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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DE RONDÔNIA
DEPARTAMENTO REGIONAL DE RONDÔNIA
PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA ESCOLA PADRE MARCELO BERTOLUSSO
CETEM – Centro Tecnológico em Mecatrônica
(Foto Ilustrada da nova estrutura do CETEM)
ANO 2011
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SUMÁRIO
Conteúdo
INTRODUÇÃO 03
DIAGNÓSTICO 04
2.1 – Bases Legais 05
2.2 – Dados Gerais da Escola 07
2.3 – Principais Fatores Históricos 07
2.4 – Contexto Sócio Econômico Cultural 08
2.5 – Finalidades e Princípios 10
CARACTERIZAÇÃO 13
CONTEXTUALIZAÇÃO 26
METAS/ PLANOS DE AÇÃO 28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICOS 35
APÊNDICE 37
ANEXOS 58
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1. Introdução
Construir um projeto é “estabelecer um compromisso entre a situação atual delimitada pelas fronteiras do possível e os valores dos
protagonistas do projeto que esboçam os cenários do desejável ”
A. Carvalho, in A Construção do Projeto de Escola
Pensando na função social da Educação e no valor formativo e simbólico que a
instituição Escola sempre representou para a sociedade e ainda, nos ideais dialéticos,
construtivistas e sócio-históricos que regem a Escola contemporânea, compreendendo a
importância do papel da educação no desenvolvimento dos seres humanos, no enfoque
construtivista e na importância do contexto social e das relações estabelecidas, a fim de se
efetivar a formação do aprendiz na cidadania e para a cidadania, advém a necessidade de a
escola construir seu Projeto Político-Pedagógico.
Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o Projeto Político-Pedagógico é
antes de tudo um instrumento ideológico, político, que visa sobretudo, a gestão dos resultados
de aprendizagem, através da projeção, da organização, e acompanhamento de todo o universo
escolar. De acordo com Betini, “o projeto político-pedagógico mostra a visão macro do que a
instituição escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes,
tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas.
Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar. A
questão principal do planejamento é então, expressar a capacidade de se transferir o planejado
para a ação. Assim sendo, compete ao projeto político-pedagógico a operacionalização do
planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação- reflexão.”
A articulação entre o projeto político-pedagógico, o acompanhamento das ações, a
avaliação e utilização dos resultados, com a participação e envolvimento das pessoas, o
coletivo da escola, pode levá-la a ser eficiente e eficaz. Daí a notória ênfase dada pelos
mecanismos legais à escola democrática. Conforme Veiga o PPP “É também um instrumento
que identifica a escola como uma instituição social, voltada para a educação, portanto, com
objetivos específicos para esse fim.” (p. 13, 2002).
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A interiorização da importância do PPP e da sua correta operacionalização por parte da
escola é uma condição essencial para a inovação e eficácia de qualquer organização escolar.
Assim, só com o conhecimento profundo da realidade organizacional se poderá construir um
Projeto Educativo que sirva os fins para que foi idealizado. Torna-se necessário, entre outros
aspectos, fomentar a cultura de participação e o envolvimento dos atores escolares aliados a
um clima de escola aberto e propiciador dessa mesma participação, aperfeiçoar a comunicação
organizacional, diagnosticar as áreas de intervenção prioritárias, identificar a missão da escola
congruente com o contexto local em que se insere e com as áreas de intervenção referidas,
tendo como base as linhas orientadoras da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o
Regimento e as diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica do SENAI, nomeadamente
no que diz respeito aos princípios e valores.
Assim, a idéia do desejável está, na realidade, presente a dois níveis, quando se reflete
sobre PPP de escola. O primeiro é o “cenário do desejável”, de que nos fala Carvalho, que se
refere ao futuro que se pretende para uma comunidade educativa quando implementa um
verdadeiro projeto educativo que seja o seu reflexo (CARVALHO, 1993, pp. 32-33). O segundo,
talvez mais importante porque sustenta o primeiro, é o cenário desejável de que exista na
escola hoje uma convicção da real importância e utilidade do PPP para se poder alcançar esse
futuro desejado. Ambos têm os seus limites: as tais “fronteiras do possível” e os
constrangimentos do presente e do passado. Conseguir vislumbrar estes cenários é, por isso,
uma tarefa que poderá não ser de concretização fácil e rápida, mas, não o sendo, sentimos que,
pelos nossos alunos, devemos continuar tentando. Sentimos que a futura concretização deste
PPP é, no fim de contas, mais um desafio que vale a pena aceitar, em prol dos nossos alunos, à
indústria, às famílias e à comunidade.
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2. DIAGNÓSTICO
2.1 BASES LEGAIS
A LDB (Lei nº 9394/96), em seu art.12 & I, art. 13 & I e no art. 14 & I e II, estabelece
orientação legal de confiar à escola a responsabilidade de elaborar, executar e avaliar seu
projeto pedagógico. A legislação define normas de gestão democrática do ensino na educação,
de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios estabelecidos pelo
art.14:
I. participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes.
A participação dos professores e especialistas na elaboração do projeto pedagógico
promove uma dimensão democrática na escola e nessa perspectiva, as decisões não
centralizadas no Gestor cedem lugar a um processo de fortalecimento da função social e
dialética da escola por meio de um trabalho coletivo entre todos os segmentos participantes e a
comunidade escolar.
Com o objetivo de destacar a descentralização da gestão educacional e o fortalecimento
da autonomia da escola e garantir a participação da comunidade escolar na gestão criou-se os
Órgãos Colegiados constituídos desde 26 de março de 2011 com base na LDB 9394/96 e no
Regimento Escolar da Rede Educacional SENAI – DR/RO com base no Capítulo IV, seção I, II.
Os Órgãos Colegiados tem peso de decisão enquanto órgão máximo da instituição, de caráter
deliberativo, consultivo e normativo no referente a quaisquer assuntos relacionados à escola.
O Conselho de professores é composto pelo diretor escolar, professores em exercício,
supervisor escolar e secretário escolar e o Conselho de Classe é presidido pelo Diretor, equipe
técnica, corpo docente.
O mandato da equipe eleita tem duração de um ano. A autonomia na escola é o
resultado da confluência de vários interesses, onde se confrontam diferentes detentores de
influência tanto interna quanto externa, sendo, portanto uma construção político-social, e sendo
assim um meio de a escola concretizar em melhores condições nossas intencionalidades. Tanto
quanto o Conselho de Professores, o Conselho de Classe é uma instância criada para garantir a
representatividade, a legitimidade e a continuidade das ações educativas.
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A escola em seu dia-a-dia é um espaço de inúmeras e diversificadas práticas que estão
em permanente processo de construção e reconstrução. As práticas da gestão fazem parte da
vida da escola contribuindo para o desenvolvimento democrático e a participação, por isso
prioriza em sua organização interna encontros em conformidade com o Calendário Escolar
(apêndice 01).
O Conselho de Classe é também um espaço interdisciplinar, uma vez que aglutina
professores de diversos componentes curriculares, assumindo caráter deliberativo quando se
refere ao processo didático. A avaliação desenvolvida ao longo do conselho de classe expressa
os objetivos da escola como um todo e no interior da sala de aula como avaliação do processo
didático.
O conselho de classe como instância coletiva de avaliação, como espaço da
interdisciplinaridade e também um excelente lugar para o exercício da participação mediado
pelo diálogo que visa ao envolvimento de todos no processo educativo da escola.
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2.2 DADOS GERAIS DA ESCOLA
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial- SENAI Departamento Regional de
Rondônia
Rua Capitão Esron de Menezes, nº.1678 – Areal
76.804-292 – Porto Velho/RO
Tel.: (69) 3224-67666
http://www.ro.senai.br
CNPJ: nº. 0.780.605/0006-45
Inscrição Estadual: Isento
2.3 PRINCIPAIS FATOS HISTÓRICOS
Criado em 1942 pelo Presidente Getúlio Vargas, o SENAI foi decisivo na transformação
do país. O Brasil passava por uma agricultura baseada para a fase de industrialização, a
formação de mão de obra era indispensável às fábricas que pouco a pouco iam se
instalando. Já naquela época, o SENAI defendia a idéia da competência e da renovação.
Durante a segunda guerra mundial o Brasil participou do esforço mundial da
indústria, visando atender o mercado interno, com isso o setor industrial começou a se
expandir.
Na segunda metade da década de 50, o Departamento Nacional do SENAI resolveu
implantar uma escola Profissionalizante em Porto Velho. Muitos fatores contribuíram para
esta decisão dentre eles a localização considerada de segurança nacional e um potencial
de desenvolvimento no então Território Federal.
A escola foi construída em uma área cedida, por vinte anos pela estrada de Ferro
Madeira Mamoré obedecendo a um projeto elaborado em São Paulo, e, grande parte da
estrutura metálica também veio do Sudeste do país por via aérea.
Em 1960 concluiu-se a obra, onde foram instaladas as máquinas e inaugurado o
empreendimento. Os alunos foram recrutados para os cursos preparatórios que concorriam
no ano seguinte nas primeiras turmas de aprendizes dos cursos regular de mecânica de
manutenção, marcenaria e carpintaria, e construção civil.
O Centro de Formação Profissional Marechal Rondon foi administrado pelo
Departamento Regional de São Paulo até 1963, quando passou os encargos da gestão da
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Unidade de Rondônia, para o Departamento Regional do Amazonas, por ser o mais próximo,
foi também nesta época que recebeu o nome de Marechal Rondon.
Nos últimos anos, o SENAI vem se aperfeiçoando no sentido de acompanhar a
evolução da Indústria moderna, vem percebendo-se grande demanda na área da
metalmecânica, devido o desenvolvimento e crescimento do Estado de Rondônia com as
construções das Usinas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio e a necessidade de formação de
mão-de-obra qualificada para o segmento, sendo assim criou-se o Projeto Metalmecânica. O
Projeto iniciou dentro da Escola Marechal Rondon atendendo as demandas das Indústrias
IMMA (Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia) e Odebrecht Montagem com os Projetos
Guaporé (IMMA) e Acreditar Montagem (Odebrecht), formando até dezembro de 2010 em
média 648 alunos, no decorrer do Projeto notou que o espaço físico da Escola Marechal
Rondon não era suficiente para atender as demandas tanto da escola quanto do Projeto
Metalmecânica, surgiu então à parceria firmada entre o SENAI – Departamento Regional de
Rondônia e o Centro do Menor Salesiano no ano de 2010, transferindo as instalações da área
da metalmecânica para este local. A partir desse momento a área da Metalmecânica deixou de
ser Projeto para se tornar a Escola Padre Marcelo Bertolusso iniciando suas atividades no dia
17 de dezembro de 2010. Os primeiros cursos ofertados foram de qualificação na forma de
gratuidade, nas áreas de pintura automotiva, Modelagem, Costura Industrial, Serigrafia e atendo
o Projeto Acreditar Montagem em parceria com a Odebrecht com os cursos: Mecânico de
Estrutura Industrial e Eletricista de Instalações Industriais.
A partir de julho de 2011 a Escola passou a funcionar por gestão de áreas conforme
organograma (anexo 01).
2.4 CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL
Inicialmente foram ofertados Cursos de Aprendizagem (Curso Assistente de Produção e
Mecânico de Máquinas Operatrizes) - os quais são cursos gratuitos que atendem a Lei
10.097/2000 para jovens com idade entre 14 a 24 anos, essa clientela atendida tem uma
característica predominante economicamente carente e nível de escolaridade baixo, parte deles
são filhos de trabalhadores da indústria e/ou encaminhados pelas Indústrias locais.
Ainda na modalidade referida, oferecemos cursos de Qualificação, Aperfeiçoamento e
Iniciação Profissional. A clientela desses cursos, já são trabalhadores das indústrias e outros
seguimentos, que buscam uma atualização e até mudança de ocupação. O nível de
escolaridade é variável e devem atender os pré-requisitos dos planos de cursos.
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A Escola Padre Marcelo Bertolusso, atende uma clientela heterogênea e diversificada de
varias camadas sociais, desta maneira, a proposta pedagógica leva em consideração a
realidade em que o aluno está inserido na sociedade atuando em diversas modalidades:
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA, com cursos de Qualificação Básica,
Aprendizagem Básica e Aperfeiçoamento;
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO, com cursos de
Qualificação Profissional Técnica e Habilitação, aperfeiçoamento e
especialização pós-técnica;
EDUCAÇÃO ESPECIAL, com cursos de acordo com a demanda;
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, nos cursos de formação inicial de Aprendizagem
Básica, com oferta de seis temas transversais buscando contribuir para elevar a
competitividade do estado de Rondônia, a escola se preocupa em atender as necessidades
da Indústria e comunidade local.
Os cursos são ofertados de forma gratuita ou customizados, investindo em novas
tecnologias que atendam as exigências do mercado de trabalho.
Os Cursos ofertados de forma gratuita são os cursos de Aprendizagem Industrial básica
destinada à jovens entre 14 a 24 anos e os de programas em parceria com Instituições e
organismos governamentais ou privados.
Os cursos ofertados de forma customizados são os de Qualificação básica,
aperfeiçoamento, especialização profissional e habilitação profissional:
A Escola, sempre que necessário, passa por adequações de instalações para atender
às necessidades físicas dos projetos implantados, conforme (anexo 02).
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Demarcação de Pólos de atendimento das Unidades Operacionais de Rondônia
Mapa 1: Polos da escola SENAI, em Rondônia.
Fonte: A corporação
2.5 FINALIDADES E PRINCÍPIOS DA ECOLA SENAI PADRE MARCELO BERTOLUSSO
Missão do SENAI DR/RO
Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria no
Estado de Rondônia.
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Missão Educacional
Promover o desenvolvimento social sustentável da Região Norte através da Educação
Profissional e Tecnológica, Inovação e Transferência de Tecnologias Industriais.
Visão
Consolidar-se como líder em Educação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos
voltados para as indústrias do pólo atentos as novas demandas do mercado
Princípios e Fins (Regimento Escolar - Capítulo II, Art. 3° e 4°): I – Igualdade e liberdade de condições para o acesso e permanência na unidade
escolar;
II- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
III- Respeito e tolerância as etnias e diferenças culturais;
IV- Garantia de padrão e de qualidade;
V- Valorização da experiência extra-escolar;
VI- Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
VII- Valorização do profissional da educação; e
VIII- Gestão democrática do ensino, na forma da lei e da legislação do sistema de
ensino.
A Educação Profissional do SENAI/RO tem por finalidades:
I – Desenvolver o educando para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores;
II – Permitir a jovens e adultos a aquisição das condições de laboralidade, numa
perspectiva ampla de acesso ao mundo do trabalho;
III – Vislumbrar o educando como sujeito, autor de seu conhecimento, possibilitando
continuamente a produção de novos saberes pela pesquisa, para que o mesmo possa
produzir conhecimentos ao longo da vida;
IV – Possibilitar o desenvolvimento do educando na cultura do empreendedorismo, da
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responsabilidade social, da ecossustentabilidade, da inovação e criatividade, como
elementos de uma educação emancipadora, propulsora do desenvolvimento sustentável
V – Estruturar uma oferta de formação diversificada e de qualidade, capaz de responder
eficazmente às necessidades das empresas e de pessoas que buscam:
a) Inserção qualificada profissionalmente, no mercado de trabalho;
b) Aperfeiçoamento ou especialização em suas funções; e
c) Reconversão e requalificação de profissionais.
VI – Possibilitar, mediante exames de comprovação, o aperfeiçoamento de
competências já adquiridas, tanto em sistemas formais de ensino quanto pela vivência
real de trabalho em situações não formais; e
VII – Formar cidadão produtivo contribuindo para ampliação da competência coletiva,
condição necessária à melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
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3. CARACTERIZAÇÃO
3.1 CLIENTELA
De acordo com pesquisa realizada com nossos alunos (amostra de 10 alunos) para
identificação da clientela que atendemos nos Cursos de Aprendizagem.
