projeto da praÇa, alex sun.pdf

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  • ( (JI I .II .III) I II( Ii J' ,r () I J( ) I ' ,I 'N () I 'ill (II! (,

  • SIIM IIkd'tYIl a SIo Paulo hoJe', 1I:1'11 romO/: ....... temPO C' no ~ dC'tnmlnante CIa _ d ullh_ ~19: a piJ(a. Ep14:entro dOl ,x; SOl ..... it organlzada tm S()('ttdade_ a pr.: ~ ..... dl}'5M. eta manlf~ta~o pol tl( a r ... cbn. soaablrtdade. _ .. , .... Sun AItx nos kv.I por uma dlmensJo ........ arquiktUta e do urbanisrno. Parte _ nA% histOrica das praVis e parquC'S

    AJc:x con~~ stU minu-.,.... pell questlo do livre acesso.

    nortt-sub>1itu

  • J aDA

    CONvlvlO EXCLUSAO NO ESPACO PUB ICO

  • Sun Alex

    PROJETO DA

    . -CONVIVIO E EXCLUSAO

    NO ESPA~O PUBLICO

  • AN '7itSfAA(.AO Ill ... I'" DO SOl" NO [SIADCJ III SAD PAUlO rn J \O:'r t#Q ~ "SI':'-~ Abo .... SlIJIM" ~1fI' do 0., U i 1lI>!II"1O "S ' t u.., Ff_""" ,60 tk hw; :c;60 r ProdtIf6o d,'orio~ haMlIol. 101. Aj""andrr l~k.undO~-'C:IlK.biJ S< prmdo tk hDduo &lirorid: I'fdro Barros (pnIro.lHr~!oP.Knac.brl

    " ;7 . ' , IW& iEi"tflulool. 'Gi 1'1 ; S7 .' , .... -.-. {ad 7 . ' , " , . .. 80 b:.ldioI C It .... !llt101(0 ~ .... =p -?,.. t'; Al tI: ' CMQ. DrAI .." a _ 1" ;,uf ;, . 4W nIO;J 7 0 ',. ' 7 ,0: .. 80 .. ku &IItcn IJa

    Gull .... C'< .IM ., Mltnoi V~O< LIt a.iIi A/IIIes (Yinicio.rI-O!.fUJmx.brj .. , .";lSe tk ~f;1 .. RJt U4 Goo~ foIha, [rl .... h.KNC.brl c '*':;60 ..... w:Jrm.-: Carto. .v.x, 10 A/IIIes Icat'C'50S9.te1K.brj

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    _1n1,MOdonIlo

  • Sumario

    Nota do editor, 7

    Prefacio - H~liana Comin Vargas, 9 Agradecimentos, 15 Introdw;ao, 17

    Piazza, plaza, plac~, square Piazza del Campo. Siena (secuta XIV), 31 Piazza Dueale, Vigcvano {1492-1498J. 38 Plaza Mayor, Madr; (1617-1620). 41 Place drs Vosges (Reyard Paris (1605-1612), 46 Covent Garden (1631) e Bedford Square (1775). londres. 54 P(a~as hom6rogas e anaJogas, 59

    Parques sem cidade Paisagens e paisagismo. 61 Parques na ddade, 65 Parques sem cidade, 86 o (spirito anticidade do paisagismo, 87

    Cidades scm pra!;3 DOl cidade para 0 suburbia, 91 o look californiano, 101 00 subu rbia para a cidade - a r('Vitaliza~)o urbana, 101 Uma rela~ao ambigua com a cidade, 123

    Pra\3S: projeto, convivio e exclusao Prac;a Dom Jose Gaspar e pra,a Roosc.velt. 134

    Pra~a da liberdade e pra~a Santa Cecilia. 191 largo do Arouche e pra~a Julio PrtSt(S. 231 Considera~oes finais, 275 Bibliografia. 281

    Creditos iconogrMicos. 287

  • Nota do editor Nos grandes centros urbanos brasileiros, avu ltam 05 problemas rela-

    cionados a ocupa~ao do espaw Do deficit habitacional a polui~ao so-nora e visual, das deficiencias viarias as de saneamento, sao muitos os desafios a serem enfrentados.

    Envolvidos por essas questoes, porem, talvez estejamos perdendo de vista a dimensao da cidade como espa~o de convivencia e a VOC3\30 das pra~a5 publicas como local privilegiado em que se concretiza esse rito social.

    Em Projeto do pro,o: convivio e exc/usao no espo,o publico, Sun Alex se detem exatamente sabre este ponto: escolhendo seis pra~as

    paulistanas, examina como seu projeto, ou as altera\oes sofridas ap6s sua implanta\3o, induzem ao naD usa desses logradouros mediante di-versos expedientes, inclusive a coloca\ao de barreiras fisicas, como des-niveis em rela\3o a rua.

    Com a publica~ao deste livre, 0 Senac Sao Paulo aborda uma impor-tante faceta da questao urbana, com 0 fito de estimular 0 estudo sobre o uso do espa~o publico, ambito em que, afinal, se fundaram as no~6es de politica e de cidadan ia, essenciais a organiza~ao de popula~6es sob entidades civis, como 0 proprio Estado.

  • Pref;kio Heliana Comin Vargas'

    o livro Proje to do Prof 0 : convivio e exc/usao no espofo publico e, antes de tudo, uma aula sobre 0 processo de projeto, permitindo avan,ar muito alem da discussao sabre 0 projeto dos espac;os livres nas cidades.

    Analisando a influencia do paisagismo moderno norte-americana no projeto de nossos espa

  • XU trabalho Inlcia COni a d,S('u~o d;l~ prcnll~s.as par,! () P'OlftO da pr,!~a, rrdamandO da falla de- clare-u: 'M.nal, qur PrA ~_ rm sua orl9e:rn lalma, cara('(eriza-S( como tspa~o dr cncon-tro r COnvMa, urbano por nalure:u, Espa~o ott' qur St conforma por vanas abrrtul"lS r'I(J (UII, M P,lfU, 1IIIIIIrl"Iu'~ Itn"I" .. d" C' ,I" ""'OJ 1"('1,'11"J~111'l Ittl\ r~lla~~ hVln a pallif dil dtiati;. III' ",'/), I"IJrlIIlIXl,ndt, "'...",,,. p;.ol" "," C(lulvoco conCCllual lUI VUJJ('1fI d(' nl~ pr .. ~ .. \. A prrll .. 4" tlI l~lr, Ilublrco por rxrt"ltndi' C I) If hJ'~o do pme. rW, !I(' t ,. luo,.\(" ""~ II d ,ta dura do pfllJrlo, dr l"ar{t\rr ttrr1l("fJ, rnt.mr'J"r ., ~ dt Pltlll"lft/tl." dccorrtncia dr\);llflllufntlll

    t no Iran\turrrr do rapllUlo '!.Ior;1 ("oIOlu\:") do Cf,II',lif}' \lQnlh. cado do t

  • do dos parquo urbanos co 0 hl5tonoo do sru dco'>C'nvolvullC'nto n~ (s ta-dos Unldos dlS(ulCO, lam~m, roll(Tltos. ddinl'>6t-s. 1)rI9tns cotlmolOgi_ cas co idcolas sobA' p.usagcom, pal$.)glSf1lo co Irqui tC'tur;l pais.1gi5hca C' a rl'la~~o homcom-nillurtlil_ (h parqUC'5 urbanos slio apr(SC:ntados a par-{Ir dco uma vastil htrr.nu~, dC"Yldarnrntco anahsada, nos rcoportando a um lcoma Cild.1 VC'1 m.11S p1TSC'nlr do ronflito homcom-natufcola.

    ~ mtC'~ntco rtm.lrt:.1f qur t'Stco ("On nlto t'Stt"Vt' SC'mpn: prC'SC'ntr na hiSt6ria d.1 hurn.1n,d.ldt'. St'~ atravis dco de'nuncias sobR' a insuficitncia doS IC'WISOS ~Iunlls p;ilra ahmrnt.1r uma popula~o qur crcosci.1 com progl"t'S5JO gC"Omtlnca;-' SC'J.l n.l vislio dos tscri lofC'S rom~ntiros. quC' rntC'ndlam a ~tUR'l.1 como tugar da dC'SCObC'rta da alma humana do , Im~lnjno, do Paraiso Pt'ftfldo co da btlC'la; ou, ainda, pcolo falo dco quco o ambtC'ntr n.lturat constllula dcomco.nto importante na R'cupco.rat;ao fi-5IC1I t' p:5IcotOgIC.l d05 SC'fC'S humanos diante de' um forte prOttSSO de dtterJOra~o das cond,~ dt' vida no ambiente urbano, e'mbora SC'm-prt etitlZado e' SC'1C'tlVO. Essa dicolomia, diantco. do processo aluat de lk9t3d~o amblC'nlat do ptanC'la, quC' lC'm pmvocado discuS5OC'.s mun-dialS"' sobR' 0 conflito homco.m-nalurC'la, assumco. dimco.nsOC'.5 desmesu-tadas no quC' SC' (dC'R' ao projco.to das pra~as, contribuindo para urn pnxtSSO dC' udu~o do homC'rn, ao priorizar a vegeta~iio C' rn dC'tri-ITIC'fIto da utitila~o SOCial d05 C'Spill;OS livfC'S urbanos. ditos publicos.

    o h15IOrI('() ~t.ldo no capitulo 2 marca C'SSiI dirolomia ao dtscrC'-VC'f a mflutncia do projC'to do CC'ntral Park C' da atuac;iio profissional dC' frtdC'ftCk OJmst~ na form.lC;~o do pC'nsame'nto paisagistico t' mesmo urbanistico do sk1Jlo XX no OcidC'ntC'. 0 Vt'rdco. passara a ser priorilado,

    riO cont(lIto urOl1l10, no projC'tOS de pfil~a5, multas IICzts co.rn dC'trimen-10 do social, CQmo te'mus II oporlunidade ck verificar n10 56 ~tn:: OS projt tos anahsados no livro, mas pC'.la slmplC'Sobserva~Jo das ~S.,. cidad~ d~ sao PlIulo.

    Outra discussao pr~nte no palsaglSffio alual - aSSOCiada eSC' ttrb forma ao "IICrdi5mo", tamW:m qucstionado pelo iluto!" - R'fe~-SC' tnfaSC' dada ao le'creacionlSf1lo - e'm detnmC'nto da rombl~ do usa multrpl0, asso publico t' articula~!io com 0 tt'Cido urbano - awno cfi t~rio b:lsico para 0 projC'to dco. pra~as publicas. 0 COoa:lto dC' Pf"9i como (ncontro e' conve'rg~ncia de' nuxos urbanos ~ lugar aos profIt -los de pra!;a, com co.quipamco.nlos de rC'CR'a!;Jo C' repostl6rio do '.erck. assumindo, ao mesmo tco.mpo que SC' dcsc:nvolvco. 0 urbanismO modcmo, o vits t~cnko em detrimenlo do politico, desconsiderat'do complrt8-me'n te' as cspco.cificidadco.s t as dcomandas locais.

    Parlco. dCSSC' C'XCC'.SSO talvcol possa fC'Sponde'r pcola aflutncia dos ~ ping CC'nters como espa~o dessa nova urbanidadt', quco., nnlxn foftr-mente' apontados como SC'ndo 0 nOo lugor, merC'CC'.m SC'.f mC'lhof awlia-dos diante da cultura urbana atual, com demand.ls difC'R':nriacIa5., recusadas dco. SC'R'm methof entendidas e aCC'.itas pclos profh-;n0nai5 e cosludioS05 do urbano.

    Para Sun, prac;as, ruas. jardins co. parquC'.5 constituun 0 conjunto de C'.5pac;os abC' rtos na cidade, que, nem semprt vertks {fartat&\IoL

    rC'.5pond~m 30 ide'a' de vida urbana e'm dC'le'rminado momento hsWoi-co, n~o pode'ndo ser tratados apcnas tomo uma quC'Stio de dlik.uy de C'.SCata. ESSC'S C'SPar;os. com fun~ US05 e inse~ ul"banldioot.sas, exigco.m, conSC'que'ntC'mente, projco.los de' natUR':laS diKR':nta It. ... mode' rna norte-americana, ('m SUa ofigC'm, l: uma Ik.i ... ~ do; I __ " pictuf('sque do skuto XIX: utiliUrio C' antiurbano, C' nIo UI'N ~ da prac;a tradicional qu(' Sf: funde tom a prOpria ~Jo de CKh t SC'gundo 0 autor, a inau9ura~0 d.l p~a RooSC'vc:lt foo.l'llli .... uabt nOs, a influlncia do paisagismo nOftC'-a~ia;no no projf:to do 4 $ I ;t'I publico.

  • Para da r ronla da larda dt dtmonsl ra r 0 impaClO dc:ssa in flu ~ "cia C pl'tparar 0 Itrrtno para a Cflhca aos pro)tlOS de pra\"as dcscnvolv idos tm Slo Paulo nos ullimos ~nta anos do steulo xx. 0 aLllor faz uma an~h~ ronlalualizada ck ~is p~ pautislanas: targo do Arouche, inieio do steulo XX; pra~a Oem Jest Gaspar, 1944; pra~a Roo5l!vctt, 1970; pra~a da Ubtrdadt, 1975; pra~a Santa etellia, 1983; t pra\"a Julio ~tts, 1999. Pol" mtio dt urn diagnOstiro dC'Vidamtnlt n::tr.l1ado por d~nhos. oftrttt uma brilhanlt li~~o sobre metodologia para clabora-~ dt ptOjtto. qut inclui: ~uisa histt'mca; anali5l! dt conltxto; in-S('~10 urbana; Itvantamtnto da Situa~ao cxistente; ob5l!rva~ao dt U!oOs, idrnti~ rk conflitos entre projtto t USO, tendo como Ofienta~ao os procotditMnlOS das ~uisas de p6s-ocLlpa~ao. Ncssc prOttSSO, prt-scnleia-nos rom ada vtZ rrnlis raros t prtciosos tra~os t riscos do Ira-dicional dac:l1ho * arquitttura t uroanismo. E 0 rtsgatt do dcscnho tomo Ulstturnento * inlftStiga~~o t comLlniea~ao quc a informalica RIo tem constguido substituir a altura, tmbora csttja 51! instrindo dt '01".'" ' dofa.

    Mas do f sb na ano'lisc t na critiea aos projttos seledonados qUt a ,.. COiibibuiClOsr faz pitstnk. Para cada eritica, uma nova proposla .,..10.

    AI rt, alto ptJii2?Hldo todo estt trabalho, t importantc dcstacar 0 ~cooh L F,oa'tudoaulor no campo do paisagismot das discipli-_em,_', , ~ 0 rigor Oc:i1t1fia1lO ~r suas idtias. Na anali5/! ..... ) J' ,I 0 a Illdo. hLhkil tomO eitmmto funlbln(ntal no ................... ' "lnb8nos, ~ndo a importAnCia dC('(In-___ .Au I "*soclouonOmlc:os c cvlturais no ato de

    dlstancia dos Icitorcs menos flulda. bcm rstru-

    'WI tempo que rt'-

    no 5I!nlido de dC'Volvcl 30 cspa~ pUblico 0 5I!U VCldackilO 5I!nlldo, A idtia ~ ~rm l t il que a Vi da publica tncofltlc a poss,bihdad~ dt M: maniftslar ~m tada a sua p1cn,ludt, rtsgatando a pra~ como Mpa(O para 0 convivlo t para a ln clu~o!

