porfirio barba jacob - estudio

8/13/2019 Porfirio Barba Jacob - Estudio

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PORFIRIO BARBA JACOB

ESTUDIO

F r e d o A r ia s d e l a C a n a l

NORTE 33



E n t re l o s g i g a n t e s d e l a p o e s í a h i s p á n i c a s e l e v a n t al a f i g u r a d e e s t e p o e t a c o l o m b i a n o q u i e n s u p o c o n j u g a r

e l d o m i n i o d e l id i o m a c a s t e l l a n o y u n a c u l t u r a g e n e r a lm u y s ó l i d a , c o n s u i n t u ic i ó n p o é t ic a e m b e l e s á n d o n o s c o ne l e s t i l o p r o p i o d e a q u é l l o s q u e h a n s a b i d o e s c a l a r la se s p i n o s a s c u e s t a s d e l P a r n a s o .

P o c o s ha n s ido los poe t a s que ha n in t u ido e n s usv e r s o s l a c a r a c t e rí s t ic a b á s i c a d e l in c o n s c i e n t e h u m a n o :

e l m a s o q u i s m o p s í q u ic o . R e c o r d e m o s a J u a n a I n é s :

¡ P r i s i ó n a p e t e c i d a ,a d o n d e la s c a d e n a s ,a u n q u e p a r e c e n p e n a s ,s o n g l o r ia s d e u n a v i d aq u e , h a c i e n d o d i c h a s d e l a s a f li c c i o n e s ,r e g u l a p o r jo y e l e s l a s p r i s io n e s

Está c la ro que las a f l icc iones in fan t i les se conv ie r tenen d ichas in te r io res que , en m om entos de éxtas is o desonam bul ismo, a f lo ran d e l inconsc iente de l p oeta , qu ien

d ice en tonces sab ias cosas que é l mism o no en t iende ,c o m o h a b í a o b s e r v a d o S ó c r a te s . L e a m o s e s t o s v e rs o s d eB a r b a - J a c o b :

M a s l a D a m a q u e a h o n d ó t a n b la n d a m e n t ep o r e l m u e l le j a r d ín d e s u r e g a z o ,t a n ín t im a e n l a s o m b r a r e f u l g e n t em e c i ñ ó l a s g u i rn a l d a s d e s u a b r a z o ,q u e m e a d o rm í , d o l id o y s o n r ie n t e .M e e n v o l v ió e n s u s c a b e l l o so n d e a n t e s y r o j o s ,y h a l lé e l d e l e i te e n e l lo s ,

e n t o r n a n d o l o s o j o s .

y está la M u e r t e e n e l lo s ,insondab les los o jos . . .

Y a e s t a b l e c i d a l a r e g r e s i ó n a la a d a p t a c i ó n a l a m u e r t e ,comp renderemo s los s igu ientes versos :

C l a r i d a d e s t e l a r t e m p l o e n c e n d i d o ,r im a e r r a n t e p o r n o c h e s d e p a v u r a ,huer to a l a luz de V é s p e r . E n o l v i d om i s e r s e m u e r e , m i c a n c i ó n n o d u r a

y f u i n o m á s u n l ú g u b r e a l a r id o

P e r o l a d a m a m i s t e r i o s ad e l o s c a b e l lo s d e f u l g o r ,v ie n e y e n m í s u m a n o p o s ay m e i n f u n d e u n f a ta l a m o r .Y lo demá s de m i v idan o e s s i n o a q u e l a m o r f a t a l ,c o n u n a q u e o t ra l á m p a r a e n c e n d i d aa n t e e l a r a d e l id e a l .C l a v a e n m í t u s p u ñ a l e s h o m i c id a sd e s g á r r a m e , ya es ho ra . . .



E l c u e l l o b l a n d a m e n t ed i s p o n g o a l o s v e r d u g o sy c o n p i e d a d e x t r a ñ as o n r ío e n l a t r a g e d i a .( p o r e s o y o e n m i c o n c i e n c i ar ec l am o e l hacha y e l t a j o . D íaz M i rón) .

y s i e n t o h e r v i r m i s a n g r e ,

y q u i e r o d e r r a m a r la ,y e s t a v i r tu d c r u e n t ame va p ur i fi c ando. . .(...)Y m e a b r a s o e n l l a m a s d e l ú g u b r e a n h e l o ,e n u n a g o z o s a d e s e s p e r a c i ó n . . .

E v o q u e m o s este poem a de Juana I nés en E l D iv inoN a r c i s o :

A h o g a d o p o r t u p r o p ia c u e r d a¡ C o n o c e d o r d e t i m i s m o¡ V e r d u g o d e t i m i s m o¿ P o r q u é t e a ta s t ec o n l a c u e r d a d e t u s a b i d u r ía ?

V e a m o s l a r e s p u e s t a q u e n o s d a P o r f i r io :

Y l u e g o ... s e r y o e l á r b i tr o d e m i to r p e d e s t i n o , a c t o rd e m i s tr a g e d i a s , v e r d u g o d e m i h o n o r.

El poe ta t iene la facu l tad de in tu i r en mom entos su-b l im e s s u p r o b le m a b á s i c o . O ig a m o s :

S o b r e l a s p l a y a s d e l a M u e r t e , u n d í a ,l a m a d r e v ie n e a l n i ñ o a a m a m a n t a r .

La adaptac ión inconsc ien te de l poe ta a la idea de m o-r i r (p layas de la Mue r te ) de sed (am am antar ) es c la ra .Y con t ra esta adaptac ión observam os sus de fensas psí -quicas : sus metáforas de sed y agua:

Y e l r í o q u e v i e n e a t u s e n o p r o f ic u oy e n t u s e n o s e p a r t e e n d o s n a t a s ,y r inde sus cof res d e g e m a s p u l id a s

y r in d e l a m ie l d e s u s t ó r r id a s f r u t a s .

E l a g u a d e l a a c e q u i a , a l m a d e l i n f a p u r a ,n o p a s a a l e g r e y g á r r u la c a n t a n d o s u c a n t a r ,l a a c e q u i a s e h a b o r ra d o b a j o la f ro n d a o b s c u r a ,y e l chor ro , b l a n c o y f ú l g i d o , n i r í e la n i m urm ura . . .

¡ O h , s i e n t o n c e s m i s a n g r e r e f lu y e r a ,y , m a n a n d o del cuerpo c o m o u n v i n oq u e s e v i e r te , m i lú g u b r e j o r n a d af u e r a n o m á s v e r t ig i n o s o i n s t a n t e

d e a q u e l v a g o c r e p ú s c u lo a m b a r in o

(...)

S u a d o l e s c e n c i a l á c te a , m e l if lu a y f l o r e a l ,f lu í a p o r l a s e s c a r p a s d e m i m a d u r e zc o m o f l u y e p o r e l c ie l o la l e c h e d e l a lb a .C u a n d o l e v i e n e l v a n o e j e r c i c i o d e l a v id am e p a r e c ió q u e m e e n v o l v ía e l ru m o r d e u n a s e l v a ,y m e i n u n d ó e l c o r a z ó n l a v i r tu d m u s i c a l d e l a s a g u a s .¡ H a y a l m a s t a n m e l ó d i c a s c o m o s i f u e r a n r ío so b o s q u e s a l a s o r il la s d e l o s r í o s

(...)L a n o c h e a z u l m e c u b r e ;m i f re n t e s e c i rc u n d ad e l ir io s y d e e s t r e ll a s ,y n a c e m i b o n d a d y v a f lu y e n d o ;

(• •)L á c t e o a z u l in o c h o r ro d e a g u ae n t re l a e t é r e a b r u m a d e l c l a r o d í a in f a n t il ;y p o r l a s n o c h e s , n o s e q u é a r o m a s e n t r e la s r á fa g a sd e l o s e n e l d o s y l o s s a u c e s y e l t o r o n j i l .

(• •)E l h o m b r e r u in , q u e a r ie g o s d e s u f re n t e

m o j ó l o s s u rc o s d e h e r e d a d e x t ra ñ a ;q u e a n t e e l fe s t ín e s p l é n d i d o g e m í a ,p o r s i e m p r e in s a t i s fe c h o d e m i g a j a s .

Hem os v is to en e l estud io de Juana Inés,cóm o se fo r -man las adaptac iones a la idea de ser devorado y de serenvenenado p o r e l pezón m a l igno que no da l e c he oq u e d a m a l a le c h e . P e z ó n q u e s u e l e n s i m b o l iz a r lo s p o e t a s

e n la s s e r p i e n te s . V e a m o s :

S i lb a b a n s u s p a l a b r a s c o m o v í b o r a sd e f u e g o , l l a m e a n t e s , a r r e c i d a s ,

y l a s s u t i l e s l e n g u a s d e l a s v í b o r a sd e s t i la b a n d u l z o r e s h o m i c id a s .¡ C ó m o m e c o n m o v í S o b r e la s h ie r b a ss u d o r d e s a n g r em a r c ó m is h u e l la s .(...)Y e s s u s o n r is a c o m o u n a l b a f ú n e b r e .Y e s s u a d e m á n c o m o u n b l a n d i r d e h i e r r o s .L a b o c a i n n o b l e y á v i d a d e s t i l a r u t o s d e S a t a n á s o n d o s v e n e n o s .

No es nada ra ro , pues , que en sus ve rsos se de e l

p o e t a m ie l a p a n a le s , e n l u g a r d e l v e n e n o d e s u i n f a n c ia :

Y a n d a n d o , a n d a n d o e l d u lc e t ie m p o j u v e n i l v i e l m o n t ed a r l a m i e l d e s u s c o l m e n a s . L a a l e g r ia , c o m o l a m i e l d e lm o n t e , n o c e s a d e f lu i r .

G r a n a e l c a m p o n u t ric io f lu y e n m i e le s(. . .)D e r r a m e u n r u i s e ñ o r e n e l h i m n a r iotoda la m iel del día

E l á rb o l q u e s o m b r e a l a l l a n u r at ie n e c i e n a ñ o s d e a c e n d r a r s u s m ie l e s(...)

NORTE 35



¡ O h d u l z u r a d e m i e l e s ¡ O h g r i t o d e e f i c a c i a

(...)

L a e s t re l la e s t á e n s ¡ m i s m a e m b e l e s a d a ;t ie n e e l tr ig a l s u s o r o s y s u s m i e l e s ,y l a f re n t e d e l í q u i d o s c a i re l e sn o p i d e a l N u m e n n a d a . . . n a d a . . . n a d a . . .

0 s i apun ta l a luz d e l d í a i n fanted e N a v i d a d , c u a n d o e l r o c ío e s m i e l ,s e l a n z a n e n u n í m p e t u a n h e l a n t ep o r v e r a l N i ñ o y p o r ju g a r c o n é l .

(• •)M a s l a D a m a , s o r t í l e g a a m i la d o ,

b e s ó m i b o c a : ¡ o h f ru t o l la m e a n t e ,d e m i l í n t im a s m i e l e s p e n e t r a d op o r m i s t e r io m a r in o y m o n t e s i n o . . .

L a o n d a e s t e lí fe r a s e d i lu í a , e b r ia d e m ie l e s

L a s m ie l e s d e a m o r e n t re t u s l a b io s

E l la , ¡ t o d o e l a r o m a d e l a v i d ae n l a m ie l d e l a d u l c e ju v e n t u dy l a m i e l d e l tr ig a l y e l la b i o a m a n t ef u e u n s u e ñ o q u e s e a p a g a y q u e s e o l v i d a .

T ¡ b u l o , e n m i e l e s ín t im a s c o n s t a n t e

E n t u s l a b io s n o m i e l a e l c o l i b r í(. ..)

S e n t í r u g i r l a E n v i d i a , y e n t r e la n o c h e o b s c u r ae l la a m a r g ó u n i n s t a n t e lo s f r u t o s d e m i v i d a ;m a s a l z o b r a v a m e n t e m i l á m p a r a p r e n d i d ay t ru e c ó e n c l a r a s m i e l e s m i h o r r o r y m i a m a r g u r a .

R e c o r d e m o s e s t e v e r s o d e F r a n c is c o d e T e r r a z a s ( 1 5 2 5 -1 6 0 0 ) :

C o n u n a y o t r a n a v e s e e m p a r e ja ,e s t a y e s to t r a e s p a n t a d e p a s a d a ,c o m o c o n e l v il la n o a n d a l a a b e j aq u e d e l p a n a l d e m i e l fu e d e s p o j a d a

V e a m o s e s te d e R a f a e l Laf fón ( s e v i l l a n o ) :

P i e l f ra g a n t e , p i e l s u a v e ,t e rsa p ie l de a i re y c ie lo .El tacto es m ie l que sabe ,y e l s a b o r te r c i o p e l o .

