powerpoint santa rita pintor
TRANSCRIPT
Santa-Rita Pintor Trabalho Realizado por:
Flávia Avram9°A
Escola Básica Fialho de AlmeidaDisciplina: História
BiografiaPintor português, de nome verdadeiro Guilherme Augusto Cau da Costa, nascido em 1890 e falecido em 1918, considerado o iniciador do Futurismo no nosso país.
Formado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, fixou residência em Paris em 1910, onde contactou com os círculos artísticos vanguardistas, passando a conviver com artistas como Picasso, Marinetti e Max Jacob.
Regressa a Portugal em 1914 e, a par de Mário de Sá-Carneiro, será um dos principais introdutores das ideias futuristas em Portugal, tornando-se no dinamizador do embrionário movimento futurista português.
Um dos seus objetivos após o regresso era editar os manifestos de Marinetti, de quem se dizia mandatado para o efeito (um desejo nunca realizado); mas pretendia acima de tudo fazer a sua obra e impor-se socialmente.
Em 1917 realiza esse objetivo com a publicação do primeiro e único número de Portugal Futurista. Apreendida pela polícia à porta da tipografia (devido à alegada obscenidade de alguns artigos), a revista foi o efeito tardio da "tumultuosa" apresentação do futurismo.
Sem nunca ter exposto em Portugal, com uma obra praticamente desconhecida do público, Santa-Rita morre no ano seguinte vítima de tuberculose, deixando ordens expressas à família para que todos os trabalhos de sua autoria fossem destruídos.
Obra São muito poucas as obras que sobreviveram à ordem de destruição cumprida pela família de Santa-Rita após a sua morte. Alguns raros exercícios académicos, realizados por certo enquanto aluno de Belas Artes, e duas pinturas de maior relevo e de datação incerta: Orfeu nos Infernos, c. 1907 (?); Cabeça, c. 1910.
Reproduzida em 1917 na revista Portugal Futurista, Orfeu nos Infernos é uma obra de grande violência expressiva e tem características temáticas e formais invulgares que a distinguem das práticas artísticas do seu tempo de estudante de Belas Artes.
Cabeça, pelo seu lado, é consensualmente considerada uma obra central do modernismo em Portugal. Datada no verso por mão desconhecida, o ano de execução permanece incerto, mas deverá localizar-se entre 1910 e 1912. Esta obra aproxima-se das máscaras africanas evocadas por Picasso nas Demoiselles d’Avignon, ou de outras obras do mesmo autor datadas de 1909 e 1910, mas a sua dinâmica compositiva, dominada por formas curvas e por um forte sentido de movimento, não será alheia às explorações dos futuristas .
Cabeça
Orfeu dos infernos