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Perfis Profissionais e Modelo de Carreira da Informática em Saúde
Versão 1.0 para CONSULTA PÚBLICA
Janeiro de 2012
Perfis Profissionais e Modelo de Carreira da Informática em Saúde
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SUMÁRIO 1. Estrutura dos Perfis Funcionais ............................................................................................................. 5
2. Perfis Funcionais por Área de Domínio ................................................................................................ 5
2.1. Serviços Clínicos e de Saúde ................................................................................................................ 5
2.1.1. Função: Diretor de Informação Médica (DIM) ...................................................................... 5
2.1.2. Função: Diretor de Informática Clínica ................................................................................. 5
2.1.3. Função: Gerente de Informática Clínica ............................................................................... 6
2.1.4. Função: Especialista em Informática clínica ........................................................................ 6
2.1.5. Função: Analista de Sistemas Clínicos ................................................................................. 6
2.1.6. Função: Coordenador de Sistemas Clínico ......................................................................... 6
2.2. Sistema Público de Saúde ..................................................................................................................... 7
2.2.1. Função: Diretor Executivo de Informática (CIO) .................................................................. 7
2.2.2. Função: Líder de Políticas Estratégicas ............................................................................... 7
2.2.3. Função: Analista de Desenvolvimento de Negócios .......................................................... 7
2.2.4. Função: Analista de Políticas ................................................................................................. 8
2.2.5. Função: Gestor de Riscos ...................................................................................................... 8
2.2.6. Função: Analista de Riscos .................................................................................................... 8
2.2.7. Função: Analista de Negócios Sênior ................................................................................... 8
2.2.8. Função: Analista de Negócios ............................................................................................... 9
2.2.9. Função: Analista de Negócios Júnior .................................................................................... 9
2.3. Gestão de Projetos .................................................................................................................................. 9
2.3.1. Função: Diretor do Escritório de Projetos ............................................................................. 9
2.3.2. Função: Gerente do Escritório de Projetos .......................................................................... 9
2.3.3. Função: Coordenador de Programas .................................................................................. 10
2.3.4. Função: Diretor de Projetos .................................................................................................. 10
2.3.5. Função: Gerente de Projetos ............................................................................................... 10
2.3.6. Função: Coordenador de Projetos ...................................................................................... 11
2.4. Gestão Organizacional e Comportamental ........................................................................................ 11
2.4.1. Função: Diretor de Prática Médica ...................................................................................... 11
2.4.2. Função: Gerente de Programas .......................................................................................... 11
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2.4.3. Função: Gerente de Serviços ............................................................................................... 11
2.4.4. Função: Especialista em Produtos ...................................................................................... 12
2.4.5. Função: Analista de Suporte ao Produto ............................................................................ 12
2.4.6. Função: Diretor de Gestão de Mudanças ........................................................................... 12
2.4.7. Função: Gerente de Relacionamento ................................................................................. 13
2.4.8. Função: Líder de Gestão de Transição e Mudança .......................................................... 13
2.4.9. Função: Instrutor .................................................................................................................... 13
2.4.10. Função: Coordenador de Treinamento ............................................................................... 13
2.5. Monitoração e Avaliação ...................................................................................................................... 14
2.5.1. Função: Vice-presidente de Monitoração e Avaliação ..................................................... 14
2.5.2. Função: Analista de Métodos ............................................................................................... 14
2.5.3. Função: Pesquisador Sênior ................................................................................................ 14
2.5.4. Função: Especialista em Resultados .................................................................................. 14
2.5.5. Função: Analista de Avaliação e Benefícios ...................................................................... 15
2.5.6. Função: Analista de Informação .......................................................................................... 15
2.5.7. Função: Analista de Inteligência de Negócios ................................................................... 15
2.5.8. Função: Assistente de Pesquisa .......................................................................................... 15
2.6. Gestão da Informação ........................................................................................................................... 15
2.6.1. Função: Diretor de Gestão da informação ......................................................................... 15
2.6.2. Função: Diretor de Privacidade (CPO) ............................................................................... 16
2.6.3. Função: Especialista em Privacidade ................................................................................. 16
2.6.4. Função: Líder de Privacidade e de Acesso a Dados ........................................................ 16
2.6.5. Função: Analista de Privacidade ......................................................................................... 16
2.6.6. Função: Diretor de Padrões ................................................................................................. 17
2.6.7. Função: Gerente de Padrões ............................................................................................... 17
2.6.8. Função: Especialista em Padrões ....................................................................................... 17
2.6.9. Função: Analista de Padrões ............................................................................................... 17
2.6.10. Função: Diretor de Qualidade .............................................................................................. 18
2.6.11. Função: Analista de Integridade de dados ......................................................................... 18
2.6.12. Função: Gerente de Cadastros ............................................................................................ 18
2.6.13. Função: Coordenador de Operações .................................................................................. 18
2.7. Tecnologia da Informação .................................................................................................................... 19
2.7.1. Função: Diretor de Tecnologia (CTO) ................................................................................. 19
2.7.2. Função: Diretor de Tecnologia da Informação .................................................................. 19
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2.7.3. Função: Diretor de Arquitetura ............................................................................................. 19
2.7.4. Função: Líder de Arquitetura de Soluções ......................................................................... 19
2.7.5. Função: Arquiteto de Dados ................................................................................................. 19
2.7.6. Função: Arquiteto de Soluções ............................................................................................ 20
2.7.7. Função: Líder Técnico ........................................................................................................... 20
2.7.8. Função: Arquiteto de Integração .......................................................................................... 20
2.7.9. Função: Especialista em Segurança ................................................................................... 20
2.7.10. Função: Analista de Testes Sênior ...................................................................................... 21
2.7.11. Função: Analista de Testes .................................................................................................. 21
2.7.12. Função: Coordenador de Help Desk ................................................................................... 21
2.7.13. Analista de Modelagem de Dados ....................................................................................... 21
3. A Matriz de Carreiras ............................................................................................................................. 22
3.1. Metodologia para a criação da Matriz de Carreiras para o Brasil .................................................. 22
3.1.1. Tradução ................................................................................................................................. 22
3.1.2. Identificação dos Perfis Funcionais inexistentes no Brasil .............................................. 22
3.1.3. Análise dos Resultados e da Matriz de Carreiras ............................................................. 23
3.1.4. Redesenho da Matriz de Carreiras ...................................................................................... 24
3.2. O Modelo Brasileiro de Carreiras ........................................................................................................ 24
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1. ESTRUTURA DOS PERFIS FUNCIONAIS Os Perfis Funcionais – tanto no original canadense como nesta versão proposta pela SBIS – são estruturados para se alinhar com a Matriz de Carreiras. Há sete áreas de domínio – cabeçalhos da coluna da Matriz de Carreiras, e sete áreas do documento de Competências Essenciais do Profissional de Informática em Saúde – SBIS, que foram definidas a partir dos 3 grandes eixos:
• Saúde Serviços Clínicos e de Saúde Sistema Público de Saúde
• Gestão Gestão de Projetos Gestão Organizacional e Comportamental Monitoração e Avaliação
• Tecnologia da Informação Gestão da Informação Tecnologia da Informação
2. PERFIS FUNCIONAIS POR ÁREA DE DOMÍNIO Os Perfis Funcionais aqui apresentados são uma tradução livre do original canadense para que se assemelhem tanto quanto possível e pontualmente a conceitos existentes no Brasil. Mais à frente será feita a análise do conjunto de Perfis Funcionais proposto pela COACH.
2.1. Serviços Clínicos e de Saúde
2.1.1. Função: Diretor de Informação Médica (DIM)
Descrição de Função: O DIM é a ligação, no nível executivo, entre a prática clínica e a TI. É um colaborador natural e líder que demonstra habilidade de liderança, normalmente por ter adquirido experiência como administrador. Ele tem uma função estratégica, de supervisão da implementação de sistemas de informação clínica, com foco em qualidade, segurança, utilidade e melhoria de processos, assegurando que médicos e outros profissionais da organização se engajem por completo nestas atividades. O DIM representa as necessidades, demandas e requisitos da comunidade clínica, promovendo o uso de Tecnologia da Informação em ambientes de atenção à saúde. Exemplos de Cargos: Diretor de Informática Médica, Diretor de Informática em Enfermagem, Vice-‐presidente de Informática Médica, Vice-‐Presidente de Informática em Enfermagem, Vice-‐Presidente de Informática Clínica.
2.1.2. Função: Diretor de Informática Clínica
Descrição de Função: O Diretor de Informática Clínica contribui para o desenvolvimento de planos estratégicos e táticos para os sistemas de informação, incluindo propostas de projetos, orçamentos, e estratégias de implementação. Ele define diretrizes para a equipe de profissionais de informática clínica, assegurando que ela esteja adequadamente representada e respaldada dentro da organização. O Diretor de Informática Clínica conhece tanto os aspectos da atenção ao paciente como também os de tecnologia da informação, e documentação dentro da organização. Ele participa ativamente de grupos internos e externos
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da organização, promovendo o conhecimento de práticas adequadas de informática clínica. Em organizações pequenas, a função de Diretor de Informática Clínica pode ser a posição mais alta dentro do quadro profissional na área de Ciências Médicas e da Saúde. Exemplos de Cargos: Diretor Médico de Sistemas de Informação, Diretor de Informática em Enfermagem. Diretor de Implementações de Informática Clínica.
