projeto educativo escola secundária jaime moniz
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Índice
I - Introdução ............................................................................................. 2
II – Caracterização da Escola ....................................................................... 4
1. Enquadramento histórico, social, geográfico e cultural.......................... 4
2. A Escola – Componente Humana ........................................................ 5
2.1. Alunos........................................................................................... 5
2.1.1. Alunos matriculados ................................................................. 5
2.1.2. Expectativas em relação à Escola ............................................ 12
2.2. Professores.................................................................................. 16
2.2.1. Docentes - Ano lectivo 2003-2004 ........................................... 16
2.2.2. Imagem da escola e expectativas............................................ 24
2.3.Funcionários ................................................................................. 25
2.3.1. Número. Idades e Habilitações................................................ 25
2.3.2. Imagem da Escola ................................................................. 26
2.4. Encarregados de Educação ........................................................... 27
2.4.1. Imagem da Escola ................................................................. 27
3. A Escola – Caracterização física ....................................................... 29
3.1. Evolução Histórica..................................................................... 29
3.2. Instalações/Equipamentos ......................................................... 32
4. A escola – Oferta Curricular.............................................................. 33
III – Vida da Escola: Ritmo de funcionamento ............................................. 35
1. Níveis de aprendizagem: sucesso e insucesso .................................... 35
2. Actividades de Complemento Curricular............................................. 36
IV – Identidade e Princípios Orientadores................................................... 37
1. Princípios........................................................................................ 37
2. Objectivos Gerais ............................................................................ 38
3. Áreas de Intervenção/Metas............................................................. 41
V – Avaliação do Projecto Educativo ........................................................... 44
Índice
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I - Introdução
O Projecto Educativo de Escola é, na sua definição, um instrumento de
orientação da comunidade educativa: mobilização em torno de objectivos
comuns, cooperação nas soluções, tendo em vista a qualidade do ensino-
aprendizagem. A sua elaboração emerge a partir da vida da escola, quer dizer,
é produto do seu quotidiano e parte de um eixo orientador fundamental:
postura, capacidade de trabalho e de relacionamento da comunidade
educativa. Este recurso fundamental é indicador de uma Escola com
identidade própria e com capacidade de se auto-organizar.
A participação de todos na persecução do Projecto Educativo irá
determinar o processo ensino/aprendizagem. Ele resulta de um trabalho
colectivo que só tem sentido, entendido como tal, visto que o mesmo será a
imagem da escola e de toda a comunidade educativa: daqueles que nela
exercem a sua acção educativa e dos que nela recebem a sua formação.
O projecto Educativo é o motor da autonomia das escolas. Nesta, cada
escola encontrará a sua excelência se for encarada como parte integrante do
desenvolvimento e co-responsabilidade de toda a comunidade educativa.
Este projecto Educativo funcionará sob o paradigma da autonomia mas
também da responsabilidade. Cada nível da instituição escolar, cada aluno,
professor, funcionário, encarregado de educação, dirigente, é responsável e
deverá ser responsabilizado, dentro das suas competências, pelo
desenvolvimento dos objectivos deste projecto e pela sua adequada
implementação. A avaliação irá dando conta do seu desenvolvimento.
O projecto Educativo deve ser encarado como um instrumento da
administração das escolas, processo e produto do seu quotidiano, no sentido
em que é o eixo orientador da sua postura exterior e interior, da sua
capacidade de se relacionar com o mundo que a rodeia e, em simultâneo, o
eixo de coesão interior e de orientação estratégica do futuro dos seus
destinatários: os alunos.
Introdução
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Um projecto educativo de Escola consiste, fundamentalmente, no desafio
de, a partir das suas condições, dos seus recursos e dos contextos em que se
insere, ser capaz de responder às necessidades educativas dos alunos que, a
cada novo ano, iniciam o seu trajecto de formação.
Na sequência do levantamento de dados efectuado, de que antes se deu
conta apresentando-os em síntese, e dando-lhes sequência na formulação dos
objectivos específicos acima apontados para esta Escola Secundária Jaime
Moniz, o Projecto Educativo só poderia ser o de dar continuidade à sua
tradição, à sua cultura, no fundo, à sua história.
Uma história que foi, ao longo de gerações, responsável pela formação
da grande maioria dos licenciados e das figuras da cultura desta terra. Uma
história que recebe alunos de todos os concelhos desta Região Autónoma tendo
em vista a entrada no ensino superior. Uma história feita de qualidade, de
referência, de desafios, de empenho, de trabalho.
