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Superior de Tecnologia em Gesto deSegurana Privada
INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAISICS
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SUMRIO
1. IDENTIFICAO DO PROJETO .................................................................. 07
2. A INSTITUIO ............................................................................................ 08
2.1. MISSO .......................................................................................................... 09
2.2. RESPONSABILIDADE SOCIAL............................................................................. 09
3. APRESENTAODOCURSO..................................................................... 11
3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL ................................................................................ 11
3.1.1. MISSO ................................................................................................... 123.1.2. JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 12
3.1.3. OBJETIVOS .............................................................................................. 15
3.1.4. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................... 16
3.1.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO ................................................................. 17
3.1.6. CRITRIOS DE AVALIAO ........................................................................ 17
3.2. PROJETO PEDAGGICO DO CURSO ................................................................... 19
3.2.1. ORGANIZAO CURRICULAR ..................................................................... 19
3.2.2. ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................ 233.3. ATIVIDADES ACADMICAS ARTICULADAS FORMAO ..................................... 24
3.3.1. TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAO (TIG)................................. 25
3.3.2. ESTGIO:Polticas Previstas de Articulao com as Empresas............. 26
3.4. AVALIAO ..................................................................................................... 27
3.4.1. AUTOAVALIAO ...................................................................................... 27
3.4.2. Aes Decorrentes Dos Processos De Avaliao Do Curso................ 30
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4. CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO ........... 31
4.1. ADMINISTRAO ACADMICA .......................................................................... 31
4.1.1. COORDENAO DO CURSO ...................................................................... 31
4.1.2. COLEGIADO DO CURSO (COLEC)............................................................... 31
4.2. CORPO DOCENTE:PERFIL ................................................................................. 32
4.2.1. PERFIL DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)............................... 32
4.2.2. IMPLEMENTAO DAS POLTICAS DE CAPACITAO NO MBITO DO CURSO ..
4.2.3. CRITRIOS DE ADMISSO .........................................................................
4.2.4. PLANO DE CARREIRA ...............................................................................
4.2.5. POLTICA DE CAPACITAO DOCENTE .......................................................4.3. ATENO AOS DISCENTES ...............................................................................
4.3.1. ATENDIMENTO AO ALUNO .........................................................................
4.3.2. CENTRAL DE CARREIRAS E MERCADO DE TRABALHO ..................................
4.3.3. REGISTRO DE CONTROLE ACADMICO ......................................................
4.3.4. TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO ......................................
5. INFRAESTRUTURA E INSTALAES .......................................................5.1. INSTALAES GERAIS ......................................................................................
5.1.1. ESPAO FSICO DO CURSO.......................................................................
5.1.2. EQUIPAMENTOS .......................................................................................
5.1.3. SERVIOS ...............................................................................................
5.2. BIBLIOTECA .....................................................................................................
5.2.1. ACERVO -POLTICA DE AQUISIO,EXPANSO E ATUALIZAO ....................
5.2.2. INFORMATIZAO .....................................................................................
5.2.3. ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO ......................................................5.2.4. SERVIOS................................................................................................
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6. REFERNCIAS .............................................................................................
7. ANEXOS
1. Contedos Curriculares - Ementas das Disciplinas ............................
2. Representao Grfica da Estrutura Curricular do Curso de Gestoem Segurana Privada.......................................................................................................................
3. Manual do Trabalho Interdisciplinar de Graduao TIG ...................
4. Composio do Colegiado de Curso (Colec) .......................................
5. Composio do Ncleo Docente Estruturante (NDE) ..........................
6. Quadro do Corpo Docente (Ver com COTAVI) .....................................
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ADMINISTRAO GERAL
Reitoria: Prof. Dr. Rivadvia Correa Drummond de Alvarenga Neto.
Diretoria Acadmica: Prof Ins Barreto de Almeida.
Diretoria do Instituto: Prof. Saulo Donnard Carneiro.
EQUIPE TCNICA DE CONSTRUO DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO
Coordenador de Curso: Prof. Antnio Mrcio da Fonseca Ribeiro.
Assessoria Pedaggica: Prof Ins Barreto de Almeida
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1. IDENTIFICAO DO PROJETO
Curso: Superior em Tecnologia de Gesto de Segurana Privada.
Modalidade do Curso: Tecnlogo
Modalidade de Ensino: Presencial
Coordenador: Prof. Antnio Mrcio da Fonseca Ribeiro
Ato e data de criao do curso: Ata do CEPE/UniBH de 27 de Setembro de2004.
N da Portaria de Reconhecimento:
Portaria MEC n 112, de 2/1/2007.Data de publicao no Dirio Oficial daUnio: 05/01/2007, seo 1, p.76.
Durao do curso: 4 (quatro) semestres
Prazo mximo para integralizao do currculo:7 (sete) semestres.
Carga horria: 2080h/a.
N de vagas por semestre e turno: 60 vagas semestrais noite
Local de funcionamento: campusAntnio Carlos.Endereo: Rua Diamantina, 567. Bairro Lagoinha. Belo Horizonte. Minas Gerais.CEP 31110-320.
Contatos: Telefone: (31) 3207-2868.
Fax: (31) 3319-9220
E-mail: [email protected]
Home page do curso: www.unibh.br/
Home page da Instituio: www.unibh.br
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2. A INSTITUIO
Em 10 de maro de 1964 foi criada a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de
Belo Horizonte (Fafi-BH), mantida pela Fundao Cultural de Belo Horizonte
(Fundac-BH). Em um momento de lutas e retrocessos, a Instituio caracterizava-se
pelo compromisso social, poltico e educacional de um grupo de 30 professores
idealistas que concretizaram o sonho do povo Belo-horizontino, dotando a cidade de
um espao de formao noturno de qualidade para atender demanda do aluno
trabalhador.
Os quatro cursos iniciais Histria, Letras, Matemtica e Pedagogia da Fafi-BH
tiveram como sede o anexo do Colgio Estadual, no bairro Gameleira. A exploso
do ento ensino de 1 e 2 graus, aliada ao elevado nmero de interessados pelos
cursos, determinou o rpido crescimento da Faculdade, que, dessa forma, veio a
transferir-se, aps um ano de funcionamento, para a Av. Presidente Antnio Carlos,
521, no bairro Lagoinha.
Em 1973, a Fafi-BH implantou o curso de Comunicao Social, com habilitaes em
Publicidade e Propaganda, Relaes Pblicas e Jornalismo. Na dcada de 80, foram
implantados os primeiros cursos de ps-graduao lato sensu da Instituio. Em
1990, a Fafi-BH instalou sua primeira sede prpria, no bairro Lagoinha,
consolidando, assim, o seu primeiro campus o Diamantina, hoje denominado
campusAntnio Carlos.
Com o crescimento e a posio de destaque ocupada na Regio Metropolitana da
Capital mineira a Fafi-BH foi transformada em Centro Universitrio de Belo Horizonte
pelo Parecer n 115, de 29 de janeiro de 1999, da Cmara de Educao Superior doConselho Nacional de Educao, que foi homologado, em 9 de fevereiro de 1999,
pelo ministro de Estado da Educao. Em 23 de fevereiro de 1999, o UniBH foi
credenciado por Decreto Federal e, em 2004, por meio da Portaria n 3.342, de 18
de outubro de 2004, do MEC, obteve o seu recredenciamento. No dia 1 de
dezembro de 2011, o MEC publica o ato de renovao do recredenciamento do
UniBH por mais 5 (cinco) anos atravs da Portaria Ministerial n 1.684/2011. Cumpre
ressaltar que a IES obteve o Parecer CNE/CES n 132/2010 favorvel ao seu
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recredenciamento, homologado pelo Sr. Ministro da Educao em 30/11/2011,
publicado no DOU de 1/12/2011.
Importante registrar que na dcada de 90, o UniBH chegou a um ponto de expanso
que tornou necessria a diviso do espao fsico com a implementao de outros
dois campi, Lourdes (1998) e Estoril (1999). No campusLourdes ficaram os cursos
de Direito e de Administrao. O campusEstoril abrigou, inicialmente, os cursos do
Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade e do Departamento
de Cincias Exatas e Tecnologia. A partir de 2001, dezenas de curso foram
autorizados pelo CEPE e devidamente implantados pela IES nos trs campi.
Em Janeiro de 2009, o UniBH passou por uma reestruturao aps ser adquirido
pelo Grupo nima Educao e Cultura. Ao final desse mesmo ano, o IMEC, Instituto
Mineiro de Educao e Cultura, assumiu a mantena da IES, autorizada por meio da
Portaria Ministerial n 1.840/2009. Atualmente, no UniBH so ofertados mais de 45
cursos de graduao nas modalidades bacharelado, licenciatura e tecnologia, alm
dos mais de 30 cursos de ps-graduao e vrios projetos de pesquisa e atividades
de extenso. A Instituio possui cerca de 13.600 mil alunos e 1.300 colaboradores,
entre professores e funcionrios da rea tcnico-administrativa.
2.1. MISSO
O UniBH buscar a excelncia na formao e na educao de seus alunos, por meio
do ensino, da pesquisa e da extenso, favorecendo seu desenvolvimento pessoal,
profissional e cultural, visando sua insero ativa na sociedade.
2.2. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade social do UniBH voltada incluso social. A Instituio assume
o desafio de colocar, entre as metas e aes do seu Projeto Pedaggico Institucional
ou Plano de Desenvolvimento Institucional, as estratgias de interveno nas
comunidades carentes de Belo Horizonte e da Regio Metropolitana, com a parceria
do poder pblico e da sociedade civil, na tentativa de criar as reais condies para a
melhoria da qualidade de vida dos cidados.
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O UniBH tem por princpio que assumir a responsabilidade social um dos
indicadores de qualidade. Assumir consciente e competentemente esse
compromisso uma de suas preocupaes, que se concretiza pelo movimento
interinstitucional para a busca de acordos, visitas, convnios e parcerias que so
celebrados entre a instituio e a sociedade.
