pág. 05 pág. 13 sta edwiges€¦ · salão são josé o dia todo 19h 20h 9h às 12h e 14h às 17h...

16
S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 306 * Junho de 2016 Pág. 14 Cantinho da Catequese No dia 24 de abril, vinte e três crianças e adolescentes da Catequese tornaram-se cristãos batizados em nome da Santíssima Trindade. Com júbilo, a Pastoral da Catequese comemorou junto com toda a Igreja, e em especial com a comunidade. Jesus disse: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” Pág. 03 Uma coisa é clara uma comunidade cristã não pode ter preconceitos para acolher os que são obrigados a migrar em busca de melhores condições de vida para suas famílias. Não se pode eximir o poder público de uma política habitacional para atender essas necessidades. Os Oblatos de São José e as obras de misericórdia: vestir os nus e acolher os peregrinos! Pág. 05 Pág.09 OSJ Celebração da Crisma Aconteceu no dia 23 de abril no Santuário Santa Edwiges, a celebração da Crisma presidida pelo Bispo Dom José Roberto Fortes Palau, cerca de 95 jovens receberam o sacramento da Crisma. Pág. 13 A Igreja desperta, anima e sustenta as vocações Palavra do Bispo Toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina. É fruto do olhar misericordioso de Jesus; é dom de Deus para a Igreja. Santo do Mês Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

Upload: others

Post on 24-Oct-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 306 * Junho de 2016

    Pág. 14

    Cantinho da Catequese

    No dia 24 de abril, vinte e três crianças e adolescentes da Catequese tornaram-se cristãos batizados em nome da Santíssima Trindade. Com júbilo, a Pastoral da Catequese comemorou junto com toda a Igreja, e em especial com a comunidade.

    Jesus disse: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”

    Pág. 03

    Uma coisa é clara uma comunidade cristã não pode ter preconceitos para acolher os que são obrigados a migrar em busca de melhores condições de vida para suas famílias. Não se pode eximir o poder público de uma política habitacional para atender essas necessidades.

    Os Oblatos de São José e as obras de misericórdia: vestir os nus e acolher os peregrinos!

    Pág. 05

    Pág.09

    OSJ

    Celebração da CrismaAconteceu no dia 23 de abril no Santuário Santa Edwiges, a celebração da Crisma presidida pelo Bispo Dom José Roberto Fortes Palau, cerca de 95 jovens receberam o sacramento da Crisma.

    Pág. 13

    A Igreja desperta, anima esustenta as vocações

    Palavra do Bispo

    Toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina. É fruto do olhar misericordioso de Jesus; é dom de Deus para a Igreja.

    Santo do MêsSolenidade do Nascimento de João Batista,grande anunciador do Reino

    Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

  • Definitivamente chegamos à metade do ano, e este é o momento que ficamos surpresos pelo tempo ter pas-sado tão rápido. Questionamo-nos muito se aqueles projetos, promessas e metas que fizemos no dia 01 de janeiro de 2016, saíram do papel e se não, o por quê?

    Nós, muitas vezes deixamos mais um dia passar. Mais um objetivo para amanhã e, quando nos damos conta, já estamos encerrando mais um ano fazendo outros planos ou até prometendo realizar projetos de anos anteriores. Para seguir seus sonhos (que nunca irão acabar), é preciso acreditar e seguir mesmo com os obstáculos que irão aparecer.

    Há um tempo, eu estava lendo um texto e eu gostaria de compartilhar com vocês: Quando a vida fecha por-tas, Deus abre janelas e mostra que o caminho que Ele escolheu para mim pode não ser o mais fácil, mas é o único que vale a pena. Quando tudo parece não ter solução e eu me sinto só, é Deus quem junta os meus pedaços e me faz alguém melhor. Ele me amou primeiro, e este amor é incomparável, incondicional. Deus é a mão que te ajuda a levantar e te orienta so-bre qual direção seguir, mas a escolha é sempre sua, porque Deus é amor, não é obrigação. Deus quer sempre o melhor para você, mas você é livre para fazer como bem entender. Então não culpe Deus pe-las consequências dos seus atos, Deus tem amor, tem compreensão e tem perdão, mas a responsabilidade da sua vida você tem nas suas mãos. Deus é amor, não é cobiça, não é inveja, não é competição. Deus não quer que você seja melhor que ninguém, Ele deseja que você supere os seus próprios limites e que ame ao próximo assim como Ele ama você Deus cuida de todos os detalhes, aquilo que Ele te permite sonhar, Ele acredita que você pode realizar. Ele te dá forças para continuar, te dá a chance de recomeçar, Deus faz milagres e o amor Dele não tem fim. Não duvi-de que Ele está sempre ao seu lado, mesmo quando você o esquece, ou não merece. Não tenha medo, este é um amor que você nunca irá perder, se você procura pelo amor de Deus certamente encontrará, porque ele mora dentro de você. (Fonte: http://aterapiadealice.com/2016/03/deus-e-amor/).

    Espero que vocês possam fazer uma reflexão atra-vés deste texto, e deixo uma mensagem para vocês: Batalhe pelos seus sonhos, acreditem sempre em você e acima de tudo acredite em Deus, ele sabe o que é melhor para a sua vida.

    Fiquem com Deus!

    calendário02

    Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (11) 2215.6111

    Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

    Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

    Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 08/06/2016Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

    santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    Karina [email protected]

    editorial Tempo de refletir

    7 Ter Reunião Geral do Clero Sede da Região Ipiranga 8h30 às 11h30

    9 Qui Missa de Entrega (ECC) Santuário 20h

    11 Sab

    Grupo de Oração- AdoraçãoCPCGrupo Emanuel (Encontro)Inscrições para a CatequeseEncontro da CatequeseSetor Juventude- Retiro para JMJ

    SantuárioComunidadeSalão São JoséSantuárioSantuárioA definir

    19h15h20h9h às 12h e 14h às 17h9h às 11h e 14h às 16h308h às 16h

    12 Dom Missa votiva de N.Sra Aparecida (Comunidade)Promoção Geral –EventoSede da ComunidadeSantuário

    10hO dia todo

    13 Seg Reunião da Coordenação (ECC) Salão São José 20h

    17 Sex ECC 1 ª Etapa OSSE O dia todo

    18 Sab

    ECC 1ª EtapaGrupo de OraçãoGrupo Emanuel (Encontro)Inscrições para a CatequeseEncontro da CatequeseReunião de Ministros da EucaristiaFormação de Catequistas

    OSSESantuárioSalão São JoséSantuárioSantuárioSalão São José

    O dia todo19h20h9h às 12h e 14h às 17h9h às 11h e 14h às 16h3017h30__

    19 DomECC 1ª EtapaVenda de Bolos da CatequeseCurso de Noivos

    OSSESalão dos SonhosA definir

    O dia todo7h às 12h30

    23 Qui Reunião do CAE Santuário 20h

    24 Sex Encerramento do Encontro (ECC)Preparação das Cestas BásicasSantuárioSalão São José Marello

    20h7h às 10h

    25 Sab

    Confraternização Junina- PastoraisInscrições para a CatequeseEntrega de Cestas Básicas e ReuniãoReunião de Formação- Pastoral do DízimoCurso de Batismo

    EstacionamentoSantuárioSalão São José MarelloSede da Região IpirangaSalão São José

    17h9h às 12h e 14h às 17h8h às 10h309h às 11h3017h30

    26 Dom Recesso CatequeseCelebração do Batismo Santuário 16h

    26 Qui Corpus Christi Santuário 15h e 19h30

  • cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    No dia 23 de abril, pais, padrinhos e batizandos participaram do Curso de Ba-tismo organizado pela própria equipe da Catequese. Respeitando-se o diretório dos sacramentos, destacou-se principal-mente o querigma, a doutrina e o sacra-mento do batismo, responsabilidade dos pais, padrinhos e da comunidade cristã, sempre de forma dinâmica e pedagógi-ca, buscando-se assim o envolvimento e participação de todos. No dia do batismo, calorosamente acolhidos, o rito seguiu em clima de festa e de muita alegria, sempre nos recordando desses novos membros que são acolhidos por Cristo e sua Igreja.

