plano plurianual de melhoria -...
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ÍNDICE Introdução
Parte I
1. Identificação da UO
2. Contextualização / Caracterização
3. Diagnóstico
4. Identificação das Áreas de Intervenção Prioritárias
5. Metas
Parte II
6. Ação estratégica
6.1. Ações de Melhoria relacionadas com os quatro
eixos de intervenção do Programa TEIP
6.2. Cronograma
7. Monitorização e Avaliação
8. Plano de Capacitação
Anexos
Introdução
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“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando,
refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”
Paulo Freire
Quer o Projeto de Intervenção do Diretor quer o Projeto Educativo, tal como todas os
elementos das várias estruturas da Escola desejam a plena formação dos alunos para que sejam
futuros cidadãos apetrechados para os desafios da sociedade à qual pertencem, na qual estão
integrados; para o ‘dia do amanhã’ em que serão adultos responsáveis, conscientes, esclarecidos,
críticos, participativos, versados nas várias áreas do Saber, polidos nas vertentes do Ser e do Estar,
munidos de Saber-Fazer e de Experiência. É por isto que o nosso Agrupamento, atento ao Aluno,
preocupado com o Aluno, centrado no Aluno, se quer um espaço de crescimento, de
aperfeiçoamento, de iniciação, retomando a antiga imagem do ‘mestre e do seu aprendiz’, em que o
primeiro, dedicadamente transmitia os mistérios da sua arte ao jovem que o iria substituir quando a
hora certa chegaria; quando a sua hora o chamaria para realizar grandes feitos e tornar-se, por sua
vez, mestre.
Os problemas atuais da sociedade e a sua permanente mudança solicitam um tipo diferente de
investimento por parte das escolas e, no nosso caso, respostas para a melhoria das aprendizagens; a
prevenção do abandono, do absentismo e da indisciplina; a melhoria interna do nosso Agrupamento e
o maior envolvimento das famílias e da comunidade. Daí a necessidade de definir a nossa linha de
intervenção, ao desenvolver medidas e ações adequadas que permitam o crescimento dos nossos
alunos, o sucesso dos nossos alunos enquanto pessoas.
Com o contributo de todos os docentes, elaborou-se este Plano Plurianual de Melhoria, ao
manter a coerência com as linhas do Projeto Educativo e a ideologia da nossa escola, tal como ao ter
em conta a viabilidade do desenvolvimento de cada ação com base na gestão dos recursos existentes,
das normas de distribuição de serviço e das opções educativas do Agrupamento. Este plano convida
todo o pessoal docente e não docente, as famílias e a comunidade a participarem na sua
implementação de uma forma desejada, partilhada, impelida e sistematicamente monitorizada e
avaliada, sempre reformulável consoantes as necessidades reais diagnosticadas. Este plano espelha a
nossa identidade estratégica, a nossa união enquanto equipa para alcançar a melhoria e conduzir os
nossos alunos no caminho inicial do seu aperfeiçoamento.
PARTE I
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1. Identificação da Unidade Orgânica
Nome do
Agrupamento
Agrupamento de Escolas de
Moura
Código DGAE 135471
Nome da escola
sede do
Agrupamento
Escola Básica n.º 1 de Moura
Código GEPE 342294
Morada da escola
sede do
Agrupamento
Avenida Poeta Joaquim Costa,
s/n.º
7860-108 Moura
N.º de telefone 285 250 260
N.º de fax 285 254 860
Endereço de e-
mail [email protected]
Nome do Diretor Manuel Rodrigues de Freitas
Endereço de e-
mail [email protected]
Nome do
Coordenador do
TEIP
Carlos Calhau
Endereço de e-
mail [email protected]
2. Contextualização / Caracterização
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Cf.com Equipa de Autoavaliação
Moura situa-se no extremo Nordeste do distrito de Beja. A Norte, encontram-se os concelhos
de Mourão e Reguengos de Monsaraz; a Este o concelho de Barrancos; Oeste, Portel e Vidigueira, e
a Sudoeste, o concelho de Serpa. O concelho de Moura ocupa uma área de aproximadamente
958km2, distribuídos por quatro freguesias: União de freguesias de São João Batista, Santo
Agostinho e Santo Amador; Sobral da Adiça; Amareleja e Póvoa de São Miguel; Safara e Santo
Aleixo da Restauração.
Com base nos dados do último Censo (2011), verifica-se um decréscimo da população
residente, sendo a cidade e a de Amareleja as que apresentam mais densidade populacional.
Relativamente à faixa etária da população, é de frisar que o concelho apresenta um elevado número
de homens e mulheres entre os 25 e 64 anos, logo seguido pelo grupo de residentes com mais de 65
anos. Ainda de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), de 2011, a maioria
da população do concelho, economicamente ativa e empregada encontra-se ligada ao setor terciário.
Mesmo assim, registam-se taxas elevadas de desemprego (Homens – 17.35 // Mulheres – 23.23).
Ainda em termos de população residente, sabe-se que a maioria concluiu, em termos de habilitações
académicas, o 1.º ciclo. Em segundo lugar, regista-se um grupo de habitantes sem escolaridade; em
terceiro lugar, um grupo com a frequência do 3.º ciclo e, só depois, um grupo com o Ensino
Secundário. Nota-se que a taxa de analfabetismo é de 12.72.
A área em que se encontram as escolas do Agrupamento é carenciada em termos sociais e
económicos e de pouca diversidade cultural, uma vez que poucos são os estrangeiros a residirem no
concelho. Os núcleos familiares são pequenos (4 elementos na maioria dos casos), mas há muitas
situações de famílias que negligenciam o acompanhamento que deveria ser feito junto das suas
crianças e jovens. Há vários tipos de neglicência, nomeadamente a da higiene, saúde, alimentação e
acompanhamento escolar. Frisam-se as situações de risco que provocam nas crianças e jovens a
adoção de comportamentos desviantes, agressivos e as fracas expectativas relativamente ao futuro.
Algumas famílias apresentam um quadro “disfuncional”, sendo notório o seu desinteresse e
desresponsabilização de seu papel formativo e educativo. Apesar de uma parte da sociedade estar
empregada, um número significativo de pais dos alunos do Agrupamento debate-se com os
problemas de um trabalho precário, sazonal ou com a questão de aguardar oportunidades em
contratos de curta duração e cursos de inserção. Inevitavelmente, as dificuldades das famílias
refletem-se na perspetiva que os alunos têm do futuro e da escola, sendo esta, para eles, um ótimo
espaço de convívio, mas, para a maioria, sem qualquer valência em termos de aquisição de
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conhecimentos e valores ou ferramentas para a vida adulta. É de mencionar o caso da etnia cigana.
Com efeito, o Agrupamento tem uma população escolar de etnia cigana que ronda os 20%, sendo
este grupo de alunos muito ligado às tradições das suas famílias, as quais não valorizam a escola. Ao
passo que os alunos de famílias carenciadas da cultura dominante tem problemas em termos de
sucesso escolar e de disciplina, os alunos de etnia são aqueles cuja assiduidade não é adequada, o que
impossibilita um percurso escolar regular.
Em síntese e em termos de referências, acerca da população discente, sabe-se que, no final do
ano letivo de 2013/14
- beneficiam de Ação Social Escolar – mais de 50%
- abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008
- apoiados pela Intervenção Precoce
- sinalizados simultaneamente no GAAF e na CPCJ- 59
- sinalizados no GAAF- 180
- acompanhados pelo Departamento de Sáude Mental- 47
- que frequentam a educação pré-escolar / que não frequentam
- com retenções (1.º ciclo-79// 2.º ciclo-40 // 3.ºciclo-35)
- com assiduidade irregular (1.º ciclo-22// 2.º ciclo-13 // 3.ºciclo-5)
- em risco de abandono (1.º ciclo-8// 2.º ciclo-9 // 3.ºciclo-3)
- alvo de medidas corretivas (26) e sancionatórias (12)
- com positiva a todas as disciplinas (1.º-70.45% //2.º - 68.97% //3.º-60.61% //4.º-73.83% //
5.º-51.24% //6.º-55.07% //7.º-37.25% //8.º-46% //9.º-22.22%)
- com positiva nas provas finais (4.º ano 52.5% port // 38.4% mat) (6.º ano 57.7% port //
34.4% mat) (9.º ano 55.6% port // 19.2% mat)
No que diz respeito à população docente, o Agrupamento apresenta um total de 108 docentes
de Quadro de Agrupamento/Escola, de Quadro de Zona Pedagógica e Contratados:
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QA/QE QZP CONTRATADOS
Pré-escolar 10 1 1
1.º ciclo 25 5 1
2.º ciclo 22 5 4
3.º ciclo 10 5 7
Educação Especial 5 0 2
Intervenção Precoce 4 1 0
Quanto ao pessoal não docente, a Agrupamento tem 6 assistentes técnicos; 21 assistentes
operacionais para todas as escolas. Anualmente, o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de
Moura apetrecham o Agrupamento com 7 assistentes operacionais e 2 assistentes técnicos. A tutela
permite, igualmente, a contratação de 2 técnicos superiores, especializados em terapia da fala e
fisioterapia. No âmbito do projeto TEIP, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família pode funcionar
pela possibilidade de contratar 2 técnicos superiores – um para a área da Psicologia, outro de Serviço
Social.
3. Problemas
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Com base na reflexão dos vários elementos do Agrupamento, tendo em conta os dados dos
relatórios no âmbito do Projeto TEIP, da equipa de Autoavaliação, dos departamentos e as linhas do
Projeto Educativo bem como o do Diretor, identificaram-se os pontos fortes e fracos de origem
interna à Unidade Orgânica, tal como as oportunidades e constrangimentos de origem externa, mas
com um impacto na nossa Escola.
Análise SWOT
Pontos fracos
- O défice de atenção e a falta de hábitos e métodos de estudo dos alunos;
- As dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de conteúdos pelos alunos;
- A assiduidade dos alunos de etnia;
- As frágeis competências sociais dos alunos;
- Os interesses divergentes dos escolares;
- A fraca expectativa dos alunos em relação à escola e ao futuro;
- Os resultados dos alunos nas provas finais;
- A frágil qualidade das aprendizagens;
- A preocupação com os resultados imediatos e a falta de comunicação entre os vários
intervenientes da Escola.
Pontos fortes
- A aposta na inclusão dos alunos;
- A oferta de apoios sociais aos alunos e às suas famílias;
- A valorização do sucesso individual ou de grupo dos alunos (Escola Brilhante / Desporto
Escolar);
- A oferta formativa diversificada (PIEF / Curso Vocacional),
- A existência de uma Associação de Pais;
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- A Biblioteca Escolar que participa ativamente no processo de ensino-aprendizagem;
- A reorientação das estratégias em contexto de prática letiva para a melhoria dos resultados
em todas as disciplinas;
- A definição de objetivos para a planificação e orientação do trabalho de cada conselho de
turma no âmbito do aproveitamento, comportamento e assiduidade dos alunos
- A implementação de estratégias de superação do insucesso a nível inter e
intradepartemental;
- A implementação de articulações verticais e horizontais;
- A implementação de monitorização sistemática das medidas de promoção do sucesso
escolar, permitindo a avaliação da sua eficácia;
- A implementação de um processo sistemático e sustentado de autoavaliação com
consequentes planos de melhoria trimestral;
- O investimento do pessoal docente e não docente;
- A aposta na formação interna e externa para aperfeiçoar desempenhos profissionais;
- O desejo de consolidação de um sentimento de pertença e de identificação nos alunos,
Encarregados de Educação e pessoal docente e não docente;
- A aposta no Projeto TEIP e no trabalho do pessoal docente e não docente por parte da
Direção.
