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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA GT: LEITURA CRÍTICA DE OBRAS GRAMATICAIS NUMA PERSPECTIVA HISTORIOGRÁFICA PROFª DRA. NEUSA MARIA O. B. BASTOS SEMESTRE: 1 O/ 2009 HORÁRIO: 2 A -FEIRA, DAS 15:45 ÀS 18:45 (QUINZENAL) CARGA HORÁRIA: 30 HORAS EMENTA: Estudo reflexivo e crítico de obras gramaticais antigas, com base em aspectos epistemológicos e metodológicos da historiografia lingüística, visando a dar subsídios para a leitura da gramaticologia lusófona dos séculos mencionados, para compreendê-la melhor e projetar perspectivas para o século XXI. INTRODUÇÃO: O presente Grupo de Trabalho destina-se aos alunos do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa da PUCSP e visa à leitura crítica de obras gramaticais produzidas nos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX. Parece-nos relevante apontar, através dos tempos, os modos de descrição e explicação dos fatos humanos em momentos diversos, a partir de políticas lingüísticas instituídas em contextos determinados. Assim, o presente grupo de trabalho se justifica na medida em que acreditamos na necessidade de reflexão sobre a pluralidade de maneiras de se fazer um estudo histórico/historiográfico sobre as gramáticas da Língua Portuguesa. Com essa intenção, serão estudados aspectos epistemológicos e metodológicos da historiografia lingüística visando a dar subsídios para a leitura da gramaticologia lusófona dos séculos mencionados com projeção para o século XXI. Esta atividade se funda em uma das linhas de pesquisa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa: História e Descrição do Português. OBJETIVOS: Capacitar o aluno a: - realizar pesquisa sobre Historiografia Lingüística e Gramaticologia - discutir textos teóricos e sua aplicação prática; - fazer levantamento das obras gramaticais antigas; - analisar criticamente obras gramaticais, visando o século XXI; - organizar com clareza e adequação relatórios de leitura e um artigo. CONTEÚDO Leitura das seguintes gramáticas: OLIVEIRA, F. de Grammatica da Lingoagem Portuguesa. (1536) - Introdução, leitura actualizada e notas por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1975. BARROS, J. de Grammatica da Lingua Portuguesa. Cartinha Gramática, Diálogo em Louvor da Nossa Linguagem e Diálogo da Viciosa Linguagem (1540) - Reprodução facsimilada, Leitura, introdução e Anotações por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1971

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Page 1: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO · metodológicos da historiografia lingüística, visando a dar subsídios para a leitura da gramaticologia lusófona ... Língua

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: LEITURA CRÍTICA DE OBRAS GRAMATICAIS NUMA PERSPECTIVA HISTORIOGRÁFICA PROFª DRA. NEUSA MARIA O. B. BASTOS SEMESTRE: 1O/2009 HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 15:45 ÀS 18:45 (QUINZENAL) CARGA HORÁRIA: 30 HORAS EMENTA: Estudo reflexivo e crítico de obras gramaticais antigas, com base em aspectos epistemológicos e metodológicos da historiografia lingüística, visando a dar subsídios para a leitura da gramaticologia lusófona dos séculos mencionados, para compreendê-la melhor e projetar perspectivas para o século XXI. INTRODUÇÃO: O presente Grupo de Trabalho destina-se aos alunos do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa da PUCSP e visa à leitura crítica de obras gramaticais produzidas nos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX. Parece-nos relevante apontar, através dos tempos, os modos de descrição e explicação dos fatos humanos em momentos diversos, a partir de políticas lingüísticas instituídas em contextos determinados. Assim, o presente grupo de trabalho se justifica na medida em que acreditamos na necessidade de reflexão sobre a pluralidade de maneiras de se fazer um estudo histórico/historiográfico sobre as gramáticas da Língua Portuguesa. Com essa intenção, serão estudados aspectos epistemológicos e metodológicos da historiografia lingüística visando a dar subsídios para a leitura da gramaticologia lusófona dos séculos mencionados com projeção para o século XXI. Esta atividade se funda em uma das linhas de pesquisa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa: História e Descrição do Português. OBJETIVOS: Capacitar o aluno a: - realizar pesquisa sobre Historiografia Lingüística e Gramaticologia - discutir textos teóricos e sua aplicação prática; - fazer levantamento das obras gramaticais antigas; - analisar criticamente obras gramaticais, visando o século XXI; - organizar com clareza e adequação relatórios de leitura e um artigo. CONTEÚDO Leitura das seguintes gramáticas: OLIVEIRA, F. de Grammatica da Lingoagem Portuguesa. (1536) - Introdução, leitura actualizada e notas por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1975. BARROS, J. de Grammatica da Lingua Portuguesa. Cartinha Gramática, Diálogo em Louvor da Nossa Linguagem e Diálogo da Viciosa Linguagem (1540) - Reprodução facsimilada, Leitura, introdução e Anotações por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1971

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LEÃO, D. N. do. Origem e ortographia da lingoa portugueza. (1606) – Nova edição correcta e emendada, conforme a de 1784. Lisboa, Typographia do Panorama, 1864. REBOREDO, A. de. Porta de linguas ou Modo Muito Accomodado para as enetnder publicado primeiro com a tradução Espanhola. Lisboa, Officina de Pedro Craesbeeck impressor del Rei, 1623. BARBOZA, J. S. Grammatica philosophica da lingua portugueza, ou Principios da grammatica geral applicados á nossa linguagem. 2 ed., na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1830. CARNEIRO RIBEIRO, E. Serões gramaticaes ou Nova Grammatica Portugueza. Bahia, Catilina, 1890. MACIEL, M. Grammatica descriptiva - baseada nas doutrinas modernas. 6 ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1916. BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro, Lucerna, 1999. METODOLOGIA Leitura e discussão de textos sobre Historiografia Lingüística

• Leitura e discussão de textos sobre Gramaticologia • Elaboração de relatório de leitura.

APRECIAÇÃO DO DESEMPENHO: Através das leituras individuais, das discussões em grupo e das produções de artigos (“papers”), será feita uma apreciação do desempenho do aluno no G.T. BIBLIOGRAFIA BARBOZA, J. S. Grammatica philosophica da lingua portugueza, ou Princípios da grammatica geral

applicados á nossa linguagem. 2 ed., na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1830. BARRETTO, I. F. Ortografia da Língua Portuguesa. Lisboa, na Officina de Ioam da Costa, 1671. BARROS, J. de Grammatica da Lingua Portuguesa. Cartinha Gramática, Diálogo em Louvor da Nossa

Linguagem e Diálogo da Viciosa Linguagem (1540) - Reprodução facsimilada, Leitura, introdução e Anotações por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1971.

BASTOS, N. B. & PALMA, D. V. (orgs.) História Entrelaçada: a construção de gramáticas e o ensino de língua portuguesa do século XVI ao XIX. Rio de Janeiro - RJ : Lucerna, 2004.

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro, Lucerna, 1999. CARNEIRO RIBEIRO, E. Serões gramaticaes ou Nova Grammatica Portugueza. Bahia, Catilina, 1890. CORUJA, A. A. P. Compendio da Orthografia da Lingua Nacional. Rio de Janeiro, Typographia Franceza,

1848. CUNHA, C. & CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,

1985. LEÃO, D. N. do. Origem e ortographia da lingoa portugueza. (1606) – Nova edição correcta e emendada,

conforme a de 1784. Lisboa, Typographia do Panorama, 1864 MACIEL, M. Grammatica descriptiva - baseada nas doutrinas modernas. 6 ed. Rio de Janeiro, Francisco

Alves, 1916. NEVES, M. H. de M. Gramática de usos do português. São Paulo, UNESP, 2000. OLIVEIRA, F. de Grammatica da Lingoagem Portuguesa. (1536) - Introdução, leitura actualizada e notas

por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1975. REBOREDO, A. de. Porta de linguas ou Modo Muito Accomodado para as enetnder publicado primeiro com a tradução Espanhola. Lisboa, Officina de Pedro Craesbeeck impressor del Rei, 1623.

