por uma sp melhor iluminada nov 2009
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1 - Projeto
... Por uma São Paulo melhor iluminada ...
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2 - Breve descrição do projeto
São Paulo é mundo à parte. Com seus 11 milhões de habitantes, 1.509 km², 47.000 logradouros, 17.000 km de vias e um parque de iluminação pública de 560.000
pontos, poderíamos afirmar, que a “Cidade Luz” é aqui. Engano nosso... Precisamos trabalhar muito para alcançarmos tal “alcunha”.
Nosso projeto está baseado no procedimento existente, onde ILUME orienta que as demandas da população sejam encaminhadas primeiramente às subprefeituras
(cada uma com características particulares e peculiares); diante desta situação, nada melhor que existir um profissional capacitado, conhecedor da região, com ampla visão do local (de cada rua e de todas as ruas que a compõe a subprefeitura), realizando a ligação entre a sociedade e o poder público (ILUME), dando seu
parecer (identificando problemas, priorizando demandas) e servindo de canal de comunicação entre os poderes envolvidos.
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Ao olharmos o primeiro gráfico, que representam as reclamações tabuladas pela Ouvidoria da Prefeitura, no período entre 2004 a 2009, além de analisarmos a
quantidade total de reclamações (35.897), temos uma avaliação ruim sobre este serviço.
Outro fator que compromete esta situação é a cobrança do imposto (cosip), que teoricamente deveria suprir as demandas existentes. A população, de maneira geral,
tem reivindicado melhorias há pelos menos cinco anos, sendo que até o presente momento, não foram atendidas.
Em contrapartida, temos atualmente, na Agenda 2012 (Tabelas em anexo), três metas que caracterizam uma nova mentalidade na forma de encarar os problemas que esta
metrópole desafia, sendo:
• Cidade de Direitos - (M50) - 40.000 novos pontos.• Cidade Sustentável - (M112) - 260.000 pontos remodelados (vapor de mercúrio
por sódio)• - (M113) - Redução de 8% do consumo de energia no Sistema de Iluminação
pública.
3 - Análise do contexto (diagnóstico) e justificativas
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4 - Árvore de problemas
Alto índice de reclamações –
serviço de iluminação pública
Roubo de
cabos
Problemas de conexão
(fio partido)
Lâmpada apagada à noite
Lâmpada acesa
durante o dia
Rele foto-elétrico
Baixa da solicitação, sem a
execução do reparo
Lâmpada queimada
Solicitação do reparo
Aumento do nºde acidentes Sensação de
insegurança
Aumento do nºde roubos / seqüestros relâmpagos
Danos Materiais
Danos Pessoais
Trauma Psicológico
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4a - Árvore de objetivos
Redução da Qtde. de reclamações –
serviço de iluminação pública
Agilização na implantação de
novos pontos de iluminação pública.
Remodelação de
equipamentos antigos
Fiscalização da execução dos
reparos solicitados
Modernização da central de
atendimento
Redução do nºde acidentes Redução da Sensação
de insegurança
Aumento das atividades noturnas
da população
Incentivo à Práticas esportivas
Incentivo àCultura
Incentivo ao Turismo
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Dos diversos itens apontados na árvore de problemas, alguns já vem sendo implementados; podemos citar a troca dos cabos de cobre por alumínio (valor comercial menor), a troca da lâmpada queimada de vapor de mercúrio pela lâmpada de vapor de sódio e a atuação da fiscalização nos casos de baixa do serviço solicitado não reparado.
Ao analisarmos a árvore de objetivos, notamos a confirmação dos seguintes elementos: a redução da sensação de insegurança e o
incentivo as atividades noturnas para a população.
5 - Seleção do projeto
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6 - Detalhamento do projeto
Objetivos:
Na fase 1, é importante aclimatar o profissional a área vistoriada, dando-lhe suporte para que ele tenha uma visão crítica do territóriode forma a qualifica-lo, dando estudado. É aqui que se dão os primeiros passos para a mudança de cultura. Começamos então, a praticar a cultura de manutenção corretiva e preventiva deste imenso parque instalado.
