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PRINCÍPIOS ELEMENTARES DE ALQUIMIA Rodolfo Domenico Pizzinga Música de fndo! "#mne $ L%Amo& ' (Edi)* Piaf +, -on)e! *)).!//000,msicasma1,com,2& /*#mne,*)m  O34ETI5O  Este trabalho pretende revisitar alguns princípios fundamentais de Alquimia. Como suporte bibliográfico básico, foram utilizadas as duas obras legadas por Fulcanelli:  As M ansões Filosof ais e O Mist ér i o d as Cat ed r ais.  m alerta aos c!pidos e aos distraídos: o "ístico s# import$ncia verdadeira % A&'("(A ()* E+(+, cu-os !nicos ob-etivos so a constru/o de seu "E0*+E12E0 ()*E+) e o alcan/amento da ("+* A &(2A2E E03(+(* A&.  

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PRINCÍPIOS ELEMENTARES DE ALQUIMIA

Rodolfo Domenico Pizzinga

Música de f ndo! "#mne $ L%Amo& ' (Edi)* Piaf +,-on)e! *)).!//000,msicasma1,com,2& /*#mne,*)m

 

O34ETI5O 

Este trabalho pretende revisitar algunsprincípios fundamentais de Alquimia. Comosuporte bibliográfico básico, foram utilizadasas duas obras legadas por Fulcanelli:  AsM ansões Filosof ais  e O Mist ér i o d asCat ed r ais.  m alerta aos c!pidos e aos

distraídos: o "ístico s# dá import$nciaverdadeira % A&'("(A ()*E+(+, cu-os!nicos ob-etivos so a constru/o de seu"E0*+E12E0 ()*E+) e o alcan/amentoda ("+*A&(2A2E E03(+(*A&. 

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 Spl end or Sol i s

 

Spl end or Sol i s

 

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INTRODU67O

  )o prefácio da primeira edi/o do livro AsM ansões Fil osof ais  4e o Simbol ismoH er mét ico nas suas Relações com a Ar t eSacr a e o E sot er ismo d a Gr and e Obr a5,Eug6nio Canseliet afirmou: Consid er ad ad ur ant e muito t empo como uma uimer a! a

 Aluimia i nt er essa cad a " e# mais ao mund ocient $f ico.

  E se filosofar, como disse Arist#teles, éest ud ar as causas %lt imas d e t od as as coisas,ou se 7, tamb7m, t ent ar f or necer umae&  pl icaç'o or ()ni ca d o * ni " er so, como

afirmou o fil#sofo e matemático ingl6s Alfred)orth 8hitehead 49;919<=>5, a Filosofia nopode dar prefer6ncia a um ou outro campo dosaber. )o. )o se pode adstringi1la apenasao estudo da &#gica, da "etafísica, da ?tica,da Epistemologia, da *eodic7ia, da 3olítica,da Cosmologia, da 3sicologia ou da Est7tica.

A Filosofia 4 p+ilos sop+i as5 estuda tudo, poistudo tem valor ponderável para oconhecimento. E, tamb7m, porque qualquer coisa pode ser e@aminada sob o aspectocientífico ou sob o plano filos#fico. 3or isso, oestudo dos aspectos filos#f icos da Alquimia

está inserido no $mbito da Filosofia dasCi6ncias. Falar, portanto, de uma Filosofia daAlquimia no deve causar espanto a ningu7m.

 

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s pr pr os qu m s as re erem1se ao seuconhecimento como Filosofia )atural. Emaditamento, renomadíssimos pensadores ecientistas de todos os tempos 1registradamente os da (dade "7dia 1 a ela

dedicaram fervorosos e aprofundadosestudos. A título de ilustra/o, listam1sealguns nomes de notabilíssimaspersonalidades de reputa/o ilibada emundial, que entregaram parte ponderável desuas vidas ao estudo da Filosofia Alquímica:#zimo 4o 3anapolitano5, stanes 4de

0Bnesius5, eber, *hazes, Artephius,"oriano, "aria 4a 3rofetiza5, Dermes, +og7rioacon 4,oct or  Ad mir abilis5, Alo de &(sle,Crist#vo 4o 3arisiense5, Arnaldo deGilleneuve, *omás de Aquino 4,oct or 

 An(eli cus5, Ferrarius, +aimundo &ulio 4,oct or 

- lluminat us5, Hoo 2austin, Hoo Cremer,+icardo 4apelidado +oberto, o (ngl6s5, 3edrouono de &ombardia, uilherme 4de 3aris5,Hoo de "eng, rasseus 4apelidadoDortulanus5, )icolau Flamel, asílio Galentim,*rit7mio 4o Abade5, (saac 4o Doland6s5, *omás)orton, Horge +ipleB, &ambsprincI, Horge

Aurach 4de Estrasburgo5, &acini 4mongecalabr6s5, ernardo *revisano, Genceslau&ivínio 4de "orávia5, acário, 3aracelso,&ascaris, Eireneo Filaleuto, Hean dEspagnet,Fulcanelli, Eug7nio Canseliet, Fran/ois+abelais, *iago *esson, Francisco Gicente+aspail, Hacob oheme, +obert Fludd,"ichael "aier, Hollivet Castelot, DarveB0pencer &eJis, )icolau de rosparmB,

 

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, , 12idier, CBliani, Cipriano 3iccolpassi,Du-umsin, )icolau Galois, Kethe, &eriche,&uis 2Estissac, Avicena, 2em#crito, 0alomo,*ollius, H.. van Delmont, *rismosino, Alberto

o rande, )a@ágoras, Duginus % arma,Cagliostro, atsdorf, 0ethon 4o Cosmopolita5,0enior adith, Denrique de &inthaut, Art7fio,*iago Coeur, &act$ncio, 3lato, Francisacon, Domero, Girgílio, vídio, 2ante, "iguelde Cervantes, Francisco Colonna, *eobaldode Champagne e Hesus o Cristo. 4Hesus, dos

doze aos trinta anos, entre outros países daAntigLidade, esteve na 37rsia, na Mndia efinalmente no Egito. )o seu discipulado,adeptado e mestrado a Alquimia constituiu1seem uma das colunas fundamentais de suaprepara/o iniciática5.

  )este ponto da presente pesquisa, ao seiniciar o estudo dos princípios fundamentaisda Alquimia, dese-a1se dei@ar clarificado, queo tema impNe, al7m da análise filos#ficanecessária e insubstituível, umaprofundamento, ainda que tangencial, nos

aspectos científico e iniciático que esta ci6nciaparece incontestemente contemplar. espírito hodierno quer mais luzO )a verdade,precisa de &&. E por isso, no aceita maisficar aprisionado nos la/os de um 3ositivismoautoritário, f!til e ilus#rio. 3ositivismo -á deuo que tinha que dar no que concerne %

nega/o da "etaf ísica. Entretanto, a +eligioda Dumanidade, que tem por lema O Amor 

 

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  por f im, contraditoriamente, está ancorada emprincípios metafísicos. pensamento daqueleagonizante s7culo PP come/a a admitir queaquele que conhece realmente está em

entel7quia. A Alquimia, assim, passa a estar incluída como campo de pesquisa e deinteresse de cientistas, de psic#logos e defil#sofos contempor$neos. A entel7quia,portanto, como -á determinara Arist#teles,preside as realiza/Nes do ser, quer se -a naarte, na poesia, na m!sica, na arquitetura, na

ci6ncia, quer se manifeste na tra-et#riainiciática, pois 7 aquilo que conduz opostulante % possibilidade de pleitear, e de,eventualmente, atingir a ilumina/o. Aentel7quia 7, em !ltima inst$ncia, a razo deser do progresso, pois está contida no início eno transcurso de qualquer atividade. (sto o3ositivismo no pode denegar nem indeferir.

  A 3edra Filosofal 7 sabidamente a metapreliminar do Alquimista. Ela, na verdade,encontra1se na pr#pria mat7ria1prima negra,malcheirosa, de aspecto realmenterepugnante 4em termos místicos, as mis7riasque produzimos com os maus pensamentos,as más palavras e os maus atos5Q mas pelaArte com Arte e sob os auspícios e@clusivosda Arte, passará de pot6ncia a ato. Esse 7 ofundamento filos#fico que norteia e amparatoda a Ci6ncia e Filosofia Alquímicas. 0ob

este prisma, os conceitos de ato e de pot6nciaso perfeitamente válidos e verdadeiros.

 

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  ,propriamente dito, 7 necessário que serecorde que na AntigLidade 1 particularmenteno Egito 1 vidreiros, ceramistas, ourives,fundidores, esmaltadores estavam submetidosa -uramento de segredo inviolável. E, assim,trabalhavam no interior dos templos, fazendoparte da casta sacerdotal e dependendo dasordens e da orienta/o dos sacerdotes. Ahierarquia era rigorosamente observada. Apr#pria arte do vidro no era divulgada at7praticamente o s7culo P(P. Esta e outras

atividades eram transmitidas de boca a ouvidoe, geralmente, apenas em família. Assim eramos costumes daqueles tempos. 'uem sabiano ensinava. sil6ncio era a regra de ouroque presidia a vida e o comportamento dessesartistas.

  "as, da mesma forma que todas essasartes 4t7cnicas5 ho-e se tornaram de domíniop!blico, a Alquimia 1 quem sabeR 1 talvez,neste novo mil6nio que está nascendo, possavir a interessar mais pessoas do que atraiu nopassado. Daverá, contudo, dificuldades. grande Alquimista Fulcanelli levou mais de

trinta anos para obter sucesso, e ernardo*revisano empenhou cinqLenta e seis anos desua e@ist6ncia para realizar a +A.bstina/o, const$ncia e perseveran/aO0imbolismo esot7ricoR

  "as se 7 laborioso realizar a +A, pelo

menos uma esperan/a há: não há nad a d eoculto que não d eva ser d escoberto, nem nad a d e

 secret o ue não d eva ser conhecid o89:,  *odavia

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 nessa mat7ria, há um !nico vocábuloregulador: m7rito. E uma !nica via pararealiza/o da bra: *ransnoesis. 3or7m, háum parado@o desconsolador e desanimador: AAlquimia no pode ser ensinadaintegralmente. 0e a +A for passível deconcretiza/o, cada um deverá realizá1laindividualmente. au@ílio s# ocorrerá por interm7dio de chaves e sutilmente. 3elomenos, isto 7 o que atestam todos osAlquimistas, do passado e do presente.