Esta escola quer fazer das suas referências sócio-culturais e históricas os
parâmetros dentro dos quais pretende continuar a construir o futuro. Uma
escola inovadora em termos pedagógicos; Uma escola digna nos seus espaços
e nas suas instalações; Uma escola que aposta na segurança, mesmo nos
conturbados tempos que correm; Uma escola onde todos estejam bem, onde
haja respeito entre todos os elementos da sua comunidade, onde haja paz.
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II – Caracterização da Escola
1. Enquadramento histórico, social, geográfico e cultural
A Região Autónoma da Madeira localiza-se no Oceano Atlântico. É uma
Região Autónoma Portuguesa e tem aproximadamente 270.000 habitantes.
A Madeira (Arquipélago) tem duas ilhas habitadas (Madeira e Porto
Santo) que estão administrativamente divididas em 11 (onze) concelhos e
cinquenta e três (53) freguesias
O Liceu do Funchal foi criado pelo Dec. Lei de 17 de Novembro de 1836,
tendo sido instalado a 12 de Setembro do ano seguinte no local onde
funcionavam as "Aulas do Páteo", dependência do Colégio dos Jesuítas, Rua
dos Ferreiros, com apenas três salas de aula e 43 alunos.
Em 1881, o Liceu muda-se para a Casa do Barão de S. Pedro (onde hoje
está a DRAC - Assuntos Culturais). Devido às péssimas instalações e ao
crescimento do número de alunos (230) nas férias de Natal de 1913 o reitor
tomou posse do velho Paço Episcopal, actual Museu de Arte Sacra. Em 1919,
em homenagem ao ilustre madeirense, antigo aluno do Liceu e Presidente do
Conselho Superior de Instrução Pública e autor da Reforma do Ensino Liceal de
1895, o Liceu passa a designar-se de "Jaime Moniz".
E.S.J.M
Caracterização da Escola
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Em 1940 o Estado fez a cedência dos terrenos do Hospital Militar, tendo
sido adjudicada a construção de um novo edifício. Ainda com muitas obras em
curso, iniciaram-se as aulas em 1942, com 313 alunos. A inauguração oficial do
actual edifício realizou-se no dia 28 de Maio de 1946, com 587 alunos.
Com o dinamismo do Dr. Ângelo Silva, reitor de 1930 a 1967, o Liceu passou a
desempenhar um papel de relevo no ensino e cultura da Região.
A partir de 1974 o número de alunos cresceu em flecha e surgiram novos
espaços: anexos das Mercês, da Encarnação e por fim, anexo do "Girassol"
(1976).
Em 1980 o Liceu passa a designar-se Escola Secundária de Jaime Moniz,
com 5015 alunos distribuídos em três turnos. Pela resolução 995/92, o Governo
Regional atribuiu pela 1ª vez a uma instituição de ensino, a Medalha Regional
de Bons Serviços à Causa da Educação.
Em 1996 é construído um novo edifício, restauração da antiga escola do
magistério primário, que possibilitou a desactivação do anexo “Girassol” e a
transferência para as novas instalações.
2. A Escola – Componente Humana
2.1. Alunos
2.1.1. Alunos matriculados
De um modo geral, no que concerne à população discente, podemos
afirmar que a nossa Escola tem uma matriz regional. Contudo, com a
autonomia, esta tendência tem vindo a esbater-se, visto terem sido construídas
escolas secundárias em quase todos os Concelhos. Os alunos são provenientes
de quase todas as freguesias da Região Autónoma da Madeira. O quadro
referente ao ano lectivo 2001-2002 retrata a origem geográfica dos nossos
alunos.
Caracterização da Escola
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Origem geográfica dos alunos ( Ano lectivo – 2001/2002)
Freguesias Número de Alunos Água de Pena 9 Arco da Calheta 1 Camacha 114 Câmara de Lobos 208 Campanário 3 Caniçal 8 Caniço 158 Curral das Freiras 12 Estreito de Câmara de Lobos 115 Estreito da Calheta 1 Faial 4 Fajã da Ovelha 1 Gaula 17 Imaculado Coração de Maria 76 Jardim da Serra 51 Machico 18 Monte 69 Paúl do Mar 1 Ponta Delgada 1 Ponta do Pargo 1 Porto da Cruz 2 Prazeres 1 Quinta Grande 19 Ribeira Brava 1 Santa Cruz 20 Santa Luzia 92 Santa Maria Maior 440 Santana 1 Santo António 379 Santo da Serra 5 São Gonçalo 140 São Jorge 1 São Martinho 250 São Pedro 169 São Roque 100 São Roque do Faial 2 São Vicente 3 Sé 34 Seixal 3
Caracterização da Escola
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Este quadro ilustra, também, que a residência da grande maioria dos
alunos situa-se no Funchal. Dos 2530 alunos inscritos, 1649 eram do Funchal,
ou seja 65,1%. No entanto 34,9% dos alunos provêm de freguesias de todos
os Concelhos da RAM.
