prefeitura itaboraí rj 2011 prova historia

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  • 7/23/2019 Prefeitura Itabora RJ 2011 Prova Historia

    1/7

    Leia atentamente as instrues abaixo.

    01- Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) Este Caderno, com 50 (cinquenta) questes da Prova Objetiva, sem repetio ou falha, assim distribudas:

    Portugus Conhecimentos Gerais Conhecimentos Pedaggicos Conhecimentos Especficos

    01 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 50

    b) Um Carto de Respostasdestinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas.

    02- Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no Carto de

    Respostas . Caso contrrio, notifique imediatamente o fiscal.

    03- Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do Carto de Respos tas, com caneta esferogrfica de tintana cor azul ou preta.

    04- No Carto de Respos tas, a marcao da alternativa correta deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao internodo quadrado, com caneta esferogrfica de tinta na corazul ou preta, de forma contnua e densa.

    Exemplo:

    05- Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 (cinco) alternativas classificadas com as letras (A, B, C, D e E), mass uma responde adequadamente questo proposta. Voc s deve assinalar uma alternativa. A marcao em mais de umaalternativa anula a questo, mesmo que uma das respostas esteja correta.

    06- Ser eliminadodo Concurso Pblico o candidato que:

    a) Utilizar, durante a realizao das provas, telefone celular, bip, walkman, receptor/transmissor, gravador, agenda telefnica,notebook, calculadora, palmtop, relgio digital com receptor ou qualquer outro meio de comunicao.

    b) Ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando o Carto de Respostas.

    Observaes: Por moti vo de segurana, o candidato s poder retirar-se da sala aps 1 (uma) hora a partir do in cio da prova.

    O candidato que optar por se retirar sem levar seu Caderno de Questes no poder copiar sua marcao de

    respostas, em qualquer hiptese ou meio. O descumprimento dessa determinao ser registrado em ata,acarretando a eliminao do candidato.

    Somente decorridas 2 horas de prova, o candidato poder retirar-se levando o seu Caderno de Questes.

    07- Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu Carto de Respostas.Os rascunhos e as marcaes assinaladas noCaderno de Questesno sero levados em conta.

    A B C D E

    Data: 06/02/2011

    Durao: 3 horas

    www.ceperj.rj.gov.br

    [email protected]

    Maravilhosa

    Rio de JaneiroCidade Olmpica

    Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    Professor I - 5 a 8 srie

    HISTRIA

  • 7/23/2019 Prefeitura Itabora RJ 2011 Prova Historia

    2/72PREFEITURA MUNICIPAL ITABORA - Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    Fundao Centro Estadual de Estatstica, Pesquisa e Formao de Servidores Pblicos do Rio de Janeiro - CEPERJ

    Professor I - 5 a 8 srie - HISTRIA

    5

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    35

    PORTUGUSLeia o texto a seguir, de Zuenir Ventura, que, convidado a escre-

    ver sobre um dos pecados capitais, escolheu a inveja. A seguir,

    responda s questes de nmero 01 a 10.

    INVEJAABRA NGENTE

    A inveja o mais abrangente e o mais bem distribudo dospecados. Homens e mulheres, pobres e ricos, todos tm, ou jtiveram ou vo ter, ainda que no confessem, mesmo porque ela inconfessvel, tanto quanto democrtica e sorrateira.

    Quando algum diz que tem inveja de algum, mentirinha.Quem tem no confessa. Dizer morro de inveja de Picasso fcile falso. De quem voc tem inveja mesmo daquele rival ou colegade profisso, bem sucedido, rico e feliz, do qual voc diz ser grandeadmirador. Alis, a inveja no abole a admirao. Ao contrrio,aquela em geral nasce desta. Inveja quase sempre admiraode mais, quase apropriao antropofgica do invejado, desejode sugar, de devorar as virtudes do outro.

    Insidiosa, dissimulada e insacivel, ela o mais antigo e o maisatual dos pecados da face da Terra alis, da Terra e do Paraso,j que foi l onde tudo comeou. Lcifer, como se sabe, teve suasdesavenas com o Criador por inveja. Ele o exemplo fundador dainveja por complexo de superioridade, por achar que era melhor.Nunca se conformou de no ter sido o autor do projeto original.

    A inveja o pecado mais adequado a um mundo que estimulaa competitividade e a superao. Que diz a todo momento: seja umvencedor, inveje o prximo para super-lo e, se possvel, arras-lo. de se invejar o esforo da ps-modernidade e do neoliberalismopara promover essa revoluo de transformar em virtude a inveja.

    Se conseguir isso, como muitos j acham que se est conseguin-do, o at ento desprezado Lcifer, o invejoso, vai poder reivindicarpara si um outro papel na histria, j que sempre se ops ao projetoem vigor, acusando-o de ser um projeto imperfeito, construdo s

    pressas e com graves defeitos de fabricao, como o de atribuir livrearbtrio a quem ainda no estava preparado para decidir entre o beme o mal. O resto ser de marketing, mudana de imagem. Seus alia-dos alegam: o problema de Lcifer que nunca teve boa imprensa.

    Por tudo isso, escolhi a inveja como tema. Mas depois deescolher, fiquei morrendo de inveja do Verssimo, que vai falar dagula, e do Ubaldo, que preferiu a luxria. como dizem aquelesadesivos que se usam em carros: A inveja uma m...

