perfil dos acadÊmicos de psicologia de uma faculdade de...
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PAULO PENHA DE SOUZA FILHO
PERFIL DOS ACADÊMICOS DE PSICOLOGIA DE UMA FACULDAD E DE PONTA
GROSSA: UM ESTUDO DE CASO
Monografia apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em Psicopedagogia, do Departamento de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Tuiuti do Paraná.
CURITIBA
2010
PAULO PENHA DE SOUZA FILHO
PERFIL DOS ACADÊMICOS DE PSICOLOGIA DE UMA FACULDAD E DE PONTA
GROSSA: UM ESTUDO DE CASO
Monografia apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em Psicopedagogia, do Departamento de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Tuiuti do Paraná.
Orientadora: Profª Jurândi Serra
Freitas.
CURITIBA
2010
ii
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a todos os Psicólogos, Pedagogos e Psicopedagogos, e
espero que este trabalho possa incentivar para futuras pesquisas na área.
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais e minha esposa pelo apoio a minha profissão, e ao meus
amigos por compreenderem meus momentos de ausência, as professoras Maria
Letizia por seu apoio, idéias e direcionamentos no percurso desta especialização e
agradeço também a minha orientadora Jurândi Freitas, por acreditar em minhas
idéias e compartilhar seus conhecimentos, para a sua conclusão com sucesso e
excelência.
iv
SUMÁRIO
RESUMO...................................................................................................................... v
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
1.1 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 7
1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .......................................................................... 7
1.3 OBJETIVOS .......................................................................................................... 7
1.3.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 7
1.3.2 Objetivo Específico ............................................................................................. 7
1.4 ELABORAÇÃO DE HIPÓTESES .......................................................................... 8
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 8
2.1 PERFIL DO CURSO .............................................................................................. 5
2.2 ESCOLHAS PROFISSIONAIS ............................................................................. 11
2.3 PREPARAÇÃO DOS ALUNOS............................................................................ 12
3 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 13
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 14
4.1 QUESTIONÁRIO PARA DISCENTES.................................................................. 14
4.2 QUESTIONÁRIO “COMO ME SINTO EM RELAÇÃO À TURMA”........................ 15
5 CONCLUSÃO......................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 25
ANEXOS .................................................................................................................... 26
v
RESUMO
PERFIL DOS ACADÊMICOS DE PSICOLOGIA DE UMA FACULDAD E DE PONTA
GROSSA: UM ESTUDO DE CASO
Na Psicopedagogia o objeto de estudo é a aprendizagem, e esta pode sofrer
interferências em vários contextos (individual, familiar, escolar, empresarial, entre
outros) onde a aprendizagem aconteça. Isso exigiu uma mudança do olhar, não só do
sujeito com as dificuldades, mas também estas dificuldades partindo de outros
contextos, como a própria instituição.
Este trabalho surgiu de uma pesquisa da disciplina de Psicopedagogia
Institucional, neste trabalho foi realizado uma investigação quali-quantitativa com
pré-diagnose de todas as turmas de Psicologia de uma Faculdade Particular da
Cidade de Ponta Grossa no Estado do Paraná.
O problema veio de reclamações de professores que os alunos têm uma
“mentalidade” uma idéia de que já que pagam, os professores e coordenadores
devem obedecer. A incoerência entre um perfil do que se busca para o curso e
conseqüente desmotivação pode ser um elemento de desistência, e por isso a
necessidade de um levantamento do perfil dos estudantes do curso de bacharelado
em Psicologia da instituição. E o objetivo deste trabalho foi Traçar o perfil dos alunos
de psicologia da faculdade Sant´Ana e Identificar as possíveis causas das
desistências.
Como resultados, pode-se verificar em várias passagens relações negativas
em sala de aula, expectativas distorcidas quanto ao curso que podem ser pontos
que levem à futuras desistências do curso, como também a incoerência entre um
perfil do que se busca para o curso
Concluindo-se a necessidade imediata de um trabalho psicopedagógico com
os alunos que estão cursando o curso atualmente, auxiliando-os em um bom
direcionamento acadêmico e ajudando-os em suas dificuldades de aprendizagem e
comunicação.
Palavras-chave: Psicopedagogia institucional, perfil, escolhas profissionais,
preparação dos aluno
6
1. INTRODUÇÃO
Na Psicopedagogia o objeto de estudo é a aprendizagem, e esta pode
sofrer interferências em vários contextos (individual, familiar, escolar, empresarial,
entre outros) onde a aprendizagem aconteça. Isso exigiu uma mudança do olhar,
não só do sujeito com as dificuldades, mas também estas dificuldades partindo de
outros contextos, como a própria instituição.
