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SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 3ª POLICLÍNICA-NITERÓI PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – ANO 2012 Os artigos de múltiplos usos em estabelecimentos de saúde podem se tornar veículos de agentes infecciosos, se não sofrerem processos de descontaminação após cada uso. Os locais onde estes artigos são processados e as pessoas que os manuseiam também podem tornar-se fontes de infecção para hospedeiros suscetíveis. No mecanismo de transmissão de infecção nos hospitais, as mãos contaminadas do pessoal hospitalar atuam como importante meio de disseminação, e os processos envolvidos que podem interromper esta cadeia é a degermação das mãos, esterilização de artigos, e a desinfecção de artigos e ambientes, dentro das devidas proporções de necessidade. Conceitos básicos: Artigos críticos - oferecem alto risco de infecção hospitalar, caracterizados pela contaminação com microorganismos e/ou esporos bacterianos. É incluído nesta categoria o material cirúrgico, os cateteres cardíacos e vesicais, os implantes, os fluidos para aplicação intravenosa e as agulhas de punção. Devem ser Av. Quintino Bocaiúva, S/nº – Charitas – Niterói – Rio de Janeiro – RJ – 24370-001 Tel.: (21) 2715-7317 / 2715-7367 / 2715-7124 / 2715-7617 [email protected] / www.3apoliclinica.cbmerj.rj.gov.br 75

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – ANO 2012

Os artigos de múltiplos usos em estabelecimentos de saúde podem se tornar

veículos de agentes infecciosos, se não sofrerem processos de descontaminação

após cada uso. Os locais onde estes artigos são processados e as pessoas que os

manuseiam também podem tornar-se fontes de infecção para hospedeiros

suscetíveis. No mecanismo de transmissão de infecção nos hospitais, as mãos

contaminadas do pessoal hospitalar atuam como importante meio de disseminação,

e os processos envolvidos que podem interromper esta cadeia é a degermação das

mãos, esterilização de artigos, e a desinfecção de artigos e ambientes, dentro das

devidas proporções de necessidade.

Conceitos básicos: Artigos críticos - oferecem alto risco de infecção hospitalar, caracterizados

pela contaminação com microorganismos e/ou esporos bacterianos. É

incluído nesta categoria o material cirúrgico, os cateteres cardíacos e

vesicais, os implantes, os fluidos para aplicação intravenosa e as agulhas de

punção. Devem ser tratados com autoclavação, com óxido de etileno ou com

quimioesterilizadores, se os outros métodos forem inadequados.

Artigos semicríticos - são os objetos que entram em contato com pele

lesada e/ou mucosas, devendo estar livres de todos os microorganismos, com

exceção dos esporos bacterianos. Pertencem a este grupo o equipamento de

anestesia e de terapia respiratória, endoscópios gastrintestinais e

termômetros. Necessitam de desinfecção de alto nível, com pasteurização

úmida ou germicida químicos, como peróxido de hidrogênio estabilizado,

álcool etílico e compostos bi clorados. Após a utilização de qualquer um

desses métodos, o objeto deve ser lavado com composto clorado e seco com

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um método que não o recontamine, como ar quente filtrado, sendo depois

devidamente embalado.

Artigos não críticos - são os que entram em contato apenas com a pele

íntegra. Seriam os lençóis, os manguitos dos esfigmomanômetros, muletas,

alguns utensílios de alimentação, mesas de cabeceira e móveis. Estes podem

ser devidamente limpos com desinfetantes de baixo nível, como álcool etílico

ou isopropílico, hipoclorito de sódio, solução detergente germicida fenólica ou

iodofólica ou solução detergente germicida amônia quaternária.

Observação: É de fundamental importância a limpeza de qualidade em todo o material e superfície a ser desinfetada.

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Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração

de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente

asséptico é aquele que está livre de infecção.

Antissepsia: refere a tudo o que for utilizado no sentido de degradar ou inibir a

proliferação de microrganismos presentes na superfície da pele e mucosas.

Degermação: Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e significa a

diminuição do número de microorganismos patogênicos ou não, após a escovação

da pele com água e sabão.

Desinfetante hospitalar – são agentes químicos capazes de destruir micro

organismos na forma vegetativa existentes em superfícies inertes.

Desinfecção – é o processo de destruição de microorganismos na forma

vegetativa existentes em superfícies inertes, mediante aplicação de agentes

químicos ou físicos. A desinfecção química é o processo em que utiliza um

desinfetante químico.

Este processo se subdivide em três níveis:

Desinfecção de alto nível - Destrói todas as bactérias vegetativas,

micobactérias, fungos, vírus e partes dos esporos. O enxágüe deverá ser feito

com água estéril e manipulação asséptica.

Desinfecção de nível intermediário - Viruscida, bactericida para formas

vegetativas, inclusive contra o bacilo da tuberculose. Não destrói esporos.

Desinfecção de baixo nível - É capaz de eliminar todas as bactérias na forma

vegetativa, não tem ação contra esporos, vírus não lipídicos nem contra o

bacilo da tuberculose. Tem ação relativa contra os fungos.

Embalagem - involtório, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento

destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter produtos dos quais trata

este regulamento.

Equipamento de proteção individual (EPI) - dispositivo ou produto de uso

individual destinado à proteção contra riscos à saúde e à segurança no trabalho.

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Esterilização - é o processo que promove completa eliminação ou destruição

de todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos,

protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. O processo de

esterilização pode ser físico, químico, físico- químico.Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc...) capazes

de matar os esporos e a forma vegetativa, isto é, destruir todas as formas

microscópicas de vida.

Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as formas

microscópicas de vida e são designadas pelos sufixos "cida" ou "lise", como por

exemplo, bactericida, fungicida, virucida, bacteriólise.

Limpeza do material - consiste na remoção manual da sujidade por meio de

ação física aplicada à superfície do material, utilizando detergente, escova e/ou

esponja e água. Essa etapa é de extrema importância para se reduzir a quantidade

de material biológico e permitir a ação do processo de esterilização. Um ótimo

produto para melhorar a qualidade da limpeza e preservar o instrumental cirúrgico é

o detergente enzimático e os desincrostantes produzidos por várias empresas, em

diversas marcas. Ele atua em proteínas e gorduras que se depositam e aderem aos

materiais, facilitando a limpeza.

Riscos biológicos- ocorrem por meio de microorganismos que, em contato

com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais

favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação,

hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. São considerados riscos

biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.

TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃOEsterilização é a destruição de todos os organismos vivos, mesmo os esporos

bacterianos, de um objeto. Para isso dispomos de agentes físicos e químicos.

