P R E F E I T U R A M U N I CI P A L D E

J A R DI N Ó P O LI S

S Ã O P A U L O

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Escola:

Aluno: nº

Ano:

Semana 3 de julho – 6º ano

. . . . . . . . . . . . 13/7/2020. . . . . . . . . . .

LÍNGUA PORTUGUESA

Lembretes: caprichar na letra; colocar nome completo e série nas folhas de tarefas.

Existem três tipos de textos que possuem características próprias na construção e organização: Narração, Descrição e Dissertação.

Narração

É um tipo de texto que relata acontecimentos reais ou fictícios, com participação de personagens, cuja ação é contada por um narrador.

Numa narrativa costuma haver os seguintes elementos:

FATOS – acontecimentos que são contados, constituindo o enredo (começo, meio e fim da história)

PERSONAGENS - pessoas que vivem o(s) fato(s) narrado(s), podendo ter uma importância principal ou não.

LUGAR – ambiente ou cenário onde acontecem os fatos.

TEMPO – representa o período ou a época em que a história se passa. Há, às vezes, a mistura dos tempos (passado e presente).

NARRADOR – o fato pode ser contado em 1ª pessoa (narrador participa dos fatos) ou em 3ª pessoa (narrador observa as ações das personagens, de fora, como narrador-observador).

Com base nas explicações anteriores, vamos ler o texto de Carlos Drummond de Andrade e observar os elementos da narrativa.

Depois de ler atenciosamente o texto, com capricho, escreva somente as respostas em seu caderno.

1- Na narrativa, existe um FATO principal que introduz o texto e os acontecimentos que podem ser reais ou fictícios. Qual é o FATO principal que ocorre nessa narrativa?

2- Há PERSONAGENS que participam do desenvolvimento dos fatos. Quem são os personagens que vivem essa história?

3- O TEMPO e o LUGAR também são elementos da narrativa. Identifique o tempo e o lugar onde ocorrem os fatos no texto lido.

4- Quanto ao NARRADOR, ele participa dos fatos como um narrador--personagem ou apenas informa as ações, como narrador-observador?

MATEMÁTICA

Decomposição em fatores primos

Todo número natural, maior que 1, pode ser decomposto em dois ou mais

fatores:

Decomposição do número 24 em um produto:

24 = 4 x 6

24 = 2 x 2 x 6

24 = 2 x 2 x 2 x 3 = 23 x 3, usamos três vezes o número 2, por isso 23.

MANEIRA DE AMAR

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.”

No produto 2 x 2 x 2 x 3, todos os fatores são primos, por isso

decomposição em fatores primos. Dizemos que 24 = 23 x 3

Para fazer a decomposição do número, usamos apenas os números

primos (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...)

Exemplos: Decompondo o número 60:

Vamos dividindo até chegar ao número 1.

Dizemos que 60 = 22 x 3 x 5

Decompondo o número 10:

Dizemos que 10 = 2 x 5

Decompondo o número 12:

Dizemos que 12 = 22 x 3

Decompondo o número 90:

Dizemos que 90 = 2 x 32 x 5

https://youtu.be/F8r0MFJyb8g

https://youtu.be/asXpgcHu6DQ

Embora em todas as decomposições dadas como exemplo, os números

primos estejam em ordem crescente, não necessariamente precisa ser assim. Como

é uma multiplicação e a ordem dos números não muda o resultado, então vocês não

precisam colocar os números em ordem. O que se deve lembrar é que só podemos

usar os números primos.

