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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ÍTALO BOLOGNA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FATECIB
2010 - 2014
GOIÂNIA, MARÇO DE 2010
2
Diretor Regional SENAI
Paulo Vargas
Diretor de Educação e Tecnologia
Manoel Pereira da Costa
Gerente de Educação Profissional
Ítalo de Lima Machado
Diretor da FATECIB
Marcos Antonio Mariano Siqueira
Gerente de Educação e Tecnologia
Elizete Lucilana Soares
Supervisor Administrativo
Luiz Marques da Silva
Coordenadora Pedagógica
Maria Tereza de Deus
Coordenador do Curso de Graduação
Éderson Lacerda Fidéles
Agente de Relações Empresariais
Ney Braga Rocha Pinto
Coordenadores de Áreas
Glauber Luis Ferreira – Eletroeletrônica
Helia Maria de Faria – Vestuário
José Mauro Costa Azevedo – Tecnologia do Plástico
Michel Sulivan Teixeira Pires – Metalmecânica
Nilton Cesar Pereira – Qualificação Profissional
3
Nilton Raimundo de Sales – Calçados
Tennyson Rezende da Silva – Marcenaria
Secretária Acadêmica
Luciane Ferreira Balduino
Comissão PDI
Marcos Antonio Mariano Siqueira
Elizete Lucilana Soares
Marcos de Freitas Pintaud
José Gonzaga Ribeiro
Éderson Lacerda Fidéles
Luciane Ferreira Balduino
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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
(Biblioteca João Popini Mascarenhas/FATEC SENAI IB
S477p SENAI (GO). SENAI FATEC IB. Plano de
desenvolvimento institucional (PDI). – Goiânia:
SENAI / FATECIB, 2010.
179 p. : il.
1. Plano de desenvolvimento institucional (PDI).
2. Educação profissional. I. Título.
CDD 377
5
SUMÁRIO
SUMÁRIO ................................................................................................................................ 5
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 8
1 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................... 11
1.1 - SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional de Goiás ................................................................................................................................. 11
1.2 - Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB ......................................... 13
2. PERFIL INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 15 2.1 - Filosofia da Instituição ................................................................................................ 15
2.1 Missão ......................................................................................................................... 15
2.2 - Política ...................................................................................................................... 15
2.3 - Valores ...................................................................................................................... 15
3 - OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO............................................................................. 16
3.1 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas ................................................. 16
4 - ÁREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................ 24 4.1 - Áreas de Atuação do SENAI GOIÁS ........................................................................... 24
4.1.3 – Outras ações de educação .................................................................................... 30
4.4 – Serviços Técnicos e Tecnológicos........................................................................ 32
4.5 - Educação profissional atual na FATEC SENAI Ítalo Bologna ................................ 33
5 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ......................................................................... 36 5.1 - Contextualização da Economia Goiana .................................................................... 36
5.3 - Políticas de Ensino .................................................................................................... 47
5.3.1- Fins e princípios norteadores ............................................................................. 47
5.4 - Políticas de Pesquisa ................................................................................................ 51
5.5 - Políticas de Extensão ................................................................................................ 54
5.6 - Política de Gestão ..................................................................................................... 56
5.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região....................................................... 60
6 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA .............................. 61 6.1 - Cronograma das ações que envolvem implantações bem como o desenvolvimento da instituição no período de vigência do PDI ................................................................... 61
6.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato-Sensu) ...................................................................................................................................... 62
6.1.3 - Tabela III - Programação de abertura de cursos de Extensão ........................... 63
6.1.4 – Tabela IV - Programação de programas de Pesquisa ....................................... 64
6.2 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para a definição de: ............................................................................................... 65
6.2.1 – Organização Didático-Pedagógica .................................................................... 65
6.2.2 - Princípios metodológicos .................................................................................. 67
6.2.3 - Processo de Avaliação ....................................................................................... 74
Quanto a Flexibilidade Curricular ..................................................................................... 80
6.2.4 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios ........................ 82
6
6.3 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares ................................................................................................ 86
6.4 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos .................................... 87
6.5 - Avanços tecnológicos ............................................................................................... 89
7 – PERFIL DO CORPO DOCENTE .......................................................................................... 90 7.1 - Requisitos de titulação ............................................................................................. 91
7.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica ...... 92
7.3 - Os critérios de seleção e contratação ...................................................................... 93
7.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ........................... 96
7.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ............... 100
TABELA VII - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI ............................................................................................................... 101
8 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO .............................................................................. 101
8.1- Os critérios de seleção e contratação ..................................................................... 102
8.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ......................... 104
8.3 – TABELA IX - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do PDI: .................................................................. 107
9 – PERFIL DO CORPO DISCENTE ........................................................................................ 108 9.1 - Formas de acesso ................................................................................................... 108
9.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro ........................................................ 111
9.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psico-pedagógico) .................................................................................................................... 112
9.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ....... 113
9.5 - Acompanhamento dos egressos ............................................................................ 114
10 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................... 115 10.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ....................................... 115
10.2 - Organograma institucional e acadêmico ............................................................. 116
10.3 - Autonomia da IES em relação à mantenedora .................................................... 139
10.4 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas ..................... 140
11 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................. 142 11.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação ......................................................................................................................... 142
11.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.................................... 147
11.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações ............................................ 148
12 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ........................................... 151 12.1 – TABELA XI - Infra-estrutura física ......................................................................... 151
12.2 - Infra-estrutura acadêmica/administrativa ........................................................... 151
12.2.1 – TABELA XII - Quadro de equipamentos existentes para uso em salas de aula, laboratórios e área administrativa ............................................................................. 151
12.2.2 – Tabela XIII - Laboratórios Específicos ........................................................... 152
12.2.3 - Relação equipamento/aluno/curso .............................................................. 165
12.2.4 - Inovações tecnológicas significativas ............................................................ 166
7
12.2.5 - Biblioteca ....................................................................................................... 167
13 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA ..................................................................... 172 14 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA .................... 177
14.1 – TABELA XV - Planejamento econômico-financeiro .............................................. 177
14.2. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ...................................................... 177
CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 179
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APRESENTAÇÃO
Resguardando e considerando sua história, seu presente e suas metas para o futuro, a
Faculdade de Tecnologia SENAI Itálo Bologna – FATECIB, comprometida com uma visão
participativa de gestão e alicerçada no que determina a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nr. 9394/96, elaborou o presente PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL – PDI, para o período de 2010-2014, compreendendo dessa forma um
documento com validade para 05 anos, conforme orienta a legislação vigente.
Justificando a importância desse documento para o contexto do propósito institucional
vale destacar que com a edição da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o Ministério da Educação -
MEC iniciou um processo de revisão das atribuições e competências da Secretaria de
Educação Superior – SESu, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC,
do Conselho Nacional de Educação – CNE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa
Educacionais – INEP, objetivando consolidar o trabalho realizado e conferir maior
eficiência e eficácia aos dispositivos contidos na Lei nº 9.394/96. No contexto desta
revisão, constatou-se a necessidade de introduzir, como parte integrante do processo
avaliativo das Instituições de Ensino Superior - IES, o seu planejamento estratégico,
sintetizado no que se convencionou denominar de Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI.
À luz do que estabelece a legislação, o PDI é um documento que, além de nortear as ações
estratégicas da IES para o alcance dos seus objetivos e metas educacionais, deve ser
apresentado pela instituição no momento em que o solicitar ao MEC, por intermédio do
Sistema eMEC, o credenciamento ou recredenciamento periódico da Instituição ou
autorização de cursos superiores de graduação, tecnológicos, seqüenciais, ou
credenciamento da Instituição para a oferta de ensino à distância, ou autorização de
cursos fora de sede, no caso das universidades.
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A elaboração deste documento ocorreu a partir das Instruções para elaboração de PDI,
constantes no artigo 16 do Decreto 5.773, de 09 de maio de 2006, seguindo, portanto, os
tópicos exigidos pelo MEC em legislação vigente.
Em um primeiro momento buscou-se apresentar o perfil da instituição, amparado pela sua
história e sua filosofia compreendendo negócio, missão, visão, política e seus valores,.
Posteriormente, o documento identifica os objetivos e metas da instituição relativos a
educação profissional, pesquisa, extensão e outras frentes de ação e, mais adiante, as
áreas de atuação acadêmica da instituição, destacando dessa forma os seus campos de
ação.
No tópico relativo ao Projeto Institucional, buscou-se primeiro apresentar alguns aspectos
do cenário econômico, com dados e evoluções que retratam a realidade principalmente
do setor da indústria e serviços, no âmbito mundial, nacional e regional e, posteriormente,
os princípios filosóficos e teórico-metodológicos que embasam as práticas acadêmicas da
instituição. Respeitando o roteiro que suporta o desenvolvimento do PDI, foram
apresentados os cronogramas para as programações inerentes às metas estabelecidas
bem como as condições que sustentam a organização didático-pedagógica da FATECIB,
compreendendo aqui o perfil do educando, princípios metodológicos, processo de
avaliação, atividade prática, complementar e de estágio bem como outros aspectos
inerentes à prática pedagógica.
Ainda com o propósito de apresentar outros aspectos fundamentais ao funcionamento da
instituição e alcance de seus propósitos, foram destacados dados relativos ao corpo
docente e critérios para sua seleção e integração à instituição, o plano de carreira, o
regime de trabalho dentre outros. Também o Perfil do Corpo Discente, as formas de
acesso, os estímulos à permanência e a própria condição necessária para a organização
estudantil.
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Finalmente, o documento apresenta a organização administrativa criada para sustentar o
aparato de todos os objetivos e metas que a instituição vem buscando atingir ao longo
desses anos e os que contemplam e focam o futuro, bem como orientações relativas à
Auto-Avaliação Institucional, Infra-Estrutura Física e Instalações Acadêmicas, aspectos
relativos à rotina de atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais
especiais ou com mobilidade reduzida bem como aspectos financeiros e orçamentários.
Enfim, a partir da construção do PDI ora apresentado, a FATECIB espera alcançar com mais
qualidade e menos riscos, os objetivos e metas traçados que certamente garantirão sua
continuidade e evolução rumo ao sucesso no ambiente onde atua.
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1 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Neste documento o Histórico da Instituição apresenta-se em dois momentos,
destacando em primeiro plano o SENAI em nível Regional e em segundo plano o histórico
das atividades da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna – FATECIB.
1.1 - SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional de Goiás
O SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial é uma instituição privada, criada e
administrada pelas indústrias, com atuação em todo o País. Surgiu em 1942 em razão da
necessidade da Indústria Brasileira que, devido à sua expansão, tinha carência de um
contingente cada vez maior de mão-de-obra especializada.
Naquela época, o impulso que a Indústria Brasileira vinha tomando, reclamava a iniciativa
de homens que pudessem assumir a gigantesca tarefa de implantar um sistema de
formação de mão-de-obra, capaz de atender a demanda de um mercado que crescia
vertiginosamente. Para atender a este desenvolvimento, o Brasil importava mão-de-obra
qualificada, porque o nosso operário não estava adequadamente capacitado e nem em
número suficiente para acompanhar aquela demanda.
Com o inicio da guerra, o Governo começou a ter dificuldade para importar esses
especialistas, pois o mundo os requisitava para satisfazer suas necessidades bélicas.
Assim, concebido por dois grandes líderes da Indústria, Euvaldo Lodi, Presidente da
Confederação Nacional, e Roberto Simonsen, Presidente da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo, aproveitando as experiências pioneiras de Roberto Mange, em São
Paulo, foi criado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 22 de janeiro de 1942, o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), por meio do Decreto-Lei 4.048/42.
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Em Goiás, o SENAI implantou a sua primeira unidade de formação profissional em 1952,
com a fundação do Centro de Formação Profissional Roberto Mange, na próspera cidade
de Anápolis. O nascente parque industrial passa a contar com uma estrutura de formação
de mão-de-obra qualificada que se revelou de extrema importância para o
desenvolvimento de Goiás e do País.
Por ano, em mais de 50 municípios do Estado de Goiás, com suas 03 Faculdades de
Tecnologia, 7 Escolas de Formação Profissional e 8 Unidades Operacionais móveis, nas
empresas e na comunidade em geral, o SENAI qualifica cerca de 6,8 mil adolescentes para
as mais variadas ocupações industriais do mercado de trabalho goiano por meio de cursos
de aprendizagem industrial; qualificação e requalificação de 14,6 mil adultos; habilita
centenas de técnicos nos cursos em: Alimentos, Automobilística, Eletromecânica,
Eletrônica, Eletrotécnica, Gestão de Processos Industriais, Informática, Mecânica,
Mecatrônica, Química Industrial, Segurança do Trabalho, Telecomunicações e Vestuário.
Nos cursos superiores de graduação, oferece os Cursos Tecnológicos de Automação
Industrial, Redes de Computadores, Análise de Sistemas e Química Fármaco-Industrial.
As Faculdades e as escolas de formação profissional do SENAI atualizam e aperfeiçoam
milhares de profissionais anualmente por meio de cursos, encontros, seminários,
palestras, estágios, assessorias e assistência técnica e tecnológica, bem como dezenas de
cursos de aperfeiçoamentos direcionados a empresários, gerentes, administradores,
supervisores e operadores, abrangendo aspectos técnicos específicos, comportamentais,
didáticos, segurança do trabalho e informática.
Além dos cursos técnicos e tecnológicos já mencionados, o SENAI está desenvolvendo
cursos de pós-graduação “lato sensu” em Gestão do Agronegócio; Gestão Ambiental;
Gestão Corporativa para Executivos; Gestão Empresarial; Gestão e Gerenciamento de
Obras; Gestão em Logística Empresarial; Gestão da Produção; Gestão da Responsabilidade
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Social na Empresa; Segurança Rede de Computadores; Comercialização de Commodities
no Setor Sucroalcooleiro, Design de Moda, Design de Interiores e Design Gráfico.
Sua atuação abrange as áreas de alimentação, calçados, comunicações, construção civil,
editorial e gráfica, eletricidade, eletrônica, extração mineral, mecânica de transformação e
mecânica veicular, metalurgia, mobiliário e vestuário.
1.2 - Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB
A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB iniciou suas atividades como
Escola SENAI Ítalo Bologna em 1º de fevereiro de 1968, sendo inaugurada oficialmente em
24 de março daquele mesmo ano. Na ocasião o Diretor do Departamento Regional em
Goiás, o Dr. Gilson Alves de Souza, já tendo nomeado o então Diretor da Escola SENAI
Roberto Mange em Anápolis, professor Ary Azevedo, pioneiro do SENAI em Goiás e 1°
Diretor Regional em Goiás, para assumir a Direção da nova unidade em Goiânia, achou por
bem prestar homenagem ao engenheiro civil Dr. Ítalo Bologna, dando seu nome à nova
unidade.
“Dr. Ítalo Bologna, patrono da Escola na época, era diretor do Departamento Nacional do
SENAI. Nascido em Pouso Alegre – Minas Gerais, em 22 de abril de 1905, era filho de
Bologna Bologna e Adélia Lisboa Bologna. Formado em Engenharia Civil, em 1930 na
Escola Politécnica de São Paulo. Ocupou diversos cargos importantes na Instituição à qual
sempre dedicou em sua vida. Desempenhou várias funções no Brasil e no Exterior. Autor de
vários trabalhos publicados, na sua maioria SENAI e formação profissional de adolescentes
e adultos. Autor do livro Roberto Mange e sua obra (Departamento Regional do SENAI de
Goiás - 1980). Foi condecorado com várias medalhas.”
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A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, se localiza no setor zona norte da cidade
de Goiânia, na rua Armogaste J. Silveira n° 612, Setor Centro-Oeste, com uma área de
48.000 m², na sua maioria construída.
Iniciou suas atividades, com os cursos de Mecânica de Automóveis, Eletricidade de
Automóveis, Artes Gráficas (hoje instalada na Escola SENAI de Vila Canaã) e Lanternagem.
No início de 2005, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB foi
credenciada como Instituição de Ensino Superior pela Portaria MEC - SETEC nº 238 de
25/01/2005, publicado no DOU de 26/01/2005 e, autorizada a ministrar o Curso Superior
de Tecnologia em Automação Industrial.
Com o objetivo de atender as indústrias goianas, a antiga Escola SENAI Ítalo Bologna e
atual FATEC SENAI Ítalo Bologna, construiu novos pavilhões, permitindo a instalação de
amplas salas de aulas, oficinas e laboratórios visando à implantação de novas ocupações
dos Cursos de Aprendizagem Industrial, Cursos Técnicos e Tecnológicos, bem como para
os cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento, entre outros.
Portanto, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna é hoje uma das principais
faculdades de Educação Profissional em Goiás. Para o cumprimento de suas finalidades,
conta com um quadro de funcionários técnicos/ administrativos e professores
qualificados, para o cumprimento de sua missão.
Esta Unidade de Ensino atua dentro de uma ótica competitiva, buscando a maximização
na utilização dos recursos logísticos, materiais e humanos, com o compromisso de
corresponder à demanda das indústrias e a satisfação dos clientes em seus requisitos
básicos. Alinhada com a política adotada pelo SENAI Goiás, a Faculdade busca, de forma
sistemática, adaptar-se às transformações do contexto econômico e social, contribuindo
para o desenvolvimento do Estado e do País.
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2. PERFIL INSTITUCIONAL
2.1 - Filosofia da Instituição
2.1 Missão
“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria
brasileira”.
2.2 - Política
• Estimular o autodesenvolvimento dos colaboradores e prestadores de serviço;
• Disponibilizar uma estrutura que permita um atendimento ágil e flexível;
• Atender ao cliente com serviços atualizados e adequados às suas demandas,
conforme exigências legais e estatutárias;
• Estabelecer parcerias para ampliação das competências técnicas e tecnológicas;
• Avaliar as atividades desenvolvidas para o alcance da melhoria contínua dos
processos;
• Atuar com a cultura de responsabilidade social.
2.3 - Valores
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na Entidade;
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
• Respeito e tolerância às etnias e diferenças culturais;
• Garantia de padrão de qualidade;
• Valorização da experiência intra e extra-entidade;
• Vinculação entre as atividades e as práticas profissionais e sociais;
• Valorização dos profissionais da entidade.
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3 - OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO
3.1 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas
3.1.1 – Educação básica
Objetivo:
1. Implantar o ensino articulado com a educação básica e educação profissional de
ensino médio através de parcerias com outras instituições de educação.
3.1.2 - Educação Profissional
Objetivo:
1. Desenvolver a educação profissional por meio de cursos e programas de Formação
Inicial e Continuada de Trabalhadores, de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio e de Educação Profissional Tecnológica de Graduação e Pós-graduação.
Ações:
1- Revisar e atualizar os planos de ensino dos cursos de Aprendizagem Industrial,
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio e da Graduação Tecnológica, sendo
que para o(s) curso(s) superiores reconhecidos pelo MEC, deverá haver a previsão da
possibilidade de até 20% de sua carga horária realizada na modalidade EAD (Ensino à
distância), conforme orientação da Gerência de Educação Profissional do
Departamento Regional de Goiás.
2- Aperfeiçoar o sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos superiores e da
IES, de acordo com o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).
3- Elevar para no mínimo 3 o Índice Geral de Cursos (IGC) da IES e o Conceito Preliminar
de Curso (CPC) do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial.
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4- Oferta de cursos/programas de educação profissional atualizados de acordo com
necessidades da indústria e capacidade instalada, utilizando como meio também o
Ensino à Distância – EAD e a educação móvel, conforme levantamento de
necessidades, ou pesquisas de mercado.
5- Implantação de programas e projetos que visem à qualidade do ensino, de forma
articulada com a pesquisa e difusão de conhecimentos e tecnologias.
6- Oferta de novos cursos de graduação tecnológica e de Pós-Graduação.
7- Implementação de programas de apoio didático-pedagógico aos docentes e
discentes, buscando atualização continuada no processo de desenvolvimento de
pessoas.
8- Capacitação docente em libras.
9- Ampliar a oferta de cursos/programas de educação profissional para pessoas com
necessidades especiais.
10- Implantação de mecanismos de combate à repetência, evasão e retenção de
discentes, em módulos e/ou componentes curriculares.
3.1.3 - Pesquisa
Objetivos:
1. Investir, de forma planejada e eficiente, na qualificação de docentes e técnicos
administrativos em programas recomendados pelas agências de fomento e
incentivar a implementação de grupos de pesquisa.
2. Estimular o desenvolvimento da produção científica relevante e indutora de
tecnologias e sua disseminação para a sociedade.
Ações:
1- Implantação de mecanismos para a pesquisa como princípio educativo e de difusão
de conhecimentos.
2- Valorização da pesquisa científica e tecnológica de qualidade.
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3- Capacitação de docentes e técnicos administrativos, através dos cursos de
Especialização, Mestrado e Doutorado ministrados por Instituições credenciadas.
4- Apoio ao desenvolvimento institucional de grupos de pesquisa.
5- Criação de linha de publicação de artigos e divulgação científica e tecnológica.
6- Organização do calendário de eventos: mostras, feiras, seminários e encontros
institucionais e interinstitucionais.
7- Participação em eventos científicos, tecnológicos e culturais no âmbito nacional.
8- Implementação de programas de intercâmbios com instituições de educação
profissional nacional e internacional.
9- Implementação de programas de apoio à participação de docentes, discentes e
técnicos administrativos na elaboração e apresentação de resultados de pesquisas
em eventos científicos e tecnológicos.
3.1.4 - Extensão e Relações Empresariais e Comunitárias
Objetivo:
1. Estabelecer parcerias com instituições/empresas do Estado e da União, para a
implementação de projetos socioculturais, de forma articulada com as atividades de
ensino e produção científica/tecnológica.
Ações:
1. Implantação de mecanismos para articulação das atividades de extensão ao ensino
e à pesquisa.
2. Ampliar e atualizar continuamente a oferta de Educação Profissional nos itinerários
formativos, modalidades e áreas ocupacionais atendidas pela unidade, de acordo
com a demanda do setor industrial e com a capacidade tecnologia instalada.
3. Implementação de cursos para a formação técnica e humanística dos discentes,
profissionais, egressos e portadores de necessidades especiais.
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4. Oferta de cursos de extensão para docentes, técnico-administrativos e discentes.
5. Reformulação dos regulamentos dos estágios.
6. Ampliação das interações com o setor produtivo.
7. Ampliação dos estudos de demandas das necessidades regionais de formação
profissional.
8. Ampliação de convênios de cooperação técnica, parcerias e difusão de
conhecimentos e tecnologias.
9. Ampliação dos programas de visitas técnicas para docentes e discentes.
10. Promoção de eventos científicos e tecnológicos, esportivos e culturais.
11. Desenvolver e implantar um Programa que norteie ações direcionadas a um maior
envolvimento da comunidade acadêmica nos processos de avaliação institucional e
dos cursos, buscando assim evolução nos indicadores de desempenho.
12. Atender às pessoas com necessidades especiais, com oferta de cursos/programas
de educação profissional, à luz do Programa SENAI de Ações Inclusivas denominado
PSAI.
13. Elevar o índice de sustentabilidade da unidade através dos serviços prestados.
3.1.5 - Tecnologia e Informação
Objetivo
1. Investir na formação continuada de docentes e técnicos administrativos através de
cursos de especialização, mestrado e doutorado bem como incentivar a produção
científica e aplicada através da pesquisa.
Ações
1. Incentivar a publicação de artigos, livros e outros trabalhos de caráter científico no
meio acadêmico da unidade.
2. Apoiar o desenvolvimento institucional de grupos e projetos de pesquisa.
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3. Promover a realização de eventos de natureza científico-pedagógico-cultural,
envolvendo mostras, feiras, seminários, palestras, mini-cursos, consultoria e
outros.
4. Promover a participação de docentes e discentes em eventos científicos,
tecnológicos e culturais no âmbito nacional.
3.1.6 - Gestão Democrática
Objetivo:
1. Desenvolver mecanismos de integração da comunidade da FATECIB, objetivando a
efetivação das políticas de articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
2. Aprimorar o processo de gestão administrativa, por meio de ações voltadas para o
fortalecimento da Gestão da Qualidade e a utilização de processos administrativos
ágeis, confiáveis e sistêmicos.
Ações:
1- Implantação de sistema de planejamento e orçamento participativo.
2- Constituição de fóruns permanentes de discussões das atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
3- Implementação da descentralização gerencial dos processos administrativos.
4- Viabilização do Programa de Modernização e Informatização Administrativa.
5- Articulação com Conselho Técnico Consultivo e Técnico Pedagógico, Pesquisa e
Extensão.
6- Definição e implantação de indicadores administrativo-operacionais que facilitem o
processo de gestão da unidade.
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3.1.7 - Formação Docente e Técnico-Administrativo
Objetivo:
1. Estimular a formação docente e de técnico-administrativos com a efetivação de
políticas que assegurem a capacitação em nível de ensino superior e de pós-
graduação, que favoreçam a formação continuada e o desenvolvimento do servidor
e, mediante processos de avaliação consistentes, que estabeleçam possibilidades de
ganhos adicionais, em função de uma melhor qualificação.
Ações:
1. Identificar, continuamente, as necessidades de desenvolvimento à luz das
atribuições previstas na matriz de competências.
2. Elaborar e executar planos de capacitação conforme diretrizes norteadas pelo
Sistemas de Gestão da Qualidade.
3.1.8 - Comunicação e Marketing
Objetivo:
1. Ampliação de mecanismos que aprimorem a qualidade dos serviços de comunicação
e marketing, para a divulgação interna e externa das atividades de ensino, pesquisa
e extensão e de eventos culturais, artísticos e esportivos.
Ações:
1. Elaboração de Catálogos de Cursos e Programas.
2. Elaboração de folhetos, vídeos e CD ROMS para publicidade das atividades
acadêmicas e dos projetos de responsabilidade social.
3. Criação da página da FATEC IB, promovendo a efetiva interação da comunidade
com a entidade.
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3.1.9 - Informatização
Objetivos:
1. Ampliar a rede interna e implantar sistemas informatizados que ofereçam
indicadores administrativo-operacionais e acadêmicos, facilitando e agilizando o processo
de gestão administrativa e acadêmica da unidade.
Ações:
1 - Desenvolver um diagnóstico acerca da suficiência da rede existente.
2 - Estruturar um projeto de ampliação da rede de forma a ampliar as possibilidades de
gerenciamento administrativo e acadêmico das diversas unidades afins.
3 - Implantação de sistema que possibilite a inter-relação entre as atividades acadêmicas
de ensino, pesquisa e extensão.
4 – Promover o desenvolvimento de relatórios com indicadores gerenciais e acadêmicos
5 - Capacitação de docentes e colaboradores para uso das ferramentas disponibilizadas
em rede.
3.1.10 - Infra-Estrutura
Objetivo:
1 - Reavaliar a infra-estrutura física e material para atender às políticas de articulação
entre ensino, pesquisa e extensão.
Ações:
1- Construção de 01 bloco, com área física de 540,26 m², em 02 pavimentos (térreo e
superior), onde serão instalados equipamentos/laboratórios, tanto do Curso de
Ferramentaria, quanto, para fins de ampliação das atividades educacionais em
Manutenção Industrial. O espaço físico contará com uma bateria de sanitários
masculino e feminino com instalações preparadas para PNE’s (Portadores de
23
Necessidades Especiais). Disporá ainda, de escada para acesso entre os pavimentos,
além de cápsula ascensora para locomoção de pessoas PNE’s.
2- Instalação cápsula ascensora no bloco administrativo para acessibilidade de PNE’s.
3- Melhorar os serviços de manutenção dos equipamentos e do material permanente.
4- Atualização e ampliação do acervo bibliográfico e de periódicos.
5- Executar obras e/ou medidas necessárias de forma a garantir aos portadores de
deficiência ou com mobilidade reduzida as condições para utilização, com segurança
e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos, sistemas e meios de
comunicação no âmbito da FATECIB.
6- Aquisição de equipamentos e recursos para uso didático e mobiliário adequados às
atividades relativas ao ensino, pesquisa e extensão.
3.1.11 - Financeira
Objetivo:
1. Aumentar a sustentabilidade financeira da FATECIB.
Ações:
1- Elevar o índice de sustentabilidade financeira.
2- Alcançar o menor índice de inadimplência do valor total da receita de serviços.
24
4 - ÁREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
4.1 - Áreas de Atuação do SENAI GOIÁS
4.1.1 – Educação
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Constituição
Federal, art. 205).
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (Lei n. º 9.394/96,
art. 1.º).
4.1.2 – Educação profissional e Tecnológica
Educação profissional e tecnológica é a modalidade educativa que se integra aos
diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da
tecnologia. Abrange os cursos de formação inicial e continuada ou qualificação
profissional; de educação profissional técnica de nível médio; e de educação profissional
tecnológica de graduação e pós-graduação. (LDBEN, art. 39).
A educação profissional e tecnológica é desenvolvida no SENAI por meio dos seguintes
tipos de cursos e programas:
25
4.1.2.1 - Educação para o Trabalho
É o processo educativo que propicia condições de inserção genérica no mundo do
trabalho. Compreende, de forma indispensável, leitura, escrita e cálculo. Pode incluir o
desenvolvimento de, dentre outras, competências básicas de tecnologia da informação,
organização e gestão do trabalho, materiais e processos produtivos, empreendedorismo,
higiene e segurança do trabalho e gestão ambiental.
A educação para o trabalho pode ocorrer no SENAI na seguinte modalidade:
• Iniciação Profissional
Ação de educação para o trabalho, destinada a jovens e adultos, independentemente de
escolaridade, visando a despertar o interesse pelo trabalho e preparar para o
desempenho de funções básicas e de baixa complexidade de uma ou mais profissões. Tem
duração variável. Não constitui ação gratuita, nos termos do art. 68 do Regimento do
SENAI.
4.1.2.2 – Formação Inicial
É a educação profissional destinada a qualificar jovens e adultos, independentemente de
escolaridade prévia e de regulamentação curricular, podendo ser oferecida, segundo
itinerários formativos, de forma livre, em função das necessidades da indústria e da
sociedade. Tem duração variável e carga horária mínima de 160 horas.
A formação inicial no SENAI compreende as seguintes modalidades:
• Aprendizagem Industrial Básica
26
Segundo definição legal, é a formação técnico-profissional compatível com o
desenvolvimento físico, moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade,
caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas
de complexidade progressiva, conforme perfil profissional definido, nos termos da
legislação em vigor (CLT, art. 428). É o processo ou resultado de formação e
desenvolvimento de competências de um determinado perfil profissional definido no
mercado de trabalho. Na conclusão de curso de aprendizagem industrial básica é
conferido certificado de qualificação profissional.
• Qualificação Profissional Básica
É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de competências de um
determinado perfil profissional definido no mercado de trabalho. Na conclusão de curso
de qualificação profissional básica é conferido certificado de qualificação profissional.
4.1.2.3 – Educação Técnica de Nível Médio.
É a educação profissional destinada a alunos matriculados ou egressos do ensino médio,
com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível
médio, segundo perfil profissional de conclusão. Realiza-se sob as formas articulada
(integrada ou concomitante) e subsequente ao ensino médio.