5.1- Meios de esterilização:

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Físico• Calor seco

- Estufa (método em desuso)

- Flambagem

- Fulguração

• Calor úmido

- Fervura

- Autoclave

• Radiações

- Raios alfa

- Raios gama

- Raios x

Químico• Desinfetantes

Para conseguir-se a esterilização, há vários fatores importantes: das

características dos microorganismos, o grau de resistência das formas vegetativas; a

resistência das bactérias produtoras de esporos e o número de microorganismos e

da característica do agente empregado para a esterilização.

Esterilização pelo calorA susceptibilidade dos organismos ao calor é muito variável e dependem de alguns

fatores, e dentre eles citamos:

a) Variação individual de resistência,

b) Capacidade de formação de esporos,

c) Quantidade de água do meio,

d) ph do meio,

e) Composição do meio.

Esterilização por calor seco

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Este método é reservado somente aos materiais sensíveis ao calor úmido. Guarda

suas vantagens na capacidade de penetração do calor e na não corrosão dos metais

e dos instrumentos cortantes, sendo, porém, método que exige tempo de exposição

para alcançar seus objetivos, por oxidação dos componentes celulares. Quanto ao

invólucro, exigem-se algumas características, como permeabilidade ao agente

esterilizante, resistência ao calor, à tração e ao manuseio, impermeabilidade a

partículas microscópicas e isenção de nutrientes microbianos (amidos) e resíduos

tóxicos (corantes e alvejantes).

A incineração afeta aos microorganismos de forma muito parecida a como afeta as

demais proteínas. Os microorganismos são carbonizados ou consumidos pelo calor

(oxidação), assim, podemos usar a chama para esterilizar (flambagem) e a

eletricidade (fulguração).

O aparelho mais comum para a esterilização pelo calor seco é a estufa, que consiste

em uma caixa com paredes duplas, entre as quais circula ar quente, proveniente de

uma chama de gás ou de uma resistência elétrica. A temperatura interior é

controlada por um termostato. As estufas são usadas para esterilizar materiais

¨secos¨, como vidraria, principalmente as de precisão, pós, instrumentos cortantes,

gases vaselinadas, gases furacinadas, óleos, vaselina, etc. A esterilização acontece

quando a temperatura no interior da estufa atinge de 160 º a 170oC, durante 2

horas, ocorrendo destruição de microorganismos, inclusive os esporos. Deve-se

salientar que a temperatura precisa permanecer constante por todo esse tempo,

evitando-se abrir a porta da estufa antes de vencer o tempo.

Esterilização pelo calor úmidoPodemos usar o calor úmido das seguintes formas:

FervuraFoi um método correntemente usado na prática diária, mas não oferece uma

esterilização completa, pois a temperatura máxima que pode atingir é 100oC ao

nível do mar, e sabemos que os esporos, e alguns vírus, como o da hepatite,

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resistem a essa temperatura, alguns até por 45 h. Por outro lado, a temperatura de

ebulição varia com a altitude do lugar.

Cuidados na esterilização pela fervuraa) Devem-se eliminar as bolhas, pois estas protegem as bactérias - no interior da

bolha impera o calor seco, e a temperatura de fervura (100oC), este calor é

insuficiente para a esterilização.

b) Devem-se eliminar as substâncias gordurosas e protéicas dos instrumentos, pois

estas impedem o contacto direto do calor úmido com as bactérias.

Esterilização pelo vapor sob pressão (autoclave)Esterilização por vapor quente sob pressão é o método mais usado para

esterilização de materiais médico-hospitalares do tipo crítico. É não tóxico, de baixo

custo e esporicida. Por esses motivos, deve ser usado para todos os itens que não

sejam sensíveis ao calor e à umidade. O calor úmido destrói os microorganismos por

coagulação e desnaturação irreversíveis de suas enzimas e proteínas estruturais.

Este tipo de processo é realizado em autoclaves.

Age através da difusão do vapor d'água para dentro da membrana celular (osmose),

hidratando o protoplasma celular, produzindo alterações químicas (hidrólise) e

coagulando mais facilmente o protoplasma, sob ação do calor. A autoclave é uma

caixa metálica de paredes duplas, delimitando assim duas câmaras; uma mais

externa que é a câmara de vapor, e uma interna, que é a câmara de esterilização ou

de pressão de vapor. A entrada de vapor na câmara de esterilização se faz por uma

abertura posterior e superior, e a saída de vapor se faz por uma abertura anterior e

inferior, devido ao fato de ser o ar mais pesado que o vapor. O vapor é admitido

primeiramente na câmara externa com o objetivo de aquecer a câmara de

esterilização, evitando assim a condensação de vapor em suas paredes internas.

Sabe-se que um grama de vapor saturado sob pressão, libera 524 calorias ao se

condensar. Ao entrar em contacto com as superfícies frias o vapor saturado se

condensa imediatamente, molhando e aquecendo o objeto, fornecendo assim dois

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fatores importantes para a destruição dos micro-organismos. O vapor d'água, ao ser

admitido na câmara de esterilização é menos denso que o ar, e, portanto, empurra

este para baixo, até que sai da câmara, e através de correntes de convecção, retira

todo o ar dos interstícios dos materiais colocados na câmara. Ao condensar-se,

reduz de volume, surgindo assim áreas de pressão negativa, que atraem novas

quantidades de vapor. Desse modo, as disposições dos materiais a serem

esterilizados dentro da autoclave devem obedecer a certas regras, formando

espaços entre eles e facilitando o escoamento do ar e vapor, tendo-se em mente a

analogia com o escoamento de água de um reservatório, evitando assim a formação

de ¨bolsões¨ de ar seco (onde agiria apenas o calor seco, insuficiente para esterilizar

nas temperaturas atingidas habitualmente pela autoclave. A quantidade efetiva de

água sob a forma de vapor dentro da câmara de pressão pode ser reduzida, de

modo que, ao retirar-se os objetos esterilizados, estes estejam quase secos.

A ação combinada de temperatura, pressão e da umidade são suficientes para uma

esterilização rápida, de modo que vapor saturado a 750 mmHg e temperatura de

121ºC são suficientes para destruir os esporos mais resistentes, em 30 minutos.

