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Porque os espaços são importantes…
Humanização dos espaços escolares.
Projeto Batismo Cultural Resenha
Rui Sousa;Mª Antónia Brandão
P r o j e t o B a t i s m o C u l t u r a l A E D A H
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Nome do Agrupamento de Escolas
Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Título
Batismo Cultural
Palavras-chave
Criatividade; Investigação; Arte e Cultura
Destinatários
Todos os usuários dos espaços escolares (alunos, professores, assistentes,
visitantes)
Sumário
O projeto visa estimular a criatividade dos alunos e fomentar o gosto pela
leitura melhorando a competência leitora entre os alunos. Pretende-se aproximar
os alunos da Biblioteca Escolar e aumentar a articulação entre currículos das
várias disciplinas através da implementação de estratégias transversais ao nível da
leitura, numa perspetiva curricular e colaborativa. Também se pretende minimizar
alguns problemas de aprendizagem detetados, através da integração num projeto
que cultiva uma componente cultural, curricular e investigativa.
A humanização dos espaços escolares, que surgem frios e uniformizados,
emerge como uma necessidade pois propicia aos seus usuários bem-estar. A
Biblioteca escolar associou essa necessidade ao desenvolvimento cultural dos
alunos, traçando um projeto em que cada professor e turma desenvolvem uma
pesquisa sobre um autor escolhido para a designação da sala, organização estética
do espaço e batismo do mesmo, que inclui uma placa na porta com o nome do
autor, caracterização do espaço alusiva à vida e obra do mesmo e possível convite
de uma personalidade ligada à área.
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Desde 2001 que a necessidade de conservação e embelezamento dos
espaços, tantos exteriores como interiores, estava inscrita no projeto educativo da
então Escola Secundária D. Afonso Henriques.
Já naquela época se reconhecia que, sendo a escola também um espaço de
convívio, este não deve ser confinado ao formalismo da sala de aula ou à catarse
dos intervalos, e era importante a tarefa de criar espaços exteriores
suficientemente atraentes para competir com êxito contra o ócio e o desinteresse.
Para o efeito, pensava-se efetuar a candidatura a projetos específicos financiados
pelo Ministério da Educação para a colocação de obras de arte (escultura,
azulejaria e pintura) e ainda dinamizar atividades ao ar livre, não só no que
respeita ao tratamento dos jardins, mas também com vista a um conhecimento
mais profundo da fauna e da flora existente nas áreas verdes envolventes. Estas
atividades concorreriam para reforçar os laços e o convívio de todos que nelas se
comprometiam, promovendo a sua integração e socialização. Quanto ao
embelezamento de espaços interiores dizia-se no Projeto Educativo da época que,
numa escola completa onde se valorizava o Belo numa associação de
conforto/beleza-estética, se deviam humanizar alguns espaços interiores. Pensava-
se desse modo conseguir espaços ainda mais convidativos, onde desse gosto
permanecer, quer para aprender, quer para a prática de atividades
extracurriculares, refeições ou ocupação de tempos livres, garantindo-se sempre,
contudo, a segurança e a higiene.
A Biblioteca/Centro de Recursos, essencial numa sociedade de informação
e conhecimento, exigia que se investisse numa melhor adequação dos meios
físicos existentes, com vista a uma maior rentabilização. Espaços a embelezar-
humanizar, além das salas de aula, eram a Salas de Convívio de professores e
alunos.
Ao longo dos anos a ideia de humanização foi sendo burilada, trabalhada,
sedimentada e a Equipa da Biblioteca, em 2010, arrancou com o projeto a que
chamou Batismo Cultural.
Catorze anos passados estão já humanizadas e batizadas as seguintes
salas: Galopim de Carvalho; Charles Darwin; Fernando Pessoa; Sophia de Mello
Breyner; Aristides Sousa Mendes/ John Lennon; Manoel de Oliveira; Pedro
Nunes; Hanna e António Damásio. Além disso, a Sala de Professores da Escola
Secundária está pronta a receber o nome de Jean Piaget e preparamo-nos para
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batizar a Biblioteca Escolar da mesma escola com o nome de Calouste
Gulbenkian
No início foi a motivação sobretudo de três professoras que moveu os
alunos e seus encarregados de educação conseguindo aprovação do Conselho
Pedagógico e da Direção para avançar com o projeto. Alguns diziam que era
muito difícil, que os alunos não adeririam, diziam que estes não iriam sacrificar os
seus tempos livres, como as tardes e dias de interrupção letiva do Natal ou da
Páscoa para efetuar trabalhos sobretudo manuais, já que os trabalhos de
investigação sobre os autores se faria em contexto letivo. Outros diziam que não
haveria recursos financeiros para levar a bom termo a iniciativa. Mas outros
entusiasmaram-se deram apoio, incentivaram e associaram-se à iniciativa.
