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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
DO INSTITUTO DE
GEOCIÊNCIAS
Exercício 2012 - 2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ _____________________________________________________________________________________________________
Reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy Vice-Reitor Horácio Schneider Chefe de Gabinete Maria Lúcia Langbeck Ohana Pró-Reitor de Administração Edson Ortiz de Matos Pró-Reitora de Ensino de Graduação Marlene Rodrigues Medeiros Freitas Pró-Reitor de Extensão Fernando Arthur de Freitas Neves Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal João Cauby de Almeida Júnior Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Emmanuel Zagury Tourinho Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Erick Nelo Pedreira Pró-Reitor de Relações Internacionais Flávio Augusto Sidrim Nassar Prefeito Alemar Dias Rodrigues Junior Procuradora Geral Fernanda Ribeiro Monte Santo Andrade
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS ______________________________________________________________________________ Diretor-Geral João Batista Miranda Ribeiro
Diretor-Adjunto
Evaldo Raimundo Pinto da Silva
DIRIGENTES DAS SUBUNIDADES ACADÊMICAS
Diretora da Faculdade de Geologia
Rosemery da Silva Nascimento
Diretor da Faculdade de Meteorologia
Hernani José Brazão Rodrigues
Diretor da Faculdade de Oceanografia
Marcelo Rollnic
Diretor da Faculdade de Geofísica
Cristiano Mendel Martins
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Rômulo Simões Angélica
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geofísica
Ellen de Nazaré Souza Gomes
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
José Henrique Cattanio
DIRIGENTES DAS SUBUNIDADES ADMINISTRATIVAS
Coordenador de Planejamento, Gestão e Avaliação
Álvaro Silva Prestes
Diretor da Divisão Administrativa
Afonso de Figueiredo Ferreira
Diretora da Divisão de Planejamento e Avaliação
Michela Alessandra Fraga Mendes
Diretora da Divisão de Gestão com Pessoas
Dayse de Oliveira Endringer
Chefe da Seção de Registro e Controle de Material
José Joaquim Esteves
Chefe da Seção de Serviços
Jorge Edil Neves de Souza
Chefe da Seção de Transportes
Ivaldo de Jesus Almeida Belém
Chefe da Seção de Informática
Elinete Nascimento Almeida
DIRIGENTES DAS ESTRUTURAS COMPLEMENTARES
Diretor do Museu de Geociências
Marcondes Lima da Costa
Diretora da Biblioteca Setorial
Lúcia de Fátima Imbiriba de Sousa
Chefe da Seção de Arquivo
Maria Elvira Rodrigues Coelho
COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO DIVISÃO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
___________________________________ Organização e elaboração
Michela Alessandra Fraga Mendes (Coordenação)
Essência Maria das Graças dos Santos Vilhena
Colaboração Álvaro Silva Prestes
Ângela Maria Nascimento de Paiva
Cleida Maria Ferreira de Freitas
Cristiano Mendel Martins
Dayse de Oliveira Endringer
Dielly Débora Farias Fonseca
Edson José Paulino da Rocha
Evaldo Raimundo Pinto da Silva
Hélio Braga Martins
Hernani José Brazão Rodrigues
João Batista Miranda Ribeiro
José Henrique Cattanio
Lúcia de Fátima Imbiriba de Sousa
Maria Elvira Rodrigues Coelho
Mary Ellen Moraes Costa
Midori Makino
Mônica Cristina Pantoja Gil Peinado
Odete Fátima Machado da Silveira
Roselene Garcia
Rosemery da Silva Nascimento
Silvia Keiko Kawakami
Bolsistas
Camila Fernanda Costa Damasceno Gheryte Patrick Bahia Alonso
APRESENTAÇÃO
O Ministério da Educação, através do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006,
instituiu como parte integrante do processo avaliativo das Instituições de Ensino
Superior (IES) a apresentação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), como é
convencionalmente nomeado o planejamento estratégico nas IES.
Acompanhando esse movimento, a Universidade Federal do Pará (UFPA) por
meio de seu Estatuto, aprovado pela Resolução nº 614, de 28 de junho de 2006, em seu
Art. 4º, inciso IV, estabeleceu o PDI como um de seus instrumentos normativos
institucionais, dentre outros como o próprio Estatuto e o Regimento Geral da
universidade.
O novo Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA teve como base de
construção a metodologia Balanced Scorecard ou Painel de Medição de Desempenho por
permitir visualizar se os indicadores e as metas foram cumpridos em sua totalidade. O
modelo de estratégia é utilizado por vários órgãos públicos, como tribunais e prefeituras
e foi desenvolvido em 1992, pelos professores da Harvard Business School Robert
Kaplan e David Norton.
O Instituto de Geociências (IG) realizou por cerca de 8 meses, a partir de maio de
2012, etapas para elaboração do Plano de Desenvolvimento da Unidade, denominado
Plano de Desenvolvimento do Instituto de Geociências (PDIG). A responsabilidade pela
organização do roteiro de elaboração ficou sob responsabilidade da Diretoria de
Planejamento e Avaliação da Coordenadoria de Planejamento, Gestão e Avaliação do IG.
Com a aprovação do PDIG, a próxima etapa será do acompanhamento e
avaliação das metas propostas para o período de 2012-2015, e dessa forma acompanhar
o Planejamento Estratégico, em consonância com a nova metodologia da UFPA, que
concretizou o Plano de Desenvolvimento Institucional para período de 2011-2015.
LISTA DE SIGLAS
CAPACIT – Coordenadoria de Capacitação e Desenvolvimento CPGA – Coordenadoria de Planejamento, Gestão e Avaliação CPGF – Programa de Pós-Graduação em Geofísica DGP – Divisão de Gestão com Pessoas FAGEO – Faculdade de Geologia FAGEOF – Faculdade de Geofísica FAMET – Faculdade de Meteorologia FAOC – Faculdade de Oceanografia IES – Instituições de Ensino Superior IG – Instituto de Geociências IQCD - Índice de Qualificação do Corpo Docente IQCTA - Índice de Qualificação do Corpo Técnico-Administrativo PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PDIG – Plano de Desenvolvimento do Instituto de Geociências PDU – Plano de Desenvolvimento da Unidade PET – Programa de Educação Tutorial PPGCA – Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais PPGG – Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica PROEG – Pró-Reitoria de Ensino de Graduação UFPA – Universidade Federal do Pará
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 10
2 HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE 11
3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 13
3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPECTIVAS INSTÂNCIAS 13
3.1.1 Órgão colegiado deliberativo de instância superior 13
3.1.2 Órgão colegiado deliberativo de primeira instância 15
3.1.3 Órgãos de assessoria ao colegiado deliberativo de instância superior 15
3.1.4 Organograma 17
3.1.5 Órgãos de Assessoria 17
3.1.6 Órgãos Complementares 18
4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÃO ACADÊMICA 19
4.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA 19
4.2 BIBLIOTECA 20
5 PERFIL DO CORPO DOCENTE 20
6 PERFIL DO CORPO TÉCNICO 21
7 PERFIL DO CORPO DISCENTE 21
8 CURSOS OFERTADOS 22
8.1 GRADUAÇÃO 22
8.1.1 Curso de Geologia 22
8.1.2 Curso de Meteorologia 23
8.1.3 Curso de Oceanografia 24
8.1.4 Curso de Geofísica 24
8.2 PÓS-GRADUAÇÃO (Strictu Sensu) 26
8.2.1 Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica 26
8.2.2 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais 26
8.2.3 Programa de Pós-Graduação em Geofísica 26
8.3 PÓS-GRADUAÇÃO (Lato Sensu) 27
9 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA UNIDADE 28
9.1 MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS 28
9.2 O MAPA ESTRATÉGICO 29
9.3 PAINEL DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO (OBJETIVOS, INDICADORES,
METAS E AÇÕES)
31
9.4 MONITORAMENTO DOS INDICADORES 38
9.5 ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA 38
REFERÊNCIAS 39
10
1 INTRODUÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal do Pará
(UFPA) para o período de 2011-2015 aponta que diante da complexidade administrativa
da Universidade, as Unidades Acadêmicas são desafiadas a repensar seus modelos de
gestão, cujo avanço será mais significativo na medida em que articularem suas ações de
ensino, pesquisa e extensão, alinhados aos objetivos estratégicos da universidade.
