power point sobre o processo de avaliação

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ACÇÃO 5 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA Formação de Formadores FORMADORA: Anabela Graça Leiria, 5,8 e 12 de Setembro 2008

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Page 1: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ACÇÃO 5

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE

E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Formação de Formadores

FORMADORA: Anabela Graça Leiria, 5,8 e 12 de Setembro 2008

Page 2: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Justificação do programa da acção

- Responder às necessidades de formação detectadas pelo Ministério da Educação, face aos problemas colocados pelas escolas relativos à aplicação do normativo;

- - Criar condições para os participantes aplicarem com eficácia o modelo de avaliação de desempenho dos docentes;

- Proporcionar uma leitura unívoca do quadro normativo no seio das diversas comunidades escolares;

- Fornecer enquadramento conceptual e instrumental a todas as escolas que lhes permita desenvolver e aplicar o processo de avaliação do desempenho dos

docentes.

O plano de formação visa suportar e acompanhar a aplicação do modelo deavaliação do desempenho dos docentes (ADD) criado pelo Decreto Regulamentar2/2008, de 10 de Janeiro, ao nível da actuação dos diferentes intervenientes:órgãos de gestão, avaliadores e avaliados. Comporta duas áreas de acção:- Formação de formadores que reproduzam a nível nacional os módulos deformação específicos;- Formação específica para cada grupo de intervenientes no processo de avaliação

do desempenho dos docentes.

2

Page 3: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Objectivos

1. Proporcionar a aquisição de conceitos essenciais;

2. Criar condições para uma aplicação eficaz do modelo prescrito;

3. Induzir a disposição para a aprendizagem ao longo da vida como elemento estruturante do desenvolvimento profissional;

4. Proporcionar um análise reflexiva comum do DR nº 2/2008, que, ao mesmo tempo, permita uma aplicação diferenciada em cada contexto local (escola, território);

5. Enquadrar os conceitos de desempenho e de competência profissional no perfil funcional dos professores;

6. Relacionar o plano de desenvolvimento profissional (PDP) com os objectivos individuais negociados;

7. Conhecer diferentes paradigmas de supervisão pedagógica (SP);

8. Compreender as finalidades da SP e integrá-la nos processos de avaliação do desempenho;

9. Desenvolver competências de organização e prática de SP;

10. Construir e problematizar diferentes referenciais e instrumentos de SP;

11. Compreender e problematizar os papéis e competências do supervisor no processo de avaliação de

desempenho docente.

3

Page 4: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Conteúdos

4

MÓDULO 0 - ANÁLISE REFLEXIVA DOS NORMATIVOS

ECD – DL nº 15/2007, de 19 de Janeiro

D.R nº 2/2008, de 10 de Janeiro

DL nº 240/01, de 30 de Agosto

MÓDULO 1- AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS E AVALIAÇÃO PROFISSIONAL

O desempenho profissional

Avaliação de competências profissionais

Perfil profissional do docente – competências profissionais

Plano de desenvolvimento profissional

Regulamento interno - direitos e deveres do professor

Page 5: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Conteúdos

5

MÓDULO 3 - SUPERVISÃO PEDAGÓGICA DA PRÁTICA LECTIVA

Modelos e paradigmas de supervisão pedagógica

Vectores da supervisão pedagógica

Organização e prática da supervisão pedagógica

O processo de supervisão pedagógica, papéis e competências do

supervisor

Page 6: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Considerações iniciais

6

Principais potencialidades deste modelo de avaliação:• Promover o sucesso educativo;•Aumento da eficiência dos processos de ensino;•Mudança nas atitudes dos professores e aluno, em relação à escola;•Diminuição do absentismo docente;•Aperfeiçoamento constante e alteração de algumas práticas;•Clarificação dos objectivos e metas a atingir;•Definição do papel do professor e das suas relações com os alunos e com os restantes elementos da comunidade educativa;•Identificar e valorizar os docentes que melhor contribuem para o sucesso dos alunos;•Promover o trabalho em equipa;•Identificar necessidades de Formação;•Permite melhorar as práticas pedagógicas;•Motivar as escolas para um trabalho interno de melhoria formativa dos docentes e dos alunos;•Permitir à escola dentro do seu quadro de autonomia assumir a sua identidade, escolher e construir os seus procedimentos e instrumentos de avaliação e desenvolver o seu próprio modelo de avaliação;•Ser um processo de mudança para um paradigma de aprendizagem e desenvolvimento profissional, potenciando a constituição de comunidades profissionais de aprendizagem ao nível da escola;•Consolidar uma cultura de avaliação.• (…)

(opiniões de professores)

Page 7: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Considerações iniciais – cont.

7

Principais constrangimentos deste modelo de avaliação:

•Falta de motivação/formação dos avaliadores para as suas funções;•A injustiça no processo de avaliação devido à imposição de quotas;•Escassez de tempo para a sua implementação;•Excesso de critérios a utilizar levará a uma produção documental que roubará tempo às actividades lectivas, quer para a sua produção quer para o seu tratamento;•A avaliação ser realizada por elementos da mesma escola, a quem pode não ser reconhecida competência para a realização da mesma pelos seus pares;•A influência dos resultados escolares no processo de ADD;•Burocracia inerente à sua implementação;•A avaliação por pares pode originar sérias situações de injustiça;•Dificuldade em avaliar um número elevado de colegas e ao mesmo tempo ter de desempenhar funções docentes e cargos atribuídos;•Carga subjectiva existente nos parâmetros a avaliar;•A não definição de um perfil para o avaliador;•Piorar o ambiente de trabalho nas escolas e resistências à implementação do processo;• (…)

(opiniões de professores)

Page 8: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

DOCENTE

1.

