planejamento de mkt - ateliê marina sepúlveda
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Trabalho apresentado à disciplina de Comunicação e Marketing do curso de Comunicação Social – Publicidade & Propaganda da Faculdade Estácio de Sá, orientado pela professora Marina Sepúlveda tendo como tema o Ateliê Marina Sepúlveda e produto Planejamento de Marketing.TRANSCRIPT
Faculdade Estácio de Sá
Comunicação Social – Publicidade & Propaganda
Ateliê Marina Sepúlveda
DIEGO QUINTÃO
PÂMELA GUIMARÃES
Belo Horizonte
2012
DIEGO QUINTÃO
PÂMELA GUIMARÃES
Ateliê Marina Sepúlveda
Trabalho apresentado à disciplina de
Comunicação e Marketing do curso de
Comunicação Social – Publicidade &
Propaganda da Faculdade Estácio de Sá,
orientado pela professora Marina
Sepúlveda.
Belo Horizonte
2012
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Sumário
SUMÁRIO ................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
1. RESUMO EXECUTIVO .......................................................................................... 5
1.2 Consumidor ................................................................................................................................................... 6
1.3 Divulgação ..................................................................................................................................................... 6
2. SITUAÇÃO DE MARKETING ................................................................................ 6
2.1 Concorrentes ................................................................................................................................................. 6
2.1.1 Shoppings ................................................................................................................................................... 7
2.1.2 Estabelecimentos diversos da Região ............................................................................................... 7
2.2 Resumo dos Concorrentes: ...................................................................................................................... 7
2.3 Mix de Marketing dos Concorrentes ....................................................................................................... 8
MINAS SHOPPING .............................................................................................................................................. 8
SHOPPING BOULEVARD ................................................................................................................................ 10
BALAIO DE GATO ............................................................................................................................................. 12
PARADA DO CARDOSO .................................................................................................................................. 12
STUDIOFUTON .................................................................................................................................................. 13
Lá Na Ladeira – São Paulo ............................................................................................................................. 14
3. ANÁLISES DA SITUAÇÃO .................................................................................. 15
3.1 S.W.O.T – Uma visão geral ...................................................................................................................... 15
3.2 Análise Ambiental ..................................................................................................................................... 16
3.3. O setor ......................................................................................................................................................... 17
3.3.1 Pesquisa I - O setor ................................................................................................................................ 17
4. OBJETIVOS GERAL E ESPECIFICO .................................................................. 19
4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................................. 19
4.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................................... 19
5. ESTRATÉGIA DE MARKETING - SEGMENTAÇÃO E POSICIONAMENTO ..... 19
5.1 Seleção do Público - Alvo ........................................................................................................................ 19
5.2 Os Produtos ................................................................................................................................................. 20
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5.3 Abordagem de Marketing ........................................................................................................................ 21
5.4 Pesquisas para fundamentar a segmentação utilizada .................................................................. 22
5.4.1 - O Consumidor do Mercado Vintage e Retrô .................................................................................. 22
5.4.2 O Perfil do consumidor On line Brasileiro ....................................................................................... 23
6. PLANEJAMENTO DE AÇÕES ............................................................................ 27
6.1 A Inserção do Ateliê no espaço virtual, de forma mais comercial e abrangente. ..................... 27
6.1.1 LikeStore ................................................................................................................................................... 27
6.1.2 Perfil no microblog Twitter ................................................................................................................... 30
6.2 Gerenciamento da demanda do espaço físico externo sem contudo tirar o foco do Ateliê e de seus produtos. ............................................................................................................................................. 35
7. ORÇAMENTOS .................................................................................................... 36
8. PLANO DE CONTROLE ...................................................................................... 37
9. ANEXOS ....................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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Introdução
Este diagnóstico foi realizado através de visita, onde foi possível acompanhar o
atendimento aos clientes, a distribuição de mercadorias no espaço do ateliê, o tipo
de mercadoria comercializada e foram feitas perguntas a proprietária do Ateliê.
O “Marina Sepúlveda Ateliê” é um estabelecimento de pequeno porte. Há apenas
uma proprietária, a senhora Marina Sepúlveda, visando manter as características
fundamentais do estabelecimento, prefere administrá-lo pessoalmente, como divide
seu tempo com sua outra ocupação como professora, o Ateliê funciona somente aos
sábados. É ela também quem realiza as demais funções do local, como
atendimento, escolha das novas aquisições, restauração e recuperação das peças.
1. Resumo Executivo
1.1 Tempo de funcionamento e espaço físico
O espaço é uma casa, com padrões mais antigos, semelhante as demais casas do
tradicional bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte. A casa foi alugada e passou
por reforma logo após a sua locação, porém, a proprietária fez questão de manter as
características físicas de uma casa. Autenticando duas características principais do
ateliê, que são o acolhimento o qual é reforçado com oferecimento de um lanche
aos visitantes, tradição mineira e a tendência vintage, presente não só na
preservação do espaço físico, como também na escolha das peças a serem
comercializadas e na decoração.
O ateliê possui três cômodos, mais o banheiro e duas áreas externas.Os cômodos
abrigam várias “pequenas coleções temáticas” (embora a mercadoria esteja disposta
em todos os cômodos elas estão agrupadas por temas), então cada área possui
pequenos grupos expostos. A cozinha, embora também possua seus grupos de
peças, preserva sua função de cozinha sendo utilizada para o preparo do lanche
servido aos visitantes, logo, as peças ali presentes são bem próprias ao ambiente
culinário.
A primeira área externa, aquela que o cliente tem contato assim que chega ao ateliê,
possui um jardim muito bem preservado e algumas mesas e cadeiras, onde a
proprietária conversa com seus visitantes e lhes oferece um lanche. A segunda área
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é completamente coberta e fechada, abrigando peças para venda e para
restauração.
1.2 Consumidor
A proprietária é moradora do Bairro Santa Tereza, mesmo local do Ateliê, portanto
bem conhecida na região. Seu público possui características muito peculiares, nada
genéricas, que se encaixam com os padrões dos moradores da região. O público do
Ateliê é predominantemente feminino. Essas pessoas possuem idade superior aos
25 anos, uma vez que para apreciação e uso das peças, faz-se necessário que o
individuo tenha desenvolvido um estilo e tenha segurança quanto isso, que as
pessoas com menor faixa etária, devido a instabilidade emocional, não possuem.
Classe B, com alto grau de escolaridade, independência financeira e estabilidade na
vida profissional. Professores(as) e alunos(as) dos Cursos de Publicidade, Moda,
Gastronomia, Design, Marketing e outros, por se tratar de produtos com uma
tendência alternativa, vintage, altamente consumidos por esse público.
1.3 Divulgação
Para a comunicação do estabelecimento a proprietário contratou uma freelancer que
presta seus serviços desde a inauguração do Ateliê. Porém, tudo é acompanhado
pela proprietária, que tem formação na área mercadológica e que, portanto, faz
questão de analisar e opinar na criação de todas as peças.
Por escolha da proprietária a divulgação é feita por indicação, portanto a maioria dos
clientes pertence a uma rede de amigos, ora da proprietária, ora amigos dos
clientes. Para divulgação, atualmente há uma fanpage no Facebook, com mais de
200 seguidores. Há um blog que embora não esteja sendo atualizado, por falta de
tempo, existe e está pronto para ser utilizado como ferramenta. Há envio periódico
de e-mails marketing, além de peças gráficas, como: cartão de visitas, pop cards,
flyer e embalagens personalizadas que trazem a identidade visual do ateliê.
2. Situação de Marketing
2.1 Concorrentes
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O Ateliê não possui concorrentes diretos, seus concorrentes tem características
peculiares, que entram na lista, mais por características como horário de
funcionamento e tempo que as pessoas gastam no local do que por vendas de
produtos semelhantes.
2.1.1 Shoppings
A região possui fácil acesso a diversos shopping que competem com o Ateliê, por
apresentarem variedades de produtos em um só espaço e porque as pessoas tem o
habito (tradição) de ir à shoppings nos finais de semana. Ele também proporciona a
possibilidade de “esticar” o dia após as compras, indo a uma sessão de cinema, ou
deixar os filhos nos “espaços play” (sala de jogos, recreação com instrutores, etc)
enquanto fazem as compras. São concorrentes indiretos: Tem em comum com o
Ateliê o acesso facilitado pelo metrô.
