postscriptum nº 46 - julho 2011

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POST SCRIPTUM JUNTOS PODEMOS SER Revista da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis - Coimbra ANO 17 - N.º 46- Julho 2 0 11

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Revista de Escola Secundária com 3º Ciclo D. Dinis de Coimbra

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Page 1: PostScriptum nº 46 - Julho 2011

POST SCRIPTUM

JUNTOS PODEMOSSER

Revista da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis - Coimbra

A N O 1 7 - N . º 46 - Julho 2 0 11

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Página 2 Julho de 2011

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Página 3Julho de 2011

EditorialPorque a rotina é cansativa e se torna cinzenta, optámos pela diferença,

relativamente a anos transactos… a Post Scriptum de Julho a aterrar literalmente(ou quase) nas areias escaldantes algarvias ou a mergulhar nas águas mais oumenos frescas do Atlântico. Isto porque estamos em época de crise! Não ousamos,pois, atravessar as fronteiras. Pensamos só, neste momento, em quem faz “fériascá dentro”, apesar do nosso periódico já ter ganho asas e poder, agora, corrermundo.

Razões verdadeiras? Logicamente que não. Pura retórica. O tempo (ou afalta dele) ataca todos.

Mas as razões que levaram a Post Scriptum a ser divulgada em pleno Agostona net, em primeira mão, antecipando-se à sua impressão, não interessam paraaqui. O que verdadeiramente importa é revivermos com agrado, nestes momentosde calma, o que fizemos e inspirarmo-nos para o próximo ano.

Umas óptimas férias!

A A b r i r

Em Destaque................. 4Dias Culturais

A Escola que somosRedemat................................................. 12Comemorações.................................... 14PESES......................................................15Colóquios..................................................16Biblioteca............................................... 20C.Tecnológico de Desporto......... 22Desporto Escolar.............................. 25Academia de Basquete.................. 28Projecto Comenius....................... 30Concursos.............................................. 36Visitas de Estudo...............................48

A fecharBaile de Finalistas..............................56

Directoras:Alda Marques e Margarida CastroPreparação/Redacção:Alda Marques, Margarida Castro

Colaboradores: Vítor Matos, Célia Costa,Ana Paixão, Cátia Rosinha, Ana Severino,Rosa Canelas, Clara Marques, Lina Dinis,Sofia Freitas, João Lucas, Fábio Lima,Jorge Xambre, Alexandra Santos, MiguelAlmeida, João Fernandes, Mafalda Teles,Fábio Fernandes, Catarina Martins, DanielSantos, Inês Salvador, Catarina Martins,Ana Carolina, Vanessa Santos, PatríciaMonteiro, Beatriz Duarte, Flávia Morais,Ana Raquel Pinheiro, Nuno Martins.

Depósito Legal nº 145144/99Projecto Apoiado pelo RNEPS

A ler neste número

Ficha Técnica

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Página 4 Julho de 2011

Em destaque

“Um dia vou ajudar a tornar a nossavida melhor… É HOJE!”

Este ano, a Semana Cultural tradicional“encolheu” para dois dias – Dias Culturais . Comesta opção procurou-se rentabilizar melhortodos os espaços da escola, interiores eexteriores, torná-los igualmente dinâmicos efazer com que esses dias fossem efectivamentevividos por toda a comunidade escolar e quecom a participação de todos, de forma maisactiva ou mais passiva, pudéssemos SER + (lemado nosso Plano de Actividades) em váriasvertentes.

As Áreas de Projecto do 12º ano puderammostrar o seu produto final e os váriosDepartamentos presentear toda a Escola comactividades diversas:

Temas como “A “im”perfeição da vida”,“Acções comportamentais” , “Acessibilidade àsaúde”, “Apoio à mulher com cancro da mama”,“Desporto é saúde”, “Desporto saudável”,“Integração social”, “Limites humanos”, “Ofuturo da nova geração”, “Pobreza”, “Saúdena adolescência” tratados das formas maisdiversificadas – apresentações, exposições,palestras, actividades de expressão corporal,PMA ( Posto Médico Avançado ), almoço, con-certo , filmes bancas de venda solidária, desensibilização e informativas; “Dias daNutrifit/estilos de vida saudáveis no Gabinetedo Aluno; “Conversas sobre…” – “Um dia vou servoluntári@...É hoje!” , com a presença de

Gabriela Condeço, da LAHUC e AugustoNogueira, da ACREDITAR ; “A mulher nos finaisdo século XIX e inícios do século XX”, com aconvidada Irene Vaquinhas da FLUC;“Re)Inventar Modos de Vida”, com José ManuelPureza da FEUC; “Língua Gestual Portuguesa” ,com o convidado Telmo Fernandes;“laboratórios abertos” de Biologia / Física eQuímica / Matemática; Feira dos minerais; Egg-and-spoon race, Hot-dogs, crepes e queijosfranceses; práticas desportivas com aAcademia de Basquete D. Dinis, gincana, fit-ness; visita da EB 2,3 Rainha Santa eespectáculo musical com a Quantuna (TunaMista da Faculdade de Ciências e Tecnologiada Universidade de Coimbra)…

Nada melhor que uma reportagemfotográfica de 18 e 19 de Maio para revelar a

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Página 5Julho de 2011

Em d e s t a q u e

abertura oficial dos dias culturais

bancas de venda, de sensibilização e informação

exposições

Veste a camisola da tua escola!

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Página 6 Julho de 2011

A ACTIVIDADE DESPORTIVA - D. DINISAOS SALTOS – JUNTOS EM MOVIMENTOfoi dinamizada pelo grupo de Educação Física,no dia 19 de Maio (dia cultural).

Importa referir que foi uma actividade queteve como principal objectivo envolver toda acomunidade escolar, e este objectivo foi, semdúvida, conseguido. Estiveram presentes 100alunos de 11 turmas diferentes, 25 professorese 15 assistentes operacionais/administrativos.No total, participaram nesta actividadedesportiva 151 pessoas.

Todos os participantes demonstraram umelevado nível de interesse, empenho emotivação na actividade desportiva proposta,o que se reflectiu no sucesso da actividade emsi.

Julgamos que foi uma actividade bemconseguida e oportuna porque permitiudesenvolver o intercâmbio entre os váriosmembros que integram a comunidade escolar,através da prática do exercício físico, o que ésalutar.

Mais uma vez, constatámos que o exercíciofísico pode funcionar como um elo muito fortede ligação e comprovámos que faz bem não sóao corpo mas também à alma… foi sem dúvidaum momento de descontracção para todos.

Agradecemos a participação de todos os quenos presentearam com a sua presença e boadisposição.

Célia Costa, Coordenadora do Desporto Escolar

D. DINIS AOS SALTOS

Em destaque

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Página 7Julho de 2011

Pergunto-me como nos aproximamos do quesomos? Que actos quotidianos nos permitemesse percurso de tal modo que nos possamosrever neles sem remorsos?

Agimos submersos num oceano de águas maisou menos turvas, que nos limitam e perturbam

Em destaqueUm homem à procura de si próprio

a leitura dos reflexos do que somos e fazemos.O cansaço, a velocidade dos dias, o excesso

e sobreposição dos actos e pensamentosensombram a consciência que conseguimosconstruir do que estamos sendo.

Desejo, vontade, sonho, projecto, heranças,acasos, destinos, nós e os outros sobrepõem-se, misturam-se, diluem-se nessas águas, agoramais quentes, correntes, agora mais frias, maisestagnadas.

Somos o que vamos sendo, no intervalo en-tre o que podemos, queremos e fazemos, semnos conhecermos os limites.

Importa sabermos quem somos? Todas asinterrogações importam. Importa o quequeremos e fazemos. Importa também o que nãofazemos. Importa que o que fazemos não vácontra o que somos e queremos ser.

Víto Matos, professor do Departamentode Ciências Sociais e Humanas,

gincana visita de alunos da E. Rainha Santa Isabel

egg and spoon racecrepes e queijos franceses

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Página 8 Julho de 2011

Limites HumanosAndreia, Ângela, Diana, Lia e

David, do 12.º BSala com Actividades e Palestra

iziaccessAcessibilidade à Saúde

Carolina, Daniel, Eliseu, Mafalda eTânia, do 12.º A

Posto Médico Avançado

Iluminamos silênciosIntegração Social

Mariana, Ana Carol, Ana Mariana e João, do 12.º CVenda de artesanato, Fotografia, Jogos

Sport CrewDesporto é Saúde

Thais, Joana, Ana, Sara e Mariah, do 12.º CApresentação do Projecto

Área de Projecto

Em destaque

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Página 9Julho de 2011

Área de Projecto

Uma escol(h)a de vida!

Os Soldados da Pobreza

Lie to UsAcções ComportamentaisPaula, Vanessa, Emanuel e

Pedro, do 12.º BExposição Interactiva

PobrezaDiana, Helena, Mariana, Ana

Rita e Daniela, do 12.º CApresentação do Projecto

Olhares PerceptíveisA “Im” Perfeição da Vida

Bruna, Cláudia, Inês e Vanessa, do 12.º ADiferentes Percepções, Exposição e Palestra

Health PatrolSaúde na Adolescência

Daniela, Mariana, Nádia, João ePedro, do 12.º A

Um Almoço Saudável

Em destaque

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Página 10 Julho de 2011

Pró-SportDesporto Saudável

David, João, Leonardo e Rafael, do 12.º BJogos, Vídeo, Fotografia e Palestra

Geração alphaO Futuro da Nova Geração

Carolina, André, João, Miguel e Tiago, do 12.º B

Apresentação do Projecto e dos Sub-Temas, Actividades Lúdicas

AMCMApoio à MUlher com Cancro da Mama

Valda, Tânia, Raquel, Esperança eMariana, do 12.º C

Apresentação do Projecto eActividades de Sensibilização

Em destaqueJuntos podemos ser +

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Página 11Julho de 2011

Um grupo de alunos e professores do 10ºB invadiu o Hospital Pediátrico de Coimbra, nodia 14 de Junho, cumprindo, assim, um projectode turma que visava abrir os portões da suaescola e aproximar-se de crianças cujo sorrisoestá um pouco apagado. Esse mesmo sorriso,pouco aberto inicialmente, foi surgindo naValéria, na Micaela, no João e em tantos outrosque pouca a pouco viam os seus rostostransformarem-se em borboletas, campos deflores, diabitos à solta ou ouviam no ar osacordes de canções infantis que procuravamdespertar o ritmo que cada ser tem em si.

Choros, risos, lágrimas, tristeza, alegria… foio que vi no rosto daqueles pequenos adultos.Pensei: “O meu problema, dias atrás, foi o factode não ter uma camisola cor-de-rosa quecombinasse com uns sapatos da mesma cor…”O meu rosto ganhou uma expressão apática. Evoltei a pensar: “Sou tão estúpida! Queimportância é que isso tem?” O problemadaquelas crianças ia muito além daquele meuegocentrismo ridículo e do meu pensamentoinfantil. Então disse aos meus companheiros:“Vamos lá, força, nós conseguimos!” . E fomoslogo conduzidos à sala de tratamento dequimioterapia.

Encontravam-se duas crianças na sala, duasmeninas – a Micaela e a Valéria, com seis e oitoanos de idade, respectivamente. Tirar ospincéis, preparar as tintas e PINTAR, PINTARSEM PARAR! Transformar aqueles rostoslindos, mas tristes em sonhos de mil cores. E arecompensa ao ver a cara destas lindas meninas,que descobriram que aquela hora para elas erauma eternidade, no simples piscar daquelesolhos brilhantes!

E foi assim que tudo começou, naquela tarde.A seguir à Micaela e à Valéria vieram o João ,o Pedro e… as horas voaram até ao fim da tarde.Os pincéis já não estavam nas nossas mãos nemas tintas, mas sim nas mãos deles.

No início, o material era nosso, leváramo-lo,manuseávamo-lo… à despedida perdêramos odireito de posse. Por lá ficou, na expectativade tornar outros sonhos em realidades eternas

Em finais do ano passado, a instituiçãoAbraço lançou um desafio: “O que faz com osseus cabos? Vamos construir a casa SerCriança!” Tratou-se da primeira campanha derecolha e reciclagem de cabos eléctricos. Osalunos do Curso de Educação e Formação deElectricidade, dinamizados pelo seu professorRui Santos, responderam “Presente!” eprocederam à recolha desse material, lançando,também, o desafio a toda a comunidade.

Felizes com os resultados, dirigiram-se aocentro de recolha no Dolce Vita ondeentregaram cerca de 200 Kg de material.

Porque asolidariedadeexiste…

Ana Paixão, Cátia Rosinha,Inês Severino, alunas do 10º B

Em destaque

Duas crianças na sala...

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Página 12 Julho de 2011

No dia 2 de Março, a nossaescola encheu-se de pessoasao receber 548 alunos de 8escolas de Coimbra (Martim deFreitas, Rainha Santa Isabel,Quinta das Flores, Infanta D.Maria, José Falcão, D. Duarte,Avelar Brotero e Colégio S.Teotónio) acompanhados pelosseus professores. Partici-param no concurso ainda 100alunos da nossa escola. A todosfoi dado um certificado departicipação.

