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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Leituras Dialéticas
PROFESSOR: ANDRÉ BUENO Siape: 0367456 CÓDIGO: LEL 884
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: QUINTA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: A CRÍTICA E O MÉTODO – ENSAIOS BRASILEIROS
EMENTA: O objetivo do curso é estudar um conjunto de ensaios críticos de primeira linha, mostrando
como o método e a imaginação, o rigor analítico e a liberdade do pensamento, a precisão dos argumentos e os
movimentos sutis da leitura, longe de entrarem em conflito, ampliam a área de sentido da forma literária,
estudada caso a caso, sem receita ou redução dogmática. São ensaios de uma mesma escola, embora muito
diferentes entre si. Antonio Candido (“Quatro esperas”, “Os olhos, a barca e o espelho”, “Inquietudes na
poesia de Drummond”); Alfredo Bosi (“Do antigo Estado à máquina mercante”); Davi Arrigucci Jr. (“A
beleza humilde e áspera”, “Arquitetura da memória”); João Luiz Lafetá (“O mundo à revelia”, “Traduzir-se:
ensaio sobre a poesia de Ferreira Gullar”); Roberto Schwarz (“A poesia envenenada de Dom Casmurro”,
“Outra Capitu”); José Miguel Wisnik (“Machado maxixe”).
Bibliografia básica:
Arrigucci Jr, Davi. O cacto e as ruínas. São Paulo, Livraria Duas Cidades/ Editora 34, 1997
Bosi, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo, Companhia das Letras, 1992
Candido, Antonio. O discurso e a cidade. SP/Rio, Editora Ouro sobre Azul, 2004
______. Vários escritos. São Paulo, Livraria Duas Cidades, 3ª ed. revista e ampliada, 1995
______. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo, Editora Ática, 1989
Lafetá, João Luiz. João Luiz. A dimensão da noite. São Paulo, Livraria Duas Cidades/ Editora 34,
org. Antonio Arnoni Prado, 2004
Schwarz, Roberto. Duas meninas. São Paulo, Companhia das Letras, 1997
______. Martinha versus Lucrécia- ensaios e entrevistas. São Paulo, Companhia das Letras, 2012
______. Que horas são? São Paulo, Companhia das Letras, 2ª ed. 1987
Wisnik, José Miguel. Sem receita- canções e ensaios. São Paulo, Publifolha, 2004
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Literatura e Violência
PROFESSORA: BEATRIZ RESENDE Siape:8360503 CÓDIGO: LEL 811
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: QUARTA-FEIRA, 14h
TÍTULO DO CURSO: QUATRO ENSAÍSTAS E A VIOLÊNCIA
EMENTA: O curso se dedicará a estudar uma seleção de textos de 4 ensaístas mulheres – Susan Sontag,
Beatriz Sarlo, Gayatri Spivak e Judith Butler – que, de vários modos, tratam da violência na
contemporaneidade. Investigaremos como arte e cultura são produzidas num quadro global marcado por: 1)
Nacionalismos e conflitos étnicos; 2) Territorialidade e revoltas urbanas; 3) Subalternidade e violência de
gênero; 4) Violência midiática e a dor. Durante a leitura dos textos, verificaremos ainda a pecularidade do
ensaísmo como gênero literário e sua importância na reflexão contemporânea e na difusão das ideias.
Bibliografia básica:
BUTLER, Judith. Quadros de guerra. Quando a vida é passível de luto. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2015
---------- O clamor de Antígona. Parentesco entre a vida e a morte. Florianópolis: Editora UFSC,
2014.
----------. Relatar a si mesmo. Crítica da violência ética. Rio de Janeiro, Autêntica, 2015
BUTLER, Judith e G.C. Spivak. L État global. Paris: Payot, 2007
SARLO, Beatriz. Tiempo presente. Notas sobre el cambio de una cultura. Buenos Aires: Siglo
Veintiuno, 2001
---------- Tempo passado. Cultura da memória e guinada subjetiva. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2007
---------- A cidade vista. Mercadorias e cultura urbana. São Paulo, Martihs Fontes, 2014
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003
---------- Questão de ênfase. São Paulo: Companhia das Letras, 2005
---------- Ao mesmo tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010
---------- Nationalisme et imagination. Paris: Payot, 2006
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Poïesis: Arte e Cultura enquanto Identidade e Diferença
PROFESSOR: EDUARDO PORTELLA Siape: 0368780 CÓDIGO: LEL 889
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: SEGUNDA-FEIRA, 14h00
TÍTULO DO CURSO: PRÁTICA DA TEORIA LITERÁRIA
EMENTA: A leitura poética. A poesia, o poeta, o poema. A forma, o formato. A recorrência ontológica.
