poluiÇÃo sonora - awmueller.comawmueller.com/psicologia/saude_cortisol_poluicao_sonora.pdf ·...

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Compilação: Dr. Jorge Luis Rodríguez Pérez POLUIÇÃO SONORA

Author: hadiep

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  • Compilao: Dr. Jorge Luis Rodrguez Prez

    POLUIO SONORA

    http://wiki.bemsimples.com/download/attachments/10387494/bem-verde-sete-dicas-para-reduzir-poluicao-sonora-460x345-br.jpg

  • POLUIO SONORA

    A poluio sonora refere-se ao efeito danoso

    provocado por sons em determinado volume

    que supera os nveis considerados normais

    para os seres humanos. A poluio sonora

    ocorre quando num determinado ambiente o

    som altera a condio normal de audio.

    Embora ela no se acumule no meio ambiente,

    como outros tipos de poluio, causa vrios

    danos ao corpo e qualidade de vida das

    pessoas.

    POLUIO SONORA

    http://www.suapesquisa.com/poluicaodoar

  • o efeito provocado pela difuso do som num tom

    demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolervel

    pelos organismo vivos, no meio ambiente. Dependendo da

    sua intensidade, causa danos irreversveis nos seres

    humanos.

    POLUIO SONORA

  • POLUIO SONORA

  • POLUIO SONORA

    http://2.bp.blogspot.com/_Q9PvIrBy_gs/THmHiwGzHII/AAAAAAAAAK8/JiUPlln0mTk/s1600/images.jpg

  • POLUIO SONORA

    A poluio sonora uma forma de

    agresso ambiental que frequentemente

    negligenciada at nveis muito

    prejudiciais. Reduzindo a nossa qualidade

    de vida e afectando os ecossistemas, os

    dcibeis em excesso so um inimigo

    invisvel.

  • POLUIO SONORA

    Existem formas de poluio to distintas

    como a poluio atmosfrica, das guas,

    dos solos, a poluio gentica, luminosa e

    sonora. Em comum a todas elas, h uma

    interferncia, de origem antropognica

    com efeitos negativos no meio e nos seres

    vivos.

  • POLUIO SONORA

    As primeiras trs caracterizam-se pela

    contaminao dos respectivos meios com

    substncias prejudiciais vida. So por

    isso quantificveis na razo da quantidade

    dessas substncias presentes no meio.

  • POLUIO SONORA

    A poluio gentica, decorre por exemplo

    do cruzamento de espcies domesticadas

    com espcies selvagens que lhe so

    prximas ( o caso da hibridao do gato-

    bravo com o gato domstico). Neste

    processo pode perder-se um patrimnio

    gentico irrecupervel. Tambm aqui

    actualmente possvel quantificar o grau de

    contaminao.

  • POLUIO SONORA

    A poluio sonora, tal como a luminosa e ao

    contrrio das anteriores, no deixa resduos,

    existindo apenas no momento em que est

    a ser produzida. Por este facto, so formas

    de poluio tendencialmente consideradas

    menos perigosas. No entanto, sabe-se que

    a exposio repetida a estas formas de

    agresso pode produzir efeitos crnicos e

    irreversveis.

  • POLUIO SONORA

    Os efeitos da poluio sonora so de

    resto ainda pouco estudados, porque

    difcil estudar uma forma de agresso que

    s se manifesta como resultado de uma

    exposio prolongada e que por isso sofre

    a interferncia de um elevado nmero de

    variveis difceis ou impossveis de

    controlar.

  • POLUIO SONORA

    Diferentemente de outros tipos de poluio,

    a poluio sonora no deixa resduo,

    possui um menor raio de ao, no

    transportada atravs de fontes naturais e

    percebida somente por um sentido: a

    audio. Tudo isso faz com que muitos

    subestimem seus efeitos, ainda que ela

    possa trazer graves danos sade

    humana e de outros animais.

  • POLUIO SONORA

    O som definido como a compresso mecnica ou onda mecnica que se propaga de forma circuncntrica em meios que tenham massa e elasticidade sejam eles slidos, lquidos ou gasosos. Sons de qualquer natureza podem se tornar prejudiciais sade ou mesmo insuportveis quando emitidos em grande volume e, nesses casos, diz-se que determinado som possui nvel elevado de presso sonora, ou elevada intensidade.

