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Vivenciando o Estágio II A p r e s e n t a ç ã o Este portfólio está sendo apresentado como requisito parcial para obtenção de nota no componente curricular Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Ciência Biológicas da Universidade do Estado da Bahia, Campus II, sob regência da Professora Cláudia Regina Teixeira de Souza, a qualquer uso deste material e/ou partes deve ser dado o crédito ao autor. Ótima leitura! Maria Tereza Loula O que é o estágio supervisionado? Apresentação Porque estagiar? Colégio CETEPA A turma O livro didático Os encontros com a prof. orientadora Professor: ser ou não ser? Sobre o ensino técnico Semanas de aula Texto: Milho de pipoca Texto: Macacos Referências Bibliográficas O construtivismo Observando

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Vivenciando o Estágio II

A p r e s e n t a ç ã o

Este portfólio está sendo apresentado como requisito parcial para

obtenção de nota no componente curricular Estágio Supervisionado II,

do curso de Licenciatura em Ciência Biológicas da Universidade do

Estado da Bahia, Campus II, sob regência da Professora Cláudia Regina

Teixeira de Souza, a qualquer uso deste material e/ou partes deve ser

dado o crédito ao autor.

Ótima leitura!

Maria Tereza Loula

O que é o estágio

supervisionado?

Apresentação

Porque estagiar?

Colégio CETEPA

A turma

O livro didático

Os encontros com a

prof. orientadora

Professor: ser ou

não ser?

Sobre o ensino

técnico

Semanas de aula

Texto: Milho de

pipoca

Texto: Macacos

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O estágio supervisionado é uma atividade adotada pelos cursos de

licenciatura que visam prioritariamente um exercício prático, uma situação

de aprendizagem, para a formação de professores. Sua realização é

fundamental para estimular e determinar a qualidade da atuação deste

..........

O que é o Estágio Supervisionado

Ciências Biológicas é a de uma situação de aprendizagem, um exercício

prático. O estágio, então, torna-se uma etapa que estimula a continuidade

da formação deste profissional, que o instiga a buscar, a pesquisar e a

planejar. Essa formação inicial seria apenas um dos contextos da formação

e não a sua formação terminal. Na construção do conhecimento e na

formação de pessoas é cada vez mais importante a presença do docente,

portanto a formação acadêmica do educador deve ser construída através de

uma boa fundamentação teórica e prática.

profissional, haja vista o contato

real com diversas situações.

Dentre os vários sentidos

produzidos sobre a palavra

estágio o que mais se aproxima

da acepção adotada para a

formação de professores do

curso de Licenciatura em

............

O que é o estágio

supervisionado?

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Porque estagiar?

Colégio CETEPA

A turma

O livro didático

Os encontros com a

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Professor: ser ou

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Sobre o ensino

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Semanas de aula

Texto: Milho de

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Porque estagiarO Estágio Supervisionado poderá ser um agente contribuidor na formação do

professor, caracterizando-se como objeto de estudo e reflexão. Ao estagiar, o futuro

professor passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a

realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos

profissionais que a compõem. Com isso faz uma nova leitura do ambiente (escola,

sala de aula, comunidade), procurando meios para intervir positivamente (JANUARIO,

2008)

Passerini (2007, p. 30) diferencia Estágio Supervisionado de Estágio

Profissional:

o Estágio Curricular Supervisionado [é] aquele em que o futuro

profissional toma o campo de atuação como objeto de estudo,

de investigação, de análise e de interpretação crítica,

embasando-se no que é estudado nas disciplinas do curso,

indo além do chamado Estágio Profissional, aquele que busca

inserir o futuro profissional no campo de trabalho de modo que

este treine as rotinas de atuação.

É portanto, o Estágio, uma importante parte integradora do currículo, a parte

em que o licenciando vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e

sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com

a instituição escolar, que representa sua inclusão civilizatória, com a produção conjunta

de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de profissionalismo

que implique competência - fazer bem o que lhe compete (ANDRADE, 2005).

O que é o estágio

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Colégio CETEPA – AGRESTE DE ALAGOINHAS/LN

O CETEPA foi criado pela portaria 8677 de 17 de

abril de 2009 e ocupa as instalações do antigo Colégio

Estadual Luiz Navarro de Brito, no município de Alagoinhas.

Atualmente tem 1.226 estudantes matriculados e oferece os

curso de Técnico em Informática (modalidade PROEJA e

Ensino Médio Integrado à Educação Profissional); Técnico

em Enfermagem; Técnico em Meio Ambiente; Técnico em Segurança do Trabalho

(modalidade subseqüente e Ensino Médio integrado à Educação Profissional) e

Técnico em Comércio (modalidade PROEJA).

O Colégio possui uma área externa bem ampla e conta com quadra

poliesportiva; as salas de aula são bastante arejadas e iluminadas, possuem grandes

janelas e, pelo menos a sala de aula utilizada durante o Estágio, possuía ventilador

de teto em bom estado de conservação. Haviam cadeiras suficientes para o número

de alunos da turma e estas eram organizadas de acordo com a vontade dos

mesmo, com exceção do dia da verificação de aprendizagem.