L e a m o s e s t e d e U n a m u n o :

S i n b r e t e s n i e s la b o n e s a l t a n e r ay e r g u i d a , p i s a e l y e r m o s e c o y r u d o ,

p a r a l a m i e l d e l c i e l o e s u n e m b u d ol a c o p a d e s u s v e n a s s i n m a d e r a .

L i b e m o s e s t e v e rs o d e G a r c ía L o r c a :

A m a n e c í a

e n e l n a r a n j a l .

A b e j it a s d e o r ob u s c a b a n l a m ie l¿ D ó n d e e s t a r á la m ie l ?

Pero aque l que desee emp a laga rse de m ie l , que le ae l aná l is i s que a M ercedes S ecch i ( a r g e n t i n a ) l e h i c ee n N O R T E N 4 2 5 0 .

Aho ra en t rem os de l le no en e l deseo de m o r ir , de lpoe ta ; deseo inconsc ien te : "La m uer te que me roza consus a las , t raged ias a jenas , f racasos , ayes , am ores , a la-r idos ( . . .) Las cos as ab r ían su s boca s pa r a r e í r , m em ost raban las en t rañas, y luego me tend ían los brazosen una f ra tern idad a la vez gozosa y lúgubre. .

M a s l a s a n g r e f lu í a e n c h o r r o s d e c a r b u n c l o s .A n t e e l c a d á v e r l í v id o , s i n b la n d o n e s , s i n tú m u l o ,t o d o e s t a b a s a n g r ie n t o .

(...)L a n o c h e a d v i e n e , d e m o r tu o r io e m b l e m a ,r e t u m b a e n m i r e c u e r d o m i a l a r i d o .

H o n d a , i n m ó v i l l e t á rg i c a l a g u n aq u e s e m e j a e l s e p u l c r o d e la l u n a

(• •)t u , b a j o e l g o l p e , l ív i d o e i n e r te ,m a r c h i ta y a t u v a r o n i l f ir m e z a ,b u s c a r á s e n l o s l im b o s d e l a M u e r tedonde re nd i r t u fúne bre ca be z a . . .

R u i s e ñ o r d e l a s e l v a e n c a n t a d aq u e p r e lu d i a s e l o r t o a b r i l e ñ o :a pesar de l a f únebre M uer te y la som bra y l a nada ,y o t u v e e l e n s u e ñ o .(...)D e c l a m e c a n t a n d o m i n i ñ e r aq u e a m i m a d r i n a l a e m b r u j ó l a l u n a ;y u n a D a m a d e a r d i e n t e c a b e l le r av e l ó m i s u e ñ o e n t o r n o d e m i c u n a

M a s h a y t a m b i é n ¡oh Tierra un día . . . un d ía ... u n d í ae n q u e l e v a m o s a n c l a s p a r a j a m á s v o l v e r . . .

U n d í a e n q u e d i s c u r r e n v i e n t o s i n e l u c t a b l e s .¡ U n d í a e n q u e y a n a d i e n o s p u e d e r e te n e r

( • • )L a M u e r t e s o p l a s u h u r a c á n v i o l e n t o ,y f u lg e m á s l a a n t o r c h a d e l a v i d a :¿ u n n i ñ o e n e s e i n s t a n t e l o s o j o s n o e n t re a b r i ó ?P e r o m i to r v o c o r a z ó n n o o l v i d a :¡ N o ¡ N o ¡ N o ¡ N oY a l f in , q u i e t u d ... E l m o r tu o r i o t ú m u l o ,l o a s lú g u b r e s f l o r e s , o r o p ó s tu m o ,y , e n m á r m o l n e g r o , e l N u m e n d e s o l a d o .C o n s u s m a n o s v i o l á c e a s , e n l a t a r d e r ie n t e ,

y a m i a n s ie d a d l a M u e r te a p a c ig u ó .A l g u ie n d i g a e n m i n o m b r e , u n d í a , v a n a m e n t e :¡ N o ¡ N o ¡ N o ¡ N o(. ..)



NORTE 37



T u e n l a M u e r te r e n d i d o y o e n l a M u e r t e ,n i u n g r it o a p e n a s d e l a f á n d e l m u n d o

p o d r á h a l l a r e c o e n l a o q u e d a d v a c í a .E l P o l v o r e i n a e l Po lvo e l Iracundo¡ A l e g r í a ¡ A l e g r í a ¡A l e g r í a

D e l a s tu m b a s h u m i l d e s s e le v a n t al e v e f l o r e n e l a i r e u n t u r p i a l c a n t ay l a t a r d e e s y a e l d ía q u e p a s ó .

(. .)N a d a e n e l tr is t e d e s m a y o l e n toh a c i a l a g o t a l o s e s t e r t o r e s y e l a t a ú d .C u a n d o m e m u e r a , d a d m e a lo m e n o s u n p e n s a m i e n to

y a t a d mis ma n os con e l co rda j e de mi la úd .Que e l nudo s e a muy a pre t a doporque a l a muer te se r inde f i e ro ,a ú n r e n c o r o s o m i c o r a z ó n .

C u a n d o t e m u e r a s h a r á s u n v i a j e c o m o e s t e lo c o . .D e s u e ñ o s t u r b io s y v e r s o s c l a r o s e s t a b a l o c o .

(...)E l p o b r e h o m b r e s e f u e a r ru i n a n d o p o q u i t o a p o c oy a l f i n la m uer te . . . Y a h ie de un poco . . .¡ A l z a d a m i g o s a l z a d y v á m o s l e a s e p u l t a r

S obre l as p lay as de l a Muer te , u n d í a ,e l la y y o n o s p u s i m o s a j u g a r . ...)Y v e n i r s i n s a b e r lo ta l vez de a lg ún o r ien teq u e e l a lm a e n s u c e g u e r a v io c o m o u n e s p e j is m o ,y e n a n s i a s d e l a c u m b r e q u e d o r a u n s o l fu l g e n t ei r c o n f a t a l e s p a s o s h a c i a e l f a ta l a b i s m o .

( ¡O h n o c h e d e l c a m i n o , vasta y so la ,

e n m e d io d e l a m u e r te y d e l a m o r )

• •)t o d o lo a p a g a r á c o n m a n o b l a n d ae l t i e m p o d e q u i e n e r e s u n c a u t i v o ;y y a c e r á s e n c á r c e l m i s e r a n d a ,a r c ó n e x h a u s t o , m u e r t o s u p e r v i v o .

...)D e c i d c u a n d o y o m u e r a ( ¡ y e l d ía esté le jano )S o b e r b i o y d e s d e ñ o s o p r ó d i g o y t u r b u l e n t o ,e n e l v i t a l d e l i q u i o p o r s ie m p r e i n s a c i a d o ,

er a un a l lam a a l v i ento . . .

Y s u p o c o s a s l ú g u b r e s t a n h o n d a s y l e t a l e s ,q u e n u n c a h u m a n a l ir a j a m á s e s c l a r e c i ó ,

y n a d i e a ú n h a m e d i d o s u t r á g i c o la m e n t o . . .E ra una l lama a l v ien to y e l v ien to l a apag ó .

O b s e r v e m o s c ó m o s e d e f i e n d e B a r b a J a c o b c o n t r a l ai d e a d e m o r ir :

¡ O h , n o p u e d e m o r ir E l la d i f u n d ev i g o r p e r e n n e a u n r it m o e n c a d e n a d o ;

e n c a d a i n s ta n t e e f í m e r o t ra n s f u n d ea lg o e te rna l e l a lma de l pasado.

M a s a l rodar a l tenebroso ab ism o,a ú n c l a m a r é c o n m i ú lt im a e n e r g ía ,f irme en m i l e y , segu r o de m í m i smo :- ¡M I H O R A N O H A L L E G A D O T O D A V I A

P e r o in d u d a b l e m e n t e lo s m e j o r e s v e r s o s s o n a q u é l l o s

que con j uga n la s e d con la m ue r t e . Y p o c o s s o n l o sp o e t a s q u e e n u n m i s m o p e n s a m i e n t o , p r o y e c ta n e s t o st e m o r e s in h e r e n t e s a t o d o e s c r it o r . E v o q u e m o s a G o -

r o s t i z a :

D e t é n a g u a t u p r is a p o r q u e e n t a n t ot e c ie g u e e l o j o y t e e s t r a n g u l e e l c a n t o ,d i c ta r d e b i e r a s a la m u e r t e z o n a s ;q u e p o r t u p r o p ia m u e r t e c o n c e b i d a ,s ó l o m e d a s l a p i e l e n d u r e c i d a¡ o h m o v i m i e n to s i e rp e , q u e a b a n d o n a s

C o m p r e n d a m o s a J u a n a I n é s :

A s í , a l im e n t a n d o t r i s t e ,

l a v ida c on e l veneno,l a m i s m a m u e r te q u e v i v o ,e s l a v i d a c o n q u e m u e r o .

M i re m o s e s t e p o e m a d e B a r b a J a c o b :

L a v i d a e s a g u a d e u n á u r e o r íoy a f luy e a l t iemp o su o nda de o ro ;y e s e l m a ñ a n a c o m o e l n a v í oe n q u e n a v e g a n u e s t ro t e s o r o .( L a n z a s ¡ o h M u e r te t u s o p l o f r íoy p a r a l iz a sl a o n d a m ó v i l d e l á u r e o r í oD e t é n ag ua , tu pr isa , porque en tantot e c ie g u e e l o j o y t e e s t ra n g u l e e l c a n t o ,d i c ta r d e b i e r a s a l a m u e r t e z o n a s .

G o r o s ti za )y e n e l v a c í ose h u n d e e l n a v í oe n q u e n a v e g anuestro Tesoro¡ C o r r a n t u s a g u a s s a g r a d o r ío ,y a f lu y a a l t ie m p o t u o n d a d e o r o

...)B e s a r l a s m a n o s f ú n e b r e s d e t e m b l o ro s a a n c i a n a ,f lo t a r e n t r e l a s n i e b l a s d e l s e r y d e l n o s e r ,y - h ú m e d o p o r l a le c h e d e l a t e rn u r a h u m a n a -e l ve rso en l as praderas de l sueñ o rec og er . ...)N o h a y n a d a g r a n d e , n a d a , s i n o l a M u e r t e ...)

¡ S i e s c r im e n d a r r e n u e v o s a l a m a t e r i a o b s c u r a ,y o p u g n a r é e n m í m i s m o l a e r ó t ic a l o c u r ad e d o s l o b e z n o s t r is t e s q u e a m a m a n t ó e l D e s t i n o...)

B u s c o u n a v i d a s im p l e y , a e s p a l d a s d e l a M u e r t e ,n o t r i u n f a r n o f u l g ir o b s c u r o t r a b a j a r ,p e n s a m i e n t o s h u m i l d e s y s e n c i l l a s a c c i o n e shasta e l d ía en que, a l f in , habré d e reposa r .

NORTE 39



V e a m o s l a s i m i li tu d q u e e s t e p e n s a m i e n t o t ie n e c o n

e l d e A m a d o N e rv o :

U n r i n c o n c i t o q u e e n c u a l q u i e r p a r te m e p r e s t e a b r ig o ,u n a p a r ta d o r e fu g i o a m ig od o n d e p e n s a r ;u n l ib r o a u s t e r o q u e m e c o n f o r te ;u n a e s p e r a n z a q u e s e a n o r ted e m i p e n a r ,

y u n a p a c i b l e m o r ir s e r e n o ,m i e n t ra s m á s p r o n t o m á s d u l c e y b u e n o :¡ q u é m e j o r c o s a p u e d o a n h e l a r

P r o s ig a m o s c o n B a r b a J a c o b :

L e ped í un e jemplo de l r itmo seg urocon que yo pud ie ra gobe rna r m i a fán .M e d i o u n a r ro y u e l o mu rmur io noc turno . . .¡ Y o q u e r í a u n m a r

( . • )Q u é v a n a e s l a v id a qué inú t il m i impu lso

y e l v e r d o r e d é n i c o y e l az u l ab r i l. . .¡ O h s ó r d i d a g u í a d e l v ia j e n o c t u r n o¡ Yo qu ie ro mo r ir

Yo tuve y a un d o lor tan ín t imo y tan f i e ro ,d e t a n c r u e l d o m i n io y t r á g i c a o p r e s i ó n ,q u e a t i e n t a s e n l a s r á fa g a s d e s u h u r a c á n p o s t r e r of u i h a s t a l a M u e r te ... U n a l b a s e h i z o e n m i c o r a z ó n .¡ Y e s t o y s e r e n o E n m e d i o d e l o b s c u r o A l g ú n d í a " ,d e l a s e d , d e l a f i e b r e d e l o s m o r tu o r io s r a m o s .

( . - •)¡ T o d o p o r m í L a a r d i e n t e c a b e l l e r a

f lo t a e n l o s m a n a n t i a le s d e l a v id ay p o r m í , c o m o u n b o s q u e e n s u p r a d e ra ,l a Muer te es tá de n iñ os f ru tec ida" .