    (Zuenir Ventura, Jornal do Brasil, 8 de dezembro de 1996, com adaptaes)

    01.O ttulo do texto se justifica no segmento:A) Homens e mulheres, pobres e ricos, todos tm, ou j tiveram

    ou vo ter... (l. 2/3)B) Quem tem no confessa. (l. 6)C) Inveja quase sempre admirao de mais... (l. 10/11)D) Nunca se conformou de no ter sido o autor do projeto original.

    (l. 18)

    E) O resto ser de marketing, mudana de imagem. (l. 30)

    02. O adjetivo sorrateira (l. 4), atribudo inveja est reiteradono emprego das expresses:

    A) abrangente (l. 1)e inconfessvel (l. 4)B) rico e feliz (l. 8)C) fcil e falso (l. 6/7)D) Insidiosa, dissimulada (l. 13)E) o mais antigo e o mais atual (l. 13/14)

    03.Apresenta contraposio de ideias o segmento:

    A) ...o mais abrangente e o mais bem distribudo... (l. 1)B) ... inconfessvel, tanto quanto democrtica... (l. 4)C) ... fcil e falso. (l. 6/7)D) ...bem sucedido, rico e feliz... (l. 8)E) ...o mais antigo e o mais atual dos pecados... (l. 13/14)

    04.A declarao feita pelo autor no 2 perodo do ltimo pargrafodo texto, ao referir-se aos colegas de profisso, de acordo com ocontexto, constitui:

    A) uma inverdadeB) uma disposioC) uma verdadeD) um desejoE) uma realidade

    05.Alis, a inveja no abole a admirao (l. 9) a ideia contidanessa frase encontra identidade semntica na frase:

    A) A inveja prescinde de admirao.B) A inveja contesta a admirao.C) A inveja contradiz a admirao.D) A inveja corrobora a admirao.E) A inveja transgride a admirao.

    06. A referncia a livre arbtrio (l. 28/29)est relacionada ideiacontida no segmento:A) esforo da ps-modernidade (l. 22)B) transformar em virtude a inveja (l. 23)C) outro papel na histria (l. 26)D) decidir entre o bem e o mal (l. 29/30)E) marketing, mudana de imagem (l. 30)

    07.O pronome adjetivo presente em Seus aliados alegam...(l. 30/31)tem como referente:

    A) Criador (l. 16)B) autor do projeto (l. 18)C) um vencedor (l. 20/21)

    D) o prximo (l. 21)E) Lcifer (l. 25)

    08. No texto, considerando a coeso e a coerncia entre ospargrafos, retoma o anterior, por meio da introduo de umahiptese, o pargrafo:

    A) 2B) 3C) 4D) 5E) 6

    09.Ao passar os verbos do segmento seja um vencedor, invejeo prximo (l. 20/21)para a 2 pessoa do singular, sem alterar otempo e o modo verbais, obtm-se:

    A) sejas um vencedor, invejes o prximoB) sede um vencedor, invejai o prximoC) s um vencedor, inveja o prximoD) s um vencedor, invejas o prximoE) seje um vencedor, inveje o prximo

    10.A orao ...do qual voc diz ser grande admirador. (l. 8/9)poderia ser reescrita, sem prejuzo da regncia gramatical, doseguinte modo:

    A) a quem voc diz se retratarB) em quem voc diz se espelharC) para quem voc diz se mirarD) com quem voc diz se pautarE) por quem voc diz se identificar

  • 7/23/2019 Prefeitura Itabora RJ 2011 Prova Historia

    3/73PREFEITURA MUNICIPAL ITABORA - Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    Fundao Centro Estadual de Estatstica, Pesquisa e Formao de Servidores Pblicos do Rio de Janeiro - CEPERJ

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    CONHECIMENTOS GERAIS

    11.O povoamento do territrio correspondente ao Municpio deItabora foi condicionado, dentre outros fatores:

    A) pela aptido das terras ao plantio da sojaB) pela proximidade dos rios Jacu e MacacuC) por sua localizao estratgica em rotas de tropeiros

    D) pela ausncia de tribos indgenas na regioE) por seu relevo plano e livre de reas alagadas

    12.Aps um perodo de declnio, desenvolveu-se em Itabora,durante boa parte do sculo XX, uma nova atividade econmica.Trata-se:

    A) da criao de sunosB) da extrao da borrachaC) do cultivo de fumoD) da indstria madeireiraE) da cultura da laranja

    13.No perodo em que sofria com a decadncia do transportefluvial, Itabora testemunhou o incremento da indstria oleira e

    ceramista. Tal atividade foi favorecida:A) pela adoo de novas tecnologiasB) pelo fim do trabalho escravoC) pela converso das reas agrcolas em loteamentos industriaisD) pela chegada da estrada de ferroE) pelas sucessivas conquistas territoriais

    14.Em 15 de janeiro de 1833, Itabora elevada categoria deVila. Instalada no mesmo ano, a Cmara Municipal de Itabora tevecomo primeiro presidente:

    A) Francisco Belisrio Soares de SouzaB) Manuel Antnio lvares de Azevedo, Baro de ItapacorC) Joo Hilrio de Menezes Drummond