  • A Bob Latham

  • Agradecimentos Estc livra e uma adapta~ao da minha tese de doutorado, defendida ern

    2004 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da U5P. Para sua rea l iza~3o . sou prafundamente grato:

    A banta examinadara. presidida pel a minha arientadora Miranda Marti-

    nctli Magnoli, composta por Elide Monzeglio, Hel iana Comin Vargas, Emma-nuel dos Santos e Paulo Chiesa, pelas leituras positiv3S, contribui~6es criticas e incentivQs calorosos para a publica~ao da tese. Especialmente a Miranda pela minha pesquisa, orienta~ao precisa e generosidade em compartilhar co-migo suas reflexoes sabre 0 paisagismo moderno em Sao Paulo.

    Ao pessoal da Editora Senac Sao Paulo pel a confian~a e paciencia em via-bilizar a publjca~ao : Isabel Alexandre. luiz Guasco, Pedro Barros, lura De An-gelis, Ivane Groenitz, Zeca Teixeira e Silvia Sansoni.

    A Heliana Comin Vargas e Rubens Naves peles textos de apresenta\3o. A Liane Schevs e Ricardo Kleiner pelos mapas da Sara Brasil, e a Suzel

    Maciel e Monica leme pelas fotas de pra\:as europeias. A minha familia pelo suporte e carinho incondicianais em todas as minhas

    empreitadas profissionais e academicas. Sobretudo ao meu campanheiro Bob latham, falecido no dia 15 de feve-

    reiro de 2007, pelo afeto, caragem e inspira\aa, dividindo sua luta contra a esclerose lateral amiotr6fica com os vaivens deste livra. Por urn pouco mais, Bob 0 teria visto pronto, teria gostado e teria ficado very proud.

  • Introd u~ao [sIt Jivro ,malisa sc:is pra\,as da o'lrra central de SAo ~ulo c;onstrulda1,

    nas tiltimas $tis dtcadas do ~culo xx. PrOCura-sc mostrar aqul qlH:.;I partir dos anllS 1960, 0 projtto das pra~as incorporOLJ influtndas cstt-tleas t funcionais do paisagismo modcrno norU:-amtrkano t . mais ft-centcmenlc:, adotou cxaccrbadas prtocupa~6cs -ccol6gim: t que:, aptsar de considc:rar frc:qucntemc:nte 0 uSO colttivo urn de seus obJtti-vos principais. a5lnova~lk5 Irazidas por tit nem sempre rc:sultaram em espa.;os mais convldativos au adaptavcls ~ prescnVl da popula~o. NJ conlr:irio dos discursos bcm-intc:ndonados, as praf\'3s redm-Inaugura-das lem-se r(:vc:lado fechadas para 0 entorno c: bastantc hostis ao pU -blico, ncgando, portanlo. 0 c:ncontro c: 0 convlvio pretcl'ldidos.

    As novas pratas produzlram. ~ ... erdade, uma ruptura c:stttica com os tra~ados padronizados dos jardins publicos franccsc:s da me~de 60 st~ culo XIX. Mas, traladas ora como equipamcntos de recfea~o, Ota como reposil6rio de vcgeta~~o, clas assumiram sobrctudo atitudc:s de i!'MMe-

    ren~a e ale de d~prezo em rela~ao aos piidrOa urbanlstkm tradicio-nais, que preconizavam ca l~3da5largas e continual e tsqulnas abcrtas c accssivcis. Ecoando cssa nova lend~ncla, em 510 Paulo surgem varia!. prataS que, apcsar dcssa dcnomina~o c do tratamcnto pal~lstlco que r(

  • limn lIlIIte!!l) IllIl,j (IS ttnll~\,I[l\ till um hll' fli rt ttlt'rl~ ht loll , 1' lI lIadll 111' 111 IjUlllltIJ ~~U,

    o 11\0 ~d(' I IIIO ou 0 (j~'\l'>O IUIf'ttl'lu tHlI \1 :1\ Ill l l~n\ t' tII 111' rt 1I1 ~ I I!.:m III' Il tujl;' IO\ hmdl'(!IHllll'''' ll lJt\lllllt'l~(k~ Iluklllll,1\ 1)1 11 1)\'IlPlI\'(W\ 11I1111'!1 Uli\ (It' I.'lIl11dO~ 011 : l r.H"llflltl~nlO~ dt 111111'(1111111" fir 1 !HI I;' \'\ lwl l'll in\ tl r

    nlII!1UIl;'tI~:lO quI;' ImlJt'tkm U lllt;'\\l! Injulil'll \(111 mUlllh'\!n\'(),,\ till flle \ -mO "'\JetS'\) de 1.l('~I"arcdnlc nI O du~ Icnlt6t1o\ "UI11U!l ~ t' lit' rl illt'l ~ns h)1 mo,) (i l;' S()('i(luli nJmk (, 11 II c: os tilt 1'1 CI1 I c~ \ei/mrnl n\ SHt'iH j~. "0 l' tH',I-IhlmenlO do Cnd ll~ ,.[10 enl llt i/PII:I}. ~dquinndO IIIl'gAIIl'1 ~lI t l !lo ~lIlluml . de CQr~ ln nll - nOl/l'('ou. 0 sell )C'ntldo ('S(ultul1l. II ')0:1 hAbU Pftleulll ~fto COm 0 CSII~~O II IbAno. enlle

    uullO~ 1~IOIn. l'Olot~m 0 1:1190 !In MemMlb como il IIt U~:I m:t ls bel'll pIOJct~d' de SAo P;wlo. N~ tpoc:a (Ie ~u~ eunSllu~1I0, 0 l:Irgo na ('n-1IOIIIIdo por rohftndn~ 1~IfCU, rom utl1l1 volumCII l1I COI1lII:l tll1c!l1i1l1 11$ dimcnso-rs Ila pl'll~II . Po~I('l lonl1rnlr. 1I 1'rddturA lIe: tmltlu:t ro llS-

    I IIl~Ao de I'dlfltlos de gland( IIltuI~ 0 vOltll do 11IIYu. 0 que lido a pI~udlClr I )UII Olg!:lnrll~IIO (SII~cl nl .'

    ""uk) enro, II. Co-t. 04/rn0. '" nH\d'f'l'tl U,IIoIlO f",CI!t.P,!If ~tt>I)!,)J111c-o lIu rimllk'IMlo !If '-MIn) 8f1lt.rllllI .... I. 'lOO11. p. In

    I IkIlCd'tll UI!'II tk IpltdU. Stto I\ru,,", Itt, ~1!Hk1 rm um .Milo 10 l'IuIO' OUI' Cld~~4'\, 1M)!. , 133

    1111111 dl' 1',ltel ', illuml:. I Hrr ~ () I ;I lri til: que: , al/:m ,!ernlalilll r :1 eireu_ IH\flf I I It, !,1'1 h' ~ 1 1('\ ' III 1m Uti. )1 1 J .!r1 ~1 ,) , 11I~~!\h du "ant igo IneOmodo bal-tlltl l'U" \'rloll airula. "junlo :'t , e\('ada~. Ilellurnas hC:lhlls tUNa~ pm~ a \,lIll1u,ht! JII !c 'tll\ jJ ~d l'~ 1r t, ". l' I1 U\ !Jlulej~ ;r1J~leda "0 blils:to tl3 eid;l_ el t" l)t' I!1 1)llInd!':! WI t;fI\ UUla publle;l".' A tlcscrr~1I0 tic Uma de lOlc:do Illl'Ul'tJllla l' 11 ~1I~ll1il(' CU II1 n~lur:I lftl .. d( el

  • A drscri,~o da pra, a pllbhca do lim do .stlulo XX frita ,wr I"I!lUI: IOI:1 mdica a substitut,ao de I')lPI~ quI' l'V(X'am p:tfII(,lpa,ao, ('omo "d r-ru la,~o dl' pt:drslrt'S", "romodldadr", 'ml~ra,30 com 0 r nlomo" t "ar-

    t icula,~o do t"Sp3\"O urbano-, pm t' '(prtsSOt-s semanltcamen tr oporlU-nistas, como "jardim", "t:Splanada", "pa trimOmo hiSIOriro", "fI:chadn para o enlorno", "rontrolr do 1'Spa\"O" (?) I' "melhoria da scguran,a" In Alem da drsvincula,ao da pra,a do seu rnlorno, rrssa llam, ncssa nova vi~o da Julio Prntcs, a n.'("\JS3 de possibihdadrs dr rnron lro I' ronvivio social (' a pl'rda de seu caralrr publico.

    Nt'S11' livro, a pn.'ocupa,ao cenlral fo com 0 proj(' to da pm,a, cuja configur2,ao I' Itansforma,ao af(' lam din.' tamrn le 0 convivio social 1', portanlo, 0 v.:rmcio da cidadania, assim como a constru,ao da drmo-cracia. A invntiga,ao do acrsso I' do U50 das pra,as apeia-se em mclo-dologia de avalia,ao pOs-ocupa,ao. cuja sistrmatiza,ao dc obsl' rva-'t'6ts do comportamento do usu3rio I' dr sua r('la,30 com as si tuars cons"lruidas constitui urn d~ inSlrumrnt~ mais rficazes. difundido5 e utilizados ('m analise, diagnOstico I' na proposi,ao dr intrrv('n,cks pontuais.

    A analise da i ntegra~o da pra,a com 0 en torno I' dr sua art icula-c;ao com 0 teddo urbano r('corrr tanlo a mudanc;as dr escalas, inr-rrntt'S oj natureza da praC;a, qu(' St: d('ve int('grar oj rua e .3 arqu ill'tura, quanto a pr;itica do paisagismo, incorporando a arqui tetura e 0 terre-no ao conjunto da paisagem. 0 enfoque do traba lho vi: na pra,a uma rntidade "urbanistiea" art iculada ao entorno I' ao sistema dr fl u)los de prdeslres. Contrastando com essa visao, a prrda, aparrntem('n te rorriqurira. da simultanr idadr escalar da pra,a como uma entidade "arquitrtOnica" au "paisagistica" detr ntora de formas, funC;Ors e esti-los trm r mpobrecido a projrto I' 0 ensino dr paisagismo, acarretando uma tendencia a homogenr izaC;30 dos rspac;os livres I' prejudicado nao apenas a consolidac;~o dr uma iden tidade autentica na paisagem urba na, mas, esprcialmr ntr. a prrserva C;30 do caratr r publico dos 1'5-pac;os publicos.

    Nno se buscam nqul novas dr nnl, 6t:s arqullrtOnicasou paislglsticas da pm,a, nl.'m ctassi fica,On dr eslltosou tt ndfncias est~licas cit P"Ojt-los. Procura-se, islO sim. rtsgatar sr:u si9nif~do urbanlstlCO "origtnar I' drmonstrar qUt a inll'.rvl'n" o formal n'o prt:SClI1d~ do rnnminha-menlo urbanls tlco, c: que os tra, ados podem ser reconhttidol mmo ita lianos. rranctses au amrricanos. mas sao resoltado dr atltudes cul-lurais em rrla" o ~ cidade brasilrira I' 3() modo tk vTwf colWvamrnk nrssa rr alidadr .

    ESPA~O PUBLICO: FORMAS E pRATICAS SOCIAlS o rspac;o publico na cidadr assume inumr r2s fOfmas I' laman:"",

    comprrrnd('ndo d~e uma calt ada a t~ a paisagr:m visla da,Janda. De tambem abrange lugarrs drsignados ou projrtados para 0 usc I.'Otidia-no, cujas formas mais conhecidas sao as ruas, as prac;as I' os parqucs. A palavra "publico" indica que os locais quI' roncrr:tizam ~ esp~ sAo abrrtos I' acrssivris, sem e,>:;~'o. a todas as pr:ssoas. Mas essa dttnmt-na,ao grral, rmoora diminuida ou prr:judicada em muitos casas, t insu-fi ciente: atualmrnte, 0 rspa\"O publico plurifunl.'ional - p~ cafb., pantcs dr rncontro - constitui uma 0~30 I'm uma vasta THe de pas.-sibilidadrs de tugares. tornando-se dificil pr~r rom r:xatidkl stu uso urbano. Espac;os adapt3vris redesrnham-se dr ntro da prOprlOl transfor-mac;

  • St-gundo stu rn riodnio, "0 ~pal;O publico t, aotn de tudo, 0 lu-gar, prac;a, rua, shopping, praia, qualquer tipo dt esp:u;o aodc nlio haja obst.kulos possibilidade de acesso e participao;iio de qual(IUer lipo de ptSSOa", dtntro de regras dt convivio e dt bate. Assim, parado-xalmente, embora 0 tspal;O pubJiro possa str tamb(m 0 lugar das indifereno;as. tie caracterila-se, na vcrdade, pela wbmissiio as regras da civilidade.

    Tr;lIl11-SC, portanlo. oscnClalmenle!lt uma arta em que sc pr~ a mislura social. Oifertnlts scgmenlos. com diferenlt!l e:

  • qoe: II Il lInSfOrm;u;Jo dOl vld:. publica - nSo nrccnarlamcnlc 0 dccUnio - nllo t um frn6me:no ICCrnlC, r )Im urn procoso ronllnuo qur Irm lIdo mrn()~ trC/rnl
  • publica ou a unifica-;30 de espa-;os diversos e dispersos. Chidistcr dc~ fende 0 rttonhecimento de uma ampla e complexa rede i nterronccta ~ dOl de espa-;os publicos, em que as plazas devem ser projetadas de for~ mOl que se integrtm ao conjunto.

    A discussao contemporanea da "public~idade~, ou do carater publi. co dos projetos do espa-;o publico, impoe a disciplina de paisagismo revisee5 teoricas urgentes e a abertura para novas expcriencias pnHi cas. Alan Balfour observa que, "essencialmente, tres paisagens publicas e politicas tem evoluido e persistido na cultura americana : 0 gramado do jardim dOl frtnte un indo as paisagens domesticas, os parques urba nos sob~iventes do stculo XIX I.' os parques estaduais I.' nacionais~ '~ Para Balfour, a influc=ncia de Olmsted I.' 0 sucesso dos parques urbanos como modelos da vida I.' dOl arte civica tern empobrecido a pratica do paisagismo publico por causa de sua desvincula-;ao dos dominios pu blicos mals amplos. Em outras palavras, trazer a natureza para a cidade nao assegurou, per se, 0 carater publico do ambiente urbano I.' a pro-mo~ao de pr,Uicas sociais que refor-;assem a democracia.

    Adotar, para 0 dese:nho urbano contemporaneo, 0 modelo dos par ques monumentais idealizado no sc=culo XIX, com suas formas pastorais e tendo por caracteristica a separac;ao em rela~ao as cidades, e tambem Oligo criticado por Michael Laurie, " que propoe a integra~;jo de tres principios interdependentes - expressionismo etol6gico, economia e satisfac;ao social - como metodo para gerar, com "alguma racionalida de~, uma nova estetica do espac;o livre na cidade I.' de COlraIN publico, Para ell', alem de contemplar as atividades recreativas de uma socieda de pluraJista, os grandes parques devem desempenhar fun~6es ambien tais, como reciclagem de dejetos, reflorestamento urbano I.' controlI.' de microclima, sendo tambem jardins comunitarios. Laurie sugere que se

    " hme Comtr lorg.l, Ruoocrill9 UlndKO~: sso~ in Conrrmporory lf1ndJCO~ Atthjrrrrlllf (Hovi Vork: f>rinttlon Atthil~luril Pma., 1m), Po 216.

