plano de gestão travassos 2014 atualizado
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Plano de Gestão Quadrienal-2011 -2014TRANSCRIPT
PLANO DE GESTÃO
2011 - 2014
E.E. “LUIS GONZAGA TRAVASSOS DA ROSA”
DIRETORIA DE ENSINO – SUL1
DIRETOR – CELSO RENATO TEIXEIRA
2011-2014
1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
1.1. IdentificaçãoIdentificação
E.E. LUIS GONZAGA TRAVASSOS DA ROSA
1.2. LocalizaçãoLocalização
Endereço: Rua Afonso Vidal, nº 600, Jd. Sto. Antonio
CEP: 05723-330
Fone/Fax: (11) 3773-9734
Fone: (11) 3746-6641
Município: São Paulo
E-mail: [email protected]
CNPJ: 50.335.550/0001-86
1.3. Atos Legais Atos Legais
Ato de Criação
Decreto nº 18371 de 12/01/1982
Criação - ensino fundamental
Resolução SE nº 4/98 e 9/98
Instalação e funcionamento do Ensino Médio
Resolução SE nº 39 de 17/03/19941
Instalação e Funcionamento do EJA – Educação de Jovens e Adultos
Resolução SE nº 37 de 24/04/1996
1.4. Códigos da Unidade EscolarCódigos da Unidade Escolar
Código CIE: 046334
Código UA: 60764
1.5. Modalidades de Ensino: Cursos e CiclosModalidades de Ensino: Cursos e Ciclos
CursosCursos:
A - ENSINO FUNDAMENTAL:
Ciclo I – 1º Ano a 5º ano – Diurno
Ciclo II - 5ª série/6º ano a 8ª série/9º ano – Diurno
B - ENSINO MÉDIO:
1ª a 3ª série – Diurno
Períodos de funcionamentoPeríodos de funcionamento::
Manhã: 07h00 às 12h20
Tarde: 13hs às 18h20
1.6. Direção:Direção:
CELSO RENATO TEIXEIRA
2
- Diretor de Escola-
EVANAIDE DOS SANTOS REGO
- Vice Diretor de Escola-
LÁZARA DE ARAUJO PIVA FONSECA
- Vice Diretora de Escola (Escola da Família) -
1.7. Coordenação PedagógicaCoordenação Pedagógica
MARIANA GUERINO DA SILVA
- Professora Coordenadora do Ensino Fundamental – Ciclo I -
SANDRA MARIA ANTONIO PEREIRA
- Professora Coordenadora do Ensino Fundamental – Ciclo II -
SILVIA PEREIRA
- Professora Coordenadora do Ensino Médio -
3
TURNO MODALIDADES DE ENSINO TOTAL
Manhã
Ciclo I
1º A 1º B 2º A 3º A 3ª A 3ª B 4ª A 4ª B 8
33 31 40 35 29 30 35 37 270
Manhã
Médio
1º A 1º B 1º C 2º A 4
34 30 27 47 138
Tarde
Fund. II
5ª A 5ª B 5ª C 6ª A 6ª B 6ª C 7ªA 7ªB 8ªA 8ªB 10
28 30 29 33 32 31 35 37 37 37 329
Noite
Médio Reg.
2ºB 3ªA 3ºB 3
30 40 40 110
Noite
Médio EJA
2ºA 3ºA 2
38 32 70
TOTAL GERAL 917
1.8. Perfil da Escola – 2011Perfil da Escola – 2011
Quantidade de Alunos....................................... 917
Ensino Fundamental.............................. 270
Ensino Médio......................................... 318
Quantidade de Classes....................................... 27
Ensino Fundamental.............................. 18
Ensino Médio......................................... 09
Núcleo Direção.................................................. 02 (01 Diretor e 1 Vice-diretor)
Núcleo Técnico Pedagógico ............................. 02 (02 Coordenadores Pedagógicos)
Núcleo Administrativo ...................................... 01 (01 Gerente)
Núcleo Operacional .......................................... 05 (03 Agentes de Organização Escolar e 02
Agentes de Serviços Escolares)
Professores......................................................... 54
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
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2.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADECARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
2.1.1. Apresentação da Escola
A Escola localiza-se no topo de um morro formado em parte por uma região de acesso
íngreme ao redor de 1km, embora ao pé deste morro haja fartos meios de transporte, estando
próxima ao Terminal João Dias e linha de Metrô, sendo considerada por sua localização uma
Escola de periferia, e como tal, caracteriza-se pelos mesmos problemas de ordem econômica e
social destas regiões periféricas da Capital, ou seja, falta de funcionários, verbas escassas, etc.
Entretanto, possui um diferencial que minimiza e muito a situação de penúria deste
tipo de escola, pois conta com o apoio de duas parcerias que suprem a maioria de suas
necessidades, tanto pedagógicas, como em serviços, e isso torna-se um grande suporte
facilitador para o desenvolvimento de seu trabalho com melhor qualidade de ensino.
Com a finalidade de se traçar um perfil sócio-cultural e econômico dos alunos que
freqüentam o ensino fundamental, a Escola elaborou um estudo através de amostragem – por
série, chegando aos seguintes dados: mais de 50% das famílias dos alunos são oriundas das
regiões com culturas nordestinas (região nordeste e norte de Minas Gerais).
São famílias que aqui chegaram em busca de melhoria de qualidade de vida. São
retirantes de regiões historicamente fragilizadas pela seca, trazendo em sua bagagem apenas a
esperança de conseguir um bom emprego, a maioria sem recursos econômicos e sem
qualificação profissional para suprir as ofertas de trabalho existentes nos grandes centros
urbanos.
Assim, pouco preparados para enfrentar a “cidade grande”, acabam sobrevivendo
graças à economia informal ou sub-emprego, que não é suficiente para atender às suas
necessidades básicas de morar, comer e vestir, e essa situação vêm se agravando com a pouca
geração de empregos na grande São Paulo, insuficiente para cobrir a oferta de mão de obra,
sendo as taxas de desemprego muito altas nos últimos anos.
Em relação ao grau de escolaridade dessas famílias, constatou-se que a maioria não
completou o 1º ciclo do ensino fundamental, mas apresentam em grande parte um interesse
muito grande no desenvolvimento escolar de seus filhos, embora a participação efetiva no
aprendizado dos mesmos seja razoável, mas com significativa presença nas reuniões e
atividades propostas pela U.E.
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O alunado do Ensino Fundamental provém principalmente do bairro onde a escola está
inserida, salvo exceções para se cobrir a falta de vagas do bairro Paraisópolis.
No Ensino Médio, em regime regular e EJA (Educação de Jovens e Adultos),
encontra-se em bom número, os alunos chamados de “passagem”. Como a Escola localiza-se
próxima ao Terminal João Dias, isso propicia a frequência dos alunos de bairros mais
distantes, como do Jardim São Luis e Campo Limpo. São alunos já trabalhadores, que
necessitam da conclusão do ensino médio por exigência de seus empregadores, ou para
ingressarem no ensino superior. A diversidade cultural e social desses alunos é muito grande,
como já foi citado acima, dado à suas origens, e isso contribui para uma maior interação e
troca de conhecimentos e experiências entre eles.
Apresentam um estrutura familiar instável, as famílias são muitas vezes constituídas
precocemente e de forma informal.
Geralmente são famílias grandes, coabitando no mesmo espaço, duas ou três gerações.
2.1.2. Histórico da criação, patrono e localização.Histórico da criação, patrono e localização.
A Escola foi criada pelo Decreto nº 18.371 de 12/01/1982, publicado no D.O.E de
13/01/1982, pelo então governador Paulo Salin Maluf. Seu primeiro nome foi EEPG Jardim
Santo Antonio. Em 01/02/1982, através da Resolução SE de 08/06/1982 – D.O.E. 09/02/1982,
deu início às suas atividades com 10 salas de aulas, ministrando o então curso primário, hoje
Ensino Fundamental – ciclo I. Em 30/06/1982, através da Lei nº 3.435 publicada em D.O.E.
de 09/02/1982, teve sua denominação alterada para EEPG Luis Gonzaga Travassos da Rosa
em homenagem a Luis Gonzaga Travassos da Rosa.
A escola, fruto da mobilização e luta de uma comunidade que reivindicava o direito à
educação para os seus filhos, é hoje o único órgão estatal do bairro, atendendo a comunidade
como transmissora de conhecimentos e proporcionando espaço de lazer nos finais de semana.
Sua localização é atípica pelos contrastes. Construída no topo do morro do Jardim
Santo Antonio, um pólo de pobreza, verifica-se que na sua encosta sobressai a Favela Peinha,
onde reside a maioria do alunado, contrastando com a exuberância e riqueza dos bairros
adjacentes do Panamby e Morumbi, estando cercada por grandes avenidas, luxuosas com a
Giovanni Gronchi e grandiosa com a Marginal Pinheiros.
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2.1.3. Prédio Escolar, data de construção, número de salas:Prédio Escolar, data de construção, número de salas:
O terreno da escola possui uma área de 8.914,24 m2 (oito mil, novecentos e quatorzeO terreno da escola possui uma área de 8.914,24 m2 (oito mil, novecentos e quatorze
metros quadrados), e respectivas benfeitorias, situado a uma distância aproximada de 45,00mmetros quadrados), e respectivas benfeitorias, situado a uma distância aproximada de 45,00m
(quarenta e cinco metros) do fim da Rua Afonso Vidal.(quarenta e cinco metros) do fim da Rua Afonso Vidal.
A escola construída em 1.982, contava com seis salas de aula. Em 1.991, sofreuA escola construída em 1.982, contava com seis salas de aula. Em 1.991, sofreu
ampliação para atender a demanda, quando foram construídas mais 7 salas de aula, 1 sala deampliação para atender a demanda, quando foram construídas mais 7 salas de aula, 1 sala de
recursos audiovisuais e 1 laboratório, 2 banheiros, 1 cozinha e 1 refeitório. Em 2006 foi criadarecursos audiovisuais e 1 laboratório, 2 banheiros, 1 cozinha e 1 refeitório. Em 2006 foi criada
a SAL – Sala Ambiente de Informática.a SAL – Sala Ambiente de Informática.
Em 2011, a escola ganhou reformas significativas para atender a demanda do EnsinoEm 2011, a escola ganhou reformas significativas para atender a demanda do Ensino
Médio Diurnos, ampliando seus espaços com a construção de 2 duas salas aula, eMédio Diurnos, ampliando seus espaços com a construção de 2 duas salas aula, e
readequando antigos espaços de maneira que hoje contamos com nova secretaria, nova sala dereadequando antigos espaços de maneira que hoje contamos com nova secretaria, nova sala de
direção e vice, nova sala de professores, nova biblioteca, sala de reuniões e nova sala dedireção e vice, nova sala de professores, nova biblioteca, sala de reuniões e nova sala de
coordenação.coordenação.
Totalizando, a escola possui hoje 15 salas de aula, uma quadra coberta, uma biblioteca,Totalizando, a escola possui hoje 15 salas de aula, uma quadra coberta, uma biblioteca,
sala de coordenação, sala de reuniões, sala de professores, sala da direção e vice, secretaria,sala de coordenação, sala de reuniões, sala de professores, sala da direção e vice, secretaria,
almoxarifado, 8 banheiros, cozinha, refeitório, pátios internos e externos, cantina, sala dealmoxarifado, 8 banheiros, cozinha, refeitório, pátios internos e externos, cantina, sala de
educação física e zeladoria.educação física e zeladoria.
2.1.4. Recursos Materiais e EquipamentosRecursos Materiais e Equipamentos
A Escola conta com os seguintes recursos materiais e equipamentos:A Escola conta com os seguintes recursos materiais e equipamentos:
04 – DVDs – 2 DVDs Karaokês04 – DVDs – 2 DVDs Karaokês
03 – Televisores 29”03 – Televisores 29”
01 – Retroprojetor01 – Retroprojetor
01 – Datashow01 – Datashow
05 – Microscópios05 – Microscópios
30 – Computadores – SAI30 – Computadores – SAI
10 – Computadores – Acessa Escola10 – Computadores – Acessa Escola
01 – Biblioteca com um acervo de 2.850 livros01 – Biblioteca com um acervo de 2.850 livros
32 – Mapas32 – Mapas
60 – Dicionários de Português;60 – Dicionários de Português;
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60 – Dicionários de Inglês60 – Dicionários de Inglês
Jogos de alfabetização e matemática, material dourado, escala de Couziner, dominó,Jogos de alfabetização e matemática, material dourado, escala de Couziner, dominó,
xadrez, damas, dominó de números, caça palavras, ampulhetas, relógios, etc.xadrez, damas, dominó de números, caça palavras, ampulhetas, relógios, etc.