    D) Joaquim Jos Rodrigues Torres, Visconde de ItaboraE) Alberto de Seixas Martins Torres

    15. Descoberto em 1928, um importante monumento natural doEstado do Rio de Janeiro deu origem ao Parque Paleontolgicode Itabora. Trata-se:

    A) do Vale do CasseribuB) das Cavernas de MacacuC) da Serra dos GarciasD) da Bacia Calcria de So JosE) do Jazigo Fssil de Sambaetiba

    16.Em 1863, o Teatro de Itabora recebeu o nome de um impor-tante ator e dramaturgo brasileiro. Trata-se do itaboraiense:

    A) Artur AzevedoB) Joo Caetano dos SantosC) Martins PenaD) Jos Leandro de CarvalhoE) Alberto Torres

    17. Em 1995, emancipa-se de Itabora o distrito de:A) TanguB) GuapimirimC) Porto das CaixasD) MaricE) Cabuu

    18. O Municpio de Itabora abrange uma rea de:A) 246,32 Km2B) 330,32 Km2C) 429,32 Km2D) 607,32 Km2E) 718,32 Km2

    19.De acordo com o artigo 43 da Lei Orgnica do Municpio deItabora, vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos,exceto quando houver compatibilidade de horrios na cumulaode, dentre outros casos:

    A) um cargo de professor com outro tcnico ou cientficoB) dois cargos privativos na rea da sadeC) um cargo de professor com outro em autarquia ou empresa pblica

    D) dois cargos privativos de assistente socialE) um cargo de mdico com outro tcnico ou cientfico

    20.Segundo o artigo 196 da Lei Orgnica do Municpio de Itabora,o dever do Municpio com a educao ser efetivado mediante,dentre outras garantias:

    A) oferta de passe especial nas linhas de nibus municipais aestudantes de ensino fundamental e mdio

    B) atendimento educacional aos portadores de deficincia eminstituies especializadas

    C) submisso dos alunos matriculados na rede regular de ensinoa testes de desenvolvimento

    D) atendimento gratuito em creches e pr-escolas a crianas dezero a sete anos de idade

    E) implantao progressiva de oficinas de produo de linguagens

    artsticas na rede de ensino pblico

    CONHECIMENTOS PEDAGGICOS

    Considere a Lei Federal 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Edu-

    cao Nacional (LDB) e responda s questes de nmero 21 e 22.

    21.Analise as duas afirmativas abaixo.

    1.A LDB, em seu artigo 3, estabelece alguns princpios se-gundo os quais o ensino ser ministrado no Brasil. Um dessesprincpios a implantao de uma concepo pedaggicanica em todo o pas.

    2.Em seu artigo 4, a LDB determina que o Estado deve garan-tir o ensino fundamental, obrigatrio e gratuito, inclusive paraos que a ele no tiveram acesso na idade prpria.

    correto afirmar que:

    A) Apenas a primeira afirmativa verdadeira.B) Nenhuma das duas afirmativas verdadeira.C) Apenas a segunda afirmativa verdadeira.D) Ambas as afirmativas so verdadeiras, mas a segunda no

    complementa a primeira.E) Ambas as afirmativas so verdadeiras e a segunda comple-

    menta a primeira.

    22.Quando a equipe pedaggica de uma escola estava organi-zando o calendrio escolar para o ano de 2011, a diretora pediuateno para o artigo 24 da LDB, que determina, para os nveisfundamental e mdio, a seguinte regra:

    A) carga horria anual mnimo de oitocentas horas / total anualde dias de efetivo trabalho escolar mnimo de duzentos dias,includo o tempo reservado aos exames finais

    B) carga horria anual mnimo de setecentas e vinte horas / totalanual de dias de efetivo trabalho escolar mnimo de cento eoitenta dias, excludo o tempo reservado aos exames finais

    C) carga horria anual mnimo de setecentas e vinte horas / totalanual de dias de efetivo trabalho escolar depende da cargahorria diria de trabalho escolar

    D) carga horria anual mnimo de novecentas e sessenta horas /total anual de dias de efetivo trabalho escolar mnimo de duzentosdias, includo o tempo reservado aos exames finais

    E) carga horria anual mnimo de oitocentas horas / total anualde dias de efetivo trabalho escolar mnimo de duzentos dias,excludo o tempo reservado aos exames finais

  • 7/23/2019 Prefeitura Itabora RJ 2011 Prova Historia

    4/74PREFEITURA MUNICIPAL ITABORA - Secretaria Municipal de Educao e Cultura

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    23. Os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) analisam anecessidade de um re-equacionamento do papel da educaono mundo contemporneo, em funo das novas relaes entreconhecimento e trabalho decorrentes do intenso desenvolvimentocientfico e tecnolgico, especialmente do advento da informtica.Nesse contexto, os PCN apresentam algumas orientaes quedevem ser consideradas na concepo e construo dos projetoseducacionais. Dentre os objetivos abaixo, aquele que contrariaessas orientaes dos PCN :

    A) Favorecer a formao dos estudantes em termos de suacapacitao para a aquisio e o desenvolvimento de novascompetncias.

    B) Desenvolver nos alunos a capacidade de iniciativa e inovaoe, mais do que nunca, a possibilidade de aprender a aprender.