Análise reflexiva dos normativos

Aquisição de competências e avaliação profissional

8

Page 9: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Quadro legal

• DL nº 240/01, de 30 de Agosto• DL nº 15/2007, de 19 de Janeiro• DR nº 2/2008, de 10 de Janeiro• Despacho n.º16872/2008, de 23 Junho

• DL nº75/2008 (Gestão)• DR nº11/2008 (Regime transitório de

avaliação de professores)

9

Page 10: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Quadro legal

10

Page 11: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Perfil do Professor

11

Page 12: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Estatuto da Carreira Docente

12

Page 13: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ECD – Para que serve a ADD?

13

a) Progressão e acesso na carreira;

b) Conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório;

c) Renovação do contrato;

d) Atribuição do prémio de desempenho.

Page 14: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ECD – Quem intervem no processo de

avaliação?

14

a) Os avaliados;b) Os avaliadores;c) A comissão de coordenação da avaliação do desempenho.

2 - São avaliadores:a) O coordenador do conselho de docentes ou do departamento curricularou os professores titulares que por ele forem designados quando o númerode docentes a avaliar o justifique;

b) Um inspector com formação científica na área departamental do avaliado,designado pelo inspector-geral da Educação, para avaliação dosprofessores titulares que exercem as funções de coordenação do conselhode docentes ou do departamento curricular;

c) O presidente do conselho executivo ou o director da escola ou agrupamento de escolas em que o docente presta serviço, ou um membro da direcção executiva por ele designado.

Page 15: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ECD – O que compete à CCAD?

15

Em cada escola ou agrupamento de escolas funciona a comissão decoordenação da avaliação constituída pelo presidente do conselhopedagógico, que a coordena, mais quatro membros do mesmo conselhocom a categoria de professor titular.

Compete à comissão de coordenação da avaliação:a) Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através daemissão de directivas para a sua aplicação;

b) Validar as avaliações de Excelente, Muito bom e Insuficiente;

c) Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de avaliador e propor as medidas de acompanhamento e correcção do desempenho insuficiente;

d) Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

Page 16: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ECD – Quais as fases da avaliação ?

16

a) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo coordenador;

b) Preenchimento de uma ficha de avaliação pelo presidente do conselho executivo;

c) Preenchimento pelo avaliado de uma ficha de auto-avaliação;

d) Conferência e validação dos dados;

e) Entrevista dos avaliadores com o avaliado;

f) Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da classificação final.

Page 17: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ECD – Quais as fontes de informação para a ADD?

17

a) Relatórios certificativos de aproveitamento em acções de formação;b) Auto-avaliação;c) Observação de aulas;d) Análise de instrumentos de gestão curricular;e) Materiais pedagógicos desenvolvidos e utilizados;f) Instrumentos de avaliação pedagógica;g) Planificação das aulas e instrumentos de avaliação utilizados com os alunos.

Page 18: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ECD – Qual a escala de avaliação?

18

A avaliação de cada uma das componentes de classificação e respectivos subgrupos é feita numa escala de avaliação de 1 a 10, devendo as classificações ser atribuídas em números inteiros.

O resultado final da avaliação do docente corresponde à classificação média das pontuações obtidas em cada uma das fichas de avaliação e é expresso através das seguintes menções qualitativas:

Excelente - de 9 a 10 valoresMuito bom - de 8 a 8,9 valoresBom - de 6,5 a 7,9 valoresRegular - de 5 a 6,4 valoresInsuficiente - de 1 a 4,9 valores

Page 19: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ECD – Quais os efeitos da ADD?

19

1 - A atribuição da menção qualitativa de Excelente durante dois períodos consecutivos deavaliação do desempenho determina a redução de quatro anos no tempo de serviçodocente exigido para efeitos de acesso à categoria de professor titular.2 - A atribuição da menção qualitativa de Excelente e Muito Bom durante dois períodosconsecutivos reduz em três anos o tempo mínimo de serviço docente exigido paraefeitos de acesso à categoria de professor titular.3 - A atribuição da menção qualitativa de Muito Bom durante dois períodos consecutivosreduz em dois anos o tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de acessoà categoria de professor titular.4 - A atribuição da menção qualitativa de Bom determina:a) Que seja considerado o período de tempo a que respeita para efeitos de progressão eacesso na carreira;b) A conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do períodoprobatório.5 - A atribuição da menção qualitativa de Regular ou da menção qualitativa deInsuficiente implica a não contagem do período a que respeita para efeitos deprogressão e acesso na carreira.

Page 20: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Avaliação Desempenho

20

Page 21: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

REFERENCIAIS DA AVALIAÇÃO DOCENTE

21

•Objectivos e metas fixadas no Projecto Educativo e no Plano Anual de Actividades

•Indicadores de medida previamente estabelecidos pelo Agrupamento/Escola

•Objectivos fixados no Projecto Curricular de Turma, desde que esse referencial conste no Regulamento Interno do Agrupamento/Escola

Page 22: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO

Avaliado

FICHA DE AVALIAÇÃO

Coord. Depart./C.Docentes

FICHA DE AVALIAÇÃODirecção Executiva

COMISSÃO COORDENADORA DE AVALIAÇÃOConferência e validação do processo

DIRECÇÃO EXECUTIVAHomologação da classificação final

Modelo de Avaliação dos Docentes

Page 23: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Da Coordenação do Departamento:

• preparação e organização das actividades lectivas

• realização das actividades lectivas

• relação pedagógica com os alunos

• processo de avaliação das aprendizagens dos alunos

PARÂMETROS CLASSIFICATIVOS

Page 24: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Do Conselho Executivo:

• nível de assiduidade

• progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e taxas de abandono

• participação no agrupamento e trabalho colaborativo

• acções de formação

• exercício de outros cargos

• projectos

PARÂMETROS CLASSIFICATIVOS

Page 25: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• DIMENSÃO PROFISSIONAL,SOCIAL E ÉTICA