Contudo, acumulados pelo m7rito osconhecimentos necessários, poderá opesquisador passar, ento, do domíniomeramente te#rico1especulativo para o dasrealiza/Nes: primeiro arquímicas eespagíricas, depois Alquímicas.  Da Grand eObra pouco d izer, muito f azer, sem pre calar. E o

maior conselho que um velho Alquimistadei@ou aos interessados na arte1ci6ncia daAlquimia foi:  paciência, es perança, trabalho.utro grande adepto do s7culo PG, em carta aseu filho, recomendou: a paciência é a escad ad os f ilso f os, e a humildad e a porta d o seu !ard im.A ci6ncia ou filosofia herm7tica 1 a Alquimia 17, em !ltima e irredutível inst$ncia, um3resente do Alto, e sua &uz Espiritual 1convic/o repetida por todos os adeptos 1 s#poderá ser obtida por +EGE&AST. ? quandose dá verdadeiramente a Aurora da Gida,porque, at7 ento, tudo 7 noite, d!vida, erro e

dissimula/o. A presun/o da posse dequalquer forma de conhecimento 7, sob umprisma, parcialQ sob outro, ilus#ria. A pr#priarealiza o da +A no 7 um fim em si

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 mesmo. ? atrav7s do adepto que a 2ivindadetorna1se consciente de 0i "esma. u, emoutros termos: ? atrav7s da bra que o(niciado constr#i seu "estre (nterior.E isto 7mais um mist7rio da +A)2E +A.

  Curiosamente, há mais de cem milpublica/Nes sobre AlquimiaQ entretanto, s# nos7culo PP alguma aten/o come/oucientificamente a ser dada a esse multimilenar conhecimento. 0e, no passado, acabou por seformar um coro polifUnico contra a divulga/o

obscura da bra, e a Alquimia terminouenvolta por uma conspira/o de sil6ncio, dedesprezo e de ignor$ncia, de 9<=V a 9<=W ooverno Americano comprou a peso de ourotodos os manuscritos e documentosalquímicos que conseguiu encontrar.

3resumiam os cientistas americanos que osprocedimentos alquímicos 1 a Alquimiaperativa 1 poderia produzir o que a física -áconhecia como campo de for/a. E acabaramdescobrindo, basicamente, que bastavamdisposi/Nes geom7tricas adequadas demateriais de altíssima pureza para que as

radia/Nes nucleares fossem desencadeadas.Alamogordo, primeiroQ Diro@ima, depois. mpouquinho depois, )agazaIi. Como disseppenheimer, em 9<WW, a ciência havia t omad ocontato com o pecad o.  )a verdade, o que elafez foi parir um monstro.

  Assim, a primeira pista que a Alquimiaparece dei@ar evidente a todos os

interessados, 7 que as opera/Nes da bra,

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por caminhos simb#licos, labirínticos eprofundamente crípticos, intentam chegar aoSV MM V M BON V M do niverso, vale dizer, aomais alto grau de pureza que a mat7ria ocultanas entranhas de sua estrutura. Dá um

3rincípio, uma 3alavra, um Gerbo... Dá umaparente nada que 7 tudo escondido no meiode todas as coisas em processo lento dedesoculta/o. 3elos caminhos da Arte 1ponderam os Alquimistas 1 o desencobrimentoacontece de forma mais acelerada. calvário

7 apressado e a noite negra abreviada.*odavia, a primeira chave que abrirá o sacrárioda bra s# será alcan/ada no tempo pr#prio,quando o m7rito do postulante for absoluto eirretocável, e sua vontade inquebrantável. (storepresenta o início consciente da constru/oiniciática do 2eus (nterior.

  A Alquimia, cu-a meta !ltima 7 atransmuta/o do pr#prio Alquimista e oconseqLente acesso a um estado superior deconsci6ncia, em 9<=W, teve na transmuta/onuclear produzida pela bomba que arrasou asduas Cidades Haponesas, confirmadas as

preocupa/Nes dos Fil#sofos da Arte. *alvez,porque, gera/o ap#s gera/o, por umacadeia ininterrupta de (niciados, tenhamguardado na mem#ria fatos hist#ricossimilares aos que ocorreram em Diro@ima e)agazaIi.

  0e, como advertem os Alquimistas, aspráticas da Arte do suporte a uma ascese

interior, o produto final, no tempo adequado, 

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será a liberta/o do mais sutil, aultraconsci6ncia e a reintegra/o assint#ticana nidade. *oda a f ilosofia alquímicaresume1se na sabedoria: OMN I  A AB U N U M E T I N U N U M OMN I  A  4*udo prov7m da

nidade e a nidade cont7m tudo5.

  Há a física nuclear, voltada paraaplica/Nes militares, colheu seu maisespetacular sucesso durante a 0egundarande uerra, destruindo, como serecordou, duas Cidades, incapacitando e

matando milhares de seres humanos,comprometendo diversos sistemas ecol#gicos -aponeses e poluindo criminosamente aatmosfera. A devasta/o foi total. )aatualidade, este foi o e@emplo maior do que sepoderia denominar de antiAlquimia. "as, essaloucura irresponsável no sensibilizou osgovernos. A guerra fria s# fez impulsionar acorrida armamentista ao limite doinconcebível. E, mesmo com a dese-adasuspenso das hostilidades entre os doisprincipais blocos de for/a da *erra, osresultados no foram suficientemente efetivos.

Em 9<< afundou, perto da (lha do rso, no"ar na )oruega, um submarino nuclear dae@1nio 0ovi7tica 1 o Xonsomoletz 1 equipadocom dez foguetes, armados, cada um, comogivas de duzentos quilotons. A bomba quearrasou Diro@ima tinha doze quilotons depot6ncia. 3ortanto, utilizando1se cálculos

elementares de matemática, conclui1se,imediatamente, que s# o Xonsomoletz

possuía uma capacidade de destrui/o cen)o 

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e sessen)a e seis vezes superior % da bombaque e@plodiu em Diro@ima. Esta compara/ofoi necessária porque ambas, Alquimia eFísica )uclear, no que tange %operacionalidade, manipulam for/as e campos

semelhantes, al7m do que, o produto final 7sempre duplo nos dois casos: material eenerg7tico. que no se pode dei@ar deobservar tamb7m, 7 que, enquanto a Alquimiaserve1se da transmuta/o no sentido !ltimode operar uma mudan/a ascensional,enquanto que interna, no pr#prio Alquimista1(niciado, tendo por ob-etivo o bom, o belo, obem e a unio consciente com o *odoC#smico, as t7cnicas nucleares, quandodirecionadas para o militarismo, produzeme@atamente o oposto: o mal, a desgra/a, aaniquila/o, a conspurca/o ambiental, o

desequilíbrio ecol#gico, as muta/Nesgen7ticas e suas várias conseqL6ncias 1 numapalavra 1 MORTE. 3or isso, parece ficar evidente que, enquanto a Arte opera na vidacom vistas % Gida 4opus nat ur 05, a utiliza/odas for/as nucleares voltadas e@clusivamentepara o campo militar 4opus mec+anice5movimenta for/as incontroláveis e irredutíveisque, se e quando liberadas, destroem a vida."as, se se generalizar a todos os campos, oprogresso da ci6ncia, particularmente neste!ltimo s7culo, acabou por fazer do ser humano escravo ou vítima: escravo em

tempos de pazQ vítima em períodos de guerra.Escravo e vítima de sua vaidade, de sua

ignor$ncia, de seu egoísmo e de sua 

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super a va prepo nc a. u m sso, en m,servido que orquestrou.

  )o campo específico da *ecnologia)uclear, orientada para fins militares, s# háuma alternativa: desativar todos os artefatosb7licos e@istentes, e direcionar oconhecimento at7 agora adquirido e estocadopara a confec/o de produtos civis. Aspossibilidades so quase ilimitadas, e esta 7 a!nica escolha moral concertada parasolucionar esse gravíssimo e aterrorizante

problema. Em m7dio prazo, talvez se-apossível reverter a inseguran/a % qual estásubmetida a sociedade contempor$nea, eimpedir que o efeito devastador dessasincalculáveis bombas, se detonadas, venhama, mais do que destruir o 3laneta,comprometer todo o 0istema 0olar e

possivelmente a alá@ia, na qual o ser humano, como ho-e 7 conhecido, vive suase@peri6ncias, e cu-os segredos ainda nodesvendou e no compreendeu na suaintegralidade. Em outra etapa da humanaascenso, a sociedade conhecerá outros tiposde energia 4al7m de -á ter ento utilizadosubstantivamente outras formas alternativasde energia como, por e@emplo, e#lica, dasmar7s, solar, lunar, dos g6iseres etc.5, e afisso nuclear -á ento estará obsoleta e osreatores nucleares tero sido desativados. ADumanidade certamente virá a acessar novas

e mais poderosas formas de energia que nodei@am resíduo 4limpas5 e no comprometem

o ambiente. E toda tecnologia haverá de 

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 opera/o, que no induzem a efeitoscolaterais comprometedores da harmoniaplanetária, galáctica e universal. )o 7 o caso,certamente, tamb7m, da fuso nuclear. 'uem

sabe o poder dos mantrasO  A quanta fome e a quanta mis7ria seassiste nos quadrantes do Astro Azul, por utiliza/o ind7bita dos recursos naturais epela inconveniente e inadequada manipula/oda for/as nucleares que, se tivessem sido

direcionados para o &este da e@ist6ncia,teriam colocado toda a Dumanidade -á emoutra esfera de possibilidades. 0# no &esteestá a Gerdadeira &uz e o 0ol (ne@aurível.

  +ecentemente 4maio de 9<<5 a Mndia,unilateralmente, realizou novos testes

nucleares, pondo em risco o equilíbrio deseus pr#prios ecossistemas, dos paísesvizinhos e, por e@tenso, do 3laneta. Com queinten/o o overno de )ova 2eli autorizoutais e@peri6nciasR 0eguran/aR 2epois de vintee quatro anosR (nconcebívelO E a e@panso da*A) no &este Europeu, a que grupos

poderá servirR Acredita1se que s# aosfabricantes de armas. Y Dumanidade, 7 #bvio,caberá pagar a conta de um imprevisívelconfronto entre 3aquisto e Mndia ou entre apr#pria *A) e algum país da regio. ACor7ia do )orte tamb7m tem demonstradointeresse no desenvolvimento militar em basesnucleares. A desconfian/a e a aus6ncia de

solu/o definitiva para o conflito árabe1 

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 mundial. Xosovo, Zfrica, riente "7dio, *ibet,Afeganisto, (raque, ColUmbia, alcs e *imor &este so mais alguns poucos e@emplos dainsanidade humana.

