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Universidade Federal do Rio de Janeiro PROJETO DE UM EMPREENDIMENTO DE EDUCAÇÃO Felipe Augusto Soares Ladeira Mario Bruno da Silva Vieira 2011

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  • Universidade Federal do Rio de Janeiro

    PROJETO DE UM EMPREENDIMENTO DE

    EDUCAO

    Felipe Augusto Soares Ladeira

    Mario Bruno da Silva Vieira

    2011

  • PROJETO DE UM EMPREENDIMENTO DE

    EDUCAO

    Felipe Augusto Soares Ladeira

    Mario Bruno da Silva Vieira

    Projeto de Graduao apresentado ao Curso

    de Engenharia Civil da Escola Politcnica,

    Universidade Federal do Rio de Janeiro,

    como parte dos requisitos necessrios

    obteno do ttulo de Engenheiro.

    Orientador(es): Assed Naked Haddad

    Rio de Janeiro

    Setembro de 2011

  • PROJETO DE UM EMPREENDIMENTO DE EDUCAO

    DO MATERNAL AO ENSINO MDIO

    Felipe Augusto Soares Ladeira

    Mario Bruno da Silva Vieira

    PROJETO DE GRADUAO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE

    ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

    RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSRIOS PARA A

    OBTENO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL.

    Examinada por:

    ________________________________________________

    Prof. Assed Naked Haddad, D. Sc. Orientador

    UFRJ

    ________________________________________________

    Prof. Jorge dos Santos, D. Sc

    UFRJ

    ________________________________________________

    Prof. Jorge Fernandes de Morais, M. Sc

    UFF

    ________________________________________________

    Prof. Fernando Antnio Santos Beiriz, D. Sc

    UFF

    .

    RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

    SETEMBRO de 2011

  • SETEMBRO de 2011

    Ladeira, Felipe Augusto Soares; Vieira, Mario Bruno da

    Silva

    Projeto de Um Empreendimento de Educao /

    Felipe Augusto Soares Ladeira e Mario Bruno da Silva

    Vieira Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politcnica, 2011.

    Orientador: Assed Naked Haddad

    Projeto de Graduao UFRJ/ Escola Politcnica/

    Curso de Engenharia Civil, 2011.

    Referencias Bibliogrficas: p. 127.

    1. Memorial de Arquitetura 2.Estudo de Viabilidade

    da Escola. 3. Memorial Descritivo. 4.Planejamento.

    5.Dimensionamento Estrutural. 6. Instalaes Prediais.

    I. Naked Haddad, Assed. II. Universidade Federaldo Rio

    de Janeiro, Escola Politcnica, Curso de Engenharia

    Civil. III. Projeto de Um Empreendimento Residencial de

    Educao.

  • Resumo do Projeto de Graduao apresentado Escola Politcnica/ UFRJ como parte

    dos requisitos necessrios para a obteno do grau de Engenheiro Civil.

    Projeto de Um Empreendimento Residencial Educacional

    Felipe Augusto Soares Ladeira

    Mario Bruno da Silva Vieira

    Setembro/2011

    Orientador: Assed Naked Haddad

    Curso: Engenharia Civil

    Este projeto tem como objetivo viabilizar a construo de uma unidade de educao,

    composta por trs blocos, sendo dois destinados a classes e um destinado aos

    professores e administrao, de garagem e um pavimento de uso comum. Foram

    elaborados estudos de viabilidade, planejamento, clculos estruturais,

    dimensionamento das instalaes (eltricas, gs, telefnica e hidro-sanitrias) dentre

    outros documentos que integram o memorial do projeto.

    Palavras-chave: Projeto, Empreendimento Escolar, Escola, Planejamento, Memorial

    Descritivo.

  • Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of

    the requirements for the degree of Engineer.

    Educational Unit Project

    Felipe Augusto Soares Ladeira

    Mario Bruno da Silva Vieira

    September/2011

    Advisor: Assed Naked Haddad

    Course: Civil Engineering

    This project aims to make feasible the construction of an education unit, consisting of

    three buildings, two for the classes and one for teachers and administration, a garage

    floor and playgorund. Were prepared viability studies, construction planning, structural

    and facilities calculations (electrical, telephone and hydrosanitary), among other

    documents that integrate the project.

    Keywords: Project, Educational Unit, School, Planning

  • 1

    Sumrio

    1. Memorial de Arquitetura .............................................................................................. 5

    1.1 Objetivo .................................................................................................................... 5

    1.2 Levantamentos de Dados ......................................................................................... 5

    1.3 Legislao ........................................................................................................... 7

    1.3.1 Aplicao da Legislao .................................................................................... 8

    1.4 Memorial de Clculo .......................................................................................... 11

    2. Estudo de Viabilidade da Escola ............................................................................... 15

    2.1 Objetivo .................................................................................................................. 15

    2.2 Metodologia ............................................................................................................ 15

    2.3 Aplicao da Metodologia ...................................................................................... 16

    2.4 Estimativa de gastos mensais ................................................................................ 19

    2.4 Anlise dos dados .................................................................................................. 21

    3 Memorial Descritivo ...................................................................................................... 22

    3.1 - Caractersticas Gerais .......................................................................................... 22

    3.1.1 - Projeto ........................................................................................................... 22

    3.2 - Sistemas Construtivos .......................................................................................... 23

    3.2.1 - Servios Preliminares .................................................................................... 23

    3.2.3 - Fundaes ..................................................................................................... 23

    3.2.2 - Estrutura ........................................................................................................ 23

    3.2.3 - Vedao ........................................................................................................ 24

    3.2.4 - Impermeabilizao ......................................................................................... 24

    3.3 - Equipamentos ...................................................................................................... 24

    3.3.1 - Elevador ........................................................................................................ 24

    3.3.2 - Telefone......................................................................................................... 24

  • 2

    3.3.3 - Gs Canalizado ............................................................................................. 24

    3.3.4 - Porto Automtico ......................................................................................... 25

    3.4 Instalaes ............................................................................................................ 25

    3.4.1 - Eltricas ......................................................................................................... 25

    3.4.2 - Telefnica ...................................................................................................... 25

    3.4.3 Hidrulicas .................................................................................................... 26

    3.4.4 - Sistema De Preveno Contra Incndios ....................................................... 26

    3.5 Acabamentos ......................................................................................................... 26

    4 Planejamento ................................................................................................................ 34

    4.1 - Cronograma ......................................................................................................... 34

    5 Dimensionamento Estrutural ..................................................................................... 36

    5.1 Informaes bsicas de projeto .............................................................................. 36

    5.2 Dimensionamento das lajes.................................................................................... 36

    5.3 Dimensionamento das vigas ................................................................................... 47

    5.4 Dimensionamento do pilar ...................................................................................... 54

    5.5 Dimensionamento da sapata .................................................................................. 57

    6 Instalaes Prediais ...................................................................................................... 60

    6.1 Instalaes hidrulicas ........................................................................................... 60

    6.1.1 Observaes do Projeto ................................................................................... 60

    6.1.2 Dimensionamento dos Componentes do Sistema Predial ................................ 60

    6.1.3 Reservatrios ................................................................................................... 62

    6.2 Instalaes Sanitrias ............................................................................................ 71

    6.2.1 Ramal de Descarga e Ramal de Esgoto .......................................................... 71

    6.2.2 Ramal de Descarga ......................................................................................... 71

    6.2.3 Ramal de Esgoto ............................................................................................. 72

    6.2.5 - Sistema de Ventilao ................................................................................... 73

    6.3 guas Pluviais ........................................................................................................ 76

  • 3

    6.3.1 Cobertura ......................................................................................................... 76

    6.4.2 - Calhas ........................................................................................................... 77

    6.3.3 Condutores ...................................................................................................... 78

    6.3.4 Reuso e Retardo ................................................................................................. 83

    6.4 Sistema Predial Contra Incndio ............................................................................ 84

    6.4.1 Concepo do Projeto...................................................................................... 84

    6.4.2 Dimensionamento ............................................................................................ 85

    6.4.3 Bomba de Incndio .......................................................................................... 86

    6.4.4 Extintores e Hidrantes ................................................................................ 90

    Casa de Mquina da Bomba de Incndio ..................................................................... 93

    6.5 Instalaes Eltricas .............................................................................................. 94

    6.5.1 Introduo ........................................................................................................ 94

    6.5.3 Discriminao da Potncia de Iluminao, TUG e TUE ................................... 96

    6.5.4 Dimensionamento dos circuitos ..................................................................... 104

    6.5.6 Determinao dos eletrodutos ....................................................................... 104

    6.5.6 Determinao da demanda dos quadros de distribuio de luz e fora .......... 105

    6.6 Instalaes Telefnicas ........................................................................................ 106

    6.6.1 - Memorial descritivo ...................................................................................... 106

    6.7 Sistema de Proteo de Descargas Atmosfricas ................................................ 111

    6.8 Instalao de gs ................................................................................................. 111

    6.8.1 - Concepo .................................................................................................. 111

    6.8.2 Gs Natural .................................................................................................... 111

    7.8.3 - Elementos do sistema .................................................................................. 114

    7 Consideraes Finais ............................................................................................. 127

    8 Referncias Bibliogrficas ...................................................................................... 128

    Anexo I Pesquisa de Mercado e Viabilidade.................................................................129

    Anexo II Cronograma Fsico - Financeiro e Oramento................................................130

  • 4

    Anexo III Dimensionamento de Peas Estruturais.........................................................131

    Anexo IV Instalaes Hidrulicas..................................................................................132

    Anexo V Instalaes Sanitrias.....................................................................................133

    Anexo VI Instalaes Eltricas......................................................................................134

    Anexo VII Plantas..........................................................................................................135

  • 5

    1. Memorial de Arquitetura

    1.1 Objetivo

    O presente memorial visa descrever o empreendimento educacional a ser implantado na

    Estrada dos Trs Rios, 1395, no bairro da Freguesia, Jacarepagu, na cidade do Rio de

    Janeiro.

    1.2 Levantamentos de Dados

    A inteno em se construir um empreendimento educacional na regio deve-se ao

    crescente mercado imobilirio da regio, que est atraindo um grande nmero de novos

    moradores ao bairro da Freguesia, em Jacarepagu e adjacentes, e assim, provocando

    uma maior demanda por servios diversos, como educao, sade, comrcio e

    convenincias.

    Como nas proximidades do terreno j existem dois hospitais, est atualmente sendo

    construdo um centro comercial e diversos lanamentos imobilirios esto acontecendo,

    foi escolhido o projeto de uma escola de ensino, abrangendo do maternal ao fim do

    Ensino Mdio.

    O terreno possui uma rea total de 8.915,07 m, e enquadrado quanto ao uso do solo,

    de acordo com a Lei Complementar n 70 de 06/07/2044, como Zona Comercial e de

    Servios 2 (ZCS1) sobre influncia de Zona Residencial 2 (ZR2), o que nos permite a

    escolha de construo de uma escola.

    Foi realizada uma pesquisa de mercado na regio do empreendimento para obter

    informaes sobre a opinio da populao em relao ao que era desejado em uma

    escola na regio. O exemplo do questionrio e o resultado completo da pesquisa

    encontram-se no anexo 1.

