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PERFIL DOS PARTICIPANTES
Karim Ennarah é egípcio e atua como pesquisador no Egyptian Initiative for Personal Rights (EIPR) com foco no policiamento e justiça criminal. Também representa a International Network of Civil Liberties Organizations (INCLO). Investiga casos de violência policial e seus padrões, assim como provê assistência jurídica para vítimas; também coordena ações da sociedade civil na temática de reforma da polícia.
Bruno Torturra é jornalista e fotógrafo brasileiro. Em 2011 fez a primeira transmissão ao vivo por streaming de uma manifestação de rua do Brasil. A partir dessa experiência, ajudou a criar a difundir a PósTV, rede nacional, descentralizada e experimental de streaming. No final de 2012 começou a articular a criação da Mídia NINJA, uma rede de jornalismo colaborativo. No final de 2013, afastou-se da Mídia NINJA para estabelecer um novo projeto o Estúdio Fluxo.
Maria Luiza Aguilar é mexicana, coordena área internacional da Ong “Centro de Derechos Humanos de la Montaña-Tlachinollan”, uma organização de direitos humanos sediada no estado de Guerrero, México. Desde os eventos de 12 de dezembro de 2011 e 26 de setembro de 2014, a organização passou a acompanhar e denunciar as graves violações de direitos humanos cometidas contra estudantes da Escuela Normal Rural de Ayotzinapa.
Gerardo Torres Perez é um estudante mexicano da escola Rural Normal Raúl Isidro Burgos em Ayotzinapa. Estava presente no dia 26 de setembro de 2014 no qual, após a realização de um protesto violentamente reprimido pela polícia, 43 estudantes foram sequestrados e desaparecidos. No dia 27 de maio, no meio do Colóquio, completa-se 7 meses do desaparecimento dos estudantes.
Tara Thompson é norte americana, faz parte do movimento Black Lives Matter, criado em 2012 após o assassinato de Trayvon Martin. O movimento tem como objetivo ampliar o diálogo acerca da violência perpetrada pelo Estado para incluir todas as formas nas quais a comunidade negra é intencionalmente oprimida quando colocada nas mãos de agentes estatais.
Nurcan Kaya é da Turquia e participou ativamente das manifestações do Gezi Park. A divulgação, em maio de 2013, do projeto de demolição do Gezi Park, parque urbano localizado na cidade de Istambul, para a construção financiada pelo governo de um shopping center, foi o estopim para uma onda de protestos na Turquia, violentamente reprimidos pela polícia local.
Raquel Rolnik é brasileira e ex-relatora Especial da ONU para Moradia Adequada (2008-2014). Atualmente é professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Urbanista, foi Diretora de Planejamento da cidade de São Paulo e consultora de cidades brasileiras e latino-americanas em política urbana e habitacional.
Diego Montón é argentino e compõe o Secretariado Operacional da Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Via Campesina). A Via Campesina é um movimento internacional que agrega campesinos, pequenos e médios agricultores, trabalhadores sem-terra, indígenas, migrantes e trabalhadores do campo de todo o mundo. Defende a agricultura sustentável e de pequena-escala, como um meio de promover justiça social e dignidade. A Via Campesina faz forte oposição ao agronegócio e às companhias
transnacionais do ramo, que destroem a natureza e modos de vida tradicionais.
Christof Heyns é sudafricano e atual Relator Especial das Nações Unidas para Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias. Também é co-diretor do Institute for International and Comparative Law in Africa, na Universidade de Pretoria.
Maina Kiai é queniano e atual Relator Especial das Nações Unidas para Liberdade de Expressão e Opinião. Foi o fundador e diretor executivo da Comissão de Direitos Humanos do Quênia e ganhou destaque nacional por seu trabalho de denúncia da corrupção do Estado, de apoio à reforma política e contra a impunidade dos perpetradores da onda de violência que assolou o país em 2008. Desde 2011.
Michael Power é da África do Sul, é advogado no Legal Resources Centre (LRC), organização de Direitos Humanos e a maior clínica de direito de interesse público da África do Sul. O LRC provê assistência a grupos vulneráveis e marginalizados na África do Sul, incluindo pessoas com baixas condições socioeconômicas, sem-teto, sem-terra e comunidades que sofrem discriminação por raça, classe, gênero, deficiência ou circunstâncias sociais e históricas.
Victor Abramovich, é advogado argentino e atualmente exerce o cargo de Secretário Executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDDHH). Foi membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Diretor Executivo do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento e assessor legal da Defensoria Pública da cidade de Buenos Aires.
Eddie Hendrickx é um especialista belga em assuntos relacionados à polícia, internacionalmente reconhecido, e atuou no treinamento do corpo policial sul-africano após o fim do Apartheid. Hendrickx escreveu, como testemunha, um denso pronunciamento para a Comissão de Marikana, sobre o massacre ocorrido em agosto de 2012. No documento, denunciou ações inadequadas da polícia, como a ausência de comunicação com os grevistas antes de utilizar arame farpado para contê-los, a ausência de plano operacional e uso
de gás lacrimogêneo sem ordem expressa do comandante da operação.
Rodrigo Ghiringelli de Azevedo é brasileiro, graduado em sociologia e atual professor dos programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e em Ciências Criminais da PUCRS. Também é integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Instituto Nacional de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos.
Rohini Haar é médica estadunidense e atua no Physicians for Human Rights, obteve seu diploma na University of Chicago Pritzker School of Medicine (PHR). O trabalho da PHR foca nos efeitos físicos e psicológicos da tortura e da violência sexual, na documentação de ataques a civis, no abuso do uso da força policial, bem como na proteção de instituições médicas e profissionais da saúde enquanto atuam em crises humanitárias.