Língua e linguagem. A especificidade em questão. Apropriações indébitas. Identidade e transdisciplinaridade.
OBSERVAÇÃO: o curso será ministrado no Colégio do Brasil - Rua Gago Coutinho nº 59 -
Laranjeiras - Rio de Janeiro-RJ - Telefone: (21) 2558-9382 - e-mail: [email protected]
Bibliografia básica: Será informada durante o curso.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: A Literatura e a História das Idéias
PROFESSORA VISITANTE: ELLEN
SPIELMANN (Lateinamerika-
Institut/Freien Universität Berlin)
Siape: - CÓDIGO: LEL 854
PROFESSORA PARA CONTATO:
DANIELLE CORPAS
Siape: 3303029
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: TERÇA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: DISCURSOS LITERÁRIOS/TEÓRICO-CULTURAIS NA
AMÉRICA LATINA DOS SÉCULOS XX E XXI. DE JOSÉ MARTÍ (NUESTRA AMÉRICA)
A 2666 DE ROBERTO BOLAÑO
EMENTA: O objetivo do curso é reconstruir a produção, a interação, o estabelecimento e a circulação das
formas discursivas principais na América Latina, em textos vinculados ao século XX e começo do século
XXI. A historicidade e a pluralidade dos discursos, como também o princípio “acontecimento-
individualidade”, nos servem de guia para desempenhar um debate introdutório com a problemática
específica de textos literários latino-americanos e de tratados crítico-culturais e teóricos. Trataremos de
enfocar os fenômenos textuais e os mundos históricos na sua complexidade. Dentro do quadro do curso, as
questões sobre a natureza/materialidade do texto e a relação entre texto e sociedade são cruciais e definem o
instrumentário analítico.
OBSERVAÇÃO: o curso será ministrado apenas pela Professora Visitante Ellen Spielmann, mas
encontra-se registrado no SIGA em nome da coordenadora do PPG em Ciência da Literatura, Prof.
Danielle Corpas.
Bibliografia básica:
Textos primários
Andrade, Oswald de 1928. Manifesto antropófago. In: Revista de Antropofagia I, 1 1928. p. 3, 7.
Barnet, Miguel 1968. Biografía de un Cimarrón. México: Siglo XXI.
Bolaño, Roberto 2004. 2666. Barcelona: Anagrama.
Borges, Jorge Luis 1944. Ficciones; 1949. El Aleph. 1960. El hacedor. Em: 1996. Obras
completas. Buenos Aires: Ed. Emecé.
Cardenal, Ernesto 2007. Poesia completa, 2 Vol. Buenos Aires: Editora Patria Grande.
Carpentier, Alejo 1949. “Prólogo”. El reino de este mundo. em: 1987. Obras Completas. México:
Siglo XXI. p. 13-18.
Cortázar, Julio 1959. “Las babas del diablo”. Em: 1979. El perseguidor y otros cuentos. Buenos
Aires: Centro Editor de América Latina. p. 55-67.
Darío, Rubén 1888/1988. Azul. Managua: Ed. Nueva Nicaragua.
---- 1985. Poesía. Caracas: Biblioteca Ayacucho.
Esquivel, Laura 1989. Como agua para Chocolate. México: Grupo Ed. Planeta.
Freyre, Gilberto1933. Casa grande e senzala. Em: Silviano Santiago (ed.) 2000. Intérpretes do
Brasil. Vol. 2. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar.
Fuentes, Carlos 1973. “Chac Mool”. Em: 1985. Obras completas, Vol. II. México: Aguilar.
García Márquez, Gabriel 1967. Cien años de soledad. Buenos Aires: Sudamericana.
---1968. “Un señor muy viejo con unas alas enormes”. Em: 1996. Cuentos 1947-1992. Santafé de
Bogotá: Norma. p. 239-247.
Lispector, Clarice: A hora da estrela, Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Ed. 1979.
Martí, José 1891/1909. Nuestra América. Em: 1977. Nuestra América. Caracas Biblioteca
Ayacucho. p. 26-33.
Monsiváis, Carlos „Notas sobre la cultura popular en México”. Em: Latin American Perspectives.
Special Issue: Culture in the age of Mass Media 16. p. 98-118.
Neruda, Pablo 1954/1968. Poesía sin pureza, ed. de Hans Magnus Enzensberger. Hamburgo:
Hoffmann und Campe. p. 6-9, p. 20-23.
---1947/1961.Tercera residencia. Buenos Aires: Losada.
Ortiz, Fernando 1939/1973. „Los factores humanos de la cubanidad”. Em: Orbita de Fernando
Ortiz. Havanna: UNEAC. p. 149-157.
Paz, Octavio 1950/1970. El laberinto de la soledad. México: Fondo de Cultura Economica. p. 69-
93.