  • POLUIO SONORA

    O rudo o que mais colabora para a

    existncia da poluio sonora. Ele

    provocado pelo som excessivo das

    indstrias, canteiros de obras, meios de

    transporte, reas de recreao, etc. Estes

    rudos provocam efeitos negativos para o

    sistema auditivo das pessoas, alm de

    provocar alteraes comportamentais e

    orgnicas.

  • POLUIO SONORA

    O rudo, por sua vez, pode ser utilizado em vrios contextos. algo inoportuno, indesejvel, que pode prejudicar a percepo de um sinal ou gerar desconforto. Trata-se de um atributo qualitativo, no quantitativo. Quantitativamente mede-se, no caso de um determinado som, o seu nvel de presso sonora.

  • POLUIO SONORA

    Pelo contrrio, o som pode definir-se

    objectivamente como ondas de presso que se

    propagam atravs de um gs, como o ar, de um

    liquido, como a gua, ou at de um slido. De uma

    forma geral, o ouvido humano consegue detectar

    sons entre os 20 e os 20 000Hz. O Hertz a

    unidade de frequncia, que corresponde a um

    ciclo por segundo. Convencionou-se chamar aos

    sons abaixo da capacidade de deteco pelos

    humanos infra-sons e aos acima desse limiar

    ultra-sons.

  • POLUIO SONORA

    Fala-se de rudo na comunicao quando

    existe qualquer factor externo fonte

    emissora e receptora que prejudique a

    compreenso de uma mensagem.

    Quando se faz referncia a um factor

    interferente sonoro, o termo barulho

    mais adequado.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o

  • POLUIO SONORA

    A OMS (Organizao Mundial de Sade)

    considera que um som deve ficar em at

    50 db (decibis unidade de medida do

    som) para no causar prejuzos ao ser

    humano. A partir de 50 db, os efeitos

    negativos comeam. Alguns problemas

    podem ocorrer a curto prazo, outros levam

    anos para serem notados.

  • POLUIO SONORA

    O ponto de ataque da poluio sonora no o

    aparelho auditivo, mas sim o sistema endcrino,

    especialmente as glndulas que produzem o

    cortisol e outros corticosteroides. Desta maneira,

    nveis de rudo a partir de 45 dB podem ser

    nocivos sade humana, quando a diferena de

    medio for maior que 3 dB do nvel de rudo de

    fundo. J a partir de 55 dB pode-se considerar

    uma fonte sonora como incomodo.

  • POLUIO SONORA

    importante ressaltar que qualquer rudo que exceda os 55 dB

    considerado pelo nosso organismo como sendo uma agresso, da

    qual ele se defende liberando boas doses de cortisol e adrenalina,

    hormnios do estresse. Esses hormnios em nosso organismo

    atingem vrios rgos, desencadeando algumas consequncias

    como:

    rgos genitais: passam a receber menos sangue, ficando o

    homem com dificuldade de ereo e a mulher com pouco desejo

    sexual;

    Crebro: com a ao dos hormnios do estresse, a concentrao

    e a memria ficam prejudicadas, alm de provocarem uma

    sensao de exausto. Em algumas pessoas, a presso

    intracraniana pode aumentar gerando dor de cabea;

  • POLUIO SONORA

    Msculos: por estarem em estado de alerta, eles ficam

    tensionados, liberando na corrente sangunea vrias

    substncias inflamatrias;

    Pulmes: a respirao fica acelerada, aumentando a

    sensao de cansao;

    Corao: comea a bater aceleradamente, fazendo

    com que a presso arterial suba, aumentando as

    chances de infarto e derrame;

    Sistema digestivo: o estmago passa a produzir mais

    suco gstrico do que realmente necessita, podendo

    levar gastrite e lcera. J o intestino praticamente para

    de funcionar, provocando a priso de ventre.

  • POLUIO SONORA

    Se este nvel de rudo permanecer por um perodo

    de tempo longo, a produo pessoal pode cair e a

    sensao de mal-estar de quem est submetido a

    esta fonte sonora pode aumentar enormemente.