São Paulo, setembro de 2008

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: HISTORIOGRAFIA E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PROFª DRA. NEUSA MARIA O. B. BASTOS SEMESTRE: 1O/2009 HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 15:45 ÀS 18:45 (QUINZENAL) CARGA HORÁRIA: 30 HORAS CRÉDITOS: DO = 02; ME = CRÉDITOS DE ATIVIDADES PROGRAMADAS, A CRITÉRIO DO ORIENTADOR

EMENTA: Estudo reflexivo e crítico de textos sobre a historiografia lingüística, em busca de aspectos epistemológicos e metodológicos, tendo em vista sua aplicação prática no ensino de língua portuguesa. INTRODUÇÃO: A presente Atividade Programada destina-se aos alunos do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa, interessados no estudo da Historiografia aplicada ao ensino de Língua Portuguesa.

Tal grupo de trabalho se justifica na medida em que acreditamos na necessidade de conhecimentos humanísticos do passado, para que haja um melhor entendimento dos fatos lingüísticos do presente, com o objetivo de um preparo mais adequado para o futuro no que diz respeito ao ensino de Língua Portuguesa. Com esta intenção, serão estudados aspectos epistemológicos e metodológicos da historiografia lingüística, visando a dar subsídios para que se utilizem tais estudos no ensino de língua materna. Esta atividade se funda em uma das linhas de pesquisa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa: História e Descrição do Português. OBJETIVOS: Capacitar o aluno a: - realizar pesquisa sobre Historiografia Lingüística; - discutir textos teóricos e sua aplicação prática; - organizar com clareza e adequação relatórios de leitura. METODOLOGIA: Leitura e discussão de textos sobre Historiografia Lingüística. (Leitura obrigatória - DO e ME) Leitura e discussão dos Parâmetros Curriculares. (Leitura obrigatória - DO e ME) Elaboração de relatório de leitura (individual por grupos). Apresentação de propostas de atividades integradoras da historiografia no ensino de Língua Portuguesa.

(Com base, também, em leituras complementares, decididas pelo aluno - DO) APRECIAÇÃO DO DESEMPENHO: Através das leituras individuais, das discussões em grupo e das produções de textos, será feita uma apreciação do desempenho do G.T. CRONOGRAMA: Realizar-se-ão reuniões quinzenais, às terças-feiras das 10h45min às 12h45min, obedecendo ao seguinte cronograma:

17/02 Contacto com os alunos para orientação de leitura dos textos.

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Estudos historiográficos / Conceituação / Diversidades de abordagem / Implicações para o estudo da língua

Encaminhamento para a leitura de BASTOS, N. B. & PALMA, D. V. (orgs.) História Entrelaçada: a construção de gramáticas e o ensino de língua portuguesa do século XVI ao XIX. Rio de Janeiro - RJ : Lucerna, 2004. + HL2 + HL3 (Introduções)

03/03 Discussão do texto lido (BASTOS e PALMA) e elaboração de relatório de leitura. Encaminhamento para a leitura de ALTMAN, M.C. Pesquisa lingüística no Brasil (1968-1988). São Paulo, Humanitas/FFLCH/USP, 1998.

17/03

Discussão do texto lido (ALTMAN) e elaboração de relatório de leitura. Encaminhamento para a leitura de CORACINI, M. J. (org.) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas, Pontes, 1999.

31/03 Discussão do texto de CORACINI Seminário sobre as conceituações das gramáticas lidas. Entrega dos relatórios de leitura de BASTOS e PALMA Encaminhamento para a leitura de ORLANDI, E. P. (org.) História das idéias lingüísticas. Construção do saber metalingüístico e constituição da Língua Nacional. Campinas/SP: Pontes, Cáceres/MT – UNEMAT, 2001

14/04 Acompanhamento da pesquisa a ser realizada. 28/04 Discussão dos materiais apresentados e de ORLANDI

Encaminhamento para a leitura dos Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa.

12/05 Reflexões sobre a organização dos textos a serem entregues ao final do GT. 26/05 Discussão do texto dos Parâmetros

Encaminhamento para a leitura de BECHARA, Evanildo. Gramática. Opressão? Liberdade?. São Paulo: Ática, 1985.

09/06 Discussão do texto de BECHARA Encaminhamento para a realização das apresentações dos trabalhos.

23/06 Entrega dos “papers”. Apresentação dos artigos elaborados

BIBLIOGRAFIA: ALTMAN, M.C. Pesquisa lingüística no Brasil (1968-1988). São Paulo, Humanitas/FFLCH/USP, 1998. BASTOS, N. B. & PALMA, D. V. (orgs.) História Entrelaçada: a construção de gramáticas e o ensino de

língua portuguesa do século XVI ao XIX. Rio de Janeiro - RJ : Lucerna, 2004. ___________________________________ História Entrelaçada 2: a construção de gramáticas e o ensino

de língua portuguesa na primeira metade do século XX. Rio de Janeiro - RJ: Lucerna, 2006. ___________________________________ História Entrelaçada 3: a construção de gramáticas e o ensino

de língua portuguesa na segunda metade do século XX. Rio de Janeiro - RJ: Nova Fronteira / Lucerna, 2008.

CORACINI, M. J. (org.) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas, Pontes, 1999. KOERNER, K. Questões que persistem em historiografia lingüística. In Revista da ANPOLL, nº 2, p. 45,

1996 MOURA, G. História de uma história. São Paulo, EDUSP, 1995 ORLANDI, E. P. (org.) História das idéias lingüísticas. Construção do saber metalingüístico e constituição

da Língua Nacional.Campinas/SP: Pontes, Cáceres/MT – UNEMAT, 2001 PIPARO, F. LO & VECCHIO, S. Modèles italiens de politique linguistique. In AUROUX, S. Histoire des

idées linguistiques. Tome 3. Sprimont, Mardaga, 1999.

REIS, J. C. Nouvelle histoire e tempo histórico. São Paulo, Ática, 1994. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa.

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GT: ARGUMENTAÇÃO, IDENTIDADE E DISCURSO: A PRESENÇA DO FEMININO NA MÍDIA PROFESSOR DOUTOR LUIZ ANTONIO FERREIRA SEMESTRE/ANO: 1º/2009 HORÁRIO: QUARTA-FEIRA, DAS 8H30 ÀS 11H30 (QUINZENAL) CARGA HORÁRIA: 30 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA: A mídia em geral acentua o encontro entre os homens e a linguagem na exposição de suas diferenças e suas identidades. A presença da voz feminina, por sua vez, consolida características identitárias que precisam ser organizadas e atualizadas. Por meio dos estudos retóricos, é possível verificar as estratégias argumentativas que constituem o feminino contemporâneo na mídia escrita. OBJETIVOS: Pesquisar e discutir, sob a perspectiva da retórica, a constituição do ethos feminino na mídia escrita contemporânea. CONTEÚDO: - Concepções de Retórica e argumentação - Visão ampla dos modernos estudos identitários - A formação do ethos feminino na mídia contemporânea METODOLOGIA: Seminários, discussão e produção de textos teóricos. AVALIAÇÃO: Por meio de resumos, resenhas e trabalho final escrito. CRONOGRAMA: FEV: 11 e 25 MAR: 11 e 25 ABR: 08 e 22 MAIO: 06 e 20 JUN: 10 e 17 BIBLIOGRAFIA: DUBY, G. & PERROT, M. (org.) História das Mulheres no Ocidente. Trad. M.M.M. Silva, Porto : Afrontamento, v.1, 1993. FAIRCLOUGH, NORMAN. Discurso e Mudança Social. Trad. Izabel Magalhães, Brasília : UNB, 2001. FERREIRA, Dina M.M. Discurso Feminino e Identidade Social. São Paulo : Annablume/FAPESP, 2002. LESSA, Fábio de Souza. OO Feminino em Atenas. Rio de Janeiro : Mauad, 2004. PERELMAN, Chaim. Retóricas. São Paulo : Martins Fontes, 2000. PERROT, Michele. Mulheres Públicas. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo : UNESP, 1998. PRIORI, Mary Del. (org.) História das Mulheres no Brasil. São Paulo : Contexto, 2004.