Este trabalho surgiu de uma pesquisa da disciplina de Psicopedagogia
Institucional, neste trabalho foi realizado uma investigação quali-quantitativa
com pré-diagnose de todas as turmas de Psicologia, isto é, as turmas do 2º, 4º,
6º e 8º períodos da faculdade Sant´Ana, para identificar situações
diversificadas. Entrevistas individuais com professores, observação em sala de
aula das relações entre alunos e aplicação dos questionários em cada turma
investigada, logo após levantamento e análise dos dados.
A Instituição de Ensino Superior Sant´Ana – IESSA, é uma Instituição
Particular de Ensino Superior, que tem na missão filosófica das Missionárias
Servas do Espírito Santo, sua referência. Procura ser um balizador na área da
educação primando na qualidade do conhecimento, promovendo o exercício da
cidadania e da ética, favorecendo relações dialogais e solidárias.
Consciente da envergadura de seus propósitos, está permanentemente
atenta às mudanças do contexto em que atua, num esforço constante para
compreendê–lo, através do ensino, pesquisa e extensão , proporcionando a
formação de alunos competentes na solução de problemas da
comunidade,aptos para a inserção em diversos setores profissionais, com
intencionalidade que mudanças sociais necessárias aconteçam e se
consolidem.
O objetivo da IESSA está na formação e colocação de excelentes
profissionais no seu campo de atuação.Para isso, os cursos desenvolvem
parcerias e convênios através das coordenações de estágio, que buscam em
escolas, empresas,clínicas e diversas organizações governamentais e não
governamentais , vagas para inserir seus alunos em um estágio supervisionado
pelos professores.
Assim, o aluno da IESSA se forma com um amplo conhecimento teórico
e prático, o que facilita a sua futura inserção profissional no mercado de
7
trabalho. Seu método enfatiza o ser, o saber, o fazer, o viver e o conviver. Se
embasando numa pedagogia dinâmica, atualizada, personalizada, criativa,
comunitária e participativa.
1.1 JUSTIFICATIVA
A necessidade viu-se pela faculdade ser muito nova, fundada apenas a
4 anos e ainda não haver dados de identidade desses alunos que mostrem um
perfil mais detalhado dos mesmos.
Os alunos vêm de estruturas diversificadas da região de Ponta Grossa
com suas histórias particulares e suas diferentes necessidades e expectativas,
que podem interferir na escolha do curso.
1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Há reclamações de professores que os alunos têm uma “mentalidade”
uma idéia de que já que pagam, os professores e coordenadores devem
obedecer. A incoerência entre um perfil do que se busca para o curso e
conseqüente desmotivação pode ser um elemento de desistência. Por isso a
necessidade de um levantamento do perfil dos estudantes do curso de
bacharelado em Psicologia da Faculdade Sant´Ana.
1.3. OBJETIVOS
1.3.1 OBJETIVO GERAL
Traçar o perfil dos alunos de psicologia da faculdade Sant´Ana.
1.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as possíveis causas das desistências.
8
1.4 ELABORAÇÃO DAS HIPÓTESES
- Relações negativas em sala de aula podem levar a desistências do
curso.
- Expectativas distorcidas quanto ao curso podem levar a desistência do
curso.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 PERFIL DO CURSO
Com vistas para educar para a vida, privilegiando os valores humanos, a
qualificação do profissional, levando em consideração as responsabilidades
das IES, requer desenvolvimento de aptidões para atuar na sociedade e
atender as questões sociais.
A dimensão de atuação profissional requer qualidade, relevância e
pertinência. O curso de Psicologia proposto apresenta com clareza que
significa educação de ensino superior, ou seja, o desenvolvimento de
qualificação de forma abrangente, efetivo, com resultados duradouros e de
eficácia sistêmica.
Para nortear o curso de Psicologia duas ênfases foram escolhidas:
Psicologia e Educação Participativa, Psicologia e Promoção da Saúde
As ênfases citadas delimitam o campo de atuação profissional, que
compreende as possibilidades de intervenções para além das práticas já
conhecidas. Pois o aluno de psicologia e futuro profissional psicólogo pode
orientar-se em sua atuação para a identificação dos fenômenos psicológicos
em torno das necessidades sociais ou dimensionam aspectos que envolvem as
questões sociais. Só assim, seu desempenho é amplo permitindo planejar,
organizar e executar o conhecimento existente ou em produção sobre o
fenômeno, atendendo à comunidade e seus anseio.
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Objetivos do Curso
Objetivos Gerais:
I – Formar um profissional Psicólogo com visão diversificada de orientações
teórico-metodológicas, práticas e contextos de inserção na sua área de
atuação capaz de agir ativa e inovadoramente no contexto social, político e
econômico.
II – Desenvolver uma formação integrada, básica e sólida do profissional
psicólogo com atitude interdisciplinar para entender o processo biopsicossocial
vigente na comunidade.
