plano de trabalho - prefeitura de embu das...
TRANSCRIPT
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
i
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
P L A N O D E T R A B A L H O
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ii
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
S U M Á R I O
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
iii
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
LISTA DE QUADROS E FIGURAS ........................................................................... vi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .................................................................... vii
1
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2
BASE DE DADOS ............................................................................................... 4
3
EQUIPES DE TRABALHO .............................................................................. 7
4
PARTICIPAÇÃO POPULAR ....................................................................... 9
4.1
OFICINAS DE PLANEJAMENTO .................................................................. 10
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
iv
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
4.2
REUNIÕES PÚBLICAS ......................................................................................... 11
4.3
FORMAS DE DIVULGAÇÃO ......................................................................... 12
5
METODOLOGIA .............................................................................................. 13
5.1
PLANO DE TRABALHO ..................................................................................... 15
5.2
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL ......................................................... 15
5.2.1
BANCO DE DADOS GEORREFERENCIADOS .................................................. 15
5.2.2
ANÁLISE DO MEIO FÍSICO ................................................................................... 18
5.2.3
ANÁLISE DO MEIO BIÓTICO ............................................................................... 21
5.2.4
ANÁLISE DO MEIO SOCIOECONÔMICO ..................................................... 23
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
v
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
5.3
ZONEAMENTO AMBIENTAL .......................................................................... 25
5.4
PROGRAMAS DE GESTÃO ............................................................................ 27
5.5
FINALIZAÇÃO DO PLANO ............................................................................ 27
6
PRODUTOS ........................................................................................................... 29
7
EQUIPE DE TRABALHO ............................................................................... 32
8
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES .................................................... 34
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 36
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
vi
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
LISTA
QUADROS E FIGURAS
Figura 1:
ESQUEMA DE ESTRUTURA DAS ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO
DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL EMBU VERDE ............................................................. 14
Figura 2:
CRONOGRAMA DAE ATIVIDADES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE
MANEJO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL EMBU VERDE ............................................ 33
Quadro 1:
COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE COORDENAÇÃO EXECUTIVA E DE
COORDENAÇÃO DOS ESTUDOS ............................................................................................. 35
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
vii
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
LISTA
ABREVIATURAS E SIGLAS
APA Área de Proteção Ambiental
APP Área de Preservação Permanente
CBRO Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
COMAM Conselho Municipal do Meio Ambiente
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EMPLASA Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo
IUCN International Union for Conservation of Nature
MMA Ministério do Meio Ambiente
ONG Organização Não Governamental
SMA Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo
SEAD Sistema Estadual de Análise de Dados
1
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
I N T R O D U Ç Ã O
2
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
O presente documento tem por objetivo apresentar o Plano de Trabalho
para a elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental
Embu Verde, instituída pela Lei Complementar Municipal N° 108 de 11 de
dezembro de 2008 (EMBU, 2008) visando a gestão compartilhada e o
planejamento da ocupação da unidade de conservação, tendo como
objetivos específicos:
a) consolidar um banco de dados em formato compatível com a
plataforma ESRI contendo mapas, informações e dados
georreferenciados do Plano de Manejo.
b) produzir diagnóstico do meio físico contemplando contextualização
climática, recursos hídricos, caracterização das áreas frágeis,
identificação das potencialidades, áreas de risco, conflitos de uso
existentes ou potenciais, lacunas de conhecimentos.
c) desenvolver de mapas temáticos.
d) produzir diagnóstico do meio biótico contendo contextualização da
cobertura vegetal, caracterização de fauna, identificação de áreas de
recuperação, vetores de pressão, corredores.
e) produzir mapa de políticas públicas voltadas à conservação e
sustentabilidade na região de inserção da APA Embu Verde.
f) produzir diagnóstico do meio socioeconômico contendo a análise de
dinâmicas socioeconômicas, caracterização e perfil dos grupos de
interesse, mapas do uso e ocupação do solo e diagnóstico do
patrimônio histórico-cultural.
g) estabelecer o planejamento da apropriação sustentável dos recursos
da paisagem no território da APA, tendo como base os resultados dos
diagnósticos integrados.
h) estabelecer o planejamento participativo o que pressupõe atividades a
serem realizadas com as comunidades diretamente envolvidas.
i) consolidar o zoneamento da APA;
Diante do exposto, o Plano de Manejo compreenderá as análises dos meios
físico, biológico e socioeconômico, sendo previstas as seguintes etapas:
consolidação do plano de trabalho, diagnóstico socioambiental, proposição
do zoneamento ambiental, definição dos programas de gestão e relatório
final do plano de manejo.
A condução dos trabalhos será realizada integralmente em diálogo com as
instituições proponentes, por meio das equipes de acompanhamento,
coordenação executiva e de coordenação de estudos, garantindo
3
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
alinhamento de abordagem, critérios e conceitos, fundamentais para para a
condução das atividades.
Serão utilizados ao máximo dados, informações e mapeamentos existentes,
como fonte de informações secundárias, além de trabalhos de campo e
mapeamentos complementares, considerados necessários para a
elaboração do trabalho.
Com objetivo contextualizar a área de estudo na região em que se insere,
será considerado o perímetro da APA Embu Verde, utilizando critérios
territoriais e fisiográficos como limite da bacia hidrográfica à qual pertence
(trecho a montante).
4
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
BASE DE DADOS
5
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
A base de dados para o desenvolvimento do Plano de Manejo da APA
Embu Verde será estruturada principalmente na caracterização dos
aspectos:
a) físicos – compreendendo clima, ar, água, solo e subsolo;
b) biológicos – relativos à vegetação e fauna, bem como dos aspectos
relacionados às políticas de meio ambiente, recursos hídricos e
saneamento, dentre outras;
c) antrópicos – referente aos aspectos territoriais (uso e ocupação do solo
urbano e rural, infraestrutura e serviços – circulação, saneamento,
energia e comunicações), sociais (demografia e serviços sociais, com
destaque para as questões habitacionais), econômicos (setores
produtivos e renda) e institucionais (administração e normatização).
O Plano de Manejo deverá considerar dados e diretrizes de estudos
existentes a serem disponibilizados pela Prefeitura Municipal, quais sejam:
a) proposta de revisão do Plano Diretor contendo mapas e textos em
arquivos PDF;
b) Plano de Saneamento, 2011, em arquivo PDF;
c) Plano de Drenagem, 2011, em arquivo PDF;
d) Plano de Gerenciamento de Risco, 2004, em arquivo PDF;
e) O estudo “Diagnóstico Socioambiental na APA Embu Verde: Educação
Ambiental para a sustentabilidade na bacia do rio Cotia” com
financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), nº do
contrato 101/2010.