O planejamento estratégico do Instituto de Geociências (IG) em consonância com
PDI da UFPA baseou-se na aplicação da metodologia Balanced Scorecard.
A primeira fase do método foi desenvolvida por meio de aplicação de entrevistas,
que serviram como subsídio às discussões desenvolvidas durante os Workshops de
planejamento estratégico. Foram aplicadas 25 entrevistas com dirigentes de
subunidades acadêmicas e administrativas, lideranças estratégicas e consulta à
comunidade por meio de roteiro disponibilizado no site do Instituto.
De forma participativa, o Instituto realizou dois Workshops de Planejamento
Estratégico, em parceria com a Coordenadoria de Capacitação e Desenvolvimento
(CAPACIT) da UFPA. O evento contribuiu para a elaboração dos seguintes produtos:
Missão, Visão, Valores, Mapa Estratégico e Painel de Desempenho.
Com a missão de “Produzir e socializar conhecimentos em Geociências, em
especial da Amazônia, para construção de uma sociedade sustentável”, o Instituto
elaborou 16 objetivos estratégicos alinhados de acordo com o PDI da UFPA, que refletem
de forma sistêmica os desafios a serem enfrentados para o cumprimento de sua missão
institucional e o alcance da visão de futuro.
O último passo do planejamento compreendeu os projetos e planos de ação que
sustentarão os objetivos estratégicos do Plano de Desenvolvimento do IG para o período
de 2012-2015.
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2 HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE
A criação do Curso de Geologia em 1963 foi decisiva para a implantação do
Núcleo de Geociências em 1965 com a inserção do Curso de Geografia, sendo que em
1970 foi criado o Centro de Ciências Exatas e Naturais, ao qual o Curso de Geologia foi
incorporado. Em 1972 foi implantada a pesquisa e a pós-graduação, por intermédio do
Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica e, em 1975, foi criado o Núcleo de
Ciências Geofísicas e Geológicas, com a inserção de professores Mestres e Doutores do
sul do país. Nesse mesmo ano foi criado o Curso de Graduação em Meteorologia.
Em 1985, nova evolução aconteceu com a transformação do Núcleo para Centro
de Geociências contribuindo para a inauguração do Museu de Geociências, contendo em
seus acervos minerais, rochas, gemas, fósseis, dentre outros, com amostras de várias
partes do mundo, porém, com ênfase na Região Amazônica.
Em 1999 foi criado o Curso de Graduação em Oceanografia e em 2003 o Curso de
Graduação em Geofísica. Com a Reforma Universitária, foi aprovado o Regimento do IG,
cuja forma da Estrutura Acadêmico-Administrativa, foi criada pela Resolução nº 632 de
26 de novembro de 2007 do Conselho Universitário da UFPA.
Com a nova reestruturação, extinguiu-se o Departamento de Geologia e
Geoquímica, transformando os departamentos e colegiados em subunidades
acadêmicas: Faculdade de Meteorologia; Faculdade de Geofísica; Faculdade de Geologia;
Faculdade de Oceanografia; e Programa de Pós-Graduação em Geofísica, Programa de
Ciências Ambientais e Programa de Geologia e Geoquímica. Este último se mantém em
nível de excelência nacional.
A maior participação dos alunos em decorrência do aquecimento do mercado de
trabalho, em especial observado nas áreas de geologia e geofísica se intensificou a partir
de 2008 com as atividades práticas de campo, sendo necessária a ampliação dos
recursos financeira para a realização das mesmas.
Os Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação foram reformulados de acordo
com o Regulamento do Ensino de Graduação e aprovados pela Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação (PROEG). Com o aumento das disciplinas de práticas de campo, a formação
dos alunos de graduação foi mais integrada, resultando na avaliação da editora Abril –
Guia do Estudante, em conceito excelente para o Curso de Geologia, muito bom para o
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Curso de Meteorologia e bom para o Curso de Oceanografia, em um ranking envolvendo
todas as universidades brasileiras. As taxas de evasão/retenção diminuiram, mostrando
um maior interesse da sociedade na área de Geociências, o que foi notado no aumento
considerável da concorrência ao Processo Seletivo para os Cursos e no aumento de
alunos matriculados e concluintes.
Os Programas de Pós-Graduação do Instituto vêm cumprindo seus papeis na
qualificação de profissionais em níveis de Mestrado e Doutorado, contribuindo para o
desenvolvimento técnico e científico da Região Amazônica e do País. O Programa de Pós-
Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) promoveu a formação de 375 mestres e 90
doutores, no total de 465 dissertações e teses desde a sua criação. Até agora, o Programa
de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) formou 53 mestres, iniciando desde
março de 2012 as atividades de doutoramento. Já o Programa de Pós-Graduação em
Geofísica promoveu a formação de 209 mestres e 33 doutores.
Atualmente, o instituto congrega 137 servidores ao seu quadro efetivo entre
docentes e técnico-administrativos, que dão apoio às atividades de ensino, pesquisa e
extensão. As pesquisas no Instituto são amparadas por laboratórios, que eventualmente
prestam serviço à comunidade e a empresas privadas. O Instituto dispõe também de
uma Biblioteca Setorial com literatura específica em Geologia, Geoquímica, Mineralogia,
Geofísica e Meteorologia, na forma de livros científicos, revistas, boletins, periódicos e
mapas. Conta ainda, com o Museu de Geociências, cujo acervo inclui amostras de
minerais, rochas, fósseis e mapas.
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3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPECTIVAS INSTÂNCIAS
Desde 2007, a partir da aprovação do Regimento Interno vigora a atual estrutura
organizacional do Instituto de Geociências. Sua estrutura dispõe de uma Direção-Geral,
Direção-Adjunta, Órgãos de Assessoria, Subunidades Acadêmicas e Órgãos
Complementares.
O Instituto é gerido por um Diretor-Geral e um Diretor-Adjunto eleitos por meio
de consulta prévia à comunidade do Instituto, nos termos estabelecidos pelas leis em
vigor.
Os órgãos de assessoria da Direção do Instituto apoiam diretamente as atividades
didático-científicas e os serviços administrativos, financeiros, patrimoniais e de recursos
humanos. São constituídas pela Secretaria Executiva, Coordenadoria Acadêmica e
Coordenadoria de Planejamento, Gestão e Avaliação subdividida em três divisões com
suas respectivas seções.
As Subunidades Acadêmicas são órgãos do Instituto de formação na área de
Geociências, integradas por cursos de graduação e programas de pós-graduação.