“Uma sala de aula com carteiras fixas dificulta o trabalho em grupo,

o diálogo e a cooperação; armários trancados não ajudam a desenvolver

a autonomia do aluno, como também não favorecem o aprendizado da

preservação do bem coletivo. A organização do espaço reflete a

concepção metodológica adotada pelo professor e pela escola”. BRASIL

(1997, p. 67).

O que é o estágio

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Na minha opinião, é um bom

Colégio. O corpo docente se esforça para

introduzir as disciplinas de acordo com a

necessidade de cada curso técnico, existem

Semanas de Cultura e outros tipos de

eventos voltados a cultura, além de

ter uma boa estrutura física. DuranteFoto mostrando uma parte da área externa doColégio.

As salas de aula possuem aparelhos de TV Pen drive, que para serem

utilizados necessitam da autorização de superior, já que os controles se encontram

guardados na sala da vice-direção.

“A escola, a sala de aula, é um lugar „imaginário‟, diferente do espaço

real de cadeiras, classes e salas. Ela é o que o aluno percebe a partir de

sua história, seus desejos e seus medos.” (OUTEIRAL, 1994, p. 36)

as semanas em que lecionei, pude perceber que muitos dos profissionais que ali

trabalham são bastante comprometidos com o trabalho que realizam.

O espaço escolar deverá estar organizado de acordo com a faixa etária

dos alunos, isto é, propondo espaços cognitivos e motores que a farão

avançar no desenvolvimento de suas potencialidades. Este espaço deve

conter objetos que retratem a cultura e o meio social em que os alunos

estão inseridos. Dessa forma é necessário a implantação de uma escola

cidadã, na qual os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade,

capaz de assegurar o conhecimento, sem preconceitos, e sendo educando

para ser capaz de encontrar suas resposta (GADOTTI, 1994)

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A turma!!!

A turma da regência (1° TMA V2) possui vinte e seis alunos matriculados, sendo que

aproximadamente a metade freqüenta com assiduidade as aulas de Biologia, são alunos com faixa etária em

torno de dezesseis anos oriundos, em sua maioria, de bairros próximos ao Colégio. Entre os que participam

efetivamente da aula, poucos são os que não se interessam e não prestam atenção.

A turma demonstrou ser bastante esforçada, acho que principalmente por se tratar de um curso

técnico; um dos alunos, por exemplo, já havia feito todo o ensino médio e estava ali novamente para

completar o ensino técnico. Os alunos também mostravam se conhecer a bastante tempo e muitos eram

amigos uns dos outros.

A sala de aula é um espaço de vivência, de convivência e de relações pedagógicas, espaço

constituído pela diversidade e heterogeneidade de idéias, valores e crenças, estando impregnado de

significado, é espaço de formação humana, onde a experiência pedagógica – o ensinar e o aprender – é

desenvolvida no vínculo: tem uma dimensão histórica, intersubjetiva e intra-subjetiva (VALDEZ, 2002, p.24).

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O livro didático!

O livro didático utilizado pelo

Colégio, no 1º ano é o PAULINO, W. R.

Biologia, volume 1: citologia/histologia. 1.

ed. São Paulo: Ática, 2005.

Na minha opinião é um livro bom,

mas não excelente. Digo isso, principalmente

pela maneira como o autor aborda

determinados assuntos: sempre de maneira

simplificada.

O livro traz boas ilustrações e tem uma linguagem clara, porem, como

trata de maneira sucinta dos assuntos, durante todo o estágio procurei

aprofundar os temas em outras fontes (internet, livros de 2 e 3° grau, jornais

e revistas). Para Núñez et al. (2003) o uso do livro didático pelo(a)

professor(a) como material didático, ao lado do currículo, dos programas e

outros materiais, instituem-se historicamente como um dos instrumentos

para o ensino e aprendizagem. Devido a seu importante papel de mediador

educacional, os livros didáticos vêm ao longo dos anos se aperfeiçoando,

servindo como elemento facilitador do ensino. Embora o desenvolvimento

das novas tecnologias, da mídia, dos textos digitais, numa Região como a

Nordeste do Brasil, o livro didático continua sendo o mais fiel aliado do

professor e um recurso imprescindível para os alunos.

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Observando

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Observando...

A observação antes do período de regência é de muita importância para o estágio,

pois, é nesse período que o futuro regente pode conhecer a sua turma um pouco mais e os

estudantes podem se familiarizar com o novo professor, já que para os estudantes as

mudanças são sempre “complicadas”. Na observação pude ter contato com o conteúdo que

os alunos estavam trabalhando e pude começar a planejar qual seria a minha estratégia

para o período de regência.

A professora tinha como principal meio de ensinar os alunos, a aula expositiva,

dialogada. Nas três semanas observadas a professora utilizou o quadro para escrever

resumo dos assuntos e o livro didático como base.

O que caracteriza a aula expositiva é haver um professor que discorre ou expõe

determinado tema a um grupo de alunos. A aula expositiva dialógica inaugura outro

significado para atuação do professor e do aluno ao instituir o diálogo como mediador do

trabalho em sala de aula. Nesse sentido a discussão é utilizada como estratégia para o

aluno confrontar suas idéias com os pensamentos de seus interlocutores num processo

cujo objetivo é tornar mais profundos e complexos os conhecimentos que o estudante

possui sobre o tema abordado (LIMA & FREITAS, 2000).