I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo
o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível
médio, na mesma instituição de ensino, contando com matrícula única para cada aluno;
II - concomitante, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental ou
esteja cursando o ensino médio, na qual a complementaridade entre a educação
27
profissional técnica de nível médio e o ensino médio pressupõe a existência de matrículas
distintas para cada curso, podendo ocorrer:
a. na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais
disponíveis;
b. em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais
disponíveis; ou
c. em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade,
visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projetos pedagógicos unificados;
III - subsequente, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino médio.
A educação profissional técnica de nível médio no SENAI compreende as seguintes
modalidades:
• Aprendizagem Industrial Técnica
Segundo definição legal, é a formação técnico-profissional compatível com o
desenvolvimento físico, moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade,
caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas
de complexidade progressiva, conforme perfil profissional definido, nos termos da
legislação em vigor (CLT, art. 428). É o processo ou resultado de formação e
desenvolvimento de competências de um determinado perfil profissional definido no
mercado de trabalho. Na conclusão de curso de aprendizagem industrial técnica é
conferido certificado de qualificação profissional técnica ou diploma de técnico na
respectiva habilitação profissional.
28
• Qualificação Profissional Técnica
É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de competências de um
determinado perfil profissional definido no mercado de trabalho. Na conclusão de curso
de qualificação profissional técnica é conferido certificado de qualificação profissional
técnica.
• Habilitação Técnica
Modalidade destinada a alunos matriculados ou egressos do ensino médio, com o objetivo
de proporcionar habilitação técnica de nível médio, segundo perfil profissional de
conclusão. Realiza-se sob as formas articulada (integrada ou concomitante) e subsequente
ao ensino médio. Na conclusão de curso técnico de nível médio é conferido diploma de
técnico na respectiva habilitação profissional.
4.1.2.4 – Educação Superior
Educação superior é o nível de educação escolar, posterior à educação básica, destinado a
formar quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e
cultivo do saber humano nas diferentes áreas do conhecimento.
A educação superior no SENAI abrange cursos de graduação, pós-graduação e de
extensão. Os de graduação compreendem a educação profissional tecnológica e os de
pós-graduação compreendem o mestrado e a especialização.
• Qualificação Profissional Tecnológica
É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de competências de um
determinado perfil profissional definido no mercado de trabalho. Na conclusão de curso
29
de qualificação profissional tecnológica é conferido certificado de qualificação profissional
tecnológica.
• Graduação Tecnológica
É a formação em nível superior, aberta a candidatos que tenham concluído o ensino
médio, técnico ou equivalente, e que tenham sido classificados em processo seletivo. É
voltada para uma determinada área profissional e conduz à formação de um perfil
profissional de tecnólogo. Na conclusão de curso superior de tecnologia é conferido
diploma de tecnólogo na respectiva habilitação profissional.
• Extensão
Ação educacional de instituição de ensino superior destinada a difundir conhecimentos
para a comunidade em geral. É aberta a candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos em cada caso pela instituição de ensino.
• Pós-Graduação “lato sensu” – Especialização
É a ação educacional regulamentada que visa ao aprofundamento ou excelência de
competências relacionadas a uma área do saber ou profissão. Na conclusão de curso de
pós-graduação “lato sensu” – especialização é conferido certificado de especialização.
4.1.2.5 – Formação Continuada.
Formação Continuada é o processo educativo que se realiza ao longo da vida, com a
finalidade de desenvolver competências complementares, incluída, quando necessária, a
elevação da escolaridade básica do cidadão trabalhador. Os cursos de formação
continuada não estão sujeitos à carga horária mínima de 160h, tendo como requisito para
30
ingresso comprovação de formação inicial ou avaliação ou reconhecimento de
competências para aproveitamento em prosseguimento de estudos, de acordo com o
parágrafo único do artigo 69 do Regimento do SENAI.
A formação continuada no SENAI compreende as modalidades aperfeiçoamento e
especialização profissional.
• Aperfeiçoamento Profissional
É a ampliação ou complementação ou atualização de competências de um determinado
perfil profissional desenvolvido na formação inicial, na educação profissional técnica de
nível médio ou na graduação tecnológica. Na conclusão de curso de aperfeiçoamento é
conferido certificado de aperfeiçoamento profissional.
• Especialização Profissional
Ação educacional de aprofundamento de competências relacionadas a um determinado
perfil profissional desenvolvido na formação inicial, na educação profissional técnica de
nível médio ou na graduação tecnológica. Em geral, caracteriza uma nova função
especializada. Na conclusão de curso de especialização é conferido certificado de
especialização em uma determinada função.
4.1.3 – Outras ações de educação
Além da educação profissional, o SENAI, independentemente ou em parceria, oferece
também outras ações de educação, atendendo à legislação em vigor.
31
4.1.3.1 – Educação Básica
Tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores. É formada pela educação infantil, ensino fundamental
e ensino médio.
• Ensino Fundamental
O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola
pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (Lei n.º 9.394/96, art. 32 e incisos)
• Ensino Médio
O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,
destinada a egressos do ensino fundamental ou equivalente, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
32
III - o aprimoramento do educando como ser humano, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
(Lei n.º 9.394/96, art. 35 e incisos)
4.1.3.2 – Educação de Jovens e Adulto
Destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino
fundamental e médio na idade própria. É vedada, em cursos de educação de jovens e
adultos (EJA), no nível fundamental, a matrícula e a frequência de crianças e de
adolescentes da faixa etária compreendida na escolaridade universal obrigatória, ou seja,
de 6 a 14 anos completos. De forma semelhante, os cursos de EJA de nível médio deverão
ser voltados especificamente para alunos de faixa etária superior a 17 anos completos.
(Lei n.º 9.394/96, art. 37 e Resolução CNE/CEB n.º 1/00).
4.4 – Serviços Técnicos e Tecnológicos
A conceituação proposta foi baseada em definições estabelecidas em documentos
institucionais, como o “Glossário da Educação Profissional”, manuais de produtos e
serviços dos Departamentos Regionais e nos diversos documentos que norteiam o sistema
de avaliação dos Centros Nacionais de Tecnologia. Foram consideradas também definições
utilizadas por entidades nacionais e internacionais de ciência e tecnologia, como o
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia CNPq/IBICT, OCDE3 etc.
Foram considerados serviços técnicos e tecnológicos aqueles prestados a clientes
externos, baseados em competências internas das unidades do SENAI e/ou no apoio de
consultores ou parcerias com instituições tecnológicas e universidades. Além das Linhas
33
de Serviços, apresentamos também as suas respectivas Categorias, bem como, a título de
referência, os principais Serviços prestados pelas unidades do SENAI.
4.5 - Educação profissional atual na FATEC SENAI Ítalo Bologna
Na FATEC SENAI Ítalo Bologna, são ministrados cursos de:
4.5.1. Aprendizagem industrial Básica, nas áreas de:
• Metal-mecânica;
• Eletroeletrônica;
• Vestuário;
• Calçados;
• Mobiliário e
• Plástico (injeção e sopro)
4.5.2. Qualificação Profissional Básica, nas áreas de:
• Metal-mecânica;
• Eletroeletrônica;
• Vestuário;
• Calçados;
• Mobiliário e
• Plástico.
4.5.3. Qualificação Profissional Técnica, nas áreas de:
• Metal-mecânica;
• Eletroeletrônica;
• Vestuário.
34
5. Habilitação Técnica, nas áreas de:
• Metal-mecânica;
• Eletroeletrônica;
• Vestuário.
6. Qualificação Profissional Tecnológica, nas áreas de:
• Metal-mecânica;
• Eletroeletrônica.
7. Graduação Tecnológica, nas áreas de:
• Automação Industrial.
8. Extensão:
• A FATECIB ministra cursos dessa modalidade de acordo com a demanda e
necessidades do mercado.
9. Pós-Graduação “Lato Sensu” - Especialização, nas áreas de:
• Gestão da Manutenção de Aeronaves;
• Design Estratégico (Moda, Interiores e Gráfico.)
10. Aperfeiçoamento Profissional:
• A FATECIB ministra cursos dessa modalidade de acordo com a demanda do
mercado em todas as suas áreas de ocupacionais de atendimento
11. Especialização Profissional:
• A FATECIB ministra cursos dessa modalidade de acordo com a demanda do
mercado.
35
4.6 – Serviços Técnicos e Tecnológicos na FATEC – IB:
4.6.1 Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica:
• Design (Moda e Calçados).
4.6.2 Serviços Técnicos Especializados:
• Serviços Operacionais
- CAD Confecção;
- CAD Calçados;
- Programa SENAI de Automação em Tecnologia da Informação - PSATI.
4.6.3 Assessoria Técnica e Tecnológica:
• Assessoria e Consultoria em Processos Produtivos
- Confecção.
4.6.4 Informação Tecnológica:
• Elaboração e Disseminação de Informações
• Eventos Técnicos.
36
5 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
5.1 - Contextualização da Economia Goiana
Para melhor compreender as ações que norteiam as metas da FATECIB, instituição de
ensino superior localizada em Goiás, com sede na Rua Armogaste J. Silveira, 620, Setor
Centro-Oeste, Goiânia-GO, torna-se importante destacar que a mesma encontra-se numa
importante cidade do centro do Estado, região que tem ampliado sua importância pela
instalação de grandes indústrias nas áreas de alimentos e bebidas, produtos minerais não
metálicos, metalurgia, vestuário, calçados, artefatos de tecidos dentre outras.
Considerando a importância de estar sintonizada com o ambiente onde opera e,
especificamente neste momento do desenvolvimento de seu PDI, torna-se crucial
reconhecer e refletir acerca da realidade da economia onde está inserida.
Contemplando a análise econômica da Equipe de Conjuntura da Secretaria do
Planejamento e Desenvolvimento do Governo de Goiás - Seplan, relativa ao terceiro
trimestre de 2009, verifica-se que a melhoria significativa na economia dos países
desenvolvidos acalmou os mercados mundiais e propiciou um movimento de recuperação
nos preços das commodities, com tendência de alta. Preços de commodities em alta, dólar
em queda no mundo e redução do risco das principais economias emergentes,
favoreceram em grande medida a recuperação da economia brasileira.
Ainda sob a ótica da análise feita, percebe-se que os resultados do Produto Interno Bruto -
PIB desse período do ano demonstram que a economia brasileira está de fato se
recuperando da crise e caminha para o fechamento do ano com variação positiva no
conjunto das atividades econômicas. Confirmam este cenário positivo os indicadores
conjunturais de produção industrial, as vendas do comércio varejista, o crédito, o mercado
de trabalho e os índices de confiança da indústria e do consumidor.
37
Constata-se também que a economia goiana, que antes já havia sofrido menor influência
negativa no período da crise financeira internacional, também sentiu melhora
significativa, de acordo com os indicadores conjunturais. O indicador que mais chamou a
atenção foi a geração de empregos formais, que segundo o Ministério do Trabalho e
Emprego, Goiás foi o Estado que apresentou o segundo melhor resultado entre todas as
outras Unidades da Federação.
É notório que os investimentos industriais, que foram retardados ou paralisados em razão
da crise, já estão sendo retomados, podendo voltar ao ritmo normal em 2010, caso sejam
mantidas as condições especiais na política de juros, especialmente no que se refere aos
juros para investimento de longo prazo com recursos do BNDES, que baixaram de forma
expressiva neste ano de 2009.
Para 2010, espera-se o crescimento do PIB brasileiro em percentual próximo de 4,5%, o
que deverá garantir o crescimento da atividade industrial próximo de 4%, podendo chegar
a 5% ou até um pouco mais em Goiás, dadas as características da indústria goiana, focada
em bens de consumo médio como alimentos, remédios e combustíveis, e bens
intermediários como produtos minerais.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, no
terceiro trimestre de 2009 foram gerados 16.311 empregos celetistas. Os setores de
atividade econômica que mais contribuíram para esta expansão foram serviços, comércio
e indústria de transformação. Nos primeiros nove meses de 2009 foram gerados 61.231
postos, sendo o segundo melhor ano da série, e variação de 7,13% no estoque de
empregos formais, o que levou o Estado de Goiás a apresentar a segunda maior variação
entre as Unidades da Federação, perdendo apenas para Rondônia. Os setores de atividade
econômica que mais contribuíram para esta expansão foram serviços, comércio e
indústria de transformação.
38
De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado e Goiás – FIEG,
o emprego industrial deverá crescer em 2010, podendo chegar à criação de até 15 mil
novos postos de trabalho ao final do ano.
Ainda sobre a análise da produção industrial, desenvolvida pela Equipe de Conjuntura da
SEPLAN, acerca da economia goiana, observa-se que o setor industrial como um todo
cresceu ao longo de 2009, com o resultado de setembro, último dado disponível da
pesquisa, contribuindo para a ampliação no ritmo da produção. Esse movimento está em
linha com a evolução das estatísticas mais recentes do comércio varejista que também
mostraram, na margem, aceleração, sustentada pela demanda interna, impulsionada pelo
consumo das famílias que vem compensando a queda nas exportações.
Também neste trabalho divulgou-se que a produção regional recuperou em quase todas
as áreas pesquisadas ao longo de 2009, na série com ajuste sazonal. Goiás neste terceiro
trimestre reduziu o ritmo crescendo apenas 1,8%. Já no fechamento do primeiro semestre
a taxa foi de 6,8%, no acumulado ao ano atingindo 8,7%. Verifica-se que com esses
resultados da produção industrial até o terceiro trimestre do ano que o pior da crise já
passou, embora a recuperação seja ainda tímida, explicada em parte pelo comportamento
do segmento de bens intermediários, que vem crescendo a taxas bastante modestas, em
razão do avanço dos produtos importados, beneficiados pela apreciação do real. Enfim,
segundo a análise feita, o aumento na produção de bens de capital no 3º. Trimestre frente
ao período abril-junho, na série com ajuste sazonal fortalece as expectativas de que os
investimentos estão sendo retomados na economia brasileira.
Vale destacar ainda que a atividade fabril de Goiás fechou o terceiro trimestre com
crescimento de 4,9%, frente a igual período do ano anterior, resultado este bastante
superior ao observado no seguinte trimestre, quando apresentou recuo de 2,4%. Entre
este dois períodos vale destacar que houve melhora em quatro ramos com destaque mais
39
uma vez para produtos químicos, que passou de 20,5% de expansão no segundo trimestre
para 49,0% no terceiro. Apenas extrativa mineral reduziu o ritmo produtivo de um
período para o outro (de -1,0% para -2,3%). Conclui-se que o bom resultado da indústria
goiana neste trimestre analisado (4,9%) foi influenciado em grande medida pela maior
produção de produtos químicos, metalurgia básica e minerais não metálicos.
Outro dado importante é quanto à pauta de exportação, onde o complexo da soja liderou
a lista no terceiro trimestre de 2009, respondendo por 47,94% das exportações goianas,
atingindo o montante de US$ 488,943 milhões, à frente do complexo carne, que
representou 21,21% do total exportado e finalmente minérios, que foram responsáveis
por 19,42% da pauta. Esses três produtos representaram 88,57% das exportações goianas,
atingindo o valor de US$ 903,390 milhões. Importante se faz destacar que os maiores
compradores dos produtos goianos no período de julho a setembro, segundo esta análise
da SEPLAN, foram China (19,11%), Países Baixos (Holanda) com (10,91%), Espanha
(8,86%), Rússia (5,42%), Índia (3,91%), Tailândia (3,69%) e Hong Kong (3,58%). No terceiro
trimestre de 2009, Goiás exportava para 220 países, contra 224 no mesmo período de
2008.
Quanto às importações, a queda de 16,26% em relação ao mesmo período do ano
passado se deu pelo recuo na produção das empresas devido a crise financeira mundial,
que atingiu a balança comerciais mais fortemente a partir de setembro de 2008.
5.2 - Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da instituição
É na prática pedagógica, na organização das situações docentes, na complexa teia de
relações e de interdependência existente no dia-a-dia escolar que reside o espaço
privilegiado para materializar ideais e propósitos educacionais em ações efetivas.
40
Para tanto, alguns eixos estruturantes necessitam ser considerados, por se entender que
uma prática pedagógica de qualidade se viabiliza a partir de condições reais e concretas.
Nesse contexto, elegem-se como eixos estruturantes fundamentais: perfil e formação
docente, concepção educacional e metodológica e ambiente de aprendizagem.
Formar para a competência pressupõe ruptura com alguns conceitos e práticas
educacionais. Essa ruptura não quer significar anulação, mas evolução dos valores
construídos a partir de um modelo educacional exitoso que se consolidou na FATECIB, ao
longo do tempo.
O que se deseja é que, a par dessa experiência, se vislumbrem novas possibilidades
educacionais. O tempo, as circunstâncias e as demandas já não são as mesmas. Há que se
fazer uma leitura do cenário que se vem desenhando e que sinaliza para a necessidade de
incorporação de outras dimensões ao processo educativo.
A formação de profissionais dotados de capacidades e competências que Ihes permitam
enfrentar o complexo mundo do trabalho requer, em contrapartida, docentes com perfil
adequado à promoção de situações de aprendizagem que colaborem não só para o
enfrentamento das exigências aí implícitas, mas também para adoção de uma atitude
transformadora.
Ampliam-se para o docente e demais agentes do processo os espaços de intervenção
educacional e pedagógica, a partir dos quais se faz possível alimentar o desejo de que,
nestes tempos conflituosos, de incertezas, de competição às vezes exacerbada, de
supervalorização do ter em detrimento do ser, um novo homem possa emergir.
A Educação Profissional credita-se, portanto, o importante papel de contribuir para a
formação de pessoas autônomas, capazes de mobilizar conhecimentos, habilidades,
41
valores e atitudes diante de situações de vida pessoal e profissional, de formar um quadro
referencial que fomente a possibilidade de melhor qualidade de vida, nos planos
individual e coletivo.
Do docente de Educação Profissional se requer competências que ultrapassem o domínio
técnico e tecnológico. A uma formação inicial compatível soma-se a necessidade de
educação continuada. A referência à educação continuada indica a multidimensionalidade
dessa formação que abrange o campo técnico-tecnológico, o pedagógico e o de cultura
geral.
A multiculturalidade, a sociedade do conhecimento, a proliferação de meios e formas de
comunicação, como fenômenos de nosso tempo, trazem implicações para atuação do
docente que passa a ser, muito mais, um líder de grupos, um gestor de situações de
aprendizagem, capaz de mediar esse processo, o que difere substancialmente da postura
de "repasse" de conhecimentos ou de transmissão de práticas profissionais rotineiras, o
que não quer significar desvalorização das habilidades psicomotoras, cuja importância se
reconhece.
Outro eixo estruturante da prática pedagógica é a concepção educacional e metodológica
que anima o docente e demais agentes educacionais.
Quais pressupostos fundamentam o fazer educacional?
Há que fortalecer, como pressuposto fundamental, uma comunhão de valores que
permita a constituição de uma base axiológica e pedagógica orientadora da adoção de
condutas e procedimentos. Educação não se faz sem consciência de finalidades e de forma
neutra. Supõe intencionalidade e abertura ao outro.
42
Portanto, deseja-se uma ação pedagógica impregnada da valorização do senso estético, da
sensibilidade, da eqüidade, estimuladora do fazer bem feito, do gosto pela qualidade no
trabalho, da busca pela perfeição no exercício profissional, no realce do mérito, no
respeito à diversidade.
Isto se traduz, no desenvolvimento dos currículos, em estímulo à criatividade, à iniciativa,
à autonomia, ao senso crítico com responsabilidade, à expressão de diferentes
capacidades.
A formação para a competência, base à constituição de perfis e currículos, na condição de
estratégia viabilizadora de inserção profissional, não se circunscreve apenas ao perfil
construído participativamente pela Faculdade de Tecnologia SENAI ítalo Bologna e por
representantes do mundo do trabalho e da sociedade.
Faz-se necessário traduzir esse perfil em saberes, saber fazer e saber ser, decodificando,
desse modo, a linguagem proveniente do trabalho para o âmbito da educação e da prática
pedagógica. Tais saberes que conduzem a um saber agir na profissão e, de forma mais
ampla, na própria vida, solicitam um tratamento harmônico e integrado, o que resulta, ao
final, na constituição de competências.
Deseja-se focalizar aqui, de modo particular, o saber fazer, de significado primordial na
formação de profissionais. Conquanto tal saber implique o desenvolvimento de
habilidades psicomotoras, que se expressam na execução de práticas e tarefas
ocupacionais, parece exigir hoje uma nova abordagem.
Para tanto, têm contribuído, fortemente, a evolução tecnológica com as máquinas
"inteligentes" e a configuração que, gradativamente, assume a gestão do trabalho.
43
Observa-se, assim, uma tendência à redução do esforço físico e a um aumento do esforço
intelectual, o que confere ao trabalho uma certa "imaterialidade”. Portanto, o saber fazer,
na perspectiva da formação com base em competências, não subsiste isoladamente, haja
vista que compõe, junto aos demais saberes, um todo harmônico.
Essa argumentação evidencia que a tradução das competências em saberes representa a
interface entre educação e trabalho, esferas não antagônicas, porém com especificidades
que se intercomplementam.
Para uma prática pedagógica eficaz elegem-se alguns princípios facilitadores de uma
aprendizagem significativa, objetivo para o qual se voltam docentes e demais agentes
educacionais:
•••• Uma organização curricular flexível, reflexo da atenção ao contexto do trabalho e
das empresas, às demandas sociais e às necessidades dos alunos, requer o tratamento
interdisciplinar de conhecimentos e práticas profissionais.
A interdisciplinaridade se caracteriza pela abordagem integrada de campos de
conhecimentos afins, possibilitando o diálogo entre eles. De acordo com o Parecer
16/99-CNE/CEB "conhecimentos interrelacionam-se, contrastam-se, complementam-
se, ampliam-se, influem uns nos outros". Assume-se o conhecimento como
socialmente construído e historicamente situado. Tem caráter global, tanto nas
situações profissionais como nas situações de vida. O recorte de conhecimentos em
estratos específicos atende a aspectos de funcionalidade, porém sabe-se que as
situações, com as quais o aluno se depara, solicitam arregimentação de competências,
de forma integrada.
Descobre-se, na perspectiva da interdisciplinaridade, o caráter global do fenômeno
em estudo, rompendo-se a visão fragmentada e estanque. Esse aspecto traz
implicações para a prática pedagógica que poderá se enriquecer com o
desenvolvimento de projetos integradores, de pesquisas, de resolução de situações-
problema e de desafios.
44
•••• Contextualização: outro princípio orientador de práticas pedagógicas, fortalece a
aprendizagem significativa e, por isto, mais duradoura. Contextualizar implica conferir
significado a fatos, fenômenos, conhecimentos e práticas, a partir das percepções,
conhecimentos e experiências aportados pelos alunos, enfim as representações sociais
que trazem. De acordo com Suzana Burnier, "os conhecimentos prévios são as
estruturas de acolhimento de novos conceitos e, por isso, devem ser cuidadosamente
investigados pelo professor e levados em conta no momento de construir atividades
de aprendizagem".
•••• Desenvolvimento das capacidades que sustentam competências: segundo Léa
Depresbiteris, as capacidades são transversais, manifestando-se em uma ou mais
competências ou, ainda, uma mesma competência pode solicitar múltiplas
capacidades. Trata-se, pois, de avançar para além do desempenho aparente expresso
em tarefas e práticas prescritas, descobrindo e estimulando o desenvolvimento de
capacidades que permeiam transversalmente as competências, sabendo que as
mesmas se aprimoram ao longo da vida.
•••• Privilegiar o aprender a aprender, através do estímulo à resolução de problemas
novos, à aceitação da dúvida como propulsora do pensar.
•••• Aprender significa mais do que reproduzir a realidade, repetir o já estabelecido. A
descoberta de novas perspectivas, de soluções ainda não pensadas, a visão inusitada,
a atribuição de significados próprios ao que é ensinado indicam que a verdadeira
aprendizagem está em curso. Para Pedro Demo, "o conhecimento não deve gerar
respostas definitivas, mas perguntas inteligentes".
•••• Aproximar a formação ao mundo real, ao trabalho e às práticas sociais através do
desenvolvimento de tarefas autênticas que possuem utilidade e significado para o
trabalho e para a vida. Tal aspecto poderá se constituir em facilitador da inserção
profissional e da manutenção do trabalhador em atividade produtiva, reforçando a
sua "laborabilidade".
•••• Integrar teoria e prática: de acordo com o Parecer 16/99-CNE/CEB a prática
constitui e organiza o currículo, o que evidencia a centralidade desse aspecto. Por
45
meio de uma visão ampliada do que seja prática profissional toda oportunidade de
colocar em ação o aprendizado - percebe-se a importância de tratar os fundamentos
técnicos e científicos e as bases tecnológicas a partir de situações que reflitam os
contextos de cada profissão. Cabe ressaltar, igualmente, que integrar teoria e prática
não se esgota nas relações que se estabelecem entre as duas dimensões. É necessário
ir mais além, através da capacidade que permita ao aluno ter um olhar atento sobre
os seus próprios processos de raciocínio. Isto o habilitará a explicitar e avaliar
caminhos e alternativas pelos quais optou na resolução de problemas.
•••• Avaliação da aprendizagem: vista sob a ótica de função reguladora, diagnóstica,
formativa e promotora da melhoria contínua, no âmbito do ensino e da aprendizagem.
•••• Por fim, deseja-se que a prática pedagógica tenha também presente o valor da
afetividade, como condição para uma aprendizagem significativa. Assim, ao lado da
seriedade e da atenção que o estudo exige, resguarda-se o espaço da alegria, da
convivência, da empatia e da solidariedade no ambiente escolar. Isto nos remete, em
essência, ao papel fundamental da educação: apoiar a realização de cada um e de
todos, através do desenvolvimento da meta-competência.
Complementando os dois eixos aqui abordados - formação docente e concepção
educacional e metodológica - destaca-se a importância do ambiente de aprendizagem. As
metodologias de ensino e aprendizagem não existem num vazio. Para que produzam os
efeitos desejados, requerem um ambiente compatível.
Assim, quando se busca uma aprendizagem significativa, que considera as diferenças
individuais, que reflete contextos reais, que privilegia o fazer e o porquê se faz de
determinada forma, que estimula a criatividade e a autonomia, então se faz necessário
que os ambientes escolares correspondam a esses objetivos.
É importante lembrar que, quando se fala em ambiente de aprendizagem não se está
focalizando unicamente a sala de aula convencional, a oficina pedagógica. Múltiplas são as
46
oportunidades de aprender e múltiplos são os espaços de aprendizagem. Pode-se
aprender tanto na escola como fora dela.
Potencializar o uso dessas diversas possibilidades, recorrendo a outros ambientes como
bibliotecas, espaços da comunidade e das empresas, ambientes naturais, entre outros,
alarga horizontes e enriquece a formação.
Algumas características se mostram desejáveis nos ambientes de aprendizagem com os
recursos nele presentes:
•••• Possibilitar a expressão de diferentes modos de aprender;
•••• Flexibilizar o atendimento a demandas e a necessidades individuais de
aprendizagem;
•••• Expressar, sempre que possível, a complexidade do mundo real empresarial e
social;
•••• Possibilitar a integração funcional no sentido de que os diversos atores que
interagem no processo formativo, em especial os docentes, possam se articular,
discutir questões comuns, afinar entendimentos, o que fortalecerá a ação coletiva,
quando necessária, e a gestão compartilhada.
Os recursos de diversas ordens presentes nesses ambientes precisam estar sintonizados
com as concepções que animam a comunidade escolar, propiciando o desenvolvimento
de competências e a formação de cidadãos atuantes, protagonistas de sua história,
construtores de um país mais justo.
47
5.3 - Políticas de Ensino
5.3.1- Fins e princípios norteadores
Um ideário que revele as concepções de homem, de sociedade, de educação, da função
social da Faculdade, etc., que embasará todas as ações de todos os segmentos da mesma.
Para tanto, é importante a coletividade se perguntar: Que tipo de sociedade queremos?
Qual o perfil de homem e cidadão que desejamos formar (com que valores)? Qual o papel
da Instituição de ensino na sociedade?
. Fins
O fim básico da educação profissional é o de conduzir ao permanente desenvolvimento
para a vida produtiva e para o exercício da cidadania, contribuindo para o
desenvolvimento social e econômico do país. Na perspectiva de processo para o
desenvolvimento de competências requeridas pela natureza do trabalho, a educação
profissional visa permitir às pessoas assumirem atividades profissionais, como
empregado, trabalhador autônomo ou empreendedor, em suas diferentes formas.
Dado o contexto de rápidas e contínuas mudanças que caracterizam a sociedade e das
conseqüências diretas geradas no mundo do trabalho, um dos fins da educação
profissional emanado dessa Faculdade é o de que os cidadãos nela preparados adquiram
condições de mobilidade profissional, seja por meio de transferência de saberes e
competências transversais anteriormente adquiridas, seja por meio de aquisição de novas
competências, na perspectiva da educação continuada. Diante disso, ultrapassa-se cada
vez mais a visão estreita de preparar para um posto de trabalho e passa-se para o enfoque
de competências centradas nas pessoas, que favorecem a mobilidade profissional em
diferentes contextos de atuação profissional.
48
. Propósitos relativos à formação dos alunos
O que queremos para os nossos alunos? Formar para o mundo do trabalho e para a
cidadania. Essa afirmativa baliza a definição dos propósitos da FATECIB na formação de
seus alunos, com os claros objetivos de priorizar valores sociais, alicerçar condutas e
escolhas, para além da vida escolar, em futuro imprevisível, porquanto diferente, no
desejo comum de busca de bem-estar pessoal, que inclui a realização profissional. É
pertinente observar que esses propósitos são gerais, ou seja, referem-se a todos os
alunos, independentemente do curso que realizem, convergindo mais diretamente para o
aprender a viver juntos e aprender a ser. Não se trata, pois, de apontar os objetivos
relativos ao desenvolvimento de competências, em termos de conhecimentos, habilidades
e atitudes explicitados nos planos de curso, de acordo com a natureza do trabalho a que
se vinculam. A intenção é a de que os referenciais ora apontados sejam compreendidos
como ideais a serem perseguidos por todos os responsáveis pelo ensino e aprendizagem,
incluindo-se os próprios alunos, co-responsáveis pela sua formação.
Nesse sentido, os alunos da FATECIB deverão ser estimulados a:
a) desenvolver o gosto pelo trabalho bem feito, com qualidade, e o respeito à segurança
e à preservação do meio ambiente;
b) valorizar os espaços de estudo, de trabalho e de lazer - escola, empresa e recursos da
comunidade, como bens comuns;
c) desenvolver a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a ética da identidade;
d) ter consciência de sua importância como pessoa e como cidadão participe da
comunidade brasileira;
e) desenvolver as capacidades de autonomia e de senso crítico, voltados à formulação de
juízos de valores próprios;
f) elaborar projeto de vida - profissional e pessoal, considerando a temporalidade do ser
humano;
g) optar por alternativas de desenvolvimento profissional, tendo em vista as
49
características do tempo e do espaço em que vivem, no sentido lato, equalizadas pelos
interesses pessoais;
h) agir e reagir frente a situações de instabilidade do mercado de trabalho e de novas
exigências de capacitação profissional;
i) buscar o desenvolvimento de novas competências, como principal responsável pelo
próprio aperfeiçoamento, na perspectiva de educação permanente, que se dá ao
longo da vida.