Os Órgãos Complementares são unidades de natureza técnico-científica voltada
ao desenvolvimento de serviços especiais, com objetivo de colaborar em programas de
ensino, pesquisa e extensão das subunidades acadêmicas, integrados pelo Museu de
Geociências, Biblioteca, Arquivo e Laboratório de Análise de Imagens do Tropico Úmido.
As decisões, de acordo com Regimento Interno do Instituto são representadas nos
órgãos colegiados consultivos e deliberativos quanto aos anseios da comunidade, pelos
Conselhos: a) Conselho de Instância Superior do Instituto (Congregação); b) Conselhos
das Faculdades e dos Programas de Pós-Graduação, em primeira instância.
3.1.1 Órgão Colegiado Deliberativo de Instância Superior do Instituto
A Congregação é o órgão colegiado máximo do Instituto, de caráter consultivo e
deliberativo, sua composição e competências estão definidas em seu Regimento Interno.
São membros da Congregação: o Diretor-Geral, como seu Presidente; o Diretor-
Adjunto; o Diretor da Faculdade de Geologia; o Diretor da Faculdade de Meteorologia; o
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Diretor da Faculdade de Oceanografia; o Diretor da Faculdade de Geofísica; o
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geofísica; o Coordenador do Programa
de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica; o Coordenador do Programa de Pós-
Graduação em Ciências Ambientais; o representante docente do Instituto no Conselho
Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão; um representante docente por subunidade;
quatro representantes técnico-administrativos; dois representantes discentes dos
cursos de graduação; um representante discente dos programas de Pós-Graduação.
A Congregação tem como competências:
Propor reformas no Regimento Interno da Unidade, por solicitação de no
mínimo 2/3 (dois terços) da totalidade dos membros da Congregação;
Avaliar as propostas de reforma no Regimento Interno da Unidade e submetê-
lo à aprovação do CONSUN;
Propor a criação, o desmembramento, a fusão, a extinção e a alteração de
qualquer órgão vinculado à respectiva Unidade Acadêmica;
Definir o funcionamento acadêmico e administrativo da Unidade, em
consonância com as normas da Universidade Federal do Pará e da legislação
em vigor;
Supervisionar as atividades das subunidades e órgãos de apoio;
Apreciar a proposta orçamentária da Unidade, elaborada em conjunto com as
subunidades e aprovar seu plano de aplicação;
Deliberar sobre solicitação de concursos públicos para provimento de vagas às
carreiras docentes e técnico-administrativos e abertura de processo seletivo
para contratação de professores temporários, ouvidas as subunidades
acadêmicas interessadas;
Compor comissões examinadoras de concursos públicos para provimento de
cargos ou empregos de professores;
Manifestar-se sobre pedidos de remoção ou movimentação de servidores;
Avaliar o desempenho e a progressão de servidores, respeitadas as normas e
as políticas estabelecidas pela UFPA;
Avaliar relatórios de desempenho de servidores para fins de
acompanhamento, estágios probatórios e progressões na carreira;
Manifestar-se sobre afastamento de servidores para fins de aperfeiçoamento
ou prestação de cooperação técnica;
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Praticar os atos de sua alçada relativos ao regime disciplinar;
Julgar os recursos que lhe forem interpostos;
Instituir comissões, especificando-lhes expressamente a competência;
Organizar o processo eleitoral para a indicação do Diretor-Geral e do Diretor-
Adjunto da Unidade Acadêmica, respeitado o disposto no Estatuto e no
Regimento Geral da UFPA, neste Regimento e na legislação vigente;
Propor, motivadamente, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros, a
destituição do Diretor-Geral e/ou do Diretor-Adjunto;
Apreciar as contas da gestão do Diretor-Geral da Unidade;
Apreciar a rejeição ao veto do Diretor-Geral às decisões da Congregação.
3.1.2 Órgãos colegiados deliberativos de primeira instância
Os colegiados deliberativos de primeira instância são: os Conselhos das
Faculdades e os Colegiados dos Programas de Pós-Graduação.
Os Conselhos das Faculdades são constituídos: pelo diretor como seu
presidente, vice-diretor, docentes da faculdade, representantes discentes e
representantes técnico-administrativos.
Os Colegiados dos Programas de Pós-Graduação são constituídos: pelo
Coordenador como seu presidente, vice-coordenador, docentes do programa e os
representantes discentes.
Caberá ao Regimento Interno das Faculdades e dos Programas de Pós-Graduação,
definir as competências de seus colegiados deliberativos de primeira instância.
3.1.3 Órgãos de assessoria ao colegiado deliberativo de instância superior
De acordo com o Regimento do Instituto Art. 18 “A Congregação do Instituto será
assessorada por câmaras a serem criadas de acordo com as suas necessidades, sendo
suas competências e funcionamento definidos quando da sua criação”.
Os órgãos de assessoria ao colegiado deliberativo de instância superior são: a
Câmara de Ensino, a Câmara de Pesquisa e Extensão, a Câmara de Administração.
São atribuições da Câmara de Ensino, emitir parecer sobre:
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Proposta de planos e projetos de ensino, bem como dos seus
desdobramentos;
Proposta de criação e extinção de cursos;
Projetos pedagógicos de cursos;
Planejamento e acompanhamento das atividades práticas de campo;
Planos e concurso público para docentes;
Quaisquer assuntos que digam respeito ao corpo discente do IG;
Resoluções, normas e avaliações.
São atribuições da Câmara de Pesquisa e Extensão, emitir parecer sobre:
Regras sobre o regime de pesquisa e extensão no IG;
Projetos de pesquisa, alocação de carga horária e relatórios;
Programas e projetos de extensão, bem como os seus desdobramentos;
Resoluções, normas e avaliações.
São atribuições da Câmara de Administração, emitir parecer sobre:
A fixação de critérios e a definição de normas para a contratação de pessoal
técnico-administrativo do IG;
Proposta de criação, modificação e extinção de órgãos administrativos no IG;
A remoção, redistribuição e cessão de servidor do IG para outra unidade ou
instituição;
Projetos administrativos;
Plano de expansão do espaço físico do IG;
Plano orçamentário do IG;
Resoluções, normas e avaliações.
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3.1.4 Organograma Institucional
3.1.5 Órgãos de Assessoria
São órgãos que apoiam diretamente as atividades didático-científicas e aos
serviços administrativos, financeiros, patrimoniais e de recursos humanos.
3.1.5.1 Secretaria Executiva
É responsável por assessorar a Direção-Geral do Instituto, tendo como
competência a análise, filtragem e despacho de processos; atendimentos às demandas
administrativas das subunidades e atendimento ao público em geral. É integrada pela
Seção de protocolo setorial.
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3.1.5.2 Coordenadoria Acadêmica
É responsável pela coordenação e supervisão das atividades acadêmicas das
subunidades. Integrada pela Seção de Apoio Pedagógico, que apóia as atividades da
coordenadoria acadêmica do Instituto.
3.1.5.3 Coordenadoria de Planejamento, Gestão e Avaliação
É responsável por supervisionar as atividades administrativas, financeiras e
técnicas do Instituto de Geociências, sendo integrada: pela Divisão Administrativa, pela
Divisão Técnica e Divisão de Gestão com Pessoas, com suas respectivas seções.
