press review page - tecnico.ulisboa.pt filetestado e aprovado e 2012, o fio elétrico da empresa...
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OFLMRYloão CardosoE um fio elétrico para automóveis,concebido e desenvolvido na Guarda,e veio dar resposta às exigências dosfabricantes de carros que procuramprodutos mais leves, menores e maisbaratos. Testado e aprovado e 2012, o
fio elétrico da empresa portuguesacomeçou a ser produzido em série emmaio de 2013. Desde então, "o nossofio FLMRY está já a ser usado emvários modelos de automóveis", revela
João Cardoso, diretor de operações,investigação e desenvolvimento daCoficab. O fator diferenciador destefio promete uma poupança de 40% no
peso, 50% no espaço e 30% no custo,
quando comparado com o produtoque vai substituir. As perspetivas são
as de que este produto venha asubstituir o que existe a nível mundialnum prazo de cinco anos. O que fazcom que o grupo Coficab estime umvolume total de negócios para este
produto próximo dos €50 milhões aoano. Ao todo, a Coficab fatura hoje
€1000 milhões e deverá chegar a€1500 milhões no fim do próximo ano.Líder de mercado na Europa, com
uma quota de 40%, a multinacional
portuguesa é a principal fornecedorade marcas como a Mercedes, a Audi, a
VW, a Renault, a Peugeot-Citroên e aFiat. Emprega cerca de 2000 pessoas e
é um dos maiores exportadoresnacionais (93% da sua produção vai
para cerca de 60 países).
©CLOOGYlosé Basílio SimõesE uma solução de gestão energéticaque permite monitorizar e controlar o
consumo total de energia de uma casaou de um escritório. Funcionalidades
como dados em tempo real, controloremoto e agendamento são algumasdas inovações que este produto trazpara o mercado. Apresentadooficialmente em Amesterdão, num dosmais importantes eventos dedicados a
tecnologias para "casas inteligentes" o
Smart Homes, o Cloogy chegou às
lojas (seis Worten) este ano. "É umproduto para o qual não há
concorrência no mercado português e
que vai ao encontro também do queos mercados internacionais estão a
pedir", afirma José Basílio Simões,
presidente da ISA (Intelligent SensingAnywhere). Este equipamento de
monitorização de energia mostra os
locais onde a casa ou o escritório sãoineficientes e onde se pode pouparenergia. "A ideia para este produtocomeçou a partir de um protótipochamado i Meter. O projeto ganhoudimensão, fruto do feedback dos seus
utilizadores, e decidimos avançar
então para o desenvolvimento do
Cloogy", conta o gestor. "A facilidadede instalação e utilização é uma das
grandes características diferenciadorasdo produto", adianta. Até meados de
2013, o produto já tinha atingido amarca das 20 mil unidades vendidas,meta que tinha sido definida para o
final do ano. "Para 2014 perspetivamoschegar aos 50 mil utilizadores", apontaJosé Basílio Simões. O Cloogy já está
hoje presente em Portugal, Espanha,França e Alemanha, estando a ISA
agora a analisar novas áreas
geográficas, como a América do Sul, aÁsia, e o Médio Oriente.
OOMNIFLOWPedro Ruão
A promessa é a de revolucionar aforma como a energia renovável é
aproveitada. "Até agora, as soluçõespara explorar a energia eólica apenaseram viáveis para locais sem pessoas
num raio elevado, dado que emitembastante ruído, vibrações e o própriomovimento do objeto causadesconforto nos residentes", referePedro Ruão, autor do projetoOmniflow. Com a tecnologia daOmniflow "é possível explorar não só o
sol, mas também o vento em zonasonde até agora era impensável instalaruma torre eólica". O produto consiste
numa turbina omnidirecional, quecapta o vento e o sol, permitindoproduzir energia através do vento ouda luz solar e de ambos emsimultâneo. Tal permite reduzir, emmédia, 80% o valor da fatura elétricadoméstica numa casa tradicional ou100% numa casa inteligente. As vendas
arrancaram em setembro de 2013 e o
ano fechou com cerca de 20 unidadesvendidas. Mas "temos recebidomilhares de pedidos, o que mostraclaramente que existe interesse por
parte do mercado, inclusive pormercados interessantes para nós comoo das telecomunicações e publicidade",revela Pedro Ruão. A expectativa inicial
era fechar 2013 com um volume de
negócios de €25 mil. O valor acabou
por chegar ao dobro, €50 mil, e aprevisão agora é atingir €1 milhão em
2014. Apesar do seu curto historial, a
empresa já conta com unidadesvendidas em França, no Brasil e em
Angola. "Temos também muito boas
oportunidades a surgir para os EstadosUnidos", adianta Pedro Ruão,sublinhando: "A exportação é o
objetivo principal desta empresa".