Durante a pesquisa constatou-se que o público que atendemos nos Cursos de Aprendizagem
a idade média é de 16 a 17 anos. Quando analisamos a renda familiar constata-se que os
pais desses adolescentes, em sua maioria, ou são empregados ou trabalhadores
informais, já que 50% das famílias vivem com até 02 (dois) salários mínimos e 30%
declararam viver com até 04 (quatro) salários mínimos.
80,00
20,00
10
Identificação da clientela
Perfil dos Discentes Sexo Masculino
Total de alunos entrevistados
Sexo Feminino
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1 2 3 4
Sexo Masculino
Sexo Feminino
50,00
30,00
20,00
10Total de alunos entrevistados
Identificação da clientela
Perfil dos Discentes / IdadeIdade 16
Idade17
Idade 18
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4
Idade 16
Idade17
Idade 18
14
3.2 CORPO DOCENTE
Ao realizarmos entrevistas com o Corpo Docente da Escola constatamos que 90% dos
nossos profissionais são do sexo masculino, e que 63% são de nível técnico das áreas da
Mecânica, Solda, Hidráulica e Pneumática dentre outras áreas.
10,00
50,00
10,00
30,00
10
Equivalente a dois salários mínimo
Equivalente a três salários mínimo
Equivalente a um ou mais que quatro salários
Identificação da clientela
Perfil dos Discentes / Renda familiar Equivalente a um salário mínimo
Total de alunos entrevistados
0
10
20
30
40
50
60
Equivalente a um salário
mínimo
Equivalente a dois salários
mínimo
Equivalente a três salários
mínimo
Equivalente a um ou mais que quatro
salários
Total de alunos
entrevistados
Série1
Série2
Série3
Série4
90,91
9,09
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Identificação da clientela
Perfil dos Docentes Sexo Masculino
Sexo Feminino
Total de docentes entrevistados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4
Sexo Masculino
Sexo Feminino
15
3.3 DIREÇÃO, CORPO TÉCNICO E PESSOAL DE APOIO ADMINISTRATIVO
No questionário aplicado aos colaboradores, observa-se que quase 64% do corpo
técnico são compostos por pessoas do sexo masculino e quase 46% por pessoas do sexo
feminino, e que 58% dos nossos colaboradores possuem nível superior distribuídos nas
áreas de Direção Escolar, Coordenações Pedagógicas, Tecnologia e Administrativa,
Assistentes Administrativos, Secretária, Atendimento e Suporte.
-
63,64
36,36
11
Identificação da clientela
Perfil dos Docentes / Nível de EscolaridadeEnsino Fundamental
Ensino Superior
Total de docentes entrevistados
Ensino Médio
0
10
20
30
40
50
60
70
1 2 3 4
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
63,64
45,45
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Identificação da clientela
Perfil dos ColaboradoresSexo Masculino
Sexo Feminino
Total de alunos entrevistados
0
10
20
30
40
50
60
70
1 2 3 4
Sexo Masculino
Sexo Feminino
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3.4 RECURSOS FÍSICOS E DIDÁTICOS
A escola é constituída por uma área de 2.977,27m² construída, composta de 07(sete)
salas de aula com capacidade de 30 alunos em cada uma, 01 (uma) sala de desenho com
capacidade para 30 alunos, 01(um) laboratório de informática com capacidade para 30
alunos (Layout planta baixa em anexo 05). Com relação aos recursos didáticos nossa escola
conta com vinte aparelhos de TV 32’ LCD, dois aparelhos de DVD, nove projetores de
multimídia com sete telas de projeção, dois computadores disponíveis para salas de aula,
trinta computadores que atendem o laboratório de informática, nove computadores que estão
distribuídos na secretaria, coordenações, diretoria, 03 impressoras, uma máquina de Xerox
impressora e scanner, os Kits didáticos estão relacionados e fotografados conforme (anexo
03).
INSTALAÇÃO
Quantidade
ÁREA TOTAL (em m2/cm)
Laboratório de Usinagem 02 225
112,5
273,00
86,25
Solda e Caldeiraria 02 193
Tornearia Mecânica 01 105
Laboratório de Refrigeração 01 162,5
Laboratório de Hidráulica 01 24,75
Laboratório de Eletricidade 01 125
Sala de Informática 01 70
Sala de Desenho 01 70
41,67
58,33
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Perfil dos Colaboradores / Nível de EscolaridadeEnsino Médio
Ensino Superior
Total de alunos entrevistados
Identificação da clientela
0
10
20
30
40
50
60
70
1 2 3 4
Ensino Médio
Ensino Superior
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Sala de Aula -1A 01 40
Sala de Aula -2A 01 40
Sala de Aula -3A 01 40
Sala de Aula -1B 01 38 Sala de Aula -2B 01 38
Sala de Aula -1C 01 41,26
Sala de Aula -2C 01 41,26
TOTAL INSTALAÇÃO 1.216,15
Áreas Administrativas 107,5
Outras Áreas 1.653,62
SUBTOTAL USO PRÓPRIO 2.977,27
3.5 DIMENSÃO FINANCEIRA
Todas as contas da Escola passam por auditorias realizadas pelo TRIBUNAL DE
CONTAS DA UNIÃO e Controladoria Geral da União. Esse procedimento ocorre com todas
as entidades que tem receitas provenientes de repasses realizados por órgão público.
Para que possamos acompanhar melhor a administração dos recursos financeiros
realizamos auditorias INDENPENDENTES que analisam toda a
documentação contábil.
O Conselho Estadual de Educação fiscaliza a realização dos cursos técnicos
conforme projetos encaminhados e legislação educacional vigente.
O Corpo de Bombeiros certifica que as instalações físicas cumprem com as
exigências legais de segurança contra incêndio.
A Vigilância Sanitária fornece alvará de funcionamento por terem suas instalações
inspecionadas e julgadas satisfatórias.
3.6 DIMENSÃO JURÍDICA
Vários documentos regem o SENAI, também balizam os principais trabalhos desenvolvidos
por esta Escola SENAI, a saber:
Decreto Lei 4048/42 – Cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial;
Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Lei 11.788/08 – Estágio Supervisionado;
Lei 10.097/00 – Altera dispositivos da CLT relacionados ao trabalho do
menor- aprendiz;
Parecer CNE/CEB 16/99;
Resolução CNE/CEB Nº 01/04
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Resolução CNE/CEB 04/99;
Resolução CNE/CEB 095/03
Resolução CEE/RO 2002/05
Resolução CEE/RO 458/08
Resolução CEE/RO 435/08
Resolução CEE/RO 467/08
Resolução CEE/RO 468/08
Resolução CEE/RO 019/03
Resolução CEE/RO 010/08
Regimento Comum
Protocolo de compromisso firmado entre MEC O Ministério do Trabalho e
emprego. Ministério da Fazenda, Confederação Nacional da Indústria, O Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial e o Serviço Social do Comércio.
3.7 DIMENSÃO PEDAGÓGICA
As novas concepções demandadas pela moderna gestão empresarial, as necessidades
criadas pela explosão tecnológica, o novo enfoque dado ao conhecimento que, hoje, é
considerado um instrumento gerador de competitividades e produtividade organizacional, têm
alterado de forma significativa o contexto do processo de trabalho, repercutindo diretamente
no mundo da educação, especialmente na educação profissional que, nos últimos anos, tem
sido objeto de discussão voltada para a análise e a avaliação de sua estrutura e
funcionamento.
O foco principal é a organização curricular a partir do perfil profissional, delineado pela
instituição, de acordo com a demanda de mercado, em consonância com o modelo de
A Educação é um conjunto de elementos que matem
entre si uma inter-relação funcional com um
propósito específico, pois ela além de levar a pesquisa e
à descoberta acarreta mudanças provocando novos
problemas que devem ser resolvidos, recomeçando o
ciclo. Pesquisa, descoberta, mudança, homem e
sociedade. Podemos assim dizer que a educação
realimenta todo o sistema social injetando na sociedade
novos problemas e novos resultados, recomeçando,
assim, o ciclo, que cada vez mais leva o homem a
estudar, sendo assim, o ciclo, que cada vez mais leva o
homem a estudar, sendo assim um fenômeno próprio do
ser humano (BUSCAGLIA, 1995)
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formação de competência.
Assim, trabalhar na perspectiva da Pedagogia de Competência nos remete para a
adoção de uma pratica pedagógica que:
Privilegia metodologias ativas centradas no sujeito que aprende, a partir de ações
desencadeadas de desafios, problemas e projetos;
Desloca o foco do trabalho educacional do ensinar para o aprender, do que vai
ser ensinado para o que é preciso aprender no mundo contemporâneo e futuro;
Valoriza o docente no papel de facilitador e mediador do processo de
aprendizagem;
Visa formar alunos com autonomia, iniciativa, pró-atividade, capazes de
solucionar problemas, alcançar a metacognição, realizar auto-avaliação e por
conseqüência, conduzir sua auto-formação e aperfeiçoamento;
Enfatiza a importância do planejamento sistemático e projetos para o exercício
das competências pretendidas, bem como do processo de avaliação.
Estas abordagens acerca da prática pedagógica nos conduzem à reflexão sobre a
função do docente que acaba por agregar duas necessidades fundamentais: de
conhecimentos específicos da profissão e na área técnica em que atua e de metodologia
adequada para o desenvolvimento da referida prática pedagógica. Sendo assim, o docente
tem duplo papel, desenvolve simultaneamente conteúdos e processos cognitivos que são pré-
requisitos da aprendizagem significativa.
É importante ressaltar que uma prática pedagógica eficaz não depende somente do
docente, mas de toda equipe envolvida no processo de aprendizagem.
O docente é fundamental neste contexto de mudança. De acordo com Perrenoud (1999),
a “Revolução das Competências” só acontecerá se, durante a formação profissional, os
futuros (e atuais) docentes experimentarem-na pessoalmente.
Sem essas estruturas de apoio, é muito difícil pedir que se trabalhe na perspectiva das
competências.
Para uma prática pedagógica eficaz, elegem-se alguns princípios facilitadores de uma
aprendizagem significativa, objetivo para o qual se voltam docentes e demais agentes
educacionais:
Organização Curricular flexível, reflexo da atenção ao contexto do trabalho e
das empresas, às demandas sociais e às necessidades dos alunos, requer o tratamento
interdisciplinar de conhecimentos e práticas profissionais.
A interdisciplinaridade se caracteriza pela abordagem integrada de campos de
conhecimentos afins, possibilitando o diálogo entre eles. De acordo com o Parecer 16/99-
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CNE/CEB, “conhecimentos inter-relacionam, contrastam-se, completam-se, ampliam-se,
influem uns nos outros”. Assume-se o conhecimento como socialmente construído e
historicamente situado. Tem caráter global, tanto nas situações profissionais com nas
situações de vida. Descobre-se, na perspectiva da interdisciplinaridade, o caráter global do
fenômeno em estudo, rompendo-se a visão fragmentada e estanque. Esse aspecto traz
implicações para a prática pedagógica que poderá se enriquecer com o desenvolvimento de
projetos integrados, de pesquisas, de resolução de situações-problema e de desafios.
A Contextualização é o outro princípio orientador de práticas pedagógicas que fortalece
a aprendizagem significativa e, por isto, mais duradoura. Contextualizar implica conferir
significado a fatos, fenômenos, conhecimentos e práticas, a partir das percepções,
conhecimentos, experiências, enfim, as representações sociais trazidas pelos alunos.
O Desenvolvimento de Capacidades que sustentam competências: segundo Léa
Depresbiteris, 1998, as capacidades são transversais, manifestando-se em uma ou mais
competências ou, ainda, uma mesma competência pode solicitar múltiplas capacidades. Trata-
se, pois, de avançar para além do desempenho aparente expresso em tarefas e práticas
prescritas, descobrindo e estimulando o desenvolvimento de capacidades que permeiam
transversalmente as competências, sabendo que as mesmas se aprimoram ao longo da vida.
Privilegiar o aprender a aprender, através do estímulo à resolução de problemas novos,
à aceitação da dúvida como propulsora do pensar.
Aprender significa mais do que reproduz a realidade, repetir o já estabelecido. A
descoberta de novas perspectivas, de soluções ainda não pensadas, a visão inusitada e a
atribuição de significado próprio ao que é ensinado indicam que a verdadeira aprendizagem
está em curso. Para Pedro Demo, 1998, “o conhecimento não deve gerar respostas
definitivas, mas perguntas inteligentes”.
Aproximar a formação ao mundo real, ao trabalho e às práticas sociais através do
desenvolvimento de tarefas autênticas que possuem utilidade e significado para o trabalho e
para a vida. Tal aspecto poderá se constituir em facilitador da inserção profissional e da
manutenção do trabalhador em atividades produtiva, reforçando a sua “laborabilidade”.
Integrar teoria e prática: de acordo com o Parecer 16/99-CNE/CEB, a prática constitui
e organiza o currículo, o que evidencia a centralidade desse aspecto. Por meio de uma visão
ampliada do que seja prática profissional – toda oportunidade de colocar em ação o
aprendizado – percebe-se a importância de tratar os fundamentos técnicos, científicos e as
bases tecnológicas a partir de situações que reflitam os contextos de cada profissão. Cabe
ressaltar, igualmente, que integrar teoria e prática não se esgota nas relações que se
estabelecem entre duas dimensões. É necessário ir mais além, através da capacidade que
21
permita ao aluno ter um olhar atento sobre os seus próprios processos de raciocínio. Isto o
habilitará a explicitar e a avaliar caminhos e alternativas pelos quais optou na resolução de
problemas.
Avaliação da Aprendizagem: vista sob a ótica de função reguladora, diagnóstica,
formativa e promotora da melhoria contínua, no âmbito do ensino aprendizagem. Os
programas de educação profissional são estruturados a partir de desenhos curriculares com
base nas competências do perfil profissional, porque a formação favorece que os alunos
mobilizem as distintas competências (básicas, específicas e de gestão) em contextos reais ou
simulados, indo além da aprendizagem de tarefas isoladas. Nesse sentido, vale destacar
algumas considerações de Perrenoud sobre o papel do docente, que deve:
Ter interesse em abrir mão radicalmente do uso da avaliação como meio de
pressão e de barganha;
Desistir de padronizar a avaliação e de abrigar-se através de uma equidade
puramente formal; o professor precisa exigir e conceder a confiança necessária
para estabelecer um balanço de competências, apoiado mais em julgamento
especializado do que em tarefa;
Saber criar momentos de avaliação em situações mais amplas; e
Saber e querer envolver os alunos na avaliação de suas competências,
explicitando e debatendo os objetivos e os critérios, favorecendo a avaliação
mútua, os balanços de conhecimento e a auto-avaliação.
Por fim deseja-se que a prática pedagógica tenha também presente o valor da
afetividade, como condição para uma aprendizagem significativa. Assim, ao lado da
seriedade e da atenção que o estudo exige, resguarda-se o espaço da alegria, ad convivência,
ad empatia e da solidariedade no ambiente escolar. Isto nos remete em essência ao papel
fundamental da educação: apoiar a realização de cada um e de todos, através do
desenvolvimento da meta-competência.
3.7.1 COMPOSIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Conforme Regimento Escolar Art. 2°, as Escolas SENAI poderão oferecer nos 03 (três)
turnos Educação Profissional ministrada na forma presencial ou a distância por meio dos
seguintes tipos de cursos e programas:
Formação inicial
Aprendizagem Industrial Básica - Aprendizagem profissional é a formação
técnico-profissional compatível com o desenvolvimento físico, moral, psicológico e
22
social do jovem (Jovem Aprendiz é o jovem maior de 14 e menor de 24 anos de
idade, que celebra contrato de aprendizagem nos termos do art. 428, da CLT)
caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em
tarefas de complexidade progressiva, desenvolvidas no ambiente de trabalho e
caracteriza-se pela articulação entre formação e trabalho.
A condição de aprendiz, portanto, pressupõe formalização do contrato do jovem
pela empresa e da sua matrícula em curso ou programa de aprendizagem no
SENAI. A idade máxima prevista não se aplica a aprendizes com deficiência
(Decreto nº 5.598/2005, artigo 2º, parágrafo único), (apêndice 02).