¡Ah de la v ida pa rv a que no nos da s us m ie le ss ino c on c ie rto r i tmo y en c ie rta proporc ió n¡ R e í d , d a n z a d a l s o p lo d e D i ó n i s o s q u e e m b r ia g a e l

c o r a z ó n

L a Mu er te v iene , todo será po lvob a j o s u i m p e r io : p o l v o d e P e r ¡ c le s ,p o ' v o d e C o d r o p o l v o d e C i m ó n

Y a p o r c e l e s t e s n ú m e n e s a l z a d o e l m o r t u o r i om a n t o q u e l a s c r ia t u r a s e n v o l v í a ,la luz v iene a l lam ar a los cr is ta les . . .

Ba j o e l á rbo l a n t igüo e l a gua s ue na . . .

Y o t ra j e l a v i s ió n d e m i s c a m p o s n a t iv o sa l a o r i ll a d e l m a r ,y l a s e n t í b o r ra r s e , y t u v e u n c a l o f r íode v ida y muer te .Y o t ra j e l a v i s ió n d e u n a g u a d i l a ta d a ;y en l a or i l la de l m ar

v i t a n c o n f u s o e l l í m i t e p o s t re r o d e l a t ie r r a ,que tuve un c a lo f r íod e v i d a y m u e r t e

M e e n c u e n t ro c o n m u c h o s p o e t a s q u e s e c o n d u e le n

d e l o s á r b o le s . S e c o n d u e le n d e s e r e s v i v ie n t e s q u e n os e p u e d e n d e fe n d e r c u a n d o l o s c o r ta n . E s t o e s u n fe n ó -

m e n o c l a ro d e id e n t if i c a c i ó n m a s o q u i s ta :

`Ya r i nd i ó sus c o s e c h a s m á s ju g o s a s ,y o f re c e a l h a c h a l o s d e s n u d o s b r a z o sp a r a a l im e n t o d e l h o g a r , c o r t é m o s l e " .¡ O h i n q u i e t u d v e s p e r t in a ¡ C ó m o t i e m b l a n

m i s c a r n e s c u a l ra m a s s a c u d i d a sde l á rbo l que som brea l a l lanura

H e a q u í s u i d e n t if i c a c i ó n m a s o q u i s t a c o n l o s a n i m a l e s :

Y h a c e d m i c o r a z ó n f u e r te c o m o v o s o t r o sd e l m o n t e e n l a f r e c u e n c i a ,o h d u l c e s a n i m a l e s q u e , n o s a b i e n d o n a d a ,b a j o l a c a r n e h u m i l d e s a b é i s l a a n t i g u a c i e n c i ad e e s t a r o y e n d o s i e m p r e la s o l e d a d s a g r a d a .

Veam os su iden t if icac ión m asoqu is ta con un n iño y

u n a d e f e n s a a g r e s i v a h a c i a u n a m a d r e q u e , c o m o l a s u y a ,mal a l imen taba a su vás t ago :

¡ O h p o b r e i n d i a e s t ú p id a , t u h i j o e s t á D o r a n d o :¡ a r rú l l a l o e n t u s b r a z o s y da l e d e m a m a r

E d m u n d o B e r g le r , a t ra v é s d e l a e x p e r ie n c ia d e m i l e sde caso s c l ín icos , descubr ió l o que é l ll am ó " el sep-t e t o d e t e m o r e s i n f a n t i l e s " . E s t a e s u n a d e s u s v e r s io n e s :"Tom a tan to t iem po p a r a q u e e l car iño d e l a m a d r ei m p r e s i o n e a l n i ñ o q u e a n t e s d e que es to ocu r ra , e ln iño se ha adap tado

a un s e p t e to de t e m ore s , e n losc u a l e s la m a d r e r e p r e s e n t a e l p a p e l d e u n a b r u ja . E s t o ste m o r e s o c u r r e n d u r a n t e l a fa s e p r e e d í p i c a ; e s d u r a n t ees t e p rim e r a ño y m ed i o a d o s años de v i d a , c u a n d oe l b e b é s e f o rm a e s t a s p e c u l i a r e s e q u i v o c a c io n e s a c e r c ad e l t i p o d e p e r s o n a q u e s u m a d r e r e a l m e n t e e s , p o r l oq u e s e c o n s t r u y e u n a i d e a d e sí como la . d e u n a v í c t i m ai n o c e n t e d e u n a b r u j a q u e e s c a p a z d e m a t a r d e h a m -b r e , d e v o r a r , e n v e n e n a r e s t r a n g u l a r , d e s c u a r t iz a r , d r e n a ry ca s t rar ".

O b s e r v e m o s l o q u e i n t u y ó e s t e p o e t a c o l o m b i a n o , q u i e ne r a v í c t im a d e u n "hech izamiento luc i fe r ino y s o n á m b u -

l o " c o m o é l l o c o n s i d e r a b a :

Y o , R e y d e l re i n o e s t é r i l d e l a s l á g r im a s ,y o , R e y d e l re i n o v a c u o d e l a s r i m a s ,c o n m i s c a n c i o n e s e b r i a sq u e u n s o n n o c t u r n o h e c h i z a ,y c o n m i s v o c e s p á v i d a s ,a n u n c i o l a s c a v e r n a s d e l E n i g m a .E n m is s ie t e d o l o r e s p r i m a r io s s e r e s u m e ,c o m o e n a l e ja n d r i n o p a r a d ig m a ,l a e s c a l a d e l d o lo r q u e e l m a l a s u m e .

Pueden es tar Colombia y la Hispan idad o rgu l losas dees te poeta , cuyas anto logías no deben d e f a lt a r e n n i n -g u n a d e n u e s t r a s b ib l i o t e c a s , s i e s q u e d e v e r d a d p r e t e n -dem os t ransm i t ir las buen as le t ras a la poste r idad .



BOS QU E JO BIOGRAFICODES IG M U N D FRE U D

H u g o R o s e n

NORTE 4



Sigmund Freud nac ió en F re idbe rg (F ribu rgo , Mo ra -vía ) , actua lmente par te de Checoslovaqu ia , e l 6 de m ayode 185 6. Cuando tenía cuat ro años de eda d, su fam i lia

se m udó a V iena , en donde v iv ió e l sab io has ta 1938 ;f echa en que h uyó a Ing la ter ra debido a la persecuc ióncon t ra l os jud íos , y mu r ió a l l í e l 23 de sep t i emb re de1 9 3 9 .

Desde m uy j oven es t uvo do tado Freud de una ex t ra -ord inar ia concent rac ión menta l y de pr iv i leg iada m em o-r ia , y m ost ró g ran in te rés p or la lec tu ra de los c lás icosy de las sag radas es cr i turas. Aprendió la t ín, gr iego, fran-cés y espa ño l , y sob re es ta ú l t im a l engua no s d i ce e lp r op i o F reud en e l p r e f ac i o de sus O b r a s c o m p l e ta st r a d u c i d a s a l e s p a ñ o l , que la ap rend ió pa ra pode r lee rE l Qu ijo te -ob ra que e l cons ide ró com o sup rem a en la

l ite ra tura un iversa l - en su vers ión or ig ina l .Fue s i emp re u n e s t ud i an t e t an b r il la n t e que a s om b ró

a t o do s s u s m aes t r o s y c omp añe r o s d e l a Un i v e r s id adde V iena , donde f in a lmen te s e g raduó de m éd i c o en 1881 .

Al p r i n c ip i o d e s u c a r r e r a f u e i n fl u e n c i a do p o r l o s p r o -f e s o r e s B rüe c k e y M e i n e r t, c o n q u i e ne s s e d ed i c ó a l ai n ves t iga c i ón d e l s is t em a ne r v i o so . Du ran t e va r i o s añost r aba jó s imu l t áneam en te en va r i o s hosp i ta l e s de V i ena ,y pub l i có a l gunos t r a ba jo s sob re neu roana t omía , un f a -mo so es tud io sob re pará l is is cerebra l in fan t i l y o t ro sobre

a f a s ia , lo s c ua l e s a un h o y s on c on s i d e r a do s c omo c l á -s i c o s . En 1885 r e c i b ió un a b e ca p a r a ir a Pa r ís , p a r a

e s t a r ju n t o a u n o d e l o s m á s g r a n d e s n e u r ó l o g o s d et odos l o s t iem pos : Jean Cha rco t , qu i en e ra d i r ec t o r de lr e c l u so r io d e l a Sa l pe t ri e r e en Pa r í s . F reud obse r vó a l líe l fe nó m eno de l a h i s t e ri a de conve r s i ón , y com p rend i óque l as p a r á l is i s , cegue r as , e tc . que es t os pac ien t es p r e -sen t aban , t e n ían una causa ps íqu i ca . En 1886 r e t o r nó al a p rá c t ica p r i vada com o neu ró l o go , en V i ena , y se casócon M a r t a Be rnays , l a que l e d i o se i s h i jo s . Ana F reud ,s u h i ja m eno r , q u i e n a ú n v i v e e n L on d r e s , e s t á c on s i -d e r a da c om o una d e l a s má s em i nen te s p s i c ó lo ga s i n -f a n t il e s . En e s a o c as i ón , F reud f ue r e c i b ido c on f r i a ld adpor sus co lega s v ieneses , a l g rado que M e iner t lo exc luyó

de su l abo r a t o r io po r que F reud r ecom enda ba l a h i pnos i sc om o m é t o do pa r a r em ove r lo s s í n t omas h i s t é r ic o s . Am e d i d a q u e s u s d e s c u b r i m i e n to s a v a n z a b a n , c o m o l ov e r emos p o s t e ri o rm en t e , s e f u e h a c ie ndo d e m ás o po -s i to r e s y e n e m i g o s , lo q u e n o l o h i z o d e s i s t ir d e s u sp rop ó s i to s n i que s e r e t r a c t a r a de s us t eo r í a s .

En 1 923 de s c ub r i ó q ue s u f r í a d e c án c e r d e l m ax i la r ,y a p e s a r d e i n n um e rab l e s o pe r a c i o ne s y d o l o r e s , s inj amás p e rm i t ir que se l e pus iese ca lman t e a l guno , s igu i ó

ps i coana l i zando a sus pa c ien t es y esc r ib i endo sus ob r as

h a s t a e l d ía d e s u m u e r t e . L a m u e r t e lo s o r p r e n d i ó a lcon c lu i r su li b ro M o i s é s y e l M o n o t e í s m o . Por vo lun tad

suya , su cadá ve r f ue i n c ine r ado y sus r es t os depos i t adose n u n j a rr ó n e t r u s co q u e f o rma ba p a r te d e s u c o l e c c ió na r q u e o l ó g i c a y e n c u y o p e d e s t a l ma n d ó i n s c r ib i r s im -p l e me n t e : " S igm u n d F r e u d ( 1 856 - 1939 ) ".

A hora presenta ré un b reve bosq ue jo de sus c ont r i -buc iones más impor t an tes a l conoc im ien to de l homb re ,pues Freud no só lo in f luenc ió los cam pos de la ps iqu ia-

t r ía y la ps ico log ía , s ino tam bién los de las ar tes : l ite -r a t u r a y los de var ias ot ras c iencias c o m o l a a n t r o -p o l o g í a .

S i g a m o s s u s p a s o s e n t re 1 8 8 6 y 1 8 9 5 . E n e s a é p o c al a p s i q u ia t r í a n o e x i s t ía c o m o t a l , y c u a n d o a l g u i e n p a -dec ía un prob lema nerv ioso, su médico le recomen dabad e s c a n s o v a c a c i o n e s c a m b i o d e a m b i e n t e e t c . C u a n d oFre ud fue a P a r í s e n 1885 C h a r c o t lo i m p r e s io n ó c o nd o s i d e a s b á s i c a s : P r i m e r a q u e l a h i s t e r ia e r a u n a e n f e r -m e d a d d e m o s t r a b le S e g u n d a q u e l a h i s t e r i a s e p o d í at r a ta r c on la h ipnos is . Pero deb ido a que C harc ot e rar e a lm e n t e u n n e u r ó l o g o y n o u n p s i c ó l o g o , n o c o n t in u ó

más a l lá n i t ra t o de de t e rmina r qué fa c t o re s ps ico ló-g i c o s p r o d u c í a n l a h i s te r ia u s a n d o d e l a h ip n o s i s s ó l op a r a r e m o v e r a lg u n o s s ín t o m a s p e r o n o p a r a e x p l o ra rc u á l e s e r a n l a s c a u s a s p s i c o ló g i c a s q u e p r o d u c í a n e s t o ss í n t o m a s .