. Propósitos para a ação docente
O entendimento de que o conjunto de atividades e experiências vividas na Faculdade
constituem o seu currículo evidencia o relevante papel dos profissionais que nela atuam,
em especial, o dos docentes, cuja ação não se restringe aos espaços da sala de aula, do
laboratório ou da oficina. Quanto ao papel docente, dois pontos merecem ser destacados:
primeiro, o de que a ação docente não é individual nem isolada; segundo, o de que o
docente tem o direito e a responsabilidade de participar de decisões da Faculdade, seja
pela representação individual, seja por meio de representação de seus pares, para uma
efetiva apreensão do contexto em que se insere, atua e, portanto, influencia. Essas
questões demandam envolvimento em atividades que permeiam as funções de ensinar e
aprender, ampliando o papel docente e gerando conseqüente crescimento dos alunos.
Esse envolvimento é concretizado pela participação em atividades como elaboração da
proposta pedagógica, conselhos da FATECIB, planejamento de atividades com foco em
temas transversais, promoção de atividades culturais, esportivas e de jazer, comitês de
estudos de necessidades específicas, relacionados, por exemplo, à inovação tecnológica.
Dessa forma, os docentes deverão estar preparados para:
a) participar do desenvolvimento de ações de formação profissional, desde a análise das
necessidades até a avaliação dos resultados;
b) estimular a pesquisa, a criatividade, seja pela sua percepção seja pela busca do inédito
50
e o desenvolvimento de comportamentos éticos;
c) suscitar o desejo de aprender, explicitando a relação entre o saber, o trabalho e o
desenvolvimento, favorecendo a definição de projetos pessoais dos alunos;
d) inserir-se nos trabalhos programados pela Faculdade, participando da promoção de
atividades correlatas ao ato de ensinar, fazendo evoluir o envolvimento dos alunos;
e) utilizar novas tecnologias, explorando as potencialidades didáticas dos cursos e dos
programas;
f) desenvolver o senso de responsabilidade, de solidariedade e o sentimento de justiça
g) administrar a própria formação continuada.
. Princípios
Respeitando os princípios constitucionais e os princípios enunciados na LDB, essa
instituição de ensino os integra em sua Proposta Pedagógica, acrescentando algumas
particularidades, tendo em vista suas características institucionais. Dessa forma, os
princípios da educação profissional da FATECIB são:
a) igualdade de condições para o acesso e permanência na Faculdade;
b) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte, o
saber, a ciência e a tecnologia;
c) pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
d) respeito e tolerância às etnias e diferenças culturais;
e) coexistência no desenvolvimento de cursos e de programas nas escolas, nas empresas
e em instituições conveniadas, diretamente relacionados com o setor industrial;
f) atendimento às demandas de formação inicial e continuada de trabalhadores, de
educação profissional técnica de nível médio e de educação profissional tecnológica
de graduação e de pós-graduação;
g) valorização dos recursos humanos, com prioridade aos profissionais da educação;
h) gestão democrática da educação profissional, considerando a legislação e as normas
que regem o SENAI GOIÁS;
51
i) garantia de padrão de qualidade;
j) valorização, avaliação e reconhecimento da experiência extra-escolar;
k) vinculação entre a educação profissional, o trabalho e as práticas sociais.
5.4 - Políticas de Pesquisa
A estrutura diretiva da FATECIB possui uma Gerência de Educação e Tecnologia apoiada
pela Coordenação de Relações Empresariais e Comunitária que também é apoiada pelas
coordenações de estágio, de área profissional e de cursos especiais, visando a
identificação de oportunidades e a implementação de suas relações com a sociedade.
Nesta Gerência de Educação e Tecnologia existe também um Núcleo de Estudos, Pesquisa
e Extensão com o objetivo principal promover a realização de estudos, pesquisa e
atividades de extensão sobre a demanda das instituições industriais, do mercado de
trabalho e da sociedade. Apresenta-se também como objetivo do núcleo o envolvimento
dos discentes da faculdade nas variadas atividades, bem como dos docentes e
especialistas, tendo como foco a introdução dos discentes no processo de iniciação
científica.
O ensino ministrado nos Cursos Superiores de Tecnologia e outras graduações deverá
observar a necessária integração com a pesquisa aplicada e seu desenvolvimento junto
aos setores produtivos respectivos, conforme está previsto na Organização Didática.
A Gerência de Educação e Tecnologia é a responsável pela condução da política de
integração do ensino com a pesquisa aplicada e seu desenvolvimento, apoiada pelo
Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão.
52
Compete ao Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão e à Gerência de Educação e
Tecnologia apreciar e aprovar os projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como
avaliar os seus resultados, observando:
I – coerência técnica, tecnológica e científica;
II – natureza de desenvolvimento tecnológico;
III – importância econômica e social;
IV – difusão de conhecimentos tecnológicos, científicos e culturais;
V – relação com os interesses econômicos e sociais da região;
VI – integração do ensino com a pesquisa e seu desenvolvimento.
Os projetos de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico são coordenados por
especialistas da área em questão, indicados pelas Coordenações de Áreas Profissionais ou
de Cursos.
A Direção da Faculdade, em consonância com a orientação da mantenedora, incentiva a
pesquisa e o desenvolvimento tecnológico por meio das seguintes alternativas:
• concessão de auxílio para a execução de pesquisa tecnológica;
• bolsas especiais;
• formação de pessoal pós-graduado;
• participação em congressos e seminários;
• intercâmbio com outras instituições científicas e tecnológicas;
• divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e difusão de seus
resultados.
Neste sentido, a FATECIB está implementando um Programa de Iniciação Tecnológica,
considerando a excelência do rendimento nos estudos e o potencial de talento
investigativo dos discentes interessados, viabilizando a participação dos mesmos em
projetos de pesquisa aprovados pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão.
53
Os objetivos do Programa de Iniciação Tecnológica estão assim delineados:
I - em relação à Instituição:
a) contribuir para a sistematização e para a institucionalização da pesquisa;
b) propiciar condições institucionais para o atendimento aos projetos de
pesquisa;
c) tornar as áreas institucionais mais proativas e competitivas na construção
do saber;
d) possibilitar uma maior integração entre os cursos tecnológicos e/ou outras
graduações;
e) qualificar os melhores discentes, com vistas à continuidade da respectiva
formação profissional, especialmente pelo encaminhamento dos mesmos
para programas de pós-graduação.
II - em relação aos alunos:
a) despertar vocação tecnológica e incentivar talentos potenciais, pela sua
participação efetiva em projetos de pesquisa;
b) proporcionar o domínio da metodologia de pesquisa tecnológica, bem
como, estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da
criatividade;
c) despertar uma nova mentalidade em relação às atividades de pesquisa;
d) preparar o discente participante do Programa de Iniciação Tecnológica para
o acesso à pós-graduação;
e) aumentar a produção tecnológica dos discentes vinculados ao Programa.
III - em relação aos docentes:
a) estimular docentes e pesquisadores a engajarem, no processo de pesquisa
tecnológica, discentes de destacado desempenho, otimizando a capacidade
de orientação e incentivo à pesquisa na FATECIB;
b) estimular o aumento da produção acadêmica e tecnológica dos docentes;
c) incentivar o envolvimento de docentes em atividades de pesquisa;
54
d) melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.
5.5 - Políticas de Extensão
As atividades de extensão voltadas à pesquisa e à prestação de serviços têm como
objetivo o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico e a oferta de produtos e
serviços de interesse da comunidade. Sua organização decorre tanto de projetos
institucionais quanto da participação em trabalhos realizados em parcerias com outras
organizações.
A natureza singular da FATECIB – instituição do sistema educacional capaz de contribuir
para o desenvolvimento tecnológico e sócio-econômico local e regional mediante
interação com o setor produtivo – já denota um viés da extensão na finalidade
institucional.
Reconhecida como atividade acadêmica na Constituição de 1988, a extensão traduz o
compromisso de disponibilização e produção de conhecimentos em resposta a demandas
da sociedade e, em se tratando de grupos da população cujas necessidades básicas ainda
não foram atendidas, a responsabilidade social de utilização desse conhecimento a serviço
da melhoria de condições de sua qualidade de vida.
Desde a década de 60 a FATECIB vem buscando desenvolver, consolidar e fortalecer
experiências e projetos reconhecidos como atividades de extensão, entendendo esse tipo
de realização acadêmica como um processo educativo, cultural e científico que articula o
ensino e a pesquisa e viabiliza a relação transformadora entre a instituição educacional e a
sociedade.
55
Ao reafirmar a inserção nas ações de promoção e garantia dos valores democráticos, de
igualdade e desenvolvimento social como práxis educativa, a extensão acaba por
favorecer o processo dialético teoria-prática, a interdisciplinaridade, a
transdisciplinaridade e princípios político-pedagógicos da educação profissional.
Entendendo que os programas de extensão não visam a substituir funções de
responsabilidade do Estado, do setor produtivo e da sociedade civil, mas sim produzir e
disseminar saberes contextualizados, tornando-os acessíveis à população, a FATECIB, ao
assumir essa atividade acadêmica, reafirma que:
• a instituição deve se constituir como sistema aberto à sociedade, sendo sensível a seus
problemas em nível local, regional e nacional;
• a instituição deve participar de movimentos sociais, priorizando ações que visem à
superação das condições de desigualdade e exclusão existentes no país;
• o desenvolvimento da ciência e da tecnologia só ganham sentido na perspectiva da
promoção humana;
• a superação das desigualdades sociais e a atenção às necessidades da população
exigem a democratização do saber e a formação de cidadãos-profissionais capazes de
colocar, individual e coletivamente, o conhecimento científico-tecnológico adquirido a
serviço do desenvolvimento político, econômico e social do espaço em que vivem e
atuam.
Em assim considerando, a FATECIB apresenta como objetivos das atividades de extensão
da Faculdade conforme se segue:
• Promover e ampliar as atividades de extensão da FATECIB;
• Consolidar e ampliar os projetos e atividades de extensão de caráter permanente;
• Intensificar a interação da FATECIB com o setor produtivo;
• Intensificar o desenvolvimento de programas e projetos de interesse acadêmico e
social;
• Garantir a qualidade e o reconhecimento das atividades de extensão da FATECIB.
56
As atividades de extensão são programadas com a participação da Gerência de Educação e
Tecnologia, Coordenações de área e pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão.
5.6 - Política de Gestão
A política de gestão acadêmica adequada à Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna
(FATECIB) aos novos tempos, deve estar comprometida com a formação das crianças,
jovens e adultos que aspiram melhores condições de vida.
O novo paradigma da educação pressupõe, entre outras mudanças, uma política
descentralizadora traduzida em alguns princípios fundamentais:
• Autonomia com responsabilidade;
• Gestão democrática;
• Avaliação permanente dos processos da aprendizagem;
• Valorização dos profissionais da educação;
• Construção de proposta pedagógica pelo coletivo da comunidade escolar.
Nessa política, todos são convidados a assumir um papel mais efetivo na vida da FATECIB,
partindo da construção coletiva da proposta pedagógica, como estratégia de uma gestão
democrática.
Uma gestão democrática tem que estar atenta às mudanças aceleradas, à incerteza de
rumos, à substituição de valores; à ausência de limites; à violência; à falta de segurança; às
barreiras e aos conflitos interpessoais; enfim, atenta à falta de preparo da faculdade para
lidar com tantos e novos problemas.
Tudo isso traz para a gestão acadêmica da faculdade situações desafiadoras na função
social da faculdade de formar o cidadão criativo, competente, crítico e ético, exigindo dos
57
gestores da faculdade espírito de liderança, competência e sensibilidade para sedimentar
as políticas educacionais e administrativas.
Estudos recentes mostram que a qualidade da educação oferecida está relacionada,
principalmente, ao modo como as faculdades são dirigidas. A abertura de espaços para
reflexões, estudos e decisões coletivas fortalecem a instituição e reduzem os conflitos.
Decisões coletivas geram: maior envolvimento; maior compromisso; menos conflitos;
maior integração; maior satisfação no exercício das funções docentes e discentes; e,
especialmente, um clima prazeroso e acolhedor no relacionamento interpessoal.
Assim, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna pretende atuar frente às novas
demandas do conhecimento através da ampliação de suas formas de atuação na
sociedade, criando condições para o desenvolvimento das potencialidades de todos os
sujeitos para compreender a realidade cultural, social, política e econômica do país com
possibilidades à crítica e produção de conhecimentos, à intervenção, ética e à inserção
cidadã dos futuros profissionais na sociedade. Para tal missão, a FATECIB deverá privilegiar
alguns princípios básicos:
• garantir uma estrutura que possibilite uma gestão colegiada, através de um processo
deliberativo democrático com competência para garantir sua autonomia acadêmica,
política, administrativa e financeira possibilitando a construção de uma faculdade
participativa e plural;
• buscar incremento para o projeto político-pedagógico de forma a possibilitar o alcance
da missão da FATECIB e que atenda as especificidades de cada área do conhecimento.
A operacionalização deste projeto ocorre através da integração de elementos que
compõem a estrutura organizacional da instituição, quais sejam: Direção, Órgãos
Colegiados, Gerência de Educação e Tecnologia, Coordenações de Áreas e Cursos e os
Núcleos;
58
• nivelar as atividades-fim em uma estrutura que integre as ações de ensino, pesquisa e
extensão em núcleos, incorporando os conhecimentos socializados no ensino às
atividades de pesquisa e às ações comunitárias;
• aprimorar o sistema de planejamento acadêmico, assumindo-o como um processo
dinâmico, flexível, passível de ajustes quando necessário, como por exemplo, a
transição do regime convencional de ensino para o regime de ensino baseado em
competências;
• estabelecer uma relação adequada entre atividades-fim e atividades-meio (de
natureza burocrático-administrativa) desburocratizando os serviços, de modo que os
professores tenham condições favoráveis (recursos tecnológicos, humanos,
ambientais e materiais) para organização e difusão de atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
• desenvolver uma política integrada de formação continuada para docentes, apoiando
as diversas áreas na criação de espaços de reflexão permanente e contínuo sobre o
próprio fazer, estimulando avaliações internas de suas atividades pedagógicas;
• integrar as áreas de ensino com as demandas sociais, viabilizando novos processos
educacionais de ensino presencial e à distância;
• desenvolver um trabalho com ênfase no coletivo e na convivência humana, com base,
por exemplo, na representação de professores, funcionários e estudantes nos órgãos
colegiados da FATECIB;
• estimular e implementar atividades que intensifiquem o envolvimento e a co-
responsabilidade dos alunos, ampliando o processo de ensino e aprendizagem;
• estimular maior articulação com as sociedades científica e tecnológica;
• favorecer as relações da FATECIB com o Estado e com a Sociedade Civil.
Para tanto, a FATECIB promoverá formação que garanta ao cidadão uma capacidade de
criar, em cooperação com os demais, uma ordem social na qual todos possam viver com
dignidade, a partir de um projeto de sociedade como um todo, caracterizando-se pelo
59
desenvolvimento de determinadas competências mínimas que, no caso específico da
educação profissional, pressupõem:
• a construção de um profissional generalista competente (dotado de visão técnico-
científica), com uma visão da complexidade de mundo contemporâneo, apto a
trabalhar em equipe multi-profissional (visão sócio-política) com o desenvolvimento
da tecnologia e a sua melhoria da qualidade de vida;
• o estabelecimento de uma educação compromissada com a sociedade;
• a implementação de planejamento integrado participativo, que incorpore a discussão
das diretrizes curriculares estabelecidas pelos docentes, discentes, técnicos
administrativos e usuários;
• a implantação de novas estratégias de ensino que levem em conta o projeto político-
pedagógico da Instituição; a incorporação da interdisciplinaridade e da
transdisciplinaridade como premissa básica e como pressuposto da inclusão de
conhecimento e da prática do ensino integrado, que exige uma reformulação da
atuação docente/discente;
Para desenvolver tais competências, a faculdade deve mobilizar um conjunto de recursos
cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar uma série de
situações encontradas no mundo contemporâneo tais como, o trabalho em equipe e o
envolvimento dos alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho; organização do
currículo por competências; e a necessidade de manter-se atualizado sobre as novas
metodologias de ensino e o desenvolvimento de práticas pedagógicas eficientes. Tais
competências pretendem nortear a participação produtiva e a inserção social do ser
humano no mundo do trabalho, com a formação de um sujeito com capacidade de
compreender e atuar no seu entorno social, analisando, sintetizando e interpretando
dados, fatos e situações, além de perceber criticamente os meios de comunicações e
saber localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada com vistas a planejar, de
forma integrada e com responsabilidade ético-solidária, ações que tragam soluções para
as problemáticas identificadas.
60
5.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região
Esse novo século é um tempo de avanços do conhecimento humano e de novas
tecnologias. Entretanto para grande parte da população ativa restringem-se os empregos
formais e diminuem as oportunidades laborais que ficam restritas aos bem formados e
informados. Cabe, portanto à Faculdade trabalhar no sentido de proporcionar a melhor
formação aos seus alunos para que possam, ao mesmo tempo, estar preparados para a
disputa presente no mercado de trabalho e atuarem como agentes de uma transformação
social que se dará, entre outras ações, por meio da ação de profissionais competentes e
engajados, que produzirão as condições para competitividade e desenvolvimento
produtivo do nosso país, aumentando assim as chances de inclusão social para todos.
Para atingir o objetivo de buscar a inclusão social dos cidadãos, a FATECIB busca
desenvolver uma proposta de ensino que atenda não somente os alunos em idade
própria, mas aqueles que deixaram a escola formal e que buscam formas alternativas de
recuperação de sua escolaridade e qualificação para o trabalho, bem como as pessoas
com necessidades especiais.
Nessa perspectiva têm sido desenvolvidos projetos de qualificação e requalificação com
diversas instituições/empresas no Estado de Goiás.
Um dos desafios constantes da Faculdade é incrementar o desenvolvimento, em parceria
com outras entidades públicas e/ou privadas, no interior de Goiás, programas de
qualificação e aperfeiçoamento que possam garantir melhores condições de inserção
social aos trabalhadores que estão sendo desempregados pela automação dos processos
produtivos ou alijados do processo de ensino profissional. Além disso, a IES pretende
incrementar a sua participação no Dia da Responsabilidade Social a fim de despertar
docentes, discentes e colaboradores para as questões sociais e o papel de cada um na
sociedade.
61
6 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
6.1 - Cronograma das ações que envolvem implantações bem como o desenvolvimento da instituição no período de vigência do PDI
No âmbito da Educação Profissional na FATECIB, podem ser indicadas três etapas no
desenvolvimento dos projetos propostos para o período de vigência deste Plano.
Essas etapas são complementares, mas não ordenadas sucessivamente.
Primeira etapa – diagnóstico contínuo da realidade do ensino de educação profissional na
FATECIB, em todos os seus aspectos, identificando avanços, dificuldades e perspectivas e
possibilidades para os próximos anos.
Segunda etapa – proposição e discussão de alternativas de mudança, mobilização de
envolvidos diretamente com os cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento, Aprendizagem
Industrial, Técnicos, Tecnológicos e outras graduações na concepção de propostas
inovadoras, no sentido de:
• ampliação e diversificação da oferta das possibilidades de ingresso nos cursos;
• criação de mecanismos que assegurem melhoria de funcionamento dos cursos e
dos programas, projetos ou ações a eles vinculados;
• otimização de recursos materiais e humanos envolvidos e,
• melhoria da qualidade dos processos pedagógicos.
Terceira etapa – Consolidação das iniciativas implementadas, avaliação de processos e
resultados, com vistas à reorientação e aperfeiçoamento das ações em curso e indicação
de novos caminhos.
Para a consecução das metas e ações previstas nesse Plano de Desenvolvimento
Institucional, a IES elabora anualmente o seu plano de ação e os projetos de investimentos
por área de atuação, de acordo com as diretrizes emanadas da Mantenedora.
62
6.1.1 - Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação
Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de
alunos por turma
Nº turmas
Turno(s) de Funcionamento
Local de Funcionamento
Ano previsto para a solicitação
Curso Superior de Tecnologia em
Manutenção de Aeronaves
Tecnólogo
Educação
Profissional
Tecnológica de
Graduação
50 2 Noturno FATECIB e parceiros
2012
Curso Superior de Tecnologia em
Design de Moda Tecnólogo
Educação
Profissional
Tecnológica de
Graduação
50 2 Matutino FATECIB 2013
Curso Superior de Tecnologia em
Design de Produtos
Tecnólogo
Educação
Profissional
Tecnológica de
Graduação
50 2 Noturno FATECIB 2013
Curso Superior de Tecnologia em
Gestão da Produção Industrial
Tecnólogo
Educação
Profissional
Tecnológica de
Graduação
50 2 Matutino FATECIB 2013
6.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato-Sensu)
Nome do curso Modalidade Nº de
alunos/turma Nº
turmas Turno(s) de
Funcionamento Local de
Funcionamento
Ano previsto para a
solicitação
Curso de Especialização em Automação Industrial
Pós-Graduação
(Lato Sensu) 25 01 Noturno FATECIB 2011
Curso de Especialização em Negócios de Moda
Pós-Graduação
(Lato Sensu) 25 01 Noturno FATECIB 2012
63
6.1.3 - Tabela III - Programação de abertura de cursos de Habilitação Técnica
6.1.4 - Tabela IV - Programação de abertura de cursos de Extensão
Nome do curso Modalidade Nº de
alunos/turma
Nº
turmas
Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento Ano previsto
Curso Técnico em Manutenção de
Aeronaves
Habilitação Técnica
36 02 Noturno/Diurno FATECIB 2011
Nome do curso Modalidade Nº de
alunos/turma
Nº
turmas
Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento Ano previsto
Curso Avançado em CAD 3D com
SolidWorks: Montagem Aperfeiçoamento 13 01 Noturno FATECIB
2010, 2011, 2012, 2013 e
2014
Curso Avançado em CAD 3D com SolidEdge
Aperfeiçoamento 13 01 Noturno FATECIB 2010, 2011,
2012, 2013 e 2014
Semana de Tecnologia Seminário/palestras/mini-cursos
150 - Noturno FATECIB 2010, 2011,
2012, 2013 e 2014
Semana Cultural Seminário/palestras/oficinas/atividades multidisciplinares
150 - Noturno FATECIB 2010, 2011,
2012, 2013 e 2014
Semana do Meio Ambiente
Seminário/palestras/oficinas
150 Diurno/Noturno FATECIB 2010, 2011,
2012, 2013 e 2014
Ciclo de Palestras sobre Automação Industrial
Aperfeiçoamento 150 06 Noturno FATECIB 2010, 2011,
2012, 2013 e 2014
Sistemas Digitais e Microcontroladores
Aperfeiçoamento 25 02 Noturno FATECIB 2010, 2011,
2012, 2013 e 2014
Automação e Interfaces
Microcontroladas Aperfeiçoamento 25 02 Noturno FATECIB
2010, 2011, 2012, 2013 e
2014
Controladores Lógicos Programáveis
Aperfeiçoamento 25 02 Diurno FATECIB 2010, 2011,
2012, 2013 e 2014
Sistemas Supervisórios e Redes Industriais de
Comunicação Aperfeiçoamento 25 02 Diurno FATECIB
2010, 2011, 2012, 2013 e
2014
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Além dos cursos de extensão previstos na tabela acima, a FATECIB continuará ofertando
os cursos permanentes nas suas diversas áreas de atuação, conforme demanda
identificada, além de outros que poderão ser propostos em função das novas tecnologias
de mercado, bem como os cursos gratuitos online de formação transversal.
6.1.5 – Tabela V - Programação de programas de Pesquisa
6.1.6 – Tabela VI – Serviços Técnicos e Tecnológicos-STT
Serviços Regime de trabalho 2010 2011 2012 2013 2014
PSATI Horas 160 160 160 160 160
Núcleo de Design Horas 160 160 160 160 160
CAD-CAM vestuário Horas 160 160 160 160 160
NR10 Aperfeiçoamento 30 01 Diurno FATECIB 2011 e 2013
Seminário sobre ENADE
Aperfeiçoamento 50 02 Noturno FATECIB 2011
Seminário sobre Conhecimentos Gerais
Aperfeiçoamento 100 02 Noturno FATECIB 2011
Nome do curso Modalidade Nº de
alunos/turma Nº turmas
Turno(s) de Funcionamento
Local de Funcionamento
Ano previsto para a
implantação
Programa de Iniciação Científica/ tecnológica
Pesquisa 03 - Diurno FATECIB 2010, 2012 e
2014
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6.2 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para a definição de:
6.2.1 – Organização Didático-Pedagógica
O perfil do nosso educando é fundamental ao planejamento da FATECIB. O conhecimento
destes dados por parte de todos os sujeitos das atividades da FATECIB, e não apenas das
atividades de ensino, vai ao encontro de um melhor e mais correto dimensionamento das
ações a serem desenvolvidas, tendo em vista um melhor conhecimento sobre os alunos
para a utilização mais eficiente dos recursos existentes. Ao mesmo tempo, os dados
correspondentes ao perfil dos alunos são subsídios indispensáveis à produção de análises
sobre a realidade da Faculdade, exercício necessário para a auto-avaliação institucional,
bem como à formulação de políticas concernentes aos estudantes.
Neste sentido, a elaboração de um plano ou projeto de um curso parte inicialmente da
definição do Perfil do egresso do curso. Este perfil é determinado pelas Competências (o
saber fazer) e pelas Habilidades (o fazer) desejados na execução de uma atividade.
O desenvolvimento destas competências e habilidades é o que determina as estratégias
de ensino que serão aplicadas nos Programas e Planos de Ensino; a organização das
competências e habilidades por similaridade ou por organização funcional, permitindo a
obtenção de certificações intermediárias, é o que determina a segmentação do conteúdo
desenvolvido.
A organização desses conteúdos de aprendizagem permite a estruturação dos programas
e planos de ensino em níveis crescentes de aprendizado e principalmente assegurando o
desenvolvimento das competências e das habilidades de forma integrada e consistente;
porém, cabe destacar que os conteúdos de aprendizagem não asseguram individualmente
o desenvolvimento de competências e de habilidades e que a organização destes
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componentes curriculares/módulos, pelo planejamento pedagógico é que tem este
objetivo.
Após a análise do perfil de conclusão e do entendimento de que os conteúdos de
aprendizagem são subordinados às estratégias pedagógicas, aflora o conceito de que o
conteúdo individualmente não tem funcionalidade. Ele passa a fazer sentido quando
inserido em uma estratégia maior, de forma colaborativa, juntamente com outros
elementos de aprendizagem onde auxiliará no desenvolvimento e absorção de
determinado assunto.
Como elementos de aprendizagem podemos exemplificar como avaliações, testes,
exposições, feiras, palestras técnicas, seminários, workshop, pesquisas e extensão;
experiências em laboratórios; práticas esportivas, dentre outras. Todas essas atividades
são executadas de conformidades com um conteúdo básico a ser seguido em cada
componente curricular ou módulo. Isso, porém, não impossibilita e nem invalida o
envolvimento de professores de componentes curriculares afins.
A estruturação do curso dirá quais são os conteúdos e demais componentes de
aprendizagem necessários para a construção de determinado conjunto de conhecimentos
e habilidades no educando. Os conteúdos de aprendizagem neste caso passam a fazer
sentido na composição do curso, contextualizado na proposta de um Plano ou Projeto de
Curso e atendendo um perfil específico de alunos.
Assim sendo, o Aluno da FATECIB é o centro de todo o processo ensino-aprendizagem e é
incentivado, sempre, à descoberta e à valorização do trabalho. Nessa concepção ele
APRENDE A APRENDER. O ato de ensinar cede lugar ao ato de aprender, e o aluno torna-
se cada vez menos objeto e cada vez mais sujeito de sua própria educação.
A ação do professor e de outros agentes envolvidos no processo de aprendizagem é de
suma importância para sua prática curricular transformadora.
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6.2.2 - Princípios metodológicos
É na prática pedagógica, na organização das situações docentes, na complexa teia de
relações e de interdependência existente no dia-a-dia escolar que reside o espaço
privilegiado para materializar ideais e propósitos educacionais em ações efetivas.
Para tanto, alguns eixos estruturantes necessitam ser considerados, por se entender que
uma prática pedagógica de qualidade se viabiliza a partir de condições reais e concretas.
Nesse contexto, elegem-se como eixos estruturantes fundamentais: perfil e formação
docente, concepção educacional e metodológica e ambiente de aprendizagem.
Formar para a competência pressupõe ruptura com alguns conceitos e práticas
educacionais. Essa ruptura não quer significar anulação, mas evolução dos valores
construídos a partir de um modelo educacional exitoso que se consolidou na FATECIB, ao
longo do tempo.
O que se deseja é que, a par dessa experiência, se vislumbrem novas possibilidades
educacionais. O tempo, as circunstâncias e as demandas já não são as mesmas. Há que se
fazer uma leitura do cenário que se vem desenhando e que sinaliza para a necessidade de
incorporação de outras dimensões ao processo educativo.
A formação de profissionais dotados de capacidades e competências que Ihes permitam
enfrentar o complexo mundo do trabalho requer, em contrapartida, docentes com perfil
adequado à promoção de situações de aprendizagem que colaborem não só para o
enfrentamento das exigências aí implícitas, mas também para adoção de uma atitude
transformadora.
Ampliam-se para o docente e demais agentes do processo os espaços de intervenção
educacional e pedagógica, a partir dos quais se faz possível alimentar o desejo de que,
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nestes tempos conflituosos, de incertezas, de competição às vezes exacerbada, de
supervalorização do ter em detrimento do ser, um novo homem possa emergir.
A Educação Profissional credita-se, portanto, o importante papel de contribuir para a
formação de pessoas autônomas, capazes de mobilizar conhecimentos, habilidades,
valores e atitudes diante de situações de vida pessoal e profissional, de formar um quadro
referencial que fomente a possibilidade de melhor qualidade de vida, nos planos
individual e coletivo.
Do docente de Educação Profissional se requer competências que ultrapassem o domínio
técnico e tecnológico. A uma formação inicial compatível soma-se a necessidade de
educação continuada. A referência à educação continuada indica a multidimensionalidade
dessa formação que abrange o campo técnico-tecnológico, o pedagógico e o de cultura
geral.
A multiculturalidade, a sociedade do conhecimento, a proliferação de meios e formas de
comunicação, como fenômenos de nosso tempo, trazem implicações para atuação do
docente que passa a ser, muito mais, um líder de grupos, um gestor de situações de
aprendizagem, capaz de mediar esse processo, o que difere substancialmente da postura
de "repasse" de conhecimentos ou de transmissão de práticas profissionais rotineiras, o
que não quer significar desvalorização das habilidades psicomotoras, cuja importância se
reconhece.
Outro eixo estruturante da prática pedagógica é a concepção educacional e metodológica
que anima o docente e demais agentes educacionais.
Quais pressupostos fundamentam o fazer educacional?
69
Há que fortalecer, como pressuposto fundamental, uma comunhão de valores que
permita a constituição de uma base axiológica e pedagógica orientadora da adoção de
condutas e procedimentos. Educação não se faz sem consciência de finalidades e de forma
neutra. Supõe intencionalidade e abertura ao outro.
Portanto, deseja-se uma ação pedagógica impregnada da valorização do senso estético, da
sensibilidade, da eqüidade, estimuladora do fazer bem feito, do gosto pela qualidade no
trabalho, da busca pela perfeição no exercício profissional, no realce do mérito, no
respeito à diversidade.