 ALQUIMIA ; A ARTE SA<RADA

  A Arte 0agrada ou 0acerdotal herdadados egípcios 1 e conhecida como Alquimia 1foi, de todas as ci6ncias, a que mais esteveem voga na (dade "7dia, tendo se alastradono cidente por tr6s vias principais: bizantina,mediterr$nea e hisp$nica. (nclusive muitospadres cat#licos pertencentes a diferentesordens monásticas e alguns 3apas por ela seinteressaram. 0anto *omás, dentre muitos, foi

um deles. 3apa Hoo PP(((, que era uminiciado e membro da (gre-a Hoanita, foi outro.E Hoo PP(( 1 o 3apa Alquimista [ possuía umanel ornado com a gema herm7tica com osseguintes dizeres: N E LA T E R R  A N E I LCI E LO V I ST H  A PI U BE LLA.

  Gárias etimologias f oram atribuídas %palavra Alquimia. *odas elas, entretanto, nocorrespondem ao seu real significado, mesmoque se possa chegar a uma defini/o combase em t7cnicas metal!rgicas. 0egundoFulcanelli em As "ansNes Filosofais, ... onome e a coisa se baseiam na permutação d a

 f orma pela luz, pelo f o"o ou pelo es p#rit o8=:.

  3ara se compreender que tipos de 

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  ,propNe1se, abai@o, um esquema simples ee@plicativo, no qual as duas ci6nciasaparecem originárias de vertentes distintas:

 

Es1ema 9! O&igem da Q>mica e da Al1imia

 A 'uímica 7 uma ci6ncia que se ap#ia

em fatosQ -á a Alquimia sempre operou com ascausas, tendo sempre buscado na FilosofiaDerm7tico1(niciática uma dire/o segura, quepermita ao Fil#sofo da Arte entrever econquistar a Consci6ncia C#smica atrav7s dastrevas da mat7ria 4os demUnios que fabrica aolongo da vida5.  $ á é tem po,  afirmou Fulcanellino princípio do s7culo PP, d e ...d iri"ir as nossas pesquisas para o animad or d esconhecid o, a"ente

d e tantas maravilhas8?:

.  Fulcanelli e H. 2uclau@, pensadorescontempor$neos, pNem % prova a l#gicapositivista da 'uímica e o raciocínio empiristaque a sustenta, com e@emplos simples 4que %luz da razo multiplicam1se ao infinito5

ine@plicáveis at7 os dias que correm. +efletir sobre as observa/Nes abai@o será,certamente, profundamente revelador:

 

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a5 \ D\4g5 ] \4g5 ^_ \ D\4l5. Como e@plicar que o produto obtido 1 água 1 no possuanenhuma propriedade dos reagentes que oproduziramR 3or que a água, ao se solidificar,cristaliza1se sempre no mesmo sistemaR 3or 

que hidrog6nio e o@ig6nio so inertes um napresen/a do outro, a rea/o química s# seoperando pela interveni6ncia do fogo, de umafaísca el7trica ou de um corpo incandescenteR -O<O...

b5 \ Cu(\ ^ decomposi/o espont$nea ^_ \Cu( ] (\ 

Como e@plicar a decomposi/oespont$nea do iodeto c!prico 4Cu(\5, sendo oiodo um o@idante e o iodeto cuproso 4Cu(5 umredutorR Esta decomposi/o 7 ine@plicável. 0e

se tentar -ustificar o fenUmeno buscandoapoiamento no conceito de entalpia, fica1se s#na observa/o empírico1num7rica.

c5 ` D)  4R5 ] Ag ^_ solu/o clara ]dep#sito arenoso negro` dep#sito arenoso negro ] água r7gia ^_

solu/o amarelada semelhante ao cloretoáuricoQ` solu/o de cloreto áurico ] l$mina de zinco^_ ouro -ovem ou nascente depositado nal$mina de zinco.

` uro -ovem ^ conf ir mat i o ^_ +

  Como clarificar e -ustificar que a pratapura, mediante um processo elementar delaborat#rio, ossa ser transmudada em ouro

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 4nascente5R A química -amais conseguiráe@plicar este fenUmeno porque 7quimicamente ine@plicável. Admitir que esteouro -ovem se-a um estado alotr#pico da prataseria um equívoco, pois ele 7 incombinávelcom o sulf eto de hidrog6nio 4D\0 5 ou com oácido nítrico 4D)5. Este ouro 7 apenasmenos denso do que o ouro naturalQentretanto 7 mais pesado do que a prata.Entretanto, este ouro no 7 alquímico. ?arquímico. Assim:

= Ag ] \ D\0 ] \ ^_ \ Ag\0 ] \ D\ Ag ] = D) ^_ Ag) ] ) ] \ D\Au ] D\0 ] \ ^_ no há rea/oAu ] D) ^_ no há rea/o

  s e@emplos acima so meramentequímicos, espargíricos ou arquímicos. AAlquimia 7 outra coisa. A Alquimia operativa 7,na verdade, coisa bem dif erente, atestam osAdeptos da Arte. Ainda que usemprocedimentos corriqueiros dos laborat#riosquímicos 4será assimR5, certas fases doprocesso passam por inst$ncias herm7ticasque s# os (niciados na Arte conhecem e noas divulgam a pre/o de nada. m e@emplo 7 aradia/o lunar 4luz polarizada5, utilizada emalgum ponto da <RANDE O3RA  sobre assubst$ncias ento -á preparadas e su-eitas %

sua a/o. utro e@emplo 7 o fogo.

Gulgarizado pela ci6ncia, encerra umaess6ncia espiritual desconhecida ou pelo

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 menos esquecida. 'ue pretendeu 0o Hooatista com sua famosa frase a seguir resumida:  %u & os batizo na á"ua... % le & osbatizará no %  s p#rito ' anto e no (o"o8@:. Aregenera/o !ltima da )atureza s# se pode

operar pelo -O<O, pelo 3ATISMO DO-O<O.

  A pr#pria luz 1 no entender de Fulcanelli 17 um fogo rarefeito e espiritualizado. Aprodu/o sint7tica do cloreto de hidrog6nio ougás clorídrico 4D\ ] Cl\ ^_ \ DCl5 7 irrealizável

no escuro. asta, entretanto, submeter orecipiente que cont7m os gases reagentes %luz dif usa, que a rea/o efetua1se a pouco epouco. "as se os gases so e@postos % luzsolar direta, a rea/o 7 violentamentee@plosiva. A este fenUmeno os químicos

denominam catálise.  Ao se partir um torro de a/!car noescuro, observa1se saltar uma faísca azul. *alluz, no e@pressa na f#rmula química dasacarose, estava reconditamente escondidana estrutura cristalina da sacarose.

  pr#prio 0ol 1 sustentam os Alquimistas1 7 um astro frio e seus raios so escuros. Aluz e o calor prov6m do choque das radia/Nessolares 4frias e escuras5 contra os gases daatmosfera terrestre. A e@plica/o Derm7tico1alquímica oferecida por Fulcanelli 7:

...a o posição ao movimentovibratrio, a reação, não são maisdo que as causas primeiras d e um

 

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e f eito que se t rad uz pelalibertação d os átomos luminosos e#"neos d o ar atmos f érico. ' ob aação d o bombard eamentovibratrio, o es p#rito, liberto d o

cor  po, reveste)se para os nossos sentid os d as qualid ad es f #sicascaracter#sticas d a sua f ase ativa*luminosid ad e, brilho, calor 8:,

  ?, portanto, a e@cluso desse espíritoque as ci6ncias em geral, positivisticamente,

no admitem ainda de forma generalizada,que as privam do caráter filos#fico quesempre possuiu a antiga Alquimia.Comparando a 'uímica 4e tal compara/opode ser estendida a todas as outras ci6ncias5com a Alquimia, Fulcanelli ponderou:

 +ositiva nos seus f atos a qu#mica permanece ne"ativa no seues p#rito. % é isso precisamente oque a d i f erencia d a ciênciahermética, cu !o d om#nio pr priocom preend e princi palmente o

estud o d as causas e f icientes, d as suas in f luências, d as mod alid ad esque elas a f etam se"und o os meiose as cond içes. - esse estud o,eclusivamente f ilos f ico, que permite ao homem penetrar o

mistério d os f atos, com preend er a sua etensão, id enti f icá)lo por f imcom a /nteli"ência 'u prema, 0lma

 

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do 1 niverso 2uz, Deus. ssim, a 0lquimia, ind o d o concreto aoabstrato, d o positivismo material ao es piritualismo puro, alar"a ocam po d os conhecimentos

humanos, d as possibilid ad es d eação e realiza a união d e Deus eda 3 atureza, d a 4riação e d o4riad or, d a 4iência e d a 5eli"ião8B:.

  3or outro lado, a luz oriunda do 0ol

possui freqL6ncias vibrat#rias aindadesconhecidas da ci6ncia contempor$nea.Certamente, no foi por acaso que AIhnatonescolheu o 0ol como símbolo do 2eus nico.A &ua, assim, reflete, polarizadamente, a luzdo 0ol e de outros astros para a *erra. A &ua,sob certo aspecto e em determinado sentido,

funciona como 3edra Filosofal C#smica. Dáum segredo nessa luz polarizada que s# osAlquimistas conhecem. )esse sentido, tanto aluz solar quanto a luz lunar soimportantíssimas e indispensáveis para a vida4e para a Gida5 na *erra. s animais

dependem fundamentalmente da luz lunar para poderem viver.

  0e, por um lado, operam no plano físicoda e@ist6ncia de todas as coisas, operam,outrotanto, em campos nos quais o humanosaber ainda no teve ingresso

generalizadamente. pr#prio orvalho 7 defundamental aplica/o na +A. )oc7rebro...