    Com a pesquisa, obtivemos as seguintes porcentagens sobre o que os pais gostariam

    que a escola de seu filho tivesse:

  • 6

    Figura 01: Resultado da pesquisa de mercado sobre infraestrutura da escola

    Assim, foram decididos os componentes que constituiriam a infra-estrutura da escola do

    projeto.

    A escola ser composta de 3 (trs) edifcios, sendo dois deles composto de 2 (dois)

    pavimentos sobre pilotis e outro composto de 2 pavimentos, alm de cantina, refeitrio,

    vestirios, salas de atividades, estacionamento e complexo esportivo, com as seguintes

    reas (cada pavimento):

  • 7

    Quadro 01 Quadro de reas

    Ambiente rea

    Bloco A 707,20 m

    Bloco B 1152,82 m

    Bloco C 326,17 m

    Auditrio 152,10 m

    Salas dos funcionrios 44,09 m

    Papelaria 22,94 m

    Cantina 47,24 m

    Refeitrio 240,98 m

    Vestirio 99,52 m

    Vestirios da piscina 43,08 m

    Salas de atividades 126,00 m

    Estacionamento 1373,18 m

    Parquinho infantil 200,00 m

    Completo esportivo 2239,88 m

    Casa de Bombas 30,10 m

    1.3 Legislao

    O projeto seguiu as orientaes dadas pelo Cdigo de Obras do Rio de Janeiro,

    Decreto 25.699 de 25/08/2055 Define Parmetros, Usos, Regulamenta o

    Enquadramento das Atividades nos Usos do Solo Permitidos e Dispe Sobre

    Regulamentaes Mencionadas na Lei Complementar n 70 de 06/07/2004, pela Lei

    Complementar n 70 de 06/07/2004 Institui o PEU Taquara Projeto de Estruturao

    Urbana dos Bairros de Freguesia, Pechincha, Taquara e Tanque, Integrantes das

    Unidades Espaciais de Planejamento 42 e 43, pela Lei Complementar n16 Dispes

    Sobre a Poltica Urbana do Municpio, Institui o Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio

    de Janeiro e D Outras Providncias, pelo Decreto 322 de 03/03/1976 Aprova o

    Regulamento de Zoneamento do Municpio do Rio de Janeiro, pelo Manual de

    Orientaes Tcnicas, do MEC, Resoluo 006, de 24/04/2007, pelo Cdigo de

    Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) e Leis de Acessibilidade de Deficientes

    Fsicos.

  • 8

    1.3.1 Aplicao da Legislao

    Ser contratada uma empresa que realizar o Estudo de Impacto de Vizinha, j que o

    empreendimento um plo gerador de trfego.

    Uso do Solo

    Como j mencionado, o empreendimento est situado em rea ZCS1 sobre influncia de

    ZR2. Sendo assim, temos os seguintes parmetros e ndices urbansticos especficos:

    ndice de Aproveitamento do Terreno (IAT): 3;

    Nmero Mximo de Pavimentos:

    Cota de soleira igual ou inferior a +40m: oito, de qualquer natureza;

    Edificaes no afastadas das divisas: quatro, de qualquer natureza;

    Taxa de Permeabilidade: 20% = 1.783,01 m;

    Afastamento frontal mnima: 3m;

    reas complementares atividade principal e os servios gerais e de apoio edificao:

    a) Estacionamento para escola de 1 grau / maternal / pr-escolar / creche: 1 vaga para

    cada 75 m de rea til;

    b) Estacionamento para escola de 2 grau / supletivo / tcnico profissional / curso no

    seriado: isento da necessidade de vagas;

    c) Reservatrios, casa de bombas, casa de mquinas de elevadores, rea para depsito

    de lixo, transformadores, geradores, medidores, central de gs, centrais de ar

    condicionado;

    d) De uso comum, como portarias, acessos e circulaes no pilotis e nos pavimentos

    de uso comum, zeladoria e lazer.

    reas de pilotis, desde que livres, ocupadas por garagem ou por estacionamento,

    excludas as reas citadas anteriormente.

    Gabarito mximo

    O gabarito mximo das edificaes se d em relao ao nmero de pavimento da

    edificao. So permitidas edificaes no afastadas das divisas de at 4 (quatro)

  • 9

    pavimentos, e de at 8 (oito) pavimentos para cota de soleira igual ou inferior a +40m, que

    a faixa que se encontram as cotas do terreno, conforme o boletim de sondagem em

    anexo.

    As edificaes de maior gabarito (Bloco A e Bloco B) sero compostas de dois

    pavimentos sobre pilotis, totalizando assim 3 (trs) pavimentos. Ser previsto em projeto

    um pavimento adicional, que poder ser executado em caso de ampliao futura. Sendo

    assim, a edificao ter um mximo de 4 (pavimentos), podendo assim, ser no afastada

    das divisas.

    Estacionamento e vagas

    Vaga mnima: 2,50 m x 5,00 m = 12,50 m

    Vagas para estacionamento de veculos: 1 vaga para cada 75 m de rea til da escola de

    1 grau / maternal / pr-escolar (1 e 2 pavimentos do Bloco A e 1 pavimento do Bloco

    B).

    Afastamentos

    Segundo a Lei Complementar n 70, para um mximo de 4 (quatro) pavimentos, teremos

    os seguintes afastamentos:

    frontal: 3,00m;

    lateral principal: no afastada da divisa.

    Segundo o Cdigo de Obras

    Para a construo do auditrio da escola, foi considerado:

    a) os espaamentos entre as sries, bem como o nmero mximo de assentos por

    fila, obedecero s medidas mnimas abaixo:

    i) espaamento mnimo entre as sries 1,20m (um metro e vinte centmetros);

    ii) nmero mximo de assentos por fila: 15 (quinze).

    b) No sero permitidas sries de assentos que terminem junto s paredes.

  • 10

    c) Quanto s portas de sadas do recinto onde se localizam os assentos:

    i) haver sempre mais de uma porta de sada e cada uma delas no poder ter largura

    inferior a 2,00m (dois metros);

    d) a soma das larguras de todas as portas de sada equivaler a uma largura total

    correspondente a 1,00m (um metro) para cada 100 (cem) espectadores.

    As escadas devero seguir os seguintes critrios:

    a) as escadas para uso coletivo tero largura mnima livre de 1,20m (um metro

    e vinte centmetros) e devero ser construdas com material incombustvel.

    b) o dimensionamento dos degraus ser feito de acordo com a frmula 2a + b =

    0,63m onde a a altura ou espelho de degrau e b a profundidade do piso,

    sendo a altura mxima igual a 0,185m (dezoito centmetros e meio), e largura

    mnima de 0,26m (vinte e seis centmetros).

    c) ter patamares intermedirios sempre que houver mais e 16 (dezesseis) degraus. A

    extenso do patamar no poder ser inferior a 1,20m (um metro e vinte

    centmetros);

    d) ter corrimo, obrigatoriamente.

    As portas de escape tero as seguintes larguras normalizadas:

    i) 0,90m (noventa centmetros) valendo por uma unidade de passagem;

    ii) 1,40m (um metro e quarenta centmetros) com duas folhas de 0,70m (setenta

    centmetros) valendo por 2 (duas) unidades de passagem;

    iii) 1,80m (um metro e oitenta centmetros) com duas folhas de 0,90m (noventa

    centmetros) valendo por 3 (trs) unidades de passagem.

    As edificaes escolares com mais de 2 (dois) pavimentos e rea construda, em qualquer

    pavimento, igual ou superior a 1000m (um mil metros quadrados), tero, pelo menos, 2

    (duas) escadas com distncia, no mnimo, igual metade da maior dimenso da

    edificao no sentido dessa dimenso, de modo que nenhum ponto do pavimento deixe

    de ter livre acesso a todas as escadas, nem fique a mais de 35m (trinta e cinco metros) da

    escada mais prxima

  • 11

    1.4 Memorial de Clculo

    rea do terreno

    S = 8.915,07 m

    Nmero de pavimentos

    Bloco A e Bloco B: 3 (trs) pavimentos, sendo 1 (um) pavimento trreo e 2 (dois)

    pavimentos sobre pilotis.

    Bloco C: 2 (dois) pavimentos.

    rea total edificada

    Temos que a ATE mxima igual a N x S.

    Para a XVI RA Jacarepagu, temos N = 3.

    Sendo assim:

    ATEmax = 26.745,215 m

    Foi projetada uma rea total edificada de 6.740,36 m, assim atendendo a legislao

    vigente.

    Taxa de Ocupao

    A taxa de ocupao mxima de 50%, o que nos remete a uma rea de 4.457,54 m.

    A rea ocupada pela edificao de 2.697,43 m, o que corresponde a 30,25%, assim

    atendendo a legislao vigente.

    Taxa de Permeabilidade

    A taxa de permeabilidade mnima de 20%, o que nos remete a uma rea de 1783,01 m.

    A rea permevel projetada de 2.131,00 m, o que corresponde a 23,90%, assim

    atendendo a legislao vigente.

    Foi considerado para a rea de estacionamento e rea livre da escola, pavimentao de

    piso intertravado com coeficiente de permeabilidade de 0,75.

  • 12

    Altura da edificao

    Bloco A e Bloco B

    a) Clculo de H: 3 x 3,50 + 2,50 = 13,00 m

    b) Altura da edificao + caixa dgua: 13,00 + 2,50 m = 15,50 m

    Bloco C

    a) Clculo de H: 2 x 3,50 + 2,50 = 9,50 m

    b) Altura da edificao + caixa dgua: 9,50 + 2,00 m = 10,50 m

    rea til dos ambientes

    a) Bloco A

    Quadro 02: rea til dos ambientes do bloco A

    Ambiente Quantidade (un) rea (m) rea total (m)

    Salas de aula 18 36,00 648,00

    Biblioteca / Sala de estudo 01 50,30 50,30

    Brinquedoteca 01 36,00 36,00

    Lab. de Informtica 02 36,00 72,00

    Banheiro 04 43,32 173,28

    Depsito 01 13,92 13,92

    rea Total 993,50

    b) Bloco B

    Quadro 03: rea til dos ambientes do bloco B

    Ambiente Quantidade (un) rea (m) rea total (m)

    Salas de aula 20 49,00 980,00

    Biblioteca / Sala de estudo 02 120,96 241,92

    Lab. de Informtica 02 49,00 98,00

    Lab. de Fsica 02 49,00 98,00

    Lab. de biologia / qumica 02 49,00 98,00

    Banheiro 04 54,11 215,72

    rea Total 1731,64

  • 13

    c) Bloco C

    Quadro 03: rea til dos ambientes do bloco C

    Ambiente Quantidade (un) rea (m) rea total (m)

    Sala do professor 36 06,00 216,00

    Secretaria 01 37,90 37,90

    Sala de reunio 02 37,90 75,80

    Sala da diretoria 01 37,90 37,90

    Almoxarifado 02 11,16 22,32

    Enfermaria 01 15,00 15,00

    Copa 01 01 09,00 09,00

    Copa 02 01 11,73 11,73

    Banheiro tipo 04 02,20 08,80

    Banheiro deficiente 01 06,00 06,00

    Banheiro diretoria 01 06,00 06,00

    rea Total 446,45

    d) rea comum dos prdios

    Quadro 04: rea til dos ambientes da rea comum

    Ambiente Quantidade (un) rea (m) rea total (m)

    Sala de atividades 03 42,00 126,00

    Refeitrio 01 240,98 240,98

    Cantina 01 47,24 47,24

    Papelaria 01 22,94 22,94

    Auditrio 01 152,10 152,10

    Sala dos funcionrios 01 14,00 28,00

    WC Funcionrios 02 5,76 11,52

    Vestirio 02 49,76 99,52

    Vestirio da piscina 02 21,54 43,08

    Depsito de lixo 01 07,00 07,00

    rea total 778,38

  • 14

    Estacionamento

    necessria 1 vaga a cada 75m de rea til destinada a educao de maternal e ensino

    primrio. Assim, temos:

    rea til = 2 x 705,61 m (1 e 2 pavimentos do bloco A) + 1 x 1.152,77 m (1 pavimento

    do bloco B) = 2563,99 m.