Exemplo: Vamos decompor o número 40:

40 5 (vou começar por 5, mas poderia também começar por 2)

8 2 (não consigo mais continuar com 5, então agora vou usar o 2)

4 2

2 2

1 40 = 23 x 5

Vamos a mais um exemplo:

Decompor o número 36:

36 3 (vou começar por 3, mas também poderia começar por 2)

12 2 (coloquei o 2, poderia ter continuado por 3)

6 2

3 3

1 36 = 22 x 32

Exercícios:

Decomponha os números em fatores primos:

a) 28 b) 65 c) 32 d) 44

HISTÓRIA

Copiar o link e, se possível, assistir à vídeo aula sobre a Mesopotâmia:

https://youtu.be/jcFDuBByTXU

A Antiguidade Oriental: Mesopotâmia – Religião, Artes e Ciências Os mesopotâmicos tinham uma religião politeísta. Os sumérios tinham deuses de origem cósmica — Anu (rei do céu), Enhol (rei da Terra) e Ea (rei do oceano) — e deuses astrais — Shamash (o Sol), Sin (a Lua) e Ishtar (o planeta Vênus). Marduque, deus do comércio e protetor da cidade da Babilônia, quando do apogeu do Império Babilônico, foi elevado à condição de principal deus da Mesopotâmia. As artes e as ciências da Mesopotâmia foram fortemente influenciadas pela religião. A arte mais desenvolvida foi a arquitetura, que era grandiosa e luxuosa. Na escultura, destacaram-se os baixos-relevos assírios. Sua temática eram cenas de guerra, de caça e atividades sagradas. A escultura era usada como decoração dos templos e palácios, com o uso do baixo-relevo e estátuas. Nas ciências, destacaram-se na matemática e na astronomia. Dividiram o ano em 12 meses, a semana em 7 dias, a hora em 60 minutos e o minuto em 60 segundos, previram eclipses e dividiram o círculo em 360 graus.

ATIVIDADES DE FIXAÇÃO

1. Qual foi a arte mais desenvolvida entre os mesopotâmicos?

2. Cite alguns feitos científicos dos mesopotâmicos que até hoje são

considerados válidos.

. . . . . . . . . . . . 14/7/2020 . . . . . . . . . . .

LÍNGUA PORTUGUESA

1- Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso, de acordo com o texto “Maneira de

amar”:

( ) Os girassóis são orgulhosos.

( ) O jardineiro conversava com todas as flores, menos com o girassol.

( ) As flores se acostumaram com o diálogo do jardineiro.

( ) Quando o jardineiro saiu, quem ficou mais triste foi o gerânio.

( ) O girassol tinha sua própria maneira de amar.

2- Um pouco de gramática. (Copie e responda em seu caderno)

“O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo.

Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza”.

Relacione as palavras em negrito do texto “Maneira de amar” com suas classes gramaticais vistas nas semanas anteriores.

O Conversava Flores Elas Não Um

(G)Orgulhosos

( ) substantivo (nome) ( ) pronome de flores (no lugar do nome) ( ) verbo (indica ação) ( ) artigo indefinido (indefine o nome) ( ) adjetivo (dá qualidade ao nome) ( ) artigo definido (define o nome) ( ) advérbio de negação (nega o verbo ir)

3- Os verbos ‘conversava’, ‘habituaram’, ‘passava’, ‘confiava’ estão em que tempo? ( ) pretérito (passado). ( ) presente. ( ) futuro.

4- O substantivo girassóis trata-se de uma palavra composta!!!

( ) verbo girar + adjetivo sóis.

( ) verbo girar + substantivo sóis.

( ) verbo girar + pronome nós. 5- Na frase: “...os girassóis são orgulhosos de natureza”, podemos afirmar que a linguagem é: ( ) conotativa (sentido figurado), pois os girassóis recebem característica humana “orgulhosos”;

( ) denotativa (sentido real), pois os girassóis possuem sentimentos humanos.

MATEMÁTICA

Podemos fazer o exercício ao contrário, encontrar o número que foi

decomposto, resolvendo a multiplicação indicada. Exemplos:

a) 23 x 7 = 8 x 7 = 56, então 23 x 7 = 56

23 = 2 x 2 x 2 = 8

b) 2 x 32 x 5 = 2 x 9 x 5 = 18 x 5 = 90, então 2 x 32 x 5 = 90

32 = 3 x 3 = 9

c) 22 x 5 x 11 = 4 x 5 x 11 = 20 x 11 = 220, então 22 x 5 x 11 = 220

22 = 2 x 2 = 4

Exercícios:

1) Decomponha os números a seguir em fatores primos:

a) 64 b) 82 c) 125 d) 216

2) Escreva o número cuja forma fatorada está representada abaixo:

a) 22 x 5 x 7=

b) 24 x 3 =

c) 32 x 5 =

d) 2 x 3 x 11 =

3) Considere os seguintes números escritos como produto de fatores.

a) Quais dos números estão escritos como um produto de fatores primos?

b) Escreve os restantes números dados sob a forma de produto de fatores

primos.

