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Introdução
Ao longo dos anos, espécies raras vão desaparecendo do planeta por conta da ação menos cuidadosa do homem. Se alguns animais se extinguem por diferentes motivos, a verdade é que muitos outros desaparecem da superfície da Terra devido à caça praticada pelos humanos.
Alterações de clima, desastres naturais, doenças desconhecidas ou, também muito frequente, ataques de predadores, são algumas das ameaças naturais que os animais sofrem e que podem levar à extinção. Mas nenhuma das ameaças exteriores está provada como mais destrutiva que a ação humana, nomeadamente a caça.
Essa lista de animais extintos serve para recordar o passado , mas também para alertar o futuro.
“Pois cabe ao homem , só ao homem ,
a decisão daquilo sob seus pés e diante de sua visão .”
(Náthaly Nara)
Tigre da Tasmânia As suas costas listradas valeram-lhe
a alcunha de tigre ou lobo da Tasmânia. Habitava a Austrália e a Nova Guiné e acabou sendo extinto, em 1936, por causa da caça. Era o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos.
Bandicoot-pés-porco
Marsupial originário do interior da Austrália, desapareceu nos anos 50, mas a causa de extinção permanece indefinida, uma vez que os relatos dos próprios habitantes afirmam que, mesmo antes da colonização européia, o animal já era raro.
Norfolk Kaka
A Ilha Norfolk, na Austrália, era o habitat desta ave, que foi caçada até à extinção, por volta de 1800.
Rinoceronte Negro do Oeste Africano
Em 2011, esta subespécie do rinoceronte desapareceu do centro-oeste africano. Consegue adivinhar o motivo? “A caça de predadores”.
Tigre-do-Cáspio
Mais uma vez, a caça predatória dizimou esta espécie, que habitava o Curdistão, a China, o Irã, o Afeganistão e a Turquia. Desapareceu definitivamente nos anos 1960, mas já no século XIX o Império Russo tinha determinado a sua matança, para tornar a região mais colonizável.
Antílope Azul
Desapareceu no longínquo ano de 1800, não só porque o seu habitat natural foi tomado por agricultores, como também devido à caça dos colonizadores europeus, na savana africana.
Foca-monge-do-caribe
Mamífero de grandes dimensões – podia ultrapassar os dois metros de comprimento -, habitava o mar do Caribe e era cobiçado por pescadores, graças à sua pele. Foi vista pela última vez há mais de 80 anos.
Quagga
Semelhante a uma zebra, se distinguia pelas listras só numa parte do corpo. Habitava a África do Sul e desapareceu, por conta da caça. A última foto de uma quagga selvagem foi tirada em 1870 e, em 1883, morreu a última mantida em cativeiro.
Periquito-das-Seychelles
Extinto no começo do século XX, era, como o nome indica, um papagaio originário das Ilhas Seychelles.
Wallaby-rabo-de-prego-crescente
Do tamanho de uma lebre, desapareceu em 1956 por conta de um novo predador na Austrália: a raposa.
Wallaby-toolache
A pele deste canguru era muito apreciada, o que levou a espécie, originária da Austrália, à extinção, na década de 40 do século passado.
Dugongo de Steller
Mais uma vez, a ação dos colonizadores, que apreciavam a carne saída deste mamífero, levou à sua extinção, em 1768. Habitava o mar de Bering, uma extensão do Oceano Pacífico.
Cervo de Schomburgk
A caça foi também fatal para este animal, que habitava a Tailândia. Desapareceu por volta de 1938.
Bilby-pequeno
Descoberto no final do século XIX, a passagem pela Terra não durou muito mais – acabou sendo extinto nos anos 50, por ação de outros animais, como a raposa e o gato que o caçavam, ou pela competição com coelhos, por exemplo, por comida. Habitavam a Austrália.
Emu-negro ou The King Island Emu
Foi extinto ainda no século XIX (1822), devido à ação de colonizadores. Habitava uma ilha australiana, a King Island.
Tartaruga gigante de Galápagos
É o animal mais recentemente extinto desta lista.O Lonesome George (ou George, o Solitário) viveu por, aparentemente, um século. Um bom tempo ao considerarmos que George estava habitando Galápagos tranquilamente no período de duas guerras mundiais. A parte triste da história, no entanto, está no fato de que ele foi o último de sua espécie.
Quando vivo, o animal chegou a ser considerado uma das criaturas mais raras do mundo, especialmente por não ter tido filhos ou outro indivíduo conhecido de sua subespécie — e é possivelmente daí que vem o apelido “solitário”.