    Logo necessitamos de 35 vagas no estacionamento.

    Foram projetadas 38 vagas para professores e funcionrios, alm de 07 vagas para

    visitantes, totalizando assim 45 vagas, atendendo a quantidade mnima de vagas. Ainda

    foram adicionadas 2 vagas para nibus escolar.

    Volume de lixo

    Para 3 dias:

    rea til das unidades x 0,3 litros/m x 3 dias = 4.363,90 x 0,3 x 3 = 3.927,51 litros

    Foram projetados depsitos de lixo prximo a entrada da escola com rea = 7,00 m2

    Nmero de sanitrios

    De acordo com o projeto inicial da escola, estima-se a seguinte populao de cada bloco:

    Bloco A: 470 pessoas

    Bloco B: 600 pessoas

    Bloco C: 50 pessoas

    O manual do Ministrio da Educao recomenda o dimensionamento de 1 bacia sanitria

    para cada 40 alunos e 1 lavatrio para cada 30 alunos. Sendo assim, temos o seguinte

    quadro:

  • 15

    Quadro 05: rea til dos ambientes da rea comum

    Bloco Bacia Sanitria Lavatrio

    Mnimo Dimensionado Mnimo Dimensionado

    Bloco A 12 20 16 16

    Bloco B 15 36 20 20

    Bloco C 2 6 2 6

    2. Estudo de Viabilidade da Escola

    2.1 Objetivo

    Este estudo objetiva avaliar a viabilidade da construo de uma escola dedo maternal ao

    ensino mdio Estrada dos Trs Rios, 1395, no bairro da Freguesia,

    Jacarepagu, na cidade do Rio de Janeiro.

    2.2 Metodologia

    Para atingir o objetivo principal desse estudo, realizou-se um trabalho composto por trs

    etapas.

    A primeira etapa compreendeu a uma pesquisa de campo onde foram analisados os

    componentes da infra-estrutura da escola esperada para um empreendimento escolar na

    regio, assim como valor que a populao da regio estaria disposta a pagar por este

    servio. A pesquisa foi realizada no centro do bairro da Freguesia, prximo ao endereo

    do empreendimento.

    Na segunda etapa foi realizada uma pesquisa com o intuito de verificar os valores das

    mensalidades das escolas na regio e conhecer um pouco mais sobre a demanda da

    regio e as caractersticas da mesma, o que foi feito atravs de contato com outras

    escolas e de consulta contagem de populao realizada pelo IBGE.

    A terceira e ltima etapa deste estudo baseia-se em uma anlise crtica da comparao

    dos resultados obtidos nas etapas anteriores, para a obteno de um valor para as

    mensalidades sugerido e o tempo de retorno esperado.

  • 16

    2.3 Aplicao da Metodologia

    1 Etapa Pesquisa de Campo

    A pesquisa de campo foi realizada com o auxlio de um questionrio onde alguns

    pedestres foram entrevistados respondendo a perguntas que auxiliariam a um melhor

    dimensionamento do empreendimento. O exemplo do questionrio e o resumo do

    resultado da pesquisa encontram-se no anexo 1.

    2 Etapa Pesquisa de Mercado

    Nesta etapa foi realizado contato telefnico com algumas das principais escolas dentro da

    rea de influncia considerada, visando uma comparao com os empreendimentos j

    existentes.

    Tambm foi realizado um estudo com relao ao nmero de pessoas em idade escolar

    dentro da rea de influncia considerada, buscando garantir a demanda para o

    empreendimento. A crescente valorizao da regio indica a necessidade de novos

    empreendimentos escolares, principalmente de boa qualidade.

    Valorizao do terreno

    A regio vem ganhado destaque no cenrio regional ao longo dos ltimos cinco anos, pois

    se trata de uma regio que est localizada prxima a Barra da Tijuca e a importantes

    avenidas como a Avenida Menezes Cortes (Graja-Jacarepagu) e Avenida Governador

    Carlos Lacerda (Linha Amarela). A regio era composta de diversas unidades residenciais

    unifamiliares, em cujos terrenos agora esto sendo construdas diversas unidades

    multifamiliares, o que provocou o aumento a populao do local e, consequentemente, a

    demanda de servios.

  • 17

    Figura 01: Vista da regio do empreendimento

    Figura 02: Vista da localizao do empreendimento

    A regio conta com uma vasta oferta de outros servios e centros comerciais, o que tem

    atrado novos moradores para os bairros da regio. Dentre estes, podemos destacar:

    - Hospital Rio`s Dor;

  • 18

    - Hospital Cardoso Fontes;

    - Curso de Idiomas Fisk;

    - Curso de Idiomas Cultura Inglesa;

    - Banco Ita;

    - Banco Bradesco;

    - Banco do Brasil;

    - Centro de Recreao Infantil Brincadeira Coisa Sria;

    - Rio Shopping;

    - Comrcios e servios.

    Pesquisa de mercado com escolas na regio

    Considerando as principais escolas existentes nos bairros adjacentes, podemos construir

    o quadro comparativo presente no anexo 1, que nos serviu de parmetro para avaliar a

    infraestrutura das escolas da regio e a mensalidade cobrada pelas mesmas.:

    3 Etapa

    Tendo em vista o crescimento econmico da regio da Freguesia, atrelado ao aumento da

    demanda por servio, o preo mdio praticado nos bairros de influncia e a pesquisa de

    mercado realizada, observamos que os seguintes valores de mensalidade podem ser

    praticados:

    Maternal R$ 1000,00

    Jardim 1 R$ 1000,00

    Jardim 2 R$ 1000,00

    Jardim 3 R$ 1000,00

  • 19

    1 ano do 1 grau R$ 1100,00

    2 ano do 1 grau R$ 1100,00

    3 ano do 1 grau R$ 1100,00

    4 ano do 1 grau R$ 1100,00

    5 ano do 1 grau R$ 1100,00

    6 ano do 1 grau R$ 1200,00

    7 ano do 1 grau R$ 1200,00

    8 ano do 1 grau R$ 1200,00

    9 ano do 1 grau R$ 1200,00

    1 ano do 2 grau R$ 1300,00

    2 ano do 2 grau R$ 1300,00

    3 ano do 2 grau R$ 1300,00

    Pr-vestibular R$ 1400,00

    Sendo assim, temos uma estimativa de que, depois do incio das atividades da escola, a

    mesma ter em mdia uma arrecadao mensal de aproximadamente R$ 1.000.000,00.

    2.4 Estimativa de gastos mensais

    Foi tambm estimado o gasto mensal da escola com salrios de professores,

    funcionrios, despesas administrativas e manuteno, de acordo com os dados abaixo da

    estimativa da folha de pagamento mensal e de custos:

  • 20

    Quadro 06: Folha de pagamento e de custos

    Folha de Pagamento (por ms)

    Funcionrios Quantidade Valor Unitrio Encargos (107,7%)

    Valor Total

    Diretor 1 R$ 9 000.00 R$ 9 630.00 R$ 18 630.00

    Professores 36 R$ 4 500.00 R$ 4 815.00 R$ 335 340.00 Auxiliares Administrativos 6 R$ 1 800.00 R$ - R$ 10 800.00 Serventes 4 R$ 1 100.00 R$ 1 177.00 R$ 9 108.00 Zelador 1 R$ 1 100.00 R$ 1 177.00 R$ 2 277.00 Segurana 2 R$ 1 450.00 R$ 1 551.50 R$ 6 003.00

    Total R$ 18 350.50 R$ 382 158.00

    Custos

    Custos fixos Quantidade Valor Unitrio Valor Total IPTU 1 R$ 1 000.00 R$ 1 000.00 Manuteno do espao fsico

    1 R$ 3 500.00 R$ 3 500.00

    Assessorias Jurdicas e contbeis

    1 R$ 2 000.00

    R$ 2 000.00

    Outras despesas 1 R$ 4 000.00 R$ 4 000.00 Total R$ 10 500.00

    Assim, temos um custo mensal total estimado de R$ 392.658,00.

    Estimativa de investimento

    Considerando um investimento inicial de aproximadamente R$ 22.000.00,00 para a

    implantao do empreendimento e j previstos as receitas e despesas futuras, podemos

    estimar um tempo de retorno para o empreendimento de aproximadamente 39 meses.

    Como no primeiro ano do empreendimento, na fase de construo, o incorporador no

    ter receita, podemos considerar que o investimento comear a gerar retorno financeiro

    depois de aproximadamente 4 anos e 6 meses.

  • 21

    2.4 Anlise dos dados

    Comparando os resultados da pesquisa de mercado realizada e os dados do censo do

    IBGE em relao ao nmero de pessoas com idade escolas no bairro da Freguesia e

    adjacncias, verificou-se que vivel a implantao de uma escola no local.

    A quantidade de estudantes com os quais a escola pretende operar, cerca de 850

    estudantes, representa apenas 2% da populao escolar da regio, no sendo impactante

    de formar a prejudicar o sucesso do empreendimento.

  • 22

    3 Memorial Descritivo

    3.1 - Caractersticas Gerais

    3.1.1 - Projeto

    Composio Bloco A:

    Trreo sob pilotis com rea til de 7057,20m, dividos em circulao, garagem, depsito

    de lixo (7,00 m), duas escadas de uso comum, elevador de deficiente e reas comuns.

    1 pavimento - Ser composto de 08 salas de aula (com rea til de 36 m cada),

    brinquedoteca (36 m), laboratrio de informtica (36 m), biblioteca (50,30 m), dois

    banheiros (sendo um masculino e um feminino, com 43,32 m cada), duas escadas de

    uso comum e elevador de deficiente.

    2 pavimento - Ser composto de 10 salas de aula (com rea til de 36 m cada),

    laboratrio de informtica (36 m), depsito (13,92 m), dois banheiros (sendo um

    masculino e um feminino, com 43,32 m cada), duas escadas de uso comum e elevador

    de deficiente.

    Composio Bloco B:

    Trreo sob pilotis com rea til de 1.152,82 m, divididos em circulao, duas escadas de

    uso comum, elevador de deficiente e reas comuns.