Murais afixados em todos os corredores e salas de aula.Murais afixados em todos os corredores e salas de aula.
Livros didáticos e paradidáticos.Livros didáticos e paradidáticos.
Vidioteca e DVDteca.Vidioteca e DVDteca.
2.1.5. Recursos Humanos (quadro administrativo e corpo docente)Recursos Humanos (quadro administrativo e corpo docente)
Na área de recursos humanos, a escola dispõe das seguintes equipes:Na área de recursos humanos, a escola dispõe das seguintes equipes:
Equipe Gestora:Equipe Gestora:
Diretor – Celso Renato TeixeiraDiretor – Celso Renato Teixeira
Vice-Diretor – Marcia Gomes da SilvaVice-Diretor – Marcia Gomes da Silva
Suporte Pedagógico:Suporte Pedagógico:
Professor Coordenador Ciclo I – Kristine Simone MartinsProfessor Coordenador Ciclo I – Kristine Simone Martins
Professor Coordenador Ciclo II – Professor Coordenador Ciclo II –
Professor Coordenador Ensino Médio – Silvia PereiraProfessor Coordenador Ensino Médio – Silvia Pereira
Apoio Administrativo:Apoio Administrativo:
Secretária – Andréa Christine de Oliveira AndradeSecretária – Andréa Christine de Oliveira Andrade
Agente de Organização Escolar – Marta Barboza de MeloAgente de Organização Escolar – Marta Barboza de Melo
Agente de Organização Escolar – Sandro José Amado NevesAgente de Organização Escolar – Sandro José Amado Neves
Agente de Organização Escolar – Silvia de LimaAgente de Organização Escolar – Silvia de Lima
Agente de Organização Escolar – Maria de Fátima BarbosaAgente de Organização Escolar – Maria de Fátima Barbosa
Agente de Organização Escolar – Vanuza Maria BeloAgente de Organização Escolar – Vanuza Maria Belo
Agente de Serviços Escolares – Aparecido LucianoAgente de Serviços Escolares – Aparecido Luciano
Agente de Serviço Escolar - Abgail Vieira Santos Freitas – Contrato por tempo determinado.Agente de Serviço Escolar - Abgail Vieira Santos Freitas – Contrato por tempo determinado.
8
Agente de Serviço Escolar – Raquel da Silva – Contrato por tempo determinado.Agente de Serviço Escolar – Raquel da Silva – Contrato por tempo determinado.
Equipe de Limpeza – Empresa Multi FuncionalEquipe de Limpeza – Empresa Multi Funcional
Corpo Docente:
0101 Alline VianaAlline Viana
0202 Angela Lavanhine T. SantosAngela Lavanhine T. Santos
0303 Arthur Alves de FragaArthur Alves de Fraga
0404 Camilo Moraes ZarpelãoCamilo Moraes Zarpelão
05 05 Carmen Lucia Ferrari PapaCarmen Lucia Ferrari Papa
0606 Celso Renato TeixeiraCelso Renato Teixeira
07 07 Cleonice Batista CamposCleonice Batista Campos
0808 Cristiane Freitas PinheiroCristiane Freitas Pinheiro
0909 Daniela Cristina M. SantosDaniela Cristina M. Santos
1010 Elaine Aparecida RibeiroElaine Aparecida Ribeiro
1111 Erik Marques C. AlbuquerqueErik Marques C. Albuquerque
1212 Evelise de Barros LucioEvelise de Barros Lucio
1313 Gilson Aparecido TozoGilson Aparecido Tozo
1414 Gislene Ap. de Paula FagundesGislene Ap. de Paula Fagundes
1515 Glaucia Mônica Antunes PrataliGlaucia Mônica Antunes Pratali
1616 Glaucia Pinto RamaGlaucia Pinto Rama
1717 Jana Maria FragataJana Maria Fragata
1818 Lucia de Mello MartinsLucia de Mello Martins
1919 Marica Gomes da SilvaMarica Gomes da Silva
2020 Márcia Gonçalves da SilvaMárcia Gonçalves da Silva
2121 Márcia Maria Silva CastroMárcia Maria Silva Castro
2222 Márcia Vívolo FigueiredoMárcia Vívolo Figueiredo
2323 Maria Christina Ban VilanMaria Christina Ban Vilan
2424 Maria da Graças R. DiasMaria da Graças R. Dias
2525 Maria de Fátima P. BertoncelloMaria de Fátima P. Bertoncello
2626 Maria Guerino da SilvaMaria Guerino da Silva
2727 Marilisa PereiraMarilisa Pereira
2828 Marina da Rocha AlmeidaMarina da Rocha Almeida
9
2929 Matteus José SabottiMatteus José Sabotti
3030 Mirela Ariana BotelhoMirela Ariana Botelho
3131 Nadir Sant’Ana PintoNadir Sant’Ana Pinto
3232 Odair CateringerOdair Cateringer
3333 Otony Alberto A. CorreiaOtony Alberto A. Correia
3434 Paulo Sérgio de LunaPaulo Sérgio de Luna
3535 Primício Y. OnosakiPrimício Y. Onosaki
3636 Raquel Simone FerreiraRaquel Simone Ferreira
3737 Regina Maria CastroRegina Maria Castro
3838 Ricardo Cardoso MoraesRicardo Cardoso Moraes
3939 Roberto Araujo SilvaRoberto Araujo Silva
4040 Sandra Felix B. RossiSandra Felix B. Rossi
4141 Silvani Rodrigues PalmeiraSilvani Rodrigues Palmeira
4242 Silvia Marques HerculanoSilvia Marques Herculano
4343 Silvia Pereira da SilvaSilvia Pereira da Silva
4444 Simone B. Sampaio de MacedoSimone B. Sampaio de Macedo
4545 Solange Cristina da SilvaSolange Cristina da Silva
4646 Solange Rodrigues F. PeixotoSolange Rodrigues F. Peixoto
4747 Sonia Maria Gaspar SimoneSonia Maria Gaspar Simone
4848 Thais Alves M. GomesThais Alves M. Gomes
4949 Valéria SoaresValéria Soares
5050 Valéria Bueno de CamargoValéria Bueno de Camargo
5151 Vera Lúcia dos SantosVera Lúcia dos Santos
3.3. LINHAS BÁSCIAS DO PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLALINHAS BÁSCIAS DO PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
3.1. Descrição analítica dos processos de gestão:Descrição analítica dos processos de gestão:
10
3.1.1. Gestão de ResultadosGestão de Resultados
Na gestão de resultados serão considerados os pontos de partida e os pontos deNa gestão de resultados serão considerados os pontos de partida e os pontos de
chegada, ou seja, serão estabelecidas metas a curto, médio e longo prazo, cujas ações serãochegada, ou seja, serão estabelecidas metas a curto, médio e longo prazo, cujas ações serão
desencadeadas a partir de avaliações diagnósticas que determinarão o tipo e quaisdesencadeadas a partir de avaliações diagnósticas que determinarão o tipo e quais
intervenções deverão ser utilizadas. Com avaliações sistemáticas, as equipes de professoresintervenções deverão ser utilizadas. Com avaliações sistemáticas, as equipes de professores
poderão redefinir metas, ações ou mesmo a metodologia. Havendo necessidade, serãopoderão redefinir metas, ações ou mesmo a metodologia. Havendo necessidade, serão
inseridas no processo, ações mais impactantes para o alcance das metas, excluindo, entretanto,inseridas no processo, ações mais impactantes para o alcance das metas, excluindo, entretanto,
aquelas já implementadas e já desnecessárias ao novo contexto.aquelas já implementadas e já desnecessárias ao novo contexto.
A Escola deverá estabelecer, utilizar e avaliar padrões quanto ao cumprimento dosA Escola deverá estabelecer, utilizar e avaliar padrões quanto ao cumprimento dos
trabalhos, à sua adequação e seus efeitos sobre os resultados. Através da padronização, atrabalhos, à sua adequação e seus efeitos sobre os resultados. Através da padronização, a
escola poderá tornar seus processos previsíveis, possibilitar uma comunicação mais eficiente eescola poderá tornar seus processos previsíveis, possibilitar uma comunicação mais eficiente e
eficaz, estabelecer claramente quem é o responsável pela realização de cada tarefa e registrareficaz, estabelecer claramente quem é o responsável pela realização de cada tarefa e registrar
as melhores práticas da escola, assegurando o domínio sobre o processo ensino-aprendizagem,as melhores práticas da escola, assegurando o domínio sobre o processo ensino-aprendizagem,
além de construir a base para a melhoria contínua da aprendizagem.além de construir a base para a melhoria contínua da aprendizagem.
3.1.2.3.1.2. Gestão ParticipativaGestão Participativa
Na gestão participativa, o núcleo administrativo adotará estratégias objetivando umaNa gestão participativa, o núcleo administrativo adotará estratégias objetivando uma
maior delegação de poderes e democratização das decisões, visando o aperfeiçoamento damaior delegação de poderes e democratização das decisões, visando o aperfeiçoamento da
qualidade educacional e facilitando a maneira pela qual os problemas são solucionados pelosqualidade educacional e facilitando a maneira pela qual os problemas são solucionados pelos
grupos dentro dos processos executivos e decisórios da instituição escolar. Desta forma, agrupos dentro dos processos executivos e decisórios da instituição escolar. Desta forma, a
direção e a equipe pedagógica, constrói uma equipe coesa, sendo capaz de gerar um ambientedireção e a equipe pedagógica, constrói uma equipe coesa, sendo capaz de gerar um ambiente
positivo e colaborativo, onde o andamento dos trabalhos docentes e administrativos aumentapositivo e colaborativo, onde o andamento dos trabalhos docentes e administrativos aumenta
em eficiência e qualidade. Em conseqüência disto, a qualidade do ensino também aumenta, oem eficiência e qualidade. Em conseqüência disto, a qualidade do ensino também aumenta, o
que facilita e garante um ambiente saudável para o a aprendizado que, por sua vez, aumentaráque facilita e garante um ambiente saudável para o a aprendizado que, por sua vez, aumentará
também as possibilidades de se garantir uma boa formação para os alunos, bem como, umatambém as possibilidades de se garantir uma boa formação para os alunos, bem como, uma
boa relação com a comunidade local.boa relação com a comunidade local.
3.1.3.3.1.3. Gestão PedagógicaGestão Pedagógica
11
Entende-se a gestão pedagógica como o ponto mais significativo da gestão escolar,Entende-se a gestão pedagógica como o ponto mais significativo da gestão escolar,
pois estabelece objetivos para o ensino-aprendizagem, define as linhas de atuação em funçãopois estabelece objetivos para o ensino-aprendizagem, define as linhas de atuação em função
dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos.dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos.
Propõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares. Acompanha e avalia oPropõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares. Acompanha e avalia o
rendimento das propostas pedagógicas e o cumprimento de metas. Avalia o desempenho dosrendimento das propostas pedagógicas e o cumprimento de metas. Avalia o desempenho dos
alunos, do corpo docente e da escola como um todo. Suas especificidades estão enunciadas noalunos, do corpo docente e da escola como um todo. Suas especificidades estão enunciadas no
Regimento Escolar e na proposta pedagógica. Também inclui elementos como objetivosRegimento Escolar e na proposta pedagógica. Também inclui elementos como objetivos
gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipegerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe
escolar.escolar.
3.1.4.3.1.4. Gestão de PessoasGestão de Pessoas
Não menos importante que a gestão pedagógica, a gestão de pessoal, ou seja, deNão menos importante que a gestão pedagógica, a gestão de pessoal, ou seja, de
alunos, de equipe escolar, de pessoas da comunidade e do público, constitui a parte maisalunos, de equipe escolar, de pessoas da comunidade e do público, constitui a parte mais
sensível da gestão. Sem dúvida. Lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, fazersensível da gestão. Sem dúvida. Lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, fazer
com que rendam o máximo de suas potencialidades, contornar problemas de relacionamentocom que rendam o máximo de suas potencialidades, contornar problemas de relacionamento
humano, faz da gestão de recursos humanos – extensiva à comunidade – o fiel da balança, emhumano, faz da gestão de recursos humanos – extensiva à comunidade – o fiel da balança, em
termos de fracasso e sucesso de toda formulação educacional que se pretenda dar consecuçãotermos de fracasso e sucesso de toda formulação educacional que se pretenda dar consecução
na escola. Para tanto, o gestor se pautará em seu Regimento Escolar, nos direitos e deveres,na escola. Para tanto, o gestor se pautará em seu Regimento Escolar, nos direitos e deveres,
nas atribuições de professores, pessoal administrativo, alunos, pais e comunidade.nas atribuições de professores, pessoal administrativo, alunos, pais e comunidade.