24 = 3 x 8 25 = 5 x 5 176 = 11 x 16

16 = 8 x 2 104 = 13 x 8 80 = 2 x 2 x 2 x 2 x 5

4) Calcule os números a que correspondem as letras T, U e Z cujas

decomposições em fatores primos são as seguintes:

T = 2 x 5 x 7 U = 2 x 5 x 11 Z = 2 x 5 x 31

5) Escreva, em seu caderno, quais números substituem as letras A, B, C, D, para

completar as fatorações:

ARTE

A tradição em pintar estampas em tecidos acontece há muito tempo e está presente em várias culturas indígenas.

A generalização e a simetria são marcas presentes na ARTE DE POVOS INDÍGENAS.

ATIVIDADE: Desenhe 3 vasos (grandes), usando linhas e formas como no exemplo abaixo (pintar de preto e branco).

https://www.youtube.com/watch?v=tsw2Bb6KoIw&feature=youtu.be

. . . . . . . . . . . . 15/7/2020 . . . . . . . . . . .

LÍNGUA PORTUGUESA

Agora, você é o autor do final da história!!!

Leia os primeiros parágrafos de um texto narrativo de Luís Fernando Veríssimo.

Emergência

É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado. O cumprimento da aeromoça, na porta do avião, já é um desafio para a sua compreensão.

– Bom dia...

– Como assim?

Ele faz questão de sentar num banco de corredor, perto da porta. Para ser o primeiro a sair no caso de alguma coisa dar errado. Tem dificuldade com o cinto de segurança. Não consegue atá-lo. Confidencia para o passageiro ao seu lado:

— Não encontro o buraquinho. Não tem buraquinho?

Acaba esquecendo a fivela e dando um nó no cinto. Comenta, com um falso riso descontraído: "Até aqui, tudo bem." O passageiro ao lado explica que o avião ainda está parado, mas ele não ouve. A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ele recusa.

— Obrigado. Não bebo.

Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e a expressão de Santa Mãe do Céu! no rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela

e se arrepende. É a última espiada que dará pela janela. Mas o pior está por vir. [...]

Exercite sua imaginação

Imagine como esse passageiro, que tem pavor de avião, continuou a sua viagem após a última

espiada pela janela. Escreva de forma pormenorizada, ou seja, detalhada, para que o leitor se prenda à sua redação.

Atenção: Ao escrever, tente ser claro nas palavras, assim como usar adequadamente a pontuação:

parágrafos, travessões (para falas), vírgulas, ponto e vírgulas, ponto final, reticências, ponto de exclamação e interrogação.

Continue a narrativa: “Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele

com os olhos arregalados e a expressão de Santa Mãe do Céu! no rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela e se arrepende. É a última espiada que dará pela janela. Mas o pior está por vir. [...]”

(no mínimo, umas 7 linhas)

MATEMÁTICA

1) Qual das opções abaixo contém apenas números primos?

a) 5; 2; 9; 23; 47.

b) 7; 17; 28; 47; 97.

c) 2; 7; 13; 17; 29.

d) 3; 7; 19; 21; 33

2) Complete as frases:

a) Um número primo só é divisível por ____________ e por ____________.

b) ____________ é o único número primo par.

c) Os cinco primeiros números primos são ________, ________, _________,

________ e ________.

d) Um número ________ é um número que não é primo.

e) Ao realizarmos a fatoração de um número, paramos ao chegar no _________.