Qualificação Profissional Básica - Consiste primeira etapa de um programa de
formação inicial e continuada de trabalhadores, com carga horária mínima de
160h. Objetiva a qualificação para o trabalho e a elevação do nível de escolaridade
do trabalhador, o qual após a conclusão com aproveitamento dos referidos cursos,
fará jus ao certificado, de acordo com relação de cursos, (apêndice 02).
Formação Continuada
Aperfeiçoamento e Especialização Profissional – Os cursos de
aperfeiçoamento profissional, de oferta livre, sem limite de carga horária, têm
como requisito para ingresso comprovação de formação anterior ou avaliação ou
reconhecimento de competências para aproveitamento e prosseguimento de
estudos de acordo com relação de cursos, (apêndice 02).
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Habilitação Profissional – A educação profissional técnica de nível médio
destina-se a alunos matriculados no ensino médio ou egressos deste, com o
objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível
médio, segundo perfil profissional de conclusão de acordo com relação de cursos.
23
Educação especial
Para que todos possam ter oportunidade de entrar no mercado de trabalho e de crescer
socialmente, o SENAI Departamento Nacional criou o Programa SENAI de Ações Inclusivas
- PSAI, que, além de tudo, auxilia a Indústria a cumprir a Lei de Cotas estabelecidas pelo
Governo Federal. O objetivo é promover o acesso e a inclusão de pessoas com algum tipo de
deficiência nos cursos do SENAI.
Educação à distância
Os cursos de Educação a Distância são destinados as pessoas que desejam iniciar,
complementar e/ou aperfeiçoar seus estudos. A Escola iniciou suas ações nesta área com o
objetivo de subsidiar cursos e programas de Educação Profissional, em nível de formação
inicial, na formulação da oferta de cinco temas transversais, a saber:
Empreendedorismo;
Tecnologia da Informação;
Segurança do Trabalho;
Meio Ambiente; Comunicação e propriedade Intelectual
Legislação Trabalhista
3.72-PRODUTOS SOB MEDIDA PARA INDÚSTRIA
Trata-se de cursos desenvolvidos para indústria, visando ao atendimento de suas
necessidades específicas. Podem envolver programas já estruturados ou serem elaborados
novos, de acordo com a solicitação feita por empresas.
3.7.3-SERVIÇOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS
São ações destinadas à criação, à inovação e/ou melhoria de processos e produtos ou
ao desenvolvimento de conhecimentos e informações sobre eles, bem como á certificação
de produtos e processos.
3.7.4- PROJETOS ESPECIAIS
Projeto SENAI para Maturidade
Para enfrentar o desafio de um mundo que envelhece rapidamente, o enfoque do
Projeto SENAI para Maturidade não foi apenas o do sujeito idoso, a partir dos 60 anos. Indo
24
mais além, o projeto englobou a faixa etária acima de 45 anos visando trabalhar o processo de
envelhecimento sob três frentes: programas de requalificação para permanência no mercado
de trabalho (45 anos a 55 anos); programas de preparação para a fase de aposentadoria (55
anos a 60 anos) e criação de oportunidades para o mercado de trabalho informal a partir dos
60 anos. Desta forma contribuirá para a quebra do preconceito que considera o trabalhador,
depois de determinada idade, incapacitado para o mercado de trabalho.
Olimpíada do Conhecimento
A maior competição de educação profissional das Américas, a Olimpíada do
Conhecimento tem como meta principal a busca de excelência. Além de aperfeiçoamento
profissional, a disputa é uma vitrine para os estudantes nivelados profissionalmente com as
exigências do mercado de trabalho. É uma forma de avaliar competências profissionais dos
alunos do SENAI, considerando aspectos como:
Criatividade
Capacidade de liderança
Tomada de decisão
Resolução de problemas
Autodesenvolvimento
Habilidades de comunicação
Raciocínio critico
EBEP – Educação Básica e Educação Profissional
Uma alternativa para viabilizar as estruturações requeridas para a implantação de um
projeto de integração curricular entre o Ensino Médio (SESI) e a Educação Profissional
(SENAI). O desafio atual é propor a articulação inovadora entre os dois segmentos, visando
justamente o fortalecimento da formação de jovens e adultos matriculados nas duas
instituições com vistas à qualidade da sua inserção no mundo do trabalho, contextualizando o
aluno à realidade regional nacional.
INOVA SENAI
Objetivo
Desenvolver a capacidade empreendedora, criatividade e raciocínio lógico de alunos,
técnicos, consultores e docentes do SENAI, através da concepção, planejamento, execução e
demonstração em público de projetos de inovação tecnológica de interesse da indústria e da
sociedade.
25
Categorias
Podem concorrer à premiação, projetos de inovação de interesse do SENAI e da
indústria, de acordo com as seguintes categorias:
Produto Inovador: novos materiais, alimentos, softwares, hardwares, componentes,
instrumentos e ferramentas;
Processo Inovador: novas máquinas ou equipamentos, ou sua adaptação, que
proporcionem melhorias de processos produtivos;
Plano de negócios: Planos de negócios que demonstrem a viabilidade técnico-
econômica de projetos de inovação tecnológica, visando à inserção de seus produtos no
mercado;
Serviço Inovador SENAI: novos serviços a serem incorporados ao portfólio do SENAI ou
novos processos internos que proporcionem diminuição de custos operacionais ou melhoria da
qualidade de serviços já existentes.
Participantes
Poderão compor a equipe do projeto:
- alunos regularmente matriculados no SENAI ou egressos até 01 (um) ano;
- docentes e/ou técnicos ou consultores do SENAI;
- representantes de empresas.
3.7.5-PLANEJAMENTO DE AULAS
O PDC, Plano para Desenvolvimento de Competências é um instrumento pedagógico
que visa organizar as informações necessárias para o desenvolvimento da aula. É por meio
dele que o docente deve planejar como as competências serão desenvolvidas pelos seus
alunos. É um instrumento muito importante, haja vista que a aula organizada, planejada,
prevista com antecipação, tem bem mais chance de obter sucesso no seu desenvolvimento e
alcance dos objetivos propostos (modelo anexo 04).
26
4. CONTEXTUALIZAÇÃO
4.1.1 – Diagnóstico da situação
Da análise educativa interna realizada conclui-se que existem bastantes pontos fortes, mas
também alguns a melhorar, passíveis de intervenção por parte dos atores escolares.
Começamos por elencar os pontos fortes:
A Direção Escolar gere bem os recursos humanos e materiais, divulga a informação
necessária, cumpre e conhece as normas da legislação em vigor.
Os Docentes e Encarregados de Educação estão informados sobre as atividades
desenvolvidas na Escola;
Existe diversidade na planificação e estratégias das aulas;
A relação pedagógica entre professores e alunos é boa;
Existe um bom clima de trabalho e boas condições de trabalho na escola;
Há controle de entradas e saídas nos espaços escolares, tendo em vista a segurança
dos alunos;
Há preocupação na conservação das instalações;
Os alunos sentem-se em segurança na Escola, têm uma imagem muito positiva da
mesma, dos Professores e do trabalho desenvolvido;
Prontidão e eficiência da equipe de Auxiliares de Serviços Diversos;
Quanto aos pontos fracos salientam-se os seguintes:
Há necessidade de um espaço de convivência para os alunos
Déficit de hábitos e estilos de vida saudável por parte dos alunos;
Apesar da diminuição do abandono escolar, há persistência de alguns casos isolados;
Dificuldades na utilização de novos recursos interativos por parte dos professores;
Fraco envolvimento dos pais na vida escolar dos seus Educandos;
4.1.2 Os Cenários Desejáveis
Perante a situação apresentada anteriormente, faz-se necessário intervir, desenvolvendo um
plano de ação, que permita ultrapassar alguns problemas identificados.
Pretende-se, assim:
Continuar a motivar os alunos para as aprendizagens;
Desenvolver o gosto pelo saber;
Levar os alunos a perspectivarem a escola como uma janela de oportunidades futuras;
27
Promover práticas de cidadania que conduzam ao cumprimento integral de regras de
comportamento e estabelecimento de relações sociais saudáveis por parte dos alunos;
Desenvolver hábitos e estilos de vida saudável por parte dos alunos;
Incentivar os pais a participar nas atividades promovidas pela escola;
Proporcionar formação que vá de encontro às áreas identificadas como deficitárias.
28
5. METAS/PLANOS DE AÇÃO
5.1 - METAS PEDAGÓGICAS
5.1.1 – CAPACITAÇÕES/ CURSOS
Carga Horária
Quant.
Profissionais Mês Capacitações/Cursos
02/11 Encontro Pedagógico 16 20
02/11 Seminário motivação empresarial 4 15
03/11 Curso de excel básico 40 8
04/11 Capacitação em Planejamento Estratégico 32 5
05/11 Curso em comunicação empresarial 8 5
06/11 Curso de MASP 8 10
07/11 Curso Gestão de pessoas com foco em habilidades interpessoais e ética profissional
20 5
08/11 Encontro Pedagógico 16 20
09/11 Curso de excel avançado 40 8
04/11 Certificação Profissional em Inspetor de solda 24 1
06/11 Aperfeiçoamento Profissional para instrutores 20 5
09/11 Benchmarking na Olimpíada do Conhecimento em SC 16 1
05/11 Benchmarking em Metal Mecânica 16 2 5.1.2 - FORMAÇÃO INICIAL (Aprendizagem Industrial Básica e qualificação básica)
Aprendizagem básica:
ITEM CURSOS VAGAS DATA DE
INÍCIO DATA DE TÉRMINO
01 Operador de Máquinas Operatrizes 30 14/02/2011 05/12/2011
02 Operador de Máquinas Operatrizes 30 14/02/2011 05/12/2011
03 Assistente de Produção 30 07/02/2011 13/12/2011
04 Assistente de Produção 30 07/02/2011 13/12/2011
05 Assistente de Produção 30 07/02/2011 13/12/2011
06 Mec. de Man. e Inst. de aparelhos de climatização e refrigeração
30 01/08/2011 15/07/2012
07 Montado de Estruturas Metálicas 30 11/07/2011 24/06/2012
29
Ações da aprendizagem básica:
Levantamento dos alunos desistentes na primeira semana do inicio do curso para
substituição imediata (responsável: apoio da área);
Acompanhar semanalmente a assiduidade e aproveitamento da disciplina
(responsável: supervisão e apoio da área).
Qualificação básica:
ITEM CURSOS CARGA
HORÁRIA VAGAS MODALIDADE
1 Mecanico de Manutenção e Climatização (1)
160 20 REFRIGERAÇÃO
2 Mecanico de Manutenção e Climatização (2)
160 20 REFRIGERAÇÃO
3 Mecanico de Manutenção e Climatização (3)
160 20 REFRIGERAÇÃO
4 Mecanico de Manutenção e Climatização (4)
160 20 REFRIGERAÇÃO
5 Mecanico de Manutenção Comercial
160 16 REFRIGERAÇÃO
6 Eletricidade Industrial de Refrigeração
160 16 REFRIGERAÇÃO
7 ELETRICISTA DE INST. INDUSTRIAIS -
220 25 ELETRICIDADE
8 ELETRICISTA DE INST. INDUSTRIAIS -
220 25 ELETRICIDADE
9 ENCANADOR INDUSTRIAL - 1
320 20 CONS. CÍVIL
10 PINTOR INDUSTRIAL - 2 160 20 CONS. CÍVIL
11 PINTOR INDUSTRIAL - 2 160 20 CONS. CÍVIL
12 TORNEIRO MECÂNICO - 1 160 25 MET. MECÂNICA
13
MEC. MONT. DE ESTRUTURA INDUSTRIAL-2
180 25 MET. MECÂNICA
14
MEC. MONT. DE ESTRUTURA INDUSTRIAL-2
180 25 MET. MECÂNICA
15 SOLDADOR MIG, MAG, TIG 180 14 MET. MECÂNICA
16 SOLDADOR MIG, MAG, TIG 180 14 MET. MECÂNICA
17 CALDEIRARIA - 4 160 15 MET. MECÂNICA
18 CALDEIRARIA - 4 160 15 MET. MECÂNICA
19 CALDEIRARIA - 4 160 15 MET. MECÂNICA
20 OXICORTE - 5 160 20 MET. MECÂNICA
21
MEC. MONT. DE ESTRUTURA INDUSTRIAL - 2
180 25 MET. MECÂNICA
22 SOLDADOR MIG,MAG,TIG e ER - 3
180 25 MET. MECÂNICA
23 TORNEIRO MECÂNICO - 1 160 25 MET. MECÂNICA
24 TORNEIRO MECÂNICO - 1 160 25 MET. MECÂNICA
25 SOLADOR MIG, MAG, TIG e ER - 3
180 25 MET. MECÂNICA
30
26 SOLADOR MIG, MAG, TIG e ER - 3
180 25 MET. MECÂNICA
27 CALDEIRARIA - 4 160 25 MET. MECÂNICA
28 CALDEIRARIA - 4 160 25 MET. MECÂNICA
29 CALDEIRARIA - 4 160 25 MET. MECÂNICA
30 CALDEIREIRO 160 25 MET. MECÂNICA
31 CALDEIREIRO 160 25 MET. MECÂNICA
32 CALDEIREIRO 160 25 MET. MECÂNICA
33 MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS 160 25 MET. MECÂNICA
34 OXICORTADOR À MÃO E À MAQUINA 160 25 MET. MECÂNICA
35 OXICORTADOR À MÃO E À MAQUINA 160 25 MET. MECÂNICA
36 OXICORTADOR À MÃO E À MAQUINA 160 25 MET. MECÂNICA
37 SOLDADOR ELETRODO REVESTIDO 160 18 MET. MECÂNICA
38 SOLDADOR ELETRODO REVESTIDO 160 18 MET. MECÂNICA
39 SOLDADOR ELETRODO REVESTIDO 160 18 MET. MECÂNICA
40 SOLDADOR MIG/MAG 160 25 MET. MECÂNICA
41 SOLDADOR MIG/MAG 160 25 MET. MECÂNICA
42 SOLDADOR MIG/MAG 160 25 MET. MECÂNICA
43 SOLDADOR TIG 160 18 MET. MECÂNICA
44 SOLDADOR TIG 160 18 MET. MECÂNICA
45 SOLDADOR TIG 160 18 MET. MECÂNICA
46
MECANICO DE MANUTENÇÃO EM BOMBAS HIDRAÚLICAS 160 25 MET. MECÂNICA
47
MECANICO DE MANUTENÇÃO EM BOMBAS HIDRAÚLICAS 160 25 MET. MECÂNICA
48
MECANICO DE MANUTENÇÃO EM BOMBAS HIDRAÚLICAS 160 25 MET. MECÂNICA
49 ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 160 25 GERENCIAL
50 ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 160 25 GERENCIAL
51 PINTOR DE AUTOMOVEIS 300 25 AUTOMOTIVA
52 ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 160 25 GERENCIAL
53 BOMBEIRO CIVIL - GIRA 210 25 CONS. CÍVIL
54 AJUSTADOR MECÂNICO 200 25 MET. MECÂNICA
55 CONFORMADOR DE PEÇAS EM METAL 160 25 AUTOMOTIVA
56 DESENHISTA MECÂNICO 200 25 MET. MECÂNICA
57 ELETRICISTA DE AUTOMOVEIS - GIRA 220 25 AUTOMOTIVA
58 FRESADOR MECÂNICO 200 25 MET. MECÂNICA
59
MECÂNICO DE MANUTENÇÃO E INSTALAÇÃO DE APARELHOS DE CLIMATIZAÇÃO 200 25 REFRIGERAÇÃO
60 MECANICO DE MANUTENÇÃO EM 200 25 MET. MECÂNICA
31
BOMBAS CENTRIFUGAS
61 OPERADOR DE FRESADORA CNC 200 25 MET. MECÂNICA
62 OPERADOR DE TORNO CNC 200 16 MET. MECÂNICA
63 RETIFICADOR MECANICO 200 16 MET. MECÂNICA
64 TORNEIRO MECANICO 200 25 MET. MECÂNICA
65 AUXILIAR DE CONFEITARIA - GIRA 200 25 PANIFICAÇÃO
66 PADEIRO E CONFEITEIRO - GIRA 200 25 PANIFICAÇÃO
67 CARPINTEIRO DE OBRAS - GIRA 25 CONS. CÍVIL
68 DESENHISTA DA CONTRUÇÃO CIVIL 200 25 MET. MECÂNICA
69
ELETRICISTA INSTALADOR PREDIAL DE BAIXA TENSÃO 200 25 ELETROETRÔNICA
70 PEDREIRO DE ALVENARIA - GIRA 160 25 CONS. CÍVIL
71
PEDREIRO DE REVESTIMENTOS EM ARGAMASSA - GIRA 160 25 CONS. CÍVIL
72 PINTOR DE OBRA - GIRA 160 25 CONS. CÍVIL
73 SERIGRAFO - GIRA 160 25 CONFECÇÃO
Formação Continuada (Aperfeiçoamento).
