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PROJETO PARA AUTORIZAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA Sobral (CE), junho de 2010

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PROJETO PARA

AUTORIZAÇÃO DO

CURSO DE

PSICOLOGIA

Sobral (CE), junho de 2010

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

S U M Á R I O

I. APRESENTAÇÃO .............................................................................. 1

II. CONTEXTO INSTITUCIONAL ........................................................... 2

1. DA MANTENEDORA ................................................................................................... 2 1.1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................. 2 1.2. FINALIDADES ...................................................................................................................... 2 1.3. CONDIÇÃO JURÍDICA E FISCAL ....................................................................................... 3

1.3.1. ........ Natureza Jurídica ...................................................................................................... 3 1.3.2. ........ Condições Fiscais e Parafiscais ............................................................................... 3

1.4. ADMINISTRAÇÃO E DIRIGENTES ..................................................................................... 4 1.4.1. ........ Sócios........................................................................................................................ 4 1.4.2. ........ Administração ........................................................................................................... 4

1.5. CAPACIDADE FINANCEIRA E PATRIMONIAL .................................................................. 4 1.5.1. ........ Liqüidez Corrente e Geral ......................................................................................... 5 1.5.2. ........ Índice de Solvência ................................................................................................... 6 1.5.3. ........ Grau de Endividamento ............................................................................................ 6 1.5.4. ........ Imobilização de Capitais Próprios ............................................................................. 7 1.5.5. ........ Garantia de Capitais ................................................................................................. 7

1.6. SITUAÇÃO LEGAL DO IMÓVEL PARA FUNCIONAMENTO DA MANTIDA ..................... 8 1.7. RELACIONAMENTO MANTENEDORA/MANTIDA ............................................................. 8

2. DA MANTIDA ............................................................................................................... 9 2.1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................. 9 2.2. BREVE HISTÓRICO ............................................................................................................. 9 2.3. FINALIDADES .................................................................................................................... 10 2.4. ÁREAS DE ATUAÇÃO E INSERÇÃO REGIONAL ........................................................... 10

2.4.1. ........ Arquitetura ............................................................................................................... 12 2.4.2. ........ Museu Dom José de Sobral .................................................................................... 13 2.4.3. ........ Arco de N. Sra. de Fátima....................................................................................... 15 2.4.4. ........ Teatro São João ...................................................................................................... 15 2.4.5. ........ Museu do Eclipse .................................................................................................... 17 2.4.6. ........ Museu Madi ............................................................................................................. 18 2.4.7. ........ Parque Ecológico Lagoa da Fazenda ..................................................................... 18 2.4.8. ........ Casa da Cultura de Sobral ...................................................................................... 19 2.4.9. ........ Paço Municipal ........................................................................................................ 19 2.4.10. ...... Becco do Cotovelo .................................................................................................. 20

2.5. DADOS SOCIAIS ................................................................................................................ 21 2.5.1. ........ Educação Superior: (Fonte INEP/MEC) ................................................................. 22

2.6. DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTIDA ......................................................................... 23 2.7. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 23

2.7.1. ........ Missão institucional ................................................................................................. 23 2.7.2. ........ Estrutura organizacional ......................................................................................... 23 2.7.3. ........ Organograma .......................................................................................................... 29 2.7.4. ........ Representação docente e discente ........................................................................ 29

2.8. ADMINISTRAÇÃO .............................................................................................................. 29 2.8.1. ........ Condições de Gestão .............................................................................................. 30 2.8.2. ........ Planos de desenvolvimento .................................................................................... 30 2.8.3. ........ Sistemas de informação e comunicação ................................................................ 31

2.9. POLÍTICAS DE PESSOAL E PROGRAMAS DE INCENTIVOS E BENEFÍCIOS ............. 32 2.9.1. ........ Plano de carreira e incentivos aos docentes .......................................................... 32 2.9.2. ........ Plano de carreira e incentivos ao pessoal técnico-administrativo .......................... 33 2.9.3. ........ Programas institucionais de financiamento de estudos para alunos carentes ....... 34 2.9.4. ........ Áreas de convivência e infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades

esportivas, de recreação e culturais. ...................................................................... 35 2.9.4.1 Áreas de convivência ...................................................................................................... 35 2.9.4.2 Infra-estrutura de alimentação ......................................................................................... 35

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III. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................... 36

1. PROJETO PEDAGÓGICO ..........................................................................................36 1.1. PERFIL DO CURSO ........................................................................................................... 36

1.1.1. ........ Justificativa .............................................................................................................. 36 1.1.2. ........ Missão do Curso ..................................................................................................... 43 1.1.3. ........ Objetivos do Curso .................................................................................................. 44

1.1.3.1 Geral ................................................................................................................................ 44 1.1.3.2 Específico ........................................................................................................................ 44

1.1.4. ........ Concepção Pedagógica do Curso .......................................................................... 45 1.1.4.1 Concepção do Processo Ensino-Aprendizagem ............................................................. 46 1.1.4.2 Concepção de Pesquisa e Extensão ............................................................................... 49 1.1.4.3 Integração entre ensino, pesquisa e extensão ................................................................ 51

1.1.5. ........ Atendimento ao Discente ........................................................................................ 55 1.1.5.1 Programas de nivelamento .............................................................................................. 55 1.1.5.2 Acompanhamento psicopedagógico dos discentes ......................................................... 56

1.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 56 1.3. PERFIL DO EGRESSO ....................................................................................................... 58 1.4. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO.................................... 61

1.4.1. ........ Organização Curricular ........................................................................................... 62 1.4.1.1 Eixos estruturantes da formação ..................................................................................... 63 1.4.1.2 Disciplinas ....................................................................................................................... 67

1.4.2. ........ Centro de Psicologia Aplicada ................................................................................ 71 1.4.2.1 Apresentação .................................................................................................................. 71

III.1.4.2.1.1 Estrutura Funcional.................................................................................... 72 III.1.4.2.1.2 Descrição da estrutura física da área comum ........................................... 73

1.4.2.2 Laboratório ...................................................................................................................... 73 III.1.4.2.2.1 Laboratório de Neurociências .................................................................... 73

I) Objetivos ............................................................................................ 74 II) Descrição da estrutura geral ............................................................ 74 III) Descrição da dinâmica de funcionamento ...................................... 74

III.1.4.2.2.2 Laboratório de Análise Experimental do Comportamento ........................ 77 I) Objetivos ............................................................................................ 77 II) Descrição da estrutura geral ............................................................ 77 III) Descrição da dinâmica de funcionamento ...................................... 78

III.1.4.2.2.3 Laboratório de Avaliação Psicológica........................................................ 80 I) Objetivos ............................................................................................ 80 II) Descrição da estrutura geral ............................................................ 81 III) Descrição da dinâmica de funcionamento ...................................... 81

1.4.2.3 Núcleos ........................................................................................................................... 89 III.1.4.2.3.1 Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde ................................................. 89

I) Objetivos ............................................................................................ 89 II) Descrição da estrutura geral ............................................................ 90 III) Descrição dos recursos humanos ................................................... 90 IV) Descrição da dinâmica de funcionamento ...................................... 90

III.1.4.2.3.2 Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações ................ 92 I) Objetivos ............................................................................................ 92 II) Descrição da estrutura geral ............................................................ 93 III) Descrição dos recursos humanos ................................................... 94 IV) Descrição da dinâmica de funcionamento ...................................... 94

1.4.2.4 Outros serviços conveniados para estágio curricular ...................................................... 94 1.4.3. ........ Ementário ................................................................................................................ 96

1.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO ................................................................................... 162 1.5.1. ........ Texto do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade Luciano

Feijão que trata da forma de acesso .................................................................... 162 1.5.2. ........ Texto do Regimento Geral da Faculdade Luciano Feijão que regulamenta o

processo seletivo de admissão ............................................................................ 163 1.6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ................................................. 164

1.6.1. ........ Auto-avaliação do curso........................................................................................ 164 1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso ............................................................................ 165

1.7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........... 166 1.7.1. ........ Concepção de Avaliação ...................................................................................... 166

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1.7.2. ........ Avaliação do processo ensino-aprendizagem ...................................................... 167 1.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ......................................................... 169

1.8.1. ........ O Coordenador da disciplina de TCC ................................................................... 169 1.8.2. ........ O Orientador da disciplina de TCC ....................................................................... 169 1.8.3. ........ Os temas para o TCC ........................................................................................... 169

1.9. ESTÁGIO CURRICULAR ................................................................................................. 169 1.9.1. ........ No estágio supervisionado .................................................................................... 169

1.9.1.1 Regulamento do estágio supervisionado....................................................................... 170 1.9.2. ........ Na prática de pesquisa ......................................................................................... 170

2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................. 171 2.1. COORDENAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 171

2.1.1. ........ Titulação e área de formação do docente indicado para assumir as funções de coordenador do curso, ou equivalente. ................................................................ 171

2.1.2. ........ Regime de trabalho e dedicação administrativa do coordenador ........................ 171 2.1.3. ........ Experiência profissional acadêmica da coordenadora ......................................... 171 2.1.4. ........ Participação efetiva da coordenação do curso em órgãos colegiados acadêmicos

da Faculdade ........................................................................................................ 171 2.1.5. ........ Apoio técnico-administrativo e didático-pedagógico aos docentes ...................... 172

2.2. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA ........................................................ 172 2.2.1. ........ Organização do controle acadêmico .................................................................... 172

2.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES .......................................................................................... 172 2.3.1. ........ Apoio psicopedagógico ao discente ..................................................................... 172 2.3.2. ........ Mecanismos de nivelamento ................................................................................ 173 2.3.3. ........ Atendimento extraclasse ....................................................................................... 174

IV. CORPO DOCENTE ....................................................................... 175

1. FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL ........................................................ 175 1.1. TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA DO CORPO DOCENTE ................................................... 178 1.2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ...................................................................................... 178 1.3. ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO ...................................................................................... 178

1.3.1. ........ Docentes com formação adequada às disciplinas que ministram ........................ 178

2. CONDIÇÕES DE TRABALHO .......................................................................................... 179 2.1. REGIME DE TRABALHO ................................................................................................. 179 2.2. RELAÇÃO ALUNOS/DOCENTE ...................................................................................... 180

2.2.1. ........ Número de alunos por docente equivalente em Tempo Integral em disciplinas do curso ..................................................................................................................... 180

2.2.2. ........ Número médio de alunos por turma em disciplinas ou atividades práticas. ......... 180 2.3. RELAÇÃO DISCIPLINAS/DOCENTE .............................................................................. 180

2.3.1. ........ Número médio de disciplinas por docente ............................................................ 180 2.3.2. ........ Número médio de disciplinas por docente ............................................................ 181

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I. APRESENTAÇÃO

endereço de oferta do curso: Avenida Dom José, nº 325 – Centro – Sobral (CE) – Cep 62.010-290

Denominação do curso: PSICOLOGIA Habilitação: - Modalidade: Bacharelado

Turno de funcionamento: Integral Matutino Vespertino Noturno Totais

Nº de vagas anuais: - - 50 50 100 Regime de matrícula: Semestral por disciplina

Dimensão das turmas: Teóricas Práticas

50 25

Duração do curso: Tempo Mínimo Tempo Máximo

10 semestres 18 semestres

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II. CONTEXTO INSTITUCIONAL

1. DA MANTENEDORA

Centro Social Clodoveu de Arruda, instituição mantenedora da Faculdade

Luciano Feijão – FLF, é constituída nos termos do estatuto como Associação

sem fins lucrativos, conforme dados a seguir:

1.1. IDENTIFICAÇÃO

Nome: Centro Social Clodoveu Arruda

CNPJ: 09.533.217/0001-31

End.: Avenida Dom José nº: 325

Bairro: Centro Cidade: Sobral CEP: 62.010-290 UF: CE

Fone: (0++88) 3112 - 1000 Fax: (0++88) 3112 - 1000

E-mail: [email protected]

1.2. FINALIDADES

O Centro Social Clodoveu Arruda, de acordo com seu Estatuto tem por objetivo

prestar assistência no âmbito cultural, educacional, profissionalizante e de pesquisa a todos

que procurarem seus serviços, sem distinção de raça, sexo, cor, idade, credo e religião,

estado civil, opinião política, ou qualquer outra condição.

São também finalidades do Centro Social Clodoveu Arruda:

promover o civismo, a educação, a promoção humana, formação moral, religiosa

e intelectual, como também promover a instrução no perfeito desempenho dos jovens, de

O

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sues futuros deveres de cidadão no seio da sociedade, propugnando pela ética, pela paz,

cidadania, pelos direitos humanos, pela democracia e outros valores universais;

promover a educação nos seus amplos aspectos sociais e democráticos;

promover, incentivar e desenvolver atividades educacionais voltadas à educação

infantil;

incentivar e desenvolver atividades educacionais de nível técnico e

profissionalizante e promover seu estudo em todos os níveis;

desenvolver atividades educacionais, culturais e científicas relacionadas tanto ao

seu acervo didático e científico, como a outros recursos, incluindo a realização de atividades

relacionadas ao meio ambiente, tais como seminários, cursos, ciclos de debates,

publicações, exposições sobre as diversas áreas de estudo, visando a capacitação,

formação e treinamento de estudantes;

desenvolver, incentivar e promover atividades educacionais relacionadas ao

ensino fundamental;

desenvolver, promover e divulgar atividades voltadas ao ensino médio;

desenvolver, promover e incentivar cursos pré-vestibulares;

desenvolver, promover e incentivar o ensino superior;

estimular a parceria, o diálogo local e a solidariedade entre os diferentes

segmentos sociais, participando de atividades junto a outras entidades que visem interesses

comuns;

organizar e abrigar acervos, obras de valor artístico e cultural, materiais didáticos,

científicos e bibliográficos de diversas áreas de ensino e estudo.

1.3. CONDIÇÃO JURÍDICA E FISCAL

1.3.1. Natureza Jurídica

O Centro Social Clodoveu Arruda, é uma entidade não governamental, sem fins

lucrativos, administrativa e financeiramente autônoma, nos termos da Lei e de seu estatuto,

com sede e foro em Sobral, Estado do Ceará, na Avenida Dom José, 325, Centro e, com

seu Estatuto registrado Cartório Pedro Mendes - 1º Ofício da cidade de Sobral, Estado do

Ceará, alterado do nº 33, para 746 às folhas 45 do livro A-47, em 20 de fevereiro de 2004.

1.3.2. Condições Fiscais e Parafiscais

O Centro Social Clodoveu Arruda está inscrito no CNPJ sob o nº 09.533.217/0001-

31, mantém regularidade fiscal e parafiscal, estando em dia com os recolhimentos e

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obrigações, conforme certidões anexadas a este processo, na condição de espécie

societária, Associação sem fins lucrativos.

1.4. ADMINISTRAÇÃO E DIRIGENTES

1.4.1. Sócios

Em Assembléia realizada em 20 de janeiro de 2008, o Centro Social Clodoveu

Arruda, em sua sede, tendo em vista o Novo Código Civil e para nomeação da nova

Diretoria com mandato de 4 anos, ficou assim constituído:

a) Presidente – Francisco Lúcio Pontes Feijão;

b) Vice-Presidente – Antonio Cláudio Ponte Prado;

c) 1ª. Secretária – Maria das Graças Ponte Prado;

d) 2ª. Secretária – Francisca das Chagas Osterno Prado;

e) 1ª. Tesoureira - Liduina Maria Pontes do Prado;

f) 2ª. Tesoureira – Lucilene Bezerra Araújo da Silva;

g) 1º Membro efetivo do Conselho Fiscal – Alexandrina Maria de Carvalho Freitas;

h) 2º Membro efetivo do Conselho Fiscal – Sibery Prado Frota.

1.4.2. Administração

O Centro Social Clodoveu Arruda, será administrado pela Diretoria Executiva, pela

Assembléia Geral e pelo Conselho Fiscal. A Instituição poderá instituir remuneração, por

meio da Assembléia Geral, para os cargos executivos, observando os princípios da

economicidade, da eficiência e da ética.

1.5. CAPACIDADE FINANCEIRA E PATRIMONIAL

A Capacidade econômico-financeira da Entidade Mantenedora está demonstrada

neste item quanto aos aspectos econômico, financeiro e patrimonial, pela análise dos

indicadores e demonstrativos dos Balanços Patrimoniais e Demonstrativos de Receitas e

Despesas dos exercícios de 2006, 2007 e 2008.

Seguem, abaixo, alguns quadros para compreensão e análise de sua situação

financeira e patrimonial.

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Quadro 1 - Evolução patrimonial, destacando-se a participação percentual dos respectivos grupos.

ESTRUTURA PATRIMONIAL (BALANÇOS PATRIMONIAIS)

2006 2007 2008

ESPECIFICAÇÃO Reais % Reais % Reais %

A T I V O

CIRCULANTE

Disponível 3.843.645,19 74,30% 3.818.993,30 69,32% 3.253.471,05 52,88%

Realizável 590,69 0,01% 586,06 0,01% 3.156,11 0,05%

Total AC 3.844.235,88 74,31% 3.819.579,36 69,33% 3.256.627,16 52,93%

PERMANENTE

Imobilizado Custo Corrigido 1.235.914,20 23,88% 1.439.239,39 26,12% 1.767.305,02 28,72%

Total do permanente 1.271.214,77 24,57% 1.474.539,96 26,76% 2.604.153,93 42,33%

TOTAL DO ATIVO 5.173.756,77 100,00% 5.508.859,48 100,00% 6.151.917,36 100,00%

P A S S I V O

CIRCULANTE 562.077,20 10,86% 580.809,61 10,54% 641.706,57 10,43%

PATRIMONIO LÍQUIDO 4.198.230,44 81,14% 4.503.807,36 81,75% 4.858.861,27 78,98%

TOTAL DO PASSIVO 5.173.756,77 100,00% 5.508.859,48 100,00% 6.151.917,36 100,00%

Fonte: CONTABILIDADE GERAL / BALANÇOS: 2006, 2007 e 2008

Quadro 2 – Indicadores (índices) econômicos a partir dos balanços da Entidade Mantenedora, que possibilitam a análise de segurança, solidez e garantias.

ANALISE ECONOMICO-FINANCEIRA DA MANTENEDORA

INDICADORES FORMULAS 2006 2007 2008

1.INDICE DE LIQUIDEZ

1.1.LIQUIDEZ CORRENTE AC/PC 6,85 6,58 5,13

1.2.LIQUIDEZ GERAL AC+RLP/PC+ELP 4,56 5,08 3,55

2.INDICE DE SOLVENCIA

2.1.GRAU DE SOLVENCIA AT/PR 9,20 9,48 9,58

2.2. ENDIVIDAMENTO PR/AT 10,86% 10,54% 10,43%

3.ANÁLISE ESTRUTURAL

3.1.IMOBILIZACAO DE

CAPITAIS PROPRIOS AP/PL 0,30 0,33 0,54

3.2.GARANTIA DE CAPITAIS PL/PR 7,46 7,75 7,57

Legenda:

AC = Ativo Circulante PR = Passivo Real

PC = Passivo Circulante AP = Ativo Permanente

AT = Ativo Total PL = Patrimônio Liquido

Fonte: CONTABILIDADE GERAL / BALANÇOS: 2006, 2007 e 2008

1.5.1. Liqüidez Corrente e Geral

A Liquidez Corrente relaciona quanto de numerários estão imediatamente

disponíveis e conversíveis, no curto prazo, em dinheiro, com relação às dividas de curto

prazo.

Resultados – 6,85 em 2006, 6,58 em 2007 e 5,13 em 2008.

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A Liquidez Geral relaciona quanto de numerários estão disponíveis a curto e longo

prazo, com relação às dívidas de curto e longo prazo, servindo para detectar a saúde

financeira de longo prazo.

Resultados – 4,56 em 2006, 5,08 em 2007 e 3,55 em 2008.

6,85 6,58

5,134,56

5,08

3,55

0

2

4

6

8

Liqüidez Corrente Liquidez Geral

LIQUIDEZ

2006

2007

2008

1.5.2. Índice de Solvência

Este índice tem por finalidade dimensionar o número de vezes que o Ativo cobre ou

garante as dívidas assumidas a curto e longo prazos, dando respaldo ou garantia para

emprestadores de recursos.

Resultados – 9,20 em 2006, 9,48 em 2007 e 9,58 em 2008.

9,2

9,48

9,58

9

9,1

9,2

9,3

9,4

9,5

9,6

2006 2007 2008

Os índices apresentados demonstram que o Ativo cobre, em 2008, em 9 vezes o valor

das dívidas assumidas, dando total garantia aos seus credores.

1.5.3. Grau de Endividamento

Este índice evidencia o grau de participação de capitais de terceiros (passivos) nos

investimentos (ativos) da instituição. Expressa, ainda, a porcentagem que o endividamento

representa sobre os fundos totais, além da porcentagem do Ativo Total financiada com

recursos de terceiros.

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Resultados – 10,86% em 2006, 10,54% em 2007 e 10,43% em 2008.

10,86%

10,54%

10,43%

10,20%

10,30%

10,40%

10,50%

10,60%

10,70%

10,80%

10,90%

2006 2007 2008

O grau de endividamento apresentado é pequeno, encontrando-se abaixo da média

apresentada no seu setor de seguimento.

1.5.4. Imobilização de Capitais Próprios

Este índice indica quantas vezes o Ativo Permanente é maior que o Patrimônio

Líquido da Instituição, demonstrando qual a porcentagem de recursos próprios que se

encontra imobilizada.

Resultados – 0,30 em 2006, 0,33 em 2007 e 0,54 em 2008.

0,30,33

0,54

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

2006 2007 2008

O auto índice apresentado demonstra a grande concentração de seus recursos em

imobilizações, o que é normal em instituições de ensino, que necessitam de grandes

investimentos em instalações, máquinas e equipamentos para desenvolvimento de suas

atividades.

1.5.5. Garantia de Capitais

Este quociente revela quantas vezes o Patrimônio Líquido é maior que as dívidas

(passivo real).

Mede a garantia ao Capital de Terceiros oferecida pelo Capital Próprio.

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Resultados – 7,46 em 2006, 7,75 em 2007 e 7,57 em 2008.

7,46

7,75

7,57

7,30

7,40

7,50

7,60

7,70

7,80

2006 2007 2008

O Patrimônio Líquido (capital próprio) garante, em 2008, 7,57 vezes o valor das

dívidas assumidas (capital de terceiros).

1.6. SITUAÇÃO LEGAL DO IMÓVEL PARA FUNCIONAMENTO

DA MANTIDA

PRÓPRIO

X ALUGADO

Data Final Do Contrato Registro

05 de janeiro de 2010

CEDIDO

Data Final da Cedência Registro

REGISTRO DO IMÓVEL DATA CARTÓRIO UF LIVRO FOLHA(S)

10325 2/1/85 Pedro Mendes 174 213/214v

14482 30/03/1990 Pedro Mendes 186 261-262v

1.7. RELACIONAMENTO MANTENEDORA/MANTIDA

O Estatuto da Mantenedora e Regimento Geral da Faculdade disciplinam as relações

entre ambas, delimitando-lhes autoridade e competências, no respeito às respectivas

esferas de atuação, assegurando a liberdade didático-científica na esfera de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

À entidade Mantenedora compete prover adequadas condições de funcionamento

das atividades essenciais da Mantida, colocando-lhe à disposição os meios econômicos,

financeiros e patrimoniais necessários ao atendimento dos seus objetivos institucionais,

sendo-lhe privativo:

o orçamento da Faculdade;

a celebração de convênios, acordos e contratos;

atos emanados dos órgãos colegiados que impliquem em aumento de

despesa ou em diminuição de receita;

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a criação ou extinção de curso;

as alterações contratuais e regimentais, no que couber.

2. DA MANTIDA

2.1. IDENTIFICAÇÃO

Nome: Faculdade Luciano Feijão

End.: Av. Dom José nº: 325

Bairro: Centro Cidade: Sobral CEP: 62010-290 UF: CE

Fone: (0++88) 3611-3100 Fax: (0++88)3112-1000

E-mail: [email protected]

2.2. BREVE HISTÓRICO

Em 1978 foi fundado em Sobral o Centro Social Clodoveu Arruda, com o objetivo de

ampliar o universo educacional da cidade de Sobral, dos distritos e conseqüentemente das

regiões circunvizinhas.

Mediante esta visão, o Centro criou várias escolas nas décadas de 70 e 80, como:

Ginásio Monsenhor Osmar em Jaibaras, Ginásio Santo Inácio em Aracatiaçu e o Colégio

Luciano Feijão, atualmente, denominado Centro de Educação Básica e Profissional

Professor Luciano Feijão.

O Centro de Educação Básica e Profissional Professor Luciano Feijão, cuja

localização é em Sobral (sede), era considerado uma escola de pequeno porte, atualmente,

esta Instituição é a maior escola da região Nordeste do Estado do Ceará e uma das maiores

do interior do Estado.

O Centro Social Clodoveu Arruda tem 31 anos de credibilidade e incansável trabalho,

na busca de contribuir pela melhoria da educação no Estado do Ceará.

Quanto à estrutura física, o Centro de Educação Básica e Profissional Professor

Luciano Feijão, possui 44 salas aula, além da recepção, salas de: Secretaria, Diretoria,

Coordenações, Recursos Humanos, Quadra de esporte, Gráfica, Laboratório de Biologia e

Química, Biblioteca e dois Laboratórios de Informática.

Com toda esta infra-estrutura e qualidade, tendo em vista que esta Instituição é

ganhadora de dois Prêmios Quality como melhor escola do interior do Estado do Ceará,

existe uma solicitação popular para que o Centro Social Clodoveu Arruda continui a manter

uma faculdade que possa contribuir para o desenvolvimento do ensino superior da região e

do Estado do Ceará como um todo.

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O atual sucesso do Centro de Educação Básica e Profissional Professor Luciano

Feijão deve-se ao fato de possuir modernas instalações, um competente corpo técnico, além

de comprometido, eficiente e seleto grupo de professores que fizeram deste sonho uma

realidade e um orgulho para a cidade de Sobral.

Hoje, o Centro de Educação Básica e Profissional Professor Luciano Feijão possui

cerca de 3.000 alunos e gera cerca de 200 empregos diretos e indiretos, contribuindo para o

desenvolvimento educacional da cidade de Sobral e de aproximadamente 50 cidades

circunvizinhas. Para Luciano Feijão o que era sonho, agora tornou-se realidade, com a

concretude da Faculdade Luciano Feijão.

2.3. FINALIDADES

A Faculdade Luciano Feijão desenvolve esforços objetivando o processo de

permanente atualização administrativa com uma gestão participativa, buscando a otimização

de seus processos e a consolidação de sua atuação junto à sociedade, e tem por

finalidades:

formação e capacitação de profissionais de nível superior;

extensão do ensino e da pesquisa à comunidade onde se insere a Faculdade,

mediante cursos e serviços especiais;

incentivo ao trabalho de pesquisa, em favor do desenvolvimento da ciência, da

tecnologia, da criação e difusão de conhecimentos culturais, científicos e técnicos,

integrando o homem no seu contexto histórico e no meio em que vive;

formação do cidadão permitindo uma postura crítica, criativa e inventiva dentro da

sociedade do novo milênio que ora se impõe.

Assim sendo, a Faculdade Luciano Feijão busca essas finalidades mediante

metodologias adequadas de caráter inter e multidisciplinar, de acordo com os planos,

programas e projetos elaborados e executados pelos setores acadêmicos da Instituição.

2.4. ÁREAS DE ATUAÇÃO E INSERÇÃO REGIONAL

A Faculdade Luciano Feijão abrange um raio de ação envolvendo não só a Cidade

de Sobral, como também os Municípios vizinhos, fortalecendo-se ao longo do tempo como

um centro de referência em todo o Estado do Ceará e demais Estados vizinhos. Formará

profissionais com competência e habilidades, críticos, éticos e técnico-científicos,

conscientes da importância da formação profissional, voltada para a assistência, o Ensino, a

Pesquisa e a Extensão em todos os níveis.

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Vista aérea de Sobral

Vista aérea de Sobral

A Faculdade Luciano Feijão está instalada em Sobral, cidade localizada na Região Norte do

Ceará, a 235 quilômetros de Fortaleza, que vem

experimentando um forte processo de modernização em

sua estrutura econômica.

Há 50 anos, a cidade era o mais importante pólo

comercial do norte do Estado. Na segunda metade do

século XIX o desenvolvimento de Sobral chegou a

superar o de Fortaleza.

O progresso da cidade se firmou a partir da instalação de

indústrias e de um vigoroso sistema educacional e de

prestação de serviços de saúde.

Nascido em 1841, o Município ocupa

uma área de 2.129 quilômetros

quadrados, tem uma população,

estimada pelo IBGE 2007, de 176.895

habitantes e está a uma altitude de 75

metros. O clima é quente e seco, com

uma temperatura média de 30°C.

Sobral é ligada a Fortaleza através da

BR-222, que liga o Ceará ao Piauí,

Maranhão e Pará. O aeroporto da

cidade, é um dos três mais importantes

do Ceará e já mantém linhas regulares de aviões de porte médio.

O Sistema de Comunicação de Sobral é

um dos melhores do Ceará. O Município

está ligado ao mundo com excelente

capacidade instalada nas áreas de

telefonia pública e privada, incluindo a

celular, que oferecem uma cobertura de

mais de 90% do município. A cidade já

tem três provedoras de acesso à rede

mundial de computadores - (Internet),

quatro emissoras de rádio AM e uma

FM, além da existência de cinco

repetidores de TV. Também há estudos para a instalação de uma emissora de televisão

local.

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2.4.1. Arquitetura

Há em Sobral cinco grandes grupos arquitetônicos:

O primeiro é o da Praça São João, em torno da Praça. O segundo é o trecho que vai

da Igreja das Dores até a Igreja do Rosário, pegando a rua Ernesto Deocleciano.

O terceiro, o conjunto de casas em estilo Art Noveau da Praça João Pessoa. O

quarto, o trecho que vai do Arco de Nossa Senhora de Fátima até a Praça Dr. José Sabóia

(antiga Coluna da Hora). O quinto são as casas e monumentos isolados (O Patronato,

chamado Outão Enobrecido; uma casa ao lado da loja Odésio Cunha; o Colégio Sant'ana; o

sobradinho da Casa Samuel, na rua Ernesto Deocleciano; o prédio do Radier; e o Teatro

São João). Dentre as valiosas edificações contemporâneas da Instalação da Vila em 1773,

podemos citar a que pertenceu ao Capitão - Mor José de Xerez da Furna Uchoa - introdutor

da cultura do café no Ceará - localizada na Praça da Sé.

O mais antigo da cidade ou mesmo do Estado, datado de 1814, é o que foi

construído pelo Coronel Inácio Gomes Parente, então chefe político em Sobral e deputado

da Corte Constituinte de Lisboa, hoje quase totalmente destruído.

Contemporâneos desse sobrado, embora um pouco mais novos, são os do

Português Francisco Rodrigues dos Santos - o Chico Marinheiro - hoje conhecido como

sobrado Radier, o do Senador Francisco de Paula Pessoa (atual Colégio Sant'ana,

reformado em 1925, com revestimentos decorativos inspirados na renascença veneziana).

Já em meados do Século XX, surgem os sobrados com três ou quatro águas, com motivos

greco-romanos ou elementos decorativos à Bonaparte, como os de Domingos José Pinto

Braga, do Major João Pedro Bandeira de Melo. Ainda dessa fase, pode-se destacar o

pequeno e elegante sobrado da esquina da rua Menino Deus com a antiga travessa do

Botica, hoje Ernesto Deocleciano, construído pelo português Joaquim Lopes dos Santos.

Em 1858, o Vigário Colado Pe. Francisco Jorge de Souza construiu este sobrado,

que, após restaurado, abriga a "Casa da Cultura de Sobral". Em 1989 este Solar dos

Figueiredos, como ficou conhecido, foi comprado por um comerciante que iniciou a sua

demolição, interrompida por uma Ação popular ajuizada na Comarca de Sobral por um

grupo de 20 sobralenses.

Entre as igrejas remanescentes do antigo conjunto arquitetônico de Sobral, podemos

destacar: Igreja da Sé ou Catedral; Igreja Nossa Senhora do Patrocínio; Igreja dos Pretinhos

de Nossa Senhora do Rosário - construída por escravos; a Igreja do Menino Deus - erguida

por duas irmãs Carmelitas no começo do Século passado; Igreja de Nossa Senhora das

Dores; Igreja de São José - do Sumaré; Igreja de São Francisco.

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2.4.2. Museu Dom José de Sobral

Dotado de incansável espírito empreendedor, Dom José Tupinambá da Frota

coletou, entre os anos de 1916 e 1959, um acervo de quase 5.000 peças reunidas no Museu

Diocesano, considerado o 5º do Brasil em Arte-Sacra e Decorativa, pelo ICOM (Conselho

Internacional de Museus).

Fundado a 29 de

março de 1951 e inaugurado

oficialmente a 10 de março

de 1971, o Museu Diocesano,

hoje denominado Museu Dom

José, é um magnífico painel

da história social de Sobral e

municípios norte-cearenses.

Possui acervo de

coleções raras de meio de

transportes, como liteiras e

cadeiras de arruar, porcelanas e cristais da Boêmia, Baccarat, Limoges, e louças de

Companhia das Índias Ocidentais, pratarias, artesanato regional, arte indígena, peças

arqueológicas que suscitam a curiosidade dos estudiosos que buscam sítios da região.

Encontramos, ainda, expressiva coleção de arte-sacra, notadamente imagens,

cálices, oratórios, castiçais e demais objetos de culto que confirmam, por sua variedade e

quantidade, o elevado sentimento de religiosidade do povo sobralense.

Ao lado dessas peças, encontra-se a arte em madeira, mostrada em mobiliário de

origem brasileira e européia nas mais belas e variadas formas.

A coleção numismática impressiona pelo número de peças: cerca de 10.000

moedas. Destacam-se também, objetos de adorno, indumentária, pinturas, esculturas e

armaria.

O acervo encerra toda a evolução do Vale do Acaraú; conta-nos a história da

iluminação, antes da energia elétrica, a partir de velas de carnaúba até os mais finos lustres

de cristal da Boêmia.

Vale salientar que grande parte desse acervo foi doado por famílias do norte

cearense, numa época de hegemonia econômica e política de Sobral. Pela originalidade e

valor das peças, podemos avaliar o nível cultural de seu povo.

Sobre o Museu, assim se expressou Gustavo Barroso, em carta dirigida a Dom José

Tupinambá da Frota em 23/11/1955:

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"Da minha visita ao Museu Diocesano de Sobral guardei uma impressão de surpresa

e admiração. Surpresa por encontrar tão rico acervo de relíquias do nosso passado numa

cidade sertaneja do Ceará; de admiração pelo incontestável valor do mesmo e pela

pertinácia e esforço em conseguir reuni-lo. Seria muito desejar que os poderes públicos do

Estado ou da Federação lançassem um olhar protetor sobre essa notável obra... Viriam

esses poderes simplesmente coroar a iniciativa do trabalho da Cúria sobralense, nunca por

demais louvado."

O prédio onde está instalado o Museu Dom José foi construído em 1844 pelo Major

João Pedro da Cunha Bandeira de Melo, 1º Juiz de Paz de Sobral.

Sobrado de grande valor arquitetônico, com 57 janelas externas, dispostas ao longo

de dois pisos, conserva até hoje características do estilo "império".

Comprado por D. José, o prédio foi o Palácio Episcopal de 1933 a 1959, quando ali

faleceu o primeiro Bispo da Cidade. Logo depois, passou a abrigar o Museu.

Em 1992, suspendeu suas atividades em razão da precária situação de algumas

partes da edificação.

No final da década de 80, a Diocese de Sobral confiou a direção do Museu à

Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Reitorado do Cônego Francisco Sadoc de Araújo.

Por iniciativa do Reitor José Teodoro Soares, foi firmado convênio entre o Ministério

da Cultura, Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará e a Universidade Estadual

Vale do Acaraú - UVA, para recuperação do Museu em sua estrutura física, e grande parte

de seu acervo foi restaurado por especialistas, dentro dos mais modernos padrões.

O Museu Dom José, em sintonia com a moderna concepção museológica, propõe

mostrar os objetos, não isoladamente, mas contextualizados no espaço e no tempo do qual

são partes integrantes. Daí a necessidade de reconstruir ambientes e dar-lhes a atmosfera

da época, enfim, demonstrar como era a vida cotidiana dos sobralenses.

O Museu, como templo cultural sacralizado, passa a ser substituído por outros

espaços ocupados por diferentes agentes sociais, ressaltando a cultura popular, buscando

em suas exposições novos objetos, novos agentes, novas formas de lazer e saber.

Organizado com propósitos educativos para completar a educação formal, o Museu

D. José dá prioridade a uma política pedagógica de revitalização da cultura norte-cearense.

A visita ao Museu torna-se, pois, parte essencial da educação moderna. Com a

reabertura, em 24 de março de 1997, pelo Governador Tasso Jereissati, as instituições

públicas conveniadas cumpriram a função básica de preservar e divulgar o patrimônio

cultural pertencente ao povo sobralense.

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2.4.3. Arco de N. Sra. de Fátima

Situado no Boulevard Pedro lI, hoje Av. Dr. Guarany, o Arco de Nossa Senhora de

Fátima é um dos monumentos que mais caracterizam a

Cidade.

No local, existia o Cruzeiro ou Cruz das Almas,

erguido por iniciativa do missionário Frei Vidal da

Penha, como símbolo de fé, na sua passagem por

Sobral, no final do século XVIII.

Frei Vidal de Fraccardo veio do Convento da

Penha, de Recife, para Sobral em 1797, para pregar

Missões, tendo incentivado os fiéis a construir a Igreja

de Nossa Senhora das Dores.

A Cruz das Almas foi demolida em 1929 pelo

Prefeito José Jácome de Oliveira.

Por iniciativa de Dom José, o Arco de Nossa

Senhora de Fátima foi construído em 1953, na

administração do Prefeito Antônio Frota como marco da visita da imagem peregrina de

Nossa Senhora de Fátima a Sobral.

Projetado por Falb Rangel, o Arco de Nossa Senhora de Fátima foi executado por

Francisco Frutuoso do Vale, que também foi o autor da imagem de Nossa Senhora que o

encima.

2.4.4. Teatro São João

Construir um grande teatro em Sobral foi uma determinação da Sociedade Cultural

União Sobralense, criada em 1875, com a finalidade de promover o desenvolvimento

cultural da Cidade. Era assim

constituída: Dr. Domingos

Olímpio, Dr. Antonio Joaquim

Rodrigues Júnior, Dr. José

Júlio de Albuquerque Barros

(Barão de Sobral), Dr. João

Adolfo Ribeiro da Silva.

Em maio de 1875, a

União Sobralense solicitou à

Câmara Municipal de Sobral

licença para a construção do

Teatro São João, com planta de João José da Veiga Braga, seguindo o estilo do teatro

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tradicional com dois níveis superiores de camarotes, piso em madeira e cadeiras revestidas

em couro, matéria-prima característica da região.

A construção iria trazer benefícios culturais à sociedade e promover meios de

trabalho aos flagelados da seca que chegavam a Sobral em busca de apoio.

O Teatro São João, de inspiração italiana em estilo neoclássico, é um dos raros

exemplos brasileiros do período que apresentam na fachada um frontão em arco, o que não

ocorre com o Teatro Santa Isabel, do Recife, considerado por muitos como o modelo

inspirador do projeto do teatro de Sobral. Outros pontos diferenciam o teatro sobralense do

pernambucano: o primeiro possui um pavimento a menos e nele não constam as "torrinhas"

ou gerais, apresentadas pelo segundo.

Juntamente com o Teatro José de Alencar, em Fortaleza, e com o Teatro da Ribeira

dos Icós, o Teatro São João forma a tríade dos teatros-monumento existentes no Ceará.

Em razão das dificuldades decorrentes da seca de 1877-1879, as obras

prosseguiram lentamente, tendo sido o Teatro São João inaugurado a 26 de setembro de

1880, com a comédia-drama A Honra de um Taverneiro, de Correia Vasquez em três atos,

seguida da comédia Meia hora de cinismo de José Joaquim da França Júnior, ambas

apresentadas por artistas amadores sobralense.

No final da década de 1920, quando a apresentação de peças teatrais em Sobral

estava em declínio, o Teatro São João passou a exibir sessões de cinema - como o Cine

Teatro São João, que ficou em atividade até a década de 60.

Depois de vários períodos em atividades descontínuas, o Teatro São João foi

recuperado por ocasião das comemorações do bicentenário da Cidade, em 1973, estando

hoje com regular funcionamento.

Não há registros históricos sobre a escolha da denominação Teatro São João.

Podem ser levantadas duas hipóteses:

homenagem ao seu projetista, João José da Veiga Braga, primo de Domingos

Olímpio, ilustre membro da União Sobralense a quem desejariam agradar;

o projeto arquitetônico do Teatro foi inspirado no Teatro Santa Isabel, do Recife. O

nome São João poderia ser uma analogia aos nomes bíblicos, João filho de Santa Isabel.

Localizado na Praça São João, hoje Dr. Antônio Ibiapina, o Teatro foi tombado pelo

Patrimônio Histórico do Estado, através do Decreto nº 16237, de 30/11/1983.

A Praça do Teatro São João é um dos mais importantes espaços culturais de Sobral,

por abrigar o Teatro, o Museu Dom José, a Igreja Menino Deus e a Casa da Cultura, no

Casarão da família Paula Pessoa Figueiredo.

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2.4.5. Museu do Eclipse

Em comemoração aos 80 anos da comprovação da Teoria da Relatividade, Sobral

inaugurou, no dia 29 de maio de

1999, o Museu do Eclipse.

Totalmente climatizado, tem um

moderno observatório, filiado à

Associação Mundial de

Astronomia. Entre os

equipamentos de ponta, destaca-

se o telescópio mais potente e

avançado das regiões norte e

nordeste do Brasil.

No Museu do Eclipse estão em exposição a luneta e as fotos originais utilizadas para

comprovar a Teoria de Einstein, além das fotos que registraram a presença da expedição

científica em Sobral. Também pode-se conferir fotos de galáxias e planetas, o primeiro

mapa lunar do Brasil e o jornal The New York Times que noticiou a comprovação da Teoria

da Relatividade. Um simulador elétrico de eclipses e réplicas movimentadas do Sistema

Solar traduzem, de modo virtual, as experiências das expedições astronômicas.

Construído na Praça do Patrocínio, o Museu do Eclipse está localizado no ponto de

onde foi observado o eclipse de 1919. Sua arquitetura arrojada, com projeto do sobralense

Antenor Coelho, tem a forma de duas meias luas. Elas ficam parcialmente no subsolo,

encobertas por um gramado, não agredindo o projeto urbanístico da praça. Para compor o

complexo, há ainda um monumento erguido em 1974, em homenagem ao eclipse e um

outro construído em 1923, e agora recuperado, marcando os 200 anos de fundação de

Sobral.

O Museu do Eclipse é o novo ícone do município. Com ele, será transmitida às

novas gerações a importância do acontecimento de 29 de maio de 1919. Assim, o interesse

pela Astronomia é naturalmente despertado, tanto na população local, como dos visitantes.

É um novo atrativo que incrementará o turismo na cidade mais importante da Região Norte

do Estado.

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2.4.6. Museu Madi

É o mais recente, com obras de artistas

plásticos modernos e contemporâneos. Foi

inaugurado em julho de 2005. É o único museu do

Brasil dedicado à arte Madi, movimento latino-

americano.

