previdência públicos especial eleições 2018

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SETEMBRO DE 2018 www.sindsep-sp.org.br sindsep.com twitter.sindsep Eleições 2018 Eleições 2018 Especial Especial DISPONÍVEL EM: baixe agora o aplicativo O que está em Jogo? A pós um golpe parlamentar que destituiu uma Presidenta sem crime de responsabilidade, desrespeitando a Constituição, tomou de assalto o poder uma quadrilha que está vendendo nossos direitos a banqueiros e corporações e entregando nossas riquezas aos interesses estrangeiros. As eleições podem definir se o golpe que é contra a classe trabalhadora irá ser derrubado ou perpetuado. Está em suas mãos o seu próprio futuro. Veja como nossos direitos e o futuro do funcionalismo e do serviço público estão ameaçados e o que é preciso mudar: Ataque aos Direitos Trabalhistas TerceirizaçõeS Reforma da Previdência Privatizações e entreguismo Teto de gastos públicos Justiça fiscal 2 3 3 7 7 6 PG PG PG PG PG PG

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Page 1: Previdência públicos Especial Eleições 2018

SINDSEP | 1SE

TEM

BRO

DE 2

018

www.sindsep-sp.org.brsindsep.com twitter.sindsep

Eleições 2018Eleições 2018EspecialEspecial

DISPONÍVEL EM:

baixe agorao aplicativo

O que está em Jogo?Após um golpe parlamentar que destituiu uma Presidenta sem crime de responsabilidade,

desrespeitando a Constituição, tomou de assalto o poder uma quadrilha que está vendendo nossos direitos a banqueiros e corporações e entregando nossas riquezas aos interesses estrangeiros. As eleições podem definir se o golpe que é contra a classe trabalhadora irá ser derrubado ou perpetuado. Está em suas mãos o seu próprio futuro.

Veja como nossos direitos e o futuro do funcionalismo e do serviço público estão ameaçados e o que é preciso mudar:

Ataque aos Direitos Trabalhistas

TerceirizaçõeS Reforma da Previdência

Privatizações e entreguismo

Teto de gastos públicos

Justiça fiscal2 3 3 7 76PG PG PG PG PGPG

Page 2: Previdência públicos Especial Eleições 2018

SETEMBRO | 2018

O Sindsep entende que os servidores para defender e lutar por seus direitos devem estar bem informados e bem atualizados da conjun-tura nacional, especialmente em um momento de eleições tão decisivas como essas de 2018. Vivemos em um golpe que pode ser derrotado nas urnas, ou, então, perpetuado e legitimado pelas urnas.

Os candidatos que defendem o golpe contra a classe trabalhadora não vão falar na propa-ganda o que está em jogo. Por isso, o Sindsep cumpre sua função social e política com este Jornal Especial – Eleições 2018. Nós, servido-res públicos, defendemos um Estado com políti-cas públicas de qualidade, com concurso públi-co, servidores valorizados e bem remunerados. Combatemos as terceirizações e privatizações e a injustiça do sistema tributário que poupa os ricos e abusa dos trabalhadores e da população pobre.

Queremos um país que lute por justiça social que passa pela garantia dos serviços que exe-cutamos na ponta, diretamente à população das cidades. Não aceitamos que retirem nossos direitos e que re-duzam nossos salários para fa-vorecer ricos e banqueiros.

Nesse sentido, esse jornal ajudará o servidor a pro-curar nas ideias dos candidatos de que lado eles estão: do lado dos trabalhadores ou do lado dos poderosos.

Sérgio Antiqueira,Presidente do Sindsep

CONSELHO FISCALAna Rosa Garcia da Costa;José Francisco de Lima;Onedil Luiza Bueno;Sueli Guarnieri;Valdemar Bombini Pinto;

SUPLENTE CONSELHO FISCALCyra Malta, Olegário da Costa eJoão Paulo Rocha

IMPRENSADiretor: João Batista GomesEdição: Eudes Lima – MTb 33.268Jornalistas: Eudes Lima, Isis Torres eLetícia KutzkeDiagramação: Gabriela PradoDesign: Victor Bineli

PRODUÇÃOInteligência Assessoria de Comunicaçã[email protected]

