policloropreno propriedades e características

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16 17 Matéria Técnica N eoprene é o nome genéri- co dos elastômeros de policloropreno, desenvolvido pela Du Pont e introduzido no mercado mundial por volta de 1931. Basicamente é conseguido através da copolimerização em emulsão aquosa entre o buta- dieno e o gás clorídrico, algu- mas vezes com modificadores e estabilizadores da estrutura polimérica. A alta performance técnica dos Neoprenes, logo apresen- taram larga aceitação em muitas aplicações para sua ver- satilidade, oferecendo artigos vulcanizados com propriedades técnicas excelentes, como: ele- vada tensão de ruptura e rasga- mento, alto alongamento, ótima resiliência; grande resistência à abrasão, baixa deformação per- manente à compressão, soman- do ainda, muito boas caracterís- ticas de resistência a óleos, sol- ventes, oxigênio, ozônio, intem- périe e resistência à flama- bilidade, sendo ainda hoje um dos tipos de elastômeros de alta performance mais utilizados mundialmente. Os Neoprenes, são ofereci- dos pela Du Pont Dow, ao mer- cado em três famílias básicas, sendo elas o "G", "W" e "T", cuja suas diferenças são apre- sentadas na "Tabela 1". Aproximadamente 1,6% é o teor de cloro contido na estru- tura polimérica dos Neoprenes o que proporciona a alta ativi- dade na reação de cura dos compostos. SELEÇÃO DA FAMÍLIA E TIPO DE NEOPRENE As Famílias de Neoprene conforme visto na tabela 1, ainda são subdivididas em tipos, que se distinguem em função da resistência à cristal- ização e viscosidade Mooney. Portanto, a escolha do Neo- prene para determinada apli- cação, é normalmente baseada pela combinação de quatro fatores, seja: a) Per for mance do Ar tefato V ulcanizado : Esta é definida pela mais importante carac- terística objetivada pelo artefa- to em sua condição de trabalho e vida útil, por exemplo: resistência ao rasgamento e flexão dinâmica (em correias de transmissão); deformação permanente à compressão e resiliência (para vedações e coxins); resistência a altas e baixas temperaturas (para arti- gos automotivos), etc. b) Resistência à Cristaliza - ção : Cristalização é a carac- terística apresentada pelos policloroprenos que tende a modificar a estrutura poliméri- ca à medida que o elastômero básico permanece estocado por longo tempo ou sob condições inadequadas de temperatura. A cristalização provoca uma espécie de auto- vulcanização muito lenta no elastômero, comprometendo os processamentos de mistura, conformação e qualidade das propriedades finais do artefato. Portanto a escolha da família e tipo de Neoprene deverá levar também em consideração, a forma de estocagem e temper- aturas de processamento dos compostos, além da estocagem de compostos mis- turados, se isso se fizer necessário. c) V iscosidade Mooney : A escolha da viscosidade Mooney é muito importante para as condições de ade- quação de formulações e processamento dos compos- tos. d) Confor mação do Ar tefato : Deve-se observar tipos de Neo- prene que oferecem maior facilidade de processamento de mistura, bem como, moldagem, laminação extrusão, etc. CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE NEOPRENE DO GRAU "G" As características que difer- enciam os tipos da Família "G" basicamente estão na viscosi- dade e no processamento de copolimerização do cloropreno, onde pode ser usado como modificadores da estrutura polimérica o enxofre e ou 2,3 - dicloro 1,3 butadieno, e como estabilizador um dissulfeto de tiuram. Estes tipos de Neoprene tem melhor distribuição do peso molecular do que os dos Famílias "W" e "T". Os Neoprenes do família "G" necessitam ser peptizados com ingredientes químicos ou por intensa mastigação mecânica isso facilita os processamentos subsequentes além de proporcionar a incorpo- ração de maiores teores de cargas, usando quantidades mínimas de plastificantes. Ex- cepcionalmente, o Neoprene tipo "GW", que não precisa ser peptizado. A peptização dos Neoprenes do família "G", diminui o nervo do composto, oferecendo maior facilidade de extrusão, calandragem e friccionamento sobre fibras têxteis normal- mente usadas na fabricação de mangueiras, correias trans- portadoras ou de transmissão, minimizando problemas na moldagem de conformação. Os Neoprenes do família "G" apresentam menor estabili- dade em estocagem do que os outros graus, também os com- postos exigem maior atenção com relação à segurança durante o processamento, bem como o tempo de scorch, é m e n o r. Normalmente os Neoprenes do família "G", não necessitam de aceleradores orgânicos, exceto quando se deseja sen- sível redução no tempo total de cura. Propriedades interessantes como: altas tensões de ruptura e rasgamento, alto alongamen- to, resistência a fadiga por flexão dinâmica e baixo DPC, normalmente são conseguidas com Neoprenes tipo "GRT" e "GW". Algumas Características Indi- viduais dos Tipos de Neoprene da Família “G” Tipo GA : •Média velocidade de vulcanização •Moderada estabilidade de estocagem •Mé- dia viscosidade Mooney (41 a 61) ml (1+4) @ 100 o C •Estrutura polimérica modificada com enx- ofre e estabilizada com dis- sulfeto de tiuram. Tipo GW : (Viscosidade Mooney, m1, m2, m3) •Veloci- dade de vulcanização lenta. •Estrutura polimérica modifica- da com enxofre e estabilizada com dissulfeto de tiuram para melhorar a estabilidade à es- tocagem •Propriedades simi- lares as do tipo "W", porém, não necessita de aceleradores orgânicos para vulcanização. •Muito boas propriedades de resistência à tração rasgamen- to, alto alongamento, e resi- liência, resistência a fadiga por flexão dinâmica e baixo D.P.C. •Viscosidade Mooney (m1= 26 a 36, m2= 37 a 49, m3= 42 a 54) ml (1+4) @ 100 o C. Tipo GR T : (Viscosidade Mooney, m1, m2, m3) •Estrutura polimérica modificada com enx- ofre + 2,3 dicloro - 1,3 butadieno estabilizada com dissulfeto de tiuram permite boa resistência à cristalização dando melhor estabilidade de estocagem. •Apresenta muito boa pegajosi- dade (tacky) no estado cru. •Este tipo de Neoprene é muito usado em artefatos contendo fibras têxteis ou outros subs- tratos, ou quando a construção de peça exige superior pega- josidade ou adesão à substra- tos. •Viscosidade Mooney (m1= 34 a 46, m2= 40 a 52, m3= 45 a 57) ml (1+4) @ 100 o C. CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE NEOPRENE DA FAMÍLIA “W” Comparando-se as carac- terísticas dos Neoprenes do grau W, com as características da Família "G", podemos dizer que: •Os Neoprenes da Família "W", oferecem maior estabili- dade de estocagem do polímero cru. •Mistura mais fácil e rápida, não necessitan- do de peptização química ou extensos trabalhos mecânicos para perfeita plastificação. •Os Neoprenes da Família "W" requerem aceleradores orgâ- nicos para promover boa taxa de vulcanização. Uma boa seleção do tipo de a c e l e r a d o r, bem como, o teor usado no composto, proporcionam ótima vulcanização e muito boa segu- rança no processamento. •Ofer- ecem artigos vulcanizados de excelente qualidade e baixo D.P.C. •Aceitam altos teores de carga proporciona ótimas propriedades de tensão de rup- tura e compostos mais econômicos. •Neoprenes da Família "W" não são man- chantes podendo-se fabricar artefatos de cores claras. Algumas Características Individuais dos Tipos de Neo- prene da Família "W". Tipo W : •Rápida velocidade de vulcanização •Excelente estabilidade de estocagem do polímero cru. •Normalmente necessita de etileno tiurea como acelerador de vulcaniza- ção. •Oferece ótimas pro- priedades de baixa deformação permanente à compressão. •Não contém modificadores na estrutura polimérica. •Viscosi- dade Mooney = 42 a 51 ml (1+4) @ 100 o C Tipo W-M1 : •Similar ao tipo W, porém com baixa viscosi- dade Mooney= 34 a 41 ml (1+4) @ 100 o C, o que facilita o proces- samento de mistura gerando calor quando da adição das cargas. •Não contém mo- dificadores na estrutura polimérica. Tipo WIIV : •Similar o tipo W, porém de alta viscosidade Mooney= 106 a 125 ml (1+4) @ 100 o C, pra produção de compos- tos altamente carregados como cargas e plastificantes. •Não contém modificadores na estru- tura polimérica. Tipo WIIV -100 : •Similar o tipo WHV, porém com viscosi- dade Mooney menor. (90 a 105 ml (1+4) @ 100 o C) •Não contém modificadores na estrutura polimérica. Tipo WB : •Média velocidade de vulcanização. •Este tipo de Neoprene contém uma grande quantidade de gel em sua estrutura o que proporciona maior facilidade de processa- mento (principalmente extru- são) além de fornecer artefatos lisos e brilhantes. •Também é de baixo nervo. •Neoprene WB também é normalmente usado em blendas à base de 25% com outros tipos de Neoprene ofere- cendo lençóis calandrados com superfícies lisas e com muito boa resistência ao colapso, em perfis extrusados, mantém muito boa estabilidade dimen- sional ao sair da matriz, na extrusão. •Não contém mo- dificadores na estrutura poli- mérica. •As características de vulcanização e após vulcaniza- ção são semelhantes às dos outros Neoprenes da Família "W". •Os artefatos apresentam boa resistência ao calor, óleo e baixa D.P.C., porém, a tensão de ruptura, rasgamento e resistên- cia a flexão, é menor do que out- ros tipos da Família "W". •Tam- bém necessita de aceleradores orgânicos para promover a vul- canização. •Viscosidade Mooney= 43 a 52 ml (1+4) @ 100 o C. Tipo WR T : •Muito lenta ve- locidade de vulcanização. •Este tipo de Neoprene oferece muito boa segurança de processamento devido sua lenta velocidade de vulcaniza- “Neopr “Neopr ene”, ene”, Características, Características, Compostos e Aplicações Compostos e Aplicações

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Page 1: Policloropreno Propriedades e Características

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Ne o p rene é o nome genér i-c o d o s e l a s t ô m e ro s d e

p o l i c l o ro p reno , desenvo l v i dopela Du Pont e int roduzido nom e rcado mundia l por vo l ta de1931.

Bas icamente é consegu idoat ravés da copo l imer ização ememulsão aquosa ent re o buta-dieno e o gás c lor ídr ico, a l gu-mas vezes com modi f icadores ee stab i l i zado res da es t ru tu rapol imér ica.