3.1.5.3.1.5. Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e FinanceirosGestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros
Na gestão de serviços de apoio, a unidade de ensino conta nos serviços de limpezaNa gestão de serviços de apoio, a unidade de ensino conta nos serviços de limpeza
uma empresa terceirizada pelo governo, que conta somente com três funcionários para supriruma empresa terceirizada pelo governo, que conta somente com três funcionários para suprir
toda escola, o que transforma o trabalho em algo ineficaz e moroso.toda escola, o que transforma o trabalho em algo ineficaz e moroso.
Da mesma forma, a contratação temporária dos agentes de serviços escolares, que noDa mesma forma, a contratação temporária dos agentes de serviços escolares, que no
nosso caso atuam na cozinha da escola, transforma o processo em algo difícil de sernosso caso atuam na cozinha da escola, transforma o processo em algo difícil de ser
solucionado, uma vez termos só duas pessoas, que ao término do contrato de um ano sãosolucionado, uma vez termos só duas pessoas, que ao término do contrato de um ano são
obrigados a deixar a escola, não criando vínculo nenhum com a comunidade escolar.obrigados a deixar a escola, não criando vínculo nenhum com a comunidade escolar.
Os recursos físicos atendem as necessidades da escola e da demanda de alunos nesseOs recursos físicos atendem as necessidades da escola e da demanda de alunos nesse
ano, entretanto, com o advindo do Ensino Médio para o período diurno, a escola tornará aano, entretanto, com o advindo do Ensino Médio para o período diurno, a escola tornará a
precisar de novas salas de aula.precisar de novas salas de aula.
12
Investimentos estatais são escassos, entretanto, as parcerias empresariasi vêmInvestimentos estatais são escassos, entretanto, as parcerias empresariasi vêm
complementando de forma satisfatória o necessário.complementando de forma satisfatória o necessário.
3.2.3.2. CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA ESCOLARCARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA ESCOLAR
A Clientela da E.E. Luis Gonzaga Travassos da Rosa apresenta as seguintes
características:
Ensino Fundamental – Ciclo I:
- 66 % são oriundos da comunidade Jardim Santo Antonio.
- 34% são oriundos de bairros da região, como Paraisópolis, Campo Limpo e Jardim São Luis.
Ensino Fundamental – Ciclo II:
- 65 % são oriundos da comunidade Jardim Santo Antonio.
- 35% são oriundos de bairros da região, como Paraisópolis, Campo Limpo e Jardim São Luis.
Ensino Médio:
- 52% são oriundos da comunidade Jardim Santo Antonio.
- 48% são oriundos de bairros da região, como Paraisópolis, Campo Limpo e Jardim São Luis.
Os mesmos pertencem a famílias carentes com baixo nível sócio-econômico, cuja
renda mensal é de um até dois salários-mínimos, dependendo da época do ano.
As moradias da comunidade são aproximadamente cerca de 70% com casa própria,
numa ocupação irregular hoje denominada Favela da Peinha, 10% alugadas e 20%, cedidas.
As famílias apresentam, devido às condições de trabalho, características de
permanência ou enraizamento: 70% fixa e 30% flutuante, uma vez que não existem empresas
ou comércio local que empregue mão de obra permanente. Estas famílias, na sua quase
totalidade, saem muito cedo de casa para o trabalho, ficando a criança na escola e ela quando
daí retorna fica sozinha, ou na companhia de irmãos mais velhos, que não têm como
acompanhar sua vida escolar. Assim, estas famílias apresentam muitas dificuldades no apoio e
acompanhamento dos filhos nos estudos.
O fator saúde é fundamentalmente crítico, mormente no tocante às crianças que,
muitas vezes, chegam à escola, adoentadas e febris, com um bilhete da família solicitando
13
encaminhamento ao médico. Não existe médico permanente no local. Qualquer problema
deve ser encaminhado para o AMA do Parque Arariba.
Além do fator econômico, esses alunos convivem em espaços familiares muito
desestruturados, o que ocasionam problemas emocionais e psicológicos, fato comprovado
visto o número de alunos que temos realizando acompanhamento com profissionais
adequados. A escola apresenta também um grande número de alunos portadores de
necessidades especiais. Os pais, com baixa escolaridade, quando solicitados para agregar
esforços no sentido de melhorar as perspectivas desses alunos, pouco podem colaborar, pois
não estabelecem um diálogo constante para resolução de problemas. Pelo contrário, alguns
pais trazem conflitos pessoais, familiares e de relacionamentos interpessoais na comunidade
para dentro da escola.
O nível sócio-cultural das famílias varia de baixo a médio, pois a população tem pouco
acesso a informações, atividades culturais, a não serem as proporcionadas pelas atividades da
escola. Os alunos apresentam um distanciamento do espaço globalizado que se apresenta no
atual contexto mundial, ficando alienados das possíveis conquistas que poderiam alcançar,
pois tudo lhes parece muito distante e não lhes pertencer.
A responsabilidade transferida pelos pais à escola é muito grande no tocante aos
cuidados com seus filhos, sendo que a educação dos mesmos não é e nem pode ser tarefa
exclusiva da escola. Isto torna a ação da escola complexa, fazendo-se necessário o
envolvimento de outros órgãos e profissionais como: Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes
Sociais e Médicos, tarefa difícil, que no nosso caso só fica possível com a ajuda da Professora
Comunitária, bem como do Conselho Tutelar como alternativa na solução de problemas
disciplinares de ordem familiares, desvios de comportamento, freqüência irregular e outros.
Quanto aos hábitos, costumes e valores de parte do alunado, devido às condições em
que vivem, dificultam a sua integração social, pois percebe-se certa displicência por parte da
família quando se trata dos valores fundamentais de nossa sociedade.
Nossa clientela do período noturno é formada, em sua maioria, por alunos que
trabalham durante o dia e ao chegar à escola se apresentam cansados, o que provoca, nestes
alunos, desânimo e falta de atenção às aulas.
Poucos alunos, diante das dificuldades descritas e da falta de perspectiva, chegam à
escola em busca de conhecimentos que consideram necessários e em busca da “porta” para
um futuro promissor e se propõem a continuação dos estudos.
14
3.3.3.3. CARACTERIZAÇÃO DOS PROFESSORES E DEMAIS FUNCIONÁRIOSCARACTERIZAÇÃO DOS PROFESSORES E DEMAIS FUNCIONÁRIOS
O corpo docente da unidade é composto por professores PEB I e PEB II, uma vez que
atende ao Ensino Fundamental – Ciclo I e II e Ensino Médio. Um pouco mais da metade dos
professores são efetivos, mas um número ainda baixo. Isso significa alta rotatividade de
professores todos os anos, o que dificulta a continuidade do trabalho iniciado em cada ano.
Atualmente a Unidade Escolar conta com 51 professores atuando em sala de aula,
sendo 52,1% efetivos e 47,1% OFAs com sede na unidade escolar.
Todos os profissionais da E.E. Luis Gonzaga Travassos da Rosa, quanto à qualificação
profissional, são habilitados para exercerem as funções que ocupam conforme quadros
anexos.
Os níveis de responsabilidade e interesse com a filosofia da Escola são muito bons,
gerando um clima de trabalho bastante produtivo na Unidade Escolar. A concepção
metodológica do Currículo Oficial do Estado de São Paulo é seguida por toda a equipe
escolar, sendo comprometidos com os pressupostos que a norteiam, e principalmente
adquirindo competência técnica-pedagógica para atuarem dentro da visão de educação que ora
propomos para essa Unidade Escolar, conforme especificado na Proposta Pedagógica.
Percebe-se grande esforço da equipe escolar para oportunizar um ensino de qualidade
para todos, vistos a dedicação apresentada nos estudos para formação em serviço realizada
nas HTPCs, participação em Projetos e Cursos oferecidos pela Diretoria de Ensino e
Secretaria de Estado de Educação.
A prática pedagógica dos docentes da Unidade está embasada nos objetivos dos
diferentes componentes curriculares e no conhecimento de seus conteúdos, nas necessidades e
anseios da clientela e no necessário ajustamento com os projetos da Escola. Assim, sabe
ouvir, observar, refletir e buscar algo sempre que necessário é um compromisso dos
professores com o desenvolvimento do aluno e com a sua formação integral.
Estão conscientes ainda, professores e funcionários, que a educação é uma ação
conjunta e que todos deverão atuar em equipe, como profissionais responsáveis no exercício
de suas funções.
Assim, essa equipe terá o comprometimento com a democratização do ensino e do
conhecimento, garantindo o acesso e a permanência do aluno na escola e objetivando um
ensino de melhor qualidade que atenda aos anseios e as necessidades de todos.
15
A equipe escolar está comprometida com a nova visão de educação que a U.E. se
propõe, sempre visando um trabalho coletivo e integrado, a formação do cidadão consciente,
ativo, livre, crítico, participativo inserido no mundo social, e comprometimento com esse
mundo.
4. OBJETIVOS DA ESCOLA
A E.E. LUIS GONZAGA TRAVASSOS DA ROSA tem como objetivos:
- O pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania o
mercado de trabalho e o prosseguimento dos estudos.
- O desenvolvimento dos conceitos fundamentais da educação: saber conhecer, saber fazer,
saber ser e saber conviver.
- O desenvolvimento dos princípios curriculares: estética da sensibilidade, ética da
identidade e política da igualdade.
- Garantir o acesso e permanência do aluno, evitando a repetência e a evasão através do
compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do
processo pedagógico.
- Gerenciar a socialização do conhecimento com foco nas habilidades e competências,
criando condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os
conteúdos necessários para a vida em sociedade.
- Promover a integração escola-comunidade e a efetiva participação do pais no processo
educacional.
5. DEFINIÇÃO DAS METAS E AÇÕES
16
5.1.5.1. METAS IMEDIATASMETAS IMEDIATAS
Aumento da porcentagem de alunos nos níveis de desempenho adequado e avançado nas
disciplinas do Saresp, para adequação da elevação da qualidade de ensino.
Sensibilizar os alunos para uma nova postura diante da responsabilidade que devem
assumir na construção do seu conhecimento e no desenvolvimento das suas competências,
levando-os a valorizar a escola, como instrumento para o crescimento social e pessoal.
Reduzir os índices de evasão e repetência no Ensino Fundamental e Médio.
Minimizar a freqüência irregular no período noturno.
Incorporar o Projeto de Recuperação de forma contínua e paralela na prática docente;
Desenvolvimento da competência leitora e escritora, em todos os ciclos e áreas de
conhecimento, da alfabetização ao processo de letramento.
Dominar os conteúdos básicos programáticos.
Conceber sistemas avaliatórios múltiplos, com foco em habilidades e competências
diagnosticando as dificuldades e reavaliando o trabalho.
5.2.5.2. METAS MEDIATASMETAS MEDIATAS
Ampliar a participação da família no processo educativo.
Propiciar condições de Enriquecimento Curricular e Cultural.
Desenvolvimento da dimensão política, com vistas na evolução da cidadania dos
educandos sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da comunidade.
Dinamizar o uso do acervo literário.
Propiciar condições de trabalho, participativo e cooperativo entre os alunos, para diminuir
a indisciplina, despertando comportamento de respeito mútuo e interesse pela escola.
Refletir sobre os valores éticos e morais, importante para o convívio social, familiar e
escolar.
Propor condições de capacitação dos professores na U.E. através das HTPCs.
Saber respeitar o "próximo" e a si mesmo, em seus bens materiais e morais.
Despertar no aluno o sentido de valorizar a vida no que diz respeito à sexualidade e a
droga.
Motivar os alunos, em especial do Ensino Médio, para o prosseguimento dos estudos.
Preservação do patrimônio escolar: conservação dos materiais e ambientes limpos,
evitando a destruição.17
5.3.5.3. AÇÕESAÇÕES
Aplicar avaliações bimestrais nos parâmetros do Saresp, com base em competência e
habilidades para analisar sistematicamente o desenvolvimento/evolução dos alunos.
Capacitação profissional dos docentes nas HTPCs através de estudos teóricos, dinâmicas
de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos
conhecimentos;
Através de reuniões pedagógicas, desenvolver estudos e atividades que tornem o
professor reflexivo para uma mudança no fazer pedagógico, conscientes da necessidade
de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-
aprendizagem, e levá-los a reconhecer a forma natural de ser dos adolescentes: ativos,
curiosos e dispostos a experimentar.
Verificar semanalmente a pasta de controle da freqüência do aluno para identificar os
alunos faltosos e entrar em contato com a família para resolver o problema. Casos graves
serão comunicados ao Conselho Tutelar via ofício.
Dinamizar o uso da SAI (Sala Ambiente de Informática).
Implementar o Currículo da Secretaria da Educação, como forma de construção do
conhecimento e o professor como mediador em uma educação inclusiva e solidária com
metodologia voltada para a realidade dos alunos, com adequações para o período noturno
(Ensino Médio).