Visando a composição do Banco de Dados Geográficos que comporá a
base de dados para o diagnóstico socioambiental, caberá à Prefeitura
Municipal disponibilizar os seguintes arquivos:
a) uso da terra (EMPLASA, 2006);
b) censo IBGE 2010: malha de setores (SHP) e dados em planilha eletrônica
(XLS);
c) uma imagem WorldView 2, de março de 2010;
d) divisão administrativa municipal: bairros, unidades administrativas e
regiões;
e) logradouros municipais;
f) pontos de iluminação pública;
g) equipamentos públicos (escolas, creches, praças, parques, unidades de
saúde);
h) redes de água e de esgotamento sanitários;
6
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
i) hidrografia (2004): cursos de água, lagos, brejos/charcos e bacias
hidrográficas;
j) limite municipal;
k) limite da APA Embu Verde;
l) curvas de nível da EMPLASA, com equidistância de 25 m.
Além destes dados será adquirida, pela empresa contratada, uma imagem
de satélite de alta definição, georreferenciada e ortorretificada, no mínimo
de janeiro de 2012 e com resolução espacial mínima de 0,5 m ou ortofo
georreferenciada de igual ou maior resolução espacial.
A área de abrangência desta imagem será definida conjuntamente pelas
equipes de Acompanhamento e Coordenação Executiva.
7
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
EQUIPES DE
TRABALHO
8
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
Os trabalhos relativos à elaboração do Plano de Manejo da APA Embu
Verde deverão ser desenvolvidos, de forma integrada pelas equipes
definidas a seguir:
a) equipe Acompanhamento – ligada ao governo municipal e
desempenhará a função de acompanhamento dos trabalhos das
outras equipes a serem contratadas;
b) equipe de Coordenação Executiva – composta por um coordenador
geral, um especialista em planejamento participativo e um especialista
em SIG e banco de dados, será responsável pela integração e análise
sistêmica dos dados considerando a área específica da unidade de
conservação e realidade municipal, assim como pela articulação das
várias instituições envolvidas e técnicos garantindo-lhes o diálogo mútuo
visando a proposição do zoneamento e programas de gestão da Área
de Proteção Ambiental Embu Verde.
c) equipe de Coordenação de Estudos – responsável por levantar, coletar
e organizar os dados necessários para o desenvolvimento do trabalho.
São previstas reuniões periódicas das equipes contratadas com a Equipe de
Acompanhamento para avaliação do andamento dos trabalhos e
oficinas/reuniões entre os técnicos especialistas da equipe de Coordenação
Executiva.
Para tanto, as equipes serão orientadas a desenvolver os estudos específicos,
assim como participar de reuniões/oficinas de planejamento participativo,
sobrepondo os dados a fim de possibilitar análises complexas da realidade
encontrada. Também serão realizadas reuniões periódicas das equipes
contratadas juntamente com a Equipe de Acompanhamento, para
avaliação do andamento dos trabalhos e oficinas/reuniões entre os técnicos
especialistas da equipe de Coordenação Executiva.
9
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
PARTICIPAÇÃO
POPULAR
10
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
A participação da comunidade será propiciada a partir das oficinas de
planejamento e reuniões públicas conforme descrito a seguir.
4.1
OFICINAS DE PLANEJAMENTO
A realização das Oficinas de Planejamento tem como objetivos informar o
público, assim como obter informações e recomendações, construir
consensos, abordagens e/ou alinhamentos e ainda, compartilhar resultados
com grupos de interesse diretamente envolvidos com a APA Embu Verde,
bem como avaliar o trabalho realizado ao término de cada etapa,
planejando a etapa subsequente.
Serão realizadas três Oficinas de Planejamento as quais terão a carga
horária de 8 horas (oito) horas. O Coordenador Geral da equipe de
Coordenação Executiva juntamente com o especialista em Planejamento
Participativo conduzirá esta atividade, contando com o envolvimento dos
membros do Conselho Gestor, representantes de órgãos estaduais que
atuam na região da APA Embu Verde, das administrações municipais e
outros fóruns existentes, como o Comitê das bacias hidrográficas dos rios
Cotia e Guarapiranga. A Equipe de Acompanhamento do município
mediará esta atividade.
A realização das Oficinas de Planejamento contará também com pessoal
de apoio para coordenar os Grupos de Trabalho. Os resultados de cada
Oficina serão sistematizados e utilizados nas Oficinas subsequentes. Durante
todas as oficinas propostas, a coordenação apresentará os trabalhos
elaborados desde o inicio do processo aos participantes, que farão a análise
do zoneamento, das normas e diretrizes propostas e, a partir do
conhecimento local poderão propor as alterações e adequações que
julgarem necessárias.
As Oficinas de Planejamento previstas são detalhadas a seguir:
a) Oficina de Planejamento Inicial – tem por objetivo balizar e consolidar o
diagnóstico da APA, conforme descrito anteriormente. Tem por objetivo
também obter contribuição dos atores sociais e iniciar um processo de
envolvimento e comprometimento com a gestão da APA. Para
realização desta oficina serão utilizados 10 (dez) mapas temáticos
sendo garantida estrutura para 40 (quarenta) pessoas.
b) Oficina de Pré-Zoneamento – visa proporcionar aos diversos grupos da
APA oportunidade de participar na elaboração da proposta de
zoneamento, identificando consensos, conflitos. A atividade contempla
11
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
a explanação dos objetivos do zoneamento e suas formas de
elaboração, e realização de dinâmicas, nas quais cada grupo fará seu
próprio zoneamento seguido por apresentação e discussão. A proposta
de zoneamento será desenvolvida com base nos resultados e mapas
temáticos do diagnóstico socioeconômico da APA, considerando-se
condicionantes ambientais, legais, fragilidades e potencialidades da
unidade de conservação, bem como a visão de cada grupo de
interesse. Para realização desta oficina se será oferecido material
impresso e estrutura para 60 (sessenta) pessoas.
c) Oficina de Planejamento Conclusiva – tem por objetivos definir a missão
da APA e visão de futuro desejada, assim como consolidar a proposta
de zoneamento, de forma consensual entre as partes, com diretrizes e
linhas de ação prioritárias para a gestão da APA e identificação das
possíveis parcerias e atribuições. Nessa atividade será elaborado um
único zoneamento, a partir dos pré-zoneamentos, por meio de
consenso entre os diversos grupos de interesse. Para realização desta
oficina será oferecido material impresso e estrutura para 60 (sessenta)
pessoas. Neste ponto, ressalta-se que tal oficina, prevista para a fase de
zoneamento, poderá, de acordo com a administração da unidade, ser
transferida para a fase de programas de gestão.
