Portal Educacional do Estado do Paraná

Proposta N°7316

Situação do APC: Rascunho

Autor: SILVANA BASSANI DA SILVA

Estabelecimento: ARY BARROSO, C E - E FUND. MÉDIO.

Ensino: ED PROFISSIONAL

Disciplina: CONCEPCAO NORTEAD. DA ED.ESPEC.

Conteúdo: CONCEPÇÕES

Cor do conteúdo:

Paraná

Título: RICARDO TADEU: HOMEM DE VISÃO

Texto:

O procurador do Trabalho Ricardo Tadeu Marques da Fonseca atua no Ministério Público do Paraná. Sua trajetória é marcada pela injustiça, desrespeito e preconceito, devido a sua cegueira. Mas é também uma história emocionante, repleta de vitórias e exemplos de superação, vividos por alguém que soube vencer as limitações impostas pela deficiência e foi além, conquistando seu espaço como cidadão autônomo, crítico, participativo e principalmente com muita dignidade.

No site www.bengalalegal.com, página file:///C:/Documents%20and%20Settings/usu%E1rio/Meus%20documentos/material%20did%E1tico/A%20Bengala%20Legal%20-%20Ricardo%20Tadeu%20-%20Homem%20de%20Vis%E3o%20-%20trabalho%20-%20Cegos.htm você poderá acessar uma entrevista realizada com o Procurador do Trabalho, que contém mais detalhes de sua caminhada de sucesso.

Relato

Chamada para o Relato: A exclusão social é a doença crônica da sociedade. Seus sintomas aparecem nitidamente na escola. Os deficientes são vítimas da indiferença.

Texto: As instituições escolares do nosso estado têm o compromisso na proposição de práticas e políticas inclusivas responsáveis, que respeitem as diferenças e valorizem a singularidade e necessidades individuais dos alunos com necessidades educativas especiais, em consonância com os princípios e linhas de ações propostas pelo Órgão Central e atual governo paranaense, no

que se refere à Educação Especial. Essa responsabilidade em atender a diversidade, dando respostas significativas, igualdade e qualidade nas oportunidades de aprendizagens, independente das dificuldades, necessidades, estilos e ritmos diferenciados dos alunos, tem exigido do coletivo das escolas, novas habilidades, conhecimentos, criatividade, sensibilidade e comprometimento. A verdadeira inclusão educacional dos alunos com necessidades educativas especiais, que não consiste apenas na garantia de matrícula e permanência física, mas na efetiva aprendizagem, não só dos conteúdos curriculares indispensáveis a cada série, mas também na aquisição das habilidades psicofísicas, ou seja, capacidades cognitivas complexas, entendida aqui como poder de decisão, responsabilidade, estabilidade emocional, sentimentos de cooperação e solidariedade, é que lhes possibilitarão equilíbrio nas diferentes áreas de desenvolvimento e autonomia moral e intelectual, ampliando-lhes as possibilidades e caminhos para a inserção e inclusão social. A inclusão, como processo dinâmico e compromisso ético-político de todos os envolvidos na educação, deverá ser capaz de desvelar esperanças para que o aluno com necessidades educativas especiais desenvolva suas habilidades e capacidades, sendo estimulado a pensar, buscar e relacionar-se com independência, conquistando seu espaço nesta sociedade capitalista, através de seu posicionamento e atuação. Diante deste contexto, o papel do educador, que possui alunos com necessidades educativas especiais inseridos na sala de aula é romper com a idéia de homogeneidade, do mito que o deficiente é incapaz e acreditar em suas habilidades e potencialidades e entendendo suas particularidades e com um olhar especial às suas dificuldades e necessidades, propor estratégias que possibilitem o seu desenvolvimento integral. Propomos, neste material didático, aos professores das diferentes disciplinas do ensino fundamental e médio e professora especializada, esse desafio. Sabemos das dificuldades e obstáculos encontrados por todos os professores no processo de inclusão e as dificuldades em trabalhar com esses alunos e por este motivo, encaminharemos, neste material pedagógico, aprofundamento teórico sobre o tema inclusão e sugestões de práticas que desenvolvam nos alunos o gosto pela descoberta, pela busca do conhecimento, através da problematização de situações, fatos e vivências do cotidiano relacionadas ao Mundo do Trabalho, que lhes estimularão o raciocínio, a reflexão, espírito de pesquisa, autoconfiança, produtividade e ajustamento pessoal-sócio emocional e conseqüentemente sua inclusão social e educacional.. Este OAC, poderá ser utilizado também pelos professores que trabalham com a formação docente ( curso magistério ) e servir de pesquisas aos alunos que serão os futuros professores. Creio ser a formação inicial do professor o maior investimento para o sucesso de uma educação de qualidade e inclusiva, voltada aos interesses da minoria e dos excluídos e esta é uma oportunidade de trabalhar estes conceitos de forma diferenciada. Apresentaremos ainda, em seus diversos recursos de interação, várias possibilidades para a prática da adaptação curricular, principalmente a metodológica, sempre articuladas com o mundo do trabalho e as diferentes áreas do conhecimento, entendendo ser possível este diálogo para o desenvolvimento de uma proposta significativa e inclusiva. Acreditamos que nós, professores, podemos ser os precursores desta

empreitada, cujo objetivo é a formação de seres humanos capazes e seguros, com valores solidariamente construídos. Faço o convite para assumirmos, juntos, no espaço escolar, um papel diferenciado, atuando como agente transformador da realidade escolar excludente e em parceria da professora especializada que atua na Sala de recursos, área Deficiência Intelectual e Distúrbios de Aprendizagem, iniciarmos um trabalho inter e transdisciplinar, coletivo, contextualizado, dinâmico e significativo, que permita a aprendizagem de forma crítica dos conteúdos curriculares e o desenvolvimento, nos educandos, da competência necessária para sua atuação, no contexto educacional e social, de forma autônoma e cidadã. A exclusão social é a doença crônica da sociedade atual e seus sintomas parecem nitidamente na escola. Cabe a nós, professores da educação básica, com nossos conhecimentos científicos e empíricos, nas diferentes áreas de ensino, propor ações, situações e práticas libertadoras e emancipatórias. Para isso, precisamos nos interessar ao aprofundamento em estudos referentes à Educação Especial, ter apoio do sistema de ensino e disposição. Nosso primeiro passo pode ser a escolha da inclusão como tema problematizador , a adaptação curricular como objeto de estudos e a reflexão-ação como recursos para o planejamento de encaminhamentos que objetivem a transformação de nossas práticas e num sentido mais amplo, a transformação da comunidade escolar e da sociedade, que infelizmente estão se tornando a cada dia mais insensível e excludente.Atente para o Histórico da Educação Especial, desde a Antigüidade até aos dias atuais e aos Documentos Legais que norteiam as Políticas de Inclusão no Estado do Paraná, no arquivo abaixo:

Arquivo anexado: 7316_Historico_da_Educacao_Especial.ppt

Sugestão de Leitura

Categoria: Livro

Sobrenome: Carvalho

Nome: Rosite Édler

Título do Livro: TEMAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Edição: 2

Localda Publicação: Rio de Janeiro - RJ

Editora: Editora WVA e Distribuidora Ltda

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2000

Comentários:

TEMAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Livro que apresenta uma coletânea de artigos recentes que discutem as tendências atuais na educação de alunos com deficiência e distúrbios de

aprendizagem no ensino regular.

Categoria: Livro

Sobrenome: Sassaki

Nome: Romeu

Título do Livro:INCLUSÃO - CONSTRUINDO UM SOCIEDADE PARA TODOS

Edição: 2

Localda Publicação: Rio de Janeiro,

Editora: Editora WVA

Disponível em (endereço WEB):

http://wvaeditora.com.br/livros/livro_detalhe.php?chave=4

Ano da Publicação: 1997

Comentários:

Inclusão – Construindo uma sociedade para todos

Livro altamente recomendável. Escrito por um notável estudioso da área da Educação Especial. Trata com detalhes a inclusão do deficiente no mercado de trabalho, nos esportes, na arte, no turismo, na escola, na legislação e na mídia.

Categoria: Revista Científica

Sobrenome: Especial

Nome: Educação

Título do artigo:A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO TRABALHO: A VISÃO DE EMPRESA E DE INSTITUIÇÕES

Título da revista: REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Local da Publicação http://www.scielo.br/revistas/rbee/paboutj.htm

Volume ou tomo: 12

Fascículo: 2

Página inicial: Página final:

Disponível em (endereço WEB):

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-6538&lng=pt&nrm=iso

Data de Publicação (mês.ano):

Maio/2006

Comentários:

A Revista Brasileira de Educação Especial é mantida pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE, com sede na cidade de Marília, onde a revista é impressa, em parceria com a Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp.

A Revista tem como o objetivo a disseminação de conhecimento em Educação Especial e periodicidade quadrimestral. Publica artigos originais, principalmente, de pesquisa, porém abrindo espaço para ensaios, artigos de revisão e resenhas. (texto publicado pelo site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-6538&lng=pt&nrm=iso ).

Categoria: Revista Científica

Sobrenome: Especial

Nome: Revista da Educação

Título do artigo:REFLEXÃO SOBRE A TRANSFORMAÇÃO CONCEITUAL E PRÁTICA DO SISTEMA EDUCACIONAL

Título da revista: INCLUSÃO

Local da Publicação SEESP - Secretaria de Educação Especial - MEC

Volume ou tomo: 1

Fascículo: 1

Página inicial: Página final:

Disponível em (endereço WEB):

http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=content&task=view&id=125&Itemid=277

Data de Publicação (mês.ano):

Outubro/2005

Comentários:

A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação nos premia com o primeiro número da Revista Inclusão. A concepção de educação inclusiva sob um novo enfoque para a educação especial é discutida na revista, trazendo contribuições valiosas para nossa reflexão sobre a transformação das políticas, práticas e culturas do sistema educacional, garantindo o respeito e a valorização às diferenças existentes neste contexto.