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  Assim, a palavra impossível 7 contrária aoespírito científico, tanto quanto % especula/ofilos#fica. verdadeiro pesquisador temconfian/a no futuro e no denega oprogresso. A ci6ncia contempor$nea estáchegando a conclusNes que a AntigLidadesabia desde sempre: a unidade dasubst$ncia, base invulnerável de toda afilosofia herm7tica e da inicia/o. 3or isso,'uímica e Alquimia so diferentes. m poucomais atrás se mostrou que do conhecimento

empírico duas ramifica/Nes podem ser distinguidas: a5 assopradoresQ e b5arquimistas e espagíricos. Assopradores 4ousopradores5 eram charlates, bru@os, truNes,pessoas, enfim, desinformadas, incultas,alheias e descomprometidas com a *radi/o(niciática e Alquímica, que, tendo ouvido falar 

da Arte, tentavam por todos os meios 4lícitos eilícitos5 obter ouro por transmuta/o. 0egundoos relatos coligidos, nunca lograram 6@itonessa empreitada. 3ensa1se, erroneamente,que foram dessas e@peri6ncias temerárias,aleat#rias e infundadas que nasceu a'uímica. &edo engano. Foram os arquimistasque forneceram, primeiro aos espagiristas, eestes % 'uímica moderna, os m7todos e oconhecimento que progrediram at7 acontemporaneidade. A arquimia, em parte,perseguia o que a Alquimia sempreconsiderou subproduto de sua Arte e de valor 

irris#rio 4ouro5, mas s# dispunha de meiosquímicos e materiais. Espagiristas 4ouespagíricos5 eram metalurgistas, ourives,

 

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, , , ,pintores, ceramistas, esmaltadores, que, paradesempenhar seus ofícios, tinhamconhecimentos suficientes de espagíria. )emos arquimistas nem os espagiristas chegaram

a conhecer os segredos da *radi/o, nemproduziram ouro pela Arte Alquímica.Contudo, pela arquimia 1 que os desavisadoscostumam confundir com Alquimia 1 7 possíveltransmutar um metal pr#@imo ao ouro naClassifica/o 3eri#dica dos Elementos 1 aprata, por e@emplo 1 no precioso metal. Como

7 possível, igualmente, e@altar o ouro dediversas maneiras como, por e@emplo,fundindo1o com tr6s vezes o seu peso decobre e, posteriormente, como afirmaFulcanelli, decompondo a liga reduzida alimalha em presen/a de ácido nítrico fervente.0o Gicente de 3aulo, o piedoso filantropo dos7culo PG((, conheceu de perto os segredosespagíricos, que aprendeu no seu cativeiroem *unes, com um velho m7dico espagírico.Arquimicamente, segundo o teor de duasepístolas 4a primeira de \= de -unho de 9;V>,e a segunda de 9;V, ambas endere/adas ao

0r. 2e Comet, advogado no *ribunal 3residialde 2a@5, 0o Gicente produziu ouro por transmuta/o espagírica, o que, talvez,e@plique as numerosas obras filantr#picas querealizou, que atingiram, na 7poca, algunsmilhNes de francos1ouro. *odavia, por conhecer o g6nero humano, o 0anto Cat#lico

precaveu1se de divulgar a ordem e a maneirade operar o processo transmutat#rio. 0.Gicente, ao que tudo parece indicar, todavia,

 

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  ,portanto, no foi um Alquimista8:. "as foi um0anto Domem devotado % Dumanidade. ? oque basta.

  Fulcanelli, no capítulo Alquimia e

Espagíria da sua monumental obra  AsM ansões Fi losof ais, ensinou vários passos doprocesso de transmuta/o arquímica. 6@itodas opera/Nes pode ser verificado por qualquer pessoa que se disponha a e@ecutá1la. Advertiu, no entanto, que o ouro obtido 7 o

que os Alquimistas denominam de our onascent e, menos denso do que o ouronatural. 3ela matura/o ou consolida/o,esse ouro adquire a densidade pr#pria4elevada5 do metal adulto. "as, aconselhamos Alquimistas, aqueles que pretenderemrealizar a +A 4Opus Ma(num5 por 

digestNes, tritura/Nes, dilui/Nes, destila/Nes,calcina/Nes, fusNes e sublima/Nes vulgares,esto fora do Caminho. )o se pode esquecer de que a Alquimia 7 parte de uma Ci6ncia(niciática, no a Ci6ncia (ntegral em si, e,portanto, no se esgota em si mesma. ?preciso ter tido acesso %s suas chaves e saber decifrar sua linguagem metaf#rica, para sepostular sucesso na Arte e iman6nciaatemporal consciente. ? necessário, segundoos Alquimistas, mais do que isso, ou se-a, ser um (niciadoQ e, mais do que tudo, paraalcan/ar esse conhecimento superior, ser 

merecedor e provar eticamente de que 7capaz, sob -uramento, de manter inviolávelesse saber, bem assim no utilizá1lo de

 

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  , .recebe se não combateu se"und o as re"ras. Esempre haverá de ser feita a G)*A2E do"estre, -amais a do postulante. "as, a "eta(niciática 7 transf ormar o postulante em

"estre de si pr#prio. 3ortanto, antes de tudo:"UMILDADE.

  3or outro $ngulo, os hermetistas sabemque 1 ir t " t i For t " na Comes. A Genturaacompanha a Girtude. )o 7, entretanto eobviamente por isso, que so virtuosos. Esse

incontestável A@ioma, aplicávelalquimicamente % secreta virtude do "erc!rioFilos#fico, 7, mut at is mut and is, aplicável %vida do ne#fito, depois % do Adepto e,finalmente, % do Dierofante. Constitui1se emuma das regras filos#ficas que, nesse planode cogita/o, no admite qualquer tipo de

contra1argumento nem mesmo decontradi/o.

  )a Arte Alquímica so vários os símbolosutilizados para e@pressar os diversosprincípios e m7todos. A dualidade oupolaridade c#smica 7 geralmente

representada pelos pares en@ofre e merc!rio,homem e mulher, rei e rainha, noivo e noiva,leo e leoa, vermelho e branco, e tamb7mpelo sol e pela lua.

 

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 Spl end or Sol i s

 A tríade 7 simbolizada pelo en@ofre, pelomerc!rio e pelo sal. quaternário, pelo fogo,pelo ar, pela terra e pela água. Alquimista,

durante os passos que o conduziro %recompensa final 4,i(na Mer ces 2abor e,*rabalho 2ignamente +ecompensado5, sabeque o calor do fogo 7 temperado pela fri!ra doar, e a secura da terra 7 neutralizada pelaumidade da água. 0abe tamb7m que osquatro elementos e essas quatro propriedadesesto relacionados conforme abai@o soapresentados:

 QUENTE AR MIDO

-O<O <UA

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SECO TERRA -RIO

-ig&a 9! -o& maFGo dos Qa)&o Elemen)os

 )a (dade "7dia a A+*E foi comparada a

um ovo, no qual quatro inst$ncias estounidas: a casc a é a t er r a a clar a é a 3(ua amembr ana ent r e a casca e a cl ar a é o ar  e a(ema é o f o(o. O uint o element o ou4* -5 6 ESS75 C-  A é o pint ain+o.  n!cleoembriUnico 7, em Alquimia, comparado ao sol

nascente e ao 2A/ -S. A fecunda/o no 7 elapr#pria AlquímicaR 3edra... Gegetal...Animal... Domem... ? isto que está emvig6ncia nesta 'uinta +a/a1raiz desta 'uarta+onda. "as, na 07tima +a/a1raiz da 07tima+onda... A dualidade, princípio macho evirtude f6mea, unida segundo regras secretas,

forma alquimicamente o andr#gino, ohermafrodita ou o Espelho da Arte. Essasubst$ncia, segundo Fulcanelli, 7 a base e ofundamento da rande bra. ? a 3edra dosFil#sofos 4ou *erra Filosofal5, na qual,originariamente, os quatro elementos estopresentes, entretanto, de forma confusa edesordenada. Essa desordem, todavia,e@istente na 3edra dos Fil#sofos 4"at7riaFilos#fica5 encontra1se coesa, porque há umcons#rcio energ7tico entre o fogo e o ar, que 7absolutamente necessário para a reunio doen@ofre 4terra5 e do merc!rio 4água5.

Entretanto, 7 da terra que o Alquimista faráaparecer o fogo que atuará sobre a água paraque a bra se-a levada a bom termo. Esse

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 fogo 7, alquimicamente, de outra ordem, e s#aparece no transcurso das primeirasmanipula/Nes. Assim, o en@ofre 7 terra em umsentidoQ em outro, 7 fogo 4interno5. E essefogo interno aparece e 7 e@citado pelo fogo

e@terno no crisol alquímico.  %sse es p#ritoimortal f lutuará sobre as á"uas caticas, até queum novo cor  po se !a f ormad o8H:. A "at7riaFilos#fica 1 a base primeira do labor alquímico1 encontra1se no reino mineralQ 7, assim, deorigem mineral e metálica. 2essa mat7ria1

prima leprosa 4o nada que cont7m tudo5 7e@traído o merc!rio 4o &ouco da randebra5. ? ele o -azigo e a raiz do ouro. 2omerc!rio, com o merc!rio e pelo merc!rio abra 7 iniciada, terminada e multiplicada. en@ofre 7 o fogo sagrado dos sapientes.  EU  S OU A V  I  D A; EU  SOU O P  ÃO V  IV O; EU V  I  M 

 P ÔR F OG O N  AS COIS  AS  .... na elaboração d o merc6rio,nad a pod eria substituir o f o"o secreto, esse princ#  pio suscet#vel de o animar, d e o ealtar e d e f azer cor  po com ele, d e pois d e o

ter etra#d o d a matéria imund a8:.  en@ofre 7 e@traído, por sua vez, sob oaspecto de um p# seco, que nessa forma 7in!til, mas que sem ele nada pode ser feito,sendo, por isso, insubstituível. )a práticaalquímica todas as lavagens so ígneas, e

todas as purifica/Nes so feitas no fogo, pelofogo e com o fogo. E para levar a termo abra de 3rata o en@ofre a ser empregado

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deve ser brancoQ para a bra 0olar, oamarelo. Conf irmando, no Castelo 2amprre,em Coulonges1sur1lAutize, informouFulcanelli, entre várias inscri/Nes sobre abra, há uma que particularmente se refere

ao en@ofre: N ec T e N ec Sine T e. )o *u, mas)ada sem *i. Assim, preliminarmente, deveser entendido que, na Arte Alquímica, ofil#sofo opera tendo por meta a obten/o dosdois princípios metálicos 4naturezas primeiras5com os quais a +A come/a, perf az eacaba. 0o os g6nios sulfuroso 4o fogo5 emercurial 4vinho dos fil#sofos5 unidos nasubst$ncia ca#tica original 4a 3edra dosFil#sofos5. En@ofre e merc!rio so, pois, os3ais da 3edra. terceiro corpo 1 o 0al 1 7 oresultado da unio dos dois princípios, enasce da destrui/o recíproca desses dois

princípios. 0al 1 e por e@tenso a pr#pria3edra Filosofal 1 nasce da ruína de duasnaturezas contrárias. ? o aparecimento doterceiro ponto do tri$ngulo: dois .&inc>.ios.&odzindo m )e&cei&o,  )as palavras doa@ioma clássico de 06neca: N ascend oQu o id ie Mor i!ur .  )ascendo, cada diamorremos. 3or outro lado, sabem e afirmamos Adeptos que se o merc!rio no morrer norenascerá -amais. u como disse Hesus:  Emverd ad e vos d igo: se o gro d e !rigo "o morrer d e #ois d e o d ei!arem $ !erra% & i'ar( s); mas% semorrer% d ( m*i!o & r*!o89J:. *amb7m sob outro

enfoque, para que possa tingir, o merc!rioprecisará primeiro ser tingido. 0al no seconstitui ele pr#prio em um princípioQ antes 7

