praticas da escola
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ORGANIZAÇÃO 2012
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃOLAPA / PERUS / PIRITUBA
EMEI JULIO ALVES PEREIRA
Três aspectos importantes:
• Concepção de mundo / educação / criança / infância
• Princípios éticos, políticos e estéticos• As práticas pedagógicas que devem ter
como eixo norteadores as interações e a brincadeira
PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Defesa dos direitos das crianças, dos educadores, das famílias e da mulher
• A identidade da escola e da Educação Infantil
• Desenvolver os direitos da infância prestando a atenção à voz de suas cem linguagens
Princípio 3A criança é um sujeito de direitos históricos e culturais
• Uma adequada organização das escolas• Os pequenos grupos• Os papéis do adulto• A distribuição e divisão personalizada de
responsabilidades
Princípio 2Educar significa incrementar o número de oportunidades e possibilidades
Estratégias• A pedagogia da escuta• A observação através do olhar
investigativo• A idéia de projeto frente ao da Proposta
Pedagógica /Projeto Político Pedagógico
Princípio 1A Educação começa com a imagem de criança, uma imagem que revela a indeterminação do ser humano
PRINCÍPIOS POLÍTICOS
• A participação das famílias e dos cidadãos (comunidade) na escola é uma questão de relações humanas
• A qualidade de habitabilidade dos espaços • O amplo leque de oportunidades que a escola deve
oferecer• A concepção prática da participação• A institucionalização da participação • As (leis/regulamentações) normas municipais
Princípio 3A participação, a “gestão social” (democrática) e intervenção política da escola na cidade e da cidade na escola
• A informação através de dados reais• Para poder realizar uma transformação crítica da cultura
e da sociedade se faz necessário realizar uma analise séria da situação político-educativa do país
• Permanecer sempre em movimento• A participação e a “gestão social” (democrática) como
formas de transformação social e política
Princípio 2A escola e a educação são aspectos fundamentais de transformação social
Estratégias • A formação profissional permanente como construção
de sujeitos políticos• A relação básica entre a investigação educativa e a
política• A busca de “solidariedade intelectual” (subsídios teóricos
/ pesquisas)
Princípio 1A pedagogia sempre é política ; política e pedagogia estabelecem uma relação de caráter cultural e social
PRINCÍPIOS ESTÉTICOS
• A documentação• A criatividade das cem linguagens de Loris
Malaguzzi
Princípio 3Educar supõe desenvolver as capacidades narrativas de sedução estética
• A oficina (workshop)• A metáfora
Princípio 2Construir uma pedagogia é sonhar com a beleza do insólito (incomum)
Estratégias• Concepção de aprendizagem e de
desenvolvimento da criança como um motivo de prazer
• A qualidade do espaço/ ambiente
Princípio 1A escola é um escopo (fim) estético habitável
Bibliografia
• HOYELOS, Alfredo Planillo. La estética em el pensamiento y obra pedagógica de Loris Malaguzzi – Barcelona: Ediciones Octaedro, S.L, 2006, p.28.
Tradução livre Sonia Larrubia Valverde
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 • Art. 9º As práticas pedagógicas que
compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaçotemporais;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Parágrafo único - As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração dessas experiências.
“ACHADOUROS DE INFÂNCIA”
“Encontrar ‘achadouros da infância’ deve ser portanto um saber de professoras e professores em seu fazer pedagógico, o que implica um olhar sensível para as crianças (...) uma formação docente que não se restrinja apenas ao saberes técnicos da profissão, mas sobretudo aos saberes éticos, estéticos e políticos. Profissão essa uqe vem sendo inventada, construída cotidianamente no processo com as crianças.” (ONGARI & MOLINA, 2003)