A versão eletrônica desse documento está disponível para download em formato TXT e PDF.

Categoria: Revista Científica

Sobrenome: Social

Nome: Inclusão

Título do artigo:TODOS APRENDEM QUANDO AS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VÃO À ESCOLA JUNTO COM AS OUTRAS

Título da revista: NOVA ESCOLA - EDIÇÃO ESPECIAL

Local da Publicação Editora Abril

Volume ou tomo:

Fascículo:

Página inicial: 01 Página final: 68

Disponível em (endereço WEB):

http://revistaescola.abril.com.br/ed_anteriores_especiais/Esp_011.shtml

Data de Publicação (mês,ano):

/

Comentários:

A revista edição especial -Inclusão é um convite para pais e educadores conhecerem com maior profundidade, os direitos das crianças com necessidades educativas especiais ao acesso à educação. Sugestões de atividades para serem trabalhadas com crianças que têm deficiência física, mental, auditiva, visual e múltipla, orientações pedagógicas e subsídios teóricos são conteúdos trabalhados com muita propriedade, na revista.

Encontraremos ainda na Nova Escola muitos artigos interessantes, tais como:

- Todos aprendem quando as crianças com deficiência vão à escola junto com as outras - Brinquedos, livros e materiais adaptados para a sala de aula,etc...

Vale a pena conferir!!!

Categoria: Livro

Sobrenome: Rodrigues.( Org.)

Nome: David

Título do Livro:INCLUSÃO E EDUCAÇÃO: DOZE OLHARES SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Edição:

Local da Publicação:

São Paulo

Editora: Summus

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2006

Comentários:

O livro Inclusão e Educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva, seguramente, teve a sensibilidade de enxergar a importância de uma produção acadêmica luso-brasileira sobre um tema que hoje é considerado prioridade na agenda internacional e nacional: a inclusão. Este livro, com certeza, terá um papel fundamental em todos os níveis educacionais, da formação docente à gestão democrática, da política pública ao desenvolvimento de recursos e meios para responder às necessidades e habilidades específicas de cada estudante e, sobretudo, responder à diversidade existente hoje nas escolas portuguesas e brasileiras.

O texto acima faz parte da resenha do livro, publicado na Revista da Educação Especial - INCLUSÃO - jul/2006 - pág. 53 - no portal do Mec - Secretaria de Educação Especial, que pode ser acessado na íntegra, através do site : http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revistainclusao2.pdf

Imagens

Comentários e outras sugestões de Imagens:

O decreto nº. 5.296/2004, enfatiza o atendimento prioritário às pessoas com

deficiência ou mobilidade reduzida, no contexto da equiparação de oportunidades e respeito às diferenças existentes dentro da sociedade. Cada cidadão tem o mesmo direito a transitar livremente. Este direito de ir e vir, com segurança e urbanidade, precisa ser respeitado em qualquer situação: maior tempo de embarque ou desembarque, uso do assento destinado exclusivamente a ele, sendo pessoa cega acompanhar-se por cão-guia devidamente identificado, ou se vai utilizar o transporte coletivo com um passe livre. São direitos conquistados por estes grupos, os quais precisam ser explicados tanto à população em geral como àqueles que estão envolvidos diretamente nas atividades de transporte de passageiros. ( Nilmário Miranda . Secretário Especial dos Direitos Humanos).

Esses direitos também devem ser garantidos na escola, com as adaptações de grande porte, de responsabilidade do Sistema de Ensino, para a locomoção e comunicação dos alunos com deficiência física e/ou neuromotora ou Surdez , que necessitam de adaptações arquitetônicas e/ou contratação de intérpretes, para maior acessibilidade física e de comunicação .

No recurso, "Destaques", apresentaremos uma notícia, apresentada nos meios de informação, expondo o que o nosso Estado fez e pretende fazer na Educação , para a promoção de condições favoráveis à movimentação e ao desfrute a que tem direito o deficiente físico, na participação do contexto educacional e social.

Sítio

Título do Sítio: PLANETA EDUCAÇÃO

Disponível em (endereço web): http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=842

Acessado em (mês.ano): Novembro/2007

Comentários: Site extremamente recomendável para acesso e realização de leituras, pesquisas e reflexão on-line, sobre o tema inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais no contexto regular de ensino. Contém vários links, tais como: A voz do professor; Aprender com as diferenças; Cinema na escola, com fichas técnicas e análise críticas de vários filmes, inclusive com sugestões para o trabalho em sala de aula. Contém ainda relatos de experiências e práticas diferenciadas propostas para as diferentes disciplinas; indicação de sites relacionados ao tema proposto; dicas de navegação; resenha de livros; legislação educacional e outros recursos, que pela qualidade, aprofunda nossos conhecimentos, instigam à pesquisa e estimula o repensar do papel da escola e dos profissionais da educação frente à grande responsabilidade de formação plena do indivíduo e, principalmente, de combate à exlusão escolar e social.

Título do Sítio: EDUCAÇÃO ON-LINE

Disponível em (endereço web):

http://www.educacaoonline.pro.br/adaptacoes_curriculares.asp?f_id_artigo=393

Acessado em (mês.ano): Novembro/2007

Comentários: Neste site, você poderá localizar o artigo "PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ADAPTAÇÕES CURRICULARES - ESTRATÉGIAS PARA A EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAL ESPECIAIS”, produzido pela Secretaria da Educação Fundamental em parceria com a Secretaria da Educação Especial. O texto relata experiências bem sucedidas e sugestões de como realizar a adaptação curricular, propondo às escolas, as mudanças pertinentes, seja nos objetivos, desenvolvimento dos conteúdos, metodologia, avaliação, bem como outras providências necessárias serem tomadas pela escola em sua organização, visando atender a diversidade e promover a aprendizagem significativa de todos os seus alunos, independente de suas dificuldades.

Título do Sítio: PORTAL DO MEC - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Disponível em (endereço web): http://www.mec.gov.br/seesp/Ftp/Diretrizes.pdf

Acessado em (mês,ano): Novembro/2007

Comentários: O Portal do MEC hospeda o Documento publicado pelo Conselho Nacional de Educação: Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, que traz novas concepções sobre a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e orienta a reorganização dos sistemas de ensino para o atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais.

Título do Sítio: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO EDUCACIONAL

Disponível em (endereço web): http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dee/index.php

Acessado em (mês,ano): Novembro/2007

Comentários: O portal Educação Especial e Inclusão Educacional trabalha explorando conceitos e orienta às escolas sobre as políticas públicas, no que se refere à inclusão educacional dos alunos com necessidades educativas especiais, em todas as áreas de deficiências. Nele você encontrará artigos, textos enviados às escolas estaduais para a realização dos grupos de estudos, legislação federal, estadual e documentos internacionais referentes à Educação Especial, projetos e ainda terá acesso às Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos, que deve ser a cartilha norteadora das ações propostas pelas escolas paranaenses, quanto ao atendimento e inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, no contexto escolar.

Título do Sítio: PORTAL DIA- A - DIA EDUCAÇÃO

Disponível em (endereço web): http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/semana/julho2007_textos.pdf

Acessado em (mês.ano): Novembro/2007

Comentários: Este sítio hospeda os textos propostos para capacitação dos professores, na Semana Pedagógica de julho/07, relacionados à Inclusão Educacional e Educação Especial, como "Avaliação no Contexto Escolar: identificação das necessidades educativas especiais", "Políticas Públicas de Inclusão" e "Adaptações Curriculares de grande porte" (enviado às escolas especiais)que devem ser sempre retomados à leitura, por toda a comunidade escolar. Todos os textos citados são muito importantes para instigar a reflexão e discussão pedagógica nos encontros promovidos pelas escolas, bem como nas horas-atividades dos professores, quando então os mesmos têm possibilidade de formação continuada e planejamento docente.

Título do Sítio: ENSAIOS PEDAGÓGICOS - CONSTRUINDO ESCOLAS INCLUSIVAS

Disponível em (endereço web): http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ensaiospedagogicos.pdf

Acessado em (mês.ano): Novembro/2007

Comentários: Neste site, você terá acesso a uma coletânea de artigos, intitulada Ensaios Pedagógicos - Construindo Escolas Inclusivas, publicada pela Secretaria de Educação Especial, do MEC, que objetiva auxiliar educadores e gestores das escolas, com conhecimentos teóricos-conceituais-metodológicos referentes à Educação Especial e orientações referentes às mudanças necessárias para a transformação do sistema educacional em sistema educacional inclusivo. Para isso, apresenta depoimentos, relatos de experiências, pesquisas elaboradas por profissionais reconhecidos do meio acadêmico e outros conteúdos, totalmente recomendáveis para as instituições escolares que desejam efetivar na prática, a real inclusão educacional e social dos alunos com necessidades educativas especiais.

Sons e Vídeos

Categoria: Vídeo

Título: AMIGOS

Direção: Paulo Santos

Produtora: deficientes Solidários

Duração (hh:mm): 06:56

Local da Publicação:

Portal deficientes Solidários- Vencendo barreiras e preconceitos

Ano: 2007

Disponível em (endereço web):

http://www.deficientesolidario.com.br/modules.php?name=video

Comentário:

Este vídeo teve a participação de vários deficientes, de diferentes estados, que expuseram sua força de vontade e amor à vida. É um material interessante para a reflexão de que os deficientes possuem habilidades que devem ser valorizadas e que os seus direitos devem ser respeitados e preservados, para garantia de sua participação e inclusão na vida social e acadêmica.