2.1.2 Estabelecimentos diversos da Região
Em se tratando do público que reside na região, há certa familiarização devido a
tradição nesse bairro e a conversa com conhecidos acompanha por um lanche, pode
ser facilmente encontrada em estabelecimentos da região.
2.2 Resumo dos Concorrentes:
Concorrentes Tipo Pontos fortes no Mix de MKT
Minas Shopping Indireto Praça, Preço e Promoção
Shopping Boulervard Indireto Preço, Produto e Promoção
Balaio de Gato Indireto Praça
Parada do Cardoso Indireto Praça e Produto
Estúdio Futon Indireto Praça e Preço
La na Ladeira Indireto Produto e Preço
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2.3 Mix de Marketing dos Concorrentes
MINAS SHOPPING
A reportagem acima trata de um concurso realizado peloMinas Shopping com o
tema: sustentabilidade. O concurso 'Novos Criadores', foi realizado hotel Ouro Minas
e vencido pelo estilista Raphael Gonçalves, da Uni-BH.
Praça: A escolha de um Hotel, que valoriza a região, próximo do Shopping.
Promoção: Promove o Shopping e divulga sua preocupação com a
sustentabilidade.
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Essa campanha publicitária do Dia dos Pais do Minas Shopping, foi veiculada na
TV e em mídias impressas. O slogan “Você foi um presente surpreendente. Agora
chegou sua vez de surpreender” anunciava que nas compras acima de R$ 200,00 +
R$ 5,00 ganhava-se um aquecedor USB e uma Caneca.
Promoção: Promove o Shopping como um todo (o conjunto das lojas) uma vez que
a promoção incentivava a compra em todas as lojas.
Preço: Estipulando um valor de compras, estimula-se o consumo de produtos para
que alcance o valor determinado na promoção.
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A campanha do Dia das Mães do Minas Shopping une a diversão ao público, um
motivo especial que é a comemoração dessa data entre as famílias e a tecnologia
do Kinect, o sensor do console Xbox, onde uma vitrine virtual é controlada pela mão
dos consumidores (e não é touchsceeen) mostrando a diversidade de aparelhos
disponíveis pra presentear as mães.
Produto: A tecnologia está presente em todo os novos produtos e, o celular já
deixou de ser um acessório pra se tornar item indispensável para qualquer pessoa e
porque não usá-lo para presentear quem a gente mais ama?
Promoção: O mote da campanha usa de uma data marcante de comemoração
dentro das famílias, sendo um fator importante na procura e decisão de compra dos
usuários.
SHOPPING BOULEVARD
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A concorrência se deve ao fator proximidade e perfil do público-alvo. O Shopping
Boulevard está localizado no bairro Santa Efigênia, bem próximo ao Santa Tereza
(bairro do Ateliê) e seu público é B, moradores dos bairros vizinhos.
“Natal de Casa Nova Boulevard Shopping”
Preço: A promoção se vale do valor utilizado para compras, estimulando o
consumidor a gastar para que assim, concorra à promoção.
Produto: Apesar de grande parte dos consumidores do shopping enquanto target já
possua um imóvel, a parte restante e esses mesmos anseiam por um imóvel que
tem valor agregado do ambiente onde se reúnem e residem.
Promoção: O período promocional utiliza de uma época de grande procura por
presentes, o Natal. Isso inclui também uma maior pretensão às compras.
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BALAIO DE GATO
Balaio de Gato, espaço que é venda, cantina, loja e bar, tendo no comando suas
fundadoras Cibele Teixeira, Lu Alvim e Leca Alvim. Para dar vida e forma ao projeto,
convidaram o artista Marcelo Xavier que criou a marca - e o arquiteto Cristiano Sá
Mota, que comandou a reforma. No dia 9 de julho de 2005, abriram-se as portas de
um espaço original e charmoso. Com um clima de casa de avó, ele é situado num
casarão da década de 20, onde abriram um ateliê de pintura de vitrais que se
transformou num bar cheio de bossa. Peças de artesanato produzidas por artistas
locais, muitas delas disponíveis para venda, espalhadas por todos os cantos. O
ambiente ganha nas noites de quarta-feira, a presença da dupla Chico Amaral e
Celso Moreira que apresentam jazz e MPB instrumental. São servidos vários tipos
de cachaças e cervejas, além de petiscos, porções e outros pratos.
Praça: Moradores da região e consumidores que se identificam com os produtos
oferecidos, a música, bebida, comida e produtos do ateliê.
PARADA DO CARDOSO
O bar e pizzaria Estação Parada do Cardoso é um dos pontos mais tradicionais do
bairro Santa Tereza. O bar atrai seus muitos clientes pelos suas pizzas que tem
massa crocante e sabores diversos desenvolvidos pela própria família proprietária.
Com mesas na calçada e um segundo andar, a Parada do Cardoso tem um espaço
confortável, clima agradável e um atendimento de primeira para encontros com
amigos ou com a família. Para que ninguém beba e saia dirigindo por aí, a Parada
do Cardoso tem uma promoção para incentivar seus clientes a se adequar à Lei
Seca, o Motorista da Rodada: Quem pedir uma cerveja sem álcool Liber ganha
outra. Assim, todo mundo fica no clima da turma e volta tranquilo pra casa.
Praça: O estabelecimento também se vale do público do Balaio de Gato, sendo
mais voltado para as bebidas e comidas oferecidas.
Produto: Não oferece produto similar ao Ateliê, porém abrange frequentadores que
se reunem pra conversar e se diverter.
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A classe econômica dos moradores desse bairro possibilita a existência de outros
estabelecimentos que vendam produtos exclusivos ou personalizados, que podem
atrair a atenção de clientes que estão se dirigindo para Ateliê, ou que morem na
região.
STUDIOFUTON
Situado no tradicional e cool bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, o
StudioFuton é um espaço multiuso que absorve as atividades de três projetos, o
“Estúdio Fotográfico Rodrigo Câmara“, o “Quintas da Boa Mesa” e o “Projeto
Vitrine”. O primeiro destes nasceu há dois anos, a partir de uma ideia do atual
proprietário Rodrigo Câmara, que com seu sendo estético e gosto apuradíssimo
passou a recolher objetos únicos e disponibilizá-los neste local, montando também
um estúdio fotográfico decorado com um mobiliário repleto de antiguidades O
estúdio destina-se a produções fotográficas de moda e publicidade que fogem do
estilo convencional. Conta com um espaço agradável e devidamente equipado que
garante a qualidade dos trabalhos, que já renderam até publicações internacionais,
como a Vogue Italiana. Uma vez por mês, sempre em uma quinta-feira, um seleto
grupo de convidados se reúne para saborear um delicioso jantar oferecido pelo
Rodrigo e o chefe Fúlvio Motta. A noite recebeu o nome de “Quintas da boa mesa”, e
os convidados são recebidos com um set produzido por Rodrigo Câmara e levam
para casa um cd exclusivo com as melhores músicas tocadas na noite. A decoração
do espaço é um dos pontos mais envolventes. Móveis centenários, fofurinhas
decorativas e relíquias fantásticas, como uma colorida Jukebox de 1976, sendo que
grande parte dos itens estão à venda, enquanto outros são alvos de olhares e
ofertas. Tudo teve início com as famosas almofadas e futons, todas com mote na
exclusividade e beleza – os tecidos são garimpados e transformados em peças
únicas. Logo, elegantes lojas de Belo Horizonte, como a Hogar, e de São Paulo,
L’oeil, além do Rio de Janeiro, as possuem em sua relação de produtos. Partindo
daí, surgiu a ideia do “Projeto Vitrine”, tratando-se de uma verdadeira vitrine onde
são expostos alguns dos objetos (os mais interessantes e legais de dentro da loja)
sempre dispostos de acordo com um tema. O espaço funciona de segunda a sexta-
feira das 9h às 13h / 14h às 18h e aos sábados das 9h às 14h, também com
atendimentos agendados.
Praça: Utiliza dos moradores da região e seu círculo social de grande bom gosto e
poder aquisitivo para com os produtos ofertados.
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Preço: Elevado devido o investimento e o nível de sofisticação, atraindo
consumidores requintados e dispostos a pagar por tais.