    Jesus disse: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”

    O dia 24 de abril foi especialmente im-portante e marcante para algumas de nos-sas crianças da catequese, pois nesse dia

    No dia 14 de maio as turmas de segunda etapa promoveram uma confraternização para finalizar e celebrar o período que passaram juntos. Ao longo de dois anos,

    vivenciaram grandes momentos, cria-ram laços de amizade que levarão por

    Confraternização e contagem regressiva para Primeira Comunhão

    toda a vida, juntamente com seus ca-tequistas que os acolheram nessa jor-nada como filhos (as).

    Cada turma realizou um momento de espiritualidade e brincadeiras, pro-porcionando um dia inesquecível de festa, amor e união.

    • Inscrições para a catequese: Acontecerão nos dias 04, 11, 18 e 25 de junho e 2, 9, 16, 23 e 30 de julho das 09h às 12h e das 14h às 17h.

    • Venda de bolos, 19 de junho, das 7h às 12h30.

    • Recesso da catequese, 26 de junho.

    • Retorno das atividades 31 de julho- Missa.

    AVISOS

    CURSO DE BATISMO PREPARADOPELA PASTORAL DA CATEQUESE

    tornaram-se cristãos batizados em nome da Santíssima Trindade.

    A igreja pede que a criança não batiza-da até os 07 anos de idade, faça a prepa-ração através da catequese. Com júbilo, a nossa pastoral comemorou junto com toda a Igreja, e em especial com a comu-nidade, o batismo de vinte e três crianças e adolescentes.

    A celebração foi presidida pelo Pároco, Pe. Paulo Siebeneichler e em torno des-te sacramento reuniram-se, pais, paren-tes e amigos, bem como os catequistas e a equipe da Pastoral do Batismo. Com esse primeiro passo dado na vida cristã pelas crianças, pais, padrinhos e nossos catequizandos cumprem mais uma etapa rumo à primeira comunhão.

    Que esse dia fique para sempre marca-do em suas vidas e assim vivam intensa-mente o que Jesus nos ensinou.

    Confraternização da Catequese- Catequista Grazi Confraternização da Catequese - Catequistas Hebe e Eliane

    Confraternização da Catequese - Catequistas Vanessa e Rodrigo Confraternização da Catequese - Catequistas Cida e Bruno

    Confraternização da Catequese -Catequistas Sandra e Francisca Batismo da Catequesev

    Curso de Batismo Curso de Batismo

    Batismo da Catequese Batismo da Catequese

    Batismo da Catequese Batismo da Catequese

  • 04 liturgia santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    A Liturgia Eucarística consiste essencial-mente na ceia sacrifical que, sob os sinais do pão e do vinho, representa e perpetua no altar o sacrifício pascal do Cristo Senhor. Sacrifício e ceia, estão unidos de modo tão íntimo que, no momento mesmo em que se realiza e oferece o sacrifício, ele é realizado e oferecido sob o sinal da ceia.

    Por conseguinte, são dois os momentos principais da Liturgia Eucarística: a grande oração eucarística, dentro da qual se realiza e se oferece o sacrifício, e a santa comu-nhão, com a qual se participa plenamente, na fé e no amor, do próprio sacrifício. O segundo momento principal da Liturgia Eucarística é sobre a comunhão que iremos ver no mês de Julho.

    Vejamos: Preparação das Oferendas: Toda a

    assembleia sentada. No início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferen-das (pão e vinho) que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo. Primeiramente prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística, co-locando-se nele o corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência.

    A seguir, trazem-se as oferendas. É lou-vável que os fiéis apresentem o pão e o vi-nho que o sacerdote ou o diácono recebem em lugar adequado para serem levados ao altar. Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados

    Liturgia EucarísticaPrimeira parte

    à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mes-ma força e signifi-cado espiritual.

    Também são recebidos o di-nheiro ou outros donativos ofere-cidos pelos fiéis para os pobres ou para a igreja, ou recolhidos no re-cinto dela; serão, no entanto, colo-

    cados em lugar conveniente, fora da mesa eucarística.

    O canto do ofertório acompanha a pro-cissão das oferendas e se prolonga pelo me-nos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. As normas relativas ao modo de cantar são as mesmas que para o canto da entrada. O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a pro-cissão dos dons.

    Sentido das gotas de água no vinho: Toda a assembleia sentada. O vinho, segun-do a Sagrada Escritura, lembra a Redenção pelo sangue e de modo particular a Paixão de Cristo, ao passo que a água traz a mente o povo de Deus salvo das águas e o novo povo de Deus nascido das águas do Batis-mo. Assim como as gotas de água coloca-das no vinho somem totalmente, são assu-midas pelo vinho, transformadas, por assim dizer, em vinho, no Sacrifício da Missa nós devemos entrar em Cristo, Identificar-nos com Ele, fazer-nos um com Ele.

    Lavabo: Toda assembleia sentada. O sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificação interior.

    Oração sobre as Oferendas: Toda as-sembleia de pé. Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparação dos dons e prepara-se a Oração eucarística com o convite aos fiéis a rezarem com o sacer-

    dote, e com a oração sobre as oferendas.Oração Eucarística: Toda a assembleia

    de pé. A Oração eucarística, centro e ápi-ce de toda a celebração, prece de ação de graças e santificação. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Espí-rito Santo, em nome de toda a comunidade. O sentido desta oração é que toda a assem-bleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifí-cio. Forma um todo, que comporta diversos elementos:

    Santo: Toda a assembleia de pé. É parte própria da Oração Eucarística, e é proferi-da ou cantada por toda assembleia com o sacerdote, antes da consagração. É um rito da Santa Missa. Não podemos perder o sen-tido original da grande aclamação a Deus, dizendo Três vezes “Santo”. Esta repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade. É como se dissesse “Deus é santíssimo”. É o reforço de expres-são para significar o máximo da Santidade. Faz parte integrante da Oração Eucarística.

    Narrativa da Ceia e Consagração: Toda a assembleia ajoelhada. Quando pe-las palavras e ações de Cristo se realiza o sacrifício que ele instituiu na última Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as es-pécies de pão e vinho, e ao entregá-los aos apóstolos como comida e bebida, dando--lhes a ordem de perpetuar este mistério. Ajoelhar é sinal de adoração, humildade e penitência, e se por motivos sérios não se puder ajoelhar, fica-se de pé e faz-se uma profunda inclinação (reverência) nas duas vezes que o presidente fizer a genuflexão – Neste momento não se deve permanecer de cabeça baixa.

    Enquanto o Sacerdote celebrante pro-nuncia a Oração Eucarística, não se reali-zarão outras orações ou cantos e estarão em silêncio o órgão e os outros instrumentos musicais, salvo as aclamações do povo, como rito aprovado, de que se falará mais adiante. É um momento íntimo de profun-da adoração (nesse momento o mistério do

    amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá--se por nós ao Pai trazendo graças para nos-sos corações). Após este momento o padre diz Eis o mistério da Fé, aqui a indicação é que todos permaneçam de pé.

    Anamnese (recordação, comemora-ção): Toda a assembleia de pé. Memorial (ação que torna atual o momento da Ceia) na qual cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memória do próprio Cristo relembrando principalmen-te a sua bem aventurada paixão, a gloriosa ressurreição e a Ascensão aos céus. Esta oração leva a oblação.

    Oblação: Toda a assembleia de pé. A Igreja reunida realizando esta memória oferece a Deus Pai no Espírito Santo, a hóstia imaculada, e deseja que os fiéis, se ofereçam a Cristo buscando aperfeiçoar-se cada vez mais, na união com Deus e com o próximo.

    Intercessões: Toda a assembleia de pé. Expressa que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblação; é feita por ela e por todos os membros vivos ou fale-cidos, que foram chamados a participar da redenção e da salvação obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo.

    Doxologia Final: Toda a assembleia de pé - Fórmula de louvor a Glória de Deus. Parte própria dos Sacerdotes. Exige a Oração Eu-carística que todos escutem com reverência e em silêncio, dela participando pelas acla-mações previstas no próprio rito. A partici-pação da assembleia na doxologia acontece pelo “Amém”. Alias este é o “Amém” por excelência da ação litúrgica; e, por isso, se possível, poderá ser sempre cantado.

    É o assentimento total da assembleia li-túrgica a tudo o que foi pronunciado minis-terialmente pelo presidente da celebração durante a Oração Eucarística.

    Esta foi mais uma breve explicação da primeira parte da Liturgia Eucarística, mas convido você a aprofundar mais sobre esta parte, ela é rica em significados. Para o pró-ximo mês de julho vamos continuar com a segunda parte da Liturgia Eucarística, e con-vido você leitor e devoto de Santa Edwiges a acompanhar a liturgia passo a passo.