Quando o comportamento da turma não era bom; a professora agia de maneira

dura, cobrando um bom comportamento dos alunos, fazendo com que eles ficassem em

silêncio ou mesmo se retirassem da sala de aula, o que nem sempre acontecia. Na minha

opinião era uma estratégia válida, já que muitas vezes, os alunos adolescentes não sabem

medir as conseqüências dos seus atos, agindo de maneira infantil e indisciplinada. Quando

expostos a uma situação em que perderão o direito de algo (como assistir a aula) ficam

mais atentos em relação ao que estão fazendo.

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A questão da autoridade emerge no discurso daqueles que estão envolvidos no

contexto educacional e está intimamente vinculada à (in)disciplina. Isto ocorre porque o

trabalho pedagógico pressupõe uma relação assimétrica de poder, na qual aquele que

ensina - o docente - exerce uma autoridade sobre aquele que aprende - o aluno (DE LA

TAILLE, 1999 apud NOVAIS, 2004).

Segundo Machado (2007) a autoridade do professor deve derivar de sua postura

profissional, da firmeza com que esclarece conceitos, dos planos de aula bem pensados e

produzidos, de sua capacidade de ouvir, de seus estudos e atualização constantes e da

clara consciência de que, naquele espaço chamado de sala de aula, ele deve exercer um

comando que demonstre sua paciência, persistência, capacidade de argumentação e

diálogo e, principalmente, experiência e inteligência. “Ganhar no grito” ou

intimidar/pressionar a partir de ameaças, sanções e punições não conduz a formação

integral e plena dos estudantes, pois lhes ceifa a possibilidade de aprender valores e ética

ao não lhe proporcionar tratamento respeitoso e digno.

Durante a observação pude perceber que a turma era tranqüila, havendo apenas

alguns alunos que conversavam e atrapalhavam o andamento da aula. O número de alunos

que freqüentavam as aulas não era grande, sendo que muitos estavam matriculados, mas

nunca haviam ido à escola ou as aulas de Biologia.

A evasão escolar é um problema complexo e se relaciona com outros importantes

temas da pedagogia, como formas de avaliação, reprovação escolar, currículo e disciplinas

escolares (CALDAS, 2006), além de envolver outros aspectos como desinteresse, fracasso

escolar, trabalho infantil, falta de motivação familiar etc.

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Os encontros com a professora orientadora...Os encontros com a professora orientadora, Cláudia Regina, aconteciam

semanalmente para entrega e correção dos planos de aula e para discussões em grupo sobre

temas inerentes ao Estágio. Antes do início do Estágio, quando soube que haveriam tais

encontros, achei que seria desnecessário e que realmente não faria diferença nenhuma. Pra

minha surpresa os encontros foram sim, importantíssimos e necessários para que o Estágio

ocorresse da melhor maneira possível.

A professora sempre se mostrou disponível e disposta a ajudar no que fosse preciso,

apesar da turma ter um grande número de alunos, conseguiu cumprir os compromissos e

auxiliar na realização do Estágio.

Com o passar do tempo, os licenciandos passam por uma transformação de

sentimentos e começam a se ver enquanto professores. Essas mudanças começam,

possivelmente, a partir das conversas com os colegas, das leituras e discussões em sala de

aula, sob a orientação de um professor, ou dos relatos dos colegas que, talvez, já lecionem.

Nesses momentos de conversa, os licenciandos expõem suas idéias e trazem o cotidiano das

escolas para as universidades, prevalecendo o ponto de vista que cada um tem da realidade

da escola e, conseqüentemente, da educação (JANUARIO, 2008).

Passerini (2007, p. 18) acredita que, o processo de formação do professor é

contínuo, inicia-se antes mesmo do curso de graduação, nas interações com os atores que

fizeram e fazem parte de sua formação. E este processo sofre influência dos acontecimentos

históricos, políticos, culturais, possibilitando novos modos de pensar e diferentes maneiras de

agir perante a realidade que o professor está inserido.

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O professor responsável pelo estágio poderá fazer dessas experiências um excelente

material de estudo, analisando e fazendo leituras, junto com os alunos/estagiários, de

bibliografia pertinente e relacionando-a com as diversas histórias narradas, além de planejar

ações de intervenção pedagógica a fim de propiciar possíveis mudanças no quadro

educacional. Andrade (2005, p. 2) revela que “com a teoria como referência, a prática como

ferramenta o professor deve procurar o real que se apresenta diferente a cada dia”.

O estágio é tarefa do aluno e supervisionar é incumbência da Universidade, que está

representada pelo professor. Acompanhar fisicamente se possível, tornando esta atividade

incomum, produtiva é tarefa do professor, que visualiza com o aluno situações de trabalho

passíveis de orientação (BIANCHI et al., 2003 apud PERES et al 2008).

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Sobre o ensino técnico....No Brasil, o Ensino Técnico, como a educação em geral, tem sido objeto de

estudo e de debates em vários fóruns responsáveis por políticas públicas da educação,

revelando cada vez mais, a preocupação com as práticas docentes (AFONSO, 2009).

As leis brasileiras que tratavam sobre a educação e os níveis e modalidades

de ensino, antes da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases - LDB, contemplavam o

ensino técnico de forma parcial. A Lei de Diretrizes e Bases - LDB, portanto, constituiu

um marco inicial na educação profissional brasileira, que apenas vinculava sobre a

formação para o trabalho e em determinados níveis de ensino, como educação formal,

quer na época dos ginásios comerciais, industriais e agrícolas, quer posteriormente,

com a lei 5.692/71, com o ensino de segundo grau profissionalizante.