3) Determine a decomposição em fatores primos dos seguintes números.

a) 48 b) 21 c) 36

4) Determine quais dos seguintes números são primos:

a) 35 b) 22 c) 5

d) 39 e) 17 f) 2

g) 8 h) 19 i) 15

j) 735 k) 1234 l) 23

5) Complete as frases:

a) Se um número for divisível por 4 ele também será divisível por

____________.

b) Para descobrir se um número é divisível por 3, a ____________ de seus

algarismos deve ser um múltiplo de 3.

c) Um número é múltiplo de 5 se termina em ____________ ou ____________.

d) Todos os números divisíveis por ____________ terminam em zero.

e) Múltiplos de seis também são múltiplos de ___________ e ___________.

GEOGRAFIA

A LITOSFERA

A litosfera é a parte rígida da esfera terrestre, compreendendo a crosta e a parte mais externa do

manto. Sua origem está associada ao processo de formação da Terra. Inicialmente, o planeta era muito quente e gasoso, mas, com seu resfriamento ao longo de milhões de anos, a camada mais superficial se solidificou.

A crosta é constituída de duas partes com diferentes espessuras, constituições rochosas e formas: a crosta continental, que é a estrutura terrestre mais superficial, composta de camadas de rochas que configuram os continentes e as zonas de baixa profundidade nas costas, e a crosta oceânica, que é a do fundo dos oceanos, mais fina se comparada à crosta continental.

Esse conjunto das partes sólidas da Terra é formado por diversos tipos de rocha. Em sua superfície e em seu interior existem vários tipos de minerais, que são explorados pelos seres humanos no desenvolvimento das atividades econômicas e, por isso, são chamados de recursos minerais (como a areia, utilizada na construção civil, e o petróleo, óleo natural do qual é possível produzir gasolina, nafta, asfalto, querosene, solventes etc.).

A litosfera “[…] está para a Terra na mesma proporção que a casca de um ovo está para o ovo.

O ovo tem a casca, que apesar de rígida é muito pouco espessa, mas extremamente necessária. A clara e a gema do ovo podem ser comparadas às camadas internas da Terra, representadas pelo manto e pelo núcleo. Estes perfazem a quase totalidade da massa terrestre, da mesma forma que a clara e a gema correspondem à quase totalidade do ovo. Entretanto, ao contrário da casca do ovo, que guarda uma certa homogeneidade e espessura igual em toda a sua extensão, a crosta terrestre é extremamente rugosa e sua espessura muito variável.” (ROSS, Jurandyr. Os fundamentos da geografia da natureza. In: Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011. p. 20).

Atividades:

1 – Diferencie as crostas continental e oceânica.

2 – A crosta terrestre não é uma unidade contínua, mas sim uma composição fragmentada em vários pedaços, que se chocam entre si e proporcionam alterações substanciais nas formas superficiais de relevo. Os “pedaços” pelos quais se dividem a crosta terrestre são chamados de:

a) terras emersas b) regiões continentais c) estratificações rochosas d) placas tectônicas e) fragmentos litológicos

3 – Verifique a figura a seguir e identifique as camadas da Terra que ela representa e, na sequência, identifique qual das alternativas traz a associação correta dessas camadas.

a) I – Núcleo interno, II – Núcleo externo, III – Manto e IV – Crosta. b) I – Núcleo externo, II – Núcleo interno, III – Manto e IV – Crosta. c) I – Crosta, II – Núcleo externo, III – Manto e IV – Núcleo interno. d) I – Núcleo interno, II – Manto, III – Núcleo externo e IV – Crosta. e) I – Crosta, II – Manto, III – Núcleo externo e IV – Núcleo Interno.

. . . . . . . . . . . . 16/7/2020 . . . . . . . . . . .

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto descritivo é aquele que detalha de maneira pormenorizada, ou seja, detalhada, os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. O objetivo do autor é justamente transmitir as impressões, qualidades, sensações, características e observações sobre aquilo que está sendo detalhado.