• DIMENSÃO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO/APRENDIZAGEM

• DIMENSÃO DA PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA E DA RELAÇÃO COM A COMUNIDADE

• DIMENSÃO DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

DIMENSÕES A AVALIAR

Page 26: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

26

A. Dimensão profissional, social e ética (dimensão transversal)

B. Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem

Domínio 1 Assiduidade e cumprimento do serviço lectivo

Domínio 2 Preparação e organização das actividades lectivas

Domínio 3 Realização das actividades lectivas

Domínio 4 Relação pedagógica com os alunos

Domínio 5 Avaliação das aprendizagens dos alunos

Domínio 6 Evolução dos resultados dos alunos, tendo em atenção o contexto socioeducativo

C. Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade

Domínio 7 Prevenção e redução do abandono escolar, tendo em atenção o contexto socioeducativo

Domínio 8 Participação na escola

Domínio 9 Participação nas estruturas de orientação educativa e nos órgãos de gestão da escola

Domínio 10 Relação com a comunidade

Domínio 11 Desenvolvimento de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa

D. Dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida

Domínio 12 Formação contínua e desenvolvimento profissional*

Page 27: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Consiste na apresentação de uma proposta do avaliado no início do período em avaliação que se deve referir ao contributo do docente para a concretização dos objectivos do P.E., nomeadamente no que concerne a:

• melhoria dos resultados escolares;• redução do abandono escolar;• prestação de apoio à aprendizagem dos alunos;• participação nas estruturas de orientação educativa e dos órgãos de

gestão;• relação com a comunidade;• formação contínua;• participação e dinamização: de projectos ou actividades constantes do

PAA e dos PCT e de outros projectos ou actividades curriculares.

OBJECTIVOS INDIVIDUAIS

(acordados entre avaliador e avaliado)

Page 28: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Características

• Enunciam os principais resultados esperados (não uma descrição completa das responsabilidades do docente);

• São evolutivos – devem ser revistos ao longo do percurso, face à mudança das circunstâncias;

• Em consonância com os objectivos da escola;

• Concebidos em número restrito, de forma clara e simples.

OBJECTIVOS INDIVIDUAIS

Page 29: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

— A auto-avaliação tem como objectivo envolver o avaliado no processo de avaliação, de modo a identificar oportunidades de desenvolvimento profissional e de melhoria do grau de cumprimento dos objectivos fixados.

(…)— A ficha de auto-avaliação deve explicitar o contributo do docente,

durante o exercício das suas funções, para o cumprimento dos objectivos individuais fixados, em particular os relativos à melhoria dos resultados escolares obtidos pelos seus alunos.

Ficha de Auto-Avaliação

Page 30: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Para o efeito da parte final do número anterior o docente apresenta, na ficha de auto - avaliação, os seguintes elementos:

a) Resultados do progresso de cada um dos seus alunos nos anos lectivosem avaliação:i) Por ano, quando se trate da educação pré-escolar do 1.º ciclo do ensino básico;ii) Por disciplina, quando se trate dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário;b) A evolução dos resultados dos seus alunos face evolução média dosresultados:i) Dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou

escola não agrupada;ii) Dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma no caso de alunos dos 2.º e 3.º

ciclos do ensino básico e do ensino secundário;c) Resultados dos seus alunos nas provas de avaliação externa, tendo presente a diferença entre as

classificações internas e externas.

Ficha de Auto-Avaliação

Page 31: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

1 - A avaliação do desempenho do docente em período probatório tem por objectivo:

a) Reconhecer êxitos conseguidos, superar eventuais deficiências e diagnosticar e resolver dificuldades relativas a atitudes, comportamentos e estratégias de acção do docente;

b) Detectar as dificuldades experimentadas no domínio científico e pedagógico -didáctico e respectivas formas de correcção ou ajustamento.

2 - A avaliação do desempenho do docente em período probatório tem por base o cumprimento de um plano individual de trabalho a que se refere a alínea a) do n.º 4 do artigo 31.º do ECD, visando aferir:

a) A capacidade de integração profissional do docente na função a desempenhar, através do cumprimento de determinados objectivos e metas;

b) A capacidade de adaptação ao meio escolar em geral a interacção com os alunos, nas seguintes componentes:

i) Informação científica;ii) Observação e prática pedagógica dentro da sala de aula;iii) Envolvimento nas actividades da comunidade educativa.

Avaliação dos docentes em período probatório

Page 32: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• AVALIADOR(ES) cujas funções mais relevantes são:

- Assegurar a aplicação dos procedimentos oficiais e/ou colegialmente definidos;

- Contribuir para a harmonização do sistema de avaliação; - Garantir o cumprimento do calendário e percurso

avaliativo; - Garantir orientação e apoio ao avaliado; - Assegurar a diferenciação dos desempenhos; - Identificar as necessidades de formação do avaliado.

PROTAGONISTAS DO PROCESSO DE

AVALIAÇÃO

Page 33: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

O AVALIADO tem o dever de:

- Recolher elementos que proporcionem evidências sobre o seu desempenho;

- Colaborar com o avaliador; - Definir objectivos de acordo com o PEE/PCT; - Proceder à sua auto-avaliação; - Empenhar-se na melhoria da qualidade de educação.

PROTAGONISTAS DO PROCESSO DE

AVALIAÇÃO

Page 34: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ACTIVIDADE 1

34

ACTIVIDADE PRÁTICA Nº 1

Competências e tarefas do coordenador – avaliador

Completar os Quadros

Quadro 1. Objectivos, desempenhos a observar e papel do avaliador

Itens DL 15/2007 DR 2/2008 DL 240/2001 Objectivos

Desempenhos a observar

Papel do avaliador

Page 35: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ACTIVIDADE 1

35

Competências Tarefas que executa Sequência

Page 36: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

DOCENTE

2.

Competências eAvaliação Profissional

36

Page 37: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Modelo organizativo da avaliação

37

Page 38: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Pressupostos do modelo

38

Page 39: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Características do modelo

39

Page 40: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Potencialidades do modelo

40

Page 41: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Potencialidades do modelo (cont.)