A al ta perf o rmance técn icados Neoprenes, logo apresen-t a ram l a rga ace i t ação emmuitas apl icações para sua ver-sat i l idade, oferecendo art i g o svulcanizados com propr iedadestécnicas excelentes, como: e le-vada tensão de ruptura e rasga-mento, a l to alongamento, ót imaresi l iência; grande res is tência àabrasão, baixa deformação per-manente à compressão, soman-do ainda, muito boas caracterís-t icas de resistência a óleos, sol-ventes, oxigênio, ozônio, intem-pér ie e res i s tênc ia à f l ama-bi l idade, sendo ainda hoje umdos t ipos de elastômeros de al tap e rf o rmance ma is u t i l i zadosmundia lmente.

Os Neoprenes, são ofere c i-dos pela Du Pont Dow, ao mer-cado em t rês famí l ias bás icas,sendo elas o "G", "W" e "T",cu ja suas d i ferenças são apre-sentadas na "Tabe la 1" .

A p rox imadamente 1 ,6% é oteor de c lo ro cont ido na es t ru-tura po l imér ica dos Neopre n e so que pro p o rc iona a a l ta a t iv i-dade na reação de cura doscompos tos .

SELEÇÃO DA FAMÍLIA E TIPODE NEOPRENE

As Famí l i as de Neopre n ec o n f o rme v is to na tabe la 1 ,a i nda são subd i v i d i das emt ipos, que se d is t inguem emfunção da res is tênc ia à c r i s ta l-ização e v iscos idade Mooney.

Po rtanto, a escolha do Neo-p rene para determinada ap l i-cação, é norma lmente baseadap e l a c o m b i n a ç ã o d e q u a t rof a t o res, seja:

a) Pe rf o rmance do Art e f a t oVu lcan i zado: Esta é def in idape la ma is import a n t e c a r a c-ter ís t ica ob je t ivada pe lo art e f a-to em sua condição de t raba lhoe v i da ú t i l , po r exemp lo :res is tênc ia ao rasgamento ef lexão d inâmica (em cor re i a sde t ransmissão) ; de form a ç ã op e rmanen te à compressão eres i l iênc ia (para vedações ecox ins) ; res is tênc ia a a l tas eba ixas temperaturas (para art i-gos automot ivos) , e tc .

b) Resis tênc ia à Cr is ta l iza-ç ã o: Cr is ta l ização é a carac-t e r í s t i c a a p re s e n t a d a p e l o sp o l i c l o ro p renos que tende amodi f i car a es t ru tura po l imér i-ca à medida que o e lastômerob á s i c o p e rm a n e c e e s t o c a d opo r l ongo t empo ou sobc o n d i ç õ e s i n a d e q u a d a s d et e m p e r a t u r a . A c r i s t a l i z a ç ã op rovoca uma espécie de auto-vu lcan ização mu i to l en ta noe l a s t ô m e ro , c o m p ro m e t e n d oos processamentos de mis tu ra ,c o n f o rmação e qual idade dasp ropr iedades f ina is do art e f a t o .Po rtanto a escolha da famí l ia et ipo de Neoprene deverá levartambém em cons ide ração , af o rma de es tocagem e temper-a turas de processamento dosc o m p o s t o s , a l é m d aes tocagem de compos tos mis-tu rados , se i sso se f i ze rnecessár io .

c ) Viscos idade Mooney: Ae s c o l h a d a v i s c o s i d a d eM o o n e y é m u i t o i m p o rt a n t epa ra as cond i ções de ade-q u a ç ã o d e f o rm u l a ç õ e s ep ro c e s s a m e n t o d o s c o m p o s-t o s .

d) Conformação do Art e f a t o:Deve-se observar t ipos de Neo-p rene que o fe re c e m m a i o r

fac i l i dade de p ro c e s s a m e n t od e m i s t u r a , b e m c o m o ,m o l d a g e m , l a m i n a ç ã oex t rusão , e tc .

CARACTERÍSTICAS DOS TIPOSDE NEOPRENE DO GRAU "G"

As carac ter ís t icas que d i fe r-enc iam os t ipos da Famí l ia "G"bas icamente es tão na v iscos i-dade e no processamento decopo l imer ização do c lo ro p reno ,onde pode se r usado comom o d i f i c a d o re s d a e s t r u t u r apo l imér ica o enxof re e ou 2,3 -d i c l o ro 1,3 butadieno, e comoestab i l izador um d issu l fe to det i u ram.

Estes t ipos de Neopre n e t e mme lho r d i s t r i bu i ção do pesomo lecu la r do que os dosFamíl ias "W" e "T" .

Os Neoprenes do famí l ia "G"n e c e s s i t a m s e r p e p t i z a d o scom ing red ientes químicos oup o r i n t e n s a m a s t ig a ç ã om e c â n i c a i s s o f a c i l i t a o sp rocessamentos subsequentesalém de pro p o rc ionar a incorpo-ração de maiores teores dec a rgas , usando quan t idadesmínimas de p last i f icantes. Ex-cepc iona lmen te , o Neop re n et ipo "GW", que não prec isa serpept izado.

A pept ização dos Neopre n e sdo famí l ia "G", d iminui o nerv od o c o m p o s t o , o f e re c e n d omaior fac i l idade de ext rusão,ca landragem e f r i cc ionamentos o b re f i b r a s t ê x t e i s n o rm a l-mente usadas na fabr icação dem a n g u e i r a s , c o r re i a s t r a n s-p o rtadoras ou de t ransmissão,m i n i m i z a n d o p ro b l e m a s n amoldagem de conform a ç ã o .

Os Neoprenes do famí l ia "G"a p re s e n t a m m e n o r e s t a b i l i-dade em estocagem do que oso u t ros graus, também os com-pos tos ex igem maior a tençãoc o m re l a ç ã o à s e g u r a n ç adurante o processamento , bemcomo o tempo de scorch , é

m e n o r.N o rmalmente os Neopre n e s

do famí l ia "G" , não necess i tamd e a c e l e r a d o re s o rg â n i c o s ,exceto quando se deseja sen-síve l redução no tempo to ta l dec u r a .

P ropr iedades in te re s s a n t e scomo: a l tas tensões de rupturae rasgamento, a l to a longamen-t o , res i s tênc ia a f ad iga po rf lexão d inâmica e baixo DPC,n o rmalmente são consegu idascom Neoprenes t ipo "GRT " e"GW".Algumas Características Indi-

viduais dos Tipos de Neopreneda Família “G”

Tipo GA: •Média velocidadede vu lcan ização •Moderadaestabi l idade de estocagem •Mé-dia viscosidade Mooney (41 a61) ml (1+4) @ 100oC •Estruturapol imér ica modi f icada com enx-o f re e estabi l izada com dis-sul feto de t iuram.

T ipo GW: (Vi s c o s i d a d eMooney, m1, m2, m3) •Ve l o c i-dade de vu lcan ização len ta .•Es t ru tu ra po l imér ica mod i f i ca-da com enxo f re e estab i l izadacom d issu l fe to de t iu ram paramelhorar a estab i l idade à es-t o c a g e m • P rop r i edades s im i-l a res as do t ipo "W", porém,não necess i ta de ace leradore so rgân icos para vu lcan ização.•Mui to boas propr iedades deres is tênc ia à t ração rasgamen-to, a l to a longamento, e re s i-l iênc ia , res is tênc ia a fad iga porf lexão d inâmica e baixo D.P.C.• Viscosidade Mooney (m1= 26a 36, m2= 37 a 49, m3= 42 a 54)ml (1+4) @ 100oC.

T ipo GRT: (Vi s c o s i d a d eMooney, m1, m2, m3) •Estruturapol imér ica modi f icada com enx-o f re + 2,3 dicloro - 1,3 butadienoestabi l izada com dissul feto det iu ram permi te boa res is tênc iaà cr is ta l ização dando melhores tab i l i dade de es tocagem.• A p resenta muito boa pegajosi-dade (tacky) no estado cru.•Este t ipo de Neoprene é mui tousado em arte fa tos contendof ibras têxte is ou outros subs-tratos, ou quando a construçãode peça exige superior pega-

josidade ou adesão à substra-tos. •Viscosidade Mooney (m1=34 a 46, m2= 40 a 52, m3= 45 a

57) ml (1+4) @ 100oC.

CARACTERÍSTICAS DOS TIPOSDE NEOPRENE DA FAMÍLIA

“W”Comparando -se as ca rac-

te r í s t i cas dos Neoprenes dograu W, com as carac te r ís t i casda Famíl ia "G", podemos dizerque: •Os Neoprenes da Famí l ia"W", o ferecem maio r es tab i l i-d a d e d e e s t o c a g e m d op o l í m e ro c r u . • M i s t u r a m a i sfác i l e ráp ida, não necess i tan-do de pept ização química ouex tensos t raba lhos mecân icospara perfe i ta p las t i f i cação. • O sN e o p renes da Famí l ia "W"re q u e re m a c e l e r a d o re s o rg â-n icos para promover boa taxade vu l can ização . Uma boaseleção do t ipo de acelerador,bem como, o teor usado nocomposto , p ro p o rc ionam ó t imavulcanização e mui to boa segu-rança no processamento. •Ofer-ecem a rt igos vulcanizados deexce len te qua l idade e ba ixoD.P.C. •Acei tam al tos teores dec a rg a p ro p o rc i o n a ó t i m a sp ropr iedades de tensão de rup-t u r a e c o m p o s t o s m a i se c o n ô m i c o s . • N e o p re n e s d aFamí l ia "W" não são man-chan tes podendo -se fab r i ca ra rte fa tos de cores c laras.

Algumas Características Individuais dos Tipos de Neo-

prene da Família "W".Tipo W: •Rápida velocidade

d e v u l c a n i z a ç ã o • E x c e l e n t eestabi l idade de estocagem dop o l í m e ro c ru . •No rm a l m e n t enecess i t a de e t i l eno t i u re acomo acelerador de vu lcaniza-ção . •O fe re c e ó t i m a s p ro -pr iedades de baixa deform a ç ã op e rm a n e n t e à c o m p re s s ã o .•Não contém modi f i cadores naest ru tura po l imér ica. •Vi scos i-dade Mooney = 42 a 51 ml (1+4)@ 100oC

Tipo W-M1: •Simi lar ao t ipoW, porém com ba ixa v iscos i-dade Mooney= 34 a 41 ml (1+4)@ 100oC, o que faci l i ta o pro c e s-samento de mis tura gerando

ca lor quando da ad ição dasc a rg a s . • N ã o c o n t é m m o-d i f i c a d o re s n a e s t r u t u r apo l imér i ca .