C u a n d o F r e u d r e g r e s ó a V i e n a J o s é B r e u e r m é d i c o

v i e n é s y v ie j o a m i g o d e F r e u d l e r e la t ó e l t ra t a m i e n t od e u n a d e s u s p a c i e n t e s : Ana 0 , u n a j o v e n q u e p a d e c í ad e h i s te r ia y a l a c u a l é l h ip n o t iz a b a c o n f re c u e n c i a p a r aa v e r ig u a r s u s p r o b l e m a s p s i c o l ó g i c o s r e p r i m i d o s : l e p r e -g u n t a b a e n q u é c i rc u n s t a n c ia s h a b í a n a p a r e c i d o s u s s í n -t o m a s y o b s e r v a b a q u e e s t o s d e s a p a r e c ía n c u a n d o e l la

l e c o n f e s a b a l a n a t u r a le z a d e l o s m i s m o s ; a e s t e m é t o d ol e l l a m ó c a t a r s is . F r e u d p u d o d a r s e c u e n t a d e q u e c u a n d ol a p a c i e n t e p o d í a h a c e r a f lo r a r e l m a t e r i a l re p r im i d o e ns u m e n t e , c o n s c i e n t e , s e e f e c tu a b a u n f e n ó m e n o t e r a -péu t i co . En 1895 am bos pub l ica ron E s t u d i o s s o b r e l aH i s t e r i a , p e r o c u a n d o F r e u d c o m e n z ó a i n t e r e s a rs e e nl a na tura leza sexua l de d ic ha enf e rme dad B r e u e r s ehor ror i zó y t ra tó de d isuad i r lo de esa idea ya que lac o n s i d e r a b a e x t r a v a g a n t e y p e l ig r o s a .

F r e u d c o n t i n u ó s u s in v e s t ig a c i o n e s c i t a ndo ya e n1 8 9 6 , d i e c io c h o c a s o s q u e h a b í a a n a l iz a d o , e n l o s q u ep o d í a d e m o s t ra r q u e s u s p a c i e n t e s h a b í a n s id o s e d u -c idos s e x ua lme nt e por s us pa dre s . F re ud , e n t once s ,f o r m u l ó s u p r i m e r a t e o r í a s o b r e l a n e u r o s i s a f i r m a n d oq u e la s v a r ia s f o r m a s d e n e u r o s is s o n d e b i d a s a o t ra st a n t a s d i f e r e n t e s fo r m a s d e f r u s t ra c i o n e s s e x u a le s . F r e u ddefendía su tes is de que los t raum as sexua les in fant iless o n c a u s a n t e s d e l a n e u r o s i s ; l o c u a l a u m e n t a b a a ú n m á sla host i lidad de sus co legas ha c ia sus teor ías .

En 1895 e n c o n t ra m o s a F r e u d p r e o c u p a d o c o n s up r o p i o a n á l i s is . Y a a ñ o s a t rá s l e h a b í a e s c r i t o a s u p r o -me t ida: "me resu l ta ex t remad am ente d i fíc i l com prende ra o t ra p e r s o n a , s i y o n o p u e d o c o m p r e n d e r l a e n t é rm i n o sde m í m i smo " . Freud no pod ía c omp rende r po rqué al os 39 a ñ o s s i e n d o u n n e u r ó l o g o fa m o s o t e n ie n d o u nm a t r im o n i o n o r m a l c o n c i n c o h i j o s y e l s e x t o ( A n a ) p o rnace r , s u f rí a t an t o s c amb io s an ím i cos y t emo res , s ee n c o n t ra b a f re c u e n t e m e n t e d e p r im i d o e n g e n d r a b a to r -



m e n t o s o s o d i o s h a c i a o t ra s p e r s o n a s y s in r a z ó n a l g u n a ,

p a d e c í a s e v e r o s t ra s t o r n o s n e r v i o s o s d e o r d e n c a r d í a c oy d i g e s t iv o t e m i e n d o i n c l u s iv e c r u z a r l a c a l le y a b a n -d o n a r s u c a s a . T o d a s e s t a s c u e s t i o n e s l o i m p u l s a n ap r o f u n d i z a r e n e l e s t u d i o d e l o s f e n ó m e n o s e m o c i o n a l e s ,y e n c o n s e c u e n c i a e s t e p e r í o d o a u t o a n a l ít ic o d e F r e u d ,

l o c o n d u j o a l a i n v e s t ig a c i ó n d e l a s c a u s a s q u e l e p r o -d u c í a n a q u e l lo s t ra s t o r n o s E s a q u í d o n d e s e o b s e r v ae l p r in c i p io d e s u m a y o r d e s c u b r im ie n t o : e l p s i c o a n á l i s i s .

L a m u e r te d e s u p a d r e e n s e p t i e m b r e d e 1 8 9 6 a g r a v ó

má s e l e s t ado de de p re s ión s e v e ra que s u f r ía y qued u r ó t r e s a ñ o s S u s s u e ñ o s c o n s t a n te m e n t e s e ñ a l a b a nu n a g r a n h o s t il id a d h a c i a s u p a d r e a pesar de que lo

a m a b a t a n to ; h o s t il i d a d q u e é l s ie m p r e n e g ó c o n s c i e n -

t e m e n t e m i e n t r a s s u p a d r e v i v ía , p e r o q u e a l a m u e r t e

d e é s t e s e l e h i z o c o n s c i e n t e c r e á n d o l e u n e s t a d o d ec u l p a b i l i d a d F r e u d c o m p r e n d i ó a t r a v é s e l a n á l is i s d e s u s

p r o p io s s u e ñ o s l a im p o r t a n c i a q u e e s t o s t e n í a n p a r a l ac o m p r e n s ió n d e l o s p r o b le m a s e m o c i o n a l e s . E n 1 8 9 7 s es u m i ó e n l a d e s e s p e r a c ió n m á s c o m p l e t a s u s p e n d i ó s uc o n s u l t a s e a g r a v ó s u i n s o m n i o s i n t ió q u e s u s t e o r í a se r a n i n ú t il e s y t o d o s s u s s í n t o m a s n e u r ó t ic o s s e e x a -c e r b a r o n a l g ra d o q u e c r e y ó q u e s e m o r ir ía e n c u a l q u i e rm o m e n t o B a j o e s t a te n s i ó n F r e u d e m p e z ó a a u t o a n a -l iz a r in t e n s a m e n t e s u s m e m o r ia s i n f a n t il e s , y as í com -p r e n d i ó q u e e l i n c o n s c ie n t e d e l a d u l to e s t á f o r m a d o e ng r a n p a r te d e d i c h a s m e m o r ia s D e s c u b r ió q u e c u a n d o

n i ñ o , te n í a d e s e o s i n c e s t u o s o s h a c i a s u m a d r e , c e lo sh a c ia s u p a d r e y d e s e o s d e a s e s i n a r a s u h e r m a n o m e n o r

A l e j a n d r o f e n ó m e n o s e s t o s q u e l o ll e v a r o n a l a p o s t u -l a c ió n d e l C o m p l e jo d e E d i p o . E n t r e e l o t o ñ o d e 1 8 9 7y e l ve rano de 1 8 9 8 e s t u d i a n d o i n t e n s a m e n t e s u s m e -m o r ia s i n f a n t il e s s u e ñ o s y m a t e r ia l r e p r i m i d o c o m e n -z a r o n a a l iv i a rs e d e u n m o d o e x t ra o r d i n a r io s u s s í n to m a s

n e u r ó t i c o s y p u d o t r a b a j a r n u e v a m e n t e e n e l a n á l is i sd e s u s p a c i e n t e s a p l ic a n d o l o q u e é l h a b í a d e s c u b i e r t oe n s u p r o p i o a n á l is i s , es dec i r : t ra e r a l a m e n t e c o n s -c i e n t e d e l p a c i e n t e s u s m e m o r ia s i n f a n t i l e s , y a n a l iz a rl o s s u e ñ o s d e l m i s m o F r e u d e n t o n c e s d e s c a r ta e l u s o

d e l a h i p n o s i s y e n s u l u g a r u t i li z a l o q u e l la m ó é l" M é t o d o d e l a s a s o c i a c io n e s l ib r e s ", q u e c o n s i s t ía e na c o s t a r a l p a c i e n t e c ó m o d a m e n t e e n u n s o f á y s u g e r ir leq u e h a b l a s e d e t o d o c u a n t o le v i n ie s e a l a m e n t e , s i nr e p a r a r e n s i e l lo e r a o n o i m p o r t a n t e s in o s im p l e m e n t epermi t i endo que las ideas f luy eran l ib remente , una ac o n t in u a c i ó n d e l a o t ra d a d o q u e a s í , a t r a v é s d e e n l a -c e s i n c o n s c i e n t e s e s t a b l e c id o s e n t r e u n a i d e a y l a s s u b -s e c u e n t e s s e p o d r í a l l e g a r a l in c o n s c i e n t e .

E n e l a ñ o d e 1 8 9 9 F r e u d t e r m i n ó e l m a n u s c r it o d eL a i n t e r p r e ta c i ó n d e l o s s u e ñ o s q u e f u e p u b l ic a d o e l4 d e n o v i e m b r e d e e s e m i s m o a ñ o ( a p e s a r d e q u e

e l e d i t o r h a y a c o n s i g n a d o q u e l o f u e e n 1 9 0 0 ) . E s t a e su n a d e l a s o b r a s p s i c o l ó g i c a s m á s m o n u m e n t a le s d et o d o s l o s ti e m p o s e n l a q u e n o s d e m u e s t r a la e x i s te n c i ad e l a m e n t e i n c o n s c i e n t e y s u i m p o r t a n c i a c a p i ta l . E n

los sueños se g ra t if ican en forma s im bó l ica los deseosrepr imidos, inadmisib les a la pe rs ona cua ndo e s t á e ne s t a d o d e v i g i li a . D e e s t a f o r m a e l c o n f l ic t o i n t e r i o r e se v i ta d o y l a p e r s o n a p u e d e c o n t i n u a r d u r m i e n d o . D e n ou s a r e l r o p a j e s i m b ó l i c o l a p e r s o n a s e d e s p e r t a r í a s ú b i -t a m e n t e g r i t a n d o ; que e s lo que nos s uce de cua ndot e n e m o s u n a p e s a d i ll a A p e s a r d e s e r e s ta l a m á s g r a n d eo b r a d e F r e u d f u e t o ta l m e n t e ig n o r a d a p o r la p r o f e s i ó nm é d i c a , y a s í la s 6 0 0 c o p i a s q u e s e i m p r im i e r o n , ta r d a r o n8 a ñ o s e n v e n d e r s e H a s t a e l a ñ o d e 1 9 2 9 h a b í a n s i d oimpresas 8 ed ic iones más.

En 190 4 , Freud pu b l icó Psicopato log ía de la v ida co t i-

d ia n a y a l a ñ o s ig u ie n te E l c h is te y s u r e la c ió n c o n loi n c o n s c i e n t e . L a t e s i s q u e s u s t e n t a b a F r e u d s e b a s a b a

e n q u e c u a n d o u n a p e r s o n a o m i te a l go o d i c e u n a c o s ap o r o t ra s e o l v i d a d e u n a c i t a o d e e c h a r u n a c a r t a a lcor reo , de devo lver un l ib ro o de as is t i r a su prop ia boda ,

e t c . e s p o r q u e e n e l f o n d o e s a p e r s o n a n o d e s e a h a c e ra q u e l l o E n l o p e r s o n a l y o t u ve o c a s i ó n d e p r e s e n c i a re l t e r rib le a p u r o q u e p a s ó e l p r e s id e n te d e u n c o n s e jod e d i p u t a d o s d e m i p a ís ( Cub a) , por uno de es tos actosf a l li d o s f re u d i a n o s . E s t e s e ñ o r t e n í a r e l a c i o n e s a m o r o s a sc o n u n a m u j e r c a s a d a m u y a m b i c io s a , q u i e n l e p i d ió q u el a h i c ie r a d i pu t ada , y e l d í a en qu e h i zo l a p r e sen t a c i ónof ic ia l ante la Cám ara e n p r e s e n c i a d e l e s p o s o d e e s t ad a m a comet ió e l s igu iente equívoco : D a m a s y c a b a -

l le ros , tengo muc ho gusto en p rese ntar a nuest ra nuevad i p u t a d a a q u i e n y o p e r s o n a l m e n t e l le v é a l a c a m a . ..d ig o . . . a l a C á m a r a " . O t r o e je m p lo e s lo q u e l e o c u r r ióa F r e u d c o n u n a p a c i e n te q u i e n a l e n t r a r e n s u c o n -sultorio le d i jo : B u e n o s d í a s , p r o f e s o r ... p e r d o n e d o c -t o r " . E s t a m u c h a c h a , c u a n d o t e n í a 1 2 a ño s fue violadap o r s u p r o f e s o r , y a l e n t r a r a l c o n s u l to r i o y v e r a u nh o m b r e m a y o r , q u ie n c e r r ó l a p u e r ta y la m a n d o a c o s -t a r s e e n e l s o f á h i z o q u e r e v i v ie r a e n e l la e l t r a u m as e x u a l . L e to m o v a r io s m e s e s a F r e u d d e s c i f r a r a q u e lac t o equ í voco . Tamb ién no s r e l a ta F reud que e l Empe ra -

d o r d e Au s t r i a q u ie n d e m a la g a n a te n ía q u e i r a in a u -

g u r a r l a s C o r t e s , y a q u e e n e s e a c t o t e n í a q u e e s t a rsen tado 4 ó 5 h oras , abur r ido , d i jo : "Dec la ro c lausurada se s t a s C o r te s " , e n v e z d e " i n a u g u r ad a s " . Y a e n 1 9 0 5 ,pub l ica Freud u n l i b r o ll a m a d o T r e s e n s a y o s s o b r e l av i d a s e xu a l e n e l q u e h a b l a d e la im p o r t a n c i a d el a s e x u a l i d a d i n f a n t il e n e l s e n t i d o d e q u e e l n i ñ o s ee n a m o r a d e s u m a d r e ( l o q u e a g r a v ó a ú n m á s e l r e -c h a z o d e l a s o c i e d a d p u r it á n ic a e n q u e v i v ía ) . E n é le x p r e s a p o r p r im e r a v e z , l a t e o r ía d e l a l ib i d o , q u ema ni f iesta que e l ind iv iduo na ce con un inst in to sexual ,

e l q u e d e s p u é s p a s a a l y ó , e n d o n d e s u f r e va r ia s t r a n s -

f o r m a c i o n e s ( pued e d i r ig i rse a l am or sexual d i recto , a l

t rabajo u ot ra ac t iv idad c reado ra a t ravés de la sub l ima-c i ó n ) . E l t é r mi n o l i b i d o n o e s t á r e l a c i o n a d o co n e l d ec o h a b i t a c ió n o a c t o s e x u a l como mal se in te rpre ta gene-ra lmente ahora s i n o q u e t e n í a u n a s i g n i fi c a c ió n m u y