3.1.6 Órgãos Complementares
São unidades de natureza técnico-científica voltada ao desenvolvimento de
serviços especiais, com objetivo de colaborar em programas de ensino, pesquisa e
extensão das subunidades acadêmicas.
3.1.6.1 Museu de Geociências
O Museu de Geociências tem como objetivo principal as visitas orientadas a
alunos do ensino fundamental, médio e superior. Essas visitas têm como finalidade
aguçar, despertar, motivar e incentivar os estudantes à pesquisa e ao interesse pela
ciência da terra, bem como difundir a profissão de geólogo. O Museu de Geociências
também é um local de apoio para o desenvolvimento de pesquisas para teses e
dissertações. Ele também disponibiliza as amostras de seu acervo para a exibição
pública, realização de trabalhos científicos, empréstimos e orientação em feiras de
ciências nas escolas públicas e particulares. Entre suas funções ligadas à cultura e
extensão, conta com o apoio do Grupo de Mineralogia e Geoquímica Aplicada, o qual
participa com exposição nos eventos como congressos, workshop, apresentação de
palestras, oficinas e cursos.
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3.1.6.2 Biblioteca Setorial
Tem como finalidade oferecer suporte informacional aos programas de ensino,
pesquisa e extensão e destinam-se, primordialmente, a alunos regularmente
matriculados em todos os níveis de ensino da UFPA, seus professores, empregados
(ativos e aposentados) e a comunidade em geral para consultas locais.
3.1.6.3 Arquivo
O arquivo integra a estrutura do Instituto como órgão complementar de natureza
técnico científico voltado ao desenvolvimento de serviços especiais. Tem como objetivo
colaborar em programas de ensino, pesquisa e extensão das subunidades acadêmicas,
organizar a produção documental implantando programa de preservação.
O arquivo tem as competências: Apoiar eventos culturais, pesquisas e programa
de interesse para a Instituição; Preservar a memória do patrimônio histórico textual e
iconográfico do instituto; Disseminar a memória das Geociências no portal virtual Centro
de Memória do Instituto de Geociências.
4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÃO ACADÊMICA
4.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA
O Instituto promove desde 2010 obras de expansão, adequação e construção da
infraestrutura física. O grande desafio está na execução dos projetos e ações, por alguns
em implementação e outros a implementar. O programa REUNI auxilia financeiramente
na ampliação e modernização dos laboratórios de ensino da Faculdade de Geologia.
Atualmente, o Instituto conta com uma infraestrutura física distribuída em:
laboratórios, salas de aula, salas de docentes, salas de estudo, auditório, biblioteca,
instalações administrativas, banheiros, cantina e refeitório, área de circulação interna e
externa.
Espera-se expandir nos próximos anos com a construção do Museu de
Geociências, do Prédio da Faculdade de Geologia; da Praça da Terra; da instalação do
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Laboratório de Navegação; da ampliação do Prédio Sede do IG; da construção do prédio
do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA); da ampliação da
Oficina de Laminação; da implantação do Centro de Estudos Costeiros Modesto
Rodrigues em Cuiarana/Salinópolis-PA; a construção do Laboratório de Monitoramento
Ambiental Interdisciplinar IG-ICB, e adequar os ambientes para a acessibilidade de
pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida.
4.2 BIBLIOTECA
A Biblioteca Geólogo Raimundo Montenegro Garcia de Montalvão apoia o ensino,
a pesquisa e a extensão a alunos regularmente, a professores, a servidores (ativos e
aposentados) e a comunidade em geral para consultas locais. Promove à sociedade o
acesso às informações por meio do software Sistema Integrado de Bibliotecas -
PERGAMUM, Micro CDS-ISIS: em 5 bases de dados locais (BIBGEO, GEOP, GEOESP, PROC
e GEOUSU), em CD-ROM e Internet.
Mantém uma média de 85 usuários/dia, cerca de 19.378 usuário/ano, num total
de 226 dias úteis, funcionando das 8h às 18h, de segunda a sexta. Conta com uma área
construída de 600 m2 distribuída em 332m2 destinada ao acervo e 262 m2 destinada aos
usuários, bem como área de acessibilidade e adequação para os deficientes físicos.
Possui um acervo de 18.951 títulos e 69.677 exemplares.
Para melhorar a gestão da informação e do conhecimento, serão considerados os
seguintes projetos: Ampliação do acervo; Criação do site e projeto antifurto.
5 PERFIL DO CORPO DOCENTE
O corpo do Ensino Superior do IG é composto por 84 docentes, sendo doutores
lotados: 6 na Classe adjunto do Ativo Permanente na Faculdade de Geologia (FAGEO), 06
na Faculdade de Geofísica (FAGEOF), 6 na Faculdade de Meteorologia (FAMET), 08 na
Faculdade de Oceanografia (FAOC); 20 Doutores Associados do Ativo Permanente na
FAGEO, 06 na FAGEOF, 10 na FAMET, 06 na FAOC e 01 Professor visitante Doutor está
na FAOC.; 01 Doutor Associado da FAGEO está cedido; Quanto aos mestres: 04 classe
adjunto estão na FAGEO, 01 na FAGEOF, 04 na FAMET, temos 01 mestre classe
21
assistente do Ativo Permanente na FAGEO, 01 na FAGEOF, 02 na FAMET e 02 na FAOC.
O índice de Qualificação Docente (IQCD) 2011 é de 4,7%, por ter 69 doutores e 12
mestres efetivos, 1 substituto, 1 cedido e 1 visitante. Dos 84 docentes 65% são do sexo
masculino, com 35% do sexo feminino. Dados baseados do Relatório de Atividades
Anual da Divisão de Gestão com Pessoas (DGP).
Quanto ao regime de trabalho 97,62% trabalham em Regime de Dedicação
Exclusiva. Todos os docentes independentes de titulação e classe ingressaram por
processo de concurso. É proporcionado aos docentes perspectivas de desenvolvimento
de carreira, o que dará suporte para a efetivação da qualidade acadêmica, além do que é
prerrogativa para a progressão funcional de uma classe para outra, conforme prevê o
Art. 6º do decreto nº 94.664/87.
6 PERFIL DO CORPO TÉCNICO
O IG possui em seu quadro 53 servidores compondo 2,28% do corpo técnico-
administrativo da UFPA. De acordo com o Relatório de Atividades Anual da Divisão de
Gestão com Pessoas (IG), desses 1 pertence a Classe B, Ensino Fundamental. Na Classe C,
1 no Ensino Médio e 2 Graduado. Na classe D, 19 no Ensino Médio, 10 graduados, 4
especialistas e 2 mestrados. Na Classe E 8 é graduado, 3 especialistas e 4 mestrados.
Houve a inserção de 2 mestres em 2012 formados pelo Núcleo de Altos Estudos da
Amazônia em Planejamento e Desenvolvimento, a entrada de 2 técnicos mestres por
concurso público, totalizando 5 com o já existente no quadro e 1 bibliotecário cedido
pela Biblioteca Central. Perfaz um total de 29 pessoas do sexo feminino com 54,72% e
das 24 pessoas do sexo masculino, com 45,28%.
7 PERFIL DO CORPO DISCENTE
Devido à natureza multidisciplinar do Instituto, o perfil do discente dos cursos
de graduação e pós-graduação é amplo. O programa abriga profissionais das áreas
relacionados às ciências da Terra: Oceanografia, Meteorologia, Geologia e Geofísica.