4.2
REUNIÕES PÚBLICAS
As reuniões públicas objetivam a divulgação, comunicação e, quando
necessário, a realização dos debates sobre temas a serem discutidos com os
diversos atores sociais interessados.
São previstas duas reuniões públicas, sendo a primeira na fase do
Diagnóstico Socioambiental e outra final com objetivo de apresentar o Plano
de Manejo e minuta jurídica. Estas contarão com a presença de
representantes do Conselho Gestor, de órgãos estaduais que atuam na
região, das administrações municipais e das entidades da sociedade civil,
população local e outros fóruns regionais.
Cada reunião terá a duração de três horas, e será mediada por especialistas
da prefeitura, sendo sistematizada e coordenada pela equipe de
Planejamento Participativo. Para realização destas reuniões será oferecido
material impresso e estrutura para 100 (cem) pessoas.
12
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
4.3
FORMAS DE DIVULGAÇÃO
Caberá à Prefeitura Municipal de Embu das Artes divulgar amplamente a
realização das oficinas de planejamento e das reuniões públicas no sitio
eletrônico www.embudasartes.sp.gov.br e na mídia local garantindo total
transparência e oportunidade de participação dos diferentes segmentos da
sociedade.
Todos os materiais das oficinas e reuniões públicas serão previamente
disponibilizados para o Conselho Gestor da APA Embu Verde e eventuais
interessados no sitio eletrônico da prefeitura: www.embudasartes.sp.gov.br.
13
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
METODOLOGIA
14
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
Em consonância com o previsto no Termo de Referência específico as
principais etapas previstas para a elaboração do Plano de Manejo da APA
Embu Verde são (Figura 1):
a) Plano de Trabalho;
b) Diagnóstico Socioambiental;
c) Zoneamento Ambiental;
d) Programas de Gestão da APA Embu Verde;
e) Finalização do Plano de Manejo.
Figura 1:
ESQUEMA DE ESTRUTURA DAS ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DA ÁREA DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL EMBU VERDE
15
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
5.1
PLANO DE TRABALHO
O plano de trabalho corresponde ao instrumento metodológico onde
constam formas de interação e intercâmbio de informações entre as
equipes técnicas e a comunidade, etapas do trabalho e seus respectivos
conteúdos, sendo consolidados os procedimentos metodológicos,
acompanhados pelo respectivo cronograma de atividades.
5.2
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL
O diagnóstico socioambiental compreende a etapa onde deverá ser
realizada a coleta de dados e de informações quantitativas e qualitativas, as
quais informações serão analisadas individualmente, bem com realizado seu
cruzamento, avaliando aspectos regionais, ambientais, sócioespaciais, de
infraestrutura, serviços públicos, socioeconômicos, e institucionais para a
geração dos documentos finais.
Nesta fase também será elaborada a Declaração de Significância, a partir
dos dados coletados e compilados, demonstrando a importância das
características ambientais e sociais da unidade de conservação,
compreendendo parâmetros, tais como: diversidade, fragilidade e
relevância de espécies; grau de conservação; áreas de conservação
prioritárias; fragilidade ambiental; agentes de degradação e suas
intensidades; caracteres exclusivos da biota, do meio físico e da sociedade;
patrimônio natural e cultural; e cenários e paisagens característicos.
5.2.1
BANCO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
O Banco de Dados Georreferenciados compreenderá principalmente a
compilação de dados e mapas existentes, podendo, se necessário, haver
atualização das informações por meio de levantamentos de campo que
subsidiarão as análises dos meios físico, biológico e socioeconômico.
16
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
Esta fase compreenderá a elaboração de mapas temáticos em escala
1:10.000, ou mais detalhada (1:2.000), conforme as bases de dados
disponíveis e considerando a extrapolação dos erros por mudança de
escala de trabalho segundo padrão cartográfico de erro máximo de 5%,
identificando todas as informações relacionadas ao diagnóstico. Estes
mapas serão organizados a fim de facilitar a visualização nas reuniões de
equipe e nas Oficinas de Planejamento, previstas em cada etapa do Plano
de Trabalho.
Um banco de dados geral será sistematizado desde o início do projeto, onde
as informações serão sistematizadas em mapas temáticos, programa
MapInfo. Serão elaborados ainda os mapas referentes ao pré-zoneamento e
zoneamento final.
O material será disponibilizado em SHAPEFILE e MapInfo com cópia impressa
e digital, sendo prevista a realização de duas oficinas de capacitação dos
gestores públicos a usar os bancos de dados (planilhas em Excel, planilhas
dinâmicas e SIG, em MapInfo) os quais poderão ser incrementados e/ou
modificados no futuro.
O Banco de Dados Geográficos será configurado para o sistema UTM em
SIRGAS2000 e SAD69 (fuso 23 hemisfério Sul), considerando que, segundo o
IBGE, a mudança para este sistema deverá ser completa até o ano de 2014.
O Banco será constituído por arquivos TAB e SHP e, cada arquivo
apresentará um tema contendo os dados disponibilizados pela contratante,
sendo prevista a validação destes em campo quando necessário, conforme
listado a seguir:
a) hidrografia – corpos de água: mapa de polilinhas e áreas contendo a
atualização da base hidrográfica com cursos d’água, brejos/charcos e
lagos, outorgas, captação, lançamentos, principais usos, áreas
inundáveis, largura, vazão e profundidade e, para os corpos de água
em que houve análise físico-química, dados resultantes dos testes
laboratoriais bem como a classificação nos termos da Resolução
CONAMA N° 274 de 29 de novembro de 2000 (CONAMA, 2000);
b) hidrografia – nascentes: mapa de pontos, com coordenadas
geográficas, contendo a posição das nascentes, a presença de
vegetação nativa, fontes poluidoras, intermitência ou perenidade,
vazão estimada;
c) Áreas de Preservação Permanente: arquivo de polígonos apresentando
as APPs de corpo de água, APPs de declividade, APPs de topo de
morro e APPs de estágio sucessional do bioma mata atlântica, tal como
definidas no Código Florestal (BRASIL, 2012)e Resolução CONAMA N°
303 de 20 de março de 2002 (CONAMA, 2002);
d) susceptibilidade dos terrenos: arquivo de pontos e polígonos
delimitando e caracterizando as unidades geotécnicas identificando a
17
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
suscetibilidade a processos erosivos, geológicos e alagamentos, bem
como identificando os tipos litológicos e pedológicos e as feições e
processos geomorfológicos.