2.1.3. Função: Gerente de Informática Clínica
Descrição de Função: O Gerente de Informática Clínica é responsável por planejar, administrar e avaliar as funções de informática clínica da organização. Ele lidera a equipe responsável pela atenção clínica – maximizando os benefícios dos sistemas de informação e coordenando os serviços de consultoria nesta área. Trabalhando com equipes interdisciplinares e inter-‐departamentais, o Gerente de Informática Clínica representa todas as disciplinas relevantes adequadamente. Ele supervisiona o trabalho dos analistas e busca garantir a qualidade e a funcionalidade das aplicações clínicas e dos serviços de TI a fim de atender as necessidades do cliente. Exemplos de Cargos: Gerente de informática em Saúde -‐ Gerente de Enfermagem clínica -‐ Gerente de Informática Clínica e Médica -‐ Gerente de Sistemas Clínicos
2.1.4. Função: Especialista em Informática clínica
Descrição de Função: O Especialista em Informática Clínica é um elemento chave de uma equipe de projeto ou de operação. Ele é responsável por facilitar a comunicação entre os grandes grupos de usuários finais, normalmente interdisciplinares. Ele também garante a boa comunicação com o pessoal técnico e com fornecedores. Igualmente presente nos setores público e privado, o Especialista em Informática Clínica aporta conhecimento clínico em todas as fases do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas. Como um elo de ligação entre as áreas clínicas e a de TI, o Especialista em Informática Clínica analisa, prioriza, interpreta e traduz para a linguagem de TI as necessidades e solicitações relacionadas com os sistemas de informação clínica. Exemplos de Cargos: Especialista em Informática em Enfermagem, Consultor em Informática em Enfermagem, Consultor em Informática Clínica, Consultor em Informática Médica
2.1.5. Função: Analista de Sistemas Clínicos
Descrição de Função: O Analista de Sistemas Clínicos trabalha como parte de um equipe desenvolvendo planos de negócios e oferecendo suporte a estratégias e planejamento de TI relacionados a implementação e manutenção de projetos clínicos. Ele identifica e articula relações entre os processos clínicos atuais e futuros e lidera a revisão contínua do conteúdo clínico das aplicações clínicas, de forma a refletir as melhores práticas. Com o apoio de uma variedade de colaboradores, o Analista de Sistemas Clínicos coleta solicitações e facilita a análise, o projeto, a construção e a manutenção do conteúdo clínico das aplicações e sistemas. Exemplos de Cargos: Analista de Informática clínica -‐ Analista de sistemas Clinicos -‐ Analista Clinico de Negócios
2.1.6. Função: Coordenador de Sistemas Clínico
Descrição de Função: O Coordenador de Sistemas Clínicos é um profissional dedicado a facilitar a comunicação entre uma área clínica e a área de TI. Como um participante da equipe operacional, o Coordenador de Sistemas Clínicos pode agir como a ligação entre um departamento específico, como
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Radiologia ou Métodos Gráficos e a área de TI. Ele recomenda, desenvolve e avalia iniciativas que apoiem a implementação de sistemas clínicos relevantes para aquela área. O Coordenador de Sistemas Clínicos também analisa e avalia processos relacionados ao fluxo de informação para uma aplicação e/ou função específica. Exemplos de Cargos: Coordenador de Telemedicina Clínica -‐ Coordenador Clinico de Sistemas de RIS/PACS -‐ Coordenador de Informática Clínica
2.2. Sistema Público de Saúde
2.2.1. Função: Diretor Executivo de Informática (CIO)
Descrição de Função: O CIO exerce liderança organizacional, desenvolvendo e implementando estratégias de informação para viabilizar as prioridades do programa de saúde e as metas de negócio da organização. Como especialista em políticas para sistemas de saúde, o CIO assegura que as estratégias sejam efetivas para dominar e alinhar o potencial da informação e da informática em saúde com objetivos pré-‐definidos, sendo ao mesmo tempo sensível às preocupações da alta administração e do público. O CIO usa suas habilidades de liderança para influenciar e propor diretrizes para o desenvolvimento de sistemas de informação em saúde e de estratégias para o uso da tecnologia em foros interorganizacionais, intermunicipais e nacionais. O CIO contextualiza, percebe e aproveita a sinergia existente entre programas aparentemente distintos, mas que compartilham componentes comuns em sua infraestrutura. Cabe, também, ao CIO prover uma estratégia para o desenvolvimento de padrões e de recursos de informação em saúde, que facilitem o planejamento, a auditoria e a responsabilização, atenda às necessidades de pesquisa e ajudem a facilitar a entrega, na ponta, dos serviços de atenção em saúde. Exemplos de Cargos: Diretor Executivo Geral (de uma organização cujo foco é informação de saúde)
2.2.2. Função: Líder de Políticas Estratégicas
Descrição de Função: O Líder de Políticas Estratégicas é uma posição sênior que lidera o planejamento e o desenvolvimento estratégico de Sistemas de Informação em Saúde (ou de “eHealth”) da organização. Ele trabalha junto com a alta administração, para conceber e viabilizar novas iniciativas estratégicas de “eHealth” que melhorem a entrega dos serviços de atenção à saúde. O Líder de Políticas Estratégicas busca garantir que a estratégia da organização se alinhe com as necessidades da alta administração, investidores e/ou clientes. Para isto ele envolve os executivos sêniores da organização e os líderes profissionais nos processos de desenvolvimento de estratégias de investimentos em RES e serviços associados. Ele entende as tendências relacionadas a “eHealth” que podem afetar a organização, à elas se antecipa, e desenvolve estratégias para assegurar que a organização permaneça atualizada conceitual e tecnologicamente. Exemplos de Cargos: Estrategista de “eHealth” -‐ Líder de Planejamento Estratégico -‐ Consultor de Política de “eHealth”
2.2.3. Função: Analista de Desenvolvimento de Negócios
Descrição de Função: O Analista de Desenvolvimento de Negócios mantém-‐se atualizado com as tendências de informática em saúde e de “eHealth”. Ele monitora as inovações na indústria e, usando as direções estratégicas da organização como guia, faz recomendações para a administração da organização sobre como criar oportunidades empresariais. O Analista de Desenvolvimento de Negócios também avalia o desempenho da própria organização para determinar suas forças e fraquezas em relações aos competidores e fazer recomendações para melhorias. Para obter a informação necessária, ele tem que interagir
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regularmente com a administração e com profissionais de diversas formações que atuam dentro ou fora da organização. Exemplos de Cargos: Analista de Estratégia de Negócios -‐ Analista de Tendência de Negócios -‐ Analista de Portfólio de Mercado
2.2.4. Função: Analista de Políticas
Descrição de Função: O Analista de Políticas usa seu conhecimento e experiência sobre o sistema de saúde e sobre TI em saúde para analisar como as tendências de políticas de atenção a saúde afetarão as atividades de “eHealth”. Normalmente sob a orientação de um profissional sênior, o Analista de Políticas coleta dados de uma variedade de fontes e produz relatórios que são usados pela administração para o desenvolvimento de ações estratégicas. Esta função tem como responsabilidade trazer conhecimento sobre o sistema de saúde como parte do trabalho das equipes de projeto e de operação. O Analista de Políticas precisa ter a habilidade de se comunicar adequadamente, já que ele precisa interagir com profissionais internos e externos à organização. Exemplos de Cargos: Analista de “eHealth” -‐ Analista de Informática em Saúde
2.2.5. Função: Gestor de Riscos
Descrição de Função: O Gestor de Riscos é responsável por desenvolver e implementar um programa organizacional de gestão de riscos da informação em saúde. Valendo-‐se do seu profundo conhecimento das atividades de atenção à saúde, o Gestor de Riscos desenvolve e monitora um modelo de administração de riscos que incorpora uma mistura complexa de requisitos organizacionais, éticos e legais. Além disso, atua como um consultor especialista em gestão e mitigação de riscos para equipes de projeto e de operação. O Gestor de Riscos administra o treinamento organizacional como parte de um programa de global de gestão de riscos. Exemplos de Cargos: Especialista em Risco de Informação de saúde -‐ Consultor de Gestão de Risco
2.2.6. Função: Analista de Riscos
Descrição de Função: O Analista de Riscos avalia os riscos associados à informação de saúde dentro de um modelo de avaliação já existente. Sob a orientação de um profissional sênior, o Analista de Riscos organiza a documentação de gestão de riscos para unidade de projeto e de operação. O Analista de Riscos destaca áreas de risco que precisam ser tratadas e indica áreas nas quais a organização pode estar em risco. Tipicamente esta tarefa inclui a coleta de informação de uma maneira estruturada e a análise e sumarização de resultados. Além de habilidade analítica, o Analista de Riscos deve ter um grande conhecimento sobre atenção à saúde e conhecimento técnico básico sobre sistemas de informação. Exemplos de Cargos: Analista de Riscos de Informação em Saúde
2.2.7. Função: Analista de Negócios Sênior
Descrição de Função: O Analista de Negócios Sênior utiliza um profundo conhecimento da Saúde, das suas tendências, das motivações do mercado e das melhores práticas para exercer liderança e usar seu conhecimento na análise das atividades de negócio da organização. Ele lidera atividades em projetos de larga escala, principalmente em suas fases iniciais, incluindo o desenvolvimento de planos de negócios, avaliação de resultados administrativos e clínicos, de requisitos técnicos e de negócios, bem como de métodos de concepção de processos de negócio. O Analista de Negócios Sênior é um bom facilitador, sendo o principal ponto de contato entre os profissionais que exercem funções de negócio e os técnicos. Seu
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profundo conhecimento de sistemas de informação em saúde permite que ele entenda as motivações dos colaboradores e o ambiente no qual eles trabalham. Exemplos de Cargos: Líder de Análise empresarial -‐ Gerente de Análise de Negócios.