    .. Midlad u ... rio:, "(o:

  • "q ueslao ambicn tal" a parlir de Pc~pt'clivas rc(luclonislas lIue d iminu -em 0 ca rtller publico do alllbicnte c a divc~ida(tc das rr la~(jcs humana5.

    ESludar prn~a5 como cspa~'Os publieos da vida I)ubliea representa, porlan to, urn duplo dt'safio: a ado~Ao de C'Ontti tos de cidadania e de-moc:rncia desenvolvidos por oul ros campos dr t'studos sociais e a rup-lura de paradigmas C'Onsagrados da disciplina de paisagismo, derivados da experiencia de parques "'urais" e a tiludes antiurbanas, assim como da pralica pautada pOt espa~s privados e semipublicos. Estudar as pra-'tas modernas de S;}o Paulo 3C"te5('Cnta a considera~ao ampla do tema mais dois aspectos: a responsabilidade do projelo pela amplia~ao dos dire itos de attsso e uso do espat;o publico pela popula~ao e, especial-mente, 0 cuidado com a preservat;ao da pra~a como elemento singular na formac;ao da paisagem de nossa cidade e. de nossa cullura urbana.

    A PRA

  • prill;a amc::ricana n30 rc=sulta da falta de entc::ndimcn to dos eomponen-tes fisicos da pmc;a, r: sim da formac;30 cultural c do modo de vida, mais rest:rvado a esfc::m do privado:

    Nossa problema com a plozo ~ cultural, tccnologico e endemico, en-r.lizado em nosso modo de vida. dificil dt ttsOlvct. Consttuimos nOSS

  • ponto rondigno (omo uma po ' . . ~ qu~ D('olhl"1SC OS cidadftu), ~lIlo r!.

    laSS

  • FigurJ 1. urgo ~o ~nto, ~o Paulo. /'af(UUI BankBoslon (Pftfertura : vc~Jo do CJII510 prrndo 00 ~~o pUblieo ( diuimul.-~ d. dtmjf(~ pUblieo-pnwdo. ~ pdo B"nkBosIOl'l. gr;tdil e HCUltura IoUge~m d0-minO() prmdo t iniw m a iUUO pUbr.C(I.

    Figura 2. Chuc Manhattan 8ank. Nova York.. Projcto de lloamu NoglIChi. 1964 Ref~ncW amtnaoo do armto: ~ ~ . ' .. iot! p;lra UlD pUblICO .

  • perversa (rigur.! 1) Em vel d d _ . ' e a Olar 0 modela nova-iorqu ino de cola-

    bora\30 prefcltura-empresa. c

  • o trabalho de Whyte serviu de inspirat;lio para que Fred Kent fundasse em 19750 Project for Public SpattS (PPS), uma organiz~30 scm fins lucrativos dedicada a criar e manter lugares publicos que constroem comunidades" por meio de assistfncia I~cn ica, pesquisa, educat;ilo, pla-nejamento e projeto. A enfasc do PPS esta no envolvimento de usuarios na vida publica e na i nl eg ra~lio da pra~a com seu enlorno. 11 o redesenho do Bryant Park de Nova York, realizado no tim da decada de 1980 para aumentar seu usa, adotou recomenda~6es especificas de Whyte, como a redu~ao de barrei ras visuais I.' 0 aumento de acessos II pra~a.

    Em 1999, todas as 320 pra,as de uso publico criadas rm Nova York em Iroca do aumenlo da area construida foram reavaliadas de acordo com qualidades fisicas, amenidades oigidas I.' padrOrs dr opcra,ilo. A compila,ao dos projetos constituiu urn banco de dados disponibil izado para a popula~3o, I.' a avalia,3o resullou no livro Pr;vatdy Ownt'd Pu-blic Space: the Nrw York Experience. A pesquisa revelou que a legisla-,lIO mais rigorosa adotada a part ir de 1975 permitira criar espa,os mais usaveis, por~m nao nrcessariamente bem-sucedidos. Para Joseph Rose, diretor do Departamento de City Plollning de Nova York, os espa,os bem-sucrdidos c:ontribuem positivamente para a vida da cidade e in-corporam valores de boa implanta,lio, contexto urbano, acessibilidade publica I.' uso em scu projrto I.' gest;jo~1'

    Clare Cooper-Marcus I.' Carolyn Francis avaliaram 0 desempenho de varios projetos de espa,os de uso publico em cidades da regiao dr Sao Francisco, classificando-os rm sell' categorias de espa,os livres: plolos urbanas. pra~as (parques) de vizinhan,a, minipra,as, espa,os livres de campus, habita,oes para a tercrtra idade, creches e hospitais. lf No caso

    " Pro/fel 101 Public S~cn. How 10 Tum Q Pla~ Around: 0 Hondboot for Suertufur PubH~ SpaJ (Noon York: ProjeC1 for Publle SPICes, 2000).

    .. krold Kilydf n. The Nt .. Yor k City De~rtmtnt of CitV Planning t T~c Muni(-ipal Att Soc:itlV 01 Ht .. Yo,k, PriYgrf/y Owntd Publk Spo~: Ih~ Ntw York City uPfritn(r (Nova Yo,k : John Wiley t Softs. 2000). p. Y11~

    .. C'ilrt Coopt,- Mift'US a Ci,o/yfI frafK'lS (orgs.). PtopI~ l'ItKu: Design Guifklinrs fo, Urbort Open Spo.:u (Ncm York: Wylty. 1991) .

    das plazas urbanas, foram arrolados oito estudos de ca50 - setr na ~ rea central de Sao Francisco e urn em 8erkeley - qur repre5('ntavam situa-,Ors distintas de tamanho, implanta,ao r propriedade. 5em attnlual as diferen,as entre 0 car

  • " .M!!'S: I
  • 2 mil as 13h40. A proporf;~O mfdia d~ mulh~ r~ lIisi tando 0 local t d~ 43,*,. 0 dOOro da dfcada anu:rior. A praf;a lamWm f consid~ rada a S(gunda meca do xadru na ddad~. ~mbora 0 alugud do equ lpam~nlo ali m~o S(ja bastant~ eritieado. A allal iaf;lIo p6s-ocupaf;lIo reali lada enlre mar-;o e ag05IO de 1993 ronstatou que:

    I. A pc::rtt~o da S(guranf;a foi consid~rada a primeira raz~o da nOlla popularjdad~ do local.

    2. 0 mdhoramento no aetsSO lIisual e fisteo fo i r~ponsa\ld pdo aumenlO d~ uso.

    3. A prtst:n\3 das d dad(S. Para ela, u n lra-ttgias cullurais que t~m iido escolhidai para r(Yita li13r 0 Bryant Part carre gam em si a implicaC;ao de: controle da divt:rsidade. OK) rnt:tn() tempo

    qu~ recriam uma vi~o de cillilidade consumista~H Embora e5S1:ncial para rtalimentar 0 prOttSSO do projc:to. a avali~

    pOi-ocupac;lIo nllo dell'e ser confu ndida com (Ste, pais nde csUo en. volvidas mulliplas ~alas d~ interven~o e ~Itm criativoi. No projcto. f i mpr(S('indi~1 reconhe.ee.r II t:.ipCtific:idade e a dinllmia do np~ livre em r~l a"ao ao e:ntorno e aos prOCt:S5OS naturais e: b dife.re.~ de gene: ro, de idad~ e: habilos da populaf;30 no uw do tempo IMe e: do

    tspa~o publico. A profu~o de. e.spa~os publiros DO semipCIblicos para 0 dese.nllolvimento de atividadts re.creativas, e.nfatizada par Carr. rMla sobretudo a falta de vida publica espontilfle.a na coltura americana. Comparativamente, 0 cotidiano em sao Paulo. aptSar da pouca 't'iIrie.-dade de t:spa~os publicos. t repltto de. vida publica nas t:iquinas. nas ruas, nas fe. iras lillrts stmanais e nas ftstas papolarr:s e re.ligiosas.

    De.ve-S( reconhe.ctr, r:spe.c:ialme.nte, que: prac;as na c:ultura latina. ao contrario do que. ocorre nas cidades ame.ricanas.. nao 5lo areas e.xdusi-vas de. re.crea~lIo. Elas ~o e.spa~ publicos articulados ao tccido urba-no, dc:se.mpe.nhando a fun~ao de ordena~ urbana. e uma cstrattgia de projeto bastada some.nte nas nt:Ct:SSidadts do usuario torre. pt:rigo. por ig norar a re.la~ao dos t:Spa~ rom a vizinhan~. a cidade. e a socie-dade como urn todo.

    .. IbId~ p. 148. 5/lart)l'l wk.n, llpud KrlIOl' ff1l9oII Jr~ C'tftlnal du dr em S60 ANIo. IJf6non. ~"" f .-

    gtXio(~ j I0Il IMlnIpooIf!Slll hulo CIw1e~ 2OOOl.,. n .

  • Piazza, plaza, place, square PIAZZA DEL CAMPO. SIENA (SECULO XIV)

    A Piazza del Campo de Sic:na, rttOnfigurada por 001;10 eta wo1tu ~:lo do Palazzo Pubblico (prtfeitura) no finil1 do sm..10 lQlI, I: iI prap emblemMiCii dOl passagem daldade Mtdiil pilra 0 Renasci~to. PClio-do marcado peto fortalimento do ptxkr civil, separado d4I ~I't)a. pdo

    r~urg imento do com~rcio e ~liI prtOCU~O com a bcku do ...... bienle conSlru ldo.

    Siena era urna cidade murada, com t:d iflCa~ ilg~C' Yarios prioSQS. que incluiam ruas, jardins e piltios abrigados de o'hara 01-lernos, ill ~m de pomarts e jardins dos mosteiros e ~ If.gura 4}. fora de sc:us muros havia :irtas rtSC:Mdas para rottivos.pgoscw-p

    ti~ Como na maioria das cidadts do tim do pt.iodo mediNa!, 05 dois crntros de Siena tram iI cattdra l, com SIn ~ ou poM$. ,(pre-sentando 0 potter institucional, e iI p~iI-~ urn local ck: bOCm,

    se rvi~ e iltividad~ soc;.;;s. Havia ilinda urn mc:lcado junto iI uma lias portas dOl ddade e pequenas vt:ndas opalhadirs pdos ,.allOSal. gtdos dt ctrtas vias, na rrtntt dt ofteinas.

    Estrategicamtnte localizada no centro gcomttrico da arta pmoact. t na conflu~ncia de ruas que tram prolongarMfltos etas t~ prinap.ii

  • ~II\ ~

    Figura . Sitll': planta get.' (sttulo XIV?).

    r- P'U'b .1.1 c.o. '" r- Pu..*- 4es, para abrir um panorama, com a inclusao de lan~os de degraus que St':rviam de atalhos para os pedestres"'. A arquitetura era minima, e a rua funcionava como aten-sao dOl casa, da oficina, do Mercado e dOl prac;a. a contato direto e per-manen te de casas ou oficinas com 0 publico e com 0 esp3t;O publico fez com que se desenvolvesse na rua urn novo tipo de comunidade, rom regras de conduta que t'Stabeleciam desde 0 gabilrito das construc;6ts e o desenho das fachadas att: solu~oo para qut'St60 rdtrentes a ,mpas-tos. saude t seguranc;a.

    Concluida sua pavimentar,;ao com tijolos em 1349, a Piazza del Cam-pa tinha propo r~Oes amplas nao apenas para poder induir 0 mercado, mas tambem para abrigar reuniiles e ~rimonias publicas (figura 6). A

    pra~a tinha forma de um trap(:zio de cantos arrtdondadose media apro-ximadamente 85 m e 150 m nas bases e 100 m na altura. a teueflO, suavernente inclinado, lransforrnava a prac;a em urn grande anfittatro.

    ~" ",~",rord, A "dod< no IlistdrlO _, GI1f

  • ii \ .... ~

    F"IgUII S. l"iuu dod Campo: i",p',nl~Jo. IM/.'''(Ioo * lon".an ~'9-, Od 1Nomo, i nq .... :II!. com ~~110 .~ullf c OI'i~l. I CMc:I. 0.-: c....po. 110 rr~'ro, ull'l JIOI'9O'IO ,,~gu~. "" form. de Irq"" .IH" ' O; C 0 trlt.C'I(Io. Dol Mertllo. 'I,h da Gel C''''POI I'Ilfu:o I'I;ll l .. o I .... cfNlIra era \I i\IOI'IlO 1,1 ell fJl'lLiO, "'lfcHo pci.,OI"C C pcla rorJ..,.gfnci. do 4ew~hodo,.... V~ * CO

  • Figura 1. Piana dtl Campo: vista. Un idadr film
  • configura~o do ch~o podcm ampha, a ',mfl~d~ ('apaCfd~dr dclm,do. r3 ~a(,al d3~ ed,fka~Ocs. '

    A Piazza del Campo refletia, nas cldades da Idadt: M~dla, a "belcza arlislica urbana" e 0 "orgulho urbano sonhado por seus hab'tant~':l Ess.a preocupac;~o, que hoje chamamos ~tttlca, foi reglslrada por dl-versos autores, entre eles. Mumford : "( ... 1 quando 0 pa\o municipal de Siena foi construido, no seculo XIV, 0 governo mUnicipal ordenou que os novos edificios Icvantados na Piazza del Campo livt:sscm janelas do mesmo tipo':' Ou, como refelido por Newton : "[ ... J desde 1262, hav;a registros de Ieglslac;1io regufame nlando a altura e 0 canHer das cons-tru\Oe:s novas de frenle para a pra\a':~ E tambtm xlha low: "[ ... J por volta de 1346 houve uma mudanc;a de atitude em rela\ao a import.fln-cia arquitet6nica dOl praC;a, com a constru\ao da famo~ piaua de Sie" na, que fo i projetada como urn espac;o publico por motivos puramente est(ticos ou rtlacionados ao prestigio",'

    A orienta\30 norte-sui da Piazza del Campo mantinha as casas en-solaradas e possibilitava que a torre projetassc sombra ao longo do dia, como 0 ponteiro de urn enorme relogio solar. A drenagem superficial do grande piso de tijolos acompanhava a deciividade do terreno, st-guindo a djr~3o das faixasdaras de pedra atr: uma elaborada "boca de lobo- (figuras 801 e 8bl.

    Duas vezes por ano, em 2 de julhO e '6 de agosto, a Piazza del Cam-po r: tomada pelo festival Palio, evento competitivo com origem na Idade Mr:dia realizado inintwuptamente desde 1656.0 ponto alto do Pafio sao as corridas a cavalo ao redor dOl pra\a, precedidas do colorido

    R.oc:lq'd tkdnllln f:I Andmw J...uwW. FundfJ_flllIl~ IIf Urba" OtII9" IW3!h"'9ton. D.C., I\mt.-Ion PI,nning ~ahon. 19114), p. H. lmlu~1o lnIOfm.l.