Puig, Manuel 1976. „El beso de la mujer araña“. Barcelona: Seix Barral.
Ribeiro, Darcy “Prólogo” 1977/2000. Em: Freyre, Gilberto 2000. Casa grande e senzala. Rio de
Janeiro: Ed. Record.
Rincón, Carlos 1982/1995. „Ubicuidad global y narrativa latinoamericana“. Em: 2004. Teorías y
poéticas de la novela ed. von Anabelle Contraras Castro et al. Berlin. p.155-211.
---1993. “Los límites de Macondo”. Em: 2004. p. 11-74.
Rodó, José Enrique 1900. Ariel. In: 1967. Obras completas. Madrid: Aguilar.
Rowe, William 1995. “La crítica cultural: problemas y perspectivas”. Em: Nuevo Texto Crítico. Nr.
14-15. p.37-48.
Textos secundários
Antelo, Raúl 1999. “Canibalismo e Diferença”. Em: Castro Rocha, João Cesar de (ed.).
Anthropophagia hoy? Nuevo Texto Crítico, Nr. 23-24, 1999. p.129-140.
Deleuze, Gilles 1968. Différence et répétition. Paris: PUF.
Díaz Quiñones, Arcadio 1998. “Fernando Ortiz y Allan Kardec: transmigración y
transculturación”. Em: Arango, Luz Gabriela (et al. Hg.) 1998. Cultura, política y modernidad.
Bogotá: Universidad Nacional de Colombia.
Foucault, Michel 1966. Les mots et les choses. Paris: Gallimard.
Franco, Jean 1992. “La Malinche - From Gift to Sexual Contract”. Em: 1999. Critical Passions,
ed. de Mary Louise Pratt et al. Durham: Duke UP. p. 66-82.
---1995. „El ocaso de la Vanguardia y el auge de la crítica”. Em: Nuevo Texto Crítico. Nr. 14/15. p.
11-22.
---1982. “What´s in a name? Popular Culture Theories and their Limitations”. Em: 1999. Critical
Passions, ed. de Mary Louise Pratt et al. Durham: Duke UP. p. 169-180.
Herralde, Jorge 2003. “Adiós a Roberto Bolño”. Em: Revista El Malpensante, Nr. 48, 2003. p. 73-
74.
---2005. Para Roberto Bolaño. Barcelona: Anagrama.
Predmore, Michael 2004. “Imágenes y visiones apocalípticas en Residencia en la tierra y Canto
general: De revelación a revolución en la poesía de Pablo Neruda”. In : Revista Chilena de
Literatura. Nr. 65. p. 77-89.
Puig, Manuel 1972. “El folletin rescatado” (entrevista con Emir Rodríguez Monegal). Em: Revista
de la Universidad de México, 27/2, 1972, S. 25-35.
Rincón, Carlos 2009. “Carpentier „Francés‟ Documents, Bifur, Un Cadavre y dos cartas a Georges
Bataille”. In: Nuevo Texto Crítico. Nr. 43/44. p. 101-121.
---1978. “El cambio actual de la noción de la literatura en Latinoamérica”. In: Eco, Nr. 96. p. 385-
421.
Rowe, William 2000. Poets of Contemporary Latin America. History and inner Life. Oxford:
Oxford UP.p. 78-148.
Segre, Cesare 1969/1976. Os signos e a crítica. São Paulo: Ed. Perspectiva.
Slemon, Stephen 1988/1995. „Magic Realism as post-colonial discourse“. In: Zamosa, L.P./Faris,
W.B. (ed.) 1995. Magical Realism. Theory, History, Community. Durham & London: Duke UP. p.
407-426.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: O Projeto Semiológico
PROFESSORA: FLAVIA TROCOLI Siape: 2711100 CÓDIGO: LEL 835
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: TERÇA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: BARTHES LEITOR DE PROUST, UMA PRÁTICA DA ESCRITA
EMENTA: O curso partirá dos momentos finais de O tempo redescoberto, de Marcel Proust, para colocar
em cena a relação entre obra e não-obra, entre escrita e contingência, entre invenção e desaparição. Feito isso,
teremos delineado um ângulo pelo qual serão analisados os seguintes textos de Roland Barthes: A preparação
do romance, Roland Barthes por Roland Barthes e Diário de luto, buscando destacar a singularidade da
enunciação, a não dissimulação do esforço amoroso da leitura e a resistência da obra, o uso do tempo antes da
morte.
Bibliografia básica:
ALENCAR, Ana. “Roland Barthes ou a mise en scène”. Texto inédito.