2.2.8. Função: Analista de Negócios
Descrição de Função: O Analista de Negócios desempenha um papel central na "tradução" das necessidades de negócios para termos técnicos. Ele utiliza a sua habilidade de pesquisa, a sua profunda compreensão dos processos de saúde, da gestão da informação e dos métodos analíticos para buscar o sucesso na integração entre “o negócio” e a tecnologia. Para executar a sua atividade, o Analista de Negócios trabalha em estreita colaboração com clientes externos e internos, para traduzir as necessidades do usuário em requisitos de produto, definir novos processos e procedimentos de negócio, dar suporte à realização de testes de aceitação, e a atividades de implementação e implantação de sistemas. Além disso, mantém contato muito próximo com as áreas de negócio durante e após a implantação do sistema, quando passa a estreitar o relacionamento com o cliente, através de contato mais frequente. Exemplos de Cargos: Analista de Processo de negócios
2.2.9. Função: Analista de Negócios Júnior
Descrição de Função: O Analista de Negócios Júnior auxilia o pessoal sênior na determinação de requisitos para sistemas de informação. Por ter conhecimento do sistema de saúde, o Analista de Negócios Júnior consegue usar terminologia adequada para se comunicar com colaboradores das áreas de saúde e de negócios. Ele atende as áreas de negócios analisando os processos e fazendo recomendações de melhoria. Exemplos de Cargos: Analista de Projetos -‐ Analista de Processos
2.3. Gestão de Projetos
2.3.1. Função: Diretor do Escritório de Projetos
Descrição de Função: O Diretor do Escritório de Projetos usa sua liderança, conhecimento e habilidades de gestão, para garantir que a Equipe de Gestão de Projetos (Escritório de Projetos) forneça apoio adequado à operação e à gestão da organização, bem como de seus objetivos estratégicos. O Diretor do Escritório de Projetos está presente principalmente em organizações que desenvolvam projetos complexos e em larga escala. Contribui para construir a direção estratégica da organização oferecendo recomendações essenciais para a definição de prioridades de investimentos em sistemas, governança dos projetos, estruturação de programas, planejamento orçamentário, compras, financiamento e contratação de serviços. O Diretor do Escritório de Projetos usa seu profundo conhecimento de grandes operações para estabelecer e refinar práticas, monitorar e supervisionar: o andamento dos projetos, a análise de entregáveis, a análise e a mitigação de riscos, a administração financeira, e a administração de contratos. O Diretor do Escritório de Projetos utiliza o seu conhecimento dos sistemas de saúde para identificar as interdependências entre projetos aparentemente estanques. Ele assegura que os executivos da organização e a alta administração compreendam como os riscos e questões de um projeto podem afetar a execução de outros. Exemplos de Cargos: Diretor de Programas e Projetos -‐ Diretor de Portfólio de Projetos -‐ Diretor do Escritório de Projetos, Diretor da Equipe de Gestão de Projetos
2.3.2. Função: Gerente do Escritório de Projetos
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Descrição de Função: O Gerente do Escritório de Projetos executa a administração coordenada e centralizada de um grupo de projetos relacionados entre si administrando-‐os de forma harmônica para obter vantagens e controles que não podem ser obtidos quando se gerencia cada projeto individualmente. Esta função é normalmente exercida como parte de uma Equipe de Gestão de Projetos, ou Escritório de Projetos. Para entender a interdependência entre os projetos e lidar adequadamente com os riscos associados, o Gerente do Escritório de Projetos utiliza experiência e conhecimento em informática em saúde. Cabe ao Gerente do Escritório de Projetos garantir que exista uma estrutura adequada para a gestão do conjunto de projetos da organização, bem como identificar os riscos e as questões que podem afetar outros projetos. O Gerente do Escritório de Projetos assegura que a Equipe de Gestão de Projetos se dedique a fazer com que os colaboradores da organização entendam o valor das boas práticas de projeto e, assim, as adotem. O Gerente do Escritório de Projetos pode, ainda, supervisionar os Gerentes de Projeto diretamente. Exemplos de Cargos: Gerente de Administração de Programas -‐ Gerente do Portifolio de Projetos
2.3.3. Função: Coordenador de Programas
Descrição de Função: O Coordenador de Programas é uma função de apoio fundamental para administração do portfólio de projetos da organização. Ele ajuda no desenvolvimento de uma visão integrada e abrangente do conjunto de projetos e faz uma detalhada avaliação dos relatórios de progresso de cada projeto, e os consolida em um relatório geral. O Coordenador de Programas identifica as interdependências dos projetos de informática em saúde, e o seu conhecimento e visão estratégica permitem apontar os riscos que podem impactar os projetos e a organização. Ele pode ajudar na formação dos profissionais em boas práticas de gestão de projetos. Exemplos de Cargos: Agente de Controle de projetos -‐ Coordenador de Projetos -‐ Coordenador de Portfolio de Projetos.
2.3.4. Função: Diretor de Projetos
Descrição de Função: O Diretor de Projetos é responsável pela administração de amplos projetos (orçamentos grandes e múltiplas partes envolvidas). Ele planeja e dirige as atividades da equipe de projeto, para administrar todas as suas fases, da concepção à implantação. O Diretor de Projetos usa seu conhecimento e habilidades para estabelecer processos adequados de trabalho e assim melhorar as metodologias de gestão de administração de projetos focadas na entrega de cada projeto individual. Por ser responsável por projetos de larga escala, ele determina, monitora e revisa todos os processos de negócio, incluindo casos de uso, custos, e orçamentos operacionais, atendendo às exigências de pessoal, de disponibilidade de recursos, de obtenção de benefícios e de análise de riscos. Ele faz interface direta com os clientes e colaboradores e com todos os atores do sistema de saúde, principalmente junto à alta administração. Ele lidera, motiva e fornece orientação e treinamento para a equipe do projeto. Exemplos de Cargos: Gerente de Projetos Sênior
2.3.5. Função: Gerente de Projetos
Descrição de Função: O Gerente de Projetos coloca seu conhecimento sobre o projeto e suas habilidades de gerenciamento para buscar o sucesso dos projetos da organização. Ele é responsável por assegurar a utilização adequada das metodologias, documentos e processos, com o objetivo de garantir a conclusão dos projetos dentro do escopo, orçamento e prazo previstos. O conhecimento de informática em saúde permite ao Gerente de Projetos liderar e orientar o grupo de executivos, colaboradores e terceiros, de forma que este corpo de profissionais resulte em uma equipe que conhece os objetivos do projeto e as metas a serem
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atingidas. Ocasionalmente, o Gerente de Projetos pode não administrar projetos, mas contribuir apenas como um especialista nos métodos e processos adotados pela organização para a administração de seus projetos. Exemplos de Cargos: Líder de Projetos -‐ Especialista de projetos -‐ Consultor de Projetos
2.3.6. Função: Coordenador de Projetos
Descrição de Função: O Coordenador de Projetos fornece o apoio à administração de projetos, seja num único projeto, ou numa coleção de projetos individuais gerenciados separadamente. Usando o seu conhecimento de informática em saúde ele coleta a informação necessária para completar a documentação de projeto, incluindo os planos de negócios, ROI e documentos semelhantes. O Coordenador de Projeto trabalha com o Gerente de Projetos coordenando e rastreando as atividades e a troca de informações do projeto, com o fim de assegurar que os objetivos do projeto sejam cumpridos, dentro do prazo e do orçamento. Exemplos de Cargos: Coordenador de Administração de Projetos -‐ Coordenador de Controle de Projetos
2.4. Gestão Organizacional e Comportamental
2.4.1. Função: Diretor de Prática Médica
Descrição de Função: O Diretor de Prática Médica é o principal responsável pela entrega de serviços de saúde a clientes, em um prestador de serviços de saúde. Ele tem a responsabilidade global pela estratégia e pela gestão de operações, pelos serviços prestados, pela satisfação do cliente e pelo desenvolvimento do negócio. O Diretor de Prática Médica supervisiona aqueles que diretamente coordenam os recursos humanos e atua como um mentor tanto para o pessoal administrativo quanto para os profissionais de saúde. Ele é um grande facilitador, capaz de lidar com a diversidade e com equipes multidisciplinares. Ele também é responsável por assegurar que o seu serviço de saúde conte com as habilidades e as qualidades necessárias para lidar com temas atuais e com as tendências da atividade clínica. Um extenso conhecimento de informática em saúde permite ao Diretor de Prática Médica resolver problemas complexos por meio de soluções inovadoras. Exemplos de Cargos: Diretor de Serviços de cliente -‐ Executivo Sênior de Serviços
2.4.2. Função: Gerente de Programas
Descrição de Função: O Gerente de Programas é responsável por todas as atividades relacionadas ao planejamento, coordenação, avaliação e desenvolvimento contínuo de um programa específico. Incluem-‐se aqui o alinhamento do programa com as metas de negócio, o controle do fluxo de trabalho (gestão e desenvolvimento de projetos, envolvimento da alta administração e colaboradores, e relações com fornecedores) e o que for necessário para garantir a qualidade dos produtos e serviços relacionados com a informação em saúde. O seu conhecimento de informática em deve ser usado para promover a comunicação efetiva com todos os departamentos e unidades da organização, buscando garantir que o programa tenha todos os componentes exigidos, como pessoal de qualidade, recursos financeiros adequados, e gestão de riscos e de pendências. Exemplos de Cargos: Gerente do Programa de Informática em Saúde
2.4.3. Função: Gerente de Serviços