    JXljiH!S Ie Goff, I'r:N omot ItJ r:idoJ (Sio hula: UI>C$9, 1998). Ltwtt. Mumford. A odoth IWI/tmllno; IUIIJ 0f9I!"s. rl'll"JforlllO(6tJ r prf)lJfMlJ, (It, p. 338- NonNn T. Hc-wtDn. Dn.Ig" otf I~ u,ttd the- Or.Irlopmfflt of U,IKIKfI/W Atthiltulf ICam-

    -

    -

    bt~ Bdwp, 1911L p. 138. Figuras 8a e 8b. Pia~ del Campo: naturCll. Sc1N hi. tow. On ,~ PIo~ the- PoIiro of I'tIbNr 5po ottd CU/fulf (A0t.f" TM UnoYCl)lty of TCUli f'~ 20001, Po H A l\.i(Ufrla, III Pinza del Campo, m.1U I) ntmo do do. ~ manttm I ~ "Iora-,

  • lho. Alun ~Im'tldi (MUnida pot .. ~u1!~tu~ nlU. Forma "'old", pe-Io [( .. (110 pe-Ia "qu,t.lura. Onn ~. "'UIII('01 th.. os muU,d"ttlOo'.".

    !MI..1"iono OdllllIlMI. K'" ckfin~1cI

  • Gwrgf'S Polllpidou d(' P:lns, UIlli) tntrdda 9r,lIldlO5a p;lr.'l 0 mustu t' ollla ar('na p3r:a atividadt'S pubhcas vanad:as,' Em Boston, as illeias emprt'stadas dt' Sitna me-Io!;nn II prn'la ~U"V(,II1t'l1tt' IIlclil1nda, 0 edlfl-do da prd('iluf3 romo foro principal na partr baixa t :I pavimtnt:u;ao de tiJoras rom de-t-alht'S rontrastant('S dr pC'dro, 0 prOj('to, elaborado dt'ntm do tspinto mode-mo de- arquitrtura t urbaniSIllO, rom rttOllltn-da~ bast-adas ('01 SC'p3~ de- fun~ (' grande'S ~{3Ill('ntas ('ntll' as ~ifjca~ foi rsroIhido (Ill UIll C'On('ufSO narional fe-alizado till 1961, ~ncido pC'los arqultt'los Kallmann, MdCinn('1I (' Knowles, t:l obra fOl ronduida ('m 1968, Para formaf 0 novo GOvtrnm('nt Cent('r, as cons-lrun histori
  • Figllrl 11 , C~tro Georges Pbm.pidoll de PJris.

    o ('('ntw OruuJr\ Pumpldou, 01,1 k;wbol,llg, prOjC'to dC' RC'nlo PII_ nu r R,l!IJrd Rogrf\ IOnrluldo tm 1976, fila locahzado no ttnlro hl\IO'iCO d~' P;!m, prblumo all Marais C' Ln Hann. 0 8(';l,Ioourg, mil_ 'tC'U dedlcado A ar(r modcrna, Itm aparl:OCta Industflal , com 0\11,1\1,1. las mC'lailc;!) C' lubulafiOn colofldas CXpQSta\ t uma proyou~aO all C'nlorno. Dcupando metadc da a,u do quarlelfto, IC"CUado da rua. 0 ccnlro conla com urn grande rspafio livrc, defin.do ptk) museu e!lf las C'dlficafiOn 010 ,C'dOl, os I,adlciona~ blocos par~C:MH de V:I\ a OltO paYlmc:ntos. A noya prafia, em di1W atl: a c:ntrada do mUV:II, funClona nlio apC'nas como urn grandloso ~tibulo da arqUlletura, mas tambl:m como C'spa~ para (:)(poslI;6o C pcrformoncn. It. pM-

    mcnta~lio. de concIC'to simplts, rrsultou c:m urn anfrtt:atro. pa,1ro lit c"cnlOS csponUncos que alrac:m boa audKrlCla. Para Carr, 0 Btau-bourg l: uma combina~lio dC' mC'rcado e .1Ii:na de: (l ICO, ofcltttncio urn contraste interessantc entrc a fachada high-ttch do Centro Porn pidou c as exibifiOC's de saltimbancos na pra~ . 0 Bc:aubourg 'ttl'la II atmosfera C' a vitalidade da Piazza dC'1 Campo . .6Jtm do contC'xto fhoI-co favor~vcl ao USD, Carr atribui 0 SUctSSO do Bc:aubourg aD gcrcn-c:iamC'nto fiC')(jvC'1 e, cspcc:ialmC'ntc, a uma rultura dt rua dt pcs.soas que vendem S(us objC' tos 01,1 s(us talC'ntos. 'I

    PIAZZA DUCALE, VIGEVANO (1 492-1498) VigC'Vano C'la uma tipica aglomcr3~jo umana mo:Il(Yal formada ao

    IC'dor do Castelo Sfoncsco, para onde C'OOYtI'9Lam vinas cstnKias C' ca-minhos da f'r9 iao da Lombardia. Projtt3da sob as onxns !if: luckM ; '* t "' dtc:Im. w",. pda .rqv'te1urJ do mlMU r do rnLOfno dlYtfllfln 6o.1.oc101 doe t. J .6(:1. ~"tos JI'IfbIICOt t par",'mGncn.llc1trtnc:.n lurIC_'s dr Slc~. " Strp/lfn c:.rl d oI.1I.w..: If [to fit. ... Ill.

  • '" noon ptaUfJ, um rc:1~ngulo dt' 'prwL,mMl;lmcnt~ 40 m po!' 124 m Y.lbfCpcIO i INrtII UlbaN ~~l. ~ II OCUp,lr 0 local do m~rcado t lit oflt'lMl. Vanas ~,r~ fonm dtmollda~ palll dal lugar a um gllndc ... p~ Ibt-no :. um ron/unto d~ prtdlOS ck mama allulI ~ fKhadtH mortk~ '" Irqu'lelulI unlformt, dt ttb pavimtnlos trgu_ ~ aroda) cont,nuH, c.rwnSCf("lia tth lad~ do tr ttingu-10: notlt. wi t OOlt, t 0 !nIt (lido mrn(lr) cIa atraveu;ldo pot uma WI. Ncnc lido, 0 LNomo. I igrfJa prmclpal. romplttaYa 0 fechamento alqu'tet6n1CO da pra(I. Qnro ~ eXl~tcntn no corp!) pnnclpat da

    pt~ flQRm dliSo!mul~ ria a((ada, t, pillI relon;at a defin~o t'Spa-aaI dol "..,t m , 0 KtiW do lado da '!Ire/a fOl C\lIdadmamcnlt fedulldo e ramuf\ado pda f1ilf~ do outro lado tfl9ura 13).

    A tOl'IN rttangular da pr~ e ~ chAo nrvclado enfallzavam 0 pll-no hOfllOl'1tal c os dtlUK ccnogriflOO5 da prerspttliva. No txtfcmo 10-tt, 0 Ouomo OC\IpilYa um ponto focal, r, a oeste, a lorre do cando tatnbbn fa~ CO!'M:tg" 0 olhar parI I~. R~ltado par !inhas aXla,s IongltlJd.nal5 no (tnt/o, 0 d~nho do piso, al~m dt tdorr;ar as hnhas 'MUllS da ~a, organll;J\la a dtenagcm w!l(rficial, com a instr-

    ~ de Umil KrIC ~Utnas grelhas colcloras de ~gua (figura HI. !(atD rcssalta 0 'aw de que, rom ~ das P'lIVIs de d dadc:s no-

    ns. tt6na t gcomelliCilmenlt iduliz;1das, a ' nova,,~ renascentist.1 da pt~ tMdotYal tra fundamentalmente espadal, isto~, nAG atendia a necrwdacks fUnclOflal) txplk'tas. Fkmodda~ como II da Piazza Ducak nAo ~lim II mte~ de v:.pressaro poIItt 0tJ reat ruturar toda I acbdc, c Slm propagar a tsthll:a do !l(nsamento humanist:! em \11901 As InltM~1'xs striam sobreludo rdotmas art istias pon tua,s ,mpmtnao ~o tXlncntc como !l(quenas incisl\t:.

  • figllr~ 13. PlaID !Ne.le, Vigc'l.no: I,yout. Um rrtJ"9~1D de .,..tmt'Mdamcnl. 40 III pM 120 III. N",,,toMa un,/onnt !oObtc "~H ton -llllUM f'" vb IIcIo!o N pr~. U .... rua .\lIWiY "III 1I0Io IJcIos {inltl. 0 0wm06dl~ 0 ~

    ~I. d. "'~, Olio "ovdMo ~ lie PIW .oal. "mtttlco tom d'tn.9Cm n"....n~ tnllt n I.ms. 0 I~-"\.CI .",",1.,6111(0 l .. for~ p(1. form. .. langul., Ib pH111~. "",I. uII,IOfmidack d'. "'lic~60. I)bKrYaI onco "'" dle9'm ~ no (Ofpo ",I/Kl~ .,. "HulG. UIIII .... '\1'001.11 pt~ no 1160 161 lui toO IfCIo do ~ I nmufl.O. prl. fd,fk~ao ~r. "",llttl' utn. dll tI1t1adn d.!f't/&

    -

    Figura 14. Piau. ~I., Vigcv.no: ",hu. A 101ft 110 t1i1.lo .IVb d. fldlad. un,formt cia (>IIUIO: 1'0"111 foal. o;antRSlt UIII gratoO< \VI\G n09.iflal, OI::!I!tte ck dr.n ..... ntn:: IS 110...., do d

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    IS. JIIawo 0. lac 4C Y" ~O"."." sooaI.~_Kft__ ~ _"'" -_tOtll~..,. !It;. 0O,. np7~O tmbtkzado t (I(mtnto tw:'tlClai do ~J'lho U~I'I(J r (t" .. . q ... ~u la", mas destaca ~u aspto politiCO. Poll. C'It. as P'OUOfro~t ," \la!o rdlC'liam a domina..-ao rxrrtlda ~10 s.gnor/ ~ a comuna. 1'I.iI" fn.-lando vonladr pol1tlCll (' prestiglO."

    PlAZA MAYOR, MAORI 1'6'7-'620) A Plaza Mayor dt Madn. ocupando urn trrn:no ol'dc: K rn ZOiIIoIlIi""

    frlras mrdlrvais, corn~u a st:r construida Ob a d,~ do a~u InC) Juan Hrrrrra, no rrmado dr filiI'( II, rrn 1581, r ronctuoda pdo arql.O Ir 10 Juan G6rntz dt Mora, J~ no rrU'lado dt Fihpe 111, ~ 1619

    Na convt:fgf:ncia dr ruas r rotas prOlOrnas a Puma ck, Sol, U"la ~ rnlradas dr Madri, a Plaza Mayor tra conhttJda dcsdr 15.20 walO PIa zutla dtl Arrabal. local popular dt ~rcados.. povsadas r I5taiag(."S (figul'3 16). Gl'3~sa conttSs0t5 rtali, a mm:ado fut'lOOl'lJ'Va ~YrZtS par srmana r tl'3 frrqut'ntado par moradoro b odadt:, Em 1 >30. 0 lugar ja com~ava a srr idrntlflCildo como Plan M~. r . tn'I 15.32. crlrbravam$t ali corridasdr touros. Por fOliar msso. h~ ~es no local.

    Embora lrnha sido oooIhlda para captal tm 1561. a transfo6 ..... cia cortt dt Valladolid para Madn ~ 5OI1I(I,It' VII'Ilt anosdcpub.l'cwJbe ao rci Fihpt III a cria~ da nova lmagtm cia Mack. II'' 13 com a IXII'lStn.t-

    ~ da Plaza Mayor. pc:lf sua va Inspirada nil Plaza Mayor Or V

  • pl' lmeira ,>lum gtOfotlrica regular e simbolo da auloridade real. cofl5truida em 1561 . 1'01 a colhella dos frutos que r~ltaram do governo precedcnte: o reinado de fili,)C II (1556-1598) ('OrttSpOndeu ao periotlo de maior Cl-pansao do Imptrio ~anhol . quando vittjOU 0 C?mtrclo maritima e con-sol idaram-se as co l on iza~Oes nas Americas e na Asia.

    A Plaza Mayor era um cspaf;O aberto rctangula r e pla no de aproxi-madamentc 120 m por 150 m, delimitado e dd inido por uma arqui te-tura uniforme de cinco pavjmentos e sobreposto a um -Iabirinto me-dieval de ruas lortuosas e quadras compactas (figura 17J. A implanta~~o da Plaza Mayor trouxe uma clara dist i n~i1o em rela t;ao ao resto do ted -do urbano. fazendo lembrar a Piazza Oucale de Vigevano e algumas prat;as fra ncesas da mesma epoca, como a Place des Vosges. Nela nilo havia, porem, 0 carater de reclusao das outras, por causa do grande numero de ruas (nove) que chegavam diretamente a plaza. A conver-gi:ncia de ruas e a au~nda da igreja S(riam sinais do uso original defi-nida pela prescn~a do mercado, como na Piazza del Campo de Siena .

    :..=.:.....~:..~..;.iOO .... Com exce~i1o dns palacios reais. que sobressaiam da fachada unica e

    A~ .. PlWI Mrfor ck MH rI. CMslfllld, 110 wrtno de ftirn mcd in lis. fo,. 60s mu,os da c' j I f t..;U"to I UIIII ~ tnlnodH, PutfU dt l Sol. Loaol dt mtrados. POU$lldH t 6 tallgms, .... ~"'ciIkI fnoIk 1520 mmo Pllllltll dt f Arr~bil. 0'M;:r- ' coo.ergendl dt rUM t rOtls e . im~ dt um 'eU~gu lo !.Obrt tecido u'~~o

    T Ei'"

    continua, a Plaza Mayor apresent3v3 unidade, tanto em planta quanta em eleva~Oes. A regularidade formal incluia tamb(m urn elaborado ni-velamento horizontal, resolvido por meio da 3rquitetura e de escada-rias. 0 fechamento arquitetonico era refort;ado com a dissimulat;:1io dns acessos sob a arcada que drcundava a plaza (figura ISl.

    As atividades cotidianas na Plaza Mayor eram intensas. promovidas nllo apenas pelo comt rcio, mas tambtm pelas 3.500 pessoas que habi-tavam os pavimentos superiores das lojas t ofid nas. Nos festejos popu-lares de grande envtrgadura, a plaza acomodava at~ 50 mil espt ctado-res (figura 191. A austeridade t a regularidade da arquitetura. 0 carater tt atral e a mu ltiplicidade de usos da Plaza Mayor slIo rt ttatados com predsllo por Bonet Correa :

    1 ... 1 a ntc~idadt de um cenMio digno para feslas e ce ri m (~m i as con-troladas e ritua liUldas T propfia para uma socitdade conlrafreformis-

  • '.~ .. --" ....... '''~

    ~f2 17. Piau ~ de Mad,i: implan~ U. mlng,,1D rf9M 6tr .. t* t cidirudu pda a"lu,ltllIril. Form. ckmidl ~ ick:ais ~"H m'l11$US t cit: domtmo 60 pod('I' mil. lo(aI6t .twrl?:!S to'Iictianu c mrMtdJlljriMs, ('OtI'IO 0 mmfreio t n fnm graMiosal- Ot$-tIOIU lID lrado u~"" em volta, I!IH corn grando,o IIIlIMAI ck rvlS lout C'h!'g.ndo clJrttlmcn _ k (IIuo iNfoda do I/ onogiruol ck I!ImitClo.

    , . ...

    . ~

    .. ,

    . ., ,.

