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ldquoJuacutelio de Mesquita Filhordquo

Faculdade de Engenharia ndash Campus de Ilha Solteira Poacutes ndash Graduaccedilatildeo em Agronomia - Especialidade Sistemas de Produccedilatildeo

PLANTAS DE COBERTURA E DOSES DE NITROGEcircNIO EM PREacute-SEMEADURA EM

ALGODOEIRO

SAMUEL FERRARI

Engenheiro Agrocircnomo MSc

ILHA SOLTEIRA - SP

OUTUBRO - 2009

Tese apresentada agrave Faculdade de Engenharia Unesp - Campus de Ilha Solteira para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Doutor em Agronomia ndash Especialidade Sistemas de Produccedilatildeo

Livros Graacutetis

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ALGODOEIRO

SAMUEL FERRARI


Orientador

Prof Dr Enes Furlani Juacutenior

ILHA SOLTEIRA - SP

OUTUBRO - 2009


FICHA CATALOGRAacuteFICA

Elaborada pela Seccedilatildeo Teacutecnica de Aquisiccedilatildeo e Tratamento da Informaccedilatildeo Serviccedilo Teacutecnico de Biblioteca e Documentaccedilatildeo da UNESP - Ilha Solteira

Ferrari Samuel F375p Plantas de cobertura e doses de nitrogecircnio em preacute-semeadura em algodoeiro Samuel Ferrari -- Ilha Solteira [sn] 2009 101 f

Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Especialidade Sistemas de Produccedilatildeo 2009

Orientador Enes Furlani Juacutenior Bibliografia p 88-101

l Algodatildeo herbaceo 2 Fertilizantes nitrogenados 3 Cultivos de cobertura 4 Produtividade

Ofereccedilo

A Deus e aos meus pais

Joatildeo Ferrari

Acircngela Rosa Petinari Ferrari

Minha homenagem e eterna gratidatildeo

A todos os meus ex-professores especialmente agravequeles

mediadores da minha formaccedilatildeo em Agronomia da Faculdade de

Engenharia Unesp ndash Campus de Ilha Solteira

Dedico

Aos meus irmatildeos

Joatildeo Vitor Ferrari

Heitor Petinari Ferrari

pelo apoio confianccedila e companheirismo em minha jornada

A minha namorada

Taiana Caira Barbosa Galves

e toda sua famiacutelia pelo carinho e incentivo durante este periacuteodo

E a todos meus familiares e

amigos

Agradecimentos Especiais

A Deus pela vida sauacutede oportunidades e forccedila a que tem me

proporcionado Aos meus pais pelo apoio dedicaccedilatildeo compreensatildeo e

auxiacutelio que me fortalecem a cada dia

Ao professor Dr Enes Furlani Juacutenior pela valiosa orientaccedilatildeo

acadecircmica dedicada nos uacuteltimos anos que trabalhamos juntos que me

revelou autecircntica demonstraccedilatildeo de profissionalismo competecircncia

humildade confianccedila e companheirismo a minha pessoa a quem

considero natildeo soacute como um amigo mas como um exemplo de vida

Ao meu irmatildeo Joatildeo Vitor Ferrari e meus estimados colegas

Engenheiros Agrocircnomos Danilo Marcelo Aires do Santos Marcio Lustosa

Santos Humberto Campos do Val pelo apoio e participaccedilatildeo durante a

conduccedilatildeo deste trabalho atraveacutes do qual pode tornaacute-lo mais completo

Agradecimentos

Aos funcionaacuterios da Fazenda de Ensino e Pesquisa que tanto me

auxiliaram durante todo o desenvolvimento do trabalho e pelo

companheirismo

Ao teacutecnico Alexandre Marques da Silva pelos valiosos auxiacutelios nas

anaacutelises de laboratoacuterio

Aos funcionaacuterios da Seccedilatildeo de Poacutes-Graduaccedilatildeo

Aos bibliotecaacuterios pela dedicaccedilatildeo e atenccedilatildeo dispensadas

Aos professores Dr Edson Lazarini Morel de Passos e Carvalho

Marcelo Andreotti Orivaldo Arf Marco Eustaacutequio de Saacute Salatieacuter Buzetti e

Maria Aparecida Anselmo Tarsitano

A Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior ndash

CAPES pelo suporte financeiro

Aos todos os colegas de Doutorado e aos amigos da Graduaccedilatildeo e

Mestrado em Agronomia da Unesp ndash Ilha Solteira

Enfim agradeccedilo a todos que nesses meses me ajudaram a ser hoje

uma pessoa melhor em todos os aspectos e aqueles que ateacute neste momento

natildeo foram lembrados poreacutem jamais esquecidos

FERRARI S Plantas de cobertura e doses de nitrogecircnio em preacute-semeadura em algodoeiro 2009 101f Tese (Doutorado) - Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual Paulista Ilha Solteira 2009

Autor Eng Agr Samuel Ferrari

Orientador Prof Dr Enes Furlani Juacutenior

Resumo A aplicaccedilatildeo de nitrogecircnio em cobertura e a manutenccedilatildeo da palhada realizadas na

semeadura direta devem respectivamente atender as necessidades da cultura e promover a

conservaccedilatildeo do solo Dessa forma o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da

aplicaccedilatildeo de nitrogecircnio em preacute-semeadura do algodoeiro e das plantas de cobertura

implantadas em semeadura direta sobre as propriedades fiacutesicas e quiacutemicas do solo e sobre o

desenvolvimento e produtividade do algodoeiro O delineamento experimental empregado foi

o de blocos ao acaso composto por trecircs plantas de cobertura (nabo forrageiro aveia preta e

aveia branca) e quatro doses de nitrogecircnio (0 30 60 e 90 kg de N ha-1) aplicadas sobre a

palhada do milheto e em preacute-semeadura do algodoeiro Aos 80 dias apoacutes a emergecircncia do

algodoeiro nos anos agriacutecolas de 200607 e 200708 foram coletas folhas para a anaacutelise foliar

dos macronutrientes No mecircs de abril de 2006 abril de 2007 e abril de 2008 foram realizadas

as colheitas das parcelas experimentais com a cultura do algodoeiro Em maio de 2006 e maio

de 2007 foram retiradas amostras de solo nas profundidades de 0-5 5-10 e 10-20 cm com o

intuito de analisar os nutrientes do solo e em agosto de 2006 e agosto de 2007 foram

realizadas as anaacutelises fiacutesicas do solo para as profundidades de 0-15 15-30 30-45 e 45-60 cm

De acordo com os resultados obtidos verifica-se em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de sulfato de amocircnio

em doses crescentes ocorreu diminuiccedilatildeo do pH Ca e do Mg em superfiacutecie do solo assim

como o aumento do Al+3 trocaacutevel e do teor de enxofre ateacute 20 cm A utilizaccedilatildeo do nabo

forrageiro proporcionou aumento dos teores de K nas folhas do algodoeiro e a utilizaccedilatildeo de

doses de N ateacute 90 kg ha-1 em preacute-semeadura proporcionaram aumento nos teores de N e S O

nabo forrageiro eacute uma planta de cobertura que proporciona aumento da produtividade do

algodoeiro A produtividade do algodoeiro aumentou em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de doses de N

ateacute 90 kg ha-1 em preacute-semeadura

Palavras-chave Gossypium hirsutum sulfato de amocircnio culturas de cobertura e

produtividade

FERRARI S Cover crops and nitrogen levels in pre-sowing for cotton 2009 101 p

Thesis (Ph D) - Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual Paulista Ilha Solteira

2009

Author Eng Agr Samuel Ferrari

Adviser Prof Dr Enes Furlani Juacutenior

Abstract The application of nitrogen and former crop residues maintenance held in the till

must respectively meet the needs of culture and promote soil conservationThis study aimed

to evaluate the effect of nitrogen pre-sowing of cotton crop and cover crop established in

tillage on the physical and chemical properties of soil and cotton plant development and yield

The experimental design was a randomized block consisting of three cover crops (radish

white oat and black oat) and four nitrogen levels (0 30 60 and 90 kg N ha-1) applied to the

millet and cotton pre-sowing At 80 days after cotton emergence in season of 200607 and

200708 leaves were collected for macronutrients foliar analysis In April 2006 April 2007

and April 2008 cotton crop plots were harvested In May 2006 and May 2007 soil samples

were taken from depths of 0-5 5-10 and 10-20 cm in order to analyze the soil nutrients and in

August 2006 and August 2007 were carried out the physical soil analysis to depths of 0-15

15-30 30-45 and 45-60 cm The results obtained in depending on the use of ammonium

sulphate in increasing doses there was a decrease in pH Ca and Mg in the surface soil as

well as the increase in exchangeable Al+3 and the sulfur content of up to 20 cm The radish

provides increased levels of K in leaves of cotton and the use of doses N 90 kg ha-1 in pre-

sowing provided increased levels of N and S The radish is a cover crop that provides yield

increased The cotton yield increased with the use of N 90 kg ha-1 in pre-sowing

Keywords Gossypium hirsutum ammonium sulfate cover crops and yield

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 Resultados da anaacutelise quiacutemica do solo na profundidade de 0 a 20 cm Selviacuteria-MS

2005 27

Tabela 2 Croqui do ensaio com a cultura do algodoeiro para avaliaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de N em

preacute-semeadura e plantas de cobertura Ano agriacutecola 200506 Selviacuteria-MS31


preacute-semeadura e plantas de cobertura Anos agriacutecolas 200607 e 200708 Selviacuteria-MS32

Tabela 4 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para umidade gravimeacutetrica do solo

(kg kg-1) ao longo do perfil apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura

Selviacuteria-MS ano agriacutecola 20060742

Tabela 5 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para resistecircncia agrave penetraccedilatildeo

(MPa) ao longo do perfil do solo apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura






(MPa) ao longo do perfil apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura Selviacuteria-

MS ano agriacutecola 20070847

Tabela 8 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para as anaacutelises quiacutemicas do solo

na profundidade de 0-5 cm apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura Selviacuteria-


Tabela 9 Interaccedilotildees entre doses de N e plantas de cobertura para anaacutelise quiacutemica de H+Al

(mmolc dm3) do solo na profundidade de 0-5 cm Selviacuteria-MS ano agriacutecola 20060750

Tabela 10 Interaccedilotildees entre doses de N e plantas de cobertura da anaacutelise quiacutemica de CTC



na profundidade de 5-10 cm apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura







Tabela 14 Interaccedilotildees entre doses de N e plantas de cobertura na anaacutelise quiacutemica do solo

para Al (mmolcdm3) e m () na profundidade de 10 - 20 cm Selviacuteria-MS ano agriacutecola

20060756




Tabela 16 Interaccedilotildees entre doses de N e plantas de cobertura da anaacutelise quiacutemica de V () do

solo na profundidade de 0-5 cm Selviacuteria-MS ano agriacutecola 20070859







Tabela 19 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias da anaacutelise foliar de

macronutrientes (g kg-1) aos 80 dae para a cv Deltaopal em funccedilatildeo dos tratamentos





Tabela 21 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para anaacutelise de caracteriacutesticas

agronocircmicas do algodoeiro em funccedilatildeo de adubaccedilatildeo em preacute-semeadura Selviacuteria-MS ano

agriacutecola20050670


agronocircmicas do algodoeiro em funccedilatildeo de adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura


Tabela 23 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para comprimento de ramos

reprodutivos em funccedilatildeo de adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura Selviacuteria-MS

ano agriacutecola 20060773







Tabela 26 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para massa de 1 capulho e

produtividade de algodatildeo em caroccedilo cv Deltaopal em funccedilatildeo dos tratamentos Selviacuteria-MS








Tabela 29 Adubaccedilatildeo nitrogenada em preacute-semeadura custo da adubaccedilatildeo acreacutescimo na

produtividade de algodatildeo em caroccedilo acreacutescimo financeiro e margem bruta de ganho Selviacuteria-

MS Ano agriacutecola 20050684







Sumaacuterio

1 INTRODUCcedilAtildeO __________________________________________ 14

2 REVISAtildeO DE LITERATURA______________________________ 17

21 Adubaccedilatildeo nitrogenada para o algodoeiro _____________________________ 17

22 Uso de plantas de cobertura do solo________________________________ 21

23 Semeadura direta em condiccedilatildeo de cerrado _________________________ 24

3 MATERIAL E MEacuteTODOS_________________________________ 27

31 Localizaccedilatildeo do experimento_____________________________________ 27

312 Precipitaccedilatildeo e Temperatura para Selviacuteria ndash MS _________________________ 27

32 Caracteriacutesticas do solo _________________________________________ 30

33 Delineamento experimental______________________________________ 30

34 Conduccedilatildeo do experimento e tratos culturais__________________________ 30

341 Preparo do solo____________________________________________________ 30

342 Instalaccedilatildeo do experimento___________________________________________ 31

343 Adubaccedilatildeo________________________________________________________ 35

344 Regulador de crescimento___________________________________________ 35

345 Controle de plantas daninhas_________________________________________ 36

346 Controle fitossanitaacuterio______________________________________________ 36

347 Cultivar_________________________________________________________ 36

35 Variaacuteveis analisadas____________________________________________ 37

351 Caracteriacutesticas agronocircmicas_________________________________________ 37

352 Anaacutelise de tecido foliar _____________________________________________ 38

353 Anaacutelise econocircmica simples __________________________________________ 38

354 Anaacutelise fiacutesica do solo ______________________________________________ 39

355 Anaacutelise quiacutemica do solo ____________________________________________ 39

36 Anaacutelise dos dados ________________________________________________ 40

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO_____________________________ 41

41 Anaacutelise fiacutesica do solo _________________________________________ 41

42 Anaacutelise quiacutemica do solo _______________________________________ 48

43 Anaacutelise de tecido foliar _______________________________________ 65

44 Caracteriacutesticas agronocircmicas ____________________________________ 69

45 Anaacutelise econocircmica simples _____________________________________ 84

5 CONCLUSOtildeES __________________________________________ 87

6 REFEREcircNCIAS __________________________________________ 88

14

1 INTRODUCcedilAtildeO

Atualmente o Brasil eacute quarto maior exportador mundial de algodatildeo e o quinto maior

produtor sendo o Estado de Mato Grosso o que se destaca pela maior produccedilatildeo Segundo

dados da (ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODAtildeO - ABRAPA)

de 2009 na safra de algodatildeo 200809 a aacuterea nacional cultivada foi de 850 mil hectares com

uma produccedilatildeo de 12 milhatildeo de toneladas de algodatildeo em pluma Os nuacutemeros mostram uma

reduccedilatildeo em relaccedilatildeo agrave safra anterior de 21 que atingiu aacuterea plantada de 1077 milhatildeo de

hectares com produccedilatildeo de 16 milhatildeo de toneladas (AGEcircNCIA BRASIL 2009)

Segundo estimativas da (COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO -

CONAB) os custos meacutedios de produccedilatildeo de trecircs regiotildees do Estado do Mato Grosso sendo

elas Rondonoacutepolis Campo Novo do Parecis e Sapezal para a safra 200809 chegaram a R$

461033 por hectare mostrando o alto custo de produccedilatildeo envolvido com o algodatildeo

(ALGODAtildeO 2009)

O cultivo do algodoeiro em plantio direto tem sido uma opccedilatildeo para integrar o sistema

produtivo da agricultura no Cerrado Apesar da fertilidade natural dos solos ser baixa

exigindo grandes investimentos em correccedilatildeo e fertilizaccedilatildeo a topografia favorece a

mecanizaccedilatildeo das aacutereas de semeadura e permite bom desenvolvimento do algodoeiro com

obtenccedilatildeo de fibra de alta qualidade (TAKIZAWA GUERRA 1998)

O cultivo do algodoeiro que inicialmente era concentrado na regiatildeo sudeste do paiacutes

hoje abrange a regiatildeo central haja visto as condiccedilotildees climaacuteticas propiacutecias que esta grande

regiatildeo apresenta como regime hiacutedrico favoraacutevel ao desenvolvimento do algodoeiro e elevada

altitude (acima de 600 m) o que proporciona temperaturas amenas durante o periacuteodo noturno

As limitaccedilotildees que eram apontadas como de ordem econocircmicas sociais e de condiccedilotildees

inadequadas de solos foram gradativamente superadas e os cerrados de altitude dessa regiatildeo

constituem no momento o esteio da produccedilatildeo brasileira Tendo em vista a sua extensatildeo

representam ainda uma real perspectiva de expansatildeo da aacuterea cultivada

As anaacutelises quiacutemicas iniciais da maioria dos solos do cerrado brasileiro

compreendendo principalmente os estados do MT BA e MS jaacute indicavam alta deficiecircncia em

nutrientes minerais o que a princiacutepio justificaria o intenso uso de adubos No entanto alguns

15

resultados experimentais assinalam a possibilidade de se obterem altas produccedilotildees em niacuteveis

de adubaccedilatildeo inferiores aos predominantes em grandes lavouras tiacutepicas do cerrado

(FORTUNA et al 2001) Tais fatos aliados agrave adaptaccedilatildeo de novas cultivares apontam para a

necessidade de estudos experimentais na aacuterea de calagem e de nutriccedilatildeo O objetivo primordial

deve ser a obtenccedilatildeo de subsiacutedios que contribuam para uma racional esquematizaccedilatildeo

econocircmica da cultura do algodoeiro que com certeza seraacute o fator determinante de sucesso na

futura expansatildeo da aacuterea de cultivo

A recomendaccedilatildeo de adubaccedilatildeo para a cultura do algodoeiro baseia-se em criteacuterios dos

resultados das anaacutelises de solo e de folhas Poreacutem esses resultados devem ser interpretados

juntamente com o histoacuterico de manejo de cada campo dentro da propriedade e regiatildeo

Segundo Silva (1999) a anaacutelise de solo representa uma ferramenta fundamental na avaliaccedilatildeo

das necessidades das plantas No entanto no caso do nitrogecircnio e principalmente em

condiccedilotildees de cerrado ainda natildeo existe um iacutendice referencial que permita seguras indicaccedilotildees

Dentre os efeitos da adubaccedilatildeo nitrogenada sobre as caracteriacutesticas do algodoeiro

destacam-se a influecircncia sobre o desenvolvimento precocidade e produtividade da cultura

Aleacutem disso pode melhorar tambeacutem os aspectos de qualidade de fibra (SILVA et al1994)

Segundo Yamaoka (1999) o cultivo do algodoeiro em larga escala quando em

monocultura eacute uma praacutetica exigente em termos de nutriccedilatildeo do solo praacuteticas agriacutecolas

adequadas e do local para cultivo Considerando os fatores ambientais algumas praacuteticas de

preparo do solo como araccedilotildees tem provocado um desgaste muito grande do ponto de vista

fiacutesico quiacutemico e bioloacutegico criando problemas de erosatildeo compactaccedilatildeo comprometimento da

fertilidade umidade incidecircncia de pragas e doenccedilas

Pesquisas mostram que a maior produtividade do algodoeiro no sistema plantio direto

tem sido atribuiacuteda agrave manutenccedilatildeo de um maior teor de aacutegua no solo sob esse manejo Aleacutem

disso outra grande vantagem eacute o controle da erosatildeo do solo (CARVALHO et al 2004)

Na busca por um sistema que diminua a perda de solo e favoreccedila o aproveitamento da

aacutegua o plantio direto tem-se caracterizado por apresentar principalmente na camada

superficial maior estabilidade estrutural o que aliado agrave manutenccedilatildeo dos resiacuteduos culturais na

superfiacutecie do solo tecircm proporcionado maior proteccedilatildeo contra o impacto direto das gotas de

chuva favorecendo a infiltraccedilatildeo e reduccedilatildeo da perda de aacutegua por escoamento superficial

(ROTH VIEIRA 1983)

A importacircncia da cultura de cobertura haacute muito tem sido reconhecida na agricultura O

uso desta praacutetica cultural pode manter ou aumentar a performance das lavouras reduzindo a

erosatildeo do solo aumentando o teor de mateacuteria orgacircnica melhorando as qualidades fiacutesicas do

16

solo e diminuindo o uso de insumos (adubo nitrogenado e defensivos) (HOLDERBAUM et

al 1990 MEISSINGER et al 1991 AZEVEDO et al 1997)

Outro fator importante esta no cultivo de espeacutecies com sistema radicular vigoroso o

que possibilita a criaccedilatildeo de canais no solo promovendo condiccedilotildees ao desenvolvimento de

raiacutezes da cultura subsequumlente (WANG et al 1986) Aleacutem disso espeacutecies que possuam sistema

radicular profundo e ramificado podem retirar nutrientes de camadas subsuperficiais e liberaacute-

los gradualmente nas camadas superficiais durante o processo de decomposiccedilatildeo contribuindo

para manter o equiliacutebrio dos nutrientes no solo e aumentar a sua fertilidade aleacutem de permitir

melhor utilizaccedilatildeo dos insumos agriacutecolas (FIORIN 1999)