Lá Na Ladeira – São Paulo
Formado por duas amigas e localizado no bairro Humaitá no Rio de Janeiro, o ateliê
surgiu com o garimpo de peças e reforma de móveis, sendo hoje um grande
negócio. As meninas usam de variadas cores, ousam na criação e reforma, sem
descaracterizar o produto. Oferecem o serviço de reforma e modernização de
móveis antigos em meio a um ambiente original, divertido e colorido formado pelas
estampas das almofadas e de todos os produtos oferecidos, em formato de casa e
mais lúdico, possui diversos ambientes.
Produto: Oferece a diversa gama de produtos também identificados no Ateliê
Marina Sepúlveda, porém disponibiliza também o serviço de reforma e
modernização de móveis antigos.
Preço: Preço acessível aos diversos consumidores do setor vintage, desde os mais
esporádicos que se identificam com as peças quanto aos que fazem grandes
investimentos.
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3. Análises da Situação
3.1 S.W.O.T – Uma visão geral
Forças
-Localização favorável, em relação a seu público-alvo, que dada situação sócio-econômica reside nesse bairro ou em bairros próximos. Alem de ser um bairro tradicional e de fácil acesso. -Profissão e área de atuação da proprietária, que possibilita um amplo número de relacionamentos junto a pessoas com o perfil do público alvo. -Produtos únicos e de qualidade. Peças produzidas ou restauradas pela proprietária, fazendo com que o valor seja menor e em alguns casos nada influenciado por taxas como impostos de importação, muito frequentes à produtos dessa categoria. -Os clientes sempre passam um tempo maior, do que em uma loja convencional, onde não se conhece ninguém, para comer algo e conversar com a proprietária.
Oportunidades - Rede de contatos que, como professora, a proprietária desenvolveu com alunos de diversas áreas, podendo desenvolver parcerias. - Ambiente físico externo amplo, possibilitando o desenvolvimento de eventos que tenha haver com identidade do Ateliê. - Há uma grande possibilidade de vendas por impulso. Uma vez que a maioria das decisões de compras são tomadas no estabelecimento comercial e os clientes do Ateliê permanecem um tempo bem maior que em lojas convencionais. - Número alto de ofertas de parcerias, que se for bem administrado pode gerar lucro sem descaracterizar o ambiente.
Fraquezas -Horário de funcionamento, somente aos sábados na parte da tarde. -O horário de inicio do funcionamento irregular. -Baixo retorno financeiro, atualmente. -Dificuldade para atrair o público no dia e hora que o Ateliê esta aberto, pois se trata de um horário onde as pessoas têm o habito de visitar amigos, ir a salão ou mesmo estar com os filhos.
Ameaças -Número alto de ofertas de parcerias, com alta probabilidade de descaracterização do Ateliê e desvio do foco em vendas. -Número significativo de clientes que vão ao local e o encontram fechado.
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3.2 Análise Ambiental
Análise\
Ambientes
Força Oportunidade Fraqueza Ameaça
Demográfico Localização privilegiada
Os moradores da região possuem o perfil do público do estabelecimento.
Localização do estabelecimento
favorece a dispersão de
possíveis consumidores
devido ao grande número de
estabelecimentos para entretenimento
e concorrentes indiretos.
Moradores dessa região tem hábito de frequentar os
comércios “culturais” da região
nos finais de semana.
Econômico O Público-Alvo realiza compras de
artigos pessoais periodicamente, independente do
preço.
O Público-Alvo possui capacidade e disponibilidade para compras.
Momentaneamente o retorno financeiro é baixo, devido ao
funcionamento reduzido.
O número de clientes é pequeno, se houver desinteresse de público, o retorno financeiro pode ser atingido de forma brutal.
Natural O público-alvo possui hábito de
compra de artigos da mesma linha dos
artigos do Ateliê. Não possui
sazonalidade.
O público-alvo possui
disponibilidade financeira e
interessa em artigos desse setor.
Peças são frágeis (devido a natureza,
ex.: correntes, estrass ..etc) e essa
fragilidade é tradicionalmente
vista como falta de qualidade.
Não são produtos de uso
fundamental, dessa forma é um
consumo que pode ser suspenso em
caso de necessidade.
Tecnológico A página do Ateliê no FB, tem vários
acessos e as visibilidade das
peças é alta. Máquinas de
cartões de crédito: uteis e é a forma de
pagamento preferencial do público-alvo.
O acesso das pessoas a
tecnologia tem crescido e cada vez mais as pessoas se utilizam das redes
para fazer compras.
Há pouca utilização de algumas
ferramentas como o blog.
Não possuir a venda on-line, setor que vem crescendo
amplamente.
O foco pode passar a ser a venda on-line, mudando a
tradição do estabelecimento, da presença( c/lanche, conversa) além de perder compras por
impulso, que são feitas de ultima hora
e decididas no PDV.
Político/legal O governo facilita a questão de
regularização dos estabelecimentos de pequeno porte.
O Brasil possui uma alta taxação de impostos, mas
como a produção (ou restauração) é artesanal, não há
incidência, de forma agressiva, de
impostos.
Só há ameaças nesse aspecto se não for mantida os
papéis de funcionamento.
Cultural As mulheres brasileiras tem o
hábito de preservar a boa aparência e valorizam o uso de
acessórios.
Tradicionalidade quanto à aparência
e decoração, ajudam na
assimilação com produtos vintage.
O horário de funcionamento é
normalmente utilizado para idas a salão de beleza ou a Shoppings, pelo
Público- Alvo.
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3.3. O setor
A palavra Vintage, no século XVIII, passou a significar “ano em que foi feito um
vinho”. Entretanto, ao longo dos anos, a palavra se incorporou ao vocabulário da
moda para melhor definir uma peça de roupa ou acessório de um estilo pertencente
a uma outra época. Os requisitos para ser “Vintage” são: pelo menos 20 anos de
antiguidade, ser testemunha de um estilo próprio ou de um estilista, não haver
sofrido nenhuma transformação (releitura), e ainda representar um instante da moda
e estar em perfeito estado. No oposto, Coleções que revisitaram certas décadas
buscaram inspiração em algumas peças e que estejam sendo produzidas para
consumo, portanto são releituras, e podem ser classificadas como Retro.
O termo Retro ou Retrô, significa para trás e confunde-se com o Vintage, afinal tudo
tem a ver com o passado. Ainda como exemplo, o Vintage é aquele produto original
encontrado em um Brechó, Loja, Bazar ou Antiquário, seja ele uma roupa, acessório
ou objeto de decoração, antiga, mas emblemática e em bom estado. Ao contrário no
quesito tempo, Retro é o lançamento atual de algum produto ou peça, com a
inspiração Vintage e completamente repaginado. Ou seja, o Retro é algo
incrivelmente novo com a aparência muito antiga e que faz sucesso pela releitura
perfeita de uma época, ou de um estilo marcante. O setor possui amantes desse tipo
de objeto, desde grandes consumidores com alto poder aquisitivo como pessoas de
bom gosto e requinte que, porém, não possuem grandes valores para investir e por
isso adquirem produtos avulsos.
3.3.1 Pesquisa I - O setor
(Grifos nossos)
Muitos consumidores passaram a aderir à moda vintage para estabelecer seu
próprio estilo e criar um diferencial. Este é um novo consumidor, que pesquisa,
reconhece o valor do produto que busca, exige qualidade e durabilidade (geralmente
encontradas em produtos mais antigos), e é consciente de que adquirindo um
produto usado, estará contribuindo com a preservação da natureza e do ambiente
em que vive, pois estará reduzindo o descarte e o acúmulo de lixo.
O novo conceito que se tem visto nos brechós atualmente é de um local em que há
a preocupação com o layout da loja, limpeza e organização das peças a serem
vendidas é sempre uma surpresa agradável para o cliente que vai em busca de
algum produto; diferente do conceito que se tinha antes de um lugar sujo,
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bagunçado e muitas vezes com cheiro de mofo. O mercado de artigos usados era
preconceituosamente tido como coisa de velho, de morto ou de pobre.
É um cliente que gosta de produtos diferenciados, qualidade, durabilidade, marcas
conhecidas e com preços atrativos. Costuma pagar suas compras na maioria das
vezes em dinheiro e utiliza muito o cartão de crédito, gostaria de comprar com mais
frequência os produtos, mas tem dificuldade no acesso a eles devido à localização
das lojas.