    Figura 18. Plata Mayor: I,yout. Plaza Mayor: unidiMIc em pI.nUl t d~ por 1MlO. h

  • ",.,ra II. Plaz. M.yor: II*' \,hDI-jJil' , .... (( /\Ai" ',-.0,.. (01",,-. tntM f ct"",,",.~

    r~ ''''''''11 ~ .. ,IO/r"r, , /IIUlQ mayQf m('d'r

  • ("lIsa) de flOusadas ~ !'SCalage 11. r.. I I ' "" II I f ' emham Iot'1l) ll+bun." , ~)

    po

  • lIb.. I'r.~a lie MDftlpar ,ef, Oor~ mclUdo e mo-"0 IIIlIlhfll!le,onal. cenlto ,tomttllco do lIucma de

    -

    "~.., 't~ Uj db llIdllJ rMcndon~., Mbuco. I se21. IIICrtaeIo C ttntto lIIull,funtioMl, polito InKI.1 do SlStem. de fUU.

    "" ,., 21 .. 21_ If 21t, Com"f~lo; PIau M.yQI', Montpultr t tt l du IndiU. Of """,N. _1Iern. .. till (OIl! !Oflll" dtltrt~'n c fclt(Gtl cI""ntl) (1)m 0 ledda u'ba~o, .... I' .. ,.,,11(11 """f .... Mont""", t ,If'(HOchfioGl JI(W !.fIe., Indlu YClln'lop"

    ctd;idd (oIM!.Iad~ ~ Amc.ra Lol ~ ~m dn~ Kf COtISlOci_ Sointo DomlnglJ I~ 1496) e ~ C.daM do MolCO. Oc5C~~ rrcior de pra~ c~ttalS, foram 'und4d~ al'lto ~ ~ d.a5 p/curu mayom rrnasttntlSlH Ik Val'adc>iod e M4dt, low '9u~U ~ 0 plano de Santo Dom,ngo tern scmct~~ com 0 dOl odack fOttJflada de: Santa Fi, e:m Grilnada, e quc a ~ ttfltrilJ dOl C1dadc: kf'lbnv;a 0 pallO latcr.al da mcsqulta-otc:dr.al d~ C6

  • lado para 0 5c'na t ~ta ddinlda por uma arqLUtrtura regular coml)(l~ta de: untdades de (achad 'd. "

    . as I n!leas C' 5lmttrtCts. , nQmo,jIlll--dos ~ 2 IIq~ ttl",&.. F"ilktedo~ ec!l ,. ... ~.IIO~tt'"u.I. _ ' M~'" 7 Arqu.tttllra _ U!II ~ ~ ~ dft ~ __ 2 1 ii. A auu.a do I'U lIM XlII f.tma!.lo.a ~ 16)91_ ttf!(IO" ,...... c.IIl .. - JI

  • Figllra 23. PI.cc des Vosgu: ',yout. ~n!' "io!~r

    'gts. palfO(!nado pdo podcr feal, foj iniciatlo em 1604 com a oonsttu~~o dt uma ftlbnC

  • Imc.arm(!nt~ a pm" .. ('Ia "va ,-, II. t' jlIlVllnrnt,ut.~ rorn l)t'cJJI~W'" I III

    1639, uma ntatua do fC'! lUI,) ),111 fOl t"~ . II.ld .. rm 'itll ('!"nlft) 0 JJrtlun "dAsslco, com eamtnhos aA I;U~ t d'''90mll~ (' quadlo\ gramados. fo. Implant-ado t'm 1663. As arvol~ rOrolln Introdulldas :.Omen!c l' rn 1/97

    Inaugurada ("I 161 2 rom a rom('morJ~~o do casam('nto 'tal de lu is XHI rom a Infanta (naSl"ldOl na [spanha) Ana lIa Auslna. a Pla~ d" Vosgnlogo St' IOfnou 0 local Idcal para a l('ahla~aO d(' grandl'S ('SI}Cl~culos pUbhros. gr.ui'as a suas caraCleris! Icas: aet.'SSO oonl lolado, soicnes t' dramahcas ("ntradils rtntra\S sob os palaCIOS r(ars, Clrwl:uiao dlstl i. bulda ~I:n arndilS t t'Spl"adorn acomodados "as Janelas lfigurns 24 (251.

    A Iknom.,.~)o royale'. indicando san~o do pader Iral. imprimla 010 t'mpl~ncf,mmto stotus t' nOOlna, mglt'dlt'nt(S adicionai') que: conln-buiam dtt&va~ntt' para St'U SUttSSO oom~rcia!. Enlr~ os primtlr05

    rtSidtnt~ da PlaC't: d~ Vosg~ ('ncontravam-st persona!idadtS ilustrcs romo 0 cantu! RK::h~.~u, Mol!tr(' (' Corn~illt. Em pouoo t~mpo tla st urnou 0 fuco sooal da odadt: local d~ passeio d(' cavaltiros ~ a qu~ st lh

  • figu,. 2S. Platt dn \Iosges: gnvun de Pmlle, 1679. Esdt'" 6r wlSlClII ~ aolD no centra dl pilla. Of;~nt.adi p3ta 0 p3licio do rfi. ~i com II1II poso continuo. f'rIp vsMi peN _ popu~ di-mllflQ(ll ; homens. mulMrtS, criin~~ rachorrm, cin!f,;-ros. "HIIDI ~ a~ns. A grlYUrJ sugfr~ a p
  • d~ cfrrolo, e, no mcio dr cada quadr.mte gr;unado, h;lll!
  • Fi9ur~ 27. PlilCC

  • ~- ... ..,... ... ... -"i 2 ... ~ Mrror do M~ri : 1IIttt300 muMUfI(>O/IJl, del xn-.

    r_ q I k \~ 28c. Plam Ouak de VHjfVlIIIO; merudo multifunciono~ ouo XfSSOJ.

    Figuras 28a, 28b c 28c. Compara~Jo; Placc d~ Vosgn. PliIZ~ Mayor de Madr; c Piuza Ollc~le de Vigevano. Formas 5I:md hantrs, mlS funn disuntas.

    291. 1'IIon ~ \Ia'gll \14:. ",""tadJ .w,_ pda.,_ qu,U1ur. AU'!m Q"'u---

    29b. ~dd'''''tKa_ ~ ~I,' apenai urn q"ad~~o do-..,nhioo,

    29c. J",d;'" tumo JI"It

  • ........... /w, .... ftIoC~ ~ ........ n . "at'" ~ ~01 " ., ...... , ~

    lOb Pr~ Pr

  • ]11. C~"t tHrckn: a prim~", PUUlO .~nlS"t"tI aa Inglaw.a, p.oj.raa. polo q~lt.tO InIgO .lotio ~ 163 I. UII1a .~. "qll,"16'''Q ~I_na ."ad. pot ~'" .. 'u~"'.nl0 lie tonS~ tdatt4_"t~ pe-q~"3S.. A ;g JI dom,nando ptao; como UIIIII ,.plica da Piau. G/"ifld~ oX Uvorno Ie. 1600).

    figUral 3/a c JIb. Covent Garden, londrcs, c PiaWl Gralldc, de LiYOll'lo.

    lib. Pi.". G,oml. d. Uvor"O; "'od~lo ,. "",nMt. que so"';u 1Ie .... .-;:kI PO" 0 ~t &,IIcn. Do lie Elben "".u.

  • Figur. 32. CDYt:nl ~fd~. 9f.vul. de Thomas 8owlts. 1751. Mul"pIot, UWJ ""b!I~. rnttudo t atdin. H,YI. cleM !ClUCK n, ~,. Acn_ '",eula.dCK '" SI1lrma dt tlrtul~ ",'rt. dl tidldc. Cilll .... " chf9,m' Pf1~ Mtrndo ,Mfoduzodo till 1611 . 0 UloO cOIncrti. 1 10(11. IIIl1ldo

  • los. mc:rcadorias t: servu;ais d r d A ' ava~St' por 01(10 de \lll'las particulare!> nos Hu_ un os. partir dt: 1660, com a ronsltu~ao dl' SI. Jamcs SqUillI' I' Blooms-

    bury Square. os squorr's ~dr-nrlals prohrrram I'm londres, t CS~ lel-rna ~a~ a ser amplarntntt utitizado. 0 C(nlro do squarC', pav,me:ntado ou aJardm~dO no (Stilo classiro, gl'ralmcnlt era c:ercado (' des\inado ao uso excluslvo das moradort'S quI' r\t'KCuiam "'h' O .

    . . ,.y~ ... V(!s, pflmtlrO .squurr com Jardrm ttntral fechado e pflvatrvo foi 0 Kings Squart {o iltual Soho Squa~J. implantado em 1681.

    No final do skulo XVIII, os jardins centrais no (Stilo "paisagistico", em vaga naqut:Je momento, tornaram-st rrquisitos ~ndaj5 ao su-ctSSO dos sqUOfn. Ottrttos do Parlamento dt 1766 e 1774 ~lm'liam que os admmistradort:5 pnmtiramentt de Berkdry Squart e dcpois de Grosnovtr Squart aumc:nta~m as contrjbui~Oe:s para custear os cui-dados com a grama r as arvarc=s.. 0 Brdfard Square:, de arquitrtura uni-farme: e: janhm Cf'nlral privativa com e:narmrs platanos, fai implantado rntrr 1775 r 17B4lfigura 33). Para laurie:. os jardins dos squa~srram "simbolos do campo. cuidadosamrntr rmolduradas, re:prrstntando a attita~Jo cautdosa da naturrza na cidadr", A porc;~o d~javd de: na-turua dos prque:nos squarrs st ampliaria para paisagrns mais rxtrn-sas, drllmltadas por novas formas de: arquitrtura, como c~sc:rnts e: ter-fOcr housrs, Com a rxpansao. os squarrs residenciais romperiam os limitrs da arquitewra e: st transfarmariam rm parqurs publicos,l'

    Em meados do sirolo XIX. a moda do squorr rrsidencial ajardinado estava estabelecida. e: as qualidades salutares do ve:rdr urbana c:ram aaltadas pela "quimica modrrna~JS J3 c:ra item im portante no urbanis-ma ang!o-saxao, como na Paris de Haussmann. propiciando confarto ambiental e rrdu~o da drnsidade exccssiva de edificac;Oes. mas tam-btm populacionaL Figu,a JJ. 8e1Ifo,d Squ"~, 1775.

    MO'" foram lnlJod~l,dl!o ROl J4uorn r~ckflCoa" I plIIU do ItlttU'O q~art.tl do iklllo lMII, tstllM:ltn!lo i lIIOCIa dos jlfd'M 'PII'~'SI~' no ~"IIO 6CIl JqIlOfa. SquartSnia loio pI'~s pIOPI''''MCfItt d.tn. SM pl11'l110 CIU ~1oC:_ PIIrq~" (utados r Iko .. m'lldos poIlfq\l,!rt\lr1 flO!. quau. I~ Orut /!lad tio w!'9IR'" Cit1CtI'IU fI

  • -1 r .

    141 tOWft, 0..''''., w"" 1"fI"4 Itlhlno .... 'rHO ",.'"f.",I0-.'1, n.. .... "'"ItMl"~ ("",.iL

    ... . '"-

    31b, lied/old Sq"~,~. f~('I_ .... ntr ,....,.nrill acHs,os ton\lol~ .... di", d. USO Ucl"~IVO d",

    -~

    34m5tilu,~aO publica, como t u caw da lull" ncm t urn luga. pJra passta., 10m,r caft, enronHar ,mlgm ou apr~n~f-X ~ publICO, !,.,I A chuva I: 0 venlO lornam tudo isso VlnlJal~tt ,mpcl):..'vtl -rom alguma 3Juda do amor inglo ~ pr'VlIcidadt, \Jo diftrcntt ib con-

    ccp~~O ilaliana da v,da como ttatro. Cl ima I: collura. 0 rontmtt tn-1ft Inglaltff3 t 1I~lIa t por SI sO C'Vldtntt."

    Df:limitado e definido pela arquitetura uniforme e simttrica sabre al-cadas, 0 Coven t Garden conslitui a unica pra~a "italiana" muillfuflClOnai de londres.. Alem de ler levado a instala~ao de um mercado no esp~ da

    pra~a, sua implanla~ao e articulada ao sistema via rio da cidade. ~ squo-~s residenciais subsequentes. embora adotassc::m a arquitetura uniformt para delimitar e definir a pra!;a, nao apenas exduiram stU uso romertial como tamMm procuraram desenvolver uma implant~ separada do trarego das ruas, em evidente aprO)tima~50 ao loyour da Place des Vos.-ges. 0 jard im no centro da pra~a, a~vt!1 apenas aos moradores ern volta, enfalizou 0 carater residential e exdusNQ do square. Com a va\().

    riza~ilo do cspa~o abe riO e do verde nas cidades do servia XIX. os jardins da placr e do square ganhariam destaque e autonomia. confundindo-st com a pr6pria pra~a e tornando-se uma entidade independente de fUaS!: da arquitetura (figuras 34a, 34b e 34c:). .. .kM M. ~~ Motlologoo IItt1ol1C1 r dnMlIo dg c dUll< ot.. Po 191.. " I'rlr 8u.k~ . ,.. falla qUt uma pn~1 Iu. S40 l"Iulil ~ Ik 11m ohI!. cIe __ I"dlCk',"

    (0/110 fk S Poulo, eMffno M~Oi, S40 I'IIIIeI, 27-4-1!191

  • PRAi;A5 HOM6LOGAS E ANALOGAS A parlir do RrnasdmC'nlo, a p"',a ,"scr-', d" ' .

    ". - S(" C"lnltlvamtnte na tstrutura urbana das principals cidad('S eu .

    . ' . rOpc'ras, tarnando_5I: rtf(' -(lncla ~C' lug,ar. ~l llo de vida, boo ",lrqul tetura" ou born d~nho urba-no. A P,QHO rtahana, a plaza rno)'Orcspanhota C' a plott royole francesa tslabt'l~ram-5t como importanlcs moddos de pra~a do s&:1.llo XVII. ,Delas derlvou, rom ~aractC'fist icas fuodonais ~m diftrtntes, 0 squorr Ingles.. Ern rt'la~ao a 15$0, os csludos paisagisticos de pra~as tern prjvile-glado os a~clOS morfol6gicos de piozza, piOlO, plott co squo~, frC'-quenternente lralados como equivalrntcs, ~ltando apenas as s.uas qualidades "jntrinS'as", enlC'ndidas como urn fator do qual C"itava iso-lado 0 !'HIO da cidadt. ~ isolamento, assim compreendido, segundo lewis Mumford, gera uma constante corrente de falsa especulac;ao e int(fpreta~o~ Mumford chama a atenc;ao para a importfmcia de dis-lingu;r formas "hom61ogas e analogas", porque uma forma semel han-Ie n;}o tem, necessariamente, um significado S(melhante em uma cul-lura diferente; al~m disso, funt.;6C'S S(mdhantes podem produzir fo rmas int6ramente diferentes,,:2.

    Compativeis com 0 (ecido urbano em volta. as prac;as hist6ricas revi-sitadas possuem dimensOes pr6ximas e certa famiHaridade fisica, mas ostentam ptrsonafidades distintas e confirmam a ob5ervac;ao de Mum-ford a ~ito de formas hom610gas e analogas. Essas prac;as recebe-rnm influrncias variadas e sofrC'ram transforma~oes de forma, fun~;}o e cultura. Sua longa ptrmanrncia na cidadC' ajudou a mold~r nao apen~s a paisagem urbana local, mas, especialmente, modos.d~ vlVe~ no coletl-vo. Agregaram-se a suas formas tanto idC'ais de convlvlO soCial e. d~mocracia como na Piaua del Campo de SiC'na. dC' bdeza geomC'tnca e

    I d Vi C'Vano e na Plaza Mayor de teatralidade como na Piazza Duca e e Ig . I . 'dade como na Place des

    Madri. quanto de enobrtClmC'nto e exC USIV' , Vosges de Paris e nos squares residenciais de londres.