Quanto ao número de alunos verificamos uma tendência para a
diminuição. Esta tendência é o resultado da política educativa regional que
consiste na descentralização da rede escolar – construção de uma rede de
escolas secundárias em todas as sedes de Concelho – aliviando a pressão do
afluxo dos alunos à cidade do Funchal, e de uma atitude deliberada dos órgãos
directivos da nossa Escola, no sentido de diminuir o número de alunos e de
anos de escolaridade, tendo com objectivo final – aumentar os níveis de
qualidade da nossa Escola.
Assim, a partir do ano lectivo de 2002-2003, de forma gradual, a nossa
escola deixou de ministrar o 7º ano de escolaridade, assumindo, de uma vez
por todas, a sua vocação de matriz secundária, considerando a racionalização
dos seus recursos humanos e materiais.
No ano lectivo de 2003-2004, a população discente do 3º ciclo do ensino
básico regular, estava reduzida a 2 turmas, com 43 alunos. No ensino
secundário regular, os 1861 alunos dos cursos diurnos estavam distribuídos por
28 turmas do 10º ano – 687 alunos, sendo 16 turmas do agrupamento 1,
incluindo 2 turmas do curso tecnológico de informática, 5 turmas do
agrupamento 3, 5 turmas do agrupamento 4; 26 turmas do 11º ano – 532
alunos, sendo 11 do agrupamento 1, incluindo 2 de informática, 3 do
agrupamento 2, 5 do agrupamento 3, incluindo 1 do curso tecnológico de
administração, 5 turmas do agrupamento 4 e 23 turmas do 12º ano – 642
alunos, sendo 13 turmas do agrupamento 1, incluindo 2 turmas do curso
tecnológico de informática, 1 turma do agrupamento 1, 3 turmas do
agrupamento 3 e 6 turmas do agrupamento 4.
Caracterização da Escola
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Para o ano lectivo 2004-2005, ano que tem início a revisão curricular no
10º ano, temos inscritos 1681 alunos nos cursos diurnos, conforme nos mostra
o quadro.
Quadro nº de alunos inscritos – Ano Lectivo 2004-2005
Alunos 10º Ano Cursos Turmas Nº
Alunos Percentagem
Curso de Ciências e tecnologias – Saúde 11 264 Curso de Ciências e tecnologias - Engenharia 2 48
45,0%
Curso de Ciências Sócio-Económicas 4 88 12,7%Curso de Ciências Sociais e Humanas 3 68 9,8%Curso de Línguas e Literaturas 2 43 6,2%Curso de Artes Visuais 2 44 6,3%Curso Tecnológico de Informática 2 55 7,9%Curso Tecnológico de Administração 1 25 3,6%Curso Tecnológico de Ordenamento do Território e Ambiente
1 8 1,2%
Curso Tecnológico de Desporto 2 50 7,2%Total 30 693 100,0%
Caracterização da Escola
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Nº Alunos
38%
7%13%10%
6%
6%
8%4% 1% 7%
Curso de Ciências etecnologias – Saúde
Curso de Ciências etecnologias - Engenharia
Curso de Ciências Sócio-Económicas
Curso de Ciências Sociais eHumanas
Curso de Línguas eLiteraturas
Curso de Artes Visuais
Curso Tecnológico deInformática
Curso Tecnológico deAdministração
Curso Tecnológico deOrdenamento do Território eAmbienteCurso Tecnológico deDesporto
Caracterização da Escola
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Alunos 11º
Cursos Turmas Nº Alunos Percentagem
Agrupamento 1 14 290 54,4% Agrupamento 2 2 37 6,9% Agrupamento 3 4 80 15,0% Agrupamento 4 5 96 18,0% Curso Tecnológico de Informática 2 30 5,6% Total 27 533 100,0%
Nº Alunos
54%
7%
15%
18%6%
Agrupamento 1
Agrupamento 2
Agrupamento 3
Agrupamento 4
Curso Tecnológico deInformática
Caracterização da Escola
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Alunos 12º
Cursos Turmas Nº Alunos Percentagem
Agrupamento 1 12 234 51,4% Agrupamento 2 3 46 10,1% Agrupamento 3 3 65 14,3% Agrupamento 4 5 84 18,5% Curso Tecnológico de Informática 1 12 2,6% Curso Tecnológico de Administração
1 14 3,1%
Total 25 455 100,0%
Nº Alunos
53%
10%
15%
19%3%
Agrupamento 1
Agrupamento 2
Agrupamento 3
Agrupamento 4
Curso Tecnológico deInformática
Caracterização da Escola
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Continuamos a ser uma Escola vocacionada para a leccionação de cursos
orientados para o ensino superior, de acordo com a nossa matriz tradicional.