Oportunidades
- Parcerias com várias entidades envolvidas na vida da comunidade;
- O Projeto TEIP e os recursos derivados da adesão ao mesmo;
- Micro-redes TEIP;
- Ações de capacitação para o Agrupamento;
- Perito da Universidade de Évora.
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Constrangimentos
- Focalização excessiva nos resultados a curto prazo;
- Reduzidas competências parentais;
- Não envolvência e alheamento dos Encarregados de Educação relativamente ao processo de
aprendizagem dos seus educandos;
- O contexto sócio-económico;
- O facto de a escola ser TEIP torna-se sinónimo de falta de qualidade pedagógica e didática;
- O facto de a frequência do 3.º ciclo na Escola Secundária ser desejada por muitos
Encarregados de Educação;
- A tardia colocação de docentes e técnicos especializados.
PROBLEMAS
- Défice de atenção e falta de métodos e hábitos de estudo, o que compromete a compreensão,
a aquisição e a aplicação de conhecimentos, tal como o desenvolvimento de capacidades,
dificultando a melhoria dos resultados dos alunos a curto prazo;
- A falta de motivação dos alunos que se materializa em comportamentos desajustados e
numa quase inexistente participação nas atividades da escola;
- As fracas expectativas dos alunos em termos de projetos de vida;
- O acompanhamento dos Encarregados de Educação/pais/famílias;
- As taxas de sucesso escolar,
- A falta de pré-requisitos nos domínios da oralidade, da escrita e da gramática;
- A falta de pré-requisitos ao nível do raciocínio, do cálculo mental, dos números e das
operações, da geometria e da álgebra;
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- O número de alunos do 3.º ciclo com insucesso nas disciplinas de CN e CFQ, sem horas
para apoios pedagógicos acrescidos;
- As carências sociais e económicas, tal como os problemas do foro familiar e de saúde;
- Os comportamentos inadequados de alguns alunos que comprometem as suas aprendizagens
e as dos seus colegas de turma;
- O rótulo que pesa sobre o Agrupamento, sobretudo sobre a Escola Básica, e,
consequentemente, a imagem desta na comunidade.
4. Áreas de Intervenção Prioritária
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Após o diagnóstico, torna-se claro que as áreas de intervenção prioritária são quatro:
EIXO 1 - Apoio à melhoria das aprendizagens;
EIXO 2 - Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina;
EIXO 3 - Gestão e monitorização;
EIXO 4 - Relação escola-famílias comunidade e parcerias.
Para cada eixo, eis os objetivos gerais que se pretendem atingir:
EIXO 1:
- Aumentar o número de alunos com positiva a todas as disciplinas;
- Aumentar o número de alunos com positiva nas provas finais,
- Diminuir a distância entre a avaliação interna e a externa a Português e Matemática;
- Aumentar o número de alunos com positiva a Inglês e na Prova de Inglês do 9.º ano;
- Diminuir o número de alunos do 3.º ciclo com negativa a CFQ e CN;
- Melhorar a qualidade das aprendizagens dos alunos em todas as áreas do seu currículo;
- Reforçar e consolidar todas as avaliações positivas dos alunos.
EIXO 2:
- Acompanhar as famílias dos alunos em situação de absentismo e / ou em risco de abandono;
- Acompanhar os alunos para a sua integração na escola e prevenir situações de conflito e / ou
problemas emocionais / comportamentais e familiares;
- Diminuir o número de ocorrências disciplinares;
- Envolver os alunos na vida da escola com o seu contributo para o controlo da indisciplina e a
tomada de decisões;
- Planear e executar ações de orientação escolar e profissional.
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EIXO 3:
- Monitorizar e avaliar sistematicamente a consecução dos Planos de Turma, do Plano de Melhoria
TEIP e do Projeto Educativo;
- Atualizar semestralmente o Plano de Melhoria;
- Contribuir para o desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente;
- Reforçar as articulações vertical e horizontal, tal como o trabalho de equipa;
- Contribuir para um espírito de grupo e de união entre os vários elementos do Agrupamento.
EIXO 4:
- Informar os pais e Encarregados de Educação sobre o funcionamento do Agrupamento;
- Estimular a sua presença na Escola, de forma positiva;
- Consciencializá-los da sua importância enquanto principais parceiros na educação dos alunos;
- Desenvolver ações de informação e sensibilização.
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5. Metas
A fixação das Metas permite explicitar, de forma objetiva, o compromisso que o
Agrupamento pretende assumir no que respeita aos resultados esperados. Procurando dar relevo à
evolução registada pela Unidade Orgânica, a Direção Geral de Educação (DGE) criou um conjunto
de indicadores distribuídos por quatro domínios, estabelecendo valores anuais mínimos a atingir,
com base num histórico de resultados (Anexo I).
Por outro lado, pretendendo atender ao contexto em que o Agrupamento se insere, a DGE
mobilizou um indicador criado pela Direcção- Geral das Estatísticas da Educação e Ciência
(DGEEC) – o valor esperado.
O Agrupamento apresenta, a seguir, as metas intermédias anuais e as metas finais a alcançar
no final do período de vigência do Plano Plurianual de Melhoria. Para cada ano letivo, fixa-se:
- a classificação final que propõe alcançar (cujo cálculo obedece à fórmula constante no Anexo II);
- as classificações a alcançar por indicador (cujo cálculo obedece à fórmula constante no Anexo II);
- a posição a atingir relativamente ao valor esperado (abaixo do valor esperado, dentro do valor
esperado, acima do valor esperado), de acordo com as regras de cálculo estabelecidas pela DGEEC.
Uma vez que o nosso Agrupamento está inserido no Programa TEIP há mais de três
anos letivos, a partir do ano letivo de 2016/17, a classificação proposta deve ser igual ou
superior a 0,7 pontos.
Considera-se que a Unidade Orgânica alcançou com sucesso as metas gerais se,
alternativamente, no fim da vigência do Plano Plurianual de Melhoria, tiver:
- alcançado ou superado a classificação final a que se propôs;
- se atingir o valor esperado e classificação 1 no domínio 3;
- se ficar acima do valor esperado.
(Adaptação do ponto “Metas” do documento Linhas Orientadoras para a Elaboração do Plano
Plurianual de Melhoria(PPM), pp. 6-7)
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Domínio
Indicador
Valor
de
partida
2014/15
Valores
indicativos
2015/16
Valores
indicativos
2016/17
Metas a
atingir
1. Sucesso escolar na
avaliação externa
A. Distância da taxa de sucesso para o valor
nacional
1.º ciclo
Port -23.48% -18.48% -17.23% -16.23%
1.º ciclo
Mat -20.32% -15.32% -14.07% -13.07%
2.º ciclo
Port -20.03% - 15.03% -13.78% -12.78%
2.º ciclo
Mat -17.40% -12.40% -11.15% -10.15%
3.º ciclo
Port -12.81% -7.81% -6.56% -5.56%
3.º ciclo
Mat -24.87% -19.87% -18.62% -17.62%
B. Distância da classificação média para o
valor nacional
1.º ciclo
Port -0.54 -0.44 -0.42 -0.40
1.º ciclo
Mat -0.49 -0.39 -0.36 -0.34
2.º ciclo
Port -0.37 -0.27 -024 -0.22
2.º ciclo
Mat -0.40 -0.30 -0.28 -0.26
3.º ciclo
Port -0.20 -0.10 -0.08 -0.06
1
3.º ciclo
Mat -0.54 -0.44 -0.42 -0.40
2. Sucesso escolar na
avaliação interna
A. Taxa de insucesso escolar
1.ºciclo 14.57% 9.57% 8.32% 7.32%
2.º ciclo 17.50% 12.50% 11.25% 10.25%
3.º ciclo 20.89% 15.89% 14.64% 13.64%
B. Percentagem de alunos com classificação
positiva a todas as disciplinas
1.º ciclo 69.30% 73.30% 74.30% 75.10%
2.º ciclo 50.59% 54.59% 55.59% 56.39%
3.º ciclo 38.19% 42.19% 43.19% 43.99%
3. Interrupção
precoce do
percurso escolar
(Risco de
abandono)
Taxa de interrupção precoce do percurso escolar
2.º ciclo 9.46% 7.10% 6.65% 6.32%
3.º ciclo 7.56% 5.67% 5.32% 5.05%
4. Indisciplina Número de medidas disciplinares por aluno 0.10 0.10 0.10 0.10
Valor esperado 0.29 0.39 0.6 0.7
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6. Ação Estratégica
6.1. Ações de Melhoria
A / Designação: “PROV” / OFERTAS EDUCATIVAS E FORMATIVAS, PROGRAMA DE
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Eixo 2 – Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina;
Eixo 3 – Gestão e Organização;
Eixo 4 – Relação Escola-Família-Comunidade e Parcerias
Áreas / Problemas: A acção pretende dar resposta aos alunos que no ensino dito regular vêem as suas
expectativas, em relação à escola, frustradas e não encontram o ensino que lhes poderia garantir um futuro
profissional a médio prazo. Estes alunos apresentam insucesso escolar e, na maioria dos casos, iniciam um
percurso de absentismo que pode terminar em abandono ou adoptam comportamentos inadequados em
contexto escolar. Esta acção pretende ainda apoiar os alunos que se encontram em fase de conclusão do 3º
ciclo, através da aquisição de comportamentos, atitudes e competências que favoreçam o aprofundamento do
conhecimento de si próprio, facilitem a exploração e optimização de percursos educativos e profissionais,
preparando a formulação e implementação de projetos vocacionais.
Objectivos gerais do Projecto Educativo:
- Diversificar as ofertas formativas de forma a facilitar a integração de todos os alunos e contribuir para a
satisfação dos seus interesses;
- Consciencializar os alunos da importância da Escola na preparação do seu futuro, ajudando-os a definir
rumos e caminhos de vida como cidadãos participativos e responsáveis;
- Promover práticas inclusivas de combate ao insucesso, absentismo e abandono escolares.
Objectivos específicos:
- Reduzir a taxa de insucesso escolar;
- Organizar o trabalho em sala de aula, envolvendo os alunos em actividades motivadoras e diversificadas
que proporcionem oportunidades de sucesso;
- Aumentar as expectativas dos alunos em relação ao futuro escolar/profissional, valorizando os seus saberes
e competências.
Descrição: Resposta educativa aos alunos com dificuldades de integração.