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Descrição de Função: O Gerente de Serviços é o responsável por manter a relação entre os clientes e a TI, ou seja pela função de operacionalização das atividades da unidade de serviços de saúde. Seu conhecimento das áreas de negócio e de saúde permite avaliar a viabilidade e adequação das solicitações de projetos e serviços. Além disso, o Gerente de Serviços fornece o ponto de partida para o planejamento, desenvolvimento, execução e manutenção de serviços. Ele conhece bem a tecnologia, as operações e as atividades dos seus clientes, de forma a assegurar que uma combinação adequada de recursos seja alocada a cada iniciativa, projeto ou programa. Exemplos de Cargos: Gerente de prestação de serviços
2.4.4. Função: Especialista em Produtos
Descrição de Função: O Especialista em Produtos possui amplo conhecimento em um produto/serviço ou em uma gama de produtos e serviços inter-‐relacionados. Ele é o principal ponto de contato com o cliente (interno ou externo) quando se trata dos produtos e/ou serviços sob sua responsabilidade. O Especialista em Produtos tem autoridade para solucionar questões levantadas pelo cliente e preparar relatórios regulares que resumam as interações com o cliente, para a administração superior. O Especialista em Produto também interage com a área de marketing e o grupo de desenvolvimento de produtos para tratar do desenvolvimento de melhorias nos produtos e serviços de sua responsabilidade. Exemplos de Cargos: Especialista de Apoio de produto -‐ Especialista de Serviços -‐ Gerente de Conta -‐ Gerente de Produto
2.4.5. Função: Analista de Suporte ao Produto
Descrição de Função: O Analista de Suporte ao Produto é o principal ponto de contato interno e externo quando se trata de um produto ou serviço específico sob a sua responsabilidade. Ele é responsável por manter uma relação positiva com o cliente e uma imagem positiva do produto ou serviço tanto para o pessoal interno quanto com o cliente e o público externo. O Analista de Suporte ao Produto colabora para a criação de novas soluções relacionadas ao produto ou serviço e também dá suporte operacional – na forma de testes e correção de problemas – para soluções que utilizem o produto ou serviço de sua responsabilidade. O seu profundo conhecimento de informática em saúde permite que ele verifique a precisão da informação dada pelo cliente, priorize as solicitações feitas por ele e o informe adequadamente sobre o tempo estimado para respostas. Ele também coleta sugestões do cliente sobre o serviço/produto, e as apresenta de forma sumarizada ao pessoal sênior. Exemplos de Cargos: Analista de Suporte de Aplicação de produto -‐ Representante dos Serviços de Cliente -‐ Representante do serviço de cliente -‐ Coordenador de casos de clientes.
2.4.6. Função: Diretor de Gestão de Mudanças
Descrição de Função: O Diretor de Gestão de Mudanças estabelece uma abordagem estratégica para a Gestão de Mudanças e para a adoção de sistemas de RES e de tecnologias como telemedicina na organização. Ele desenvolve e implementa estratégias, métodos e ferramentas para viabilizar a gestão coordenada de mudanças relacionadas ao cliente interno e ao externo. O Diretor de Gestão de Mudanças promove o desenvolvimento de processos adequados de transformação da atividade clínica e administrativa, não apenas dentro da organização, como também em parceria com associações profissionais e outras organizações relevantes para o processo de mudança. Além disso, o Diretor de Gestão de Mudanças pode ser responsável por avaliar os resultados tangíveis e intangíveis da mudança, fazendo recomendações para a administração superior quanto às prioridades de investimento futuro.
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Exemplos de Cargos: Estrategista de Administração de Mudança, Diretor de Serviços de Avaliação e Mudança
2.4.7. Função: Gerente de Relacionamento
Descrição de Função: O Gerente de Relacionamento é um especialista que desenvolve e utiliza mecanismos para garantir o bom relacionamento com colaboradores, clientes e a alta administração, de forma a conseguir deles o comprometimento estratégico com os projetos e os objetivos da organização. Ele é um membro respeitado da comunidade de informática em saúde, com entendimento dos interesses que mobilizam os diversos grupos que atuam na organização, como o corpo clínico, o pessoal envolvido na gestão e operação, e as entidades profissionais. O Gerente de Relacionamento atua como um facilitador que resolve quaisquer questões entre os participantes de um projeto. Ele é particularmente importante quando são lançadas novas iniciativas, quando exerce a função de assegurar que os diversos grupos de interessados estejam adequadamente envolvidos e representados. Exemplos de Cargos: Colaborador de Relacionamento
2.4.8. Função: Líder de Gestão de Transição e Mudança
Descrição de Função: O Líder de Gestão de Transição e Mudança exerce liderança e dá suporte à adoção de soluções de RES em programas e projetos específicos e com escopo claramente definido. Ele avalia e recomenda os produtos que devem ser entregues como parte da Gestão de Mudanças; estima os esforços exigidos, o nível de envolvimento dos participantes e o orçamento para assegurar o sucesso de cada projeto. O Líder de Gestão de Transição e Mudança forma lideranças capazes de promover a mudança, através da compreensão das áreas de negócio e do comportamento organizacional. Ele aproveita as lições aprendidas em projetos anteriores e as aplica nas atividades em andamento. Exemplos de Cargos: Gerente de mudanças.
2.4.9. Função: Instrutor
Descrição de Função: O Instrutor participa do planejamento, desenvolvimento e refinamento de programas de treinamento. Ele também apresenta o programa de treinamento e participa de sessões de treinamento, avaliando o desempenho dos participantes no treinamento e a adequação do material de treinamento. O Instrutor trabalha em conjunto com as equipes de projeto e de operação em toda a organização para identificar as necessidades de treinamento (conteúdo, ambiente, dados e casos de uso, por exemplo). O Instrutor conhece o ambiente organizacional (como o espaço clínico e os papéis profissionais) e também o sistema, a aplicação e/ou os processos para os quais está desenvolvendo o programa e o material de treinamento. Sua paixão pela informática em saúde permite recrutar lideranças de TICS nas áreas clinicas e de negócios. Exemplos de Cargos: Coordenador Educacional de Telemedicina -‐ Instrutor de farmácia -‐ Instrutor de Sistemas
2.4.10. Função: Coordenador de Treinamento
Descrição de Função: O Coordenador de Treinamento coordena o desenvolvimento e a manutenção de materiais e métodos para treinamento e educação na organização, de acordo com a estratégia organizacional para a área. Ele interage com um grupo diverso de atores, internos e externos, que vão desde a alta administração até o corpo clínico, passando pelo pessoal administrativo e, possivelmente, pelas entidades profissionais. O Coordenador de Treinamento entende o suficiente sobre os aspectos técnicos dos sistemas e processos para os quais está desenvolvendo o material de treinamento, e entende como eles se
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relacionam com as atividades do pessoal a ser treinado. Ele é um entusiasta da Informática em Saúde e está ansioso para ampliar o seu próprio conhecimento de TICS. Exemplos de Cargos: Analista instrutor
2.5. Monitoração e Avaliação
2.5.1. Função: Vice-‐presidente de Monitoração e Avaliação
Descrição de Função: O Vice-‐presidente de Monitoração e Avaliação é responsável por fornecer a estratégia e a liderança para a análise da informação de saúde na organização. Exercendo uma função executiva, cabe a ele assegurar que a informação seja efetivamente usada pela organização, de forma que esta atinja os seus objetivos estratégicos. O Vice-‐presidente de Monitoração e Avaliação é um especialista em informação em saúde que se envolve no relacionamento com a alta administração, com grupos de trabalho externos e com as organizações públicas dos níveis municipal, regional e nacional. Exemplos de Cargos: Chefe de Pesquisa de informática em saúde -‐ Vice-‐presidente de Gestão do Conhecimento
2.5.2. Função: Analista de Métodos
Descrição de Função: O Analista de Métodos é uma posição sênior que planeja e executa análises complexas usando os dados e a informação de saúde. Ele desenvolve processos de análise e implementa protocolos de análise. O Analista de Métodos conhece os sistemas que capturam e armazenam informação em saúde, no que diz respeito ao conteúdo dos dados, suas qualidades e suas origens. Ele é uma fonte de conhecimento que oferece uma valiosa contribuição para a concepção de soluções de informática em saúde – especificamente no que diz respeito a gestão e ao uso, pelo sistema de informação em saúde, dos dados capturados na atenção à saúde. Exemplos de Cargos: Expert em Informática em Saúde
2.5.3. Função: Pesquisador Sênior
Descrição de Função: O Pesquisador Sênior realiza investigação em informação de saúde, elaborando e executando projetos de pesquisa para que se atinjam os objetivos e as metas de negócios. Ele gera conhecimento organizacional sobre a natureza da informação em saúde e sobre os sistemas de informação em saúde, incluindo sua avaliação e seu desempenho. Como consultor em projetos, o Pesquisador Sênior assegura que o uso analítico/gerencial da informação seja considerado junto com as exigências técnicas e clínicas. Exemplos de Cargos: Investigador de informática em saúde
2.5.4. Função: Especialista em Resultados
Descrição de Função: O Especialista em Resultados lidera o processo de identificação, mensuração, e divulgação de resultados (clínicos, de desempenho, e de utilização, entre outros). Ele trabalha com uma variedade de colaboradores internos e externos à organização para melhorar as metodologias de análise e divulgação de resultados. Esta posição exige a habilidade de avaliar e utilizar novas tecnologias, como as ferramentas de colaboração on-‐line e meios de comunicação modernos, como o uso de tecnologias móveis. O Especialista em Resultados é um conhecedor de informática em saúde e de análise de resultados que, normalmente, vem da área de saúde. Ele oferece consultoria em análise de resultados para equipes de projeto e de operação.