41

Page 42: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Avaliar

Verificar aquisições no quadro de uma progressão

Julgar um trabalho, em função das instruções recebidas

Estimar o nível de competência de um indivíduo ou de uma organização

Situar a produção de um indivíduo/organização em relação às suas possibilidades, aos outros, ao nível geral

Representar, através de um número, o grau de sucesso de uma produção, em função de critérios variáveis

Determinar o nível de uma produção

Dar uma opinião sobre os saberes ou o saber-fazer de um indivíduo

(Hadji, 1993)

42

Page 43: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Avaliação

- É um confronto entre uma norma (referente) e uma realidade dada (referido), através do qual se põe em relação:

a) um desempenho real e um desempenho ideal;

b) um desempenho efectivo e um desempenho visado

- Implica a definição de critérios de julgamento

- Traduz-se na atribuição de uma menção valorativa

43(Figari, 1996)

Page 44: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Avaliação de desempenho

Apreciação formal e sistemática das realizações dos indivíduos

num cargo ou actividade específicos durante um determinado

período.

44(Adaptado de Ana Passos, 2008)

Page 45: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ESPAÇO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Domínio didáctico-pedagógicoGestão da aprendizagemCompetência relacionalCompetência avaliativa

COMUNIDADE

Projectos Actividades

CONTEXTO ORGANIZACIONAL

EmpenhoParticipaçãoContributos

Áreas de Intervenção Docente – Fontes de Evidência do Desempenho

Page 46: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

SABERES PROCEDIMENTOS

ATITUDES

COMPETÊNCIA

Page 47: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

REFLEXÃOPRÁTICA

COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

Page 48: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Profissionalidade docente

Conhecimento prático

Conhecimento específico

Conhecimento didáctico

Conhecimento psico/

pedagógico

Conhecimento do currículo

Profissionalidade Docente

Page 49: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA VERBOS/ACÇÕESVERBOS/ACÇÕES

Domínio dos saberes Domínio dos saberes específicosespecíficos

Explica/explicitaExplica/explicitaArgumentaArgumentaJustificaJustificaExpõeExpõe

Capacidade de PlanificaçãoCapacidade de Planificação

IdentificaIdentificaEstruturaEstruturaReúneReúneConstróiConstróiContextualizaContextualizaElaboraElabora

Competência Didáctico - Pedagógica

Page 50: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA VERBOS/ACÇÕESVERBOS/ACÇÕES

Aplicação de metodologiasAplicação de metodologias

ComunicaComunicaUtilizaUtilizaOferece (exemplos)Oferece (exemplos)ImplementaImplementaInterageInterage

Avaliação Avaliação

ApreciaApreciaFormula (juízos)Formula (juízos)RespeitaRespeitaIncentivaIncentivaCorrigeCorrige

Competência Didáctico - Pedagógica

Page 51: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA VERBOS/ACÇÕESVERBOS/ACÇÕES

Auto-formaçãoAuto-formação

AprendeAprendeAvalia-seAvalia-seIncorpora conhecimentosIncorpora conhecimentosReflecte Reflecte InvestigaInvestiga

Competência Didáctico-Pedagógica

Page 52: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Perspectivas sobre a avaliação do desempenho

52

Recursos cognitivos e enviesamentos

Práticas processuais(negociação do julgamento)

Exactidão epistémica,

conteúdo do julgamento,

instrumentos

VALIDAÇÃO SOCIAL

DO JULGAMENTO

(Adaptado de Ana Passos, 2008)

Page 53: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Objectivos dos sistemas de avaliação de desempenho

• Alinhar as actividades dos indivíduos pelos objectivos estratégicos da organização;

• Melhorar o desempenho, a produtividade e a motivação;

• Aumentar a sustentabilidade da organização;

• Fornecer feedback e aconselhamento sobre desempenho e carreiras;

• Decidir sobre recompensas.

53(Adaptado de Ana Passos, 2008)

Page 54: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

envolvida

numapara atingir

54

Desempenho

(Adaptado de Ana Passos, 2008)

Page 55: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Uma equação de desempenho

Desempenho = Capacidade + Motivação + Competência

sendo

Capacidade = aptidão + formação + recursos

Motivação = desejo + empenho

Competência = saber - fazer

55(Adaptado de Ana Passos, 2008)

Page 56: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Avaliação de desempenho: definição dos objectivos individuais

56

Page 57: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Objectivos Individuais

Os objectivos individuais devem ser simples, em número restrito e de fácil comunicação;

Os objectivos individuais devem estar alinhados com os objectivos da organização e apoiados por sistemas de monitorização regular;

Os objectivos enunciam os principais resultados esperados e não uma descrição integral das responsabilidades dos indivíduos;

Os objectivos são evolutivos, sendo revistos ao longo do tempo, face à mudança dos contextos.

Adaptado de Ana Passos, 200857

Page 58: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Características dos objectivos

No processo de arranque do dispositivo de avaliação, a credibilidade dos indicadores emergentes do PEE e do PAA constitui um elemento crítico.

Deve partir-se de indicadores já existentes e com registos associados ( taxas de sucesso e abandono)

eSpecífico Mensurável Atingível Relevante Temporalizado

Adaptado de Ana Passos, 200858

Page 59: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

1. Assiduidade e cumprimento do serviço distribuído

2. Preparação e organização das actividades lectivas

3. Realização das actividades lectivas

4. Relação pedagógica com os alunos

5. Avaliação das aprendizagens dos alunos

6. Evolução dos resultados dos alunos, tendo em atenção o contexto socio-educativo

7. Prevenção e redução do abandono escolar, tendo em atenção o contexto sócio-educativo

8. Participação na escola

9. Participação nas estruturas de orientação educativa e nos órgãos de gestão da escola

10. Relação com a comunidade

11. Formação contínua adequada ao cumprimento do plano individual de desenvolvimento profissional

12. Desenvolvimento de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa

59

Objectivos individuais são formulados tendo por referência os seguintes itens:

Page 60: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

1. Contemplar os objectivos individuais negociados

2. Prever momentos de diagnóstico e controlo/monitorização, associados ao processo de avaliação de desempenho

3. Enumerar necessidades de formação identificadas no diagnóstico/na última avaliação de desempenho

4. Calendarizar as actividades

(…)

Plano de Desenvolvimento Profissional

60

Sugestões de elaboração:

Page 61: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

1ª. Topo da organização (CE; CP;CCAD): atendendo à visão que tem do futuro, analisa a envolvente externa e avalia o potencial da organização, estabelece metas, aprova os programas e acções necessárias à sua consecução e lidera o processo de comunicação.