Atualmente, o mercado de trabalho procura profissionais cada vez mais

polivalentes e preparados para enfrentar as diversas dificuldades de um ambiente

competitivo. Por esse motivo e como resposta a esse mercado, a educação

profissional busca diversificar programas e cursos profissionais atendendo as diversas

áreas do conhecimento e maximizando os números de profissionais qualificados

disponíveis no mercado. Sendo assim, a qualificação profissional não é mais vista por

um olhar simplista, muito menos como um instrumento assistencialista, mas sim, como

uma arma estratégica de acesso ao pensamento científico, tecnológico e profissional

por todos os cidadãos (OLIVEIRA, 2009).

A LDB, com a lei 9394/96, vem para confirmar esse

pensamento.

A educação profissional integrada às

diferentes formas de educação, ao trabalho, à

ciência e à tecnologia, conduzindo ao permanente

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desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. (Capítulo III, Art. 39 – LDB).

Parágrafo Único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e

superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a

possibilidade de acesso à educação profissional.

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A minha prática de ensino se baseou na concepção do modelo construtivista

onde o sujeito refaz seus instrumentos de assimilação em função da novidade. Esse

refazer do sujeito sobre si mesmo é acomodação. Cria-se algo novo – o que melhora

assimilações: equilíbrio majorante (novo equilíbrio mais consistente que o anterior).

Daí o sujeito constrói seu conhecimento, professor e aluno aprendem sempre.

Nesta abordagem epistemológica e pedagógica, o professor acredita que o

aluno só aprenderá algo se ele problematizar o seu fazer. Desta forma, segundo

BECKER (2001), a visão que o professor tem de seu aluno é:

“...o aluno como uma síntese individual da interação desse

sujeito com seu meio social (cultural, político, econômico, etc.). Não há

tabula rasa, portanto. Há uma riquíssima bagagem hereditária, produto

de milhões de anos de evolução, interagindo com uma cultura,

produto de milhares de anos de civilização. (...) Por isso professor não

aceita que seu aluno fique passivo, ouvindo sua fala ou repetindo

lições que consistem em dar respostas mecânicas para problemas que

não assimilou (transformou para si)” BECKER (2001, p. 78).

Frente a todas as abordagens epistemológicas o professor construtivista

tende a não acreditar somente no ensino puramente tradicional, em que o aluno seja

um ser passivo e não traga consigo nenhum conhecimento anterior (PASQUETTI,

2009).

O construtivismoO que é o estágio

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Nesse sentido, DEMO (1995), também salienta a importância do sujeito agir

na busca da construção mútua, pois enfatiza que o construtivismo “...estabeleceu

com clareza que o conhecimento é um processo construtivo. (...) de reconstrução a

partir do que está dado, de aprender do que já aprendemos, de conhecer a partir do

que já conhecemos”.

O professor envolvido nesse processo de construção do conhecimento

acredita que a aprendizagem se desenvolve continuamente e que todo o

conhecimento é (re) construção numa atitude de compartilhamento.

A minha preocupação maior era fazer com que eles aprendessem o assunto

de maneira independente, sendo o meu papel apenas de facilitadora da

aprendizagem. O objetivo era que eles desenvolvessem o raciocínio lógico, a

capacidade de raciocinar sobre determinadas situações impostas.

A correção foi transformada numa situação de aprendizagem e não de

punição ou censura, jamais utilizava a palavra “errado” para uma resposta dada pelo

aluno, procurava entender qual era a linha de pensamento utilizada por ele e quais

foram as suas dificuldades em entender determinado assunto.

O que é o estágio

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Professor: ser ou não ser?

Eis a questão...

Durante uma das aulas de Estágio II com a Profª. Cláudia, nós, os

alunos, lembramos da surpresa que foi a descoberta que o curso que estávamos

ingressando se tratava de uma licenciatura! Recém chegados a Universidade,

cheios de planos e sonhos, pensávamos em sermos de fato biólogos e recebemos

um balde de água fria: vocês estão se formando para atuarem como professores

(já dizia nossa querida professora de Fundamentos de Química, Silvana)! A

sensação de arrependimento e frustração tomaram conta da minha cabeça de

caloura...E agora? Como dizer para os meus pais que vou estudar quatro anos

em outra cidade para ser professora? E os meus planos de trabalhar no

Zoológico, de lidar com os animais? Ah, depois da etapa de frustração veio o

desespero, a vontade de desistir e tentar fazer realmente um curso que me

formasse “bióloga”. Apesar de tudo, continuei, e com o tempo, o medo e o

desespero foram se reduzindo, mas hoje, no fim do curso, ainda posso dizer que

eles existem sim, mas o que seria de nós, seres humanos, se não tivéssemos

medo???

Durante a minha trajetória acadêmica fui percebendo que ser professor

não era tão má idéia assim, haviam inúmeros problemas, mas, viver fugindo de

problemas não seria a solução. O primeiro problema que vêm a minha mente

sempre foi a famosa “remuneração”, e o ensino público? E os problemas que os

professores enfrentam todos os dias e que atualmente são divulgados pelos

meios de comunicação? E a violência? O comodismo?