Tipo WIIV: •Similar o t ipo W,porém de a l ta v i scos idadeMooney= 106 a 125 ml (1+4) @1 0 0oC, pra produção de compos-tos a l tamente car regados comoc a rgas e p last i f icantes. •Nãocontém modi f icadores na estru-tura pol imér ica.

T ipo WI IV-100: •S im i l a r ot ipo WHV, porém com v iscos i-dade Mooney menor. (90 a 105ml (1+4) @ 100oC) •Não contémm o d i f i c a d o re s n a e s t r u t u r apo l imér i ca .

T ipo WB: •Média ve loc idadede vu lcanização. •Este t ipo deNeop rene contém uma grandequan t i dade de ge l em suaes t ru tu ra o que p ro p o rc i o n amaior fac i l idade de pro c e s s a-men to (p r i nc ipa lmen te ex t ru-são) a lém de fornecer a rt e f a t o sl isos e br i lhantes. •Ta m b é m éde ba ixo nervo. •Neoprene WBtambém é normalmente usadoem blendas à base de 25% como u t ros t ipos de Neoprene ofere-cendo lençóis calandrados comsuperf íc ies l isas e com muitoboa resistência ao colapso, emp e rf i s ex t rusados , man témmuito boa estabi l idade dimen-sional ao sair da matr iz , naex t rusão . •Não con tém mo-d i f i cadores na est ru tura po l i-mér ica. •As caracter ís t icas devulcanização e após vulcaniza-ção são semelhantes às doso u t ros Neoprenes da Famí l ia"W". •Os artefatos apresen tamboa resistência ao calor, óleo ebaixa D.P.C., porém, a tensão deruptura, rasgamento e res is tên-cia a f lexão, é menor do que out-ros t ipos da Família "W". •Ta m-bém necessi ta de aceleradore so rgânicos para promover a vul-can ização . •Vi scos idadeMooney= 43 a 52 ml (1+4) @1 0 0oC.

Tipo WRT: •Mui to lenta ve-l o c i d a d e d e v u l c a n i z a ç ã o .•Este t ipo de Neoprene o fere c em u i t o b o a s e g u r a n ç a d ep ro c e s s a m e n t o d e v i d o s u alenta ve loc idade de vu lcaniza-

“Neopr“Neoprene”,ene”,Características, Características,

Compostos e AplicaçõesCompostos e Aplicações

Page 2: Policloropreno Propriedades e Características

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ção. •Devido a lenta ve loc idadede vulcanização, o Neopre n eWRT, poderá re q u e rer a té 50%mais ace le rador, para uma boataxa de cura, comparando-secom o t ipo "W" . • Exe len teEes tab i l i dade de Es tocagem.• O f e re c e a rt e f a t o s v u l c a-n izados perfe i tos , porém, asp ropr iedades mecânicas de re-s is tênc ia à rup tura e rasga-mento são menores que as con-seguidas com o t ipo W. •Nãoc o n t é m m o d i f i c a d o re s n ae s t r u t u r a p o l i m é r i c a . • M u i t oboas propr iedades de res i s t ên-c i a e b a i x a s t e m p e r a t u r a s .• Viscosidade Mooney= 41 a 51ml (1+4) @ 100oC.

Tipo WD: •Muito lenta veloci-dade de vulcanização. •É semel-hante ao t ipo WRT, porém dealta viscosidade Mooney; =100a 120 ml (1+4) @ 100oC. •Estet ipo é normalmente usado quan-do o composto requer a l tos teo-res de plast i f icantes para pro-dução de arte fa tos de ba ixad u reza . •Não con tém mod i f i-c a d o res na es t ru tu ra po l i-mér ica. •Excelente estabi l idadede estocagem.

T ipo WK: •Mui to lenta ve loc i-dade de vu lcan ização. •Contémgel na est ru tura po l imér ica. •Én o rm a l m e n t e u s a d o e mblendas com Neoprene WRT ouWD, para produção de ex t rusa-dos ou moldados que apre s e n-t a m f o rmas geomét r i cas com-p lexas como vedações e re t e n-t o res de f inos lábios onde senecess i ta super io r res i s tênc iaao co lapso a quente. •Vi s c o s i-dade Mooney= 68 a 79 ml (1+4)@ 100oC. •Exce len te es tab i l i-dade de es tocagem.

CARACTERÍSTICAS DOS TIPOSDE NEOPRENES DA FAMÍLIA

“T”Os Neop renes da Famí l i a

"T" , combina as p ropr iedadesdo t ipo "WB" de oferecer super-f íc ies l isas e br i lhantes com asp ropr iedades do t ipo "W" noque concerne a tensão de rup-tura , rasgamento, e tc . Bas ica-mente os Neoprenes da Famí l ia"T" , se apresen tam em t rês

t ipos, à saber:Algumas Características Indi-

viduais dos Tipos de Neo-prene da família "T"

Tipo “TW”: •Rápida veloci-dade de vu lcan ização. •Pro-pr iedades análogas às do t ipo"W", porém, oferece processa-mento de mistura mais fáci l erápido, bem como art igos ex t ru-sados ou ca landrados comsuperf íc ie uni forme, l isa e bri l-han te . •Ap resen ta boa segu-rança de processamento e esta-bi l idade de estocagem. •Neces-s i ta de aceleradores orgân icospara promover a vulcanização.•Não contém modi f icadores naestrutura pol imér ica. •Vi scos i-dade Mooney= 42 a 52 ml (1+4)@ 100oC.

Tipo TW-100: •Carac ter ís t i-cas gera is s imi lares as do t ipoT W, porém, com maior Vi s c o s i-dade Mooney= 85 a 102 ml

(1+4) @ 100oC, oferecendo a

poss ib i l idade de e laborar com-pos tos com ma io res teo res dec a rgas e p las t i f i cantes (maise c o n ô m i c o s ) . • N ã o c o n t é mm o d i f i c a d o re s n a e s t r u t u r apo l imér i ca .

T ipo TRT : • M u i t o l e n t av e l o c i d a d e d e Vu l c a n i z a ç ã o .• E s t e t i p o a p re s e n t a p ro -p r i edades aná logas ao t i poWRT, porém, com maior fac i l i-dade e segurança de pro c e s s a-men to . •Es t ru tu ra po l imé r i camodi f icada por 2,3 - d ic loro 1,3b u t a d i e n o . • V i s c o s i d a d eMooney= 42 a 52 ml (1+4) @1 0 0oC. •Exce lente es tab i l idadede es tocagem.

COMPOSTO COM NEOPRENEIdent i f i cados então a famí l ia

e o t i po de Neop re n e , e mfunção da perf o rmance f ina l doa rt e f a t o , c a r a c t e r í s t i c a s d ep ro c e s s a m e n t o , v i s c o s i d a d eMooney e condições de vu lcan-ização, devemos conhecer emsegu ida os dema is i ng re d i-entes e suas propr iedades fun-c iona is no composto . A tabe la4 , most ra resumidamen te osi n g re d i e n t e s t í p i c o s , s u a sp ro p r i e d a d e s f u n c i o n a i s eníve is norma lmente ind icados ,

e, abaixo desenvolve-se a lgunscomentá r ios exp l i ca t i vos .

RECEPTORES DE ACIDEZPara esta função ut i l iza-se

n o s N e o p re n e s o s ó x i d o sme tá l i cos .

A pr inc ipa l função dos óx i-dos metá l icos (óx ido de mag-nésio ou óx ido de chumbo) én e u t r a l i z a r o c l o re t o d eh i d rogên io gerado pe lo Neo-p rene durante a reação de vu l-can i zação . O c l o re t o d eh i d rogên io , se não neu t ra-l i zado , t em um e fe i t o au to -c a t a l í t i c o c o n s e q u e n t e m e n t ec o m p rometendo a es tab i l idadee segurança do composto emp rocessamen to .

O óxido de magnésio aindap ropo rciona uma boa uni form i-dade de vulcanização, ou esta-do de cura, (crossl ink) .

N o rmalmente a combinaçãode 4PHR de óxido de magnésiocom 5PHR de óxido de zincoo fe rece um ót imo balanço entrea segurança de processamentoe velocidade de vulcanização.

Ma io res teo res de óx ido demagnésio podem ser u t i l i zadosq u a n d o a t e m p e r a t u r a d em o l d a g e m o u i n j e ç ã o f o re mmais e levadas.

Níve is menores de óx ido demagnésio (2PHR) norm a l m e n t esão ut i l izados quando os com-pos tos são vu lcan izados ems is temas cont ínuos .

Os t ipos de óxido de magné-sio al tamente at ivos seja, osque apresentam maior re laçãos u p e rf íc ie / vo lume ( m a i o rnúmero de iodo, superior a 130)são os mais indicados, pois,absorvem maiores quant idadesde c loreto de hidrogênio, garan-t indo segurança de processa-mento e melhores propr iedadesnos artefatos, pr incipalmente oscompos tos com Neopre n efamíl ia "G".

Um cu idado deverá se ro b s e rvado ao a rmazenar oumanusear o óxido de magnésio,pois a umidade ou dióxido deca rbono p ro v o c a m adegradação do produto , com-p rometendo a e fe t iv idade no

composto. A aquis ição de óxidode magnésio t ratado (encapsu-lado) 75% ativo é mais re c o m e n-dado.

O óx ido de chumbo ( l i tar-gir io) normalmente usado emt e o res de até 20 PHR, em sub-st i tu ição ao óxido de magnésio,p ropo rc iona aos compostos ea rte fa tos maior res is tênc ia aágua, pois o cloreto de chumbof o rmado na reação de vulcan-ização, é repelente à água.

Devido a maior d i f icu ldaded e re a t i v i d a d e d o ó x i d o d ec h u m b o c o m o c l o re t o d eh i d rogênio, a estabi l idade docomposto , bem como a segu-rança do processamento sãod iminuídas.

AGENTE DE VULCANIZAÇÃOO óxido de z inco é o pr inc i-

pa l agente de vu lcanização dosNeop renes, o ferece mu i to bomestado de cura com exce len tehomogeneidade na dens idaded e c ross l ink .

ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO DOS NEO-

PRENESOs Neoprenes do famí l ia "G"

n ã o n e c e s s i t a m d e a c e l e r-a d o res o rgân icos , somente ap resença do óx ido de z inco noc o m p o s t o é s u f i c i e n t e p a r ap romover um bom estado decura. Algumas vezes, quando én e c e s s á r i o c o m p o s t o s c o mmáxima ve loc idade de vu lcan-ização, teores en t re 0,2 a 0,5PHR de et i leno t iurea é adi-c ionado, porém, a segurançade processamento e o tempode scorch se to rnam s ign i f i ca t i-v a m e n t e reduz idos , p ro p o r-c ional ao teor usado.

Todos os t ipos de Neopre n e sdas Famí l ias "W" e "T" necessi-tam de ace le radores o rg â n i c o spara um melhor estado de curados arte fa tos , e vu lcan izaçàomais ráp ida.

Os Neoprenes das Famíl ias"W" e "T" apresen tam mu i toboas propr iedades mecânicas,segurança de processamento eót ima velocidade de cura, quan-do se usa et i leno t iurea c o m o

acelerador, muito embora, se oa rtefatos a ser produzido temf o rmas geométr icas complexasou part icular idades que exi jamsuperior segurança de processa-mento, podemos ainda adicionaruma sul fenamida (CBS) ouTMTD, se o composto for car-regado com negro de fumo, ouainda MBTS, em compostos con-tendo cargas minerais.

Quando por a lgum mot ivo, ouso de et i leno t iurea for inde-se jável , podemos então ut i l izarNeop rene "GW" que vulcaniza-se somente com a p resença deóx ido de z inco no composto,sem necess idade de ace ler-a d o res o rgân icos , porém, compequeno prejuízo na D.P.C., e atemperatura de cura será dea p rox imadamente 175OC., parauma cura ráp ida.

Out ras a l te rna t ivas de curados Neoprenes dos graus "W" e"T" inc luem o uso de TMTM,DPG, DOTG e Enxofre; quando oa rte fa to necess i ta de máx imares is tênc ia ao ca lor ac ima de7 0oC, em ba ixa D.P.C. Paraestas cond ições, mui to boasp ropr iedades são conseguidasusando de 0,5 a 0,75PHR deE n x o f re, 0,75 a 1,0 PHR deTMTM e 0,5 a 1,0 PHR de DOTG,a l é m d e g a r a n t i r e x c e l e n t esegurança no processo .

Para sistemas de vulcaniza-ção cont inua com temperaturasacima de 200oC em ar quente oubanho de sal, pode ser usado de1 a 2 PHR de D.E.T.U. ou D.P. T. Uc o m o a c e l e r a d o r, porém, ot e m p o d e s c o rc h t o rna-sereduzido.

A rt e f a t o s c o m N e o p re n egrau "W" ou "T" res is ten tes aá g u a d e v e m c o n t e r c o m oreceptor de ac idez o óx ido dechumbo, supr imindo do com-posto o óx ido de magnésio eóxido de z inco, e o s is tema deaceleração terá de 0,5 a 1 PHRde TMTM combinado com 0,5 a1 PHR de Enxofre, observ a n d oque ca rgas ác idas o fe re c e mtempo de scorch menor e l im i taa es tocagem do composto mis-turado, é mais ind icado o usode negro de fumo e carg a s

brancas não ác idas.

RETARDADORES DE VULCANIZAÇÃO PARA

NEOPRENESPara os Neopre n e s d a

Famíl ia "G", o uso de até 1PHRde MBTS func iona como umre t a rdado r mu i t o e f i c i en te ,devendo ser adic ionado no iní-c i o dos p ro c e s s a m e n t o s d em i s t u r a j u n t a m e n t e c o m opo l ímero básico e o pept izante.

P a r a o s N e o p re n e s d a sFamí l ias "W" e "T" o uso de 0,5a 0,8 PHR de MBTS ou CBS oua inda TMTD func iona e fe t i va-m e n t e .

ANTIOXIDANTES EANTIOZONANTES PARA

NEOPRENESMuito embora os Neopre n e s

possuam certa quant idade dec l o ro em sua est rutura pol imér i-ca , que ga ran te boas p ro -p r i edades ao a taque dea g e n t e s a t m o s f é r i c o sdegradan tes , a inda énecessár io a adição de ant io-zonantes e ant iox idantes aoscompostos, o que permi te supe-r i o r res i s tênc ia ao ozôn io ,ox igên io , ca lo r, luz e in tem-pér ies .

Quant idades ent re 2 a 4 PHRde "Oc tamine" como an t iox i-d a n t e o f e re c e m u i t o b o ares is tênc ia ao ox igên io e a l tastempera turas de pro c e s s a m e n-to do composto , bem como not raba lho do arte fa to ; não in ter-f e re no scorch e não é man-c h a n t e .

Ou t ros t ipos de ant ioxidantespodem provocar certa a t ivaçãoda dos Neoprenes compro m e-tendo a segurança do processa-mento e estocagem do compos-to, assim, devendo ser evitados.

Também os an t i ozonan tesquímicos devem ser ad ic iona-dos aos compostos de Neo-p rene Ant iozonantes da famí l iados paraf in i lenos d iaminas oumisturas de d iar i l paraf in i lenosd iaminas em proporções en t re0,5 a 1 PHR são recomendados .O s a n t i o z o n a n t e s t i p o"Santof lex 13", "6PPD" ou "Fle-

Page 3: Policloropreno Propriedades e Características

2 0 2 1

x o n e 7 F " , f u n c i o n a m m u i t obem, podendo-se desprezar opequeno efe i to que causa nos c o rch e segurança de pro c e s-samen to .

A n t i o z o n a n t e s d e o u t r a sfamí l ias químicas devem serev i tados por provocar ce rt a a t i-vação nos compostos de Neo-p renes .

B o n s re s u l t a d o s t a m b é msão consegu idos combinandoos ant iozonantes químicos comce ras m ic rocr is ta l inas como as"Paraf inas Cloradas" , que temefe i to como ant iozonante f ís i-co, esta migra para a superf í c i edo a rte fa to p ro tegendo-o emcond ições es tá t i cas .

CARGAS REFORÇANTES EINERTES PARA NEOPRENES

Os Neoprenes, embora apre-s e n t e b o a s p ro p r i e d a d e sm e c â n i c a s e m s e u e s t a d ogoma-pura, necess i tam de car-gas re forçantes para melhorá-l as a inda ma is , ou ca rg a si n e rtes para ba ixar o custo dosc o m p o s t o s e a u x i l i a r n o sp rocessamentos .

N e o p re n e s c o m p o rt a m - s eigua lmente aos out ros t ipos debor racha, com re lação às car-gas ou se ja , em compostos pre-t o s u s a - s e c o m o c a rg a sre forçantes os negros de fumo,e em compos tos c la ros, as sí l i-cas p rec ip i tadas , mu i to emboratambém é comum a mis tu ra den e g ro de fumo com s í l icas emmui tas compos ições .

Como sabemos, os negro sde fumo de pequeno tamanhode part ícu las e a l ta es t ru tura ,a p re s e n t a m m a i o r p o d e rre fo rçan te , o fe recendo ma io rt ensão de rup tu ra , du reza ,módulos e tc . , porém a incorpo-ração e d ispersão no compostoé mais d i f icu l toso. Os negro sde fumo tamanho de part ícu las ,incorporam-se mais fac i lmente,porém o poder re f o r ç a n t e ém e n o r. Um bom balanço entrep ropr iedades mecânicas ex ig i-das pelos arte fa tos e fac i l idadede inco rpo ração (d i spe rsão )pode ser conseguido usando osn e g ros de fumo de méd io

tamanho de part ícu las e est ru-tura média, como os t ipos SRF,GPF e FEF, mui to embora a lgu-mas vezes os t ipos de f inasp a rt í cu las ou os de g randetamanho de part ícu las devamser usados. A combinação dedois ou mais t ipos de negros defumo também é comumente u t i-l izado.

Dependendo da apl icação doa rt e f a t o , b e m c o m o , d a scond ições comerc ia is dos mes-mos , ca rgas minera is são adi-c i o n a d a s a o s c o m p o s t o s d eNeop rene. As "Sí l icas Pre c i p i-t a d a s " , c o m o j á i n f o rm a d o ,o f e re c e m c e rt o re f o r ç a m e n t om e l h o r a n d o a l g u m a s p ro -pr iedades f ís icas dos art e fa tos ,como tensão de ruptura e ras-gamen to , e l eva a du reza emódu los , po rém dev ido aot a m a n h o d e p a rt í c u l a s e apequena densidade aparente , aincorporação e d ispersão nocomposto é mais d i f íc i l . Ta m-bém, as "Sí l icas" tem a pro-pr iedade de e levar a v iscosi-dade Mooney dos compostos,sendo ass im necessár io o usode "Si lanos" (por ex: Si 69 daDegussa) para a juste da v is-cos idade. Out ra carac ter ís t i cap a rt i cu la r das "S í l i cas " é ap o ro s i d a d e s u p e rf i c i a l d a sp a rt ícu las que tende a ro u b a rp a rte dos ace leradores, dese-qui l ibrando o s is tema de cura;pa ra m in im i za r e a té neu-t ra l izar esse efe i to deve sera d i c i o n a d o a o c o m p o s t o" Tr i e t a n o l a m i n a " o u " P o l i-e t i l e n o g l i c o l " o u a i n d a"D ie t i l enog l i co l " à p ro p o r ç ã ode 5% sobre a quant idade deSí l ica ad ic ionada ao composto.

A "A lumina Hidra tada" ad i-c ionada ao composto de Neo-p rene melhora a res is tênc ia àf lamabi l idade.

Caul im mole, Carbonato ouSi l icato de Cálc io, Ta lco Indus-t r i a l (S i l i ca to de Magnés io )D ia tomi ta , S i l i ca to de Bár io ,e t c . reduz o custo do compostoe aux i l ia no processamento dem i s t u r a e c o n f o rm a ç ã o d o sa rte fa tos .

C a u l i m d u ro o f e re c e

pequeno poder de reforço, e oCau l im Ca l c i anado é usadoquando o art e fa to requer boasp ro p r i e d a d e s d e i s o l a m e n t oe lé t r i co e ba ixa de fo rm a ç ã op e rmanen te à compressão .

PLASTIFICANTES PARA NEOPRENES

Como para todas as out rasfamí l ias de borrachas, p last i f i-c a n t e s , a m a c i a n t e s e ó l e o se x t e n s o res são ad i c ionados ,quando necessár io , em com-postos de Neoprene, para fac i l-i ta r os processamentos de mis-t u ra e con fo rm a ç ã o , re a l ç a ra l g u m a s c a r a c t e r í s t i c a se s p e c í f i c a s d o c o m p o s t o eba ixar o cus to .