BARTHES, Roland. “Deliberação”. In: O rumor da língua. Tradução: Mário Laranjeiras. São
Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
______. “Durante muito tempo, fui dormir cedo”. In: O rumor da língua. Tradução: Mário
Laranjeiras. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
______. “Isso pega”. In: Inéditos: vol.2 – Crítica. Tradução: Ivone Castilho Benedetti. São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
______. Diário de luto. Tradução: Miguel Serras Pereira. Lisboa: Edições 70, 2009.
______. A preparação do romance I: da vida à obra. Texto estabelecido, anotado e apresentado por
Nathalie Léger. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
______. A preparação do romance II: a obra como vontade. Texto estabelecido, anotado e
apresentado por Nathalie Léger. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
______. Roland Barthes por Roland Barthes. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Estação
Liberdade, 2003.
BLANCHOT, Maurice. “O diário íntimo e a narrativa”. In: O livro por vir. Tradução: Leyla
Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
CASA NOVA, Vera & GLENADEL, Paula. (org.) Viver com Barthes. Rio de Janeiro: 7 Letras,
2005.
DERRIDA, Jacques. “As mortes de Roland Barthes”. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da
Emoção, v. 7, n. 20, pp. 264 a 336. Agosto de 2008. (Tradução de Mauro Guilherme Pinheiro
Koury) ISSN 1676- 8965.
DURÃO, Fabio. Do texto à obra. In: Alea: estudos neolatinos. Rio de Janeiro: jan-junho, 2011.
FREUD, Sigmund. Luto e melancolia. Tradução, introdução e notas: Marilene Carone. São Paulo:
Cosac Naify, 2011.
MARTY, Éric. Roland Barthes: o ofício de escrever. Tradução: Daniela Cerdeira. Rio de Janeiro:
Bertrand do Brasil, 2009.
MOTTA, Leda Tenório da. Roland Barthes: uma biografia intelectual. São Paulo: Iluminuras:
FAPESP, 2011.
PROUST, Marcel. À la recherche du temps perdu. Paris: Gallimard, 1999.
STEINER, George. Gramáticas da criação. Sérgio Augusto de Andrade. São Paulo: Globo, 2003.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Poesia e Canção
PROFESSOR: FRED GÓES Siape: 0369348 CÓDIGO: LEL 863
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: TERÇA-FEIRA, 14h00
TÍTULO DO CURSO: 1930-1950: CARNAVAL E MODERNIDADE
EMENTA: O curso tem como propósito refletir de que maneira a chamada “época de ouro da música popular
brasileira” vai atuar como forma de representação cultural brasileira. A invenção do carnaval “moderno e
popular” reafirma ou contradiz os pressupostos de uma arte moderna?
Bibliografia básica:
BARROS,Orlando de. Custódio Mesquita. Um compositor Romântico no tempo de Vargas (1930-
1945). Rio de Janeiro: Funarte, EdUERJ, 2001.
CABRAL, Sérgio. No tempo de Almirante: uma história do rádio e da MPB. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1990.
CALABRE, Lia. O Rádio na Sintonia do tempo: radionovelas e cotidiano (1940-1946).Rio de
Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2006.
CANDIDO, Antonio. A revolução de 30 e a cultura. São Paulo: Novos Estudos CEBRAP, v. 2,
abril, 1984.
CAYMMI, Stella. O que é que a baiana tem? Dorival Caymmi na Era do Rádio. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira. 2013
DINIZ, André & CUNHA, Diogo. República Cantada: do choro ao Funk a história do Brasil
Através da Música.Rio de Janeiro: Zahar. 2014
EFEGÊ, Jota.( João Ferreira Gomes) Figuras e coisas do Carnaval Carioca. Rio de Janeiro:
Funarte , 1982.
FERREIRA, Felipe. O livro de Ouro do Carnaval. Rio de Janeiro: Ed. Ouro. 2004.422 p.
LENHARO, Alcir. Cantores do Rádio: a trajetória de Nora Ney e Jorge Goulart e o meio artístico
de seu tempo. Campinas, SP. Ed. Unicamp, 1995.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Cultura da Pós-Modernidade
PROFESSORA: HELENA PARENTE
CUNHA
Siape: 0369605 CÓDIGO: LEL 842
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: TERÇA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: DA VISÃO AUTORITÁRIA À PROPOSTA COMPARTILHADA
EMENTA: O reino do princípio do prazer e o “mal-estar da civilização” na pós-modernidade “líquida”.
Aceleração das mudanças drásticas. Futuro incerto ou perspectivas para a nova visão de mundo?
Bibliografia básica:
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. Trad. Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa; Trad. da
introdução Gênese Andrade. 4ª ed. São Paulo: Edusp, 2006.
CAPRA, Fritjof. Ponto de mutação. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1995.