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Exemplos de Cargos: Consultor de Resultados -‐ Especialista de Resultados de Informática Clinica.
2.5.5. Função: Analista de Avaliação e Benefícios
Descrição de Função: O Analista de Avaliação e Benefícios avalia e monitora a eficácia das iniciativas de informática em saúde – retorno do investimento, benefícios tangíveis e intangíveis, e satisfação do cliente, entre outros. Sob a orientação de um profissional mais experiente, ele prepara relatórios para a administração e identifica mecanismos para melhorar a qualidade e utilidade dos indicadores de avaliação de desempenho. O Analista de Avaliação e Benefícios dá suporte à avaliação dos benefícios para a organização e trabalha em colaboração com vários setores da organização. Exemplos de Cargos:
2.5.6. Função: Analista de Informação
Descrição de Função: Este Analista atua como consultor da organização em assuntos de informação. Trabalhando com uma variedade de grupos – como as equipes de administração de programas, a alta administração, comitês e equipes de análise, por exemplo – ele avalia as necessidades de informação. O Analista de Informação também identifica, desenvolve e propõe soluções relativas à qualidade da informação que deve estar disponível para satisfazer as necessidades de unidades de negócios e da administração superior. Ele viabiliza o acesso à informação – identificando a informação que está disponível, a sua fonte e o seu formato. O Analista de Informação ajuda todos os atores a compreender o processo de análise de informação, incluindo ajudá-‐los a identificar os dados que podem ser acessados e como; porque precisam ser anonimizados, como foram capturados, e os métodos que foram utilizados para a sua extração. Exemplos de Cargos:
2.5.7. Função: Analista de Inteligência de Negócios
Descrição de Função: O Analista de Inteligência de Negócios viabiliza as atividades de inteligência de negócios na organização – criando relatórios e material de apoio para a tomada de decisão. Ele entende as áreas clínicas e técnicas da organização – porém, mais relevante do que isso, ele identifica a informação que é necessária para alta administração e pelo sistema de saúde para a tomada de decisão. O Analista de Inteligência de Negócios propõe iniciativas capazes de promover e melhorar a Inteligência de Negócios da organização. Exemplos de Cargos: Especialista de Apoio de decisão
2.5.8. Função: Assistente de Pesquisa
Descrição de Função: O Assistente de Pesquisa executa análise de informação básica e também organiza a informação necessária como insumo para a atividade dos profissionais sêniores. Ele entende quais são e onde se encontram as fontes de informação, e segue seus próprios procedimentos de forma a buscá-‐la e consolidá-‐la. O Assistente de Pesquisa trabalha sob a orientação de pessoal de pesquisa sênior e como parte de uma equipe maior. Exemplos de Cargos: Analista de Apoio de decisão
2.6. Gestão da Informação
2.6.1. Função: Diretor de Gestão da informação
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Descrição de Função: O Diretor de Gestão da Informação é responsável pela governança da estrutura corporativa de gestão da informação. Ele assegura que a organização tenha uma gestão de qualidade, que dê respostas rápidas e precisas para todos os aspectos da informação administrativa e clínica. O Diretor de Gestão da Informação é responsável por assegurar que o sistema de gestão da informação cumpra os requisitos estratégicos de informação da organização. Ele trabalha junto com outros membros de administração superior para assegurar que a informação seja tratada como um recurso estratégico da organização e que, portanto, a gestão da informação conte com recursos humanos, técnicos e financeiros adequados. Exemplos de Cargos: Diretor de Informação e Serviços.
2.6.2. Função: Diretor de Privacidade (CPO)
Descrição de Função: O Diretor de Privacidade (CPO) é o principal responsável pela privacidade da informação, em uma grande organização de saúde. Como um executivo sênior, o CPO é responsável por desenvolver e operar o programa de privacidade da organização. Ele tem a responsabilidade global de assegurar que os princípios, as políticas, os procedimentos e as práticas de privacidade estejam de acordo com a legislação existente e com a estratégia organizacional. Além disso, o CPO é responsável por promover uma cultura de privacidade e, para tanto, lidera uma equipe de profissionais especializados no tema. Cabe a ele assegurar que o programa de privacidade da organização permaneça atualizado e acompanhe os avanços no desenvolvimento e implantação de sistemas de registro eletrônico de saúde e de outras iniciativas de “eHealth”. O CPO é um consultor respeitado por todos os níveis da organização, e a representa nos comitês e grupos de trabalho locais, regionais e nacionais. Exemplos de Cargos: Vice-‐presidente de privacidade
2.6.3. Função: Especialista em Privacidade
Descrição de Função: O Especialista em Privacidade, como o nome diz, é o especialista em privacidade da informação. Ele traz conhecimento no assunto, executa avaliações de impacto de privacidade, e desenvolve a estratégia de privacidade de informação. Ele é um profissional respeitado que participa internamente dos comitês de privacidade de informação e nos grupos de trabalho externos à organização, além de participar das equipes de operação e de projeto. Exemplos de Cargos: Consultor Privacidade -‐ Capacitador de Privacidade
2.6.4. Função: Líder de Privacidade e de Acesso a Dados
Descrição de Função: O Líder de Privacidade e de Acesso a Dados é fundamental para os serviços de privacidade de informação de uma organização. Ele avalia, desenvolve e dá suporte aos mecanismos de manutenção da privacidade e de acesso a dados. Além disso, o Líder de Privacidade e de Acesso a Dados coordena o desenvolvimento contínuo e a implementação de um framework de privacidade e de acesso aos dados para o registro eletrônico de saúde (RES). Ele coordena as solicitações de acesso aos dados e assegura que esse acesso obedeça às políticas de privacidade da organização. O Lider de Privacidade e de Acesso a Dados deve, também, promover sistematicamente os conceitos de privacidade oferecendo treinamento e contribuindo para que estes conceitos estejam presentes nos programas e projetos da organização. Exemplos de Cargos: Líder de Equipe de Privacidade Coordenador de Informação e da Privacidade
2.6.5. Função: Analista de Privacidade
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Descrição de Função: O Analista de Privacidade é responsável por implementar políticas e procedimentos de privacidade já existentes. Ele trabalha sob a orientação de profissionais de privacidade mais experientes, e monitora os projetos e as operações para assegurar que sejam compatíveis com as políticas de privacidade da organização. O Analista de Privacidade tem conhecimento da legislação vigente e acompanha as mudanças constantes na legislação, nas normas e nas diretrizes de privacidade, para sugerir modificações nas políticas e nas práticas de privacidade da organização. Exemplos de Cargos: Analista de Privacidade -‐ Analista de Privacidade de Projeto de Negócio
2.6.6. Função: Diretor de Padrões
Descrição de Função: O Diretor de Padrões é o responsável pela definição da estratégia para padrões de informação em saúde em um contexto regional, estadual ou nacional. Ele é um especialista em padrões com experiência significativa em informática em saúde, sendo reconhecido como especialista além das paredes da organização para a qual trabalha. O Diretor de Padrões contribui para o desenvolvimento de padrões em organizações internacionais e nacionais. Ele exerce liderança estratégica em atividades relacionadas ao desenvolvimento, implementação, manutenção de padrões e de conformidade com os mesmos. As habilidades de facilitação do Diretor de Padrões asseguram que haja uma colaboração efetiva entre os participantes dos projetos que estejam sob a sua supervisão. Exemplos de Cargos: Diretor Executivo de padrões
2.6.7. Função: Gerente de Padrões
Descrição de Função: O Gerente de Padrões é o responsável por assegurar que a organização utilize os padrões de informação de saúde de forma adequada e efetiva. Ele está familiarizado com todos os padrões pertinentes relevantes para a informação e informática em saúde. Dependendo do tamanho da organização, o Gerente de Padrões pode supervisionar o trabalho de outros especialistas em padrões, ou pode participar de equipes de projeto como um especialista em padrões. O Gerente de Padrões promove o reconhecimento da importância dos padrões para a organização e coordena e administra treinamento em padrões em níveis básico e avançado. Exemplos de Cargos: Gerente de padrões de informação em Saúde
2.6.8. Função: Especialista em Padrões
Descrição de Função: O Especialista em Padrões é um consultor em padrões de informação em saúde da organização. Normalmente, ele conhece os aspectos gerais dos diversos padrões de informação em saúde, mas é especializado no uso de uma classe de padrões. O Especialista em Padrões oferece seu conhecimento para que a organização decida os padrões a serem adotados e como eles devem ser adotados. Ele também pode atuar como um especialista em iniciativas de desenvolvimento de padrões em organizações internacionais e nacionais. Exemplos de Cargos: Consultor de padrões -‐ Especialista em Padrões
2.6.9. Função: Analista de Padrões
Descrição de Função: O Analista de Padrões coordena a adoção, a adaptação e a manutenção de padrões na organização. Ele se mantém atualizado nas atividades de desenvolvimento de padrões, analisa tendências e faz recomendações para a organização. O Analista de Padrões entende o papel que os padrões desempenham na estratégia da organização e participa das equipes de projeto como membro da sua
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secretaria técnica. Ele pode ser um generalista em todos os tipos de padrões ou um especialista em uma das classes de padrões, como por exemplo, o HL7. Exemplos de Cargos: Coordenador de Padrões -‐ Analista de dados de Padrões -‐ Analista de HL7
2.6.10. Função: Diretor de Qualidade