A Escola quer que a sua rede escolar possa oferecer, sempre, um Curso Vocacional para alunos do 2.º e do
3.º ciclos, tal como pretende permanecer ligada à medida PIEF com uma turma em Moura e em Sobral da
Adiça. Para além destas ofertas, no final do 3º ciclo, o GAAF desenvolverá um Programa de Orientação
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Vocacional (chamado PROV).
A metodologia a adoptar pelas equipas técnico-pedagógica e técnico-formativa será a de projecto. Após a
fase de diagnóstico, a turma CEV e as do PIEF desenvolverão actividades inscritas num projecto anual,
baseado nas capacidades dos alunos, no seu perfil de entrada e de saída, para que possam realizar as suas
novas aprendizagens. Para tal, os docentes trabalharão em equipa para que os programas e módulos sejam
construídos, a partir do referencial nacional, mas ao ter em conta o que é realmente importante, no contexto
dos alunos aqui em questão, para o seu futuro escolar e profissional. Todas as equipas de docentes reunirão
quinzenalmente, se não for necessário semanalmente, para que seja feito um acompanhamento preventivo do
percurso escolar de cada aluno quer em termos de conhecimentos adquiridos quer em termos
comportamentais, com especial relevo para a assiduidade. Os coordenadores de departamento terão de
acompanhar os professores com horas de ofertas educativas/formativas, uma vez que essas ofertas são tão
pertinentes como as turmas do ensino dito regular. A figura do Coordenador de Curso e da Medida PIEF será
instituída para um controlo da acção e o seu desenvolvimento, tal como para a monitorização e avaliação da
mesma. Esse coordenador terá assento em Conselho Pedagógico.
O PROV consiste na realização de actividades que ajudem os alunos nas suas escolhas e lhes permitam
tomar decisões adequadas relativamente ao seu percurso escolar e profissional, após a conclusão do 3º ciclo,
e pretende ajudar os alunos da medida PIEF a definirem o seu Plano de Transição para a Vida Activa, em
colaboração com o Técnico de Intervenção Local.
Revisão e avaliação da Acção: No que diz respeito às ofertas formativas e educativas, a revisão e avaliação
da acção será feita em cada reunião de equipa técnico-pedagógica e técnico-formativa. Quanto ao programa
de orientação, ele será revisto, com base na experiência em anos lectivos anteriores, antes do início das
actividades junto dos discentes; a sua avaliação terá lugar no mês de Julho e será entregue ao Coordenador
do Projecto TEIP.
Possíveis constrangimentos: Colocação tardia de professores; inexistência do Técnico de Intervenção
Local; colocação tardia dos técnicos do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF).
Público-alvo: Para a turma do PIEF, pensa-se que os alunos de etnia cigana seriam um possível grupo de
alunos a valorizar, uma vez que, devido ao seu absentismo, não conseguem vencer no ensino regular até ao
final da escolaridade obrigatória, principalmente as alunas. Para o CEV, pensa-se que todos os alunos com o
perfil adequado, mas já alheios ao ensino dito regular, e cujos Encarregados de Educação, Psicólogo Escolar
e Alunos considerem vantajoso, poderiam integrar este tipo de oferta formativa. O PROV é para todos os
alunos do 9.º ano do ensino regular e do CEV de 3º ciclo, em fase de conclusão.
Indicadores a monitorizar: Nesta acção, pelo facto que se quer evitar o absentismo, a indisciplina e o
insucesso escolares, tratar-se-á, em cada reunião de equipa, das faltas, das participações e das avaliações que
serão monitorizadas pelo Coordenador das Ofertas Educativas / Formativas que, igualmente, monitorizará e
avaliará as sessões do PROV.
Resultados esperados/critérios de sucesso:
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- 90% de sucesso escolar e conclusão das medidas;
- 90% de casos de assiduidade regular;
- 10% ou menos de medidas correctivas ou sancionatórias.
Distribuição de responsabilidade: Coordenador das ofertas educativas/formativas e Coordenador do
Projecto TEIP.
Participantes: Docentes de todos os departamentos e pessoal não docente, parcerias com Câmara e Juntas
de Freguesia, empresas, Estabelecimentos de ensino da região. A Escola precisará sempre de autorização
superior para contratar um Técnico de Intervenção Local e os Técnicos do GAAF.
B / Designação: SALA DE ESTUDO
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens,
Eixo 2 – Prevenção do Absentismo, Abandono e Indisciplina;
Eixo 3 – Gestão e Organização.
Áreas/Problemas: Uma grande parte dos alunos necessita de ajuda para estudar com sucesso
devido às características do seu ambiente familiar; às dificuldades de leitura, compreensão e
cálculo. Também apresenta dificuldades em termos de estratégias de estudo.
Objetivos Gerais do Projeto Educativo:
- Promover práticas inclusivas de combate ao insucesso, ao abandono e ao absentismo escolar;
- Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo, ajudando os alunos a ultrapassar as
suas dificuldades;
- Contribuir para o desenvolvimento de uma atitude positiva face ao trabalho, criando nos alunos
hábitos e métodos de estudo.
Objetivos Específicos:
- Aumentar a classificação média na avaliação interna;
- Reduzir a taxa de insucesso escolar;
- Diminuir a diferença entre a avaliação interna e a externa nas disciplinas de Português e de
Matemática;
- Aumentar a percentagem de alunos com positiva a Português e Matemática a nível interno e
externo;
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- Organizar o trabalho da sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e
diversificadas que proporcionem oportunidades de sucesso;
- Programar as atividades do Projeto de Turma tendo como meta melhorar os conhecimentos e as
capacidades ao nível das aprendizagens de todas as disciplinas.
Descrição: Resposta Educativa para alunos com dificuldades de integração (2.º ciclo regular)
e nas disciplinas que não têm apoio ao estudo (3.º ciclo – GEO/HIST/ESP/CFQ/CN)
A ação consiste na existência no horário de cada turma dos 2.º e 3.º ciclos de uma hora de Sala de
Estudo acompanhado, de caráter multidisciplinar.
Nesse espaço, um docente do conselho de turma estará disponível para desenvolver atividades com
os alunos quer individuais ou de grupo desde a organização do caderno diário até à exploração de
temáticas das disciplinas que não têm apoios para a preparação dos testes de avaliação e das Provas
Globais. Também seria uma ponte entre a disciplina de Oferta Complementar da responsabilidade
dos Diretores de Turma, em que estes apresentariam modelos de estudo para serem postos em
prática na Sala de Estudo. Nos anos terminais (6.º e 9.º), as sessões, no terceiro período, também
teriam o objetivo de preparar os alunos para as provas finais, ao permitir o manuseamento de
enunciado, o preenchimento do cabeçalho, a observação das tipologias de exercícios e a
compreensão dos passos a dar aquando das provas finais, ao usar as provas de anos anteriores
disponibilizadas pelo IAVE.
O ideal seria que a Sala de Estudo fosse um espaço multidisciplinar, a funcionar em coadjuvação
sempre que necessário, com os professores do 3.º ciclo que não têm horas de Apoio ao Estudo.
Para além de ser um espaço de consolidação de conhecimentos e capacidades, é claro que a Sala de
Estudo pode também servir o desenvolvimento de um ensino mais experimental no âmbito das
disciplinas de CN e CFQ.
É claro que são definidos critérios para a sinalização dos alunos para a frequência desta ação: alunos
com dificuldade de organização, métodos e hábitos de estudo; autonomia. Estabelece-se um
contrato entre o Conselho de Turma, alunos e seus Encarregados de Educação.
Revisão e avaliação: A revisão será feita em julho, para preparar o próximo ano letivo, e em todos
os momentos de avaliação das turmas (reuniões de conselho de turma). A avaliação da ação é feita
após cada momento de avaliação.
Possíveis constrangimentos: Diminuição do número de horas de crédito; elaboração dos horários
das turmas e dos docentes.
Público-alvo: Todos os alunos do 5.º ao 9.º ano, com autorização dos Encarregados de Educação,
sinalizados pelos Conselhos de Turma na reunião de conselho de turma de avaliação de 3.º período
5
e com Plano de Acompanhamento Pedagógico.
Indicadores a monitorizar: Já que a ação é preventiva, terá de ser monitorizada a assiduidade, o
comportamento, tal como as melhorias em termos de avaliação sumativa, logo cada reunião de
conselho de turma será o momento mais adequado para análise e reajustes.
Resultados esperados / critérios de sucesso:
- Melhoria dos resultados dos alunos envolvidos na ação;
- Diminuição da indisciplina dos alunos da ação;
- Diminuição do absentismo e do abandono
Distribuição de responsabilidades: Equipa do Eixo – Apoio à melhoria das aprendizagens
Participantes: Todos os docentes das disciplinas supramencionadas, de cada conselho de turma e o
docente de Sala de Estudo, com a colaboração, nos 6.º e 9.º anos, de professores de Português e de
Matemática.
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C / Designação: APOIO AO ESTUDO
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Eixo 2 – Prevenção do Absentismo, Abandono e Indisciplina;
Eixo 3 – Gestão e Organização.
Áreas/Problemas – Os alunos têm dificuldades em consolidar as suas aprendizagens e manter os
seus níveis de desempenho e melhorá-los. A disciplina de Inglês está a ser posta de parte pelos
alunos logo em anos iniciais e nos anos subsequentes os problemas agravam-se.
Objetivos Gerais do Projeto Educativo:
- Promover práticas inclusivas de combate ao insucesso, ao abandono e ao absentismo escolar;
- Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo, ajudando os alunos a ultrapassar as
suas dificuldades;
- Contribuir para o desenvolvimento de uma atitude positiva face ao trabalho, criando nos alunos
hábitos e métodos de estudo.
Objetivos Específicos:
- Aumentar a classificação média na avaliação interna;
- Reduzir a taxa de insucesso escolar;
- Diminuir a diferença entre a avaliação interna e a externa nas disciplinas de Português e de
Matemática;
- Aumentar a percentagem de alunos com positiva a Português e Matemática a nível interno e
externo;
- Organizar o trabalho da sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e
diversificadas que proporcionem oportunidades de sucesso;
- Programar as atividades do Projeto de Turma tendo como meta melhorar os conhecimentos e as
capacidades ao nível das aprendizagens de todas as disciplinas.
Descrição: Resposta educativa aos alunos com muitas dificuldades
Esta ação destina-se aos alunos com dificuldades de aprendizagem e que não têm perfil para integrar
o Regime Educativo Especial, mas que necessitam de um apoio específico no âmbito de disciplinas
estruturantes, do 5.º ao 9.º ano.
