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CURSO DE CERTIFICAÇÃO FITOSSANITARIA DE ORIGEM - CFO/CFOC
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE
Spongospora subterranea, Ralstonia solanacearum, Peronospora hyoscyami f.sp. tabacina
Londrina, 25 DE MAIO DE 2014
Ambiente
Patógen
o
Planta
Fatores que determinam a ocorrência de doenças nas
plantas
Uma população de plantas suscetíveis
Planta
Suscetív
el
Resistente
Patógen
o
Capacidade de: atacar a planta, sobreviver na
natureza e de se dispersar no meio ambiente
Planta
atacada Sobrevivênci
a
Disseminação
Água, Vento, Inseto, etc
Ambient
eFlutuações
de:
Temperatura
Umidade
Luz
Presença de:
Microorganismos
antagônicos
“Stress”
nutricional
Uma população de plantas suscetíveis
As doenças levam certo tempo para se desenvolverem nas
lavouras
< 1% > 1% > 70%
Tempo 0 30 a 40 dias
0
25
50
75
100
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Sem controle
Com controle
Evolução de epidemias de requeima da batata, com e sem controle químico
Dias
Sev
erid
a de
(%)
MANEJO INTEGRADO => PROTEGER
Princípios dos Escudos de Proteção1)Práticas visando a exclusão do patógeno
2)Práticas visando reduzir inóculo inicial
3)Práticas visando reduzir a eficiência do inóculo inicial
4)Práticas para reduzir a taxa de crescimento da doença
5)Controle químico => se não funcionarem os 4 escudos
AGENTE: Spongospora subterranea (Wallr.) Lagerh. f.sp. subterranea Toml.)
DOENÇA: Sarna pulverulenta da batata
HOSPEDEIROS: Batata – Solanum tuberosum f.sp. tuberosum – Sarna Pulverulenta
SINTOMAS: Verrugas aquosas nas raízes e
tubérculos; com o tempo se tornam
uma massa preta pulverulenta (massa de
cistosoros)
No tubérculo, crateras profundas
confunde com sarna comum
Powdery scab
Scientific classification
Kingdom: Rhizaria
Phylum: Cercozoa
Class: Phytomyxea
Order: Plasmodiophorales
Family: Plasmodiophoraceae
Genus: Spongospora
Species: S. subterranea
Binomial name
Spongospora subterranea(Wallr.) Lagerh. 1892
SARNA COMUM
Fungo dependente de água zoosporos
Problema agravado sob pivot central
Solo aderido a implementos
Água de irrigação dispersão e infecção
Tubérculo infestado
Transmissor do vírus Mop Top
Fungo de solo cistosoros permanecem por muito
tempo no solo (+ 9 anos)
Semente infestada
FATORES EPIDEMIOLÓGICOS:
MEDIDAS ANTES DO PLANTIO:
Conhecer o histórico da área áreas sabidamente
contaminadas terão maior incidência
Não se tem informação sobre níveis de
resistência
Presumia-se que ´Achat´ era suscetível
Tubérculo semente dissemina para áreas livres
Solo infestado favorecido por irrigação abundante
Água de irrigação pode estar contaminada
Usar semente certificada
Desinfestar implementos usados em áreas contaminadas
MEDIDAS APÓS O PLANTIO:
Tratos culturais dispersão de inóculo
Procurar evitar excesso de irrigação em áreas-problema
AGENTE: Ralstonia solanacearum (Smith) Yabuuchi et al
DOENÇA: Murchadeira
SINTOMAS: Folhas/Pecíolos/Hastes Ponteiros => murcha gradual
“Teste do copo” Tubérculos pús/enegrecimento vasos
SINÔNIMIA:Burkholderia solanacearum (Smith, 1896) Yabuuchi et al,
1992Pseudomonas solanacearum (Smith, 1896) Smith, 1914Phytomonas solanacearum (Smith, 1896) Bergey et al, 1923Bacterium solanacearum Chester, 1898Bacillus solanacearum Smith, 1896
FATORES EPIDEMIOLÓGICOS:Exudatos radiculares => picão preto, joá, etc
Outros hospedeiros => tomate, berinjela, jiló, fumo
Tubérculo-semente
Ralstonia solanacearum
Scientific classification
Domain Bacteria
Phylum Proteobacteria
Class Betaproteobacteria
Order Burkholderiales
Family Ralstoniaceae
Genus Ralstonia
Specie
sR. solanacearum
Binomial name
Ralstonia solanacearum
(Smith, 1896)
Yabuuchi et al, 1995
Tubérculo semente áreas novas
Água escorrimento morro abaixo, irrigação
Homem máquinas e implementos
HOSPEDEIROS:
RAÇA Separação em função do hospedeiro
BIOVAR Separação em laboratório, conforme habilidade utilização de açucares ealcoóis (maltose, lactose, celobiose, manitol, dulcitol e sorbitol)
Raça 1/Biovar 1, 3 e 4 Ásia, Américas, Austrália; muitos hospedeiros => + 50 fam.