Essa é a combinação mais usada, servindo para todos os objetos que não estragam

com a umidade e temperatura alta como panos meios bacteriológicos, soluções

salinas, instrumentais (não os de corte), agulhas, seringas, vidraria (não as de

precisão) etc. Usando-se vapor saturado a 1150 mmHg e 128º C, o tempo cai para 6

minutos, podendo se assim evitar a ação destruidora do calor sobre panos e

borracha. Em casos de emergência, usamos durante 2 minutos a temperatura de

132ºC e 1400 mmHg. Para testar a eficiência da esterilização em autoclave

lançamos mão de indicadores, que pode ser tintas que mudam de cor quando

submetidas à determinada temperatura durante certo tempo, ou tiras de papel com

esporos bacterianos, que são cultivados em caldos após serem retirados da

autoclave. Como exemplo citamos: tubinho contendo ácido benzóico mais eosina,

que tem ponto de fusão de 121ºC. Anidrido ftalico mais verde metila tem ponto de

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fusão de 132ºC. Ácido salicílico mais violeta de genciana tem ponto de fusão de

156ºC.

Óxido de Etileno (ETO)É um gás incolor, de alto poder viruscida, esporocida, bactericida, micobactericida e

fungicida. A Ação do ETO é atribuída a alquilação das proteínas do micro-

organismo. Essa ação depende dos parâmetros de concentração, temperatura,

umidade, e tempo de exposição ao gás. É altamente explosivo e facilmente

inflamável, devendo ser usado em equipamentos especiais denominados autoclaves

para óxido de etileno.

O ciclo de esterilização ocorre em cinco fases:

Pré-umidificação – umidade em torno de 40% admissão do gás.

Tempo de exposição – 3 a 4 horas

Exaustão do gás.

Aeração – tem por finalidade a remoção dos resíduos tóxicos e seus

subprodutos.

Indicações de uso:- Esterilização de artigos termossensíveis

Artigos a serem submetidos:- marcapassos;

- próteses e instrumentos de hemodinâmica;

- acessórios e respiradores;

- transducers;

- materiais com fibras óticas de laparoscopia, astroscopia, ventriculoscopia

Monitoração:- no mínimo, semanal ou após manutenção;

- testes biológicos, no mínimo, semanais, com Bacillus Subtillis sempre na primeira

carga e ao termino de todas as manutenções preventivas e corretivas;

- identificação dos pacotes por fitas com indicador químico.

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Desinfetantes: Cloro-hexedina ou clorhexedinaA cloro-hexedina (l, 6 di 4-clorofenil-diguanidohexano) é um germicida do grupo das

biguanidas, apresenta maior efetividade com um pH de 5 a 8, e age melhor contra

bactérias Gram-positivas do que Gram-negativas e fungos. Tem ação imediata e tem

efeito residual. Apresenta baixo potencial de toxicidade e de fotossensibilidade ao

contato, sendo pouco absorvida pela pele integra. Para casos de alergia ao iodo,

pode-se fazer a degermação prévia com solução detergente de clorohexidina a 4%.

As formulações para uso satisfatório são: solução de gluconato de clorhexedina a

0,5%, em álcool a 70% e solução detergente não iônica de clorhexedina a 4%,

contendo 4% de álcool isopropílico ou álcool etílico para evitar a contaminação com

Proteus e Pseudomonas. Soluções aquosas de clorhexedina em concentrações

inferiores a 4% de álcool, com ou sem cetrimida, são mais facilmente contamináveis

sendo considerado inadequado para uso hospitalar. Em resumo: A ação da

clorohexedina é germicida, melhor contra Gram-positivo e tem ação residual.

ÁlcoolSão utilizados os alcoóis etílicos e isopropílico. São bactericidas rápidos, eliminando

também o bacilo da tuberculose, os fungos e os vírus, não agindo, porém, contra os

esporos bacterianos. Sua concentração ótima dá-se entre 60 e 90% por volume, sua

atividade caindo muito com concentração abaixo de 50%. Suas propriedades são

atribuídas ao fato de causarem desnaturação das proteínas quando na presença de

água. Observa-se também ação bacteriostática pela inibição da produção de

metabólitos essenciais para a divisão celular rápida. São usados como desinfetante

de alto nível para alguns materiais semicríticos e para os não críticos. Não se

prestam à esterilização, por não apresentarem atividade contra esporos bacterianos.

Os álcoois não devem ser usados em materiais constituídos de borracha e certos

tipos de plásticos, podendo danificá-los. Evaporam rapidamente, dificultando

exposição prolongada, a não ser por imersão do material a ser desinfetado.

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Os alcoóis etílico e isopropílico, em concentrações de 70 a 92 % em peso (80 a 95%

em volume a 25ºC), exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma

ação residual e ressecam a pele em repetidas aplicações, o que pode ser evitado

adicionando - se glicerina a 2%. O álcool etílico é bactericida, age coagulando a

proteína das bactérias, fungicida e virucida para alguns vírus, razão pela qual é

usado na composição de outros antissépticos. A ação bactericida dos alcoóis

primários está relacionada como seu peso molecular, e pode ser aumentada através

da lavagem das mãos com água e sabão. Em resumo: O álcool etílico é bactericida,

fungicida e virucida seletivo, sem ação residual.

Sabões e detergentesSabões são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de gorduras

vegetais e animais, com metais ou radicais básicos (sódio, potássio, amônia etc.),

são detergentes ou surfactantes aniônicos porque agem através de moléculas de

carga negativa.

Compostos biclorados- hipoclorito de sódioProduto instável, termossensível, fotossensível e inativado rapidamente em

presença de matéria orgânica (sangue, fezes e tecidos), diminui sua atividade

rapidamente em recipientes clarose em altas temperaturas. Por ser corrosivo, seu

uso é contra indicado em artigos metálicos.

Possui como mecanismo de ação a inibição da reação enzimática no interior da

célula e produz desnaturação protéica e inativação do ácido nucléico.

Na análise das recomendações do Ministério da Saúde, o Hipoclorito de Sódio é o

escolhido para desinfecção e descontaminação de superfícies como expurgo do

Centro de Material, Lavanderia, Lactário, Copa, Cozinha, Banheiras de

hidromassagem, Balcões de Laboratório, Banco de Sangue, Pisos, berços e

incubadoras de acrílico, cadeiras de áreas especiais e caixa d`água.

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Vale ressaltar que na manipulação de compostos clorados, o mínimo a ser usado

como equipamento de proteção individual é o uso de luvas adequadas. Seguido de

máscara e óculos de proteção e avental impermeável.

Fatores que afetam a Ação Biocida1.1– Efeito do PH – o aumento do PH leva à diminuição da ação biocida pelo

aumento da formação de íons.

1.2 - Efeito da concentração – o aumento da concentração de cloro livre na

solução levará ao correspondente aumento da atividade biocida. Um aumento de

quatro vezes na concentração de cloro reduz pela metade o tempo de exposição.

1.3- Efeito da Temperatura – estudos comprovam a relação entre temperatura e

ação biocida dos compostos clorados, a 21ºC por 4 minutos, 99% das bactérias

são eliminadas.