CENTROFlávia Anunciação do Nascimento

COORD. DEPTO. TRAB. SAS, SEME, SMC, SMMASheila Araujo Costa

COORD. DEPTO. TRAB. SEGURANÇA URBANAEudes Wesley Dias Melo

COORD. DEPTO. TRAB. APOSENTADOSBergair de Oliveira Valentino

SUPLENTE DE DIREÇÃOAlonir Roberto Franco de Lima;Celso Chagas da Silva;Conceição Maria de Aragão Novaes;Juneia Martins Batista;Maria Cristina Cipriano Ribeiro;Marizette Duca Pessoa;Noemi Gomes de Oliveira Da Silva;Paulo Gomes dos Santos;Sandra Aparecida Gonçalves;Walney Araujo da Silveira

COORDENADORES DE REGIÃOLESTE ICharles Monteiro de Jesus

LESTE IIEjivaldo do Espirito Santo

LESTE IIIAlexandre Giannecchini Sallum

SUDESTEFernando Luciano M. do Amaral

SUL ILaudiceia Reis Silva dos Santos

SUL IISandro Bento de Carvalho

OESTEManoel Norberto Pereira

NOROESTELucianne Tahan Mergulhão

NORTEJosé Teixeira dos Santos

POL. INTERSINDICAL SOLID. INTERCATEG.Vlamir Lima

POLÍTICAS SOCIAISRonildo Ferreira da Silva

POL. SAÚDE TRABALHADOR MUNICIPALRoberto Alves da Silva

POL. ATENÇÃO A MULHER TRAB. MUNICIPALLuciana Maria Melo

POL. CULTURAIS E EVENTOSDjalma Maria Prado

POL. TRABALHADORES EDUCAÇÃOMaciel Silva Nascimento

TRAB. DA SAÚDE E SUAS AUT. HOSPITALARESLourdes Estevão de Araújo

DIRETORIAPRESIDENTESergio Ricardo Antiqueira

VICE-PRESIDENTEJoão Gabriel Guimarães Buonavita

SECRETARIASFINANÇASSolange Cristina Ribeiro

SECRETARIA GERALAntônio Carlos Lima

FORMAÇÃO E POL. SIND. E QUAL. PROFISSIONALPaula Francinete Costa Leite

JURÍDICOS, ECONOMICOS E PESQUISAMaria de Lourdes da Rocha Alves

COMUNICAÇÃO E IMPRENSAJoão Batista Gomes

EXPEDIENTEJornal do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo – Sindsep.CONTATOSRua da Quitanda, 162, Centro,São Paulo/SP, CEP 01012-010.Telefone: (11) 2129 2999

INTERNETwww.sindsep-sp.org.brimprensa@sindsep-sp.org.brfacebook.com/SindsepTwitter: @sindsep

EDITORIAL

Eleição: de qual lado os candidatos estão?

Uma das princi-pais medidas

aprovadas pelo gol-pe foi desmontar a CLT criada há mais de 70 anos. Após décadas de luta dos trabalhadores, que se organizavam nos centros industriais, que começavam a surgir no início do século XX, quando iniciava a grande migração rural para centros urbanos. Justamente quando completou 100 anos da grande greve ge-ral de 1917 que parou a Cida-de de São Paulo, foi aprovada pelo governo golpista a Re-forma Traba-lhista.

Dentre os estragos pro-movidos, a reforma libe-ra geral a ter-ceirização em qualquer ramo de atividade. Com a criação do trabalho in-termitente, po-de-se contra-tar funcionários sem horários definidos, ganhando somente quando estiver trabalho, po-dendo receber menos que um salário mínimo. Essas pessoas não irão contribuir para a pre-vidência que irá quebrar.

Ataque aos Direitos TrabalhistasNão proteger os trabalhadores com uma legislação é apelar pela boa vontade de capitalistas que, na maioria, só tem olhos para o lucro

O horário de almoço pode ser reduzido pelo patrão para 30 minutos. E ele pode ainda dividir as férias em três perío-dos. Com a reforma, os acor-dos individuais que o patrão fizer com o empregado valem mais do que as convenções e os

acordos cole-tivos. Para ini-bir ações tra-balhistas, a lei permite, hoje, que o traba-lhador pague indenizações para os patrões quando perde na justiça.

Dentre os pres idenciá-veis há vários que apoiaram a reforma e

até votaram a favor quando deputado. O próximo presi-dente deve revogar com apoio e pressão do povo essa contra-reforma que atacou os traba-lhadores em seus direitos mais elementares.