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Em conselho de turma de final de 3.º período, os alunos ficam sinalizados, tal como os alunos que
tiverem negativas nas provas finais de Português e Matemática. O Apoio ao estudo inicia logo em
setembro, com a anuência dos Encarregados de Educação e é dado pelo docente da disciplina,
estando indicado no horário de cada turma. Evitar-se-á, ao máximo, que o Apoio ao Estudo seja
dado ao fim da tarde, mas sim ligado ao tempo de 50 minutos das disciplinas em causa: no 2.º ciclo
– Português, Matemática, Inglês, HGP e CN, no 3.º ciclo – Português, Matemática e Inglês. Nesse
espaço, os docentes poderão reforçar, consolidar e praticar os conteúdos lecionados durante a
semana, facilitando, igualmente, o desenvolvimento da avaliação formativa. Nas disciplinas de
Português e Matemática, pretende-se que seja feita uma mobilização dos alunos para que possam
adquirir aptidões linguísticas e desenvolvam conhecimentos e capacidades matemáticos. Nas
disciplinas de HGP, CN e Inglês para os alunos do 2.º Ciclo, pretende-se que as sessões sejam
preparadas e ministradas no sentido de mobilizar os alunos para a aquisição de conhecimentos e
capacidades específicos a estas disciplinas, revendo e praticando conteúdo. Na disciplina de CN, é
claro que se aposta, igualmente, no ensino experimental, sendo este espaço propício para a
observação, manuseamento e práticas laboratoriais.
Revisão e avaliação: Antes de cada momento de avaliação formal dos alunos, em reunião de
departamento e em conselho de turma.
Possíveis constrangimentos: Incompatibilidade de horários, diminuição das horas de crédito de
escola.
Público-alvo: Todos os alunos sinalizados em conselho de turma.
Indicadores a monitorizar: Nesta ação serão monitorizados os resultados da avaliação formativa
para a tomada de decisões, os resultados da avaliação sumativa, tal como a assiduidade.
Resultados esperados / critérios de sucesso:
- 100% de assiduidade (sem ter em conta as faltas justificadas);
- Melhoria dos resultados nas disciplinas de PORT / MAT / ING / CN / HGP.
Distribuição de responsabilidades: Equipa do Eixo – Apoio à melhoria das aprendizagens. Os
coordenadores das disciplinas aqui em questão participarão na coordenação e gestão da ação –
Departamento de Línguas, em articulação com o delegado de Português / Departamento de Ciências
Sociais e Humanas / Departamento de Ciências Exatas em articulação com o delegado de
Matemática.
Participantes: Docentes de Português, Matemática, Inglês, Ciências Naturais, História e Geografia
de Portugal.
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D/ Designação: CO-DOCÊNCIA
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens.
Áreas / Problemas: As disciplinas de Português, Matemática e Inglês estão sujeitas a uma avaliação externa,
na qual os resultados dos alunos ficam aquém dos esperados. Também em termos de avaliação interna, em
grande parte dos anos de escolaridades, estas são as disciplinas em que os alunos menos investem.
Objetivos gerais do Projeto Educativo:
- Promover práticas inclusivas de combate ao insucesso, ao absentismo e ao abandono escolar, tal como à
indisciplina;
- Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a superar as suas
dificuldades;
- Desenvolver o gosto pela leitura e melhorar a capacidade de interpretação e expressão oral e escrita;
- Desenvolver a capacidade de cálculo e o raciocínio lógico-deductivo.
Objetivos específicos:
- Aumentar a classificação média na avaliação interna;
- Reduzir a taxa de insucesso escolar;
- Diminuir a diferença entre a avaliação interna e a externa nas disciplinas de Português e de
Matemática;
- Aumentar a percentagem de alunos com positiva a Português e Matemática a nível interno e
externo;
- Organizar o trabalho da sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e
diversificadas que proporcionem oportunidades de sucesso;
- Programar as atividades do Projeto de Turma tendo como meta melhorar os conhecimentos e as
capacidades ao nível das aprendizagens de todas as disciplinas.
Descrição: Resposta educativa aos alunos com dificuldades
Codocência (coadjuvação em sala de aula e/ou em grupos de homogeneidade relativa) nas disciplinas aqui
em questão para os alunos com dificuldades, mas que estão numa linha ascendente em termos de resultados
escolares. Os docentes deverão receber o máximo de formação interna/externa no âmbito dos programas em
vigor, tal como a ação deverá aproveitar os momentos de articulação vertical dos currículos entre ciclos e de
articulação horizontal nas reuniões de Coordenação de ano (1.º Ciclo).
Revisão e avaliação da ação: Reuniões periódicas entre os professores envolvidos na codocência. Balanço
da ação em reunião de departamento/grupo, conselhos de turma /docentes e reuniões de Coordenação de ano
(1.º Ciclo). Diagnóstico rigoroso dos alunos nas disciplinas aquando dos testes finais ou das provas finais,
quando os mesmos são de 4.º e 6.º ano. Apresentação em Conselho Pedagógico da evolução da ação.
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Possíveis constrangimentos: Corte nas horas de crédito e elaboração dos horários das turmas.
Público-alvo: Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos (1.º, 2.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º e 9.º anos de escolaridade).
Indicadores a monitorizar: Monitorização do sucesso interno nas disciplinas em cada reunião de
departamento, conselhos de turma/docentes e reuniões de Coordenação de ano (1.º Ciclo) e monitorização da
distância do histórico dos últimos 3 anos da taxa de sucesso e da classificação média do Agrupamento
relativamente aos valores nacionais. A monitorização inicia no final de cada ano letivo, após a afixação dos
resultados das provas finais da 1.ª fase e repete-se, tal como a avaliação da ação, em meados dos 1.º e 2.º
período e no final de cada período.
Resultados esperados/critérios de sucesso:
- Melhoria dos alunos nas disciplinas a nível interno e externo, com consequente diminuição da distância
entre a taxa de sucesso e a classificação média do Agrupamento e os valores nacionais, ao ter em conta o
histórico do Agrupamento desde o ano letivo de 2011/12;
- Aumentar em 5pp. A taxa de sucesso do Agrupamento em relação à nacional;
- Aumentar em 0.10 pontos a classificação média nas provas finais em ralação à nacional.
Distribuição de responsabilidade: Equipa do eixo – Apoio à melhoria das aprendizagens e
Coordenadores dos Departamentos de Línguas e Ciências Exatas, em colaboração com os representantes das
áreas disciplinares de Português e Matemática e Coordenadores de Ano do 1.º Ciclo.
Participantes: Professores de Português, Matemática e Inglês dos 3 ciclos, Diretores/titulares de Turma,
Professores em codocência – recurso TEIP para os 1.º, 2.º. 5.º e 7.º anos de escolaridade, recursos internos
com horas de crédito de escola para o apoio sócio-educativo para os 3.º e 4.º anos e para a ação nos 6.º e 9.º
anos (podem ser professores do grupo 110 ou dos grupos 200, 220, 230), alunos e Encarregados de
Educação.
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E/ Designação: ARTICULAÇÃO VERTICAL
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Eixo 3 – Gestão e Organização.
Áreas : Melhoria da articulação vertical do currículo e da sequencialidade das aprendizagens entre e
intraciclos.
Objetivos gerais do Projeto Educativo:
- Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a ultrapassar as suas
dificuldades;
- Reforçar a articulação vertical entre os diferentes ciclos, fomentando as relações interpessoais e o espírito
de entreajuda.
Objetivos específicos:
- Aumentar a classificação média na avaliação interna;
- Reduzir a taxa de insucesso escolar;
- Aumentar o número de alunos com positiva a Português e a Matemática a nível interno e extermo;
- Organizar o trabalho em sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e diversificadas que
proporcionem oportunidades de sucesso;
- Promover uma maior articulação entre ciclos do Agrupamento visando garantir a interdisciplinaridade e a
continuidade pedagógica no processo de ensino-aprendizagem.
Descrição: Articulação vertical do currículo e sequencialidade das aprendizagens
Trabalho dos docentes para a elaboração de um Plano Curricular do Agrupamento desde o pré-escolar ao 3.º
ciclo, em todas as disciplinas, sem olvidar o contributo das Atividades de Enriquecimento Curriculares.
Constituição de grupos de trabalho com professores de todos os anos de escolaridade. Elaboração de
propostas de planos curriculares e de trabalho docente para cada disciplina. Análise e aprovação pelo
Conselho Pedagógico das propostas. Implementação faseada dos planos: 1.ª fase – Port/Mat/Ing/CN, 2.º fase
– as restantes disciplinas. Acompanhamento dos grupos de trabalho e monitorização da ação pelos
coordenadores de departamento em articulação com os delegados de grupo de Português, Matemática, CN,
EF. Apresentação ao Conselho Pedagógico do balanço do trabalho realizado e recomendações para o ano
seguinte. Divulgação na página do Agrupamento.
Revisão e avaliação da ação: Em reunião de departamento, após os resultados da avaliação dos alunos nas
intercalares e em final de período, ao ter em conta os resultados dos testes finais e das provas globais de 4.º,
6.º e 9.º anos de escolaridade. Apreciação e aprovação pelo Conselho Pedagógico
Possíveis constrangimentos: Conjugação de horários para reuniões e escassez de horas de trabalho de
escola.
Público-alvo: Professores
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Indicadores a monitorizar: Documentação elaborada em departamento e aprovada em Conselho
Pedagógico.
Resultados esperados/critérios de sucesso:
- Implementação da primeira fase até final de 2014/15;
- Implementação da segunda fase em 2015/16.
Distribuição de responsabilidade: Direção e Coordenadores dos departamentos em colaboração com
delegados de grupo de Português, Matemática, CN, EF.
Participantes: Todos os docentes.
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F/ Designação: ARTICULAÇÃO HORIZONTAL
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Eixo 3 – Gestão e Organização;
Eixo 4 – Relação Escola-Família Comunidade e Parcerias.
Áreas : Melhoria da articulação horizontal e das metodologias de projeto (Projeto de turma)
Objetivos gerais do Projeto Educativo:
- Valorizar a identidade do Agrupamento no respeito pela comunidade em que se insere;
Promover atividades que contribuam para a valorização da cultura escolar de forma a combater dificuldades
de integração escolar;
- Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a ultrapassar as suas
dificuldades;
- Promover a transversalidade da Língua Portuguesa;
- Promover atividades conducentes à aquisição de bons hábitos de saúde;
- Realizar atividades que contribuam para melhorar o nível cultural dos alunos;
- Fomentar um clima de respeito no cumprimento das regras definidas no Regulamento Interno do
Agrupamento reconhecendo a matriz de identidade deste;
- Reforçar a articulação horizontal entre departamentos, fomentando as relações interpessoais e o espírito de
entreajuda;
- Fomentar uma atitude consciente, responsável e ativa face aos problemas ambientais.
Objetivos específicos:
- Promover relações interpessoais positivas e enriquecedoras entre todos os elementos da comunidade
educativa;
- Envolver e responsabilizar todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos ativos e
conscientes;
Elabora um plano de convivência escola / famílias / meio envolvente;
- Reduzir a taxa de insucesso escolar;
- Organizar o trabalho em sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e diversificadas que
proporcionem oportunidades de sucesso;
- Organizar atividades do Plano de Turma tendo como meta melhorar os conhecimentos e as capacidades ao
nível das aprendizagens de todas as disciplinas;
- Valorizar projetos desenvolvidos pelos docentes / Agrupamento
- Promover uma maior articulação horizontal entre departamentos do Agrupamento visando garantir a
interdisciplinaridade.
