planejamento de sistemas pastoris definiÇÃo de objetivos planejamento da propriedade
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Planejamento de Planejamento de Sistemas PastorisSistemas Pastoris
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS PLANEJAMENTO DA PROPRIEDADEPLANEJAMENTO DA PROPRIEDADE
MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA E ENTUSIASMADA
MÃO-DE-OBRA
1,5 PESSOAS/200 VACAS
PLANEJAMENTO DA PROPRIEDADE
Planejamento Forrageiro = adequar
Suprimento e Demanda
Taxas de crescimentoDemanda
Kg
de M
S/h
a/d
ia
Suprimento e Demanda alimentar de um rebanho leiteiro da NZ (3 vacas/ha)
0
5
10
15
20
25
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Meses do ano
Kg
de
MS
/ha
Taxas de crescimento Demanda
Perfil alimentar de um rebanho bovino no RS (1 vaca/ha)
0
5
10
15
20
25
30
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
meses do ano
Kg
de
MS
/ha/
dia
Demanda Taxas de crescimento
Perfil alimentar de um rebanho ovino típico no RS (4 ovelhas/ha)
Tipos de Planejamento Forrageiro
• Longo prazo: políticas gerais
• Médio prazo: decisões para um determinado período no futuro
• Curto prazo: decisões conforme condições do momento
O Planejamento deve ser
Flexível
Planejamento a Longo Prazo
Taxa de Lotação
Tabela 1. Efeito de diferentes lotações em um rebanho Jersey na Nova Zelândia(experimento de A.M. Bryant, 1982-1985, citado por Holmes, 1997).
Número de vacas/ha2,75 3,26 3,75 4,28
Consumo de pastagem (t MS/ano)Por vaca 3,9 3,7 3,5 3,2Por ha 10,8 11,9 13,0 13,9Período de lactação 284 265 260 247
Quantidade de gordura e proteína produzidosKg/vaca 359 328 300 269Kg/ha 991 1069 1128 1152Peso vivo na secagem 392 397 368 356
Cálculo de eficiência:Eficiência de pastejo (t MS consumida/t MS produzida) 0,68 0,77 0,81 0,87
Eficiência na conversão alimentarKg de gordura e proteína produzida/t MS consumida 92 88 86 84Kg de gordura e proteína produzida/t MS produzida 62 67 71 72
Desempenho/animal
Desempenho/área
Des
empe
nho/
anim
alD
esempenho/hectare
tempo
Pr o
d uçã
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MS
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máx
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m
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to)
perdas por senescência edecomposição
tempo
Oferta de Forragem (kg MS/100 kg PV/dia)
Con
sum
o d
e M
S (
kg
MS
/100
kg
PV
/dia
)
Época de inseminação e produção de leite
Planejamento a Longo Prazo
Taxa de Lotação X
Época de Inseminação
Tipo Animal
Planejamento a Longo Prazo
Planejamento a
Médio Prazo
Planejamento a Médio Prazo
Demanda Animal
X
Oferta de Forragem
durante o ano
Requerimento de vacas prenhes seca em condição corporal adequado (sem aumentoda condição corporal) em kg MS/animal/dia.
Meses antes da parirPeso inicial da vaca1 3 meses 2 meses Último mês350 kg (jersey) 3,5 – 4,0 no mínimo 4,0 5,5 – 6,0450 kg (holandês-friesen) 4,5 – 5,0 no mínimo 5,0 7,0 –8,0
1 nível de alimentação corresponde a um aumento normal em peso vivo devido à gestação
Requerimento de vacas em lactação de acordo com o nível de produção. Osrequerimentos são dados em kg MS/animal/dia.
Níveis de produção de leite por dia (litros/dia)Peso da vaca 18-25
(1kg de gordura)15-20
(0,8 kg de gordura)11-15
(0,6 kg de gordura)7-10
(0,4 kg de gordura)
350 kg (jersey) 14,5 12-13 10-11 8-9450 kg (holandês-friesen) 16,5 14-15 12-13 10-11
DEMANDA ANIMAL
Requerimento de matéria seca para mantença, produção de, leite e ganho de pesonormal durante a metade e final da lactação. Os requerimentos são dados em
% de peso vivo.Peso vivo (kg)Kg de leite diários (4% de
gordura) 400 500 600 700 800Mantença* 1.4 1,4 1,3 1,2 1,2
Mantença +*
2 últimos meses de gestação 1,9 1,8 1,7 1,6 1,610 2,7 2,4 2,2 2,0 1,915 3,2 2,8 2,6 2,3 2,220 3,6 3,2 2,9 2,6 2,425 4,0 3,5 3,2 2,9 2,730 4,4 3,9 3,5 3,2 2,935 5,0 4,2 3,7 3,4 3,140 5,5 4,6 4,0 3,6 3,345 -- 5,0 4,3 3,8 3,550 -- 5,4 4,7 4,1 3,755 -- -- 5,0 4,4 4,060 -- -- 5,4 4,8 4,3
*Dados calculados da Tabela 6-3 do NRC, a partir da necessidade de Energia líquida, considerando umaconcentração do alimento de 1,25 Mcal de energia líquida/kg de MS.