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ROUGEMONT, Denis de. História do Amor no Ocidente. Trad. de Paulo Brandi e Ethel Brandi Cachapuz. São Paulo : Ediouro, 2003. SIGNORINI, Inês. Língua(gem) e Identidade: elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Mercado de Letras, 1998. ZINANI, Cecil Jeanine Albert. Literatura e Gênero – A Construção da Identidade Feminina. Caxias do Sul, RS : EDUC, 2006.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: PORTUGUÊS: GRAMÁTICA, CULTURA E IDENTIDADE IDIOMÁTICA PROFª DRA. REGINA CÉLIA P. DA SILVEIRA SEMESTRE: 1O/2009 HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 H CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS, DISTRIBUÍDAS EM 10 SEMANAS NÍVEL: DOUTORADO= 02 CRÉDITOS ME= 01 CRÉDITO DE ATIVIDADE PROGRAMADA Ementa: Discussão de temas gramaticais inter-relacionados à cultura, selecionados para uma abordagem crítica da identidade idiomática do brasileiro, no uso efetivo do português no Brasil. Cronograma: Fev - 16 Mar - 02, 16, 30 Abr - 13 Mai - 04, 18 Jun - 01, 15, 22 Bibliografia Básica: ELIA, Sílvio. Fundamentos histórico-lingüísticos do português do Brasil. Rio de Janeiro: Edit. Lucerna,

2003. GONÇALVES, Sebastião Leite Gonçalves; LIMA HERNANDES, Maria Célia; CASSEB-GALVÃO, Vânia

Cristina. Introdução à gramaticalização. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. LARAIA, Roque de Barros. Cultura – um conceito antropológico. 13 edição, Rio de Janeiro: Zahar Ed.,

2000. MOITA LOPES, Luiz Paulo (org.). Discursos de identidades. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003. MOURA NEVES, Maria Helena . Gramática de usos do português. São Paulo: Ed UNESP, 2000. VILELA, M. e KOCH, I. V. Gramática da língua portuguesa – gramática da palavra, da frase, do texto-

discurso. Almedina, Coimbra, 2001.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: SEMÂNTICA, TEXTO E DISCURSO PROFª DRA. REGINA CÉLIA P. DA SILVEIRA SEMESTRE: 1O/2009 HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 16:00 ÀS 19:00 Hs. CARGA HORÁRIA: 15 horas EMENTA: Estudo de um percurso histórico da Semântica, discutindo as principais vertentes desse campo do conhecimento lingüístico. CRONOGRAMA: Fev - 16 Mar - 02,16,30 Abr - 13 Mai - 04, 18 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BALDINGER, Kurt. Teoria semântica- hacia uma semântica moderna. Madrid: Ediciones Alcalá, 1970. BERARDI, Leda. Análisis crítico del discurso – perspectivas latinoamericanas. Santiago, Chile: Frasis Editores, 2003. GREGOLIN, Maria do Rosário e BARONAS, Roberto (orgs.) Análise do discurso: as materialidades do sentido. São Carlos, SP: Editora Claraluz, 2003. KLEIBER, Georges. La sémantique du prototype – caéegories et sens lexical. Paris: Presses Universitaires de France, 1990. MARTIN, Robert. Pour une logique du sens. Paris: Presses Universitaires de France, 1984. RASTIER, François. Sémantique et recherches cognitives. Paris: Presses Universitaires de France, 1991.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO E LEITURA PROFª DRA. JENI SILVA TIRAZZA SEMESTRE/ANO: 1º/2009 HORÁRIO – 2º. FEIRA: DAS 8 ÀS 11 H CRÉDITOS – 01 CARGA HORÁRIA – 15 HORAS NÍVEL: MESTRADO/DOUTORADO Ementa – Transposição de fundamentos teóricos referentes à aquisição do vocabulário para o campo do ensino – aprendizagem da leitura significativa e criação de estratégias didáticas para entender os conhecimentos prévios dos aprendentes, fundadas em reflexões críticas sobre propostas existentes. Objetivo – contribuir para a recontextualização de procedimentos didáticos de leitura com vistas à ampliação do vocabulário dos aprendentes e maior domínio da leitura significativa Conteúdo:

1) A aquisição de novo vocabulário e a autonomia do leitor 2) Estratégias de leitura e de aquisição vocabular 3) Leitura intensiva e extensiva: o vocabulário e a seleção de intertextos 4) Propostas referentes ao ensino-aprendizagem do léxico registradas nos Parâmetros Curriculares de

Língua Portuguesa; 5) Propostas referentes ao ensino-aprendizagem do léxico registradas: a) nos PCNs; b) em atividades

para o ensino da leitura de livros didáticos. Metodologia – Reflexões fundamentadas em propostas encaminhadas para discussões em grupos, orientadas pela leitura dos temas apontados. Avaliação – Produção de dois relatórios de leitura e de um texto sobre a função do léxico no ensino-aprendizagem da leitura significativa Bibliografia Giasson, Jocelyne – O Vocabulário e a Compreensão na Leitura, in: A Compreensão na Leitura. Lisboa: Edições Asa, 1993. Smith, Frank – Leitura Significativa. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1999. Lopes, Lúcia Helena Ferreira – A Função do Léxico no espaço da Leitura Significativa. São Paulo:Annablume, 2006. Turazza, Jeni Silva – Léxico e Ensino de Línguas: cópia xerocopiada (artigo no Prelo)

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: LEXICULTURA E PRODUÇÃO TEXTUAL DISCURSIVA PROFESSORA: DRA. JENI SILVA TURAZZA SEMESTRE/ANO: 1º/2009 HORÁRIO: 2ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 11:00h CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30HS (ENCONTROS QUINZENAIS) Ementa:

Estudo do Léxico fundamentado em princípios da historiografia por modelos teóricomdetodológicos que possibilitam uma abordagem da dimensão cultural da textualização discursiva que, ordenada esquemas prototípicos da memória social de longo, organizam ou estruturam os conhecimentos de mundo por processos analógicos, conforme modelos de situação contextual, indiciados no funcionamento sígnicosimbólico da linguagem humana.

Preliminares : Grupo de Trabalho (G.T.) será constituído por alunos do Programa de Estudos Pós Graduados em Língua Portuguesa que visem à compreensão de modelos globais de ordenação e estruturação de conhecimentos não lingüísticos pelos lingüísticos (léxico-gramaticais), de modo a qualificar os processos de textualização discursiva, em língua portuguesa, como espaço de construção de representações de versões do mundo pela focalização sócio-cultural, na sua dimensão pragmática, ou seja, pela dialogia entre o longo e o curto tempo, o coletivo e o individual. Justificativa :

Os estudos sobre os processos que tratam das representações sociais configuram-se como contraditórios, em razão do modo pelo qual se focaliza a relação indivíduosociedade. Nesse sentido, esses estudos ora permitem conceber uma sociedade sem sujeitos, ora a existência de um sujeito destituído de uma história social e, assim sendo, buscar reconstruir essa relação parece ser uma das tarefas prioritárias dos pesquisadores que operam no campo da linguagem. Por conseguinte, faz-se necessário compreender o domínio das operações simbólicas que perpassam e transpassam os processos que respondem pela construção das representações dos saberes enciclopédicos humanos, objetivizados em língua. Tais representações conjugam saberes partilhados e não partilhados por um ponto de vista individual ou grupal, sempre fundados e fundamentados no coletivo, de natureza cultural e explicável por processos sócio.cognitivointerativos materializados, em língua, por formas léxicogramaticais. Dominar esses processos para compreender a relação entre cultura e ideologia e apreender a linguagem como atividade simbólica, é uma proposta que desloca os estudos lexicais para além dos limites a eles impostos por um ponto de vista gramatical e por uma configuração sígnica que impossibilita tratar a dinâmica dos processos responsáveis pela permanênciarenovação de velhos significados por novos sentidos, quando “o velho” é transmudado pela recontextualização de versões de mundo. Objetivos: a) realizar pesquisas na área de lexicologia para responder a questões problemáticas sobre a complexidade dos processos de produção textual-discursiva capazes de favorecerem a compreensão do texto como constructo cultural; b) deslocar o ponto de vista proposto para os estudos lexicais, orientados pelo princípio da tautologia, para aqueles orientados pelo princípio da analogia; c) diferenciar a textualização quanto ao funcionamento sígnico e simbólico da linguagem.

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Metodologia: a) seleção e leitura crítico-reflexiva da bibliografia proposta; b) produção de relatórios de leituras; c) apresentação de propostas que facultem integrar e estender os estudos lexicais aos quadros da lingüística textual-discursiva. Avaliação: Será contínua e estará orientada pela qualidade das discussões, dos relatórios e propostas produzidas, ao longo das atividades do G.T. Bibliografia Básica: ARRUDA, Ângela (org.). Representando a auteridade. Ed. Vozes, 1998. CHI, Pedrinho A. Guarés & JOVCHELOVITH, Sandra (orgs.) Textos e representações sociais. Vozes.