Descrição: Trabalho colaborativo e reflexivo entre docentes de departamentos diferentes e
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metodologias de projeto.
Planeamento e desenvolvimento de projetos de turma interdisciplinares com base na metodologia de trabalho
em sala de aula e nos interesses dos alunos. Cada projeto pretende a apresentação de um produto ou
produtos. Apresentação do projeto à comunidade, pelos alunos, na presença dos seus Encarregados de
Educação. Divulgação na página do Agrupamento dos projetos e dos produtos. Realização, ao longo do ano
letivo, de pelo menos um trabalho interdisciplinar em cada turma, criando um projeto com uma forte
componente prática e sobre uma temática apresentada pelos alunos de cada turma. Articulação com os
projetos do Agrupamento: Eco-Escolas / PES
Revisão e avaliação da ação: Na reunião intercalar de conselho de turma/docentes e nas reuniões de
Coordenação de ano (1.º Ciclo) do 1.º período, o tema deve ser apresentado aos professores. Será elaborado
para “aprovação” na reunião de final de 1.º período, e desenvolvido ao longo do tempo previsto para o
mesmo. Possibilidade de reformulação em intercalar do 2.º período e final de 2.º período. Avaliação no final
do ano letivo pelo conselho de turma/docentes. Avaliação do grau de contentamento de alunos e
encarregados de educação no final do ano letivo.
Possíveis constrangimentos: Metodologia de projeto e motivação dos alunos.
Público-alvo: Professores, alunos, Encarregados de Educação, comunidade.
Indicadores a monitorizar: Documentação elaborada em conselho de turma/docente reuniões de
Coordenação de ano (1.º Ciclo) até ao final do 1.º período, analisada e aprovada em Conselho Pedagógico.
Balanço final das atividades apresentado no último Conselho Pedagógico de cada ano letivo. Participação de
pelo menos 25% dos Encarregados de Educação. Indicadores de contentamento de alunos e Encarregados de
Educação a serem monitorizados pela equipa de Autoavaliação.
Resultados esperados/critérios de sucesso:
- Articulação horizontal real;
- Motivação dos alunos para as aprendizagens;
- Melhoria do ambiente escolar;
- Promoção da relação Escola-Famílias-Comunidade;
- Melhoria das expectativas dos alunos e das famílias em relação à escola,
- Um projeto em cada turma.
- Participação dos alunos e Encarregados de Educação na Festa do Agrupamento (com apresentação de
trabalhos de alunos e/ou atividades por eles desenvolvidas).
Distribuição de responsabilidade: Direção e Coordenador de Projetos
Participantes: Todos os docentes, alunos, EE e parceiros.
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G/ Designação: AVALIAÇÃO FORMATIVA E DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Eixo 3 – Gestão e Organização.
Áreas : Trabalho didático que privilegia a avaliação formativa e a diferenciação formativa
Objetivos gerais do Projeto Educativo:
- Colmatar as necessidades de formação, elaborando um plano anual de formação para pessoal docente e não
docente.
Objetivos específicos:
- Reduzir a taxa de insucesso escolar;
- Organizar o trabalho em sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e diversificadas que
proporcionem oportunidades de sucesso;
- Organizar atividades do Plano de Turma tendo como meta melhorar os conhecimentos e as capacidades ao
nível das aprendizagens de todas as disciplinas.
Descrição: Trabalho colaborativo e reflexivo entre docentes para um trabalho didáctco que privilegia
a avaliação formativa e a diferenciação pedagógica.
Sensibilização inicial a todos os coordenadores de departamentos, DT e professores titulares com uma
formação sobre avaliação formativa e diferenciação pedagógica por formadores externos – 1.ª fase.
Constituição de grupos de trabalhos e replicação a nível interno da formação – 2.ª fase. Aprofundamento de
conhecimentos profissionais sobre avaliação formativa e diferenciação pedagógica com reflexos na prática
letiva e consequente melhoria dos resultados escolares dos alunos.
Revisão e avaliação da ação: Monitorização dos resultados trimestrais dos alunos cujos professores
receberam a formação na 1.ª fase e, de seguida, junto daqueles da 2.ª fase.
Possíveis constrangimentos: Disponibilidade para uma ação de capacitação na área.
Público-alvo: Professores, alunos, Encarregados de Educação, comunidade.
Indicadores a monitorizar: Número de docente a frequentar a formação. Resultados dos alunos dos
professores com formação.
Resultados esperados/critérios de sucesso:
- Melhoria das práticas de avaliação e diferenciação pedagógica;
- Melhoria dos resultados dos alunos.
Distribuição de responsabilidade: Direção e coordenadores de departamentos
Participantes: Todos os docentes do Agrupamento, formadores.
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H/ Designação: ESCOLA DE PAIS
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das aprendizagens;
Eixo 2 – Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina;
Eixo 4 – Relação Escola-Família-Comunidade e Parceiros.
Áreas/problemas: Fracas competências parentais, fraca adesão dos pais e EE aos convites da Escola,
afastamento dos EE em relação ao percurso escolar dos seus educandos.
Objectivos gerais do Projecto Educativo:
- Valorizar a identidade do Agrupamento no respeito pela comunidade em que se insere;
- Promover actividades que contribuam para a valorização da cultura escolar de forma a combater
dificuldades de integração escolar;
- Prevenir comportamentos de risco;
- Adoptar medidas que facilitem o acompanhamento da vida escolar dos alunos por parte das suas famílias;
- Apoiar os alunos e as suas famílias através do GAAF.
Objectivos específicos:
- Controlar o absentismo e o abandono escolar;
- Adoptar medidas facilitadoras de acompanhamento da vida escolar dos alunos;
- Articular com parceiros internos e externos;
- Promover relações interpessoais positivas e enriquecedoras entre todos os elementos da comunidade
educativa;
- Envolver todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos activos e conscientes;
- Colaborar com as famílias dos alunos no sentido de as consciencializar da importância da escola para o
futuro dos seus filhos;
- Elaborar um plano de convivência escola/meio/comunidade;
- Apoiar a dinamização da associação de pais/EE, representativa de todo o Agrupamento.
Descrição: Desenvolvimento de um plano de acção pelos técnicos do GAAF e Técnico de Intervenção Local
(TIL) para a gestão de processos, mediação familiar e articulação com todos os parceiros internos e externos.
Trabalho multidisciplinar, construtivo e articulado entre o Director, DT’S/professores titulares e técnicos
muito próximo das famílias dos alunos; convite aos pais/EE para participarem nos projectos das turma e na
festa do agrupamento; inquérito sobre o grau de satisfação; estreita articulação com a Segurança Social, o
Núcleo Local de Inserção (NLI), a Câmara Municipal de Moura, a Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens de Moura (CPCJ), Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura (ADCMOURA),
Instituto de Apoio e Desenvolvimento (ITAD), Equipa Técnica de Apoio Familiar de Moura (ETAF), Polícia
de Segurança Pública (PSP), Departamento de Saúde Mental da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo,
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Centro de Saúde de Moura, as Juntas de Freguesia e outros parceiros; desenvolvimento, junto dos pais de
competências e atitudes assertivas em termos de acompanhamento dos seus filhos através de reuniões /
atendimentos e sessões de esclarecimento.
Revisão e avaliação da acção: Monitorização dos resultados em cada conselho de turma/docentes e
reuniões de Coordenação de ano (1.º Ciclo) dos alunos em termos de aproveitamento, comportamento;
controlo semanal da assiduidade, porque um aluno que se atrasa cada vez mais começa a faltar e, ao faltar,
perde a ligação com a matéria, o que prejudica o sucesso escolar e pode terminar em abandono, uma vez que
o aluno ausente é normalmente um aluno de insucesso.
Público-alvo: Professores, Alunos, Encarregados de Educação, Comunidade.
Indicadores a monitorizar: Aproveitamento, comportamento, assiduidade dos alunos; grau de satisfação de
alunos e EE em inquéritos a monitorizar pela equipa de auto-avaliação; frequência da escola por parte dos
EE em reuniões / atendimentos e acções de sensibilização.
Resultados esperados/critérios de sucesso:
- Diminuição da taxa de absentismo / abandono escolar;
- Melhoria dos resultados dos alunos;
- Aumento da frequência na escola por parte dos Encarregados de Educação
Distribuição de responsabilidade: Coordenador do TEIP
Participantes: Todos os docentes do Agrupamento, técnicos especializados
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I/ Designação: Ser solidário
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das aprendizagens;
Eixo 2 – Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina;
Eixo 4 – Relação Escola-Família-Comunidade e Parceiros.
Áreas/problemas: Comportamentos desajustados de alunos.
Objectivos gerais do Projecto Educativo:
- Valorizar a identidade do Agrupamento no respeito pela comunidade em que se insere;
- Promover actividades que contribuam para a valorização da cultura escolar de forma a combater
dificuldades de integração escolar;
- Prevenir comportamentos de risco;
- Adoptar medidas que facilitem o acompanhamento da vida escolar dos alunos por parte das suas famílias;
- Apoiar os alunos e as suas famílias através do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF);
- Fomentar um clima de respeito no cumprimento das regras definidas no Regulamento Interno do
Agrupamento reconhecendo a matriz de identidade deste;
- Consciencializar os alunos para a importância da Escola na preparação do seu futuro, ajudando-os a definir
rumos e caminhos de vida como cidadãos participativos e responsáveis.
Objectivos específicos:
- Investir na formação pessoal, social e afectiva dos alunos;
- Promover uma educação para os valores de solidariedade, altruísmo e partilha;
- Envolver todos os elementos da comunidade educativa e local, em acções conjuntas no âmbito da
solidariedade;
- Fomentar o espírito de partilha e cooperação junto da comunidade educativa;
- Combater a indisciplina;
- Promover relações interpessoais positivas e enriquecedoras entre todos os elementos da comunidade
educativa;
- Envolver e responsabilizar todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos activos e
conscientes;
- Orientar as relações do grupo turma, distribuindo a atenção de forma equilibrada por todos os alunos com
disponibilidade para escutar os seus problemas, reforçando comportamentos adequados;
- Estabelecer contactos com os Conselheiros Pedagógicos;
- Valorizar projectos desenvolvidos pelo Agrupamento, docentes e técnicos para a prevenção de conflitos.