Depois da experiência do Estágio I, onde lecionei para uma turminha da

6ª série, vi que apesar de todos aqueles problemas, ensinar era gratificante.

O que é o estágio

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“Optam pelo curso de Ciências Biológicas com a expectativa de

serem biólogos, mas não professores atuando no ensino básico nas

disciplinas de Biologia e de Ciências, confirmando os estudos feitos

por Mello (2000) quanto à determinação em ser um pesquisador e

não um educador” (JANUARIO, 2008).

Saber que eu era responsável por construir a uma criança/adolescente

conhecimento, me deixava simplesmente maravilhada. Com o Estágio II, foi

um pouco diferente, a empatia pela turma não foi tão grande, mas o prazer em

construiir saberes foi igualmente surpreendente. Apesar de todos os problemas

enfrentados, poder ver no olhar de um jovem o quanto você foi importante,

receber um simples recado com “muito obrigada professora, você faz muita

falta” faz valer todo o sacrifício vivido.

Ao iniciar uma licenciatura, muitas vezes nos deparamos com a

insegurança e o receio de não conseguirmos desenvolver um bom trabalho em

sala de aula. Alguns temem não conseguir dominar a classe, outros se

preocupam em não saber todo o conteúdo que julgam necessário, uns

questionam-se quanto ao método que adotarão e outros, ainda, anseiam por

ministrar aulas. Há ainda uns que se quer pensam em lecionar.

Serei professora sim, pelo menos durante algum período da minha

carreira profissional, e enquanto for, farei de tudo para exercer a função com

respeito aos alunos, dignidade e profissionalismo.

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1ª semanaCheguei à escola com uma hora de antecedência, pois queria testar a TV

Pen drive para que tudo desse certo no momento da aula, mas tive que esperar a

vice-diretora chegar, pois somente ela poderia liberar os controles das TVs. Esperei

na sala de professores juntamente com alguns professores da escola, com

aproximadamente vinte minutos para começar a aula, a vice chegou e pude então

ir para sala de aula.

Na sala, só havia cerca de quatro alunos, testei a TV e esperei o sinal tocar,

mesmo após o toque do sinal poucos alunos estavam presentes então resolvi esperar

10 minutos para que desse tempo de uma maior quantidade de alunos chegar.

Comecei a aula me apresentando e tudo correu como previsto no plano de

aula, grande parte dos alunos se mostraram interessados, embora alguns poucos

tenham conversado durante a explicação.

Pude perceber que nem todas as meninas se sentiram confortáveis com a

minha presença e tentei melhorar isso sempre perguntando e conversando sobre o

assunto com estas alunas.

Segundo Vasconcelos et al. (2005) na interação professor-aluno, a escola

enquanto instituição educativa desempenha um papel fundamental. É nela que a

criança e o adolescente procuram buscar o atendimento de algumas de suas

necessidades afetivas.

A relação entre professores e alunos deve ser uma relação dinâmica, como

toda e qualquer relação entre seres humanos.

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O fator afetivo tem sua relevância na interação professor-aluno, o que é

enfatizado por Aquino (1996, p. 50):

Os laços efetivos que constituem a interação Professor-Aluno são necessários à

aprendizagem e independem da definição social do papel escolar, ou mesmo um maior

abrigo das teorias pedagógicas, tendo como base o coração da interação Professor-

Aluno, isto é, os vínculos cotidianos.

Na sala de aula, os alunos não são pessoas para transforma-se em coisas, em

objetos, que o professor pode manipular, jogar de um lado para o outro. O aluno

não é um depósito de conhecimentos memorizados que não se entende, como um

fichário ou uma gaveta (SILVA & SANTOS, 2006).

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2ª semanaComo de costume cheguei a escola trinta minutos antes de a aula

começar, quando entrei em sala, às 13:00 pontualmente muitos alunos

comentaram da minha pontualidade e chegaram a brincar dizendo que eu não

precisava ser tão pontual já que eu era somente uma estagiária.

A aula ocorreu como planejada e os alunos corresponderam as minhas

expectativas, no momento da leitura do texto solicitei que alguns alunos fizessem

a leitura em voz alta e que os demais acompanhassem.

Durante essa aula descobri que uma aluna de apenas 15 anos, que havia

sido transferida do turno matutino, estava grávida. No inicio fiquei bastante

surpresa, pois, apesar de parecerem jovens maduros, na minha opinião eram

praticamente crianças. Como percebi que ela estava interagindo bastante com o

restante da turma, não tive problemas em fazer esse processo de inserção da

aluna na turma. Em nenhum momento eu ouvi ou percebi qualquer tipo de

preconceito ou comentários dos outros alunos em relação a ela.

A adolescência é uma das etapas mais importantes da vida, pois é nessa

fase que o ser humano passa por uma transição entre a infância e a idade adulta.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o período da adolescência é

compreendido entre 10 e 19 anos e se refere a um período de mudanças físicas e

emocionais, momento de conflitos e crises, decorrentes de tantas mudanças bio-

psico-sociais (CORRÊA, 2009).

Existe uma associação entre gravidez precoce, baixa escolaridade e baixa

renda. As adolescentes grávidas estão concentradas nas famílias que ganham até

um salário mínimo mensal.