Dessa forma o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicaccedilatildeo de

nitrogecircnio em preacute-semeadura do algodoeiro e das plantas de cobertura implantadas em

semeadura direta sobre as propriedades fiacutesicas e quiacutemicas do solo e sobre o desenvolvimento

e produtividade do algodoeiro

17

2 REVISAtildeO DE LITERATURA

21 Adubaccedilatildeo nitrogenada para o algodoeiro

O algodoeiro no Brasil eacute explorado tanto em grandes aacutereas como por pequenos

agricultores cada qual com caracteriacutesticas proacuteprias Na agricultura familiar onde a utilizaccedilatildeo

de tecnologias eacute limitada a equipamentos manuais e de traccedilatildeo animal a aacuterea cultivada eacute

inferior a 10 hectares Por outro lado na agricultura empresarial geralmente encontrada na

regiatildeo central do paiacutes o cultivo eacute realizado em grandes extensotildees de terra com alto iacutendice de

mecanizaccedilatildeo insumos e reduzida utilizaccedilatildeo de matildeo-de-obra (FREIRE FARIAS 2001)

De acordo com Freire et al (1998) a cultivar de algodatildeo ideal para o plantio na regiatildeo

Centro Oeste do Brasil deve apresentar alta produtividade adaptaccedilatildeo agrave colheita mecacircnica alta

qualidade de fibra (rendimento industrial gt 38 resistecircncia de fibra comprimento comercial

na faixa de 30 a 34 mm) resistecircncia a ramulaacuteria e ramulose viroses ao complexo Fusarium-

nematoacuteide e agrave bacteriose

A cultura do algodoeiro no Brasil apoacutes um longo periacuteodo de retraccedilatildeo de aacuterea

motivada principalmente por fatores econocircmicos e pelo sistema de produccedilatildeo em pequenas

aacutereas retomou sua trajetoacuteria de recuperaccedilatildeo principalmente pela expansatildeo da aacuterea de cultivo

para novas regiotildees notadamente os cerrados do Centro Oeste e pela adoccedilatildeo de novas

tecnologias a esse perfil produtivo em lavouras de extensas aacutereas com mecanizaccedilatildeo total da

cultura aliado agrave teacutecnica de semeadura direta e uso intensivo de insumos agriacutecolas Neste

contexto eacute frequumlente a busca pela produtividade e rentabilidade as quais devem ser

conseguidas com a melhoria na eficiecircncia dos processos produtivos visando ainda a melhoria

da qualidade do algodatildeo produzido para atender as exigecircncias impostas pelo mercado

globalizado (SILVA 2002)

Um dos nutrientes cuja dinacircmica e variaccedilatildeo de quantidade eacute mais influenciada no

plantio direto do que no plantio convencional eacute o nitrogecircnio Esse elemento quando suprido

pelo solo na maioria dos casos natildeo eacute suficiente para garantir altas produtividades havendo

necessidade de um aporte externo ao sistema de cultivo haja visto que o nitrogecircnio eacute o

18

nutriente que mais limita o desenvolvimento produtividade e a produccedilatildeo de biomassa da

maioria das culturas (LOPES et al 2004)

O nitrogecircnio aplicado no solo em aacutereas sob o sistema de plantio direto interage com

as plantas palhada solo e com os microorganismos deste sendo a sua dinacircmica complexa

razatildeo pela qual eacute o elemento mais estudado na cultura do algodoeiro (STAUT et al 2002)

A aplicaccedilatildeo de nitrogecircnio em excesso aleacutem do risco de perdas pode provocar efeitos

negativos para a cultura do algodatildeo como diminuiccedilatildeo do rendimento de fibras alongamento

do ciclo e maior suscetibilidade a pragas e doenccedilas (CARVALHO et al 2006)

Segundo Thompson (1999) a adubaccedilatildeo nitrogenada em excesso tambeacutem pode reduzir

a retenccedilatildeo de maccedilatildes diminuiccedilatildeo da maturidade da fibra e as plantas apresentam maior

dificuldade para a desfolha

Atraveacutes dos estudos realizados por Oliveira (1994) Silva et al (1997) Furlani Juacutenior

et al (1997) Lamas e Staut (1998) Nummer Filho e Hentaschke ( 2002) pode-se verificar

que os principais fatores que interferem na eficiecircncia do nitrogecircnio aplicado na cultura do

algodoeiro satildeo doses aplicadas fontes utilizadas eacutepocas de aplicaccedilatildeo forma de aplicaccedilatildeo

condiccedilotildees climaacuteticas intensidade de cultivo da aacuterea disponibilidade de foacutesforo potaacutessio

caacutelcio e magneacutesio sistema de cultivo da rotaccedilatildeo de culturas e utilizaccedilatildeo de regulador de

crescimento

O nitrogecircnio faz parte da composiccedilatildeo de todos os aminoaacutecidos e proteiacutenas estando

presente tambeacutem na moleacutecula de clorofila e outros pigmentos O seu fornecimento em

quantidades adequadas estimula o crescimento o florescimento regulariza o ciclo da planta

aumenta a produtividade e melhora o comprimento a resistecircncia da fibra e o iacutendice

macronaire Sua deficiecircncia promove atraso no crescimento e perda da intensidade da cor

verde em toda a planta devido agrave reduccedilatildeo da clorofila Por ser um elemento moacutevel dentro da

planta os primeiros sintomas de amarelecimento surgem nas folhas mais velhas do terccedilo

inferior da planta Agrave medida que a deficiecircncia vai se tornando mais severa as folhas adquirem

coloraccedilatildeo bronzeada secam e caem precocemente prejudicando a produtividade e a

qualidade da fibra Tambeacutem ocorre queda anormal de bototildees florais flores e frutos novos

(CARVALHO FERREIRA STAUT 2007)

O acuacutemulo de nitrogecircnio no algodoeiro ocorre no pico do florescimento neste estaacutegio

cerca de 23 jaacute se encontra dentro da planta Isto indica que durante a plena formaccedilatildeo dos

frutos o nutriente mais se transloca dentro da planta do que eacute absorvido do solo Portanto

recomenda-se colocar o nutriente agrave disposiccedilatildeo da planta durante os primeiros estaacutedios do seu

desenvolvimento (SILVA et al 1994)

19

Gerik et al (1998) estudando as relaccedilotildees da adubaccedilatildeo nitrogenada com a qualidade da

fibra verificaram que a aplicaccedilatildeo do nitrogecircnio pode aumentar o comprimento e a

uniformidade de comprimento das fibras Apoacutes o florescimento as folhas continham cerca de

60 a 85 do nitrogecircnio total o qual declinou apoacutes este estaacutegio devido a um processo de

translocaccedilatildeo para o desenvolvimento das maccedilatildes

Silva et al (1986) estudando a adubaccedilatildeo nitrogenada em algodoeiro enfatizam que a

reaccedilatildeo das plantas ao nitrogecircnio aparentemente relacionou-se mais agrave intensidade de cultivo do

solo do que ao fator textura indicado pelo teor de mateacuteria orgacircnica uma vez que os maiores

efeitos da adubaccedilatildeo nitrogenada ocorreram nos solos intensamente cultivados independente

de sua textura

Segundo Zancarano et al (2002) as grandes diferenccedilas quanto agrave resposta do algodoeiro

agrave adubaccedilatildeo nitrogenada em funccedilatildeo da textura do solo teor de mateacuteria orgacircnica manejo do

solo e ano agriacutecola (clima) dificultando a elaboraccedilatildeo de um paracircmetro para a recomendaccedilatildeo

da adubaccedilatildeo nitrogenada

Relatos de Gerik et al (1998) mostram que a absorccedilatildeo de nitrogecircnio eacute proporcional agrave

capacidade fotossinteacutetica e ao acuacutemulo de mateacuteria-seca do algodoeiro O acuacutemulo de massa

seca e produtividade do algodatildeo satildeo altamente correlacionados com a evapotranspiraccedilatildeo

sazonal assim sendo o suprimento de aacutegua eacute fundamental para a manutenccedilatildeo da capacidade

fotossinteacutetica e crescimento Os autores afirmaram ainda que a disponibilidade de aacutegua e

nitrogecircnio durante o periacuteodo de frutificaccedilatildeo satildeo muito importantes para o aumento do nuacutemero

de capulhos produzidos pela planta

Sabino (1994) demonstrou haver aumento da produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo ao fazer

uso de aplicaccedilatildeo de doses crescentes de N (ureacuteia) em cobertura Observou ainda resultados

significativos positivos quanto agrave massa de um capulho comprimento e uniformidade de fibra

Devido a dinacircmica a disponibilidade de nitrogecircnio no solo eacute de difiacutecil estimativa fato

que inviabiliza a recomendaccedilatildeo de adubaccedilatildeo nitrogenada com base na anaacutelise de solo Os

processos de transformaccedilatildeo do N do solo satildeo mediados por microrganismos que utilizam os

resiacuteduos de plantas como fonte de energia e tambeacutem nutrientes Os resiacuteduos que possuem

relaccedilatildeo carbononitrogecircnio (CN) maior do que 30 favorecem a imobilizaccedilatildeo temporaacuteria do

nitrogecircnio presente no solo ou aplicada via fertilizante na biomassa microbiana do solo

Quando imobilizado fica temporariamente indisponiacutevel agraves plantas fato que justifica a maior

demanda de N e a antecipaccedilatildeo das adubaccedilotildees de cobertura do algodoeiro cultivado em

sistemas com palhada de gramiacuteneas em superfiacutecie (SANTOS 2009)

20

Segundo Coelho et al (2002) a aplicaccedilatildeo de todo o N a lanccedilo ou em sulcos na preacute-

semeadura tem despertado interesse por que apresenta algumas vantagens operacionais como

maior flexibilidade no periacuteodo de execuccedilatildeo da semeadura melhoria do desempenho

operacional dos implementos agriacutecolas e a racionalizaccedilatildeo do uso de maacutequinas e da matildeo-de-

obra

Levando-se em conta as possiacuteveis perdas de N que ocorrem por lixiviaccedilatildeo Coelho et

al (2002) verificaram que em solos sob cerrado o processo de nitrificaccedilatildeo natildeo eacute tatildeo raacutepido

prolongando a permanecircncia do N na forma amoniacal o que contribui para a reduccedilatildeo das

perdas e o aumento da possibilidade de absorccedilatildeo pelas plantas Strong et al (1997) afirmaram

que a adiccedilatildeo de sulfato de amocircnio causou uma raacutepida queda do pH do solo inibindo a

nitrificaccedilatildeo Rosolem et al (2003) relataram que se por um lado a aplicaccedilatildeo deste adubo

nitrogenado pode aumentar o teor de nitrato no solo na presenccedila de calagem por outro lado a

proacutepria reaccedilatildeo do fertilizante no solo pode dependendo do pH inicial inibir a nitrificaccedilatildeo

permanecendo o N na forma amoniacal menos sujeita agrave lixiviaccedilatildeo

Entre os nutrientes requeridos pelas culturas o N eacute o mais exigido como elemento de

produccedilatildeo superando em quantidade o P e o K Entretanto a aplicaccedilatildeo de altas doses de

adubos nitrogenados principalmente amoniacais traz como consequumlecircncia a acidificaccedilatildeo do

solo Segundo Saacute (1999) foi observada queda de pH do solo apoacutes cultivo da sequumlecircncia milho-

trigo onde a adiccedilatildeo de 190 kg N ha-1 teria provocado acidificaccedilatildeo no solo O mesmo foi

observado por Muzilli (1983) em sequumlecircncias de culturas que requeriam altas doses de N

Blevins et al (1977) Staley e Boyer (1997) documentaram tambeacutem a reduccedilatildeo do pH do solo

em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de N A acidificaccedilatildeo provocada pelo uso de adubos nitrogenados pode

alterar tambeacutem outros atributos quiacutemicos do solo com aumento do teor de Al trocaacutevel

reduccedilatildeo da CTC efetiva e das bases trocaacuteveis (PAIVA 1990)

21

22 Uso de plantas de cobertura do solo

A busca por espeacutecies com elevada produtividade de fitomassa para cobertura do solo eacute

um dos fatores que proporcionam sucesso no sistema de plantio direto realizado de forma

direta sobre palhada No entanto a manutenccedilatildeo da fitomassa para esse sistema no cerrado

brasileiro estaacute sujeita agraves condiccedilotildees de umidade e temperatura elevadas em boa parte do ano

que causam a raacutepida decomposiccedilatildeo da palha depositada sobre o solo Por esta razatildeo uma

palhada com maior relaccedilatildeo CN em culturas comerciais ou de plantas de cobertura deveratildeo

ser mais utilizados pois quanto maior essa relaccedilatildeo mais lenta a decomposiccedilatildeo dos resiacuteduos

vegetais Espeacutecies utilizadas como plantas de cobertura ou como adubo verde principalmente

leguminosas apesar de possuiacuterem menor relaccedilatildeo CN tambeacutem podem ser incluiacutedas no plano

de cultura de cobertura a serem utilizadas para o plantio direto pois apresentam vantagens a

curto prazo como a liberaccedilatildeo mais raacutepida de nutrientes durante sua decomposiccedilatildeo

(CALEGARI 1993)

Segundo Calegari (2008) as plantas de cobertura devem apresentar um grande

potencial em deixar no horizonte superficial do solo quantidades de nutrientes que podem ser

absorvidos pelas raiacutezes nos cultivos posteriores Aleacutem dos nutrientes um dos mais

importantes aportes dessas plantas satildeo os compostos de carbono orgacircnico ou seja a mateacuteria

orgacircnica que seraacute responsaacutevel direta ou indiretamente pelas interaccedilotildees e reaccedilotildees quiacutemicas

fiacutesicas e bioloacutegicas do sistema solo-aacutegua-planta

A palha na superfiacutecie do solo constitui reserva de nutrientes cuja disponibilizaccedilatildeo

pode ser raacutepida e intensa naquelas plantas de cobertura com baixa relaccedilatildeo de CN na palha

como as leguminosas (ROSOLEM et al 2003) ou lenta e gradual em plantas com maior

relaccedilatildeo CN como o caso das gramiacuteneas (PAULETTI 1999) dependendo da interaccedilatildeo entre a

espeacutecie utilizada manejo da fitomassa (eacutepoca de semeadura e de corte) umidade (regime de

chuvas) aeraccedilatildeo temperatura atividade macro e microbioloacutegica do solo composiccedilatildeo quiacutemica

da palha e tempo de permanecircncia dos resiacuteduos sobre o solo (ALCAcircNTARA et al 2000

OLIVEIRA et al 2002 PRIMAVESI et al 2002)

A fitomassa das plantas de cobertura quando utilizada como cobertura vegetal pode

ser considerada como promotor de controle da erosatildeo aleacutem de favorecer o equiliacutebrio

bioloacutegico dos solos agriacutecolas (CASAtildeO JUacuteNIOR et al 1990)

As gramiacuteneas em razatildeo do seu sistema radicular mais denso provocam normalmente

uma melhoria nas propriedades fiacutesicas do solo tais como aumento da macroporosidade da

agregaccedilatildeo e estabilidade dos agregados do solo e da retenccedilatildeo de aacutegua (PAULA et al 1998)

22

Alvarenga et al (2001) relataram que na regiatildeo de Cerrado mesmo quando a palhada

eacute basicamente constituiacuteda de gramiacuteneas a sua decomposiccedilatildeo eacute mais raacutepida de forma que a

manutenccedilatildeo de uma camada de cobertura de solo nesse ambiente torna-se uma atividade

complexa exigindo conhecimento e experiecircncia do produtor A velocidade de decomposiccedilatildeo

dos resiacuteduos culturais determina o tempo de permanecircncia da cobertura morta na superfiacutecie do

solo Quanto mais raacutepida for a sua decomposiccedilatildeo maior seraacute a velocidade de liberaccedilatildeo dos

nutrientes diminuindo entretanto a proteccedilatildeo do solo Por outro lado quanto mais altos forem

os conteuacutedos de lignina e a relaccedilatildeo CN nos resiacuteduos tanto mais lenta seraacute a sua

decomposiccedilatildeo (FLOSS 2000)

Correcirca e Sharma (2004) em seu estudo com plantas de cobertura notaram que a

quantidade da parte aeacuterea depositada para o milheto foi de 6 t ha-1 nabo forrageiro de 22 t

ha-1 e aveia preta de 4 t ha-1 mostrando a contribuiccedilatildeo de cada planta de cobertura na

formaccedilatildeo da palhada Os autores ainda verificaram correlaccedilatildeo positiva entre o aumento da

cobertura morta e a diminuiccedilatildeo da emergecircncia de plantas daninhas e na produtividade da

cultura do algodatildeo

Para Adegas (1997) a cobertura morta mantida na superfiacutecie funciona como

elemento isolante reduzindo a amplitude teacutermica e hiacutedrica no solo e filtrando os feixes de luz

de ondas longas O processo de germinaccedilatildeo das plantas daninhas estando intimamente ligado

a esses fatores reduz-se substancialmente no solo com grande quantidade de cobertura morta

que ao se decompor em superfiacutecie libera gradativamente uma seacuterie de compostos orgacircnicos

denominados aleloquiacutemicos os quais interferem diretamente na germinaccedilatildeo e emergecircncia das

plantas daninhas

Azevedo et al (1997) conduzindo seu experimento na regiatildeo de Nueces Sul do

Texas utilizando aveia como cultura de cobertura para posterior semeadura do algodatildeo

encontraram que esta cultura de cobertura proporcionou acuacutemulo de mateacuteria seca de 2170 kg

ha-1 sobre a superfiacutecie do solo e promoveu incremento de produtividade para o algodoeiro

As plantas de cobertura devem apresentar caracteriacutesticas favoraacuteveis como grande

produccedilatildeo de mateacuteria seca proporcionando boa cobertura do solo e niacuteveis de umidade

adequados baixo custo de implantaccedilatildeo capacidade de resistir periacuteodos desfavoraacuteveis de seca

ciclar nutrientes natildeo ser hospedeiras de pragas e doenccedilas e apresentar alta relaccedilatildeo CN

(ALVARENGA et al 2001)

A aveia preta (Avena strigosa Schreber) eacute uma gramiacutenea muito utilizada como planta

de cobertura no periacuteodo de inverno por ser uma espeacutecie ruacutestica pouco exigente em fertilidade

de solo que tem se adaptado bem nos estados do Paranaacute de Santa Catarina do Rio Grande do

23

Sul de Satildeo Paulo e do Mato Grosso do Sul (DERPSCH CALEGARI 1992) Essa gramiacutenea

caracteriza-se por crescimento vigoroso e toleracircncia agrave acidez do solo A quantidade de

semente a ser usada na semeadura varia de 40 a 70 kg ha-1 dependendo do poder germinativo

e do peso de 1000 sementes podendo ser realizada de forma direta entre os meses de abril a

junho com profundidade recomendada de 3 a 5 cm Aproximadamente 60 dias apoacutes a

emergecircncia com cerca de 30 cm de estatura a aveia preta apresenta disponibilidade de 1000

a 2500 kg ha-1 de mateacuteria seca (FONTANELI 1993)

O nabo forrageiro (Raphunus sativus L) eacute considerado uma cultura de inverno

acentuadamente precoce sendo muito utilizado por ser uma planta ruacutestica e ter demonstrado

elevada capacidade de reciclagem de nutrientes principalmente nitrogecircnio e foacutesforo o que o

torna uma planta de cobertura vantajosa em sistemas de rotaccedilatildeo de culturas Apresenta

elevada produccedilatildeo de massa verde durante a eacutepoca mais fria do ano cobrindo o solo

eficientemente A eacutepoca de semeadura estende-se de abril a junho podendo ser feita a lanccedilo

ou em linhas com profundidade de 2 a 3 cm Recomendam-se de 10 a 20 kg ha-1 de sementes

O nabo forrageiro pode ser cultivado em climas temperado continental e tropical sendo

resistente a geadas tardias Apresenta produtividade meacutedia de 3000 kg ha-1 de massa seca da

parte aeacuterea e mesmo em aacutereas sem adubaccedilatildeo esse valor pode oscilar entre 2000 e

6000 kg ha-1 de massa seca no estaacutedio de floraccedilatildeo (DERPSCH CALEGARI 1992

CALEGARI 1998)