Descrição: Participação dos alunos na vida da escola através da sua motivação em projectos de turma, na
participação em clubes e/ou Desporto Escolar, em actividades de solidariedade; envolvimento dos alunos na
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assumpção de responsabilidades ao darem o seu parecer sobre as normas de funcionamento da sala de aula e
sobre as medidas a adoptar perante comportamentos indisciplinados; Assembleias de Turma com DT’s e
professores titulares; valorização dos líderes pela positiva; reconhecimento, na Escola Brilhante, de alunos
com melhoria significativas em termos de aproveitamento e de comportamentos altruístas; divulgação na
página da escola e no jornal escolar dos nomes de alunos envolvidos em acções de solidariedade,
desportivas, dos seus clubes ou outros; apadrinhamento de alunos mais novos pelos mais velhos, seguindo o
modelo do ‘padrinho’ universitário escolhido no decorrer da actividade de transição. A mesma decorrerá
num dia específico, em que os alunos do 4º ano visitarão a Escola Sede e serão acompanhados, pelos seus
padrinhos do 5º ano. Esta actividade deverá ter continuidade no ano lectivo seguinte, em que os padrinhos
servirão como facilitadores da integração no novo meio escolar; Os futuros membros da Associação de
Estudantes, alunos de 9.º ano; reuniões do Director com delegados e subdelegados; acompanhamento da
Associação de Estudantes pelo Director; controlo das participações disciplinares pelo Director e os
Conselheiros Pedagógicos; desenvolvimento de formação sobre indisciplina;
Revisão e avaliação da acção: de 45 dias em 45 dias
Público-alvo: Professores, Técnicos, Parceiros, Alunos, Encarregados de Educação, Comunidade.
Indicadores a monitorizar: Aproveitamento, comportamento, assiduidade dos alunos; grau de satisfação de
alunos e EE em inquéritos a monitorizar pela equipa de auto-avaliação; frequência da escola por parte dos
EE em reunião e atendimentos personalizados; actividades desenvolvidas pelo GAAF no âmbito da acção;
participações disciplinares; reuniões do Director com delegados e subdelegados; reuniões do Director com a
Associação de Estudantes; número de alunos envolvidos em acções de solidariedade.
Resultados esperados/critérios de sucesso:
- Diminuição da taxa de absentismo / abandono escolar;
- Melhoria dos resultados dos alunos;
- Aumento da frequência da escola por parte dos Encarregados de Educação;
- Diminuição do número de participações disciplinares e do número de alunos envolvidos;
- Adesão dos alunos nas actividades da escola;
- Número de reuniões do Director com delegados e subdelegados e Associação de Estudantes;
- Número de actividades da Associação de Estudantes.
- 1 Assembleia de turma, no mínimo, por período.
Distribuição de responsabilidade: Coordenador do TEIP
Participantes: Todos os docentes do Agrupamento, técnicos especializados, alunos, EE.
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J/ Designação: Monitorização e avaliação dos resultados académicos em turmas de contexto análogo
Eixos de Intervenção:
Eixo 3 – Gestão e Organização
Áreas/problemas: Necessidade de aperfeiçoamento de processos internos inerentes à monitorização e
avaliação do ensino e das aprendizagens e de autoavaliação e melhoria escolar.
Objetivos gerais do Projeto Educativo:
- Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a ultrapassar as suas
dificuldades
Objetivos específicos:
- Capacitar para a utilização de instrumentos de monitorização com recurso a modelos por
comparação estatística de resultados escolares em turmas de contexto análogo;
- Aplicar dispositivos de monitorização e avaliação da eficácia das modalidades e estratégias de
ensino-aprendizagem implementadas;
- Instituir práticas de monitorização e avaliação das ações de apoio à melhoria do processo de
ensino e aprendizagens identificadas no Plano Plurianual de Melhoria (PPM);
- Promover a cooperação entre agrupamentos de escolas e intra-agrupamentos e a construção e
consolidação de micro-redes.
Descrição:
O aperfeiçoamento dos modelos de monitorização requer o recurso a dispositivos de diferente
natureza de recolha, tratamento e análise de dados que permitam disponibilizar e gerir informação e
suscitar reflexões de apoio à decisão sobre as ações estratégicas de melhoria escolar a implementar
e respetiva organização e gestão dos recursos, tendo em conta as metas definidas e contratualizadas.
Neste sentido, e por analogia com o quadro de referência da avaliação externa, implementar-se-á
um modelo de comparação estatística dos resultados escolares baseado no cálculo do valor esperado
em turmas de contexto análogo do Agrupamento ou da micro-rede de agrupamentos de escolas em
que está integrado. Esta metodologia será estruturante do processo de monitorização e avaliação
sistemática do plano plurianual de melhoria nos domínios 1 e 2, envolverá a equipa de
autoavaliação do Agrupamento, o coordenador TEIP e o perito externo, cujos relatórios serão
devolvidos periodicamente às estruturas escolares de topo e intermédias para análise e decisão das
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medidas e estratégias a definir. Pretende-se, de algum modo, introduzir um instrumento e
procedimento inovadores, que carece de capacitação técnica e da imprescindível colaboração ativa
dos professores na sua adoção e implementação. Numa primeira fase, considera-se prudente e
razoável proceder à sua aplicação apenas em alguns anos de escolaridade, todavia, podendo
abranger não só as disciplinas de Português e de Matemática mas outras disciplinas cujos
professores se disponibilizem de forma voluntária para a sua utilização, ademais, quando um dos
indicadores de referência contratualizados no âmbito do domínio 2 do PPM é a percentagem de
alunos com classificação positiva em todas as disciplinas.
O modelo de monitorização e avaliação a implementar no âmbito desta ação segue de perto o
quadro de referência da avaliação externa, algumas das linhas de orientação do programa AVES e
ensinamentos decorrentes dos processos de acompanhamento dos Programas TEIP e Mais Sucesso,
nomeadamente, no que respeita à necessidade de uma valorização integrada dos processos de
monitorização e a valorização das dinâmicas de autoavaliação, apoiadas por dispositivos internos e
externos de recolha de informação e da gestão dessa informação como recurso. Neste sentido, o
modelo a desenvolver incorpora elementos de entrada, de contexto, de processo e de resultados.
Estes abrangem resultados académicos (e resultados sociais), a referenciar no início do ano letivo e
do ciclo de ensino e a verificar no final; o contexto e o processo dizem respeito, respetivamente, ao
envolvimento sociocultural e à sua influência nos resultados escolares e às dinâmicas de
organização e gestão curricular, pedagógica e de recursos, todavia, sendo expectável que as ações
estratégicas implementadas sujeitas a monitorização e avaliação e suas implicações na organização
e funcionamento da escola, nas práticas de ensino, no planeamento e articulação curricular, na
monitorização e avaliação sistemática do ensino e das aprendizagens, possam contrariar os
constrangimentos de contexto e constituir uma oportunidade de melhoria e desenvolvimento da
escola.
A justificação de um exercício metodológico de aproximação à estimação de um valor esperado dos
resultados escolares em turmas de contexto análogo decorre da importância que é reconhecida à
unidade ‘turma’ na organização escolar, à gestão da informação como recurso e à produção de
conhecimento contextualizado no proporcionar de informação fundamentada no apoio à decisão e
governação escolar, mas também uma maior equidade educativa na contratualização das metas e um
maior sentido de responsabilidade dos atores intervenientes no compromisso de as alcançar ou
superar.
A metodologia a utilizar é diversificada podendo ter por base diferentes técnicas de recolha de
dados, nomeadamente, observações e registos documentais, questionários de satisfação aos
21
membros da comunidade escolar sobre diversos aspetos da organização e funcionamento escolar a
aplicar no início e no final do ano letivo e informação estatística relevante sobre os resultados dos
alunos relacionada com a evolução dos resultados internos e externos, qualidade do sucesso,
abandono e desistência. A implementação de um modelo baseado em estimações do valor esperado
em turmas de contexto análogo como referente de contratualização de metas educativas, requer a
realização de reuniões prévias de preparação com a direção, equipas de autoavaliação e outros
elementos dos agrupamentos da micro-rede, bem como ações prévias de capacitação com vista ao
conhecimento e apropriação do modelo e das ferramentas a utilizar na preparação da recolha,
análise e interpretação dos dados.
O exercício metodológico segue várias etapas, sendo uma delas a criação e organização de uma
base de dados referenciada à unidade de análise ‘turma’, cuja abrangência territorial educativa pode
estar circunscrita ao agrupamento de escolas ou ser alargada (desejavelmente) a um coletivo de
agrupamentos implicados num determinado programa educativo e integrados ou a integrar numa
rede de escolas. Na constituição da base de dados serão ponderadas e selecionadas as variáveis
resultado (dependentes) e as variáveis explicativas (preditoras) a selecionar, bem como os modos de
representação dessas variáveis.
De entre alguns métodos estatísticos, a regressão pelos mínimos quadrados parciais (PLS) é
considerada especialmente útil e adequada na construção de equações de predição quando se está
em presença de várias variáveis resultado e explicativas correlacionadas entre si e se dispõe de um
reduzido número de casos (Pestana e Gageiro, 2009; Silveira et al, 2012). É reconhecido como uma
poderosa ferramenta de análise por ser menos exigente em termos de escala de medição das
variáveis, dimensão da amostra (turmas) e distribuição dos resíduos, não requerer exigências quanto
à distribuição multivariada e poder ser usado com qualquer número de variáveis explicativas
mesmo que este número seja superior ao número de observações. (Cabrita, 2012).
Caberá ao perito externo, para além dos papéis de conselheiro científico, de facilitador/organizador,
motivador e membro da rede previstos no quadro orientador e de referência do Programa TEIP, a
especial responsabilidade de proporcionar o apoio e capacitação às equipas docentes e técnicas
nesta metodologia de monitorização e de conduzir a sua implementação com o nível de abrangência
previsto na respetiva proposta de ação.
A operacionalização e implementação do modelo para comparação estatística dos resultados
académicos em turmas de contexto análogo implica a organização e realização de um conjunto de
atividades, das quais se destacam:
- Reunião preparatória com as direções dos Agrupamentos que integram a micro-rede;
22
- Apresentação e explicação do modelo em grupo restrito (direção, equipa de autoavaliação, …) e
em grupo alargado (elementos anteriores, estruturas intermédias, professores, …);
- Delineamento e operacionalização da base de dados referenciada às unidades ‘turma’,
pressupondo previamente a negociação e seleção das variáveis preditoras, das variáveis resultado
(disciplinas a monitorizar), bem como a discussão e uniformização dos critérios de medida e
respetivas notações a utilizar em cada variável;
- Fixação da(s) meta(s) contratualizadas para cada ano de escolaridade por disciplina;
- Carregamento inicial da base de dados, de acordo com os critérios estabelecidos, pelo respetivo
professor titular de turma (1º ciclo) ou pelo diretor de turma (restantes ciclos) até final de setembro
de cada ano letivo e completamento progressivo das variáveis resultado nos diversos momentos
avaliativos a estabelecer;
- Apuramento dos resumos estatísticos dos resultados académicos de partida por turma e disciplina,
estimação dos respetivos valores esperados e limiares críticos superior e inferior e re
contratualização de novas metas por turma e por disciplina;
- Análise e discussão dos resultados nos momentos formais de avaliação, discussão e tomadas de
decisão relativamente à continuidade/alteração das medidas aplicadas e a aplicar nas turmas e dos
públicos-alvo a abranger e de eventuais reconfigurações organizativas e pedagógicas a realizar;
- Relatório síntese no final de cada ano letivo.