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Muitas estão fora da escola antes de engravidarem e, se isso ocorre, as

chances de seguirem o caminho da educação formal são cada vez mais reduzidas

(AGÊNCIA ANDI, 2005).

Quando engravidam, muitas adolescentes se sentem pressionadas a sair da

escola porque são submetidas a constrangimentos dos diretores, professores,

colegas e pais dos colegas. Alguns pais dessas meninas contribuem decisivamente

para esse abandono ao preferirem esconder a situação “vexatória” da gravidez de

sua filha, aponta a ONG Sempreviva Organização Feminista (SOF).

Para Jairo Bouer, poderiam ser criadas algumas alternativas para

estimular a permanência na escola de meninas grávidas e mães: flexibilização de

faltas para as mães adolescentes; classe de recuperação ou aulas de apoio para as

adolescentes grávidas; trabalho psicológico com as meninas grávidas e os colegas

da sala de aula; apoio de um berçário perto, ou dentro da escola.

Não se pode negar que nos cuidados práticos com o bebê quase que

somente as famílias poderão ajudar à adolescente, mas a escola também pode

orientar, tanto nas medidas preventivas quanto no atendimento à aluna mãe. Se

as famílias têm dificuldades em dar conta de algumas questões e se a escola tem o

compromisso de colaborar para uma sociedade melhor, não há como se excluir

deste processo alegando que a obrigação é da família (MÔNICO, 2010).

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3ª semanaA aula ocorreu de maneira tranqüila,

havendo bastante interatividade dos alunos.

Durante o momento da explicação alguns alunos

conversaram bastante e eu tive que mostrar a

minha autoridade pedindo que eles se

comportassem, principalmente em respeito aos

colegas que estavam prestando atenção.

A primeira sensação que me ocorreu ao ver a indisciplina de certos alunos

foi a de pensar “o que eu estou fazendo de errado?”, “será que não está bom o

suficiente?”, em seguida veio a sensação de impotência, então percebi que utilizar

a autoridade de maneira sensata seria a solução.

De acordo com Tardelli:

O professor que na sala de aula dialoga com seu aluno, busca decisões

conjuntas por meio de cooperação, para que haja o aprendizado de fazer

contratos, honrar a palavra empenhada, comprometimento nos projetos

coletivos e estabelecimento de relações de reciprocidade (TARDELI, 2003

apud BINI & PABIS, 2008).

As situações em que a indisciplina ultrapassa os limites exigem do professor

uma postura que evidencie sua autoridade em sala de aula. Nesses casos, os

professores devem agir de forma firme, pois quando não agem os alunos sentem

– se donos da situação. “O respeito ao professor não pode advir do medo da

punição, mas sim da autoridade inerente ao papel do profissional, cujas tarefas

nem sequer se aproximam dessa função disciplinadora, apassivadora,

silenciadora, de antes” (AQUINO, 1998).

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Outro aspecto muito instigante quanto à questão da autoridade do

professor refere-se ao fato de que existem professores que abdicam parcial ou

totalmente de seu direito de se fazer obedecer ou de dar ordens. E isso também é

um problema muito sério, afinal de contas, há certa ordem de acontecimentos

prevista para ocorrer na escola que deriva das orientações e planejamentos dos

educadores.

Para mostrar aos alunos como era um osso, levei uma peça do Laboratório

de Anatomia (LANAT) cedida pelo professor Eduardo, os alunos gostaram bastante

e se interessam pelo assunto.

No momento de assistir o filme sobre tecido conjuntivo pedi que os alunos

que estavam longe da TV Pen drive se aproximassem para que assim todos

pudessem visualizá-lo com maior facilidade, nesse momento pude perceber que o

recurso audiovisual conseguia prender a atenção dos alunos e manter o interesse

com o tema. A correção do exercício ocorreu de maneira satisfatória e os alunos

criaram uma disputa saudável para ver qual deles conseguiria acertar o maior

número de questões.

Durante a exibição do segundo vídeo,

sobre doação de sangue, os alunos novamente

demonstraram interesse pelo tipo de recurso

utilizado. No debate, poucos alunos de

dispuseram a falar, então, eu como mediadora,

dei a minha opinião sobre doação de sangue e

tentei fazer com que eles interagissem falando

sobre fatos do cotidiano, como por exemplo, a

religião das Testemunhas de Jeová.

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4ª semanaNesse dia, iniciei a aula com a exibição dos slides e os alunos, havia um

número bastante reduzido de alunos, mas os que se encontravam presentes

prestaram atenção.

No momento da exibição do vídeo, a TV pen drive não funcionou, o que

me deixou bastante desapontada, como sem o vídeo era praticamente impossível

que se realizasse o debate, pedi que os alunos começassem a responder o exercício

do livro referente ao tecido muscular, nesse momento a Prof.ª Cláudia chegou pra

me observar.

Estava um pouco nervosa, mas consegui controlar, apresentei a Prof.ª a

turma e segui a aula normalmente. Fiz a correção do exercício junto com a

participação dos meninos e eles se mostraram bastante interessados. Logo após a

correção pedi que se reunissem nos grupos da pesquisa sobre as características dos

tecidos, todas as dúvidas mostradas em relação a pesquisa foram tiradas.

