plano de atividades e orçamento de 2013
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Plano de Atividades e Orçamento de 2013TRANSCRIPT
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INTRODUÇÃO
SECRETARIADOS REGIONAIS
Açores | URMA
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Madeira
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
INSTITUIÇÕES ANEXAS
Academia de Cultura e Cooperação
Centro João Paulo II
Centro Santo Estêvão
Escola Especial Os Moinhos
Escola Superior de Enfermagem
Grupo Misericórdias Saúde | GMS
Laboratório de Análises Clínicas
Lar Dr. Virgílio Lopes
Securicórdia
LINHAS DE SERVIÇO
Assuntos Jurídicos
Centro de Formação | Ceforcórdia
Comunicação e Imagem
Cooperação Estratégica de Ação Social
Património Cultural
Relações Internacionais
Serviço de Voluntariado
Turismo Social | Turicórdia
Índice
INSTITUCIONAL
Portugaliae Monumenta Misericordiarum
Acolhimento a novos provedores
XI Congresso Internacional das Misericórdias
Atas dos congressos internacionais
Atas dos congressos nacionais
Novas Misericórdias
Geminação de Misericórdias
ORÇAMENTO
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Introdução
O plano de atividades para o ano de 2013, nos termos e finalidades
legais e estatutárias, que se apresenta à Assembleia Geral, foi de
acordo com a tradição, elaborado numa ótica plurianual e, de certo
modo, em continuação com os critérios e opções seguidos nos planos
adotados durante o triénio que vai terminar.
Na verdade, as linhas mestras do presente plano de atividades
traduzem o essencial do programa e conjunto de opções
fundamentais da lista candidata que, em cumprimento dos seus
deveres institucionais o Secretariado Nacional propôs à Assembleia
eleitoral e antecipadamente difundiu por todas as Misericórdias.
Assim e tendo presente o trabalho já desenvolvido considera-se
necessário assegurar o programa eleitoral para o triénio 2013-2015:
No plano institucional
O respeito pelo legado histórico e pela específica identidade,
autonomia e missão das Misericórdias quer no plano interno,
quer no plano externo e em relação a todos os poderes. Trata-se
de um aspeto fundamental num momento de grande crise
nacional e internacional, em que instituições de proximidade,
como as nossas, e com o nosso quadro de valores, serão
seguramente decisivas para satisfazer as necessidades das
populações. Portugal vive uma crise sem precedentes neste
século e assiste-se no plano social a um conjunto de medidas que
colocam em causa a cidadania e a dignidade da pessoa humana,
em evidente desrespeito pela Doutrina Social da Igreja que foi ao
longo dos anos um esteio fundamental da coesão social e do
combate à pobreza e à exclusão.
Determinação para enfrentar os desafios do futuro pela defesa
da atualidade das obras de misericórdia, pelo reconhecimento da
capacidade e potencial de cada uma das Misericórdias
Portuguesas e, finalmente, pela oportunidade da sua missão.
Tudo num quadro em que o rigor da gestão, a capacidade de
inovação e o debate sobre os modelos de intervenção a adotar.
Os princípios da autonomia cooperante e da cooperação, quer
das Misericórdias entre si, quer em relação ao Estado, quer em
relação à Igreja e demais instituições da sociedade civil. O diálogo
cooperante e responsável com o Estado (central e local) e com a
Igreja no quadro das decisões de anteriores Assembleias-Gerais e
do Decreto Interpretativo sobre as Misericórdias reveste um
caráter estrutural para o prosseguimento equilibrado e
sustentado da nossa missão.
A revisão dos estatutos da UMP, de forma a potenciar a sua
função enquanto instrumento promotor dos valores e atividade
das Misericórdias, pela introdução, nomeadamente, mecanismos
de regulação das suas associadas no quadro de exigência global e
da imagem de grupo.
A adoção de um modelo de Compromisso elaborado em estreita
colaboração com a CEP com o objetivo de tornar, por um lado,
mais clara a definição das respectivas competências, e por outro
lado, mais ágil e flexível a gestão estratégica e a quotidiana.
Como é hoje completamente evidente, e a UMP várias vezes o referiu
em múltiplos planos de atividade, a sociedade portuguesa debate-se
com problemas estruturais de ordem política, social e económica que
exigirão necessariamente um reposicionamento das Misericórdias
para um melhor desempenho da sua missão.
Sem pretender ser exaustivo considera-se relevante destacar os
seguintes aspetos:
No plano social
Aceleração do processo de envelhecimento da população
portuguesa;
Aumento das preocupações dos cidadãos em sede de acesso às
respostas sociais e de saúde;
Aumento muito significativo da taxa de pobreza em sectores
desprotegidos da população, como é o caso dos desempregados,
e desempregados de longa duração, dos idosos, das crianças em
risco, das minorias étnicas, entre outros;
Elevado risco de perturbações sociais sérias, com total
desestruturação das famílias, com prejuízo evidente da coesão
social e da exclusão, nomeadamente pelo empobrecimento
acelerado da designada classe média.
No plano económico
Uma crise económica sem precedentes com todas as
consequências inerentes cuja duração e impacto são ainda muito
difíceis de calcular com exatidão;
Necessidade de assegurar e proteger a sustentabilidade das
Misericórdias no quadro da necessidade das respostas acima
referidas;
Dificuldade crescente do Estado em acompanhar
financeiramente o esforço acima referido.
No plano político
Necessidade de reconhecer de uma vez por todas a importância
da economia social e do direito social e das instituições que os
desenvolvem em geral, e do sector solidário em particular;
Compatibilização necessária entre os interesses e vocação das
Instituições do sector social com os interesses do Estado central
em sede de cooperação e das autarquias enquanto órgãos
políticos de proximidade.
Ora, sendo a UMP a entidade agregadora das suas associadas
considera fundamental a verificação dos seguintes pressupostos:
Liderança responsável, serena, tranquila e com credibilidade
interna e externa;
Envolvimento das Misericórdias e solidariedade ativa à volta dos
órgãos sociais da UMP, em especial e naturalmente, do
Secretariado Nacional;
Participação reforçada do Conselho Nacional e dos Secretariados
Regionais no debate e reflexão sobre as questões importantes
para as Misericórdias;
Definição de objetivos e determinação na sua execução;
Responsabilização ativa das Misericórdias, enquanto cada uma
garante do interesse e imagem de todas as outras;
Modernização e adequada profissionalização dos serviços da
União, dirigidos ao apoio às Misericórdias;
Disponibilidade das Misericórdias para também por sua vez, se
adaptarem às novas realidades e adotarem os objetivos comuns.
E a execução da missão, verificados os pressupostos, exige da UMP
um olhar estratégico, quer em sede interna, quer em sede externa,
atuando em especial nas seguintes áreas:
Aprofundamento da identidade e natureza das Misericórdias;
Qualificação e consolidação da intervenção das Misericórdias, em
sede de ação social (GCEAS) no pressuposto da necessidade de
um novo paradigma para as respostas sociais;
Qualificação e consolidação das Misericórdias em sede de saúde
(GMS) no pressuposto da dinamização da RNCCI, do aumento da
Rede de Hospitais de Misericórdia pela via da devolução em
curso, da participação na Rede de Cuidados de Saúde Primários;
Divulgação e imagem das Misericórdias;
Fomento e apoio de parcerias entre Misericórdias;
Debate sobre a função do Estado em especial sobre o modelo de
estado social.
Desenvolvimento das linhas de serviço que acrescentem valor às
Misericórdias como:
Formação;
Apoio Jurídico especializado;
Auditoria;
Certificação;
Central de negociações;
Serviços técnicos especializados;
Empreendedorismo social;
Avaliação e rendibilização do património.
Continuação do esforço de organização externa em áreas como:
Dinamização e articulação com a União Europeia das
Misericórdias;
Dinamização e articulação com a Confederação Internacional das
Misericórdias;
Articulação com a Associação Nacional de Municípios;
Articulação com os outros atores do sector social (IPSS e
Mutualidades);
Promoção do voluntariado e da cooperação para o
desenvolvimento.
Continuação do esforço de organização interna e operacional em
áreas como:
Articulação com o Conselho Nacional;
Articulação permanente com os Secretariados Regionais;
Gestão unificada das Instituições Anexas com o objetivo de lhes
assegurar coerência eficácia, qualidade e excelência;
Implementação de um conselho estratégico;
Implementação de um núcleo de auditoria dirigido ao apoio às
Misericórdias;
Promoção da Intergeracionalidade pela dinamização da
Juvecórdia;
Elaboração de normas de boas práticas;
Continuação do reforço das competências técnicas da UMP;
Continuação da dinamização de grupos de trabalho e comissões
com a colaboração ativa de provedores, mesários e profissionais
das Misericórdias;
Conclusão da publicação Portugaliae Monumenta
Misericordiarum;
Realização de um congresso nacional em 2014; realização de
jornadas e congressos temáticos;
Conclusão e entrada em funcionamento do Centro de Apoio a
Deficientes Profundos Luís da Silva, em Borba;
Conclusão e entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados
Continuados Papa Bento XVI, em Fátima;
Criação do Museu Nacional das Misericórdias que corresponderá
à soma dos diferentes núcleos museológicos das Misericórdias
acrescido de um museu virtual na Internet.
Assim, destacam-se como pontos mais importantes a entrada em
funcionamento da Unidade Bento XVI que se prevê para Março/Abril e
do Centro de Apoio a Deficientes Luís da Silva que se prevê para o
último trimestre de 2013, assim como o processo de devolução dos
hospitais às Misericórdias que, neste momento, dá os seus primeiros
passos.
Neste contexto, a maior preocupação continuará a ser o apoio às
associadas no quadro da profunda crise que vivemos, sendo de
considerar que o primeiro trimestre e a evolução da economia
portuguesa serão decisivos em sede de evolução social em Portugal. A
continuação de um relacionamento saudável com os responsáveis
políticos, em especial, com os Ministérios da Solidariedade e
Segurança Social e da Saúde será determinante para a
sustentabilidade das Instituições e o cumprimento da missão.
No entanto, face aos compromissos do Estado Português para com os
seus credores, o debate sobre o Estado Social continuará a concentrar
a atenção dos media e dos responsáveis, assumindo assim particular
relevância, a necessidade das Misericórdias de Portugal e os outros
parceiros do setor solidário liderarem essa reflexão de forma a
assegurar para todos, um País, onde parafraseando Sá Carneiro: "os
velhos tenham presente e os jovens futuro".
Trata-se, como é óbvio, de um plano de atividades para o triénio 2013-
2015 que se inicia em 2013 e, sendo ambicioso, exige, como se disse,
capacidade de inovação, persistência e bom senso. Temos presente,
porém, sempre em sede de ambição e inovação, o dito de Einstein: “a
mente que se abre a uma nova ideia jamais regressa ao seu tamanho
original!”. E em sede de persistência e bom senso, Romain Rolland:
“Fazendo enganamo-nos algumas vezes; não fazendo enganamo-nos
sempre!”
No caso concreto das Santas Casas de Misericórdia acredito que
Nossa Senhora da Misericórdia, como sempre o fez no passado, está
vigilante e estenderá sobre nós e sobre as nossas Misericórdias o
manto largo da sua proteção.
I
Secretariados Regionais
Açores | URMA
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Madeira
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
Açores | URMA
Na sequência do que está devidamente estipulado nos estatutos
desta União, o Secretariado da União Regional das Misericórdias dos
Açores (URMA) propõe-se apresentar às Misericórdias associadas o
plano de atividades para o ano 2013.
Objetivos
Assegurar o cumprimento das obrigações e disposições
estatutariamente definidas.
Apoiar todas as Santas Casas da região na implementação de
eventuais novos projetos conducentes à criação ou ampliação de
respostas sociais.
Assegurar a representação das Misericórdias dos Açores, através
do seu Secretariado, nas reuniões e eventos nacionais
organizados pela UMP.
Defender os interesses das Misericórdias dos Açores junto da
tutela e dos demais órgãos ou entidades do poder regional.
Atividades
Assegurar a representação da URMA nos encontros e Conselhos
Nacionais da UMP, pugnando pela defesa dos interesses das
Santas Casas da região.
Informar as Santas Casas dos Açores de todos os programas
comunitários, nacionais e/ou regionais bem como de legislação
que, direta ou indiretamente, possam ser pertinentes para o seu
melhor funcionamento, organização e desenvolvimento.
Participação nas reuniões e encontros oficiais com os sindicatos e
demais parceiros sociais tendo em vista a atualização anual das
tabelas salariais e eventuais alterações à Portaria
Regulamentadora do Trabalho para as IPSS e Misericórdias dos
Açores.
Representação da URMA nos programas e eventos nacionais e
regionais promovidos no âmbito do Ano Europeu para o
Envelhecimento Ativo e para a Solidariedade entre Gerações
Realização de ato eleitoral para os órgãos sociais da URMA.
Conclusão
O plano de atividades da URMA, para o ano 2013, é um documento
orientador para as Santas Casas que a integram. Flexível e aberto,
este plano de intenções poderá sempre ser enriquecido com todas as
situações suscetíveis de contribuírem para a promoção e o
desenvolvimento das nossas instituições.
I
Aveiro
De acordo com o solicitado este Secretariado prevê que a sua
atividade seja a seguinte:
A atuação do Secretariado Distrital desenvolver-se-á de acordo
com o estipulado no artigo nº. 9 do regulamento próprio.
Terá em atenção os problemas das Misericórdias do distrito que
cheguem até si, auxiliando e criando condições para a sua
solução.
Informará as Misericórdias do distrito de todos os assuntos
enviados pela UMP.
Estará presente nas reuniões para o que for solicitado pelo
Conselho e Secretariados Nacionais.
Convocará o Conselho Distrital sempre que necessário, ou a
pedido das Misericórdias para a discussão de problemas urgentes
e/ou relevantes.
Representará a UMP junto das autoridades civis, militares e
religiosos bem como junto da Segurança Social.
I
Beja
Este plano de atividades constitui-se como um instrumento de
trabalho, onde se delineia a ação desta estrutura organizacional, que
em cada ano renova o seu compromisso, numa tentativa de cumprir
os objetivos a que se propõe.
O Secretariado Regional de Beja, como estrutura intermédia da UMP,
agrega as Misericórdias deste distrito, na sua representação a nível
institucional e assume-se como veículo de informação em diferentes
níveis, de modo a agilizar a ação das instituições nas comunidades em
que se inserem, respondendo aos desafios sociais.
É nesta perspetiva que se desenvolve uma rede de interações, que
promovem as Misericórdias de Beja, de forma global e integrada,
contribuindo para a consolidação da sua imagem e prestígio.
Numa linha de continuidade, as atividades a propor consubstanciam
os princípios que regem este Secretariado, de encontrar respostas
eficazes e adequadas ao atual contexto de crise, particularmente
difícil, de uma exigência em crescendo.
Pressupostos
A intervenção do Secretariado assenta nos seguintes pressupostos:
Implementação de uma cultura de cooperação entre as
Misericórdias;
Promoção de práticas reflexivas, assentes na troca de
experiências entre as Misericórdias, que permitam respostas
eficazes, face aos atuais desafios;
Promoção de dinâmicas concertadas, que promovam a imagem
destas instituições seculares;
Valorização dos quadros diretivos e técnicos das Misericórdias,
através de formação adequada, visando o desenvolvimento de
competências, no âmbito da gestão institucional;
Divulgação à comunidade das boas práticas desenvolvidas nas
Misericórdias.
Estratégias de implementação
Na concretização deste plano pretende-se levar a efeito durante o ano
de 2013 as seguintes atividades:
Representação das Misericórdias em eventos promovidos por
outros parceiros.
Encontros trimestrais, que fomentarão práticas reflexivas, troca
de experiências e formação de provedores e mesários das
Misericórdias;
Jornadas/Workgroups, com carácter formativo, dirigidas aos
mesários das Misericórdias, sobre temáticas pertinentes;
Encontros semestrais de técnicos das Misericórdias: divulgação
de boas práticas;
Publicações em jornais locais das atividades do Secretariado e
relatos de experiências das Misericórdias, no sentido da
divulgação das suas obras;
Visitas e outros contactos com as Misericórdias.
I
Braga
O Secretariado Regional de Braga propõe-se, no essencial, a dar
continuidade às políticas e estratégias prosseguidas em 2012,
considerando que se torna fundamental intensificar as reuniões dos
Secretariados, englobando o maior número possível de dirigentes das
Misericórdias do Norte.
De facto, as reuniões inter-Secretariados têm-se revelado da maior
importância e interesse, como se tem constatado através da boa
adesão e melhores resultados das Misericórdias participantes,
representando, em nosso entender, a melhor forma de abordar temas
comuns, com a intervenção ativa dos Provedores e Mesários nos
temas debatidos. Tem-se criado, assim, um espírito de coesão e
unidade, e um sentido de interajuda e apreensão global dos
problemas que mais afetam e preocupam as Misericórdias. E este
espírito de corpo e de harmonia tem permitido consolidar em
Portugal uma imagem muito positiva da “marca” Misericórdia.
Neste sentido, propõe-se para 2013, entre outras as seguintes
iniciativas ou atividades:
Prosseguir com as reuniões alargadas aos Secretariados do
Norte;
Dinamizar as ações de formação do Ceforcórdia;
Promover uma reunião, no primeiro trimestre do ano, entre as
Misericórdias da Arquidiocese de Braga e o Arcebispo Primaz,
com vista a uma articulação com a Igreja de Braga, no âmbito da
Pastoral Social e da Nova Evangelização;
Promover a implementação das medidas do Programa de
Emergência Social (PES) nas Misericórdias, especialmente das
referentes às cantinas sociais;
O Secretariado, como representante da UMP na Plataforma
Territorial Supraconcelhia do Cávado, continuará a acompanhar
as reuniões, com objetivos pragmáticos e enquadrados na missão
sócio caritativa das Misericórdias, sem deixar de vincar a
necessidade de parcerias, adaptadas à realidade das
comunidades onde estas estão inseridas;
Sensibilizar as Misericórdias para a necessidade e urgência de
obter custos homogéneos nas suas respostas sociais, mediante
execução contabilística real e objetiva;
Participar, ativamente, na elaboração de um Compromisso-tipo,
em colaboração com a CEP, tendo em conta o Decreto Geral
Interpretativo sobre as Misericórdias, no respeito da sua
tradicional e secular autonomia, identidade e independência;
Divulgar, via Secretariado, todas as indicações e orientações
emanadas pela UMP;
Pugnar pela sustentabilidade das Misericórdias, no quadro das
agravadas necessidades que a presente crise económico-
financeira têm criado, acompanhando especialmente as que
revelarem maiores dificuldades;
Planificação e concretização de projetos conjuntos entre
Misericórdias, com vista à obtenção de economias de escala e
minimização de custos de funcionamento;
Articulação com o Conselho Nacional, dinamizando a constituição
de grupos de trabalho e comissões, com a colaboração ativa de
Provedores, Mesários e profissionais das Misericórdias;
Realização conjunta de jornadas e congressos temáticos;
Promoção do voluntariado;
Apoio e colaboração recíprocos no aumento da rede de hospitais
de Misericórdia no território da arquidiocese de Braga, através da
via da devolução em curso, e dinamização conjunta da Rede
Nacional de Cuidados Continuados Integrados e da Rede de
Cuidados de Saúde Primários.
I
Bragança
O Secretariado Regional de Bragança prevê para o ano de 2012
promover e realizar as seguintes atividades:
Para o primeiro trimestre o Secretariado tem como objetivo dar
continuidade a negociações com alguns fornecedores de bens,
de maneira a beneficiar de melhores preços nos produtos
fornecidos as misericórdias deste distrito.
Março – Participação na reunião do Conselho Nacional, prevista
para este mês.
Abril – Realização da primeira reunião anual do Secretariado
Regional com todas as Misericórdias e presença de membros do
Secretariado Nacional, para análise de assuntos relacionados com
as Misericórdias.
Maio, Junho e Julho – Visitas às diversas Misericórdias do distrito
de Bragança, reunindo individualmente com cada provedor para
o conhecimento das dificuldades que possam surgir a cada um.
Setembro – Realização da segunda reunião anual do Secretariado
Regional com todas as Misericórdias e presença de membros do
Secretariado Nacional, para análise de assuntos relacionados com
as Misericórdias.
Novembro – Realização do segundo Magusto do Secretariado
Regional de Bragança com todos os provedores das
Misericórdias do distrito.
I
Coimbra
Tal como havia sido previsto aquando da elaboração do plano de
atividades para 2012, o triénio 2013-2015 corresponderá a um novo
mandato deste órgão regional.
Nesse sentido, e à semelhança da linha de atuação que em outros
períodos eleitorais o atual Secretariado adotou, o presente plano foi
elaborado de modo a respeitar as prioridades que venham a estar na
génese da equipa que vier a liderar esta estrutura regional da UMP.
No entanto, e tendo em vista dar cumprimento ao estatuído sobre
esta matéria, o Secretariado Regional de Coimbra procede à definição
das prioridades para o próximo ano de uma forma abrangente, de
modo a que não sejam condicionadas as escolhas que as próximas
eleições ditarão para o período que se aproxima.
Não obstante essa preocupação, entende o Secretariado Regional em
funções que a linha de atuação desta estrutura deverá entroncar nas
linhas nacionais que a UMP venha a adotar, para que seja concertada
uma estratégia que sirva todas as Santas Casas, à semelhança do que
vem sendo habitual no relacionamento que atualmente existe com a
estrutura nacional da União.
Entendemos que a manutenção de uma estabilidade diretiva e
articulada com o presidente do Secretariado Nacional, especialmente
no tempo de crise que atravessamos, será indispensável para o
sucesso negocial sobre várias matérias com as diversas entidades
parceiras, com especial atenção à cooperação com o Estado.
Deste modo, no próximo ano não deverá deixar de ser prioritária a
questão da negociação do possível Protocolo de Cooperação com o
Ministério da Solidariedade e Segurança Social, e caso venha ser uma
realidade será essencial a concretização de uma reunião do Conselho
Distrital para o adequado esclarecimento das diversas associadas.
Outro aspeto prioritário a considerar passa pela necessidade de
acompanhamento das questões ligadas à Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados, designadamente a situação da abertura das
novas unidades no distrito e os atrasos nos pagamentos pela
prestação dos serviços inerentes.
Será também essencial, a realização de uma avaliação do impacto da
medida das cantinas sociais, nos casos em que as Misericórdias
promovam essa resposta, mas de igual modo, uma especial atenção à
articulação com as diversas estruturas regionais parceiras, quer sejam
do Estado, quer sejam da Igreja.
A questão da linha de crédito para as instituições do setor social não
deverá deixar de ter a atenção devida, esclarecendo-se as associadas
de quais as condições de acesso, assim como o mecanismo de seleção
das entidades.
No âmbito da vida nacional da UMP, o Secretariado Regional não
deverá alhear-se da eventual reformulação dos estatutos,
contribuindo para esse processo em estreita articulação com o
Secretariado Nacional.
Deste modo, o Secretariado Regional de Coimbra elenca para o ano
vindouro as seguintes atividades, sem prejuízo destas serem
reforçadas, ampliadas ou especificadas, conforme as prioridades do
próximo Secretariado Regional eleito:
Realizar as reuniões necessárias do Secretariado Regional de
Coimbra para assegurar uma adequada atuação desta estrutura;
Manter a sua participação nas reuniões da Comissão Distrital de
Acompanhamento dos Protocolos de Cooperação, assim como
reforçar a sua presença junto da ARS-Centro;
Assegurar a realização das reuniões do Conselho Distrital de
acordo com o preconizado para o normal funcionamento das
Misericórdias do distrito, isto no que diz respeito a tomada de
posições concertadas sobre qualquer eventual matéria;
Colaborar com o Secretariado Nacional, de forma ativa e
empreendedora nas diferentes matérias, enviando sugestões,
trabalhos e propostas, bem como participando nos grupos de
trabalho ou comissões existentes ou a criar pela UMP;
Tal como temos vindo a referir, ano após ano, o papel das
Misericórdias Portuguesas é inquestionável para a coesão social,
especialmente quando os tempos são de desesperança para muitas
pessoas.
Contudo, se alguma coisa tem permitido a continuidade das Santas
Casas tem sido, sem dúvida alguma, a sua capacidade para intervir
junto das suas comunidades, revelando-se profundas conhecedoras
das dificuldades locais e contribuindo para o atenuar dessas
dificuldades.
Pela sua história, pelos seus valores e princípios, pelo seu humanismo
cristão, as Misericórdias Portuguesas serão, hoje e sempre, um
baluarte contra o desespero, ajudando os que mais precisam e em
constante adaptação aos novos desafios, sem que tal implique a
perda do respeito pelos seus compromissos.
I
Évora Terminando este ano o nosso mandato à frente do Secretariado
Regional das Misericórdias de Évora, manifestamos e reforçamos o
nosso agradecimento pela confiança que em nós têm depositado,
fazendo votos para que 2013 seja profícuo para todas as Santas Casas.
Desta forma, transmitimos aquilo que deverá ser o plano de ação
durante o ano de 2013:
Manter e aprofundar a relação entre as Santas Casas que
constituem este Secretariado, tanto através da realização de
Conselhos Distritais regulares, como através da organização
participada de encontros temáticos e outros, considerados
importantes para uma melhor articulação e coesão no
desempenho dos objetivos destas Instituições seculares;
Representar ativa e empenhadamente em todos os órgãos as
Misericórdias do distrito de Évora, defendendo os princípios que
nos unem e dando voz aos nossos anseios e expectativas, no
sentido de bem servir todos os que constituem a razão de ser das
Santas Casas;
Participar em todas as reuniões da Comissão Distrital de
Acompanhamento dos Acordos, transmitindo nesta comissão os
pontos de vista, preocupações e necessidades das Misericórdias;
Promoção de meios em articulação com o Secretariado Nacional,
que possibilitem às Misericórdias do distrito o acesso às novas
tecnologias informáticas;
Manter relações de estreita articulação com o Secretariado
Nacional e outros órgãos centrais da UMP, de modo a apresentar
a posição das Misericórdias do distrito junto da estrutura
nacional, favorecendo a circulação de informação;
Manter com todos os órgãos do governo a nível central e
distrital, uma relação de proximidade e parceria, para que,
conjuntamente sejam promovidas formas de resposta, que
sirvam efetivamente aqueles a quem se dirige a nossa ação;
Manter com o poder autárquico uma relação de proximidade e
colaboração, no sentido de melhor servir os interesses das
populações;
Assumir a coordenação das Comemorações Distritais do 31 de
Maio, dia de Nossa Senhora das Misericórdias;
Fomentar a discussão e divulgação, com vista à implementação,
das normas que visem a melhoria da qualidade e posterior
certificação;
Visitas de ajuda e apoio às Misericórdias do distrito em
dificuldades, incentivando em especial as que não tem qualquer
atividade.
Em jeito de conclusão, manifestamos a nossa opinião de que os
membros eleitos para este Secretariado Regional devem manter total
disponibilidade para colaborar com todos os Secretariados Regionais
e com o Secretariado Nacional, de forma a poderem responder por
inteiro e a uma só voz a todos os desafios que o futuro nos reserva,
defendendo sempre a identidade única das Misericórdias.
I
Faro
O plano de atividades e o programa de ação para o ano 2013 do
Secretariado Regional de Faro terá caracter previsional, como é óbvio,
o “modus facienda” será da responsabilidade dos novos titulares do
Secretariado que vierem a ser eleitos. Provavelmente, o novo
Secretariado submeterá as devidas alterações e introduções
qualitativas e quantitativas na execução das atividades, tendo em vista
as seguintes ações:
Reuniões mensais do Secretariado;
Reuniões semestrais para análise das situações das Misericórdias
no quadro da grave crise económica, financeira e social;
Reuniões de reflexão cujos temas sejam propostos por um grupo
de Misericórdias;
Participar nas reuniões do Conselho Nacional, encontros e
seminários que vierem a ser propostos pela UMP;
Representar o Secretariado Nacional da UMP nas várias
cerimónias, promovidas pelas Santas Casas outras entidades
oficiais, sempre que haja indigitação da UMP.
I
Guarda
No âmbito das atribuições conferidas aos Secretariados Regionais de
acordo com os estatutos da UMP, o Secretariado Regional da Guarda
vai continuar a promover as reuniões do Conselho Distrital com
regularidade com vista a um maior reforço da unidade entre todas
Misericórdias.
De igual modo o Secretariado Regional continuará a representar a
UMP, sempre que solicitado, e participará nas reuniões do Conselho
Nacional e outros encontros de interesse para as Misericórdias do
distrito da Guarda, assim como representará o Secretariado Nacional
sempre que for solicitado.
Em 2013, o Secretariado Regional da Guarda vai sensibilizar as
Misericórdias do distrito a promoverem ações conjuntas para a
comemorações do Ano Europeu dos Cidadãos possam refletir um são
e cordial convívio intergeracional das populações que usufruem dos
serviços das Misericórdias como instituições de bem-fazer.
I
Leiria
Representar o Secretariado Regional no Conselho Nacional da
UMP em Comissões Distritais onde já tem assento, bem como em
cerimónias para as quais seja convidado ou represente a UMP em
reuniões, inaugurações ou outros eventos no distrito de Leiria;
Realizar as reuniões ordinárias pelas sedes das Misericórdias do
distrito, numa perspectiva descentralizadora, procurando
também um grande debate de ideias para conseguir uma melhor
qualidade de serviços das Misericórdias. Numa ótica de se
encontrarem as melhores sinergias o Secretariado Regional vai
convidar o presidente do Secretariado Nacional a presidir a uma
das reuniões do Conselho Distrital das Misericórdias de Leiria;
Melhorar a colaboração e articulação com o Secretariado
Nacional atuando na defesa das Misericórdias;
Sensibilizar as Misericórdias do distrito para promoverem ações
de formação em colaboração com os serviços da UMP.
I
Lisboa
A situação económica que vem sido vivida pelas Misericórdias
Portuguesas vem se agravando face à grave crise do país.
O ano de 2013 de certa forma agrava as apreensões vindas do ano
anterior pelas graves dificuldades económicas que atravessamos.
Mais do que nunca é necessário uma grande união de esforços, uma
grande unidade de articulação entre todas as Misericórdias do distrito
e o Secretariado Nacional da UMP, nunca esquecendo os valores
morais e cristãos que nos guiam desde o nascimento das Santas
Casas.
Ações e projetos
Representar o Secretariado Regional no Conselho Nacional da
UMP, em comissões regionais, distritais ou nacionais onde tenha
assento, estar sempre ao serviço da UMP pensando sempre nas
Misericórdias do Distrito que representamos;
Procurar manter uma célere comunicação entre as Misericórdias
e o Secretariado Regional, e entre este e a UMP, para que toda a
informação se processe em tempo útil;
Programar e realizar quatro reuniões gerais ordinárias, se
possível no final dos meses de Janeiro, Março, Junho e Outubro,
como tem vindo a acontecer, num dia de semana, no final do
expediente, de forma a continuar com um bom número de
presenças, ideias e soluções, para o progresso das nossas
Misericórdias;
Reinventar fórmulas económicas de sustentabilidade das
Misericórdias, com outras atividades para além do social,
precavendo situações futuras que possam vir a surgir por parte
de Segurança Social;
Realizar encontros com outros Secretariados Regionais no
intercâmbio de conhecimentos e de dúvidas, troca de informação
na área de atuação profissional.
I
Madeira
O Secretariado Regional da Região Autónoma da Madeira, no âmbito
das suas atribuições e competências que lhe são cometidas pelos
estatutos da UMP, continuará a promover reuniões do Secretariado
Regional no sentido de promover ações de reflexão sobre assuntos de
interesse comum às Misericórdias da Região, tanto na área da saúde,
como na área social, assim como na área do património histórico e
cultural com que se debatem as Misericórdias na sociedade
portuguesa em geral e na Região Autónoma da Madeira, em
particular, tendo em consideração as especificidades próprias de
insularidade e com o agravamento da crise económica das famílias.
Do mesmo modo vai continuar a participar nas reuniões do Conselho
Nacional, encontros, seminários e/ou outros eventos que se realizem
na Madeira e que o Secretariado Nacional solicite a respectiva
participação junto das entidades do sector público, sector social e
privado, bem como no relacionamento com a hierarquia da Igreja.
Em 2013, no âmbito das comemorações do Ano Europeu dos
Cidadãos, o Secretariado Regional vai sensibilizar as Misericórdias da
Região para que haja uma ação conjunta para permitir uma
participação ativa junto dos madeirenses.
I
Portalegre O ano de 2013 afigura-se-nos como um ano de manutenção das
atividades praticadas nas instituições e de acordo com a conjuntura
nacional, tendo como fundo as 14 obras de misericórdia, isto salvo
raras exceções. Não é que o Secretariado não tenha ideias, o difícil é
conseguir pô-las em prática sem quaisquer meios. Se a isto juntar o
aproximar de um fim de ciclo a nível do Secretariado, a apresentação
do plano de atividades e o orçamento para 2013, deverá ser de grande
realismo. Assim, e de acordo com o Regimento dos Secretariados Regionais e
Conselhos Distritais devem realizar-se as respetivas reuniões ao longo
do ano de 2013:
Deve o Secretariado de Portalegre estar presente em todas as
reuniões do Conselho Nacional, assim como em todas as
iniciativas do Secretariado Nacional, tais como: assembleias
gerais, congressos ou outras reuniões;
Estar presente como representante da UMP nos órgãos para que
for eleito ou por inerência.
Estes são alguns pontos que independentemente de quem ficar à
frente do Secretariado, terá que por em prática.
I
Porto No cumprimento ao estipulado no artigo 17º, alínea C dos estatutos da
UMP, o Secretariado Regional do Porto apresenta o plano de
atividades para o ano 2013.
Perante os problemas económicos e sociais que a sociedade
portuguesa atravessa com as consequências que implicam com o
quadro social das nossas Misericórdias, o Secretariado Regional do
Porto considera fundamental manter uma permanente comunicação
com as Misericórdias do distrito em perfeita sintonia como
Secretariado Nacional.
Julgamos ainda fundamental dar uma atenção especial a um
levantamento pormenorizado de todas as eventuais situações críticas
das nossas Misericórdias, preparando-as para as transmitir ao
Secretariado Nacional.
Assim, o Secretariado Regional do Porto, em linha de atuação com o
ano anterior, define como pilares prioritários da sua acção, dentro de
uma autonomia condicionada, dada a imprescindível ligação à UMP:
Reuniões mensais do Secretariado para análise de assuntos de
interesse para as Misericórdias;
Reuniões distritais para informação e/ou discussão de assuntos
relevantes para as Misericórdias, procurando-se também
fortalecer a coesão entre as Misericórdias e o Secretariado
Nacional;
Prosseguir com reuniões alargadas aos Secretariados de Aveiro,
Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real;
Fomentar a participação das Santas Casas nos encontros da UMP;
Colaborar com as Misericórdias, a seu pedido, na resolução de
assuntos de carácter pontual;
Representar o Secretariado Nacional na Comissão de
Acompanhamento e avaliação dos Acordos de Cooperação do
Centro Distrital do Porto da Segurança Social;
Representar o Secretariado Nacional sempre que para isso seja
solicitado.
I
Santarém
O plano de atividades para o ano 2013 do Secretariado Regional de
Santarém continuará a refletir o reforço das ações das Santas Casas
de Santarém em cada comunidade, a identidade e especialidade das
Misericórdias.
Deste modo, o novo ano assumir-se-á como um momento de reflexão
profundo de evolução estratégica das Santas Casas do novo século,
reforçando assim, o seu papel na qualidade e possível melhoria das
propostas às solicitações concretas emergentes de cada comunidade.
Assim, no próximo ano procurar-se-ão concretizar as seguintes ações:
Continuar a fomentar a discussão interna sobre assuntos de
interesse comum;
Reforçar a ação do Secretariado na reflexão com os parceiros
sociais e outros órgãos que funcionam num trabalho em rede.
Introduzir no decurso das Reuniões do Conselhos Distritais uma
abordagem temática especifica, recorrendo a convidados
externos, se necessário;
Continuar a dotar o Secretariado de recursos, com adequado
suporte financeiro e equipamentos que possibilitem o
funcionamento regular dos serviços administrativos e
operacionais;
Continuar a descentralizar a realização das reuniões do Conselho
Distrital nas Misericórdias que se disponibilizem;
Solicitar à UMP um maior empenhamento junto do Estado e
organismos de tutela, na resolução de respostas objetivas de
apoio à infância e terceira idade, nomeadamente na transferência
de meios que possibilitem o melhoramento e alargamento dos
equipamentos sociais, entre outros;
Organização de debates alargados com os sectores da Saúde e
Segurança Social, tendo em atenção a relação com as autarquias
sobre o funcionamento das Redes Sociais e Cuidados
Continuados.
I
Setúbal
O plano de atividades para 2013 do Secretariado Regional de Setúbal
da UMP:
No âmbito das suas atribuições e competências continuará a
promover reuniões do Secretariado Regional, para análise de
assuntos de âmbito comum a todas as Misericórdias;
Continuará a descentralizar as reuniões do Secretariado Regional
pelas diversas Misericórdias para que todas tenham um
conhecimento real das mesmas;
Desejamos que o Secretariado seja, cada vez mais, um pólo
aglutinador das Misericórdias, onde existe solidariedade, coesão
entre todas e destas com a UMP;
O plano de atividades é flexível e aberto que poderá ser
enriquecido com o apoio das Misericórdias do distrito;
Reuniões trimestrais do Secretariado para análise de assuntos de
interesse para as Misericórdias;
Representar o Secretariado Nacional na Comissão de
Acompanhamento e avaliação dos acordos de cooperação do
Centro Distrital de Setúbal da Segurança Social.
Pelas medidas de austeridade pelo governo em 2012 e as medidas que
se avizinham para 2013 e face a grave crise económica e financeira a
que o País chegou, irá ser um ano de grandes dificuldades para a
generalidade dos portugueses e para as instituições que
representamos, o que suscita as maiores preocupações a todos a
quem foi conferida a responsabilidade de gerir as Misericórdias , de
forma sustentável, confrontados com um aumento crescente da
procura de serviços sociais. Nesse sentido achamos que 2013 será de
contenção e de podermos estar mais juntos uns com os outros,
porque o problema de um será o problemas dos outros.
I
Viana do Castelo
O plano de atividades para 2013 que apresentamos incide sobre a
atual situação de crise e os seus verdadeiros reflexos na ação
desenvolvida pelas Misericórdias na sua globalidade e em, especial
pelas dificuldades com que se debatem as do nosso distrito para
poderem acolher a todas as solicitações sempre crescentes e de vária
ordem. Desde ao não acompanhamento real da percentagem a nível
da inflação dos artigos que compõem o “cabaz das Misericórdias” por
parte da Segurança Social, à redução das comparticipações no âmbito
da saúde, ao aumento do número de pessoas carenciados que nos
procuram, para além da falta de apoios para a melhoria das
instalações e equipamentos das instituições.
A situação que atravessamos em nada contribui para a
sustentabilidade das Misericórdias e incrementa o fosso que nos
separa das entidades públicas, não permitindo estreitar a relação de
parceira que vimos defendendo.