Os acordos individuais que o patrão fizer com

o empregado valem mais do que as

convenções e os acordos

coletivos

Page 3: Previdência públicos Especial Eleições 2018

SINDSEP | 3

A bandeira do serviço pú-blico é levantada histórica

e permanentemente pelo Sind-sep, que também é contra a lei da terceirização. As manobras no Congresso, com o gover-no golpista, ressuscitaram um projeto de lei do ex-presiden-te Fernando Henrique Cardo-so do PSDB. Tão logo a lei foi aprovada. Bancos, como o Bra-desco, iniciaram a substituição de trabalhadores com 30 anos de casa por terceirizados com

As terceirizações avançamConcursos públicos podem estar com os dias contados

salários e direitos reduzidos. E logo em seguida prefei-turas dentre vários Estados como San-ta Catarina, Paraná e Alagoas adotaram sistema de licita-ção para contratar

professores, assistentes sociais, dentre outros profissionais.

A lei foi questionada no STF. Mas os Ministros que têm apoia-do o golpe decidiram recente-mente que a terceirização pode ser feita não só nas atividades meio, como nas atividades fins. Apesar da lei tratar do setor pri-vado, várias súmulas que discu-tiam a terceirização no serviço público aguardavam esse posicio-namento do STF. Com a decisão, a Súmula 331, por exemplo, do

Duas mentiras. Uma contada por Temer: que dizia que

a Previdência era deficitária, no entanto por 20 anos, o sistema de seguridade social que inclui o SUS, Assistência Social e Pre-vidência gerou superávites que foram remanejados para outras áreas. A outra mentira foi conta-da por Doria: que a culpa do de-sequilíbrio entre as contribuições recebidas e as aposentadorias pa-gas em São Paulo era culpa dos servidores e dos aposentados. Os trabalhadores foram as ruas para

Doria e Temer derrotados pelos trabalhadores nas ruasAmeaça ronda as urnas

Reforma da Previdência

derrubar as mentiras.Com o lema “Querem que

você trabalhe até morrer”, a CUT promoveu no dia 28 de abril de 2017, construindo a unidade com outras centrais, a maior parali-sação geral depois de um século. O Brasil parou naquele dia e, um mês depois, 200 mil trabalha-dores de todos os cantos do país tomaram Brasília e foram recebi-dos com bombas e tiros. Temer queria aumentar o tempo de tra-balho, especialmente para as mu-lheres, criando um sistema que

TST deve autorizar a terceiriza-ção em setores públicos como a educação. Estados e município já estão utilizando sistemas apelida-dos de “Uber da Educação”, onde a contratação de temporários que já era precarizada, é substituída por professores sem vínculo em-pregatício, que recebem a chama-da, com 30 minutos para respon-der se aceita, e apenas uma hora para chegar à escola.

impediria a maior parte da população de se aposentar e promoveria uma migra-ção para o sistema privado de previdência, favorecen-do os bancos.

Em 19 de fevereiro desse ano, a mobilização nacional, proposta pela CUT, enterrou o projeto do Temer. Foi nessa mesma data que o Sindsep escolheu para iniciar o movimento que derrotou Do-ria, quando foi decretada a gre-ve geral dos servidores a partir de 8 de março. Durante 20 dias a greve só fez crescer e se tornou na maior greve de uma catego-ria após a década de 1980.

100 mil servidores tomaram as ruas no entorno da Câmara Municipal não dando alterna-tiva aos vereadores a não ser suspender a tramitação do PL do Extermínio, que pretendia aumentar o desconto dos servi-dores e entregar a previdência dos municipais para os bancos.

A terceirização pode ser feita não só nas atividades meio,

como nas atividades fins

Durante 20 dias a greve só fez crescer

e se tornou na maior greve de uma categoria após a década de 1980

São Paulo já reduziu em 20 mil o número de servidores ati-vos em apenas 8 anos, seria o fim da nossa previdência, já que a terceirização é o nosso maior inimigo ao acabar com a contri-buição para o sistema próprio. Os servidores têm o dever de demonstrar nas urnas sua posi-ção, rechaçando candidatos que defenderam ou defendem a lei da terceirização.

Sempre os bancos. Doria deixou a Prefeitura pouco mais de uma semana depois. Derrotado em seu projeto inclusive de ser presi-dente. Queria ser aquele que fez em São Paulo o que Temer não conseguiu no Brasil. Sua rejeição é enorme na capital, mas disputa o Estado contando com os votos do interior que desconhecem a calamidade de sua “gestão”.

Enquanto isso, o sindicato está discutindo com os servi-dores o risco do debate voltar à Câmara depois das eleições e a necessidade de se preparar, in-clusive, para uma nova greve. No dia 7 de outubro é fundamental não votar em candidatos que defenderam a reforma de Temer.