©G3PPedro GordoÉ uma plataforma web que permitea todos os intervenientes no retalho(retalhistas, empresas de transportede valores e bancos) gerirem a
informação relativa ao processo de
gestão de numerário em tempo real."A ideia surgiu devido à conjunturaeconómica do país e pelo facto de os
bancos terem necessidades de
tesouraria", revela Pedro Gordo,fundador da g3p. O projeto arrancoucom capital dos promotores, PedroGordo e António Oliveira, queinvestiram cerca de €50.000. Brisa,
CTT, exército português, GalpEnergia, grupo José de Mello Saúde,EMEL, grupo Barraqueiro e
autarquias são alguns dos 20 clientes
que já tem em carteira. Entretanto,"a empresa ganhou um QREN paraapoio à internacionalização que estáa ser aplicado.Temos vindo a desenvolveratividades comerciais na índia, nosEstados Unidos e também nomercado africano". Em agosto do
ano passado, a Portugal Ventures
adquiriu 15% do capital da empresa,
por 100 mil euros, o que "nos
proporciona a possibilidade devirmos a participar num programade aceleração em Silicon Valley no
nestGSV", adianta o gestor. A fase é
de internacionalização. No início de
dezembro, ag3p realizou umroadshowà índia (Bangalore) e está
agora a preparar uma visita aosEstados Unidos, "onde teremosreuniões com o objetivo deidentificar um parceiro para nos
ajudar a explorar o mercado", contaPedro Gordo.
OTIMEWARPJorge Graçatsta a muaar a Torma como as
pessoas vêem televisão,permitindo-lhes "viajar no tempo".Lançado pela Zon em Portugal, em
agosto de 2012, antes de qualqueroperador a nível mundial, foi eleito"Produto do Ano" em 2013 pelos
consumidores portugueses.Chama-se TimeWarp e permitegravar, de forma automática e emmais de 80 canais, todos os
programas que passaram natelevisão, nos últimos sete dias.
Trata-se de "um desenvolvimentointerno que se tornou benchmark anível internacional", sublinha JorgeGraça, responsável pela área de
Produto & Marketing Residencial daZon Optimus. Com mais de 14 mil
programas disponíveis paravisionamento em qualquermomento, o Timewarp veioconsolidar as adesões ao serviço íris
da Zon, que no terceiro trimestre de
2013 contabilizava já mais 390 mil
subscritores, 49% da base de clientes3&4 P(três e quatro produtos) daZon. "Mais: 98% dos clientes ÍRIS
©PEGASEMP(TREATU)
Vera Dantas Moura
É um produto inovador... e invisível. Aolho nu, pelo menos. Trata-se de umananopartícula, 80 vezes menor queuma célula, que consegue atingir as
células cancerígenas e os vasos
sanguíneos que alimentam os
tumores. "O nosso objetivo era (e é)conceber uma forma de entregar ummedicamento ao tumor de formaespecífica e direcionada, evitando a
acumulação desnecessária em tecidossaudáveis, o que provoca toxicidade e
o aparecimento dos efeitos adversos
no tratamento dos doentes
oncológicos", explica Vera DantasMoura, sócia fundadora e presidenteexecutiva da TreatU, uma spin-off daUniversidade de Coimbra, fundada em
janeiro de 2010. Dito e feito. A
nanopartícula, chamada PEGASEMP,
transporta um agente terapêutico e é
capaz de reconhecer o tumor a doisníveis: distingue as células dos vasos
sanguíneos do tumor e as células
cancerígenas. "Tem um mecanismo de
libertação programada que permitedispersar o medicamento dentro dascélulas-alvo de forma maciça. Uma vez
administrada na corrente sanguíneado doente, reconhece o tumor e
ataca-o em duas frentes, libertando o
medicamento como se de umagranada se tratasse", descreve a
responsável. A PEGASEMP consegue,assim, aumentar a eficácia da terapia,concentrando o agente terapêutico no
tumor, ao mesmo tempo que reduz os
efeitos adversos, diminuindo a
acumulação em órgãos saudáveis. ATreatU aguarda agora que os direitosde exploração comercial da
propriedade intelectual desta
tecnologia sejam licenciados a uma
empresa farmacêutica multinacional.
OWAYBOXCarlos MarquesNa próxima vez que entrar numhotel ou num centro comercial,
preste atenção. É bem provável
que a música que esteja a ouvirno "ar" seja fruto do Wayßox,serviço de música ambiente com
subscrição online. "É a única boxdo mercado em que o cliente
pode aceder à mesma via web e
efetuar toda a configuração dasfuncionalidades em tempo real",destaca Carlos Marques,administrador da Wayßox.Funcionalidades como a
programação de vários géneros
de música ao longo do dia, o
controlo de boxes por áreageográfica ou agregados de
estabelecimentos, ao
carregamento de spotsautopromocionais ou a alteraçãodo canal a tocar. "Uma grandevantagem é a possibilidade de
controlar, por exemplo, todas as
boxes de uma cadeia de
estabelecimentos a partir de um
ponto central, bastando apenaster acesso à internet", descreve o
gestor. Com cerca de 400 clientesem Portugal — entre iiQtéjs
ginásios, centros comerciais, tepse outros estabelecimentos — a.
Wayßox conta atingir o ponto de
equilíbrio em 2014, com umafaturação próxima dos €300 mil
em Portugal e 200 mil em novosmercados. "Até 2017, com aentrada programada em novosmercados, Europa e América do
Sul, prevemos atingir um volumede negócio de €3 milhões",
aponta Carlos Marques.