Contudo, de acordo com o nosso lema “Tradição e Modernidade”, não
enjeitamos a responsabilidade de introduzir cursos de matriz tecnológica na
oferta curricular da Escola, conscientes de que temos de agarrar as
oportunidades que nos oferece a sociedade do conhecimento e da informação.
Da análise do quadro (número de alunos inscritos - cursos diurnos)
podemos constatar que a grande maioria dos nossos alunos pretende
frequentar o curso de ciências e tecnologias (áreas da saúde), 312 dos 693
inscritos. No entanto verificamos que a diversidade dos cursos aumenta,
nomeadamente o curso das Artes e os cursos tecnológicos de Desporto,
Ordenamento do Território e Ambiente, Informática, Administração.
2.1.2. Expectativas em relação à Escola
• Os alunos apresentam alguma disparidade de opiniões, mas, no cômputo
geral, estão satisfeitos com a escola, que consideram um lugar seguro.
• Os alunos entendem, em primeiro lugar, que na Escola se adquire,
essencialmente, novos conhecimentos, em segundo lugar, que a escola
contribui para a formação da pessoa, em terceiro lugar, que é um
espaço onde se preparam para enfrentar o dia a dia e, só em último
lugar, como um local que se tem de frequentar. Estas prioridades
passam por uma dinâmica de ensino-aprendizagem associada a aulas
participativas em que possam trabalhar, sós ou acompanhados, com
professores capazes de se expressarem de forma clara e concisa,
competentes, preocupados com os alunos, justos na avaliação,
exigentes, disponíveis, assíduos e pontuais, e que se apresentem com
imagem e atitudes adequadas.
Caracterização da Escola
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• No que diz respeito ao perfil do aluno, são privilegiadas atitudes de:
- solidariedade
- amizade
- respeito
- responsabilidade
- honestidade
- autonomia
- assiduidade
- pontualidade
- adequação na sua apresentação.
• O estar na escola passa pela natureza da relação que se estabelece
também com outros recursos humanos, para além dos professores.
Relativamente à Direcção, os alunos consideram que esta é
preferencialmente tolerante, empenhada, embora a sintam como
impessoal.
• No que respeita aos Directores de Turma, os alunos consideram que a
sua relação com aqueles é afectuosa, empenhada, dialogante, sincera e
eficaz na resolução dos problemas.
• Quanto aos serviços administrativos, há uma maior satisfação
relativamente à Secretaria do que em relação à Acção Social Escolar,
sendo esta tendencialmente considerada razoável, com tendência para
uma melhoria sensível, devido à criação do gabinete do aluno e ao
atendimento personalizado. Por sua vez, na relação com os funcionários
da acção educativa, embora se notem diferenças quanto ao local/serviço
que desempenham, são significativamente superiores as que são tidas
como razoáveis às muito boas.
Caracterização da Escola
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• As relações entre colegas na turma tendem a ser de amizade, respeito e
solidariedade bem como aquelas entre a assembleia de delegados e a
Direcção da escola, e entre os colegas, a associação de estudantes e os
alunos, que são dialogantes e eficazes.
• As relações com os professores são substancialmente relações de
respeito, amizade, solidariedade e lealdade.
• Quanto às instalações (laboratórios, biblioteca, papelaria, bar, pátio,
salas de educação visual e de informática) são nitidamente mais
numerosas as opiniões satisfatórias. Os alunos consideram, na sua maior
parte, os jardins bem cuidados.
• Quanto aos equipamentos, os alunos parecem sensíveis às vantagens de
arrumá-los, depois de terem sido utilizados: zelar para a sua integridade
e limpeza e contribuir para colocar o lixo nos locais adequados.