e) fauna: arquivo de pontos, com coordenadas geográficas, contendo a
caracterização das espécies registradas quanto ao interesse
conservacionista (raras, endêmicas, ameaçadas de extinção), o nome
da espécie, família, gênero, epíteto específico, autor, local de coleta,
fonte, grau de ameaça e, se disponível, nome popular, número do
coletor, indicações quanto ao comportamento espacial da espécie,
coordenadas geográficas;
f) botânica de espécies isoladas: arquivo de pontos, com coordenadas
geográficas, contendo a caracterização das espécies registradas
quanto ao interesse conservacionista (raras, endêmicas, ameaçadas de
extinção) para indivíduos vegetais com interesse especial devido ao
porte, posição ou espécie, família, gênero, epíteto específico, autor,
local de coleta, fonte e, sempre que disponível, o nome popular,
número do coletor, coordenadas geográficas;
g) botânica de maciços vegetais: arquivo de polígonos contendo a
caracterização da fisionomia vegetal indicando o estágio sucessional,
florística, presença de espécies exógenas, relevância para
fornecimento de matrizes (sementes e mudas), relevância para abrigo
de fauna, relevância para conectividade entre maciços, principais
degradações (erosões, resíduos antrópicos, queimadas e outras);
h) sensibilidade ambiental: arquivo de polígonos, polilinhas e pontos
indicando as principais fontes de degradação, grau de sensibilidade
ambiental (alta, baixa e média) e sua justificativa, estado de
conservação/degradação (classes: conservado, passível de
restauração, necessidade de restauração), impactos ambientais
potenciais e recorrentes, propostas de intervenção, áreas prioritárias
para conservação;
i) logradouros: contendo dados quantitativos do fluxo viário registrado nas
vias arteriais (número de veículos, horário do registro, coordenada do
ponto de coleta, tipo de veículo, conforme disponibilidade de dados
existentes;
j) patrimônio cultural: arquivo de pontos polilinhas e polígonos
identificando os elementos do patrimônio histórico e cultura, os sítios de
beleza cênica e a indicação das estratégias para conservação e
valorização destes, bem como o apontamento do potencial turístico;
k) grupos de interesse: arquivo de pontos, polilinhas e polígonos
identificando área de abrangência de planos, programas e projetos
incidentes sobre a APA, localização dos grupos de interesse, agentes
locais, conflitos existentes;
18
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
l) caracterização socioeconômica: arquivos de polígonos e polilinhas
indicando principais vetores de pressão, classes de uso da terra
atualizadas, tendências de variação populacional;
m) zoneamento: arquivo de polígonos identificando os setores do
zoneamento contendo os atributos de conservação, ocupação
dirigida, recuperação, normas de uso e ocupação (atividades
recomendadas, atividades inadequadas e atividades proibidas;
mitigações dos impactos dos usos e atividades atuais; legislações
incidentes) e objetivos de cada zona.
Produto: Banco de Dados Geográficos Consolidado compreendendo
mapas, preferencialmente na 1:2.000 ou outra a ser definida pelas equipes
de Coordenação Executiva e de Acompanhamento, em arquivos SHAPEFILE
e MapInfo, informações e dados georreferenciados com cópia impressa e
digital ao final do Plano de Manejo.
5.2.2
ANÁLISE DO MEIO FÍSICO
Tendo como referência as bacias e micro-bacias hidrográficas da área de
estudo, a análise das condições físicas compreenderá: clima, água –
drenagem natural e recursos hídricos – solo e subsolo – hipsometria,
declividades, geomorfologia, geotecnia, etc, conforme detalhado na
sequência:
Clima
Será caracterizado com base em dados secundários, utilizando-se
classificação climática de Koeppen, abordando-se brevemente aspectos da
circulação climática regional e descrevendo-se o comportamento dos
parâmetros como ventos; temperaturas; umidade do ar; pluviometria e
regime de chuvas (precipitação total e média mensal) e balanço hídrico.
A análise de séries históricas das variáveis climáticas será baseada em dados
disponíveis em estações meteorológicas localizadas nas proximidades da
área de estudo e em compilação de dados secundários disponíveis.
19
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
Em casos específicos poderão ser realizadas atividades de coleta de dados
em campo (como por exemplo para a geração de um Polutograma –
Gráfico de poluição difusa associada ao escoamento pluvial) no intuito de
dirimir dúvidas ou detalhar informações, desde que apresentadas as devidas
observações de ordem técnica e metodológica referentes ao período de
coleta e amostragem em relação aos padrões técnicos e científicos para
elaboração das Normais Climáticas.
Recursos Hídricos
A rede hidrográfica será caracterizada por sub-bacias quanto aos seus
aspectos qualitativos e quantitativos, sempre que possível. Outorgas,
captação, lançamento e eventuais outros usos serão compilados e
espacializados, buscando-se identificar possíveis fontes de pressão sobre os
recursos hídricos. Nesse sentido, serão realizadas consultas ao subcomitê da
Bacia Hidrográfica Cotia-Guarapiranga e ao Plano Diretor de Bacia
Hidrográfica, bem como a outros entes institucionais com atuação nessa
área, além de consulta à bibliografia especializada.
Complementarmente, nas principais microbacias serão realizados estudos, a
partir de dados secundários, da dinâmica hidrológica, da qualidade das
águas e da biota aquática, contendo informações de largura e
profundidade aproximadas dos cursos d'água, limites inundáveis,
transparência, assoreamento, nível de turgidez, existência de macrófitas
aquáticas, condições da mata ciliar, ocupação do entorno e identificação
das fontes principais de poluição, além do registro fotográfico e checagem
de dados em campo.
A análise da qualidade da água quanto à potabilidade, balneabilidade,
composição química e física, toxicologia será realizada em 2 ou mais pontos
de determinados corpos d'água indicados pelo corpo técnico da Prefeitura.
Serão seguidos os parâmetros de classificação de corpos de água
estabelecidos pela Resolução CONAMA N° 357, de 17 de março de 2005
(CONAMA, 2005), e Resolução CONAMA N° 274, de 29 de novembro de 2000
(CONAMA, 2000), onde estão definidos parâmetros de análise e
classificação de águas.