As parcerias interinstitucionais com as comunidades regionais assumem a
responsabilidade por ncleos de determinados grupos de idosos, jovens e crianas.
Junto a esses segmentos, so desenvolvidas aes de promoo da qualidade de
vida e de insero/reinsero dessa populao em processos educativos, com vistas
formao, capacitao e insero no mercado de trabalho, bem como preveno
e reabilitao de agravos e desvios identificados no desenvolvimento dos projetos,
visando ao engajamento social dessas populaes.
Atento ao seu papel social, o UniBH atende a comunidade e desenvolve projetos
que beneficiam especialmente a populao carente e prestam mensalmente
milhares de atendimentos gratuitos populao. Os projetos desenvolvidos so
concretizados por meio de atividades socioeducativas e culturais, alm de outras
aes comunitrias.
Os projetos de pesquisa implementados no UniBH preocupam-se no apenas com
desenvolvimento terico e tecnolgico das reas, mas tambm com seu impacto na
vida social. Alguns projetos visam a melhorar os aspectos da sade, da alimentao,
da comunicao e da qualidade de vida de um modo geral. Nas polticas
institucionais, h ainda o compromisso com aes em programas de incluso social
e incluso digital, defesa do meio ambiente, da memria cultural, da produo
artstica e do patrimnio cultural, presentes nas atividades de ensino, pesquisa e
extenso.
A poltica de extenso, aberta comunidade, busca promover a integrao da
Instituio e dos seus agentes, interagindo com a comunidade e com os setores
produtivos, promovendo o esprito de solidariedade entre as pessoas, procurando
solues para a melhoria da qualidade de vida do ser humano e sua integrao com
o meio ambiente. Isso se realiza atravs dos programas, projetos, cursos, eventos e
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prestao de servios comunidade. Essas atividades extensionistas so
vinculadas s reas temticas conforme as orientaes do MEC.
O Trabalho Interdisciplinar de Graduao TIGe o Programa de Ao Social
PAS, introduzidos na proposta curricular da IES no segundo semestre de 2009, vem
corroborar com essa proposta de educao pautada no conceito de aprendizagem
significativa, de Ausubel e colaboradores, baseado em dois pilares: o da
contextualizao do conhecimento e o de atribuio de sentidos a ele. Embora
originalmente associada teoria cognitiva da aprendizagem1, os autores no
desconsideram os aspectos afetivos da aprendizagem, como, por exemplo, a
motivao. Neste estudo, a expresso aprendizagem significativa aparece
ressignificada em um contexto que leva em considerao tambm outros fatores,
estes de origem sociocultural, como a interao e a colaborao. Entende-se que a
aprendizagem significativa possibilita aos alunos a construo do conhecimento de
modo cooperativo, por meio da elaborao e da reestruturao da aprendizagem
Como Instituio de Ensino Superior, o UniBH assume sua responsabilidade
essencial na preparao das novas geraes para um futuro vivel. Por meio de
seus trabalhos de pesquisa bsica, procura conceber solues racionais, toma
iniciativas e indica possveis alternativas, elaborando esquemas coerentes para o
futuro atravs de seus programas educativos e d, ele mesmo, o exemplo. Nesse
sentido, os trabalhos desenvolvidos pela Instituio tm um efeito multiplicador, pois
cada um, convencido das ideias da sustentabilidade, influencia o conjunto, a
sociedade, nas mais variadas reas de atuao.
1O aprendizado significativo acontece quando uma informao nova adquirida mediante um esforo deliberado
por parte do aluno em ligar a informao nova com conceitos ou proposies relevantes preexistentes em suaestrutura cognitiva (AUSUBEL, David Paul; NOVAK, Joseph; HANESSIAN, Helen. Educational psychology: acognitive view. 2 ed. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1978, p. 159, traduo dos autores.
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3. APRESENTAO DO CURSO
Este documento apresenta o projeto pedaggico do Curso de Graduao em
Tecnologia de Gesto de Segurana Privada elaborado com base na Lei de
Diretrizes e Bases n 9394/1996, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e demais
normas emanadas pelo Ministrio da Educao - MEC.
O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional
que se exige para os dias atuais dever atuar de forma polivalente, atendendo
principalmente, as demandas constantes do setor da rea de segurana, o que
exige desse profissional agilidade e adaptabilidade. Sem dvida, essa prtica implica
o desenvolvimento de elevada capacidade de anlise, interpretao e
equacionamento de problemas diversos.
Tendo em vista tal considerao, estamos propondo uma formao de profissionais
pautada no principio de articulao permanente da teoria e prtica, entendendo
esse, como condio primordial para o desenvolvimento das competncias tais que
possibilitem, a aquisio, produo e socializao do conhecimento.
3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL
A educao escolar no Brasil, de acordo com o artigo 21 da LDB, compe-se de dois
nveis: a educao bsica e a superior, que, de acordo com 2 do Artigo1 da
referida lei, devero vincular-se ao mundo do trabalho e prtica social.
A era da globalizao e a moderna organizao do setor produtivo vm
demandando do trabalhador competncias que lhe garantam maior mobilidade
dentro de uma rea profissional, no se restringindo apenas a um posto de trabalho.
Desta forma, as organizaes e profissionais da rea tornam-se capazes de ir alm
do seu domnio operacional e compreender melhor o processo produtivo, bem como
a apreenso do saber tecnolgico, com a valorizao da cultura do trabalho e a
mobilizao dos valores necessrios tomada de decises para o desempenho
profissional.
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3.1.1. MISSO
O curso de Tecnologia de Gesto de Segurana Privada do UniBH tem por
misso a busca da excelncia na formao de gestores em seguranaqualificados para atuar em vrios segmentos da segurana empresarial e
pessoal, incorporando saberes e fazeres significativos, necessrios
compreenso do desenvolvimento cientfico e tecnolgico, bem como para
formar o profissional da Gesto de Segurana Privada e cidado crtico,
participativo e competente, capaz de perceber as relaes sociais, econmicas,
polticas e culturais em que o processo de gesto ocorre.
3.1.2. JUSTIFICATIVA
O pas vive um momento de grandes transformaes impulsionadas por novas
demandas da sociedade e pela mudana acelerada da economia mundial,
permitindo o aumento da eficincia e assegurando ganhos de produtividade
essenciais para a concretizao do potencial de crescimento da economia brasileira,
que enorme.
Os desafios de uma economia globalizada e competitiva redefinem o problema doemprego e exigem novos conceitos. Um deles o de empregabilidade, entendido
como atributo que o trabalhador deve possuir para que aumente a probabilidade de
manter seu emprego ou de obter uma nova ocupao. Assim, aumentam de
importncia os requisitos de educao bsica e formao profissional para se
manter ou conquistar um posto de trabalho de boa qualidade. O mercado de
trabalho mostra-se cada vez mais seletivo em uma sociedade na qual a educao e
o conhecimento vm ganhando um valor que nunca tiveram antes.
Neste sentido, observa-se tambm uma mudana no perfil ocupacional dos
empregos face rpida introduo da tecnologia da informao e ao esforo de
reestruturao das empresas, que levam a um aumento da demanda por
trabalhadores mais qualificados. O investimento na formao de recursos humanos
essencial para que se aumente a produtividade da economia e tem implicaes
significativas na reduo das desigualdades de renda e para a ampliao da
cidadania.
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No caso de Minas Gerais, os indicadores da Paer/SEADE sobre a estrutura da
indstria mineira, seu perfil tecnolgico, suas intenes de investimento e suas
necessidades de recursos humanos sugerem a existncia de significativas
oportunidades para a educao profissional.
De acordo com os dados fornecidos pela Federao das Indstrias do Estado de
Minas Gerais - FIEMG, balano divulgado em 2012, apresenta o emprego em uma
trajetria ascendente desde 2006. Este ainda apresenta boas perspectivas para o
ano de 2012 quanto ao saldo de empregos.2
Nesse sentido, do ponto de vista educacional, vrios esforos foram realizados nas
ltimas dcadas no sentido de garantir a formao profissional adequada para ospostos de trabalho criados, principalmente no nvel tecnolgico.
No entanto, em decorrncia dos avanos da globalizao, novas exigncias esto
sendo colocadas em termos de formao profissional para atender reas ainda
carentes de formao especializada, especialmente para ocupar postos relativos
gesto de segmentos especficos.
Nesse sentido, os cursos superiores de tecnologia, que se propem a desenvolver oconhecimento tecnolgico atualizado, sintonizados com as competncias e
habilidades especficas exigidas pelo sistema produtivo setores, j ocupam uma
parcela significativa do espao educacional no mercado.
Dentro deste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Gesto de Segurana
Privada como consequncia da evoluo na rea de Segurana na sociedade,
verifica a necessidade de aprimoramento tcnico da mo de obra utilizada nesse
setor, face rpida evoluo tecnolgica, baseada no conhecimento e nacompetncia individual, e para a qual torna-se necessrio ao indivduo estar
devidamente preparado para esta nova realidade.
Se considerarmos que desde a antiguidade o comportamento humano orientou-se
pela preocupao com a sua sobrevivncia e a manuteno da espcie a partir da
proteo de bens e/ou coisa valiosa criando assim os primeiros meios e
mecanismos para a proteo desses ativos contra o risco da natureza, animais
2http://www5.fiemg.com.br/admin/BibliotecaDeArquivos/Image.aspx?ImgId=32991&TabId=13669
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selvagens e at de outros homens, atravs dos avanos colocados pela
modernidade que no lograram as mesmas condies do ponto de vista social,
principalmente do ponto de vista econmico, a situao das cidades cada vez mais
populosas, o catlogo de ameaas ampliado pela competitividade nos negcios, a
ampliao e agravamento das desigualdades, o aumento dos ndices de
criminalidade, principalmente nos grandes centros urbanos, atrelado insegurana
cada vez maior, levou o homem a perceber que no s a vida, o alimento e a
moradia precisavam ser preservados. Diante disso, a contratao pelo mercado de
pessoas cada vez mais especializadas para desenvolver a gesto de processos
desse segmento altamente complexo e especializado.