Vale a pena apresentar este material para apreciação, quando nos propusermos a discutir sobre as deficiências e inclusão educacional com a comunidade escolar. Tal vídeo permitirá um outro olhar sobre as diferenças, aflorando nossos valores humanos e sentimentos de respeito, solidariedade e amor ao próximo.

Categoria: Vídeo

Título: MEU NOME É RÁDIO

Direção: Direção de Michael Tollin EUA

Produtora:

Duração (hh:mm): 01:49

Local da Publicação:

http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=262

Ano: 2003

Disponível em (endereço web):

http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=262

Comentário: O filme: "Meu nome é Rádio", aborda a inclusão educacional e social de forma autêntica, direta e comovente. Recomendado para o trabalho com profissionais da educação e alunos, por conter questões importantes para o repensar sobre a importância de cultivarmos e aplicarmos, em nosso cotidiano, os princípios da ética, respeito a diversidade e valores humanos. Permite a reflexão sobre nossos comportamentos e preconceitos pré-concebidos, representados negativamente através da falta de respeito, valorização, atenção e sensibilidade, no convívio com pessoas que possuem alguma forma de deficiência. Chama a atenção, alertando-nos a respeito das coisas simples e consideradas triviais, nas nossas atitudes e posturas, realizadas no convívio com as pessoas que possuem necessidades educativas especiais, que podem ser decisivas para fazer a diferença , incluindo-os no contexto social e mudando totalmente as suas e as nossas vidas , isso por fazer-nos menos mesquinhos e mais humanos, acreditando no potencial humano, respeitando a todos nas suas diferenças e principalmente, amando-os como nossos irmãos!

Notícias

Categoria: Revista on-line

Sobrenome: PURVINNI

Nome: LARISSA

Comentários:

A entrevista realizada com o famoso colunista social, Gilberto di Pierro (você pode acessar pelo link disponibilizado, no final do texto), conhecido como Giba Um, publicada na revista Pais & Filhos, na internet, discute, especificamente a síndrome de Down, fazendo abordagens sobre a aceitação à diferença, o conceito de inclusão ao longo do tempo, a realidade dessa deficiência no Brasil hoje e várias outras questões, que derrubarão algumas visões preconcebidas e definitivas que envolvem o imaginário social no que se refere ao tema. Essa notícia foi escolhida por esta proponente, propositadamente, pelo seu conteúdo, pertinente a ser introduzido em reuniões pedagógicas, grupo de estudos, discussão com alunos, hora-atividade dos professores, etc., nas escolas que possuem inseridos alunos com necessidades educativas especiais, para a realização de reflexões e debates e que é extremamente rico para despertar no educador sua veia investigativa, instigando leituras que promoverão aprofundamento teórico e crítico sobre o assunto. A partir da pergunta: Você defende a inclusão total? formulada ao colunista, é importante explicitar as diferentes concepções e formas de se pensar e concretizar a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, no âmbito nacional, para então proceder ao debate, pensando nas conseqüências que cada um destas tendências trará, na prática à escola e principalmente, ao aluno.__ INCLUSÃO CONDICIONAL – É considerado a forma mais conservadora de todas, pois requer a adaptação total da escola, capacitação de todos os professores, diminuição de número de alunos, etc. para o recebimento dos alunos com necessidades educativas especiais. Pela impossibilidade de concretização dessas solicitações, a curto prazo, tal tendência tem inviabilizado o direito de acesso e permanência desses alunos na escola, descumprindo o preceito assegurado na Constituição Federal ( Diretrizes Curriculares Estadual da Educação Especial) .INCLUSÃO TOTAL OU RADICAL – Muitos intelectuais e pesquisadores na área da educação, representantes de organizações não governamentais em defesa dos direitos de pessoas com deficiência, defendem a inclusão de todos os alunos com necessidades educativas especiais, sem exceção, no ensino regular. Entendem que o encaminhamento a apoios especializados ( Sala de Recursos, Centro de atendimento ou Classe especial ) são válvulas de escape de professor do ensino comum, que remetem os problemas aos professores especializados, tirando de seus ombros o peso de suas limitações profissionais ( D.C.E da Educação Especial) .INCLUSÃO RESPONSÁVEL – O desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de repensar e reestruturar políticas e estratégias educativas, criando oportunidades de acesso, permanência e garantindo condições para a efetiva aprendizagem. A inclusão dos alunos com

necessidades educativas especiais, nesta concepção, significa mais que presença física, acessibilidade arquitetônica, matrícula no ensino regular. Impõe-se como movimento responsável, que não pode abrir mão de uma rede de ajuda e apoio aos alunos, educadores e familiares. Entendem que alguns alunos, com graves comprometimentos, requerem atenção individualizada e adaptações curriculares de grande porte, devendo ser encaminhados para classes especiais ou Escolas Especiais, para ser respeitado o direito da criança e da família na escolha da melhor escola, que melhor se ajuste às necessidades e aspirações. É um compromisso do governo, pais, familiares, professores, alunos, profissionais e sociedade. Exige planejamento e mudanças, principalmente na postura da escola e sociedade, consideradas barreiras atitudinais ( D.C.E da Educação Especial).Diante do exposto, convém reforçar que a posição e política da SEED / Departamento da Educação Especial e Inclusão Educacional é a Inclusão Responsável. Você concorda, ou não, com este posicionamento? Argumente.__ O exemplo dado pelo colunista, em Nápoles, de como realizar de melhor forma a inclusão, já é, parcialmente, realidade em nosso estado. As escolas estaduais que possuem alunos com necessidades educativas especiais inseridos, após o concurso da Educação Especial, em 2004, receberam professores especializados para trabalhar em contra turno, nas Salas de Recursos e/ou Centros de Atendimentos, com os alunos e prestar apoio pedagógico, junto com a pedagoga da escola, aos professores, formando uma rede de apoio no processo e prática da inclusão. Considerando que a inclusão é compromisso ético-político de várias instâncias da sociedade, e só é possível com o comprometimento de todos os envolvidos, discuta com seus colegas professores:

__ Quais os limites (dificuldades) e possibilidades ( avanços) que o espaço escolar tem apresentado , em sua realidade, para efetivação de práticas e políticas inclusivas?

__ Além das citadas, que ações você considera pertinentes e possíveis para que a inclusão educacional não fique apenas no discurso e a escola possa garantir a todos os alunos, inclusive aos alunos com necessidades educativas especiais, não só o direito de acesso e permanência física, mas principalmente a significativa aprendizagem de todos os conteúdos indispensáveis à sua formação global ?

Durante o desenrolar da entrevista, aparecem várias outras questões referentes à Educação Especial, tais como técnica de reprodução assistida, aborto e políticas inclusivas, no âmbito nacional, que são pertinentes à problematização, estudos, discussão. Se o professor achar conveniente, pode utilizar-se do conteúdo deste material para trabalhar o tema nas aulas de Ciências, Português, História, conforme seu planejamento. É uma opção e sugestão para trabalhar na escola o preconceito e a aceitação ao diferente.

"Considero normal temermos o desconhecido, mas conhecê-lo é a melhor alternativa para rompermos as barreiras atitudinais".

Arquivo anexado: 7316_entrevista_com_Gilberto_di_Pierro.doc

Curiosidades

Título: Delegação Argentina visita o Paraná para conhecer sistema de Educação Especial

Fonte: Fonte: Agência Estadual de Notícias

Texto:

Delegação Argentina visita o Paraná para conhecer sistema de educação especial

Uma delegação argentina da província de Córdoba, formada por 52 profissionais ligados à educação pública, vieram a capital paranaense para uma troca de experiências na área educacional e, particularmente, na educação especial.

O grupo, do qual fazem parte diretores de escolas, professores, arquitetos e juristas, passou a manhã obtendo informações sobre a estrutura funcional do sistema educacional paranaense e suas diretrizes pedagógicas. À tarde, visitou escolas para ver de perto a inclusão social e a acessibilidade, aspectos pelos quais os profissionais argentinos demonstram ter grande interesse.

“Para nós, o Paraná tem sido referência na área de educação especial, sobretudo nos aspectos de inclusão e acessibilidade”, disse o diretor de Capacitação Educacional da província de Córdoba e líder da delegação, Alberto Reinald.( Fonte: Agência Estadual de Notícias).

Leia mais... file:///C:/Documents%20and%20Settings/usu%E1rio/Meus%20documentos/material%20did%E1tico/Dia-a-dia%20Educa%E7%E3o%20-%20Delega%E7%E3o%20Argentina%20visita%20o%20Paran%E1%20para%20conhecer%20sistema%20de%20educa%E7%E3o%20especial%20-%20Educadores%20-%20Not%EDcias.htm

Investigando

Título: FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

Texto: Por Flexibilização Curricular, entende-se todas as adaptações em menor ou maior proporção realizadas pelo Sistema de Ensino ou pelas Instituições Escolares, com o intuito de atender as características e peculiaridades individuais dos diferentes alunos, dando respostas positivas às necessidades apresentadas no processo de apreensão de conhecimentos. As adaptações dividem-se em: Grande e Pequeno porte As adaptações de grande porte são as ações de competência e atribuição do Órgão Central. São elas:

__ Implementação de rede de apoio e contratação de profissionais de apoio.__ Adaptação de acesso ao currículo;__ A criação de condições físicas, ambientais e materiais para o aluno, em sua unidade escolar;__ Adaptação do ambiente físico;__ Aquisição de mobiliários, equipamentos, recursos e materiais específicos;__ Adaptação de materiais de uso comum em sala de aula.__ A capacitação continuada dos professores e demais profissionais da educação.__ A efetivação de ações que garantam a interdisciplina e a transsetorialidade. As adaptações de pequeno porte são as modificações, ajustes de competência do professor nas ações pedagógicas de forma a permitir e promover a participação produtiva junto com seus pares e num currículo tão comum quanto possível. Elas podem ser implementadas no planejamento docente, no Projeto Político Pedagógico e na proposta curricular. Tais ações devem ser fundamentadas em uma série de critérios para a tomada de decisões a respeito ao que é, o que o aluno deve aprender, quando aprender e qual é a melhor forma de organizar e acompanhar o ensino, para que todos os alunos sejam beneficiados. As adaptações curriculares de pequeno porte podem ser implementadas em várias áreas e momentos da atuação do professor.__ Na promoção de acesso ao currículo;__ Nos objetivos de ensino;__ NO conteúdo ensinado;__ No método de ensino;__ No processo de avaliação;__ Na temporalidade.