Título: Testemunha tranquila Autor: Stanislaw Ponte Preta

O camarada chegou assim com ar suspeito, olhou para os lados e – como não parecia ter ninguém

por perto – forçou a porta do apartamento e entrou. Eu estava parado olhando, para ver no que ia dar aquilo. Na verdade, eu estava vendo nitidamente toda a cena e senti que o camarada era um mau-caráter.

E foi batata. Entrou no apartamento e olhou em volta. Penumbra total. Caminhou até o telefone e desligou com cuidado, na certa para que o aparelho não tocasse enquanto ele estivesse ali. Isto – pensei – é porque ele não quer que ninguém note a sua presença: logo, só pode ser um ladrão, ou coisa assim.

Mas não era. Se fosse ladrão estaria revistando as gavetas, mexendo em tudo, procurando coisas para levar. O cara – ao contrário – parecia morar perfeitamente no ambiente, pois mesmo na penumbra se orientou muito bem e andou desembaraçado até uma poltrona, onde sentou e ficou quieto:

— Pior que ladrão. Esse cara deve ser um assassino e está esperando alguém chegar para matar – eu tornei a pensar e me lembro (inclusive) que cheguei a suspirar aliviado por não conhecer o homem e – portanto – ser difícil que ele estivesse esperando por mim. Pensamento bobo, de resto, pois eu não tinha nada a ver com aquilo. De repente ele se retesou na cadeira. Passos no corredor. Os passos, ou melhor, a pessoa que dava os passos, parou em frente à porta do apartamento. O detalhe era visível pela réstia de luz, que vinha por baixo da porta.

Som de chave na fechadura e a porta se abriu lentamente e logo a silhueta de uma mulher se desenhou contra a luz (...)

Os caros leitores perguntarão: — E você? Assistindo àquilo sem tomar uma atitude? — a pergunta é razoável. Eu tomei uma atitude, realmente? Desliguei a televisão, a imagem dos dois desapareceu e eu fui dormir.

1- Todo texto narrativo apresenta descrição. Dificilmente, encontramos textos somente descritivos.

Copie em seu caderno, um fragmento (uma parte) onde o narrador (que conta a história) descreve sua sensação ao ver a entrada do homem no apartamento.

2- Quem poderia ser esta pessoa que se apossou do apartamento na penumbra (escuridão)? Existiria algum parentesco com a mulher descrita pelo narrador?

MATEMÁTICA

1) Na decomposição em fatores primos do número 192 aparecem:

a) três fatores 2

b) cinco fatores 2

c) seis fatores 2

d) dois fatores 3

e) três fatores 3

2) Observe a seguinte decomposição em fatores primos do número representado

pela letra A, proposta pelo professor de matemática, como exercício para os

alunos da 5ª E.F. Marque a opção que apresenta, corretamente, o número que

corresponde ao valor atribuído à letra (A, B ou C) para que a fatoração fique

correta.

a) C = 15

b) B = 25

c) A = 225

d) A = 215

Dica: comecem resolvendo de baixo para cima.

3) Faça a correspondência do número a sua decomposição.

A) 48 ( ) 23 X 3 X 5

B) 92 ( ) 2 X 72

C) 98 ( ) 22 X 23

D) 120 ( ) 24 X 3

4) Numero primo é aquele que possui exatamente quantos divisores naturais?

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) nenhum.

5) Uma sala de aula tem 39 alunos. Ela deve ser dividida em grupos com a

mesma quantidade de alunos. Qual a maior quantidade de grupos possível?

a) 9. b) 12. c) 13. d) 15. e) 16

CIÊNCIAS

Separação de misturas

O reconhecimento do tipo de mistura (homogênea ou heterogênea) é uma das etapas fundamentais para a escolha do melhor método de separação. A decantação é um método que se baseia na diferença de densidade das fases de uma mistura heterogênea. Consiste em deixar a mistura em repouso para que a fase mais densa se deposite no fundo do recipiente; em seguida, a fase menos densa é transferida para outro recipiente.