Antes e depois do concurso,os alunos podiam distribuir-sepelos vários espaços da escola,onde muitas actividades lhesforam disponibilizadas.(Biblioteca no Bloco A, Atelierde Expressão Dramática nosBlocos E e D, Atelier de Dançana sala E7, Clube deJornalismo no Bloco B,Desporto Escolar no Pavilhão,Laboratório de Biologia eGeologia, no Bloco D,Laboratório de Física eQuímica no Bloco E, Oficina deCarpintaria no Bloco B eGabinete de Psicologia noBloco E). Todos puderamlanchar antes de ouvirem osnomes dos vencedores ereceberem um prémio numasessão animada pelo grupo deTeatro ensaiado pelasprofessoras Teresa Sá eManuela Nogueira.

Foram premiados os

primeiros classificados:4º ano – Vicente Faria e Joana Pereira da E. B. 1º, 2º e 3º

ciclos de Martim de Freitas5º ano – Diogo Gouveia e António Porto da E. B. 1º, 2º e 3º

ciclos de Martim de Freitas6º ano – Miguel Teixeira e Artur Carvalho da E. B. 1º, 2º e 3º

ciclos de Martim de Freitas7º ano – Vânia Silva e Madalena Santos da E.Sec. com 3º

ciclo Quinta das Flores8º ano – Henrique Santos e Gustavo Afonso da E. B. 1º, 2º e

3º ciclos de Martim de Freitas9º ano – Inês Gonçalves e Ana Pereira da E. B. 1º, 2º e 3º

ciclos de Martim de Freitas10º ano – João Janela e João Vieira da E. Sec. Infanta D.

Maria11º ano – Teresa Queirós e Marta Carvalho da E.Sec. com 3º

ciclo Quinta das Flores12º ano – Guilherme Almeida e André Rodrigues da E.Sec.

com 3º ciclo Quinta das Flores

Pelo sexto ano consecutivo, o grupo de matemáticaorganizou o REDEmat.

A E s c o l a q u e s o m o s

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Página 13Julho de 2011

Agradecemos:· a toda a escola, alunos, professores, funcionários e

direção o empenho na colaboração para que o REDEmat 2011fosse um êxito.

· especialmente às colegas de Informática que sedesdobraram para que nenhum computador falhasse, à equipade alunos e professores que prepararam o encerramento e seesforçaram para aguentar o público face à tardia receção dosresultados, à D. Mercês por nos ter feito o arroz doce, seu ex--líbris na nossa escola, a todos os que se desdobraram ematividades para ocupar os alunos que nos visitaram e aempenhadíssima colaboração da Teresa Patrícia nos contactoscom a maioria dos patrocinadores e nas ideias que nos foi dando.

· a todas as entidades, DanCake, LEYA, TETRI –Equipamentos Electrónicos, Lda., Porto Editora, Caixa Geral deDepósitos, Areal Editores, Lisboa Editora, Delta Cafés,Pastelaria Riviera, Pratas CEE, Probar, Padaria de Souselas,Sumo + Compal, Progelcone, Higimarto, Dalifal, Jesuína,Pastelaria Tamoeiro, Moinho Velho – Pastelaria e Padaria, Olmar,Loja Imaginação e a nossa escola, que colaboraram com o seupatrocínio tornando possível a organização do concurso paramais de 600 alunos.

· aos 100 alunos da nossa escola que concorreram e a todosos que colaboraram nas atividades, no apoio ao concurso, naconstrução dos cartazes e na organização das pastas.

A todos o nosso reconhecimento.

Premiámos também, emmomento posterior, osprimeiros classificados danossa escola:

7º ano – Inês Silva eCatarina Pereira

8º ano – Beatriz Duarte eAdriana Reis

9º ano – Alexandre Marquese Alexandre Crespo

10º ano – Sofia Freitas eFábio Duarte

11º ano – Tiago Santos eCatarina Martins

12º ano – Ângela Coelho eAndreia Cardoso

Rosa Canelas,pelo grupo de Matemática

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Página 14 Julho de 2011

Comemoraçãodo dia Mundialdo Ambiente Comemoração do dia da Árvore

Biologia e Ambiente

Biologia e Saúde

Centro de Simulação dePráticas Clínicas

Escola Superior deEnfermagem de Coimbra

em 13 de Maio

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Página 15Julho de 2011

As temáticas abordadas ao longo do ano foramdiversificadas e neste semestre destacam-se as sessõessobre Bullying, obesidade e substâncias psicoactivas. Nodia 4 de Maio os alunos do 7.º, 8.º e 9.º ano participaramnuma sessão sobre “Bullying e Cyberbullying” dinamizadapelo Comissário Lobão e pela sua equipa. No dia 6 deJunho, os mesmos alunos assistiram ao filme “Super SizeMe” e debateram a problemática da obesidade. Estaactividade foi dinamizada pelas estagiárias DanielaCosta, Daniela Melo e Inês França, no âmbito do seuEstágio do Ensino Clínico na área Opcional deEnfermagem Comunitária em Contexto Escolar. No dia 7e 14 de Junho, decorreram na Escola duas sessões sobre“Cannabis na adolescência e Esquizofrenia: Qual arelação?”, a que assistiram os alunos do 8.º A, 10.º A, C, Ee IG. Estas sessões foram dinamizadas pelas estagiáriasCátia Gonçalves, Inês Santos e Sofia Antunes, no âmbitodo seu Estágio do Ensino Clínico na área Opcional deSaúde Mental Comunitária e Reabilitação.

No CONTIGO decorreram três iniciativas de modo adinamizar o Gabinete do Aluno, muito para além dosobjectivos a que este espaço se propõe. No dia 1 de Junhotoda a Comunidade Escolar, que se dirigiu ao gabinete,ficou a saber em simultâneo o seu peso, a sua massa gordae a sua massa muscular. No dia 8 de Junho, durante amanhã, a iniciativa prendeu-se com a sensibilização paraa vacina HPV, tendo participado sobretudo as alunas do7.º A. O apelo à prática de exercício físico foi a últimachamada de atenção do gabinete, que na manhã do dia13 de Junho com a ajuda da Wi Fit Plus, colocou a mexertodos os que visitaram o Contigo.

Durante este ano lectivo, oCONTIGO contou com acolaboração da Beatriz, doDanilo, do Gustavo e da Vanessa,todos alunos do 10.º C e nopróximo ano eles contam contigo.

Nem só os alunos sepreocupam com a saúde… noâmbito do Projecto Tu Decides,dez professores participaram na“Oficina de Formação Tu De-cides. Promoção da Saúde emcontexto escolar” e no dia 25 deMaio apresentaram na ESEnf deCoimbra o projecto da nossaEscola.

D. Dinis sempre a mexer!

PESESClara Marques, Coordenadora do Projecto

Todos juntos em prol de uma D.Dinis com muitos “PESES”!

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Página 16 Julho de 2011

12º Ano de Informática e Gestãocom vida

No dia 26 de Abril, a convite dos alunos do12º IG, esteve presente no auditório da EscolaSecundária D. Dinis a Drª. Lina Coelho,professora da Faculdade de Economia deCoimbra e investigadora no Centro de EstudosSociais (CES), a qual tratou a temática “Nívelde vida e justiça social”.

O colóquio foi aberto à presença de alunosde outras turmas, tendo todos os presentestido a possibilidade de colocar questões e deser esclarecidos, alargando, deste modo, osseus conhecimentos sobre questões actuais ede grande interesse para todos os cidadãos,como foi comprovado no inquérito lançado aopúblico presente.

A convite dos alunos do 12º IG do CursoProfissional Técnico de Informática de Gestão,esteve presente, na Escola Secundária c/ 3ºCiclo D. Dinis, no dia 29 de Abril de 2011, o Dr.José Augusto Silva Tavares, responsável pelosrecursos humanos da empresa CELBI/ALTRI,para falar do tema “ A importância da formaçãodos recursos humanos na competitividade dasempresas e do país”.

Como seria de esperar, as ideias expostasprenderam o interesse do público não só pelaimportância da problemática para a formaçãodos “alunos anfitriões”, mas também pelapertinência da actualidade do tema para o paíse para o mundo.

Parabéns a todos os alunos do Curso de Técnico de Informática de Gestão pelo exemplar desempenhono trabalho desenvolvido na sua Formação em Contexto de Trabalho (Estágio). Este desempenho foireconhecido pelos responsáveis das empresas acolhedoras, abrindo-lhes caminho para a continuação doestágio e eventual colocação futura, bem como para a recepção de futuros estágios naqueles locais. A equipa que convosco trabalhou e toda a escola em geral deseja-vos um futuro de sucesso.

Nível de vida e justiça social

A importância da formação dosrecursos humanos na

competitividade das empresas edo país

Lina Dinis, Coordenadora dos CursosProfissionais

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Página 17Julho de 2011

No dia 30 de Marçode 2011, as turmas do10.º A, D, E e IG, foramassistir a um colóquiocom o seguinte tema:“Afecto?! O que é isso?”.

Foi realizado naEscola Secundáriacom 3.º ciclo D. Dinisno âmbito do PESES(Projecto de Educa-ção para a Saúde eEducação Sexual),numa dimensão éticada sexualidade Hu-mana em parceria glo-bal com os ObjectivosDo Milénio e teve co-mo convidado o Pro-fessor Mário Santia-go de Carvalho. O lo-cal de encontro o auditório daescola e a duração prevista daactividade foi de duas horas,ocorrendo entre as 11h e as13h.

A Professora Lina Pereiradeu início ao colóquio fazendoa apresentação do convidado,destacando que este, actual-mente, é Professor Catedrá-tico na FLUC, tem várias obraspublicadas, como por exemplo,

Afecto?! O que é isso?A Síntese Frágil e Amar deNovo. Para além disso, temescrito muitos artigos, é mem-bro de várias Sociedades Cien-tíficas e Unidades de Inves-tigação e tem traduzido obrasfilosóficas de várias línguas

para o português.O Professor agradeceu o

convite e de seguida, fez umabreve introdução sobre o temaprincipal: os afectos, come-çando por contar uma história,intitulada O Motor Imóvel. ATeoria do Motor Imóvel foiinventada por um filósofo:Aristóteles. Para explicarmelhor o fundamento destateoria, o Professor Mário

inventou duaspersonagens: oJorge e a Aida.O Jorge era orapaz mais bo-nito da escola,aquele porquem todas asraparigas sus-piravam e quetodos os rapa-zes desejavamser. Tal como

todas as raparigas que queriamchamar a atenção de Jorge,Aida não era excepção. Elasabia que Jorge gostava muitodas cores azul e verde, aliás,mais de azul do que de verde.Desta forma, certo dia, Aida

decidiu vestir a suasaia azul com o objec-tivo de fazer com queJorge reparasse nela.O rapaz estava a con-versar com um colega,quando Aida passou àsua frente com a boni-ta saia vestida. Jorgenão reparou nela econtinuou a falar como seu amigo. Tentandonovamente, Aida tor-nou a passar à suafrente várias vezes,acabando por desistir

ao reparar que Jorge perma-necia imóvel perante a suapresença. Desta forma, aoconversar com uma amiga, arapariga chegou à conclusãoque seria melhor vestir a suasaia verde e usar um perfumecheiroso e chamativo. No diaseguinte, estava o Jorge nova-mente a conversar e a bebercafé com o seu amigo, quandoAida voltou a passar à suafrente (desta vez com a suasaia verde e com o seu per-fume, tal como tinha pensado).Mais uma vez, o rapaz não semoveu, nem se apercebeu dasua passagem, da saia de corverde, de que ele tanto gos-tava, ou até mesmo do agra-dável perfume, que deixava umdoce cheiro no ar. Aida ficoudesanimada e triste pois sen-tia que tinha falhado e quetudo o que tinha feito para

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Página 18 Julho de 2011

chamar a atenção do rapaz nãotinha resultado. Chegámos àconclusão que Jorge era o mo-tor imóvel, ou seja, tudo giravaà sua volta mas, ao mesmotempo, ele nada fazia em rela-ção a isso, permanecia imóvele, simplesmente, ignorava tudoo que acontecia em seu redor.Após terminar de contar ahistória do Motor Imóvel, oProfessor explicou que Aris-tóteles, segundo a sua teoria,defendia que Deus era o mo-tor imóvel, isto é, era arazão de ser de tudo.Tudo o que se passava emseu redor, devia-se à suaexistência.