N o rma lmen te teo res en t re 5e 50PHR são adic ionados àscomposições, podendo ser e le-vado até 75PHR quando o t ipode Neoprene escolh ido for dea l ta v iscos idade.

M u i t o c u i d a d o d e v e s e rtomado quanto a se leção dost i p o s d e p l a s t i f i c a n t e s p a r aNeop rene de forma que se con-s iga uma perfe i ta compat ib i l i-dade com o po l ímero. Os óleosa l tamen te a romát icos são osm a i s c o m p a t í v e i s c o m N e o-p rene, são de baixo custo e emt e o res e levados me lhoram apegajos idade do composto cru ,porém são manchantes .

Os ó leos naf tên ico tambémpodem ser empregados em teo-res máximos de 15 PHR, estesnão são manchantes e poss i-b i l i tam vu lcan ização em tem-peraturas mais e levadas.

P las t i f i can tes es te re s c o m oDOP, DOS, DOA, são usados emcompostos de Neoprene quan-do o arte fa to deverá manter-sef lex íve l a ba ixas temperaturasaté - 40oC, porém tendem ad i m i n u i r a s e g u r a n ç a d ep ro c e s s a m e n t o e s c o rc h d ocomposto de Neoprene.

P las t i f i can tes po l imér icos eh i d roca rbôn icos ou cunaro n aindeno também são usados ,porém tendem a reduzi r a segu-rança de processamento e nãom e l h o r a m a re s i s t ê n c i a eba ixas tempera tu ras .

C e r a s m i c ro c r i s t a l i n a sh i d rocarbôn icas e c loradas a40 e 70%, também podem serusadas (Ex. paraf ina c lorada),fac i l i tam a ex t rusão e o fere c eme lhor res i tênc ia à f lamabi l i-dade .

AUXILIARES DE PROCESSO PARA NEOPRENE

Pode ser usado como auxi l iarde processamento em compos-tos de Neoprene, o Neopre n etipo FB que é de baixo peso mol-ecular com aspecto f ís ico pas-toso podendo ser adicionado ematé 25% em combinação com opo l íme ro bás ico , fac i l i ta op rocesso e co-vulcaniza-se jun-tamente com o pol ímero básicomelhorando a D.P.C. O Neopre n eFB não melhora a resistência docomposto à ba ixas temperat-uras, nem tampouco reduz ad u reza signi f icat ivamente.

O s f a c t i c e s a u x i l i a m o sp rocessos com Neoprene pr in-c ipa lmente em compos tos deba ixa dureza.

O u t ros aux i l ia res de pro c e s-so pa ra os Neop renes são :Estear ina, Vasel ina, Paraf ina eCêras de Pol ie t i leno de baixopeso molecular t ipo AC-617-A

A estear ina é especia lmentee fe t i va du ran te a m is tu ra eca land ragem do compos to eseu uso se l imita a 1 PHR, pois,

t ende a re t a rdar a cu ra docomposto, para os Neoprenesda Famí l ia "G" , poderá serusado até 2 PHR.

Com or ien tação, uma boacombinação de aux i l ia res dep rocesso para compostos comN e o p re n e c o m p re e n d e e m :1PHR de vasel ina, 3 PHR deparafina e 5 PHR de AC-617-A,para um composto mis tu radoe m B a n b u ry à t e m p e r a t u r aac ima de 75oC.

O emprego de Pol ibutadienotipo BR-45 ou BR-55 minimiza oefe i to caracter ís t ico dos com-postos de Neoprene em grudarnos rolos do misturador, seuuso l imita-se em até 10 PHR.

PROCESSAMENTO DE COMPOSTOS COM NEOPRENE

Um cu idado espec ia l deveráser observado desde o re c e b i-mento do Neoprene nas ins ta-lações de fábr ica, armazena-m e n t o , m a n u s e i o , p e s a g e m ,p rocessamento de mis tu ra a téa c o n f o rm a ç ã o d o a rt e f a t of i na l , pa ra ev i t a r p ro b l e m a sindese jáve is .

É mui to importan te ava l ia r aval idade do produ to , bem comonão expor o mesmo ao ca lor ouc o n t a m i n a ç ã o c o m o u t ro smater ia is para não compro m e-te r o scorch ou semi-cr is ta l iza-ção do produto , espec ia lmente

os Neoprenes da Famíl ia "G".Nos p rocessamentos de mis-

t u ra , a t empe ra tu ra máx imanão deve rá se r supe r io r a1 0 0oC.

Durante a mis tura de com-pos tos com Neoprene, deveráhaver um perfe i t o res f r i amen todos ro t o res e câmara do Ban-b u ry ; e ro l os do m i s tu rado ra b e rt o .

No caso de mistura em "Mis-turador Aberto" , é mui to impor-tante observar a capacidade damáquina para uma perfe i ta d is-persão dos ingredientes, comoor ientação podemos segui r a" Tabe la 7 " que de te rm i n a acapacidade de mistura do com-posto total (Kg) em função dod iâme t ro e comprimento dosrolos do misturador para umpeso específ ico do composto de1,6 (usar pro p o rc i o n a l i d a d epara out ros pesos específ icos).

Se a mistura for desenvolvidaem Banbury deverá ser consid-erado um fator de enchimentoda câmara de ordem de 60 a70% do volume total da câmara.

MISTURA EM MISTURADOR ABERTO

- Observar a temperatura dorolo do misturador entre 35 a5 0oC, máximo.

- Colocar o Neoprene paramas t igação jun tamente com o

Tabelas

Elas tômero bás ico noes tado c ru

(Não vu lcan izado)

- Estab i l idade de estocageml im i tada .- Necessi ta de pept izante no

in íc io da mas t igação(exceto o t ipo GW).

- Cura rápida devendo-seo b s e rvar a tempera tu ra namis tura dev ido a

segurança à pré-cura.

- Ót ima estabi l i -dade de

es tocagem.- Não necessi ta de pept izan te .- Necessi ta de ace le radore s

- Ót ima estabi l idadee m es tocagem.

- Menor Nerv o- Não necessi ta de

pept i - z a n t e- Ót imas propr iedades

para ex t rusão eca landragem.

Grau "W"Grau "G" Grau "T"

Elas tômeroapós Vu l c a n-

i zado

- Al ta tensão de ruptura erasga- m e n t o .

- Ót ima res is tênc ia à f lexãodinâ-

m i c a .- Al ta res i l iênc ia .

- Ót imas pro-pr iedades de ba ixa defor-m a ç ã o

p e rmanente à c o m p re s s ã o- Boas pro-

- Propr iedades após vu lcanizado, s imi lar ao

Neop rene W.- Art igos ca landrados

e ex t rusados com s u p e rf íc ies mais l isa e

Tabela 1 Caracter ís t icas das Famí l ias de

Page 4: Policloropreno Propriedades e Características

2 2 2 3

Fam

í lia

G

W

T

T i p o

Estab i l idade dees tocagem dopo l ímero c ru

(não vulcanizado)

Viscos idadeMooney

ML-(1+4)@100ºC

Ve loc idadede

vu lcan iza-ç ã o

P ropr iedades Gera is

GW

GNA

GRT

B o a

B o am1 - 34 a 46m2 - 40 a 52m3 - 45 a 57

Méd ia

L e n t a

- Contém um estabilizador manchante paramelhorar a estabilidade de estocagemPeptizavel- Contém T iuran na est rutu ra po l imér i ca

- Boas propr iedades de processamento ec o n f o rm a ç ã o- Boa res is tênc ia à c r is ta l i zação- Contém t iuran na est ru tura po l imérc a- Pept izável

TW 100

T RT

42 a 52

85 a 102

42 a 52 Mu i to Len ta

- Contém Gel para melhor pro c e s s a m e n t o- Propr iedade dos vulcanizados s imi lar ao W

- Igual ao tipo TW, porém com alta viscosidade

- Contém gel para melhor processamento- Pro p r. dos vulcan., similar as do t ipo WRT

T W

W-M1 E x c e l e n t eE x c e l e n t eE x c e l e n t eE x c e l e n t e

E x c e l e n t e

E x c e l e n t e

E x c e l e n t e

E x c e l e n t e

E x c e l e n t e

E x c e l e n t e

E x c e l e n t e

34 a 4142 a 51

90 a 105106 a 125

41 a 51

100 a 120

Ráp idaRáp idaRáp idaRáp ida

Ráp ida

Ráp ida

Mu i to Len ta

Mu i to Len ta

Mu i to Len ta

- Para uso geral , baixa v iscosidade- Para uso geral , baixa v iscosidade- Para uso geral , a l ta v iscosidade- Para uso geral , mui to a l ta v iscosidade- Mui to baixa ve loc idade de vu lcanização

- Veloc idade de vu lcanização menor que W- Caracter ís t icas s imi lares ao WRT- Mui to a l ta v iscos idade

W K

W B 43 a 52

- Contém gel para melhor ext rusão- Média v iscosidade- Ve loc idade de vu lcan ização mui to len ta

- Contém alta porcentagem de gel para melhorextrusão, calandragem e injeção- Propriedades dos vulcanizados são reduzidas

Geralmente usado em blendas com outros tipos

Méd ia

68 a 79

WWHV-100

WHV

WRT

WD

41 a 61

B o am1 - 26 a 36m2 - 37 a 49m3 - 42 a 54

L e n t a

- Ótima resistência à tração, rasgamento e flexão- Boas propriedades de baixo D.P.C.- Velocidade de vulcanização similar ao tipo GRT

- Este tipo necessita de peptizante- Contém tiuran na estrutura polimérica

Class i f icação Fun-c i o n a l

Pept izante (para o Grau G)

Agente de Vu lcan ização

Re ta rdador de Vu l c a n-i zação

An t i ox i dan te

An t i ox i dan te

Ceras ant iozonantes

Ca rg a s

P las t i f i can tes

Aux i l i a res de Pro c e s s o

Auxi l iar de Processopara reduzir a adesão

nos ro los do misturador

Teor Usado PHR

0.25 a 2

5

42 0

0.2 a 1.5

2 a 4

0.5 a 1.5

2 a 5

a té 120

5 a 50

3 a 10

I n g red ientes T íp icos

Vanax 552 (Vanderb i l t )

Óx ido de Z inco

Óxido de magnés io a t ivo

Óxido de chumbo ( l i ta rg i r io )

Et i leno t iu rea para os graus "W e T" , tambémalgumas vezes para os graus "G". Enxof re ou

derivados básicos de enxofre para grau W

MBTS para os t ipos do grau "G", e para ost ipos do grau "W" quando carregados com car-gas minerais, TMTD para t ipos do grau W car-

regados com negro-de-fumo.