    Desejo muitas felicidades amigo leitor e devoto de Santa Edwiges, e pela interces-são dela a minha bênção. Deus abençoe você. Amém.

    Pe. Valdinei N. Pini, OSJVigário Paroquial

    Fontes para pesquisa

    IGMR - Introdução Geral ao Missal Romano (Ed. Paulus)RS - Instrução Redemptionis Sacramentum – Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Ed. Paulinas)Animação da vida liturgica no Brasil – CNBB (doc. 43)Celebrar a Vida Cristã – Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)A Liturgia da Missa - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)Novas Mudanças na Missa - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)Cantar a Liturgia - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes)Liturgia da Missa Explicada – Pe.Gilson Cezar de Camargo (Ed. Vozes)

  • 05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016“A IGREJA DESPERTA, ANIMA E

    SUSTENTA AS VOCAÇÕES”

    Jesus é o rosto visível da miseri-córdia divina. Ao deparar-se com al-guém que sofre,

    Jesus jamais passou adiante, ao contrário, ele sentia como próprio o sofrimento alheio.

    Também nunca deixou de ofere-cer ajuda, alívio aos sofredores. A missão de Jesus – assim como, hoje, a missão da Igreja – funda suas raízes na ternura e com-paixão de Deus pela humanidade.

    Toda vocação à vida consagrada é fruto da misericór-dia divina. É fruto do olhar misericor-dioso de Jesus; é dom de Deus para a Igreja. Aliás, como enfatiza o Papa

    Francisco, toda vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja. De modo particular, a experiência de São Paulo destaca, sobremaneira, a importância da Igreja para o nasci-mento e a perseverança vocacional. É na comunidade que nos tornamos discípulos e discípulas de Jesus Cris-to. São Paulo, após a conversão, é

    acolhido e protegido pela comuni-dade cristã de Damasco (cf. At 9, 1-25). É a Igreja que anima e prote-ge as vocações.

    É na paróquia, e nas pessoas que lhe dão rosto – pais e mães, agentes de pastoral, catequistas, ministros extraordinários da comunhão, diá-conos, padres, entre outros – que se pode fazer a descoberta do mistério de Jesus Cristo e da alegria da vo-cação cristã. É sempre no âmbito de uma comunidade de fé que as pes-soas são introduzidas na celebração litúrgica, na oração, na prática da fraternidade; enfim, são introduzi-das no mistério de Deus. É sempre numa comunidade de fé, comuni-dade missionária e misericordiosa, que as vocações nascem, crescem e se fortalecem.

    É sempre no seio de uma comu-nidade de fé que se aprende a amar como Jesus amou, viver como Jesus viveu. Por isso mesmo, todo voca-cionado é estimulado a olhar o mun-do com os olhos de Cristo: olhos de misericórdia! E, assim, também en-

    Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

    xergará uma imensa realidade neces-sitada de ser iluminada e transforma-da pelo evangelho. Uma realidade carente de missão.

    Ainda, uma comunidade miseri-cordiosa é também uma comunidade orante. A vocação consagrada é um acontecimento de oração. Os discí-pulos são, por assim dizer, gerados na oração: “Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhe-cer, chamou os discípulos e esco-lheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos” (Lc 6, 12-13). E Jesus pediu que rezássemos pelas vocações: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita” (Lc 10, 2). O primeiro serviço de ani-mação vocacional é pedir ao Senhor que envie operários a sua messe. Portanto, todos os dias, rezemos pe-las vocações à vida consagrada!

  • 06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    Caros Paroquianos, Devotos e Romeiros de Santa Edwiges.

    O Evangelho de Marcos no capítulo nove, ver-sículo quarenta e um, (Mc 9, 41), nos diz: “Quem de vós der a beber um copo de água, por sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.” Ao pensar no mês de Junho que estamos vivendo, pensei em falar dos Santos, mais serão abordados em muitos locais com as mais diversas facetas, por isso decidi falar daquilo que levou estes a santidade, e essa Palavra do Senhor me parece muito oportuna para ver, meditar e pensar quão importante o gesto de dar um copo de água, a simplicidade, um gesto que pode ser feito muitas vezes em muitos locais, na porta de casa, em um evento, em uma situação de socorro, ou simples-mente em estar com alguém ou atender a um que vem do além, e pede água, por favor. Favor este, que vai ter a sua recompensa.

    “Por que sois de Cristo”, uma nota muito im-portante que nos remete ao Senhor, que não se recusou de estar com os mais diversos grupos, e

    SANTIDADE, FRUTO DA SIMPLICIDADE!

    Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

    em atender aos mais necessitados. Sei que parece utópico em um mundo atual o gesto de dar, mais é atual ainda a presença de Cristãos na socieda-de, e mais ainda se faz necessário partilhar, dar, ser para o outro conforto, acolhida, e sendo de Cristo implica em superar, sobretudo os precon-ceitos, e transportar o sentimento do medo para o sentimento da confiança, ter fé, é ser fiável, e a fiabilidade leva a ser responsável, ao dar com amor para que recebendo o atendido mais que a necessidade sinta de onde vem, sou mais que um doador, sou de Cristo.

    O diferencial de dar um copo de água foge a ótica do capitalismo, não devolve em reais, ou em dólares ou moedas, é sim a recompensa que Nosso Senhor pode e vai dar para os seus, que atendem aos pequenos e aos necessitados, uma recompensa que não se faz não se compra, não se adquiri, ela se vive na medida em que vamos atingindo o coração do Senhor, e o Senhor ao nosso coração, com uma paz verdadeira, paz que gera uma alegria irreparável.

    Ser santo é a tarefa de cada Cristão batizado, e às vezes achamos que estamos muito longe, é porque esquecemos os momentos que não são só os grandes e extraordinários gestos que vão nos dar a recompensa, o próprio Senhor nos indica, “um copo de água”, ele pediu, imagina se fosse a fonte ou um rio, pediu uma medida, um copo. O Salmo 102 nos indica “O Senhor é indulgente e favorável, é paciente é bondoso e compassivo.” por isso nos abraça com tanta ternura e nos dá a graça de com um copo de água alcançar a recom-pensa. Vamos iniciar com este pequeno gesto para chegar à grande meta, a Santidade, e com a indicação de São José Marello, “Ser extraordiná-rio nas coisas habituais”.

    Sejamos santos, logo como o Senhor quer.

    O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwigtes, todos os sábados às 19h.

    Venha Participar!

    Convite

    Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

    Oração a Nossa Senhora de Fátima

  • 07santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016 especialBatismo 24 de Abril de 2016

    Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

    Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

    1. Angelina Santos do Couto 2. Bryan Santos Brito3. Daniel Cordeiro da Silva4. Eduardo Dinelli Passos 5. Emilly Maria Ferreira de Sousa6. Isabela Alves de Oliveira7. Júlia Oliveira Silva8. Júlia Sousa Lima 9. Lorena Ferreira de O. Silva10. Manuela da Silva Rios11. Rafaella Cordeiro da Silva12. Steysse Moreno Soares13. Victória da Silva Almeida14. Yago Alves Vidal

  • notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    O Santuário São Judas Tadeu aco-lheu no dia 17 de Abril a peregri-nação da Paróquia/Santuário Santa Edwiges e a Paróquia Santa Cândi-da, com a participação do Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer. Dom Odilo partici-pou da peregrinação presidindo a Santa Missa com os peregrinos.

    Fonte: Jornal São Judas

    Peregrinação a Paróquia São Judas Tadeu

    Chá Bingo e AlmoçoNo dia 10 de abril, aconteceu no

    Santuário Santa Edwiges um Chá Bingo e Almoço em prol da Pas-toral do Encontro de Casais com Cristo.

    As pessoas da comunidade e vi-sitantes se reuniram para saborear o almoço que foi feijoada e, deli-ciosos chás, bolos, salgados e ain-da se divertiram com o bingo.

  • notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    Aconteceu no dia 23 de abril no Santuário Santa Edwiges, a celebração da Crisma, pre-sidida pelo Bispo Dom José Roberto Fortes Palau.

    Após um ano de cateque-se, cerca de 95 jovens re-ceberam o sacramento da Crisma. A celebração foi marcante, pois a proposta formativa não era que eles estavam concluindo uma simples etapa na igreja, mas que estavam prepara-dos a assumir o compro-misso cristão, de ser discí-pulos e missionários, o que foi bem frisado pelo Dom José Roberto.