Page 4: Previdência públicos Especial Eleições 2018

SETEMBRO | 2018

Antonio BulhõesPRB

Edinho AraújoPMDB

Herculano PassosPSD

Izaque SilvaPSDB

Marcio AlvinoPR

Ricardo BentinhoPRB

Duarte NogueiraPSDB

Alexandre LeiteDEM

Alex ManentePPS

Adérmis MariniPSDB

Keiko OtaPSB

Antonio Carlos Mendes ThamePV

Eduardo BolsonaroPSC

Jefferson CamposPSD

Miguel HaddadPSDB

Miguel LombardiPR

Ricardo IzarPP

Baleia RossiPMDB

Walter IhoshiPSD

Eduardo CuryPSDB

João Paulo PapaPSDB

Milton MontiPR

Ricardo TripoliPSDB

Eli Corrêa FilhoDEM

Jorge Tadeu Mudalen DEM

Missionário José OlimpioDEM

Dr. Sinval MalheirosPTN

Estes são os traidores dos trabalhadores e dos servidores públicosOs deputados federais de São Paulo abaixo, votaram a EC95, a reforma trabalhista e a lei das terceirizações

EC ECEC

EC ECECEC

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Vitor LippiPSDB

Renata AbreuPTN

Vinicius CarvalhoPRB

TiriricaPR

Pr. Marco FelicianoPSC

Vanderlei MacrisPSDB

EC EC ECEC

ECEC

T T T

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NÃO

SIM

NÃO

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NÃO

SIM

REDE

PHSPV

PROS

PTdoB

PSLPRP

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PSC

PPS

PT

PDT

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5615

PTPDTPCdoBPSOL

5414

11 9

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12 0

01

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PPS

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PHS

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24

01

11

12

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44

24

3

SolidariedadePTNPTB

85

48

57

131

01

43

43

21

00

15

34

2

02

22

21

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57

910

5

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33

11

11

11

3

04

06

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32

11

612

1017

40

0 01

50 10203040

PROS

PTdoB

Partidos

MAPA DE VOTAÇÃO DOS PARTIDOS A FAVOR E CONTRA AS REFORMAS GOLPISTAS DE TEMER QUE ATACARAM OS TRABALHADORES E OS SERVIÇOS PÚBLICOS

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR

EC95 - Teto dos gastos

COMO

VOTARAM

60

Reforma Trabalhista

Terceirizações

CONTRA

PSL

PRP

PEN

PSC

Solidariedade

PTN

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Partidos

MAPA DE VOTAÇÃO DOS PARTIDOS A FAVOR E CONTRA AS REFORMAS GOLPISTAS DE TEMER QUE ATACARAM OS TRABALHADORES E OS SERVIÇOS PÚBLICOS

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR

50

60CONTRA

A FAVOR

50 10203040

20 403010

PRB

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SolidariedadePTNPTBPSB

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PHSPV

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43

PRB

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PSDBPMDB

PSB

DEM

PP

5234

PSDB

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PP

1429

1528

291

79

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47

5

3233 10

712

15 74

106

11

31

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2024 PSD

1822

2137

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11

1

A FAVOR20 403010

4664

44

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA

50

PSB

DEM

PRB

PR

Partidos

MAPA DE VOTAÇÃO DOS PARTIDOS A FAVOR E CONTRA AS REFORMAS GOLPISTAS DE TEMER QUE ATACARAM OS TRABALHADORES E OS SERVIÇOS PÚBLICOS

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR

50

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A FAVOR

50 10203040

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PRB

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SolidariedadePTNPTBPSB

DEM

PP

PTPDTPCdoBPSOLREDE

PHSPV

PROS

PTdoB

PSLPRP

PEN

PSC

PPS

Page 5: Previdência públicos Especial Eleições 2018

SINDSEP | 5

Roberto FreirePPS

Nelson MarquezelliPTB

Roberto de LucenaPV

Roberto AlvesPRB

ATENÇÃO!Além do presidente e dois senadores você também irá escolher

Deputados Federais e Estaduais. Um Congresso que defenda os tra-balhadores é fundamental para evitarmos novos golpes e ataques.

O Sindsep irá adotar o mesmo procedimento daqui a dois anos com os Vereadores que vierem a trabalhar contra os servidores mu-nicipais, seja quanto ao PL da Previdência, seja quanto a qualquer outro projeto contra o funcionalismo.