    Emisses sonoras entre 60 a 75 dB produzem

    stress fsico. Este tipo de poluio sonora pode

    determinar uma hipertonia arterial (aumento da

    presso sangunea) e provocar doenas

    circulatrias, como o enfarte do miocrdio (ataque

    do corao) e at mesmo serem a causa de

    lceras estomacais.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Enfartehttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera_g%C3%A1strica

  • POLUIO SONORA

    Exemplo de alguns sons considerados

    como rudos simples do nosso dia-a-dia e

    seu nvel sonoro em decibis (dB). A partir

    do nvel de presso sonora de 85 dB so

    potencialmente danosos aos ouvidos, se o

    contacto com esses sons, sejam eles

    ruidosos ou no, durar mais de 480

    minutos (8 horas):

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Decibel

  • POLUIO SONORA

    1. o rudo de uma sala de estar chega a 40dB;

    2. um grupo de amigos conversando em tom normal chega a 55dB;

    3. o rudo de um escritrio chega a quase 64dB;

    4. um caminho pesado em circulao chega a 74dB;

    5. em creches foram encontrados nveis de rudo superiores a 75dB;

    6. o trfego de uma avenida de grande movimento pode chegar aos

    85dB;

    7. trios elctricos num carnaval fora de poca tem em mdia de 110

    dB;

    8. o trfego de uma avenida com grande movimento em obras com

    britadeiras at 120dB;

    9. bombas recreativas podem proporcionar at 140dB;

    10. discoteca a intensidade sonora chega at 130dB.

    11. um estdio cheio de vuvuzelas pode chegar at 140dB.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sala_de_estarhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conversahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escrit%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caminh%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crechehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Avenidahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Britadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Discotecahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vuvuzelas

  • 12. - torneira gotejando (20 db)

    13. - msica baixa (40 db)

    14. - conversa tranquila (40-50 db)

    15. - restaurante com movimento (70 db)

    16. - secador de cabelo (90 db)

    17. - buzina de automvel (110 db)

    18. - turbina de avio (130 db)

    19. - show musical, prximo as caixas de som (acima de 130 db)

    20. - tiro de arma de fogo prximo (140 db)

    POLUIO SONORA

  • LOCAIS dB

    Hospitais

    - Apartamentos, Enfermarias,

    Berrios, Centros cirrgicos

    - Laboratrios, reas para uso do

    pblico

    - Servios

    35 - 45

    40 - 50

    45 - 55

    Escolas

    - Bibliotecas, Salas de msica, Salas

    de desenho

    - Salas de aula, Laboratrios

    - Circulao

    35 - 45

    40 - 50

    45 - 55

    Hotis

    - Apartamentos

    - Restaurantes, Salas de Estar

    - Portaria, Recepo, Circulao

    35 - 45

    40 - 50

    45 - 55

  • Residncias

    - Dormitrios

    - Salas de estar

    35 45

    40 - 50

    Escritrios

    - Salas de reunio

    - Salas de gerncia, Salas de

    projetos e de administrao

    - Salas de computadores

    - Salas de mecanografia

    30 - 40

    35 - 45

    45 - 65

    50 - 60

    Igrejas e Templos (Cultos

    meditativos)

    40 - 50

  • http://1.bp.blogspot.com/_SS_b3WaLY0I/STiIIwAr27I/AAAAAAAAADA/wItDK61Ud4U/s1600-h/ruido.jpg

  • A poluio hoje em dia um dos problemas mais preocupantes que se vive no planeta Terra.

    Ouvimos falar de uma srie de poluies, entre elas principalmente a poluio dos solos, da gua, do ar.

    Porm existem outras formas de poluio, que embora no sejam to destacadas quanto as citadas anteriormente, no deixam de ser menos prejudiciais.

    Nesta categoria temos a poluio sonora e a visual.

  • A poluio est diretamente relacionada com os processos de industrializao e a consequente urbanizao dos ambientes.

    Poluio , portanto, uma agresso natureza, ao meio ambiente e ao homem que nele vive.

    O homem tem transformado profundamente a natureza, no se dando conta de que a sua sade e bem-estar esto diretamente relacionados com a qualidade do meio ambiente em que vive.

  • POLUIO SONORA

    A poluio sonora, como o nome sugere, o tipo de poluio provocada pelo som.

    originada pela produo de sons com elevada intensidade, sendo que geralmente estes sons podem se tornar insuportveis, passando a ser considerados como rudo perturbador.

    A poluio sonora, embora no se acumule no meio ambiente como as demais, causa vrios danos ao corpo e a qualidade de vida da populao.

  • Ela acontece quando em um determinado ambiente o som altera a condio normal de audio.

    O rudo o que mais colabora para a existncia da poluio sonora.