    O convite semeado no co-ração é aquele de viver o amor cristão, amando uns aos outros, como o próprio Jesus nos amou. Para isso, é necessário sair e ir ao en-contro, ser discípulos e mis-sionário, ser promotores da misericórdia. O sentimento permeado na pastoral da crisma foi de gratidão, pois houve empenho, dedicação e agora estava celebrando tudo aquilo que foi pensado e concretizado, seja desde a preparação do retiro, que havia acontecido nos dias 09 e 10 de abril, em Taboão da Serra – SP, quanto à li-turgia desta celebração.

    Na conclusão da celebra-ção, houve a troca da coor-denação da pastoral, assim como uma breve homena-gem para os catequistas que finalizaram o processo e que continuaram servindo a igreja em outras pastorais.

    Frei Creone

    Celebração da CrismaFotos: Olívio Crepaldi Fotografia

  • juventude10 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    A Província Nossa Senhora do Rocio, dos Oblatos de São José, completará em 2019, cem anos de história em terras bra-sileiras e, para se conhecer um pouco de sua história decidimos dividi-la em qua-tro fases, proporcionando desta maneira uma compreensão mais clara da cami-nhada realizada ao longo desses anos. Sendo assim, convencionamos chamar a primeira fase de “Origem e Implantação da Missão - 1919-1945”. A segunda fase é chamada de “Sedimentação da Missão – 1946 - 1964”. A terceira fase recebeu a denominação de “Consolidação da Mis-são - 1965 - 1999”. A quarta fase recebeu o nome de “Tempo de Conscientização - 2000- 2019...”.

    Quando o Marello idealizou a Congre-gação dos Oblatos de São José, ele a quis, quase que seguindo um desejo profundo de seu coração, que esta fosse à promo-tora dos interesses de Jesus a exemplo

    de São José, homem simples, humilde e totalmente dedicado à causa do Reino no particular ministério de pai, de educador de Jesus e como esposo de Maria.

    Dócil a esta inspiração do Fundador, a Congregação, na voz de seu primeiro Superior Geral, Padre João Cartona, deu um passo importante no serviço ao Rei-no dentro da Igreja, abrindo sob a reco-mendação particular do Papa Bento XV, a missão Brasileira em 1919.

    No ano de 1919 o bispo de Curitiba, Dom João Francisco Braga se apresenta-va ao Superior Geral em Asti como “Um pobre mendigo em busca de sacerdote”, como um bispo sem sacerdotes para uma

    I – ORIGEM E A IMPLANTAÇÃO DA MISSÃO - (1919-1945)

    PANORAMA-SÍNTESE DA HISTÓRIA DA PROVÍNCIANOSSA SENHORA DO BRASIL: 1919-2019

    extensa Diocese. Consultado o papa Ben-to XV, este disse ao Superior que era para atender ao pedido do bispo, pois esta era Voz de Deus.

    No dia 17 de outubro de 1919 chega-ram a Curitiba os primeiros cinco missio-nários Oblatos, e no dia 17 de janeiro de 1920 imediatamente passaram a atender a paróquia da cidade de Paranaguá, o san-tuário do Rocio e o litoral paranaense que tinha uma extensão de 50 X 200 quilô-metros, compreendendo 45 mil pessoas. Assumiram também a Colônia da Água Verde em Curitiba e a paróquia de Um-bará. Além do atendimento pastoral se dedicaram a Santuário do Rocio inclusive editando uma revista chamada Sanctuario e abriram uma pequena escola em 1923 para 170 alunos.

    Padre Adamo assumiu Paranaguá, Pe. Bianco a colônia Água Verde e Pe. Omeg-na São João Da Boa Vista, no Estado de São Paulo, mas logo em seguida deixou esse lugar e passou a atender a paróquia de Umbará. Em 1926 Pe. Martinetto e Pe. Calvi assumiram o Abrigo dos Me-nores em Curitiba iniciando o trabalho

    de educação dos meninos abandonados, e neste mes-mo ano assumiram também a capela do Portão em Curi-tiba, a qual passará depois em 1928, a ser denominada paróquia Senhor Bom Jesus do Portão. Em 1934 assu-mem por um breve tempo a paróquia de Capinzal - SC.

    A partir de 1943 a missão começava viver seus mo-mentos mais difíceis devido às sucessivas mortes dos con-

    frades. Em agosto de 1943 morria o Pe. Siccardi, em setembro do mesmo ano Pe.

    Calvi e em março de 1945 o Pe. Martinetto. Além disso, o Pe. Adamo encontrava-se bas-tante doente e os outros confrades sentiam o peso da idade e do trabalho. Por isso, em 1945 se retiram de Paranaguá.

    Esta primeira fase se encerrou em 1945, sobretudo por causa da guerra e da falta de pessoal para o trabalho na missão e compreendeu 25 anos de trabalho árduo. Nesta primeira fase 12 sacerdotes e três irmãos pisaram o solo brasileiro, dos quais seis padres morreram e um irmão voltou para a Itália.

    Continua na próxima edição...Pe. José Antonio Bertolin - OSJ

    Oblatos durante reunião em Paranaguá, em 1927

    NOTÍCIAS DO CENTRO JUVENIL VOCACIONAL – UMA OBRA JUVENIL DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ NO BRASIL

    Aconteceu no dia 01 de maio durante a Festa Provincial de São José. Muitos jo-vens marcaram presença nesta reunião que apresentou o novo documento do trabalho juvenil dos Oblatos de São José no mundo. Este documento foi fruto do IV Encontro Internacional da Pastoral Juvenil nas Fili-pinas em 2015. Outro assunto apresentado foi sobre as missões jovens que acontecerá em novembro na cidade de Três Barras. A coordenação deste encontro ficou por conta da equipe de secretaria provincial composta por Vanessa, João Pedro de Curitiba, Cris-tiana de Ourinhos e Wallace de São Paulo. Ficam aqui, os nossos agradecimentos por todos os coordenadores juvenis pela partici-pação e pela equipe que organizou tão bem esta reunião.

    Reunião da Equipe Provincial em Apucarana

    A Juventude de Três Barras do Grupo GJJ está a todo vapor na preparação para as missões que acontecerá entre os dias 12 a 15 de novembro. Serão quatro dias de partilha e evangelização. A apresentação da proposta desta experiência aconteceu durante a reunião da equipe provincial no dia 01 de maio em Apucarana. A equipe organizadora da missão passou muita segu-rança aos coordenadores que participaram. Todos saíram bem animados para esta ex-periência missionária. Agora que todos já sabem como será a programação é necessá-rio organizar os jovens para este momento da juventude Josefina. Parabéns aos jovens de Três Barras por sediar a Missão Jovem 2016. Maiores informações no nosso site www.cjvosj.com.br

    Missão Jovemem Três Barras

    O Centro Juvenil Vocacional promoveu um curso de formação humana entre os dias 03 a 06 de maio, aberto para pesso-as que desejavam aprofundar os relacio-namentos consigo e, com o próximo. O tema foi sobre conflitos na família pas-sando pelo autoconhecimento, conflitos de gerações e atitudes que favorece a uni-dade da família. O curso foi assessorado pelo Pe. Bennelson da Silva Barbosa, psi-cólogo e pela equipe do Centro Juvenil Vocacional e Leigos da Pastoral da Aco-lhida da Paróquia N.Sra do Carmo.

    Formação Humana 2016Dia 30 de abril o Cen-

    tro Juvenil Vocacional iniciou o projeto de for-mação de Liderança vol-tado para adolescentes, jovens e adultos atra-vés do nosso site. Uma formação a distância que visa atingir de uma maneira sistemática e numa linguagem juvenil através da internet uma formação que favoreça uma melhor organiza-

    ção, espiritualidade e conteúdo dentro dos nossos grupos juvenis. Cada sema-na os participantes deste projeto irão acessar o nosso site www.cjvosj.com.br e assistirão a uma aula no máximo de vinte minutos. Depois enviarão um resumo para nossa equipe que dará um retorno do exercício. Durante o processo teremos quatro avaliações continuas dos participantes. Em breve teremos mais informações deste projeto.