NORTE 43



Gabinete de Sigmund reud



g e n e r a l . T a m b i é n h a b l ó F r e u d e n u n t r a b a j o q u e e s c r ib i óe n 1 9 0 7 , d e l a r e la c i ó n q u e t e n í a l a r e l ig i ó n c o n lo s a c t o so b s e s i v o s , e x p o n i e n d o q u e e l i n d i v id u o s i e n te i n s e g u r i d a df r e n t e a lo d e s c o n o c i d o , d e f e n d i é n d o s e c o n t r a e s t a in s e g u -r idad con una conduc ta ob ses i va -compu ls iva . En 1972publ ica su famoso l ib ro Totem y tabú , en e l cua l exp l icay ap l ica sus teor ías ps ico lóg icas re la t ivas a la soc iedadcomo con jun to . En 1920 escr ibe su gran ob ra Psico log íad e l a s m u l ti t u d e s y e n 1 9 2 3 C i v i li z a c i ó n y s u d e s c o n t e n to .En resum en, en e s tos l ib ros Freud t ra ta de exp l icar susi d e a s d e l o r ig e n y f o r m a c i ó n d e l a s s o c i e d a d e s h u m a n a s :u n a s o c ie d a d e s t a b le s o l a m e n t e s e h a c e p o s i b l e c u a n d olas tendencias pa tr ic idas universales de los h i jos de esas o c i e d a d p u e d e n s e r s u p e r a d a s , p u d ié n d o s e d e e s a f o r m a

prese rvar la famil ia. El tabú contra el incesto, que es u n

compo nen te de l comp le jo de Ed ipo , es l o que induce acasarse a los ind iv iduos de esas soc iedades, creándoseasí los c lanes, t r ibus y nac iones. Por lo tan to , la supe-r a c ió n d e l o s d e s e o s e d i p ia n o s e s l a r a í z d e l d e s a r r o l l o d ela s n a c i o n e s .

E s i n t e r e s a n t e s e ñ a la r q u e e n s u P s i c o lo g í a d e l a s m u l -t i t u d e s , Freud op ina que pa ra comprend er e l compor ta-m ie n t o d e u n a p e r s o n a d e n t ro d e u n g r u p o , t e n e m o s q u eacepta r que e l l íde r represen ta e l yó idea l de ese grupo ,y po r lo t an t o es i r rep r ochab l e y s i n n i ngún de fec to ;q u e d i c h o l í d e r s e c o m p o r ta c o m o u n h i p n o t is t a d e m u l t i -t udes , y que todos los miem bros de ese grup o, a l tener

un l íder com ún, se ident i fi can ent re s í pues to qu e todost ienen e l mism o yó idea l .Ent re 1905 y 1914 p ubl ica Freud su s Cinco h is tor ias

c l ín icas : Dora, Peque ño H ans, El Hom bre ra ta , E l casod e S c h r a e b e r y E l h o m b r e lo b o . E n 1 9 1 6 , F r e u d h a c e u nsum ar io de sus ideas e in t roduce los m ecan ism os dedefensa d e l yó en su l ib ro In t roducc ión a l ps icoan ál is is .E n 1 9 1 7 h a c e e s t u d i o s s o b r e m e l a n c o l í a y a m b i v a l e n c i a .E l c o n c e p t o d e t ra n s f e r e n c i a le e s d e s u m o i n te r é s : o p i n aque e l pac ien te debe proy ecta r sus fan tasías, od ios yam ores infant i les, hacia e l psicoanal ista, y en esta formav i v i r lo s d e n u e v o y s u p e r a r lo s .

En 1920, Freud pub l ica su m onum enta l obra M á s a l l ád e l p r i n c i p io d e l p l a c e r , la c u a l r e v o lu c i o n ó t o d a s s u s i d e a sp r e v i a s . H a s t a e s e m o m e n t o h a b í a t r a ta d o d e e x p l ic a r la sn e u r o s i s y l a c o n d u c t a h u m a n a a t r a v é s d e l in s t in t o s e x u a l ,a cuya energía le l lam ó l ib ido, pero comp rend iendo quecon este so lo concepto no se p od ía represen ta r caba l -m e n t e l a n a t u r a le z a h u m a n a , s e ñ a la e n t o n c e s l a e x i s te n c i a

de o t ro i ns ti n to o impu l so opues to a l an te r io r , a l cua ll l a m ó T á n a t o s o D e t r u d o , a u n q u e d e s p u é s lo s d e n o m in óa g r e s i v i d a d . E s t o s d o s i m p u l s o s , o s e a n a m o r y o d i o , s o ncomo dos g igantes que en e l inconsc iente luchan cont i-n u a m e n t e . D e e s t a lu c h a r e s u l ta r á la c o n d u c t a d e l h o m b r e .

En es te mismo l ibro hace Freud una asom brosa obser -v a c i ó n : la c o m p u l s ió n o b s e s i v a r e p e t i t iv a , la c u a l v e n d r í adespués a exp l i ca r muchos m is te r io s de la na tu ra lezahum ana. ¿Por qué la n iñ i ta qu e v iene de l dent is ta , toda

a t e m o r i z a d a , juega con sus amigu i tas representando e l lae l pape l de den t is ta? ¿Por qué e l n iño a tem or izado po r un

po l ic ía , ins is te obs es ivame nte en jugar a pol icías y ladro-

nes , h a c i e ndo s i em p r e e l p a p e l d e po l ic í a ? E s p o s i b leq u e l a c a u s a d e t e rm i n a n t e d e q u e e s c o j a m o s d i v e r s o s t r a -

ba j o s o p r o f e s io n e s s e d e ba p r e c is a m e n t e a e s t e f e n ó -m e n o , a l i g u a l q u e l a f o rm a c i ó n d e m u c h o s s í n t o ma sneu ró t ic os . F reud e xp l i c a es to de l a man e ra s i gu i en te :C u a n d o u n a p e r s o n a e s f o r z a d a a u n a s i t u a c ió n p a s i va ,

a u n a s i tuac i ón qu e l e p r oduce m iedo o t e r r o r, se de f en -

de r á d e e s t e t r a uma r e p i ti e n do c on s t a n t e y c om pu l s i -v a m e n t e l a s i tu a c i ó n , p e r o a l a i n v e r s a , s i e n d o é l e lag r eso r y co locando a o t r as pe r sonas en e l p l ano pas i voque é l o c upó d u r a n t e l a s it u a c ió n t ra um á t ic a .

En 1923, Freud p ubl ica El yo y e l e l lo , que es su con-

t r i b u c i ó n a l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a t e o r ía d e l a p e r s o n a -l id a d , l a q u e d i v i d e f in a l m e n t e e n s u p e r y ó y o y e l lo .

El e l lo es la par te m ás pr im it iva de la m ente. Contienet odo l o que se ha he r edad o , es dec i r , lo s i ns t in t os ydespués con tendrá también las mem or ias repr imidas.

El yó es como un aboga do , hac iendo com promisos en t re

l o s im pu l s o s n o a c ep t a b l e s d e l e l lo , e l mu ndo r e a l y l aconcienc ia in te r io r . E s a q u e l la p a r t e d e n o s o t r o s q u erazona y t iene lógica.

E l s u p e r y ó e s l a c o n c i e n c i a i n te r n a e s d o n d e s e e n -c u e n t r a n e l yó idea l d e l a p e r s o n a y l a m a q u i n a r ia p u n i -t iv a , a l a q u e e l D r . B e r g l e r l l a m ó c o n g r a n a c i e r to , F r a n -

k e n s t e i n .Entre los años de 1925 a 1 926 , a pesar de los do lo res

que le causaba e l cáncer en la m andíbu la , Freud pub l icóI n h i b i c i ó n , s í n t o m a y a n s i e d a d y E l p r o b l e m a d e l a a n -s i e d a d q u e p r o d u c e n u n n u e v o y r e v o lu c i o n a r io c a m b i oen sus teor ías ps icoanal í t icas: Pr imero la represión con -ducía a la ans iedad, y ahora, a l contrar io, la ansiedad esl a q u e c r e a l a r e p r e s ió n . A d e m á s i n d i c a F r e u d q u e l a a n -s iedad es e l cen t ro de toda neuros is y qu e por lo tan toj uega un pape l esenc ia l en nu est ros con f li c tos ps íqu icosi n t e rn o s . E s t a a s e v e r a c i ó n e s a ú n a c e p t a d a p o r to d a s la se s c u e l a s p s i c o a n a l í t i c a s m o d e r n a s .

En su l ib ro Civ i l i zac ión y su descontento , discute losimpu l sos ag r es i vos y hos t i le s de l hom bre , y nos d i ce que

pa ra que se pued a c rea r un mund o c iv il izado , es mene s te r

que e l hom b re supe re sus impu l sos ag re s i vo s , l o cua l l ep e r m i ti rá v i v i r e n p a z c o n l o s d e m á s . P e r o e s t o s ó l opod r á s u c e de r s i t o d o s l o s m i emb r o s d e e s e g r u p o osoc iedad r enunc ian a sus imp u l sos an t i soc ia l es , log r ando

m an tene r la r e p re s i ón de lo s m i smos .

Ya e n 1918 había p ubl icado Freud un l ib ro fi losó f ico ,t it u la d o E l f u t u r o d e u n a i lu s i ó n . A l l í n o s d i c e q u e l a n e c e -s ida d de una re l ig ión que t ie ne un hom bre p r o v i e n ed e s u s i n fa n t i le s m u y p ro f u n d a m e n t e a rr a ig a d a s y n u n c a

s u p e r a d a s , d e p e n d e n c ia s e m o c i o n a le s h a c i a s u s p a d r e s .C u a n d o e l h o m b r e s e e n c u e n t ra f ren te a lo desconocido ,l o t e m i d o o l o t e r r ib l e b u s c a u n a f ig u r a m á g i c a , o m n i -p o t e n t e q u e r e p r e s e n t e l a im a g e n p o d e r o s a d e s u p a d r e

NORTE 45



o d e s u m a d r e d e l a m á s t ie r n a i n f a n c i a p a r a q u e l oa y u d e y lo c o n s u e l e . F r e u d t a m b ié n n o s h a b l a d e q u e

e l h o m b r e n e c e s i t a d e u n l í d e r p o d e r o s o q u e n o e sm á s q u e e l s u s t i t u to d e l p a d r e d e s u i n f a n c i a q u ie n l ec a l m a s u s a n s i e d a d e s y h a c e d e s a p a r e c e r s u s a n g u s t ia sy te m o r e s .