Há também uma pequena, mas crescente, participação de consumidores do sexo
masculino que compram em brechós. E dentre aqueles que nunca compraram em
brechós existe uma grande chance de virem a ser clientes, pois vêem com simpatia
este tipo de aquisição. Mas há muito que se fazer em relação ao uso do marketing
neste tipo de negócio, desde a elaboração de um layout adequado do ambiente
físico até o pós-venda que geralmente não é realizado. Falta aos donos de brechós
orientação no sentido de trabalhar duma maneira mais profissional para que consiga
atrair mais clientes para suas lojas, tornando sua ida uma experiência cheia de
sensações agradáveis, pois o ambiente em si já os remete certamente a tempos
vividos que marcaram suas vidas, portanto isto deve ser aproveitado, usando os
recursos adequados para provocar estes sentimentos. Num brechó não se vende
apenas produtos, mas emoções. Outro ponto que pode ser trabalhado é o diferencial
do brechó, seja com um mix variado de produtos, ou mesmo com de produtos mais
específicos como é o caso dos vintage.
Confirma-se a busca por produtos diferenciados, de melhor qualidade e
durabilidade. As pessoas querem encontrar produtos exclusivos ou pelo menos
aquele que não se vê produzido em grande escala. É confirmada também a procura
por roupas de griffe, contanto que tenha um preço baixo, nesta hora não importa se
é um produto de outra estação ou de coleções passadas, o que importa é trazer
satisfação para quem está usando. O brechó torna-se uma ótima opção realmente
para quem quer economizar levando para casa um produto de excelente qualidade
por um preço considerado justo.
http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/tracando-o-
perfil-do-consumidor-que-busca-artigos-usados-e-ou-antigos-nos-brechos-de-belo-
horizonte/1913/
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4. Objetivos
4.1 Objetivo Geral
Maximizar as vendas e explorar de formas diversas e rentáveis o espaço do Ateliê, gerando um faturamento crescente, sem alterar o horário de funcionamento.
4.2 Objetivos Específicos
Aumentar o faturamento.
Aumentar o número de vendas, sem alterar o horário de funcionamento.
Maximizar o uso de ferramentas virtuais gratuitas como meio de divulgação.
Implantar loja virtual através do facebook.
Formalizar a abertura do espaço do Ateliê para “eventos esporádicos” que tenham o mesmo conceito do ateliê e que não o descaracterize.
5. Estratégia de Marketing - Segmentação e Posicionamento
5.1 Seleção do Público - Alvo
Toda marca deve ter um posicionamento claro que identifique seu público-alvo
minuciosamente, seu diferencial detalhado ao extremo e o mínimo benefício
proporcionado ao usuário final claramente definido. Conhecer bem o público e o
produto ajuda a identificar estratégias de comunicação que vendam mais. Como
descrito anteriormente, o público do Ateliê, consiste em:
Homens e Mulheres
Classe B
Acima dos 25 anos
Estáveis financeiramente
Alto nível de escolaridade
Envolvidos em áreas que lhes permite vestir-se e portar-se de
forma mais descontraída, pouco tradicional.
Moradores de bairros Classe Média
Portanto visando um posicionamento eficaz e eficiente, que gere resultados positivos
selecionamos o público do Ateliê a ser trabalhado:
Mulheres, pertencentes à Classe B, aproximadamente 28 anos, envolvidas em
um mercado, pouco tradicional e bem flexível, como cursos de Publicidade,
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Moda, Gastronomia, Design, Marketing e outros (profissionais, professoras,
alunas ou admiradoras).
Cada item se justifica no perfil do Ateliê e visa uma maximização das vendas.
Sendo assim, embora o estabelecimento possua homens como clientes, o público
verdadeiramente representativo é composto por mulheres. Os produtos são
diversos, mas se dividem em acessórios (semi-jóias, bijuterias), artigos para casa
(sempre na linha vintage) e artigos de colecionador esses produtos, são mais
atrativos para o público feminino. Outra característica fundamental é que o espaço
foi pensado para que o cliente passe um tempo maior, conversando e vendo as
novidades, estratégia que atrai muito mais ao público feminino. Sendo um que essa
liberdade para permanecer no estabelecimento não dever ser ignorada, pois
consiste em uma importante ferramenta, uma vez que a maioria das decisões de
compra é tomada no PDV. A idade escolhida tem como base a estabilidade
emocional e o aparecimento natural de um estilo próprio, muitas vezes pouco
tradicional, mas que sofre pouca influência em relação a criticas. Mulheres nessa
faixa etária também começam a se enquadrar nas demais características do público
escolhido, alto nível de escolaridade, estabilidade financeira e independência.
5.2 Os Produtos
Os dois carros-chefes do Ateliê são: Bijuterias e Artigos Vintage para casa.
As Bijuterias, no entanto, são os produtos de maior força. É o tipo de produto, que
possui características fundamentais, que geram um alto nível de vendas. São elas:
Atemporal
Tradicional
Fácil aquisição
Alta aceitabilidade - Objeto de desejo da maioria das
mulheres (público-alvo).
Retorno financeiro - matéria prima versus produto final
As bijuterias são artigos amplamente desejados e consumidos pelo público feminino.
Público esse, escolhido como foco das ações. As ações, portanto visarão o aumento
da exposição (em diversas formas) das bijuterias, como atrativo (“isca”) para o
público-alvo.
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A proprietária manifestou o desejo de que seu Ateliê também ocupasse um espaço
virtual, pesquisas indicam o aumento do consumo pela internet e do consumo de
produtos de beleza e artigos pessoais, representando portanto uma ação com
possíveis resultados positivos para o Ateliê, a criação de um catalogo virtual, com a
exposição de seus produtos.
Faz-se necessário aqui uma observação, o espaço físico do Ateliê tem despertado
uma demanda significativa. São pessoas interessadas em utilizar o ambiente
externo para os mais diversos fins, sem, contudo fechar o ateliê. Seria uma espécie
de conjugação do ambiente, Ateliê/Bistrô, Ateliê/Café, Ateliê/Espaço de festas, etc.
Constatado que o Espaço Ateliê representa um “produto” com demanda crescente,
ou seja, uma oportunidade, optamos por gerenciar e trabalhar essa demanda.
Com base no que foi acima descrito, propomos inicialmente duas ações, que serão
detalhadas posteriormente:
A Inserção do Ateliê no espaço virtual, de forma mais comercial
e abrangente.
Gerenciamento da demanda do espaço físico externo sem
contudo tirar o foco do Ateliê e de seus produtos.
5.3 Abordagem de Marketing
Utilizaremos nesse projeto o marketing de nicho que é o processo de direcionar-se
para um segmento de mercado relativamente pequeno com um composto de
marketing especializado (PENNY M. SIMPSOM, 2001). Nicho é um grupo mais
restrito de compradores. As empresas identificam nichos dividindo um segmento em
vários subsegmentos. Os nichos de mercado são bem menores. As empresas de
nichos conhecem bem melhor as necessidades de seus consumidores. O segmento
de mercado atrai vários concorrentes, já o nicho atrai um ou alguns concorrentes.
Logo, muitos consumidores passaram a aderir à moda vintage para estabelecer seu
próprio estilo e criar um diferencial. Este é um novo consumidor, que pesquisa,
reconhece o valor do produto que busca, exige qualidade e durabilidade (geralmente
encontradas em produtos mais antigos), e é consciente de que adquirindo um
produto usado, estará contribuindo com a preservação da natureza e do ambiente
em que vive, pois estará reduzindo o descarte e o acúmulo de lixo.
22
Atualmente as mulheres representam uma parcela significativa no mercado de
trabalho e também contribuindo no orçamento familiar, percebe-se que mulheres
tornaram-se independentes no aspecto financeiro. Sobre essa mudança, em relação
à contribuição no orçamento familiar. A partir deste novo cenário social e econômico
é que está surgindo novos comportamentos. Os novos papéis causaram interesse
das organizações em focar ações estratégias voltadas ao consumo feminino. Para
Johnson e Learned (2005) concentrar-se nas preferências femininas é um grande
negócio, podendo afetar de modo drástico as vendas de uma empresa, assim como
a sua participação de mercado e os seus lucros, provocando uma grande mudança
mercadológica. É sabido que as mulheres já dominam grande parte do potencial de
consumo no Brasil, com 66% deste mercado, segundo o instituto de pesquisa
Sophia Mind – empresa do grupo Bolsa de Mulher, voltada para a inteligência de
marketing. Atualmente, as classes A e B são responsáveis por um consumo anual
equivalente a 930 milhões de reais em produtos e serviços, 40% do total projetado
de 2.5 trilhões de reais para o país como um todo pela IOC Editora. 80% a 90% das
mulheres lideram nas decisões de compra, nas áreas de beleza, alimentação,
orçamento doméstico e criação dos filhos. Para os consumidores mineiros, a
qualidade dos produtos e/ou serviços é um fator determinante na hora das compras
e, por isso, atingiu 70% da preferência. Logo em seguida destacam-se atendimento
(67%) e o preço competitivo (57%). O quarto item mais citado foi responsabilidade
social que registrou 46%. Já o quesito propaganda atingiu 41% e, por último, com
37%, está a monitoria da satisfação dos consumidores por meio de pesquisas.