A aveia branca (Avena sativa L) eacute uma gramiacutenea de inverno cultivada para produccedilatildeo

de gratildeos e forragem Pode ser cultivada em quase todos os tipos de solo com preferecircncia

agravequeles com altos teores de mateacuteria orgacircnica permeaacuteveis e bem drenados A semeadura pode

ser feita nos meses de abril a junho utilizando-se uma quantidade de 45 a 70 kg ha-1 Adapta-

se a regiotildees tropicais temperadas e frias podendo-se obter dois ou mais cortes por ano

dependendo da disponibilidade de aacutegua no solo No Brasil as maiores produtividades de

mateacuteria seca de aveia branca foram da ordem de 60 t ha-1 (FLOSS 1988)

O milheto (Pennisetum glaucum (L) Leeke) eacute uma forrageira de clima tropical anual

de haacutebito ereto com porte alto desenvolvimento uniforme e bom perfilhamento e de faacutecil

manejo e dessecaccedilatildeo simples com baixas dosagens de herbicidas Essa gramiacutenea desenvolve-

se bem em solos arenosos e pouco compactados (FRIBOURG 1995) Nesse tipo de solo pode

produzir maior quantidade de mateacuteria seca que sorgo Apresentando alta resistecircncia agraves secas

podendo ser usado com sucesso para cobertura de solo em plantio direto na regiatildeo do cerrado

Apresenta sistema de raiacutezes abundante e agressivo que descompacta estrutura o solo e cicla

nutrientes

24

23 Semeadura direta em condiccedilatildeo de cerrado

O sucesso da semeadura direta estaacute no fato de que as palhadas acumuladas por culturas

de cobertura e restos culturais de lavouras comerciais em criarem ambientes favoraacuteveis agrave

recuperaccedilatildeo e agrave manutenccedilatildeo da qualidade do solo A utilizaccedilatildeo de plantas mais aptas ao

sistema de rotaccedilatildeo e agrave cobertura de solo torna o sistema agriacutecola sustentaacutevel e favorece o meio

ambiente (MENEZES 2002)

A utilizaccedilatildeo e a ocupaccedilatildeo agriacutecola da regiatildeo de Cerrado vecircm ocorrendo com

necessidade de adoccedilatildeo de novas tecnologias fundamentadas em bases conservacionistas Na

semeadura direta o uso de plantas de cobertura eacute uma alternativa para aumentar a

sustentabilidade dos sistemas agriacutecolas aleacutem de poder restituir quantidades consideraacuteveis de

nutrientes aos proacuteximos cultivos (DUDA et al 2003)

A escolha da cobertura vegetal do solo deve sempre que possiacutevel ser feita no sentido

de obter grande quantidade de biomassa Plantas forrageiras gramiacuteneas e leguminosas anuais

ou semiperenes satildeo apropriadas para essa finalidade Entretanto preferem-se plantas

fixadoras de nitrogecircnio com sistema radicular profundo e abundante para promover a

reciclagem de nutrientes Plantas com diferentes sistemas radiculares haacutebitos de crescimento

e exigecircncias nutricionais podem ter efeitos na interrupccedilatildeo dos ciclos de pragas e doenccedilas na

reduccedilatildeo de custos e no aumento de produtividade da cultura principal (EMBRAPA 2006a)

Segundo Franchini et al (2000) os resiacuteduos vegetais mantidos na superfiacutecie do solo

funcionam como um reservatoacuterio de nutrientes que satildeo liberados lentamente pela accedilatildeo de

microrganismos

Das vantagens proporcionadas pela adoccedilatildeo do sistema de plantio direto como as

menores perdas de solo e nutrientes e modificaccedilotildees quiacutemicas fiacutesicas e bioloacutegicas do solo

nota-se ainda significativa otimizaccedilatildeo da matildeo-de-obra e reduccedilatildeo de custos com as operaccedilotildees

agriacutecolas Esse sistema compreende ainda um conjunto de teacutecnicas integradas que visam

melhorar as condiccedilotildees ambientais (aacutegua-solo-clima) para explorar da melhor forma possiacutevel o

potencial geneacutetico de produccedilatildeo das culturas (PRIMAVESI et al 2002)

O uso adequando do solo consiste num conjunto de praacuteticas agriacutecolas utilizadas para

criar condiccedilotildees favoraacuteveis ao desenvolvimento e agrave produccedilatildeo das culturas visando tambeacutem a

manutenccedilatildeo ou melhoria do seu potencial produtivo ao longo do tempo Para que esses

objetivos sejam alcanccedilados eacute essencial o conhecimento das caracteriacutesticas do solo suas

limitaccedilotildees e aptidatildeo agriacutecola seguido de um planejamento do uso que priorize praacuteticas

25

conservacionistas tais como construccedilatildeo de terraccedilos rotaccedilatildeo de culturas uso de culturas de

cobertura e correccedilatildeo da fertilidade do solo (CARVALHO FERREIRA 2007)

No plantio direto o solo eacute revolvido apenas no sulco onde satildeo depositadas sementes e

fertilizantes enquanto que a palhada fica sobre a superfiacutecie do solo Consequumlentemente satildeo

minimizados os efeitos erosivos das chuvas intensas que ocorrem nos climas tropicais

(MUZILLI 1985 BARIZON 2001) Comparado a outros meacutetodos de cultivo ele se

sobressai por apresentar uma elevada atenuaccedilatildeo da energia de impacto das gotas de chuva

com solo pelo amortecimento que sua camada de cobertura morta proporciona contra a

erosatildeo (DERPSCH 1991)

Gonccedilalves e Ceretta (1999) concluiacuteram em seu estudo que o plantio direto incluindo

resiacuteduos vegetais no inverno apresenta um grande potencial em melhorar a estrutura e

conservar as propriedades fiacutesicas do solo Afirmam ainda que o milheto e o tremoccedilo podem

diminuir a densidade do solo nas camadas mais superficiais principalmente em plantio direto

Quando se utilizam resiacuteduos dessas culturas ou quando se cultivam leguminosas em

sequumlecircncia ocorre uma diminuiccedilatildeo da densidade do solo proporcional ao aumento no teor de

mateacuteria orgacircnica Em condiccedilotildees tropicais e subtropicais essa praacutetica agraves vezes se torna difiacutecil

dada agrave raacutepida oxidaccedilatildeo da mateacuteria orgacircnica

Conforme Moody et al (1961) o natildeo revolvimento do solo leva a uma decomposiccedilatildeo

mais lenta e gradual do material orgacircnico depositado sobre sua superfiacutecie tendo como

consequumlecircncia alteraccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas no solo que iratildeo repercutir de forma

beneacutefica na sua fertilidade e na produtividade das culturas

Pesquisas de Baeumer Bakermans (1973) Douglas et al (1980) demonstraram que o

sistema plantio direto proporcionou aumento de densidade do solo e da microporosidade nas

camadas superficiais do perfil Concomitantemente houve reduccedilatildeo dos valores da porosidade

total e macroporosidade Isto foi devido principalmente a compactaccedilatildeo em funccedilatildeo do natildeo-

revolvimento do solo neste sistema (ANDREOLA et al 2000)

A densidade do solo porosidade total macroporosidade e microporosidade do solo

tecircm sido utilizadas para indicar restriccedilotildees ao desenvolvimento de plantas Assim Unger e

Kaspar (1994) destacaram que a compactaccedilatildeo do solo reduz o crescimento das plantas

principalmente quando o suprimento de aacutegua e nutrientes eacute insuficiente fato verificado

quando as raiacutezes se desenvolvem acima das camadas compactadas

Os atributos fiacutesicos do solo relacionados com a produtividade das culturas podem ser

divididos em duas categorias A primeira relacionada agravequeles diretamente envolvidos com o

desenvolvimento das plantas a saber a aacutegua oxigecircnio resistecircncia agrave penetraccedilatildeo das raiacutezes e

26

temperatura os quais afetam diferentes processos fisioloacutegicos tais como a fotossiacutentese

crescimento radicular e foliar Jaacute a segunda relaciona os indiretamente tais como a textura

agregaccedilatildeo porosidade e densidade do solo que afetam a produtividade das culturas devido agrave

influecircncia sobre a retenccedilatildeo de aacutegua aeraccedilatildeo temperatura e a resistecircncia do solo agrave penetraccedilatildeo

das raiacutezes (SILVA NOGUEIRA JUacuteNIOR 2001)

27

3 MATERIAL E MEacuteTODOS

31 Localizaccedilatildeo do experimento

O estudo foi desenvolvido na aacuterea experimental da Fazenda de Ensino Pesquisa e

Extensatildeo da Faculdade de Engenharia UNESPCampus de Ilha Solteira localizada no

municiacutepio de Selviacuteria-MS As coordenadas geograacuteficas da aacuterea em estudo satildeo 20ordm20rsquo de

Latitude Sul e 51ordm24rsquo de Longitude Oeste e com altitude meacutedia de 344m sendo o clima da

regiatildeo classificado segundo Koumlppen como do tipo Aw definido como tropical uacutemido com

estaccedilatildeo chuvosa no veratildeo e seca no inverno Apresenta temperatura meacutedia anual de 245ordmC

precipitaccedilatildeo meacutedia anual de 1232mm e umidade relativa meacutedia anual de 648

(HERNANDEZ et al 1995)

312 Precipitaccedilatildeo e Temperatura para Selviacuteria - MS

Durante o periacuteodo de atividades com trabalho entre os anos agriacutecolas de 2005 a 2008

onde se estudou diferentes doses de nitrogecircnio aplicadas em preacute-semeadura do algodoeiro e

utilizaccedilatildeo de plantas de cobertura foram coletadas informaccedilotildees de temperatura meacutedia mensal

e umidade meacutedia mensal para a localidade de Selviacuteria-MS e demonstrados nas figuras 1 a 4

28

Figura 1 Precipitaccedilatildeo pluvial e Temperaturas meacutedias no periacuteodo de janeiro de 2005 a

Dezembro de 2005 Selviacuteria-MS



29





30

32 Caracteriacutesticas do solo

O solo da aacuterea foi classificado como LATOSSOLO VERMELHO Distroacutefico tiacutepico

muito argiloso conforme classificaccedilatildeo brasileira dos solos (EMBRAPA 2006b) Em junho de

2005 foi realizada amostragem de solo para caracterizaccedilatildeo das propriedades quiacutemicas

seguindo a metodologia de anaacutelise descrita por Raij e Quaggio (1983)

33 Delineamento experimental

O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso disposto em faixas

(GOMES 2000) composto por a- quatro doses de nitrogecircnio (0 30 60 e 90 kg de N ha-1)

aplicadas sobre a cobertura morta do milheto que foi utilizado para formaccedilatildeo de palhada para

o ensaio e em preacute-semeadura do algodoeiro b- trecircs plantas de cobertura (nabo forrageiro

aveia preta e aveia branca) que foram implantadas em faixas apoacutes as colheitas do algodoeiro

34 Conduccedilatildeo do experimento e tratos culturais

341 Preparo do solo

Em 2004 a aacuterea utilizada para o trabalho estava com a cultura do algodoeiro em

plantio convencional Em Julho de 2005 foi realizado o preparo do solo numa profudidade de

30 cm mediante a utilizaccedilatildeo arado de aiveca e grade Juntamente com a operaccedilatildeo de

gradagem e para elevar a saturaccedilatildeo por bases a 70 (SILVA RAIJ 1997) foi realizada a

aplicaccedilatildeo de 1 t ha-1 de calcaacuterio de acordo com anaacutelise previa do solo (Tabela 1)


2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)

K Ca Mg H+Al Al CTC V

() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31

342 Instalaccedilatildeo do experimento

Procedeu-se a instalaccedilatildeo do experimento em 9 de setembro de 2005 com a semeadura

do milheto com espaccedilamento de 045 m e 10 kg ha-1 de sementes para obtenccedilatildeo de palha na

aacuterea sendo esta cultura escolhida por apresentar boa produccedilatildeo de mateacuteria seca (COumlSER

MARASCHIN 1981 MORAES 1985 GUIDELI et al 2000) a qual proporcionou uma

cobertura morta de 7 t ha-1 O milheto foi dessecado em 05 de novembro mediante a

aplicaccedilatildeo de herbicida glifosato na dose de 4 L ha-1 sendo posteriormente triturado (161105)

com auxilio do implemento Triton acoplado a um trator No mesmo dia foi realizada a

aplicaccedilatildeo das doses de nitrogecircnio (adubaccedilatildeo em preacute-semeadura do algodoeiro) as quais

fazem parte dos tratamentos com o fertilizante sulfato do amocircnio (20 N e 24 S) de forma

manual a lanccedilo e na superfiacutecie da palhada do milheto seguindo o croqui inicial estabelecido

para o ensaio (Tabela 2)


preacute-semeadura e plantas de cobertura Ano agriacutecola 200506 Selviacuteria-MS

Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4

(1) 0 kg N ha-1 (2) 30 kg N ha-1 (3) 60 kg N ha-1 (4) 90 kg N ha-1

32

Em 17 de novembro de 2005 foi realizada a semeadura direta do algodatildeo sobre a

palhada do milheto utilizando-se uma densidade de 11 sementes por metro e seguindo o

croqui inicial do ensaio (Tabela 2) Para este trabalho foi utilizado o cultivar de algodoeiro

Deltaopal cujas sementes tiveram emergecircncia em 22 de novembro de 2005

Cada parcela experimental foi composta por quatro linhas com cinco metros de

comprimento e espaccedilamento de 09 m sendo a aacuterea uacutetil constituiacuteda pelas duas linhas centrais

da parcela Apoacutes a emergecircncia e estabelecimento das plantas estas foram raleadas deixando-

se um stand de 8 plantas por metro

A colheita das parcelas experimentais foi realizada em 21 de abril de 2006 retirando-

se todos os capulhos das duas linhas centrais de forma manual para posterior pesagem Apoacutes

a colheita do algodatildeo foi realizada a destruiccedilatildeo da soqueira do algodoeiro com auxiacutelio de

roccediladora acoplada a um trator

Em 060506 foi realizada a semeadura das plantas de cobertura na mesma aacuterea antes

com a cultura do algodoeiro Essa semeadura seguiu o croqui inicial (Tabela 3) sendo

realizada em faixas e com espaccedilamento entre linhas de 17 cm As densidades de semeadura

contaram com 30 kg ha-1 para nabo forrageiro e 50 kg ha-1 para as aveias branca e preta


preacute-semeadura e plantas de cobertura Anos agriacutecolas 200607 e 200708 Selviacuteria-MS


Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

Aveia Branca 4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33

A semeadura das plantas de cobertura seguiram sem adiccedilatildeo de fertilizante Para a

emergecircncia e estabelecimento das culturas foram realizadas irrigaccedilotildees com um carretel

enrolador autopropelido munido de aspersorcanhatildeo de vazatildeo regulaacutevel proacuteprio da fazenda

onde foi instalado o trabalho

A coleta da parte aeacuterea das plantas de cobertura foi realizada em 10 de agosto de 2006

com auxiacutelio de facatildeo e realizado o corte a 2 cm do solo para todas as culturas Esse material

vegetal foi encaminhado a uma estufa de circulaccedilatildeo forccedilada de ar do Departamento de

Fitotecnia da FEUnespIlha Solteira numa temperatura de 60ordm C por 72 hs Nesse periacuteodo

foram realizadas pesagens e verificado peso constante da mateacuteria seca O peso seco do nabo

forrageiro foi de 2105 kg mateacuteria seca (MS) ha-1 para a aveia preta foi encontrado peso de

1950 kg MS ha-1 e para a aveia branca foi encontrado 1720 kg MS ha-1

No dia 11 de agosto de 2006 foi realizada a dessecaccedilatildeo das culturas de inverno

mediante a aplicaccedilatildeo de herbicida glifosato na dose de 3 L ha-1 Apoacutes o herbicida natildeo foi

realizado nenhuma atividade de destruiccedilatildeo da cobertura morta

Posteriormente realizou-se a semeadura do milheto em 24 de agosto de 2006 com

espaccedilamento de 045 m e 10 kg ha-1 de sementes Para a emergecircncia e estabelecimento dessa

cultura foram realizadas irrigaccedilotildees com um carretel enrolador autopropelido munido de

aspersorcanhatildeo de vazatildeo regulaacutevel cedido pela fazenda contudo somente ateacute o inicio do

periacuteodo das chuvas

Em 04 de novembro foi realizada a dessecaccedilatildeo do milheto com Glifosato na dose de 4

L ha-1 e o corte realizado dia 1711 com auxilio de Trator + Triton O milheto produziu

6 t ha-1 de mateacuteria seca Nesta mesma data foi realizada a aplicaccedilatildeo do fertilizante sulfato de

amocircnio de forma manual em cada parcela sobre a palhada do milheto seguindo o

delineamento inicial do ensaio

A semeadura direta do algodatildeo sobre a palhada do milheto ocorreu em 1811

utilizando-se o cv Deltaopal numa densidade de 11 sementes por metro A emergecircncia da

cultura ocorreu no dia 23 de novembro





Em 25 de abril de 2007 aos 154 dias apoacutes a emergecircncia (dae) foi realizada a

colheita de forma manual das duas linhas centrais de cada parcelas para quantificar a

34

produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo que foram pesados com auxilio de balanccedila digital Apoacutes a

colheita do algodatildeo foi realizada a destruiccedilatildeo da soqueira do algodoeiro com auxiacutelio de


Em 110507 foi realizada novamente a semeadura das trecircs plantas de cobertura na

mesma aacuterea antes com a cultura do algodatildeo Essa semeadura seguiu o croqui inicial (Tabela

3) sendo realizada em faixas e com espaccedilamento de 17 cm para as plantas de cobertura em

estudo As densidades de plantio foram 30 kg ha-1 para nabo forrageiro e 50 kg ha-1 para as

aveias branca e preta

A semeadura das plantas de cobertura seguiram sem adiccedilatildeo de fertilizante e para a

emergecircncia e estabelecimento das culturas foram realizadas irrigaccedilotildees com equipamento

carretel enrolado cedido pela Fazenda de Ensino e Pesquisa da Unesp




Fitotecnia da FEUnespIlha Solteira com temperatura de 60ordm C por 72 hs Nesse periacuteodo


forrageiro foi de 2238 kg MS ha-1 para a aveia preta foi encontrado peso de 2145 kg MS ha-1

e para a aveia branca foi encontrado 2104 kg MS ha-1




No dia 20 de agosto de 2007 foi realizada a aplicaccedilatildeo de 22 t ha-1 de calcaacuterio em

superfiacutecie e em toda a aacuterea do ensaio Essa aplicaccedilatildeo teve propoacutesito de elevar o V (meacutedia

das doses de N) encontrado apoacutes anaacutelise de solo (Tabela 19) para 70 (SILVA RAIJ

1997)

Posteriormente realizou-se a semeadura do milheto com espaccedilamento de 045 m e 10

kg ha-1 de sementes em 28 de agosto de 2007 Para a emergecircncia e estabelecimento do

milheto foram realizadas irrigaccedilotildees com o equipamento carretel enrolador cedido pela

fazenda contudo somente ateacute o inicio do periacuteodo das chuvas


L ha-1 e seu corte realizado dia 2011 com auxilio de Trator + Triton O milheto produziu


amocircnio sobre a palhada do milheto e de forma manual em cada parcela seguindo o

35

delineamento inicial do ensaio As parcelas sempre ficaram na mesma localizaccedilatildeo dentro da

aacuterea do ensaio pois foram realizadas marcaccedilotildees com estacas para sinalizaccedilatildeo


utilizando-se o cv Deltaopal e uma densidade semeadura de 11 sementes por metro A

emergecircncia da cultura ocorreu no dia 26 de novembro de 2007





Em 24 de abril de 2008 aos 151 dae foi realizada a colheita de forma manual das

duas linhas centrais de cada parcela para quantificar a produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo que

foram pesados com auxilio de balanccedila digital

Apoacutes a colheita do algodatildeo foi realizada a destruiccedilatildeo da soqueira do algodoeiro com

auxiacutelio de roccediladora acoplada a um trator

343 Adubaccedilatildeo

As adubaccedilotildees de semeadura do algodoeiro que foram feitas em novembro dos anos de

2005 2006 e 2007 foram realizadas juntamente com a operaccedilatildeo de semeadura do algodoeiro

Estas foram realizadas sem a aplicaccedilatildeo de nitrogecircnio contudo seguiram as recomendaccedilotildees de

Silva Raij (1997) para o P e K que com base na anaacutelise de solo (Tabela 1) utilizaram