OGLEAMMaria cTOrey
O propósito e comDinar o memor acdois mundos: o digital e o da moda.Trata-se de um serviço online quepermite ao consumidor descobrir,
organizar e comprar as últimastendências da moda, recorrendo a
informação de mais de 400 fonteseditoriais e catálogos internacionais.Às marcas, fornece informaçãointeligente sobre as preferências dos
consumidores. Lançado na App Storeem julho de 2013, o serviço está já aser utilizado por 100 mil utilizadoresem mais de 60 países. "A principaldiferenciação face ao que existe nomercado da moda digital é a sua
capacidade de se tornar relevantenum contexto global, não se focandounicamente num segmento ou
geografia", explica Maria d'Orey,diretora-geral. Hoje, o Gleam já é umdos maiores catálogos internacionaisde moda online, com mais de 100 mil
imagens publicadas. Há ainda "umasérie de iniciativas piloto de
interação com os utilizadores queestamos neste momento a construircom marcas, que podem serverdadeiramente diferenciadoras na
sua capacidade, de, melhorar amrriufíkmoO:.mtn ç uíHíiador",desenwtee feria rfOref, Para Ji, assete pessoas que trabalham: naGleam em Portugal servemmercados como a América Latina,
(sobretudo o Brasil), os EmiradosÁrabes Unidos, Espanha e o ReinoUnido. Com um investimento globalde €1 milhão, apoiado pela FaberVentures e pela Portugal Venturas, aGleam conta atingir o ponto de
equilíbrio em 2015.
utilizaram este serviço pelo menosuma vez e a grande maioria utiliza o
serviço diariamente", reforça o
gestor. A grande mudança é que "o
consumo de televisão deixou de serlinear e a programação deixou de serdeterminante nas escolhas docliente".
©BITALINOHugo Plácido da Silva
O BlTalinoéum kit "faça vocêmesmo" de baixo custo (€149) quepermite a qualquer pessoa explorarvários sinais fisiológicos em
aplicações e projetos. Sinais cardíacos
(Eletrocardiografia), sinais
musculares (Eletromiografia) e
movimento, são alguns exemplos das
suas capacidades. Desenhado comose fosse um LEGO, o BlTalino
permite que o utilizador recombineos seus diferentes componentes. "O
perfil de utilizador inclui curiosos porprojetos de software e hardware,artistas, investigadores, estudantes,
empresas, entre muitos outros",afirma Hugo Plácido da Silva,
responsável pelo projeto. "Algumasdas conquistas relevantes incluem o
facto de termos chegado com o
BlTalino a instituições de topo, comoo MIT, Universidade de Stanford,Universidade da Florida, ImperialCollege of London", acrescenta. OBlTalino tem hoje já 300 clientes noscinco continentes e "esperamosultrapassar as 1000 unidadesvendidas até ao final de 2014, comum ritmo de crescimento de 20% aoano", revela. O produto, divulgado em2013, resulta de uma parceria entre a
tecnológica PLUX e o Instituto de
Telecomunicações. A equipa de
investigação está também a lançar o
Vitalidi, que pretende registar e
analisar os sinais elétricos emitidos
pelo coração, com o objetivo deidentificar indivíduos (o traço é único)
a partir dos dedos, aplicando-se a
objetos como volantes, equipamentode ginásio, telemóveis ou teclados de
computador.
O SENSORIAL FIT
Angela Pires
Luzes, sons, molas, aromas e muitascores em peças de vestuário infantil. É
esta a inovação do projeto sensorialFIT. O resultado são roupas funcionais
que estimulam o desenvolvimentosensório-motor das crianças comnecessidades especiais. A ideia decombinar moda com tecnologia foi de
Angela Pires, apoiada pela ANJE, noâmbito do projeto Tec-Empreende. Acriadora conseguiu transformar a suatese de mestrado num plano de
negócios e venceu o Prémio SIM'I 2,galardão de indústrias criativas, novalor de €25 mil. É com este capitalque a jovem está a desenvolver as suas
peças de vestuário, com base em
informação recolhida junto de pais,
professores, médicos e terapeutas de
crianças com necessidades especiais."A ideia é criar vestuário maisconfortável e fácil de ser
vestido/despido, que ao mesmo tempoterá uma componente mais interativa,com elementos de estimulaçãosensorial, motora e cognitiva", explicaa criadora. Tal será conseguido"através de acessórios modulares e
amovíveis, que podem ser usados nas
peças ou fora delas. Deste modo, cadaconsumidor poderá customizar as
peças de acordo com as necessidadesda criança, através da escolha das
peças-base e dos acessórios que mais
se adequam à sua idade e necessidadesde estimulação", acrescenta.
Estampados que mudam de cor em
função da temperatura e tecidos comaromas também são novidades. AngelaPires está a criar uma coleção paratestar o conceito e internacionalizar amarca "o mais rapidamente possível",através de uma loja online e algumasparcerias estratégicas.