    C) Incentivar o desenvolvimento das potencialidades dos alunospara o trabalho individual, com prioridade sobre o trabalhocoletivo.

    D) Explorar a aprendizagem de metodologias capazes de priorizara construo de estratgias de verificao e comprovao dehipteses na construo do conhecimento.

    E) Desenvolver o sentimento de segurana dos alunos em relaos suas prprias capacidades, favorecendo a interao de modoorgnico e integrado em trabalhos de equipe.

    24.As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamen-tal (DCNEF) Parecer CNE/CEB 04/98 relaciona alguns princpiosgerais que devem nortear as aes pedaggicas das escolas. Umdesses princpios est diretamente relacionado com o reconheci-mento das nuances e das variaes no comportamento humano.Trata-se do princpio da:

    A) sensibilidadeB) autonomiaC) criatividade

    D) responsabilidadeE) criticidade

    25.O Estatuto da Criana e do Adolescente ECA consideraque houve prtica de ato infracional quando se registra, por partede criana ou adolescente, qualquer conduta descrita como crimeou contraveno penal.

    O artigo 105 do ECA estabelece as medidas aplicveis pela auto-ridade competente quando o ato infracional praticado por umacriana. Dentre as medidas citadas abaixo, a nica que, neste caso,no pode ser aplicada :

    A) requisio de tratamento mdico, psicolgico ou psiquitrico,em regime hospitalar ou ambulatorial

    B) prestao de servios comunidade

    C) orientao, apoio e acompanhamento temporriosD) colocao em famlia substitutaE) encaminhamento aos pais ou responsvel, mediante termo de

    responsabilidade

    26.Com base no texto de Lopes, Concepes pedaggicas eemancipao humana: um estudo crtico, correto afirmar que adenominada pedagogia tradicional:

    A) diferencia os homens apenas por sua capacidade de ocuparessa ou aquela posio no contexto da diviso do trabalho

    B) leva em considerao a realidade social, pois a conscinciados homens que determina o seu ser

    C) considera que o homem portador de uma essncia mutvel,

    cabendo educao criar as condies para a sua plenaemancipaoD) prioriza o como agir em relao ao o que ensinar, de modo

    que o educador e o conhecimento perdem importnciaE) defende que o homem no pode ser compreendido seno pela

    referncia histrica em que se encontra inserido

    27. Analise, abaixo, algumas consideraes sobre desenvolvi-mento e aprendizagem.

    - O clima psicolgico de liberdade favorece o pleno desenvolvi-mento do indivduo.

    - Todo o processo educativo deve centrar-se na criana, no noprofessor, nem no contedo programtico.

    - O professor um facilitador da aprendizagem, pois ningum podeensinar a outra pessoa diretamente s facilitar seu aprendizado.

    - As principais caractersticas do educador devem ser a empatiae a autenticidade.

    Considerado o pai da no diretividade no processo ensino/aprendizagem, o terapeuta e educador cujo pensamento estresumidamente expresso acima :

    A) Clestin FreinetB) Paulo FreireC) Ansio TeixeiraD) Carl RogersE) Frederic Skinner

    28. Toscano, ao analisar o processo social da assimilao,

    destaca como uma de suas caractersticas importantes:A) a nfase na eliminao das diferenas, ficando em segundo planoo fortalecimento das semelhanas entre as partes envolvidas

    B) nunca ocorrer a substituio de uma cultura por outra, pois as mo-dificaes de comportamento dos indivduos no so definitivas.

    C) a possibilidade sempre presente de as partes envolvidas volta-rem a ser o que eram anteriormente, ao contrrio do acontecena acomodao

    D) a substituio de um trao cultural por outro, pois a assimilaoimplica profundas modificaes na atitude e no comportamentodos indivduos

    E) no ocorrer entre grupos sociais, sendo um processo sempre cons-ciente, que altera as relaes funcionais somente entre pessoas.

    29. Luckesi, em Filosofia da Educao, analisa a forma comocada uma das correntes ou tendncias pedaggicas articula seusrespectivos procedimentos de ensino, que servem de mediaopara seus objetivos filosficos e polticos. Nesse contexto, a deno-minada Pedagogia Tecnicista, que defende que os alunos devemaprender, no mais curto espao de tempo, as condutas conside-radas necessrias, lana mo de procedimentos de ensino que:

    A) possibilitam controle efetivo dos resultados, como a instruoprogramada, os mdulos instrucionais e os pacotes de ensino

    B) impedem que o professor desempenhe um papel diretivo nodesenvolvimento do processo ensino/aprendizagem

    C) priorizam a exortao moral e a exposio, geralmente oral,dos conhecimentos considerados relevantes

    D) possibilitam ao aluno a aquisio de meios de aprendizagemdo mundo e da experincia cotidiana em que est inserido

    E) viabilizam a retomada da vivncia dos alunos, pela apropriaoativa dos conhecimentos elaborados pelo pensamento crtico

    30.Hoffmann, em Avaliao: Mito e Desafio, aponta caracte-rsticas que distinguem a concepo de avaliao em uma visoliberal da avaliao em uma viso libertadora. Nesse contexto,considere as caractersticas listadas abaixo.