No entanto, estamos convictos do papel que as Misericórdias têm tido
na sociedade portuguesa desde há séculos, como tal continuaremos a
pautar a nossa ação pelo apoio aos mais desprotegidos.
Assim, apresentamos este plano de atividades onde procuramos
estruturar as iniciativas a desenvolver com todas as Misericórdias que
integram o Secretariado Regional de Viana do Castelo:
Promover a articulação entre as Misericórdias, a Segurança
Social, a Saúde, as autarquias e outras instituições no combate às
situações de carências da população, designadamente na
disponibilidade colaborarmos no âmbito das cantinas sociais;
Defender a autonomia, a imagem e a natureza específicas das
Misericórdias nas relações com a Igreja e o Estado;
Prosseguir com o intercâmbio entre as Misericórdias, os
Secretariados Regionais, de um modo particular as Misericórdias
pertencentes aos distritos da Região Norte mediante a
participação conjunta dos Conselhos Distritais e a UMP;
Acompanhar os projetos de implementação das unidades de
cuidados continuados integrados entre outros na área da saúde;
Promover o envolvimento das Misericórdias em programas e
iniciativas para a inclusão, desenvolvimento e economia sociais
tendo como objetivos:
Promover a inclusão social;
O combate ao isolamento e à desertificação;
Intervir junto de grupos confrontados com situações de exclusão,
marginalidade e pobreza persistentes;
Promover a inovação organizacional, a certificação do sistema de
gestão da qualidade e a sustentabilidade das Misericórdias;
Participar nas reuniões do Conselho Nacional e representar a
UMP sempre que para tal for solicitado pela UMP;
Promover intercâmbio entre as Misericórdias do distrito para que
em 2013 se promovam ações de sensibilização integradas no
“Ano Europeu dos Cidadãos”.
Com independência e espírito construtivo procuraremos ser a voz e a
ligação das Misericórdias do distrito de Viana do Castelo junto dos
organismos do Estado e da diocese de Viana do Castelo.
Estamos convictos de que só imbuídos de um verdadeiro espírito de
cooperação e empenho de todas as Misericórdias do distrito de Viana
do Castelo conseguem continuar a dar significado e sentido ao
cumprimento das 14 obras de Misericórdia.
I
Vila Real
O Secretariado Regional, no cumprimento das atribuições que lhe são
conferidas pelos estatutos da UMP, vai continuar a promover as
reuniões do Secretariado Regional e do Conselho Distrital de Vila Real
com regularidade.
Também vamos continuar a parceria para a realização de reuniões das
Misericórdias de Trás-os-Montes, Bragança e Vila Real para reflexão e
debate de assuntos de natureza comum.
Continuaremos a defender a realização das reuniões dos Conselhos
Distritais conjuntos das Misericórdias da Região Norte (Aveiro, Braga,
Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real) iniciadas em 2010 com
enorme aceitação e onde se refletem temas transversais a todas as
Misericórdias, para haver uma maior sintonia e modos de atuar
semelhantes na defesa de todas as Misericórdias na procura das
melhores soluções para a defesa das populações mais desprotegidas.
Do mesmo modo, o Secretariado Regional vai continuar a representar
a UMP, sempre que solicitado para participar nas reuniões do
Conselho Nacional e outros encontros e eventos que envolvam as
Misericórdias de Vila Real.
Em 2013, para se comemorar o Ano Europeu dos Cidadãos, o
Secretariado Regional de Vila Real vai esforçar-se para que as
Misericórdias promovam ações comuns sobre esta temática de
cidadania ativa intergeracional.
I
Viseu
De acordo com a alínea c) do Art.º 9.º do Regimento dos Secretariados
Regionais da UMP, apresenta-se o Plano de atividades para o ano de
2013, manifestando a firme intenção de que o Secretariado Regional
de Viseu continue a ser, cada vez mais um pólo aglutinador entre as
Misericórdias do distrito, onde a cooperação e a união entre todas e
de todas com os órgãos sociais da UMP, no sentido de sair reforçado
através das ações e medidas que seguidamente se apresentam:
Plano interno
Melhorar a interação e reforçar a coesão entre todas as
Misericórdias em espírito de união, mediante a abordagem de
problemas com abertura e abrangência e troca de experiência
que ajudem a cumprir de forma eficiente e eficaz a sua missão;
Criar uma comissão para estudar a melhor data para se promover
no distrito as comemorações do “Dia da Misericórdia”;
Dinamizar o Secretariado com vista a sensibilizar as Misericórdias
do distrito para a realização de um convívio anual;
Promover a realização de seminários/jornadas sobre temáticas
específicas para dirigentes e técnicos;
Acompanhar de forma sistemática a vida das Santas Casas,
atendendo às suas pretensões e dificuldades, preservando a sua
autonomia institucional;
Fazer o encaminhamento de informação em tempo útil às
Misericórdias;
Intervir na defesa intransigente dos direitos e projetos das Santas
Casas, junto de entidades públicas, privadas e/ou sociais;
Alargar e debater os problemas com que as Misericórdias se
deparam tendo por finalidade encontrar soluções para as
diferentes realidades transmitindo um sentido de união. Para
tanto, procuraremos desenvolver uma estratégia que leve à
realização de reuniões ordinárias, englobando Secretariados
Regionais da Região Centro e que nos sejam próximos, seguindo
o exemplo dos Secretariados Regionais do Norte e cujos
resultados produzem resultados positivos;
Manter total empenhamento na boa articulação, parceria e
colaboração com todos os órgãos da UMP;
Realizar reuniões preparatórias do Secretariado Regional para
analisar e preparar os assuntos a debater nas reuniões do
Conselho Distrital das Misericórdias de Viseu;
Participar nas reuniões do Conselho Nacional;
Participar em assembleias-gerais;
Fomentar uma maior troca de experiências e boas práticas entre
as Misericórdias aproveitando ao máximo as sinergias existentes
de todos;
Realização de reuniões setoriais em função das necessidades de
cada Misericórdia;
Maior abertura das Santas Casas do distrito às respetivas
comunidades locais;
Como em 2013 se comemora o Ano Europeu dos Cidadãos, o
Secretariado Regional de Viseu ai promover ações de
sensibilização junto das Misericórdias para a realização de
encontros entre os utentes das Santas Casas e mesmo de outras
instituições do sector solidário para a partilha de experiências e
de saberes adquiridos nos respetivos concelhos.
Plano externo
Reforçar a imagem e importância do sector social e da saúde,
educação e cultura que as Misericórdias desenvolvem mediante:
Divulgação das nossas ações nos meios de comunicação social
regionais e em contatos formais e informais;
Participação em reuniões da Comissão Distrital de
Acompanhamento de Avaliação dos Protocolos e Acordos de
Cooperação, no Centro Distrital de Solidariedade e da Segurança
Social de Viseu;
Participação em reuniões com entidades oficiais e religiosas;
Participação em outras reuniões para as quais se seja convidado e
haja nelas reconhecido interesse para as instituições que o
Secretariado representa.
I
Instituições Anexas
Academia de Cultura e Cooperação
Centro João Paulo II
Centro Santo Estêvão
Escola Especial Os Moinhos
Escola Superior de Enfermagem
Grupo Misericórdias Saúde | GMS
Laboratório de Análises Clínicas
Lar Dr. Virgílio Lopes
Securicórdia
I
Academia de Cultura e
Cooperação
Promover, dinamizar e incentivar a integração das pessoas num
conjunto de ações e iniciativas que visem tirar as mesmas do
isolamento, funcionando estas como dinâmicas de terapia
ocupacional;
Continuar a dinamizar pedagógica, cultural, social, lúdica e
filantropicamente todas as intervenções desta Academia, a nível
interno e externo, programas interativos através de ações,
iniciativas, e eventos, como: passeios, visitas, exposições,
conferências, convívios etc.;
Desenvolver atividades culturais, pedagógicas e cognitivas com
originalidade, que complementem os conteúdos programáticos
nuns casos e que ajudem a uma maior aproximação de todos;
Expandir o ideal da Academia e desiderato da UMP, na nossa
vocação como universidade sénior, considerando sempre as
vertentes sociais e psicossociais;
Pautar toda a gestão segundo os regulamentos internos;
Estabelecer intercâmbios, parecerias de molde a partilhar
experiências e conhecimentos numa mais-valia constante para
todos os intervenientes;
Fazer uma gestão autónoma como estabelecido no
Regulamento Interno e gerir com contenção, rigor e equilíbrio,
numa base de racionalidade conjuntural pautando a ação pela
eficiência, disciplina, ordem, regras e respeito;
Evocar algumas efemérides, como o Natal (com participação
associados) e homenagem à benemerência dos professores e
todos os voluntários do apoio e executivo, na dimensão das
possibilidades;
Potencializar todas as capacidades do sistema informático
implementado em 2012 para a gestão de alunos, professores,
inscrições, estatísticas etc.;
Apelar ao apoio da UMP para projetos de desenvolvimento desta
Academia, como melhores instalações para maior número de
alunos e maiores receitas;
Igualmente por a UMP ao corrente das necessidades de
manutenção das instalações e obras do condomínio;
Através de parcerias com instituições similares, promover:
encontros, seminários, debates etc. que visem aprofundar
conhecimentos, melhoria nos apoios, sensibilização do poder
central, para a realidade das academias/universidades seniores;
Continuar a apostar nas vertentes sociais, culturais, académicas,
solidárias, voluntariado, lúdicas e convívios, pautados sempre
por objetivos bem definidos;
Acompanhar e apoiar, sempre que possível, o desempenho dos
professores e as matérias ministradas em todas as disciplinas em
curso;
Fomentar o princípio da partilha de conhecimentos e de
experiencias, entre todos os associados;
Decidir sobre os nomes para a constituição do novo Conselho
Diretivo para o triénio 2013/2015;
Responder critérios e competentemente aos desafios e
dificuldades que a atual conjuntura nos colocam.
I
Centro João Paulo II
O planeamento é um processo permanente e contínuo que, não
sendo uma simples continuação do passado, define o futuro criado a
partir do presente e tem como peça fundamental o plano de
atividades.
O presente plano foi elaborado segundo as linhas orientadoras do
Conselho de Administração do CJPII e é, a partir destas, que se
constituiu a estrutura e a formulação dos vetores estratégicos para o
futuro próximo.
Este possibilita uma visão integrada das diferentes atividades
permitindo uma avaliação global e monitorização dos serviços face
aos objetivos definidos, tendo como fio condutor a melhoria
contínua.
Ao plano que se apresenta também está subjacente uma filosofia de
criação de instrumentos de acompanhamento e de monitorização
que permite um conhecimento do desenvolvimento e da verificação
da sua adequação e ajustamento, não só às necessidades dos
residentes como ainda às estratégias, ações e medidas preconizadas
para o ano de 2013.
A primeira parte do presente plano pretende fazer o enquadramento
institucional numa perspectiva da conjuntura atual, assim como,
analisar a razão da sua existência numa abordagem de melhoria
contínua.
A segunda parte dedicada à análise estratégica responde às questões
“quem somos?”, “para onde vamos?”, “onde estamos?”, “quais os
nossos obstáculos?”, “com quem operamos?”.
A terceira parte dedicada borda a implementação da estratégia,
delineando os nossos objetivos, como os avaliamos e controlamos a
nossa ação. Isto é, a implementa iniciativas, define a forma como as
vamos avaliar e controla a persecução dos nossos objetivos.
Parte I - Enquadramento
Se as representações e as construções sociais acerca da deficiência
têm sofrido profundas alterações nos últimos anos, tem sido política
interna acompanhar estas mesmas transformações, e é nesse sentido
que, às propostas de intervenção, está subjacente uma linguagem
unificada para a funcionalidade e incapacidade centrada no individuo
e nas suas especificidades, sejam estas físicas ou sociais.
A dinâmica institucional reveste-se de uma realidade única, não só
pela sua dimensão mas também pelas especificidades que as pessoas
que aqui residem transportam. Estas reúnem um conglomerado de
situações, no campo físico, mental e social, que exigem uma
conceptualização própria e um sistema de práticas próprias também.
Um plano de atuação numa organização como o CJPII terá que ser,
sem qualquer dúvida transversal e da responsabilidade de todos. É
necessário criar condições para que essa transversalidade seja
consequente, monitorizada e avaliada de um modo integrado, algo
que a dispersão da atuação das diferentes áreas nunca o permitiria.
É exemplo de transversalidade e sistematização do trabalho
desenvolvido, a transdisciplinaridade das diferentes áreas de atuação.
O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade tem vindo a constituir-
se, de alguns anos para cá, num campo de inovação com vista à
introdução de novas tecnologias na aprendizagem, na comunicação e
nas relações humanas, é exemplo a forma como a introdução de
novas ajudas técnicas e atualização de outras, assim como a definição
de estratégias conjuntas que constituem uma forma indispensável
para a promoção da qualidade de vida dos residentes. O
planeamento, a execução, monitorização e a avaliação, concretizam-
se com a intervenção direta ou indireta de todos os colaboradores.
O presente plano sistematiza, ao fazê-lo aponta para novos objetivos,
novos instrumentos e metas a atingir, isto é, há ganhos na adoção de
um planeamento integrado. Contudo, este também
consubstanciando-se em objetivos estratégicos e específicos, e em
novas práticas de intervenção que irão beneficiar diretamente
residentes, famílias, colaboradores e parceiros.
Parte II – Análise estratégica
A proposta de dinamização de atividades para 2013 insere-se num
conjunto de valores e atitudes que pretendem garantir aos residentes
do CJPII o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das
suas necessidades e expectativas.
O CJPII sendo um lar residencial para pessoas com restrições à
atividade e à participação, decorrentes de alterações nas estruturas e
funções e da existência de barreiras no ambiente, constitui-se como
uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem como
objetivo principal promover e disponibilizar condições que
contribuam para uma vida com qualidade e para a plena integração
social dos seus residentes.
Promover a qualidade de vida dos residentes, quer seja através do
apoio individualizado das diferentes áreas técnicas, quer seja
dinamizando atividades diferenciadas que qualificam a participação
dos residentes, contribuindo para a sua autoestima e autoconceito,
ou simplesmente que contribuem para o seu bem-estar físico,
psíquico e ocupacional.
Missão, visão e valores
Sendo o Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II uma
IPSS de âmbito nacional situada em Fátima e pertença da UMP e
dispondo das respostas residencial e educativa, tem por missão
cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência,
proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na
comunidade.
Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis
de qualidade na prestação de serviços na área de multideficiência,
com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.
O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em
comportamentos que se espera obter dos diversos colaboradores,
enquadrados num código de ética/conduta, sendo ainda relevante o
seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP.
Integridade, na dedicação à missão, respeito pelos colegas e
residentes, responsabilidade na ação e imparcialidade no tratamento.
Dignidade, na aceitação e no respeito pela individualidade de
colegas e residentes.
Justiça, pela igualdade de oportunidades.
Confidencialidade da informação dos residentes e dos serviços que
lhe são prestados.
Inovação no desenvolvimento de práticas com vista à melhoria
contínua.
Cooperação intra e inter institucional com vista a acrescentar valor
ao resultado da prestação.
Os serviços e as partes interessadas
Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem
no contexto do lar residencial tendo em consideração os residentes,
famílias, colaboradores, parceiros, a estrutura e o funcionamento,
torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção
pautada por critérios de qualidade.
O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas
disciplinares técnicas e de suporte, a fim de resolver as necessidades
dos residentes.
É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na
avaliação, uma vez que são estes que definem a eficácia dos serviços
permitindo assim orientar o CJPII para a melhoria contínua.
A envolvente interna e externa, os serviços e as partes
interessadas
O quadro seguinte procede à dos stakeholders (partes interessadas)
internos e externos do Centro João Paulo II, tendo em conta as suas
expectativas e ofertas.
Análise de stakeholders
Stakeholders Expectativas dos sh em relação ao CJPII
Oferta atual do sh ao CJPII
Expectativas do CJPII em relação ao sh
Oferta do CJPII em relação ao sh
Ações a tomar/oportunidades de melhoria
Inte
rno
s
Residentes Satisfação de todas as suas necessidades
Oportunidades de realização pessoal e profissional.
Melhoria contínua do grau de satisfação; equilíbrio biopsicossocial e cumprimento das normas institucionais
Prestação de cuidados e serviços de qualidade
Aumentar os Recursos Humanos; diversificar atividades
Sectores/Serviços do CJPII
Condições de trabalho adequadas ao desenvolvimento das tarefas de cada sector/serviço
Prestação de cuidados e serviços especializados e de qualidade, através da utilização de boas práticas
Boas práticas; cooperação e articulação entre todos os sectores; circuitos de comunicação eficazes; dedicação e espírito de equipa
Cooperação; colaboração; formação; condições de trabalho adequadas; estabilidade profissional
Reformular de vencimentos; melhorar os circuitos de comunicação; aumentar os recursos humanos; promover formação especializada; atualizar software
Conselho de Administração
Garantia de uma prestação de serviços de qualidade
Gestão eficaz para o funcionamento pleno da Instituição
Reconhecimento das suas competências
Confiança e condições para o exercício de uma boa gestão
Partilha de informação e melhoria dos circuitos de comunicação
Stakeholders Expectativas dos sh em
relação ao CJPII
Oferta atual do sh ao
CJPII
Expectativas do CJPII em
relação ao sh
Oferta do CJPII em
relação ao sh
Ações a
tomar/oportunidades de
melhoria
Ex
tern
os
Famílias Prestação de cuidados
especializados de
qualidade.
Informação; participação
ativa na vida do residente
Famílias presentes,
proactivas e
coparticipantes.
Acolhimento; boas
práticas; integração na
realidade institucional.
Aumentar os momentos de
partilha com as famílias;
melhoria contínua do grau
de satisfação.
Parceiros Cooperação;
cumprimento do
Protocolo.
Cooperação;
cumprimento do
Protocolo.
Cooperação;
cumprimento dos
protocolos para o bem
comum e crescimento
mútuo.
Cumprimento rigoroso
de protocolos;
cooperação; articulação
para promoção do bem
comum e crescimento
mútuo.
Aumento de um maior
número de parcerias em
diversos contextos.
Entidades
Financiadoras
Boa gestão de
recursos;
transparência.
Recursos financeiros e
materiais; Formação.
Continuidade estável e
sustentável do
financiamento;
Mecenato.
Correta gestão e
aplicação do
financiamento.
Manter/Aumentar o
financiamento e o
mecenato.
Voluntários/Visit
as
Resposta positiva aos
pedidos; acolhimento
adequado; eficazes
circuitos de
comunicação
Disponibilidade de tempo
de qualidade com o
residente;
colaboração/apoio direto
aos serviços
Cumprimento das
normas; apoio direto aos
serviços; colaboração,
responsabilidade e
participação nas
iniciativas
Experiencias
enriquecedoras e
significativas; alojamento
e alimentação
Criação do manual de
acolhimento
Fornecedores Assegurar um bom
volume de negócios;
ser um cliente
permanente; ser
cumpridor com os
pagamentos
Atendimento eficiente e
eficaz; cumprimento de
prazos
Fornecimento de bens e
serviços de qualidade a
preços competitivos
Cumprimento de prazos
de pagamento;
atendimento eficiente
Disponibilidade de
promoções semanais
O quadro que se segue permite-nos realizar o diagnóstico estratégico institucional ao realizar o cruzamento entre os pontos fortes, fracos, ameaças
e oportunidades do Centro João Paulo II.
Análise SWOT
Pontos Fracos
Pontos Fortes
Núm
ero
de c
ola
bora
dore
s
insu
fici
ente
s Horá
rios
desa
just
ados
a
realidade
Circu
itos
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Pouca
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Insu
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apoio
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Artic
ula
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SH
Rela
ção d
ireta
com
as
entidades
financi
adora
s e
regula
dora
s
Serv
iços
esp
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aliza
dos
Hete
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Nível de absentismo
elevado
- -
Leis de financiamento da
SS
- - - + +
Diretrizes da UMP - - - - - -
Rotatividade dos colaboradores
- - - -
Baixa escolaridade das AL
- - - -
Tabela salarial desajustada à
realidade
- -
Resposta Ineficazes dos fornecedores
- -
Cobertura geográfica
extensa
-
Volume de pedidos à costura
-
-
+
+ Ameaça combatida ou oportunidade a potenciar
- Ameaça potenciada ou oportunidade desperdiçada
Análise
SWOT
Pontos Fracos
Pontos Fortes
Nú
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Abertura ao exterior/comunidade
-/+
+ + + + +
Diversidade de parcerias
+ + + + + + + +
Mecenato/donativo - - + + + + +
Oportunidade de implementação de ideias inovadoras
- + + + + + + + +
Acesso a programas e projetos de apoio a
deficiência
- + + + + + + + + +
Formação contínua + +
Organização dos departamentos
(ambiente)
+ + +
Oferta de condições para a participação
das famílias
+ +
Fatores críticos de sucesso
Através da análise estratégica evidenciam-se os seguintes fatores
críticos de sucesso:
Número insuficiente de colaboradores;
Circuitos de comunicação complexos;
Pouca diversidade de atividades;
Elevado número de residentes.
Consideramos que a reunião dos esforços por parte de todas as
partes interessadas, poderá colmatar os fatores anteriormente
mencionados, facilitando a adequada persecução do presente plano e
a estratégia do CJPII.
Parte III - Implementação estratégica
A essência da intervenção junto das pessoas portadoras de
deficiência consiste na promoção da sua qualidade de vida através da
excelência na prestação dos cuidados. O CJPII conta com uma equipa
multidisciplinar, onde cada profissional articula as suas competências
de forma a adequar as melhores respostas às necessidades
individuais dos residentes.
Vetores estratégicos
Tendo como referência a análise estratégica anteriormente efetuada,
e em reunião de equipa, identificaram-se cinco vetores estratégicos:
Promover a inclusão social;
Promover a cooperação com entidade externa;
Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente;
Melhorar as condições ambientais da instituição;
Qualificar os recursos humanos.
Estes deverão, durante o ano de 2013, orientar a atuação de todos os
intervenientes na dinâmica do CJPII.
Mapa estratégico
Missão Cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade.
Visão Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área da multideficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.
Valores Integridade Dignidade Justiça Confidencialidade Inovação Cooperação
Vetores estratégicos:
Promover a inclusão social; Promover a cooperação com entidade externa; Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente; Melhorar as condições ambientais da instituição; Qualificar os recursos humanos.
Perspetiva Dos STH
Criar condições para o desenvolvimento e participação do RES na comunidade
Promover a participação ativa dos STH na dinâmica Institucional
Melhorar os níveis de satisfação dos STH
Perspetiva Processos
Adequar os horários das AL às necessidades dos RES
Diversificar as atividades ajustadas à realidade
Aumentar o número de colaboradores
Ajustar as infraestruturas
Simplificar os circuitos de comunicação
Perspetiva Aprendizagem
Desenvolver parcerias Qualificar os serviços Desenvolver competências
Perspetiva Financeira
Rentabilizar os recursos financeiros Adequar os recursos financeiros às necessidades
Mapa consolidado
Vetor estratégico Promover a inclusão social
Objetivos Indicadores Meta(s)
Iniciativas Ações
Participar e promover ações de intercâmbio social.
Participação na colónia de férias
No período de Verão 2013, 6 residentes deverão participar na colónia de férias
Inclusão social
Colónia de férias
Candidatura ao programa “Abrir portas à diferença”
A candidatura ao programa “Abrir portas à diferença” deverá ser aprovada
Projeto “abrir portas a diferença” No período de Verão 2013, 6 residentes deverão participar no programa “Abrir portas à diferença”
Nº de residentes/nº de saídas X 100
No período de Verão todos os residentes deverão (salvo contra indicação médica) ter um passeio.
Passeios de verão
Nº de respostas positivas/ nº total de pedidos de voluntariado
Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de voluntariado
Voluntariado
Nº de respostas positivas/ nº total de pedidos de visita
Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de visitas
Visitas
Nº de participações/ Nº total de convites para atividades no exterior
Deverá responder-se positivamente a 60% das atividades propostas
Participação em atividades promovidas por entidades externas
Nº de atividades promovidas
Promover e dinamizar pelo menos 1 atividade para o exterior
Dinamização das atividades com participação das entidades externas
Vetor estratégico Promover a qualidade de vida do RES e o seu bem-estar geral
Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações
Promover o estado psicoemocional e relacional aos residentes
Nº de residentes que beneficiam de intervenção psicológica regular
Aumentar o número de residentes a beneficiar do apoio psicológico
Apoio e acompanhamento psicológico aos residentes
Avaliação da necessidade/capacidade do residente para beneficiar da intervenção psicológica
Nº de apoios realizados / Nº de apoios previstos x 100
Realizar 75% dos apoios previstos
Marcação das sessões
Registo das sessões
Proporcionar a vivência de desempenhos socioprofissionais
Nº de integrações socioprofissionais
Deverá ser mantida a integração da residente em estrutura de ensino
Integração sócioprofissional
Contactar o agrupamento de escolas de Ourém
Desenvolver competências sociais e pessoais
Contactar as estruturas de ensino
Análise conjunta dos recursos adequados as necessidades e capacidades da residente
Integração socioprofissional da residente
Promover a integração, vivência e aprendizagem em contexto escolar a todos os residentes em idade escolar.
Nº de residentes em idade escolar/ Nº de residentes integrados em estrutura de ensino X100
Durante o próximo ano todos os residentes em idade escolar deverão estar integrados em estrutura de ensino adequada.
Integração e frequência escolar
Contacto, avaliação e seleção do estabelecimento de ensino
Adequar capacidades e necessidades do residente com condições das estruturas de ensino Acompanhamento regular dos residentes em contexto escolar
Reconhecer e valorizar as capacidades individuais na concretização de atividades significativas
Nº de sessões dadas/ Nº de sessões previstas X 100
Deverá realizar-se 80% das sessões previstas
Atividades Sócio recreativas
Ludoteca
SAO Espaço Sensorial
Som d’arte
Espaço Verde
Nº de datas comemoradas/ Nº de datas festivas previstas
Deverão comemorar-se todas as datas festivas
Comemoração das datas festivas
Promover a participação ativa dos residentes em contextos específicos no âmbito do desporto
Registo em tabela classificativa das provas
Participação em provas nacionais nas modalidades de boccia e tricicleta na época 2012 e 2013 Desporto adaptado
Participação em campeonatos nacionais
Registo de participação em ficha de avaliação de atividade
Participação em pelo menos uma atividade não competitiva no ano 2013
Participação em atividades desportivas de âmbito não competitivas
Promover a participação dos residentes em atividades significativas enriquecendo, valorizando as relações
Nº de atuações no ano 2013
Mais de 2 Rodas dançantes Atuação do grupo de dança “rodas dançantes” na comunidade
sociais e a experimentação de novos contextos
Promover a participação de 7 residentes em atividades significativas no ano 2013
Nº de residentes 7
Jornal “as últimas de sempre”
Definição de conteúdos/responsáveis Nº de sessões dadas/ Nº sessões previstas X 100
75% Processamento/elaboração do jornal (sessões)
Nº de publicações 4 Publicação do jornal
Nº de entidades a enviar publicação
Mais de 3 Divulgação do jornal na comunidade
Apoiar os residentes com planos de intervenção definida em 2012 e 2013 no âmbito das áreas do serviço de reabilitação (apoios regulares)
Nº de residentes que beneficiaram dos apoios regulares/ Nº de residentes com apoios definidos em PIR
75% Apoios regulares
Definição de horário de apoios
Apoios individuais ou em grupo nas diferentes áreas de intervenção
Registo das sessões por residente
Avaliação dos apoios prestados
Apoiar os residentes com planos de intervenção definidos em 2012 e 2013 no âmbito das áreas do serviço de reabilitação (apoios regulares)
Nº de residentes que beneficiaram dos apoios regulares/ Nº de residentes com apoios definidos em PIR
90% Levantamento/respostas as necessidades
Passagem semanal pelos módulos Encaminhamento para o técnico responsável
Resposta a necessidade (avaliação, intervenção)
Capacitar as AL do CJPII a prestar cuidados básicos de saúde aos residentes do CJPII
Elaborar documento com linhas orientadoras para melhor gestão do tempo da equipa de enfermagem
Organização de tarefas da equipa de enfermagem
Levantamento das necessidades
Elaboração de um mapa de rotinas de enfermagem
Elaborar documento com linhas orientadoras para melhor gestão do tempo da equipa de enfermagem
Elaboração de um quadro com distribuição de tarefas e responsabilidades do enfermeiro
Diminuir em 25% as horas extraordinárias da equipa de enfermagem
Implementação das linhas orientadoras no dia-a-dia
Ensinos às al sobre estas normas
Diminuir em 25% a necessidade de prescrição de guias de tratamento para estas situações
Normas orientadoras das AL para prestação de cuidados básicos aos residentes do CJPII
Elaboração das normas
Qualidade de vida dos residentes do CJPII
Reunião módulos: ensino às AL
Implementação
Promover a satisfação das necessidades humanas básicas do residente
Nº total de residentes que cumpriram a realização do check-up
100% Cuidados de enfermagem
Realizar um check-up anual que inclua a avaliação dos sinais vitais e o controlo analítico e agir de acordo com alterações identificadas. Reavaliar os parâmetros durante o ano, sempre que se identifique necessidade
Nº residentes com resposta de enfermagem à sua alteração cutânea
100% Responder às alterações da integridade cutânea através da implementação de guias de tratamento e realização de tratamentos cutâneos
Nº residentes com adequado funcionamento de sonda
100% Proceder à colocação, substituição e adequar o funcionamento das sondas de alimentação e de eliminação vesical. Realizar encaminhamentos necessários
Nº de residentes com prescrição terapêutica tenham medicação preparada
100% Proceder à preparação diária da medicação a ser administrada aos residentes
Nº residente do módulo enfermaria com o seu estado de saúde satisfatório
85% Prestar cuidados aos residentes do módulo enfermaria sempre que apresentem maior compromisso no seu estado de saúde (principalmente condição respiratória)
Aperfeiçoar a qualidade do serviço de enfermagem/saúde
Nº total de residentes com tabela terapêutica revista e atualizada
75%
Estratégias de organização e melhoria do serviço e cuidados prestados
Proceder à revisão das tabelas terapêuticas dos residentes
Nº total de residentes com arquivo morto organizado
75% Gerir a organização dos arquivos mortos dos processos dos residentes
Reestruturação do gabinete médico, sala de tratamento e farmácia
Reestruturação concluída
Reestruturar o gabinete médico, sala de tratamentos e farmácia
Acompanhamento de pelo menos um estágio clínico de enfermagem
1 Estagio clínico de enfermagem
Promover o acompanhamento de estágios de alunos de enfermagem estabelecendo parcerias com escolas superiores de enfermagem
Realização de pelo menos 2 sessões formativas extraequipa
2 sessões formativas intra-equipa
Iniciar plano de formação entre os elementos da equipa de enfermagem respondendo às necessidades teórico-práticas dos mesmos
Gerir eficazmente os recursos materiais para a organização e bom funcionamento do serviço de saúde
Existência dos materiais/ medicação necessários à prestação de cuidados a cada residente
Atender a 90% das necessidades farmacológicas/ técnicas dos utentes seja satisfeita em tempo útil com material existente em stock
Estratégias de organização e melhoria do serviço e cuidados prestados
Identificar o material necessário para manter a qualidade de vida dos residentes
Elaborar documento com descrição de material necessário e stock mínimo e máximo
Definir a periodicidade de manutenção dos stocks
Organizar stocks
Controlar validades do material referido
Diversificar as atividades terapêuticas
Protocolo estabelecido Estabelecimento de pelo menos 1 protocolo
Adaptação ao meio aquático e
Estabelecimento de protocolo/parceria
através da intervenção terapêutica em meio aquático
Ata de reunião
No final da reunião deverão estar constituídos grupos de 4 residentes com técnicos responsáveis definidos
hidroterapia
Reunião de início de atividade
Tirar partido das experiencia motoras essenciais que o meio aquático pode proporcionar
PI’s elaborados Cada residente deverá ter i PI elaborado antes do início das sessões
Elaboração de PI
Nº de sessões por semana
Um grupo de 4 residentes deverá beneficiar de sessões de amah 1 vez por semana
Sessões de adaptação ao meio aquático e hidroterapia Nº de residentes a beneficiar
Relatório final de avaliação
No final do mês de dezembro deverão ser avaliados os planos de intervenção de todos os residentes
Avaliação de projeto
Cumprir 80% dos apoios previstos no âmbito da bolsa de apoio de fisioterapia no ano 2013 Apoiar todos os residentes incluídos na baf no ano de 2013 (apoio definido em PIR)
Nº de residentes que beneficiam de baf Nº apoios dados / Nº de apoios previstos x 100
Todos os definidos
Bolsas de apoios de fisioterapia
Definição dos residentes a beneficiar de baf
Aviso dos módulos
Cumprir 80% dos apoios previstos no âmbito da bolsa de apoio de fisioterapia no ano 2013
Nº de residentes que beneficiam de baf
80%
Apoios de baf
Avaliação baf
Prevenir o desconforto, a dor, o aparecimento ou agravamento de deformidades do aparelho músculo-esquelético e as lesões de integridade dos tecidos moles através da utilização de ortóteses adequadas às características individuais do residente
Nº de fichas preenchidas /nº de residentes com indicação X100
Pelo menos 70% dos residentes com indicação para uso de ortóteses, deverão ter a ficha de ortóteses preenchidas
Ortóteses
Ficha de ortóteses
Nº de residentes com ortóteses convencionadas/ nº de residentes da lista de prioridades x100
Deverão ser confecionadas pelo menos 30% das ortóteses constantes da lista de prioridades
Confeção de ortóteses
Nº de alunos com ortóteses
Deverão ser confecionadas pelo
confecionadas/ nº de alunos da lista de ortóteses x100
menos 50% das ortóteses constantes da lista de prioridades da EEE “Os Moinhos”
Diferença entre nº de ortóteses confecionadas e nº de ortóteses implementadas
Deverão ser implementadas, no módulo, todas as ortóteses confecionadas
Implementação
Percentagem de colocação de ortótese
Os residentes deverão utilizar as ortóteses em 80% dos horários estabelecidos em plano.
Colocação
Análise mensal dos registos
Analisar mensal
Acompanhamento e supervisão.
Percentagem de preenchimento das fichas de registo
Preencher em pelo menos 80% os registos de colocação de ortóteses.
Nº de revisão de ortóteses/nº de ortóteses existentes X100
Todas as ortóteses deverão ser revistas pelo menos uma vez ao ano.
Capacitar os residentes para uma maior autonomia e funcionalidade
Grau de satisfação
Pretende-se um aumento de 0,1% no que diz respeito ao grau de satisfação na prestação da alimentação
Alimentação no centro João Paulo II
Avaliação específica dos residentes Pretende-se obter no mínimo um grau 3, na pergunta 5 e 11 do questionário de satisfação.
Percentagem de treinos efetuados
Pretende-se um aumento de 1% no que diz respeito a percentagem de treinos de alimentação efetuados
Treinos de autonomia na área da alimentação
Nº de respostas as necessidade/nº de necessidades identificadas x100
Deverão ser respondidas 75% das necessidades identificadas, na área da
Acompanhamento e supervisão dos módulos
alimentação
Análise mensal dos registos
Analisar mensalmente todos os registos de alimentação
Percentagem de preenchimento das grelhas de registo
Preencher em pelo menos 80% os registos dos treinos de alimentação
Nº de formações
Pretende-se que até ao final do ano 2013, sejam realizados 2 blocos de formação na área da alimentação.
Formação das ajudantes de lar
Definir linhas estratégicas de orientação técnica para as residências e proceder ao seu devido cumprimento
N.º de visitas aos módulos
Realização de duas visitas mensais aos módulos
Plano de atuação intersectorial
Acompanhamento multidisciplinar aos módulos N.º de reuniões realizadas
Realização de uma reunião mensal nos módulos
Nº de incumprimento das orientações Técnicas
Definir ações de Intervenção em resposta às necessidades identificadas
Definição de objetivos e implementação de estratégias de ação
Promoção do cumprimento das orientações técnicas, sendo que as não conformidades não deverão ser superiores a 25%
Nº de visitas aos módulos
Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos
Promoção do cumprimento de orientações técnicas
Vigilância regular às residências
Nº de não conformidades e registo de ocorrências
As não conformidades não deverão ser superiores a 25%
Implementação de mecanismo de controlo
Registo e monitorização das não conformidades
Nº de ações de melhoria Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos
Definição e implementação de ações de melhoria e sensibilização
Melhorar a condição de saúde do residente com a adequação da alimentação à sua patologia
% Módulos com Protocolos de atuação implementados
100% Dos módulos (onde sejam detetados residentes a beneficiar)
Criação de protocolos de atuação
Levantamento e recolha de informação
Criação dos protocolos de atuação Revisão, junto com enfermagem, dos residentes a beneficiar Distribuição dos protocolos pelos módulos; informação junto às AL
Adequar as consistências alimentares às
% Residentes avaliados 100% Avaliação e adequação das consistências
Seleção dos residentes que ingerem os alimentos sem alteração da consistência (inteiros)
capacidades de mastigação do residente
alimentares da dieta dos residentes
Melhorar/ facilitar o processo digestivo
% Consistências modificadas
100% Avaliação da capacidade de mastigação do residente
Adequação da dieta do residente
Uniformizar os procedimentos de confeção dos alimentos % De Fichas técnicas
elaboradas 100%
Elaboração de fichas técnicas das ementas
Elaboração das ementas
Elaboração das fichas técnicas dos pratos
Uniformizar os procedimentos de confeção dos alimentos
Distribuição das fichas técnicas pela cozinha e economato
Distribuição das fichas técnicas pelo refeitório
Melhorar ou manter a condição nutricional dos residentes
% De residentes com necessidades especiais apoiados
100%
Acompanhamento nutricional individualizado nos residentes
Identificação da necessidade por AL ou técnico Elaboração do plano alimentar personalizado
Monitorização dos resultados
Campanha de incentivo à hidratação
Pesquisa e seleção de material
Elaboração dos cartazes sobre hidratação
Distribuição pelos módulos dos cartazes e material necessário à hidratação
Vetor estratégico Promover a cooperação com entidades externas
Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações
Promover as parcerias existentes
Número de estágios realizados
Concretização de 1 Estágio curricular
Parcerias
Realização de estágios curriculares de alunos do IPL do curso de serviço social
Nº de reuniões
Participar na organização e dinamização da ELI de Ourém
Participação na ELI de Ourém
Nº de atividades desenvolvidas
Participar nas iniciativas de desenvolvimento social local
Participação na comissão social de freguesia de Fátima
Nº de Voluntários do Serviço Voluntário
Concretização de dois projetos de SVE
Concretização de projetos europeus
Vetor estratégico Qualificar os recursos humanos
Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações
Qualificar colaboradores com
Nº de situações problema com
Durante o próximo ano não deverão ocorrer
Intervenção na dinâmica no CJPII
Avaliação da pertinência de marcação de reunião no módulo
vista ao desenvolvimento de competências
intervenção psicológica mais de 4 situações problema, em cada módulo por mês
Realização de reunião com todos os envolvidos com vista a compreensão e resolução das dificuldades Definição de estratégias para a mudança comportamental e relacional Encaminhamento para formação contínua
Selecionar o perfil do candidato mais adequado ao perfil funcional pretendido
Nº de entrevista realizadas/ Nº de pessoas integradas no quadro X100
Durante o próximo anos deverão ser realizados processos de recrutamento e seleção sempre que sejam detetados necessidades ao nível dos recursos humanos.