    ",. IIfI"Jf()IIfKIcJ ~ ptrsp/,vcn, ciL. po lI'wa MUlllfon:l, A ttdo flO "'f/6mI. JiIOS rN;gt ,,.

    ConSo1!Jr.nlas como ~mblcmas urbanos ~ constantemente rtvtrt ncia-lias nos projttos con\empotl'lnc:os. os cllcmplos das pra~s anal~das demonsl ram que, al~m das func;~ was formass.c:gut:m OUtf3S formas, em urn proctsso continuo de repfOduc;lio. uso. adaplac;lio c, tm tSpCci-ai, de incluslio ou t:l(cluslio. pois. alt.m dOl localiuc;Ao e dOl

  • ~ ........ eo..,... 51< .... """10 ~IV fWtt. ""'" _I"",,,,,,,,,,,, .. .,. ....... !nOIo ... .. ~u"

    ~I .... "- . " ""' ........... ,. 100 '" '75 '" If' " . \1 ""-o lt'f09\lla! .. 11ft ... pol> ...... , ........ ,,_ 00 ,."" .. ,,\0 IfO('! , . ..... l'iIu. Dun .. , YItFigut. 35. Comp'ra~io: Piaua del Campo, Piazza Duca(e, P1~u M~yor, P(a~ des Vosges. Cownt Garden t Bedford Square .

  • r

    Parques sem cidade PAISAGENS E PAISAGISMO PRA\AS E PARQUES: NATURUAS OlSlIN1AS

    Prafias. ruas, jardins e parqu~ constituem 0 ttrne do sistema de ~pac;os abertos na cidade. Nem stmpre verdes, os tspa~ I~ sao 0 refkxo de urn ideal da vida urbana em determinado momento hist6ri~ co. as espat;os livres acompanham a evolut;ao das cidades, e suas deli-mitat;Oes. funfiOts e aparencia sao muitas vezts indefinidas ou soblt:-pastas; os arqu(tipos tradicionais de suas configura~ como adros religiosos, prat;aS-ffic:'rcados e prat;as ciYicas, naD mais articulam a af-quitetura a vida publica urbana nem atendem as novas nectSSidades de uso. A socializat;ao do espaC;o publico tern side rtlegada a urn plano se

  • (1822-1903). Na historia dos jardins, 0 drstnho da ctdadc: gcralmc:nlc: nllo aparc:tt, nc:m 0 das pra~as mc:dievais \" rc:nasnlislas ou dos pri-mdros ~rdt'S" publiros, romo OS boult-vords nas muralhas (stculo XVII) I" os pollomoglios ml"dic:vllis (steulo XVI).

    Urna associa~lIo Sl"m mc:dia~c:s de jardim, pra~a \" parque sugere passagc:ns apenas de escala, prio rizilndo somenle a seme l han~a formal, e nllo a diferc:nc;a funcional. Jardins, prac;as e parques, como instilui-c;oc:s indcpendenles, c:xis lc:m dcsde os prim6rdios das cidadc:s ocidcn-tais.

    A ptrspcctiva paisagistiea ~ baSlante popular na hist6ria "ofi cial" do paisagismo, que tem a Eden, jardim e para iso, como rc:ferencial b.!isico para prc:strvar a paisagern (concrc:to) e a natureza (abstra ta) dos malc:s causados pdo homem. E em relaC;ao a esse "jardim" de perfeila harmo-nia que lodo 0 R'Sto construido pdo homem deveria Sl"r medido; e 0 rc:lorno ao "jardim" SC'ria a rc:dene;ao da humanidad(. N~ perspc:ctiva, os jardins mc:dic:vais dos castc:los c: das abadias seriam vistos como en-claves de perfeie;ao, eercados de caos e desordem. Entre as muralhas que s(paravam 0 territorio vasto e hoslil da sobrevivencia e do trabalho e os muros que guardavam os santu.tlrios plantados, existiam ruas, ca-sas, igrt"jas, terrenos vagos, jardi ns c:, prineipalmente, pra,as: vazios en-Itt edificat'S ou no encontro dos caminhos. Nas prae;as maioR'S e:ram rc:a/izadas fc:iras, come:morae;Oes, te:atros (ritos religioses; nas abertu-ras interstielais, cultivava-sc: uma ;ntc:nsa vida cotidiana fe ita de movi-ml"ntos e: atividades. Os c:spae;os livrc:s eram extens6es da casa, da loja e da ofielna.

    A ORIGEM INGlESA DA HISTORIA OFICIAl" 00 PAISAGISMO A palavra landscape apareCeu na lingua inglesa somente: no seculo

    XVII, be:m depois do ressurgimento das cidades pos-Idade Media. De acordo com 0 Oxford English Dictionary, 0 termo /ondscapesurg iu em 1603 como derivar;ao do holandes /ondskip (159B), expressao associada a urn estilo de pintura, para designar "uma reprc:senta,ao do ceneirio

    natural tc=rrc:strc=".' A paisagem Sf:: lOrnalia um conceito c:ssc:nc;almc=ntt C:S 1 ~tico.

    o pa;sagismo (landscupe: archil(Cltm:jteria surgido na 1"9latwa no com~o do stculo XVIII a partir dos "Jard ins pa;sagtns" (Iondscopt 90r-dc=nsj, que. como rea,;\o contra a formalidade de-sc:nhada e: a autorida_ de reprcSI"ntada des jardins franct'CS e holandc:s6, procuravam repro_ duzi r cenarios na turais e romanticos de campos ondulados c= flor~tas, adaptados a te rrenos rugosos e: ao dima \imido ingles (figuras 36 t 37). o periodo de seu maior dc:senvolvimento estilislico, de: 1130 a 1110, caracterizado por paisagens pasloris de amplas extens6t'S, ro;ncidiu com ode maior desenvolvimento dOl industria do lanificio. com a substitui-e;ao de ptquenos cultivos por grandes criat'S de ovelhas.. Os "jardim paisagens", nascidos da combinal;;\o de: pot'Sia, pintura e: jardinagcm, eram tambem associados aos ideais de bdaa. cultura supc:rior e podt.r.

    A apreciat;ao da paisage:m pictufl"sque no sttul0 XVIII estava rondi-cionada ao conhecimento pr~io da pintura - a paisagem n~o existia antes de ser "pintada", e: a aquisi, ao do "born g05to" para aprwar a paisagem dependia n~o apenas dOl educa, iio, mas taml*m da posi~() social e da ocupat;:io. Consequentementc, 0 dt'SC'nvolvime:nto da paisa-gem europeia no seculo XVIII equiparava as image:ns da paisagem com riquc=za, cul tura superior e poder, em uma equa~o na qual tstafiam codificadas nao 56 a arte do jard im, mas tambem a pintura, a li teratura e a poes!a.

    As pa isagens recriadas ( ram expressaes das te:orias tstHicas que subl inhavam 0 "belo", 0 sublime" e 0 "pictu~sque:" .

    Dentro desse contexto inglk de desenvolvimento dos fundament05 esteticos do paisagismo, os termos "belo" e "sublime" seriam definidos por Edmund Burke em A Philosophical Enquiry into the Origin of our

    ll"ll M~r>:, "1M A1M.~n !MoIogy "I Sjtt', rift S. W~ 11 w ~1!\l1"'9l-l (kMrurtd v,S

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    Figura 36. Blenheim, Inglaterfa: primciro momenta, 1705. Prujcto original de Henry Wiw: . sir JoI'In Vanbr~gll. ~r. attSSO C'tnt~1 {iliMO. pt)ffcrm pr6l1im05 ~ arquilclUfa c ~nidas ~i,i. no bosqut

    Conl inuid. d. .'~.I 00

    gfllmado .... pasto

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    Figura 37. Blenheim, lngraterf': scgl.lndo momento, 1758-1764. Pro~to d. Capability 8

  • kkos O(IM Su~ond&ollrl(U( publl('~cIotm 1757. Dt acmdocom Burkt,

    1_10 $IAr ' I tQ anc1mzado pol' VilSI Idio, 'iOhl\Otk r ~r~r; otJ,rUl& 011 ((1104 qur 0 ronllll"'m ~Immlr produllTlam rMdo r .,... ... no .... tl'iIdoo. " bckl~ po!' ou tro Iado. ('fa ;KSOiada com ck loah-nl, Sin ,*. va~ gmwol r lonhas fl uldas.'

    o ttrmo pictlJtnq~ It ria sido ddinido por sir Uvtdalt Pritt em fnay on th~ Ptcturrsq~, publicado em 1794. Acr~ntadas as cate- gorias do subfimt t do bdo, -as paisagens pictul?sques, re- presc-nladas ~ pmtura, a~nt.1riam vari~ade, confusao, irrtgularidade, contras-Ie t surprtSa, assim como, ocasionalmentt . as qualidades mais ne-gati-vas.. como rusticidade e atide-ote': Para Price-, criar 0 subli me- estaria acrma de nossos pode-rtS':J 0 lermo pictul?squt suge-re- "image-m eeni-e;!- t ~ gualmwte- Itaduzido como pitortSCQ, embora a palavra -pic-tOtlCO-. usada ocasionalmcnte nt'Sle- tuto, possa sugerir maior enfase no sal Graftr gr3fico.

    AntC':S dOl pubHca~ao do cnsa io de Price, 0 lermo pictul?squC': efCI usado geralmtnte para d~rC"Ver 0 conjunto do landsrope gardening ir~ular e naWralista destnvolvido na Inglaterra no siculo XVII I. 0 movi~nto picturesque poderia ser dividido em tres perlodos, 0 pri-mtiro, de. 1710 a 1730, seria dominado por fil6s0fos e escritores como Aluander Pope, e nao por jardineiros ou paisag istas; as jardins desse pcriodo, descritos como rOCOCOs, combinavam eixos forma is barroeos com caminhos t curses d'agua sinuosos. 0 segundo pcriodo, de 1730 a '770, seria dominado por obras dos paisagistas Will iam Kent e Capabi-lity Brown, que traduziam as qualidades do belo - suavidade e perfei-~o, em gramados b(m aparados. riachos de bordas limpas, arvores plan-

    , ey"m.. bl~, FrnJmri /.D ... OImlUd lind lilt BclJ I/III l'br~ Sj'Jlt m (Dmbridgf: k !kMP/ IWviId UnMrvIy I'ms, 1992). p. 2!>. -~

    I .. da~ em grupos e: (m um ClnturiD dtn50, que tlrcundaon a pr(lpc'1(da.. de-. a Ie-,,,,UO periodo, aPfo~lmad .. mtnle dt 1770 .. 1818, S(Ni ~ nado ptla1 C'SCrlt31 de: Price-, Gilpin t RK"hard ~ Kmght e- IItla obn dt HurnphrC"f Re-pton, qut, afastandG-sC' gradU41IFMntt do5 tdnlS PI!-sagishcos dt Srown, !ransfe-fma a l:nfast: de- parqucs poi'" jardlns., 00 rustlCO para 0 re-finado, da ~Ia grande para uma ocala mtnof t_ tspil~OS unifieados para os compartHnt:ntad05..

    Rt plOn usava urn rt:d book, ~lIvro vtfmtlho-, para aPl'ew:ntror 0 pro-je- to a seus cHt ntC'S. Juntame-ntt com urn detalhado rtbt{)I'IO, 0 1X000to incluia 0 desc-nho da situa~ao o lste-nlt - -antts - e. Vlrando-v a pi_ gina, 0 da modificadil - ~dtpaiso. No proJtto de- 8ayham Abbtv, a JIr,In-cha do "dtpois ilustrava uma paisagcm btm clOoborada para cxprtmll a "nature-za- idta lizada e -pietoriea-: no CC'ntro, um pasta continuo. ddi-mitado par bosques com bordas irrtgularC':!., formado pol' campos SUli. ve-me-nte- ondulados. salpicados de fll'VorC'S ora agf1Jpadas. ora rsoiadas; a lago teria as margens desbastadas para amphar os Ilmltts vl5ua1S e-, no primeiro plano, substituindo 0 eultivo geometnzado, urn campo ador-nado por an imais selvagens prote-gidos de- prtdadorts {figura 181.

    LANDSCAPf ARCHfTfCTURf : PAlSAGISMO OU ARQUIltTlJRA PAlSAGlST'ICA? Diferentemente das ideias de- bela au sublimc imbuidas ria palavra

    landscape,o termo -paisagem", em portugues. ( malS antigo e- tern urn sentido territorial bcm mais amplo, a que faz com qut a opl~ (em aula) do significado de paisagismo- como deriva\3O dt: Iondscoptstp sempre um desafio. A palavra paisagem-, como st:u cofTtsporllk:ntt frances paysage, paSSU! -urn sentido de n~ e- identid .. dt cultural uma imagem que e tambem re-netida no uso do te-mlO inglrs rounV)' para indicar tanto a naraa como aquila que nlio t .. cidadeo.,

    , J~mn C0111ff (0!9.), Ru u. t MgIIlllObnipr ~'I . COntt 7 P"''' ,. laodst upr Ndllrdulr, (I tM fI 1.

  • A expressao -arquitetura pai~~ .. ""9 1511('a" e p

    que, em vez de ampliar, r('duz 0 ' arlanta. um anglicismo . ('scopo tanto d . pa,sagem e obscurece a discussa b a arqUitelura como da

    . 050 re 0 deS(' I ' rop~ arch,tecture no desenho e . nvo Vlmcnto da lands_ na palS3gem das cidades.

    PARQUES NA CIDADE FREDERICK L OLMSTED CeNTRAL PARK N Y

    P P ' , OVA ORK (1857) E ROSPECr ARK, BROOKLYN, NY (1865) Lan~srope architect. como pala ... ra e catcgoria profissional fai uma

    expressao cunhada por Frederick L Olmsted (1822-1903) " . dena QcaSllio da cna~ao .0 ('ntral .Park (1857- 1858) em Nova York. Olmsted t('ria "in-

    ... cnlado a expressao e 0 seu designio P'" '0 ' , , mesmo tempo, dlsslmu-

    lar sua falta de forma\ao academica ('specific. , l' r va anzar sua erma-,ao humanistica. consolidada em cxperiencias di\lersificadas de agricultura (fracassada) e navega,ao (inapta), em \liagens ii Asia e o!I Europa e no trabalho de eseritor. Como articulista e correspondente, Olmsted exercia sua tendencia natural de analise, reflexao e formula-,ao de solu,oes para problemas socia is e expunha ideias an tiescrava-gistas de modo consistentemente compassivo, independente, analitico e pratjco~S

    A desenvoltura de Olmsted como eseritor e pensador e sua familia-ridade com 0 movimento Picturesque e com os parques ing leses e eu-ropeus, principalmente 0 de Birkenhead (figura 39), cidade proxima a liverpool, impressionaram Charles W. Elliott. influente membro dOl co-missao de projeto do Central Park. Elliott sugeriu que Olmst~d. con~r-

    , " d 'nl,nd,ntc que admlnlslrana a resse ao dlsputadlsslmo posto e supen ' 01 I d venccu os concorrentes e ocu-constru,ao do futuro parque. ms e

    pou 0 cargo, com algumas interrup,oes, ate 1878.