Isto se traduz, no desenvolvimento dos currículos, em estímulo à criatividade, à iniciativa,
à autonomia, ao senso crítico com responsabilidade, à expressão de diferentes
capacidades.
A formação para a competência, base à constituição de perfis e currículos, na condição de
estratégia viabilizadora de inserção profissional, não se circunscreve apenas ao perfil
construído participativamente pela Faculdade de Tecnologia SENAI ítalo Bologna e por
representantes do mundo do trabalho e da sociedade.
Faz-se necessário traduzir esse perfil em saberes, saber fazer e saber ser, decodificando,
desse modo, a linguagem proveniente do trabalho para o âmbito da educação e da prática
pedagógica. Tais saberes que conduzem a um saber agir na profissão e, de forma mais
ampla, na própria vida, solicitam um tratamento harmônico e integrado, o que resulta, ao
final, na constituição de competências.
Deseja-se focalizar aqui, de modo particular, o saber fazer, de significado primordial na
formação de profissionais. Conquanto tal saber implique o desenvolvimento de
habilidades psicomotoras, que se expressam na execução de práticas e tarefas
ocupacionais, parece exigir hoje uma nova abordagem. Para tanto, têm contribuído,
70
fortemente, a evolução tecnológica com as máquinas "inteligentes" e a configuração que,
gradativamente, assume a gestão do trabalho.
Observa-se, assim, uma tendência à redução do esforço físico e a um aumento do esforço
intelectual, o que confere ao trabalho uma certa "imaterialidade”. Portanto, o saber fazer,
na perspectiva da formação com base em competências, não subsiste isoladamente, haja
vista que compõe, junto aos demais saberes, um todo harmônico.
Essa argumentação evidencia que a tradução das competências em saberes representa a
interface entre educação e trabalho, esferas não antagônicas, porém com especificidades
que se intercomplementam.
Para uma prática pedagógica eficaz elegem-se alguns princípios facilitadores de uma
aprendizagem significativa, objetivo para o qual se voltam docentes e demais agentes
educacionais:
•••• Uma organização curricular flexível, reflexo da atenção ao contexto do trabalho e
das empresas, às demandas sociais e às necessidades dos alunos, requer o tratamento
interdisciplinar de conhecimentos e práticas profissionais.
A interdisciplinaridade se caracteriza pela abordagem integrada de campos de
conhecimentos afins, possibilitando o diálogo entre eles. De acordo com o Parecer
16/99-CNE/CEB "conhecimentos interrelacionam-se, contrastam-se, complementam-
se, ampliam-se, influem uns nos outros". Assume-se o conhecimento como
socialmente construído e historicamente situado. Tem caráter global, tanto nas
situações profissionais como nas situações de vida. O recorte de conhecimentos em
estratos específicos atende a aspectos de funcionalidade, porém sabe-se que as
situações, com as quais o aluno se depara, solicitam arregimentação de competências,
de forma integrada.
Descobre-se, na perspectiva da interdisciplinaridade, o caráter global do fenômeno
em estudo, rompendo-se a visão fragmentada e estanque. Esse aspecto traz
71
implicações para a prática pedagógica que poderá se enriquecer com o
desenvolvimento de projetos integradores, de pesquisas, de resolução de situações-
problema e de desafios.
•••• Contextualização: outro princípio orientador de práticas pedagógicas, fortalece a
aprendizagem significativa e, por isto, mais duradoura. Contextualizar implica conferir
significado a fatos, fenômenos, conhecimentos e práticas, a partir das percepções,
conhecimentos e experiências aportados pelos alunos, enfim as representações sociais
que trazem. De acordo com Suzana Burnier, "os conhecimentos prévios são as
estruturas de acolhimento de novos conceitos e, por isso, devem ser cuidadosamente
investigados pelo professor e levados em conta no momento de construir atividades
de aprendizagem".
•••• Desenvolvimento das capacidades que sustentam competências: segundo Léa
Depresbiteris, as capacidades são transversais, manifestando-se em uma ou mais
competências ou, ainda, uma mesma competência pode solicitar múltiplas
capacidades. Trata-se, pois, de avançar para além do desempenho aparente expresso
em tarefas e práticas prescritas, descobrindo e estimulando o desenvolvimento de
capacidades que permeiam transversalmente as competências, sabendo que as
mesmas se aprimoram ao longo da vida.
•••• Privilegiar o aprender a aprender, através do estímulo à resolução de problemas
novos, à aceitação da dúvida como propulsora do pensar.
•••• Aprender significa mais do que reproduzir a realidade, repetir o já estabelecido. A
descoberta de novas perspectivas, de soluções ainda não pensadas, a visão inusitada,
a atribuição de significados próprio ao que é ensinado indicam que a verdadeira
aprendizagem está em curso. Para Pedro Demo, "o conhecimento não deve gerar
respostas definitivas, mas perguntas inteligentes".
•••• Aproximar a formação ao mundo real, ao trabalho e às práticas sociais através do
desenvolvimento de tarefas autênticas que possuem utilidade e significado para o
trabalho e para a vida. Tal aspecto poderá se constituir em facilitador da inserção
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profissional e da manutenção do trabalhador em atividade produtiva, reforçando a
sua "laborabilidade".
•••• Integrar teoria e prática: de acordo com o Parecer 16/99-CNE/CEB a prática
constitui e organiza o currículo, o que evidencia a centralidade desse aspecto. Por
meio de uma visão ampliada do que seja prática profissional toda oportunidade de
colocar em ação o aprendizado - percebe-se a importância de tratar os fundamentos
técnicos e científicos e as bases tecnológicas a partir de situações que reflitam os
contextos de cada profissão. Cabe ressaltar, igualmente, que integrar teoria e prática
não se esgota nas relações que se estabelecem entre as duas dimensões. É necessário
ir mais além, através da capacidade que permita ao aluno ter um olhar atento sobre
os seus próprios processos de raciocínio. Isto o habilitará a explicitar e avaliar
caminhos e alternativas pelos quais optou na resolução de problemas.
•••• Avaliação da aprendizagem: vista sob a ótica de função reguladora, diagnóstica,
formativa e promotora da melhoria contínua, no âmbito do ensino e da aprendizagem.
•••• Por fim, deseja-se que a prática pedagógica tenha também presente o valor da
afetividade, como condição para uma aprendizagem significativa. Assim, ao lado da
seriedade e da atenção que o estudo exige, resguarda-se o espaço da alegria, da
convivência, da empatia e da solidariedade no ambiente escolar. Isto nos remete, em
essência, ao papel fundamental da educação: apoiar a realização de cada um e de
todos, através do desenvolvimento da meta-competência.
Complementando os dois eixos aqui abordados - formação docente e concepção
educacional e metodológica - destaca-se a importância do ambiente de aprendizagem.
As metodologias de ensino e aprendizagem não existem num vazio. Para que produzam os
efeitos desejados, requerem um ambiente compatível.
Assim, quando se busca uma aprendizagem significativa, que considera as diferenças
individuais, que reflete contextos reais, que privilegia o fazer e o porquê se faz de
73
determinada forma, que estimula a criatividade e a autonomia, então se faz necessário
que os ambientes escolares correspondam a esses objetivos.
É importante lembrar que, quando se fala em ambiente de aprendizagem não se está
focalizando unicamente a sala de aula convencional, a oficina pedagógica. Múltiplas são as
oportunidades de aprender e múltiplos são os espaços de aprendizagem. Pode-se
aprender tanto na escola como fora dela.
Potencializar o uso dessas diversas possibilidades, recorrendo a outros ambientes como
bibliotecas, espaços da comunidade e das empresas, ambientes naturais, entre outros,
alarga horizontes e enriquece a formação.
Algumas características se mostram desejáveis nos ambientes de aprendizagem com os
recursos nele presentes:
•••• Possibilitar a expressão de diferentes modos de aprender;
•••• Flexibilizar o atendimento a demandas e a necessidades individuais de aprendizagem;
•••• Expressar, sempre que possível, a complexidade do mundo real empresarial e social;
•••• Possibilitar a integração funcional no sentido de que os diversos atores que interagem
no processo formativo, em especial os docentes, possam se articular, discutir questões
comuns, afinar entendimentos, o que fortalecerá a ação coletiva, quando necessária, e
a gestão compartilhada.
Os recursos de diversas ordens presentes nesses ambientes precisam estar sintonizados
com as concepções que animam a comunidade escolar, propiciando o desenvolvimento
de competências e a formação de cidadãos atuantes, protagonistas de sua história,
construtores de um país mais justo.
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6.2.3 - Processo de Avaliação
A avaliação do processo ensino-aprendizagem adotado para os seus cursos está
especificada no regimento e na organização didática, nos termos em que a seguir
apresentamos:
Quanto ao Sistema de Avaliação, Certificação e Regime Especial:
A avaliação dos alunos será contínua e cumulativa, envolvendo os aspectos cognitivos,
afetivos e psicomotores, relacionados com as competências e habilidades requeridas.
Na aferição do rendimento escolar para cada componente curricular ou módulo deverão
ser aplicados, no mínimo, dois instrumentos, tais como:
I - observação diária pelos professores;
II - trabalhos individuais ou coletivos;
III - provas orais e/ou escritas;
IV - argüições;
V - relatórios;
VI - atividades extra classe;
VII - resolução de situação problema;
VIII - desenvolvimento de projeto;
IX - auto-avaliação.
As estratégias de avaliação e a sistemática de aferição do rendimento escolar deverão ser
explicitadas pelo professor aos alunos no início de cada componente curricular, módulo
ou semestre letivo, observando-se os critérios estabelecidos na Organização Didática.
Toda avaliação realizada deverá ter a sua correção explicitada pelo professor e devolvida
ao aluno, para que este possa melhorar sua aprendizagem.
75
Quando o aluno deixar de fazer avaliação, não entregar trabalho dentro do prazo
estabelecido, mas apresentar justificativa convincente, atestado e/ou declaração de
trabalho, a situação será resolvida diretamente entre o professor e o aluno, mediante
requerimento e com o aval do Coordenador do Curso ou Área Profissional.
Casos em que não houver consenso serão abertos processos e encaminhados à
Coordenação de Ensino que os analisará juntamente com a Coordenação e o Professor.
Os atestados médicos emitidos fora da Instituição deverão ser apresentados ao professor
na primeira aula subseqüente à falta, visando, exclusivamente, a inserção do aluno no
processo pedagógico em desenvolvimento.
Em conformidade com o Decreto Lei nº 715/69, que alterou a Lei 4.375/64, haverá abono
de faltas nos seguintes casos:
I - quando convocado para exercícios ou manobras durante o período em que estiver
matriculado em órgão de formação de reserva das forças armadas;
II - quando convocado para cerimônias do Dia do Reservista.
Será concedido regime especial aos estudantes portadores de incapacidade física em
razão de afecções ou por estado de gestação, segundo o que determinam o Decreto Lei
1.044/69 e a Lei 6.202/75, observando:
I - A duração do regime especial não poderá ultrapassar o final do período letivo em que o
aluno estiver matriculado, nem ser inferior a 30 (trinta) dias;
II - O requerimento para concessão do regime especial deverá ser protocolado no prazo
de 72 horas, acompanhado do atestado médico, constando o início e o término do
afastamento e o Código Internacional de Doenças (CID);
III - Deferido o regime especial, os docentes, atendendo aos planos de ensino por eles
elaborados, prepararão exercícios que correspondam à carga horária a ser cumprida, com
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referência a cada componente curricular, a ser executado pelo aluno em seu domicílio, os
quais serão corrigidos, avaliados e lançados no Diário de Classe;
IV – O período em que o aluno estiver amparado pela legislação a que se refere este
parágrafo, será lançado no Diário de Classe o grau de aproveitamento com a menção “D”
(dispensado), computado como freqüência para todos os efeitos, bem como, as
observações pertinentes ao regime especial.
O professor terá 2 (dois) dias úteis para informar os graus de aproveitamento e
freqüências à Secretaria Acadêmica, após o encerramento de cada componente curricular
ou módulo, previsto em calendário escolar.
A mensuração do rendimento escolar será expressa em graus de aproveitamento que
variarão de zero (0) a cem (100), não se admitindo o fracionamento de décimos.
O grau de aproveitamento de cada componente curricular será obtido por meio da média
aritmética resultante de pelo menos duas verificações de aprendizagem previstas no
Plano de Ensino.
Quanto às Condições de Aprovação
Serão aprovados, quanto à assiduidade, os aluno com freqüência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária total prevista para o módulo ou semestre
letivo.
Para o cálculo do percentual de que trata o parágrafo anterior deverá ser considerado o
somatório das freqüências obtidas nos componentes curriculares do módulo ou semestre
letivo.
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Será considerado desistente o aluno que, sem justificativa fundamentada em
requerimento:
I - tiver mais de 50% (cinqüenta por cento) de faltas em relação à carga horária total
prevista para o módulo ou semestre letivo;
II - situações especiais serão avaliadas pela Coordenação Técnico-Pedagógica e Diretoria
da Faculdade.
O aluno que concluir um componente curricular ou módulo e interromper o curso, ou
trancar a matrícula, ficará na dependência do oferecimento do curso e de uma nova
turma, quando então poderá retomar os seus estudos.
Quanto ao aproveitamento do discente, serão observados os seguintes graus de
aproveitamento ou menções:
I. terá aprovação direta o discente que obtiver no componente curricular, módulo ou
período letivo grau de aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta);
II. o discente que obtiver no componente curricular grau de aproveitamento entre
quarenta (40) e menor que sessenta (60) ficará obrigado a fazer Avaliação Final, em
caráter de recuperação;
III. terá aprovação o discente que obtiver o grau de aproveitamento final (GF) no
componente curricular igual ou superior a sessenta (60), obtido pela média aritmética
entre o grau de aproveitamento do componente curricular ou módulo e o grau de
aproveitamento da Avaliação Final;
IV. após a realização da avaliação final estará aprovado o discente que obtiver média de
aproveitamento no módulo (MAM) igual ou superior a sessenta (60), ainda que tenha,
em até dois componentes curriculares, grau final (GF) igual ou superior a cinqüenta
(50) e inferior a sessenta (60);
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V. estará aprovado, com dependência, o discente retido em até dois componentes
curriculares, cujos graus de aproveitamentos finais (GF) sejam iguais ou superiores a
quarenta (40);
VI. estará retido no componente curricular o discente que obtiver grau de
aproveitamento menor que quarenta (40);
VII. o discente retido estará dispensado dos componentes curriculares nos quais obteve
grau de aproveitamento final igual ou superior a sessenta (60).
Quanto à Recuperação
Com a finalidade de elevar o nível da aprendizagem, grau de aproveitamento, conceitos
ou menções dos alunos com baixo rendimento escolar, o professor adotará, ao longo do
componente curricular ou módulo a prática de recuperação paralela de conteúdos e a
recuperação do grau de aproveitamentos ao final do mesmo, por meio da Avaliação Final.
A recuperação é facultativa para o aluno e obrigatória para a Faculdade de Tecnologia
SENAI Ítalo Bologna, exceto os do ensino superior.
Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de cada
componente curricular ou módulo, sob a supervisão da respectiva Coordenação de Área
Profissional ou Curso e Coordenação Técnico-Pedagógica, devendo ser realizados
paralelamente ao componente curricular ou módulo e divulgados aos alunos.
Os planos da recuperação consistirão de: conteúdos curriculares, estratégias, locais,
horários, recursos e outros elementos pertinentes.
Após os estudos de recuperação paralela, o aluno que não alcançar um grau de
aproveitamento igual ou superior a sessenta (60) ficará obrigado a fazer a Avaliação Final,
em caráter de recuperação.
79
O grau de aproveitamento das avaliações de recuperação não implicará na redução da
média do componente curricular ou módulo.
Quanto à Dependência e Adaptação
Em cada semestre ou módulo, o aluno poderá beneficiar-se da dependência em até dois
componentes curriculares, cujos graus de aproveitamento tenham sido iguais ou
superiores a 40 (quarenta).
Caberá às respectivas Coordenações de Áreas Profissionais proporem a forma mais
adequada de oferecer os estudos e a avaliação da Dependência, de acordo com a natureza
dos componentes curriculares, sendo que a relação nominal dos alunos em Dependência
será fornecida pela Secretaria Acadêmica e Coordenação Técnico-Pedagógica.
A Diretoria da Faculdade e a Coordenação Técnico-Pedagógica estabelecerão no
calendário escolar o período para matrícula dos alunos com dependências e adaptações,
sendo facultada aos mesmos a freqüência às aulas de dependência.
As Coordenações de Áreas Profissionais ou Cursos divulgarão em locais próprios a relação
dos professores responsáveis pelas dependências e adaptações, indicando os locais, dias e
horários, devendo enviar cópia à Coordenação Técnica Pedagógica para acompanhamento
da programação.
Os resultados das dependências e adaptações deverão ser divulgados e entregues na
Secretaria Acadêmica pelo professor, observando os prazos previstos em calendário para
entrega de graus de aproveitamentos.
80
O aluno fica obrigado a cursar a(s) dependência(s) no período letivo subseqüente ao que
foi reprovado, sob pena de retenção, salvo por impossibilidade técnica, devidamente
autorizada pela Direção da Faculdade.
O aluno do último módulo ou semestre letivo que estiver em dependência deverá cumpri-
la dentro de um período igual ou inferior ao período de duração do curso que freqüentou.
O aluno fica obrigado a cumprir as adaptações no período letivo em que estiver
matriculado, sob pena de retenção.
Avaliar, portanto, é privilegiar “um modo de estar em sala de aula e no mundo” e, nesta
perspectiva formativa, não deve parecer uma tarefa suplementar. Muito menos
limitadora da capacidade humana. Deve ser o desdobramento das concepções do fazer
educativo que devem estar a serviço da emancipação do homem e de seu
desenvolvimento contínuo.
Quanto a Flexibilidade Curricular
O Regimento da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna estabelece as normas para o
aproveitamento de Competências e Dispensas, nos seguintes termos:
É facultado ao discente o aproveitamento de competências profissionais, anteriormente
desenvolvidas, para fins de prosseguimento de estudos em Cursos Técnicos, Tecnológicos
e outras Graduações.
As competências profissionais adquiridas em cursos regulares são reconhecidas mediante
análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão
do curso.
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As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da
avaliação individual do discente.
Será Certificado por Competência Profissional, o discente que obtiver grau de
aproveitamento igual ou superior a sessenta (60) na avaliação de que trata o parágrafo a
cima.
As avaliações de competências profissionais adquiridas em componentes curriculares ou
no mundo do trabalho, para efeito de certificação, diplomação, dispensa de componente
curricular, seqüência de estudos ou para fins de avaliação institucional, observada a
legislação vigente, será requerida pelo interessado à Diretoria da Faculdade.
A avaliação e certificação de competências observará:
I - Escala de desempenho com os seguintes indicadores:
1 – É capaz de realizar determinadas partes da competência de forma satisfatória, mas
necessita de assistência e/ou supervisão para realizar toda a competência;
2 – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória, mas necessita de
assistência e/ou supervisão periódica;
3 – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória sem assistência e/ou
supervisão periódica;
4. A – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória com velocidade e
qualidade mais do que aceitáveis;
4. B – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória com iniciativa e
adaptabilidade em situações especiais de problemas;
4. C – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória e de conduzir outros na
mesma realização.
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II – O resultado alcançado nesta escala de desempenho poderá ser convertido para grau
de aproveitamento por meio de uma tabela de conversão, aprovada pelo Conselho
Técnico Pedagógico, variando de zero (0) a cem (100);
III - A avaliação será por meio de instrumentos escritos ou práticos, da resolução de
situações problemas ou da construção e desenvolvimento de projetos, visando a aferição
de competências;
IV - Será considerado aprovado para efeito de certificação, prosseguimento de estudos ou
dispensa do componente curricular ou módulo aqueles que obtiverem grau final (GF) igual
ou superior a sessenta (60), numa escala de zero (0) a cem (100).
Cada semestre ou módulo será constituído por componentes curriculares (entende-se por
componente curricular um conjunto homogêneo e delimitado de conhecimentos e/ou
técnicas, correspondentes a um programa de estudos e atividades que se desenvolvem
em determinado número de horas-aulas, distribuídas ao longo do período letivo).
O discente ingresso, portador de certificado de conclusão de componentes curriculares ou
módulos do ensino técnico e/ou superior de tecnologia ou com competências adquiridas
no mundo do trabalho que desejar solicitar dispensa de algum componente curricular ou
certificação de competência profissional, deverá apresentar à Secretaria Acadêmica, no
prazo estipulado em calendário escolar, o seu requerimento acompanhado do histórico
escolar e dos programas dos componentes curriculares, sendo o caso, para fins de análise
e parecer das Coordenações de Áreas e Cursos.
6.2.4 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios
Prática profissional
O ensino das disciplinas profissionalizantes é complementado com a execução orientada
de trabalhos práticos com duração mínima estabelecida em cada componente curricular
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de cada curso, no qual o discente possa revelar sua capacidade de planejamento e
realizar, mediante pesquisa e aplicação prática, um estudo aprofundado em cada um dos
campos profissionais do curso.
As orientações das práticas profissionais deverão ser realizadas por no mínimo um
integrante do corpo docente da Faculdade, e poderão ocorrer nas oficinas e laboratórios
da FATECIB ou em empresas conveniadas.
A prática profissional será avaliada considerando-se o desempenho do aluno e/ou
estagiário mediante a atribuição de uma nota final, de acordo com a Organização Didática
da FATECIB.
Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado, quando necessário, é parte integrante do currículo
das habilitações técnicas e graduações tecnológicas oferecidas, realizadas por meio de
atividades relacionadas com a habilitação ou graduação cursada pelo educando, devendo
representar a complementação das competências propostas para o profissional.
O estágio Curricular Supervisionado não estabelece vínculo empregatício, devendo o
estagiário estar segurado contra acidentes e ter a cobertura previdenciária prevista na
legislação específica, podendo receber bolsa de estágio.
O Estágio Curricular Supervisionado terá duração definida no Plano de Curso e será
realizado, preferencialmente, a partir da segunda metade do curso, com sua duração
acrescida ao mínimo estabelecido para a área profissional, observando ainda:
I - A jornada diária deverá estar em consonância com a legislação vigente;
II - O discente que comprovar haver exercido, por dois ou mais anos, funções
relacionadas com as competências técnicas e/ou tecnológicas na área, ou ainda, em
84
área afim, poderá ser dispensado da realização do estágio supervisionado desde
que apresente requerimento contendo a descrição das funções que realizou
considerada como de responsabilidade para o nível de seu curso, acompanhado de
carta da Empresa/Órgão atestando que realizou as referidas funções, os quais serão
avaliados pela Coordenação de Estágio;
III - As atividades realizadas pelo discente sob forma de bolsa de trabalho ou micro
estágio que estiverem relacionadas com a habilitação técnica ou graduação
tecnológica cursada e forem desenvolvidas ao longo do curso, poderão ser
aproveitadas como parte do estágio curricular supervisionado, podendo
representar no máximo 50% da carga horária estabelecida no caput deste artigo e
seu aproveitamento condicionado à entrega de um relatório, previamente
aprovado pela Coordenação da Área Profissional.
O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na Faculdade de Tecnologia
SENAI Ítalo Bologna, em órgãos públicos, empresas privadas ou em atividades autônomas,
sendo avaliado, conforme normas regulamentadoras, por um Supervisor de Estágio da
empresa/órgão concedente do estágio.
O Coordenador de estágio ou o coordenador de curso ou área profissional, ouvido o
Gerente de Educação e Tecnologia juntamente com o Diretor da Faculdade, em casos
especiais, poderá designar um Professor para supervisionar o estagiário em seu local de
trabalho, desde que seja no município onde se encontra a Faculdade educacional.
O Estágio Curricular Supervisionado será avaliado pela empresa e pela FATECIB,
observando os critérios e procedimentos estabelecidos pela Organização Didática e/ou
Plano ou Projeto de Curso.
A empresa/órgão deverá providenciar seguro ao discente-estagiário contra os acidentes
de trabalho durante o estágio, em conformidade com a legislação vigente.
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A FATECIB manterá à disposição dos discentes e das Empresas/Órgãos um Guia do
Estagiário com a indicação dos procedimentos necessários, cabendo ao seu Diretor
resolver os casos omissos, ouvido a Gerência de Educação e Tecnologia.
Atividades Complementares
As atividades complementares fortalecem muito o desenvolvimento do tripé ensino-
pesquisa-extensão. Além de cumprir o currículo comum de seu curso, o discente da
FATECIB deverá complementá-lo, ou seja, enriquecê-lo, participando de atividades tais
como:
• Atividades Complementares realizadas através de Cursos, palestras, seminários,
congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, estágios extracurriculares,
desenvolvidas em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou
privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação
complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa,
ou seja, na condição de “participante ou palestrante / instrutor/ apresentador“.
• Atividades complementares de pesquisa, publicações e monitoria, poderão ser
desenvolvidas sob a forma de Pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos
possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de
que a formação acadêmica não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do
conhecimento, mas que sejam formados (alunos) para também construí-lo.
Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da pesquisa teórica ou
empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o registro. Estas Atividades
Complementares inclui projetos envolvendo implementação prática, pesquisa teórica,
oficinas, formação de grupos de estudo e grupos de interesse com produção intelectual
ou projeto com implementação real. Os docentes atestarão a atividade realizada.
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• Atividades Complementares sob a forma Comunitária poderão ser efetivadas na
modalidade de extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à
cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a função social
do conhecimento produzido. Os alunos poderão deles participar através da coordenação
de Estágio e Encaminhamento, conforme orientação específica de cada curso, que
programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades.
Ao desenvolver atividades dessa natureza, o discente amplia seus horizontes cognitivos e
participa da vida social, proporcionando a valorização da própria formação curricular,
integrando-se melhor à sociedade, ao mesmo tempo, que leva a ela, os benefícios da ação
da Faculdade. Ao ter opções, o discente participa de forma democrática da escolha de
atividades compatíveis a suas habilidades e aptidões, tornando a complementação de seu
currículo, um ato produtivo, criativo e de natureza contextual. Ao mesmo tempo em que
estuda, exercita sua cidadania, enquanto a Faculdade, por meio da ação acadêmica,
fortalece seus compromissos sociais.
6.3 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares
A flexibilização dos componentes curriculares estará presente nos estudos independentes,
nos seminários de integração, nas atividades complementares.
Por Estudos Independentes entendemos as atividades que, sob iniciativa do aluno e/ou
recomendadas pelo professor, complementam a sua formação.
Constituem um componente curricular aberto e flexível, devendo ocorrer com a
orientação do professor, mas fora do horário regular das aulas. Poderão ser constituídos
por grupos de estudo, trabalhos de extensão e de iniciação tecnológica, realizados
individualmente ou em grupo, abrangendo leituras resenhadas e discutidas, participação
87
em eventos culturais, científicos, tecnológicos, comunicações escritas ou orais e afins, e,
ainda, cursos para atuação com portadores de necessidades especiais, educação de jovens
e adultos, atuação em escolas no município de Goiânia e uso de tecnologias na educação,
dentre outros.
Os Estudos Independentes poderão ser inclusive, realizados na modalidade a distância.
Nesse caso, deverão ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes, conforme
exigência legal.
Caberá a Gerência de Educação e Tecnologia e as Coordenações de Áreas e Cursos a
definição dos critérios de aprovação desses Estudos.
Os Seminários de Integração são atividades desenvolvidas pelos alunos e/ou professores,
do corpo docente dos cursos ou convidados, em que os mesmos comunicam suas
experiências de aprendizagem aos colegas de outros cursos e ao público interessado,
sendo também um momento para discussão e vivência dos temas que embasam a
Proposta Pedagógica da FATECIB. Esses Seminários serão realizados durante a Semana de
Tecnologia da Instituição, podendo integrar sua programação os temas que
complementem a formação do aluno.
6.4 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos
A integralização dos cursos técnicos, superiores de tecnologia e/ou outras graduações,
pelos discentes, deve obedecer aos prazos mínimos e máximos estabelecidos no Projeto
do Curso. Entretanto, a FATECIB permite o aproveitamento de estudos cursados em outra
instituição. O aproveitamento dos componentes curriculares ou adaptação curricular é
realizado mediante estudo do currículo.
88
Cada semestre ou módulo será constituído por componentes curriculares (entende-se por
componente curricular um conjunto homogêneo e delimitado de conhecimentos e/ou
técnicas, correspondentes a um programa de estudos e atividades que se desenvolvem
em determinado número de horas-aulas, distribuídas ao longo do período letivo).
Para estudo de currículo de componentes curriculares cursados em outra Instituição, é
necessária a apresentação de Atestado de Graus e carga horária e dos programas dos
componentes curriculares cursados.
O aproveitamento de componentes curriculares se faz mediante análise de conteúdo
desenvolvido e carga horária.
Outra oportunidade diferenciada que permite ao discente integralizar o seu curso são as
condições para o Aproveitamento de Competências ou Aceleração de Estudos, Dispensa e
Transferências conforme se segue:
Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por
meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as
normas dos sistemas de ensino.
É facultado ao discente o aproveitamento de competências profissionais, com vistas à
aceleração de estudos anteriormente desenvolvidos, para fins de prosseguimento de
estudos em Cursos Técnicos, Tecnológicos e outras Graduações, observada a legislação
pertinente.
As competências profissionais adquiridas em cursos regulares serão reconhecidas
mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de
conclusão do curso.
89
As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da
avaliação individual do discente.
6.5 - Avanços tecnológicos
À FATECIB entende a educação como bem público e direito básico e universal dos
cidadãos e, portanto, parte do pressuposto de que o compromisso com a qualidade do
serviço educacional prestado é um compromisso com o desenvolvimento da nação e com
a inclusão social. Dessa forma a Instituição deve construir um espaço de excelência para a
formação de pessoas que estarão aptas a atuarem não apenas na comunidade local, mas
compreendendo todo o contexto socioeconômico e cultural envolvido, a atuarem de
forma globalizada na sociedade.
A finalidade da educação deve ir além de acumular quantidades de informação ou
preparar para uma profissão, embora sejam estas importantes em si e úteis para a
formação de profissionais-líderes. É, antes, o desenvolvimento global da pessoa, que
conduz à ação em benefício dos outros homens, baseada numa compreensão reflexiva e
vivificada pela contemplação. Ela deve desafiar os alunos ao domínio de si mesmos, à
iniciativa, à integridade e à exatidão de suas decisões, em detrimento das formas fáceis e
superficiais de pensamento.
A produção e o compartilhamento dos saberes produzidos no espaço institucional devem
proporcionar à sociedade os benefícios resultantes dos avanços tecnológicos e dos novos
instrumentos de gestão planejada, mas, sobretudo dar condições de geração de
paradigmas que restabeleçam o equilíbrio social desta mesma sociedade.
Neste sentido, a FATECIB entende que o uso das tecnologias de informação e de
comunicações favorece a geração de novos conhecimentos.
90
Novos modelos educacionais devem ser criados ou incorporados, visando não apenas
realizar pesquisas na aplicação de novas tecnologias na educação presencial, mas também
desenvolver programas interativos à distância na graduação, pós-graduação e extensão.
Projetos e programas que envolvem a utilização de ambientes virtuais que facilitam o
processo de ensino-aprendizagem, bem como o fortalecimento as ações da Faculdade.