(Octylated-Diphenylamine) Octamine, Vulkanox OCD/SG

N-(1,3 Dimeti lbut i l ) N-Feni l -Paraf ini leneo-DiaminaSantof lex 13, F lexone 7F, 6PPD, Vulkanox 4020/CG

Paraf inas c loradas

N e g ros de fumo, sí l icas prec ip i tadas ,cau l im, s i l i ca to de cá lc io , a lumina

hidra tada, ta lco, carbonato de cá lc io , e tc .Óleos aromát icos e naf tên icos , ó leos

mono ou pol i -esteres, paraf inas c loradas.

Neoprene de baixo peso molecular tipo FB, até 25 PHR; esteari-na até 1 PHR; vaselina até 1,5 PHR; cera de polietileno AC-617-Aaté 5 PHR, parafinas e outras ceras microcristalinas até 5 PHR.

Pol ibutadieno t ipo BR-45 ou BR 55

Observ a ç ã o

Exceto para o t ipo GW.

Para todos os graus.

Uso gera l .Melhor res is tênc ia a gua.

Ver tabela 3 as combinações dos

s is temas de vu lcan ização.

Usados para garant i r máx ima segurança de

p rocessamen to .

Todos os graus.

Todos os graus.

Ót imos resul tados emcombinação com os

antiozonantes químicos.Todas as cargas

n o rmalmente usadasemcompostos de borracha.

Óleos Naf tên icosmáximo15 PHR.

Para todos os graus.

Todos os graus.

Receptor de Ac idez

Ace le radores de Vu l-can i zação

Ver tabe la3

A l t e rn

A

B

C

D

E

F

Combinação dos i n g red ien tes

T M T MDOTG

ENXOFRENA-22 (75% At ivo)

MBTSNA-22 (75% At ivo)

TMTD ou CBST M T MDOTG

ENXOFRENA.22 (75% At ivo)

NA-22 (75% At ivo)

Ác ido sa l i c i l i co

PHR

0.5 a 10.5 a 11 a 1.5

0.6 a 0.80.5 a 2

0.4 a 0.80.5 a 1

0 .50 .51

0.2 a 0.4

0.4 a 0.8

1 a 2

F ina l idade

Ofe rece máx ima segurança no pro c e s s a m e n t o

Para compostos car regados com cargas minera is .

Para compostos car regados com negro de fumo.

Para velocidade de cura média a rápida, moderada segurança de pro c e s s a m e n t o

Compostos econômicos com ót ima DPC e res is tênc ia ao ca lor, cura ráp ida

Alto alongamento e resistência ao rasgo, baixo manchamento.

Tabela 2 - Caracter íst icas dos Tipos de Neopre n e

Tabela 3 -Sis temas de Aceleração para Neoprenes Famí l ias “W” e “T”

Tabela 4 - Ingred ientes Bás icos para Compostos com Neopre n e

Tabela 5 - Características de Aplicações Específicas de Composto com Neoprene

Nota: Nos compostos que usarão algumas das alternativas do sistema de vulcanização acima, também deverãoconter 4 PHR de óxido de magnésio ativo e 5 PHR de óxido de zinco.

CURA USANDO 20 PHR DE ÓXIDO DE CHUMBO

NOTA: Para este s istema de cura é d ispensado o uso de óxido de magnésio e óxido de z inco.

G TMTDENXOFRE

0.5 a 10.5 a 1

Compostos a l tamente res is tentes a água.Mui to boa es tab i l idade de es tocagem do composto mis turadoquando se usa cargas a lca l inas.

PROPRIEDADE REQUERIDA

TIPO DE NEOPRENE

CARACTERÍSTICAS DO COMPOSTO E INGREDIENTES

GRT

Todos osT ipos

G ouGW

Adesão emf ib ras Têx te is

Adesão à sub-s t r a t o s

Res is tênc ia àAbrasão

Para adesão em fibras de algodão normalmente fricciona-se o Neoprene comcalandra sobre o tecido. Para nylon e poliéster é indicado dissolver parte docomposto de Neoprene em tolueno contendo 4 a 6% de isocianato orgânico eaplicar a solução ao tecido aguardando a secagem. Outras resinas a base deresorcinol-formaudeido também podem ser usadas.

Usar negro de fumo t ipo HAF ou FEF adic ionado ao composto também 10 PHRde sí l i c a p recip. para melhorar a adesão. O plast i f icante deverá ser o aro m á t i-co ou DOS, para baixas temperaturas usando o mínimo possível . O t ratamentoda superf íc ie do subst rato onde será ader ida a camada de borracha também éde suma importância. Níveis de óx ido de z inco poderão ser maiores 10 PHR eóxido de magnésio 6 PHR. Para substratos não ferrosos como la tão, bronze,z inco mis turar 1 ,5% de enxof re no pr imer adesivo, neste caso cura com et i lenot i u re ia deve ser ev i tada.

Usar negro de fumo de partículas pequenas, tipo ISAF ou HAF em quantidadesde até 40 PHR, que também oferece muito boa resistência ao rasgamento eco rte. O plastificante pode ser o tipo naftênico usado o mínimo possível.

Page 5: Policloropreno Propriedades e Características

2 4 2 5

PROPRIEDADE REQUERIDA

TIPO DE NEOPRENE

CARACTERÍSTICAS DO COMPOSTO E INGREDIENTES

PROPRIEDADE REQUERIDA

TIPO DE NEOPRENE

CARACTERÍSTICAS DO COMPOSTO E INGREDIENTES

Fabr icação deCo la

GRTW

WRT

WRT ouWD + TRT

W K

WRT(Para Art i g o s

Ant i -Es tá t i-c o s )

WRTWDW KT RT

WT W

Res is tênc iaQuím ica

Baixo D.P.C. eA l ta Memór ia

E lás t i ca

I so lamen toE lé t r i co

Ót ima segu-rança de pro c e s-

samen to eS c o rc h

Melhor usar Neoprene de baixa viscosidade Mooney de preferência, Se a cola forde cor preta é melhor usar plastificantes aromáticos, muito embora os tipos naftêni-cos e esteres também podem ser usados em teores máximos de 15 PHR. Resinasp romotoras de tacki como a cumarona indeno, resina SP 1077, SRF 1501 (Sch-enectady), breu, alcatrão de pinho; resina unilene, etc., também pode ser usadas.O emprego de 3 a 5 PHR de polibutadieno no composto da cola melhora o proces-samento diminuindo o efeito característico dos compostos de grudar nos rolos domisturador. Observar a quantidade de solvente adequado conforme a viscosidade.

Um ót imo estado de cura do composto de Neoprene é de fundamenta l import â n-c ia, para estas propr iedades. O emprego de b lenda de Neoprene WD + TRT o fe r-ece bons resu l - tados para arte fa tos moldados, e o Neoprene WK é melhor emextrusados. Um sistema de cura a base de 1,5 PHR de Thiate EF-2 ( t r imet i l l -t i u rea) combinado com 0,5 a 1 PHR de res ina epox i o ferece exce len tes re s u l t a-dos. O óxido de magnésio deverá ser mui to at ivo e o negro de fumo usado seráde grande tamanho de part ícu las. Cargas minera is deverão ser ev i tadas ouusadas em ba ixos teores menores que 15 PHR o uso de plast i f icante deverá sermínimo optando-se pelos aromát icos ou D.O.S.

Devido a alta polaridade versus total de hidrocarbonetos das bases dos Neoprenes,este tipo de elastômero não é normalmente indicado para isolamento de fios e caboselétricos, muito embora algumas vezes é usado. Para uma melhora nas propriedades deisolação elétrica deverá ser adicionado ao compostos cargas minerais, procurando-seescolher os óleos naftênicos em teores-máximos de 15 PHR.

O uso no composto de 20 PHR de óxido de chumbo disperso em EPDM, melhoraa res is tência a água, vapor e a lguns produtos químicos d i lu ídos. O s is tema decura será 1 PHR de TMTM com 1 PHR de enxofre , cargas ác idas deverão ser ev i-tadas. Para melhor res is tência a ác idos usar 100 PHR ou mais de s i l icato debár io , usar ba ixos teores de p last i f icantes pr inc ipa lmente os de bases ox idantes.

Compostos onde se necess i ta de mui to boa segurança em estoque e emp rocessamento, a lém de usar os t ipos de Neoprene ind icado ao lado, tam-bém é prefer íve l usar p last i f icantes aromát icos pois in ibe a pré-cura. Plast i-f i can tes es te res devem ser ev i tados, usando somente quando a peça dev-erá t raba lhar a ba ixas temperaturas empregando então o DOS. O empre g ode até 1 PHR de enxofre ao composto também pro p o rc iona bom re t a rd a-mento. A b lenda de até 30 PHR de pol ibutadieno também oferece boa segu-rança de p rocessamen to , po rém com s ign i f i ca t i va redução nas p ro -pr iedades mecânicas, ao ozônio e f lamabi l idade.

A rt i gos an t iEs t á t i c os

Res is tênc ia àF lamabi l idade

Res is tênc ia àF lexão D inâmica

WDW K

GRTGW

Esta propriedade já é inerente aos Neoprenes, devido esses conter cloro em sua estru-tura polimérica. A adição ao composto de parafina clorada com teor de cloro de 40 a70% melhora a resistência à flamabilidade, deverá ser escolhida cargas como a alumi-na hidratada que também é anti-chama em combinação com negro de fumo. Tambéma adição ao composto de trióxido de antimônio sozinho ou em combinação (3:1) comdicabromo-difenil-éter salienta as propriedades desejadas. Plastificantes ou agentes deprocesso a base de hidrocarbonetos deverão ser evitados.

Para boas propr iedades de res is tênc ia ao aparec imento de t r incas por fad i-ga d inâmica, a lém do t ipo de Neoprene, como ind icado ao lado, é mui toi m p o rtante a esco lha do negro de fumo, podendo ser indicado o t ipo SRF, oumistura de SRF com MT onde se deseja baixos módulos e a l to a longamen-to. Sí l ica prec ip i tada en t re 20 a 30 PHR acompanhada de s i lanos, também énecessár io . Para estes t ipos de compostos, s is temas de aceleração a basede t i u reas devem ser ev i tadas. Nos compostos deverão ser adi -c ionados ant iox idantes (2PHR de octamine) e ant iozonantes (1 PHR de f lex-zone 7F). Plast i f icantes usar os t ipos aromát icos em mín imo teor possíve l .Observar uma perfe i t a d ispersão de todos os ingred ientes na mis tura .