Descrição de Função: O Diretor de Qualidade é responsável pela supervisão e gestão dos padrões de qualidade de dados e de informação da organização. Ele dirige as iniciativas de qualidade da informação e lidera o desenvolvimento e a operacionalização dos processos de adoção de padrões de informação necessários para assegurar altos níveis de qualidade de dados para o RES. O Diretor de Qualidade aporta conhecimento para a administração executiva em todos os assuntos ligados à qualidade da informação. Ele é um especialista em informática em saúde respeitado que participa de foros regionais e nacionais de qualidade de informação. Exemplos de Cargos: Diretor de Qualidade de informação -‐ Diretor de Administração de Dados -‐ Diretor de Informação e de Sistemas de Qualidade
2.6.11. Função: Analista de Integridade de dados
Descrição de Função: O Analista de Integridade de Dados é responsável pela integridade dos cadastros da organização e do registro eletrônico de saúde. Ele identifica e soluciona questões relacionadas à quebra de integridade e/ou duplicação de dados e entende a necessidade da integridade de dados para fins analíticos. Trabalhando sob a direção de um profissional sênior, o Analista de Integridade de Dados coordena esforços com outros colaboradores para solucionar problemas de integridade de dados. Ele colabora com o desenvolvimento de mecanismos que busquem melhorar a integridade de dados e trabalha para reduzir a complexidade administrativa e aumentar a eficiência administrativa associadas a esta tarefa. Exemplos de Cargos: Analista de Integridade de dados -‐ Especialista de Registros de Saúde
2.6.12. Função: Gerente de Cadastros
Descrição de Função: O Gerente de Cadastros é o responsável pelos cadastros da organização e assegura que os provedores e usuários de dados cadastrais possuam grande confiança na integridade das bases de dados cadastrais. Ele determina os programas e as prioridades para os serviços de cadastros (como as políticas e procedimentos operacionais, desenvolvimento de programas e requisitos-‐chaves de sistemas). O Gerente de Cadastros também lidera esforços organizacionais de desenvolvimento de políticas relativas à concepção e implementação dos cadastros, o que pode exigir a participação em foros regionais e nacionais. Ele promove o valor da utilização dos cadastros, assegurando que a importância do uso dos dados cadastrais pelo RES seja compreendida interna e externamente. Exemplos de Cargos: Especialista em Castros
2.6.13. Função: Coordenador de Operações
Descrição de Função: O Coordenador de Operações analisa e compila os dados de múltiplas fontes para a gestão organizacional da informação ou para fins analíticos. Trabalhando sob a supervisão de um profissional sênior, o Coordenador de Operações executa tarefas simples de controle de integridade de dados e trabalha junto ao cliente para buscar a correção dos dados. Ele possui as habilidades técnicas necessárias para análise de dados e para executar o diagnóstico básico de problemas nos sistemas, caso surja a necessidade. Exemplos de Cargos: Coordenador de produção -‐ Analista de Informação
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2.7. Tecnologia da Informação
2.7.1. Função: Diretor de Tecnologia (CTO)
Descrição de Função: O Diretor de Tecnologia (CTO) é o responsável pelo desenvolvimento e manutenção de um conjunto abrangente de serviços de tecnologia de informação e serviços correlatos voltados para dar suporte aos programas e serviços da organização. Além disso, o CTO lidera o processo de definição de uma direção estratégica de TI adequada para a organização. Ele trabalha com outros executivos para assegurar que os serviços de TI estejam alinhados com as exigências organizacionais. O conhecimento e a experiência de informática em saúde do CTO são ferramentas adequadas para que ele interaja com sucesso com colaboradores internos e externos, particularmente ao nível executivo. Exemplos de Cargos: Vice-‐presidente de Serviços de Informática
2.7.2. Função: Diretor de Tecnologia da Informação
Descrição de Função: O Diretor de TI é o responsável pelo desenvolvimento e manutenção da estratégia organizacional de TI em favor das metas da organização. O Diretor de TI assegura que a área de Tecnologia da Informação esteja adequadamente preparada em termos de recursos financeiros, materiais, metodológicos e humanos, mantendo-‐se atualizado sobre as tendências da informática em saúde. Ele entende as áreas clinicas e de negócio e trabalha com a administração dessas áreas assegurando que a Tecnologia da Informação os apoie adequadamente. Em organizações menores, esta é a posição mais alta no quadro de TI. Exemplos de Cargos: Diretor de Sistemas de informação
2.7.3. Função: Diretor de Arquitetura
Descrição de Função: Em grandes e complexas organizações, o Diretor de Arquitetura tem como função liderar o processo de definição da direção estratégica para a arquitetura técnica da organização. Ele assegura que a alta direção entenda o papel que Arquitetura exerce em uma organização de saúde moderna. O Diretor de Arquitetura também tem a responsabilidade geral de assegurar que os requisitos funcionais e de negócio da organização sejam atendidos – o que requer um profundo conhecimento da organização e das atividades de saúde. Ele é, também, um estrategista que garante que a organização seja proativa no que se refere à arquitetura de sistemas e à interoperabilidade, o que, novamente, requer profundo conhecimento de informática em saúde. Exemplos de Cargos: Estrategista de arquitetura -‐ Consultor de Arquitetura Sênior
2.7.4. Função: Líder de Arquitetura de Soluções
Descrição de Função: O Líder de Arquitetura de Soluções supervisiona a equipe de projeto que fornece conhecimento técnico em todos os aspectos relacionados à arquitetura para a construção ou integração de um sistema de informação em saúde complexo – e determina se novas soluções tecnológicas se ajustam à arquitetura. O Líder de Arquitetura de Soluções busca promover o valor da Arquitetura de Sistemas na organização, garantindo que os conceitos de arquitetura sejam incluídos sempre que novos projetos sejam iniciados. Exemplos de Cargos: Gerente de Soluções -‐ Gerente de arquitetura
2.7.5. Função: Arquiteto de Dados
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Descrição de Função: O Arquiteto de Dados desenvolve a estratégia organizacional para uma arquitetura técnica de dados. Por ser membro da equipe de arquitetura, ele trabalha junto as equipes técnica e de negócio, desenvolvendo e mantendo a arquitetura de dados e o planejamento para integrar os dados ao sistema de data warehousing. Isto inclui mecanismos para se chegar a soluções de integração de dados para data warehousing, acomodando e integrando requisitos do cliente. Ele é um profissional que gosta de inovação e se prepara para as tendências da informática em saúde, antecipando-‐se ao impacto que elas irão causar no armazenamento e utilização de dados na organização. Exemplos de Cargos: Arquiteto de Armazenamento de dados -‐ Arquiteto de Informação
2.7.6. Função: Arquiteto de Soluções
Descrição de Função: O Arquiteto de Soluções traz conhecimento técnico (especificamente em arquitetura) para um projeto. Dentro de um modelo de arquitetura estabelecido, ele cria a arquitetura da aplicação, projetando e trabalhando na construção e no desenvolvimento de sistemas. Além disso, o Arquiteto de Soluções participa do processo de avaliação e seleção de tecnologias e da implementação de roadmaps para o desenvolvimento de sistemas. Seu conhecimento e experiência em Informática em Saúde permitem a ele entender e interpretar os requisitos clínicos e de negócio e como eles devem ser incorporados à arquitetura. Exemplos de Cargos: Arquiteto de “eHealth”
2.7.7. Função: Líder Técnico
Descrição de Função: O Líder Técnico lidera projetos técnicos ou equipes operacionais que desenvolvem iniciativas complexas ou grupos de iniciativas menos complexas. Ele trabalha com as áreas de negócio e com a área de desenvolvimento de produtos para assegurar que a equipe técnica trabalhe adequadamente e que as necessidades do cliente sejam atendidas. O Líder Técnico entende que o trabalho de sua equipe contribui tanto para a estratégia de TI quanto para o avanço da organização. Seu conhecimento permite que adote um discurso adequado para audiências técnicas ou de negócio. O Líder Técnico é o representante da gestão técnica em cada unidade de negócios. Exemplos de Cargos: Líder da Equipe de TI
2.7.8. Função: Arquiteto de Integração
Descrição de Função: O Arquiteto de Integração desenvolve mecanismos para a integração de novos sistemas ou aplicações em um ambiente complexo de atenção à saúde. Ele participa como um consultor das equipes de projeto e trabalha com ela para elaborar planos para implementação e manutenção da integração. O Arquiteto de Integração aponta para os gestores os desafios e as preocupações potenciais da integração e assegura que sejam superados. A compreensão do contexto de atenção à saúde e dos propósitos de negócio dos sistemas de informação são cruciais para que o Arquiteto de Integração execute seu trabalho com sucesso. Exemplos de Cargos: Especialista de Integração de sistema
2.7.9. Função: Especialista em Segurança
Descrição de Função: O Especialista em Segurança planeja e viabiliza a estratégia de segurança de informação da organização. Como um especialista no assunto, ele assegura que a organização esteja preparada para lidar com questões relacionadas à segurança da informação e que siga as melhores práticas para este fim. Esta atividade pode incluir o desenvolvimento e a supervisão de programas de treinamento que visem melhorar a consciência sobre a necessidade de segurança na organização. O Especialista em
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Segurança busca assegurar que a administração esteja ciente das áreas associadas a potenciais riscos de segurança. Seu profundo conhecimento analítico assegura que as estratégias por ele desenvolvidas sejam adequadas e aplicáveis ao contexto organizacional. Exemplos de Cargos: Consultor Segurança -‐ Arquiteto de Segurança
2.7.10. Função: Analista de Testes Sênior
Descrição de Função: O Analista de Testes Sênior trabalha com equipes operacionais ou de projetos para coordenar todos os aspectos de teste de sistemas. Ele coordena os testes realizados tanto pelo pessoal técnico como pelas áreas de negócios, buscando assegurar uma cobertura adequada para os casos de testes. O Analista de Testes Sênior participa de todas as fases do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas, inclusive da manutenção e suporte ao cliente. É necessário um amplo conhecimento de informática em saúde para entender o complexo ambiente de sistemas e as necessidades clínicas e de negócio da organização. Exemplos de Cargos: Engenheiro de Software Sênior Líder de Qualidade e Garantia.