Objetivos Específicos:
I – Apreender uma formação de conhecimento científico que possibilite ao
acadêmico reconhecer os fenômenos psicológicos encontrados na sua pratica
profissional.
II – Preparar para o desenvolvimento de uma análise crítica e contextualizada
da atual realidade social atendendo as demandas da população.
III – Proporcionar ao acadêmico uma formação necessária, garantindo uma
visão abrangente e integrada dos processos psicológicos através da
observação, reflexão e criatividade.
IV – Fundamentar princípios que assegurem postura ética, desenvolvendo um
profissional capaz de uma atitude pró-ativa quanto a sua capacitação e
aprimoramento contínuo.
V – Formar psicólogos habilitados em desenvolver a melhoria da qualidade de
vida através da prestação de serviços de psicologia à comunidade, permitindo
assim, integração entre formação profissional e cidadania.
A dimensão destes objetivos se estende por todo o curso de Psicologia
proposto, norteando desde os eixos integradores aos disciplinares.
Visão Pedagógica do Curso
O trabalho de ensino-aprendizagem se consolida com as atividades da
relação professor – aluno. Os princípios orientadores são fundamentais para o
processo de aprendizagem, logo, visam capacitar o acadêmico para ser um
10
referencial na área da psicologia primando na qualidade do conhecimento,
promovendo o exercício da cidadania consciente e ética, e ainda, favorece
relações dialogais, fraternas e solidárias.
O cenário pedagógico possibilita a interação entre áreas de
conhecimento e campos de atuação profissional diversos, permite a inter-
multidisciplinaridade, assim, proporcionando absorção do conhecimento e
favorecendo através de aulas praticas e estágios e relação e o exercício da
profissão.
A ação educacional promove um espaço para a reflexão, o aprender e o
elaborar na construção do conhecimento. E a relação teoria-prática articula
este conhecimento constituindo-se sua experiência profissional. Utilizando, esta
experiência, para incorporar o exercício da cidadania nas suas atividades e ser
um agente de transformação da realidade social.
A atuação do psicólogo é extensiva aos setores primário, secundário e
terciário da comunidade. Na experiência teoria-prática ocorre um processo
contínuo de aprendizagem e conhecimento. Por isso é fundamental ocorrer o
planejamento estratégico de ensino envolvendo todos os representantes
responsáveis, tais como: alunos, professores, coordenadores e diretor.
O planejamento, a elaboração, execução e avaliação do ensino, para primar
pela excelência, serão realizados com a noção de que a informação deve ser
transformada em aptidões, com o objetivo de identificar dificuldades e propor
estratégias de solução.
A dimensão pedagógica referenciada implica em considerar o
planejamento estratégico através de reuniões constantes para avaliação de
resultados. Portanto, toda abrangência da avaliação do curso voltado a
construção de uma formação psicológica fica extensiva a IES e a participação
de professores e acadêmicos.
(http://www.iessa.edu.br/conteudo.php?categoria=222)
11
2.2 ESCOLHAS PROFISSIONAIS
De acordo com Ferretti (1997), estar informado significa dispor de um
conjunto de dados que podem, ou não, servir a determinados fins. O autor cita
que, denomina-se usualmente informação profissional “a informação válida e
utilizável sobre (...) ocupações, incluindo atribuições do profissional, requisitos
de admissão, condições de trabalho, recompensas oferecidas, padrões de
promoção, mercado de trabalho atual e perspectivas futuras, bem como outras
fontes de informação”. (Noris, Zeran & Hatch, 1960:22-3).
Segundo Kretzer (1977), a preocupação na época atual é colocar a
“pessoa certa no lugar certo”, quer na área de estudos, quer no campo
profissional. Porque a realização humana e vocacional dependerá da maneira
como cada um responderá a si mesmo, à sua família, à escola, à sociedade, à
nação e a Deus. Resposta que será insubstituível e singular, pois o ser humano
é único.
Ferretti (1997) cita que, “a esperança subjetiva que conduz um individuo
a se excluir depende diretamente das condições determinadas pelas
oportunidades objetivas de êxito próprias à sua categoria, de modo que ela se
inclui entre os mecanismos que contribuem para a realização das
possibilidades objetivas”. Em outras palavras, as condições de vida ditadas ao
individuo pela participação em determinada classe social (oportunidades
objetivas de êxito) geram expectativas (esperanças subjetivas) que orientam
comportamentos (entre eles o de escolha), os quais, por sua vez, tendem a
confirmar as probabilidades objetivas.Bourdie & Passeron (1975:165-6)
Para Kretzer (1977), é necessário analisar todos os itens para detectar a
existência daquela perfeita interligação, gerando um todo harmônico entre o
que cada um é, o que pretende fazer e o que poderá vir a ser.