    Inicio o ProjetoLiderajovem 2016

  • Nosso caminho de esperança voca-cional se faz este mês com o exemplo de um Bispo que é referência num percurso que leva ao céu. Falamos da vida e testemunho do Cardeal Nguyen Van Thuan; nasci-do em 7 de Abril de 1928, descendia de uma família pro-fundamente cristã. Entre os seus ante-passados contam--se alguns mártires, muitos deles perse-guidos nos anos de 1698 e 1885. A sua mãe, que morreu com 100 anos na Austrália, costuma-va ler-lhe histórias da Bíblia e contar-lhe testemunhos dos seus familiares mártires.

    Ele é ordenado sacerdote em 1953 e logo depois foi para Roma, onde se forma em Direito Canônico. Regressa-do de Roma, dedica-se à formação de futuros sacerdotes como reitor e pro-fessor do seminário. Em 1967, é no-meado bispo de Nhatrang, no Centro do Vietnam. Passado pouco tempo, é detido e preso. Contudo, as razões ver-dadeiras da sua detenção prendem-se com o fato de ele ser uma pessoa de fé e de entre os seus antepassados contar um tio que havia sido presidente e as-sassinado em 1963.

    Enquanto o levavam para a prisão,

    vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016VOCACIONADO PARA A ESPERANÇA

    tomou a decisão de não cruzar os bra-ços, de não se re-signar, mas de viver cada momento en-chendo-o de amor. E foi exatamente isso que fez nos 13 anos que passou nas prisões do Vietnam, nove dos quais em total isolamento. Da prisão escreveu uma carta aos seus ami-gos pedindo-lhes um pouco de vinho para os seus males

    de estômago. Eles entenderam tratar-se de um código para vinho da missa, e logo lhe enviaram uma pequena garrafa com o rótulo: “Vinho para curar as do-res de estômago”. Com três gotas desse

    vinho, uma gota de água, pequeninas hóstias e a palma da sua mão a servir de cálice, celebrava a eucaristia todos os dias, juntamente com alguns cató-licos, às escondidas. Guardava o que sobrava das hóstias consagradas, em-brulhadas em papel de cigarro dentro do bolso, e todos os dias de madrugada fazia adoração. A eucaristia foi para ele e outros presos a «única força, a única esperança...

    Como não podia ter a Bíblia na pri-são, escreveu mais de 300 citações do Evangelho que sabia de cor, em peda-ços de papel. Escreveu ainda mais de 1000 exortações ao seu povo, que fugia do país em barcos, incutindo-lhes cora-gem e força para os momentos dramá-

    ticos da fuga. Conseguiu passar essas exortações para fora da prisão, clandes-tinamente, através de uma criança que depois as copiava no seu caderno esco-lar. O caderno foi levado para fora do

    país pelos refugiados e viria a ser publica-do em livro com o título «A estrada da esperança» em oito línguas. Posto em liberdade em 1988, no entanto, as auto-ridades proíbem-no de assumir funções como bispo auxiliar de Hanói, perma-necendo em prisão domiciliária na resi-dência episcopal de Hanói. Em 1991, tem

    de abandonar o seu país após ter rece-bido ameaças de morte de um membro do Governo.

    Em Roma é recebido pelo Papa João Paulo II, que o nomeia vice-presidente e depois presidente do Conselho Ponti-fício Justiça e Paz em 1998. Em 2000, prega o retiro quaresmal ao papa e seus colaboradores da Cúria romana. As me-ditações foram reunidas em livro, «Tes-temunhas da esperança», onde partilha a sua experiência de prisão, sem acusa-ções e rancor, testemunhando apenas a esperança que o animou ao longo do seu cativeiro.

    Ele morreu em 2002, aos 74 anos, vítima de cancro. Durante a sua longa

    Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJAnimador Vocacional dos Oblatos de São José

    doença manteve a serenidade e alegria. Nos últimos dias, quando já não po-dia falar, olhava para o crucifixo à sua frente, rezando sozinho. O segredo do cardeal Van Thuan foi a sua confiança

    em Deus, alimentada pela oração e sofrimento, que aceitava com amor. A eucaristia transformou a prisão numa igreja. O corpo de Cristo era o seu «medicamento».

    Vejamos no exemplo desse homem o esforço para que a esperança seja constante e que, apesar das noites sombrias e frias, a presença de Cris-to nos encaminha para o céu. Que no exemplo desse santo homem possa-mos também nós seguir a Jesus Cris-to e que surjam jovens decididos a segui-lo com entusiasmo e esperança.

    Frases do Cardeal Van Thuan:

    «Quando te sentes esmagado pelo so-frimento, levanta os olhos para a cruz, abraça-a, e fica em silêncio, como Maria.»

    «Se te unires à paixão de Jesus, não só encontrarás a ajuda necessária para seres corajoso e paciente, mas o teu sofrimen-to terá um grande sentido redentor.»

    «O tempo é um fator importante. Quando acontece alguma coisa, não se-jas precipitado nem imprudente na tua reação. Considera as coisas com paci-ência e espera um pouco. Muitas vezes, depois de teres repousado um pouco durante a noite, poderás ver as coisas com maior objetividade e clareza.»

    «O sofrimento é um fardo pesado e, por medo, tu tentarás evitá-lo, mas é uma doce experiência se a aceitares com coragem.»

    Jovem; seja você também testemu-nha da esperança no do jeito de São José, conheça a Congregação dos Obla-tos de São José!

    Jovem, venha também você cui-dar dos interesses de Jesus; seja um Oblato de São José!

  • dos esses pensamentos, mas ciente de que na com-panhia do Messias, seu Filho, e de José, seu casto e justo esposo, estavam seguros e podiam serenos cumprir o mandato do alto. Aqui a pessoa de São José no desempenho desta tarefa era de capital im-portância, pois lhe cabia dar segurança, agir para prover o necessário para sua família e estabelecer laços de amizade com os vizinhos desconhecidos daquele país; afinal por um período este seria a sua pátria.

    O evangelista não nos dá detalhes desta viagem e nem da vida que viveram no país estrangeiro, mas para aquele tempo e para aquelas circunstâncias, tratava-se de uma viagem arriscada, pois além da distância tornava-se desafiadora a caminhada pelo deserto, o cansaço, o sol escaldante, a fome, a sede e os perigos, muito mais porque José tinha sob a sua responsabilidade Maria, jovem mãe e Jesus e o menino recém nascido. Ajunta-se a tudo isso o fato de que mesmo até os soldados romanos, equipa-dos e treinados para longas caminhadas e desafios, segundo relato de Plutarco, preferiam combater a atravessar aquele deserto. Mas como aquela Sa-grada Família foi forte e passando por todos esses obstáculos chegaram ao destino designado pelo Anjo por ordem do próprio Deus? E a resposta é que Deus estava com eles, Deus caminhava com eles; muito mais, Deus morava neles.

    Escolhido por Deus para ser esposo de Maria e para ser o Guarda do Salvador, José cumpriu com fidelidade a sua missão nas mais variadas situações em que elas se apresentavam. Algumas destas si-tuações já as consideramos no decorrer das nossas considerações em relação a sua pessoa e missão, basta que lembremos a viagem que empreendeu com a sua esposa para Belém por ocasião do recen-seamento, o seu cuidado todo especial com Maria grávida quando ao sentir as dores do parto pressu-roso buscou uma hospedaria onde ela pudesse dar à luz ao Salvador, a sua preocupação em cumprir a lei mosaica seja para a circuncisão do Menino, seja para a imposição do nome a ele, seja ainda para a sua Apresentação ao Templo de Jerusalém e para o pagamento do resgate pelo seu Filho primogênito.

    Contudo a sua missão era longa e desafiadora, e quando pensava que pudesse viver tranquilo na pacata Nazaré com a sua esposa e seu Filho, eis que o Anjo do Senhor novamente lhe comunica em sonhos que devia fugir para o Egito, pois Herodes com sede de poder e sanguinário por natureza, or-denara que todas as crianças com menos de dois anos da região da Judéia, onde ficava Belém, lugar do nascimento de Jesus, deviam ser mortas. Diz à história que a crueldade de Herodes era tamanha que o imperador César Augusto, em Roma, pronun-ciara a famosa frase: “Prefiro ser antes o porco de Herodes que seu Filho”.