    1 pavimento - Ser composto de 10 salas de aula (com rea til de 49 m cada),

    laboratrio de fsica (49 m), laboratrio de qumica/biologia (49 m), laboratrio de

    informtica (49 m), 1 biblioteca (120,96 m), dois banheiros (sendo um masculino e um

    feminino, com 54,11 m cada), duas escadas de uso comum e elevador de deficiente.

    2 pavimento - Ser composto de 10 salas de aula (com rea til de 49 m cada),

    laboratrio de fsica (49 m), laboratrio de qumica/biologia (49 m), laboratrio de

    informtica (49 m), biblioteca (120,96 m), dois banheiros (sendo um masculino e um

    feminino, com 54,11 m cada), duas escadas de uso comum e elevador de deficiente.

  • 23

    Composio Bloco C:

    1 pavimento - Ser composto de 1 secretaria (37,90 m), sala de reunio (37,90 m),

    copa (9,00 m), enfermaria (15 m), banheiros, sendo 1 masculino (2,20 m), 1 feminino

    (2,20 m) e um de deficiente fsico (6,00 m), 17 salas de professores (6,00 m),

    almoxarifado (11,16 m) circulao e escada de uso comum.

    2 pavimento - Ser composto de 1 sala de diretoria (37,90 m), sala de reunio (37,90

    m), copa (11,73 m), banheiros, sendo 1 masculino (2,20 m), 1 feminino (2,20 m) e um

    de deficiente fsico (6,00 m), 19 salas de professores (6,00 m) almoxarifado (11,16 m)

    circulao e escada de uso comum.

    Composio rea Comum:

    Ser composto de circulao, complexo esportivo (contendo duas quadras poliesportivas

    e uma piscina adulta), academia (42,00 m), sala de lutas (42,00 m), sala de dana

    (42,00 m), 2 vestirios (49,76 m cada), 2 vestirios de piscina (21,54 m cada), cantina

    (47,24 m), refeitrio (240,98 m2), parquinho infantil (200 m), auditrio (152,10 m), 2

    salas dos funcionrios com banheiro (19,76 m2 cada), 2 banheiros (3,00 m cada),

    papelaria (22,94 m) e 47 vagas de estacionamento.

    3.2 - Sistemas Construtivos

    3.2.1 - Servios Preliminares

    Os projetos sero elaborados de acordo com as Normas Tcnicas Brasileiras, inerentes

    execuo da obra. A instalao da obra constar de placa de responsabilidade tcnica e

    do projeto arquitetnico, construo de tapumes e do barraco de obras, locao da obra,

    instalaes provisrias e canteiro de obras. A licena de construo e licenas ambientais

    j devero estar providenciadas quando ao incio dos servios.

    3.2.3 - Fundaes

    Sero executadas de acordo com a sondagem do terreno em fundao profunda, atravs

    de estaca hlice, com dimenses em funo das cargas fornecidas pelo clculo estrutural.

    3.2.2 - Estrutura

    Ser totalmente em concreto armado, com rigorosa execuo de acordo com as

    prescries da ABNT e obedecendo ao projeto elaborado.

  • 24

    3.2.3 - Vedao

    Nas paredes externas dos prdios e salas de atividades, dos corredores, vestirios,

    cantina, refeitrio e auditrio, sero em blocos cermicos (14x19x29) assentados com

    argamassa de cimento e areia nas propores devidas e tero as espessuras indicadas

    nas plantas de execuo. A alvenaria da escada ser executada com blocos de concreto

    (9x19x39). As paredes internas dos prdios assim como as paredes das salas de

    atividades sero realizadas em drywall. A vedao do Bloco C, entre as salas dos

    professores, ser feita com divisrias.

    3.2.4 - Impermeabilizao

    As calhas existentes nos telhados das coberturas dos blocos A, B e C e caixas dgua,

    sero devidamente preparadas e impermeabilizadas com manta asfltica de 4 mm. As

    reas molhadas e os reservatrios de concreto sero tratadas com trs demos cruzadas

    de argamassa polimrica flexvel, e os ralos sero tratados com epxi.

    3.3 - Equipamentos

    3.3.1 - Elevador

    Cada pavimento dos blocos A, B e C ser servido por um elevador de deficiente marca

    Otis ou Atlas Schindler. As portas da cabine sero de correr em ao inoxidvel e as portas

    dos pavimentos em ao pintado, exceto a do hall da portaria que ser em ao inoxidvel.

    3.3.2 - Telefone

    Sero instalados aparelhos de interfone em todas as salas do Bloco C, assim como ser

    previsto um ponto para cada 5 salas no bloco A e B, garantindo um sistema de

    comunicao e possibilidade de conexo a internet entre todas as reas do

    empreendimento.

    3.3.3 - Gs Canalizado

    O empreendimento ser dotado de gs canalizado com central colocada no nvel do

    pavimento trreo. Instalaes em tubulao de cobre, com sadas nas copas do Bloco C,

    nos laboratrios de fsica e qumica / biologia e na cantina / refeitrio.

  • 25

    3.3.4 - Porto Automtico

    O porto da garagem ter funcionamento eletrnico com comandos chave e rdio

    receptor para comando com controle remoto, de uso exclusivo dos professores e da

    administrao da escola.

    3.4 Instalaes

    3.4.1 - Eltricas

    As instalaes eltricas atendero a ABNT (NBR 5410/5411/5413).

    Sero executadas em observncia aos regulamentos e aprovao da Ampla, conforme

    projeto elaborado de acordo com as normas tcnicas brasileiras. A tubulao passar

    sobre rebaxido de gesso no teto, sustentadata por uma canaleta metlica, e pelo drywall

    nas paredes, sendo os eletrodutos de PVC rgido da caixa de passagem at os quadros

    medidores, e eletrodutos flexveis de PVC destes at os quadros de distribuio.

    Interruptores e tomadas, com respectivas placas sero tipo termoplstico e os disjuntores

    automticos tero parede dupla de baquelite com gravao da corrente nominal do

    disjuntor e sero instalados dentro de quadro tipo CQP, com tampa em chapa 18

    esmaltada. Marca Pial, tipo silentoque, Siemens ou similar Fios e cabos, marca Pirelli,

    Reiplas ou Lousano, e sero dimensionados de acordo com o projeto eltrico.

    Quadros corta-circuitos sero em caixa de ferro esmaltado, com tratamento

    antiferruginoso, pintura cinza com disjuntores quicklag.

    De acordo com Manual do Ministrio da educao e atendendo as NBRs especficas,

    temos que a iluminao dever obedecer ao parmetro de iluminncia de 300 lux para

    salas de aula e 150 lux para sanitrio, com potncia de 8 m. Utilizando-se como exemplo

    uma sala de aula de 48,00m, poder ser alcanada a seguinte configurao:

    01 luminria fluorescente completa 2 x 40w a cada 8m;

    01 luminria fluorescente completa 2 x 20w a cada 4m;

    01 luminria fluorescente compacta de 20w a cada 2,65m.

    01 luminria tipo prato com fundo branco, com lmpada incandescente de 100w para

    cada 6m.

    3.4.2 - Telefnica

    Ser executada conforme projeto devidamente aprovado. As tubulaes passaro atravs

    do rebaixo de gesso no teto e pelo drywall nas paredes, visando facilitar a sua

  • 26

    manuteno, sendo os tubos de PVC flexveis. Todas as salas do Bloco C tero pontos

    para ligao de telefone, e nos Blocos A e B existir um ponto para cada cinco salas, afim

    de permitir a conectividade a internet. Sero instalados os cabos da rede interna, da caixa

    de distribuio geral at os pontos telefnicos internos onde sero colocados tomadas

    para ligao dos aparelhos telefnicos.

    3.4.3 Hidrulicas

    As instalaes hidrossanitrias devero atender a ABNT (NBR 5626/5651/5657/5688).

    Todas as escolas devero dispor de abastecimento de gua e destinao ou tratamento

    de esgoto, com caixas de gordura, caixas de inspeo, sistema de tratamento prprio

    (fossas spticas ou filtro anaerbio e sumidouros) ou ligado ao sistema pblico de

    esgotamento sanitrio.

    Sero executadas conforme projeto elaborado de acordo com as normas tcnicas

    brasileiras, com dimensionamento dos dimetros das tubulaes em funo da demanda.

    As tubulaes de gua fria em tubo de PVC, inclusive as prumadas e barriletes.

    As tubulaes de gua quente em tubo de CPVC. As tubulaes de esgoto, gua pluvial e

    ventilao sero em tubos de PVC.

    Nos banheiros e cozinha, os metais sero cromados e os aparelhos sanitrios sero em

    loua, compreendendo um lavatrio com cuba de embutir e uma bacia autosinfonada.

    Haver tambm um ponto para chuveiro nos banheiros do Bloco A e nos vestirios.

    3.4.4 - Sistema De Preveno Contra Incndios

    Ser executado segundo normas e projeto aprovado pelo CORPO DE BOMBEIROS com

    sistema de hidrantes e extintores de incndio.

    3.5 Acabamentos

    3.5.1 - Das Salas de Aula, Biblioteca e Laboratrios

    Piso: Em piso monoltico assente sobre uma camada de regularizao, dotado de juntas

    plsticas distanciadas no mximo de 1,20m. Trata-se de piso rgido, geralmente polido,

    moldado in loco, base de cimento com agregado de mrmore triturado.

  • 27

    Paredes: Cermica 10 x 10 cm, com PEI 3, em altura at H=1,20m. No restante, pintura a

    latex com massa Acrlica.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Janelas: De PVC, do tipo basculante, respeitando os critrios da ventilao cruzada,

    aspectos econmicos, de segurana, de durabilidade e manuteno.

    Ferragens: Fechadura com maaneta de bola cromada de cilindro na porta social de

    entrada e dobradia de 2 x x 3cromadas.

    Rodap: Em MDF pintado, com H=10cm.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    Vidros: Vidros duplos Low-e, lisos com espessura de 8 mm no mnimo.

    3.5.2 Dos Laboratrios, Biliotecas e Brinquedoteca

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    40 x 40cm. Sugesto: Travertino Saturnia BE.

    Paredes: Cermica 10 x 10 cm, com PEI 3, em altura at H=1,20m. No restante, pintura a

    latex com massa Acrlica.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Janelas: De PVC, do tipo basculante, respeitando os critrios da ventilao cruzada,

    aspectos econmicos, de segurana, de durabilidade e manuteno.

    Ferragens: Fechadura com maaneta de bola cromada de cilindro na porta social de

    entrada e dobradia de 2 x x 3cromadas.

    Rodap: Em MDF pintado, com H=10cm.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    Vidros: Vidros duplos Low-e, lisos com espessura de 8 mm no mnimo.

  • 28

    3.5.3 Corredores de Acesso as Salas de Aula

    Piso: Em piso monoltico assente sobre uma camada de regularizao, dotado de juntas

    plsticas distanciadas no mximo de 1,20m. Trata-se de piso rgido, geralmente polido,

    moldado in loco, base de cimento com agregado de mrmore triturado.

    Paredes: Cermica 10 x 10 cm, com PEI 3, em altura at H=1,20m. No restante, pintura a

    latex com massa Acrlica.