Estes são os traidores dos trabalhadores e dos servidores públicosOs deputados federais de São Paulo abaixo, votaram a EC95, a reforma trabalhista e a lei das terceirizações

ECRT TVotos na

EC95Votos na

Terceirização Votos na Reforma

Trabalhista

EC ECEC

EC

T

T

RT

RT

Fausto PinatoPP

Lobbe NetoPSDB

Paulo FreirePR

Sérgio ReisPRB

Guilherme MussiPP

Marcelo SquassoniPRB

Evandro GussiPV

Capitão AugustoPR

Bruno CovasPSDB

FlavinhoPSB

Luiz Lauro FilhoPSB

Paulo MalufPP

Silvio TorresPSDB

Carlos SampaioPSDB

Gilberto NascimentoPSC

Major OlimpioSolidariedade

Mara GabrilliPSDB

Paulo Pereira da SilvaSolidariedade

Pollyana GamaPPS

Celso RussomannoPRB

Beto MansurPRB

Bruna FurlanPSDB

GoulartPSD

Marcelo AguiarDEM

Michel Temer - Presidente golpista que implementa todas as medidas contra os

trabalhadores

EC

ECECEC

ECECEC EC EC

ECEC ECECECEC

ECECECEC EC

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SIM

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SIM

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PHSPV

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PEN

PSC

PPS

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5615

PTPDTPCdoBPSOL

5414

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PPS

REDE

PHS

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24

01

11

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44

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3SolidariedadePTNPTB

85

48

57

131

01

43

43

21

00

15

34

2

02

22

21

12

57

910

5

53

33

11

11

11

3

04

06

54

32

11

612

1017

40

0 01

50 10203040

PROS

PTdoB

Partidos

MAPA DE VOTAÇÃO DOS PARTIDOS A FAVOR E CONTRA AS REFORMAS GOLPISTAS DE TEMER QUE ATACARAM OS TRABALHADORES E OS SERVIÇOS PÚBLICOS

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR

EC95 - Teto dos gastos

COMO

VOTARAM

60

Reforma Trabalhista

Terceirizações

CONTRA

PSL

PRP

PEN

PSC

Solidariedade

PTN

PTB

Partidos

MAPA DE VOTAÇÃO DOS PARTIDOS A FAVOR E CONTRA AS REFORMAS GOLPISTAS DE TEMER QUE ATACARAM OS TRABALHADORES E OS SERVIÇOS PÚBLICOS

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR

50

60CONTRA

A FAVOR

50 10203040

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PRB

PRPSD

PSDBPMDB

SolidariedadePTNPTBPSB

DEM

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PTPDTPCdoBPSOLREDE

PHSPV

PROS

PTdoB

PSLPRP

PEN

PSC

PPS

43

PRB

PRPSD

PSDBPMDB

PSB

DEM

PP

5234

PSDB

PMDB

PP

1429

1528

291

79

9 160

47

5

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712

15 74

106

11

31

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2024 PSD

1822

2137

320

11

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A FAVOR20 403010

4664

44

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA

50

PSB

DEM

PRB

PR

Partidos

MAPA DE VOTAÇÃO DOS PARTIDOS A FAVOR E CONTRA AS REFORMAS GOLPISTAS DE TEMER QUE ATACARAM OS TRABALHADORES E OS SERVIÇOS PÚBLICOS

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA

NÚMERO DE DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR

50

60CONTRA

A FAVOR

50 10203040

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PRB

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PSDBPMDB

SolidariedadePTNPTBPSB

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PTPDTPCdoBPSOLREDE

PHSPV

PROS

PTdoB

PSLPRP

PEN

PSC

PPS

Page 6: Previdência públicos Especial Eleições 2018

SETEMBRO | 2018

O Sindsep é um defensor da bandeira da Justiça fiscal no

Brasil, que deveria ga-rantir uma tributação progressiva. Significa que os ricos deveriam pagar mais, os pobres e a classe média paga-rem menos. A carga tributária no Brasil é altamente injusta e regressiva. Quan-to menor é a renda da família, maior a porcentagem que vai para pagar impostos. Você já viu se o seu candidato defende isso, ou se está do lado dos ricos?

A tributação no Brasil é mui-to maior sobre o consumo e so-bre os salários. Isso faz com que os trabalhadores sejam altamente tributados na folha de pagamento e ainda pagam altas taxas em toda compra. A carga tributária de quem tem renda familiar de até dois salários mínimos é de mais da metade (53,9%) da sua renda.

Impostos maiores para os ricos e desoneração da classe trabalhadoraReforma tributária precisa trazer justiça, serviço público de qualidade e melhor distribuição de rendas, para reduzir as desigualdades

Enquanto isso, quem ganha mais de 30 salários mínimos tem uma

carga tributária de menos de um terço (29%). Brasil e Estônia são os únicos dois países no mundo que não cobram imposto sobre dividendos, o lucro dos acionistas de uma sociedade anônima. Isso desde que FHC os isentou.

