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Preconceito e discriminação

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Preconceito e discriminação. Xenofobia – aspectos. Uso de estatísticas falseadoras da realidade ou da mera intuição popular para justificar leis ou ações contra os imigrantes “necessidade” de aumento de impostos Maiores “gastos sociais” com a chegada dos imigrantes Aumento da criminalidade. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Preconceito e discriminação

Preconceito e discriminação

Page 2: Preconceito e discriminação
Page 3: Preconceito e discriminação

Xenofobia – aspectos

• Uso de estatísticas falseadoras da realidade ou da mera intuição popular para justificar leis ou ações contra os imigrantes– “necessidade” de aumento de

impostos• Maiores “gastos sociais” com a chegada

dos imigrantes

– Aumento da criminalidade

Page 4: Preconceito e discriminação

Em julho, a municipalidade de Riverside, New Jersey, que serve de cidade-dormitório a Nova York, aprovou uma lei que pune quem contratar imigrantes ilegais ou alugar-lhes imóveis. Nessa cidade de 8 mil habitantes, cerca de 3.500 eram estrangeiros, na maioria brasileiros. Pouco depois, vândalos atearam fogo a dois carros e a uma casa de imigrantes.Para o prefeito, Charles Hilton Jr., "eles superlotam as nossas escolas, aumentam o crime e sobrecarregam nossas finanças por não pagar impostos". As estatísticas dizem o contrário: o crime não cresceu, não aumentou o número de salas de aula sobrecarregadas e a economia da cidade cresceu graças aos imigrantes.

Revista CartaCapital – 20/set/2006

Page 5: Preconceito e discriminação

Xenofobia – aspectos

• Tendência de absorção dos imigrantes pela redução dos custos de mão-de-obra e facilidade para contratação e demissão

Os empregadores gostam dos imigrantes ilegais, pois podem dispensá-los ao cair a demanda sem se preocupar com obrigações trabalhistas ou mesmo com o último salário - ninguém volta para reclamar.

CC – 20/09/2006

Page 6: Preconceito e discriminação

Xenofobia aspectos

• Combate a imigração por parte dos “nativos” e dos imigrantes “antigos”

• Menor aversão por parte de populações de classes baixas, em especial, negros– Populações mais afetadas

pela concorrência no mercado de trabalho

• Evidência do caráter ideológico do processo

A historiadora brasileira Lise Sedrez (...) disse que vê nisso mais ideologia do que economia. Os negros estadunidenses, em tese os mais afetados pela concorrência de imigrantes, não têm um papel importante na pressão contra eles e muitas de suas organizações os apóiam. Os imigrantes "antigos" (inclusive os anistiados em 1986) que criticam os novos por não aprenderem inglês e muitas vezes retornarem ao seu país de origem, esquecem-se da própria história.

CC – 20/09/2006

Page 7: Preconceito e discriminação

Relações Humanas

Filosofia kantiana e buberiana

Page 8: Preconceito e discriminação

Filosofia moral kantiana"Age como se a

máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza"

"Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua, como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio"

"Age só de tal maneira que a vontade pela sua máxima se possa considerar a si mesma ao mesmo tempo como legisladora universal"

Forma de toda ação

Ação moral

Autonomia

Page 9: Preconceito e discriminação

Filosofia da relação: BuberHomem: definido na relação

EU

TU

ISSO

Relação: EU-TU

•Plena

•“face-à-face”

Relação: EU-ISSO

•Parcial

•Objetal

Page 10: Preconceito e discriminação

Ainda que eu falasse

A língua dos homens

E falasse a língua dos anjos,

Sem amor eu nada seria.

Se tu chegar um dia a amar-me, que não seja por outro motivo que não o amor.

Não digas: "Amo-te por teu sorriso, tua figura, teu jeito de falar gentil, por um modo de pensar que combina tão bem com o meu e que nos trouxe e a este dia uma sensação de agradável prazer".

Pois essas coisas, em si mesmas, Bem Amado, podem ser mudadas ou mudar por tua causa, e o amor desse frágil tecido, poderia, assim facilmente, se destecer.