1.4- Efeito da Matéria Orgânica – a matéria orgânica consome a quantidade de

cloro livre, diminuindo a ação biocida, especialmente, quando a concentração de

cloro livre é baixa. Devido a isso a concentração de cloro usado para a

descontaminação da matéria orgânica difere bastante para a utilizada em

materiais previamente limpos com a finalidade de desinfecção.

1.5Microorganismos resistentes ao cloro – os microorganismos apresentam

diferentes graus de resistência ao cloro. Geralmente as formas vegetativas são

mais suscetíveis.

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Concentração de Hipoclorito de Sódio e suas indicações segundo o Ministério da Saúde

Superfície ppm tempo %

Superfície limpa 250 15 min 0, 025

Superfície

contaminada

10, 000 15 min 1

Lactários/Sala de

Nutrição Enteral

200 60 min 0,02

Desinfecção de

artigos de

inaloterapia e

oxigenoterapia não

metálicos

200 60 min, dispensa

enxágüe.

0,02 a 0,5

Desinfecção de

artigos

semicrítricos

10.000 30 min 1

O Hipoclorito de Sódio a 1% e água sanitária (5,25% de NaOCl) para

transformar em ppm deve ser multiplicado por 10.000.

1% de Hipoclorito de Sódio corresponde a 10.000 ppm (partes por milhão).

Fórmula: ppm desejado X volume desejado = volume para diluição Concentração de hipoclorito X 10.000 ppm

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Exemplo: desejo 5.000 ml (5 L) de solução de hipoclorito com 250 ppm com água

sanitária de concentração de 5,25%

Temos: 250 ppm X 5.000 = 125.000 = 23 ml da solução concentrada

5,25% X 10.000 ppm 52.500 por 5 Litros de água

Concentrações calculadas com hipoclorito de sódio a 1%.

QUADRO DE DILUIÇÃO COM HIPOCLORITO A 1%

200 ppm – 0,02% 250 ppm – 0,025% 10.000 ppm 1%

Volume Quantidade de

hipoclorito 1%

Quantidade de

hipoclorito 1%

Quantidade de

hipoclorito 1%

5.000 ml 100 ml 125 ml 5.000 ml

10.000 ml 200 ml 250 ml 10.000 ml

20.000 ml 400 ml 500 ml 20.000 ml

QUADRO DE DILUIÇÃO COM HIPOCLORITO A 5,25% (ÁGUA SANITÁRIA DE USO DOMICILIAR) %

200 ppm – 0,02% 250 ppm – 0,025% 10.000 ppm 1%

Volume Quantidade de

hipoclorito 5,25%

Quantidade de

hipoclorito 5,25%

Quantidade de

hipoclorito 5,25%

5.000 ml 19 ml 23 ml 1.000 ml

10.000 ml 38 ml 46 ml 2.000 ml

20.000 ml 76 ml 92 ml 4.000 ml

ORGANIZAÇÃO DO RISCO BIOLÓGICO

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

1. Recolher para limpeza: nebulizadores, aspiradores, borrachas.

2. Realizar uma vez por semana a desinfecção de almotolias e fazer a reposição

das soluções;

3. Recolher e enviar à central de material, cubas, bandejas e instrumentais para

preparo e processamento.

4. Acionar o profissional da limpeza sempre que necessário.

SETOR DE ESTERILIZAÇÃO Manter sempre o setor em ordem, arrumado, zelando pela limpeza do

ambiente.

Manter o controle do material de consumo necessário para o setor,

fazendo a devida reposição através do Almoxarifado.

Registrar, em livro próprio, o recebimento e saída do material, setor de origem

e destino, e quantidade recebida e liberada.

Realizar a limpeza do material a ser esterilizado conforme técnica.

Confeccionar os pacotes a serem esterilizados conforme a técnica,

identificando-os com: nome do material, setor, data da esterilização,

assinatura do responsável pelo processo e RG.

Fixar a fita do indicador térmico.

Arrumar o material na autoclave, verticalmente, ocupando, no máximo, 2/3 de

sua capacidade total, mantendo espaço entre os pacotes, para a devida

circulação do vapor úmido.

Colocar os objetos côncavos de “boca” para baixo.

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

Iniciar o processo de esterilização, seguindo as instruções do fabricante,

mantendo a pressão de acordo com o material a ser esterilizado, bem como

obedecer ao tempo de exposição do mesmo ao calor.

Abrir a porta lentamente, após o ciclo completo e exaustão do vapor,

deixando a porta semi-aberta.

NÃO SECAR OS MATERIAIS EM ESTUFA OU EM SUPERFÍCIES FORA DAS AUTOCLAVES.

Retirar o material da autoclave somente após a secagem completa do

mesmo.

Manter todo o material esterilizado, armazenado em caixa com tampa para

proteção do mesmo por um período de 15 dias.

Verificar o nível de água a cada ciclo, adicionando água quando necessário,

respeitando as orientações do fabricante.

Fazer a limpeza externa do equipamento diariamente ao final do dia.

Fazer a limpeza da câmara semanalmente, às 6ª-feiras.

Encaminhar o equipamento para manutenção preventiva a cada 6 meses,

conforme recomendação do fabricante.

NÃO UTILIZAR AGENTE ABRASIVO OU ALVEJANTE PARA A

LIMPEZA EXTERNA E INTERNA DO EQUIPAMENTO

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

NUNCA USAR ESCOVA DE AÇO, PÓ ABRASIVO, ETC...

ESTES MATERIAIS PODEM DANIFICAR A SUPERFÍCIE

METÁLICA DA CÂMARA E SEUS COMPONENTES.

Ligar o aparelho somente em 110 wolts.

ROTINAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL HOSPITALAR DE USOFREQUENTE

REALIZAR A DESINFECÇÃO DAS COMADRES; PATINHOS E BACIAS (APÓS O USO):

Utilizar o tanque usado pelo pessoal responsável pela limpeza para lavar

material;

Lavar com água e sabão com pano ou esponja destinada a este fim, usando

luvas (sempre) e escova quando necessário. Retirar todos os resíduos.

Imergir na solução de hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos.

Deixar secar sobre pano limpo e seco (manter como cota no setor 1 toalha

para este fim).

Embalar com papel grau cirúrgico e manter guardado no armário do SPA.

ROTINA PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ARTIGOS

NEBULIZADORES, UMIDIFICADORES, ALMOTOLIAS

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Limpeza prévia dos artigos:

a) Colocar no desincrostante por 30min, caso tenha resíduos de secreção,

sangue e outros componentes orgânicos.

b) Utilizar água e sabão com o pano ou esponja destinada a esse fim.

c) Enxaguar abundantemente.

d) Secar com pano limpo e seco.

e) Imergir completamente o artigo, evitando formação de bolhas, em solução de

hipoclorito a 0,5% por 60min.