Para peças que deverão ter propriedades anti-estáticas o emprego de elastômeros de al-ta polaridade como o Neoprene é necessário, devendo-se além disso, acrescentar aocom posto negros de fumo altamente condutivos, neste caso é importante escolher umtipo de Neoprene de baixa viscosidade e ter uma especial atenção em manter astemperaturas de processamento baixas o quanto possível para melhor segurança dep rocessamento.

O principal fator a ser considerado e a escolha de um grau de Neoprene devulcanização lenta, ainda o uso de plastificantes monoesters melhoram a resistên-cia à transição vítreae baixas temperaturas porém, tendem a diminuir a segurançade processamento, portanto deverá ser usado teores baixos, o DOS é muito efeti-vo para baixas temperaturas de até -40oC.O Neoprene por ser clorado já apresenta certa resistência ao ozônio, porém é

indispensável o uso de antiozonantes químicos em combinação com certas microcristalinas e antioxidantes. Normalmente, o uso de 2 PHR de octamine mais 3 a 5PHR de parafinaclorada e 2 a 2,5 PHR de flexzone 7-F ou santoflex 13 oferecemuito bons resultados. Devemos observar sempre que os antiozonantes químicosindicados são manchantesnão devendo ser usados em artigos claros, para talaplicação o uso de octamine e cerasmicrocristalinas é suficiente.Todos os artefatos claros em Neoprene se descolorem principalmente sob a luz

do sol.Esse efeito pode ser minimizado se usado de 20 a 25 PHR, ou mais de pig-mentos inorgânicos. Também é necessário adicionar ao composto até 50 PHR dedióxido de titânio que protege da irradiação ultra-violeta. Os Neoprenes da Família"G" devem ser evitados para esta aplicação.

O tipo GW oferece baixo D.P.C., ótima resistência a fadiga por flexão. O uso de sílicas pre-cipitadas combinada com silanos melhoram a resistência ao rasgamento o caulim duro tam-bém confere tais propriedades. O negro de fumo HAF-SL combinado com silicas apresentaum ótimo balanço de características mecânicas. Plastificantes devem ser evitados ou usa-dos em mínimo teores dando preferência a resina cumarona em até 5 PHR.

Observar que para esta ap l icação o composto deverá apresen ta r mu i to ba ixares i l iênc ia , ass im a escolha de um t ipo de Neoprene de a l ta v iscos idade éessenc ia l , porque o composto deverá ter a l tos níve is de carga t ipo s í l ica, caul immole e negro de fumo de f inas part ícu las , também a l tos teores de ó leo p last i f i-can te a l tamente a romát ico deve ser ad ic ionado. A cura será por e t i leno t iurea .

Compostos com 4 PHR de óxido de magnésio ativo oferece bons resultados empeças que irão trabalhar em ambientes úmidos com água do mar ou salobra. Umcomposto contendo até 25 PHR de sílica e curado a base de óxido de zinco apre-senta ótimos resultados. Outra alternativa de composto é substituir o óxido demagnésio e o óxido de zinco por 20 PHR de óxido de chumbo.

As condições atmosféricas apresentam diversos agentes degradantes combinados,como: oxigênio, ozônio, UV, variação de temperatura, umidade, luz solar, radiações cós-micas, etc. Portanto, o composto deverá apresentar máxima resistência ao intem-perismo, assim o emprego de negro de fumo (SRF) protege dos raios luminosos, osantioxidantes, antiozonantes e ceras micro-cristalinas melhoram a proteção contra osagentes químicos. Para artigos coloridos o emprego do dióxido de titânio acima de 30PHR e de corantes inorgânicos acima de 15 PHR também apresentam bons resultados.

WRTT RT

Todos osT ipos

Todos daFamíl ia W

GW

WHVWHV-100

GWGNA

Todos osT ipos

Res is tênc ia aBa ixas Te m p e r-

a t u r a s

Res is tênc ia aoOzônio

Mín imo Man-chamen to e

Desco lo ração

Res is tênc ia aoRasgamento

A m o rt e c i m e n t ode Vi b r a ç ã o

Res is tênc ia aÁ g u a

Res is tênc ia aoIn temper i smo

Al ta Res i l iênc ia GW

Um perfeito estado de cura do artefato é muito importante. Deverá ser usado car-gas de partículas grandes com o negro de fumo tipo MT, se necessário maiorreforçamento usar cargas de baixa estrutura, os plastificantes naftênicos em teo-res de até 15 PHR são os mais indicados, outros deverão ser evitados.O uso de até 20% de polibutadieno melhora a resiliência.

Res is tênc ia aoCa lo r

WT WT RT

No composto deverá conter de 4 a 6 PHR de óxido de magnésio altamente ativoe 10 a 12 PHR de óxido de zinco. Os níveis de agentes de proteção deverão sermaior, entre 4 a 6 PHR de octamine e 1,5 PHR de flexone 7F. A cura será cometileno tiurea, é importante um perfeito estado de cura dos compostos. Os negro sde fumo tipo FEF e SRF combinados com silicas, caulins, carbonato de cálcio ofer-ecem boas propriedades. O plastificante mais indicado é o DOS, sendo que outro stipos devem ser ev i tados. Poderá a inda ser adic ionado ao composto bro m obut i l ou c lo ro but i l em até 5 PHR para melhorar a v ida út i l do art e f a to .

Pos ição dosRo los

Famí l ia " G "Famí l ias

W e TRolo Super ior

Rolo Intermediário

Rolo In fer ior 30 a 40oC

90 a 100oC

70 a 90oC

30 a 40oC

50 a 60oC

70 a 80oCTabela 6 - Temperatura dos Rolos da Calandra

Page 6: Policloropreno Propriedades e Características

272 6

Diâmetro do Rolo (mm)

3 6 0

4 1 0

4 1 0

4 1 0

4 6 0

5 1 0

4 6 0

5 6 0

6 1 0

6 1 0

6 1 0

6 6 0

Largura do Rolo(Mesa) mm

7 6 0

7 6 0

9 1 0

1 0 7 0

1 0 7 0

1 2 2 0

1 2 7 0

1 5 2 0

1 5 2 0

1 8 3 0

2 1 3 0

2 1 3 0

Capacidade de Mistura em Kg.

1 4

1 6

1 8

2 5

2 7

3 4

3 3

5 7

6 1

7 9

9 1

Matér ias Pr imas F. 1 F. 2 F. 3 F. 4 F. 5 F. 6 F. 7 F. 8 F. 9 F. 10PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR

Neop rene WHV 3 5 0 3 5 0 0 0 0 0 0 0

Neop rene WRT 6 0 0 6 0 0 0 0 0 0 9 5 0

Neop rene GW 0 9 5 0 5 0 0 0 9 5 0 0 0

Neop rene WD 0 0 0 4 5 0 0 0 0 0 0

Neop rene GRT 0 0 0 0 9 5 9 3 0 0 0 0

Neop rene TW 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0

Neop rene TRT 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 1 0 0

Pol ibutadieno BR-45 5 5 5 5 5 7 5 0 5 0

TMTD 1 0 .5 1 1 0 0 0 .75 0 0 .75 0

MBTS 0 0 0 0 1 0 .5 0 0 0 0

Vanax 552 0 0 0 0 1 0 .8 0 0 0 0

Óx. Magnésio At ivo 4 4 4 4 4 4 4 2 4 4

O c t a m i n e 3 4 4 3 4 2 2 2 2 2

Flexone 7F/Santof lex 131 .5 2 2 1 .5 2 1 .5 2 1 1 0

Paraf ina c lorada 40% 2 2 3 2 3 3 3 0 0 0

Estear ina 0 .5 0 .5 0 .5 0 .5 0 .3 0 .5 0 .5 0 .5 0 .5 1

Cera Pol iet. AC.617-A 0 0 1 .5 0 5 0 0 0 0 0

N e g ro de Fumo SRF 2 0 7 0 5 0 1 5 5 0 0 0 0 5 0

N e g ro de Fumo MT 5 0 0 2 0 4 0 0 0 1 2 5 0 0 0

N e g ro de Fumo HAF 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0

N e g ro de Fumo FEF 0 0 0 0 0 0 0 4 5 2 0 0

Plas t i f i can te a ro m á t i c o 1 0 0 5 5 1 0 0 1 5 0 0 0

Plast i f icante ester D.O.S1 5 2 5 2 0 1 5 0 8 1 5 1 5 0 8

Sí l ica Zeosi l 175 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Tr ie tano lamina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 .5 0

Ta lco I ta ta lc 500 0 0 0 0 2 5 0 0 0 0 0

Si l ica to de Cálc io 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0

Fac t i s amare l o 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0

Óxido de cá lc io 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0

C u m a rona indeno 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0

Óxido de z inco 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

NA-22 1 0 .7 1 0 .7 0 .5 0 0 .5 1 .2 0 .75 1

1 0 4

Tabela 8 - Formulações de Referência

Tabela 7 - Capacidadede Mistura de Neopreneem Misturador Abert o

Matér ias Pr imas F. 11 F. 1 2 F.13 F. 14 F. 15 F. 1 6 F.17 F. 1 8 F.19 F.20PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR

Neop rene WHV 0 0 0 0 0 0 4 8 9 5 0 0

Neop rene WRT 0 9 5 9 5 9 5 0 0 4 8 0 0 0

Neop rene GW 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 9 5

Neop rene WD 0 0 0 0 0 3 0 0 0 1 0 0 0

Neop rene GRT 9 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Neop rene WK 0 0 0 0 9 5 0 0 0 0 0

Pol ibutadieno BR-45 5 5 5 5 5 0 4 5 0 5

TMTD 0 1 1 1 0 0 0 0 .25 1 1

MBTS 1 0 0 0 0 1 0 .5 0 0 0

Vanax 552 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Óx. Magnésio At ivo 4 4 4 4 2 4 4 4 4 4

O c t a m i n e 2 2 2 2 2 4 4 4 4 2

Flexone 7F/Santof lex 13 2 1 1 1 1 2 2 1 0 0

Paraf ina c lorada 40% 2 0 0 0 2 0 2 2 0 2

Estear ina 2 0 .5 0 .5 0 .5 0 .5 1 0 .5 1 0 .5 2

Cera Pol iet. AC.617-A 0 0 0 0 4 0 0 0 2 0

N e g ro de Fumo SRF 0 0 0 0 1 5 0 0 4 0 4 0 0

N e g ro de Fumo MT 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0

N e g ro de Fumo HAF 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2 5 1 5