Recrutamento e seleção
Necessidade detetada a nível dos recursos humanos Triagem dos candidatos
Análise curricular Realização de entrevistas de avaliação
Seleção dos candidatos
Capacitar a Helena Aleixo para exercer funções de secretaria clínica
Cumprimento das orientações
Guia orientador da secretária clínica
Documento de tarefas de secretária clínica
Tabela com distribuição de tarefas
Explicar à funcionária este documento
Cumprimento de 100% das tarefas descritas no documento
Execução do documento no dia-a-dia
Dotar as funcionárias da cozinha de conhecimentos que lhes permitam adotar práticas respeitadoras das normas de higiene e segurança alimentar vigentes Classificação obtida na
avaliação da formação 100% Com Avaliação positiva
Formação em higiene e segurança alimentar
Preparação dos materiais
Sessões de formação (2dias/ semana)
Dotar as funcionárias da cozinha de conhecimentos que lhes permitam adotar práticas respeitadoras das normas de higiene e segurança alimentar vigentes
Avaliação da formação
Vetor estratégico Adequar as condições ambientais da instituição
Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações
Equipar as salas com sistema de ventilação apropriado
Sistema de ventilação O CJP II deverá adquirir um sistema de ventilação
Sistema de ventilação
Aquisição de sistema de ventilação
Criar melhores condições de temperatura ambiente
Instalação do sistema de ventilação
Preservar o sistema de ventilação em boas condições
Manutenção do sistema de ventilação
Proporcionar melhores condições exteriores para a realização de atividades
Exterior com sombras O CJP II deverá ter criado espaços exteriores com sombras
Criação de espaços com sombras para a realização de atividades com grande participação de residentes
Criação de espaços de sombra no exterior
Capacitar o serviço de reabilitação com equipamento adequado e acessível às necessidades dos residentes
WC adaptado
No final de 2013 o serviço reabilitação deverá estar equipado com wc adaptado às necessidades dos residentes
WC Adaptado
Levantamento do equipamento necessário e respetivo orçamento.
Contacto com canalizador e pedreiro (solicitação de orçamento)
Início de alterações Existência de Wc adaptado
Dotar/ Equipar o Centro João Paulo II com um espaço diferenciado para a reabilitação em meio aquático, no sentido da promoção da qualidade de vida dos residentes desta Instituição.
Projeto
Entrega de projeto ao CA a 17 de Setembro de 2012
Elaboração de projeto para construção de piscina no CJPII
Reunião com direção Reunião com equipa do serviço de reabilitação
Contactos com empresas ou outros para elaboração de projeto arquitetónico / reunião
Visita a entidades com piscinas terapêuticas e spas
Recolha de informação, normas, regras, legislação em vigor relativamente a vigilância sanitária de piscinas
Entrega do projeto ao CA
Concorrer ao Prémio BPI Capacitar
Candidatura ao Prémio BPI Capacitar
Candidatura submetida com sucesso no dia 1 de junho de 2012
Projeto de hidroterapia
Reunião com CA Contacto com empresa TEPREL
Levantamento do equipamento necessário junto da equipa técnica
Deslocação da empresa TEPREL ao CJPII
Compilação de informação necessária para preenchimento de formulário de candidatura
Apresentação da proposta pela empresa TEPREL (mapa e orçamento)
Solicitação de orçamento para obra (canalizador, eletricista e pedreiro) Envio de candidatura para BPI
Equipar as residências com recursos adequados que permitam uma maior funcionalidade e maior conforto para os residentes
Número de casas de banho intervencionadas
Realização de obras nas duas casas de banho dos módulos identificados
Prover as residências de condições físicas e equipamento necessário ao seu bom funcionamento
Realização de obras (melhoramento das condições de ventilação das casas de banho dos módulos 304 e 401
Número de módulos pintados
Realização de pintura no módulo 205
Pintura do módulo 205
Número de micro-ondas atribuídos
Atribuição dos micro-ondas aos módulos sinalizados (5)
Equipar os módulos 201, 301, 302, 401 e 402 com micro-ondas
Número de colchas e cortinados atribuídos
Equipar os 4 módulos sinalizados (quartos e salas)
Atribuição de colchas e cortinados aos módulos 204 e cortinados para os módulos 103, 401 e 402
Número de módulos equipados com toldos
Equipar a totalidade das varandas dos módulos com toldos
Colocação de toldos nas varandas da totalidade dos módulos
Considerações finais
A fim de dar cumprimento às orientações EQUASS, a equipa
multidisciplinar do CJPII tem dividido o seu tempo entre a
organização das mesmas dando resposta às conformidades exigidas
e em responder às necessidades específicas dos 192 residentes.
Entre ações de formação e a implementação de novos instrumentos
de trabalho, o tempo disponível para concretizar os objetivos já
definidos, que visam o bem-estar dos residentes, tem sido reduzido e
tem dificultado a persecução dos mesmos.
À data da elaboração do presente plano, a opinião geral dos técnicos
da equipa multidisciplinar é que será impossível continuar a realizar
um trabalho com qualidade sem um aumento dos recursos humanos
existentes.
Ao nível da equipa técnica multidisciplinar a admissão de mais um
técnico de reabilitação e mais uma técnica superior de Serviço Social
permitiriam uma resposta mais eficaz ao nível, não só dos apoios
previstos para os módulos, como uma melhor monitorização das não
conformidades. Outro aspeto a considerar de imediato para a
admissão destes dois técnicos prende-se com o facto que estas
admissões facilitariam a constituição de equipas técnicas funcionais,
com uma intervenção mais direta junto de cada módulo. Isto porque,
cada equipa técnica funcional seria constituída por: uma técnica de
Serviço Social, um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional e uma
encarregada de sector.
Com a admissão destes dois técnicos, poderiam ser constituídas três
equipas técnicas funcionais, com um rácio de 64 residentes por
equipa.
De salientar que falta de recursos humanos tem inviabilizado várias
ações de melhoria, nomeadamente, na área da saúde. A contratação
de mais um enfermeiro ou de um técnico de farmácia permitiria a
implementação de novos procedimentos na farmácia, possibilitando
a introdução de novas ações de melhoria referentes à “administração
da medicação”.
De salientar que será objetivo institucional proceder à divulgação do
CJPII, e das suas atividades, tanto através da distribuição de Folheto
Informativo como através da criação de uma página atualizada na
internet.
Uma vez que o CJPII se encontra em processo de certificação da
qualidade, o presente plano de atividades não poderia deixar omisso
a garantia de que é sua prioridade cumprir com os 9 Princípios da
Qualidade, expressos no Modelo da Qualidade EQUASS
EXCELLLENCE: liderança, direitos, ética, parcerias, participação
orientação para o cliente, abrangência, orientação para os resultados
e melhoria contínua. De referir, igualmente, que os 9 princípios se
desdobram em 54 critérios mais 135 indicadores de desempenho.
I
Centro Santo Estêvão
O presente documento foi elaborado tendo por base as linhas
orientadoras da UMP, aqui definidas pela sua administradora
delegada e é a partir destas que se constitui a estrutura e formulação
dos objetivos estratégicos pensados e partilhados por todos os
colaboradores, para o próximo exercício, pelo que se irá fazer um
esforço de sistematização das atividades a desenvolver.
O plano de atividades para o ano de 2013, definido para esta área de
intervenção social, tem uma visão integrada das diferentes
atividades, pela primeira vez aqui planificadas por resposta social (lar
residencial e CAO) do Centro de Santo Estêvão, mas tendo como fio
condutor a articulação, melhoria contínua e a consolidação das
políticas e estratégicas definidas.
Está também subjacente uma filosofia de criação de instrumentos de
acompanhamento e monitorização da adequação das práticas
utilizadas, não só para fazer face às necessidades dos residentes,
como ainda às estratégias, ações e medidas preconizadas, para que,
de forma ativa, participada e construtiva, assegure, interna e
externamente, que o Centro Santo Estêvão assuma o estatuto de
modelo de boas práticas, em especial pela qualidade dos serviços
prestados.
Missão, visão e valores
O Centro de Apoio a Deficientes Profundos Santo Estêvão tem por
missão cuidar de jovens e adultos portadores de multideficiência,
proporcionando-lhes qualidade de vida, bem-estar e integração na
comunidade.
Pretende ser uma Instituição de referência, mantendo elevados níveis
de qualidade, desenvolvendo práticas de inovação e melhoria
contínuas na prestação de serviços na área de deficiência.
Espera obter de todos os colaboradores, comportamentos que se
enquadrem nos princípios de ética e conduta, assentes no referencial
dos Valores preconizados pela UMP.
Objetivos estratégicos e operacionais
Os objetivos estratégicos e operacionais foram formulados com vista
ao cumprimento da missão tendo por referência a visão apresentada
e as respetivas atribuições. A sua formulação teve também em
atenção os problemas identificados, bem como o historial dos
serviços anteriores, responsáveis pela gestão dos recursos.
Os objetivos operacionais associados aos objetivos estratégicos são
apresentados no quadro que se segue:
Eficácia Aferida nos resultados atingidos em cada um dos objetivos
Eficiência Avaliada pela capacidade de concretização dos objetivos
planeados de acordo com os recursos existentes
Qualidade Medida pelo impacto dos objetivos delineados na melhoria
dos serviços internos
Medidas e projetos
O plano de atividades está organizado por objetivos estratégicos,
cronologia e ações, indicadores, metas e unidade orgânica
responsável pela sua coordenação.
Prioridades
Durante o ano de 2013, o Centro de Deficientes Santo Estêvão irá
centrar-se fundamentalmente na reorganização dos serviços e na
resposta a aspetos que se mostram prioritários face aos
constrangimentos financeiros que o enquadramento económico do
País impõe.
As prioridades de ação centrar-se-ão nos aspetos a seguir delineados,
bem como nas grelhas descritivas, que se encontram em anexo, de
Planos Geral do CSE, Lar e CAO (Anexos 1, 2 e 3):
É nosso propósito consolidar as boas práticas, inovar noutras
que melhorem a vida dos nossos residentes e ainda melhorar a
nossa maneira de trabalhar e de criar relações;
Pretendemos aumentar a capacidade de resposta alargando o
número de residentes, uma vez que possuímos no Centro,
espaços residenciais disponíveis que devem ser devidamente
aproveitados;
Melhorar as condições de conforto, na utilização do ginásio;
Adquirir/renovar equipamentos necessários ao bem-estar dos
residentes;
Estamos predispostos e abertos para cooperar com todos os
parceiros sociais, e comunidade em que nos inserimos, adotando
simultaneamente uma posição de independência em relação ao
poder central ou local;
A dedicação e a confiança são desafios possíveis por termos um
rumo claro e práticas exigentes;
No trabalho queremos que o nosso ideal seja a excelência.
Gostamos do que fazemos e por isso o trabalho terá de ser feito
com entusiasmo e perseverança, daí a aposta na renovação da
Certificação de Qualidade e a consolidação dos procedimentos
exigidos no referido processo de qualidade;
Implementar Planos de Segurança e de Emergência;
Os desafios constantes e a disponibilidade para a mudança são
fundamentais e os nossos colaboradores são determinantes para
o sucesso das metas propostas. Assumimos o mérito como
critério máximo de avaliação e progressão porque só assim
podemos crescer pessoal e profissionalmente;
Pautamos a nossa conduta por preocupações sociais e temos o
sentido de responsabilidade social ativo e tentamos com o nosso
exemplo contribuir para a melhoria da sociedade em que nos
inserimos.
Recursos humanos
O mapa de pessoal está definido tendo em consideração a
necessidade de cumprir as atribuições previstas pela UMP,
enquadradas na qualidade, racionalização e eficiência das estruturas,
bem como a sustentabilidade económica deste Centro, face às
exigências impostas.
Para além destes princípios, possuímos um mapa de pessoal com 72
colaboradores onde se enquadra um grupo robusto de técnicos
superiores, criando deste modo, condições para fortalecer relações
com escolas, universidades, instituições e empresas da região,
condição para que o CSE se envolva e afirme também através de
iniciativas inovadoras no domínio da nossa área de intervenção.
Tentaremos sugerir abordagens criativas acompanhadas de
demonstração de interesse e funcionalidade, através da comunicação
e do diálogo, tratando todos com respeito, evitando reações
precipitadas e tentando manter a calma em situações de stress.
Temos a noção da riqueza que existe na heterogeneidade de
percursos e perfis dos nossos colaboradores, mas é da diversidade e
da conjugação de diferenças que geramos dinamismo.
Temos sempre presente que a peça chave do sucesso será sempre a
equipa, daí que se tenha como objetivo proporcionar momentos de
interação, lazer (ex: criação de coro institucional e ginástica laboral) e
formação adequada às necessidades diagnosticadas, em suma,
melhorar o nível de satisfação dos colaboradores do CSE.
O bom senso leva-nos a mudar de direção quando a prudência o
recomenda. Gostamos de poder explicar o que estamos a fazer a
cada momento e separarmos o que tem que ser bem feito agora, do
que pode ser melhorado mais tarde.
E porque sabemos exatamente o que os nossos residentes/utentes
esperam de nós, devemos agir com a urgência necessária e concluir
as tarefas o mais rapidamente possível, mas sem comprometer a
qualidade dos resultados.
Acompanhamento e monitorização
O plano de atividades será acompanhado e monitorizado através dos
seguintes instrumentos:
Reuniões trimestrais de dirigentes;
Reuniões de dirigentes e técnicos;
Balanços trimestrais de execução.
No quadro da avaliação do Centro Santo Estêvão, enquanto modelo
de organização, a avaliação de desempenho terá carácter anual e
obrigatório.
Conclusão
Esta é a nossa maneira de ser e de agir e é assim que nos queremos
afirmar e ver reconhecido o nosso esforço.
São estes os tempos em que é importante preservar e desenvolver o
legado ético e comportamental que nos trouxe até aqui e só ele nos
pode manter unidos e tornar mais fortes e especiais no futuro.
Anexos
Plano de atividades geral do CSE
Plano de atividades Lar residencial
Plano de atividades CAO
I
Escola Especial
Os Moinhos
A escola está a iniciar o 13º ano de atividade. O plano de ação que se
apresenta de seguida refere-se ao ano letivo 2012/2013, com início em
setembro e termo em julho do ano seguinte.
A sua elaboração teve em conta o Relatório Anual de Atividades e o
Relatório de Funcionamento Pedagógico referentes a 2011/2012, o
Projeto Educativo da Escola para o biénio 2012-2014 e o levantamento
de necessidades para o presente ano letivo.
Foram assim identificados oito objetivos estratégicos, onde se
inserem várias medidas, e vinte objetivos de natureza operacional.
Objetivos estratégicos
Cumprir com exigência do Ministério da Educação para aquisição
de alvará definitivo de funcionamento da escola;
Assegurar o apoio educativo a crianças e jovens com
necessidades educativas especiais de caráter permanente;
Aproximar a escola da comunidade;
Rentabilizar recursos institucionais e comunitários;
Promover a inclusão social de cidadãos com deficiência através
de parcerias;
Promover a formação contínua dos recursos humanos.
Colaborar na formação de recursos humanos externos à
instituição;
Contribuir para a formação pessoal e social de jovens.
Objetivos operacionais
Diligenciar candidaturas junto de organismos ou entidades
externas para financiamento do projeto de recreio descoberto;
Proporcionar as condições necessárias para o apoio educativo de
crianças e jovens, em idade escolar, não integradas em outras
estruturas educativas da comunidade;
Assegurar o cumprimento do modelo de currículo e dos
programas escolares;
Adequar a ação educativa às necessidades educativas especiais
de cada aluno;
Desenvolver atividades de complemento curricular e
extraescolar;
Manter informação atualizada sobre os resultados alcançados
com os alunos;
Fornecer relatórios, a pedido das encarregadas de educação,
para entidades externas;
Divulgar atividades, experiências e vivências educativas do ano
letivo em curso;
Partilhar com a valência residencial do Centro João Paulo II
espaços e equipamentos adequados a atividades com alunos e
com profissionais;
Colaborar com a valência residencial na definição de medidas,
desenvolvimento de ações e atividades complementares à ação
educativa;
Comemorar datas festivas, em conjunto com a valência
residencial do Centro João Paulo II;
Contribuir com knowhow para os objetivos prosseguidos pela ELI
Ourém;
Assegurar na escola, no âmbito da intervenção precoce, apoio
especializado a crianças com idade inferior a 6 anos, residentes
no Centro João Paulo II;
Corealizar e integrar a “Feira da Solidariedade”;
Coorganizar um jantar e incorporar dinamização de atividades de
consciencialização de barreiras à inclusão de cidadãos com
deficiência, direcionado a entidades oficiais;
Colaborar com a Câmara Municipal de Ourém na organização de
atividades comemorativas do Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência;
Comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência;
Proporcionar ações de formação contínua ao pessoal não
docente, de acordo com a legislação em vigor;
Proporcionar formação prática, na área da deficiência, a futuros
profissionais;
Integrar jovens e adultos no acompanhamento de atividades
desenvolvidas com os alunos.
A cada objetivo principal ou estratégico corresponde um ou mais
objetivos intermédios, cada um do qual se consubstancia em projeto
e este em programa. No total são dez projetos, sendo que 1 se
enquadra nos Equipamentos Escolares (EE), 3 na Intervenção
Educativa (IE), 3 projetos correspondem à atuação ao nível das
Parcerias (P), 2 na área da Formação (F) e 1 projeto no âmbito do
Voluntariado (V).
Cada projeto está representado por uma tabela, onde se indicam as
respetivas atividades, calendarização, objetivos operacionais,
destinatários, responsáveis e observações.
Tabela 1 Equipamento escolar
Objetivo Estratégico: CUMPRIR COM EXIGÊNCIA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ALVARÁ DEFINITIVO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA Objetivo Intermédio: Obter financiamento externo para implementação do projeto de recreio descoberto
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Recreio Descoberto Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
Apresentação do projeto a entidades públicas ou privadas (Prémio BPI Capacitar, Prémio EDP Solidária, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Centro Calouste Gulbenkian, …)
X X X X X X Diligenciar candidaturas junto de organismos ou entidades externas para financiamento do projeto
Alunos
Diretora Pedagógica
Tabela 2 Intervenção educativa
Objetivo Estratégico: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE
Objetivo Intermédio: Velar pela adequação da ação educativa à população escolar
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Direção e Coordenação pedagógica
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
I E - 1
Admissão de novos alunos X X X X X X X X X X X X Proporcionar as condições necessárias para o apoio educativo de crianças e jovens, em idade escolar, não integradas em outras estruturas educativas da comunidade Assegurar o cumprimento do modelo de currículo e dos programas escolares
Alunos Corpo docente e técnico Ministério da Educação (DRELVT); Conselho de Administração Secretariado da UMP.
Diretora e Coordenado-ra Pedagógica
Mobilização e gestão de recursos pedagógicos, materiais e humanos
X X X X X X X X X X X X X
Apoio e acompanhamento técnico- -pedagógico à equipa
X X X X X X X X X X X X X
Monitorização da execução dos Programas Educativos Individuais (PEI)
X X
Elaboração do Plano de Ação e de Atividades 2012/2013
X X
Elaboração de: Relatório Anual de Atividades 2012/2013 Relatório de Funcionamento Pedagógico 2012/2013
X
Tabela 3
Objetivo Estratégico: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE
Objetivo Intermédio: Planificar, programar, implementar e avaliar a intervenção educativa
Pro
gra
m
a
Projeto/Atividade Intervenção Técnico-Pedagógica
Execução Prevista Objetivo Operacional
Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
I E - 2
Organização e planificação de atividades de intervenção global e de apoios complementares (hidroterapia, snoezelen, fisioterapia, terapia ocupacional, computador, My Tobii)
X X Desenvolver atividades de complemento curricular e extraescolar Adequar a ação educativa às necessidades educativas especiais de cada aluno Manter informação atualizada sobre os resultados alcançados com os alunos Fornecer relatórios, a pedido das encarregadas de educação, para entidades externas
Crianças e jovens em idade escolar, com multidefi-ciência, enca-minhados ou transferidos para a escola “Os Moinhos”; crianças dos 2 aos 6 anos, residentes no CJP II, com atraso muito grave do desenvolvimento global. Encar.Educ./T.S.S. do CJPII ou médicos de especialidades
Corpo docente e técnico
De acordo com a admissão e integração de novos alunos, algumas das atividades referidas poderão ser desenvolvidas em outras datas do ano, não assinaladas na “execução prevista”.
Elaboração/atualização dos Programas Educativos Individuais (PEI´s) dos alunos
X X X X
Implementação dos Programas Educativos Individuais (PEI´s)
X X X X X X X X X X X X X
• Confeção de material pedagógico (símbolos e cadernos para a comunicação, …)
X X X X X X X X X
Elaboração do plano anual de atividades a desenvolver com os alunos em 2012/2013
X X
• Implementação do plano anual de atividades afeto a alunos
X X X X X X X X X X X
Reuniões semanais da equipa docente e técnica
X X X X X X X X X X
Reuniões de avaliação, de final de período letivo, do trabalho desenvolvido com os alunos
X X
Elaboração de relatórios (pedagógicos, técnicos ou técnico- -pedagógicos)
X X X X X X X X X X X
Integração de novos alunos X X X X X X X X X X
Tabela 4
Objetivo Estratégico: APROXIMAR A ESCOLA DA COMUNIDADE
Objetivo Intermédio: Dar visibilidade à ação educativa
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Jornal Escolar
Execução Prevista Objetivo Operacional
Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
I E - 3
Elaboração do nº 2 e nº 3 do jornal escolar (fevereiro e junho)
X X X X X X X X X Divulgar atividades, experiências e vivências educativas do ano letivo em curso
Instituições educativas Comunidade próxima e alargada
Docente
Distribuição do jornal X X X X
Tabela 5
Objetivo Estratégico: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS
Objetivo Intermédio: Contribuir para respostas integradas no apoio a crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Parceria com o Centro João Paulo II
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
P - 1
Articulação de horários de utilização de espaços e equipamentos afetos a cada valência (sala de snoezelen, sala de comunicação, ginásio, banheira de hidromassagem, viaturas, outros equipamentos afetos a alunos; auditório, sala de formação)
X X X X X X X X X X X Partilhar espaços e equipamentos adequados a atividades com alunos e com profissionais Colaborar com a valência residencial na definição de medidas, desenvolvimento de ações e atividades complementares à ação educativa
Alunos Pessoal docente e não docente Alunos Técnicas de Serviço Social do C.J.P. II
Diretora Pedagógica FT. e T.O.
Afetação da T.O. à confeção conjunta de ortóteses para alunos, semanalmente
X X X X X X X X X X X X
Afetação da FT. e/ou T.O. a: - processo de aquisição de cadeiras de rodas para alunos (contactos com empresas, avaliação de cadeiras, obtenção de orçamentos); - processo de implementação e avaliação de ações nas residências dos alunos (nas áreas da alimentação e do controle de esfíncteres; uso adequado de novas cadeiras; posicionamentos); - adaptação de cadeiras de rodas dos alunos
X X X X X X X X X X X X X
Afetação da FT. e T.O. ao acompanhamento de alunos a consultas do Centro de Medicina de Reabilitação (CMR) do Alcoitão, que desloca uma equipa ao Centro João Paulo II para o efeito
X X X Comemorar em conjunto datas festivas
Corpo docente
Reunião mensal das equipas técnicas da valência educativa e da valência residencial
X X X X X X X X X X X X X
Reunião semanal da FT. e T.O. com a equipa de reabilitação da valência residencial
X X X X X X X X X X X X X
Organização e desenvolvimento conjunto de atividades socio recreativas para alunos (Natal, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, …)
X X X X X
Tabela 6
Objetivo Estratégico: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS Objetivo Intermédio: Contribuir para respostas integradas no apoio a crianças com atraso no desenvolvimento global ou portadoras de deficiência do concelho de Ourém
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Parceria com Intervenção Precoce (IP) do Concelho de Ourém
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
P - 2
Afetação de um técnico da escola à Equipa Local de Intervenção (ELI) Precoce de Ourém, que reúne periodicamente os parceiros
X X X X X X X X X X X X X Contribuir com know How para os objetivos prosseguidos pela ELI Ourém Assegurar na escola apoio especializado a crianças com idade inferior a 6 anos
Famílias de crianças entre os 0 aos 6 anos, residentes no concelho de Ourém, com atrasos no desenvolvimento global e/ou portadoras de deficiência Crianças com idade inferior a 6 anos e residentes no C.J.P. II
Psicóloga Corpo docente e técnico
Apoio especializado a crianças com idade inferior a 6 anos
X X X X X X X X X X X X X
Tabela 7 Parcerias
Objetivo Estratégico: PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL DE CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DE PARCERIAS
Objetivo Intermédio: Esbater estereótipos relacionados com a imagem da pessoa com deficiência
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Parceria entre instituições de apoio à deficiência da cidade de Fátima
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
P - 3
Afetação de recursos humanos da escola ao grupo de trabalho, que reúne mensalmente
X X X X X X X X X X X X X Corealizar e integrar a “Feira da Solidariedade” Coorganizar um jantar e incorporar dinamização de atividades de consciencialização de barreiras à inclusão de cidadãos com deficiência, direcionado a entidades oficiais Colaborar com a Câmara Municipal de Ourém na organização de atividades comemorativas do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Comunidades de Fátima e Ourém
Diretora Pedagógica Docente
No ano civil de 2012, a dinamização do plano de ação da parceria coube à valência residencial do Centro João Paulo II e ao CRIF – Centro de Reabilitação e Integração de Fátima. O corpo docente e técnico é responsável pelo desenvolvimento das atividades, juntamente com profissionais das quatro instituições parceiras.
Coorganização das atividades planeadas para 2012
X X X X X
Desenvolvimento das atividades de 2012
X X
Co-avaliação da ação desenvolvida pela parceria em 2012
X
Co-elaboração do plano de ação e de atividades para 2013
X
Participação nas atividades de 2013 X
Tabela 8 Formação
Objetivo Estratégico: PROMOVER A FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS RECURSOS HUMANOS
Objetivo Intermédio: Assegurar a qualidade da intervenção educativa e as necessidades de funcionamento da escola
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Formação Contínua
Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis
Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
F - 1
Pesquisa sobre as ofertas formativas apresentadas pela Ceforcórdia para os colaboradores da UMP
X X X X X Proporcionar ações de formação contínua, de acordo com a legislação em vigor
Pessoal não docente
Diretora Pedagógica
Pesquisa sobre ofertas formativas junto de entidades externas, integradas em programas apoiados financeiramente através do Estado
X X X X X X X X
Candidaturas / inscrições X X X X X X X
Desenvolvimento das ações de formação
X X
Tabela 9
Objetivo Estratégico: COLABORAR NA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EXTERNOS À INSTITUIÇÃO
Objetivo Intermédio: Contribuir para a formação de profissionais externos, no âmbito do apoio à deficiência
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Formação prática de profissionais externos
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações
Designação S O N D J F M A M J J A
F - 2
Análise de pedidos de: realização de visitas de âmbito pedagógico; estágios profissionais; estágios curriculares
X X X X X X X X X X X X X Proporcionar formação prática na área da deficiência a futuros profissionais
Alunos/formandos de: - Cursos de nível 3; - Curso de Educação de Infância; - Curso de Professores do 1º CEB; - …
Diretora Pedagógica Docentes ou Técnicas
Organização, programação e acompanhamento das visitas ou estágios
X X X X X X X X X X X X X
Tabela 10 Serviço de Voluntariado
Objetivo Estratégico: CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DE JOVENS E ADULTOS
Objetivo Intermédio: Promover valores como solidariedade, cooperação e respeito pela diferença
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Voluntariado Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações Designação S O N D J F M A M J J A
V
Análise de pedidos de serviço de voluntariado
X X X X X X X X X X X X X Integrar jovens e adultos no acompanhamento de atividades desenvolvidas com os alunos
Pessoas com idade igual ou superior a 12 anos
Diretora Pedagógica Corpo docente e técnico
Organização e planificação do voluntariado
X X X X X X X X X X X X X
Orientação e acompanhamento dos jovens
X X X X X X X X X X X X
I
Escola Superior
de Enfermagem
A história de cada instituição guarda, de forma indelével, os trajetos,
mas também os desafios e as formas encontradas para os enfrentar.
A Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias
(ESESFM) comemorará, em 2013, o seu 63.º aniversário.
Nesse repositório que o tempo lhe confere, encontram-se os desafios
mas também os sucessos alcançados quando empreendem, face às
variadas dificuldades, uma dinâmica pró-ativa, realista e pertinente.
A sociedade continua a necessitar do serviço que a ESESFM lhe presta:
a formação de enfermeiros numa lógica de excelência técnico-
científica, organizacional e ético-comportamental.
Tudo isto tem sentido no universo da prestação de cuidados de saúde,
mas, sobretudo num espaço e num tempo de excecional dificuldade
social, em que as Santas Casas da Misericórdia veem relevada toda a
sua estrutural imprescindibilidade.
Linhas estratégicas
Consideram-se estratégicas, as seguintes linhas:
• Curso de Licenciatura em Enfermagem.
• Formação Pós-Graduada em Saúde.
• Formação profissional em Saúde.
• Ligação à Comunidade.
• Cooperação internacional.
• Investigação aplicada aos ambientes de práticas de cuidados.
• Investimento na ligação estrutural a uma Instituição prestadora
de Cuidados de Saúde.
• Associação a uma Instituição Universitária de formação, com uma
área de Saúde, na qual a Enfermagem possa aparecer como uma
mais-valia.
1. Curso de Licenciatura em Enfermagem
O Curso de Licenciatura em Enfermagem representa a principal forma
de intervenção social da Escola. Dele decorrem todas as possibilidades
formativas que, para além de reforçar a autoridade científica e
pedagógica, proporcionam o necessário equilíbrio económico-
financeiro.
O presente currículo do Curso de Licenciatura, alterado em Julho do
corrente ano de 2012, foi sujeito a um processo de Acreditação, no
âmbito da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. O
processo encontra-se ainda em funcionamento, estando a Direcção e
os Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico, a proceder às normais
adaptações, perspetivando-se, para 2013 a conclusão dos requisitos
académicos oportunamente evidenciados.
O funcionamento do referido Curso de Licenciatura em Enfermagem
está agora alicerçado no publicado no Despacho n.º 10592/2012, de 6
de Agosto, publicado na II Série do Diário da República.
Prevê-se para o ano de 2013, a continuidade desta atividade, não
obstante uma diminuição do número de estudantes, facto justificável
pela atual situação socioeconómica do país.
A Escola admite, habitualmente, 70 estudantes por ano letivo e no ano
de 2013, esse número rondará os 50 (os processos de admissão,
encontram-se, ainda a decorrer).
2. Formação Pós-Graduada em Saúde
Desenvolver projetos de formação pós-graduada em Saúde, é um
requisito para que a ESESFM, protagonize o acompanhamento
qualificado aos profissionais de saúde que se encontram no plano do
desempenho quotidiano de funções.
A atual dinâmica do desenvolvimento de propostas formativas neste
âmbito, permite-nos perspetivar que, para o ano de 2013, este será um
campo de especial empenho de toda a Instituição.
A diminuição do número de candidatos reforça a pertinência da aposta
feita pela Escola, há já dois anos, com a criação de um Departamento
de Formação Pós-Graduada.
Pretendemos, no entanto, evitar o risco do “vale tudo”, em função do
qual, se apresentam diversas propostas, não obedecendo a critérios de
planeamento, de acordo com a idiossincrasia da Escola e da zona
geográfica em que se insere e dos atuais pontos de referência na
Saúde em Portugal. Continuaremos a apresentar propostas que, sendo
pertinentes, são prioritárias para as populações e que se alicerçam nos
mais modernos pontos de vista técnico-científicos. Assim se explica, a
título de exemplo, a Pós-Graduação em Enfermagem de Saúde
Familiar.
As modalidades serão, tanto presenciais como à distância e/ou
modalidades mistas. Pretende-se desta forma atingir novos públicos,
independentemente da sua localização geográfica.
3. Atividades de ligação à Comunidade
Esta é uma das principais preocupações da gestão. Vislumbramos a
necessidade de reafirmar a identidade da Escola enquanto entidade
formativa de elevado nível mas, igualmente, como entidade atenta e
próxima à realidade Social. Isto conseguir-se-á através da continuidade
da vigência dos diversos protocolos de cooperação com instituições
que desenvolvem atividades de Cuidados de Saúde, mas também
atividades educativas, de desenvolvimento profissional e cultural.
Destacamos as Instituições do universo das Santas Casas da
Misericórdia e do Sector Social, de um modo global.
Procuraremos em todas estas linhas de cooperação, dar visibilidade
aos processos de transferência de conhecimento, assim como à
valorização económica do conhecimento científico. (cf. Lei n.º 62/2007,
de 10 de Setembro).
4. Cooperação internacional
A abertura da Escola aos desafios de Saúde, provenientes de outras
realidades nacionais, é uma linha de atividade, já inaugurada no ano de
2012.
De facto, a nossa Escola foi escolhida enquanto entidade
coordenadora do carácter técnico-científico do Projeto Forvida. Este
projeto que se encontra já em curso, visa formar todos os Enfermeiros
das Unidades de Saúde geridos pela Igreja Católica em Angola. É um
projeto que decorre da parceria entre a Fundação Evangelização e
Culturas, a Caritas de Angola e o Ministério da Saúde de Angola.
Estarão envolvidos, o Conselho Técnico-Científico e três Enfermeiros
professores.
O protocolo que enquadra a nossa colaboração, encontra-se em
anexo.
O foco da formação é nas questões da Saúde Materno-Infantil e
decorrerá ao longo de dois anos.
Encontram-se ainda em fase de estruturação outras linhas de
colaboração com Angola, mas também com o Brasil.
Vimos assim reconhecida a mais-valia que podemos considerar ser,
para as várias lógicas de formação em Saúde.
Igualmente se destaca neste capítulo o desenvolvimento de várias
parcerias europeias no âmbito do programa Erasmus.
Temos, já, o ensejo de referir que acolhemos um estudante
proveniente da Polónia e que, iremos enviar para vários destinos dez
estudantes da nossa Escola.
Recebemos no ano de 2012, a “Extended Chart” ou seja, o
alargamento da possibilidade de circulação para docentes e
funcionários administrativos.
Projetos – Concretização das linhas estratégicas
• Curso de Licenciatura em Enfermagem
• Cursos de Especialização em Enfermagem (Reabilitação e Saúde
Mental)
• Cursos de Pós-Graduação (Departamento de Pós-Graduações)
• Funcionamento do Centro de Estudos, Investigação e
Desenvolvimento em Enfermagem
• Funcionamento do Centro de Bioética e Enfermagem
• Formação avançada dos docentes da Escola
• Atividades de Ligação à Comunidade e Internacionalização
Recursos
Acresce que as profundas alterações que vêm ocorrendo na dinâmica
institucional dos diferentes serviços de saúde (Hospitais e Centros de
Saúde), implicam uma indispensável aproximação dos rácios
professor/aluno, praticados pelas instituições públicas.
Isto fica a dever-se ao facto de que é cada vez mais difícil obter
autorização por parte dos serviços, para realizar práticas clínicas
(estágios), que constituem aproximadamente 50% do espaço
formativo. A condição apresentada pelas instituições de saúde é a de
que cada grupo de estudantes (sete ou oito pessoas) seja
acompanhado por um docente, por questões de segurança das
atividades desenvolvidas por estudantes em contexto clínico.
Serão alteradas as categorias profissionais de 4 professores
assistentes, no decurso do concurso para o reconhecimento do título
de especialista. Transitam para a categoria de professor adjunto.
Quadro 1
Distribuição dos colaboradores administrativos e de serviços gerais,
por categoria profissional
Categoria Profissional N.º de
colaboradores
Chefe dos Serviços Administrativos 1
Contabilista 1
Responsável do Departamento de Comunicação e Imagem
1
Secretária de Direcção 1
Secretária do Departamento de Pós-Graduações 1
Técnica Superior Administrativa 1
Escriturária 2 Escriturária/Tesoureira 1
Bibliotecária 1
Encarregada Serviços Gerais 1
Funcionária de Limpeza 1
Contínuo 1
Total 13
Quadro 2 Distribuição dos docentes, por categoria profissional
Categoria Profissional N.º de colaboradores
Professores Coordenadores 4
Professores Adjuntos 9
Assistentes 1
Total 14
Anexos
Protocolo ESESFM e FEC
Protocolo Forvida
I
Grupo Misericórdias Saúde
A difícil conjuntura continuará a fazer-se sentir no ano de 2013, pelo
que as Misericórdias deverão estar preparadas para momentos
críticos.
O Grupo Misericórdias Saúde dedicar-se-á a desenvolver todos os
esforços e ações, no sentido de minorar as dificuldades sentidas pelas
nossas Instituições, nomeadamente na área da saúde, agradecendo,
desde já, o apoio e empenho da UMP, principalmente, do presidente
do Secretariado Nacional, Dr. Manuel de Lemos.
Área dos Agudos
Projetos/Atividades:
1. Candidaturas a USF – Modelo C e Monitorização da
Atividade Desenvolvida 1.1 Acompanhamento nas decisões da Comissão para a entrega das
Unidades de Saúde Familiares (Modelo C) às Misericórdias;
1.2 Apoio na elaboração do plano das atividades a apresentar e na
formalização das candidaturas;
1.3 Disponibilização de instrumentos de suporte ao desenvolvimento
da atividade.
2. Negociação com o Ministério da Saúde no que respeita
à estratégia de articulação do MS com as Misericórdias
na área da Assistência Hospitalar 2.1. Defesa do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e
a União das Misericórdias Portuguesas em vigor;
2.2. Negociação para o alargamento nas prestações de Saúde por
parte das Misericórdias, nomeadamente o aumento de produção
para consultas e cirurgias;
2.3. Acompanhamento e monitorização da entrega da gestão
hospitalar pública às Misericórdias.
3. Reuniões com Misericórdias 3.1. Promoção de reuniões de âmbito regional com as Misericórdias
organizadas por valências do sector.
4. Promoção da Imagem Institucional da UMP-GMS
junto dos Parceiros Sociais e da Comunidade 4.1. Promoção de ações de divulgação da atividade das Misericórdias
junto da Comunicação Social, de forma a dar visibilidade ao esforço
desenvolvido.
5. Participação na Promoção e Implementação de uma
Política de Qualidade Global 5.1. Consolidação de parceria com entidade que apoie as Misericórdias
no processo de certificação da qualidade.
6. Consolidação do Gabinete de Apoio Técnico do GMS 6.1. Alargamento do apoio técnico às Misericórdias nas diferentes
áreas de intervenção da saúde;
6.2.Centralização das atividades das Misericórdias nas diferentes
áreas na prestação de cuidados de saúde para avaliação e apoio às
Instituições.