 

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conseqL6ncia da unio do princípio ativo4en@ofre5 com o princípio passivo 4o merc!rio 1a &ua dos 0apientes5. A +A)2E +A 7,em todos os sentidos, um resumo da +A2(G()A, cu-o trabalho permanente se constitui

na purifica/o sucessiva do merc!rio, tendopor ob-eto a obten/o da 3edra Filosofal.0obre a 3E2+A F(&0FA& 1 +A)2ECE+A GE+"E&DA 1 Fulcanelli comentou:

... a ped ra f iloso f al se nos o f erece

 sob a f orma d e um cor  pocristalino, d iá f ano, vermelhoquando em massa, amarelo d e poisde pulverizad o, o qual é d enso emuito f us#vel 7 f und e a 8 9: 47,embora f io a qualquer tem peratura, e cu !as qualid ad es pr prias o tornam incisivo,ard ente, penetrante, irred ut#vel eincalcinável. ... é sol6vel no vid roem f usão, mas se volatilizainstantaneamente quand o é pro !etad o sobre um metal 

 f und id o899:

Continuando a confirmar a presen/a doternário na Filosofia Alquímica, e sabendo queo en@ofre representa o fogo, e por isso 7 o3ai, e 7 simbolizado por um tri$ngulo com um

v7rtice para cima, e que o merc!rio tamb7mrepresenta a água, e por isso 7 a me, e tempor símbolo o mesmo tri$ngulo invertido, ap#s 

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o com a e no ma raz a qu m co en re essesdois princípios, cessam as efervesc6ncias.*udo se torna calmo. C7u e *erra se unem. Asobreposi/o dos dois tri$ngulos representaeste altíssimo conceito herm7tico e@presso

pelo 0elo de 0alomo, que tem por símbolo aEstrela do mesmo nome. Emblema0alomUnico, por outro lado, indica, outrossim,a indissolubilidade dos quatro elementos, queestiveram presentes no come/o, e estaropresentes no fim do "agist7rio Alquímico, soboutra dimenso, qualidade e pot6ncia. 0ob

outra #tica, inteiramente mística e iniciática, aEstrela De@agonal representa a Estrela*etra7drica da rande Fraternidade ranca, e7 a materializa/o, nos planos densos 1 como

o da *erra 1 do 0ímbolo da %,%< %,%- %,%3%,%,  Ao

ser re #rese"!ad o ma!eria+me"!e% es!e S ,m-o+o

e!er"o e ima!eria+ se i"sere em *m !e!raed ro & ,si'o% ad*iri"d o !r/s d ime"s0es% 'omo *m

 #o+ied ro d e *a!ro & a'es 1 2emio'!aedro 3% *e

re #rese"!a o U "iverso F ,si'o "o *a+ o So+ d o

 S is!ema S o+ar se ma"i  & es!a 'omo re #rese"!a4o

ma!eria+ d o G ra"d e S o+ Ce"!ra+. 4Consultar a

obra do Frater   Gicente Gelado  em Summum

Sanct um Sanct or um, publica/o da ORDO

S5MM5M 3ON5M5

 

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-ig&a =! Es)&ela Te)&aKd&ica da <&ande -& a)e&nidade 3&anca

 Este 7 o significado das bodas químicas,

cons#rcio místico do irmo e da irm ^ de

Apolo e de 2iana 4g6meos herm7ticos filhosde &atona e pais da 3edra5. A Lei doT&inglo  tamb7m no aparece no mist7rioda fecunda/oR

  +ecordando1se que o merc!riorepresenta a água, a Alquimia opera no

sentido de realizar a conc#rdia entre o fogo ea água. 0endo o merc!rio a mat7riaverdadeira sobre a qual os Adeptos sedebru/am e laboram, dentre as intermináveise incontáveis passagens bíblicas e figura/Nesmitol#gicas, passa1se a compreender, por e@emplo, o sentido oculto e ao mesmo tempoherm7tico do ato de "ois7s 1 e mais tarderepetido por Hesus 1 que ao ferir o rochedoDoreb tr6s vezes 4mat7ria passiva5 dele fez -orrar água pura. Este gesto equivale %separa/o do trigo do -oio. (niciaticamente, 7 o -oio que deve ser transmutado no interior do

aprendiz. 2essa *ransmuta/o Alquímica(nterna o "estre (nterior surgirá.

  "as a verdade verdadeira, oculta emtodos os tratados sobre Alquimia, 7 que o veromerc!rio sobre o qual aplicaram e aplicamaturados esfor/os todos os adeptos, 7 um

segundo merc!rio, obtido do primeiro. Dá,portanto, uma intera/o, iterada e herm7tica,primária entre o fogo e a água que produz o

 

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  ,utilizado na prepara/o do merc!rio filos#fico,que produzirá, ao fim e ao cabo de tantolabor, a to alme-ada 3edra Filosofal. Esse 7o segredo da MA<NA O3RA. Entretanto, no

pode ser esquecido -amais, advertiuFulcanelli, que, na base d e tod o o trabalho, seiste um merc6rio, e o se"und o d erivaobri"atria e necessariament e d o primeiro.  segundo merc!rio 7 por isso conhecido como"erc!rio dos 0apientes, 0al Celeste ou 0alFlorido. I n Mer cu r io es "u ic"uid "uae r u n 

sapien es. )o "erc!rio está tudo o quebuscam os 0apientes.

  "as 7 preciso, ento, agora, ser e@plicadoo que efetivamente a Alquimia pretende. sadeptos, em verdade, procuram, atrav7s det7cnicas herm7ticas, realizar a "edicina

niversal e o 3# de 3ro-e/o. A &uz(ne@tinguível aparece no segundo estágio dasopera/Nes herm7ticas. A "edicina niversal 7a 3edra Filosofal propriamente dita. 0ol!velem qualquer licor, apesar de no possuir um!nico átomo de ouro, 7 conhecida pelosAlquimistas como uro 3otável. Essa"edicina, segundo todos os Fil#sofos da Arte,tem e@cepcional valor curativo, au@ilia aconservar a sa!de e a prolongar a vida e tema/o particular sobre os vegetais. A &uz(ne@tinguível 7 a subst$ncia fundamental das&$mpadas 3erp7tuas. 3# de 3ro-e/o 7

obtido pela fermenta/o da "edicinaniversal com ouro ou prata, que 7 a terceiraforma da 3E2+A, e pr#prio, e@clusivamente

 

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  , .0o tr6s assim as formas nas quais a 3E2+AA&'M"(CA pode se manifestar. 2eve1seacrescentar, ainda, que autores muito antigos,afirmam que 7 possível, sob efeito de uma

t6mpera progressiva, transf ormar cristal emrubi e quartzo em diamante.

  +esumindo at7 o presente ponto o que foirevisitado sobre a Arte Derm7tica, pode1seobservar que o n!mero completo da bra 7 o9V 45, ou se-a: nidade 43edra dos

Fil#sofos5, 2uas )aturezas 4macho e f6mea5,*r6s 3rincípios 4en@ofre, merc!rio e sal5 e'uatro Elementos 4terra, água, ar e fogo5.)umericamente tem1se: 9 ] \ ] ] = 9V.3or redu/o UM. Este segredo, pode1seinferir, era -á preconizado por 3itágoras. "ascomo teria chegado a conhec61loR Egito e

abilUnia talvez tenham sido as chaves.*alvez se-a o momento apropriado de afirmar que 3itágoras era um "estre Ascensionadoda %,%< %,%L %,%3%,%, atualmente conhecido no$mbito das f raternidades esot7ricas como"E0*+E X* 1 D 1 "(, (&0*+E [A"A2 D(E+FA)*E 2A +2E"+0AC+ 1 A"+C.

 

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pr#prio cubo designa a 3E2+AF(&0FA&, mas para ser obtida sonecessárias tr6s repeti/Nes sucessivas damesma s7rie de sete opera/Nes, quecorresponde, a vinte e uma opera/Nes, ouse-a, a soma dos seis n!meros que compNemo dado 49 ] ; ] \ ] W ] ] = \95. 0E*E ^_

&E( 0E*E)Z+(A )(GE+0A&. As > 4sete5opera/Nes da bra podem ser entendidas4alquimicamente5 como segue:

9 .asso: CALCI N  A#$O   8 t r ansf or maç'o por aç'o d o f o(o

= .asso: SU BLI M  A#$O   8 o pur o é separ ad od o i mpur o? .asso: %I SSOLU #  $O   8 a uent e d issol" e(or d ur as a f r io d i ssol " e sais! subst )nciascor r osi " as e cor  pos calci nad os@ .asso: PU T R E &  A#$O   8 o " i " o mor r e e o

ue est 3 mor t o (an+a no" a " id a 43rimeira(nicia/o5Q .asso: %E ST I LA#  $O 8 as 3(uas! osl $ui d os e os 9leos s'o sut ili# ad osB .asso: COA<ULA67O 1 pelo f o(o é f i& a af r i o n'o o é e

.asso: TINTURA  1 o imper f eit o t or na8se per f eit o. 4(nicia/o Final5.