    C~lljvo

    Po'que n'tu,, 1

    Figura 38. Biyllim AbiKy. ICfnl. Inglitffli. Anles e depols. de iCOl'do com 0 'rNboot'oM. H"mphr~ Repton. no final tki ~Io XViI!. Humphrey Repton (1752-1818111'IX'IIrou ~rpetuar 01 Pflntip;o. '~lsagj~I~' de CI~billty Brown. em Sk~tehes and Hints on LondKofR Gardtnmg. publondo em 1795. Ot ico,da com Jelh~. no p,ojelo de Ba~ham Ab~. 0 rffi!too.\' c:onlonh. um, C'IItdallosa

    an~liSl do luga' anles de Sllem prOP01las n allerao;6es. que illClulam a implanla ,lo e 0 ntilo iI,q~iteIOnico do futu,o convenlo (canto dilt llo 60 dn

  • ,,. ..

    Figurl 39. 8irk~nh(~ ~,k (8i, kenhtad) , I" glater,a, 1 843. !'nItrlo * Jowph I':UIQI'I. ,.,..10 t'C'11Oonal'ldo Iotumcnlll c ~llIuC publico.

    "no

    XIII mam6n ~c ... palklos _ rdc't~ ; dcso:nho ~m pontos loa,~ IItm CIlIOS 6oml"~n. In. PtIWft'lIWl5 mIlJtJd.,CO(WIIIS.. UI)')u/~1lI1 ~U( 0 t,adiC1onal /ondKVPC90'lkn~n 0 UI'''''''''-''!O prnftnco. ('I~crktJc:llilmWm do J.nllm dlinb. qlorill 0 ato ck PlISKa. ( as mlHla~ _"'" A tgu num cle$1~uc meno< em r(la~~ aos k",dSt:Q~S'I'rd

  • Figura 40. Ce nlral Park (Noa York), 1858. Prejtlo dt f"d"ick L Olm\t~. C.Ntrt Vau ..

    \

    C.nl~1 P; ,k, urn grand. t'l~ngulc In~fidC na l\'Iill~ qu~ticul.d. ~ c;cYd . Djvid ido tm doil '>tlcr .. PO' urn gr.nd. ft'>tM10,lo d. igua. QuaIn) rulS trlIaiudas CJllllm 0 p.rqu . S.P"3~~C dt vias d. ttift90 {'i.~io ~ (.mlnllos coo\lnu~ lit pa\.Kio pDf "'t io d. viadu tos. p .. ,.I.~ Hi.,.,quia d. vi .. intem,,, lUI. p",;mttrais PO'" .... =lo!;. ,"rruagtn .. pist., m"S , ... ",.d3S par. anda, ,,,alo minllos pa .. ~\rtS. AttSSQ ptlas nIIuinlS ' po. ' "3S lawa is, com entr.das .. pa~ild ... Gr,nM vi$ibllid~. d >dIM; al.", do gr.nM ptri mttro d. limit.do por ntn,d ... IU", 0 parqut I""" visual d. ~1 ,u .. dt d. lado . d. qualro ,~" id.5 ao ,.dor do parqut..

    ~('RM\o'IQS lagos dominam 0 centro do p.rqut. Um,I.fs d. forMi do pa.quo: hlI pou

  • granto, vistas como corrupto~ da pU~la ~ da harmonia racial da Am~rica:' De 1830 a 1850, Now 'fork passou por dols grandn ind n dios ~ duas ~pid~mias de c61(ra, ~,a parlir d~ 1840, sua si tua~ao social SC'ria agravada ptla prt:SC'n~iI mad .... dt imigranln faminlOs (t ca t61i cos) da Irlanda, A qunlao da saudt publica, uactrnada por rsMS t pi. demias de roltra, foi decisiva para a aquisi~o de uma grand~ ~ rta a tim dt conSlruir um parqut e d(5C()ngestionar a cidade. Quanto i'I inte-gtat;aO do imigrante, a "americanizat;ao Ihe stria instruida a t rav~s do conlalO direlo rom a natu~za t com stUS social suptriors pelos recan-tos burolicos do parque.

    LaUfl~ argumentil que a tamanha dos parques publicos urbanos da ~poca nao tinha rt:la~ao direta com a gravidade dos problemas urba-nOS, e sim com 0 (:Stilo da londscopt garden, upansivo e :nogrMico, pcnsado e claborado para grandes propriedades particulares. No entan-ta, sua configura~aa informal, natural, roman tica t pictorica, tlabora-da Sf!guindo as ttarias esWicas da ~cula XVIII , passaria a representar 0 ideal dcscjado do ~culo XIX.' 0 grande parque publico urbano passou a SC'r a resposta f6gica as condic;Oes ambientais dtgradantes das cidades industriais b(m como um componente do planejamento das cidades do skuro XIX, destacando-st tanto no plano de Haussmann para Paris (1850-1870) como na "Dtclarat;ao Ministerial de 1873 para que TOquio e todas as cidades japonesas designassem areas adequadas para par-ques~

    Dc: acordo com Hall, Vaux e Olmsted criaram landscape architectu~ combinando a arte do projeto do primeiro e a arte da gestao do segu n-do. No projeto do Central Park, Vaux, com sua format;lio de arquiteto e experitncia em projelos paisagisticos, teria fdto os desenhos e defen-dido 05 princfpios esttlicos e artisticos, enquanto Olmsted, com sua

    f't1~ Haft. CiIKS 0( 'umeo I.".... 1M Irlftllfwol H;"Oty u' UrlxIf! PIonllillfl alld ~jgf! /" 11ft '.-fJrI" CrillIII)' (l9I8110:.IonI: IiaOwtII. 1991L p. 3S ('tHuo;)o fIOWI).

    I' :tut U~ Aft 1fItiWt1Otl /0 ,,,""""fIt NdtlffftlJrt, tit. p. n . 5poIv lastaf. n.c- Of)' ~ lilt (/r ill, f!!J 0' IJrOan lOt", rhfW9/1 H.uUi)' (In2), tit. . , ...

    viS-ao hwnanlsla t ~ 'udtm~n IOS dOl agrtcullura Cltntlf\Ca", ttna rt$-pondldo :'s qU(5too de ~ng(nhar la e admtnlst rat)o. Guardadas as dr-f~ren~as dt formil~"'o, lit proficua colaborat;)o tntre Olmsted ( VaUll (socit dadt dn fd t3 t m 1872) produzru Inumt ros projetos d~ parqucs. parkways, compi academlcos ~ lo ttam~nlos rt:SIdenClais.

    Em 1865, Vault convidaria novamtnt~ Olmsttd para projttare:m jun-tos 0 PrOSptCI Park do Brooklyn (Nova York). Esse:: parqu~ abrangia apro-ximadamtntt 2 milhOes de metros quadrados t tinha forma de: pc::nt~geno, contrapondo-st ao ft\lingulo tslrerto do Ctnlral Park. 0 Itneno p05Sibili lou aos au lores criar grandes lagos. r.xttnsos prados e: variados agrupamtntos de ~rvo res, demonSlrando tecnicas aprimoradas t a ideia integra dt um grande parqut rural na cidad~ Como parqu~ "pirt6rico-, o Prospect Park (figura 4 IJ ~ consid~rado "academicaR"l4:nlt urn dassico:"

    a Prospect Park marcou dt fato 0 inicio dos anos mais produliYos e stJlidos de OImsttd como /ondscope archittct, qut Sot estrnderiam atf: 1895 (Olmsted falecrria em 1903J. No i nt~rregno ~ntrr Crnlral Park (18S7J e 0 Prospect Park {18GS- 1866), tr~ expcrif:ncias deslacaram-se em sua format;:30.

    Em 1859, durante a constru t;:ao do Central Park, Olmstrd viajou a Europa. Em Paris, ele st encontrou com Jean C. A. A1phand,'J engenhei-ro e paisag ista, responsavel pelos projetos dt parques t Pf3\as e pela arboriza~ao das avenidas do plano trat;:ado pelo bar~ Haussmann. Com Alphand, Olmsttd Itria estudado os projetos do Bois dr Boulogne e do Bois de Vincennes, 0 plantio dos parquts e dos bulevartS da cidadt t

    " Gtofhey .Il'll i~ a Susan k llkot. TIlt la~ of MIIn , SItopol"fl lilt EIM_IJ I10IfI ,,"/ljJlaty 10 11ft Pf"l:SMf Dar. cit. p. 281.

    " .Il'an ~""" Adolphf "'phlncr ~ .... Gi

  • ainda observado a layout dos CnlturOt's vt"rdl'S III' Pnll~ e dlStu tulo a manutl!n\,~o dos I!spa~os publ icos.

    Alem de areas de recrl!ac;1I0, os pmque$ erdm compant' llIes do Sl~! l'. rna de infraestrutura de Paris, como vias de circutaC;lIo t rtSt'rvat6rios de ~9ua. Juntamtnte com Boulogne, Monceau, Buttes-Chaummont e Montsouris, inf("gravam 0 plano dt Haussmann 2'1 ' pilrquts menores" ou pra~as no ~tj lo inglts", ehamadas dt squor('s au j omins onglois.

    A importancia de Paris t d(" Alphand na carrtira de Olmsted {: tnfa-tizada por Norman NtWlon I'm lksign on (hI: Lond. Para Newton, AI-phand I! a Bois de Boulagne, assim como Paxton e 0 Birk("nhead Park, foram fundaml!nla is para a forma~ao da opiniao publica e do pensa-ml!nlO de Olmsttd no projelo do Central Park. Antes de ins ti tui rse 0 concurso de 1857, Paxton I! Alphand fo ram cogilados por um boom of commissioners para rea lizar 0 trabalho. Newton pondera que, diante da r(conh(cida sup(rioridad( artistica do Centra) Park, e incerta a in nuencia do Bois de Boulogne. Como parque urbano publico, pon!m, "mesmo em sua nova forma , 0 Bois de Boulogne surgiu primeiro, e, neste asptclO, deve-~ atribuir a precedencia historica:"

    Em londres. Olmsted teria consultado sir Richard Mayne, chefe da polida local, sobrt rttrutamento, treinamento e adm inistra~i.io de guar das es~cia is para 0 C(n tral Park.. Olmsted reconhecia a necessidade de um policiamenlo que educaS$(' a popula\ao para usar e apreciar 0 verde" ~m destruHo. Nos primeiros anos do Central Park, ate andar na grama era motivo para ~r repreendido. Como pretendia Olmsted, 0 Ctntrar Park era frequentado por pesscas de todas as classes sociais, pori!:m 0 aprendizado da civilidade e do refinamento p(los menos "fa-voreddos e trabalhadores (imigrantes) nao aconteda espontaneamente. Transplantado dos jardins aristocraticos particulaTes, 0 parque publico pic.'t6rico" (ra sobretudo urn cenario recriado para parecer" natureza

    .. Hornun 1. Nnw/on. !k$i9rr on 1M I.orrd: 1M lkvtloptrK:nf o( (OrrdJCfljN Arch/lfflll>? cit.. pp. 1-1.5..

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    Figurll 41. P,ospeCl Park, Brooklyn (Nova York), 1 B65. Proj~/o de F~dtrick L Olmslro ~ Calvf:rt ViUI\.

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    P3rqlJ~ com 0 formilO d~ um poIlgono dt g.andt) dimens6ts. por.1l en.. I llusio 60 umpo scp;orado dll ( idade. Esuu !u.a~to do pa.que em 100nO d~ um gr.1l!\de l~o, com um gr.1lnOe campo a\).C.\o - Ih~ g't~rr, -parquc' cenlil l - c umi w ife de tmqut) c pr3doI..l'trifeN 60

    parqu~ a.bo.ilad~ pa.a bloqucar a 'Ii~ dl cidlde. EUru!ura 'tii"a inlc,na composu de 'UiS (uNiUnus formindo UII'\ grande (lr(!,Il\O po:ri/tl ko simllal iO d~ Birkcnhud. A a~nida ~nlTilI ab>? Sf ~ra COII\oma. um 'parq~- o:Icn1JU do poIrquc. P3.quc del imitado por run lelilfnul.. Attuot printipa!S MS csqUIIlIS., forloI.lmcnlc i\rtkI.oli dos com i cldildc c eaminhos i nlcfm~d iirios d,~clos. Nto hi Ir.1IYC\!>iI de NilS po:lo parquc.

  • ----------------~. . . . . . -

    t: KI aprttl.clo rom rr:spcl to c conduU ackquada: porUnto, era urn Jugar ondc a prjtJClI da dlSClpllna social prcvalcccrI .. sobrt a dOl CO(lOImstrd YOItou a Nova York em 1860, csttmulado, como SY9crc HaU, rom ~ idoa5 de JlfOJtlo t .dmin lStr~ de pilrqu~ t ~afj'05o pu-bbcourtlcuJadou urn SlSltm.1 modanodc circu~~. Of: 1861 a 1863, un pkna Guara Civd (1861-1865). Olmsted assumlu 0 pm;lD dt chc:ft o:mIlMI dOl ComISYo Sanitaria, a malOf HSOci~ civil voluntJna

    t~1 ~ lpou, a i .. cb no govuno de Abrahiim Lmcoln com 0 obJtt, O Ik aud .. , ~ fuidos t drfundir pra llCH de higitrH: para mt lhorar a ~Uck lias ttopas cb UruJo. Sob 0 comando de Olmsted, Urmi frota de nawlS hmprtal fot org:lnilada para transportar c n lldar de k rld05. Orevido is mndia pnx:jrias, ~lr3Vam~ nos fronts mais "d()(n-Lc::s'" do que: ftlldos. ASi:m do Sui, Olmsted JM!rCOf~u ~ pc:riodo va-nas acbdc::s do Cc!tto-Oc:su. romo Cincinnati, Chicago, Saint Lou,~ c "'~/qos ao Iongo do f lO MMksippi. Stgundo Hall, "em !o('U!o dois anos com a ComISSlo Sanitaria, apesar dos confli los amargos com w:u~ ~upctIOfts, OImsttd mais tarde: rOnhc:ttu que: tinha dtsc:m JXnhado w:u mdhor tnbalho p3ff1 0 pais':u

    Dc: 1863 a 1865, alcgando mud'lI'I~a de: carre:ira e: busca de: foriuna, OImskd ttansruru~ para a Calif6rn ia a fim de: administrar um campo mino"",kI an Maripos;i, pr6ximo do Yosc:mite Va lley e: das w:quolas.--gJ92lltcs. Insprado pela bdc:u do Yosc:mite: e: das sequoias, tie: acre:-'IN 4n05 arbgm an ddc:sa da prtsl:rva~ d050 ce:narlos naturais para usa pUblico, e:ndmsando as Klrias consc:rvacionistas do senador califar-~oo John Coonc:sos. Em 1864, 0 Yosemite: Valley e: 0 Mariposa 6ig Trte: Or(M ftnm c:kdar..dos de: domjnio pUblico do tslado da Calif6rnia e: surgw 0 pnmc:lfO parque: -c:staduat" dos Estados Unidos. Olmste:d, mem-bro atNO dOl Yosc:mite ComiY..ion. preparou 0 rclat6rio prtliminar de: 1865, que: Kf~ rcconhtrido como urn dos doc:umentos hist6ric05 mais

    SlgnlflC'il lrvos do mO'mJlcnlD dos -varqUI!$ ot.adua~ , amrrcd,>1do setc anm a C'fl~ del pmMltrJ p41rqUt naoonaJ, 0 de: Ydlrl~ l"l 1890, dCVldo ao alto onto de mlinutc:~, 0 (!Mtl'l11c 'hUcydw.lAi lit ser rcsponsablhdadc otadual c paW.MJ a 1f1tt.~f ., ~ma do- par~ naClonalS-

    Na Call f(}rma, altm de: admlfllSttlif um campo dc: rrntIU~ e: ckft:ff. dcr a prc:sc:~ dOl bck a natura l, OIrm.tcd ~oIt1J pra,ctu\p:iI'li o mlttno de Oakland, 0 loyaul prcim'lfIar do rompus cia ~ dade: da Callforma e:m Bt:rke:1c:y t' deu consultor.a para 0 GoIdc:n GJo..c: Park de: SJio Franrn.co.