Levando em consideração a melhoria da qualidade, torna-se fundamental
conhecer o perfil dos alunos em relação aos docentes. Nesse sentido, os alunos
22
matriculados no 4º período de 2011 participaram dessa pesquisa de Avaliação da
Comissão de Avaliação online, realizada pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
(PROEG), que considerou os pontos de aprendizagem e as formas de ensino.
Essa pesquisa utilizou-se de questionários específicos que permitiram
identificar os atributos dos discentes e docentes, bem como suas preferências referentes
ao ensino e suas avaliações. Foram levantados pontos positivos e pontos fracos que
precisam ser analisados para aumento de melhoria ensino, pesquisa e na extensão. As
recomendações se concentram em uso de novas técnicas didáticas; fomento à
participação de alunos em atividades extracurriculares; formas de avaliação; melhora na
transmissão de conhecimentos práticos; didático motivador e incentivo à pesquisa.
É importante revelar que Geologia e Meteorologia alcançaram o conceito 4 na
Avaliação Nacional de Cursos realizada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).
8 CURSOS OFERTADOS
8.1 GRADUAÇÃO
São quatro cursos de graduação ofertados pelo Instituto de Geociências, na
modalidade bacharelado, funcionando no turno diurno.
8.1.1 Curso de Geologia
O Curso de Geologia permite uma habilitação (Bacharelado em Geologia),
funciona no turno diurno (manhãs e tardes), regido pela resolução Nº. 3761/2008-
CONSEP, de 01/11/2008, tendo obtido o conceito MUITO BOM, NOTA 4 (quatro) na
avaliação do MEC em 2012.
O curso oferece 40 vagas anuais no processo seletivo da UFPA. O geólogo estuda a
ação das forças naturais sobre o planeta e seus efeitos, como a erosão, a glaciação e a
desertificação. Para isso, ele pesquisa e analisa fósseis, minerais e a geomorfologia dos
terrenos. Classifica rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, que ocorrem tanto na
superfície terrestre quanto no subsolo e no fundo do oceano. Localiza e acompanha a
23
exploração de jazidas de minério, depósitos subterrâneos de água e reservas de petróleo
e de gás natural. Faz parte de sua preocupações evitar os danos que a exploração desses
recursos possam causar ao meio ambiente. Elabora relatórios de impacto ambiental e
analisa as áreas para realização de grandes obras tais como: túneis, barragens,
reservatório, usinas, estradas, aterros e outros.
O Curso tem como matérias básicas: química, matemática, física, biologia e a
inserção de conhecimentos em geociências. A partir do segundo ano o estudante inicia o
conhecimento em disciplinas do núcleo de formação específica, no núcleo de formação
temática (área de geologia do petróleo, área de geologia recursos minerais e área de
recursos hídricos e meio ambiente), além das atividades práticas de campo inclusas no
Projeto Pedagógico do curso do Curso de Geologia. O Projeto Pedagógico prevê Estágio
supervisionado, o Programa de Educação Tutorial (PET) , Intercâmbio interinstitucional
e a Educação continuada.
8.1.2 Curso de Meteorologia
Em 18 de agosto de 1975, o MEC autorizou o funcionamento do Curso de
Meteorologia na UFPA, através da Portaria n0 7.023 e em 22 de setembro de 1975,
através da Resolução n0 325, a UFPA definiu o funcionamento do Curso de Bacharel em
Meteorologia, para o início de 1976. A Comissão do MEC para renovação de
reconhecimento do Curso esteve “in loco” entre os dias 24 e 27 de outubro e atribuiu ao
Curso de Meteorologia conceito final MUITO BOM, NOTA 4 (quatro) na avaliação do MEC
em 2012.
O curso disponibiliza 40 vagas anuais no processo seletivo da UFPA, funcionando
no turno diurno (manhã e tarde). O Meteorologista pesquisa e avalia as condições
atmosféricas e estuda dados relativos a vento, chuva, insolação, temperatura e umidade
do ar, para entender e prever o tempo nas diversas regiões do planeta. Interpreta
gráficos, imagens de satélites e radares, utilizando mapas e programas específicos de
computador. Sua atividade é fundamental para o setor rural, uma vez que o agricultor
depende das condições climáticas para definir a época de plantio e colheita. Também
trabalha em empresas que prestam serviços de radiometeorologia e meteorologia
24
ambiental. Utiliza modelos de simulação numérica para previsão de oscilações e
mudanças do tempo e clima.
8.1.3 Curso de Oceanografia
O Curso de Oceanografia permite uma habilitação (Bacharelado em
Oceanografia), funciona no turno diurno (manhãs e tardes), regido pela resolução N.º
3.041, de 11 de abril de 2003, foi estrelado na avaliação de cursos superiores realizada
pelo Guia do Estudante (GE) 2012 com conceito BOM que constará da publicação GE
Profissões Vestibular 2013.
O curso disponibiliza 40 vagas anuais no processo seletivo da UFPA, O
oceanógrafo pesquisa os seres animais e vegetais, o ambiente e os processos marinhos.
Coleta e interpreta informações sobre as condições físicas, químicas, biológicas e
geológicas dos ambientes aquáticos. Analisa a composição da água de rios, lagunas e
estuários e atua em projetos de saneamento de áreas costeiras, monitorando e
gerenciando obras e instalações para garantir a preservação ambiental. Desenvolve
técnicas de exploração de recursos naturais e minerais dos mares e avalia os efeitos das
atividades humanas sobre o ecossistema, buscando preservar a fauna e a flora oceânica.
Também supervisiona o cultivo de organismos aquáticos em cativeiro. Pode atuar nos
setores públicos e privados e em instituições voltadas para a preservação ambiental.
Na grade curricular do curso, há muita matemática, física e química, além de
biologia e geologia. O aluno estuda as características físicas, químicas, biológicas e
geológicas dos oceanos, em disciplinas como oceanografia física, oceanografia química,
oceanografia biológica, oceanografia geológica. Possui também um leque bastante
diversificado de disciplinas optativas e de atividades práticas de campo. No fim do curso
para navegar é preciso deve ter noção de meteorologia e cartografia.
8.1.4 Curso de Geofísica
O curso de Bacharelado em Geofísica da UFPA concede habilitação como Bacharel
em Geofísica e foi reconhecido em 19 de março de 2009, pela portaria Nº 384, da
Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, publicada no Diário Oficial
da União de 20/03/2009.
25
O curso disponibiliza 40 vagas anuais no processo seletivo da UFPA, funciona no
turno diurno (manhã e tarde), foi estrelado na avaliação de cursos superiores realizada
pelo Guia do Estudante (GE) com quatro estrelas, conceito Muito Bom, e constará da
publicação GE Profissões Vestibular 2013.
Com instrumentos especiais e leis da física e da matemática, o Geofísico investiga
a partir de medidas efetuada na superfície, ou próxima a ela, os campos físicos que se
propagam através do interior da Terra. Assim investiga fenômenos sísmicos,
gravitacionais, elétricos, magnéticos, eletromagnéticos e térmicos do planeta. Estas
medições são influenciadas pela distribuição interna das respectivas propriedades
físicas (parâmetros) e a análise destas medições pode revelar como é que as
propriedades físicas do interior da Terra variam vertical e lateralmente. Entre outras
atividades, o geofísico mede as forças que afetam a superfície, o subsolo e a atmosfera
terrestre, observa e calcula a dinâmica dos movimentos dos continentes, pesquisa a
origem e as atividades dos vulcões, a curvatura do planeta, detecta e mede a intensidade
de terremotos e maremotos, investiga a estrutura das formações rochosas e as
propriedades físico-químicas dos continentes e mares. Trabalha na prospecção de
petróleo, de reservatórios subterrâneos de água e de jazidas minerais. Antes das
construções de grandes obras, como represas, estradas e túneis, o Geofísico também
avalia a estabilidade do solo.