  Alquimista (ngl6s +ipleB 0croJle, 

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entretanto, dá outra ordem para os 0ete3assos da +A)2E +A, a saber:Calcina/o, 3utref a/o, 2issolu/o,2estila/o, 0ublima/o, Coagula/o eFi@a/o ou *intura. "as estes 0ete 3assos

podem ser reduzidos a 'A*+:'( ) PR E PAR  A#$O *( ) SOLV E+( ) COA,U LA-( ) M U LT I PLI CA#$O 

'ue so sintetizados em DOIS: 

SOLV E E T COA,U LA 

)a iblioteca do 3alais des Arts, em&Bon, há, informa o autor de  As MansõesFi losof ais, um es plênd id o manuscrito iluminad o,eecutad o no começo d o século ; &  /  /  / <contend o<vinte e uma f i"uras pintad as, re presentand o cad auma as vint e e uma o peraçes d a Obra89=:.

  pr#prio baralho 4das > &$minas do*arU foram suprimidas as \\ maiores e os =cavaleiros5, formado por cinqLenta e duascartas de -ogar divididas em quatro naipes,oculta, a -uízo do autor deste trabalho,possivelmente, todos os princípios alquímicos

que foram neste estudo resumidos at7 agora.asicamente, pode1se entender que os quatroelementos esto representados pelos quatronaipes: Espadas ou ládios 4Ar, &este,

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 Auar i us, ranco, 0o "ateus, 0aber5Q urosou 3entáculos 4*erra, 0ul, 6 aur us, Amarelo,0o &ucas, 'uerer5Q 3aus ou astNes 4Fogo,este, 2eo, )egro, 0o "arcos, usar5QCopas ou *a/as 4Zgua, )orte, Scor  pi us,Germelho, 0o Hoo, Calar5. s quatro naipespodem, por outro lado, simbolizar as quatroGirtudes Cardeais 1 Husti/a, Fortaleza,*emperan/a e 3rud6ncia 1 guardis da*radi/o Alquímica e das ci6ncias antigas.3odem aludir, outrotanto, %s quatro esta/Nes

t7rmicas da bra. valete, a dama e o reisimbolizam os tr6s princípios: en@ofre,merc!rio e sal. *amb7m podem remeter %str6s Girtudes *eologais que todo postulantedeve possuir para come/ar, prosseguir econcluir o "agist7rio: -K 4ConfianFa5,Es.e&anFa, Ca&idade. As cartas de ás a dez

patenteiam o n!mero completo da bra, naqual o ás emblema a 3edra dos Fil#sofos ou"at7ria 3rimeira. As cores do baralho, negra evermelha, sobre um fundo branco, indicam ascores básicas que aparecem 4nonecessariamente nesta ordem5 ao longo do"agist7rio. A cor amarela, quaseimperceptível nas figuras, recorda a pedrapulverizada. 2ois naipes pretos e dois naipesvermelhos t6m a inten/o de indicar que osquatro elementos acham1se reunidos na3edra dos Fil#sofos, ainda que

desordenadamente, dois a dois. 3ode indicar,tamb7m, as duas vias da bra: seca e !mida. baralho, finalmente, come/ando pelo ás4V I T R I OLU M 5, completa, com a d7cima

 

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trabalho, e s# requer u na r e una / ia u nad isposi ione.  ma mat7ria, um cadinho deterra refratária, um forno. Os "rand es mestresre f eriram)se a este labor como send o semelhante atrabalho de mulher e !o"o d e crianças89?:.

 

Spl end or Sol i s

 

ternário tamb7m está presente nas coresprincipais 4conforme -á se assinalou5 queaparecem, sucessivamente, ao longo da bra:negra, branca e vermelha. Certa ocasio, em0an &eo di "ontefeltro, na Fortaleza na qualesteve encarcerado o Conde Alessandro di

Cagliostro, um ins#lito visitante depositousobre o leito duro de tábua na cela onde o"estre 2esconhecido padeceu ao p7 datartaruga, um ma/o de rosas amarrado com

 

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r s as: pre a, ranca e verme a.Curiosamente, foi tamb7m em 0an &eo que2ante se inspirou para escrever os Cantos do(nfernoO 3reta, branca e vermelha so ascores da rande bra. 3reta, branca e

vermelha so igualmente as cores iniciáticasda *radi/o "artinista e n#stica. *r6s so oslivros da 2ivina Com7dia: (nf erno, 3urgat#rio e3araíso. )o 3araíso o ser encontra paz eilumina/o na rosa branca celeste iluminadapela &uz de 2eus. As vinte e uma opera/Nesda bra 4? V 5, conforme se aludiu

anteriormente, reclamam, por outro lado,quatro esta/Nes de calor. Assim, a brapassa sucessivamente por quatro estágioscrescentes de temperatura. m erro t7rmicoem um desses estágios porá a perder todo otrabalho at7 ento ali desenvolvido. "as,

advertiu Filaleuto: interpretar que os quatroregimes do fogo 4ou estados t7rmicos5representem o sentido e@ato que se possa ter do processo, proporcionará um equívocointransponível. A coc/o alquímica 7 linear, ouse-a, igual, constante, regular e uniforme. squatro estágios de calor referem1se %

correspond6ncia biunívoca entre fogo een@ofre. fogo alquímico, como se disse, 7de outra natureza. 3or isso, enquanto o fogodurar... Como escreveu 0. 3aulo na suaEpístola aos Debreus 4P((, \<5, O "osso De*s 5 

*m & ogo d evorad or. Do"e' Erv"! I  g"es.

  E po7tica e sabiamente testemunhouFulcanelli:

 

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  nquanto o o o urar, a vi airrad iará pelo 1 niverso= oscor  pos submetid os >s leis d eevolução d e que ele é o a"enteessencial, com pletarão os

di f erentes ciclos d as suasmetamor  f oses até a suatrans f ormação f inal em es p#rito,luz ou f o"o. % nquanto f o"o d urar,a matéria não cessará d e prosse"uir a sua penosa ascensão para a inte"ral pureza, passand o

da f orma com pact a e slid a? terra @ > f orma l#quid a ? á"ua @,de pois ao est ado "asoso ? ar  @ e aoestad o rad iante ?  f o"o @. %nquantoo f o"o d urar, o homem pod eráeercer a sua ind ustriosa

ativid ad e sobre as coisas que orod eiam e, "raças ao maravilhosoinstrumento #"neo, submet ê)las a sua vontad e pr pria, li"á)las, su !eitá)las a sua utilid ad e. %nquanto o f o"o d urar, a ciência se bene f iciará d e etensas

 possibilid ad es em tod os osdom#nios d o plano f #sico e veráalar"ar)se o cam po d os seusconhecimentos e d as suasrealizaçes. %nquanto o f o"o

durar, o homem estará em relação

direta com Deus, e a criaturaconhecerá melhor o seu criad or...89@:.

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  Há 7, agora, chegado o momento deencerrar este incompleto, modesto, sucinto eprovavelmente incorreto 4no no todo, mas emalgumas considera/Nes5 estudo sobre aAlquimia, cu-o ob-etivo 7 colocar o adepto em

rela/o com 2eus. A Alquimia, como se viu,pode ser operativa 4ou prática5 outranscendental. Em ambos os casos, s# uminiciado 1 segundo os "estres da Arte 1 podeter acesso a esse antigo, mas sempre novo,conhecimento. (niciados eram 4e so5 aqueles

que buscavam 4e buscam5 a ilumina/ointerna. 3erseguem humildemente apossibilidade de poderem pro-etar e construir seu pr#prio "estre (nterior. E a senda para oalcan/amento dessa ilumina/o, da qual osfil#sofos voltados para o tema sempre falaram,7 interior, in Cor de. ? no $mago do ser, no

santuário sagrado e inviolável da consci6nciado ser, que haverá de e@istir e de acontecer aaut6ntica e insubstituível CRISOPWIA. +eino dos C7us está dentro, no fora. A3edra dos Fil#sofos está em todos os lugarese em todos os seres viventes. Alquimicamente7 representada pelo 5ITRIOL 4V isi a I n er ior aT er r 0 R ec i 1 icand o I n/ enies Occul u!Lapide!5, que deverá ser alquimiado em ourofilosofal. +ei e a +ainha dormem no ser.Assim, pela Alquimia (nterna, o ne#fito,percorrendo ascensionalmente os degraus daHusti/a, da Fortaleza, da *emperan/a e da

3rud6ncia, encharcado de F7 4transracional5,Esperan/a e Caridade, alcan/ará o Adeptado.m dia 1 7 o seu supremo ideal 1 será aceito

 

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  . ,porque construiu um "estre (mortal. 0eu ser terá sido, ento, igualado ao 0er. 0ua luz,agora 7 &uz. Ele e o 3ai 4"e5 realizaram asuprema androginia. ser singular, agora

andr#gino, funde1se no e com o TODO. 0oUM. Contudo, esta 7 apenas uma etapa...Apenas mais uma etapa... 3ois a reintegra/o7 ilimitada... E assint#tica..."as a caminhada, que levará, em termoscabalísticos, o ser de Ma2: +* 6 + a : e6 +eR , 7longa, árdua, solitária e dolorosa. Esse

percurso está emblematicamente inscrito nospassos da bra que, a bem da verdade,quando concluída, s# diploma o postulante noprimeiro plano 4M a2: +* 6 +5. As outras etapas4outros planos5, salvo melhor conhecimento,quando muito, s# podem ser vislumbradas ouintuídas, pois tais inst$ncias t6mobrigatoriamente de ser vencidas eultrapassadas uma a uma. segundo degrau7 obrigatoriamente -eSO,. Assim, a sensa/ode unidade e a androginia referidas so,realisticamente, as realiza/Nes preliminares doser neste segundo plano vibrat#rio da

consci6ncia em ascenso 4- eSO,5, at7,presumidamente 4e que assim possa ser paratodos5, a e@peri6ncia derradeira e definitiva, aomesmo tempo insubstituível e irrefragável deabsor/o integral no TODO 4: e6 +eR 5, do qual

nada no niverso esteve, está ou estará

verdadeiramente afastado, isolado outranscendentemente separado. "as acima de: e6 +eR   há  AI N SOP 2... Esse 7,

 

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,"agist7riosQ o 0egredo 0ecretíssimo a ser desvendado por todos os filhos do 3ai. *odosesto convidados para a ULTIMÍSSIMA CEIAno ine@istente tempo eviterno.