2.4.7. Parque Ecológico Lagoa da Fazenda

Encravada na Fazenda dos Macacos, residência do Coronel Antônio R. Magalhães e

de sua mulher Quitéria Marques de Jesus, a Lagoa da Fazenda foi inicialmente cortada pela

Estrada da Bethânia, construída por Dom José para dar acesso à sua casa de campo.

Por muitos

anos, a Lagoa

permaneceu sendo

ponto de lazer dos

habitantes de Sobral,

que vinham se

beneficiar da amena

aragem do lugar e

contemplar os

perfumados aguapés.

Na gestão do

Prefeito Jerônimo

Prado, foi feita na Lagoa a canalização para escoamento dos esgotos. Com o considerável

aumento de ligações clandestinas, a Lagoa sofreu um processo de poluição.

Durante o Governo Tasso Jereissati, 1987-1990, foram iniciadas obras de

recuperação, saneamento e urbanização da Lagoa, transformada em Parque Ecológico

inaugurado em outubro de 1993, no Governo Ciro Gomes. O Parque, que ocupa uma área

de 19,2 hectares, possui: o Ginásio Poliesportivo Plínio Pompeu de Saboya Magalhães,

com capacidade para 2 mil pessoas, um bosque, área de lazer com restaurantes, play-

ground, pista de cooper, quadra de esporte aberta e espelho d'água natural da Lagoa da

Fazenda.

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O Parque Ecológico da Lagoa da Fazenda foi criado pelo Dec. Nº 21303, de

11/03/1991.

2.4.8. Casa da Cultura de Sobral

Principal espaço de artistas de Sobral e da região, dotada de uma dinâmica infra-

estrutura e moderno acervo de arte e cultura, a Casa da Cultura de Sobral se sobressai

dentre os demais projetos já implantados na

Cidade, pelo seu papel de revitalizadora do

patrimônio histórico-cultural, constando uma

biblioteca virtual, oficinas de arte e sala de

cinema. Nascida sobre os escombros do

tradicional "solar dos Figueiredo", a Casa da

Cultura de Sobral serve como símbolo do

nascimento de uma nova consciência

cultural sobralense, dando aos artistas um espaço digno e a oportunidade de novas pessoas

ingressarem na vida artística.

2.4.9. Paço Municipal

A partir de 1979, a Prefeitura de Sobral passou a funcionar em novo prédio, no Bairro

do Junco. Antes, funcionava no edifício da atual Câmara de Vereadores, na Praça da Matriz.

Denominado Palácio Municipal de Sobral, foi construído na gestão do Prefeito Dr.

José Euclides Ferreira Gomes

Júnior, com recursos municipais.

Em estilo moderno, com

projeto do arquiteto Neudson

Braga, a Prefeitura foi inaugurada

a 27 de outubro de 1979,

assumindo a postura de uma das

mais belas obras arquitetônicas do

Estado. A suntuosidade do prédio

demonstrava o bom gosto do

prefeito Dr. José Euclides Ferreira

Gomes, que objetivava dar ao Poder Executivo Municipal uma sede digna da mais

importante cidade da região e que viesse a servir de referencial para os grandes centros do

Estado, como desafio ao próprio modernismo.

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2.4.10. Becco do Cotovelo

No final do século XVIII, surgiram as primeiras casas no Largo do Rosário,

construídas sem alinhamento, provocando uma visível irregularidade no traçado das

primitivas ruas.

Aos poucos, foram-se delineando as vias, que ligavam

esse espaço urbano ao núcleo inicial da povoação de Caiçara, a

praça da Matriz.

Entre a Rua Velha do Rosário, hoje Cel. José Sabóia, e a

Rua Nova do Rosário, hoje Cel. Ernesto Deocleciano, foi aberto

um beco interligando as duas vias: o Becco do Cotovelo que

nascia para facilitar o acesso dos pedestres entre as

movimentadas ruas.

São aproximadamente 150 anos de história, ligada à

tradição popular sobralense.

Nos 100 metros de extensão de peculiar traçado, reúnem-se no seu calçadão

pessoas que querem não só negociar qualquer tipo de produto, mas, principalmente saber

das últimas novidades da política, futebol, sociedade e discutir uma infinidade de assuntos

que só a ocasião determina.

No Becco do Cotovelo encontram-se bares, restaurantes, loterias, vendedores

ambulantes e uma banca onde são feitas apostas sobre os mais variados assuntos. É

considerado um dos locais mais pitorescos da Cidade, em virtude da comunicação fácil e

variada dos cidadãos que para ali marcam encontro.

O Becco do Cotovelo é passagem obrigatória dos visitantes ilustres que chegam a

Sobral, os quais deixam ali registradas suas presenças no Livro de Assinaturas, organizado

pelos freqüentadores, liderados por Expedito Vasconcelos, Presidente da Associação dos

Amigos do Becco e por este eleito Prefeito do Becco.

Constam as seguintes assinaturas, dentre outras:

Presidente Fernando Henrique Cardoso

Governador Tasso Jereissati

Ministro Ciro Ferreira Gomes

Senador Mauro Benevides

Dr. Juraci Magalhães

Dr. Leonel Brizola

Escritora Rachel de Queiroz

Jornalista Lustosa da Costa

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21

O Becco do Cotovelo, espaço lúdico e etnológico, é o ponto de maior atração no

cotidiano da Cidade, por veicular a cultura oral, costume por demais característico do interior

cearense.

2.5. DADOS SOCIAIS

Evolução da taxa de mortalidade infantil no período de 1996 a 2003* (* dados até

abril/2003):

A taxa mortalidade infantil é um indicador usado para medir o risco de morte em

crianças menores de 1 ano. É calculado a partir do número de crianças que nasceram vivas

no ano e número de óbitos de crianças com menos de um ano ocorrido no mesmo ano

multiplicando-se por mil (1.000). A TMI de 2002, foi a mais baixa registrada nos últimos

anos: 18,7/1000 nascidos vivos, isto é, de 1000 crianças que nasceram vivas, 18,7

morreram antes de completar o primeiro ano de vida.

Número de óbitos infantil por causa no período de 1997 a 2003* (* os óbitos de 2003

referem-se ao período de janeiro a abril):

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

22

2.5.1. Educação Superior: (Fonte INEP/MEC)

Atualmente, Sobral conta com duas Instituições de Ensino Superior:

o Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA, privada, que oferece curso de

graduação em Teologia;

a Universidade Estadual do Vale do Acaraú – UVA, pública, que oferece os

seguintes cursos: Administração, Biologia, Matemática, Ciências Contábeis, Ciências

Sociais, Ciência da Computação, Direito, Educação Física, Enfermagem, Filosofia, Física,

Geografia, História, Letras, Pedagogia, Química, Zootecnia e Tecnologia da Construção

Civil, além dos seguintes cursos Seqüenciais - Gestão Financeira e Mercado de Capitais,

Gestão da Produção, Gestão de Negócios em Turismo e Hotelaria, Gestão de Pequenas e

Médias Empresas, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Redes de Computadores,

Gestão do Comércio Exterior, Gestão em Serviços de Saúde, Webdesigner e Webmaster.

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23

2.6. DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTIDA

Nome: Francisco Luciano Feijão

Cargo: Chanceler

End.: Av. Dom José nº: 1910

Bairro: Centro Cidade: Sobral CEP: 62100-000 UF: CE

Fone: (0++88) 3112 - 1000 Fax: (0++88) 3111-1000

E-mail: [email protected]

Nome: Francisco Lúcio Pontes Feijão

Cargo: Diretor Geral

End.: Av. Dom José nº: 1910

Bairro: Centro Cidade: Sobral CEP: 62100-000 UF: CE

Fone: (0++88) 3112-1000 Fax: (0++88) 3112-1000

E-mail: [email protected]

2.7. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO

2.7.1. Missão institucional

A Faculdade Luciano Feijão tem como missão:

“Produzir, sistematizar e socializar conhecimentos por meio de atividade de

Ensino, Pesquisa, Extensão, atuando como um centro dinâmico de processo e de

desenvolvimento na Região Nordeste, promovendo a formação de profissionais

capazes de interagir de forma crítica, criativa, política, técnica e socialmente”.

2.7.2. Estrutura organizacional

A estrutura organizacional da Faculdade Luciano Feijão está apoiada em órgãos

colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se

em três níveis de decisão:

a) Órgãos da Administração Superior: Conselho Acadêmico Superior – CAS,

Chancelaria e Diretoria;

b) Órgãos da administração intermediária: Diretoria Acadêmica e Administrativa e o

Instituto Superior de Educação;

c) Órgãos da Administração Básica: o Curso, composto pelo Conselho de Curso para

suas atribuições deliberativas e normativas e pela Coordenadoria de Curso, para suas

tarefas executivas.

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24

Esta estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos órgãos

suplementares, diretamente ligados aos órgãos da Administração Superior.

Órgãos colegiados: atribuições e competências

A estrutura apresentada reflete uma certa leveza com vistas a favorecer uma maior

integração entre seus dirigentes, professores e funcionários de modo a possibilitar uma

dinâmica melhor no encaminhamento das providências necessárias ao alcance dos

objetivos do Projeto Pedagógico da Faculdade Luciano Feijão, e, conforme seu Regimento

proposto, as atribuições e competências dos órgãos colegiados estão assim distribuídas:

a) Conselho Superior

O Conselho Superior de acordo com o artigo 8º do Regimento geral, é composto

pelos seguintes membros:

Diretor Geral da Faculdade, seu Presidente;

Vice-Diretor, seu Vice-Presidente;

Diretor Administrativo;

Diretor Acadêmico;

Chanceler;

Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação - ISE;

três Coordenadores de Curso eleitos por seus pares;

três representantes dos Professores, eleitos por seus pares;

um representante da Comunidade, indicado pelos órgãos de classe;

um representante do corpo discente da Faculdade, indicado na forma da

legislação vigente para um mandato de um ano, vedada a recondução;

um representante da Mantenedora, por ela indicado;

um representante técnico administrativo, escolhido pelo Presidente do CAS,

mediante indicação do pessoal técnico-administrativo, em lista tríplice.

Compete ao CAS:

aprovar, na sua instância, alterações no Regimento da Faculdade submetendo-

as à aprovação final do Órgão Competente do Ministério da Educação;

propor o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos da

Faculdade;

aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária da Faculdade,

elaborados pelo Diretor Geral;

deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de

cursos de graduação, pós-graduação e seqüenciais, suas vagas, planos curriculares e

questões sobre sua aplicabilidade, na forma da lei;

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25

apurar responsabilidades do Diretor Geral, Coordenador Geral de Licenciaturas e

dos Coordenadores de Cursos, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou

favorecerem o não cumprimento da legislação do ensino do Regimento;

decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria

didático-científica e disciplinar;

apreciar o relatório semestral da Diretoria Geral;

superintender e coordenar, em nível superior, todas as atividades acadêmicas

desenvolvidas pela Faculdade;

propor normas gerais e complementares ao Regimento sobre processo seletivo

de ingresso aos cursos de graduação, currículos, planos de ensino, programas de Pesquisa

e Extensão, matrículas, transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação

escolar e de curso, planos de estudos especiais e outros que se incluam no âmbito de suas

competências;

decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina

coletiva e individual;

apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum do CAS;

exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e no Regimento.

b) Da Diretoria

A Diretoria, órgão executivo superior, superintenderá, coordenará e fiscalizará todas

as atividades da Faculdade. A Diretoria é exercida pelo Diretor Geral e pelo Vice-Diretor,

designados pela entidade Mantenedora para um mandato de quatro anos, podendo haver

recondução. O Diretor Geral é auxiliado nas suas funções pelo Vice-Diretor, pelo Diretor

Administrativo e Diretor Acadêmico.

São atribuições do Diretor Geral:

promover, em conjunto com o Vice-Diretor e com os Diretores Acadêmico e

Administrativo, a integração, o planejamento e a harmonização na execução das atividades

da Faculdade;

representar a Faculdade, interna e externamente, no âmbito de suas atribuições;

zelar pela observância da legislação do ensino, do regimento e das normas

complementares emanadas do órgão colegiado superior da Faculdade;

convocar e presidir as reuniões do Colegiado deliberativo superior (CAS) da

Faculdade, com direito a voz e voto, incluído o de qualidade;

presidir, com direito a voz, qualquer outro colegiado a cuja reunião comparecer;

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26

elaborar o Plano de Trabalho da Faculdade, no qual conste a proposta

orçamentária, submetendo-o à aprovação do CAS e da entidade Mantenedora;

elaborar o Calendário da Faculdade, encaminhando-o à aprovação do CAS;

encaminhar a proposta orçamentária, aprovada pelo CAS, para homologação final

da entidade mantenedora;

executar o orçamento aprovado e submeter aos órgãos competentes a prestação

de contas anual;

apresentar ao CAS, no início de cada ano, relatório das atividades da Faculdade

desenvolvidas no ano anterior e enviá-lo ao MEC;

exercer o poder disciplinar na jurisdição de toda a Instituição e zelar pela

manutenção da ordem no âmbito da Faculdade;

praticar todos os atos superiores inerentes à administração dos recursos

humanos, financeiros e materiais da Faculdade nos termos do Regimento;

designar e dar posse aos Diretores Acadêmico e Administrativo, ao Coordenador

Geral do Instituto Superior de Educação - ISE, aos Coordenadores de Curso e dirigentes de

órgãos de apoio;

delegar atribuições ao Coordenador Geral do ISE e aos Coordenadores de Curso,

bem como a outros dirigentes da Faculdade;

conferir graus acadêmicos, assinar diplomas, títulos e certificados decorrentes de

atividades curriculares e extracurriculares da Faculdade;

autorizar previamente pronunciamentos públicos dos outros Diretores, do

Coordenador Geral do ISE, dos Coordenadores de Curso ou sobre assuntos que envolvam,

de alguma forma, responsabilidade da Faculdade;

exercer o direito de pedido de reexame, no prazo de dez dias úteis, das decisões

do CAS;

resolver os casos de natureza urgente que impliquem matéria duvidosa ou omissa

neste regimento, ad referendum do órgão competente;

desenvolver relacionamento harmônico da Faculdade com a sua entidade

Mantenedora e com a comunidade externa;

estabelecer critérios, apreciar e emitir parecer sobre os projetos de ensino,

pesquisa e extensão da Faculdade, bem como responder a consultas relacionadas a essas

funções;

deliberar sobre representações relativas ao ensino, pesquisa e extensão, em

primeira e segunda instância e em grau de recurso, nas formas estabelecidas no regimento;

emitir parecer sobre criação, alteração ou extinção de anuidades acadêmicas,

órgãos de apoio, projetos de pesquisa e programas ou atividades de extensão;

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27

estabelecer critérios para elaboração e aproveitamento de projetos de pesquisa e

atividades de extensão;

manifestar-se sobre propostas de criação, incorporação, suspensão e fechamento

de cursos e habilitações de graduação, de cursos seqüenciais e de pós-graduação;

referendar, no âmbito de sua competência, atos do Coordenador Geral do ISE e

dos Coordenadores de Curso, praticados na forma ad referendum;

propor a concessão de prêmios destinados ao estímulo e à recompensa das

atividades acadêmicas;

promover a articulação entre unidades de ensino e demais órgãos acadêmicos

nas atividades que exigirem;

submeter a aprovação do CAS o Plano de Carreira Docente, o Plano de

Capacitação Docente e o Plano de Desenvolvimento Institucional;

submeter a aprovação do CAS o planejamento, normas e a operacionalização da

Avaliação Institucional;

submeter ao CAS a regulamentação da monitoria;

exercer o poder disciplinar, na forma explicitada no regimento;

exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estiverem afetas;

praticar todos os demais atos que decorrerem, implícita ou explicitamente, de

suas atribuições previstas em lei, no regimento e em ordenamentos internos

complementares da Faculdade.

c) Do Colegiado de Curso

O Curso é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização

administrativa e didático-científica, sendo integrado pelos representantes dos professores

das disciplinas que compõem o seu currículo, pelos alunos nele matriculados e pelo pessoal

técnico-administrativo nele lotado.

O Curso é integrado pelo Colegiado de Curso, para as funções deliberativas e pela

Coordenadoria de Curso, para as tarefas executivas.

O Colegiado de Curso é integrado pelos seguintes membros:

o Coordenador de Curso, que o preside;

cinco representantes do corpo docente do curso, escolhidos por seus pares, com

mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos;

um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico do

Curso, com mandato de um ano, sem direito a recondução.

O Coordenador de Curso é escolhido e designado pelo Diretor Geral, para mandato

de dois anos, juntamente com o seu suplente, que o substitui nas faltas e impedimentos

eventuais.

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28

Compete ao Colegiado de Curso:

distribuir encargos de Ensino, Pesquisa e Extensão entre seus professores,

respeitadas as especialidades;

deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;

emitir parecer sobre os projetos de Ensino, Pesquisa e de Extensão que lhe forem

apresentados, para decisão final do CAS;

pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;

opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;

aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo

Coordenador;

exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

São atribuições do Coordenador de Curso:

superintender todas as atividades do Curso, representando-o junto às autoridades

e órgãos da Faculdade;

convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

acompanhar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade

dos professores e alunos;

apresentar, anualmente, ao Colegiado de Curso e à Diretoria, relatório de suas

atividades e das de sua Coordenadoria;

sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e

monitores;

encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados

pelo Diretor Geral, os relatórios e informações sobre avaliações e freqüência de alunos;

promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso,

assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;

propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de cursos

seqüenciais, de pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e programas

de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;

delegar competência;

exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento

Geral da Faculdade.

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29

2.7.3. Organograma

2.7.4. Representação docente e discente

O corpo docente e discente tem representação nas reuniões do Conselho Superior,

no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, no Colegiado do Curso, conforme

estabelecido no Regimento Geral da Faculdade Luciano Feijão que permite também, a

organização de Diretório Acadêmico por curso, com Estatuto próprio, nos termos da Lei.

2.8. ADMINISTRAÇÃO

A estrutura organizacional foi elaborada de forma a articular a gestão

acadêmica à administrativa para que, por meio do Diretor Geral, elo superior comum

de ambas gestões, se faça a integração entre a atividade educativa e o apoio

administrativo de suporte a esta atividade.

CAS

CURSO Colegiados de

Cursos

Coordenadoria

de Curso

DIRETORIA

Diretoria

Administrativa

Diretoria

Acadêmica Instituto Superior

de Educação

CHANCELARIA

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30

O Diretor Administrativo é membro nato do CAS, órgão máximo deliberativo, cujas

decisões norteiam os rumos da Instituição e fazem cumprir na íntegra a missão e os

objetivos da Faculdade Luciano Feijão.

2.8.1. Condições de Gestão

A particularidade da gestão da Faculdade Luciano Feijão decorre dos fins que se

procura alcançar, com a Concepção Político-Pedagógico assumida e com a natureza do

processo em que se procedeu e se desenvolve essa busca, tendo-se sempre em vista, tanto

as condições objetivas e subjetivas para as mudanças que se fizerem necessárias, quanto

as bases para consolidar posturas essencialmente universitárias no ensino, na pesquisa, na

extensão e na administração.

O Diretor Geral é auxiliado diretamente pelo Diretor Administrativo que desempenha

papel fundamental no desempenho do grupo administrativo e de apoio acadêmico e em

conjunto com o Diretor Acadêmico, o setor de Recursos Humanos, os funcionários técnicos,

de limpeza, de manutenção, de segurança, setor de compras, setor de marketing e outros

setores administrativos a serem criados posteriormente.

O Diretor Acadêmico, também auxilia o Diretor Geral, para exercer as funções

executivas e técnicas de coordenação e assessoramento em matérias de Ensino, Pesquisa

e Extensão. Cabe também ao Diretor Acadêmico gerenciar a formulação, execução e

avaliação dos projetos pedagógicos institucionais.

2.8.2. Planos de desenvolvimento

O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI elaborado pela Instituição, foi fruto

de um trabalho coletivo que contou com participação de todos os setores da estrutura

organizacional. Este trabalho foi coordenado por uma comissão que consolidou todos os

planos oriundos das Diretorias e Órgãos Suplementares.

O PDI delineado pela Faculdade Luciano Feijão, reflete esforço conjunto para que

seja concebido em sua totalidade e partiu de uma visão prospectiva que visa ao

desenvolvimento na esfera nacional e regional. A primeira etapa deste trabalho permitiu

diagnosticar elementos desafiadores, obstáculos e facilitadores das ações institucionais,

bem como a definição de princípios e diretrizes que fundamentam a concepção da

Faculdade, sendo esta contextualizada em seu tempo e partícipe da transformação social.

Com base nessas premissas, foram elaborados planos de ação coerentes com as

diretrizes gerais expressas no Plano de Desenvolvimento Institucional. Esta atividade visa

racionalizar o uso de recursos e promover o incremento e o desenvolvimento de projetos

que formem novos perfis acadêmicos, abrangendo o período de 2007 a 2011.

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31

Assim sendo, a Faculdade Luciano Feijão assume o compromisso de alinhamento

estratégico frente aos novos tempos, propiciando um ambiente que busque autonomia e

contribua para torná-la uma Instituição inovadora com expressão regional compatível ao

estágio atual de desenvolvimento que a realidade local impõe, bem como com as

necessidades futuras.

O Plano de Desenvolvimento Institucional está plenamente coerente com a missão e

a concepção da Instituição, contextualizado em seu tempo. Desta forma, foram definidas as

seguintes ações estratégicas gerais:

crescimento - mudar e consolidar seu papel enquanto Instituição no Ensino

Superior na região nordeste (nível local e regional);

inovação - incubar e disponibilizar soluções inovadoras no sentido de resolver os

problemas estruturais da região;

consolidação Institucional - tornar o conjunto de ações da Faculdade num

sistema altamente integrado, com presença efetiva e visível em todos os campos de

conhecimento que ela atuar, nos próximos cinco anos;

auto-sustentação – desenvolvimento de atividades administrativas e acadêmicas

e ações estratégicas a médio e longo prazo.

Os dirigentes da Faculdade Luciano Feijão entendem que um novo desafio se

impõe: fazer acontecer o Plano de Desenvolvimento Institucional para que até no ano de

2008 a Instituição seja reconhecida pela relevância de sua contribuição no Ensino Superior

e na solução dos problemas regionais, promovendo integração, crescimento e consolidação

institucional da mesma. Para tanto, o apoio e a participação da comunidade universitária

serão fundamentais.

2.8.3. Sistemas de informação e comunicação

A Faculdade Luciano Feijão, após sua implantação, criou um Centro de Informação

– CI, que tem como finalidade atender a demanda dos serviços de processamento de

dados, relacionados com as atividades acadêmicas e administrativas, bem como assessorar

a gestão superior no que se refere à política de informática, acadêmica e gerencial,

incorporando novas tecnologias de informação e comunicação.

O Centro de Informação disponibiliza mecanismos de comunicação que possibilitem

a articulação entre as diversas áreas e permitam a comunicação horizontal contribuindo

para o bom relacionamento entre os níveis hierárquicos.

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2.9. POLÍTICAS DE PESSOAL E PROGRAMAS DE INCENTIVOS

E BENEFÍCIOS

2.9.1. Plano de carreira e incentivos aos docentes

A Faculdade Luciano Feijão considera a capacitação docente como um dos pilares

essenciais para a melhoria da qualidade do ensino e do aperfeiçoamento didático-

pedagógico dos cursos que oferece. A titulação do corpo docente vem sendo avaliada, por

vários instrumentos de avaliação, como um dos critérios de qualificação e excelência do

Ensino Superior.

Nesta perspectiva, a Faculdade Luciano Feijão ao ser credenciada investe

maciçamente no aprimoramento técnico-pedagógico de seus professores, não medindo

esforços para viabilizar as iniciativas de capacitação, desde que cumpram duas condições

básicas:

enquadrem-se nas áreas prioritárias, definidas pela Instituição;

estejam respaldadas pelos aspectos legais inerentes à questão.

Entre as medidas de apoio que a Faculdade Luciano Feijão concederá aos docentes

em capacitação estão:

o afastamento – parcial ou integral – de suas atividades acadêmicas;

a manutenção dos vencimentos integrais;

o recebimento de bolsas próprias ou oriundas de agências financiadoras, dentro da

quota por estas definida.

Os critérios de admissão do pessoal docente são feitos mediante contrato de

trabalho com a Faculdade, por indicação do Diretor, respeitada a legislação vigente ou

quando necessário, por meio de concursos de Títulos e Provas e de acordo com Plano de

Carreira docente anexo a este Projeto.

Após cada processo de auto-avaliação, os resultados são analisados pela Instituição

que proporá ações que conduzam ao seu fortalecimento, quer pela valorização dos pontos

fortes identificados, quer pela correção dos pontos fracos. Tais ações terão como princípios

básicos:

implementação dos cursos de graduação como unidades administrativas e

acadêmicas, para viabilizar fortemente o seu gerenciamento, de modo que o coordenador

possa acompanhar mais de perto o trabalho dos professores e dos alunos;

criação de uma Comissão de Avaliação Permanente;

reuniões com os alunos e professores dos cursos, para conscientização e

planejamento de ações de melhorias;

revisão contínua da proposta metodológica e de avaliação a ser praticada

pela Instituição.

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Para estimular a produção científica, pedagógica, técnica, cultural e artística do

corpo docente da Faculdade, será criado um Centro de Apoio a Pesquisa Científica.

Esse centro permitirá aos docentes a participação em atividades de pesquisa

científica, alinhando os interesses individuais dos docentes aos interesses organizacionais,

visando, sobretudo, gerenciar o padrão de qualidade e a relevância dos projetos a serem

desenvolvidos. A produção científica terá como objetivos:

incentivar professores e alunos à prática da pesquisa científica;

aprimorar a mentalidade científica, crítica e investigativa dos professores que

tenham potencial para dedicação à pesquisa científica;

avaliar o padrão de qualidade dos projetos propostos para investigação;

criar mecanismos necessários e condições de execução das investigações

científicas;

supervisionar a elaboração e avaliar o padrão de qualidade dos materiais,

frutos das investigações desenvolvidas e que se destinam à publicação e/ou à apresentação

em eventos científicos promovendo a imagem institucional.

A comissão estará organizando diversos eventos, como simpósios e seminários,

internamente, para que seus professores participem. Da mesma forma, estará propiciando

que seu corpo docente participe de eventos externos.

2.9.2. Plano de carreira e incentivos ao pessoal técnico-

administrativo

A composição do quadro de pessoal da Faculdade Luciano Feijão é feita de duas

maneiras. Há o reenquadramento, no qual são analisados as características pessoais e

perfil técnico e ocupacional de um funcionário que possa ser reaproveitado em outra

atividade e isto acontece de acordo com as necessidades da Instituição ou também quando

se nota que há um potencial que possa ser melhor aproveitado, gerando maior satisfação.

Uma segunda forma ocorre quando é feita uma análise de currículos na qual são

selecionados alguns candidatos para um teste psicotécnico e em seguida são feitos testes

específicos de aptidão e, finalmente, entrevistas com o gerente da área específica para a

qual existe a vaga.

Para ser admitido, o pessoal técnico-administrativo e de apoio deve preencher

algumas exigências de qualificação, tais como:

apresentar características de liderança;

ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções

que exerce e na área de informática;

ser empático e democrático em relação aos colegas;

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demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho;

estar predisposto à formação contínua.

A Faculdade Luciano Feijão, após o seu Credenciamento, implementou o Plano de

Carreira do Pessoal Técnico-Administrativo, que objetiva, basicamente, a valorização e

profissionalização de seus funcionários. A carreira correspondente ao pessoal técnico-

administrativo estará estruturada em Quatro Grupos Ocupacionais, considerando-se a

natureza das atividades desenvolvidas:

Grupo de Nível Superior - abrange os cargos cujas atividades estão

relacionadas com assuntos de natureza técnica e científica dos diversos campos do

conhecimento e para cujo exercício é exigida formação de nível superior e/ou registro

profissional no órgão competente;

Grupo de Nível Médio - abrange os cargos a que correspondem as

atividades técnicas ou administrativas, para cujo exercício é exigida a escolaridade de

ensino médio ou equivalente e experiência comprovada ou conhecimento específico;

Grupo de Nível Operacional - abrange os cargos que correspondem as

atividades de apoio operacional e manutenção, para cujo exercício é exigida a escolaridade

de Ensino Fundamental ou equivalente e experiência comprovada para o exercício do cargo;

Grupo de Nível Básico - abrange os cargos que correspondem às atividades

de nível elementar nos serviços gerais, copa e limpeza.

A entidade Mantenedora poderá criar novos cargos que serão agregados ao grupo

IV - ocupacional, à medida que surja necessidade dos mesmos.

O ingresso do funcionário na carreira dar-se-á, em caráter definitivo, após um

período de experiência de 45 dias, prorrogáveis ou não, conforme o caso, por mais 45 dias,

ouvido o superior imediato, mediante pronunciamento da Diretoria Administrativa em

articulação com a chefia imediata do funcionário.

2.9.3. Programas institucionais de financiamento de estudos

para alunos carentes

A política social proposta no Plano de Desenvolvimento Institucional consiste em

promover a integração da Comunidade Acadêmica tratando todas as questões referentes

aos estudantes.

A filosofia e as diretrizes que nortearão os programas de financiamento serão

entendidas como instrumentos facilitadores para a viabilização da política institucional e

abrangerá políticas que promovam condições sócio-econômicas que viabilizem a

permanência dos alunos de baixa renda.

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35

Praça de Alimentação

Áreas de convivência e infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades

esportivas, de recreação e culturais.

2.9.4. Áreas de convivência e infra-estrutura para o

desenvolvimento de atividades esportivas, de recreação e

culturais.

2.9.4.1 Áreas de convivência

A Faculdade Luciano Feijão dispõe de infra-

estrutura adequada para atendimento às práticas de

Educação Física e recreação. Possui uma quadra

poliesportiva coberta, e atende várias modalidades

esportivas com 832m2, possui uma quadra

descoberta e uma de areia totalizando 270m2.

2.9.4.2 Infra-estrutura de alimentação

Atualmente nas dependências da Faculdade Luciano Feijão funcionam uma cantina

com 18m2 de área interna e a frente com uma área

de 172m2 (160 m2 de pátio mais 12m2 de fachada

da cantina), onde os alunos se concentram no

intervalo das aulas.

A cantina que atende as Normas de higiene e

salubridade é de uso privativo do corpo discente,

docente e técnico-administrativo permitindo o

acesso a outras pessoas, quando da realização de

eventos, encontros culturais, seminários, entre

outros.

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III. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-

PEDAGÓGICA

1. PROJETO PEDAGÓGICO

1.1. PERFIL DO CURSO

1.1.1. Justificativa

Este documento trata do conjunto das diretrizes e estratégias pedagógicas que

orientam o funcionamento das atividades do Curso de Psicologia da Faculdade

Luciano Feijão - FLF.

A presente proposta deve ser tomada em consideração como instrumento

voltado a sistematizar, subsidiar e apoiar o conjunto dos processos formativos no

âmbito do curso de Psicologia desta Instituição, a partir dos princípios definidos pelas

Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996), Diretrizes para a Educação Superior do Plano Nacional de

Educação – PNE (Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001), bem como pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia (MEC/SESU,

Resolução nº 08 do CNE de 07 de maio de 2004).

A proposta pedagógica aqui apresentada tem como referência, também, as

importantes contribuições colhidas e validadas por significativos membros da

comunidade de profissionais da área de psicologia sediada no município de Sobral e

região norte, bem como, de atores sociais relevantes ao processo de formação e da

inserção profissional dos trabalhadores da área da psicologia que participaram de

oficina Perspectivas e Caminhos do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão,

voltada a discutir coletivamente o perfil do curso.

Este projeto pretende, entre outros aspectos, fazer face aos inúmeros desafios

impostos pela sociedade contemporânea à formação de psicólogos e aos

trabalhadores da psicologia contemplando uma ação ética, fundamentada e

socialmente comprometida com a transformação da realidade regional e local.

Nasce, ainda, esta proposta ao levarmos em consideração a ampla procura

pelo curso de Psicologia, que oscila entre o primeiro e segundo lugar no número de

inscritos nos concursos vestibulares nas universidades e nas faculdades do Estado do

Ceará.

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Apesar do expressivo crescimento da procura, no vestibular, pelo curso de

Psicologia e da expansão do campo de atuação do psicólogo, de forma crescente e

contínua, nas últimas duas décadas (Conselho Federal de Psicologia, 1998), o Ceará,

atualmente, tem 2.643 psicólogos com registro profissional (Conselho Regional de

Psicologia – CRP 11, 2009), para uma população estimada de 8.185.286 habitantes

(Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE / Anuário Estatístico

do Ceará, 2008; dados de 2007), ou seja, um psicólogo para cada 3000 habitantes. Se

tomarmos como referência a cidade de Assis-SP, elencada pela revista Veja dentre

―aquelas cidades que são número 1‖ por conter a maior concentração de psicólogos

por habitante, sendo um psicólogo para cada 48 habitantes (AMARO, M.; BIASETTO,

D. As cidades que são número 1. Revista Veja, São Paulo, 23 Jul. 2008. Edição 2070),

torna-se contundente equalizar no Ceará a relação psicólogo por número de habitante

– cabe sublinhar que dos 2.643 psicólogos cearenses, 2.348 estão registrados na

capital, Fortaleza, portanto, apenas 295 cobrem profissionalmente todo o interior do

Estado (CRP 11, 2009).

Os dados apresentados, situam-se, num contexto histórico de aceleradas

transformações econômicas, sociais, políticas e científico-tecnológicas. Em acordo

com o texto das Diretrizes para a Educação Superior do Plano Nacional de Educação

– PNE (BRASIL, 2001, p. 65), entendemos que ―As IES têm muito a fazer, no conjunto

dos esforços nacionais, para colocar o País à altura das exigência e desafios do Séc.

XXI‖, contribuindo, assim, para o seu desenvolvimento e ―a redução dos desequilíbrios

regionais, nos marcos de um projeto nacional‖. Afirma, ainda, o referido documento,

que ―As universidades constituem, a partir da reflexão e da pesquisa, o principal

instrumento de transmissão da experiência cultural e científica acumulada pela

humanidade‖. De modo que as universidades, no âmbito das funções que lhe são

inerentes: ensino, pesquisa e extensão, tem cumprido um papel imprescindível no

processo de humanização dos homens, bem como no desenvolvimento do patrimônio

material e espiritual do gênero humano.

É, portanto, no bojo da racionalidade do mundo contemporâneo e das

demandas humanas, decorrentemente, suscitadas que a Faculdade Luciano Feijão

reconhece a necessidade de investir na organização de um curso de graduação em

Psicologia, orientando-se, não custa sublinhar, Leis de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – LDB (1996), Diretrizes para a Educação Superior do Plano

Nacional de Educação – PNE (2001), bem como pelas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia (2004).

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A decisão de se investir na criação de um curso de Psicologia é fruto, também,

de inúmeras discussões realizadas pela direção da Faculdade Luciano Feijão, da

mantenedora Centro Social Clodoveu Arruda e do corpo docente e discente desta

instituição. Preliminarmente, como já referido, a decisão de se avançar na construção

do projeto do curso de Psicologia foi precedida de encontros envolvendo profissionais

da área de Psicologia de diferentes campos de atuação onde estes profissionais foram

convidados a refletirem acerca da viabilidade e da pertinência de se implantar o curso

de Psicologia na Faculdade Luciano Feijão. Frente à resposta positiva para tal questão

o grupo foi instado a identificar quais campos de atuação socialmente demandariam

mais a inserção profissional do trabalhador de psicologia em Sobral e na sua

Macroregião. Foram, ainda, convidados a envolverem-se nesta discussão gestores,

empregadores, estudantes, representantes sindicais e o Conselho Regional de

Psicologia – CRP 11 / Ceará.

O município de Sobral, se situa entre duas importantes Macroregiões de

Planejamento:: Região Sobral/Ibiapaba e Região Litoral Oeste, as quais agregam 46

municípios em torno da zona norte do Estado, com população estimada em 1.500.000

habitantes (IPECE / Anuário Estatístico do Ceará, 2008; dados de 2007).

Nesse contexto, destacamos o fato de Sobral ser referência na área de

serviços, em particular, no setor da saúde e da educação, bem como, por ser sede de

toda uma extensa e complexa rede de serviços disponibilizados não só à população

de Sobral, mas, também, para os habitantes de sua Macrorregião (SOBRAL, 2007).

Alguns dos serviços acima referidos são oferecidos exclusivamente em Sobral,

onde diariamente centenas de pessoas oriundas das cidades pertencentes a esta

Macrorregião se deslocam para acessá-los. Serviços ofertados por diversas agências

bancárias, por postos de órgão públicos federais e estaduais aqui sediados, como por

exemplo, Receita Federal, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, Justiça

Federal, Coordenação Regional de Desenvolvimento da Educação, posto avançado da

Polícia Federal, Delegacia de Polícia Civil, Célula Regional de Saúde, Secretaria de

Fazenda - SEFAZ, Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN, Instituto Medico

Legal - IML, etc.) e, ainda, instituições como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas - SEBRAE, Serviço Social do Comércio - SESC, Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, Serviço Social da Indústria - SESI,

Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT. Destaca-se, aqui, a

presença de importantes instituições de reconhecimento nacional que prestam

serviços na área da saúde, com destaque a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital

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do Coração, bem como, toda uma estratégica rede de ensino fundamental, médio e

universitário.

Sobral se revela, ainda, no início do terceiro milênio, no mais importante,

vigoroso e dinâmico pólo comercial do norte do Estado. A dimensão socioeconômica e

a medida política estão presentes, ao lado do exame de práticas culturais, das

manifestações artísticas e científicas como notas e singularidades de Sobral, feita

sociedade capitalista em expansão, poder político, cultura e estética, tradicional ou de

vanguarda.

Tanto o Estado do Ceará como a cidade de Sobral utilizam largamente a

concessão de incentivos fiscais para atração de novas indústrias. Exemplo típico de

inovação é o projeto de um grupo português que está ultimando a plantação de castas

de uvas para mesa e para vinho, produzido em escala para distribuição nacional. A

retomada do plantio do algodão, a partir de l998, trouxe como resultado imediato a

reabertura de uma das quatro indústrias de beneficiamento do município.

Sobral está buscando, assim, a modernidade no campo. Ao mesmo tempo em

que investiu em tecnologia e novas culturas como a da uva, trouxe de volta o algodão,

que em épocas passadas representou o sustentáculo da economia chegando a

possuir quatro usinas de beneficiamento e uma Indústria de Tecidos.

A Faculdade Luciano Feijão idealizou o seu curso de Psicologia considerando,

também, as especificidades locais, identificando as potencialidades e as carências

regionais a partir da análise das características sócio-econômicas e políticas da cidade

de Sobral e do Estado do Ceará.

O cenário descrito contribui enormemente no sentido de favorecer a

implantação de projetos que capitalizem a condição de liderança de Sobral em vários

setores, inclusive, e sobremaneira, na área educacional de nível superior.

Pensar Sobral implica, então, a necessidade de considerar todo um conjunto

integrado de municípios que compõem sua Macrorregião e sua complexa rede

econômico-social e de serviços.

Consideramos aspecto relevante o fato de Sobral assumir cada vez mais a

condição de cidade universitária para onde acorrem anualmente centenas de jovens

da sua Macrorregião, em sua maioria mas, também, de todo o Ceará e até de muitos

outros estados brasileiro (UVA, 2008). Contamos hoje com a presença das seguintes

Instituições de Ensino Superior: Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA,

Universidade Federal do Ceará - UFC, Faculdade Luciano Feijão - FLF, Instituto de

Teologia Aplicado - INTA, Centro Federal de Educação Tecnológica - IFCE, Hospital

Escola Santa Casa de Misericórdia, Escola de Formação em Saúde da Família, além

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de várias outras instituições que pontualmente oferecem cursos de extensão e cursos

de pós-graduação lato senso. Das IES presentes no município de Sobral, apenas a

Universidade Federal do Ceará oferece o curso de graduação em Psicologia - o

mesmo foi implantado em 2006, oferecendo 40 vagas/ano.

Cabe observarmos que a população cearense potencialmente egressa do

ensino médio é de 404.240 alunos (IPECE / Anuário Estatístico do Ceará, 2008; dados

de 2007), enquanto o número de vagas ofertadas no ensino superior é de 39.455

(IPECE / Anuário Estatístico do Ceará, 2008; dados de 2006), correspondendo a 9,8%

daquele contingente – na zona norte do Estado, onde se situa Sobral, o número de

matrícula no ensino médio é de 70.296 alunos (IPECE / Anuário Estatístico do Ceará,

2008; dados de 2007), o qual corresponderia, segundo a taxa de escolarização bruta,

ao dobro do total de vagas ofertadas no ensino superior em todo o Estado. Outro

dado importante a destacar é o predomínio e crescimento, na pirâmide populacional

do Estado, da faixa de crianças e jovens, enquanto diminui gradativamente à medida

em que aumentam as idades – no período de 2002 a 2007, a população etária entre

20 e 24 anos, potencialmente universitária, cresceu de 722.715 para 794.877, ou seja,

quase 10% (IPECE / Ceará em Números, 2008). Levando em consideração os dados

apresentados, podemos afirmar que o Estado do Ceará, e particularmente o interior do

Estado, aponta uma ampla e necessária demanda de crescimento no ensino superior.

Em consonância com as Diretrizes para a Educação Superior do Plano

Nacional de Educação – PNE (2001), entendemos que o setor privado pode contribuir

para resolver a pressão pelo aumento de vagas na educação superior, em decorrência

do aumento acelerado do número de egressos do ensino médio, desde que sejam

assegurados elevados padrões de qualidade técnico-científica no âmbito das funções

que lhe foram atribuídas pela Constituição: ensino, pesquisa e extensão. Nos termos

do documento do PNE (BRASIL, 2001, p. 65): ―Deve-se planejar a expansão com

qualidade, evitando-se o fácil caminho da massificação. É importante a contribuição do

setor privado, que já oferece a maior parte das vagas na educação superior e tem um

relevante papel a cumprir, desde que respeitados os parâmetros de qualidade

estabelecidos pelos sistemas de ensino‖.

Nessa direção, destacamos a opção estratégica de Sobral, a partir da oficina

Busca de Futuro, de apostar na viabilização do projeto de desenvolvimento local

centrado na idéia força de Sobral se constituir enquanto cidade universitária, com

ênfase para a vocação do município na área da Saúde - cenário que fortalece a

proposta da Faculdade Luciano Feijão em criar o curso de Psicologia na cidade de

Sobral.

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Além das evidências acima apresentadas, elencamos outros aspectos que

favorecem a instalação do curso de Psicologia pela Faculdade Luciano Feijão em

Sobral:

Sobral ser referência nacional na área de saúde mental tendo sido o primeiro

município cearense a realizar a sua reforma psiquiátrica, conforme Lei 10.216/96 da

Reforma Psiquiátrica, e um dos primeiros do Brasil a efetivar a implementação plena

dos equipamentos substitutivos da saúde mental tendo como marco o ano de 1998;

Sobral adotar de forma dominante uma visão ampliada de Saúde, a qual é

compreendida como resultado de determinantes histórico-sociais, ou seja, saúde como

sinônimo de qualidade de vida, estando implicada no modo de vida comunitário e não

apenas como ausência de doença;

Acelerado desenvolvimento econômico capitaneado pela cidade de Sobral que

produz a demanda crescente por serviços especializados, entre eles os do campo da

psicologia;

Dinâmica local-social complexa, cujo acelerado desenvolvimento econômico

não ocorre de forma eqüitativo, acentuando desigualdades e aumentando

significativamente os grupos em situação de risco e vulnerabilidade;

Problemas e necessidades sociais diversificados que constituem demandas

envolvendo conhecimentos e serviços na área da psicologia;

Aumento crescente pela demanda dos serviços na área de psicologia

institucional como, por exemplo, nas áreas: jurídica, trânsito, escolar, organizacional,

magistério, hospitalar;

Implantação de serviços na área social no âmbito local e em toda região norte

do estado do Ceará, como os serviços dos Centros de Referência e Assistência Social

– CRAS, Centro de Referência Especializados de Assistência Social - CREAS e na

Estratégia Saúde da Família – ESF, através dos Núcleos de Apoio à Estratégia da

Família – NASF, que demandam a presença do profissional de psicologia.