Quando falamos em atendimento, a capital mineira aparece com 67% nesse quesito.
5.4 Pesquisas para fundamentar a segmentação utilizada
5.4.1 - O Consumidor do Mercado Vintage e Retrô
O mercado consumidor é formado por diversos segmentos sociais. Desde pessoas
de baixa renda que buscam preços baixos, até pessoas com melhor poder aquisitivo
que procuram artigos de moda, peças originais, roupas para festas à fantasia, bailes
bregas e temáticos. Para o primeiro público, o apelo ainda é o baixo preço. Estas
pessoas vão ao brechó porque não possuem condições de adquirir roupas novas em
lojas de shopping centers.
A necessidade de economia impulsiona a compra de artigos usados. Porém, estes
clientes exigem qualidade e garantia nos produtos oferecidos. Promoções e prazos
23
de pagamento são muito bem-vindos. Recentemente, surgiu um novo público aos
brechós. São jovens e nostálgicos de plantão que embarcaram na onda “retrô” e
resgatam roupas e acessórios pessoais de décadas passadas, revirando o baú em
busca de peças originais dos anos 60, 70 e 80. Esta rotina virou mania até para os
adolescentes. Não se trata de colecionar antiguidades, mas sim de combinar o
passado com o presente, por meio da mistura de peças antigas com outras atuais.
Trata-se de um movimento ainda elitizado, restrito às capitais e conduzido por
pessoas com mais informação de moda que buscam fugir do lugar comum. A
explosão de festas dos anos 60, 70 e 80, juntamente com o lançamento de
almanaques temáticos, contribuiu para o surgimento deste movimento. Porém, para
a grande maioria da população, ainda é preferível exibir um tênis brilhando de novo
do que uma “conga” rodada. A fugacidade da moda também proporcionou uma
corrida aos brechós. A saia que foi maciçamente utilizada na estação passada,
divulgada provavelmente por uma personagem da novela das oito, seis meses
depois já pode ser considerada fora de moda e é descartada do guarda-roupa das
consumidoras. No próximo ano, esta mesma saia pode cair novamente nas graças
do público devido a um fato ou foto qualquer. Esta demanda específica será
atendida pelos brechós. Vale lembrar que grandes centros comerciais como Rio de
Janeiro e São Paulo são fontes emissoras de moda. Em pequenas e medias
cidades, além de capitais mais afastadas, as últimas coleções chegam depois de
certo tempo. Os brechós destas cidades podem se beneficiar deste atraso,
adquirindo peças usadas no eixo Rio - São Paulo e vendendo suas aquisições
simultaneamente às lojas de marca em suas cidades. O mercado ainda é composto,
basicamente, por mulheres, de várias faixas etárias. Aos poucos, os homens estão
participando do mercado, porém, num processo lento e cauteloso.
Disponível em:http://www.passoponto.com.br/ultimas/brecho-ideias-de-negocios.html
5.4.2 O Perfil do consumidor On line Brasileiro
(Grifos nossos)
O uso de redes sociais não determina, por si, tendência maior ou menor ao consumo
online, mas quem já teve problemas com vírus e malware tem, sim, maior
probabilidade de comprar via web. Essas são algumas das revelações do estudo
"Vendas on-line no Brasil: Uma análise do perfil dos usuários e da oferta pelo setor
de comércio", realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
No estudo, o Ipea procurou descrever um perfil do brasileiro que consome online –
24
grupo que, segundo os dados apresentados, representa 19% do total de internautas
do país - e, também, fornecer mais detalhes sobre um setor que, entre 2003 e 2008,
viu seu faturamento crescer 145%.
É importante ressaltar que, na produção do relatório, o Ipea baseou-se, entre outras
informações, em dados da pesquisa TIC Domicílios 2009, realizada pelo Comitê
Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). De lá para cá, ocorreram a febre das compras
coletivas (em 2010) e a explosão no uso de redes sociais, como oTwitter e
o Facebook.
“A evolução das tecnologias de informação e comunicação (TIC), associadas à
emergência de novas técnicas de logística e gerência da cadeia de suprimentos,
levou a uma revolução do processo de compra e venda do setor varejista”, constata
o Ipea, no relatório.
O estudo ressalta, contudo, que essa evolução se faz mais presente nas grandes
cidades que nas cidades menores. “Nestes locais, a situação do comércio é
basicamente a mesma dos anos 1950”, sustenta. O instituto também relaciona as
mudanças no comércio à ampliação do acesso à Internet.
O Ipea avaliou o comércio eletrônico a partir de dois pontos de vista: dos usuários e
das empresas. O estudo identificou tanto o perfil dos usuários de e-commerce – com
base nos dados da pesquisa TIC Domicílios 2009 - como os principais aspectos da
evolução do setor no Brasil (com base em dados históricos do IBGE e do Banco
Central).
Em relação ao perfil dos usuários, a pesquisa apurou que, dos 63 milhões de
internautas que o país tinha em 2009, cerca de 19%, ou 11,97 milhões, são
compradores pela Internet. O Sudeste é a região que tem a maior fatia de
internautas que consomem online: 23%. Em seguida vêm as regiões Sul (20%),
Norte e Centro-Oeste (com 19% cada) e Nordeste (12%).
Nas áreas urbanas, a fatia de compradores online é maior que nas áreas rurais. Dos
internautas urbanos, 20% compram na web. Entre os que moram nas zonas rurais,
esse índice é de 9%.
Em termos de classe econômica, a que mais consome online é a A (59%). A classe
B responde por 33% das compras online e a C – na qual, segundo o IBGE, já se
encontra a maior parte da população - tem 13%. Dos internautas das classes D e E,
25
juntas, 5% dos indivíduos já compraram online.
Na categorização por idade, a maioria dos internautas que compram online (29%)
está na faixa entre 35 e 44 anos. Os grupos de internautas entre 25 e 34 anos e
entre 45 e 49 anos têm o mesmo peso – 26% - enquanto internautas entre 16 e 24
anos formam 18%. Além disso, o porcentual de internautas homens que compraram
online (22%) é maior que o de mulheres (17%). E a maioria (41%) afirmou ter ensino
superior.
O relatório do Ipea também buscou determinar, com base em várias categorias de
dados, quais variáveis influenciam a escolha de comprar ou não produtos e serviços
pela Internet. Foram cruzados dados sobre acesso a e-mail, uso de sites de busca,
inscrição em redes sociais, idade, sexo, classe social, nível de educação e
habilidades digitais, entre outros. Com base nisso, o instituto calculou um coeficiente
que indica o grau de influência da variável na decisão de compra pela Internet.
Os resultados apontam, por exemplo, que moradores da região Norte têm maior
probabilidade de serem consumidores online que os da região Nordeste. Da mesma
forma, membros das classes A e B são mais propensos a comprar online. Homens
têm maior tendência a consumir via Internet, mesma condição dos indivíduos mais
velhos em relação aos jovens.
Mais curiosas são as relações entre o uso de certas tecnologias e a propensão a
consumir online. Segundo o estudo, indivíduos que já tiveram algum problema com
segurança da informação são mais propensos a consumir na web. Quem utiliza
serviços de voz pela Internet (VoIP) e manda arquivos com anexo também possui
maior probabilidade de aderir ao consumo virtual.
O Ipea também destaca a “ausência de significância estatística da variável que
indica a participação em redes sociais”. Ou seja, um indivíduo que participa de redes
sociais não teria, com base apenas nessa variável, propensão especial ao consumo
online.
"Esperávamos que houvesse um efeito positivo e significante desta variável sobre o
consumo de bens e serviços pela Internet", afirmou o Ipea, no relatório. Uma
hipótese levantada pelo instituto para justificar a descoberta é que essas redes são
utilizadas predominantemente por jovens, categoria que tem menor probabilidade de
consumo na comparação com os mais velhos.