    Teto: Forro rebaixado em placas de chapa de gesso.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural.

    Portas: De PVC, de correr, com folhas de vidro.

    Ferragens: Fechadura com lingeta para engate e travamento da porta.

    Rodap: Em MDF pintado, com H=10cm.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    3.5.4 Banheiros

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    30 x 30cm. Sugesto: Cermica Basic White Matte.

    Paredes: Azulejos Basic Lux 15 x 15 cm, PEI 4, at o teto.

    Teto: Forro rebaixado em placas de chapa de gesso.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural, com vidros fantasia comum.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Ferragens: Fechadura especial para banheiro de bola cromada e dobradia de 2 x

    3cromadas.

    Divisrias: De mrmore cinza corumb, elevadas 15 cm do piso, e com altura de 1,80m.

    Louas: Bacia com caixa acoplada linha Vogue Plus. Mictrios Deca. Sifo integrado e

    acionamento eletrnico, entrada de gua embutida.

    Metais: Cromados (Deca, Fabrimar ou similar).

    Lavatrios: Bancada em granito cinza Corumb, com cuba acoplada.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

  • 29

    3.5.5 Vestirios

    Piso: Em piso monoltico assente sobre uma camada de regularizao, dotado de juntas

    plsticas distanciadas no mximo de 1,20m. Trata-se de piso rgido, geralmente polido,

    moldado in loco, base de cimento com agregado de mrmore triturado.

    Paredes: Azulejos Basic Lux 15 x 15 cm, PEI 4, at o teto.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural,

    com vidros fantasia comum.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Ferragens: Fechadura especial para banheiro de bola cromada e dobradia de 2 x

    3cromadas.

    Divisrias: De mrmore cinza corumb, elevadas 15 cm do piso, e com altura de 1,80m.

    Louas: Bacia com caixa acoplada linha Vogue Plus. Mictrios Deca. Sifo integrado e

    acionamento eletrnico, entrada de gua embutida.

    Metais: Cromados (Deca, Fabrimar ou similar).

    Lavatrios: Bancada em granito cinza Corumb, com cuba acoplada.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    3.5.6 Secretaria, recepo, administrao, sala de reunio e sala dos professores

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    40 x 40cm. Sugesto: Travertino Saturnia BE.

    Paredes: Cermica 10 x 10 cm, com PEI 3, em altura at H=1,20m. No restante, pintura a

    latex com massa Acrlica.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Porta de Acesso: De PVC, de correr, com folhas de vidro.

    Janelas: De PVC, do tipo basculante, respeitando os critrios da ventilao cruzada,

    aspectos econmicos, de segurana, de durabilidade e manuteno.

  • 30

    Ferragens: Fechadura com maaneta de bola cromada de cilindro na porta social de

    entrada e dobradia de 2 x x 3cromadas.

    Rodap: Cermico com H = 10cm. Sugesto: Travertino Saturnia BE.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    Vidros: Vidros duplos Low-e, lisos com espessura de 8 mm no mnimo.

    3.5.7 Copa

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    30 x 30cm. Sugesto: Cermica Basic White Matte.Paredes: Azulejos Basic Lux 15 x 15

    cm, PEI 4, at o teto.

    Teto: Forro rebaixado em placas de chapa de gesso.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural, com vidros fantasia comum.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Ferragens: Fechadura especial para banheiro de bola cromada e dobradia de 2 x

    3cromadas.

    Metais: Cromados (Deca, Fabrimar ou similar).

    Lavatrios: Bancada em granito cinza Corumb, com cuba acoplada.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    3.5.8 Cantina e Refeitrio

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    30 x 30cm. Sugesto: Cermica Basic White Matte.

    Paredes: Azulejos Basic Lux 15 x 15 cm, PEI 4, at o teto.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural, com vidros fantasia comum.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Ferragens: Fechadura especial para banheiro de bola cromada e dobradia de 2 x

    3cromadas.

    Divisrias: De MDF, do piso at o teto.

  • 31

    Metais: Cromados (Deca, Fabrimar ou similar).

    Lavatrios: Bancada de alumnio, com cuba acoplada.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    3.5.9 Papelaria

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    40 x 40cm. Sugesto: Travertino Saturnia BE.

    Paredes: Cermica 10 x 10 cm, com PEI 3, em altura at H=1,20m. No restante, pintura a

    latex com massa Acrlica.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Porta de Acesso: De PVC, de correr, com folhas de vidro.

    Janelas: De PVC, do tipo basculante, respeitando os critrios da ventilao cruzada,

    aspectos econmicos, de segurana, de durabilidade e manuteno.

    Ferragens: Fechadura com maaneta de bola cromada de cilindro na porta social de

    entrada e dobradia de 2 x x 3cromadas.

    Rodap: Cermico com H = 10cm. Sugesto: Travertino Saturnia BE.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    Vidros: Vidros duplos Low-e, lisos com espessura de 8 mm no mnimo.

    3.5.10 Escadas Internas

    Com corrimo de 2" em ao inox com montantes em ferro e guarda corpo, com altura H =

    80cm e afastados 4cm das paredes. Com degrau em granito.

    3.5.11 Estacionamento

    Piso: Pavimento intertravado de concreto tipo Concregrama

    Paredes: Pintadas latex, cor branca, com massa acrlica.

    Porto de entrada: Em metalon ou tubos de ferro, pintado esmalte e portas dos boxes

    em tela pintada grafite. Automatizado.

    Luminrias: De Led.

  • 32

    Marcao: Sero demarcadas 38 vagas para funcionrios, 2 para nibus escolares e 07

    vagas para visitantes.

    3.5.12 Cobertura

    Ser protegida com telhado, que recolher a gua das chuvas atravs de calhas

    metlicas, que sero impermeabilizadas.

    3.5.13 Casa de Mquinas

    Piso cimentado.

    Parede revestida, com acabamento em tinta Acrlica.

    Teto revestido, com acabamento em tinta Acrilica.

    3.5.14 Fachada

    Ser revestida em todos os lados de todos os blocos com pele de vidro duplo Low-e,

    visando o conforto trmico e economia de energia.

    3.5.15 Auditrio

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    60 x 60cm. Sugesto: Porcelanato Diamante Polido.

    Paredes: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Janelas: De PVC, do tipo basculante, respeitando os critrios da ventilao cruzada,

    aspectos econmicos, de segurana, de durabilidade e manuteno.

    Ferragens: Fechadura com maaneta de bola cromada de cilindro na porta social de

    entrada e dobradia de 2 x x 3cromadas.

    Rodap: Cermico com H = 10cm. Sugesto: Diamante Polido.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

  • 33

    3.5.16 Salas dos funcionrios

    Piso: De alta resistncia, assente sobre uma camada de regularizao, antiderrapante

    com grau de absoro II e resistncia mnima abraso PEI 4, com dimenses padro de

    30 x 30cm. Sugesto: Basic White Matte.

    Paredes: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Teto: Pintura a latex com massa Acrlica.

    Caixilhos: Em alumnio anodizado cor natural.

    Portas: De madeira e dever ser empregada seca e isenta de defeitos que comprometam

    sua finalidade, como sejam, rachaduras, ns, escoriaes, falhas, empenamentos, etc.

    Porta de Acesso: De PVC, de correr, com folhas de vidro.

    Janelas: De PVC, do tipo basculante, respeitando os critrios da ventilao cruzada,

    aspectos econmicos, de segurana, de durabilidade e manuteno.

    Ferragens: Fechadura com maaneta de bola cromada de cilindro na porta social de

    entrada e dobradia de 2 x x 3cromadas.

    Rodap: Cermico com H = 10cm. Sugesto: White Basic Matte.

    Luminrias: Lmpadas fluorescentes, conforme projeto de instalao eltrica.

    Vidros: Vidros duplos Low-e, lisos com espessura de 8 mm no mnimo.

    3.5.17 Consideraes Gerais

    O edifcio ser entregue limpo, testado, em condies de uso com as ligaes de gua,

    esgoto, luz, telefone e interfone em perfeitas condies. No esto includas nestas

    especificaes as luminrias, mobilirio e espelhos dos banhos. Devido falta de material

    no mercado, os itens especificados podero ser substitudos por outros materiais, desde

    que sejam mantidas a aparncia e qualidade do material.

  • 34

    4 Planejamento

    O planejamento da obra compreende o desenvolvimento de atividades que visam

    antecipar as aes que sero tomadas, estabelecendo diretrizes buscando o melhor

    acompanhamento e controle da obra e dos servios que sero executados, em relao a

    gerncia, custo e prazo.

    O cumprimento do prazo do cronograma da obra de fundamental importncia pois o

    atraso de algumas semanas pode significar a perde de um ano letivo, o que teria um

    impacto financeiro muito grande.

    4.1 - Cronograma

    A determinao do cronograma feita atravs da durao de cada atividade que

    compem o projeto e de seu inter-relacionamento com as demais, de acordo com a

    sequncia executiva adotada.

    Escolheu-se o Diagrama de Gantt para representao do cronograma da obra devido a

    sua facilidade de entendimento. O cronograma inicial da obra est representado nas

    imagens abaixo e foi elaborado com auxilio do MS Project.

    As duraes iniciais de cada servio foram estimadas de acordo com a experincia

    prtica dos projetistas, baseados em obras semelhantes e considerando a disponibilidade

    de mo-de-obra atualmente no mercado.

    Atravs deste cronograma fica evidenciado a data de incio e fim do projeto, 16/01/2012 e

    02/01/2013 respectivamente, e sua durao, 12 meses. O calendrio adotado o de 44

    horas semanais e inicialmente no foi prevista a execuo de atividades nos finais de

    semana e feriados.

    O cronograma fsicos dos servios se encontra no anexo 2 deste trabalho.

  • 35

    4.2 - Cronograma Fsico Financeiro, Oramento e Curva S

    O oramento detalhado da obra se encontra detalhado em anexo. Com base no

    oramento, foi realizada a curva S, estimando os gastos mensais que sero realizados

    durante o perodo de construo.

    Para a elaborao do oramento foram considerados os preos praticados atualmente no

    mercado.

    O oramento, cronograma fsico-financeiro e a curva S esto no anexo 2 deste trabalho.

    4.3 - Locao do Canteiro de Obras

    Acessos:

    O acesso ao canteiro de obras ser pela Estrada dos Trs Rios. Tanto a entrada como a

    sada de pessoas e materiais sero realizados pelo mesmo local. Ser construda uma

    guarita na entrada do canteiro, para controle de pessoas, materiais e equipamentos.

    1 Etapa da Construo - Fundao e 1 laje:

    Durante esta etapa, todas as reas de vivncias vo estar locadas onde ser o

    estacionamento, assim que foi verificado que no haver interferncia com a passagem

    de veculo.

    2 Etapa da Construo Aps concluso da 1 laje:

    Construo do escritrio, rea de vivncia, departamento mdico e almoxarifado para

    dentro do pavimento trreo do Bloco B. Inicialmente os materiais sero armazenados no

    centro do terreno, e posteriormente, aps a desforma do trreo do Bloco A e B, passaro

    a estes pavimentos.