A Faculdade Luciano Feijão trabalha no sentido de construir uma proposta

Político Pedagógica para seu curso de Psicologia de forma que o mesmo esteja

profundamente sintonizado com os atuais desenvolvimentos da Psicologia, tanto como

ciência nova que é, quanto como campo profissional em constante mutação,

considerando, ainda, às tendências observadas no contexto econômico, social, cultural

e humano mais amplo, no qual o curso se encontra inserido. Além disso, como vimos

argumentando, acreditamos que um curso de graduação deva formar um aluno capaz

de pensar, fundamentado nos conhecimentos historicamente acumulados, e executar

soluções para os problemas enfrentados em sua área de conhecimento. No caso

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específico da Psicologia, torna-se ainda mais indispensável que o currículo atente para

o fato de que a formação profissional não se pode dar sem o correspondente

amadurecimento e formação pessoal, fatores esses que influenciam, de modo direto,

na relação que se estabelece com o seu objeto de estudo qual seja: o próprio homem.

Nós que fazemos a Faculdade Luciano Feijão, em especial, os profissionais

que se encontram diretamente envolvidos na construção deste Projeto Político

Pedagógico compartilhamos da convicção de que a formação do Psicólogo deve ser

construída mediante a combinação de processos formais de investigação aliada à

busca de solução de problemas cujo horizonte seja sempre a compreensão e a

intervenção teórico-prática na realidade social.

Alimentamos a preocupação em oferecer uma sólida formação básica,

generalista, que possibilite ao profissional de Psicologia inserir-se em distintos

espaços de atuação profissional, dotado que deve estar da capacidade de agir crítica,

fundamentada e criativamente nos novos e diferentes contextos de atuação.

Formação básica e generalista, no entanto, não devem descaracterizar a

necessidade de organizar a formação dos futuros psicólogos em sólidas bases teórico-

metodológicas compatíveis com especificidades contextuais. Por este motivo, e

seguindo orientação das Novas Diretrizes Curriculares (2004), destacamos ênfases

curriculares de concentração e aprofundamento de estudos.

O curso de Psicologia a ser ofertado pela Faculdade Luciano Feijão passa a

ser estruturado, então, em dois diferentes níveis: um núcleo comum, organizado em

torno de eixos estruturantes, capaz de agrupar conhecimentos (competências,

habilidades e atitudes) básicos para todo e qualquer profissional de Psicologia e

compatíveis com os demais cursos de Psicologia do país, e um segundo nível,

organizado em ênfases curriculares organizadas em torno de competências

específicas de dois domínios de atuação profissional: as ênfases curriculares

propostas são: Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia Social, Institucional e das

Organizações.

A Ênfase em Psicologia Clínica e da Saúde amplia o contexto de atuação

comumente atribuído ao psicólogo clínico como profissional liberal. O psicólogo clínico

formado pela Faculdade Luciano Feijão atua na área da saúde em diferentes

contextos, mediante práticas que visam minimizar o sofrimento e potencializar a

alegria humana contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e a promoção da

saúde mediante a construção de sujeitos críticos, solidários e autônomos. Essa

atuação se dá nos planos individual, grupal e institucional, nas perspectivas da

promoção e prevenção da saúde. O profissional dessa área atua eticamente nas

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tarefas de estudo, diagnóstico e acompanhamento de pessoas em situações de crise

ou não, quadros psicopatológicos ou nas situações cotidianas da vida, nos quais esse

profissional possa contribuir para maximizar a qualidade de vida, por meio de métodos

e instrumentos psicológicos consagrados ou práticas socialmente reconhecidas.

A Ênfase em Psicologia Social, Institucional e das Organizações vem atender à

demanda, cada vez mais premente, de subsídios teóricos e técnicos para a atuação

do psicólogo em diferentes comunidades e contextos organizacionais e institucionais.

Visa, também, subsidiar a criação de formas alternativas de atuação do psicólogo,

como as de cunho coletivo, institucional ou mesmo preventivo e de orientação.

Julgamos de fundamental importância que a ênfase Psicologia Social, Institucional e

das Organizações seja subsidiada por diferentes perspectivas teórico-metodológicas,

quais sejam: a que se apóia em referenciais específicos da Psicologia Social

Comunitária; e a que se apóia em referenciais específicos da Análise Institucional,

Psicologia Ambiental, Social, do Trabalho e das Organizações.

1.1.2. Missão do Curso

O curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão estará voltado, então, à

realidade econômica, social e humana que se evidencia, de forma especial, na região

norte no Estado do Ceará, mas sem restringir-se a tal realidade.

Consciente da necessidade de profissionais socialmente comprometidos com a

produção do conhecimento atrelada à transformação social, o curso se propõe a

fomentar as competências teórica, técnica e política do seu corpo docente e discente.

Nesse sentido, toma como missão:

“A promoção da formação de profissionais capazes de

produzir conhecimento e saberes psicológicos através do

ensino, pesquisa e extensão comprometidos com as

transformações da realidade social, através de sua intervenção

teórico-prática, tanto no plano local como nacional.”

Para a realização de sua missão o curso de Psicologia se propõe a:

Preparar profissionais para a atuação em diversas áreas da Psicologia,

enfatizando sua importância para o fortalecimento da cidadania;

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Estimular a iniciação à pesquisa e produção de conhecimento

relacionadas à área da Psicologia;

Incentivar a participação em atividades de extensão que favoreçam a

inserção do estudante na práxis psicológica, efetivando, assim, a

mediação entre a academia e a sociedade;

Apoiar a iniciação à docência, através de programas de monitoria e

outras atividades relacionadas, possibilitando o aprofundamento dessa

prática na pós-graduação;

Qualificar discentes para contribuir em outras áreas do conhecimento, no

debate interdisciplinar.

1.1.3. Objetivos do Curso

1.1.3.1 Geral

Formar profissionais de Psicologia dentro de elevados padrões de qualidade

técnico-científica em conformidade com a legislação vigente, tomando em

consideração a realidade nacional e loco-regional.

1.1.3.2 Específico

Fornecer capacitação legal para o exercício profissional da Psicologia em

conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação

em Psicologia (MEC/SESU, Resolução nº 08 do CNE de 07 de maio de 2004);

Proporcionar formação generalista e pluralista em psicologia, conforme

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia

(MEC/SESU, Resolução nº 08 do CNE de 07 de maio de 2004);

Desenvolver competências para compreender, analisar e intervir critica e

fundamentadamente nos fenômenos psicossociais atrelados à promoção da saúde e

cidadania;

Desenvolver habilidades para lidar com o conhecimento de maneira crítica,

criativa e diversificada, focalizada na dimensão investigativa como elemento central

para o exercício profissional;

Promover uma ação alicerçada em princípios éticos e em acordo com as

diretrizes dos órgãos de classe;

Estimular a autonomia intelectual e profissional do estudante de psicologia.

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1.1.4. Concepção Pedagógica do Curso

O Curso de Psicologia da FLF considera necessário contribuir para uma

formação acadêmica do seu corpo discente que considere o currículo como uma

prática cultural de sujeitos epistêmicos, pois ele traduz as intenções pedagógicas das

ações de formação. Assim, a flexibilização e a interdisciplinaridade curricular colocam-

se como princípio estrutural do currículo.

A flexibilização curricular busca primar pelo exercício de autonomia da

instituição na proposta de organização dos conteúdos formativos, levando em

consideração a realidade loco-regional. Na flexibilização dos currículos evidencia-se a

importância de buscar e de permanentemente construir uma estrutura curricular que

permita incorporar outras formas de aprendizagem e formação presentes na realidade

social. Nessa perspectiva, o entendimento de currículo será o de um conjunto de

atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo, mediadas pelo

professor e pelo aluno, onde ensino, pesquisa e extensão se articulam naturalmente.

Busca-se, ainda, construir um currículo orientado para a interdisciplinaridade,

de forma que o desenvolvimento de relações entre os componentes curriculares e

seus conteúdos se encontre nas fronteiras entre eles. Possibilitando, assim, que as

questões mais vitais e conflituosas, e que normalmente não podem ser tratadas nos

limites de um único componente, sejam afloradas. Essa dinâmica curricular ocorre na

medida em que a integração das atividades e estudos teórico-práticos do currículo

(estudos básicos – disciplinas obrigatórias, de aprofundamento - disciplinas eletivas e

complementares e nos estágios curriculares) se alicerce nos diversos eixos

estruturantes do currículo.

Tendo em vista que o curso não poderá se eximir de ser o lugar onde

acontecem experimentos epistemológicos e pedagógicos, torna-se necessário rever a

linearidade e a hierarquização na proposição das estruturas curriculares,

reconhecendo a existência dos vários processos de aquisição / produção do

conhecimento, permitindo ao aluno utilizá-los de acordo com suas potencialidades,

levando em conta, também, os conhecimentos prévios adquiridos em sua experiência

de vida.

O ensino é um processo formativo complexo, permeado por conhecimento,

sentidos e valores que visam à promoção da aprendizagem por meio da apropriação

crítica da cultura elaborada e, consentaneamente, da reconstrução do conhecimento.

Nesse sentido, gerar um ensino que possibilite o desenvolvimento da competência

profissional requer considerar a competência docente e discente como um conjunto de

natureza cognitiva, afetiva, prática e técnica formada por conhecimentos, saberes e

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esquemas de ação, posicionamentos assumidos, habilidades, hábitos e atitudes,

necessários à aprendizagem significativa.

1.1.4.1 Concepção do Processo Ensino-Aprendizagem

Considerando a dinamicidade do conhecimento e das ações em Psicologia e

as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia

(2004), apresentamos as seguintes concepções gerais acerca do processo ensino-

aprendizagem que norteiam a presente proposta:

Valorização das diferentes perspectivas epistemológicas, teóricas e

metodológicas ao longo do curso;

Integração entre teoria e prática desde o início do curso, com práticas

nas disciplinas e introdução de estágio curricular em nível básico a

partir do quarto semestre;

Fortalecimento da interdisciplinaridade e da integração dos conteúdos

teóricos entre as várias disciplinas, a partir da proposta dos estudos

integrados que se dá nos primeiros três semestres do curso;

Valorização da articulação com a rede de instituições públicas, privadas

e a sociedade civil organizada, promovendo atividades de inserção e

intervenção na comunidade, em micro-práticas, extensão, pesquisa e

estágios curriculares;

Interface com outros campos de conhecimento, em especial com outras

áreas da saúde, para o exercício da interdisciplinaridade;

Articulação entre as diferentes disciplinas do curso e as atividades

extraclasse, criando-se espaços institucionais de integração ao longo

do curso, através, por exemplo, de seminários integradores;

Ampliação das possibilidades de singularização dos percursos

acadêmicos, através de uma maior diversidade de opções em projetos

de ensino (disciplinas e estágios curriculares), pesquisa, extensão e

atividades complementares de graduação;

Reconhecimento e legitimação de conhecimentos, habilidades e

competências na Psicologia e áreas afins, adquiridas para além do

currículo formal, incorporando-as ao currículo do aluno como atividades

complementares de graduação (conforme Resolução 24/2006).

Para atendimento às exigências requeridas contemporaneamente, a Faculdade

Luciano Feijão enfatiza, no seu cotidiano pedagógico, a aplicação de adequadas

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técnicas metodológicas, especialmente em sala de aula, e a utilização permanente de

prática laboratorial nas disciplinas que a requerem.

No contexto atual de mudanças vertiginosas e complexas do mundo

contemporâneo, no qual se acentuam as desigualdades sociais sob o manto da

globalização, pensar a inovação pedagógica no ensino superior significa, antes de

tudo, situá-la como elemento essencial na busca contínua da qualidade do processo

de ensino-aprendizagem. Qualidade esta que deve ser entendida como opção política

por um projeto educacional plenamente comprometido com a construção de novas

formas de existência social.

É preciso, então, que se reflita sobre o ensino de graduação compreendendo-o

enquanto processo histórico que se constrói, se inter-relaciona e interage em um

contexto socialmente determinado. É o enfoque nesse quadro referencial que garante

que não haja um descompasso entre o discurso formal e a prática educativa, ou seja,

é preciso compromisso social e consonância com a dinâmica das exigências da

realidade social.

Exigências essas que não se restringem apenas ao atendimento específico e

limitado do mercado de trabalho pela formação profissional, mas que reportam

também, e sobretudo, à premência da transformação social por meio da formação

ampla, rica e fundamentada do discente.

Diante das inovações pedagógicas que se fazem necessárias para a mudança

qualitativa do processo ensino-aprendizagem, é preciso estabelecer uma nova postura

frente ao conhecimento, dando mais importância à ciência como criação contínua.

Trata-se de uma mudança no núcleo central da relação ensino-aprendizagem:

do saber pronto para o conhecer em construção, passando necessariamente pela

concretização do princípio da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão,

expressão da vocação social do curso.

O cerne de todo fazer universitário é o conhecimento e as relações que em

torno dele se estabelecem por meio de sua transmissão, apropriação, produção e

disseminação, a partir da realidade social. Tendo em vista estas colocações, a

Faculdade Luciano Feijão propõe-se à:

compreender que o conhecimento não é algo acabado, mas datado no

tempo e no espaço, produto da investigação humana podendo ser

alterado;

assumir a criatividade no estudo, concebendo-o por meio de novas

formas, construtiva e significativa, de seleção e articulação do

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conteúdo, o qual poderá ocorrer a partir de temas, questões e

problemas;

garantir que no processo de ensino-aprendizagem não predomine a

síntese, mas possa ocorrer o equilíbrio entre síntese e análise.

Para a implantação desse Projeto Pedagógico que visa à concretização da

vocação social do curso de Psicologia, a Instituição contará com diretrizes

estabelecidas a partir de processo de avaliação institucional que contemplará todos os

aspectos da vida universitária, em suas dimensões interna e externa, tendo como eixo

o Ensino de Graduação. Neste sentido, algumas ações serão prioritárias no que se

refere à inovação pedagógica e a formação formação ampla, rica e fundamentada do

discente:

nova lógica de organização curricular - que expresse uma nova

concepção de currículo enquanto conjunto das atividades nucleares

indispensáveis ao processo de transmissão, apropriação, produção e

disseminação do conhecimento;

avaliação contínua dos processos curriculares - entendidos como

currículos em ação, como forma de garantir a consonância dos

objetivos da Instituição com as exigências sociais e o avanço científico-

tecnológico;

qualificação didático-pedagógica do corpo docente - aliada ao

desenvolvimento de propostas inovadoras quanto aos métodos e

técnicas de ensino que levem em conta as especificidades dos diversos

níveis de ensino e de seus discentes, dos diferentes cursos e turnos em

funcionamento;

unidade do curso - fortalecimento da coordenação, visando superar o

tratamento fragmentado do conhecimento;

integração com forças sociais – interagir com todas as instâncias,

objetivando a inserção do aluno no setor social e produtivo enquanto

processo, aliando teoria e prática;

aperfeiçoamento pedagógico - sistema de acesso e das condições de

permanência do aluno na Instituição, de modo a possibilitar a efetiva

democratização do ensino;

aluno como agente da aprendizagem - tornando-se sujeito e investigador

na busca de novos conhecimentos.

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A Instituição buscará assegurar, ainda, as indicações pedagógicas nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia (2004),

tais como a participação do aluno em:

a) Aulas, conferências e palestras.

b) Exercícios em laboratórios de Psicologia.

c) Observação e descrição do comportamento em diferentes contextos.

d) Projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso.

e) Práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios,

como

parte de disciplinas ou integradas a outras atividades acadêmicas;

f) Consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de

fontes relevantes.

g) Aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos

psicológicos.

h) Visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde

estejam sendo desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais de

Psicologia.

i) Projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do

conhecimento, passíveis de avaliação e aprovados pela instituição.

j) Práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e

competências em situações de complexidade variada, representativas do efetivo

exercício profissional, sob a forma de estágio supervisionado

1.1.4.2 Concepção de Pesquisa e Extensão

Considera-se pesquisa a produção de conhecimento novo voltado para o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e a criação e difusão da cultura para,

desse modo, propiciar o entendimento do homem e do meio em que vive (LDB,

9.394/96, Art.43, Inciso III). Já a extensão é considerada um veículo de comunicação e

democratização dos conhecimentos gerados pela pesquisa visando ―a difusão das

conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

gerada na instituição‖ (LDB, 9.394/96, Art. 43, Inciso VII).

Tendo como referência os preceitos legais acima explicitados, destacamos a

pesquisa e a extensão numa perspectiva educativa, ou seja, no sentido de que tais

práticas estejam voltadas para o processo contínuo de formação. Esta abordagem é

adotada por vários estudiosos da área acadêmica como, por exemplo, Demo (2005),

que ao discutir a pesquisa, concebe-a como atitude cotidiana em que docentes e

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discentes desenvolvem o questionamento reconstrutivo diário, com o qual se

reconstrói a realidade de forma significativa. Citemos o próprio autor: ―a pesquisa inclui

sempre a percepção emancipatória do sujeito que busca fazer e fazer-se

oportunidade, à medida que começa e se reconstitui pelo questionamento sistemático

da realidade‖ (DEMO, 2005, p. 08).

Queremos destacar que a pesquisa e o ensino se vinculam diretamente às

propostas de intervenção que nossa faculdade pode apresentar e implementar no

município de Sobral, e, paulatinamente, em toda a região norte do Ceará.

O princípio educativo elucidado acima nos possibilita refletir o papel da

extensão no contexto acadêmico em que conhecimento, saberes e práticas são

compartilhados no meio social, possibilitando o questionamento sistemático dos

conhecimentos construídos na Instituição de Ensino Superior (IES). Neste sentido,

conforme destaca Wanderley (2003), a extensão ―já tem levado a redefinir os

conteúdos de programas e cursos, reorientar as pesquisas, prestar serviços

profissionais e outros que redescobrem o sentido a ser dado à ciência e ao conteúdo

da formação profissional‖ (WANDERLEY, 2003, p.46).

A extensão é realizada por meio de atividades propostas por professores e

alunos que vivenciam a pesquisa e o ensino. As atividades extensionistas canalizam o

conhecimento novo produzido na sala de aula – e fora dela –, nos grupos de estudos e

pesquisas para a elaboração e implementação de projetos de intervenção nos vários

setores da sociedade. A extensão é a via pela qual a IES colabora com a sociedade

oferecendo serviços que contribuam com a educação, a qualificação para o trabalho, a

formação para a cidadania, a organização comunitária, a saúde, a habitação, a

segurança pública e com as demais áreas de relevância para o desenvolvimento local

e regional.

Criar uma política própria e efetiva de valorização e apoio à pesquisa e à

extensão, permitindo o reconhecimento definitivo destas como atividades acadêmicas

importantes e necessárias, é apostar no crescimento da FLF como instituição capaz

de dar respostas às demandas sociais. Pois, sem pesquisa e sem extensão,

comprometemos a qualidade dos serviços que prestamos e limitamos nossa

contribuição à sociedade. Ficamos reduzidos a uma Escola de Ensino Superior que

ministra um ensino pouco atrelado à realidade, visto que ―é a pesquisa que alimenta a

atividade de ensino e a atualiza frente à realidade do mundo‖ (MINAYO, 2002).

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1.1.4.3 Integração entre ensino, pesquisa e extensão

Como vimos descrevendo, a Faculdade Luciano Feijão procura desenvolver um

ensino atualizado, acompanhar e contribuir para as transformações na área do

conhecimento e manter permanente diálogo com a sociedade, numa produtiva

integração entre ensino, pesquisa e extensão.

Entende-se que a unidade entre ensino, pesquisa e extensão é que vai

diferenciar os projetos sérios das práticas desviatórias, de mera prestação de serviços,

justamente quando, muitas vezes, questiona-se a extensão ocupando o lugar no

mercado dos profissionais. Justamente quando ela se vincula ao ensino e à pesquisa

é que ela se desvia dessa mera prestação de serviços.

Quanto ao ensino, discute-se e aprofunda-se um novo conceito de sala de

aula, que não se limite ao espaço físico da dimensão tradicional, mas compreenda

todos os espaços dentro e fora da instituição de ensino, em que se realiza o processo

histórico-social com suas múltiplas determinações, passando a expressar um

conteúdo multi/inter/ transdisciplinar, como exigência decorrente da própria prática.

Com relação à pesquisa, reconhece-se um leque bastante diversificado de

possibilidades de articulação do trabalho realizado na Faculdade Luciano Feijão com

setores da sociedade. Assume interesse especial a possibilidade de produção de

conhecimento na interface instituição/comunidade, priorizando as metodologias

participativas e favorecendo o diálogo entre pesquisados e pesquisadores, visando à

criação e recriação de conhecimentos possibilitadores de transformações sociais, nos

quais a questão central é identificar o que deve ser pesquisado e para quais fins e

interesses se buscam novos conhecimentos.

A Iniciação Científica além de contribuir para a melhor capacitação e o

enriquecimento curricular do aluno, tornando-o diferenciado, o motiva a descobrir

coisas novas e não ser apenas um repetidor.

Hoje, para conseguir trabalho em um mercado cada vez mais hostil, é preciso

ser um profissional diferenciado, e o nível de formação tende a ser cada vez mais alto

para suprir às exigências desse mercado.

Aliada a um currículo inovador, a Iniciação Científica permite que o aluno que

tenha competência, habilidade e interesse, se diferencie pela pesquisa.

O incentivo à produção dos projetos de pesquisa tem como objetivo despertar a

vocação científica dos alunos e desenvolver talentos potenciais entre estudantes de

graduação. A Iniciação Científica possibilita, ainda, a redução do tempo de elaboração

de trabalhos de dissertação de alunos que venham, futuramente, ingressar nos cursos

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de mestrado. A Iniciação Científica é o maior elo que existe entre a graduação e a pós-

graduação.

Além desses benefícios, a Iniciação Científica contribui para o incremento da

própria faculdade. A realização dos projetos de pesquisa envolve a compra de

equipamentos, livros e a melhoria dos laboratórios, que são posteriormente

aproveitados por outros alunos, criando assim uma infra-estrutura mais adequada.

A extensão se coloca como prática acadêmica que objetiva interligar o curso,

em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da sociedade,

reafirmando o compromisso social como forma de inserção nas ações de promoção e

garantia dos valores democráticos, de igualdade e desenvolvimento social,

possibilitando uma rica e ampla formação do profissional.

Além de instrumentalizadora do processo dialético de teoria/prática, a extensão

é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social.

Ao se afirmar que a extensão é parte indispensável do pensar e fazer

universitários, assume-se uma luta pela institucionalização dessas atividades, tanto do

ponto de vista administrativo, como acadêmico, o que implica a adoção de medidas e

procedimentos que redirecionam a própria política da faculdade.

Em síntese, a integração ensino, pesquisa e extensão no curso de graduação

de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão se fundamenta em alguns princípios

básicos, quais sejam:

a) a Ciência, a Arte e a Tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do

local, da região, do país;

b) a educação superior não pode se imaginar proprietária de um saber

pronto e acabado, que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente

porque participa dessa sociedade, a faculdade deve estar sensível a seus problemas

e apelos, quer por meio dos grupos sociais com os quais interage, quer pelas

questões que surgem das suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

c) a faculdade deve participar em todos os movimentos sociais, priorizando

ações que visem à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão

existentes no Brasil;

d) as ações da faculdade não pode prescindir da efetiva difusão dos

saberes nela produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se

objeto da pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeitos desse

conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes

dessas pesquisas;

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e) a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico,

científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo

ser encarada como um trabalho social, ou seja, ação deliberada que se constitui a

partir da realidade e sobre esta realidade objetiva, produzindo conhecimentos que

visam a transformação social;

f) para a ampla e rica formação do profissional é imprescindível sua

efetiva interação com a sociedade seja para se situar historicamente, para se

identificar culturalmente e/ou para referenciar sua formação técnica com os

problemas que um dia terá de enfrentar.

O Centro de Psicologia Aplicada, descrito em item específico, quando da

análise da proposta de grade curricular, é o espaço central de integração entre ensino,

pesquisa e extensão. Para a sua instrumentalização é necessário que os professores

se constituam também em pesquisadores que atualizam o ensino que ministram, o

que a Faculdade Luciano Feijão buscará realizar por meio de um corpo docente

formado por professores contratados preferencialmente em regimes de tempo parcial

e integral. Uma faculdade deve ser caracterizada, principalmente, pelo nível de seu

corpo docente. Sem isso, a sua própria identidade fica comprometida, correndo o risco

de desenvolver um processo de descaracterização, de difícil controle e recuperação.

Também é de considerar-se que a integração entre ensino e pesquisa se

desenvolverá, ainda, em função de três eixos fundamentais:

a) como complemento da sala de aula, de forma orientada, nas diversas

disciplinas do curso;

b) como atividade específica, pelos professores em tempo integral, com

participação de alunos do curso;

c) como coroamento do curso, na Monografia Final.

Relativamente à extensão, aparece ela, ainda, integrada com o ensino de duas

grandes formas:

a) pelo oferecimento de cursos de extensão, eventos e conferências,

trazendo ao estudante as grandes discussões e novidades no campo da Psicologia:

- por meio da prestação de serviço à comunidade, através da proposição e

acompanhamento de demandas individuais e coletivas, possibilitando o aprendizado

prático do aluno e o cumprimento da função social do ensino.

- através da pesquisa e análise de dados decorrentes da situação social

versada no município e no Estado, bem como, do serviço psicológico prestado e das

demais atividades de extensão desenvolvidas na comunidade.

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Como se percebe, o ensino, a pesquisa e a extensão serão desenvolvidos de

maneira articulada e harmônica, objetivando assegurar a indissociabilidade entre eles

e proporcionar assistência continuada ao acadêmico. A integração entre ensino,

pesquisa e extensão, bem como a forma pela qual será operacionalizada, podem ser

vistas de forma mais clara pela leitura do Regulamento específico.

A integração entre teoria e prática é valorizada no curso, visando, assim,

formar profissionais capazes de avaliar criticamente seu campo de atuação e produzir

novos conhecimentos, a partir de uma prática voltada para a realidade brasileira.

É importante iniciar este item destacando ser falsa a visão de mundo que vê

teoria e prática como aspectos dissociáveis, como coisas diversas e opostas. Em

realidade, só a conjugação de ambas pode criar no aluno o hábito de ver a Psicologia

nas suas relações com a vida social.

Há em muitas situações um ―desespero‖ por saber fazer, uma preocupação

exacerbada na assimilação dos hábitos e rotinas vigentes. Essa visão pragmática não

percebe que teoria e prática não são compartimentos estanques. São, outrossim,

―domínios conexos de interação e interalimentação‖, consequentemente, o

aprendizado prático tem de ser realizado com o respectivo envolvimento intelectual.

Em poucas palavras: Sem pesquisa não há novo conhecimento a transmitir. Sem

extensão não há o cumprimento da função social do conhecimento produzido.

A crítica ao pragmatismo não pode, entretanto, ser confundida com a

dispensabilidade do aprendizado técnico. A carência desse nível de formação é tão

grave quanto a ausência da formação teórica.

O engajamento dos profissionais da Psicologia com as reivindicações da

sociedade pressupõe, necessariamente:

a) a posse dos clássicos e dos novos conceitos e teorias do campo da

Psicologia;

b) a capacitação para a utilização dos clássicos e novos instrumentos e

técnicas, inclusive aqueles que as novas tecnologias oferecem desde que

reconhecidas e regulamentadas pelas instâncias competentes.

Em termos do projeto proposto, o Centro de Psicologia Aplicada será o espaço,

por excelência, de realização desse trabalho de interação entre teoria e prática.

Embora esse seja o espaço privilegiado, essa relação deverá também ser trabalhada,

sempre que possível, nas diversas disciplinas e atividades existentes no âmbito do

Curso de Psicologia proposto.

Cabe observar, por fim, que as políticas de ensino, pesquisa e extensão, bem

como, a integração entre essas três instâncias formativas, no âmbito do curso de

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Psicologia da Faculdade Luciano Feijão, forma elaboradas de acordo com os termos

definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e no Regimento Geral da

Faculdade devidamente aprovado pelo MEC.

1.1.5. Atendimento ao Discente

O projeto do curso prevê, de acordo com os termos definidos no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade Luciano Feijão, uma política de

assistência ao discente, cujo programa busca contemplar atendimento sistemático

extraclasse, tais como: apoio psicopedagógico ao discente e atividades de

nivelamento.

1.1.5.1 Programas de nivelamento

O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é

visto como um momento de análise diagnóstica do perfil do recém-ingressante. Da

mesma forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico

que aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso,

é planejado o nivelamento dos alunos.

Neste sentido, a Instituição, com o auxílio dos setores competentes e

colegiados dos cursos, propiciará ao corpo discente atendimento de apoio, ou

suplementar, às atividades de sala de aula, buscando identificar e vencer os

obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo

educacional.

A política institucional para este segmento tem os seguintes objetivos:

criar o Núcleo de Orientação Didática, constituído por professores das

disciplinas universais;

organizar atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais

ou não;

acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos

ingressantes com dificuldades de aprendizagem;

oferecer cursos de extensão em Língua Portuguesa e Matemática

básica;

sanar as dificuldades, detectadas pelo processo seletivo em sala de

aula, nas disciplinas básicas, no primeiro bimestre do período letivo.

O programa de nivelamento visa suprir as deficiências básicas dos alunos que

não acompanhariam adequadamente o aprendizado. Acreditamos, dessa maneira,

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estar atendendo os alunos que estavam temporariamente afastados da vida

acadêmica e aqueles que necessitam de reforço das bases de ensino médio.

Após a conclusão deste programa, o aluno estará melhor preparado para o

aprendizado acadêmico de nível superior.

1.1.5.2 Acompanhamento psicopedagógico dos discentes

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico a ser implantado, propõe-se estar atento a

questões psicológicas, comportamentais e afetivas. Pretende, ainda, atuar nesta área,

procurando examinar e orientar os alunos em suas eventuais dificuldades de

aprendizagem. Sob uma perspectiva mais preventiva, os alunos que apresentam um

excessivo número de faltas ou um persistente aproveitamento deficiente serão

convocados, sendo colocada à disposição deles a possibilidade de terem um

acompanhamento profissional para uma revisão da metodologia de estudo ou para a

investigação de outras dificuldades que eventualmente possam estar presentes. Com

esta mesma ótica preventiva são entrevistados todos os alunos que solicitam

trancamento ou cancelamento de matrícula. O Núcleo de Apóio Psicopedagógico

também trabalhará com os pais dos alunos que solicitam esclarecimentos sobre

questões relacionadas a seus filhos.

1.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A formação complementar, como o próprio nome diz, deve propiciar uma

adequação do saber específico a outro que o complemente, permitindo ao aluno a

obtenção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades que podem ser

definidas pelo Colegiado ou pelo próprio aluno. A formação complementar pode ser de

dois tipos: a formação complementar preestabelecida e a formação complementar

aberta.

A formação complementar preestabelecida constitui a possibilidade de

obtenção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades que podem ser

definidas pelo Colegiado ou pelo próprio aluno devendo o aluno cumprir um número,

pré-determinado pelo Colegiado, de atividades acadêmicas que lhe assegure uma

formação complementar.

A idéia é que o conjunto predeterminado seja constituído por meio de um

elenco de atividades acadêmicas pré-definidas. A escolha desse conjunto de

atividades tem que se pautar pela possibilidade de que o aluno complemente sua

formação específica no curso, propiciando-lhe aquisição de conhecimentos e o

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desenvolvimento de habilidades que podem ser definidas pelo Colegiado ou pelo

próprio aluno.

A formação complementar aberta é pensada a partir da proposição construída

pelo aluno com orientação de um docente e condicionada à autorização prévia do

Colegiado. Nesse caso, o papel do professor orientador é fundamental e básico. É

imprescindível que seja preservada uma conexão conceitual com a linha básica de

atuação do aluno no curso.

A formação livre tem como proposta a possibilidade de o aluno ampliar sua

formação em qualquer campo do conhecimento com base estrita no seu interesse

individual. Nessa concepção, o aluno buscará obter créditos em atividade acadêmica

curricular ou extracurricular de qualquer curso. As vantagens são, nesse caso, de

estimular a visão crítica do saber e responder às aspirações individuais por algum tipo

de conhecimento particular. Além disso, propiciam uma maior versatilidade na

formação, podendo ser útil na definição do perfil do aluno para responder a um anseio

de fundamentação acadêmica ou de demanda elevada da sociedade em algum

momento específico.

A Faculdade Luciano Feijão buscará efetivar com as atividades

complementares sua proposta de socialização do conhecimento, no sentido de

fomentar projetos de pesquisa, extensão e outros eventos, em estreita parceria com a

comunidade, de forma que seja possibilitado ao aluno, no seu processo de

aprendizado, estabelecer um fluxo entre matérias da estrutura curricular e o contexto

sócio-econômico.

Da carga horária total do curso, 160 horas mínimas podem ser cursadas sob a

forma de atividades complementares. As atividades complementares podem ser

desenvolvidas, desde que cumpridas as normas fixadas pelo colegiado do curso de

graduação em Psicologia, em qualquer fase do curso, dentre as seguintes espécies:

a) Grupo I: Ensino (disciplinas em outros cursos da Faculdade Luciano Feijão,

em áreas afins, e em outra IES, na área de Psicologia ou em áreas afins; cursos de

línguas; cursos de informática);

b) Grupo II: Pesquisa (Projetos e Programas de Pesquisa; Assistência a

Defesas de Monografias Finais de Graduação e Pós-Graduação);

c) Grupo III: Extensão (Eventos Diversos; Projetos e Programas de

Extensão).

Entre as Atividades Complementares foram mantidas todas as atividades de

pesquisa previstas para os cursos de graduação em Psicologia tal como definidas

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pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia,

buscando, com isso, garantir um espaço aberto para que cada aluno complemente os

conhecimentos que entenda necessários para a sua completa formação profissional.

O aluno terá de cumprir cargas horárias em todos os três (3) grupos de

Atividades Complementares (ensino, pesquisa e extensão), distribuídas em pelo

menos seis (6) semestres letivos.

A discriminação das Atividades Complementares podem ser vistas no

demonstrativo das atividades complementares abaixo.

Atividades Complementares

Espécies de Atividades Carga Horária

Mínima Máxima

Grupo I Ensino

Disciplinas eletivas (não pertencentes ao currículo pleno do curso de Psicologia): a – em outros cursos da própria Faculdade, em áreas afins b – em outra IES, na área de Psicologia ou em áreas afins

20 80

Cursos de Línguas e de Informática 60

Grupo II Pesquisa

Projetos e Programas de Pesquisa 20

80

Assistência a defesas de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e Pós-Graduação

40

Grupo III Extensão

Eventos diversos 20

80

Projetos e Programas de Extensão 40

1.3. PERFIL DO EGRESSO

O Profissional de Psicologia a ser formado pela Faculdade Luciano Feijão,

considerando o caráter do Curso de Graduação em Psicologia, além da sólida

formação humanista e filosófica deverá possuir toda uma base metodológica que lhe

permita a consistência nos processos de investigação psicológica e psicossocial

devendo, ainda, expressar como resultado do conjunto de sua formação subsídios

éticos, teóricos e práticos inerente à profissão que lhe permita a intervenção eficaz no

que concerne a dimensão biopsicossocial do sujeito, assim como a promoção da

qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações, instituições e comunidades

alvos de suas ações profissionais.

A formação do psicólogo pretendido pela FLF tem como eixos centrais às

atuações profissionais asseguradas nos princípios e compromissos indicados no art.

3° das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia

(2004), ou seja, busca, portanto, dotar o profissional dos conhecimentos requeridos

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para o exercício das competências e habilidades gerais que estão especificadas no

art. 4°.

Art. 4º - A formação em Psicologia tem por objetivos gerais dotar o profissional

dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades gerais:

a) Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações

de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial,

tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro

dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética.

b) Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado

na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas,

baseadas em evidências científicas;

c) Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os

princípios éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros

profissionais de saúde e o público em geral.

d) Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão

estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da

comunidade.

e) Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar

iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos

recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos

a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de

trabalho;

f) Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. e de ter

responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das

futuras gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade

acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e

internacionais.

O profissional a ser formado no curso de Psicologia da Faculdade Luciano

Feijão deverá atender, ainda, ao perfil de egressos delineado no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI da IES:

a) Espera-se do egresso:

que seja capaz de exprimir-se com clareza;

que seja capaz de organizar suas idéias;

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que seja capaz de estabelecer relações;

que demonstre capacidade para interpretar dados e fatos;

que seja capaz de elaborar hipóteses;

que seja capaz de atuar em organizações flexíveis, dinâmicas e

estruturadas com base no paradigma informacional;

que tenha competência para a análise e compreensão das bases

científico-técnicas, sociais e econômicas da ciência como um todo;

que tenha competência para a compreensão do contexto social e

econômico onde estiver inserido e capacidade de tomada de decisões

visando adequação a um mundo diversificado e interdependente;

que tenha capacidade e flexibilidade para atuar em ambientes

caracterizados pela mudança contínua e pela interdisciplinaridade.

b) Competências a serem desenvolvidas:

boa formação acadêmica;

domínio de conteúdo e condições intelectuais para o posicionamento

crítico;

visão dinâmica do conhecimento, concebendo-o numa visão atual e

numa perspectiva histórica;

postura interdisciplinar, porém com ênfase na multiplicidade do acervo

referente ao seu grupo profissional;

espírito científico e investigativo sem deixar de reconhecer a importância

da criatividade e da intuição na solução de problemas;

ser um entusiasta pelas causas da educação e pelo seu trabalho;

assumir a responsabilidade de seus atos;

ser organizado e disciplinado sem deixar de promover a autonomia, a

independência, a liberdade.

respeito às diferenças e à dignidade humana.

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1.4. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE

FORMAÇÃO

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62

Para garantir a consecução da missão e dos objetivos do curso elaborou-se

um perfil de formação, cuja organização curricular busca oferecer conteúdos de

formação básica, profissional; conteúdos de estudos qualitativos e suas respectivas

tecnologias, bem como, formação complementar integrando prática e teoria nas

disciplinas e atividades oferecidas como o estágio curricular supervisionado, atividades

complementares, estudos integrados e demais atividades tanto no plano interno do

curso e da Faculdade como, também, através de parcerias com organizações sociais,

movimentos sociais, instituições públicas e privadas que guardem pertinência com a

proposta pedagógica para o curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão.

O currículo do curso será operacionalizado em regime seriado semestral,

com matrícula por disciplina, exceto no primeiro período, utilizando todos os dias úteis

da semana, cumprindo-se e, até, superando o mínimo de duzentos dias letivos,

excluídos os reservados a exames, conforme distribuição abaixo. O curso terá duração

de 10 semestres. Contando com 2.920 horas a serem cumpridos em disciplinas

obrigatórias, 380 horas para disciplinas eletivas, 160 horas para atividades

complementares e 640 horas de estágio supervisionado o que totaliza 4.100 horas.

Quadro com distribuição da carga horária do curso:

Disciplinas Obrigatórias 2.920

Disciplinas Eletivas 380

Atividades Complementares 160

Estágio Supervisionado 640

Carga Horária Total 4.100

1.4.1. Organização Curricular

A organização curricular proposta para o curso Psicologia é resultado da

reflexão sobre a missão, concepção, visão, objetivos, perfil desejado e campo de

atuação para o egresso, estabelecido para o curso.

Levou-se em conta ainda o que dispõem as Diretrizes Curriculares Nacionais

para os Cursos de Graduação em Psicologia homologado em 12 de abril de 2004 pelo

Conselho Nacional de Educação - CNE através da Resolução Nº 08 de 07 de maio de

2004, que fixa os conteúdos curriculares, perfil, habilidades e competências, bem

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como, a Legislação que regulamenta o exercício da profissão do Psicólogo, sintetizado

no Código de Ética Profissional.

A organização curricular proposta para o curso está em sintonia com as

tendências atuais que direcionam a produção e socialização do saber nas áreas do

conhecimento das ciências do comportamento, visando à aquisição dos

conhecimentos e das habilidades específicas ao fazer da Psicologia. As disciplinas

estão organizadas em 10 semestres, totalizando aproximadamente 5 anos de duração

em média. A estrutura curricular conta com 2.920 horas a serem cumpridos em

disciplinas obrigatórias, 380 horas para disciplinas eletivas, 160 horas para atividades

complementares e 640 horas de estágio supervisionado o que totaliza 4.100 horas.

Dentre as disciplinas eletivas está prevista a disciplina de Introdução a LIBRAS em

atenção ao Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

A organização curricular foi concebida no sentido de atender aos seguintes

eixos de formação:

1.4.1.1 Eixos estruturantes da formação

O quadro a seguir demonstra que a matriz curricular do curso de Psicologia

proposta atende às exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Psicologia.

Distribuição de acordo com as Diretrizes Curriculares

EIXO 1

Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos

Caracterização Disciplinas

Trata-se do eixo que permite ao formado o conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento em Psicologia.

Introdução ao Pensamento Científico

História da Psicologia

Psicologia como Ciência e Profissão

EIXO 2

Eixo Estruturante: Fundamentos Teórico-Metodológicos

Caracterização Disciplinas

Garantem a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia.

Metodologia Quantitativa

Metodologia Qualitativa

Estudos Integrativos I

Estudos Integrativos II

Estudos Integrativos III

Psicanálise I

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EIXO 2

Eixo Estruturante: Fundamentos Teórico-Metodológicos

Caracterização Disciplinas

Fenomenologia e Humanismo I

Comportamentalismo I

Psicologia Histórico Cultural I

Psicologia da Educação I

Psicologia Social I

Psicologia Comunitária I

Psicologia Social do Trabalho e das Organizações I

Psicologia da Educação I

Psicopatologia

Psicopatologia Infantil

Análise Institucional I

Psicologia do Trânsito e da Mobilidade Humana I

Psicologia Ambiental I

Psicologia do Esporte I

Psicologia Hospitalar I

Psicologia Jurídica I

EIXO 3

Eixo Estruturante: Procedimentos para a Investigação Científica e a Prática Profissional

Caracterização Disciplinas

Garantem tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção, quanto à competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los a problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional.