Observar e respeitar o tempo de exposição indicado da solução, que deve ser trocada de 12h em 12h, mantendo o recipiente tampado.

Os artigos submetidos até a concentração de 0,02% a 0,5%de hipoclorito não necessitam de enxágüe.

f) Enxaguar em abundância os artigos, para eliminar os resíduos do produto

utilizado.

g) Secar os artigos utilizando pano limpo e seco (manter como cota do setor três

toalhas de rosto para este fim).

h) Acondicionar o artigo em recipiente ou invólucro adequado, fechado.

i) Datar e assinar quem realizou o processo.

j) Estocar o material em área separada, limpa, livre de poeiras, em armários

fechados,

É proibida a estocagem próximo à pias, água ou tubos de drenagem. Obs.: nebulizadores e umidificadores deverão sofrer este processo

sempre após o uso. Trocar látex do umidificador de oxigênio entre um paciente e outro. Usar água destilada estéril nos umidificadores, trocando a cada 24h ou

quando estiver abaixo do nível.k) Proceder à desinfecção de almotolias a cada 7dias.

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

l) Colocar a quantidade de solução nas almotolias suficiente apenas para uso

semanal.

m) Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e desinfecção prévia.

n) Trocar máscara e acessórios a cada nebulização.

As máscaras de nebulização podem receber desinfecção, após a limpeza com água e sabão, usando hipoclorito de sódio.

RESPIRADORES E ASPIRADORES

É indicado o uso de Hipoclorito de Sódio na concentração de 0,5% e tempo de

contato de 60 minutos para material de inaloterapia e oxigenoterapia.

Soltar todas as conexões.

Fazer a limpeza prévia dos artigos com água e sabão. Utilizar pano ou

esponja para este fim.

Secar os artigos com toalha de rosto limpa destinada para este fim.

Imergir o artigo em solução de Hipoclorito de Sódio na concentração de 0,5%

e tempo de contato de 60 minutos Preenchendo as tubulações e reentrâncias,

evitando formação de bolhas de ar.

OS ARTIGOS DEVEM FICAR TOTALMENTE SUBMERSOS NO MEIO LÍQUIDO

utilizar EPI;

Imergir o artigo na solução adequada

Observar e respeitar o tempo de exposição ao produto e validade do mesmo.

preencher o interior das tubulações e reentrâncias com auxílio de seringa, se

necessário, evitando a formação de bolhas de ar;

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

Enxaguar artigos submetidos, inclusive o interior das tubulações com água

esterilizada e técnica asséptica. Recomendam-se múltiplos enxágües para

eliminar os resíduos do produto utilizado. Usar todo conteúdo do recipiente de

água estéril, de uma só vez. Evitar recipientes para múltiplo uso.

Secar externamente os artigos, com técnica asséptica e compressa estéril.

Acondicionar o artigo em invólucro adequado ou recipiente limpo, seco e

fechado,

Datar e assinar quem realizou o procedimento.

Observação:

Desprezar as soluções esgotadas de Hipoclorito de Sódio de acordo com o

fabricante.

Observar aspecto da solução quanto à presença de depósitos e alteração da

coloração (nesses casos desprezar a solução independente do dia de troca).

Trocar os recipientes coletores de aspiração a vácuo quando atingirem 2/3 de

sua capacidade ou regularmente de 24 em 24h, mantendo-os secos até início

de seu uso.

Não usar o mesmo sistema de aspiração para pacientes diferentes.

Imergir as borrachas em solução desincrostante, retirar, lavar em água

corrente, deixar secar e encaminhar à esterilização.

Os aspiradores e borrachas bem como os umidificadores devem ficar

protegidos até o início de seu uso. Pode-se usar saco plástico (branco

leitoso), desprezar o látex de aspiradores após o uso.

LARINGOSCÓPIOS E LÂMINAS

Retirar as pilhas.

Soltar a lâmina do cabo do laringoscópio.

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

Lâmina e cabo

Retirar a lâmpada.

Lavar com água e sabão.

Friccionar o cabo e a lâmina com álcool a 70% por três aplicações.

Não enxaguar.

Secagem espontânea, com tempo de exposição de 10 minutos.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBÚ1- Separar o material

- EPI (avental impermeável, óculos, máscara, touca e luvas de auto proteção);

- 01 esponja macia;

- Solução de água e detergente neutro e detergente enzimático;

- Panos limpos e secos;

2- Desmontar o ambú (retirar a máscara e conexões);

3- Limpar a bolsa ventilatória externamente com pano úmido e sabão. Evitar

penetração de água no interior da bolsa;

4- Lavar a máscara e conexões com água e sabão;

5- Enxaguar em água corrente e secar;

6- Imergir a máscara e conexões em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos;

7- Retirar da solução de hipoclorito e enxaguar em água corrente;

8- Secar com compressa e luva estéril, embalar em papel grau cirúrgico e selar.

Observação:A desinfecção com hipoclorito é necessária somente em presença de matéria

orgânica.

Válvulas, fluxômetros e termômetros:

Limpar com água e sabão.

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Friccionar o produto com álcool a 70% na superfície do artigo, em três

aplicações.

Secagem espontânea, com tempo de exposição de 10 minutos.

Colocar o artigo para o uso.

Desinfecção e esterilização dos otoscópiosA desinfecção será de alto nível. Primeiro será feita a limpeza do material com

água e sabão e em seguida a desinfecção através da imersão hipoclorito de sódio

1% por 60 minutos, é necessário enxágüe com água estéril, compressa e luva

Limpeza do dispensário de medicamentos e material hospitalarA limpeza é igual para qualquer local, ou seja, onde houver presença de matéria

orgânica ou, no seu caso, produtos químicos, fazer a desinfecção e lavar todo o

local com água e detergente. Atenção para o uso dos EPIs. Os desinfetantes

utilizados são aqueles indicados pela Portaria 15/88 e deverão ser padronizados

pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, independente de ser o serviço

terceirizado ou público.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE LUVAS DE AUTOPROTEÇÃOÉ a limpeza e desinfecção das luvas de autoproteção após o uso e/ou término do

trabalho.

1- Separar o material:

-EPI (avental impermeável, óculos, máscara, touca e luvas de procedimento)

Luvas de autoproteção;

Solução de água e sabão detergente neutro;

Hipoclorito de sódio a 1%;

Bacia plástica;

Recipiente com tampa;

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Esponja macia;

Pano limpo e seco.