Petrópolis, 2001.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TEXTO E ESCRITA PROFA. DRA. VANDA MARIA DA SILVA ELIAS SEMESTRE/ANO: 1O/2009 DIA/HORÁRIO: 2A FEIRA, DAS 8:00H ÀS 11:00H (semanal) CRÉDITOS: 03 (TRÊS) CARGA HORÁRIA: 45 NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo da produção escrita, organização e textualização, de modo a considerar aspectos lingüísticos, cognitivos, sócio-culturais e interacionais que concorrem para a constituição do texto nessa modalidade. Aspectos teórico-metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa com foco na produção textual escrita. OBJETIVOS

• discutir tópicos da Ciência do Texto que contribuem para o desenvolvimento de pesquisas sobre a produção escrita; • discutir procedimentos teórico-metodológicos para o desenvolvimento de pesquisas sobre a

produção escrita; • discutir a relação entre escrita e leitura no cenário da Lingüística Contemporânea; • orientar a formalização de problemas de pesquisa relacionados à produção escrita; • trabalhar a relação entre pesquisa sobre produção escrita e ensino de Língua Portuguesa.

CONTEÚDO

Concepções de escrita Escrita, contexto e interação Escrita e princípios de textualidade Escrita, referenciação e produção de sentido Escrita, estilo e subjetividade Escrita, gêneros e organização textual Escrita hipertextual e coerência Escrita e leitura Escrita, pesquisa e ensino de Língua Portuguesa METODOLOGIA

- Leitura e discussão de textos teóricos. - Aulas teórico-expositivas. - Produção escrita a partir da leitura/reflexão dos textos lidos. - Seminários referentes a obras indicadas na bibliografia. - Orientação periódica e sistematizada para a elaboração de artigo científico a ser entregue ao final do

curso. - Atividade avaliatória envolvendo análise e síntese de aspectos teóricos discutidos em sala. AVALIAÇÃO

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- Trabalhos individuais e/ou em grupo após a discussão teórica realizada em cada aula; seminários em grupo; atividade avaliatória individual e produção individual de um ensaio acadêmico.

BIBLIOGRAFIA

ADAM, Jean-Michel. La limguistique textuelle:introduction à l’analyse textuelle des discours. Paris: Armand Colin, 2005.

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produção discursiva. Revista D.E.L.T.A., vol 14, número especial, 1998, p. 169- 190. PÉREZ, Francisco Carvajal; GARCIA, Joaquín Ramos (orgs). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? Aspectos teóricos do processo de construção significativa, funcional e compartilhada do código escrito. Porto Alegre, Armed Editora, 2001. VAN DIJK, Teun A. La ciencia del texto. Barcelona –Buenos Aires, Paidós Comunicación, 1983. NI, Zélia. (orgs.). Ensaios sobre leitura. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2005.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

TÍTULO: ANÁLISE DE DISCURSO PROFESSOR DR. JARBAS VARGAS NASCIMENTO SEMESTRE/ANO: 1/2009 HORÁRIO: 2ª. FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45H CARGA HORÁRIA: SEMANAL NÍVEL: ME/DO I-EMENTA:

Estudo da Análise do Discurso, enfocando diferentes questões teórico-metodológicas e explorando novas direções de análise, com o intuito de caracterizar não somente o campo da Análise do discurso na pesquisa lingüística da atualidade, mas também novas tendências de abordagem do texto e do discurso, imprescindíveis àqueles que problematizam diferentes manifestações da linguagem, de modo especial, os discursos que envolvem exclusão social. II-OBJETIVOS: 2.1. Examinar as principais questões teórico-metodológicas da Análise do Discurso na atualidade. 2.2. Verificar a forma como a língua portuguesa materializa os conflitos humanos no processo de construção de sentidos no discurso; 2.2. Estimular o pós-graduando a refinar os recursos teórico-metodológicos da Análise do Discurso e aplicá-los na leitura e análise de diferentes discursos que tratam da exclusão social; III-CONTEÚDO: 3.1. Generalidades sobre a Análise de Discurso – novas tendências no estudo do discurso 3.1.1. Filiações teóricas da Análise do Discurso 3.1.2. Concepções de Análise do Discurso 3.2. Concepção e Diversidade de Gêneros do discurso 3.3. Discursos constituintes e a noção de enunciador e hiperenunciador 3.4. Cenas da enunciação, interdiscurso, ethos, topia, atopia, paratopia 3.5. Exercícios práticos sobre os corpora. 3.5.1. Dispositivos e categorias de análise 3.5.2. Questões de competência leitora e discursiva 3.5.3. Os diferentes discursos de exclusão social na contemporaneidade METODOLOGIA: Aulas expositivas, Exposição dialogada, Discussão em grupos, painel com debates, seminários. AVALIAÇÃO: Contínua e paralela em função do desempenho do pós-graduando, apresentação de relatórios de leitura e resenhas, trabalho final. BIBLIOGRAFIA

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AGUSTINI, C. S Estilística no discurso da gramática. Campinas:Pontes, 2004. AMOSSY, Ruth (org.). Imagens de si no Discurso – a construção do ethos. São Paulo:Contexto,2005. FERNANDES, Claudemar Alves. Análise do Discurso – Reflexões Introdutórias. São Carlos: Claraluz,

2007. MAINGUENEAU, Dominique. Novas tendências em Análise do Discurso. São Paulo: Pontes, 1994. ________________________. O contexto da obra literária. São Paulo: Martins Fontes, 1995. ________________________. Pragmática para o discurso literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996. ________________________. Termos- chaves da Análise do Discurso. Belo Horizonte: UFMG, 2000. _______________________. Gênese dos discursos. Curitiba: Criar, 2005. _______________________. O Discurso Literário. São paulo: Contexto, 2006. _______________________. Cenas de Enunciação. São paulo: Criar, 2006. MARI, Hugo et alii.(orgs.). Análise do discurso em perspectiva. Belo Horizonte: NAD/FALE/EFMG, 2003. MOTTA, Ana Raquel. Ethos Discursivo. São Paulo: Contexto, 2008. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Interpretação, autoria, leitura, efeitos sobre o trabalho simbolico, Rio de Janeiro:

Vozes: 1998. _____________________. Análise de Discurso – Pincípios e procedimentos. São Paulo: Pontes, 1999. ____________________. Discurso e texto – Formilação e circulação de sentidos. São Paulo: Pontes, 2005. ORLANDI, Eni Pulcinelli & LAGAZZI-RODRIGUES, Suzy. Discurso e textualidade. São Paulo: Pontes,

2006. SILVA, Paulo Vinícius da. Racismo em livros didáticos. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TÓPICOS DE ESTÍLISTICA: UM PERCURSO DIACRÔNICO PROFESSORA: DIELI VESARO PALMA HORÁRIO: TERÇAS-FEIRAS, DAS 16:00 ÀS 19:00H SEMESTRE/ANO: 1º /2009 CRÉDITOS:03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS Ementa: Estudo de alguns temas relacionados à Estilística, articulando-os ao uso da língua e seguindo um percurso diacrônico, que abrange desde o surgimento da disciplina até o momento atual. OBJETIVO GERAL Caracterizar a Estilística como uma disciplina que estuda os efeitos expressivos da língua em uso, a partir das potencialidades existentes no sistema lingüístico, em uma perspectiva diacrônica OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer o percurso histórico da Estilística: do surgimento aos dias atuais Identificar as diferentes teóricas explicativas do fato estilístico Dominar conceitos fundamentais da Estilística Analisar textos aplicando conceitos fundamentais do curso CONTEÚDO I - A história da estilística 1.1 A retórica antiga e a retórica clássica 1.2. A retórica moderna 1.3 O desaparecimento da retórica 1.4 O surgimento da Estilística II – O estilo 2.1 Conceito de estilo 2.2. O fato estilístico 2.3 O fato estilístico e a norma III – As principais teorias estilísticas

3.1 A teoria do Desvio 3.2 A teoria da Escolha 3.3 A teoria da Elaboração 3.4 A teoria da Conotação 3.5 A teoria Lingüística: o grupo de Liège ou a Retórica Geral 3.6 O estágio atual da disciplina

IV – As figuras de linguagem 4.1 O conceito de figura 4.2 O sentido literal e o sentido figurado 4.3 A Denotação e a Conotação