2ª. Departamentos: iniciam um processo de comunicação, explicando o que a organização pretende e como cada um vai contribuir para os fins comuns.

3ª. O PROFESSOR: estabelece o seu Plano de Desenvolvimento Profissional ( Objectivos Individuais)

Planeamento do Desempenho

61

FASES:

Page 62: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Formulação de Objectivos Individuais enquadrados nos instrumentos de gestão

Page 63: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Actividade 2

63

ACTIVIDADE PRÁTICA Nº 2 Completar o Quadro

PERFIL DE COMPETÊNCIAS DA FUNÇÃO DOCENTE

DIMENSÕES COMPETÊNCIAS OBS.

Vertente profissional e ética

Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem

Participação na escola.

Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

Trabalho a realizar com a consulta do Decreto-Lei n.º 240/2001, de 30 de Agosto Elementos do grupo de trabalho:

___________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________

Page 64: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Perfil de Desempenho Profissional –Conclusão-

64

Page 65: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

DOCENTE

3.

A função da supervisão pedagógica na avaliação

Organização e prática da supervisão

65

Page 66: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Supervisão pedagógica e avaliação

66

Definir supervisão*

… a função da escola que promove o ensino através da assistência directa a professores, desenvolvimento curricular, formação contínua, desenvolvimento de grupo e investigação-acção

… liderança educativa para a mudança nas escolas, orientada para o melhoramento do ensino e da aprendizagem

(Harris, 2002)

*Latim: super = sobre, acima + videre = observar, ver.

(Glickman, cit. Alarcão & Tavares, 2007)

Page 67: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Supervisão pedagógica:

Parte dos seguintes pressupostos:

• É um processo essencial para assegurar a qualidade do ensino;•Implica um percurso para assegurar a qualidade do ensino;•Favorece um modo de comunicação ameno e directo entre avaliador e avaliado;•É baseado em relações profissionais de confiança, credibilidade e respeito.

67

Page 68: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• Proporcionar um conhecimento exacto da actividade docente;• Identificar ocorrências significativas;• Identificar resultados produzidos;• Valorizar o progresso do avaliado;• Recuperar as motivações docentes para o exercício da

profissão;• Identificar áreas específicas de dificuldade;• Oferecer ajuda técnica;• Dar feedback oportuno;• Incentivar a avaliação;• Apoiar, aconselhar, orientar.

Objectivos da Supervisão :

Page 69: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Funções essenciais da supervisão :

• Melhoramento da prática;

• Desenvolvimento do potencial individual para a aprendizagem;

• Promoção da capacidade de auto-renovação da organização.

69

Page 70: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• Modelo artesanal – o supervisor funciona como modelo a imitar;

• Modelo clínico – é um processo sistemático de aperfeiçoamento em que se tem em conta as necessidades específicas do avaliado. Tem um carácter eminentemente formativo, fomentando um espírito de colaboração;

• Modelo psicopedagógico – valorização da componente teórica para estimular o aparecimento de professores autónomos, capazes de resolver os seus problemas;

• Modelo de descoberta guiada – dá-se a possibilidade de se analisar a experiência de ensino/aprendizagem

• (…)

Modelos de Supervisão :

Page 71: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

OBJECTIVIDADE SUBJECTIVIDADE

INFORMAÇÃO

VÁLIDA FIÁVEL

Supervisão – condições de sucesso:

Page 72: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

REFERENCIAL DA ADD

REFERENTESINTERNOS

Page 73: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

REFERENTES EXTERNOS

Dec.Lei Dec.Lei 240/1/ 240/1/ 20012001

ECDECD Dec.Reg Dec.Reg 2/20082/2008

Fichas de Fichas de AvaliaçãoAvaliação

Objectivos Objectivos da ADDda ADD

Funções Funções docentesdocentes

Funções Funções do do

AvaliadorAvaliador

DimensõeDimensões a avaliars a avaliar

Page 74: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

REFERENTES INTERNOS

DimensõesDimensões ProjecProjectoEdutoEduc.c.

Plano Plano Anual Anual de de Activ.Activ.

PCE/PCE/

PCTPCTInstrInstr..

regisregistoto

OutroOutross

VertenteVertente

profissionalprofissional

e éticae ética

DesenvolvimentoDesenvolvimento

do ensino e da do ensino e da aprendizagemaprendizagem

Participação na Participação na Escola e relação Escola e relação com a com a comunidadecomunidade

Desenvolvimento Desenvolvimento da formação da formação profissionalprofissional

Page 75: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Construção de um Referencial

Quadro

Legal

Concepções de ensino do avaliador

Referencial de Avaliaçãodo Desempenho dos

Docentes

Profs envolvidos

75

Page 76: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Construção de um Projecto de Avaliação

Estabelecer com os parceiros da avaliação os elementos essenciais da operação, tanto no

que diz respeito ao próprio objecto da avaliação como aos instrumentos que lhe

serão aplicados.