    Ele provocado pelo som excessivo das indstrias, canteiros de obras, meios de transporte, reas de recreao, entre outros, e estes rudos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas.

  • Mas, onde se gera a poluio sonora?

    Principalmente na sociedade desenvolvida em que vivemos, na qual a indstria e o comrcio esto em constante evoluo.

  • As principais diferenas entre a poluio sonora e a poluio do ar e da gua so as seguintes: O rudo sempre produzido em todo lugar e

    portanto no fcil control-lo;

    Embora o rudo produza efeitos que acumulam no organismo, do mesmo modo que outras modalidades de poluio, diferencia-se por no deixar resduo no ambiente;

  • O rudo, diferente do ar e da gua, apenas percebido nas proximidades da fonte;

    No h interesse maior pelo rudo nem motivao para combat-lo. O povo mais capaz de reclamar e exigir ao poltica acerca da poluio do ar e da gua do que a respeito do rudo;

    O rudo, ao que parece, no tem mais efeitos gerais, como acontece com certas formas de poluio do ar e da gua, a exemplo da poluio radioativa.

  • A OMS (Organizao Mundial de Sade) considera que um som deve ficar em at 50 db (decibis) para no causar prejuzos ao ser humano.

    Alguns problemas podem ocorrer em curto prazo, outros levam anos para serem notados.

    De acordo com um estudo, divulgado em agosto de 2007, a exposio a nveis sonoros superiores a este limite a causa de cerca de 210 mil mortes por ano, provocadas por ataques cardacos.

  • Aumento da presso arterial;

    Cansao; Gastrite e lcera; Queda de rendimento

    escolar e no trabalho; Surdez (em casos de

    exposio nveis altssimos de rudo).

    Os principais efeitos negativos da poluio sonora na sade dos seres humanos so:

    Insnia; Estresse; Depresso; Perda de audio; Agressividade; Perda de ateno e

    concentrao; Perda de memria; Dores de Cabea;

  • Em sistemas especficos do corpo humano a poluio sonora provoca:

    rgos genitais: passam a receber menos sangue. O homem fica com dificuldade de ereo e a mulher pode perder o desejo sexual. Crebro: a presso intracraniana sobe e a cabea di. A concentrao e a memria ficam prejudicadas pela ao dos hormnios do estresse, que ainda levam a uma sensao de exausto, gerando agressividade.

  • Msculos: eles se contraem ao mximo e comeam a liberar na corrente sangunea uma srie de substncias inflamatrias. Pulmes: a respirao se acelera e esses rgos passam a funcionar a toda velocidade. Com o tempo, a sensao de cansao inevitvel. Corao: ele comea a bater rapidamente e de maneira descompassada. Os vasos sanguneos se contraem e a presso arterial sobe. O risco de infarto e derrame cresce.

  • DIAS, em 1987, desenvolveu uma pesquisa sobre a qualidade ambiental nos locais de trabalho no centro de Braslia. Ele mediu a intensidade dos rudos no interior de um banco. Durante o dia, nos momentos de grande movimento, chegou-se a acusar 82 decibis. Pela noite, quando o banco estava vazio, a reduo dos nveis de rudo foi de apenas 5 dB, mesmo com a diminuio do trafego de veiculos em frente ao banco. A grande diferena veio quando o sistema de ar condicionado, e os valores caram para 52 dB. As pessoas que ali estavam durante todo o dia foram submetidas a rudos de fundo elevadssimos e nem perceberam. Os seus tmpanos sofreram grande presso, que por ser contnua, tornou-se imperceptvel.

  • Alguns programas foram desenvolvidos a partir da necessidade de estabelecer normas, mtodos e aes para controlar o rudo excessivo que interfere na sade e bem estar da populao.

    Um deles o PROGRAMA SILNCIO, que de responsabilidade ao IBAMA.

