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ALEITAMENTO ARTIFICIAL Profª Daniela Camara

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Profª Daniela Camara

ALEITAMENTO ARTIFICIAL

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Profª Daniela Camara

OBJETIVO Que o profissional esteja

preparado, na impossibilidade do aleitamento materno, de orientar à mãe quanto à SELEÇÃO, PREPARO E ADMINISTRAÇÃO do sucedâneo mais indicado a cada caso

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LH X LEITE ARTIFICIAL Não há controvérsias em relação a

superioridade do LH

Embora os produtos industrializados destinados ao lactente sejam cada vez mais aperfeiçoados, a indústria não conseguiu incorporar às fórmulas 2 benefícios fundamentais: o imunológico e o emocional

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CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DO LEITE Considerar a condição socio-

econômica da família

Fórmulas industrializadas para lactentes: às vezes são preparadas excessivamente diluídas

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Considerar a situação geográfica (urbana ou rural) e a falta de condições para sua conservação

São relevantes ainda: a idade da criança, sua maturidade ao nascer, suas condições clínicas e a ocorrência de intolerância alimentar

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O USO DO LEITE DE VACA Seu uso não é recomendado

pela Academia Americana de Pediatria no 1º ano de vida

Porém, pesquisas revelam que o risco de mortalidade infantil por diarréia e IRA é maior quando a criança é alimentada com leite industrializado

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PROBLEMAS CAUSADOS PELO LEITE DE VACA Inadequação de sua composição em

relação às necessidades nutricionais da criança

Intolerância digestiva, metabólica e excretora na criança

Inobservância de cuidados no manuseio e preparo das mamadeiras

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PREVALÊNCIA DE DOENÇAS Anemia ferropriva Risco aumentado de alergia Sobrecarga renal (elevada

concentração de Na, K, cloro e proteína)

Risco de desidratação em períodos febris (perda de sódio e pouca hidratação)

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Comprometimento do SNC (devido a aa não metabolizados)

Deficiências de várias vitaminas (C, E, A, ac. fólico, niacina), zinco, ácidos graxos, cálcio

Infecções do trato gastrintestinal

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PREPARO CASEIRO DE FÓRMULAS O leite precisa sofrer algumas

alterações no intuito de reduzir a possibilidade de riscos para a saúde da criança

Leite in natura: fervura – irá eliminar bactérias, melhorar sua digestibilidade e reduzir em parte o poder irritante de suas proteínas

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DILUIÇÃOLEITE INTEGRAL in natura 1º mês: ½ 2º ao 4º mês: 2/3 A partir do 5º mês: leite integral

LEITE PASTEURIZADO 0 a 3 meses: 2/3 A partir do 4º mês: leite integral

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ATENÇÃO! O leite desnatado é contra-

indicado (possui baixa densidade energética podendo causar deficiência grave de AGE e vitaminas)

Achocolatados, leite in natura e mel devem ser evitados no 1º ano de vida

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Uso de carboidratos na mistura: devem ser evitados nos 3 primeiros meses

Iniciar com farinha de arroz, depois o amido de milho (maisena); aveia e trigo também podem ser utilizados, preferencialmente após 6 meses

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LEITE DE CABRA Grande mito: ser menos

alergênico que o leite de vaca

É muito provável que o organismo da criança também apresente reação às proteínas do leite de cabra

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Tem maior quantidade de solutos que o leite de vaca (proteína, cloro e potássio

Mais gordura que o leite da vaca Teor de ferro semelhante ao LV

porém sua biodisponibilidade é maior

Baixo teor de ácido fólico (risco de anemia megaloblástica)

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Apresenta deficiência de vitaminas C e B12

Suscetibilidade da cabra à brucelose

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FÓRMULAS INDUSTRIALIZADAS A necessidade de desenvolverem

as primeiras fórmulas ocorreu no século XVIII – revolução industrial

Tentativas de formulações no séc XIX

Regulamentação quanto ao conteúdo dos nutrientes

Surgimento de fórmulas para lactentes normais e prematuros

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As formulações são produzidas a partir do leite de vaca

Contém proteínas, carboidratos, vitaminas e ferro

Existem as fórmulas a base de soja (intolerância às proteínas do leite ou à lactose) e as isentas de lactose

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PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DO LEITE EM PÓ Erro na diluição

Água contaminada

Mamadeira não higienizada adequadamente

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PRINCIPAIS FÓRMULAS Nan 1 Nan 2 Nestogeno 1 Nestogeno 2

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IDADE VOLUME (ml) Nº DE MAMADEIRAS

1ª SEMANA 30-90 6-10

2ª SEMANA A 30 DIAS

60-120 6-8

1 MÊS 90-120 6-8

2-3 MESES 150-180 6

3-4 MESES 180-210 4-5

5-12 MESES 210-240 3-4

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REFERÊNCIA Nutrição do lactente. Base científica

para uma alimentação adequada. Marilene Pinheiro Euclydes, 2ªed, 2000.

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OBRIGADA!!