    I - ao individual e competitivaII - concepo investigativa e reflexivaIII- ao coletiva e consensualIV- concepo classificatria e sentencivaV- cooperao entre os elementos da ao educativa

    Segundo a autora, dentre as caractersticas citadas, so adequa-das a uma viso libertadora de avaliao apenas as de nmero:

    A) I e IIB) II , III e IVC) III , IV e VD) I e IVE) II , III e V

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    31. A incluso sistemtica de dados quantitativos em textos his-tricos, iniciada por certos historiadores da economia, na terceiradcada do sculo XX, sob a influncia dos estudos de conjunturaeconmica realizados pelos economistas, trouxe mudanas im-portantes nos estudos histricos. Dentre elas, podem-se destacar:

    A) O interesse para os dados eleitos, cuja integrao em srieshomogneas possvel, em detrimento dos fatos individuaisdestacados pelos historiadores positivistas.

    B) O fim da chamada histria serial, tpica dos historiadores-eco-nomistas da Escola de Annales, com a implantao de um novotipo de interpretao mais extensiva dos dados quantitativos.

    C) As interpretaes e hipteses de trabalho dos historiadores passa-ram a ser muito mais implcitas e inconfessadas, pois a quantificaono exigia que se explicitassem os objetivos dos estudos histricos.

    D) O fim dos estudos histricos baseados em modelos econo-mtricos, pois os historiadores desenvolveram mtodos deinterpretao de dados quantitativos cada vez mais afastadosdos usados pelos economistas.

    E) A crescente influncia do positivismo no campo dos estudoshistricos, pois os historiadores positivistas superariam a histriaserial e os que defendiam a histria quantitativa por sua maioracuidade matemtica.

    32.Aps dcadas de anarquia e guerra, tanto interna quantoexternamente, Diocleciano (286-305) restaurou a ordem, ao menospor algum tempo, e defendeu o Estado de inimigos externos. Aatividade de Diocleciano concentrou-se em trs objetivos. So eles:A) o bem-estar de seus sditos, o fortalecimento do Senado, a

    unificao do poder imperialB) a criao do Imprio Romano do Oriente, o enfraquecimento

    do exrcito, a unificao do poder imperialC) o fortalecimento das mos do governante, a reforma dos m-

    todos de governo e a regenerao do exrcitoD) o bem-estar dos sditos, a democratizao do poder, o fim da

    figura do imperador encarado como senhor e deusE) a criao de um exrcito sem mercenrios, o fortalecimento do

    Senado, a melhoria nas condies educacionais33.No Ocidente europeu, entre os sculos XI e XIV, ocorreu umsignificativo aumento demogrfico, efeito mais visvel das melhoriastcnicas, especialmente no setor agrcola. Surgiu e se multiplicouuma nobreza parasitria, com hbitos de consumo cada vez maissofisticados e com necessidade de renda cada vez mais elevada.Em consequncia, os servos tiveram sua jornada de trabalho au-mentada. Tais acontecimentos causaram:A) a formao do despotismo esclarecidoB) a consolidao do modo de produo escravistaC) a crise do comrcio que produziu a ruralizaoD) o enriquecimento que provocou o processo de industrializaoE) a crise que levou desintegrao do feudalismo

    34. Todas as disciplinas so agora ressuscitadas, as lnguasestabelecidas: Grego, sem o conhecimento do qual uma vergonhaalgum chamar-se erudito, Hebraico, Caldeu, Latim () O mundointeiro est cheio de acadmicos, pedagogos altamente cultivados,bibliotecas muito ricas, de tal modo que me parece que nem nostempos de Plato, de Ccero ou Papiniano, o estudo era to confor-tvel como o que se v a nossa volta. () Eu vejo que os ladresde rua, os carrascos, os empregados do estbulo hoje em dia somais eruditos do que os doutores e pregadores do meu tempo.

    (Rabelais, Franois. Pantagruel, 1532)

    Os valores renascentistas, presentes no texto acima e nas obrasde arte do mesmo perodo, podem ser interpretados como:A) um desafio filosofia humanista e materialista, defendida pela

    Igreja e pela burguesiaB) uma ruptura com o teocentrismo medieval, substitudo pela

    glorifi

    cao do Humano e de seu saberC) uma desconsiderao pelo cientificismo, pelo classicismo epela tradio greco-romana

    D) um retorno inesperado aos valores e crenas da alta IdadeMdia e tradio bblica

    E) um apego hedonista aos valores aristocrticos da nobreza eescolsticos da Igreja

    35. D. Joo I, levado ao poder atravs da Revoluo do Mestrede Avis (1383-1385), tambm foi o encarregado de conduzir aao pioneira portuguesa na expanso martima e comercial eu-ropeia. Devido aos interesses polticos da Monarquia, a expansodos portugueses teve um carter conflitante, seguindo uma duplaorientao. A expanso martima portuguesa era, ao mesmo tempo:

    A) Uma expanso militar, buscando agradar os militares que

    apoiaram a Revoluo de Avis, e uma expanso cientfica,atendendo aos interesses da Escola de Sagres.

    B) Um empreendimento comercial, visando a apoiar a nobrezatogada, e um empreendimento financeiro, satisfazendo os inte-resses dos banqueiros holandeses que financiaram a Revoluodo Mestre de Avis.

    C) Um empreendimento militar, aplacando a sede de poder da nobrezatogada que controlava o exrcito, e um empreendimento agrcola,visando obteno de terras cultivveis necessrias ao povo.