  • Efeitos negativos da poluio sonora na sade dos

    seres humanos:

    Insnia (dificuldade de dormir); Estresse

    Depresso

    Perda de audio

    Agressividade

    Perda de ateno e concentrao

    Perda de memria

    Dores de Cabea

    Aumento da presso arterial

    Cansao

    Gastrite e lcera

    Queda de rendimento escolar e no trabalho

    Surdez (em casos de exposio nveis altssimos de rudo)

    1. EFEITOS DO RUDO

  • POLUIO SONORA

    EFEITOS NA SADE:

    a) Reaes generalizadas ao stress

    A Organizao Mundial de Sade (OMS) considera que o

    incio do estresse auditivo se da sob exposies a 55 dB.

    b) Reaes fsicas

    Os rudos aumentam a presso sangunea, o ritmo

    cardaco e as contraes musculares. So capazes de

    interromper a digesto, as contraes do estmago, o

    fluxo da saliva e dos sucos gstricos. Provocam maior

    produo de adrenalina e outros hormnios, aumentando,

    no sangue, o fluxo de cidos graxos e glicose.

  • No que se refere ao rudo intenso e

    prolongado ao qual o indivduo

    habitualmente se expe, resultam

    mudanas fisiolgicas mais duradouras at

    mesmo permanentes, incluindo desordens

    cardiovasculares, de ouvido-nariz-garganta

    e, em menor grau, alteraes sensveis na

    secreo de hormnios, nas funes

    gstricas, fsicas e cerebrais.

    POLUIO SONORA

  • POLUIO SONORA

    Em casos de estresse crnico (permanente) nos

    trabalhadores, tem sido constatado efeitos

    psicolgicos, distrbios neurovegetativos, nuseas,

    cefaleias, irritabilidade, instabilidade emocional,

    reduo da libido, ansiedade, nervosismo,

    hipertenso, perda de apetite, sonolncia, insnia,

    aumento de prevalncia da ulcera, distrbios vitais,

    consumo de tranquilizantes, perturbaes

    labirnticas, fadiga, reduo de produtividade,

    aumentos dos nmeros de acidentes, de consultas

    mdicas e do absentesmo.

    http://unifei-poluicao.blogspot.com.br/2008/12/poluio-sonora-efeitos.html

  • POLUIO SONORA

    c) Alteraes mentais e emocionais

    As reaes na esfera psquica dependem

    das caractersticas do agente, do meio, e

    das condies emocionais do hospedeiro,

    no momento da exposio. As reaes

    podem manifestar-se atravs de

    irritabilidade, ansiedade, excitabilidade,

    desconforto, medo, tenso e insnia.

  • Recomendaes importantes:

    Para evitar os efeitos nocivos da poluio

    sonora importante: evitar locais com muito

    barulho, escutar msica num volume de baixo

    para mdio, no ficar sem protetor auricular em

    locais de trabalho com muito rudo, no gritar

    em locais fechados, evitar locais com

    aglomerao de pessoas conversando, ficar

    longe das caixas acsticas nos shows e fechar

    as janelas do veculo em locais de trnsito

    barulhento.

    POLUIO SONORA

    http://www.geraw.com.br/2012/07/coluna-da-pri-poluicao-sonora.html

  • pessoal esto ai algumas dicas para cuidarmos melhor da nossa sade e no podemos esquecer que isso inclui tambm respeito ao nosso prximo, no

    colocando nosso som em volume alto que incomode as outras pessoas.

    Respeitando nosso prximo, mostra que temos acima de tudo

    EDUCAO. Vamos lutar para sermos TODOS CONTRA POLUIO

    SONORA.

    POLUIO SONORA

    http://3.bp.blogspot.com/-Ivj2410XxA4/T_-GhfQjk9I/AAAAAAAABlI/i-l0gYtb3Nw/s1600/campanha-pelo-fone-de-ouvido.jpg

  • POLUIO SONORA

    EFEITOS DOS RUIDOS NAS PLANTAS E ANIMAIS:

    Segundo os zologos, as maiores dificuldades de

    adaptao dos animais ao cativeiro, decorrem

    principalmente do barulho artificial das grandes

    cidades. Por outro lado, comprova-se que nos

    locais de muito rudo mais acentuada a

    presena de ratos e baratas, agentes potenciais

    de transmisso de doenas. As vibraes sonoras

    produzidas por motores de avio provocam a

    mudana de postura das aves e diminuio de sua

    produtividade.

  • POLUIO SONORA

    As consequncias do rudo nos animais

    silvestres so em muito semelhantes s sofridas

    pelos humanos, e ainda piores em alguns casos.

    Muitos animais dependem directamente da

    audio para comunicar e para caar, ou para

    evitar ser caados. A diminuio destas

    capacidades acaba frequentemente por se fazer

    sentir ao nvel da produtividade e de um elevado

    nmero de parmetros fisiolgicos.