Área dos Cuidados Continuados e Geriatria
Dando continuidade ao trabalho desenvolvido, pretendemos manter
os dois grandes eixos de atividade:
O primeiro, dirigido à componente organizacional e de gestão, tem
por Objetivo fornecer ao Secretariado Nacional e aos Provedores das
Misericórdias o substrato conceptual e a evidência técnico-científica,
no sentido de cimentar a capacidade de gestão e o cariz social que
valida a nossa participação e desempenho nestas áreas.
A segunda, dirigida aos técnicos, visa permitir um espaço de partilha
interpares, desenvolvendo a competência técnico-científica in situ e
favorecendo simultaneamente a diferenciação especializada ao nível
central, quando necessário e justificado.
Uma outra grande aposta é no desenvolvimento do programa de
formação e na melhoria contínua da qualidade e assim das
competências profissionais e institucionais, o que se revela como um
fator crítico de sucesso para a afirmação das Misericórdias nesta área
de prestação de cuidados.
Por último, o desenvolvimento de um sistema de informação que
permita a implementação efetiva de benchmarking, enquanto medida
promotora da capacidade de gestão eficiente de cada uma das
Misericórdias e da procura comum da otimização dos sistemas.
Objetivo estratégico I
Concretizar a missão institucional da UMP – GMS no que concerne ao
apoio técnico à atividade das Misericórdias na área da saúde.
Objetivos intermédios I - Melhorar a capacidade de resposta do GMS e facilitar o acesso das
Misericórdias a apoio técnico, nomeadamente no que respeita à
articulação institucional para a resolução de problemas técnicos;
II - Criar mecanismos e instrumentos para a aquisição de bens e
serviços, que promovam a eficiência das Misericórdias,
nomeadamente ao nível da aquisição direta de medicamentos e
substâncias estupefacientes, psicotrópicas e seus preparados a
laboratórios, importadores e grossistas, ultrapassando o imperativo
legal de contratação individual de farmacêutico por parte de cada
uma das Misericórdias, ao mesmo tempo que se promove e apoia a
melhoria contínua da qualidade e a segurança no âmbito da gestão
interna do medicamento.
Objetivos operacionais I - Criar núcleos técnicos especializados para apoio às Misericórdias
nos seus problemas e dificuldades quotidianos, numa perspetiva de
proximidade e de convergência, reduzindo simultaneamente as
deslocações do corpo técnico do GMS.
II – Dar continuidade à operacionalização do regime de exceção para
os Cuidados Continuados, concedido pelo Infarmed, para aquisição
direta de medicamentos, com base nas seguintes atividades:
Continuação da definição de procedimentos e instruções de
trabalho a adotar no âmbito da gestão segura do medicamento;
Implementação de apoio técnico ao nível da operacionalização
do Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos
Antimicrobianos, nomeadamente por via da constituição de uma
comissão central que dê suporte técnico às Misericórdias
aderentes;
Acompanhamento e monitorização do processo.
Responsáveis
Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e Direcção
do Gabinete de Apoio Técnico do GMS.
Orçamento I - Estima-se que as deslocações a fazer pelos núcleos técnicos
totalizem 1 000 kms/mês, o que perfaz um total anual de cerca de 4
320, 00 €.
II – No que concerne ao regime de exceção do Infarmed, não se
traduzirá em custos para a UMP, uma vez que são as Misericórdias
aderentes que assumem os encargos decorrentes da contratação dos
farmacêuticos e respetivas deslocações. Relativamente à comissão de
antimicrobianos, será estudado um modelo de imputação de custos
às Misericórdias, que leve em conta a complexidade das unidades e o
facto de estarem ou não integradas no regime de exceção concedido
pelo Infarmed.
Objetivo estratégico II
Consolidar e potenciar a intervenção das Misericórdias na RNCCI.
Objetivos intermédios Promover e apoiar o desenvolvimento de uma cultura de qualidade e
segurança nas UCC das Misericórdias e desenvolver espaços de
partilha de conhecimento e de divulgação de experiências, que
permitam desenvolver sinergias.
Objetivos operacionais
I - Preparar tecnicamente as Misericórdias para a concretização de
processos de acreditação/certificação, através de apoio técnico
qualificado, nomeadamente ao nível dos processos de autoavaliação,
operacionalização de painel de indicadores para monitorização da
atividade, desenvolvimento de planos de melhoria e sua
implementação prática, elaboração de protocolos comuns e de
outros documentos de aplicação prática, que promovam a
convergência de procedimentos e potenciem a melhoria contínua da
qualidade. As atividades que permitirão assegurar este objetivo são:
Consultoria na área da qualidade para os Cuidados Continuados,
especificamente orientada para a definição de processos
operacionais consensuais, que se constituam como promotores
da eficiência e da competência técnica das unidades, numa lógica
de grupo e em articulação com o GMS;
Acompanhamento e monitorização do processo por parte do
GMS;
Apoio técnico direto e específico à preparação das Misericórdias
que iniciaram o processo de preparação para a acreditação em
anos anteriores.
II - Apoiar a implementação efetiva dos núcleos locais de controlo da
infeção das UCC, em consonância com o enquadramento normativo
em vigor, através de apoio técnico, que permitirá dar continuidade ao
trabalho desenvolvido nos anos anteriores, através das seguintes
atividades:
Continuação de elaboração de normas a integrar no manual de
boas práticas, conforme índice aprovado pelo Secretariado
Nacional da UMP;
Utilização dos resultados do questionário da avaliação
diagnóstica, aplicado em 2011, para definição de prioridades de
intervenção que potenciem o efetivo controlo da infeção
associada à prestação de cuidados de saúde;
Implementação a nível nacional de programa de vigilância
epidemiológica;
Formação e continuidade na implementação do programa de
controlo da infeção, seu acompanhamento e monitorização;
Manutenção da linha de apoio continuado à implementação do
programa através de esclarecimento de dúvidas e pareceres
técnicos (via e-mail/fórum técnico).
III - Estimular a divulgação de projetos de investigação, de trabalhos
académicos e profissionais, desenvolvidos no âmbito da experiência
das Misericórdias na RNCCI, através da Organização das “II Jornadas
de Cuidados Continuados das Misericórdias Portuguesas”.
IV – Dinamizar a formação contínua, dando continuidade ao trabalho
que tem vindo a ser efetuado em anos anteriores e tendo em vista a
atualização permanente de conhecimentos e o desenvolvimento de
novas competências por parte dos profissionais das UCC das
Misericórdias, facilitando simultaneamente o cumprimento do
clausulado do acordo assinado pelas Misericórdias no âmbito da
RNCCI. Para este efeito, será submetida candidatura ao QREN –
POPH, que contemple um conjunto de ações de formação na área da
saúde para os diferentes grupos profissionais, a desenvolver a nível
nacional.
Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção
do gabinete de apoio técnico do GMS.
O membro do Secretariado Nacional com o pelouro da formação e a
direção do Ceforcórdia serão corresponsáveis pela boa consecução
do que vier a ser aprovado no âmbito da candidatura apresentada ao
QREN – POPH para a área da saúde.
Orçamento Estima-se um valor aproximado de:
I – 15 600, 00 € para a área da qualidade, a que acrescem as ajudas de
custo das deslocações às Misericórdias (valor previsional: média de
500 km por mês, perfazendo um valor anual de cerca de 2 160, 00 €).
II - 12 000, 00 € para a consultoria no âmbito da CCI-UMP, a que
acrescem as ajudas de custo das deslocações às Misericórdias (valor
previsional: cerca de 4 000 km, o que totaliza cerca de 1 440, 00€ no
ano).
III - A organização das “II Jornadas de Cuidados Continuados das
Misericórdias Portuguesas” não representará um custo para a UMP,
pois conta com o apoio da estrutura da UMP e tem subjacente o
pagamento de inscrição por parte das Misericórdias, bem como a
participação de patrocinadores do evento, o que permitirá cobrir os
custos da organização do mesmo.
IV – No que concerne à formação, esta não representa um custo para
a UMP, uma vez que será efetuada ao abrigo da candidatura
apresentada, onde serão previstos, nomeadamente, os encargos
associados ao tempo dos recursos humanos do GMS afetos ao
projeto e ao apoio de empresa externa, de modo a que os mesmos
sejam cobertos pelo financiamento do QREN-POPH.
Observações
A concretização do projeto de preparação das Misericórdias para o
processo de acreditação, bem como da formação dos profissionais
das UCC na área do controlo da infeção e outros domínios, está
condicionada pela aprovação da candidatura apresentada ao QREN-
POPH, dependendo igualmente da manutenção das avenças de
consultoria nas áreas da qualidade e da CCI-UMP.
Objetivo estratégico III
Promover e consolidar uma imagem institucional comum que reforce
a União das Misericórdias na área da saúde.
Objetivo intermédio Dar continuidade ao desenvolvimento de um instrumento que facilite
o acesso e partilha de informação e conhecimento na área da saúde,
potenciando assim o trabalho em rede e a comunicação institucional
na área da saúde.
Objetivo operacional I - Atualização permanente dos conteúdos da página do GMS,
integrada no site da UMP, nomeadamente no que concerne a:
Publicação de documentos técnicos orientadores elaborados
pelo GMS, legislação em vigor, anúncio de eventos, informação
sobre a formação a desenvolver, entre outros;
Manutenção do fórum on-line para que os profissionais das UCC
possam colocar anonimamente questões técnicas nas áreas da
qualidade, infeção e feridas, sendo estas respondidas
centralmente, constituindo assim um “banco” on-line de
respostas que podem ser consultadas por outros profissionais;
II – Re-operacionalização do atual “tableau de bord” financeiro e
implementação de novas rubricas que permitam desenvolver a
análise comparada de resultados clínicos e funcionais, alargando a
participação das Misericórdias e promovendo a partilha efetiva de
informação, materializando assim um instrumento de benchmarking
de atividade, qualidade e performance económico-financeira.
Responsáveis
Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção
do gabinete de apoio técnico do GMS.
No que respeita ao benchmarking de indicadores de atividade e
qualidade, o Membro do Secretariado Nacional com o pelouro dos
Sistemas de Informação será co-responsável pela consecução desta
atividade.
Orçamento Os custos associados à implementação de suporte para
benchmarking de indicadores, bem como os relacionados com o
eventual realojamento da página/site do GMS no novo portal da UMP
serão apurados e disponibilizados pela Secretaria-Geral.
Objetivo estratégico IV
Desenvolver conhecimento sobre a realidade institucional das
Misericórdias.
Objetivos intermédios
Conhecer as taxas de incidência e prevalência de úlceras por pressão
nas Unidades de Cuidados Continuados das Misericórdias.
Objetivos operacionais
Concluir o estudo sobre incidência e prevalência de úlceras por
pressão nas Unidades de Cuidados Continuados das Misericórdias, já
iniciado em parceria com o GAIF (dimensão técnica) e Universidade
de Coimbra (desenvolvimento de plataforma para carregamento de
dados e respetivo tratamento estatístico).
Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção
do gabinete de apoio técnico do GMS.
Orçamento Sem custos, na medida em que o estudo será desenvolvido por via de
parceria com o GAIF e Universidade de Coimbra.
Objetivo estratégico V
Identificar a população com demência que já recebe cuidados em SAD
ou Lar e estabelecer padrões de boa pratica com os recursos
existentes, tendentes a adequar o nível de cuidados a estas
necessidades específicas.
Objetivos intermédios I - Ter um diagnóstico da situação com o levantamento do número de
pessoas com demência e sua classificação já a receber cuidados em
SAD ou em Lar;
II - Estabelecer um modelo de avaliação dinâmico tipo ”tableau de
bord” com tipologia ambiental, RH e FSE que permita reconhecer
custos gerais e adaptados já existentes e sua evolução;
III - Incluir, paralelamente, neste modelo de avaliação dinâmico
modelo de avaliação quantitativa, qualitativa, funcional e de
qualidade de vida desta população;
IV - Desenvolver modelos de intervenção, promovendo, ao mesmo
tempo, uma prática de disseminação, que possa vir a assegurar a
existência de unidades especializadas e também, de capacidade de
resposta profissional, nos locais onde as pessoas com demência já
vivem:
Em ambiente de unidade piloto - competências ambientais,
profissionais, clinicas e terapêuticas para um modelo de
excelência;
Em ambiente de Lar e utilizando os recursos dos locais onde as
pessoas com demência já vivem - uma estratégia para
desenvolver competências e organizar respostas adaptadas;
Em SAD piloto
Objetivos operacionais I - Utilização/afetação exclusiva da unidade piloto de Fátima a
doentes com demência, visto dispor de uma arquitetura e ambiente
especializado e uma equipa de nível diferenciado, com o objetivo de
permitir assegurar competências de aprendizagem e
simultaneamente resposta a pessoas com demência com
manifestações secundarias e/ou fase de diagnostico e correção
terapêutica;
II - Implementação de uma rede experimental adaptada em Lares
com:
Adaptação do espaço com implantação de sistema de controlo e
segurança;
Plano de formação base;
Manual de atuação;
Apoio técnico central da UMP.
III - Implementação de uma rede experimental adaptada em SAD
com:
Adaptação tipo das casas com implantação de sistema de
controlo e segurança;
Plano de formação base aos cuidadores e familiares;
Manual de atuação;
Apoio técnico central da UMP
IV - Unidade central na UMP com capacidade formativa, de apoio ao
controlo farmacológico e não farmacológico e capacidade de
consultadoria à entrada e on call.
Esta rede de base regional servirá de “amostra” de boas práticas a
disseminar assente numa unidade piloto, tendencialmente capaz de
assegurar as competências relacionais terapêuticas e ambientais para
pessoas com demência, a acolher em lares residenciais.
Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde.
Orçamento Sem custos, na medida em que o projeto será desenvolvido em
parceria com uma Universidade e utilizando recursos existentes na
UMP e nas Unidades selecionadas.
I
Laboratório de análises
clínicas
Os últimos anos trouxeram mudanças significativas no sector da
saúde em geral, e no das análises clínicas em particular, devido ao
fenómeno de fusões e aquisições de laboratórios, ditando novos
desafios no exercício da atividade da Patologia Clínica.
Vivem-se atualmente tempos conturbados em termos políticos mas
sobretudo económicos e sociais.
As constantes modificações que o sector das análises clínicas tem
vindo a sofrer, fruto das sucessivas alterações legislativas
recentemente implementadas e das dificuldades adicionais que a
atual crise tem vindo a acarretar, trouxeram as consequentes
implicações a nível económico e de regulação de mercado.
Neste contexto, o Laboratório de Análises Clínicas da UMP, graças à
sua integração no grupo BMAC, tem vindo a beneficiar do
reconhecimento deste a nível nacional como um dos principais
intervenientes nesta área da saúde.
O esforço crescente de investimento, a aposta em novas tecnologias
e em novos equipamentos bem como a potenciação de sinergias, têm
sido determinantes na evolução estratégica do Laboratório como
parceiro respeitado nesta atividade empresarial.
Através da partilha de um mesmo conceito de cooperação técnica
entre laboratórios, qualidade dos resultados analíticos, eficiente e
rápido tempo de resposta, diversificação de competências
administrativas/técnicas, maior proximidade à comunidade que
servimos e relação com o utente/doente mais personalizada,
conseguiremos continuar a prestar serviços de qualidade no âmbito
das análises clínicas.
O reforço permanente da equipa de trabalho, graças ao recurso
de novos colaboradores (TACSP e enfermeiros) sobretudo para
assegurar as colheitas de produtos biológicos no sector da
Medicina do Trabalho, irá permitir a manutenção dos serviços
solicitados, cada vez em maior número, com maior rapidez e
qualidade.
A abertura de novos postos de colheita, assente em rigorosos
critérios de seleção bem como a atualização informática dos já
existentes.
Manutenção dos acordos de colaboração e protocolos
anteriormente estabelecidos nomeadamente com Misericórdias,
IDT e Diaverum.
Consolidar a credibilidade e a expansão no sector laboratorial
como garante da sustentabilidade deste laboratório no grupo
BMAC.
Apostar fortemente na qualidade dos serviços prestados através
do investimento na formação contínua abrangendo as diversas
vertentes do laboratório (atualização e inovação técnica, sistemas
de gestão de qualidade, formação em gestão sob uma
perspectiva económica).
A razão de ser de todo o nosso trabalho, esforço e dedicação é o
cliente, quer ele seja mero utente que pretende saber do seu estado
de saúde de uma forma preventiva; quer como doente, muitas das
vezes em sofrimento e que nos solicita auxílio; quer o clínico, a quem
pretendemos apoiar constantemente no diagnóstico e interpretação
dos dados laboratoriais.
Acreditamos que mantendo as boas práticas laboratoriais e os valores
que desde sempre nos têm norteado, aliadas a uma gestão moderna
e eficaz, o Laboratório da UMP continuará a contribuir para a
importante missão que a instituição detém na sociedade portuguesa.
I
Lar Dr. Virgílio Lopes
Num quadro economicamente preocupante que o país atravessa,
apresentamos um projeto que vem dar continuidade ao trabalho
desenvolvido ao longo dos últimos anos e que encetam ações na
realização e concretização de atividades estimulantes incentivando
assim o envelhecimento ativo saudável e de uma melhor qualidade de
vida nas diversas vertentes.
A finalidade da planificação de atividades consiste na ocupação do
utente e no seu envolvimento permanente nas atividades, para que
este possa sentir prazer na sua realização, entusiasmando-se pela
participação e consciencializando-se que pode dar o seu contributo
no desenvolvimento das atividades propostas, desfazendo a imagem
pré-concebida de que os idosos são inúteis e inativos.
A realização de atividades com e para as utentes visa proporcionar
uma vida mais ativa e mais criativa, assim como a melhoria das
relações e da comunicação com os outros, para uma melhor
participação na vida da comunidade desenvolvendo e estimulando a
autonomia pessoal.
Algumas das atividades do plano de 2013, mantêm-se uma vez que
têm dado bons resultados e que das quais as utentes mostram
interesse em continuar, pois os seus efeitos são benéficos.
Assim, o plano de ação e atividades que ora apresentamos,
constituirá um plano de intenções que revelará ser um instrumento
orientador da nossa ação/atuação ao longo do próximo ano.
Deste modo, o Lar Dr. Virgílio Lopes pretende cooperar com as
famílias prestando um acompanhamento individualizado com
serviços de apoio psicossocial, clínico, de enfermagem à pessoa idosa
e assistência religiosa.
Para 2013 pretende-se continuar através dos:
Objetivos estratégicos
Acolher pessoas idosas, cuja situação social, familiar, económica
e/ou de saúde, bem como de solidão extrema, já não lhes
permite permanecer no seu meio habitacional de vida, sem
correrem riscos na sua integridade física e psicológica;
Proporcionar às residentes novas experiências que lhe permitam
ainda uma valorização pessoal e social;
Promover novas formas de entretenimento e lazer;
Fomentar a integração social dos idosos em clima e espírito de
fraternidade e solidariedade humana e cristã;
Desenvolver uma parceria com a SCML no âmbito do
acolhimento de utentes;
Desenvolver uma parceria com o Centro Distrital da Segurança
Social no âmbito da cláusula 8ª do Protocolo de Cooperação
2011/2012.
Objetivos operacionais
Assegurar o bem-estar físico e espiritual dos utentes;
Envolver as residentes no seu projeto de vida, através de uma
participação ativa;
Melhorar estratégias de intervenção, aumentando a satisfação
dos residentes com os serviços prestados;
Assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das
necessidades, tendo preferencialmente em vista a manutenção
da autonomia e independência;
Apostar no modelo de formação às colaboradoras, iniciado em
2011 e com ótimos resultados e uma mais-valia louvável na
apreensão de conceitos e forma de saber fazer e saber estar:
desenvolvendo assim competências, motivação e um saber-fazer
continuado;
Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação
inter-familiar; aumentando o grau de satisfação das famílias e
utentes;
Potenciar a inclusão social;
Encaminhar e acompanhar as pessoas idosas para soluções
adequadas à sua situação;
Demonstrar interesse, humanização e consideração pelo utente,
enquanto pessoa no seu todo, e não apenas na efetiva prestação
de serviços;
Melhorar as condições estruturais dos vários espaços do Lar,
designadamente a retirada das banheiras com a eliminação de
barreiras arquitetónicas de difícil acesso devido à idade avançada
das utentes, assim como equipamentos;
Readaptar os dois apartamentos, anteriormente ocupados pela
comunidade religiosa ali residente para ampliar o Acordo
celebrado com a Segurança Social, a fim de podermos acolher
mais utentes.
Responder às necessidades do utente, como o centro da ação;
Promover os direitos e deveres do utente;
Articular e disponibilizar 3 vagas em exta Acordo com a
Segurança Social, estabelecendo e reforçando esforços com o
Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa num período que
atravessa tantas dificuldades sociais em que todos precisamos
de um trabalho em parceria.
A estrutura do plano de atividades assenta fundamentalmente nas
orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da
UMP.
Só um trabalho uníssono, partilhado e envolvendo de uma forma
transversal a aplicação de práticas inovadoras com toda a equipa que
constituí o lar (Conselho de Administração, diretora técnica, médico,
enfermeira, encarregada-geral e todas as colaboradoras ao serviço),
em consonância com as diretrizes superiores emanadas da
sede/UMP, se conseguirá levar a bom porto e concretizar um trabalho
que se pretende de excelência dentro dos atuais condicionalismos
que o país atravessa, desenvolvido em prol das residentes.
Indicadores
Utente/Beneficiário - Tabela A
*Esta tabela define-se segundo dois eixos, O Utente e a Família, nos quais são definidos
indicadores que vão nortear as atividades a desenvolver
Indicador: REFERE-SE AOS UTENTES, ÀQUELES QUE A ESTRUTURA SERVE E CUJA NECESSIDADE PROCURA SATISFAZER
Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.
PR
OG
RA
MA
Projeto Responsabilidade e participação/Satisfação Comité de acolhimento, “Eu faço o meu espaço”
Execução Prevista Atividades Destin. Responsável Observ.
Designação J F M A M J J A S O N D
U/B - 1
Admissão/Acolhimento do Utente/Residente
Reuniões de Comissão de Utentes
Família
X X X
X X
X X
X X X
X X
X X
X X X
X X
X X
X X X
X X
X X
O Comité de Acolhimento é composto pela equipa técnica e por um residente que acolhe o utente no momento da integração no Lar. “Eu faço o meu espaço” constitui um momento de discussão de ideias relacionadas com a vida institucional e de outros temas da atualidade. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais) Atendimento. Reuniões de esclarecimento e informações gerais; participação no quotidiano do utente para resolução de problemas; participação e envolvimento em atividades de voluntariado e mecenato.
Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes Familiares
Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Encarregada-Geral: Susana Colaboradoras
Processos/Procedimentos internos – Tabela B
Indicador: REFERE-SE À AÇÃO PRÁTICA, À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS, TRADUZIDA NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO PARA O QUAL A ESTRUTURA FOI CRIADA
Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.
PR
OG
RA
MA
Projeto Serviços
Execução Prevista Atividades Destin. Respons. Observ.
Designação J F M A M J J A S O N D
PI - 2
Apoio direto ao utente
Cuidados de saúde
Acompanhamento Espiritual
Animação Sociocultural
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
Apoio psicossocial; facilitação a serviços sociais/saúde; revisão do processo social. Implementar inquéritos de satisfação às utentes/residentes que permitirá aferir o nível de satisfação Sessões de fisioterapia/terapia ocupacional; espaço de cuidados de imagem; reformulação do plano de dietas alimentares; cuidados médicos e de enfermagem (revisão/atualização dos processos clínicos e de enfermagem, rastreios; plano de cuidados) Espaço de meditação e oração; cerimónias religiosas; Comunhão. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais) Ateliês temáticos (atividades em grupo); eventos e outras festividades da instituição. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais)
Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes
Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Patrícia Dr. Roque Irmã Gertrudes Animadora Paula Abreu
Recursos – Tabela C
Indicador: REFERE-SE AOS MEIOS HUMANOS, FÍSICOS E FORMATIVOS, NECESSÁRIOS PARA MELHORAR OS SERVIÇOS PRESTADOS
Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.
PR
OG
RA
MA
Projeto Recursos Humanos/ Recursos Físicos
Execução Prevista Atividades Destin. Respons. Observ.
Designação J F M A M J J A S O N D
R – 3
Recrutamento e gestão de recursos humanos
Formação
Supervisão de Serviços
Infraestruturas
Internet
Processo de candidatura; entrevista de seleção e Manual de boas vindas. Sessões; ações na área do cuidar; relações interpessoais e cuidados paliativos. Registo de rotinas (por exemplo, tabelas de banhos, mudas de fraldas; nº de refeições; toma de medicação; rol de lavandaria, etc.) Definir uma Tipologia de funções e competências; organograma; sistema de avaliação de desempenho. Conservação do imóvel, do equipamento existente e aquisição do necessário; remodelação do 7º e 6º andar bem como dos Wc do 4º e 2º andar e beneficiação das instalações. Criação de um site/ incorporação no site da UMP divulgando e dando a conhecer a atividade do Lar *
Colaboradoras Lar Dr. Virgílio Lopes
Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Maria de Jesus Enf.ª Patrícia Encarregada-Geral: Susana
*A dar continuidade com a colaboração da responsável pela área Dr.ª Filipa Cruz e Gabinete de Comunicação e Imagem
Gestão financeira – Tabela D
Indicador: REFERE-SE AOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA
Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.
PR
OG
RA
MA
Projeto Financiamento da Instituição Execução Prevista
Atividades Destin. Respons. Observ.
Designação J F M A M J J A S O N D
GF - 4
Fornecedores e Prestadores de Serviço Externo
Mecenato
Comparticipação Utente-residente/Família
Comparticipação da Segurança Social
X X X X
X
X X
X
X X
X
X X
X
X X
X
X
X
X X X
X
X X
X
X X
X
X X
X
X X
X
X
X X
Negociação de benefícios em função de níveis de compra de produtos. Criação de base de dados; caderno de prioridades da Instituição e sua articulação com a rede de mecenato. Assegurar o cumprimento dos deveres nomeadamente comparticipações e outras dedutíveis em benefícios fiscais. Rever/atualizar o Acordo de Cooperação mantendo ou solicitando o alargamento de vagas comparticipadas acima das 35 camas.
Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes
Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Maria Helena Almeida Dr. José Nunes/Dra. Catarina Guerra
Em articulação com o Dr. Carlos Andrade (Coordenador da área das Respostas de Ação Social
Parcerias – Tabela E
Indicador: REFERE-SE AOS PARCEIROS DE INTERVENÇÃO LOCAL E INSTITUCIONAL
Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.
PR
OG
RA
MA
Projeto Parcerias Execução Prevista
Atividades Destin. Respons. Observ.
Designação J F M A M J J A S O N D
P - 5
Departamento de Acção Social da Câmara Municipal de Lisboa
Escola Superior de Enfermagem de São Francisco das Misericórdias
Junta de Freguesia de S. João
Centro de Saúde de São João
Centro Distrital Segurança Social
SCML
Academia de Cultura e Cooperação
Casa Pia de Lisboa
Laboratório de Análises da UMP
Outras entidades
Consolidar e articular com entidades locais em projetos de cooperação, dinamização e formação Dar continuidade ao projeto de acolhimento de jovens estagiários de enfermagem p/ESESFM na prática clínica de cuidado à pessoa idosa – 2º ano. Articular e disponibilizar 3 vagas em exta Acordo para a Segurança Social, segundo estabelecido na cláusula 8ª do Protocolo de Cooperação 2011/2012. Continuidade na Comissão Social da Junta de Freguesia de São João e CLAS Desenvolver e promover através de Protoloco de Colaboração com a SCML parceria de acolhimento de idosos encaminhados por esta instituição (SCML) Dar a conhecer as atividades desenvolvidas pelo Lar. Promover a diversificação de experiências com outras instituições locais Ações de sensibilização com a PSP.
Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes e Familiares
Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Maria de Jesus Enf.ª Patrícia Dr.ª Paula Abreu
A decorrer durante o ano.
Tabelas de Projeto/Atividades
Gestão de Recursos Humanos - Tabela 1
Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO
Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.
PR
OG
RA
M
A
Projeto/Atividade Recursos humanos
Execução Prevista Objetivo Operacional Destin. Respons. Observ.
Designação J F M A M J J A S O N D
GRH-1
Contratação de pessoal em caso de necessidade
Atualização do manual de acolhimento/ procedimentos destinado à colaboradora
Atualização do Manual de ética e conduta
Implementação de questionários de avaliação do grau de satisfação às colaboradoras
Formação
Acolhimento de Jovens estagiários da ESESFM
Assegurar o bem-estar físico e espiritual dos utentes Assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades, tendo em vista a manutenção da autonomia e independência Demonstrar interesse e consideração pelo utente, enquanto pessoa, e não apenas na efetiva prestação de serviços Responder às necessidades do utente, como o centro da ação Manter bons níveis de satisfação na prestação de serviços Promover os direitos e deveres do utente Dar continuidade à formação, na deteção das reais necessidades de formação através de inquéritos individuais.
Colaboradoras do Lar Dr. Virgílio Lopes
Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Maria de Jesus Enf.ª Patrícia
A decorrer durante o ano e sempre que se justifique.
Enfermagem – Tabela 2
Objetivo Geral: PROMOVER A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DAS UTENTES/RESIDENTES ATRAVÉS DOS CUIDADOS MÉDICOS E DE ENFERMAGEM INDIVIDUALIZADOS
Objetivo Intermédio: Garantir um controlo pormenorizado do estado de saúde e doença das utentes/residentes
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Animação Sociocultural
Execução Prevista Objetivo Específico Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
E-2
Cuidados médicos e de Enfermagem
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Vigiar o estado geral de saúde das residentes Vigiar semanalmente os parâmetros de saúde das Residentes (Tensão arterial, Frequência cardíaca, Glicémia Capilar, etc.) Atualizar os Processos das residentes Prevenção de Úlceras de Pressão e tratamento de Feridas Supervisionar a alimentação/dieta das residentes Supervisionar o funcionamento dos esfíncteres (vesical e anal) e a necessidade do uso de cueca protetora Estimular das capacidades cognitivas das residentes (Orientação na pessoa, espacial e temporal, Sensitiva, etc.) Supervisionar o Padrão de Sono/ Repouso das residentes Estimular as capacidades motoras das residentes (Reabilitação Física) Preparação das caixas da medicação das residentes Supervisionar os efeitos terapêuticos e adversos da medicação Controlar gestão de stock da medicação Estimular o autocuidado e autoconceito junto das residentes Colaborar juntamente com os familiares, a fim de informar acerca do estado de saúde da residente e alerta-los para as eventualidades que vão surgindo. Ajudar as residentes na aceitação do seu processo de envelhecimento, na sua adaptação ao lar e nas alterações físicas e psicológicas que vão surgindo.
Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes
Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Patrícia Dr. Roque Dr.ª Ana Saque Encarregada-Geral: Susana
Projeto/Atividade
Cuidados médicos e de enfermagem
O lar Dr. Virgílio Lopes beneficia de apoio de enfermagem, num total
de 35 horas semanais. Este horário é fixo, 2ªferias, 5ªfeiras e aos
sábados tem o apoio de Enfermagem a partir as 9horas até às
17horas, às 3ªfeiras e às 4ªfeiras, a partir das 13horas até às 20horas.
De uma forma geral, as intervenções de enfermagem desenvolvidas
no Lar Dr. Virgílio Lopes, incidem principalmente no
acompanhamento das alterações inerentes ao processo de
envelhecimento da pessoa idosa bem como acompanhamento e
articulação com o médico assistente. Os objetivos destas
intervenções são estimular e incentivar as capacidades cognitivas e
motoras das nossas residentes, para que se tornem e sejam, o mais
possível, autónomas nas suas atividades de vida diárias.
As visitas médicas são semanais, uma vez por semana, sendo
normalmente às 4ªfeiras.
Estas duas áreas complementam-se assim, no sentido de vigiar e
controlar os parâmetros de saúde das nossas residentes.
Animação Sociocultural /Tabela 3
Objetivo Geral: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO
Objetivo Intermédio: Fomentar a integração social dos idosos
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Animação Sociocultural Execução Prevista
Objetivo Específico Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
ASC-2
Proporcionar uma vida mais harmoniosa, atrativa e dinâmica com a participação e envolvimento do idoso Incrementar a ocupação adequada do tempo livre para evitar que o tempo ócio seja alienante, passivo e despersonalizado
Valorizar as capacidades, competências, saberes e cultura do idoso, aumentado a sua autoestima e autoconfiança Conhecer os idosos: as suas características pessoais, valores, princípios, cultura, capacidades, dificuldades, gostos pessoais (…)
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X
Assegurar o bem-estar físico do idoso Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação inter-familiar Potenciar a inclusão social
Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes
Dr.ª Catarina Guerra Dr.ª Paula Abreu Irmã Gertrudes Encarregada-Geral: Susana Colaboradoras
Projeto/Atividade
Animação Sociocultural
A animação, em qualquer das suas modalidades, adquiriu grande
importância nas sociedades atuais.
Este facto deve-se à sua vitalidade como prática e como metodologia
no fomento da democracia. A animação sociocultural, em particular,
emergiu das comunidades em determinadas circunstâncias históricas,
e muitos profissionais trabalharam na utopia de transformação e da
mudança social.
A finalidade de potenciar e de desenvolver as atividades humanas de
relação, de convivência e de interajuda tem feito acreditar, como
afirmam Quintas e Sanchéz (1999:5) “que tudo é possível se a gente se
reúne para criar projetos comuns e participativos na procura de maior
qualidade de vida e de um renovado bem-estar social.” Para haver uma
necessidade sentida e generalizada de vivenciar a solidariedade e o
compromisso. Os animadores sendo produtores de inquietude
mostram-se como vitalizadores do social.
Deste modo a animação sociocultural é um processo que visa a
consciencialização participante e criadora das populações residentes
em Lar.
As atividades de animação são desenvolvidas por uma animadora,
duas vezes por semana (terças e quintas).
Acompanhamento Espiritual/ Tabela 4
Objetivo geral: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO
Objetivo Intermédio: Fomentar a integração social dos idosos através da oração
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Apoio espiritual Execução Prevista
Objetivo Específico Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
AE-3
Pastoral da 3ª idade “Idade de Ouro”
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Apoiar as utentes/residentes a descobrir o sentido cristão Celebrar a exposição do santíssimo semanalmente Animação da celebração eucarística. Administrar a comunhão semanalmente às utentes mais dependentes
Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes
Irmã Gertrudes
Projeto/Atividade
Apoio espiritual
Considerando o direito que todo o ser humano tem de viver com as
suas próprias crenças religiosas e de não ser impedidas no exercício
do culto, inclua-se, dentro do conjunto de serviços prestados, a
assistência espiritual conforme sua religião torna-se muito importante
nesta última fase da vida.
Daí a necessidade de respeito pelas utentes por parte de quem
trabalha com elas.
O Lar Dr. Virgílio Lopes direciona e privilegia uma parte da sua missão
no apoio espiritual às nossas utentes/residentes com o auxílio da Irmã
Gertrudes, religiosa Dominicana de Santa Catarina de Sena, duas
vezes por semana – quintas-feiras de manhã e a animação da
celebração eucarística aos Domingos) e celebração da eucaristia pelo
Pe. Manuel Matias Morais 3 vezes por semana (Quartas, Sextas e
Domingos).
Anexos
Planificação de atividades anuais na área da animação e
lazer
Planificação de atividades de animação e lazer semanais
I
Securicórdia
A Securicórdia dará continuidade, em 2013, aos procedimentos e
estratégia adotados na sequência da alteração estatutária que, em
2010, transformou a UMP na única e exclusiva sócia da Securicórdia,
alteração que os serviços da mediadora continuam a divulgar,
periodicamente, junto das Misericórdias.
A Securicórdia é uma sociedade unipessoal, com um único sócio, a
UMP. Não há, assim, intervenção societária estranha ao universo das
instituições de solidariedade na atividade da empresa.
A Securicórdia mantém, como inerência da sua natureza, o propósito
de não colocar à frente dos seus desígnios o seu interesse comercial;
no quadro da gestão criteriosa e cuidada que visa sempre a auto –
sustentação da empresa, e em articulação com a estratégia da UMP, a
Securicórdia põe ao serviço das Misericórdias a sua experiência de 20
anos (a celebrar em 2013); efetivamente, ninguém melhor do que a
Securicórdia conhece o mercado das instituições de solidariedade,
quer no plano dos riscos e da sua prevenção, quer no plano da
cobertura dos riscos e do seu dimensionamento, quer no plano da
modulação dos prémios e da sua adequação aos riscos, quer no plano
da rigorosa e eficiente regulação dos sinistros.
O compromisso da gerência da Securicórdia, designada pela UMP, de
colocar este capital de conhecimento e experiência ao serviço das
Misericórdias e das outras instituições de solidariedade, manter-se-á
em 2013, sempre com o maior envolvimento e dinamismo que as
circunstâncias, tão adversas, permitam.
O quadro da crise social gravíssima do país e a exigência de resposta à
crise que impende sobre as Misericórdias e as outras instituições de
solidariedade, impõe que se mantenham as três linhas de orientação,
para 2013, que determinaram a ação da Securicórdia em 2012:
Defesa da carteira: uma atenção constante ao nível da
assistência às Misericórdias cujas carteiras de seguros são já
intermediadas pela Securicórdia, tendo em vista a manutenção
deste vínculo e o melhoramento de produtos e condições que
beneficiem as instituições.
Intermediação de novas carteiras: multiplicação dos esforços,
como também se previu para 2012, para a angariação de novas
Misericórdias “através de um trabalho de campo muito
racionalizado e sistemático, onde se demonstre que a
proximidade do mediador à instituição é, sobretudo, um
“conceito de eficiência”, escorado nas tecnologias de
comunicação disponíveis em todo o país; este “conceito de
eficiência” relega para um plano secundário a tantas vezes
invocada vantagem da “proximidade física” do mediador local
e, por sua vez, coloca a Securicórdia, efetivamente e como a
prática vem demonstrando, em relação de estreita
proximidade com qualquer Misericordia, seja em que latitude
territorial ela se encontre.
Uma seleção muito criteriosa das seguradoras, malgrado o
contexto difícil em que estas vêm operando, atenta à sua
solidez, serviços, produtos, capacidade de resposta e
agilidade.
Em Agosto de 2013 a Securicórdia fará 20 anos; o evento será festejado
na perspectiva não apenas da celebração das duas décadas de
existência da mediadora, mas, acima de tudo, como a difusão da
imagem de uma mediadora e dos seus serviços cuja atividade, ímpar
junto das Misericórdias, se deseja sempre e sempre mais ao serviço de
mais Misericórdias e de mais instituições.