E n 1 9 3 9 , y a m o r ib u n d o F r e u d n o s l e g a s u ú l t i m o l ib r oM o is é s y e l M o n o t e ís m o , en donde nos d ice que é l c r e í aq u e M o i s é s era eg ipc io y no hebreo . Mo isés f u e c a p a zd e c o n v e r t ir a l o s j u d í o s a l a id e a m o n o t e ís t a d e b i d o a l ai n f l u e n c i a de la re l ig ión e g ipc ia , que así l o e r a M o i s é s

f u e e n t o n c e s a s e s i n a d o p o r s u s s e g u i d o r e s l o q u e s e g ú nF r e u d c r e ó u n c o m p l e jo d e c u l p a e n t re l o s h e b r e o s , q u i e -n e s j a m á s p u d ie r o n s u p e r a r l o . Y o , e n l o p e r s o n a l , e s t i m oque Freud s e iden t i fi có con M o i s é s e l g r a n p a t r ia r c a ,porque a l escr ib i r su l ib ro estab a su f r iendo las a g o n í a sterr ibles del cáncer, p o c o a n t e s de lo cua l h a b í a t e n i d oque hu i r de la cr imina l persecuc ión d e H i tle r c o n t ra l o sh e b r e o s , d e l a q u e s e s a lv ó m i la g r o s a m e n t e g r a c ia s a s ua n t i g u a p a c i e n t e y seg u idora , la p r incesa M a r í a B o n a -

p a r t e , y a l d o c t o r E r n e s t o J o n e s ; é s t o s l e p a g a r o n a H i t le ru n a s u m a a p r o x i m a d a a 250 m i l c h e l in e s , c o n l o q u e f u epos ib le resca ta r a Freud de u n a m u e r te s e g u r a . F r e u dl l e g ó a P a r í s c o n s u f a m i l ia y c o n v a r io s d e s u s d i s c í p u lo s ,y a l lí r e c i b i ó l a a c l a m a c i ó n d e l m u n d o l i b r e , d e c i d ié n d o s ee n t o n c e s a i r a L o n d r e s , d o n d e m e s e s d e s p u é s m u r ió . E ns u s ú l tim o s a ñ o s d e m o s t ró g r a n c o r a j e e i n t e g r id a d p a r asopor ta r e l do lo r. Leam os estas l í n e a s q u e l e escr ib ió aH a n s S a c h s : "Y o n o h u b i e s e e s c o g i d o j a m á s e s t a f o rm ad e m o r ir ; p e r o , d e s g r a c i a d a m e n t e n u n c a s e n o s d a a e s -c o g e r l a f o rm a e n q u e el lo va a suceder " . M u c h o s a ñ o sat rás hab ía conoc ido a l g r a n f il ó s o f o n o r te a m e r ic a n o

W i l l ia m J a m e s , q u i e n e n c i e r ta o c a s i ó n s u f r i ó u n s e v e r o

a t a q u e d e a n g i n a d e p e c h o m i e n t r a s c a m i n a b a n j u n t o s ,

d i c ié n d o l e c o n g r a n e s t o i c i s m o a F r e u d : " P o r f a v o r , d is -

c ú lp e m e d e e s te p a q u e t e " , q u e e s t a ré c o n u s t e d e nu n m o m e n to " , ¡ m i e n t ra s p a s a b a p o r u n m o m e n t o d ea g o n í a F r e u d a d m i r ó in t e n s a m e n t e s u c o r a j e , y d e s e a b aq u e c u a n d o su prop ia hora l l e g a s e p u d i e s e c o m p o r t a r s ec o m o s u a m ig o .

A su ll egada a Lo ndres , l a R e a l Sociedad Br itánica

i n u s i t a d a m e n t e lo h izo m iembro d e h o n o r y r o m p i e n d ocon la t rad ic ión , l e e n v i a r o n a s u c a s a e l Lib ro de losH o m b r e s i lu s t r e s p a r a q u e Freud lo f i rm ara, y a q u e é s t ee s t a b a d e m a s i a d o e n f e rm o p a r a poder sa l ir d e s u c a s a .El gob ie rno de su M a j e s ta d l o h i z o c i u d a d a n o i n g l é sh o n o r a r i o , inme d ia t a me nt e ; y e n t a n t o e l mundo l ib reestaba jub i loso porque Freud hab ía pod ido s a l v a r s e d el os naz is , con todos sus manu scr itos y s u s p e r te n e n c ia s ,i n c l u y e n d o s u c o l e c c i ó n d e a n t ig ü e d a d e s l a s q u e s i g u i e -r o n h a c i é n d o le c o m p a ñ í a e n s u n u e v o h o g a r e n L o n d r e s .

Su obra es taba conc lu ida, s e s e n t ía s a t i s f e c h o d e s ím i s m o , s a b ie n d o q u e m i les y m i les d e e s t u d i o s o s e n e l

m u n d o e n t e r o , c o n t in u a b a n a y u d a n d o y c u r a n d o a l o se n f e r m o s m e n t a l e s , g r a c i a s a s u s d e s c u b r im i e n t o s y e n s e -ñ a n z a s ; consciente t a m b i é n d e q u e s u s t e o r ía s h a b í a nr e v o lu c i o n a d o la s i d e a s d e l a p s i q u i a t r ía l a s a r t e s y l a sc i e n c i a s , y s a b e d o r i g u a l m e n t e d e q u e h a b í a d e s c u b i e r tou n n u e v o cont inente: los secretos d e ' la m e n t e h u m a n a .F r e u d m u r ió , a s í , tr a n q u i lo y s i n t e m o r a l g u n o E n c i e r taocasión había d icho : " U n h o m b r e e s fu e r t e e n la m e d i d aq u e r e p r e s e n t a a una idea f uer te" .

C o n f e re n c i a d i c ta d ae l 7 de ag osto en A U R I S ,

E d o . d e M é x i c o .



NORTE 47



D e t o d o l o q u e l e í s o b r e C a m o e n s e n t in t a t r e s c a

d e l C e n t e n a r io l o q u e m á s m e d e s a g r a d ó f u e c ie r ta

c o n f e re n c i a e n l a q u e s e p r o c u ró " d e m o s t ra r " a l a

f u e rz a q u e

" Ca m o e n s " y " Os L u s i a d a s " p e r t e n e c e n , p o r e le s p í r it u , l a s a n s i a s y l a s p r e o c u p a c i o n e s d e o r d e nre l ig i o so , é t i c o y p o l í ti c o , a la E u rop a co n t r a r r e f o r -

mis t a " .

En o t ras pa lab ras , se t ra taba de a f il ia r a Camo ensal reacc ionar ismo t r ident ino, que h izo ya que se ang us-t ia ra l a i n te l igen c ia c l a ra de Anthero d e Que nta l . Set ra t ó d e d i la p i d a r e l g e n u i n o e r a s m i s m o c a m o e n i a n o .Esta o fens iva p roced ió de u n ca ted rá t ico de Co im bra .

Ahora , por med iac ió n de la p rensa loca l ( "Not ic ias" ,10 de m a r zo de 1973 ) m e l lega e l an t í do t o : f ue p r e -m iado un ensayo s ob re Camoens , o r i g ina l de Ma r í aM argar ida Garcéz da Si lva, f ina l ista del curso de H istor iade l a Facu l tad d e Le t r as de L i s boa . Es t a j oven un i -v e r s i t a r i a t o d a v í a e s t u d i a n t e g a n ó e l p r i m e r p r e m i ode l concu rso de ensayos cam oen ianos , p romov ido po rla Comis ión E jecutiva de Conm emo rac iones de l IV Cen-t ena r i o de "Os Lus i adas " . Es ta joven d e f i ende en su

ensayo que "Os Lus iadas "

" c o n t ie n e n e x p l íc i t a m e n t e u n a t e o r ía d e l p o d e r , p e r -f e c t a m e n t e t r a n s f e r i b l e d e l t ie m p o e n q u e v i v ióCamoen s , a t odos lo s t iem pos " .

A d e m á s - l o q u e t ie n e u n a impor tanc ia e x t raord i-

na r i a - ,

"Con t ra M aqu iave lo o , me jo r d icho , con t ra l os ma-qu i ave l is t as , Cam oens d e f iende l a idea d e que e lp od e r es una f o rma d e se r v i r , y no e l e je r c i c io deuna t i ranía arb i t rar ia . E l pode r per tenece a l pueb loq u e , p o r s u p o d e r lo de le ga e n e l re y" .

La no t ic ia de la ANI no avan za nada m ás . Pa ra m í ,e s b a s t a n t e . E l res to lo puedo lee r . Es un ensayo cu yaf ina l idad es dem ost ra r e l gen io jus t ic ie ro y dem ocrá t icode Camoens, estab lec iendo normas para todo un fu tu ro .

Prec isamen te lo que e l c i tado m aes t ro de Co im bra noev idenc ió , s ino que esco nd ió . E l hecho de que la t es iscon t ra r ia p rovenga d e una ' estud ian te , só lo s i rve paraproba r la incom pat ib i l idad de las gen erac iones, la d is-cordanc ia entre vie jos y jóvenes, la d istancia que sep araa los p ro feso res de los a lum nos .

De t odo l o que l e í s ob re Camoens , e s c r i to ba j o laég i da de l Cen tena r i o , f ue lo que m ás m e gus t ó . Y e lh e c h o d e q u e p r o c e d a d e u n a m u j e r ( s e r m e n t a lm e n t econse rvado r ) , es lo que más m e des lumbró . M e ag ra -da r í a e s t a r en L i s boa p a ra bus ca r a e sa j o v en y f e li -c i ta r la . Es p r ec i so l ame n ta r nos , t amb i én , de que un

p rem io t an s i gn i f ica t i vo y b r il la n te , f uese , a l m i smot i e m p o t a n p o b r e : s o l a m e n t e q u i n c e m i l e s c u d o s , c u a n -do las Soc iedades de Estud ios d e M o z a m b i q u e l le g a ada r po r una po es í a " p r em i ada " o po r un " cuen to " desus ven e rados juegos f lo ra l es . .. d i ez m i l escudos . ¡Y

q u é d i s t a n c ia h a y d e u n e n s a y o p r o f u n d o q u e e x ig e

c u l tu r a y m e d i t a c ió n a u n a p o es í a o u n c u en to d e

M a f ra ¡ C o s a s q u e s e e s c r ib e n i n c lu s o b a j o e l s o n a m -

b u l is m o ¡ Y c u a n t o m á s in c o n s c i e n te s , m e j o r e s ¡ N o , n op u e d e h a b e r a r m o n í a

N o v i v e n J o a q u i m d e C a r v a lh o n i A n t o n i o S e r g io n iJa im e Cor tezao , pa ra que s i n ti e ran i gua l sa t i s facc i ónpo r e l ensayo de M a r ía Ma rga r ida : Los tres , hombres

de l a m i sma gene ra c i ón , tu v i e ro n un a cend rado am o ra Camoe ns ; pe ro no a un Cam oens c ua l qu i e ra , s inoprec isamen te a un Camoens v i sce ra lmen te d emó c ra ta .S u Cam oe ns e r a e l Cam oens c on t r a M aq u i a v e lo o ,m e j o r d ic h o , c o n t ra l o s m a q u i a v e l is t a s ( y d e e s t a e s p e c i e

son a lguno s cr í t icos) .Co im b ra , ju l io d e 195 8 . Ja ime Cor tezao acaba de

v is ita r a Joaquim de Carva lho en su m odesta casa de laca l le San Cr is tóba l . Les o í que dec ían :

" P o b r e C a m o e n s , q u e e s t o d a v í a u t il i z a d a p a r a t o d o .¡ L o más ne f ando l o pe r s igue "

Iba a se r e l ú l timo e ncuen t ro en t re lo s dos hom bresy am igos . Joaquim de Carva lho no vo lver ía a levantarsede su lecho d e m uer te , Ja ime Cor tezao dec id ió i r a ma-t a r su nos ta l g ia a Sa n Juan de l Campo , a pocos k i ló -me t ros de d is tanc ia de Coimb ra, dond e se encont rabanla casa de sus padres y s u in fanc ia . Lo acom pañé a la¡da y a l regreso . Estuv im os en e l g ran hu er to de la ca-sa , recog iendo y com iendo n ísperos rub ios. ¡Qué grandee ra su av idez de emig rado ¡Y cómo m i raba a los campos de Monde go, que tamb ién amó Camoens Entonces,

r e l i g i o s a m e n t e , le b e b í e s t a s p a l a b r a s , r e s u m e n d e s uj u i c i o s o b r e C a m o e n s :

"Camoen s e s u n e s p í r it u c r í ti c o p u r o . Po r e s o , e s u nve rdade ro dem óc ra t a . Pa ra r ea l iza r a l guna " ob ra de v i r -

t u d ", h a y q u e b u s ca r p o r s í m i s m o e l lu s t r e de l nom b re ,

y n o ba s a r s e s o l ame n t e , p a r a e l lo , e n l a n ob l e za d e l o san t e pa s ado s ; h a y q ue v e n c e r r u dam en t e " lo s a p e t it o s ",

a r ros t r a r t odos l os pe l ig ros , l a s p r i v ac i ones y l a s i n tem -peran c ias y , fina lmen te , desp rec ia r las hon ras y e l d inero .Por med i o de es tas expe r i enc i as se a l canza l a c la r i dadd e l e n t e n d im i e n t o y l a v i rt u d " j u s ta y d u r a " . E l p u r o

h é r o e c a m o e n i a n o s e f o r ja e n l a p r á c t ic a d e l a m o r a les t o ica . Y t am b ién po r l a f ue r za de l a vo lun t ad se a l canzal a l ibe r t ad i n t e r i o r :

Por isso, ó vós , que a s famas e s t ima is ,Se qu ise rdes no m undo se r t amanhos ,Despe r ta i já do sono do óc io ignavoQue o an im o de l iv re f az esc ravo .