    Relata o evangelista Mateus (2,14) que o Anjo ao lhe comunicar a ordem de Deus para que ele com o

    SÃO JOSÉ CONDUZ A SUA FAMÍLIA ATÉ O EGITO

    são josé12 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    Menino Jesus e Maria, sua esposa, se exilarem no Egito, disse-lhe: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito e fica lá até eu te avisar, porque Herodes está procurando o menino para matá-lo”. Mais uma tarefa espinhosa para São José desempenhar como pai do Salvador e esposo da Mãe de Deus, tarefa esta cumprida imediata-mente e com perfeição. De fato, naquela mesma noite tomou o menino e sua mãe e retirou para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes.

    Na calada da noite, confiando apenas nas palavras de Deus, em-preende a difícil viagem rumo ao desconhecido, ao país estranho, o mesmo em que outrora seus an-tepassados tinham sido escravi-zados. Havia muito chão para ser percorrido e certamente não pou-cas apreensões com o destino ao exílio, como de sorte ainda hoje todos os exilados sofrem, como a angústia se seriam acolhidos ou não, o que comeriam, onde mo-rariam, em que trabalharia neste país famoso por suas tradições, por suas cidades cheias de monu-mentos importantes, etc.

    Certamente, Maria que con-servava todos os acontecimentos misteriosos em relação ao seu Fi-lho, meditava em seu coração to-

    Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

    CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

    ARCIA RASPADOR Ademir

  • Grande anunciador do Reino e de-nunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes.

    Com muita alegria, a Igreja, sole-nemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, jun-tamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

    São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para te-rem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jor-dão ou Mar Morto, vivia em profun-da penitência e oração.

    Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usa-va um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins;

    Depois de tantos anos, culpando sempre o outro por suas decisões e atos impensados, por seus fracassos, colocando debaixo do tapete sua in-segurança, sua baixa autoestima, deu tempo ao tempo para fazer uma in-trospecção. Precisava conhecer-se.

    Quando tudo começou? Pensou ser quando criança ao brigar com um co-lega de sala. Sua mãe foi chamada ao colégio, e após ter conversado com a diretora, defendeu-o, colocando toda culpa do ocorrido no outro, sem saber o que de fato tinha acontecido. Mas ele sabia a verdade, e mesmo assim sentiu-se importante, levando vida afora a Síndrome de Adão, fazendo com que sentisse sempre, que a cul-pa de tudo, foi, é, e será sempre do outro. Pobre menino bonzinho. Nada fazia de errado. Como se possível fosse.

    Reviu-se ao ser demitido do último emprego, quando culpou um colega pelo acontecido. Não percebeu que seus atrasos diários, o serviço inaca-bado deixado na gaveta, seu tempo a mais no cafezinho, as últimas no-tícias quentinhas trazidas por ele à boca pequena, tinham influenciado a decisão de seu chefe. Durante anos sentiu raiva desse colega, responsabi-lizando-o por sua demissão. Melhor pensar assim, do que admitir que não era tão capaz quanto pensava.

    Lembrou-se de seu tempo de estu-dante, quando demorou mais tempo que seus colegas para concluir os estudos. Culpou o colégio, o modo como era avaliado pelos professores,

    Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino

    24 de Junho

    Heloisa P. de Paula dos [email protected]

    alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tor-nou tão importante para a his-tória do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações con-clamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de pe-nitência (por isso “Batista”).

    Como nos ensinam as Sa-gradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandá-lias; ele vos batizará no Espí-rito Santo” (Mateus 3,11).

    Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebi-do pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresen-tar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias apa-recesse.

    Grande anunciador do Reino e de-nunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de He-rodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vi-via pecaminosamente.

    O grande santo morreu na santida-de e reconhecido pelo próprio Cris-to: “Em verdade eu vos digo, den-tre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista”(Mateus 11,11).

    São João Batista, rogai por nós!

    Mea-culpaMensagem especial

    Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-fidelis-fiel-de-sigmaringa-fiel-a-vonta-de-de-deus/

    santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016

    os colegas que faziam parte de seu grupo de estudos, e que aos poucos foram se afastando, até que ele fi-casse sozinho. Não se ateve a pensar que ninguém gostava de carregar nas costas, alguém que sempre arrumava desculpas por nada fazer, e coloca-va no outro o motivo pelo qual isso acontecia.

    Pensou friamente no término de um namoro, que já durava mais do que o tempo necessário. Passou por mo-mentos de tristeza e revolta. Culpou a família de sua namorada pelo ocorri-do. Não percebeu que a insegurança em relação ao futuro, pesasse tanto quanto o amor que aos poucos foi-se esvaindo.

    Foi doído conhecer-se sem subter-fúgios, tirar a venda dos olhos, olhar--se no espelho e ver que o quão pe-queno era, ao culpar o outro por todas as coisas que a ele tinham acontecido.

    Sentiu-se infantilizado, morador eterno da Terra do Nunca.

    Reconhecer que o erro é ineren-te ao ser humano, e assim sen-do, vê-lo como caminho para o aprendizado do bem viver? Pegar as rédeas de sua vida, dar um basta em tudo, começar do zero?

    Reescrever-se?

    Livrar-se da vitimização

    Precisava encontrar respostas para as perguntas que o acompanhavam.

    E as encontraria. Certamente.

  • a não sermos “consumistas desenfrea-dos” (LS 227) como nos alerta o Papa Francisco na Laudato Si. Afinal, disse Jesus: “Por que vocês ficam preocu-pados com a roupa?” (Mt 7,28).

    Acolher os peregrinos. A migração no mundo de hoje é uma realidade gritante. Muitas pessoas estão saindo de seus lugares de origem por vários motivos em busca de melhores condi-ções de vida, trabalho, estudo, saúde. O Brasil tem recebido bom número de migrantes vindos de vários países. Há brasileiros em muitas partes do mun-do. São Paulo, como estado e como cidade, sempre se mostrou acolhedor dos migrantes internos, bem como dos vindos de várias regiões, princi-palmente do nordeste do país.

    Acolher os migrantes, peregrinos é uma atitude bíblica muito estimada na sagrada escritura. No livro do Gêne-sis, conta que Abraão e Sara, ao aco-lherem os três peregrinos, acolheram o próprio Deus e foram abençoados com o filho que tanto esperavam. Je-sus foi um desabrigado, nasceu numa hospedaria (Lc 2,7), seus pais, Maria e José, foram migrantes. O Filho de Deus sentiu na carne essa experiência.

    Hoje, abrir as portas para acolher os migrantes, moradores de rua, requer cuidados, não é algo simples. Porém, algo precisamos fazer por eles. Deus suscita obras de acolhimento na Igre-ja, que nos permite praticar esta obra de misericórdia, com nossa ajuda concreta, seja voluntariamente, seja financeiramente. Uma coisa é clara uma comunidade cristã não pode ter preconceitos para acolher os que são obrigados a migrar em busca de me-lhores condições de vida para suas famílias. Não se pode eximir o poder público de uma política habitacional para atender essas necessidades.

    Nossos primeiros Oblatos do Brasil trabalharam, desde muito cedo, junto aos imigrantes italianos em Curitiba, vindos em grande número no início do século XX em toda a região sul do País. Os missionários além do aten-dimento em paróquias dirigiram na capital uma obra social que abrigava menores. Quero apresentar nesse ar-tigo, um dos cinco primeiros missio-nários vindos da Itália e que deram início a presença oblata no Brasil: o irmão BARTOLOMEO MELLINO,

    conhecido como Ir. Camillo. Ele não era sacerdote. Era religioso, Italiano de nascimento, entrou na Congrega-ção com 25 anos, trabalhou em di-versas casas na Itália. Tinha 53 anos quando veio para o Brasil com o pri-meiro grupo de Confrades. Trabalhou junto a crianças, jovens e adultos nas comunidades de Paranaguá, Umbará e Água Verde em Curitiba nos seus 35 anos de missão, sem nunca ter volta-do a seu país de origem, à Itália. Mor-reu em Curitiba no dia 1º de junho de 1954, aos 88 anos de idade. Foi sepul-tado no túmulo da Congregação, na Água Verde (Curitiba).

    osj14 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016OS OBLATOS DE SÃO JOSÉ E AS OBRAS DE MISERICÓRDIA:

    VESTIR OS NUS E ACOLHER OS PEREGRINOS!

