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ARRITMIAS CARDÍACASARRITMIAS CARDÍACAS
Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva
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Arritmias Cardíacas
Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem do impulso cardíaco, ou uma alteração na sua condução causando uma seqüência anormal da ativação miocárdica.
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O Sistema de Condução Cardíaco
Nó sinusal
Nó atrioventricular
Tratos internodais
Sistema His-Purkinje
NS
NAV
P
R
Q S
T
PRi
HEINISCH, RH
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Prof. Fernando Ramos-Msc 4
C a rd io lo g ia
O S is te m a d e C o n d u ç ã o O S is te m a d e C o n d u ç ã o C a rd ía c oC a rd ía c o
N ó s in u s a l
N ó a tr io v e n tric u la r
T ra to s in te rn o d a is
S is te m a H is -P u rk in je
D ia g ra m a d o s is t . d e co n d u çã o , fe ito p o r T a w a r a e m 1 9 0 6
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Mecanismos desencadeantes Mecanismos desencadeantes das Arritmias Cardíacasdas Arritmias Cardíacas
Alterações na automaticidade
normal
Mecanismo de reentrada
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Ritmo SinusalDiagnóstico Eletrocardiográfico Ondas P precedendo cada QRS Enlace A/V Ritmo regular (intervalos regulares
entre os QRS) Freqüência entre 60 e 100 bpm
Ritmo sinusal normal - derivação D2
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Taquicardia Sinusal Fisiológica
Infância, Exercício, Ansiedade, Emoções Farmacológica
Atropina, Adrenalina, agonistas Café, Fumo, Álcool
Patológica Choque, Infecções, Anemia, Hipertireoidismo,
Insuficiência CardíacaDiagnóstico Clínico Palpitações, não ocorrem “falhas” Associada à causa desencadeante Início e término não abruptos Exame físico
Taquicardia
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Taquicardia Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico Freqüência acima de 100 spm Ritmo regular Enlace A/V
Taquicardia sinusal (D2)
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Bradicardia Sinusal Fisiológica
Atletas Qualquer pessoa durante o sono
Farmacológica Digital; Morfina; bloqueadores
Patológica Estimulação vagal pelo vômito Hipotireoidismo Hipotermia Fase aguda do IAM inferior
Diagnóstico Clínico Geralmente assintomática Quando acentuada pode causar tonturas e síncope Exame físico
Bradicardia A FC aumenta com o exercício (flexões no leito)
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Bradicardia Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico Freqüência cardíaca abaixo de 60
spm Ritmo regular Enlace A/V
Bradicardia sinusal D2
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Arritmia Sinusal Variação entre dois batimentos
acima de 0,12 sec. Geralmente tem relação com a
respiração Arritmia sinusal respiratória
Comum em crianças Não necessita tratamento
Mais raramente pode não ter relação com a respiração Pode ser manifestação de Doença
Degenerativa do nó sinusal ( Sick Sinus Sindrome)
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Arritmia Sinusal Respiratória Assintomática Variação da FC com a respiração
Acelera-se na Inspiração Diminui na Expiração
Na apnéia a FC fica regular Comum em crianças; Não é patológica Não necessita tratamento
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Extrassístoles Batimentos precoces que se originam fora do
marca passo sinusal Manifestações clínicas
Assintomáticas Palpitações, “falhas”, “soco no peito”
Exame físico Sístole prematura geralmente sem onda de
pulso A origem das extrassístoles só pode ser
identificada pelo ECG
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Extrassístole Ventricular
É um batimento precoce que se origina nos ventrículos
É comum em pessoas normais e não tem mau prognóstico
Quando ocorre como manifestação de uma cardiopatia pode aumentar o risco de morte súbita
Nas síndromes coronarianas agudas pode levar a fibrilação ventricular
Quando associada a medicamentos ex. intoxicação digitálica pode levar a um ritmo letal
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Extrassístole Ventricular
Extrassístole ventricular monomórfica
Extrassístole ventricular polimórfica
Extrassístole ventricular bigeminada
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Fibrilação Atrial É a arritmia clinicamente significante mais comum Prevalência em 0,4% da população geral, aumentando com
a idade Etiologia
Valvopatia mitral H.A. Cardiopatia isquêmica Tireotoxicose Pode ocorrer em pessoas normais
Os átrios despolarizam-se 400 a 700 vezes/minuto, como conseqüências:
Perda da contração atrial (DC 20%) Formação de trombos atriais embolias sistêmicas e pulmonares
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Fibrilação Atrial
Diagnóstico Eletrocardiográfico Ausência da onda P Espaços R-R variáveis QRS normal
Fibrilação atrial (V1)
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Fibrilação Atrial
Diagnóstico clínico Por uma complicação
Descompensação de uma ICC Embolias
Palpitações AssintomáticoExame físico Ritmo cardíaco irregular FC variável Déficit de pulso (depende da FC)
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Taquicardia VentricularConceitoÉ a ocorrência de 3 ou mais batimentos de origem ventricular com freqüência acima de 100 bpm. Geralmente está associada a cardiopatias gravesManifestações clínicasA repercussão irá depender da disfunção miocárdica pré existente e da freqüência ventricularPode levar a Fibrilação VentricularExame físicoFC ao redor de 160 spmRitmo regular ou discretamente irregular
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Taquicardia Ventricular
Diagnóstico EletrocardiográficoFC: 100 e 220 spmRitmo: regular ou discretamente irregularOndas P :
Com FC alta não são vistasQuando presentes não tem relação com o QRS
QRS: tem a mesma morfologia das extrassístoles ventriculares
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Tratamento da Taquicardia Ventricular
TAQUICARDIA VENTRICULARTAQUICARDIA VENTRICULAR
PACIENTE INSTÁVELPACIENTE INSTÁVEL PACIENTE ESTÁVELPACIENTE ESTÁVEL
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADASINCRONIZADA
110J / 200J / 360J110J / 200J / 360J
AMIODARONA 150 IV AMIODARONA 150 IV EM BOLUS EM 10 MINUTOSEM BOLUS EM 10 MINUTOS
OUOULIDOCAÍNA 0,75MG/KG IV LIDOCAÍNA 0,75MG/KG IV
EM BOLUSEM BOLUS
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Fibrilação VentricularA atividade contrátil cessa e o coração apenas tremulaO débito cardíaco é zero, não há pulso, nem batimento cardíaco PARADA CARDÍACANo ECG temos um ritmo irregular, sem ondas P, QRS ou T
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Tratamento da Fibrilação Tratamento da Fibrilação VentricularVentricular
O tratamento é a desfibrilação elétrica A sobrevida depende da precocidade da
desfibrilação Cada minuto de demora em desfibrilar equivale
a perda de 10% da chance de reverter ( e de sobrevida do paciente)
Há necessidade da disseminação de desfibriladores automáticos que possam ser operados por leigos