Nem tampouco me ames porque tua carinhosa atenção enxuga de minha face as lágrimas. Tendo-te sempre por perto uma criatura poderia se esquecer de chorar e assim perder teu amor.

O meu? Como é o meu amor?

Deixa-me fazer a conta de quantos modos eu te amo.

Eu amo a ti até a profundidade, a distância, a máxima altura que a minha alma alcança, muito longe, para além da compreensão, nos confins do ser e da graça ideal.

Eu te amo na mais calma e simples necessidade do dia-a-dia, à luz do sol ou na claridade da noite.

Eu te amo com a liberdade, a mesma com que os homens lutam por direitos.

Eu te amo com a alegria pura de quem recebeu um louvor.

Eu te amo assim: de meus velhos pesares, com a mesma paixão; da minha infância com igual confiança e fé; com o amor que eu pensava estivesse perdido com perdidas crenças.

Amo-te com a respiração, sorrisos e lágrimas de uma vida inteira!

E, se Deus quiser, só depois da morte te amarei melhor.

Coríntios

Page 11: Preconceito e discriminação

Filosofia da relação: BuberRebuscando e pervertendo o processo

EUTU

EU

ISSO

Page 12: Preconceito e discriminação

Filosofia da relação: BuberRebuscando e pervertendo o processo

Pureza contra sujeira, contra desordem, contra os “impuros”, contra a diversidade. Pureza como ordem: cada coisa ocupa funcional e estrategicamente seu lugar na busca por um ambiente controlado. Nesse processo de ordenação pela pureza o oposto da “pureza” – o sujo, o imundo, o refugo, o lixo irreciclável – são coisas “fora do lugar”, uma vez que “não são as características intrínsecas das coisas que as transformam em ‘sujas’, mas tão-somente sua localização e, mais precisamente, sua localização na ordem de coisas idealizadas pelos que procuram a pureza”

EU

ISSO

Lixo

Page 13: Preconceito e discriminação

Estrutura da psique

Analise freudiana do ego, id e superego

Page 14: Preconceito e discriminação

Consciente x Inconsciente•Consciente:

•Entendidos pela pessoa

•Inconsciente: •Atua sobre o indivíduo

•Sem controle ou entendimento–Entendimento: vias indiretas:•Sonhos, atos falhos, neurose, psicose

Page 15: Preconceito e discriminação
Page 16: Preconceito e discriminação
Page 17: Preconceito e discriminação

Repressão e Resistência

• Repressão:– Eliminação do

conteúdo consciente– Adequação da vida

social ou pessoal

• Resistência:– Retenção do

conteúdo reprimido

Inco

nsc

ien

te Conscient

e Inco

nsc

ien

te Consciente

Page 18: Preconceito e discriminação

Id (isso – coisa)• Herança biológica• Estrutura básca• Conteúdos

inconscientes

Um pensamento ou lembrança localizados no Id será capaz de influenciar toda a vida mental de uma pessoa.

Força motivadora da pessoa

Page 19: Preconceito e discriminação

O Ego

• Contato com a realidade

• Desenvolve-se do Id – consciência de sua

identidade– retenção das exigências

do IDEGO: casca da árvore do aparelho psíquico

Page 20: Preconceito e discriminação

O Super-ego

• Última estrutura desenvolvida• Atua como um juiz ou censor do

ego– códigos morais– modelos de conduta– parâmetros de inibições da

personalidade• Relacionado com a realidade social

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Page 22: Preconceito e discriminação

ID x SUPEREGO

Page 23: Preconceito e discriminação

Manifestação: id e superego

Page 24: Preconceito e discriminação

Superego: ontogênese x filogênese

• Ontogênese: complexo de édipo– Menino: fixação: mãe– Pai: objeto de:

• Atrito e superação• Identificação

• Filogênese: Totem e Tabu

Page 25: Preconceito e discriminação

Filogênese da sociedade repressora

PRIMATAS SUPERIORES análise

biológica

CLÃS AUSTRALIANOS

análises antropológicasFreud: hipótese de

ligaçãoPai (toda repressão)

•Amor

•Fundação da ordem

•Ódio

•Obrigações

Direcionamento da libido para o trabalho

Revolta dos irmãos

•Morte do “Pai”

Fracasso da revolta

•Ninguém pode tomar o lugar do pai Crime contra

“todos”

•A ordem instituída

•Remorso

•Institucionalização de uma nova ordem repressora

Page 26: Preconceito e discriminação

Narcisismo de grupo

• Erich Fromm– NarcisismoObjeto do desejo:

EU

• Narcisismo de grupo– Objeto do desejo: grupo

• Religião, nação...