26
O número de horas que a pessoa navega na web também interfere de forma positiva
na probabilidade de consumo online, afirma o Ipea. Há, no entanto, um efeito
colateral: quanto mais tempo o internauta fica na rede, menor essa influência.
No que diz respeito ao comércio varejista na Internet, o Ipea destaca o forte
crescimento do setor entre 2003 e 2008, no qual o número de empresas aumentou
de 1.305 para 4.818 e a receita total, de 2,4 bilhões de reais para cerca de 5,9
bilhões. No entanto, o instituto ressalta a inexpressividade do setor em relação ao
varejo brasileiro. “As 4.818 empresas que vendiam pela Internet [em 2008]
correspondiam a apenas 0,4% do total de empresas varejistas. Sua receita pela
Internet era inferior a 1% do total da receita do varejo”, afirma o comunicado.
Outro dado levantado pelo Ipea aponta que o comércio não especializado,
representado por hipermercados, supermercados, lojas de departamento e outros,
corresponde a 25% do total de vendas online do varejo no Brasil. As lojas
especializadas respondem por 93% do número de empresas e 73% do total de
vendas pela Internet.
Segundo a pesquisa, a categoria econômica com mais lojas na Internet é a de
material de construção: são 1.701 firmas, ou 37,8% do total. Artigos farmacêuticos e
de perfumaria – a segunda maior categoria - são representados por 707 empresas.
Apenas 23 firmas (0,5%) foram classificadas na categoria de eletrodomésticos e
equipamentos de áudio e vídeo; no entanto, em valor, a categoria – que teve receita
bruta de 465,7 milhões de reais em 2008, ou 11% do total - só é superada pela de
artigos culturais, recreativos e esportivos (que incluem CDs, DVDs e livros), que
faturou 482,6 milhões.
No relatório, o Ipea conclui que a adoção do e-commerce “contribui positivamente
para a produtividade das firmas que optaram pelo comércio eletrônico”. Além disso,
o instituto afirma que a produtividade das empresas que não adotam o e-commerce
seria maior se utilizassem a tecnologia. Ao apontar a importância do setor de
serviços na criação de novos empregos e a baixa remuneração média por pessoa no
comércio, o relatório conclui que “a baixa produtividade do setor de serviços em
geral, e do comércio em particular, deveria ser objeto de maior atenção por parte
das políticas públicas”.
Disponível em: http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/06/02/estudo-do-ipea-mapeia-
perfil-do-consumidor-online-brasileiro/
27
6. Planejamento de Ações
6.1 A Inserção do Ateliê no espaço virtual, de forma mais comercial e abrangente.
Como retratado no início do projeto, por escolha da proprietária a divulgação é feita
por indicação, portanto a maioria dos clientes pertence a uma rede de amigos, ora
da proprietária, ora amigos dos clientes, que foram indicados por esse. Para
divulgação, atualmente há uma fanpage no Facebook, com mais de 200 seguidores.
Há um blog que embora não esteja sendo atualizado, por falta de tempo, existe e
está pronto para ser utilizado como ferramenta. Há o envio periódico de e-mails
marketing, além de peças gráficas, como: cartão de visitas, pop cards, flyer e
embalagens personalizadas que trazem a identidade visual do ateliê. Como
identificado anteriormente, há uma deficiência de horário e dias para atendimento e
uma impossibilidade de sanar essa questão, dessa forma a inserção no espaço
virtual torna-se necessária para o aumento da disponibilidade para o público-alvo.
Com ação, pretende-se aumentar a presença online através de uma LikeStore na
própria fanpage do Ateliê no Facebook.
6.1.1 LikeStore
Com ação, pretende-se aumentar a presença online através de uma LikeStore na
própria fanpage do Ateliê no Facebook. A LikeStore é um projeto de loja virtual a
parte no Facebook, onde o usuário poderá vender e comprar qualquer produto
diretamente pela rede social . Não há custo para ativação, nem mensalidade. Os
motivos principais para se abrir uma loja virtual dentro do Facebook é o movimento
de 14,8 bilhões em e-commerce nacional que a empresa obteve no ano passado
dentro do país, de acordo com dados do eBit. Outro fator é o número de usuários
brasileiro na rede social, que chega à casa dos 20 milhões de brasileiros que
utilizam o Facebook de alguma maneira, números que crescem cada dia mais,
segundo dados fornecidos pela empresa. Dentro da loja virtual LikeStore, o usuário
encontrará o MoiP Pagamentos, que servirá como um caixa para realizar os
pagamentos feitos pela rede social, também dará a oportunidade do vendedor
realizar uma análise na hora da compra, realizando assim, a gestão de risco do
negócio e verificando rapidamente se há algum risco na comercialização. Já para o
comprador, a ferramenta servirá como opção de parcelamento nas principais
bandeiras de cartões de crédito, além de poder escolher pagar com boleto bancário,
28
ou em débito direto na conta do comprador que estiver realizando a transação.
Como funciona:
FUNCIONA ATRAVÉS DE UM APLICATIVO :
Para configurar a sua LikeStore, você usará
um aplicativo para Facebook que só você terá acesso.
Para entrar nesse ambiente de admin da sua loja, será
necessário que você tenha um usuário cadastrado
noFacebook .
GERENCIADOR DE LOJA COM CONTROLE DE
ESTOQUE E PEDIDOS:
A todo momento, você poderá acessar o ambiente de
admin da sua LikeStore para incluir e retirar produtos,
consultar e atualizar quantidades em estoque, além de
visualizar todos os dados das vendas que já realizou.
CALCULO DE FRETE PARA VOCÊ E SEUS
CLIENTES:
Você poderá optar por utilizar os serviços dos Correios
para entregar os produtos que vender. E
a LikeStorecalculará o frete automaticamente para você
seus clientes.
29
MAIS DE 15 FORMAS DE PAGAMENTOS, COM TOTAL
SEGURANÇA ATRAVÉS DO WIDGET MOIP
Seus compradores poderão efetuar os pagamentos
através de um widget de pagamento do MoIP, com total
segurança e sem precisar sair do Facebook.
O MoIP é um fornecedor da LikeStore, responsável pelo
recebimento de pagamentos de todas as lojas do serviço.
Por meio do MoIP, as lojas LikeStore passam a receber,
de uma maneira simplificada, pagamentos online através
de mais de 15 formas como cartões de crédito, débito e
boleto.
Além disso, o MoIP ainda faz a análise de risco da
transação, garantido que o vendedor nem o comprador
saiam prejudicados.
SEM CUSTO DE ATIVAÇÃO, NEM MENSALIDADE
A remuneração da LikeStore se dará apenas por um
comissionamento pelo sucesso de vendas realizadas.
A cada venda será retido, automaticamente, um valor
de 2% para remuneração da LikeStore, mais taxas do
meio de pagamento.
Saiba mais sobre as taxas do MoIP, meio de
pagamento utilizado na LikeStore.
Passo a Passo para a criação da Like Store:
a- Permitir que o aplicativo da LikeStore acesse sua conta do Facebook: http://apps.facebook.com/likestore-admin b- Cadastro dos dados da sua loja: você deve cadastrar o nome da sua loja, um breve descritivo e alguns dados para contato. c- Configuração do seu meio de pagamento: os pagamentos realizados na loja serão recebidos através do MoIP. Para isso, você deverá criar uma conta MoIP para integrá-la à sua LikeStore. d - Associação da sua loja a uma página do Facebook: a LikeStore funciona como um aplicativo associado à sua página do Facebook. e - Escolha dos métodos de entrega: selecione quais métodos de entrega você vai deixar disponíveis para seus compradores. f - Cadastro de produtos: por último, é só adicionar seus produtos para começar a vender. Clique no botão “Permitir” para liberar o acesso da LikeStore à sua conta do Facebook.
30
Implementação da ação a - Catalogação de todas peças que serão comercializadas virtualmente: Preço Quantidade disponível em estoque Imagem da peça em questão b- Inserção dos dados e imagens na like store c- O tempo para implantação vai depender da quantidade de peças catalogadas. 6.1.2 Perfil no microblog Twitter
Haverá também a criação de um perfil no microblog Twitter, utilizando-se de
linguagem adaptada ao target e que não indique somente os produtos ou promoções
disponibilizadas, como também conteúdo diverso sobre moda e decoração que
utilizem-se de artigos vintage, consequentemente encontrados no Ateliê. O twitter,
conta com mais de 100 milhões de usuários, sendo mais da metade deles visitantes
diários da página e como ferramenta gratuita, disponibiliza ao inscrito só visualizar
conteúdo gerado pelos usuários que ele segue, o que significa que quem recebe a
mensagem optou por fazer (ao escolher seguir um determinado usuário ou empresa)
e, justamente por isso, está mais disposto a encaminhá-la para sua própria rede.