Público-alvo: No primeiro ano do PPM, aplicação à totalidade das turmas de um ou dois anos de
escolaridade a decidir até ao final do presente ano letivo e abrangendo desejavelmente outros
agrupamentos escolares. Alargamento a outros anos de escolaridade, preferencialmente de vários
ciclos de ensino, nos anos letivos seguintes.
Indicadores a monitorizar:
- Taxa de insucesso escolar;
- Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas.
Resultados esperados/critérios de sucesso: A estabelecer de acordo com os anos de escolaridade
escolhidos, sendo expectável para 2015/16 a apropriação e aplicação do modelo pelo menos pelos
conselhos de turma de todas as turmas de um ano de escolaridade do agrupamento e/ou da rede de
agrupamentos e pelas respetivas estruturas intermédias que, direta ou indiretamente, estejam
relacionadas com os respetivos conselhos de turma envolvidos. Alargamento nos anos letivos
seguintes a decidir pelos Agrupamentos da rede em consequência do reconhecimento da
importância do modelo e dos seus impactos no processo de articulação, coesão e melhoria escolar.
Distribuição de responsabilidade: Membro da Direção
Participantes: Professores titulares e diretores de turma, membros dos conselhos de docentes e conselhos de
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turma, direção, equipa de autoavaliação e perito externo.
K/ Designação: As TIC NA BE…
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Áreas : Trabalho didático que privilegia a articulação horizontal e o desenvolvimento das literacias digital e
da informação.
Objetivos gerais do Projeto Educativo:
Consciencializar os alunos da importância da Escola na preparação do seu futuro, ajudando-os a
definir rumos e caminhos de vida como cidadãos participativos e responsáveis;
Promover e desenvolver a literacia da informática com a aquisição do uso correto das novas
tecnologias da informação;
Reforçar a articulação horizontal, fomentando as relações interpessoais e o espírito de entreajuda;
Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a ultrapassar as suas
dificuldades.
Objetivos específicos:
Facilitar a aprendizagem dos alunos diversificando estratégias e recursos;
Aprender com e através das tecnologias;
Partilhar conhecimento através da colaboração entre pares;
Divulgar o trabalho produzido.
Descrição: O projeto parte dos desafios colocados à escola pelo acelerado desenvolvimento das TIC,
o aumento exponencial da informação e as limitações dos discentes ao nível da literacia digital e de
informação. Tem como objetivo a formação dos alunos em literacia digital e de informação com base num
trabalho de articulação curricular, a desenvolver quinzenalmente nas sessões de Oferta Complementar.
Pretende-se que as atividades a desenvolver sejam planificadas em conjunto com o Diretor de Turma
(docente responsável pela Oferta Complementar), podendo explorar-se vários temas, conforme currículo
definido para esta área. Os alunos poderão a partir de um filme, de um texto, de um conto… realizar
pesquisas, ler e produzir textos, recolher informação e proceder ao seu tratamento, prevendo-se a produção e
publicação em formato impresso e/ou digital dos recursos pedagógicos produzidos, no blogue da Biblioteca,
numa aplicação ou até mesmo na página da Escola. Importa referir que nestas aulas, os temas tratados têm
um caráter transversal, por isso podem ser trabalhados conteúdos relacionados com a área das Ciências, do
Português, da História, das Línguas e das Epressões. Esta iniciativa assenta num trabalho de articulação entre
a biblioteca escolar e um grupo de professores e é promotor de práticas inovadoras de trabalho.
Considerando que a grande parte dos nossos discentes acede e trata a informação de forma inadequada,
24
pretende-se com este projeto realizar, em horário letivo, atividades específicas que conduzam à melhoria de
competências para o uso da informação em ambiente digital.
Revisão e avaliação da ação: A avaliação é feita, tanto pela observação direta da forma como os alunos se
comportam perante as tarefas realizadas, como através da qualidade dos trabalhos produzidos.
Possíveis constrangimentos: Disponibilidade do professor bibliotecário.
Público-alvo: alunos do 5º ano de escolaridade.
Indicadores a monitorizar: Qualidade dos trabalhos produzidos;
Resultados trimestrais na área de Oferta Complementar dos discentes envolvidos.
Resultados esperados/critérios de sucesso: Melhoria das competências dos alunos nas áreas da literacia
digital e da literacia da informaçao.
Distribuição de responsabilidade: Docentes responsável pela Oferta Complementar (D.T) e professor
bibliotecário.
Participantes: Alunos do 5º ano
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L/ Designação: LER COM A BIBLIOTECA ESCOLAR (Articulação vertical)
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Áreas : Trabalho didático que privilegia a articulação entre ciclos e o desenvolvimento da
competência leitora.
Objetivos gerais do Projeto Educativo:
Desenvolver o gosto pela leitura e melhorar a capacidade de interpretação e
expressão oral e escrita;
Reforçar a articulação horizontal e vertical entre os diferentes ciclos, fomentando as
relações interpessoais e o espírito de entreajuda;
Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a
ultrapassar as suas dificuldades.
Objetivos específicos:
Ler e ouvir textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular e adaptação de
clássicos;
Reconhecer caraterísticas dos diferentes textos (narrativo, poético e dramático);
Responder, de forma completa, a questões sobre os textos;
Melhorar a competência leitora;
Aumentar o interesse pela leitura e pelos livros.
Descrição: O projeto desenvolve-se ao longo do ano letivo, sendo a escolha das obras da
responsabilidade do professor titular, em colaboração com a PB, incidindo,
preferencialmente, nas obras previstas nas Metas. Assim, os livros/textos são trabalhados em
sessões de 60 a 90 minutos, utilizando-se diferentes estratégias. Desta forma, a leitura oral é
feita pelos alunos, pela PB ou por ambos, havendo ainda a possibilidade de utilizar registos
áudio e vídeo no tratamento de certas obras. São também usados textos em Powerpoint ou
projetados quando o número de livros existentes não é suficiente para toda a turma. Num
primeiro momento, fala-se sobre o autor e o livro, analisando a sua capa e formulando
hipóteses quanto ao seu conteúdo, passando-se a leitura da forma descrita anteriormente.
Seguidamente, inicia-se a exploração do texto utilizando-se diferentes recursos: ficha de
leitura/trabalho com ilustração, jogos de palavras, palavras cruzadas, crucigramas…
Revisão e avaliação da ação: A avaliação é feita, tanto pela observação direta da forma
como os alunos se comportam perante a obra e as tarefas realizadas, como através da
qualidade dos trabalhos produzidos
Possíveis constrangimentos: Disponibilidade do professor bibliotecário.
26
Público-alvo: alunos do 4º ano de escolaridade.
Indicadores a monitorizar: Qualidade dos trabalhos produzidos;
Resultados trimestrais na área do Português dos discentes envolvidos.
Resultados esperados/critérios de sucesso: Melhoria das competências dos alunos na área
do Português.
Distribuição de responsabilidade: Docentes titulares de turma e professor bibliotecário
Participantes: Alunos do 4º ano
27
M / Designação: APOIO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Eixos de Intervenção:
Eixo 1 – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
Eixo 2 – Prevenção do Absentismo, Abandono e Indisciplina;
Eixo 3 – Gestão e Organização.
Áreas/Problemas – Os alunos de educação especial com problemas no domínio cognitivo/ motor,
necessitam de um apoio personalizado que vise um conjunto de estratégias diferenciadas, que vá de
encontro às suas problemáticas e ao seu grau de desenvolvimento.
Objetivos Gerais do Projeto Educativo:
- Diversificar as ofertas formativas de forma a facilitar a integração de todos os alunos e contribuir
para a satisfação dos seus interesses;
- Promover práticas inclusivas de combate ao insucesso, ao abandono e ao absentismo escolar;
- Promover atividades que contribuam para a valorização da cultura escolar de forma a combater
dificuldades de integração escolar;
- Prevenir comportamentos de risco;
- Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo, ajudando os alunos a ultrapassar as
suas dificuldades;
- Consciencializar os alunos da importância da Escola na preparação do seu futuro, ajudando-os a
definir rumos e caminhos de vida como cidadãos participativos e responsáveis;
- Contribuir para o desenvolvimento de uma atitude positiva face ao trabalho, criando nos alunos
hábitos e métodos de estudo.
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Objetivos Específicos:
- Desenvolvimento de programas de encaminhamento para diferentes ofertas formativas;
- Criação de atividades funcionais;
- Criação de parcerias com instituições / entidades para concretização das atividades funcionais ou
encaminhamento e inserção na vida ativa;
- Integração no desporto escolar;
- Articular com parceiros internos e externos;
- Colaborar com as famílias dos alunos no sentido de as consciencializar da importância da escola
para o futuro dos seus filhos;
- Envolver e responsabilizar todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos ativos e
conscientes;
- Estabelecer contactos com os Conselheiros Pedagógicos;
- Organizar o trabalho da sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e
diversificadas que proporcionem oportunidades de sucesso;
- Aumentar as expectativas dos alunos em relação ao futuro escolar/profissional, valorizando os seus
saberes e competências;
- Promover uma maior articulação entre ciclos do Agrupamento visando garantir a
interdisciplinaridade e a continuidade pedagógica no processo de ensino-aprendizagem.
Descrição: Resposta educativa aos alunos com necessidades educativas especiais
Os alunos que estão integrados nas unidades de ensino estruturado e ensino especializado
beneficiam de apoio pedagógico personalizado, terapia da fala, fisioterapia, hidroterapia,
hipoterapia, musicoterapia e desporto escolar. Os alunos que estão integrados nas turmas do ensino
regular beneficiam de diferentes respostas educativas mediante o seu quadro clínico, como por
exemplo, currículos específicos individuais, condições especiais de matrícula, adequações
curriculares individuais e apoio pedagógico personalizado.
A avaliação será realizada por todos os elementos que fazem parte do processo de aprendizagem do
aluno, em Conselhos de Turma e Conselhos de Docentes no final de cada período ou sempre que se
considere necessário, adaptando-se as medidas e estratégias mais adequadas, de acordo com os
resultados manifestados pelo aluno.
Público-alvo: Todos os alunos integrados no Regime Educativo Especial ao abrigo do Decreto lei 3
de 2008 de 7 de janeiro.
29
Indicadores a monitorizar: Nesta ação serão monitorizados os resultados da avaliação formativa,
os resultados da avaliação sumativa, os programas educativos individuais, os currículos específicos
individuais, os planos individuais de transição para a vida ativa e a assiduidade.
Resultados esperados / critérios de sucesso:
- 100% de assiduidade (sem ter em conta as faltas justificadas);
- Melhoria dos resultados na aquisição de competências nas diversas áreas.
Distribuição de responsabilidades: O trabalho desenvolvido com estes alunos, tem por base a
articulação constante entre os elementos da equipa multidisciplinar. Assim, todos os elementos são
responsáveis de igual forma pelos alunos.
Participantes: Direção Executiva, Docentes de Educação Especial, Fisioterapeuta, Terapeuta da
Fala, Psicóloga, Diretores de Turma, Professores Titulares de Turma , Encarregados de Educação,
Técnicas do gabinete de Apoio à Família e ao Aluno e Entidades onde os alunos desenvolvem os
Planos Individuais de Transição.