Requerimento de novilhas e bezerras em kg MS/animal/dia.Kg de MS /animal/dia1
Jersey Holandês-Friesian
primeiro verão/outono
(5-8 meses de idade)2,5-3,5 3,0-4,0
inverno/início da primavera 3,0-4,0 4,0-5,0final da primavera/verão
(15-17 meses de idade)4,0-5,0 5,0-6,0
segundo outono/inverno 4,5-6,0 6,0-7,01Cálculo de requerimento alimentar para jersey crescendo 0,3 a 0,5 kg de ganho de peso vivo por dia e Holandês-Friesian crescendo em torno de 0,35 a 0,65 kg/dia.
DEMANDA ANIMAL
Semanas pré e pós-encarneiramento
Kg
de
MS
/ove
lha/
dia
Requerimentos
Padrão anual de requerimentos e ofertas de forragem necessárias ao seu atendimento
(Beattie e Thompson, 1989)
Demanda alimentar de uma ovelha
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Meses do ano
Kg
de
MS
/ove
lha/
dia
Demanda alimentar de uma ovelha no RS
encarneiramento
parição
Ofertas de forragem, níveis de resíduo e pesos mínimos sugeridos para rebanhos de cria na Nova
Zelândia (Smeaton et al., s.d.)
Ofertas (kg MS/vaca/dia)
Resíduos (kg MS/ha)
Mínimo sugerido
Whatawhata (86% desmame)
Parição
Desmame
Pes
o d
a va
ca (
kg)
OFERTA DE FORRAGEM
Produção acumulada de matéria seca (MS) dediferentes espécies forrageiras (Poli,1995).FORRAGEIRAS DE INVERNO
Gramíneas AnuaisProdução kg
MS/anoAzevém 4.400Aveia Preta 3.400Centeio 3.500
LeguminosasTrevo vesiculoso 4.500Trevo subterrâneo 3.000Ervilhaca 2.800Trevo branco 4.000Cornichão 2.500
ConsorciaçõesCenteio+Aveia+Ervilhaca 3.500Aveia+Azevém+TrevoVesiculoso
5.000
Azevém+TrevoVesiculoso
5.000
Produção acumulada de matéria seca (MS) dediferentes espécies forrageiras (Poli, 1995).
FORRAGEIRAS DE VERÃO
Gramíneas AnuaisProdução kg
MS/anoMilheto 9.000Sorgo Forrageiro 9.000Capim-sudão 6.800
Gramíneas PerenesCapim-elefante 6.000 – 36.000Bermuda cv. Coastcrosss no 1
8.40017.745*
Panicum 15.800Pangola 7.000 – 10.000Pensacola 5.000 – 7.000
* Dado publicado por Carnevalli e Silva (1998) (in Corsi eMartha Junior,1998) obtido em Piracicaba com aplicação de
350 kg de N/ha/ano nos ano 1995/96.
Estimativa da distribuição da oferta de forragem das diferentes espéciesforrageiras durante o ano (Fontanelli, 2000).
J F M A M J J A S O N DGramíneas de InvernoAzevémAveia PretaCenteio
Estimativa da distribuição da oferta de forragem das diferentes espéciesforrageiras durante o ano (Fontanelli, 2000).
J F M A M J J A S O N D
Leguminosas de InvernoTrevo vesiculosoErvilhacaTrevo brancoCornichão
Estimativa da distribuição da oferta de forragem das diferentes espéciesforrageiras durante o ano (Fontanelli, 2000).