No recurso, SÍTIO, você terá acesso a artigos altamente referenciados, produzidos por estudiosos e pesquisadores que se aprofundaram neste tema. Vale a pena conferir!

Título: AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR

Texto: A Avaliação no Contexto Escolar é um instrumento didático que possibilita a auto-avaliação do professor, no que se refere a suas práticas, metodologia, avaliação às condições da escola e da sala de aula e a análise crítica sobre os encaminhamentos metodológicos e recursos pedagógicos de suporte à aprendizagem, oferecida pela equipe pedagógica e direção da escola, a parceria da família, etc., enfim a reflexão se a comunidade escolar fez o máximo que podia para dar respostas às necessidades dos alunos. Ela deve ser realizada pelos professores da Sala Comum, professora especializada, equipe pedagógica, direção, aluno e pais ou responsável do aluno, enfim, com a participação da família e toda a comunidade escolar. Deve ocorrer quando os envolvidos verificarem que mesmo com as ações realizadas no âmbito escolar e familiar, as necessidades e dificuldades de aprendizagem dos alunos persistem, sendo fundamental intervenções adicionais para suprir as lacunas apresentadas nas áreas de desenvolvimento e nos conteúdos básicos estudados nas séries anteriores (pré-requisitos) e conteúdos da série em que freqüenta.

Neste processo, todos devem estar cientes quanto ao respeito pelas diferenças individuais, ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos que foram ou estão sendo avaliados. A avaliação no contexto escolar pretende sondar as aptidões, habilidades e interesses dos alunos, para propor adaptações curriculares e práticas pedagógicas diferenciadas, tanto nas áreas de maior potencialidade quanto nas deficitárias, como forma de superar suas dificuldades e valorizar os conhecimentos, as experiências e habilidades que o aluno possui. É imprescindível a responsabilidade, a formulação de critérios efetivos e reflexão da equipe avaliadora nas práticas de observações, procedimentos pedagógicos, avaliação e nos encaminhamentos e intervenções sugeridas ao final da avaliação no contexto, sob forma de correr o risco de criar e/ou rotular alunos, erroneamente , como alunos com necessidades educativas especiais . Portanto, caso a equipe tenha dúvidas quanto ao encaminhamento, o ideal contar com o apoio ou parceira de uma equipe multiprofissional, que ajudará atender aos sinais de alerta (sensorial, motor, psicomotor, linguagem, cognitivo, afetivo, acadêmico, social) que o aluno apresentar, bem como o encaminhamento para avaliação médica, caso necessário. A Avaliação no Contexto Escolar têm como objetivos:__ Verificação da relação professor/aluno no processo ensino-aprendizagem e relação professor/aluno, aluno/aluno no relacionamento social.__ O estabelecimento de estratégias para sanar as dificuldades acadêmicas e das áreas do desenvolvimento que o aluno possui;__Identificação das habilidades e dificuldades: sensorial, psicomotora, motora, linguagem, afetiva e social;__O estabelecimento de alternativas que visam sanar todas as defasagens encontradas;__Proposição dos encaminhamentos que se fizerem necessários (Sala de Recursos, Centro de Atendimento Especializado, fonoaudióloga, psicóloga, etc.), visando oferecer-lhe um atendimento diferenciado para seu desenvolvimento global.__Proposição de intervenções e suporte pedagógico aos professores da Sala Comum. Para maiores estudos, propomos que sejam feitas leituras dos materiais que todas as escolas que possuem Sala de Recursos, área Deficiência Intelectual e Distúrbios de Aprendizagem dispõem e que o NRE (coordenação de Educação especial) também disponibiliza ( relatórios, entrevista com a família, ficha de observação, etc.) encaminhados pelo DINE ( Departamento de Inclusão Educacional) ao Núcleo Regional de Ensino e às escolas Eles servirão de subsídios e apoio pedagógico nas avaliações no contexto escolar a serem realizadas, quando necessário.

Título: ADAPTAÇÃO CURRICULAR E MUNDO DO TRABALHO

Texto: Adaptação Curricular e Mundo do Trabalho foram escolhidos como recursos para trabalhar o tema inclusão por considerar que não existe inclusão educacional sem adaptação curricular e também pela análise que a

escola precisa atender as necessidades dos alunos jovens e adolescentes, em acompanhar as aceleradas transformações econômicas e sociais que vem ocorrendo, acarretando mudanças significativas no mundo do trabalho. È importante que o aluno, cada vez mais cedo, entre em contato, vivenciando questões do mundo do trabalho para perceberem a importância da escola como contribuidora pessoal de sua formação intelectual, emocional, social, que lhes darão futuramente, condições e habilidades, para tornar-se o máximo possível dentro dos parâmetros que o capitalismo impõe como perfil para confrontar com a competitividade e sucesso profissional. Propor essa vivência, geralmente, tem sido tarefa do professor do Ensino Médio, por isso sugerimos que, logo nas séries iniciais do Ensino Fundamental, fase II ( 5ª a 8ª séries), os alunos tomem ciência, de maneira sistemática , contextualizada, formal ou informalmente, da organização da sociedade , vivenciando algumas questões referentes ao Mundo de Trabalho . As adaptações propostas neste trabalho defendem o trabalho cooperativo entre a comunidade escolar, na elaboração de encaminhamentos para explorar as diferenças que existem nas salas de aula, utilizando-se como recursos metodológicos, o Mercado de trabalho. É a oportunidade de dar a nós mesmos, a chance de aproximar-nos mais substancialmente da Inclusão responsável, fazendo a diferença na vida acadêmica e social dos alunos com necessidades educativas especiais e maior sentido às nossas práticas pedagógicas cotidianas.

Título: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO CONTEXTO EDUCACIONAL

Texto: Estamos cientes de que as pessoas com características diferenciadas da população, que fogem do padrão da normalidade padronizadas pela sociedade, sofreram e ainda sofrem sérias conseqüências pelas diferenças e identidades singulares que possuem. No histórico da Educação Especial, esse preço foi pago através das diversas práticas, entre elas, o extermínio, a separação, a segregação, o isolamento e o disciplinamento, sempre fundamentados pelas concepções e paradigmas que ao longo do tempo direcionaram as formas de atendimento às pessoas com deficiências. Até hoje, com exceção do extermínio, estas práticas são mantidas, mesmo que pareçam camufladas. Podemos dizer que a única prática repudiada é o extermínio. Os valores falam mais alto e o ser humano acredita que ninguém tem o direito de decidir pela vida ou morte do seu semelhante. O termo “inclusão” nasce desta idéia. Pensar em inclusão é garantir o direito de vida a todos, garantindo nosso próprio direito, já que a qualquer momento podemos fazer parte desta minoria e sofrer, pelo motivo de alguma diferença, seja física, cognitiva ou sensorial, as mesmas exclusões físicas ou simbólicas a qual estamos combatendo. No estado do Paraná, depois de outros paradigmas, felizmente, o paradigma de Suportes, está ocupando seu espaço. Diversidade, tratamento mais humano, proteção aos direitos da minoria, não segregação, acesso e participação no espaço comum da sociedade, convivência respeitosa e

enriquecedora são políticas aceitas e apregoadas em todos os segmentos da sociedade. Na Educação, a proposta de inclusão vem sendo adotada progressivamente em todo o país. Em nosso Estado, a “Inclusão Responsável” tem sido acatada e proposta nas instituições escolares, através do Projeto Político Pedagógico, reconstruído pelo coletivo das escolas, no ano de 2006. Todas as escolas estaduais têm se comprometido com o entendimento e atendimento a heterogeneidade e diferenças, bem como a garantir o cumprimento dos direitos dos alunos com necessidades educacionais, oportunizando o seu acesso e permanência no ambiente escolar. No que se refere a efetiva aprendizagem, tem sido maiores os obstáculos, mas acreditamos que existe o esforço em proporcionar um educação de qualidade a todos , reconhecendo que cada aluno é um e único, com particularidades, ritmos, estilos de aprendizagem, interesses, potencialidades e necessidades distintas, que devem ser respeitadas e valorizadas. Os principais dispositivos legais e político-filosóficos que asseguram o atendimento e inclusão educacional, através da formação da rede de apoios ao aluno e oferta preferencialmente na rede regular de ensino, e que respaldam as práticas educativas, estão dispostos nos documentos a seguir:__ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº. 9394/96 – Capítulo V – art. 58, 59, 60;__ Diretrizes Nacionais para a Educação especial na Educação Básica – Parecer nº. 17/01 CNE e Resolução CNE nº. 02/01;__ Deliberação nº. 02/03 – CEE;__ Diretrizes Curriculares da Educação Especial para Construção de Currículos Inclusivos (documento preliminar). Para o cumprimento da legislação federal e estadual, e de modo geral, efetivar a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, especialmente os que possuem Deficiência intelectual e Distúrbios de Aprendizagem, é necessário a identificação das necessidades individuais dos alunos, a avaliação constante das ações envolvidas no processo, a ampliação da implantação de recursos e rede de apoios pelo Sistema de Ensino, a flexibilização/adaptação curricular, a formação continuada dos profissionais da educação e principalmente o comprometimento de toda a comunidade escolar nesse processo dinâmico e contínuo. Sem dúvidas, é notório que as escolas e professores sabem dessas responsabilidades para adequarem-se ao recebimento adequado dos alunos com necessidades educativas especiais, mas angustiam-se no temor de não obterem sucesso perante o desafio de tornar os alunos intelectualmente e emocionalmente preparados para atuação na sociedade. Estão ávidos por materiais, encaminhamentos e práticas mais substanciais para o enfrentamento desse problema, bem como para encontrar respostas significativas para o atendimento dos alunos inclusos em todas as suas necessidades: acadêmicas, físicas, cognitivas, afetivas e sociais. Isso é imprescindível, pois a escola, e principalmente a sala de aula, são os ambientes de aprendizagem mais favoráveis, onde a inclusão realmente poderá ou não se concretizar. As possibilidades para ações transformadoras da realidade escolar e consequentemente social em que esses alunos encontram-se inseridos, inicia-se na escola Propomos algumas alternativas neste material pedagógico, mas para que