    D) Uma expanso mercantil, atendendo aos interesses da bur-guesia, e uma expanso territorial, satisfazendo aos desejosda nobreza feudal, que apoiava o rei na guerra contra Castela.

    E) Uma ao territorial, satisfazendo aos planos de poder da nobre-za feudal, derrotada na Revoluo de Avis, e uma expanso dafronteira agrcola portuguesa, atendendo aos anseios do povo.

    36. A expanso martimo-comercial europeia, dos sculos XV eXVI, provocou ou acelerou profundas transformaes no mundoeuropeu ocidental. A partir de 1450, o comrcio europeu conheceuconsidervel dinamizao. Dentre as transformaes causadaspela expanso martima, pode-se mencionar:

    A) a obteno pelas cidades italianas, do monoplio do comrciooriental

    B) o deslocamento do eixo econmico do Mediterrneo para o AtlnticoC) a diminuio das companhias de comrcioD) a desestabilizao das instituies financeirasE) a baixa geral de preos decorrente da grande oferta de novas

    moedas

    37. Desta vala imunda a maior corrente da indstria humana fluipara fertilizar o mundo todo. Deste esgoto imundo jorra ouro puro.Aqui a humanidade atinge o seu mais completo desenvolvimentoe sua maior brutalidade, aqui a civilizao faz milagres e o homemcivilizado torna-se um selvagem.

    (Alexis de Tocqueville apud HOBSBAWM, Eric. A Era das Revolues: 1789/1848.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982)

    No texto acima, Tocqueville descreve, com espanto e admirao,um lugar na cidade inglesa de Manchester, em 1835, em pleno de-senvolvimento da Revoluo Industrial. Esta comeou na Inglaterraem fins do sculo XVIII e, durante algum tempo, foi um fenmenoexclusivamente ingls. Dentre as alternativas abaixo, aquela queapresenta um dos fatores que explicam a primazia inglesa no de-senvolvimento de uma Revoluo Industrial :

    A) a superioridade tecnolgica e cientfica dos ingleses, com inven-

    es mais sofi

    sticadas que os franceses, seus contemporneosB) o desenvolvimento superior do sistema educacional ingls, emcomparao com o dos franceses e alemes

    C) o crescente poder da aristocracia rural e da Monarquia Absolutainglesas

    D) a acumulao primitiva de capital nas mos de um grupo deinvestidores

    E) o apoio dos cleros anglicanos, puritanos e catlicos s iniciativaseconmicas do povo ingls

    38.Nas origens do Iluminismo, movimento intelectual do sculoXVIII, encontra-se uma transformao mental ocorrida no sculoXVII, que afirmava ser o homem o sujeito que representava arealidade, seu objeto. Isso implicou a valorizao do elemento fun-damental desse sujeito do conhecimento: sua inteligncia. O pen-

    samento filosfico que melhor expressa tal tendncia da poca :A) O Racionalismo, de DescartesB) O Materialismo, de Karl MarxC) O Pragmatismo Poltico, de MaquiavelD) O Evolucionismo, de Charles DarwinE) O Empirismo, de John Locke

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    6/76PREFEITURA MUNICIPAL ITABORA - Secretaria Municipal de Educao e Cultura

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    39.A expanso imperialista europeia, ocorrida principalmente nosculo XIX e dirigida prioritariamente para o continente africano epara a sia, implicou um aumento territorial desmensurado dosdomnios territoriais de vrios pases europeus. A Inglaterra, porexemplo, aumentou seu territrio em 10 milhes de quilmetrosquadrados, enquanto a Frana, entre 1876 e 1914, aumentou seusdomnios em 9 milhes de quilmetros quadrados. A motivaoprincipal desse desenfreado processo de expanso dos Estadoseuropeus foi:

    A) a exploso demogrfica ocorrida na EuropaB) o desejo de repartir com o mundo os valores iluministasC) a necessidade da ampliao de mercados das economias

    capitalistasD) a misso europia de difundir o cristianismo em regies profanasE) o conflito entre o islamismo ascendente e o ocidente cristo

    40.A Revoluo Russa de 1917 estabeleceu um corpo estranhodentro do sistema poltico e econmico internacional. Durante operodo da Guerra Civil (1918-1921), as potncias capitalistasprocuraram derrub-la fora, realizando intervenes militares no

    pas. Tal estratgia fracassou e seguiu-se uma nova fase da aodos pases ocidentais diante do surgimento do primeiro regimesocialista. Essa fase pode ser caracterizada como:

    A) marcada pela tentativa dos pases ocidentais de se reaproxima-rem da recm-formada URSS, tentando colaborar com ajudahumanitria ao novo pas sado de tantos conflitos.