100 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato simples) e 60 kg ha-1 de K2O (cloreto de potaacutessio) para os

trecircs anos de estudos

344 Regulador de crescimento

O regulador de crescimento cloreto de mepiquat (PIX) foi aplicado de forma uacutenica

aos 70 dae para os trecircs anos de cultivo com pulverizador costal na dose de 10 L ha-1 do

produto comercial

As pulverizaccedilotildees foram realizadas no periacuteodo matutino com intuito de evitar altas

temperaturas ocorridas ao longo do dia

36

345 Controle de plantas daninhas

O controle de plantas daninhas foi realizado atraveacutes de manejo quiacutemico e por capinas

manuais

Ao redor dos 30 dae nos trecircs anos agriacutecolas de cultivo foram realizadas aplicaccedilotildees

do herbicida pyrithiobac-sodium (Staple) utilizando-se pulverizador acoplado a um trator em

toda aacuterea do ensaio na dose de 03 L ha-1 da formulaccedilatildeo comercial

As capinas manuais foram realizadas sempre que apoacutes avaliaccedilatildeo fosse encontrada

necessidade de realizaccedilatildeo

346 Controle fitossanitaacuterio

O controle de pragas e doenccedilas foi realizado visando o bom desenvolvimento das

plantas de algodoeiro de modo que natildeo interferissem nos tratamentos em estudo

As principais pragas encontradas e controladas foram tripes (Frankliniella sp)

curuquerecirc (Alabama argilacea) lagarta da maccedilatildes (Heliothis virescens) percevejo manchador

(Dysdercus ruficollis) e bicudo (Anthonomus grandis)

As doenccedilas encontradas durante o desenvolvimento da cultura do algodoeiro foram

ramulaacuteria (Ramulaacuteria gossypii (Speg)) e ramulose (Coletotrichum gossypii pv

cephalosporioides)

347 Cultivar

A cultivar Deltaopal apresenta grande adaptaccedilatildeo de plantio sendo tambeacutem uma das

cultivares mais plantas no paiacutes sendo este um dos motivos de sua escolha para realizaccedilatildeo do

estudo Apresenta forma cocircnica ciclo de desenvolvimento de ateacute 160 dias necessita de uso de

regulador de crescimento pois pode chegar ateacute a 16 m de altura Apresenta ainda resistecircncia

a acamamento viroses e bacterioses (MDM SEMENTES 2006)

37

35 Variaacuteveis Analisadas

351Caracteriacutesticas agronocircmicas

As caracteriacutesticas foram avaliadas em dez plantas na sequumlecircncia de uma mesma linha

em cada parcela para os trecircs anos de avaliaccedilotildees

Nuacutemero meacutedio de ramos reprodutivos Realizado por contagem no momento da

colheita

Nuacutemero meacutedio de ramos vegetativos Realizado por contagem no momento da

colheita

Altura de plantas Realizada com auxiacutelio de trena sendo a mediccedilatildeo feita do solo ao

aacutepice da planta

Diacircmetro do caule Realizado com auxiacutelio de paquiacutemetro na altura de 2 cm em

relaccedilatildeo ao solo

Comprimento do quinto seacutetimo nono e deacutecimo primeiro ramo reprodutivo

Realizado com auxiacutelio de trena nos referidos ramos da base para o aacutepice de cada um

Massa de 1 capulho Realizado por coleta aleatoacuteria de 20 capulhos nas duas linhas

centrais das parcelas no terccedilo meacutedio das plantas no momento da colheita Apoacutes

pesagem com balanccedila digital foi obtida a massa de 1 capulho por divisatildeo do valor

encontrado

Produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo Obtida atraveacutes da colheita manual das duas linhas

centrais de cada parcela seguido de pesagem com balanccedila digital

38

352 Anaacutelise de tecido foliar

Para a anaacutelise foliar do algodoeiro foi realizada a coleta de 20 folhas por parcela

experimental (limbo da 5a folha da haste principal) aos oitenta dias apoacutes a emergecircncia de

acordo com as recomendaccedilotildees de Silva (1999) no sentido de verificar o efeito dos

tratamentos estudados na concentraccedilatildeo de nutrientes

Apoacutes a coleta estas foram encaminhadas ao laboratoacuterio de anaacutelise foliar do

Departamento de Fitotecnia da FEUnespIlha Solteira onde seguiram as metodologias

relatadas por Bataglia et al (1983) Embrapa (1999) Malavolta et al (1997) para a

determinaccedilatildeo dos macronutrientes

353 Anaacutelise econocircmica simples

A anaacutelise econocircmica dos tratamentos testados foi realizada com o intuito de verificar

os valores absolutos obtidos principalmente no que se diz respeito aos componentes da

produccedilatildeo e a relaccedilatildeo custo-benefiacutecio de cada tratamento os quais podem ser viaacuteveis do ponto

de vista teacutecnico da cultura e no entanto inviaacuteveis economicamente e vice-versa de acordo

com a metodologia relatada por Matsunaga (1976) Petinari et al (2001)

Para realizaccedilatildeo da anaacutelise econocircmica simples dos trecircs anos de pesquisa foram tomadas

as diferentes doses da adubaccedilatildeo nitrogenada correspondentes a cada tratamento atribuindo-se

a cada uma delas o seu custo considerando-se o preccedilo da tonelada do adubo sulfato de

amocircnio em abril de 2006 de R$ 0719kg abril de 2007 de 0827kg e abril de 2008 de

R$112 kg pelo Instituto de Economia Agriacutecola - IEA (2008) Este insumo foi aplicado em

novembro de 2005 2006 e 2007 apoacutes o manejo do milheto e antecedendo a semeadura do

algodoeiro com um custo da aplicaccedilatildeo realizada em cobertura de R$ 2000ha em 2006 R$

2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)

Com base na produtividade meacutedia de cada tratamento calculou-se o acreacutescimo de

rendimento proporcionado em relaccedilatildeo agrave testemunha (sem N) Baseado no preccedilo meacutedio do

algodatildeo em caroccedilo pago em abril de 2006 de R$ 1302 abril de 2007 de R$ 1433 e abril de

2008 de R$ 1460 por arroba (IEA 2008) obteve-se o valor da produccedilatildeo correspondente

agravequele acreacutescimo de produtividade () e a respectiva margem bruta de ganho com cada dose

da adubaccedilatildeo nitrogenada utilizada

39

354 Anaacutelise fiacutesica do solo

Apoacutes a semeadura e manejo das culturas de inverno em agosto de 2006 e agosto de

2007 foram realizadas anaacutelises de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo do solo utilizando um penetroacutegrafo

tipo Penetrographer PATSC-60 cuja metodologia estaacute descrita em Tormena e Roloff (1996)

No mesmo momento foram retiradas amostras de solo com auxilio de trado Tipo Sonda

sendo entatildeo acondicionadas em sacos plaacutesticos

Estas amostras foram encaminhadas para o Departamento de Solos da FEUnespIlha

Solteira onde realizou-se a pesagem de cada amostra obtendo assim o peso uacutemido Na

sequumlecircncia estas foram levadas para uma estufa de circulaccedilatildeo forccedilada de ar a uma temperatura

de 105 ordmC Apoacutes 24 horas realizaram-se as leituras de peso seco e por diferenccedila dos pesos

(peso uacutemido ndash peso seco) foi obtida a umidade gravimeacutetrica

355 Anaacutelise quiacutemica do solo

Apoacutes a colheita do algodatildeo em 5 maio de 2007 e 12 de maio de 2008 foram

realizadas coletas de solo para anaacutelise quiacutemica sendo colhidas 4 amostras simples por parcela

localizada na entrelinha da cultura do algodoeiro (RIBEIRO et al 1999) compondo assim uma

amostra composta colhida nas profundidades de 0-5cm 5-10 cm e 10-20 cm (IAPAR 1996 e

RIBEIRO et al 1999) Foi obtido entatildeo um nuacutemero de amostras de solo igual ao triplo do

nuacutemero de parcelas experimentais por experimento (3 profundidades x nuacutemero de parcelas no

experimento) As amostras foram encaminhadas ao laboratoacuterio de anaacutelise de solos do

Departamento de Fitotecnia da FEUnespIlha Solteira para determinaccedilatildeo de pH dos teores de

P MO H+Al Al K Ca Mg S e valores de SB CTC V e m As anaacutelises foram

realizadas seguindo a metodologia descrita por Raij Quagio (1983 1987) Raij et al (2001) e

Embrapa (1999)

40

36 Anaacutelise dos dados

Os dados obtidos no presente trabalho foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia atraveacutes

do teste F e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias (Tukey) e Regressatildeo polinomial ao niacutevel de

significacircncia de 5 utilizando a metodologia descrita por Gomes (2000)

41

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO


Na Tabela 4 encontram-se os resultados da umidade gravimeacutetrica do solo realizada em

2007 apoacutes o manejo das culturas de inverno para o perfil do solo em funccedilatildeo dos tratamentos

em estudo Pela anaacutelise da referida tabela verifica-se que na profundidade de 0-15 cm ocorreu

alteraccedilatildeo na umidade em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo das plantas de cobertura sendo que a cultura da

aveia preta proporcionou aumento da umidade quando comparada com o nabo forrageiro

Essa diferenccedila de umidade no solo pode estar aliada a diferenccedila na velocidade de

decomposiccedilatildeo das diferentes palhadas haja visto que a cultura do nabo forrageiro se

decompotildee mais rapidamente pela menor relaccedilatildeo CN de sua mateacuteria seca Por outro lado a

aveia preta com decomposiccedilatildeo mais lenta promoveu maior tempo de cobertura do solo

aumentando a umidade nessa profundidade

Por outro lado as diferentes doses de N aplicadas em preacute-semeadura do algodoeiro natildeo

alteraram os valores de umidade gravimeacutetrica do solo

Nas profundidades de 15-30 e 30-45 cm (Tabela 4) natildeo foi possiacutevel encontrar

nenhuma alteraccedilatildeo na umidade do solo em funccedilatildeo dos diferentes tratamentos tanto com doses

de N quanto com as plantas de cobertura

Por outro lado na profundidade de 45-60 cm verificou-se que a cultura do nabo

forrageiro proporcionou aumento de umidade gravimeacutetrica em comparaccedilatildeo com as demais

culturas envolvidas no trabalho Esse resultado pode ter ocorrido pelo fato do nabo forrageiro

ter um sistema radicular mais profundo o que resulta apoacutes a decomposiccedilatildeo das raiacutezes em

pequenos canais por onde a aacutegua pode chegar a maiores profundidades no solo

Na avaliaccedilatildeo das doses de N estudadas natildeo se verificou alteraccedilotildees significativas para

a umidade gravimeacutetrica do solo (Tabela 4)

Esses valores de umidade gravimeacutetrica podem ser explicados pela pouca quantidade de

chuva ocorrida nos uacuteltimos meses na regiatildeo de Selviacuteria-MS (Figura 2)

42

Tabela 4 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para umidade gravimeacutetrica do

solo (kg kg-1) ao longo do perfil apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura


Teste F Profundidade

0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF

Plantas de cobertura

(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b

Nabo Forrageiro 0195 b 0196 0199 0203 a

CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057

Regressatildeo Polinomial

0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005

pgtF (quadraacutetica) 06112 02212 02117 05655

r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400

r2 (quadraacutetica ) 06000 09818 09966 08400

Significativo aos niacuteveis de 1 e 5 respectivamente pelo Teste F da anaacutelise de variacircncia

Meacutedias seguidas pela mesma letra na vertical natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

43

Os valores de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo realizados apoacutes o manejo das culturas de inverno

estatildeo apresentados na Tabela 5 Pela anaacutelise dos resultados obtidos verifica-se que nas

profundidades estudadas (0-15 15-30 30-45 e 45-60 cm) natildeo foi possiacutevel verificar diferenccedila

significativa em funccedilatildeo das doses crescentes de N aplicadas para a cultura do algodoeiro Da

mesma forma natildeo foi possiacutevel encontrar diferenccedila significativa entre as meacutedias apresentadas

em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de diferentes plantas de cobertura

De posse desses resultados pode-se classificar a resistecircncia a penetraccedilatildeo deste solo

(ARSHAD et al 1996) como sendo alta

Relatos de Martins (2002) ao estudar a resistecircncia mecacircnica agrave penetraccedilatildeo de um

Latossolo Vermelho distroacutefico de acordo com o grau de umidade nas condiccedilotildees de Selviacuteria

(MS) observou que apoacutes o encharcamento completo do solo com 42 dias de secamento

contiacutenuo o valor da umidade gravimeacutetrica ficou ao redor de 02107 kg kg-1 muito proacuteximo da

capacidade de campo e equivalendo a uma resistecircncia de 20 MPa sendo tais valores

proacuteximos dos encontrados neste estudo

44

Tabela 5 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para resistecircncia agrave penetraccedilatildeo (MPa)

ao longo do perfil do solo apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura Selviacuteria-MS



0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF

Plantas de cobertura (p) 08452 04593 05487 02409

Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274

Nabo Forrageiro 2791 3435 3501 3299

CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45

Na Tabela 6 satildeo apresentados os valores de umidade gravimeacutetrica realizada no ano de

2008 apoacutes o cultivo das culturas de inverno De posse dos resultados pode-se verificar que ao

fazer uso de doses crescentes de N na cultura do algodoeiro natildeo foi encontrado diferenccedilas nas

meacutedias de umidade para as profundidades do solo avaliadas no trabalho Da mesma forma

natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilotildees nos valores de umidade gravimeacutetrica em funccedilatildeo das

diferentes plantas de cobertura

Tabela 6 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para umidade gravimeacutetrica do solo (kg

kg-1) ao longo do perfil apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura Selviacuteria-MS



0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46

Os resultados da anaacutelise de resistecircncia a penetraccedilatildeo realizados no ano agriacutecola 200708

em funccedilatildeo dos tratamentos em estudo estatildeo apresentados na Tabela 7 De posse dos resultados

observa-se que nem as diferentes doses de N tatildeo pouco as plantas de cobertura instaladas em

periacuteodo de inverno proporcionaram alteraccedilotildees significativas na resistecircncia a penetraccedilatildeo desse

solo

Analisando estes resultados verifica-se valores de resistecircncia a penetraccedilatildeo desse solo de

alta a muito alta (ARSHAD et al 1996) Tais valores foram obtidos muito provavelmente

pela pouca umidade no solo neste periacuteodo do ano (Figura 3) Essa baixa umidade eacute

caracteriacutestica na regiatildeo (Figuras 1 a 4) que apresenta inverno quente e seco sendo essas as

condiccedilotildees essenciais para que se tenha pouca umidade no solo resultando em altos valores de

resistecircncia a penetraccedilatildeo

Por outro lado ao se observar a produtividade da cultura do algodoeiro (Tabelas 27 e 28)

durante os diferentes anos de conduccedilatildeo deste estudo verificou-se que o algodoeiro respondeu

de forma significativa agrave doses de N aplicadas mostrando que apesar desse LATOSOLO

(EMBRAPA 2006b) apresentar elevado resistecircncia a penetraccedilatildeo durante o periacuteodo do

inverno deve proporcionar boas condiccedilotildees para o desenvolvimento da cultura do algodoeiro

o que reflete em boa absorccedilatildeo de nutrientes (Tabelas 19 e 20) e resposta de produtividade

perante uso de doses de N em preacute-plantio

47

Tabela 7 Valores de pgtF e teste de comparaccedilatildeo de meacutedias para resistecircncia agrave penetraccedilatildeo (MPa) ao

longo do perfil apoacutes adubaccedilatildeo em preacute-semeadura e plantas de cobertura Selviacuteria-MS ano agriacutecola

200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48


Na Tabela 8 encontram-se os resultados da anaacutelise quiacutemica do solo realizada em 2007

na profundidade de 0-5 cm referente a aplicaccedilatildeo de doses crescentes de nitrogecircnio aliado ao

uso de culturas de inverno Analisando-se os dados referentes ao pH do solo verificou-se que

ocorreram alteraccedilotildees devido agrave utilizaccedilatildeo de doses de N em preacute-semeadura Por essa anaacutelise

observa-se um decreacutescimo dos valores de 45 para a testemunha ateacute 40 para as doses em

estudo Tal fato pode estar aliado ao efeito de acidificaccedilatildeo do solo que os fertilizantes

nitrogenados proporcionam uma vez que satildeo produzidos proacutetons durante a nitrificaccedilatildeo do

amocircnio (BLEVINS et al 1977 BOLAN et al 1991) Da mesma forma relatos de Strong et

al (1997) indicam que a adiccedilatildeo de sulfato de amocircnio causa uma reduccedilatildeo no pH do solo

Para que o nitrato seja lixiviado os elementos K Ca ou Mg satildeo requeridos como iacuteons

acompanhantes enquanto os proacutetons produzidos pela nitrificaccedilatildeo do amocircnio e ou do N

orgacircnico permanecem na camada superficial como acidez potencial (HELYAR 1991

BOLAN et al 1991) A lixiviaccedilatildeo de Mg como acompanhante do nitrato pode responder por

parte da diminuiccedilatildeo do teor deste elemento no solo embora seria esperado que o K fosse o

caacutetion preferencialmente lixiviado considerando a menor energia de ligaccedilatildeo com o complexo

de troca (LOYOLA PAVAN 1989)

Nessa avaliaccedilatildeo (Tabela 8) foi encontrado reduccedilatildeo dos teores de Mg no solo devido

ao uso das doses crescentes de N de 101 para 71 mmolc dm3 da testemunha para a dose de

60 kg N ha-1 respectivamente Contudo natildeo foi possiacutevel verificar diferenccedila significativa para

os teores de K e Ca na profundidade de 0-5 cm em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo de diferentes doses do

fertilizante nitrogenado

Para os nutrientes Mg K e Ca (Tabela 8) natildeo foram encontradas diferenccedilas

significativas nos resultados para a utilizaccedilatildeo de plantas de cobertura

Por outro lado observou-se que os teores de S (Tabela 8) no solo aumentaram em

funccedilatildeo das doses crescentes do fertilizante (sulfato de amocircnio) utilizado e que a cultura do

nabo forrageiro foi a que proporcionou maior teor desse nutriente no solo em comparaccedilatildeo

com a aveia preta

Ao se analisar os valores de Al presentes no solo nesta profundidade em estudo

(Tabela 8) verificou-se que ocorreu elevaccedilatildeo dos teores na medida em que se aumentaram as

doses de N aplicadas variado os valores de 31 ateacute 80 mmolc dm3 da testemunha para a maior

dose de N respectivamente Da mesma forma Pires et al (2008) verificaram aumento dos

valores de Al nas profundidades de 0-5 e 5-10 cm do solo ao fazer uso de adubaccedilatildeo com

49

nitrogecircnio em cobertura Franchini et al (2000) verificaram que a acidificaccedilatildeo do solo

caracterizada pela diminuiccedilatildeo do pH e do teor de Ca trocaacutevel e aumento da acidez trocaacutevel

(Al) e potencial (H + Al) satildeo as principais alteraccedilotildees quiacutemicas observadas no sistema de

plantio direto




Teste F P MO pH K Ca Mg H+Al Al SB CTC V m S

pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg

dm-3 g dm-3 CaCl2 mmolc dm-3 mg dm-3

Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF

(quadraacutetica) 099 056 004(1) 045 006 009 024 081 007 034 009 012 021

r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057

Equaccedilotildees Polinomiais (1)Y=4449056 -0013420x+0000096X2 (2)Y=9340111 ndash 002907x (3)Y=3349333 + 0053274x (4)Y=20239778 + 0368067x



50

Na Tabela 9 estatildeo apresentados os valores da H+Al do solo na profundidade de 0-5 cm

em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre os tratamentos em estudo Pode-se verificar que os valores

encontrados nessa profundidade apresentaram variaccedilatildeo para a maior dose de N em estudo

onde a cultura do nabo forrageiro proporcionou aumento de 1408 mmolc dm3 em relaccedilatildeo agrave

aveia branca

Para as diferentes plantas de cobertura avaliadas a aveia preta proporcionou um ajuste

quadraacutetico dos resultados observando-se aumento ateacute a dose de 30 kg N ha-1 e posterior

diminuiccedilatildeo dos valores de acidez potencial




Doses de N Aveia Branca Aveia Preta Nabo Forrageiro

0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054

pgtF (quadraacutetica) 016 0016 006

r2 (linear ) 008 122 5164

r2 (quadraacutetica) 9611 5727 9987

Equaccedilatildeo Polinomial

Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2

Meacutedias seguidas pela mesma letra na horizontal natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

51

Na Tabela 10 estatildeo apresentam os valores da CTC do solo na profundidade de 0-5 cm

em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre os tratamentos em estudo sendo observado que na dose de 30 e