ITEM CURSOS CARGA
HORÁRIA VAGAS
1 Eletro hidráulica 40 20
2 Eletro hidráulica 40 20
3 Eletro pneumática 40 20
4 Eletro pneumática 40 20
5 NR 10 40 25
6 NR 10 40 25
7 NR 10 40 25
8 NR 10 40 25
Ações da qualificação básica:
Levantamento da situação dos alunos desistentes na primeira semana do inicio do
curso para substituição imediata (responsável: Secretaria e Supervisão Pedagógica);
Acompanhar semanalmente a assiduidade e aproveitamento da disciplina
(responsável: Secretaria e Supervisão Pedagógica).
32
5.2 - PLANOS DE AÇÃO
A escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso, conta com os seguintes planos de ação: Direção (anexo 05)
Secretaria (anexo 05)
Supervisão Pedagógica (anexo 05)
NIT (anexo 05)
5.3 - AVALIAÇÃODO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico será avaliado anualmente e/ou quando houver alteração
em suas atividades, pela equipe pedagógica e administrativa da escola juntamente com a
Gerência Técnica Educação Profissional - GETEP.
5.4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Primeiramente gostaríamos de agradecer a todos envolvidos no processo de construção
da Proposta Política Pedagógica, a comunidade escolar, nosso colaboradores, docentes e
administrativos.
A realização deste trabalho busca contemplar o estudo bibliográfico e pesquisa de
campo, considerando que a escola precisa de fato definir sua organização pedagógica e
administrativa, através da elaboração e execução do Projeto Político-Pedagógico.
O Projeto Político-Pedagógico tem suscitado muitos debates e discussões entre as mais
diversas instâncias educativas. Por meio dele tem-se a possibilidade de vislumbrar um ensino
de melhor qualidade, quando é possível experimentar o exercício do pensar, elaborar e
operacionalizar o funcionamento da escola com autonomia. Concordamos com VEIGA
(2001:33), quando afirma “É preciso entender o Projeto Político Pedagógico da escola como
uma reflexão do seu cotidiano. Para tanto, ele precisa de um tempo razoável de reflexão-ação,
para se ter um mínimo necessário a consolidação de sua proposta”. Nota-se que o Projeto
Político Pedagógico, requer continuidade das ações, descentralização, democratização do
processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de avaliação de cunho
emancipatório.
Durante o processo de investigação, constatamos aspectos significativos, que foram
apontados pelos sujeitos pesquisados e que poderão contribuir para o bom funcionamento da
escola, bem como a necessidade de uma formação pedagógica para o corpo docente, no
33
sentido de prepará-los para exercer sua docência com mais domínio e segurança. No entanto,
compreendemos que a formação técnica é uma necessidade inadiável, porém, a educação só
atingirá seus objetivos enquanto instância do saber elaborado, quando houver maior
investimento tanto na formação pedagógica quanto na formação política. Essa formação política
permitirá ao educador interpretar a realidade com maior criticidade, propiciando-lhe um maior
compromisso com o trabalho efetivo da escola, ampliará a visão de relacionamento professor-
aluno, possibilitará um melhor relacionamento interpessoal baseado no diálogo, permitindo
discutir questões referentes à reestruturação e organização da educação brasileira.
Todos os segmentos foram unânimes em relatar que é de fato indispensável ter na
escola um projeto que direcione os trabalhos da escola. Nesse sentido, é possível considerar o
Projeto Político-Pedagógico como um caminho que a escola deve percorrer, pois é através dele
que essa instituição poderá unificar suas atividades como forma de reinventar e dar um novo
significado a tudo o que nela se faz. Essa re-significação deve desmitificar as ideologias
dominantes que ocultam uma infinidade de pressupostos e não permitem a viabilização de uma
escola de qualidade para todos.
Estabelecer em lei que a escola deve ela própria, elaborar seu projeto pedagógico é
reconhecer a capacidade de projetar autonomamente seu futuro, onde a comunidade educativa,
consciente e comprometida assume questionar e transformar o presente que não mais
responde. Deste modo, o desafio da implantação do Projeto Político-Pedagógico, a partir da
gestão democrática, deve ter como meta o desejo de construir uma escola, que assuma o
diálogo, a participação e a solidariedade como princípios básicos de sua proposta de trabalho,
que tenha a ousadia de assumir a utopia da transformação.
Um Projeto Político Pedagógico não encerra-se no diagnóstico, ao contrário inicia-se
com um diagnóstico informativo, avaliativo para que possamos revitalizar, re-programar, rever
os descompassos existentes nas ações realizadas ou realizáveis imediata ou a longo prazo no
âmbito pedagógico, administrativo e financeiro.
E nós, enquanto educadores, que acreditamos na implantação do Projeto Político-
Pedagógico, como um eixo que norteia as atividades da escola; enumeramos indicadores para
que se efetive um trabalho coletivo entre a escola e a comunidade, ou seja, dentro e fora dos
muros da escola.
Implantar projetos educativos a fim de beneficiar professores e alunos; Planejar as
atividades de ensino de forma cooperativa; Realizar trabalho conjunto professores e
administradores para tratar de questões referentes à escola; Promover encontros de formação,
pedagógica; Explicitar aos professores, funcionários e comunidade os objetivos, abordagem
pedagógica e missão da escola; Investir na capacitação de técnicos e professores; Promover
34
eventos na escola para a comunidade mesmo que seja em atividades informais. Nessas
atividades, fazer com que eles participem ativamente; Envolver os pais nas decisões relativas à
melhoria da escola a fim de que sua participação contribua no desempenho dos jovens. Assim,
podemos questionar a viabilidade de envolver as questões técnicas, mas também as políticas,
visto que a programação deve ser marcada pelo compromisso de se atender às reais
necessidades no sentido coletivo.
O marco referencial e o diagnóstico são duas das três partes do Projeto Político-
Pedagógico, para que como pano de fundo venha fornecer critérios de análise da realidade em
comparação do ideal com o real.
Para garantir o equacionamento das ações concretas, relevantes para a instituição, no
sentido de suprir suas necessidades garantindo ter respostas eficazes para a investigação
realizada. A continuidade deste deverá passar pelo processo decisório quanto às programações
que poderão vir a ser estrutura da seguinte forma: linhas de ação, ações concretas, atividades
permanentes e determinações; que deverão ser concebidas pela comunidade educativa como
resposta de sua participação na construção do Projeto Político Pedagógico.
Pensando assim, apresentamos aqui os nossos estudos, pesquisas e contribuições para
todos aqueles que desejarem construir o caminho da prática pedagógica coletiva. Contudo, este
não pode ser visto como uma fórmula, mas uma reaproximação de existência do coletivo
inserido na comunidade educativa chamada ESCOLA.
35
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICOS
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
Educação profissional e tecnológica: legislação básica. 6 ed. Brasília : Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica, 2005, 368p.
BENVENUTTI, D. B. Avaliação, sua história e seus paradigmas educativos.
Pedagogia: a revista do curso. São Miguel do Oeste, ano 1, n.01, p.47-51, jan.2002.
FREIRE, Paulo. Ação Cultural para Liberdade e Outros Escritos. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1982.
FREIRE, Paulo. Professora Sim, tia não. São Paulo: Olho D’agua.1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 18.
ed. Porto Alegre: Mediação, 1996.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação da aprendizagem
entre duas lógicas. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
Serviço Nacional de aprendizagem Industrial. Departamento Nacional
competências transversais. Brasília: SENAI/DN, 2008. 149.p. (Educação
profissional, 2).
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Perguntas e
respostas. 2.ed. Brasília: SENAI/DN, 2006. 85p. (Série Educação Profissional,2).
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Diretrizes da
educação profissional e tecnológica do SENAI. Brasília: SENAI/DN, 2008.
23p.(Versão preliminar).
36
VASCONCELLOS, Celso dos Santos, Planejamento: Projeto de Ensino-
Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – São Paulo : Libertada Editora, p.179,
2005.
ZABALA, Antoni. A prática educativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional – Metodologias
SENAI para formação profissional com base em competências: elaboração de
desenho curricular/ SENAI/DN – 3. Ed. – Brasília, 2009.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Regimento Escolar SENAI/2011. 52p. CDU: 658.
37
APÊNDICE 01 - CALENDÁRIO ESCOLAR APÊNDICE 02 - RELAÇÃO DE CURSOS
38
APÊNDICE 01 - CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011
ESCOLA SENAI CENTRO DO MENOR SALESIANO
JANEIRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
01 02
03 04 05 06 07 08 09
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31
01 – Confraternização Universal; 03 – Emenda de feriado 04 – Instalação do Estado de Rondônia- feriado 22 – Aniversário do SENAI Nacional 24 – Instalações do Município de Porto Velho; 24 a 26 – Semana Pedagógica 27 a 28 – Conselho de Professores 31 – Reunião com os Pais e alunos dos Cursos novos de Aprendizagem
39
FEVEREIRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28
DIAS LETIVOS: 20
07 – Início Ano Letivo alunos novos e comunidade empresa
MARÇO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
DIAS LETIVOS: 20 DIAS
01 – Eleição dos líderes de classe (aprendizagem) 07 – Emenda de Feriado 08– Carnaval 09 – Expediente a partir das 13horas (Quarta feira de cinzas) 10 – Scop e relatório Aprendizagem
40
26 – Conselho de Professores
ABRIL
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30
DIAS LETIVOS: 18
08 – Conselho de classe 6,7,8,9 – Reunião Retificativo Gestores /Apoios/Docentes 09 - Reunião Retificativo Direção/Gestores 21 –Tiradentes 22 - Paixão de Cristo 24 – Páscoa
MAIO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1
2 3 4 5 6 7 8
09 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
41
30 31
DIAS LETIVOS: 21
01 – Dia do Trabalho;
02 – N. Srª. Auxiliadora;
21 – Conselho de Professores
25 – Dia da Indústria
JUNHO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30
DIAS LETIVOS: 20
01 a 10- Inscrição cursos aprendizagem empresa
13 a 22- Inscrição cursos aprendizagem comunidade
18 – Dia do Evangélico
23 – Corpus Christi
24 – Emenda de Feriado – Compensação
42
JULHO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
DIAS LETIVOS: 10
01 – Conselho de Classe
03 – Processo seletivo cursos de Aprendizagem
18 a 29 – Recesso cursos de Aprendizagem
18 a 22 – Matrícula aprendizagem
20 a 22 – Conselho de Professores
AGOSTO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
43
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
DIAS LETIVOS: 23
01 – Início turmas novas (aprendizagem e técnico)
12 – Eleição dos líderes de classe (aprendizagem e técnico)
11 – Dia do Estudante
22 – Dia da Supervisor (a) Pedagógico(a)
23 a 31 – Reunião de Planejamento 2011 Gestores /Apoios/Docentes
27 – Reunião Planejamento 2011 Direção/Gestores
SETEMBRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
DIAS LETIVOS: 21
07 – Dia da Independência 24 – Conselho de Professores 30- Dia do Secretário Escolar
44
OUTUBRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31
DIAS LETIVOS: 20 – SENAI casa Aberta será registrado como aula.
02 – Aniversário do Município de Porto Velho 03 a 07 – SENAI Casa Aberta * 10 – Inicio para divulgação Processo seletivo Aprendizagem 12 – N. Srª. Aparecida 15 – Dia do Professor
45
NOVEMBRO
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30
DIAS LETIVOS: 19
02 – Finados 01 a 11 – Inscrições aprendizagem empresa 14 - Emenda de feriado – COMPENSAÇÃO 21 a 30 – Inscrições aprendizagem comunidade 01 a 33 – Inscrições cursos técnicos 11 – Dia do Diretor (a) Escolar 15 – Proclamação da República 19 – Dia da Bandeira 19 – Conselho de Professores 20 – Dia Nacional da Consciência Negra
DEZEMBRO
46
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
DIAS LETIVOS: 12 - Aprendizagem
04 – Processos seletivos cursos de aprendizagem 12 a 21 - Matrículas Aprendizagem 16 – Término do ano letivo cursos de Aprendizagem 22 – Confraternização de Natal dos funcionários 22 – Criação do Estado de Rondônia 25 – Natal.
LEGENDA
FERIADOS
DIAS LETIVOS
REUNIÃO PEDAGÓGICA
RECESSO ESCOLAR
A SEREM LEMBRADOS
SENAI Casa Aberta
Encontro Pedagógico
Conselho de Professores
Reunião com os pais e alunos dos
cursos novos de aprendizagem
47
APÊNDICE 02- RELAÇÃO DE CURSOS
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Unidade Curricular Carga Horária
TEMAS TRANSVERSAIS 100
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA 50
LIBRAS 40
CONHECIMENTOS BASICOS 190
ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 20
QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde) 20
MATEMÁTICA BÁSICA APLICADA 40
INGLÊS TÉCNICO INSTRUMENTAL 30
NOÇÕES DE DOCUMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS 30
DESENHO 50
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 50
SISTEMAS DE QUALIDADE E NORMALIZAÇÃO 30
GESTÃO DE PESSOAS 50
GESTÃO FINANCEIRA 40
GESTÃO DE NEGOCIOS 60
LAY OUT 40
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO (PCP) 100
SIMULAÇÃO EMPRESARIAL 50
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 610
TOTAL 800
48
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
MECÂNICO DE MÁQUINAS OPERATRIZES
Unidade Curricular Carga Horária
Libras 40
Temas Transversais 90
Comunicação Oral e Escrita 20
Módulo Básico 150
QSMS- Qualidade Saúde Meio Ambiente e Segurança no Trabalho 20
Org. e Preparação para o Trabalho 20
Matemática Aplicada 40
Eletricidade Básica 40
Desenho Técnico Mecânico 50
Metrologia 40
Custo de Produção 20
Ferramentas Manuais 20
Tornearia 280
Fresagem 120
Total Mod. Específico 650
Carga Horária Total 800
49
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ELETRICISTA DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS – CBO 7156-15
Unidade Curricular Carga Horária
Tecnologia das instalações elétricas de
Instalações Industriais e práticas
profissionais em Laboratório de Instalações
elétricas
220
Total 220
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR MONTADOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS – CBO 7242-05
Unidade Curricular Carga Horária
Metrologia 20
Leitura e Interpretação de desenho Mecânico 80
Fabricação de Peças Metálicas 100
Máquinas e Ferramentas 60
Ajustagem em Estrutura 40
Total 300 horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR SOLDADOR ER, MIG, MAG, TIG – CBO 7243-15
Unidade Curricular Carga Horária
Iniciação a Tecnologia da Soldagem 10horas
QSMS aplicada à Soldagem 10horas
Processos de Soldagem Mig Mag e Tig/ER 230horas
Total 250horas
50
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ENCANADOR INDUTRIAL – CBO 7241-15
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PINTOR INDUTRIAL – CBO 7233-15
Unidade Curricular Carga Horária
Pratica de Pintura Industrial 160
Total 160
Unidade Curricular Carga Horária
MÓDULO BÁSICO
Matemática Básica 20
Metrologia 20
Leitura e Interpretação de Isométrico de Tubulação 100
Máquinas e Ferramentas 60
MÓDULO ESPECÍFICO
Fabricação de Spools 120
CARGA HORÁRIA TOTAL 320
51
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CALDEIREIRO – CBO 7244-10
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
Matemática 20horas
QSMS 10horas
Português 20horas
Relações Interpessoais 10horas
Leitura e Interpretação de Desenho 20horas
Metrologia 20horas
Módulo Específico
Processos de Caldeiraria 60horas
Total 160horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR OPERADOR DE OXICORTE – CBO 7243-10
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
Matemática 20horas
QSMS 10horas
Português 20horas
Relações Interpessoais 10horas
Leitura e Interpretação de Desenho 20horas
Metrologia 20horas
Módulo Específico
Processos de Oxicorte 60horas
Total 160horas
52
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR SOLDADOR MIG,MAG – CBO 7243-15
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
Matemática 20horas
QSMS 10horas
Português 20horas
Relações Interpessoais 10horas
Leitura e Interpretação de Desenho 20horas
Metrologia 20horas
Módulo Específico
Processos de Oxicorte 60horas
Total 160horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
MECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS EM GERAL – CBO 9113-05
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico:
Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança do Trabalho.