2.7.11. Função: Analista de Testes
Descrição de Função: O Analista de Testes executa os processos de teste definidos, como um membro importante da equipe operacional ou de projeto. Ele desenha os casos de teste, os scripts e as condições para assegurar a cobertura desejada e identifica pontos de atenção que são levados para o pessoal mais sênior. O Analista de Testes trabalha junto com as equipes técnicas e de negócio (internas e externas) para revisar e garantir a aderência aos padrões de teste aplicáveis. Ele entende o ambiente de atenção à saúde e o impacto positivo que testes adequados têm sobre a qualidade e desempenho dos sistemas. Exemplos de Cargos: Analista de Garantia de qualidade
2.7.12. Função: Coordenador de Help Desk
Descrição de Função: O Coordenador de Help Desk assegura que a organização mantenha um atendimento de alto nível ao consumidor pelo fornecimento de serviços de help desk de boa qualidade. Ele coordena as solicitações de clientes de múltiplos programas e assegura que elas sejam encaminhadas adequadamente. O Coordenador de Serviços monitora a aderência do Help Desk aos acordos de nível de serviço (SLA) definidos e prepara relatórios periódicos com os indicadores estabelecidos para análise dos serviços. Ele trabalha como um membro efetivo da equipe que serve aos clientes de uma variedade de departamentos internos e externos à organização. Esta tarefa exige interação com os clientes, vendedores e colaboradores para que as solicitações sejam atendidas adequadamente. O Coordenador de Help Desk precisa ter conhecimento e experiência em informática em saúde. Exemplos de Cargos:
2.7.13. Analista de Modelagem de Dados
O Analista de Modelagem de dados é responsável por definir e analisar os requisitos de dados necessários para os processos de negócio. Ele trabalha em estreita colaboração com equipe de projeto, utilizando seus conhecimentos de Informática em Saúde para identificar interdependências entre os dados, as suas melhores fontes, padrões para representá-‐los e a sua relação com a arquitetura do projeto.
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3. A MATRIZ DE CARREIRAS
3.1. Metodologia para a criação da Matriz de Carreiras para o Brasil Os Perfis Funcionais e a Matriz de Carreiras elaboradas pela COACH possuem um nível de estratificação e de especialização de tarefas muito mais detalhado do que o praticado no Brasil. Assim, ainda que praticamente todas as funções e atividades descritas no documento canadense estejam conceitualmente adequadas, muitas delas não existem de forma isolada no nosso País. Além disso, os eixos de atividades descritos na Matriz de Carreiras original (as colunas da Matriz) também tendem a ser muito menos distintas no Brasil do que no Canadá. Finalmente, algumas funções atividades clássicas do mercado brasileiro não são mencionadas na Matriz de Carreiras canadense. Uma questão essencial para a SBIS é que nós entendemos que o Profissional de Informática em Saúde que é um ser necessariamente multidisciplinar. Ainda que proveniente de alguma área específica (Exatas, Humanas, Biológicas, por exemplo) existe um conjunto de competências identificadas como essenciais para que o profissional seja considerado, por nós, como um Profissional de TICS. Esta consideração fundamental terá impacto na construção da Matriz Brasileira de Carreiras como veremos adiante. Neste momento é importante descrever a metodologia adotada para a construção de uma Matriz Brasileira de Carreiras para o Profissional de Informática em Saúde, que consistiu nos seguintes passos:
3.1.1. Tradução
Esta fase consistiu na tradução pura e simples da Matriz de Carreiras proposta pela COACH para o português, adaptando-‐se apenas termos isolados. O trabalho de tradução e adaptação foi essencial para aprofundar o entendimento do processo canadense e doa resultados associados.
3.1.2. Identificação dos Perfis Funcionais inexistentes no Brasil
Nesta fase, os perfis funcionais que tipicamente não existem isoladamente no Brasil, foram identificados e relacionados. Exemplos de Perfis Funcionais que se encaixam neste critérios são dados por “Diretor de Privacidade” e “Diretor de Práticas”. A Tabela 1 apresenta a Matriz de Carreiras traduzida, bem como – em fundo azul claro – as funções que não são encontradas isoladamente no mercado brasileiro.
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3.1.3. Análise dos Resultados e da Matriz de Carreiras
A tentativa de agregação de perfis funcionais em classes revelou que muitos Perfis Funcionais se enquadram de forma adequada em várias das colunas -‐ atividades ou áreas de atuação -‐ da Matriz de Carreiras. Por outro lado, a coluna “Gestão Organizacional e Comportamental” não existe como uma atividade (coluna) isolada em nosso País. Esta percepção trouxe, para os editores da versão brasileira, um “insight” que é descrito a seguir. Em primeiro lugar, o modelo canadense de Perfis Funcionais nos pareceu muito detalhado e muito fraccionado para o mercado brasileiro e para o futuro da nossa profissão. A já mencionada situação em que uma mesma função se mostra adequada em diversas áreas de atuação – como o “Instrutor”, por exemplo, pareceu ser resultado de uma escolha explícita da COACH de evitar que um nome de Perfil Funcional se repetisse, ou seja cada Perfil Funcional só aparece uma vez. As duas grandes e fundamentais necessidades que orientam a atividade da SBIS e do proTICS não são contempladas pelo modelo canadense de Matriz de Carreiras: 1. A SBIS entende que o Profissional de Informática em Saúde “ideal”, ou seja aquele cujo perfil nos
interessa e deve nortear o desenho do proTICS, é um profissional essencialmente multidisciplinar cujas competências essenciais permitem que ele se integre ao ambiente de trabalho, também multidisciplinar, de tal forma que possa evoluir na sua carreira pelo enriquecimento do seu conhecimento, suas competências, habilidades e atitudes sempre no universo multidisciplinar. Em outras palavras, interessa à SBIS fortalecer a formação multidisciplinar: não devem existir barreiras entre tecnologia (“Informática”) e conhecimento (“Informação”). São apenas dois lados da mesma moeda. À SBIS interessa estimular a formação de profissionais que transitem com facilidade nos diversos ambientes. Assim, a separação entre Informática Clínica e Informática para os Sistemas Públicos não é adequada para o proTICS, pois desejamos que quem trabalhe numa área esteja apto a se mover para a outras’;
2. Outra questão importante e que é atendida ao se atender a questão acima, é que certos Perfis Funcionais existente no Brasil, que precisam e podem ser cobertos por este documento, não são contemplados no
Tradução da Matriz de Carreiras e Identifica;ão dos Perfis Funcionais pouco frequentes no Brasil
Ciências Médicas e da Saúde
Sistema Público de Saúde Gestão de Projetos
Gestão Comportamental e
Organizacional
Monitoração & Avaliação Gestão da Informação Tecnologia da
Informação
5 Especialista
Diretor de Informação Médica
Diretor Executivo de Informática (CIO) Diretor de Prática Médica
Vice-‐presidente de Monitoração e Avaliação Diretor de Privacidade Diretor de Tecnologia (CTO)
Diretor de Qualidade Diretor de Tecnologia da Informação
Diretor de Gestão da Informação
Diretor de Padrões
Analista de Desenvolvimento de
NegóciosGerente de Relacionamento Especialista em Privacidade Arquiteto de Dados
Gestor de Riscos Gerente de Programas Gerente de Cadastros Especialista em Segurança
Gerente de Padrões
Especialista em Padrões
Analista de Negócios Especialista em Produtos Analista de DadosArquiteto de Integração
Analista de Inteligência de Negócio (BI)
Analista de Testes Senior
Arquiteto de Soluções
Líder Técnico
Coordenador de Projetos Analista de Suporte a Produtos
Coordenador de Operações Coordenador de Help Desk
Analista de Privacidade
Analista de Padrões
Nivel
Área de Atuação
1 Júnior
2 Pleno
3 Senior
4 Mestre Diretor de Informática Clínica
Líder de Políticas Estratégicas
Diretor do Escritório de Projetos
Diretor de Gestão de Mudanças Analista de Métodos
Diretor de Arquitetura
Especialista em Informática Clínica
Gerente de Informática Clínica
Analista de Sistemas Clínicos
Coordenador de Sistemas Clínicos
Analista de Negócios Junior
Gerente de ProjetosInstrutor
Líder de Gestão de Transição e Mudança
Diretor de Projetos
Gerente do Escritório de Projetos
Coordenador de TreinamentoCoordenador de Programas Analista de Testes
Assistente de Pesquisa
Saúde Gestão Tecnologia
Pesquisador Senior
Especialista em Resultados
Analista de Negócios SeniorLíder de Arquitetura de
Soluções
Analista de Riscos
Analista de Poliíticas
Gerente de Serviços
Analista de Avaliação e Benefícios
Analista de Informação
Analista de Integridade de Dados
Líder de Privacidade e Acesso a Dados
Perfis Profissionais e Modelo de Carreira da Informática em Saúde
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projeto canadense, ainda que as funções e habilidades que o caracterizam tenham sido descritas. Interessa ao proTICS que os Perfis Funcionais sejam mais genéricos e adotem uma nomenclatura de uso comum no País, para que sua utilização seja mais simples e mais abrangente, sem perda de qualidade. Este raciocínio permite que a descrição de Profissionais Informática em Saúde que trabalhem em P&D, ou mesmo em vendas, seja contemplada.