90 kg N ha-1 foram encontrados maiores valores da CTC para a cultura da aveia preta e do

nabo forrageiro respectivamente Na sequumlencia observa-se que a CTC para a aacuterea com a

cultura do nabo forrageiro apresentou diminuiccedilatildeo dos valores ateacute a dose de 60 kg N ha-1 em

relaccedilatildeo agrave testemunha com posterior aumento





0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229

pgtF (linear) 010 042 031


r2 (linear ) 9203 854 774



Nabo Forrageiro Y=68667833-0530239x+0006481x2


Analisando-se os dados demonstrados na Tabela 11 referentes a anaacutelise quiacutemica do

solo realizada na profundidade de 5-10 cm pode-se verificar que semelhantemente agrave anaacutelise

de 0-5 cm o pH foi influenciado pelas doses de N tendo diminuiccedilatildeo dos valores na medida

em que foram elevadas as doses do fertilizante nitrogenado Para a maior dose aplicada o pH

ficou em 41 enquanto que na ausecircncia da aplicaccedilatildeo do fertilizante o pH ficou em 44

Da mesma forma o Mg analisado nesta profundidade do solo (Tabela 11) sofreu

alteraccedilatildeo em funccedilatildeo das doses de N em estudo mostrando que com o aumento das

quantidades aplicadas ocorreu diminuiccedilatildeo dos teores no solo Esse relato corresponde com a

afirmaccedilatildeo de Helyar (1991) que menciona ser este elemento requerido para a lixiviaccedilatildeo do

52

nitrato das camadas superficiais

Com a utilizaccedilatildeo de doses crescentes do fertilizante nitrogenado observou-se que os

teores de S no solo aumentaram variando de 186 para 794 mg dm-3 da testemunha para a

maior dose avaliada (Tabela 11)

Contudo ao se utilizar diferentes plantas de cobertura no periacuteodo de inverno natildeo foi

possiacutevel verificar alteraccedilotildees significativas na anaacutelise de solo de 5-10 cm para nenhum dos

atributos avaliados (Tabela 11)





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-

3 CaCl2 mmolc dm-3 mg dm-3

Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)

pgtF (quadraacutetica) 041 073 005(1) 046 074 006 053 067 059 081 055 047 009

r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312

Equaccedilotildees Polinomiais (1)Y=4418056-0012435x0000100x2

(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53

Os dados referentes a anaacutelise quiacutemica do solo realizada na profundidade de 10-20 cm

estatildeo apresentados na Tabela 12 sendo possiacutevel verificar que as doses do fertilizante utilizado

influenciaram os teores de S no solo Observou-se que com o aumento da quantidade aplicada

do sulfato de amocircnio mesmo em cobertura ocorreu aumento significativo dos teores de S na

camada mais profunda avaliada neste trabalho Em valores absolutos observa-se pouca

variaccedilatildeo da quantidade deste nutriente ao longo do perfil do solo (Tabelas 10 11 e 12) Tais

resultados mostram a mobilidade deste nutrientes no solo o que vem a facilitar o contado das

raiacutezes com o nutriente Estes resultados corroboram aqueles encontrados por Lopes et al

(2004) que trabalhou com doses de N em preacute-semeadura para a cultura do milho e encontrou

incremento dos teores de S no solo com o aumento das doses do fertilizante (sulfato de

amocircnio) aplicado

Ainda pela anaacutelise da Tabela 12 verificou-se que a cultura do nabo forrageiro

proporcionou aumento dos valores de S quando comparado com a cultura da aveia preta

sendo esses resultados semelhantes daqueles encontrados para a profundidade de 0-5 cm deste

trabalho

Ao se avaliar os demais nutrientes do solo natildeo foi possiacutevel verificar mais alteraccedilotildees

em funccedilatildeo das diferentes doses de N testadas Da mesma forma as diferentes plantas de

cobertura natildeo influenciaram de forma significativa esses elementos em estudo

54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF

(quadraacutetica) 042 099 071 072 047 072 074 054 044 030 062 039 040

r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x



Na Tabela 13 constam os valores da H+Al do solo na profundidade de 10-20 cm em

funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre os tratamentos em estudo Pode-se observar que a variaccedilatildeo ocorreu

na ausecircncia do fertilizante nitrogenado em estudo tendo os valores variado de 3929 para a

aveia preta sendo este o maior e 2918 e 2798 mmolc dm-3 para aveia branca e nabo

forrageiro respectivamente

55

Para a utilizaccedilatildeo da aveia preta pode-se observar que os valores de H+Al diminuiacuteram

de 3929 da testemunha para 2896 mmolc dm-3 para a maior dose em estudo passando pelo

ponto de miacutenimo valor na dose de 60 kg N ha-1 (Tabela 13)





0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x


Com relaccedilatildeo agrave interaccedilatildeo entre os tratamentos para o teor de Al na profundidade de 10-

20 cm (Tabela 14) foi possiacutevel verificar que com a utilizaccedilatildeo da dose de 60 kg N ha-1 a maior

concentraccedilatildeo deste elemento foi verificado para a aveia branca Jaacute para a dose de 90 kg N ha-1

o maior valor do Al foi encontrado com a cultura do nabo forrageiro

Na aveia branca foi encontrado diminuiccedilatildeo dos teores de Al com o aumento das doses

de N em estudo Por outro lado para o nabo forrageiro ocorreu diminuiccedilatildeo acompanhado de

acreacutescimo dos valores com a utilizaccedilatildeo das doses do fertilizante nitrogenado (Tabela 14)

Por fim avaliando-se o m na profundidade de 10-20 cm (Tabela 25) foi possiacutevel

verificar que a maior dose de N aplicada promoveu aumento dos valores de m de 19 e

506 aveia branca e aveia preta respectivamente para 1411 para a cultura do nabo

forrageiro

56

Para o nabo forrageiro foi observado diminuiccedilatildeo seguido de aumento dos valores do

m em funccedilatildeo do acreacutescimo da quantidade de fertilizante utilizado Jaacute para a aveia branca foi

encontrado diminuiccedilatildeo dos valores agrave medida que se aumentou as doses de N aplicadas

(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851

pgtF (linear) 0009(1)

05745 002 0007(3)

066 0017

pgtF (quadraacutetica) 015 06358 005(2)

040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937

r2 (quadraacutetica ) 9098 1223 9421 8770 906 9879

Equaccedilotildees Polinomiais

Aveia Branca (1)Y=3943667-0029544x (3)Y=13027000-0105489x

Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2

Meacutedias seguidas da mesma letra maiuacutescula na horizontal natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade

Analisando-se a Tabela 15 onde estatildeo expressos os resultados da anaacutelise quiacutemica do

solo na profundidade 0-5 cm para o ano agriacutecola 200708 pode-se verificar que os teores de K

no solo foram influenciados significativamente pela adiccedilatildeo de doses crescentes de N A

variaccedilatildeo ocorreu de 53 para 37 mmolc dm-3 da testemunha para a maior dose aplicada

Da mesma forma foi possiacutevel observar na profundidade de 0-5 cm que os valores de

Ca e Mg diminuiacuteram com a utilizaccedilatildeo de doses crescentes de N aplicado em preacute-semeadura

57

O maior decreacutescimo ocorreu ateacute a dose de 60 kg N ha-1 passando de 256 para 153

mmolcdm3 e 127 para 72 mmolcdm3 para Ca e Mg respectivamente (Tabela 15)

A acidificaccedilatildeo do solo caracterizada pela diminuiccedilatildeo do pH e do teor de Ca trocaacutevel e

aumento da acidez trocaacutevel (Al) e potencial (H + Al) satildeo as principais alteraccedilotildees quiacutemicas

observadas no sistema de plantio direto (FRANCHINI et al 2000)

Na avaliaccedilatildeo dessa profundidade em estudo os teores H+Al e Al (Tabela 15) tiveram

aumento dos teores no solo agrave medida que se aumentaram as doses de N aplicadas Para ambas

variaacuteveis observa-se aumento dos valores ateacute a dose de 90 kg N ha-1 Por outro lado natildeo foram

observadas alteraccedilotildees nos teores de H+Al e Al em funccedilatildeo das diferentes plantas de cobertura

utilizadas no periacuteodo de inverno

Ao se avaliar a soma de bases analisada para a profundidade de 0-5 cm pode-se

observar que ao aplicar doses crescentes do fertilizante nitrogenado houve uma reduccedilatildeo dos

valores tendo ponto de miacutenimo (263 mmolc dm-3) na dose de 60 kg N ha-1 Por outro lado ao

fazer uso de diferentes culturas de inverno natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa em

seus valores (Tabela 15)

Ainda pela anaacutelise da Tabela 26 pode-se verificar que a CTC do solo mostrou resposta

significativa ao se fazer uso de doses crescentes do fertilizante sulfato de amocircnio Observa-se

que com a adiccedilatildeo de N a CTC do solo aumenta de 898 para 1067 mmolc dm-3 valores estes

da testemunha e dose de 90 kg N ha-1 respectivamente

Da mesma forma observa-se aumento significativo dos valores de m na medida em

que foram aumentadas as doses do fertilizante estudado com maior porcentagem (347) na

aplicaccedilatildeo de 90 kg N ha-1 (Tabela 15)

No mesmo sentido o enxofre analisado na profundidade de 0-5 cm (Tabela 15) sofreu

aumento dos teores agrave medida que foram aumentadas as doses do fertilizante nitrogenado O

incremento maacuteximo ocorreu ateacute 776 mg dm-3 para a dose de 90 kg N ha-1

Ao se avaliar os valores de pH nessa profundidade observa-se que nem as plantas de

cobertura tatildeo pouco as doses crescentes de N influenciaram de forma significativa o pH

diferente do ocorrido no ano anterior para a mesma profundidade do solo Tal fato deve estar

aliado agrave aplicaccedilatildeo de calcaacuterio efetuada em superfiacutecie para elevar o baixo V () apresentado

no primeiro ano de avaliaccedilatildeo (Tabela 15)

58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59

O desdobramento da interaccedilatildeo entre os tratamentos utilizados para o V () analisado

na profundidade de 0-5 cm consta na Tabela 16 Atraveacutes dos resultados pode-se verificar que

ao se fazer uso da aplicaccedilatildeo de 30 kg N ha-1 observa-se que o nabo forrageiro proporciona

aumento do V quando comparado com a aveia preta

Ao se avaliar as diferentes plantas de cobertura pode-se inferir que para a aveia preta

os valores de V diminuiacuteram da testemunha para a dose de 30 kg N ha-1 e ocorre um

aumento para a dose de 90 kg N ha-1 Para o nabo forrageiro ocorre grande variaccedilatildeo dos

valores de V chegando essa diferenccedila a 3134 na comparaccedilatildeo da testemunha agrave dose de 60

kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2

Nabo Forrageiro Y=48400000-0347778x

Meacutedias seguidas da mesma letra maiuacutescula na horizontal natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de

probabilidade

60

Os resultados da anaacutelise quiacutemica do solo realizada na profundidade de 5-10 cm estatildeo

apresentados na Tabela 17 onde pode-se observar que as diferentes plantas de cobertura

proporcionaram diferenccedila significativa para os teores de P no solo Pela anaacutelise dos dados

verifica-se que a aveia preta proporcionou maiores teores de P quando comparado com o nabo

forrageiro Por outro lado natildeo foi verificado diferenccedilas significativa para as doses crescentes

de N

Ao se avaliar o pH nessa profundidade (Tabela 17) observa-se que na medida em que

se aumentaram as doses de N ocorreu queda do pH de 45 para 40 diferente do observado na

profundidade de 0-5 cm Tal fato pode ser explicado pois na camada mais superior do solo

ocorreu aplicaccedilatildeo de calcaacuterio no ano anterior tendo entatildeo ocorrido efeito de neutralizaccedilatildeo da

acidez do solo primeiramente nesta camada Da mesma forma Caires et al (1998) notaram

pouca movimentaccedilatildeo do calcaacuterio no perfil do solo com efeito de reduccedilatildeo do pH mais

acentuado na profundidade mais superficial do solo Nesse sentido Rosolem et al (2003) ao

realizarem aplicaccedilatildeo de calcaacuterio em superfiacutecie observaram aumento do pH nas camadas mais

superficiais do solo

Assim como ocorrido na profundidade 0-5 cm o Ca e o Mg apresentaram reduccedilatildeo dos

teores no solo na profundidade de 5-10 cm com a adiccedilatildeo de doses crescentes do fertilizante

nitrogenado Para Ca ocorreu reduccedilatildeo de 206 da testemunha para 116 mmolc dm-3 para a

dose de 60 kg N ha-1 e para o Mg a reduccedilatildeo foi de 34 mmolc dm-3 para as mesmas doses

avaliadas com o Ca (Tabela 17)

Analisando-se os valores da acidez potencial (Tabela 17) pode-se observar que ocorreu

efeito significativo ao utilizar doses crescentes de N em preacute-plantio tendo alterado os valores

de 495 para 798 mmolc dm-3 da testemunha para a maior dose aplicada

Ao se avaliar a soma de bases na profundidade de 5-10 cm observa-se que ao adicionar

doses crescentes do fertilizante nitrogenado ocorreu uma reduccedilatildeo significativa dos valores ateacute

a dose de 60 kg N ha-1 passando de 360 para 224 mmolc dm-3 (Tabela 17)

Analisando a saturaccedilatildeo por bases da profundidade de 5-10 cm verificou-se que as

diferentes culturas de inverno utilizadas no trabalho natildeo influenciaram de forma significativa

as meacutedias para o V Contudo ao avaliar o tratamento com N observou-se que onde natildeo foi

aplicado o fertilizante a saturaccedilatildeo por bases apresentou valor maior (42) sendo que agrave

medida que aumentou as doses aplicadas ocorreu decreacutescimo dos valores ateacute a dose de

60 kg N ha-1 (Tabela 17)

Mesmo apoacutes a aplicaccedilatildeo do calcaacuterio no ano anterior os valores de V ainda

apresentaram-se baixos pois as alteraccedilotildees da saturaccedilatildeo por bases satildeo lentas no tempo e o uso

61

deste criteacuterio de calagem visando o alvo de 70 (SILVA RAIJ 1997) pode natildeo ser

alcanccedilado rapidamente devido agrave acidificaccedilatildeo anual do solo pela mineralizaccedilatildeo da mateacuteria

orgacircnica pela baixa solubilidade do calcaacuterio adiccedilatildeo de fertilizantes nitrogenados perdas por

lixiviaccedilatildeo e absorccedilatildeo e acidificaccedilatildeo do solo pelas raiacutezes das plantas (CARVALHO

FERREIRA STAUT 2007)

A correccedilatildeo da acidez em profundidade com a aplicaccedilatildeo de calcaacuterio na superfiacutecie

depende de vaacuterios fatores tais como dose do corretivo granulomeacutetrica e reatividade do

calcaacuterio frequumlecircncia da calagem tempo transcorrido apoacutes a calagem poder tampatildeo do solo e

precipitaccedilatildeo pluvial (POumlTTKER BEN 1998)

Com os resultados da anaacutelise de solo para esta profundidade em estudo foi possiacutevel

verificar que o m () e o S tiveram aumento significativo dos valores com a adiccedilatildeo de doses

crescentes do sulfato de amocircnio aplicado em superfiacutecie Os resultados mostraram aumento ateacute

a dose de 90 kg N ha-1 com maacuteximos valores obtidos foram de 311 e 848 mg dm-3 para

m () e S respectivamente (Tabela 17)

62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x

Significativo aos niacuteveis de 1 e 5 respectivamente pelo Teste F da anaacutelise de variacircncia Meacutedias seguidas pela mesma letra na vertical natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

63

Na Tabela 18 foram mostrados os resultados da anaacutelise quiacutemica do solo para a

profundidade de 10-20 cm em funccedilatildeo dos tratamentos em estudo sendo possiacutevel verificar que

apenas os valores de S sofreram alteraccedilotildees significativas com as aplicaccedilotildees de doses

crescentes do fertilizante nitrogenado Pela anaacutelise observa-se que os valores aumentaram ateacute

a dose de 90 kg N ha-1 com valor de 521 mg dm-3

Por outro lado natildeo foi possiacutevel verificar diferenccedila significativa ao se utilizar diferentes

plantas de cobertura no periacuteodo de inverno (Tabela 18)

Os demais elementos avaliados para a profundidade de 10-20 cm (Tabela 18) natildeo

apresentaram alteraccedilotildees significativas de valores em funccedilatildeo das doses crescentes do

fertilizante nitrogenado tatildeo pouco com o uso de plantas de cobertura

64




Teste F P MO pH K Ca Mg

H+Al Al SB CTC V m S

pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65


Na Tabela 19 estatildeo apresentados os teores meacutedios de nutrientes obtidos da anaacutelise

foliar realizada aos 80 dae do algodoeiro para os tratamentos estudados no ano agriacutecola

200607

Com os resultados obtidos da anaacutelise foliar (Tabela 19) pode-se notar que o algodoeiro

absorveu quantidades maiores de N com o aumento das doses de nitrogecircnio em preacute-

semeadura O maior valor encontrado foi para a dose de 90 kg N ha-1 com 4965 g kg-1 Por

outro lado natildeo foi possiacutevel observar efeito da utilizaccedilatildeo das culturas de inverno nos teores

desse nutriente Tais resultados foram semelhantes daqueles encontrados por Persegil (2005)

que efetuou a marcha de absorccedilatildeo de nutrientes para a cv Deltaopal na regiatildeo de Selviacuteria-MS

e encontrou teor de N foliar de 4263 g kg-1

Analisando os resultados obtidos para caacutelcio foliar (Tabela 19) pode-se observar que

natildeo foram obtidas alteraccedilotildees significativas nessa concentraccedilatildeo ao utilizar plantas de cobertura

no periacuteodo de inverno Por outro lado nota-se que a quantidade encontrada nas folhas

diminuiu em funccedilatildeo do acreacutescimo das doses de N aplicadas em preacute-semeadura do algodoeiro

Com esses dados aliados aos resultados da anaacutelise de solo na profundidade de 0-5 cm

mesmo natildeo significativo para a Tabela 8 ano agriacutecola 200607 e significativo para a Tabela

15 ano agriacutecola 200708 pode-se inferir que com o acreacutescimo das doses de N aplicado na

superfiacutecie do solo ocorreram perdas do nitrato para as camadas mais profundas por

lixiviaccedilatildeo sendo o Ca requerido tambeacutem nesse processo (HELYAR 1991) Essa perda

promoveu diminuiccedilatildeo da concentraccedilatildeo de Ca na camada mais superficial e consequumlente

diminuiccedilatildeo da quantidade absorvida pela planta

Dessa forma torna-se cada vez mais importante uma avaliaccedilatildeo criteriosa da adubaccedilatildeo a

ser realizada na cultura do algodoeiro em funccedilatildeo da anaacutelise inicial do solo para que natildeo

ocorram possiacuteveis perdas de produccedilatildeo em funccedilatildeo da interaccedilatildeo entre os nutrientes

Para os teores de S foliar foi possiacutevel avaliar que com a utilizaccedilatildeo de doses crescente

de N ocorreu aumento da quantidade absorvida e armazenada pela planta desse nutriente

Essa observaccedilatildeo corresponde com os valores encontrados da anaacutelise de solo (Tabelas 8 11 e

12) onde tambeacutem ocorreu aumento da concentraccedilatildeo no solo em funccedilatildeo das crescentes doses

de N aplicadas em preacute-semeadura Vale lembrar para essa observaccedilatildeo que a fonte de N

utilizada para este ensaio foi o sulfato de amocircnio que contecircm em sua composiccedilatildeo 20 N e

24 S sendo o motivo do aumento dos teores de S no solo

66

Para os demais elementos foliares avaliados (P K e Mg) natildeo foi possiacutevel encontrar

diferenccedila estatiacutestica entre as meacutedia apresentadas em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de doses crescentes

de N em preacute-semeadura Da mesma forma tambeacutem natildeo foram encontradas diferenccedilas

significativas para as meacutedias desses nutrientes para as diferentes plantas de cobertura em

avaliaccedilatildeo (Tabela 19)




Teste F Nitrogecircnio

Foacutesforo Potaacutessio Caacutelcio Magneacutesio

Enxofre

pgtF

Planas de cobertura (p)

0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)

pgtF (quadraacutetica) 0871 0615 0627 05943 06003 06356

r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67

Para a Tabela 20 foram apresentadas as meacutedias dos nutrientes obtidos por anaacutelise

foliar realizada aos 80 dae do algodoeiro para a utilizaccedilatildeo de doses crescente de N em preacute-

semeadura e utilizaccedilatildeo de plantas de cobertura no ano agriacutecola 200708