2- Lavar com água e detergente a parte externa das luvas antes de serem retiradas

das mãos;

3- Enxaguar com as mãos enluvadas em água corrente e secar com pano limpo;

4- Retirar as luvas pelo avesso (parte interna) e proceder à limpeza com pano

umedecido em água e detergente;

5- Remover o detergente com pano úmido e secar as luvas;

6- Verificar presença de furos e desprezá-las quando necessário;

7- Imergir as luvas em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos;

8- Retirar as luvas da solução;

9- Enxaguar em água corrente;

10 - Colocar para escorrer o excesso de água;

11- Secar com pano limpo e seco;

12- Entalcar a parte interna;

13- Identificar os pares conforme o tamanho (P-M-G);

14- Guardar em local próprio, protegidas em saco plástico.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AVENTAL DE AUTOPROTEÇÃOÉ a limpeza e desinfecção do avental de autoproteção, após o término do trabalho.

1 - Separar o material:

EPI (avental impermeável, touca, luvas, máscara e óculos)

Capote ou avental impermeável;

Solução detergente;

Pano limpo e seco;

Álcool a 70%;

Esponja ou escova macia de limpeza

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2 - Esfregar o avental por inteiro com esponja ou escova umedecida em solução

detergente;

3- Remover a solução detergente do avental com pano úmido;

4- Após a secagem aplicar na superfície externa e interna do avental álcool a 70%,

com pano limpo, friccionando por 30 seg. até secar. Repetir o processo 03 vezes.

5- Guardar em local próprio;

6- Manter a área limpa e organizada.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÓCULOS DE ACRÍLICOÉ a limpeza e desinfecção dos óculos de acrílico após o uso e/ou término do

trabalho.

1- Separar o material:

EPI (avental impermeável, máscara, touca e luvas de autoproteção);

Óculos de acrílico;

Solução de água e detergente;

Hipoclorito de sódio a 0,5 por 30 minutos;

Esponja macia de limpeza;

Recipiente com tampa;

Bacia plástica ou balde;

02 compressas ou panos limpos e secos.

2- Colocar os óculos de acrílico dentro da bacia contendo a solução detergente;

3- Esfregar os óculos com uma esponja macia;

4- Enxaguar os óculos em água corrente;

5- Secar os óculos com a compressa;

6- Imergir os óculos na solução de hipoclorito de sódio a 1%, tampar e deixar 30

minutos;

7- Usar luvas para retirar os óculos da solução de hipoclorito, enxaguar e secar com

água, luva e compressa;

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8- Desprezar a solução de hipoclorito;

9- Guardar os óculos em recipiente tampado;

10 - Manter a área limpa e organizada.

Tipos de embalagens:

Papel grau cirúrgico

Tecido

Não tecido

Papel crepado

Containers rígidos

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto-Lei 94.406, 08 de junho de 1987. Regulamenta a Lei 7.498, de 25

de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras

providências. Disponível em: <

http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes. action?id=131186>. Acesso

em: 24 NOV. 2005.

BRASIL. Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do

exercício da enfermagem e dá outras providências. Disponível em:

<http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes. action?id=130309>.

Acesso em: 24 NOV. 2005.

BRASIL. Resolução - RE nº 2.606, de 11 de agosto de 2006. Publicado no D.O.U. de

14/8/2006. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2006/re/2606_06re.htm.

Acessado em 01 de junho de 2010.

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BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Instituto Nacional de

Assistência da Previdência Social. Manual de normas e procedimentos de

enfermagem hospitalar. Rio de Janeiro: O Ministério, 1982.

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação

Geral das Unidades Hospitalares Próprias do Rio de Janeiro. – Brasília: Ministério da

Saúde, 20001.

COUTO, R.C. ET. al. Infecção hospitalar: epidemiologia e controle. São Paulo:

Medsi, 1997.

FERNANDES, Antônio Tadeu. Infecção Hospitalar e suas interfaces na área da

saúde. Ed. Atheneu, 2000.

Kalil, Erika de Meirelles; Costa, Aldo José Fernando da. Desinfecção e esterilização

- ACTA ORTOP BRAS 2(4) - OUT/DEZ, 1994.

MINAS GERAIS. Manual de Normas e Rotinas Técnicas Central Distrital de Material Esterilizado SMSA/PBH. Disponível em http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/protocolos/esterilizacao.pdf. Acessado em 08/06/2010.

MORAES, MARCO ANTONIO N. Manual de Normas e Rotinas de Enfermagem. Rio

de Janeiro: Hospital Central Aristarcho Pessoa, 2005.

Takachi Moriya, Jose Luiz Pimenta Módena- ASSEPSIA E ANTISSEPSIA:

TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Ribeirão Preto, Simpósio: FUNDAMENTOS EM

CLÍNICA CIRÚRGICA - 1ª Parte - Capítulo III, Ribeirão Preto. Revisado em 12 de

março de 2009,

http://www.saude.mt.gov.br/portal/controleinfeccoes/documento/ANEXOS/

processamento-artigos.pdf

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http://www.saude.rj.gov.br/servicos-vigiliancia-em-saude/vigilancia-em-saude-

vigilancia-epidemiologica-e-ambiental/2169-vigilncia-hospitalar?start=5

ANEXOS

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ANEXO I

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ANEXO II

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ANEXOIII

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ANEXO IV

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ANEXO V

FLUXOGRAMA PARA A SELEÇÃO DO MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO OU

DESINFECÇÃO QUÍMICA

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ANEXO VI

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FLUXOGRAMA DE ESTERILIZAÇÃO FÍSICA

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ANEXO VII

FLUXOGRAMA DE DESINFECÇÃO QUÍMICA

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ANEXO VIIIInstrumentos cirúrgicos da 3ª Policlínica

São realizados alguns procedimentos cirúrgicos de pequeno porte na unidade como:

sutura, retirada de pontos, biópsia incisional, excerese de acrocórdons, retiradas de

verrugas de origem viral, dermatose papulosa nigra, ceratoses seborrêicas e

actínicas, dentre outros pequenos procedimentos.

Sabemos que a palavra cirurgia significa operação manual, pois deriva do grego cheir (mão) e ergon (trabalho). É evidente que um ato cirúrgico requer também instrumentos para aumentar a destreza do operador e possibilitar a realização de manobras impossíveis de serem executadas apenas com as mãos. Usamos os termos instrumento para denominar cada peça, em particular; e instrumental para o conjunto destas peças. O número de instrumentos cirúrgicos é incontável; ao longo dos tempos os cirurgiões vêm criando e modificando novos elementos, que vão são incorporados aos já existentes. Quase semprelevam o nome de seus idealizadores, muitas vezes diferindo apenas em detalhes muito pequenos.Instrumentos de diéresePor diérese entendemos serem as manobras cirúrgicas que dividem os tecidos.