O texto que se segue mostra a atividade tal como foi aprovada no ano letivo de
2010/2011
ATIVIDADE (Proposta inseridas no Plano Anual de Atividades)
Ano Letivo 2010/2011
Atividade: Projeto Batismo Cultural
Objetivos:
• Promover a divulgação do património cultural, literário e científico, como
meio de os enriquecer e de encontrar sentidos para a sua produção;
• Estimular e otimizar o clima de comunicação no interior da escola e entre
esta e a comunidade;
• Desenvolver e aperfeiçoar atitudes e intervenções críticas face à realidade
envolvente;
• Refletir e aprofundar questões essenciais do mundo e da vida, que
conduzam ao amadurecimento pessoal, a partir de situações que a atividade
proporciona;
• Incentivar metodologias ativas, em que os alunos participam, sobretudo, na
construção e formulação de conhecimentos.
• Contribuir para urna relação mais próxima entre a atualidade e a escola e
entre esta e o meio;
• Promover uma visão mais dinâmica e interessada da vida social,
designadamente sobre as questões fundamentais da sociedade e seus valores;
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• Humanizar os espaços (ex: sala Fernando Pessoa)
• Fomentar e desenvolver o espírito crítico;
• Motivar os alunos para os textos literários e científicos de autores;
• Promover a expressão dos seus sentimentos (na seleção de frases
marcantes)
• Incentivar metodologias de ensino - aprendizagem que valorizem a
pesquisa e a construção de conhecimentos autónomos e pessoais;
• Aperfeiçoar competências linguísticas, nomeadamente a expressão oral,
escrita, visual e icónica; (que passará pela decoração da sala a ser batizada)
• Desenvolver o sentido responsabilidade, autodomínio, autoestima e de
cooperação
• Apoiar uma aprendizagem mais viva da língua e do saber científico
• Fomentar o convívio de toda a comunidade educativa de modo a
mudar/moldar os esquemas de educação
Este projeto baseia-se essencialmente no Batismo e posterior caracterização de
algumas salas de aulas, tendo por base o Património Cultural, Literário e
Científico.
Neste âmbito, pretendemos com este projeto abarcar três dimensões transversais,
nomeadamente: o desenvolvimento de competências associadas à Literacia da
Informação, em articulação com os currículos disciplinares, numa perspetiva
integradora e colaborativa; a promoção da leitura associada ao lazer e ao prazer;
contribuição para a formação de atitudes e valores que promovam o exercício da
cidadania ativa.
A implementação deste projeto poderá desenvolver-se em diferentes contextos, a
saber:
• Contexto curricular, no âmbito do Projeto Curricular de Turma;
• Contexto da Biblioteca Escolar;
Metodologia e procedimentos:
1. Divulgação do Projeto
Divulgação do projeto através do Conselho Pedagógico/ Diretores de Turma
/Conselhos de Turma;
Divulgação interna do Projeto (na escola), a cargo da BE, através do blogue da
BE, de cartazes e do jornal Afonsinho.
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2. Concretização
Após a divulgação do projeto, os docentes que o "abraçarão" terão ao seu dispor
no BE uma ficha de inscrição/formulário onde constarão os dados necessários
para a sua execução;
Caberá a cada um dos professores envolvidos informar os responsáveis pelo
projeto sobre o autor/cientista selecionado, a turma ou turmas participantes e a
batizar, mediante o preenchimento do formulário acima referido,
Será da competência da professora Bibliotecária e da sua equipa orientar os
docentes para a concretização dos subprojectos de forma a dar-lhes maior
visibilidade
Contributo da Biblioteca Escolar:
1. A BE coordenará aspetos organizacionais e logísticos, no âmbito de: difusão da
informação; elaboração de documentos necessários; execução de atividades;
avaliação de atividades;
2. No Plano Anual de Atividades da Biblioteca, serão integrados momentos de
apresentações dos subprojectos que terão como conclusão o batismo das salas e
respetiva decoração, a partir da inscrição voluntária dos mesmos, antes do final do
20 período.