De forma a continuara mostrar exemplos dapresença de afectos nasnossas vidas, o ProfessorMário contou uma novahistória, tendo como basea que foi contada ante-riormente. Desta vez,optou por contar um tes-temunho verídico, tam-bém sobre uma rapariga,a Judite, e um rapaz, oZé, que, na verdade, eramseus amigos. Tal como nahistória anterior, Zé eraum rapaz muito bonito epopular e Judite fazia detudo para chamar a suaatenção. Certo dia, o rapazficou sozinho em casa pois osseus pais tinham viajado atéÁfrica e, desta forma, Juditeaproveitou esta ocasião e fezum convite ao Zé. Ela propôsque os dois se encontrassemnuma tarde em casa do rapaz,uma vez que os seus pais seencontravam ausentes. Nestemomento, o Zé, que era o “mo-tor imóvel”, tornou-se “móvel”ao aceitar a sua proposta e aoreagir perante o exterior. Aoreceber a notícia positiva,

Judite ficou muito feliz eempolgada. Assim, pode dizer-se que começaram a surgir no-vas emoções e afectos narapariga. Foi nesta altura queo Professor mencionou queexistem algumas diferençasentre afectos e emoções:enquanto que os afectos sãoalgo mais interior e inato, istoé, que se passa no nosso inte-rior, as emoções são manifes-tações desses mesmos afectos.Por outro lado, as emoções

podem ser estudadas pelaneurofisiologia. Ao falar sobreeste assunto, o Professorreferiu e falou um pouco sobreo trabalho de António Damásio.Falou, também, sobre algunsfilósofos italianos que fizeramvárias experiências com chim-panzés, nas quais descobriramos chamados “neurónios espe-culares”. Ele explicou que éatravés destes neurónios quefazemos interpretações. Nocaso dos chimpanzés, veri-ficou-se que o “Chimpanzé A”,

através da observação e dosdiferentes tipos de emoçõesde que tem conhecimento, fazuma interpretação acerca doque o “Chimpanzé B” está apensar. Acabada esta pequenaexplicação, voltámos à históriada Judite e do Zé. O profes-sor Mário explicou que o Zé,sem querer, deixou uma marcana Judite, tal como Jorge, nahistória anterior, acabaria porfazer com Aida. Essa marcaera o amor, um afecto muito

forte de que Judite foivítima, acabando por serafectada pelo rapaz.Neste momento, deu aconhecer a origem etimo-lógica da palavra afectoque provém de afectio ouaffectus que significamarca, registo, mas, vá-rios filósofos têm vindoa atribuir um novo sen-tido a esta palavra: pai-xão. De entre estes filó-sofos, o Professor desta-cou Descartes, Espinosa,Hume e Thomas Hobbes.De seguida, através deuma pergunta bastanteinteressante, estabe-leceu a diferença entretempo cronológico e tem-po psicológico. A suapergunta foi: “O que

passa mais depressa? 90 minu-tos a conviver com a/o namo-rada/o ou 90 minutos a assis-tir a uma aula de Filosofia?”.A maioria dos alunos optou pelaprimeira opção. Assim, chegou-se à conclusão que o tempocronológico é o tempo do reló-gio, é igual para toda gente,enquanto que o tempo psico-lógico pode variar de pessoapara pessoa, estando intima-mente relacionado com asinterpretações e afectos decada um. Retomando, nova-

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Página 19Julho de 2011

Zé estava “terrivelmente apai-xonado” e era “radicalmentesensível”, ele decidiu não bei-jar a rapariga pois todas asmaneiras de beijar que eleconhecia não eram únicas nemoriginais, mas sim aprendidasatravés dos outros (dos ami-gos, dos filmes, das peças de

mente, a história principal, talcomo combinado, Judite foiter a casa do rapaz de quemgostava.

Ao subir as escadas que iamaté o seu apartamento, Juditenão sabia o que iria acontecer,estava nervosa e ansiosa, o seubatimento cardíaco estavacada vez mais forte… Juditebateu à porta e Zé abriu aporta, também, com um certonervosismo. O tempo passava,e ambos permaneciam senta-dos no sofá sem dizer ou fazernada, até que Judite decidiuconfrontar Zé. Neste mo-mento, houve um confrontoentre os dois mundos. Uma vezque a rapariga dava muitaimportância ao beijo, estaperguntou a Zé porque é que,durante aquela tarde, ele nãolhe dera um único beijo. Esterespondeu que queria que o seubeijo fosse original, especial eúnico mas que não encontraranenhuma maneira de o dardessa forma. Mas, Judite nãoqueria um beijo original, ape-nas queria ser beijada, de umamaneira ou de outra. Visto que

teatro…). Desta forma, embo-ra não tenha um final propria-mente feliz, deu-se como ter-minada a história do Zé e daJudite, com a qual percebemosque o mundo dos afectos colo-ca-nos em situação de desequi-líbrio, sendo ao mesmo tempoo mundo do cuidado, da aten-ção pelo outro.

Ao terminar, o ProfessorMário apre-sentou umamúsica dos U2sobre a pre-sença dos a-fectos naspessoas. A le-tra desta mú-sica foi tra-duzida peloprofessor àmedida que iapassando e, decerta forma,esta conseguiuresumir tudo oque aprende-mos e que nosfoi transmiti-do naquele dia.

Foram colocadas váriasquestões ao convidado, sendoalgumas delas: “A Judite aindacontinua à espera do beijo?”,“O que será realmente difícil?O mundo dos afectos ou omundo das interpretações?” e“Como é que funciona o mundodos afectos nos animais?”. OProfessor respondeu a todasas perguntas e, desta forma,por volta das 13h, deu-se comoconcluído, o colóquio.

Na minha opinião, este coló-quio foi muito importante poistivemos a oportunidade deaprender com um grande espe-cialista no assunto. Pudemosaprender o que são, não só osafectos, mas também, as emo-ções. Compreendemos melhor oque se passa dentro de nós, arazão por que nos sentimostristes, felizes, entusiasmados,nervosos, apaixonados… Paraalém disso, achei bastanteinteressante o método que oprofessor utilizou para falarsobre este tema: contando umahistória e adequando-a atestemunhos reais, isto é, aacontecimentos que, na verda-de, ocorreram. Desta forma,pudemos observar que os afec-tos, na realidade, existem eintervêm de forma concreta navida das pessoas. Gostei imen-so da história do “Motor Imó-vel” pois criou um certo entu-siasmo e suspense na audiência.A sua apresentação foi bas-tante cativante e esclare-cedora; foi notório que o Pro-fessor é um excelente comu-nicador, tendo a capacidade detransmitir os seus conheci-mentos de uma maneira bastan-te simples e envolvente. Será,certamente, um dia que iráprevalecer na minha memória.

Sofia Freitas, aluna do 10ºD

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A Biblioteca da D. Dinis continuou muitodinâmica no segundo semestre do ano: A Semanada Leitura decorreu de 21 a 25 de Março e paraalém do Bibliopaper, da exposição “JoséSaramago, de leituras partilhadas edramatização; “deu-se poesia à escola e aCoimbra” – alunos leram para colegas-alunos,professores , funcionários, nas salas de aula,nos pátios no bar ou na secretaria e saíram osportões em direcção ao Diário de Coimbra, aestabelecimentos das imediações, ao Pão deAçúcar, partilhando com quem por ládeambulava a poesia de Miguel Torga, Eugéniode Andrade, Henrique Leiria, Fernando Pessoae tantos outros; festejando o bicentenário deAlexandre Herculano, “desafiou-se acriatividade e imaginação dos alunos a partirda leitura de “O Bispo Negro”, trabalhointerdisciplinar entre as disciplinas de LínguaPortuguesa e de Educação Visual do 7º A, 8º Ae 9º A, e concretizou-se uma exposição dostrabalhos de ilustração e daquele autorportuguês; participação na Feira do Livro emCoimbra, no Parque Verde, nos dias 17 (alunosdas turmas do 11º C e 11ºD e 18 de Maio lerampoesia) e dia 18 de Maio em que AlexandreO’Neil esteve presente através de alunos eprofessores da D. Dinis e o Clube de Teatrorepresentou uma peça, enquanto Vítor Matos,professor da escola, presenteava o público coma pintura de uma tela subordinada ao tema dossonhos.

Nesta data estiveram presentes a DirectoraRegional de Educação do Centro, Drª HelenaLibório, o presidente da autarquia, Dr. JoãoPaulo Barbosa de Melo e os responsáveis de 19escolas (do sistema público ou com contratode associação) e agrupamentos escolares osquais assinaram um documento que estabeleceas responsabilidades de cada uma das partesna Rede Concelhia de Bibliotecas de Coimbra.

Biblioteca

O dinamismo do espaço aqui destacado está bem visível noblogue “República das Letras” pelo que convidamos o leitor avisitar o site http://bibliotecaesddinis.wordpress.com/ onde

encontrará fotos variadas que ilustram estas e outrasactividades da D. Dinis.

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POEMA PIAL

Toda a gente que tem as mãos friasDeve metê-las dentro das pias.Pia número UMPara quem mexe as orelhas em jejum.Pia número DOIS,Para quem bebe bifes de bois.Pia número TRÊS,Para quem espirra só meia vez.Pia número QUATRO,Para quem manda as ventas ao teatro.Pia número CINCO,Para quem come a chave do trinco.Pia número SEIS,Para quem se penteia com bolos-reisPia número SETE,Para quem canta até que o telhado se derrete.Pia número OITO,Para quem parte nozes quando é afoito.Pia número NOVE,Para quem se parece com uma couve.Pia número DEZ,Para quem cola selos nas unhas dos pés.E, como as mãos já não estão frias,Tampa nas pias!

Fernando Pessoa

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No segundo período, para cumprirmos o nossoprograma, tivemos a necessidade de realizar umaActividade Referente (AR1) que teve a designaçãode “Acção de Formação de Ténis”. Esta acçãorealizou-se nos dias 10 e 17 de Abril durante osperíodos da manhã, no Clube de Ténis de Coimbra.A actividade desenvolveu-se no âmbito das disciplinasde PDR e ODD e tinha como destinatários os alunosdo 10.º Ano das turmas D e E, dinamizada pelosalunos da turma D. O primeiro dia foi orientado pelo professor DinisFigueiredo, que nos deu uma primeira parte de aulateórica, na qual nos ensinou alguns gestos técnicossimples mas que não deixam de ser bastanteimportantes. Depois, passámos para a parte práticaonde utilizámos três campos com estações/jogossimples para introdução à modalidade e fundamentaispara o segundo dia de formação. O segundo dia foi dirigido pelo professor RuiPalhoto, que nos ofereceu uma primeira parte teóricacom regras básicas do Ténis e uma segunda parteonde exercitámos outras acções motoras,nomeadamente remate, serviço e situações simplesde jogo um contra um. Esta actividade foi importante para colocarmos emprática os conhecimentos adquiridos nas aulas a nívelde organização, dinamização e utilização dos meiosaudiovisuais e para criar laços entre as duas turmas.Esta acção não era possível sem o apoio dosprofessores (Mafalda Teles, Sílvia Canelas e LuísFerreira) e, particularmente, do Clube de Ténis deCoimbra que contribuíram para o sucesso da nossaactividade e permitiram que a mesma se realizassesem custos adicionais (aluguer do campo). Deixamostambém uma palavra de agradecimento aosrespectivos prelectores, pelo trabalho desenvolvido,empenho e simpatia demonstrados.

Acção de Formação de Ténis

ActividadeReferente 1 e 2

João Lucas, Jorge Xantre e Fábio Lima,alunos do 10º D

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No passado dia 3 de Junho de 2011 a turma D do10º ano, do Curso Tecnológico de Desporto, realizouna Praia Cova Gala a sua Actividade Referente 2, noâmbito das disciplinas de PDR e ODD leccionadaspelas professoras Mafalda Teles e Sílvia Canelas,respectivamente. Nesta actividade dinamizaram-seum torneio de voleibol e bitoque-râguebi, bem comouma breve formação de kiteSurf introduzida peloprofessor Arménio Nogueira. Participaram ainda osalunos da turma E do 10º ano e alguns professoresda escola (Margarida Maurício, Lina Pereira, CéliaCosta, Luís Pereira – professor da disciplina de ODDda turma E), tendo havido um intercâmbio dasactividades desenvolvidas nesse dia pelas duas turmas.No âmbito do bitoque-râguebi tivemos a colaboraçãodos prelectores Mário e Leandro, jogadores daAssociação Académica de Coimbra e treinadores dosescalões de formação. A actividade decorreu como o planeado, não tendosido realizado apenas o torneio de voleibol devido àscondições climatéricas. No entanto, foram cumpridosos objectivos previamente previstos. Em conclusão,a actividade superou as expectativas previstas pelaturma o que se deveu ao empenho dos alunos e dosprofessores que aderiram às actividades planeadas.

Acção de Formação de Kitesurf

Torneio de voleibol e bitoque-râguebi

Fábio Duarte – “ Acho que esta actividadefoi muito importante para a coesão das duasturmas e para fortalecer as relações entre osalunos; também serviu como meio decooperação e de convivência entre professorese alunos.”

João Fernandes – “Adorei esta actividade,o convívio, as actividades, mas principalmenteadorei o Kitesurf”.

Sofia Freitas - “Penso que esta actividadefoi fundamental para promover o convívio en-tre os alunos e professores participantes. Foipossível criarmos relações de amizade fora dorecinto escolar. Para além disso, houve umdesempenho excepcional de todos os alunos.”

lexandra Santas e Miguel Almeida,alunos do 10º ano de Desporto

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Parabéns aos nossosdesportistas pelos trabalhos/projectos desenvolvidos aolongo de todo o ano lectivo(para consolidação/avaliaçãode matérias) com brio,empenho e responsabilidade.Espero que continuem atrabalhar e a crescer adqui-rindo os saberes específicosem relação às competências eà formação inerentes a estecurso (essencialmente,dinamização /organização/gestão/ avaliação dasactividades físicas despor-tivas para diferentes po-pulações) e que culminam comuma formação em contexto detrabalho – o estágio – e arealização de uma provapública – PAT. Que sejam cadavez mais autónomos e de-sembaraçados nas tarefaspropostas pelos professoresque vos acompanham! E porfalar nestes últimos, aarticulação (positiva e activa)entre os professores das

Os alunos da turma D, do12.º Ano, ao longo do segundoperíodo e das primeirassemanas do terceiro, viven-ciaram mais um momentoimportante da sua formaçãocom a realização do estágio,com sucesso, de todos osalunos.