10horas
Matemática 20horas
Física 40horas
Módulo específico:
Hidráulica e Pneumática 90horas
Total 160horas
53
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR SOLDADOR A ARCO ELÉTRICO – CBO 7243-25
Unidade Curricular Carga Horária
Segurança na soldagem 10
Tecnologia e processos de Soldagem 10
Prática Soldagem ER (SMAW) MIG MAG
(FCAW GMAW) e TIG (GTAW)
140
Total 160h
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
MECÂNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL – CBO 9113-05 Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
QSMS 20horas
Matemática 20horas
Metrologia 30horas
Desenho técnico mecânico 30horas
Elementos de máquinas 30horas
Teoria da manutenção 20horas
Módulo Específico
Prática de Manutenção 90horas
Total 240horas
54
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR COMANDOS HIDRAULICOS E PNEUMÁTICOS – CBO 9113-05
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico:
QSMS 10horas
Matemática 20horas
Física 40horas
Módulo específico:
Pneumática e hidráulica 90horas
Total 160horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PINTOR DE VEÍCULOS (REPARAÇÃO) – CBO 9913-15
Unidade Curricular Carga Horária
Relações Interpessoais 10 horas
QSMS 10 horas
Introdução á pintura, automotiva, tintas,
películas e esquema de pintura.
40 horas
Prática de pintura 100 horas
Total 160 h
55
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR COMANDOS ELÉTRO HIDRÁULICOS – CBO 9113-05
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo específico:
Eletro hidráulica 40horas
Total 40horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR COMANDOS ELÉTROPNEUMÁTICOS – CBO 9113-05
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo específico:
Eletropneumática 40horas
Total 40horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR SOLDADOR MIG, MAG – CBO 9113-05
Unidade Curricular Carga Horária
Segurança na soldagem 10
Tecnologia dos processos de Soldagem 20
Prática GMAW Arame solido/ FCAW Arame
tubular
50
Total 80h
56
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE NR10 – CBO 9111
Unidade Curricular Carga Horária
NR 10 e Riscos Elétricos 26
Princípios básicos de prevenção a incêndios 06
Noções de Primeiros Socorros 08
Total 40
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR APERFEIÇOAMENTO EM OPERAÇÃO DE OXICORTE – CBO 7243-10
Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
Matemática básica 10horas
Trigonometria 10horas
Desenho Mecânico Básico 06horas
Leitura e Interpretação de Desenho 08horas
Módulo Específico
Introdução ao Processo de Oxicorte 04horas
Total 38horas
57
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR APERFEIÇOAMENTO EM MECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS
(USINAGEM DE METAIS) – CBO 9113-25 Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
Matemática básica 10horas
Trigonometria 10horas
Desenho Mecânico Básico 06horas
Leitura e Interpretação de Desenho 08horas
Módulo Específico
Introdução ao Processo de Mecânica de
Usinagem
04horas
Total 38horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
APERFEIÇOAMENTO EM MECÂNICO MONTADOR – CBO 7252-05 Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
Matemática básica 10horas
Trigonometria 10horas
Desenho Mecânico Básico 06horas
Leitura e Interpretação de Desenho 08horas
Módulo Específico
Introdução ao Processo de Montagem Industrial 04horas
Total 38horas
58
INICIAÇÃO PROFISSIONAL
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NOÇÕES EM CALDEIRARIA – CBO 7244-10 Unidade Curricular Carga Horária
Módulo Básico
Matemática 10horas
Metrologia 10horas
Limpeza e Organização no ambiente de
trabalho
04horas
Segurança Aplicada em máquinas e
equipamentos (EPI’s)
04 horas
Leitura e Interpretação de Desenho 16horas
Oxicorte 8horas
Noções de Soldagem 8horas
Módulo Específico
Noções em Caldeiraria / Prática 40horas
Total 100horas
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PROJETISTA DE AMBIENTES – CBO 3751-05
Unidade Curricular Carga Horária
PROMOB PLUS 20horas
59
Anexos
Anexo 01 - Organograma
Anexo 02 – Fotos da Escola
Anexo 03 – Fotos dos Kit’s Didáticos
Anexo 04 - PDC
Anexo 05 – Planos de Ação
60
ANEXO 01 - ORGANOGRAMA
ORGANOGRAMACENTRO DO MENOR
GERÊNCIA
COORDENAÇÃOPEDAGÓGICA
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
COMPRAS
PATRIMÔNIO INFRA
SECRETARIA
TESOURARIA
COORDENAÇÃO TECNOLOGICA
RH
ATENDIMENTO
TECNOLOGIA
OPERACIONAL TECNICO
Equipe:
Gerência – David Lopes Maciel
Coordenação Administrativa – Bruno Willian Brustolin
Recursos Humanos e Compras – Christina de Paula Carvalho
Secretário – Noe Cardoso
Secretaria – Simone dos Santos Rocha
Atendimento – Daniele Botelho, Maria Valdinéia Leitão
Patrimônio Infra – Dionei de Brito, Afonso Andrade, Ildeivilson Saldanha Batista
Coordenação de Tecnologia – Welinton Rodrigues de Souza
Coordenação Pedagógica – Klenia Borges Peres
Supervisão Pedagógica – Ingrid de Melo Sobral
Docente Usinagem/ Fresa/ Torno – Diorciessy Kennedy
Caldeiraria/ Mecânica de Estrutura – Denilsom Mendes
Mecânica de Manutenção/ Hidráulica e Pneumática – Silvino Ciarma
Hidráulica e Pneumática – Vilmar Martins
Pintura Industrial – Clodoaldo de Almeida Lima
61
Refrigeração e Climatização – Célio Gomes de Albuquerque/ Reginaldo Eucy da Cunha
Elétrica Industrial – Joel Martins Teixeira
Informática – Everson Rodrigues de Souza
Comunicação Oral e Escrita/ Relações Interpessoais – Marilene da Silva Albuquerque
Cursos de Aprendizagem – Thiago Pacheco F. Carvalho/ Ademar Batista
Solda – Cleber da Silva Setubal/ Antonio Wellington M. Reis/ José Alberto F. da Silva
Libras – Kleber Uchoa Pinto
62
Anexo 02 – Fotos da Escola
Aula Pratica Oficina de Elétrica Oficina Mecânica de Manutenção
CNC Oficina de Fresa
Oficina de Caldeiraria Oficina de Tornearia
63
Oficina de Solda
Fachada da Escola Padre Marcelo Bertolusso
64
Fotos do novo Centro de Formação Tecnológica em Mecatrônica - CETEM
Imagem ilustrativa do CETEM – vista aérea
65
Vista Lateral CETEM Foto interna CETEM
Foto Pavilhões das oficinas CETEM Preparando parte superior para bater laje
66
Fotos Alunos
Semana Meio Ambiente
Alunos dos Cursos de Aprendizagem
Aula prática Mecânico de Estrutura Industrial (parceria SENAI x Odebrecht)
67
Anexo 03 – Fotos dos Kit’s Didáticos
ÁREA DE AJUSTAGEM.
Equipamentos:
Descrição:
Bancada para ajustador contendo 04
morsas,
Situação:
Necessita de manutenção e faltam as
morsas.
Quantidade:
02 unidades
68
Descrição:
Bancada didática de
alinhamento
Situação:
Equipamento novo
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 HP (0,75Kw)
Tensão:
220V bifásico
69
Descrição:
Bancada didática de esteira
com moto variador de
velocidade e controle de
RPM
Situação:
Equipamento novo
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 HP (0,75Kw)
Tensão:
220V bifásico
70
Descrição:
Bancada didática de
transmissões
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 HP (0,75Kw)
Tensão:
220V
71
Descrição:
Bancada didática de
automação para controle
de nível
Situação:
Equipamento novo
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 HP (0,75Kw)
Tensão:
220V bifásico
72
Descrição:
Bancada didática de
bomba hidráulica centrífuga
Situação:
Equipamento em ótimo
estado
Quantidade:
01 unidade
Potência:
3/4 CV
Tensão:
220V bifásico
73
Descrição:
Bancada didática esteira
transportadora
Situação:
Equipamento em ótimo
estado
Quantidade:
01 unidade
Potência:
2,5 CV
Tensão:
220V bifásico
74
Descrição:
Bancada didática de
hidráulica e eletro
hidráulica
Situação:
Equipamento novo, falta
reparo em pequenos
componentes.
Quantidade:
01 unidade
Potência:
3 CV
Tensão:
220V bifásico
75
Descrição:
Bancada didática de
pneumática e
eletropneumática
Situação:
Equipamento novo, falta
reparo em pequenos
componentes.
Quantidade:
01 unidade
Potência:
200 W
Tensão:
220V bifásico
76
Descrição:
Furadeira de coluna Kone
Situação:
Falta morsa e limpeza.
Quantidade:
02 unidades
Potência:
1,1 KW
Tensão:
220V 3~
77
CNC
78
Descrição:
Centro de usinagem
Modelo:
Skybull 600
Situação:
Falta entrega técnica
Quantidade:
01 unidade
Potência:
35 KW
Tensão:
220V 3~
79
Descrição:
Fresadora ferramenteira
Modelo:
Diplomat 3000
Situação:
Limpeza e lubrificação
Quantidade:
04 unidades
Potência:
Tensão:
220V 3~
80
Descrição:
Retifica cilíndrica
Modelo:
Ferdimat
Situação:
Limpeza e lubrificação
Quantidade:
03 unidades
Potência:
Tensão:
220V 3~
81
Descrição:
Torno mecânico
Modelo:
Romi Tormax 30
Situação:
Falta limpeza e
Lubrificação
Quantidade:
04 unidades
Potência:
Tensão:
220V 3~
82
Torno mecânico Nardini.
Descrição:
Torno mecânico
Modelo:
Nardini Mascote gold
Situação:
Falta limpeza e
Lubrificação
Quantidade:
02 unidades
Potência:
Tensão:
220V 3~
83
Descrição:
Plaina
Modelo:
Rocco 500/II
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
7,5 CV
Tensão:
220V 3~
84
Descrição:
Fresadora universal
Modelo:
Natal FU-2
Situação:
Limpeza e manutenção
preventiva e corretiva
Quantidade:
01 unidade
Potência:
7,5 CV
Tensão:
220V 3~
85
86
Descrição:
Furadeira de coluna
Modelo:
Motomil FC-250
Situação:
Limpeza e manutenção
preventiva e corretiva
Quantidade:
01 unidade
Potência:
2 HP
Tensão:
220V 3~
87
Descrição:
Prensa hidráulica
Modelo:
Marcon 15T
Situação:
Falta manutenção corretiva
Quantidade:
01 unidade
Potência:
Manual
Tensão:
88
Descrição:
Serra mecânica
Modelo:
Franho
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
5 CV
Tensão:
220 V
89
90
Descrição:
Tesoura para chapa
Modelo:
Prozap TC-5
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
Manual
Tensão:
91
Descrição:
Dobradeira de chapas
Modelo:
Alwema VD 10
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
Manual
Tensão:
92
Descrição:
Guilhotina
Modelo:
Calvi
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
6 HP
Tensão:
220 V
93
Descrição:
Máquina de solda
transformadora Bambozzi
Modelo:
TDC 435 ED
Situação:
Quantidade:
06 unidades
Potência:
Tensão:
220 V
Corrente max.:
51 A
94
Descrição:
Máquina de solda
transformadora
Bambozzi (Tig/Eletrodo
revestido)
Modelo:
Bambina
Situação:
Quantidade:
06 unidades
Potência:
Tensão:
220 V
Corrente max.:
127 A
95
Descrição:
Inversora Bambozzi
Modelo:
Invert MXI 180 ED
Situação:
Quantidade:
02 unidades
Potência:
Tensão:
220 V bifásica
Corrente max.:
10 A
96
Descrição:
Máquina de solda
transformadora Bambozzi
(Mig/Mag)
Modelo:
TDG 415 ED 4x4
Situação:
Quantidade:
12 unidades
Potência:
Tensão:
220 V
Corrente max.:
46 A
97
Descrição:
Policorte
Modelo:
Motomil SC 100
Situação:
Quantidade:
03 unidades
Potência:
3 HP
Tensão:
220 V
Corrente max.:
98
Descrição:
Máquina de oxicorte portátil
Modelo:
White Martins MC 46
Situação:
Quantidade:
02 unidades
Potência:
200 W
Tensão:
220 V
Corrente max.:
99
Descrição:
Esmeril Eskilo
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1/2 CV
Tensão:
220 V bifásico
Corrente max.:
100
Descrição:
Esmeril Thor
Modelo:
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1/2 CV
Tensão:
220 V bifásico
Corrente max.:
101
Descrição:
Esmeril Motomil
Modelo:
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 CV
Tensão:
220 V bifásico
Corrente max.:
102
Descrição:
Esmeril Motomil
Modelo:
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
200 W
Tensão:
110 V
103
Descrição:
Afiador de tungstênio
Modelo:
Carbografite CGT 1/8
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
300 W
Tensão:
110 V
104
Descrição:
Esmerilhadora
Modelo:
Bosch GWS 7-115
Situação:
Quantidade:
03 unidades
Potência:
750 W
Tensão:
220 V
105
Descrição:
Esmerilhadora
Modelo:
Bosch GWS 12 U
Situação:
Quantidade:
03 unidades
Potência:
1500 W
Tensão:
220 V
106
Descrição:
Esmerilhadora
Modelo:
Makitta GA 7020
Situação:
Quantidade:
08 unidades
Potência:
1500 W
Tensão:
220 V
107
Descrição:
Máquina de solda
transformadora Castolin
(Mig/Mag)
Modelo:
MigArc 4100 max
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
Tensão:
220 V 3~
Corrente max.:
39 A
108
Máquina de solda transformadora Castolin modelo:
DPT 2600 (Tig).
Descrição:
Máquina de solda
transformadora Castolin
(Tig)
Modelo:
DPT 2600
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
Tensão:
220 V 3~
Corrente max.:
20 A
109
Descrição:
Conjunto didático de moto-
redutor com transmissão de
engrenagens helicoidais e
roda de fricção.
Modelo:
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 CV
Tensão:
220 V 3~
Corrente max.:
110
Descrição:
Bomba Centrifuga
Modelo:
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 CV
Tensão:
220 V 3~
Corrente max.:
111
Descrição:
Bomba centrífuga
Modelo:
Thebe THS 18
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
7,5 CV
Tensão:
220 V 3~
Corrente max.:
112
Descrição:
Conjunto didático de
transmissão por correia e
roda de fricção.
Modelo:
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 CV
Tensão:
220 V 3~
Corrente max.:
113
Descrição:
Conjunto didático de moto-
redutor com transmissão de
engrenagens helicoidais e
roda de fricção.
Modelo:
Situação:
Quantidade:
01 unidade
Potência:
1 CV
Tensão:
220 V 3~
Corrente max.:
114
Anexo 04 - PDC - PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS -
PDC
Orientações para Preenchimento
Julho de 2011
115
Plano para Desenvolvimento de Competências
Caro professor (a)
O PDC, Plano para Desenvolvimento de Competências é um instrumento pedagógico que visa
organizar as informações necessárias para o desenvolvimento da sua aula. É por meio dele que o
docente deve planejar como as competências serão desenvolvidas pelos seus alunos. É um instrumento
muito importante, haja vista que a aula organizada, planejada, prevista com antecipação, tem bem mais
chance de obter sucesso no seu desenvolvimento e alcance dos objetivos propostos.