Raça 2/Biovar 1 Brasil, Caribe, Filipinas; banana e outras Musas
Raça 3/Biovar 2 Geral, menos USA e Canadá; batata e algumas solanáceas
Raça 4/Biovar 3 e 4 Ásia; Gengibre
Rqça 5/Biovar 5 China; Amora (Lopes, C.A., ABBA, 2005)
Umidade Fundamental
Temperatura Biovar 1/Raça 1 =>26 a 36oC
Biovar 2/Raça 3 =>15 a 20oC
RAÇAS 1 E 3 EM BATATA (Lopes, C.A., 2008:
SINTOMAS:
Fonte: ABBA
Canela preta
MEDIDAS ANTES DO PLANTIO:
Área sem histórico de ocorrência
Área não cultivada com hospedeiros alternativos
Solo nutricionalmente equilibrado
Descompactação do solo
Sem referência de cultivares resistentes atualmente
Clones avançados => Embrapa Hortaliças
Plantas voluntária: Na lavoura ou em outras; descartes
Qualidade da semente “tolerância zero”
Controle de plantas invasoras na cultura anterior
Preparo do solo: enterrio da resteva
MEDIDAS APÓS O PLANTIO:
Amontoa adequada Solos não encharcados
Tratos culturais em áreas contaminadas por último
Irrigação Qualidade da água
Descontaminação de rodas e implementos
MEDIDA EFICÁCIA FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO
COMENTÁRIOS
Plantio em área sem histórico da doença
51 41 O patógeno (principalmente raça 1) pode estar no solo, em hospedeiros
Época de plantio 4 4 Murchadeira mais lenta no inverno. Raça 3 mais agressiva
Tubérculo semente certificado
5 4 Essencial, mas não é garantia total de ausência do patógeno (inf. latente)
Controle químico 1 3 Não é eficaz
Controle biológico 1 1 Medida promissora
Rotação de cultura com gramíneas
4 3 Pelo menos 3 anos. Raça 3 + fácil de eliminação que a Raça 1
Controle holístico da murchadeira, ajustado de C.A. Lopes (ABBA, 2005)
1: Maior nota => melhor eficácia e facilidade de implementação da medida
MEDIDA EFICÁCIA FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO
COMENTÁRIOS
Manejo da irrigação 41 41 Excesso ou por gotejamento pode favorecer a doença
Movimentação de máquinas e implementos
3 4 Patógeno é carreado em torrões aderidos a rodas e implementos
Tipo de solo e preparo
3 3 Em baixadas pode haver acúmulo de água e favorecimento da doença
Solarização 2 1 Reduz população no solo
Erradicação de plantas
1 3 Plantas sem sintomas permanecem
Cultivar resistente 2 5 Necessidade de incorporar resistência em cultivares comerciais (Achat)
Controle holístico da murchadeira, ajustado de C.A. Lopes (ABBA, 2005)
1: Maior nota => melhor eficácia e facilidade de implementação da medida
AGENTE: Peronospora hyoscyami f.sp. tabacina Skalký
DOENÇA: Mofo Azul do Fumo
SINONIMOS:Peronospora effusa var. hyoscyami Rabenh.Peronospora hyoscyami de Bary, (1863)Peronospora hyoscyami sensu Thümen, (1863)Peronospora nicotianae Speg., (1891)Peronospora tabacina D.B. Adam, (1933)
HOSPEDEIROS:Fumo e plantas da família das solanaceas(pimentão, tomate, berinjela, plantas daninhas, mas não preferenciais)
IMPORTÂNCIA:Canteiros => até 100% de perdasCampo => redução produção em quantidade e qualidadeEstufa => folhas sem sintomas desenvolvem e espalham a doença antes do processo de cura
FATORES EPIDEMIOLÓGICOS:
Powdery scab
Scientific classification
Kingdom: Chromoalveolata
Phylum: Heterokontophyta
Class: Oomycetes
Order: Peronosporales
Family: Peronosporaceae
Genus: Peronospora
Species:P. Hyoscyamy f.sp. tabacina
Binomial name
Peronospora hyoscyami f.sp. tabacinaSkaliký. 1964
Oosporos no solo importância local
Plantas voluntárias rebrota
Outros hospedeiros solanaceas nativas
Semente publicado mas não comprovado
em
outras regiões
Chuvoso favorece o patógeno/dificulta o controle
Temperatura entre 15 e 23ºC => máxima
esporulação
> 30ºC + 6hrs => inibição esporulação
Vento espalha a doença no campo
calor => retorcimento esporangioforo => “mola”
Respingos de chuva libera propágulo
espalha planta a planta
Muda plantas sem sintomas
Doença policíclica 5 a 7 dias
CICLO
MEDIDAS ANTES DO PLANTIO:
Boa drenagem
Topografia x Ventilação
Topografia x Pulverizações
Eliminação de restos culturais
Melhoramento em mãos da iniciativa privada
Plantas voluntária: Na lavoura ou em outras; descartes
Lavouras mais velhas enterrio de restos e plantio imediato de culturas
Qualidade da semente e da muda bandejas tipo “floating” em estufas
canteiros ensolarados
MEDIDAS APÓS O PLANTIO:
Eficiência não perder controle, inclusive nas mudas
Qualidade da aplicação: Calibração; Bicos; Produto
Volume da calda x Pressão Cobertura da planta
Tipo de produto: Preventivo x Curativo; Intervalo
Cadastro SEAB poucas opções (contato)
WWW.IAPAR.BR
Nilceu R.X. de Nazareno, PhDPesquisador - IAPAR
Área de Proteção de Plantas – FitopatologiaEMAIL: [email protected]