No passado, as empresas buscaram suprir suas necessidades, buscando na rea
militar ou na segurana pblica, profissionais experientes que pudessem assumir
esses postos de trabalho. Essas iniciativas, em princpio responderam s demandas
mais imediatas e terminaram por difundir ideias decorrentes do paradigma de que
apenas esses profissionais seriam capazes de atender s especificidades da rea.
No entanto, esse quadro vem gradativamente sendo alterado, considerando os
saberes especficos necessrios que s podero ser garantidos num processo de
formao cientfico e sistemtico, organizado de acordo com pressupostos terico-
metodolgicos adequados.
Nesse contexto, grande o nmero de empresas de segurana que perceberam
essas necessidades e passaram a priorizar a qualidade dos servios investindo nas
pessoas para o desenvolvimento de sistemas de segurana no campo empresarial e
pessoal, na tentativa de suprir lacunas da segurana pblica e abrindo espaos e
oportunidades de desenvolvimento para as empresas que se dispem a atuar deacordo com os pressupostos exigidos pela Polcia Federal. Alm disso, tambm
crescente o nmero de profissionais que j atuam na rea da segurana pblica e
privada, com formao de nvel mdio, tais como oficiais, policiais civis e militares,
agentes penitencirios, vigilantes de diversos segmentos que buscam melhorar suas
condies profissionais, bem como atingirem valorizao nas atividades dos
segmentos na rea de segurana, procurando cursos onde seja possvel dar
continuidade aos estudos no ensino superior.
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Considerando os pressupostos apresentados, a inexistncia de formao especfica
na rea de segurana no Estado de Minas Gerais e as demandas crescentes de
profissional que rena as competncias e habilidades para o desenvolvimento
dessas atividades, especialmente na regio metropolitana de Belo Horizonte,
comprovada em estudos e pesquisas sociais aplicados a comunidade de segurana
e a comunidade empresarial, o UniBH considerou como relevante oferecer uma
nova proposta de formao superior direcionada para atender tais demandas.
A pesquisa realizada pela revista da Federao Nacional das Empresas de
Segurana e Transporte de Valores FENAVIST, no ano de 2010, apresenta que no
Brasil h mais de 2 mil empresas de segurana que empregam cerca de 500 mil
funcionrios, e que este nmero dever crescer em torno de 40% nos prximos 04
anos. Este crescimento ainda segundo a pesquisa, se d ao fato de alguns eventos
ocorrerem como copa de 2014 e jogos olmpicos de 2016, bem como a aprovao
de um projeto de lei que cria o Estatuto da Segurana Privada.3
Dessa forma nossa inteno formar um profissional capaz de diagnosticar e atuar
sobre situaes de risco pessoal e patrimonial, bem como monitorar pessoas e
coisas tendo em vista a segurana, coordenar aes relativas escolta pessoal, ternoes de armas de fogo, equipamentos no-letais, coordenar e gerir sistemas de
defesa pessoal e de terceiros, levando-se em considerao a proteo da vida como
patrimnio essencial do ser humano.
3.1.3. OBJETIVOS
3.1.3.1OBJETIVO GERAL
Capacitar profissionais da rea de segurana de conhecimento tcnico para atuarem
no mercado em conformidade com as leis vigentes.
3.1.3.2OBJETIVOS ESPECFICOS
3http://www.fenavist.com.br/site/noticias_read.asp?id=2695
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Desenvolver competncias gerenciais para administrar atividades de segurana
empresarial;
Analisar o papel dos meios de comunicao e da tecnologia da informao no
processo de integrao da gesto da segurana nas organizaes;
Formar gestores crticos para atuarem no processo de conscientizao dos
diversos fatores sociais;
Mostrar a importncia da segurana e de seus vetores de transformao em uma
estrutura empresarial;
Criar diferenciais competitivos atravs da anlise mercadolgica do segmento de
segurana privada, baseado na criao e manuteno de identidade e imagem
favorveis organizao;Preparar gestores para conduzirem projetos, planos e programas de gesto de
segurana de forma integrada e produtiva nas empresas pblicas, autrquicas e
particulares.
3.1.4. PERFIL DO EGRESSO
O curso de Gesto de Segurana Privada do UniBH prope graduar gestores
com formao tcnica, humanstica, crtica e reflexiva. Espera-se que o
profissional graduado no curso de Gesto de Segurana Privada dever ser
capaz de:
analisar projetos de segurana e atividades que proporcionem a continuidade
de negcios, a difuso da informao e a proteo de pessoas;
desenvolver uma viso sistmica da funo do profissional de segurana no
contexto organizacional;
identificar novas demandas na rea de segurana empresarial, patrimonial e
pessoal a partir da realidade apresentada com a aplicao dos contedos e
prticas estudadas e apreendidas;
dominar os princpios bsicos da tecnologia da informao aplicados
gesto em segurana empresarial, patrimonial e pessoal;
aplicar metodologia de planejamento estratgico para elaborao de planos,projetos e programas.
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3.1.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO
O ingresso aos cursos de graduao do UniBH se d por meio de vestibular, que
realizado duas vezes por ano. As provas - que tm carter multidisciplinar, o que
possibilita a migrao de cursos - testam a capacidade de raciocnio, anlise e
crtica e destinam-se a avaliar os conhecimentos ministrados nas diversas formas de
escolaridade da Educao Bsica.
O detalhamento de todo processo seletivo encontra-se em edital publicado pela IES
e tambm disponvel no site institucional.
3.1.6. CRITRIOS DE AVALIAO
O sistema de avaliao dos alunos do Curso regulamenta-se pelas normas definidas
e resumidas no Guia Acadmico, distribudo aos alunos no incio de cada semestre
e pelos seguintes documentos:
Estatuto;
Regimento do Centro Universitrio;
Normas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso (CEPE);
Portarias, Resolues e Instrues Normativas baixadas pela Reitoria e pela
Diretoria Acadmica.
Cabe ressaltar que todos os documentos acima se encontram disponveis para
consulta de toda Comunidade Acadmica por meio da intranet www.intranet.
Os critrios de avaliao do processo de ensino-aprendizagem so baseados nasseguintes recomendaes e normas:
A avaliao do desempenho escolar feita por disciplina, incidindo sobre a
freqncia e o aproveitamento escolar, ao longo do respectivo perodo letivo. O
aproveitamento escolar avaliado por meio de acompanhamento contnuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nos exerccios e trabalhos escolares
escritos e/ou orais, durante o perodo letivo.
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importante observar que a avaliao no um instrumento de punio ou de
constrangimento do aluno visando sua reprovao, mas de justa medida do
seu desenvolvimento no percurso dos fins da educao e do ensino.
Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar os exerccios e trabalhos
escolares, bem como julgar - lhes os resultados e discutir com os alunos os
enganos porventura cometidos no desenvolvimento ou na soluo das
questes, para san-los, respeitada a capacidade de cada aluno
individualmente. Cumpridas essas etapas, o professor dever devolver os
trabalhos escolares aos alunos.
Quanto Avaliao Final, o aluno poder solicitar, diretamente ao professor,
at o dia 28 do ms que inicia o semestre letivo seguinte, sua devoluo.
Vencido esse prazo, o professor poder inutilizar a documentao ainda em
seu poder, conforme determina as normas da Instituio.
Durante o semestre letivo, so atribudos aos alunos 100 (cem) pontos
cumulativos, assim distribudos:
o 50 (cinquenta), para avaliao do desempenho nas atividades
desenvolvidas ao longo do perodo letivo, conforme esteja estabelecidana programao da disciplina (DAD);
o 25 (vinte e cinco), para uma avaliao intermediria da aprendizagem ao
final da primeira metade do perodo letivo (AIA);
o 25 (vinte e cinco), para uma avaliao da aprendizagem, ao final da
segunda metade do perodo letivo (AF).
Considera-se aprovado numa disciplina o aluno que nela tenha computado, aseu favor, o total mnimo de 70 (setenta) pontos.
Independentemente dos demais resultados obtidos considerado reprovado o
aluno que no tenha frequncia de, no mnimo, 75% (setenta e cinco porcento)
das aulas e demais atividades programadas para cada matria/disciplina
durante o perodo letivo.
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facultado ao aluno requerer o Exame Especial (EE), ao final do semestre
letivo, que substituir a menor nota obtida pelo aluno entre a AIA e a AF. O
Exame Especial poder ser requerido quando o aluno:
o no alcanar os 70 (setenta) pontos para a aprovao;
o tiver o mnimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequncia;
o tiver alcanado o mnimo de 45 (quarenta e cinco) pontos, resultantes da
soma das notas de avaliao distribudas s atividades de DAD e AIA ou
AF, realizadas durante o semestre;
o no tiver comparecido por qualquer motivo Avaliao Final na data
prevista no Calendrio Escolar.
Exame de proficincia (Art. 47 da lei n 9.394/96): o aluno regularmente
matriculado que tenha extraordinrio aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliao
especficos, e que se julgar em condies de eliminar disciplina(s) de sua
matriz curricular por conhecer o contedo programtico que a compe, dever
requerer, junto ao Ncleo de Secretaria da unidade em que o curso realizado,
que lhe seja aplicado a avaliao comprobatria.