( P o r e s o o h v o s o t ro s q u e l a fa m a e s t im á i s ,Si que ré is se r en e l m undo g randes ,Despe r tad ya de l sueño de l oc io perezoso ,

Que a l án imo de l ib re lo hace esc lavo)

Es te ll amam ien to a la acc i ón he ro i ca , como co nd i -c ión de la l ibe r tad, la g lor ia y la honra c iv il , que insp i -ran esa y o t ras est ro fas, como la 87 y la 92 de l Canto IX ,



s e s u p r i m ió l a m e n t a b l e m e n t e en la ed ic ión de O sl u s i a d a s d e 1 5 8 4 y e n o t r a s s e m e j a n t e s , p o r q u e s e lec e n s u r a b a c ie r t a in f lu e n c i a je s u i t a . E l c o n c e p t o c a m o e -n i a n o s e o p o n í a d i a m e t ra l m e n t e a l a d i s c i p l i n a d eo b e d i e n c ia p e r in d e a c c a d a v e r . Y y a v e r e m o s q u e e lC a m o e n s c i u d a d a n o , fo r ja d o e n e l h e ro í s m o e s t o ic o , s ei n s p i r a b a e n l o s d i c t á m e n e s d e l P o e t a y e je r c ía c o n

l a m a y o r a m p l it u d s u d e r e c h o d e l i b r e c r í t ic a a l g o -b i e r n o d e l r e y D o n S e b a s t iá n y s u s c o n s e j e r o s . P a r a

e l P o e t a l a l i b e r ta d n o s ó l o e r a u n a e x c e d e n c i a i n t e r i o r,

s i n o t a m b i é n u n a c o n d i c i ó n d e d ig n i d a d d e l h o m b r e ,

c o n s i d e r a d o c o m o p o l ít i c o . E l p o r tu g u é s s ó lo o b e d e c e

a l m o n a r c a q u e r e u n a e n s í m is m o , e n e l g r a d o m á s

a l to , t o d a s l a s v i rt u d e s :

M a s o R e i n o d e a l t i v o e c o s t u m a d oA senho res em tudo sobe ranosA re í nao obedece nem consen te

Que nao fo r m a is que t odos exce len te .Este re ino a l t ivo , fe i to de l iv res heró is ,A l a r g a - s e a t odo o p la ne t a :Qu e t oda a t e r ra é pá t r ia pa ra o fo r te

( M a s e l Reino , por a l t ivo y acostum bradoA señores en todo soberanos r e y n o o b e d e c e n i c o n s i e n t e

Que no sea m ás que t odos exce len te .Este re ino a l t ivo , hecho de hé roes l ib res ,Se ex t iende a todo e l p laneta :Que toda l a t ie r ra es p a t r ia p a ra e l f ue r te )

Era así com o Cor tezao sen t ía y va lo raba a Camo ens.Lo m ismo que S erg io y Joaqu im d e Carva lho . Tres re -pub l i canos , tres dem ócra tas . S in em ba rgo , Cam oensv iv ió e n e l s ig lo . XVI , cuando todav ía es taban le jos e ls ig lo XIX y la formulac ión de la ideo logía repu bl icana. . .

Un Camoens dem óc ra t a n o e s n e ce sa r iamen t e u nr e p u b l i c a n o a v a n t - l a - l e t t r e (p recursor ) ; eso cons t ituyei n c lu s o un a p rueb a s u f i c ien t e de que l a dem oc rac iay l a mon a r qu í a pued en con v i v ir . S i emp re o í dec i r aJoaquim de Carvalho, sin desde cirse de su republ icanis-m o, que e l pe r íodo en e l que Po r tuga l gozó de m ayo r

expans ión c í v i ca y l i be r t ad , fue e l de l re inado de DonPedro V, y que e l ve rdadero m a l de la m onarqu ía fue-ron . .. lo s m a los m oná rqu icos . En e l f ondo , eso e ra loque pens aban tam bién Serg io , Cor tezao y e l comple joF e r n a n d o P e s s o a .

Ahora b ien , M aqu iave lo ahuy en ta cua lqu ie r idea dedem ocrac ia , de pa r t ic ipac ión c r í t ica de la p lebe e n e lpode r cons t i tu ido . Maqu iave lo só lo m i ra hac ia uno del o s lados , na da m ás ha c i a e l Pr ínc i p e : todo pa r a é l ,t odo l o que sea co nqu i s t a , conse r vac ión y f o r t a lec i -m i e n t o d e s u p ode r . M aqu ia v e l o te n í a u n c on c ep t opes im i s ta de l a na t u ra l e za de l hom b re : lo s hom b res

s o n , g e n e r a l m e n t e ,

" i ng ra tos , in cons tan tes , d i s imu lados , t rém u los an telos pe l ig ros, y áv idos de lucro ; en cuan to les hacé isb ien , son f ie les ; os o f recen la sa ngre , los b iene s, lav i da , los h i jos , en tan to e l pe l i g ro só l o se p resen ta

I

NORTE 49



r e m o t a m e n t e ; s i n e m b a r g o c u a n d o é s t e s e a p r o x i m a ,s e d e s v í a n c o n g r a n r a p i d e z .

De ah í que e l Prínc ipe ( y E l P r í n c ip e , como se sabe ,

se in t it u la su ob ra , pub l icada cu a t ro años desp ués desu m ue r te , e n 1531 , cuando Camoens t e nd rí a 7 a ño sde eda d ) , e n m ed i o d e e s a g en t e m a l ig na ( c a s i m es ien to ten tado a dec i r : ¡toda la escor ia hum ana ) , deba

" t r a t a r d e s e r s im u l tá n e a m e n t e z o r r a y l e ó n ; p u e s t o

que , s i fuer a só l o l eón , no ver í a a l os a r m a di ll os ;s i fu e r a s ó l o z o r r a n o p o d r í a d e f e n d e r s e c o n t ra l o s

l o b o s ; p o r l o t a n t o , ti e n e i g u a l n e c e s i d a d d e s e rz o r r a p a r a r e c o n o c e r a l o s a r m a d i l lo s q u e l e ó n , p a r a

a t e m o r i z a r a lo s l o b o s " .

A d e m á s d e a f i r m a r que e l hombre n o p o d í a e m a n c i -p a r s e d e l m a l M a q u i a v e l o es t r uc t u r ó su t eo r í a de lm a n d o t a n to en l a g ue r ra c om o en l a a p a r ie n c i a . E n

l o tocan te a l a g u e r r a , d e c í a :

" E l d e s p r e c i a r e l a r te d e l a g u e r r a , e s e l p r im e r p a s oh a c i a l a r u i n a ( d e l P r ín c i p e ) ; e l c o n o c e r lo p e r f e c t a -m e n t e e s e l m e d i o p a r a e l e v a r s e a l p o d e r " .

E n c u a n t o a l a a p a r i e n c i a m e d i t a b a :

" T o d o e l m u n d o v e ( P r í n c ip e ) lo q u e p a r e c é is , p o c o s

c o n o c e n a f o n d o l o q u e s o i s , y e s ta m in o r ía n o o s a r á

3 l e v a r s e c o n t ra l a o p i n i ó n d e l a m a y o r ía s u s t e n t a d ah a s t a p o r la m a j e s ta d d e l p o d e r s o b e r a n o " .

E l C a m o e n s d e l " d e s c o n c ie r t o d e l m u n d o " , e l Ca-m o e n s m o r a li s t a d e "¡ Oh, vana g lor ia de manda r " , e lC a m o e n s i n d i f e r e n t e a l d i n e r o , n u n c a s e d e j ó l le v a r p o re l u n i l a te r a l i s m o d e l " la d o m a l o " d e l h o m b r e S í , s a b í am u y b i e n q u e l a v i r tu d e s r a r a :

" 0 m e n t e b a ix a d e m a t é r ia h u m a n a ,c e g a n o b e m e v i s ta n a m a l d ad e ... (E l e g í a X )

( O h m e n t e b a j a d e m a t e r ia h u m a n a ,c ie ga a l b ie n y que v e s la m a lda d . ..

S a b í a p e r fe c t a m e n t e q u e l a h ip o c r e s í a im p e r a e n l a sr e la c i o n e s s o c i a le s :

" M a s o s m a u s s a o d e t e o rq u e , d e s q u e m u d a n d e c o rc h a m a n l o g o a e l - re ¡ c o m p a d r e "(D ispara tas de l a I nd ia )

( M a s l o s m a l o s p o r lo c o m ú n ,

D e s d e q u e c a m b i a n d e c o l o rL l a m a n a l re y c o m p a d r e )

S ab ía b ien que la f a lsedad es l a g ran bandera ent rel o s h o m b r e s :

" N a p a z m o s tr a m o c o ra c a o ,

n a g u e r r a m o s t r a m a s c o s t a s "

( E n l a p a z m u e s t ra n e l c o r a z ó n ,e n l a g u e r r a m u e s t r a n l a s e s p a l d a s )

Y sab ía muy b i e n -c o m o M a q u i a v e l o - q u e c a s i n oexiste nad ie . ..

"Po r m a is que f il o s o f e n e m q u e e n t e n d a ,Que a lgum p ouco do mundo n a o p r e te n d a " .

( P o r m á s q u e f il o s o f e o e n t ie n d a ,

a l g ú n p o c o d e l m u n d o n o p r e te n d a )

Y , n o o b s t a n t e a pesar de ese rea l i smo y ese rec o-nocimien to , no podem os d e n i n g u n a m a n e r a id e n t if ic a ra C a m o e n s s u c o n c e p c i ó n d e l a c o m u n id a d y de l poder ,c o n M a q u i a v e lo y toda s u p r o l í f ic a d e s c e n d e n c i a , q u e

l l e g a h a s t a n u e s t ro s d í a s u n M u s s o l i n i q u e e n u n e s -c r i to d e 1 924 - "Pre l ud i o a M a q u i a v e l o -, dijo:

" A f ir m o q u e l a d o c t r in a d e M a q u i a v e lo e s t á h o y m á s

v i v a q u e h a c e c u a t ro s i g l o s ..

y n o e r a n b a z o f i a s , n o ) .S í , ¿ c ó m o e s p o s i b le t a c h a r a C a m o e n s d e m a q u i a -

v e l is t a , s i n u e s t r o l ib e r a l P o e t a y c i u d a d a n o r e c r im i n a

l a s i n j u s t i c ia s ? :

" dos R e ís c u ja vontade m anda m ais que a jus t ita ea v e r d a d e " ( L u s . X , 2 3 )

( d e l o s r e y e s c u y a v o l u n t a d m a n d a m á s q u e l a j u s t i c i ay l a v e r d a d )

y , po r e l c o n t ra r i o e n a l te c e l a s l e y e s q u e

" a o s g r a n d e s n a o d é e m o d o s p e q u e ñ o s "

( a lo s g r a n d e s n o l e s d e n l o d e lo s p e q u e ñ o s )

Camoens no n a v e g a e n la s " ap a r i enc i a s " ( l o q u epa re ce s e r de M aqu i a ve l o ) . La v i rt u d t ie ne qu e se r r ea l ,ex t e rn a e i n t e rn am en t e :

" 0 q u a n t o d e v e o R e ¡ q u e b e m g o v e r n a ,de o lha r que os cons e lhe i ros ou p r i vados ,de cons c iénc ia ou de v i r tude in te rnae d e s i n c e r o a m o r s e ja m d o t a d o s "

(est . 54 , Canto VIII, Lus .)

( O h , c u á n t o d e b e e l r e y q u e b i e n g o b i e r n a ,p r o c u r a r q ue l o s c on s e j e ro s o p r i va do s ,de con c ienc ia o d e v i r tud i n te rnay de s ince ro amo r es tén do tados )



S a b e m o s c ó m o F e r n a o M e n d e s P in t o d io a c o n o c e r

l a n o v e d a d c h i n a t a n d i s t i n ta d e l a s c o s t u m b r e e u r o -p e a s c u a n d o s e r e f ir ió a l m o d o d e e l e c c ió n d e l o s je f e s :

" E l m o d o e n q u e l o s e l ig e n p a r a a q u e l la d ig n i d a de s e s t e : l l e g a n a s a b e r q u e h a y u n h o m b r e m u yl e tr a d o y d is c r e t o e n a l g u n a p r o v i n c i a d e s u r e in o ,

y q u e t o d o s l o t ie n e n e n e s a r e p u t a c ió n : lo m a n d a

l l a m a r , lo l le n a d e h o n o r e s y l e h a c e o c u p a r la v a -c a n t e q u e h a y a e n t r e lo s c i ta d o s o c h o p a r a q u e r ij a n

s u r e i n o " .