Para Ferretti (1997), a valorização da informação profissional no
processo de orientação profissional deve-se, principalmente à valorização da
dimensão psicológica do processo de decisão. Com efeito, nesse processo,
aplicado à orientação profissional, a informação é considerada necessária para
que o individuo, sopesando os dados disponíveis, promova a compatibilização
entre esses dados de modo a descortinar alternativas que lhe pareçam mais
12
favoráveis tendo em vista seu objetivo: decidir-se por uma profissão que
represente, enquanto atividade, a satisfação de uma ou mais necessidade
pessoais (e eventualmente sociais). Tal valorização apóia-se, da mesma forma
que o faz a orientação profissional, no pressuposto de que todos têm liberdade
de decidir sobre seus caminhos profissionais.
2.3 PREPARAÇÃO DOS ALUNOS
Para Whitaker (1985), é importante, que a pessoa assuma a profissão,
conheça seus aspectos negativos e os equacione adequadamente. É preciso
que o individuo tenha certeza de que não está sendo atraído pela
representação do papel profissional. Esta é apenas o aspecto exterior, e pode
até mudar, em ceras circunstâncias. Os aspectos negativos do verdadeiro
conteúdo da profissão podem causar frustrações e desencantos às pessoas
desavisadas.
Em Brasil, Carvalho e Alencar (2004) e Vianna e Alencar (2006),
levantaram dados, e constataram que as barreiras mais indicadas relacionada
a transmissão de conhecimento pelos professores estavam relacionadas ao
aluno. De forma similar, Mariani e Alencar (2005), em um estudo com
professores de História que foram entrevistados a respeito de elementos que
impedem ou limitam a expressão criativa em sua atividade docente,
observaram que foram as características do aluno, como falta de motivação,
participação, compromisso, agressividade e timidez, entre outras, o aspecto
mais freqüentemente ressaltado.
De acordo com Whitaker (1985), como tudo é contradição nos processos
humanos, alguns jovens inteligentes satisfazem as expectativas gerais,
passando nos vestibulares de alto prestígio, e um ou dois anos depois trocam o
famoso curso “alcançado” por um outro, completamente diferente, onde vão
realizar suas verdadeiras inclinações.
Foi constatado por Bessa (2004) em sua pesquisa com alunos da
rede básica particular e pública do Rio de Janeiro, que seus desempenho são
diretamente influenciados, pelo meio que os rodeia.
Segundo Whitaker (1985), a primeira condição para garantir a escolha
adequada de uma profissão seria uma estimulação intensa de todas as
13
tendências e inclinações individuais, para que elas se manifestem em toda sua
plenitude.
Para Ferretti (1997), supõe-se que quanto maior a quantidade de
informações de que o individuo puder se apropiar, melhores serão suas
possibilidades de realizar uma escolha.
Mas para Whitaker (1985), infelizmente, em nosso tipo de educação
formal atual, pouco se faz para aprofundar individualidades. A sistemática
escolar impõe as mesmas tarefas rotineiras a todos os alunos, uniformizando-
os (externa e internamente) e sufocando suas características individuais mais
específicas.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Pesquisa quali-quantitativa cuja principal ferramenta compreendeu em
Coleta de Dados na aplicação de dois Questionários, que constavam neles
questões referentes à percepção que o aluno tem das matérias e dos fatores
anteriores a faculdade, que implicam no seu aprendizado, e como é a sua
concepção da turma perante ele mesmo e de si mesmo perante a turma.
Foram aplicados dois questionário com 110 (cento e dez) alunos
matriculados, o primeiro questionário intitulado “Questionário para Discentes”
constava de quatorze questões referentes ao aluno, seu desempenho e
motivos de escolha da profissão, bem como suas expectativas e o
segundo questionário intitulado “Como me sinto em relação à turma”
constava de vinte questões, onde para cada questão o aluno tinha que
atribuir um valor que variava de 1 para nunca, 2 para raramente, 3 para alguma
vezes e 4 para freqüentemente, quanto a sua percepção relacionada as
perguntas. Procurando entender o significado que os estudantes têm de si e do
curso, para averiguar melhor o seu perfil enquanto alunos de nível superior.
A coleta dos dados foi realizada através da aplicação de um questionário,
que foi aplicado em quatro turmas do curso de Psicologia da faculdade
Sant´Ana entre os meses de setembro e novembro do ano de 2009,
totalizando 110 alunos que responderam os questionários. Houve uma boa
recepção por parte dos alunos e professores, sendo que os professores
colaboraram cedendo parte da aula para que os alunos respondessem aos
14
questionários. E os alunos colaborando ao responderem calmamente as
questões.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Questionário para Discentes
No questionário “Questionário para Discentes”, as três primeiras questões
buscavam situar o pesquisador no que diz respeito a uma identificação básica
dos respondentes.