  • 36

    5 Dimensionamento Estrutural

    5.1 Informaes bsicas de projeto

    5.1.1 Escolha dos materiais

    Concreto fck 30 MPa

    Ao CA-50

    6.1.2 Definio do sistema estrutural

    O sistema estrutural ser composto por lajes macias, vigas e pilares.

    5.1.3 Lanamento da estrutura

    Durante o lanamento da estrutura, os pilares foram posicionados nos vrtices da

    estrutura, em torno dos elevadores e em posies intermedirias, reduzindo os vos de

    viga. As vigas foram posicionadas de forma a acompanhar as paredes de alvenaria,

    sempre que possvel.

    Para o dimensionamento, foram escolhidos os elementos estruturais considerados os

    mais solicitados do projeto de formas: as lajes L5, L6, L18 e L19, as vigas V12a, V12b,

    V15a e V15b e o pilar 17, da planta Prdio B Teto do 1 andar.

    5.2 Dimensionamento das lajes

    No dimensionamento da estrutura, foi considerado o clculo das lajes L5, L6, L18, L19,

    pois so as lajes com maior representatividade em todo o projeto.

    Adotando o modelo simplificado de lajes isoladas:

    Laje 5

    Comprimento L (ly) 7,14 m

    Largura l (lx) 7,11 m

    ly/lx 1,00 < 2

    Laje 6

    Comprimento L (ly) 7,14 m

    Largura l (lx) 7,11 m ly/lx 1,00 < 2

  • 37

    Laje 18

    Comprimento L (ly) 10,28 m

    Largura l (lx) 7,11 m

    ly/lx 1,45 < 2

    Laje 19

    Comprimento L (ly) 10,28 m

    Largura l (lx) 7,11 m ly/lx 1,45 < 2

    As lajes sero armadas em 2 direes, logo a espessura da laje estimada em h l/40.

    Espesssura da laje 5 - l/40 0,20 m Espesssura da laje 6 - l/40 0,20 m Espesssura da laje 18 - l/40 0,20 m Espesssura da laje 19 - l/40 0,20 m

    Para o clculo das cargas atuantes nas lajes:

    Peso especfico

    Tijolos furados 13,00 kN/m

    Argamassa de cimento e areia 21,00 kN/m

    Concreto armado 25,00 kN/m

    Carregamento

    Sala de aula 3,00 kN/m

    Revestimento (Piso Cermico) 0,70 kN/m

    Alvenaria (m de parede) 2,87 kN/m

    Carregamento alvenaria (alvenaria + revestimento):0,14m * 13,00kN/m + 0,05 * 21,00kN/m = 2,87 kN/m

  • 38

    Laje Peso Prprio (kN/m)

    Carga Acidental (kN/m)

    Revestimento (kN/m)

    Parede (kN/m)

    Q total (kN/m)

    LAJE 5 5,00 3,00 0,70 1,33 10,03 LAJE 6 5,00 3,00 0,70 1,33 10,03 LAJE 18 5,00 3,00 0,70 0,92 9,62 LAJE 19 5,00 3,00 0,70 0,92 9,62

    Parede = (Comp. x P Direito x Carregamento alvenaria) / rea da Laje

    P direito 3,30 m

    Para o clculo das reaes dos apoios, foi utilizado o Mtodo dos Quinhes de Carga:

    LAJE 5

    Tipo h 0,789 * l = 5,61 L

    Tipo g 1,268 * l = 9,02

    R1 = R2 21,65 kN/m

    R3 17,83 kN/m

    R4 10,27 kN/m

  • 39

    LAJE 6

    Tipo h 0,789 * l = 5,61 L

    Tipo g 1,268 * l = 9,02

    R1 = R2 21,65 kN/m

    R3 17,83 kN/m

    R4 10,27 kN/m

  • 40

    LAJE 18

    Tipo h 0,789 * l = 5,61

    Tipo g 1,268 * l = 9,02 L

    R1 14,07 kN/m

    R2 24,37 kN/m

    R3 = R4 21,69 kN/m

  • 41

    LAJE 19

    Tipo h 0,789 * l = 5,61

    Tipo g 1,268 * l = 9,02 L

    R1 14,07 kN/m

    R2 24,37 kN/m

    R3 = R4 21,69 kN/m

  • 42

    Para o clculo dos momentos caractersticos, positivos e negativos, foram utilizadas as

    Tabelas de Czerny:

    LAJE 5

    ly/lx = 1,00

    Tipo 7

    -mx 18,3

    mx 59,5

    -my 16,2

    my 44,1

    P * lx2 = 507,14

    Momento negativo no vo menor mx- = -27,71 kNm/m

    Momento positivo no vo menor mx+ = 8,52 kNm/m

    Momento negativo no vo maior my- = -31,31 kNm/m

    Momento positivo no vo maior my+ = 11,50 kNm/m

  • 43

    LAJE 6

    ly/lx = 1,00

    Tipo 7

    -mx 18,3

    mx 59,5

    -my 16,2

    my 44,1

    P * lx2 = 507,14

    Momento negativo no vo menor mx- = -27,71 kNm/m

    Momento positivo no vo menor mx+ = 8,52 kNm/m

    Momento negativo no vo maior my- = -31,31 kNm/m

    Momento positivo no vo maior my+ = 11,50 kNm/m

  • 44

    LAJE 18

    ly/lx = 1,45

    Tipo 8

    -mx 12,6

    mx 28,2

    -my 17,5

    my 73,4

    P * lx2 = 486,38

    Momento negativo no vo menor mx- = -38,60 kNm/m

    Momento positivo no vo menor mx+ = 17,25 kNm/m

    Momento negativo no vo maior my- = -27,79 kNm/m

    Momento positivo no vo maior my+ = 6,63 kNm/m

  • 45

    LAJE 19

    ly/lx = 1,45

    Tipo 8

    -mx 12,6

    mx 28,2

    -my 17,5

    my 73,4

    P * lx2 = 486,38

    Momento negativo no vo menor mx- = -38,60 kNm/m

    Momento positivo no vo menor mx+ = 17,25 kNm/m

    Momento negativo no vo maior my- = -27,79 kNm/m

    Momento positivo no vo maior my+ = 6,63 kNm/m

  • 46

    Na interface entre lajes, necessria a compatibilizao do momento caracterstico

    negativo:

    Compatibilizao - Interface L5/L6

    (my- (Laje 5) + my- (Laje 6))/ 2

    (-31,31-31,31)/2 -31,31 kNm/m

    80% do maior = -25,04 kNm/m

    Compatibilizao - Interface L5/L18

    (mx- (Laje 5) + my- (Laje 18))/ 2

    (-27,71-27,79)/2 -27,75 kNm/m

    80% do maior = -22,23 kNm/m

    Compatibilizao - Interface L6/19

    (mx- (Laje 6) + my- (Laje 19))/ 2

    (-27,71-27,79)/2 -27,75 kNm/m

    80% do maior = -22,23 kNm/m

    Compatibilizao - Interface L18/L19

    (mx- (Laje 18) + mx- (Laje 19))/ 2

    (-38,60-38,60)/2 -38,60 kNm/m

    80% do maior = -30,88 kNm/m

    As armaduras das lajes L5, L6, L18 e L19 foram calculadas e esto apresentadas no

    ANEXO 2, assim com a verificao da necessidade de armadura de cisalhamento.

  • 47

    5.3 Dimensionamento das vigas

    A viga V15 ser calculada levando-se em conta os momentos de solidariedade dos pilares

    extremos.

    A viga V2 possui 10 vos (V2a at V2j), no entanto foram calculados os carregamentos

    atuantes para V2e e V2f, pertencentes regio estudada.

    Concreto - fck 30 MPa

    Ao - fyk 500 MPa

    Adotado cobrimento = 3cm (classe de agressividade II)

    Viga V2

    Atravs do Mtodo dos Quinhes de Carga, calculam-se as reas de influncia:

  • 48

    Viga com 2 vos

    Lajes L5 L6

    L18 L19

    Vos da Viga 7,11 7,11 m

    reas dos quinhes de carga

    12,64 12,64 m

    12,64 12,64 m

    Altura da viga

    l / 12 0,59 m

    l / 15 0,47 m

    Estimativa para as dimenses da viga:

    Dimenses da viga

    base 0,15 m

    altura 0,55 m

    Para o clculo dos carregamentos atuantes nas vigas, temos:

    Carregamentos nas lajes

    L18/L19 L5/L6

    espessura da laje 0,20 m 0,20 m

    peso prprio 5,00 kN/m 5,00 kN/m

    revestimento 0,70 kN/m 0,70 kN/m

    sobrecarga 3,00 kN/m 3,00 kN/m

    Parede 0,92 kN/m 1,33 kN/m

    Total 9,62 kN/m 10,03 kN/m

    Carregamentos na viga

    q L5 + q L18 34,93 kN/m

    q L6 + q L19 34,93 kN/m

    Parede 3,53 kN/m

    peso prprio 2,06 kN/m

  • 49

    Finalmente, os carregamentos finais para as vigas V2e e V2f:

    Carregamentos finais

    V2e 40,52 kN/m

    V2f 40,52 kN/m

    Viga V15

    Atravs do Mtodo dos Quinhes de Carga, calculam-se as reas de influncia:

    Viga com 2 vos

    Lajes L18 L5

    L19 L6

    Vos da Viga 10,28 7,14 m

    reas dos quinhes de carga

    26,58 15,42 m

    26,58 15,42 m

    Altura da viga

    l / 12 0,86 m

    l / 15 0,69 m

    Estimativa para as dimenses da viga:

    Dimenses da viga

    base 0,20 m

    altura 1,00 m

    Na periferia dos prdios, as vigas sero consideradas invertidas, de forma a atender s

    limitaes de arquitetura, devido a presena das peles de vidro.

  • 50

    Para o clculo dos carregamentos atuantes nas vigas, temos:

    Carregamentos nas lajes

    L18/L19 L5/L6

    espessura da laje 0,20 m 0,20 m

    peso prprio 5,00 kN/m 5,00 kN/m

    revestimento 0,70 kN/m 0,70 kN/m

    sobrecarga 3,00 kN/m 3,00 kN/m

    Parede 0,92 kN/m 1,33 kN/m

    Total 9,62 kN/m 10,03 kN/m

    Carregamentos na viga

    q L18 + q L19 49,74 kN/m

    q L5 + q L6 43,31 kN/m

    Parede 3,53 kN/m

    peso prprio 5,00 kN/m

    Finalmente, os carregamentos finais para as vigas V15a e V15b:

    Carregamentos finais

    V15a 58,27 kN/m

    V15b 51,83 kN/m

    Para o clculo dos momentos de solidariedade:

    Pilar 32 Pilar 6

    a 0,15 m a 0,15 m

    b 0,30 m b 0,30 m

    Inrcia inf 0,0003 m^4 Inrcia inf 0,0003 m^4

    Linf 3,30 m Linf 3,30 m

  • Viga 15a

    b 0,20

    h 1,00

    I 0,0167

    L 10,28

    Momentos de solidariedade

    Meng_a

    Meng_c

    rinf = rsup

    rviga

    51

    Viga 15b

    m b 0,20 m

    m h 1,00 m

    m^4 I 0,0167 m^4

    m L 7,14 m

    Momentos de solidariedade

    Meng_a 438,1 kNm

    Meng_c 184,0 kNm

    rinf = rsup 0,00020 m

    rviga 0,00162 m

    m

    m

    m^4

    m

  • 52

    Finalmente, os momentos finais de engastamento:

    Momentos finais de engastamento

    Mviga_a 88,3 kNm

    Mviga_c 37,1 kNm

    Sadas do Ftool

    Momento mximo (+) 465,4 kNm

    Momento mximo(-) 556,0 kNm

    Cortante mximo(+ / -) 345,0 kN

    Os diagramas da viga V15 esto apresentados a seguir:

    Normal (kN)

  • 53

    Cortante (kN)

    Momento Fletor (kNm)

    Deformada

    Foi utilizado o programa Ftool para gerar os diagramas.