Ética Profissional

Psicologia da Saúde

Instrumentos de Avaliação Psicológica I

Instrumentos de Avaliação Psicológica II

Psicologia do Trânsito e da Mobilidade Humana II

Projeto de Pesquisa em Psicologia

Pesquisa em Psicologia

Psicologia Social do Trabalho e das Organizações II

Psicologia da Educação II

Psicologia Jurídica II

Psicologia do Esporte II

Métodos e Técnicas de Intervenção Psicossocial

Análise Institucional II

Psicologia Hospitalar II

Psicoterapia Breve I

Psicoterapia Breve II

Psicoterapia Infantil

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EIXO 3

Eixo Estruturante: Procedimentos para a Investigação Científica e a Prática

Profissional

Caracterização Disciplinas

Intervenções Clínicas (Comportamentalismo ou Fenomenologia e Humanismo ou Psicanálise)

EIXO 4

Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos

Caracterização Disciplinas

Constituem objeto de investigação e atuação no domínio da Psicologia, de forma a propiciar amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente

Psicanálise II

Fenomenologia e Humanismo II

Comportamentalismo II

Psicologia Histórico Cultural II: Processos Psicológicos Básicos

Psicologia do Desenvolvimento I

Psicologia do Desenvolvimento II

Psicologia Social II

Psicologia Comunitária II

Psicologia Aplicada aos portadores de necessidades especiais

Teorias e Processos Grupais

EIXO 5

Eixo Estruturante: Interfaces com Campos Afins do Conhecimento

Caracterização Disciplinas

Demarcam a natureza e a especificidade do fenômeno psicológico e a articula com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos.

Introdução às Ciências Sociais

Introdução à Filosofia

Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana

Neurociências: Neuroanatomia, Neurofisiologia e Neuropsicologia

Português Instrumental e Produção Textual

Saúde Pública I

Saúde Pública II

Saúde Comunitária I

Saúde Comunitária II

EIXO 6

Eixo Estruturante: Práticas Profissionais

Caracterização Disciplinas

Orientadas para assegurar um núcleo básico de competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduado em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins.

Estágio Básico I

Estágio Básico II

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve I (Psicanálise ou Fenomenologia e Humanismo ou Comportamentalismo)

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EIXO 6 Eixo Estruturante: Práticas Profissionais

Caracterização Disciplinas

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve II (Psicanálise ou Fenomenologia e Humanismo ou Comportamentalismo)

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Hospitalar I

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Hospitalar II

Estágio Supervisionado Específico em Avaliação Psicológica I

Estágio Supervisionado Específico em Avaliação Psicológica II

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Infantil I

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Infantil II

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia I (Psicanálise ou Fenomenologia e Humanismo ou Comportamentalismo)

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia II (Psicanálise ou Fenomenologia e Humanismo ou Comportamentalismo)

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Jurídica I

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Jurídica II

Estágio Supervisionado Específico em Saúde Comunitária I

Estágio Supervisionado Específico em Saúde Comunitária II

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações I

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações II

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social I

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social II

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia do Trânsito e da Mobilidade Humana I

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia do Trânsito e da Mobilidade Humana II

Estágio Supervisionado Específico em Saúde da Família I

Estágio Supervisionado Específico em Saúde da Família II

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Escolar I

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EIXO 6 Eixo Estruturante: Práticas Profissionais

Caracterização Disciplinas

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Escolar II

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Ambiental I

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Ambiental II

1.4.1.2 Disciplinas

A estrutura curricular do curso de Psicologia pretendido pela Faculdade

Luciano Feijão apresenta a seguinte estruturação:

1º SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

História da Psicologia 80

Introdução às Ciências Sociais 80

Introdução à Filosofia 80

Psicologia como Ciência e Profissão 40

Introdução ao Pensamento Científico 60

Português Instrumental e Produção Textual 40

Estudos Integrativos I 20

Total 400

2º SEMESTRE

Disciplinas Carga

Horária

Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana 80

Comportamentalismo I 40

Psicanálise I 40

Fenomenologia e Humanismo I 40

Psicologia Histórico Cultural I 40

Psicologia da Educação I 40

Psicologia do Desenvolvimento I 40

Metodologia Quantitativa 60

Estudos Integrativos II 20

Total 400

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3º SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Neurociências 80

Psicanálise II 80

Comportamentalismo II 80

Fenomenologia e Humanismo II 80

Metodologia Qualitativa 60

Estudos Integrativos III 20

Total 400

4º SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Psicologia Histórico Cultural II:Processos Psicológicos Básicos 80

Psicologia Social I 40

Psicologia Social do Trabalho e das Organizações I 40

Instrumentos de Avaliação Psicológica I 80

Psicologia do Desenvolvimento II 80

Estágio Básico I 80

Total 400

5º SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Psicologia da Educação II 80

Psicologia Social II 80

Psicologia Social do Trabalho e das Organizações II 80

Instrumentos de Avaliação Psicológica II 80

Estágio Básico II 80

Total 400

6º SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Psicopatologia 80

Psicofarmacologia 80

Psicologia da Saúde 80

Psicologia Jurídica I 40

Psicologia Aplicada aos Portadores de Necessidades Especiais 40

Análise Institucional I 40

Projeto de Pesquisa em Psicologia 40

Total 400

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7º SEMESTRE (Ênfase em Psicologia Clínica e da Saúde)

Disciplinas Carga Horária

Ética Profissional 40

Intervenções Clínicas (Psicanalítica) 80

Intervenções Clínicas (Fenomenologia e Humanismo) 80

Intervenções Clínicas (Comportamentalismo) 80

Psicopatologia Infantil 80

Saúde Pública I 40

Psicologia Hospitalar I 40

Pesquisa em Psicologia 80

Total 360

O estudante deverá escolher apenas uma das Intervenções Clínicas. 7º SEMESTRE (Ênfase em Psicologia Social, Institucional e das Organizações)

Disciplinas Carga

Horária

Ética Profissional 40

Psicologia Jurídica II 80

Psicologia Ambiental 40

Psicologia do Esporte 40

Psicologia do Trânsito e da Mobilidade Humana 40

Psicologia Comunitária I 40

Pesquisa em Psicologia 80

Total 360

8º SEMESTRE (Ênfase em Psicologia Clínica e da Saúde)

Disciplinas Carga

Horária

Psicologia Hospitalar II 80

Saúde Pública II 80

Psicoterapia Breve 80

Psicoterapia Infantil 80

Total 320

8º SEMESTRE (Ênfase em Psicologia Social, Institucional e das Organizações)

Disciplinas Carga

Horária

Teorias e Processos Grupais 80

Psicologia Comunitária II 80

Métodos e Técnicas de Intervenção Psicossocial 80

Análise Institucional II 80

Total 320

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9º SEMESTRE (Ênfase em Psicologia Clínica e da Saúde)

Disciplinas Carga Horária

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve: Psicanálise I

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve: Fenomenologia e Humanismo I

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve: Comportamentalismo I

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Hospitalar I 80

Estágio Supervisionado Específico em Avaliação Psicológica I

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Infantil I

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia: Psicanálise I 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia: Fenomenologia e Humanismo I

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia: Comportamentalismo I

80

Total 240

* os estudantes deverão escolher apenas uma das disciplinas: Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve e Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia. Somando ao todo três opções de estágio neste semestre.

9º SEMESTRE (ênfase em Psicologia Social, Institucional e das Organizações)

Disciplinas Carga

Horária

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Jurídica I 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Comunitária I 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações I

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social I 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia do Trânsito e da Mobilidade Humana I

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Ambiental I 80

Estágio Supervisionado Específico em Saúde da Família I 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Escolar I 80

Total 240

* Os estudantes deverão escolher e realizar três áreas de estágio específico na ênfase escolhida.

10º SEMESTRE (ênfase em Psicologia Clínica e da Saúde)

Disciplinas Carga

Horária

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve: Psicanálise II

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve: Fenomenologia e Humanismo II

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve: 80

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Comportamentalismo II

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Hospitalar II 80

Estágio Supervisionado Específico em Avaliação Psicológica II

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Infantil II

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia: Psicanálise II

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia: Fenomenologia e Humanismo II

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia: Comportamentalismo II

80

Total 240

* os estudantes deverão escolher apenas uma das disciplinas: Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia Breve e Estágio Supervisionado Específico em Psicoterapia. Somando ao todo três opções de estágio neste semestre.

10º SEMESTRE (ênfase em Psicologia Social, Institucional e das Organizações)

Disciplinas Carga

Horária

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Jurídica II 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Comunitária II 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações II

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Social II 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia do Trânsito e da Mobilidade Humana II

80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Ambiental II 80

Estágio Supervisionado Específico em Saúde da Família II 80

Estágio Supervisionado Específico em Psicologia Escolar II 80

Total 240

* Os estudantes deverão escolher e realizar três áreas de estágio específico na ênfase escolhida.

1.4.2. Centro de Psicologia Aplicada

1.4.2.1 Apresentação

O Centro de Psicologia Aplicada - CPA é uma instância formativa

complementar do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão prevista nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia (2004,

p. 04 ): ―O projeto de curso deverá, também, prever a instalação de um Serviço de

Psicologia com as funções de responder às exigências para a formação do psicólogo,

congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver no aluno e as

demandas de serviço psicológico da comunidade na qual está inserido‖. Sua estrutura

e seu funcionamento foram pensados, ainda, de modo a contemplar os Padrões de

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Qualidade delineados pela Comissão de Especialistas de Ensino de Psicologia –

MEC/SESu (2000).

Funcionará como centro gerenciador dos estágios profissionalizantes e

treinamento profissional aos alunos de graduação, aperfeiçoamento em Psicologia,

assim como órgão de prestação de serviços à comunidade, organizado em torno de

serviços de psicologia aplicada nas áreas afins às duas ênfase curriculares de

domínios de atuação profissional do Curso: Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia

Social, Institucional e das Organizações.

No CPA o aluno terá oportunidade de realizar a articulação entre os

conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso e a prática em psicologia

necessária ao início de sua atuação profissional. Tem, portanto, como objetivo nuclear

promover a capacitação dos alunos para a atuação profissional ética, fundamentada e

socialmente comprometida. Assim, através da aproximação entre as necessidades

reais, loco-regionais, e o conhecimento científico-acadêmico buscará propiciar à

comunidade um espaço qualificado para atendimento de demandas psicológicas,

visando a melhora da qualidade de vida dos envolvidos.

Os atendimentos e serviços prestados serão realizados por alunos e

estagiários de psicologia, sob supervisão de docentes ou psicólogos do Curso de

Psicologia da FLF, de modo que o seu funcionamento torne possível o cumprimento

da missão e objetivos do curso primando, sobremaneira, pela consecução do perfil do

egresso delineado no Projeto Pedagógico do Curso.

III.1.4.2.1.1 Estrutura Funcional

O CPA abrigará em sua estrutura funcional laboratórios e núcleos nos quais se

articularão atividades formativas onde o ensino, a pesquisa e a prática possam se

desenvolver em congruência com as duas ênfases do Curso. Inclui-se nas práticas

supervisionadas a participação do aluno em atividades de avaliação, psicodiagnóstico,

prevenção e intervenção em processos psicológicos e psicossociais, objetivando a

promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações, instituições e

comunidade.

O CPA iniciará suas atividades composto por três laboratórios: Laboratório de

Neurociências, Laboratório de Análise Experimental do Comportamento e Laboratório

de Avaliação Psicológica; e por dois núcleos de modo a contemplar as duas grandes

áreas de atuação profissional do Curso: Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde e

Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações.

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Todas as modalidades de estágios supervisionados básicos e específicos são

de responsabilidade do Coordenador do CPA que, com a equipe de supervisores e os

professores do curso de Psicologia, deve organizar as equipes de estagiários.

III.1.4.2.1.2 Descrição da estrutura física da área comum

01 sala de (50 m2) para secretaria e recepção do CPA (será comum à

secretaria e recepção da Clínica-Escola) - Especificações: 40 cadeiras, 02

computadores, 01 Impressora multifuncional, 01 aparelho de telefone com fax,

03 armários de ferro com chave, 01 armário arquivo de ferro com chave, 02

mesas para secretária, 02 cadeiras com rodas e encosto, 01 mesa grande para

reuniões, 01 quadro branco, 02 estantes abertas de ferro para livros, 01

gelágua, 01 ar-condicionado;

04 salas (30 m2 cada), sendo 03 salas para supervisão em grupo e 01 sala de

estudo – Especificações para cada sala: mesa retangular, 10 cadeiras, ar-

condicionado, 01 quadro branco, paredes que garantam a vedação de

passagem de som para ambiente externo;

01 sala para professores supervisores e estagiários (30 m2) – Especificações:

mesa retangular, 10 cadeiras, ar-condicionado, 01 quadro branco, paredes que

garantam a vedação de passagem de som para ambiente externo; 02

computadores com bancada, 01 Impressora multifuncional, 01 aparelho de

telefone com mesa de apoio, 02 armários de ferro com chave, 02 estantes

abertas de ferro para livros, 01 gelágua, 01 ar-condicionado;

03 salas para supervisão individual (08 m2 cada) – Especificações para cada

sala: mesa redonda, 04 cadeiras, ar-condicionado, 01 quadro branco, paredes

que garantam a vedação de passagem de som para ambiente externo;

01 auditório (aproximadamente 90 m2) – Especificações: poltronas,

equipamentos audiovisual (DataShow, Computador com DVD e placa de som,

sistema de som, microfones), flip-shart, lousa branca, mesa diretora com

respectivas cadeiras. OBS.: O espaço funcionará como sala de multimeios, na

qual se fazem necessários, 02 filmadoras, 02 câmara digitais, 02 gravadores

digitais).

1.4.2.2 Laboratório

III.1.4.2.2.1 Laboratório de Neurociências

O Laboratório de Neurociências configura-se como um espaço destinado ao

ensino teórico-prático de conceitos fisiológicos básicos dos sistemas orgânicos e as

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interfaces com a Psicologia. Estudar-se-á com particularidades os fundamentos de

fisiologia celular e de membranas, bases da contração muscular, fisiologia dos

sistemas cardiovascular, digestório, respiratório, urinário e endócrino, funções dos

sistemas e estruturas do Sistema Nervoso Central e sua expressão comportamental

normal, como base para a compreensão das diferentes síndromes cognitivas e

psicossomáticas.

I) Objetivos

- Oferecer suporte às disciplinas de Fundamentos de Anatomia e Fisiologia

Humana e Neurociências: Neuroanatomia, Neurofisiologia e Neuropsicologia

possibilitando a articulação entre teoria e prática sobre o estudo: das funções e da

estrutura do sistema nervoso, em nível microscópico e macroscópico; da relação entre

as funções neurais e psicológicas, com particularidade, o estudo do comportamento ou

mudanças cognitivas que acompanham lesões em partes específicas do cérebro;

- Realizar estudos científicos no campo da Neurociências, subsidiando

decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise dos dados no campo

investigativo das relações entre cérebro e comportamento, de modo a subsidiar a

implementação de pesquisas e a realização de serviços de extensão.

II) Descrição da estrutura geral

O Laboratório de Neurociências se estruturará sob a coordenação de um

professor do Curso de Psicologia, contando com a participação de professores,

monitores e alunos do curso de Psicologia das disciplinas às disciplinas de

Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana e Neurociências: Neuroanatomia,

Neurofisiologia e Neuropsicologia, e Pesquisa em Psicologia. Contará, ainda, com um

técnico responsável pelo funcionamento e manutenção do Laboratório.

III) Descrição da dinâmica de funcionamento

Os alunos desenvolverão atividades de observação, registro e análise no

campo investigativo das relações entre cérebro e comportamento, de modo a subsidiar

o ensino, bem como a implementação de pesquisas e a realização de serviços de

extensão.

As atividades realizadas devem cumprir tanto a função de ensino, pesquisa e

extensão de modo a desenvolver a consciência do acadêmico de Psicologia para o

grau de cientificidade de sua formação, delimitando, a partir da atuação prática, as

relações entre a produção científica e o senso comum via exercício teórico-prático. Os

relatórios elaborados pelos alunos nas atividades de práticas disciplinares, pesquisa

ou extensão serão arquivados no Laboratório.

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IV) Descrição da estrutura física

Com capacidade para 30 alunos em aulas práticas, o Laboratório de

Neurociências contará com estrutura física composta por:

laboratório virtual

anfiteatro – sala de aula

salas de necropsia

sala de maceração

sala de acondicionamento de cadáveres

sala para preparação de peças

salão principal 01(com 10 pias)

salão principal 02 (com 10 pias e bancadas)

banheiros

oficinas

tanques para cadáveres (09)

sala técnica

sala para dml

sala para peças anatômicas

V) Relação de peças do Laboratório a serem adquiridas

Relação de peças do laboratório (virtuais)

Item Peça Quantidade

01 esqueleto (completo e articulado) 02

02 modelo (muscular) 02

03 crânio 08

04 cabeça (corte sagital) 08

05 cérebro 08

06 orelha 04

07 órgão da visão 02

08 laringe 02

09 coluna + pelve óssea 08

10 esterno 08

11 vértebras 08

12 costelas (conjunto) 08

13 coração 02

14 membro superior (músculo) 02

15 membro superior (ossos) 08

16 ligamentos (escápulo-umeral) 08

17 ligamentos (cotovelo) 08

18 membro inferior (músculos) 02

19 membro inferior (ossos) 08

20 ligamentos (pelve) 08

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21 ligamentos (coxo-femural) 08

22 ligamentos (joelho) 08

23 órgãos do sistema reprodutor masculino 03

24 órgãos do sistema reprodutor feminino 03

25 prancha (sistema nervoso) 02

26 prancha (sistema circulatório) 04

27 prancha (sistema digestório) 08

28 prancha (sistema reprodutor masculino) 02

29 prancha (sistema reprodutor feminino) 03

30 prancha (laringe e pulmões) 08

31 computador 02

Laboratório Virtual

32 rack para computador 02

33 birô com gavetas 01

34 negatoscópio 02

35 bancadas 03

36 banco mocho alcochoado 40

37 quadro branco 01

38 aparelho de ar refrigerado 01

39 aparelho de telefone 01

40 estante aberta 02

41 armário com portas 01

Salas de Aula - Anfiteatro

42 carteiras 30

43 quadro branco 01

44 pia 01

45 maca para dissecação 01

46 negatoscópio 01

47 mesa para professor 01

48 cadeira para professor 01

49 aparelho de ar refrigerado 01

50 banco em aço 10

Material para Dissecação

51 pinça anatomica 30

52 pinça dente de rato 30

53 pinça kelly reta 30

54 pinça kelly curva 30

55 pinça baboock 30

56 pinça adson 30

57 pinça mixter 30

58 pinça allis 30

59 pinça collin 30

60 pinça romba 30

61 pinça hemostática 30

62 tesoura cirúrgica curva 30

63 tesoura cirúrgica reta 30

64 tesoura cirúrgica romba 30

65 tesoura cirúrgica iris 30

66 tesoura metzenbaum 30

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67 porta agulha 30

68 afastador farabeut 20

69 afastador abdominal 03

70 costótamo 30

71 eterótomo 30

72 furadora 02

73 martelo colosso 10

74 bandeja 10

75 bandeja para transporte 05

76 serra ortopédica 02

77 serra fita 02

78 cabos de bisturi nº 03 04

79 cabos de bisturi nº 04 04

80 lâmina para bisturi nº 11 03 cxs

81 lâmina para bisturi nº 12 03 cxs

82 macas para dissecação 15

83 macas para transporte 02

III.1.4.2.2.2 Laboratório de Análise Experimental do Comportamento

O Laboratório Psicologia Experimental configura-se como um espaço destinado

ao ensino de técnicas de observação, registro e análise do comportamento e da

manipulação de variáveis, através do planejamento e da execução de experimentos.

I) Objetivos

- Oferecer suporte a disciplina de Comportamental I e II, Pesquisa e Estágios

Supervisionados correlatos possibilitando a articulação entre teoria e prática;

- Realizar estudos científicos no campo da Psicologia Experimental,

vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise dos dados

em projetos de pesquisa;

- Permitir que os alunos de Psicologia possam se familiarizar com a

metodologia apropriada para pesquisas experimentais;

- Aplicar o método experimental, de observação e outros métodos de

investigação científica;

- Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos, processos

psicológicos e comportamentais.

II) Descrição da estrutura geral

O laboratório de psicologia experimental se estrutura sob a coordenação de um

professor do Curso de Psicologia, contando com a participação de professores,

monitores e alunos do curso de Psicologia das disciplinas de Psicologia

Comportamental I e II, Pesquisa em Psicologia e Estágios Supervisionados correlatos.

Contará, ainda, com um técnico bioterista e um veterinário com a função de realizar

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visitas sistemáticas preventivas ou remediativas, além de consultoria para a realização

de experimentos.

III) Descrição da dinâmica de funcionamento

Os alunos desenvolverão atividades de observação, registro, análise do

comportamento e manipulação de variáveis, a partir dos princípios teóricos do

Behaviorismo e da Análise Experimental do Comportamento (Disciplina de Psicologia

Comportamental e Pesquisa em Psicologia). Sua existência encontra-se respaldada

nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia

(2004, p. 08-09) em seu artigo nono, itens ―c‖ e ―e‖ ao tratar das habilidades a serem

desenvolvidas pelo curso de Psicologia: ―c) Utilizar o método experimental, de

observação e outros métodos de investigação científica./.../ e) Analisar, descrever e

interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais.‖

As atividades realizadas devem cumprir tanto a função de ensino como de

pesquisa, de modo a desenvolver a consciência do acadêmico de Psicologia para o

grau de cientificidade de sua formação, delimitando, a partir da prática experimental,

as relações entre a produção científica e o senso comum via exercício teórico-prático

in loco com infra-humanos em situação experimental. Os relatórios elaborados pelos

alunos nas atividades de práticas disciplinares ou pesquisa serão arquivados no

Laboratório.

IV) Descrição da estrutura física

Com capacidade para 30 alunos em aulas práticas, o laboratório de Psicologia

Experimental contará com estrutura física composta por uma sala de orientação, um

biotério e um laboratório experimental, ambos com entradas independentes:

A – Sala de orientação

Sala destinada à orientação dos alunos pelo professor e/ou monitor da

disciplina. Este ambiente deverá dispor, para uma adequada orientação pedagógica,

de mesa de reunião para 15 pessoas, cadeiras, 02 computadores, impressora,

arquivo, estante e lousa de pincel para as exposições. Sua localização deve ser

contígua à sala de experimentos e conta com um pequeno espelho one-way para

monitoramento dos trabalhos experimentais.

B – Biotério

O Biotério possui gaioleiros confeccionados com perfilado e ferro cantoneira

com rodízios giratórios, esmaltados, com uma face para 60 gaiolas para

acondicionamento de até 120 ratos e matrizes da raça Wistar, estante para guarda de

materiais, balança de precisão para pesagem dos ratos, aparelho de ar-condicionado,

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pia inox com torneira, umidificador de ar, potes grandes para guarda de ração, pote

grande para guarda de serragem, biombo, controlador de iluminação, dentre outros.

C – Laboratório Experimental

O laboratório experimental possuirá aparelhos de ar-condicionado e

ventiladores, 16 caixas de Skinner (sendo 1 para substituição), sistema de iluminação

e choque previstos nos experimentos, cronômetros, pias com torneiras, secador de

mãos, suporte de sabão líquido, bancadas para acondicionamento das caixas de

Skinner com dimensões para a recepção de 30 alunos, banquetas de altura e

dimensões especificas para uso dos acadêmicos, guarda-jalecos, estantes para a

guarda de materiais dos acadêmicos, mesas, quadro branco, extintor de incêndio com

pó químico. O sistema elétrico dispõe de disjuntores que desligam o circuito elétrico

das caixas de Skinner caso haja sobrecarga.

V) Equipamentos a serem instalados:

- 01 Analgesímetro Insight

- 02 Aparelhos de ar condicionado – split maior ou igual a 24.000 btus

- 01 Aquecedor

- 01 Arena de acrílico

- 01 Autoclave

- 01 Balança analítica

- 02 Balanças digitais

- 01 Caixa de claro-escuro

- 01Caixa de estimulação acústica

- 16 Caixas de isolamento acústico

- 16 Caixas de skinner – gerador de choque

- 01 Interface central

- 01 Cilindro de CO2

- Computadores

- Interface de canais

- Software apropriado para leitura dos dados das Caixas de Skinner

- 05 Cronômetros

- 01 Dessecador

- 01 Desumidificador

- 02 Esterilizadores de ar

- 02 Estantes ventiladas

- 01 Estufa para esterilização

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- 01 Filmadora com tripé - Panasonic

- 01 Gaiola/armadilha para ratos

- 01 Geladeira

- 01 Gravador com microfone embutido

- 01 Impressora multifuncional

- 01 Labirinto em cruz elevado

- 02 No-break

- 01 Temporizador

- 05 Termômetros

- 01 TV colorida

- 01 TV preto e branco

- 01 Umidificador

- 03 Ventiladores

A rotina do Laboratório, também, exigirá verbas para os equipamentos de

biossegurança a serem regularmente utilizados por professores, alunos, técnico e

veterinário tais como luvas, máscaras etc., bem como a aquisição de materiais de

limpeza e almoxarifado, os quais permitirão o funcionamento adequado das atividades.

III.1.4.2.2.3 Laboratório de Avaliação Psicológica

O Laboratório de Avaliação Psicológica configura-se como um espaço

destinado a realização de atividades práticas das disciplinas que envolvem o ensino e

aprendizagem dos testes psicológicos de utilização privada e exclusiva do Psicólogo

no exercício de sua função, desde que devidamente inscrito no Conselho Regional de

Psicologia, ou seja, em exercício legal da profissão. O Laboratório será o locus privado

onde ficarão guardados e devidamente arquivados os testes psicológicos utilizados

nas disciplinas Instrumento de Avaliação Psicológica I e II, bem como nos Estágios

Supervisionados correlatos. O laboratório será de uso dos alunos e estagiários sob

autorização e supervisão dos professores, mediante demanda das disciplinas, assim

como da prática de aplicação de testes psicológicos em outras atividades

desenvolvidas no CPA.

I) Objetivos

- Subsidiar o conhecimento científico, teórico-prático, dos testes psicológicos

nos âmbitos de sua aplicação, avaliação e diagnóstico, sob os preceitos dos princípios

éticos definidos no Código de Ética Profissional do Psicólogo;

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- Oferecer suporte às disciplinas Instrumento de Avaliação Psicológica I e II,

Estágios Supervisionados correlatos, possibilitando a articulação entre teoria e prática;

- Realizar estudos científicos, pesquisas e iniciação científica no campo da

Avaliação Psicológica;

- Contribuir para o aperfeiçoamento do ensino e aprendizagem das técnicas

psicométricas utilizadas pela Avaliação Psicológica, de modo a subsidiar a

implementação de pesquisas e a realização de serviços de extensão.

II) Descrição da estrutura geral

O Laboratório de Avaliação Psicológica se estrutura sob a coordenação de um

professor do Curso de Psicologia, contando com a participação de professores,

monitores e alunos do curso de Psicologia das disciplinas Instrumento de Avaliação

Psicológica I e II, Pesquisa em Psicologia e Estágios Supervisionados correlatos.

III) Descrição da dinâmica de funcionamento

Os alunos desenvolverão atividades de observação, registro e análise de

instrumentos e técnicas aplicadas à avaliação e parecer psicológico, em acordo com a

Resolução do CFP nº 007/2003 (Institui o Manual de Elaboração de Documentos

Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a

Resolução CFP N.º 17/2002 Manual de Elaboração de Documentos Decorrentes de

Avaliações Psicológicas), na qual: "A avaliação psicológica é entendida como o

processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações

a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo

com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas - métodos,

técnicas e instrumentos. Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os

condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de

servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na

modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até

a conclusão do processo de avaliação psicológica". Ainda segundo a mesma

Resolução: "Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão

focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. O parecer

tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento

psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma "questão-problema",

visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma

resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto."

As atividades do Laboratório serão desenvolvidas em observância, ainda, àquelas

leis e resoluções relacionadas à avaliação e parecer psicológico, tais como: Lei nº

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4.119 de 27/08/62 - Regulamentação da profissão; Decreto 53.464 de 21/01/64 -

Regulamentação da profissão; Resolução CFP N.º 002/2003 - Define e regulamenta o

uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e revoga a Resolução

CFP n° 025/2001; Resolução CFP nº 015/96 - Concessão de atestado psicológico

para tratamento de saúde.

As atividades realizadas devem cumprir tanto a função de ensino, pesquisa e

extensão de modo a desenvolver a consciência do acadêmico de Psicologia para o

grau de cientificidade de sua formação, delimitando, a partir da atuação prática, as

relações entre a produção científica e o senso comum via exercício teórico-prático. Os

relatórios elaborados pelos alunos nas atividades de práticas disciplinares, pesquisa

ou extensão serão arquivados no Laboratório.

IV) Descrição da estrutura física

Com capacidade para 30 alunos em aulas práticas, o Laboratório de Avaliação

Psicológica contará com estrutura física composta por uma sala multifuncional, uma

sala para aplicação de testes e uma sala de observação, ambas com entradas

independentes:

A – Sala Multifuncional (50 m2)

Especificações: a sala será dividida em dois ambientes. No primeiro ficará o

material dos testes a serem utilizados por professores-supervisores, monitores,

estagiários, e alunos; com mesa para secretária, cadeira para secretária, 01

computador, 01 Impressora multifuncional, 01 aparelho de telefone com fax, 02

armários de ferro com chave (um para testes e um para material de escritório), 02

carimbos para identificação do material privativo do curso de Psicologia da FLF, 02

almofadas para carimbo. O segundo ambiente servirá para supervisão, reuniões e

grupos de estudos: mesa retangular, 10 cadeiras, ar-condicionado, 01 quadro branco,

paredes que garantam a vedação de passagem de som para ambiente externo.

B – Sala para Aplicação de Testes (50 m2)

Especificações: 30 carteiras com tampa de fórmica e cadeiras separadas, 01

bureau e uma cadeira para o aplicador, 04 cronômetros, 01 relógio de parede, 01

mesa para aplicação do Teste PMK, 01 quadro branco, material rotativo (1 caixa de

lápis preto no. 2, 1 caixa de caneta azul, 1 caixa de borracha, 3 resmas de papel ofício

A4, 1 caixa de clipes, 1 caixa de grampos, 3 grampeadores, 4 pincéis e 02 apagadores

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para quadro branco), ar-condicionado, paredes que garantam a vedação de passagem

de som para ambiente externo.

C – Sala de Observação (08 m2 )

Especificações: (a sala estará conjugada à sala para aplicação de testes)

espelho unidirecional, 10 cadeiras de plástico, 01 quadro branco, sistema de som com

ligação para a sala associada, ar-condicionado, paredes que garantam a vedação de

passagem de som para ambiente externo.

V) Testes a serem adquiridos de acordo com as demandas do

Laboratório:

Testes Especificações do Testes Requerentes Avaliação CFP

1. AIP - Avaliação dos Interesses Profissionais

AIP - Avaliação dos Interesses Profissionais

Vetor Favorável

2. Bateria de Raciocínio Diferencial - BRD

Bateria de Raciocínio Diferencial - BRD (Raciocínios: Númerico, Abstrato, Espacial, Verbal e Mecânico)

LabPam Favorável (06/11/2003)

3. Bateria Fatorial de Personalidade

Bateria Fatorial de Personalidade (BFP)

Casa do Psicólogo

Favorável

4. BATERIA K2 Bateria K2: TAC, TDO, TES, TRM (**)

LabPam Favorável (10/12/2003)

5. Bateria Piaget-Head de orientação direita-esquerda

Bateria Piaget-Head de orientação direita-esquerda

Vetor Favorável (01/09/2006)

6. BATERIA TSP BATERIA TSP (Testes: Precisão, Percepção, Julgamento, Memória, Números, Fluência, Partes, Blocos e Dimensão)

Edites Favorável (01/06/2007)

7. BBT BBT - Br Feminino - Teste de Fotos de Profissão BBT (Teste de Fotos de Profissão).

CETEPP CETEPP

Favorável (13/08/2005)

Favorável

(06/11/2003)

8. BENDER Teste Gestáltico Viso-Motor de Bender - Sistema de pontuação gradual (B-SPG)

Vetor Favorável (02/12/2005)

9. BFM BFM - 1 (Bateria de Funções Mentais para Motorista - Testes de Atenção: TACOM A e B, TADIM 1 e 2, TADIS 1 e 2) BFM - 1 (Bateria de Funções Mentais para Motorista, Testes de Atenção) - Versão atualizada BFM - 2 ( Bateria de Funções Mentais para Motorista - Testes de Memória: TEMPLAM) (**)

Vetor Vetor Vetor

Favorável (06/11/2003)

Favorável

Favorável (06/11/2003)

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BFM - 3 (Bateria de Funções Mentais para Motorista - Teste de Raciocínio Lógico: TRAPI 1). BFM-4 (Bateria de Funções Mentais para Motorista - Teste de Atenção Concentrada: TACOM C e D)

Vetor Vetor

Favorável

(06/11/2003)

Favorável (06/11/2003)

10. BGFM Bateria Geral de Funções Mentais (Testes de Atenção Concentrada) – BGFM2 Bateria Geral de Funções Mentais (testes de Atenção Difusa) – BGFM1 BGFM - 4: Bateria Geral de Funções Mentais; Teste de Memória de Reconhecimento

Vetor Vetor Vetor

Favorável (29/11/2004)

Favorável (06/11/2003)

Favorável

11. BPR-5 Bateria de Provas de Raciocínio - BPR - 5 (Formas A-B)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

12. COLÚMBIA Colúmbia - CMMS (Escala de Maturidade Mental Colúmbia)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

13. CPS CPS (Escalas de Personalidade de Comrey) (**)

Vetor Favorável (06/11/2003)

14. Destreza Teste Destreza Edites Favorável (01/04/2006)

15. DFH O Desenho da Figura Humana: Avaliação do Desenvolvimento Cognitivo de Crianças Brasileiras - DFH III Desenho da Figura Humana - Escala Sisto (DFH-Escala Sisto)

Lamp PUC-Campinas Vetor

Favorável (06/11/2003)

Favorável (30/09/2005)

16. EAC-IJ Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil EAC-IJ

Vetor Favorável (25/01/2005)

17. EFAC & EMAC EFAC & EMAC (ESCALA FEMININA DE AUTOCONTROLE E ESCALA MASCULINA DE AUTOCONTROLE)

Vetor Favorável (01/06/2007)

18. EFEx - Escala Fatorial de Extroversão

EFEx - Escala Fatorial de Extroversão

Casa do Psicólogo

Favorável (30/03/2007)

19. EFN EFN (Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

20. EMEP EMEP (Escala de Maturidade para a Escolha Profissional)

Vetor Favorável (06/11/2003)

21. ENTREVISTA FAMILIAR ESTRUTURADA

Entrevista Familiar Estruturada - EFE

PUC-RJ Favorável (01/04/2005)

22. ESA ESA - Escala de Stress para Adolescentes

Casa do Psicólogo

Favorável (30/09/2005)

23. ESCALA DE ACONSELHAMENTO PROFISSIONAL (EAP)

ESCALA DE ACONSELHAMENTO PROFISSIONAL (EAP)

Vetor Favorável (06/07/2007)

24. ESCALA DE Escala de Autenticidade, LabPam Favorável

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AUTENTICIDADE, AGRESSIVIDADE E INIBIÇÃO

Agressividade e Inibição - EdAAI (23/08/2004)

25. ESCALA DE VULNERABILIDADE AO ESTRESSE NO TRABALHO (EVENT)

ESCALA DE VULNERABILIDADE AO ESTRESSE NO TRABALHO (EVENT)

Vetor Favorável (06/07/2007)

26. ESCALA FATORIAL DE SOCIALIZAÇÃO- EFS

ESCALA FATORIAL DE SOCIALIZAÇÃO- EFS

Casa do Psicólogo

Favorável (01/12/2006)

27. ESCALA HARE Escala HARE PCL - R Casa do Psicólogo

Favorável (02/12/2005)

28. ESCALA RATHUS Escala de Assertividade Rathus - RAS

LabPam Favorável (06/11/2003)

29. ESCALAS BECK Escalas Beck Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

30. ESI ESI (Escala de Stress Infantil)(**) Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

31. ESTILOS DE PENSAR E CRIAR

ESTILOS DE PENSAR E CRIAR Lamp PUC-Campinas

Favorável (01/12/2006)

32. ETPC ETPC (Escala de Traços de Personalidade para Crianças)

Vetor Favorável (23/08/2004)

33. FTT FTT (Teste Contos de Fadas) CEPA Favorável (15/06/2004)

34. G-36 G-36 ( Teste não verbal de inteligência) (**)

Vetor Favorável (06/11/2003)

35. G-38 G-38 (Teste não verbal de inteligência) (**)

Vetor Favorável (06/11/2003)

36. HTP The House-Tree-Person (HTP) de John N. Buck

Vetor Favorável (20/01/2004)

37. HumanGuide HumanGuide (****) GISELLE MUELLER-ROGER WELTER

Favorável

38. ICFP-R Inventário dos Cinco Fatores de Personalidade Revisado - ICFP-R (**)

LabPam Favorável (19/04/2004)

39. IECPA IECPA-Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

40. IFP IFP (Inventário Fatorial de Personalidade) Inventário fatorial de personalidade revisado - IFP - R (versão reduzida)

Casa do Psicólogo LabPam

Favorável (06/11/2003)

Favorável (06/11/2003)

41. IHS IHS (Inventário de Habilidades Sociais)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

42. IHSA-Del-Prette - Inventário de habilidades sociais para adolescentes: Manual de aplicação, apuração

IHSA-Del-Prette - INVENTÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS PARA ADOLESCENTES: MANUAL DE APLICAÇÃO, APURAÇÃO E INTERPRETAÇÃO

Zilda Del Prette Favorável

43. INVENTÁRIO DE AVALIAÇÃO OCUPACIONAL - IAO

INVENTÁRIO DE AVALIAÇÃO OCUPACIONAL - IAO

Eugênia Matilde Peixoto Sofal

Favorável

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44. INVENTÁRIO DE ESTILOS PARENTAIS

Inventário de Estilos Parentais - IEP Editora Vozes Favorável (04/07/2005)

45. Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF)

Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF)

LABORATÓRIO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM SAÚDE MENTAL DA SÃI FRANCISCO

Favorável

46. ISSL ISSL (Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

47. L.A.B.E.L L.A.B.E.L. Moityca Favorável (18/10/2004)

48. MEDIDA DA PRONTIDÃO MENTAL

Teste Medida da Prontidão Mental - MPM

Edites Favorável (01/04/2006)

49. NEO PI-R Inventário de Cinco Fatores NEO Revisado NEO FFI-R (versão curta) NEO PI-R Inventário de Personalidade NEO Revisado

Vetor Vetor

Favorável

Favorável

50. O Desenvolvimento do Comportamento da Criança no Primeiro Ano de Vida

O Desenvolvimento do Comportamento da Criança no Primeiro Ano de Vida

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

51. PALOGRÁFICO O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade

Vetor Favorável (08/09/2004)

52. PFISTER As Pirâmides Coloridas de Pfister CETEPP Favorável (25/01/2005)

53. PMK PMK (Psicodiagnóstico Miocinético) Vetor Favorável (06/11/2003)

54. QSG QSG (Questionário de Saúde Geral de Goldberg)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

55. QUATI QUATI (Questionário de Avaliação Tipológica - versão II) (**)

Vetor Favorável (06/11/2003)

56. R-1 R-1 - Forma B (manual) - Teste Não Verbal de Inteligência R-1 (Teste não Verbal de Inteligência)

Vetor Vetor

Favorável (01/07/2005)

Favorável

(06/11/2003)

57. R-2 R-2 (Teste não Verbal de Inteligência para Crianças)

Vetor Favorável (06/11/2003)

58. RAVEN Raven (geral) (**) Manual Matrizes Progressivas Coloridas de Raven - Escala Especial

CEPA CETEPP

Favorável (20/01/2004)

Favorável (06/11/2003)

59. RORSCHACH Rorschach - Sistema da Escola Francesa (1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach) O Rorschach: Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer); O Rorcschach: Teoria e Desempenho II (Sistema Klopfer)

1. Casa do Psicólogo 2. Vetor 1. Editora Manole; 2. Casa do Psicólogo Casa do

Favorável (25/01/2005)

Favorável

Favorável

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87

Rorschach Sistema Compreensivo (Manual de Classificação e Manual de Interpretação) Rorschach Clínico (**)

Psicólogo Sociedade de Rorschach de São Paulo

Favorável (15/03/2004)

60. SISTEMA MULTIMÍDIA DE HABILIDADES SOCIAIS DE CRIANÇAS

Sistema Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças (SMHSC - Del - Prette)

Casa do Psicólogo

Favorável (25/01/2005)

61. STAXI STAXI (Manual do Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço) (**)

Vetor Favorável (06/11/2003)

62. TAT TAT (Teste de Apercepção Temática) (**)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

63. TCA VISUAL TCA Visual (Teste Computadorizado de Atenção) (**)

Cognição Favorável (20/01/2004)

64. TDAH Escala de Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade - TDAH

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

65. TEACO-FF - Teste de Atenção Concetrada

Teste de Atenção Concetrada - TEACO-FF

Casa do Psicólogo

Favorável

66. TEI TEI (Teste Equicultural de Inteligência)

CEPA Favorável (06/11/2003)

67. TESTE AC AC-15 (Teste de Atenção Concentrada) Teste AC (**)

Vetor Vetor

Favorável (06/11/2003)

Favorável (06/11/2003)

68. Teste Conciso de Raciocínio - Manual TCR

Teste Conciso de Raciocínio - Manual TCR

Vetor Favorável

69. TESTE D2 Teste D2 (Atenção Concentrada) CETEPP Favorável (06/11/2003)

70. TESTE D70 Teste D. 70 - Manual revisado e ampliado

CETEPP Favorável

71. TESTE DAS FÁBULAS

Teste das Fábulas CETEPP Favorável (06/11/2003)

72. TESTE DAS LINHAS Teste das Linhas (Atenção/Percepção Visual de Orientação).

Cognição Favorável (06/11/2003)

73. TESTE DE APTIDÃO PARA A PILOTAGEM MILITAR (TAPMiL)

TESTE DE APTIDÃO PARA A PILOTAGEM MILITAR (TAPMiL)

INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA AERONÁUTICA (IPA)

Favorável

74. TESTE DE HABILIDADE MENTAL

HTM (Teste de Habilidade Mental) Vetor Favorável (06/11/2003)

75. Teste de Inteligência Geral - Não-Verbal (TIG-NV)

Teste de Inteligência Geral – Não-Verbal (TIG-NV)

Casa do Psicólogo

Favorável (03/08/2007)

76. TESTE DE MEMÓRIA VISUAL

Teste de Memória Visual - TMV (**) LabPam Favorável (16/02/2004)

77. TESTE DE RACIOCÍNIO ANALÓGICO

Teste de Raciocínio Analógico Dedutivo - TRAD

LabPam Favorável (06/11/2003)

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88

DEDUTIVO

78. Teste de Raciocínio Inferencial (Manual RIn)

Teste de Raciocínio Inferencial (Manual RIn)

Vetor Favorável (01/09/2006)

79. TESTE DO DESENHO DE SILVER

SDT (Teste do Desenho de Silver - Cognição e Emoção)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

80. TESTE DOS CÍRCULOS

Teste dos Círculos (Atenção/Percepção de Distância).