76

Page 77: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Supervisão pedagógica e avaliação –estrutura de um modelo

1. Objectivos:

Assistência ao professor Avaliação do professor

2. Pressupostos teóricos:- teoria da liderança

- teoria da comunicação

- teoria das organizações

- teoria da mudança

- psicologia educacional

(Tracy, 2002)

77

Page 78: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Supervisão pedagógica e avaliação

3. Princípios/Conceitos Principais:

Controlo Controlo

pelo professor pelo supervisor/org

Acto Todos os aspectos

de ensino do trabalho do professor

Ensino como arte Ensino como ciência

controlo

âmbito

conceito de ensino

(Tracy, 2002)78

Page 79: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Valores e convicções acerca do ensino e supervisão

Necessidades do indivíduo

Necessidades da organização

Supervisão

Supervisão : critérios para a selecção de um modelo

(Tracy, 2002)

79

Page 80: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Atitudes face aos modelos:

Entendidos como “o exemplo” ou padrão a imitar,

revelam-se como MUROS:

- restringem a visão sobre as possibilidades da supervisão;- limitam outras alternativas.

- expandem a visão sobre as possibilidades de supervisão;- permitem reconhecer as suas potencialidades e limitações;- permitem usar diferentes práticas para diferentes objectivos.

Entendidos como “um exemplo” de organização a

utilizar, revelam-se como JANELAS:

(Alarcão, 2002)80

Page 81: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Supervisão em contexto educativo

‘Passado’• Normalização do ensino

• Estatutos diferentes

• Centrada na sala de aula

• Controlo

‘Presente’ - ‘Futuro’• Diferenciação do ensino

• Entre pares

• Maior abrangência

• Regulação

(Leonor Santos, 2008)81

Page 82: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

‘Passado’ ‘Presente’ – ‘Futuro’

Professor Transmissor de ensino

Fornecedor de recursosGestorFacilitador da aprendizagem

Ensino Directo Trabalho cooperativoFuncionamento em equipa

Escola Tradicional Comunidade de aprendizagem

Supervisão em contexto educativo

(Adaptado de Tracy, 2002)82

Page 83: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

83

Objecto da Supervisão Duas dimensões

dinamização e acompanhamento do desenvolvimento qualitativo da organização escola

e

dos que nela realizam o seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa através de aprendizagens individuais e colectivas, incluindo as dos novos agentes

(Alarcão, 2002)

Page 84: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ACTIVIDADE 3 1. Identificar as funções da avaliação do

desempenho no modelo fixado na legislação

2. Definir uma estratégia, contextualizada, de intervenção do avaliador, ao longo do processo de avaliação, considerando:

a) Acções do avaliador, usando a lista de tarefas da Actividade 1

b) Objectivos da avaliação

c) Fontes de informação a utilizar

3. Identificar constrangimentos e limites à acção dos avaliadores

4. Identificar um referencial da avaliação de desempenho contextualizado

84

Page 85: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

85

Supervisão da Prática Lectiva

Decreto-Regulamentar nº 2/2008, artº 17

Dimensões da supervisão

• Preparação e organização das actividades lectivas• Realização das actividades lectivas• Relação pedagógica com os alunos• Processo de avaliação das aprendizagens dos

alunos

Page 86: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

86

Supervisão: enquadramento legal

Artigo 42º, nº 2 do DL nº 75/2008

2 — A constituição de estruturas de coordenação educativae supervisão pedagógica visa, nomeadamente:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículonacional e dos programas e orientações curricularese programáticas definidos a nível nacional, bem como odesenvolvimento de componentes curriculares por iniciativado agrupamento de escolas ou escola não agrupada;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação dasactividades de turma ou grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;

d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

Page 87: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

87

Estilos de supervisão

Comportamentos

Não-Directivo

de Colaboração

Directivo

- Prestar atenção

- Clarificar

- Encorajar

- Servir de espelho

- Dar opinião

- Ajudar a encontrar soluções

- Negociar

- Orientar

- Estabelecer critérios

- Condicionar

(Glickman, cit. Alarcão & Tavares,2007)

Page 88: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

88

Domínios fundamentais do processo de ensino

• Processos de pensamento(não observáveis)

• Acções e factos observáveis

Entrevista/conversa com

Análise de escritos

Observação

(Clark & Peterson, 1986)

(Leonor Santos, 2008)

Page 89: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• Encontro pré-observação;• Observação propriamente dita;• Análise dos dados;• Encontro pós-observação.

Ciclo de supervisão

Page 90: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

FASE 1Planificação

(pelo supervisor relativamente à fase 2)

a)Que princípios psicopedagógicos se podem aplicar a esta situação de

ensino?b)Quais são os

requisitos que o formando necessita?

c)Como ajudar a preparar a aula?

FASE 2Interacção

a)Discussão da natureza do

ensino. Identificação dos

princípios psicopedagógicos

b)Ajuda na análise da tarefa de

ensino.c)Exploração das

maneiras de ensinar.

FASE 3Planificação

a)Definição dos objectivos da

discussão: que princípios

psicopedagógicos precisam de ser

discutidos?b)Análise da

tarefa:-Que feedback vai

ser necessário?-Que dados

analisar?- Que incidentes críticos são de

salientar?

FASE 4Interacção

a)Criação de um clima emocional

positivo.b)Análise das

características do ensino feito.

c)Auto-avaliaçãod)Ajuda

FASE 5Avaliação

a)Pedir ao formando que dê outra aula e ver

até que ponto se nota melhoria

b)Avaliação dos objectivos de

ordem afectiva relativamente ao formando e a sua atitude perante a

ajuda do supervisor (Será que o formando

volta a pedir ajuda? Com que

atitudes?)