N e g ro de Fumo FEF 0 0 0 0 2 0 6 5 7 5 0 0 0

N e g ro de Fumo GPF 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

N e g ro de Fumo ISAF 0 1 5 3 0 2 0 1 8 0 0 0 0 0

Plas t i f i can te a ro m á t i c o 0 0 0 0 0 8 2 0 4 5 0 0

Plast. Ester D.O.S. 1 0 1 0 1 0 1 0 5 1 5 0 0 1 0 5

Sí l ica Zeosi l 175 0 0 1 5 1 5 0 8 0 0 1 0 0

Tr ie tano lamina 0 0 0 .6 0 .6 0 0 0 0 0 0

Óxido de cá lc io 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0

C u m a rona indeno 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0

Óxido de z inco 5 5 5 5 5 5 5 1 0 5 5

NA-22 0 0 .7 0 .7 0 .7 1 .2 0 .7 0 .6 1 0 .8 0 .3

Matérias Primas F.21 F.22 F.23 F.24 F.25 F.26 F.27 F.28 F.29 F.30PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR

Neoprene GW 90 0 95 95 96 0 0 0 0 0

Neoprene TW-100 0 62 0 0 0 0 0 0 0 0

Neoprene TRT 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0

Neoprene W-M1 0 0 0 0 0 95 0 0 0 0

Neoprene W 0 0 0 0 0 0 50 50 0 0

Neoprene WHV 0 0 0 0 0 0 0 0 90 95

Borracha Natural 0 0 0 0 0 0 50 50 0 0

Polibutadieno BR-45 10 6 5 5 4 5 0 0 10 5

TMTD 0.5 0 0 0 0 0.5 0.75 0.75 0 0

MBTS 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Óx. Magnésio Ativo 2 2 4 4 4 4 2 2 4 4

Octamine 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2

Flexone 7F/Santoflex 13 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0

Parafina clorada 40% 0 4 5 5 40 0 0 0 1 1

Estearina 0.5 0 0.5 1 0.5 0 1.5 1.5 0 0

Cera Poliet. AC.617-A 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0

Negro de Fumo SRF 15 20 60 0 0 1 50 0 50 150

Negro de Fumo MT 0 50 0 40 0 0 50 50 100 100

Negro de Fumo Isaf 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0

Page 7: Policloropreno Propriedades e Características

Matér ias Pr imas F. 31 F. 32 F. 33 F. 34 F. 35 F. 36 F. 37 F. 38 F. 39 F. 40PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR

Neop rene GRT 9 5 1 0 0 9 5 9 0 9 5 0 6 5 9 3 9 4 0

Neop rene WHV 0 0 0 1 0 0 9 3 3 0 0 0 0

Neop rene WRT 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Pol ibutadieno BR-45 5 0 5 0 5 7 5 7 6 0

TMTD 1 0 0 0 0 0 0 .5 0 .5 1 1

MBTS 0 0 .75 0 .75 0 .75 0 .8 0 0 0 0 0

Vanax 552 0 .8 0 .5 0 .7 0 .7 0 .7 0 0 .5 0 .7 0 .7 0

Óx. Magnésio At ivo 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

O c t a m i n e 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2

Flexone 7F/Santof lex 131 .5 0 0 0 2 0 0 0 0 0

Estear ina 2 1 1 1 .5 1 0 .5 1 .5 1 .5 1 .5 0 .5

Cera Pol iet. AC.617-A 3 0 0 0 1 2 2 2 2 0

N e g ro de Fumo SRF 5 0 2 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0

N e g ro de Fumo FEF 0 2 0 2 0 2 0 5 0 0 0 0 0 0

N e g ro de Fumo HAF 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0

N e g ro de Fumo MT 0 0 0 0 0 0 3 0 5 0 2 0 4 0

Pó de Fibras de Pol iéster0 0 0 1 5 0 0 0 0 0 0

Resina SRF. 1501 0 5 5 0 0 0 0 0 0 0

Sí l ica Zeosi l 175 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0

Silano SI-69 0 0 .5 1 0 0 0 0 0 1 0

Plast i f . Aro m á t i c o 0 1 0 5 5 5 5 0 4 0 1 0 1 0 0

Fac t i s Amare l o 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0

D ia tom i t a 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0

C u m a rona Indeno 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0

Plas t . Naf tên ico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8

Óxido de Z inco 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

N.A. 22 0 0 .3 0 .3 0 .3 0 .3 1 .2 0 .3 0 .2 0 0

Enxo f re 0 0 .5 0 .5 1 0 0 0 0 0 1

Hexamet i l eno Te t r a m i n a0 3 3 0 0 0 0 0 0 0

D.O.T.G. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 .75

Matér ias Pr imas F. 21 F. 22 F. 23 F. 24 F. 25 F. 26 F. 27 F. 28 F. 29 F. 30PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR PHR

Sí l ica Zeosi l 175 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0

Alumina H idra tada 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0

Carbonato de Cálc io 2 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fac t i s Amare l o 2 5 5 0 0 0 0 0 2 0 0 0

Plas t . Naf tên ico 1 5 2 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0

Vase l ina 0 2 0 0 0 0 0 0 1 1

Plast . Aro m á t i c o 0 0 2 0 2 0 0 0 1 5 1 5 5 0 7 5

At. Peg. 4000 0 0 0 0 0 2 .5 2 2 0 0

Dióx ido de T i tân io 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0

Tr ióx ido de Ant imôn io 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Óxido de Cálc io 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0

Óxido de Z inco 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

N.A. 22 0 .5 1 .3 0 0 .3 0 0 .8 1 1 0 .6 0 .6

Enxo f re 0 0 0 0 0 1 1 .5 1 .5 0 0

Celogem AZ-765 1 0 4 6 6 0 0 0 0 0 0

Celogem AZ 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0

Celogem TSH 0 0 2 3 0 0 0 0 0 0

Cód. Te m p . Te m p o Du re z a Te n s ã o Along.d a Cura Cura (+5 ) d e à Ap l i cação

F o rm (Min) oC SH. A Rup tu ra Rup tu raF. 1 1 5 1 5 5 5 0 1 3 5 5 0 P ro te to r j un ta homoc iné t i ca

F. 2 1 5 1 5 5 7 0 1 6 3 5 0 Guarda-pó automot ivo

F. 3 1 5 1 5 5 6 0 1 4 5 0 0 P ro te to r j un ta homoc iné t i ca

F. 4 2 1 8 0 5 0 1 5 7 0 0 Re ten to res e Vedações

F. 5 1 5 1 5 5 5 5 1 8 6 5 0 Sp resso res au tomot i vos

F. 6 1 5 1 5 5 6 5 2 0 6 5 0 Diaf ragmas para vá lvu las

F. 7 1 5 1 5 5 6 0 1 0 6 0 0 Apoio de pa ine l automot ivo

F. 8 1 5 1 5 5 6 0 1 4 5 0 0 Pe rf i s ex t rusados

F. 9 1 5 1 5 5 6 0 1 8 5 0 0 Peças técn icas mo ldadas

F.10 1 5 1 5 5 6 5 1 7 3 5 0 Palheta do limpador de parabr i sa

F.11 1 5 1 5 5 6 0 1 7 5 0 0 Célula de suspensão a ar

F.12 1 5 155 5 0 2 0 550 Almofada para pontes e viadutos

F.13 1 5 155 7 0 2 0 450 Almofada para pontes e viadutos

F.14 1 5 155 6 0 2 0 530 Almofada para pontes e viadutos

F.15 2 2 3 0 6 0 1 5 3 0 0 Perf i l extrudado para junta de

di latação de pontes e v iadutos

F.16 2 5 160 7 0 1 6 350 Cobertura para mangueira de f reio a u t o m o t i v o

F.17 2 5 1 6 0 7 5 1 5 2 7 0 Cobertu ra de mangue i ra

F.18 2 0 1 5 5 6 0 1 1 2 5 0 Cobertura de manguei ra de rad iador au tomot ivo

F.19 1 5 1 5 5 6 5 1 6 3 7 0 Manguei ra res is ten te ao ca lo r

F.20 1 5 1 6 0 6 0 2 2 8 0 0 Moldado de a l ta qual idade

F.21 - - - - - Peças espon josas*

F.22 2 0 2 0 0 - - - Peças espon josas**

F.23 - - - - - Peças espon josas** *

F.24 2 0 1 7 0 - - - Peças esponjosas

F.25 2 5 1 5 5 6 5 2 0 5 0 0 Cor re ias t ransport a d o r a s

F.26 1 0 1 5 5 7 0 2 0 8 0 0 Solados indust r ia is

F.27 1 0 1 5 5 7 0 1 3 2 3 0 Solados industr iais-baixo custo

F.28 1 0 1 5 5 5 0 1 1 5 5 0 Solados industr iais-baixo custo

F.29 2 0 1 5 5 5 0 1 2 3 0 0 Lençó is ca landrados

F.30 2 0 1 5 5 7 0 1 0 1 5 0 Lençó is ca landrados

F.31 3 0 1 5 0 7 5 2 0 3 5 Cor re ias de t ransmissão

s i n c ron izadora * * * *

F.32 - - - - - Adesivo para correias de t ransmissão " V " * * * *

F.33 - - - - - Adesivo para correias de t ransmissão " V " * * * *

F.34 - - 6 0 - - Dorso in fer ior da corre ia de t r ansm issão "V " * * * *

F.35 - - 7 0 - - Dorso super ior da corre ia de t ransmissão "V " * * * *

F.36 3 0 1 6 0 2 5 - - Revest imento de c i l indro (cura em autoc lave)

F.37 3 0 1 6 0 4 0 1 0 5 0 0 Revest imento de c i l indro s (cura em autoc lave)

F.38 3 0 1 6 0 6 0 1 4 4 0 0 Revest imento de c i l indro s (cura em autoc lave)

F.39 3 0 1 6 0 8 5 1 7 3 5 0 Ci l indro res is ten te a abrasão

F.40 2 0 1 6 0 9 0 1 8 1 5 0 Ci l indro de a l ta dure z a

Tabela 9 - Aplicação e Algumas Propriedades das Formulações da Tabela 8

292 8

Obs

erva

ção:

*C

ura

prim

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, 8

min

. @

160

o C;s

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70o C

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40o C

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min

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170

o C.

****

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