Propor palestras e cursos para o Ensino Médio Noturno, em parceria com o
SENAR/FIESP, percebendo que os conhecimentos adquiridos na Escola serão
necessários para que possam enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz
diariamente.
Desenvolver atividades diferenciadas para sanar as dificuldades dos alunos nas aulas de
reforço, através da integração entre o professor da sala e o professor do reforço,
garantindo a aprendizagem de todos;
Desenvolver ações de capacitação de professores, para que possam conhecer o material
do Programa Ler e Escrever e as concepções pedagógicas do atual currículo, melhorando
a prática pedagógica em sala de aula;
18
Desenvolver formação docente sobre o valor da avaliação como parâmetro diário do
desenvolvimento da aprendizagem do aluno, visando um replanejar constante, o foco em
competência e habilidades e não como medida de valor.
Desenvolver ações de contato com a comunidade e pais (reuniões, palestras, festas
interativas, apresentações de peças teatrais, jogos, músicas, brincadeiras, exposição aberta
a comunidade dos trabalhos desenvolvidos pelos seus filhos), de forma a que os pais
percebam a importância de sua participação para a concretização de uma Escola de
qualidade.
Desenvolver projetos que enfoque o desenvolvimento pessoal e social: Conservação do
Patrimônio, Resgatando Valores Humanos, Prevenção Também se Ensina, Despertando o
Interesse pela Graduação;
Conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção de um
funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e
consideração mútuos.
Propor projetos que desenvolva no aluno pelo o gosto pela leitura e desperte para o
interesse ao estudo extraclasse, como a Roda de Leitura (Ciclo I).
Buscar consenso para gerenciar conflitos, objetivando a melhoria no atendimento das
necessidades educacionais, existentes dentro do ambiente escolar.
Construir uma escola pública de qualidade, administrando as verbas com participação de
professores, pais, funcionários e direção.
Compartilhar todas as decisões tomadas pela Equipe Gestora, tornando a Escola mais
participativa, criativa e comprometedora com a Melhoria da Qualidade de Ensino.
Organizar as ações em todas as nossas atividades educacionais de acordo com Proposta
Pedagógica.
6. PLANOS DOS CURSOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
6.1.6.1. OBJETIVOS DO PLANO DE CURSOOBJETIVOS DO PLANO DE CURSO
19
6.1.1.6.1.1. Ensino Fundamental – Ciclo I e IIEnsino Fundamental – Ciclo I e II11
O Ensino Fundamental com duração mínima de nove anos, organizado em dois ciclos
no Regime de Progressão Continuada tem por objetivo a formação básica do cidadão:
- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita, do cálculo.
- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade.
- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista, a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
6.1.2.6.1.2. Ensino MédioEnsino Médio22
O Ensino Médio, com duração mínima de 03 anos, tem como finalidades:
- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos.
- A preparação para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania visando a formação
integral do aluno.
- O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
- A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
6.2.6.2. INTEGRAÇÃO E SEQUÊNCIA DOS COMPONENTES CURRICULARES DOINTEGRAÇÃO E SEQUÊNCIA DOS COMPONENTES CURRICULARES DO
ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIOENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO
1 De acordo com Art. 32 da Lei 9394/96.2 De acordo com Art. 35 da Lei 9394/96.
20
A seqüência dos conteúdos dos componentes curriculares do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio será garantida pela síntese dos mesmos, abordadas nos planos escolares e com
amplas discussões nos planejamentos e reuniões, sempre com embasamento no Currículo
Oficial do Estado de São Paulo.
A Integração dos conteúdos dos vários componentes entre si, dentro dos cursos e entre
os diversos componentes são trabalhados no início do ano quando Professores selecionam o
conteúdo a ser trabalhado e as possíveis maneiras de trabalhá-los em conjunto com base no
material São Paulo Faz Escola e do Programa Ler e Escrever.
Os Professores Coordenadores mediam o trabalho de integração e sequência trabalho
entre os vários componentes em visitas a sala de aula para acompanhamento dos aspectos
organizacionais, metodológicos, pedagógicos, para fazer as intervenções que se fizerem
necessárias.
6.3.6.3. SÍNTESE DOS OBJETIVOS DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOSSÍNTESE DOS OBJETIVOS DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
6.3.1.6.3.1. Ensino Fundamental – Ciclo IEnsino Fundamental – Ciclo I
Língua Portuguesa (Leitura, Escrita e Comunicação Oral)
O ensino da Língua Portuguesa nos cinco anos iniciais da escolaridade deve garantir
que, no decorrer do Ciclo I, os alunos se tornem capazes de:
integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes práticas culturais de
leitura e escrita;
adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral, considerando o
contexto e os interlocutores;
ler diferentes textos, adequando a modalidade de leitura a diferentes propósitos e às
características dos diversos gêneros;
escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados a diferentes situações
comunicativas, intenções e interlocutores.
Matemática
21
O ensino da Matemática nos cinco anos iniciais da escolaridade deve garantir que, no
decorrer do Ciclo I, os alunos se tornem capazes de:
Compreender que os conhecimentos matemáticos são meios para entender a realidade.
Utilizar os conhecimentos matemáticos para investigar e responder a questões
elaboradas a partir de sua própria curiosidade.
Observar aspectos quantitativos e qualitativos presentes em diferentes situações e
estabelecer relações entre eles, utilizando conhecimentos relacionados aos números, às
operações, às medidas, ao espaço e às formas, ao tratamento das informações.
Resolver situações-problema a partir da interpretação de enunciados orais e escritos,
desenvolvendo procedimentos para planejar, executar e checar soluções (formular
hipóteses, fazer tentativas ou simulações), para comunicar resultados e compará-los
com outros, validando ou não os procedimentos e as soluções encontradas.
Comunicar-se matematicamente apresentando resultados precisos, argumentar sobre
suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de representações matemáticas e
estabelecendo relações entre elas.
Sentir-se seguro para construir conhecimentos matemáticos, incentivando sempre os
alunos na busca de soluções.
Interagir com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções para situações-
problema, respeitando seus modos de pensar e aprendendo com eles.
Geografia
O ensino Geografia, ao longo dos cinco anos iniciais do ensino fundamental, deve
desenvolver conhecimentos relacionados a leitura do mundo que os alunos vivem, fazendo
com que sejam capazes de:
conhecer a organização do espaço geográfico a partir das interações entre a sociedade
e os processos da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel
das sociedades na construção e produção da paisagem;
identificar e avaliar ações humanas em sociedades em diferentes recortes espaciais e
temporais, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação
propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;
22
reconhecer aspectos das diferentes espacialidades e temporalidades em seu cotidiano;
reconhecer que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços
técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes
de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídos por todos os seres humanos;
identificar o lugar como espaço vivido e produto das ações humanas em interação
com o ambiente;
saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade
dos fenômenos geográficos;
reconhecer mudanças e permanências na paisagem através do estudo dos fatos
culturais que a produziram em diferentes tempos e contextos sociais;
fazer leitura de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de informação, de
modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as
diferentes paisagens;
valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como
um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da
democracia.
História
O ensino da História, ao longo dos cinco anos iniciais do ensino fundamental, deve
fazer com que os alunos possam, gradativamente, questionar e interpretar sua realidade,
posicionar-se, fazer escolhas e agir criteriosamente, sendo capazes de:
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros
tempos e espaços;
Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar
acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para
algumas questões do presente e do passado;
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos
e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,
reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles;
Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua
realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;
23
Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre
algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política
institucionais e organizações coletivas da sociedade civil;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como
um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da
democracia.
Ciências
O ensino das Ciências, ao longo dos cinco anos iniciais do ensino fundamental, deve
garantir que, no decorrer do Ciclo I, os alunos se tornem capazes de:
Observar a natureza e buscar relações entre os diversos fenômenos naturais;
Valorizar e questionar seus conhecimentos prévios e os de sua comunidade sobre a
natureza, propondo estratégias de investigação desses conhecimentos;
Identificar o conhecimento científico como uma produção cultural, situada no tempo e
no espaço;
Diferenciar o conhecimento científico de outras formas de conhecimento;
Propor e realizar experimentos simples para investigar as hipóteses levantadas com
relação a um determinado fenômeno;
Identificar variáveis e instrumentos de medida adequados à sua medição;
Identificar o ser humano como parte integrante da natureza e de sua transformação;
Identificar a produção tecnológica como resultado da ação humana e suas implicações
na qualidade de sua vida enquanto indivíduo, de sua comunidade e do planeta;
Valorizar o uso crítico das produções científica e tecnológica, aplicando os saberes da
área na melhoria da qualidade de vida individual e coletiva, distinguindo benefícios e
riscos à vida e ao ambiente;
Problematizar sua realidade e propor soluções compatíveis com os conhecimentos
científicos aprendidos na escola.
Artes
24
No ensino das Artes, ao longo dos cinco anos iniciais do ensino fundamental, o aluno
poderá desenvolver sua competência estética e artística nas diversas modalidades da área de
Arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais
quanto para que possa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e julgar os bens
artísticos de distintos povos e culturas produzidos ao longo da história e na
contemporaneidade. Nesse sentido, o ensino de Arte deverá organizar-se de modo que, no
decorrer do Ciclo I, os alunos sejam capazes de:
expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou
coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão
ao realizar e fruir produções artísticas;
interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes
Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a
utilizá-los nos trabalhos pessoais;
edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de
criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas
culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções presentes no
entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural,
identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
Educação Física
No ensino de Educação Física, ao longo dos cinco anos iniciais do ensino
fundamental, espera-se que ao final do Ciclo I os alunos sejam capazes de:
participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude
cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões
sociais, físicas, sexuais ou culturais;
conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder
estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas);
25
conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações de
cultura corporal presentes no cotidiano;
organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais
simples.
6.3.2.6.3.2. Ensino Fundamental – Ciclo IIEnsino Fundamental – Ciclo II
Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias
Língua Portuguesa
A disciplina de Língua Portuguesa tem o objetivo de formar para o mundo do
conhecimento por meio da linguagem. Para tanto, é necessário saber lidar com os textos nas
diversas situações de interação social; assim, o aluno deve compreender como o texto
funciona em sociedade e de que forma ele deve ser produzido e utilizado a fim de atingir o
objetivo desejado.
A proposta de estudar a língua é considerada como uma atividade social, como um
espaço de interação entre as pessoas, num determinado contexto de comunicação, implica a
compreensão da enunciação como eixo central de todo o sistema linguistico e a importância
do letramento, em função das relações que cada sujeito mantém em seu meio.
Portanto, no Ciclo II, a disciplina de Língua Portuguesa deve apresentar o texto em
situações de comunicação diversificadas, propondo, para cada bimestre, um eixo de
organização, sendo os eixos de organização dos conteúdos formados por: tipologias textuais,
gêneros textuais, texto, discurso e história. Cada eixo terá o texto em uma dada situação como
base para a organização dos estudos.
Língua Estrangeira Moderna
A disciplina de Língua Estrangeira Moderna tem o objetivo de promover a articulação
entre o texto, seu contexto de produção e seu contexto de recepção, propiciando, assim, a
construção de uma visão de ensino de línguas que possa promover autonomia intelectual e
26
maior capacidade de reflexão dos aprendizes, contribuindo decisivamente para a formação
cidadã dos educandos.
Assim, o estudo da língua estrangeira promove o engajamento discursivo por meio de
textos e práticas sociais autênticos que possibilitem ao estudante o conhecimento e o
reconhecimento de si e do outro, em diferentes formas de interpretação do mundo,
possibilitando o contato dos educandos com outros modos de sentir, viver e expressar-se.
Para tanto, o ensino da Língua Estrangeira no ciclo II deve propiciar um movimento
de construção e reconstrução de conhecimento sobre si mesmo e sobre os outro, com a leitura
e escrita de textos, a aquisição de vocabulário e o reconhecimento de estruturas lingüísticas a
partir de seu uso contextualizado, seguindo o principio da relevância para o mundo dos jovens
e para sua participação na sociedade contemporânea.
Arte
A disciplina de Arte apresenta como objetivo uma proposta de pensamento curricular
estruturado numa cartografia que traz um mapeamento de território da arte, propondo, a partir
deles e em conexão entre eles, conceitos e conteúdos geradores do processo educativo. Os
diferentes territórios da arte e cultura estão mapeados como: linguagens artísticas, processo de
criação, materialidade, forma-conteúdo, mediação cultural, patrimônio cultural, saberes
estéticos e culturais. O mapa, ligado ao conceito de rede, mostra uma forma no tempo e
espaço de caminhar por trilhas que trazem paisagens específicas para o estudo das artes
visuais, da música, audiovisuais, do teatro ou da dança, ou seja, um esquema que evidencia a
multiplicidade e a interdependência entre as dimensões da Arte
A composição desses territórios oferece diferentes direções para estudo, com trânsito
por entre os saberes, articulando diferentes campos, fazendo com que as dimensões da arte
deixem de centrar-se numa só linguagem ou estimule a passagem de uma para outra.