• Os alunos valorizam a existência dos serviços de psicologia e orientação
e de enfermaria na escola.
• Os alunos consideram, maioritariamente, a escola como sendo um
espaço seu e sentem-se ainda bem informados relativamente aos seus
direitos e deveres, às actividades desenvolvidas na escola mas dizem
carecer de informação sobre os órgãos directivos e o papel dos alunos
no Conselho da Comunidade Educativa.
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• Os alunos sugerem:
- Mais salas de estudo;
- Prémios para os melhores alunos, nas várias disciplinas e
agrupamentos;
- Mais computadores;
- Informações mais pormenorizadas relativamente às saídas
profissionais em cada agrupamento;
- Melhor relacionamento com os alunos;
- Mais visitas de estudo;
- Criação da rádio escola;
- Menos pessoas a fumar;
- Maior simpatia por parte dos funcionários;
- Possibilidade de compra de passes e almoços no anexo;
- Mais caixotes de lixo;
- Espaços de lazer mais atractivos;
- Mais convívio entre a comunidade educativa; mais acesso à
piscina;
- Maior proximidade entre Direcção e os alunos.
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2.2. Professores
2.2.1. Docentes - Ano lectivo 2003-2004
No ano lectivo 2003-2004 a nossa escola tinha 338 docentes, incluindo
os professores em situação de requisitados, destacados e em comissão de
serviço. Apesar da tendência de diminuição, quer do número de alunos, quer do
número de turmas, temos vindo a assistir a um gradual aumento do número de
docentes, devido a uma aposta, firme e consolidada, de criar actividades de
enriquecimento curricular e outros projectos, como forma de educar para a
cidadania, para a formação integral dos nossos alunos.
Temos um corpo docente estável e de qualidade, com larga experiência
docente e profissional. Dos 338 docentes, 271 são docentes do quadro de
nomeação definitiva, que representam 80.1%.
Caracterização da Escola
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Professores do Quadro de Nomeação Definitiva
Grupos de Docência 2003/20041º - Matemática 314ºA - Físico Química 295º - Artes Visuais 8
7º - Economia/Direito/Sociologia 148º A – Português, Latim e Grego 268º B - Português e Francês 22
9º - Inglês e Alemão 3310º A - História 2110º B – Filosofia/Psicologia 23
11º A – Geografia/IDES 1111º B – Biologia/Geologia 2912º A - Mecanotecnia 1
12º D - Têxtil 1Educação Física 33Moral 0
Informática 9
Total 291
0
5
10
15
20
25
30
35
2003/2004
1º - Matemática4ºA - Fisico Química5º - Artes7º - Economia8º A - Português Latim e Grego8º B - Português e Francês9º - Inglês e Alemão10º A - História10º B - Filosofia11º A - Geografia11º B - Biologia12º A mecanotecnia12º D - TextilEducação FísicaMoralInformática
Caracterização da Escola
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Professores Profissionalizados
Grupos de Docência 2003/20041º - Matemática 3
4ºA – Físico-Química 45º - Artes Visuais 07º - Economia/Direito/Sociologia 08º A – Português, Latim e Grego 18º B - Português e Francês 7
9º - Inglês e Alemão 010º A - História 110º B – Filosofia/Psicologia 3
11º A – Geografia/IDES 211º B – Biologia/Geologia 312º A - Mecanotecnia 0
12º D - Têxtil 0Educação Física 5Moral 0
Informática 0
Total 29
0
1
2
3
4
5
6
7
2003/2004
1º - Matemática4ºA - Fisico Química5º - Artes7º - Economia8º A - Português Latim e Grego8º B - Português e Francês9º - Inglês e Alemão10º A - História10º B - Filosofia11º A - Geografia11º B - Biologia12º A mecanotecnia12º D - TextilEducação FísicaMoralInformática
Caracterização da Escola
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Professores em Formação
Grupos de Docência 2003/2004
1º - Matemática 2
4ºA - Físico Química 55º - Artes Visuais 07º - Economia/Direito/Sociologia 0
8º A – Português, Latim e Grego 48º B - Português e Francês 09º - Inglês e Alemão 3
10º A - História 010º B – Filosofia/Psicologia 011º A – Geografia/IDES 0
11º B – Biologia/Geologia 012º A Mecanotecnia 012º D - Têxtil 0
Educação Física 3Moral 0Informática 3
Total 20
00,5
11,5
22,5
33,5
44,5
5
2003/2004