Hanui Choi (F) é da coreia do sul e trabalha em Anistia Internacional, movimento global que realiza ações e campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos. A organização milita pela interrupção do fornecimento das denominadas armas menos letais da Coréia do Sul para a Turquia, onde as forças de segurança e a polícia utilizam
equipamentos como gás de pimenta, canhões de água e balas de borracha de forma abusiva e arbitrária, matando ou ferindo seriamente manifestantes.
Mariam Al-Khawaja é do Bahrein, é membro do Gulf Center for Human Rights do Bahrein (GCHR), onde coordena estratégias de advocacy, supervisiona as atividades desenvolvidas pelo Centro, organiza os investimentos e rendimentos, mantém a relação com outros países e supervisiona atividades de formação. A GCHR fornece suporte e proteção para defensores dos direitos humanos na região
do Golfo.
Anna Livia Arida é brasileira e atual diretora executiva da plataforma Minha Sampa, que, ao lado do Meu Rio, integra o projeto Minhas Cidades. As plataformas digitais têm como finalidade ampliar o diálogo entre cidadãos e poder público, permitindo maior participação de todos no processo de decisão sobre a cidade e fortalecendo mecanismos de controle social sobre o Executivo e sobre o Legislativo. O movimento foi fundado no Rio de Janeiro e a plataforma digital conta com mais de 140 mil pessoas evolvidas em questões como
transparência, participação, segurança, transporte e formulação de políticas públicas.
Katitza Rodriguez é peruana e atual diretora de direitos internacionais na Electronic Frontier Foundation (EFF), organização voltada para a defesa das liberdades civis no universo digital. EFF foca sua atuação nas políticas comparativas de demandas de privacidade em nível internacional, com ênfase no acompanhamento da execução das legislações, na vigilância do governo e no fluxo de dados entre fronteiras.
Benjamen Hayes é do reúno unido, é especialista em segurança nacional e internacional e em políticas de policiamento no Transnational Institute (TNI). A sua pesquisa foca, principalmente, (i) no impacto das táticas utilizadas no combate e na prevenção de práticas terroristas e as políticas de vigilância e controle de fronteiras no tocante à democracia, direitos humanos, sociedade civil e desenvolvimento internacional e (ii) na influência e as atividades das indústrias militares e de segurança.
Juan Gabriel Auz Vaca é advogado equatoriano, co-fundador e diretor de projetos da Terra Mater e seu trabalho é fazer planejamento estratégico das atividades, bem como elaborar ações políticas e jurídicas para a defesa dos direitos coletivos dos povos indígenas. Anteriormente compunha os quadros da Pachamama, organização que foi dissolvida por uma resolução governamental.
Sebastián Pereyra é professor argentino na Universidad Nacional de San Martín, desenvolve trabalhos com foco em (i) Teoria Social, (ii) Movimentos Sociais, (iii) Sociologia, (iv) Sociologia Política, entre outros. Foi consultor do projeto denominado “Uso de la fuerza policial y estándares de derechos humanos en Argentina”. É autor dos livros “Política y transparencia. La corrupción como problema público”, “¿La lucha es una sola? La movilización social entre la democratización y el neoliberalismo” e “Entre la ruta y el barrio. La
experiencia de las organizaciones piqueteras”.
Joana Varón é pesquisadora brasileira e coordenadora de projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (CTS/FGV). O CTS trabalha com pesquisa aplicada com foco em políticas públicas referente ao uso das tecnologias da informação e comunicação para o empoderamento social e para a implementação de estratégias de desenvolvimento e inovação. Ainda, analisa arranjos institucionais possíveis para um modelo de governança de Internet aberto e participativo, tendo acompanhado os debates
sobre Internet nos principais fóruns internacionais da ONU (UNESCO, IGF, UIT).
Melisandra Trentin é brasileira e uma das coordenadoras de Justiça Global, organização que trabalha com a proteção e promoção dos direitos humanos e o fortalecimento da sociedade civil e da democracia. Através da realização de um trabalho de pesquisa e documentação, a organização visa denunciar violações de direitos humanos, incidir nos processos de formulação de políticas públicas baseadas nos direitos fundamentais, impulsionar o fortalecimento das instituições democráticas e exigir a garantia de direitos para os
excluídos e vítimas de violações de direitos humanos.
Jessica Morris, é brasileira e a partir de julho assume como Diretora Executiva da Conectas. Jessica conta com longa experiência acadêmica e prática na defesa dos direitos humanos. Nos EUA, foi responsável pela expansão dos programas acadêmicos da Universidade de Miami e lecionou nas áreas de direito constitucional, direito internacional dos direitos humanos, pedagogia jurídica internacional e prática transnacional do direito. Por seis anos, Jessica
também integrou o Conselho de Administração da Anistia Internacional dos Estados Unidos. Durante toda sua carreira, Jessica atuou como advogada pro bono em vários casos de direitos humanos, especialmente em assuntos ligados a migração e tortura.
Jamil Dakwar é dos estados unidos, e atual diretor do Human Rights Program (HRP) da American Civil Liberties Union’s (ACLU), organização dedicada à responsabilização do governo norte americano pelas obrigações assumidas internacionalmente no âmbito dos direitos humanos. Jamil lidera um time de advogados que utilizam o quadro dos direitos humanos para complementar as estratégias de advocacy utilizadas pela ACLU nos seguintes temas: (i) táticas utilizadas no combate e na prevenção de práticas terroristas, (ii) justiça racial, (iii)
direitos dos imigrantes, (iv) direitos das mulheres e (v) justiça criminal e juvenil.
Gastón Chillier é argentino e atual diretor executivo do Centro de Estudios Legales y Sociales (CELS), organização voltada para a promoção e a proteção dos direitos humanos e para fortalecer o sistema democrático na Argentina. A organização tem como objetivos (i) reportar violações de direitos humanos, (ii) influenciar os processos de formulação de políticas públicas baseadas no respeito pelos direitos fundamentais, (iii) impulsionar reformas legislativas e institucionais para melhorar a qualidade das instituições democráticas
e (iv) promover um maior exercício dos direitos fundamentais para os setores mais vulneráveis da sociedade.