3.2. PROJETO PEDAGGICO DO CURSO
3.2.1. ORGANIZAO CURRICULAR
Em vista dos seus objetivos gerais e especficos do Curso Superior de Tecnologia
em Gesto de Segurana Privada, a proposta curricular do Curso tem como
princpios fundamentais:
estrutura curricular multidisciplinar que proporcione aos alunos a aquisio e
difuso de conhecimentos, do senso comum ao saber sistematizado, e
caracterizado pela indissociabilidade entre teoria e prtica;
dilogo inter-transdisciplinar proporcionado por atividades que abrangem vrias
reas do conhecimento para atender a esta formao superior especfica;
interao do curso com a sociedade estabelecendo canais de trocas
permanentes por meio de seminrios abertos participao da sociedade,
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estudos de casos e trabalhos de campo realizados em rgos pblicos que
visam propiciar contato com questes contemporneas e condizentes com a
complexidade e dinamicidade da experincia de gesto de Segurana
Empresarial.
O quarto mdulo dentro de seus contedos trata as relaes tnico-raciais,
abordando a temtica referente cultura afrodescendente, nos termos da
Resoluo CNE/CP n 7/2004, alm de tratar a transversalidade da educao
ambiental integrada s demais disciplinas do curso, principalmente nas
disciplinas de Trabalho Interdisciplinar de graduao.
Norteado pelo princpio de formar, mais do que informar, o Centro Universitrio de
Belo Horizonte (UniBH) procura concretizar uma filosofia humanstica em toda a sua
trajetria histrica. Para isso, fundamenta-se em uma concepo educacional que
promove a formao e a emancipao humana e profissional, a partir do
desenvolvimento de aes orientadas para o pleno exerccio da cidadania, com vistas
habilitao de profissionais ticos, crticos e empreendedores, culturalmente
preparados e comprometidos com a construo de uma sociedade justa e humana.Procura tambm assegurar o desenvolvimento de processos formativos de
profissionais com perfil diferenciado e alto grau de excelncia e conhecimento.
A seleo das prticas pedaggicas do curso bem como sua abrangncia foram
inspiradas no Projeto Pedaggico Institucional, que apresenta diretrizes norteadoras
para o desenvolvimento curricular dos cursos de graduao da Instituio. Tendo em
vista essas diretrizes e os pressupostos da Educao Profissional, destacamos os
seguintes pontos:
substituio do modelo de planejamento do ensino para planejamento de
aprendizagens;
efetivao de linhas de pesquisa que promovam a articulao entre as
aprendizagens desenvolvidas na graduao e na ps-graduao;
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priorizao do uso de variados procedimentos de ensino nos cursos de
graduao;
ampliao do uso de recursos tecnolgicos que facilitem a aprendizagem dos
alunos;
acompanhamento dos procedimentos para a elaborao, utilizao e avaliao
dos planos de aprendizagem;
nfase no profissionalismo, refletida no comportamento de alunos e
professores, nos currculos, nos mtodos de ensino e integrao do grupo
comunidade, cidade e ao mundo profissional;
nfase no desenvolvimento de elevado potencial de insero no mercado de
trabalho e de atitudes, comportamentos e habilidades que permitam a
formao de um profissional empreendedor, flexvel e capaz de se adaptar s
mudanas.
As fontes de informao so muitas e variadas, possibilitando ao docente o papel de
mediador, ou de dirigente do processo de ensino/aprendizagem. A adoo desse
tipo de currculo reorienta o tratamento dos saberes a serem desenvolvidos, exigindo
que o professor assuma a tarefa de regulao do processo de formao,
desenvolvendo prticas que privilegiem a construo de conhecimentos centrados
na participao ativa dos alunos, nas diferentes atividades relacionadas com a sala
de aula, bem como em pesquisas e/ou aplicao tecnolgica.
Essa viso precisa ser compartilhada e um processo permanente de
aperfeioamento e refinamento. O conceito de excelncia nortear, sempre, todas
as nossas aes. Nesse sentido, o alcance dos objetivos educacionais, comcompetncia, seriedade e excelncia, est diretamente relacionado com o trabalho
de equipe, em que cada membro compartilha dos mesmos valores, com rigor e
comprometimento.
necessrio preocupar-se com o fato de que h uma relao dialtica entre o ensino
e a aprendizagem. A relao entre o que o professor faz e a aprendizagem dos alunos
o que define o aprender a aprender, a pensar, a conhecer, a utilizar conceitos, a
integrar e relacionar diferentes concepes com preciso. Desenvolver a capacidade
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do "aprender a aprender" pressupe oferecer possibilidades para o desenvolvimento
de habilidades em que o discente possa esboar um planejamento prvio do
trabalho, resolver exerccios aplicados a cada subrea focada, intercambiar
informaes e ideias prprias, comparar suas concluses com as dos demais
colegas, desenvolver programas autoinstrucionais, exercitar a leitura de manuais e
demais recursos utilizados no mundo produtivo.
O objetivo do trabalho pedaggico de preparao do aluno para um processo de
educao permanente, propiciando-lhe a capacidade de aprender a aprender e
aprender no mais amplo sentido nas diversas esferas da vida pessoal, social e
profissional. Embora cada componente curricular tenha sua metodologia prpria,
decorrente das especificidades de seus contedos e objetivos, o ambiente da sala
de aula no pode ser tratado como obrigatrio e passivo. A sala de aula o eixo
gerador do pesquisar, do encontro entre o conhecimento e o fazer, onde os
sujeitos/alunos tornam-se verdadeiros fazedores do tear pedaggico.
Como sabemos, a organizao curricular envolve questes relativas organizao
do tempo que propiciem a interdisciplinaridade, alm de uma formao consistente
para a atuao no mundo de trabalho. Assim, necessrio relacionar ascompetncias do perfil profissional desejado s atividades de ensino/aprendizagem.
Estas devem focar o desenvolvimento de habilidades do estudante, que incluem a
organizao de dados e aes, a elaborao prvia de um plano de estudos,
exerccios de aplicao, prticas de acompanhamento e controle de resultados e
intercmbio de informaes. So atividades que envolvem o estudante em intenso
processo de sntese e aplicao de conhecimentos, ancorados na reflexo-ao-
reflexo como resoluo de problemas; pesquisa e experincias em laboratrio;projetos livres e dirigidos; debates e visitas tcnicas orientadas; workshops e
oficinas, permitindo o trabalho em projetos simulados e estudos de casos reais.
Uma das modalidades de prticas adotadas so as visitas tcnicas: como muitos
docentes so oriundos do segmento produtivo, as visitas tcnicas so promovidas
pelos prprios professores do UniBH, que as praticam nas prprias empresas das
quais so colaboradores, proprietrios ou em outras de seu convvio. Outro aspecto
relevante a se considerar so as aulas de laboratrio e a utilizao de jogos
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empresariais e vivncias. A proposta pedaggica prev a construo de
competncias e habilidades pelo corpo discente por meio de experimentao
prtica, nos laboratrios de informtica onde os alunos tem acesso a internet e
pacotes do Office para desenvolverem as atividades. Atualmente, o UniBH dispe de
laboratrios de informtica e outros, que permitem uma grande quantidade de horas
prticas no curso.
O aluno tambm desenvolver, ao longo do curso, projetos interdisciplinares,
objetivando a aplicao dos conhecimentos trabalhados, que poder abranger
atividades extracurriculares articuladas a empresas, acompanhadas por professores
orientadores. A construo desses projetos desenvolve no somente a atitude de
autonomia, cooperao, iniciativa, organizao, como tambm a habilidade de
aplicao dos contedos na forma de anlise e proposio de melhoria.
Tambm h previso de atividades direcionadas para o desenvolvimento de
competncias atitudinais e habilidades interpessoais, implementadas com trabalhos
em equipes, debates e fruns de discusso. As competncias previstas so
construdas passo a passo, mdulo a mdulo, na forma de projetos/estudos, que
garantem a formao de um sujeito com progressiva autonomia profissional eintelectual, como preveem as Diretrizes Curriculares Nacionais.
3.2.2. ESTRUTURA CURRICULAR
CICLO DISCIPLINA CH
MDULO I
Consultoria 40
Fundamentos do Direito 80
Leitura e produo de textos 80
Metodologia cientfica 80
Sociologia das Organizaes 80
Trabalho Interdisciplinar de Graduao I 120
Subtotal 480
MDULO IIDireito Penal aplicado segurana 80
Matemtica Financeira 40
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Planejamento estratgico 80
Tcnicas de investigao e entrevista 80
Tcnicas e mtodos no planejamento desegurana
80
Trabalho Interdisciplinar de Graduao II 120
Subtotal 480
MDULOIII
Gesto de custos e contratos 80
Legislao Especial 40
Segurana Pessoal 80
Sistemas de informaes e comunicao aplicados segurana
80
Tcnicas de inteligncia e contra inteligncia 80
Trabalho Interdisciplinar de Graduao III 120
Subtotal 480
MDULO IV
tica 40
Gerenciamento de Riscos 80
Gesto Administrativa de Empresas de segurana 80
Gesto de Pessoas 80
Segurana no Trabalho e Gesto de CIPA 80
Trabalho Interdisciplinar de Graduao IV 120
Subtotal 480
Integralizao do currculo CH
Libras 40
Disciplinas obrigatrias 1920
Atividades complementares 160
Carga Horria Total 2120
O Anexo 2 mostra a estrutura Curricular do Curso de Tecnologia em Gesto de
Segurana Privada.
3.3. ATIVIDADES
ACADMICAS
ARTICULADAS
FORMAO
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3.3.1. TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAO (TIG)
Em fevereiro de 2009 foi realizada uma reestrutura curricular nos cursos ofertados
pelo Centro Universitrio UniBH com a incluso da disciplina TrabalhoInterdisciplinar de Graduao TIG, como forma de promover a
interdisciplinaridade dentro e fora da sala de aula. Na Resoluo do CEPE n. 1, de
fevereiro de 2009, foram aprovadas as normas para a disciplina acima citada para
os cursos de bacharelado,licenciatura e tecnologia do UniBH.