Além do mais, nosso sistema tributário privilegia os sonegado-res. São mais de 500 bilhões sone-gados todos os anos (5 orçamen-tos da saúde antes do golpe). Os maiores devedores de impostos

são os empresários, em especial as multinacionais, que por meio de paraísos fiscais e outros artifícios, desviam bilhões que deveriam ir para os cofres públicos para fi-nanciar políticas públicas como saúde, educação, assistência, pre-vidência, segurança e outras.

O golpe quer privilegiar ainda mais os ricos e deixar a conta para os trabalhadores. Por isso, eles não tratam do assunto como de-veriam. Diferente do que dizem, o Brasil paga menos imposto que muitos países. A questão aqui é

quem paga e quem deveria pagar.Para isso, é necessário taxar

as grandes fortunas, os bancos e combater a sonegação e a eva-são de dinheiro. Queremos um Estado forte e um sistema de ar-recadação e de distribuição dos recursos, mais justo à população de baixa renda. É injusto que a parcela de 1% da população que detém mais da metade da rique-za produzida, pague menos im-postos que os 99%, a esmagadora maioria da população que vive de salários.

Brasil e Estônia são os únicos dois países no mundo que não

cobram imposto sobre dividendos, o lucro

dos acionistas de uma sociedade anônima

O Sistema Único de Saúde, o SUS, é público. Sendo de-

ver do Estado garantir o direito à atendimentos universais e gra-tuitos. Mas os golpistas querem transformar o direito à saúde em lucro. Explorando os tra-balhadores para vender planos de saúde que não atendem às necessidades da população que não pode pagar. O próprio mi-

O SUS é um patrimônio do povo brasileiroSaúde pública é um direito de todos

nistro da Saúde de Temer, Ricar-do Barros, chegou a afirmar que o SUS não cabe no PIB brasileiro e que “quanto mais gente puder ter planos [de saúde], melhor”.

Com a aprovação da EC95, o investimento público na saúde despencará de 3,8% do PIB para menos de 1% em 20 anos. Em 2018, o orçamento da Atenção Básica já sofreu redução de 12%;

na área de prevenção, 83% no controle e tra-tamento de doenças; 35% no Sistema Na-cional de Vigilância à Saúde. Os resultados são o sucateamento das unidades de saúde; o aumento da mortali-dade infantil; a baixa

cobertura vacinal; a epidemia de febre amarela; o aumento nos surtos de dengue, zika e chikungunya; a volta de doen-ças erradicadas como o sa-rampo e a poliomielite.

Na cidade de São Paulo, o ex--prefeito Doria seguiu a linha gol-pista de Temer. O Ex-secretário municipal de Saúde, Wilson Pol-lara, defendeu o corte de verbas na saúde alegando que o SUS na cidade deveria atender somente 6,5 milhões de pessoas que não tem planos de saúde, deixando de atender 5 milhões de cidadãos: seria a morte do princípio da uni-versalidade do SUS. A proposta de Reestruturação da Saúde fechou AMAs, UBSs, Bases do SAMÚ, CTAs e CRSTs.

Felizmente o projeto de deses-truturação da saúde foi barrado pela mobilização de trabalhadores e usuários. Mas o corte de verbas também afeta os PSs, os Hospitais, e o SAMU, que precisam atender mais pessoas com menos recursos e menos trabalhadores. As con-sequências: falta de medicamen-tos, de insumos, de equipamento, a precarização nas condições de trabalho e a piora na qualidade do atendimento da população. Nessas eleições devemos defender a revo-gação dessa emenda e não votar em golpistas.

Os golpistas querem transformar o direito

à saúde em lucro

Page 7: Previdência públicos Especial Eleições 2018

SINDSEP | 7

Temer desde que assaltou a presidência em um golpe de

Estado, demonstrou o que que-ria. Voltar o Brasil 20 anos em 2. E fez pior que isso. Sua política para a Petrobrás, com Pedro Pa-rente na Presidência da Estatal, indicado pelo PSDB, foi de fatiar a Petrobrás, o pré-sal e as refina-rias para vender aos estrangeiros. Um dos principais motivos para o golpe foram os interesses das pe-troleiras estrangeiras e dos EUA, que promovem guerras e inter-venções em todos os países que possuem potencial para o mer-

Não às privatizações e ao entreguismoEnergia e tecnologia são patrimônios nacionais e estratégicos para o desenvolvimento

cado do petróleo. Assim foi com o Brasil depois da descoberta do pré-sal. Temer é o mordomo da Casa Branca.