  "as qual será o ob-etivo da Alquimia3ráticaR Como se viu páginas atrás, aobten/o preliminar da "edicina niversal 1 apr#pria 3edra 1 e do uro 3otável, detentor depropriedades ainda desconhecidas da"edicina. (ntermediariamente, o processopermite a obten/o da &uz (ne@tinguível. E,por !ltimo, o 3# de 3ro-e/o. 2eve1se ter sempre em mente, contudo, de que a meta detodo iniciado 7 vencer o plano de Ma2: +* 6 +e ascender a -eSO,, segundo Sep+i r a+  da: a;a2a, o Hardim das Desp7rides. A "edicinaniversal, entre várias possibilidades,

progressivamente transmutando o adepto,coloca1o 1 segundo as pesquisas coligidas 1em um plano transno7tico de consci6ncia. Aliberta/o de Ma2: +* 6 +, !nico plano ondeno está configurada a androginia, assim,poderá ocorrer, e@imindo o Alquimista daobriga/o de neste plano continuar a atuar compulsoriamente. Ao aprender todas asli/Nes, será diplomado em M a2: +* 6 +. "as,voltar ao "undo da Concretiza/o [ %Caverna [ 7 um ato de miseric#rdia e desolidariedade que nenhum (niciado Aut6nticose recusa a e@ercitar. eralmente, estes

(niciados retornam, incognitamente, paraservir %queles que esto nas sombras.Entretanto, geralmente, so e@ecrados,caluniados, vili endiados, erse uidos e

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 desonrados. S& Alden  sofreu todos os tiposde in-!rias e de difama/Nes por ter instalado o0egundo Ciclo de Atividades da rdem+osacruz [ A"+C, no início do s7culo PP.0ofreu, mas concluiu a obra, que +alph ".&eJis 4S& 5alidia& 5 deu prosseguimento.3resentemente, o (mperator Christian ernard4S& P*XniV5 dá seqL6ncia ao trabalhoiniciado em 9<V<. )o rasil, o rande "estreCharles Gega 3arucIer tem a seus cuidados arande &o-a da Hurisdi/o de &íngua

3ortuguesa, trabalho principiado com muitoesfor/o por "aria A. "oura e algunsabnegados au@iliares.

  Goltando % Alquimia, l$mpadas perp7tuasque encerram a &uz (ne@tinguível foram 4eso5 sinais dei@ados pelos (niciados, com o fito

de informar que a +A 7 possível. A &uz(ne@tinguível produzida pelas &$mpadas3erp7tuas, segundo relato de +aBmondernard, 7 uma forma de ilumina/o que, naverdade, no 7 eterna. Foi1lhe atribuído essequalif icativo porque dura muitos anos seminterrup/o, mas, como tudo, tem um fim.

princípio baseia1se, por assim dizer, em umaesp7cie de desintegra/o do átomo no< " 3cuo, todavia em escala infinitesimal. Aclaridade produzida por essa desintegra/o 7,nesse sentido, perpetuada no vácuo. maanota/o: vácuo absoluto no há. +egistros

há que quando essas l$mpadas se quebram,imediatamente a claridade 1 ou luz 1 e@tingue1se. Assim, uma pista que a Alquimia parecedei@ar aos pesquisadores 7 de que o processo

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 operativo ap#ia1se em leis radioativas aindadesconhecidas, -á que a física nuclear s#conhece, at7 o momento, processos que noincluem e@clusivamente opera/Nes querequeiram uma mat7ria, um cadinho de terra

refratária, um forno. V I T R I OL3 V M  4Cr / ci 5/ l/ ! A 2anor . ? no cadinho que ovitríolo morre para renascer, transmutado,espiritualizado, purificado. ? no cadinho que amat7ria1prima sofre a pai@o semelhante a dopr#prio Cristo. ? no cadinho que se opera o

percurso cristol#gico de purifica/o, no qualso repetidas  )&Ys  vezes a mesma s7rie dese)e opera/Nes. ? no cadinho que se resumee se replica a bra 2ivina, cu-a meta 7 au@iliar a livrar o homem do medo, da ignor$ncia e dador.

  Algumas transmuta/Nes historicamenteregistradas tamb7m tiveram essa sublime esuperior inten/o. 3ortanto, que fique claro 1 7o que insistem todos os adeptos 1 a Alquimiaperativa tem por finalidade principal aprepara/o da "edicina 4V E R  AM M E %I CI N  AM 5. Fulcanelli escreveu:

  6O sa #ie"!e sa-e a #a7ig*ar as*a d or8. O ramo d e o+iveira%s,m-o+o d e #a7 e 'o"')rd ia%mar'a a *"io #er  & ei!a d os

e+eme"!os gerad ores d a #ed ra

 & i+oso & a+. Ora% es!a #ed ra% #e+os'o"2e'ime"!os 'er!os *e !ra7  % #e+as verd ad es *e reve+a ao

i+)so & o% #ermi!e9+2e d omi"ar os

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 so & rime"!os morais *e a & e!am oso*!ros 2ome"s% e ve"'er as d ores & ,si'as % s* #rimi"d o a 'a*sa e ose & ei!os d e gra"d e "mero d eo*!ras% d oe"4as. A #r) #riae+a-ora4o d o E+iir mos!ra9+2e*e a mor!e% !ra"s & orma4o"e'ess(ria% mas "o rea+ a"i*i+ame"!o% "o o d eve a & +igir. <em  #e+o 'o"! r(rio% a a+ma%+i-er!a d o & ard o 'or  #ora+% go7a%

em  #+e"o im #*+so% d e *mai"d e #e"d /"'ia maravi+2osa% !od a-a"2ad a d essa i"e & (ve+ +*7 a'ess,ve+ a #e"as aos es #,ri!os #*ros. E+e sa-e *e as & ases d evi!a+id ad e ma!eria+ e d e e is!/"'ia

es #iri!*a+ se s*'ed em *mas a #)so*!ras% se g*"d o +eis *e +2esregem o ri!mo e os #er, od os. Aa+ma s) d eia o se* 'or  #o!erres!re #ara ir a"imar o*!ro"ovo. O ve+2o d e o"!em 5 a'ria"4a d e ama"2 . Os

desa #are'id os ree"'o"!ram9se% os #erd id os rea #ro imam9se% osmor!os re"as'em . E a a!ra4omis!eriosa *e +iga e"!re si os

seres e as 'oisas d e evo+*4o

seme+2a"!e re"e% sem e+essa-erem % os *e ai"d a vivem e os*e "o e is!em  =(. N o 2(% #arao verd ad eiro I"i'iad o% a*!/"!i'a%

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a-so+*!a se #ara4o% e a a*s/"'ia%s) #or si% "o +2e #od e 'a*sar des gos!o. Os se*s a & e!os % e+e osre'o"2e'er( & a'i+me"!e% em-orareves!id os d e d i  & ere"!e i"v)+*'ro% #or*e o es #,ri!o% d e ess/"'iaimor!a+ e d o!ad o d e e!er"amem)ria% sa-er( d ar9+2os adis!i"g*ir... Es!as 'er!e7as %ma!eria+me"!e 'o"!ro+ad as ao+o"go d o !ra-a+2o d a O-ra%

 gara"!em9+2e *ma sere"id ad emora+ i"d e & e'!,ve+% a 'a+ma "omeio d as a gi!a40es 2*ma"as% odesd 5m d as a+egrias m*"da"as %*m es!oi'ismo reso+*! o e% a'imade !*d o% es!e #* =a"!e re'o" & or!o*e +2e d ( o 'o"2e'ime"!ose're!o d as s*as orige"s e d o se*des!i"o. N o #+a"o & ,si'o% as #ro #ried ad es med i'i"ais d o E+iir  #0em o se* & e+i7 #oss*id or aoa-rigo d as !aras d as mis5rias & isio+)gi'as. G ra4as a e+e% o

sa #ie"!e sa-e a'a+mar a s*a d or. <a!sd or  &  &  >  ?e F i+e! d 8Ariad "e @ asse g*ra *e e+e '*ra ! od as asdoe"4as e !er"as d o 'or  #o%

 ...+'eras % es'r) & *+as % *is!os % #ara+isias % & erid as% e o*!rasmo+5s!ias seme+2a"!es% se"d odisso+vid o "*m +i'or 'o"ve"ie"!ee a #+i'ad o so-re o ma+% #or meio

 

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d* #a"o em-e-id o "o +i'or. Por se* +ad o% o a*!or d e *mma"*s'ri!o a+*,mi'o i+*mi"ad o >  ?a G5"5ra!io" e! O #5ra!io" d *Gra"d e9Oe*vre @ ga-a ig*a+me"!e

as a+!as vir!*d es d a med i'i"a d ossa #ie"!es. 6O E+iir% es'reve e+e% 5 *ma 'i"7a d ivi"a mais mira'*+osado *e *a+*er o*!ra% e d is!ri-*i9se% !a+ 'omo 5 vis!o% 'o" & orme a"e'essid ad e *e se a #rese"!a% e

"o se re'*sa a "i"g*5m % !a"!o #ara a sad e d o 'or  #o 2*ma"o e oa+ime"!o d es!a vid a 'ad *'a e!ra"si!)ria% 'omo #ara aress*rrei4o d os 'or  #os me!(+i'osim #er  & ei!os... N a verd ad e% e+e*+!ra #assa ! odas as !ria gas emed i'i"as mais e 'e+e"!es *e os2ome"s #*d essem & a7er  % #or maiss*!is *e & ossem . E+e !or"a o2omem *e o #oss*i d i!oso% grave% #r)s #ero% "o!(ve+% a*d a'ioso%ro-*s!o% ma g""imo.8 E" & im %

B iago B esso" d ( aos "ovos'o"versos s(-ios 'o"se+2os d o-(+samo *"iversa+. 6F a+amos% d i7 o a*!or d irigi"d o9se ao s* =ei!o d a

ar!e% d o & r*!o d e -/"4o sa,d o d e!i; a gora% d iremos 'omo 5 #re'isoa #+i'ar9!e; 5 a =*d a"d o os #o-res e"o as #om #as m*"d a"as; 5 '*ra"d o os e" & ermos

 

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"e'essi!ad os% e "o os gra"des e #od erosos d a B erra. Por*e !emosde !er 'a*! e+a a *em d amos% esa-er *em d evemos am #arar% "ase" & ermid ad es e "as d oe"4as *e

a & +igem a es #5'ie 2*ma"a. N oad mi"is!res es!e #od eroso rem5d iose"o #or i"s #ira4o d e De*s% *e!*d o v/% !*do 'o"2e'e% !*d oord e"a8 89:.

  "as, como saber, como ter certeza de

que a 3E2+A foi adequadamente produzidaRComo confirmar sua pot6nciaR A resposta 7simples: *+A)0"*AST. 3ela cura de umleproso 4metal inferior5, ou se-a, pelatransmuta/o de um metal menos perfeito emouro. Aqui uma digresso esot7rica bastante

oportuna e interessante. 3erante o "E)()nascido sob o sinal 1 sob o prodígio celeste 1os *r6s "agos 1 herdeiros dos mist7rioscaldeus 1 depositaram tr6s presentesnotadamente simb#licos: OURO, símbolosolar do ConhecimentoQ INCENSO, símboloda 2ivindadeQ e MIRRA, símbolo da )o1

mortalidade compuls#ria.