O mapeamento das áreas de preservação permanente (APPs) será
realizado por meio de dados secundários, análise de imagens de satélite e
verificação de campo, juntamente com o mapeamento de uso do solo,
tendo como referência o mapeamento da hidrografia presente nas folhas
em escala 1:10.000 do Sistema Cartográfico Metropolitano da EMPLASA. As
nascentes dos cursos de água serão localizadas e identificadas com
coordenadas geográficas que farão parte do BDG.
20
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
O diagnóstico dos recursos hídricos compreenderá a caracterização da rede
hídrica; aspectos hidrológicos; usos das águas e principais fontes de
poluição; qualidade das águas superficiais; biota aquática (se houver dados
disponíveis). A análise será realizada por meio de microbacias ou, quando
necessário para maior detalhamento de casos pontuais, por trecho dos
caudais mapeados, visando identificar diferentes níveis de preservação ou
criticidade quanto à qualidade das águas, assim como conflitos de uso
existentes ou potenciais e vetores de pressão, correlacionados com o uso e
ocupação da terra, além de lacunas de conhecimento e de dados, de
maneira a subsidiar etapas posteriores de zoneamento e proposição de
diretrizes e ações.
Carta de Susceptibilidade dos Terrenos
A Carta de Susceptibilidade dos Terrenos frente aos processos do meio físico
(erosão, instabilidade de encostas, tombamento de rochas, assoreamento,
inundação, solapamento de margens e recalques) será realizada com base
nos mapas hipsométrico e de declividades a serem gerados a partir das
cartas topográficas da EMPLASA, na escala 1:10.000 e mapas geológico (IPT,
1981a), geomorfológico (IPT, 1981b), pedológico (Embrapa, 1999) e
geotécnico (IPT, 2005) e de vulnerabilidade de aquíferos do Estado de São
Paulo disponíveis, podendo ser realizada validação das informações através
de vistorias in loco.
Com base no cruzamento dos temas apresentados acima serão delimitadas
as principais unidades geotécnicas.
Produto: Relatório de Diagnóstico do Meio Físico, contendo:
a) caracterização climática: clima predominante; mapa de temperatura;
mapa de pluviosidade;
b) análises sobre balanço hídrico a partir dos dados disponíveis nas
Estações meteorológicas: pluviosidade, radiação solar, temperatura,
umidade do ar, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica e
outros;
c) análise dos recursos hídricos no interior da APA;
d) análise da qualidade da água nos principais rios da área;
e) mapa na escala 1.10.000 da Rede Hidrográfica, com delimitação das
bacias e sub-bacias hidrográficas e classificação dos cursos d’água;
f) caracterização das áreas frágeis, degradadas e suscetíveis aos
processos do meio físico contendo o mapa da área de risco geotécnico
e de incêndio, a partir de dados secundários e levantamento de
21
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
campo contemplando os bairros de Tomé, Itatuba e Capuava;
g) identificação de fragilidades, potencialidades, áreas de risco, conflitos
de uso existentes ou potenciais, lacunas de conhecimento e
necessidade de levantamentos e/ou monitoramento;
h) mapas temáticos tendo em vista sobreposições e cruzamento das
informações.
5.2.3
ANÁLISE DO MEIO BIÓTICO
Inicialmente será realizada a caracterização da flora local compreendendo
a análise das tipologias de vegetação e os estágios sussessionais com base
em dados de composição florística e fitofisionomia existentes e mapeamento
da cobertura vegetal a partir de imagens de satélite e foto área.
Será realizada verificação em campo do mapeamento do estado de
conservação/degradação e descrição fito fisionômica e florística, bem
como dos tipos de uso existentes, para tanto será adotada a classificação
Nacional do IBGE (Veloso et al.,1991), dados relevantes para análises
relativas à diversidade biológica e estrutura da paisagem
Serão identificadas ainda as áreas de preservação permanente (APPs)
existentes na área da APA, especialmente as relacionadas aos corpos
hídricos, com base em mapeamentos existentes e análise de imagens de
satélite. Serão identificadas e espacializadas outras áreas protegidas na
forma de unidades de conservação, existentes no entorno, bem como áreas
de interesse conservacionista (Áreas Prioritárias, com base em Biota/FAPESP,
2008).
Dados de flora serão compilados em planilha contendo família, gênero,
epíteto específico, autor, local de coleta, fonte e, sempre que disponível, o
nome popular, número do coletor, coordenadas geográficas. Nomes
científicos da lista obtida serão verificados pelo banco de dados Trópicos
(www.tropicos.org). Serão identificadas espécies presentes em listas oficiais
da flora ameaçada de extinção, de acordo com Resolução Secretaria de
Meio Ambiente do Estado de São Paulo N° 48, de 21de setembro de 2004
(SMA, 2004) e Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente Nº06 de
23 de setembro de 2008 (MMA, 2008) ou legislações e Normas que vierem
substituí-las.
A análise da fauna será baseada nos registros disponíveis considerando a
áreas de estudo e região de inserção, obtidos em literatura especializada e
22
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
em coleções zoológicas referentes aos mamíferos, aves, anfíbios e répteis,
sendo o foco principal da análise peixes e invertebrados e no “Diagnóstico
Socioambiental na APA Embu Verde: Educação Ambiental para a
sustentabilidade na bacia do Rio Cotia” financiado pelo Fundo Estadual de
Recursos Hídricos (FEHIDRO), nº do contrato 101/2010, que contribuírem para
a realização deste Plano de Manejo.
A planilha eletrônica de dados gerada conterá a família, gênero, epíteto
específico, autor, local de coleta, fonte, grau de ameaça e, se disponível,
nome popular, número do coletor, e coordenadas geográficas. Os nomes
científicos utilizados para os taxa registrados serão padronizados conforme
apresentado a seguir:
a) anfíbios – Amphibian Species of the World (FROST, 2013);
b) répteis – Répteis brasileiros: lista de espécies (BÉRNIL; COSTA, 2013);
c) aves – Lista de aves do Brasil. (CBRO, 2014);
d) mamíferos – Mamíferos do Brasil (REIS et. al., 2006);
A categoria de ameaça da espécie será informada segundo:
a) Fauna Silvestre Ameaçadas de Extinção no Estado de São Paulo,
conforme Decreto Estadual Nº 42.838, de 4 de fevereiro de 1998 (SÃO
PAULO, 1998);
b) Instruções Normativas do Ministério do Meio Ambiente N° 03 de 26 de
maio de 2003 (MMA, 2003) e N° 05 de 21 de maio de 2004 (MMA, 2004).
c) Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção (IUCN, 2007);
d) ou legislações e Normas que vierem substituí-las.