A disciplina TIG uma proposta de prtica de carter interdisciplinar cujo tema est
diretamente relacionado formao de habilidades (especficas e globais) e
competncias do cursoe de competncias descritas nas Diretrizes CurricularesNacionais, de modo a corroborar com a formao profissional, humana e cidad dos
alunos da instituio, ajudando-os na sua insero poltico-social. Adota ainda, como
princpio, o papel ativo dos estudantes na construo do conhecimento, em que o
processo de aquisio do saber mais importante que o prprio saber.
A incluso da disciplina na estrutura curricular dos cursos do UniBH vem propiciar,
atravs da elaborao coletiva e da troca de experincias necessrias sua
realizao, uma constante avaliao e revitalizao dos processos de ensino eaprendizagem, levando os professores a se organizar para planejar suas aes,
avaliar suas consequncias e replanej-las. Os alunos trabalham de forma
sistemtica, organizada e solidria em grupos, tanto em sala de aula quanto em
outros espaos de aprendizagem, visando construir sua autonomia acadmica,
intelectual, poltica e profissional.
O trabalho desenvolvido em todos os perodos ou mdulos, cujas matrizes
curriculares contemplem a disciplina TIG. Para tal os alunos sero orientados peloprofessor da disciplina sobre as regras de construo, apresentao e avaliao do
trabalho interdisciplinar, estabelecidas no Manual do Trabalho Interdisciplinar de
Graduao TIG. (ver anexo 3) Os TIG devem estar sempre em conformidade com
os Planos de Ensino indicados pelos professores dos referidos componentes
curriculares.
Os TIG so desenvolvidos, obrigatoriamente, em grupos de no mnimo 3 e de no
mximo 8 alunos participantes, sem interferncia prvia dos professores e
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coordenadores de curso, tanto na composio dos grupos quanto na manuteno de
seus membros, cabendo aos alunos a responsabilidade pela manuteno de um
grupo solidrio, tico e responsvel para com suas atividades acadmicas.
Todos os trabalhos so elaborados a partir de atividades em classe, sob orientao
do professor de TIG, com a co-orientao dos demais docentes das disciplinas que
compem o mdulo ou perodo, bem como em atividades de estudo e pesquisas
realizadas fora de sala de aula, de acordo com os horrios disponibilizados para tal
finalidade para cada turma.
O produto final do TIG, correspondente modalidade e ao tema/eixo especfico para
cada turma, constar de um documento final escrito, com estrutura textual e
formatao grfica de acordo com normas estabelecidas, bem como um produto
final, que sero utilizados para apresentao oral a uma banca examinadora.
3.3.2. ESTGIO:Polticas Previstas de Articulao com as Empresas
Como o Curso Superior de Tecnologia em Gesto de Segurana Privada tem como
pblico alvo pessoas j atuantes nos setores de Segurana, que desejam obter a
necessria titulao e/ou atualizao profissional, de interessados que procuram
capacitar-se, visando a ingressar na rea via concursos pblicos, h umapreocupao da instituio em estabelecer parcerias que assegurem uma
articulao permanente com a sociedade, em especial, com segmentos da
administrao pblica, na esfera estadual e municipal.
A fim de assegurar a qualidade da aprendizagem e oferecer curso pertinente
realidade da rea, o UniBH promove encontros com esses segmentos, atravs de
reunies, de visitas da coordenao de estgios para a formalizao de acordos de
cooperao, de detectar necessidades e adequar a prestao de servios oferecidospela IES.
Em conformidade com o princpio de interao do curso com a sociedade,
devero ser firmados convnios com entes pblicos com a finalidade de estabelecer
os seguintes modelos de parceria:
Estgios no obrigatrios com o fito de viabilizar a indispensvel experincia
profissional para aqueles alunos que no atuem profissionalmente no setor pblico
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ou em empresas prestadoras de servio. Para este modelo de iniciativa o Unibh
conta com anos de experincia e rgo estruturado para apoiar o aluno e o parceiro.
A Central de Carreiras e Mercado de Trabalho (CCMT) do UniBH juntamente com a
coordenao de curso a responsvel de estabelecer Acordos de Cooperao com
os diversos rgos, tanto pblicos como privados, e subsidiar a coordenao e
equipe de professores no sentido de viabilizar a prtica de atividades
extracurriculares tais como visitas tcnicas, desenvolvimento de projetos e outros.
Destaca-se que o acompanhamento de tais atividades realizadas pelos alunos
constitui uma importante fonte de informao permanente para definio de cursos,
atualizao curricular, alm dos seminrios e eventos realizados pela instituio.
Dentre as principais parcerias destacam-se: Associao dos Praas Policiais eBombeiros Militares de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, PrefeituraMunicipal de Belo Horizonte e Contagem, Assemblia Legislativa do Estado eCmara Municipal de Belo Horizonte, dentre outros.
O estgio no obrigatrio ato educativo escolar supervisionado que visa
preparao para o mercado de trabalho. Poder ser desenvolvido como atividade
opcional acrescida carga horria regular e obrigatria em empresas privadas e
rgos pblicos, bem como junto a profissionais liberais de nvel superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalizao profissional.
3.4. AVALIAO
3.4.1. AUTOAVALIAO
O modelo de autoavaliao do UniBH foi elaborado com base nas diretrizes doSistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior Sinaes, institudo pela Lei
10.861/2004, por meio da Comisso Prpria de Avaliao - CPA.
A CPA elaborou o projeto de avaliao da Instituio com base nas 10 dimenses
previstas pelo Sinaes. A avaliao ocorre semestralmente sob a responsabilidade da
Comisso Tcnica de Avaliao Institucional Cotavi do UniBH.
O processo de autoavaliao do UniBH composto por cinco fases, que, de forma
encadeada, devem promover o contnuo pensar sobre a qualidade da Instituio:
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sensibilizao, execuo da autoavaliao, anlise dos resultados, elaborao do
relatrio final e discusso do relatrio com a comunidade acadmica.
Os objetivos traados para a Avaliao Institucional s sero atingidos se houver
uma participao efetiva da comunidade acadmica. Por isso, de fundamental
importncia a primeira fase do processo que a sensibilizao. A sensibilizao tem
incio, aproximadamente, um ms antes da data definida no calendrio escolar para
aplicao dos instrumentos e envolve primeiramente os Diretores de Institutos e
Coordenadores de Curso. A seguir, os docentes e funcionrios tcnico-
administrativos e, por fim, a comunidade discente. A verso dos modelos especficos
so amplamente divulgados e apresentados aos respectivos coordenadores
(acadmicos e administrativos) em seus campi e setores para deliberao.
Com o objetivo de gerar comprometimento com o processo de autoavaliao so
utilizados meios formais de comunicao com todas as reas que sero avaliadas e
avaliaro, carta ao lder do setor administrativo ou acadmico, e-mails, cartazes
informativos e site.
A sistemtica de apurao dos resultados contempla os mltiplos recortes da
avaliao: quanto metodologia, quantitativa e qualitativa; quanto ao foco, formativoe somativo; quanto instncia, interna e externa; quanto aos objetivos, a tomada de
deciso, o mrito e a construo coletiva.
Assim, a anlise dos resultados da Avaliao Institucional embora da competncia
da Comisso Prpria de Avaliao - CPA no deve se restringir aos seus membros.
Do ponto de vista operacional, a Comisso Tcnica de Avaliao Institucional
(Cotavi) oferece o apoio operacional necessrio no tratamento dos dados o que
mostra o interesse da instituio na Avaliao Institucional como ferramentaprivilegiada para orientao dos processos de planejamento e gesto da Instituio.
Do ponto de vista humano, o processo de autoavaliao corre o risco de no
conseguir traduzir todas as percepes de seus atores e por isso necessrio que
mesmo durante a elaborao dos resultados sejam colhidas novas percepes que
contribuam para a melhor interpretao dos resultados encontrados.
A divulgao dos resultados acontece, inicialmente, com a apresentao dos dados
em reunio que envolve a reitoria e respectivos setores avaliados. J os resultados
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da avaliao que envolve docente, discente e coordenadores de curso, so afixados
cartazes com os dados gerais da instituio em sala de aula e no site e os
Coordenadores de Curso discutem os resultados de cada curso nas reunies com
os representantes de turma.
No processo de divulgao a CPA procura sempre abrir o canal de comunicao
com a comunidade acadmica a fim de apurar as crticas e sugestes para o
aprimoramento do modelo de avaliao institucional, incorporando sugestes de
melhorias coletadas durante a autoavaliao.
De acordo com o PDI, a Avaliao Institucional do UniBH tem por finalidade principal
a anlise dos processos acadmico-administrativos, de modo a possibilitar nova
tomada de deciso, com vistas ao aperfeioamento e fortalecimento institucional.
Considerando a misso do UniBH, constata-se que a finalidade da Avaliao
Institucional avana para alm do formalmente expresso. A meta principal a
criao de uma cultura de avaliao por meio:
da reavaliao permanente, visando ao aperfeioamento da prpria
metodologia de avaliao;
da prudncia, clareza e tica como valores norteadores da ao avaliativa;
da sensibilizao e do envolvimento permanentes da comunidade acadmica;
da agilidade e simplicidade, tanto nas abordagens quanto na divulgao dos
resultados;
da mobilizao para o compromisso da construo coletiva de um modelo
institucional que atenda s expectativas das comunidades interna e externa.
A avaliao colabora para que as reflexes de todas as atividades desenvolvidas no
mbito da instituio levem ao aperfeioamento e s mudanas, nas diferentes
esferas, possibilitando sua comunidade a apreciao e participao na gesto
universitria e a melhoria do desempenho acadmico, particularmente na relao
pedaggica.
Para que a avaliao no se transforme em instrumento de punio, por deter
informaes que desvelam os problemas, necessrio haver, continuamente
presente, a viso da autonomia universitria, preocupada com a qualidade do
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ensino, com a perspectiva do crescimento humano, com a descoberta do saber
cientfico e com a sociedade, no desenvolvimento de seus programas de extenso.