  0eguindo: a *ransmuta/o Alquímicaperativa 7 to1somente um teste da pot6nciada 3edra, ou em termos mais atuais:*ransmuta/o 7 meramente controle dequalidade. E o 3# de 3ro-e/o, nesse

processo, funciona, opera, enfim, comoindutor artificial da transmuta/o. Artificialporque 1 ensinam os Alquimistas 1 os metais

 

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, ,processo lento de evolu/o, alcan/ando aperfei/o como ouro nativo. A produ/o deouro alquímico 7 uma simples4O5 acelera/odo processo natural. A &E( 2A )ECE00(2A2E

7 universal. )ada e@iste no niverso que seevada desta &E(. +aciocinando quimicamente,o 3# de 3ro-e/o age como se tivesse fun/ocatalítica e, nesse sentido, 7 o catalisador universal. pera em minutos o que a)atureza leva mil6nios 4ou milhNes5 de anospara realizar. *alvez bilhNesO ma observa/o

de suma relev$ncia deve ser acrescentada: as*ransmuta/Nes Alquímicas no so todasiguais, quer sob o aspecto quantitativo, quer sob a observa/o qualitativa. 2ependendo decomo 7 fermentada a 3E2+A F(&0FA&, secom ouro ou com prata muito puros, edependendo da pr#pria pot6ncia do 3# de3ro-e/o e do respectivo leproso a ser curado,mais ou menos prata alquímica ou ouroalquímico so produzidos. 0ob outro $ngulode observa/o, enquanto o zinco, por e@emplo, gan*a algma coisa  ao seconverter em ouro, o chumbo .e&de algma

coisa. ? preciso que se diga, -á que se tratade Alquimia, que essas algmas coisaspodem ter naturezas iguais ou diferentes.3ensa1se, s.m.-., que devam ser da mesma

na)&eza. E assim, sob os moldes da físico1química contempor$nea, os dois processos

poderiam, especulativamente, ser assimesquematizados: 

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 [ [ ^ [4incremento5

\3b[\V [ [99 ^_ ><Au[9<>4decremento5

=<P[9 e [99 podem induzir o raciocinador a admitir que se-am partículas distintas. "as,na verdade, P e representam inst$ncias deuma mesma coisa, que fal)a ao zinco paratransmutar1se em ouro, e que so2&a  nochumbo para se alquimiar em ouro. *udoconverge, assim, para o ouro, para o sol 4epara o 0ol5 pelo incremento ou decremento 1dependendo do caso 1 de uma mesmasubst$ncia, e a 3E2+A tem o poder secreto ealquímico de operar a transmuta/o. 0e o 3#de 3ro-e/o foi obtido por fermenta/o com aprata, a converso será menos nobre, e o

produto da &abora/o Alquímica será prataalquímica. 0e com o ouro... Entretanto, nestenível profundamente esot7rico, que conceitoadequado pode ser atribuído % nobrezaR

  A *ransmuta/o Alquímica, entretanto,no 7 um processo to elementar assim. A

coisa se passa, substantivamente, mas noe@clusivamente, no nível nuclear, e o ganhoou perda em cada caso 4e em todos os outros5no se faz em uma s# etapa. 0egundo os

conhecedores da Arte tudo se passa 4sempre5em conformidade com a Lei do T&inglo. E

como no poderia dei@ar de ser: o ouroalquímico tamb7m no apresenta is#topos. Ea insecabilidade elementar fica proscrita. A

  [

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 considerarem todas as informa/Nes coligidase os anos de estudo que este pesquisador vem dedicando ao tema [ 7 uma ci6nciaantiqLíssima, positiva, que utiliza nas suasopera/Nes t7cnicas particulares, que permitemao Adepto chegar a um fim previsto, irredutívele específico. 3or isso, nunca foi, no 7, e nopoderá ser -amais uma mera abstra/orom$ntica ou um apelo emocionaldescaracterizado. A acusa/o denefelibatismo arremessada aos Alquimistas 7

improcedente, inidUnea, mals, inve-osa,inverídica, mesquinha e inculta. )o mínimo 7preconceituosa. Dá uma certeza intraduzívelem todas estas afirma/Nes.

CONSIDERA6ZES -INAIS

  A posse da E"A DE+"?*(CA foifeste-ada por vários adeptos. Eug6nioCanseliet, discípulo dileto de Fulcanelli,afirmou que quem a possui tem assegurado otríplice apanágio: Co"2e'ime"!o% S ad e%

 Ri*e7a. Denrique de &inthaut assegurou queela e"'erra o mis!5rio d a 'ria4o% i+*mi"a"d o as'oisas !e"e-rosas.  Cosmopolita asseverouque, pela consecu/o da bra, o F i+)so & o

 #er'e-e e a #re"d e 'omo o m*"d o & oi 'riad o.  EFulcanelli, para enaltec61la e a todo o labor 

alquímico, dei@ou duas obras monumentais: OM ist ér i o d as Cat ed r ai s  e  As MansõesFi losof ais. Certamente, Fulcanelli, de todos os

 

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  , , ,mais didático, o mais sincero, o maisconvincente e o mais fraterno que dissertousobre a  Ar s Ma(na! e o que mais reverencioua 3E2+A F(&0FA&.  A A+*imia "o visa

a #e"as o-!er o ?AP  I  S , disse 3aracelso, masC U  R AR.

  3or !ltimo, 7 preciso que se leve emconta que os Alquimistas possuem, entretodas as superlativas qualidades que deles sepossa presumir, esperar ou admitir, um

altíssimo senso ecol#gico. E, assim,compreendem que modifica/Nes ou altera/Nesambientais provocadas so delet7rias aopr#prio equilíbrio planetário e universal. 3or via de conseqL6ncia, as transmuta/Nes querealizaram 1 ou permitiram que fossemrealizadas 1 sempre ocorreram em mínimas

quantidades. A riqueza % qual aludiuCanseliet 1 nesse sentido 1 s# pode e s# deveser entendida como de ordem ESPIRITUAL,MÍSTICA, ESOTWRICA, INICITICA  e"ERMWTICA,  A tra-et#ria real daPURI-ICA67O CRISTOL[<ICA  opera1se,

em !ltima inst$ncia, no pr#prio Alquimista. ?no pr#prio ser singular que toda a coisa atua.As e@alta/Nes do ouro acontecidas emdiversos momentos hist#ricos, nunca foram

obras Alquímicas ou de fil#sof os herm7ticos.Assim, pode1se admitir que cada Alquimista

tenha realizado uma !nica *ransmuta/o emtoda a vida. ? muito improvável que umAlquimista tenha tido necessidade de realizar uma 0egunda 3eregrina/o. At7 porque, e

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  -ustamente por isso, a 3E2+A F(&0FA&pode ser e@altada, segundo os ensinamentosde Fulcanelli, at7 a 0?*("A 3*)C(A.

  *udo o que foi e@posto neste rascunho1

refle@ivo, constitui1se na ess6ncia do queacreditam os Alquimistas. s vocábulosutilizados podem nem sempre coincidir, mas abra e suas finalidades 1 operativa etranscendental 1 so, em linhas gerais, o queacima se resumiu. s fatos ora relatadospodem, em primeira refle@o, causar 

estranheza, mas assim 7 que pensam eoperam os Alquimistas. peram e pensam emconformidade com o que preconiza o 0almoC(G, =, buscando na bra e em 0( a &  ACE %E %E U S . 3ortanto, o que no foi compreendidosobre Alquimia 7 porque de tr6s, uma

verdade, no mínimo, prevalece: a5 osAlquimistas no puderam ser mais e@plícitosdo que foramQ b5 a compreenso plena s#pode advir do interior de cada ser singular por e@peri6ncia pessoalQ e c5 este pesquisador no pUde ou no teve a capacidade dee@primir adequadamente suas refle@Nes e

convic/Nes. A cada um caberá, se for o caso,buscar por seus pr#prios meios a ilumina/omínima para iniciar a decodifica/o das cifrasAlquímicas. (ndubitavelmente, o caminho será

florido e, no tempo pr#prio, a ROSA  libertar1se1á da CRU\. A Alquimia pertence a todos e

7 de todos. Como a e@traordinária M at er et M a(ist r a  de Hoo PP((( ensina, C ris!o 5 d e!od os % mesmo d os *e o re #e+em . Assim tamb7m,encerrando1se e se concluindo este modesto

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 ensaio, reafirma1se: A ALQUIMIA W DETODOS' INCLUSI5E DAQUELES QUE ARE4EITAM E A RIDICULARI\AM,  2equalquer forma, ho-e, como sempre, alguma

forma de Alquimia está sendo operada emcada el7tron do niverso, pois as &eis da)ecessidade, da Entropia e da +eintegra/oso universais.

.6 .OR  A E T LABORA.6 .

.6 .SOLV E E T C O  A,U LA.6 .

DADOS SO3RE O AUTOR

"estre em Educa/o, F+H, 9<V. 2outor emFilosofia, F, 9<. 3rof essor Ad-unto (G4aposentado5 do CEFE*1+H. Consultor em

Administra/o Escolar. 3residente do Comit6Editorial da +evista *ecnologia Cultura doCEFE*1+H. 3rofessor de "etodologia daCi6ncia e da 3esquisa Científica e

Coordenador Acad6mico do (nstituto de2esenvolvimento Dumano 1 (2DE.

 RE-ER]NCIAS 3I3LIO<R-ICAS

9 . B7 5lia, 0. "ateus, P, \;.

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3auvert. &isboa: Edi/Nes >V, 9<;=, \9 p.3Í3LIA. 3ortugu6s. ;$blia Sa(r ad a. < ed.0o 3aulo: 3aulinas, 9<W, 9WV9 p.+E+, ernard. %esco5r ind o a Al"u i!ia <  Ala d 9cou/ er  e de l@alc2i!i e.  9V ed.

*radu/o de )eJlton +oberval Eichemberg.0o 3aulo: 3ensamento. 9<<>, 9 p.+, Ale@ander. O !useu 2er !9 ico Al"u i !ia e !is ici s!o. *radu/o de *eresaCurvelo. (tália: *aschen, 9<<>, >99 p.

 

PA\ PRO-UNDA