No dia 29 de Junho de-correram as apresentaçõesdas Provas de Aptidão Tecno-lógica, ao longo de todo o dia,no auditório da nossa Escola.

N.º Nome do aluno Entidade

1 Bruno Lopes ADC Adémia2 David Cunha Body-fitness3 Diogo Cardoso Eirense4 João Craveiro Pampigym Pampilhosa5 João Ferreira C S S João

6 Patrícia Gomes AAC - Voleibol8 Rafael Castro Body-fitness

9 Ricardo Carvalho C S S João10 Rómulo Fernandes C Náutico A C12 Ruben Oliveira ADC Adémia

13 Rui Aleixo G D Mealhada15 Tininha Lopes Body-fitness

Lista dos alunos com as diferentes entidades de estágio; osmeus agradecimentos a todas as Instituições e Monitores deEstágio, que mais uma vez colaboraram com a nossa escola.

Estágio 12ºD

A professora Coordenadora do Curso Tecnológicode Desporto, Mafalda Teles.

componentes de formaçãogeral, cientifica eespecialmente a tecnológica, ede uma forma geral, foi fun-damental para estabeleceruma formação/cooperaçãosólida e progressiva dos alunos.Por isso, quando as equipas

funcionam, a continuidadepedagógica será importantepara dar coerência aosmétodos e aos processos deensino e a consistência cur-ricular iniciados.

Boas férias!Saudações desportivas!!!

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2º PeríodoCorta-Mato Escolar ,

realizado no dia dezanove deJaneiro do corrente ano.Nesta actividade participaramvinte alunos. O corta-matoescolar teve como principaisobjectivos promover o gostopela prática da actividadefísica, mais propriamente pelamodalidade de Atletismo, eapurar alunos para repre-sentarem a nossa escola nocorta-mato distrital.

Este ano lectivo tivemosuma maior adesão dos nossosalunos, os quais demonstraramcomportamentos apropriadose grande empenho naactividade desportiva, quercomo participantes, quer comojuízes de prova. Julgamos, noentanto, que devemos con-

BALANÇO DADINAMIZAÇÃO DOPROJECTO DODESPORTO ESCOLARNA NOSSA ESCOLA

Desporto Escolar

No que concerne à actividade interna, foram desenvolvidasas seguintes actividades desportivas no decorrer deste anolectivo, nas quais participaram alunos do 3º ciclo, secundário eCEFs:

1º PeríodoTorneio de Natal, que se

realizou nos dias dois e três deDezembro de dois mil e dez. Otorneio em causa envolveujogos de diversas modalidadese integrou cem alunos do 3ºciclo, secundário e CEFs. Éimportante referir que estaactividade desportiva foi dainteira responsabilidade dodécimo primeiro ano do CursoTecnológico de Desporto,dado que faz parte integranteda sua avaliação. No entanto,teve a colaboração e apoio detodos os professores deEducação Física da nossaescola. Importa referir que osalunos que participaram nesteevento desportivo demons-traram empenho, interesse emotivação pelas tarefaspropostas.

tinuar a motivar e mobilizar osnossos alunos para a práticadas actividades desportivas,para que possamos ter maisparticipantes nos nossoseventos desportivos, pois talcomo sabemos, a prática doexercício físico é fundamentalpara o desenvolvimento globaldo aluno.

Não podemos deixar dedestacar a participação e oempenho de alguns alunosproblemáticos da escola, emtermos comportamentais, osquais tiveram um compor-tamento exemplar, chegandomesmo a atingir os primeiroslugares do pódio, o que lhespermitiu representar a escolano corta-mato distrital.

Importa destacar tambéma participação de todos osprofessores do grupo deEducação Física, que au-xiliaram o desenvolvimento daactividade em causa, tendosido, sem dúvida, uma mais-valia. Não podemos esquecerde destacar a colaboraçãopreciosa dos assistentesoperacionais do pavilhão, dobar dos alunos/ professores edos bombeiros de Brasfemes.

ACTIVIDADE INTERNA

(continua)

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No total, este ano lectivo estiveramenvolvidos na actividade externa (núcleos dodesporto escolar) cerca de vinte e cinco alunos(menos cinco do que no ano passado) - umnúmero pouco significativo face ao número to-tal de alunos da nossa escola. Ao longo dotempo, torna-se mais difícil motivar e captaralunos para integrarem o desporto escolar naescola. Constatamos que existem muitasofertas e, principalmente, os alunosapresentam actualmente muitos interessesdivergentes dos escolares e muitas ocupaçõesextra-escola (clubes, explicações, …).

Julgamos importante referir que todos osalunos que integraram as diversas modalidadesdo desporto escolar tiveram uma prestaçãomuito boa, tendo representado o nome da nossaescola com mérito e o melhor que conseguiram,atingindo mesmo resultados notáveis. Estesresultados reflectem, sem dúvida, o correcto,coerente e metodológico trabalho desenvolvidopelos responsáveis dos respectivos grupos-equipa. Estão todos (alunos e professores), semdúvida, de parabéns!

No Corta-Mato Distrital, realizado no diaoito de Fevereiro, na vila de Góis, participaramquinze alunos da nossa escola. Esta actividadeteve como principais objectivos promover ogosto pela prática da actividade física, maispropriamente pela modalidade de Atletismo,proporcionar aos alunos o intercâmbio comoutros alunos e com outras realidadesdesportivas e dar a possibilidade aos nossosalunos de participarem e representarem a nossaescola no corta-mato nacional. Os alunos fo-ram acompanhados pela professora ecoordenadora do desporto escolar, Célia Costa,e pelo professor Luís Ferreira.

Gostaríamos de realçar que foi um dia muitoagradável e gratificante e para tal contribuiuem muito o comportamento manifestado portodos os alunos que participaram neste eventodesportivo. Em nenhum momento os alunosdemonstraram comportamentos menosadequados, bem pelo contrário, manifestaramsim responsabilidade nos seus actos/atitudes,empenho nas corridas, espírito de sacrifício,coesão de grupo e, acima de tudo, uma boadisposição que contagiou os professoresacompanhantes.

Acrescenta-se ainda que os alunos queparticiparam nesta actividade desportiva estãorealmente de parabéns, dado que atingiramresultados notáveis, dignificando desta formao nome da nossa escola.

Tal como podemos observar, ao nível daactividade interna foram desenvolvidas nanossa escola três actividades desportivas, nasquais estiveram presentes no total cento etrinta e cinco alunos.

Todas as actividades desportivas queintegraram a actividade interna obedeceram auma planificação cuidada e rigorosa. O sucessodas actividades realizadas deve-se não sóapenas ao empenho e prestação dos alunos, mastambém ao empenho e dedicação dosprofessores de Educação Física queparticiparam no desenvolvimento das diversasactividades desportivas, à colaboração de todaa comunidade escolar, nomeadamente dosassistentes operacionais do pavilhão, bar dosalunos/professores e ao apoio incondicional dadirecção.

Célia Costa, Coordenadora doDesporto Escolar

ACTIVIDADE EXTERNA

Windsurf/Kitesurf, Escalada, Voleibol eBadminton foram os quatro núcleos doDesporto Escolar oferecidos pelo DesportoEscolar aos alunos, durante o ano lectivo findo.

Várias foram as actividades realizadas. Paraalém do treino semanal, os alunos inscritos emWindsurf/Kitesurf e Escalada deslocaram-seaos espaços naturais inerentes a cadamodalidade, onde aliaram a prática desportivaao prazer do contacto com a natureza. Quantoao Volei e ao Badminton, treino, jogos decompetição e consequente convívio dominaramestas práticas.

“Menssana incorporesano “

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Após o arranque do Grupo/Equipa de Bad-minton, com alguns torneios internos na escolano presente ano lectivo, e após os doisencontros disputados nas escolas da Pedrulhae D. Dinis, realizou-se, no dia 06 de Abril, a FaseFinal distrital em Miranda do Corvo, no escalãode Juvenis. Foram apurados a Sofia Freitas ea Cláudia Paixão, em Femininos, e emMasculinos, foram apurados o Nuno Martins eo André Sequeira.

No dia 4 de Maio, deveria decorrer a faseFinal/distrital para os Juniores, no entanto, osalunos apurados, por motivos pessoais eescolares, não puderam comparecer emMiranda do Corvo, nessa fase. Os alunosapurados foram, em Juniores Masculinos, oBruno Carvalho e o Miguel Pinto; em JunioresFemininos, a Mariana Fernandes.

Badminton

Mafalda Teles, Professora Responsável pelo Grupo/Equipa de Badminton

EscaladaA E s c o l a q u e s o m o s

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Academia de Basquete

Fruto da vontade de um grupo de pais etreinadores, apostados em criar condiçõespara um projecto de formação desportivacentrada no Basquetebol, com característicasdiferentes da formação praticada nos clubesda região, a Academia de Basquetebol acabade ver publicados os seus estatutos. Emactividade desde Setembro do ano passado,atletas e encarregados de Educação ganharamum suplemento de energia e vontade quando aDirecção da Escola reconheceu interesse eabraçou o projecto como parceira. Toda acomunidade de praticantes, dirigentes e paisde atletas basquetebolistas da Cidadepercebem e reconhecem a exemplar aberturaà comunidade envolvente por parte da EscolaSecundária D. Dinis, ao apoiar um projectodesta natureza. Em particular, os membros daAcademia sentem uma especial gratidão peloapoio que encontraram na Escola; Direcção,funcionários e professores do grupo deEducação Física, todos têm colaborado emanifestado simpatia pela Academia, na suavontade de colocar ao serviço de toda acomunidade juvenil da cidade de Coimbra umconjunto de infra-estruturas e saberes para aprática do Basquetebol. Rapidamente surgiramactividades e começaram a aparecer atletaspara praticar Basquetebol; foram realizados,na época que agora termina, três Campus deTreinos e está em projecto uma actividade depromoção e captação de atletas para meadosde Setembro. Estão abertas as inscrições (com

condições especiais para os alunos da Escola)para todos os escalões masculino/feminino,desde sub-8 a Sub-18, para treinar e participarnas competições da época 2011/2012, comopode facilmente consultar emhttp\\acdemiadebasquetebol.blogspot.com.

A Academia é uma associação de direitoprivado sem fins lucrativos; não se destina afinanciar o desporto profissional ou sequer adar-lhe base social de apoio, embora sereconheça ser crucial para a afirmação doBasquetebol o fortalecimento dos apoios aotrabalho dos clubes que têm equipas nosescalões superiores.A sua missão centra-se naformação de atletas até ao escalão sub-18. AAcademia de Basquetebol é um projecto quese afirma a par com os clubes da regiãoenquanto espaço de formação especializada emMinibasquete e Basquetebol, onde os atletaspoderão encontrar, mesmo que de formatransitória, um espaço de reformulação da suavida desportiva, de aperfeiçoamento ou mesmode recomeço.

A Academia tem por finalidade proporcionaruma formação desportiva adequada através daprática do Basquetebol. A formação que sepretende oferecer é uma formação desportivaintegral centrada no atleta, valorizando a suaespecificidade de ser humano em faseacelerada de desenvolvimento, nos seusaspectos de maturação física, desenvolvimentopsico-social e aprendizagem técnica.Aformação a ministrar demarca-se de qualquer

Escola Activa Escola Viva: Academia de Basquetebol, aconcretização da abertura à comunidade.

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modelo que privilegie a obtenção de resultados desportivose a correlativa selecção precoce de jovens talentos, emdetrimento dos processos gregários na consolidação deequipas calibradas para a competição entre iguais. Acompetição e a obtenção de vitórias, estando na génese dojogo, entendida como uma consequência da promoção daeducação desportiva no seu todo, do estímulo à procura daexcelência e superação dos limites individuais e grupais, enão a causa ou motor das actividades de treino. A formaçãocentrada no atleta significa, também, que ao longo do seupercurso pelos diferentes escalões, o atleta teráoportunidade de maximizar as suas capacidades e habilidadesse assim o decidir, avançando para programas de treino deelevada intensidade e especialização, mas sempre sobsupervisão tecnicamente qualificada, para a protecção dasua saúde e equilíbrio global. A conquista de cada vez maiorautonomia do atleta implica que ele seja o principal ouvidonos processos de decisão que lhe dizem respeito e à sua equipa,em partilha com o seu treinador e pais. O prazer de praticarbasquetebol, a vivência alegre e divertida são valores apromover. Caberá ao pais e treinadores vigiar o processo dedecisão na vida desportiva, para que esta não se transformenuma obrigação, e muito menos promova o estreitamento daatenção do atleta aos demais aspectos da vida pessoal, dafamília, da sua formação cívica e académica.

Por muito que se enumerem os princípios que norteiam aAcademia nunca se consegue transmitir o que ela é realmente, o melhor é aparecer no pavilhão falar com os treinadores eexperimentar. É o que fizeram já mais de 30 atletas que vãorecomeçar em Setembro, e é o que farão os que hão-de vir.

A Comissão Instaladora. Coimbra, 15/07/2011.

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espaço deformação

especializadaem

Minibasquete eBasquetebol

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Depois de infindáveis semanas de espera, eisque chega, finalmente, o dia aprazado para, oque iria ser, uma fantástica experiência.

Às oito horas da manhã do dia vinte e setede Março, como combinado, lá estávamos nós àentrada da Rodoviária de Coimbra, para assimnos podermos fazer à estrada até Lisboa. Nacamioneta, conversámos e rimos ou, pelo menos,tentámos, com as piadas do professor Amândio(espero que este texto não lhe chegue às mãos).