No Ensino Fundamental II dois territórios estão presentes em cada bimestre, sendo que
um deles é o foco principal e o outro prepara a conexão para o próximo bimestre.
Educação Física
A disciplina de Educação Física tem como objetivo desenvolver os conteúdos culturais
relacionados ao movimentar-se humano. A Educação Física trata da cultura relacionada aos
aspectos corporais, que se expressa de diversas formas, dentre as quais os jogos, a ginástica,
27
as danças e as atividades rítmicas, as lutas e os esportes, ou seja, considerar na construção das
ações corporais aquilo que dá sentido a determinada ação. Em outros termos, o que dá sentido
ao movimentar-se humano é o contexto onde ele ocorre, bem como as intencionalidades dos
sujeitos envolvidos na ação, pois a manifestação corporal é a própria consideração e análise
dessa expressão em uma dinâmica cultural específica.
Assim, a disciplina de Educação Física espera levar o aluno, ao longo de sua
escolaridade e após, a melhores oportunidades de participação e usufruto do jogo, do esporte,
da ginástica, da luta e das atividades rítmicas, assim como a possibilidades concretas de
intervenção e transformação desse patrimônio humano relacionado à dimensão corporal e ao
movimentar-se – denominado “cultura de movimento”. O que deve ser aprendido/apreendido
por parte dos alunos de Educação Física são as manifestações, os significados/sentidos, os
fundamentos e critérios da cultura do movimento de nossos dias – ou seja, sua apropriação
crítica.
No Ensino Fundamental – Ciclo II busca-se diversificar, sistematizar e aprofundar as
experiências do Se-Movimentar3 no âmbito das culturas lúdica, esportiva, gímnica, das lutas e
rítmica, tanto no sentido de proporcionar novas experiências de, permitindo aos alunos
estabelecer novas significações, bem como ressignificar experiências já vivenciadas.
Leitura e Produção de Texto
A disciplina de Leitura e Produção de Texto visa ampliar as práticas escolares de
leitura e escrita para o desenvolvimento do letramento e da proficiência leitora e escritora.
O acesso a literatura se fará pelo contato direto do aluno com obras literárias
selecionadas, em práticas de letramento apropriadas, para que o aluno possa se aventurar no
mundo da escrita, vivendo uma experiência de leitura significativa, capaz de colaborar para a
sua formação como leitor e como pessoa.
Assim, em cada conjunto de atividades orientadas por objetivos comuns e organizadas
para a elaboração de um produto final (projetos) os alunos poderão:
3 “Se-Movimentar” – expressão que enfatiza o fato de que o sujeito (aluno) é autor dos próprios movimentos, que estão carregados de suas emoções, desejos e possibilidades, não resultando apenas de referências externas. Fonte: São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, Códigos e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010, p.180.
28
Ter acesso particular ao mundo do livro e a obras literárias de referência do repertório
brasileiro e universal;
Estabelecer um contato sistemático com determinado gênero literário;
Criar um contexto de trabalho a partir do qual será possível fixar objetivos plausíveis
para as atividades de leitura e escrita;
Ler na íntegra, sob a sua mediação e com a ajuda destas orientações, a obra proposta
ou parte dela, na própria sala de aula;
Reconhecer, ao longo das atividades de exploração do texto, procedimentos e recursos
característicos do texto literário;
Exercitar diferentes modos de ler, associados aos gêneros em jogo.
Produzir textos de diferentes gêneros a propósito das obras lidas;
Promover diferentes práticas de letramento literário capazes de envolver a turma e,
eventualmente, a comunidade escolar como um todo – incluídos os parentes de alunos
e professores, vizinhos da escola, etc.
Ciências Humanas e Suas Tecnologias
História
O objetivo da disciplina de História é levar os alunos à compreensão da cidadania
como participação social e política e, a partir dessa compreensão, despertar a consciência em
relação ao exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, para que desenvolvam, no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito.
Assim, os estudantes devem desenvolver um posicionamento crítico frente aos
problemas que afetam a vida social, reconhecendo o diálogo como ponto de partida
fundamental para a tomada de decisões coletivas frente a pluralidade que constitui o
patrimônio sociocultural brasileiro, aprendendo a discernir os limites e as possibilidades de
sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se insere.
Geografia
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Cabe a disciplina de Geografia desenvolver linguagens e princípios que permitam ao
aluno ler e compreender o espaço geográfico contemporâneo como uma totalidade articulada,
e não apenas memorizar fatos e conceitos desarticulados.
A “revolução” provocada pelo advento das tecnologias de comunicação e informação
transformou o espaço do ser humano, influindo e modificando o local, o regional e o global
simultaneamente. O encurtamento das distâncias, associado à expansão das redes de
comunicação e transporte rompeu as barreiras culturais, aproximando lugares e mundos
diferentes e causou, de um lado, mudanças nas relações pessoais, socioculturais e nas formas
de produzir e trabalhar, e por outro, foi responsável pela acentuação das desigualdades entre
povos e nações.
Portanto, a presente disciplina deve priorizar a compreensão do espaço geográfico
como manifestação territorial da atividade social, em todas as suas dimensões e contradições,
sejam elas econômicas, políticas ou culturais e contribuir para uma formação crítica, ética,
humanística e solidária dos jovens cidadãos.
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
Ciências
A disciplina de Ciência tem o objetivo de fazer com que os educandos saibam se
expressar e se comunicar com as linguagens da ciência e fazer uso prático de seus
conhecimentos para compreender e se posicionar diante de questões gerais de sentido
científico e tecnológico e empreender ações diante de problemas pessoais ou sociais.
O estudo das Ciências Naturais tem como um de seus papéis principais a preparação
dos jovens cidadãos para enfrentar os desafios de uma sociedade em mudança contínua,
através do conhecimento científico que os habilita tanto para se posicionar ativamente diante
das modificações do mundo em que vivem como para compreender os fenômenos observáveis
na Natureza e no Universo.
Assim os conteúdos de Ciências a ser estudado no Ensino Fundamental – Ciclo II deve
tratar do mundo do aluno, deste mundo contemporâneo, em rápida transformação, em que o
avanço da ciência e da tecnologia promove conforto e benefício, mas ao mesmo tempo
mudanças na natureza, com desequilíbrios e destruições muitas vezes irreversíveis;
30
compreender esse mundo real e atual por meio do instrumental científico, para nele participar
e atuar. Desenvolver temas que preparem o aluno para compreender o papel do ser humano na
transformação do meio ambiente.
Matemática e Suas Tecnologias
Matemática
A disciplina de Matemática deve constituir uma parceria com a língua materna, um
recurso imprescindível para uma expressão rica, uma compreensão abrangente, uma
argumentação correta, um enfrentamento assertivo de situações-problema, uma
contextualização significativa dos temas estudados.
O ensino da matemática contribui para o desenvolvimento dos três pares
complementares de competências que constituem três eixos norteadores da ação educacional:
o eixo expressão/compreensão: desenvolvimento do raciocínio lógico, da análise
racional.
o eixo argumentação/decisão: a capacidade de sintetizar, de tomar decisões a partir de
elementos disponíveis. As situações-problema favorecem o exercício do movimento
argumentar/decidir ou diagnosticar/propor.
o eixo contextualização/abstração: permite a compreender a permanente articulação
entre as abstrações e a realidade concreta.
Para o desenvolvimento dessas competências a matemática deve desenvolver as ideias
fundamentais presentes em seus conteúdos: equivalência, ordem, proporcionalidade, medida,
aproximação, problematização, otimização, entre outras – que busca construir uma ponte que
conduza dos conteúdos às competências pessoais, tais como a capacidade de: expressão
pessoal, compreensão de fenômenos, argumentação consistente, tomada de decisões
conscientes e refletidas – propositiva, de problematização e enraizamento dos conteúdos
estudados em diferentes contextos – contextualizar, imaginação de situações novas – abstrair.
Assim, os conteúdos da disciplina de Matemática são considerados um meio para o
desenvolvimento de competências.
31
A Matemática é apresentada como um sistema primário de expressão, assim como a
língua materna, com a qual interage continuamente. Ela também deve articular-se
permanentemente com todas as formas de expressão, especialmente com as que são
associadas às tecnologias informáticas.
6.3.3.6.3.3. Ensino MédioEnsino Médio
Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias
Língua Portuguesa
A disciplina de Língua Portuguesa tem o objetivo de formar para o mundo do
conhecimento por meio da linguagem. Para tanto, é necessário saber lidar com os textos nas
diversas situações de interação social; assim, o aluno deve compreender como o texto
funciona em sociedade e de que forma ele deve ser produzido e utilizado a fim de atingir o
objetivo desejado.
A proposta de estudar a língua considerada como uma atividade social, como um
espaço de interação entre as pessoas, num determinado contexto de comunicação, implica a
compreensão da enunciação como eixo central de todo o sistema linguístico e a importância
do letramento, em função das relações que cada sujeito mantém em seu meio.
Portanto, no Ensino Médio, a disciplina de Língua Portuguesa se orienta a partir de
importantes questionamentos sociais organizados em quatro grandes campos de estudo:
linguagem e sociedade; leitura e expressão escrita; funcionamento da língua; produção e
compreensão oral.
Os campos de conteúdos tratam o fenômeno linguístico nas dimensões discursiva,
semântica e gramatical, procurando desenvolver o olhar dialético entre o intrinsecamente
linguístico e as dimensões subjetivas e sociais.
Língua Estrangeira Moderna
A disciplina de Língua Estrangeira Moderna tem o objetivo de promover a articulação
entre o texto, seu contexto de produção e seu contexto de recepção, propiciando, assim, a
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construção de uma visão de ensino de línguas que possa promover autonomia intelectual e
maior capacidade de reflexão dos aprendizes, contribuindo decisivamente para a formação
cidadã dos educandos.
Assim, o estudo da língua estrangeira promove o engajamento discursivo por meio de
textos e práticas sociais autênticos que possibilitem ao estudante o conhecimento e o
reconhecimento de si e do outro, em diferentes formas de interpretação do mundo,
possibilitando o contato dos educandos com outros modos de sentir, viver e expressar-se.
O ensino da Língua Estrangeira no Ensino Médio também segue o principio da
relevância para o mundo dos jovens e para sua participação na sociedade contemporânea, no
entanto, os textos que articulam as situações de aprendizagem visam à promoção da reflexão
crítica e à construção de opinião a partir das competências de leitura e escrita.
Arte
A disciplina de Arte apresenta como objetivo uma proposta de pensamento curricular
estruturado numa cartografia que traz um mapeamento de território da arte, propondo, a partir
deles e em conexão entre eles, conceitos e conteúdos geradores do processo educativo. Os
diferentes territórios da arte e cultura estão mapeados como: linguagens artísticas, processo de
criação, materialidade, forma-conteúdo, mediação cultural, patrimônio cultural, saberes
estéticos e culturais. O mapa, ligado ao conceito de rede, mostra uma forma no tempo e
espaço de caminhar por trilhas que trazem paisagens específicas para o estudo das artes
visuais, da música, audiovisuais, do teatro ou da dança, ou seja, um esquema que evidencia a
multiplicidade e a interdependência entre as dimensões da Arte
A composição desses territórios oferece diferentes direções para estudo, com trânsito
por entre os saberes, articulando diferentes campos, fazendo com que as dimensões da arte
deixem de centrar-se numa só linguagem ou estimule a passagem de uma para outra.
No Ensino Médio três territórios estão presentes em cada bimestre, sendo que um
deles é o foco principal. Considerando o jovem como produtor cultural, o pensamento
curricular proposto convida este jovem para olhar o próprio contexto, a cidade e a escola,
propondo intervenções, desenvolvendo poéticas em projetos individuais e coletivos,
realizando festivais, mostras, exposições.
Educação Física
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A disciplina de Educação Física tem como objetivo desenvolver os conteúdos
culturais relacionados ao movimentar-se humano. A Educação Física trata da cultura
relacionada aos aspectos corporais, que se expressa de diversas formas, dentre as quais os
jogos, a ginástica, as danças e as atividades rítmicas, as lutas e os esportes, ou seja, considerar
na construção das ações corporais aquilo que dá sentido a determinada ação. Em outros
termos, o que dá sentido ao movimentar-se humano é o contexto onde ele ocorre, bem como
as intencionalidades dos sujeitos envolvidos na ação, pois a manifestação corporal é a própria
consideração e análise dessa expressão em uma dinâmica cultural específica.