Objetivos para 2013
Não estando ainda fixados os objetivos para 2013 (a elaboração do
orçamento definitivo só tem lugar após o encerramento definitivo
das contas do exercício anterior), contamos que a tendência
verificada em 2012 venha a acentuar-se, nomeadamente e sobretudo
através da pressão sobre a carteira (“fuga” de clientes estimulados,
tantas vezes, por cotações em “guerra de preços” que emergem num
mercado muito concorrencial e cuja fixação e estabilidade são
necessariamente precárias e, assim, sujeitas a revisões em alta no
curto prazo, com as consequentes perdas para as Misericórdias, que
resultam de aumentos súbitos de custos e de relações de clientela
frágeis e não duradouras); também a indisponibilidade das
instituições (sob o efeito das múltiplas ações para corresponderem à
crise social), para se debruçarem sobre o seu dossiê de seguros e
avaliarem cotações; do mesmo modo, a tantas vezes invocada (e sem
razão!) proximidade do mediador local em detrimento de uma
Securicórdia “distante”; o “fechamento” de algumas seguradoras em
consequência da verificação de taxas elevadas de sinistralidade que
afetam muitas instituições.
Tudo isto terá que ser ultrapassado pela ação e persistência dos
serviços da Securicórdia.
Assim, estimamos que o exercício de 2013, que refletirá a incidência
de fatores importantes sobre os custos da empresa, que resultam da
discussão em das linhas do Orçamento do Estado, e os citados efeitos
adversos do comportamento do mercado, registará um nível de
receita e de despesa que se situará abaixo da previsão que apontava
para um nível semelhante ao do exercício em curso.
I
Assuntos Jurídicos
Centro de Formação | Ceforcórdia
Comunicação e Imagem
Cooperação Estratégica de Ação Social
Património Cultural
Relações Internacionais
Serviço de Voluntariado
Turismo Social | Turicórdia
I
Assuntos Jurídicos
O plano de atividades do Gabinete de Assuntos Jurídicos (GAJ) da
UMP foi elaborado de acordo com as orientações do Dr. Manuel de
Lemos, presidente do Secretariado Nacional e responsável pelo
pelouro jurídico, em articulação com o Dr. Rui Rebelo e a Dr.ª
Alexandra Pires Estrela, jurista responsável pelo GAJ.
O presente plano de atividades traduz a continuação do trabalho de
apoio jurídico que tem vindo a ser desenvolvido pelo GAJ junto das
Santas Casas associadas e da própria UMP, com acento tónico na
vertente da abordagem pró-ativa das questões que mais preocupam
estas instituições e em articulação, sempre que necessário, com os
restantes gabinetes e linhas de serviço da UMP.
Da atividade desenvolvida resultou o presente plano de atividades do
GAJ composto por cinco objetivos principais, que agora se
apresentam, refletidos em igual número de tabelas de atividades a
desenvolver em 2013, cada uma das quais corresponde a um objetivo
calendarizado e contém as informações relativas ao objetivo
operacional, destinatários, responsáveis e observações, quando
aplicáveis.
A estrutura do plano de atividades do GAJ é norteada pelas
orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da
UMP, concretamente no que respeita à difusão de informação e
esclarecimento de dúvidas jurídicas e refletindo sempre uma
abordagem social dos temas estatutário, laboral e fiscal, entre outros.
Com recurso ao registo de atividade do GAJ (disponível em quadro
síntese de atualização mensal na janela jurídica do site da UMP),
proceder-se-á à avaliação pontual do cumprimento dos objetivos ora
traçados.
Tabela 1
Objetivo Estratégico: APOIAR JURIDICAMENTE AS SANTAS CASAS DA MISERICÓRDIA SUAS ASSOCIADAS E A UMP
Objetivo Intermédio: Abordar e esclarecer as dúvidas das instituições associadas e da UMP
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade
Execução Prevista Objetivo
Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
Pareceres, informações escritas, esclarecimentos por correio eletrónico, atendimento telefónico e presencial e participação em reuniões dos Secretariados Regionais, quando solicitados. Circulares e atualização permanente da informação jurídica disponível em www.ump.pt,, incluindo a disponibilização de FAQ – Questões Frequentes. Flash Informativo.
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X X
Esclarecer as dúvidas jurídicas das Misericórdias e da UMP. Divulgar a legislação com interesse para a atividade das Misericórdias e da UMP (periodicidade quinzenal).
Órgãos sociais e Técnicos das Santas Casas associadas e da UMP.
Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.
Abordagem jurídico-social das diversas temáticas.
Tabela 2
Objetivo Estratégico: CONTINUAR/CONCLUIR O PROCESSO DE REVISÃO DO MODELO DE ACORDO DE EMPRESA SOCIAL E NEGOCIAÇÃO SALARIAL PARA 2013
Objetivo Intermédio: Disponibilizar às Misericórdias suas associadas e à UMP um instrumento de regulamentação coletiva de trabalho e tabelas salariais atualizadas
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade
Execução Prevista
Objetivo
Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
Realização de reuniões com as diversas Frentes de Sindicatos, tanto a nível de negociação direta, como em sede de conciliação.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Disponibilizar às Misericórdias associadas e à UMP um instrumento de regulamentação coletiva de trabalho pensado para a sua especificidade e negociar os salários e cláusulas de expressão remuneratória para 2013.
Santas Casas e UMP.
Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.
Condicionalismos substantivos e temporais inatos a todos os processos de contratação coletiva.
Tabela 3
* A agendar ao longo do ano, consoante as necessidades detetadas pelo GAJ (está, desde
já, prevista a realização das seguintes Tertúlias: “O Processo Eleitoral nas Santas Casas da
Misericórdia” e “Legislação Laboral”).
Objetivo Estratégico: REALIZAR TERTÚLIAS DO GAJ
Objetivo Intermédio: Debater temas jurídicos do interesse das instituições associadas e da UMP
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade
Execução Prevista Objetivo
Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
Tertúlias do GAJ*.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Abordar temáticas jurídicas de interesse para as Santas Casas e a UMP.
Órgãos sociais, juristas e consultores técnicos das Santas Casas associadas e da UMP.
Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.
Abordagem jurídico-social das diversas temáticas.
Tabela 4
* A agendar ao longo do ano, consoante as solicitações dos Secretariados Regionais ou das
Santas Casas da Misericórdia.
Objetivo Estratégico: REALIZAR SESSÕES DE INFORMAÇÃO JURÍDICA
Objetivo Intermédio: Identificar, debater e esclarecer as dúvidas das instituições associadas
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade
Execução Prevista Objetivo
Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
Sessões de Informação Jurídica (realizadas localmente em resposta às solicitações dos Secretariados Regionais ou das Santas Casas da Misericórdia)*.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Identificar, analisar e esclarecer as dúvidas apresentadas pelos Técnicos das Instituições relativas aos temas chave para as mesmas.
Técnicos das Instituições associadas da UMP.
Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.
Calendarização/temas (laboral e contratação coletiva, fiscal e relacionamento com a Seg. Social) consoante as solicitações.
Tabela 5
Objetivo Estratégico: PUBLICAR PARECERES DO GAJ
Objetivo Intermédio: Divulgar pareceres elaborados pelo GAJ
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade
Execução Prevista Objetivo
Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
Publicação dos Pareceres do GAJ*.
Facultar às Santas Casas o entendimento do GAJ sobre determinadas matérias, com vista a auxiliar a resolução das situações com que se venham a confrontar.
Órgãos sociais, juristas e consultores técnicos das Santas Casas associadas.
Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.
I
Centro de Formação
Ceforcórdia
O Centro de Formação Profissional da UMP, entidade acreditada pela
DGERT, desenvolve a sua atividade promovendo formação para todas
as Misericórdias Portuguesas. A sua ação tem como principal objetivo
capacitar os ativos das Misericórdias tendo em vista a qualidade e
excelência dos serviços que prestam diariamente.
Esta ação tem sido, na maioria dos seus projetos, suportada por
fundos comunitários o que permite, em diferentes áreas de
intervenção, envolver todos os recursos humanos das Misericórdias.
Em 2013, dando continuidade às prioridades formativas que temos
vindo a desenvolver, iremos privilegiar a capacitação dos
trabalhadores que ainda não tenham frequentado ações de formação
assim como dos dirigentes e chefias que se encontrem nas mesmas
circunstâncias.
A estratégia da UMP, no âmbito da formação, passa por envolver toda
a comunidade da Misericórdia em processos de formação,
assegurando assim que a instituição se qualifique, qualificando as
pessoas e os seus métodos de trabalho.
Neste sentido as tipologias de intervenção que vamos implementar
irão dar resposta à formação de dirigentes e chefias assim como à
formação, em massa, dos trabalhadores.
Outros temas mais transversais e de interesse comum serão
abordados no âmbito do projeto das Sessões de InFormação.
A nossa postura passa ainda por dar resposta a todas as solicitações
que as Misericórdias apresentam no decorrer da sua atividade, assim
como por validar critérios organizacionais e sistema de comunicação
que desejem implementar.
Dentro da estratégia formativa que defendemos e no quadro de
intervenção que conseguimos assegurar teremos, em 2013, como
preocupação prioritária envolver, Misericórdia a Misericórdia, toda a
comunidade dos seus agentes.
Como temos vindo a desenvolver nos últimos anos, iremos reforçar a
estratégia de mobilizar, para processos de formação, dirigentes,
trabalhadores, voluntários, utentes e seus familiares e até, sempre
que possível, pessoas da comunidade local que se disponibilizem a
adquirir competências nestas áreas de intervenção.
Em 2013 iremos ter igualmente uma atenção redobrada às novas
respostas sociais em que as Misericórdias vão estando envolvidas, no
sentido de lhes proporcionarmos capacitação para esses desafios
emergentes. Falamos especificamente nas respostas à crise em que as
Misericórdias são chamadas a intervir diariamente.
Outro aspeto essencial da nossa atividade para 2013 passará pela
manutenção e reforço da estratégia de divulgação de conteúdos e
informações das Medidas Ativas de Emprego. A proximidade das
Misericórdias às comunidades locais confere-lhes uma capacidade
única de disseminação da informação e sobretudo de referenciação
das situações problemáticas a que urge dar resposta em tempo útil. A
ação do Centro de Formação irá também passar por esta estratégia,
tanto numa perspetiva de manutenção de emprego nas Misericórdias,
como na divulgação de medidas e programas para a comunidade
local.
Importa em sede de plano de atividades, deixar um apelo a todos os
responsáveis das Misericórdias para que se empenhem cada vez mais
na qualificação e formação dos seus recursos humanos, assumam a
prioridade de adotar os melhores princípios e metodologias de
gestão, indispensáveis à sustentabilidade das instituições e ao
desempenho de excelência que todos advogamos para as
Misericórdias Portuguesas.
Reforça este apelo a necessidade de continuarmos os processos em
curso, aproveitando de forma criteriosa e coerente os recursos
financeiros que nos são disponibilizados.
Tendo uma visão estratégica para o plano de formação em 2013,
importa sensibilizar todos os intervenientes para o cumprimento
escrupuloso das regras, a que nos submetemos, para que possamos
atingir, em pleno, o objetivo de termos instituições sustentáveis, com
serviços de qualidade, desempenhos de excelência modernos,
eficientes e humanizados.
A formação profissional, nas diferentes tipologias, vai traduzir-se, em
2013, nas seguintes iniciativas e projetos:
Formações Modulares Certificadas; Qualificação para Profissionais da
Saúde; Projeto de Programa de Formação Ação “Misericórdias –
Gestão Sustentável III”; Projeto de avaliação de 50 Misericórdias pelos
Consultores; Projeto de Certificação da Qualidade - Modelo EQUASS;
Projeto de Formação de Formadores em Igualdade de Género; Projeto
de Formação na área das Demências; Iniciativa Novas Oportunidades;
Programa de Aprendizagem; Sessões de Informação; Programa
“Impulso Jovem”; Formação Temática; Formação “Misericórdias –
Iniciação e Boas Práticas” ; entre outros.
É uma aposta que todos teremos de ganhar, pois os recursos
financeiros que nos são colocados à disposição, constituem uma
oportunidade que dificilmente se repetirá, pelo menos nas condições
atuais.
Em 2013 pretendemos, aos vários níveis de intervenção, envolver mais
dirigentes para que possam, eles próprios, frequentar formação na
área da gestão e dos princípios solidários por que se regem as
Misericórdias.
Outro desafio para 2013 passa pela concretização da oferta de
formação inicial a todos os novos trabalhadores das Misericórdias,
projeto que não tem sido possível implementar em anos transatos.
Numa sessão, que será também de boas vindas, pretendemos
sensibilizar os trabalhadores para a humanização e especificidade do
desempenho numa Misericórdia, assim como transmitir princípios
elementares de boas práticas das áreas funcionais onde vão exercer a
sua atividade. Porque somos instituições com uma base programática
assente nas catorze Obras de Misericórdia não podemos esquecer
esta identidade e, por isso, faremos tudo para que a missão de todos
os agentes seja fundamentada nestes princípios. Por isto, iremos, em
2013, mobilizar as Misericórdias para que adiram a mais esta iniciativa
formativa.
Para além desta atividade formativa, o Ceforcórdia acolherá ainda
uma série de tarefas e responsabilidades resultantes dos vários
PROJETOS cofinanciados e pelas PARCERIAS em que a UMP está
envolvida.
Relevamos de forma especial este conjunto de iniciativas pois
permitem valorizar o estudo, a definição e implementação de boas
práticas e/ou produtos, aumentando assim a qualidade dos serviços
prestados pelas Misericórdias.
Em conformidade com os princípios do nosso estatuto como entidade
formadora e dos níveis de acreditação a que estamos vinculados
iremos atuar no plano de formação de 2013 com as seguintes
metodologias: Sensibilização de dirigentes, técnicos e trabalhadores
para a oportunidade e vantagem da formação.
Diagnóstico de necessidades efetuado a todo o universo das
Misericórdias.
Acompanhamento e monitorização local das ações formativas.
Inclusão de meios tecnológicos e informáticos nos processos
formativos.
Atualização dos planos curriculares.
Permanente atualização de conteúdos e definição dos manuais
de formação.
Todos os processos formativos do Ceforcórdia, no âmbito da linha
estratégica definida pela UMP, serão desenvolvidos tendo em conta
os princípios orientadores da Agência Nacional para a Qualificação,
seguindo, sempre que possível, os conteúdos do Catálogo Nacional
das Qualificações, respeitando as regras e diretrizes do Programa
Operacional Potencial Humano.
Nesta linha de orientação pautaremos a nossa atividade pelas
definições e conceitos da Direcção-Geral do Emprego e das Relações
de Trabalho, entidade competente de acreditação na área da
formação, a quem a UMP, em 2013, terá de apresentar o processo de
certificação do Centro de Formação Profissional.
Em 2013 assumirá igualmente grande destaque a preparação de todas
as candidaturas e a definição do Plano Estratégico para o próximo
Quadro Comunitário de Apoio (2014-2020) onde a formação
profissional e a qualificação de recursos humanos terá especial
prioridade.
A formação profissional deve ser encarada como um investimento e a
chave de sucesso das organizações.
No que respeita às Misericórdias é também nesta área, considerada a
primeira das prioridades, que iremos concentrar os nossos esforços.
Diminuir, e até desejavelmente eliminar, o défice de qualificações nas
nossas instituições é o grande desafio para os próximos tempos,
prioridade indispensável para a excelência de métodos e de
desempenhos que todos desejamos para as Misericórdias.
É por isto que trabalhamos no Ceforcórdia.
1. Formação (Os dados apresentados em A,B e C,
referem-se a projetos no âmbito do POPH)
Formações Modulares Certificadas
Este projeto tem como objetivo primordial a elevação dos níveis de
qualificação dos trabalhadores das Misericórdias através da
frequência de unidades de formação de curta duração, capitalizáveis,
que irão desenvolver-se de forma ajustada às suas necessidades e às
exigências dos serviços de proximidade prestados por estas
instituições.
Em 2013 iremos dar continuidade a esta tipologia de formação no
sentido de proporcionar uma evolução na qualificação dos
formandos.
Neste contexto propomo-nos manter a mobilização de cerca de 170
Misericórdias com um número aproximado de 8000 formandos.
Esta intervenção passará essencialmente pelas seguintes áreas de
formação:
• Serviços de apoio a crianças
• Trabalho social e orientação
• Secretariado e trabalho administrativo
• Hotelaria e restauração
• Proteção de pessoas e bens
• Segurança e higiene do trabalho
• Ciências informáticas
• Saúde
• Enquadramento na organização/empresa
Qualificação para Profissionais da Saúde
A UMP vê a formação como um importante instrumento no
desenvolvimento das competências dos seus profissionais de acordo
com as necessidades de progresso individuais e institucionais. O
grande objetivo é o de sensibilizar e fomentar a qualidade na
prestação de serviços dos profissionais pertencentes às várias
instituições da UMP. Assim como o Plano Nacional de Saúde, também
a UMP encara a formação dos profissionais de saúde como forma de
prepará-los para o seu trabalho técnico, mas também para agirem
como capacitadores, mediadores e defensores da saúde. A saúde,
pela diversidade de profissionais que integra, de formações
diferenciadas e diversas qualificações académicas, tem levado a que
estes sejam uma das preocupações basilares da estratégia da Saúde.
O aumento progressivo da esperança média de vida e o aumento de
pessoas vítimas de acidentes ou com patologias de evolução
prolongada, e potencialmente incapacitantes, criam novas
necessidades de cuidados de saúde em situação de dependência,
exigindo uma forte componente de apoio psicossocial, a que se deu a
designação de cuidados continuados.
Em 2006, foi criada a Rede de Cuidados Continuados, constituída por
entidades públicas, sociais e privadas, que prestam cuidados de saúde
com o principal objetivo de contribuir para a qualidade de vida, o bem-
estar e o conforto dos cidadãos que se encontram numa situação de
doença crónica ou degenerativa, ou por outra razão física ou
psicológica suscetível de causar a sua limitação funcional ou
dependência de outrem.
Com o estabelecimento da Rede de Cuidados Continuados pretende-
se garantir um regime de complementaridade e estreita articulação
entre as redes de cuidados de saúde primários e hospitalares. É nos
serviços de cuidados continuados de nível intermédio que se
enquadra a UMP, possibilitando uma intervenção contínua das ações
preventivas, terapêuticas e corretivas, de acordo com um plano
individual de cuidados para cada utilizador.
Os cuidados continuados destinam-se a colmatar uma lacuna,
realmente existente na sociedade portuguesa, no que se refere à
escassez de respostas adequadas que satisfaçam as necessidades de
cuidados de saúde decorrentes de situações de dependência,
resultantes de doença de evolução prolongada que se estima virem a
aumentar nas próximas décadas.
O Plano Nacional de Saúde refere a necessidade de “conhecer a
verdadeira dimensão das necessidades, com vista ao desenvolvimento
de um plano de operacionalização da rede, à definição de metas de
cobertura da população, à caracterização do papel dos profissionais
envolvidos e à responsabilização das unidades de saúde pela
prestação dos serviços e cuidados, de forma a evitar uma prestação
de cuidados de saúde adversa ou ineficaz daquela que é o objeto e o
objetivo dos cuidados continuados”.
Para tal fornecer formação profissional aos profissionais dos cuidados
continuados e de outras áreas de intervenção, torna-se fundamental
ao contribuir para a capacitação para as práticas de apoio, promoção
de um maior nível de qualificação técnica e de aquisição de
competências específicas na área comportamental e técnica que
permitam uma melhor prestação de serviços com repercussões na
qualidade de vida dos utentes e na imagem de qualidade da
Instituição.
A formação profissional constitui-se assim como um importante
domínio de aposta do POPH, procurando-se o desenvolvimento de
formação como forma de responder a necessidades de competências
básicas e profissionais.
Deste modo, o projeto formativo da UMP assume uma articulação
direta com as grandes prioridades do QREN ao adotar o compromisso
de dotar os colaboradores com os conceitos, metodologias e
instrumentos de trabalho relevantes na realização das suas funções,
contribuindo para o aumento da capacidade de inovação, gestão e
modernização produtiva.
Formação Ação / Entidades da Economia Social
(Candidatura submetida)
Projeto – “Misericórdias – Gestão Sustentável III”
A UMP, consciente na grande necessidade de implementar regras de
gestão e princípios organizacionais nas cerca das 400 Misericórdias,
suas associadas, tem desenvolvido esforços no sentido de
proporcionar respostas adequadas a esta estratégia.
A especificidade das Misericórdias no panorama da economia social
portuguesa justifica que tenhamos, fundamentadas, preocupações
em disponibilizar a estas instituições os melhores instrumentos de
gestão e os mais adequados conhecimentos.
Neste contexto, procuraremos proporcionar condições para que, de
forma concertada se uniformizem critérios de gestão e organização
nas Misericórdias.
Outra preocupação passa pelo incremento de metodologias de
trabalho que agilizando a atividade reduzam o esforço e desgaste do
sistema, aumentando os níveis de qualidade e eficiência dos serviços
prestados.
Também a gestão e os princípios de uma economia adequada ao
terceiro sector merecem especial atenção, pois move-nos o grande
objetivo de tornar as Misericórdias instituições financeiramente
sustentáveis mantendo, e elevando, os padrões de qualidade da sua
atividade.
Em 2013, continuando o processo em curso, e caso a candidatura seja
aprovada nestes parâmetros, vamos desenvolver esta tipologia de
intervenção em mais 75 Misericórdias distribuídas pelas regiões Norte,
Centro, Alentejo e Algarve.
Neste projeto envolveremos os agentes das Misericórdias para que
todos sejam motivados a adotar regras de funcionamento e princípios
de gestão conducentes a uma, mais eficiente e qualificada atividade.
A cultura organizacional que desejamos implementar torna-se um
elemento chave para o sucesso das respostas sociais geridas por estas
instituições.
Tanto ao nível dos trabalhadores como dos dirigentes e tendo em
vista o bem-estar dos utentes, há que equacionar novas práticas de
gestão, pois a especificidade das Misericórdias impõe que, a par da
sua missão solidária, sejam adotadas verdadeiras regras de gestão e
organização funcional.
A componente financeira, essencial nestas instituições, assume
especial relevância nos objetivos do projeto, pois sem instituições
sustentáveis não é possível praticar a solidariedade.
Numa primeira fase o consultor especialista irá, juntamente com os
dirigentes, nomeadamente o provedor da Misericórdia, avaliar a
estrutura funcional da instituição. Perante o diagnóstico efetuado,
que será analisado também pelos principais técnicos, será concebido
um plano de intervenção para a Misericórdia. Nesta estratégia a carga
horária de formação assumirá especial importância, pois tanto ao
nível do sector administrativo como do sector financeiro há que
reorientar os técnicos para novos procedimentos e regras mais
eficazes.
Pela especificidade das Misericórdias, nomeadamente a sua vertente
humanista e voluntária, assim como o seu estatuto de parceiras do
Estado (nas áreas da saúde, social e cultura), o projeto, como o
programa formativo a adotar, terão em conta a legislação e
regulamentação existente para estes sectores de atividade.
Nas áreas consideradas necessárias o consultor, constituirá uma
equipa de formadores especialistas, tendo no entanto a
responsabilidade de monitorizar o processo formativo no decorrer
das ações que terão lugar, tanto em sala de aula, como em contexto
de trabalho.
Numa fase final importa aferir resultados e a assunção de boas
práticas na gestão e organização das Misericórdias.
Neste sentido, serão envolvidos dois grupos de colaboradores de
Misericórdias, cobrindo assim as áreas de intervenção que mais
influenciam a organização dos serviços.
Este projeto será ainda auxiliado por uma plataforma informática para
registo e monitorização de referenciais. Todo o processo será avaliado
por uma entidade externa.
1-Avaliação de 50 Misericórdias pelos Consultores
(Candidatura submetida)
No âmbito da tipologia de intervenção 3.1.2, procuraremos viabilizar
financeiramente o regresso dos consultores às Misericórdias que já
entraram no programa em anos anteriores, por forma a confirmarem
a evolução dos processos e a identificar eventuais novas dificuldades
de gestão. Com esta candidatura conseguiremos, caso a mesma seja
aprovada na íntegra, revisitar 50 Misericórdias onde serão
desenvolvidas dez horas de consultadoria e vinte horas de formação
em áreas consideradas necessárias. A carga horaria de formação
poderá ser ainda utilizada para transmissão de competências em
matérias como a Gestão do Património ou Educação Ambiental.
2-Certificação da Qualidade - Modelo EQUASS
(Candidatura submetida)
A UMP, na sequência dos esforços anteriores, conseguiu finalmente
apresentar candidatura para apoio financeiro da certificação de 25
Misericórdias. Este projeto permitirá desenvolver todos os
procedimentos (consultadoria e Formação) conducentes à
certificação da qualidade no modelo EQUASS. Após esta primeira
abordagem iremos reunir condições que permitam envolver outro
grupo de instituições em processo idêntico.
3-Formação de Formadores em Igualdade de Género
(Candidatura Submetida)
A UMP tem vindo a constatar frequentemente a necessidade e
interesse dos técnicos das Misericórdias adquirirem competências na
temática da Igualdade de Género. Neste contexto promovemos uma
candidatura para suporte financeiro de formação de formadores no
propósito de responder a esta realidade. Numa primeira experiência
iremos desenvolver três ações destinadas a técnicos que desejem
abordar esta matéria e que por sua vez se proponham disseminar
conhecimento. Sabemos que as Misericórdias são palcos privilegiados
de vivências relacionadas com este fenómeno sociológico, o que nos
move a ter uma particular atenção às dinâmicas dos utentes e
trabalhadores das instituições.
4-Formação na área das Demências (Candidatura a
submeter) A UMP, em 2013, dará continuidade aos esforços que está a
desenvolver no sentido de implementar um programa de formação na
área das demências. Esta formação, destinada a profissionais e
dirigentes das unidades de cuidados continuados, será extensiva à
resposta sociais de lar assim como ao Centro Bento XVI em Fátima.
Com este programa de formação, inovador entre nós, pretendemos
conferir competências aos profissionais que vão assegurar o
funcionamento destas unidades e que estarão confrontados com
novas realidades na área da saúde e bem-estar dos utentes.
Sabe-se que a competência relacional é a principal intervenção não
farmacológica na demência. Assim, com esta formação pretendemos,
humanizar as respostas, conferindo-lhes simultaneamente um
desempenho de excelência, onde conciliaremos o saber científico aos
afetos e dedicação dos profissionais.
Formação Modular não financiada
Esta oferta formativa consiste em proporcionar às instituições uma
oportunidade para valorizarem os seus trabalhadores através da
formação em áreas transversais importantes para o desenvolvimento
da atividade da Misericórdia. Desta forma, será proporcionada a todos
os trabalhadores da instituição, uma formação básica e inicial, em
áreas determinantes para a qualificação dos serviços.
A presente oferta formativa tem como principal objetivo,
proporcionar aos trabalhadores das Santas Casas a aquisição e
desenvolvimento de competências em vários domínios inerentes à
sua atividade diária profissional. Pretende-se que esta valorização
profissional qualifique os desempenhos aumentando os níveis de
excelência nos serviços prestados diariamente nas várias valências da
instituição.
Módulo Carga
Horária Objetivos
Relações Interpessoais
30h
Desenvolver competências profissionais, pessoais e relacionais para interagir e intervir adequadamente com utentes, familiares e colegas de trabalho, contribuindo para um bom clima institucional e para o bem-estar dos utentes.
Primeiros Socorros
30h
Habilitar os trabalhadores com os conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam prestar a primeira assistência nos diversos casos de urgência que possam surgir.
Higiene e Segurança no
Trabalho 30h
Desenvolver comportamentos que promovam boas práticas no desempenho pessoal e profissional
Qualidade Alimentar
30h
Capacitar os trabalhadores para o manuseamento correto de alimentos. Transmitir noções básicas de nutrição e saúde
Sensibilização Ambiental
30h
Sensibilizar os formandos para a adoção de práticas diárias de preservação do ambiente em meio institucional e social.
2 - Sessões de Informação
Iremos dar continuidade a este projeto, denominado Sessões de
InFormação. Esta iniciativa vai permitir, numa formatação mais
simplificada, abordar temáticas de interesse comum às Misericórdias,
utentes, familiares e população em geral. Os temas a abordar
resultam, por um lado, da necessidade manifestada por várias
instituições e por outro, da existência de diversos conteúdos que, do
nosso ponto de vista, importa disseminar pelas Misericórdias.
Destacam-se entre outros os seguintes temas a abordar neste
programa:
Área Geral
Cidadania e Diversidade Cultural nas práticas profissionais
Prevenção de Riscos/ Acidentes de Trabalho
Prevenção e Proteção de pessoas e edifícios contra incêndios
Gestão Ambiental e Ecoeficiência
Higiene e Segurança no Trabalho
Misericórdias – Iniciação e Boas Práticas (Novos trabalhadores
das Misericórdias)
Área Social
Prevenção de Maus Tratos e a Promoção de Boas Práticas em
Instituições com Crianças e Idosos
Gestão de Utentes
Economia Social e Solidária nas Misericórdias
Identidade e Cultura Organizacional nas Misericórdias
Área da Saúde
Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral
Um novo medicamento nas Unidades de Saúde: Os Gases
Medicinais – requisitos legais e soluções a implementar
Ética e Deontologia Profissional nas Unidades de Saúde
Gestão de Resíduos Hospitalares e de Outras Unidades de Saúde
Violência e Maus Tratos: como denunciar e agir
Cuidados Continuados – modelo de funcionamento
Área Jurídica
Legislação Laboral / Acordo Coletivo de Trabalho (parte 1)
Legislação Laboral / Acordo Coletivo de Trabalho (parte 2)
Legislação relativa a respostas sociais
Legislação Institucional e Regras Compromissórias
Área do Património Cultural
Conservação e Obras de Arte
Introdução à Arquivística
Sistemas de Segurança e Prevenção de Furtos
Área Voluntariado
Voluntariado e Cidadania: sensibilização e promoção
Gestão de Voluntariado
Formação de Voluntários
3 – Iniciativa Novas Oportunidades
Sem prejuízo das orientações estratégicas que o Governo irá divulgar
acerca desta iniciativa, o Ceforcórdia em 2013 manterá a
disponibilidade de atuação no que respeita aos princípios
orientadores deste programa.
A aposta na qualificação dos portugueses constitui uma condição para
a afirmação de uma estratégia sustentável de crescimento económico
e de coesão social, sendo uma prioridade claramente assumida pelo
País.
Esta aposta exige uma mobilização alargada da sociedade
portuguesa, devendo contar com uma especial participação por parte
das entidades empregadoras no esforço do aumento da qualificação
dos seus trabalhadores.
Ao mesmo tempo, importa reconhecer que existe um significativo
número de entidades que investe na formação dos seus
trabalhadores, sendo de extrema utilidade que esse investimento
possa ser valorizado através da certificação escolar e profissional. Esta
certificação constitui uma importante condição para que o
investimento em capital humano seja mais valorizado.
Nesta perspetiva, foi criada a Iniciativa Novas Oportunidades que
reúne um conjunto alargado de instrumentos que visam acelerar o
ritmo de progressão dos níveis de escolarização e de qualificação
profissional da população portuguesa e propõe uma estratégia de
ação diversificada que deve abranger tanto os jovens como os adultos
pouco qualificados.
No âmbito desta Iniciativa insere-se a expansão dos dispositivos de
reconhecimento, validação e certificação de competências que
permitem certificar as competências obtidas pela experiência e é,
neste contexto, que se inscreve a vasta rede de Centros Novas
Oportunidades (CNO).
A UMP detentora de experiência e conhecimento aprofundado da
rede de Misericórdias decidiu o seu envolvimento, como um dos
parceiros estratégicos fundamentais para assegurar, no seu âmbito de
atuação, uma eficaz mobilização dos trabalhadores para o
cumprimento dos objetivos da Iniciativa Novas Oportunidades.
Nestes termos consideramos que a certificação de competências não
formais e informais se apresenta como um mecanismo privilegiado de
valorização individual e de justiça social para a população com
menores níveis de qualificação (escolar e profissional), e constitui, ao
mesmo tempo, um fator de mobilização para a integração dos adultos
em novos processos de aprendizagem de carácter formal, bem como
da qualidade de desempenho das instituições.
Consideramos igualmente que, nesta linha de atuação, o estímulo da
procura pelos adultos potencia a estruturação de respostas
formativas flexíveis, ajustadas caso a caso, bem como a criação de
condições para a sua frequência por parte dos ativos que se
encontrem a trabalhar, permitindo também, complementarmente,
dinamizar processos de autoformação assistida.
Neste contexto, a UMP reconhece que a qualificação dos
trabalhadores das Misericórdias se revela um recurso fundamental
para o desenvolvimento destas organizações e, por isso, tem vindo a
promover um esforço de formação, a que importa, não só dar
visibilidade, mas também continuidade;
Apesar do investimento já feito em formação, constatamos a
necessidade de qualificação de uma parte significativa dos cerca de
50.000 trabalhadores que constituem o universo nacional dos
trabalhadores das Misericórdias;
É neste sentido que iremos dar continuidade ao processo de
sensibilização de dirigentes e trabalhadores das Misericórdias, para
que dentro da disponibilidade de todos e cada um, possam integrar
este projeto permitindo um trabalho direto entre as Misericórdias e o
Centro Novas Oportunidades mais próximo.
Em coordenação com a Agência Nacional para a Qualificação e o
Instituto do Emprego e Formação Profissional, nossos parceiros neste
projeto, iremos monitorizar os vários processos de inscrição,
encaminhamento e certificação dos trabalhadores das Misericórdias.
4 – Programa Aprendizagem/Formação
Profissional de Jovens
No âmbito do Protocolo assinado com o IEFP tendo como objetivo a
Dinamização Conjunta do Programa Aprendizagem/Formação
Profissional de Jovens, a UMP irá continuar a dedicar a maior
disponibilidade à gestão deste projeto de qualificação e emprego
através dos seguintes princípios orientadores:
A mobilização alargada da sociedade portuguesa, devendo
contar com a especial participação das instituições responsáveis
pela formação e educação de jovens e de adultos e ainda com a
das empresas;
No quadro da Iniciativa Novas Oportunidades a elevação da
qualificação dos jovens passa, nomeadamente, por um forte
incremento das vagas disponibilizadas para ofertas
profissionalizantes de nível secundário;
Os cursos de aprendizagem apresentam-se, neste contexto,
como uma modalidade privilegiada para, através de percursos
formativos de dupla certificação, desenvolvidos em regime de
alternância, qualificar os jovens antes da sua entrada no mercado
de trabalho;
Este quadro de alternância em que se sustentam os cursos de
aprendizagem, com um novo enquadramento legal, reforça o
crescimento do potencial formativo da situação de trabalho.
Neste modelo, a alternância não surge como uma mera sucessão
alternada de contextos de formação, cumprindo cada um o seu
papel, mas, antes, como uma sucessão de contextos de
formação, articulados entre si, que promovem as aprendizagens
efetuadas em ambas as situações com vista à aquisição das
competências que integram o perfil de qualificação pretendido;
As empresas e as instituições assumem-se como parceiros ativos
e estratégicos na dinamização das respostas formativas e
contribuem para ajustar a formação às necessidades do mercado
de trabalho e, por esta via, facilitar a integração profissional dos
jovens qualificados;
Entende-se que a participação das empresas e das instituições da
formação profissional pode facilitar a revitalização dos seus
quadros de recursos humanos e é indutora da consciencialização
da importância da aprendizagem ao longo da vida por parte dos
seus trabalhadores e fomenta a transferência de novas práticas e
novos saberes entre contextos de trabalho e de formação.
Neste âmbito a UMP, através do Ceforcórdia, em 2013 vai viabilizar
nas Misericórdias cursos de aprendizagem, na sua componente de
formação prática em contexto de trabalho, reforçando a
diversificação das ofertas formativas de dupla certificação de nível
secundário, desenvolvidas em regime de alternância.
Para o sucesso desta participação será imprescindível a colaboração e
disponibilidade das Misericórdias em acolher na sua orgânica
funcional, jovens em regime de contexto de trabalho.
A atual aposta de renovação da Aprendizagem, visa tornar esta
modalidade cada vez mais atrativa ao serviço da qualificação dos
jovens e da sua inserção no mercado de trabalho. Este projeto fica
condicionado à iniciativa dos Estabelecimentos de Ensino solicitarem
integração de Jovens nas Misericórdias.
5 – Promoção e divulgação do Programa “Impulso
Jovem”
A Comissão Interministerial para a Criação de Emprego e Formação
Jovem e Apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME) preparou o
Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio
às PME, lançado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-
A/2012, de 14 de junho.
O programa Impulso Jovem assim criado prevê um conjunto de
iniciativas de apoio à empregabilidade jovem e às pequenas e médias
empresas, onde se incluem novas medidas de estágios, entre os quais
o Passaporte Emprego Industrialização, o Passaporte Emprego
Inovação e o Passaporte Emprego Internacionalização, medidas de
combate a um dos principais desafios com que Portugal se confronta
atualmente: os elevados níveis de desemprego jovem.
O programa Impulso Jovem desenvolve medidas que pretendem ser
mais efetivas, articulando apoios do lado dos empregadores e do lado
dos desempregados. Pretende assim criar condições para que as
empresas criem postos de trabalho qualificados e duradouros, através
do combate às atuais restrições ao financiamento que enfrentam,
permitindo-lhes simultaneamente que ajustem o seu padrão
produtivo ao novo paradigma de modelo económico sustentável
ambicionado.
Medidas que impulsionem e apoiem a criação de novas empresas e de
novos postos de trabalho assumem um papel primordial para esta
transformação, nomeadamente através do desenvolvimento de linhas
de financiamento que permitam o desenvolvimento de projetos de
investimento enquadrados no novo ambiente económico. No
entanto, para que se consiga atingir este objetivo de modernização
das empresas e criação de novas empresas e de novos postos de
trabalho é também necessário dotar o tecido empresarial português
de quadros qualificados, permitindo às empresas crescer de uma
forma mais confiante e sustentável.
O programa Impulso Jovem confere também particular atenção ao
desenvolvimento da Economia Social, considerando-o um aspeto de
bastante importância pelos impactos positivos, quer direta ou
indiretamente, na sociedade e economia portuguesas.
Pretende criar um programa de estágios que permita aos
desempregados jovens uma (re)inserção célere no mercado de
trabalho ao mesmo tempo que permite às entidades da economia
social o acesso a mão-de-obra qualificada, permitindo assim um maior
desenvolvimento deste sector económico tão importante para a
economia portuguesa.
A UMP assumiu neste contexto o compromisso de disseminar e
divulgar esta Medida de Emprego no sentido de promover a melhor
concretização dos seus objetivos programáticos e assim contribuir
para a concretização das metas possíveis para os recursos financeiros
disponíveis.
6 – Aplicação do novo regime de Certificação de
Entidades Formadoras
A UMP, em 2013, será notificada a apresentar evidências para
instrução do processo de Certificação do Centro de Formação de
acordo com o estabelecido pela Portaria nº 851 / 2010 de 6 de
Setembro. Este novo regime de Certificação irá definir regras
transversais a toda a dinâmica da formação, assumindo especial
destaque as alterações em matéria de Recursos Humanos, Espaços e
Equipamentos. Também ao nível do desenvolvimento da formação
iremos ter alterações, nomeadamente: Planificação e Gestão da
Atividade Formativa, nas Regras de Funcionamento Aplicadas à
Atividade Formativa, nos Dossiers Técnico-Pedagógicos, nos
Contratos de Formação e no Tratamento de Reclamações.