Já em Lisboa, depois de longas horas à esperado avião, descolámos, enfim, por volta dasquinze da tarde. Era a primeira vez que andava“pelos ares”, por isso, estava um pouco, oumelhor, estava muitíssimo receoso.

Por terras deEspanha

Quando chegámos ao aeroporto de Madrid(cinquenta e cinco minutos depois),rapidamente, nos fizemos ao caminho e foi du-rante essa viagem, em que estávamos nacamioneta, que a tensão começou a subir, dadoque iríamos conhecer pessoas novas e,especialmente, as nossas famílias deacolhimento. Chegámos ao “Instituto Alonso deCovarrubias” e logo vimos uma multidão degente que nos aguardava. Não houve tempo paranada, apenas sair da referida camioneta,conhecer as tais famílias e instalarmo-nos emcasa das mesmas, enquanto os professores fo-ram para um hotel, na região de Torrijos. E assimfoi o primeiro dia em Espanha, bastantecansativo.

Os dias seguintes não foram diferentes,pois tivemos de conhecer inúmeras pessoas e,além disso, fartámo-nos de andar durante avisita que fizemos a Toledo, no entanto, estacaminhada, foi positiva, visto que tivemos aoportunidade de deslumbrar o nosso olhar comos fantásticos monumentos, casas e ruas destaincrível cidade. Só este dia valeu a pena, mas oseguinte revelou-se, igualmente, fabuloso, dadoque Portugal, ou melhor, a “D. Dinis” dominouna actuação teatral que desempenhou. Nãoacreditam? Perguntem aos professores que nosacompanharam e que ficaram encantados coma representação dos três Portugueses. OsEspanhóis e os restantes países envolvidos no“Comenius” levaram, assim, uma lição no que diz

Obrigado por tudo“Comenius”, por nosterem dado esta viageme, consequentemente,grandes memórias erecordações que ficarãopara a vida.

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respeito ao teatro e ao dominio da língua deShakespeare. Simplesmente, “we were simplythe best”.

E em relação à comida? Bem, nem melembrem disso, a gastronomia espanhola ébastante diferente da nossa. O que aquicomemos ao pequeno-almoço e/ou ao lanche éo que eles comem lá ao almoço e/ou ao jantar.Pelo menos foi o que eu, por lá, experenciei.

Os dias foram passando rapidamente (con-tra a nossa vontade) e, por isso, tentámosaproveitar tudo ao máximo e foi o queaconteceu, visto que criámos novas amizades,não só com os Espanhóis, mas também com osTurcos, os Alemães, as Italianas (bem giras),em suma, com todos ou, pelo menos, quase todosos países participantes neste projecto que sedeslocaram a Torrijos. Estas amizades são omelhor que o “Comenius” tem para oferecer.

E eis que chega a sexta-feira e o momentoda despedida para todos nós. “Rios” e “rios” delágrimas correram pelas nossas faces. Iríamosseparar-nos dos amigos que fizemos e dasfantásticas famílias que nos acolheram.Todavia, nada podíamos fazer. Novamente nacamioneta dirigíamo-nos, agora, depois deconcluídas as tais despedidas, para um hotelna capital.

Depois de instalados, fomos dar um(GRANDE) passeio pela cidade e aí sim,regalámos os nossos olhares e “tirámos ochapéu” às vistas madrilenas, que se revelaram

bastante bonitas e acolhedoras e, além de tudoisso, muito solarengas (até apanhei umescaldão).

Por volta do meio dia de sábado estávamos,já, no aeroporto para, mais tarde, apanhar oavião de regresso para terras Lusitanas.Outros cinquenta e cinco minutos de viagem.Em Lisboa, não tardámos a instalarmo-nos nocomboio com destino a Coimbra.

Os dias foram passandorapidamente (contra a

nossa vontade) e, porisso, tentámos

aproveitar tudo aomáximo

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Quando chegámos, vi o meu pai à minhaespera e aí tive a oportunidade de “matar” assaudades que me atormentavam há já umasemana. Os meus dois colegas fizeram o mesmocom os respectivos pais, na estação e,certamente, mais tarde, em casa. Pelo menos,foi o que eu fiz.

Este projecto, o “Comenius”, é único, é umaoportunidade de uma vida e, acima de tudo, éuma grande e fantástica experiência, não sópelos países que podemos conhecer, mastambém pelas amizades que podemos fazer. Porisso, vos peço, “D. Dinis”, inscrevam-se e façamparte deste “MUNDO” que é o “ComeniusProject”.

Em suma, as explicações acerca de Espanhaestão dadas, no entanto, last but not least,quero agradecer ao professor Augusto

Nogueira e à professora Liliana Ruivo, que nosacompanharam a Madrid e, especialmente, aoprofessor Amândio Cruz, que possibilitou, nãosó a mim, mas também à Rita e ao Diogo, estaespectacular jornada ao país “irmão”.

Obrigado, mais uma vez, professor Amândiopor nos ter concedido esta experiênciamagnífica e, já agora, espero que este textoseja do seu agrado. THE END!

Fábio Fernandes, aluno do 11º C

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No dia 15, domingo, pelas nove e trinta damanhã, saímos de Coimbra prontos para umaviagem que se previa ser longa... Mas, o que nãoesperávamos era que fosse tão cansativa...Resumindo, depois de mais de duas horas deautocarro até Lisboa e mais de três horas deavião até Budapeste, esperavam-nos seis horasde carro num interessante percurso nocturnoda Hungria até à Roménia. Entre a dificuldadeem acondicionar as malas, um GPS malconfigurado que nos guiava pelo caminho erradoe um bem-disposto condutor romeno que nãopercebia inglês, a linguagem gestual foi umrecurso precioso que nos ajudou a chegar aonosso destino final: Cavnic, uma pequena vilada Roménia, situada na zona montanhosa donorte do país. Apesar de ser bastante tarde(ou cedo!) e do cansaço ser muito, trocámos asprimeiras impressões com as nossas futuras“famílias”. Eram já perto de quatro horas damanhã de segunda-feira quando, finalmente, odescanso foi possível. Dormimos, à pressa, du-rante as poucas horas que restavam até ao iníciodas actividades do nosso Projecto.

Nessa manhã de segunda-feira, o solagradável que tínhamos deixado em Portugaldeu lugar a um tempo de chuva e frio, que viriaa mudar com o passar dos dias. Devido àmudança da hora e às poucas horas de sono,estávamos todos ainda um pouco adormecidos.No entanto, a ansiedade era tanta querapidamente vencemos o cansaço e a noite malpassada. O pequeno-almoço foi a altura idealpara conhecermos melhor as famílias.

Uma aventura na Roménia

O sabor a aventura começou quando aceitámos ter a Roméniacomo destino do Projecto Comenius. Um país do leste da Europa,apenas conhecido por muitos como “a terra de ciganos” ou poralguns como país da Transilvânia e do lendário conde Drácula...

Foi, então, crescendo a expectativa do que iríamos encontrar,conhecer e partilhar naqueles cinco dias de Maio.

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Dirigimo-nos, então, àescola dos mais pequenos, ondefomos recebidos pelos nossoscolegas romenos. Foram-nosapresentados o Presidente daCâmara de Cavnic, o Directorda escola e os coordenadoresde cada país. Assistimos a umpequeno espectáculo demúsica e de dança tradicionaise tivemos, ainda, direito a umlanchinho da manhã, ondepudemos conhecer e criarnovos laços com pessoas deoutros países. As actividadesde integração permitiram oconvívio e conhecimento entreos alunos: os nomes, as idades,os gostos, os hobbies… Foi,certamente, um momento fun-damental para a primeiraaproximação entre todos.

Na escola secundária,tivemos uma interessante aulade Romeno. A diferençanotória entre as várias línguascriou uma certa dificuldade noinicio, mas quando saímos daaula, já passaríamos porverdadeiros romenos(modéstia à parte!…).

O almoço com as nossas“famílias” incluía uma ementatípica romena - umaapresentação diferente, masum sabor bastante semelhanteao da nossa alimentação (a

importante!).Foi a partir deste dia que

nos começámos a aperceber da“barreira” que separava osalunos romenos de todos osoutros. Reparámos que elesapenas conviviam entreaqueles que já conheciamanteriormente e que, de certaforma, evitavam o contactocom os alunos desconhecidos.No entanto, este pequenoafastamento não permitiu queo divertimento se desse comoterminado.

Chegou quarta-feira, oterceiro dia em terrasromenas e a oportunidade deconhecermos Maramures, umabela cidade onde pudemosvisitar vários monumentos eavistar espaços verdes emenos comuns: Igrejas; umaantiga prisão (actualmentemuseu) de memória às vítimasdo Comunismo e daResistência; um museu da vila;o chamado “Barsana Monas-tery” (mosteiros típicos); doiscemitérios (um delesencontrava-se num localbastante invulgar semelhantea uma floresta).

Estava programado que o

adaptação não foi, de todo, umproblema). À tarde, fomos àdescoberta de Cavnic. Mas odia estava, ainda, longe determinar! Esperava-nos umbelo jantar típico, seguido deumas longas e divertidas horasde dança e música romenas.Mas, se pensam que só aquelesque sabiam dançar,participaram, estão muitoenganados! Por mais patetasque pudéssemos parecer, todosdançámos, todos cantámos,todos convivemos e fizemosparte de um momentoespectacular. Na verdade,talvez tenha sido uma dasmelhores noites que passámosjuntos…

No dia seguinte, durante amanhã, assistimos a algumasaulas e foram apresentados ostrabalhos realizados em cadapaís. E, depois do almoço,ocupámos a tarde numaanimada viagem de autocarroaté Baia Mare. Aí visitámosuma estação de televisão, ummuseu mineralógico e a editorado jornal regional que no diaseguinte divulgou o meeting doProjecto Comenius na primeirapágina (acontecimento

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almoço seria um piquenique. Mas, foi tão origi-nal a escolha do local, que podemos até dizerque não teve jeito nenhum. Saímos do autocarrono “meio do nada”, rodeados por campos verdese amarelos e almoçámos sentados à beira daestrada, sujeitos à poluição sonora e ambientaldas viaturas que por lá passavam.

Tinha, então, chegado a oportunidade devisitarmos as típicas lojas de artesanato parafazermos as tão esperadas compras para osnossos familiares e amigos (não nos esquecemosde nós, claro!).

Regressando a Cavnic, jantámos com asnossas “famílias” e, tal como já era costume,juntámo-nos no parque da vila. Mais ummomento de convívio, mais um momento para nãoesquecer. Passeámos, conversámos, contámospiadas, rimo-nos dessas mesmas piadas,trocámos informações acerca das tradições ecostumes de cada país, fizemos amigos quenunca serão esquecidos…

Último dia na Roménia, o que significava quetinha de ser aproveitado ao máximo. E,actividades não faltaram: finalização dasapresentações dos trabalhos realizados emcada país participante; criação de grupos paraa realização de um artigo de jornal ou de umprograma de televisão acerca da viagem àRoménia e, por último, (o mais difícil eintimidador) a apresentação do resultado dotrabalho de cada grupo em frente atodos os participantes. Mais tarde,depois de algum tempo livre napequena vila, tivemos direito a umúltimo jantar com todos presentes.Mais uma vez, pudemos dizer que ojantar foi bastante “original”, se é queme faço entender… Desta vez nãoalmoçámos à beira da estrada, maspouco faltou! Mais um jantar comcomida e música tradicionais e, apesarde a organização do jantar não ser aideal, conseguimos o essencial: oconvívio e o aproveitamento daquelemomento ao máximo. Infelizmente, adespedida estava já bastantepróxima… Troca de e-mails, troca deabraços, de beijos e de mensagens de

carinho. Tudo isto foi ao encontro das nossasexpectativas: fizemos amigos que não iremosesquecer.

O dia da partida fez-nos acordar bem cedo.Eram cinco e meia da manhã, estava um frio derachar e, juntos, esperámos pela chegada doautocarro que nos levaria até à Hungria.Despedimo-nos das “famílias” e de todos osnossos novos amigos e, assim, fizemo-nos àestrada. Mais uma viagem longa, mas ao mesmotempo, animada - no mesmo autocarro viajaramportugueses, alemães, italianos, ingleses eeslovacos. Demorámos cerca de oito horas atéao aeroporto de Budapeste, onde fizemos asúltimas despedidas.

Foi o voo de regresso a Lisboa e mais umashoras de comboio até Coimbra. A vontade dechegar ao “lar, doce lar” era tanta que asúltimas viagens pareceram ser as mais longasde sempre. Os nossos familiares esperavam-nose receberam-nos de braços abertos. Como erabom chegar a casa! Finalmente chegámos!

Chegámos com mais conhecimentos e maisamizades na bagagem. Chegámos diferentes…porque as vivências e as partilhas nosenriqueceram…Valeu mesmo a pena a aventurana Roménia e hoje podemos dizer que é paranós muito mais do que “terra de ciganos”…

Sofia Freitas, aluna do 10ºD

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Escolíadas! - Até as paredesda D. Dinis emanavam estecheiro! Na escola respirava-searte. Desde os membros doclube de teatro, sempreatarefados, aos nossosmúsicos, cujos instrumentos jáchoravam de tanto treinar, àmenina da pintura, sempredesaparecida, quem sabe apensar na sua obra e, por fim,mas não menos importante, àclaque, que dava voz a cadabater de palmas, que ficavarouca por cada hora de almoçogritada, que enchia os pulmõesde companheirismo, empenho emuito trabalho, todos estavamenvoltos numa nuvem devontade, diversão e esperança.