    A CAMINHO DO CENTENÁRIO NO BRASIL

    Pe. Antonio Ramos de Moura Neto, OSJ Superior Provincial

    Vestir os nus. Em várias culturas, como a nossa, estar vestido é algo de comum, social e ao mesmo tempo uma necessidade. Estar vestido signi-fica para a pessoa, entre outras coisas, segurança, conforto, status, superação do pudor, higiene e proteção. O estra-nho é estar sem roupa, ou até vestido de forma inconveniente a idade, ao gênero, ao momento e ao lugar que se encontra. Para cada ocasião, tempo e lugar exige um tipo de roupa. Para entender o que estou dizendo basta pensar na roupa que usamos de acor-do com a idade, na praia, num veló-rio, num casamento, no momento da limpeza da casa, etc. Pois é, ser pri-vado desse direito, humana e religio-samente falando é uma forte injustiça. Sobretudo, quando vemos uma dema-siada oferta de roupas, de modelos, de preços, de marcas pela cultura do con-sumismo. Pois não há falta de roupas. Há sim, aos pobres, falta de acesso aos bens produzidos.

    O apóstolo Tiago escreveu à comu-nidade que lhe foi confiada pastorear, interpretando a Jesus que pedia parti-lha: “Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem” (Lc 3, 11a), “Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei--vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. (Tg 2, 15-17).

    Desafios nos batem a porta: desde a compulsão por comprar, ter de sobra roupas, calçados e ao mesmo tempo a dificuldade em partilhar o que temos com os que necessitam. Quanto des-perdício! Mas quanta generosidade na doação de roupas e agasalhos, sobre-tudo, nas campanhas. Precisamos nos educar a “sobriedade feliz” (LS 224),

    1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

    2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

    3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

    4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

    Horário: 19:45h

    VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

    “A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

    OLHAR DE MARIA.”

  • especial 15santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2016A CONTAGEM DO TEMPO (2)

    Vimos no artigo passado a questão do tempo, da conta-gem dos anos e do significado que isto tem na Bíblia. O problema é que as pessoas que a leem pensam que estão lendo uma espécie de biografia do mundo, um livro de história ou de geografia, de biologia ou de conhecimentos gerais. E não é assim. A Bíblia é um conjunto de textos muito diferentes entre si, de tempos e lugares muito distin-tos uns dos outros e com uma clara intenção fundamental: falar de Deus! Não é intenção da Bíblia ensinar biologia, geografia, história, matemática, geologia. A intenção é te-ológica: é a ação de Deus entre os homens e, de modo intenso e decisivo, no Povo de Israel, para o Antigo Testa-mento. Para o Novo Testamento a ação acontece em todo o que ouve e aceita a Pessoa de Jesus Cristo.

    Voltemos então à questão do tempo e do modo de entende-lo.Hoje é fácil para nós: temos o calendário que nos ajuda.

    Nossas agendas eletrônicas marcam até os horários míni-mos. Temos dias feriados, temos tempos marcantes, como o final dos anos, com as suas festas. Temos o tempo de férias escolares, as festas nacionais, etc. Na antiguidade era neces-sário marcar o tempo com outras referências.

    Por exemplo, quando queremos dizer que ano é este, nós ocidentais dizemos que é o ano 2016. Isto é, “estamos no ano 2016 do nascimento de Jesus Cristo”. Pode ser também 2016 d.C., sendo o “d” o advérbio “depois” e o “C” o nome “Cristo”. Se é uma data anterior ao nascimento de Jesus então é “a.C.”, sendo “a” o advérbio “antes” e “C”, logicamente, “Cristo”. Note que não existiu o “ano zero”. O ano do nasci-mento de Jesus é o ano 1. É como se Ele nasceu e, já está no seu primeiro ano. Quando completou o primeiro ano Ele pas-sou para o ano 2. É um pouco diferente de como contamos. Nós considerados quando se completa o ano. É comum que nos anos depois de Cristo não se coloque d.C. Ao invés, nos anos antes de Cristo é bom sempre colocar a.C.

    Antes e depois de Cristo — O ano 1 é o marco de refe-rência. Antes de Cristo os anos diminuem, depois de Cristo os anos aumentam. Então, 1822 d.C. (ano da independência do Brasil) indica que este tempo passou desde o nascimento de Cristo. Ano 753 a.C. (ano da fundação de Roma) indica que aquele fato ocorreu 753 anos do nascimento de Jesus. Assim é que se conta o tempo, de agora e do passado e se indica o tempo futuro.

    Bem, e na antiguidade? Nós dizemos, por exemplo usando a Bíblia, que o rei Ezequias reinou em Judá entre os anos 716 e 687 a.C. Mas, e quem vivia naquele tempo, como dizia?

    A questão era a referência. Era preciso ter uma referên-cia que marcasse o início da contagem. Basicamente é a questão que o ano 1 do nascimento de Cristo estabeleceu. Esta é a nossa referência. Na antiguidade as referências variavam muito. O comum era que se usasse o tempo de um rei e de seu governo. No caso de Ezequias lemos em 2 Reis 18,1–2: No terceiro ano de Oséias, filho de Ela, rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, tornou-se rei em Judá. Tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar e rei-nou vinte e nove anos em Jerusalém; (…) — A referência é o terceiro ano de Oséias, o rei de Israel, reino do Norte. Ezequias começou a reinar neste ano. Depois se afirma

    que ele tinha 25 anos quando começou seu reinado e que reinou 29 anos. Então ele viveu 59 anos.

    Nos Profetas encontramos algo parecido. Por exemplo, em Jeremias 1,2–3: …Foi-lhe dirigida a palavra do Senhor nos dias de Josias, filho de Amon, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado; além disso, nos dias de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do décimo primeiro ano de Sedecias, filho de Josias, rei de Judá, até à deportação de Jerusalém, no quanto mês. — Jeremias iniciou sua missão quando Josias, rei de Judá, reinava há 13 anos, indo até o 11º ano de Sedecias, também rei de Judá. A questão é saber quan-do foi isso na nossa medida de tempo. Sabemos que é entre os anos 626 a 587 a.C. Assim fica mais fácil para nós, que não estamos dentro da cronologia dos reis de Judá.

    Nós usamos também, de algumas formas mais “disfarça-das”, este modo de indicar o tempo. Por exemplo, alguém diz: “No meu segundo ano de faculdade…” Para quem diz pode estar claro, mas nem sempre para quem ouve. Quando foi?

    O modo de contar o tempo na Bíblia tem este recurso: a referência a um acontecimento conhecido, pelo menos por quem ouve a informação. Por exemplo, no Novo Tes-tamento, lemos em Lucas 3,1–2: No ano décimo quinto do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da Itureia e da Traconítide, Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Sumo Sacerdote Anás, e Caifás, a palavra de Deus foi dirigida a João, filho de Zacarias, no deserto. — É a referência, chamada sincrônica, do iní-cio do ministério público de Jesus, o início da pregação do Evangelho. Lucas informa que foi no 15º que Tibério era o Imperador ou César. Bem, Tibério começou a reinar no que é o ano 14 d.C. Então, o 15º ano do reinado dá o ano 29 d.C. Pôncio Pilatos iniciou a governar na Judeia no ano 26 e foi até o ano 36. Herodes Antipas, filho de He-rodes, o grande, governou a Galileia de 4 a.C. até 39 d.C. Filipe governou sua terra de 4 a.C. até 36 d.C. Anás havia sido sumo sacerdote de 6 a 15. Vieram depois três sumos sacerdotes que se sucederam rapidamente. Chegou então Caifás que começou seu sumo sacerdócio no ano 18 e foi até o ano 36. De Lisâneas nada se sabe. Aqui temos uma bela referência para a vida humana de Jesus. No mesmo capítulo 3 de Lucas lemos, no versículo 23: Ao iniciar o ministério Jesus tinha mais ou menos trinta anos… O pro-blema aqui é o “mais ou menos”. O que é “mais ou menos trinta anos”? Quer dizer 28 ou 29 ou 31 ou 32 anos… Ora, pensemos que no ano 29, como calculamos acima, Jesus tivesse 30 anos. Então ele nasceu no ano 2 a.C. Mas esta conta não bate! E por um motivo interessante: Jesus nas-ceu entre 6 e 4 a.C. Piorou tudo, não é?

    E o tempo de Jesus? — Afinal, quando nasceu Jesus? Per-gunta que parece ser de fácil resposta, mas não é! Jesus não nas-ceu no ano 1, como seria de se esperar. E por causa de um erro.