A greve dos caminhoneiros em maio desmascarou a política prejudicial ao Brasil desenvolvida pelos tucanos. Parente, antes de cair reduziu em 70% a capacidade de produção das nossas refinarias para aumentar a importação de derivados de refinarias estran-geiras (80% norte-americanas). Estabeleceu o preço em dólar, conforme o mercado internacio-nal. Quem paga é a população.

Tudo isso para agradar acionistas e atender o Conselho da estatal, hoje composto por representantes das concorrentes.

A Petrobrás é a empresa res-ponsável por 13% do PIB brasilei-ro, além de gerar 60 mil empregos diretos e na ca deia de petróleo mo-biliza 1 milhão de empregos. Só a revenda de combustíveis por pe-quenos e médios empresários em mais de 40 mil postos, mantém ati-vos mais de 400 mil trabalhadores empregados no Brasil.

Da mesma forma, se essa polí-tica não for derrubada nas urnas, estaremos expostos a interesses internacionais na hora de pagar a conta de luz.

Temer está desmontando tam-bém a Eletrobrás. Em leilão, uma distribuidora de energia do Piauí, foi comprada em julho deste ano, pelo dono da Ambev, Jorge Pau-lo Lemann, que usou a em presa

Equatorial Energia para fechar o negócio. A distribuidora foi ad-quirida pelo homem mais rico do país por apenas R$ 50 mil, preço de um carro, sendo que o preço justo seria R$ 5 bilhões.

Mesmo empresas que não são exatamente estatais estão sendo entregues. Uma fusão entre Em-braer e a empresa concorrente norte-americana Boeing, pode causar o fechamento de 26 mil vagas diretas e indiretas ligadas à planta da empresa brasileira. Pois a produção de aeronaves poderia ser transferida para outros paí-ses. Essa mudança além de causar uma onda de demissões e a perda de arrecadações no Brasil, signifi-ca a entrega da produção tecno-lógica nacional. Sem controle do Estado sobre a energia, conhe-cimento científico e produção tecnológica, não há como um país se desenvolver.

O governo Temer liberou bi-lhões em emendas para

parlamentares votarem contra os trabalhadores, bilhões de-sonerando a bancada do boi. Perdoou bilhões em dívidas de bancos e pagou bilhões de inde-nização para investidores norte--americanos da Petrobrás, sem esperar decisão judicial. O golpe gerou déficits monumentais e a solução foi tirar políticas públi-cas da população. A EC95, logo no início do golpe estabeleceu teto para os gastos primários, congelando os gastos públicos em educação, saúde, assistência social, previdência, habitação, segurança e todas as outras, por 20 anos. O congelamento atin-ge os gastos primários da União que são as despesas com custeio, compra de materiais, com pes-soal e investimentos em todas as áreas. Portanto, as despesas que estão limitadas são justamente as que afetam a população nos serviços mais essenciais e nas políticas sociais fundamentais

Futuro do Funcionalismo e das políticas públicasEducação, Saúde, Segurança e Habitação, todas áreas com carência de recursos e a grande ideia de Temer foi congelar os investimentos

que garantem os direitos previs-tos na Constituição. Justamente quando mais se precisa, quando o desemprego afeta quase 30 mi-lhões de pessoas entre desem-pregados e subempregados.

O objetivo maior é que sobre dinheiro para o pagamento dos títulos de dívidas públicas, cujos maiores credores são bancos, um

dos setores que mais se beneficia-ram com o golpe.

A limitação dos gastos afeta os servidores públicos responsá-veis pela oferta dos serviços na União e o dinheiro repassado a Estados e Municípios que passa-ram também a promover cortes

nos gastos públicos.Na saúde, já é possível ver a

deterioração das condições de saúde da população pela redu-ção de investimento federal no SUS, prejudicando diretamente o financiamento das ações desen-volvidas pela rede de saúde mu-nicipais e estaduais. Cerca de dois terços das despesas do Ministé-rio da Saúde são transferências fundo-a-fundo. A tendências é a saúde pública que já é precária no Brasil, piorar ainda mais.

Na educação, antes da EC95, o governo destinava 18% da receita líquida de impostos para a pasta, agora é definido pela correção da inflação, ou seja, os investimentos caíram drasticamente. O resultado já pode ser sentido com os inúme-ros cortes que estão sendo feitos como, no FIES, o cancelamento do Ciência sem Fronteiras e corte nas bolsas de pesquisas do Capes.