CAPRA, Fritjof e Pier Luigi Luisi. A visão sistêmica da vida. Trad.Mayra TEruya Eichemberg e Newton
Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix, 2014
CASTRO, Manoel Antônio de. “As três pragas do século XXI”. In FAGUNDES, Igor (Org.). Permanecer
silêncio: Manuel Antônio de Casto e o humano como obra. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2011.
pp.169-178
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 34ª. ed. Petrópolis:
Vozes, 2007.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. José Octávio de Aguiar Abreu. Rio de Janeiro: Imago,
2002
MARCUSE, Herbert. Eros e civilização. Trad. Álvaro Cabral. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
PARENTE CUNHA, Helena. (Coord) Violência simbólica e estratégias de dominação: Produção poética
de autoria feminina em dois tempos. Rio de Janeiro: Palavra e Pós-grad em Ciência da Literatura, Faculd
de Letras, UFRJ, 2011.
RIFKIN, Jeremy. Sociedade com custo marginal zero. Trad. Monica Rosemberg. São Paulo: M Books do
Brasil, 2016.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: A Literatura Comparada e os Estudos Culturais e Pós-Coloniais
PROFESSOR: MARCO LUCCHESI Siape: 0365916 CÓDIGO: LEL 817
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: QUINTA-FEIRA, 8h00
TÍTULO DO CURSO: ORIENTE/ OCIDENTE
EMENTA: Visões Cruzadas: Orientalismo x Ocidentalismo. Tramas do Diálogo. Vozes da Índia e
Oriente Médio. A estética do terror. Vertentes da não-violência. Ahimsa e Jihad. A literatura
comparada como poética do encontro. Por uma cultura da paz.
Bibliografia básica:
ABHISHIKTANANDA, Swami. Initiation à la spiritualité des Upanishads. Paris: Présence, 2013, 2ª ed.
DUGGAL, K.S. Sain Bulleh shah: the mystic muse. New Delhi: Hindi Pocket Books, 2010.
KASSIR, Samir. Considérations sur le malheur árabe. Arles: Actes Sud, 2004.
JAFFER, Mehru. The book of Nizamuddin Aulia. New Delhi. Penguin Books India, 2013.
LEMAIRE, Gérard-Georges. The orient in western art. Potsdam: Könemann, 2005.
LUCCHESI, M. (org.). Caminhos do Islã. Rio de Janeiro: Record, 2002.
LUCCHESI. M. (org). A Longa Noite Síria. Uma voz no deserto. Rio de Janeiro: Dragão, 2015.
LUCCHESI, M. (org.). Caminhos do Islã. Rio de Janeiro: Record, 2002.
MITTAL, Sushil e Thursby Gene. The hindu world. New York and London: Routledge, 2004.
MONTJOU, Guyonne de. Mar Mussa: un monastère, un homme un désert. Paris: Albin Michel, 2006.
MURATA, Sachiko e CHITTICK, William. Visions of Islam. New York: Paragon, 1994.
OGLIO, Paolo. La rage et la lumière. Paris: Éditions de l‟atelier, 2013.
REVISTA POESIA SEMPRE. Poesia Árabe Contemporânea. Rio de Janeiro: FBN, 2006.
REVISTA POESIA SEMPRE. Poesia Contemporânea do Irã. Rio de Janeiro: FBN, 2009.
REVISTA POESIA SEMPRE. Poesia Hindi Contemporânea. Rio de Janeiro: FBN, 2010, n. 34.
SEN, Gautan. The mind of Swami Vivekananda. Mumbai: Jaico, 2013, 26ª ed.
VIRARAGHAVACHARYA, T.K.T. History of Tipurati. Tipurati: Tirumala Tipurati, 1997, 2ª ed.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Poesia e Pensamento
PROFESSORA: LUCIANA DI LEONE Siape: 1766386 CÓDIGO: LEL 855
PROFESSORA: DIANA KLINGER
(UFF)
Siape: 2649002
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: TERÇA-FEIRA, 14h00
TÍTULO DO CURSO: DISPÊNDIO E TROCA: PENSAMENTO E POESIA
CONTEMPORÂNEA EMENTA: Em 1933, Georges Bataille, se apoiando nos textos de Marcel Mauss, observa que em toda perda
suntuária (asociada às culturas primitivas, mas também ao mundo da arte) há também um processo de
aquisição, ou seja, em todo dispêndio há uma troca, em todo gasto há um resto. A partir dali, o curso propõe
interrogar essa possibilidade de asociar as noções de "dispêndio" e "troca" analisando algumas produções de
poesia contemporânea. Estas duas noções, associadas tanto à práticas da economia quanto às práticas dos
afetos, colocam em tensão os conceitos de comunidade e de singularidade, e serão abordadas observando as
continuidades que pode haver entre elas. Para tanto, o curso propõe analisar algumas produções que podem
ser associadas à “poesia de circunstância” – aquela poesia mais ancorada no contingente e passageiro, no
doméstico e no amical, considerando esse tipo de poesia uma proposta privilegiada para pensar a dimensão
poética das trocas afetivas, mas também como propostas de uma concepção de poesia como espaço de contato
e de tentativas de convívio, que escapa da lógica construtiva, do domínio do sujeito, imperante numa
concepção autonomista da arte. Por sua vez, as ideias de circunstância e de vida se associam aqui ao conceito
de ethos, a uma ética que discute a noção de pulsão de morte (Freud) em favor da ideia de sacrifício como
dispêndio, embriaguez e entusiasmo. Para isso, durante o curso se trabalharão os conceitos de envio (Derrida),
dom (Mauss), dispendio (Bataille), embriaguez (Nancy) troca (Perroux) e oikonomia (Agamben), entre
outros.