J F M A M J J A S O N D
Gramíneas de VerãoMilhetoSorgo ForrageiroCapim-elefanteBermuda Coast crosss no 1PanicumPangola
RESÍDUO Bovinos
• Pastagens de Inverno ou prostradas de verão
– 1.500 kg MS/ha
• Pastagens Cespitosas de verão
– 2.000 kg MS/ha
Vacas em lactação - resíduo alto
(mínimo 1500 kg MS/ha)
Vacas secas - resíduo baixo
(1000 kg MS/ha)
RESÍDUO Ovino
MANTENÇA
500 - 700 kg MS/ha
GANHO, FINAL GESTAÇÃO, LACTAÇÃO
1000 - 1200 kg MS/ha
O que fazer para reduzir o déficit de
forragem?
OPÇÕES• Pastagem • Silagem• Feno• Uso de concentrado• Uso de Nitrogênio• Arrendar campo• Vender animais• Secar vacas mais cedo
Estimativa pessoal (dos autores) da distribuição da produção de matéria seca (% daprodução total do ano) de pastagens de inverno para o Sul do Brasil.
PASTAGEM A M J J A S O NAveia 20 20 20 20 20Centeio 10 30 20 20 20Azevém 5 10 20 30 30 5Aveia + Azevém + TrevoVesiculoso
5 10 15 20 30 15 5
Azevém + TrevoVesiculoso
5 10 20 30 30 5
Centeio + Aveia +Ervilhaca
5 25 30 20 20
Fazer Pastagem de InvernoExemplo
Exemplo Produção acumulada de matéria seca (MS) dediferentes espécies forrageiras (Poli,1995).
FORRAGEIRAS DE INVERNOGramíneas Anuais Produção
kgMS/ano
Azevém 4.400Aveia Preta 3.400Centeio 3.500
LeguminosasTrevo vesiculoso 4.500Trevo subterrâneo 3.000Ervilhaca 2.800Trevo branco 4.000Cornichão 2.500
Consorciações
Centeio+Aveia+Ervilhaca 3.500Aveia+Azevém+Trevo Vesiculoso 5.000Azevém+Trevo Vesiculoso 5.000
Planejamento a Curto Prazo
Adubação NitrogenadaResposta de gramíneas (aveia e azevém) temperadas
a doses de nitrogênio (Mazzanti et al. 1997).Dose
Kg N/haAveia
Kg MS/ha/diaAzevém
Kg MS/ha/dia0 28,9 41,750 68,5 93,6
100 73,5 111,8150 107,7 126,2200 104,8 125,0250 118,2 127,3
Adubação Nitrogenada
Resposta de gramíneas tropicais a aplicaçãonitrogenada (Gomide, 1989).
KgMS/kg N
KgLeite/kg N
KgPeso vivo/kg N
Eficiência 25 11,8 1,55
EXEMPLOEXEMPLO
Ofertas de forragem (kg MS/vaca/dia)
Pe
so d
o t
ern
eir
o (
kg
)
Efeito de ofertas de forragem durante as 8 semanas pré-parto no peso do terneiro à desmama (diferentes trabalhos; Smeaton et al., s.d.)
Meses em relação à parição
Co
ns
um
o (
kg
MS
/va
ca
/dia
)
Sensibilidade a baixas ofertas de forragem
Moderada mascrescente
Alta Diminuição Baixa
Parição Finalentoure
Requerimento de vacas de corte e sensibilidade a baixas ofertas de forragem (Smeaton et al., s.d.)
Efeito de ofertas de forragem pós-parto até entoure no peso do terneiro à desmama
( Nicoll, 1979; Whatawhata, 1978)
Ofertas de forragem (kg MS/vaca/dia)
Pe
so d
o t
er n
eir
o (
kg
)
Efeito de ofertas de forragem durante as 8 semanas pré-parto no intervalo subsequente entre parição e o
primeiro estro (diferentes trabalhos; Smeaton et al., s.d.)
Ofertas de forragem (kg MS/vaca/dia)
Inte
rva
lo (
dia
s)
Efeito de ofertas de forragem baixas e altas durante os períodos pré e pós-parição no intervalo entre parição e o primeiro estro (Smeaton et al., s.d.)
B/A B/BA/B A/A
B = baixaA = alta
Pré-parição/pós-parição
Inte
rva
lo (
dia
s)
Efeito de ofertas de forragem após a parição até entoure no intervalo entre parição e primeiro estro
( Nicoll, 1979; Whatawhata, 1978)
Ofertas de forragem (kg MS/vaca/dia)
Inte
rva
lo (
dia
s)
Silagem
Silagem
Massa d
e f
orr
ag
em
(kg
MS
/ha)
Massa d
e f
orr
ag
em
(kg
MS
/ha)
parição de agostoparição de setembro
Taxas de crescimentoDemanda (parição de agosto)
Kg
de M
S/h
a/d
ia