A avaliao universitria dever propor mudanas para o crescimento. O Processo
de Avaliao Institucional do UniBH foi institudo em 1998, antes do credenciamento,
objetivando o aprimoramento das gestes pedaggica e administrativa com vistas
melhoria da qualidade.
O Curso de Gesto de Segurana Privada passa por avaliaes institucionais
semestrais, nas quais os alunos avaliam os professores, os professores avaliam a
coordenao e a coordenao avalia os professores e os professores avaliam os
alunos afim de identificar questes relativas didtica, metodologia, entre outras. Os
resultados das avaliaes so amplamente divulgados atravs de comunicao
digital, reunies presenciais e sala de aula.
3.4.2 Aes decorrentes dos processos de avaliao do curso.
Aps a divulgao dos resultados, as coordenaes de curso e os setores
administrativos avaliados elaboram seus planos de ao a partir das fragilidades
apontadas na avaliao. Na rea acadmica, os coordenadores de curso contamcom a participao efetiva de seus respectivos NDEs para a elaborao de seus
planos que so direcionados CPA para conhecimento e divulgao.
A IES Tambm possui um planejamento e execuo efetivo de aes acadmico-
administrativas em funo dos resultados obtidos nas avaliaes externas
(reconhecimento, ENADE e outras). Estas aes contam com a participao dos
docentes do curso em conjunto com o NDE. As prticas encontram-se consolidadas
e institucionalizadas.
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4. CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TCNICO ADMINISTRATIVO
4.1. ADMINISTRAO ACADMICA
A organizao acadmica e o funcionamento dos rgos colegiados esto descritos
e regulamentados na forma do Estatuto e no Regimento Geral do UniBH disponveis
na intranet da Instituio para consulta de toda comunidade acadmica e consta
ainda nos seguintes documentos:
Projetos Pedaggicos dos Cursos (PPC);
Projeto Pedaggico Institucional (PPI);
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
4.1.1. COORDENAO DO CURSO
De acordo com a Resoluo do UniBH n 3 de 22/12/2009 a poltica de seleo de
Coordenadores de Curso de responsabilidade do Ncleo Acadmico e Gesto de
Pessoas.
No Estatuto do UniBH, so definidas todas as competncias dos coordenadores nombito de cada curso.
4.1.2. COLEGIADO DO CURSO (COLEC)
Conforme o Estatuto do UniBH, o Colec, rgo de natureza deliberativa, normativa e
consultiva da gesto pedaggica do UniBH, constitudo pelos seguintes membros:
I- o coordenador do curso, seu presidente, que tem voto de qualidade e comum;
II- 5 (cinco) representantes dos professores do curso, eleitos para mandato de 2
(dois) anos, na forma deste Estatuto e do Regimento Geral;
III- 1 (um) representante do corpo discente do curso, indicado pelo DA ou CA para
mandato de 1 (um) ano, vedada a reconduo imediata; em caso da
inexistncia desses rgos, o membro ser eleito pelos representantes de
turma.
As atribuies do Colec so aquelas constantes no Estatuto. (ver composio dos
membros do Colec no anexo 6).
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4.2. CORPO DOCENTE:PERFIL
O corpo docente do curso Gesto de Segurana Privada composto de 40% de
professores que possuem titulao obtida em Programas de Ps-graduao strictusensu, Os professores titulados tm em mdia 3 anos de experincia em docncia
no ensino superior. (ver composio do quadro docente no anexo 8)
Os docentes das disciplinas especficas do curso so profissionais da rea por pelo
ao menos 30 anos exercendo a funo de Gestor de segurana em empresas,
assim como alguns so Oficiais da Polcia Militar de Minas Gerais ( Major e Capito)
e ex oficial do exrcito.
4.2.1. PERFIL DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O Ncleo Docente Estruturante do Curso Gesto de Segurana Privada pode ser
definido como um conjunto de professores de elevada formao e titulao,
contratados em tempo integral ou parcial, que respondem, mais diretamente, pela
criao, implementao e consolidao do Projeto Pedaggico do Curso, alm de
sua permanente atualizao. (ver seus constituintes no anexo 7)
4.2.2. IMPLEMENTAO DAS POLTICAS DE CAPACITAO NO MBITO DO CURSO
CRITRIOS DE ADMISSO
Do Provimento Interno
Conforme o Plano de Carreira Docente do UniBH, para o preenchimento de vagas
existentes, o setor de Gesto de Pessoas publica o Processo de Provimento Interno
de Vagas, de acordo com normas e procedimentos da Reitoria.
O Processo de Provimento Interno de Vaga ser divulgado por intermdio de edital
publicado nos meios eletrnicos de dados da Instituio. Ser constituda Comisso
de Seleo conforme definido no instrumento convocatrio. De acordo com a
necessidade, poder-se- instalar Processo de Provimento Externo por intermdio de
edital publicado nos meios de comunicao a critrio da Reitoria.
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Do Provimento Externo
O ingresso no corpo docente do UniBH far-se-, preferencialmente, por processo
seletivo no nvel da categoria correspondente ao de sua titulao: Assistente I,Assistente III e Professor Adjunto I.
O Assistente a categoria de enquadramento inicial de professor especialista e
mestre: para ingresso como Professor Assistente I, exige-se formao mnima de
ps-graduo lato sensue, para ingresso como Professor Assistente III, formao
mnima de mestre. Adjunto a categoria de enquadramento inicial de professor com
grau de doutor, podendo ser ocupado por professor mestre atravs de progresso
funcional; para ingresso como Professor Adjunto I, exige-se formao mnima dedoutor.
4.2.4. PLANO DE CARREIRA
O Plano de Carreira Docente em vigor foi reestruturado e aprovado pelo Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extenso (Cepe) do UniBH em 2009 e homologado pela
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, por meio dos
despachos do superintendente nos
12 e 13 de 14 de maio de 2009. O ato foipublicado no Dirio Oficial da Unio n 92, de 18 de maio de 2009, seo 1, p. 110.
4.2.5. POLTICA DE CAPACITAO DOCENTE
Completando e aperfeioando o Plano de Carreira Docente, o Grupo de Trabalho
presidido pela Reitoria e Vice-Reitoria apresentou ao CEPE a minuta do Plano
Institucional de Capacitao Docente que aps sua aprovao, passou a direcionar
a poltica de qualificao do corpo docente do UniBH como parte de seu projetoinstitucional, anexo ao Plano de Carreira Docente, conforme descrito no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da Instituio.
4.3. ATENO AOS DISCENTES
4.3.1. ATENDIMENTO AO ALUNO
O atendimento aos discentes dado pelo coordenador do curso, em perodos
alternados para melhor atender os alunos.
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4.3.2. CENTRAL DE CARREIRAS E MERCADO DE TRABALHO
A Central de Carreiras e Mercado de Trabalho do UniBH desenvolve atividades com
o objetivo de promover a aproximao dos alunos entre o mundo acadmico e o
empresarial, o que possibilita o amadurecimento e desenvolvimento dos discentes
nas atividades de aprendizagem de cunho social, profissional e cultural.
O setor desenvolve vrios projetos e realiza atividades diversificadas com foco na
carreira e no percurso acadmico do discente. Dentre elas responsvel pelos
programas de estgio interno e externo, monitoria de disciplinas, liderana discente
e apoio prtica do servio voluntrio em empresas parceiras. Realiza ainda
dinmicas para processos seletivos, workshops, palestras sobre mercado de
trabalho, orientaes sobre perfil e postura profissional, currculo e tica
organizacional que enfocam, principalmente, motivao para a aprendizagem e o
desenvolvimento de competncias.
O setor tambm, quando solicitado, desempenha atividades em salas de aula, de
qualquer perodo, que contribuam para a melhoria das relaes humanas dos
alunos, entre si e com as outras pessoas implicadas no ambiente acadmico, tendo
em vista o clima organizacional favorvel ao ensino-aprendizagem e o futuroprofissional.
com esse propsito que o UniBH busca a excelncia na formao integral de seus
alunos, enquanto pessoa, cidado e profissional e os prepara para a insero ativa
na sociedade.
4.3.3. REGISTRO E CONTROLE ACADMICO
A Secretaria Acadmica o rgo administrativo-acadmico mais prximo do alunopara seus contatos com a Instituio e para informaes sobre sua vida escolar.
Cabe Secretaria:
executar a matrcula dos alunos calouros;
controlar e acompanhar a rematrcula dos alunos veteranos;
expedir histricos escolares, atestados, certides e declaraes;
receber e encaminhar processos;
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confeccionar e registrar os diplomas na forma da lei;
outras matrias de interesse acadmico.
4.3.3.1. Horrio de Atendimento
O atendimento pode ser feito por telefone, por e-mail ([email protected]) ou
pessoalmente, sempre das 9h s 21h, de segunda a sexta-feira, exceto na ps-
graduao que atende de segunda a sexta-feira de 10h s 21h30min e aos sbados
das 8h s 17h.
4.3.4. TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO
A Instituio oferece aos seus alunos vrios tipos de bolsas:
Programa Universidade para Todos - ProUni;
Educa+Brasil
Educafro
Sindicato dos Auxiliares Administrativos de Minas Gerais (Saae-MG);
Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG);
Temos ainda os financiamentos:
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES;
Crdito PraValer
O regulamento para a participao desses benefcios est disponibilizado nos
rgos competentes da Instituio ou atravs do site da Instituio www.unibh.br
onde o aluno encontra as informaes sobre inscries, documentao necessria,datas, percentual de desconto, etc.