  • POLUIO SONORA

    Os animais silvestres evitam zonas de grande

    poluio sonora como as grandes metrpoles.

    Certamente que o rudo no a nica razo

    por que o fazem, mas natural que tenha um

    peso considervel, com efeito sabe-se que os

    animais silvestres evitam o rudo por si s,

    vendendo-se inclusivamente no mercado

    mquinas para o produzir com a finalidade de

    espantar aves dos campos agrcolas.

  • POLUIO SONORA

    Em todo o caso, quando da utilizao

    repetida destes mecanismos, como

    sucede por exemplo em alguns

    aeroportos, as aves acabam por se

    habituar e passam a ignorar o rudo.

    Mesmo assim, obviamente que pelo

    simples facto de os animais se habituarem

    ao rudo no podemos concluir que este

    no lhes prejudicial.

  • POLUIO SONORA

    Actualmente a poluio sonora no se

    restringe sequer s zonas habitadas,

    chega efectivamente a quase todo o lado.

    Desde as imensides geladas dos plos,

    at s selvas mais remotas, as

    actividades humanas e consequentes

    rudos fazem-se sentir, nem que seja

    atravs do nmero crescente de avies

    que cruzam os cus.

  • POLUIO SONORA

    Ao nvel dos oceanos, o problema parece

    ser ainda mais grave. Por um lado, e pelo

    facto dos mares e oceanos no serem

    habitados por humanos, no se investe

    quase nada na reduo do rudo

    produzido nesse meio. Por outro lado, a

    propagao do som na gua faz-se no

    s mais rapidamente, como at maior

    distncia do que no ar.

  • POLUIO SONORA

    Os oceanos albergam ainda animais, com

    caractersticas particulares associadas ao som,

    como os cetceos (baleias, golfinhos) que esto

    dotados de sonar, e que dependem deste sistema

    de eco-localizao para se alimentar e se orientar.

    Pensa-se que interferncias neste apurado

    sentido possam estar na origem da coliso de

    cetceos com redes de pesca, ou dos cada vez

    mais frequentes erros de navegao que os levam

    a encalhar em praias e baixios.

  • POLUIO SONORA

  • POLUIO SONORA

    Pesquisadores dos EUA, estudando os efeitos do

    rudo sobre as plantas, fizeram uma experincia

    com as do gnero Coleus, possuidoras de

    grandes folhas coloridas e flores azuis. Doze

    dessas plantas, submetidas continuamente ao

    rudo de 100 dB, aps seis dias apresentaram a

    reduo de 47% em seu crescimento por causa,

    segundo os cientistas, da estridncia persistente,

    que as fez perder grande quantidade de gua

    atravs das folhas.

  • 2. NATUREZA JURDICA DO

    RUDO

    Agente poluente

    Os decibis (dB) so a unidade de medida da

    presso acstica.

    - Res. CONAMA 001/90 NBR 10.152 (ABNT)

    A unidade de medida da intensidade do som o Decibel

    (dB). Esta uma escala logartmica, em que se considera

    a unidade (1 dB) como o valor correspondente ao som

    mais baixo que o ouvido humano consegue detectar. Por

    esse facto, 10 dB correspondem a um som 10 vezes mais

    intenso que 1 dB, 20 dB 100 vezes mais intenso, 30 dB

    1000 vezes e assim sucessivamente.

  • POLUIO SONORA

  • Assim, o som produzido por uma aragem

    nas folhas de uma rvore poder rondar

    os 10 dB; j o trafego em hora de ponta

    poder atingir os 90 dB e igual valor o

    estrondo das cataratas de Niagara. Um

    martelo pneumtico atinge os 100 dB e

    um avio a baixa altitude aps a

    descolagem os 130 dB.

    POLUIO SONORA

  • Se atendermos a estes valores, e sabendo

    que o ouvido pode sofrer leses a partir dos

    85 dB, verificamos que qualquer habitante

    de uma grande metrpole est diariamente

    exposto a agresses mltiplas de

    consequncias provavelmente irreversveis.

    O efeito maligno do rudo no decorre

    apenas da sua intensidade, mas tambm da

    sua durao.

    POLUIO SONORA

  • Portanto, um trabalhador sujeito a um rudo de 75

    dB aconselhado, mesmo usando proteces, a

    no ultrapassar as 8 horas de exposio dirias.