Este documento visa orientá-lo no preenchimento do PDC. Queremos que você utilize as
recomendações. Qualquer assunto, conceito, forma de elaboração que tenha tentado compreender,
fazer, construir, elaborar e não tenha conseguido, favor entrar em contato com a sua supervisão
pedagógica.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES
Curso:
Modalidade de Ensino:
Unidade(s) Curricular(es):
Docente(s):
Unidade de Competência:
Título:
Estratégia da situação de aprendizagem:
( ) Situação-Problema ( ) Projeto ( X ) Pesquisa ( ) Estudo de Caso
Atividades Capacidades Critério de Avaliação Conhecimentos
Estratégias de ensino e
aprendizagem/Intervenção
mediadora
Técnicas e
instrumentos de
avaliação
Recursos didáticos CH
Data:
Assinatura do(s) Docente(s):
118
1. Preenchendo o cabeçalho
Curso:
Modalidade de Ensino:
Unidade(s) Curricular(es):
Docente(s):
Unidade de Competência:
Título:
Estratégia da situação de aprendizagem:
( ) Situação-Problema ( ) Projeto ( X ) Pesquisa ( ) Estudo de Caso
Curso
É o título da ocupação que você desenvolve, é o título registrado na CBO
Exemplos
Marceneiro
Mecânico de Freios, Suspensão e Direção;
Padeiro;
Confeiteiro
Salgadeiro
Marceneiro, em geral
Desenhista de Arquitetura
E outros
Unidade Curricular
É o mesmo que disciplina.
Exemplos de Unidades curriculares
Leitura e interpretação de desenho de arquitetura;
Higiene e segurança do Trabalho;
Técnicas de Prevenção e Combate a Sinistros;
Metrologia;
Atitudes Pessoais;
Gerenciamento Eletrônico de Motor;
QSMS – Qualidade Saúde Meio Ambiente e Segurança do Trabalho;
Eletrotécnica Básica
119
Risco, infesto e corte;
Tecnologia mecânica;
Soldagem eletrodo revestido;
Gestão ambiental;
Comunicação Oral e escrita.
Conceituando e redigindo competências
A competência é o que se deseja construir, sedimentar ou alcançar através do processo de ensino.
Competência é a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes, na resolução de
situações complexas do contexto pessoal, profissional ou social.
Exemplo da elaboração de uma competência
Dirigir veículos automotores de acordo com as leis de trânsito de forma segura e cooperativa.
Habilidades Conhecimentos Atitudes
Dirigir veículos automotores De acordo com as leis de trânsito De forma segura e
cooperativa.
O que são os conhecimentos?
São os conceitos, as definições, as tecnologias, as características, comercialização, a composição, os fatos
e as relações conceituais envolvidas na abordagem da situação complexa.
Exemplos
Motores de combustão interna
Máquina de costura reta
Lubrificantes
Rolamentos
Amperímetro
Computadores
O que são as Habilidades
Está associado ao saber fazer. Ao aplicar conhecimentos adquiridos, denota movimentação, ação. As
habilidades podem ser físicas ou mentais, conforme exigir o problema.
Exemplos
Desmontar um motor
Elaborar relatório
Digitar textos
120
Instalar uma lâmpada
Calcular a área
Elaborar um relatório
O que são as atitudes
Modo de proceder ou de agir. Representa o saber-ser e o saber conviver. Estão ligadas à intenção, e são
observadas através do comportamento adotado pelo indivíduo frente às situações vivenciadas.
Exemplos
Saber ser, trabalhar em equipe, organização, zelo, assiduidade, pontualidade, capacidade de conviver.
Tópicos para discussão Interdisciplinar
São temas comuns entre as várias áreas de conhecimento.
Exemplos
Elaboração de um relatório
É um tema especifico de comunicação e pesquisa, porém é comum em outras áreas do conhecimento.
Elaboração de relatório na automotiva, Metalmecânica, eletrônica e todos os outros. Nestes casos, os
docentes de comunicação e pesquisa devem sentar juntos aos docentes de prática profissional e
planejarem a elaboração do relatório de um conteúdo inerente à prática profissional.
Utilização de equipamentos de proteção individual e coletiva
É um tema especifico de Higiene e Segurança no Trabalho, porém é comum em outras áreas do
conhecimento: Metalmecânica, mecânica de autos, mecânica de manutenção, Nestes casos, o docente
de higiene e segurança deve sentar juntos aos docentes de prática profissionais para planejar a aula de
segurança baseando as informações nos atos e condições inseguras demandas pela ocupação.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
Proposição pedagógica, simulada ou real, de ordem teórica e prática, que envolve elementos relevantes
de um desempenho pessoal, profissional ou social, levando a pessoa a mobilizar conhecimentos,
habilidades e atitudes na busca de alternativas de solução.
Estrutura Básica
Contextualização - Pergunta-se:
121
Por que é importante eu ensinar isto?
Por que é importante o aluno aprender isso?
A contextualização pode ser feita a partir de um texto, de uma história comentada, de fotos, fatos,
áudios, vídeos, análise de situações, estudos comparativos, estudos de caso, experiências pessoais,
apresentação audiovisual e tantos outros recursos, dependendo da criatividade do docente, sempre
respondendo à pergunta; Por que estou ensinando isso?
Desafio/Produto – Evidencia o desempenho no desenvolvimento da competência, e é caracterizado
por um resultado a ser obtido, que pode ser um produto ou a solução de um problema.
Deve-se observar:
Condição - o que será disponibilizado ao aluno na resolução do problema ou na elaboração do
produto;
Comportamento/desempenho - a ação a ser executada;
Critério - padrão de desempenho. Serve para julgar se o resultado obtido foi o esperado. Por
exemplo: No desenvolvimento da competência.
Exemplos de Produtos:
Desenvolvimento de software
Elaboração de projetos, mapas, orçamentos, etc.
Reparação de equipamento
Confecção de peças, objetos, plantas etc.
Criação de coleção de moda verão;
Elaboração de relatórios, pareceres etc.
Elaboração de procedimentos;
Atendimento ao cliente;
Planejamento e desenvolvimento de evento;
Instalação de rede lógica.
122
Exemplo da elaboração de uma situação-problema – área: pedagógica
João, instrutor líder do SENAI-RO na área de Metal Mecânica, pessoa sempre preocupada com o seu
trabalho, além de organizar e planejar as situações problemas, de seu posto de trabalho se preocupa
com os cenários. João está muito preocupado com a crise que está assolando os Estados Unidos e
naturalmente atingindo países de todos os continentes. João está consciente que o Brasil será afetado
pelo cenário externo.
No domingo de manhã, ao ler o jornal, se detêm na seção de classificados, analisa a oferta de empregos,
desempregos, anúncio de contratação de novos profissionais e outros relacionados ao mundo da
educação e do trabalho. Os classificados são bons indicadores para a montagem e desenvolvimento de
novos cursos. Logo um anúncio chama a sua atenção. Empresa de porte internacional ganha licitação
para construir grande obra de usina geradora de energia em um país árabe e contratará profissionais de
várias áreas de atuação. João analisa e percebe que a sua escola desenvolve cursos em todas as áreas
pretendidas pela empresa e que o envio da documentação para a caixa postal da empresa poderá ser
feito até 30 dias consecutivos a partir daquela data.
Na segunda feira de manhã, João apresenta a oportunidade de novos cursos para o seu supervisor, que
gosta da idéia, e imediatamente contata os supervisores das outras áreas. Estes, então, reúnem os
instrutores lideres e encomendam que realizem as atividades listadas em conjunto com os instrutores
que darão o curso:
1. Ainda hoje comparem o conteúdo que desenvolvemos nos três últimos anos com o perfil
profissional desejado pela multinacional (anexo) e elaborem cursos na modalidade de
aperfeiçoamento profissional para cada uma das áreas, com a carga horária entre 40 e 80 horas
em função dos conteúdos formativos a serem desenvolvidos e do pouco tempo que resta para a
seleção que será feita pela multinacional.
2. Definam o perfil profissional de saída e informem com urgência a direção da escola para que
seja feito o anúncio em rádio e jornal de maior circulação oferecendo o curso a carga horária
correspondente e o valor a ser cobrado pelo curso, sem se esquecer de relacionar com a oferta da
multinacional.
3. Elaborar plano de ação contendo:
Título da ação
Justificativa
123
Objetivos
Responsáveis pelo desenvolvimento das ações
Relação de máquinas, ferramentas, acessórios, equipamentos, instrumentos e material
de consumo.
Data para início e termino da atividade
Planilha de custos
4. Elaborar o plano para desenvolvimento da situação de aprendizagem
Construir uma situação problema única para desenvolvimento de todo o conteúdo
formativo
Definir recursos materiais e didáticos para realização do curso.
Elencar as competências considerando conhecimento, habilidades e atitudes.
Listar as técnicas didáticas para desenvolvimento do curso
Listar as formas de avaliação que serão utilizadas
Descrever procedimentos metodológicos
Desenho detalhado do projeto
Elaborar plano para desenvolvimento da competência
5 – Preparar apresentação das ações
Elaborar agenda de reunião para no máximo 1h
Elaborar apresentação para no máximo 30 minutos
Preparar a sala para a reunião
6. Apresentar o plano de ação para a direção e equipe de supervisão
2. Preenchendo o PDC
Será uma situação problema repassada ao aluno para que ele possa solucionar envolvendo os
conhecimentos, as habilidades e as atitudes que deverão ser trabalhadas para o atingimento das
competências.
Atividades Conhecimento/Habilidades/Atitudes
124
Exemplo de uma competência
Confeccionar pão tipo francês de 50 gramas, calculando os ingredientes, preparando a massa,
modelando e assando os pães, utilizando masseira, modeladora, ingredientes, equipamentos de
proteção individual e forno de forma organizada, zelosa e segura.
Recursos para competência (conhecimentos, habilidades e atitudes) TR
Fornos
Ingredientes
Máquinas e equipamentos de panificação porcentagens
Equipamentos de proteção individual e coletivo
Preparar a massa
Modelar os pães
Assar
Zelo
Organização
Segurança do trabalho
C
H
A
TR = tipo de recursos para competência
Nesta coluna você registrará quais os procedimentos que serão adotados para o desenvolvimento da
aula. Uma técnica didática é um procedimento de ensino estruturado, com a finalidade de tornar mais
fácil a efetivação do processo de ensino de que se utiliza o instrutor frente aos objetivos de
aprendizagem a serem atingidos pelos alunos.
Estratégias Didáticas
125
Recursos para competência TR Estratégias didáticas
Fornos
Ingredientes
Máquinas e equipamentos de
panificação
Porcentagens
Equipamentos de proteção
individual e coletivo
Preparar a massa
Modelar os pães
Assar
Zelo
Organização
Segurança do trabalho
C
H
A
Aula expositiva dialogal apoiada por quadro branco e
apostilas
Discussão
Demonstração operacional/participação do aluno na
prática
Reforço das atitudes através da exposição dialogal,
demonstração/participação dos alunos, exemplo pessoal.
Sugestões para seleção de técnicas
Definir os objetivos a serem alcançados;
Identificar o perfil dos educandos;
Buscar informações sobre as técnicas;
Considerar a complexidade do assunto;
Levar em conta os pré-requisitos dos educandos;
Escolher técnicas que auxiliem o educando no processo de auto-aprendizagem.
Sugestões de técnicas
Para desenvolver
conhecimentos
Para desenvolver habilidades Para desenvolver
atitudes
126
Estudo dirigido
Exposição dialogada
Tempestade de idéias
Resolução de problema
Técnicas da discussão
Seminário
Pesquisa
GVGO
Philips 66
Visita Técnica
Realização de exercícios
Demonstração Operacional
Empresa pedagógica
Resolução de problemas
Técnica de análise de produtos
similares
Técnica de Apresentação
Entrevista
Estudo dirigido
Pesquisa
Aplicação de atividade prática
Realização de exercícios
Dramatização
Estudo em Grupo
Estudo dirigido
Técnica da Discussão
Jogos
Trabalho em equipe
Resolução de problemas
Técnica de Apresentação
Entrevista
São todos os recursos utilizados para facilitar a compreensão, o entendimento e a aprendizagem dos alunos;
Usados para motivar, tornar a aula mais agradável;
Visam explorar a maioria dos sentidos: visão, audição, tato;
Devem ser selecionadas de acordo com os conhecimentos, habilidades e atitudes a serem desenvolvidas.
Quando se desenvolve educação profissional, as máquinas, equipamentos, instrumentos e acessórios podem ser utilizados como recursos didáticos.
(conhecimentos, habilidades e
atitudes)
TR Estratégia/técnica didática Recursos didáticos
Fornos
Ingredientes
Máquinas e equipamentos de
panificação
Porcentagens
Equipamentos de proteção
individual e coletivo
C
Aula expositiva dialogal, discussão
Quadro branco,
apostilas,
ingredientes,
equipamentos
Recursos Didáticos
127
Preparar a massa
Modelar os pães
Assar
Zelo
Organização
Segurança do trabalho
H
A
Demonstração
operacional/participação do aluno na
prática
Reforço das atitudes através da
exposição dialogal,
demonstração/participação dos
alunos, exemplo pessoal.
Pão francês pronto/
máquinas e
equipamentos de
panificação,
ingredientes
Pão francês pronto/
máquinas e
equipamentos de
panificação
Recursos para competência
(conhecimentos, habilidades e
atitudes)
TR
Estratégia/técnica didática
Recursos
didáticos
Avaliação
Fornos
Ingredientes
Máquinas e equipamentos de
panificação
Porcentagens
Equipamentos de proteção
individual e coletivo
Preparar a massa
Modelar os pães
Assar
Zelo
Organização
C
H
A
Aula expositiva dialogal,
discussão
Demonstração
operacional/participação
do aluno na prática
Reforço das atitudes
através da exposição
dialogal,
demonstração/participação
dos alunos, exemplo
Quadro branco,
apostilas
Pão francês
pronto/
máquinas e
equipamentos
de panificação
Pão francês
pronto/ maqui-
nas e
equipamentos
de panificação
Formulação de
perguntas orais
/escritas
/observação do
desempenho
Formulação de
perguntas orais
/observação do
desempenho
Formulação de
perguntas orais
/observação do
desempenho
Estratégias de Avaliação
128
Segurança do trabalho pessoal.
Funções de avaliação
Algumas considerações sobre avaliação formativa
A avaliação formativa deve ser realizada em vários momentos do processo de ensino e aprendizagem. As avaliações diárias, semanais permitem diagnosticar as lacunas de aprendizagem e evolução dos educandos. As provas podem ser orais, escritas e preferencialmente que sejam reflexivas/situações problema. Recomenda-se ainda que a melhor forma de avaliar é acompanhar e observar o desempenho da atuação do aluno quando do desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e atitudes.
Quando das avaliações através de provas escritas a nossa sugestão e que as provas sejam corrigidas em sala de aula com os alunos, tirando dúvidas, complementando as informações, discutindo sobre o conhecimento a ser agregado, orientando para reestudos e pesquisas.
Avaliar sempre permitindo que o aluno faça auto-avaliação.
Elaborar para avaliação provas pedagógicas, contextualizadas, significativas que permitam o raciocínio, a relação das questões, a evocação do pensamento sistêmico e criativo.
Elaborar para avaliação, provas que façam parte do cotidiano, que não assustem, que sejam necessárias e que o aluno perceba sua necessidade.
Elaborar para avaliação provas para descobrir onde o aluno se encontra e o que falta para chegar à competência desejada;
Diagnóstica Formativa Somativa
Antes da aula/assunto
Realizada para diagnosticar as
competências iniciais do
educando em relação as
atividades de aprendizagem que
serão desenvolvidas. A diagnose
pode ser realizada através da
formulação de perguntas orais
e/ou escritas.
Durante a aula
Processada durante a realização
das atividades de aprendizagem.