A visita da Prof.ª Cláudia foi importante, pois é sempre bom ser observado

por alguém que tem experiência na área de ensino e que pode, posteriormente, te

dar conselhos de como agir e melhorar a sua prática pedagógica. A relação

aberta que a professora Cláudia tem com seus alunos facilitou o processo da visita

e atingiu as minhas expectativas.

O diálogo é de suma importância para a interação professor-aluno no

fator psicológico,sendo vínculo entre o cognitivo e as ações concretas. A essa

afirmação, encontra-se justificativa na literatura de Piaget sobre o estágio

das operações concretas (1997, p.166).

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5ª semanaComo previsto iniciei a aula com a exposição do vídeo sobre anabolizantes

que não pôde ser visualizado na semana passada. Os alunos demonstraram

bastante interesse pelo vídeo, após a exibição comentaram que jamais fariam o

uso desse tipo de droga em decorrência dos efeitos colaterais.

Em seguida, comecei a exposição dos slides e os alunos prestaram bastante

atenção. A aula ocorreu conforme planejada e de maneira bastante tranqüila.

A educação deve ter como papel principal o desenvolvimento do indivíduo

em sua totalidade. Para tanto, ela precisa modificar-se constantemente,

observando as mudanças ao redor, essencialmente o desenvolvimento tecnológico

e a influência que a mídia exerce no dia a dia do mundo globalizado. O desafio

dos educadores é estimular, no ambiente escolar, o envolvimento da mídia nos

objetivos educacionais para desenvolver valores e atitudes que contribuam para a

construção da reflexão e do entendimento dos educandos (VIGLUS, 2007),

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos

os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele - nos toca e "tocamos" os outros, estão

ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente.

Pelo vídeo sentimos, experimentamos sensorialmente o outro, o mundo, nós

mesmos. A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas:

solicita constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de

mediação primordial no mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve

mais o rigor, a organização, a abstração e a análise lógica (MORAN, 1995).

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O meio-audiovisual não é apenas um recurso didático, mas através dele

pode-se criar um novo meio de ajudar a (re) construção do conhecimento. a

inserção deste recurso didático na prática pedagógica, necessita que o professor

venha a compreender como ele poderá relacionar o vídeo com os conteúdos a

serem discutidos em sala, e fazer com que o aluno compreenda que aquele vídeo

faz parte da aula. É comum os alunos imaginarem que o vídeo é um mero

ilustrador do discurso do professor. Cabe deixar claro que eles, devem estar

inseridos como ser atuante no meio tecnológico, permitindo novas formas de

expressão (VASCONCELOS & LEÃO, 2009).

O emprego da atividade lúdica definiu-se a toda e qualquer tipo de

atividade alegre e descontraída, desde que possibilite a expressão do agir e

interagir. Crianças e adolescentes podem se beneficiar com atividades lúdicas,

tornando o processo de ensino/aprendizagem mais motivado, descontraído e

prazeroso, aliviando certas tensões que são carregadas pelo ser humano devido ao

constante estresse do dia-a-dia (CHAGURI, 2006).

Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo

professor, visando estimular a aprendizagem, revela-se então à dimensão

educativa (SZUNDY, 2005). Assim, o professor é o responsável pela melhoria da

qualidade do processo de ensino/aprendizagem, cabendo a ele desenvolver as

novas práticas didáticas que permitam aos discentes um maior aprendiz

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6ª semanaQuando grande parte dos alunos já estava presente pedi que

começassem a escrever nas folhas de papel ofício os tópicos da pesquisa e

construíssem o painel integrado conforme as minhas orientações. Os alunos se

mostraram bem cuidadosos e interessados na confecção do cartaz, devido ao

atraso por conta da greve de ônibus que estava acontecendo no dia, os alunos

continuaram montando o cartaz mesmo após o término do horário da aula.

Assim que o cartazl ficou pronto colamos no corredor do Colégio.

A auto-estima influencia muito no rendimento escolar, pois, sem ela,

pode acontecer que, mesmo o aluno sendo inteligente, encontre dificuldades na

hora de aprender. Eles não se sentem atraídos pela escola, perdem o interesse e a

motivação muito facilmente, não se dedicam como deveriam às tarefas escolares

e se preocupam com os sentimentos que afetam a si mesmos.

No ambiente escolar a auto-estima impede o bom desempenho, e o mau

desempenho leva à falta de auto-estima, por isso, fica muito mais difícil resgatar

seus valores (CORSI et al., 2004).

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7ª semanaCheguei à escola com uma hora de antecedência para separar as

verificações e organizar a sala. A verificação de biologia foi realizada junto com a

de geografia; seguindo orientação da vice-diretora, primeiro apliquei a verificação

de geografia e conforme os alunos iam terminando apliquei de biologia.

Os alunos estavam bastante agitados, pois aquele era o último dia da

semana de avaliações. Assim que todos os alunos concluíram a verificação, corrigi e

entreguei as médias da 4ª unidade, já que a professora regente ficou responsável

por entregar as médias gerais. Os resultados alcançados pelos alunos foram de

acordo com as minhas expectativas, aqueles que demonstravam maior interesse e

tinham maior participação em sala de aula conseguiram obter melhores resultados,

diferente daqueles que se comportavam de maneira oposta.