OBSERVAÇÃO: o curso será ministrado no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Rua Luis de
Camões, 68. Centro. Rio de Janeiro-RJ.
Bibliografia básica:
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? Chapecó: Argos, 2009.
_____. “A arqueologia da glória”, O reino e a glória. São Paulo: Boitempo,
____. Estâncias (trad. Selvino José Assmann). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
BATAILLE, George. “La conjuración sagrada”, La conjuración sagrada. Ensayos 1929-1939 (trad.
Silvio Mattoni). Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2003.
___. A parte maldita, precedida de A noção de despesa, tradução Júlio Castañon Guimaraes. Rio de
Janeiro: Imago, 1975.
BLANCHOT. Maurice. “A inspiração”. Em O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
BOURRIAUD, Nicolás. Estética relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
DELEUZE, Gilles. Espinosa, Filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.
___ e GUATTARI, Felix. O que é a filosofia? São Paulo: Editora 34, 2010.
DERRIDA, Jacques. “Envios”, O cartão postal (trad. Simone Perelson e ana Valéria Lessa), Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira: 2007.
____. “El monolinguismo del otro o la prótesis de origen”, trad. Horacio Pons, Buenos Aires,
Manantial, 1997. Edición digital de Derrida en castellano. Disponível em
http://www.jacquesderrida.com.ar/textos/monolinguismo.htm
ELUARD, Paul. Sobre la poesia de circunstancia. Conferencia pronunciada en La salle des
Sociètès savantes, em 17 de Janeiro de 1952. Publicada posteriormente em Cuadernos de
Cultura, março de 1953. Traduzido ao portugués e publicado em Princípios. Revista teórica,
política e de informação, nro.10, abril 1985 (não consta o tradutor).
FREUD, Sigmund. Mal estar na civilização. In ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1987. (v. 21a) [1930]
___. Além do princípio de prazer. In ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1987 (v 18.b) [1920]
MACEDO, José Marco Mariani de. A palavra ofertada. Uma análise retórica e formal dos hinos
gregos e da tradição hínica grega e indiana. Tese: Pós-graduação de Letras Clássicas e
Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de são Paulo,
2007.
MARTINS, Andre. Pulsão de morte? Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2009.
MATVEJEVITCH, Predrag. Pour une poétique de l’événement. La poésie de circonstance. Paris:
Union Générale d‟Éditions, 1979.
MAULPOIX, Jean-Michel. “Vers de circonstance”, Adieux au poème, Paris: Librairie José Corti,
2005, pp.263-283.
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. São Paulo: Cosacnaify, 2013.
MUNIZ, Fernando (org.). As artes do entusiasmo. A inspiração da Grécia antiga à
contemporaneidade. [Coleção Estudos Clássicos. Volume I], Rio de Janeiro: FAPERJ, 7Letras,
2011, 112 pp.
NANCY, Jean Luc. A la escucha. Buenos Aires: Amorrortum 2007.
_____. Las musas. Buenos Aires: Amorrortu, 2008.
_____. “Conloquium”, In: ESPOSITO, Roberto. Communitas. Buenos Aires: Amorrortu, 2007.
____. Embiraguez. Lanus: Ediciones La cebra, 2014.
PERROUX, François. Economía y sociedad. Coacción, Cambio, Don. Caracas/Barcelona: Ariel,
1962.
SPINA, Segismundo. Na madrugada das formas poéticas. São Paulo: Ática, 1982.
SPINOZA, B. Ética. São Paulo: Abril, 1973.
STERZI, Eduardo. “Da voz à letra”, Alea, nro. 14/2, Rio de Janeiro, jul-dez 2012.