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5. INFRAESTRUTURA E INSTALAES
5.1. INSTALAES GERAIS
5.1.1. ESPAO FSICO DO CURSO
Os espaos fsicos utilizados pelo curso so constitudos por infraestrutura
adequada que atende as necessidades exigidas pelas normas institucionais,
diretrizes do curso e rgos oficiais de fiscalizao pblica. A infraestrutura compe-
se dos seguintes espaos:
5.1.1.1. Salas de Aula
As salas de aula possuem estrutura fsica adequada para os usurios e para as
atividades exercidas. Todas elas salas tm boa acstica, possuem iluminao e
ventilao artificial e natural. Os mobilirios so adequados para as atividades; as
salas so limpas trs vezes ao dia e dispem de lixeiras em seu interior e nos
corredores.
5.1.1.2. Instalaes Administrativas
As instalaes administrativas se caracterizam por espao fsico adequado para os
usurios e para as atividades exercidas; todas as salas tm boa acstica, possuem
iluminao e ventilao artificial e natural. Todos os mobilirios so adequados para
as atividades; as salas so limpas trs vezes ao dia e dispem de lixeiras em seu
interior e nos corredores.
5.1.1.3. Instalaes para Docentes do Curso
As salas de professores do UniBH compem-se de espaos para reunio, gabinetes
de trabalho, telefone e computadores conectados a internet.
5.1.1.4. Instalaes para a Coordenao do Curso
As instalaes que se destinam s coordenaes de cursos so distribudas pelos
campida Instituio e interagem diretamente s secretarias de cada departamento.
Os espaos fsicos que alocam a coordenao so adequados para as atividades
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exercidas. Possui mobilirio e equipamentos adequados para as atividades
acadmico-administrativas.
5.1.1.5. Laboratrios do Curso:
Dentre as Prticas Pedaggicas previstas no Curso Superior de Tecnologia em
Gesto de Segurana Privada destacamos o laboratrio de Prticas Educativas em
Segurana e Suporte Bsico de Vida que foi criado no primeiro semestre de 2005.e
funciona no Campus Antnio Carlos.
Esse Laboratrio tem por objetivos:
proporcionar aos seus membros as condies necessrias aplicao prtica
de seus conhecimentos tericos relativos sua rea de formao profissional;
desenvolver estudos, analisar questes empricas, propondo alternativas e
solues para empresas-clientes, entidades diversas e para a sociedade em
geral, dentro das suas respectivas reas de atuao, sob a orientao de
professores e profissionais especializados;
incentivar a capacidade empreendedora do aluno, dando a ele uma viso
profissional e dinmica no mbito acadmico;
assessorar na implantao de solues indicadas para os problemas
diagnosticados;
promover a integrao de alunos e professores do Centro Universitrio de Belo
Horizonte Unibh no mercado de trabalho e no mbito acadmico, bem como
valorizar a referida instituio;
auxiliar os alunos na implantao de seus projetos ;
oferecer aos alunos literatura (revistas, perodos, artigos) e material dereferncia para consultas;
realizar parcerias com empresas e profissionais que possam atender s
necessidades dos alunos;
acompanhamento e promoo de (palestras, seminrios, eventos e foros de
discusso).
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5.1.1.6. Auditrio
Nocampus Estoril,o espao destinado para conferncia tem 1703 metros quadrados
de rea total e capacidade para aproximadamente 1000 pessoas. O local apresentailuminao e ventilao tanto natural como artificial. A acstica adequada. O
mobilirio suficiente para as atividades de conferncia. Com instalaes sanitrias,
masculina e feminina, o local limpo e varrido uma vez ao dia e dispem de lixeiras
em seu interior e nos corredores.
O campus Lourdes tambm possui auditrio adequado s atividades acadmico-
administrativas.
O campus Antnio Carlos possui auditrio e espao de convvio onde so realizadas
atividades como Fruns, Debates, Ciclos, Oficinas e dentre outros eventos.
5.1.1.7. Condies de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais
A estrutura do UniBH conta com rampas com inclinaes adequadas ou elevadores
com espaos suficientes para cadeira de rodas, instalaes sanitrias apropriadas,
vagas especiais em estacionamento.
O campus Estoril oferece condies satisfatrias de acesso para portadores de
necessidades especiais, dispondo de rampas de acesso, vagas especiais no
estacionamento e instalaes sanitrias apropriadas. No campus Antnio Carlos
todas as portarias nas quais h circulao de alunos tm rampas de acesso aos
portadores de necessidades especiais, vagas demarcadas para os veculos,
elevadores comuns e especiais; nos banheiros, h boxes especiais com barras, pias
com espelho e corrimo nas rampas internas.
5.1.1.8. Infraestrutura de Segurana (de pessoal, patrimonial e preveno de
incndio e de acidentes de trabalho)
Em 13 de abril de 2004 foi criada a Comisso Interna de Preveno de Acidentes
(CIPA) que tem por finalidade a preveno de acidentes e doenas decorrentes do
trabalho com as seguintes atribuies: I - identificar os riscos dos processos de
trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participao do maior nmero de
trabalhadores com assessoria do SESMT, onde houver; II - Elaborar plano de
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trabalho que possibilite a ao preventiva na soluo de problemas de segurana e
sades no trabalho; III - participar da implementao e do controle da qualidade das
medidas de preveno necessrias, bem como da avaliao das prioridades de
ao nos locais de trabalho; IV - realizar periodicamente, verificaes nos ambientes
e condies de trabalho visando a identificao de situaes que venha a trazer
riscos para a segurana e sade dos trabalhadores; V - realizar a cada reunio,
avaliao do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as
situaes de riscos que foram identificadas.
Alm disso, o UniBH dispe de uma infraestrutura que atende satisfatoriamente aos
critrios de segurana e inclui os seguintes itens: portarias e postos com ramais e
computadores para controle de acesso, que feito atravs de catracas eletrnicas;
centrais de alarmes monitorados pela empresa Semax; grades nas janelas dos
setores equipados com maior volume de equipamentos.
5.1.2. EQUIPAMENTOS
5.1.2.1. Acesso a Equipamentos de Informtica pelos Docentes
O UniBH oferece aos docentes livre acesso aos equipamentos de informtica,possuindo nmero suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamente s
necessidades dos usurios para as devidas atividades. Os docentes tm acesso aos
equipamentos na sala de professores, bibliotecas e nos laboratrios de informtica.
5.1.2.2. Acesso a Equipamentos de Informtica pelos Alunos
O UniBH oferece aos discentes livre acesso aos equipamentos de informtica,
dispondo de um nmero suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamentes necessidades dos usurios para as devidas atividades. Os usurios contam com
a ajuda de monitores nos laboratrios de informtica.
5.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimdia
O UniBH possui recursos audiovisuais e de multimdia em quantidade adequada,
atendendo aos docentes, discentes e pessoal tcnico-administrativo, mediante
agendamento antecipado. Conta com equipamentos como microcomputadores,
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projetores de vdeo (datashow), retroprojetores, projetores de slides, aparelhos de
som, gravadores, cmaras digitais, filmadoras, televisores, videocassetes, DVD, etc.
5.1.2.4. Existncia da Rede de Comunicao (Internet)
O UniBH possui rede de comunicao (internet e intranet) disponvel a todos os
docentes e discentes em todos os campipor meio de seus laboratrios e terminais
disponibilizados nas bibliotecas e salas dos professores. E ainda, para todos os
funcionrios tcnico-administrativos da Instituio.
5.1.2.5. Plano de Expanso e de Atualizao de Equipamentos
O UniBH implementa regularmente, a cada semestre letivo, plano de expanso e
atualizao de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o nmero de
alunos matriculados. Em se tratando das redes de acesso, a Gerncia de Tecnologia
e Informao do UniBH conta com softwares de ltima gerao para melhor atender
a sua comunidade. Alm disso, a rede da instituio possui acesso sem fio
(Wireless), fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos.
5.1.3. SERVIOS
5.1.3.1. Manuteno Permanente (preventiva e corretiva) das Instalaes Fsicas
O UniBH realiza manuteno adequada permanente (preventiva e corretiva) em
todas as instalaes fsicas dos quatro campi. Tcnicos especializados nas reas
eltrica, hidrulica, marcenaria, serralheria, devidamente equipados, fazem
manutenes preventivas e corretivas quando necessrias.
5.1.3.2. Manuteno Permanente (preventiva e corretiva) dos Equipamentos
O UniBH realiza manuteno adequada permanente (preventiva e corretiva) em
todos os equipamentos pela prpria equipe de funcionrios e quando h
necessidade de equipamento, a equipe deixa outro no seu lugar at que se conclua
o servio de reparos.
5.2. BIBLIOTECA
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O Sistema Integrado de Bibliotecas um rgo suplementar do UniBH, vinculado
Vice-Reitoria, mantido por verbas includas anualmente no oramento da Instituio,
sendo constitudo pelas seguintes unidades:
Biblioteca campus Antnio Carlos;
Biblioteca campusEstoril;
Biblioteca campusLourdes.
A gesto multicampidas unidades do sistema exercida por um bibliotecrio lder.
Cada unidade possui um bibliotecrio lder, responsvel pela gesto da unidade a
qual est vinculado. Todos os profissionais bibliotecrios so bacharis em
Biblioteconomia, devidamente registrados no Conselho Regional de Classe.
O sistema depositrio de todo o material bibliogrfico e especial e destina-se a
prover de informaes o ensino, a pesquisa e a extenso, de acordo com as
polticas da Instituio. Para o bom desempenho de suas funes, observa-se
unidade de patrimnio, administrao e racionalidade de organizao, com utilizao
plena de recursos humanos e materiais.
Todo o sistema segue normas nacionais e internacionais para o desenvolvimento de
suas atividades cujos princpios so:
Regras de controle bibliogrfico universal;
Democratizao do acesso bibliogrfico disponvel;
Participao atenta na manuteno da qualidade de informao;
Atualizao constante dos canais de comunicao com os rgos
informacionais nacionais e estrangeiros;
Maximizao do uso de equipamentos;
Desenvolvimento de programas permanentes de atualizao e
aperfeioamento de pessoal para presteza no atendimento aos seus usurios.