Quando couber, será observada também a amplitude ambiental
(generalistas ou nicho ecológico restrito), espécies-chave, migratórias, bem
como seus ambientes preferenciais.
Produto: relatório de diagnóstico do meio biótico, contendo:
a) caracterização e diagnóstico da cobertura vegetal observado no
território da APA;
b) lista de espécies botânicas registradas identificando espécies de
interesse conservacionista (raras, endêmicas, ameaçadas de extinção);
c) mapa de cobertura vegetal com classificação de estágios sucessionais
conforme resolução CONAMA N° 01 de 31 de janeiro de 1994
(CONAMA, 1994);
d) identificação de espécies exóticas invasoras e o grau de pressão que
exercem sobre as demais;
e) mapa (escala de trabalho 1:10.000, planimetria da área em hectares)
com identificação de áreas de mata ciliar, de recuperação, vetores de
23
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
pressão, conflitos de uso existentes ou potenciais, corredores, bem
como lacunas de conhecimento e necessidade de levantamentos e/ou
monitoramento;
f) identificação dos cadastros de processos de averbação de Reserva
Legal na regional de competência; e se houver dados
georreferenciados utilizá-los para a complementação do mapa de uso
do solo e cobertura vegetal;
g) lista de espécies animais registradas, identificando espécies de interesse
conservacionista (raras, endêmicas, ameaçadas de extinção) com
mapa pontual dos locais de identificação;
h) mapa de Políticas Públicas voltadas à conservação e sustentabilidade
na região de inserção da APA Embu Verde (outras unidades de
conservação, áreas prioritárias para a conservação e restauração da
biodiversidade, área de proteção de mananciais).
5.2.4
ANÁLISE DO MEIO SOCIOECONÔMICO
A análise do meio socioeconômico compreenderá o levantamento e
identificação dos vetores de pressão, mapeamento dos grupos de interesse,
identificação e classificação do patrimônio histórico-cultural material e
imaterial e a contextualização com a Reserva da Biosfera Cinturão Verde e a
Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do
Guarapiranga. O detalhamento das atividades previstas é apresentado a
seguir.
Levantamento socioeconômico e identificação dos vetores de pressão
Inicialmente será realizada análise do uso e ocupação das terras e
infraestrutura por meio de consulta ao Plano Diretor Municipal vigente e
zoneamento, plano de bacia hidrográfica e outros planos e projetos relativos
à unidade de conservação, análise de material cartográfico, imagens de
satélite e fotografias aéreas disponíveis, interpretação e verificação em
campo do mapeamento preliminar. Este conterá as principais atividades
econômicas desenvolvidas no território em análise e as previstas no
zoneamento.
A dinâmica e tendências sociais no município (dinâmica populacional,
população urbana e rural, densidades, taxas de crescimento demográfico e
condições de vida da população) serão analisadas a partir dos dados
disponíveis no Atlas Socioambiental de Embu das Artes (MELO; FRANCO,
2008), do IBGE e da Fundação SEADE.
24
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
As questões relativas à mobilidade deverão abordar, além da simples
averiguação do deslocamento de pessoas e meios de transporte, os
conceitos relacionados à qualidade de vida, à economia e ao meio
ambiente. Neste sentido, a análise da mobilidade conterá indicadores que
contemplem temas, tais como: uso de transporte público, meio ambiente
(emissão de poluentes e poluição sonora), segurança, a correlação de
transporte e atividades econômicas desenvolvidas na APA Embu Verde,
intensidade do uso de automóveis, fluxo de pedestres, etc. Estes estudos
serão desenvolvidos com base em dados secundários e validação dos
mesmos em campo.
Mapeamento de Grupos de Interesse
Serão identificadas as políticas públicas, planos, programas e projetos
coexistentes municipais, estaduais e, quando possível, da iniciativa privada,
visando identificar impactos ambientais reais ou potenciais, atividades de
uso público e suas potencialidades referentes à visitação e à pesquisa, bem
como parcerias potenciais.
Também serão identificados os grupos de interesse, órgãos públicos e
privados e que compõem o terceiro setor, tendo em vista compor a Matriz
Institucional, visando complementação e aprofundamento de informações.
A matriz final, a ser ratificada e complementada na Fase de Planejamento
Participativo, compreenderá os seguintes grupos de interesse:
a) primário (moradores, proprietários de terra, agentes e serviços de
turismo local);
b) secundário (investidores, turistas, ONGs, ecologistas, prefeituras, órgãos
governamentais).
Esta atividade visa levantar as expectativas e interesses relativos ao manejo e
gestão da APA Embu Verde, assim como antecipar possíveis conflitos
existentes entre os grupos e os objetivos da APA Embu Verde e sua natureza,
em preparação às Oficinas de Planejamento.
Patrimônio Histórico-Cultural Material e Imaterial
A identificação e classificação do patrimônio histórico-cultural material e
imaterial da APA Embu Verde bem como sítios de beleza cênica serão
realizadas a partir de informações disponibilizadas por órgãos afetos ao tema
e pela Prefeitura, também serão realizados levantamentos bibliográficos do
histórico de ocupação da região e coletadas informações por ocasião das
Oficinas de Planejamento. Os resultados serão sintetizados em mapa com
localização dos sítios de interesse.
O diagnóstico e análise do potencial turístico fornecerão subsídios para o
25
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
delineamento de estratégias para a conservação e valorização do
patrimônio histórico-cultural da APA Embu Verde.
Contextualização com a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde e com a
Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do
Guarapiranga
A caracterização dos meios físico, biótico e socioeconômico, em suas
diversas instâncias apresentadas anteriormente, permitirá a compreensão
dos processos socioambientais que incidem sobre a área da APA,
considerando, inclusive, o contexto intermunicipal e consequente interação
com o entorno, em especial no contexto da Reserva da Biosfera e da Área
de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do
Guarapiranga.
Produto: relatório do diagnóstico socioeconômico, contendo:
a) análise de dinâmicas socioeconômicas e vetores de pressão antrópica;
b) características e perfil dos grupos de interesse;
c) mapa de uso e ocupação da terra e dos principais vetores de pressão
na APA Embu Verde (realizado em conjunto com mapa de cobertura
vegetal);
d) análise de mobilidade;
e) análise da situação das APPs de acordo com documentação existente;
f) diagnóstico do patrimônio histórico-cultural material e imaterial e do
potencial turístico.
5.3
ZONEAMENTO AMBIENTAL
O zoneamento ambiental será definido partir da análise de informações
produzidas no diagnóstico socioambiental e nas Oficinas de Planejamento
integrado.