A bibliografia poética será indicada ao longo do curso. Serão estudados poetas
contemporâneos.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: A Literatura Comparada na Era do Multiculturalismo e da Globalização
PROFESSOR: LUIS ALBERTO
ALVES
Siape: 0298259 CÓDIGO: LEL 894
PROFESSOR: VICTOR RAMOS
LEMUS Siape: 1525546
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: TERÇA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: LITERATURA E PRECARIADO: FORMA, DISCURSO E
GÊNEROS
EMENTA: O atual estágio do capitalismo tem engendrado a condição precária, caracterizada pela exclusão,
pela violência e pela diáspora em busca de melhores oportunidades de vida etc. Esse fenômeno (em escala
planetária) tem correlato na produção cultural e literária contemporâneas. O objetivo do curso é abordar
algumas manifestações literárias, brasileiras e hispânicas, que refletem sobre a violência e os personagens em
diáspora. Em suma, textos que exploram artisticamente formas e linguagens da cultura de massa, do realismo
feroz e da estética apocalíptica.
Palavras-chave: realismo e representações da violência na contemporaneidade; realismo adjetivado (“feroz”,
“sujo”, “brutal”); romance e diáspora; literatura e marginalidade.
Bibliografia básica:
ADORNO, Theodor. Notas de Literatura I. Tradução e apresentação de Jorge M. B. De Almeida.
São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2003.
ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Tradução André de Macedo Duarte. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2014
BRAGA, Ruy. Política do Precariado. São Paulo: Boitempo, 2012.
CIDADES REBELDES. Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo:
Boitempo; Carta Maior, 2013.
LUKÁCS, Georg. Realismo Crítico Hoje. Brasília: Coordenada-Editora de Brasília,1969.
MENDOZA, Elmer. O, Maria Eugenia de la. “Narcotráfico y literatura”, en Desacatos, núm. 38,
ene./abr. 2012.
SINGER, André. Os sentidos do Lulismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira. Quem é e como vive. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
STANDING, Guy. Precariado. A nova classe perigosa. Belo Horizonte: Autentica, 2014.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Representações do Corpo na Literatura e nas Artes
PROFESSOR: MANUEL ANTONIO
DE CASTRO
Siape:6371511 CÓDIGO: LEL 804
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: QUARTA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: POÉTICA, ESTÉTICA E CORPO
EMENTA:A Poética, a Estética e o Corpo como questões e não conceitos. Os diferentes conceitos e teorias
da Poética, da Estética e do Corpo. Estudo dos seus fundamentos filosóficos, científicos e históricos. As
questões essenciais e originárias: 1º. Ser/physis; 2º.ser humano e realidade; 3º. Corpo existente e corpo
organismo: matéria x espírito; 4º. Verdade e caminho: os métodos; 5º. Linguagem, sentido e mundo da
realidade. Nossa época: a globalização do contemporâneo; os novos meios de comunicação e as produções
artísticas e do corpo: poéticas ou estéticas? A essência da Poética, da Estética e do Corpo: representação e
imagem. Poética, Estética e Corpo: entre identidade e aparência. Globalização, Identidades Culturais e corpo:
o ético, o poético e o estético. Objetivo: desenvolver uma atitude crítica interpretativa, aberta e livre, do lugar
do ser humano e das artes na nossa época.
Bibliografia básica:
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. 2.ed.São Paulo: Martins Fontes, 1989.
GATTO, Eduardo. “Estética”. In: CASTRO e Outros. Convite ao pensar. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 2014.
CASTRO, Manuel Antônio de (org.). Arte: corpo, mundo e terra. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.
CALFA, Maria Ignez de Souza. “Corpo em teia: um convite ao pensar”. In: Revista Tempo
Brasileiro, Rio de Janeiro, 201/202, abr.-set.,2015, p. 145/156.
LEÃO, Emmanuel Carneiro. “A luz na arte grega”. In: Filosofia grega – uma introdução.
Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2010.
MONTEIRO, Maria Conceição. “E o corpo se fez máquina: Eros e a imaginação técnica”. In: -------
- e Outros (org.). Eros, tecnologia, transumanismo – Figurações culturais contemporâneas. Rio de
Janeiro: Caetés, 2015, p. 97/118.
FOGEL, Gilvan. “A respeito de homem, de vida e de corpo”. In: SANTORO, Fernando e Outros
(orgs.). Pensamento no Brasil – v. 1 – Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Hexis Editora,
2010, p. 163/180.
Revista Tempo Brasileiro, 171, 2007: Permanência e atualidade da Poética.
Revista Tempo Brasileiro, 201/202, 2015. Globalização, pensamento e arte.
Filmes:
WIM WENDERS: A identidade de nós mesmos (2012).
KIM ki-DUK: Time (2006).
ALMODÓVAR: A pele que habito (2011).