1º - Matemática4ºA - Fisico Química5º - Artes7º - Economia8º A - Português Latim e Grego8º B - Português e Francês9º - Inglês e Alemão10º A - História10º B - Filosofia11º A - Geografia11º B - Biologia12º A mecanotecnia12º D - TextilEducação FísicaMoralInformática
Caracterização da Escola
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Professores Não Profissionalizados Habilitação Própria
Grupos de Docência 2003/2004
1º - Matemática 04ºA – Físico-Química 05º - Artes Visuais 1
7º - Economia/Direito/Sociologia 28º A – Português, Latim e Grego 08º B - Português e Francês 0
9º - Inglês e Alemão 110º A - História 010º B – Filosofia/Psicologia 0
11º A – Geografia/IDES 011º B – Biologia/Geologia 012º A - Mecanotecnia 0
12º D - Têxtil 0Educação Física 0Moral 0
Informática 1
Total 5
00,20,40,60,8
11,21,41,61,8
2
2003/2004
1º - Matemática4ºA - Fisico Química5º - Artes7º - Economia8º A - Português Latim e Grego8º B - Português e Francês9º - Inglês e Alemão10º A - História10º B - Filosofia11º A - Geografia11º B - Biologia12º A mecanotecnia12º D - TextilEducação FísicaMoralInformática
Caracterização da Escola
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Professores Não Profissionalizados Habilitação Suficiente
Grupos de Docência 2003/2004
1º - Matemática 04ºA – Físico-Química 15º - Artes Visuais 0
7º - Economia/Direito/Sociologia 08º A – Português, Latim e Grego 08º B - Português e Francês 0
9º - Inglês e Alemão 010º A - História 010º B – Filosofia/Psicologia 0
11º A – Geografia/IDES 011º B – Biologia/Geologia 012º A Mecanotecnia 0
12º D - Têxtil 0Educação Física 0Moral 0
Informática 0
Total 1
00,10,20,30,40,50,60,70,80,9
1
2003/2004
1º - Matemática4ºA - Fisico Química5º - Artes7º - Economia8º A - Português Latim e Grego8º B - Português e Francês9º - Inglês e Alemão10º A - História10º B - Filosofia11º A - Geografia11º B - Biologia12º A mecanotecnia12º D - TextilEducação FísicaMoralInformática
Caracterização da Escola
E s c o l a S e c u n d á r i a J a i m e M o n i z P r o j e c t o E d u c a t i v o
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Totais
Categorias 2002/2003Professores do Quadro de Nomeação Definitiva
291
Professores Contratados – Profissionalizados 29 Professores Contratados - - Em formação 20 Professores Contratados – Não profissionalizados com habilitação própria
5
Professores Contratados – Não profissionalizados com habilitação suficiente
1
2003/2004
84,1%
8,4% 5,8% 1,4% 0,3%
Professores do Quadro deNomeação Definitiva
Professores Contratados –Profissionalizados
Professores Contratados - -Em formação
Professores Contratados –Não profissionalizados comhabilitação própriaProfessores Contratados –Não profissionalizados comhabilitação suficiente
Caracterização da Escola
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Habilitações Académicas dos Docentes Habilitações 2002/2003 Doutorados 2 Mestres 26 Licenciados 285 Bacharéis 25 Total 338
No que concerne às habilitações académicas temos 2 docentes
doutorados, 26 mestres e 285 licenciados, o que nos permite afirmar que temos
uma situação invejável no panorama das escolas regionais.
Idade do Pessoal Docente Idades 2003/2004 20 a 30 anos 43 31 a 40 anos 128 41 a 50 anos 101 51 a 60 anos 59 Mais de 60 anos
7
0
50
100
150
200
250
300
2003/2004
DoutoradosMestresLicenciadosBacharéis
02040
6080
100120140
2003/2004
20 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
51 a 60 anos
Mais de 60anos
Caracterização da Escola
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2.2.2. Imagem da escola e expectativas
• Os docentes têm uma imagem positiva da escola: sentem-se satisfeitos
com a escola que têm e identificam-se com ela. O corpo docente
considera-se competente, responsável e respeitador. São indicadores
destas constatações as boas relações com a Direcção, com os colegas e
com os serviços.
• Os professores acham os alunos simpáticos e regulares quanto à
educação e ao comportamento. Não obstante, no que diz respeito ao
rendimento, verifica-se que este fica pelo suficiente, devido à falta de
motivação para o estudo. Entendem, ainda, que a iniciativa de contactos
com os Pais/Encarregados de educação e com a comunidade deve partir
da Escola.