O aluno é estimulado, portanto a: conhecer tecnologias, recursos e ferramentas
interativas de comunicação e informação aplicadas à sua área de atuação profissional;
desenvolver pesquisa por intermédio das tecnologias de busca interativa em rede; saber
onde encontrar as informações que necessita para a complementação de seu trabalho e
pesquisa; utilizar sistemas e Tecnologias de Ensino a Distância (E-Learning) para
aprimoramento de sua aprendizagem presencial; utilizar os mais avançados recursos
tecnológicos para a elaboração prática de trabalhos, projetos, produtos, relacionados a
sua área de atuação.
Nesta perspectiva a Faculdade desenvolverá projetos que romperá as barreiras da
distância e do tempo, concebendo novas oportunidades de capacitação intelectual, tendo
em vista a crescente necessidade de modernização do processo ensino-aprendizagem no
cenário nacional.
7 – PERFIL DO CORPO DOCENTE
O quadro docente da Instituição é composto por 61 docentes no Quadro Permanente,
além dos docentes extra-quadro, contratados em função dos cursos de curta duração. Do
total desses docentes, 13 atuam especificamente no ensino superior em regime de
contratação parcial.
91
7.1 - TABELA VII - Quantitativo, titulação e seus respectivos regimes de trabalho para os docentes do
quadro permanente da FATECIB
QUADRO DOCENTE PERMANENTE – ENSINO SUPERIOR
TITULAÇÃO QUANTIDADE REGIME DE
TRABALHO QUANTIDADE SEXO QUANTIDADE
DOUTOR 1 40 HORAS -
MASCULINO 12 MESTRE 12 30 HORAS 1
NOTÓRIO SABER - 20 HORAS 6
ESPECIALISTA 0
12 HORAS 6 FEMININO 1 GRADUADO -
NÍVEL TÉCNICO -
TOTAL 13 TOTAL 13 TOTAL 13
QUADRO DOCENTE PERMANENTE – INSTRUTORES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
TITULAÇÃO QUANTIDADE REGIME DE
TRABALHO QUANTIDADE SEXO QUANTIDADE
DOUTOR - 40 HORAS 43
MASCULINO 36 MESTRE - 30 HORAS 5
NOTÓRIO SABER - 20 HORAS -
ESPECIALISTA 7
12 HORAS - FEMININO 12
GRADUADO 23
SUPERIOR
INCOMPLETO 6
NÍVEL TÉCNICO 3
NÍVEL MÉDIO 9
TOTAL 48 TOTAL 48 TOTAL 48
7.1 - Requisitos de titulação
O corpo docente constitui fator decisivo na excelência de suas atividades, no
compromisso com o desenvolvimento e ampliações das ações que são realizadas no
contexto dos cursos ministrados pela Faculdade.
92
O Corpo Docente dos Cursos Superiores de Tecnologia ou outras graduações é constituído
por especialistas, mestres e doutores, os quais estão habilitados no exercício das
atividades do magistério, orientação de monografias, dissertações e/ou participar da
administração do Curso.
Nos Cursos Técnicos de Nível Médio, exige-se a graduação como condição para exercer a
docência e, na falta deste profissional no mercado, excepcionalmente poderá ser
contratado docente com formação Técnica de Nível Médio com grande experiência
profissional.
Preparação do Corpo Docente
Quanto a preparação do corpo docente, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna
tem o cuidado de permanentemente, reunir-se com seu corpo docente para juntos
analisarem, discutirem e decidirem as ações pedagógicas que busquem o maior
envolvimento do aluno e, conseqüentemente, seu crescimento tecnológico, humanístico,
crítico e consciente. Além disso, providências outras são adotadas no que tange à
melhoria das atividades: cursos, palestras, encontros e seminários são algumas das ações
da instituição e que compõem a Proposta Pedagógica da Instituição.
Acrescido a tudo isso, a direção da Faculdade busca a valorização profissional de seu
pessoal, através de incentivos no que tange ao aspecto salarial, bem como na sua
atualização profissional.
7.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica
É constituído por profissionais habilitados no exercício das atividades do magistério, com
experiência na docência no Ensino Superior e/ou Ensino Técnico e experiência profissional
em empresas em sua área de atuação.
93
7.3 - Os critérios de seleção e contratação
A Gerência de Recursos Humanos e Conhecimento realiza o processo de recrutamento
conforme artigo 5º da Resolução nº 374/2009, do SENAI.
O SENAI Goiás busca candidatos com determinado perfil por meio de publicação de
anúncio em jornal, ou na Internet, ou em universidades ou em outros meios próprios, tais
como cadastro de agências especializadas em recrutamento de recursos humanos ou
utilização de consultoria especializada ou avisos internos. As formas de recrutamento
poderá ser interno, externo ou misto.
Seleção
Conforme o artigo 6º da Resolução nº 374/2009, do SENAI, na seleção são realizadas
avaliações específicas das competências dos candidatos, considerando um ou mais dos
seguintes processos:
• Análise curricular;
• Dinâmicas de grupo, dependendo da necessidade;
• Preenchimento do Formulário FO 028 – Questionário de Entrevista;
• Entrevista comportamental;
• Testes psicológicos;
• Provas específicas;
• Entrevista técnica, conforme formulário FO 029 – Roteiro de Entrevista Técnica;
• No caso de docente e/ou instrutor de educação profissional será obrigatória uma
avaliação pedagógica, com a realização de prova específica, por meio de aula prática
ministrada pelo candidato, observada pela equipe técnica da Unidade.
94
Resultado do processo de seleção
O resultado do processo de seleção será registrado no Relatório do Processo de Seleção
de responsabilidade e uso exclusivo da GERHC, relacionando:
• Número de candidatos – inscritos, presentes, desistentes e aprovados;
• Critérios utilizados;
• Avaliador/Psicólogo;
• Resultados das avaliações;
• Distribuição da vaga;
• Aprovação;
• Homologação.
Homologação do processo
A homologação do processo de contratação deverá ser feita pelo Gestor, após o
fechamento do mesmo na GERHC.
Após a homologação, a GERHC entrará em contato com o(s) candidato(s) aprovado(s) para
estabelecimento da data de apresentação dos documentos, realização do ASO – Atestado
de Saúde Ocupacional – admissional, entrega dos formulários de: Adesão ao Plano de
Saúde, Associações, Sindicatos, Vale Transporte e demais procedimentos necessários.
Realização da integração do novo colaborador
A integração do novo empregado admitido na Administração (Casa da Indústria) e nas
Unidades sediadas em Goiânia, Aparecida e Anápolis, deverá ser feita pela GERHC,
informando sobre a estrutura organizacional das Entidades que compõem o Sistema FIEG,
as missões de cada uma e suas áreas de atuação, as unidades existentes, os principais
produtos e serviços, regulamento interno, benefícios e outras informações necessárias. A
95
carga horária mínima para o Treinamento é de 2 horas. Nas demais Unidades, esta
integração deverá ser feita pelo Gerente/Diretor e/ou pessoa indicada.
O material utilizado neste treinamento está disponível na GERHC e deve ser utilizado em
todos os eventos.
A integração deverá ser feita após a entrega dos documentos e/ou assinatura de contrato
de experiência, preferencialmente, antes de iniciar suas atividades na Gerência/Unidade.
Avaliação
A avaliação do empregado deverá ser feita pelo Gerente/Diretor da Unidade, através do
formulário FO 064 - Avaliação do Período de Experiência, 15 dias antes do término do
contrato de experiência do empregado e deverá ser encaminhada à GERHC para efetivar
ou rescindir o contrato de trabalho.
Ingresso
O ingresso na carreira de docente de nível superior da FATECIB dar-se-á, para
preenchimento de vaga existente, mediante processo seletivo, observando normas e
procedimentos próprios.
O ingresso far-se-á nas classes correspondentes, conforme titulação acadêmica:
I - Professor de nível superior I – para graduados;
II - Professor de nível superior II – para especialistas;
III - Professor de nível superior III – para notório saber;
IV - Professor de nível superior III – para mestres;
V - Professor de nível superior IV – para doutores.
96
A FATECIB poderá dispor do concurso de docentes visitantes e de docentes colaboradores,
para complementar, na medida das necessidades, seu quadro de docentes.
Para auxiliar os docentes em aulas práticas e desenvolver atividades técnicas nos
laboratórios a FATECIB poderá dispor do concurso de instrutores, com formação
profissional mínima de técnico de nível médio.
O nível I – Professor de nível superior I, não se aplica aos cursos superiores e de pós-
graduação.
O ingresso dos docentes para os Cursos Técnicos de Nível Médio, obedece aos mesmos
critérios para os Cursos Superiores de Tecnologia ou outras graduações.
Na FATECIB os docentes são contratados de acordo com a legislação do trabalho e
selecionados através de Processo Seletivo e aprovados pela Direção Regional do SENAI.
7.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
O Plano de Carreira Docente de Nível Superior da FATEC SENAI IB foi homologado pelo
Ministério do Trabalho e publicado Despacho do Superintendente em 08 de março de
2010.
Do corpo Docente
O corpo docente será constituído por:
I. um quadro permanente, formado pelos docentes integrantes da carreira de nível
superior das FATEC’s;
II. um quadro temporário, formado por professores convidados, professores substitutos,
professores visitantes, professores e pesquisadores visitantes estrangeiros;
97
Da Carreira
A carreira única para os docentes de nível superior das FATEC’s será constituída por
classes e níveis assim definidos:
I. a classe é a divisão da estrutura da carreira que, fundamentada na titulação acadêmica,
agrupa atribuições, responsabilidades, qualificação profissional e experiência;
II. níveis são as subdivisões de uma mesma classe;
III. a estrutura salarial é expressa por uma tabela representada por 4 (quatro) classes, com
faixas salariais em 18 (dezoito) níveis com percentual entre os níveis de 3 % (três por
cento);
IV. a admissão deverá ocorrer preferencialmente na primeira letra correspondente ao
nível da classe salarial, podendo em casos especiais, quando o perfil docente exigir,
ser admitido em qualquer nível da classe salarial correspondente, devendo ser
analisado e justificado criteriosamente pela direção da FATEC.
A carreira única para os docentes de nível superior das FATEC’s será estruturada nas
seguintes classes e níveis:
Classe I - docente especialista - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R
Classe II - docente de notório saber - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R
Classe III - docente mestre - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R
Classe IV - docente doutor - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R
As classes I e II são equiparadas para fins salariais;
A classe III tem acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento);
A classe IV tem acréscimo de 20% (vinte e por cento) sobre o valor da classe III.
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Do Ingresso na Carreira
O ingresso na carreira de docente de nível superior das FATEC’s dar-se-á, para
preenchimento de vaga existente, mediante processo seletivo, observando normas e
procedimentos próprios do SENAI.
O ingresso far-se-á nas classes correspondentes, conforme titulação acadêmica:
a. Classe I: docente portador de título de especialista, nos termos previstos na
legislação específica;
b. Classe II: docente de nível superior para notório saber ou atividades profissionais
relevantes;
c. Classe III: docente portador do título de mestre, obtido em curso credenciado, e,
no caso de ser estrangeiro, deve ser revalidado por instituição competente, na
forma da lei;
d. Classe IV: docente portador do título de doutor, obtido em curso credenciado, e,
no caso de ser estrangeiro, deve ser revalidado por instituição competente, na
forma da lei.
Admitir-se-á, excepcionalmente, o ingresso na classe II, mediante a apresentação do titulo
de Notório Saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim,
ou atividades profissionais relevantes validadas por comissão de avaliação designada pela
Direção da FATEC-SENAI.
Da Promoção na Carreira
A Promoção na carreira de docente de nível superior das FATEC’s, dar-se-á entre as
classes, exclusivamente por titulação, e, entre os níveis, por merecimento e antiguidade,
obedecidos os seguintes pressupostos:
I. Promoção vertical, entre as classes, comprovada a titulação correspondente,
podendo ocorrer uma vez a cada 5( cinco ) anos, contemplando 1(hum)
99
docente por classe, em cada FATEC, observada a avaliação de desempenho,
tendo como critério de desempate:
a - maior nota alcançada na avaliação de desempenho;
b – maior tempo na Instituição.
Na promoção vertical, se o valor do primeiro nível da classe imediatamente posterior,
for inferior ao valor do último nível da classe anterior o ingresso se dará no nível
superior mais próximo.
II. Progressão horizontal, de um nível, dentro da mesma classe, de dois em dois
anos, alternadamente por merecimento e antiguidade, sendo a de
merecimento com base em avaliação de desempenho;
III. Por antiguidade a cada 2 (dois) anos, dentro da mesma classe.
Da Capacitação
A capacitação do docente ocorrerá por meio de sua participação em congressos,
seminários e eventos técnico-científicos, cursos de aperfeiçoamento, especialização,
mestrado e doutorado.
As FATEC’S estabelecerão um programa de capacitação docente, em sintonia com o
programa de desenvolvimento de pessoal do Departamento Regional.
Os critérios de afastamento para atividades de capacitação obedecerão às normas
previstas nos Regulamentos Interno de Pessoal do SENAI/GOIÁS. Poderá os docentes das
FATEC’s afastar-se de suas funções:
I. aperfeiçoar-se em instituição de ensino ou de pesquisa, nacional ou estrangeira;
II. comparecer a congressos, reuniões e eventos;
100
III. prestar colaboração a outra instituição de ensino ou de pesquisa, sem ônus para
as FATEC’s.
Do Regime de Trabalho
O docente da carreira de nível superior terá um dos seguintes regimes de trabalho:
I. tempo integral: aquele cuja carga horária semanal de trabalho é de 40 (quarenta)
horas, cumpridas na Instituição, diretamente ligadas ao ensino, pesquisa,
extensão, planejamento ou gestão acadêmica.
II. tempo parcial: é aquele cuja carga horária semanal não exceda a 25 ( vinte e cinco
) horas.
III. Horista: aquele cuja carga horária é de até 39 (trinta e nove) horas semanais, não
se admitindo outras atividades que não sejam aulas.
A Direção da FATEC-SENAI definirá o regime de trabalho dos docentes de ensino superior,
observando as necessidades acadêmicas e sua disponibilidade orçamentária e financeira.
A composição da jornada de trabalho do docente considerará as atividades de ensino,
pesquisa, planejamento, extensão ou gestão acadêmica a ele designadas pela Direção da
FATEC, exceto na condição de horista.
7.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro
A FATECIB poderá dispor do concurso de docentes visitantes e de docentes colaboradores,
para complementar, na medida das necessidades, seu quadro de docentes.
A expansão do corpo docente deverá ocorrer de acordo com a programação de abertura
de novos cursos prevista no item 6 desse documento.
101
7.5. TABELA VIII - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI
Regime de trabalho 2010 2011 2012 2013 2014
40 h 2 1 1 1
20 h 1 1 1 1 1
12 h 1 1 1 1 1
8 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO
A tabela a seguir apresenta o corpo técnico-administrativo da IES com suas respectivas
titulações e regime de trabalho.
8. TABELA VIII - O corpo técnico-adminstrativo da FATECIB
QUADRO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
TITULAÇÃO QUANTIDADE REGIME DE
TRABALHO QUANTIDADE SEXO QUANTIDADE
DOUTOR - 40 horas 35
MASCULINO 18 MESTRE 2 30 horas 4
NOTÓRIO
SABER - 20 horas -
ESPECIALISTA 7
12 HORAS - FEMININO 21
GRADUADO 16
SUPERIOR
INCOMPLETO 4
NÍVEL TÉCNICO 2
NÍVEL MÉDIO 5
ENSINO
FUNDAMENTAL 3
TOTAL 39 TOTAL 39 TOTAL 39
O corpo de técnico-administrativos da FATECIB é composto de 39 servidores, dos quais
5,12% são mestres; 17,94% são especialistas; 41,02% são graduados; 10,25% superior
102
incompleto; 5,12% nível técnico; 12,82% possuem o ensino médio e 7,69% possuem o
Ensino Fundamental.
8.1- Os critérios de seleção e contratação
A Gerência de Recursos Humanos e Conhecimento realiza o processo de recrutamento
conforme artigo 5º da Resolução nº 371/2009, do SENAI. O SENAI Goiás busca candidatos
com determinado perfil por meio de publicação de anúncio em jornal, ou na Internet, ou
em universidades ou em outros meios próprios, tais como cadastro de agências
especializadas em recrutamento de recursos humanos ou utilização de consultoria
especializada ou avisos internos. As formas de recrutamento poderá ser interno, externo
ou misto.
Seleção
Conforme o artigo 6º da Resolução nº 371/2009, do SENAI, na seleção são realizadas
avaliações específicas das competências dos candidatos, considerando um ou mais dos
seguintes processos:
• Análise curricular;
• Dinâmicas de grupo, dependendo da necessidade;
• Preenchimento do Formulário FO 028 – Questionário de Entrevista;
• Entrevista comportamental;
• Testes psicológicos;
• Provas específicas;
• Entrevista técnica, conforme formulário FO 029 – Roteiro de Entrevista Técnica.
103
Resultado do processo de seleção
O resultado do processo de seleção será registrado no Relatório do Processo de Seleção
de responsabilidade e uso exclusivo da GERHC, relacionando:
• Número de candidatos – inscritos, presentes, desistentes e aprovados;
• Critérios utilizados;
• Avaliador/Psicólogo;
• Resultados das avaliações;
• Distribuição da vaga;
• Aprovação;
• Homologação.
Homologação do processo
A homologação do processo de contratação deverá ser feita pelo Gestor, após o
fechamento do mesmo na GERHC.
Após a homologação, a GERHC entrará em contato com o(s) candidato(s) aprovado(s) para
estabelecimento da data de apresentação dos documentos, realização do ASO – Atestado
de Saúde Ocupacional – admissional, entrega dos formulários de: Adesão ao Plano de
Saúde, Associações, Sindicatos, Vale Transporte e demais procedimentos necessários.
Realização da integração do novo colaborador
A integração do novo empregado admitido na Administração (Casa da Indústria) e nas
Unidades sediadas em Goiânia, Aparecida e Anápolis, deverá ser feita pela GERH ,
informando sobre a estrutura organizacional das Entidades que compõem o Sistema FIEG,
as missões de cada uma e suas áreas de atuação, as unidades existentes, os principais
produtos e serviços, regulamento interno, benefícios e outras informações necessárias. A
104
carga horária mínima para o Treinamento é de 2 horas. Nas demais Unidades, esta
integração deverá ser feita pelo Gerente/Diretor e/ou pessoa indicada.
O material utilizado neste treinamento está disponível na GERHC e deve ser utilizado em
todos os eventos.
A integração deverá ser feita após a entrega dos documentos e/ou assinatura de contrato
de experiência, preferencialmente, antes de iniciar suas atividades na Gerência/Unidade.
Avaliação
A avaliação do empregado deverá ser feita pelo Gerente/Diretor da Unidade, através do
formulário FO 064 - Avaliação do Período de Experiência, 15 dias antes do término do
contrato de experiência do empregado e deverá ser encaminhada à GERHC para efetivar
ou rescindir o contrato de trabalho.
8.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A política de Capacitação de Recursos Humanos inicia-se pelo levantamento das
necessidades de capacitação o qual é realizado anualmente, até o final do mês de
setembro, pelas gerências, sob coordenação da GERHC, utilizando o formulário FO 019 -
Levantamento de Necessidades de Capacitação, considerando:
• discrepâncias de desempenho na execução das tarefas;
• implantação ou mudanças de processos;
• resultados de auditorias internas;
• implantação de melhorias;
• sugestões ou reclamações dos clientes;
• sistema de gestão da qualidade;
• implantação de novas tecnologias;
105
• outras condições.
Efetuado este levantamento das demandas apresentadas pelas gerências, elabora-se um
plano de capacitação de recursos humanos, a GERHC consolida em um documento único o
plano anual de capacitação até o final do mês de outubro, prevendo as atividades de
treinamento e desenvolvimento a serem realizadas e definindo a estrutura, os recursos
humanos e financeiros necessários para o cumprimento das ações programadas e
detalhando em relação a cada um dos eventos previstos, as seguintes informações:
• nome do evento;
• modalidade de capacitação: curso, seminário, palestra, visita técnica, estágio, etc.
• carga horária, período e local de execução;
• conteúdo ou programa do evento;
• relação dos participantes previstos;
• outras informações relevantes.
O plano anual de capacitação deverá ser integrado ao processo de planejamento.
Quanto a execução do plano de capacitação de recursos humanos, a GERHC fará o
gerenciamento e o controle do plano de capacitação adotando as providências para
assegurar a execução dos eventos previstos, quais sejam:
• programar com a antecedência necessária a execução do evento, envolvendo a
definição de conteúdo programático, contratação de professor ou entidade executora,
data, local, carga horária, relação de participantes, etc.;
• definir e estabelecer toda a logística para a execução do evento, envolvendo
participação/convocação do pessoal, arranjo do local, transporte, material, recursos
audiovisuais, dentre outros;
• interagir com as gerências para a liberação dos participantes, acertando e definindo
responsabilidades quanto a diárias, transporte e hospedagem, dentre outros;
106
• acompanhar a execução dos eventos, verificando e certificando-se da adequada
disponibilização dos recursos necessários.
No caso de eventos externos previstos pelas unidades no plano anual de capacitação, o
gerenciamento e controle das providências necessárias à sua realização serão de
responsabilidade das gerências correspondentes em parceria com a GERHC.
Quanto às necessidades eventuais de capacitação das demandas não contempladas no
plano anual de capacitação, solicitadas pelas gerências ou oferecidas por entidades
especializadas ou pelo Departamento Nacional, poderão ser realizadas na medida em que
atenda interesses estratégicos da instituição ou necessidades surgidas em função de
novas tecnologias ou mudanças estruturais não identificadas à época da elaboração do
plano de capacitação, observando as mesmas rotinas estabelecidas anteriormente,
utilizando-se o formulário FO 063 - Solicitação de capacitação que deverá ser
encaminhado à GERHC, com antecedência mínima de 10 dias da data de realização.
Quanto ao registro das capacitações realizadas, toda e qualquer participação de
empregados em atividades de capacitação que forem providenciadas exclusivamente
pelas unidades deverão ser comunicadas à GERHC conforme FO 039 - Comunicado de
capacitação para fins de registros, dados estatísticos e emissão de relatórios.
No que refere-se à Avaliação da capacitação, a mesma é realizada ao final de cada
atividade de capacitação para colher a opinião do empregado sobre o evento e questões
como desempenho do professor, recursos audiovisuais utilizados, local de realização do
evento, logística de apoio, etc, conforme FO 067 - Avaliação de reação.
Por último é gerado as informações estatísticas de capacitação e a GERHC disponibiliza um
relatório contendo as atividades de capacitação previstas e realizadas para avaliação da
área/unidade solicitante.
107
A GERHC consolidará no mês de fevereiro o relatório anual de capacitação de pessoal,
abrangendo as ações e eventos de capacitação previstos e realizados no ano anterior.
Plano de Carreira
O Plano de Classificação e Redistribuição de Cargos deverá estar de acordo com sua nova
estrutura organizacional, em consonância com os direcionamentos da Diretoria Regional
do SENAI - GO.
O Plano de Carreira busca oferecer aos técnicos-administrativos um incentivo pela boa
atuação, e será baseada no mérito. Importante dizer que tanto a mantenedora quanto a
mantida têm uma preocupação muito grande em construir um bom ambiente
organizacional, o que de fato vem ocorrendo.
Os funcionários técnico-administrativos passarão por constantes treinamentos, em
diversas áreas (comunicação, informática, etc), pois o bom atendimento aos usuários dos
nossos serviços será parte integrante da qualidade de ensino que a FATECIB prega e
pratica.
Regime de Trabalho
O regime de trabalho do servidor técnico-administrativo é de tempo integral, cuja carga
horária semanal de trabalho é de quarenta horas, excetuando-se os cargos de telefonista,
cuja carga horária semanal é de trinta horas.
8.2 – TABELA IX - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do PDI:
Regime de trabalho 2010 2011 2012 2013 2014
40 h - 2 2 1 1
108
A quantidade de servidores Técnico-Administrativos é significativamente otimizada em
comparação ao tamanho da instituição e ao número de alunos matriculados. A expansão
deverá ocorrer de acordo com a programação de abertura de novos cursos prevista no
item 6 desse documento.
9 – PERFIL DO CORPO DISCENTE
O corpo discente previsto para a meta de produção para o ano de 2010 da FATECIB está
assim distribuído:
9. TABELA X – CORPO DISCENTE PREVISTO PARA A META DE PRODUÇÃO
Modalidade Total
Iniciação Profissional 1.743
Aprendizagem Industrial 464
Qualificação Profissional 2.765
Aperfeiçoamento Profissional 606
Habilitação Profissional 670
Tecnólogo 200
Pós-Graduação 26
Total 6.474
Observação – 38% das matrículas previstas (6.474), ou seja, 2.468 matrículas serão
oferecidas no regime de gratuidade.
9.1 - Formas de acesso
A direção da Faculdade designou uma Comissão Permanente que se responsabilizará pela
organização do processo seletivo para admissão aos cursos de Aprendizagem Industrial,
Habilitações Técnicas e para os Cursos de Graduação e Pós-Graduação mediante
classificação.
Para acesso aos Cursos de Aprendizagem Industrial os candidatos devem apresentar
preferencialmente, comprovantes de conclusão do Ensino Fundamental.
109
O processo de seleção aos Cursos de Aprendizagem Industrial inclui provas objetivas de
conhecimentos gerais.
O processo de seleção a ser adotado, com as exigências a serem cumpridas pelos
candidatos, em cada caso, será definido em edital nas épocas próprias, para os Cursos de
Aprendizagem Industrial.
O acesso aos cursos de educação profissional técnica de nível médio, educação
profissional tecnológica de graduação e pós-graduação, licenciaturas e outras graduações,
dar-se-á por meio de processo seletivo para os portadores de Certificados/Diplomas de
conclusão do Ensino Médio ou Técnico, devidamente regulamentado em Edital.
O Edital deverá ser elaborado em consonância com o Regimento, com a Organização
Didática e legislação vigente.
As vagas ofertadas são aquelas constantes do Plano ou Projeto do Curso para cada classe
ou turma, devidamente autorizadas pelos órgãos competentes.
O processo de seleção a ser adotado, com as exigências a serem cumpridas pelos
candidatos, em cada caso, será definido em Edital nas épocas próprias, para cada um dos
cursos mantidos pela Faculdade.
Discentes que concluíram ou estiverem concluindo o segundo ano do Ensino Médio
poderão participar do processo seletivo para acesso aos cursos técnicos, ficando na
obrigação de concluir aquele nível de ensino de forma concomitante.
110
A FATECIB ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,
levará em conta os efeitos destes critérios sobre a orientação do ensino médio,
articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.
A FATECIB informará aos interessados, antes de cada período letivo, por meio de catálogo,
os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a
cumprir as respectivas condições.
O processo seletivo para os cursos técnicos e superiores de tecnologia, dependendo de
suas características e peculiaridades, poderá incluir provas para apuração de
competências profissionais, provas objetivas de conhecimentos gerais, específicos e de
aptidão, ou exigir pré-requisitos necessários ao oferecimento de cursos sob demanda
social e econômica.
Os candidatos aprovados e classificados no processo seletivo serão chamados à matrícula
até o limite das vagas existentes em cada curso, atendida a ordem de prioridade que for
estabelecida em Edital.
O processo seletivo faz-se rigorosamente pelo sistema classificatório, com
aproveitamento dos candidatos que alcançarem os níveis mínimos estabelecidos pelo
Edital.
A inscrição ao processo seletivo, com os documentos exigidos, bem como o programa das
matérias, a data de sua realização, o número de vagas, o valor da taxa de inscrição, os
critérios de classificação e demais normas serão estabelecidos no Edital de cada processo
seletivo.
111
A matrícula inicial será efetuada mediante solicitação do candidato, com a anuência às
disposições constantes em seu regimento. Caso o candidato possua idade inferior a 18
anos, será assistido por seu responsável direto.
Terão sempre prioridade para matrícula candidatos que mantenham vínculo empregatício
com empresas contribuintes do SENAI.
No ato da matrícula inicial, o candidato deverá apresentar à secretaria da Faculdade, os
documentos exigidos pela legislação vigente e será efetuada nos períodos marcados
conforme edital.
9.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro
A FATECIB terá uma atuação direcionada para dar o apoio necessário a seus alunos para
que tenham um bom rendimento em seus estudos.
Um dos instrumentos a serem utilizados para a consecução deste objetivo é a instituição
de monitoria, visando auxiliar o discente a superar os eventuais problemas escolares que
venha a enfrentar. Para a monitoria, serão admitidos discentes regularmente
matriculados selecionados pelo docente do componente curricular ou módulo, dentre
aqueles que tenham demonstrado rendimento satisfatório no componente curricular ou
módulo da área de monitoria, além de aptidão para as atividades auxiliares de ensino e
pesquisa.
Outro recurso diz respeito à adoção de uma política de nivelamento implantada mediante
a adoção de aulas de reforço, bem como de cursos intensivos de Matemática e Física.
Também serão utilizados os recursos tecnológicos de acesso a banco de dados como
internet, comut, web site, entre outros.
112
No que se refere ao aspecto pecuniário, a FATECIB, por meio de sua mantenedora,
retribuirá ao monitor bolsista uma Bolsa equivalente a 50% da mensalidade de seu curso.
Na prestação de assistência aos alunos declaradamente carentes, concederá uma bolsa
atividade, proporcionando aos discentes atividades remuneradas mediante prestação de
serviços, bem como desenvolvimento acadêmico, cultural e técnico, com oportunidade de
aprendizagem de diversos tipos de trabalho.
É proporcionado também aos discentes um desconto de 10% sobre o valor da parcela,
caso a mesma seja paga antecipadamente ou até a data do vencimento.
9.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psico-pedagógico)
As transformações ocorridas ao longo dos últimos anos determinaram o
redimensionamento da ação educativa em geral, com repercussão nas instituições de
Ensino Profissionalizante que buscaram a melhor forma de difundir e compreender a nova
dinâmica educacional em que o aluno é levado a aprender a conhecer, a fazer, a ser e
conviver com o outro e colaborar com a sociedade mediante as competências e
habilidades obtidas no ambiente escolar.
A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, atenta às mudanças pedagógicas
ocorridas e com as demandas mercadológicas, vem implementando a Metodologia de
Situação–Problema em que o planejamento do processo de ensino-aprendizagem é
construído através de resolução de problemas criados para que os alunos encontrem a
solução. Esta metodologia tem como objetivo enfatizar a idéia de que cada discente é o
condutor de seu aprendizado e o professor, o facilitador/mediador deste processo.
113
Para a aplicação, o docente deve utilizar técnicas de ensino que possibilitem o intercâmbio
e a visualização prática de cada item estudado de forma interdisciplinar. A metodologia
cria oportunidades de levar o aluno a obter as competências, habilidades, perfil e
fortalecer a cultura e o conhecimento de valores da sociedade.
Neste sentido, cada componente curricular do curso compreenderá aulas expositivas
dialogadas sobre os tópicos do programa e sua contextualização; aulas práticas
laboratoriais, seminários que fomentem a participação e a desenvoltura do aluno; visitas
técnicas operacionais às empresas, análise e estudos de casos ocorridos nas empresas,
pesquisa bibliográfica e análises de textos e artigos científicos da área; análise e estudos
para a gestão empresarial e para o desenvolvimento e implementação de um projeto em
sua área de atuação, fazendo-se uso dos conhecimentos e habilidades desenvolvidas no
curso, bem como agregando novas abordagens/tecnologias às soluções propostas.