(...) o grau de narcisismo de grupo é equivalente à carência de uma satisfação real. Os grupos que usufruem adequadamente a vida apresentam menor propensão ao narcisismo frente aos grupos dotados de carências materiais e imateriais. (adaptado de Fromm, Anatomia da Destrutividade Humana)

Narciso de Waterhouse

Page 27: Preconceito e discriminação

Sociedade repressora:sociedade capitalista

Complexo de Édipo

Formação do

superego

Introjeção da sociedade

no inconsciente

Sociedade capitalista

•Noção de trabalho

Realização ou

necessidade individual

Necessidade social

Reprodução do capital

•Hetero-determinada

Impossibilidade de realização da

pessoa

de...

Para...

Page 28: Preconceito e discriminação

Sociologia durkheimiana

A condição anômica

Page 29: Preconceito e discriminação

Durkheim – O Suicídio

Suicídio é “todo caso de morte provocada direta ou indiretamente por um ato positivo ou negativo realizado pela própria vítima e que ela sabia que provocaria esse resultado.”

Sociedade

Suicídio

Determina

Page 30: Preconceito e discriminação

Tipologia do Suicídio• Egoísta:

– Grupos de fraca coesão• solteiros, homens divorciados...

• Altruísta:– Renúncia de si frente a

demanda social• Comandantes que afundam

com o navio

Desejo Realização

Page 31: Preconceito e discriminação

Tipologia do Suicídio• Anômico:

– característico das sociedades contemporâneas– rápidas transformações sociais ou longos períodos

de estabilidade– Desregulamentação ou inadequação das normas

tradicionais (normas vividas)

• Obs.: o suicídio não é, necessariamente, algo “patológico” enquanto fenômeno social. Será patológico apenas se causar problema para a manutenção/desenvolvimento da sociedade

Page 32: Preconceito e discriminação

Anomia

Aumento do suicídio “corrente

suicidógena”

Outros problemas

XenofobiaPadrões sociais

anômalos

Page 33: Preconceito e discriminação
Page 34: Preconceito e discriminação

Fatores do preconceito

• Inadequação: indivíduos – processos– Vulnerabilidade

por• Renda• Idade• Religião...

• Ligação alternativa: pessoa – grupo– Narcisismo de grupo– Tribos urbanas

• Padrões anômalos– violência

Leitura durkheimiana Leitura psicanalítica

Rápidas mudanças sociais

Page 35: Preconceito e discriminação

 I've got a little black book with my poems in.Got a bag with a toothbrush and a comb in.When I'm a good dog, they sometimes throw me a bone in.I got elastic bands keepin my shoes on.Got those swollen hand blues.Got thirteen channels of shit on the T.V. to choose from.I've got electric light.And I've got second sight.And amazing powers of observation.And that is how I knowWhen I try to get through On the telephone to youThere'll be nobody home.  I've got wild staring eyes.And I've got a strong urge to fly.But I got nowhere to fly to. Ooooh, Babe when I pick up the phoneThere's still nobody home.

Nobody Home/Ninguém em Casa

Tenho um livrinho preto com meus poemas nele.Tenho uma bolsa com uma escova de dentes e um pente.Quando sou um bom cão, às vezes eles me dão um osso.

Tenho elásticos nos meus sapatos.Tenho as mãos inchadas.

Tenho treze canais de porcaria na TV para escolher.Tenho luz elétrica.

Tenho sexto sentido.E incríveis poderes de observação.

E é assim que eu sei...Quando tentar falar

No telefone com você Não haverá ninguém em casa.

  

Tenho olhos ferozes.E tenho um forte desejo de voar.

Mas não tenho para onde ir. Ooooh, Bem quando pego o telefone

Ainda não tem ninguém em casa.