Em matéria de requisitos de resultados, assume especial destaque a
análise de resultados, o acompanhamento pós-formação e a melhoria
contínua.
Este esforço de renovação do Centro de Formação será devidamente
acompanhado pelo Secretariado Nacional da UMP assim como será
partilhado, em fase posterior, com todas as Misericórdias.
7 – Protocolo IEFP
A missão da UMP é a de acordo com os termos e o espírito do artigo
4.º dos seus estatutos ser o instrumento promotor, quer dos valores e
atividade das Misericórdias Portuguesas na sociedade portuguesa,
quer do movimento das Misericórdias no plano europeu, mundial e da
cultura e civilização portuguesas e lusófonas.
Neste contexto, cabe à UMP ser o elemento chave da promoção das
catorze obras de misericórdia em todas as Misericórdias Portuguesas
assegurando a sua autonomia, e a sua identidade individual e coletiva
e assumindo-se ao mesmo tempo como a garante da orientação,
coordenação, dinamização e representação das Santas Casas, pela via
da defesa dos seus interesses, da organização de serviços de interesse
comum e do fomento do espírito solidário da sua ação, estimulando a
fraternidade e desenvolvendo o seu bom relacionamento comum.
A missão da UMP desenvolve-se centrando a sua atividade no apoio às
Misericórdias e às suas opções e prioridades nas áreas do
envelhecimento, na saúde, na infância e juventude, no combate à
pobreza, na formação profissional e na defesa e salvaguarda da sua
cultura e património.
O cumprimento da missão da UMP vincula os seus responsáveis a
assegurar e cumprir, entre outros, o princípio da cooperação com a
sociedade e as suas Instituições, em geral, com o Estado, em
particular, e com as outras Misericórdias.
Também a modernização e adequada profissionalização dos serviços
da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias, deve ser uma constante
preocupação da UMP. Inscreve-se nesta preocupação o protocolo de
colaboração existente entre a UMP e o IEFP.
Este acordo tem como principal objetivo apoiar a equipa técnica -
administrativa e desenvolver ações conjuntas de informação e
divulgação, no âmbito das Medidas Ativas de Emprego e inserção de
públicos em especial desvantagem face ao mercado de trabalho.
No programa de atividades previstas neste acordo, tendo como base
a atividade da UMP, direcionada às cerca de 400 Misericórdias
Portuguesas, serão desenvolvidas ações de coordenação,
acompanhamento e avaliação dos diferentes projetos formativos.
Serão relevantes as ações de informação e sensibilização, tanto na
área da formação como, e sobretudo, na área da certificação e
valorização humana dos trabalhadores.
Será dada uma especial atenção às iniciativas das empresas de
inserção e medidas de emprego, pois dada a situação económico-
social do País o IEFP assumirá um reforço nestas respostas sociais. A
UMP ao abrigo do Protocolo irá, dentro das suas capacidades,
acompanhar este processo.
Em matéria de divulgação serão realizados vários projetos de
comunicação, nomeadamente publicações e eventos públicos.
Em matéria de Informação assumirá especial relevo a Iniciativa Novas
Oportunidades, o Programa Aprendizagem e o Programa Impulso
Jovem onde a componente de sensibilização assume grande relevo
nas prioridades e atribuições da UMP.
8 – Agência Nacional para a Qualificação
A Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) tem por missão
coordenar a execução das políticas de educação e formação
profissional de jovens e adultos e assegurar o desenvolvimento e a
gestão do sistema de reconhecimento, validação e certificação de
competências, assumindo um papel dinamizador do cumprimento das
metas traçadas pela Iniciativa Novas Oportunidades.
No quadro da estratégia de qualificação da população portuguesa,
que tem por principal desígnio promover a generalização do nível
secundário como patamar mínimo de qualificação, a intervenção da
ANQ é dirigida à concretização das metas definidas e à promoção da
relevância e qualidade da educação e da formação profissional. A
Rede de Centros Novas Oportunidades e o Catálogo Nacional de
Qualificações são instrumentos centrais dessa estratégia, constituindo
a sua estruturação e dinamização objetivos privilegiados de
intervenção da ANQ.
A UMP, através do Ceforcórdia está representada na estrutura de
consultoria da Agência Nacional para a Qualificação.
Nesta qualidade temos vindo a monitorizar os projetos de formação,
em parceria com a ANQ, destacando-se nesta área a Iniciativa Novas
Oportunidades.
Também as orientações para o novo modelo de formação, tem
merecido especial atenção nesta parceria do Ceforcórdia.
Em 2013 iremos intensificar este trabalho, mantendo a total
disponibilidade de acolhimento de novas orientações, sempre que as
mesmas não afetem a especificidade da realidade das Misericórdias.
Teremos sempre em conta o equilíbrio que é aconselhável entre o
desempenho solidário duma Misericórdia, a desejável qualificação dos
seus trabalhadores e a necessária sustentabilidade financeira das
instituições.
9 – Catálogo Nacional de Qualificações
A UMP tem vindo a colaborar na definição dos instrumentos do
Catálogo Nacional de Qualificações. Esta participação, tem sido
fundamental para a integração de perfis e conteúdos funcionais
existentes na atividade das Misericórdias. Em 2013 iremos intensificar
esta colaboração, tendo como preocupação a inclusão dos restantes
perfis profissionais existentes nas respostas sociais das nossas
instituições.
O Catálogo pretende ser um instrumento:
De gestão estratégica das qualificações nacionais de nível não
superior;
De regulação da oferta formativa de dupla certificação cujo
financiamento público será sujeito à conformidade face aos
referenciais nele contidos;
Que integra referenciais de qualificação únicos para a formação
de dupla certificação (formação de adultos e formação contínua,
numa primeira fase) e para processos de reconhecimento,
validação e certificação de competências (RVCC).
Tem como principais objetivos:
Promover a produção de qualificações e de competências críticas
para a competitividade e modernização da economia e para o
desenvolvimento pessoal e social do indivíduo;
Contribuir para o desenvolvimento de um quadro de
qualificações legível e flexível que favoreça a comparabilidade
das qualificações a nível nacional e internacional;
Promover a flexibilidade na obtenção da qualificação e na
construção do percurso individual de aprendizagem ao longo da
vida (ALV).
Facilitar o reconhecimento das qualificações independentemente
das vias de acesso;
Contribuir para a promoção da qualidade do Sistema Nacional de
Qualificações;
Melhorar a eficácia do financiamento público à formação;
Contribuir para a informação e orientação em matéria de
qualificações.
10 – Comissões de Acompanhamento
O Ceforcórdia pela especificidade da sua atividade e pela
representação que a UMP detém em diversos organismos e projetos
continuará a assegurar, em 2013, a presença e monitorização dos
seguintes programas e projetos:
Comissão de Acompanhamento da Iniciativa Novas
Oportunidades.
Comissão de Acompanhamento do Programa Aprendizagem.
Comissão de Acompanhamento do Programa Impulso Jovem.
Comissão Consultiva da Agência Nacional para a Qualificação.
Grupo de Trabalho do Catálogo Nacional de Qualificações.
Grupo de Trabalho da CASES – Área de Formação
Comissão Paritária do Protocolo IEFP.
Conclusão
A formação profissional assume, atualmente, uma relevante e
estratégica importância para o desenvolvimento do nosso País.
No que respeita às Misericórdias é também nesta área, considerada a
primeira das prioridades, que iremos concentrar os nossos esforços.
A UMP, através do Ceforcórdia, assume esse desafio, exortando todos
a subscrever um princípio mobilizador de vontades, que se traduza
nos seguintes conceitos:
“Mais formação e melhor formação para que as Misericórdias
garantam, cada vez mais, respostas e serviços de qualidade,
modernos e economicamente sustentáveis”
“Pessoas com capacidades, mas sem competências, nunca poderão
assumir desempenhos verdadeiramente eficazes.”
“Instituições sem profissionais qualificados, não poderão garantir
bons serviços e respostas de excelência.”
É este o desafio que nos espera.
A UMP e o Ceforcórdia assumem, em colaboração com as
Misericórdias, esta tarefa.
Formação – Tabela 1
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Profissionais da Saúde e Formação não Financiada
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
Diagnóstico das Necessidades de Formação Planeamento da Formação Conceção das Intervenções Desenvolvimento das Intervenções Avaliação .. Acompanhamento de Auditorias do POPH e DGERT
X X
X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X
Identificar competências relativas aos perfis profissionais. Aplicar os instrumentos de diagnóstico. Identificar formandos. Analisar a informação recolhida e definir a estratégia de intervenção mais adequada. Elaborar uma solução formativa que dê resposta ao diagnóstico realizado Selecionar Formadores. Assegurar que a resposta formativa desenhada está a decorrer segundo o previsto, através do acompanhamento da mesma. Elaborar uma estratégia de avaliação a aplicar à proposta formativa. Aplicar os instrumentos de avaliação para o controlo e acompanhamento do processo formativo. Aplicar os instrumentos de avaliação centrados na verificação da aquisição/desenvolvimento das aprendizagens por parte dos formandos.
Recursos Humanos das Misericórdias e Dirigentes Ativ.Formativa da UMP
Mariano Cabaço
Processo de acordo com as orientações da DGERT.. A colaboração das Misericórdias será essencial para o desenvolvimento de todo o projeto. Procedimentos sujeitos à regulamentação do QREN. Processo a envolver toda a equipa do Ceforcórdia
Formação – Tabela 2
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Profissionais da Saúde e Formação não Financiada
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
1.7
1.8
1.9
1.10
Acompanhamento e Monotorização da Formação Acompanhamento – Execução Física Acompanhamento – Execução Financeira Acompanhamento permanente dos agentes no terreno
X
X
X
X
X
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X
X
X
X X
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X X
X
X
X X
1.
X
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X X
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X X
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X X
X
X
X X
Verificar o cumprimento das regras definidas*. Avaliar a necessidade de proceder a alterações ou correções no processo. Verificar e registar a assiduidade dos formandos e contabilização de horas. Verificar a elegibilidade das despesas e executar a respectiva imputação e pagamento.
Solucionar dificuldades que surgem durante os processos
Recursos Humanos das Misericórdias. Gestão do QREN - POPH Gestão do QREN - POPH Dirigentes e Coordenad. Locais da Formação
Mariano Cabaço
Implementar segundo as regras do QREN - POPH Envolve toda a equipa da Ceforcórdia.
Formação – Tabela 3
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma
Projeto / Atividade Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Profissionais da Saúde e Formação não Financiada
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
1.11
1.12
1.13
Avaliações Técnicas Edições de Manuais Fórum estratégico
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
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X
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X
X
X
X
X
Avaliar os objetivos e a Qualidade da formação. Compilar Manuais de Boas Práticas e de saberes adequados a cada perfil funcional. Auscultar Dirigentes, Técnicos e Trabalhadores sobre novas necessidades de formação.
Todo o universo envolvido em processos de formação, com especial atenção para os responsáveis das Misericórdias
Mariano Cabaço
Envolve toda a equipa da Ceforcórdia. Processos de Candidaturas a fundos de apoio Comunitário. Serão convidados especialistas.
Sessões de informação- Tabela 4
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Sensibilização Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
2.1
2.2
Sessões de InFormação Gestão Financeira
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
Proporcionar uma oferta mais direta e acessível de vários conteúdos relacionados com a atividade diária das Misericórdias.
Provedores, Gestores, Técnicos, voluntários e outras categorias profissionais ligadas às áreas abordadas.
Mariano Cabaço
Projeto a desenvolver através dos Secretariados Regionais ou diretamente com as Misericórdias. A concretização da calendarização dependerá da adesão das Misericórdias.
Novas Oportunidades – Tabela 5
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Reconhecimento e Validação de Competências Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
3.1
3.2
3.3
3.4
Sensibilização para a qualificação Divulgação da Iniciativa Novas Oportunidades Organização do Processo Enquadramento Profissional
X
X
X
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X
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X
Sensibilizar os dirigentes e colaboradores das Misericórdias para a importância da Certificação Escolar e Profissional.
Promover a divulgação dos objetivos e condições da Iniciativa Novas Oportunidades e o funcionamento do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.
Criar uma estratégia de envolvimento e condições organizativas que permitam a efetiva participação voluntária dos trabalhadores das Misericórdias em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências em estreita colaboração com os CNO.
Orientar para o futuro enquadramento da Qualificação Profissional dos colaboradores das Misericórdias no Sistema Nacional de Certificação Profissional.
Dirigentes e funcionários das Misericórdias. Dirigentes e funcionários das Misericórdias. Funcionários das Misericórdias. Dirigentes funcionários das Misericórdias.
Mariano Cabaço
A envolver toda a equipa do Ceforcórdia. Possibilidade de envolver voluntários. Regulamentação definida por clausulado do Protocolo.
Novas Oportunidades – Tabela 6
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Reconhecimento e Validação de Competências Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação J F M A M J J A S O N D
3.5
Protocolo
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Gerir o processo das Novas Oportunidades com as Misericórdias, IEFP e Agência Nacional para a Qualificação.
Misericórdias
Mariano Cabaço
Envolve toda a equipa do Centro de Formação.
Programa Aprendizagem/Formação Profissional de jovens – Tabela 7
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Acolhimento de Jovens em Regime de Alternância
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Encaminhamento e Monitorização Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
4.1
4.2
4.3
Sensibilização Monitorização Gestão Financeira
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
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X
X
X
Identificar as Misericórdias que poderão acolher os jovens Gerir o processo em colaboração com os tutores nomeados pelas Misericórdias. Assegurar a sustentabilidade do programa
Jovens dos 15 aos 25 anos IEFP/UMP/SCM
Mariano Cabaço
A Calendarização depende do número de processos e sua gestão. Manter o acompanhamento permanente do percurso de formação em contexto de trabalho.
Aplicação do novo regime de certificação das entidades formadoras – Tabela 8
Objetivo Estratégico: AUMENTAR O NÍVEL DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS SANTAS CASAS AOS SEUS UTENTES
Objetivo Intermédio: Validar a UMP como Entidade Apta para a Promoção de Formação
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Acreditação Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação J F M A M J J A S O N D
5.1 5.1.1 5.1.2 5.2 5.2.1 5.2.2 5.2.3 5.2.4 5.2.5 5.2.6 5.3 5.3.1 5.3.2
Reestruturação do Centro de Formação
Recursos Humanos
Espaços e Equipamentos Desenvolvimento da Formação
Planificação e Festão da Atividade Formativa
Conceção e Desenvolvimento
Regime de Funcionamento
Dossiês Técnico-Pedagógicos
Contratos de Formação
Tratamento de Reclamações Requisitos de Resultados
Análise de Resultados
Acompanhamento Pós-Formação e a Melhoria Contínua
X
X
X
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X X
X
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X X
X
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X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
Adequar o Centro de Formação da UMP aos novos requisitos legais das Entidades Formadoras
Centro de Formação UMP
Mariano Cabaço
A envolver toda a equipa do Ceforcórdia e dirigentes da UMP
Protocolo IEFP/UMP – Tabela 9
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Acompanhamento do Protocolo Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
6.1
6.2
Protocolo IEFP Gestão Financeira
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Constituição de equipa técnica para gestão da formação. Assegurar a sustentabilidade do programa
Misericórdias IEFP / UMP
Mariano Cabaço
Com dupla vocação Ações de Formação e Sensibilização e Ações de Acompanhamento do projeto (Empresas de Inserção)
Projetos, iniciativas/ Acompanhamento – Tabela 10
Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto / Atividade
Acompanhamento de Projetos/Protocolos Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação J F M A M J J A S O N D
7.1
7.2
7.3
7.4
7.5
7.6
Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional Potencial Humano.
Comissão de Acompanhamento da Iniciativa Novas Oportunidades.
Comissão de Acompanhamento do Programa Aprendizagem.
Comissão Consultiva da Agência Nacional para a Qualificação.
Grupo de Trabalho do Catálogo Nacional de Qualificações.
Comissão Paritária do Protocolo IEFP.
X
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X
X
X
X
X
X
Acompanhar o desenvolvimento dos Projetos
UMP / SCM
Mariano Cabaço
Participação ativa da UMP na avaliação dos projetos.
I
Comunicação e Imagem
O Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) da UMP tem, desde a sua
criação, procurado consolidar a sua atuação junto de toda a estrutura
da União e das Misericórdias. Apostada em transmitir corretamente
os valores e princípios das Santas Casas, esta equipa acredita poder
mobilizar cada vez mais cidadãos através de adequada comunicação
com o público em geral e com os principais parceiros dessas
instituições. Apenas com uma correta divulgação do que fazemos,
UMP e Misericórdias, seremos cada vez mais respeitados e
considerados parceiros de elevada estatura na tomada das decisões
estruturantes no nosso País.
Por isso, ao longo de 2013, pretendemos que a comunicação para o
exterior, tanto ao nível das Misericórdias como da opinião pública em
geral, seja uma constante na nossa atuação, sem descurar, contudo, a
necessária contenção de despesas.
Com o objetivo primordial de divulgar e promover a identidade da
UMP e das suas associadas, o GCI procurará assegurar a adoção de
uma visão global de comunicação que deverá transmitir, em tempo
útil e nos suportes adequados, as estratégias de divulgação e
promoção institucional, sempre com atenção ao tempo e ao modo
mais apropriados aos interesses da UMP e das Misericórdias.
Agregando um conjunto de serviços e projetos, o GCI visa envolver as
diversas componentes editoriais da UMP, assegurando critérios de
trabalho uniformes, capazes de garantir, de forma centralizada, o
reforço da mensagem que pretendemos transmitir.
Para o efeito, o GCI continuará a contar com o envolvimento de todos
os dirigentes e técnicos da UMP, que na sua diversificada atividade
constituirão uma mais-valia para o sucesso deste trabalho. O
contributo de todos os especialistas nas diversas áreas de atuação da
União será fundamental para que possamos continuar a divulgar uma
correta imagem das Misericórdias, colaborando assim para a
concretização das estratégias definidas pelo Secretariado Nacional.
Desta forma, a atividade do GCI será consubstanciada no desempenho
e na concretização dos seguintes serviços e projetos:
Jornal Voz das Misericórdias
O jornal Voz das Misericórdias, ao longo destes anos, tem vindo a
afirmar a sua importância no relacionamento da UMP com as
Misericórdias, assim como na divulgação da atividade dessas
instituições junto do público em geral. Em 2013, pretendemos
continuar a consolidar este relacionamento.
Espaço para opinião
No sentido de promover uma ainda maior aproximação entre jornal,
Misericórdias e parceiros, a rubrica Voz Ativa – criada a propósito do
25.º aniversário do jornal, em 2009 - continuará a contar com a
colaboração de provedores e diversas personalidades públicas.
Iremos também continuar a convidar parceiros para entrevistas.
Rede de jornalistas
Também no sentido de estreitar sempre e cada vez mais a relação
entre o jornal e as Misericórdias, continuaremos a contar com os cerca
de 40 jornalistas que, ao longo de todo o território nacional, têm
acompanhado de perto, em regime de free lance, a atividade das
Santas Casas.
Todos os trabalhos serão solicitados e agendados com autorização
prévia da redação (situada na sede da UMP em Lisboa).
Ao fim de três anos desde a sua implementação, a equipa do GCI
considera que a rede de jornalistas representa um conjunto de mais-
valias. No que respeita à contenção de despesas, os valores pagos por
peça são inferiores aos custos de deslocação anteriormente
suportados pela UMP.
Além disso, a presença de um repórter no local representa não só a
garantia de qualidade e objetividade, mas também um
acompanhamento mais personalizado às Santas Casas.
Por fim, estamos a formar e informar jornalistas. Através do contacto
diário com a redação do nosso jornal, os profissionais que integram a
rede adquirem conhecimento decisivo para que, nos outros órgãos de
comunicação social onde trabalham, possam escrever notícias
corretas do ponto de vista das especificidades das Santas Casas.
Assim, e no sentido de estreitarmos ainda mais as relações com esses
profissionais, procuraremos promover um seminário em 2013. Com
apoio da equipa técnica da UMP, o objetivo desta iniciativa será dotar
os jornalistas de ainda mais informação sobre a realidade das
Misericórdias.
Assinaturas
Dando continuidade a um esforço já realizado durante este ano, em
2013 iremos continuar a encetar esforços no sentido de angariar
novos assinantes.
Distribuição
Os esforços de reestruturação da lista de assinantes visam, entre
outros, combater o desperdício em termos de distribuição do jornal.
Assim, continuaremos a atualizar a lista de modo a que não haja
entregas duplicadas ou devoluções.
Publicidade
Em 2013, vamos continuar a encetar esforços no sentido de manter, e
se possível aumentar, o volume de publicidade necessário para
assegurar a sustentabilidade do Voz das Misericórdias. Importa ter em
conta que a temática do jornal e o carácter da UMP limitam, em parte,
o universo dos potenciais patrocinadores.
Internet
É incontornável a importância da internet no dia-a-dia das instituições.
Além da divulgação do nosso trabalho junto do grande público, a
internet deve ser um meio eficiente para a partilha de informação
entre a UMP e as suas associadas.
Portal UMP
Com o auxílio dos meios técnicos e humanos disponíveis,
continuaremos a promover a atualização atempada da informação
disponibilizada em www.ump.pt.
Newsletter
Pretendemos com a newsletter informar provedores e técnicos sobre
as atualizações do portal da UMP, em especial no que se refere a
documentos técnicos e circulares. A divulgação das atividades
promovidas pelas Santas Casas será, sempre que possível, um aspeto
a privilegiar.
Redes sociais
As redes sociais são ferramentas de comunicação indiscutivelmente
poderosas. Com base nessa premissa, o GCI continuará a promover a
atualização da comunidade da UMP no Facebook.
Relações públicas
Material promocional
Com o objetivo fundamental de uniformizar a imagem da UMP, o GCI
acompanhará e coordenará a necessária produção de material
promocional junto dos serviços e instituições anexas, sempre com
atenção aos custos de cada projeto.
O acompanhamento da produção de vídeos promocionais, sempre
que oportuno, fará igualmente parte da atividade deste gabinete ao
longo do ano.
Quem Somos
Em relação à brochura Quem Somos nas Misericórdias, que em 2013
terá a sua sétima edição, continuaremos a procurar novos meios de
distribuição de modo a reduzir os custos associados ao correio. Para o
efeito, continuaremos a contar, como parceiros privilegiados, com os
Secretariados Regionais da UMP.
Ainda no âmbito da necessária contenção de despesas, procuraremos
novos patrocinadores para este projeto que tem sido, desde a
primeira hora, exclusivamente apoiado pela Delta Cafés.
Relatórios e planos de atividades
Iremos dar continuidade ao projeto de edição e paginação dos
relatórios e planos de atividades da UMP.
Lembramos que os planos e relatórios de atividades de uma
organização – especialmente quando os fins não são lucrativos –
representam uma oportunidade única de diálogo com todos os seus
stakeholders. Através desses documentos, é possível apresentar à
comunidade uma visão abrangente e integrada do trabalho que
realizamos.
Contudo, e de modo a tirar maior e melhor partido deste poderoso
instrumento de comunicação, é conveniente ter em atenção alguns
aspetos que garantam a fluidez e a coerência da informação. Por isso,
continuaremos a apelar à utilização do manual de normas
especialmente criado para o efeito.
Assessoria de imprensa
Na ótica de uma estratégia de comunicação coerente e eficiente,
pensamos levar a efeito, sempre que justificado, sessões de
informação à imprensa. Importa relevar que os eventos promovidos
pela UMP deverão ter uma conceção e coordenação muito apostada
na mensagem a transmitir para o exterior, que se pretende seja de
unidade e comunhão entre todas as Misericórdias e a sua União.
No sentido de assegurar um trabalho de excelência, e conscientes da
especificidade e da enorme competição existente nos circuitos de
informação atuais, a UMP terá ainda em consideração a possibilidade
de apoiar a atividade deste Gabinete com colaborações externas
especializadas.
Continuaremos, em 2013, a responder atempadamente às centenas de
jornalistas que procuram a UMP no sentido de obter informação
sobre assuntos e eventos relacionados com a nossa atividade.
Sabemos que há cada vez mais Misericórdias com técnicos
especializados a trabalhar na área da comunicação. Assim, e com
objetivo de melhorar ainda mais a relação das Santas Casas com os
órgãos de comunicação social, procuraremos promover sessões de
informação para esses colaboradores.
Centro de Documentação e Informação
A UMP, a partir do acervo documental reunido ao longo dos anos,
criou o Centro de Documentação e Informação Manuel Ferreira da
Silva (CDI) com o objetivo de disponibilizar conhecimento, tanto aos
seus associados, como ao público em geral.
O CDI, para além do acervo próprio relacionado com a UMP, pretende
especializar-se em matérias relacionadas com a história e atividade
(presente e futura) das Misericórdias, sendo que a vertente
significativa deste trabalho passará pela pesquisa, recolha,
tratamento e divulgação de informação útil para as Santas Casas.
Contudo, e face aos recursos humanos disponíveis, em 2013 a
atividade do CDI terá alguns condicionamentos. Procuraremos,
sempre que possível, responder aos pedidos de informação e consulta
do acervo disponível e, com base nos grandes temas de interesse para
UMP e Misericórdias, iremos continuar a contactar editoras no
sentido de solicitar, a título gratuito, algumas publicações.
A abertura da biblioteca ao público e a continuação do projeto de
catalogação do acervo não serão atividades possíveis de efetuar ao
longo de 2013.
I
Cooperação Estratégica
de Ação Social
O plano de atividades do GCEAS da UMP é anualmente elaborado
tendo em atenção as orientações do responsável pela área da ação
social, Dr. Carlos Andrade, a partir das quais se constituiu a estrutura
de tabelas, programas e respetivas atividades.
Este plano possibilita uma visão integrada da atividade do Gabinete de
Ação Social, permitindo uma avaliação global prévia da atividade e do
desempenho dos seus serviços face aos objetivos superiormente
fixados.
A estrutura do plano de atividades assenta nas orientações
estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da UMP para os
vários domínios de atuação dentro da área social, designadamente a
Organização e Planeamento Institucional, Relações Institucionais,
Planeamento e Controlo de Gestão e Identidade e Cultura
Organizacional.
Assim, o conjunto de tabelas está agrupado segundo os centros de
responsabilidade do Gabinete de Cooperação Estratégica e Ação
Social, constituindo a estrutura do Plano de ação e atividades, sendo
possível identificar serviços executores, técnicos responsáveis e ainda
ter uma perceção da sua tramitação temporal.
O número total de projetos é de treze, distribuindo-se da seguinte
forma: 5 projetos correspondem à atuação ao nível da Organização e
Planeamento, 3 projetos enquadrado nas Relações Institucionais da
UMP, 5 projetos de Planeamento e Controlo de Gestão.
Desta forma o Gabinete propõe avançar num processo dinâmico e
participado, que envolva transversalmente a estrutura das
Misericórdias, exercendo a sua função segundo os valores que regem
a missão da UNIÃO.
Tabela 1 Organização e Planeamento
Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO, PLANIFICADA E EM REDE. Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Apoio técnico na implementação dos sistemas de gestão da qualidade - EQUASS
Execução Prevista Objetivo Operacional
Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D OP-1
Participação Ativa na concretização da Implementação e/ou Certificação de Qualidade a pedido das Misericórdias - EQUASS.
Acompanhamento técnico no processo de disseminação e apresentação dos produtos na área da formação e da qualidade
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
Contribuir para a melhoria da capacidade técnica e institucional das misericórdias; Ajustamento do modelo institucional aos desafios do futuro.
Misericórdias UMP
Dr.ª Nádia Marques
O Projeto dependerá dos prazos e montantes da entidade financiadora.
Manuais de boas práticas e apoio técnico na
implementação de sistemas de gestão da qualidade –
EQUASS
Atualmente a gestão da qualidade é uma das maiores preocupações
das instituições do Terceiro Sector.
Esta implementação da qualidade permite avaliar as conformidades
determinadas pela organização através de processos internos,
garantindo ao utente um produto ou serviço concebido conforme
padrões, procedimentos e normas.
Concorre igualmente para a implementação de boas práticas, como
condição sine qua non, a formação e competência humana e
profissional de todos os que trabalham nas instituições ou com elas
lidam, sejam funcionários, transitórios, estudantes, estagiários ou
voluntários.
Durante o ano de 2010 a UMP elaborou já o Manual para a Qualidade
nas Respostas Sociais Seniores das Misericórdias - O EQUASS -
European Quality in Social Services e que constitui uma iniciativa da
EPR - European Platform for Rehabilitation.
Este projeto encontra-se agora na fase de concurso a financiamento e
aguardam-se desenvolvimento para breve.
O EQUASS providencia serviços de caráter abrangente na área da
certificação da qualidade, os quais se encontram em consonância com
os requisitos europeus em matéria de qualidade no âmbito dos
serviços sociais.
O EQUASS tem como principal objetivo estimular o desenvolvimento
do setor dos serviços sociais, promovendo o compromisso dos
prestadores de serviços com a qualidade e a melhoria contínua,
constituindo-se como um instrumento de garantia da qualidade
reconhecido pelos utentes/pessoas servidas/utilizadores a nível
europeu. Pretende contribuir para a criação de um mercado europeu
e para a modernização dos serviços sociais de interesse geral, no qual
os prestadores de serviços tenham a possibilidade de se
diferenciarem, utilizando a qualidade dos seus serviços como uma
vantagem competitiva.
A Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais (EQUASS Assurance –
o nível 1 do sistema) corresponde a um sistema de garantia e controlo
da qualidade que permite às Misericórdias encetarem um processo de
certificação externo, de reconhecimento a nível europeu, através do
qual atestam a qualidade dos seus serviços junto de utentes/pessoas
servidas e partes interessadas.
Este nível de certificação assegura a conformidade do desempenho
das organizações com os requisitos fundamentais no quadro dos
princípios da qualidade, bem como assegura a operacionalização de
um sistema de gestão da qualidade, o qual constitui um dos requisitos
básicos para a certificação de acordo com o nível seguinte, a
Certificação da Excelência dos Serviços Sociais (EQUASS Excellence –
o nível 2 do sistema).
A Certificação da qualidade dos serviços sociais caracteriza-se por:
1. Avaliação de acordo com 38 critérios.
2. Critérios de avaliação baseados nos princípios da qualidade.
3. Critérios de avaliação cobrem os elementos essenciais do sistema
de gestão da qualidade (SGQ) .
4. Autoavaliação interna baseada num questionário.
5. Auditoria externa executada com base nas respostas ao
questionário fornecidas pela organização candidata. Ao auditor
nomeado cabe confirmar a validade das respostas fornecidas na
autoavaliação, durante a auditoria.
Tabela 2
Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Contribuir para a melhoria da capacidade técnica institucional das Misericórdias
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Auditorias Internas
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D OP-2
Operacionalização das Auditorias técnicas a pedido das Misericórdias.
Elaboração dos cenários económicos e financeiros por Auditoria.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias da Misericórdia.
Misericórdias UMP
Dr.ª Nádia Marques Dr. Márcio Borges
O Gabinete só deverá iniciar cada auditoria interna após concluída a anterior.
Auditorias internas
Os inúmeros pedidos de apoio técnico por parte das Misericórdias
levam este gabinete a continuar com este projeto, uma vez que a
auditoria interna consiste num serviço que, avalia os sistemas e
procedimentos da instituição, com vista a minimizar a probabilidades
de ocorrerem erros ou práticas ineficazes.
As auditorias consistem num exame cuidadoso, sistemático e
independente, cujo objetivo é averiguar se as atividades
desenvolvidas em determinada Misericórdia estão de acordo com as
disposições planeadas e/ou estabelecidas previamente, se estas foram
implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade)
à consecução dos objetivos, nomeadamente a tão desejada
sustentabilidade financeira.
A auditoria interna deve ser independente do seio da organização e
reportar diretamente à Mesa Administrativa.
Os principais objetivos das auditorias poderão variar de acordo com as
necessidades das Misericórdias, sendo os principais:
• Verificar a existência, a suficiência e a aplicação dos controles
internos, bem como contribuir para o seu aperfeiçoamento;
• Verificar se as normas internas estão a ser seguidas;
• Verificar a necessidade de melhoramento das normas internas
vigentes;
• Avaliar a necessidade de novas normas internas;
• Quantificação da estratégia de intervenção;
• Análise Swot;
• Análise de sensibilidade das diversas opções de investimento;
• Relatório/Proposta final.
Tabela 3
Objetivo Estratégico: ORIENTAR E COORDENAR AS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias nas instituições
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade
Pareceres Técnicos sobre requisitos técnicos
e normativos
Execução Prevista Objetivo
Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
OP-3
Continuidade de resposta imediata às solicitações das Misericórdias no que se refere a pareceres técnicos e resolução de “impasses” com os parceiros sociais locais.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Consolidar o
conjunto de
respostas a prestar
pelas Misericórdias e
que constituem a
sua rede de
intervenção social;
Misericórdias
UMP
Dr.ª Nádia
Marques
Dr. Márcio
Borges
Pareceres técnicos sobre requisitos técnicos e normativos
Trata-se de um projeto que decorre ao longo de todo o ano, que não é
pontual mas sim permanente e que consiste em emitir pareceres para
auxiliar opções e decisões técnicas ou de gestão, conforme e de
acordo com a solicitação das Misericórdias.
Pressupõe-se que grande parte dos pedidos continue relacionada com
pareceres especializados para a tutela e para resolução de dúvidas
relativamente a legislação versus aplicabilidade prática institucional e
outras questões com a rede social relacionadas.
O Gabinete considerou pertinente, nos pareceres mais complexos, a
construção de uma grelha de critérios de análise no sentido de se
tornar o processo mais objetivo e coerente com a missão das
Misericórdias.
Os pareceres emitidos poderão ainda ser complementados com
outras informações objetivas, retiradas do diagnóstico resultante da
colocação do pedido de parecer/resolução do problema.
Tabela 4
Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Uniformização de procedimentos administrativos, técnicos e financeiros
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Sessões de Orientação técnica às Misericórdias
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
ICO-2
Planificação e execução de Sessões de Orientação e esclarecimento Técnico sobre o Protocolos e Acordos de Cooperação. Planificação e execução de Seminários/Jornadas sobre as diferentes áreas de intervenção nas Misericórdias.
X
X
X
X
X
X
Consolidar o conjunto de respostas a prestar pelas Misericórdias e que constituem a sua rede de intervenção social
Misericórdias UMP
Dr.ª Nádia Marques
O tema e a frequência das sessões serão determinados pelas necessidades expressas das Misericórdias.
Sessões de orientação técnica às Misericórdias
É objetivo do Gabinete Iniciar-se nas estratégias de intervenção junto
das Misericórdias, nos conceitos básicos e nos procedimentos de
planeamento e operacionalização da atividade das respostas sociais e
de temáticas que concentrem, por diversas razões, as atenções das
Misericórdias.
Estas sessões são importantes para compreender a necessidade de
estruturar previamente o percurso teórico-metodológico subjacente a
um trabalho sobre a realidade social, conhecendo as lógicas e as
estratégias de atuação possíveis, as etapas do processo de
implementação de alterações às instituições e a sua respectiva
natureza e dinâmica.
O universo das Misericórdias dá indícios de necessitar adquirir novos
conhecimentos e competências metodológicas e técnicas necessárias
à elaboração e à operacionalização das respostas sociais e da
especificidade das suas áreas.
Também nos parece de interesse consolidar as competências de
reflexão e discussão sobre problemas teóricos e a sua aplicabilidade
prática.
As sessões poderão ser agendadas, efetuadas nas reuniões dos
Secretariados Regionais ou nas Misericórdias a pedido das mesmas.
Tabela 5
Objetivo Estratégico: ORIENTAR PARTICULARES QUE OCORREM AOS SERVIÇOS DA UMP
Objetivo Intermédio: Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias nas instituições
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade
Encaminhamentos de 1ª linha a particulares
Designação
Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações J F M A M J J A S O N D
OP-4
Encaminhar Particulares para entidades competentes.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Consolidar um
conjunto de
respostas a prestar
aos particulares na
rede de intervenção
social;
Particulares
Drª Nádia
Encaminhamentos de 1.ª linha
Na continuidade de inúmeros pedidos de ajuda por parte de pessoas
particulares o Gabinete continuará a fazer encaminhamentos de 1ª
linha, a fim de apoiar em primeira instância pessoas com necessidades
a diversos níveis.
O trabalho de ação social não deve ver o seu trabalho como uma
simples resposta às crises existentes, mas também como uma forma
de ajudar a estabelecer sistemas de apoio capazes de minorar
potenciais crises.
Para além disso, deve tentar reforçar a autoestima das pessoas
encaminhando-as para entidades competentes que dispõem de
conhecimentos próprios relativamente aos seus próprios direitos e
necessidades.
Continuará assim o Gabinete a estimular e apoiar ativamente no
encaminhamento de 1º linha, cooperando na promoção do progresso
e afirmação pessoal dos mais necessitados, cumprindo assim, e
também, a sua missão.
Tabela 6 Relações institucionais
Objetivo Estratégico: OPERACIONALIZAR A MISSÃO DA UMP ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO ATIVA EM PROJETOS ESPECÍFICOS DA ÁREA SOCIAL
Objetivo Intermédio: Contribuir para as estratégias de desenvolvimento local e regional.
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Participação em reuniões periódicas e Nacionais com os parceiros sociais
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
RI-1
Continuidade na participação ativa na Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco;
Continuidade na participação ativa no Grupo de Trabalho para a Problemática dos Sem-Abrigo (GIMEI);
Continuidade de participação no Grupo de Trabalho para a Segurança Infantil.
Participação ativa na Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação dos Protocolos e Acordos de Cooperação.
Participação na Comissão Técnica Portuguesa de Normalização “Respostas Sociais”
Participação ativa nas reuniões dos secretariados regionais das Misericórdias.
Outras participações consideradas necessárias.
Continuidade na participação na Comissão Nacional do Rendimento Social de Inserção.
X
X X X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
Consolidar o conjunto de respostas a prestar pelas Misericórdias e que constituem a sua rede de intervenção social. Colaborar na divulgação e implementação da estratégia nacional para a integração de pessoas sem-abrigo nas Misericórdias. Apurar o nº de Misericórdias que trabalham com os sem-abrigo bem como o nº de utentes. Incentivar as Misericórdias a participar em projetos de cooperação com entidades externas. Participar de forma ativa em reuniões em representação da UMP
Misericórdias UMP
Dr.ª Márcio Borges Dr.ª Otília Queirós Dr.ª Nádia Marques
A calendarização dependerá dos restantes parceiros sociais e da evolução de trabalho nos grupos.
Participação em reuniões periódicas e nacionais com os
parceiros sociais
O Gabinete de Ação Social da UMP considera importante a
continuidade na participação nas reuniões periódicas com os grupos
de trabalho já iniciadas no ano de 2007, representando a UMP, na
Comissão Nacional para as Crianças e Jovens em Risco e grupo técnico
de trabalho para os sem-abrigo (atual GIMEI).