Com os resultados obtidos pode-se avaliar que com a utilizaccedilatildeo de doses crescentes de

N a planta de algodatildeo apresentou resposta linear positiva para as quantidades de N

encontradas nas folhas Dessa forma a maior concentraccedilatildeo (4589 g kg-1) foi obtida com a

maacutexima dose aplicada No entanto natildeo houve efeito significativo da utilizaccedilatildeo das culturas de

inverno nos teores de N

Na avaliaccedilatildeo dos teores de K encontrados nas folhas do algodoeiro cv Deltaopal

(Tabela 20) verificou-se que a cultura do nabo forrageiro promoveu aumento da concentraccedilatildeo

desse nutriente em comparaccedilatildeo com as demais plantas de cobertura Contudo as doses

crescentes de N aplicadas em preacute-semeadura natildeo influenciaram nos valores foliares de K

Nesse ano agriacutecola de 200708 natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilotildees significativas nos

teores de Ca em funccedilatildeo da doses crescentes de N aplicadas (Tabela 20) Uma das explicaccedilotildees

pode estar relacionada muito provavelmente com a aplicaccedilatildeo de calcaacuterio na superfiacutecie do

solo antes do uacuteltimo cultivo do milheto Mesmo com a diminuiccedilatildeo dos valores de Ca no solo

com a aplicaccedilatildeo das doses de N (Tabela 15) os valores desse nutriente ainda foram

satisfatoacuterios estando dentro da faixa considerada adequada (20-35 g kg-1) por Silva Raij

(1997) natildeo promovendo alteraccedilotildees nas quantidades absorvidas pelas plantas Tambeacutem natildeo

foram encontradas diferenccedilas significativas entre as meacutedias desse nutriente em funccedilatildeo das


Ainda pela anaacutelise da Tabela 20 foi possiacutevel verificar os teores de S obtidos com a

anaacutelise foliar aumentaram a medida que maiores quantidades do fertilizante nitrogenado

(sulfato de amocircnio) foram aplicadas

Tais resultados indicam que a cultura do algodoeiro responde positivamente ao

aumento dos teores de N e S nas plantas promovendo maior quantidade (Tabela 24) e maior

comprimento de ramos reprodutivos (Tabela 25) Por sua vez esse aumento de estruturas

reprodutivas proporciona aumento da produtividade da cultura como observado na Tabela 28

Na avaliaccedilatildeo dos demais nutrientes foliares (P e Mg) os tratamentos em estudo natildeo

influenciaram de forma significativa as quantidades encontradas nas folhas

68






Enxofre

pgtF

Plantas de cobertura (p)

0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729

Nabo Forrageiro 4303 377 1371 a 2858 974 765

CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69

44 Caracteriacutesticas Agronocircmicas

Na Tabela 21 satildeo apresentados os valores das avaliaccedilotildees das caracteriacutesticas de

crescimento para as plantas do algodoeiro cv Deltaopal realizadas no momento da colheita

em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de doses de N para o ano agriacutecola de 200506

Atraveacutes de comparaccedilatildeo de meacutedias verificou-se que pela contagem do nuacutemero de ramos

vegetativos e reprodutivos (Tabela 21) encontrados nas plantas natildeo houve diferenccedila

significativa para a utilizaccedilatildeo de doses crescentes de nitrogecircnio

Da mesma forma pela avaliaccedilatildeo de altura e diacircmetro avaliados no momento da colheita

do algodoeiro natildeo foi possiacutevel verificar diferenccedila significativa ao utilizar as doses do

fertilizante em estudo (Tabela 21) Esses resultados estatildeo de acordo com aqueles encontrados

por Teixeira et al (2008) que ao fazer uso de diferentes doses de N aliado ao uso de regulado

de crescimento natildeo verificaram diferenccedilas na altura das plantas aos 90 dae para as doses

em estudo

70


Os resultados das avaliaccedilotildees das caracteriacutesticas de crescimento das plantas de

algodoeiro realizadas no ano agriacutecola 200607 em funccedilatildeo dos diferentes tratamentos em

estudo foram apresentadas na Tabela 22

Pela anaacutelise dos resultados pode-se verificar que na medida em que aumentaram as

doses de N aplicadas ocorreu aumento da altura das plantas de algodoeiro sendo o maior

valor encontrado de 124 m para a maacutexima dose aplicada (90 kg N ha-1) Esses resultados

corroboram aqueles encontrados por Furlani Juacutenior Buzetti (2001) que afirmaram que ao

realizar a aplicaccedilatildeo de N em cobertura de ateacute 70 kg ha-1 foram encontradas as maiores alturas

de plantas quando comparada com a dose de 30 kg N ha-1

Por outro lado natildeo foi possiacutevel verificar diferenccedila significativa para altura de plantas

(Tabela 22) ao se utilizar diferentes plantas de cobertura no periacuteodo de inverno


agronocircmicas do algodoeiro em funccedilatildeo de adubaccedilatildeo em preacute-semeadura Selviacuteria-MS ano agriacutecola

200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos

Vegetativos Altura Diacircmetro

pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71

Para as avaliaccedilotildees de diacircmetro basal do ramo principal das plantas nuacutemero de ramos

reprodutivos e vegetativos natildeo foi possiacutevel encontrar diferenccedilas significativas entre as meacutedias

para o tratamento com utilizaccedilatildeo de doses crescentes de N aplicadas em preacute-semeadura Da

mesma forma natildeo foram encontradas diferenccedilas significativas nas meacutedias para a utilizaccedilatildeo

das plantas de cobertura (Tabela 22)




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72

Na Tabela 23 estatildeo apresentados os resultados das avaliaccedilotildees de comprimento de

ramos reprodutivos do algodoeiro cv Deltaopal realizadas no ano agriacutecola 200607 no

momento da colheita em funccedilatildeo dos diferentes tratamentos em estudo

Observando o comprimento do quinto e seacutetimo ramos reprodutivos pode-se observar

que as meacutedias natildeo apresentaram diferenccedila estatiacutestica para a aplicaccedilatildeo das doses crescentes de

N em preacute-semeadura Da mesma forma natildeo houve diferenccedila nos resultados com a utilizaccedilatildeo

das culturas de inverno

Entretanto para o comprimento do nono ramo reprodutivo pode-se verificar que o

cultivo do nabo forrageiro como planta de cobertura proporcionou maior crescimento desse

ramo quando comparado com a aveia branca (Tabela 23) Na avaliaccedilatildeo do deacutecimo primeiro

ramo reprodutivo tambeacutem houve o mesmo comportamento do nono ramo com maiores

valores para o tratamento com nabo forrageiro em comparaccedilatildeo da aveia branca (diferenccedila

entre as meacutedias chegou a 425 cm) Contudo esses ramos natildeo apresentaram diferenccedilas

significativas em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de doses crescentes de N

73




Teste F Comp 5 Comp 7 Comp 9 Comp 11

pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab

Nabo Forrageiro 3252 2981 2770 a 1939 a

CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133




Analisando os dados apresentados na Tabela 24 referentes aos efeitos da adubaccedilatildeo

nitrogenada e da utilizaccedilatildeo de plantas de cobertura sobre as caracteriacutesticas vegetativas do

algodoeiro na safra 200708 verificou-se que a altura final das plantas foi influenciada por

ambos tratamentos estudados Para a aveia preta o algodoeiro apresentou altura de 149 m

diferindo estatisticamente da aveia branca em 7 cm

Avaliando-se a altura das plantas em funccedilatildeo das doses de nitrogecircnio em preacute-

semeadura observou-se que o algodoeiro respondeu de forma linear ao aumento das doses

74

utilizadas com maior altura (149 m) na dose de 90 kg N ha-1 Tais resultados discordam

daqueles encontrados por Lima et al (2006) que ao fazer uso de doses crescentes da adubaccedilatildeo

nitrogenada (ateacute 240 kg N ha-1) divididas em duas eacutepocas (34 e 51 dae) para a cultivar BRS

Verde em condiccedilotildees de casa de vegetaccedilatildeo natildeo encontram resposta significativa para altura

de plantas na avaliaccedilatildeo aos 120 dae em funccedilatildeo das doses aplicadas Da mesma forma estes

resultados satildeo diferentes dos encontrados por Lamas Staut (2005) que avaliaram altura de

plantas de algodatildeo em resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenada associada agrave aplicaccedilatildeo do cloreto de

mepiquat e natildeo encontraram diferenccedilas significativas para as meacutedias apresentadas

Com relaccedilatildeo ao diacircmetro basal do ramo principal das plantas no momento da colheita

(Tabela 24) pode-se que as doses de nitrogecircnio em estudo natildeo influenciaram de forma

significativa as meacutedias apresentadas Esses resultados discordam dos encontrados por Lima et

al (2006) que ao fazerem uso de doses crescentes de N aplicadas em cobertura encontraram

maiores valores de diacircmetro do caule (105 cm) para a dose de 160 kg N ha-1

No entanto o diacircmetro das plantas foi maior ao utilizar aveia preta como planta de

cobertura no periacuteodo de inverno diferindo da aveia branca em 059 cm (Tabela 24)

Quando se avaliou o nuacutemero de ramos reprodutivos na planta (Tabela 24) pode-se

observar que ocorreu diferenccedila significativa entre as meacutedias em funccedilatildeo das doses de N

utilizadas Verifica-se que ocorreu aumento de 1 ramo reprodutivo por planta ao fazer uso da

maacutexima dose de N em relaccedilatildeo agrave natildeo utilizaccedilatildeo do fertilizante Contudo ao avaliar o efeito das

culturas de cobertura sobre esta caracteriacutestica verificou-se que natildeo ocorreram alteraccedilotildees

significativas nas meacutedias observadas

Na contagem do nuacutemero de ramos vegetativos por planta natildeo houve mudanccedila

significativa nos valores em funccedilatildeo dos diferentes tratamentos estudados (Tabela 24)

75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b

Aveia Preta 1600 091 149 a

200 a

Nabo Forrageiro 1616 100 145 ab 166 ab

CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76

Os dados apresentados na Tabela 25 satildeo referentes aos efeitos da adubaccedilatildeo

nitrogenada e da utilizaccedilatildeo de plantas de cobertura sobre o comprimento dos ramos

reprodutivos do algodoeiro (safra 200708) sendo verificado que o quinto e o seacutetimo ramos

natildeo apresentaram diferenccedila estatiacutestica em funccedilatildeo dos diferentes tratamentos estudados para

as meacutedias apresentadas

Avaliando-se o comprimento do nono ramo reprodutivo verificou-se que o nabo

forrageiro como planta de cobertura proporcionou maior desenvolvimento desse ramo em

relaccedilatildeo agrave aveia branca Fato esse tambeacutem observado no ano agriacutecola anterior o que indica o

bom desenvolvimento do algodoeiro com a utilizaccedilatildeo dessa planta de cobertura Contudo na

avaliaccedilatildeo das doses crescentes de N natildeo foi possiacutevel verificar diferenccedila significativa entre as

meacutedias

Jaacute para o comprimento do deacutecimo primeiro ramo reprodutivo foi influenciado pela

adiccedilatildeo do fertilizante nitrogenado em estudo sendo visto que as doses de N em preacute-

semeadura proporcionaram aumento do ramo de forma linear ateacute a maacutexima dose aplicada

com maior comprimento de 2833 cm Por outro lado natildeo foi possiacutevel verificar diferenccedila

significativa entre as meacutedias para o comprimento desse ramo reprodutivo (Tabela 25)

77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683

Nabo Forrageiro 3016 3166 3210 a 2441

CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78

Na Tabela 26 encontram-se as meacutedias de massa de 1 capulho e produtividade de

algodatildeo em caroccedilo em funccedilatildeo das doses de N para a safra 200506 Pela anaacutelise dos resultados

encontrados verifica-se que a cv Deltaopal aumentou a massa dos capulhos na medida em

que foram elevadas as doses de N aplicadas tendo maacuteximo valor (472 g) na dose de 60 kg N

ha-1 Tais resultados concordam com aqueles encontrados por Teixeira et al (2008) que ao

avaliarem a resposta da cv FMX 986 em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de crescentes doses de N tambeacutem

encontraram diferenccedila significativas para massa de 1 capulho tendo o maior valor (67 g) para a

aplicaccedilatildeo de 120 kg N ha-1

Por outro lado natildeo foi possiacutevel encontrar diferenccedila significativa para produtividade de

algodatildeo em caroccedilo (Tabela 26) ao se utilizar doses crescentes de N em preacute-semeadura para

esse primeiro ano do sistema de semeadura direta Tais resultados podem ser explicados pela

grande variaccedilatildeo e grande dinacircmica dos nutrientes ocorrida durante a instalaccedilatildeo do sistema de

plantio direto na aacuterea de plantio

Laca-Buendia e Lanza (2003) estudaram diferentes doses e formas de aplicaccedilatildeo de

nitrogecircnio em cobertura para o algodoeiro precoce tendo encontrado que para a produtividade de

algodatildeo em caroccedilo as meacutedias aumentaram ateacute a dose de 60 kg N ha-1

Da mesma forma estes resultados discordam daqueles encontrados por Rodrigues et al

(2004) que verificaram aumento de produtividade de algodatildeo em caroccedilo em funccedilatildeo do acreacutescimo

de doses de N A maacutexima produtividade encontrada (293275 kg ha-1) foi obtida para a aplicaccedilatildeo

de 125 kg N ha-1 tendo com fonte a ureacuteia sendo o estudo tambeacutem realizado no municiacutepio de

Selviacuteria-MS

79




Teste F Massa de 1 Capulho Produtividade

pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196

pgtF (linear) 0011 0123

pgtF (quadraacutetica) 0752 0936

r2 (linear ) 0777 0715

r2 (quadraacutetica ) 0752 0717


Y=8875+00656x Significativo aos niacuteveis de 1 e 5 respectivamente pelo Teste F da anaacutelise de variacircncia

80

A produtividade de algodatildeo em caroccedilo e a massa de capulho obtidos com o estudo da

aplicaccedilatildeo de doses crescentes de nitrogecircnio aliado ao uso de culturas de cobertura em periacuteodo

de inverno estatildeo apresentados na Tabela 27 Pelos resultados observados pode-se afirmar que

as diferentes cultura de inverno natildeo alteraram o massa de 1 capulho nessas condiccedilotildees de

estudo Da mesma forma natildeo se encontrou diferenccedila significativa ao aplicar doses crescentes

do fertilizante nitrogenado

Por outro lado ao se avaliar a produtividade da cv Deltaopal observou-se que a cultura

do nabo forrageiro proporcionou acreacutescimo de produtividade em comparaccedilatildeo com as demais

plantas de cobertura Esse incremento foi devido muito provavelmente pela melhor

estruturaccedilatildeo do solo que a cultura do nabo forrageiro promoveu refletindo em incremento de

produtividade para a cultura do algodoeiro (Tabela 27) Tal aumento de produtividade

tambeacutem deve estar atribuiacutedo ao aumento do comprimento do nono e deacutecimo primeiro ramos

reprodutivos (Tabela 27) os quais proporcionaram maior potencial de produccedilatildeo para o

algodoeiro

A utilizaccedilatildeo de doses de N em preacute-semeadura tambeacutem influenciou de forma

significativa a produtividade da cv Deltaopal obtendo-se incremento ateacute a maacutexima dose

aplicada (Tabela 27) A testemunha apresentou produtividade de 223154 kg enquanto que a

dose de 90 kg N ha-1 proporcionou produtividade de 294527 kg refletindo em aumento de

71373 kg ha-1 Tais valores foram semelhantes agravequeles encontrados por Oliveira et al (1988)

Silva et al (1993) que relataram ter a aplicaccedilatildeo de doses crescentes de nitrogecircnio (ateacute 120 e

100 kg N ha-1 respectivamente) na cultura do algodatildeo aumentado a produtividade Por outro

lado no estudo realizado por Santos (2002) utilizando trecircs doses de nitrogecircnio como fonte a

ureacuteia e quatro momentos de aplicaccedilatildeo natildeo ocorreu incremento na produccedilatildeo de algodatildeo em

caroccedilo com o aumento das doses estudadas

81




Teste F Massa de 1 Capulho (g) Produtividade

pgtF

Plantas de cobertura (p) 02471 00001

Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)

Aveia Branca 4869 2412 b

Aveia Preta 4714 2363 b

Nabo Forrageiro 4796 2988 a

CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82

Na Tabela 28 constam as meacutedias de massa de 1 capulho e produtividade de algodatildeo

em caroccedilo para a cv Deltaopal em funccedilatildeo dos tratamentos em estudo para o ano agriacutecola

200708 De posse dos resultados foi possiacutevel verificar que para a massa de 1 capulho as

diferentes plantas de cobertura natildeo proporcionaram efeito significativo sobre as meacutedias

apresentadas Da mesma forma natildeo foram encontradas diferenccedilas significativas com a

utilizaccedilatildeo de doses crescentes de N aplicadas em preacute-semeadura

Na avaliaccedilatildeo de produtividade realizada na safra 200708 (Tabela 28) as diferentes

culturas de inverno natildeo promoveram diferenccedila significativa nas as condiccedilotildees de implantaccedilatildeo

desse ensaio Contudo ao analisar a utilizaccedilatildeo de doses de N em preacute-semeadura verificou-se

que as meacutedias apresentam resposta significativa linear positiva para aumento de produtividade

com a utilizaccedilatildeo das doses A variaccedilatildeo entre a maacutexima dose aplicada e a ausecircncia de

adubaccedilatildeo chegou a 67852 kg ha-1 Tais resultados concordam com aqueles encontrados por

Teixeira et al (2008) que ao fazer uso de doses crescentes de N aplicadas em doses iguais na

semeadura e em coberturas encontrou maacutexima produtividade (3633 kg ha-1) ao fazer uso de

131 kg N ha-1 em quando comparado com a testemunha (3362 kg ha-1) Corroboram ainda

para esta afirmaccedilatildeo os resultados constatados por Silva et al (2001) Lamas Staut (2005) que

obtiveram efeito significativo na produtividade do algodoeiro ateacute a adiccedilatildeo de 150 kg N ha-1

Nessa safra em comparaccedilatildeo com a safra 200607 (Tabela 27) foi possiacutevel notar um

aumento da produtividade do algodatildeo o que pode ser provado pelas meacutedias dos tratamentos

utilizados Tal aumento pode ser atribuiacutedo agrave boa distribuiccedilatildeo e boa quantidade de chuvas

ocorridas neste ano o que natildeo causou estresse hiacutedrico para a planta favorecendo seu

desenvolvimento Entre novembro de 2006 e abril de 2007 as chuvas ocorridas promoveram

acumulo de 115834 mm principalmente nos meses de dezembro e janeiro Jaacute no periacuteodo de

novembro de 2007 a abril de 2008 foram acumulados 137622 mm por chuva (Figuras 3 e 4)

Outro ponto favoraacutevel em relaccedilatildeo ao ano agriacutecola de 200607 foi o aumento de forma

geral do pH e dos teores de Ca e Mg principalmente na camada mais superficial do solo

(Tabela 15) devido a aplicaccedilatildeo de calcaacuterio

83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)

Aveia Branca 482 2762

Aveia Preta 458 2898

Nabo Forrageiro 489 2868

CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84


Pela anaacutelise da Tabela 29 onde foram apresentados os resultados da anaacutelise

econocircmica para o algodoeiro cultivado no ano agriacutecola 200506 pode-se verificar que o

acreacutescimo financeiro conseguido pelo aumento da produtividade (1355 ) natildeo acompanhou

o aumento nos custos com a adubaccedilatildeo que ficaram em torno de R$ 32300 Tais resultados

refletem em uma margem negativa de ganho onde o agricultor natildeo utilizaria o fertilizante

para o plantio de sua lavoura

Tais resultados mostram a grande oscilaccedilatildeo e instabilidade de produccedilatildeo ocorrida no

primeiro ano de instalaccedilatildeo do sistema de plantio direto Nessa ano agriacutecola ainda ocorreram

poucas chuvas (Figuras 1 e 2) o que veio a dificultar o aproveitamento do N aplicado e o

desenvolvimento das plantas do algodoeiro




Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344

90 32355 1355 17642 -16713 1Preccedilo do sulfato de amocircnio = R$ 0719kg e da aplicaccedilatildeo de cobertura R$ 2000 hectare (IEA 2008)