Outras atividades como reforço do conteúdo ministrado nos diversos componentes
curriculares/módulos ofertados nos cursos, são organizados pelas Coordenações de Áreas
e/ou Cursos, juntamente com a Coordenação Técnica Pedagógica para acompanhamento
e atendimento pedagógico.
9.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)
A FATECIB, para fins de aprimoramento do processo educacional e de interação discente-
escola, poderá contar com um Diretório Acadêmico, que é o órgão de representação do
corpo discente, com Regimento próprio aprovado pela maioria absoluta de seus
membros, registrado na forma da lei como entidade civil, sem fins lucrativos.
Outras instituições de interação discente-escola como Grêmio Estudantil para os discentes
do ensino técnico poderá ser organizada, ouvida a Mantenedora.
114
9.5 - Acompanhamento dos egressos
O acompanhamento dos alunos egressos tem a função de dar subsídios à avaliação dos
currículos, programas e conteúdos desenvolvidos pela Faculdade. Esse serviço objetiva a
elevação da qualidade do ensino e da sintonia entre a Faculdade e a comunidade.
O acompanhamento dos Egressos é realizado através do SAPES - Sistema de
Acompanhamento de Egressos do SENAI, o qual é desenvolvido em três etapas:
1ª etapa: são aplicados questionários aos alunos ingressantes a fim de levantar o perfil
sócio-econômico, e aos concluintes a fim de levantar os benefícios proporcionados pelo
curso e promover uma avaliação da IES por parte dos discentes.
2ª etapa: realiza-se no período de até um ano após os alunos terem concluído seus cursos.
Através de uma mala-direta, os ex-alunos são convidados a responder questões que
permitem: monitorar o índice de incorporação de ex-alunos no mercado de trabalho;
avaliar a importância do curso na situação de laborabilidade dos ex-alunos; identificar as
habilidades profissionais desenvolvidas pelos ex-alunos; avaliar a contribuição do curso
para a melhoria da qualidade de vida e aumento da renda do ex-aluno; avaliar o nível de
satisfação do ex-aluno com o curso realizado; recolher sugestões para o aprimoramento
dos cursos oferecidos.
3ª etapa: inicia-se a partir da identificação das empresas contratantes dos ex-alunos
realizada na segunda fase. As empresas são consultadas, através do supervisor direto do
ex-aluno para avaliar o desenvolvimento dos egressos da FATECIB no mercado de
trabalho, na visão da chefia imediata; identificar a opinião das empresas sobre o SENAI;
avaliar a adequação do perfil de qualificação dos ex-alunos às necessidades das empresas;
avaliar a capacidade dos ex-alunos para aprendizagem dos processos de trabalho nas
empresas; avaliar o nível de satisfação das empresas com os ex-alunos e outros serviços
da FATECIB.
115
Essa pesquisa é coordenada pela Gerência de Planejamento e Desenvolvimento do SENAI
de Goiás.
10 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
10.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão
A Organização Administrativa e Pedagógica da FATECIB deve garantir o efetivo
cumprimento das finalidades previstas em seu Regimento, bem como a integração destes
com a Direção Regional do SENAI, pautada na efetiva participação de seus profissionais na
elaboração da Proposta Pedagógica da Instituição e no seu planejamento estratégico, com
base nos seguintes princípios:
I - autonomia de decisões;
II - avaliação conjunta do processo educativo;
III - planejamento estratégico;
IV - plano de metas para cada setor.
Assim, para administrar o quadro de pessoal, a infra-estrutura física e todo processo
ensino-aprendizagem, a FATECIB conta atualmente com a seguinte estrutura
organizacional, definida em seu novo regimento:
I - Órgão Executivo:
Diretoria: Diretor
II – Função de Assessoramento
Agente de Relações com o mercado
116
III- Funções Específicas (administrativas, didático-pedagógicas e operacionais)
Gerência de Educação e Tecnologia
Secretaria Acadêmica
Supervisão Administrativa
10.2 - Organograma institucional e acadêmico
A nova estrutura organizacional apresenta as seguintes atribuições e competências
funcionais:
. Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial - FATEC
A Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, vinculada
administrativamente à Diretoria Regional e funcionalmente à Diretoria de Educação e
Tecnologia têm como função desenvolver as atividades de produção, elaborando o Plano
de Gestão da unidade à luz do planejamento institucional, dirigindo e controlando as
atividades educacionais e tecnológicas, pedagógicas, administrativas, os serviços técnicos
e tecnológicos, gerenciando os recursos financeiros, coordenando a equipe de trabalho,
promovendo as relações com o mercado, avaliando a implementação das ações
programadas e adotando as medidas gerenciais necessárias, para assegurar a obtenção
dos resultados previstos.
Compete à Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia:
a) Coordenar o planejamento das atividades de formação profissional e os serviços
técnicos e tecnológicos, elaborando o Plano de Gestão da Unidade à luz do
planejamento institucional do SENAI-DR/GO;
b) dirigir, supervisionar e controlar o desenvolvimento das atividades educacionais,
coordenando a elaboração de planos de cursos, verificando o cumprimento do
117
programa educacional e aplicação de metodologias de ensino, supervisionando os
processos seletivos e de admissão de novos alunos, o atendimento ao cliente, os
registros escolares, monitorando a assiduidade e o desempenho de docentes e das
equipes técnico pedagógicas, analisando indicadores de qualidade dos serviços, de
evasão e repetência, dentre outros, para assegurar a adequada prestação de
serviços;
c) dirigir, supervisionar e controlar o desenvolvimento dos serviços técnicos e
tecnológicos, coordenando, acompanhando e controlando a elaboração e a
implantação dos planos de negócios e ações de STT;
d) coordenar a execução das atividades administrativas e de apoio operacional,
fazendo cumprir as normas de funcionamento da instituição, supervisionando os
processos de compra e contratação de serviços, de manutenção de instalações e
preservação do patrimônio e de utilização dos recursos (veículos, equipamentos,
instalações e outros);
e) gerenciar os recursos financeiros e orçamentários, acompanhando a execução
orçamentária e contábil, verificando a entrada e saída de recursos, adotando
medidas e ações para ampliação da receita e redução de despesas, elaborando o
movimento de caixa e banco e as prestações de contas exigidas;
f) gerenciar e controlar a inadimplência, adotando medidas preventivas para
assegurar o ingresso de receitas e providências sistemáticas para recuperação de
créditos vencidos;
g) promover as relações com o mercado, representando a instituição na sua área de
atuação, relacionando com empresas, divulgando serviços, coordenando ações de
marketing, negociando e monitorando o atendimento a clientes, para estreitar as
interações do SENAI com o mercado;
118
h) mensurar de forma sistemática os níveis de satisfação de clientes com os serviços e
o atendimento prestado pelo SENAI;
i) estabelecer parcerias com empresas públicas e privadas no atendimento e na
prestação dos serviços aos clientes e à comunidade;
j) gerenciar a equipe de colaboradores, motivando, integrando, administrando
conflitos, distribuindo funções e cobrando resultados, dentre outras ações, para
comprometer os funcionários com os objetivos da instituição;
k) promover condições de saúde, segurança e preservação do meio ambiente;
l) promover a comunicação interna e externa da instituição com os colaboradores e
com clientes, fornecedores e a comunidade em geral;
m) avaliar o desempenho da unidade, analisando o cumprimento das metas em
comparação com os valores previstos, analisando desvios e estabelecendo medidas
e ações gerenciais para fazer cumprir os objetivos programados;
n) realizar a avaliação crítica da unidade de forma sistemática, conforme exigência do
sistema de gestão da qualidade;
o) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda
apresentada;
p) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para maior
eficácia das ações ligadas à gestão da unidade.
119
Compete ao Diretor de Faculdade SENAI de Tecnologia:
a) Propor diretrizes para a elaboração do plano de ação anual de educação,
tecnologia e inovação e de educação à distância;
b) determinar medidas e ações gerenciais, conforme proposta da Diretoria de
Educação e Tecnologia, para o cumprimento dos objetivos e metas estipulados no
plano de ação a unidade;
c) propor o calendário escolar a ser cumprido pela unidade;
d) opinar e validar a proposta pedagógica sugerida pela Diretoria de Educação e
Tecnologia;
e) participar de estudos e propostas de modificação e/ou implantação de novos
sistemas de avaliação da aprendizagem
f) participar de pesquisas e estudos de novos métodos de ensino, modelos de
formação, cursos, ocupações e serviços técnicos e tecnológicos, tecnologia e
inovação;
g) celebrar propostas de convênios, termos de cooperação e parcerias em sintonia
com as orientações da Diretoria de Educação e Tecnologia;
h) propor a correção das tabelas de preços dos serviços educacionais e de tecnologia
e inovação;
i) propor o remanejamento e/ou transferências de docentes e de outros
colaboradores da área de educação observando as normas vigentes do SENAI;
120
j) propor a contratação direta por intermédio de dispensa de licitação de
instrutores/professores, conforme artigo 9º inciso XII do regulamento de licitações
e contratos do SENAI;
k) opinar sobre projetos de obras e reformas das unidades escolares;
l) autorizar, até os limites permitidos, a aplicação dos recursos do orçamento do
SENAI para o pagamento de despesas correntes e de investimento;
m) opinar sobre projetos e layouts de construção, reformas ou adaptação de
laboratórios, ambientes de ensino, oficinas e outras dependências utilizadas para
fins escolares;
n) participar da proposição de critérios para concessão de bolsas de estudos,
premiação de discentes, aquisição de equipamentos, registros escolares,
documentação escolar e cumprimento de estágio supervisionado, dentre outros;
o) propor a aquisição de recursos didáticos, para uso em cursos e programas;
p) propor a venda ou doação de recursos didáticos editados pelo SENAI – GO a órgãos
governamentais, a instituições diversas e/ou a outros regionais, conforme normas
vigentes;
q) autorizar a concessão de descontos em serviços SENAI dentro de limites pré-
estabelecidos;
r) solicitar a dispensa de pessoal, conforme regulamento das entidades e em sintonia
com as propostas das gerências da Diretoria de Educação e Tecnologia;
121
s) aplicar o regime disciplinar das entidades;
t) exercer outras competências, conforme delegação do Diretor Regional.
As atribuições a cargo da Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia serão exercidas
mediante a distribuição de competências específicas entre as seguintes unidades
consultivas e organizacionais:
. Conselho Técnico Consultivo – CTC
O Conselho Técnico Consultivo, órgão de natureza colegiada, objetiva a interação da
Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial com os empresários,
trabalhadores e a comunidade em geral, visando à conjugação de esforços e de
recursos, de modo a assegurar as efetivas condições de cumprimento de sua missão.
Compete ao Conselho Técnico Consultivo – CTC:
a) Proporcionar a unidade operacional dados e informações sobre a ambiência
externa, principalmente quanto à necessidade e/ou tendências de
desenvolvimento de recursos humanos nas áreas de produção e/ou demandas dos
respectivos segmentos;
b) colaborar com a unidades Operacional tanto na formulação de suas políticas de
desenvolvimento de recursos humanos quanto na elaboração de seus respectivos
planos e/ou projetos, de modo que estes traduzam as reais necessidades ou
anseios da comunidade;
122
c) apreciar e emitir parecer sobre o desenvolvimento das atividades/programações
da unidade, inclusive quanto à execução física e financeira do seu Plano de Gestão;
d) propor medidas para a melhoria da qualidade dos Serviços de Educação, Técnicos e
Tecnológicos;
e) opinar sobre a implantação de novos cursos, programas e atividades e sobre a
interrupção temporária ou desativação daqueles porventura considerados
desnecessários;
f) colaborar com a gestão da unidades operacional na consecução, junto às Empresas
ou outros órgãos, de locais para estágios, ou visitas técnicas destinadas a
instrutores e alunos;
g) emitir, quando for o caso, parecer técnico, tendo em vista a realidade do parque
industrial da cidade, da Região ou do Estado, sobre a aquisição de novos
equipamentos ou materiais, bem como sobre a alienação daqueles considerados
inservíveis ou obsoletos;
h) colaborar com a gestão da unidades operacional no processo de recrutamento e
seleção de novos instrutores, inclusive intermediando junto às Empresas no
sentido de obter a liberação de técnicos para a prestação de serviços ao SENAI;
i) desenvolver ações junto às Empresas, divulgando e incentivando a participação na
programação do SENAI;
j) diligenciar junto às empresas produtoras ou fornecedoras para que, dentro do
possível, coloquem à disposição do SENAI equipamentos e/ou materiais de
consumo destinados aos programas de educação básica e ou profissional ou para o
desenvolvimento de outras ações;
123
k) manter permanentemente o vínculo com a classe empresarial, divulgando as ações
e convidando os seus dirigentes a visitarem as instalações da unidades
operacional;
l) incentivar as empresas da região para que invistam em atividades de
desenvolvimento de recursos humanos, formando e especializando seus
profissionais através do SENAI;
m) divulgar as ações do SENAI junto à comunidade ou segmentos da sociedade que
representam.
Compete ao Presidente do Conselho Técnico Consultivo:
a) Presidir os trabalhos do Conselho e aprovar a pauta de reuniões;
b) convocar e dirigir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho;
c) dar posse aos membros e respectivos suplentes do Conselho;
d) declarar perda de mandato de conselheiro, fazendo imediata comunicação a
Direção regional do SENAI;
e) baixar, por portaria, os atos relativos à administração do Conselho;
f) constituir comissões, designando os seus membros ou relatores especiais;
g) designar o secretário do Conselho;
124
h) publicar, por proposta do Conselho, pareceres e indicações;
i) praticar os demais atos referentes ao exercício de suas atribuições legais,
regulamentares e regimentais.
. Conselho Técnico Pedagógico – CTP
O Conselho Técnico Pedagógico, órgão de natureza colegiada, tem por finalidade
assessorar a direção de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial nas
matérias de natureza pedagógica, deliberando sobre assuntos de ensino, pesquisa e
extensão, além de outros relacionados com o currículo da faculdade, em sintonia com a
legislação vigente.
Compete ao Conselho Técnico Pedagógico:
a) Aprovar a Proposta Pedagógica da Faculdade SENAI de
Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, o Plano de Desenvolvimento Institucional
– PDI, bem como os Planos ou Projetos de Cursos e ou o seu aperfeiçoamento;
b) Acompanhar o desenvolvimento e avaliação de cursos;
c) Elaborar o calendário escolar;
d) Aprovar as alterações na matriz curricular de cursos;
e) Aprovar os Programas de Ensino e suas atualizações;
125
f) Propor à direção da faculdade a oferta de cursos de aperfeiçoamento,
especialização e programas de mestrado e doutorado para o quadro docente e
técnico-administrativo;
g) Aprovar o desenvolvimento de projetos acadêmicos e ou pedagógicos, com a
participação da comunidade externa;
h) Apreciar, aprovar e avaliar resultados de projetos de pesquisa;
i) Interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus
cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho;
Compete ao presidente do Conselho Técnico Pedagógico:
a) Dar posse aos membros do Conselho;
b) Organizar o cronograma das sessões ordinárias e submetê-lo à provação do
Conselho;
c) Convocar e presidir as sessões ordinárias e extraordinárias do Conselho;
d) Organizar e distribuir a todos os conselheiros a pauta das sessões;
e) Constituir comissões;
f) Tornar públicas as deliberações emitidas pelo conselho por meio de resoluções;
g) Fazer cumprir as resoluções do Conselho.
126
. Gerência de Educação e Tecnologia
A Gerência de Educação e Tecnologia, unidade organizacional diretamente vinculada à
Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, tem como
função, planejar, organizar, dirigir e controlar, o desenvolvimento das atividades
educacionais e tecnológicas, pedagógicas e os serviços técnicos e tecnológicos,
gerenciando a equipe de trabalho, alocando os recursos necessários (materiais,
docentes, audiovisuais, etc.), acompanhando a execução das atividades, gerenciando
os indicadores de qualidade, participando das relações com o mercado, avaliando as
ações programadas e adotando as medidas gerenciais necessárias, para assegurar a
eficácia do Plano de Gestão da unidade.
Compete à Gerência de Educação e Tecnologia:
a) Planejar, sob coordenação do Diretor da unidade, as ações de formação
profissional e os serviços técnicos e tecnológicos, conforme diretrizes da Diretoria
de Educação e Tecnologia;
b) organizar, coordenar e controlar o desenvolvimento das ações educacionais e
pedagógicas, fazendo aplicar as metodologias de ensino e observando o plano de
gestão da unidade;
c) coordenar a elaboração do calendário escolar e dos horários de cursos;
d) coordenar a elaboração e revisão da matriz curricular e dos planos de ensino;
127
e) analisar a demanda e providenciar a alocação de recursos materiais, didáticos,
docentes, audiovisuais e equipamentos em sintonia com o plano de gestão da
unidade;
f) coordenar a avaliação e a produção de material didático;
g) gerenciar os indicadores de qualidade dos serviços, de evasão e repetência, dentre
outros, para assegurar o atendimento aos critérios de gestão da educação segundo
os parâmetros estabelecidos;
h) promover reuniões com o conselho de classe/análise, conforme Regimento
Escolar;
i) promover a interação da escola/família, conforme Regimento Escolar;
j) analisar, validar e despachar processos de homologação de docentes;
k) acompanhar e verificar os registros estatísticos de educação profissional e de
serviços técnicos e tecnológicos;
l) coordenar o desenvolvimento dos serviços técnicos e tecnológicos, orientando,
acompanhando e controlando a elaboração e a implantação dos planos de
negócios e ações de STT;
m) participar das ações de relacionamento com o mercado, prestando orientações
técnicas na divulgação serviços e apoio nas negociações com clientes;
n) participar do estabelecimento de parcerias com empresas públicas e privadas no
desenvolvimento das ações de educação profissional e dos serviços técnicos e
tecnológicos;
128
o) interagir com órgãos de educação e outras entidades ligadas à formação
profissional;
p) coordenar a equipe de colaboradores, monitorando a assiduidade e o desempenho
de docentes e do pessoal suporte técnico e pedagógico;
q) promover condições de saúde, segurança e preservação do meio ambiente;
r) promover a comunicação interna e externa;
s) avaliar as ações de educação profissional e serviços técnicos e tecnológicos,
analisando o cumprimento das metas em comparação com os valores previstos,
analisando desvios e estabelecendo medidas e ações gerenciais para fazer cumprir
os objetivos programados;
t) participar da avaliação crítica da unidade de forma sistemática, conforme exigência
do sistema de gestão da qualidade;
u) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda
apresentada;
v) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para
maior eficácia das ações ligadas ao desenvolvimento das ações educacionais e dos
serviços técnicos e tecnológicos;
129
Compete ao Gerente de Educação e Tecnologia:
a) Propor de forma articulada com a equipe técnica e pedagógica de educação e
tecnologia as diretrizes do plano de gestão da unidade;
b) aplicar medidas e ações gerenciais, para assegurar o cumprimento dos objetivos e
metas estipulados no plano de gestão, quanto às ações educacionais e à prestação
dos serviços tecnológicos;
c) identificar necessidades e solicitar a capacitação de colaboradores;
d) solicitar o suprimento de materiais, serviços, equipamentos e outros recursos
necessários;
e) propor a celebração de convênios e parcerias;
f) propor o remanejamento e/ou a transferência colaboradores;
g) propor a correção da Tabela de Preços dos serviços educacionais e técnicos e
tecnológicos;
h) propor ao Diretor da unidade a admissão ou demissão de pessoal para adequação
do perfil profissional ao atendimento das demandas de qualidade na prestação do
serviço;
i) homologar docentes;
j) conduzir e coordenar reuniões dos conselhos de classe;
130
k) validar o registro de informações estatísticas educacionais e de prestação de
serviços técnicos e tecnológicos;
l) exercer outras competências conforme delegação do Diretor unidade.
. Secretaria Acadêmica
A Secretaria Acadêmica, unidade organizacional diretamente vinculada à Diretoria da
Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial tem como função,
planejar, organizar, dirigir e controlar, o desenvolvimento das atividades de
escrituração escolar, arquivo de documentos, registro de diplomas, análise e
aproveitamento de estudos, transferências internas e externas, atendimento a clientes
internos e externos, solenidades de colação de grau, manutenção da coletânea de leis e
regulamentos, e organização do processo seletivo, dentre outros, segundo os
procedimentos, regras e critérios determinados.
Compete à Secretaria Acadêmica:
a) Planejar e organizar as atividades de suporte administrativo, conforme diretrizes
definidas para a elaboração do Plano de Gestão da unidade;
b) coordenar, dirigir e controlar as tarefas de secretaria escolar/acadêmica e de
atendimento ao cliente;
c) organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, portarias,
circulares, resoluções e demais documentos normativos das ações educacionais e
registros escolares;
131
d) pesquisar e interpretar legislação educacional e regulamentos internos, fazendo
cumprir a aplicação das normas vigentes;
e) coordenar as ações com vistas à elaboração, atualização e aprovação do
Regimento Escolar;
f) organizar e atualizar de forma eletrônica ou manual o arquivo escolar da unidade,
assegurando a rastreabilidade de todos os documentos arquivados;
g) realizar os registros escolares, acompanhando o desenvolvimento da vida escolar
dos alunos e garantindo a autenticidade e fidedignidade dos atos escolares;
h) efetuar análises com vistas ao aproveitamento de estudos em transferências
internas e externas de alunos;
i) expedir documentos, atendendo requerimentos de alunos e docentes;
j) registrar sanções disciplinares em consonância com o Regimento Escolar;
k) elaborar relatórios técnicos, correspondências oficiais, atas e termos nos livros
próprios, responsabilizando por sua guarda e manutenção;
l) elaborar pareceres e despachos em processos, cumprindo os prazos de resposta
determinados;
m) participar da comissão de seleção, sob coordenação da gerência de educação e
tecnologia;
132
n) planejar e coordenar o processo seletivo e de matrícula de alunos, elaborando e
divulgando calendário de prazos, instruções e regulamento a ser observado;
o) elaborar e divulgar o calendário acadêmico anual;
p) coordenar e controlar a expedição de diários de classe, supervisionando e
cobrando a entrega de notas e registros de freqüência e outras anotações exigidas
em diários;
q) coordenar, controlar e consolidar a estatística de produção e do censo escolar,
responsabilizando por todas as informações escolares prestadas pela unidade;
r) zelar pelo uso adequado e conservação de bens e materiais sob responsabilidade
da secretaria escolar;
s) avaliar as atividades de secretaria escolar/acadêmica, verificando o cumprimento
das metas, analisando desvios e estabelecendo medidas e ações gerenciais para
fazer cumprir os objetivos previstos no plano de gestão da unidade;
t) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda
apresentada, e;
u) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para
maior eficácia no desenvolvimento das atividades de secretaria escolar/acadêmica;
Compete ao Secretário Acadêmico:
a) Propor de forma articulada com as demais áreas internas as diretrizes do plano de
gestão da unidade, relativas às ações e atividades de secretaria escolar/acadêmica;
133
b) aplicar medidas e ações gerenciais, para assegurar o cumprimento dos objetivos e
metas estipulados no plano de gestão, quanto às ações da secretaria
escolar/acadêmica;
c) identificar necessidades e solicitar a capacitação de colaboradores;
d) solicitar o suprimento de materiais, serviços, equipamentos e outros recursos
necessários;
e) propor o remanejamento e/ou a transferência colaboradores;
f) propor ao Diretor da unidade a admissão ou demissão de pessoal para adequação
do perfil profissional ao atendimento das demandas de qualidade na prestação do
serviço;
g) assinar documentos oficiais expedidos pela secretaria escolar/acadêmica
h) assinar, juntamente com o Diretor, diplomas, certificados, fichas escolares e outros
documentos emanados da Secretaria;
i) secretariar solenidades de colação de grau, de entrega de certificados e outras que
forem promovidas por ordem do Diretor da Faculdade;
j) redigir, registrar e responsabilizar pela guarda de atas de solenidades de colação
de grau e outros eventos escolares que requeiram formalização;
k) validar o registro de informações estatísticas de produção escolar da unidade;
134
l) responsabilizar por todas as informações escolares prestadas pela unidade;
m) exercer outras competências conforme delegação do Diretor unidade.
. Supervisão Administrativa
A Supervisão Administrativa, unidade organizacional diretamente vinculada à Diretoria
de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, tem como função,
planejar, organizar, dirigir e controlar, o desenvolvimento das atividades
administrativas, financeiras e serviços de apoio, controlando e fazendo observar a
execução dos processos e rotinas de administração de pessoal, utilização de frota,
compras, contratação de serviços, controle de patrimônio, gestão financeira e de
contratos, controle de serviços terceirizados, acompanhamento de obras, manutenção
de equipamentos e instalações, dentre outros, segundo os procedimentos, regras e
critérios determinados.
Compete à Supervisão Administrativa:
a) Planejar e organizar as atividades de suporte administrativo, conforme diretrizes
definidas para a elaboração do Plano de Gestão da unidade;
b) levantar e analisar sob coordenação do Diretor da unidade as necessidades e
demandas de contratação e capacitação de pessoal, aquisição de bens e
equipamentos, reformas e manutenção de instalações e equipamentos,
construção e adaptação de espaços, dentre outros, validando e definindo as
prioridades de dispêndios com suporte administrativo a serem incluídas na
proposta orçamentária;
135
c) coordenar a consolidação do Plano de Gestão da unidade em interação com as
áreas e pessoas responsáveis;
d) consolidar a proposta orçamentária, articulando a participação das pessoas e áreas
envolvidas nas fases de retificação, suplementação e transposição, de acordo com
as orientações da Gerência de Planejamento e Controle;
e) gerenciar o sistema de gestão da qualidade, conduzindo as análises de documentos
do SGQ para aprovação do gestor, divulgando, orientando e cobrando a
observância das normas e procedimentos estabelecidos;
f) registrar, acompanhar e cobrar o tratamento de reclamações, sugestões, críticas e
outras considerações, inseridas no sistema de ocorrências;
g) programar e coordenar as reuniões da avaliação crítica da unidade, registrando,
divulgando e acompanhando as providências em relação às decisões tomadas;
h) coordenar, orientar e acompanhar a execução das atividades de apoio à
administração de recursos humanos, compras e contratação de serviços, controle
de patrimônio, utilização de veículos, protocolo e correspondência, arquivo e
documentação, cobrando e verificando o atendimento às normas e procedimentos
estabelecidos;
i) acompanhar, controlar e cobrar a utilização dos serviços de produção de cópias,
telefone, táxi, consumo de energia, água, combustíveis, lubrificantes, materiais de
expediente, informática, limpeza e gêneros alimentícios, dentre outros, nos limites
orçamentários estipulados;
136
j) exercer o controle patrimonial, registrando a movimentação de itens, realizando e
ou apoiando os inventários solicitados pela sede, apurando responsabilidade sobre
o extravio e ou danos de bens e preparando informações para baixa ou alienação
do ativo imobilizado;
k) fiscalizar os serviços de limpeza, conservação de instalações e manutenção de
jardins e áreas verdes, cobrando o atendimento dos padrões de qualidade exigidos
nos contratos de terceirização dos serviços;
l) coordenar, gerir e controlar a realização de manutenção de instalações e de
equipamentos, elaborando, atualizando e fazendo cumprir plano de manutenção
preventiva, conforme exigência do sistema de gestão da qualidade.
m) controlar a guarda, a utilização e a manutenção de equipamentos audiovisuais;
n) coordenar a preparação de ambientes para a realização de eventos;
o) coordenar, dirigir e controlar os processos de gestão financeira, conferindo a
emissão de boletos, a entrada e saída de recursos, a movimentação da conta
banco;
p) analisar, conferir e validar a documentação comprovante de entrada e saída de
recursos efetuando o fechamento do movimento diário de caixa e banco e
compondo a prestação de contas para aprovação do diretor da unidade;
q) controlar a inadimplência adotando medidas preventivas para assegurar o ingresso
de receitas provenientes da prestação dos serviços e sistematizando ações e
procedimentos para recuperar créditos vencidos;
137
r) administrar contratos, acompanhando e orientando sua elaboração, obtendo
homologação junto à jurídica, efetuando o cadastramento no sistema de gestão
(Zeus/CR5), acompanhando a execução de eventos contratuais para efeito de
pagamento e atualização do cadastro;
s) controlar a vigência de contratos, encaminhando as providências para rescisão e
ou renovação de instrumentos contratuais;
t) avaliar o desempenho e a qualidade dos serviços prestados por pessoas físicas e
empresas terceirizadas, com vistas a atender exigência da gerência de serviços;
u) acompanhar obras, participando e ou coordenando as ações com vistas à
preparação de projetos, levantamento de orçamentos, emissão de solicitações de
compras e contração de serviços de conformidade com as orientações do
engenheiro responsável;
v) avaliar as atividades de suporte administrativo operacional, verificando o
cumprimento das metas, analisando desvios e estabelecendo medidas e ações
gerenciais para fazer cumprir os objetivos previstos no plano de gestão da
unidade;
w) elaborar correspondências, pareceres e análises, fundamentando e tratando de
assuntos do interesse da unidade junto aos órgãos da Sede e outras entidades
externas;
x) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda
apresentada;
138
y) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para
maior eficácia das ações ligadas ao desenvolvimento das atividades de suporte
administrativo e operacional.
Compete ao Supervisor Administrativo:
a) Propor de forma articulada com as demais áreas internas as diretrizes do plano de
gestão da unidade, relativas às ações e atividades de suporte administrativo e
operacional
b) aplicar medidas e ações gerenciais, para assegurar o cumprimento dos objetivos e
metas estipulados no plano de gestão, quanto às ações de suporte administrativo;
c) identificar necessidades e solicitar a capacitação de colaboradores;
d) solicitar o suprimento de materiais, serviços, equipamentos e outros recursos
necessários;
e) propor a celebração de convênios e parcerias no âmbito das atividades
administrativas;
f) propor o remanejamento e/ou a transferência colaboradores;
g) propor ao Diretor da unidade a admissão ou demissão de pessoal para adequação
do perfil profissional ao atendimento das demandas de qualidade na prestação do
serviço;
h) exercer a representação da qualidade;
i) conduzir e coordenar reuniões de avaliação crítica da unidade;
139
j) validar o registro de informações estatísticas das atividades administrativas e
operacionais;
k) substituir o Diretor da unidade nos seus afastamentos temporários (férias,
licenças, viagens, treinamentos, etc.)
l) assinar cheques juntamente com o Diretor da unidade;
m) aprovar o fechamento do movimento diário de caixa, juntamente com o Diretor da
unidade;
n) exercer outras competências conforme delegação do Diretor unidade.
10.3 - Autonomia da IES em relação à mantenedora
A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna – FATECIB, com limite territorial de
atuação circunscrito ao município de Goiânia-GO, localizada à Rua Armogaste J. Silveira,
n.º 612 – St. Centro Oeste, Goiânia-GO, é mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial SENAI - Departamento Regional de Goiás, entidade jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, com sede e foro nesta capital, na Av. Araguaia no 1544, Vila Nova,
criado pelo Decreto-Lei Federal nº 4.048 de 22/01/1942, organizada e dirigida pela
Confederação Nacional da Indústria (artigo 2º Decreto-Lei Federal nº 9.576, de
12/08/1946, artigo 3º do Regimento aprovado pelo Decreto Federal nº 494, de
10/01/1962), e vinculada ao Ministério do Trabalho (Decreto Federal nº 74.296, de 16 de
julho de 1974).
A mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral pela
mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao bom funcionamento,
140
respeitando os limites da lei e de seu regimento, a liberdade acadêmica dos corpos
docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e consultivos.
Compete à entidade mantenedora promover adequadas condições de funcionamento às
atividades da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, colocando-lhe à disposição os
bens imóveis e móveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos,
assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.
À mantenedora reserva-se à administração orçamentária e financeira da Faculdade,
podendo, no entanto, delegar tal competência, no todo ou em parte, ao Diretor da
FATECIB.
Dependem de aprovação da mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que
impliquem em aumento de despesas.
10.4 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
A FATECIB procura manter um relacionamento constante com o meio técnico e cultural no
qual esta inserida, procurando tanto aprimorar sua potencialidade técnica, quanto
oferecer serviços.
Desta forma, mantém estreito relacionamento com empresas atuantes em segmentos do
mercado associadas aos cursos desenvolvidos, permitindo aos seus alunos acesso a estas,
visando a complementação de suas atividades acadêmicas e posterior ingresso no
mercado de trabalho.
Procura também o desenvolvimento de parcerias para a captação de novas tecnologias
emergentes no mercado.
141
A FATECIB tem procurado, em sua prática social, propiciar às camadas menos favorecidas
economicamente a oportunidade de realização de cursos de aprendizagem industrial,
qualificação, aperfeiçoamento, habilitações técnicas e tecnológicas em parcerias com
outras instituições publicas, privadas e organismos nacionais.
142
11 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
11.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído pela Lei 10.861
de 14 de abril de 2004, tem como finalidade promover a melhoria da qualidade da
educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da
sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do
aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidade social.
O SINAES é um sistema de avaliação global e integrada das atividades acadêmicas, tendo
como núcleo a formulação de estratégias e dos instrumentos para que as instituições
possam cumprir suas missões, sendo a auto-avaliação uma das etapas no
desenvolvimento sistemático de programas para o alcance desses objetivos e é composto
por três processos diferenciados, a saber:
(1) avaliação das instituições;
(2) avaliação dos cursos de graduação; e
(3) avaliação do desempenho dos estudantes (ENADE)
Assim sendo, o SINAES estabelece que a Comissão Própria de Avaliação – CPA, como
órgão colegiado formado por todos os segmentos da comunidade acadêmica - docente,
discente e técnico-administrativo e de representantes da sociedade civil organizada, tem
por atribuições a condução dos processos internos de avaliação da Instituição, a
sistematização e a prestação de informações solicitadas pelo INEP, observadas as
orientações gerais indicadas pelo SINAES, através das diretrizes, critérios e estratégias
emanadas da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES.
143
A realização do Projeto de Auto-avaliação das FATECIB, incluirá um roteiro constituído das
10 dimensões constantes no art. 3º da Lei nº 10.861 – “I - a missão e o plano de
desenvolvimento institucional; II - a política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à
produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III - a
responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua
contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à
defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio
cultural; IV – A comunicação com a sociedade; V – as políticas de pessoal, as carreiras do
corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento
profissional e suas condições de trabalho; VI – organização e gestão da instituição,
especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e
autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da
comunidade universitária nos processos decisórios; VII – infra-estrutura física,
especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e
comunicação; VIII – planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e
eficácia da auto-avaliação institucional; IX – políticas de atendimento aos estudantes; X –
sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.”
As 10 (dez) dimensões são compostas por três núcleos: básico e comum; temas optativos;
e outro de documentação, dados e indicadores.
É nesse sentido que o papel da avaliação é vital e deve ter todo apoio político e
administrativo necessário para que possa ocorrer em um clima de participação
generalizada, fortalecendo-se assim a democracia interna, bem como, as interações
horizontais e verticais das atividades-fim e atividades-meio da FATECIB através do
enfoque nas atividades a serem avaliadas em sua especificidade, e sua globalidade, tendo
como referência este Plano de Desenvolvimento Institucional.
144
Reconhecendo a necessidade e importância da avaliação institucional como instrumento
de gestão, a FATECIB com este projeto objetiva prestar contas de suas atividades à
sociedade com maior transparência no cumprimento de sua missão, bem como oferecer à
comunidade interna subsídios no processo de reflexão e transformação de seu próprio
projeto acadêmico-institucional.
Em síntese, o processo de avaliação institucional é uma ação flexível em permanente
construção, o que leva ao redimensionamento do Programa de Avaliação Interna da
FATECIB para participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
permitindo que as instituições conheçam suas posições relativas umas às outras.
As FATECIB acredita que uma sistemática de avaliação interna deve ser entendida como
um mecanismo que propicie e disponibilize informações para melhorar o seu desempenho
acadêmico, garanta a eficiência administrativa e, ajude na manutenção da Faculdade
como espaço público.
ESTRATÉGIA
A estratégia escolhida pela Comissão Própria de Avaliação - CPA para desenvolver o
Projeto de Auto-avaliação é mobilizar e organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade
para pensar coletivamente as FATEC’s – SENAI e em suas ações, construindo uma rede
que articule os sujeitos no processo de reflexão/ação para:
• produzir conhecimentos sobre a Instituição;
• definir e assumir compromissos coletivos;
• definir propostas de ação e caminhos alternativos para o aperfeiçoamento do Plano de
Desenvolvimento Institucional;
• organizar subcomissões para participar do processo de auto-avaliação de cada
dimensão, articulada com este projeto e coordenada pela CPA.
145
METODOLOGIA
Considerando os pressupostos que embasam a avaliação institucional e os objetivos
propostos no presente Projeto, serão realizados seminários, estudos, reuniões e debates
para sensibilizar a comunidade acadêmica da importância da Auto-avaliação Institucional.
A CPA proporá instrumentos, submetidos à análise da comunidade acadêmica, dentre os
quais questionários, previamente testados, que serão aplicados aos alunos, professores,
coordenadores de curso e funcionários da Instituição e, ainda, a representantes da
comunidade.
Na seqüência, os dados serão tabulados e serão construídos gráficos, para auxiliar a
análise por parte dos pesquisadores e a emissão de relatórios parciais e finais.
Considerando as orientações da CONAES, os parâmetros que direcionarão o processo
avaliativo serão remetidos para: missão institucional, melhoria da qualidade de ensino,
atualização docente, currículo, redução da evasão e retenção, desenvolvimento de
pesquisa, atividades de extensão, infra-estrutura, relações com a comunidade, capacidade
gerencial e racionalização do uso de recursos humanos e financeiros.
Assim sendo as formas de estruturação do referido projeto de avaliação institucional da
FATECIB compreenderá 6 etapas de execução, todas elas interdependentes e
complementares, mas com características e naturezas próprias, a saber:
ETAPAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Etapa 1: Planejamento, Sensibilização e Divulgação:
- Capacitação dos membros da CPA.
146
- Planejamento das ações pelos membros da CPA e elaboração do Projeto de Auto-
avaliação Institucional.
- Apresentação do projeto a várias instâncias das FATEC’s – SENAI. Para o processo de
auto-avaliação, a sensibilização será efetivada por meio de seminários, painéis de
discussão e reuniões técnicas. A sensibilização deve estar presente não somente na fase
inicial, mas na continuidade das ações avaliativas, pois sempre haverá novas pessoas
iniciando sua participação no processo.
- Divulgação no jornal interno, revista SENAI, site das FATEC’s – SENAI, cartazes, entre
outros, buscando o envolvimento da comunidade acadêmica.
Etapa 2: Desenvolvimento/Diagnóstico
- Levantamento de documentos que definem as políticas e prioridades e as Resoluções
Acadêmicas das FATEC’s.
- Análise da coerência do PDI, Projeto Pedagógico Institucional e Projetos dos Cursos.
- Levantamento e organização dos dados estatísticos anuais, no formato de tabelas e
gráficos.
- Aplicação das avaliações.
- Elaboração dos relatórios parciais.
- Sistematização dos dados.
Etapa 3: Auto-avaliação
Nesta etapa de consolidação da auto-avaliação institucional serão gerados os produtos: o
relatório final, a divulgação e o balanço crítico. Os resultados obtidos no processo de auto-
avaliação institucional permitirão redirecionamentos de políticas institucionais e/ou
redefinição da atuação ou da missão institucional.
147
Etapa 4: Avaliação externa
A divulgação dos resultados no relatório final será realizada por meio de reuniões, site da
FATECIB, documentos informativos (impressos e eletrônicos), bem como a divulgação das
observações feitas pelo INEP.
Etapa 5: Reavaliação interna
A reavaliação interna será obtida por meio do balanço crítico de seu papel social na
comunidade e de seu desempenho obtido no processo de auto-avaliação institucional.
Nesse sentido, as FATEC’s - SENAI estabelecerão estratégias de novas ações para o
aperfeiçoamento contínuo e com qualidade, de acordo com as necessidades da sociedade
em que está inserida.
Etapa 6: Realimentação/Difusão
Nesta etapa, além dos resultados e dos re-direcionamentos serão consideradas
informações oriundas do Censo anual na busca da melhoria contínua das FATEC´s,
atendendo as exigências estabelecidas pelo CONAES.
11.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
A Auto-Avaliação Institucional visa a conhecer a totalidade das atividades desenvolvidas
no seio da FATECIB. Como tal, não pode prescindir de contar com a valiosa participação de
toda a sua comunidade: egressos, discentes, docentes e servidores técnico-
administrativos. Por conta desse ideal, salutar se faz o conhecimento e a divulgação de
dados reveladores da participação dos protagonistas na campanha de auto-avaliação
institucional da FATECIB. Sendo assim, as séries históricas que serão apresentadas
148
refletirão as taxas de participação da comunidade interna da FATECIB na sistemática da
auto-avaliação institucional, que anualmente será realizada. A participação aqui tratada
focaliza o acesso e o preenchimento dos formulários pela comunidade interna.
11.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações
Segundo as Diretrizes estabelecidas pelo CONAES, a auto-avaliação constitui um processo
por meio do qual um curso ou instituição analisa internamente o que é e o que deseja ser,
o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar
informações para analisá-las e interpretá-las com vistas à identificação de práticas
exitosas, bem como a percepção de omissões e equívocos, a fim de evitá-los no futuro.
Tem, como eixo central, dois objetivos, respeitadas as diferentes missões institucionais:
(1) avaliar a instituição como uma totalidade integrada que permite a auto-análise
valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas,
visando a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional;
(2) privilegiar o conceito da auto-avaliação e sua prática educativa para gerar, nos
membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades, problemas e
desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e
participativos para a sua realização.
Em termos práticos, a construção da informação e sua análise serão feitas, com a
participação dos segmentos da comunidade acadêmica, à luz da missão ou projeto da
instituição. Concluída esta, avança-se para a outra fase: o exame da coerência do projeto
institucional e sua realização, na qual, a instituição avalia seus níveis de pertinência e
qualidade, suas fortalezas e fragilidades, a partir das quais construirá uma agenda futura
articulando objetivos, recursos, práticas e resultados.
O conjunto de informações obtido, após trabalho de análise e interpretação, permite
compor uma visão diagnóstica dos processos pedagógicos, científicos e sociais da
149
instituição, identificando possíveis causas de problemas, bem como possibilidades e
potencialidades.
Assim, objetivando rever e aperfeiçoar o seu projeto acadêmico e sócio-político, a
FATECIB promoverá a permanente melhoria da qualidade e pertinência das atividades
desenvolvidas, a utilização eficiente, ética e relevante dos recursos humanos e materiais
da instituição, traduzida em compromissos científicos e sociais, assegurando a qualidade e
a importância dos seus produtos e a sua legitimação junto à sociedade.
Partindo desta premissa, a FATECIB deverá impulsionar um processo criativo de
autocrítica da instituição, como evidência da vontade política de auto avaliar-se para
garantir a qualidade da ação acadêmica e para prestar contas à sociedade da consonância
dessa ação com as demandas científicas e sociais da atualidade; conhecer, numa atitude
diagnóstica, como se realizam e se inter-relacionam na instituição as tarefas acadêmicas
em suas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e administração; estabelecer
compromissos com a sociedade, explicando as diretrizes de uma proposta pedagógica e os
fundamentos de um programa sistemático e participativo de avaliação, que permita o
constante reordenamento, consolidação e/ou reformulação das ações da instituição,
mediante diferentes formas de divulgação dos resultados da avaliação e das ações dela
decorrentes; repensar objetivos, modos de atuação e resultados na perspectiva de uma
FATECIB mais consentânea com o momento histórico em que se insere, capaz de
responder às modificações estruturais da sociedade; estudar, propor e implementar
mudanças das atividades acadêmicas do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão,
contribuindo para a formulação de projetos pedagógicos e institucionais socialmente
legitimados e relevantes.
Dessa maneira, a Avaliação Institucional da FATECIB constituir-se-á num suporte valioso
para as atividades de planejamento estratégico e para os programas de qualidade total.
150
Avaliar, portanto, está ligado à qualidade, como processo de identificação de pontos
fortes e pontos fracos , para fortalecer e consolidar aqueles e corrigir estes.
A avaliação institucional envolve todos os serviços prestados pela FATECIB, nas atividades-
fim (ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação) e nas atividades-meio (apoio técnico,
operacional e administrativo). Nenhum setor poderá ficar de fora, desde a direção da
Faculdade e seus integrantes até os setores de conservação, limpeza e segurança
patrimonial.
Em resumo, a prática da auto-avaliação como processo permanente será um instrumento
de construção e/ou consolidação de uma cultura de avaliação da instituição, com a qual a
comunidade interna se identifique e comprometa. O seu caráter formativo deve permitir
o aperfeiçoamento tanto pessoal (dos docentes, discentes e corpo técnico-administrativo)
quanto institucional, pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e
auto-consciência institucional.
151
12 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
12.1 – TABELA XI - Infra-estrutura física
Quantidade Área (M²)
Área de lazer 3 5480
Auditório 1 340
Banheiros 25 165
Biblioteca 01 211,83
Instalações Administrativas 20 606
Laboratórios 35 3266
Salas de aula 22 1208
Salas de Coordenação 6 127
Salas de Docentes 1 25,60
12.2 - Infra-estrutura acadêmica/administrativa
12.2.1 – TABELA XII - Quadro de equipamentos existentes para uso em salas de aula, laboratórios e área administrativa
Equipamento Quantidade
Computadores 163
Notebook 06
Impressoras 23
Data Show 17
Retroprojetores de Slides 09
Televisores 13
Vídeos Cassetes 09
DVD´s 02
Máquina Fotográfica 03
152
12.2.2 – Tabela XIII - Laboratórios Específicos
ÁREA DE INFORMÁTICA
Laboratório de CAD/CAM/CAE
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP, Office 2007, Solid Works, MaterCAM, Solid Edge, Pascal Free, C++ Free, AutoCAD 2002 e Virus Scan.
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
14 Computador Pentium IV, Core 2 Duo 2.8 GHz (EM64T), 2MB de Cache L2, 800 MHz FSB, 2 GB de memória RAM, 160 GB de HD, Placa de Rede Gforce 8400 GS 512 Mb, DVD/CD-ROM, Monitor de 17'' LCD.
01 Impressora Desk Jet HP 1200
Acesso a Internet
Laboratório de Software
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP, Office 2007, MPLAB, UNICAM, Multisim Demo, Scilab, Pascal Free, C++ Free, Autocad 2002 e Virus Scan.
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
14 Computador Pentium IV, Dual Core 2.5 GHz, 2 Gb Memória RAM, 160 GB de HD, monitor de 17” LCD, Placa de Video GForce 8400 GS – 512 Mb, DVD/CD-ROM.
Acesso a Internet
Laboratório de Informática / Design
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP, Office 2007, MPLAB, Multisim Demo, Scilab, Pascal Free, C++ Free, Autocad 14, AUDACES, MPLAB, e Virus Scan
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
07 Computador Intel Celeron, 2.53 GHz, 512 MB memória RAM, 40 GB de HD, com CD ROM 52X, monitor de 15”.
06 Computador Pentium 3.4 GHz, 1 Gb de memória RAM, 160 GB de HD, com CD ROM 52X, monitor 17”.
Acesso a Internet
Laboratório de Informática / Aeronaves
153
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP, Office 2003, MPLAB, Antivirus Avast, Winrar, Adobe reader 9.0.
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
08 Computador Intel Celeron, 2.40 GHz, 256 MB memória RAM, 40 GB de HD, com CD ROM 52X, Placa de vídeo SIS 315 – 32 Mb, monitor de 15”.
06 Computador AMD Athlon 1.8 GHz, 256 MB de memória RAM, 40 GB de HD, com CD ROM 52X, monitor 15”.
ÁREA DE ELETRO-ELETRÔNICA
Laboratório de Eletrônica 01
Descrição (Equipamentos eletroeletrônicos, e/ou outros dados).
Equipamentos (Medição e/ou outros)
Qtde. Especificações
06 Fonte de alimentação com tensão ajustável 0~30Vcc /2ª
06 Fonte de alimentação com tensão ajustável 0~30Vcc /2A Simétricas
11 Kit didático de eletrônica analógica – DATA POOL
07 Kit didático de eletrônica digital – DATA POOL
08 Kit didático de eletrônica industrial/potencia – DIDATECH
08 Geradores de sinais senoidal e quadrada, analógicos – MINIPA / FG 2001.
06 Geradores de sinais senoidal, quadrada e triangular, digital – DAWER / FG200D.
01 Geradores de sinais senoidal, quadrada e triangular, digital – MINIPA
04 Freqüencímetros de bancada - MINIPA /MFG4200
07 Osciloscópio analógico duplo traço 20MHz-MINIPA / MO1221
07 Oscilador – RC MINIPA MG-201
05 Osciloscópio analógico duplo traço 20MHz MINIPA / MO1225
01 Osciloscópio digital MINIPA / MO1150D
16 Multímetros digitais – MINIPA
05 Décadas Resistivas MINIPA MDR-611
154
Laboratório de Eletrônica 2
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
01 Osciloscópio Minipa MO-1221S 20MHz
05 Osciloscópio Minipa MO-1225 20MHz
11 Kit´s didáticos de eletrônica analógica – DATA POOL
01 Kit´s didáticos de eletrônica digital – DATA POOL
04 Multímetros digitais Minipa MS-10
02 Multímetros digitais Minipa ET-2082ª
01 Multímetros analógico Minipa ET-3010
12 Multímetros digitais Minipa ET-2060
05 Multímetros digitais Minipa ET-2082B
Laboratório de Automação Industrial
Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows XP, office 2.000, Elipse Scada, Elipse E3 (demo), MPLAB, Multisim (demo), Soft Confort, Concept Trial (demo), MTOOL, Scilab, FPSoft, Easy Soft (demo) e Virus Scan.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde. Especificações
10 Computador Pentium D, 3.4 GHz, 2 GB memória RAM, 160 GB de HD, CD ROM 52X, monitor de 17”.
01 Kit didático de partida suave (Soft-Stater) - Siemens.
01 Simulador de carga c/ motor trifásico de 3cv, freio magnético CC ajustável.
01 Planta Didatech Sensores LS04
07 Micro CLP Piccolo 103R de 32 pontos de E/S, 2 canais analógicos, 2 canais de contagem rápida ate 10kHz – Altus
01 Maleta para treinamento em Controladores Lógicos Programáveis (CLP) de grande porte família PLC-5/11 - Allen Bradley
01 Maleta para treinamento em Controladores Lógicos Programáveis (CLP) família SLC-5/2 - Allen Bradley
04 Micro CLP Nais FP1/C14 com 14 pontos de E/S - Matsushita
04 04 micro CLP Nais FP0 com 14 pontos de E/S, 2 entradas analógicas e 1 saída analógica –Matsushita
06 Micro CLP LOGO 230 RC com 10 pontos de E/S - Siemens
04 Micro CLP Twido com 24 pontos E/S – Telemecanique (Schneider)
05 Inversor de Freqüência Ativar 31 5 HP 380-500V – Telemecanique (Schineider)
02 Inversor de Freqüência CFW 04 1,5 CV 220V – WEG
155
03 Inversor de Freqüência CFW 07 220-230V 6,0 A - WEG
02 Inversor de Freqüência CFW 07 380-480V 6,5 A - WEG
05 Inversor de Freqüência Vetorial CFW 08 380-480V 6,5 A - WEG
01 Inversor de Freqüência Power Flex 40 230V 12 A – Allen Bradley
08 Motor de Indução Trifásico 0,75-1,5 CV
09 Bancadas Didáticas de Eletricidade
01 Gerador de Sistema Trifásico – TRON
01 Kit de Ensaio Trifásico - TRON
Laboratório de instrumentação e comunicação
Descrição (software instalado, e/ou outros dados)
Windows XP, Office 2.000, Elipse Scada, elipse E3 (demo) e Virus Scan..
Equipamentos (hardware instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
02 Computadores pentium 4, 3 ghz, 512 mb de memória ram, hd 80 gb, monitor 17”
01 Bomba de aferição zurich b-200
01 Indicador / controlador de temperatura metaltex mc - 2438
01 Indicador / controlador de temperatura salcas s480
04 Manômetro 0 - 21kgf/cm²
02 Manômetro de teste classe a2 0 - 25kgf/cm² zurich
01 Tacômetro digital mercury dt - 2234a
02 Termômetro analógico 0 - 150°c zurich
02 Termômetro de coluna de mercúrio com haste paralela 0 -140°c
01 Termômetro digital instrutherm tipo k th 1200c
02 Termômetro salcas pt 100
05 Scopmeter fluke
03 Luximetro minipa
01 Terrômetro instrutherm
02 Planta de instrumentação
16 Computadores redes ethernet tcp/ip didatech
04 Kit de comunicaçao digital - str - didatech
01 Osciloscopio - digital 150 mhz
01 Transcoder - 7000
03 Kit de comunicaçao digital - didatriner
16 Kit de comunicaçao digital - str - didatech
04 Kit - didatico para aprendizagem microcontrolador
02 Kit - didatico industrial icd 2
156
03 Kit - didatico industrial p/ desenvolvimento fpga
02 Megohmetro - digital minipa mi 2650
04 Watimetro - alicate digital et 4060
04 Motor - ktc ht 23-400
03 Sensor - infra verm encoders incremental
16 Monitor - proview lcd 17 pol, ma-782.
07 Osciloscopio - digital tds i 001-b
05 Motor - de passo ktc-5034-349-f
01 Watimetro - digital portátil wd 920
03 Kit - stater para painel view stan
01 Inversor - de freqüência - vetorial para motor
01 Impressora de etiqueta p-touch
04 Foto tacômetro digital mdt-t-2244b - minipa
02 Ponte lcr portatil mx-1010 – minipa
01 Digimatic indicator mitutoyo
01 Registrador de grandezas elétricas st 9430r sultech
02 Rotary encoder e 50s8-360-3-t-24
03 Controlador indicador de temperatura mk-10-plus- markare
05 Controlador universal modelo n1100 novus
01 Fasímetro modelo 8031 kyoritsu
04 Gerador de sinais mfg-4202
01 Dimmer programável neocontrol - legrand
06 Multimetro analógico et-3021 - minipa
01 Furadeira profissional dwt sbm 1050dt
03 Inversor allen bradley power flex 40
03 Inversor allen bradley power flex 40p
06 Clp rex roth indra control l20 bosch
Laboratório de Instalações Elétricas Prediais / Industriais
Descrição (Kit´s Didáticos, motores eletricos diversos e/ou outros dados)
Equipamentos (Motores Elétricos, Equipamentos Industriais e/ou outros)
Qtde. Especificações
1 Moto esmeril.
1 Furadeira – fb com motor.
2 Tacômetros
2 Chaves compensadoras trif – especial de partida soft start.
157
2 Megômetros
2 Furadeiras
10 Motor de indução monofásico.
41 Motor de indução trifásico.
24 Painel de comandos industrial.
3 Variadores – stp atv- 250.
1 Soprador térmico – 300 a 500 c.
2 Multímetros – et 2060.
1 Furadeira e parafusadeira elétrica sem fio dw 922
4 Variadores – stp atv 345 ajustável.
1 Simulador para portão de garagem spg.
1 Inversor de frequência – vetorial para motor.
8 Kit didático de instalações elétricas prediais
10 Kit didático de instalações elétricas industriais
ÁREA DE MECÂNICA INDUSTRIAL
Laboratório de Hidráulica e Pneumática
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows 98, Office 2.000, Auto Cad 14.
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
01 Computadores Pentium, 128 memória RAM, HD - 20 GB, monitor 14” (Com Internet)
03 Bancadas de Pneumática Didáticas Parker modelo Parker Training DT 1202 D7443202 contendo atuadores, elementos auxiliares, elementos de comando, elementos de sinal, elementos de processamento de sinal e elementos especiais.
03 Bancadas de Hidráulica Didáticas Parker modelo Parker Training DT 1702 HPUBR - 4205 contendo atuadores, elementos auxiliares, elementos de comando, elementos de sinal, elementos de processamento de sinal e elementos especiais.
Laboratório de Metrologia
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows 98, office 2.000
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações
01 Computador Pentium, 128 memória RAM, HD - 20 GB, monitor 14”
158
01 Projetor de Perfil Mitutoyo PH14LS
01 Durômetro Rockwell Reicherter 303L
01 Durômetro Rockwell Crysa
01 Comparator Stand Mitutoyo KSM
12 Paquímetro de 200mm com resolução de 0,05mm
11 Paquímetro de 150mm com rsolução de 0,05mm
16 Paquímetro de 150mm com resolução de 0,02mm
03 Paquímetro digital de 150mm com resolução de 0,01mm
02 Paquímetro com relógio indicador de 150mm com resolução de 0,02mm
02 Paquímetro de 500mm
04 Paquímetro de haste com 200mm
23 Micrômetro de medida externa 0 - 25mm e resolução de 0,01mm
09 Micrômetro de medida externa 25 - 50mm e resolução de 0,01mm
02 Micrômetro de medida externa 50 - 75mm e resolução de 0,01mm
23 Micrômetro de medida externa 0 - 1" e resolução de 0,001"
05 Micrômetro de medida externa 1 - 2" e resolução de 0,001"
01 Micrômetro de medida externa 2 - 3" e resolução de 0,001"
01 Micrômetro de medida externa 0 - 4" e resolução de 0,001"
04 Micrômetro de medida externa sem catraca 25 - 50mm e resolução de 0,01mm
02 Micrômetro de medida externa com indicador de medida 50 - 75mm e resolução de 0,01mm
01 Micrômetro de medida externa com indicador de medida 75 - 100mm e resolução de 0,01mm
01 Micrômetro de medida de tubo 0 - 25mm e resolução de 0,01mm
02 Micrômetro de medida interna 5 - 30mm e resolução de 0,01mm
02 Micrômetro de medida interna de diâmetro 6 - 8mm e resolução de 0,01mm
02 Micrômetro de medida interna de diâmetro 8 - 10mm e resolução de 0,01mm
02 Micrômetro de medida interna de diâmetro 10 - 12m e resolução de 0,01mm
01 Micrômetro de medida interna de diâmetro 11 - 14mm e resolução de 0,005mm
03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 12 - 16mm e resolução de 0,005mm
03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 16 - 20mm e resolução de 0,005mm
01 Micrômetro de medida interna de diâmetro 17 - 20mm e resolução de 0,005mm
03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 20 - 25mm e resolução de 0,005mm
03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 30 - 35mm e resolução de 0,005mm
01 Micrômetro de medida interna de diâmetro 35 - 40mm e resolução de 0,005mm
03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 40 - 45mm e resolução de 0,005mm
03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 45 - 50mm e resolução de 0,005mm
05 Relógio Comparador
05 Goniômetro
159
08 Escala 0 - 300mm
06 Escala 0 - 600mm
01 Rugosímetro – portátil
03 Micrometro de medida interna de diâmetro 40-50 mm e resolução de 0,005 mm
03 Micrometro de medida interna de diâmetro 25-30 mm e resolução de 0,005 mm
04 Micrometro de profundidade
02 Micrometro de medida interna de diâmetro 30-40 mm e resolução de 0,005 mm
01 Viscosímetro Saybolt M-4000
14 Paquímetros 200 mm e resolução de 0,02 mm
Oficina de Mecânica Industrial
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Celeron 2.4, Office 2.000, Master Cam
Equipamentos (Máquinas Instaladas e/ou outros)
Qtde. Especificações
01 Tornos CNC Romi modelo Multiplic 30D
01 Centro de Usinagem Romi modelo Discovery 4022
04 Tornos Romi modelo ID - 20
03 Tornos Romi modelo Tormax 20
01 Torno Imor modelo 400
02 Tornos Nardini modelo 205AS
01 Torno Nardini modelo 205AE
01 Torno Nardini Mascote MS205
02 Tornos Nardini modelo MS175S
02 Tornos Nardini modelo 410
01 Furadeira Sanches Blanes modelo FC 40
01 Furadeira Kone modelo FC 2 CP 1"
02 Furadeira Marinaro modelo 3/4"
04 Plaina Rocco 450
01 Plaina Zocca PLZ 550
01 Plaina Zocca PLZ 450
01 Forno Inforgel GT1
01 Fresadora Universal Romi U-30
01 Fresadora Universal Sanches Blanes F01
01 Fresadora Natal NS-65
01 Retifica Horizontal Paralela Sulmecânica Ralph 60/E
01 Afiadora Mello AHF 180I
160
01 Serra Ronemak MR200E
06 Moto Esmeril
08 Redutores
06 Moto- Bombas
01 Ventilador
01 Esteira
01 Prensa Hidráulica
01 Transportador Brasmon
01 Eletro-erosão ACTSpark SP3
01 Forno Industrial Jung
01 Torno CNC Diplomat 3001
01 Centro de Usinagem SKY Bull 600
03 Fresa Ferramenteira Diplomat 3001
11 Morsa Somar
03 Morsa Schulz
01 Retifica Cilíndrica Mello
01 Jateador de areia
01 Morsa Hidráulica Partalela 20 cm
ÁREA DE CALÇADOS
Oficina de Calçados
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP Profissional, office 2.003, Auto Cad 2002 , Shoemuster QS 05 e Calígula
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Quant.