As zonas serão definidas a partir da identificação de áreas homogêneas
para a preservação, conservação, ocupação dirigida e recuperação, tendo
como referência o Roteiro para Elaboração do Plano de Manejo de Áreas
de Proteção Ambiental (APAs) do Estado de São Paulo (FFLORESTAL; SMA ,
2012), assim como a legislação vigente nas esferas federal, estadual e
municipal e as normatizações e documentos de políticas públicas existentes.
O zoneamento da APA Embu Verde visa conservar seus atributos
socioambientais, o uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da
26
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
qualidade de vida da população.
Diante do exposto serão estabelecidas as normas para o uso e ocupação
do solo, dando enfoque especial nas atividades de visitação e de pesquisa,
assim como diretrizes para orientar a conservação dos recursos naturais,
regras para atividades futuras em conformidade com a sua capacidade de
suporte, bem como as diretrizes para recuperação de áreas degradadas e
mitigação dos impactos causados pelo processo de ocupação.
Dessa forma o zoneamento configura-se como importante ferramenta para
embasar os processos de licenciamento e fiscalização, direcionar a
implantação de empreendimentos, além de orientar o público morador e
usuário quanto à apropriação de seus atributos naturais.
A proposição final do zoneamento poderá contemplar as contribuições das
oficinas de planejamento, identificando, de acordo com as características e
peculiaridades de cada trecho identificado, zonas com diferentes objetivos
e níveis de restrição de uso e ocupação, tendo como objetivos:
a) conservar espaços mais íntegros, mais frágeis, de importância para
manutenção de recursos hídricos, processos e funções ecológicas, de
interesse histórico cultural ou turístico;
b) recuperar áreas degradadas;
c) buscar a melhoria da qualidade ambiental por meio do controle
ambiental das áreas urbanas ou destinadas à expansão urbana menos
impactantes sobre o ambiente.
A princípio são definidas as seguintes zonas de manejo:
a) Zona de Conservação do Patrimônio Natural;
b) Zona de Conservação dos Recursos Hídricos;
c) Zona Agrosilvopastoril (ou de uso não intensivo);
d) Zona Urbana Consolidada;
e) Zona de Interesse Turístico;
f) Zona Histórico-Cultural;
g) Área de Recuperação;
Produtos: os documentos do zoneamento prévio e do zoneamento
consensuado acrescidos de mapas, com cópia impressa e em meio digital,
serão encaminhados ao Conselho Gestor da APA. O documento do
zoneamento final também será entregue ao FEHIDRO.
27
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
5.4
PROGRAMAS DE GESTÃO
Esta fase visa estabelecer programas com objetivo garantir a gestão
integrada e participativa da APA Embu Verde assim como propor diretrizes e
ações a serem desenvolvidas em conjunto com o Conselho Gestor.
Os Programas de Gestão, portanto, conterão as metas para a melhoria da
qualidade ambiental e as estratégias necessárias para assegurar a proteção
e o desenvolvimento sustentável da APA, consubstanciadas em programas
específicos que compreenderão indicadores de avaliação das diretrizes
propostas no zoneamento ambiental. A avaliação da implementação dos
Programas de Gestão será realizada em prazos não superiores a cinco anos,
com base nos dados obtidos no desenvolvimento dos programas. Dessa
forma, são previstos no mínimo, os seguintes programas:
a) Programa de Gestão;
b) Programa de Desenvolvimento Sustentável;
c) Programa de Conservação.
Outros programas poderão ser propostos durante o processo de elaboração
do Plano de Manejo, visando atender a complexidade de aspectos que
envolvem o tratamento das questões ambientais existentes no território da
APA.
Produtos: para cada programa será gerado um documento de revisão que
será encaminhado ao Conselho Gestor da APA. O documento final além do
encaminhamento ao Conselho Gestor será também apresentado ao
FEHIDRO.
5.5
FINALIZAÇÃO DO PLANO
A etapa de finalização do projeto consistirá na conclusão do texto e da
relatoria do Plano de Manejo Consolidado, contemplando todas as
informações do Plano de Trabalho, compreendendo o diagnóstico
socioambiental, o zoneamento e suas diretrizes para o uso e ocupação do
solo, os programas de ação, a minuta de instrução jurídica do Plano de
28
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
Manejo, Resumo Executivo e o banco de dados consolidado.
Para assegurar o processo participativo e rito jurídico-institucional
adequados, o Plano de Manejo será enviado ao Conselho Municipal de
Meio Ambiente (COMAM), para apreciação e recomendações. A
institucionalização do Plano de Manejo será realizada por meio de Decreto
Municipal.
Os produtos resultantes das atividades propostas constituirão de relatórios,
sendo uma cópia em meio digital, com documentação fotográfica, gráficos,
e mapas, os quais serão entregues a Secretaria de Meio Ambiente Municipal
e ao Conselho Gestor da APA Embu Verde.
29
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
PRODUTOS
30
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
De forma compatível ao anteriormente exposto, os seguintes documentos:
1. Plano de Trabalho;
2. Relatório das oficinas de planejamento participativo;
3. Plano de Manejo:
3.1. Informações gerais: acesso, criação, aspectos legais e ficha
técnica;
3.2. Relatório técnico e metodológico de elaboração do Plano de
Manejo;
3.3. Diagnóstico:
3.3.1. Caracterização da APA (relatórios, mapas, tabelas, gráficos
e afins abrangendo: meio físico, biótico, social, econômico,
visitação, pesquisa e monitoramento, sistema de gestão, usos
e atividades atuais, infraestrutura, pessoal/recursos humanos,
equipamentos, serviços, recursos financeiros, sistemas de
cooperação;
3.3.2. Contextualização da APA frente ao quadro de fronteiras
intermunicipais e caracterização do seu entorno;
3.3.3. Contextualização da APA frente à Reserva da Biosfera e
Proteção dos Mananciais do Alto Tietê;
3.3.4. Possibilidades de conectividade;
3.3.5. Declaração de significância;
3.4. Zoneamento
3.5. Programas: Definição de atividades e normas por programa
3.5.1. Programas de Gestão: Plano de Sustentabilidade Econômica,
Programa Administrativo, Organograma de Gestão;
3.5.2. Programas de Desenvolvimento Sustentável;
3.5.3. Programa de Conservação;
3.5.4. Indicação de Projetos Específicos
3.6. Bibliografia consultada e referências bibliográficas;
4. Banco de Dados Geográficos;
4.1. logradouros;
4.2. fauna;
4.3. botânica de espécies isoladas;
4.4. botânica de maciços vegetais;
4.5. sensibilidade ambiental;
31
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
4.6. hidrografia – corpos de água;
4.7. hidrografia - nascentes;
4.8. curvas de nível;
4.9. Áreas de Preservação Permanente;
4.10. susceptibilidade dos terrenos;
4.11. caracterização socioeconômica;
4.12. grupos de interesse;
4.13. patrimônio cultural;
4.14. zoneamento.