Atraveacutes da anaacutelise da Tabela 30 verifica-se que os custos com a aplicaccedilatildeo do

fertilizante aumentaram em relaccedilatildeo ao ano anterior em torno de 15 No mesmo sentido o

preccedilo pago pela arroba de algodatildeo em caroccedilo e o custo com a matildeo de obra aumentaram cerca

de 10 e 25 respectivamente

Na safra de 200607 (Tabela 30) foi observada uma pequena diminuiccedilatildeo da

produtividade em funccedilatildeo da aplicaccedilatildeo da dose de 30 kg N ha-1 (Tabela 27) o que veio a afetar

85

negativamente o acreacutescimo financeiro e consequumlentemente a margem bruta de ganho que

ficou negativa em R$ 15033

Contudo com a utilizaccedilatildeo da maior dose de N foi verificado uma elevaccedilatildeo do

acreacutescimo financeiro em relaccedilatildeo agrave testemunha de R$ 68180 ha-1 Tal aumento deveu-se a

maior produtividade que foi conseguida principalmente devido agrave dose do adubo utilizado

refletindo assim em aumento na margem de ganho De posse de tais resultados pode-se

constatar que eacute economicamente viaacutevel a utilizaccedilatildeo de N em preacute-semeadura para as doses de

60 e 90 kg N ha-1

Os mercados de produtos agriacutecolas via de regra tendem ao de competiccedilatildeo perfeita

Em tais mercados os preccedilos satildeo definidos pelas forccedilas de oferta e demanda pelo produto

sendo que cada agente ndash individualmente ndash natildeo tem influecircncia sobre esse preccedilo Em outras

palavras os preccedilos satildeo ldquodadosrdquo aos agricultores tornando-se ainda mais relevante o controle

dos custos como instrumento de obtenccedilatildeo de rentabilidade (FERREIRA FILHO 2004)




Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130

90 37215 4758 68180 28465 1Preccedilo do sulfato de amocircnio = R$ 0827kg e da aplicaccedilatildeo de cobertura R$ 2500 hectare (IEA 2008)

Analisando os valores apresentados na Tabela 31 pode-se observar que ocorreu grande

acreacutescimo no valor do fertilizante nitrogenado o sulfato de amocircnio em relaccedilatildeo ao ano de

2007 ficando tal aumento com 35 Contudo o valor pago pelo algodatildeo ao agricultor

permaneceu praticamente sem alteraccedilatildeo sendo recebido a quantia de R$ 1460 referente a

86

uma arroba de algodatildeo em caroccedilo Da mesma forma o valor cobrado pela matildeo-de-obra

permaneceu sem alteraccedilatildeo sendo cobrado R$ 2500 pelo dia de serviccedilo

Observando os dados referentes ao acreacutescimo financeiro gerado pela produccedilatildeo do

algodoeiro pode-se verificar que na medida em que foi aumentado as doses do fertilizante

nitrogenado ocorreu um acreacutescimo financeiro ateacute a maior dose estudada Tal elevaccedilatildeo

ocorreu devido ao aumento de forma linear da produccedilatildeo de algodatildeo em caroccedilo gerado pela

adubaccedilatildeo (Tabela 28) Contudo a margem bruta de ganho natildeo aumentou ateacute a maacutexima dose

utilizada podendo-se verificar que a melhor dose a ser utilizada pelo agricultor pelo aspecto

econocircmico seria a de 60 kg N ha-1

Fazendo uma observaccedilatildeo nos trecircs anos agriacutecolas verificou-se que o custo da

adubaccedilatildeo com o fertilizante nitrogenado (sulfato de amocircnio) teve um acreacutescimo do primeiro

para o terceiro ano de avaliaccedilotildees de aproximadamente 56 (IEA 2008) enquanto que o

preccedilo pago ao agricultor aumentou aproximadamente 12 por (IEA 2008) Tais resultados

refletem em maior gasto para a implantaccedilatildeo da cultura do algodoeiro e menor lucro na venda

do algodatildeo diminuindo assim a margem de lucro do produtor




Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES

De acordo com os resultados obtidos nos anos de avaliaccedilotildees deste ensaio permitiram

concluir que

Em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de sulfato de amocircnio em doses crescentes ocorreu diminuiccedilatildeo

do pH Ca e do Mg em superfiacutecie do solo assim como o aumento do Al+ trocaacutevel e do teor de

enxofre ateacute 20 cm

A utilizaccedilatildeo do nabo forrageiro proporcionou aumento dos teores de K nas folhas do

algodoeiro e a utilizaccedilatildeo de doses de N ateacute 90 kg ha-1 em preacute-semeadura proporcionaram

aumento nos teores de N e S

O nabo forrageiro eacute uma planta de cobertura que proporciona aumento da

produtividade do algodoeiro

Apoacutes a instalaccedilatildeo das plantas de cobertura a produtividade do algodoeiro aumentou

em funccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de doses de N ateacute 90 kg ha-1 em preacute-semeadura o que proporcionou

uma margem de ganho bruta positiva obtida por uma anaacutelise econocircmica simples

88

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ALGODOEIRO

SAMUEL FERRARI


Orientador


ILHA SOLTEIRA - SP

OUTUBRO - 2009








Ofereccedilo


Joatildeo Ferrari






Dedico





A minha namorada




amigos














Agradecimentos



companheirismo










































produtividade



2009





















LISTA DE TABELAS


2005 27


































20060756



















































Sumaacuterio












341 Preparo do solo____________________________________________________ 30






347 Cultivar_________________________________________________________ 36
















14













(ALGODAtildeO 2009)

















15































(ROTH VIEIRA 1983)




16














17




























18


















crescimento

















19










de sua textura
























20





obra




















21













(CALEGARI 1993)





















22






















plantas daninhas













23



















CALEGARI 1998)















nutrientes

24





















microrganismos












25



































26






27
















28





29





30













341 Preparo do solo







2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)


() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31
















2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


32




















Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4


3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33


































34

























1997)









35

























produto comercial



36



manuais














cephalosporioides)

347 Cultivar






37






colheita


colheita










encontrado



38























2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)







39























Embrapa (1999)

40





41



























42





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b


CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057


0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005


r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400




43















44





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274


CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45











0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46





solo














47



200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48




























com a aveia preta






49




plantio direto





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg


Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF


r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057




50





aveia branca








0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054


r2 (linear ) 008 122 5164



Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2


51











0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229



r2 (linear ) 9203 854 774














52












pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-


Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)


r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312


(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53















trabalho




54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF


r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x








55








0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x












forrageiro

56




(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851


05745 002 0007(3)

066 0017


040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937




Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2








57































58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59









kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2



probabilidade

60






de N





























61















62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x


63











64






pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65




200607





























66











Enxofre

pgtF


0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)


r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67































68






Enxofre

pgtF


0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729


CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69













em estudo

70















200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71









Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72















73





pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab


CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133











74
























75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b


200 a


CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76











meacutedias






77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683


CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78





















Selviacuteria-MS

79





pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196



r2 (linear ) 0777 0715




80














algodoeiro











81





pgtF


Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)




CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82




























83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)




CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344








85








60 e 90 kg N ha-1









Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130






86



















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES


concluir que












88

6 REFEREcircNCIAS



26












n1 p25-36 2001







89








v25 n33 p77-121 1973




Botucatu 2001







1991 p169-179




n1 p27-34 1998



90











2006















p41-46 2004

91



p397-403 1981















Soja 2006a 225p






92
























10)

93



Press 1995 v 1 p 463-472






CNPA 1997 p 293-295

















94














ROM











95






Ilha Solteira 2002













2002






1985 p503

96



n1 p95ndash102 1983



1985 p3-16










p1079-1087 2002







n194 p66-70 1998



97


1999 p56-66












v32 n11 p1997-2005 2008












98











1983



319












99





















2001




100



v42 n12 p115ndash126 1997












p891-897 2008









101



p1-8









ALGODOEIRO

SAMUEL FERRARI


Orientador


ILHA SOLTEIRA - SP

OUTUBRO - 2009








Ofereccedilo


Joatildeo Ferrari






Dedico





A minha namorada




amigos














Agradecimentos



companheirismo










































produtividade



2009





















LISTA DE TABELAS


2005 27


































20060756



















































Sumaacuterio












341 Preparo do solo____________________________________________________ 30






347 Cultivar_________________________________________________________ 36
















14













(ALGODAtildeO 2009)

















15































(ROTH VIEIRA 1983)




16














17




























18


















crescimento

















19










de sua textura
























20





obra




















21













(CALEGARI 1993)





















22






















plantas daninhas













23



















CALEGARI 1998)















nutrientes

24





















microrganismos












25



































26






27
















28





29





30













341 Preparo do solo







2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)


() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31
















2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


32




















Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4


3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33


































34

























1997)









35

























produto comercial



36



manuais














cephalosporioides)

347 Cultivar






37






colheita


colheita










encontrado



38























2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)







39























Embrapa (1999)

40





41



























42





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b


CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057


0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005


r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400




43















44





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274


CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45











0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46





solo














47



200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48




























com a aveia preta






49




plantio direto





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg


Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF


r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057




50





aveia branca








0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054


r2 (linear ) 008 122 5164



Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2


51











0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229



r2 (linear ) 9203 854 774














52












pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-


Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)


r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312


(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53















trabalho




54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF


r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x








55








0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x












forrageiro

56




(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851


05745 002 0007(3)

066 0017


040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937




Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2








57































58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59









kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2



probabilidade

60






de N





























61















62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x


63











64






pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65




200607





























66











Enxofre

pgtF


0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)


r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67































68






Enxofre

pgtF


0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729


CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69













em estudo

70















200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71









Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72















73





pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab


CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133











74
























75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b


200 a


CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76











meacutedias






77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683


CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78





















Selviacuteria-MS

79





pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196



r2 (linear ) 0777 0715




80














algodoeiro











81





pgtF


Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)




CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82




























83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)




CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344








85








60 e 90 kg N ha-1









Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130






86



















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES


concluir que












88

6 REFEREcircNCIAS



26












n1 p25-36 2001







89








v25 n33 p77-121 1973




Botucatu 2001







1991 p169-179




n1 p27-34 1998



90











2006















p41-46 2004

91



p397-403 1981















Soja 2006a 225p






92
























10)

93



Press 1995 v 1 p 463-472






CNPA 1997 p 293-295

















94














ROM











95






Ilha Solteira 2002













2002






1985 p503

96



n1 p95ndash102 1983



1985 p3-16










p1079-1087 2002







n194 p66-70 1998



97


1999 p56-66












v32 n11 p1997-2005 2008












98











1983



319












99





















2001




100



v42 n12 p115ndash126 1997












p891-897 2008









101



p1-8














Ofereccedilo


Joatildeo Ferrari






Dedico





A minha namorada




amigos














Agradecimentos



companheirismo










































produtividade



2009





















LISTA DE TABELAS


2005 27


































20060756



















































Sumaacuterio












341 Preparo do solo____________________________________________________ 30






347 Cultivar_________________________________________________________ 36
















14













(ALGODAtildeO 2009)

















15































(ROTH VIEIRA 1983)




16














17




























18


















crescimento

















19










de sua textura
























20





obra




















21













(CALEGARI 1993)





















22






















plantas daninhas













23



















CALEGARI 1998)















nutrientes

24





















microrganismos












25



































26






27
















28





29





30













341 Preparo do solo







2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)


() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31
















2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


32




















Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4


3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33


































34

























1997)









35

























produto comercial



36



manuais














cephalosporioides)

347 Cultivar






37






colheita


colheita










encontrado



38























2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)







39























Embrapa (1999)

40





41



























42





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b


CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057


0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005


r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400




43















44





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274


CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45











0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46





solo














47



200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48




























com a aveia preta






49




plantio direto





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg


Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF


r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057




50





aveia branca








0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054


r2 (linear ) 008 122 5164



Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2


51











0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229



r2 (linear ) 9203 854 774














52












pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-


Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)


r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312


(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53















trabalho




54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF


r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x








55








0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x












forrageiro

56




(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851


05745 002 0007(3)

066 0017


040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937




Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2








57































58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59









kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2



probabilidade

60






de N





























61















62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x


63











64






pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65




200607





























66











Enxofre

pgtF


0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)


r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67































68






Enxofre

pgtF


0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729


CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69













em estudo

70















200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71









Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72















73





pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab


CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133











74
























75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b


200 a


CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76











meacutedias






77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683


CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78





















Selviacuteria-MS

79





pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196



r2 (linear ) 0777 0715




80














algodoeiro











81





pgtF


Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)




CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82




























83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)




CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344








85








60 e 90 kg N ha-1









Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130






86



















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES


concluir que












88

6 REFEREcircNCIAS



26












n1 p25-36 2001







89








v25 n33 p77-121 1973




Botucatu 2001







1991 p169-179




n1 p27-34 1998



90











2006















p41-46 2004

91



p397-403 1981















Soja 2006a 225p






92
























10)

93



Press 1995 v 1 p 463-472






CNPA 1997 p 293-295

















94














ROM











95






Ilha Solteira 2002













2002






1985 p503

96



n1 p95ndash102 1983



1985 p3-16










p1079-1087 2002







n194 p66-70 1998



97


1999 p56-66












v32 n11 p1997-2005 2008












98











1983



319












99





















2001




100



v42 n12 p115ndash126 1997












p891-897 2008









101



p1-8





















Agradecimentos



companheirismo










































produtividade



2009





















LISTA DE TABELAS


2005 27


































20060756



















































Sumaacuterio












341 Preparo do solo____________________________________________________ 30






347 Cultivar_________________________________________________________ 36
















14













(ALGODAtildeO 2009)

















15































(ROTH VIEIRA 1983)




16














17




























18


















crescimento

















19










de sua textura
























20





obra




















21













(CALEGARI 1993)





















22






















plantas daninhas













23



















CALEGARI 1998)















nutrientes

24





















microrganismos












25



































26






27
















28





29





30













341 Preparo do solo







2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)


() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31
















2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


32




















Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4


3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33


































34

























1997)









35

























produto comercial



36



manuais














cephalosporioides)

347 Cultivar






37






colheita


colheita










encontrado



38























2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)







39























Embrapa (1999)

40





41



























42





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b


CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057


0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005


r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400




43















44





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274


CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45











0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46





solo














47



200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48




























com a aveia preta






49




plantio direto





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg


Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF


r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057




50





aveia branca








0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054


r2 (linear ) 008 122 5164



Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2


51











0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229



r2 (linear ) 9203 854 774














52












pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-


Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)


r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312


(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53















trabalho




54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF


r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x








55








0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x












forrageiro

56




(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851


05745 002 0007(3)

066 0017


040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937




Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2








57































58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59









kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2



probabilidade

60






de N





























61















62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x


63











64






pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65




200607





























66











Enxofre

pgtF


0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)


r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67































68






Enxofre

pgtF


0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729


CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69













em estudo

70















200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71









Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72















73





pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab


CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133











74
























75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b


200 a


CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76











meacutedias






77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683


CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78





















Selviacuteria-MS

79





pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196



r2 (linear ) 0777 0715




80














algodoeiro











81





pgtF


Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)




CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82




























83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)




CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344








85








60 e 90 kg N ha-1









Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130






86



















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES


concluir que












88

6 REFEREcircNCIAS



26












n1 p25-36 2001







89








v25 n33 p77-121 1973




Botucatu 2001







1991 p169-179




n1 p27-34 1998



90











2006















p41-46 2004

91



p397-403 1981















Soja 2006a 225p






92
























10)

93



Press 1995 v 1 p 463-472






CNPA 1997 p 293-295

















94














ROM











95






Ilha Solteira 2002













2002






1985 p503

96



n1 p95ndash102 1983



1985 p3-16










p1079-1087 2002







n194 p66-70 1998



97


1999 p56-66












v32 n11 p1997-2005 2008












98











1983



319












99





















2001




100



v42 n12 p115ndash126 1997












p891-897 2008









101



p1-8



































produtividade



2009





















LISTA DE TABELAS


2005 27


































20060756



















































Sumaacuterio












341 Preparo do solo____________________________________________________ 30






347 Cultivar_________________________________________________________ 36
















14













(ALGODAtildeO 2009)

















15































(ROTH VIEIRA 1983)




16














17




























18


















crescimento

















19










de sua textura
























20





obra




















21













(CALEGARI 1993)





















22






















plantas daninhas













23



















CALEGARI 1998)















nutrientes

24





















microrganismos












25



































26






27
















28





29





30













341 Preparo do solo







2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)


() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31
















2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


32




















Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4


3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33


































34

























1997)









35

























produto comercial



36



manuais














cephalosporioides)

347 Cultivar






37






colheita


colheita










encontrado



38























2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)







39























Embrapa (1999)

40





41



























42





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b


CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057


0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005


r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400




43















44





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274


CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45











0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46





solo














47



200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48




























com a aveia preta






49




plantio direto





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg


Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF


r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057




50





aveia branca








0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054


r2 (linear ) 008 122 5164



Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2


51











0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229



r2 (linear ) 9203 854 774














52












pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-


Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)


r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312


(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53















trabalho




54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF


r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x








55








0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x












forrageiro

56




(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851


05745 002 0007(3)

066 0017


040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937




Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2








57































58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59









kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2



probabilidade

60






de N





























61















62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x


63











64






pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65




200607





























66











Enxofre

pgtF


0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)


r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67































68






Enxofre

pgtF


0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729


CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69













em estudo

70















200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71









Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72















73





pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab


CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133











74
























75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b


200 a


CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76











meacutedias






77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683


CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78





















Selviacuteria-MS

79





pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196



r2 (linear ) 0777 0715




80














algodoeiro











81





pgtF


Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)




CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82




























83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)




CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344








85








60 e 90 kg N ha-1









Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130






86



















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES


concluir que












88

6 REFEREcircNCIAS



26












n1 p25-36 2001







89








v25 n33 p77-121 1973




Botucatu 2001







1991 p169-179




n1 p27-34 1998



90











2006















p41-46 2004

91



p397-403 1981















Soja 2006a 225p






92
























10)

93



Press 1995 v 1 p 463-472






CNPA 1997 p 293-295

















94














ROM











95






Ilha Solteira 2002













2002






1985 p503

96



n1 p95ndash102 1983



1985 p3-16










p1079-1087 2002







n194 p66-70 1998



97


1999 p56-66












v32 n11 p1997-2005 2008












98











1983



319












99





















2001




100



v42 n12 p115ndash126 1997












p891-897 2008









101



p1-8










2009





















LISTA DE TABELAS


2005 27


































20060756



















































Sumaacuterio












341 Preparo do solo____________________________________________________ 30






347 Cultivar_________________________________________________________ 36
















14













(ALGODAtildeO 2009)

















15































(ROTH VIEIRA 1983)




16














17




























18


















crescimento

















19










de sua textura
























20





obra




















21













(CALEGARI 1993)





















22






















plantas daninhas













23



















CALEGARI 1998)















nutrientes

24





















microrganismos












25



































26






27
















28





29





30













341 Preparo do solo







2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)


() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31
















2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


32




















Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4


3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33


































34

























1997)









35

























produto comercial



36



manuais














cephalosporioides)

347 Cultivar






37






colheita


colheita










encontrado



38























2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)







39























Embrapa (1999)

40





41



























42





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b


CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057


0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005


r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400




43















44





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274


CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45











0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46





solo














47



200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48




























com a aveia preta






49




plantio direto





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg


Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF


r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057




50





aveia branca








0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054


r2 (linear ) 008 122 5164



Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2


51











0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229



r2 (linear ) 9203 854 774














52












pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-


Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)


r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312


(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53















trabalho




54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF


r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x








55








0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x












forrageiro

56




(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851


05745 002 0007(3)

066 0017


040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937




Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2








57































58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59









kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2



probabilidade

60






de N





























61















62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x


63











64






pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65




200607





























66











Enxofre

pgtF


0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)


r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67































68






Enxofre

pgtF


0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729


CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69













em estudo

70















200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71









Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72















73





pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab


CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133











74
























75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b


200 a


CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76











meacutedias






77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683


CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78





















Selviacuteria-MS

79





pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196



r2 (linear ) 0777 0715




80














algodoeiro











81





pgtF


Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)




CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82




























83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)




CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344








85








60 e 90 kg N ha-1









Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130






86



















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES


concluir que












88

6 REFEREcircNCIAS



26












n1 p25-36 2001







89








v25 n33 p77-121 1973




Botucatu 2001







1991 p169-179




n1 p27-34 1998



90











2006















p41-46 2004

91



p397-403 1981















Soja 2006a 225p






92
























10)

93



Press 1995 v 1 p 463-472






CNPA 1997 p 293-295

















94














ROM











95






Ilha Solteira 2002













2002






1985 p503

96



n1 p95ndash102 1983



1985 p3-16










p1079-1087 2002







n194 p66-70 1998



97


1999 p56-66












v32 n11 p1997-2005 2008












98











1983



319












99





















2001




100



v42 n12 p115ndash126 1997












p891-897 2008









101



p1-8








LISTA DE TABELAS


2005 27


































20060756



















































Sumaacuterio












341 Preparo do solo____________________________________________________ 30






347 Cultivar_________________________________________________________ 36
















14













(ALGODAtildeO 2009)

