As disciplinas básicas do curso de Geofísica na UFPA são principalmente física,
geologia e matemática, a computação também está fortemente presente principalmente
para modelagem. Há durante todo o curso muitas atividades práticas, tanto em campo
quanto em laboratório. No ciclo profissional o aluno pode cursar disciplinas de
prospecção de petróleo, água e mineral, bem como disciplinas de geofísica aplicada a
geotecnia e meio ambiente.
26
8.2 PÓS-GRADUAÇÃO (Strictu Sensu)
8.2.1 Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
O Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) surgiu em 1976
como uma necessidade de desmembramento do Curso de Pós-Graduação em Ciências
Geofísicas e Geológicas. Foi o primeiro programa stricto sensu de Pós-Graduação
(mestrado e doutorado) em Geociências em toda Amazônia Legal.
O PPGG atua na formação de pesquisadores e na qualificação de profissionais nos
níveis de Mestrado e Doutorado, contribuindo assim para o desenvolvimento técnico e
cientifico da Região Amazônica e do País. O programa promoveu a formação de 375
mestres e 90 doutores, no total de 465 dissertações e teses desde a sua existência,
obtendo nas últimas avaliações CAPES o conceito 6.
8.2.2 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) iniciou em 2005
com o curso de mestrado interdisciplinar e multi-institucional, centrado nas questões
ambientais da Amazônia. Forma pesquisadores em visão generalista e sistêmica do
problema ambiental da Amazônia dirigindo-os para as áreas temáticas de Física do
Clima e Uso da Terra.
Desde sua criação formou 53 mestres, sendo 21 em física do clima e 32 em
ecossistema amazônico e dinâmica sócio-ambiental. Obteve em 2010 a nota 4 na
avaliação trienal da CAPES e em 2011 foi autorizado o funcionamento do nível de
doutorado no PPGCA.
8.2.3 Programa de Pós-Graduação em Geofísica
O Programa de Pós-Graduação em Geofísica (CPGF) é o primeiro programa de
pós-graduação strito sensu na UFPA no ano de 1973, sendo o único em Geofísica
Aplicada da região Amazônica e o segundo no Brasil.
27
O CPGF atua na formação de recursos humanos em Geofísica aplicada à
exploração geológica (mineral, hidrocarbonetos, água subterrânea), ao meio ambiente e
a problemas de geologia local e regional. Desenvolve suas pesquisas nas áreas: Métodos
Elétricos e Eletromagnéticos, Métodos Gravimétrico e Magnético, Métodos Sísmicos e
Métodos Geofísico de Poço.
8.3 PÓS-GRADUAÇÃO (Lato Sensu)
A Faculdade de Geologia lançou no segundo semestre de 2011 quatro cursos de
pós-graduação (Lato Sensu) na modalidade a distancia, sob a coordenação do Prof.
Francisco Matos de Abreu. As quatro especializações, juntas, ofertaram mais de mil
vagas, sendo 30% delas destinadas à demanda social.
O primeiro curso, intitulado Gestão Hídrica e Ambiental, já está em
funcionamento desde o começo do mês de agosto. A especialização se propõe a discutir
questões éticas e formar profissionais que garantam um desenvolvimento sustentável
para o País, tendo em vista, principalmente, a riqueza aquífera da região amazônica.
As atividades acadêmicas dos cursos estão programadas para serem
desenvolvidas em aproximadamente 15 horas semanais, em grande parte, por meio da
internet com duração de um ano e meio.
Lançado em meados de setembro, a Especialização Política e Economia Mineral
aborda um dos assuntos de maior importância, hoje, para o Estado do Pará: a mineração.
O terceiro curso de especialização “Geotecnologias e suas aplicações”, voltado
para a área das tecnologias de sensoriamento remoto. Com recursos de satélites, estas
invenções podem controlar enchentes, a produção florestal e agropecuária, assim como
perceber esquemas de poluição nas marés e nas cidades.
Com o título “Manejo Integrado dos Recursos Hídricos”, o último curso, com
previsão de lançamento somente para o ano que vem, dá destaque ao ciclo hidrológico
amazônico.
28
9 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA UNIDADE
Em consonância com o novo Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI da
UFPA para o período de 2011-2015, o Instituto de Geociências aplicou a metodologia
Balanced Scorecard (BSC) na elaboração do seu Plano de Desenvolvimento para o
período de 2012-2015.
A primeira fase do método foi desenvolvida por meio de aplicação de entrevistas
e questionários, que serviram como subsídio às discussões desenvolvidas durante os
Workshops de planejamento estratégico. Foram aplicadas 25 entrevistas (Diretores de
Faculdades, Coordenadores de Pós-Graduação, Diretores de Divisão e lideranças
estratégicas) e consulta à comunidade pelo período de 1 mês (questionário
disponibilizado no site do Instituto).
Na segunda fase foram realizados dois Workshops, em parceria com a
Coordenação de Desenvolvimento e Capacitação da UFPA (CAPACIT), o Instituto contou
com facilitador para o repasse da metodologia Balanced Scorecard.
Para a construção do Mapa Estratégico foi realizado o primeiro Workshop. De
forma participativa, o evento contribuiu também, para a elaboração dos seguintes
produtos: Missão, Visão e Valores. Foram elaborados 16 objetivos estratégicos alinhados
de acordo com referencial estratégico da Universidade Federal do Pará.
O segundo Workshop teve como objetivo a construção do Painel de Desempenho,
no qual foram identificados os indicadores de desempenho para mensurar o progresso
do Instituto em direção aos objetivos estratégicos, além de manter a relação de causa e
efeito existente entre os objetivos estratégicos existentes no Mapa.
O último passo para a construção do Painel de Desempenho do Instituto
compreendeu na identificação das metas e projetos que irão dar sustentação aos
objetivos estratégicos que compõem o Mapa Estratégico do IG.
9.1 MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS
Missão
Produzir e socializar conhecimentos em Geociências, em especial da Amazônia,
para construção de uma sociedade sustentável.
29
Visão
Ser um modelo de Excelência na produção e disseminação do conhecimento
acadêmico, científico e cultural, para tornar-se referência nacional e internacional na
área de Geociências da Amazônia.
Princípios
Compromisso com o desenvolvimento do servidor;
Responsabilidade ético-profissional;
Responsabilidade sócioambiental;
Respeito à diversidade humana e cultural;
Cooperação inter e intra-institucional;
Excelência acadêmica, científica e cultural.
9.2 O MAPA ESTRATÉGICO DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
O Mapa Estratégico traduz a missão, a visão e as estratégias do Instituto de
Geociências para o período de 2012-2015.
O mapa reflete, de forma sistêmica, os desafios a serem enfrentados pelo Instituto
para o cumprimento de sua missão institucional e o alcance da visão de futuro.