    B) um momento de tentativas de transformar a URSS em umaliderana europeia capaz de contrabalanar o poderio econ-mico norte-americano emergente

    C) a antessala da Segunda Guerra Mundial, com a aproximaodas potncias liberais europeias da URSS e o crescente conflitoentre os russos, de um lado, e japoneses e alemes, de outro

    D) o momento em que as potncias europeias implantaram umbloqueio econmico e diplomtico internacional, conhecido

    como Cordo Sanitrio, buscando isolar a URSSE) uma tentativa de reintegrar a URSS ao concerto das naes,

    buscando destacar suas tradies europeias e ignorar seuregime poltico e econmico

    41. A Primeira Guerra Mundial, apesar do nome, envolveu vriospases, mas representou, principalmente, o confronto entre quatrograndes potncias europeias: Frana, Inglaterra e Rssia, por umlado, e a Alemanha, por outro. A situao econmica e polticada Rssia quando se tornou uma das potncias europeias queprotagonizaram a Primeira Grande Guerra pode ser descrita daseguinte maneira:

    A) Em menos de uma gerao, a Rssia transformou-se de umconjunto de estados economicamente atrasados num pasunificado e forte, impulsionado por uma indstria pesada, comuma base tecnolgica muito avanada.

    B) Era a segunda nao industrial do mundo, s superada pelaInglaterra, e sua acelerao tecnolgica e financeira obrigavaa nao a lutar por seus interesses imperialistas, j que haviasado atrasada no domnio de reas de expanso econmica.

    C) Ao contrrio dos ingleses, os russos concentraram sua crescen-te industrializao em produtos diferenciados, aproveitando-sedo fato de a cultura russa gozar de grande prestgio na Europae em todo o mundo civilizado.

    D) A Rssia era a grande rival econmica da Inglaterra, possuindouma indstria de base poderosa, mas precisava, em primeirolugar, derrotar o domnio econmico dos alemes sobre os

    Blcs para, depois, tentar superar a supremacia inglesa sobreos mercados mundiais.E) Embora tivesse um setor industrial eficiente e avanado, este

    setor era uma ilha em um pas de camponeses; boa parte dasindstrias russas era controlada por investimentos externos, e aRssia era, em suma, uma potncia em nmero de habitantes.

    42.Prximo do fim dos conflitos da Segunda Guerra Mundial(1939-1945), a elaborao da paz comeou a ser esboada pelostrs grandes: EUA, URSS e Inglaterra. Eles reuniram-se emdiversas conferncias, dentre elas a de Teer e a de Ialta. Dentreas importantes decises tomadas em Teer, pode-se destacar:A) Fixaram-se pontos relativos ONU e convocao de uma Confe-

    rncia em So Francisco, para oficialmente criar aquela instituio.

    B) Tito foi reconhecido como legtimo governante da Iugoslvia,em atendimento a exigncias da diplomacia sovitica.C) Decidiu-se que a URSS deveria ajudar a liquidar a guerra com

    o Japo, recebendo em troca compensaes territoriais.D) Decidiu-se o futuro desmembramento da Alemanha e debateu-

    se a questo das fronteiras da Polnia.E) Determinou-se a diviso da Coreia em duas zonas de influncia

    (o Norte, com a URSS, e o Sul, com os EUA).

    43.Ao comparar a adoo do socialismo na China com a adoodo socialismo em outros pases, o historiador Eric Hobsbawn (HO-BSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: o breve sculo XX 1914-1991.So Paulo: Companhia das Letras, 1995.) afirma existir um trao damentalidade nacional chinesa que se distingue de quase todos osoutros pases onde triunfaram regimes comunistas. Esse trao :A) A China tinha como modelo de desenvolvimento um pas ca-

    pitalista, o Japo, e desejava, ainda que seguindo outro rumohistrico, imitar o desenvolvimento japons.

    B) A China se considerava uma nao mais atrasada do que asdemais e valorizava muito o pensamento segundo o qual osocialismo se desenvolveria no elo mais fraco do capitalismo.

    C) Os chineses desejavam avidamente tornar-se integrados edependentes da URSS e no tinham qualquer projeto nacionalprprio, adotando inteiramente o internacionalismo proletrio.

    D) Os dirigentes socialistas chineses gozavam de muito prestgiopopular desde a dcada de 1930, sempre ocupando cargosimportantes na nao, mesmo antes da adoo do socialismo.

    E) A China no se via como culturalmente atrasada e marginal,no tinham nenhum senso de inferioridade intelectual, coletivoou individual, em comparao com qualquer outro povo.

    44.Gorbachev lanou sua campanha para transformar o socialis-mo sovitico com os slogans: perestroika e glasnost. O programa dereformas relacionado com o termo glasnost pode ser assim definido:A) Tratava-se da busca de reformas econmicas, como a legaliza-

    o de algumas empresas privadas ou cooperativas, visandoapenas reestruturao do modelo econmico sovitico.

    B) Significava a introduo, ou reintroduo, de um Estado cons-titucional e democrtico, baseado no imprio da lei e no gozodas liberdades civis como comumente entendidos.

    C) Representava a tentativa de restabelecer e revigorar o sistemaunipartidrio, existente desde Stalin, atravs do fortalecimentode novas lideranas, oriundas, principalmente, do exrcito.

    D) Era uma busca nacionalista de fazer reviver os valores da velhaRssia, rural e tradicionalista, em lugar da URSS, industrial ecom um complexo modelo de desenvolvimento.

    E) Tratava-se de uma tentativa de imitar os rumos econmicosseguidos pela China, que havia logrado empreender uma libe-ralizao e descentralizao do mercado, sem perder o controleda cpula comunista.