A avaliação deve ser feita com muito critério e forma diversificada. Acredito

que os seguintes aspectos devem ser considerados: aquisição de conteúdos,

propriamente dita, observação de aspectos emocionais que possam interferir no

processo de aprendizagem, nível de interesse pessoal pelos temas abordados, canal

de aprendizagem (tem a ver com tendências pessoais, facilidade ou não em relação

a determinada área de conhecimento), nível de preocupação diante da avaliação

"oficial" e metodologia do professor. Acredito na avaliação contínua, diária, ou seja,

durante o processo de ensino-aprendizagem, pois nem sempre o "dia da prova" é o

melhor momento do aluno.

Avaliar é um ato costumeiro para todos, em diversos momentos, pelos mais

variados motivos, avalia-se algo ou alguma coisa, isso porque é fundamental para

o ser humano, conhecer, entender, julgar e tomar decisões pertinentes a si ou ao

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grupo em que esteja inserido (SILVA et al., 2010)

Rabelo (2003) trata a avaliação como uma atividade que pressupõe

objetos que serão avaliados e critérios que são o referencial da avaliação, o norte

que diz se o objeto avaliado atingiu satisfatoriamente o êxito.

De acordo com Oliveira (2003):

“medir é classificar e avaliar seria um levantamento de informações

necessárias para uma intervenção. Nesse contexto, não é necessário abolir

provas, exercícios e notas, pois os mesmos são de fato importantes haja vista

que trazem informações a respeito da aprendizagem, o problema reside no

paradigma que existe a respeito dela e não na técnica ou método. É uma

questão de filosofia pedagógica, do compromisso do professor com a

aprendizagem do aluno, um indicativo que revela onde e como o aluno

esta no processo de aprendizagem e os caminhos que o professor precisa

percorrer para auxiliar o aluno a construir seu conhecimento.”

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Rubem Alves

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelofogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmicee uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é omelhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nuncaimaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe,perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade,depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar ofogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformaçãotambém.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente,pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, elanão pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação queesta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí,sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! - e elaaparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca haviasonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São comoaquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham quenão pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medosão a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já queficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Nãovão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panelaficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

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Autor desconhecido

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, umaescada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia naescada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos queestavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros opegavam e enchiam de pancadas. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais aescada, apesar da tentação das bananas.

Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeiracoisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros,que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais aescada.

Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo oprimeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato.

Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal o últimodos veteranos, foi substituído.

Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmonunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele quetentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum delesporque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza aresposta seria:

- "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui".

Será que não é hora de refletirmos sobre o por quê de nossas atitudese da forma que vivemos? Poderemos ter muitas surpresas...

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Referências Bibliográficas

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Prática. Natal: EdUFRN. Disponível em: www.educ.ufrn.br/arnon/estagio.pdf; acesso em:

15 dez. 2010.

AQUINO, J. R. G. 1996. A desordem na relação professor-aluno: indisciplina, moralidade e

conhecimento. In: J. R. G. AQUINO (Org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e

práticas. São Paulo: Summus editorial.

AQUINO, J. R. G. 1998. A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de Educação -

USP. São Paulo, v. 24, n. 2, 181-204. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/

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BRASIL. LDB 9394/96. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 23 dez. 2010.

BECKER, F. 2001. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed Editora.

BINI, L. R.; PABIS, N. 2008. Motivação ou interesse do aluno em sala de aula e a relação com

atitudes consideradas indisciplinares. Revista Eletrônica Lato Sensu. Disponível

em:<http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%C3%A1ginas/3%20Edi%C3

%A7%C3%A3o/Humanas/PDF/23-Ed3_CH-MotivacaoIn.pdf>. Acesso em 15 fev. 2011.

CALDAS, E. L. 2006. Combatendo a evasão escolar. Disponível em:

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CHAGURI, J. P. [2006 ?] O uso de atividades lúdicas no processo de

ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para aprendizes

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CORSI, S. E.; BASSO, P. D.; FECCHIO, M. 2004. Motivação em sala de aula. Akrópolis, v.

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Referências

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Observando

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OLIVEIRA, G. F. 2003. Avaliação da aprendizagem: possibilidades de ação na realidade

docente. Revista Construir Notícias. n. 2. p. 35-3.

O que é o estágio

supervisionado?

Apresentação

Porque estagiar?

Colégio CETEPA

A turma

O livro didático

Os encontros com a

prof. orientadora

Professor: ser ou

não ser?

Sobre o ensino

técnico

Semanas de aula

Texto: Milho de

pipoca

Texto: Macacos

Referências

Bibliográficas

O constutivismo

Observando

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O que é o estágio

supervisionado?

Apresentação

Porque estagiar?

Colégio CETEPA

A turma

O livro didático

Os encontros com a

prof. orientadora

Professor: ser ou

não ser?

Sobre o ensino

técnico

Semanas de aula

Texto: Milho de

pipoca

Texto: Macacos

Referências

Bibliográficas

O construtivismo

Observando

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O que é o estágio

supervisionado?

Apresentação

Porque estagiar?

Colégio CETEPA

A turma

O livro didático

Os encontros com a

prof. orientadora

Professor: ser ou

não ser?

Sobre o ensino

técnico

Semanas de aula

Texto: Milho de

pipoca

Texto: Macacos

Referências

Bibliográficas

O construtivismo

Observando

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