Decorreram também e no âmbito do grupo de trabalho para a
Segurança Infantil reuniões de parceria bem como outras que
poderão surgir, como é o caso da mais recente participação do
Gabinete na Comissão Técnica das Respostas Sociais.
Com o tempo de experiência do GCEAS torna-se já evidente a
necessidade de consultar as Misericórdias sobre as questões
envolventes às instituições relacionadas com trabalho nestas áreas,
sendo por isso necessário iniciar-se mecanismos de consulta às
Misericórdias sobre a posição a tomar na representação nestes
grupos.
A UMP faz parte do grupo de trabalho designado por CNAAPAC,
tendo por objetivo na sua participação concluir a razoabilidade da
comparticipação financeira concedida pela Segurança Social às
Misericórdias e evidenciar a realidade das Misericórdias.
Manter-se-á a participação nas reuniões da Comissão Nacional do
Rendimento Social de Inserção.
Eventualmente poderá surgir a necessidade de participação noutros
grupos técnicos ao longo do ano de 2013 que se incluirão,
naturalmente, nesta tabela de projeto.
Importa ainda referir que o Gabinete é por diversas vezes solicitado a
pronunciar-se sobre projetos de portarias, despachos, legislação e
documentos técnicos de boas práticas, entre outros, ao nível da área
social.
Tabela 7
Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO IMPLEMENTADO E EM REDE
Objetivo Intermédio: Reforçar a Missão Institucional das Misericórdias
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Rede de Respostas Sociais das Misericórdias
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
Tratamento de dados estatísticos;
Elaboração de base de dados;
Atualização de dados;
Publicação dos dados.
X
X
X X
X X
X X
X X
X
X
X
X
x
X
Contribuir para cultura Institucional das misericórdias Reforçar a Imagem das Misericórdias no contexto da Sociedade Portuguesa
Misericórdias da UMP
Dr. Márcio Borges Drª Nádia Marques
Rede de respostas sociais das Misericórdias
Este projeto, inédito na UMP, propõe-se a construir uma base de
dados que contenha toda a informação atualizada periodicamente
relativa à rede de respostas sociais das Santas Casas de Misericórdia.
Assim, para 2013 prevê-se:
A construção de uma base de dados, contendo toda a
informação relativa à rede de respostas sociais das Santas Casas
de Misericórdia do país;
A sua atualização permanente que estará obviamente
dependente da colaboração de todas as Misericórdias.
Após a conclusão da referida base de dados, esta será
disponibilizada na plataforma de Centro de Custos Homogéneos,
que no nosso entender possibilitará às Misericórdias realizarem
uma consulta rápida às respostas sociais existentes em todo o
território nacional. Por outro lado, permite uma maior
aproximação no relacionamento inter-Misericórdias,
nomeadamente daquelas com respostas sociais semelhantes,
pois permite a troca de informação que originará uma melhoria
operacional.
Tabela 8
Objetivo Estratégico: POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS
Objetivo Intermédio: Reforçar a Missão Institucional das Misericórdias
PR
OG
RA
M
A
Projeto/Atividade Protocolo UMP/ OnCaring
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
Implementação de um serviço de monotorização nas Misericórdias que apoiem utentes com demências
Acompanhamento e avaliação do processo e relacionamento ente a Oncaring e Misericórdias.
X X
X
X
x
X
x X
X X
X X
X X
X X
x X
x X
x X
x X
x X
Reforçar a Cooperação das Misericórdias com entidades externas
Misericórdias da UMP Utentes das Misericórdias
Dr.ª Nádia Marques
Protocolo de cooperação UMP e OnCaring
No âmbito do protocolo assinado entre a UMP e a OnCaring –
Monotorização de Sistemas, a 21 de Setembro de 2012, encontra-se a
ser realizado um projeto direcionado para os utentes com
necessidades especiais ao nível das demências dos Lares de Idosos
das Misericórdias associadas da UMP, através do qual as Misericórdias
poderão dispor de uma solução tecnológica que garanta a segurança
dos seus utentes.
onAll – Solução Monitorização Seniores com Demência permitirá às
Misericórdias ter o controlo de áreas limitadas, monitorizar em tempo
real a localização dos utentes portadores de identificador, através de
de Equipamento e software.
De acordo com o protocolo assinado, a Oncaring irá implementar em
20 Misericórdias o serviço onAll, sendo gratuita a sua instalação,
funcionamento e acompanhamento, por um período de seis meses.
Tabela 9
Objetivo Estratégico: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS ACORDOS
Objetivo Intermédio: Munir as Misericórdias de valores de referência de custo por utente e por resposta social
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Centros de Custo Homogéneos/Custos Técnicos
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
PCG-1
Mobilizar o envolvimento e colaboração dos responsáveis de cada instituição, bem como dos colaboradores;
Construir um cenário que retrata fielmente os recursos humanos, materiais e financeiros que despendem, no cumprimento da rotina de apuramento do custo unitário dos serviços prestado em cada resposta social.
Atualização dos valores de referência para cada resposta social, que servirão de base à negociação do futuro protocolo.
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X X
Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional da UMP; .
Misericórdias Portuguesas
Dr.ª Nádia Marques e Dr. Márcio Borges
O cumprimento deste projeto depende da sua aprovação pelo Fundo Social Europeu
Centro de custos homogéneos/custos técnicos
A aposta de Portugal, enquanto membro integrante e integrado na
União Europeia coloca novos desafios de desempenho económico,
social e financeiro, elevando os níveis de exigência, nomeadamente
no que concerne à compatibilização dos interesses de ordem humana,
com a produtividade.
Efetivamente, os padrões de qualidade que legitimamente o país
exige às Instituições do Terceiro Sector ou economia social, e que
prestam serviços sociais, não poderão constituir um sistema pautado
pela qualidade, se não for possível alicerça-los num conjunto de
procedimentos coerentes e coesos, e num modelo de financiamento
justo e compreensível.
Desta forma, é imperativa a adoção de novos modelos de gestão,
ferramentas estratégicas cuja operacionalização assegure um
desenvolvimento social e economicamente sustentável para este
sector.
Trata-se de propor, sob responsabilidade da UMP um desafio aos
parceiros da cooperação - Estado e demais instituições do Terceiro
Sector, no sentido de promover a reflexão sobre o seu:
• Ambiente interno: promover a articulação de atividades/serviços
em cada resposta social que perpetuam um serviço personalizado, e o
conciliam com uma nova dinâmica de gestão, valorizando o rigor, a
inovação a exigência e a qualidade;
• Ambiente externo: o financiamento adequado para a prestação de
um serviço que assegura justamente a dignidade nos padrões de vida
aos utentes, corrigindo as assimetrias sociais.
No projeto que a UMP se propôs objetivamente realizar, pretende-se
averiguar a mais - valia de um modelo de gestão que enquadre a
relação financeira do Terceiro Sector com o Estado, enquanto
instrumento de monitorização e controlo que assegure em paralelo, a
prestação de um serviço de qualidade em cada resposta social e a
sustentabilidade da Rede de Intervenção Social Nacional.
Tabela 10
Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE INTER-ORGANIZACIONAL NO SEIO DAS MISERICÓRDIAS COMO FORMA DE FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Objetivo Intermédio: Promover a autossustentabilidade nas Misericórdias
Projeto/Atividade Clusters em Rede na Economia Social
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D J F
Diagnosticar o contexto no qual a rede de Clusters se enquadra;
Definição dos objetivos;
Identificação dos atores e reestruturação do relacionamento entre as Misericórdias;
Planeamento de atividades e eventos com vista à divulgação da rede;
Monotorização e avaliação da atividade
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Reforçar a imagem das Misericórdias através da criação da “marca” das Misericórdias; Contribuir para a autossustentabilidade das Misericórdias Fortalecer a capacidade de resposta da Misericórdia às populações mais carenciadas
Misericórdias Portuguesas
Dr.ª Nádia Marques Dr. Márcio Borges
O cumprimento deste projeto depende da sua aprovação pelo Fundo Social Europeu
Clusters em rede na economia social
No âmbito do Fundo Social Europeu, a UMP candidatou-se com o
Projeto “Clusters em Rede na Economia Social”, pelo que se encontra
a aguardar aprovação do mesmo.
Presentemente, vivemos uma crise económica e financeira com
repercussões sociais bastante elevadas, e que exigem a realização de
ajustamentos nos mais variados quadrantes da sociedade. Estes
ajustamentos e opções tomadas, quer pelo Estado, quer pelas
entidades privadas e pelas entidades não lucrativas como forma de
reação à crise, são necessários e consequentes. Consequentes, por
duas razões: 1º porque vai alterar a forma de atuação futura dos
diversos atores sociais e em 2º porque vai ter uma implicação direta na
população, em geral.
Neste sentido, é necessário que as instituições procurem formas a sua
autossustentabilidade, ou seja, serem parceiras dos Estado mas
simultaneamente independentes financeiramente. É claro, que para
que isto aconteça é necessário a alteração da lei de bases da
economia social, para que o Estado reconheça esse papel de agentes
ativos da economia às Misericórdias.
Assim sendo, objeto deste projeto consiste na análise e coerência do
conceito de cluster aplicado à economia social, bem como no
desenvolvimento de uma proposta de cadeias produtivas em rede no
seio das Misericórdias, como forma de fomentar o crescimento do
sector e o desenvolvimento regional.
Os fluxos económicos que se podem gerar em rede, numa ótica
global, através da comercialização de produtos e serviços como
sejam, artesanato, produto típicos regionais, pacotes de turismo rural
podem alavancar o desenvolvimento regional e por conseguinte o
sector da economia social através da internalização do superavit
resultante da produção versus consumo.
A marca Misericórdia tem 500 anos e está claramente associada ao
desenvolvimento de respostas sociais e à ajuda de pessoas
socialmente carenciadas. Se interligarmos esta imagem a uma função
de especialização territorial (imagem + região) obtemos uma
característica única que é a indução de uma preferência de
determinado produto/serviço ao consumidor final. O resultado deste
consumo estará sempre associado a uma resposta às necessidades
das populações mais carenciadas.
Tabela 11
Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UM MODELO QUE CONTRIBUA PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Munir as Misericórdias de referenciais para a concretização da sua Missão
PR
OG
RA
M
A
Projeto/Atividade Balanced Scorecard
Execução Prevista Objetivo Operacional
Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
PCG-1
Definição da missão, visão, valores, bem como a estratégia, os objetivos estratégicos, as iniciativas, as metas e os indicadores;
Definição das diferentes perspetivas adequadas à realidade da Misericórdia;
Desenho do mapa estratégico da instituição;
Monotorização e avaliação da atividade
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
X X
Contribuir para a criação de um modelo gestionário que privilegie não só a componente financeira, como a componente dos processos, dos utentes e dos recursos humanos
Misericórdias
Dr.ª Nádia Marques e Dr. Márcio Borges
O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilização da informação por parte das Misericórdias.
Balanced Scorecard
No âmbito do fundo social europeu, a UMP candidatou-se com o
projeto Balanced Scorecard, pelo que se encontra a aguardar
aprovação do mesmo
Este projeto procura desbravar terreno no que respeita à aplicação de
sistemas de gestão estratégica ao terceiro sector, nomeadamente,
nas misericórdias.
Através dos pressupostos teóricos existentes vamos procurar
desenvolver uma ferramenta de gestão denominada de Balanced
Scorecard. Para tal, vamos realizar um estudo de caso que vai
possibilitar absorver um input real de dados e informação e, permitir
conceber um modelo que aquando aplicado contribua para a
otimização da gestão das Misericórdias (embora possa ser aplicado às
instituições particulares de solidariedade social).
Este projeto revela-se pertinente pelo facto, de cada vez mais, estas
instituições serem solicitadas a resolver os problemas sociais, como o
desemprego, violência doméstica, abuso de menores, a par das
restantes responsabilidades, como manter boas infraestruturas para
idosos e jovens, e que origina um dispêndio muito elevado de recursos
materiais e imateriais. No entanto, o apoio concedido a estas
instituições é cada vez menor, quer seja por parte do estado, quer seja
através da sociedade civil.
Assim, o objetivo vai incidir na criação de um modelo gestionário que
privilegie não só a componente financeira, como a componente dos
processos, dos utentes e dos recursos humanos, e que constituem o
grande valor destas instituições. É importante ter um modelo
institucional que induza maior rendibilidade aos recursos aplicados.
Será definido a missão, visão, valores, bem como a estratégia, os
objetivos estratégicos, as iniciativas, as metas e os indicadores.
Paralelamente, serão definidas as perspetivas adequadas à realidade
da instituição, estabelecidas as relações de causa-efeito que
asseguram que a história da estratégia entre as diferentes perspetivas
e objetivos seja entendida por todos os atores institucionais. Por fim,
será desenhado o mapa estratégico da instituição.
Tabela 12
Objetivo Estratégico: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS
ACORDOS
Objetivo Intermédio: Fundamentar a estratégia de negociação, no âmbito da atualização anual das comparticipações por resposta social
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade A TAXA DE INFLAÇÃO SOCIAL NAS MISERICORDIAS PORTUGUESAS
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
PCG-2
Seleção das Misericórdias integrantes do estudo, e consequente Identificação das assimetrias locais e regionais;
Atualização do cabaz de bens e serviços das Misericórdias;
Levantamento e estudo das fontes de informação financeira que servirão de input;
Cálculo da taxa de inflação setorial das Misericórdias:
1. Custo Médio Mensal de cada Bem ou Serviço
em cada Misericórdia;
2. Custo Médio Mensal de cada bem ou serviço
em cada zona geográfica;
3. O Índice Simples de cada bem ou serviço em
cada área geográfica;
4. O Índice Agregado para o País.
Análise de sensibilidade equacionando a aplicação da taxa de inflação social na atualização das comparticipações dos utentes;
Elaboração de cenários financeiros alternativos que permitam aliar justiça social á sustentabilidade financeira das Instituições;
Estudo Analítico da evolução da Taxa de Inflação
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
Contribuir para a avaliação da inflação regional das Misericórdias. Fundamentação da taxa de atualização das comparticipações da segurança social relativas a cada resposta, no âmbito do protocolo de Cooperação em vigor.
Misericórdias Portuguesas
Dr.ª Nádia Marques
e
Dr. Márcio Borges
O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilização da informação por parte das Misericórdias. A realização do estudo, encontra-se direcionada para retratar fielmente a realidade das Misericórdias, identificando assimetrias regionais em termos de inflação, e reforçando a necessidade de aplicação de uma política de diferenciação positiva para o setor social.
Taxa de inflação social nas Misericórdias
Considerando que a atualização dos subsídios e comparticipações
concedidos pelo Estado às Misericórdias, oscila em função da Taxa de
Inflação Anual de referência (calculada pelo INE) a União das
Misericórdias Portuguesas objetivando um valor de referência próprio
procedeu ao cálculo, da taxa inflação setorial (TIS) das Misericórdias.
A realização do cálculo da TIS tem como finalidade confrontar o
Estado com a realidade existente no universo das Misericórdias
Portuguesas, uma vez que, o cabaz de produtos consumidos pelas
instituições diverge significativamente daquele que é considerado no
cálculo realizado pelo INE.
Para 2013 pretende-se atualizar os contributos das Misericórdias
integrantes do estudo, e novamente, procedendo à seleção e
atualização do cabaz de bens e serviços, de acordo com as rubricas
mais representativas em termos de consumo destas Instituições,
calcular a referida taxa.
Pretende-se desta forma melhorar a capacidade negocial da UMP, no
âmbito da Cooperação, enquanto parceiro nas negociações.
Tabela 13
Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE GESTÃO DE REFERÊNCIA QUE POTENCIEM A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS
Objetivo Intermédio: Reunir os elementos necessários para delinear a estratégia de intervenção medindo os impactos financeiros da mesma
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Estudos de Sustentabilidade económica e financeira
Execução Prevista Objetivo Operacional
Destinatários Responsável Observações
Designação J F M A M J J A S O N D
PCG-3
Sistema de custeio por resposta social;
Potencial de receitas por resposta social;
Desenho da estratégia de intervenção;
Impactos financeiros de reestruturação;
X
X
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Contribuir para a progressiva autonomia da gestão, melhorando a capacidade negocial de cada resposta social.
Misericórdias Portuguesas
Dr.ª Nádia Marques Dr. Márcio Borges
O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilização da informação por parte das Misericórdias. A elaboração dos estudos de sustentabilidade resulta das solicitações das Misericórdias.
Estudos de sustentabilidade económica e financeira
A sustentabilidade económica centra-se na compatibilidade entre os
custos do financiamento da proteção social e as exigências da
competitividade. A tensão entre as expectativas sociais provenientes
do desenvolvimento económico e as exigências do crescimento no
âmbito da capacidade de competir, necessita de uma gestão
equilibrada entre estes dois fatores.
A sustentabilidade financeira, reflete o equilíbrio do modelo de
financiamento do sistema de proteção social que se prende com a
capacidade do sistema gerar ou não receitas suficientes para fazer
face às crescentes exigências sociais.
Neste momento apontam-se três fatores estruturais que devem ser
tidos em conta nas projeções para o futuro: a evolução demográfica; a
rigidez da despesa e a juventude do sistema.
O presente projeto resulta das solicitações apresentadas pelas
Misericórdias no âmbito de eventuais reestruturações das respostas
sociais que oferecem á comunidade, por meio da realização de
auditorias técnicas e financeiras.
Pretende-se a reafectação de recursos no intuito de garantir o
cumprimento da missão institucional assegurando, contudo, a
sustentabilidade económica e financeira das instituições.
I
Património Cultural
O Gabinete do Património Cultural da UMP tem desenvolvido a sua
ação em três grandes áreas de relacionamento com as Misericórdias e
com as entidades responsáveis ou representativas do Património.
A atividade tem sido caraterizada pela promoção de iniciativas junto
das Misericórdias, pela resposta às solicitações destas instituições e
pelo contato e relacionamento com entidades e organismos externos.
Em 2013 fruto dos constrangimentos conhecidos, iremos
eventualmente apenas poder assegurar a vertente do relacionamento
com as Misericórdias e representação e acompanhamento de projetos
com entidades externas.
Pese embora as circunstâncias atuais, faremos todos os esforços para
retomar, o quanto antes, a atividade que a realidade patrimonial das
Misericórdias tanto reclama e aconselha.
Em 2013 urge igualmente intervir junto das estruturas de governação
dos fundos comunitários no sentido de assegurarmos parte da
sustentabilidade das ações que pretendemos desenvolver em
colaboração com as Misericórdias. Nesta área do Quadro de
Referencia Estratégico Nacional, há que ter uma especial atenção para
as candidaturas para financiamento do projeto de inventário do
património móvel, assim como dos apoios transversais ao restauro e
conservação do património em geral.
Teremos novamente como prioridade neste ano, o reforço da
sensibilização dos dirigentes e responsáveis das Misericórdias para a
vertente patrimonial das suas instituições. Num contexto de
globalização e de normal dispersão de critérios, conceitos, tradições e
personalidades, devemos privilegiar as matérias que mais diretamente
dizem respeito à Missão e Identidade das Misericórdias.
Só com instituições verdadeiramente conhecedoras da sua
importância histórica e social, orgulhosas da sua ação secular,
poderemos ter, nas Misericórdias e seus dirigentes, um capital de
confiança indispensável para enfrentar os desafios do futuro.
Pese embora permaneçam algumas indefinições estruturais em
matéria de oportunidade de financiamento à atividade do Gabinete do
Património Cultural da UMP, não deixamos de apresentar um plano de
ação ambicioso, mas realista, pois perante o imenso trabalho a fazer
há que conscientemente reequacionar prioridades de intervenção.
Estrutura e linhas orientadoras
A atividade do Gabinete do Património Cultural (GPC), à semelhança
dos anos anteriores, irá pautar-se essencialmente pela relação direta
com as Misericórdias no trabalho de terreno e através da estratégia
de parcerias que a UMP tem em curso com várias entidades nacionais
responsáveis pelo Património. Esta atividade será desenvolvida a
partir da estrutura do Gabinete, que se encontra organizada nas
seguintes secções:
Áreas de atuação
Secção do Património Imóvel
Ações
Estudo, Inventariação, preservação, conservação, segurança,
dinamização, divulgação e formação
Parcerias Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição
de eventual novo documento)
Protocolo IRHU (Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana)
Secção do Património Móvel
Ações Estudo, inventariação, preservação, conservação, segurança,
dinamização, divulgação e Formação.
Parcerias Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição
de eventual novo documento)
Projeto SOS Azulejo (Polícia Judiciária - a aguardar redefinição do
projeto entre parceiros)
Secção do Património Arquivístico
Ações Estudo, Inventariação, preservação, conservação, segurança,
dinamização, divulgação e formação.
Parcerias Protocolo com DGLAB (Direção Geral do Livro, Arquivos e Biblioteca)
A definir.
Secção de Conservação e Restauro
Ações
Orientações estratégicas. Organização de intervenções.
Acompanhamento permanente de limpezas e manutenções. Seleção
e acreditação de empresas. Formação de agentes do terreno.
Parcerias (a estabelecer)
Secção da Biblioteca e do Livro
Ações Promover a sensibilização para a especificidade das bibliotecas das
Misericórdias.
Coordenar a edição de obras referentes ao universo das Misericórdias.
Estudo, inventariação, preservação, conservação, segurança,
dinamização, divulgação e formação.
Parcerias Protocolo com DGLAB (Direção Geral do Livro, Arquivos e Biblioteca)
A definir
Secção de Arte Contemporânea
Ações
Promover a criação e dinamização de manifestações artísticas
contemporâneas com temáticas relacionadas ao universo das
Misericórdias.
Secção do Património Imaterial
Ações Recolha e registo das manifestações imateriais das Misericórdias no
quadro do Inventário do Património Imaterial Português.
Proceder ao estudo prioritário das seguintes manifestações imateriais:
Rituais de posse; Procedimentos tradicionais de representação com
insígnias; Cortejos de oferendas; Cerimoniais litúrgicos da Semana
Santa e os Rituais fúnebres, entre outros.
Avaliação patrimonial
Sempre que solicitados pelas Misericórdias iremos dar continuidade
ao programa de visitas técnicas no sentido de avaliarmos o estado do
património e as necessidades de intervenção em matéria de
prevenção e preservação. Também a assessoria técnica de
acompanhamento de intervenções efetuadas pelas Misericórdias,
constitui um importante serviço a que importa dar continuidade e
reforçar, pois dispomos cada vez mais de conhecimentos e meios
técnicos que permitem especializar esse apoio.
Formação
O programa de formação, a coordenar em parceria com o Ceforcórdia,
será delineado em função das reais necessidades das Misericórdias e
das prioridades de intervenção que venham a ser definidas. Este
processo de qualificação está muito condicionado à nomeação e
identificação de recursos humanos que nas Misericórdias venha a
assumir as áreas do património.
Os temas da formação serão transversais às várias tipologias de
património. No projeto de Sessões de Informação os temas já
definidos são: “Conservação e Preservação de Obras de Arte” ,
“Introdução à Arquivística” , “Património Imóvel” , “Património
Cultural das Misericórdias”. Em 2013 iremos, dentro do possível,
avançar com uma sessão sobre o património imaterial das
Misericórdias.
Inventariação
Tentaremos dar continuidade ao Programa de Inventário do
Património Móvel das Misericórdias. Este projeto reveste-se da maior
importância já que representa a base de todo o trabalho de
promoção, dinamização e divulgação que pretendemos desenvolver
junto das Misericórdias.
Refira-se, a título informativo, que no universo das Misericórdias
ativas em Portugal apenas um quarto das instituições têm o seu
património artístico inventariado, pelo que se torna essencial não
abrandar o ritmo desta intervenção.
Iremos, neste quadro, insistir com os responsáveis regionais do QREN
para que sejam sensíveis á abertura de candidaturas de suporte ao
financiamento desta atividade.
No que respeita ao património imóvel e no quadro do Protocolo com
o IHRU tentaremos dar continuidade à elaboração de novas fichas de
inventário assim como à atualização das já existentes.
Quanto ao património arquivístico, teremos especial atenção para a
sensibilização da preservação dos arquivos históricos, assim como, e
sobretudo dos arquivos contemporâneos e atuais das Misericórdias.
Produção editorial
A produção de edições, de iniciativa própria ou em parcerias, reveste-
se da maior importância, pois a divulgação de estudos, boas práticas e
sobretudo a promoção do património das Misericórdias é o maior
garante da sua defesa e salvaguarda. A produção editorial, a ter lugar,
embora promovida pelo GPC, será coordenada com o Gabinete de
Comunicação e Imagem.
Neste âmbito consideramos iniciativas editoriais, não só as da própria
UMP como as resultantes das parcerias com outras entidades. Nesta
matéria continuaremos a dar todo o apoio às entidades externas,
nomeadamente no âmbito dos trabalhos científicos e académicos,
promovidos pelas Misericórdias e por Universidades.
Protocolos/Parcerias
Protocolos
O Gabinete do Património Cultural tem sustentado parte da sua
atividade nas parcerias protocoladas com diversos organismos
públicos. Em 2013 como já foi referido, importa consolidar todas as
parcerias que temos vindo a estabelecer dada a imposição resultante
das alterações estruturais nos Ministérios e Secretarias de Estado.
Também as parcerias com entidades privadas vão ter de ser
ponderadas à luz das novas prioridades e constrangimentos do País.
Esta situação poderá trazer alguns entraves ao desenvolvimento de
ações deste plano de atividades que tentaremos ultrapassar com
recurso a meios próprios e das Misericórdias.
Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição
de eventual novo documento)
Parcerias
No âmbito das parcerias transversais que a UMP pretenda estabelecer
teremos ainda de equacionar a oportunidade, vantagens e eventuais
encargos no relacionamento com as seguintes entidades:
Direções Regionais de Cultura: Norte, Centro, Alentejo e Algarve
Universidade Nova de Lisboa - Instituto de História da Arte
Instituto Politécnico de Tomar
Fundação Museu do Douro
Outros
Estas parcerias permitirão alargar, em matéria de património cultural,
a área de intervenção da UMP junto das Misericórdias.
Carreiras profissionais
A definição e enquadramento legal das Carreiras Profissionais na área
do Património, assume, uma especial prioridade, pois com este
processo, e a sua esperada adesão por parte das Misericórdias,
teremos, reunidas as condições para um trabalho mais criterioso e
sistemático. É muito importante que o Gabinete do Património
Cultural identifique em cada Misericórdia, interlocutores habilitados e
permanentes.
Para além dos dirigentes, provedores ou mesários responsáveis pelo
património, é indispensável que exista, no terreno, um técnico, que se
dedique, em exclusivo, a esta atividade, pois as inúmeras solicitações
e o seu carácter de vigilância e trabalho permanentes só serão
possíveis com recursos humanos fixos e qualificados.
Identificar pessoas com capacidades para a gestão e
acompanhamento do património, conferindo-lhe posteriormente
competências nesta área, continuará a ser uma das principais
prioridades do Gabinete do Património Cultural em 2013.
Colóquios/Conferências/Seminários
Em 2013 teremos toda a disponibilidade e interesse em participar nos
vários fóruns científicos na área do património cultural. Paralelamente
a esta participação iremos também incentivar as Misericórdias a
promoverem iniciativas de estudo, reflexão e conhecimento sobre as
suas realidades em matéria de património.
Diretamente por iniciativa do Gabinete do Património Cultural, iremos,
em 2013, promover o Dia do Património das Misericórdias, em Braga,
por ocasião das comemorações dos 500 Anos da Misericórdia local.
Este evento, à semelhança do que tem acontecido em anos
anteriores, constituirá um momento privilegiado de reflexão sobre a
atividade do GPC.
Projetos específicos
A - Reforço do Banco de Imagens sobre Património das
Misericórdias.
Iremos dar continuidade à recolha de imagens sobre o património das
Misericórdias reforçando assim o banco de dados que permite avaliar
e identificar as várias tipologias de património. Este projeto incidirá
essencialmente sobre o património imóvel (externo e interno) assim
como o património integrado. Iremos ainda, dentro do possível,
recolher imagens e dados referentes a eventos públicos e cerimónias
associadas ao uso desse mesmo património, nomeadamente para
documentar o património imaterial.
B- Projeto “Viver o Património”
Pretende-se com este projeto mobilizar os utentes das Misericórdias
que, num conceito de envelhecimento ativo e voluntariado cultural,
possam assumir algumas tarefas na área da defesa, salvaguarda e
divulgação do património. Neste sentido iremos incentivar as
Misericórdias a integrar o projeto, promovendo as diferentes
iniciativas.
Tentaremos consolidar todos os pressupostos deste projeto para o
que muito dependerá a concretização das manifestações de apoio já
concretizadas no passado pelos parceiros institucionais (Ministério da
Cultura / Secretaria de Estado da Cultura e Instituto do Turismo de
Portugal).
Este projeto reúne um conjunto de sinergias a que não deveremos
ficar indiferentes, pois para além do aspeto social assume
simultaneamente uma vertente patrimonial, turística, económica e
sobretudo de cidadania ativa e responsável.
C- Roteiro de Museus das Misericórdias
Em parceria com outras entidades e muito em especial com os
Secretariados Regionais daremos continuidade ao levantamento e
registo dos projetos museológicos das Misericórdias.
Este processo após a devida avaliação dos critérios de classificação
em vigor, e de acordo com os normativos da Lei do Património e da
Lei - Quadro dos Museus, virá a dar lugar a um roteiro de museus que
ajudará a definir circuitos de visita.
O projeto terá igualmente a participação da Turicórdia, no âmbito da
promoção, e eventual gestão, de circuitos temáticos.
D- Manual de Inventariação de objetos e utensílios
relacionados com os Hospitais e a Saúde.
Identificada esta lacuna nos referenciais das normas de inventário e
dada a realidade, histórica e atual, das Misericórdias na atividade da
saúde, iremos criar condições para, em parceria com outras entidades,
promovermos a conceção destes referenciais.
E- Aconselhamento e Prevenção no uso público de obras
de arte.
Considerando o uso frequente de obras de arte e peças de valor assim
como de alfaias litúrgicas em eventos públicos, torna-se urgente
sensibilizar as Misericórdias para o risco associado a essa exposição
pública. Importa igualmente apresentar sugestões de substituição dos
originais, por cópias, em cerimónias que o permitam, garantindo
assim a preservação de peças, muitas vezes únicas e de grande valor
artístico e iconográfico.
O GPC pretende, a este respeito, reunir condições para em 2013 editar
um manual de boas práticas na utilização das obras de arte
pertencentes às Misericórdias.
Representações
O Gabinete do Património Cultural, no âmbito das suas atribuições
assegura a representação e acompanhamento de processos nos
seguintes órgãos:
Conselho Nacional do Instituto Português de Museus
Comissão Nacional dos Bens Culturais da Igreja
Comissão de Acompanhamento do projeto “Igreja Segura” –
Instituto Superior de Policia Judiciária e Ciências Criminais
Comissão Paritária do Protocolo de Colaboração entre a UMP e o
Ministério da Cultura (Secretaria de Estado da Cultura) Direções
Regionais de Cultura, Direção-Geral do Património Cultural e
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.
Comissão de Acompanhamento do Projeto “Viver Património”-
Ministério da Cultura (Secretaria de Estado da Cultura) Direções
Regionais de Cultura.
Comissão de Acompanhamento do Acordo de Colaboração entre
a UMP e o IHRU (Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana)
no âmbito do SIPA (Sistema de Informação para o Património
Arquitetónico)
Comissão paritária do Protocolo de Colaboração entre a UMP e a
Fundação Museu do Douro.
Conclusão
O plano de ação apresentado pelo Gabinete do Património Cultural
para 2013, fortemente condicionado pelas circunstâncias da
conjuntura atual, não deixa, apesar disso, de corresponder a um forte
empenho da UMP em tudo fazer para trabalhar com as Misericórdias
na salvaguarda e preservação do seu património cultural.
O trabalho já efetuado até aqui, reconhecido tanto pelas Misericórdias
como pelos parceiros institucionais, constitui o maior incentivo à
prossecução da atividade deste Gabinete.
A responsabilidade que nos cabe, em recebermos e transmitirmos o
património das nossas instituições devidamente estudado e cuidado,
compromete-nos a dar continuidade a esta missão.
Pese embora as dificuldades conjunturais que atravessamos, não
devemos adiar intervenções urgentes e necessárias à preservação da
identidade das Misericórdias.
Contamos, para este desafio, com a forte adesão das Misericórdias,
com o apoio que legitimamente revindicamos das entidades públicas
e com a determinação dos responsáveis da UMP. Muito a propósito,
registamos reconhecidamente o empenho, dedicação, confiança e
colaboração permanente que o Dr. Bernardo Reis tem demonstrado
para com o trabalho e a equipa do Gabinete do Património Cultural.
Uma instituição que não conhece o seu passado e que por isso não
poderá ter orgulho na sua identidade, não terá futuro.
Invertendo esta premissa, tudo faremos para afirmar a identidade das
Misericórdias Portuguesas através do seu património cultural.
É com esta convicção que, com esperança e otimismo, mas
expetativas moderadas, desejamos por em prática a atividade do
Gabinete do Património Cultural da UMP durante o ano de 2013.
I
Relações
Internacionais
A UMP tem vindo a desenvolver uma política de cooperação com
Misericórdias existentes nos PALOP criando parcerias que se têm
revelado positivas, quer para as Misericórdias envolvidas, quer para a
expansão dos valores das Misericórdias espalhadas pelo mundo.
Para 2013, pretendemos promover um relacionamento mais próximo
entre a UMP e as Misericórdias estrangeiras, com particular destaque
para as existentes nos PALOP e no Oriente, procurando também
promover o intercâmbio entre elas. Tentaremos incentivar e apoiar a
reativação ou criação de Misericórdias nessas áreas geográficas.
Será também continuado o trabalho desenvolvido junto de
organismos e instituições nacionais e internacionais, procurando
construir projetos de cooperação que possam beneficiar as
Misericórdias estrangeiras que estejam interessadas.
Prioridades estratégicas
Operacionalizar a missão institucional através de projetos
específicos de cada membro da União;
Promover o trabalho em rede e a sua planificação.
Objetivos
Incentivar a construção de parcerias entre a UMP e Misericórdias
no exterior;
Afirmação e defesa da cultura institucional da UMP junto dos
organismos do Estado;
Colaborar com as Misericórdias no exterior no desenvolvimento
de projetos do seu interesse, visando dotá-las de uma melhor
capacidade de intervenção no tecido social em que se inserem;
Colaborar com a Plataforma das ONGD e, com o seu apoio,
apresentar projetos em diversos organismos;
Reforçar o estatuto de observador consultivo da Comunidade do
Países de Língua Portuguesa (CPLP);
Dar uma particular atenção às Misericórdias que, nos PALOP, se
encontrem em fase de arranque das suas atividades, procurando
criar parcerias e outras formas de cooperação, que promovam a
resolução dos problemas específicos com que se debatem e que
podem por em causa a sua viabilidade. *
* O objetivo do ponto 6 estará dependente de encontrar apoio
financeiro junto de organismos da sociedade civil, que permita a sua
realização.
I
Serviço de voluntariado
Portugal vive, hoje, uma situação de crise económica e social que se
agrava dia a dia. A atual conjuntura económica tem reflexos nas
condições de vida das famílias portuguesas, sobretudo no que se
refere ao emprego e apoio social. A crise está a arrastar para a
pobreza muitos portugueses, pelo que os pedidos de ajuda a
organizações não-governamentais, como as Misericórdias, não param
de aumentar.
E, ao mesmo tempo que a sociedade portuguesa se debate com
problemas tão graves como estes, tomou também consciência que a
atividade voluntária é uma peça fundamental para a força, resistência,
solidariedade e coesão social.
Torna-se, por isso, fundamental provar que nem mesmo em tempos
de crise o voluntariado perde a sua força, respondendo aos desafios
que a crise nos coloca, com energia, com ações de efeito imediato,
com soluções reais e concretizáveis.
Consciente que como consequência da crise, e para além desta, o
Voluntariado vai ter uma função mais interventiva nos próximos anos,
o Serviço de Voluntariado da UMP (SVUMP) apresenta o seu plano de
atividades para 2013.
Objetivos estratégicos
Dando continuidade ao trabalho já iniciado no passado e aos objetivos
estratégicos delineados - Contribuir para a dinamização do
Voluntariado, em Portugal; Promover o Voluntariado junto das
Misericórdias; Dotar as Misericórdias de ferramentas que lhes
permitam desenvolver Programas de Voluntariado – o SVUMP reforça
a ideia de que perdura o momento decisivo para se incrementar o
voluntariado em Portugal, nomeadamente nas Santas Casas: há cada
vez mais pessoas a sentirem-se em dificuldade e a sentirem as
dificuldades dos outros e que se disponibilizam para apoiar projetos
de combate às causas e às consequências da crise.
Com efeito, a UMP enquanto estrutura que integra, orienta e
coordena as Santas Casas de Misericórdia a nível nacional, pretende
manter e reforçar o papel de entidade promotora de voluntariado e
continuar a merecer o reconhecimento dos parceiros sociais com
quem tem vindo a colaborar nas estruturas oficiais, de forma
empenhada e responsável, na afirmação e valorização do voluntariado
em Portugal.
Atividades
Para o ano de 2013, a operacionalização dos objetivos apresentados
passa pela realização das seguintes atividades:
2.1.Realização do II Encontro de Responsáveis dos Grupos
de Voluntários nas Misericórdias À semelhança do encontro realizado em 2012, e ao sucesso alcançado
com esta iniciativa, pretende-se, em 2013, realizar o um segundo
encontro, onde se fomente a troca de experiências que potenciem a
dinamização dos grupos de voluntários nas Misericórdias.
2.2.Voluntariado na Área da Saúde
No domínio do voluntariado na saúde, a proposta para as atividades a
realizar centra-se no desenvolvimento de documentos específicos
para as unidades de cuidados continuados e outros serviços de saúde
das Santas Casas de Misericórdia.
2.3.Prestação de apoio às Santas Casas de Misericórdia na
área do Voluntariado Com vista a dar continuidade a uma prática já consolidada no SVUMP,
manter-se-á todo o aconselhamento, orientação, divulgação,
disponibilização de legislação e boas práticas, e resolução de
problemas (quer através do agendamento de reuniões, quer através
de outro tipo de contactos não presenciais, correio o eletrónico),
destinado a todas as Santas Casas de Misericórdia que o solicitem.
2.4.Divulgação de Documentos, Eventos e Notícias na área
do Voluntariado
O SVUMP, através do seu site, dos sites da Confederação Portuguesa
de Voluntariado e do Conselho Nacional Para a Promoção do
Voluntariado, do Volunteerbook e/ou ou de outros meios,
nomeadamente o Jornal Voz das Misericórdias, manterá a divulgação
de todas as notícias e eventos ligados à atividade voluntária, em
Portugal, com especial destaque para todos os eventos que sejam
realizados pelas Santas Casas.