    45.Durante o Perodo Colonial brasileiro e enquanto durou o siste-ma escravista no Brasil, havia distines entre os escravos. Algumasse referiam ao tipo de trabalho exercido, pois eram significativamentediferentes, por exemplo, os escravos que labutavam na casa-grandee os que trabalhavam no campo. Outras distines relacionavam-secom a nacionalidade, o tempo de permanncia no Brasil ou com acor da pele. O escravo conhecido pela denominao ladino era:A) o cativo recm-chegado da frica, ignorante da lngua e dos

    costumesB) o escravo que conhecia um ofcio, tambm conhecido como

    escravo de ganho

    C) aquele que j estava relativamente adaptado, falando e en-tendendo portugusD) o cativo nascido no Brasil, geralmente, trabalhando em tarefas

    domsticasE) o escravo que, por ser especialmente rebelde, trabalhava em

    tarefas pesadas e aviltantes

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    46.Era comum ouvir-se dizer, no Brasil, em meados do sculoXIX, no haver nada to parecido com um saquarema como um

    luzia no poder. Com relao aos setores polticos do Segundo

    Reinado, o grupo identificado pelo termo luzia eram os:

    A) socialistas

    B) portuguesesC) conservadores

    D) nordestinos

    E) liberais

    47.Durante a passagem do Imprio para a Repblica, no Brasil,setores polticos liberais, jacobinos e positivistas disputam entre

    si o domnio dos smbolos nacionais que representariam e legiti-

    mariam, diante da Nao, o nascente regime republicano. Este

    o tema do livro A formao das almas, de Jos Murilo de Carvalho

    (CARVALHO, Jos Murilo de. A formao das almas: o imaginrio

    da Repblica no Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 1993)

    Segundo Carvalho, entre todas as figuras pblicas cogitadas porliberais, jacobinos e positivistas, uma acabou prevalecendo, de

    forma destacada, como o grande smbolo herico do novo regime,

    qual seja:

    A) Jos Bonifcio

    B) General Osrio

    C) Benjamin Constant

    D) Tiradentes

    E) Floriano Peixoto

    48. No Brasil, os vencedores de 1930 preocuparam-se desdecedo com o problema da educao. A partir de 30, a educao dei-

    xou de ser tratada atravs de iniciativas isoladas deste ou daquele

    Estado da Unio, em moldes federativos, e entrou no compasso da

    viso geral centralizada. O objetivo principal da educao brasileira

    neste perodo era:

    A) lograr impor ao pas um modelo ideolgico de inspirao fascista

    e um culto personalidade de Vargas

    B) formar uma elite mais ampla e intelectualmente mais bem

    preparada para dirigir os rumos da nao

    C) transformar o pas em uma nao integrada aos valores cristos,

    evitando ideologias exticas

    D) democratizar e universalizar a educao brasileira, fazendo

    com que todos tivessem acesso escola pblica de qualidadeE) privatizar definitivamente a educao brasileira, acabando com

    a escola e a universidade pblicas

    49.Durante o chamado Regime Militar (1964-1985), houve ummomento que foi caracterizado como uma revoluo dentro da

    revoluo e representou o endurecimento definitivo do regime,

    com a passagem do poder poltico para a chamada comunidade

    de informaes, isto , aquelas figuras que estavam no comando

    dos rgos de vigilncia e represso. O instrumento jurdico e

    institucional que representou tal virada foi:

    A) O AI-1B) O AI-2

    C) O AI-3

    D) O AI-4

    E) O AI-5

    50. Segundo o historiador Daniel Aaro Reis (REIS , Daniel A.Ditadura militar, esquerdas e sociedade. Rio de Janeiro:Jorge Zahar

    Ed.,2000), aps a aprovao da Lei de Anistia, aprovada em 1979,

    quando a sociedade brasileira teve a primeira oportunidade de

    exercitar a memria sobre o passado recente, houve algumas in-

    teressantes reconstrues histricas e verdadeiros deslocamentos

    de sentidos que se fixaram na memria nacional como verdades

    irrefutveis. Dentre tais reconstrues, pode-se mencionar:

    A) A sociedade se reconfigurou como tendo se oposto sempre e

    maciamente ditadura, apagou-se da memria o amplo mo-

    vimento de massas que, atravs das Marchas da Famlia com

    Deus e pela Liberdade, legitimou socialmente a instaurao do

    regime.

    B) As pontes e cumplicidades tecidas entre a sociedade e a

    Ditadura, ao longo dos anos 70, foram destacadas e no se

    deixou esquecer que a sociedade no vencera simplesmente a

    Ditadura, mas que ela se retirou de cena quase voluntariamente.

    C) A luta das esquerdas revolucionrias nunca foi apresentada

    como parte integrante da resistncia democrtica, tendo sido

    destacada a perspectiva revolucionria que havia moldado

    aquelas esquerdas, que no eram de modo nenhum apaixo-

    nadas pela democracia.

    D) A sociedade brasileira reorganizou-se com plena conscincia do

    entulho autoritrio deixado pela Ditadura e soube muito bem

    identificar os aspectos de continuidade que existiam por trs

    da aparente resistncia e vitria contra o regime de exceo.

    E) A sociedade brasileira no aceitou o discurso da polcia poltica

    que transformou as aes armadas praticadas numa autntica

    guerra revolucionria e no acatou a figura da anistia recproca,em que torturadores foram anistiados com os torturados.