Para além das ações propostas, o Agrupamento pretende dinamizar clubes e / ou ateliês. De
acordo com a realidade existente no Agrupamento de Escolas de Moura, verificamos que um dos
principais fatores de desestabilização das crianças e jovens, está associado à desestruturação familiar
(fracas competências parentais), associado ao baixos níveis de instrução, pobreza, exclusão social e
que inviabilizam um desenvolvimento psicobiosocial mais harmonioso dos indivíduos. O reflexo
destes modelos parentais leva à reprodução desses mesmos modelos, perpetuando-os com
consequências graves e duradouras na sociedade (pessoais sociais e económicas).
Sendo a escola o segundo sistema mais importante na aquisição de conhecimentos (pessoais,
académicos e sociais), responsável por capacitar os indivíduos como cidadãos colaborativos e
participativos na sociedade, cabe exatamente a esta estrutura (escolar) desenvolver esforços no
sentido de responder às necessárias mudanças organizativas que possibilitem melhor a relação dos
alunos e famílias com este sistema.
Considere-se importante promover ações (Planeamento, estratégia e intervenção) que possibilitem
um espaço de acolhimento significativo no qual o aluno pode integrar padrões relacionais e de
comunicação (inter e intrapessoais) que:
30
Numa 1ª fase possibilite melhor a sua autoestima, autoconfiança e estabilização emocional
(autorregulação emocional e comportamental) – (disponibilidade psíquica para o autoconhecimento)
Numa 2ª fase possibilite a gradual capacitação académica do aluno (motivação) melhor a capacidade
de autoinvestimento – o aluno dever ter “disponibilidade psíquica” para investir em conhecimento
académico. Definir objetivos pessoais (académicos, profissionais e sociais).
Numa 3ª Fase o aluno deve intervir na comunidade- é esta que lhe dá e fará o devido reconhecimento
e por conseguinte com efeitos imediatos no individuo com melhoria no sentimento de
autorrealização, melhoria no nível de comunicação entre o individuo e a comunidade e
consequentemente uma melhor adequação deste às suas necessidades e necessidades da sociedade.
Sugere-se que o projeto TEIP possa integrar as seguintes propostas:
Criação de um Ateliê de expressão Artística:
A expressão artística é um meio fundamental de comunicação, do individuo com o meio e
com ele próprio; possibilita a expressão de aspetos mais internos nem sempre possível de expressar
pelo código escrito ou verbal.
Possibilita um dialogo interno que pelo o uso e pela pratica tenderá para uma estrutura
organizativa (psíquica) mais equilibrada, assim se possam definir, nestes ateliers projetos pessoais e
coletivos que sejam significativos para quem o frequenta e para a Comunidade.
Deve viabilizar igualmente ganhos do ponto de vista técnico e no uso de materiais. A evolução
destes ganhos deve ser visível para o individuo mas também pela comunidade.
Esta ligação possibilitará um maior reconhecimento da comunidade relativamente à escola.
O “Atelier” não deve ter mais de12 indivíduos ao mesmo tempo;
Deve ter pelo menos 2 técnicos especializados;
Deve organizar workshops, convidando artistas plásticos;
Deve realizar visitas a museus (Ex: arranjar empresas que patrocinem as viagens)
Deve arranjar patrocínios para matérias;
Deve ter matérias de qualidade;
31
Deve organizar exposições na escola e fora dela (ex: cinema, CM de Moura, etc);
Outro aspeto fundamental é a atividade física. E nem sempre é fácil encontrar um desporto que seja
verdadeiramente inclusivo.
O DESPORTO ESCOLAR poderia ser um Programa implementado a partir do princípio terapêutico,
de reeducação de hábitos e organização emocional, com a preparação para a vida profissional e em
sociedade.
1- Programa que pode ir de 3 meses a 1 ano, ou mais, dependendo da resposta ao estímulo e
conclusão dos resultados;
2- Visa aumentar competências sociais;
3- Melhorar a autoestima;
4- Aumentar as competências interrelacionais;
5- Estimular a capacidade de pensar por si mesmo e de se autonomizar.
6- Ajuda a ganhar força interior e equilíbrio emocional;
7- Ajuda a melhorar a autoconfiança;
8- Oferece condicionamento físico muscular e cardiovascular;
9- Melhora a coordenação motora e a perseverança da pessoa;
10- Aprimora a coragem e a perceção do tempo e do espaço.
32
6.2. Cronograma da ações
Segue a calendarização da implementação, monitorização e avaliação das ações previstas
pelo Agrupamento em termos de estratégias.
Todas as ações são apresentadas no final do ano letivo, com a sua aprovação em Conselho
Pedagógico para que a implementação se faça logo no início do ano letivo seguinte.
A maioria das ações são avaliadas, a nível interno, nas reuniões intercalares e de final de
período dos conselhos de turma/docentes e nas de departamento aquando dos momentos de avaliação
dos alunos. Assim os grandes marcos são
- o mês de julho para a apresentação (em simultâneo com o relatório semestral TEIP,
avaliação do Projeto Educativo e Plano Curricular do Agrupamento);
- meados do primeiro período para a revisão e avaliação;
- final do primeiro período para revisão e avaliação;
- meados do segundo período (em simultâneo com o relatório semestral do TEIP);
- finais de segundo período;
- finais de terceiro período.
A assiduidade dos alunos passa a ser monitorizada pelo GAAF semanalmente, em articulação
com os DT’s e Professores titulares.
As ações estão previstas para terem a duração de 3 anos, até ao final do ano letivo de
2016/17, que marca o findar da vigência do Plano Plurianual de Melhoria em todos os seus aspetos:
- público-alvo;
- anos de escolaridade/ciclos;
- disciplinas,
- estratégias, metodologias e atividades a desenvolver.
0
Legenda.
Duração da ação
Monitorização
Avaliação
Anos letivos: 2014/15 2015/16 2016/17
Mês S O N D J F M A M J J A
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7. Monitorização e Avaliação
O responsável pela Monitorização e a avaliação das ações de melhoria será um
membro da Direção, com o apoio de um docente da equipa do TEIP, que frequentou a ação
de formação sobre instrumentos de monitorização, para a reunião e tratamento de dados
fornecidos pelos vários intervenientes.
Os indicadores a monitorizar em função das metas fixadas são os seguintes:
- distância da taxa de sucesso na avaliação externa em relação ao valor nacional;
- distância da classificação média em relação ao valor nacional;
- taxa de insucesso escolar;
- percentagem de alunos com níveis iguais ou superiores a três em todas as
disciplinas;
- taxa de interrupção precoce do percurso escolar;
- número de medidas disciplinares por alunos.
A metodologia e os instrumentos para recolher e tratar os dados centra-se na análise
dos resultados das provas finais dos alunos de 4.º, 6.º e 9.º anos em comparação com os anos
anteriores e com os resultados a nível nacional; na recolha e análise do número de alunos em
situação de retenção; na recolha e análise do número de alunos com positiva a todas as
disciplinas; na recolha e análise de dados sobre o absentismo e o abandono escolar; na
recolha e análise de dados sobre medidas corretivas e medidas sancionatórias. Para além
destes, cada ação será monitorizada pela equipa do TEIP em conjunto com a Direção.
Para além dos responsáveis por cada ação, a Direção e a equipa do TEIP trabalhará em
parceria com a Equipa de Autoavaliação em tudo o que diz respeito à recolha e ao tratamento
de dados.
Os instrumentos internos são o modelo de monitorização e avaliação de progressão de
turma; o modelo de monitorização e progressão de cada disciplina; os balanços de Apoio ao
1
Estudo, Sala de Estudo e Codocência, os relatórios de articulação vertical, os projetos de
articulação horizontal, os relatórios do GAAF.
Os principais momentos de monitorização, para que haja um acompanhamento efetivo
e a tomada preventiva de decisões, realizar-se-ão em meados dos 1.º e 2.º períodos, em finais
de cada período e em julho para a preparação do ano letivo seguinte.
Os resultados da monitorização e avaliação serão apresentados em Conselho
Pedagógico, após cada momento de reflexão, para que se possam tomar as melhores decisões
de forma partilhada entre os vários intervenientes no processo educativo dos alunos. Do
Conselho Pedagógico, seguirão para as reuniões de Departamento para que, ao nível das
estruturas intermédias, haja um conhecimento real da situação da escola após cada momento
de avaliação e para que os professores possam rever a sua prática docente. Da partilha, do
cruzamento, da revisão, da análise e da reflexão partilhada poderão traçar-se os caminhos a
seguir mais adequados para o sucesso escolar dos estudantes.
A divulgação será feita através de relatórios que serão disponibilizados à toda a
comunidade educativa: Conselho Geral, Conselho de Educação, Associação de Pais,
Encarregados de Educação, Departamentos.
O perito externo acompanhará todo o processo em reuniões de trabalho com a Direção
e as equipas do TEIP e de Autoavaliação enquanto conselheiro externo na identificação
regulada de pontos fortes e fracos, das prioridades de atuação da escola; enquanto facilitador
da organização interna ao potenciar a reflexão sobre as melhores práticas das sala de aula e
das estruturas intermédias; enquanto motivador do trabalho colaborativo entre os vários
intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, e enquanto membro da rede no tocante à
cooperação entre a nossa escola e as de Beja, Serpa e Torrão.
2
8. Plano de Capacitação
Ano
Letivo
Domínio
(Domínio A –
Gestão de sala de
aula
Domínio B –
Articulação e
supervisão
pedagógica
Domínio C –
Monitorização e
avaliação
Domínio D –
Metodologias
mais sucesso
Grupo-Alvo
(professores, técnicos,
assistentes operacionais e
administrativos)
Tipologias
(TIPO1 – Regulação do ambiente
de sala de aula;
TIPO 2 – Pedagogia diferenciada
TIPO 3 / 4 - Avaliação e estratégias
diversificadas de ensino /
aprendizagem na área da
Matemática e do Português
TIPO 5 – Articulação e supervisão
pedagógica
TIPO 6 – Monitorização e avaliação
TIPO 7 / 8 – Metodologia Fénix /
Turma mais)
Temáticas / ações
2014/15
Domínio A Docentes Tipo 1 Indisciplina em sala de
aula
Domínio C
Equipa de
autoavaliação,
Coordenadores de
DT e do Projeto
TEIP
Tipo 6
Dispositivos de
informação e
monitorização
Domínio A Docentes do 1.º
ciclo Tipo 4 Metas do Português
Domínio D Docentes Tipo 8 Turma mais
2015/16
Domínio B Docentes Tipo 5 Articulação vertical e
horizontal
Domínio A Docentes Tipo 2 Pedagogia diferenciada
Tipo 3 Avaliação formativa e
estratégias de ensino
Domínio B Coordenadores de
Departamento Tipo 5
Supervisão pedagógica e
práticas colaborativas
Domínio B Docentes do PIEF
e CEV, técnicos Tipo 2 Metodologias de projeto
2016/17 Domínio A Assistentes
operacionais Tipo 1 Ambiente escolar