esses objetivos não se transformem apenas em propósitos, é fundamental que o trabalho coletivo esteja baseado numa concepção mais profunda, sistemática, consciente, flexível e pertinente à realidade e diversidade da escola, atendendo e dando respostas às necessidades psicoeducacionais dos alunos, sem suprimir a base bem constituída de saberes historicamente construídos, que direcionam as disciplinas curriculares. São estes nossos grandes compromissos e desafios, como educadores, para enfrentarmos, aliados aos alunos, pais, familiares, sociedade, comunidade escolar e Sistema de Ensino. Atuarmos com agentes ativos de mudança, reconhecendo a importância de lutarmos, com nossos conhecimentos, ensinos, currículos, com toda a nossa força à efetivação da justiça, do respeito e da remoção das barreiras que impedem ou dificultam o processo ensino-aprendizagem e a participação de todos os alunos em todas as atividades escolares e na vida social. Disponibilizamos, no arquivo, uma apresentação em power point, sobre a inclusão: legislação, rede de apoio, postura profissional, etc. Vale a pena conferir... .

Arquivo anexado: 7316_Inclusao_dos_Alunos_com_Necessidades_Educ.ppt

Propondo Atividades

Título: ADAPTAR É MESMO NECESSÁRIO?

Texto:

creative.commons

ADAPTAR, É MESMO NECESSÁRIO?

Esta é uma proposta de prática docente inter e transdisciplinar , com metodologia diferenciada, e seu sucesso dependerá do envolvimento de todos os professores e alunos da escola . Apresentamos vários desafios que incentivam os professores e alunos à pesquisa, subsidiam e estimulam professores na prática da adaptação curricular (de pequeno porte) , favorece o conhecimento dos direitos dos alunos com deficiências no que se refere à acessibilidade física ( adaptação de grande porte) e promove a participação e inclusão de todos os alunos em todas as atividades intra e extra-classe.

Procura ainda através de debates, reflexões, leituras, pesquisas, observação, desenvolver no coletivo da escola, atitudes de solidariedade, respeito mútuo, cooperação, amizade, etc., valores éticos e humanos que são imprescindíveis para que tenhamos posturas positivas e favoráveis à inclusão do deficiente na escola e sociedade.

As tarefas poderão ser divididas proporcionalmente pelo número de professores que atuam na série que será desenvolvida a proposta (esta deve possuir alunos inclusos). Portanto, se nesta sala freqüentar 32 alunos e oito professores, poderemos ter 4 grupos, cada grupo composto por 2 professores e 8 alunos.

TAREFA 01

ADAPTAR UM COMÉRCIO LOCAL?

_ Pesquisar sobre o que é e quais as adaptações arquitetônicas necessárias para a locomoção e participação das pessoas com deficiência física nos espaços públicos e privados

_ Visitar o mercado de trabalho local para pesquisar se existe alguma empresa, algum estabelecimento comercial ou ambiente físico adaptado para acessibilidade física (deficientes físicos) ou de comunicação (Surdos)

_ Entrevistar gestores de estabelecimentos públicos e/ou privados, para saber o nível de conhecimento da sociedade em relação à legislação e ao direito do deficiente (lei de cotas, adaptações, etc.)

_ Selecionar um ambiente que faz parte do mercado de trabalho e planejar junto com o grupo de trabalho, quais as adaptações que seriam necessárias naquele espaço, para a garantia da participação social e locomoção dos deficientes.

_ Apresentar oralmente o resultado das tarefas e o projeto de adaptação física (atividade anterior) à turma, argumentando a importância de cada adaptação, com demonstração de desenhos, custos e demais recursos que se tornem significativos para o entendimento do público..

TAREFA 02

ADAPTANDO A ESCOLA

_ Pesquisar, com o grupo, que tipo de deficiência existe na escola e quais adaptações ou recursos (físicos e humanos) que seriam necessárias para garantir a autonomia e maior desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais que estão matriculados.

_ Conversar com a diretora quais as providências tomadas para solução dos problemas de acessibilidade e se a escola já fez alguma solicitação ao Órgão Central (caso a escola tenha alunos que necessitem de adaptações) para tornar a escola mais adaptada para receber e atender aos alunos com necessidades educativas especiais.

_ Pesquisar se na cidade tem alguma escola totalmente adaptada e em caso afirmativo, pesquisar junto ao diretor da escola, quais os procedimentos adotados para a concessão dos benefícios e quais as

vantagens que tal projeto trouxe para a escola e alunos.

_ Colher depoimento de um aluno da referida escola, que se utiliza destas adaptações, para contextualização do assunto.

-- Enumerar e planejar junto com o grupo de trabalho, as adaptações que deveriam ser projetadas na escola e elaborar uma planilha com as despesas e os custos que teriam que ser dispendidos para tal projeto.

-- Exposição e relatos do resultado das pesquisas a toda a turma.

TAREFA 03

TRABALHANDO A INCLUSÃO

Para este trabalho é importante a parceria do professor da disciplina de Ciências com a professora especializada que atua no apoio especializado da escola. A sugestão é que nas aulas e propostas curriculares de Ciências e na sala de recursos seja inclusos assuntos relacionados à inclusão, debatendo-se com os alunos sobre o direito de ser diferente, o respeito à diversidade, o preconceito, etc. Para alcançar melhores resultados, o ideal é que os alunos e professores façam pesquisas bibliográficas sobre as causas e prevenção das deficiências, quais os especialistas clínicos que diagnosticam as deficiências, doenças que causam cegueira e surdez, implante coclear, cirurgias com células tronco, etc. pesquisar se na cidade existem pessoas que se submeteram à cirurgia de células tronco, implante coclear, etc. Se houver alguma pessoa que se encaixe em um dos casos descritos, convidá-la para prestar depoimentos na escola, relatando suas experiências reais . Por final, realizar uma outra pesquisa para averiguar quais os casos que existem na cidade e dependendo do interesse da turma, até uma pesquisa regional ou estadual, de inserção do deficiente no mercado de trabalho. Com os dados levantados, pedir que os trabalhadores que possuem deficiência, se houver concordância, façam depoimentos sobre como conseguiram superar os obstáculos e obterem sucesso na vida profissional e ainda que dêem sua opinião pessoal sobre a inclusão social e educacional dos deficientes. Esse material poderá será transformado, caso seja possível, em uma publicação, contendo os dados coletados e a biografia dos convidados, com toda a organização feita pelas pessoas que se envolverem nesta determinada atividade.

-- Discutir e elaborar, coletivamente uma proposta ou contrato ético, com planos de ações a serem desenvolvidos em curto prazo, para o cultivo de práticas, culturas e implementações de políticas inclusivas no ambiente escolar. Tal documento deve ser elaborado com toda a comunidade escolar e deve conter atitudes positivas e posturas amistosas, calcadas na solidariedade e respeito às diferenças e diversidade tanto cultural, social, de gênero, religiosa ou física.

Depois de finalizado, o documento deve ser apresentado em sua totalidade para toda a escola. Na oportunidade, devem ser apresentados pelos

responsáveis pela produção escrita, argumentos consistentes que convençam a comunidade escolar a aderir ao referido contrato.

-- Afixar o documento em locais estratégicos para divulgação, adesão e reflexão da comunidade escolar e social.

Para maior contextualização do trabalho sugerimos que seja assistido pela turma o vídeo, hospedado no site: http://www.deficientesolidario.com.br/modules.php?name=video

TAREFA 04

“DIA “ D' INCLUSÃO"

O grupo responsável por esta atividade deverá convidar a direção da escola para proclamar o "dia D' inclusão" na escola. Caso a idéia seja aceita, organizar as seguintes atividades para serem realizadas no dia marcado:

a) Criar um símbolo e/ou logotipo e slogan para representar o dia ou as ações idealizadas.

b) Elaborar uma paródia de uma música e em cuja letra focalize algum aspecto do tema inclusão.

c) Convidar um profissional da área da Educação especial para palestra sobre um assunto que será escolhido previamente e democraticamente pelos professores e alunos. (o conteúdo do ofício com a solicitação ou convite ao profissional escolhido, será elaborada pelos alunos).

d) caso seja possível, apresentar uma atividade artística: desenho, dança, teatro, dramatização, etc. que retrate o tema inclusão, no dia dedicado à inclusão..

AVALIAÇÃO: O desempenho dos alunos será avaliado verificando-se sua participação, interesse, habilidades, comprometimento, dedicação e responsabilidade no cumprimento das tarefas solicitadas.

Recomendamos visitar o site: http://www.youtube.com/watch?v=f62Y5_KQgA8 e http://www.youtube.com/watch?v=PYW0TL8qov8&feature=related para conhecer um pouco sobre o dia a dia de um deficiente, que não impôs limites a sua deficiência e hoje dá um exemplo de superação e amor à vida.