Recursos humanos envolvidos no projeto
Equipa da Biblioteca Escolar
Professores que abraçam o projeto
Alunos das turmas envolvidas
Funcionários
Encarregados de Educação
Equipa Coordenadora do Projeto:
Joana Queirós Gonçalves (Professora Bibliotecária);
Maria Cristina Monteiro (grupo 300)
Maria José Guimarães (grupo 320);
Em 2012 o Projeto do Batismo Cultural mereceu dos serviços da Fundação
Calouste Gulbenkian o reconhecimento e apoio (3mil euros) ao abrigo do
concurso de Apoio às Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos de
Agrupamentos de Escolas que incluíam o Ensino Secundário e de Escolas do
Ensino Secundário não Agrupadas-2012. Esta verba permitiu que o projeto se
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tenha prolongado e temos batizadas já diversas salas e espaços com nomes de
personalidades relevantes na cultura de que salientamos as salas que se seguem
Sala 11- Galopim de Carvalho
A inauguração da sala 11, Galopim de Carvalho, contou com a presença do
eminente professor de Geologia que gentilmente se deslocou à escola e se
regozijou co a iniciativa tendo proferido uma palestra onde todos puderam
contactar com o evoluir do conhecimento científico e desenvolver o gosto pelo
saber. Na sala foi colocado um retrato a carvão do professor, emoldurado em
acrílico, um painel da autoria dos alunos com a biobibliografia do professor,
textos alusivos à temática da Geologia e, no teto da sala recriaram-se pegadas de
dinossauros.
Sala 10- Fernando Pessoa
Esta sala apresenta um cenário algo mítico dado o caráter da obra e o
envolvimento dos alunos para a concretização deste batismo. Na sala foi colocado
um retrato de Fernando Pessoa desenhado por um aluno, emoldurado em acrílico
transparente e afixadas frases emblemáticas do poeta. O projeto foi apresentado
publicamente no Centro Cultural de Vila das Aves e os alunos tiveram
oportunidade de representarem para uma sala lotada e um público atento excertos
da obra pessoana demonstrando o seu crescimento como seres humanos numa
perspetiva literária, cultural e social.
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Sala 27- Sophia Mello Breyner
Esta sala homenageia a poetisa /escritora e implicou também muito envolvimento
de alunos, pais, professores e assistentes. A ”Menina do Mar” pintada pela
Professora. Lurdes Leite preside aos elementos decorativos, um retrato da poetisa
e dos alunos envolvidos no projeto está na parede oposta e, pela sala alguns textos
escolhidos pelos alunos após uma pesquisa na biblioteca
Sala de Convívio dos Alunos - Sala dos DH - Aristides Sousa Mendes
Turmas Envolvidas: 12º S e 11º ESE
Os alunos mostraram empenho e trabalharam com dedicação, tendo
apresentado publicamente o resultado das suas pesquisas, mas também o resultado
da sua criatividade e competências na área das expressões, além do domínio de
alguns instrumentos das TIC.
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Atividades
Dez Jan Fev Março Abril Maio Junho
Escolha do local tema e personalidade
Áreas de Investigação
Direitos Humanos -antecedentes
(estudo comparativo)
Levantamento bibliografia e
filmografias relativas aos DH
(escolha de 5 livros e filmes)
Amnistia internacional (ONG)
DH em Portugal (situação atual)
DH nos países lusófonos (situação
atual)
Figuras dos DH em Portugal
(Aristides Sousa Mendes)
Esquiço do Projeto decorativo Apresentação pública do projeto na
Semana da Leitura
Definição dos paineis decorativos e
pedidos de orçamentos
Pinturas da sala Inauguração solene do espaço
O Departamento de Ciências Socias e Humanas associou-se, com gosto, à Biblioteca
Escolar no projeto do Batismo Cultural. Humanizar o espaço da sala do aluno é um sonho
antigo que se pôde, finalmente, concretizar.
Germinou a ideia de consagrar a sala aos Direitos Humanos e a uma figura inspiradora,
Aristides Sousa Mendes, um diplomata português, cônsul de Portugal em Bordéus no ano
da invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial, cuja ação
permitiu salvar inúmeras de vidas.
Assim, com a colaboração da Direção; Equipa da Biblioteca Escolar; 11º ESE; 12º S;
professores do Departamento de Ciências Sociais e Humanas; Fundação Calouste
Gulbenkian e outros homens e mulheres de boa vontade começou a desenhar-se o projeto
e a nascer a obra.
Num tempo de conjuntura adversa, continuar a acreditar na resiliência humana é
essencial. É essa a lição que queremos retirar, até porque estamos numa escola e
ensinar/aprender é a nossa tarefa e, se o espaço de lazer for acolhedor a atraente reunir-se-
ão mais condições adequadas à aprendizagem
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Sala 3- Auditório Manoel de Oliveira
A turma B do 11º ano elegeu o cineasta para patrono da Sala 3, usualmente espaço
de realização de palestras e sessões de cinema, assim como de realização de
Provas como a de Aptidão Profissional dos alunos dos diferentes cursos
profissionais da escola. Essa sala, bastante ampla costuma receber então bastantes
pessoas externas à escola, é uma espécie de Sala de Visitas que interessa ser
apelativa e acolhedora. Além disso os alunos quiseram exaltar o maior e mais
velho cineasta português, não só com a sala, mas também na biblioteca
equipando-a com filmes e livros do realizador
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Sala 15 Pedro Nunes
O matemático português, criador do Nónio, foi homenageado pelos alunos do 11º
A, que após uma pesquisa e um projeto muito bem estruturado apresentaram a
sala à comunidade no dia da Escola em que esta está de portas abertas à
comunidade.