E l e je m p lo c h i n o , e n l a s a n t íp o d a s d e l p r o p u e s t o y

l o a d o p o r M a q u i a v e lo e s e l q u e e l o g ió C a m o e n s e n l a

e s t r o f a 1 3 0 d e l C a n t o X , r e f e re n t e a l a s v i r tu d e s q u ed e b e t e n e r u n h o m b r e d e e s ta d o :

"M a s e le ge m a que le que é fa mos oP o r c a v a l e i ro s á b i o e v i r tu o s o "

( M á s e l ig e n a l q u e e s f a m o s op o r c a b a l le r o s a b i o y v i r tu o s o )

Y t o d a v í a m á s c l a r a m e n t e e n l a e s t r o f a 5 8 , c o n u n an o t a p e r e n t o r i a :

" Q uem f az in jú r ia v il e sem razaoC o m f o r g a s e p o d e r e m q u e e s t á p o s t o ,

N a o v e n c e q u e a v i tó r ia v e r d a d e i r aE s a b e r t e r j u s t it a n u e e i n t e i r a " .

( Q u i e n c o m e t e i n j u s t ic i a v i l y s in r a z ó nCon la s fue rz a s o e l pode r que t ie ne ,N o v e n c e p u e s la v i c to r ia v e r d a d e r a ,e s s a b e r t e n e r ju s t i c ia d e s n u d a y e n t e r a )

P o d r í a d a r d o c e n a s d e e j e m p l o s d e C a m o e n s o d i a n d oa l o s " v i le s m a n d o n e s " , c o m o l la m a b a a l o s d é s p o t a s , a

l o s s e ñ o r e s d e l p o d e r p o r e l p o d e r P e r o b a s t a d a r u n o

q u e n o d e j a d u d a s e n c u a n t o a s u n o c i ó n " l i m i t a d a "d e l p o d e r : l a d e q u e n o s e d e b e a b u s a r d e é l . V i e n ee n l a l í m p i d a e s t r o fa 8 4 d e l C a n t o V I I, a l d e c i r q u e n o

c a n t a r í a :

" N e n h u m a m b ic io s o q u e q u i se s s es u b i r a g r a n d e s c a r g o s . . .

S ó p o r p o d e r c o m t o rp e s e x e r c i c io s

U s a r m a i s l a rg a m e n t e d e s e u s v i c i o s "

( A n i n g ú n a m b i c io s o q u e q u i s ie r aa s c e n d e r a g r a n d e s c a r g o s . . .

S ó l o p a r a p o d e r c o n t o r p e s e j e r c ic i o sU s a r m á s a m p l ia m e n t e d e s u s v ic io s )

B a s t a r í a n e s t o s v e r s o s p a r a c o n d e n a r a M a q u i a v e l oy a t o d a s u p r o l e .. .S i n e m b a r g o h a y q u e t e n e r c u i d a d o . M e d e c í a J o r g e

L u i s B o r g e s q u e e n e l m u n d o d e l e s p í r i t u y la r e a l id a d ,n o h a y n a d a q u e n o s i r v a p a r a s u c o n t ra r io ... L a i d e ac o m ú n e s l a d e q u e M a q u i a v e lo f a v o r e c e e l d e s p o t i s m ocon s u teor í a de l poder r íg i do b r u t a l t o d o p o r é l ,n a d a c o n t ra é l . Y no s e c o n c i b e q u e a l m o s t r a r e n u nl ib r o e l p r o c e s o d e f o rm a c i ó n c o n q u i s ta y m a n u t e n c ió n

del poder , iba a insuf lar en las l ibres co nciencias del o s h o m b r e s f u tu r o s t o d o u n e s t a d o d e á n i m o d e r e -p u l s a ni a inc ita r a que los hom bres , sab iendo c om o

e r a l a c o s a b u s c a r a n o t r o s c a m i n o s m á s p u r o s . .. L op e n s a d o n o d e s t r u y e l o n o p e n s a d o De ah í l a amb i -v a l e n c i a d e t o d o p e n s a m i e n t o . P o r e s o l o s p r o t e s t a n t e sl la m a r o n p e y o r a t i v a m e n t e j e s u i t a a M a q u i a v e l o . Y , e x -t r a ñ a d i a lé c t i c a todav ía es tá l a c i rc unstanc ia de quel o s je s u i t a s l o d e n u n c i a r o n c o m o f r a u d e a l a d i g n i d a dd e l a c o n c i e n c i a c r i s t ia n a y c a t ó l i c a .. . ¡S í ; m u c h oc u i d a d o

NORTE 5



M A R T IN A D A N : O B R A IN S O L IT AJ e s ú s C a b e ¡

S o b r e M a r t í n A d á n o R a f a e l d e l a F u e n t e B e n a v i d e s( L im a , 1 9 0 8 ) s e h a n e s c r it o , h a s t a a h o r a , v a r i o s l i b r o s ;t o d o s e l lo s o s c i la n e n t r e la v i d a y l a o b r a d e l p o e t a .

P e s e a n u e s t ro s e s f u e r z o s l a e n t r e v is t a p r o p u e s t a n o

h a l l e g a d o a f e l iz t é r m i n o E l l o j u s t i fi c a r á e n p a r t e , e l

h e c h o d e h a b e r e l e g id o u n a s e r i e d e ju i c i o s c r í t ic o s y

p o e m a s a c e r c a d e l b a r d o , c o m o p r i m e r in t e n t o d ec o m p r e n s ió n d e s u o b r a T e n e m o s q u e a f ir m a r q u eM a r tí n A d á n v i v e l a p o e s í a y l a v i v e e n e l s e n t id o m á sp r o f u n d o y d e s g a r r a d o r L a e n t r e g a q u e r e a l iz a a l d u r o

o f ic i o d e l a p a l a b r a e s a b s o l u ta . A q u í n o a c e p t a m o sexcep ciones. La reg la es in f lex ib le : La Poesía com o

i n i c io y c o m o f in . Y s i t ra t a m o s d e e x p l ic a r l a s c a u s a s

d e l a p a r ta m i e n t o q u e h a b i t a M a r t ín A d á n e s t a m o s s e -

g u r o s q u e A z o r ín n o s a y u d a r á a l t ra t a r s o b r e R a i n e r -

M a r ía R i l k e y J a c i n t o V e r d a g u e r ; s i m i l a r c a s o : " Y e l

p o e t a s ie n t e u n m i e d o t e r r i b l e a n g u s t i o s o . Y p a r a

e v i t a r e l m a l in e v i t a b l e r e s t ri n g e m á s e l c í rc u l o d e s u

v i d a , s e e n c ie r ra m á s e n s í m i s m o h a c e s u s o le d a d m á s

d e n s a . Y e s t e r e m e d i o q u e é l b u s c a s e v u e l v e c o n t r a

é l . P e r o ¿ p o d í a e s t e s e r s e n s i t iv o m ó r b i d o , h a c e r o t ra

c o s a ? S i s e l o p r o p u s i e r a , ¿ p o d r ía v o l v e r d e p r o n t o ,c o m o r e c u r s o h e r o ic o a l e s t r é p i t o a l a v o r á g i n a r u i -d o s a a l c o m e r c io f r í v o l o y b r u t a l d e l o s h u m a n o s ?/ No , no pod r ía ; p a r a é l n o h a y y a e s p e r a n z a s ;n o t i e n e m á s r e m e d i o e l p o e ta q u e i r c a d a d í am á s , h u n d i é n d o s e e n l a s o l e d a d h u y e n d o d e l a s c o s a s ,t ra t a n d o d e e v i ta r h e r o ic a m e n t e c o n e s f u e r z o s ín t im o sy t r á g i c o s e s t e p o s e s i o n a r s e d e s u e s p í r it u q u e l a re a -l id a d e x t e r i o r in t e n t a . / Y e s t e e s u n o d e l o s a s p e c t o sde la t raged ia de los g randes p oe tas , de los poe tas

a n g u s t i a d o s lo s m á s g r a n d e s d e t o d o s " . 'L e a s i s te l a r a z ó n a L u i s M o n g u i ó a l e x p l ic a r l o si n i c io s d e M a r t í n A d á n e n " A m a u t a " . S i n d u d a a l g u n a ,e n e s t a r e v i s ta s e p u b l ic a r o n s u s p r im e r o s p o e m a s . L agra t a s o rp re s a que s ign i f icó pa ra J os é Ca r los M a r iá -t e g u i , d i re c t o r y fu n d a d o r d e " A m a u t a ", s e a pre c ia e ne l p ró logo p repa rado co n m o t ivo de "La Casa de Ca r -t ó n " , o b r a e n p r o s a e s c r it a c u a n d o a p e n a s s i c o n c l u íal a segunda década de su v ida .

i ) E s c u c h a m o s a S e b a s t iá n S a l a z a r B o n d y : " C a d a u n ade la s dé c ima s de "L a Ros a de la Es p ine la " p r o p o n el a id e a d e l a f l o r c lá s i c a d e l a a n t ig u a y n a t u r a l r e p r e -

sen tac ión de la be l leza per fecta com o m eta de l anhe lohum ano. En e l la se ab isma e l poeta , ya com o puer to de

u n v i a je l ib e r a d o r y a c o m o c a u c e e s p i r i t u a l p a ra l a s u b s -t a n c ia h u m a n a ya com o e s fe ra a bs o lu t a e n la que lov a r i o e s u n o . E n t o d o c a s o c o m o i n f in i tu d q u e s eq u i e r e a lc a n z a r c o n a l m a y c u e r p o en una esp ec ie dea s ce ns o o s upe ra c ión p la t ón ica ha c ia un c ie lo re a l e

B L

¡ V e n a g r i ta r , e l P o e t a ,A c la r id a d h o r r o ro s a ,

G r it a n d o c o m o l a ro s a

M i r a d a d e a n a c o r e t a

E s a f a z , l í v i d a , q u i e t a ,E s , a r a í z d e l re s p i roL a q u e m i r a l a q u e m i r o ,M i r á n d o t e m u d a , m a l a ,D io s v iv o , q u e c a y ó u n a l a ,Y n o a d i v in a d e l ti r o .

( " L a R o s a d e l a E s p in e l a " / P r i m e r a e d i c ió n :

C u a d e r n o s d e C o c o d r il o S e p a r a t a d e l a r e -

v i s ta " 3 " , N o . 2 . L im a 1 9 3 9 ) .

¡ ¡) H a b l a E m il io A d o l f o W e s t p h a l e n : N o h a b í a m o s

c o n t a d o s i n e m b a r g o c o n l o s a r d i d e s c o n s c i e n t e s o

i n c o n s c i e n t e s c o n l o s q u e e l p o e t a s e h a d e f e n d i d o ,t e n a z m e n t e d e c e d e r n o s s u s e c r e to ; c o n s u p r o p e n -s i ó n a a n u l a r l a r e v e la c i ó n a p e n a s h e c h a a b o r r a rh u e l la s c o m p r o m e t e d o r a s a toma r f a lsas ident idadesq u e b a r a j e i m p u n e m e n t e c o n o t ra s m u c h a s a u t é n t ic a s ,a j u g a r i n a c a b a b l e m e n t e c o n i r o n í a a g r e s iv a y n a t u r a -l id a d p o r t e n t o s a a l a m e z c l a y tr a s t r u e q u e d e t o d a s l a sp l u r iv a l e n c i a s d e s u p e r s o n a l id a d . ¿ C ó m o t r a z a r n o s u nd e r r o t e r o p o r e s a y u x t a p o s i c ió n e n q u e s e c o m p l a c e ,d e l o s u b l im e y l o p r o s a i c o de luz y t in ie b la a ún m ásd e s l u m b r a n t e d e l o e t e r n o y l o e f í m e r o de g lo r ia yd e s e s p e r a n z a d e i n g e n u i d a d y s a p i e n c i a ? " . 3

Q U R T R I P R E S

B i e n s a b e l a ro s a e n q u é m a n o s e p o s aR E F R A N D E C A S T I L L A

V i e r a e s t a r r o s a l f l o r id o ,c o g í r o s a s c o n s o s p i ro :v e n g o d e l r o s a le

G I L V I C E N T E

- L a q u e n a c e e s l a r o s a i n e s p e r a d a ;

L a q u e m u e r e e s l a ro s a c o n s e n t id a ;Sólo a l n o p a r e c e r p a s a la v i d a ,P o r q u e v i e n t o le t a l e s l a m i r a d a .

- ¡C u á n t a s e g u r a r o s a n o e s e n n a d a . . .¡ S i no es s ino l a rosa p resent ida . . .¡Si Dios sopla a l a r o s a y a l a v i d a

porfirio barba jacob - estudio

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