32
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
EQUIPE DE
TRABALHO
33
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
Quadro 1:
COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE COORDENAÇÃO EXECUTIVA E DE COORDENAÇÃO DOS
ESTUDOS
EQUIPES NOME /
DOCUMENTAÇÃO FORMAÇÃO CARGO
CO
OR
DEN
AÇ
ÃO
EX
EC
UTI
VA
LETICIA HARDT
CAU A3137-2
Graduação: Arquiteta e urbanista
Mestrado: Engenharia Florestal
Doutorado: Engenharia Florestal
Coordenação Geral
FRANCO AMATO
CREA PR 37905/D
Graduação: Engenheiro Cartógrafo
Especialização: Geoprocessamento
Especialista em SIG/BDG
MARISTELA
MARANGON
DRT-PR: 296
CTF IBAMA:
2698398
Graduação: Ciências Sociais
Mestrado: Tecnologia, linha de pesquisa
Desenvolvimento
Especialista em
planejamento
participativo
CO
OR
DEN
AÇ
ÃO
DE E
STU
DO
S
IVO HAUER
MALSCHITZKY
CREA PR 12.514/D
Graduação: Geologia
Especialização: Geologia Marinha
Especialista em Estudo
do Meio Físico
FLAVIA FERNANDA
DE LIMA
CREA PR 75624/D
Graduação: geologia
Mestrado: Patrimônio Geológico e
Geoconservação
Especialista em Estudo
do Meio Físico
VINICIUS ABILHOA Graduação: Biologia
Especialização: análise ambiental
Mestrado: Zoologia
Doutorado: Zoologia
Especialista em Estudo
do Meio Biótico
SIMONE DALA
ROSA
CRBio-07: 34292-
07D
Graduação: Biologia
Mestrado: Zoologia
Especialista em Estudo
do Meio Biótico
ELIANE BUDEL
Graduação: Ciências Sociais
Especialização: Planejamento e
desenvolvimento de recursos humanos
Especialista em estudo
do Meio
Socioeconômico
NEDA MOHTADI
DOUSTDAR
Graduação: Ciências Sociais
Mestrado: Imigração Polonesa
Especialista em estudo
do Meio
Socioeconômico
34
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
CRONOGRAMA DE
ATIVIDADES
35
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
Fig
ura
2:
CR
ON
OG
RA
MA
DA
E A
TIV
IDA
DES P
AR
A A
ELA
BO
RA
ÇÃ
O D
O P
LAN
O D
E M
AN
EJO
DA
ÁR
EA
DE P
RO
TEÇ
ÃO
AM
BIE
NTA
L EM
BU
VER
DE
36
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
REFERÊNCIAS
37
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
BÉRNILS, R. S.; COSTA, H. C. (org.) Répteis brasileiros: lista de espécies.
Sociedade Brasileira de Herpetologia: São Paulo, 2012. Disponível em
<http://www.sbherpetologia.org.br/>. Acesso em 10 dez. 2013.
BRASIL. Lei Federal Nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a
proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de
1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de
2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de
abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e
dá outras providências. Brasília, 2012.
CBRO – Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Lista de aves do Brasil.
11ª Edição, 2014. Disponível em <http://www.cbro.org.br>. Acesso em: 30
dez. 2013.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução N° 01 de 31 de
janeiro de 1994. Define vegetação primária e secundária nos estágios
pioneiro, inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a
fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da
vegetação nativa em São Paulo. Brasília, 1994.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução N° 274 de 29
de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em águas
brasileiras. Brasília, 2000.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 303, de 20
de março de 2002. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de
Preservação Permanente. Brasília, 2002.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução N° 357, de 17
de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
Brasília, 2005.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Mapa
pedológico do Estado de São Paulo. Brasília, 1999.
EMBU. Lei Complementar nº 108 de 11 de dezembro de 2008. Cria a unidade
de conservação municipal de uso sustentável - Área de Proteção Ambiental
- APA Embu - Verde e dá outras providências. Embu, 2008.
FROST, D. R. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version
5.6. American Museum of Natural History: New York, 2013. Disponível em:
<http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html>. Acesso em:
12 dez. 2013.
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Mapa
geológico do Estado de São Paulo. São Paulo, 1981a.
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Mapa
38
PLANO DE MANEJO Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E
ÁREA
PLANO DE TRABALHO
Prefeitura da Estância Turística
de Embu das Artes
geomorfológico do Estado de São Paulo. São Paulo, 1981b.
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Mapa
geotécnico do Estado de São Paulo. São Paulo, 2005.
IUCN – International Union for Conservation of Nature. Red list of threatened
species. Cambridge, 2007. Disponível em < www.iucnredlist.org>. Acesso em
30 dez. 2013.
MELO, M. A.; FRANCO, M. I (Coord.). Atlas socioambiental de Embu das Artes.
-- Embu das Artes: Prefeitura da Estância Turística de Embu das Artes, 2008.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa N° 03 de 26 de
maio de 2003. Lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de
extinção. Brasília, 2003.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa N° 05 de 21 de
maio de 2004. Lista nacional das espécies de invertebrados aquáticos e
peixes ameaçadas de extinção. Brasília, 2004.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa N° 06 de 23 de
setembro de 2008. Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas
de Extinção. Brasília, 2008.
REIS, N. R.; Peracchi, A. R.; PEDRO, W. A; LIMA, I. P (Eds.). Mamíferos do Brasil.
Universidade Estadual de Londrina: Londrina, 2006. Disponível em:
<http://www.uel.br/pos/biologicas/pages/arquivos/pdf/Livro-completo-
Mamiferos-do-Brasil.pdf>. Acesso em 20 dez. 2013.
SMA – Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Resolução N°
48 de 21 de setembro de 2004. Espécies da flora ameaçadas de extinção no
estado de São Paulo. São Paulo, 2004.
SÃO PAULO. Decreto Estadual Nº 42.838, de 4 de fevereiro de 1998. Declara
as espécies da fauna silvestre ameaçadas de extinção e as provavelmente
ameaçadas e extinção no Estado de São Paulo e dá providências
correlatas. São Paulo, 1998.
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da
vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE,
Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991.