Observe o exemplo a seguir: A filtração é um método usado para separar os componentes de uma mistura heterogênea, que se baseia na diferença de tamanho das partículas que compõem as fases. Consiste em passar a mistura por um filtro no qual ficarão retidos os componentes que apresentam partículas maiores do que os poros do filtro. Essa é a técnica utilizada, por exemplo, no preparo de café. Muitos métodos de separação de mistura têm grande importância na indústria. O processo de evaporação, por exemplo, pode ser utilizado para obter o sal de cozinha da água do mar, que é uma mistura na qual há diferentes sais dissolvidos. Primeiro, a água do mar é bombeada para tanques rasos, mas de grande extensão, que ficam expostos ao sol. Isso facilita o processo de evaporação da água e torna possível o recolhimento dos sais que estavam dissolvidos nela. Outro importante método é a destilação, que separa os componentes de uma mistura homogênea com base na temperatura de ebulição de cada um deles. Esse é o método utilizado para obter o etanol, usado como combustível, a partir de uma mistura na qual a água e o etanol são os principais componentes. Pelo método da destilação, a mistura é aquecida em recipiente fechado e o etanol, que tem menor temperatura de ebulição que a água, é vaporizado. Em seguida, ele passa por uma etapa de condensação, retornando ao estado líquido, para ser então recolhido em recipiente apropriado.

Se possível, assista aos vídeos sobre o tema e realize as atividades que seguem: https://www.youtube.com/watch?v=bKwnkZphw6c e https://www.youtube.com/watch?v=V2_TedeNloI

Separação de uma mistura heterogênea pelo método de decantação. (A) Mistura de água e areia em repouso, após agitação. (B) Depois de algum tempo, a areia decanta (é depositada no fundo do recipiente). A densidade da areia é maior que a da água. (C) Transferência da fase líquida. A água, menos densa que a areia, pode ser transferida cuidadosamente para outro recipiente.

ATIVIDADES

1- O que é necessário fazer para escolha do melhor método de separação?

2- Complete as frases: “A decantação é um método que se baseia na diferença de ___________________ das fases de uma ____________________.

3- Explique o que é filtração?

4- Assinale a alternativa correta: “Muitos métodos de separação de misturas têm grande

importância na indústria. O processo de separação de mistura utilizado para obter o sal de cozinha da água do mar é a.......” a) Decantação b) Filtração c) Evaporação d) Destilação

5- Alguns processos de separação de misturas ocorrem em muitas

situações no nosso cotidiano. Qual o nome da técnica utilizada, por exemplo, no preparo do café?

MEIO AMBIENTE

Um aquífero é uma formação ou grupo de formações geológicas que podem armazenar água subterrânea.

a) Qual é a importância da preservação e da utilização do aquífero como reservatório de água para humanidade?

. . . . . . . . . . . . 17/7/2020 . . . . . . . . . . .

LÍNGUA PORTUGUESA

Por que lemos?

Todo e qualquer texto, além de lido, precisa ser compreendido. É nessa hora que entra a interpretação de texto, a importante habilidade de entender a ideia que está sendo passada.

Essa capacidade é essencial para um bom desenvolvimento no âmbito escolar, mas também é indispensável na vida profissional. Por meio da prática da interpretação, o estudante se torna cada vez mais capaz de dominar qualquer conteúdo com bastante eficiência.

Para desenvolver a interpretação é preciso exercitá-la. Por isso, é importante reservar um tempo do dia para ler textos. Outra vantagem garantida com essa ação é o aumento do vocabulário do estudante e da facilidade para escrever.

Texto: A menina dos fósforos Autor: Hans Christian Andersen

Estava tanto frio! A neve não parava de cair e a noite aproximava-se. Aquela era a última noite de dezembro, véspera do dia de Ano Novo. Perdida no meio do frio intenso e da escuridão, uma pobre menina seguia pela rua fora, com a cabeça descoberta e os pés descalços. É certo que ao sair de casa trazia um par de chinelos, mas não duraram muito tempo, porque eram uns chinelos que já tinham pertencido à mãe, e ficavam-lhe tão grandes, que a menina os perdeu quando teve de atravessar a rua correndo para fugir de um trem. Um dos chinelos desapareceu no meio da neve, e o outro foi apanhado por um garoto que o levou, pensando fazer dele um berço para a irmã mais nova brincar.