Cognição Favorável (06/11/2003)

81. TESTE DOS RELÓGIOS

Teste dos relógios (B e C) Vetor Favorável (06/11/2003)

82. Teste Não-Verbal de Raciocínio para Crianças

Teste Não-Verbal de Raciocínio para Crianças - TNVRI

Vetor Favorável (04/07/2005)

83. TESTE PICTÓRICO DE MEMÓRIA VISUAL (TEPIC-M)

TESTE PICTÓRICO DE MEMÓRIA VISUAL (TEPIC-M)

Vetor Favorável (03/08/2007)

84. Testes de Atenção Dividida e Sustentada

Testes de Atenção Dividida e Sustentada

Vetor Favorável (01/12/2006)

85. TESTES DE TORRANCE

Testes de Torrance (Avaliação da Criatividade por Figuras e Palavras) - versão brasileira

Lamp PUC-Campinas

Favorável (06/11/2003)

86. TONI-3: TESTE DE INTELIGÊNCIA NÃO-VERBAL: UMA MEDIDA DE HABILIDADE COGNITIVA INDEPENDENTE DA LINGUAG

TONI-3: TESTE DE INTELIGÊNCIA NÃO-VERBAL: UMA MEDIDA DE HABILIDADE COGNITIVA INDEPENDENTE DA LINGUAGEM

Vetor Favorável (03/08/2007)

87. V-47 V-47 (Teste Verbal de Inteligência) (**)

Vetor Favorável (06/11/2003)

88. WAIS Escala de Inteligência Wechsler para Adultos - WAIS III

Casa do Psicólogo

Favorável (18/10/2004)

89. WISC WISC-III (Escala de Inteligência Wechsler para Crianças)

Casa do Psicólogo

Favorável (06/11/2003)

90. WISCONSIN Manual do Teste WISCONSIN de Classificação de Cartas

Casa do Psicólogo

Favorável (30/09/2005)

91. ZULLIGER Teste de Zulliger - Vaz (**) O teste de zulliger no sistema compreensivo ZSC - forma individual

Casa do Psicólogo LapSAM e LabAPE

Favorável (10/12/2003)

Favorável

Obs.: Lista de testes com parecer favorável do Conselho Federal de Psicologia – CFP (atualizado em agosto de 2009), página do SATEPSI - Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos, http://www2.pol.org.br/satepsi/sistema/admin.cfm, acessada em 03 de setembro de 2009.

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89

1.4.2.3 Núcleos

III.1.4.2.3.1 Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde constitui-se como um importante

espaço voltado ao desenvolvimento de discussão e construção de metodologias com

decorrente implementação, realização de extensão e pesquisas na área da saúde,

através de projetos e programas, sistematizando o conhecimento científico acerca do

comportamento do indivíduo, de sua saúde e promoção; da prevenção e da doença,

além do processo de reabilitação. Apóia-se na noção de clínica ampliada, que entende

o campo da clínica para além das práticas psicoterápicas tradicionais, incluindo as

intervenções preventivas e as interfaces da psicologia clínica com outras áreas do

conhecimento.

Por meio dele, os alunos de Psicologia cumprirão as práticas de estágio

curricular nas áreas clínica e da saúde, disciplinas técnico-profissionais, realizarão

extensão e pesquisas, as quais poderão subsidiar as monografias de final de curso, e

fundamentalmente, propiciar suporte necessário a integralidade da formação

acadêmica.

I) Objetivos

- Realizar atividades voltadas à aplicação nas diversas áreas da saúde, de

modo que a intervenção esteja fundamentada na compreensão desta como fenômeno

histórico e multideterminado econômico, social e individualmente;

- Discutir metodologias e desenvolver pesquisas através de projetos e

programas, sistematizando o conhecimento científico acerca do comportamento do

indivíduo em relação à saúde e a doença;

- Promover através do estudo investigativo, a aquisição de conhecimentos e

habilidades necessárias para a intervenção, formação e investigação, em contextos de

saúde e doença;

- Desenvolver, através das ênfases sugeridas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia (2004, p. 10): ―Processos de

Prevenção e Promoção da Saúde, Processos Clínicos, e Processos de Gestão”,

ações de caráter preventivo, em nível individual e coletivo, voltadas a capacitação de

indivíduos, grupos, instituições e comunidades para protegerem e promoverem a

saúde e qualidade de vida, em diferentes contextos em que tais ações possam ser

demandadas; atuar, de forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se

de processos psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias

clínicas, frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por

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90

indivíduos ou grupos em distintos contextos; diagnóstico, planejamento e uso de

procedimentos e técnicas específicas voltadas para analisar criticamente e aprimorar

os processos de gestão organizacional, em distintas organizações e instituições

voltadas ao contexto de saúde e doença;

- Aprofundar conhecimentos e técnicas de intervenção nas áreas da Psicologia

Hospitalar e da Neuropsicologia: compreende a atuação no hospital geral e de

especialidades, junto às pessoas com problemas gástricos, urológicos, ginecológicos,

oncológicos, entre outros, incluindo a especialidade psiquiátrica; bem como, a

interface com a neurologia e a psiquiatria, avaliando funções mentais superiores, como

a inteligência, memória e atenção, visando a avaliação, desenvolvimento e

reabilitação;

- Integrar equipes interdisciplinares favorecendo a pesquisa na área da saúde

respeitando critérios de qualidade na investigação e intervenção;

II) Descrição da estrutura geral

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde abrigará a Clínica-Escola, bem

como programas e projetos alinhados aos objetivos do Núcleo.

III) Descrição dos recursos humanos

O Núcleo de Psicologia Clínica e da Saúde se estruturará sob a

responsabilidade de professores do Curso de Psicologia, colaboradores

especializados nas áreas da Psicologia da Saúde; Intervenção Psicossocial; Clínica e

Processos de Gestão, alunos, bolsistas de iniciação científica, estagiários, bem como

alunos de outros Cursos da FLA que desejem integrar e/ ou utilizar os servições e

atividades desenvolvidas pelo Núcleo.

IV) Descrição da dinâmica de funcionamento

O grupo desenvolve atividades teóricas e técnicas destinadas à intervenção,

prevenção, promoção, reabilitação da saúde por meio da observação, registro e

análise do comportamento em relação à dinâmica saúde-doença.

A – Clínica-Escola

Desenvolvido em clínica própria do Centro de Psicologia Aplicada do Curso de

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão, este serviço oferecerá condições ao aluno de

aplicar, sob supervisão, as diferentes abordagens teórico-metodológicas de

atendimento psicológico. Contemplará processos psicodiagnósticos, aconselhamento,

psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de ordem

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91

psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos contextos.

Procurando, assim, assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas nos âmbitos da intervenção na clínica e na saúde.

A Clínica Psicológica do Centro de Psicologia Aplicada é aberta ao público de

maneira geral, proporcionando atendimento direto e gratuito à clientela, de ambos os

sexos, de acordo com critérios de seleção apropriados ao ensino e à pesquisa, e

dentro das possibilidades materiais e técnicas dos diversos serviços existentes. Desse

modo, a população atendida na Clínica-Escola constitui-se de crianças, adolescentes,

adultos, terceira idade, família, nas modalidades individual e de grupo, que buscam

assistência psicológica, de modo espontâneo ou mediante encaminhamento de outros

profissionais e serviços de saúde e educacionais.

A Clínica-Escola desenvolverá e disponibilizará um serviço de atendimento à

saúde e de práticas psicoterápicas voltado, particularmente, à comunidade acadêmica

da Faculdade Luciano Feijão.

V) Descrição da estrutura física

03 salas de (50 m2) – 01 sala para secretaria e recepção da Clínica-Escola; 02

salas para programas e projetos nas áreas clínica e da saúde. Especificações

cada sala: 40 cadeiras, 02 computadores, 01 Impressora multifuncional, 01

aparelho de telefone com fax, 03 armários de ferro com chave, 01 armário

arquivo de ferro com chave, 02 mesas para secretária, 02 cadeiras com rodas

e encosto, 01 mesa grande para reuniões, 01 quadro branco, 02 estantes

abertas de ferro para livros, 01 gelágua, 01 ar-condicionado;

OBS.: A Secretaria da Clínica-Escola é responsável pelo controle dos estágios,

pelos prontuários dos estagiários, agendamento das sala de atendimento, das

entrevistas (quando for o caso) e pelas inscrições dos clientes, bem como pelo acervo

utilizado nas disciplinas profissionalizantes e pelos relatórios de atividades.

01 sala de grupo (60 m2) – Especificações: 60 colchonetes, iluminação dimmer,

ar-condicionado, 01 quadro branco, sistema de som, 01 armário de ferro com

chave, paredes que garantam a vedação de passagem de som para ambiente

externo;

02 salas para pequenos grupos (30 m2 cada) – Especificações para cada sala:

20 colchonetes, iluminação dimmer, ar-condicionado, 01 quadro branco,

sistema de som, 01 armário de ferro com chave, paredes que garantam a

vedação de passagem de som para ambiente externo;

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10 salas para atendimento individual (08 m2 cada) – Especificações para cada

sala: 02 poltronas, sendo uma reclinável, iluminação dimmer, ar-condicionado,

mesa lateral de apoio, lixeira, relógio de mesa, paredes que garantam a

vedação de passagem de som para ambiente externo. Obs.: Para três salas

sistema de som e divã;

03 salas de observação (08 m2 cada) – Cada uma dessas salas estará

conjugada aos seguintes espaços: uma sala de atendimento individual; sala de

atendimento de criança; e uma sala de pequeno grupo. Especificações para

cada sala: espelho unidirecional, 10 cadeiras de plástico, sistema de som com

ligação para a sala associada, ar-condicionado, paredes que garantam a

vedação de passagem de som para ambiente externo.

01 sala de atendimento para criança com banheiro (25 m2) – Especificações:

01 armário de ferro com chave, mesa de madeira (baixa) com quatro banco,

jogos, brinquedos e livros infantis variados, material de apoio (lápis de cor,

massa de modelar, papel ofício etc.)

III.1.4.2.3.2 Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações

O Núcleo será organizado de modo a contemplar a articulação de atividades

formativas onde o ensino, a pesquisa e a prática supervisionada possam se

desenvolver em congruência com a ênfase do curso: Psicologia Social, Institucional e

das Organizações.

Por meio dele, os alunos de Psicologia cumprirão as práticas de estágio

curricular na áreas Social, Institucional e das Organizações, disciplinas técnico-

profissionais, realizarão extensão e pesquisas, as quais poderão subsidiar as

monografias de final de curso, e fundamentalmente, propiciar suporte necessário a

integralidade da formação acadêmica.

I) Objetivos

- Desenvolver pesquisas, diagnósticos e intervenções no campo da Psicologia

Social, Institucional e das Organizações, em diferentes contextos e áreas de atuação,

visando promover a saúde e qualidade de vida de indivíduos, grupos, instituições e

organizações;

- Conceber e planejar atividades interdisciplinares entre os cursos de

Psicologia, de Direito e de Administração da Faculdade Luciano Feijão.

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II) Descrição da estrutura geral

O Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações abrigará

programas e projetos de estudo, pesquisa e extensão a serem desenvolvidos

alinhados às áreas vinculadas ao Núcleo:

A - Psicologia Social Comunitária: atua junto às organizações,

movimentos e políticas sociais visando a cidadania plena dos grupos, instituições e

comunidades.

B - Psicologia Organizacional e do Trabalho: atua nas empresas e

organizações de trabalho como um todo, nas questões que envolvem relacionamentos

interpessoais das equipes e a carreira dos trabalhadores, em processos como

seleção, treinamento, desenvolvimento profissional e programas de qualidade de vida

no trabalho.

C - Psicologia Jurídica: atua assessorando as instituições jurídicas com os

subsídios psicológicos envolvidos na compreensão e intervenção de situações

relacionadas às práticas e políticas de segurança, direitos humanos e justiça social.

D - Psicologia Escolar: atua na intervenção e assessoria junto aos

processos bio-psico-sociais implicados no desenvolvimento educacional, em

atividades junto a alunos, familiares, professores e trabalhadores do sistema escolar.

E - Psicologia do Esporte: atua na Investigação de processos psicológicos

e suas manifestações nas atividades esportivas, atléticas e de educação física em

geral, preocupando-se, particularmente, com os problemas de adaptação do

esportista, motivação, treinamento, desempenho e aspectos psicossociais do esporte.

F - Psicologia Ambiental: atua no âmbito do relacionamento recíproco

entre comportamento e ambiente físico, tanto construído quanto natural, abordando

diferentes aspectos da organização de espaço/ambiente físico e sua relação recíproca

com o ser humano. Mantém interface com áreas de estudo tais como a sociologia e

antropologia urbana, ergonomia, desenho industrial, paisagismo, engenharia florestal,

arquitetura, urbanismo e geografia, entre outras.

G - Psicologia do Trânsito e Mobilidade Humana: atua a partir de

uma visão crítica e ampliada do fenômeno do trânsito, bem como busca assegurar o

desenvolvimento de ações qualificadas da psicologia aplicada à saúde, educação,

meio ambiente e a segurança da mobilidade humana no trânsito, calcada nos

princípios da Política Nacional de Trânsito, tendo como eixo principal o trânsito como

uma questão política, social e histórica.

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III) Descrição dos recursos humanos

O Núcleo de Psicologia Social, Institucional e das Organizações se estruturará

sob a responsabilidade de professores do Curso de Psicologia, colaboradores

especializados nas áreas da Intervenção Psicossocial e Processos de Gestão, alunos,

bolsistas de iniciação científica, monitores, estagiários, bem como alunos dos Cursos

de Direito e Administração da FLF que desejem integrar as atividades

interdisciplinares desenvolvidas pelo Núcleo.

IV) Descrição da dinâmica de funcionamento

O Núcleo desenvolverá atividades teóricas e técnicas destinadas às áreas de

Intervenção Psicossocial e Processos de Gestão por meio da observação, registro e

análise do comportamento dos indivíduos, grupos, instituições e organizações.

V) Descrição da estrutura física

07 salas de (50 m2) – Especificações cada sala: 40 cadeiras, 02

computadores com bancadas, 01 Impressora multifuncional, 01 aparelho

de telefone com fax, 02 armários de ferro com chave, 01 armário arquivo

de ferro com chave, 02 estantes abertas de ferro para livros, 01 mesa

para secretária, 01 cadeira com rodas e encosto, 01 mesa grande para

reuniões, 02 mesas redondas para estudo de quatro lugares, 01 quadro

branco, 01 gelágua, 01 ar-condicionado;

1.4.2.4 Outros serviços conveniados para estágio curricular

Conforme o perfil e as ênfases do curso de Psicologia da FLF serão

encaminhados convênios com hospitais, clínicas, escolas, instituições e organizações

sociais próprias, da rede pública e privada que se configurem como espaço potencial

de estágio curricular supervisionado. Abaixo destacamos alguns desses serviços:

Na área de Saúde Mental / Psiquiatria – Rede de Atenção Integral

vinculada à Secretaria de Saúde do Município de Sobral;

Na área de Saúde Coletiva / Saúde da Família – Núcleo de

Assistência à Saúde da Família / NASF, vinculado à Secretaria de Saúde do

Município de Sobral e Escola de Formação em Saúde da Família;

Na área de Saúde do Trabalhador – Centro de Referência à Saúde do

Trabalhador / CEREST, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará;

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Na área da Assistência Social – Centro de Referência de Assistência

Social / CRAS e Centro de Referência Especializado de Assistência Social /

CREAS, Fundação de Ação Social;

Na área Social-Comunitária – Sindicato, Associações Comunitárias e de

Bairro;

Na área Jurídica – Ministério Público, Delegacia da Mulher, Presídios,

Albergues, Casas de detenção;

Na área Hospitalar - Santa Casa de Misericórdia, Hospital do Coração e

Hospital Dr. Estevam Ponte;

Na área do Esporte – Projeto ABC, vinculada à Secretaria de Educação,

Cultura e Desporto do Município de Sobral, Associações Desportivas

Amadoras e Profissionais;

Na área da Educação – Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da

Educação / CREDE, Secretaria Municipal de Educação;

Na área do Trânsito – Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais

/ DETRAN/CE; Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT,

Coordenadoria Municipal de Trânsito e Guarda Civil Municipal;

Na área Organizacional – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas - SEBRAE, Serviço Social do Comércio - SESC, Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, Serviço Social da Indústria –

SESI, Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, Sindicato dos Comerciários,

Associação Comercial e Industrial de Sobral.

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1.4.3. Ementário

1º SEMESTRE

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – 80H

Ementa:

A gênese da Psicologia enquanto ciência e profissão. O desenvolvimento das

principais escolas e teorias. O desenvolvimento da psicologia no Brasil. Os embates

políticos enfrentados pelas diferentes abordagens. A institucionalização da Psicologia

no Brasil. Os desafios atuais da Psicologia frente às desigualdades estruturais do

Brasil.

Bibliografia Básica:

ANTUNES, Mitsuko Aparecida Makino. A Psicologia no Brasil: Leitura histórica sobre

sua constituição. São Paulo: UNIMARCO Editora & EDUC, 2005.

CARONE, Iraí. A Psicologia tem paradigmas? São Paulo: Casa do Psicólogo;

FAPESP, 2003.

MASSIMI, Marina. História da Psicologia Brasileira: da época colonial até 1934. São

Paulo: EPU, 1990.

Bibliografia Complementar:

COIMBRA, Cecília Maria Bouças. Guardiães da Ordem: uma viagem pelas práticas

“psi” no Brasil do “milagre”. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1995.

MASSIMI, Marina. Considerações gerais sobre Psicologia e História. In, Temas em

Psicologia: Questões teórico-metodológicas. Revista da Sociedade Brasileira de

Psicologia – SBP. no. 3, 1994. p. 19-26.

FIGUEIREDO, Luís Cláudio. A invenção do psicólogo: quatro séculos de subjetivação.

São Paulo: EDUC/ESCUTA, 2002.

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS – 80H

Ementa:

História e epistemologia das Ciências Sociais. Estudo científico dos fenômenos

relacionados às relações sociais, verificadas nas formas de associação, nas relações

de grupos, nas classes sociais, na estrutura social e na formação sócio-econômica.

Destacar a diferenciação entre a psicologia e as demais ciências sociais e humanas.

Análise dos fenômenos relacionados à cultura de massa.

Bibliografia Básica:

ARANTES, Antonio. O que é cultura popular? São Paulo: Brasiliense, 1990.

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97

CUCHE, Denys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Bauru: EDUSC, 2002.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Cia Editora Nacional,

1984.

DOMINGUES, Ivan. Epistemologia das Ciências Humanas. Tomo I: Positivismo e

Hermenêutica. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

MARX, Karl, ENGELS, Friedrich. A Filosofia Alemã. São Paulo: Centauro, 2002.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia

das Letras, 2004.

Bibliografia Complementar:

ADORNO, Theodor W. Introdução à sociologia. São Paulo: Editora UNESP, 2008.

MIRANDA, Francisco C. Pontes de. Introdução à sociologia geral. São Paulo:

Bookseller, 2005.

LAKATOS, Eva M. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1990. 6ª. Edição.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo:

Editora Cortez, 2002. 2ª. Edição.

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA – 80H

Ementa:

A origem da filosofia. Campos de investigação. Principais períodos da história da

filosofia. A questão da verdade. O conhecimento. A lógica. Os sentidos: percepção,

memória, imaginação, linguagem e pensamento. A metafísica. Filosofia Moral. Ética. A

relação entre filosofia e psicologia.

Bibliografia Básica:

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005. 13ª. Edição.

MARCONDES, Danilo. História da Filosofia: dos pré-socráticos à Wittgenstein. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2005. 9ª. Edição.

Bibliografia Complementar:

FEARN, Nicholas. Aprendendo a filosofar. Jorge Zahar. Rio de Janeiro, 2001.

MONDIN, Battista. Curso de filosofia. vol. I,II e III. Edições Paulinas. São Paulo,

1977.

GIOVANNI, Reale e ANTISERI, Dario. História da filosofia. vol I, II e III. Paulus. São

Paulo, 2002.

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PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA E PROFISSÃO – 40H

Ementa:

A Psicologia como ciência. Evolução histórica do pensamento psicológico. Objeto de

estudo e principais teorias. Dimensões sócio-históricas da Psicologia. Processos

psicológicos básicos. Campos de investigação e de aplicação da prática psicológica.

Ética profissional. As novas possibilidades de trabalho em psicologia.

Bibliografia Básica:

BOCK, A. M., FURTADO, O., TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias. Uma introdução ao

estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Revista Psicologia: Ciência e Profissão.

Brasília: CFP (Diversos Números), 1984 – 2005.

ASCHAR, R. (Org.) Psicólogo Brasileiro: práticas emergentes e desafios para a

formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994

Bibliografia Complementar:

FIGUEIREDO, L.C. Psicologia, uma introdução. Uma visão histórica da

psicologia como ciência. São Paulo: EDUC, 1991.

ANCONA-LOPEZ, M & FIGUEIREDO, L. C. Guia Psi. São Paulo: Marco Zero, 1990.

BOCK, A. As Aventuras do Barão de Münchhausen na Psicologia. São Paulo:

EDUC – Cortez, 1999.

CODO, W. & LANE, S. T. M. Psicologia Social. O Homem em Movimento. São

Paulo: Brasiliense, 1994.

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO CIENTÍFICO – 60H

Ementa:

O surgimento da Universidade e a da ciência. A diferença entre senso comum e

conhecimento científico. A concepção de ciência normal. A noção de paradigmas e

sua relação com os diferentes campos da Psicologia. Saber e Conhecimento.

Epistemologia Hegemônica e Epistemologia Periférica. Os usos sociais da ciência. A

produção de conhecimento como empreendimento ético-político. Metodologias e

método em Psicologia.

Bibliografia Básica:

ANDERY, Maria Amália. [et al.] Para compreender a ciência: uma perspectiva

histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo / São Paulo: EDUC, 1988.

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99

PRIGOGINE, Ilya & STENGERS, Isabelle. A nova aliança: metamorfose da ciência.

Brasília: Universidade de Brasília, 1984.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Portugal: Edições

Afrontamento, 2007. 15ª. Edição.

Bibliografia Complementar:

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência. São Paulo: UNESP, 2002.

FEYERABEND, Paul. Contra o método. São Paulo: UNESP, 2007.

KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Cientificas. São Paulo Perspectiva, 1969.

LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio,

2003.

POPPER, K. A Lógica das Ciências Sociais. Brasília: Ed. Universidade de Brasília /

Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978.

PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E PRODUÇÃO TEXTUAL – 40H

Ementa:

Análise das condições de produção de texto referencial, planejamento e produção de

textos referenciais com base em parâmetros da linguagem técnico-científica. Prática

de elaboração de resumos, esquemas e resenhas. Leitura, interpretação e

reelaboração de textos de livros didático.

Bibliografia Básica:

BARRAS, Robert. Os cientistas precisam escrever. São Paulo, Ed. Queiroz 1986

CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio

de Janeiro, Ed. Nova fronteira, 2007.

FAULSTICH, Enilde L. de J. 20 ed. Como ler, entender e redigir um texto, Petrópolis,

Ed. Vozes, 2008

TURABIAN, Kate L. Manual para redação. São Paulo, Martins Fontes, 2000

Bibliografia Complementar:

SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. Rio de Janeiro, ed. Globo 1987

ZAMBONI, Lilian M. Simões. Cientistas, jornalistas e a divulgação científica.

Subjetividade e heterogeneidade no discurso da divulgação científica. Campinas, Ed.

Fapesp/Autores associados, 2001

KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem, São Paulo, Ed. Cortez, 1987

ZANDWAIS, Ana. Estratégias de leitura. Porto Alegre, Ed. Sagra 1990

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ESTUDOS INTEGRATIVOS I – 20H

Ementa:

A constituição da psicologia e sua diversidade: a realidade profissional e a visão do

senso comum sobre a psicologia e o trabalho do psicólogo. O psicólogo em seu

campo de trabalho. A Psicologia no contexto da interdisciplinaridade.

Bibliografia Básica:

CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um Jovem Terapeuta. São Paulo: Campus Editora,

2006.

FAZENDA, Ivani. O que é interdisciplinaridade?.São Paulo. Cortez. 2008.

MATURANA, Humberto R. e VARELA Francisco J. A árvore do conhecimento. Ed.

Palas Athena, 2001

MORIN Edgar. Ciência com consciência. São Paulo. Ed. Bertrand Brasil. 2003.

BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia.

Colaboração de Odair Furtado; Maria de Lourdes Teixeira. 13. ed. reform. e ampl. São

Paulo: Saraiva, 2003.

LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar:

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005. 13ª. Edição.

MASSIMI, Marina. Considerações gerais sobre psicologia e história. In, Temas em

Psicologia: Questões teórico-metodológicas. Revista da Sociedade Brasileira de

Psicologia – SBP. no. 3, 1994. p. 19-26.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Portugal: Edições

Afrontamento, 2007. 15ª. Edição.

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2º SEMESTRE

FUNDAMENTOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA – 80H

Ementa:

Conceitos fisiológicos básicos dos sistemas orgânicos e as interfaces com a

Psicologia. Fundamentos de fisiologia celular e de membranas. Bases da contração

muscular. Fisiologia dos sistemas cardiovascular, digestório, respiratório, urinário e

endócrino. Funções dos sistemas e estruturas do Sistema Nervoso Central e sua

expressão comportamental normal, como base para a compreensão das diferentes

síndromes cognitivas e psicossomáticas.

Bibliografia Básica:

CONSTANZO, L. Fisiologia. Elsevier, 2ª edição, 2004.

GUYTON, AC. Tratado de Fisiologia Médica. Guanabara Koogan, 10 ª edição

MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. Atheneu, 2 ª edição, 2006.

MARIEB, EN & HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia. Artmed, 3ª edição, 2009

Bibliografia Complementar:

YOKOCHI, C. Atlas Fotográfico. Anatomia Sistêmica Regional. Manole, São Paulo,

6 ªedição, 2007.

MARTINI, FH. Anatomia Humana. Artmed, 6ª edição,2009.

COMPORTAMENTALISMO I – 40H

Ementa:

Os primórdios da psicologia norte-americana. Os fundamentos da psicologia

comparada: Romanes, Lloyd Morgan, Loeb e Jennings. O pragmatismo: Peirce, James

e Dewey. O funcionalismo: Baldwin, Angell e Harvey Carr. O realismo do

comportamentismo metodológico: John Broadus Watson. O pragmatismo do

comportamentismo radical: Skinner. Os neo-comportamentistas: Tolman e Hull. A

concepção da ciência do comportamento: o behaviorismo e a Análise do

Comportamento. Os períodos do fieri científico em Skinner.

Bibliografia Básica:

Abib, J. A. (1997). Teorias do comportamento e subjetividade na psicologia. São

Carlos: Editora da UFSCar.

Baum, W. M. (1999). Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e cultura.

Porto Alegre: Artes Médicas.

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102

Costa, N. (2002). Terapia analítico-comportamental: dos fundamentos à relação com o

modelo cognitivista. Santo André, SP: ESETec Editores Associados.

Bibliografia Complementar:

Kahhale, E. M. P. (2002). Behaviorismo radical: origem e fundamentos. In E. M. P.

Kahhale (Org.). A diversidade da psicologia. São Paulo: Cortez.

Penna, A. G. (1987). História e psicologia. São Paulo: Vértice.

Penna, A. G. (2000). Introdução à epistemologia. Rio de Janeiro: Imago.

PSICANÁLISE I – 40H

Ementa:

A história da psicanálise. A descoberta do inconsciente: da hipnose à associação

livre. A etiologia sexual das neuroses e a cisão do eu no processo de defesa. A

interpretação dos sonhos. O sonho e a realização de desejo. O modelo de aparelho

psíquico. A teoria da Sexualidade. A metapsicologia freudiana: primeira e segunda

tópicas. Édipo e castração.

Bibliografia Básica:

ASSOUN, Paul-Laurent. Introdução à epistemologia freudiana. Rio de Janeiro: Imago,

1983.

__________. Metapsicologia freudiana. Rio De Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.

CLARKE, J.J. Em busca de Jung.: indagações históricas e filosóficas. Rio de Janeiro:

Ediouro, 1993.

Bibliografia Complementar:

PENNA, Antônio Gomes. Introdução à história da psicologia contemporânea. Rio de

Janeiro: Zahar Ed., 1978.

__________ . Freud, as ciências humanas e a filosofia. Rio de Janeiro: Imago, 1994.

__________. Repensando a psicologia. Rio de Janeiro: Imago,1997.

SIMANKE, Richard Theisen. A formação da teoria freudiana das psicoses. Rio de

Janeiro: Ed. 34, 1994.

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103

FENOMENOLOGIA E HUMANISMO I – 40H

Ementa:

História e Epistemologia da Fenomenologia e Humanismo. O antipsicologismo de

Husserl. A analítica de Heidegger. Merleau-Ponty e a filosofia da ambigüidade. O

intuicionismo de Bergson. O conhecimento psicológico de matriz fenomenológica.

Bibliografia Básica:

CRITELLI, Dulce Mára. (1996) Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação

do real de orientação fenomenológica. São Paulo: EDUC/Brasiliense.

FIGUEIREDO, Luís Cláudio M. (1989) Matrizes do pensamento psicológico. 2ª ed.,

Petrópolis: Vozes, 1991.

__________. (1995) Revisitando as psicologias. São Paulo: EDUC,

Petrópolis:VOZES.

Bibliografia Complementar:

PENNA, A.G. (1997) Repensando a Psicologia. Rio de Janeiro: Imago.

__________ (2000) Introdução à epistemologia. Rio de Janeiro: Imago.

__________ (1991) História das idéias psicológicas. Rio de Janeiro: Imago/Zahar.

ROBINSON, Daniel N. (1979) Sistemas psicológicos do nosso tempo: um esboço

crítico. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

PSICOLOGIA HISTÓRICO CULTURAL I – 40H

Ementa:

Fundamentos teóricos da Psicologia Sócio-Histórica. A Psicologia Sócio-Histórica:

Uma perspectiva crítica em Psicologia. A Psicologia como ciência do sujeito e da

subjetividade: a historicidade como noção básica. Compreensão dos processos

psicológicos elementares e superiores na constituição do homem como ser social, cuja

gênese e processo de complexificação residem nas relações estabelecidas entre

homem-natureza e homem-homem mediadas pelo trabalho. Compreensão da

dinâmica entre os processos de consciência e trabalho, contempladas na esteira da

historicidade do evolver do gênero humano.

Bibliografia Básica:

LEONTIEV, A.N. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte,1978.

LURIA, Alexandr R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1986.

VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

VYGOTSKY, Lev S.; LURIA, Alexandr R. Estudos sobre a história do comportamento:

o macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

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104

VYGOTSKY, Lev S. Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Bibliografia Complementar:

DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. Campinas:

Autores Associados, 1996.

DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e

pós-modernas da teoria vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2000.

VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

VYGOTSKY, Lev S.; LEONTIEV, Alexis; LURIA, Alexandr R. Psicologia e pedagogia:

bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Moraes, 1991.

VYGOTSKY, Lev S.; LURIA, Alexandr R.; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem,

desenvolvimento e aprendizagem (coletânea de textos). São Paulo: Ícone, 1988.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I – 40H

Ementa:

Processo histórico da Psicologia no campo educativo. Análise das concepções teórico-

metodológicas presente na relação Psicologia e Educação. As correntes psicológicas

que abordam a evolução da Psicologia da Educação. A atuação do psicólogo no

campo educacional. Problemas de aprendizagem. Fracasso escolar. Queixa escolar.

Bibliografia Básica:

DAVIS, C. e OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo. Cortez. 1992.

PATTO, M.H.S. Psicologia e Ideologia. T. A . Queiroz, 1987.

PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia.

São Paulo: T.A.Queiroz, 2ª edição, 1993.

Bibliografia Complementar:

ADORNO, T.W. Educação e emancipação. Tradução: Wolfgang Leo Maar. São Paulo:

editora Paz e Terra, 2003.

____________. Acerca de la relación entre Sociologia y Psicologia. IN: JENSEN, H.

(org). Teoria crítica del sujeto. Buenos Aires: Editora Siglo XXI, 1986.

PATTO, Maria helena. Introdução à psicologia escolar. Rio de Janeiro. Vozes. 1987.

PATTO, M.H.S. Mutações do Cativeiro: escritos de psicologia e política. São Paulo:

Hacker Editores/Edusp, 2000.

CROCHÍK, J.L. Os desafios atuais do estudo da subjetividade na Psicologia.

Psicologia. USP: São Paulo, v.9, n. 2, 1998.

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105

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I – 40H

Ementa:

A constituição da Psicologia do Desenvolvimento como área de estudo e sua

contribuição para a Psicologia como ciência. Princípios teóricos que embasam a

Psicologia do Desenvolvimento: as teorias psicanalítica, cognitiva e comportamental.

O desenvolvimento em seus aspectos: motor, cognitivo, moral, psicossexual e

psicossocial. O desenvolvimento pré-natal e o processo de nascimento. A gênese do

conceito de infância e adolescência. Aspectos sócio-culturais da infância e

adolescência.

Bibliografia Básica:

CORIA-SABINI, M.A. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 1998.

LATAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em

discussão. São Paulo: Summus, 1992.

RAPPAPORT, Clara R. et alii. Teorias do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981.

Bibliografia Complementar:

BIAGGIO, Angela Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2000.

ERICKSON, E. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

ERIKSON, E. O ciclo de vida completo. Porto Alegre: Artmed, 1998.

MALDONADO, Maria Tereza. Psicologia da gravidez. São Paulo: Saraiva, 2000.

Piaget, J. Epistemologia genética. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

Piaget, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

METODOLOGIA QUANTITATIVA – 60H

Ementa:

Aspectos Epistemológicos e Ontológicos. Tipos e Natureza das Variáveis. Introdução à

Elaboração de Instrumentos de Medida. Relações entre Variáveis e Delineamentos de

Pesquisa Quantitativa. Introdução ao SPSS. Análise Univariada: Descrição das

Variáveis, Normalidade e Outliers. Tipos e Técnicas de Amostragens Significância

Estatística. Análise Bivariada. estatística descritiva e inferencial (métodos paramétricos

e não-paramétricos). Programas de informática.

Bibliografia Básica:

DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para psicologia:

Usando SPSS para Windows. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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106

HAIR, Joseph; ANDERSON, Rolph E.; TATHAM, Ronaldo L.; BLACK William C.

Análise multivariada de dados. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Bibliografia Complementar:

BISQUERRA, Rafael; SARRIERA, Jorge Castellá; MATÍNEZ, Francesc. Introdução à

Estatística: Enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed,

2004.

CARVALHO, Helena. Análise multivariada de dados qualitativos: utilização da

HOMALS com o SPSS. Lisboa: Edições Silabo, 2004.

SIEGEL, Sydney; CASTELLAN JR, N. John. Estatística não paramétrica para ciências

do comportamento. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ESTUDOS INTEGRATIVOS II – 20H

Ementa:

A Psicologia no contexto da interdisciplinaridade. As diferentes abordagens teóricas na

psicologia convergências e divergências. Superando dicontomias. Teoria dos

sistemas. A abordagem complexa. A visão integrativa na proposta formativa dos

profissionais de Psicologia.

Bibliografia Básica:

CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um Jovem Terapeuta. São Paulo: Campus Editora,

2006.

FAZENDA, Ivani. O que é interdisciplinaridade?.São Paulo. Cortez. 2008.

MATURANA, Humberto R. e VARELA Francisco J. A árvore do conhecimento. Ed.

Palas Athena, 2001

MORIN Edgar. Ciência com consciência. São Paulo. Ed. Bertrand Brasil. 2003.

Bibliografia Complementar:

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005. 13ª. Edição.

MASSIMI, Marina. Considerações gerais sobre psicologia e história. In, Temas em

Psicologia: Questões teórico-metodológicas. Revista da Sociedade Brasileira de

Psicologia – SBP. no. 3, 1994. p. 19-26.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Portugal: Edições

Afrontamento, 2007. 15ª. Edição.

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107

3º SEMESTRE

NEUROCIÊNCIAS – 80H

Ementa:

EMENTA: Fundamentos de fisiologia celular e de membranas. Funções e estruturas

do Sistema Nervoso Central e sua expressão comportamental normal, como base para

a compreensão das diferentes síndromes cognitivas e psicossomáticas. Neurobiologia

dos distúrbios neuropsiquiátricos

Bibliografia Básica:

ECCLES, J.C. O conhecimentos do cérebro. São Paulo, Atheneu - EDUSP, 1979.

FUENTES, D. et al. Neuropsicologia- teoria e prática. Artmed, Porto Alegre, 1ª edição,

2008.

LURIA, A.R. Fundamentos de Neuropsicologia. São paulo. EDUSP, 1981.

MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. Atheneu, Rio de janeiro, 2 ª edição, 2006.

Bibliografia Complementar:

BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências – Desvendando o

Sistema Nervoso. Porto Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002.

LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios- Conceitos Fundamentais de Neurociências.

Atheneu, Rio de Janeiro, 2001.

McCRONE, JOHN. Como o cérebro funciona. Série Mais Ciência. São Paulo,

Publifolha, 2002.

RODRIGUES, N.; MANSUR, L.L. (1993, Eds.). Temas em Neuropsicologia. Série de

Neuropsicologia, vol. 1, Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, São Paulo, S.P.

PSICANÁLISE II – 80H

Ementa:

Psicanálise: a concepção e os fundamentos da ciência em Freud. O método. A

metapsicologia e suas dimensões: os pontos de vista tópico, dinâmico e econômico.

O interesse científico da psicanálise. Dissidências: Adler e Jung e releituras: Melanie

Klein, Lacan, Winnicot.

Bibliografia Básica:

Freud, Sigmund, 1856-1939. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente, vol. I II e

III: 1923-1940 / Sigmund Freud; [coordenação geral da tradução Luiz Alberto Hanns]-

Rio de Janeiro: Imago, 2007.

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108

_____, Coleção obras completas de S. Freud. A história do movimento

psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia. Vol. XIV. Rio de Janeiro: Imago,

2006.

Herrman, Fábio. O método da psicanálise. São Paulo: ed. Brasiliense, 1991.

Nasio, J. D. Introdução as obras de Freud, Ferenczi, Groddeck, Adler, M. Klein,

Winnicott. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1995.

Bibliografia Complementar:

Jacquy, Chemouni. História do movimento psicanalítico. Rio de janeiro: Jorge

Zahar, 1991.

Coutinho Jorge, Marco A. e Nadiá P. Ferreira. Lacan, o grande freudiano. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

Nasio, J.D. As cinco lições sobre a teoria de Jacques lacan. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1993.

COMPORTAMENTALISMO II – 80H

Ementa:

Conceito de método experimental. A noção de experimentação em psicologia.

Diferenças entre método experimental e outros métodos de produção de

conhecimento em psicologia. Modelos em psicologia: procedimentos, conceitos e

princípios. Pesquisa em psicologia comportamental. Bases filosóficas e princípios

fundamentais. A questão do controle, liberdade e dignidade humana dentro do prisma

comportamentalista.

Bibliografia Básica:

BAUM, W.M. (1999). Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e

Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas.

DATTILIO, F. M. & Padesky, C.A. (1995). Terapia Cognitiva com Casais. Porto

Alegre: Artes Médicas.

MARX, M.H. & Hillix, W. A. (1971). Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo:

Cultrix.

RANGÉ, B. (1995). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: Pesquisa Prática,

Aplicações e Problemas. São Paulo: Editorial Psy. ________ (1995).

Psicoterapia Comportamental e Cognitiva de Transtornos Psiquiátricos. São

Paulo: Editorial Psy.

Bibliografia Complementar:

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109

SKINNEr, B. F. (1989). Ciência e Comportamento Humano. 7a Edição. São Paulo: Martins Fontes. WHALEY, D.L. & Mallot, R. (1980). Princípios Elementares do Comportamento.

Vols. 1 e 2. São Paulo: EPU.

FENOMENOLOGIA E HUMANISMO II – 80H

Ementa:

Estudo da influencia e das contribuições da fenomenologia e do humanismo para o

desenvolvimento da Psicologia. As bases da Fenomenologia de Husserl:

contextualização histórica e filosófica. As bases do Existencialismo: contextualização

histórica e filosófica. A perspectiva fenomenológica - existencial do ser humano. Os

principais filósofos existencialistas. Psicologia Humanista-Existencial na atualidade e

suas implicações.

Bibliografia Básica:

FORGHIERI, Yolanda C. Psicologia fenomenologia: fundamentos, métodos e

pesquisas. São Paulo: Pioneira, 1993.

FONSECA, Afonso H. Trabalhando o legado de Rogers: sobre os fundamentos

fenomenológicos existenciais. Maceió: Editora Bom Conselho Ltda, 1998.

GINGER, Serge. Gestalt: uma terapia do contato. São Paulo: Summus,1995.

Bibliografia Complementar:

AMATUZZI, Mauro M. O resgate da fala autêntica. Campinas: Papirus, 1994.

OAKLANDER, V. Descobrindo crianças: a abordagem gestáltica com Crianças e

adolescentes. São Paulo: Summus, 1980.

ROGERS, Carl; Kinget, Marian. Psicoterapia e relações humanas: teoria e prática da

terapia não-diretiva, vol. 1, Belo Horizonte: Interlivros, 1977.

METODOLOGIA QUALITATIVA – 60H

Ementa:

Análise das linhas de pensamento e paradigmas no campo da pesquisa social. A

construção do conhecimento nas ciências humanas e suas múltiplas abordagens no

campo da pesquisa qualitativa. Instrumentalização metodológica para o

redimensionamento dos objetos de pesquisa através das técnicas utilizadas no

trabalho de campo. Etapas estratégicas do processo investigativo.

Bibliografia Básica:

BECKER, H.S. Sobre metodologia. In: ______. métodos de pesquisa em ciências

sociais. 3 ed. São Paulo: HUCITEC, 1997

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110

DEMO, P. Educar para a pesquisa. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

______. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

LEFÉVRE, F.; LEFÉVRE, A. M. C.; TEIXEIRA, J. J. V. O discurso do sujeito

coletivo. Uma abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. São Paulo: EDUCS,

2000.

LUDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São

Paulo: EPU, 1986.

MINAYO, M. C. de S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:

Vozes, 1994.

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em saúde. 2.

ed. São Paulo: HUCITEC/ABRASCO, 1993.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 29 ed. Petrópolis: Vozes,

2001.

Bibliografia Complementar:

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4 ed. São Paulo: Cortez,

2000.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 3. ed. São Paulo: perspectiva,

1992. P. 29-105.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1987.

LUCKESI, C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 10 ed. São

Paulo: Cortez, 1998.

ESTUDOS INTEGRATIVOS III – 20H

Ementa:

Aprofundamento da discussão sobre Psicologia no contexto da interdisciplinaridade.

As diferentes abordagens teóricas na psicologia convergências e divergências.

Superando dicontomias. Teoria dos sistemas. A abordagem complexa. A visão

integrativa na proposta formativa dos profissionais de Psicologia.

Bibliografia Básica:

CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um Jovem Terapeuta. São Paulo: Campus Editora,

2006.

FAZENDA, Ivani. O que é interdisciplinaridade?.São Paulo. Cortez. 2008.

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111

MATURANA, Humberto R. e VARELA Francisco J. A árvore do conhecimento. Ed.

Palas Athena, 2001

MORIN Edgar. Ciência com consciência. São Paulo. Ed. Bertrand Brasil. 2003.

Bibliografia Complementar:

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005. 13ª. Edição.

MASSIMI, Marina. Considerações gerais sobre psicologia e história. In, Temas em

Psicologia: Questões teórico-metodológicas. Revista da Sociedade Brasileira de

Psicologia – SBP. no. 3, 1994. p. 19-26.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Portugal: Edições

Afrontamento, 2007. 15ª. Edição.

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4º SEMESTRE

PSICOLOGIA HISTÓRICO CULTURAL II: PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS – 80H

Ementa:

Estudo dos processos psicológicos básicos que determinam o comportamento

humano e os processos cognitivos superiores - linguagem, pensamento, memória,

emoção, percepção, aprendizagem, motivação e atenção – a partir de uma leitura

crítica e interdisciplinar da Psicologia Histórico Cultural e da Neurociências, abordando

o sujeito a partir de uma perspectiva biológica, psicológica e social.