Sala 35- Hanna e António Damásio
Segue-se o exemplo da planificação do Batismo da sala Hanna e António
Damásio. O eminente neurocientista ofereceu à escola uma fotografia autografada.
O que encheu de orgulho e satisfação os alunos.
Objetivos
Estimular a criatividade dos alunos e fomentar o gosto pela leitura
melhorando a competência leitora entre os alunos
Desenvolver uma pesquisa sobre António Damásio para a designação da
sala, organizar esteticamente o espaço
Batismo do mesmo, que inclui uma placa na porta com o nome do autor,
decoração do espaço alusivo à vida e obra do mesmo
Intervenientes
Turmas BCD do 12º ano das disciplinas de Psicologia e Biologia
Fundamentação
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“Já se disse que os grandes acontecimentos do mundo ocorrem no cérebro. É
também no cérebro, e apenas neste, que ocorrem os grandes pecados do mundo.”
Óscar Wilde
Ano Europeu do Cérebro (e da saúde mental)
Porquê o cérebro?
Maravilhas do cérebro
“A estrutura mais complexa do universo encontra-se dentro de cada um de
nós. É o cérebro humano com bilhões de neurónios. Ainda não totalmente
compreendido pela ciência, apesar dos consideráveis progressos realizados nas
últimas décadas. À medida que aumenta nossa compreensão do cérebro, novos
insights, novos tratamentos, novos riscos e novos dilemas morais vão surgindo.
Além de fornecer a base da nossa personalidade, pensamentos,
sentimentos e outras características humanas, o cérebro é também a origem de
muitas doenças crónicas incapacitantes com enorme impacto na sociedade e que
colocam uma crescente pressão sobre os sistemas de saúde.
O nosso cérebro também nos permite alcançar sucessos surpreendentes.
Desbloqueia pistas para o conhecimento do universo, criando crianças felizes e
saudáveis, construindo estruturas incríveis e atemporais para aprender novas
formas de trabalhar quando os nossos cérebros são danificados.”
European Brain Council
Hanna e António Damásio têm desenvolvido um brilhante trabalho nesta área,
sendo figuras de referência na área das neurociências. Sendo o segundo português
e a sua teoria do “marcador somático” estudada na disciplina de Psicologia, foi a
figura escolhida para o Batismo Cultural da sala 35.
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Atividades / Calendarização
Março Abril Maio Junho
Trabalho de investigação sobre o autor
Delinear o projeto estético e apresentá-lo à
comunidade Pintar a sala
Contactar o prof António Damásio por
correio eletrónico
Desenhar e pintar os elementos decorativos
Inaugurar a sala
Fotografias do processo e da inauguração da sala Hanna e António Damásio
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Notícia em jornal local 1
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O Projeto continua de saúde e recomenda-se, um grupo de alunos,
lembrando o papel determinante que as Bibliotecas da Fundação Calouste
Gulbenkian sempre tiveram no desenvolvimento do gosto pela leitura em muitos
jovens por este país fora, pensou batizar a biblioteca desta escola com o nome
daquele homem de cultura. A iniciativa pareceu-nos de louvar e julgamos que
poderá vir a culminar numa reestruração bem interessante do espaço da biblioteca
escolar.
Para levar a cabo a tarefa um grupo de voluntários fará um trabalho sobre a
vida e obra do Sr. Gulbenkian e preparará um projeto de embelezamento e
humanização da Biblioteca homenageando a personalidade impar do mesmo.
Apresentamos ainda algumas fotografias de outros batismos igualmente
importantes e ainda de momentos de trabalho árduo.
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Em conclusão, este projeto tem sido um desafio para todos os
intervenientes, alunos, professores, assistentes, direção e até encarregados de
educação. Tem sido também uma oportunidade de a escola cumprir alguns dos
seus desideratos: educar para a cultura (pois tem subjacente um trabalho de
pesquisa e interpelação com os conteúdos programáticos da diferentes
disciplinas); educar para o voluntariado (os trabalhos são executados,
maioritariamente nas interrupções letivas e em tempos livres); educar para a
criatividade (pois há que pensar nos elementos decorativos dos espaços usando a
imaginação e a criatividade); educar para o empreendedorismo (a iniciativa e a
autonomia são estimuladas). O projeto estimula ainda o estreitamento de laços
entre alunos e professores e assistentes, assim como entre os próprios alunos.