O pessoal tcnico-administrativo conta com um quadro funcional de auxiliares
graduados, graduandos e com ensino mdio completo, conforme a poltica da
Instituio.
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5.2.1. ACERVO -POLTICA DE AQUISIO,EXPANSO E ATUALIZAO
A aquisio se d de forma centralizada, por meio da Biblioteca Universitria nima
localizada no campusEstoril. Os responsveis pela indicao e seleo do acervobibliogrfico do UniBH so os coordenadores e professores, que solicitam a
aquisio de obras constantes no Plano de Ensino dos cursos que contribuem para
o enriquecimento pedaggico. A expanso e atualizao do acervo so contnuas e
baseadas no Plano de Ensino dos cursos e de acordo com a Poltica de
Desenvolvimento de Acervo.
A necessidade de uma obra bibliogrfica e a quantidade de exemplares disponvel
obedece a critrios estabelecidos pelo Ministrio da Educao MEC. A atualizaoacompanha novos lanamentos, por meio de catlogos de editoras e matrias
publicadas em jornais e revistas e a pedidos dos coordenadores e professores. A
compra realizada periodicamente de acordo com o oramento disponvel para as
bibliotecas. A Biblioteca Universitria nima possui autonomia sobre as obras a
serem adquiridas, quando se tratar de acervo de referncia (enciclopdias,
dicionrios, guias, catlogos e similares).
5.2.2. INFORMATIZAO
As Bibliotecas esto automatizadas com o software Pergamum, programa
desenvolvido pela Pontifcia Universidade Catlica do Paran PUC-PR em
conjunto com a Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro PUC-RJ. O
sistema utiliza o formato MachineReadableCataloging (MARC) padro
internacional de catalogao o Pergamum permite a importao e exportao de
registros com intercmbio de informaes entre acervos bibliogrficos e dispe deeficientes recursos direcionados para as vrias atividades desenvolvidas em
bibliotecas, com destaque para os que favorecem a consulta ao catlogo por meio
das redes internas e da internet.
Associada ao sistema Pergamum, existe uma equipe responsvel por gerenci-lo e
em funo dele, realizar o processamento tcnico das novas aquisies, alm de
coordenar a catalogao do acervo existente e integrar, de forma condigna, o
catlogo coletivo da Rede Compartilhada Pergamum.
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Atualmente, 100% do acervo esto catalogados, com possibilidade de acesso
base de dados local e acesso remoto, para consulta (autor, ttulo, assunto e
pesquisa booleana), reserva e renovao on-line e demais acompanhamentos do
usurio com as informaes da biblioteca.
5.2.3. ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO
O acervo acondicionado em estantes apropriadas para livros, peridicos e
armrios para materiais especiais: vdeos, DVD e CD-ROM.
As bibliotecas oferecem livre acesso s estantes, o que possibilita ao usurio fazer
sua escolha de leitura, de forma independente. Quando necessita de orientao,
recebe atendimento personalizado.
A iluminao adequada para seu funcionamento e em casos de emergncia,
possui iluminao prpria independente especfica para este fim.
Ainda, para oferecer total segurana aos seus visitantes, as bibliotecas possuem
extintores de incndio, e hidrante, alm de ser muito bem sinalizada. Contm
sensores de alarme instalados em pontos estratgicos nas Bibliotecas.
Para os PCD (Pessoas com deficincia), as bibliotecas Estoril e Lourdes possuem
um nico nvel, de fcil acesso interno e externo, com rampa de acesso externo.
A Biblioteca Do campus Antnio Carlos possui dois nveis, com acesso especial para
o segundo nvel com rampa e elevador.
Possui catlogos automatizados de autor/ttulo/assunto disponveis para o pblico,
Cdigo de Catalogao Anglo-Americano (AACR2); classificao bibliogrfica pelo
CDU - Cdigo de Classificao Universal; tabela de cutter; etiqueta de lombada e
etiqueta de cdigo de barras para leitora ptica; carimbo da Instituio.
As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espao para
estudo em grupo est distribudo na rea de circulao de cada biblioteca.
Informatizao do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e pela
internet.
Emprstimos e Reservas: informatizado e a circulao do acervo realizada
pelo gerenciamento do sistema Pergamum, oferecido nas modalidades domiciliar,
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em sala de aula, interbibliotecas e entre instituies privadas e/ou governamentais.
O emprstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado UniBH solicitado no
balco de atendimento e o material enviado via malote.
atravs do Sistema Pergamum que tambm feita a realizao de reservas e
renovao de ttulos onlinepela internet.
Base de dados eletrnica:a fim de obter informaes digitalizadas como citaes,
resumos, textos na ntegra, imagens, estatsticas, etc., em assuntos restritos,
organizados para pesquisa e busca rpida de fcil acesso, a Biblioteca disponibiliza
aos usurios acesso a bases de dados eletrnicas, tais como:
COMUT eletrnico - Servios de Comutao Bibliogrfica com Peridicos eobteno de cpias de documentos e artigos atravs de correio, fax ou por
sistema on-line em bibliotecas nacionais e internacionais.
BIREME - disponibiliza bases de dados com referncias de artigos e
documentos cientfico-tcnica em sade, assim como catlogos coletivos e
colees de bibliotecas. As bases apresentadas so MEDLINE e o conjunto de
bases segue a metodologia LILACS.
SCIENCE DIRECT: possui 2.700 ttulos em vrias reas do conhecimento, nelaos textos esto disponveis na ntegra e nos computadores dentro do UniBH
no necessrio o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes de base
de dados.
SCOPUS - uma base de dados referencial (abstracts) com mais de 23.000
ttulos em diversas reas do conhecimento. O acesso nos computadores dentro
do UniBH direto e no necessrio o uso de senha. Essa base faz parte do
Portal Capes de base de dados.
Multimdia: as Bibliotecas oferecem salas para multimdia em grupo, equipada com
TV 29", vdeo cassete e DVD.
Poltica de aquisio, expanso e atualizao: a aquisio se d de forma
centralizada, por meio da Biblioteca Universitria nima, localizada no campus
Estoril. Este setor no tem autonomia sobre as obras a serem adquiridas, exceto
quando se trata de acervo de referncia (enciclopdias, dicionrios, guias, catlogos
e similares). Os responsveis pela composio do acervo bibliogrfico do UniBH so
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os coordenadores e professores, que solicitam a aquisio de obras, constantes no
Plano de Ensino dos cursos, que contribuem pelo enriquecimento pedaggico. A
expanso e a atualizao do acervo contnua e baseada no Plano de Ensino do
curso e de acordo com a Poltica de Desenvolvimento de Acervo. A necessidade de
uma obra bibliogrfica e a quantidade de exemplares disponveis obedecem a
critrios estabelecidos pelo Ministrio da Educao - MEC. A atualizao
acompanha novos lanamentos, por meio de catlogos de editoras e matria
publicada em jornais e revistas.
Apoio na elaborao de trabalhos acadmicos: cada incio de semestre letivo, a
biblioteca promove visitas orientadas para os alunos novatos, fornecendo-lhes
informaes quanto forma de organizao do acervo, servios oferecidos e uso
dos equipamentos e de fontes de informao.
Quando o usurio necessita de orientao ou ajuda para pesquisa e elaborao de
trabalhos acadmicos, ele dispe de um atendimento personalizado oferecido por
um profissional bibliotecrio e o suporte bibliogrfico de um manual elaborado pela
instituio em conformidade com as normas e o padro da ABNT.
5.2.4. SERVIOS
Horrio de funcionamento: as Bibliotecas dos campi Estoril, Antnio Carlos e
Lourdes, abrem de segunda a sexta-feira das 07:30 s 22 horas, aos sbados das 8
s 14 horas. Durante o perodo de frias escolares em horrio especial.
Servios e produtos oferecidos: Acesso do usurio internet; atendimento
personalizado, bases de dados eletrnicas; normas da ABNT; emprstimo entre
bibliotecas de instituies particulares e governamentais; emprstimos (domiciliar,em sala de aula, interbibliotecas e especial); orientao para a normalizao de
trabalhos tcnicos, cientficos e acadmicos; pesquisa ao acervo da biblioteca e
pesquisa em base de dados de uso local e remoto; reservas do acervo; servio de
malote entre as bibliotecas do sistema, servios de referncia e treinamento para
usurios (promoo de visitas orientadas).
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6. REFERNCIAS
BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa
do Brasil, Poder Legislativo, Braslia, DF, 23 dez. 1996, seo 1, p. 27.833.
Disponvel em: . Acesso em:
17 fev. 2012.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o
Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior Sinaes e d outras
providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Legislativo,
Braslia, DF, 15 abr. 2004, Seo 1, p. 3-4. Disponvel em:
. Acesso
em: 17 fev. 2012.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispe
sobre o estgio de estudantes; altera a redao do art. 428 da Consolidao das
Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no
5.452, de 1o
de maio de 1943,e a Lei no9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de maro de 1994, o pargrafo nico do art. 82
da Lei no9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisria no
2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e d outras providncias. Dirio Oficial [da]
Repblica Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Braslia, DF, 26 set. 2008, Seo
1, p. 3-4.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Regulamenta as Leis nos10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de
atendimento s pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d outras
providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Braslia, DF, 3 dez. 2004, Seo 1, p. 2-6.
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BRASIL. Poder Executivo. Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispe sobre o
exerccio das funes de regulao, superviso e avaliao de instituies de
educao superior e cursos superiores de graduao e seqenciais no sistema
federal de ensino. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Braslia, DF, 10 mai. 2006, Seo 1, p. 6-10.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto n. 5.786, de 24 de maio de 2006. Dispe sobre
os centros universitrios e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 25 mai. 2006, Seo 1, p. 9.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto n. 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Alteradispositivos dos Decretos nos5.622, de 19 de