Polly Rossdale é Diretora Adjunta da organização Reprieve, na equipe de Abusos no Contra-Terrorismo (Abuses in Counter Terrorism). Ela se juntou a Reprieve em 2009 para chefiar o projeto Vida após a Guantánamo, trabalhando para reabilitar e reassentar os ex- prisioneiros de Guantánamo. Em sua função atual, ela atua na defesa dos ex-prisioneiros que são clientes da Reprieve e, ainda, gere e desenvolve a capacidade da equipe da ACT.
Archana Pandya é canadense e atual diretora executiva do Open Global Rights, fórum online para discussão sobre movimentos que atuam na pauta dos direitos humanos ao redor do mundo. Busca promover a democracia, os direitos humanos e dar voz aos setores sociais marginalizados. Recentemente, Archana conduziu pesquisas de organizações “rights-based” em Mumbai e na Cidade do México, e coordenou pesquisas sobre percepção de direitos humanos na Índia e no Marrocos.
Juana Kweitel é argentina, desde 2011 exerce o cardo de diretora de programas da Conectas Direitos Humanos. É também editora associada da Revista Sur. Juana é Mestre em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Essex University, Reino Unido e em ciência política na Universidade de São Paulo (Tema: "Accountability das organizações latino-americanas de Direitos Humanos"). Trabalhou na Argentina como coordenadora institucional do CELS (Centro de
Estudos Legais e Sociais) e como coordenadora do Programa de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da mesma organização.
Haris Azhar é indonésio e coordenador da ONG Kontras. Se articula com a União Europeia com o objetivo de fazer com que a mesma tenha uma postura mais pró-ativa na defesa dos direitos humanos e no apoio aos defensores indonésios. A Kontras também promove consciência social junto a vítimas de abusos, a fim de empoderá-las para a defesa da justiça na Indonésia, independentemente de religião, raça, etnia, ideologia, classe, gênero
ou orientação sexual.
José Bortoluci brasileiro, doutorando em Sociologia, com bolsa CAPES/Fulbright, instrutor de sociologia (University of Michigan) e professor horista da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV). Bacharel em Relações Internacionais (2007) e Mestre em História Social (2009) pela Universidade de São Paulo. Tem interesse nas áreas de Teoria Social, Sociologia Urbana, Movimentos Sociais, Sociologia Histórica e Comparada, Sociologia do Conhecimento, Sociologia Política e Filosofia das Ciências Sociais.
Alexandre Morgado, é brasileiro e membro do Grupo de Apoio ao Protesto Popular (GAPP) é uma organização sem fins lucrativos ou partido político que tem como objetivo dar apoio às manifestações populares na forma de primeiros socorros, suporte geral e informação. O grupo surgiu em junho de 2013, depois do protesto do dia 13, que inaugurou uma onda de violência policial e virou notícia em todo o país.
Priscila Neri é jornalista e ativista brasileira, é gerente de programas na Witness, organização internacional sem fins lucrativos que capacita e ajuda pessoas a usarem o vídeo na luta por direitos humanos. Os membros da Witness oferecem capacitações presenciais e online para ensinar noções básicas de filmagem, técnicas de como filmar com segurança e estratégias de advocacy e incidência. Também criam ferramentas e aplicativos que foram
reconhecidos internacionalmente por propiciar maior segurança às pessoas filmadas.
Ronaldo Lemos é brasileiro e atual diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) do Rio de Janeiro e do Creative Commons no Brasil. Ronaldo é mestre em direito pela Harvard e doutor em direito pela USP. Lemos foi um dos principais criadores do Marco Civil da Internet e foi Fundador do Overmundo, pelo qual recebeu o Golden Nica do Prix Ars Electronica na categoria Comunidades Digitais. Foi nomeado em 2015 um dos Jovens Líderes Globais pelo Fórum Econômico Mundial.
Rogerio Sottili é brasileiro e atual secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo. Sottili esteve à frente da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania nos dois primeiros anos de gestão (2013-2014). Foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Francisco Figueroa é jornalista chileno, membro do movimento Izquierda Autónoma, cuja atuação se dá nas universidades públicas e privadas. Durante as mobilizações estudantis de 2011, a Izquierda Autónoma obteve grande notoriedade devido às intervenções públicas realizadas por Francisco Figueroa. Nos anos de 2010 e 2011, foi vice-presidente da Federación de Estudiantes de la Universidad de Chile (Fech) e, em 2013, candidatou-se a deputado pelo distrito 21 , ficando em quarto lugar.
Vera Jarach é italiana, mora na argentina e é uma das fundadoras da organização “Madres de Plaza de Mayo” (linha fundadora). É mãe de Franca Jarach, detida-desaparecida durante a ditadura argentina (1976). As Madres são o principal símbolo de resistência durante a última década da ditadura militar na Argentina e um dos primeiros movimentos de denúncia ao terrorismo de Estado. Atualmente, as Madres continuam buscando por seus filhos desaparecidos e entendem que devem lutar de forma ativa para assegurar a plena
vigência de todos os direitos humanos das pessoas e dos povos.
Kumi Naidoo é sul africano e desde 2009 é diretor executivo do Greenpeace. Kumi fez parte do movimento contra o Apartheid e, quando o regime decretou estado de emergência em 1986, foi preso inúmeras vezes por desobediência civil, até que fugiu para o Reino Unido em 1987. Quando Mandela saiu da prisão em 1990, Kumi voltou para a África do Sul para trabalhar na legalização do Congresso Nacional Africano. De 1998 a 2008, foi secretário geral e chefe executivo da base de Johanesburgo da Civicus – World Alliance for Citizen Participation. Além disso, é membro do Global Call to Action
Against Poverty desde a sua criação, em 2003.
Aingkaran Kugathasan (M) é do Sri Lanka (fala inglês). Trabalha na Law
and Society Trust (LST), onde é coordenador do programa “Human
Rights and Reconciliation”, que lida com pessoas afetadas por conflitos
no Sri Lanka. A LST é uma organização que utiliza estratégias baseadas
em Direitos Humanos em pesquisas, documentação e advocacy para a
promoção do Estado Democrático de Direito e da accountability pública.
Ana Paula Portella Ferreira Gomes é de Porto Alegre e doutora em
Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É
pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Violência,
Criminalidade e Políticas Públicas de Segurança da UFPE. É parte do
grupo Direitos Urbanos de Recife e tem bastante relação com o
movimento Ocupe Estelita.
Arthur Ernest Gwagwa é do Zimbabwe, mas reside no Reino Unido (fala
inglês). Trabalha na Zimbabwe Human Rights NGO Forum, onde é
coordenador jurídico internacional e responsável pela comunicação
entre as ONGs que compõe o Fórum. A Zimbabwe Human Rights é uma
coligação, formada por 21 organizações de Direitos Humanos,
comprometida, especialmente, com o tema da violência e da tortura
perpetrada pelo Estado Zimbabuano.
Ben Richard Leather é do Reino Unido, mas reside em Genebra onde
atua no International Service for Human Rights (ISHR), onde lidera o
programa de advocacy and Communications. ISHR tem como foco o
espaço da sociedade civil, os Estados em transição, a responsabilidade
corporativa e a defesa dos direitos LGBT e das mulheres.
Carolina Fonseca é brasileira, é assistente social, militante da Uneafro
e também atua na organização Bompar e na Pastoral da Juventude. A
União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe
Trabalhadora (Uneafro) agrega militantes da causa negra, da luta
anti–racista, da causa das mulheres, da diversidade sexual e do
combate a todos os tipos de discriminação e preconceito. O trabalho
mais conhecido são os cursinhos pré-vestibulares comunitários que
atendem jovens e adultos oriundos de escolas públicas.
Cássio Nardão Martin é de Porto Alegre, faz parte do Serviço de
Assessoria Jurídica (SAJU) do Grupo de Assessoria a Imigrantes e a
Refugiados (GAIRE), onde é assessor jurídico, realizando o atendimento
aos assistidos e trabalhando em rede com órgãos públicos como o DPE,
DPU e os Ministérios Públicos. O SAJU, além de realizar atividades
assistencialistas, trabalha em conjunto com ONGs para a concretização
dos Direitos Humanos das minorias.
Claudia Favaro é de Porto Alegre. Como ativista, integrou o Comitê
Popular da Copa de Porto Alegre e atua em diversos movimentos
populares, tendo se dedicado a acompanhar e participar da luta por
moradia em ocupações de Porto Alegre. Faz parte da construção da
Residência Urbana, do MTST de Porto Alegre, e do Conselho Consultivo
do Núcleo Amigos da Terra Brasil.
Daniela Paz Quintanilla Mateff é do Chile. Trabalha na ONG
Corporación Humanas, como parte da equipe jurídica. Seu foco é em
temáticas de investigação, de litígio nacional e internacional e no
controle do cumprimento das obrigações do Estado chileno em
matérias de Direitos Humanos. A Corporación Humanas é um centro
de estudos e ação política feminista para a defesa dos Direitos
Humanos das mulheres na América Latina.
Dante Ariel Leguizamón Morra é do Paraguai. Trabalha na
Coordinadora Derechos Humanos Paraguay (CODEHUPY) como
coordenador da área jurídica. A CODEHUPY reúne diversas
organizações sociais do Paraguai com o objetivo de construir uma
rede de intercâmbio e trabalho conjunto para a defesa, promoção e
ampliação dos Direitos Humanos em aliança com organizações
continentais participantes da Plataforma Interamericana de Direitos
Humanos, Democracia e Desenvolvimento.
Dennis Webster é da África do Sul (fala inglês). Trabalha na Socio
Economic Rights Institute of South África (SERI) como pesquisador e
consultor das comunidades assistidas pela organização. Atualmente,
conduz uma pesquisa sobre as dificuldades enfrentadas por
comerciantes informais na cidade de Johanesburgo. A SERI é uma
organização que objetiva assegurar a promoção de assistência
socioeconômica às comunidades vulneráveis da África do Sul.
Diana Gichengo é do Quênia (fala inglês). Trabalha na Kenya Human
Rights Commission (KHRC) como conselheira do Programa de
Cidadania e Discriminação Étnica. A KHRC é uma organização que
promove campanhas pela consolidação da cultura democrática e de
direitos humanos no Quênia.
Esther Solano Gallego é espanhola residente de São Paulo. Trabalha
como professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo.
Conduz pesquisas no âmbito das ciências sociais acerca da
criminalização de movimentos, violência policial, estado punitivo,
cidade como espaço de repressão do Estado, violência e tática Black
Bloc. É coautora dos livros “Não é por Centavos” e “Mascarados, a
Verdadeira História da Tática Black Bloc”.
Evorah Lusci Costa Cardoso é de São Paulo. Trabalha no Centro
Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), onde atua como
pesquisadora no Núcleo de Direito e Democracia. Coordenou e
participou de pesquisas sobre movimentos sociais e direitos – racismo
e injúria racial nos tribunais e no legislativo, direitos das mulheres,
entre outros. Atualmente, integra o projeto Observatório dos
Protestos.
Gabriel Francisco Silva reside em Brasília. Trabalha na Campanha
Brasileira contra Minas Terrestres e Munições Cluster, onde coordena
o planejamento e a execução das ações da Campanha e promove
articulações com organizações nacionais e internacionais. A
Campanha atua na promoção do desarmamento humanitário
pressionando o Brasil a participar de processos diplomáticos
internacionais que visam erradicar armas e munições.
Gerardo Torres Perez é um estudante mexicano da escola Rural
Normal Raúl Isidro Burgos em Ayotzinapa, e estava presente no dia 26
de setembro de 2014 no qual, após a realização de um protesto
violentamente reprimido pela polícia, 43 estudantes foram
sequestrados e desaparecidos. No dia 27 de maio, no meio do
Colóquio, completa-se 7 meses do desaparecimento dos estudantes.
Gregório Antônio Fernandes de Andrade é de Minas Gerais. Participa
do Coletivo Peso, grupo organizado que se define com o objetivo de
tornar a periferia soberana e independente de setores já coligados com
o sistema social segregado atual. Gregório trabalha como advogado e
militante no coletivo e, como membro do Grupo de Amigos e Familiares
de Pessoas em Privação de Liberdade, presta assessoria jurídica aos
egressos do sistema prisional, bem como aos presos e seus familiares.
Igo Castelo Branco de Sampaio é do Piauí. Trabalha no Núcleo de
Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria do Estado Piauí,
como Defensor Público, coordenando e supervisionando as ações
promovidas pelo núcleo e prestando assessoria jurídica.
Ivy Fidelia Odia (fellow) é da Nigéria (fala inglês). Trabalha na
Partnership for Justice (PJ) como diretora de programas. A
organização é formada por profissionais comprometidos com a
promoção da igualdade, justiça e globalização das normas de Direitos
Humanos, oferecendo suporte às vítimas de violações de Direitos
Humanos e criando conexões para a sua promoção e proteção na
Nigéria.
Josua Loots (fellow) é da África do Sul (fala inglês). Trabalha no
Centre for Human Rights - University of Pretoria como pesquisador e,
atualmente, desenvolve projetos com os seguintes temas: (i)
avaliação de impactos de Direitos Humanos, (ii) implementação dos
Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Direitos Humanos e
Empresas e (iii) impactos causados por indústrias extrativas da África
no âmbito dos Direitos Humanos.
Juan Gabriel Auz Vaca é um advogado equatoriano. É co-fundador e
diretor de projetos da Terra Mater e sua função é fazer
planejamento estratégico das atividades, bem como elaborar ações
políticas e jurídicas para a defesa dos direitos coletivos dos povos
indígenas. Anteriormente compunha os quadros da Pachamama,
organização que foi dissolvida por uma resolução governamental.
Juan Gabriel estará no painel sobre Criminalização no dia 27/05.
Júlia de Souza Alves de Lima é pesquisadora brasileira. Trabalha na
Artigo 19 como oficial de projetos de proteção e segurança à
liberdade de expressão. Júlia capacita defensores e comunicadores
para pensarem sua segurança de maneira preventiva e também
denuncia e acompanha casos. A Artigo 19 atua na defesa da liberdade
de expressão e do acesso à informação.
Katitza Rodriguez é peruana, reside nos Estados Unidos (fala
Espanhol e Inglês). Trabalha na Eletronic Frontier Foundation (EFF),
organização voltada para a defesa das liberdades civis no universo
digital. Katitza é diretora de direitos internacionais da EFF e foca em
políticas comparativas de demandas de privacidade em nível
internacional, com ênfase no acompanhamento da execução das
legislações, na vigilância do governo e no fluxo de dados entre
fronteiras.
Kossi Biova Dominique Adabra (M) vem do Togo e fala francês.
Monitora a situação dos Direitos Humanos em prisões e em
manifestações públicas, através de seu trabalho na Action des
Chretiens Pour l’Abolition de la Torture. Essa organização luta pela
abolição da tortura, de tratamentos cruéis e degradantes e da pena
de morte.
Larissa Pereira Santos é uma jornalista maranhense que trabalha na
Rede Justiça nos Trilhos, formada por entidades da sociedade civil,
movimentos sociais e grupos acadêmicos. O foco da equipe de
comunicação da rede, da qual Larissa faz parte, é denunciar e dar
visibilidade aos impactos ambientais e violações de direitos
decorrentes do Programa Carajás. Sua missão também é a formação
de base para o empoderamento das comunidades impactadas pela
mineração.
Laura Berger é do Canadá (fala inglês). Trabalha na Canadian Civil
Liberties Association como diretora interina de segurança pública. A
organização foi constituída para promover o respeito e a observância
dos Direitos Humanos fundamentais e das liberdades civis, focando
no abuso das autoridades estatais no que toca à censura, à pena de
morte e aos poderes de polícia.
Lira Capelossi Alli (F) é coordenadora nacional do Levante Popular da
Juventude (LPJ) e acompanha as articulações envolvendo defesa dos
Direitos Humanos, especialmente na pauta da Memória, Verdade e
Justiça. O LPJ é uma organização que visa a organizar os jovens para
as lutas de massas em busca da transformação da sociedade. Os
principais eixos de ação para 2015 são: justiça de transição,
democratização da comunicação, constituinte pela reforma política e
sobrevivência da juventude.
Lorena Cardoso de Lima é advogada e educadora social e fala
português. Organiza Curso de Formação “Direito à Cidade e Justiça
ambiental”, cujo objetivo é empoderar os jovens para a gestão da
FASE – Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional. A
missão da FASE é construir um campo político crítico ao projeto
desenvolvimentista e que lute pela sustentabilidade socioambiental
do país.
Luana Xavier Pinto Coelho é advogada brasileira. Atua na Terra de
Direitos, com assessoria jurídica popular, na defesa dos direitos de
comunidades na luta pela terra urbana e na pauta do Direito à Cidade.
A organização tem 4 linhas de atuação: Terra, Território e Equidade
Sócio-espacial; Biodiversidade e Soberania Alimentar; Justiciabilidade
dos Direitos Humanos e Democratização da Justiça; e Política e Cultura
de Direitos Humanos.
Lucas Rafael Gomes (Queer) é programador. Atua na Oficina
Antivigilância, que nasce em reação às revelações sobre operações de
vigilância em massa conduzidas pela Agência de Segurança Nacional
dos EUA. Na, sua responsabilidade é manter a plataforma no ar,
elaborar artigos e editar o Boletim Antivigilância e conduzir atividades
de informação sobre vigilância de informações.
Lucas Sada é um advogado brasileiro, do Rio de Janeiro. Trabalha na
Coordenação de Direito Criminal do Instituto de Defensores de
Direitos Humanos. O Instituto tem por missão o desenvolvimento de
programas de promoção e defesa dos direitos humanos, sobretudo
através da assessoria jurídica gratuita em casos paradigmáticos de
violência institucional e privação de liberdade.
Luciana Peluzio Chernicharo é pesquisadora do ISER – Instituto de
Estudos da Religião, uma organização da sociedade civil, de caráter
laico e dedicada à causa dos Direitos Humanos e da democracia. No
ISER, é coordenadora do projeto “Memória, Verdade e Justiça”, que se
dedica a monitorar as atividades da Comissão Nacional da Verdade,
acompanhar redes no campo MVJ como Ocupa Dops, além de
desenvolver a plataforma virtual “Cartografias da Ditadura”, que
mapeia lugares ligados à resistência.
Maha Jouini (F) é da Tunísia (fala Inglês e francês). Maha cuida da
comunicação da Association Tunisienne pour la Cultura Amazigh, que
tem por objetivo defender os direitos da etnia Berbère no norte da
África. Lutam para que sua língua mãe seja reconhecida pelo Estado,
organizam atividades de promoção da cultura berbere e
manifestações nas ruas, universidades e áreas rurais na defesa dos
direitos culturais.
Manuel Chivonde Baptista Nito Alves é um universitário angolano
(fala português). É ativista de Direitos Humanos no Movimento
Revolucionário Angolano, que foi criado espontaneamente, em 2012,
por jovens angolanos para travar lutas pela democracia, pelos Direitos
Humanos na Angola e contra o governo do presidente José Eduardo
dos Santos.
María de la Esperanza Hermida Moreno é da Venezuela. Trabalha no
Programa Venezolano de Educación Acción en Derechos Humanos
(PROVEA), planejando e realizando ações em parceria com
organizações sociais na promoção e defesa dos direitos econômicos,
sociais e culturais, com ênfase nos direitos trabalhistas, à saúde e à
preservação das liberdades democráticas.
María Fernanda Álvarez Alcívar é uma advogada equatoriana,
trabalha na Defensoría del Pueblo del Ecuador na análise de políticas
públicas com enfoque em direitos humanos. Trabalha em conjunto
com instituições estatais e organizações da sociedade civil,
incentivando os cidadãos a exercitarem seus direitos e vigiando a
atuação estatal que traga implicações na área de direitos humanos.
Mariana de Castro Abreu é de São Paulo. Trabalha na Anistia
Internacional desenvolvendo e monitorando campanhas com foco em
temas como liberdade de associação e de expressão, em Angola e
Moçambique. A Anistia Internacional é um movimento global que
realiza ações e campanhas para que os direitos humanos
internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos.
Martha Teresa Torres Marcos-Ibáñez é do Peru. Trabalha na
associação civil sem fins lucrativos Derecho, Ambiente, y Recursos
Naturales (DAR), onde acompanha projetos e investimentos que
produzam impacto sócio ambiental na Amazônia e estuda o papel que
cumprem as instituições financeiras internacionais no financiamento
da região.
Mariam Al-Khawaja é do Bahrein, atualmente mora na Dinamarca (fala
inglês). Trabalha na Gulf Center for Human Rights (GCHR), onde
coordena estratégias de advocacy, supervisiona as atividades
desenvolvidas pelo Centro, organiza os investimentos e rendimentos,
mantém a relação com outros países e supervisiona atividades de
formação. A GCHR fornece suporte e proteção para defensores dos
direitos humanos na região do Golfo. Mariam fará parte do painel sobre
Armas Menos Letais no dia 26/05.
Mauricio Albarracín é colombiano e trabalha na ONG Colombia
Diversa como diretor executivo. A organização, defensora dos direitos
LGBT, foca em três áreas: (i) avanço dos direitos humanos e legais
LGBT da população colombiana, (ii) transformação positiva das
percepções acerca da comunidade LGBT na Colômbia e (iii) promoção
da organização e do impacto político da comunidade LGBT no país.
Mauricio Fabián Vázquez Correa é do Uruguai, trabalha no Instituto
de Estudios Legales y Sociales del Uruguay – Comité de los Derechos
del Niño del Uruguay (CDNU), onde coordena ações de visibilidade em
diferentes projetos de incidência social e realiza a comunicação da
organização com a imprensa.
Miguel Jesús Moguel Valdés é mexicano e trabalha no FUNDAR –
Centro de Análisis e Investigación, no acompanhamento da Frente
pela Liberdade de Expressão e do Direito de Protestar, que busca
evitar a aprovação de leis e a implementação de medidas
administrativas que tenham uma orientação punitiva ou restritiva de
direitos humanos no âmbito dos protestos sociais.
Miguel Morachimo é do Peru, trabalha na NGO Hiperderecho, onde
acompanha o dia a dia da organização e lidera políticas de análise e
esforços na área de advocacy. A organização é dedicada à promoção e
defesa das liberdades civis no ambiente digital, voltada para questões
como direitos digitais, autorais, liberdade de expressão, privacidade e
políticas de tecnologia.
Mohamed Hacenna Moh Yehdih é da Argelia (fala espanhol).
Trabalha na Asociación de Familiares de Presos y Desaparecidos
Saharauis (AFAPREDESA) como responsável de comunicação, para
denunciar violências de diretos humanos e dar visibilidade às lutas
pacíficas e não violentas na promoção da autodeterminação dos
povos. A organização nasceu como resposta civil à incapacidade de
defesa dos desaparecidos e torturados, bem como de seus familiares,
da invasão cívico-militar do Saara Ocidental pelo Marrocos.
Mona Sabella é da Palestina (fala inglês). Trabalha na Al-Haq,
organização voltada para a proteção de direitos humanos na Palestina,
documentando violações de direitos individuais e coletivos nos
Territórios Palestinos Ocupados e objetivando cessá-las por meio da
prática do advocacy, antes que sejam promovidas as intervenções por
mecanismos nacionais e internacionais.
Nancy Raquel Mejia Huisa é do Peru, trabalha no Instituto de Defensa
Legal, onde investiga temas de seguridade cidadã e direitos humanos,
facilita projetos de prevenção para jovens em risco, fortalecendo
organizações locais e estabelecendo redes de cooperação e vigilância
com autoridades políticas e policiais de nível local e nacional. A
organização tem por finalidade promover e defender o exercício dos
direitos constitucionais civis, políticos, sociais, culturais e econômicos
dos peruanos em situação de exclusão.
Nqgabutho Mpofu (M) é da África do Sul (fala inglês). Trabalha na
Section 27 na área de comunicação e como coordenador dos Amigos
da Seção 27. A organização foi nomeada de acordo com o número da
Seção da Constituição da África do Sul que cuida do direito de todos à
saúde, alimentação, água e segurança. Tem como missão influenciar,
desenvolver e utilizar a lei como mecanismo de proteção e promoção
dos direitos humanos.
Nikhil Ajit Ranadive (M) é dos Estados Unidos. Trabalha na Physicians
for Human Rights/UCSF Global Health Sciences (PHR) como
pesquisador em conjunto com o Dr. Vince Iacopino, Conselheiro
Médico Sênior da PHR, e com especialistas da International Network of
Civil Liberties Organization, consórcio que inclui o CELS e o LRC.
Atualmente, analisa os impactos para a saúde das chamadas armas
menos letais utilizadas pela polícia durante os protestos, tais como gás
lacrimogêneo e balas de borracha.
Pedro Teca é de Angola (fala português). Faz parte de um grupo de
ativistas voltados para a realização de intervenções sociais, sobretudo
em manifestações públicas, desde 7 de março de 2011, quando
ocorreu a primeira tentativa de manifestação pública contra a
longevidade do presidente de Angola no poder. Como jornalista,
contribui na área de comunicação e divulgação das atividades do
grupo em diversas plataformas.
Perpetua Bethsaida Chery é dos Estados Unidos e reside no Senegal
(fala francês é inglês). Trabalha na Open Society Initiative for West
Africa (OSIWA), onde coordena o Programa da Guiné, administrando
nove projetos em temas como: reação ao ebola, formação da paz,
resolução de conflito, mídia, educação cívica e participação cidadã. A
organização trabalha com diversos parceiros e tem como objetivo
contribuir para a criação de sociedades abertas na África Ocidental.
Pimsiri Petchnamrob (F) é da Tailândia (fala inglês). Trabalha no Asian
Forum for Human Rights and Development como coordenadora de
projetos responsável por 11 países, no Nordeste e no Sudeste da Ásia,
onde o Fórum possui organizações membro, acompanhando projetos
nos temas de liberdade de expressão, liberdade de associação e
defesa dos direitos humanos. O Fórum é formado por 47 organizações
membro, ao redor da Ásia, com a missão de promover e proteger os
direitos humanos.
Ping Zhang é um escritor e jornalista chinês (fala inglês). Ping escreve
sobre temas politicamente sensíveis, como democracia, censura à
imprensa, as falhas das políticas governamentais e sobre o Tibet. É
um dos mais prestigiados da China e, atualmente, vive exilado na
Alemanha, devido à perseguição política do governo chinês, em
decorrência de suas posições políticas.
Rafael Cunha Pinheiro Poço é um advogado brasileiro, de São Paulo.
Atua na Aliança pela Água, como assessor de conteúdo técnico e
jurídico. Sua função é produzir conteúdo técnico-jurídico, coordenar
grupos de trabalho e fazer articulação política com outros atores que
atuem na pauta do direito à água e ao saneamento. A Aliança pela
água é um espaço de coordenação política, produção e
compartilhamento de conhecimento a fim de potencializar
transformações a caminho de uma nova cultura de direito à água.
Rayen Campusano Barra (F) é do Chile e trabalha na ONG Derechos
Digitales, que luta por uma sociedade em que as tecnologias digitais
contribuam para o desenvolvimento igualitário, com pleno respeito
aos Direitos Humanos. Na ONG, Rayen monitora a conjuntura política
do país e as decisões das autoridades em temas de Direitos Humanos
em intersecção com o mundo digital. Também realiza estudos e
atividades de incidência legislativa.
Roberto Cortes Ruiz é mexicano e advoga na “Documenta” – análisis
y acción para la justicia social A.C., em litígio estratégico na temática
de condições no interior das prisões e em benefício da liberdade
antecipada. Também presta acessória jurídica para pessoas com
deficiência psicossocial. A “Documenta” desenvolve estratégias
baseadas na articulação entre litígio, investigação e cinema
documental para incidir nas políticas públicas de respeito aos direitos
humanos de pessoas privadas de liberdade e de pessoas com
deficiência psicossocial.