Assim, a disciplina de Educação Física espera levar o aluno, ao longo de sua
escolaridade e após, a melhores oportunidades de participação e usufruto do jogo, do esporte,
da ginástica, da luta e das atividades rítmicas, assim como a possibilidades concretas de
intervenção e transformação desse patrimônio humano relacionado à dimensão corporal e ao
movimentar-se – denominado “cultura de movimento”. O que deve ser aprendido/apreendido
por parte dos alunos de Educação Física são as manifestações, os significados/sentidos, os
fundamentos e critérios da cultura do movimento de nossos dias – ou seja, sua apropriação
crítica.
No Ensino Médio deve ser ressaltada a possibilidade do Se-Movimentar no âmbito da
cultura do movimento juvenil confrontada com outras dimensões do mundo contemporâneo,
gerando conteúdos mais próximos da vida cotidiana dos alunos, auxiliando-os a compreender
o mundo de forma mais crítica, possibilitando-lhes intervir nesse mundo e em suas próprias
vidas com ais recursos e de forma mais autônoma.
Ciências Humanas e Suas Tecnologias
História
O objetivo da disciplina de História é levar os alunos à compreensão da cidadania
como participação social e política e, a partir dessa compreensão, despertar a consciência em
relação ao exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, para que desenvolvam, no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito.
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Assim, os estudantes devem desenvolver um posicionamento crítico frente aos
problemas que afetam a vida social, reconhecendo o diálogo como ponto de partida
fundamental para a tomada de decisões coletivas frente a pluralidade que constitui o
patrimônio sociocultural brasileiro, aprendendo a discernir os limites e as possibilidades de
sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se insere.
Geografia
Cabe a disciplina de Geografia desenvolver linguagens e princípios que permitam ao
aluno ler e compreender o espaço geográfico contemporâneo como uma totalidade articulada,
e não apenas memorizar fatos e conceitos desarticulados.
A “revolução” provocada pelo advento das tecnologias de comunicação e informação
transformou o espaço do ser humano, influindo e modificando o local, o regional e o global
simultaneamente. O encurtamento das distâncias, associado à expansão das redes de
comunicação e transporte rompeu as barreiras culturais, aproximando lugares e mundos
diferentes e causou, de um lado, mudanças nas relações pessoais, socioculturais e nas formas
de produzir e trabalhar, e por outro, foi responsável pela acentuação das desigualdades entre
povos e nações.
Portanto, a presente disciplina deve priorizar a compreensão do espaço geográfico
como manifestação territorial da atividade social, em todas as suas dimensões e contradições,
sejam elas econômicas, políticas ou culturais e contribuir para uma formação crítica, ética,
humanística e solidária dos jovens cidadãos.
Filosofia
A disciplina de Filosofia tem o objetivo de ampliar o significado e os objetivos sociais
e culturais da educação. Para tanto, deve propor reflexões que permitam compreender melhor
as relações histórico-sociais e, ao mesmo tempo, inserir o educando no universo subjetivo das
representações simbólicas.
A Filosofia deve ser uma ferramenta conceitual, produtora de síntese na construção
socialmente compartilhada de um currículo multidisciplinar e contextualizado, e que pode
produzir a articulação efetiva dos conhecimentos filosóficos e dos outros conhecimentos e,
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assim, auxiliar o aluno a alcançar uma compreensão ampla e integrada dos diferentes
conteúdos disciplinares.
O estudo da Filosofia apresenta os conhecimentos que são necessários para o
desenvolvimento da característica reflexiva, para além do conteúdo concreto a ser ensinado; o
que está em questão é, antes, a necessidade de tornar familiar ao estudante um modo de
pensar que aponta, precipuamente, para os pressupostos daquilo que é aparente.
A contribuição mais específica da Filosofia para a formação do aluno do Ensino
Médio consiste em construir e exercitar a capacidade de análise, interpretação, reconstrução
racional e a crítica ou problematização, ou seja, o desenvolvimento do senso crítico.
Assim, o plano geral de trabalho deve concentrar-se na promoção da capacidade do
aluno em tematizar e criticar, de modo rigoroso, conceitos, proposições e argumentos, valores
e normas, expressões subjetivas e estruturas formais. Somente o desenvolvimento dessa
capacidade é que pode indicar que o aluno se apropriou de um modo de ler/ pensar filosófico-
reflexivo.
Sociologia
A disciplina de Sociologia tem o objetivo de incrementar a participação consciente,
racional e bem informada dos cidadãos nos assuntos públicos, ou seja, levar o aluno a
compreender que ele é enquanto membro da sociedade brasileira, preparando-o para o
exercício da cidadania.
Para tanto, o centro de preocupações e o ponto de partida e de chegada é o aluno, o
aluno jovem, com empenho para partir dele a fim de, com ele, pensar a sociedade em que se
vive. É colocar o jovem diante do outro, visto como estranho a ele, de forma a permitir-lhe
desvendar sociologicamente esse outro. Para isso, devem-se desenvolver os princípios da
desnaturalização e o estranhamento, ou seja, a recomendação de recusar os argumentos que
“naturalizam” ou veem como naturais as ações relações sociais e que impedem de percebê-las
como produtos da ação humana na história e de adotar como postura metodológica a atitude
de conhecer a realidade, a sociedade em que vivemos, construindo um distanciamento diante
dela, olhando para as coisas que nos rodeiam como se tudo fosse estranho e não familiar.
A sociologia pressupõe um caminho para conhecer, para saber, no sentido de superar
os preconceitos, as ideologias, o senso comum e desenvolver a capacidade crítica.
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Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
Biologia
O ensino da Biologia busca respostas às indagações sobre a origem, a reprodução, a
evolução da vida natural e da vida humana, em toda a sua diversidade de organização e
interação. A biologia promove avanços tecnológicos, e alguns geram controvérsias,
envolvendo inúmeras questões éticas. Portanto, dominar conhecimentos biológicos permite
participar de debates contemporâneos e compreender melhor problemas da atualidade.
Assim, o conhecimento biológico e a visão científica são condições necessárias para a
prática de uma cidadania reflexiva e consciente, uma responsabilidade e um compromisso
para que nossos jovens estejam em condições de se pronunciar sobre as opções individuais e
coletivas.
Física
A disciplina de Física tem como objetivo a busca de uma formação que habilite os
estudantes a traduzir fisicamente o mundo moderno, seus desafios e as possibilidades que o
intelecto humano oferece para representar esse mundo.
O conhecimento científico desenvolvido pela disciplina deve estar voltado para
formação de um cidadão contemporâneo, atuante e solidário, com os instrumentos para
compreender a realidade, intervir nela e dela participar.
Para tanto, os conteúdos de física devem ser analisados num movimento contínuo de
investigação e reflexão, sendo necessário estabelecer discussões sobre os diferentes
entendimentos e experiências vivenciados na sociedade moderna, para a construção de um
olhar investigativo sobre o mundo real.
Química
No ensino da Química pretende-se que o aluno possa reconhecer e compreender as
transformações químicas que ocorrem tanto nos processo naturais como nos processos
tecnológicos.
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No domínio da comunicação e expressão, o ensino da química deve propiciar ao aluno
saber reconhecer e utilizar a linguagem química; analisar e interpretar textos científicos; e
saber buscar informações, argumentar e posicionar-se criticamente. No domínio da
compreensão e investigação, o aluno deve desenvolver habilidades como identificar variáveis
relevantes e regularidades; saber estabelecer relações; reconhecer o papel dos modelos
explicativos na ciência, saber interpretá-los e propô-los; e articular o conhecimento químico
com outras áreas do saber. No domínio da contextualização e ação, o ensino deve ocorrer de
forma o aluno possa compreender as ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura
humana contemporânea; reconhecer e avaliar o desenvolvimento da Química e suas relações
com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus impactos
na vida social; reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico; e
utilizar esses conhecimentos no exercício da cidadania.
Assim, o aluno deve ganhar uma compreensão dos processos químicos em estreita
relação com suas aplicações tecnológicas, ambientais e sociais, de modo a poder tomar
decisões de maneira responsável e crítica e emitir juízos de valor, em nível individual e
coletivo.
Matemática e Suas Tecnologias
Matemática
A disciplina de Matemática deve constituir uma parceria com a língua materna, um
recurso imprescindível para uma expressão rica, uma compreensão abrangente, uma
argumentação correta, um enfrentamento assertivo de situações-problema, uma
contextualização significativa dos temas estudados.
O ensino da matemática contribui para o desenvolvimento dos três pares
complementares de competências que constituem três eixos norteadores da ação educacional:
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o eixo expressão/compreensão: desenvolvimento do raciocínio lógico, da análise
racional.
o eixo argumentação/decisão: a capacidade de sintetizar, de tomar decisões a partir de
elementos disponíveis. As situações-problema favorecem o exercício do movimento
argumentar/decidir ou diagnosticar/propor.
o eixo contextualização/abstração: permite a compreender a permanente articulação
entre as abstrações e a realidade concreta.
Para o desenvolvimento dessas competências a matemática deve desenvolver as ideias
fundamentais presentes em seus conteúdos: equivalência, ordem, proporcionalidade, medida,
aproximação, problematização, otimização, entre outras – que busca construir uma ponte que
conduza dos conteúdos às competências pessoais, tais como a capacidade de: expressão
pessoal, compreensão de fenômenos, argumentação consistente, tomada de decisões
conscientes e refletidas – propositiva, de problematização e enraizamento dos conteúdos
estudados em diferentes contextos – contextualizar, imaginação de situações novas – abstrair.
Assim, os conteúdos da disciplina de Matemática são considerados um meio para o
desenvolvimento de competências.
A Matemática é apresentada como um sistema primário de expressão, assim como a
língua materna, com a qual interage continuamente. Ela também deve articular-se
permanentemente com todas as formas de expressão, especialmente com as que são
associadas às tecnologias informáticas.
7. PLANOS DE TRABALHO DOS NÚCLEOS TÉCNICO
ADMINISTRATIVO DA U.E. 4
7.1.7.1. NÚCLEO DE DIREÇÃO NÚCLEO DE DIREÇÃO
O Núcleo de Direção da Escola é o centro executivo de tomada de decisão,
planejamento, organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades
desenvolvidas no âmbito da unidade escolar. Deve priorizar uma gestão democrática nas
4 Cf. De acordo com o Parecer CEE Nº 67/98.
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tomadas de decisão, possibilitando uma participação ativa de todos os segmentos da escola e
da comunidade.
A direção da escola exercerá suas funções objetivando garantir:
a elaboração e execução da proposta pedagógica;
a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;
o cumprimento dos dias letivos e horas de aula estabelecidos;
a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;
os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;
a articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade;
as informações aos pais ou responsável sobre a freqüência e o rendimento dos alunos,
bem como sobre a execução da proposta pedagógica;
a comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de maus-tratos envolvendo alunos,
assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o
limite de 25% das aulas previstas e dadas.
7.2.7.2. NÚCLEO TÉCNICO – PEDAGÓGICO (COORDENAÇÃO)NÚCLEO TÉCNICO – PEDAGÓGICO (COORDENAÇÃO)
O núcleo técnico-pedagógico terá a função de proporcionar apoio técnico aos docentes
e discentes, relativo a:
I - elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica;
II - coordenação pedagógica;
A coordenação da escola exercerá suas funções objetivando:
Coordenar, acompanhar, avaliar e controlar as atividades curriculares e pedagógicas
no âmbito da Escola;
Promover o trabalho coletivo e articulado com o corpo docente e direção;
Coordenar reuniões pedagógicas semanais (HTPCs), para exposição dos problemas
enfrentados pelos membros da equipe escolar e formação continuada em serviço;
Melhorar da qualidade de ensino na escola pública, construindo coletivamente um
Projeto Político Pedagógico consoante com um Projeto Social mais amplo;
Garantir o regime de Progressão Continuada através do desenvolvimento do projeto de
avaliação, recuperação e reforço;
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Garantir aos professores oportunidades para refletirem sua prática pedagógica, através
de aperfeiçoamento e atualização através do processo de capacitação permanente.
Problemas Educacionais
Evasão e retenção, que continua insatisfatória;
Maior conscientização da necessidade de aprimorar o trabalho coletivo entre professores,
alunos e funcionários;
Necessidade de uma maior cooperação quanto à conservação do patrimônio escolar;
Falta de interesse e responsabilidade, gerando indisciplina e falta de estudo;
Alunos plenamente alfabetizados até 8 anos de idade (Programa Ler e Escrever);
Estimular o aluno a pensar com autonomia e agir cidadãos críticos e participativos na
comunidade onde residem;
Refletir sobre os valores éticos e morais, importante para o convívio social, familiar e
escolar;
Pequena participação da comunidade na vida escolar de seus filhos.