BisturiO bisturi clássico, denominado escalpelo (lat. scalpellu) ou bisturi de lâmina fixa é

pouco usado nos dias de hoje; deu lugar aos cabos de bisturi que utilizam lâminas

descartáveis. Os cabos mais utilizados são:

1. Cabo nº 3 - Utiliza lâminas menores, que possibilitam incisões mais críticas,

delicadas (nº 10, 11, 12, 15).

2. Cabo nº 4 - Utiliza lâminas maiores, são mais usados em procedimentos em

grandes animais (nº 20, 21, 22, 23, 24, 25).

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Bisturi, cabos

Lâminas para cabo 3

TesourasAs tesouras são instrumentos de diérese que separam os tecidos por esmagamento,

os tecidos são esmagados entre as lâminas que as compõem. Isto significa que,

quanto mais crítico for o contato entre as duas bordas, menor será o trauma, o que

vale dizer que será mais afiada. As tesouras podem ser utilizadas para diérese

incruenta, quando são introduzidas fechadas nos tecidos e em seguida retiradas

abertas. Neste caso, quem separa os tecidos é o lado rombo da lâmina,

proporcionando uma dissecção também romba. A despeito de poderem ser

denominadas pelo nome de seus idealizadores, geralmente as tesouras são

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classificadas de acordo com a forma das extremidades de suas lâminas, que podem

ser Rombas ou Finas. Das suas possíveis combinações, derivam as tesouras:

Romba- Romba (RR), Fina-Fina (FF) e Romba-Fina (RF). Estes instrumentos são

encontrados nas versões Reta (R) e Curva (C). Na rotina cirúrgica são usadas as

tesouras de MAYO, na versão RRR, para fáscias e corte de fios. Também as

tesouras de METZENBAUM, para a diérese mais delicada de tecidos e que, por

serem mais longas e finas, são bem utilizadas em cavidades, alcançando estruturas

mais profundamente situadas.

Tesouras curvas Tesouras retas Tesoura de Metzenbaum

Instrumentos de hemostasiaA hemostasia temporária pode ser executada, no decorrer da cirurgia, com

instrumentos prensores, dotados de travas, denominados pinças hemostáticas.

Prendem a extremidades do vaso seccionado até que a hemostasia definitiva seja

feita, geralmente por ligadura feita com fios. Na medida do possível, devem pinçar

apenas o vaso, com um mínimo de tecido adjacente.

Pinça de CrilePossuem ranhuras transversais em toda a extensão da sua parte prensora. Isto lhe

confere utilidade também no pinçamento de pedículos, quando a pinça é aplicada

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lateralmente, não sendo utilizada a extremidade. Por ser totalmente ranhurada, não

desliza, fixa-se muito bem às estruturas que compõem o pedículo. Tamanhos variam

entre 14 a 6 cm, nas versões reta ou curva.

Pinça de Crile

Pinça de KellyEm quase tudo é semelhante à de Crile, com exceção das ranhuras da sua parte

prensora, que ocupam apenas 2/3 da sua extensão, com pequenas variações para

mais ou para menos dependendo do fabricante. Tamanhos variam de 14 a 16 cm,

versões reta ou curva.

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Pinça de Kelly

Pinça de KocherDe forma semelhante às de CRILE, as pinças de Kocher têm a face interna da sua

parte prensora totalmente ranhuradas no sentido transversal. Diferem por possuírem

"dente de rato" na sua extremidade, o que se por um lado aumenta muito a sua

capacidade de prender-se aos tecidos, por outro a torna muito mais traumática. São

apresentadas em tamanhos variados, retas ou curvas.

Pinça de KocherCampo operatórioAs pinças de campo operatório, ou simplesmente PINÇAS DE CAMPO têm por

finalidade fixar os panos de campo, fenestrados ou não, à pele do paciente, para

impedir que a sua posição seja alterada durante o trabalho. Sua extremidade é

aguda, curva são e perfura o pano e a pele do paciente. As mais comuns são as

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pinças de BACKHAUS, sendo que as de ROEDER possuem pequena "esfera" no

meio de cada ramo perfurante, para limitar a profundidade da perfuração. As pinças

de JONES, não possuem como as anteriores, argolas para apreensão, sendo

aplicadas usando-se apenas polegar e indicador. Nas cirurgias de pequenos animais

é desejável a utilização de pinças de menor tamanho, 8 a 10 cm, para diminuir o

trauma nos tecidos. Pinças maiores, de 14 a 15 cm, são mais indicadas para

animais com pele mais espessa.

Pinça de BackhausInstrumentos auxiliaresInstrumental auxiliarão não interfere diretamente na ação, apenas cria condições

propícias para a atuação de outros instrumentos. Inclui as PINÇAS DE DISSECÇÃO,

com e sem dente, cuja função é imobilizá-los para que sejam seccionados ou

suturados. Também aqui estão incluídos os AFASTADORES, que como o nome

indica, afastam e retêm os tecidos ou órgãos para facilitar e mesmo possibilitar

acesso cirúrgico. Os afastadores mais simples são os de FARABEUF e U.S. ARMY.

constituídos basicamente de uma lâmina metálica dobrada no formato da letra "C".

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Afastador de Farabeuf

Pinça Anatômica com dente

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Pinça Anatômica sem dente

Instrumentos de sínteseEstes instrumentos são os responsáveis pelas manobras de fechamento da ferida

cirúrgica, através da aplicação de suturas. Para isto são utilizadas AGULHAS e

pinças especiais para conduzi-las denominadas PORTA-AGULHAS. Embora haja

portas-agulha muito delicados para a preensão de agulhas pequenas, uma

característica destes instrumentos é a robustez da sua parte prensora, bastante

diferenciada das pinças hemostáticas. São fundamentais para a confecção das

suturas, uma vez que a maioria das agulhas é curva e os espaços cirúrgicos são

exíguos. Somente as agulhas retas e as de conformação em "S" dispensam o seu

uso.

Mayo-HegarO porta agulhas de Mayo-Hegar é semelhante às pinças hemostáticas clássicas, é

preso aos dedos pelos anéis presentes em suas hastes e possui cremalheira para

travamento, em pressão progressiva. Porém a sua parte prensora é mais curta, mais

larga e na sua parte interna as ranhuras formam um reticulado com uma fenda

central, no sentido longitudinal. São artifícios para aumentar a sua eficiência na

imobilização da agulha durante a sutura, impedindo sua rotação quando a força é

aplicada. Se os ramos prensores forem revestidos de metal duro (tungstênio) não

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apresentarão fenda longitudinal. Embora a facilidade ou dificuldade no fechamento e

abertura possam estar relacionadas com a têmpera e a qualidade do aço com que

são produzidos, teoricamente sua manipulação é mais suave nos

instrumentos que possuem hastes mais longas. Neste caso a aplicação da força

está mais distante do eixo de articulação dos ramos, fazendo um movimento de

alavanca mais eficiente, como nos ensina a Física.