Dependendo da área a ser coberta, o tempo de vistoria pode variar de 01 a 03 meses.
Na fase 2, o profissional tendo adquirido o conhecimento do território (utilizando como referência as experiências da fase 1), passa a analisá-lo de forma racional, podendo então, priorizar os pontos à serem implantados e remodelados.
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6a- Detalhamento do projeto
Principais atividades:
Fase 1 (manutenção) :
Setorizar as áreas das subprefeituras.Calendarizar as áreas à serem visitadas.Realizar as vistoriasDocumentar as vistorias (relatório / mapa).Solicitar os reparos.Acompanhar o status dos reparos.
Fase 2 (análise qualitativa):
ILUME disponibiliza os relatórios dos logradouros que receberão implantação de iluminação para confirmação das demandas já elencadas. Faz-se o mapeamento de toda a área, aproveitando as vistorias normais, identificando os pontos à serem priorizados na implantação e remodelação da iluminação pública. Em seguida, encaminha-se este estudo para a área técnica de ILUME, aproveitando as reuniões mensais de acompanhamento. Caso apareçam novos logradouros, estes serão inclusos como novas demandas, obedecendo ao procedimento normal de solicitação a ILUME.
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8 - Recursos necessários (orçamento)
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Por se tratar de atividades na área sob sua responsabilidade (subprefeituras), e a um baixo custo de execução, acreditamos ser tecnicamente viável a utilização
de recursos próprios.
9 - Fontes de financiamento –origem dos recursos
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Secretaria Municipal de Serviços – Principal prestador de serviço do programa, deverádirecionar os objetivos estratégicos à serem atingidos.
ILUME – Coordenadoria do Projeto / Deverá viabilizar conhecimento técnico sobre os assuntos referentes a Iluminação Pública (Manutenção, implantação e remodelação).
Secretaria de Coordenação das Subprefeituras – Viabilizando os canais de informação entre todos os órgãos envolvidos.
Subprefeituras (CIUO – Supervisão Técnica de Manutenção / Projetos e Obras) –Disponibilizando os funcionários que deverão facilitar o desenvolvimento das atividades fins. Identificando os pontos e propondo as implementações / manutenções.
Ouvidoria : Órgão de Apoio – Identificando as regiões que apresentam maior número de reclamações.
Secretaria do Verde : Órgão de Apoio – Agilização dos processos de poda de árvores nos logradouros que apresentam problemas mais graves de Iluminação Pública.
Polícias : Órgão de Apoio – Identificando as áreas com maior incidência de delitos noturnos.Eletropaulo : Órgão de apoio – Executando os serviços de poda emergencial nas redes de alta
tensão.DSV : Órgão de apoio – Será acionado em locais que houver a necessidade de se isolar trechos
de ruas e avenidas que apresentam grande fluxo de veículos.ghgfhfdh
10 - Stakeholders
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Deverão ser realizadas reuniões de acompanhamento mensais, com os principais atores do processo, sendo apresentados:
- Relatório de andamento das rotinas de execução.- Dificuldades encontradas na execução das tarefas.- Dados referentes à evolução do projeto.- Cumprimento do cronograma estabelecido. - Controle de pendências.
Temos ainda, para nos auxiliar, os seguintes indicadores:
Vistoria - Percentual da quantidade de postes com problemas / quantidade de postes verificados.
Ciclo - Percentual da quantidade total de postes com problemas da área total / quantidade de postes instalados atualmente.
11- Monitoramento do projeto
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Pela falta de informação atualizada (relatórios de Ouvidoria, delitos praticados, quantidade de sac´s em aberto – classificados por subprefeitura), não pudemos aprimorar o presente trabalho. Independente da situação que reportamos, apresentamos quatro indicadores que poderão servir de base para verificação dos objetivos estabelecidos.
São eles:
– Número de reclamações na Ouvidoria.– Quantidade de Sac´s efetuados ( cidadãos / Subprefeituras ).– Pontos implantados / pontos a implantar.– Pontos remodelados / pontos a remodelar.
12 - Indicadores de execução e formas de verificação