15































(ROTH VIEIRA 1983)




16














17




























18


















crescimento

















19










de sua textura
























20





obra




















21













(CALEGARI 1993)





















22






















plantas daninhas













23



















CALEGARI 1998)















nutrientes

24





















microrganismos












25



































26






27
















28





29





30













341 Preparo do solo







2005

Presina

mgdm3

MO

gdm3

pH

(CaCl2)


() mmolcdm3

10 24 49 46 18 10 24 0 57 57

31
















2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4

4 4 2 1

3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


32




















Nabo

Forrageiro

2 4 1 3

3 1 2 4

1 3 4 2

4 2 3 1

2 3 3 4


3 1 1 2

1 2 4 3

4 1 3 2

Aveia Preta 1 2 2 1

3 4 4 3

2 3 1 4


33


































34

























1997)









35

























produto comercial



36



manuais














cephalosporioides)

347 Cultivar






37






colheita


colheita










encontrado



38























2500ha em 2007 e R$ 2500ha em 2008 (IEA 2008)







39























Embrapa (1999)

40





41



























42





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


(p) 00392 02291 00511 00007

Doses (d) 06741 06005 05900 06337

cd 09149 02819 08775 09595

(kg kg-1)

Aveia Branca 0197 ab 0198 0208 0195 b

Aveia Preta 0200 a 0198 0208 0193 b


CV 190 202 444 284

DMS 00038 00040 00093 00057


0 0196 0197 0202 0196

30 0198 0196 0206 0195

60 0197 0196 0207 0197

90 0197 0198 0204 0198

pgtF (linear) 06973 05869 05791 03005


r2 (linear ) 01000 01636

01661

06400




43















44





0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 05715 07175 09683 09915

cd 03544 07432 05743 06549

(MPa)

Aveia Branca 2545 3256 3456 3019

Aveia Preta 2635 3298 3722 3274


CV 1756 2295 2331 2392

DMS 4335 5793 5997 4012


0 2833 3259 3705 3302

30 2463 3498 3592 3237

60 2637 3084 3509 3269

90 2659 3280 3596 3193

pgtF (linear) 06242 07560 07419 07968


r2 (linear ) 00883 00703 04429 06658



45











0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 08216 06437 08433 09614

cd 08943 07543 09456 07438

(kg kg-1)

Aveia Branca 0173 0179 0179 0172

Aveia Preta 0175 0181 0181 0173


CV 331 509 1291 803

DMS 00033 0004 0007 0065


0 0173 0181 0183 0174

30 0173 0177 0183 0172

60 0174 0180 0175 0173

90 0175 0183 0184 0175

pgtF (linear) 06246 05286 08951 08266


r2 (linear ) 08909 02462 00595 01600



46





solo














47



200708


0-15 cm

Profundidade

15-30 cm

Profundidade

30-45 cm

Profundidade

45-60 cm

pgtF


Doses (d) 07888 08210 05443 08034

cd 05318 06472 04026 09227

(MPa)

Aveia Branca 2841 4366 4858 4550

Aveia Preta 2791 3783 4658 4616


CV 2085 2073 1347 1446

DMS 5991 8870 6701 6831


0 2677 4177 4911 4677

30 2766 3933 4711 4500

60 2955 4300 4655 4488

90 2800 4233 4933 4744

pgtF (linear) 05364 06854 05878 08448


r2 (linear ) 03834 01855

01149 00562



48




























com a aveia preta






49




plantio direto





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 039 010 029 030 033 051 055 028 032 013 046 036 0037

Doses (d) 079 091 0001 035 014 0049 015 0046 009 031 011 018 00003

cd 071 07 04 090 093 069 0037 088 093 0014 078 093 038

mg


Aveia Branca 102 125 42 43 136 76 359 66 256 616 411 233 340 ab

Aveia Preta 136 141 41 50 161 86 365 44 299 665 453 147 300 b

Nabo

Forrageiro 123 139 40 47 140 77 386 61 265 652 405 231 463 a

CV 5094 1398 578 2463 2961 2986 1738 6111 2623 930 2401 8136 4081

DMS 631 195 025 119 445 246 661 360 737 615 1043 1705 1541


0 131 136 44 53 174 101 330 31 328 659 498 95 151

30 130 135 40 47 136 75 399 51 259 658 393 254 400

60 111 132 40 44 127 71 367 65 243 611 394 241 400

90 109 138 40 44 146 73 384 80 264 649 408 225 519

pgtF (linear) 036 085 00006 011 016 002(2) 018 0005(3) 006 040 009 014 0001(4)

pgtF


r2 (linear ) 8440 652 7520 8273 3463 6465 3 293 9925 5147 1956 4726 4364 8483

r2 (quadraacutetica

) 8440 7476 9702 9996 9999 9763 5835 9987 9959 4405 9423 9125 9057




50





aveia branca








0 3311 2884 3716

30 3935 4677 3358

60 3784 3604 3645

90 3338 B 3455 AB 4746 A

DMS 1321

pgtF (linear) 096 070 0054


r2 (linear ) 008 122 5164



Aveia Preta Y=30741667+0506667x-0005393x2


51











0 6625 6366 6781

30 6149 B 7479 A 6116 B

60 6096 6493 5761

90 5768 B 6274 AB 7429 A

DMS 1229



r2 (linear ) 9203 854 774














52












pgtF

Plantas de

cobertura (p) 029 020 026 042 043 085 074 070 041 092 047 055 049

Doses (d) 072 092 0029 042 087 0008 040 010 093 029 073 023 0000

cd 07398 09 009 054 093 091 086 053 091 088 088 082 074

mg

dm-3

g dm-


Aveia Branca 68 119 42 30 160 80 354 66 266 620 431 197 403

Aveia Preta 93 127 42 32 179 81 335 54 294 630 467 144 446

Nabo Forrageiro 73 131 40 35 152 77 358 61 263 622 424 200 482

CV 5177 1294 642 2836 3108 2429 2174 5663 2245 1013 2053 7714 3592

DMS 417 027 096 523 199 779 353 632 649 929 1433 1637


0 77 126 44 34 157 101 324 37 284 609 467 99 186

30 90 128 41 32 163 76 381 61 271 653 422 213 382

60 78 125 40 36 158 70 333 64 266 600 441 182 412

90 68 123 41 29 175 710 358 79 275 634 431 228 794

pgtF (linear) 052 065 001 042 052 000(2) 064 002 073 082 051 010 000(3)


r2 (linear ) 3140 4641 6238 2282 6012 7357 710 9101 2726 131 3441 6333 8866

r2 (quadraacutetica

) 8445 7209 9960 4204 7565 9860 2049 9356 9780 270 6215 7486 9312


(2)Y=9425444-0031948x (3)Y=16626889+ 061760x


53















trabalho




54





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 024 005 011 028 093 052 060 010 074 043 084 010 0038

Doses (d) 063 070 094 059 072 080 046 063 072 030 081 074 0001

cd 081 077 055 091 089 039 0038 0005 085 015 062 0008 021

mg


Aveia Branca 92 113 43 23 163 97 301 26 284 586 485 82 323 b

Aveia Preta 147 127 45 29 170 106 312 15 306 619 492 45 300 b

Nabo

Forrageiro 115 128 43 30 162 100 321 21 294 615 473 72 441 a

CV 6576 1272 583 4203 3630 1857 1545 5785 2373 1105 1652 6172 3804

DMS 799 160 027 119 617 194 495 125 718 688 820 426 1386


0 108 123 44 24 157 97 321 22 279 600 462 76 226

30 109 127 43 25 185 104 328 23 316 644 494 67 315

60 148 118 44 30 160 101 301 16 291 593 486 55 356

90 107 122 44 29 158 104 297 21 292 590 492 70 521

pgtF (linear) 076 060 098 023 080 053 017 061 087 041 049 063 000

pgtF


r2 (linear ) 538 1956 006 7627 461 4086 7216 1534 188 1802 5178 1889 9360

r2 (quadraacutetica

) 4338 1956 3741 8291 4355 5408 7627 3740 4752 4637 7825 8034 9677


Y=21631667 +0308296x








55








0 2918 B 3929 A 2798 B

30 3198 2873 3777

60 3154 2809 3071

90 2801 2896 3222

DMS 989

pgtF (linear) 075 0018 065


r2 (linear ) 727 5804 313



Aveia Preta Y=36016000-0105467x












forrageiro

56




(Tabela 14)



200607

Al m


Doses de N Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

Aveia

Branca

Aveia

Preta

Nabo

Forrag

0 358 162 159 1263 473 548

30 310 236 144 902 714 401

60 315 A 030 B 147 AB 955 140 558

90 061 B 171

AB

420 A 190 B 506 B 1411 A

DMS 249 851


05745 002 0007(3)

066 0017


040 079 004(4)

r2 (linear ) 7169 715 5637 8109 672 5937




Nabo Forrag (2)Y=1719333-0045800x+000080x2

(4)Y=5679333-0158633x+0002780x2








57































58





pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 033 049 025 090 033 056 053 068 040 063 059 054

Doses (d) 067 014 055 002 003 004 0005 0004 002 002 0003 0006 00000

cd 080 044 062 007 0056 021 024 010 006 092 003 011 015

mg


Aveia Branca 80 149 43 42 192 103 622 60 339 960 368 174 480

Aveia Preta 115 155 44 47 205 108 657 68 361 1019 364 186 435

Nabo

Forrageiro 71 152 48 39 197 85 708 87 322 1030 327 241 535

CV 6086 711 2275 2734 3512 3861 2945 8227 3236 1340 3210 8441 4521

DMS 555 111 106 121 714 392 2002 609 1132 1380 1163 1739 2241


0 104 153 48 53 256 127 461 14 438 898 483 38 154

30 81 153 43 44 181 101 640 60 326 966 343 172 397

60 75 145 47 37 153 72 733 87 263 1081 266 244 604

90 94 157 42 37 202 95 816 126 335 1067 320 347 776

pgtF (linear) 066 073 037 0005 007 003 0002 0003 003 0005 0002 0004 00000

pgtF


r2 (linear ) 1237 199 3894 8645 3182 5048 9524 8802 4397 8590 6266 8980 6913

r2



K Y=5140000-0018111x

Ca Y=25811111-0374815x+0003457x2

Mg Y=11800000-0041852x

H+Al Y=51377778+0331111x

Al Y=2922222+0095556x

SB Y=44322222-0585556+x0005123x2

CTC Y=91044444+0207037x

V Y=48666667-0672222+x0005370 x2

m Y=8200000+0264074x

S Y=22400000+0576296x


59









kg N ha-1





0 4433 5466 4600

30 3300 AB 2200 B 4800 A

60 3500 3033 1466

90 3500 3866 2233

DMS 2327

pgtF (linear) 038 018 0001


r2 (linear ) 4352 1350 6451



Aveia Preta Y=52616667-1157222x+0011389x2



probabilidade

60






de N





























61















62





pgtF

Plantas de

cobertura

(p)

0014 013 096 011 089 052 074 094 098 070 088 099 088

Doses (d) 033 046 0012 028 003 005 0005 006 002 0052 0003 004 0000

cd 028 040 084 037 092 081 079 038 098 073 095 057 041

mg


Aveia

Branca 55 ab 1400 42 35 163 84 624 71 283 909 324 202 450

Aveia Preta 80 a 131 42 46 151 80 670 63 279 949 303 196 496

Nabo

Forrageiro 46 b 141 42 43 150 92 630 68 286 917 315 197 490

CV 4403 856 776 2966 4585 3000 2501 8961 3281 1332 3258 8714 5135

DMS 276 120 033 127 730 264 1646 623 952 1264

1050 1778

2524


0 73 1333 45 47 206 104 495 26 360 853 420 71 143

30 51 1366 41 43 121 78 665 78 243 907 277 242 483

60 64 1377 40 37 116 70 606 57 224 1023 223 171 441

90 55 1422 42 39 176 90 798 107 304 916 335 311 848

pgtF (linear) 032 012 006 009 038 018 0002 00193 019 011 0056 0016 00002

pgtF


r2 (linear ) 2746 9542 2844 7580 775 2058 9128 9561 1511 3077 2231 9820 8728

r2

(quadraacutetica

)

4271 9618 9834 9181 9976 9887 2275 2126 10000 7354 9853 2155 3158


pH Y=4567222-0020167x+0000188x2

Ca Y=20583333-0395370x+0004043x2

Mg Y=10505556-0131296x+0001265x2

H+Al Y=57166667+0155556x

SB Y=36005556-0553519x+0005463x2

V Y= 42394444-0738704x+0007068x2

m Y=14355556-0122963x

S Y=29033333+0419630x


63











64






pgtF

Plantas de

cobertura (p) 013 021 092 004 086 069 096 085 096 085 098 088 073

Doses (d) 035 051 006 069 023 036 019 043 028 010 024 044 0014

cd 079 055 060 076 082 060 063 049 081 031 072 056 092

mg


Aveia

Branca 66 140 454 28 b 220 105 518 35 352 887 407 102 333

Aveia Preta 67 131 45 40 a 211 98 518 30 353 867 407 88 386

Nabo

Forrageiro 49 134 44 30 ab 207 106 528 42 345 874 400 117 395

CV 3997 858 727 3604 2689 2418 2703 7110 2289 995 2570 7990 5575

DMS 250 119 033 121 587 256 1460

523 823 894 1068

1475 2127


0 62 133 47 29 223 111 448 16 364 811 446 53 173

30 61 135 43 33 181 91 595 56 306 902 351 163 392

60 50 132 44 36 211 103 550 38 352 901 393 106 401

90 71 140 45 32 236 107 512 33 378 891 430 87 521

pgtF (linear) 067 034 047 049 042 095 050 067 046 007 096 082 0015

pgtF


r2 (linear ) 538 3913 615 3227 1452 011 903 636 1351 4957 006 171 9800

r2

(quadraacutetica

)

6033 6087 7538 9760 8258 6516 8268 6997 7446 9397 8098 6710 5239


pH Y=4708889-0014519+0000148x2

S Y=25011111+0270741x


65




200607





























66











Enxofre

pgtF


0214 0135 0345 0275 0249 0345

Doses (d) 0014 0279 0795 00201 0589 00341

cd 0534 0453 0254 0567 0325 0701

(g kg-1)

Aveia Branca 4698 389 891 1587 498 1214

Aveia Preta 4824 402 793 1499 432 1203

Nabo Forrageiro 4763 405 824 1645 445 1116

CV 517 813 29762 32513 21638 1201

DMS 589 064 232 267 074 135


0 4621 403 877 1925 478 1115

30 4805 412 787 1374 445 1148

60 4759 391 793 1733 580 1212

90 4965 417 831 1336 421 1285


0661 0685 0034(2)

02236 00041 (3)


r2 (linear ) 8056 503 1638 4304 3933 9747



(1)Y=463979+00329x (2)Y=180366-00469x (3)Y=110401+00191x


67































68






Enxofre

pgtF


0475 0895 00160 0765 0297 0606

Doses (d) 00247 0601 0443 0782 0241 0032

cd 0245 0900 0081 0587 0897 0878

(g kg-1)

Aveia Branca 4502 379 1193 b 2950 1040 769

Aveia Preta 4289 382 1002 b 2884 997 729


CV 5052 940 2864 1264 1180 1629

DMS 589 0309 2954 3177 1027 1066


0 4224 385 1090 2826 950 675

30 4287 377 1317 2939 1022 769

60 4402 369 1180 2863 995 743

90 4589 387 1168 2961 1047 830

pgtF (linear) 0043 0948 0828 0491 0095 0009


r2 (linear ) 0783 022 173 4476 6700 7802



Y=420979+00412x

Y=6882417 +0014678



69













em estudo

70















200506

Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF

Doses (d) 0233 0753 0579 0065

CV 900 1621 442 731


(no) (no) (m) (cm)

0 1430 216 117 133

30 1361 211 118 128

60 1416 202 119 138

90 1469 188 119 137

pgtF (linear) 0302 0287 0149 0115


r2 (linear ) 2470 9580 7325 3262


71









Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 0293 0563 0002 0352

pd 0548 0577 0085 0141

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1314 172 117 132

Aveia Preta 1467 186 119 133


CV 1542 3798 497 854

DMS 189 051 005 010


0 1484 133 115 128

30 1345 109 118 132

60 1462 189 121 136

90 1504 181 124 136

pgtF (linear) 0265 0345 0001 0095


r2 (linear ) 6587 5489 9978 8729



Y=11480 + 01062x


72















73





pgtF


Doses (d) 0597 0706 0997 0384

pd 0490 0465 0332 0850

(cm)

Aveia Branca 2762 2677 2195 b 1514 b

Aveia Preta 3006 2787 2495 ab 1664 ab


CV 2263 1792 2548 2636

DMS 590 437 550 390


0 2786 2725 2488 1641

30 3025 2736 2508 1586

60 3152 2922 2452 1705

90 3063 2877 2499 1891

pgtF (linear) 0281 0329 0978 0143


r2 (linear ) 6273 6975 139 7133











74
























75




Teste F Ramos

Reprodutivos

Ramos


pgtF


Doses (d) 005 022 0011 092

pd 011 060 071 098

(no) (no) (m) (cm)

Aveia Branca 1575 083 142 b 141 b


200 a


CV 474 493 451 2446

DMS 077 046 675 042


0 1533 088 139 165

30 1611 066 148 177

60 1620 100 147 166

90 1633 111 149 166

pgtF (linear) 0014 015 0005 085


r2 (linear ) 7797 4629 6769 667



Y=15522222+0010x Y=141522222+0100741x


76











meacutedias






77





pgtF


Doses (d) 010 088 024 0006

pd 091 027 065 023

(cm)

Aveia Branca 2591 2833 2771 b 2483

Aveia Preta 3141 3250 3175 ab 2683


CV 2322 1505 1396 1320

DMS 694 475 437 343


0 2811 2988 2900 2211

30 2833 3066 3022 2500

60 2611 3133 2988 2600

90 3411 3144 3300 2833

pgtF (linear) 013 044 007 00007


r2 (linear ) 3497 9216 7606 9701



Y=22411111+006555x


78





















Selviacuteria-MS

79





pgtF

Doses (d) 0042 0338

CV 634 1312


(g) (kg ha-1)

0 445 1993

30 447 2125

60 472 2076

90 469 2196



r2 (linear ) 0777 0715




80














algodoeiro











81





pgtF


Doses (d) 04613 00004

pd 09683 07497

(g) (kg ha-1)




CV 535 1462

DMS 0321 525


0 471 2231

30 474 2230

60 486 2707

90 484 2945



r2 (linear ) 7969 9919



Y=223104+7935917x



82




























83





pgtF


Doses (d) 059 002

pd 059 052

(g) (kg ha-1)




CV 827 1660

DMS 040 48429


0 483 2430

30 486 2807

60 463 3027

90 475 3108



r2 (linear ) 3715 9209



Y=2504911111+7518481x


84















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 10785 885 11523 -1262

60 21570 555 7226 -16344








85








60 e 90 kg N ha-1









Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 12405 -009 -128 -15033

60 24810 3171 45440 18130






86



















Tratamento

kg N ha-1

1Custo da

adubaccedilatildeo

(R$ ha-1)

Acreacutescimo na

produtividade

( ha-1)

Acreacutescimo

financeiro

(R$ ha-1)

Margem bruta

de ganho

(R$ ha-1)

0 000 0 000 000

30 16800 2513 36689 17389

60 33600 3980 58108 22008


87

5 CONCLUSOtildeES


concluir que












88

6 REFEREcircNCIAS



26












n1 p25-36 2001







89








v25 n33 p77-121 1973




Botucatu 2001







1991 p169-179




n1 p27-34 1998



90











2006















p41-46 2004

91



p397-403 1981















Soja 2006a 225p






92
























10)

93



Press 1995 v 1 p 463-472






CNPA 1997 p 293-295

















94














ROM











95






Ilha Solteira 2002













2002






1985 p503

96



n1 p95ndash102 1983



1985 p3-16










p1079-1087 2002







n194 p66-70 1998



97


1999 p56-66












v32 n11 p1997-2005 2008












98











1983



319












99





















2001




100



v42 n12 p115ndash126 1997












p891-897 2008









101



p1-8








plantas de cobertura e doses de nitrogÊnio em prÉ …livros01.livrosgratis.com.br/cp113297.pdf ·...

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