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4.4 Estudo crítico de algumas figuras segundo a Retórica Clássica e a Moderna 4.5 Estudo crítico de algumas figuras segundo a Retórica Geral 4.6 Estudo de algumas figuras numa perspectiva textual 4.7 Estudos de algumas figuras numa perspectiva discursiva 4.8 Estudo de algumas figuras numa perspectiva cognitiva V – As figuras e a Lingüística do Discurso METODOLOGIA Basicamente será utilizado o procedimento teórico-analítico objetivando a construção de novos conhecimentos, concretizado nas seguintes estratégias;

a. aulas expositivas b. aulas-síntese c. palestras com professor convidado d. discussão de textos teóricos e. aulas práticas

AVALIAÇÃO A avaliação será contínua, estando previstos os seguintes procedimentos avaliatórios:

a. relatórios de leitura individuais b. trabalhos em grupo c. trabalho individual

BIBLIOGRAFIA BRAIT, B. Ironia em perspectiva polifônica. Campinas, Ed. da Unicamp, parte I – Percursos e percalços no

estudo da ironia, 1996. BRANDÃO, R. de O. As Figuras de Linguagem. São Paulo. Ática, 1989. CÂMARA JR. J.M. Contribuição à Estilística Portuguesa. 3ª rev. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1977. CHAVES DE MELO, G. Ensaio de Estilística da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Padrão – Livraria

Editora Ltda., 1976. DUBOIS, J. ET ALII. Retórica Geral. São Paulo, Cultrix, 1974. ENKVIST, N.E. “Sobre o lugar do estilo em algumas teorias lingüísticas, in Teoria da literatura em suas

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Editora da Universidade de São Paulo, 1989. MOLINO, J. “Pour une théorie sémiologique du style” in in Qu’est-ce que le style? (Georges Molinié e

Pierre Cahne, orgs.) Paris: Presses Universitaires de France, 1994, p.213-261. MOSCA, L.L.S. “Velhas e Novas retóricas: convergências e desdobramentos., in Retóricas de Ontem e de

Hoje. São Paulo: Humanitas, 1997, p. 17-54. PALMA, D.V. “As Figuras de Pensamento do Eixo da oposição: recursos de linguagem ou processos

cognitivos? in A Leitura do Texto Poético e as Figuras de Pensamento de Oposição: caminhos e descaminhos de paradigmas na modernidade. Tese de doutorado. LAEL, PUCSP, 1998.

PALMA, D.V. e RICCIARDI, M.L. Introdução à Estilística. Ed. experimental, PUCSP, 1983.

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PASCHOAL, M.S.Z. Comportamento da Função Estilística no Nível Fonológico – parte 1. Tese de doutorado. FFLCH, USP, v. 1, 1975.

RIFFATERRE, M. Estilística Estrutural. São Paulo, Cultrix, 1971. REBOUL, O. “Origens da Retórica na Grécia” in Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p.

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p.321-383. TRINGALI, D. Introdução à Retórica. São Paulo, Duas Cidades, 1ª parte : Retórica antiga, 1988, p. 15-36. TODOROV, T. “Esplendor e Miséria da Retórica” in Teorias do Símbolo. Lisboa: Edições 70, s/d., p. 55-76. VARGA, A.K. “Retórica e Estilística” in Teoria da Literatura. Lisboa, Editorial Presença, s/d. VERDONK, P. Stylistics. Oxford: Oxford University Press, 2001, prefácio e caps 1,2,3,4 e 7 da secção 1.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: LÍNGUA ORAL E DIÁLOGO LITERÁRIO PROF. DR. DINO PRETI SEMESTRE/ANO: 1/2009 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 11:0O (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO Ementa: Estudo das relações entre a língua oral e a linguagem literária, procurando mostrar, na Literatura Brasileira, nos seus vários momentos históricos, mas, principalmente, na época contemporânea, os recursos empregados pelos escritores para reproduzir a interação verbal espontânea nos diálogos das personagens. Objetivos: Desenvolver o espírito crítico para análise do diálogo literário com base teórica nas contribuições da Sociolingüística, Análise da Conversação e Sociolingüística Interacional.. Conteúdo: 1. Língua oral e língua escrita. O “continuum tipológico” dos gêneros textuais. 2. A conversação. Normas básicas da interação espontânea. 3. Os fatores situacionais e sua atuação na interação verbal. 4. A conversação e os problemas de sua transcrição para a língua escrita. 5. A macroanálise do diálogo literário. Influência dos fatores extralingüísticos (gênero, faixa etária, grau de escolaridade, status, profissão do falante) e do contexto histórico e geográfico em que se realiza o diálogo. Seu papel na interação. 6. A microanálise do diálogo literário. A situação de comunicação, as estratégias conversacionais e sua função interacional. 7. O diálogo literário e a construção da “ilusão da realidade”. Metodologia : aulas expositivas, seminários, estudo de diálogos orais e escritos. Pesquisas de diálogos na prosa brasileira de várias épocas históricas. Linha de pesquisa: Língua oral do Brasil. Bibliografia básica: MARCUSHI. Luiz Antônio. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 1996. _______Da fala para a escrita. Atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. PRETI, Dino. Sociolingüística – os níveis de fala. Um estudo sociolingüístico do diálogo na literatura brasileira. 9.ed. São Paulo: EDUSP, 2000. _______A língua oral e a literatura: cem anos de indecisão. In: _____A gíria e outros temas. São Paulo: T. A.Queiroz: EDUSP,1984, p. 103-26. _______Oralidade e narração literária. Revista da ANPOLL.v. 4, jan./jun. 1998, p. 81-96. _______Estratégias conversacionais no diálogo construído: em busca de uma teoria da

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“conversação literária”. Gragoatá, Niterói, UFF, v. 9, 2º sem. 2000, p. 205-20. _______Papéis sociais e formas de tratamento em A ilustre Casa dos Ramires, de Eça de Queiroz. In: BERRINI, Beatriz (org.) A ilustre Casa dos Ramires. Cem anos. São Paulo EDUC, 2000, p. 85-109. _______A “conversação literária” em um texto de Graciliano Ramos. Revista da ANPOLL, v. 12, jan./jun. 2002, p. 89-109. PRETI, Dino (org.) Análise de textos orais. 4.ed. São Paulo: Humanitas FFLCH da USP, 1999. SACKS, Harvey, SCHEGLOFF, Emanuel, JEFFERSON, Gail . The simples systematics for the organization of turn-taking for conversation. Language, v. 50, 1974, p. 696-731.

TANNEN, Deborah & LAKOFF, Robin. Estratégia conversacional e metaestratégia en una teoria pragmática: el ejemplo de Secretos de um matriomonio. In: TANNEN, Déborah . Género y discurso. Trad. de Marco Aurélio Galmarini. Barcelona: Buenos Aires: Paidós, 1996, p. 137-69. URBANO, Hudinilson. Oralidade na literatura. São Paulo: Cortez, 2000.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E RECEPÇÃO DO TEXTO JORNALÍSTICO

PROFª DRª ANA ROSA FERREIRA DIAS SEMESTRE/ANO: 1/2009 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estuda-se o processo de produção e recepção do texto jornalístico, tendo em vista a caracterização dos elementos de construção de sentido. O jornal, à semelhança de outros bens, materiais e/ou simbólicos, pertencentes às diferentes classes sociais, é revelador dos valores que presidem a sociedade. O estudo do contrato de informação midiático contribui para explicitar o processo de construção, veiculação e recepção das informações. Nesse sentido, a matriz do texto noticioso – quem, diz o quê, a quem, como e com que efeitos – será objeto de reflexão e análise em suas diferentes instâncias. . OBJETIVO: A disciplina pretende levar à discussão e à compreensão os procedimentos e estratégias de produção e recepção do texto jornalístico. CONTEÚDO: 1. O discurso jornalístico no contexto da “mídia” - A caracterização do veículo: o jornal impresso. -A relação jornal-jornalista-público leitor: um contrato de cumplicidade. - O discurso da informação: a produção de sentido. 2. A produção do texto jornalístico - A produção de notícias:-a construção/fragmentação da realidade. - a atualidade, o interesse e a significação. - Estratégias de credibilidade do discurso. - Representação escrita da variação lingüística no texto jornalístico. 3. A leitura do texto jornalístico - A formação do leitor de jornais. - O processo de identificação do leitor com o jornal: a leitura seletiva. -Os espaço do leitor nos jornais. AVALIAÇÃO: Por trabalhos orais e escritos BIBLIOGRAFIA: ABRAMO, Perseu. Padrões de manipulação na grande imprensa. 1 ed. São Paulo: Editora Perseu Abramo,2003. AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. Palavras incertas: as não-coincidências do dizer. Campinas, Ap:Editora da UNICAMP,1998. BALZAC, Honoré de. As ilusões Perdidas.Trad. Ernesto Pelanda e Mário Quintana. São