Por isso, a menina seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a todos que passavam, dizendo: — Quer comprar fósforos bons e baratos? — Mas o dia tinha ido mal. Ninguém comprara os fósforos, e, portanto, ela ainda não conseguira ganhar um tostão. Sentia fome e frio, e estava com a cara pálida e as faces encovadas. Pobre criança! Os flocos de neve caíam-lhe sobre os cabelos compridos e loiros, que se encaracolavam graciosamente em volta do pescoço magrinho; mas ela nem pensava nos seus cabelos encaracolados. Através das janelas, as luzes vivas e o cheiro da carne assada chegavam à rua, porque era véspera de Ano Novo. Nisso, sim, é que ela pensava.

Sentou-se no chão e encolheu-se no canto de um portal. Sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não vendera um único maço de fósforos, e não podia apresentar nem uma moeda, e o pai era capaz de lhe bater. E afinal, em casa também não havia calor. A família morava numa água-furtada, e o vento metia-se pelos buracos das telhas, apesar de terem tapado com farrapos e palha as fendas maiores. Tinha as mãos quase paralisadas com o frio. Ah, como o calorzinho de um fósforo aceso lhe faria bem! Se ela tirasse um, um só, do maço, e o acendesse na parede para aquecer os dedos! Pegou num fósforo e: Fcht!, a chama espirrou e o fósforo começou a arder! Parecia a chama quente e viva de uma candeia, quando a menina a tapou com a mão. Mas, que luz era aquela? A menina julgou que estava sentada em frente de uma lareira cheia de ferros rendilhados, com um guarda-fogo de cobre reluzente. O lume ardia com uma chama tão intensa, e dava um calor tão bom! Mas, o que se passava? A menina estendia já os pés para se aquecer, quando a chama se apagou e a lareira desapareceu. E viu que estava sentada sobre a neve, com a ponta do fósforo queimado na mão.

Riscou outro fósforo, que se acendeu e brilhou, e o lugar em que a luz batia na parede tornou-se transparente como tule. E a menina viu o interior de uma sala de jantar onde a mesa estava coberta por uma toalha branca, resplandecente de louças delicadas, e mesmo no meio da mesa havia um ganso assado, com recheio de ameixas e purê de batata, que fumegava, espalhando um cheiro apetitoso. Mas, que surpresa e que alegria! De repente, o ganso saltou da travessa e rolou para o chão, com o garfo e a faca espetados nas costas, até junto da menina. O fósforo apagou-se, e a pobre menina só viu na sua frente a parede negra e fria.

E acendeu um terceiro fósforo. Imediatamente se encontrou ajoelhada debaixo de uma enorme árvore de Natal. Era ainda maior e mais rica do que outra que tinha visto no último Natal, através da porta envidraçada, em casa de um rico comerciante. Milhares de velinhas ardiam nos ramos verdes, e figuras de todas as cores, como as que enfeitam as vitrines das lojas, pareciam sorrir para ela. A menina levantou ambas as mãos para a árvore, mas o fósforo apagou-se, e todas as velas de Natal começaram a subir, a subir, e ela percebeu então que eram apenas as estrelas a brilhar no céu. Uma estrela maior do que as outras desceu em direção à terra, deixando atrás de si um comprido rastro de luz.

“Foi alguém que morreu”, pensou para consigo a menina; porque a avó, a única pessoa que tinha sido boa para ela, mas que já não era viva, dizia-lhe às vezes: “Quando vires uma estrela cadente, é uma alma que vai a caminho do céu”.

Esfregou ainda mais outro fósforo na parede: fez-se uma grande luz, e no meio apareceu a avó, de pé, com uma expressão muito suave, cheia de felicidade! - Avó! — gritou a menina — leva-me contigo! Quando este fósforo se apagar, eu sei que já não estarás aqui. Vais desaparecer como a lareira, como o ganso assado, e como a árvore de Natal, tão linda.