Atividades a serem desenvolvidas:
Ampliar a utilização de recursos didáticos pedagógicos existentes na U.E.;
Desenvolver projetos específicos de enriquecimento curricular, otimizando a utilização de
estratégias e métodos diversificados para: combater a destruição do patrimônio público,
desenvolver hábitos saudáveis e preventivos e resgatar valores humanos em hábitos
diários.
Orientação e dinamização da sala de audiovisual, ampliando o seu uso para capacitação de
professores, bem como sua organização para diversificar e fixar conteúdos, enriquecendo,
assim, as atividades curriculares;
Leitura, análise e discussão de temas nos HTPCs. que visem a orientação e capacitação
dos professores em auxílio ao desenvolvimento do seu trabalho, através de fundamentação
teórica, sendo o estudo de texto um meio para a superação de problemas;
Propiciar a troca de experiências entre professores, diversificando assim o trabalho
docente, com alternativas que já foram testadas em sala de aula e deram bons resultados;
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Prestar assistência aos professores, proporcionando técnicas e procedimentos relacionados
aos conteúdos e fornecendo sugestões de atividades para diversificação de sua aula,
principalmente no que tange a utilização dos recursos tecnológicos;
Ampliar a participação da comunidade através de reuniões onde ela passe por instruções a
respeito de seus direitos e a importância da sua presença e compreendam que sua
participação não se restringe apenas à vinda para saber do comportamento irregular de
seus filhos;
Preparar e organizar horário aos alunos que necessitam de atividades de recuperação,
reforço e compensação de ausências.
Acompanhamento e Avaliação
Realizar visitas com roteiros de observação com vista a intervenção pedagógica para
melhorar a prática pedagógica;
Avaliar o trabalho pedagógico num processo constante, verificando e registrando as
conclusões do grupo, para dar continuidade no trabalho;
Fixar resultados e comparar periodicamente, para constatar os avanços no projeto
pedagógico;
Construir gráficos de barras por série e disciplina para análise semestral do desempenho
dos alunos, e a partir dos dados obtidos elaborar diagnóstico visando à superação dos
problemas detectados;
Preparar e direcionar as H.T.P.Cs. para garantir a consolidação do trabalho coletivo e a
formação em serviço;
Analisar os progressos apresentados pelos alunos diante dos projetos propostos para
recuperação e reforço;
Auxiliar a equipe pedagógica nas realizações das atividades que visem a participação da
comunidade, para posterior análise do grau de integração entre escola e comunidade;
Questionar se os conteúdos trabalhados no processo de ensino-aprendizagem contribuem
para a construção do conhecimento e a articulação com o contexto social mais amplo;
Verificar se a organização do trabalho docente possui conhecimento dos fins a serem
obtidos, assim como dos princípios e meios disponíveis para a obtenção do que traçou
como resultado final do seu trabalho.
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7.3.7.3. NÚCLEO ADMINISTRATIVONÚCLEO ADMINISTRATIVO55 (SECRETARIA) (SECRETARIA)
O núcleo administrativo é formado pelo secretário de escola e agente de organização
escolar e terá a função de dar apoio ao processo educacional, auxiliando a direção nas
atividades abaixo especificadas:
7.3.1.7.3.1. Secretário de EscolaSecretário de Escola
Especificação das tarefas a serem executadas
Cabe a responsabilidade de administrar, planejar e executar as ações da secretaria da
escola, tais como:
I - documentação e escrituração escolar e de pessoal;
II - organização e atualização de arquivos;
III - expedição, registro e controle de expedientes;
IV - registro e controle de bens patrimoniais, bem como de aquisição, conservação de
materiais e de gêneros alimentícios;
V - registro e controle de recursos financeiros.
7.3.2.7.3.2. Agente de Organização EscolarAgente de Organização Escolar
Especificação das tarefas a serem executadas:
Cabe a responsabilidade de desenvolver atividades no âmbito da organização escolar,
assim entendidas como suporte às ações da secretaria da escola, bem como o atendimento
efetivo à comunidade escolar, de acordo com as necessidades de sua unidade.
7.4.7.4. NÚCLEO OPERACIONALNÚCLEO OPERACIONAL
O núcleo operacional terá a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações
complementares de natureza administrativa e curricular, relativas às atividades de:
5 Funções especificadas de acordo com Lei Complementar Nº 888, de 28 de dezembro de 2000.43
I - zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;
II - limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio escolar;
III - controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e materiais didático-
pedagógicos;
IV - controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar.
7.4.1.7.4.1. Agente de Organização EscolarAgente de Organização Escolar
Especificação das tarefas a serem executadas:
Cabe a responsabilidade de desenvolver atividades no âmbito da organização escolar,
executando as atividades de zeladoria, vigilância e atendimento aos alunos, bem como o
atendimento efetivo à comunidade escolar, de acordo com as necessidades de sua unidade.
7.4.2.7.4.2. Agente de Serviços EscolaresAgente de Serviços Escolares
Especificação das tarefas a serem executadas:
Cabe a responsabilidade de executar tarefas relacionadas à limpeza, manutenção e
conservação da escola, assim como ao controle e preparo da merenda escolar.
7.4.3.7.4.3. ZeladoriaZeladoria66
São deveres e atribuições da Zeladoria:
I – Ocupar a zeladoria da unidade escolar, juntamente com sua família, se for o caso,
mantendo em perfeita ordem e asseio suas dependências e áreas adjacentes;
II – Comunicar, de imediato, à Direção da Escola as ocorrências havidas em dias não letivos,
providenciando, conforme o caso, contato urgente com a unidade policial mais próxima;
III – Manter-se atento e vigilante durante os períodos em que estiver na escola;6 ? De acordo Resolução SE Nº 30/2003
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IV – Zelar pelo patrimônio e pelas áreas adjacentes da unidade escolar em dias normais e
quando da realização de atividades comunitárias, evitando incursões de vândalos ou qualquer
pessoa perniciosa no recinto escolar;
V – Adotar as providências cabíveis e legais em ocorrências verificadas no perímetro escolar;
VI – Conservar em seu poder as chaves que permitam abrir e fechar o prédio escolar nos
horários estabelecidos pelo Diretor da Escola, percorrendo diariamente todas as dependências,
após o encerramento das atividades;
VII – Cuidar da Escola, ainda quando as dependências da zeladoria se localizarem distantes
do prédio escolar;
VIII – Manter-se atento à necessidade de execução de reparos, manutenção e conservação do
prédio escolar ou da zeladoria, solicitando providências ao Diretor da Escola;
IX – Dedicar-se exclusivamente, às atividades próprias de ocupante de zeladoria, nos horários
definidos para esse fim;
X – Zelar pela horta, árvores frutíferas e plantações, podendo cultivá-las em áreas apropriadas
para uso próprio e da escola;
XI – Cuidar da vigilância da área interna da unidade escolar, juntamente com os demais
servidores administrativos
8. PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros aplicados na Escola são os repassados pela Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo, os do Convênio FDE/APM e dos Recursos Federais
transferidos às APMs. pelo FNDE/MEC, eventos e promoções.
Essa escola procura obedecer rigorosamente todos os procedimentos e determinações
quanto à aplicação dos recursos levando-se em consideração as necessidades da Unidade. Para
isso, seguimos as recomendações da Diretoria de Ensino e S.E.E., de forma séria, quanto ao
dever da honestidade, transparência e a melhor aplicação do dinheiro público, exigindo para
tanto reuniões prévia do conselho de escola e APM, quando for o caso, para definir as
aplicações dos respectivos recursos.
8.1.8.1. RECURSOSRECURSOS45
8.1.1.8.1.1. Recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)Recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)
São recursos que a APM da escola recebe anualmente para serem aplicados em
materiais permanentes e de consumo, de acordo com as necessidades físicas e pedagógicas da
escola, tendo como principal objetivo a melhora da aprendizagem dos alunos. Para isso os
professores, funcionários e pais de alunos auxiliam na definição daquilo que é relevante para
melhorar a qualidade das aulas e do bem estar dos alunos.
8.1.2.8.1.2. Verbas da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) Verbas da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação)
Constituem em recursos recebidos quadrimestralmente pela APM e destina-se a gastos
com manutenção e pequenos reparos da rede física, além da manutenção de equipamentos.
Gerenciados pela APM da escola, são recursos de extrema importância para socorrer a
escola nas emergências, bem como num trabalho paulatino e racional de recuperação e
prevenção de tudo aquilo que está ligado direta ou indiretamente ao aluno.
Durante o ano letivo, mediante às necessidades, a APM define onde e como serão
aplicados.
8.1.3.8.1.3. Recursos para despesas miúdas de pronto pagamento (DMPP) Recursos para despesas miúdas de pronto pagamento (DMPP)
O presente recurso é utilizado para o provimento de gastos diversos da Unidade
Escolar com vistas a atender as necessidades cotidianas das escolas.
Atualmente as compras são efetuadas na atual Rede de Suprimentos, na qual o gestor
escolar tem acesso a uma relação de materiais disponíveis e a compra é feita em conjunto, de
modo centralizado, para posterior pagamento da FDE. A escola recebe ainda uma verba
complementar.
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A decisão dos materiais a serem adquiridos é precedida de uma ampla consulta, aos
funcionários da limpeza e da secretaria, aos professores e aos membros do Conselho de
Escola, sobre as necessidades em cada setor.
8.2.8.2. SELEÇÃO E COMPRA DOS MATERIAISSELEÇÃO E COMPRA DOS MATERIAIS
Os critérios para seleção e compra de materiais obedecerão os seguintes critérios:
- Seguir rigorosamente as determinações do manual de instrução.
- Ter a Proposta Pedagógica como linha norteadora no estabelecimento de prioridades para
a compra de materiais.
- Escolher, em conjunto com os professores, os itens referentes ao material pedagógico.
- Respeitar o percentual de gastos para material permanente e de consumo.
- Demonstrar transparência na prestação de contas para comunidade durante o processo de
compras.
8.3.8.3. AQUISIÇÃO DE MATERIAL E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOSAQUISIÇÃO DE MATERIAL E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
A aquisição de material e contratação de serviços deve ser efetuada conforme segue:
- Priorizando as necessidades físicas do prédio e o Projeto Pedagógico da U.E..
- Pesquisando o menor preço por telefone, fax ou pessoalmente.
- Efetuando o pagamento à vista, por meio de cheques, uma vez garantida a entrega do
material ou após a prestação de serviços.
- Ter em mãos o documento comprobatório das aquisições, notas fiscais em nome da APM
ou da Escola, de acordo com a disponibilidade de recursos e contendo discriminação das
despesas.
8.4.8.4. PRESTAÇÃO DE CONTASPRESTAÇÃO DE CONTAS
As prestações de contas devem obedecer rigorosamente os prazos estabelecidos.
O balancete dos gastos dos recursos do Convênio FDE/APM é divulgado em reuniões
de APM e Conselho de Escola e afixado em local visível da UE.
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A prestação de contas e demais recursos recebidos devem ser divulgados, tão logo
sejam concluídos.
9. CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO E EXECUÇÃO DO
TRABALHO PEDAGÓGICO
As HTPCs, direcionadas pelos Professores Coordenadores e supervisionadas pelo
núcleo de Direção, serão realizadas na própria Unidade Escolar, e desenvolvidas de acordo
com as necessidades do momento, através de estudos, análises, reflexões e debates sobre
textos ou temas pertinentes, bem como avaliações de trabalhos desenvolvidos ou em
desenvolvimento, discussão sobre dificuldades apresentadas no decorrer dos trabalhos e
possíveis soluções sugeridas.
A pauta de cada reunião será previamente determinada, baseada em assuntos e temas
discutidos entre coordenação, direção e o conjunto dos docentes.
As reuniões visam uma interação verbal, com caráter dialógico, com participantes
ativos no processo de negociação, construção e transformação do conhecimento, para refletir
durante e sobre as ações diárias, criar situações propicias ao desenvolvimento da reflexão
crítica do trabalho desenvolvido.
Os estudos e discussões realizados serão devidamente registrados no caderno de
acompanhamento das HTPCs dos professores e dos Coordenadores.
De maneira geral, os temas a serem propostos estarão voltados para a capacitação e
atualização dos professores, visando sempre a melhoria da qualidade de ensino e melhor
aprendizagem do aluno, com destaque para avaliação, e sempre em consonância com as
diretrizes da SEE e visando a implementação da Proposta Pedagógica desenvolvida na
Unidade.
9.1.9.1. ORGANIZAÇÃO DAS HORAS DE TRABALHO PEDAGÓGICOORGANIZAÇÃO DAS HORAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO
As Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo serão realizadas semanalmente, com duas
ou três horas relógio de trabalho, sendo o número de participantes determinado pelo número
de aulas na unidade escolar, conforme especificado em anexo.