Do total, 15,32% (quinze vírgula 32 porcento) eram homens e 82,88%
(oitenta e dois vírgula oitenta e oito porcento) eram mulheres conforme gráfico
1, com 54,05% dos entrevistado tendo menos de 25 anos, conforme tabela 1
abaixo.
Gráfico 1 Tabela 1 Distribuição em setores de 'Sexo'
2
17
92
Não-resposta
Masculino
Feminino
Idade
Não-resposta
menos de 25
de 25 a 33
de 33 a 40
de 40 a 47
de 47 a 55
55 e acima
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
6 5,41%
60 54,05%
22 19,82%
7 6,31%
6 5,41%
4 3,60%
6 5,41%
111 100%
15
Foram entrevistados 110 alunos do curso de psicologia da faculdade
Sant´Ana, como pode-se observar na tabela abaixo, 31,82% dos alunos são do 2º
período, 28,185 são do 4º período, 24,55% são do 8º período e 15,455 são do 6º
período.
PERÍODO
2º
4º
6º
8º
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
35 31,82%
31 28,18%
17 15,45%
27 24,55%
110 100%
4.2 Questionário “Como me sinto em relação à turma”
Como observa-se no gráfico abaixo, a grande maioria representada por
59,09% sentem que em algumas vezes se sentem ouvidos e compreendidos em
sala de aula. Já 23,64% se sentem frequentemente ouvidos e compreendidos em
sala de aulas, e 15,45% raramente, e apenas 1,82% disseram sentir que nunca são
ouvidos e compreendidos. Esses dados mostram que os alunos do curso de maneira
geral, possuem bons vículos quanto a se escutarem e se sentirem compreendidos.
Distribuição em setores de 'Ouvido'
2
17
65
26Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
16
Quanto a se sentir comprometido quanto as decisões tomadas pela turma
50% dos entrevistados disseram que às vezes, e 2,73% que nunca conforme a
tabela abaixo.
comprometido
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
3 2,73%
13 11,82%
55 50,00%
39 35,45%
110 100%
Quanto ao nível de hostilidade entre as pessoas em sala de aulas, 48,18%
disseram que percebem algumas vezes, 31,82% freqüentemente, 15,45% raramente
e 4,55% nunca, os dados obtidos da maioria mostram um nível elevado de
hostilidade entre os colegas de turma.
Distribuição em setores de ' hostilidade '
5
17
53
35
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
17
O próximo item está relacionado ao autoconhecimento dos alunos, indagava
sobre a aportunidade de aprenderem sobre si mesmos no curso, 54,55% disseram
que frequentemente, 34,55% que algumas vezes conseguem se percer e 10,91%
que raramente, um dado bem interessante dessa questão foi que 0%, isto é,
nenhuma pessoas acredita que nunca teve a portunidade de se autoconhecer,
mostranto que a percepção de todos, é que o curso ajuda ou ajudou pelo menos um
pouco a se conhecerem um pouco melhor.
Distribuição em setores de ' oportunidade '
12
3860
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
A tabela abaixo nos mostra os resultados quanto a percepção dos alunos
quanto a disputa pela liderança entre os alunos em sala de aula, e como podemos
observar, 43,64% observam frenquentemente essa disputa.
disputa
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
6 5,45%
23 20,91%
33 30,00%
48 43,64%
110 100%
18
E conforme a tabela abaixo, a grande maioria sentem que possuem a
oportunidade de desenvolver características pessoais ne cessarias a um trabalho
coletivo.
oportunidade
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
0 0,00%
23 20,91%
51 46,36%
36 32,73%
110 100%
Quanto a oportunidade de aprender sobre outras pessoas, a grande maioria
com 58,18% responderam que frequentemente possuem, e 35,45% que algumas
vezes possuem essa oportunidade conform o gráfico abaixo. Vale lembrar que se
tratando de alunos de um curso de psicologia, espera-se que realmente aja essa
oportunidade, pois é o foco do curso.
Distribuição em setores de 'aprender'
2 5
39
64
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
19
Quanto ao nível de confiança nos membros de sua própria turma, a grande
maioria representando 53,64% das respostas responderam que apenas algumas
vezes confiam nos outros e 24,55% que raramente confiam, mostrando que a
maioria dos alunos do curso não confiam uns nos outros conforme pode-se observar
na tabela abaixo..
Confio
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
11 10,00%
27 24,55%
59 53,64%
13 11,82%
110 100%
Percebe-se nesses alunos que não são tão imparciais quanto aos
acontecimentos que ocorrem a sua volta, representando 63,64% das respostas,
conforme se pode verificar na tabela abaixo.
indiferente
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
25 22,73%
45 40,91%
32 29,09%
8 7,27%
110 100%
Dos entrevistados 45,45% disseram que receberam informações incompletas
quanto ao papel que devem desempenhar como alunos, o que representa a maioria
das respostas, demonstrando uma possível falha de comunicação por parte de
coordenação e professores com seus alunos conforma tabela abaixo.
papel
Não-resposta
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
3 2,73%
18 16,36%
33 30,00%
50 45,45%
6 5,45%
110 100%
20
Já 52,73% dos entrevistados percebem a formação de "círculos fechados"
que excluem colegas da turma, e 4,55% nunca perceberam isso, mostrando um
grande diferença de percepção dentro das turmas.
excluem
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
5 4,55%
16 14,55%
31 28,18%
58 52,73%
110 100%
Em “Vejo que os mal-entendidos no meu grupo são posto para debaixo do
tapete”, nessa alternativa, 50 pessoas responderam que algumas vezes sentem
isso, representando 45,45% das respostas e 11,82% representado por 13 pessoas
disseram que nunca percebem isso. Conforme pode-se observar no gráfico abaixo. Distribuição em setores de 'mal-entendidos'
13
29
50
18 Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
21
Já na alternativa treze 64,55% dos entrevistados responderam que
frequentemente aceitam as diferenças individuais e aprendem com elas e 29,09%
que algumas vezes aceitam as diferenças individuais e aprendem com elas,
mostrando assim que a maioria representada por 93,64% algumas vezes ou
frequentemente aceitam as diferenças individuais e aprendem com elas conforme
pode-se observar na tabela abaixo.
aprendo diferenças
Não-resposta
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
1 0,91%
1 0,91%
5 4,55%
32 29,09%
71 64,55%
110 100%
43,64% dos entrevistados responderam que não tem paciência para ouvir
bobagens em sala de aula, e apenas 5,45% tem paciência para ouvi-las conforme a
tabela abaixo.
paciência
Não-resposta
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
1 0,91%
6 5,45%
25 22,73%
48 43,64%
30 27,27%
110 100%
Gostam de ouvir opiniões dos outros 60% dos entrevistados, e apenas 6,36%
não gostam. Mostrando uma boa abertura e tolerância dos estudantes de Psicologia
da instituição para a opinião alheia conforme a tabela abaixo.
opiniões
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
0 0,00%
7 6,36%
37 33,64%
66 60,00%
110 100%
22
A tabela abaixo nos mostra que 44,55% dos entrevistados responderam que
sentem que suas opiniões algumas vezes são levadas em consideração, e 29,09%
que algumas vezes são.
minhas opiniões
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
14 12,73%
32 29,09%
49 44,55%
15 13,64%
110 100%
Sendo que 34,55% acreditam saber argumentar e 17,27% que raramente
conseguem argumentar.
argumentar
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
1 0,91%
19 17,27%
52 47,27%
38 34,55%
110 100%
Se sentem satisfeitos com a turma 22,73% dos entrevistados e 3,64% não
estão satisfeitos conforme a tabela abaixo.
satisfeito
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
4 3,64%
19 17,27%
62 56,36%
25 22,73%
110 100%
23
Já a tabela abaixo representa que 80,91% dos entrevistados percebem
frequentemente e/ou algumas vezes que poucos sabem o papel que lhes cabem
dentro da turma.
papel
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
2 1,82%
19 17,27%
51 46,36%
38 34,55%
110 100%
Quanto a se sentirem desmotivados, 41,82% dos entrevistados responderam
que algumas vezes se sentem assim e apenas 9,09% responderam que
frequentemente estão desmotivados, mostrando dessa forma que mais da metade
dos estudantes em algum momento estão desmotivados, conforme pode-se
observar na tabela abaixo.
desmotivado
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
TOTAL OBS.
No. cit. Freq.
20 18,18%
34 30,91%
46 41,82%
10 9,09%
110 100%
O resultado de todos os dados coletados dos questionários nos permite
perceber como realmente, o pensamento, o comportamento e o pensamento está
atrelado a forma como percebem e se percebem no grupo, influenciando
diretamente e/ou indiretamente na forma de se comportarem nele e com ele.
24
5. CONCLUSÃO
Um dos fatores que mais se evidencia nas entrevista com os alunos são as
expectativas distorcidas em relação ao curso como podem ser vistas na questão 5
do questionário “Questionário para Discentes” onde a maioria respondeu a questão
“D”, “Tem a ver com meu perfil”, para a pergunta “O que o motivou a escolher cursar
o curso de Psicologia?”. Fazendo-nos perguntar após a análise do material se eles
realmente tinham conhecimento sobre as características do curso antes de
ingressarem nele.
Pode-se verificar em várias passagens relações negativas em sala de aula,
como também expectativas distorcidas quanto ao curso que podem ser pontos que
levem à futuras desistências do curso.