Vale a pena conferir e socializar com a comunidade escolar, os vídeos indicados, durante o desenvolvimento do projeto.

Contextualizando

Título: O JOVEM DEFICIENTE NO MERCADO DE TRABALHO

Texto:

O mercado de trabalho

Todo concurso para órgão público, no âmbito federal, deve destinar 20% das suas vagas para pessoas com deficiência, define a lei 160, de 02/09/91. Estados e municípios também já possuem legislação específica.

No setor privado, a questão é regulada por outra lei federal, a 8.213, de 24/07/91. Ela institui a seguinte reserva de cotas para as empresas: de 101 a 200 empregados, 2%; de 201 a 500, 3%; de 501 a 1000, 4%. E de 1001 empregados em diante, 5%.

A vida real, entretanto, ainda está muito longe de corresponder ao que a legislação define. Um dos grandes problemas está no fato de órgãos públicos e empresas desrespeitarem a lei, não oferecendo ambientes de trabalho que apóiem a inclusão. O outro está no número limitado de pessoas com deficiência preparadas para integrar o mercado: se o acesso à educação ainda é precário, muito mais é a oferta de capacitação profissional para este segmento da população. (Site Cidade Criança - Link: artigos - Jovens com deficiência - Como promover a inclusão social? )

Diante desse contexto, reflitamos sobre a seguinte questão; Na nossa realidade, os jovens com deficiência, têm conseguido oportunidades e condições básicas que lhe permitam a inserção no mundo do trabalho e a efetiva participação e inclusão no contexto social em que se insere?

Qual é o papel da Escola frente aos alunos com necessidades educativas especiais e a essa realidade social excludente?

Observemos o seguinte anúncio, retirado de site de classificados de empregos, on - line.

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DEFICIENTE FÍSICO: Seqüelas por acidentte

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Serviços EspeciaisDescriptionMeu nome é Camila e sou formada em Pedagogia, estou me especializando em Educação Especial e trabalho como assistente administrativo numa empresa de explosivos.Não trabalho na àrea mas gostaria dessa oportunidade.Sofri um acidente automobilístico aos 11 meses de idade, ficando em coma profundo e com traumatismo craniano, devido a esse acidente, fiquei com pequenas seqüelas como uma lentidão na escrita, porém sou uma pessoa normal, sou ouvinte, não sou cadeirante, não uso muletas e nãop teho deficiência visual, mas gostaria de ter um empreg com a minha cara.

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Brasil Telephone:E-Mail: caamilatorino@hotmail.com

Você acha que Camila, mesmo apresentando poquíssimas limitações físicas, conseguiu atuação na profissão que gostaria ? Quem trabalha pela profissionalização do jovem:

>> Associação Carpe DiemFone: 11-530-1888 • Home Page: http://www.carpediem.com.br/

>> ADID - Associação para o Desenvolvimento do DownFone: 11-885-7854/263-5086 • Home-Page: http://www.adid.com.br/

>> Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos ExcepcionaisFone: 11-5080-7000 • Home Page: http://www.apaesp.org.br/

>> PADEF – Programa de Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência no

Mercado de Trabalho - Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho-SPFone: 11-3865-3380/3078/3599 • e-mail: padef.sert@uol.com.br

>> Up Down - Associação dos Pais de Filhos com Síndrome de DownFone: 13-284-0907 • e-mail: updown@bsnet.com.br

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Os especialistas:

Maria Teresa MantoanPedagoga especializada em educação inclusiva.Fone: 19-788-5586/972-7403 • e-mail: tmantoan@bestway.com.br

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Cláudia WerneckJornalista especializada em inclusão.Fone: 21-533-1605/9966-8477 • e-mail: wva001@ibm.net

Perspectiva Interdisciplinar

Título: PROJETO: EMPREENDIMENTO E CIDADANIA

Texto:

SUGESTÃO DE PROJETO INTER E TRANSDISCIPLINAR

Creative.commons

TEMA: EMPREENDIMENTO E CIDADANIA1- JOGOS DE FAZ DE CONTA E COOPERATIVOS: Simulemos a seguinte situação: Um (a) professor (a) aposentado resolveu investir no ramo alimentício, e então negociou um terreno e construirá uma pizzaria. Entretanto, não quer ter preocupações no que se refere aos procedimentos de construção, montagem, contratação de funcionários, etc. Para as atividades que não pretende desenvolver e que estão relacionadas abaixo resolveu contratar terceiros para sua realização. Para isso, ele dispõe de um capital de

R$ 88.0000.00. Deste total, 10% serão destinados às pessoas que farão o trabalho designado. Os alunos da classe resolvem, em sociedade e de maneira cooperativa, assumir as tarefas. __ Elaboração da planta baixa e fachada da pizzaria;__ Criação do nome, slogan e jingles para a pizzaria;__ Produção de anúncios de propagandas, cardápios e convites para a inauguração da pizzaria;__ Planejamento e orçamento dos mobiliários e equipamentos necessários;__ Orçamento das despesas com funcionários e recursos materiais;2- TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO: Para vencer o desafio de maneira eficiente, resolveram pedir auxílios dos professores, que se uniram aos alunos para o cumprimento das tarefas , que foram divididas em 4 grupos compostos, cada um, por 8 alunos da sala. Tarefas:GRUPO 1 - responsáveis: Disciplinas de Educação artística e Geografia- Debate e definição sobre a construção: projeto, elaboração da planta baixa e fachada( se necessário, solicitar apoio e orientação de engenheiro civil)._ Orçamento com construtores civis para saber a quantia de materiais necessários e os custos referentes à mão de obra.GRUPO 2 - Responsáveis: Disciplinas: Sala de recursos e Inglês- Pesquisas e orçamentos junto às lojas de materiais de construção da cidade para averiguação das despesas referentes à construção;_ pesquisa dos recursos materiais e físicos (mesas, cadeiras, forno à lenha, louças e talheres, etc.) e humanos (pizzaiolo, garçons, entregadores, etc.), matéria-prima ( alimentos, gás, lenha) necessários e o orçamento dos valores que deverão ser disponibilizado no momento e mensalmente para o cumprimento de tais despesas.GRUPO 3 - Responsáveis: Disciplinas de Matemática e Educação Física_ Controle da contabilidade: despesas e receitas, no desenvolvimento das ações realizadas._ Pesquisa e orientação sobre financiamento para o término da construção ou inauguração, compreendendo e acompanhando o processo, caso necessário.GRUPO 4 - Responsáveis: Disciplina de Português e História- Construção da maquete representando a Pizzaria;_ Acompanhamento e comando nas atividades de marketing ( propagandas, anúncios, cardápios, convites, etc.).Ou então, sugerimos esta segunda possibilidade, com praticamente a mesma idéia, mas com encaminhamento mais abrangentes:

O primeiro passo será a simulação, através do jogo do “faz de conta”, que os alunos da sala, resolveram na forma de uma microssociedade, proceder a abertura de uma empresa do ramo alimentício, mais precisamente, uma pizzaria. A partir desse enunciado, os professores organizarão os conteúdos que fazem parte do currículo e que estão relacionados com essa proposta. Convém lembrar que não serão elaboradas atividades e nem um currículo em separado para os alunos com necessidades educativas especiais, visto que eles devem ter as mesmas oportunidades de aprendizagem, fazendo parte de todas as atividades, num currículo comum a todos. Poderão ser divididas as tarefas, conforme a distribuição:

UMA PIZZARIA ENQUANTO ESCOLA

Professor de Matemática: Solicitar que os alunos pesquisem sobre todos os procedimentos iniciais necessários a abertura da firma e construção da pizzaria e apresentem à turma. Neste momento, o professor intervirá, mediando e oportunizando situações reais e contextualizadas para a aprendizagem dos conteúdos relacionados ao tema, como por exemplo: conversa e/ou entrevista com um contabilista, a elaboração da planta e maquete da construção do prédio que funcionará a pizzaria, o estudo de medidas e proporcionalidade, metro e suas divisões( para elaborar a planta), orçamentos dos investimentos com recursos materiais e físicos (máquinas, utensílios, móveis, etc.) humanos (garçons, pizzaiolos, moto-táxi, etc.), matéria-prima (massas e ingredientes para o recheio das pizzas),etc. Conforme o desenvolvimento do projeto, poderão ser acrescentados outros conteúdos que fazem parte do currículo, tais como: problemas, gráficos, tabelas, estatística, números e álgebra, raciocínio lógico, apropriação da linguagem matemática, quatro operações, pesquisa e marcação de preços, porcentagem, juros, promoções, cheques, depósitos, prestação de contas, etc. Pode ainda ser agendada uma visita à agência da Caixa Econômica Federal para a compreensão do processo e exigências para obter um financiamento para a construção do prédio que acolherá a pizzaria, análise dos documentos exigidos pelos bancos, cálculo dos investimentos, juros, prazos, e outros, de acordo com a criatividade e planejamento do professor.