    As armaduras da viga V15 foram calculadas e esto apresentadas nos ANEXOS 3 ao 11.

  • 54

    5.4 Dimensionamento do pilar

    Por se tratar de um pilar de centro, o momento de engastamento proveniente das vigas

    pode ser desconsiderado no pilar P17.

    Como os carregamentos das vigas que passam sobre este pilar j foram calculados, no

    necessrio o estudo das reas de influncia.

    Carregamentos finais

    V2e 40,52 kN/m

    V2f 40,52 kN/m

    V15a 58,27 kN/m

    V15b 51,83 kN/m

    Vo das vigas

    V2e 7,11 m

    V2f 7,11 m

    V15a 10,28 m

    V15b 7,14 m

    Como estimativa para as dimenses do pilar, temos:

    Dimenses da pilar P17

    base a 0,85 m

    altura b 0,25 m

    Para o clculo da carga atuante no pilar P17:

    Carga atuante no pilar P17

    Carga proveniente de V2e 144,05 kN

    Carga proveniente de V2f 144,05 kN

    Carga proveniente de V15a 299,51 kN

    Carga proveniente de V15b 185,03 kN

    Carga Total 772,64 kN

    Ntotal = 1,05* Ni

    4 pavimentos (trreo, 1 andar, 2 andar e telhado)

  • 55

    Logo,

    Ntotal = 3.245,08 kN

    Nd = 4.543,11 kN

    Para o clculo da armadura longitudinal:

    AC = Ntotal/15.842

    AC = 2.048,40 cm

    AC adotado = 20*110 = 2.125,00 cm OK

    Se AC adotado < AC nec As =(*Nd-0,85*fcd*AC)/Sd

    Se AC adotado >= AC nec As = As min = 0,15*Nd/fyd

    sendo As min >= 0,004*AC

    AC nec = *Nd/(0,85*fcd+0,8%*Sd)

    fck 30 MPa

    fcd 21.428,57 kN/m

    fyd 43,48 kN/cm

    Sd 420.000,00 kPa

    1,2 =1+6/h

    AC nec = 2.611,19 cm > AC adotado

    As = 88,82 cm

    As min = 8,19 cm

    As Max = 8% AC = 163,87 cm

    As adotado = 96,51 cm 12 32mm

  • 56

    Clculo das excentricidades:

    Direo XX

    l0 = 3,50 0,50 = 3,00m

    hpilar = 0,25m le1 = 3,00+0,25 = 3,25m

    hviga = 1,00m le2 = 3,00+1,00 = 4,00m

    lex = 3,25m (menor dos valores)

    Direo YY

    l0 = 3,50 0,50 = 3,00m

    hpilar = 0,85m le1 = 3,00+0,85 = 3,85m

    hviga = 0,20m le2 = 3,00+0,20 = 3,20m

    ley = 3,20m (menor dos valores)

    Momentos mnimos de 1 ordem:

    Direo XX (em torno de x)

    h = 0,25m

    M1dxmin = 1,4*(3.245,08 kN)*(0,015+0,03*0,25m) = 102,22 kNm

    Direo YY (em torno de y)

    h = 0,85m

    M1dymin = 1,4*(3.245,08 kN)*(0,015+0,03*0,85m) = 184,00 kNm

    e1x = M1dxmin / Nd = 0,0225m

    bx = 1, para pilares biapoiados

  • 57

    1x = (25 + 12,5*(e1x/h))/bx = 26,13

    Clculo dos ndices de esbeltez:

    h=0,25m

    b=0,85m

    x = (12)* lex/h

    x = 45,03 > 1x

    y = (12)* ley/b

    y = 13,04 < 1x No considerar efeitos de 2 ordem

    Os esforos locais de 2 ordem em elementos isolados podem ser desprezados quando o

    ndice de esbeltez em uma direo for inferior ao valor limite 1

    A verificao da armadura adotada, atravs do baco, est apresentada no ANEXO 3.

    5.5 Dimensionamento da sapata

    A escolha do tipo de fundao foi feita levando-se em considerao os resultados obtidos

    do ensaio SPT, realizado no local da construo. Foram executados 10 furos no total, e a

    anlise do boletim de sondagem revelou que o terreno basicamente composto por argila

    siltosa dura, um terreno resistente, capaz de suportar sapatas. Como o nvel dgua foi

    encontrado com 3m de profundidade, no se altera a escolha do tipo de fundao.

    No entanto, como o pilar possui grandes dimenses e sua carga muito elevada,

    precisaramos de uma sapata de elevadas dimenses, tornando a fundao inexequvel.

    Finalmente, sero utilizadas estacas hlice, dimensionadas pelo Mtodo de Aoki e

    Velloso.

    Nd = 4.543,11 kN

    = 0,70m

    Qnominal = 1.550 kN 4.543,11 / 1.550 = 3 estacas

    F1 = 3

    F2 = 6

  • 58

    Argila siltosa adm = 220 kN/m = k

    a = 0,04

    A sapata S17 encontra-se, geograficamente, prxima ao furo 5 do boletim de sondagem.

    Estimando em 15m para a profundidade, onde a estaca estaria em contato com o solo

    residual, so encontrados 40 golpes de SPT no boletim de sondagem.

    Logo,

    Si = a *k*N/F2

    Si = 58,67

    Qlat = Alat*Si

    Qlat = (0,70m)*(15m)*58,67

    Qlat = 616 kN

    Rp = k*N/F1

    Rp = 2.933,33 kN

    Qponta = Aponta*Rp

    Qponta = 0,20*2.933

    Qponta = 587 kN

    Qrup = 616+587

    Qrup = 1.203 kN 1 estaca

    Qruptotal = 3.609 kN

    Fator de segurana = Qruptotal / Qnominal = 3.609/1.550 = 2,32 >2 OK

  • 59

    O bloco de coroamento para as estacas foi definido de acordo com os padres da Franki,

    respeitando sempre a distncia mnima entre estacas, 3 vezes o dimetro da estaca e a

    distncia de 15 centmetros entre o bordo do bloco e a borda da estaca.

    A armadura utilizada foi a armadura tpica de estacas, em forma de gaiola com o fundo

    afunilando para facilitar a penetrao. Mtodos empricos recomendam a utilizao de

    uma armadura de no mnimo 4 metros, garantindo uma melhor juno entre bloco e

    estaca, embora esta seja desnecessria quando a estaca est submetida somente a

    esforos de compresso.

    No foi necessria a utilizao de vigas de equilbrio, por no existirem pilares nas

    extremidades do terreno.

  • 60

    6 Instalaes Prediais

    6.1 Instalaes hidrulicas

    6.1.1 Observaes do Projeto

    O sistema projetado o Sistema Indireto por Gravidade;

    Tubulaes em PVC para gua fria;

    Tubulaes em CPVC para gua quente;

    Apenas os vestirios comuns e vestirios da piscina sero providos de fornecimento de

    gua quente.

    6.1.2 Dimensionamento dos Componentes do Sistema Predial

    Clculo do consumo dirio (Cd)

    Para estimativa do consumo de gua da escola, foi considerada a seguinte tabela:

    Quadro 07 Estimativa de consumo predial dirio

    Ambiente Consumo mdio (litros/dia)

    Escola em perodo integral 100 litros / pessoa

    A piscina ter ligao direta com o abastecimento pblico, no tendo volume de gua

    armazenado em reservatrio dentro da escola.

    O fornecimento de gua para irrigao dos jardins, lavagem de ptio e garagem, ser feito

    com reaproveitamento de gua pluvial ou, quando necessrio, com fornecimento do

    reservatrio superior.

  • 61

    Quadro 08 Consumo de gua

    Local Demandantes Consumo Estimado

    Bloco A 438 pessoas 43.800 litros / dia

    Bloco B 425 pessoas 42.500 litros / dia

    Bloco C 45 pessoas 4.500 litros / dia

    Consumo Total Dirio = 43.800 + 42.500 + 4.500

    Consumo Total Dirio = 90.800 litros / dia

    Reservatrios = 90800 x 3 dias = 272.400 litros

    Ramal Predial

    Analisando a tabela abaixo, chegamos ao valor do dimetro da tubulao do ramal

    predial.

    Quadro 09 Dimensionamento do ramal predial

    ! "#

    $% & !'

    (% & !'

    % ) !'

    $% !'

    % *+

    % , *+

  • 62

    Caixa de Proteo e Hidrmetro

    Sabendo que o = 2, a tabela acima nos d as dimenses da caixa de proteo.

    Dimensionamento do Alimentador Predial

    Vazo do alimentador:

    Q = CD / (24 x 60 x 60)

    Q = 90.800 / 86.400

    Q = 1,05 l/s

    Pelo baco de Dimetros e vazes em funo do peso encontra-se, para a vazo de

    1,05 l/s, um de 1.

    6.1.3 Reservatrios

    Reservatrio Inferior

    VRI = 1,5 CD (90.800)

    VRI = 136.200 litros

    VRI Adotado = 155.000 litros

  • 63

    Reservatrio Superior

    Cada bloco ter um reservatrio superior, que atender o prprio bloco e partes da rea

    comum. Considerando a Reserva Tcnica de Incndio, tem-se:

    Bloco A: 43.800 + (6000 + 2 x 500) = 53.800 litros

    Bloco B: 42.500 + (6.000 + 2 x 500) = 49.500 litros

    Bloco C: 4.500 + 6000 = 10.500 litros

    Dimetro das Tubulaes de Recalque (Drec) e de Suco (Dsuc).

    Pela frmula de Forch Meyer :

    Onde:

    Drec o dimetro da tubulao de recalque (m);

    Qrec a vazo de recalque (m3/s).

    A vazo de recalque dada por:

    Sendo:

    NF o nmero de horas de funcionamento da bomba no perodo de 24 horas;

    X a relao entre o nmero de horas de funcionamento da bomba e o nmero de horas do

    dia, ou seja:

    Para o prdio A temos:

    Bomba ligada 6 horas/dia: X = 0,25.