    No século VI d.C., o Papa ordenou ao monge Dionísio, o pequeno (o humilde) que fizesse os cálculos para uma contagem diferente do tempo. Isto foi no ano, conhecido por nós, como 532, mas eles o indicavam como 284 de Diocleciano. Ora, este Diocleciano fora um perseguidor de

    cristãos e isto incomodava pois colocava como referência o início do seu reinado.

    Dionísio considerou o ano da fundação de Roma, que eles chamavam Ab Urbe Condita. E calculou que Je-sus teria nascido no ano 753 Ab Urbe Condita, isto é, da fundação de Roma. Mas ele errou por dois, três ou até quatro anos! É difícil saber porque, mas uma teoria, um tanto simplória, indica: Dionísio calculou que Jesus teria, no início do ministério, 30 anos. Mas lemos em Lu-cas 3,23 que era “mais ou menos trinta anos”. E era o 15º de Tibério como imperador. Mateus 2,1 afirma que Jesus nasceu no tempo de Herodes. Ora, Herodes, o grande, morreu no ano 4 a.C. E lemos em Mateus 2,16 que Hero-des mandou matar as crianças com dois anos para baixo. Isto foi, claramente, antes de sua morte. Se ele morreu em 4 a.C. e considerou que Jesus poderia estar nascido já há dois anos, então consideremos o ano 6 a.C. para o nascimento de Jesus. Mas então somamos os seis anos de Jesus com os anos equivalentes ao 15º ano do reinado de Tibério e teremos 36 anos para Jesus, no início de seu ministério. Não é “mais ou menos trinta anos”!

    Para ajudar (ou confundir mais) podemos considerar que Tibério começou a governar quatro anos antes da morte do seu pai por adoção, Augusto. Este morreu no ano 14, mas se Tibério já governava, então consideremos que iniciou a go-vernar no ano 10. O 15º ano de Tibério seria então o ano 25. Se Jesus nasceu no ano 6 a.C., então ele teria, no ano 25, 31 ou 32 anos! Isto confere com o “mais ou menos trinta anos”.

    Ainda não acabou! Agora tem o problema do recensea-mento de Quirino, citado em Lucas 2,1–2. Este tal Quirino foi legado (espécie de governador) na Síria do ano 4 a.C. até 1 a.C., pouco tempo. Mas durante seu governo não houve recenseamento! O recenseamento conhecido, embora um pouco questionado historicamente, foi entre os anos 8 a.C. e 6 a.C. E Quirino não era legado na Síria!

    Sem considerar este fato de Quirino não ser o legado naquele tempo, tomemos como média o ano 7 a.C. como ano do nascimento de Jesus. Se levarmos em conta o 15º de Tibério sem os quatro de governo conjunto com Augusto, então teremos 37 anos para Jesus, no início do seu minis-tério, o que não se enquadro com o “mais ou menos trinta anos” de Lucas 3,23. É muito complicado tudo isso, não concorda? Por isso convencionou-se entre os estudiosos a marcar como nascimento de Jesus o ano 6 a.C.

    O tempo e sua medição é sempre um desafio. E olha que não falamos muita coisa. Por exemplo: um ano podia ser marcado de duas maneiras: como uma unidade desde o seu início ou como completando a unidade no final de um pe-ríodo. Depois, quando começava um ano? Às vezes era no outono, outras na primavera. E dai? Como fazer? E nem falamos no modo de considerar o tempo pelos Romanos e pelos Judeus. Não falamos dos calendários judaicos e ou-tros pontos interessantes.

    Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção - São Paulo - [email protected]

    Continuamos a exposição do modo como se conta o tempo na Bíbliae analisamos o interesse e inconclusivo ano do nascimento de Jesus.

  • 13/06/1976 Adriane D. Da Silveira 21/06/2006 Ana Clara Freire Pinto 25/06/1968 Ana Lúcia de Souza Ramos 30/06/1942 Antonio Almeida de Sá Barreto 17/06/1964 Antonio Maria Vale Souza 01/06/1954 Antonio Roberto Guimarães G. da Silva 21/06/1994 Carla De Oliveira Aragão 13/06/1955 Cícera Tenório L. De Barros 22/06/1985 Claudines Pereira Barbosa 09/06/1968 Cleadimar Campelo da Silva 24/06/1987 Davi Manoel de Souza 15/06/1940 Dirce Sarro Sanches 20/06/1937 Edilia Celestina Campos 19/06/1962 Edinaldo Cruz Oliveira 17/06/1936 Edison Bonadip 20/06/1988 Eliane Joaquim de Sousa 08/06/1966 Elisabete Elsa Celestino 30/06/1945 Elizena Souto Santiago De Souza 01/06/1948 Erisvaldo Batista Souza 04/06/1944 Esmeraldina Pereira De Carvalho 02/06/1966 Everaldo Xavier dos Santos 11/06/1955 Fatima Aparecida de Souza 14/06/1979 Fernanda De Souza Freire 01/06/1961 Filomena Pizza Dos Santos 19/06/1957 Francisca Da Silva Lima Brito 27/06/1978 Geniran De Souza Satero 28/06/1974 Giksolan Carneiro Da Silva

    17/06/1981 Hebe Gomes Faria Oliveira 15/06/1960 Hideyoshi Shimabukuro 12/06/1960 Irene Batista Dos Santos 23/06/1939 Izaíra Carvalho Toneti 15/06/1983 Janete Primo De Oliveira 23/06/1963 Joana A. Carvalho 06/06/1996 Jonathas Lima Dos Santos 20/06/1964 José Lima De Sousa 28/06/1964 José Pedro Melo De Oliveira 16/06/1975 Justina De Brito R05/06/1996 Kamila Oliveira Da Cruz 14/06/1949 Leonor Da Silva Dultra 22/06/1972 Lucidalva Amorim Silva 24/06/1954 Luiz Nazario De Oliveira 10/06/1972 Manoel Pereira Sobrinho 23/06/1977 Maria Alina De Jesus Dantas 14/06/1960 Maria Aparecida Da Silva 21/06/1953 Maria De Fátima Dos Santos 27/06/1959 Maria Dulce André Da Silva 23/06/1961 Maria Eunice Feitoza 13/06/2012 Maria Freitas Da Silva 06/06/1951 Maria José Gonçalves 28/06/1961 Maria Julia De A. Vieira 13/06/1958 Maria Lucia Dos Santos 26/06/1948 Maria Luiza Dos Santos Oliveira 26/06/1974 Maria Neuza Fiuza 02/06/1952 Maria Paulina De Araujo

    PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE JUNHO

    Parabéns!

    RECADO DO DÍZIMO:

    DÍZIMO

    “Contribuir com o dízimo é saber partilhar”.

    Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

    06/06/1952 Maria Regina Justiniano 11/06/1974 Marilda Santos Lima 18/06/1934 Mario Tinelli 08/06/1964 Marleide Bandeira De Sousa 25/06/1978 Mônica Fonseca André Da Silva 14/06/1947 Neusa Matias 10/06/1958 Orminda Pacheco Ferreira 23/06/1969 Paulino Gomes De Oliveira 01/06/1956 Paulo Ramão Silva Santos 04/06/1938 Quitéria Izabel Da Silva 21/06/1971 Raimunda De Santana 08/06/1974 Raimunda Lourenço 22/06/1954 Regina Aparecida De Mello Moraes 14/06/1979 Ricardo Leite Rodrigues 14/06/1988 Roberto Alves Carneiro 23/06/1967 Roberto Furlan 09/06/1970 Shirley Joyce Oliveira Jacome 28/06/1986 Thiago Santana 24/06/1972 Valdir Neres De Farias Ferreira 06/06/1958 Vitalia Rodrigues Shimabukuro

    CAMPANHA PINTE A CAPELA DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES

    O NOSSO MUITO OBRIGADO!

    Alcino Rodrigues de SouzaAna da Costa Oliveira CoimbraAparecida Maria NoveliCelina Rodrigues da Silva PinheiroGeni Antonia SilvaGilenoGraciane B. de SouzaHelena Zanta BettarIrene Lucena de LimaJamil Bettar NetoJoão Victor Zanta BettarLucas Amadeu P. da SilvaLucila F. C. Del NeroMaria Antonieta Dassie GomesMerivaldo O. de AlmeidaNeusa Barra GalizziSandra Aparecida CunhaSuraia Zanta BettarTerezinha da Silva SouzaVanilde Fernandes