Verificou-se nessa pesquisa também a incoerência entre um perfil do que se
busca para o curso, como por exemplo pessoas comunicativas, ao verificar-se que
há um alto índice de falta de comunicação entre os alunos, o que vem contra o
Projeto Político Pedagógico da instituição quando um de seus objetivos é justamente
“Desenvolver uma formação integrada, básica e sólida do profissional psicólogo...”.
Esperamos que esse trabalho possa contribuir para um novo olhar da
instituição perante seu alunos, e que possam tomar medidas como por exemplo
oferecer para os vestibulandos aulas como alunos ouvintes e palestras informativas
sobre as características do curso na primeira semana de aula. Como também
oferecer todo o suporte necessário, como por exemplo, infraestrutura adequada,
materiais de apoio e profissionais qualificados para o aluno durante sua graduação.
Esta foi apenas uma pesquisa inicial, e sugerimos futuras pesquisas que
possam se aprofundar mais, entrevistando inclusive os alunos desistentes, para se
recolher dados específicos a respeito do motivo que os levou a desistirem do curso.
Mas desde já, considera-se e recomenda-se a necessidade imediata de um trabalho
psicopedagógico com os alunos que estão cursando o curso atualmente, auxiliando-
os em um bom direcionamento acadêmico e ajudando-os em suas dificuldades de
aprendizagem e comunicação.
25
REFERÊNCIAS
ALENCAR, E. M. L. S. de; FLEITH, D. de S. Barreiras à promoção da criatividade
no ensino fundamental . Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 24, n. 1, p. 59 – 65, 2008.
FERRETTI, Celso João. Uma nova proposta de orientação profissional . 3. ed.
São Paulo: Cortez, 1997. 109 p.
KRETZER, Maria dos Anjos Linhares. Minha opção. Curitiba: Fundepar, 1977.
VERGARA Sylvia C. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2007, p. 205-206
WHITAKER, Dulce. A Escolha da carreira . São Paulo: Moderna, 1985. 64 p.
http://www.iessa.edu.br/conteudo.php?categoria=222
26
ANEXOS
CRONOGRAMA
Encontros C/H Data Atividade
1º 01 10-09 Reunião com a direção.
2º 02 17-09 Conversa com os professores a respeito dos alunos.
3º 03 24-09 Observação de 3 turmas em sala de aula.
4º 01 02-10 Observação de 1 turma em sala de aula.
5º 02 08-10 Conversa com os professores, para agendamento dos dias das
aplicações dos questionários.
6º 03 15-10 Aplicação do “Questionário para Discentes” com o 2º período.
7º 03 22-10 Aplicação do “Questionário para Discentes” com o 4º período.
8º 05 02-11 Aplicação do “Questionário para Discentes” com o 6º período,
organização e compilação dos dados.
9º 05 05-11 Aplicação do “Questionário para Discentes” com o 8º período,
organização e compilação dos dados.
10º 05 12-11 Aplicação do Questionário “Como me sinto em relação à turma” com o 2º
período, organização e compilação dos dados.
11º 05 19-11 Aplicação do Questionário “Como me sinto em relação à turma” com o 4º
período, organização e compilação dos dados.
12º 05 26-11 Aplicação do Questionário “Como me sinto em relação à turma” com o 6º
período, organização e compilação dos dados.
13º 05 03-12 Aplicação do Questionário “Como me sinto em relação à turma” com o 8º
período, organização e compilação dos dados.
27
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - ESTÁGIO INSTITUCIONAL ESTÁGIARIOS(A)- Questionário para Discentes - Psicologia Turma:______________ Idade:____ Sexo: ( )Feminino ( )Masculino 01.Você mora:
( )Sozinho
( )Com pais
( )Com pais e irmãos
( )Amigos
( )Outro:_________ __________ _________ _________ __________ 02.Suas atividades culturais geralmente estão entre: ( )Museus
( )Cinema
( )Teatro
( )Leitura
( )Show
( )Outros:__________ __________ __________ __________ _________ 03.Qual é a renda média de sua família,incluindo a sua se tiver: ( )1 e 2 salários míninos
( )2 e 4 salários míninos
( )4 e 6 salários míninos
( )6 a 8 salários míninos
( )9 a 10 salários míninos
( )Mais de 10 salários míninos
04.Como ficou sabendo do curso de Psicologia da Faculdade Sant'Ana? ( )Mídia
( )Conhecidos
( )Professores
( )Outros:__________ __________ __________ __________ __________
O que o motivou a escolher cursar o curso de Psicologia? ( )Mercado de trabalho promissor
( )Minha família tem negócios profissionais relacionados ao curso
( )Achei interessante
( )Tem a ver com meu perfil
( )Outro:_________ __________ __________ ___________ __________ 06. Em relação ao seu ingresso no curso: ( )Já havia feito vestibular para outro curso antes.Qual(is)?_______ _________ ________
( ) Já havia feito vestibular para este curso antes e não cursou porque?_______________
28
( )Foi o meu primeiro vestibular para o curso
( )Fiz aproveitamento do curso.De qual?___________ __________ ___________
Porque?___________ __________ ___________
07.Já concluiu outros cursos? ( )Graduação.Qual (is)?_____________ ___________ ____________ __________
( )Pós- Graduação Qual (is)?_________ ___________ ____________ __________
( )Outros relacionados a moda.Qual(is)?__________ ___________ __________
Onde?____________ ____________ __________
08.Quanto a atividade profissional na área da Psicologia? ( )Já trabalhei e não trabalho mais.Explique:__________ ___________ ___________
( )Trabalho ao mesmo tempo que estudo.Explique:_________ ________ ________
( )Nunca trabalhei na área.
09.Até o momento o curso tem atendido ás suas expectativas? ( )Sim.Explique:________________ __________________ ___________________
( )Não, mas já atendeu em um momento anterior.Explique:___________________
( )Não atendeu.Atenderia se:__________ ____________ _____________
( )Mais ou menos.Explique:___________ ____________ _____________ 10.Cite duas matérias preferidas: _____________ ________________
11.Cite duas matérias que tem dificuldade:________________ _____________________ Qual é o motivo que atribui essa dificuldade?_______________ _____________________ 12.Como você se vê em relação a turma? ( )Colaborativo
( )Respeitado pela suas opiniões e intervenções
( )Solitário
( )Deslocado
( )Incompreendido
( )Outro:_____________ _____________ ___________ ____________ __________ 13.De acordo com sua percepções sobre a turma,caracterize-a: ( )Colaborativa
( )Imatura
( )Unida
( )Democrática
( )Coesa
( )Dispersa
14.Quais são as suas expectativas profissionais após a conclusão do curso? ____________ _____________ _____________ _________________ ____________ _____________ ____________ _________________ ____________ _____________ ____________ ________________
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA - ESTÁGIO INSTITUCIONAL ESTÁGIARIOS(A)-
CURSO DE PSICOLOGIA
OBJETIVO: Levantamento de perfil do grupo
Turma: __________________
Como me sinto em relação à turma?
Esta atividade-teste tem como propósito, provocar a reflexão de cada um sobre a percepção que se tem
acerca de uma turma.Uma turma de estudos é construída,constantemente,com a participação de todos
os membros, articulados por fios que formam uma rede.
Portanto, para que uma classe (turma) existe de fato, não basta o sentimento de que eu ,
individualmente, me sinto parte de uma equipe: todos os seus membros precisam estar”atados” a essa
rede.A turma precisa ser edificada com base na aceitação das diferenças,comunicação, discussão
coletiva,convivência e compartilhamento de história de vida , para o alcance das expectativas traçadas e
esperadas.
Para isso , propomos que responda ao teste de forma mais fidedigna possível.
Posteriormente,some os pontos conforme orientação e analise se você faz parte de uma turma
(equipe)e se esta existe de fato ou se trata de uma idelização.
Como você se sente em relação à turma?
Aos tópicos a seguir listados, atribua os graus 1,2,3 ou 4.
Considere para :
1-nunca
2-raramente
3-alguma vezes
4-freqüentemente
Agora atribua os graus conforme o que percebe:
1. ( )Sou ouvido e compreendido.
2. ( )Sou comprometido com as decisões tomadas pela turma.
3. ( )Percebo hostilidade entre as pessoas.
4. ( )Tenho a oportunidade de aprender sobre minha própria pessoa(autoconhecimento)
5. ( )Percebo na minha turma a disputa pela liderança.
6. ( )Tenho a oportunidade de desenvolver características pessoais necessárias a um trabalho coletivo.
7. ( )Tenho a oportunidade de aprender sobre outras pessoas.
8. ( )Confio nos membros da turma.
9. ( )Sinto-me indiferente as ações sendo realizadas.
10. ( )As informações que recebeu sobre meu papel de aluno/a são incompletos.
11. ( )Percebo a formação de “círculos fechados”que excluem colegas da turma.
12. ( )Vejo que os mal-entendidos no meu grupo são postos para debaixo do tapete.
13. ( )Aceito as diferenças individuais e aprendo com elas.
14. ( )Não tenho paciência para ouvir bobagens.
15. ( )Gosto de ouvir opiniões dos outros.
16. ( )Sinto que minhas opiniões não são levadas em consideração.
17. ( )Sei argumentar.
18. ( )Sinto-me satisfeito.
19. ( )Percebo que poucos sabem o papel que lhos cabem.
20. ( )Sinto-me desmotivado.
Fonte: VERGARA Sylvia C. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2007, p. 205-206