    Qrec = 43.800l / 6h = 43,08/(6x60x60) = 0,001994 m/s

    Drec = 0,041 m

  • 64

    Drec = 50 mm ou 2

    DSUC DREC, ento

    DSUC = 50 mm ou 2

    No baco da frmula de Fair-Whipple Hsiao-para encanamentos de cobre e PVC, que

    passem pela vazo e dimetros calculados acima, so encontrados os valores da perda

    de carga na suco e no recalque e da velocidade da gua, tambm para o recalque e a

    suco:

    Q = 1,994 l/s; = 2 ; V = 1 m/s; J = 0,022 m/m

    Para o prdio B temos:

    Bomba ligada 6 horas/dia: X = 0,25.

    Qrec = 42.500l / 6h = 42,50/(6x60x60) = 0,001968 m/s

    Drec = 0,041 m

    Drec = 50 mm ou 2

    DSUC DREC, ento

    DSUC = 50 mm ou 2

    Q = 1,968 l/s; = 2 ; V = 1 m/s; J = 0,022 m/m

    Para o prdio C temos:

    Bomba ligada 1 hora/dia: X = 0,042

    Qrec = 4.500l / 1h = 4,50/(1x60x60) = 0,00125 m/s

    Drec = 0,021 m

    Drec = 25 mm ou 1

    DSUC DREC, ento

    DSUC = 25 mm ou 1

  • 65

    Q = 1,25 l/s; = 1 ; V = 2,45 m/s; J = 0,265 m/m

    Para diminuir a velocidade a perda de carga, aumentou-se o dimetro para 1 .

    Assim temos:

    Q = 1,25 l/s; = 1 ; V = 1,12 m/s; J = 0,037 m/m

    Dimensionamento do Conjunto Motor-Bomba

    Para o prdio A:

    Para a determinao da altura manomtrica da suco tem-se:

    Onde:

    HSUC a diferena de cotas entre o nvel mdio da bomba e a tomada de suco;

    HSUC a perda de carga na suco.

    Conexes (perda de cargo):

    1 vlvula de p e crivo = 23,7

    1 joelho de 900 = 3,4

    3 T de passagem lateral = 3 x 7,6 = 22,8

    2 Registro de gaveta = 3 x 0,8 = 1,6

    Total = 51,5m

    HSUC = 3m.

    ! "# $%

    ! &' ()

    Lv = (3+1,56+1) + 51,5 = 57,06

    Hperdas = 57,06 x 0,022 =1,26m

  • 66

    3 + 1,28 + (12 / 2 x 9,8) = 4,33m

    Para a determinao da altura manomtrica de recalque tem-se:

    Conexes (perda de carga):

    3 Registros de Gaveta = 3 x 0,8 = 2,4

    3 ts de sada lateral = 3 x 7,6 = 22,8

    1 Vlvula de reteno pesada = 10,8

    5 Curvas de 900 = 5 x 1,3 = 6,5

    1 Entrada normal = 1,5

    Lv = 44,0 m.

    J = 0,022 m/m

    Hrec = 3 x 3,50 + 2,50 + 2,60 = 15,60 m

    Hperdas = (15,60 + 56,41 + 44,00) x 0,022 = 2,55 m

    *+ 15,60 + 2,55 = 18,15 m

    Clculo da Altura Manomtrica Total

    *+ 4,33 + 18,15 = 22,48 m

    Clculo da Potncia do Motor Bomba

    ,

    -./

    P = Potncia da moto bomba;

    Q = vazo de recalque;

    R = rendimento da moto bomba.

    , 00(1-.(23

    2245

    A potncia ter um acrscimo de 50%.

    A potncia ento do conjunto motor bomba de 1,50 CV.

  • 67

    Para o prdio B:

    Para a determinao da altura manomtrica da suco tem-se:

    Conexes (perda de cargo):

    1 vlvula de p e crivo = 23,7

    1 joelho de 900 = 3,4

    2 T de passagem lateral = 2 x 7,6 = 15,2

    2 Registro de gaveta = 2 x 0,8 = 1,6

    Total = 43,9m

    HSUC = 3m.

    Lv = (3+1,56+1) + 43,9 = 49,46

    Hperdas = 49,46 x 0,022 =1,09m

    3 + 1,09 + (12 / 2 x 9,8) = 4,14m

    Para a determinao da altura manomtrica de recalque tem-se:

    Conexes (perda de carga):

    2 Registros de Gaveta = 2 x 0,8 = 1,6

    2 ts de sada lateral = 2 x 7,6 = 15,2

    1 Vlvula de reteno pesada = 10,8

    7 Curvas de 900 = 7 x 1,3 = 9,1

    1 Entrada normal = 1,5

    Lv = 39 m.

    J = 0,022 m/m

    Hrec = 3 x 3,50 + 2,50 + 2,60 = 15,60 m

  • 68

    Hperdas = (15,60 + 34,80 + 39,00) x 0,022 = 1,97 m

    *+ 15,60 + 1,97 = 17,57 m

    Clculo da Altura Manomtrica Total

    *+ 4,14 + 17,57 = 21,71 m

    Clculo da Potncia do Motor Bomba

    , 031(--.(23

    20.45

    A potncia ter um acrscimo de 50%.

    A potncia ento do conjunto motor bomba de 1,50 CV.

    Para o prdio C:

    Para a determinao da altura manomtrica da suco tem-se:

    Conexes (perda de cargo):

    1 vlvula de p de crivo = 18,3

    1 joelho de 900 = 3,2

    2 T de passagem lateral = 2 x 7,3 = 14,6

    2 Registro de gaveta = 2 x 0,7 = 1,4

    Total = 37,5m.

    HSUC = 3m.

    Lv = (3+1,56+1) + 37,5 = 43,06

    Hperdas = 43,06 x 0,037 =1,59m

    3 + 1,59 + (1,122 / 2 x 9,8) = 4,65m

    Para a determinao da altura manomtrica de recalque tem-se:

    Conexes (perda de carga):

  • 69

    2 Registros de Gaveta = 2 x 0,7 = 1,4

    1 t de sada lateral = 7,3

    1 Vlvula de reteno pesada = 9,1

    5 Curvas de 900 = 5 x 1,2 = 6,0

    1 Entrada normal = 1,0

    Lv = 24,8 m.

    J = 0,037 m/m

    Hrec = 2 x 3,50 + 2,30 + 1,50 = 10,80 m

    Hperdas = (10,80 + 13,84 + 24,80) x 0,037 = 1,84 m

    *+ 10,80 + 1,84 = 12,64 m

    Clculo da Altura Manomtrica Total

    *+ 4,65 + 12,64 = 17,29 m

    Clculo da Potncia do Motor Bomba

    , .2(-0-.(23

    2145

    A potncia ter um acrscimo de 50%.

    A potncia ento do conjunto motor bomba de 0,75 CV.

    Dimensionamento dos Encanamentos

    A partir da caixa dgua, distribui-se gua para todo o prdio, atravs de um sistema de

    encanamentos que compreende: barrilete, colunas de alimentao, ramais e sub-ramais.

    Consumo das Peas de Utilizao

  • 70

    Quadro 10 Consumo das peas de utilizao

    )-./ -0 1 1

    )2 30 1 1

    '4 5 1 1

    647 8 1 1

    5-7- -0 1 1

    9 8 1 1

    8: 8 1 1

    Dimensionamento dos Sub Ramais

    Cada aparelho possui um peso especfico, que determina o dimetro da bitola do sub-

    ramal ligado a ele. Abaixo, esto listados os diversos tipos de aparelhos instalados no

    prdio, com suas bitolas de sub-ramais e quantidade total de aparelhos no prdio:

    Quadro 11 Dimetro do sub-ramal

    !"#

    $### %&

    &;-)9 !

  • 71

    6.2 Instalaes Sanitrias

    6.2.1 Ramal de Descarga e Ramal de Esgoto

    Todos os efluentes devem ser transportados por gravidade. Assim todos os trechos

    horizontais devem possuir uma inclinao que permita esse escoamento. Deve-se adotar

    uma declividade de no mnimo 2% para tubulaes de 75 e 1% para as de 100. Mudanas

    de direo horizontais foram feitas com peas de ngulo igual ou inferior a 45. Mudanas

    da horizontal para vertical foram feitas com ngulo igual ou inferior a 90.

    6.2.2 Ramal de Descarga

    Trecho entre os aparelhos sanitrios e a caixa sifonada, ou, no caso do vaso sanitrio,

    entre ele e o subcoletor ou o tubo de queda.

    O dimensionamento do ramal de descarga direto, e para nosso sistema foi feito atravs

    da utilizao da tabela que segue abaixo:

    Unidade de Hunter de contribuio para aparelhos sanitrios e dimetro nominal mnimo

    dos ramais de descarga.

    Quadro 12, dimetro nominal do ramal de descarga

  • 72

    6.2.3 Ramal de Esgoto

    Trecho entre a sada da caixa sifonada e a ligao ao ramal da bacia sifonada.

    dimensionado atravs da utilizao da tabela de Unidades Hunter de Contribuio, que

    segue abaixo:

    Dimensionamento de ramais de esgoto

    Quadro 13, dimensionamento dos ramais de esgoto

    Dimensionamento - Ramal de Esgoto: Anexo 5

    6.2.4 Tubo de queda, Tubo de gordura e Tubo secundrio

    Devem ser sempre o mais vertical possvel. Quando se faz necessrio realizar mudanas

    de direo deve-se utilizar sempre curvas longas e os TQ (tubos de queda) devem ser

    prolongados at acima da cobertura do prdio para ventilao. O dimensionamento feito

    atravs do somatrio das UHCs dos aparelhos sanitrios que contribuem para o tubo.

  • 73

    Quadro 13, dimensionamento do tubo de queda

    6.2.5 - Sistema de Ventilao

    Ramal de Ventilao

    Os ramais de ventilao so dimensionados de acordo com o nmero de UHCs conforme

    demonstrado no quadro abaixo. A distncia mxima do fecho hdrico a ser protegido at a

    tomada do ramal foi respeitada.

    Quadro 14 , dimensionamento do ramal de ventilao

  • 74

    Coluna de Ventilao

    A extremidade aberta do tubo ventilador primrio ou coluna de ventilao deve estar

    situada acima da cobertura do edifcio a uma distncia mnima que impossibilite o

    encaminhamento mesma das guas pluviais provenientes do telhado ou laje

    impermeabilizada. dimensionado em funo do comprimento da coluna de ventilao, o

    nmero de UHC e o dimetro nominal do tubo de queda ou ramal de esgoto, conforme

    tabela abaixo.

  • 75

    Quadro 15, dimensionamento do ramal de ventilao

    Dimensionamento de colunas de ventilao das caixas e subcoletores no anexo V.

  • 76

    6.3 guas Pluviais

    6.3.1 Cobertura

    Dimensionamento da rea de Contribuio, Vazo do Projeto e Calhas

    Horizontal - A=axb

    LOCAL REA (m) Q (L/min)

    A1 TELHADO BL. A = 706,7-2 X 42 =622,7 PLANA Q1 1473,72

    A2 TELHADO BL. A (MAQ.) 42 PLANA Q2 99,4

    A3 TELHADO BL. A (MAQ.) 42 PLANA Q3 99,4

    B1 TELHADO BL. B = 1153 -2 X 45,6 = 1061,8 PLANA Q4 2512,93

    B2 TELHADO BL. B (MAQ.) 45,6 PLANA Q5