Pesquisas apontam que cerca de 70% dos usuários da ferramenta seguem perfis
corporativos com interesse de acompanhar promoções e descontos. Assim sendo,o
twitter é um grande aliado para promover o site da sua empresa, seja por meio da
divulgação de links de produtos com preços especiais, ou mesmo ofertas exclusivas.
Informações úteis e conteúdo de relevância também ajudam. Enquanto grande parte
das redes sociais é tomada por adolescentes, o grupo que concentra o maior
número de usuários no Twitter é formado por pessoas entre 35 e 49 anos, que
compreendem 42% do público. O segundo maior contingente (20% do total) é
formado por usuários entre 25 e 34 anos. Trata-se de uma audiência qualificada e
com poder de decisão nas famílias.
Como dito anteriormente esse perfil não terá foco em vendas, mas em dicas. Um
dos focos do estabelecimento é justamente o contato entre a proprietária e seus
clientes. Isso se justifica, porque são freqüentes perguntas sobre qual acessório
combina mais com determinada roupa, qual presente se encaixa melhor com a
ocasião entre. Entre outros.
Estratégia sugerida: Criação da série #EraUmaVezOutraVez
31
Sugerimos como postagens, uma série com o tema: #EraUmaVezOutraVez.
Postasse uma pequena dica, principalmente sobre moda/objetos/curiosidades retro,
com essa marcação. O tema já utilizado pelo Ateliê em peça publicitárias anteriores
e representa muito bem o lado retrô do Ateliê.
Obs: Essa série pode ser utilizada também no facebook. Cabe ressaltar que criar
uma série, exige conhecimento do conteúdo em sua totalidade, de forma a
acrescentar informações aos que vão ler. Evitando a repetição do conteúdo,
anteriormente twittado (postado).
6.1.3 Perfil no Pinterest
No Pinterest você pode navegar em pinboards criados por outras pessoas. Navegar
nos pinboards é uma maneira divertida de descobrir coisas novas e obter inspiração
de pessoas que compartilham seus interesses. Ele tem um enorme potencial para os
proprietários de pequenas empresas, trabalhadores independentes, grandes
empresas, marcas, blogueiros, treinadores, todos. Consideremos o seguinte:
1. Vender seus produtos e serviços
2. Construir o interesse e a consciência sobre os próximos eventos, serviços,
produtos, etc. marca.
3. Oferecer descontos para os seguidores do Pinterest.
4. Realizar concursos e promoções para o seu negócio.
5. Criar uma representação visual de seu negócio.
6. Estabelecer os seus conhecimentos, através com compartilhamento de
informações úteis e valiosas.
7. Faça diferentes boards para os diferentes temas, (bom para os seguidores
alvo).
8. Criar e construir sua comunidade.
9. Obter inspiração, motivação e criatividade.
10. Fazer pesquisa de mercado para novas ideias de produtos.
11. Tire suas dúvidas e aprender coisas novas daqueles em seu campo.
12. Construa a sua marca, apresentando seu blog e site.
13. Compartilhe dicas e imagens relevantes ao seu nicho (mesmo se você não
tiver os criado)
14. Crie suas próprias imagens e embed nelas.
15. Arrecadar recursos valiosos para os clientes e leitores.
16. Colaborar em projetos.
17. Procurar imagens e infográficos para usar em seus posts.
18. Conecte-se com sua tribo em uma maneira mais pessoal.
19. Crie vídeos e fixá-los em um board especial.
20. Adicione seu perfil do Pinterest a sua assinatura digital.
21. Aumentar o tráfego site, obter novas fontes de tráfego.
32
22. Use palavras-chave para descrever os boards (SEO).
23. Compartilhe seus pinos em suas mídias sociais.
24. Encontrar coisas para fazer em um orçamento.
25. Criar tutoriais e ”como” por meio de imagens ou vídeos.
26. Fazer comentários e recomendações de produtos que as pessoas querem,
mesmo que não seja o seu.
27. Inspirar as pessoas - não importa qual seja seu negócio, você
está sempre no negócio de inspiração.
28. Encontre informações em tempo útil a produtividade, gestão e estilo de vida
(apesar de ser justo, gestão do tempo vai para um lance – é ainda mais
viciante do que Facebook, mas muito mais útil).
29. Use-o como um mecanismo de busca – termos de busca para encontrar
informações relevantes, obter insights e ideias para seu negócio.
30. É uma representação visual de tendências em tempo real como o Twitter.
31. Coletar ideias para o design do site.
32. Compartilhe generosamente, não apenas o seu próprio conteúdo próprio, mas
a dos outros.
33. Use-o para brilhar e ser autêntico, é uma plataforma poderosa para você e
seu trabalho.
34. Facebook é uma rede de conexão social, Pinterest é sobre ideias, inspiração,
design, apelo visual, e tem um aspecto de alto operacional.
35. Obter intencional - você está olhando para direcionar o tráfego para o seu
blog, criar a consciência de seus serviços, construir uma marca, conectar com
pessoas, ter ideias, compartilhar.
Marketing Digital: http://www.marketingdigitalblog.com/36-dicas-e-melhores-maneiras-de-usar-pinterest-para-empresas#ixzz1vXUMWbBq - Alguns números sobre o Pinterest Uma pesquisa feita pelo PriceGrabber, site de comparação de preços do grupo
Experian, mostrou que o Pinterest não apenas tem gerado tráfego de referência
para varejistas online como também tem influenciado na decisão de compra: 21%
dos usuários da rede social já compraram um produto que conheceram por meio das
imagens compartilhadas.
Entre os produtos mais adquiridos, 33% estão relacionados a alimentos e cozinha,
32% a moda e vestuário, 30% a casa e decoração, e 26% a artes. Buscar receitas
de culinária foi considerada a atividade preferida entre os usuários da rede. Cerca de
70% dos donos de perfis citam receitas e culinária como a categoria que mais
comporta "pins". A pesquisa levou em conta entrevistas com 4.851 consumidores
online norte-americanos, entre 13 e 26 de março deste ano.
33
Veja mais alguns números:
65% dos usuários do Pinterest publicaram "pins" ligados a casa e decoração no
período estudado
53% publicaram conteúdos sobre artes
41% divulgaram ideias sobre compras e moda
34% compartilharam conteúdo sobre entretenimento
33% falaram sobre jardinagem
Com que frequência se conectam
37% dos usuários pesquisados se conectam na rede social mais de uma vez por
semana, sendo que destes, apenas 10% acessam o site mais de uma vez por dia
55% criaram entre 2 e 10 "pinboards".
Ainda há espaço para crescer
58% dos consumidores online americanos ainda não possuem conta no Pinterest
Desses, 89% não têm intenção de criar um perfil no site
32% disseram que não conhecem a rede social
Dicas no Pinterest
1 – Faça um perfil pra sua empresa no Pinterest
O SIM pode parecer óbvio pra essa pergunta, mas vi algumas pessoas se
perguntando se valia a pena ou se era demais fazer um perfil para sua empresa.
Sim, o Pinterest tem o potencial de comunicar muito sobre você de maneira não
convencional.
2 – Evite 100% de auto-promoção
Você pode estar feliz com um trabalho realizado ou achar seu portfólio o máximo,
mas o intuito do Pinterest é dividir coisas que você ama com os outros. O seu
trabalho ou produto pode estar entre essas coisas que você ama, mas nada de
forçar a barra criando um mural todo promocional. As pessoas não vão cair nessa.
Se você tem uma marca de camisetas, mostre você ou seus amigos e esta camiseta
em situações que podem ser apaixonantes para os outros.
3 – Promova o estilo de vida que a sua empresa deve comunicar.
34
Você tem infinitas possibilidades de murais semânticos (de significados) pra criar.
Crie um com citações, ou cores, ou lugares, que representem a alma da sua marca.