Não pensem que é fácil, nãoo é! Obviamente, só posso falarda claque, pois é a ela quepertenço, mas tenho a certezaque, sempre, em todo o lado,foi assim! É complicadotentarmos levar algo tãograndioso como a “Arte daJuventude”, para a frente,cada passo é uma vitória e ataça, no final, seria a lufada

de ar fresco.Há pessoas que dão o litro,

o quilolitro por isto, dão de situdo o que têm e oferecemtambém o que já não têm. Hágente, aqui dentro, que se de-fine por este espíritoescoliástico que é inspiraresforço e expirar respeitoenquanto se luta pela vitóriaque, ao fim e ao cabo, é só adignidade de estar presentena nossa melhor forma.

Decidimos ser arrojados,inovar, apostar para ganhar eganhámos!... Ganhámos,sobretudo, momentos, paixões,diversão, amigos, cúmplices...Ganhámos a certeza de que, sequisermos, conseguimosmarcar a diferença, tomámosconsciência de que pessoas dequem, por vezes, nãoesperamos nada são as que dãomais de si e, mesmo que essetodo seja menos do que aquiloque os outros deram, continuaa ser o “tudo de si”!

Obrigada Família Dinis!

Catarina Martins, aluna do 11ºA

Não me choca a interrupção dosmeus sonhos: de tão suaves que

são, continuo sonhando-os pordetrás de falar, escrever,

responder, conversar até.

Fernando Pessoa O Livro do Desassossego

escolíadas 2011“A CAMPEÃ VOLTOU!”

Através do Mundo dosSonhos realizados e nãorealizados a força da Vida eda Natureza irrompe no nossorosto transfigurado peloconfronto entre o que somose o que desejámos / desejamosSER.

Artistas - Vitor Matose Vanessa Fachada

Pintura 

A Árvore dosSonhos

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A capacidade de sonhar temsido, ao longo dos anos, o motorda superação do homem.Quantas utopias não resultaramem maravilhosas histórias de luta,de abnegação, de superação?Quantos não se refugiaram eencontraram a força nos seussonhos?Em tempos difíceis, a capacidadede sonhar de um povo é a velaque alumia na escuridão. É poressa razão que esta melodia temas suas raízes nos sons popularesportugueses.Com esta música original dogrupo, queremos lançar umamensagem de luz e alegria econvidar à partilha de sonhos.Porque todos temos o poder desonhar...Podes sonhar!

Podes escrever na janela e deixaro vento lerQue ele levará o poema paraaprender.

Podes chegar às estrelaspodes roubar o luarDeixar apenas o sonho ailuminar…

Transportas, dentro do peito,uma razão para cantar:Tu tens mil sonhos que queresrealizar!

Sonha,Gritacanta uma canção bonitae dançaEnche os teus dias de esperança!

Vais poder voar!ViveSenteCorre sem medo em frenteSaltaSobe à montanha mais alta!

Tens um mundo para abraçar!

Podes lançar-te nas ondas e naorla descansar,

escolíadas 2011Música

PODES SONHAR

Nós sabemos que o sonhocomanda a vida. Nós acreditamos que sempreque um homem sonha o mundopula e avança.

Deixar que a maré te leve ao altomar.Podes voar pela janelae até às nuvens subirTerás o mundo lá em baixo aaplaudir!

Escolhe alguém para partilhar aalegria de sonhar!

Letra — Tiago Nogueira Música — Adriano Mendes, InêsÂngelo, João Figueiredo, João Marquese Tiago Nogueira Interpretação —Ana Figueiredo,Adriano, Bárbara, Beatriz, Daniel, InêsÂngelo, Inês Severino, JoãoFigueiredo, João Marques, Tiago eVanessa Fachada. Direcção musical — Tiago Nogueira

Nós lutamos para que o nossosonho faça parte do futuro decada um e de todos nós.Sonhar. Construir. … a obranasce!O futuro é o «já aqui» do nossosonho!

Claque

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Câmara Municipal de CoimbraMariana SáTiago NogueiraJoão CancelaDirecção da EscolaA todos os que apoiaram a equipa com oseu trabalho, compreensão, sugestões ereflexões.

Projecto de trabalho sobrea condição humana:

O mistério da vida, entre oreal e o sonho.

Resultou um exercíciodramático a partir de um guiãoelaborado de formacolaborativa, a partir dadiscussão de histórias criadassobre as personagensescolhidas para seremtrabalhadas:

Uma menina que, sobretudo,protestava. Um porteiro quenunca o foi. Um homem quesonhara ser um fantasmaverde. Um homem e uma mulherque supostamente «foramfelizes para sempre»...mas. Euns outros tantos egos.

Textos e encenação - ManuelaNogueira / Teresa Sá

Assistente - Mariana Sá

escolíadas 2011Música

QUEM DISSER...

Teatro

Sobe o escadote,não é?!

 Bem podem calar-nos,prender-nos, amordaçar--nos…Bem podem …Agora impedir-nos «pordentro»… não… se nósquisermos...

Quem disser que não éverdade o rubro das papoilasQuem disser que não éverdade o azul das aurorasQuem disser que não éverdade o verde do musgoprimaverilQuem disser que não éverdade o branco do risoinfantilQuem disser que não éverdade o amarelo dos sonsdo vento outonal

Como pode acreditar naaguarela incolordesenhada nos beiraiscom amorpelos pardais?

Ah! Porque te espantasem monólogo transparentecom a cegueira da gente quenão quer ver? Que morda a cor da solidãoQue colha as rosas rosa--murchaQue pinte a tela-vida denegroTu, vira a páginaEnxota o marasmo da tua dorTropeça em memóriasdeleitosase continua a crer no sol.O pano cai no palco da vida.Do sonho, não!

Letra — Teresa Sá Música — Adriano, Joões, Inês e

Tiago Piano — Adriano Mendes Viola — João Figueiredo

Voz — Inês Ângelo João Marques

Arranjo — Trabalho colectivo Direcção musical — Tiago Nogueira

- ex-aluno ( Medicina )

Agradecimentos

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A arte tem váriasfaces, venha ver ada juventude!A Arte da Fantasia!Podes Sonhar...Queres a Lua?Sobe o escadote,não é?!

À semelhança do ano passado, edesde há vinte e dois anos, tambémeste ano a nossa escola participou na22ª edição das Escolíadas.

O veredicto de participação ounão nas Escolíadas’11 foi bastantediscutido, como consequência dapolémica gerada no ano passado, coma vitória da nossa escola. Porém, ogosto pela arte fez, mais uma vez,vibrar os nossos corações eimpulsionou-nos a fazer parte dessefantástico Mundo, que são asEscolíadas!

No início, tudo se mostrava muitoabstracto quanto ao tema a escolher,até que, finalmente, e depois demuitas tentativas, ele surgiu. Daí emdiante, tudo se procurou desenvolverem torno desse tema – Sonho: acondição humana.

Inquestionavelmente, não existemlimites para a imaginação quandoexiste dedicação, tudo é passível derealização! Este foi o lema quepretendemos emoldurar, partilhar edeixar que todos gritassem que “osonho só acaba quando tu desistes”!

Poderá isso ser possível se nem os próprios“tripulantes” da nossa escola acreditam? Como serápossível, se alguns receiam arriscar? Basta o negativismode um para implicar um afundar do barco em que navegamas nossas almas, sopradas pelo sonho.

Acredito que verbalizo o pensamento de todos nestaescola ou, pelo menos da maioria, quando digo queparticipar nas Escolíadas não é importante pelo que seganha ou não ganha, mas pelo convívio, pelas amizades,pelo contributo que damos na tentativa de um Mundomelhor, mais alegre e mais colorido, sem limites! É claroque ganhar esta 22ª edição seria a cereja no topo dobolo. Contudo, o importante é acumular boas recordações,guardá-las para sempre connosco, não prémios!

As Escolíadas permitem uma expansão dos nossoshorizontes, enriquecem a nossa mente e ajudam a divulgaro nosso trabalho, os nossos ideais.

Apesar de ter diminuído o rendimento escolar, de terdiscutido e de ter pensado em desistir, é com orgulhoque digo que faço parte deste fantástico Universo, quefico nervoso, que rio, que choro e que passo bonsmomentos na companhia das Escolíadas, de todos os quedelas fazem parte!

Ninguém deve ter medo de arriscar! Assim como eu,todos, crianças ou adultos, têm o direito e o dever desonhar!

Daniel Santos, aluno da E. S. D. Dinis

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T E M A : E m p r e g o /Desemprego

TESE: Preparar os jovenspara a criação do próprioemprego é a solução!

O desemprego é, talvez, omaior problema da sociedadeactual que afecta a vida demuitos milhões de pessoas emtodo o mundo e em particularno nosso país. Basta ligar atelevisão ou a rádio para nosapercebermos da extensãodeste fenómeno.

As classes mais afectadas,pelo menos no nosso país, sãoos jovens licenciados e ostrabalhadores de meia-idade.

1º temaO que é importante na

escolha de um Governo ou deum Presidente?

TESE: “O actual sistemapolítico partidário temafastado os cidadãos daparticipação política activa!”

ENTRE/PALAVRAS

7º Fórum de Leiturae Debate de Ideias

Ganhas a 1ª e 2ª fases doconcurso “Entre Palavras”,promovido pelo Jornal de Notí-cias, alunos do 9º ano da Esco-la Secundária com 3º ciclo D.Dinis, associados, a partir doCampeonato Distrital, àEscola E/B 2,3 do Paião,segundo o estipulado peloregulamento, estiveram emcompetição na 3ª fase - Fórum

Nacional – realizado em SantaMaria da Feira, no dia 8 deJunho.

Relembre-se que o concursoem questão pretende fomen-tar o debate e a defesa deideias com base em argumentospertinentes e claros, propondotemas de interesse para acomunidade em geral. Este anoos temas propostos foram

2º temaEmprego/DesempregoTESE: “Preparar os jovens

para a criação do próprioemprego é a solução !”

3º temaInformação MobileTESE: “A informação mo-

bile, pela necessidade desíntese que exige, afecta aqualidade de escrita dosrespectivos conteúdos!”

A D. Dinis aprofundou edebateu a temática “Emprego/Desemprego”

Estes, ao perderem o seuemprego, devido a váriosfactores, como o encer-ramento de muitas empresas,por falência, não conseguemencontrar outros postos detrabalho, exactamente porcausa da idade. São muitonovos para serem reformadose muito “velhos” para asexigências do mercado detrabalho. Por outro lado, osjovens licenciados nãoconseguem entrar no mundo dotrabalho, porque não têmexperiências que lhes per-mitam enriquecer o seucurrículo. Paradoxalmente,para a adquirirem, não lhes são

abertas as oportunidadesnecessárias.

Porém, esta situação vividahoje por tantos milhões depessoas não é nova. Esteproblema terá tido origem noséculo passado, intensifi-cando-se devido à grande crisefinanceira que teve origem nosEstados Unidos da América eque se alastrou por todo omundo. Uma outra causa,muitas vezes esquecida, estárelacionada com o desen-volvimento tecnológico. Aintrodução da máquina nomundo do trabalho e, maistarde, a informática e arobótica contribuíram para

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uma enorme diminuição dospostos de trabalho. Sãorealidades históricas e sociaisque deram origem a algumadispensa de mão-de-obra.

De referir também aimportância que a desloca-lização de empresassobretudo, para a Ásia, teveem todo o processo decrescimento de desemprego.

Nos últimos anos, verificou-se uma maior facilidade noacesso à Banca, aosempréstimos, com jurosrelativamente acessíveis. Asdívidas cresceram e, hoje, arealidade é que as pessoas nãoconseguem pagar as dívidasacrescidas dos juros. Se istoaconteceu com os traba-lhadores, também aconteceucom os empresários demasiadoambiciosos. Recorrendo àBanca para fazer inves-timentos, criarem mais postosde trabalho, mas também seendividaram, não conseguindoobter lucros para pagar assuas obrigações fiscais. Vêem-se assim obrigados a despedirmuitos dos seus trabalhadores

para equilibrarem as suasfinanças.

E assim se instalou a crise.A crise financeira que veioacelerar a falência de muitasempresas, empurrando ostrabalhadores para odesemprego. Actualmente,esta situação tornou-seextremamente grave, mesmocaótica.

É assim que surge a palavraCRISE.

Eis a palavra que, ultima-mente, anda na boca de todos.Somos bombardeados todos osdias e em todo o lado com estapalavra. O preço da gasolinasubiu: é da crise; o vizinho estádesempregado: é da crise; estáa chover: é da crise…

Mas, crise quê? Económica,política? As duas certamente!

E, na nossa opinião, étambém uma crise de ideais.

Não vale de nada ficarmosem casa a olhar para atelevisão e chamar mentirososaos políticos. Eles vão ouvir-nos? Vão oferecer-nosdinheiro para conseguirmossustentar as nossas despesas?