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Paulo:Abril Cultural, 1978. _________________.Os jornalistas.Trad. João Domenech.Rio de Janeiro: Ediouro,1999. DINES, Alberto. O papel do jornal. 4ª ed. aum., São Paulo, Summus Editorial, 1986. CHARAUDEAU,Patrick. Discurso das Mídias.Trad. Angela S.M.Corrêa.-São Paulo:Contexto,2006. ECO, Umberto.Cinco escritos morais.Trad. Eliana Aguiar.-Rio de Janeiro:Record, 1988. MAINGUENEAU, Dominique. A análise de textos de comunicação.Trad. Cecília P. de Souza e Silva e

Décio Rocha. São Paulo:Cortez ,2001. MARCONDES FILHO, Ciro. O capital da Notícia. São Paulo:Ática, 1989. MEDINA, Cremilda. Notícia, um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana industrial. 2ª ed., São Paulo, Summus, 1988. ________________A arte de tecer o presente:narrativa e cotidiano. São Paulo:Summus,2003 MOSCA, Lineide do Lago Salvador. et alii. O rosto do jornal: a produção da auto-imagem. XXIII Anais do

Gel. São Paulo, 1994. p.230-254. PRETI,Dino(Org.). Oralidade em diferentes discursos.São Paulo:Associação Editorial Humanitas,2006. REBELO, José. O discurso do jornal – o como e o porquê.Editorial Notícias, Lisboa, 2000. ROCHA E SILVA, Elza Miné da. O novo mundo (1870-1879). Da enunciação da proposta às suas

revisitações. São Paulo, FFLCH, USP, 1991. (Tese de Livre-Docência).

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TÓPICOS DE PRAGMÁTICA: LEITURA E REDAÇÃO PROFª DRA SUELI CRISTINA MARQUESI SEMESTRE: 1O/2009 HORÁRIO: 3ª-FEIRA, DAS 7:45 ÀS 10:45 HORAS (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO

EMENTA: Estudos teóricos sobre Pragmática Lingüística, enfocando vertentes da Teoria do Texto que tratam da Subjetividade e da Interação na Linguagem. Procedimentos metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa a partir da relação entre leitura e redação.

BIBLIOGRAFIA: BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale, 1. Paris: Gallimard, 1966. BRAIT. Beth. O processo interacional. In: Preti, Dino (org.). Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas,

1997. DUCROT, O. O Dizer e o Dito. Pontes, Campinas, 1987. KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. L’énonciation. Paris: Armand Colin, 1980, 1997. KOCH, Ingedore G. Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1997. MAINGUENEAU, D. Pragmática para o discurso literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996. MOESCHLER, Jacques. Théorie pragmatique et pragmatique conversationelle. Paris: Armand Colin, 1996. CHAROLLES, M. “Introdução aos problemas da coerência dos textos” In Galves, C. (org.) O Texto: Leitura

e Escrita. Campinas: Pontes, 1992. MARQUESI, S.C. “Interação, linguagem e transformações no ensino: Língua Portuguesa à distância”. In:

Revista Unicsul, São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 1999. ______________. “O processo de retextualização em um contexto de ensino de pós-graduação”. In Koch, I.

V. & Barros, K. S. M. de (orgs.). Tópicos em Lingüística de Texto e Análise da Conversação. Natal: EDUFRN, 197.

VAN DIJK, T. A. Cognição, Discurso e Interação. São Paulo: Contexto, 1992

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: OBRAS FUNDAMENTAIS DA LITERATURA LINGÜÍSTICA I PROFESSOR DR. JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE: 1/2009 HORÁRIO: 5A-FEIRA, DAS 12:00 às 14:00h (MENSAL) CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS NIVEL: DOUTORADO

S e m i n á r i o O b r i g a t ó r i o d e D o u t o r a d o EMENTA: Revisão teórico-metodológica para discussão de modelos lingüísticos propostos para descrição e/ou explicação da Língua Portuguesa, aprofundando conhecimento das teorias lingüísticas a partir da leitura de obras que oferecem possibilidade de reflexão de aspectos fundamentais da língua e da Lingüística. CRONOGRAMA: 26 de março - Sapir, E. A Linguagem - São Paulo, Perspectiva. - Prof. Dr. João Hilton S. Siqueira. 30 de abril - Hjelmslev, L. Prolegômenos a uma Teoria da Linguagem São Paulo, Perpectiva. - Profª Dra. Regina C. P. Silveira 28 de maio - Saussure, F. - Curso de Lingüística Geral - São Paulo, Cultrix. - Prof. Dr. Jarbas V. Nascimento 25 de junho - Paul, H. - Princípios Fundamentais da História da Língua - Lisboa Colauste Guilbankian. - Profª Dra Neusa M. O. Bastos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Calvet, J.L. Saussure: pró e contra. Para uma lingüística social. São Paulo: Cultrix, 1975. Coseriu, E. Teoria del lenguaje y lingüística general. Madrid: Gredos, 1967. Coseriu, E. Sincronía, diacronía e história. Madrid: Gredos, 1973. Dosse, F. História do estruturalismo (vol. I e II). São Paulo/Campinas: Ensaio/Editora da UNICAMP, 1993. Elia, S. Sociolingüística. Uma introdução. Rio de Janeiro: Padrão, 1987. Hjelmslev. L. El lenguaje. Madrid: Gredos, 1971. Llorach, E. A Gramática estructural. Madrid: Gredos, 1972. Malberg, B. A língua e o homem. Introdução aos problemas gerais da lingüística. Rio de Janeiro:

Nórdica, 1970. Merquior, J.G. De Praga a Paris. México: Fondo de Cultura Económica, 1989. Sapir, E. Lingüística como ciência. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1961.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: LEITURA, ESCOLA E MÍDIA PROF. DR. LUIZ A. FERREIRA SEMESTRE/ANO: 1º /2009 DIA: 4ª FEIRA, HORÁRIO: 8:30 às 11:30h (QUINZENAL) CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS NÍVEL: ME/DO

EMENTA: Reflexões críticas sobre o modo de existência e as condições de manifestação da mídia em nossos dias e estudo da relação entre aprendizagem e efeitos de sentido produzidos pela ambiência eletrônica. OBJETIVOS:

Contribuir para a criação de mecanismos pedagógicos que dêem conta da leitura crítica do verbal da mídia. CONTEÚDO: a) Comunicação, leitura crítica e educação. b) Perspectivas dos estudos modernos de comunicação. c) Perspectivas dos estudos modernos de leitura. d) Leituras dos meios e da comunicação. METODOLOGIA: Reflexão, em grupo, sobre os temas propostos no conteúdo, a partir da leitura de textos de apoio AVALIAÇÃO:

Criação de texto sobre ensino de leitura crítica do verbal da mídia. CRONOGRAMA: FEV: 18 MAR:04 e 18 ABR: 01 e 15 MAIO: 13 e 27 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998. GARCIA, Édson Gabriel. Comunicação e Educação: Campos e Relações Interdisciplinares. Núcleo de Comunicação e Educação da ECA-USP, Internet: http:\\www.eca, 2000 LAURITI, Nádia C. Comunicação e Educação: Território de Interdiscursividade. Nú- Cleo de Comunicação e Educação da ECA-USP, Intrernet http:\\www.eca, 2000. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de

Janeiro: Editora 34, 1999. MORAN, José Manuel. Leituras dos Meios de Comunicação. São Paulo: Pancast, 1993. PONTES, Alves e LIMA, Valéria Scoparim de. Construindo saberes em educação. São Paulo: ZOUK, 2006. ROCCO, Maria Thereza Fraga. Linguagem Autoritária – Televisão e Persuasão, São

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Paulo: Brasiliense, 1988. RODRIGUES, Adriano Duarte. Comunicação e Cultura – A Experiência Cultural na Era da Informação. Lisboa: Presença, 1994. THOMPSON, John B. A Mídia e a Modernidade – Uma Teoria Social da Mídia. São Paulo: Vozes, 1998. VASCONCELOS, Viviane Madureira Zica. Conto em vídeo: rastros da literatura em outro sistema

semiótico. 2002. 192 f. (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, BH.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: ESCREVER E REDIGIR REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA PRODUÇÃO TEXTUAL PROFESSOR DOUTOR JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE/ANO: 1/2009 HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45H CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO

Ementa: Um estudo dos princípios básicos da organização textual como pontos subsidiários para reflexões sobre o ensino da redação. 1. Objetivos: 1.1. Geral: Desenvolver, no pós-graduando, habilidades de análise, síntese e reflexão crítica. 1.2. Específicos: Capacitar, o pós-graduando, enquanto professor, a: 1.2.1. Analisar a complexa potencialidade do texto escrito; 1.2.2. Refletir sobre orientações pedagógicas e estratégias didáticas para o ensino da redação. 2. Conteúdo: 2.1. Escrever e redigir: clareza, precisão e economia. 2.2.Cultura escrita e passado oral. 2.3. Texto e processo de produção 2.3.1. Texto e contexto de produção 2.3.2. Texto e atividade de linguagem 2.3.3. Texto e caracterização lingüística. 2.4. Texto e planejamento de projetos didáticos. 3. Avaliação: Contínua, com base na participação do aluno em aula, além de provas e trabalhos individuais e/ou em grupo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASSANY, D. Decribir el escribir – cómo se aprende a escribir. 5 ed. Barcelona, Paidós, 1995. COSTA VAL, M. Redação e textualidade. São Paulo, Martins Fontes, 1991. DESBORDES, F. Concepções sobre a escrita na Roma antiga. São Paulo: Ática, 1995. GOMES DE MATOS, F. Escrever ou redigir? Um desafio comunicacional ao cientista. Ciência e Cultura, 36, junho de 1984. KAUFMAN, A & RODRIGUEZ, M. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. NEVES, I. et alii (orgs.) Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: UFRGS, 1998.

ONG, W. Oralidade e cultura escrita. Campinas, Papirus, 1998. PASSARELLI, L. Ensinando a escrita: o processual e o lúdico. São Paulo: Olho d’Água, 1999. PRETI, D. (org.) Fala e escrita em questão. São Paulo: Humanitas/FFCH/USP, 2000. RICOEUR, P. Do texto à acção. Porto: Rés, s/d.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: ESCRITA DO TEXTO ACADÊMICO EM LÍNGUA PORTUGUESA PROFª DRA. MERCEDES FÁTIMA DE CANHA CRESCITELLI SEMESTRE: 1/2009 HORÁRIO: 3ª FEIRA, 16 ÀS 19 H CARGA HORÁRIA TOTAL: 15 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo crítico das características do texto acadêmico em Língua Portuguesa, notadamente de dissertação de mestrado e tese de doutorado, enfocando a elaboração de resenhas e de revisão de literatura, assim como a apresentação e a análise de dados, com destaque para a etapa de auto-revisão na produção textual. INTRODUÇÃO De caráter eminentemente prático, a presente Atividade Programada destina-se aos alunos do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa da PUC-SP e está vinculada à linha de pesquisa Leitura, Escrita e Ensino de Língua Portuguesa. OBJETIVO: Oferecer ao aluno subsídios para

- produzir, de maneira adequada, o texto acadêmico, em especial o gênero dissertação de mestrado ou tese de doutorado na área de Língua Portuguesa.

CONTEÚDO Leitura e registro de leitura como forma de estudo Características e escrita do texto acadêmico Estratégias argumentativas para a produção do texto acadêmico Citações e referências a autores, obras e idéias: o “encaixe” sintático-semântico Noções básicas sobre o uso da Internet na pesquisa científica Novo acordo ortográfico: o que muda A etapa fundamental de revisão METODOLOGIA Atividades de registro e análise de leituras realizadas; Exercícios práticos de lapidação do texto acadêmico: a auto-revisão crítica e sua importância fundamental para a qualidade do texto; Atividades de reflexão sobre possibilidades de melhoria do texto sugeridas pelo grupo. AVALIAÇÃO Avaliação contínua que considera o desempenho do aluno em todas as atividades propostas ao longo do semestre.

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CRONOGRAMA: 09/02 BIBLIOGRAFIA ANDRADE, M. L. da C. V. de O. (2006). Resenha. São Paulo, Paulistana. CARRAHER, D. W. (1997). Senso crítico – do dia a dia às Ciências Humanas. São Paulo, Pioneira. FAIRBAIRN, G. & WINCH, C. (1997). Ler, escrever e raciocinar. Tradução de Maria Tavares César. Mira-Sintra (Portugal), Publicações Europa-América. FEITOSA, V. C. (1995). Redação de textos científicos. Campinas, Papirus. GIQUEL, F. (1990). Como resumir textos. Porto, Porto Editora. GUIMARÃES, E. (2004). A articulação do texto. São Paulo, Ática. LEITE, M. Q. (2006). Resumo: o que é e como se faz. São Paulo, Paulistana. MARQUES, M. O. (1998). Escrever é preciso – o princípio da pesquisa. Ijuí (RS), Editora Unijuí. MOTTA-ROTH, D. (org.) 2003. Princípios básicos: redação acadêmica. Laboratório de Redação, Universidade Federal de Santa Maria. SERAFINI, M. T. (1998). Como escrever textos. Tradução de Maria Augusta Bastos de Mattos. São Paulo, Globo. SEVERINO, A. J. S. (2000). Metodologia do Trabalho Científico. 21ª. ed. revista e ampliada. São Paulo, Cortez SILVA, M. (2008). O novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa – o que muda, o que não muda. São Paulo, Contexto. STAINTON, E. M. (2002). The fine art of copyediting. New York, Columbia University Press

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: O ENSINO DE REDAÇÃO NA PERSPECTIVA DE GÊNEROS PROFª DRA. MERCEDES FÁTIMA DE CANHA CRESCITELLI SEMESTRE: 1/2009 HORÁRIO: 3ª FEIRA, 16 ÀS 19 H CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA TOTAL: 30 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo das abordagens de gêneros textuais e análise crítica de sua contribuição para o ensino (presencial, semipresencial e a distância) de produção textual em Língua Portuguesa, partindo do exame de pressupostos dos Parâmetros Curriculares e enfocando a perspectiva teórica da vertente norte-americana (Nova Retórica e Escola Swalesiana), assim como a Escola de Genebra.

INTRODUÇÃO E OBJETIVO Decorrente também das publicações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Língua Portuguesa, há no cenário nacional um interesse significativo de pesquisadores e professores pelas abordagens de gênero nas práticas escolares de produção textual. Os estudos de gênero, contudo, nas perspectivas hoje divulgadas e discutidas na Lingüística, são considerados recentes e, por isso, ainda resultam em alguns desencontros teóricos e metodológicos e negociações epistemológicas, de modo que objetivamos, neste grupo de trabalho, oferecer condições para o aluno conhecer de forma mais aprofundada as abordagens de gênero nas pesquisas contemporâneas, a fim de poder refletir criticamente sobre elas, tendo em vista o ensino de redação na escola. O presente Grupo de Trabalho destina-se aos alunos do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa da PUCSP e está vinculado à linha de pesquisa Leitura, Escrita e Ensino de Língua Portuguesa. OBJETIVO: Oferecer ao aluno subsídios para

- realizar leituras críticas de textos teóricos e proceder a discussões sobre eles; - realizar leituras críticas de textos que proponham análise de gêneros e proceder a discussões sobre

eles, tendo em vista sua aplicação prática na escola; - organizar com clareza e adequação relatórios de leitura crítica; - elaborar um artigo acadêmico sobre o tema do GT.

CONTEÚDO Escolhas teóricas e metodológicas para o ensino de gêneros. Diferenças entre abordagens tipológicas (tipos e seqüências textuais) e abordagens de gêneros textuais. PCN e ensino de Língua Portuguesa – ensino fundamental e médio: pressupostos e leitura crítica.