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Literatura e Vida nas Cidades
PROFESSOR: RONALDO LIMA
LINS Siape: 6373593 CÓDIGO: LEL 849
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: QUINTA-FEIRA, 14h00
TÍTULO DO CURSO: A PÓS-MODERNIDADE E O ESPAÇO DO INTIMISMO
EMENTA: Em meio ao crescente ruído das cidades e à profusão de luzes, universo da exteriorização,
examinar como fica o espaço do intimismo. Elemento construtor da modernidade, com Montaigne, Rousseau
e Rahel Vanrhagen, o intimismo ajudou a realizar a crítica do antigo regime e a contestar, com Thoreau, o
início da implantação do capitalismo. Na cultura da pós-modernidade, detectar como o seu desaparecimento
ou refluxo imprime maneiras de ser. De Sartre e Camus a Adorno, Berjamin e Hannah Arendt aos novos
nomes da atual teoria crítica, como Zizec, como o tema entra nas preocupações.
Bibliografia básica:
ADORNO, Theodor W. Minima moralia. Trad. Eliane Kaufholz e Jean-René Ladmiral. Paris:
Payot, 1983.
ARENDT. Hannah. Rahel Varnhagen, a vida de uma judia alemã na época do Romantismo. Trad.
Antônio Trânsito e Gernot Kludasch. Rio de Janeiro: Relume/Dumará, 1994.
BENJAMIN, Walter. O conceito de crítica de arte no romantismo alemão. Trad. Márcio
Seligmann-Silva. São Paulo: Iluminuras, 1999.
RAWLS, John. Lectures on the History of Moral Philosophy. Cambridge, Massachusetts: Harvard
University Press,2000.
SARTRE, Jean-Paul.Cahiers pour une morale. Paris: Gallimard, 1983.
______. Qu’est-ce que la littérature ? Paris : Gallimard/Idées, 1973.
______. L’idiot de la famille. Paris : Gallimard,
YATES, Francis. A arte da memória. Trad. Flavia Brancher. São Paulo:Editora Unicamp, 2010.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: A Narratividade no Século XX
PROFESSORA: TERESA MEIRELES Siape: 6361876 CÓDIGO: LEL 801
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: SEXTA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: A CIDADE DO RIO DE JANEIRO NAS CRÔNICAS DE
MACHADO DE ASSIS
EMENTA: O cronista Machado de Assis. A crônica machadiana: temas, composição e estratégias. A cidade
do Rio de Janeiro que nos é apresentada: pano de fundo, personagem ou paisagem?
Bibliografia básica:
Assis, Machado de. Obra completa, Editora Aguillar.
Calvino, Italo. Cidades invisíveis. Companhia das Letras.
Carrer, Aline. Rio de Assis. Imagens machadianas do Rio de Janeiro. Casa da Palavra.
Bosi, Alfredo. O enigma do olhar. Editora Ática.
Secchin, Antonio Carlos. Machado de Assis. Uma revisão. In-Fólio.
Senna, Marta. O olhar oblíquo do Bruxo. Nova Fronteira.
Piza, Daniel. Machado de Assis, um gênio brasileiro. Imprensa Oficial.
Arrigucci Júnior, Davi. Enigma e comentário: ensaios sobre literatura e experiência.
Companhia das Letras.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Literatura e Filosofia
PROFESSORA: VERA LINS Siape: 1248544 CÓDIGO: LEL 841
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: TERÇA-FEIRA, 10h30
TÍTULO DO CURSO: PENSANDO POESIA
EMENTA: O curso busca desenvolver uma reflexão sobre o ensaio como forma de pensar a poesia, com
base na definição de Schlegel do ensaio como poema intelectual e na leitura de uma série de ensaios sobre
poesia, privilegiando ensaístas poetas, desde Schelley, Valéry e Octavio Paz, e os brasileiros, de Mario
Faustino até os contemporâneos, Sebastião Uchoa Leite e Carlos Ávila.
Bibliografia básica:
Adorno. T.W. Notas de literatura I. Trad. Jorge Almeida. São Paulo:Duas cidades/34Letras, 2003.
Ávila, Carlos. Poesia pensada, Rio de Janeiro, 7Letras, 2004.
Barrento, João. O gênero intranqüilo, Lisboa, Assírio e Alvim, 2010
Berardinelli. Da poesia à prosa Org. e prefácio: Maria Betânia Amoroso. Trad. Mauricio Santana
Dias. SP:CosacNaify, 2007.
Costa Lima, L. Limites da voz, Montaigne, Schlegel. Rio de Janeiro:Rocco, 1993.
______. A ficção e o poema São Paulo:Companhia das letras, 2012.
Didi-Huberman. G. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Ed.34, 2005.
Sebatião Uchoa Leite. Crítica clandestina. Rio de Janeiro:Livraria Taurus 1986.
Valéry P. Variedades. Org, João Alexandre Barbosa. São Paulo:Iluminuras,
Rancière, J. Políticas da escrita. Trad. Raquel Ramalhete. São Paulo, 34Letras 1999.