ETAPA A(Preparação da aula do formando)

ETAPA A(Preparação da aula do formando)

ETAPA B(Discussão da aula do formando)

ETAPA B(Discussão da aula do formando)

ETAPA C(Avaliação do ciclo de

supervisão)

ETAPA C(Avaliação do ciclo de

supervisão)

Fases do ciclo de supervisão, segundo Stones, 1984, cita. por Alarcão e Tavares (2003)

Page 91: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

91

Ciclo da Supervisão

(Alarcão & Tavares, 2007)

A supervisão é uma acção multifacetada, faseada, contínua e cíclica

EncontroPós-

Observação

Análise do Ciclo de

Supervisão

EncontroPré-

Observação

Observação da Aula

Ciclo da Supervisão

Análise dos dados

(Amaral, Moreira & Ribeiro, 1996)

Reflexão na acçãoReflexão sobre a acçãoReflexão sobre a reflexão na acção

Page 92: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

92

Supervisão da Prática Lectiva

(Leonor Santos, 2008)

• Contexto mais comum: formação inicial• Contexto actual: actividade profissional

Trabalho colaborativo– A nível do departamento

O processo de avaliação deve ser praticável, isto é, não deve ser incómodo, complexo, burocrático ou inútil

(Day, 1992)

Page 93: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

93

Observação Pedagógica

Observar

Construção do Projecto de Observação

o quê ?

para quê ?

como ?

Page 94: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

94

Observação Pedagógica

Construção do Projecto de Observação

Observar para quê ?

Para avaliar o desempenho docente

Page 95: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

95

Observação Pedagógica

Construção do Projecto de Observação

Observar o quê ?

Delimitar do campo de observação

Definir unidades de observação

Estabelecer sequências comportamentais

(Estrela, 1994)

Page 96: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

96

Observação Pedagógica

Construção do Projecto de Observação

Observar como ?

(Estrela, 1994)

Definir uma estratégia

Page 97: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

97

Estratégia de Observação Pedagógica

formas e meios de observação

critérios e unidades de registo de dados

métodos e técnicas de análise e tratamento dos dados recolhidos

Uma opção por determinados/as:

preparação e aperfeiçoamento dos observadores

Implicando:

Page 98: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Actividade intermédia

Elaborar um guião de observação pedagógica:

- Identificar aspectos a abordar:

1. antes da observação

2. durante a observação

3. após a observação

98

Page 99: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

99

Momento pré-observaçãoSugestão de tópicos a abordar:

• Caracterização da turma

• Objectivos (aprendizagens e competências a desenvolver, pelos alunos, nesta aula)

• Conteúdos a abordar

• Procedimentos de avaliação

• Estratégias a implementar (tarefas a propor/ forma de organização do trabalho/recursos)

• Momentos/fases da aula

• Expectativas (previsão de dificuldades e propostas de resolução)

• Integração na sequência de trabalho (o que se fez antes e o que se prevê fazer de seguida)

(adaptado de Palmira Alves)

Page 100: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

100

Momento de observaçãoSugestão de tópicos a abordar:

• Estrutura (fases/duração/sequência)

• Tarefas realizadas (natureza/origem/grau de estruturação/sistematização/avaliação)

• Discurso na acção (papel do professor e do aluno)

• Ambiente (ritmo/envolvimento dos alunos/relação entre professor e alunos e alunos entre si)

Page 101: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

101

Momento pós-observação

Sugestão de tópicos a abordar:

• O que correu bem e porquê

• Incidentes críticos

• Aspectos menos conseguidos e possíveis razões explicativas

• Estratégias a alterar

• Ilações a tirar para o futuro

• Identificação de necessidades e formas de lhes dar resposta

Page 102: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

102

Processos e Técnicas de Supervisão

Momentos pré-observação e pós-observação:

- entrevista e - análise documental

Momento de observação:

- técnicas de observação

•Planificações

•Diário

•Dossier do Professor

•Portefólio•(…)

Page 103: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

103

Instrumentos de Observação

Um instrumento é um meio que não vale por si próprio, mas sim, dentro de uma estratégia que visa tornar inteligível a realidade.

(Estrela, 1994)

Nenhuma técnica, nenhum instrumento deve ser aplicado sem uma prévia discussão sobre a pertinência da sua utilização como meio ao serviço dos objectivos definidos.

(Caetano,2008)

Page 104: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

104

Instrumentos de Observação

Flexibilidade

Fiabilidade e validade da informação

Principais características dos instrumentos

(Caetano,2008)

Page 105: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Supervisor: agente de desenvolvimento de pessoas, de profissionais e de organizações

• Interpretativas;

•De análise e de avaliação;

•De dinamização do processo de desenvolvimento profissional;

•Relacionais.

(Adaptado de Alarcão, 2002)

Competências do Observador

105

Page 106: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

COMPETÊNCIAS:COMPETÊNCIAS:Específicas (curriculares, didácticas, Específicas (curriculares, didácticas, pedagógicas)pedagógicas)De observaçãoDe observaçãoAnalíticaAnalíticaAvaliativaAvaliativaInterpretativaInterpretativaEstratégicaEstratégicaDinamizadoraDinamizadoraComunicacionalComunicacionalRelacionalRelacional

Perfil de Competências do Avaliador

Page 107: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• o avaliador técnico – procura a exactidão, a medida, o nível de

conhecimento ou os objectivos conseguidos;

• o avaliador humanista – procura os significados pessoais que estão subjacentes à acção; proporciona ajuda e orientação;

• o avaliador negociador – aposta no diálogo que leva ao juízo partilhado;

• o avaliador compreensivo – toma em conta todas as limitações contextuais, pessoais e outras;

• o avaliador sancionador – valoriza a avaliação como acto administrativo de progressão profissional;

Perfis de Avaliador

Page 108: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Actividade intermédia Simulação:

Cada grupo prepara uma simulação de uma intervenção do avaliador junto do avaliado, evidenciando as características de um dos perfis apresentados.