Não, não vão!E é aí que está um dos

grandes problemas do nossopaís: a tal crise de ideais.Estamos sempre à espera queos outros resolvam os nossosproblemas. Falamos agora paraos que estão desempregados:

Vamos ser sinceros, quan-tas vezes é que já nãopensaram que cabe aospolíticos resolver o nosso/vosso problema? Quantasvezes é que já pensaram queestão a ver a vida a andar paratrás?

Pois é, este é que é o pro-blema: a vida de muitos anda,de facto, para trás… e nós nãocorremos atrás dela… ficamosà espera que os outros, osgovernantes nos compremumas sapatilhas paracorrermos atrás dela. Oproblema é que as sapatilhasnunca mais chegam!...

Temos que ser nós a com-prá-las!… Temos de ser nós aresolver os nossos problemas.

É aqui que entra a nossatese, a ideia que nós

As classes maisafectadas, pelo

menos no nosso país,são os jovens

licenciados e ostrabalhadores de

meia-idade. Estes,ao perderem o seuemprego, devido a

vários factores,como o encerramentode muitas empresas,

por falência, nãoconseguem encontrar

outros postos detrabalho,

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defendemos e que queremospartilhar convosco: prepararos jovens para a criação dopróprio emprego é a solução?Eis a questão!

Temos de estar preparadospara isso. Mas como fazê-lo?

Como criar uma empresa,por mais pequena que ela seja,nos dias de hoje? O primeiroproblema que nos ocorre é,sem dúvida, o dinheiro.

Gostaríamos de recordarconvosco Muhammad Yunus, ocriador de uma das nossassoluções! Yunus recebeu em2006 o Prémio Nobel da Paz,graças à sua luta paraerradicar a pobreza. Ele criouo conceito de microcrédito. Omicrocrédito permite àspessoas contrair pequenosempréstimos que os bancosantes não aceitavam. Entãoporque não recorrer a ele?

Mas, outro problema secoloca: apostar em quê?...

Na nossa opinião, uma dasáreas que devia ser maisexplorada é a agricultura, maisconcretamente, a agriculturabiológica.

Porque não falar com osprodutores locais e propor--lhes a formação desociedades ou cooperativasagrícolas? Há, em nossoentender, que se apostar naagricultura. Temos de serarrojados e criar riqueza,aproveitando os recursos donosso país. Não podemosdeixar mais que nos impeçamde desenvolver a economia donosso país da forma que nósentendemos.

A agricultura tudo traz. Éaí que está uma solução para onosso país: criar português econsumir português.

Mas, para isso, precisamosde ideias. De ideias inovadoras

que desenvolvam uma atitudegeneralizada de empreen-dedorismo.

Em nosso entender, paratermos a capacidade de criaro nosso próprio empregoprecisamos de investir naeducação.

A escola é um sítio onde nosdevemos esforçar parasabermos e para sermos. Écerto que a escola não ésuficiente para criar cidadãosempreendedores. A nosso ver,o facto de frequentarmosa c t i v i d a d e sextracurriculares, como amúsica, os escuteiros, adança, o desporto, vai ajudar-nos muito a sermos cidadãosmais responsáveis e criativos.

Além disso, consideramostambém que a prática devoluntariado nos ensina aencarar o mundo numaperspectiva de mudança.Todos os jovens deviam passarpor experiências devoluntariado. Afinal as fériasde Verão são grandes… Hámuito que podemos fazer, hámuito que podemos aprendersobre a vida e sobre a nossacapacidade para termosiniciativa. A isso também sechama empreendedorismo.

Acreditamos que estasexperiências nos podemajudar a nós jovens, acompreender melhor o que étrabalhar e pode ajudar-nosmesmo a decidir o que que-remos fazer futuramente. Domesmo modo, também nosoferece novas experiênciasque podem ser muitoproveitosas no futuro.

Todavia, põe-se a questão:será que devemos ser todosempresários?

O que aconteceria se todosos licenciados e desem-pregados começassem a abrirlojas, a criar empresas….o caostotal!

É por isso que também de-vemos apostar naquilo que Por-tugal já tem e ajudarempresas já existentes adesenvolverem-se. Devemosfazer com que o Portugal sejatotalmente reconhecido poraquilo que melhor tem, cor-tiça, vinho, azeite… e não pelosescândalos políticos eeconómicos. Devemos ser nósa melhorar a nossa situação,devemos ser nós a criar umpaís melhor. Porque empreen-dedorismo não é só criarempresas. O empreende-dorismo passa por mudarmos

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Alunos:Ana Carolina

CatarinaDiogo

EduardaGuilherme

InêsLuana

Vanessa

Professoras:

Ana Bela Carvalhoe Albertina Seco

Na minha opinião, o Con-curso “Entre Palavras” foieemplar para as Escolas e paraos adolescentes, porquepermitiu ensinar como nãoficar desempregado e criar oseu próprio emprego.

A nossa escola participoumuito bem, teve argumentosrazoáveis, mereceu ganhar odistrito de Coimbra, nasegunda fase do concurso.

Nesta final, em SantaMaria da Feira, poderíamoster tido mais oportunidadespara debater com as outrasduas equipas. Porém, o traba-lho era um bocadinho fracopara aquele nível decompetição.

A equipa que ganhou,Aveiro, mereceu, porque osseus elementos foram orga-

nizados, argumentaram bem,respondiam com clareza,tinham bons argumentos.

Claro que preferia que anossa escola tivesse ganho,mas para o próximo ano podeser que aconteça, porque jáserá o segundo ano e jásabemos o que nos espera e oque a equipa tem de prepararpara participar bem.

Numa próxima opor-tunidade, o nosso trabalhodeverá ser mais elaborado,fundamentado em argumentosconcretos.

A D. Dinis foi bem repre-sentada, tanto pelos parti-cipantes como pela sua claque.Apoiámos sempre a nossaequipa, gritámos sempre porela; foi um dia muito engra-çado.

Patrícia Monteiro, aluna do 8º A

O Olhar da plateia

Tudo é contagianteOs gritos, a euforia e a

adrenalina ocuparam o meucoração, fazendo-o acelerar aum ritmo extraordinário, semfalar dos meus ouvidos quaseà beira de uma falência.

Quando me recordo, umasucessão incrível de imagensaparece, por magia, na minhacabeça: o apresentador, osdebates, as cores, os cheiros,tudo aparece…

Cada vez que olho para trás,acho que deveríamos ir melhorpreparados, mas tudo valeu a

pena, mesmo cada segundo quepassou. Os debates, a chuva deideias a molhar-nos a menteenriqueceram-nos bastante,tanto a nível crítico, como deconhecimentos.

Para o ano tenciono voltar,mas, para isso, temos de tra-balhar muito; no fundo nãointeressa ganhar, mas simdivertirmo-nos.

Afinal o que seria dos ado-lescentes sem uma pitada dediversão?

Beatriz Duarte, aluna do 8º A

a nossa cabeça e ficarmosmais receptivos a novas ideias,passa por ganharmos vontadede sermos autónomos mastambém de trabalhar emconjunto. Passa por pararmosde nos queixar e de esperarque resolvam os nossosproblemas por nós. Passa porcriarmos o nosso futuro e nãodeixar que sejam os outros afazê-lo.

Para finalizar, uma pequenacuriosidade: empreende-dorismo não consta dodicionário português. Então,porque não fazer com que estapalavra passe, pelo menos, afazer parte das nossas vidas?

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Superadas as primeira e

segunda fases (Redacção de

um editorial e construção de

uma reportagem, respectiva-

mente) de “N@escolas”,

concurso promovido pelo

Diário de Notícias, o grupo

FIC da D. Dinis (Flávia, Inês

e Cátia) apresentaram-se no

Cinema São Jorge em Lisboa,

no dia 23 de Maio, onde 18

escolas, divididas por 6

painéis temáticos compostos

por personalidades convi-

dadas do DN, lutaram por

Concurson@escolas

seis viagens pela Europa.

Faziam parte do painel em

que foi integrada a equipa

FIC os convida-dos Jaime

Ramos - Médico, ex-depu-

tado, antigo Governador

Civil de Coimbra, Presidente

da Fundação ADFP

(Assistência, Desenvolvi-

mento, Formação Profis-

sional); Pedro Magalhães -

Politólogo Inst. Ciências

Sociais Uni-versidade de

Lisboa; Rui Marques -

Presidente do Movimento

Espe-rança Portugal e Zita

Seabra – ex- deputada,

autora e editora.

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A E s c o l a q u e s o m o s

«O que está na base daadopção não é o direito dospais adoptarem uma criança, éo direito da criança a ter umafamília e pessoas que gostemdela». - disse João da Cunha.A orientação sexual dos paisnão influencia directamente acriança. É mais importante umacriança ser «amada,acarinhada e educada por doispais ou duas mães do que estarnuma instituição ou viver comum casal heterossexual ondehá negligência, violência,alcoolismo».

No dia 22 de Março de 2011a Escola Secundária D. Dinisrecebeu o presidente e o vice-presidente e psicólogo clínicoda Opus Gay, AntónioSerzedelo e João Cunha,respectivamente, no âmbitodo concurso n@escolas. Váriasturmas assistiram à entrevistaque decorreu no auditório daescola.

Após a apresentação dosconvidados, conhecidos pelasua luta contra a homofobia ea discriminação, foramabordadas diversas questões,entre elas o casamentohomossexual e a adopção porparte de casais do mesmo sexo,clarificando-se que homos-sexualidade não deverásignificar exclusão. AntónioSerzedelo referiu que a OpusGay contribui para o bem-estarpúblico, preocupando-se comas minorias segregadas pormotivos de orientação sexualou por razões étnicas, e de-fendendo que todos têm odireito a ser igualmentefelizes. João Cunhaacrescentou que a Opus Gayoferece apoios diversificadosa nível jurídico, psicológico esocial, em situações dedesemprego e de exclusão,tendo como aliada atecnologia, facilitadora noscontactos estabelecidos comaquela obra. Falou-se nadiscriminação existente noslocais de trabalho, fre-quentemente não ostensiva, e

“Homossexualidade,aceitação ourejeição?”

da que ocorre no seio famil-iar, mais grave pois «fere aalma das pessoas». Aquelepsicólogo acrescentou que «háuma franja da sociedade depessoas formatadas que nãoconvivem bem com umarealidade que seja diferenteda delas. São pessoas limitadasem termos mentais, têm medode tudo, principalmente medoda diferença».

Terminou-se, sublinhandoque num mundo de injustiçase discriminação, em que asociedade só se preocupa emser preconceituosa com aorientação sexual de cada um,é importante interiorizar que«quer se seja heterossexual,quer se seja homossexual, é-seum SER HUMANO».

Falsa questão daadopção

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Esta grande iniciativa do“N’@escolas” proporcionou-nos vi-vências únicas e muito gra-tificantes.Apesar de não temos conquistado oprémio final, a viagem pela Europa, anossa participação deixou-nosnitidamente orgulhosas, assim comoo espírito que a nossa claquedemonstrou para com a escola e coma equipa. Já considerámos umagrande vitória o facto de termos sidocapazes de atingir um nível tãoelevado no qual competimos com asmelhores equipas. Por essa razão, foiuma experiência muito instrutiva einovadora para todos os elementos daequipa.

Grupo FIC (Flávia, Inês e Cátia,alunas do 10 º B)

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(Quase)A Caminho da

Europa

(De novo) ACaminho da D.Dinis

“O bom filho à casa torna” diz opovo e este ano os bons filhos forammuitos.

A vida académica da Universidadede Coimbra mudou um pouco a datade alguns festejos ligados à Queimadas Fitas, nomeadamente o dia docortejo o qual passou a ser aodomingo. No entanto os caloiros, enão só, saídos da D. Dinis mantêm atradição de vir às terças-feiras dosfestejos visitar-nos e comer otradicional (e delicioso) arroz doceda D. Mercês.

Embora, actualmente, não haja ainterrupção das aulas extensível aodia inteiro, como no passado, no dia10 de Maio o convívio foi de grandefesta, tendo o grupo de “caloirosdinisinos” visitado todos os sectoresda escola e espalhado a sua alegria.

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No dia 8 de Abril, dez alunos do 10º B,dinamizados pela professora de Física eQuímica A, Cristina Fonseca, e pelo professorde Biologia e Geologia, Jorge Delícias,participaram no II Mini-Congresso de Ciênciaspor Jovens, realizado no Exploratório InfanteD. Henrique em Coimbra.

Este Mini-Congresso iniciou-se com umaconferência plenária da responsabilidade do Dr.Joel de Almeida, subordinada ao tema “Químicacombina com Vida” e teve a participação devárias escolas, quer com comunicações (EscolasSecundária Dom Duarte, Secundária InfantaDona Maria, Secundária de Avelar Brotero,Secundária c/ 3º Ciclo D. Dinis, de Coimbra,Escola Básica e Secundária de Maceira, EscolaSecundária Abel Salazar, de S. Mamede deInfesta, Escola Secundária de Ponte de Lima),

II Mini-Congresso de Ciências por Jovensquer com apresentação de Posters(Agrupamento de Escolas de Anadia, ColégioBissaya Barreto, de Coimbra, Agrupamento deescolas de Trancoso, Escola secundária c/ 3ºCiclo Quinta das Flores, de Coimbra, EscolaBásica e Secundária de Maceira, Escola 2/3Secundária de Penacova).