Bibliografia Básica:

LURIA. Aleksandr R. Fundamentos da neuropsicologia. São Paulo: Edusp, 1981.

LURIA, Alexandr R. Curso de psicologia geral: introdução evolucionista à psicologia.

vol. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

LURIA, Alexandr R. Curso de psicologia geral: sensações e percepção. vol. II. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

LURIA, Alexandr R. Curso de psicologia geral: atenção e memória. vol. III. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

LURIA, Alexandr R. Curso de psicologia geral: linguagem e pensamento. vol. IV. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

LURIA, Alexander R. A construção da mente. São Paulo: Ícone, 1992.

VYGOTSKY, Lev S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo:

Martins Fontes, 2007.

Bibliografia Complementar:

BOCK, A. M. ; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo

de Psicologia. 13ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

DAMASIO. A. O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São Paulo:

Companhia das Letras, 1996.

FIGUEIREDO, L. C. M. Psicologia: uma (nova) introdução. São Paulo:EDUC, 2002.

HUFFMAN, K.; VERNOY, M.; VERNOY,J. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.

PENNA, A.G. Introdução à motivação e emoção. Rio de Janeiro: Imago, 2001.

PENNA, A. G. Percepção e realidade: introdução ao estudo da atividade perceptiva.

Rio de Janeiro: Imago, 1997.

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113

PSICOLOGIA SOCIAL I – 40H

Ementa:

Caracterização da Psicologia Social, contextualizando-a dentro do cenário e da

História da Psicologia, focalizando os processos psicossociais, a formação do ser

social, o papel das instituições, da linguagem e dos grupos na socialização do ser

humano, na construção da identidade pessoal e grupal, assim como definir o papel do

psicólogo social em diferentes contextos, como na escola e no trabalho, avaliando

suas intervenções e conseqüências.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, Regina Helena de F. & GUARESCHI, Pedrinho A. (2000) Paradigmas em

Psicologia Social: a perspectiva Latino-Americana. Petrópolis: Editora Vozes. 2ª. ed.

CAMPOS, Regina Helena de. (org) (1998) Psicologia Social Comunitária: da

solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes.

LANE, Silvia T. M. Psicologia Social – O homem em movimento. Ed Brasiliense, 1985.

Bibliografia Complementar:

ASCH, Solomon. Psicologia Social. Cia. Editora Nacional, 1977.

CYNINO, Hélio e outros. Ideologia Hoje. Ed. Papirus, 1987.

KRÜGER, Helmuth. Introdução à Psicologia Social. EPU, 1986.

PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES I – 40H

Ementa:

O desenvolvimento desta disciplina se pauta sobre a reflexão a respeito do trabalho

dentro de cada momento histórico e de seu significado na vida das pessoas. A

evolução das organizações e os aspectos teóricos e práticos de como as pessoas

agem nas diferentes estruturas e culturas administrativas. As principais atividades do

psicólogo do trabalho.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas – O papel de Recursos Humanos nas

Organizações. Rio de Janeiro: Campu, 1999.

GOULART, Íris B. & SAMPAIO, R. (org). Psicologia do Trabalho e Gestão de Recursos

Humanos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

PEREIRA, Cláudio de Souza. Dimensões Funcionais da Gestão de Pessoas. Rio de

Janeiro: Editora FGV, 2003.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

114

Bibliografia Complementar:

DAVIS, K. & NEWSTRON, J. W. Comportamento Humano no Trabalho. Ed. Pioneira:

1996, Vol. I e II.

GOULART, Íris Barbosa. Psicologia organizacional e do trabalho; teoria, pesquisa e

temas correlatos. São Paulo: Casa dos Psicólogos, 2002.

SAMPAIO, Jader dos Reis (org). Qualidade de vida no trabalho e Psicologia Social. 2ª

ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I – 80H

Ementa:

Avaliação psicológica: campo de conhecimento e objetivos. Histórico das medidas em

Psicologia. Fundamentos psicométricos: padronização, validade e precisão dos testes

psicológicos. Teorias fatorialistas da inteligência e da personalidade. Testes

Psicométricos: inteligência geral, aptidões específicas, escalas e inventários.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, L. Teorias da inteligência. Porto: Edições Jornal de Psicologia, .1988.

ANASTASI, A. & URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas,

2000.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA – 13ª REGIÃO – PB/RN. A diversidade da

avaliação psicológica: considerações teóricas e práticas. João Pessoa: Idéia, 2001.

Bibliografia Complementar:

PRIMI, R., NORONHA, A. & ALCHIERE, J. Guia de referência: testes psicológicos

comercializados no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

PRIMI, R., SISTO, F. & SBARDELINI, E. Contextos e questões da avaliação

psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

VAN KOLCK, O. L. Técnicas de exame psicológico e suas aplicações no Brasil.

Petropólis: Vozes, 1981.

Manuais dos testes.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II – 80H

Ementa:

A Psicologia do desenvolvimento segundo o modelo Genético (Piaget): inteligência,

consciência e simbolização, egocentrismo, pensamento e linguagem. Psicologia

Histórico-Cultural (Vìgotski): pensamento, linguagem e seus eixos interno e externo, a

internalização das funções psicológicas superiores, pensamento e palavra, linguagem

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interior. O ciclo Vital (Erik Erikson): fases do desenvolvimento e teorias psicológicas da

vida adulta e da velhice. O processo de mudança psicossocial durante

envelhecimento: relações familiares, sexualidade, sociabilidade, perdas, luto, morte.

Bibliografia Básica:

BIAGGIO, Angela Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2000.

Neri, A. L. Psicologia do envelhecimento. Campinas: Papirus, 1995.

STUART-HAMILTON, I. A Psicologia do Envelhecimento: uma introdução. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

Bibliografia Complementar:

ABERASTURY, A. Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1980.

ARIÈS, Philipe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

ESTÁGIO BÁSICO I – 80H

Ementa:

Práticas integrativas de competências e habilidades do núcleo comum,

supervisionadas e inseridas em um conjunto de atividades que compõem a prática

profissional.

Bibliografia Básica:

Harrison, Albert A. A psicologia como ciência social. São Paulo: Cultrix, 1979.

Rappaport, Clara Regina coord / Marlene Guirado. Temas básicos em Psicologia:

psicologia institucional. São Paulo: Epu Editora,1986.

Rodrigues, Arnaldo. Estudos em psicologia social. São Paulo: Vozes, 1979.

Bibliografia Complementar:

Davies, D. R. Psicologia e Trabalho. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1977.

Sarriera, Jorge Castella. Psicologia comunitária – estudos atuais. Porto Alegre:

Sulina, 2000.

Vasconcelos, Eduardo M. O que é psicologia comunitária? São Paulo: brasiliense,

1987.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

116

5º SEMESTRE

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II – 80H

Ementa:

Concepções críticas a respeito da queixa escolar e do fracasso escolar enquanto

produtos do processo de escolarização. Pesquisas atuais envolvendo Psicologia no

campo educacional. A atuação interdisciplinar do psicólogo frente aos problemas do

campo educacional.

Bibliografia Básica:

DIAS, R. O atendimento psicológico a crianças com problemas escolares. A queixa

escolar nos prontuários de psicologia. Dissertação de Mestrado, Programa de estudos

pós-graduados em Educação: História, Política, Sociedade, da Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo, 2008.

PATTO, M.H.S. Psicologia e Ideologia. T. A . Queiroz, 1987.

PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia.

São Paulo: T.A.Queiroz, 2ª edição, 1993.

SOUZA, Beatriz de Paula (org.). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2007.

Bibliografia Complementar:

TANAMACHI, E e R; MEIRA, M. E. M. Psicologia Escolar: Práticas críticas. São Paulo:

Casa do Psicólogo, 2003.

MARCONDES, A.; FERNANDES, A.; ROCHA, M. (Orgs.). Novos possíveis no

encontro da Psicologia com a Educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

VIÉGAS, L. S. e ANGELUCCI, C. B. Políticas públicas em Educação: Uma análise

crítica a partir da Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

PSICOLOGIA SOCIAL II – 80H

Ementa:

A crítica à Psicologia distanciada do social estava inaugurada e os movimentos pela

deselitização e criação de referenciais teórico-metodológicos que possibilitassem

emancipação social tornou-se a agenda do principal para a Psicologia que passa a ser

entendida como inseparável de sua responsabilidade social. A partir da década de 80

legitima-se e assume-se como sendo do campo psicológico a preocupação com a

sociedade e com as transformações sofridas por essa devido às intervenções, seja do

Estado ou do mercado. Frente a esse pano de fundo, é imprescindível que durante

sua formação, o estudante de graduação em Psicologia que vive cada vez mais a

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possibilidade de inserção nos espaços sociais em que se dá ou pode vir a se dar a sua

atuação entre em contato com o debate político-teórico envolvendo as diversas ações

realizadas pelo Estado e pelo sistema capitalista.

Bibliografia Básica:

Lane, S. T.M. e Codo, W. (Orgs.) Psicologia Social: O homem em movimento. São

Paulo: Brasiliense, 1985 (13ª ed.).

Lane, S.T.M. e Sawaia, B.B. Novas Veredas em Psicologia Social, São Paulo:

Brasiliense: EDUC, 1995.

Minayo, M. C. de S. et al. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis,

RJ: Vozes, 1994 (20ª edição).

Penna, A.G. Introdução à Psicologia Política, Rio de Janeiro: Imago, 1995.

Bibliografia Complementar:

MARTIN-BARÓ, Ignácio. O papel do Psicólogo. In, Estudos de Psicologia. n.2 (1),

1996. p.7-27.

OFFE, Claus. A atual transição da história e algumas opções básicas para as

instituições da sociedade. In, PEREIRA, Luiz Carlos Bresser; WILHEIM, Jorge &

SOLA, Lourdes (orgs) Sociedade e Estado em transformação. São Paulo: UNESP /

Brasília: ENAP, 1999.

PAIVA, Rachel & BARBALHO, Alexandre. (orgs) Comunicação e cultura das minorias.

São Paulo: Paulus, 2005.

BERGER, P. L. & LUCKMANN, T. A Construção Social da Realidade: tratado de

Sociologia do Conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2003. 23ª edição.

___________. Modernidade, pluralismo e crise de sentido: a orientação do homem

moderno. Petrópolis: Vozes, 2004.

Bock, A.M.B et al (Org) A Perspectiva Sócio-Histórica na Formação em Psicologia. Rio

de Janeiro: Editora Vozes, 2003.

PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES II – 80H

Ementa:

A Psicologia como ciência e prática nas organizações. Principais subsistemas

organizacionais e perspectivas de atuação no âmbito da Psicologia Social do Trabalho

e das Organizações.

Bibliografia Básica:

FOGUEL E SOUZA, S. E C.C. Desenvolvimento Organizacional. São Paulo: Altas,

1995

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

118

SCHEIN, Edgar. Psicologia Organizacional. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil, 1982.

ZANELLI, J. C.; BORGES-Andrade, J. E.; BASTOS, A. V. B.(org) Psicologia,

Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: ARTMED, 2004.

Bibliografia Complementar:

BERGAMINI, C. W. Avaliação de Desempenho Humano na Empresa. São Paulo:

Atlas, 1986.

KOOTZ e O’DONNELL, H e C. Fundamentos da Administração. São Paulo: Pioneira,

1981.

Motta, F. P Teoria Geral da Administração: Uma Introdução. São Paulo, Pioneira,

1985.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA II – 80H

Ementa:

As técnicas projetivas têm se mostrado como um dos principais instrumentos para a

prática de avaliação psicológica, em seus mais diversos contextos. Essa disciplina

busca apresentar os principais testes projetivos, suas características gerais,

contribuições e importância na avaliação psicológica.

Bibliografia Básica:

ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1978.

ANASTASI, A. & URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas,

2000.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA – 13ª REGIÃO – PB/RN. A diversidade da

avaliação psicológica: considerações teóricas e práticas. João Pessoa: Idéia, 2001.

CUNHA, J. A. (e cols). Psicodiagnóstico - V. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000.

Bibliografia Complementar:

FREITAS, A. Teste de Zulliger – Aplicação e avaliação. São Paulo: Casa do Psicólogo,

2003.

HAMMER, E. F. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. Rio de Janeiro:

Interamericana, 1981.

OCAMPO, M. L. S. (e cols.). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São

Paulo: Martins Fontes, 1981.

PRIMI, R., NORONHA, A. & ALCHIERE, J. Guia de referência: testes psicológicos

comercializados no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

PRIMI, R., SISTO, F. & SBARDELINI, E. Contextos e questões da avaliação

psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

119

VAN KOLCK, O. L. Técnicas de exame psicológico e suas aplicações no Brasil.

Petropólis: Vozes, 1981.

VAN KOLCK, O. L. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico. São Paulo:

EPU, 1984.

Manuais dos testes.

ESTÁGIO BÁSICO II – 80H

Ementa:

Práticas integrativas de competências e habilidades do núcleo comum,

supervisionadas e inseridas em um conjunto de atividades que compõem a prática

profissional.

Bibliografia Básica:

Jeammet, Philippe. Michel Reynaud e Silla Consoli. Psicologia Médica. 2. Ed. Rio de

Janeiro: Medsi, 2000.

Lajonquière, Leandro de. De Piaget à Freud: para repensar as aprendizagens.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.

Mello Filho, Julio. Psicossomática Hoje. Porto alegre: Artes Médicas Sul, 1992.

Bibliografia Complementar:

Bachrach, A. J. Fundamentos Experimentais da Psicologia Clínica. São Paulo:

Universidade de São Paulo, 1972.

Fontoura, Afro do Amaral. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Aurora, 1966.

Smonet, Alfredo. Manual de Psicologia Hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo,

2008.

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6º SEMESTRE

PSICOPATOLOGIA – 80H

Ementa:

A questão mente-corpo-cérebro: a idéia da totalidade psico-física – Cérebro: topografia

e fisiologia – Funções mentais – Introdução a anamnese – As doenças mentais

segundo suas causas – Classificação das doenças mentais e o curso das mesmas –

Leitura psicopatológica a partir da leitura psicanalítica – Métodos instrumentais em

psicopatologia – As intervenções hospitalares.

Bibliografia Básica:

KAPLAN, H. Compêndio de Psiquiatria Clínica. Ed. Artes Médicas.

KOLB L. Psiquiatria Clínica. Ed. Guanabara Koogan.

PAIM, I. Curso de Psicopatologia. São Paulo, Edusp.

Bibliografia Complementar:

MANSUR, J. & Carlini, E. A. Drogas: subsídios para uma discussão. Ed. Brasiliense.

CASSORLA, R. Do Suicídio: estudos brasileiros. Ed. Papirus.

PSICOFARMACOLOGIA I – 80H

Ementa:

Princípios de farmacologia. Indicações. Etiologia do quadro. O curso e a evolução do

quadro. Os aspectos sócio-culturais que envolvem o paciente e sua

doença..Ansiolíticos. Antidepressivos. Antipsicóticos.

Bibliografia Básica:

Cordioli, AR - Psicofármacos: consulta rápida. Terceira edição 2005 Artmed.

Graeff F.G. - As Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação. São Paulo: EPU. 2005.

Bibliografia Complementar:

Goodman, LS & Gilman A - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Décima

primeira edição 2007 McGraw-Hill.

PSICOLOGIA DA SAÚDE – 80H

Ementa:

Concepções de saúde. A evolução das Políticas Públicas de Saúde no Brasil e a

história do SUS: processos de formulação, gestão e controle social. O processo

saúde–doença. A implicação da Psicologia no âmbito das políticas públicas de saúde.

Saúde Mental e a Reforma Psiquiátrica no Brasil. A interdisciplinaridade na atuação na

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121

Saúde. A atuação profissional Psicólogo na Saúde. Pesquisa em Psicologia da Saúde.

A morte e o luto no contexto da Saúde.

Bibliografia Básica:

ARENDT, Hannah. O que é Política? 2ªed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

ANGERAMI-CAMON, V.A. (Org). Psicologia Hospitalar: teoria e prática. São Paulo:

Pioneira, 2001.

CAMPOS, F.C.B. Psicologia e Saúde. São Paulo: HUCITEC, 1992.

Bibliografia Complementar:

CAMPOS, F.C-B (org). Psicologia e Saúde: repensando práticas. São Paulo:

HUCITEC, 1992.

CARVALHO, Liliane B. Práticas do Psicólogo em instituições públicas de saúde: o

cuidado para com o outro. Dissertação de mestrado. Fortaleza, UFC, 2006.

CARVALHO, MMMJ. Dor: um estudo multidisciplinar. São Paulo: Summus, 1994.

PSICOLOGIA JURÍDICA I – 40H

Ementa:

Conceito e Histórico da Psicologia Jurídica. Métodos em Psicologia Geral e Psicologia

Forense. Campos de Aplicação da Psicologia Forense. Fatores determinantes do

comportamento. Estruturação e formação da personalidade. Tipos de personalidade.

Motivações humanas. Emoções e paixões. Simulação e dissimulação.

Psicopatologias. Tópicos da psicologia relacionados ao direito e à criminologia

psicopatológica. A violência e a criminalidade do ponto de vista da ciência psicológica.

Bibliografia Básica

BRITO, Leila Maria T. Temas de Psicologia Jurídica. 4 ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.

Edgard Luiz de. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São Paulo:

Vetor, 2003.

Bibliografia Complementar

GOMES, Luiz Flávio. A Presunção de Violência nos Crimes Sexuais. 1ª Parte. Revista

Brasileira de Ciências Criminais, ano 4 – n. 15, julho-setembro. Rev dos Tribunais,

1996.

GOLDENBERG, G. W. Psicologia Jurídica da Criança e do adolescente. Rio de

Janeiro: Forense, 1991.

RIGONATTI, Sérgio Paulo (coord); SERAFIM, Antonio Pádua; BARROS,

SANTOS, H. R. B. Psicologia na área criminal. São Paulo: Jovili, 1995.

SCHULTZ, Duane P. História da psicologia moderna. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2005.

SOARES, O. Sexologia forense. 1 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1990.

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PSICOLOGIA APLICADA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS – 40H

Ementa:

Portadores de necessidades especiais: história, conceitos e classificações. Tipos de

necessidades especiais. Etiologias e sua prevenção. Alternativas de atendimento

psico-educacionais, sociais e clínicos.

Bibliografia Básica:

ARIÈS, Philippe (1981) História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos Editora S.A.

BEE, Helen (1997). O Ciclo vital. Porto Alegre: Artes médicas.

BEE, Helen L. & MITCHELL, Sandra K. (1984). A Pessoa em desenvolvimento. São

Paulo: Editora Harper & Row do Brasil.

Bibliografia Complementar:

AMIRALIAN, M. L. Compreendendo o cego: uma visão psicanalítica da cegueira por

meio de desenhos-estória. São Paulo: Casa do psicólogo,1997.

FREUD, S. A organização genital infantil: uma interpolação na teoria da

sexualidade(1923). In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas de Sigmund

Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1987, Vol. XIV, p. 177-186.

MANNONI, M. A Criança Retardada e a Mãe. São Paulo: Martins Fontes,1999.

ANÁLISE INSTITUCIONAL I – 40H

Ementa:

Abordagem de temas centrais da análise institucional (perspectiva multiparadigmática

associada ao novo institucionalismo). Estratégias de pesquisa institucional: formulação

e identificação de oportunidades para sua aplicação em um dado contexto empírico.

Articulação de um instrumental de pesquisa em diferentes níveis e lógicas de análise

institucional.

Bibliografia Básica:

ALTHUSSER, Louis (1987). Aparelhos Ideológicos de Estado: Notas sobre os

Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal.

BISNETO, José Augusto. A ANÁLISE INSTITUCIONAL NO PROCESSO DE

RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASILl. In: EDUARDO VASCONCELOS.

(Org.). SAÚDE MENTAL E SERVIÇO SOCIAL. 1 ed. SÃO PAULO: cortez, 2000, v. 1,

p. 291-328.

CAMPOS, Edmundo. Sociologia da Burocracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978

CHAUI, M. S.. Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas. 10. ed.

São Paulo: Cortez Editora, 2003. 309 p.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

123

LOURAU, René. A Ánálise Institucional.Petrópolis, Vozes, 1975

MINAYO, M.C.S., 1995. O conceito de Representações Sociais dentro da sociologia

clássica. In: Textos em Representações Sociais. Petrópolis, RJ: Vozes

PONTES, R. Nobre. Mediação e Serviço Social: um estudo preliminar sobre a

categoria teórica e sua apropriação pelo Serviço Social. São Paulo: Cortez; Belém,

PA: Universidade da Amazõnia, 1995.

ROTELLI, F.,LEONARDIS ,O. ,MAURI,D. ,RISIO,C. Desinstitucionalização São Paulo,

Ed.Hucitec,1990.

SOUZA, Herbert. Como se faz análise de conjuntura. São Paulo: Brasiliense, 1984.

Bibliografia Complementar:

FALEIROS, V. de P. O Paradigma da correlação de forças. In. Caderno do SESI,

1996.

GALLIANO. Introdução à sociologia. S.P., Harbra, 1981

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:.

Civilização Brasileira, 1979. p.117

LAPASSADE, Georges. Chaves da Sociologia. RJ: Ed. Civilização Brasileira S.A,

1972.

PROJETO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA – 40H

Ementa:

A base conceitual para o estudo da estrutura metodológica do projeto de pesquisa.

Etapas da construção do projeto. Métodos e técnicas de pesquisa quantitativa e

qualitativa. O relatório de pesquisa. A importância da pesquisa no processo de

intervenção da psicologia. Exercício de elaboração de projeto de pesquisa, que

aponte: objeto, problema, referencial teórico e metodologia.

Bibliografia Básica:

BABBIE, Earl. Métodos de pesquisas de survey. Belo Horizonte: Editora UFMG,2001.

DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1995.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

MARCONI, Marina, LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas,

1991.

MARTINELLI, Maria Lúcia (org.). Pesquisa qualitativa: um desafio instigante. São

Paulo: Veras Editora, 1999.

MINAYO, M. Cecília de Souza. Pesquisa Social - Teoria, Método e Criatividade . Rio

de Janeiro: Vozes, 1992.

Page 128: Projeto de Direito - faculdade.flucianofeijao.com.br · 1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso ... Experiência profissional acadêmica da coordenadora ... obras de valor artístico

P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

124

PEREIRA, Júlio césar Rodrigues. Análise de dados qualitativos. São Paulo: EDUSP,

1999.

RICHARDSON, Roberto Jarry... (et.al.). Pesquisa Social - Métodos e Técnicas. 3º Ed.

Revista e Ampliada. São Paulo: Atlas,1999.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica - a construção do

conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,

1986.

Bibliografia Complementar:

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1995.

LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A construção do saber - Manual de metodologia

da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul LTDA.; Belo

Horizonte: Editora UFMG, 1999.

MAZZOTTI, Alda Judith, GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas Ciências

Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1999.

SEABRA, Giovanni de Farias. Pesquisa Científica: o método em questão. Brasília:

Editora UnB, 2001.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

125

7º SEMESTRE (ÊNFASE EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE)

ÉTICA PROFISSIONAL – 40H

Ementa:

O que é ética? História e fundamentos filosóficos e políticos da ética. Ética e Ciência.

Ética e Moral. História e perspectivas da Bioética. Ética e psicologia: contribuições

para um pensar crítico sobre a atuação do profissional psicólogo. O Código de Ética

Profissional do Psicólogo.

Bibliografia Básica:

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos

Psicólogos. Brasília, 2005.

HOTTOIS, Gilbert. El paradigma Bioético. Uma Ética para La Tecnociencia. Barcelona,

Anthropos, 1999.

OLIVEIRA, F. Bioética: uma face da cidadania. Petrópolis: Vozes, 2004.

RICOEUR, Paul. O si mesmo como um outro. Campinas, Papirus, 1991.

ROMARO, Rita. Ética na psicologia. Petrópolis, Vozes, 2006.

SOUZA, Ricardo Timm. Ética como fundamento: uma introdução à Ética

contemporânea. São Leopoldo, Nova Harmonia, 2004.

Bibliografia Complementar:

BOFF, L. Saber cuidar: ética do Humano – compaixão pela Terra. Petrópolis, Rio de

Janeiro: Vozes, 1999.

FOUCAULT, M. Ética, sexualidade, política. Ditos e Escritos V. Rio de Janeiro,

Forense Universitária, 2004.

GÓMEZ, Carlos (Ed.). Doce textos fundamentales de la Ética del siglo XX. Madrid.

Alianza Editorial, 2007.

HECK, J. N. Bioética: Contexto Histórico, Desafios e Responsabilidade. ethic@,

Florianópolis, v.4, n.2, p.123-139, Dez 2005. Disponível em:

http://www.cfh.ufsc.br/ethic@/et42art3.pdf

LÉVINAS, E. Ética e infinito. Lisboa: Edições 70, 1982.

INTERVENÇÕES CLÍNICAS (PSICANALÍTICA) – 80H

Ementa:

A Concepção De Normal E Patológico Em Freud. As Negações Constitutivas Do Ser:

Recalque, Denegação, Desmentido E Foraclusão. Estruturas Clínicas: Neurose,

Psicose E Perversão. Estudo De Casos Clínicos.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

126

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, S., A impostura perversa, RJ, Jorge Zahar, 1995.

FREUD, S.,Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. (1905), v. VII, ESB-Ed. Imago,

RJ, 1978.

_________, Sobre o narcisismo:uma introdução (1914), v. XIV, ESB-Ed. Imago, RJ,

1978.

_________, As pulsões e seus destinos (1915), v. XIV, ESB-Ed. Imago, RJ, 1978.

Bibliografia Complementar: CRUXÊN, O.,―A dialética da cura em Leonardo da Vinci‖, Documentos – Revista do

Corpo Freudiano do Rio de Janeiro – Escola de Psicanálise, Ano 7, N°16. Janeiro de

2001.

FREUD. S. Pontuações psicanalíticas sobre um caso de paranóia descrito

autobiográficamente. In Obras Completas de Sigmund Freud. Rio: Imago, 1976. V.12

JULIEN, P. As psicoses: um estudo sobre a paranóia comum. Rio: Cia. De

Freud,1999. Cap. 2

INTERVENÇÕES CLÍNICAS (FENOMENOLOGIA E HUMANISMO) – 80H

Ementa:

O setting terapêutico. A relação e o vínculo terapêutico. A psicoterapia como

processo. Psicoterapia e cura. A entrevista inicial e anamnsese. Aspectos éticos e

científicos da atuação clínica do Psicólogo.

Bibliografia Básica:

FONSECA, José. Psicoterapia da Relação - Elementos de Psicodrama

Contemporâneo. São Paulo: Ágora, 2002.

GINGER, Serge e Anne. Gestalt : uma Terapia do Contato. São Paulo: Summus,

1995.

GOBBI, S.L e MISSEL, S. T. Abordagem Centrada na Pessoa: vocabulário e noções

básicas.

Bibliografia Complementar:

AUGRAS, M. O Ser da Compreensão: Fenomenologia da situação de

psicodiagnóstico. Petrópolis: Vozes. 1996.

HYCNER, R. & JACOBS, L. Relação e Cura em Gestalt-Terapia. São Paulo: Summus,

1997.

HYCNER, R. & JACOBS, L.. De Pessoa a Pessoa. São Paulo: Summus, 1995.

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127

INTERVENÇÕES CLÍNICAS (COMPORTAMENTALISMO) – 80H

Ementa:

Noção de normalidade e patologia na perspectiva da análise do comportamento. A

concepção de funcionalidade versus causalidade para a abordagem psicopatológica.

Diagnóstico comportamental. Análise dos processos comportamentais envolvidos nos

principais quadros psicopatológicos.

Bibliografia Básica:

Caballo, V. (2003) Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos

transtornos psicológicos. São Paulo: Editora Santos.

Hawton, K.; Salkovskis, p.; Kirk, J.; Clark, D.M. (1997) Terapia Cognitivo-

comportamental de problemas psiquiátricos: um guia prático. São Paulo: Martins

Fontes.

Range, B. (2001) Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a

psiquiatria. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Torós, D. O que é diagnóstico comportamental. In: Delitti, M. Sobre comportamento e

cognição.5ª ed. Santo André: ESETEC, 1997, v.2, cap.8, p.94-99.

PSICOPATOLOGIA INFANTIL – 80H

Ementa:

Compreensão da psicopatologia infantil. Diagnóstico e terapêutica dos distúrbios

psicológicos na infância. Objetivos, alcances, limites e metodologia, sensibilização

para o papel de ludoterapeutas.

Bibliografia Básica:

ABERASTURY, A A criança e seus jogos. 2.ed. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992.

AMIRALIAN, M.L.T.M.; AMARAL, L.A; BECKER, E. et al Deficiência: Alternativas de

Intervenção. São Paulo, Casa do Psicólogo, 1997.

ARIÈS, P História Social da Criança e da Família. 2.ed. Rio de Janeiro, Guanabara

Koogan, 1981.

ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. DSM IV : Manual Diagnóstico e

Estatístico de Transtornos Mentais. 4.ed. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.

BOWLBY, J. Formação e Rompimento de laços afetivos. São Paulo, Martins Fontes,

1982.

BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 2.ed. São Paulo, Cortez, 1997 (Coleção

questões da nossa época; v.43

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

128

CHESS, S.; HASSIBI, M. Princípios e prática da psiquiatria infantil. Porto Alegre, Artes

Médicas, 1982.

COX, M. Desenho da Criança. 2.ed. São Paulo, Martins Fontes, 2001.

DILÉO, J.H. A interpretação do desenho infantil. Porto Alegre, Artes Médicas, 1985

D. MARCELLI. Manual de psicopatologia da infância de Ajuriaguerra. 5.ed. Porto

Alegre, ArtMed, 1998.

Bibliografia Complementar:

BENJAMIN, A A entrevista de ajuda. 9.ed. São Paulo, Martins Fontes, 1998.

BETTELHEIM, B. Uma vida para seu filho. Rio de Janeiro, Campus, 1988.

CUNHA, J. A et al. Psicodiagnóstico - V. 5.ed.rev.amp. Porto Alegre, Artes Médicas,

2000.

DUARTE, I.; BORNHOLDT, I.;CASTRO, M.G.K.. A prática da psicoterapia infantil.

Porto Alegre.

SAÚDE PÚBLICA I – 40H

Ementa:

Compreensão das atuais políticas de saúde e dos seus processos de formulação,

gestão e controle social, articulando com a prática do psicólogo.

Bibliografia Básica:

COHN, A; NUNES, E.; JACOBI, P.; KARSCH. A saúde como direito e como serviço.

São Paulo, Cortez-CEDEC, 1991.

COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços.

São Paulo, Cortez - CEDEC, 1996.

FALEIROS, V. O que é política social? São Paulo. Editora Brasiliense, 1991.

Bibliografia Complementar:

YAMAMOTO, O. H. Questão Social e Políticas Públicas: Revendo o compromisso em

Psicologia. In: BOCK, A. M. (Org.) Psicologia e Compromisso Social. São Paulo:

Cortez, 2003, p. 37-54

SPINK, M. J. (Org.) A Psicologia em Diálogo com o SUS. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2007.

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129

PSICOLOGIA HOSPITALAR I – 40H

Ementa:

Introduzir os conceitos básicos acerca das peculiaridades da atenção psicológica em

hospitais, bem como os aspectos inerentes ao processo saúde-doença, hospitalização

e reabilitação numa perspectiva psicossomática atual e referendada pelas práticas

psicológicas.

Bibliografia Básica:

CAMON, V. A .; CHIATTONE, H . B; NICOLETTI, E . A . O Doente, a Psicologia e o

Hospital. São Paulo, Pioneira, 1992.

CAMON, V. A . (org.) Psicologia Hospitalar - Teoria e Prática. São Paulo,

Pioneira,1994.

CAMON, V. A . (org.)et al. E a Psicologia entrou no Hospital. São Paulo,

Pioneira,1996.

Bibliografia Complementar:

MALDONADO, M. T. Psicologia da Gravidez. Petrópolis, Vozes, 1985

MELLO FILHO, J. Concepção Psicossomática: visão atual. Rio de Janeiro, Tempo

Brasileiro,1988

ROMANO, B. W. (org.) A Prática da Psicologia nos Hospitais. São Paulo,

Pioneira,1994.

ROMANO, B. W. Psicologia Aplicada à Cardiologia. São Paulo, Fundo Editorial

BYK,1990.

PESQUISA EM PSICOLOGIA – 80H

Ementa:

Fases de execução de uma pesquisa científica em Psicologia. Coleta de dados,

análise das informações e conclusões. Comunicação da pesquisa científica em

Psicologia.

Bibliografia Básica:

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Metodologia do Trabalho

Científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

______. Fundamentos de metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

QUIVY, R. e VAN CAMPENHOUDT, L. Manual de investigação em Ciências Sociais.

2. ed. Lisboa: Gradiva, 1998.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,

1999.

Page 134: Projeto de Direito - faculdade.flucianofeijao.com.br · 1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso ... Experiência profissional acadêmica da coordenadora ... obras de valor artístico

P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

130

Bibliografia Complementar:

BRUYNE, P.; HERMAN,J.; SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da pesquisa em Ciências

Sociais: Os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5. ed. Petrópolis:

Vozes, 2001.

COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos Investigativos II: outros modos de pensar e

fazer pesquisa em Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

COULON, Alain. Etnometodologia. Petrópolis: Vozes, 1995.

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131

7º SEMESTRE (ÊNFASE EM PSICOLOGIA SOCIAL, INSTITUCIONAL E DAS ORGANIZAÇÕES)

ÉTICA PROFISSIONAL – 40H

Ementa:

O que é ética? História e fundamentos filosóficos e políticos da ética. Ética e Ciência.

Ética e Moral. História e perspectivas da Bioética. Ética e psicologia: contribuições

para um pensar crítico sobre a atuação do profissional psicólogo. O Código de Ética

Profissional do Psicólogo.

Bibliografia Básica:

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos

Psicólogos. Brasília, 2005.

HOTTOIS, Gilbert. El paradigma Bioético. Uma Ética para La Tecnociencia. Barcelona,

Anthropos, 1999.

OLIVEIRA, F. Bioética: uma face da cidadania. Petrópolis: Vozes, 2004.

RICOEUR, Paul. O si mesmo como um outro. Campinas, Papirus, 1991.

ROMARO, Rita. Ética na psicologia. Petrópolis, Vozes, 2006.

SOUZA, Ricardo Timm. Ética como fundamento: uma introdução à Ética

contemporânea. São Leopoldo, Nova Harmonia, 2004.

Bibliografia Complementar:

BOFF, L. Saber cuidar: ética do Humano – compaixão pela Terra. Petrópolis, Rio de

Janeiro: Vozes, 1999.

FOUCAULT, M. Ética, sexualidade, política. Ditos e Escritos V. Rio de Janeiro,

Forense Universitária, 2004.

GÓMEZ, Carlos (Ed.). Doce textos fundamentales de la Ética del siglo XX. Madrid.

Alianza Editorial, 2007.

HECK, J. N. Bioética: Contexto Histórico, Desafios e Responsabilidade. ethic@,

Florianópolis, v.4, n.2, p.123-139, Dez 2005. Disponível em:

http://www.cfh.ufsc.br/ethic@/et42art3.pdf

LÉVINAS, E. Ética e infinito. Lisboa: Edições 70, 1982.

PSICOLOGIA JURÍDICA II – 80H

Ementa:

Definição, origem e desenvolvimento da Psicologia Jurídica no Brasil. Relação entre

Psicologia e Direito. Responsabilização e reparação. Temas específicos de Psicologia

nos tribunais. Atuação do psicólogo nas diversas Varas. Pesquisa em Psicologia

Jurídica.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

132

Bibliografia Básica

CEZAR-FERREIRA, Verônica A. da Mota. (2004). Família, separação e mediação.

Capítulo 4, p. 127-153.

RIBEIRO, Rebecca. (2003). Reflexões pós-modernas acerca do psicólogo no contexto

da justiça. Em: LIMA, Helenice Gama Dias de (Coord.) Construindo caminhos para a

intervenção psicossocial no contexto da justiça. Brasília: TJDFT.

SERAFIM, Antonio de Pádua. (2007). Uma Psicologia Aplicada à Justiça.

Psique Edição Especial - Psicologia Jurídica. Ciência & Vida, Editora Escala, ano I, n°

Bibliografia Complementar

ARANTES, Esther Maria de Magalhães. (2004). Psicologia Aplicada a Justiça. Em:

Conselho Federal de Psicologia. Resolução nO 07/2003. Disponível em:

http://www.pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao2003 7.pdf

Conselho Federal de Psicologia. Resolução nO 013/2007. Disponível em:

http://vvww.pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao2007 13.pdf

GONÇALVES, Hebe Signorini e BRANDÃO, Eduardo Ponte. Psicologia jurídica no

Brasil. Rio de Janeiro: Nau Editora.

SANTOS, Maria de Fátima de Souza. Inserção da Psicologia no Judiciário.

VASCONCELOS, Maria José Esteves de. (2003). Pensamento Sistêmico: O Novo

Paradigma da Ciência. Campinas: Papirus. Parte II: Capítulos 3, 4 e 5.

PSICOLOGIA AMBIENTAL – 40H

Ementa:

A Psicologia Ambiental, comportamento humano e ambiente. Ambiente construído e

ambiente natural. Características da Psicologia Ambiental: Visão contextualizada do

comportamento, Influência teórica e metodológica da Psicologia Social, Temas

interdisciplinares. Aspecto multi-medotológico; Possibilidades de "Pesquisa-ação".

Efeito do ambiente sobre o comportamento humano.

Bibliografia Básica:

Almeida, J. B. J. (1981). Psicologia Ambiental. Ciência e Cultura, 33(4), 515-516.

Campos de Carvalho, M. I. (1993). Psicologia Ambiental, algumas considerações.

Psicologia: Teoria e Pesquisa, 9(2), 435-447.

Tassara, E. T. O. (Org.). (2001). Panoramas interdisciplinares: para uma psicologia

ambiental do urbano. São Paulo: EDUC / FAPESP.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

133

Bibliografia Complementar:

Günther, H., & Rozestraten, R. J. A. (1993). Psicologia Ambiental: algumas

considerações sobre sua área de pesquisa e ensino. Psicologia: Teoria e Pesquisa,

9(1), 109-124.

Heimstra, N. W., & McFarling, L. H. (1978). Psicologia Ambiental. São Paulo:

EPU/EDUSP. (originalmente publicado em 1974)

PSICOLOGIA DO ESPORTE – 40H

Ementa:

Preparação psicológica no treinamento e na competição. Técnicas de intervenção

psicológica no âmbito do esporte. Intervenção psicológica nas lesões esportivas.

Populações especiais no esporte. Qualidade de vida e exercício físico.

Bibliografia Básica:

Buriti, M.A.Psicologia do Esporte. São Paulo: Alínea. 1997.

Gould, D. & Weinberg, R. S. Fundamentos de Psicologia do Esporte e Exercício. Ed.

Artes Médicas. 2002.

Nahas, M.V.. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Ed. MidioGraf URL. 2001.

Bibliografia Complementar:

Rubio K. (2000) Psicologia do Esporte: Interfaces, Pesquisas e Intervenção. São

Paulo: Casa do Psicólogo.

Samulski, D (1992) Psicologia do Esporte. Teoria e Aplicação Prática. Belo Horizonte,

Imprensa Universitária/UFMG.

Samulski, D. (2002). Psicologia do Esporte. Ed. Manole.

PSICOLOGIA DO TRÂNSITO E DA MOBILIDADE HUMANA – 40H

Ementa:

Psicologia do Trânsito e seus diversos campos conceituais e aplicativos. Psicologia

aplicadas à saúde, educação, meio ambiente e a segurança da mobilidade humana no

trânsito, tendo como referências os princípios da Política Nacional de Trânsito e como

eixos principais o trânsito como uma questão política, social e histórico. Mobilidade

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134

humana e às várias formas de deslocamento mobilidade humana. e às várias formas

de deslocamento.

Bibliografia Básica

Alchieri, J. C. , Cruz, R.M. e Hoffmann, M.H.. Comportamento humano no trânsito.

Ed. Casa do Psicólogo, , 2003, SP.

Código de Trânsito Brasileiro; Lei n.º 9503, de 23/09/97.

Conselho Federal de Psicologia. Caderno de psicologia do trânsito e compromisso

social , Dez 2000

Espírito Santo, J. - Trânsito e cidadania - Ed. Brasília, DF, 2000.

Bibliografia Complementar

Dotta, Atiço. O condutor defensivo: teoria e prática, Porto Alegre: Sagra Luzzatto,

1998.

Dotta, R. M.. Manual de normas e procedimentos para despertar a sensibilização

para a condução segura , 2002

Maringoni. Como não enlouquecer no trânsito - Ed. 34, SP, 1998.

PSICOLOGIA COMUNITÁRIA I – 40H

Ementa:

Origem e história da Psicologia Comunitária; correntes européias, estadounidenses e

latino-americana; conceitos básicos; o papel do Psicólogo Comunitário; métodos e

técnicas de investigação e de intervenção em Psicologia Comunitária; trabalho de

campo.

Bibliografia Básica:

BRANDÃO, Israel R. & BONFIM, Zulmira A. (orgs) (1999) Os jardins da Psicologia

Social Comunitária: escritos sobre a trajetória de um modelo teórico-vivencial.

Fortaleza: Pró-Reitoria de extensão da UFC / ABRAPSO.

CAMPOS, Regina Helena de F. & GUARESCHI, Pedrinho A. (2000) Paradigmas em

Psicologia Social: a perspectiva Latino-Americana. Petrópolis: Editora Vozes. 2ª. ed.

CAMPOS, Regina Helena de. (org) (1998) Psicologia Social Comunitária: da

solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar:

SARRIERA, Jorge C. (coord) (2004) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto

Alegre: Sulina. 2ª ed

THIOLLENT, Michel. (2005) Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez

Editora. 14ª. ed.

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135

PESQUISA EM PSICOLOGIA – 80H

Ementa:

Fases de execução de uma pesquisa científica em Psicologia. Coleta de dados,

análise das informações e conclusões. Comunicação da pesquisa científica em

Psicologia.

Bibliografia Básica:

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Metodologia do Trabalho

Científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

______. Fundamentos de metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

QUIVY, R. e VAN CAMPENHOUDT, L. Manual de investigação em Ciências Sociais.

2. ed. Lisboa: Gradiva, 1998.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,

1999.

Bibliografia Complementar:

BRUYNE, P.; HERMAN,J.; SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da pesquisa em Ciências

Sociais: Os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5. ed. Petrópolis:

Vozes, 2001.

COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos Investigativos II: outros modos de pensar e

fazer pesquisa em Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

COULON, Alain. Etnometodologia. Petrópolis: Vozes, 1995.

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136

8º SEMESTRE (ÊNFASE EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE)

PSICOLOGIA HOSPITALAR II – 80H

Ementa:

Teorias e práticas psicológicas no campo da saúde, identificando e analisando as

necessidades de natureza psicológica em diferentes contextos. Modelos e estratégias

de intervenção terapêutica e de reabilitação da Psicologia Clínica em serviços de

saúde. Processo saúde-doença; Introdução ao estudo do Stress; Atenção psicológica

em ginecologia e obstetrícia; Clínica Geral; Paciente crônico; Morte e luto no contexto

hospitalar; Ética na Instituição Hospitalar; Estrutura administrativa da Instituição

Hospitalar; Tipos de Consulta.

Bibliografia Básica:

CAMON, V. A .; CHIATTONE, H . B; NICOLETTI, E . A . O Doente, a Psicologia e o

Hospital. São Paulo, Pioneira, 1992.