Visa identificar se os
conhecimentos, habilidades e
atitudes estão sendo
compreendidos, transferidos e
aplicados, fornecendo de imediato
ao docente indicações do que deve
ser feito para recuperação
imediata.
Pode ser realizado através da
formulação de perguntas orais e/ou
escritas, acompanhamento,
observação e registro do
desempenho.
Depois da aula/período
Realizada após a realização das
atividades de aprendizagem. Visa
avaliar a soma dos
conhecimentos, habilidades e
atitudes em um determinado
período.
Ainda é utilizada para aprovar
e/ou reprovar.
129
Elaborar provas que evoquem o cotidiano, sob a forma de situações problema que mobilizem toda a competência do aluno para realização.
Conscientizar os alunos para que a avaliação seja mais um momento privilegiado de aprendizagem.
Elaborar provas que culminem em um movimento prático.
Elaboração de questões de prova - objetivas/situação problema
A empresa Metal e Companhia esta selecionando profissionais para a sua linha de produção de
acessórios metálicos para banheiro: cabides, porta-toalhas, porta- sabonetes e porta-papéis. Foi
identificado que as competências necessárias para construção do produto estão relacionadas à
Ajustagem, Tornearia e Soldagem. Baseado na sua experiência de trabalho e os cursos profissionalizantes
que realizou assinale a resposta correta.
1. O eixo porta-toalhas será confeccionado em aço inoxidável redondo, de 5/8”. Qual a medida comparativa de 5/8” em mm? ( )12,7mm ( )19,05mm ( )14,222mm ( )15, 875mm ( )16,00mm
2. As orelhas e haste de profundidade do paquímetro universal medem respectivamente: ( ) Diâmetro interno e diâmetro externo ( ) Diâmetro externo e profundidade ( ) Profundidade e diâmetro externo ( ) Diâmetro interno e profundidade ( ) Profundidade e diâmetro externo
3. Os extremos do eixo porta-toalhas serão roscados externamente, rosca métrica M12 x 1mm. Com que
broca você vai furar para abrir a rosca interna no suporte que receberá o eixo porta toalhas?
( )11mm ( )12 mm ( )1/2” ( )10,5mm ( )11.5mm
Sugestões para Elaboração de Questões de Prova
130
4. A rosca métrica externa M12 x 1mm do porta toalhas, será aberta no torno mecânico universal, a
ferramenta a ser utilizada é um suporte com pontas de carboneto metálico intercambiáveis. As roscas
métricas são construídas com um ângulo determinado. Assinale qual o ângulo da ferramenta que você
escolherá para abrir a rosca?
( ) 55º ( ) 30º ( ) 45º ( ) 60º ( ) 90º
5 O aço convencional é composto por ferro mais carbono. As peças que você confeccionará serão
construídas em aço inoxidável que tem, dentre as suas características a capacidade de permanecer sem
alterações provocadas por oxidação. Baseado nesta descrição assinale a composição principal do aço
inoxidável?.
( ) carbono/cromo ( ) carbono e ferro ( ) carbono/manganês ( ) carbono/silício ( ) carbono/titânio
6. Ainda relacionado à composição dos materiais e tratamento de superfícies, a tempera ê um processo
que consiste em aquecer os materiais ferrosos com porcentagem de carbono acima de 0,45 a uma
temperatura acima de 725 graus centigrados e resfriados bruscamente em água ou óleo. Geralmente os
materiais temperados recebem outro tratamento denominado revenimento, que consiste em voltar a
aquecer o mesmo material a uma temperatura variável de 200 a 250 graus centigrados e deixar que se
esfrie naturalmente. Baseado no contexto assinale a alternativa correta dos respectivos objetivos de
têmpera e revenimento.
( ) Endurecer a superfície do material/tirar as tensões internas ( ) Endurecer a superfície do material/escurecer a superfície do material ( ) Descarbonizar/escurecer a superfície do material ( ) Tirar as tensões internas/endurecer a superfície do material ( ) Oxidar o material/tirar as tensões internas
Exemplo de questões de provas – subjetivas/dissertativas
Você vai fazer um teste de seleção para ser contratado por um conceituado salão de beleza de sua cidade. No teste, você terá que executar um corte feminino, de acordo com orientações dadas. Mas, a proprietária do salão pede que, antes de iniciar o corte, você apresente:
Relação dos equipamentos/ferramentas e produtos que você irá utilizar;
131
Ficha de anamnese, informando as principais características do cabelo, tipo de
rosto e principais características fisionômicas do cliente;
Justificativa para a escolha de um dos cortes propostos.
Duas propostas de corte de cabelo para o cliente.
Exemplo de questões de prova que terminam em um produto
O melhor exemplo vem da Olimpíada do Conhecimento que é previsto e executado:
Planejamento
Processo de execução
Produto Tendo como estratégia de avaliação principal uma situação problema.
É avaliado
HABILIDADES INTELECTUAIS
Planejamento
Transferência de aprendizagem
Capacidade de pesquisa
Tomada de decisão
Resolução de problemas
ATITUDES INDIVIDUAIS E COLETIVAS
Segurança do trabalho
Qualidade técnica ambiental
Zelo
Disciplina
Autocontrole
Capacidade de trabalho em equipe
Liderança
HABILIDADES PSICOMOTORAS
Confeccionar
Medir
Construir
Interpretar desenhos e esquemas
Montar
Desmontar
E outras habilidades
132
Uma aula, ministrada por meio da metodologia para desenvolvimento de competências deve prever
vários movimentos pedagógicos, conforme sugerido a seguir:
MOVIMENTOS AÇÕES
1. Encantamento
Objetivo:
Estimular os estudantes para o processo de
aprendizagem, encantando e sintonizando todos
numa freqüência favorável ao desenvolvimento da
aula.
Estabelecendo cumplicidade; Criando clima favorável para a
aprendizagem; Enfeitiçando, deliciando, extasiando,
maravilhando; Utilizando textos, músicas, filmes,
fotos, notícias, frases Envolvendo estudantes na condução
do encantamento da aula
2. Revisita
Objetivo:
Revisar rapidamente a aula anterior, para um
aquecimento da memória.
Revisando rapidamente a aula anterior;
Favorecendo a participação de todos; Reavaliando a aprendizagem dos
estudantes; Estabelecendo elos entre assuntos Envolvendo estudantes na condução
da revisita da aula
3. Apresentação da competência
Objetivo:
Apresentar o assunto a ser estudado,
contextualizando-o, buscando tornar a
aprendizagem significativa para os estudantes,
despertando o interesse pelo processo de
crescimento pessoal e profissional.
Contextualizando e reforçando a importância da competência
Fixando-a em local visível Mencionando-a durante todo o
processo de ensino Identificando os conhecimentos
prévios do grupo sobre o assunto, para consideração no planejamento de ensino e/ou no enriquecimento da aula;
Apresentando situações desafiadoras para os estudantes, que estimulem o desenvolvimento das inteligências.
Incentivando os estudantes na resolução de desafios ou a elaboração de produtos que evidenciem o alcance da competência.
Estabelecendo com os estudantes os aspectos formativos, avaliativos e atitudinais a serem vivenciados, observados e internalizados;
MOMENTOS PEDAGÓGICOS
133
4. Desenvolvimento da aula
Objetivo:
Aplicar as estratégias didático-pedagógicas para a
construção dos conhecimentos, habilidades e
atitudes, visando o alcance da competência
pretendida.
Realizando mediações no processo de aprendizagem
Concretizando significado dos conceitos, com exemplos e materiais de apoio adequados;
Solicitando e estimulando a participação dos estudantes na construção de novas situações que demonstrem compreensão dos conteúdos formativos e seus conceitos;
Evitando respostas prontas Favorecendo ambiente dinâmico e
vivo Formulando perguntas que
estimulem raciocínio crítico e a autonomia
5. Avaliação da aprendizagem
Objetivo:
Verificar a eficácia imediata das atividades de
ensino, observando os pontos em que os
estudantes apresentam dificuldades ou o alcance
da competência pretendida.
Realizando diariamente as avaliações, para garantir a qualidade do ensino e da aprendizagem;
Utilizando estratégias variadas, para avaliar conhecimentos, habilidades, atitudes e produtos.
Observando, formulando perguntas orais, aplicando questionários e testes;
Verificando, corrigindo e avaliando o resultado obtido pelas ações educacionais.
Acompanhando o desempenho e o crescimento pessoal e profissional do estudante por meio da avaliação sistemática do seu portifólio.
6. Conclusão da aula
Objetivo:
Reforçar os pontos principais, refletir sobre o
processo de ensino e de aprendizagem e esclarecer
dúvidas ainda existentes.
Promovendo discussão sobre os principais pontos vivenciados na aula;
Envolvendo estudantes na condução da conclusão da aula
Instigando a curiosidade dos estudantes para a próxima aula
134
Anexo 05 – Planos de Ação
Escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso
Plano de Ação
Direção Escolar
Porto Velho – Rondônia
2011
135
Escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso
Diretor Eng. David Lopes Maciel
Coordenação Pedagógica
Klenia Borges Peres
Supervisão Pedagógica
Ingrid de Melo Sobral
Secretário Noé Cardoso da Silva
2011
136
1 - APRESENTAÇÃO
É possível fazer uma comparação entre o trabalho de um maestro e o de um
diretor de escola. Ambos são líderes e regem uma equipe. O primeiro segue a
partitura e é responsável pelo andamento e pela dinâmica da música. O segundo
administra leis e normas e cuida da dinâmica escolar. Os dois servem ao público,
mas a platéia do "regente-diretor" não se restringe a bater palmas ou vaiar. Ela é
formada por uma comunidade que participa da cena educacional.
Mais do que um administrador que cuida de orçamentos, calendários, vagas e
materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado ao
cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais. Só assim ele se torna
um líder, e não apenas alguém com autoridade burocrática. Há três perfis básicos
nessa função:
O administrador escolar — mantém a escola dentro das normas do sistema
educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de
prazos;
O pedagógico — valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a
supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação
docente;
O sócio-comunitário — preocupa-se com a gestão democrática e com a
participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e
lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito
livre em sua sala.
Como é muito difícil ter todas essas características, o importante é saber
equilibrá-las, com colaboradores que tenham talentos complementares. Delegar e
liderar devem ser as palavras de ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é
sensível às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da
equipe e, é claro, resolve problemas.
137
2 JUSTIFICATIVA
É com satisfação que a direção da Escola SENAI vem elaborar esse plano de
ação para nortear nosso trabalho, tendo em vista a melhoria significativa da relação
ensino aprendizagem, possibilitando assim, saber quais necessidades do dia a dia
da escola e das pessoas que ali se encontram, promovendo meios que facilitem todo
o processo escolar.
A direção tem um papel político, pedagógico e de liderança no meio que se
encontra inserido, sendo necessário ressaltar toda a equipe dos colaboradores da
escola SENAI.
A direção deve ser ousada, inovadora, criativa e ter boas relações
interpessoais
3 OBJETIVO GERAL
Cumprir as determinações das autoridades escolares, as leis de ensino vigentes
da escola, garantir e preservar todos os atos conforme a lei. Contribui e liderar toda
a equipe da escola, envolvendo o corpo técnico, corpo docente, corpo discente e
equipe de apoio facilitando assim todo o processo.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Planejar, coordenar, orientar e avaliar as atividades desenvolvidas na Escola;
Presidir todos os atos escolares;
Assinar juntamente com o Secretário Escolar, todos os documentos
escolares;
Participar da elaboração do Projeto Pedagógico;
Oportunizar o desenvolvimento de um trabalho integrado entre os setores;
Supervisionar e incentivar a participação dos alunos nas atividades
esportivas, sociais e culturais e nas soluções de problema da Escola;
Manter a segurança no âmbito da Escola.
138
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Editora
Vozes, 2002.
MESSEDER, Hamurabi. LDB – Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
[s.n]: Elsevier Editora LTDA, 2000.
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Coordena e acompanha o planejamento de metas e
orçamentário assegurando a realização das metas
propostas.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Participa de aulas inaugurais X X X X X X X X X X X X
Elabora, analisa e consolida relatórios pertinentes a Escola para enviar a Direção Regional
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Coordena e proporciona condições aos alunos da
escola para participarem das Olimpíadas do Conhecimento
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
Mantém atualizado o Portfólio de Cursos,
observando as demandas de mercado e as tecnologias e encaminha a GETEP a proposta de
novas demandas identificadas
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
Realiza reuniões quinzenais com Coordenação de
áreas para socialização das informações.
X
X
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X
X
Recebe a tabulação do SAC - Sistema de Avaliação de Cursos
X
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X
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X
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X
X
115
116
Escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso
Plano de Ação Secretaria Escolar
Porto Velho – Rondônia
2011
116
1. APRESENTAÇÃO
O plano de ação da Secretaria Escolar tem por finalidade oferecer uma proposta de
trabalho coletivo, pautado no compromisso de subsidiar e dar supo r te a toda equipe técnica-
pedagógica, alunos e comunidade escolar em geral.
Este plano possui ações que possibilitam a busca de melhorias no processo técnico-
administrativo relacionado com realidade dos cursos profissionalizantes que oferecemos.
Para garantir as intenções aqui expostas procuramos observar a consonância da legislação
do sistema e normas estabelecidas na instituição a fim de legalizar o desenvolvimento de uma
proposta global e participativa.
Sendo assim, subentende-se que a finalidade principal do plano de ação, ora evidenciada
não refuta as possibilidades de revê-lo sempre que necessário, para assim construir-se um ensino
dinâmico, eficaz e congruente.
2. JUSTIFICATIVA
Sendo a secretaria um dos principais setores de uma escola, faz-se necessário a elaboração
de um Plano de Ação, para que se tenha uma diretriz a ser seguida no âmbito da organização
escolar com princípio da democratização e imparcialidade nas ações interpessoais do atendimento
como um instrumento para a melhoria da qualidade do ensino e para a inserção adequada da Escola
na vida da comunidade.
O Secretário é um dos elementos a quem a Diretoria delega poderes. Sua posição é tão
importante que um dos requisitos para a autorização de funcionamento de uma escola é a existência
de um secretário credenciado.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A influência do papel do secretário escolar é de indiscutível importância para a consecução de
objetivos e metas do processo escolar, utilizando-se da adoção de meios alternativos relacionados
com a melhoria da qualidade e da produtividade dos serviços, identificando necessidades e
equacionando soluções. Entre objetivos e metas, a integração entre o administrativo e o pedagógico,
caracteriza-se como um processo desafiador para o secretário escolar.
As atividades do secretário escolar devem estar asseguradas através da sua segurança e
desenvoltura quanto a sua objetivação e execução, onde a atualização de seus conhecimentos,
competências e habilidades, possibilitam o enfrentamento de situações não previstas.
4. MODALIDADES DE ENSINO NA ESCOLA SENAI
117
A Escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso poderá oferecer cursos e programas de educação
profissional nas seguintes modalidades:
FORMAÇÃO INICIAL
Aprendizagem industrial básica – é a formação técnico profissional compatível com o
desenvolvimento, físico moral psicológico e social do jovem – caracterizada por atividades teóricas
e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva, desenvolvidas
no ambiente de trabalho, destinada a jovem maior de 14 anos e menor de 24 anos de idade
que possuam contrato de aprendizagem.
Qualificação profissional básica - consiste na primeira etapa de um programa de
formação inicial e continuada de trabalhadores, com carga horária mínima de 160h objetiva a
qualificação para o trabalho e a elevação do nível de escolaridade do trabalhador, o qual após a
conclusão com aproveitamento dos referidos cursos, fará jus ao certificado.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Aperfeiçoamento e Especialização Profissional – São cursos de aperfeiçoamento
profissional, de oferta livre, sem limite de carga horária, têm como requisito para ingresso
comprovação de formação anterior ou avaliação ou reconhecimento de competências para
aproveitamento e prosseguimento de estudos.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
Habilitação Profissional – A educação profissional técnica de nível médio destina-se a
alunos matriculados no ensino médio ou egresso deste, com o objetivo de proporcionar
habilitação ou qualificação profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de
conclusão.