    COI:SOUD~ OA CARREIRA DE OWSlUl E 0 0B(ffl;() DA awt: OS f'II(jfih DE RMRSlDE, DO 51STlMA DE PAR!IUB DE 805.1~ l DA W OI!lD'S CouJ' e ... ExPosnIOt-l DE CHICAGO

    AIi'm des parqu~ c parkways, Ol~tc:d tambtm ptaoOCf).J qranOr: impacto no urbantsmo com 0 RlVt:rslde: btate: de: Oucago, tm 1869,0 ~le:ma de: parquc:s de Boston, de 1878 a 1890, e Oil Wor1d's eotumblan ExpositIOn de: Chicago, e:m 1893.

    locahzado a 15 quil6mettos de o,icaqo e .... tiiNd pot furo!a,o Rive:rslde: Estate: {figura 42J foi um dos prlme:lros -subU~jOInftnS pc-t6riCO!;- ame:ricanos d~nhados com mas gfdClOSilmc:ntt curn5', !It1II 8c:squinas le:chadaS-. c ~~ gc:.nerosos que: sugc:nam ~Ztl. contrm-

    pla~Jo t' tranquilidad e:~ '~ Como alternatJYa ao rigtdo tabulc:uo de Q-drc:z, 0 novo desc:.nho nao apenas C!lOU Inte:rcsstS c:stc-lJCOS em uma re:giao baixa c:. plana, mas tamb(m rt:lacionoo a curvatura dOl roa tom a

    rcdu~o dOl vc:locidadc:. de ci rcula~o (de: vtk:ulm) e a mtlhof.a de:: con-di~6t:s de: drt:nagem suJXrficial. Os Iotts, mc~ que: as p4'opritdades campc:strts (country cstatcs). e: ram sufiCIe:nte:mcnte grandts pal'2l50-

    .. Hot_ I ~ ~ 011 f/lor /.-wI IIw On; ' 5 .111 01 ' 7 ' dk; ~ ~ ~ V ' M . O'-Wd,~u III ~ Irhfl " /Ili V'-II' CiII!~LJlfiI>ft. f it., P. 'o!> .. 4Ii8

  • lar ('ada casa da de Stus viz h V' , '" 111 os. lsallda II abngnr as riassts "mnls mit Igenl('s (' aforlunadas' R v d

    I erst C, como os IOle:lnwntos-J:mhm dt sua epoca, ('1

  • MUddV Ai..."

    I",. '" ~opmcnl

    FigUOl 43. Sistt:ma lk: Parqut:S dt: Boston, dt: 1876 a 1890. I'fotrlo do: F. L Olmst..:! ('DIll a eoI,bofa~o do: John OlmsttCenlro

    h",~ c jlII,hwl'S desernoolYidos 9t;!du,lmcntt de 1878. 1890 P't;! 'O,itnl,' , up~n~c dl tidade (' ~(, influencl it eronCWIIJa. mtlhot;!' it s;I~dt c 0 s;lnumcnIC, t tmllotltll. 0 itmbotme urbana~u lim toIIMWm do: pitrques ( vias do: 1~lo partindo do ffnl.o d. dc!i6e t do rio Ch.f!6. srgUlnOo 0 rio Muddy mI dir~J.o. loU' naSffntt. no Knlido anti-hori'io. Os p qUts: B.ck Illy kM. Muddy RMr ImprlMfMnt, Jam.Ita Pond ..... nold Arboretum t Frankl in Part. [nUt tk:s, oJ pa,1 ~ fl:n"l'lt)', lti\oefWitf, hm.iaw.y t Arbofw.y. Bad Bay ~ toIIttoIt do: inu~ melhofamcnlO sanit;\rio c pit'qUt com igun s;llg.dn. M;.Htcfy Rivet Impll!ll(_nL em dUH pitrto: COfI frole eft inundil~J.o. mtlhoramento s;ln iUrio t parqllt pol' m6a do: Ulflit Kqullldit

  • tinCt! parques in tt'rligados por quat ro rk . ~ iniciaria junto 30 rio Ch f po wflyS, !Hun:! SC(tucncm quI' af es t' aCUmp3tlharill 0 rio M" d' ~;lo tI sua naSQn le Os UI (V em Irl'-

    o parques rCct'berarn os norm:s d(" B3Ck Sa Ftns Mu ddy River Improvemen t, Ja maica Pond Arnn'd A bY ' ' _ k I ' u r ore tum e Frankl"l fd f ; e, ('nt~ e es. os parkways, chamados de F R' ,

    , enway, IV('rway J3m31-('away e Aroorway, Do Back Bay Fens ('m dianle seguia a Com~onwe_ 31th ~venue. urn amplo bulevar no eslilo parisiense. a t ~ 0 Common e 0 Pubhc Garden, as prinl"ipais arus v('rdes do centro da cidade

    as p~rQues e ~~kwoys fo rmavam urn grande areo que liga~a 0 cen-tro da ('Idade 30 d lstantt'" Franklin Park, parque rUfal de grandes pro-por~ A seQu~nC'ia, iniciada com 0 Back Bay Fens, 0 Muddy River rmpro~ment e 0 Jamaica Pond, como os nomes fens, rivere pond(bre-jO, rio e lago) SlJgeriam, serra domi nada pela flgua e, a seguir, com 0 Arnold Arboretum e 0 Frankl in Park, por grandes superficies de terra e massas de vegeta~o.

    o Back Bay fens pertencia originalmente ao imenso estuario forma-do pelos rios Stoney Brook, Muddy e Charles, que al i desaguavam, j;i proximo do porto de Boston. Com os sucessivos aterros e a implanta~ao do elegante bairro de Back Bay Development, 0 estuario foi gradual-mente se reduzindo e transformando-se em uma area de despejo. Ah~m de receber toda especie de dejetos da cidade, 0 Back Bay era inundado pelas mares altas e, nas mares baixas, os entufhos ficavam expostos e um forte fedor empestava 0 local. Com a d im inui~ao da area do man-gue, na epoca das chuvas 0 rio Muddy transbordava e as enchentes alastravam-se ate as proximidades do Jamaica Pond. A quest;lo do Back Bay, apresentada a Olmsted em 1878, era fundamental mente de sanea-mento e de controle de inunda~ao. Um de seus principais objetivos era a prtSt"rvaC;3o e a valor;zac;clo dos projetos imobil iarios implantados.

    Para 0 controle das aguas, Olmsted propos uma serie de comportas a ju~nte, para regularizar as mares, e desvios do rio Muddy a montante, na altura do Jamaica Pond, para 0 rio Charles. 05 parques, desenhados de acordo com a estHica picturesque, teriam sinuosos cursos d'agua

    como cI ~ rn c!lt os centrals e IwrkwoyS como conlornos elClernos e fun -tiona rinm como areas de re te n ~:'o de aguas ptuviais. 0 Back Bay Fens scria "recuflerado" como estuario, replantado com vege ta~ao adaptada tanlo para ~ flut ua~ao da ~gua do mar, mantendo a OlCigtna~ao dos lagos, como da agua das chuvas. Nos temporais, a su~rfi cie eoberta pela agua aumentaria para quase 7rJJfo da ;!J rea, passando de 120 mil metros qU3drados para 200 mil metros quadrados. 0 Muddy River Im-provement, assim como 0 Back Bay, era tambt:m urn projelo de melho-ramento sanitar io. Controlando a vazao do rio Muddy, Olmst(d prop6s recuperar 0 curso natural do rio por meio de uma sequencia d( lagos de agua dace, vegeta ~ao nativa e clareiras. NoJamaica Pond, 0 (mieo grande lago de ;\gua doce da cidade, usado para produ~ao de gelo e rtcrea~o, fo ram introduzidas p(quenas i nterven~oes a tim de prestrvar ~u cara-ter natural e melhorar os aeessos pub!icos.

    o Arnold Arboretum (1879) e 0 Franklin Park (1885) striam agrega-dos ao Emera ld Necklace. 0 Arboretum abrigaria colet;Oes de arvores da reg iiio temperada do nordeste americano para fina lidades cientificas e picturcsqu(S, sem a rigidez nem a formalidade dos jardins botiiniros convenciona is. 0 Franklin Park, destina~iio fina l do roteiro dos parques, cuja l oca 1i za~iio fo ra reeomendada por Olmsted em lB76, stria urn gran-de parque rura l (figura 44J. De tamanho e formato similares aos do Prospect Park, 0 projeto trazia inova~oes formais para aromodar ativi-dades esportivas que se popularizavam e demandavam mais ~pat;OSPela pfimeira vez, Olmsted dividiu 0 parque em dois setor~ distintos: uma parte menor, de aprolCimadamente um ter~ da area, chamada de Ante-Park, seria dividida em vMias subareas para aromodar atividadts esportivas e recreacionais, e uma parte maior, 0 Country Park., seria mantida sem divisoes, para possibilitar a contempla~ao do cenario natural.

    Os elementos centrais do Ante-Park eram 0 Greeting, uma grande alameda formal - como 0 Mall no Central Park -, dtstinada a passeiose encontros, c: 0 Pla~lead, exten~ area nivc:lada e gramada, reservad ..

  • 1.1:\1)( \I.l1.\.'I: Uf HI \.\ U J" ',I/(t.

    Figurl .... fwlktin p,tk, Boston. 1890. "o,dll lit F L 0I0r>Jtcd com a ~ 6t klhn Olmutil M_ c ",a", "'pcl'Ul"te patII:.t do sn-' ..... I'a'~ue '6t fll"". ,.. der.n~1o de Ol .... ~lfd earac-ta'ndcI lilt I':3W .4adc IfClil(' C IptIrn~ U PlMgCm "wnpln t ~\lltlr ItIIJ~ ln

    !lod~ de II ..... " .. 1. aoo, 1C'UII'ts dlSWl"" "Atllt hrt. _ r.cH. lUI lido d. (>dade, dlY,dld" e .... vjflU wbiren pa', 1I ,....:Inu tlPI

  • Muddy Ri~r Jmpro~m('nt tem sido a std' IJllt'nta(,"Ao a OOnt3mina(,"lio dOl agua (' a falta dr mnnulrn('lio. a Jamaica Pond ' oe ' chamado dr DlmSi('d P:lrk ('m 1900 sofr('u "" ' qd 'fi passou a str . ' t'vucas mo I Ica~~ c: con.

    Imua ~ndo baslantt' usado para can03,rm '. , ~iI l' }og9"'9.

    a Arnold Atbortlum. d~m"'''nhando iI d"pl f 'd ... ... a un"" 0 e mustu l'

    parqul:', ~t'm P~rv~dO iI intt'9fidadr do projl:'to dr Olmstc:d l' conser. vado 0 s.rstrma ~3rl0 t' a v('9c: ta(,"Ao. Do fmc-ra id Nttklact. 0 Franklin ,:,rk. malor co. matS ~mportilntt' parqut' do sist('ma, ~ 0 mais problrm

  • rnmcnlr) como cr.ttr im; de:: d~nno dr tagm t CU rIOS d'''lIua, t a tn -titui~ dt manguo r dt cursos dt rio ~ eonlinuam valida~ ap6s um 51.110 t sao frtqurnlCmtnl t ado tada~ como paradigmas nil cri3,\lIo dt ambirnlr) ttOloglcamcntt mais stnsfvtls " rnlcgra~o dos proccssos naturais t cullurab. A tran~forma~o dt rim t valtS tm corrtdon:s t p,arquo possibihtou rompe:r os hmltcs poUtiro-admlnislral iv05 do mu-nicipIO t Integrar a rrgiJo ao skttma dt "rcas ~rdts. Entrttanlo, a aprollJm~ dm p'rqucs" cidadt nao st roncretizou, pela auslncia dc in trgrapo (Om 0 letldo urbano, t 05 avan'\tn ttcnicos rcvclaram-sc: insuflcitntts para cnfrt.ntar a rompltlddade dos problemas urbanos -modtrnos", como "tscalas" dos proeessos naturais e intertSscs sociat-c:on6mlCOS t polJtk:os. Os dtsajustcs atuais no sisttma de parquts de Bostoo mostr.lm, altm da quoUo mu lticscalar do plantjamento, a ar-raigada ilt.luck anticidadC que: originou 0 movimc:nto dos parqurs, romo. por CJlcmplo:

    I. 0 SIStema dt parquC5 dt Boston era urn parkway, como Olmsted dtslgnilra. c nao uma "rtdt" artkulada dt parquts dc tamanhos varhldm em loealiza\Oes divt~S, que 0 termo "sistema" impliea-ri;!. Ocntro da conct~o olmstediana, 0 Franklin Park seria 0 uniro parquc do SlSlema, iSlo t, urn tspa\o publico usado ellelusiva-mente para a ilpretja~o do ctn~r io natural; 0 Arnold Arborttum SCfJa um "museu" de ~rvorcs; e 0 reslantt, uma .strie de lagos e meandras ladcados por paisagens e vias piCl'uresqucs para can-trolar as enchenlcs. Scm multlplos acessos nem art icula\Ots en-Ire 0 parque I:: a cidadl::, 0 sistema de "parques" de Boston enfati-zou apcnas 0 pcrcurso ddade-ca mpo, islO t, a ellptri~ncia do ""'pO d'Agua doet c"ado art.lic.almt nte sobre 0 mangut ~Igado para rt ler as aguas pluvJ a i~ e eontctar 0 par/cway ao Back Bay Fens, A "teolngia" rt criada dt Back Bay Fens e do Muddv River Improvement n~o rcsi~t i u As i ntervtn~~ rc.a lizadas no hicrar qu icamentt dominanlt: rio Charlo , t 0 design das liguas aprOlli-mou -S( mais da constru~li o de uma unidade VISUal pictbrica do qUt da restitui.-;ao da natureza,

    J . Apesar dOl i n trodu~lio dt: atividadts csportivas t: recreatK)nais, 0 Frankl in Park era predominantemtnte um parque "rural" destina do II con templa,ao ce:niea, como Olmsted idt:alizou. Gc:ralmcntc reconhecido como 0 teretiro, depois do Central Part. e do Pros-pect Park, do trio dc grandes parqutS de OImstt, 0 Frank.lin rc-prtsc:ntaria, ahi:m da maturidade It:cnica de Olmstt, Ulna apro-lIima\ ao maior da paisagem "simples" e ingk:sa, Stu filho lOOn Charles teria declarado em 1905 qut: 0 Franklin Park era prova-velmcnte 0 mtlhor trabalho de Olmsted, onde 3 topografia, 05 contom