Na área de Língua Portuguesa, o professor poderá decidir sobre os conteúdos que permearão os trabalhos, mas sugerimos: entrevistas (com garçons, pizzaiolos, funcionários e proprietários de estabelecimentos comerciais) para averiguação da viabilidade do negócio, leitura, interpretação e produção de textos publicitários (panfletos, propagandas e anúncios ) , produção de convites (para a inauguração da pizzaria) anúncios e propagandas sobre a pizzaria (carro de som, jornal, panfletos, rádio), cardápios ( elaboração e montagem), receitas (de massas e pizzas),

Para que a aprendizagem se torne mais significativa, sugerimos que sejam feitas visitas, em pequenos grupos, à pizzaria parceira do projeto, convidar um pizzaiolo local para palestrar sobre a demanda de sua profissão no mercado de trabalho, inclusive ensinando receitas de pizzas, narrando experiências, enfim, dando seu depoimento pessoal. Poderia ainda ser montadas e assadas pizzas, na cantina da escola, para serem saboreadas pelos alunos e quem sabe, em um outro momento, os próprios alunos conseguirem patrocínio e com o dinheiro comprarem ingredientes e eles próprios montarem as pizzas para levarem de presentes às pessoas que vivem no asilo, aproveitando o momento da visita para ouvir suas histórias de vidas ou apenas conversando informalmente com os idosos. Isso é apenas, uma idéia... Essa disciplina poderia também, em trabalho conjunto com as professoras especializadas que atuam nos apoios especializados das escolas e das disciplinas de Ciências e Biologia, incluírem em suas propostas curriculares assuntos relacionados à inclusão, debatendo com os alunos sobre o direito

de ser diferente, o respeito à diversidade, o preconceito, etc. Na oportunidade, os alunos e professores fariam pesquisas bibliografias sobre as causas e prevenção das deficiências, quais os especialistas clínicos que diagnosticam as deficiências, doenças que causam cegueira e surdez, implante coclear, cirurgias com células tronco, etc. pesquisar se na cidade existem pessoas que se submeteram à cirurgia de células tronco, implante coclear, etc., para prestar depoimentos na escola. Certamente os convidados se sentiriam lisonjeados em dar sua contribuição sobre suas experiências reais, através de relatos. Por final, realizar uma outra pesquisa para averiguar quais os casos que existem na cidade e dependendo do interesse da turma, até uma pesquisa regional ou estadual, de inserção do deficiente no mercado de trabalho. Com os dados levantados, solicitar que os mesmos, se houver concordância, façam depoimentos sobre como conseguiram superar os obstáculos e obterem sucesso na vida profissional e ainda que dêem sua opinião pessoal sobre a inclusão social e educacional dos deficientes. Esse material poderá será transformado, caso seja possível, em uma publicação, contendo os dados coletados e a biografia dos convidados, com toda a organização feita pelas pessoas que se envolverem nesta determinada atividade.

Na disciplina de Geografia, a unidade temática poderia ser centralizada no tema: “Minha Cidade, um município com diferentes espaços”, com a exploração das modificações realizadas no espaço através do trabalho humano, priorizando o espaço ocupado pelo comércio local, reconstrução real deste espaço e dos outros espaços urbano e rural e análise das vivências nestes espaços pelos próprios estudantes, com a compreensão de que eles são partes integrantes desses espaços, pesquisa dos primeiros comerciantes que se assentaram em nosso município, entrevista com as famílias destes comerciantes, etc. Uma outra possibilidade será quando os alunos pesquisarem sobre a “lenha”, matéria – prima utilizada para o forno a lenha da pizzaria, o professor poderá introduzir o tema “meio ambiente”, focalizando sobre: poluição, desmatamento, queimadas, mata ciliar, etc. Como trabalho final da disciplina, poderia ser feita uma pesquisa investigativa, junto à Secretaria do Meio Ambiente e Emater sobre as medidas e projetos em andamento sobre um dos problemas citados, como, por ex.: áreas degradadas e questionar junto aos agricultores do município sobre os impactos positivos ou negativos que tais medidas trouxeram para o município. Poderia ainda formar parcerias com estes órgãos e solicitar que os mesmos proferissem palestras, na escola, sobre o assunto escolhido para ampliação do conhecimento. Propomos ainda que em parceria com alguns agricultores fosse elaborado um projeto nesta área atendendo as reivindicações e necessidades do meio rural e fosse apresentado junto à Câmara de Vereadores ou pessoalmente ao Prefeito Municipal da cidade, para possível amenização ou solução dos problemas apresentados.

Nas aulas de História, o professor poderá orientar para a pesquisa sobre a origem das pizzas, os países que mais degustam pizzas, etc. Uma atividade bastante interessante seria a produção de um diário, pela

classe toda, com registros formais de todos os acontecimentos ocorridos desde o início (fevereiro de 2008) até o final do projeto (dezembro de 2008), onde eles mesmos seriam os artesões e construtores de sua própria história, que poderia ser transformada em um livrinho, para ser doado a todos os professores e biblioteca da escola, para divulgação do trabalho, em uma tarde de autógrafos.

Em Artes, poderiam ser aproveitados os talentos artísticos dos alunos para as ilustrações de livros, de propagandas, panfletos, cardápios, convites, etc. O slogan e logotipo também poderiam ser criados nas aulas desta disciplina. O ensaio da apresentação artística, se constar no plano de trabalho dos professores, para ser apresentada no evento de socialização, também será de responsabilidade de Artes e Educ. Física.

Para a disciplina de Ciências, importante destacar que poderiam ser trabalhados os assuntos: alimentação saudável, melhoria da qualidade de vida e saúde, pesquisa da importância dos alimentos e seu valor nutricional (vitaminas, proteínas e sais minerais),obesidade, sedentarismo, drogas, ocupação do solo, alterações no meio ambiente/problemas ambientais, manutenção dos recursos naturais., etc., que se inter relacionam com o tema abordado . Importante esclarecer que os desdobramentos de todos os conteúdos serão feitos de acordo com a necessidade, importância e interesse dos alunos em tal atividade. RECURSOS

Os recursos materiais e tecnológicos necessários dependerão das necessidades da turma que participará do projeto. Caso haja alunos cegos, será necessário materiais e recursos específicos( reglete, sorobã, livros didáticos transcritos em Braille, etc.) Para alunos com baixa visão, livros ampliados, cadernos e lápis especiais, lupa, etc. Além disso, serão utilizados sulfites, jogos pedagógicos, revistas, jornais, panfletos, textos publicitários, cardápios, modelos de convites, textos ricos em imagens, computador com internet, televisão, DVD,etc. Existem ainda as adaptações de grande porte, como adaptação no espaço físico e de acessibilidade na comunicação(contratação de intérprete), para os Surdos, caso necessário, que deve ser implantada pelo Sistema de Ensino, na responsabilidade da inclusão responsável.

Obs.: Esta atividade foi centrada em uma pizzaria porque será implementada por esta proponente e esta foi a parceria que disponibilizamos. Para outras realidades, poderão ser planejadas outras atividades de contextualização, de acordo com as parcerias estabelecidas.

Título: PROJETO : PROFISSÕES

Texto:

O projeto apresentado abaixo procura valorizar o trabalho inter e transdisciplinar. Pode ser aplicado, com adaptação, às turmas de diferentes níveis e idade cronológica, que possuam ou não alunos inclusos.

PROJETO: PROFISSÕES

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Objetivo geral da Proposta: Desenvolver práticas contextualizadas diferenciadas e heterogêneas, que tenham relação com o mundo do trabalho, visando atender as particularidades dos alunos com necessidades educativas especiais, valorizando suas habilidades e potencialidades, removendo as barreiras e promovendo a aprendizagem significativa dos conteúdos curriculares, bem como sua inclusão nos contextos social e educacional.

Objetivos Específicos:_ Valorizar as diferentes profissões nos vários espaços e épocas;_ Conhecimento e discussões sobre perfil do profissional, diversidade de profissões e sua importância na sociedade, para o aluno futuramente escolher conscientemente a profissão que deseja;_ Construção da identidade social com novas perspectivas e projetos de vida._Valorizar as diversas formas de expressão cultural, cultivadas através do Trabalho.ATIVIDADES SUGERIDAS:

_ Visitas a entidades públicas, filantrópicas e privadas para a realização de pesquisa, entrevistas e/ou gravações e demais atividades planejadas e pré-estabelecidas pelos professores das diferentes áreas; _ Pesquisa de campo, bibliográfica e investigativa e divulgação dos dados coletados, para contextualização, enriquecimento do trabalho e alcance de melhores resultados; _ Produção impressa ou on-line, pelos alunos, de livro e/ou guia de profissões, depoimento de trabalhadores, sobre a trajetória profissional dos pais.

ÀREAS TRABALHADAS: Português, Matemática, Informática e Áreas do desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO: O primeiro passo metodológico será a socialização entre os professores e

gestores da escola e alunos de uma série previamente escolhida (de preferência a que possua mais alunos com necessidades educativas especiais inseridos e que freqüentam apoios especializados (S.R. ou CAE) sobre o projeto a ser desenvolvido, em sua totalidade. A partir daí fazer o encaminhamento para as seguintes atividades:

ATIVIDADE 1- ContextualizaçãoOBSERVANDO OS TRABALHADORES EM SEU OFÍCIO NOS ARREDORES DA ESCOLA Sugerimos que o professor convide os alunos para um passeio pela quadra da escola ou ao centro da cidade, para observação das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores. No retorno, solicitar que contem o que viram: quais as atividades, quem estava realizando, para quê, etc.Peçam que descrevam ou imitam os trabalhos realizados pelas pessoas. Explique-lhes o significado e conceito da palavra trabalho. Escolha uma das profissões, comente e contextualize-a o máximo possível em atividades intra e extra-classe. Afixe na parede ou quadro de giz, várias imagens representando o TRABALHO. Peça que observem com atenção as imagens e as descrevam.JOGOS PEDAGÓGICOS: Separar os alunos da sala em 3 grupos. Dois grupos ficarão na sala e o 3º grupo sairá da sala. Ao som de uma música pré-escolhida, um aluno por vez, entrará na sala e representará através da mímica, gestos e expressões corporais, uma profissão. O grupo que acertar primeiro, ganhará 10 pontos. (obs. Fazer rodízio para a dramatização para que todos participem de todas as atividades). Vence que obter maior pontuação.1- JOGOS DE FAZ DE CONTA: Poderão ser realizadas simulações, através do jogo do faz de conta, que os alunos da sala são adultos e estão investigando sua vocação profissional e as possibilidades de emprego no mercado local para suas atuações profissionais. Realizar as atividades enumeradas abaixo:

1ª atividade:

ATIVIDADES – LÍNGUA PORTUGUESACHUVA DE PALAVRAS: TRABALHO E SEUS DIFERENTES SENTIDOS 1- Instiga aos alunos para falarem palavras, expressões ou frases que possam ser associadas a palavra TRABALHO e vá anotando-as na lousa. Em seguida, organize a classe em grupos e oriente-os a formar, com as palavras ou frases anotadas, conjuntos que tenham sentidos parecidos, obedecendo a um critério estabelecido por eles. Por exemplo: conjunto um (1): legal, gostoso, criativo; conjunto dois (2): chato, exploração,cansativo; conjunto três (3): necessário para viver; etc. Dê a cada grupo uma folha de papel pardo para anotarem os conjuntos formados, verificando se estão agrupados de maneira coerente com o critério que combinaram. Peça que dêem um título a cada conjunto. Terminando, convide-os a apresentar o que fizeram aos colegas e, depois, a afixar as folhas na parede. Na discussão coletiva sobre estas, certifique-se se ficou claro para eles o sentido atribuído ao trabalho (de humanização, alienação e outros), Finalmente, divida a classe em dois

grandes grupos e proponha aos integrantes de um grupo (A) que façam uma entrevista com algum profissional empregado (escolher a profissão). Aos do outro grupo (B), que entrevistem um empregador (escolher empresa). Organize com eles um roteiro com as perguntas que irão fazer. Certifique-se de que as questões de jornada de trabalho, local, atividade realizada, condições de trabalho, salário e tipo de empresa sejam contemplados nesse roteiro. (atividade adaptada do livro: Sugestões de Atividades - Combatendo o Trabalho Infantil - CENPEC - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária).

Os alunos deverão pesquisar a trajetória profissional dos pais, através de questionários pré-elaborados por professor/aluno. Pedir que conversem com os pais, perguntando sobre seu trabalho: o que faz, como faz, por que faz, se gostam, com que idade começaram a trabalhar e por quê ( registrar as respostas no caderno e discutir com a turma no dia seguinte) Em seguida poderá ser feita uma pesquisa investigativa, centrada na comunidade do comércio local , para conhecimento das profissões mais rentáveis, mais concorridas, que ocupam maior espaço na cidade, que possuem maior campo de trabalho, consulta aos classificados e cadernos de empregos, entrevista com professores, pais e profissionais, fazendo um paralelo entre o presente e o passado,etc.

2ª atividade: propor que os alunos realizem outra pesquisa, com busca de elementos “in loco”, centrados na comunidade que atuam profissionalmente no comércio local, para conhecimento, por exemplo, das profissões que existem, as mais rentáveis, mais concorridas, que ocupam maior espaço na cidade, que possuem maior campo de trabalho, etc. Deverão ser utilizadas fichas para catalogar, questionários para entrevistas, pesquisa on-line e, principalmente, contato direto com as pessoas nos locais escolhidos para a pesquisa.

Indicamos os links abaixo como sugestões de pesquisa. Eles fazem parte de sites infantis, que contemplam o assunto profissões, de forma lúdica e prazerosa : http://www.junior.te.pt/servlets/Jardim?P=QueFaz&ID=1491 http://www.sitiodosmiudos.pt/57/miniclick.asp?modulo=0107 e http://www.dgct.msst.gov.pt/profissoes2005/7_lista_alfabetica.htm

Sugerimos ainda uma pesquisa na webquest, hospedada no site abaixo para conhecimento sobre as profissões atuais e extintas, bem como as mudanças ocorridas e as exigências para o profissional do futuro. http://www.colsantamaria.com.br/educacional/webquest/4serie/trabalho/intro.htm

2- PRODUÇÃO DE TEXTOS: Propor que os alunos analisem e interpretem a música: Sem trabalho eu não sou nada (Legião Urbana). Após, pedir que produzam um texto sobre o trabalho e sua importância na vida do cidadão. Para sua escrita, os alunos poderão escolher um dos aspectos relacionados ao tema: Finalidade social do Trabalho; A importância de cada profissão para o perfeito funcionamento da sociedade; Comentários sobre as diversas profissões; A postura e a maneira de se vestir ao procurar emprego; A cultura e as informações que as pessoas devem ter; A importância do lazer na vida do

profissional, ou outro aspecto ou tema sugerido pelo professor. (Obs. Antes da produção do aluno, o. professor deverá explicar aos alunos cada aspecto relacionado ao tema).

3-TRABALHO EXTRA-CLASSE: Visitas externas, em grupos, em diferentes segmentos da sociedade (farmácia, polícia, fábrica, construção civil, pizzaria, comerciantes, etc.) entrevistando profissionais de diversos setores (se possível)

As várias disciplinas envolvidas podem também auxiliar nas seguintes tarefas:

Matemática com a produção de tabelas e/ou gráficos, representando os dados coletados na pesquisa;

Língua Portuguesa com as produções, inclusive com a confecção de livrinhos, com narração e ilustração sobre a vida profissional da família ou a produção de um guia de profissões;

História poderá trabalhar com a linha do tempo, descrevendo e relatando como foram realizadas as atividades, inserindo fatos, registrando o próprio percurso e a própria história da proposta.

Artes com os desenhos que ilustrarão os livrinhos, etc.

Título: CONVERSANDO SOBRE A INTERDISCIPLINARIDADE E A INCLUSÃO

Texto:

Este material pedagógico foi elaborado para ser implementado nas escolas públicas estaduais, seguindo as diretrizes propostas pela política pública de inclusão do estado. Optamos por uma proposta de trabalho interdisciplinar, visto que a inclusão se faz no contexto regular de ensino , onde o aluno está em convivência com os pares de sua idade cronológica e não em espaço muitas vezes segregado , que funciona o apoio especializado ( Sala de Recursos - Centros de Atendimentos, onde freqüentam um número menor de alunos e às vezes, os mesmos recebem até atendimento individualizado, devido à necessidade de intervenções desta natureza. Faz-se necessário transparecer esta concepção, para não corrermos o risco de nos iludirmos com uma falsa inclusão e/ou exclusão disfarçada, diga-se, uma prática, infelizmente, que está se consolidando em várias instituições escolares . Ousaremos, portanto, sabendo que uma das nossas funções como professora que atua na educação especial, é orientar e subsidiar os professores das salas comuns quanto às práticas pedagógicas que promovam a inclusão, contribuir com sugestões de alguns conteúdos e metodologias, em algumas disciplinas, que poderão compor a proposta

curricular e plano docente dos professores que optarem em participar deste projeto. Importante observar que a análise, viabilidade, escolha e adaptação desses conteúdos, as formas de avaliação, metodologias , devem ser discutidas e sistematizadas no trabalho coletivo da professora da educação especial, que atua nos apoios especializados com os professores das salas comuns, quando então se dará o planejamento das ações e atividades que nortearão as práticas em salas de aula.

Devem também ser verificadas coletivamente as formas de intervenções que permitirão o acompanhamento e/ou avaliação da aprendizagem dos alunos no que se refere aos conteúdos curriculares, sempre analisando a realidade concreta da escola e respeitando a situação, ritmo e estilo de aprendizagem de cada aluno envolvido no projeto. Para isso precisamos ter conhecimento teórico sobre como conhecer as características individuais (habilidades, necessidades, interesses, experiências) e estudarmos e analisarmos a avaliação no contexto escolar de todos os alunos inclusos em nossas salas de aula (feita pelos professores especializados, professores comuns, pedagoga e com a ajuda da família) para o ingresso adequado nas Salas de Recursos – área DM e Distúrbios de Aprendizagem, e/ou Centros de Atendimento Especializados- área Visual ou da Surdez, em contra turno. Muitos alunos que freqüentam as Salas de Recursos e Distúrbios de Aprendizagem apresentam dificuldades para aprender por não terem adquirido as habilidades básicas ou pré-requisitos, que fazem parte das áreas do desenvolvimento, na Educação Infantil. O sucesso ou fracasso escolar dependerá de como essas habilidades foram apreendidas pelos estudantes. Quando ocorrem lacunas significativas nestas aprendizagens, acontece a automatização e o aumento dessas dificuldades, à medida que os alunos vão avançando na escolaridade, tornando-se mais complicado o problema. Neste caso, mesmo que o aluno queira, ele não corresponderá às expectativas da escola, sem o devido apoio especializado. Importante salientar que mesmo a professora especializada que trabalha com este aluno, necessitará da colaboração da professora da sala comum, para que seu trabalho dê resultados positivos. Se em ambos os contextos a dinâmica do trabalho for a partir das habilidades do aluno, para que este tenha auto- confiança e sinta-se incluso no processo de ensino, podemos dizer que serão superadas as barreiras que impedem a aprendizagem desses alunos e aí a escola pode dizer que realmente efetivou uma inclusão responsável e cidadã.

Acreditamos que, através de conhecimento prévio das possibilidades dos alunos, metodologias diversificadas ( adaptação metodológica) , adaptação de conteúdos e objetivos ( iniciar o período letivo com pré - requisitos que os alunos devem ter adquirido para ingressar naquela série, nas diferentes disciplinas), adaptação na avaliação ( ter critérios que valorizem a participação, criatividade, interesse, etc.) , e ainda utilizando-se do espaço físico, mundo do trabalho, para contextualizar e significar o trabalho pedagógico e proporcionar a socialização, interação com a comunidade , estaremos experienciando na prática o que é enfatizado nos vários discursos sobre inclusão, ao mesmo tempo que avaliando a significação, viabilidade e a importância desta prática no atendimento às diferenças que encontramos no espaço escolar.

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