EDUCAÇÃO À DISTÃNCIA
Os cursos de Educação a Distância são destinados às pessoas que desejam iniciar,
complementar e/ou aperfeiçoar seus estudos.
A Escola iniciou suas ações nesta área com o objetivo de subsidiar cursos e programas
de Educação Profissional, em nível de formação inicial, na formulação da oferta de seis temas
transversais, a saber:
Empreendedorismo;
Tecnologia da Informação;
Segurança do Trabalho;
118
Meio Ambiente;
Legislação Trabalhista.
Comunicação
Propriedade Intelectual
5. OBJETIVO GERAL
Coordenar os serviços de escrituração escolar, arquivos, protocolo, controle de documentos e,
preparação de correspondências da Escola com ética e responsabilidade.
5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Responsabilizar-se pela guarda e autenticação dos documentos escolares.
Facilitar o trabalho para maior rendimento.
Executar todo o serviço de escrituração escolar;
Compartilhar as informações contidas em leis que afetam o cotidiano escolar;
Proporcionar momentos de discussão organizada, com pauta definida, com tempo e espaço
para que todos estejam atualizados com os atos administrativos;
Organizar e identificar problemas e soluções, levando em consideração a opinião de todos.
6. A SECRETARIA E SUAS INTERAÇÕES
COM A DIREÇÃO Assessoria, execução, coordenação e supervisão das atividades administrativas sob sua responsabilidade.
Harmonia de propósitos e de princípios.
COM A SUPERVISÃO Colaboração Apresentação de situações para ratificação ou retificação.
COM O CORPO DISCENTE Atendimento direto, sem intermediários. Busca de soluções
COM O CORPO DOCENTE Elemento de ligação entre atividades pedagógicas e administrativas
Respeito à competência e aos métodos do professor. Postura ética.
COM OS SUBORDINADOS Orientação e supervisão das rotinas de trabalho estabelecidas Respeito às aptidões e habilidades de cada um.
COM OS PAIS E COMUNIDADE EM GERAL
Presteza de informações. Busca de soluções
119
Respeito ao sigilo profissional
COM ÓRGÃOS COLEGIADOS Subsidiar com informações Formar o apoio ao bom andamento
7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Participação na elaboração do
calendário escolar X
Abertura de eventos no SIGE X X X X X X X X X X X X
Matrícula de alunos novos X X X X X X X X X X X X
Inicio do 1º Semestre X
Acompanhamento dos
lançamentos diários no sistema X X X X X X X X X X X X
Emissão de registros escolares X X X X X X X X X X X X
Envio da relação seguro escolar X X X X X X X X X X X X
Recesso escolar X
Inicio do 2º Semestre X
Participações em reuniões
administrativas e pedagógicas X X X X X X X X X X X X
Lançamento no SCOP X X X X X X X X X X X X
Lançamento no EGRESSO X X
Emissão de relatório gerencial X X X X X X X X X X X X
Encontro pedagógico X
Melhoria continua dos processos X X X X X X X X X X X X
120
Escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso
Plano de Ação Supervisão Escolar
Porto Velho – Rondônia
2011
121
1 APRESENTAÇÃO
A part ic ipação e integração da t r íade - a luno-professor-superv isor,
a l iada a uma d inâmica at iva e coerente const itu iu -se num resul tado
cujas l inhas norteadoras corroborarão para um desenvo lv imento ef icaz
em todo fazer pedagóg ico da inst i tuição. Não pre tende mos aqu i cria r
uma esco la onde os saberes este jam estát icos. Nesse sent ido
pressupõe-se que o devido p lano de ação está su jei to à aval iação no
decorrer do processo, podendo ass im ser al te rado desde que venha ao
encont ro das necessidades do processo educat i vo e estabeleça
coerência com o Reg imento da Esco la e as Reso luções que o leg it imam
e com a necessidade dos nossos educandos. Sendo ass im,
subentende-se que a f ina l idade principa l do p lano de ação, ora
evidenciada não refuta as possib i l idades de revê - lo sempre que
necessário , para ass im constru i r -se um ensino d inâmico, ef icaz e
interat ivo.
2 JUSTIFICATIVA
A dinâmica do processo didático e do conhecimento que se ensina, aprende e
(re)constrói na escola, solicita do supervisor pedagógico que incentive e promova o
hábito de estudo. Esse “hábito”- ou, segundo Bourdieu (1989), essa predisposição
adquirida, com determinação e prática, incorpora leitura e discussões coletivas de
textos, tanto os que trazem subsídios aos conteúdos específicos, quanto os que
ampliam e aprofundam bases, encaminhamentos e concepções do ato educativo de
ensinar e aprender, que caracteriza a especificidade da escola e do conhecimento que
deve ser garantido. Sendo assim, a função e/ou a “missão” do supervisor pedagógico,
requer dele, então uma ampla e bem apoiada visão dos fundamentos, princípios e
conceitos do processo didático. Daí a necessidade de intensa leitura e estudo.
Propiciando o desenvolvimento do currículo da escola, visando melhor e mais eficiente
desempenho do trabalho didático-pedagógico e, obviamente, a melhoria da qualidade
do processo de ensino-aprendizagem, tem o presente plano a função de orientar e
122
avaliar todas as atividades do corpo docente, dinamizando, facilitando e esclarecendo a
atuação da supervisão pedagógica, junto ao corpo administrativo, docente e discente da
escola.
Este plano é flexível de acordo com as necessidades reais da escola e de toda a
clientela nela atendida.
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos desafios que hoje é colocado à Supervisão Pedagógica é a ampliação
de seu campo de atuação a fim de incluir, para além da formação inicial de professores,
também a responsabilidade pelo desenvolvimento qualitativo da escola. Todos os que
trabalham nela estão em aprendizagem, e a supervisão tem de encarar
fundamentalmente dois níveis: a formação e o desenvolvimento profissional dos
agentes de educação e a sua influência no desenvolvimento e na aprendizagem dos
alunos e o desenvolvimento e a aprendizagem organizacionais e a influência na
qualidade da vida das escolas.
Não se pretende que o supervisor tenha a função de inspeção, no sentido de
verificação da execução de políticas exógenas à escola. Não se pretende igualmente
que o supervisor pedagógico se substitua ao gestor da escola, ou seja qual for a
designação para quem, na escola, assume a função de conduzir seus destinos.
Pretende-se, sim, que, fazendo parte do coletivo da escola, se responsabilize por
organizar, gerir e avaliar a formação de recursos humanos, com vistas à melhoria da
qualidade da educação de acordo com o projeto político pedagógico da escola.
Integrar-se-á, assim, na política da escola em cuja definição, aliás deve ter participado.
Ao pretender essa responsabilidade para o supervisor pedagógico, não pretende-se
enquadrá-lo num modelo taylorista de eficiência e eficácia a todo custo. Pretende-se,
sim, situá-lo num sistema organizativo institucional e, nesse enquadramento, atribuir-lhe
uma missão, uma voz, uma ação. Pretende-se que ele seja uma peça vital numa escola
como organização que aprende ao longo de sua vida, porque sabe interpretar sua
história passada, ler sua realidade e planificar seu futuro na flexibilidade que só um
trabalho bem planejado e com ampla visão de mundo consegue proporcionar.
123
4- OBJETIVO GERAL
O trabalho da Supervisão Pedagógica visa traduzir o novo processo pedagógico
em curso na sociedade mundial, elucidar a quem ele serve explicitar suas contradições
e, com base nas condições concretas dadas, promover necessárias articulações para
construir alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de
relações verdadeiramente democráticas.
5- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elaborar o plano de ação pedagógica;
Informar aos professores sobre a linha de ação seguida pela escola e métodos da
Supervisão Escolar;
Promover e participar das reuniões de pais e professores;
Prestar assistência técnico-pedagógica de forma direta ao corpo docente e, indiretamente,
ao corpo discente;
Avaliar continuamente o processo ensino-aprendizagem com vistas na realimentação do
sistema;
Estudar, pesquisar e selecionar assuntos didáticos e incentivar troca de experiências entre
professores;
Orientar e acompanhar no preenchimento dos diários de classe;
Identificar constantemente quais as prioridades das turmas e professores para prestar-
lhes um melhor atendimento;
Visitar as salas de aula para detectar problemas existentes e procurar solucioná-los;
Detectar constantemente as deficiências na aprendizagem;
Acompanhar o desenvolvimento dos planos, a fim de que haja um trabalho interdisciplinar,
onde possamos atender com eficiência toda a clientela da instituição;
Avaliar a execução dos planos;
Promover o aumento do rendimento escolar qualitativamente.
6- METODOLOGIA DE TRABALHO
Com a implantação das Metodologias Com Base em competências, a supervisão educacional
poderá ser uma grande aliada do professor na implantação, associada à avaliação crítica, desse
124
norteador da prática pedagógica. Mas, para que se possa alcançar esse objetivo, é necessário que
a supervisão seja vista de uma perspectiva baseada na participação, na cooperação, na
integração e na flexibilidade. Nesse sentido, reconhece-se a necessidade de que o supervisor
pedagógico e o professor sejam parceiros, com posições e interlocuções definidas e garantidas na
escola.
O método de trabalho é simples, dinâmico, democrático, cooperador e de acordo com as
necessidades apresentadas, colaborando com os professores na procura de meios e fins para
melhor aprendizagem e formando um trinômio indispensável: aluno-professor-supervisor, e
procurando a Filosofia Educacional como forma de organização para atingir os objetivos e
procurando obter adesão e colaboração de todos os elementos, desenvolvendo assim, um
verdadeiro trabalho de equipe.
7- AVALIAÇÃO
A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção, supervisão pedagógica
e o corpo docente, integrados na diagnose dos problemas que interferem no processo ensino-
aprendizagem, para dar-lhe solução adequada.
Esta avaliação contínua e progressiva será feita através de:
Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados;
Críticas construtivas;
Observações diretas e indiretas de todas as atividades desenvolvidas;
Visitas;
Entrevistas;
Conversas;
Fichas de acompanhamento;
Levantamentos estatísticos;
Reflexão e conclusão;
Análise dos dados coletados.
Período de execução
Durante todo o ano l
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – 2011
Atividades desenvolvidas
JAN FEV MAR ABR MAI JUNH JULH AGOS SET OUT NOV DEZ
Distribuir as turmas nas salas e lotação de
professores
X X X X X X X X X X X
Participar das reuniões administrativas X X X X X X X X X X X
Acompanhar e orientar a construção dos planos
de cursos
X X X X X X X X X X X
Orientação em conjunto e individual a
professores e alunos
X X X X X X X X X X X
Auxiliar e construir as avaliações junto aos
docentes
X X X X X X X X X X X
Participar das reuniões de Pais e Professores X X X X X X X X X X X
Orientar e acompanhar no auxílio aos alunos
com estratégias a fim de mobilizar os saberes a
ser conhecidos
X X X X X X X X X X X
Fazer reuniões pedagógicas X X X X X X X X X X X
Prestar assistência à direção em assuntos
pedagógicos e em atividades cívicas e sociais
X X X X X X X X X X X
Aplicar avaliação de egressos Inserção e
caracterização
X X X X X X X X X X X
Cadastrar o SAC Sistema de Avaliação do
Cliente
X X X X X X X X X X X
Aplicar o SAC Sistema de Avaliação do Cliente X X X X X X X X X X X
Tabular o SAC Sistema de Avaliação do Cliente X X X X X X X X X X X
Fazer visitas para acompanhar o
desenvolvimentos dos jovens na aprendizes nas
empresas
X X X X X X X X X X X
Fazer relatórios das ações promovidas pela
supervisão pedagógica para a melhoria do
processo de ensino aprendizagem
X X X X X X X X X X X
Fazer reuniões com o Conselho de professores X X X X X X X X X X X
Fazer reuniões com o Conselho de classe X X X X X X X X X X X
123
124
125
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
NÉRICE, Imideo Giuseppe. Introdução à Supervisão Escolar. São Paulo: Atlas,
1986.
VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento Projeto de Ensino-
Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora,
2005.
126
Escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso
Plano de Ação
NIT – Núcleo de Informação Tecnológica
Porto Velho – Rondônia
2011
127
1 APRESENTAÇÃO
A Biblioteca da Escola SENAI Padre Marcelo Bertolusso é denominada Núcleo de
Informação Tecnológica – NIT através da formação de acervo especializado para suporte
às atividades de ensino, pesquisa, extensão, serviços técnicos e tecnológicos, conforme os
cursos ofertados na Escola.
O Núcleo de Informação Tecnológica – NIT dispõem de um acervo de livros,
periódicos nacionais e internacionais nas diversas áreas de competências. Dispõe também
de videoteca com CDs e DVDs. O espaço para estudo nas Bibliotecas conta ambiente para
estudo local e estrutura para acesso a internet
2 JUSTIFICATIVA
É inegável o papel da Informação Tecnológica como importante insumo para o
aprendizado. Com a informação transformada em conhecimento e disponibilizada de forma
adequada. Os alunos tem a possibilidade de contar com uma estrutura planejada para
facilitar o seu desenvolvimento.
3 OBJETIVO GERAL
O Núcleo de Informação Tecnológica - NIT tem como objetivo estabelecer a
sistemática de seleção, de aquisição, de catalogação eletrônica, de preservação, de
organização técnica das publicações, de pesquisas e de disseminação de informações, no
âmbito de sua atuação.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Organizar e manter o acervo bibliográfico;
Realizar o tratamento técnico da documentação;
Orientar quanto ao funcionamento do NIT;
128
Inserir dados bibliográficos na base de dados PERGAMUM;
Prestar atendimento ao público;
Elaborar, executar a programação das atividades do NIT, mantendo – o
articulado com as demais unidades da área técnico – pedagógica;
Manter o controle das atividades realizadas, avaliar os resultados da
programação e apresentar relatórios;
Colaborar com os professores na busca de referências bibliográficas;
Assegurar a organização e funcionamento da biblioteca / NIT;
Sugerir aquisições de livros didáticos, científicos e culturais, além de folhetos,
jornais, revistas, conforme indicação de clientes, através de sugestão técnica.
Sugerir programação para que o NIT seja efetivamente utilizado com
desenvolvimento à pesquisa e leitura;
Auxiliar professores, alunos e técnicos nas solicitações de materiais e
consultas;
Manter interação com outras bibliotecas, centros de estudo e núcleos para
propor aquisições que mantenham a atualização do acervo bibliográfico;
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – 2011
130
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Organizar e manter o acervo bibliográfico X X X X X X X X X X X X
Realizar o tratamento técnico da documentação X X X X X X X X X X X X
Orientar quanto ao funcionamento do NIT X X X X X X X X X X X X
Inserir dados bibliográficos na base de dados e
atender ao público X X X X X X X X X X X X
Elaborar, executar a programação das atividades do
NIT, mantendo – o articulado com as demais
unidades da área técnico – pedagógica.
X X X X X X X X X X X X
Manter o controle das atividades realizadas, avaliar os
resultados da programação e apresentar relatórios. X X X X X X X X X X X X
Colaborar com os professores na pesquisa de fontes
de informação para elaboração de materiais didáticos,
incluindo elaboração de fichas catalográficas.
X X X X X X X X X X X X
Assegurar a organização e funcionamento da
biblioteca do NIT. X X X X X X X X X X X X
Disponibilizar normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, conforme solicitação técnica. X X X X X X X X X
131
Sugerir aquisição de livros didáticos, científicos e
culturais, além de folhetos, jornais, revistas , conforme
plano de ação.
X X x
Sugerir programação para que o NIT seja efetivamente
utilizado; X X X X X X X X X X X X
Manter interação com outras bibliotecas, centros de
estudo e núcleos para propor aquisições que
mantenham a atualização do acervo bibliográfico;
X X X X X X X X X X X X
Divulgar periodicamente no âmbito das escolas de
educação profissional e suas extensões de treinamento
a bibliografia existente na biblioteca, principalmente
aquelas que se referem às inovações tecnológicas;
X X X X X X X X X X X X
Auxiliar professores, alunos e técnicos nas solicitações; X X X X X X X X X X X X