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Diretrizes curriculares para o curso de Letras e Diretrizes Curriculares para os cursos de formação de professores: a formação do professor de Língua Portuguesa e o ensino de gêneros Da ampliação, no ensino de redação, da tipologia textual para as perspectivas de gênero. Panorama de análises de gêneros segundo Bhatia, Swales, Bazerman e sua aplicação no ensino de produção textual. Seqüência didática no ensino de gênero: a contribuição da Escola de Genebra. Estudos de gêneros textuais e ensino (presencial, semipresencial e a distância) de Língua Portuguesa no Brasil. METODOLOGIA Leitura de textos (em sala de aula e fora dela); Atividades de registro e análise das leituras realizadas (em sala de aula e fora dela); Discussão em forma de seminários, painel com debates, colóquios etc. dos textos lidos (em sala de aula); Produção de relatórios críticos de leitura. AVALIAÇÃO O aluno será avaliado considerando-se seu desempenho nas leituras, nas discussões em grupo, nas atividades de registro e análise das leituras e na elaboração do trabalho final (artigo acadêmico). CRONOGRAMA: INÍCIO: 17/02 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZERMAN, C. (2005). Gêneros textuais, tipificação e interação – Charles Bazerman. Coletânea de textos organizada por A. P. DIONÍSIO & J. C. HOFFNAGEL. São Paulo, Cortez. BHATIA, V. K. (1003). Analysing genre: language use in professional settings. London/New York, Longman. BIASI-RODRIGUES, B. (2004). Diferentes abordagens teóricas sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino. In: CAVALCANTE, M. M. & BRITO, M. A. P. (orgs). Gêneros textuais e referenciação. Fortaleza, Protexto/UFC. CD-Rom. BONINI, A. (2001). Ensino de gêneros textuais: a questão das escolhas teóricas e metodológicas. Trabalhos em Lingüística Aplicada, no. 37, p. 7-23. Campinas BRASIL. MEC/SEMTEC. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, MEC/Secretaria da Educação Média e Tecnológica [Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf] BRASIL. MEC/SEF (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa – 5a a 8a série do Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF [Disponível em http://mecsrv04.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pcn5a8.asp]. DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R. & BEZERRA, M. A. (2002). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. GUIMARÃES, A. M. de M. (2005). Reflexões sobre propostas de didatização de gênero. Revista SIGNUM, no. 8/1, junho. Londrina, Universidade Estadual de Londrina. MARCUSCHI, L. A. (2004). Perspectivas no ensino de Língua Portuguesa nas trilhas dos Parâmetros Curriculares Nacionais. In: BASTOS, N. M. B. Língua Portuguesa em calidoscópio. São Paulo, EDUC/FAPESP MEURER, J. L.; BONINI, A. & MOTTA-ROTH, D. (2005) (org.). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola. MEURER, J. L. & MOTTA-ROTH (orgs.) (2002). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, EDUSC. SCHNEUWLY, B. & DOLZ, J. (2004). Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, Mercado das Letras. SWALES, J. M. (1990). The concept of genre. In: English in academic and research settings. Cambridge, Cambridge University Press.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAKHTIN, M. (1979). Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes (2ª edição, 1997). BARROS, K. M. & CRESCITELLI, M. F. C. C. (2007). Discurso sobre práticas democráticas em EAD. Revista Investigações, vol. 20 (02). Recife, UFPE (Programa de Estudos Pós-graduados em Letras da UFPE). BRANDÃO, H. N. (coord.) (2000). Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez. CAVALCANTE, M. M. & BRITO, M. A. P. (orgs). Gêneros textuais e referenciação. Fortaleza, Protexto/UFC. CD-Rom. CRESCITELLI, M. F. C.; GERALDINI, A. F. S. & QUEVEDO, A. (2008). Fórum educacional digital. In: BASTOS, N. M. O. B Lusofonia – Memória e Diversidade Cultural. São Paulo, EDUC/IP-PUC-SP. KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B. & BRITO, K. S. (2005) (orgs.). Gêneros textuais: reflexão e ensino. União da Vitória, Kaygangue. MEURER, J. L. (2000). O conhecimento de gêneros textuais e a formação do profissional da linguagem. In: FORKTRAMP, M. B. M. & TOMITCH, L. M. B. Aspectos da Lingüística Aplicada. Estudos em homenagem ao Professor Hilário Bohn. Florianópolis: Insular. SWALES, J. M. (1990). English in academic and research setings. Cambridge, Cambridge: University Press (especialmente os capítulos Genre analysis – setting the scene e The concept of genre).

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: PERCURSOS GRAMATICAIS – BRASIL E PORTUGAL PROFª DRA. LEONOR LOPES FÁVERO SEMESTRE: 1O/2009 HORÁRIO: 3ª-FEIRA, DAS 15:45 ÀS 18:45 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS EMENTA: Estudo da gramática brasileira e portuguesa, das origens até os dias atuais. OBJETIVOS: Traçar a História das Idéias Lingüísticas, a partir do discurso do gramático, no Brasil e em Portugal, considerando esse mesmo gramático representante de um determinado momento histórico, portanto, imerso num universo social, político e ideológico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Historia das Idéias Lingüísticas: objeto e método. 2. Século XVI – os primeiros gramáticos: Fernão de Oliveira e João de Barros. 3. Século XVII – Amaro de Roboredo e a Minerva de Sánchez. 4. Século XVIII – Jerônimo Contador de Argote, Reis Lobato e a influência da grammaire de Port-Royal e da Encyclopédia. 5. Século XVIII – Jerônimo Soares Barbosa e Antonio de Moraes Silva. 6. Século XIX – Portugal: Epifânio da Silva Dias e Adolfo Coelho. 7. Século XIX – Brasil (primeira metade): Frei Caneca, Sotero, Coruja, Freire da Silva e Grinet. 8. Século XIX – Brasil (segunda metade): Júlio Ribeiro, Pacheco da Silva e Lameira de Andrade, Alfredo Gomes, João Ribeiro, Maximino Maciel e Ernesto Carneiro Ribeiro. 9. Século XX – Portugal: A Gramática da Língua Portuguesa de Mira Mateus. 10. Séculos XX e XXI – Brasil: Hemérito José dos Santos, Eduardo Carlos Pereira, Said Ali, Silveira Bueno. Celso Cunha e Evanildo Bechara.

Bibliografia Básica: ARNAULD, A. e LANCELOT, C. Grammaire Générale et Raisonnée. Paris, Paulet, 1969. AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Campinas, UNICAMP, 1992. Encyclopédie

Méthodique: grammaire et litteráture. Paris. Editado por Beauzée et Marmontel, 1782-1786. AZEVEDO, F. de A cultura brasileira. Brasília, Editora da UNB, 1963. BARBOSA, J.S. Gramamtica Philosofica da Língua Portugueza. 6ª ed., Lisboa, Typografia da Academia

Real das Sciencias, 1875. BARROS, J. Grammatica da Lingua Portugueza.Lisboa, Olissipone, 1540. BUESCU, M.L. Gramáticos Portugueses do Século XVI. Lisboa, Biblioteca Breve, 1978. CANECA, J.A.D. Breve Compendio de Gramática Portuguesa. Recife, Typografia Mercantil, 1875. FÁVERO, L. L. As concepções lingüísticas no século XVIII – a gramática portuguesa. Campinas,

UNICAMP, 1996.

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______________. Século XVIII – A Lingua Portuguesa no Brasil e o discurso do poder. Braga, Portugal, Universidade Católica Portuguesa, p. 317-329, 2005.

______________. “A produção gramatical brasileira no século XIX – da gramática filosófica à gramática científica”. In Barros, D. L. Os discursos do descobrimento. São Paulo, EDUSP, 2000 p. 181-192.

______________. “De Moraes Silva a João Ribeiro – contribuição à gramática no Brasil”. Confluência nº 27/28, p. 251-261, 2004.

FÁVERO, L.L. & MOLINA, M.A.G. “Histórias das Idéias Lingüísticas: origem, método e limitações”: in Revista da ANPOLL, nº16, 131-146, 2004.n

______________________________ As concepções lingüísticas no século XIX – a gramática no Brasil. Rio de Janeiro, Lucerna, 2006.

MACIEL, M. Grammatica Descriptiva. São Paulo, Francisco Alves e Cia. 5ª ed., 1914 (1894). MORAIS SILVA, A. de Dicionário da Língua Portugueza. Lisboa, Typographya Lacerdina, 2ª ed., 1813. OLIVEIRA, F. de Grammatica da Lingoagem Portugueza. Porto, Imprensa Portugueza, 1536. REIS LOBATO, A. J. dos. Arte da Gramática da Lingua Portuguesa. Lisboa, Regia Officina de Pedro

Graesbeeck, 1770. RIBEIRO, J. Grammatica Portuguesa. São Paulo, N. Falcone e comp. 7ª ed., 1913 (1881). ROBOREDO, A. de. Methodo Grammatical para todas as Línguas. Lisboa, Officina de Pedro Graesbeeck,

1619. SERRÃO, J.V. História de Portugal. Vols. 3, 4, e 5, Lisboa, Editorial Verbo, 1978. VERNEY, L.A. Verdadeiro Método de Estudar. Valensa, Oficcina de A. Balle, 1747.