CAMON, V. A . (org.) Psicologia Hospitalar - Teoria e Prática. São Paulo,

Pioneira,1994.

CAMON, V. A . (org.)et al. E a Psicologia entrou no Hospital. São Paulo,

Pioneira,1996.

Bibliografia Complementar:

MALDONADO, M. T. Psicologia da Gravidez. Petrópolis, Vozes, 1985

MELLO FILHO, J. Concepção Psicossomática: visão atual. Rio de Janeiro, Tempo

Brasileiro,1988

ROMANO, B. W. (org.) A Prática da Psicologia nos Hospitais. São Paulo,

Pioneira,1994.

ROMANO, B. W. Psicologia Aplicada à Cardiologia. São Paulo, Fundo Editorial

BYK,1990.

SAÚDE PÚBLICA II – 80H

Ementa:

Articulação da inserção e da prática do psicólogo na saúde pública, enfocando noções

referentes à atenção e educação em saúde e suas estratégias de implementação.

Construção da prática interdisciplinar na saúde. Contexto histórico da Saúde Pública.

Saúde Pública e Desenvolvimento Social. A Organização das Políticas de Saúde. A

Constituição Federal e a Saúde. Rede Assistencial de Saúde. Modelos Assistenciais

de Saúde. Estratégia Saúde da Família.

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137

Bibliografia Básica:

MINAYO M.C.S. Saúde - doença: uma concepção popular da etiologia. Cadernos

de Saúde Pública, RJ. 4(4):363-381, 1988.

KNAUTH D.R; de OLIVEIRA F.A. Capítulo 15 - Antropologia e atenção Primária à

Saúde. Em: Medicina Ambulatorial. Fundamentos e Práticas em Atenção Primária à

Saúde.

PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Ed. Guanabara Koogan. 1995.

Capítulo 3: Saúde e Doença.

ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e Saúde. 5º edição. MEDSI, Rio de Janeiro,

1999, Capítulo 2: Epidemiologia, História Natural e Prevenção de Doenças.

Tema Nº 02 - Condições de Saúde da População Brasileira; Transição

Epidemiológica; Indicadores de Saúde; Fontes de Informação.

CARMO E.H.; BARRETO M.L.; BARBOSA da SILVA J. Mudanças nos padrões de

morbimortalidade da população brasileira: os desafios para um novo século.

Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(2):63-75, 2003.

Bibliografia Complementar:

REILH, J. Epidemiologia: economia, política e saúde. São Paulo, UNESP-

HUCITEC,1991

EGRY, E. Y. Saúde Coletiva, São Paulo, Ícone Editora, 1996.

FLEURY, S. Estado, poder e democracia da saúde. In. FLEURY. S. Saúde Coletiva.

Rio de Janeiro, Relume-dumará,1992.

PSICOTERAPIA BREVE – 80H

Bibliografia Básica:

Camon, Valdemar A. A.. Temas existenciais em psicoterapia. São Paulo: Cengage

Learning, 2003. 2 Ed.

Cancello, Luiz A. g.. O fio das Palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São

Paulo: Summus, 1991. 1 ed.

Santos, Eduardo Ferreira. Psicoterapia breve: abordagem do sistema de situações de

crise. São Paulo: Ágora, 1998. 2 ed.

Bibliografia Complementar:

Camom, Valdemar A. A.. Psicoterapia existencial. São Paulo: Cengage Learning,

2006. 4 ed.

Camom, Valdemar A. A.. Psicoterapia fenomenológico existencial. São Paulo:

Cengage Learning, 2002. 1 ed.

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138

PSICOTERAPIA INFANTIL – 80H

Ementa:

Conceituação de psicoterapia infantil. A importância do psicodiagnóstico infantil. A

diversidade de abordagem para o tratamento psicológico da criança. As principais

técnicas de tratamento psicoterápico. A ludoterapia.

Bibliografia Básica:

ABERASTURY, A. (1982) Psicanálise da Criança: Teoria e Técnica. Buenos Aires:

Ed. Paidós.

ABRAM, J. (1996) A Linguagem de Winnicott. Rio de Janeiro : Ed. Revinter.

CONTE, F.C.S. & Regra, J.A.G. (2000). A psicoterapia comportamental infantil: Novos

aspectos. Em E.F.M. Silvares (Org.), Estudos de caso em psicologia clínica

comportamental infantil, Vol. 1 (pp. 79-136). Campinas, SP: Papirus.

KLEIN, M. (1969) Psicanálise da Criança. São Paulo: Ed. Mestre Jou.

_________ (1976) Narrativa da Análise de uma Criança. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

MELIO, 5. L. (1999). Estatuto da criança e do adolescente: É possível torná-lo uma

realidade psicológica? Psicologia USP, 10, 139-15 1.

REGRA, J. A. G. (1999). A fantasia e o desenho. Em R.R. Kerbauy & R.C. Wielenska

(Orgs.), Sobre Comportamento e Cognição (Vol. 4, Pp. 105-115). Santo André:

Bibliografia Complementar:

HINSHELWOOD, R.D. (1992) Dicionário do Pensamento Kleiniano. Porto Alegre:

Ed. Artes Médicas.

WINNICOTT, D.W. (1998) Da pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Ed. Francisco

Alves.

WINNICOTT, D.W. (1987) The Piggle – Relato do Tratamento Psicanalítico de uma

Menina. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

WINNICOTT, D.W. (1975) O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

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139

8º SEMESTRE (ÊNFASE EM PSICOLOGIA SOCIAL, INSTITUCIONAL E DAS ORGANIZAÇÕES)

TEORIAS E PROCESSOS GRUPAIS – 80H

Ementa:

Bases teóricas do trabalho com grupos; a condução do grupo na clínica, na

organização e em outras instituições: objetivos, contrato, intervenções, avaliação e

encerramento.

Bibliografia Básica:

CASTILHO, Áurea. A dinâmica do trabalho de grupo. Rio de Janeiro:

Qualitymark,1995.

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. São Paulo: Atlas,

1991.

MORENO, Jacob L. Quem Sobreviverá?: fundamentos da sociometria, psicoterapia de

grupo e sociodrama, vol. 2. Goiânia,GO: Dimensão,1994.

Bibliografia Complementar:

KIRBY, Andy. 150 jogos de treinamento. São Paulo: T & D Editora, 1995.

YOZO, Ronaldo Y. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para

empresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora,1996.

PSICOLOGIA COMUNITÁRIA II – 80H

Ementa:

Sociedade e comunidade: diferenças conceituais. A problemática da diversidade

cultural nas sociedades complexas. Psicologia na comunidade, psicologia da

comunidade e psicologia comunitária: aspectos históricos, fundamentos e práticas.

Psicologia, movimentos sociais e construção da cidadania. A questão dos direitos

humanos e as noções de igualdade e diferença.

Bibliografia Básica:

BAREMBLIT, G. (1994). Compêndio de Análise Institucional e Outras Correntes -

Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.

CAMPOS, R.H.F.et al (1996): Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à

autonomia. Petrópolis: Vozes.

COSTA, M.V. et al (1998). Educação Popular Hoje. São Paulo: Edições Loyola.

FREIRE, P. (1998). Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

140

GÓIS, C.W.L. (1994). Noções de Psicologia Comunitária. Fortaleza: Edições UFC,

Editora Viver.

GONZÁLEZ, A M et al (1988). Psicologia Comunitaria. Textos Visor, Madri.

SOUZA, L. et al (1998). Psicologia: Reflexões (Im)pertinentes. São Paulo: Casa do

Psicólogo.

VASCONCELOS, E.M. (1994). O Que é Psicologia Comunitária. São Paulo:

Brasiliense.

ZANELLA, A.V. et al (1997). Psicologia e Práticas Sociais. Porto Alegre:

ABRAPSOSUL.

Bibliografia Complementar:

COSTA, M.V. et al (1998). Educação Popular Hoje. São Paulo: Edições Loyola.

COSTA, N.R et al (1989). Demandas Populares, Políticas Públicas e Saúde. Vol.II -

Movimentos Sociais e Cidadania. Petrópolis: Vozes.

THIOLLENT, M. (1996). Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez

VALLA, V.V. e STOTZ, E.N. (1993). Participação Popular, Educação e Saúde: teoria e

prática/organização. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

METÓDOS E TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL – 80H

Ementa:

A disciplina tem como objetivo apresentar aos estudantes os aportes teóricos dos

processos de intervenção, tecendo concomitantemente considerações acerca dos

aspectos éticos presentes na atuação profissional. Princípios norteadores da

intervenção psicossocial. Dessa forma, apresentaremos os métodos de intervenção do

psicólogo em grupos, organizações, instituições e comunidade. Assim como, os

instrumentos de medida e avaliação de fatores psicossociais e seus pressupostos.

Discutiremos a rede de apoio e a importância do estudo das populações vulneráveis e

a ação preventiva do psicólogo.

Bibliografia Básica:

SARRIERA, J.C. et al. Intervenção Psicossocial e algumas questões éticas e técnicas.

In, SARRIERA, J. C. (org) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre:

Sulina, 2004.

LEVY, A. Intervenção como processo. In, MACHADO, M. N. M. et al. Psicossociologia:

análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autentica, 2001.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

141

Bibliografia Complementar:

MACHADO, M. N. M. et al. Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo

Horizonte: Autentica, 2001.

ANÁLISE INSTITUCIONAL II – 80H

Ementa:

Dimensão organizacional institucional e suas implicações para a atuação de seus

membros. Dinâmica de planejamento e definição dos objetivos. Dinâmica dos

processos decisórios. Dinâmica do sistema de avaliação. Espaço psicossocial dos

diferentes membros. Limitações da abordagem institucionalista.

Bibliografia Básica:

ATHUSSER, Louis (1987). Aparelhos Ideológicos de Estado: Notas sobre os

Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal.

CHAUI, M. S.. Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas. 10. ed.

São Paulo: Cortez Editora, 2003. 309 p.

GALLIANO. Introdução à sociologia. S.P., Harbra, 1981

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:.

Civilização Brasileira, 1979. p.117

LOURAU, René. A Ánálise Institucional.Petrópolis, Vozes, 1975

ROTELLI, F.,LEONARDIS ,O. ,MAURI,D. ,RISIO,C. Desinstitucionalização São Paulo,

Ed.Hucitec,1990.

Bibliografia Complementar:

CAMPOS, Edmundo. Sociologia da Burocracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978

MINAYO, M.C.S., 1995. O conceito de Representações Sociais dentro da sociologia

clássica. In: Textos em Representações Sociais. Petrópolis, RJ: Vozes

SOUZA, Herbert. Como se faz análise de conjuntura. São Paulo: Brasiliense, 1984.

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142

9º SEMESTRE (ÊNFASE EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA BREVE: PSICANÁLISE I – 80H

Ementa:

A Psicanálise nas instituições: as várias abordagens sobre o tema. A psicanálise e a

universidade. Modelos de intervenção. A escuta em psicanálise, a atenção flutuante; o

método de associação livre.

Bibliografia Básica:

Coutinho Jorge, Marco Antonio. Fundamentos da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2005.

Mello Filho, Julio. Psicossomática Hoje. Porto alegre: Artes Médicas Sul, 1992

Nasio, J. D. A psicossomática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

Bibliografia Complementar:

Fontenele, Laeria. A Interpretação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

Maurano, Denise. Transferencia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

Nasio, J. D. O Olhar Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA BREVE: FENOMENOLOGIA E

HUMANISMO I – 80H.

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em psicoterapia breve de orientação

fenomenológica e humanista. Reflexões e discussões acerca da formação do psicólogo, a

prática clínica e sua inserção profissional.

Bibliografia Básica:

Camon, Valdemar A. A.. Temas Existenciais em Psicoterapia. São Paulo: Cengage

Learning, 2003. 2 Ed.

Cancello, Luiz A. g.. O Fio das Palavras: Um Estudo de Psicoterapia Existencial. São Paulo:

Summus, 1991. 1 ed.

Santos, Eduardo Ferreira. Psicoterapia Breve: Abordagem do sistema de Situações de

Crise. São Paulo: Ágora, 1998. 2 ed.

Bibliografia Complementar:

Camom, Valdemar A. A.. Psicoterapia Existencial. São Paulo: Cengage Learning, 2006. 4

ed.

Camom, Valdemar A. A.. Psicoterapia Fenomenológico Existencial. São Paulo: Cengage

Learning, 2002. 1 ed.

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143

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA BREVE: COMPORTAMENTALISMO I –

80H.

Ementa

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em psicoterapia breve de orientação

Behaviorista e Análise do Comportamento. Reflexões e discussões acerca da formação

profissional do psicólogo, sua prática clínica e especificidades de uma abordagem breve na

teoria do comportamento.

Bibliografia Básica

Preston, Jonh & Nicolette Varzos & Douglas Liebert. Psicoterapia Breve. São Paulo:

Paulinas, 1991. 1 ed.

Sudak, Donna M. . Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática. Porto alegre: Artmed,

2007. 1 ed.

Wright, Jesse H. & Monica R. Basco Michael E. Thase. Aprendendo a Terapia Cognitivo-

Comportamental. Porto Alegre: Artmed, 2008. 1 ed.

Bibliografia Complementar:

Baum, M. Wiliam. Compreender o Behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2006. 1 ed.

Vargas, Julie S.. Como Formular Objetivos Comportamentais Úteis – Behaviorismo. São

Paulo: Epu: pedagógica e universitária ltda, 1974. 1 ed.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA HOSPITALAR I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em Psicologia Hospitalar –Reflexões

e discussões acerca da formação profissional do psicólogo, sua prática clínica e

especificidades da abordagem no espaço hospitalar.

Bibliografia Básica:

CAMON, V. A .; CHIATTONE, H . B; NICOLETTI, E . A . O Doente, a Psicologia e o

Hospital. São Paulo, Pioneira, 1992.

CAMON, V. A . (org.) Psicologia Hospitalar - Teoria e Prática. São Paulo, Pioneira,1994.

CAMON, V. A . (org.)et al. E a Psicologia entrou no Hospital. São Paulo, Pioneira,1996.

Bibliografia Complementar:

MALDONADO, M. T. Psicologia da Gravidez. Petrópolis, Vozes, 1985

MELLO FILHO, J. Concepção Psicossomática: visão atual. Rio de Janeiro, Tempo

Brasileiro,1988

ROMANO, B. W. (org.) A Prática da Psicologia nos Hospitais. São Paulo, Pioneira,1994.

ROMANO, B. W. Psicologia Aplicada à Cardiologia. São Paulo, Fundo Editorial BYK,1990.

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144

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I - 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção na área de avaliação psicológica.

Reflexões e discussões acerca da formação profissional do psicólogo, aplicação e validade

dos testes psicológicos, conceitos éticos da utilização de testes nas instituições.

Bibliografia Basica:

Arzeno, Maria E.. Psicodiagnóstico Clínico – Novas Contribuições. Porto Alegre: Artmed,

1995. 1 ed.

Cunha, Jurema Alcides e colaboradores. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2003. 5

ed.

Cronbach, Lee J.. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 1996. 2

ed.

Bibliografia Complementar:

Anne, Anastasi. Testes psicológicos – teoria e aplicação. Coleção Ciencias do

Comportamento. São Paulo: Herder, 1967. 1 ed.

Cunha, J. A. N. K. Freitas M. G. B. Raymundo. Psicodiagnósticos. Porto Alegre: Artes

Mádicas, 1996, 3 ed.

ESTÁGIO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA INFANTIL I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em psicoterapia infantil. A

importância do psicodiagnóstico infantil. A diversidade de abordagem para o tratamento

psicológico da criança. As principais técnicas de tratamento psicoterápico. A ludoterapia.

Bibliografia Básica:

ABERASTURY, A. (1982) Psicanálise da Criança: Teoria e Técnica. Buenos Aires: Ed.

Paidós.

ABRAM, J. (1996) A Linguagem de Winnicott. Rio de Janeiro : Ed. Revinter.

CONTE, F.C.S. & Regra, J.A.G. (2000). A psicoterapia comportamental infantil: Novos

aspectos. Em E.F.M. Silvares (Org.), Estudos de caso em psicologia clínica comportamental

infantil, Vol. 1 (pp. 79-136). Campinas, SP: Papirus.

KLEIN, M. (1969) Psicanálise da Criança. São Paulo: Ed. Mestre Jou.

KLEIN, M. (1976) Narrativa da Análise de uma Criança. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

MELIO, 5. L. (1999). Estatuto da criança e do adolescente: É possível torná-lo uma

realidade psicológica? Psicologia USP, 10, 139-15 1.

REGRA, J. A. G. (1999). A fantasia e o desenho. Em R.R. Kerbauy & R.C. Wielenska

(Orgs.), Sobre Comportamento e Cognição (Vol. 4, Pp. 105-115). Santo André:

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

145

Bibliografia Complementar:

HINSHELWOOD, R.D. (1992) Dicionário do Pensamento Kleiniano. Porto Alegre: Ed.

Artes Médicas.

WINNICOTT, D.W. (1998) Da pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves.

WINNICOTT, D.W. (1987) The Piggle – Relato do Tratamento Psicanalítico de uma

Menina. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

WINNICOTT, D.W. (1975) O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA: PSICANÁLISE I – 80H

Ementa:

A inserção da psicanálise na clínica escola. O método de associação livre e atenção

flutuante. As entrevistas preliminares. Concepção e função do diagnóstico em psicanálise. A

transferência e a repetição. O lugar do analista na condução do tratamento. Os desvios da

práxis e as contribuições de Jacques Lacan à clínica psicanalítica. Casos clínicos. A

supervisão.

Bibliografia Básica:

Bianco, Anna Carolina L.. Freud não explica a Psicanálise nas Universidades. Ed.:

Contracapa, 2006, 2 ed.

Mannoni, Maud. A Primeira Entrevista em Psicanálise. São Paulo: Campus, 1980. 1 ed.

Quinet, Antonio. Psicose e Laço Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

Bibliografia Complementar:

Lacan, Jacques. Escritos. Trad.: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

Miller, Jacques-Alain. Perspectivas do Seminário 5 de lacan: as formações do inconsciente.

Trad.: Maria J. S. Fuertes; rev. Tec.: Sandra Grotein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA: FENOMENOLOGIA E HUMANISMO I –

80H

Ementa:

Bases teóricas das abordagens fenomenológico-existenciais: a abordagem centrada na

pessoa e a gestalt-terapia; objetivos terapêuticos, contrato, vínculo terapêutico; o papel da

técnica; condução do processo, mudança terapêutica e encerramento.

Bibliografia Básica:

FORGHIERI, Yolanda C. Psicologia fenomenologia: fundamentos, métodos e pesquisas.

São Paulo: Pioneira, 1993.

FONSECA, Afonso H. Trabalhando o legado de Rogers: sobre os fundamentos

fenomenológicos existenciais. Maceió: Editora Bom Conselho Ltda, 1998.

GINGER, Serge. Gestalt: uma terapia do contato. São Paulo: Summus,1995.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

146

Bibliografia Complementar:

AMATUZZI, Mauro M. O resgate da fala autêntica. Campinas: Papirus, 1994.

OAKLANDER, V. Descobrindo crianças: a abordagem gestáltica com Crianças e

adolescentes. São Paulo: Summus, 1980.

ROGERS, Carl; Kinget, Marian. Psicoterapia e relações humanas: teoria e prática da terapia

não-diretiva, vol. 1, Belo Horizonte: Interlivros, 1977.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA: COMPORTAMENTALISMO I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em psicoterapia de orientação

Behaviorista e Análise do Comportamento. Reflexões e discussões acerca da formação

profissional do psicólogo, sua prática clínica e especificidades da abordagem

Comportamentalista.

Bibliografia Básica:

Rodrigues, Josele Abreu. Análise do Comportamento – Teoria e Pesquisa. Porto Alegre:

Artmed, 1996. 3. Ed.

Skinner, B. F. . Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1982. 3 ed.

Skinner, B. F. . A Análise do Comportamento. São Paulo: edusp, 1975. 1 ed.

Bibliografia Complementar:

Caballo, V. . Manual para o Tratamento Cognitivo Comportamental dos Transtornos

Psicológicos. São Paulo: Ed. Santos, 2003.

Torós, D. . O que é diagnóstico Comportamental. In: Delitti, M. Sobre comportamento e

cognição. 5. Ed. Santo André: ESETEC, 1997, v. 2, cap. 8, p.94-99.

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147

9º SEMESTRE (ÊNFASE EM PSICOLOGIA SOCIAL, INSTITUCIONAL E DAS ORGANIZAÇÕES)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA JURÍDICA I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em Psicologia Jurídica. Psicologia e

sistema jurídico brasileiro: possibilidades, desafios e impasses profissionais. Psicologia e

sistemas de justiça (Penal, Cível, Família e Sucessões e Infância e Juventude); no sistema

prisional (prisões, hospital de custódia, serviço de acompanhamento aos egressos); no

sistema de atendimento à criança, ao adolescente e à família (Conselhos Municipais de

Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Febem, SOS Criança, Abrigos

Temporários). Psicologia Jurídica e ética.

Bibliografia Básica

BRITO, Leila Maria T. Temas de Psicologia Jurídica. 4 ed. Rio de Janeiro: Relume

Dumará, 2005.

CEZAR-FERREIRA, Verônica A. da Mota. (2004). Família, separação e mediação.

Capítulo 4, p. 127-153.

LIMA, Helenice Gama Dias de (Coord.) Construindo caminhos para a intervenção

psicossocial no contexto da justiça. Brasília: TJDFT.

SERAFIM, Antonio de Pádua. (2007). Uma Psicologia Aplicada à Justiça.

Psique Edição Especial - Psicologia Jurídica. Ciência & Vida, Editora Escala, ano I.

Bibliografia Complementar

GOMES, Luiz Flávio. A Presunção de Violência nos Crimes Sexuais. 1ª Parte. Revista

Brasileira de Ciências Criminais, ano 4 – n. 15, julho-setembro. Rev dos Tribunais, 1996.

GOLDENBERG, G. W. Psicologia Jurídica da Criança e do adolescente. Rio de Janeiro:

Forense, 1991.

RIGONATTI, Sérgio Paulo (coord); SERAFIM, Antonio Pádua; BARROS, Edgard Luiz de.

Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São Paulo: Vetor, 2003.

SANTOS, H. R. B. Psicologia na área criminal. São Paulo: Jovili, 1995.

SCHULTZ, Duane P. História da psicologia moderna. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2005.

SOARES, O. Sexologia forense. 1 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1990.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

148

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA SOCIAL I – 80H

Ementa:

Articulação do referencial teórico e metodológico da Psicologia social na área de estágio.

Reflexões e discussões sobre a formação do psicólogo na área de Psicologia social.

Propostas e projetos de intervenção psicossocial.

Bibliografia Básica:

BACELAR, T. (1992). Nordeste, Nordestes. Teoria e Debate, 19, 02-06.

BOCK, A. M.B. (org.) (2003). A Perspectiva Sócio-Histórica na Formação em Psicologia.

Petrópolis: Vozes.

BOCK, A. M. (org.) (2003). Psicologia e Compromisso Social. São Paulo: Cortez Editora.

Bibliografia Complementar:

CASTEL, R. (2000) As Armadilhas da Exclusão. In: WANDERLEY, M. B.; BÓGUS, L. &

YAZBEC, M. C. (orgs.) Desigualdade e a Questão Social. São Paulo: EDUC, 17-50.

GÓIS, C.W.L. Atividade e Consciência em Psicologia. Fortaleza. Publicações Instituto Paulo

Freire/BNB, 2005.

GÓIS, C.W.L. Noções de Psicologia Comunitária. Fortaleza. Edições UFC, 1994.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA I – 80H

Ementa:

Articulação do referencial teórico e metodológico da Psicologia comunitária na área de

estágio. Reflexões e discussões sobre a formação do psicólogo na área de Psicologia

comunitária. Propostas e projetos de intervenção comunitária.

Bibliografia Básica:

BRANDÃO, Israel R. & BONFIM, Zulmira A. (orgs) (1999) Os jardins da Psicologia Social

Comunitária: escritos sobre a trajetória de um modelo teórico-vivencial. Fortaleza: Pró-

Reitoria de extensão da UFC / ABRAPSO.

CAMPOS, Regina Helena de F. & GUARESCHI, Pedrinho A. (2000) Paradigmas em

Psicologia Social: a perspectiva Latino-Americana. Petrópolis: Editora Vozes. 2ª. ed.

CAMPOS, Regina Helena de. (org) (1998) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à

autonomia. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar:

SARRIERA, Jorge C. (coord) (2004) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre:

Sulina. 2ª ed

THIOLLENT, Michel. (2005) Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez Editora. 14ª.

ed.

Page 153: Projeto de Direito - faculdade.flucianofeijao.com.br · 1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso ... Experiência profissional acadêmica da coordenadora ... obras de valor artístico

P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

149

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO E DAS

ORGANIZAÇÕES I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em grupos, instituições e

organizações, segundo diferentes orientações teóricas e metodológicas.

Bibliografia Básica:

Albornoz, S. (1995) O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense.

Chiavenato, I. (1996) Introdução a teoria geral da administração. São Paulo: Atlas.

Zanelli,J.C.,Borges-Andrade,J.E.,Bastos,A.V.B.(org) (2004) Psicologia, Organizações e

Trabalho no Brasil. Porto Alegre : ARTMED.

Bibliografia Complementar:

Antunes. R. (1998). Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do

mundo do trabalho. São Paulo: Cortez

Chanlat, J-F. (1992) O indivíduo nas organizações: dimensões esquecidas (Vol I e III). São

Paulo: Atlas.

Pereira, W. C.C. (2002) Nas Trilhas do Trabalho Comunitário e Social: Teoria, Método e

Prática.Vozes:PUC Minas, Belo Horizonte/MG.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO E DA MOBILIDADE

HUMANA I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em Psicologia do Trânsito e

Mobilidade Humana. Seus diversos campos aplicativos. Reflexões e discussões acerca da

formação profissional do psicólogo, sua prática profissional e especificidades da abordagem

no trânsito e mobilidade humana.

Bibliografia Básica

Alchieri, J. C. , Cruz, R.M. e Hoffmann, M.H.. Comportamento humano no trânsito. Ed.

Casa do Psicólogo, , 2003, SP.

Código de Trânsito Brasileiro; Lei n.º 9503, de 23/09/97.

Conselho Federal de Psicologia. Caderno de psicologia do trânsito e compromisso

social , Dez 2000

Espírito Santo, J. - Trânsito e cidadania - Ed. Brasília, DF, 2000.

Bibliografia Complementar

Dotta, Atiço. O condutor defensivo: teoria e prática, Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.

Dotta, R. M.. Manual de normas e procedimentos para despertar a sensibilização para

a condução segura , 2002

Maringoni. Como não enlouquecer no trânsito - Ed. 34, SP, 1998.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

150

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA AMBIENTAL I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e intervenção em Psicologia Ambiental. Reflexões e

discussões acerca da formação profissional do psicólogo, sua prática profissional e

especificidades da abordagem ambiental.

Bibliografia Básica

Almeida, J. B. J. (1981). Psicologia Ambiental. Ciência e Cultura, 33(4), 515-516.

Campos de Carvalho, M. I. (1993). Psicologia Ambiental, algumas considerações.

Psicologia: Teoria e Pesquisa, 9(2), 435-447.

Tassara, E. T. O. (Org.). (2001). Panoramas interdisciplinares: para uma psicologia

ambiental do urbano. São Paulo: EDUC / FAPESP.

Bibliografia Complementar

Günther, H., & Rozestraten, R. J. A. (1993). Psicologia Ambiental: algumas considerações

sobre sua área de pesquisa e ensino. In. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 9(1), 109-124.

Heimstra, N. W., & McFarling, L. H. (1978). Psicologia Ambiental. São Paulo: EPU/EDUSP.

(originalmente publicado em 1974)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM SAÚDE DA FAMÍLIA I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e ações, segundo diferentes abordagens teórico-

metodológicas, em instituições de saúde básica que atuam com foco na Estratégia Saúde

da Família e em Centros de Saúde da Família.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, Luiz O M. SUS passo a passo - normas, gestão e financiamento. Pág. 19-91,

São Paulo: Hucitec. 2001.

CUNHA, João Paulo P. e CUNHA, Evangelista de. Sistema Único de Saúde: princípios em

Gestão Municipal de Saúde Textos Básicos - Ministério da Saúde. Mimeo.

MARTINS JÚNIOR, Tomaz. et al. A Estratégia de Saúde da Família no Brasil e a superação

da medicina familiar. SANARE - Revista de Políticas Públicas, Ano IV, n.1. pág. 57-64. 2003.

Bibliografia Complementar:

MENDES, Eugênio V. As políticas de saúde no Brasil nos anos 80: a conformação da

reforma sanitária e a construção da hegemonia do projeto neoliberal. In: Distrito Sanitário: o

processo social da mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. São Paulo:

Hucitec/Abrasco. 2001.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

151

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA ESCOLAR I – 80H

Ementa:

Prática supervisionada de planejamento e ações, segundo diferentes abordagens teórico-

metodológicas, em instituições de ensino.

Bibliografia Básica:

MEIRA e ANTUNES (org) Psicologia Escolar: Teorias Criticas, São Paulo, Casa do

Psicólogo, 2003

PATTO, Ma. H. Souza. Psicologia e Ideologia: uma introdução crítica à Psicologia Escolar.

São Paulo, T.A. Queiroz, 1994.

PATTO, M.H. A Produção do Fracasso Escolar: Histórias de Submissão e Rebeldia, São

Paulo, T.A. Queiroz, 1991

ROCHA, M.L. A Formação na Interface Psicologia/Educação: Novos Desafios in VILELA e

MANCEBO (org) Psicologia Social: Abordagens sócio-históricas e Desafios

Contemporâneos, Rio de janeiro, ed. Uerj, 1999

Bibliografia Complementar:

BOSSA, N Fracasso Escolar: Um olhar Psicopedagógico, Porto Alegre, Artmed, 2002

CARVALHO, M.M.C. Quando a história da Educação é a história da Disciplina e da

Higienização das pessoas in FREITAS, M.C (org) História Social da Infância no Brasil, São

Paulo, Cortez Editora, s.d.

FACCI, M.G.D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor?: uma análise crítico-

comparativa da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana.

2003. 195f. Tese (Doutorado) – Faculdades de Ciências e Letras, Universidade Estadual

Paulista, Araraquara.

GONÇALVES, R. Concepção histórico-social de ser humano e a educação escolar:

contribuição para um diálogo entre a pedagogia histórico-crítica e a psicologia histórico-

cultural. 1998. 219f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia e Ciências,

Universidade Estadual Paulista, Marília.

GUZZO, R. Psicologia escolar e Psicopedagogia. www.crp05rj.com.br

HANDAM, A.C. A educação escolar e a formação de conceitos científicos. 1997. 127f.

Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista,

Marília.

JOBIM E SOUZA, S. Educação na pós-modernidade. Educar para quê? In JOBIM E

SOUZA, S. (org) Educação @ Pós-modernidade, Rio de Janeiro, Ed. 7 letras, 2003.

SOUZA e SILVA J. Sucesso/Fracasso Escolar: Uma Revisão de Pressupostos in TEIAS, Rio

de Janeiro, UERJ, ano 2, n. 3, jan/jun 2001, pp 7-18.

SILVA, T.T (org) O sujeito da Educação, Petrópolis, ed. Vozes, 1994.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

152

10º SEMESTRE (ÊNFASE EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA BREVE: PSICANÁLISE II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em psicoterapia breve

de orientação psicanalítica.

Bibliografia Básica:

Coutinho Jorge, Marco Antonio. Fundamentos da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2005.

Mello Filho, Julio. Psicossomática Hoje. Porto alegre: Artes Médicas Sul, 1992

Nasio, J. D. A psicossomática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

Bibliografia Complementar:

Fontenele, Laeria. A Interpretação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

Maurano, Denise. Transferencia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

Nasio, J. D. O Olhar Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA BREVE: FENOMENOLOGIA E

HUMANISMO II – 80H.

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em psicoterapia breve

de orientação fenomenológica e humanista.

Bibliografia Básica:

Camon, Valdemar A. A.. Temas Existenciais em Psicoterapia. São Paulo: Cengage

Learning, 2003. 2 Ed.

Cancello, Luiz A. g.. O Fio das Palavras: Um Estudo de Psicoterapia Existencial. São Paulo:

Summus, 1991. 1 ed.

Santos, Eduardo Ferreira. Psicoterapia Breve: Abordagem do sistema de Situações de

Crise. São Paulo: Ágora, 1998. 2 ed.

Bibliografia Complementar:

Camom, Valdemar A. A.. Psicoterapia Existencial. São Paulo: Cengage Learning, 2006. 4

ed.

Camom, Valdemar A. A.. Psicoterapia Fenomenológico Existencial. São Paulo: Cengage

Learning, 2002. 1 ed.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

153

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA BREVE: COMPORTAMENTALISMO II –

80H.

Ementa

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em psicoterapia breve

de orientação Behaviorista e Análise do Comportamento.

Bibliografia Básica

Preston, Jonh & Nicolette Varzos & Douglas Liebert. Psicoterapia Breve. São Paulo:

Paulinas, 1991. 1 ed.

Sudak, Donna M. . Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática. Porto alegre: Artmed,

2007. 1 ed.

Wright, Jesse H. & Monica R. Basco Michael E. Thase. Aprendendo a Terapia Cognitivo-

Comportamental. Porto Alegre: Artmed, 2008. 1 ed.

Bibliografia Complementar:

Baum, M. Wiliam. Compreender o Behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2006. 1 ed.

Vargas, Julie S.. Como Formular Objetivos Comportamentais Úteis – Behaviorismo. São

Paulo: Epu: pedagógica e universitária ltda, 1974. 1 ed.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA HOSPITALAR II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em Psicologia

Hospitalar.

Bibliografia Básica:

CAMON, V. A .; CHIATTONE, H . B; NICOLETTI, E . A . O Doente, a Psicologia e o

Hospital. São Paulo, Pioneira, 1992.

CAMON, V. A . (org.) Psicologia Hospitalar - Teoria e Prática. São Paulo, Pioneira,1994.

CAMON, V. A . (org.)et al. E a Psicologia entrou no Hospital. São Paulo, Pioneira,1996.

Bibliografia Complementar:

MALDONADO, M. T. Psicologia da Gravidez. Petrópolis, Vozes, 1985

MELLO FILHO, J. Concepção Psicossomática: visão atual. Rio de Janeiro, Tempo

Brasileiro,1988

ROMANO, B. W. (org.) A Prática da Psicologia nos Hospitais. São Paulo, Pioneira,1994.

ROMANO, B. W. Psicologia Aplicada à Cardiologia. São Paulo, Fundo Editorial BYK,1990.

Page 158: Projeto de Direito - faculdade.flucianofeijao.com.br · 1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso ... Experiência profissional acadêmica da coordenadora ... obras de valor artístico

P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

154

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA II - 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção na área de Avaliação

Psicológica.

Bibliografia Basica:

Arzeno, Maria E.. Psicodiagnóstico Clínico – Novas Contribuições. Porto Alegre: Artmed,

1995. 1 ed.

Cunha, Jurema Alcides e colaboradores. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2003. 5

ed.

Cronbach, Lee J.. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 1996. 2

ed.

Bibliografia Complementar:

Anne, Anastasi. Testes psicológicos – teoria e aplicação. Coleção Ciencias do

Comportamento. São Paulo: Herder, 1967. 1 ed.

Cunha, J. A. N. K. Freitas M. G. B. Raymundo. Psicodiagnósticos. Porto Alegre: Artes

Mádicas, 1996, 3 ed.

ESTÁGIO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA INFANTIL II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em Psicoterapia Infantil.

Bibliografia Básica:

ABERASTURY, A. (1982) Psicanálise da Criança: Teoria e Técnica. Buenos Aires: Ed.

Paidós.

ABRAM, J. (1996) A Linguagem de Winnicott. Rio de Janeiro : Ed. Revinter.

CONTE, F.C.S. & Regra, J.A.G. (2000). A psicoterapia comportamental infantil: Novos

aspectos. Em E.F.M. Silvares (Org.), Estudos de caso em psicologia clínica comportamental

infantil, Vol. 1 (pp. 79-136). Campinas, SP: Papirus.

KLEIN, M. (1969) Psicanálise da Criança. São Paulo: Ed. Mestre Jou.

_________ (1976) Narrativa da Análise de uma Criança. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

MELIO, 5. L. (1999). Estatuto da criança e do adolescente: É possível torná-lo uma

realidade psicológica? Psicologia USP, 10, 139-15 1.

REGRA, J. A. G. (1999). A fantasia e o desenho. Em R.R. Kerbauy & R.C. Wielenska

(Orgs.), Sobre Comportamento e Cognição (Vol. 4, Pp. 105-115). Santo André:

Bibliografia Complementar:

HINSHELWOOD, R.D. (1992) Dicionário do Pensamento Kleiniano. Porto Alegre: Ed.

Artes Médicas.

Page 159: Projeto de Direito - faculdade.flucianofeijao.com.br · 1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso ... Experiência profissional acadêmica da coordenadora ... obras de valor artístico

P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

155

WINNICOTT, D.W. (1998) Da pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves.

WINNICOTT, D.W. (1987) The Piggle – Relato do Tratamento Psicanalítico de uma

Menina. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

WINNICOTT, D.W. (1975) O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Ed. Imago.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA: PSICANÁLISE II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em psicoterapia de

orientação psicanalítica.

Bibliografia Básica:

Bianco, Anna Carolina L.. Freud não explica a Psicanálise nas Universidades. Ed.:

Contracapa, 2006, 2 ed.

Mannoni, Maud. A Primeira Entrevista em Psicanálise. São Paulo: Campus, 1980. 1 ed.

Quinet, Antonio. Psicose e Laço Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

Bibliografia Complementar:

Lacan, Jacques. Escritos. Trad.: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

Miller, Jacques-Alain. Perspectivas do Seminário 5 de lacan: as formações do inconsciente.

Trad.: Maria J. S. Fuertes; rev. Tec.: Sandra Grotein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA: FENOMENOLOGIA E HUMANISMO II –

80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em psicoterapia de

orientação fenomenológica e humanista.

Bibliografia Básica:

FORGHIERI, Yolanda C. Psicologia fenomenologia: fundamentos, métodos e pesquisas.

São Paulo: Pioneira, 1993.

FONSECA, Afonso H. Trabalhando o legado de Rogers: sobre os fundamentos

fenomenológicos existenciais. Maceió: Editora Bom Conselho Ltda, 1998.

GINGER, Serge. Gestalt: uma terapia do contato. São Paulo: Summus,1995.

Bibliografia Complementar:

AMATUZZI, Mauro M. O resgate da fala autêntica. Campinas: Papirus, 1994.

OAKLANDER, V. Descobrindo crianças: a abordagem gestáltica com Crianças e

adolescentes. São Paulo: Summus, 1980.

ROGERS, Carl; Kinget, Marian. Psicoterapia e relações humanas: teoria e prática da terapia

não-diretiva, vol. 1, Belo Horizonte: Interlivros, 1977.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

156

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOTERAPIA: COMPORTAMENTALISMO II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em psicoterapia de

orientação Behaviorista e Análise do Comportamento.

Bibliografia Básica:

Rodrigues, Josele Abreu. Análise do Comportamento – Teoria e Pesquisa. Porto Alegre:

Artmed, 1996. 3. Ed.

Skinner, B. F. . Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1982. 3 ed.

Skinner, B. F. . A Análise do Comportamento. São Paulo: edusp, 1975. 1 ed.

Bibliografia Complementar:

Caballo, V. . Manual para o Tratamento Cognitivo Comportamental dos Transtornos

Psicológicos. São Paulo: Ed. Santos, 2003.

Torós, D. . O que é diagnóstico Comportamental. In: Delitti, M. Sobre comportamento e

cognição. 5. Ed. Santo André: ESETEC, 1997, v. 2, cap. 8, p.94-99.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

157

10º SEMESTRE (Ênfase em Psicologia Social, Institucional e das Organizações)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA JURÍDICA II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em Psicologia Jurídica.

Bibliografia Básica

BRITO, Leila Maria T. Temas de Psicologia Jurídica. 4 ed. Rio de Janeiro: Relume

Dumará, 2005.

CEZAR-FERREIRA, Verônica A. da Mota. (2004). Família, separação e mediação.

Capítulo 4, p. 127-153.

LIMA, Helenice Gama Dias de (Coord.) Construindo caminhos para a intervenção

psicossocial no contexto da justiça. Brasília: TJDFT.

SERAFIM, Antonio de Pádua. (2007). Uma Psicologia Aplicada à Justiça.

Psique Edição Especial - Psicologia Jurídica. Ciência & Vida, Editora Escala, ano I.

Bibliografia Complementar

GOMES, Luiz Flávio. A Presunção de Violência nos Crimes Sexuais. 1ª Parte. Revista

Brasileira de Ciências Criminais, ano 4 – n. 15, julho-setembro. Rev dos Tribunais, 1996.

GOLDENBERG, G. W. Psicologia Jurídica da Criança e do adolescente. Rio de Janeiro:

Forense, 1991.

RIGONATTI, Sérgio Paulo (coord); SERAFIM, Antonio Pádua; BARROS, Edgard Luiz de.

Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São Paulo: Vetor, 2003.

SANTOS, H. R. B. Psicologia na área criminal. São Paulo: Jovili, 1995.

SCHULTZ, Duane P. História da psicologia moderna. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2005.

SOARES, O. Sexologia forense. 1 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1990.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA SOCIAL II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em Psicologia Social.

Bibliografia Básica:

BACELAR, T. (1992). Nordeste, Nordestes. Teoria e Debate, 19, 02-06.

BOCK, A. M.B. (org.) (2003). A Perspectiva Sócio-Histórica na Formação em Psicologia.

Petrópolis: Vozes.

BOCK, A. M. (org.) (2003). Psicologia e Compromisso Social. São Paulo: Cortez Editora.

Bibliografia Complementar:

CASTEL, R. (2000) As Armadilhas da Exclusão. In: WANDERLEY, M. B.; BÓGUS, L. &

YAZBEC, M. C. (orgs.) Desigualdade e a Questão Social. São Paulo: EDUC, 17-50.

Page 162: Projeto de Direito - faculdade.flucianofeijao.com.br · 1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso ... Experiência profissional acadêmica da coordenadora ... obras de valor artístico

P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

158

GÓIS, C.W.L. Atividade e Consciência em Psicologia. Fortaleza. Publicações Instituto Paulo

Freire/BNB, 2005.

GÓIS, C.W.L. Noções de Psicologia Comunitária. Fortaleza. Edições UFC, 1994.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em Psicologia

Comunitária.

Bibliografia Básica:

BRANDÃO, Israel R. & BONFIM, Zulmira A. (orgs) (1999) Os jardins da Psicologia Social

Comunitária: escritos sobre a trajetória de um modelo teórico-vivencial. Fortaleza: Pró-

Reitoria de extensão da UFC / ABRAPSO.

CAMPOS, Regina Helena de F. & GUARESCHI, Pedrinho A. (2000) Paradigmas em

Psicologia Social: a perspectiva Latino-Americana. Petrópolis: Editora Vozes. 2ª. ed.

CAMPOS, Regina Helena de. (org) (1998) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à

autonomia. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar:

SARRIERA, Jorge C. (coord) (2004) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre:

Sulina. 2ª ed

THIOLLENT, Michel. (2005) Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez Editora. 14ª.

ed.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO E DAS

ORGANIZAÇÕES II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em grupos, instituições

e organizações.

Bibliografia Básica:

Albornoz, S. (1995) O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense.