108

Page 109: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

Conhecimento

- das pessoas e da sua actuação em grupo

- da profissão

- da organização

- do contexto sociocultural e político

109

Perfil do supervisor

Page 110: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

ESTRUTURAR MOTIVAR

CLARIFICAR CONTROLAR ESTIMULAR RESPEITAR

•Liderança pedagógica•Qualidade de solicitações•Clareza de processos•Transparência

•Controlo pedagógico•Assertividade•Eficácia•Coerência edomínio de si

•Dinamismo•Apoio•Realismo•Encorajamento

•Tolerância•Equidade•Diálogo•Serenidade

Perfil de Competências do Avaliador

Page 111: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• Qual é o meu estilo de liderança?

• Que características da minha liderança podem dificultar

/facilitar o desempenho das minhas funções no processo de

ADD?

• Quais os meus pontos fortes e fracos?

• Que aspectos sinto como ameaças e como

oportunidades?

?Momentos de reflexão …

Page 112: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

…capacidade de influenciar ou dirigir o comportamento de outros

membros do grupo;

…influência interpessoal com vista à comunicação de objectivos;

…promoção de acções coordenadas, com vista ao alcance dos

objectivos organizacionais;

…capacidade para influenciar um grupo, levando-o a actuar em

conjunto e de forma coordenada no sentido de atingir objectivos.

Conceito(s) de Liderança

Page 113: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• Reflexivas;

•De aprendizagem ao longo da vida;

•De cooperação;

•De responsabilização.

Competências do Observado

113

Page 114: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

(Hadji, 1994)

tecnicismo

objectivismo

autoritarismo

embriaguez interpretativa

114

Armadilhas a evitar pelo supervisor

Page 115: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

A B C

115

Objectividade vs subjectividade

Elementos de ordem OBJECTIVAElementos de ordem

SUBJECTIVA

D

Inferências (do supervisor e do

professor)

Dados de arquivo e

elementos de ordem material (classe, alunos, professor, meio,

escola

Fichas

Elementos sobre a Opinião

(professor e alunos)

Elementos sobre o

Comportamento(alunos e professor)

Técnicas e instrumentos

de observação

B C

Entrevistas e Questionários

(Estrela, 1994)

Page 116: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• Princípio da transparência

• Princípio da confiança mútua

• Apoio vs controlo

• Desenvolvimento profissional vs hierarquização

116

Questões de ordem ética

Page 117: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

- Feedback- Questionamento- Apoio- Recomendações- Balanços- Esclarecimentos

(Alarcão & Roldão, Leonor Santos 2008)

Supervisão

apoiar e regular o desenvolvimento

visa

na reflexão acerca da prática

foca-se

relevância

tem

ambiente formativo estimulador

implica

117

Conclusão:

Page 118: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

“Quem ensina aprende ao ensinar,

e

quem aprende ensina ao aprender.”

118

Supervisão Pedagógica

(Paulo Freire, 1996)

Page 119: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

É preciso ser cauteloso, sensato e equilibrado na sua aplicação.

A ideia de uniformização das escolas é aberrante e perigosa, porque as escolas são todas diferentes e nesse sentido devem adoptar sistemas de governo e formas de aplicação da lei que podem ser diversas.

A uniformidade é inimiga da melhoria do funcionamento das escolas.

Cada escola é uma escola e cada uma delas terá formas, quer do ponto de vista organizativo quer do ponto de vista pedagógico, de encontrar soluções.

119

Quais as medidas a tomar para garantir a adesão às leis?

(MARÇAL GRILO - entrevista ao DN de 7 de Setembro 2008)

Page 120: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

120

ACTIVIDADE 41. Realizar a análise crítica dos

instrumentos de registo elaborados na escola.

2. Identificação de eventuais aspectos a serem sujeitos a reformulação e apresentação de propostas para a mesma.

3. Conceber e elaborar uma sessão de informação destinada aos docentes dos departamentos, visando a reflexão sobre a estratégia e os procedimentos da avaliação de desempenho.

Page 121: Power Point Sobre o Processo de Avaliação

• Alarcão, I. (2002). In, J. Oliveira-Formosinho (org.), A Supervisão na Formação de Professores I: da sala à escola. Porto: Porto Editora.

• Alarcão, I. & Tavares, J. (2007). Supervisão da Prática Pedagógica. Uma Perspectiva de Desenvolvimento e Aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina.

• Amaral, M. J., Moreira, M. A. & Ribeiro, D. (1996). O papel do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo. Estratégias de supervisão. In, I. Alarcão (org.), Formação Reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto: Porto Editora.

• Bourdoncle, R (1991). La professionalisation des enseignants: analyses sociologiques anglaises et américaines. La fascination des professions. Revue Française de Pédagogie, 94

• Caetano, A. (2008). Avaliação de desempenho. O essencial que avaliadores e avaliados precisam de saber. Lisboa: Livros Horizonte.

• Estrela, A. (1994). Teoria e Prática de Observação de Classes. Uma Estratégia de Formação de Professores . Porto: Porto Editora.

• Figari, G. (1996). Avaliar: Que referencial? Porto: Porto Editora.

• Formosinho, J. (2002). A Supervisão na Formação de Professores II: da sala de aula à escola. Porto: Porto Editora.

• Hadji, C. (1994). A avaliação, regras do jogo. Das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora.

• Harris, B. (2002). Paradigmas e parâmetros da supervisão em educação. In, J. Oliveira-Formosinho (org.), A Supervisão na Formação de Professores II: da organização à pessoa. Porto: Porto Editora.

• Passos, A. (2008). Avaliação do desempenho dos docentes, Formação de Formadores, ppt, DGRHE: Beloura

• Santos, L. (2008). Avaliação do desempenho dos docentes, Formação de Formadores , ppt, DGRHE: Beloura.

• Schön, D. (1992). Formar professores como profissionais reflexivos. In, A. Nóvoa (coord.), Os professores e a sua Formação. Lisboa: D. Quixote.

• Tracy, S. (2002). Modelos e Abordagens. In J. Oliveira-Formosinho (org.), A Supervisão na Formação de Professores I: da sala à escola. Porto: Porto Editora.

121

Referências Bibliográficas: