postal 1157 - 19 fev 2016

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Camélia é senhora e rainha do fim-de- semana em Monchique > p. 14 Tavira investe na rede viária do concelho OBRAS > 10 D.R. ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB RICARDO CLARO > A ideia começou a norte mas os au- tarcas do sul estão a preparar condições para integrarem em pleno aquela que promete ser a maior rota turística do país em estrada. 737,5 quilómetros que unirão Chaves a Faro, atravessando o país de norte a sul pelo interior como motor de desenvolvimento local ps. 2 Faro, São Brás e Loulé apostam na rota turística da EN 2 D.R. Festival: POSTAL faz 5 anos no Facebook e é líder regional nas interacções IMPRENSA IKEA acelera cronograma com obras a todo o vapor D.R. > 4 /postaldoalgarve 19 922 Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1157 • Quinzenário à sexta-feira • 19 de Fevereiro de 2016 • Preço 1,50 DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 9 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 22 > p. 18

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Page 1: POSTAL 1157 - 19 FEV  2016

Camélia é senhora e rainha do fim-de-semana em Monchique

> p. 14

Tavira investe na rede viária do concelho

OBRAS

> 10

d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

ricardo claro

> A ideia começou a norte mas os au-tarcas do sul estão a preparar condições para integrarem em pleno aquela que promete ser a maior rota turística do país em estrada. 737,5 quilómetros que unirão Chaves a Faro, atravessando o país de norte a sul pelo interior como motor de desenvolvimento local ps. 2

Faro, São Brás e Loulé apostam na rota turística da EN 2

d.r.

Festival:

POSTAL faz 5 anos no Facebook e é líder regional nas interacções

IMPRENSA

IKEA acelera cronograma

com obras a todo o vapor

d.r.

> 4

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1156 • Quinzenário à sexta-feira • 5 de Fevereiro de 2016 • Preço € 1,50

/postaldoalgarve 19 922

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1157 • Quinzenário à sexta-feira • 19 de Fevereiro de 2016 • Preço € 1,50

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 9 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 13

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 22

> p. 18

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ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##

Ô Faro marca o fim da Estrada Nacional 2, o quilómetro 737,5 fica no cruzamento entre a Rua do Alportel e a Rua General Te-ófilo da Trindade, junto à sede da Infraestruturas de Portugal.A cidade tem para oferecer ao visitante da rota a criar um vasto conjunto patri-monial e arquitectónico, entre o qual se destacam dois casos de Património Nacional, o Arco da Vila e

o Convento de Nossa Senhora da Assunção.Além disso, o destino final de quem se faça à rota será um concelho com uma oferta de

praia e de outros elementos de atracção capazes de garantir a cidade como destino.Para os motards que queiram escolher a rota para viajar, Faro

garante a chegada ao fim da rota com a ciadade capital dos motards como destino, afinal é aqui que está o célebre Moto Clube de Faro.

Ô Edifício da Infraestruturas de Portugal, fim da EN 2

destaque

Algarve junta-se à aposta na EN 2 como rota turísticaMunicípios de São Brás de Alportel, Faro e Loulé querem aderir à ideia lançada pela Câmara de Santa Marta de Penaguião

2 | 19 de Fevereiro de 2016

Textos: Ricardo ClaroFotos e infografia: Ricardo Claro / D.R.

Estoi

S. Brás de Alportel

Alportel

Faro, o fim (ínicio) da rota

Em Estoi, no concelho de Faro, as Ruínas de Milreu, Património Nacional, são um bom exemplo de como a rota pode ser valorizada para atrair visitantes às loca-lidades rurais do concelho.Em Estoi edifícios como a igreja local podem ser tam-bém referências a aprovei-tar e promover junto dos visitantes.

Ô Ruínas de Milreu

As Ruínas de Milreu

Faro

São Brás de Alportel marca o iníco da serra algarvia para a EN 2 em direcção ao concelho de Loulé e ao Alentejo.Valores patrimoniais como o Museu do Trajo, a igreja local, ou os miradouros dos funchais

e da arroteia somam-se à gas-tronomia e às tradições e arte-sanato da serra, razões por si só mais do que suficientes, en-tre tantas outras, para justificar uma paragem nos caminhos da rota da Estrada Nacional 2.

Ô Museu do Trajo em São Brás de Alportel

São Brás, o início da serra

Alportel é mais uma para-gem onde vale a pena co-nhecer o património local e a gastronomia numa via-gem pela EN 2.

Ô A Igreja de Alportel

Alportel

Barranco do Velho Ô Casa de cantoneiros de Bar-

ranco do Velho (Loulé)

A IDEIA DE TRANSFORMAR A ESTRADA NACIONAL 2 (EN2) numa rota turística nacional que una Chaves (quilómetro zero) e Faro (quilómetros 373,5) par-tiu do presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, Luís Machado.

No Algarve os três concelhos atravessados pela estrada são Loulé, Faro e São Brás de Alpor-tel e os autarcas confirmaram ao POSTAL grande interesse no desenvolvimento desta iniciativa.

A ideia é, diz Luís Machado, “criar uma rota turística que

funcione como base para o de-senvolvimento dos territórios atravessados pela EN 2 sob vá-rios pontos de vista, nomeada-mente, património, turismo - em particular de natureza - produtos típicos, cultura e gastronomia”.

Para isto o autarca do norte ar-regaçou mangas e constituiu um grupo de trabalho que, com outros seis presidentes de câmara, remeterá “nos pró-ximos dias” aos 29 concelhos aderentes ao projecto “os es-tatutos de uma nova associa-ção de municípios que gerirá

o projecto e a rota e poderá candidatar-se autonomamen-te a fundos europeus”.

Estes fundos serão utiliza-dos na recuperação do pa-trimónio associado à EN 2

- leia-se marcos, casas de can-toneiros, sinalização vertical e outros - e na criação de meios de divulgação e consolidação da imagem e do património imaterial associável a esta nova rota, nomeadamente através da criação de um pas-saporte para os visitantes irem carimbando, concelho a con-celho, nas viagens que façam dentro do percurso que cruza Portugal de norte a sul e que faz desta estrada “a terceitra maior estrada do mundo com características ‘rurais’ e que

atravessa um país integral-mente”, diz Luís Machado.

“As potencialidades deste projecto são imensas e são tão mais relevantes quanto a EN 2 atravessa o interior do país e pois zonas onde estas ferra-mentas de desenvolvimento são fundamentrais para as populações”, remata.

SÃO BRÁS JÁ ESTÁ A TRABALHAR Se Santa Marta de Penaguião deu o tiro de partida para a rota da EN 2 , por terras algarvias Vítor Guerreiro, presidente

Ô Vista do percurso da EN 2 no Algarve

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destaque

19 de Fevereiro de 2016 | 3

EN 2: rota turística

nacional

N

ò

Ameixial

Almodôvar

Miradouro do Caldeirão

Besteiros

Uma das paisagens mais belas da EN 2 em território do Algar-ve pode ver-se a partir do Mira-douro do Caldeirão. O espaço, uma vez intervencio-nado no sentido da respectiva melhoria, faria certamente as delícias dos viajantes da rota da Estrada Nacional 2. Ponto de paragem obrigató-ria, dali se pode ver o recorte da

serra em direcação a sul onde se espraia no mar que mesmo não se vendo se adivinha.

Ô O Miradouro do Caldeirão

A ver a serra

Ô Uma das vistas da serra a partir da EN 2 na zona de Besteiros

São várias as casas de cantonei-ros que ao longo da EN 2 no troço algarvio recordam outros tempos. Em Besteiros encontra-se uma das mais notórias destas edifi-cações que abrigaram duran-te décadas os trabalhadores da extinta Junta Autónoma das Estradas. Memória de uma época em que no país dominava o Estado Novo, estas edificações podem ser aproveitadas no âmbito da

rota de forma a valorizar todo o percurso.

Ô Casa de cantoneiros

Casas de cantoneiros

Ponte sobre a Ribeira do Vascão

A ponte sobre a Ribeira do Vascão, fronteira natural entre o Algarve e o Alente-jo, marca o início do troço algarvio da Estrada Nacio-nal 2 rumo a sul.

Obra marcante pela esté-tica simples, concluída em 1913, continua a ser uma das obras de arte mais mar-cantes do troço regional da rota que se pretende criar.

Ô Ponte sobre a Ribeira do Vascão

Ponte sobre a Ribeira do Vascão

O Ameixial é paragem obriga-tória para quem faz a Nacional 2 desde a sua entrada no Algar-ve. Terra onde comer bem é or-gulho e tradição, também aqui a igreja é ponto de referência para a futura rota. Ô A Igreja do Ameixial

Ameixial

Ô Almodôvar é o último concelho do Alente-jo na rota da EN 2 antes do Algarve

da Câmara de São Brás não deixa os créditos por mãos alheias.

Ao POSTAL o autarca con-firmou já ter adquirido a casa de cantoneiros da EN 2 em São Brás de Alportel, junto ao Largo de São Sebastião, por cerca de 19 mil euros, onde será intalado um centro in-terpretativo concelhio da EN 2 num projecto que já está a ser desenvolvido e que tem um custo de 60 mil euros.

“É um primeiro passo para a integração da rota da EN 2 que encaramos como um meio importante de aumen-tar a visibilidade e atractvi-dade do concelho, mas que esperamos reforçar com a aquisição da casa de can-toneiros em Bicas da Serra, onde poderá vir a ser insta-lada uma unidade com ou-tras valências entre as quais alojamento”, refere.

Além disto, o projecto de requalificação do Largo de

São Sebastião, que vai arran-car em breve em São Brás, já inclui elementos decorati-vos destinados a assinalar a zona do largo onde a EN 2 se cruzava com a EN 270, pon-to nevrálgico da São Brás de outrora.

LOULÉ VÊ INICIATIVA COM “MUI-TA SIMPATIA” Já o presidente da Câmara de Loulé, que é o pri-meiro concelho a ser atravessa-ado pela EN 2 quando entra no Algarve, atravessando a Ponte sobre a Ribeira do Vascão, vê a ideia da criação da rota como

“uma boa iniciativa que interes-sa ao município”.

Vítor Aleixo sublinha a im-portância da valorização do património natural e edificado num concelho que tem uma importante área rural e serrana atravessada pela EN 2.

Recorde-se que em Loulé, além da Ponte sobre a Ribeira do Vascão - no limite do concelho -, se situam entre outras as loca-lidades de Ameixial e Besteiros e ainda o mais conhecido mira-douro da estrada, o Miradouro do Caldeirão.

Ao POSTAL o autarca afastou para já “qualquer investimento no sentido de integrar a rota turística da EN 2 por estarmos ainda numa fase muito embrio-nária do projecto”.

ROGÉRIO BACALHAU ESTÁ A DE-SENVOLVER IDEIAS Por sua vez, a cidade onde termina a EN 2, Faro, tem o município a “de-senvolver algumas ideias que possam potenciar a adesão à rota turística por parte da ci-dade e do concelho”, diz Ro-gério Bacalhau.

O presidente da câmara dá um exemplo inicial do que se está a programar, “já pedimos à Infraestruturas de Portugal a dispensa à câmara de uma pla-

ca de indicação rodoviária típi-ca da EN 2 com a inscrição de Chaves e a distância em quiló-metros”, para ser colocada no início da EN 2 em Faro.

“Temos algumas ideias para este projecto como a de criar uma viagem anual de motoci-clismo entre Chaves e Faro, os dois extremos da rota, o que vamos fazer em parceria com o Moto Clube de Faro”, sublinha o autarca, que não avança com mais noviddes para já.

“Esta rota turística é concer-teza uma mais-valia para o con-celho e para a região, em parti-cular para o interior, como o é para o interior de Portugal atra-vessado pela EN 2, em grande medida porque permite criar sinergias entre os municípios do país aos mais variados ní-veis”, remata o autarca.

Os dados estão lançados e o Algarve não tem intenção de ficar para trás na criação da maior rota turística na-cional em estrada.

Ô Rota turística promete ajudar a valorizar zonas serranas do Algarve

Os protagonistas:

Ô Luís Machado Ô Vítor Guerreiro Ô Vítor Aleixo Ô Rogério Bacalhau

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em foco

Ô A área de implantação é impressionante

4 | 19 de Fevereiro de 2016

IKEA avança a todo vaporPara abrir no início de 2017, o IKEA tem licenças para construir a loja IKEA e o centro comercial e já está a decorrer na Câmara de Loulé o licenciamento do outlet

Ricardo [email protected]

O COMPLEXO COMERCIAL DO GRUPO IKEA EM LOULÉ está a avançar a todo o vapor com as terraplanagens já num muito avançado estado de obra.

Os trabalhos a decor-rer junto ao nó do Estádio Algarve da Via do Infante contam com mais de uma centena de trabalhadores e maquinaria pesada que as-seguram o cumprimento dos prazos apertados de constru-ção de uma obra que se quer aberta ao público no início de 2017.

Já licenciados pela Câmara de Loulé, liderada por Vítor Aleixo, estão a construção da loja IKEA propriamente dita e a edificação do centro comercial.

Nestes dois edifícios serão construídos a loja IKEA com

21.300 metros quadrados em dois pisos e um centro comercial fechado com 65 mil metros quadrados e 95 lojas em dois pisos.

PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE OUTLET JÁ DECORRE NA CÂ-MARA Já com o processo de licenciamento a decorrer,

confirmou ao POSTAL o pre-sidente da autarquia louleta-na, está o projecto de cons-trução de um outlet.

Neste caso, a edificação vai contar com 25.057 metros quadrados e 125 lojas, num único piso.

Recorde-se que o custo do projecto integral, cerca de 200

milhões de euros, cria uma área total de 407.544 metros quadrados, mais de 40 hecta-res e uma área edificada total de 131.492 metros quadrados, que se atingem com mais duas lojas ‘stand alone’ destinadas a grande comércio, respecti-vamente com 11.453 e 8.682 metros quadrados.

Quanto a arruamentos e estacionamento, o complexo comercial vai ter 49.448 me-tros quadrados a que corres-pondem mais de quatro mil lugares de estacionamento

para veículos ligeiros e 25 para pesados.

Finalmente, e de acordo com o projecto, a envolven-te contará com uma área ver-de de protecção e enquadra-mento, com um total de oito hectares.

Ao POSTAL o presidente da câmara louletana confir-mou a antecipação do cro-nograma do projecto, pelo que tudo indica que 2017 abrirá com este novo gigan-te comercial já a acolher visi-tantes e compradores.

ricardo claro

ENCONTRO

Tavira recebe Jornadas MutualistasTAVIRA ACOLHE, nas instala-ções do Monte-pio Artístico Tavirense, no próximo dia 23 de Fevereiro, as décimas sextas Jornadas Mutualistas Regionais.

A anfitriã, Ana Maria Fer-ro, presidente da consagrada instituição tavirense, traz à cidade do Gilão o encontro associativo onde marcará presença o presidente do Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas (UMP), Luís Al-berto da Silva, a cargo de quem ficará o encerramen-to da iniciativa.

Com início agendado para as 9.30 horas os trabalhos prosseguem até às 17 horas, com paragem para o almo-ço. Entre a agenda, destaque para a apresentação de pro-

tocolos da União das Mutua-lidades Portuguesas durante a manhã e para a análise de sustentabilidade dos novos

projectos e intervenções so-ciais, que ocupará parte da tarde de trabalho deste en-contro regional.

Festa da laranja volta ao mercado de Portimão pág. 6

Ô Luís Alberto da Silva, presidente da UMP

d.r.

pub

MUNICIPIO DE TAVIRAAVISO

Revisão do Plano Diretor Municipal de Tavira – Prazo e Participação

Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 76.º e 88.º, ambos do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, que a Câmara Municipal de Tavira, em reunião realizada em 26/01/2016, deliberou definir o prazo de 3 anos para a elaboração da revisão do PDM de Tavira e estabelecer um período de recolha de sugestões.

Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 20 dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República, para formulação de sugestões, bem como apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do respetivo procedimento de revisão. O respe-tivo processo poderá ser consultado no sítio eletrónico do Município (www.cm-tavira.pt) ou nas instalações da Divisão de Planeamento, Turismo, Relações Públicas e Fiscalização, todos os dias úteis, nas horas normais de expediente. Os interessados, devidamente identificados, poderão apresentar eventuais sugestões e informa-ções, dentro do período atrás referido, por escrito e em impresso próprio a conceder pelos serviços, dirigidas ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, para Câmara Municipal de Tavira, Praça da República, 8800-951 Tavira ou para [email protected].

Para constar e para os demais efeitos se publica o presente Aviso na 2.ª série do Diário da República, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais de costume e divulgados através do sítio eletrónico do Município de Tavira e da comunicação social.

Paços do Concelho, 19 de fevereiro de 2016

O Presidente da Câmara Municipal,

Jorge Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1157, de 19 de Fevereiro de 2016)

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19 de Fevereiro de 2016 | 5

faroUnidade Móvel de Saúde percorre Castro Marim há dois anos pág. 7

Câmara dá apoio a estudantes carenciadosMais de 87 mil euros vão ser destinados à aquisição de livros e material escolar

A CÂMARA MUNICIPAL DE FARO APROVOU em reunião de executivo, no âmbito do protocolo de transferência de competências de meios com os Agrupamentos de Escolas do Concelho, a libertação de uma verba no valor de 87.850 euros para aquisição de li-vros e material escolar desti-nados a alunos carenciados do concelho que frequentam estabelecimentos de educa-ção pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico no ano lectivo 2015/2016, revelou a autar-quia liderada por Rogério Bacalhau.

Neste sentido, refere a câma-ra na mesma informação, será

transferida uma verba, por ano e por aluno, correspondente a 70 euros para os alunos do es-calão A e de 35 euros para os do escalão B.

O Município de Faro “pros-segue assim a operacionaliza-ção de uma estratégia integra-da de gestão local do parque escolar para responder às necessidades dos estabeleci-mentos de ensino, continuan-do firmemente preocupada na atribuição de auxílios à co-munidade escolar, abrangen-do especialmente as famílias carenciadas do concelho”, con-sidera a autarquia.

Ainda na sequência desta decisão, o executivo camará-

rio refere que “os protocolos de transferência de competên-cias e meios celebrados entre a Câmara de Faro e os agrupa-mentos de escolas do concelho se assumem como um instru-mento de maior afirmação das direcções destes agrupamentos, reforçando significativamente a sua autonomia e capacidade de intervenção”.

Boas notícias para as famí-lias mais carenciadas do con-celho, que vêem assim asse-gurada a política de apoios municipais ao desenvolvimen-to da carreira escolar dos seus filhos, uma das áreas com mais pesados encargos para os pais ao longo do ano. Ô Medida pretende ajudar famílias com menos recursos financeiros

d.r.

OBRAS DE INSTALAÇÃO DOS SEMÁFOROS CONTROLADORES DE VELOCIDADE PROSSEGUEM

Calouste Gulbenkian a caminho dos 50 Kms/horaRicardo [email protected]

AS OBRAS DE INSTALAÇÃO de rede de alimentação eléctrica dos futuros sistemas semafó-ricos de controlo de velocida-de na principal avenida de Faro continuam e já é possí-vel conhecer neste momen-to a localização exacta destes equipamentos.

Os três conjuntos de semá-foros ficarão instalados, no sentido rotunda do hospital/rotunda da cadeia, antes da rua de acesso ao Lidl da Penha e a Vale Carneiros, criando uma zona de segurança para a insta-lação de uma passadeira de pe-ões; antes da Avenida Heróis da Pátria, criando condições para a ligação entre o Alto Rodes e a zona do Centro de Saúde atra-vés de uma nova passadeira para peões e, finalmente, antes da Estrada da Senhora da Saú-de, provocando uma zona de abrandamento na descida para

a rotunda da cadeia, local onde surgirá uma terceira passadeira.

Assim, ao longo dos cerca 1,5 quilómetros de extensão desta avenida passarão a existir seis passadeiras de peões somadas às três novas travessias com aquelas que neste momento existem na zona da rotunda da cadeia, do cruzamento com a Estrada de São Brás e na rotun-

da do hospital.Recorde-se que na zona do

cruzamento com a Estrada da Senhora da Saúde esta via tem instalada uma ponte aérea para peões pouco utilizada em gran-de parte devido à forte inclina-ção das escadas de acesso à mes-ma. Sublinhe-se que há anos foi colocado piso de atravessamen-to no separador central neste lo-

cal, exactamente a meio do cru-zamento, mas desprovido das necessárias passadeiras na via.

O mesmo se passa na zona do cruzamento com a Rua Cidade de Bolama, que dá acesso às urgências do Hospital de Faro, local onde o atravessamento de peões é constante sem que ali existam quaisquer passadeiras.

Com a introdução de meios de limitação da velocidade au-tomóvel a 50 quilómetros por hora naquele que é o mais im-portante eixo rodoviário da cidade (em conjunto com a Avenida Júlio F. de Almeida Car-rapato, que liga a ‘rotunda do hospital’ à zona do Bom João), passa a conseguir-se impôr aos condutores o cumprimen-to mais rigoroso daquele que já é o limite de velocidade nesta artéria da cidade, mas que é completamente desres-peitado pela maioria dos seus utilizadores.

A obra terá um encargo de cerca de cerca de 54 mil euros.

ricardo claro

Ô Peões vêem aumentar as suas condições de segurança

FARO REQUALIFICA

Estoi com ruas recuperadasESTOI JÁ FOI ALVO da interven-ção programada pela Câmara de Faro ao abrigo do extenso programa de recuperação da rede viária da cidade e do con-celho implementado pela au-tarquia liderada por Rogério Bacalhau, o Faro Requalifica.

A empreitada abrangeu a Rua da Igreja, a Rua Eng.º Joa-quim Lopes Belchior, o Largo General Humberto Delgado, a Rua de Olhão e a Rua da Con-ceição, através da repavimen-tação e reparação das valetas em betão existente.

Numa obra que orçou em cerca de 38 mil euros, a autar-quia procedeu ainda à substi-tuição de várias passadeiras da aldeia por passadeiras constru-ídas em pedra, evitando assim o desgaste das mesmas quan-do pintadas e criando con-dições para a sua qualidade permanente e para a poupan-ça de gastos de manutenção no futuro.

As obras inscritas no âmbito deste programa municipal de

requalificação viária continu-am e prometem melhorar con-sideravelmente a rede viária de Faro em alguns dos pontos onde esta se encontrava mais degradada.

Ao POSTAL o autarca disse recentemente que “o plano de requalificação é para con-tinuar ao longo do mandato de acordo com aquelas que fo-rem as disponibilidades finan-ceiras do município em cada momento”.

ricardo claro

Ô Obras representam investi-mento de cerca de 38 mil euros

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portimão

6 | 19 de Feveriro de 2016

Festa da laranja volta ao mercadoCitrino é o ingrediente principal nas demonstrações culinárias

Ô Clientes podem adquirir laranja algarvia a 39 cêntimos o quilo

O MERCADO DA AV. S. JOÃO DE DEUS RECEBE até ao próximo sábado a nona edição da Festa da Laranja, onde os clientes têm a oportunidade de ad-quirir a sumarenta laranja algarvia ao preço especial de 34 cêntimos o quilo.

Quem passar pelo merca-do pode também assistir e participar em acções espe-ciais de demonstração e de-gustação de pratos tradicio-nais tipicamente algarvios, onde a laranja algarvia será o ingrediente principal.

Todos os sectores de acti-vidade deste mercado ade-riram à festa e estão envol-vidos no tema. O sector das hortofrutícolas decorou as suas bancas a rigor com ele-mentos alusivos à laranja e no sector do Pão e Bolos é

possível adquirir produtos confeccionados com este citrino. O sector dos talhos e charcutaria, o sector do peixe, moluscos e marisco e a restauração promovem o consumo de produtos que possam igualmente ser confeccionados com laran-ja, partilhando os seus tru-ques e receitas de cozinha e aplicando cada um dos operadores promoções em determinados produtos, de forma livre.

Para esta sexta-feira estão agendadas acções de de-monstração e degustação culinárias, a decorrer a par-tir das 10.30 junto ao Sítio dos Fresquinhos, a cargo da Escola de Hotelaria e Turis-mo de Portimão – Turismo de Portugal IP.

No sábado, a partir das 10 horas, as demonstrações se-rão da responsabilidade do restaurante “O Luís”, estando ainda prevista a degustação de cocktails com o bartender Tiago Paixão.

A Festa da Laranja é orga-nizada pela Câmara de Por-timão, entidade gestora dos Mercados e Feiras Tradicio-nais, e pela comissão de ope-radores do sector das horto-frutícolas, e conta, desde a primeira hora, com a boa re-ceptividade tanto de operado-res como de consumidores, tendo nas edições anteriores registado uma venda global que ascendeu às 50 toneladas de laranja Algarvia.

Mais informações disponí-veis em: www.mercadosde-portimao.pt.

d.r.

CANDIDATURAS ATÉ DIA 29

Rotundas de Portimão ainda podem ser ‘adoptadas’A CÂMARA DE PORTIMÃO TORNOU PÚBLICA a abertura de um procedimento para a escolha de parceiros com vista à celebração de Contratos Patro-cínio relativos à Manutenção de Rotundas do Município de Por-timão, tendo como contraparti-da a promoção de marcas nesses espaços.

Através deste procedimento “abre-se a possibilidade de em-presas privadas poderem ‘adop-tar’ uma rotunda, pelo prazo de um ano, assumirem a manu-tenção do espaço verde e como contrapartida activarem a publi-cidade da sua empresa/marca”, anunciou a câmara portimonen-se no passado mês de Janeiro.

As cerca de 30 rotundas encontram-se localizadas nas principais vias urbanas e Praia da Rocha, podendo candidatar--se qualquer interessado, pessoa singular ou colectiva, e todas as propostas devem dar entrada na Câmara de Portimão até ao pró-ximo dia 29.

As condições de participação e as condições formais e técni-cas encontram-se disponíveis para consulta dos interessados em http://cm-portimao.pt/index.php/autarquia/rotundas e no De-partamento de Obras, Gestão Urbanística, Ambiente Urbano, Trânsito e Manutenção - Divisão de Ambiente Urbano da Câma-ra de Portimão, na Praça 1ª de Maio, com o número de telefo-ne 282 480 412, onde podem ser examinados ou solicitados quais-quer esclarecimentos, das 9 às 13 e das 14 às 17 horas.

“É sabida a enorme impor-tância que o arranjo e manu-tenção dos espaços verdes ur-banos de uma cidade têm no bem-estar da sua população e de todos os que a visitam, pelo que a abertura de um procedimento desta natureza constitui-se como uma possí-vel solução para uma questão que carece de resolução urgen-te e a autarquia não consegue fazer face”, remata a autarquia.

Vila Real investe 2,5 milhões na requalificação da habitação pág. 8

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Page 7: POSTAL 1157 - 19 FEV  2016

vila real castro marim

alcoutim

Sporting-Tavira apresentou-se aos apoiantes tavirenses pág. 9

A UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE (UMS) de Castro Marim per-corre há dois anos o conce-lho com oferta de consultas médicas de proximidade. Primeira UMS no país per-manentemente com médi-co, consolidou a iniciativa nascida há 20 anos no mu-nicípio de Alcoutim e segui-da noutros concelhos, por se revelar a melhor forma de prestar cuidados à popu-lação que vive mais isolada e vulnerável.

Com uma área geográfi-ca de 300,84 km2 e divido em quatro freguesias - Azi-nhal, Odeleite, Castro Ma-rim e Altura -, o concelho de Castro Marim regista um índice de envelhecimento de 220,4 %, sendo o do Algarve de 127,8%. De salientar, no entanto, os índices das fre-guesias mais interiores, a do Azinhal de 686,7% e a de Odeleite com 980,8% (Anuá-rio Estatístico da Região do Algarve 2012 - Instituto Na-cional de Estatística). É por

isso sobre estas freguesias que recai a maior atenção e cuidado, “com populações extremamente envelhecidas, com isolamento habitacio-nal, em locais de difícil aces-so e com enorme carência de cuidados de saúde pela alta prevalência de doenças cró-nicas causadoras de elevada mortalidade e morbilidade se não forem alvo de rigo-roso controlo e assistência”, declarou a coordenadora do projecto, Helena Gonçalves, à qual se juntam as médicas Susana Valsassina e Isa Fra-zoa, a enfermeira Angelina Rocha e o motorista Carlos Horta.

BALANÇO É MUITO POSITIVO Dois anos depois e o balan-ço é muito positivo, tendo inclusive sido registado um aumento do número de con-sultas em relação ao primei-ro ano, de 1242 para 2395, e de utentes registados, de 519 para 629. Destes 629 utentes, 534 têm uma idade superior

a 65 anos. Segundo a equi-pa da UMS de Castro Marim, durante este ano a principal patologia crónica sinalizada foi a hipertensão arterial, 399 casos, seguindo-se-lhe dislipidémia, 276 utentes, e a

osteoartrose, com 224 diag-nósticos. A registar ainda a identificação de 194 utentes com deterioração cognitiva ligeira.

“Com a actuação persisten-te e de proximidade dos pro-

fissionais de saúde, em que se geram elos afectivos que pro-movem a confiança e adesão dos doentes ao plano de actu-ação negociados para o con-trolo da sua doença crónica, conseguimos retardar a pro-

gressão do problema e evitar a cascata de internamentos hospitalares com altíssimos custos para o país e elevados prejuízos para o doente e fa-mília”, garantiu a médica He-lena Gonçalves.

A UMS de Castro Marim é fruto de uma colaboração entre a Administração Re-gional de Saúde do Algarve (ARS Algarve), Câmara de Castro Marim e Associação Social da Freguesia de Ode-leite (ASFO).

Sobre a iniciativa, o mé-dico e autarca da Câmara de Castro Marim, mentor da primeira UMS do país quan-do era ainda presidente do município vizinho, Alcou-tim, declara que “os bons resultados atestam a exce-lência da UMS, que mais do que um serviço é um acto de justiça para esta população envelhecida”.

Em 2015, a UMS de Castro Marim representou um in-vestimento autárquico ini-cial de cerca de 40 mil euros.

Unidade Móvel de Saúde percorre Castro Marim há dois anosIniciativa oferece consultas médicas à população mais idosa e isolada

d.r.

Ô Há cerca de 20 anos foi criada em Alcoutim a primeira Unidade Móvel de Saúde do país

19 de Fevereiro de 2016 | 7

APOSTA NO TURISMO DESPORTIVO E DE SAÚDE TEM CONTRIBUÍDO PARA OS RESULTADOS

Monte Gordo e Vila Real lideram taxa de ocupação no AlgarveA ZONA TURÍSTICA DE MONTE GORDO E VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO liderou as taxas de ocupação no Algarve, no ano de 2015, ao registar uma taxa de ocupação média de 71,1 %, de acordo com os dados da Associação dos Hotéis e Em-preendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

“O bom desempenho das unidades hoteleiras do con-celho durante 2015 reflec-te, aliás, a tendência que se vem registando mês após mês, com a zona de Monte Gordo a assinalar máximos consecutivos nas taxas de

ocupação hoteleira do Al-garve, mantendo boa parte dos seus quartos ocupados mesmo durante a época bai-xa”, explica a autarquia vila--realense em comunicado de imprensa.

De acordo com Luís Go-mes, presidente da Câmara de Vila Real, para estes da-dos “muito tem contribuído a aposta do município no tu-rismo desportivo e de saúde, de que são exemplo os mi-lhares de estágios desporti-vos registados no Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António, recentemente

integrado na rede de Centros de Alto Rendimento Despor-tivo (CAR)”.

A organização de eventos estratégicos como a Passa-gem de Ano, o “Mundiali-to” e a “Copa do Guadiana”, bem como a aposta no turis-mo de natureza e saúde são outros dos factores que ex-plicam as boas marcas agora registadas.

As excelentes prestações do concelho em termos tu-rísticos já tinham, aliás, sido atestadas pelo motor de bus-ca online “Trivago”, que co-locou Monte Gordo no “top

10” dos destinos turísticos nacionais mais procurados por portugueses e espanhóis no Verão de 2015.

Da mesma forma, Vila Real de Santo António viu, no Ve-rão de 2015, a praia da Fábri-ca, também conhecida por praia de Cacela Velha, ser con-siderada pela revista “Condé Nast Traveler” como uma das 15 melhores do mundo.

Esta zona balnear, situada no sotavento do Algarve, foi distinguida ao lado de praias como Riviera Maia (México), Capri (Itália) ou Ilha da Pás-coa (Chile).

d.r.

Ô Monte Gordo é um dos destinos turísticos de Verão mais procurados

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ZZZ pág. ##vila real ı castro marim ı alcoutim

A CÂMARA DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO completa, em 2016, um investimento su-perior a 2,5 milhões de euros em obras de requalificação dos bairros de habitação so-cial do concelho e prepara--se para dar início a um novo projecto inovador de proxi-midade para aumentar ainda mais as respostas sociais do município.

Para Conceição Cabrita, vice-presidente da autarquia vila-realense, “este conjunto de obras, executadas nos últimos quatro anos, repre-senta um sinal claro das po-líticas de família e de inter-venção social, que sempre se mantiveram no topo das prioridades orçamentais”.

Em paralelo com o plano de requalificação da habi-tação, a edilidade vila-rea-lense vai lançar, em breve, o projecto “Realizar: obras sociais”.

Esta nova valência irá agre-gar, de forma integrada,

todas as intervenções con-cretizadas no sector da ha-bitação, aumentando ainda mais a proximidade entre a autarquia e os munícipes.

“Numa primeira fase, o projecto Realizar irá integrar todas as iniciativas de cariz so-cial que viermos a desenvolver ao nível da habitação. Numa segunda fase, iremos incluir neste programa um conjun-to de acções de proximidade destinadas a melhorar a qua-lidade de vida de quem mais precisa”, nota Conceição Ca-brita, também responsável pelo pelouro de acção social.

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DOS BAIRROS DE HABITAÇÃO SOCIAL DO CONCELHO Actualmente, a autarquia encontra-se a efec-tuar intervenções no Bairro da Caixa, em Vila Real, obra que inclui a reabilitação e a pintu-ra de dezenas de edifícios. Si-multaneamente, iniciou, este mês, a requalificação e imper-meabilização das coberturas

e fachadas do Bairro da Man-ta Rota, na freguesia de Vila Nova de Cacela.

Este conjunto de trabalhos soma-se às obras já efectua-das no Bairro 112 fogos, à

entrada da cidade, que con-templaram a recuperação das fachadas e a pintura integral dos edifícios, bem como a consolidação das coberturas do Bairro 160

Fogos, em Vila Real (ainda em curso).

A esta lista acrescem as empreitadas do município no Bairro do Farol, cujos ar-ranjos exteriores somam-se

à intervenção de fundo de-senvolvida pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), avaliada em 635 mil euros, bem como as múltiplas melhorias já levadas a cabo no bairro dos Navegan-tes, em Monte Gordo, onde foi executada a pintura interior dos espaços comuns dos qua-tro blocos e reparados diver-sos equipamentos nos espaços comuns e interiores.

Em 2016, o pelouro da acção social da Câmara de Vila Real de Santo António destaca-se ao receber uma verba de 1,1 milhões de eu-ros, mantendo a generalida-de dos apoios que vêm sendo prestados.

Além do apoio à habita-ção, ao arrendamento e à reabilitação das habitações, ganham relevo neste domí-nio os projectos sociais nas áreas da saúde e da terceira idade, bem como as medidas de auxílio à compra de bens alimentares e medicamentos.

Vila Real investe 2,5 milhões na requalificação da habitaçãoCâmara prepara-se para lançar projecto inovador de proximidade

d.r.

Ô Intervenção no Bairro da Caixa inclui a reabilitação e pintura de dezenas de edifícios

VERBA DE SEIS MIL EUROS

Clube de Karaté de Alcoutim e Martim Longo recebe apoio da câmara

A CÂMARA DE ALCOUTIM CE-LEBROU um protocolo de co-laboração com o Clube de Karaté de Alcoutim e Martim Longo, no sentido de continu-ar a proporcionar aos jovens do concelho a possibilidade de praticar esta modalidade des-portiva, enquadrada nas artes marciais e vocacionada para a auto-defesa e controlo pessoal.

O documento é válido por

um ano e estipula a atribui-ção de um apoio financeiro à instituição no valor de seis mil euros que visa a compar-ticipação de 50% do valor das mensalidades dos pratican-tes e o desenvolvimento de alguns eventos desportivos ao longo do corrente ano. Das actividades a realizar pelo clube destacam-se, en-tre outros, um estágio asso-

ciativo de início de época, a decorrer em Alcoutim entre os dias 25 e 28 de Agosto, e a ocupação dos tempos livres, uma iniciativa direccionada para a defesa pessoal que es-tará aberta a toda a popula-ção durante todo o mês de Julho.

As aulas de karaté decor-rem às terças e quintas-fei-ras, no Pavilhão da Escola

Básica Integrada de Alcou-tim, entre as 17 e as 18 ho-ras, e no Ginásio da Escola Básica Prof. Joaquim Morei-ra, em Martim Longo, entre as 18.30 e as 20 horas.

Nos infantários e para os mais pequeninos o karaté é praticado às quintas-feiras, entre as 14.30 e as 16.50, em Martim Longo, e entre as 16 e as 16.50, em Alcoutim.

d.r.

Ô Protoloco entre clube e autarquia visa a continuidade da modalidade

SÉTIMA ARTE

Cinema infantil de regresso a Vila RealDEPOIS DE TER INICIADO AS PROJECÇÕES regulares em Vila Real com o apoio do Cineclube de Faro com a película “Montanha”, do ci-neasta português João Sa-laviza, a autarquia enceta a 12 de Março, às 16 horas, a projecção de filmes de

animação infantil com “O Principezinho”, baseado no ilustre conto de Antoine de Saint-Exupéry.

A sessão de 21 de Maio tem lugar às 16 horas e é re-servada, uma vez mais, aos pequenotes, com o filme “Divertida Mente”, de Pete

Docter. A história baseia-se numa viagem emocional ao interior do cérebro de uma menina de 11 anos que en-frenta mudanças importan-tes na sua vida.

Os bilhetes têm o cus-to único de quatro euros e podem ser adquiridos, an-

tecipadamente, no Centro Cultural António Aleixo ou reservados através do telefo-ne 281 510 045. No próprio dia, os ingressos podem ser adquiridos na bilheteira do Glória Futebol Clube.

Os filmes serão exibidos na sala do Glória Futebol

Clube e respondem ao com-promisso da autarquia vila--realense de retomar a pro-jecção de cinema.

A organização do ciclo está a cargo da câmara local e conta com a colaboração do Cineclube de Faro e do Glória Futebol Clube.

d.r.

Ô O filme ‘O Principezinho’

8 | 19 de Fevereiro de 2016

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tavira

Ricardo [email protected]

VÁRIAS CENTENAS DE PES-SOAS receberam no passado sábado a equipa de ciclismo Sporting-Tavira na respecti-va apresentação à cidade dos desportistas da mais antiga formação de ciclismo do país e do mundo.

A apresentação dos ases dos pedais decorreu no Tavi-ra Gran-Plaza e contou com a presença de muitos taviren-ses que mostraram à equipa da casa a força dos adeptos da cidade do Gilão.

David Livramento, Valter Pereira e Rafael Lourenço, que transitam do último plantel, os portugueses Luís Fernandes (ex-W52), Hugo Sabido (ex-Louletano) e Jú-lio Gonçalves (ex-Anicolor) e os espanhóis Jesus Ezquer-ra (ex-Activejet), Mario Gon-zalez (ex-Activejet), Oscar Brea (ex-Efapel) e David de la Fuente (ex-Efapel), perfi-laram-se lado-a-lado com o chefe de fila, o italiano Ri-naldo Nocentini, e ficaram a conhecer a alma ciclista de uma cidade com fortes tradi-

ções na modalidade.Recorde-se que a apresen-

tação oficial da equipa do Sporting-Tavira decorreu durante o intervalo do dérbi entre o Sporting e o Futebol Clube do Porto que decorreu recentemente em Alvalade.

É com esta equipa que o Sporting regressa ao asfalto liderado pelo homem forte da história recente do ciclis-mo tavirense, Vidal Fitas,

depois de quase duas déca-das de ausência, através de uma parceria com o Clube de Ciclismo de Tavira (CCT), a equipa mais antiga do mundo.

Com um vasto palmarés, o Sporting conta com mais de 150 títulos (em estrada e pista), destacando-se as presenças na Volta à França e na Volta a Portugal, onde soma 13 vitórias colectivas

e nove individuais.

JORGE BOTELHO QUER UNIR DES-PORTO À PROMOÇÃO DA CIDADE Ao POSTAL o autarca Jorge Botelho mostrou-se “satisfei-to” com a parceria encetada entre o Clube de Ciclismo de Tavira e o Sporting Clube de Portugal (SCP), sublinhando que a mesma “reforça ainda mais o grau de exigência de uma equipa que já deu mui-

tas vitórias e alegrias à cidade de Tavira e ao Algarve”.

O presidente da Câmara destaca que, a par da nova ligação entre o CCT e o SCP, a autarquia celebrou com o clube uma parceria estraté-gica na área do desporto que pretende, “sem quaisquer custos”, criar canais prefe-renciais de acesso ao Sporting de desportistas tavirenses das mais variadas modalidades

desportivas cujo mérito pos-sa ser do interesse do clube de Lisboa.

“Estão assim a criar-se condições para que os jo-vens talentos desportivos do concelho, cujas qualidades o justifiquem, possam aceder a patamares superiores de desenvolvimento das suas capacidades no enquadra-mento de um clube de re-ferência a nível nacional”, refere o autarca.

Jorge Botelho refere tam-bém que a autarquia levará às zonas onde se disputem provas da equipa de ciclismo do Sporting-Tavira meios de promoção do concelho que visam potenciar a mais-valia da união entre o CCT e um clube desportivo de perga-minhos nacionais nas áreas do turismo, do investimento e da economia em geral. “Es-taremos presentes divulgan-do o concelho e o nome de Tavira sempre que essa pre-sença se demonstre estraté-gica para o município e para o desenvolvimento do conce-lho, procurando levar sempre mais longe o nome de Tavi-ra”, afirmou o autarca.

Sporting-Tavira apresentou-se aos apoiantes tavirensesCentenas de pessoas marcaram presença na recepção à nova equipa da cidade

d.r.

Ô Equipa de ciclismo Sporting-Tavira deu-se a conhecer no Tavira Gran-Plaza

19 de Fevereiro de 2016 | 9

EMPREENDEDORISMO

Parque Empresarial de Tavira atrai e reforça investimentoO PARQUE EMPRESARIAL DE TAVIRA (PET) acolhe mais in-vestimento. A sua localização estratégica e as condições de trabalho que proporcionam aos clientes são motivos de atractividade.

Desta vez, a aposta resulta das empresas “Messinagro – Produ-tos e Assistência à Agricultura e Jardinagem” e da “Casa Santos Lima”.

A compra de um lote com 2 mil e 186 m2, por parte da

empresa algarvia Messinagro (1998), advém do reconheci-mento que os sectores agrícola e agro-alimentar têm vindo a adquirir no PET e concelho.

Por sua vez, a “Casa Santos Lima”, com sede em Alenquer, após aquisição e construção de uma adega própria no Parque Empresarial de Tavira, volta a apostar neste espaço com a aquisição de mais um lote con-tíguo.

Esta Casa foi considerada, em

2014, pela Associação Mundial de Críticos e Jornalistas de Vi-nhos e Bebidas, como a 8.ª melhor empresa vitivinícola do mundo. Mais de 90% dos vi-nhos são exportados para países como Suécia, Canadá, Bélgica, Noruega, Angola e Estados Uni-dos da América. Nos mercados sueco, norueguês e finlandês é considerado o maior fornecedor de vinho português.

A aquisição de mais um lote e o reforço do investimento com-

provam a capacidade do parque para fomentar o empreendedo-rismo e assegurar actividades in-dustriais e comerciais.

O Parque Empresarial de Tavira localiza-se a menos de dois quilómetros do acesso à A22 e do casco urbano de Ta-vira, a apenas 22 quilómetros de Espanha e 36 quilómetros do Aeroporto Internacional de Faro, possibilitando um en-quadramento paisagístico de excelência.

d.r.

Ô Localização estratégica é um dos factores que atrai novos negócios

Receitas médicas electrónicas à experiência em Olhão pág. 11

Page 10: POSTAL 1157 - 19 FEV  2016

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE TAVIRA INICIOU na semana passada trabalhos de pavimentação em diversas ruas da cidade, num conjun-to de intervenções que em breve se estenderão à fregue-sia de Conceição e Cabanas.

A obra consiste num in-vestimento de 213 mil e 343 euros e neste momento já se encontram a ser intervencio-nadas as ruas 1º de Dezem-bro, a rua lateral ao Largo do Carmo em Tavira e a Praceta Tenente Domingos António Mestre. Ainda durante este mês, anunciou a autarquia, entra em trabalhos a Rua An-tónio Pinheiro.

Em Março os trabalhos prosseguem na Rua dos Na-marrais (dias 7 e 8); Calçada de Santa Ana (9 e 10); Prace-ta Eduardo Félix Franco (11 e 12); Rua Terreiro do Garção (14 e 15); rotunda dos Nave-gadores e acessos (16 a 19);

Caminho de São Pedro (29) e arruamentos da Urbanização Marlim (de 30 de Março a 5 de Abril).

Em Abril terá lugar a co-locação de sumidouros para águas pluviais na Calçada de D. Ana e Travessa da Fonte (de dia 1 a dia 15) e a repa-ração de passeio na Rua Al-mirante Cândidos dos Rei, no mesmo período de tempo.

No que respeita à freguesia de Conceição e Cabanas de Tavira, antecipa a edilidade, será pavimentado um troço do Caminho dos Espanhóis (de 1 de Março a 7 de Abril) e um troço da Rua Drª. Regi-na Quintanilha (dias 8 e 9 de Abril).

CÂMAR A CONSEGUE FAZER OBRAS A CUSTOS MAIS BAIXOS COM PAGAMENTOS A 30 DIAS Ao POSTAL o presidente da câma-ra destacou que estes trabalhos se “inserem no vasto programa de intervenções da autarquia ao nível da conservação e da

melhoria da estrutura viária da cidade e do concelho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo do tempo”.

“Trata-se de melhorar as condições de circulação na

cidade e no concelho, conser-vando por um lado as vias já existentes e, por outro, crian-do melhores condições para os munícipes ao nível da qualida-de das rodovias, escoamento

de águas residuais e passeios”, refere Jorge Botelho.

O autarca sublinha que estes investimentos “estão a ser rea-lizados integralmente supor-tados por verbas do orçamen-

to camarário sem recurso a quaisquer empréstimos e sem o apoio de fundos da União Europeia”, acrescentando que “correspondem a um esforço de encontrar um equilíbrio en-tre as necessidades das popula-ções nesta área da intervenção municipal e aquelas que são as disponibilidades finaceiras efectivas da autarquia”.

O presidente da Câmara re-fere ainda que estes investi-mentos “ao serem pagos a 30 dias, conseguem ser realiza-dos por preços bastante com-petitivos, o que só é possível porque a Câmara criou con-dições de liquidez capazes de assegurar esta competitivida-de nos preços das obras”.

Jorge Botelho realça que este tipo de investimentos se reproduzirão em várias ou-tras vias de comunicação do concelho, nas mais variadas freguesias, cujos projectos de intervenção estão a ser estudados e preparados para execução.

Tavira aposta na rede viária em todo o concelhoAutarquia consegue investir na manuteanção das vias a preços competitivos fazendo obras com fundos próprios

d.r.

Ô As obras na Rua 1º de Dezembro em Tavira

MUSEU MUNICIPAL - PALÁCIO DA GALERIA

Tavira ensina como fazer xerém de coentros com filetes de cavalaO MUSEU MUNICIPAL DE TA-VIRA – PALÁCIO DA GALERIA recebe no próximo sábado, pelas 10.30 horas, uma de-monstração culinária de xe-rém de coentros com filetes de cavala, sob a orientação da chef Margarida Var-gues, da nutricionista Lau-ra Silvestre (ARS Algarve - Unidade de Saúde Pública de Tavira) e coordenação de Corinne Romeira (téc-nica superior da Câmara de Tavira).

Para além de dar a conhe-cer o modo como se cozinha este prato característico da região, a iniciativa visa, ain-da, mostrar a componente nutricional destes alimen-tos, donde se destacam as vitaminas, o ómega 3 e os minerais.

A actividade, no âmbito do programa “Dieta Medi-terrânica Todo o Ano”, des-tina-se a um número má-ximo de 20 participantes e conta com a colaboração da Administração Regional de Saúde do Algarve - Agrupa-mento de Centros de Saúde do Sotavento. A inscrição é obrigatória e está sujeita a confirmação por parte do Museu Municipal.

“ D i e t a M e d i t e r r â n i c a Todo o Ano” é um programa de actividades de salvaguar-da da Dieta Mediterrânica que visa divulgar as múlti-plas dimensões do estilo de vida e da paisagem cultural mediterrânica, tendo por base o seu carácter cíclico. O programa integra passeios de interpretação do territó-

rio, demonstrações e ofici-nas em torno dos saberes--fazeres mediterrânicos. As iniciativas são promovidas pelo Município de Tavira e contam com a colabora-ção dos habitantes locais

e de parcerias com outras instituições, integrando o saber empírico e o saber científico.

Mais informações atra-vés do número 281 320 568 (ext.: 2307).

d.r.

Ô Iniciativa visa mostrar a componente nutricional dos ingredientes

tavira Carnaval de Loulé teve casa cheia pág. 12

10 | 19 de Fevereiro de 2016

CINE-TEATRO ANTÓNIO PINHEIRO

Cidade do Gilão dedica espectáculo a Sebastião LeiriaO ESPECTÁCULO DE VARIEDA-DES “Tavira, Noiva do Mar – Prosa, Poesia e Música de Se-bastião Leiria”, vai subir ao palco do Cine-Teatro Antó-nio Pinheiro, em Tavira, no próximo sábado, a partir das 15.30 horas.

O evento vai ser apresen-tado por Sani Vieira Santos, realizado por Miguel Andra-de e a direcção musical esta-rá a cargo de Júlio Correia.

Ao piano vai estar Raquel Correia e no acordeão Silvi-no Campos. Vítor Correia e António Costa são responsá-veis pela declamação. As vo-zes que se vão ouvir são as de Graça Dias, Joaquim Rogé-

rio, Luís Valente e Emanue-la Furtado.

A coordenação está a car-go de Helena Leiria, filha do ilustre tavirense Sebastião Leiria, que nasceu em Tavi-ra a 20 de Janeiro de 1918 e faleceu a 22 de Novembro de 1972, e que, entre outras ac-tividades, dedicou parte da sua vida à música, ao teatro, à poesia e ao jornalismo.

A iniciativa conta com o apoio da Câmara de Tavira, Santa Casa da Misericórdia de Tavira, União de Fregue-sias de Tavira, Fotografia Al-garve, Tipografia Tavirense, Academia de Música de Ta-vira e Rádio Gilão.

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19 de Fevereiro de 2016 | 11

olhãoAlbufeira inaugura parques desportivos pág. 13

Receitas médicas electrónicas à experiência em OlhãoConcelho é pioneiro ‘nas receitas sem papel’ que devem ser estendidas a todo o Algarve até Abril

O CONCELHO DE OLHÃO É PIO-NEIRO na região do Algarve na adopção de receitas médicas sem papel, um modelo que se está a testar em diversos locais a nível nacional e que se pretende venha no futuro a substituir gradualmente as receitas médicas em suporte papel.

O projecto de desmateria-lização das receitas médicas iniciou-se em Junho de 2013 e vem sendo sucessivamen-te aplicado em vários conce-lhos piloto em cada uma das regiões de saúde nacionais.

De acordo com a Adminis-tração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve), “os profissionais de saúde das Unidades de Saúde Familiar (USF) Mirante e a Unidade de Cuidados de Saúde Persona-lizados (UCSP) de Olhão, do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) iniciaram este mês a implementação do novo modelo de receita sem papel, em estreita articula-ção com os Serviços Partilha-dos do Ministério da Saúde, EPE e o Núcleo de Sistemas de Informação e Comunica-ção da ARS Algarve”.

O arranque experimental deste novo modelo na Re-gião de Saúde do Algarve foi testado ao longo do dia 3 de Fevereiro, pela primeira vez, pela equipa de profissionais destas unidades do Centro de Saúde de Olhão, “com sucesso, estando prevista a sua implementação gradual nas restantes unidades da re-gião até ao final do primeiro trimestre deste ano”, acres-

centa a informação veicula-da no sítio oficial da ARS na internet.

A OPINIÃO DOS MÉDICOS PRES-CRITORES De acordo com a mesma informação, Susa-na Pereira Costa, da USF Mirante, uma das médicas que experimentou o novo modelo, destaca as mais--valias deste sistema, quer para os profissionais, quer

para os utentes: “Funciona muito bem, é fácil e intuiti-vo e user friendly, é uma enor-me simplificação e torna o processo mais rápido. Para os utentes, mesmo aqueles mais resistentes à mudança, é muito atrativo, visto que é possível emitir uma guia de tratamento mais simplifica-da do que a receita atual, o que o torna num bom siste-ma de transição”, explica a médica, acrescentando que simultaneamente “vai dimi-nuir as vindas ao centro de saúde por motivo de perda de receita”.

A VISÃO DOS DOENTES Maria da Conceição Mendonça, uma das primeiras utentes a usufruir deste sistema na consulta com o seu filho Paulo, onde recebeu a pres-crição electrónica médica (receita) através de SMS para o seu telemóvel, mostrou-se bastante satisfeita com este novo modelo “mais fácil e que permite ultrapassar as barreiras das burocracias do papel”, tendo já aviado a receita na farmácia, continua a informação dada pela ARS.

Ô Projecto visa a substituição gradual das receitas em papel

d.r.

O que é a receita sem papel ou electrónica?A receita sem papel é um novo modelo electrónico que inclui todo o ciclo da receita, desde a prescrição no médico, à dispensa na far-mácia e conferência das facturas no CCF (Centro de Conferência de Facturas). Este projecto visa a substituição gradual da receita em papel, através do envio de dados em circuito electrónico.

Cada receita pode ter mais do que um medicamento?Sim. O novo modelo electrónico permite a prescrição em simultâ-neo de diferentes tipologias de medicamentos, ou seja, a mesma receita poderá incluir, por exemplo, fármacos destinados à diabe-tes e outros tratamentos não comparticipados. Este novo sistema traz vantagens para o utente, já que todos os produtos de saúde prescritos são incluídos num único receituário, o que não aconte-cia no passado.

Tenho de ‘aviar’ a receita integralmente na farmácia?Não. No acto da dispensa nas farmácias, o utente poderá optar por aviar todos os produtos prescritos ou apenas parte deles, sendo pos-sível levantar os restantes noutro estabelecimento e/ou noutro dia.

Como funciona?O médico prescreve a receita através de um sistema informático próprio e o cidadão portador do seu cartão de cidadão pode des-pachar a mesma na farmácia. Em qualquer farmácia o cidadão apresenta o seu cartão do cidadão e a receita está arquivada electronicamente numa base de dados. Assim o farmacêutico tem acesso às receitas emitidas para aquele cidadão.A receita sem papel inclui um “código de acesso e dispensa” forne-cido apenas ao utente, para validação da dispensa dos fármacos.

NOTA: Os dados recolhidos são processados automaticamente e destinam-se à gestão da sua assinatura e apresentação de novas propostas. O seu fornecimento é facultativo. Nos termos da lei é garantido ao cliente o direito de acesso aos seus dados e respectiva actualização.

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Dúvidas & respostas:

Page 12: POSTAL 1157 - 19 FEV  2016

são brás loulé

Ô Os piratas saíram à rua em Loulé

12 | 19 de Fevereiro de 2016

Carnaval de Loulé teve casa cheia Esta edição foi das mais concorridas dos últimos anos, com destaque para o Domingo Gordo

Ricardo [email protected]

FORAM VÁRIAS DEZENAS DE MILHARES as pessoas que ru-maram a Loulé durante os três dias em que o corso saiu à rua naquela cidade durante a época de Carnaval. A autar-quia louletana destaca a “casa cheia” verificada no Domingo Gordo.

Certo é que quem se deslo-cou a terras louletanas pôde ver 17 carros alegóricos carre-gados de sátira e esplendor e mais de 700 figurantes, além de seis escolas de samba e no

domingo o autarca da cidade, Vítor Aleixo, não deixou de considerar ter havido “uma enchente memorável”.

O “Grande Naufrágio”, tema que este ano serviu de mote para a brincadeira e juntou no caldeirão da pa-ródia cenas do filme “Piratas das Caraíbas”, a vida política e desportiva nacional e a cor e alegria do Carnaval à moda do Brasil.

Piratas de águas profundas como “Gancho” Costa, “Gan-cho” Passos Coelho, Jerónimo de Sousa, Catarina Martins ou os “maroscas da bola” Jorge

Jesus e os presidentes dos três grandes clubes nacionais per-correram a avenida louletana num desafio à alma carnava-lesca e ao riso.

A autarquia de Loulé desta-ca ainda que o Carnaval 2016 encerrou em alta, com o pú-blico a juntar-se às escolas de samba na altura da saída dos carros alegóricos da Avenida, num momento de muita fes-ta ao som dos batuques da bateria e com uma multidão a sambar.

Para os responsáveis muni-cipais, “o Carnaval de Loulé continua a ser, ano após ano,

um evento de referência du-rante a chamada época baixa do turismo e constituiu uma importante alavanca para as actividades turísticas, nas áreas da restauração, da ho-telaria ou outras, atraindo muitos turistas nacionais e estrangeiros”. Por outro lado, “sublinham a importante projecção mediática do Car-naval, este ano incrementada com a presença do programa televisivo ‘Somos Portugal’, da TVI, transmitido em direc-to a partir do centro de Loulé, no passado domingo”.

Para o ano há mais.

ricardo claro

Silves antecipa incêndios florestais com a ajuda do exército pág. 14

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MENOS TRADIÇÃO NO DESFILE DESTE ANO

São Brás fez-se à avenida para mostrar um Carnaval diferenteRicardo [email protected]

SÃO BRÁS DE ALPORTEL SAIU uma vez mais à rua para celebrar o Carnaval. O tradicional desfi-le percorreu a principal avenida da vila e o Largo de S. Sebastião para dar a conhecer aos muitos visitantes e à população são-bra-sense a capacidade inventiva e de humor das várias colectivida-des locais e dos muitos foliões individuais que se deslocaram à vila serrana para brincar ao Carnaval.

Vários carros alegóricos per-correram o espaço onde os sor-risos e as brincadeiras foram a nota dominante. Noddys, ma-trafonas, selvagens, futebolistas e peixeiros, foram algumas das máscaras escolhidas para dar cores de Carnaval a um dia sem chuva que permitiu uma audi-ência de largas centenas de pes-soas no domingo de Carnaval.

Também os super-heróis não faltaram à chamada para o Carnaval, sobre patins em linha correram desenfreados o recin-to sempre de sorriso rasgado a marcar a festa num colectivo onde brilhou o ‘Zé da mota’,

José Eduardo Coelho, que este ano se fez ao desfile trajado como o maléfico “Senhor X”.

Também as alunas em anti-gas bicicletas, os jogadores de casino ou os animais da Quinta do Peral não faltaram a um des-file onde o presidente da autar-quia, Vítor Guerreiro, marcou presença entre os espectadores.

Um desfile diferente dos co-muns carnavais, mas que este ano não foi tão marcado pelas figuras humorísticas tradicio-nais da serra algarvia, como é

costume por terras de São Brás. Houve apontamentos do géne-ro ao longo de todo o cortejo, como um peixeiro com verda-deiras cavalas e carapaus para pesar na balança equilibrada na traseira de uma bicicleta, ou as ‘alunas’ nas chocolateiras com livros escolares da época, mas o Carnaval não foi tão tradicional como de costume.

Esperemos que com o tem-po se não perca a alma de um Carnaval diferente por terras algarvias.

Ô Carnaval trouxe à rua super heróis sobre rodas em São Brás

ricardo claro

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19 de Fevereiro de 2016 | 13

albufeiraRui André aposta nos produtos locais de Monchique pág. 15

Albufeira inaugura parques desportivosDois espaços dedicados ao fitness prometem melhorar a qualidade de vida dos amantes da actividade física

ALBUFEIRA DISPÕE DE DOIS NOVOS ESPAÇOS onde se po-derá praticar ginástica ao ar livre e de forma gratuita. O “Fitness Park da Alfarrobei-ra”, situado no Parque da Alfarrobeira (Quinta do In-fante), e o “Fitness Park de Albufeira”, localizado no Espaço Verde da entrada da cidade (junto ao Centro de Saúde de Albufeira), inte-gram um conjunto de apare-lhos de fitness destinados ao uso da população em geral.

A inauguração simbólica dos espaços realizou-se no passado sábado. A cerimónia iniciou-se no “Fitness Park de Albufeira”, localizado

junto à rotunda do Centro de Saúde de Albufeira, ten-do posteriormente a comi-tiva seguido para o “Fitness Park da Alfarrobeira”.

Assim, já é possível pra-ticar ginástica nos circuitos criados no Parque da Alfar-robeira e no Parque Verde urbano à entrada da cidade (junto ao Centro de Saúde Albufeira). A população tem ao seu dispor um conjunto de equipamentos, que lhe permitirá criar hábitos de vida mais saudáveis. Foram instaladas 16 máquinas de fitness, um investimento de 23 mil e 849 euros.

Para Carlos Silva e Sousa, a

criação destes novos espaços tem como objectivo incen-tivar a população a adoptar estilos de vida saudáveis. “A actividade física melhora a qualidade de vida em todas as idades. Os benefícios são evidentes: melhor equilíbrio, mais força, melhor coordena-ção psicomotora, flexibilida-de e resistência”. O presiden-te da autarquia acrescenta que “além disso, uma vida activa traz maiores possibi-lidades de criar novas ami-zades, de manter laços com a comunidade e de contac-tar com pessoas de todas as idades, reduzindo-se, assim, a solidão e a exclusão social”. Ô População pode praticar ginástica ao ar livre de forma gratuita

d.r.

PINTORA EXPÕE REGULARMENTE NA SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES

Ana Morgado mostra ‘Raízes’ na Galeria Municipal“RAÍZES” É COMO SE INTITU-LA A EXPOSIÇÃO de pintura de Ana Morgado, que está patente ao público na Galeria Municipal de Albufeira, junto aos Paços do Concelho, até 19 de Março.

Ana Morgado tem formação artística nas áreas de Pintura De-corativa (Escola de Artes Decora-tivas António Arroio), Imitação de Materiais (Fundação Ricardo Espírito Santo Silva), Desenho (Sociedade Nacional de Belas Artes e Pintura) e, actualmente, encontra-se a frequentar um curso de Atelier com Modelo, Estética e Oficina de Apoio em Pintura (Sociedade Nacional de Belas Artes).

Durante 36 anos foi professo-ra de Educação Visual e Tecno-lógica, no ensino oficial. Desde 1990 trabalha em Pintura Mural e Decorativa e, neste âmbito, tem desenvolvido diversos trabalhos, dos quais se destacam o Pavilhão de Macau, na Expo98, e a Ade-

ga do Esporão, onde realizou os painéis decorativos da Ade-ga principal. Trabalha regular-mente com arquitectos e deco-radores de interiores de renome internacional, nomeadamente com o Atelier de Graça Viterbo, o que lhe tem proporcionado a realização de diversas obras em

inúmeras casas particulares, ho-téis e outros espaços. O seu tra-balho pode apreciado no Hotel Real Santa Eulália, em Albufeira, onde foi responsável por todo o trabalho de Pintura Decorativa, bem como na maioria dos hotéis daquele grupo hoteleiro.

Recentemente executou um

trabalho de pintura mural com 200m2 numa residência em Bangkok, com Arquitectura de Interiores do Atelier de Graça Viterbo. Paralelamente, tem pu-blicado trabalhos em inúmeras revistas da especialidade e em li-vros de Decoração de Interiores das decoradoras Graça e Graci-nha Viterbo.

Expõe regularmente na So-ciedade Nacional de Belas Artes desde 2008. Em 2012 realizou uma exposição conjunta com Helena Lehrfeld (Delegação Económica e Comercial de Ma-cau), sendo igualmente de des-tacar a exposição colectiva de pintura “Arte em Leiria” e uma exposição colectiva em Vila Praia de Âncora, onde recebeu uma Menção Honrosa de Platina.

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9.30 às 12.30 e das 13.30 às 17.30 horas (encerra aos domingos e feriados).

d.r.

Ô Uma das obras que pode ser apreciada em Albufeira

PAVILHÃO MUNICIPAL

Gala do Desporto homenageia Fernando Santos

CERCA DE 200 ATLETAS, treina-dores e dirigentes de clubes e associações de Albufeira que se destacaram na época des-portiva passada vão ser ho-menageados pelo Município de Albufeira na Gala do Des-porto 2016. O evento tem lu-gar esta sexta-feira, pelas 21 horas, no Pavilhão Municipal de Albufeira.

De salientar que Albufeira

conta com 2.079 atletas federa-dos nos 18 clubes e associações do concelho, praticantes de 21 modalidades.

A personalidade nacional em destaque será Fernando San-tos, seleccionador nacional de futebol. O dirigente irá marcar presença no evento, deixando o seu exemplo aos mais novos e incentivando-os a um futuro promissor na área desportiva.

d.r.

Ô Seleccionador nacional deixará o seu exemplo aos mais novos

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lagoa silves monchique

Ricardo [email protected]

MONCHIQUE APRESENTA aos residentes e aos muitos visi-tantes esperados a segunda edição do Festival das Ca-mélias no próximo fim-de--semana, com o certame a ter início já esta sexta-feira, pelas 10 horas, com uma acção de plantação de ca-meleiras, que conta com a participação dos alunos do Agrupamento de Escolas de Monchique, Academia Sé-nior e população em geral.

Mas pontos altos da pro-gramação recheada dos três

dias de festival serão a expo-sição e concurso “Camélias em flor - encanto e beleza na-tural” e a Rota das Camélias, onde será dado o mote para os participantes partirem à descoberta das camélias, que os conduzirá por percur-sos exuberantes, tendo como cenário a fantástica serra de Monchique.

CONCURSO DE FOTOGRAFIA PROMETE VOLTAR A MOTIVAR FORTE ADERÊNCIA Espaço também para a realização do concurso de fotografia sob a temática do festival e para o Mercado das Camé-

lias, além de uma mostra de artesanato local.

A autarquia liderada por Rui André renova assim a aposta neste evento, que considera que foi, no ano passado, coroado de “suces-so”, numa parceria entre a Associação Portuguesa das Camélias e a câmara.

As camélias, espécie en-démica de Monchique, vol-tam assim a ser o centro das atenções desta iniciativa, que inclui um prémio de fotografia e a exposição e concurso “Camélias em flor – encanto e beleza natural”.

Momentos musicais, tea-

tro e workshops integram ainda a programação pre-vista nesta edição do festival, que conta com mais um dia, num total de três, dedicados a esta flor, sendo intenção da organização “incluir uma di-nâmica com a comunidade escolar e realçar, junto dos mais novos, este ícone repre-sentativo do concelho e da identidade local”.

Tudo isto e muito mais para ver e experimentar por terras da serra num fim-de--semana garantidamente florido.

Um certame único na re-gião a não perder.

14 | 19 de Fevereiro de 2016

Silves antecipa incêndios florestais com a ajuda do exércitoMilitares estão no terreno a trabalhar há cerca de dois meses

d.r.

Ô Imagem da presença de militares do exército, numa acção de protecção contra incêndios no concelho vizinho de Silves, Monchique

Festival das Camélias anima MonchiqueTrês dias dedicados à bela flor durante o próximo fim-de-semana

A CÂMARA DE SILVES ASSI-NOU COM O EXÉRCITO POR-TUGUÊS um protocolo des-tinado à prevenção de fogos florestais, tendo como base de operações a Quinta Pedagógi-ca do concelho.

A assinatura do acordo teve lugar na passada terça-feira, nos Paços do Concelho, e de acordo com Nelson Correia, comandante operacional municipal e responsável pelo Serviço de Protecção Civil e Florestas concelhios, justifica--se “pela grande dimensão do território florestal de Silves, percorrido por grandes in-cêndios florestais durante as últimas décadas”, bem como “pelo despovoamento a que se encontra sujeito que deter-minou o fim de importantes áreas agrícolas de protecção, pela orografia acidentada com difíceis acessos, e pelas especi-ficidades do uso do solo”.

O mesmo responsável diz ser objectivo deste protocolo “evitar e/ou minimizar as con-sequências de situações simila-res às verificadas nos grandes incêndios de 2003 e 2005, que devastaram o concelho de Sil-ves e parte substancial do bar-lavento algarvio”.

COMO VÃO OS MILITARES AJU-DAR NO TERRENO Os militares afectos a este protocolo vão criar estruturas de apoio à prevenção e ao combate atra-vés da reabilitação/beneficia-ção de caminhos e aceiros florestais, nos quais, em com-plementaridade, poderão ser estabelecidas faixas de gestão de combustíveis adicionais em áreas estratégicas, que pode-rão ser executadas pelo muni-cípio ou por outras entidades.

Os trabalhos desenvolvidos pelos militares do Regimento de Engenharia nº 1, sediado

em Tancos, realizados ao abri-go do Plano de Actividade Ci-vil do Exército Português, vão contar com duas máquinas de rastos pesadas do exérci-to, uma retroescavadora, um porta máquinas, uma viatura de transporte de combustível e uma viatura de apoio mecâ-nico da autarquia.

ÁREAS PRIORITÁRIAS DE INTER-VENÇÃO Os militares vão actuar em especial na área envolven-te à cidade de Silves, fortemente afectada pelo grande incêndio de 2003, mas as freguesias de Silves, S. Bartolomeu de Messines e S. Marcos da Serra e a mata na-cional da Herdade da Parra são também pontos prioritários de actuação.

Garantir o acesso a pontos de água estratégicos será outra das preocupações, revela a autarquia de Silves, bem como, a limpeza dos espaços envolventes.

A câmara recorda que este tra-balho do Exército Português já decorre há cerca de dois meses e meio, com diversas áreas in-tervencionadas. “Os trabalhos já executados, entre a Barragem do Arade (a Oriente) e a localidade do Farelo (a Ocidente) consubs-

tanciam uma área de protecção à cidade de Silves e áreas edifi-cadas envolventes no interface Barrocal/Serra e traduzem, até à data, a reabilitação de 60 qui-lómetros de rede estruturante e cerca de 20 de acessos e cami-nhos de transição secundários”,

Intervenção da Polis na Praia de Odeceixe quase terminada pág. 16

Ô Monchique mostra a beleza das suas camélias

d.r.

revela Nelson Correia.Para Rosa Palma, presidente

da câmara local, “este protoco-lo é determinante para a defesa do nosso território e para que se garanta um trabalho orientado para a prevenção, mas que per-mita, em condições de catástrofe e de incêndio, agir com pronti-dão e com segurança, na preser-vação do património natural, edificado e pessoas”.

“Estamos certos que este será um protocolo modelo, que ou-tras autarquias replicarão, já que tem garantido um trabalho ex-tremamente produtivo e uma confluência de sinergias que servirão para criar pontes e en-tendimentos futuros para uma melhor gestão do território”.

Recorde-se que o exército tem participado em acções de protec-ção contra incênbdios florestais em vários concelhois algarvios, nomeadamente Monchique, São Brás de Alportel. RC

Page 15: POSTAL 1157 - 19 FEV  2016

ZZZ pág. ##

19 de Feveriro de 2016 | 15

lagoa ı silves ı monchique

Rui André reforça aposta nos produtos locais de MonchiqueParceria com a AHRESP pretende reforçar canais de escoamento

d.r.

Ricardo [email protected]

HÁ MUITO QUE OS PRODUTOS LOCAIS e os produtores do concelho estão na mira das apostas do presidente da autarquia de Monchique, em sede de desenvolvimen-to económico do concelho, e os diversos meios desenvol-vidos pelo município para o efeito estão no terreno a ajudar a criar valor acres-centado e a fomentar a ma-nutenção da cadeia de valor em Monchique.

Desta feita, o autarca re-cebeu no passado sábado a Direcção Nacional da Asso-ciação da Hotelaria, Restau-ração e Similares de Portu-gal (AHRESP), numa visita a Monchique em busca de co-nhecer de perto os produtos e produtores locais.

O autarca considera esta visita “mais uma interessante parceria com vista a criar cir-cuitos curtos para promoção e venda dos produtos da serra, sendo a hotelaria e a restaura-ção os parceiros privilegiados para um escoamento necessá-rio com vista à sustentabilida-de deste território”.

Rui André destaca também “a presença do presidente da Região de Turismo do Algarve [Desidério Silva], que consi-dera “um entusiasta e amigo destas parcerias em torno da diferenciação e valorização dos produtos de toda a região”.

Ao POSTAL o presidente da autarquia especificou que a vi-sita se enquadra “no âmbito da estratégia de desenvolvimento turístico que estamos a imple-mentar e a que chamamos ‘o

topo do Algarve’”, onde “um dos produtos-chave é mesmo o turismo gastronómico com uma orientação muito bem definida”, sublinha.

CÂMARA APOSTA EM ‘CARTA DE QUALIDADE’ Para tal, explica Rui André, “a câmara aposta na implementação da ‘carta de qualidade’ (uma espécie de marca distintiva para inte-grar e valorizar os restaurantes locais), uma vez que é neces-sário juntar esforços e enti-dades, pois apesar de termos os melhores restaurantes e os melhores produtos e matéria--prima, nem sempre é fácil fa-zer a ponte entre os mesmos”.

“Quero que os restau-

rantes e também a recente oferta do turismo rural/alo-jamento local, que conta já

com perto de 50 unidades, sejam os verdadeiros embai-xadores da oferta gastronó-

mica local”, diz o presiden-te da câmara, esclarecendo ainda que, “sendo os res-taurantes os ‘consumidores’ destes produtos e criados os circuitos curtos, torna-se no-vamente interessante a pro-dução agrícola e animal, já que passa a haver um escoa-mento da produção”.

“Por outro lado, ao se con-sumir ‘o que a terra dá’, em determinadas alturas do ano, estamos a potenciar o consumo dos alimentos nas suas melhores épocas e a re-viver a vida como quando se criavam múltiplas escolhas culinárias com o que existia em cada época do ano”, re-fere o edil, numa declaração que se enquadra nas linhas da dieta mediterrânica.

Para o autarca que lidera a câmara monchiquense, “cada vez mais, a genuinida-de e autenticidade dos terri-tórios é uma arma poderosa de marketing e competiti-vidade, por isso estamos a implementar esta dinâmica desde 2014, altura em que assinamos com os restauran-tes locais um compromisso de gerar sinergias e dinâmi-cas com vista a elevar ainda mais alto este produto que nos diferencia e distingue”.

Rui André remata as ideias expostas ao POSTAL com a convicção de que “a visita desta delegação da AHRESP constitui também um in-centivo para continuarmos a construir um caminho de qualidade mas também de capacitação dos actores lo-cais, uma vez que muitos dos nossos restaurantes já são as-sociados deste associação”.

Ô O autarca de Monchique com Desidério Silva (presidente da RTA), Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP), e Márcio Oliveira (produtor local)

Ô O Festival do Medronho é um dos exemplos de medidas de promoção dos produtos locais por parte da autarquia

d.r.

700 MIL EUROS

Lagoa abre concurso para abastecimento de água na Caramujeira

A CÂMARA DE LAGOA aprovou recentemente a abertura de concurso público para a execu-ção da empreitada de rede de águas de abastecimento na zona da Caramujeira, abrangida no Plano Plurianual de Investimen-tos do ano 2016, com o custo estimado de 700 mil euros e um prazo de 225 dias.

A empreitada contempla a execução de cerca de 20 quiló-metros de condutas de abasteci-mento de água, com 260 ramais de abastecimento domiciliário, 26 marcos de incêndio e 60 bocas de incêndio, permitindo deste modo servir cerca de 269 habitações.

Conforme refere em nota de imprensa a autarquia lagoen-se, “o acesso ao abastecimento público de água é essencial ao bem-estar dos cidadãos, à saúde pública, às actividades económi-cas e à protecção do ambiente”.

As obras incluem o levan-tamento e reposição de pavi-mentação existente e todos os trabalhos inerentes, escavação para abertura de vala para as-sentamento das condutas, fornecimento e assentamento de tubagens em PVC, forneci-mento e instalação dos marcos e bocas-de-incêndio e forneci-mento e assentamento dos ra-mais domiciliários.

Ô Água chega a 269 famílias

d.r.

MONUMENTOS

Castelo de Silves teve mais de 232 mil visitas em 2015

MAIS DE 232 MIL PESSOAS visitaram no ano passado o Castelo de Silves, um dos mais importantes monumentos al-garvios, anunciou a autarquia liderada por Rosa Palma.

Segundo a câmara, o resul-tado atingido “acompanha a tendência de crescimento da procura registada nos últimos

anos” e representa um aumen-to de 13,3%, que se traduz em mais 27.318 visitas.

“Também o Museu Muni-cipal de Arqueologia sofreu a mesma tendência, ao ser visi-tado por 29.047 pessoas, nú-mero que, comparativamente com 2014, representa um in-cremento de 21,8% visitantes”,

refere ainda a autarquia.Actualmente, encontra-se

patente no castelo a exposição “No Caminho do Lince Ibéri-co”, resultante de uma parce-ria entre a Câmara de Silves e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, e que pretende apresentar uma pers-petiva histórica da ocorrência

deste animal na Península Ibé-rica, o seu recente desapareci-mento do território português, os esforços que têm vindo a ser realizados para a sua reintrodu-ção em meio natural e outros pormenores importantes sobre esta espécie.

Para além da exposição, o Castelo de Silves disponibiliza,

ainda, um serviço de cafetaria e, na portaria do castelo, um ser-viço de áudio-guias, que pro-porciona uma visita completa e interessante do monumento.

O Castelo de Silves e o Mu-seu Municipal de Arqueologia encontram-se abertos todos os dias (excepto Dia de Natal e Dia de Ano Novo). Ô Castelo tem mais de mil anos

d.r.

Page 16: POSTAL 1157 - 19 FEV  2016

lagos vila do bispo aljezur

A AUTARQUIA LIDERADA POR JOSÉ AMARELINHO investiu 40 mil euros na requalificação da zona envolvente do moinho de Odeceixe.

A obra, em fase de acaba-mento, dá agora dignidade ao único exemplar de moinho inserido no âmbito urbano da localidade e foi realizada tendo por base o Contrato de Delegação de Competências estabelecido com a junta de freguesia local.

Durante décadas este mira-douro natural sobre Odeceixe e a paisagem circundante, ape-sar de conservado o moinho propriamente dito, sempre teve uma envolvente em terra batida que em nada contri-buiu para o aproveitamento

da localização privilegiada do espaço.

Agora com acesso e passadi-ços de madeira e bancos para os visitantes, Odeceixe passa a ter um novo ponto de atracção com uma vista digna de nota em verdadeiros 360 graus.

A nota informativa da câma-ra esclarece que os trabalhos incidiram sobre “o acesso ao

moinho, electrificação, ilumi-nação panorâmica e criação de sistema de passadiços e mira-douro. O miradouro permite uma visão deslumbrante sobre a vila, da sua várzea e rio”.

A junta de freguesia procede no momento à plantação de medronheiros e “aromáticas” e concluirá a breve trecho um curto acesso ao miradouro.

16 | 19 de Fevereiro de 2016

Intervenção da Polis na Praia de Odeceixe quase terminadaObras dignificam espaço urbano e promovem a qualidade de uma zona balnear de excelência no concelho de Aljezur

d.r.

Ô A ‘nova’ Praia de Odeceixe após a intervenção da Polis

PATRIMÓNIO & TURISMO

Câmara de Aljezur recupera moinho de Odeceixe e valoriza miradouro

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE ALJEZUR ANUN-CIOU que “está praticamente concluída a empreitada de re-qualificação da Praia de Ode-ceixe, num investimento glo-bal de 331 mil euros”.

“Estamos em crer que foi cumprido o principal objec-tivo desta intervenção que radicava na qualificação do aglomerado urbano, através da criação de condições para a sua vivência e usufruto pela população e visitantes, garan-tindo uma ligação de qualida-de com o espaço natural en-volvente, através da melhoria da imagem urbana, qualifican-do o espaço público”, refere a autarquia liderada por José Amarelinho.

A câmara “solicitou já, quer à sociedade Polis, quer à APA Algarve, que a empreitada

de reforço do sistema dunar, a iniciar, esteja concluída na primeira quinzena de Maio, de forma a não colidir com a época balnear”, diz ainda a nota informativa divulgada no sítio on-line da autarquia.

De acordo com a Sociedade Polis Litoral Sudoeste, entida-

de responsável pela interven-ção, “a qualificação do aglo-merado costeiro de Odeceixe tem como trabalhos principais “ordenar e balizar a circulação viária; beneficiar e recuperar caminhos e acessos à praia; regularizar o estacionamento automóvel; reformular as in-

fra-estruturas de electricidade e telecomunicações (adop-tando uma rede subterrânea e modernizando os equipa-mentos de iluminação públi-ca); e promover acções de lim-peza e eliminação de espécies infestantes”.

Recorde-se que na mesma

área de intervenção, mas na vertente norte da ribeira de Odeceixe, a Polis requalifi-cou, com um investimento de mais de 111 mil euros, a Praia de Odeceixe Norte, que incluiu a relocalização da área de estacionamento, de modo a que a presença de automóveis

passe a ficar escondida para quem observa esta margem da ribeira a partir da praia de Odeceixe.

“O percurso viário sobre o cordão em talude ao longo da margem foi desactivado para dar lugar a um percurso pedonal que ocupa a porção mais afastada da margem do actual percurso viário. A cris-ta deste cordão, que estava aplanada pela passagem de automóveis, foi refeita e passa a ocultar o percurso pedonal, ao mesmo tempo que se resti-tui uma imagem naturalizada ao talude a partir da praia de Odeceixe”, esclarece o descri-tivo da obra.

Com esta intervenção, for-malizaram-se os acessos à margem e ao plano de água e adoptaram-se medidas que garantem uma utilização mais equilibrada do talude que ladeia a ribeira.

Dúvidas e críticas marcam debate sobre exploração de petróleo no Algarve pág. 18

VOLTA AO ALGARVE

Contra-relógio corre-se hoje em Sagres

A 3ª ETAPA DA 42ª VOLTA AO ALGARVE EM BICICLETA, que se iniciou a 17 de Fevereiro com a etapa Lagos - Albufei-ra, realiza-se em Sagres esta sexta-feira pelas 12.30 horas.

A etapa de Sagres é um contra-relógio individual com partida e chegada no parque de estacionamen-to da Fortaleza de Sagres e passagem no Cabo de São Vicente, num percurso de 18 quilómetros.

Os ciclistas e respectivas equipas chegam a Sagres vindos de Monchique, onde terminaram a segunda eta-pa que também passou pelo concelho de Vila do Bispo, na Rua Ribeira do Poço, onde esteve instalada uma meta volante/sprint.

A 42.ª edição da Volta ao Al-

garve está na estrada, tal como o POSTAL noticiou, até ao pró-ximo domingo. O itinerário conta com 756,6 quilómetros, distribuídos por quatro etapas em linha e por um contra-reló-gio individual.

Para Adelino Soares, pre-sidente da Câmara de Vila do

Bispo, “esta Volta é mais uma excelente promoção turística da região”. Acreditando, ain-da, que a mesma “ajudará a sensibilizar as equipas e os grandes atletas do pelotão, para as excelentes condições que o Algarve proporciona durante todo o ano”.

d.r.

d.r.

Ô Uma das vistas desde o miradouro

Ô Etapa de hoje tem um percurso de 18 quilómetros

d.r.

Page 17: POSTAL 1157 - 19 FEV  2016

DESCONHECIMENTO, dúvidas e críticas à falta de informação foram as principais preocu-pações manifestadas na se-mana passada no debate que a Plataforma Algarve Livre de Petróleo promoveu na Fuseta, concelho de Olhão, sobre os contratos de prospecção e ex-ploração já assinados.

A Plataforma Algarve Livre de Petróleo juntou cerca de meia centena de pessoas na biblioteca da Fuseta e a maio-ria dos participantes disseram

que a principal motivação para participarem no debate foi a falta de informação que tinham sobre a matéria e as preocupações que a explora-ção de hidrocarbonetos levan-ta em termos ambientais para uma região com o Turismo e a Pesca como principais acti-vidades económicas.

“O que me fez vir cá foi que-rer saber o que está a aconte-cer, o que é que está a ser fei-to? Fala-se da exploração de petróleo, mas nós não sabe-mos nada do que está ser fei-to e vim cá para ver se percebia isso”, afirmou Joaquim Zica, um dos participantes que fa-lou à Lusa.

A mesma fonte criticou que os contratos com os consócios tenham sido celebrados por “baixo do pano” e “não sejam conhecidas quaisquer contra-partidas para a região”, ma-nifestando o seu “receio” por “os riscos no ambiente e para o turismo e a pesca poderem ser muito elevados”.

“Nem sabia que havia con-tratos assinados para zonas em terra”, afirmou ainda Luís Casimiro, depois de criticar eventuais consequências de um derrame numa das con-cessões feitas no mar para as praias e para a fauna marítima que sustenta a pesca.

FALTA DE ESCLARECIMENTO PÚ-BLICO PELAS ENTIDADES OFI-CIAIS MOTIVA CRÍTICAS A ma-

nifestar as suas preocupações esteve também um alemão que reside no Algarve, mas que preferiu não ser identifi-cado para a notícia da Lusa, e que alertou para a existência ao largo do Algarve de pla-cas tectónicas, “causadoras de uma grande probabilidade de actividade sísmica”, o que “au-menta muito o risco” de uma eventual exploração de gás na-tural ou petróleo.

Antes do período de deba-te, a PALP fez uma exposição dos riscos que a actividade de prospecção e exploração de hidrocarbonetos, com críticas à falta de esclarecimento pú-blico por parte das entidades oficiais ou à falta de estudos de impacte ambiental na fase de prospecção, e os passos que a Plataforma tem dado para tentar travar a prospecção e exploração de petróleo, como uma petição com 7.500 assina-turas apresentada na Assem-bleia da República.

Rosa Guedes, dirigente da PALP, disse que não faz senti-do a maioria dos países desen-volvidos estar a lutar contra as emissões de carbono para a at-mosfera e o Estado português estar a apostar em combustí-veis fósseis responsáveis pelo efeito de estufa.

Mas esta visão também con-tou com posições contra, como a de Joaquim Dias de Sousa, que disse ter trabalhado em plataformas petrolíferas no gol-fo Pérsico e no Gabão e não ter assistido a nenhum dos riscos identificados pela PALP.

“Não vi poluição nenhuma, fui à praia e não vi nada deste papão que vocês hoje aqui fa-laram. Espero que haja petró-leo e que possam fazer explo-ração. Estão a meter o papão na cabeça das pessoas, mas o Estado vai enriquecer com os royalties dos barris e o Algarve vai também pedir a sua com-pensação”, disse esta voz dis-sonante no debate.

Lusa

19 de Fevereiro de 2016 | 17

região

Dúvidas e críticas marcam debate sobre exploração de petróleo no AlgarvePALP junta 50 pessoas na Fuseta para falarem sobre a temática

d.r.

Acção sobre transportes

“Tomei conhecimento da vossa acção sobre os Transportes Colectivos de Passageiros. Em que con-siste?”

A DECO responde...

Consciente dos vários cons-trangimentos na vida dos con-sumidores enquanto passagei-ros, e da falta de informação destes em relação aos seus di-reitos, a DECO lançou uma acção destinada a melhorar o quotidiano dos seus utentes.Embora exista um conjunto de leis e regulamentos aplicá-veis aos diversos meios de transporte, a verdade é que esta legislação encontra-se bastante dispersa e apresenta múltiplas lacunas.Por isso, o ponto de partida desta iniciativa, gratuita, foi a elaboração de uma Carta dos Direitos dos Passageiros de Transporte Público Colectivo a que os cidadãos poderão aceder e subscrever em www.queixadostransportes.pt.A Carta elenca, sumariamente, os direitos que a DECO consi-dera fundamentais para os utilizadores dos diferentes meios de transporte, tais como o direito à informação e assis-tência, ao direito ao reembolso nas situações de atraso, supres-são e cancelamento dos servi-ços e à protecção especial do passageiro com deficiência ou mobilidade reduzida.Com este instrumento, a DECO reivindica a harmonização da legislação existente para o sec-tor, o reforço dos direitos já implementados e a introdução de novos que possam respon-der às exigências e necessida-des dos utentes.É ambição da Instituição vin-cular os operadores de trans-portes aos direitos ali consa-grados, mediante a sua adesão enquanto Carta de Princípios e Modelo de Acordo de Autor-regulação, e alcançar a aprova-ção legal do seu texto como Lei de Bases com princípios essen-ciais na prestação do serviço de transporte público colectivo.Após a subscrição do docu-mento, os consumidores po-derão também formalizar a sua queixa através de formu-lário disponibilizado na pla-taforma, que terá o devido tratamento pela DECO.

Consultóriodo Consumidor

Ô Plataforma Algarve Livre de Petróleo já apresentou uma petição com 7.500 assinaturas na AR

MUNICIPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 8 /2016

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 10 de fevereiro de 2016, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 11/2016/CM, referente a 2.ª Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano/2016;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 12/2016/CM, referente a Atribuição de apoio Se-mana Santa de Tavira;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 13/2016/CM, referente a Atribuição de apoio à Federação Portuguesa de Ciclismo - Programa Cyclin Portugal Algarve 2016;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 14/2016/CM, referente a celebração de Protocolo entre o Município de Tavira e a Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 15/2016/CM, referente a Alteração de titular - loja n.º 23 (talho) no Mercado Municipal de Tavira;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 16/2016/CM, referente ao parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços para elaboração de plano de ação de regeneração urbana (PARU);

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 17/2016/CM, referente ao Parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços de manutenção de sistemas de climatização centralizados em edifícios Municipais;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 18/2016/CM, referente a Revogação da Proposta n.º 109/2015/CM e novo parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços de manutenção do Cais de Cabanas T-94-AL;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 19/2016/CM, referente a Empreitada para reparação do CM 1231 entre Fuzeta e Cintados (até ao limite do concelho) - 10-Emp/15 - Aprovação de minuta de contrato;

Para constar e produzir efeitos legais se pu-blica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 10 de fevereiro do ano 2016

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1157, de 19 de Fevereiro de 2016)

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18 | 19 de Fevereiro de 2016

região

POSTAL faz 5 anos no Facebook e é líder regional nas interacçõesPOSTAL lidera em interacções com o Facebook e em número de fãs nos jornais em papel

Henrique Dias [email protected]

CINCO ANOS APÓS TER ADERI-DO ÀS REDES SOCIAIS, o jornal POSTAL do ALGARVE lidera com o maior número de interac-ções no Facebook.

Com uma média diária próxi-ma dos mil “gostos, comentários e partilhas” dos seus leitores, o POSTAL assume uma aposta cla-ra nas redes sociais como canal privilegiado de distribuição das suas notícias que são editadas no site www.postal.pt e partilha-das hora a hora na sua Página de Facebook.

Durante os últimos meses, a direção e a equipa do jornal re-organizaram toda a sua estrutu-ra, passando pela readaptação do espaço da redação, serviços admi-nistrativo e comercial, bem como, o reforço dos meios internos.

Já no próximo trimestre, a re-dação do POSTAL vai duplicar o seu número de jornalistas para melhor poder consolidar a sua posição de liderança no panora-ma da imprensa regional.

A aposta no digital vai ser ain-da maior durante o presente ano, com soluções inovadoras que vão exponenciar ainda mais a actual interacção com os leitores.

Nos últimos anos, a imprensa no mundo, em Portugal e parti-cularmente no Algarve tem so-frido diversas dificuldades que levaram ao fecho de cerca de metade dos títulos existentes. As grandes dificuldades na impren-sa surgiram com o aparecimento inicial do Google, seguida pelo Facebook e agravada com a crise económica dos últimos sete anos. Actualmente, só a facturação da empresa detentora do Facebook é já maior que a publicidade fac-turada pelo conjunto de todos os órgãos de comunicação social (jornais, rádios e TV’s) da Europa.

Com base numa análi-se cuidada e sustentada em estudos da especialidade, o jornal POSTAL está a conseguir inverter as dificuldades, conver-tendo-as em vantagens compe-titivas e que passam cada mais pelo mundo digital.

FÃS E INTERACÇÕES DOS JOR-

OPINIÃO

ACRAL: a César o que é de CésarVIVI NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS de acordo com um compromis-so de honra para comigo mesmo: salvar a que foi a maior associação empresarial da região, a ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve.

Dois anos antes de ter tomado posse como vice-presidente da ACRAL, denunciei publicamente que a sua gestão estava a ser... da habitual menos boa para ruinosa.

Dos meus mais de sete mil contactos, na altura, procurei no meio empresarial alguém que fosse um autêntico empresário para incentivá-lo a concorrer à li-derança da associação. E a minha selecção, sem qualquer sombra de dúvida, recaiu sobre um autêntico self-made man, o empresário liga-do ao têxtil Victor Guerreiro, que entre muitos outros feitos, criou a prestigiada marca VictorVictória.

Após muita investigação jorna-lística, que confirmavam os meus piores receios, o Victor Guerreiro, com quem eu partilhava os “po-dres” que ia descobrindo sobre a gestão da ACRAL, foi ficando cada vez mais indignado e acabou por aceitar o meu desafio para concor-rer a uma associação falida e que veio a revelar-se com dívidas próxi-mas dos 2 milhões de euros. A con-dição que ele me exigiu foi que eu aceitasse ser o seu vice-presidente, o que eticamente obrigou-me a deixar o cargo de presidente da DECO Algarve, associação que aju-dei a fundar há 15 anos e que, em pouco mais de três anos, passou a ser considerada pela direcção na-cional da DECO como a melhor delegação do país da DECO.

Hoje, posso dizer em final de mandato, que conseguimos, com o apoio de muita boa gen-te, a revitalização da grandeza e do prestígio da ACRAL através de um Processo Especial de Revitali-zação (PER) que permitiu dar fu-turo à ACRAL, baixando a dívida para menos de 600 mil euros para pagar em 17 anos com os dois primeiros anos de carência. Infe-lizmente, em véspera de finalizar o meu mandato, já se encontram no terreno os mesmos de sem-pre, aqueles que pouco ou nada fizeram na vida para usufruírem à grande da dedicação e do esfor-ço alheio.

Mas, sobre a situação, breve-mente darei conta de forma mais pormenorizada.

Haja paciência. HDF

NAIS EM PAPEL Dos jornais ainda com edição em papel no Algarve e segundo os últimos dados públicos via Facebook re-ferente à semana de 10 a 17 de fevereiro, o POSTAL lidera em numero de fãs (Gostos de Pá-gina) com mais de 19.900 fãs, seguido pelo Jornal do Algarve com 11.300.

O Caderno de Artes & Letras CULTURA.SUL do POSTAL, ocu-pa a terceira posição com 9.100, seguido pel’A Voz de Loulé com 8.400.

Na quinta posição encontra--se o Barlavento com 7.100 fãs, seguido pelo Jornal de Monchi-que com 6.200, a Folha do Do-mingo com 4.600, o jornal Bai-

xo Guadiana com 3.800, o Terra Ruiva de Silves com 1.900, e o Jornal O Olhanense com ape-nas 309 fãs.

INTERAÇÕES NO FACEBOOK Já nas interações das notícias partilha-das nas respectivas páginas de Facebook, o POSTAL com 6.600 tem mais interações que o soma-

tório de todos os outros jornais em papel [ver gráfico].

A segunda posição nas intera-ções (gostos, comentários e par-tilhas) pertence ao Barlavento com 707, seguido pelo CULTU-RA.SUL do POSTAL com 680 e o Jornal do Algarve com 633.

A quinta posição pertence à Folha do Domingo com 623 interacções, seguido pelo Terra Ruiva com 508, A Voz de Loulé com 486, o Jornal de Monchi-que com 70 e o Baixo Guadiana com apenas dez interacções com os seus leitores.

TABELA DO 15 MAIS No que se refere à tabela dos 15 MAIS [ver gráfico], que agrega os órgãos de comunicação social em pa-pel e on-line com registo na ERC – Entidade Reguladora da Comunicação Social, nas inte-racções com os utilizadores do Facebook nesta última semana, o POSTAL soma mais de 6.600 gostos, comentários e parti-lhas das suas notícias contra as 4.600 interações do on-line Sul Informação e as 1.600 do on--line Algarve Primeiro.

No que diz respeito aos fãs de página, o on-line Sul In-formação lidera com 22.100, seguido de perto pelo fãs do POSTAL com mais de 19.900 e que mantém a sua edição em papel há 29 anos.

Na terceira posição encontra--se o on-line Algarve Primeiro com 12.700 fãs, seguido pelo Jornal do Algarve com 11.300.

A quinta posição cabe ao CULTURA.SUL do POSTAL com 9.100 seguidores de pági-na, na sexta o on-line Algarve Mais News (ex-revista Algarve Mais) com 8.600 e em sétimo lugar encontra-se A Voz de Loulé com 8.400, o on-line A Voz do Algarve com 7.700, o DiariOnline Pt Algarve com 7.600 e o Barlavento na déci-ma posição com 7.100 fãs.

A 11ª posição pertence ao Jornal de Monchique com 6.200, seguido pela Folha do Domingo com 4.600, Baixo Guadiana com 3.800, Terra Ruiva com 1900 e o Jornal O Olhanense com apenas 309 fãs.

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19 de Fevereiro de 2016 | 19

lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Não descure nenhuma opor-tunidade que lhe possa surgir mesmo a nível financeiro.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Alguém mais idoso na sua fa-mília pode ser o elemento cau-sador de alguma preocupação.

ALBUFEIRA

PinturaExposição de Ana Morgado, “Raízes”, na Galeria Munici-pal. Até 19 de Março.

ALCOUTIM

EsculturaExposição colectiva “Pedra e Ferro”, na Casa dos Condes. Até dia 29.

FARO

MúsicaConcerto com Lenita Gen-til, sexta-feira, dia 19, às 21.30 horas, no Auditório Pedro Ruivo.

LAGOA

PinturaExposição de Maria do An-jos, “Momentos de Calma”, no

átrio da Biblioteca Municipal. Até dia 26.

LAGOS

Conferência“Cancro da Mama – Preven-ção e Avanços recentes no diagnóstico e tratamento”, sábado, dia 20, às 16 horas, no Centro Cultural.

LOULÉ

PinturaExposição de Guilherme Parente, “Viagens, Epifania da Cor”, na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo.

PORTIMÃO

Revista à PortuguesaEspectáculo “Eles querem... é

Fado e Baile”, sextas e sába-dos, às 21.30 horas, domin-gos, às 14.30 e às 17.30 horas, no Boa Esperança Atlético Clube Portimonense.

MúsicaEspectáculo por Napoleão Mira e Reflect, “12 Canções Faladas & 1 Poema Desespera-do”, sábado, dia 20, às 21.30 horas, no TEMPO.

TAVIRA

MúsicaEspectáculo de variedades “Tavira, Noiva do Mar – Pro-sa, Poesia e Música de Se-bastião Leiria”, sábado, dia 20, às 15.30 horas, no Cine--Teatro António Pinheiro.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Terá uma semana próspera, tanto em negociações como nos resultados que já esperava.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

O seu poder de sedução está no seu ponto alto, usufrua dele com inteligência.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

O bom astral em que se encontra leva a que a sua presença será desejada por todos ao seu redor.

Peixes(de 19/02 a 20/03

O seu mérito será reconhecido e dessa forma o sentimento será o de reforço da sua auto-estima.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Procure sair e conviver, será esta a receita maior para os seus males desta semana.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

P o d e r á e m p r e e n d e r u m compromisso amoroso estável, sem interferências de terceiros.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Alguns conflitos podem surgir, fruto de uma economia domés-tica mal gerida.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Poderá contar com diversos obstáculos e impedimentos à concretização dos seus desejos.

Balança(de 23/09 a 22/10)

É uma semana que se anuncia auspiciosa no campo profissio-nal e financeiro.

Leão(de 23/07 a 22/08)

O resultado do esforço realiza-do ultimamente irá sobressair aos olhos das suas chefias.

de 19 a 24 de Fevereiro * estreias

FAROCINEMAS NOSFORUM ALGARVE289 887 212

Alvim e os Esquilos: A Gran-de Aventura (m/6) | Sala 1 | 13h00, 15h20, 17h50 (diaria-mente), 10h50 (Sáb e Dom) » Os Oito Odiados (m/16) | Sala 1 | 20h55, 00h15 » Uma Esco-lha por Amor (m/12) | Sala 2 | 12h50, 15h30, 18h00 » The Re-venant: O Renascido (m/14) | Sala 2 | 21h05, 00h10 » Como ser Solteira (m/14) | Sala 3 | 13h30, 16h00, 18h30, 21h15, 23h40 » Snoopy e Charlie Bro-wn - Peanuts, o Filme (m/3) | Sala 3 | 11h00 (Sáb e Dom) » Zoolander 2* (m/12) | Sala 4 | 13h10, 15h40, 18h10, 21h35, 00hoo » Deadpool (m/14) | Sala 5 | 13h20, 15h50, 18h20, 21h25, 23h50

CINEMASDE LAGOS282 799 138

Amor em Roma (m/12) | Sala 1 | 14h40, 16h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Como ser Solteira (m/14) | Sala 2 | 14h45, 16h45 (diariamente), 16h45 (Sáb e Dom) » Carol (m/12) | Sala 2 | 19h00 » Norm: O Herói do Ártico (m/6) | Sala 2 | 14h45 (Sáb e Dom) » Os Oito Odia-dos (m/16) | Sala 2 | 21h30

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

Zoolander 2* (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 23h30 (Sex e Sáb), 18h30, 21h30 (Sáb e Dom) » Muito à Frente (m/6) | Sala 2 | 13h15, 15h15 (Sáb),

10h30, 13h15, 15h15 (Dom) » Como ser Solteira (m/14) | Sala 3 | 18h30 (diariamente), 23h45 (Sex, Sáb) » Norm: O Herói do Ártico (m/6) | Sala 3 | 13h15, 15h15 (Sáb), 10h30, 13h15, 15h15 (Dom) » Os Oito Odiados (m/16) | Sala 3 | 15h15 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua) » Ho-ras Decisivas (m/12) | Sala 3 | 21h30 (diariamente)

CINEMAS DE PORTIMÃO282 411 888

Zoolander 2* (m/12) | Sala 2 | 14h45, 16h45, 18h45, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb), 14h00, 16h00, 18h00, 21h30 (Sáb e Dom) » Uma Es-colha por Amor (m/12) | Sala 2 | 14h45, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb), 21h30 (Sáb e Dom) » 50 Sombras de Black (m/14) | Sala 2 | 17hoo, 19h00

(Sex e Sáb), 17h15, 19h00 (Sáb e Dom) » O Herói do Ártico (m/6) | Sala 2 | 13h40, 15h30 (Sáb e Dom)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594A Música Nunca Acabou (m/12), 21h00 (Qua, dia 25)

GRAN-PLAZACINEMAS NOS16996

Deadpool (m/14) | Sala 1 | 15h25, 18h00, 21h10, 00h00 (Sex e Sáb), 13h00 (Sáb e Dom) » 50 Sombras de Black (m/14) | Sala 2 | 15h30, 18h15, 21h40, 23h50 (Sex e Sáb), 13h20 (Sáb e Dom) » Alvin e os Esquilos: A Grande Aventura (m/6) | Sala 3 | 15h50, 18h40 (diariamente), 13h10 (Sáb e Dom), 11h00 (Dom) » Os

Oito Odiados (m/16) | Sala 3 | 21h00 » Zoolander 2* (m/12) | Sala 4 | 15h40, 18h20, 21h20, 23h40 (Sex e Sáb), 13h15 (Sáb e Dom) » Um Avô Muito à Fren-te (m/14) | Sala 5 | 18h30 » The Revenant: O Renascido (m/14) | Sala 5 | 15h15, 21h30

RIR É O MELHOR REMÉDIO

Atropelamento

Estavam dois amigos a conver-sar e um diz:- Sabias que li no jornal que de meia em meia hora é atropela-do um homem nesta cidade?- O quê?- Diz o outro - De meia em

meia hora? Coitado do homem!

Estratégias de vendaT r a g o a q u i b e l í s s i m o s sabonetes...- Não quero!- Desculpe tê-la incomodado,

minha senhora, mas julguei que a sua vizinha não tinha razão!- Mas... o que foi que ela disse?- Que escusava de bater à sua porta porque a senhora nunca se lavava!- Ora, a atrevida! Dê-me meia dúzia de sabonetes!

Na farmáciaDiz o farmacêutico para um fornecedor:- Há mais de 20 anos que vendo estes comprimidos e nunca tive uma única reclamação. Ora isto prova o quê?Ouve-se uma voz muito sumida:- Que os mortos não falam!

Venha o diabo e escolhaDurante uma consulta, o mé-dico perguntou-lhe:- Sr. Zé, preferia ter a doença de Parkinson ou Alzheimer?- Parkinson, Sr. Doutor! Prefi-ro entornar metade do copo que esquecer-me onde guar-dei a garrafa do vinho!

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LOULÉ

MONCHIQUE

OLHÃO

PORTIMÃO

QUARTEIRA

SÃO BART. DE MESSINES

SÃO BRÁS DE ALPORTEL

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TAVIRA

VILA REAL de STº ANTÓNIO

SEXTA SÁBADO DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA

Alves Sousa Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto

- Edite Sousa Coelho - Sousa Coelho - Central

Penha Baptista Helena Alexandre Crespo Palma Montepio

José Maceta José Maceta Lagoa Sousa Pires Sousa Pires Sousa Pires Sousa Pires

Lacobrigense Silva Telo Neves Ribeiro Lacobrigense Silva

Pinto Avenida Pinheiro Martins Chagas Pinto Avenida

Hygia Hygia Hygia Moderna Moderna Moderna Moderna

Nobre Pacheco Brito Progresso Olhanense Da Ria Nobre

Rio Central P. Mourinha Moderna Carvalho Rosa Amparo

Miguel Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve

- - Algarve - - - -

Dias Neves São Brás São Brás São Brás Dias Neves São Brás Dias Neves

Cruz Portugal - Cruz Portugal Guerreiro - João de Deus -

Montepio Mª Aboim Central Felix Sousa Montepio Mª Aboim

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84 ANOSA família enlutada cumpre o doloroso dever de agrade-cer reconhecidamente a todas as pessoas que assis-tiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 10 de Fevereiro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade. Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia, pelo seu eterno descanso, celebrada dia 14 de Fevereiro, pelas 11.30 horas, na Igreja de Santa Maria em Tavira

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Reze 9 Ave-Marias com uma vela aces-sa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, um de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á

mesmo que não acredite. G.M.

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

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JOÃO LIBERTO MENAU DA CONCEIÇÃO26-11-1951 / 04-02-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTO ESTÊVÃO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

MERCEDES AFONSO DE MENDONÇA ARRAIS BRITO GARCIA

28-09-1934 / 03-02-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

S. BARTOLOMEU DE MESSINES - SILVES SANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

EUGÉNIA JUSTINA DE OLIVEIRA 25-05-1935 / 04-02-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTO ESTEVÃO

MARIA HILÁRIA DA CONCEIÇÃO ESTÊVÃO

NASCEU 13/01/1930 – FALECEU 22/01/2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm muito reconhecidamente agra-decer a todas as pessoas que compareceram no fu-neral do seu ente querido, que se realizou no dia 23 de Janeiro de 2016, saindo da igreja paroquial de Santo Estevão e seguindo para o cemitério local.

FUNERÁRIAS CORREIA

LUZ DE TAVIRA - TAVIRA - MONCARAPACHO - OLHÃOChamada gratuita 24 horas – 800 207 810

LISBOA - VILA FRANCA DE XIRA - TAVIRA

DAVID GARCIA GALEGO PEREIRA VIEIRA

09/06/1975 - 16/01/2016

AGRADECIMENTOSeus pais José Maria Pereira Vieira e de Maria Tereza Garcia Galego Pereira Vieira, seu irmão Ricardo Garcia Galego Pereira Vieira, e sua irmã Bárbara Garcia Gale-go Pereira Vieira Galante e marido José Manuel Rosa Galante, e sobrinhos, e restantes Família, vêm por este meio agradecer reconhecimento a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, assim como todas as pessoas que lhes expressaram o seu pesar.

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22 | 19 de Fevereiro de 2016

opiniãoSo

be &

des

ce Rota da EN 2

A criação de uma rota turística tendo por base a Estrada Nacional 2 parece uma aposta de futuro, em particular para as zonas do interior da região. Faro, São Brás e Loulé integram a ini-ciativa (ler págs. 2 e 3).

Petróleo no Algarve

O debate realizado na Fuseta põe a tónica na ameaça que o petróleo e a respectiva exploração pode significar para o Algarve. A fraca assistência dá nota da ainda parca informação das pessoas para o caso (ler pág. 17).

A ambiguidade do espelho é filosoficamente recorrente: Platão (427-347 a.c.) critica du-ramente as artes, o espelho, e todas as superfícies reflectoras que são simulacro da realidade e continuamente nos enganam; Plotino (204-270) sugere que a imagem de um ser recebe a in-fluência do seu modelo como se fosse um espelho; Bachelard (1884-1962) afirma que o espe-

lho é o Kriegspiel do amor ofen-sivo; Scheler (1874-1928), muito à semelhança do filósofo portu-guês Guerra Junqueiro (1850-1923), estabelece uma analogia entre o espelho e o pensamento considerando-o uma espécie de órgão de autocontemplação do universo.

“E por que reparas tu no ar-gueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como di-rás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estan-do uma trave no teu? Hipócri-ta, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7:3-5).

Existem dois aspectos do ou-tro como espelho que esta pará-bola do evangelho nos mostra:

1) O outro exibe um defeito do qual nós também padece-mos. Vemos facilmente a im-perfeição no outro e mas somos

cegos para a sua existência em nós próprios.

2) Possuímos um estranho impulso para “ajudar”. Por que motivo estaremos tão dispos-tos a aconselhar os outros, ou a criticá-los pensando que lhes fazemos bem?

O primeiro caso é um mo-mento de reconhecimento, de tomada de consciência: “ah, afi-nal a falha é minha!” Num se-gundo momento o texto bíblico instiga-nos a refrear esta “ajuda” ao outro, e a reverter essa acção sobre nós próprios: Hipócritas, ti-rai primeiramente a trave do vosso olho! Que não é senão dizer que cada um, se quer ajudar o próxi-mo, se quer melhorar o mundo, que trate mas é de se melhorar a si próprio! Esta vontade de aju-dar o outro quando examinada cuidadosamente pode revelar uma origem muito menos no-bre do que se supõe: ao “ajudar” colocamo-nos numa posição de

superioridade em relação ao ou-tro coitadinho que tanto preci-sa da nossa ajuda e quão ingra-to é se não a aproveita!

Existe ainda um terceiro aspecto a explorar que não consta da parábola bíblica. Podemos, de facto, não pade-cer exactamente do mesmo defeito que vemos no outro. Que me mostra o espelho en-tão? Neste caso o reflexo não é comportamental mas emo-cional. Sinto, por exemplo, desilusão, perplexidade, raiva, etc. O outro prejudica-nos e fi-camos justamente zangados e irritados com ele. A raiva que sentimos é uma raiva justifi-cada, temos toda a razão em reagir assim.

Esta raiva cheia de razão agarra-se a nós e nunca mais nos larga. Estende os seus ten-táculos e aprisiona-nos num supostamente nobre sentido de justiça. No espelho, o outro

mostrou-me as emoções nega-tivas que ainda carrego comi-go. Se a semente da raiva não estivesse em mim, não poderia germinar, certo? Vamos pen-sar sobre isto!

ficha técnica

Tiragem desta edição:7.315 exemplares

As diversas faces do espelho E-mail da redacção:

[email protected]

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> ASSINALE A FRASE CORRETA

d.r.

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – Aquele conteúdo da aula foi de encontro os interesses dos alunos. � B – Aquele conteúdo da aula foi ao encontro dos interesses dos alunos. � C – Aquele conteúdo da aula foi de encontro dos interesses dos alunos. � D – Aquele conteudo da aula foi ao encontro dos intresses dos alunos.

� A – Decidi ajudar os sem abrigo! � B – Dicidi ajudar os sem abrigo! ; C – Decidi ajudar os sem-abrigo! � D – Decedi ajudar os sem-abrigo!

Maria João Neves Ph.DConsultório Filosófico: ArtLabos 281 098 099 ou [email protected]é Filosófico: Últimas 6ªs do mês., na Casa Álvarode Campos, Tavira

Demonstra um inquérito, feito a 2500 jovens entre os 12 e os 18 anos, que 22% deles consideram

legítima a violência entre namo-rados. Quinhentos e cinquenta!! Quinhentos e cinquenta miúdos acham normal exercer violência sobre a pessoa que, supostamen-te, mais deviam amar e proteger!

Quinhentos e cinquenta ra-pazes e raparigas, conseguem imaginar?

São vinte e duas turmas de vinte e cinco alunos; uma escola inteira!

Ou duas, ou três, se formos mais para a província.

Caramba! Quinhentos e

cinquenta!É que podia ser só um! Só um

em dois mil e quinhentos, a re-velar estas convicções, e já terí-amos um gravíssimo problema entre mãos. Mas quinhentos e cinquenta? É um flagelo. Uma catástrofe. Que tipo de persona-lidades irão potenciar estes miú-dos aos seus filhos?

Por que tipo de desastrosos pais foram eles educados?

Quem vê na violência a nor-malidade é porque, de tanto a presenciar, sofrer ou praticar,

a interiorizou. Que raio de progenitores an-

dámos a dar aos jovens?Como se chega a isto? E pior: como se trava esta

miséria? Como explicar-lhes que a vio-

lência é o último dos recursos, a usar apenas quando estamos em perigo?

Como ensiná-los a inverter maus valores tão profundamen-te assimilados?

Como ajudá-los a perceber o mal que exercem sobre si mes-

mos ao agredir o outro ou ao to-lerar sobre si mesmos a violência?

Há mais dados nesse inqué-rito: 14% das raparigas e 32% dos rapazes inquiridos acham normal que se forcem relações sexuais.

Seremos uma civilização assim tão falhada?

Resta-nos sensibilizar, uma por uma, todas as pessoas que pudermos. Resta-nos passar a palavra e juntarmo-nos à luta diária e invacilável pela mudan-ça de consciências. Vamos?

Vamos?

Ana Amorim Dias - [email protected]

O filósofo observa e medita. É um espelho que pensa.

Abílio de Guerra Junqueiro(1850-1923)

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388).Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire (mais de 5% do capital social)Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.Estatuto editorial: disponível em http://www.postal.pt/quem--somos/Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

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19 de Fevereiro de 2016 | 23

opinião

Dia das Doenças Raras assinala-se a 29 de Fevereiro

Marta JacintoPresidente da Aliança Portuguesade Associações de Doenças Raras

A grande maioria das doen-ças raras é grave, crónica e de-bilitante. Estima-se que as do-enças raras afectem, ao todo, entre 6 a 8 por cento da popu-lação, o que representa entre 24 e 36 milhões de pessoas na Comunidade Europeia (equi-valente à população conjunta da Holanda, Bélgica e Luxem-burgo). A escolha do dia 29 de Fevereiro para Dia Mundial das Doenças Raras foi, assim, natural, por se tratar de um dia raro.

Apesar de a prevalência da maioria das doenças não de-pender da zona geográfica, há doenças raras que ocor-rem mais numa zona do país como, por exemplo, a de Ma-chado-Joseph, ou em pessoas de determinada etnia, como a Drepanocitose e outras que só ocorrem num dos sexos (como a hemofilia, exclusivamente masculina). Ainda assim, isto

não significa que não se en-contrem doentes noutras zo-nas do país ou etnia com es-sas mesmas doenças. No que respeita à faixa etária, e dado que na sua maioria estas doen-ças são genéticas, pode dizer--se que acompanham a pessoa ao longo de toda a sua vida, di-ferindo, isso sim, na idade em que os primeiros sintomas se manifestam.

Devido à sua raridade, o diagnóstico é habitualmente difícil, podendo levar longos anos, o que, para além do grande impacto para o doen-te e sua família, pode piorar o prognóstico e atrasar um tratamento adequado. Após o diagnóstico, tratando-se de doença genética, a pessoa deve receber aconselhamento gené-tico e pode recorrer às associa-ções, que têm um papel funda-mental ao apoiar os doentes e ao pô-los em contacto com ou-tros, bem como representá-los junto das entidades oficiais.

Os chamados medicamen-tos órfãos (MO), não represen-tam uma cura, mas permitem que a doença não progrida do mesmo modo. Os MO servem poucos doentes e, apesar de in-centivos específicos à indústria farmacêutica, têm um maior custo de investigação e aca-bam geralmente por ter um

custo muito elevado e longos atrasos até serem disponibili-zados no Serviço Nacional de Saúde (SNS) devido a diversos factores. Apesar de o número de MO disponíveis ter vindo a aumentar nos últimos anos, ainda só estão disponíveis para um número muito reduzido de doenças raras.

As dificuldades das pessoas portadoras de doença rara va-riam de doença para doença e, dentro de cada doença, da evolução da mesma na pes-soa em particular. Os doentes queixam-se frequentemente, no seu todo, de dificuldades no acesso ao cartão de do-

ente raro e a sua utilização, no acompanhamento médi-co na transição da infância para a vida adulta, no acesso às ajudas técnicas, no acesso aos cuidados integrados. Ou-tras questões que preocupam os doentes são a inexistência de tabelas de incapacidades que contemplem as ques-tões das doenças raras e ga-rantam que é atribuído um mesmo grau de incapacidade a duas pessoas com a mesma doença no mesmo estádio e a necessidade de aceder ao número de consultas de que necessitam (por exemplo de terapia da fala) no Sistema

Nacional de Saúde (ao invés de ser a família a suportá-las por inteiro).

A existência de centros de referência/excelência formais e que cumpram na totalidade os requisitos e funções pró-prios deste tipo de estruturas, virão porventura, resolver parte significativa das dificul-dades dos doentes, pelo que urge a sua implementação.

Por outro lado, a criação de um registo de pessoas com doenças raras em Portu-gal facilitaria, por exemplo, o apoio aos doentes, a tomada de medidas mais adequadas para diagnósticos mais céle-

res e melhoria de vida dos doentes, possibilitaria a clas-sificação das doenças e uma maior consciência sobre a adequabilidade dos meios.

A Aliança surge natural-mente como agregadora de Associações de Doenças Ra-ras, para defender as neces-sidades de quem vive com doença rara, sensibilizar a opinião pública e represen-tar as associações e as do-enças raras de forma trans-versal junto das entidades decisoras.

Para assinalar o Dia das Doenças Raras terá lugar um evento, sob o tema “A voz dos doentes – Junte-se a nós para dar voz às doenças raras!”, no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, na Uni-versidade do Porto (R. Alfre-do Allen 208, 4200-135 Por-to), no dia 29 de Fevereiro, a partir das 14 horas, em parce-ria com aquele Instituto.

Neste evento vai haver de-bate sobre a legislação para as Doenças Raras e os Medi-camentos Órfãos, bem como um momento cultural, com música, pintura, arte plástica, prosa e poesia por membros das associações de doentes.

Para mais informações consulte: http://aliancado-encasraras.org/.

Beja SantosAssessor do Instituto do Consumidor e consultor do POSTAL

“Menos que humanos, Imi-gração clandestina e tráfico de pessoas na Europa”, por Nuno Rogeiro, Publicações Dom Quixote, 2015, é um ensaio oportuno e esclarece-dor que sai da pena de um analista com provas dadas nos assuntos estratégicos e na geopolítica.

O autor apresenta a sua obra da seguinte maneira: “Este livro é sobre refugia-dos das guerras, das perse-guições, das catástrofes, mas também acerca de massas que querem viver melhor e não podem circular regular-mente para o destino. E ain-da sobre deslocados dentro do próprio país, e apátridas, e traficados para os negócios da carne e do crepúsculo do espírito, e gerações que cres-cem em campos, sem noção de quem são e do que são. Sempre em trânsito, sempre parados”. Muitos deles são filhos das batalhas: de guer-ras civis sem regras (caso da Síria), da decomposição de um país (Iraque, Somália,

Afeganistão), vêm de comu-nidades religiosas persegui-das (Nigéria) ou fogem de regime de partido único de perfil totalitário (Eritreia). Neste ensaio ouviremos re-petidamente falar do AC-NUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e da avalanche migratória dos últimos anos. Há fugitivos que escapam a múltiplas forças, como nos recorda o autor: o regime de Assad, o Daesh, outras forças jihadistas, gangues locais, milícias estatais e antiesta-tais, grupos de autodefesa, combatentes estrangeiros; há os que fogem aos bom-bardeamentos aéreos, que se encontram encurralados

e fogem de vinganças tribais.Para se entender a res-

posta europeia (ou a sua não resposta à altura dos acontecimentos) é preciso conhecer a política euro-peia de vizinhança (PEV), as suas balizas, ideologia, sem descurar aqueles problemas históricos de fronteiras, de ocupação ou atrito ou de empolamentos de grupos nacionalistas ou étnicos en-cravados em Estados. Nuno Rogeiro dá-nos o quadro do funcionamento da agência Frontex no domínio da se-gurança fronteiriça e enun-cia a lista de respostas que a Comissão Europeia propõe para a crise dos migrantes. E satisfaz a nossa curiosida-

de quando nos perguntamos porque é que a crise migran-te se assentou no Verão. A resposta é simples: a acalmia das águas do Mediterrânio, o agravamento geopolíti-co (conflitos na Líbia mais intensos), o caos afegão, o Daesh mais ativo no Afega-nistão e Paquistão, o exa-cerbamento no Iraque e na Síria, mas também na Nigé-ria, na Somália, na Eritreia: “Na actual crise, e se olhar-mos só para o fim do Verão, princípio do Outono, víamos que 71% dos migrantes che-gavam à Europa vindos da Síria, Eritreia e do Afeganis-tão, e 72% era adultos, embo-ra algumas rotas pudessem verificar maior número de

crianças. Os restantes 29% vinham do Iraque, Nigéria, Somália, Sudão e Gâmbia, Senegal e Mali”.

Reportagem actualíssima, redigida com vivacidade e documentos na mão. Pro-porciona-nos um esclareci-mento rigoroso sobre quem são os milhões que chegam à Europa, de onde vêm e o que querem, quais as suas rotas de passagem, que trá-fico infame se instalou para estes seres humanos e qual o pano do fundo que envolve a corrida destes milhões de seres humanos à procura da paz, do trabalho ou, muito simplesmente, não morrer num imbricado terreno de guerras religiosas e civis.

d.r.

Menos que humanos, por Nuno Rogeiro

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última

David Fonseca no 7º aniversário do Auditório Municipal de OlhãoMúsico vai apresentar o seu novo trabalho ‘Futuro Eu’

Ô Novo disco de David Fonseca é integralmente composto em português

Tiragem desta edição:7.315 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa no dia

4 de Março

O SÉTIMO ANIVERSÁRIO DO AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO vai ser celebrado com um concerto de David Fonse-ca, a decorrer no próximo dia 24 de Março, uma quinta-feira, a partir das 21.30 horas.

“Futuro Eu” é o título do novo trabalho de David Fon-seca e a base do concerto que criou e apresentará em Olhão. Com o nome retirado da can-ção revelada através das redes sociais, “Futuro Eu” expõe um conceito inédito na sua já vas-ta obra, em que o inesperado é princípio basilar.

Publicado em Outubro, este trabalho tem como grande novidade o facto de se tratar do primeiro dis-

co integralmente compos-to em português de David Fonseca.

Ao vivo, “Futuro Eu” já conquistou o público: as apresentações de estreia nos lotados Centro Cultural de Belém e na Casa da Música realizaram-se perante audi-ências entusiasmadas e ren-didas às novas sonoridades e à abordagem musical aos temas menos recentes.

No palco, “Chama-me que eu vou”, “Deixa Ser” ou “Hoje Eu Não Sou”, confirmam o génio criativo de David Fonseca, que se afirmou com músicas como “Someone that cannot love”, “The 80’s” ou “Cry 4 Love”, também es-

tarão com lugar reservado no alinhamento dos espec-táculos de “Futuro Eu”.

O Auditório Municipal de Olhão foi inaugurado em 21 de Março de 2009. A constru-ção desta infra-estrutura teve início em Agosto de 2006, tendo terminado em Janeiro de 2009. No local onde hoje se ergue este espaço de cultu-ra, localizava-se a fábrica de conservas Ramires, restando desta a chaminé, recuperada e integrada na arquitectura do edifício.

O auditório tem uma sala com capacidade para 416 es-pectadores, uma programa-ção artística regular e uma equipa de técnicos residentes,

tendo-se tornado, em pouco tempo, um espaço cultural de

referência em todo o Algarve.Os bilhetes para o espec-

táculo já se encontram à venda.

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