30
Construir uma sociedade sustentável
Produzir e socializar conhecimentos em
Geociências
Formar cidadãos capazes de transformar a realidade social
Incentivar atividades integradas entre ensino,
pesquisa e extensão
Garantir a qualidade dos cursos oferecidos
pelo Instituto
Fortalecer os programas de Pós-
graduação
Fortalecer e ampliar parcerias nacionais e
internacionais
Construir uma Política de Planejamento,
Gestão e Avaliação participativos com foco
no resultado
Adequar o quadro de servidores às
necessidades do Instituto
Qualificar e Capacitar os servidores do Instituto
Valorizar o servidor como Ser integral
Modernizar a infraestrutura física e
tecnológica
Captar e aplicar recursos orçamentários
para implementar estratégias
MISSÃO: Produzir e socializar conhecimentos em Geociências, em especial da Amazônia, para construção de uma sociedade sustentável.
VISÃO: Ser um modelo de Excelência na produção e disseminação do conhecimento acadêmico, científico e cultural, para tornar-se referência nacional e internacional na área de Geociências da Amazônia.
.
PES
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CIO
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IS
ATUAÇÃO ARTICULADA ENSINO – PESQUISA - EXTENSÃO
EFICIÊNCIA NA GESTÃO
OR
ÇA
MEN
TO
RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
Redefinir ações e competências do Setor
Administrativo do Instituto
MAPA ESTRATÉGICO DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DA UFPA
Garantir a comunicação institucional das ações do
Instituto
Melhorar a Gestão da informação e do conhecimento
Figura I – Mapa Estratégico do Instituto de Geociências 2012 – 2015
31
9.3 PAINEL DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO
Objetivos Estratégicos - Indicadores e Metas - Programas
nº Objetivo
Estratégico Indicador Cálculo
Metas Programa/
Projeto da UFPA Plano de Ação do IG Responsável
2012 2013 2014 2015
1
Formar cidadãos capazes de
transformar a realidade social
Índice de Graduação Nº de Graduados no
ano X 75% 80% 85% 90%
Programa de Diminuição da
Retenção e Evasão dos Discentes;
- Estudo do perfil socioeconômico dos estudantes; - Avaliação acadêmica
Coordenação Acadêmica
Coeficiente de Rendimento no
Período Letivo (CR) e Coeficiente de
Rendimento Geral do aluno (CRG)
CRG=∑CR=Total (notas x carga horária das
disciplinas)/Total das cargas horárias das
disciplinas no período letivo
6 6,5 7,5 8
- Implementação do projeto de nivelamento em parceria PROEX; - Reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos; -Uso de novas tecnologias de Educação a Distância.
Coordenação Acadêmica
Índice de Pós-Graduação
Nº de Pós-Graduados no ano X
75% 80% 85% 90% - Banco de dados dos alunos de pós-graduação concluintes
Divisão de Planejamento e
Avaliação
2
Produzir e socializar
conhecimentos em Geociências
Participação em Eventos de Produção
Técnico-Científica
Nº Total de participantes/Nº Total
de Servidores 20% 30% 40% 50%
Programa de Fomento à pesquisa
/Programa de Apoio à Produção
Acadêmica (PIAPA)
- Incentivo a produção e participação a eventos
Direção-Geral/ Faculdades/
Pós-graduação/Biblioteca
e Assessoria de Comunicação
Produção Acadêmica
Nº de produção acadêmica docente/Nº
Total de Docentes efetivo 20% 30% 40% 50%
Nº de produção de acadêmica de discentes em eventos/Nº Total de deiscentes matriculados
no ano
20% 30% 40% 50%
32
3
Construir uma sociedade
sustentável
Práticas baseada em Sustentabilidade
Nº de Ações Sustentáveis
implementados 3 5 7 9
Programa Universidade Sustentável
Incentivo a sustentabilidade nos
projetos
Direção-Geral e Assessoria de Comunicação
4
Incentivar atividades
integradas entre ensino, pesquisa
e extensão
Projetos Integrado Ensino, Pesquisa e
Extensão (EPE)
Nº de Projetos Integrados EPE /Nº de
Pessoas Atendidas pelos Projetos EPE
15% 20% 25% 30%
Programa Parceria
Universidade / Escola / Empresa
- Programa Universidade
Voluntária
Incentivo a projetos integrados
Direção-Geral e Assessoria de Comunicação
Nº de projetos de pesquisa e extensão
15% 20% 25% 30%
Índice de projetos integrados(IPI)
Nº de alunos de graduação que
participam de projetos Integrados EPE /Total
de alunos da graduação
15% 20% 25% 30%
5
Garantir a qualidade dos
cursos oferecidos pelo Instituto
Índice geral de cursos de graduação
Avaliação MEC 4 4 5 5
Programa de Diminuição da
Retenção e Evasão dos Discentes; Projeto de Avaliação
Institucional; matriz
orçamentária
Faculdades
Índice geral de cursos de pós-
graduação CAPES - - - 6
Programa de Pós-Graduação
Nivelamento Acadêmico
Nº de Acadêmicos participando de Disciplinas de
Nivelamento/Nº Total de Acadêmicos
- 50% 60% 70% Implementar projeto de
nivelamento parceria PROEX/ITEC
Coordenação Acadêmica
% de Atividades Práticas no Curso
Nº Total de Atividades Práticas/ Nº Total de
Atividades Curriculares 30% 35% 40% 40%
Executar e monitorar as atividades prática de
campo do IG
33
6 Fortalecer os programas de Pós-graduação
Espaços de Aprendizagem para
Pós-Graduação
Espaços de Aprendizagem para Pós-graduação
construídos e/ou adequados
360 m²
400 m²
460 m²
520 m²
Programa de Diminuição da
Retenção e Evasão dos Discentes; Projeto de
Modernização Administrativa e
Avaliação Institucional
- Plano de expansão do IG; - Banco de dados dos alunos de pós-graduação;
Coordenação Acadêmica /Divisão de
Planejamento e Avaliação
Docentes e alunos envolvidos nas
atividades de Pós-graduação
Nº de Docentes/ Nº Total de Alunos da Pós-
graduação - - - -
Índice de Bolsas de Pós-graduação
Nº de Bolsistas/ Nº Total de Alunos da Pós-
graduação - - - -
7
Fortalecer e ampliar parcerias
nacionais e internacionais
Nº de convênios firmados
Nº de convênios firmados no ano
- - - -
Programa Universidade
sem Fronteiras - Emenda Andifes para Mobilidade Acadêmica entre
IFES
- Incentivar parcerias para contratação de
convênios e promover o intercâmbio acadêmico nacional e internacional
Coordenação Acadêmica
Mobilidade Acadêmica Nacional
Nº de Acadêmicos de Graduação e Pós-
graduação do IG em Mobilidade Acadêmica Nacional/Nº Total de
Alunos do IG
- - - -
Mobilidade Acadêmica
Internacional
Nº de Acadêmicos de Graduação e Pós-
graduação do IG em Mobilidade Acadêmica
Internacional/Nº Total de Alunos do IG
- - - -
34
8
Construir uma Política de
Planejamento, Gestão e Avaliação
participativos com foco no
resultado
Taxa de Subunidades
alinhadas ao PDU e PDI
Nº de Subunidades com Plano de Ação alinhados
20% 80% 100% 100%
Programa de Avaliação
Institucional; Projeto de
Aperfeiçoamento dos Processos de
Gestão de Pessoal
- Plano de alinhamento estratégico do IG