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9.1.1.9.1.1. Temário a ser desenvolvidoTemário a ser desenvolvido
As Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo darão prioridade à formação docente, com
estudo dos princípios e teorias educacionais que embasam uma prática pedagógica
competente, pois a teoria é uma reflexão que se faz do contexto real vivenciado pelos
docentes na sala de aula, promovendo a transformação da prática.
Para tanto, as HTPCs. serão programadas, priorizando estudos e reflexão, de
conteúdos e temas como: Competências e Habilidades; Currículo Oficial; Saresp/Idesp;
Evasão; Repetência; Avaliação e Recuperação; Disciplina; Relação Aluno/Professor; Sala de
Recurso e o atendimento aos alunos Portadores de Necessidades Especiais, entre outros que
surgirem no decorrer do ano em função das necessidades da escola.
As HTPCs. serão desenvolvidos através de:
- Estudo dos materiais dos Programas: Ler e Escrever – ciclo I; São Paulo Faz Escola –
Ciclo II e EM;
- Leitura, análise, conhecimento e compreensão de temas relevantes que levam à reflexão,
para buscar o avanço intelectual e pedagógico da Equipe Pedagógica;
- Aprimoramento de Recursos Humanos com aplicação de dinâmicas, técnicas, métodos e
instrumentos de avaliação, baseados nas competências para conhecer, aperfeiçoar e
potencializar o perfil individual de cada membro da equipe escolar;
- Reflexão da Prática Pedagógica individual, para proporcionar um espaço de reflexão sobre
o trabalho que está sendo realizado e possibilitar a tomada de decisão para um novo fazer
pedagógico.
- Discussões visando a elaboração de normas pedagógicas e disciplinares para efetiva
democratização nas decisões da comunidade escolar;
- Estudo de textos e vídeos com ênfase na inclusão de alunos portadores de necessidades
especiais;
- Apresentação de atividades práticas que deram bons resultados em sala de aula;
- Estudo e análise das competências/habilidades do SARESP que apresentaram baixo
rendimento para que sejam desenvolvidas atividades visando sanar as dificuldades;
- Diagnosticar e identificar os problemas de rendimento tidos como insatisfatórios, suas
possíveis causas, e estabelecer ações para melhorar o rendimento;
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- Conhecimento da metodologia mais adequada a construção dos conceitos, habilidades e
atitudes desejadas;
- Articulação de um trabalho interdisciplinar como um dos fundamentos (prático e teórico)
da construção coletiva da proposta pedagógica da escola;
- Dar condições para que seja um espaço de troca de experiência, avaliação e planejamento,
um momento de falar e ouvir, num atitude de respeito coletiva;
- Promover espaço para discussão e análise do desenvolvimento dos Projetos de
Recuperação e Reforço e do atendimentos dos alunos da Sala de Recurso.
- Estudo e discussões que visem a capacitação em serviço;
10. ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO PELA
DIREÇÃO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO
Esta Unidade Escolar fará o acompanhamento, controle e avaliação do trabalho
realizado pelos diferentes segmentos do processo educacional em reuniões pedagógicas,
planejamento, replanejamento e reuniões extraordinárias que se fizerem necessárias para a
organização do trabalho, onde os membros dessa Unidade Escolar vivenciarão um espaço de
discussão e reflexão sobre ações necessárias de cada segmento para a realização do trabalho
proposto.
Assim, os diferentes segmentos em equipe ou separados juntos aos seus pares
buscarão melhorar a eficiência dos trabalhos desenvolvidos pela escola, através da vivência
de momentos de ação conjunta, capaz de assegurar uma ação integrada. Para tanto,
garantiremos a todos o direito de opinar sobre os assuntos pertinentes oportunizando, assim,
um trabalho coeso e um ambiente de trabalho agradável e democrático, para que saibam
administrar as exigências de forma a cumprir e realizar, através de uma estrutura
administrativo-pedagógica o cumprimento das responsabilidades e compromissos assumidos.
11. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CULTURAL
11.1.11.1. TEATRO, CINEMA, MÚSICA, DANÇATEATRO, CINEMA, MÚSICA, DANÇA
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JustificativaJustificativa
Esta Unidade Escolar se localiza em um povoado, cujo educandos são provenientes da
zona rural e de classe econômica baixa/média – baixa, sem condições financeiras, sociais e
culturais de conhecer e frequentar ambientes como: teatro e cinema. Os mesmos, carente de
recursos próprios para o lazer e para a melhoria do nível cultural, necessitam, portanto, que
essa Unidade Escolar dinamize ações que propiciem oportunidades de conhecimento e
expansão cultural, ações estas, importante para a busca do crescimento individual e coletivo.
Objetivos Objetivos
- Resgatar a auto-estima de crianças e adolescentes de baixo poder aquisitivo propiciando a
estes a inclusão social através da arte, além de momento de prazer, fazendo com que estes
jovens sintam-se como cidadãos egressos na sociedade e dela participante e atuante
criticamente.
- Conduzir o aluno a tomar conhecimento da existência real de outros meios de difusão
cultural e de entretenimento além dos já conhecidos, o rádio e a televisão;
- Oportunizar-lhes novas perspectivas de integral o vínculo social com colegas e mestres
fora da escola;
- Propiciar ao aluno a oportunidade de exercitar a expressão corporal, imaginação,
autoconhecimento, consciência crítica, política, cidadania e maior motivação interativa e
integrativa.
AçõesAções
- Comentários sobre as principais idéias e elementos construtivos do filme e/ou da peça;
- Apresentação de trabalhos de criação de continuidade para novas histórias ou com
desfechos diferentes;
- Elaborar paródias musicais, estimulando a criticidade.
- Criação de textos inspirados na história;
- Confecção de desenhos, murais, cartazes;
- Pesquisa sobre artistas ou escritores;
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- Pesquisa sobre assuntos abordados na obra (ecologia, arte, adolescência, amor, drogas,
cultura regional, mitologia, folclores, esportes, etc.);
12. PROJETOS CURRICULARES
12.1.12.1. PESQUISA PESQUISA
JustificativaJustificativa
Com o avanço das tecnologias de informação, a pesquisa passa ser um importante
instrumento de construção do conhecimento, pois diante da informação o aluno deve ser hábil
para selecionar e adequar o conteúdo pesquisado às suas necessidades, tornando-se autor do
seu próprio conhecimento.
Assim, o desenvolvimento do presente projeto visa abordar com os alunos a
conscientização de que uma pesquisa não é uma mera cópia e sim uma síntese de um conjunto
de informações, com análise e posterior reelaboração de conhecimentos.
Portanto, o projeto propicia uma constante busca e reflexão sobre textos e temas atuais
e a construção de uma visão crítica do mundo, o exercício da capacidade reflexiva, crítica e
criadora, bem como o desenvolvimento da sua independência para o aperfeiçoamento do
processo democrático da sociedade.
Objetivos Objetivos
- Aprender a gerenciar a busca de informações, retirando as partes mais importantes do
conteúdo pesquisado;
- Permitir que o aluno busque a solução de um problema através da indagação e da
investigação para elaborar conhecimentos que o permitam compreender a realidade.
- Selecionar dados coletados e combinar esses dados para se chegar a explicação do que se
busca.
- Estimular a troca de idéias, de informações, o raciocínio e a capacidade de análise crítica;
- Levar os alunos a identificarem a linguagem simbólica dos mapas como subsídio para a
interpretação geral de mapas contidos em livros e atlas;52
- Possibilitar a elaboração de trabalhos que contribuam para a compreensão de totalidade
do espaço, desenvolvimento assim, o senso crítico e uma formação voltada para a
compreensão e transformação da realidade visando a formação do cidadão;
- Propiciar: discussão sobre assuntos e temas pertinentes ao universo sócio-histórico que
interagem de forma autônoma e coletiva;
- Formulação de opinião crítica.
AtividadesAtividades
“Aprendendo a Pesquisar”
O professor deverá orientar o aluno para:
a) Definir o roteiro ou os tópicos que deverão constar na pesquisa: introdução,
desenvolvimento, conclusão, bibliografia;
b) Fornecer as fontes: onde e como procurar o assunto a ser pesquisado;
c) Traçar os objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa;
d) Reunir todo o material de suporte (livros, revistas, artigos, textos confiáveis da
internet, e outros);
e) Localizar o assunto nas várias obras;
f) Extrair da bibliografia encontrada o assunto específico, lendo todos os dados
pesquisados e fazendo anotações;
g) Elaborar seu próprio texto seguindo o pré-roteiro do professor.
“Painel de Discussões”
Orientar os alunos para participar de seminários, debates, discussões, palestras,
instrumentalizando-os para:
a) Indagar;
b) Opinar;
c) Questionar;
d) Concluir;
e) Elaborar relatórios.
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“Audiovisual na Escola”
Utilizar filmes, apresentações em multimídia, com a finalidade de oportunizar
discussão, reflexão e aprofundamento de conhecimentos sobre temas já trabalhados,
propiciando debates sobre temas atuais e enfatizando aspectos sociais.
“Exposição de Trabalhos”
No decorrer dos bimestres, de acordo com os conteúdos desenvolvidos no Currículo
Oficial do Estado de São Paulo e nos Projetos propostos, os professores deverão orientar seus
alunos a confeccionarem trabalhos práticos (cartazes, maquetes, mapas, gráficos,
dramatizações, e outros) para serem expostos na escola.
“Uso da Sala Ambiente de Informática (SAI)”
A utilização da SAI será monitorada pelas estagiárias do Programa Acessa Escola e
obedecendo as regras de uso da sala estabelecidas no programa para o desenvolvimento do
trabalho pedagógico, realização de pesquisas e integração nas redes sociais.
Nela serão observados:
- Integração entre colegas – professor – ambiente;
- Participação em nível de interesse e atenção;
- Realização das atividades propostas: identificar, compreender e executar;
- Hábitos e atitudes nas aulas: cooperação, respeito às regras da SAI, cuidado com o
computador, aguardar a sua vez de utilizar;
- Habilidades: manusear o computador, explorar dos Programas (Softwares), interagir
com o computador de forma independente, executar as atividades com habilidade tátil,
auditiva e visual, expressar seu pensamento de forma clara;
13. PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
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Instituído pelo Decreto nº 48.781, de 07 de julho de 2004, com o objetivo de
desenvolver e implementar ações de natureza preventiva destinadas a reduzir a
vulnerabilidade infantil e juvenil, por meio da integração de crianças e adolescentes, a fim de
colaborar para a construção de atitudes e comportamentos compatíveis com uma trajetória
saudável de vida.
O Programa Escola da Família é um projeto do governo do Estado de São Paulo que
abre as escolas para a comunidade, transformando-as em centros de convivência que oferecem
atividades monitoradas nas áreas de cultura, esporte, saúde e trabalho.
As atividades são abertas a qualquer pessoa interessada em participar (alunos da escola
ou não, de qualquer idade), e coordenadas pelo Gestor e pelo Educador Profissional e pelos
educadores universitários, que recebem bolsas de estudos para fazer parte do programa, além
dos educadores voluntários que compartilham suas habilidades e ajudam a despertar
potencialidades nos frequentadores do Programa Escola da Família.
Esta unidade escolar fica aberta aos sábados e domingos, das 9h às 17h, e a
programação obedece a uma grade de atividades que incluem:
Eixo Esporte: O Eixo Esporte tem como objetivo não só colaborar para o desenvolvimento
físico como também contribuir para a formação integral do indivíduo, na construção do
trabalho coletivo e na aquisição de valores sociais.
Esse eixo aponta caminhos para a redução de desigualdades, promovendo a inclusão social.
Eixo Saúde: O Eixo Saúde propõe uma abordagem ampla que vai além do aspecto biológico,
tratando o tema como uma questão social resultante das condições de alimentação, educação,
renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer e acesso aos serviços de saúde.
Esse resultado é expresso na qualidade de vida da comunidade que deve ser imbuída, cada vez
mais, de ações preventivas para fortalecer positivamente seu desenvolvimento.
Eixo Trabalho: O Eixo Trabalho abrange o desenvolvimento de atividades que possibilitam
geração de renda e/ou aquisição de competências e habilidades. Esse eixo valoriza o fazer
local, buscando alternativas que possam suprir possíveis necessidades.
A partir dos quatro eixos fará a elaboração da grade de atividades, ou seja, o
planejamento das ações a serem desenvolvidas com a comunidade.
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Assim, o Programa Escola da Família constitui-se como um espaço para o exercício da
cidadania e uma possibilidade para a ampliação de horizontes culturais dessa comunidade,
ampliando suas perspectivas de vida e contribuindo para a solução dos problemas sociais.
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