• No que se refere à realidade física da escola, os docentes reconhecem a
necessidade de serem colmatadas insuficiências, equipamentos
actualizados e criados novos espaços.
• Relativamente ao âmbito da formação por parte da escola a grande
maioria dos docentes têm opinião de que deve ser leccionado apenas o
ensino secundário (cursos gerais e tecnológicos) com um número
equilibrado de turmas.
• Como sugestões apontam:
- A necessidade de a escola oferecer à comunidade um menor
número de cursos, mas com as devidas condições;
- A selecção dos cursos de acordo com o quadro de nomeação
definitiva e com as saídas profissionais;
Caracterização da Escola
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- A criação de um convénio com as empresas para que se possam
passar da teoria à prática e, assim, assegurar-se um vasto leque
de saídas profissionais;
- A necessidade de aumentar as salas multimédia com redes de
Internet melhoradas e de outros espaços pedagógicos, bem como
colocar ao dispor dos professores e funcionários, a piscina e o
ginásio e respectivo equipamento.
2.3.Funcionários
2.3.1. Número. Idades e Habilitações
Idade dos funcionários
Serviços Administrativos
Idades 2003/200420 a 30 anos 2 31 a 40 anos 12 41 a 50 anos 13 51 a 60 anos 4 Mais de 60 anos
0
Outras
Idades 2003/200420 a 30 anos 9 31 a 40 anos 32 41 a 50 anos 45 51 a 60 anos 38 Mais de 60 anos
5
024
68
101214
2003/2004
20 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
51 a 60 anos
Mais de 60anos
0
10
20
30
40
50
2003/2004
20 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
51 a 60 anos
Mais de 60anos
Caracterização da Escola
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Habilitações Literárias dos Funcionários
Serviços Administrativos
Habilitações 2003/20044ª Classe 0 Ciclo Preparatório 0 Curso Geral 7 Curso Complementar
12
12º ano 12
Outras
Habilitações 2003/20044ª Classe 88 Ciclo Preparatório 19 Curso Geral 11 Curso Complementar
3
12º ano 8
2.3.2. Imagem da Escola
• Os funcionários têm uma imagem positiva da escola. Um dos elementos
que define essa atitude é o facto de que optaram por esta escola e não
gostariam de mudar de escola caso tivessem oportunidade para tal.
Sentem-se bem e consideram que o relacionamento com a comunidade
educativa em geral, é razoável e, em particular, é bom, no que se refere
aos alunos. Tal sentimento leva-os a participar, inclusivamente, nas
actividades culturais, sendo que grande parte dos funcionários
consideram essa participação importante.
• Manifestam, contudo, algumas preocupações relativamente à falta de
respeito, alguma falta de compreensão entre os funcionários e falta de
diálogo entre pais e professores.
0
2
4
6
8
10
12
2003/2004
4ª Classe
CicloPreparatórioCurso Geral
CursoComplementar12º ano
0
20
40
60
80
100
2003/2004
4ª Classe
CicloPreparatórioCurso Geral
CursoComplementar12º ano
Caracterização da Escola
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• Sugerem mais vigilância, mais diálogo e maior convivência entre os
jovens.
2.4. Encarregados de Educação
2.4.1. Imagem da Escola
• Nas suas respostas, os pais consideram-se, em grande parte, satisfeitos
com os professores. Dizem que estes devem preocupar-se com o
sucesso dos alunos, ter gosto pelo ensino, ser competentes e ainda
conhecedores das várias matérias que leccionam, com sentido de rigor e
de exigência.
• Não menos importante é a opinião positiva dos pais relativamente ao
reconhecimento dos professores, das suas responsabilidades na
aquisição dos valores e na formação do carácter dos seus educandos.
Uma vez que os alunos vivem numa fase decisiva das suas vidas, que é
a adolescência, a perspectiva dos pais é a de que os professores têm,
também, um papel preponderante na definição e constituição da
personalidade.
• Consideram de suma importância a intervenção do director de turma,
nomeadamente, como elo de ligação entre os pais e os professores.
Referem que o director de turma deve falar com os pais sempre que
qualquer assunto relativo à vida escolar dos alunos o justifique e deve
estar atento aos problemas dos alunos, promovendo a ligação com a
escola e esclarecendo acerca dos seus direitos e deveres.
Caracterização da Escola
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• Os pais consideram muitíssimo importante a sua participação na vida da
escola, entendida como um espaço de educação para os valores,
cidadania, de aprendizagem de matérias e de preparação para a
universidade e, maioritariamente, de preparação para o mercado de
trabalho.