Chiavenato, I. (1996) Introdução a teoria geral da administração. São Paulo: Atlas.

Zanelli,J.C.,Borges-Andrade,J.E.,Bastos,A.V.B.(org) (2004) Psicologia, Organizações e

Trabalho no Brasil. Porto Alegre : ARTMED.

Bibliografia Complementar:

Antunes. R. (1998). Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do

mundo do trabalho. São Paulo: Cortez

Chanlat, J-F. (1992) O indivíduo nas organizações: dimensões esquecidas (Vol I e III). São

Paulo: Atlas.

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P R O J E T O D O C U R S O D E P S I C O L O G I A

159

Pereira, W. C.C. (2002) Nas Trilhas do Trabalho Comunitário e Social: Teoria, Método e

Prática.Vozes:PUC Minas, Belo Horizonte/MG.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO E DA MOBILIDADE

HUMANA II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em Psicologia do

Trânsito e Mobilidade Humana.

Bibliografia Básica

Alchieri, J. C. , Cruz, R.M. e Hoffmann, M.H.. Comportamento humano no trânsito. Ed.

Casa do Psicólogo, , 2003, SP.

Código de Trânsito Brasileiro; Lei n.º 9503, de 23/09/97.

Conselho Federal de Psicologia. Caderno de psicologia do trânsito e compromisso

social , Dez 2000

Espírito Santo, J. - Trânsito e cidadania - Ed. Brasília, DF, 2000.

Bibliografia Complementar

Dotta, Atiço. O condutor defensivo: teoria e prática, Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.

Dotta, R. M.. Manual de normas e procedimentos para despertar a sensibilização para

a condução segura , 2002

Maringoni. Como não enlouquecer no trânsito - Ed. 34, SP, 1998.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA AMBIENTAL II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em Psicologia

Ambiental.

Bibliografia Básica

Almeida, J. B. J. (1981). Psicologia Ambiental. Ciência e Cultura, 33(4), 515-516.

Campos de Carvalho, M. I. (1993). Psicologia Ambiental, algumas considerações.

Psicologia: Teoria e Pesquisa, 9(2), 435-447.

Tassara, E. T. O. (Org.). (2001). Panoramas interdisciplinares: para uma psicologia

ambiental do urbano. São Paulo: EDUC / FAPESP.

Bibliografia Complementar

Günther, H., & Rozestraten, R. J. A. (1993). Psicologia Ambiental: algumas considerações

sobre sua área de pesquisa e ensino. In. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 9(1), 109-124.

Heimstra, N. W., & McFarling, L. H. (1978). Psicologia Ambiental. São Paulo: EPU/EDUSP.

(originalmente publicado em 1974)

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160

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM SAÚDE DA FAMÍLIA II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em instituições de

saúde básica que atuam com foco na Estratégia Saúde da Família e em Centros de Saúde

da Família.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, Luiz O M. SUS passo a passo - normas, gestão e financiamento. Pág. 19-91, São

Paulo: Hucitec. 2001.

CUNHA, João Paulo P. e CUNHA, Evangelista de. Sistema Único de Saúde: princípios em

Gestão Municipal de Saúde Textos Básicos - Ministério da Saúde. Mimeo.

MARTINS JÚNIOR, Tomaz. et al. A Estratégia de Saúde da Família no Brasil e a superação da

medicina familiar. SANARE - Revista de Políticas Públicas, Ano IV, n.1. pág. 57-64. 2003.

Bibliografia Complementar:

MENDES, Eugênio V. As políticas de saúde no Brasil nos anos 80: a conformação da reforma

sanitária e a construção da hegemonia do projeto neoliberal. In: Distrito Sanitário: o

processo social da mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. São Paulo:

Hucitec/Abrasco. 2001.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA ESCOLAR II – 80H

Ementa:

Prática supervisionada aprofundada de planejamento e intervenção em instituições de

ensino.

Bibliografia Básica:

MEIRA e ANTUNES (org) Psicologia Escolar: Teorias Criticas, São Paulo, Casa do

Psicólogo, 2003

PATTO, Ma. H. Souza. Psicologia e Ideologia: uma introdução crítica à Psicologia Escolar.

São Paulo, T.A. Queiroz, 1994.

PATTO, M.H. A Produção do Fracasso Escolar: Histórias de Submissão e Rebeldia, São

Paulo, T.A. Queiroz, 1991

ROCHA, M.L. A Formação na Interface Psicologia/Educação: Novos Desafios in VILELA e

MANCEBO (org) Psicologia Social: Abordagens sócio-históricas e Desafios

Contemporâneos, Rio de janeiro, ed. Uerj, 1999

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161

Bibliografia Complementar:

BOSSA, N Fracasso Escolar: Um olhar Psicopedagógico, Porto Alegre, Artmed, 2002

CARVALHO, M.M.C. Quando a história da Educação é a história da Disciplina e da

Higienização das pessoas in FREITAS, M.C (org) História Social da Infância no Brasil, São

Paulo, Cortez Editora, s.d.

FACCI, M.G.D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor?: uma análise crítico-

comparativa da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana.

2003. 195f. Tese (Doutorado) – Faculdades de Ciências e Letras, Universidade Estadual

Paulista, Araraquara.

GONÇALVES, R. Concepção histórico-social de ser humano e a educação escolar:

contribuição para um diálogo entre a pedagogia histórico-crítica e a psicologia histórico-

cultural. 1998. 219f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia e Ciências,

Universidade Estadual Paulista, Marília.

GUZZO, R. Psicologia escolar e Psicopedagogia. www.crp05rj.com.br

HANDAM, A.C. A educação escolar e a formação de conceitos científicos. 1997. 127f.

Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista,

Marília.

JOBIM E SOUZA, S. Educação na pós-modernidade. Educar para quê? In JOBIM E

SOUZA, S. (org) Educação @ Pós-modernidade, Rio de Janeiro, Ed. 7 letras, 2003.

SOUZA e SILVA J. Sucesso/Fracasso Escolar: Uma Revisão de Pressupostos in TEIAS, Rio

de Janeiro, UERJ, ano 2, n. 3, jan/jun 2001, pp 7-18.

SILVA, T.T (org) O sujeito da Educação, Petrópolis, ed. Vozes, 1994.

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162

1.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO

A admissão ao curso de Psicologia da Faculdade Luciano Feijão se fará de acordo

com os termos definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da IES, cujo

processo encontra-se detalhado no Regimento Geral da Faculdade devidamente aprovado

pelo MEC e legislação vigente.

1.5.1. Texto do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da

Faculdade Luciano Feijão que trata da forma de acesso

O processo seletivo que visa selecionar e classificar os alunos para admissão aos

cursos superiores da Faculdade Luciano Feijão abrangerá conhecimentos comuns às

diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de

complexidade, a serem avaliados em provas, na forma disciplinada pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

A classificação será feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem

ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis

mínimos estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. A classificação

obtida será válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza a seleção,

tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o

fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados.

Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou nelas

poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme legislação vigente.

O candidato classificado em processo seletivo e convocado para ingresso em curso

de graduação deverá comparecer ao setor de matrícula, no prazo fixado, com os

documentos exigidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

O candidato classificado que não se apresentar para matrícula, no prazo

estabelecido, perde o direito de matricular-se em favor dos demais candidatos, a serem

convocados por ordem de classificação, mesmo que tenha efetuado o pagamento das taxas

exigidas.

Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido,

dos documentos exigidos para a efetivação da matrícula. A matrícula deve ser renovada no

prazo fixado pela Diretoria Geral, respeitadas as normas estabelecidas, sob pena de perda

de direito a mesma.

Ressalvado o caso de trancamento de matrícula, previsto no Regimento Geral, a não

renovação de matrícula implica em abandono do curso e desvinculação do aluno da

Faculdade Luciano Feijão. O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o

comprovante de quitação das mensalidades do semestre anteriores e o contrato de

prestação de serviços educacionais.

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163

Ao aluno desistente é reservado o direito de requerer reabertura de Matrícula,

observada a existência de vaga. O aluno de um curso pode matricular-se em disciplinas de

outros cursos da Faculdade Luciano Feijão, em havendo vagas, conforme normas baixadas

pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Obtida a aprovação na respectiva disciplina, esta fará parte do histórico acadêmico

do aluno. O aproveitamento de estudos para fins de integralização curricular só se dará

mediante aprovação do Colegiado de Curso.

1.5.2. Texto do Regimento Geral da Faculdade Luciano Feijão

que regulamenta o processo seletivo de admissão

Capítulo II: Dos Processos Seletivos de Admissão

Art. 46. Os processos seletivos de admissão, articulados com os conteúdos do

ensino médio ou equivalente, estarão abertos a todos aqueles que tenham concluído este

nível de ensino, e destinam-se à avaliação da formação básica legal e à classificação dos

candidatos, dentro do limite das vagas oferecidas.

§ 1° Os processos seletivos a serem adotados em cada período terão seus

procedimentos definidos, antecipadamente, pelo Colegiado de Curso.

§ 2° As vagas oferecidas para cada curso serão as autorizadas, direta ou

indiretamente, pelo órgão público competente, respeitada a legislação pertinente.

§ 3º As inscrições para os Processos Seletivos de Admissão serão dispostas em

Edital, do qual constarão os cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os prazos de

inscrição, a relação e o período das provas, testes, entrevistas ou análise de currículo

escolar, os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis.

§ 4º A divulgação do edital, pela imprensa, pode ser feita de forma resumida,

indicando, todavia, o local onde podem ser obtidas as demais informações.

§ 5º A publicação do edital deve ser precedida da divulgação das condições de oferta

dos cursos, destacando-se:

I - a qualificação do corpo docente em efetivo exercício nos cursos de graduação;

II - a descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos, incluindo,

obrigatoriamente, laboratórios, computadores, acessos às redes de informação e acervo da

biblioteca;

III - o elenco dos cursos reconhecidos e dos cursos em processo de reconhecimento,

assim como os resultados das avaliações realizadas pelo MEC; e

IV - o valor dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos e as normas

de reajuste aplicáveis aos períodos letivos aos quais se refere o processo seletivo.

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164

Art. 47. O processo seletivo de admissão estabelecerá metodologia uniforme e

tratamento idêntico para todos os candidatos, e em todos os cursos oferecidos, nos termos

das normas aprovadas pelo CAS.

Art. 48. A classificação far-se-á pela ordem decrescente dos resultados cotejados,

até o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não satisfizerem as condições

estabelecidas no Edital.

§ 1° A classificação obtida é válida para matrícula no período letivo para o qual se

realiza o concurso, tornando-se nulos os seus efeitos, se o candidato classificado deixar de

requerê-la, ou, fazendo-a, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos

prazos fixados.

§ 2° Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, nelas poderão ser recebidos

alunos transferidos de outra instituição ou portadores de diplomas de graduação ou

excedentes do mesmo processo seletivo que requererem, regularmente, reopção de curso.

Art. 49. Não ocorrendo o preenchimento das vagas iniciais, é facultada à Faculdade

a realização de novo processo seletivo de admissão, mediante publicação de novo Edital,

nos termos da legislação em vigor.

1.6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

O Sistema de Avaliação do Projeto do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano

Feijão se fará de acordo com os termos definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional

– PDI da IES.

1.6.1. Auto-avaliação do curso

O projeto de auto-avaliação da Faculdade Luciano Feijão e seus cursos de

graduação serão aplicados regularmente, uma vez por ano, para todos os cursos de

graduação oferecidos. Apesar de ser uma avaliação independente, a auto-avaliação dos

cursos de graduação faz parte de um projeto maior, a Avaliação Institucional.

Enquanto a Avaliação Institucional está focada na Instituição como um todo, a auto-

avaliação dos cursos centraliza-se no próprio curso, onde os alunos avaliam os professores

e suas disciplinas, seu coordenador de curso, seus laboratórios, sua biblioteca, além dos

aspectos relacionados a organização geral do curso e da infra-estrutura física

disponibilizada pelo curso. Os professores, por sua vez, também avaliam seus alunos,

coordenador de curso, biblioteca e laboratórios.

Os resultados dessa auto-avaliação serão amplamente divulgados para toda a

comunidade acadêmica participante, e aplicados para a melhoria dos cursos de graduação,

por um Planejamento Estratégico elaborado pelo coordenador do curso, juntamente com os

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165

membros do colegiado, e submetido à apreciação da Diretoria da Faculdade e seus órgãos

competentes.

Diante desta perspectiva a auto-avaliação dos cursos de graduação da Faculdade

Luciano Feijão tem os seguintes objetivos:

Geral:

Redimensionar metodologias, avaliar propostas e manter os projetos pedagógicos

adequados às diretrizes curriculares vigentes, bem como registrar deficiências procurando

aperfeiçoar o processo acadêmico e a qualidade dos serviços prestados aos discentes.

Específicos:

- impulsionar o processo criativo de autocrítica dos cursos, como evidência da

vontade política de auto-avaliar-se para garantir a qualidade da ação acadêmica e para

prestar contas à sociedade da consonância dessa ação com as demandas científicas e

sociais da atualidade;

- conhecer, numa atitude diagnóstica, como se realizam e se interrelacionam, nos

cursos de graduação, as tarefas acadêmicas em suas dimensões de Ensino, Pesquisa,

Extensão e administração;

- estabelecer compromissos com a comunidade acadêmica, explicitando as diretrizes

do projeto pedagógico e os fundamentos do programa sistemático e participativo de

avaliação, que permita constante reordenamento, consolidação e/ou reformulação das

ações inerentes ao curso, mediante diferentes formas de divulgação dos resultados da

avaliação e das ações dela decorrentes;

- repensar objetivos, metas e ações, aplicando os resultados na perspectiva de

oferecer cursos mais coerentes com o momento histórico em que se insere, capazes de

responder às modificações estruturais da sociedade;

- estudar, propor e implementar mudanças das atividades acadêmicas do Ensino, da

Pesquisa, da Extensão e da Gestão, contribuindo para a formulação de projetos

pedagógicos socialmente legitimados e relevantes.

A Faculdade Luciano Feijão com a autorização dos cursos de Direito e

Administração já instalou a Comissão Permanente de Avaliação Institucional, que também

cuidará do projeto de auto-avaliação dos cursos inclusive do curso de Psicologia.

1.6.1.1 Sistema de Auto-Avaliação do Curso

Objetiva-se através deste:

Avaliar anualmente o curso, abordando e sistematizando os dados obtidos a

partir dos instrumentais dos demais processos avaliativos (discente, docente e

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166

disciplina), discutindo questões relativas às ênfases, áreas de atuação, entre

outras, concernentes à realidade cotidiana do Projeto Pedagógico.

Buscar espaços de interlocução e construção compartilhada do conhecimento,

criando espaços políticos como: reuniões de departamento e da coordenação,

assembléias estudantis, entre outros, para a discussão e avaliação do curso,

retirando daí, informações necessárias para o seu aprimoramento.

Avaliar de que forma as disciplinas articulam-se com o projeto político-

pedagógico do curso.

No processo de auto-avaliação pretende-se revisar as atividades

desenvolvidas para que estas sejam condizentes com a contemporaneidade.

Como resultado, mantém-se melhorias constantes do curso.

1.7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

O Sistema de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem do Curso de Psicologia

da Faculdade Luciano Feijão se fará de acordo com os termos definidos no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI da IES.

1.7.1. Concepção de Avaliação

A avaliação é um dos grandes desafios da prática educativa, uma vez que sofreu um

grande desvirtuamento ao longo dos anos. Trata-se avaliação apartada do processo de

educar como se fossem dimensões distintas (HOFFMANN, 2005). Sua função inicial era a

de elemento de referência do processo de aprendizado tendo em vista o educando e o seu

desenvolvimento. Posteriormente tornou-se apenas elemento de controle e dominação.

A Faculdade Luciano Feijão entende que há uma relação fundamental, porém

rompida, entre avaliação e (re)planejamento, que precisa ser resgatada, pois é isto que lhe

dá o sentido transformador. A avaliação deve ter caráter de acompanhamento do processo,

fazendo parte da realização interativa.

Neste sentido, a avaliação do processo ensino e aprendizagem deve ser utilizada

para fazer novos planejamentos, de forma a aproximar cada vez mais o aluno do que foi

proposto no plano de ensino e nos planos de aula, pautando-se nos seguintes objetivos:

1. informar alunos, professores e comunidade sobre qual direção o desenvolvimento

do educando e do processo ensino-aprendizagem está se realizando;

2. captar as necessidades a fim de serem trabalhadas e superadas, garantindo a

aprendizagem e desenvolvimento por parte de todos os alunos;

3. favorecer especialmente para alunos e professores a reflexão conjunta sobre a

realidade e selecionar as formas apropriadas de dar continuidade aos trabalhos.

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167

A avaliação deve ainda, abranger os três aspectos básicos da tarefa educativa:

trabalho com conhecimento, relacionamento interpessoal e organização da coletividade.

1.7.2. Avaliação do processo ensino-aprendizagem

No processo de elaboração das políticas e práticas a serem adotadas pelo Curso de

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão, a equipe responsável pela configuração do projeto

sugeriu algumas estratégias de avaliação para o curso de Psicologia. No planejamento

foram indicadas formas de avaliação sistemáticas em que estavam envolvidos o

desempenho acadêmico do discente, as implicações do docente e do discente no processo

de ensino-aprendizagem, a coerência do sistema avaliativo, estratégias pedagógicas do

docente na condução da disciplina, a aplicabilidade do Projeto Político Pedagógico, o

sistema de auto-avaliação do curso, dentre outras.

Nesse sentido, no desafio de implementação e contínua avaliação do curso, elencou-

se 03 âmbitos a serem avaliados:

A - Processo Ensino/Aprendizagem

Objetiva-se através deste a construção de um espaço:

Em que professores e alunos devem estar receptivos à interdisciplinaridade

que marca as ciências contemporaneamente e particularmente as disciplinas humanas.

Assim, o docente deve situar o campo da Psicologia em relação a outros ramos do

conhecimento, de modo que o aluno possa compreender os fenômenos psicossociais de

forma contextual e integrada.

Ensino/aprendizagem entendido como processo dinâmico e, como tal,

revisado e discutido periodicamente por todos os envolvidos (docentes/discentes).

Receptividade do docente para o diálogo em sala a fim de favorecer um

acompanhamento mais sistemático e eficiente do desempenho dos alunos.

Busca de outros interlocutores e espaços para os processos de aprendizagem

e avaliação, articulando elementos cotidianos, artísticos e científicos, enriquecendo assim o

processo de ensino-aprendizagem.

O envolvimento direto de docentes e discentes no processo de

ensino/aprendizagem revela uma dinâmica que possibilita postura ativa na produção do

conhecimento. A participação nesse processo impulsiona o desenvolvimento do

pensamento reflexivo, critico e espírito científico.

B - Coerência do Sistema de Avaliação

Objetiva–se através deste:

Avaliar dialógica e processual;

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Incentivar um processo de avaliação que prime mais pela aprendizagem

(entendida como processo inventivo) que pela aquisição e mensuração de conteúdos

específicos;

Fomentar avaliações compartilhadas entre diferentes disciplinas do mesmo

semestre, através de um trabalho em conjunto e engajado;

Possibilitar diferentes articulações com o conteúdo da disciplina, de forma que

o aluno possa implicar-se com os conteúdos envolvidos, pondo a teoria em movimento

através da sua singularidade;

Fomentar uma melhor comunicação entre os professores na elaboração do

cronograma do processo de avaliação de suas disciplinas, a fim de evitar sobrecargas num

mesmo período;

Atualizar e vincular os conteúdos abordados com a realidade social

contemporânea, bem como com a bibliografia utilizada;

Neste sentido, sugerem-se possíveis formas de avaliação, tais como: a

realização de prova, relato de visitas, trabalho escrito, intervenção prática, produção de

artigos, apresentação de trabalhos em eventos científicos e relatos de experiência

relevantes à disciplina, estudo de caso, elaboração de seminário, projetos de intervenção,

produções que cedam espaço a experimentações com outros campos de saberes e

práticas.

C - Sistema de Auto-Avaliação do Curso

Objetiva-se através deste:

Avaliar anualmente o curso, abordando e sistematizando os dados obtidos a

partir dos instrumentais dos demais processos avaliativos (discente, docente e disciplina),

discutindo questões relativas às ênfases, áreas de atuação, entre outras, concernentes à

realidade cotidiana do Projeto Pedagógico.

Buscar espaços de interlocução e construção compartilhada do conhecimento,

criando espaços políticos como: reuniões de departamento e da coordenação, assembléias

estudantis, entre outros, para a discussão e avaliação do curso, retirando daí, informações

necessárias para o seu aprimoramento.

Avaliar de que forma as disciplinas articulam-se com o projeto político-

pedagógico do curso.

No processo de auto-avaliação pretende-se revisar as atividades desenvolvidas

para que estas sejam condizentes com a contemporaneidade. Como resultado, mantém-se

melhorias constantes do curso.

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1.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso — TCC — é uma monografia no qual o aluno

aplica os conhecimentos adquiridos durante o curso de Psicologia da Faculdade Luciano

Feijão em conformidade com as normas da ABNT.

1.8.1. O Coordenador da disciplina de TCC

O TCC é um componente curricular — uma disciplina — e, portanto, possui um

Professor Coordenador que encaminha para avaliação as propostas de trabalho e controla

as notas finais. Esse professor coordenador não precisa orientar os alunos no TCC.

1.8.2. O Orientador da disciplina de TCC

O Orientador será um professor convidado pelo aluno no início da disciplina de

Monografia, professor cuja formação esteja relacionada com o tema do trabalho de pesquisa

do aluno.

O Professor Orientador não poderá orientar mais que 05 (cinco) alunos por

semestre, a fim de garantir a qualidade do processo.

1.8.3. Os temas para o TCC

Os temas são de escolha dos alunos desde que mantenham coerência

epistemológica com os objetos do curso de Psicologia.

1.9. ESTÁGIO CURRICULAR

O curso de Psicologia deve primar por uma formação que valorize e ressignifique o

saber, o fazer e o ser do psicólogo. Noutars palavras, formar profissionais de Psicologia

capazes de produzir uma epistemologia da prática, de transformar progressivamente as

suas capacidades intelectuais e afetivas para o domínio de conhecimentos, habilidades,

hábitos e atitudes necessários à compreensão das situações de trabalho e sua

profissionalização considerando a sua identidade profissional e social.

Compreende-se que a dimensão da prática perpassa o currículo de diferentes

formas, mas destacam-se dois momentos em que ela ocorre de forma singular:

1.9.1. No estágio supervisionado

O estágio supervisionado é um momento de formação especial seja pelo exercício in

loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades da profissão do

psicólogo, sob responsabilidade de um profissional supervisor. É um modo especial de

atividade de capacitação em serviço devendo ocorrer nos diversos espaços de atuação do

profissional de psicologia devidamente organizados e credenciados para tal mister. O

estágio supervisionado da FLF compreende dois grandes eixos: o primeiro da Psicologia

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Clínica e da Saúde e o segundo eixo da Psicologia Social, Institucional e das Organizações.

A proposta do estágio passa por valorizar e ressignificar o saber da práxis.

Conforme descrito em nosso Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

reconhecemos ser o Estágio Supervisionado:

"um componente curricular obrigatório que integra um conjunto de atividades que o

aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a supervisão de um

docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar,

permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos

adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional,

social e cultural".

O Estágio deverá constituir-se ainda:

"em espaço privilegiado para a integração das atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário poderão se constituir em

objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas

desenvolvidos no Trabalho de Conclusão do Curso, para os cursos onde estiverem

previstos".

1.9.1.1 Regulamento do estágio supervisionado

O principal objetivo deste regulamento é, portanto, subsidiar o corpo docente e

discente quanto aos procedimentos inerentes ao Estágio Supervisionado do Curso de

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão, que abrange todos os alunos do curso, ocorrendo

nos dois últimos períodos letivos, constantes da estrutura curricular.

O Regulamento do Estágio Supervisionado se fará de acordo com os termos

detalhados no Regimento Geral da Faculdade Luciano Feijão devidamente aprovado pelo

MEC e legislação vigente.

1.9.2. Na prática de pesquisa

Pesquisa na formação do psicólogo como foco no processo de compreensão e

transformação da realidade isso requer tanto dispor de conhecimentos e mobilizá-los para a

ação, como compreender o processo de construção do conhecimento. Acredita-se que esta

pesquisa está associada a uma prática de ―pesquisa-ação‖, elemento básico para o

desenvolvimento de uma ação docente ampla, fundamentada e socialmente comprometida.

Assim, é importante estimular um trabalho de criação coletiva, introduzindo a

participação em projetos, em que o professor e o aluno se incluam como atores,

desenvolvendo a capacidade de negociar. Nesse sentido, tempos e espaços curriculares

diferentes poderão ser necessários. Entre os componentes curriculares, há de estar

presente tempo livre para permitir que ocorram momentos formativos inovadores e profícuos

É importante ressaltar que o trabalho pedagógico transcenda o espaço restrito às salas de

aula, buscando, na unidade entre teoria e prática a capacidade de intervir em espaços

diferenciados.

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2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

2.1. COORDENAÇÃO DO CURSO

2.1.1. Titulação e área de formação do docente indicado para

assumir as funções de coordenador do curso, ou equivalente.

A Professora Coordenadora, Betânia Moreira de Moraes, possui graduação em

Psicologia pela Universidade Federal do Ceará/UFC (1994), especialização (1999),

mestrado (2001) e doutorado (2007) em Educação pela Universidade Federal do

Ceará/UFC.

2.1.2. Regime de trabalho e dedicação administrativa do

coordenador

O regime de trabalho previsto para a professora coordenadora do curso de

Psicologia da Faculdade Luciano Feijão – FLF, é de tempo parcial, com vinte e quatro (24)

horas semanais de trabalho reservadas à coordenação.

2.1.3. Experiência profissional acadêmica da coordenadora

Tem experiência de magistério no ensino superior desde 2000 nas áreas de

Psicologia, Trabalho e Educação, com ênfase nos estudos sobre

aprendizagem/desenvolvimento e individualidade/formação humana.

2.1.4. Participação efetiva da coordenação do curso em órgãos

colegiados acadêmicos da Faculdade

A constituição e atribuições do Colegiado do Curso de Psicologia da Faculdade

Luciano Feijão – FLF, far-se-ão de acordo com os termos definidos nos Art. 24° e Art. 25° do

Regimento Geral da IES devidamente aprovado pelo MEC e legislação vigente:

Art. 24°. O Curso é integrado pelo Colegiado de Curso, para as funções

deliberativas, e pela Coordenadoria de Curso, para as tarefas executivas.

§ 1º O Colegiado de Curso é integrado pelos seguintes membros:

I - o Coordenador de Curso, que o preside;

II - cinco representantes do corpo docente do curso, escolhidos por seus

pares, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos; e,

III - um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro

Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, sem direito à recondução.

Art. 25°. Compete ao Colegiado de Curso:

I - distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus

professores, respeitadas as especialidades;

II - deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;

III - emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que

lhe forem apresentados, para decisão final do CAS;

IV - pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de

alunos;

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V - opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal

docente;

VI - aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado

pelo Coordenador; e

VII - exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e

neste Regimento.

2.1.5. Apoio técnico-administrativo e didático-pedagógico aos

docentes

A Faculdade Luciano Feijão tem, em sua infra-estrutura de apoio pedagógico, a

grande alavanca para a realização de aulas, reuniões e eventos na Instituição.

A aquisição de aparelhos audiovisuais, principalmente os mais usados em sala de

aula, como tv, vídeo e projetor, tem facilitado o fazer pedagógico.

A implantação de um programa de manutenção preventiva, bem como os

investimentos na preparação de fatores humanos, para um rápido atendimento aos

professores em sala de aula, além de propiciar o oferecimento de orientações sobre o

correto uso dos aparelhos eletrônicos, contribui para a maximização dos recursos

disponíveis.

2.2. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

2.2.1. Organização do controle acadêmico

A organização do controle acadêmico seguirá as normas regimentais estabelecidas.

O sistema de matrícula, trancamento, freqüência, notas, aprovação e reprovação, bem como

os demais procedimentos de secretaria contam com pessoal qualificado e sistema de

informação apropriado.

2.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES

O projeto do curso prevê, de acordo com os termos definidos no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade Luciano Feijão, uma política de

assistência ao discente, cujo programa busca contemplar atendimento sistemático

extraclasse, tais como: apoio psicopedagógico ao discente e atividades de nivelamento.

2.3.1. Apoio psicopedagógico ao discente

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico a ser implantado, propõe-se estar atento a

questões psicológicas, comportamentais e afetivas. Pretende, ainda, atuar nesta área,

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procurando examinar e orientar os alunos em suas eventuais dificuldades de aprendizagem.

Sob uma perspectiva mais preventiva, os alunos que apresentam um excessivo número de

faltas ou um persistente aproveitamento deficiente serão convocados, sendo colocada à

disposição deles a possibilidade de terem um acompanhamento profissional para uma

revisão da metodologia de estudo ou para a investigação de outras dificuldades que

eventualmente possam estar presentes. Com esta mesma ótica preventiva são

entrevistados todos os alunos que solicitam trancamento ou cancelamento de matrícula. O

Núcleo de Apóio Psicopedagógico também trabalhará com os pais dos alunos que solicitam

esclarecimentos sobre questões relacionadas a seus filhos.

2.3.2. Mecanismos de nivelamento

O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto

como um momento de análise diagnóstica do perfil do recém-ingressante. Da mesma forma,

a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige

os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento

dos alunos.

Neste sentido, a Instituição, com o auxílio dos setores competentes e colegiados dos

cursos, propiciará ao corpo discente atendimento de apoio, ou suplementar, às atividades de

sala de aula, buscando identificar e vencer os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno

desenvolvimento do processo educacional.

A política institucional para este segmento tem os seguintes objetivos:

criar o Núcleo de Orientação Didática, constituído por professores das

disciplinas universais;

organizar atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou

não;

acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos

ingressantes com dificuldades de aprendizagem;

oferecer cursos de extensão em Língua Portuguesa e Matemática básica;

sanar as dificuldades, detectadas pelo processo seletivo em sala de aula, nas

disciplinas básicas, no primeiro bimestre do período letivo.

O programa de nivelamento visa suprir as deficiências básicas dos alunos que não

acompanhariam adequadamente o aprendizado. Acreditamos, dessa maneira, estar

atendendo os alunos que estavam temporariamente afastados da vida acadêmica e aqueles

que necessitam de reforço das bases de ensino médio.

Após a conclusão deste programa, o aluno estará melhor preparado para o

aprendizado acadêmico de nível superior.

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2.3.3. Atendimento extraclasse

A todos os alunos é disponibilizado um apoio pedagógico dos professores, em

função dos mesmos possuírem horário de atendimento ao aluno. Todos os cursos possuem

uma coordenação a quem cabe orientar os alunos com relação aos problemas que

enfrentam no dia a dia do curso. E sempre que identificada a necessidade de nivelamento

de conhecimento para que o aluno possa corresponder ao conteúdo de determinada

disciplina, a Instituição oferece aulas de apoio aos sábados.

O aluno, no primeiro dia de aula, recebe o Manual do Aluno, com todas as

informações relevantes a respeito da sua futura vida acadêmica.

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IV. CORPO DOCENTE

1. FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL

formação de um bom profissional de psicologia não depende apenas do

estudo dos livros de Psicologia, de recursos tecnológicos e de instalações

físicas. A qualificação acadêmica e profissional do corpo docente do curso de Psicologia é

fundamental para que os estudantes aprendam a saber e a pensar como cientistas. Por

essa razão, a Faculdade Luciano Feijão investe na formação e constituição de um corpo

docente com nível de excelência em titulação e de reconhecida competência na docência.

A Faculdade indicou para o curso de Psicologia um conjunto de professores de

grande prestígio e de excepcional experiência acadêmica, com formação acadêmica

adequada às disciplinas do curso, conforme o demonstrado no quadro a seguir:

A

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NOME DO DOCENTE FORMAÇÃO ACADÊMICA Formação

Pedagógica (Sim/Não) Graduado Especialista Mestre Doutor

1. Agenor Soares e Silva Júnior História – Universida Estadual do

Ceará – 1997 -

História do Brasil – Universidade Federal de Pernambuco – 2002

História Social – Universidade Federal Fluminense – 2009

sim

2. Ana Joyce D’Ávilla Di Ciero Psicologia – Universidade de

Fortaleza Psico-Oncologia – Faculdade

Christus sim

3. Carlos Henrique Lopes Pinheiro

Geografia – Universidade Federal do Ceará – 2004

- Políticas Públicas e Sociedade – Universidade Estadual do Ceará

– 2007 - sim

4. Delane Viana Gondim Odontologia – Universidade

Federal do Ceará – 1994 Acupuntura – Sociedade Médica de Acupuntura

Ciências Fisiológicas - Universidade Estadual do Ceará

– 2006 - sim

5. Espedito Cezario Martins Agronomia – Universidade Federal do Ceará – 1988

- Economia Rural – Universidade

Federal do Ceará – 1994

Ciências (Economia Aplicada) – Universidade de São Paulo –

2002 sim

6. Felipe Saraiva Nunes de Pinho

Psicologia – Universidade Federal do Ceará

- Linguística – Universidade

Federal do Ceará - sim

7. Francisco Vicente de Paula Júnior

Licenciatura em Letras – Universidade Federal do Ceará

- Letras – Universidade Estadual

do Ceará - sim

8. João Edson Gonçalves Cabral

Filosofia – Universidade Estadual do Ceará – 1992

- Filosofia – Universidade Federal

de Minas Gerais – 1996 - sim

Direito – Universidade Federal do Ceará – 2003

9. José Doriberto Freitas Psicologia – PUC – Rio de

Janeiro -

Sexologia – Universidade Gama FIlho

- sim

10. Karine Magalhães Fernandes Vieira

Psicologia – Universidade de Fortaleza

- Psicologia – Universidade de

Fortaleza - sim

11. Léo Barbosa Nepomuceno Psicologia – Universidade

Federal do Ceará Residência Miltiprofissional em

Saúde da Família Psicologia – Universidade Federal do Ceará – 2009

- sim

12. Maria Idalice Silva Barbosa Psicologia – Universidade Federal do Ceará – 1997

Educação Bicêntrica – Universidade Estadual Vale do

Acaraú Educação – Universidade Federal do Ceará

- sim Educação Comunitária e

Saúde – Escola de Saúde Pública do Ceará

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NOME DO DOCENTE FORMAÇÃO ACADÊMICA Formação

Pedagógica (Sim/Não) Graduado Especialista Mestre Doutor

13. Patrícia Mendes Castro Farias

Formação do Psicologia – Universidade da Amazônia –

2006 -

Administração – Universidade Federal do Ceará – 2009

- sim

14. Patrícia Nogueira Azevedo Psicologia – Universidade de

Fortaleza Análise de Comportamento –

Universidade de Fortaleza - - sim

15. João Paulo Pereira Barros Psicologia – Universidade Federal do Ceará – 2006

Saúde Mental – Universidade Estadual do Ceará – 2009

Psicologia – Universidade Federal do Ceará – 2010

- sim

16. Silvério Lúcio Karwowski Psicologia – Universidade

Federal de Uberlândia

Gestalt-Terapia – Instituto Sedes Sapientiae de São

Paulo

Psicologia Clínica – Puc - Campinas

- sim

17. Vinícius Pereira Guimarães

Zootecnia – Universidade Federal de Viçosa – 2002

- Zootecnia – Universidade Federal de Viçosa – 2004

Zootecnia – Universidade Federal de Viçosa/ Texas A&M University

– 2007 sim

Administração Comércio Exterior – Faculdade de Viçosa - 2005

* Caracterizada pela comprovação de realização de cursos, de matérias, de disciplinas, de treinamento ou de capacitação envolvendo conteúdo didático-pedagógico.

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1.1. TITULAÇÃO E SUFICIÊNCIA DO CORPO DOCENTE

O corpo docente indicado para os dois primeiros anos do curso de Psicologia

pleiteado é composto de professores da região, com titulação adequada às disciplinas para

as quais foram designados. Será integrado por dezessete (17) professores, com a seguinte

titulação: três (20%) doutores; doze (70%) mestres, destes, cinco (40%) está cursando o

doutorado; um (5%) especialistas; e um (5%)graduado. O quadro adiante traz esses dados:

Titulação Por Titulação

Quant. %

Graduação 1 5

Especialização 1 5

Mestrado 12 70

Doutorado 3 20

TOTAL 17 100

Os mestres e doutores representam atualmente 89% do quadro.

1.2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

O conjunto dos dezessete docentes responsáveis pelas disciplinas previstas para os

dois primeiros anos de funcionamento do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano

Feijão – FLF se destaca pela rica experiência acadêmica no ensino superior e/ou pela

experiência profissional na áreas específicas de atuação, critérios esses adotados como

centrais na seleção do referido corpo docente.

1.3. ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO

1.3.1. Docentes com formação adequada às disciplinas que

ministram

Os professores indicados para o curso de Direito apresentam formação adequada às

disciplinas que lecionam, apresentando total aderência, conforme o que revela o quadro a

seguir:

Docentes com formação adequada às disciplinas que ministram Quantidade

(Nº) (%)

Adequada 17 100

Não adequada - -

Número total de docentes 17 100

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2. CONDIÇÕES DE TRABALHO

2.1. REGIME DE TRABALHO

Do conjunto dos dezessete docentes responsáveis pelas disciplinas previstas para

os dois primeiros anos de funcionamento do Curso de Psicologia da Faculdade Luciano

Feijão – FLF, cinco (05) têm previsão de contratação em regime de tempo integral

compreendendo a prestação de 40 horas semanais de trabalho na Instituição, nele

reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de

extensão, planejamento e avaliação; seis (06) professores têm previsão de contratação em

regime de tempo parcial, com doze (12) horas semanais de trabalho, na Instituição, nelas,

reservados, pelo menos, 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação

de alunos; os outros seis (06) professores têm previsão de contratação pela Instituição como

docentes horistas, ou seja, exclusivamente, para ministrar horas-aula, independentemente

da carga horária contratada. A saber:

Professor

Regime de trabalho / horas

Regime de trabalho

Horas semanais de trabalho

Agenor Soares e Silva Júnior Tempo Parcial 12 h

Ana Joyce D'Ávilla Di Ciero Tempo Parcial 12 h

Carlos Henrique Lopes Pinheiro Tempo Integral 40 h

Delane Viana Gondim Tempo Parcial 12 h

Espedito Cezario Martins Horista -

Felipe Saraiva Nunes de Pinho Tempo Parcial 12 h

Francisco Vicente de Paula Júnior Tempo Integral 40 h

Vinícius Pereira Guimarães Tempo Integral 40 h

João Edson Gonçalves Cabral Tempo Parcial 12 h

José Doriberto Freitas Tempo Integral 40 h

Karine Magalhães Fernandes Vieira Tempo Integral 40 h

Léo Barbosa Nepomuceno Horista -

Maria Idalice Silva Barbosa Horista -

Patrícia Mendes Castro Farias Horista -

Patricia Nogueira Azevedo Horista -

João Paulo Pereira Barros Tempo Parcial 12 h

Silvério Lúcio Karwowski Horista -

A partir dos dados indicados no quadro anterior, o Corpo Docente do curso proposto,

concernente ao regime de trabalho, revela o seguinte perfil:

Regime de Trabalho do Docente Quantidade

(Nº) (%)

Tempo Integral 5 30

Tempo Parcial 6 35

Horista 6 35

TOTAL 17 100

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2.2. RELAÇÃO ALUNOS/DOCENTE

2.2.1. Número de alunos por docente equivalente em Tempo

Integral em disciplinas do curso

Está previsto para os dois primeiros anos de funcionamento do Curso de Psicologia

da Faculdade Luciano Feijão – FLF, o ingresso de cem alunos por ano. Como do conjunto

dos dezessete (17) docentes responsáveis pelas disciplinas previstas para os dois primeiros

anos de funcionamento do curso, cinco (05) professores têm previsão de contratação em

regime de tempo integral compreendendo a prestação de 40 horas semanais de trabalho na

Instituição, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais para estudos,

pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação, então, a relação entre número

de alunos por docente equivalente a tempo integral é de dez para um (10/1).

2.2.2. Número médio de alunos por turma em disciplinas ou

atividades práticas.

A previsão de alunos por turma em disciplina teórica do Curso de Psicologia da

Faculdade Luciano Feijão – FLF, é de até sessenta (60). A relação 60/1 contempla os

cinqüenta alunos regulares do semestre em curso, bem como dez vagas para alunos de

outras categorias tais como: repetentes, transferidos de outra instituição, portadores de

diplomas de graduação, dente outros, conforme prevê o Regimento Geral da IES.

2.3. RELAÇÃO DISCIPLINAS/DOCENTE

2.3.1. Número médio de disciplinas por docente

A relação entre as disciplinas previstas para os dois primeiros anos do curso e o número

de professores indicados demonstra a preocupação da Faculdade Luciano Feijão em destinar a

cada docente o número mínimo de disciplinas, de forma a possibilitar uma melhor distribuição

de seu tempo de trabalho nas demais atividades, além do previsto para as aulas.

RELAÇÃO DE DOCENTES E AS DISCIPLINAS QUE MINISTRARÃO

Docente Disciplina 1 Disciplina 2 Total Disciplina

1. Agenor Soares e sIlva Júnior Introdução ao

Pensamento Científico - 1

2. Ana Joyce D’ávilla Di Ciero Psicanálise I Psicanálise II 2

3. Carlos Henrique Lopes Pinheiro Introdução às CIeências

Sociais - 1

4. Delane Viana Gondim Fundamentos de

Anatomia e Fisiologia Humana

Neurociências 2

5. Espedito CEzário Martins Metodologia Quantitativa - 1

6. Felipe Saraiva Nunes de Pinho História da Psicologia Psicologia Social do

Trabalho e das Organizações I

2

7. Francisco Vicente de Paula Júnior Português Instrumental e

Produção textual - 1

8. João Edson Gonçalves Cabral Introdução à Filosofia - 1

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RELAÇÃO DE DOCENTES E AS DISCIPLINAS QUE MINISTRARÃO

Docente Disciplina 1 Disciplina 2 Total Disciplina

9. José Doriberto Freitas Estudos Integrativos I Instrumentos de

Avaliação Psicológica I 2

10. Karine Magalhães Fernandes Vieira Psicologia cono cIência e

Profissão Estágio Básico I 2

11. Léo Barbosa Nepomuceno Estudos Integrativos II Psicologia Social I 2

12. Maria Idalice Silva Barbosa Psicologia Histórico

Cultural I

Psicologia Histórico Cultural II: Processos Psicológicos Básicos

2

13. Patrícia Mendes Castro Farias Psicologia da Educação I Estudos Integrativos III 2

14. Patrícia Nogueira Azevedo Comportamentalismo I Comportamentalismo II 2

15. João Paulo Pereira Barros Psicologia do

Desenvolvimento I Psicologia do

Desenvolvimento II 2

16. Silvério Lúcio Karwowski Fenomenologia e

Humanismo I Fenomenologia e Humanismo II

2

17. Vinícius Pereira Guimarães Metodologia Qualitativa - 1

2.3.2. Número médio de disciplinas por docente

Demonstra-se a seguir a relação disciplina/docente em relação às disciplinas que

serão oferecidas nos dois primeiros anos do Curso de Direito.

Descrição (Nº.)

TOTAL GERAL DE DISCIPLINAS ( disciplinas) 28

QUANTIDADE TOTAL DE DOCENTES ( docentes) 17

RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS/DOCENTES = ( disciplinas/ docentes) 1,65