3.1.4. Redesenho da Matriz de Carreiras
Estas ideias nos levaram a redesenhar completamente a matriz de careiras para que ela represente da melhor forma possível as funções existentes no mercado brasileiro, dando uma dimensão do conhecimento e das habilidades – principalmente capacidade de tomada de decisão -‐ que se esperam das diversas funções. Para facilitar o uso do nosso modelo de evolução, procuramos usar denominações facilmente encontradas no mercado brasileiro para designar “cargos”, que estão associados a um ou mais perfis funcionais do trabalho original e que deverão, ainda, estar associados às competências essenciais. Em síntese, optou-‐se por redesenhar a Matriz de Carreiras de forma que:
a. Ela reflita o cenário brasileiro, do ponto de vista de perfis funcionais, cultura e prática; b. Ela utilize, tanto quanto possível, nomes, títulos e cargos que sejam amplamente reconhecidos pelos
profissionais de TI e de Saúde; c. Todas as atribuições relativas aos perfis funcionais originais sejam contempladas na combinação
Perfis Funcionais e Matriz de Carreiras.
3.2. O Modelo Brasileiro de Carreiras O Modelo Brasileiro proposto para as Carreiras de TICS é apresentado na figura abaixo.
Evoluçào da Carreira de Profissional de Saúde no Brasil
Diretor de TI em Saúde
Especialista (Consultor)
Diretor de Operações
Diretor de Projetos
Gerente de Relacionamento
Gerente de Projetos
Gerente de Operações
Gerente de Help-‐Desk
Analista Sênior Coordenador de Projetos
Analista Pleno Instrutor
Coordenador de Treinamento
Analista Júnior
Conh
ecimento
Exigência de Capacidade de Tomada de Decisão
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O eixo horizontal representa a capacidade de tomada de decisão que é exigida de cada cargo ou função. Assim, espera-‐se que o Analista Júnior tenha que tomar decisões mais simples e pouco frequentes quando comparada a um Analista Sênior, por exemplo. O eixo vertical representa o nível de conhecimento, experiência e especialização que se espera de cada cargo ou função-‐atividade. Assim, novamente o Analista Sênior deve ter mais conhecimento e experiência do que Analista Júnior. Ainda que o eixo vertical esteja relacionado aos 5 níveis de senioridade apresentados na figura abaixo, nós entendemos que não seria adequado neste momento fazer uma correlação rígida entre estes níveis e os níveis de conhecimento do Modelo de Brasileiro. Ë importante, mencionar que, para manter coerência com o mercado brasileiro de TI, optamos por descrever os 5 níveis como: Júnior, Pleno, Sênior, Master e Especialista, uma nomenclatura amplamente utilizada pelo setor de RRH e fácil de ser compreendida. Os critérios de enquadramento propostos pela SBIS são um pouco mais rigorosos do que os de mercado, o que faz sentido por causa da complexidade da área.
Foram elencadas 14 cargos ou funções-‐atividades, relacionadas abaixo:
• Diretor de TI em Saúde • Diretor de Projetos • Diretor de Operações • Especialista • Gerente de Projetos • Gerente de Operações • Gerente de Relacionamento • Gerente de Help-‐Desk
Explicação dos Níveis de Conhecimento, Experiência e Especialização
Descrição Formação Educacional Anos de Experiência
Domina o estilo de trabalhoTende a ocupar posições de liderança na organizaçãoCapacidade de liderança e outras características pesoais o diferenciam do nível MasterDesempenho excelente é a sua característica essencial
Tem uma vasta experiência prática, que o leva a decidir intuitiva e imediatamente em resposta a um problema ou situação
Conhecimentos e habilidades decisórias altamente desenvolvidas e exercidas com intuição e bom-‐sensoPossui e exerce uma compreensão global e integradora, ao invés de analisar partes separadasTem uma boa vivência prática, é capaz de tomar decisões adequadas entre várias soluções concorrentesEnxerga padrões, conceitos e princípios ao invés de um conjunto de regras específicasTem experiência considerável em enfrentar situações reaisSua decisão é ditada mais pela experiência do que estritamente por conhecimento formalSente-‐se responsável por suas decisões
Decide com base em regras, específicas para cada situaçãoTem habilidades em identificar situações e condições que limitam a aplicação de regrasSegue instruções baseadas em um número pequeno de pontos de decisãoTem experiência limitada, especialmente em informática em saúde
Nível
5 EspecialistaMestrado ou graduação com extensa experiência profissional adicional 10 anos ou mais
4 Master 8 anos ou mais
3 Senior
2 Pleno Graduação 3 anos ou mais
1 Júnior Tecnólogo Superior
Caracterização
Mestrado ou garduação com experiência profissional adicional
Mestrado ou Graduação
3 anos ou mais 5 anos ou mais
1 ano ou mais
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• Coordenador de Projetos • Analista Sênior • Coordenador de Treinamento • Instrutor • Analista Pleno • Analista Júnior
As funções de Analista e de Especialista são subdivididas dependendo da campo específico da função. Assim, a função de Analista foi subdivida em:
• De Negócios • De Informação • De Integridade de Dados • De Suporte ao Produto • De Suporte ao Usuário • De Operação Assistida • De Testes
Desta forma, é possível que algumas organizações utilizem o cargo Analista de Integridade de Dados Júnior. O cargo ou função-‐atividade de Especialista, foi subdivido em:
• Em Padrões • Em Arquitetura • Em Produtos • Em Serviços • Em Segurança • Em Telessaúde • Em Telerradiologia • Em Processamento de Imagens • Em Processamento de Sinais • Em Informática Clínica
A subdivisão em focos de atuação não tem a intenção de ser exaustiva. Ela é meramente ilustrativa das possibilidades mais óbvias. É importante notar que o Especialista é uma função-‐atividade ou cargo que está, tipicamente, fora do eixo da tomada de decisão. Esta é uma atividade que requer enorme experiência e conhecimento, que tipicamente são aproveitados em áreas ou projetos específicos da organização. Há uma clara distinção entre Gerentes e Diretores. O Brasil é marcado por uma enorme fragmentação do mercado de saúde. Hospitais e Operadoras de Planos de Saúde, assim como municípios, tendem a ser pequenos. Pequenas organizações de saúde, públicas ou privadas, tendem a ter “Gerentes” como o seu nível mais alto, mesmo que o nome às vezes seja diferente (Coordenador ou Supervisor, por exemplo). Diretores de TICS, de Informática em Saúde, de TI ou de Informação são funções consideradas idênticas do ponto de vista de exigências para o mercado brasileiro de informática em saúde. Em outras palavras, um Profissional de TICS que esteja apto a ser CTO deverá também estar apto a ser CIO ou Diretor de TI, sempre
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em TICS. No Brasil, apenas algumas poucas grandes organizações possuem profissionais exercendo a função de Diretor de TI em Saúde.