    Atendendo natureza da escala, se o rudo for de

    78 dB o nmero de horas deve ser reduzido para

    metade. No limite, verifica-se que apenas quatro

    minutos de exposio a um som de 110 dB, um

    valor frequente em discotecas, pode causar danos

    definitivos na audio.

    POLUIO SONORA

  • POLUIO SONORA

    Infelizmente, nos humanos as

    consequncias da poluio

    sonora no se ficam pela

    perca de audio.

    Ironicamente, enquanto no se

    perde, parte ou a totalidade

    desta, pode-se ficar sujeito a

    um role interminvel de

    consequncias ainda mais

    graves.

  • A poluio sonora contribui para o agravamento

    da hipertenso, da taquicrdia e arritmia, e

    tambm para desequilbrios dos nveis de

    colesterol e hormonais. tambm um factor de

    stress, e por isso pode ser responsvel por

    distrbios do sono, dificuldade de concentrao,

    perda de memria, outras perturbaes psquicas

    e at tendncias suicidas.

    POLUIO SONORA

  • 3. POLUIO SONORA

    3.1. Contraveno penal Decreto-lei 3688/41 (LCP)

    Art. 42. Perturbar algum o trabalho ou o sossego alheios:

    I com gritaria ou algazarra;

    II exercendo profisso incmoda ou ruidosa, em desacordo com as prescries legais;

    III abusando de instrumentos sonoros ou sinais acsticos;

    IV provocando ou no procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:

    Pena priso simples, de quinze dias a trs meses, ou multa, de duzentos mil ris a dois contos de ris.

  • 3.2. Crime Ambiental Lei 9.605/98

    Art. 59 (vetado): Produzir sons, rudos ou

    vibraes em desacordo com as

    prescries legais ou regulamentares, ou

    desrespeitando as normas sobre emisso

    e imisso de rudos e vibraes

    resultantes de quaisquer atividades.

    Pena: deteno de 3 meses a 1 ano e

    multa

  • Art. 54. Causar poluio de qualquer natureza em nveis tais que resultem ou possam resultar em danos sade humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruio significativa da flora:

    Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.

    1 Se o crime culposo:

    Pena - deteno, de seis meses a um ano, e multa.

  • 3.3. Cdigo Civil

    Art. 1.277. O proprietrio ou o possuidor

    de um prdio tem o direito de fazer cessar

    as interferncias prejudiciais segurana,

    ao sossego e sade dos que o habitam,

    provocadas pela utilizao de propriedade

    vizinha.

  • 4. CLASSIFICAO DO RUDO

    4.1. QUANTO AO ASPECTO TEMPORAL

    a) Contnuo: rudo ambiental de fundo

    b) Flutuante: frequncia variante

    c) Transitrio: perodo determinado

    d) De impacto: transitrio

  • 4.2. QUANTO AO ASPECTO DO MEIO

    AMBIENTE AFETADO

    4.2.1. Meio ambiente urbano

    a) Igrejas e templos

    - art. 5, VI, CF: inviolvel a liberdade de

    conscincia e de crena, sendo assegurado o

    livre exerccio dos cultos religiosos e

    garantida, na forma da lei, a proteo aos

    locais de culto e a suas liturgias

  • AO CIVIL PBLICA Meio ambiente

    Interposio pelo Ministrio Pblico,

    visando sustar atividade religiosa ou no,

    em templo religioso, em face de emisso

    de sons acima dos decibis permitidos em

    lei Admissibilidade Inexistncia de

    violao liberdade de culto e de seu

    exerccio (TJRJ, AI 169/97, j. 07.10.97)

  • b) Bares e casas noturnas

    - A polmica da Lei Municipal de SP

    12.879/99 (fechamento de bares 1 hora)

    c) Aeroportos taxas para insonorizao

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-poluicao/imagens/poluicao-ambiental-9.jpg&imgrefurl=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-poluicao/poluicao-10.php&usg=__n_8zbRub1oopL15ZiupfVAMPqeA=&h=263&w=350&sz=24&hl=pt-BR&start=12&um=1&itbs=1&tbnid=nIw-zz_K7EBwyM:&tbnh=90&tbnw=120&prev=/images%3Fq%3Dpolui%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bsonora%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SUNC_pt-BRBR369BR369%26tbs%3Disch:1

  • d) Indstrias

    - Lei 6.803/80 Lei de Zoneamento Industrial

    Art . 1 Nas reas crticas de poluio a que se refere o art. 4 do Decreto-lei n 1.413, de 14 de agosto de 1975, as zonas destinadas instalao de indstrias sero definidas em esquema de zoneamento urbano, aprovado por lei, que compatibilize as atividades industriais com a proteo ambiental.