2.5.Encaminhamento de potenciais candidatos a
Voluntários para as Santas Casas de Misericórdia
Com a disponibilização, no ano de 2011, da ficha de identificação de
candidato a voluntário no site do SVUMP, verificou-se que este serviço
se revelou profícuo e que tem vindo a ter uma adesão crescente, quer
por parte dos interessados em fazer voluntariado, quer por parte das
nossas associadas que desta forma têm um acesso mais simplificado
às candidaturas. Neste âmbito, é intenção do SVUMP manter este
serviço.
2.6.Formação
O SVUMP continuará a apostar no desenvolvimento de competências
dos técnicos das Santas Casas de Misericórdia em matéria de
voluntariado. Neste sentido, pretende, no ano de 2013 realizar 3 Ações
de Formação na Área da Gestão de Voluntariado (Norte, Centro e Sul),
com vista a responder a inúmeros pedidos neste âmbito, por parte
dos técnicos das Santas Casas de Misericórdia.
Paralelamente, o SVUMP manterá toda a disponibilidade em realizar
todas as ações de formação inicial de voluntários que venham a ser
solicitadas por parte das nossas associadas.
2.7.Sensibilização e Promoção do Voluntariado Também a área da sensibilização e promoção do voluntariado junto
das comunidades se revela um fator de sucesso na expansão da
atividade voluntária, em Portugal, pelo que, é intenção do SVUMP,
manter a disponibilidade para desenvolver ações que permitam
dinamizar esta prática.
2.8.Mostra do Voluntariado das Misericórdias
Com vista a dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelas
Misericórdias na área do voluntariado, o SVUMP pretende, no final do
primeiro semestre de 2013, realizar uma “Mostra do Voluntariado nas
Misericórdias”, onde se pretende reunir todas as Misericórdias que
desenvolvam esta atividade, permitindo que o seu trabalho seja
apresentado e divulgado. A iniciativa prevê também a abertura de
uma exposição fotográfica alusiva ao voluntariado.
Paralelamente lançar-se-á um concurso de atribuição de prémio aos
Voluntários que mais se distingam no ano de 2013 nas diversas áreas
de voluntariado, e cuja entrega de prémios terá lugar em data a definir
(entre 15 de Novembro e 15 de Dezembro).
2.9.Comemoração do Dia Internacional do Voluntário
Uma vez que o dia 5 de Dezembro – Dia Internacional do Voluntário -
é, geralmente um dia em que se multiplicam as iniciativas na área do
voluntariado, e com vista a não haver sobreposição de eventos, o
SVUMP pretende organizar uma cerimónia comemorativa que
reconheça e premeie o trabalho dos voluntários das Misericórdias.
Prevê-se que esta cerimónia decorra entre 15 de Novembro e 15 de
Dezembro e que tenha lugar na sede da UMP, em Lisboa.
Esta iniciativa contemplará um seminário que aborde o tema do
voluntariado em tempo de crise e terminará com a entrega de
prémios aos voluntários das Misericórdias que mais se distingam no
ano de 2013.
2.10. Outras Atividades Paralelamente, o Serviço de Voluntariado da UMP cooperará noutras
atividades, nomeadamente eventos na área do voluntariado, reuniões
da Confederação Portuguesa de Voluntariado e participação em
diversos grupos de trabalho.
Cronograma de atuação
As atividades acima descritas obedecerão ao seguinte cronograma:
ATIVIDADE J F M A M J J A S O N D
Apoio às Santas Casas de Misericórdia
x x x x x x x X x x x x
Divulgação de Documentos, Eventos e Notícias
x x x x x x x X x x x x
Encaminhamento de potenciais candidatos a Voluntários para as Santas Casas de Misericórdia
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Formação Inicial de Voluntários x x x x x x x x x x x x
Sensibilização e Promoção do Voluntariado
x x x x x x x x x x x x
Formação: Gestão de Voluntariado
x x
Apresentação dos Documentos elaborados para o Voluntariado na Área da Saúde
x
II Encontro Responsáveis dos Grupos de Voluntários nas SCM
x
I Mostra de Voluntariado das Misericórdias
x
Comemoração do Dia Internacional do Voluntário
x
x
Financiamento
A concretização das atividades propostas e que, na perspetiva do
SVUMP, muito contribuirão para a valorização do voluntariado e
simultaneamente para o enriquecimento da qualidade dos serviços
prestados pelas Santas Casas de Misericórdia, só será possível se o
Serviço de Voluntariado for contemplado com uma verba que permita
o seu funcionamento. Esta verba deverá prever os seguintes itens:
Recursos Humanos;
Material de Escritório;
Água, eletricidade e comunicações;
Deslocações, estadias e refeições;
Promoção e realização de eventos;
Formação;
Outras despesas.
Conclusão
O SVUMP está consciente que o ano de2013 será um ano muito difícil
para toda a sociedade portuguesa, sobretudo para os que enfrentam
mais dificuldades a nível económico.
No entanto, e como revelam os dados oficiais, o voluntariado em
Portugal, é um setor em crescimento e, por isso mesmo, o ano que se
avizinha será de concretização de novas ideias, e de afirmação de
projetos já existentes, pelo que se antevê um ano produtivo para a
área do voluntariado.
I
Turicórdia
A Turicórdia enquanto projeto é uma linha de serviço criada pela UMP
para desenvolver a área do turismo para Misericórdias Portuguesas e
outras entidades.
O turismo desdobra-se em 3 grandes sub-dimensões: cultural,
religiosa e lúdica. Qualquer Misericórdia pode integrar a Rede de
Turismo Social já existente e apresentar as suas próprias sugestões,
propostas de produtos/programas turísticos de diversa natureza.
Habitualmente, os destinatários destes programas são os
idosos/seniores, pois têm maior disponibilidade de tempo para
participar e viajar.
O sucesso de um programa turístico está diretamente relacionado
com as potencialidades turísticas do próprio destino, a relação
qualidade/preço, o objetivo e perfil do destinatário, a forma como o
mesmo é estruturado, da comunicação e acompanhamento que é
feito, etc. Sabemos desde já, que Portugal é um país muito
heterogéneo desde a paisagem (beleza natural) à gastronomia, o que
faz com que determinadas regiões sejam naturalmente mais turísticas
e apelativas que outras. O mesmo acontece à escala global com o
resto do mundo onde existem países e regiões com maior fluxo de
turistas que outros. Existe uma lacuna relevante no que respeita à
comunicação de Portugal como destino turístico. Portugal deve
oferecer uma experiência baseada em emoções e na qualidade, para
se obter uma imagem positiva nos que são candidatos a visitar-nos e
mais ainda nos que nos visitam. Atrair, satisfazer e fidelizar é de dia
para dia um objetivo mais difícil e por isso mais aliciante.
A globalização da oferta no sector turístico e a crescente exigência
dos turistas obrigam os destinos a desenvolver estratégias e políticas
de marketing que permitam ser competitivos. A imagem assume
agora uma relevância que nunca teve, sendo através dela que os
destinos se devem posicionar e diferenciar. Apesar de positiva a
imagem que Portugal assume como destino turístico não é muito
substantiva.
O principal objetivo da Turicórdia é desenvolver programas de turismo
sénior distintos e acessíveis nos quais se promova a história e a
cultura, o envelhecimento ativo, o vasto e rico património móvel,
imóvel e sacro das próprias Misericórdias Portuguesas. Outro objetivo
e não menos importante é o combate à solidão e ao isolamento das
pessoas idosas, possibilitando as mesmas a conhecer novos lugares,
culturas, tradições, saberes e sabores.
A missão global da Turicórdia assenta em cinco princípios que
podemos sintetizá-los da seguinte maneira:
Assegurar a coordenação e a gestão da Rede de Turismo Social
nas Misericórdias Portuguesas;
Prestar apoio técnico às Misericórdias na elaboração de
produtos/pacotes turísticos;
Promover ações de formação e aconselhamento a todas as
associadas que pretendam obter informações do projeto e
integrar na rede;
Salvaguardar sempre os interesses das associadas à Rede
orientando-as para uma melhor gestão do seu património móvel,
imóvel e sacro vocacionado para a atividade turística;
Promover o envelhecimento ativo no seio das Misericórdias
Portuguesas e na própria comunidade local.
O plano de atividades da Turicórdia foi elaborado tendo em conta as
orientações do responsável pelo pelouro do turismo social, Dr.
Bernardo Reis, a partir das quais se constituiu a estrutura que originou
a formulação dos objetivos, programas e respetivas
atividades/projetos.
Deste modo, foram identificados seis objetivos estratégicos de
natureza substantiva, onde se inserem várias medidas, e catorze
objetivos instrumentais de natureza operacional.
A cada um dos objetivos principais corresponde a um conjunto de
objetivos intermédios que, por sua vez, se consubstanciam em
programas e estes em projetos com as respetivas atividades.
Do trabalho desenvolvido resultou o plano de atividades da
Turicórdia, que agora se apresenta, onde se descreve a metodologia
utilizada na sua programação, a sua estrutura operacional, o seu
enquadramento, seguida das tabelas de atividades a desenvolver em
2013.
Metodologia
O plano de atividades, como instrumento fundamental de gestão e
peça central do modelo de planeamento, dá resposta ao preceituado
no Decreto-Lei Nº 183/96 de 27 de Setembro, através da integração
dos projetos a desenvolver pela Turicórdia, num único instrumento.
Este plano possibilita, aos níveis mais elevados da hierarquia da UMP,
uma visão integrada da atividade ao nível da Turicórdia, permitindo
uma avaliação global da atividade e do desempenho dos seus serviços
face aos objetivos superiormente fixados.
A elaboração do documento procurou articular os objetivos de nível
estratégico e operacional e obedeceu à seguinte metodologia:
Delineação dos objetivos estratégicos e dos objetivos
intermédios;
Contactos informais com as associadas da UMP para divulgação
da Rede de Turismo Social;
Validação da informação recolhida nos contactos onde nos
podemos aperceber da grande recetividade das Misericórdias em
associar-se à Rede, evidenciando sempre os reais objetivos e
missão da Turicórdia;
Elaboração do plano de atividades para apresentar ao
Secretariado Nacional da UMP para posteriormente o analisar e
validar.
A informação recolhida baseou-se nas necessidades mais prementes
das associadas em rentabilizar o seu património vocacionado para o
desenvolvimento da área do turismo bem como da vontade em
promover o envelhecimento ativo nas suas valências e na comunidade
local.
Cada tabela corresponde a um projeto, devidamente codificado, com
indicação do objetivo operacional, informação sobre os agentes
responsáveis, o prazo previsto de execução e as necessárias
observações.
Cada projeto desdobra-se ainda em ações devidamente
calendarizadas.
O conjunto de tabelas está agrupado segundo os centros de
responsabilidade da Turicórdia, objetivos estratégicos e intermédios e
programas, constituindo a estrutura do plano de atividades, sendo
possível identificar serviços executores, técnicos responsáveis e ainda
ter uma perceção da sua tramitação temporal.
O plano é constituído por um total de 9 projetos, distribuindo-se da
seguinte forma: 4 projetos correspondem à atuação ao nível da
Organização e Planeamento, 1 projeto enquadrado nas Relações
Institucionais da UMP, 2 projetos de Planeamento e Controlo de
Gestão e 2 projetos que se situam no âmbito da Identidade e Cultura
Organizacional.
Desta forma a Turicórdia propõe avançar num processo dinâmico e
participado, que envolva transversalmente a estrutura das
Misericórdias, exercendo a sua função segundo os valores que regem
a missão da UMP.
Estrutura
A estrutura do plano de atividades assenta fundamentalmente nas
orientações estratégicas definidas pelo responsável pela Turicórdia,
para os vários domínios de atuação dentro da área do Turismo Social,
designadamente a Organização e Planeamento Institucional (OPI),
Relações Institucionais (RI), Planeamento e Controlo de Gestão (PCG)
e Identidade e Cultura Organizacional (ICO).
Objetivos estratégicos:
Promover ações de informação, formação e aconselhamento às
Misericórdias, a fim de apresentar a missão da Turicórdia suas
vantagens e potencialidades.
Dinamizar a já existente Rede de Turismo Social nas
Misericórdias, defendendo sempre os interesses das
Misericórdias Portuguesas.
Sensibilizar as Misericórdias para a importância da criação do seu
Clube de Turismo Sénior.
Incentivar as Misericórdias a efetuar acordos de cooperação e
parceria com entidades de desenvolvimento local, a autarquia
local e associações que desenvolvam valências análogas.
Apoiar as Misericórdias nas negociações com as unidades:
hotelaria, restauração, comércio, entidades socioculturais entre
outras, para se elaborar produtos e pacotes turísticos
inovadores.
Garantir produtos turísticos a preços competitivos mantendo
sempre os necessários e imprescindíveis padrões de qualidade.
Objetivos operacionais/instrumentais:
Incentivar as Misericórdias a participar nas ações promovidas
pelo projeto
Apoiar os técnicos das Misericórdias na estruturação de produtos
turísticos.
Identificar os benefícios e as potencialidades em aderir à Rede.
Orientar as associadas no que respeita aos investimentos feitos
em estruturas vocacionadas para a área do turismo.
Apoiar as Misericórdias na valorização e rentabilização do seu
património móvel, imóvel e sacro.
Sensibilizar os dirigentes e técnicos para a importância do
desenvolvimento da atividade turística na sua Misericórdia.
Dar visibilidade ao reconhecido e honroso trabalho desenvolvido
pelas Misericórdias.
Implementar uma cultura de trabalho planificado e em Rede.
Divulgar as ações e os produtos turísticos a nível nacional através
dos meios apropriados que a UMP possui.
Contribuir para o desenvolvimento e dinamização da atividade
comercial local e regional.
Contribuir para a melhoria da capacidade técnica institucional no
que respeita à área do turismo social.
Disponibilizar toda a informação e documentos de suporte às
Misericórdias para ajudar a constituir o seu Clube de Turismo
Sénior.
Organizar eventos científicos como congressos, jornadas,
workshops entre outros.
Estabelecer acordos de cooperação com entidades públicas e
privadas que apresentem valor acrescentado ao projeto
Turicórdia.
O cronograma de intervenção explana as atividades específicas dos
projetos propostos sendo que as mesmas serão alvo de avaliação
semestral com apresentação de relatório ao responsável do pelouro.
Esta avaliação tem como objetivo o reajustamento das atividades a
desenvolver pela Turicórdia de acordo com as dificuldades e
necessidades sentidas ao longo do tempo de implementação das
mesmas.
Organização e Planeamento
Rede de Turismo Social e Clube de Turismo Sénior - Tabela 1
Objetivo Estratégico: COORDENAR E DINAMIZAR A REDE DE TURISMO SOCIAL NAS MISERICÓRDIAS
Objetivo Intermédio: Implementar uma Cultura de trabalho planificado e em rede
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Rede de Turismo Social e Clubes de Turismo Sénior
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação
J F M A M J J A S O N D
OP-1
Continuação do alargamento da Rede de Turismo Social à escala nacional. Participação Ativa dos Dirigentes e Técnicos das Misericórdias aderentes na elaboração dos seus produtos turísticos. Constituição de Clubes de Turismo Sénior na sua área de influência e atuação.
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X
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X
X
Sensibilizar os dirigentes e técnicos das misericórdias para a importância da área do turismo e da constituição da rede. Contribuir para uma melhoria técnica institucional dotando-os de ferramentas sólidas para desenvolver a área do turismo. Sensibilizar as Misericórdias sobre a importância dos CTS e da sua mais-valia na organização e dinâmica da comunidade sénior.
Associadas
Dr.ª Natália Gaspar
A criação da Rede de Turismo Social com as Misericórdias é um processo moroso e requer dedicação e empenho dos técnicos afetos para desenvolver a área do Turismo.
Tabela 2
Objetivo Estratégico: PROMOVER AÇÕES DE FORMAÇÃO, APRESENTANDO ÀS MISERICÓRDIAS AS VANTAGENS E POTENCIALIDADES DA TURICÓRDIA
Objetivo Intermédio: Apoiar os técnicos na estruturação de Produtos Turísticos e Clube de Turismo Sénior
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Ações de informação, formação e acompanhamento
Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
OP-2
Continuação das ações de informação, formação e acompanhamento do trabalho desenvolvido pelas Misericórdias que integram a REDE no que respeita a elaboração de Programas e produtos turísticos.
Apresentação de boas práticas de Misericórdias que já integraram a RTS e demonstração de Resultados. Participação da TURICÓRDIA nas reuniões de Secretariados Regionais a fim de dar a conhecer o que faz e as potencialidades e valor acrescentado do Projeto.
X
X
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X
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X
Incentivar as Misericórdias a participar nas ações de formação e divulgação da TURICÓRDIA. Reconhecer as vantagens diretas da adesão a uma rede deste género. Dar a conhecer as ações do Projeto e apelar a uma maior participação e envolvimento das Misericórdias
Dirigentes e Técnicos das Misericórdias
Dr.ª Natália Gaspar
A Formação é um excelente instrumento de trabalho para dotar os Técnicos de ferramentas na área do Turismo que os ajuda a estruturar um produto turístico inovador e de grande qualidade.
Tabela 3
Objetivo Estratégico: GARANTIR PRODUTOS TURÍSTICOS COMPETITIVOS E SERVIÇOS DE QUALIDADE ÍMPAR
Objetivo Intermédio: Divulgar os produtos turísticos através dos meios que a UMP possui
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Produtos e programas turísticos: Individuais e grupos
Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação
J F M A M J J A S O N D
OP-3
Dar continuidade às solicitações e pedidos das associadas à Rede no que se refere à estruturação de produtos e pacotes turísticos bem como sua divulgação a nível nacional. Preparação, apresentação e organização de Programas Turísticos Seniores NACIONAIS E INTERNACIONAIS à Medida ou não e organização de Viagens de Grupos Realização de reservas de Alojamento e Viagens Individuais ou Grupo para o Serviço Interno: Administração, Gabinetes e Instituições Anexas da UMP. Responder aos Pedidos de Orçamentos solicitados pelas Associadas da UMP Acompanhamento e coordenação de Grupos e Serviços
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X
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Elaborar pacotes e produtos turísticos económicos e inovadores. Chegar a todos os públicos com maior e menor capacidade económica Garantir o melhor serviço e acompanhamento desde a marcação ao fecho do mesmo Apresentar o melhor preço sem comprometer a qualidade Acompanhar a atividade (grupo ou evento) do início ao fim do processo sem descurar qualidade e objetivos da mesma.
Associadas à Rede de turismo Social da UMP Associações Locais Academias e Universidades Seniores Dirigentes e técnicos das Misericórdias
Dr.ª Natália Gaspar
A estruturação dos produtos é algo que requer muito conhecimento, sensibilidade, dedicação e competência por parte dos Profissionais de Turismo e dos responsáveis delegados pelas Misericórdias para desenvolver esta área.
Tabela 4
Objetivo Estratégico: DIVULGAR E PROMOVER O TRABALHO DESENVOLVIDO PELAS MISERICÓRDIAS E OS EVENTOS DA UMP
Objetivo Intermédio: Reconhecer a imagem e a autonomia específica da instituição Misericórdia bem como
Pro
gra
ma
Projeto/Atividade Organização de Eventos Científicos, Culturais, Sociais e Lúdicos Internos e Externos à UMP
Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
DESIGNAÇÃO
J F M A M J J A S O N D
OP-4
Organização de todos os eventos técnico-científicos, culturais e sociais promovidos internamente pela UMP como CONGRESSOS; JORNADAS; COLÓQUIOS E WORKSHOPS Organização de Viagens de Grupo de outras entidades para participação em Eventos Científicos Organização de Encontros Sociais, Culturais e Lúdicos como Caçadas, Lagaradas, Viagens Técnicas e de Protocolo, entre outros.
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X
Assegurar todos aspetos logísticos relacionados com organização e realização dos eventos. Apresentação de propostas de viagens de forma a assegurar os serviços de estadia e deslocação Promoção do convívio, o lazer e a partilha de saberes entre as gerações
Associadas da UMP e outras entidades Outras Entidades
Associadas da UMP
Dr.ª Natália Gaspar
Relações institucionais - Tabela 5
Objetivo Estratégico: ENCONTRAR AS MELHORES SOLUÇÕES TURÍSTICAS E SINERGIAS JUNTO DE ENTIDADES LIGADAS AO SECTOR TURÍSTICO
Objetivo Intermédio: Oferecer um serviço competitivo tendo em conta o binómio qualidade/preço
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Realização de Acordos, Protocolos e Parcerias Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação
J F M A M J J A S O N D
RI -1
Desenvolver parcerias e protocolos com entidades ligadas ao Sector Turístico de forma a podermos oferecer o melhor serviço e maior diversidade de produtos a preço competitivo. Estabelecer contactos com entidades Vocacionadas aos Seniores como Academias, Clubes, Centros Culturais e Universidades Sénior de modo a divulgarmos as ações e potencialidades do Projeto TURICÓRDIA.
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X X
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X X
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Conseguir oferecer Produtos e Serviços distintos em termos de preço e qualidade dos mesmos. Alargar o serviço a um maior número de entidades possíveis e obter maior rentabilidade e retorno qualitativo e quantitativo
Associadas da UMP
Dr.ª Natália Gaspar
As reuniões são de extrema importância para se conseguir melhores acordos e uma maior diversidade de serviços e produtos
Planeamento e controlo de gestão - Tabela 6
Tabela 7
Objetivo Estratégico: CONHECER OS RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJECTO
Objetivo Intermédio: Assegurar todos os serviços e solicitações associados ao projeto
PR
OG
RA
MA
Projeto/Atividade Afetação dos recursos humanos ao Projeto
Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações
Designação
J F M A M J J A S O N D
PCG -1
Um Quadro Técnico Superior
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X
X
Orientar e coordenar as atividades e ações do Projeto TURICÓRDIA com o maior empenho, dedicação e rigor que a área do Turismo exige.
Associadas da UMP
Dr.ª Natália Gaspar
Objetivo Estratégico: CONHECER OS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJETO
Objetivo Intermédio: Criar as condições necessárias para realizar as atividades
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Afetação dos recursos materiais e financeiros Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação
J F M A M J J A S O N D
PCG -2
Material de desgaste (Consumíveis) Material Informático Comunicações Deslocações em Serviço Externo: reuniões e apresentação do Projeto
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Permitir desenvolver um trabalho com qualidade, rigor e eficiência. Disponibilizar todas as condições materiais para poder alcançar os objetivos e metas propostas neste Plano
Associadas da UMP Outras Entidades
Dr.ª Natália Gaspar
Identidade e cultura organizacional – Tabela 8
Objetivo Estratégico: AVALIAR A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS UNIDADES: HOTELARIA E RESTAURAÇÃO
Objetivo Intermédio: Conhecer o nível de satisfação dos participantes nos programas elaborados pelas Misericórdias
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Divulgação das ações Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação
J F M A M J J A S O N D
ICO -1
Divulgação das ações e atividades do Gabinete de Turismo Social e da TURICÓRDIA dos meios de comunicação que dispomos nomeadamente: através do WEB Site, Jornal Voz das Misericórdias e da Newsletter da UMP. Envio de correspondência em formato ofício, comunicado, circular a divulgar algumas das ações e eventos mais importantes. Comunicação por correio eletrónico a todas as Misericórdias das ações propostas e desenvolvidas pelo projeto.
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Dar a conhecer o quem somos e o que fazemos Divulgar o trabalho desenvolvido pela RTS Responder a todas as solicitações encontrar as melhores soluções em matéria de Lazer e Turismo
Associadas à Rede de turismo Social da UMP Outras Entidades
Dr.ª Natália Gaspar
Tabela 9
Objetivo Estratégico: AVALIAR O PROJETO EM GERAL E O TRABALHO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO EM PARTICULAR
Objetivo Intermédio: Divulgar os resultados da linha de serviço Turicórdia
Pro
gra
ma Projeto/Atividade
Avaliação Execução Prevista
Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação
J F M A M J J A S O N D
ICO -2
Relatório semestral sobre o desenvolvimento do Projeto TURICÓRDIA e a dinamização da Rede de Turismo Social. Avaliação de desempenho do responsável Técnico afeto ao Projeto. Relatório no Final do Ano.
X
X
X
X
X
Evidenciar as mais-valias do Projeto. Avaliar a competência e o desempenho Técnico. Dar a conhecer as atividades realizadas ao longo do ano e os seus resultados.
Associadas à Rede de turismo Social da UMP O Secretariado Nacional da UMP
Dr.ª Natália Gaspar
I
Institucional Portugaliae Monumenta Misericordiarum
Acolhimento a novos provedores
XI Congresso Internacional das Misericórdias
Atas dos congressos internacionais
Atas dos congressos nacionais
Novas Misericórdias
Geminação de Misericórdias
I
Portugaliae Monumenta
Misericordiarum
A UMP vai continuar em 2013 a apoiar a publicação magnífica obra
monumental que assinala como que um indelével marco histórico da
historiografia portuguesa da assistência a partir da Idade Média,
prevendo-se a publicação do X Volume – que inclui onze estudos de
vários historiadores sobre temas específicos acerca de determinados
assuntos da história das Misericórdias Portuguesas ao longo dos
séculos que vão desde a “Memória, mitos e historiografia das
Misericórdias” até “Os assistidos: formas e beneficiários da atuação
das Misericórdias”.
Do mesmo modo, prevê-se a publicação produção do último volume
relativo aos Índices e bibliografia.
A UMP continuará a participar ativamente nas reuniões conjuntas da
Comissão de Acompanhamento de Investigação, bem como nos
trabalhos de Comissão Científica da obra coordenada pelo Prof.
Doutor José Pedro Paiva, do Centro de Estudos da História Religiosa
da Universidade Católica Portuguesa.
Acolhimento a novos
provedores
A UMP vai promover, junto de órgãos sociais que assumam os
destinos das Misericórdias pela primeira vez, uma sessão de
acolhimento a provedores e provedoras, para uma maior mobilização
de todos, que em espírito de solidariedade e fraternidade cristã,
pretendem empenhar-se nestes tempos tão difíceis às causas sociais
em prol dos mais.
A sessão de acolhimento tem por objetivo uma reflexão e partilha dos
temas de maior acuidade e atualidade, assim como tomarem
conhecimento dos grandes princípios orientadores por que rege a
UMP.
Simultaneamente, serão recebidos pelo Secretariado Nacional em
verdadeiro espírito de família misericordiana e será proporcionada
uma visita às instalações da sede social da UMP que é a casa comum
de todas as Misericórdias Portuguesas.
XI Congresso Internacional
das Misericórdias
O presidente do Secretariado Nacional, Dr. Manuel de Lemos, em
articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias, da
qual é vice-presidente, vai reunir, no Brasil, durante o primeiro
trimestre de 2013 e, em Portugal no segundo trimestre de 2013 para
preparação do Encontro Intercalar entre Congressos, em Outubro de
2013, em Macau, de acordo com a proposta do provedor da
Misericórdia de Macau, aquando do X Congresso Internacional
realizado nas cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, para se iniciarem
os trabalhos preparatórios de XI Congresso Internacional das
Misericórdias que se realizará no estado da Bahia, Brasil.
Desde já, formulamos votos para o maior envolvimento possível das
Misericórdias portuguesas para que as Santas Casas de todo o mundo
continuem a ser o baluarte deste ímpar movimento do setor social,
dando visibilidade e sentido de coesão e união quer à própria União
quer concomitantemente às Misericórdias de Portugal e dos países
onde foram criadas e mantidas pelas quatro partidas do mundo, como
tem sido apanágio e sinal de vitalidade destas plurisseculares
instituições de bem-fazer.
Atas dos congressos
internacionais
A UMP vai continuar a desenvolver esforços para que, junto da CIM e
da comissão organizadora do VIII Congresso Internacional, que se
realizou em Pamplona, na Região de Navarra, entre 5 e 8 de Outubro
de 2006, para que possamos publicar as respetivas atas.
Do mesmo modo continuaremos a diligenciar para que a comissão
organizadora da CIM promova a publicação das atas do IX Congresso
Internacional subordinado ao tema “As Santas Casas de Misericórdia e
Entidades Filantrópicas no III Milénio” e que se realizou, na cidade de
Fortaleza, no estado do Ceará, no Brasil, entre 24 e 27 de Novembro de
2009.
Também está em preparação a publicação das atas do XI Congresso
Internacional das Misericórdias, realizado nas cidades do Porto e de
Vila Nova de Gaia, de 20 a 22 de Setembro de 2012 e que foi
subordinado ao tema “Misericórdias Unidas para Multiplicar –
Promotoras de Modernidade e Inovação”.
Atas dos congressos nacionais
A UMP continuará a diligenciar para que sejam publicadas as atas do VII
Congresso Nacional das Misericórdias, realizado entre 5 a 7 de Maio de
2005, na Torre do Tombo, em Lisboa e, no dia 31 de Maio, Dia das
Misericórdias, na Igreja do Pópulo, na cidade das Caldas da Rainha.
Novas Misericórdias
A UMP vai dar continuidade aos esforços para incentivar e apoiar as
Santas Casas de Misericórdia existentes nos países de língua oficial
portuguesa, no seio das comunidades da lusofonia, tanto na União
Europeia, como em África, Ásia e Oceânia, sem deixar de diligenciar
para que, sempre que possível, se possam reativar as Santas Casas que
por motivos vários ficaram inativas, para além de se conjugarem
esforços em projetos concretos que visem a fundação de novas
Misericórdias.
Também continuaremos a apoiar, no âmbito da cooperação, as
Misericórdias de S. Tomé e Príncipe, Cabinda, Menongue, Luanda,
Maputo, Ilha de Moçambique, Díli, Damão e Diu.
A UMP, tendo sempre presente a atualidade e a crescente importância
destas pentaseculares instituições como símbolo da proteção social, no
contexto da globalização e na senda do espírito de fraternidade cristã e
de solidariedade humanista, continuará a defender a nobre causa no
apoio aos mais desfavorecidos.
Também continuará a incentivar parcerias quer no âmbito da União
Europeia das Misericórdias, quer da Confederação Internacional das
Misericórdias com especial atenção no apoio ao desenvolvimento da
União das Misericórdias de Espanha, assim como da criação da União
Africana das Misericórdias.
Geminação de Misericórdias
A UMP em 2013 vai continuar a incentivar e a apoiar as diligências em
curso, e ainda as que venham a ser estabelecidas, entre as
Misericórdias Portuguesas e da lusofonia.
O objetivo é, em espírito de fraternidade cristã e humanista, de
solidariedade e de partilha de experiências e saberes, promover
processos de geminação intercultural e intercontinental, geralmente
designados de “Padrinhos” ou “Madrinhas” para que se desenvolvam
novas parcerias entre Misericórdias nacionais e estrangeiras.
I
Orçamento No cumprimento das disposições estatutárias da UMP, o Secretariado
Nacional no âmbito das suas competências definidas no artigo 17º,
alínea c) dos estatutos elaborou a presente proposta de orçamento,
que será incluída no plano de atividades para o exercício económico de
2013.
O presente orçamento de exploração foi elaborado com base nos
valores reais, executados de janeiro a setembro do ano corrente,
extrapolando-se, através de métodos estatísticos e da experiência
adquirida, os valores para os restantes meses de 2012. Foi ainda
considerado o quadro económico do país em geral e do setor social,
em particular.
É nosso entendimento, que os números calculados refletem o plano de
atividades proposto, cuja quantificação de valores, quando
considerados materialmente relevantes, são acompanhados por
elementos explicativos, por forma a tornar mais compreensiva a
interpretação do documento.
Quantificação de Valores
Gastos
Os gastos orçados pelo conjunto das respostas sociais que compõem a
UMP, ascendem a 14.774.527,84 € (catorze milhões, setecentos e
setenta e quatro mil, quinhentos e vinte e sete euros e oitenta e quatro
cêntimos) e encontram-se distribuídos da seguinte forma:
61 – Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias
Consumidas
Os valores inscritos nesta rubrica atingem o montante de 1.024.156,17 €
(um milhão e vinte e quatro mil, cento e cinquenta e seis euros e
dezassete cêntimos) e representam cerca de 7% do total dos gastos
estimados. Resulta das compras de alimentação, material clinico etc.,
para funcionamento das respostas sociais, tendo um incremento
percentual de 2% em relação ao ano anterior resultante da entrada em
funcionamento, durante o ano de 2013, do UCCI Bento XVI e Centro
Luís da Silva.
62 – Fornecimentos e Serviços Externos
As despesas incluídas nesta rubrica dizem respeito a necessidades
decorrentes do funcionamento da UMP, e deverão evoluir de forma
controlada.
Para o ano de 2013 estima-se um total de gastos de estrutura no
montante de 6.182.430,30 € (seis milhões, cento e oitenta e dois mil,
quatrocentos e trinta euros e trinta cêntimos), gastos esses que
representam cerca de 42% dos gastos totais estimados, o que
representa uma contração de 4% em relação ao ano anterior.
63 – Gastos com o Pessoal
Foram estimados para o ano de 2013 cerca de 5.762.064,94 € (cinco
milhões, setecentos e sessenta e dois mil e sessenta e quatro euros e
noventa e quatro cêntimos) para gastos com o pessoal, com uma
representatividade de 39% na estrutura dos gastos.
Não queremos deixar de realçar que, comparativamente com o ano
anterior, existe uma contração também de 4% em relação ao total dos
gastos estimados, embora já tenham entrado na previsão os custos
com o pessoal das duas novas unidades.
A estimativa desta despesa foi feita com todo o rigor, uma vez que o
seu peso no orçamento de funcionamento da UMP em geral, e de cada
Resposta Social em particular, é bastante elevado.
68 – Outros Gastos e Perdas
O orçamento de 2013 contempla nesta rubrica o valor de 1.067.756,37 €
(um milhão e sessenta e sete mil, setecentos e cinquenta e seis euros e
trinta e sete cêntimos), representando cerca de 7% dos gastos totais.
Os valores mais relevantes desta conta são os seguintes:
Ceforcórdia 634.515,80 €
– Relativo aos encargos com os formandos;
Todos os outros valores resultam da alteração da política contabilística
do IVA, em que o imposto suportado passou a ser aqui contabilizado,
ficando separado do bem que lhe deu origem:
Administração 117.997,69 €
Centro João Paulo II 65.781,38 €
UCCI Bento XVI 63.080,22 €
Centro Luis da Silva 62.081,82 €
Rendimentos
Os rendimentos inscritos no presente orçamento estão distribuídos de
acordo com as rubricas constantes do plano de contas em vigor para as
Instituições Particulares de Solidariedade Social.
O método previsional adotado consistiu na avaliação feita pelas
respostas sociais da UMP, com base na experiência que possuem e nas
orientações que recebem.
O total de rendimentos orçamentados para o ano de 2013 é de
14.931.824,00 € (catorze milhões, novecentos e trinta e um mil,
oitocentos e vinte e quatro euros), divididos pelas seguintes rubricas:
72 – Prestação de Serviços
O montante previsto nesta rubrica é de 6.962.370,34 € (seis milhões,
novecentos e sessenta e dois mil, trezentos e setenta euros e trinta e
quatro cêntimos), e representa cerca de 47% dos rendimentos totais da
UMP.
Nesta rubrica assumem especial atenção as seguintes prestações de
serviços:
Escola Superior de Enfermagem 1.642.775,50 €
Centro João Paulo II 831.744,29 €
Centro Santo Estevão 411.989,84 €
Lar Dr. Virgílio Lopes 324.000,00 €
Laboratório 3.000.000,00 €
Quotas das Misericórdias 325.000,00 €
75 – Subsídios à Exploração
O montante previsto nesta rubrica é de 7.096.733,69 € (sete milhões,
noventa e seis mil, setecentos e trinta e três euros e sessenta e nove
cêntimos), dos quais 5.431.411,90 € (cinco milhões, quatrocentos e
trinta e um mil, quatrocentos e onze euros e noventa cêntimos) são
provenientes dos Centros Distritais de Segurança Social.
Destaca-se ainda o montante de 1.665.321,79 € (um milhão, seiscentos e
sessenta e cinco mil, trezentos e vinte e um euros e setenta e nove
cêntimos) previstos para o Ceforcórdia, no âmbito do desenvolvimento
de atividades de formação, destinadas às Santas Casas.
A Direção Regional de Educação de Lisboa (DREL) contribui com
166.074,60 € (cento e sessenta e seis mil e setenta e quatro euros e
sessenta cêntimos) no âmbito do protocolo para o funcionamento da
Escola de Ensino Especial “Os Moinhos”.
Os subsídios à exploração acima referidos representam cerca de 47% do
total de rendimentos estimados para 2013.
78 – Outros Rendimentos e Ganhos
Esta rubrica contempla a dotação de cerca de 861.154,74 € (oitocentos
e sessenta e um mil, cento e cinquenta e quatro euros e setenta e
quatro cêntimos), sendo as verbas mais relevantes 510.795,00 €
(quinhentos e dez mil, setecentos e noventa e cinco euros) resultantes
do contrato com a Adjuvandi e 193.200,00 € (cento e noventa e três mil
e duzentos euros) resultantes do Protocolo com o Infarmed.
Investimentos
Os investimentos aprovados em Assembleia Geral para 2012 estão a
decorrer dentro da normalidade prevista.
Desta forma, a UMP prevê os seguintes investimentos para o próximo
ano:
UCCI Bento XVI, em Fátima
O valor orçamentado é de 360.500,00 (trezentos e sessenta mil e
quinhentos euros), dos quais:
Veículo de Transporte de Alimentação 14.500,00 €
Material de Cozinha 10.000,00 €
Mobiliário e Equipamento 330.000,00 €
Outro Equipamento Básico 6.000,00 €
Este investimento será suportado na íntegra pela UMP.
Está previsto que esta unidade entre em funcionamento no primeiro
trimestre de 2013.
Centro de Deficientes Profundos Luís da Silva, em Borba
O valor orçamento é de 645.000,00 € (seiscentos e quarenta e cinco mil
euros), dos quais:
Veículo de Transporte de Modificado 20.000,00 €
Mobiliário Cozinha e Refeitório 170.000,00 €
Lavandaria 135.000,00 €
Mobiliário e Equipamento 320.000,00 €
Existe um financiamento de 172.125,00 € sendo os restantes 472.875,00
€ suportados pela UMP.
Prevê-se a entrada em funcionamento do equipamento no último
trimestre de 2013.
Centro João Paulo II, em Fátima
Prevê-se um investimento total de cerca de 105.000,00 € (cento e cinco
mil euros), integralmente suportado pela UMP, dos quais:
Rede Exterior de Saneamento 45.000,00 €
Lavandaria 60.000,00 €
Lar Dr. Virgílio Lopes
Prevê-se um investimento total de 10.000,00 € (dez mil euros),
integralmente suportado pela UMP, dos quais:
Remodelação de um dos pisos 7.000,00 €
Equipamento Básico 3.000,00 €
Centro Santo Estevão, em Viseu
Prevê-se um investimento total de 35.500,00 € (trinta e cinco mil e
quinhentos euros), integralmente suportado pela UMP, dos quais:
Equipamento e Alojamento de Utentes 30.000,00 €
Sistema de Deteção de Incêndios 3.000,00 €
Aquisição de Equipamento Informático 2.500,00 €
Anexo
Orçamento resumido por valências para 2013
I