prof. dr. corlett, f.m.f fundamentos de agroecologia ministÉrio da educaÇÃo if – sul – rio -...
TRANSCRIPT
Prof. Dr. Corlett, F.M.FFundamentos de Agroecologia
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOIF – SUL – RIO - GRANDENSE
CAMPUS PELOTAS - VISCONDE DA GRAÇA
1. Subdividir a área a ser amostrada em glebas ou talhões homogêneos quanto à cor do solo, textura: maior ou menor
presença de areia; grau de drenagem; tipo de vegetação ou
cultura anterior; declividade; histórico de uso e
manejo.
A figura 1 exemplifica uma eficiente divisão do terreno para amostragem de solos
As amostragens devem ser feitas coletando-se amostras simples em 20 pontos ao acaso;
Misturando-se bem as amostras simples, obtém-se uma amostra composta;
Separam-se mais ou menos 300 gramas em saco plástico limpo, que, por sua vez, devem ser colocadas dentro de outro saco plástico (amostra média).
junto com a etiqueta de identificação da amostra e a ficha com as informações adicionais que ajudam na interpretação dos resultados da análise
Durante anos, muitos agricultores só me aplicaram adubos químicos, herbicidas e agrotóxicos, que prejudicam o solo:
causando um desequilíbrio físico, químico e biológico;
“Agora entende porque estou esgotado, não produzo como antes e porque peço a sua ajuda para recuperar-me?”
Imagine como você se sentiria se só te dessem de comer pastilhas, xarope, soro e ainda trabalhar horas extras.
Ausência de cobertura vegetal;
Superfície exposta ao sol;
Erosão provocada pelo impacto direto das gotas de chuva;
Camadas compactadas por máquinas pesadas;
Torrões de faces retas, sem poros, impermeáveis à água e ao ar, quase sem vida
Estes são os sinais de decadência mais evidentes dos solos cultivados no Brasil;
Nestas condições a plantas não se desenvolvem, as raízes não se aprofundam;
A água escorre levando embora os alimentos ou se infiltram muito devagar;
A temperatura sobe até 58°C, provocando a evaporação da pouca água disponível;
Essa é a razão por que a produtividade é baixa, apesar do aumento do consumo de fertilizantes, corretivos e defensivos nas últimas décadas.
• Existem outros tipos de adubos, que não deterioram os solos,
• são mais baratos;• se disponibilizam mais lentamente;
• Fazendo com que a planta se alimente (nutre) com a quantidade certa na hora certa:
• evitando desequilíbrios;• ataque de pragas e doenças;
esterco de animal
Adubo feito com vegetação seca e verde, que vai sendo empilhada, junto com esterco;
Essa pilha vai sendo molhada e depois de certo tempo vai sendo revirada;
Pode ser usado todo tipo de mato (plantas);
Aos poucos, a pilha vai se transformando num adubo escuro, bom e muito forte;
O composto demora um pouco para fazer, mas seu trabalho compensa.
Adubação verde é um sistema de adubação que também dá bons resultados;
Adubos verdes são plantas que são misturadas na terra, passando para ela sua força;
As melhores plantas para esse fim são as leguminosas,
isto é, aquelas plantas que dão vagem (o fruto é uma vagem).
Para adubar o solo com fontes de fósforo existem os fosfatos naturais;
Por se disponibilizarem mais lentamente, devem ser usados no caso de plantio (semeio) de grandes culturas e hortaliças, os hiperfosfatos;
Atualmente está sendo muito utilizado o hiperfosfato de gafsa, que se disponibiliza mais rapidamente;
É uma rocha de origem sedimentar orgânica, proveniente da decomposição de organismos marinhos em águas calmas, há mais de 80 milhões de anos.
Para corrigir as deficiências de Cálcio, Magnésio e Enxofre se usa calcário dolomítico ou pós de rocha (MB-4);
que é um produto vendido pela Mineração Barreto da cidade de Arapiraca (Alagoas);
Muito rico também em micronutrientes (alimento que as plantas precisam em menor quantidade).
O pó de rocha fornece nutrientes ao solo, como cálcio, fósforo, magnésio e, principalmente, potássio.
BIOFERTILIZANTES
O biofertilizante é rico em micronutrientes;
Geralmente usado como adubo foliar;
Em um solo rico em matéria orgânica e em microorganismos, não existe problema de falta desses alimentos.