    1 As zonas de que trata este artigo sero classificadas nas seguinte categorias:

    a) zonas de uso estritamente industrial;

    b) zonas de uso predominantemente industrial;

    c) zonas de uso diversificado.

  • e) Veculos automotores

    - Res. CONAMA 008/93, 252/99, 230/97

    - CTB - arts. 104 e 105: equipamentos

    - art. 229: infrao mdia 4 pontos

    (medida administrativa: remoo do

    veculo)

  • 4.2.2. Meio ambiente domstico

  • 4.2.3. Meio ambiente do trabalho

    Utilizao de EPIs:

    Plug

    Concha

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.koss.com/koss/kossweb.nsf/05prodsbymodel/PLUG/%24FILE/PLUG_1.jpg&imgrefurl=http://forum.hardmob.com.br/showthread.php%3Ft%3D213914&usg=__5kiHPqXWkwkl8EMfde4mXcgp8Dg=&h=395&w=409&sz=17&hl=pt-BR&start=12&um=1&itbs=1&tbnid=0e6d8gZnVlsdIM:&tbnh=121&tbnw=125&prev=/images%3Fq%3Dplug%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26rlz%3D1T4SUNC_pt-BRBR369BR369%26tbs%3Disch:1http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.e-coyote.com.br/img/produtos/produto1243_1211904158foto1_270x270.jpg&imgrefurl=http://www.e-coyote.com.br/abafador-max-ear/detalhes/&usg=__3zl3VaU752G3C1hkl9noPLZwhRs=&h=270&w=270&sz=40&hl=pt-BR&start=16&um=1&itbs=1&tbnid=0585p_jNnyGM1M:&tbnh=113&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3Dconcha%2Bepi%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26rlz%3D1T4SUNC_pt-BRBR369BR369%26tbs%3Disch:1

  • 5. PREVENO

    Zoneamento

    EIA/RIMA

    EIV Estudo de Impacto de Vizinhana (Lei 10.257/01 Estatuto da Cidade)

    RIVI Relatrio de Impacto de Vizinhana (Decreto Municipal de S Paulo 34.713/94

    Revestimento acstico

    Res. CONAMA 2/90 Programa Nacional de Educao e Controle de Poluio Sonora

  • Em So Paulo PSIU (Programa de

    Silncio Urbano)

    Alteraes em 16 de maro de 2010 Lei

    15.133/10 (ADIN)

  • COMO ERA

    Reclamaes contra a poluio sonora produzida por locais de reunio, estabelecimentos comerciais e indstrias podiam ser annimas

    Aps a denncia, a verificao do volume de rudo era feita dentro do local sob suspeita ou em sua calada

    Quando o excesso de barulho era comprovado, o responsvel recebia uma multa de 4 816 a 14 449 reais

    O dono do estabelecimento era intimado ainda a promover o isolamento acstico do local no prazo de dez dias

    Caso o problema no fosse solucionado,poderiam ser aplicadas novas multas,de at 29 000 reais. O local tambm corria o risco de ser interditado

    COMO FICOU

    Para registrar uma reclamao, preciso fornecer nome completo, telefone e endereo

    Funcionrios da prefeitura ligam para o reclamante e agendam uma visita sua residncia no mesmo horrio em que teria ocorrido a infrao

    O nvel de rudo medido na residncia do reclamante

    Constatadas irregularidades, o PSIU d um prazo de noventa dias para a soluo do problema

    As multas variam de 500 a 8 000 reais, dependendo do tamanho do estabelecimento

    Aps trinta dias, repete-se a medio. Caso o problema persista, aplicada nova multa. No mencionada a possibilidade de interdio

  • A poluio sonora est efectivamente na origem

    de um enorme nmero de problemas para todos

    aqueles que de uma forma ou de outra

    beneficiam do maravilhoso sentido da audio.

    O primeiro passo na procura de uma soluo

    para esta questo passa pela tomada de

    conscincia de que este um problema em que

    somos a causa, uma das vtimas, e a nica

    soluo.

    POLUIO SONORA

  • POLUIO SONORA