Os servidores já sentem nos discursos e ações de prefeitos e governadores o resultado desse ataque. Reforma da previdência,

pacotes de redução de benefícios, ampliação das terceirizações, re-dução de concursos públicos. Do-ria que sempre apoiou Temer e Bruno Covas que como deputado votou na PEC do Teto dos Gastos, ambos culparam os servidores pela redução de investimentos na cidade. O que eles não contam é que a redução de investimentos na cidade é culpa do Temer e da EC que apoiaram, e que foi votada com unanimidade do seu parti-do. Por isso, na hora de votar, os servidores devem saber se seus candidatos pretendem acabar com essa medida que nunca foi implementada em nenhum lugar do mundo.

A limitação dos gastos afeta os

servidores públicos responsáveis pela oferta dos serviços

na União

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SETEMBRO | 2018

16 Abril de 2015 • www.sindsep-sp.org.br

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CULTURA

SINDSEP LÊ O DIÁRIO OFICIAL PARA VOCÊAgora você não vai mais depender da sua chefia ou de chegar o Diário Oficial na unidade para saber se saiu alguma publicação em seu nome. A partir de abril o Sindsep enviará para você, associado, um torpedo avisando sobre as publicações que saírem em seu nome. Essas publicações ficarão disponíveis no site e você poderá acessar a qualquer tempo. Mas atenção, mantenha sempre atualizado seus dados, principalmente o número do seu celular, para poder receber as informações. Faça a atualização dos dados no próprio site em “atualize seu cadastro”.

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FECHAMENTO AUTORIZADO, PODE SER ABERTO PELA ECT

O Sindsep defende que os professores e educadores

devem ter liberdade e auto-nomia de ensinar os alunos a analisar a realidade/socieda-de, baseados no aprendizado adquirido por cada um. A sala de aula é lugar para diálogo de forma humana, onde todo conteúdo pode ser discuti do e problematizado respeitando as condições e escolhas de todos. É de responsabilidade do Es tado, garantir o ensino de quali dade a crianças e jovens de todas as idades. Com a EC95 aprovada esta garantia se perde, o Gover-no Federal retirou a prioridade do cumprimento das metas do PNE na Lei de Diretrizes Orça-mentárias (LDO) para 2018, e estipulou um teto para os inves-timentos básicos como em Saú-de e Educação, não podendo ul-trapassar o valor estipulado por

Educação é um bem de curto e longo prazo, simultaneamenteNão adianta ter discurso pela educação e não apoiar mais recursos para o setor

um prazo de 20 anos.Até então o Governo Fede-

ral destinava 18% da receita lí-quida de impostos à educação, agora o montante investido é definido pela correção da infla-ção. Para que sejam feitos mais investi mentos, é preciso retirar gastos de outras pastas.

O Ministério da Educação (MEC), teve seus investimen-tos reduzidos em 32% para o ano de 2018, se comparado ao ano ante rior. Em 2017 foram destinados mais de 6,6 milhões para inves timento, enquanto a

LOA (Lei Orçamentaria Anual) de 2018, reservou apenas 4,52 bilhões.

O Governo anunciou em 2017 a redução de 29% dos in-vestimentos para o Fundo de Fi-nanciamento Estudantil (FIES), o cancelamento do programa de intercâmbio para universitários

conhecido como Ciências sem Fronteiras (CsF), que concedeu entre 2011 e 2016 quase 104 mil bolsas, sendo 78,9 mil delas de graduação sanduíche no exte-rior. Em 2018, o Conselho Su-perior da CAPES anunciou o

corte das bolsas de estudos de pesquisa no Brasil que devem atingir cerca de 93 mil discen-tes e pesquisado res, interrom-pendo programas de fomento à pós-graduação no país, suspen-dendo o pagamento de todos os bolsistas de mestra do, doutora-do e pós-doutorado a partir de agosto de 2019.

Em relação a Lei de cotas sancionada em 2012, que ga-rante o acesso às Universida-des Federais a um percentual de alunos de escolas públicas. A lei favorece jovens de baixa renda, negros, pardos e índios, metade deve ser preenchida por alunos com renda familiar igual ou menor a um salário-mínimo e meio per capita; e um percen-tual mínimo (de acordo com dados do IBGE) dessas vagas adota critérios de raça para seu preenchimento.

O Conselho Superior da CAPES anunciou o corte das bolsas de estudos de pesquisa no Brasil que devem atingir cerca de 93 mil discentes e pesquisadores