Riscou imediatamente o punhado de fósforos que restava daquele maço, porque queria que a avó continuasse junto dela, e os fósforos espalharam em redor uma luz tão brilhante como se fosse dia. Nunca a avó lhe parecera tão alta nem tão bonita. Tomou a neta nos braços e, soltando os pés da terra, no meio daquele resplendor, voaram ambas tão alto, tão alto, que já não podiam sentir frio, nem fome, nem desgostos, porque tinham chegado ao reino de Deus.

Mas ali, naquele canto, junto do portal, quando rompeu a manhã gelada, estava caída uma menina, com as faces roxas, um sorriso nos lábios… morta de frio, na última noite do ano. O dia de Ano Novo nasceu, indiferente ao pequenino cadáver, que ainda tinha no regaço um punhado de fósforos.

- Coitadinha, parece que tentou aquecer-se! — exclamou alguém.

Mas nunca ninguém soube quantas coisas lindas a menina viu à luz dos fósforos, nem o brilho com que entrou, na companhia da avó, no Ano Novo.

Questões:

MATEMÁTICA

1) Responda:

a. Porque as latas em forma de cilindro, como as de refrigerante, ervilhas, etc.,

geralmente são empilhadas em pé e não deitadas?

b. Por que você acha que escolheram a forma de esfera para a bola de futebol

e não a de um cone ou um cubo?

2) Escreva o nome dos sólidos que podem ser montados com as planificações:

3) Qual a diferença entre um círculo e uma esfera? Explique.

Este texto é do tipo narrativo, porque sua predominância (o que mais aparece) é o narrador contando a história, por sinal muito rico em detalhes. Estes detalhes são das personagens, dos lugares, das vestes, dos sentimentos, do tempo... para o leitor viajar nos acontecimentos como se fossem reais. A descrição embeleza o texto como se fossem enfeites vivos e brilhantes numa vestimenta de rei.

1- Como estava o clima onde a menina trabalhava?

2- Como eram as vestes da menina?

4) Observe a barraca que Mauro vai levar para o acampamento da escola.

a) Qual o nome da figura ao lado?

b) Qual o molde dessa figura?

5) Quais figuras são necessárias para construir o sólido geométrico como o

mostrado abaixo?

INGLÊS

Na língua Inglesa temos três palavras ou expressões para traduzir a expressão “jogador de futebol”: soccer player/ football player/ footballer.

Essa é a “occupation” de Neymar Junior e Marta, they are Brazilian. Os jogadores de futebol ocupam posições nos campos. Vejamos

essas posições em inglês/português. goalkeeper: goleiro full-back: lateral right-back: lateral direito left-back: lateral esquerdo defender / central defender: zagueiro

midfielder: meia/ meio campista defensive midfielder: volante attacking midfielder: meia-atacante playmaker: armador forward / striker: atacante wing / winger: ponta center forward: centroavante.

Você sabe qual a posição que o jogador da foto ocupa no campo de futebol? ( ) goalkeeper ( ) forward ( ) right-back

EDUCAÇÃO FÍSICA

AULA 1

TEMA: JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos Eletrônicos

- Fazer uma breve pesquisa no Google, acompanhado de um adulto, sobre

diferentes jogos eletrônicos. Após, escreva no seu caderno sobre 3 jogos

diferentes, escolha um e explique o porquê de sua preferência.

AULA 2

TEMA: JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos Eletrônicos: Boliche

- Tente encontrar no Google o jogo de boliche; se achar, tente jogar e anote no

caderno a sua dificuldade. Se não achar o jogo e não conseguir jogar, não tem

problema.

Jogo Real

- Agora vamos construir os 12 pinos do boliche com garrafas pet. Dentro delas,

coloque um pouco de água e tampe. Posicione os pinos no formato de um

triângulo, como no jogo profissional. Marque uma distância entre 1 a 2 metros e

use uma bola qualquer para derrubá-los.

Chame alguém para jogar com você e divirta-se.

Obs.: No final do jogo, anote no seu caderno a diferença de jogar no game e

jogar na realidade.