Mayohegar

Mayohegar

Instrumentos especiaisNesta categoria estão instrumentos que são ou foram desenvolvidos para manobras

específicas em certos órgãos ou tecidos. Sua diversidade é enorme e podemos

exemplificar isto citando o instrumental usado nas cirurgias ortopédicas. Alguns

deles, contudo, estão presentes em praticamente todas as nossas caixas de

instrumental.

Pinça de FoersterA pinça de FOERSTER é uma pinça de longas hastes, com anéis na extremidade de

sua parte prensora, apropriada para conduzir pequenas compressas de gaze.

Originalmente concebidas para utilização na obstetrícia humana, são largamente

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empregadas em veterinária na antissepsia do campo operatório. Isto porque suas

hastes longas mantêm as mãos enluvadas do operador afastadas dos pêlos das

áreas não tricotomizadas, durante as operações de antissepsia, evitando

contaminação. Possuem 20 cm ou mais, nas versões reta ou curva.

Foerster

Pinça de AllisUm pinça muito utilizada na preensão de tecidos, com mínima lesão, é a pinça de

ALLIS. Sua porção prensora possui hastes que não se tocam, com exceção das

extremidades, curvadas uma em direção à outra e com dentículos. Isto explica

serem menos traumáticas.

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Allis

ANEXO XIX

RELAÇÃO DE INSTRUMENTAIS NOS PACOTES DE PROCEDIMENTOS

REALIZADOS NO SPA

1. Pacote para retirada de pontos: O1 tesoura Spencer

01 pinça Anatômica

2. Pacote para sutura: 01 tesoura reta

01 pinça Anatômica

01 pinça dente de rato

01 pinça Kelly reta

01 pinça Kelly curva

01 porta-agulhas Mayo-Hegar

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3. Pacote para sutura: 01 tesoura reta

01 pinça dente de rato

01 pinça Kelly curva

01 porta-agulhas Mayo-Hegar

4. Pacote para outros procedimentos: 01 pinça Kelly reta

01 pinça Kelly curva

01 pinça Anatômica

01 cabo de bisturi nº 04

5. Pacote para outros procedimentos: 01 pinça Kelly curva

01 pinça dente de rato

6. Pacote para outros procedimentos: 01 tesoura curva

01 pinça Kelly curva

01 pinça Anatômica

01 cabo de bisturi nº 04

7. Pacote para outros procedimentos: 01 tesoura reta

01 pinça dente de rato

01 pinça Kocher

01 pinça Kelly curva

8. Pacote para outros procedimentos: 01 cabo de bisturi nº 04

01 pinça dente de rato

01 tesoura curva

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01 porta-agulha Mayo-Hegar

9. Pacote para outros procedimentos: 01 pinça dente de rato

01 pinça Kelly reta

01 pinça Kelly curva

01 tesoura curva

10.Pacote para outros procedimentos: 01 pinça dente de rato

01 pinça Kelly reta

01 pinça Kelly curva

01 pinça Kocher

11.Pacote para outros procedimentos: 01 pinça dente de rato

01 pinça Kelly reta

01 pinça Kelly curva

01 pinça Kocher

01 tesoura curva

12.Pacote para outros procedimentos: 01 pinça Kelly reta

01 pinça Kelly curva

01 pinça Kocher

13.Pacote para outros procedimentos: 01 pinça dente de rato

01 pinça Kelly reta

14.Pacote para outros procedimentos: 01 pinça Kelly curva

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01 pinça dente de rato

15. Instrumental separado: 01 pinça Kelly curva

16. Instrumental separado: 01 pinça Kelly reta

17. Instrumental separado: 01 cuba redonda

Total de pacotes para procedimentos no SPA: 17 (dezessete)

ANEXO X

RELAÇÃO DE INSTRUMENTAIS PARA PROCEDIMENTOS NA

DERMATOLOGIA

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Pacote 1: 02 curetas

Pacote 2: 02 ganchos

Pacote 3: 01 ponteira reta

Pacote 4: 01 ponteira curva

Pacote 5: 01 ponteira curva grande

Pacote 6: 01 pinça dente de rato

01 porta agulha

01 tesoura curva

01 cabo de bisturi nº 3

Pacote 7: 01 pinça dente de rato

01 porta agulha

01 cabo de bisturi nº 3

Pacote 8: 01 tesoura Spencer

01 pinça anatômica

Pacote 9: 01 tesoura Spencer

01 pinça anatômica

Pacote 10: 01 cabo de bisturi nº 3

01 pinça anatômica

Av. Quintino Bocaiúva, S/nº – Charitas – Niterói – Rio de Janeiro – RJ – 24370-001Tel.: (21) 2715-7317 / 2715-7367 / 2715-7124 / 2715-7617

[email protected] / www.3apoliclinica.cbmerj.rj.gov.br

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SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

01 tesoura reta

Pacote 11: 01 tesoura curva

01 pinça anatômica

01 porta agulha

Pacote 12: 01 tesoura reta grande

01 cabo de bisturi nº 3

01 porta agulha grande

01 cureta nº 5

Pacote 13: 01 tesoura curva

01 cabo de bisturi nº 3

01 porta agulha

01 pinça anatômica

01 pinça Kelly reta grande

Total de pacotes para procedimentos na Dermatologia : 13 (treze)

______________________________________________

Maj. BM/QOS/Enf/94/Flávia Curi Vitari – RG 18728

Coordenadora de Enfermagem da 3ª Policlínica – Niterói

____________________________________________________

2º Ten BM/QOS/Enf/08/Luciana Lana Nazareno - RG 41972

Av. Quintino Bocaiúva, S/nº – Charitas – Niterói – Rio de Janeiro – RJ – 24370-001Tel.: (21) 2715-7317 / 2715-7367 / 2715-7124 / 2715-7617

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3ª POLICLÍNICA-NITERÓI

Responsável pelo fluxo de inspeções de saúde na 3ª Policlínica - Niterói

Rio de Janeiro, 15 de abril de 2011

Av. Quintino Bocaiúva, S/nº – Charitas – Niterói – Rio de Janeiro – RJ – 24370-001Tel.: (21) 2715-7317 / 2715-7367 / 2715-7124 / 2715-7617

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