4 – Promova os seus murais
A tendência é os usuários terem mais seguidores por mural específico do que no
perfil completo. Afinal, entre 30 murais que você tem, muitas pessoas vão se
interessar só por um tema ou por outro. Coloque os pins mais relevantes e raros em
um mesmo mural, para aumentar o número de seguidores e do alcance.
5 – Regra básica de qualquer ponto de contato: Engajamento
Siga os usuários que você acredita que gostaria de te seguir de volta. Dê like e
principalmente comente em outros pins. Isto instigará as pessoas a checarem o seu
perfil e a te seguirem de volta.
6 – Traga tráfego ao seu website
Muitos blogueiros e empresas já conseguiram trazer maior tráfego para o seu site
com o Pinterest do que com a fan page do Facebook. Se você pretende vender um
serviço para um cliente, coloque imagens interessantes, limpas e bonitas no seu
blog e dê pin nelas para atrair a atenção do seu mural à sua publicação.
7 – Crie murais colaborativos
Ao abrir espaço para outros usuários colaborarem em seu mural, você abre uma
ótima oportunidade de interagir com eles e os envolver em seu marketing digital.
Peça ao usuário para atualizar o mural com o estilo de vida que ele curte e que
relaciona a sua marca. É uma ótima maneira de perceber qual o seu
posicionamento.
8 – Adicione o botão Pin It ao seu website.
Assim como nas outras mídias, isso vai ajudar a espalhar o seu conteúdo e a expor
sua marca a novas audiências.
35
9 – Meça os resultados
É o mais importante. Conforme você adiciona imagens vindas do seu site, qual é a
alteração no tráfego. Tem algum tópico, mural ou imagem que trás um tráfego
maior? Use seu Analytics pra ver quais imagens traz resultados e quais não.
10 – Use #Hashtags
Assim como o twitter, o Pinterest autoriza o uso de Hashtags (#) nos seus pins para
o conteúdo ser encontrado mais facilmente.
6.2 Gerenciamento da demanda do espaço físico externo sem contudo tirar o foco do Ateliê e de seus produtos.
A proprietária analisou algumas propostas para uso do Espaço do Ateliê e
manifestou interesse no uso para dois fins, aulas de dança e recepção de “chá de
panela”.
Recepção para Chá de Panela – Essa “sociedade” é extremamente vantajosa e
representa uma grande oportunidade para o Ateliê. A palavra “sociedade” aqui,
não indica mudança na estrutura de gerenciamento, mas a junção temporária de
duas estruturas comerciais distintas para um evento com data e duração
previamente estabelecidos. O chá de panela seria organizado pela empresa
responsável pelo evento, o Ateliê serviria como sede do evento. É tradição que a
noiva escolha o que quer ganhar de cada um no chá de panela, também de
conhecimento geral o quanto todas as pessoas têm a vida corrida, para ter que
parar tudo a fim de procurar o presente escolhido, dessa forma identificamos
também uma oportunidade. O Ateliê tem como parte dos produtos oferecidos
artigos para casa, portanto a noiva poderia escolher previamente os presentes no
próprio estabelecimento. Aqui também aproveitaríamos outra ferramenta: a loja
virtual. O convite para o chá de panela, conteria o endereço onde os convidados
fariam suas escolhas, oferecendo extrema comodidade.
Aulas de dança - Ao fazermos uma análise 360º do estabelecimento, percebemos
que uma das grandes vantagens existentes, senão a maior, é o grande número de ,
contatos da proprietária, seja com parceiros em potencial, seja com público em
potencial. A idéia de utilizar o espaço para aulas de dança surgiu de uma ex-aluna
36
e atual cliente do Ateliê. Segundo pesquisas realizadas pelo site portal da dança,
as mulheres ( nosso público-alvo escolhido) são extremamente atraídas por essa
atividade, isso porque ela trabalha formas de explorar a sensualidade e também
por ser uma forma divertida de realizar atividade física, sendo possível a perda de
até 500 cal por aula ( dependo do ritmo e estilo). Porém para que essas aulas
sejam ministradas de forma correta, sem apresentar riscos para os participantes
faz-se necessário contratar um profissional. Como dito anteriormente a rede
contatos da proprietária é uma grande oportunidade, ela trabalha em uma
instituição de ensino que possui o curso de Educação Física, dessa forma
sugerimos que seja desenvolvida uma parceria. Os alunos desse curso, podem
fazer das aulas, horas de estágio, sendo devidamente acompanhados por um
professor da área.
7. Orçamentos
Like Store:
A remuneração da LikeStore se dará apenas por um
comissionamento pelo sucesso de vendas realizadas. A cada
venda será retido, automaticamente, um valor de 2% para
remuneração da LikeStore, mais taxas do meio de pagamento.
Saiba mais sobre as taxas do MoIP, meio de pagamento
utilizado na LikeStore.
O custo com profissional para produzir as imagens a serem
disponibilizadas na Like Store será constante uma vez que o
estoque do Ateliê possui uma grande diversidade de produtos.
Esse custo pode ser minimizado se os profissionais a serem
contratados forem estudantes de Publicidade, fotografia ou
moda.
Perfil no microblog Twitter:
Não necessita de investimentos monetários
Perfil no Pinterest
Não necessita de investimentos monetários
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Recepção para Chá de Panela
Essa ação se desenvolverá em conjunto com uma empresa já
existente, especializada nesse tipo de recepção. O ateliê
entrará com o espaço físico ( e com a possibilidade dos
convidados adquirirem os presentes no próprio Ateliê).
Aulas de dança
Essa ação poderá ocorrer de duas formas. Uma seria com um
professor remunerado contratado de acordo com as horas de
aula que serão disponibilizadas, que gira em torno de 75,00 (de
3 a 4 alunos) e 100,00 (acima de 5 alunos.) hora/aula. Uma
segunda maneira, seria desenvolver parcerias com alunos do
curso de Educação Física, embora um pouco mais trabalhoso
sairia financeiramente mais barato.
8. Plano de Controle
Como forma de monitoramento do Twitter e Facebook, usaremos a ferramenta
Crowdbooster (http://crowdbooster.com/) que além do monitoramento da marca,
usaremos para entender como o cliente recebe a comunicação. Quais tipos de
conteúdo ele mais interage, quais são os melhores horários para postar, as pessoas
que mais se engajam com sua marca e, desta forma, “lapidar” a forma de conversar
com o cliente.
Ao conectar o Twitter ao Crowdbooster você traça um perfil dos seus posts mais
populares, quantas pessoas podem ter sido impactadas por ele, quantos RT cada
um recebeu, quem deu RT, seus seguidores mais influentes e gráfico de
desempenho de cada postagem.
No Facebook as informações são semelhantes. Assim, você acompanhar a
repercussão de cada post, quem curtiu, quem e o que comentou, o crescimento no
número de fãs da sua página e os fãs mais engajados.
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O próprio Facebook, na fanpage já disponibiliza algumas informações básicas sobre
como anda a sua empresa na rede.
Além disso, será utilizado os dados fornecidos pela própria LikeStore e sua
conversão em leads.
Podemos começar com uma ferramenta do próprio Pinterest, que lhe dá
informações sobre o que foi pinado por pessoas que entraram no seu site ou no
seu blog. É bem simples e para usá-la, basta digitar a URL a seguir, substituindo a
expressão “seudominio”pelo domínio que você deseja
analisar: www.pinterest.com/source/seudominio.
Em conjunto, o Analytics do Pinterest que ainda está em versão beta é o Pintics
(http://signup.pintics.com/). Com ele é possível gerenciar contas no Pinterest e obter
estatísticas sobre o tráfego.
http://www.virtualbs.com.br/blog-da-virtual/monitorando-sua-conta-no-pinterest/
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Referências Bibliográficas: http://pcworld.uol.com.br/dicas/2009/05/28/sua-empresa-deve-estar-no-twitter/
http://www.webpubli.com.br/index.php/marketing-digital/divulgando-sua-empresa-no-
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/D96040554BFAFB9B03256D5200
59AE80/$File/310_1_Arquivos_segmercado.pdf
http://www.sandroviapiana.com.br/2010/noticia.Dados.php?ver=ok&id=1
http://abilitytradenews.com.br/30-habitos-do-consumidor-de-classes-a-b-e-c/
http://hermanomota.com.br/2011/10/01/classes-a-e-b-o-mercado-que-mais-cresce/
http://hermanomota.com.br/2011/10/14/pesquisa-aponta-como-agradar-as-mulheres-
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