Rodrigo Magalhães de Oliveira é paraense. Atua na ONG Dejusticia,
que é uma organização de Bogotá (Colômbia), com vocação regional
e internacional. Produz conhecimento na temática dos Direitos
Humanos visando a incidir na opinião pública e no desenho de
políticas públicas. Rodrigo faz a manutenção do site do Centro de
Informação da Consulta Prévia, sistematizando informações sobre a
consulta prévia no Brasil e atua no caso da UHE de Belo Monte,
levantando informações, ações judiciais e redigindo amicus curiae.
Roland Ebole Ong'ayi é do Quênia (fala inglês). Trabalha na Kenya
Human Rights Commission, (KHRC) como conselheiro e monitorador
de Direitos Humanos do Programa de Suporte e Desenvolvimento
Institucional. A KHRC é uma organização que promove campanhas
pela consolidação da cultura democrática e de Direitos Humanos no
Quênia.
Rosa Emma Robles Trinidad é socióloga peruana. É assessora e
pesquisadora sobre “Direitos Humanos e Indústrias Extrativistas”, na
Asociación Pro Derechos Humanos, realizando acompanhamento
legal, técnico e social às vítimas de conflitos relacionados às indústrias
extrativistas. A APRODEH também trabalha para que os defensores de
Direitos Humanos disponham de um marco legal-institucional
favorável ao exercício pleno de seus direitos.
Rosalina Renalda Nhachote é professora de História da Arte,
moçambicana (fala português). É vice-presidente do Movimento
Feminista Jovem de Moçambique e, além de fazer parte do corpo
diretor, atua em lobby e advocacy, é comunicadora da Marcha
Mundial das Mulheres e formadora em matéria de direitos sexuais
e reprodutivos. O Movimento consiste em uma plataforma de
articulação sobre Direitos Humanos das mulheres, usando
feminismo como ferramenta.
Rute Alonso da Silva é uma advogada brasileira. É presidenta da
União de Mulheres da Cidade de São Paulo, que luta pelos direitos
das mulheres, no combate à violência e na educação em direitos
para o público feminino. Rute é da equipe que desenvolve o curso
de Promotoras Legais Populares, que oferece formação em direitos
básicos para as mulheres; ela também acolhe mulheres em situação
de violência, encaminhando-as aos serviços de assistência.
Sandeepa Kumar Pattnaik (M) é indiano (fala Inglês). Atua no
National Center for Advocacy Studies, engajando-se em programas de
capacitação em advocacy; também faz pesquisas e escreve briefings
políticos e legislativos sobre direitos de grupos marginalizados como
indígenas e mulheres. Além de advocacy, o National Center envolve-
se na produção de conhecimento e sensibilização de atores sociais
para promoção da justiça e dos Direitos Humanos.
Sasinan Thamnithinan (F) é uma advogada da Tailândia (fala Inglês).
Tem atuação na Thai Lawyers for Human Rights, que é um grupo de
advogados que presta assistência jurídica, promove capacitação
sobre Direito, Direitos Humanos e sobre a Lei Marcial do país. Na
organização, Sasinan presta assistência jurídica em casos como prisão
arbitrária e tortura e faz litigância estratégica.
Shiva Bisangkhe (M) vem do Nepal (Fala Inglês). Coordena o
secretariado do Accountability Watch Committee (AWC), tendo como
atribuições a condução de pesquisas, preparação de position papers e
comunicados à imprensa, facilitação de treinamentos, organização de
campanhas e articulação entre atores das pautas de direitos
humanos, justiça de transição e accountability estatal. O AWC
coordena ações de pressão sobre atores importantes para a
promoção dos Direitos Humanos e agora está se focando em justiça
de transição.
Tarya Polyakova (F) é uma jornalista russa independente (fala inglês)
e defensora de Direitos Humanos. Atualmente trabalha na ONG Zona
Prava, que foi fundada por antigas participantes da Pussy Riot. Nos
últimos dois anos também tem trabalhado na ONG Za Prava
Cheloveka, na parte de sistema penitenciário russo.
Thiago Pereira Carrapatoso é brasileiro, participa como curador e
colaborador do Movimento BaixoCentro. Não tem função fixa no
Movimento, pois o BaixoCentro é horizontal, colaborativo e auto-
gestionado, configurando-se como uma rede aberta para produtores
culturais interessados em ressignificar as ruas da cidade de São Paulo
em torno do Minhocão.
Tor Rif Hodenfield é um advogado britânico, anglofono e trabalha em
Genebra para o CIvicus: World Alliance for Citizen Participation. A
Civicus é uma aliança internacional que visa a fortalecer a
participação cidadã e a sociedade civil, especialmente em áreas onde
a democracia participativa e a liberdade de associação estão
ameaçadas. Tor articula os parceiros nacionais e regionais para o
desenvolvimento de estratégias de combate às restrições à atuação
da sociedade civil na arena política.
Vadim B. Kozyulin (M) é da Rússia (fala inglês). Trabalha no PIR
Center como pesquisador, especializado nos seguintes temas: (i) Ásia
Central, (ii) tráfico ilegal de armas, (iii) small arms e light weapons,
(iv) iniciativas internacionais sobre tráfico ilegal de armas e (v)
técnicas militares de cooperação entre a Rússia e outros países.
Verónica Salinas Palma é da Bolívia. Trabalha na Unión Nacional de
Instituciones para el Trabajo de Acción Social (UNITAS). A UNITAS é
compromissada com os setores discriminados e excluídos da
sociedade e elegeu como campo de atuação impulsionar processos
de desenvolvimento em conjunto com movimentos sociais e
organizações populares na elaboração de propostas alternativas de
desenvolvimento e transformação social.
Yuan Feng (F) é da China (fala inglês). Como jornalista e ativista
feminista, atua na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de
gênero na China. Yuan Feng trabalha em diversas organizações, tais
como Gender and Development Network in China, Anti Domestic
Violence Network/Beijing Fanbao, Women’s Network Against
Aids/China, Centre for Women’s Studies at Shantou University e
Kering Foundation.