Divisão de Planejamento e
Avaliação
9
Garantir a comunicação institucional das ações do
Instituto
Ferramentas de Comunicação Institucional Disponíveis
Nº de Ferramentas de Comunicação Institucionais
efetivamente utilizadas
2 3 4 5
Programa Comunica UFPA/
Programa de Marketing
- Reformulação do Site do IG e das faculdades
Assessoria de Comunicação/Seção
de informática
Índice de divulgação
de informações
Nº de matérias veiculadas na mídia
2 3 4 5
- Projeto de Comunicação Institucional
Assessoria de Comunicação
10
Adequar o quadro de
servidores às necessidades do Instituto
Relação de alunos de graduação por professor (RAP)
Nº de Alunos da Graduação / Número de
Professores 10 15 20 25
Projeto de Aperfeiçoamento dos Processos de
Gestão de Pessoal
Levantamento de RAP Coordenação
Acadêmica
% de unidades com corpo técnico-administrativo
adequado
Nº de unidades com corpo técnico administrativo
adequado/Nº de unidades x 100
5% 10% 15% 20% - Projeto de Gestão de
talentos Divisão de Gestão
com Pessoas
35
11
Redefinir ações e competências
do Setor Administrativo
do Instituto
Revisão de Instrumentos Legais
Nº de Instrumentos Legais Revisados
20% 40% 60% 100%
Projeto de Mapeamento
de Competências;
Projeto de Modernização Administrativa;
- Reformulação do Regimento Interno; - Manual do Servidor do IG; - Criação de Comissões especifica e grupos de trabalho
Comissão especifica e Grupos de Trabalho
Redefinição de Competências dos
Setores
Nº de Setores com Competências
Redefinidas/Nº Total de Setores
20% 40% 60% 100%
- Criação das Divisões: de Gestão com Pessoas, de Planejamento e Avaliação; - Criação da Assessoria de Comunicação; - Criação do Centro de Memória; - Reestruturação da Divisão Administrativa; - Seção de Protocolo
Coordenadoria de
Planejamento, Gestão e
Avaliação/ Secretaria Executiva
12
Qualificar e Capacitar os
servidores do Instituto
Índice de Qualificação do Corpo
Docente (IQCD)
IQCD = (5D+3M+2E+1G) / (D+M+E+G)
4,7 4,8 4,9 5 - Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento dos Servidores da UFPA;
- Plano Anual de Desenvolvimento dos servidores do IG;
Divisão de Gestão com
Pessoas Índice de capacitação
do corpo técnico- administrativo
(ICCTA)
Nº de servidores TAE com nível IV/ Nº de servidores TAE com tempo suficiente para estar enquadrado no
nível IV
18 20 23 25
36
Índice de Qualificação do Corpo
Técnico- Administrativo
(IQCTA)
IQCTA = (5D+3M+2E+1G+0,75EM+
0,5EF) / (D+M+E+G+EM+EF)
1,2 1,3 1,4 1,5
- Projeto de Mapeamento de Competências da UFPA; - Sistema de Avaliação de Desempenho
- Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Servidor Técnico-Administrativo (PADS)
Índice de Capacitações Interna
Nº de Servidores Capacitados por Ano/
Total de Servidores do IG 20% 40% 60% 80%
Índice de Capacitações
Externas
Nº de Servidores TAE's apoiados para Eventos
Externos/Total de Servidores TAE's
20% 40% 60% 80%
13
Valorizar o servidor como
Ser integral
Ações de Valorização N.º de Ações de Valorização
no Calendário Social 5 6 7 7 Promoção e
Vigilância à Saúde Integral
do Servidor
- Criação do calendário social
Divisão de Gestão com Pessoas
Ações em Saúde e Qualidade de Vida
Nº de Ações em Saúde e Qualidade de Vida
3 4 5 6
14
Melhorar a Gestão da
informação e do
conhecimento
Acervo da Biblioteca
Nº de acesso a informação 50% 60% 70% 90% Plano antifurto/ Plano de Expansão de Acervo/
Criação site da biblioteca/ Campanha solidária
Biblioteca
Pesquisa de satisfação 0% 20% 30% 40%
Gestão documental
Nº de produção documental/Nº de
subunidades contempladas 25% 50% 70% 90%
- Plano de expansão do Centro de Memória; -Plano de gestão documental; - Plano de ação para implantação do sistema pergamum MARC 21 arquivo; -Plano de Gerenciamento eletrônico de documento (GED)
Arquivo/CEMIG
Nº de ações de preservação da memória técnico cientifica
3 5 7 9
37
15
Modernizar a infraestrutura
física e tecnológica
Adequação dos ambientes para a acessibilidade de
pessoas com deficiências ou
mobilidade reduzida
Número de ambientes adequados às pessoas com deficiências ou mobilidade
reduzida
3 5 10
15
Programa UFPA.NET; Projeto de
Acessibilidade no Campus;
Plano de acessibilidade do IG
Coordenadoria de Planejamento,
Gestão e Avaliação
Nº de Subunidades atendidas pela rede
wireless
Nº de ambientes atendidos pela rede wireless / Nº total
de ambientes 25% 45% 60% 80% Projeto Wireless IG
Seção de Informática
% de Investimentos em TI
Valor aplicado em TI / Valor total de custeio e capital do
orçamento institucional 19% 25% 30% 35%
Plano de investimento de TI
Coordenadoria de Planejamento,
Gestão e Avaliação
Expansão da Infraestrutura Física
Nº de Obras de Expansão-Adequação-Construção/Nº Total de Obras Planejadas
33% 55% 55% 65% Plano de Expansão Física
do IG Direção-Geral
16
Captar e aplicar recursos
orçamentários para
implementar estratégias
Índice de execução de orçamento para os
projetos estratégicos
Valor executado dos projetos estratégicos / Valor do
planejado para projetos estratégicos
100% 100% 100% 100%
Plano de Gestão Orçamentária
Plano de Gestão Orçamentária do IG
Coordenadoria de Planejamento,
Gestão e Avaliação
Recursos de Captação Montante de Recursos
Financeiros captados por Projeto/Ano
100% 100% 100% 100%
38
9.4 MONITORAMENTO DOS INDICADORES
O acompanhamento das metas e o monitoramento dos indicadores serão
gerenciados pelo Sistema Estratégico do Instituto, em fase de elaboração pela Divisão
de Planejamento e Avaliação, terá como objetivo gerenciar a estratégia do IG.
A princípio, a ferramenta Microsoft Office Excel será utilizada para
Monitoramento dos indicadores.
9.5 ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Para avaliar as estratégias do Instituto, serão realizadas reuniões
trimestralmente para comparar os resultados alcançados (descritos pelos indicadores
de desempenho) com o desempenho pretendido (descrito pelos objetivos
estratégicos e metas definidas).
Haverá também seminários semestralmente com objetivo de apresentar os
resultados à comunidade do Instituto.
A avaliação servirá para que se analisem as causas e os efeitos dos desvios
entre o programado e a realizado de forma que os gestores possam recomendar
mudanças e ações corretivas.
39
REFERÊNCIAS
KAPLAN, Robert. S; NORTON, David, P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. Portaria nº 380/84-MEC de 10 de setembro de 1984. Criação do Centro de Geociências da Universidade Federal do Pará. Disponível em: <http://www.cemig.ufpa.br/Documentos/Portaria%20n%C2%B0380-84.pdf> Acesso em: 5 de dezembro de 2012.
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