Especificações
01 Máquina de reativar solados RAF/PN
01 Máquina Lixadeira POPPI
01 Máquina Estabilizador à frio
01 Máquina de Prensar solados
01 Máquina de pregar saltos
01 Máquina de Carimbar Mod.115 Plus
01 Máquina Lixadeira boneca
01 Máquina de Aplicar couraças
01 Máquina de Montar lateral sem cola
01 Máquina de Fazer vira falsa
01 Máquina de Pré-fresar solados
01 Máquina de Montar bicos
01 Máquina de Conformar contrafortes
01 Máquina de Montar traseiros com cola
02 Máquina de Costura tipo coluna de 1 agulha simples sem retrocesso
161
08 Máquina de Costura tipo coluna de 1 agulha simples com retrocesso Pneumático
01 Máquina de Dividir couros
01 Máquina de Cortar tiras
02 Máquina de Chanfrar peças (mecânica)
01 Máquina de Chanfrar peças (eletrônica) C4 2000 -Klein
01 Máquina de Virar peças Mod. 1006 Kehl
02 Máquina de Virar tiras fechadas
02 Máquina de Colocar rebites e ilhóses
01 Máquina de balancim Hidráulico
01 Máquina de Balancim mecânico
01 Máquina Forno conformador
01 Máquina de Costura 2 agulhas
02 Máquina de Costura motor eletrônico mesa baixa
01 Máquina de Costura motor eletrônico mesa alta coluna alta fixa
01 Máquina de Costura motor eletrônico mesa alta coluna alta giratória
01 Máquina de Costura Zig-zag
01 Máquina de Costura colocar viés e vivos Mod. TK - 335
01 Máquina de rebater montagem com esferas
01 Máquina de cambrê Mod. 348
01 Máquina de Costura (String) Mod. 140
01 Máquina de fazer vira falsa
01 Máquina de cortar modelos P55 CN
02 Formeiro reforçado com tela aberto
01 Escalógrafo manual
02 Coletor de pó (Aspirador)
01 Máquina de reativar calcanheira
01 Máquina de reativar bico
01 Bebedouro de pressão
01 Compressor de ar 30 pés
01 Ventilador de parede
01 Nobreak
01 Mesa digitalizadora Mod. A 2
01 Ar condicionado 9000 BTUS
01 Vaporizadora 9000 BTUS
02 Ar condicionado 24000 BTUS
02 Vaporizadora 24000 BTUS
01 Quadro branco
01 Projetor Multimídia Infocux X2
01 Impressora DeskJet 6540
02 Impressora
01 Televisor Phillips 29”
01 Video cassete – Laser (DVD)
04 Monitor 19”
01 Monitor 14”
01 Espessímetro de mesa
01 Espessímetro de mão
06 Carreta de montagem
01 Moto esmeril
01 Digitalizador de formas – Micro scryb - Shoemaster
01 Cavalete para couros
162
ÁREA DE VESTUÁRIO
Laboratório de Vestuário
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Quant. Especificações
05 Máquina de costura ind. reta Westmam
01 Máquina de costura ind. – de casear mod. 8142
21 Máquina de costura ind. reta Pfaff nº 14
24 Máquina de costura Ind. reta Singer 191-300A
01 Máquina de costura ind. Singer 842
01 Máquina de costura Ind. Singer c/ braço 261
01 Máquina de costura ind. Singer 212
01 Máquina de costura ind. Singer
01 Máquina de costura ind. Sunstar mod. Km 790 BL
01 Máquina de costura ind. Brother B926-8ª/US - BR
01 Máquina de costura ind. Sunstar CPL Mod. KM 250
01 Máquina de cost. Ind. Rimold -852898 mod. 26
02 Máquina de costura industrial – JUK Ov. mod. IZ 2280
01 Máquina de cost. Ind. – JUK IZ2286-7WB
01 Máquina de cost. Overlock Brother 6
01 Máquina de cost. Ind. Brother B-814-2
01 Máquina de cost. Ind. Kansai NKS098639
10 Máquina de costura Ind. Reta Nikko
01 Máquina de cost. Ind. overlock Siruba 757
04 Máquina de cost. Ind. Overlock Singer 801
01 Máquina de costura ind. Ponto fixo Singer
01 Máquina de costura ind. pregador de botão Brother 82
01 Máquina de costura ind. Overlock 737 LFC
02 Máquina de cost. Industrial 2 agulha Singer
07 Máquina Galoneira
01 Máquina espelho de bolso
02 Máquina de costura ind. Interlock
02 Máquina de costura Ind. Siruba 2 Agulhas
02 Máquina de cost. Ind. Overlock Westman
01 Máquina de costura ind. Pespontadeira Barra fixa
02 Máquina de costura reta eletrônica
CORTE
03 Máquina de cortar tecido faca vertical 6”
01 Máquina de fusionar tecido
COORDENAÇÃO
01 Computador com impressora
MODELAGEM
20 Mesa prancheta
20 Cadeira giratória
15 Manequim para Moulage corpo inteiro
02 Armário de madeira
SALA DE AULA
01 TV 29” CCE
01 Data Show – Projetor multimídia
163
Laboratório de CAD
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Quant. Especificações
01 Impressora a LaserJet
01 Ploter
01 Mesa Digitalizadora
01 Estabilizador de voltagem KVA 2000
02 Computador P4 3.2 GB 512 MB
03 Monitor de vídeo 17”
01 Computdor intel 2.8 GHZ memória 1GB, HD 80
ÁREA DE SOLDA
Laboratório de Solda
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP Profissional, office 2003
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Quant. Especificações
01 Computadores AMD Athlon XP 2400, 256 memória RAM, HD - 40 GB, monitor 15”
PROCESSO ER
01 Retificador soldarc - R-375
01 Retificador soldarc - 125 AMP
03 Retificador soldarc Elet. – 300 AMP
01 Aparelho de solda – Transf. Soldarc 9300
03 Retificador Soldarc – RS 425
01 Aparelho de solda – Bambozzi TRR 2650
01 Aparelho de solda – Bambozzi Picola 400
04 Aparelho de solda – Eutetic Castolin
01 Estufa para eletrodo,Carbografite,modelo ECG 200-200 kg – 200º c.
PROCESSO TIG
01 Aparelho de solda - Fonte LS 300 c/ cabos e tochas
02 Aparelho de solda – TIG OPT – 300
01 Aparelho de solda – PPU TIG 350 AC/DC água
01 Aparelho de solda – Máster TIG 4 A 300 AMP
02 Aparelho de solda – Soltig 260 – PPU
01 Ultra feed – Resfriador a agua
01 Aparelho de solda – Tigwave
06 Maquina de solda – Soltig 200 AC/DC
PROCESSO TIG e ER
02 Maquina de solda – Fonte Máster TIG MLS 4000
01 Aparelho de solda – Mastertig MLS 3500
PROCESSO MIG - MAG
164
01 Maquina de solda – semi - automatica ESAB LAG 315
01 Aparelho de Solda – MIG 475PPU 1,6 MM
02 Aparelho de solda ESAB LAB. 475
01 Aparelho de solda – ESAB Smashweld 250
04 Aparelho de solda – Solmig 250
01 Ultra feed – Cabeçote MIG
09 Maquina de solda – PPU Solmig 320
PROCESSO TIG – MIG - ER
01 Ultraflex – Máquina de Solda Multi - processo
OXI CORTE
01 Aparelho oxi acetileno completo .
01 Máquina de corte –pantógrafo.Tipo MC 1000 , marca White Martins ( SAWM).
01 Aparelho de solda – Rototec estojo com 05 modulo - revestimento
USO GERAL
01 Bigorna marca AV – modelo 80
01 Moto esmeril - De coluna JOWA -
01 Maquina de corte – Plasma Powercut 50 XL
01 Aparelho – Bancada de ensaio portátil tipo YOKE
01 Bomba – Test. Hidros 30000 PSI c/ Mano. Glic
01 Esmerilhadeira – Manual
02 Esmerilhadeira – Bosch 3257
01 Esmerilhadeira – Bosch 1322
01 Calibre para medição de solda
01 Alicate – Digital – Minipa
01 Esmerilhadeira – Furadeira elétrica Dwalt 503
01 Mascara eletrônica para soldar - Com visor
01 Tesoura - Para cortar chapa NR.5 Somar
01 Prensa – Hidráulica 30 TON Marcon
01 Bomba Man.Teste Hidrostático – 1500 PSI
ÁREA DE TECNOLOGIA DO PLÁSTICO
Laboratório de Tecnologia do Plastico
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP Profissional, office 2003
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Quant. Especificações
01 Computador – Microcomp Intel Core 2 DUO 2,2 GHZ E4500
01 Estufa para pré secagem de polímero – 100Kg, Termostato 50 a 300º
01 Controlador de temperatura marca Refrisat – SAT 22 W (geladeira industrial)
01 Bomba dágua de recalque – Skid hidraulico
01 Torre de refrigeração de água ,Refrisat mod.TRR 25
01 Moinho – para aparas industriais
01 Maquina – Injetora de plástico Pavan Zanetti – Mod. TRX 140
01 Maquina – Injetora de plástico Pavan Zanetti – Mod. TRX 140
01 Máquina - Sopradora de Plástico Therco – Mod TH 560.
01 Máquina Injetora Vertical
165
ÁREA DE MARCENARIA
Oficina Marcenaria
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Quant. Especificações
1 Serra circular radial
1 Tupia Superior
2 Torno manual para madeira
6 Bancada de marceneiro
1 Seccionadora
1 Plaina desempenadeira
1 Plaina desengrossadeira
1 Serra circular
1 Serra circular esquadrejadeira
1 Serra de fita
1 Furadeira Multipla
1 Furadeira de coluna
2 Furadeira horizontal
1 Afiador de facas
1 Afiador de serra
2 Maquina para Solda laminas para serra de fita
1 Lixadeira de correia
1 Tupia de mesa
1 Prensa manual com tres parafusos
1 Respigadeira
1 Coladeira de bordo
3 Tupia portátil
3 Furadeira manual
3 Lixadeira orbital elétrica
1 Parafusadeira com 2 baterias
1 Fresadora de junção portátil
1 Serra circular portátil
1 Plaina desempenadeira portátil
1 Pistola de pintura
2 Computador
2 Serra tico-tico
3 Serra de meia-esquadria portátil
1 Comprenssor de ar
1 Exaustor com tres filtros
1 Lixadeira orbital pneumátiuca
1 Moto esmeril
2 Grampeadores pnemáticos
12.2.3 - Relação equipamento/aluno/curso
Os laboratórios da FATECIB visam proporcionar atividades práticas que aproximem a
teoria estudada em sala de aula às vivências práticas relacionadas ao exercício
166
profissional das habilidades desenvolvidas nos diversos cursos oferecidos. Assim, todos
os laboratórios estão plenamente equipados para atendimento a todos os
componentes curriculares previstos, sendo que há sempre, no mínimo, um
equipamento para cada grupo de dois alunos por bancada, compatíveis com o bom
desempenho no ensino. Possuem acessórios necessários às atividades previstas e
materiais de consumo compatível, em quantidade suficiente.
12.2.4 - Inovações tecnológicas significativas
A inovação tecnológica tem sido amplamente reconhecida, não apenas como um
poderoso instrumento para o desenvolvimento econômico de longo prazo, mas
também como uma das principais fontes de vantagem competitiva para empresas de
todos os segmentos econômicos. Devido a essa importância, a Faculdade de
Tecnologia SENAI Ítalo Bologna têm desenvolvido um grande esforço no sentido de
identificar os fatores que estimulam a inovação tecnológica na área educacional.
O processo de inovação tecnológica na área de ensino-aprendizagem é caracterizado
por ampla interface com setores industriais. Como a FATECIB tem como missão
promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria
brasileira, ela procura estimular as inovações em seus produtos e serviços.
Assim sendo, a promoção da inovação tecnológica nos cursos de qualificação e
aperfeiçoamento, técnicos, graduação tecnológica e outras graduações e pós-
graduação, no contexto atual, marca uma revolução no conhecimento, tendo impacto
direto sobre os conteúdos, os métodos, as linguagens e sobre os instrumentos do
trabalho acadêmico, exigindo modificações profundas nos processos de ensino-
aprendizagem. A promoção da inovação tecnológica dos cursos da FATECIB trata-se de
um compromisso da Instituição, como forma de atingir níveis educacionais mais
elevados.
167
12.2.5 - Biblioteca
A Biblioteca da Faculdade possui um rico acervo contendo livros, revistas, jornais, fitas
de vídeos e documentos nas diversas áreas do conhecimento.
A biblioteca está automatizada oferecendo acesso a base de dados referencial do
material existente, através do software PERGAMUM da PUC-PR.
A consulta ao acervo da Biblioteca é disponibilizada aos alunos, professores,
funcionários e comunidade em geral, via terminais de consulta. Para realização de
empréstimo, faz-se necessário inscrição para empréstimo, sendo que o direito ao
empréstimo restringe-se aos alunos regularmente matriculados na Faculdade,
funcionários e professores da instituição.
A Biblioteca da Faculdade possui uma área total de 211,38 m², sendo 47,55 m² para o
acervo; 27,30 m² para a sala de estudo individual e 55,57 m². para a sala de estudos
em grupo. Dispõe de sala de acesso à Internet para os alunos com 5,53 m2, sala de
multimídia com 20,81 m2.
12.2.5.1 - Tabela XIII - Acervo por área do conhecimento
ÁREA DO CONHECIMENTO 2010
LIVROS Ciências exatas 1814
PERIÓDICOS Ciências exatas
REVISTAS Ciências exatas 12
OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências exatas
JORNAIS Ciências exatas
VÍDEOS Ciências exatas 26
DVD Ciências exatas
CD-ROM’S Ciências exatas 49
ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências exatas
OUTROS Ciências exatas
ÁREA DO CONHECIMENTO 2010
LIVROS Ciências biológicas 17
PERIÓDICOS Ciências biológicas
REVISTAS Ciências biológicas
OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências biológicas
JORNAIS Ciências biológicas
VÍDEOS Ciências biológicas
DVD Ciências biológicas
168
CD-ROM’S Ciências biológicas
ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências biológicas
OUTROS Ciências biológicas
ÁREA DO CONHECIMENTO 2010
LIVROS Engenharias 1674
PERIÓDICOS Engenharias
REVISTAS Engenharias 31
OBRAS DE REFERÊNCIA Engenharias
JORNAIS Engenharias
VÍDEOS Engenharias 57
DVD Engenharias
CD-ROM’S Engenharias 2
ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Engenharias
OUTROS Engenharias
ÁREA DO CONHECIMENTO 2010
LIVROS Ciências da saúde 8
PERIÓDICOS Ciências da saúde
REVISTAS Ciências da saúde
OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências da saúde
JORNAIS Ciências da saúde
VÍDEOS Ciências da saúde
DVD Ciências da saúde
CD-ROM’S Ciências da saúde 2
ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências da saúde
OUTROS Ciências da saúde
ÁREA DO CONHECIMENTO 2010
LIVROS Ciências sociais aplicadas 506
PERIÓDICOS Ciências sociais aplicadas
REVISTAS Ciências sociais aplicadas 22
OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências sociais aplicadas
JORNAIS Ciências sociais aplicadas
VÍDEOS Ciências sociais aplicadas 22
DVD Ciências sociais aplicadas
CD-ROM’S Ciências sociais aplicadas 3
ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências sociais aplicadas
OUTROS Ciências sociais aplicadas
ÁREA DO CONHECIMENTO 2010
LIVROS Ciências humanas 314
PERIÓDICOS Ciências humanas
REVISTAS Ciências humanas 12
OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências humanas
JORNAIS Ciências humanas
VÍDEOS Ciências humanas 14
DVD Ciências humanas
CD-ROM’S Ciências humanas 6
ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências humanas
169
OUTROS Ciências humanas
ÁREA DO CONHECIMENTO 2010
LIVROS Lingüística, letras e artes 248
PERIÓDICOS Ciências humanas
REVISTAS Ciências humanas 2
OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências humanas
JORNAIS Ciências humanas
VÍDEOS Ciências humanas 17
DVD Ciências humanas
CD-ROM’S Ciências humanas 4
ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências humanas
OUTROS Ciências humanas
12.2.5.2 - Formas de atualização e expansão do acervo
Quanto ao plano de expansão do acervo bibliográfico, os procedimentos de seleção do
acervo bibliográfico se embasam, primeiramente, na bibliografia básica e
complementar constante nos Planos de dos Cursos de Graduação, e, em seguida, nas
bibliografias básicas sugeridas pelas Comissões de Especialistas de Ensino da Secretaria
de Ensino Superior do Ministério de Educação – CEE/SESU/MEC, em termos de livros e
periódicos. Complementando a seleção, serão consideradas, sistematicamente, as
sugestões encaminhadas pelos Coordenadores dos Cursos de Graduação, Cursos
Técnicos e por professores e alunos. As resenhas de livros constantes nos periódicos
especializados bem como os catálogos de editores nacionais e internacionais serão
também avaliados. Entretanto, o plano de atualização do acervo bibliográfico será
realizado a cada semestre.
A IES designa uma cota mensal para pequenas atualizações do acervo. As necessidades
de aquisição cujos custos ultrapassam a cota mensal são analisadas quanto à
disponibilidade orçamentária e adquiridas via processo de licitação.
170
12.2.5.3 - Horário de funcionamento
O atendimento na Biblioteca da FATECIB é feito, de 2ª a 6ª feira, nos períodos
compreendidos entre 08h00 às 22h00. Aos sábados a comunidade acadêmica e local
têm horários de atendimento das 09h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00.
12.2.5.4 - Serviços oferecidos
A Biblioteca da FATECIB tem como objetivos primordiais: disponibilizar informações de
caráter científico e técnico para a construção do conhecimento, maximizar o uso do
acervo bibliográfico e criar metodologias que incentivem a sua comunidade a
freqüentar a Biblioteca.
Como suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão oferece os seguintes
serviços:
• Serviço de cópia (reprografia): serviço terceirizado;
• Catalogação: Os materiais são catalogados no sistema da PERAGMUM, conhecido
por todas as unidades do SENAI, baseando se ao AACR 2 de forma a facilitar o
intercâmbio de informações.
• Referência ou informação ao cliente: a seção de referência atender e orientará aos
cliente/alunos em suas pesquisas; com explicações sobre o funcionamento da
biblioteca; Compilar referências; Executar, programas de treinamento de
clientes/alunos; Informar as novidades na Biblioteca; Organizar catálogos e Organizar
exposições, palestras etc.
• Informatização: a biblioteca está automatizada oferecendo acesso a base de dados
referencial do material existente, através do software PERAGMUM. A Base permite a
recuperação de materiais existentes, emprestados, data de devolução, clientes em
atraso e muitos outros relatórios.
• Acesso à Internet – é possível o acesso à Internet com finalidade acadêmica. O
serviço é sujeito a um regulamento que estabelece as normas de uso, que estão
inseridas no manual da Biblioteca e disponível aos clientes;
171
• Empréstimo domiciliar – o empréstimo é pessoal e restrito apenas à comunidade da
FATECIB (alunos, professores e colaborados do SENAI), mediante apresentação de
documento de identificação. O serviço está sujeito a um regulamento, que estabelece
prazos, número de materiais, penalidades etc.
• Consulta local – aos materiais do acervo (livros, teses, revistas especializadas, guias,
vídeos, CD-ROM, etc.);
• Manual – proporciona orientação sobre a organização e o funcionamento da
Biblioteca, uso do catálogo automatizado, utilização das obras de referência e outras
fontes de informação;
• Treinamento de usuários – Serão oferecidos treinamentos de integração e
capacitação sobre os recursos e serviços disponibilizados à comunidade estudantil;
Salas de leitura – de entrada livre, para o estudo e uso dos materiais da biblioteca;
• Obtenção de documentos – este serviço oferece aos usuários a possibilidade de
solicitar documentos, não localizados no acervo da Biblioteca. Existem duas
modalidades:
- Empréstimo entre Bibliotecas – empréstimo de materiais bibliográficos entre as
bibliotecas do SENAI;
- Comutação Bibliográfica (Particular) – solicitação de artigos de periódicos, teses
e documentos existentes em outras bibliotecas nacionais e estrangeiras,
mediante a cobrança do custo da reprografia e despesas de correio;
• Normalização bibliográfica – normalização de referências e orientação quanto à
apresentação de trabalhos científicos;
• Preservação e conservação de acervos – projetos e programas serão mantidos na
Biblioteca, destinados à realização de serviços internos e terceirizados, ao
aperfeiçoamento dos recursos humanos, bem como a ações de preservação e
conservação dos acervos, visando sempre ao melhor atendimento ao cliente.
172
13 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA
A política de educação inclusiva escolar constitui uma proposta que representa valores
simbólicos importantes, condizentes com a política de igualdade, em ambiente
educacional favorável. Implica a inserção de todos, sem distinção de condições
lingüísticas, sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais, éticas, sócio-econômicas e
requer sistemas educacionais planejados e organizados que dêem conta da
diversidade dos alunos e ofereçam respostas adequadas às suas características e
necessidades. As diferenças são vistas não como obstáculos para o cumprimento da
ação educativa, mas, sim, como fatores de enriquecimento.
Para pôr em prática políticas de inclusão, faz-se necessário o desenvolvimento de
ações educacionais que removam barreiras (atitudinais, educacionais e arquitetônicas)
para que a aprendizagem pretendida seja alcançada.
Entretanto, para sair do campo das intenções e chegar à prática inclusiva existe uma
série de ações que precisam ser desenvolvidas ou continuadas. Ressaltamos a
necessidade de uma formação inicial e continuada para os professores e todos os
envolvidos no processo, bem como, a importância de parcerias entre as instituições de
ensino, do trabalho e setores empresariais para o desenvolvimento dessas políticas.
Sintonizado com as diretrizes nacionais, o SENAI de Goiás participa ativamente de
projetos do SENAI Nacional que dignificam o seu papel como instituição educadora,
que valorizem o ser humano. Dentro desse escopo, surgiu o Programa SENAI de Ações
Inclusivas - PSAI com o objetivo de facilitar o acesso de pessoas com necessidades
especiais (deficientes/condutas típicas e altas habilidades) aos cursos do SENAI. O PSAI
expande o atendimento a negros/índios e oportuniza a participação de mulheres nos
cursos estigmatizados para homens e vice-versa.
A FATEC IB ministra cursos para PNE e REGI nas modalidades de iniciação profissional,
qualificação, aprendizagem básica e aperfeiçoamento.
173
Aspectos integrantes da Legislação: Decreto nº 3.298/99 e Lei nº 9394/96.
• Princípios
A Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência, em consonância com
o Programa Nacional de Diretos Humanos, obedecerá aos seguintes princípios:
I. Desenvolvimento de ação conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo a
assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência no contexto
socioeconômico e cultural;
II. Estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que
assegurem às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos
básicos que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciam o seu bem-estar
pessoal, social e econômico; e;
III. Respeito às pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de
oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que lhe são assegurados,
sem privilégios ou paternalismos.
A Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu
Art. 4º preceitua que o atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência deve ser feito, preferencialmente, na rede regular de ensino.
Por outro lado o Art. 59 estabelece:
“Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades
especiais:
I. Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades;
II. Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para
a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
174
III. Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores de ensino regular capacitados para
a integração desses educandos nas classes comuns;
IV. Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,
bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas,
intelectual ou psicomotora;
V. Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular.”
Objetivando promover o acesso e a inclusão das pessoas com necessidades
educacionais especiais em todas as ofertas educacionais da FATECIB, fundamentado
nos princípios do direito ao exercício da cidadania e da integração ao mundo do
trabalho, algumas ações já existentes devem ser mantidas e ampliadas, tais como a
implementação dos seguintes aspectos:
• Acessibilidade
Para que se efetive, devem ser observados:
a) O mapeamento da rede física, do mobiliário e dos equipamentos da FATECIB, com
vistas a conhecer as necessidades de reforma e reaparelhamento;
b) Adequação da rede física, do mobiliário e dos equipamentos da FATECIB para
atender a nova proposta;
c) A promoção de estudos que visem sistematização e a adequação dos currículos para
atender aos diferentes níveis de ensino, modalidades de atendimento e necessidades
educativas dos novos alunos.
• Criação de um núcleo de apoio com sede na Instituição.
• Adequação dos procedimentos metodológicos e avaliativos em função de
atender as necessidades educativas do aluno.
• Capacitação permanente para professores e técnicos administrativos.
• Parcerias com instituições diversas, objetivando a captação de recursos
financeiros, destinados a equipar salas de apoio.
175
• Sensibilização da comunidade interna acerca dos direitos e deveres das pessoas
com necessidades educacionais especiais.
• Garantia da permanência do aluno com necessidades educacionais especiais
nas salas regulares de ensino, com atendimento das necessidades específicas
nas salas de apoio e as devidas adaptações curriculares.
• Integração dos PNE nas atividades artísticas e culturais da instituição
oferecendo, quando necessário, atendimento individualizado.
• Realização de um trabalho conjunto com a Coordenação de Estágio e
Encaminhamento para encaminhar o educando ao mundo de trabalho através
do Banco de Dados mantido na coordenação.
• Oferta de formação inicial e continuada, visando a inserção dessas pessoas na
sociedade e no mundo de trabalho.
• Acesso a níveis mais elevados de ensino e pesquisa e atividades artísticas de
acordo com a capacidade de cada um.
• Quebra de barreiras arquitetônicas e atitudinais.
• Alguns princípios a serem adotados:
- Flexibilidade – ou seja, a não obrigatoriedade de que todos os alunos atinjam
o mesmo grau de abstração ou conhecimento, num tempo determinado;
- Acomodação – considerar que o planejamento de atividades para uma turma,
deve levar em conta a presença de alunos com necessidades especiais e, portanto,
contemplá-los na programação;
- Trabalho simultâneo, cooperativo e participativo, entendido como a
participação dos alunos com necessidades especiais nas atividades desenvolvidas pelos
demais colegas, embora não o façam com a mesma intensidade, nem necessariamente
com a mesma ação ou grau de abstração.
A FATECIB , possui uma estrutura arquitetônica construída na década de 60, sem a
visão do contexto atual, no que se refere à questão da acessibilidade. Entretanto, a
gestão atual tem estabelecido como meta principal a adequação, de forma definitiva,
às normas da acessibilidade, para tal, toda e qualquer reforma ou construção de novos
176
ambientes recebem os dispositivos necessários previstos no Decreto 5.296 de 02 de
dezembro de 2004 em questão.
Considerando diversos aspectos abordados neste decreto, nossa proposta de inclusão
encontra-se, certamente, em grau bastante avançado. O tratamento diferenciado nas
questões de mobiliário, atendimento ao público, área especial para embarque e
desembarque, sinalização e, principalmente a circulação e acesso aos ambientes
diversos de atividade estão sendo contemplados.
Como se vê, várias ações estão intrinsecamente ligadas à adequação/melhoria da
infra-estrutura física da Instituição e à aquisição de equipamentos específicos
destinados aos portadores de cada tipo de necessidade educativa especial. Assim
sendo, torna-se fundamental uma maior priorização, por parte da Direção Regional do
SENAI GOIÁS, no sentido de proporcionar as condições orçamentárias necessárias para
fazer frente a essas demandas.
Na FATECIB, são ofertados cursos de qualificação em parceria com instituições do
Estado que tratam das políticas de educação inclusiva com portadores de necessidades
especiais.
177
14 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
14.1 – TABELA XIV - Planejamento econômico-financeiro
RECEITAS
2010 2011 2012 2013 2014
Receitas Imobiliárias 3.600,00 3.636,00 3.672,36 3.709,08 3.746,17
Serviços Tecnológicos 144.000,00 145.440,00 146.894,40 148.363,34 149.846,98
Serviços de Consultoria e Assistência Técnica 120.000,00 121.200,00 122.412,00 123.636,12 124.872,48
Serviços Administrativos 4.896,00 4.944,96 4.994,41 5.044,35 5.094,80
Serviços Educacionais 2.512.800,00 2.537.928,00 2.563.307,28 2.588.940,35 2.614.829,76
Diversos (Recuperação de Desp., Descontos Obtidos e Multas e Juros de Mora) 7.800,00 7.878,00 7.956,78 8.036,35 8.116,71
RECEITA BRUTA 2.793.096,00 2.821.026,96 2.849.237,23 2.877.729,60 2.906.506,90
DESPESAS
2010 2011 2012 2013 2014
1. DESPESAS CORRENTES
Pessoal e Encargos Sociais 4.266.860,00 4.309.528,60 4.352.623,89 4.396.150,12 4.440.111,63
Ocupações e Utilidades 420.240,00 424.442,40 428.686,82 432.973,69 437.303,43
Materiais 1.021.432,00 1.031.646,32 1.041.962,78 1.052.382,41 1.062.906,24
Transportes e Viagens 189.900,00 191.799,00 193.716,99 195.654,16 197.610,70
Seviços de Terceiros 1.906.576,00 1.925.641,76 1.944.898,18 1.964.347,16 1.983.990,63
Despesas Financeiras 111.000,00 112.110,00 113.231,10 114.363,41 115.507,05
Impostos Taxas e Contribuições 146.640,00 148.106,40 149.587,46 151.083,34 152.594,17
Sub-Total 1 8.062.648,00 8.143.274,48 8.224.707,22 8.306.954,30 8.390.023,84
2. DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos 273.056,00 275.786,56 278.544,43 281.329,87 284.143,17
Sub-Total 2 273.056,00 275.786,56 278.544,43 281.329,87 284.143,17
TOTAL 8.335.704,00
14.2. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
Na condição de mantida, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna é vinculada
diretamente à Direção Regional do SENAI GOIÁS e, conseqüentemente, apresenta sua
sustentabilidade financeira apoiada primordialmente em recursos oriundos do DR-
GOIÁS, que é seu mantenedor.
178
Os recursos orçamentários são consignados anualmente no Orçamento Geral da DR-
GOIÁS permitindo visualizar de forma clara os limites da gestão financeira, com foco
fechado no exercício em questão.
A captação das receitas orçamentárias necessárias aos investimentos e à manutenção
da Instituição compreende recursos repassados do DR-GOIÁS, recursos diretamente
arrecadados pela FATECIB na educação profissional em diversas modalidades e
recursos obtidos por meio de assessoria técnica e tecnológica oferecidas às empresas
ou convênios firmados entre a Faculdade e empresas e/ou outras Instituições. Vale
ressaltar que o DR-GOIÁS participa majoritariamente do orçamento com uma média
percentual de 66% do aporte total.
A FATECIB arrecada seus recursos próprios por meio de várias ações de captação, tais
como prestações de serviços educacionais diversas, arrendamentos, prestação de
serviços de assessoria técnica e tecnológica e outros, compondo uma parcela de cerca
de 34% do orçamento total.
Os convênios com outras Instituições em sua grande maioria são firmados com o
Departamento Regional do SENAI Goiás e com o Departamento Nacional do SENAI que
subsidiam em maior volume de recursos as ações de expansão e melhoria da educação
tecnológica.
O orçamento destinado ao cumprimento das despesas de pessoal e encargos sociais e
benefícios vem sendo administrado de forma direta pelo DR-GOIÁS.
Apesar da FATECIB ser uma instituição privada, a totalidade dos recursos
orçamentários e financeiros devem ser submetidos aos procedimentos e normas da Lei
8666/93.
179
CONCLUSÃO
É inquestionável o valor que o Plano de Desenvolvimento Institucional agrega às ações
administrativas, acadêmicas e operacionais de uma instituição de ensino superior,
garantindo o norte necessário às ações que promovem o desenvolvimento e a
qualidade dos produtos e serviços oferecidos à comunidade.
Uma vez consolidado e aprovado este documento, a instituição obtém a facilidade de
poder contar com ações planejadas, metas definidas e conquistar e garantir os
recursos necessários às ações fundamentais ao seu desenvolvimento, crescimento e
sucesso no ambiente onde opera.
Este documento foi construído a partir das orientações da legislação vigente e
incorpora de forma simples, porém completa, todo o universo de orientações
fundamentais à postura proativa requerida para o alcance dos resultados pretendidos.
Como todo planejamento, faz-se necessário contar com a consciência da importância
de um controle eficiente e de revisão constante dos objetivos e metas aqui definidos,
no sentido de redirecionar as ações que exigirem mudanças ao longo desse período.