À tarde, após o Debate Plenário “Moléculas,tecnologia e futuro”, dinamizado pelo Dr. JoãoPaiva, os alunos da Escola Secundária com 3ºCiclo D. Dinis apresentaram o trabalho deinvestigação que desenvolveram, intitulado“H2OMEM”. Neste trabalho, foram recolhidase estudadas diversas amostras de água doconcelho de Coimbra e verificados osconstituintes que mais as poluem, bem como assuas causas e consequências, no que diz respeitoao Homem.

No dia 7 de Maio, Daniel José Amaral, alunodo 11º. B, e Zhibek Abdukarimova , aluna do11º A, participaram nas semi-finais dasOlimpíadas de Física realizadas noDepartamento de Física da Universidade deCoimbra, acompanhados pelas professorasCristina Fonseca e Adelaide Silva.

De manhã, decorreu a realização das provasteórico-experimentais. À tarde, os alunostiveram a possibilidade de visitar o Museu deFísica, o Museu Nacional Machado de Castro,a Biblioteca Joanina da Universidade deCoimbra e o Jardim Botânico, de acordo com oprograma da Sociedade Portuguesa de Físicada Delegação Regional do Centro.

Olímpiadas de Física

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Nos dias 17 e 18 de Março de 2011, noauditório da Reitoria da Universidade deCoimbra, decorreu o VI Congresso de JovensGeocientistas subordinado ao tema “Diálogoscom o planeta azul”.

Cerca de 365 alunos de uma vintena deescolas do Ensino Básico e Secundário de todoo país reuniram-se em Coimbra, aderindopositivamente ao desafio lançado pelo sextoano consecutivo pela Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade de Coimbra a qualprocura, com este evento, “estimular nos alunoso sentido do trabalho de investigação evalidação de resultados, cultivar o trabalho emequipa e motivá-los para a ciência», segundopalavras de Celeste Gomes, docente doDepartamento de Ciências da Terra daFaculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

À semelhança de anos transactos, alunos do12º A e B da D. Dinis em Coimbra tiveram umaparticipação activa no referido Congressoatravés da apresentação de um trabalhoinvestigado, construído nas aulas de Geologiasob a orientação do seu professor, JorgeDelícias, e sistematizado em posters e numpowerpoint ,com a orientação do seu profes-sor de Geologia, Jorge Delícias.

VI Congresso deJovens Geocientistas

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Visitas de estudo

No dia 14 de Fevereiro deste ano fomosnuma visita de estudo à Escola Superior Agráriade Coimbra no âmbito da disciplina de Biologiae Geologia.

Foi uma experiência muito enriquecedoratanto a nível pessoal como académico, já quenos alargou e/ou reforçou os nossosconhecimentos.

Gostei bastante de ter ido à ESAC, pois fo-ram-nos apresentadas situações com as quaisnão lidamos; uma delas foi o facto de termosido a um edifício onde não só pudemos entrarem contacto com a vida vegetal (onde nos fo-ram explicadas a reprodução assexuada e asestratégias de reprodução, entre outras) mastambém tivemos em contacto com a reproduçãosexuada, isto é, pudemos assistir à recolha desémen – algo que não veríamos se não nostivesse sido permitido ir de visita de estudo àESAC. Particularmente, gostei mais da parteem que pudemos estar em contacto com osanimais, ver ao microscópio a recolha feita,realizar experiências (contudo mínimas)... foialgo que me despertou a atenção e curiosidade.

Acho que é uma experiência que os alunosdevem vivenciar, visto que se trata de algo queos pode ajudar a compreender melhor osconteúdos abordados nas aulas da respectivadisciplina, porém é algo que nem sempre se faz.

Admirou-me a mim e estou certa de quepoderá admirar outros e levar a que o interes-se pela disciplina aumente.

Foi uma visita extraordinariamente boa erelevante.

Escola Superior Agrária

Ana Raquel, aluna do 11ºB

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No dia 22 de Novembro de 2010, alunosdo 12º ano de Português e do 11º ano deLiteratura Portuguesa deslocaram-se a Lisboaacompanhados dos respectivos professores,Ana Bela Carvalho, Leonor Teixeira, FernandoSá e Maria Manuela Nogueira.

Apesar da distância temporal que nos separadessa viagem, não poderíamos deixar de lhefazer referência pela importância que tem parao enriquecimento cultural de quem a realiza.

Foi na Praça Luís de Camões que um grupode alunos e professores iniciou o PercursoCamoniano, enquanto o outro grupo iniciaria oPercurso Pessoano junto da estátua do poeta,em frente da emblemática Brasileira.

Naquela praça, cujo empedrado lembra asdescobertas portuguesas, ergue-se um pedes-tal de 7,5 m rodeado de figuras em pedrarepresentativas da nossa história. Sobre ele, aestátua de Camões coroado, feita em bronze,majestosa, recordando a grandiosidade dopoeta.

Alguns metros mais abaixo, os restantesalunos e professores lembravam um lugar deconvívio de um outro poeta maior – FernandoPessoa – cerca de quatro séculos mais novo.

Partindo em direcções diferentes, os doisgrupos puderam descobrir aspectos da vida doshomens/poetas através de lugares que fizeramparte do seu quotidiano e relembrar/conheceralguma da sua poesia.

PercursoPessoano ouCamoniano?

Os dois, claro!

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Visitas de estudo

No dia 1 de Março, algumasturmas do 11º ano foram visitar, aoPorto, o Museu Romântico e oMuseu da Imprensa.

Na minha opinião, a visita a am-bos os museus foi interessante. Aprimeira visita foi ao MuseuRomântico, onde tivemosoportunidade de ver uma típicacasa de alguém rico no século XIX.Foi bastante interessante, porquenão tinha ideia do mobiliário usadenessa época histórica nem do modocomo se vivia nessa altura. NesseMuseu, gostei, principalmente, dever a sala de jantar que era muitotrabalhada tanto nas por-celanas,como nas cadeiras, como até nopróprio tecto. De seguida, eigualmente boa, foi a visita aoMuseu da Imprensa, local ondevimos uma antiga gráfica, no andarsuperior, e muitos jornais antigose caricaturas tanto antigas comoactuais. Estes últimos artigos fo-ram, sem dúvida, o que aprecieimais neste Museu, não destoando,contudo, a sala das máquinas.

Resumindo, foi um dia muitobem passado numa cidadebelíssima, a visitar museus muitointeressantes e, tudo isto, nacompanhia dos nossos amigoscolegas e professores.

Museu da ImprensaMuseu Romântico

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Nuno Martins, aluno do 11ºB

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Encontrámo-nos na Praça 8de Maio em frente à CâmaraMunicipal. A maioria dos alunoscompareceu (faltaram 3).Pontualidade – q.b. para asituação. Começámos porvisitar a Igreja de Sta Cruz,aproveitando a sua insinuanteproximidade. Subimos àcapela-mor para admirar esselocal duplamente sacro – pelareligião e pela história – otúmulo do fundador – D. Afon-so Henriques, à esquerda dequem entra e do seu filho – D.Sancho I – o povoador, à es-querda, Panteão Nacionalignorado ainda por muitos.Contornando a Câmara Munici-pal, percorremos o chamadoJardim da Manga, de factoantigo e monástico claustro deSta. Cruz, construção exem-plar do Renascimento na suageometria, racionalidade esimbologias. Seguimos para aporta da cidade – Porta de Al-

medina – antes apre-ciando a da Barbacã.Entrámos no Pátiodo Castilho, para su-bir à Torre de Alme-dina, sem sucessopor se encontrar fe-chada. Subimos aQuebra-Costas atéà Sé Velha – monu-mento maior do Ro-mânico Nacional,contemporânea dofundador. À entra-da, um imprevistocobrador de eurosdesanimou a maioriade entrar. Continuá-mos a subir, pelo A-teneu até à pequenamas harmoniosa

Igreja de S. Salvador, tambémromânica, depois o MuseuMachado de Castro, desfru-

Coimbra Medievale Renascentista

tando a panorâmica coimbrã.Deixando a visita para outrodia detivemo-nos analisando aporta com arco de inspiraçãoárabe, recordando a sua pre-sença em Coimbra. Descemospelas ruas típicas da altaestudantil, passando pela RealRepública Bota-Abaixo, e logodepois pela casa onde morouEça de Queiroz até chegarmosà Torre do Anto, numa visãoromântica da muralha medi-eval, seguindo para o Paláciode Sub-Ripas. De novo na Que-bra-Costas, sentámo-nos en-tão junto da Tricana paracomentar a visita. A maioriaestava cansada e feliz. Muitoficou naturalmente por ver.Foi apenas um cheirinho. Parao ano há mais.

9 de Maio de 2011– visita de estudo àCoimbra Medieval e

Renascentista – alunosda turma 10º C,

conduzida pelo profes-sor Vítor Matos.

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Vitor Matos, professor do Departamentode Ciências Sociais e Humanas

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No dia 22 de Março, alunos do 8º ano, do 2ºEI e 2º CL , acompanhados pelos professoresAna Rodrigues, Clara Marques e Carlos Coelho,fizeram uma visita de estudo ao Centro deCiência Viva no Exploratório Infante D.Henrique em Coimbra, no âmbito das disciplinasCiências Físico-Química , Ciências Naturais eCidadania e Mundo Actual.

Esta visita de estudo foi promovida a fim demotivar os alunos para o estudo das Ciências eTecnologias, para uma melhor compreensão “docarácter dinâmico das ciências”, e exploraçãodo “conhecimento sobre som, luz e matéria”com base na experimentação.

Visitas de estudo

Centro de Ciência Viva noExploratório Infante D.

Henrique

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Visitas de estudo

Visita à Serra daEstrela

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Actividades relacionadas commontanhismo, geologia, glaciares efilmagens articularam-se no dia 15de Março no Vale Glaciar deManteigas, Torre da Serra daEstrela e Seia, onde se deslocaramas turmas do 12º A e B e do 10ºD. Praticar o montanhismo em meionatural, consolidar matérias lectivasleccionadas, conhecer as variaçõesclimáticas e inter-glaciárias, bemcomo dos aspectos da morfologiaglaciária na Serra da Estrela epromover a socialização de alunose professores foram os objectivosde Jorge Delícias, Mafalda Telese Nuno Freitas, professores dasdisciplinas de Geologia, EducaçãoFísica e PDR ao dinamizarem estavisita de estudo.

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Visitas de estudo

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As Grutas da Moeda de S. Mamede foramdescobertas em 1971 por dois caçadores queperseguiam uma raposa . A curiosidade levou-os a explorar um algar descoberto e logoencontraram uma sala, “Sala do Pastor” combelíssimas formações calcárias. A seguir a estacaverna, outras foram sendo encontradasgraças à escavação de fendas estreitas levadaa cabo por aqueles dois homens. Após o estudode geólogos e outros técnicos, surgiramPresépio, Cascata, Virgem, Cúpula Vermelha,Marítima, Capela Imperfeita, Bolo da Noiva,Abóbada Vermelha e Fonte das Lágrimas, salasque se oferecem à contemplação do visitante.

“Uma viagem pelos ambientes sedimentaresdo Jurássico”, assim se chamou a visita deestudo à Serra da Boa Viagem e ao CaboMondego, na Figueira da Foz, e às grutas daMoeda e Pedreira da Galinha, em Fátima,realizada no dia 31 de Março pelos alunos do8º A e do 10 º A e B, acompanhados pelosprofessores Jorge Delícias, Rosário Nisa eClara Marques.

Com esta visita consolidaram-se osconhecimentos adquiridos no âmbito do estudode temas de Geologia, nomeadamente as rochase os fósseis e comprovou-se como as rochas, osminerais e os fósseis são arquivos deinformação sobre o passado da Terra.

Um pouco mais de saber

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No âmbito das disciplinas de PDR e Educação Física, os alunosdo 11º D foram a Vilarinho das Furnas, no Parque Nacional daPeneda-Gerês no dia 5 e 6 de Maio, acompanhados pelos professoresNuno Freitas e Célia Costa, onde concretizaram uma actividade demontanhismo.

Foi um fim-de-semana diferente, em que aqueles jovens trocarama cidade turbulenta e a pressão dos livros e cadernos escolarespelos sons serenos da natureza e o convívio saudável; o confortode uns lençóis macios e a protecção das suas casas pelo aconchegodo saco cama e de um tecto de tenda; a modorra de uma rotina peloinesperado do exercício aventureiro, por vezes cansativo, masinebriante pelos obstáculos ultrapassados.

Vilarinho das FurnasParque Nacional da Peneda-Gerês

Visitas de estudo

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A Fechar

No dia 19 de Março aos alunos do 12º anojuntaram-se pais e Encarregados de Educação.no Jantar e Baile de Finalistas no pavilhão dasua escola, a Escola Secundária c/3º Ciclo D.Dinis. O espaço ganhou outro brilho não pelodécor diferente, mas graças ao “glamour” dasestrelas da noite.

Após o jantar, servido por uma empresa decatering, a animação continuou com a projecçãode um vídeo relembrando alguns dos bonsmomentos passados por estes jovens nesteespaço escolar, uma passagem de modelosfemininos e masculinos, a entrega de “Óscares”variados ( O/A aluno/a mais simpático/a;aquele(a) que fez mais pela escola…) e atradicional eleição do Rei e da Rainha da noite:Pedro Ferreira e Liliana Paiva.

A todos os finalistas desejamos uma vidafeliz e de sucesso.

FinalistasBaile de

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‘t á - s e b ema qu i !