• Os pais entendem que a escola deve proporcionar aos alunos uma
formação que não se esgote nas matérias a leccionar e, na sua maioria,
consideram que a indisciplina não constitui problema na escola; mesmo
assim, os pais acham que a indisciplina é um problema e atribuem-na,
em primeiro lugar, às más companhias e aos próprios alunos, e
consideram que ela poderá ser reduzida com a colaboração dos
pais/encarregados de educação e da escola, com o apoio de um gabinete
de saúde e com a aplicação de medidas disciplinares adequadas.
Caracterização da Escola
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3. A Escola – Caracterização física
3.1. Evolução Histórica
O Liceu durante a Monarquia (1837-1910)
1-A primeira Instalação do "Liceu do Funchal", em 1837, pertencente ao antigo Colégio dos Jesuítas e
onde o Marquês de Pombal criou as "Aulas do Páteo".
2-A segunda Instalação, em 1881, foi o Edifício do Barão de
S. Pedro (Actual DRAC)
O Liceu durante a República (1910-1926)
Em 1913 o Liceu transferiu-se para as instalações do antigo Palácio Episcopal, situada
na Rua do Bispo, actualmente Museu de Arte Sacra.
Caracterização da Escola
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O Liceu durante o Estado-Novo (1926-1974)
1-Projecto do novo edifício da autoria do arquitecto Edmundo Tavares, que não foi aprovado.
2-Planta Geral e arruamentos.
3-Início da construção do actual edifício em 1940
nos terrenos pertencentes ao Hospital Velho. 4- Fase de construção (1941)
5-Visita das Entidades Oficiais às obras do Liceu
em 1945 6-Fachada principal do Liceu na fase
de construção ainda com relógio.
7- Acabamentos exteriores na entrada
principal. 8-Pátio interior e instalações desportivas, em
fase de construção.
Caracterização da Escola
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9-Fachada principal com o futuro Largo Jaime Moniz.
10-Estátua Jaime Moniz, de autoria do Escultor Anjos Teixeira, mandada colocar em 1961,
pela Câmara Municipal do Funchal.
Liceu/Escola Secundária Jaime Moniz durante a Democracia
(1974-Actualidade)
1-Entrada principal do Liceu em 1992. 2-Vista aérea do Liceu em 1993.
3-Edifício “Girassol” onde se instalou o anexo em 1976 para
área das Ciências Humanas (actualmente desactivado). 4-Vista exterior do anexo
“Girassol”.
5-Novo edifício (pátio), situado na Rua Bela de Santiago, que substituiu o anexo “Girassol” no ano
lectivo 1996/97. 6-Novo edifício (visão exterior).
Caracterização da Escola
Caracterização da Escola
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3.2. Instalações/Equipamentos
A Escola é constituída por dois edifícios, tendo o edifício-sede sido
construído em 1942 e o novo edifício, antiga escola do magistério primário,
remodelado, com uma ala moderna, em 1996.
Os dois edifícios têm 57 salas de aula, 2 salas de educação visual, 1 sala
de educação tecnológica, 5 laboratórios de físico-química, 3 laboratórios de
biologia. 1 sala de audio-visuais, 1 laboratório de fotografia, 6 salas de
informática, 1 sala multimédia, 2 salas equipadas com as novas tecnologias de
informação, 1 sala de trabalho dos docentes, 1 gabinete de directores de
turma, 1 gabinete de assessoria, 1 gabinete do aluno, 2 auditórios, 1 sala de
reuniões, 1 gabinete da associação de estudantes. Possui 25 espaços
destinados à administração, espaços pedagógicos, salas de grupo, salas de
apoio pedagógico, salas de departamentos, gabinetes de apoio aos serviços
administrativos, 2 bibliotecas, 1 cozinha, 1 refeitório e 2 bares destinados aos
alunos.
Tem como espaços desportivos de qualidade um pavilhão
gimnodesportivo, uma piscina coberta, um campo de futebol com relvado
sintético, diversos balneários, um ginásio e um polidesportivo.
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4. A escola – Oferta Curricular
A partir do ano lectivo 2004-2005 a escola passa a oferecer, apenas, cursos
do ensino secundário diurno, 10º, 11º e 12º anos e secundário nocturno,
ensino recorrente, considerando uma aspiração, de longa data, manifestada
pela grande maioria dos docentes.
Oferta Curricular
Anos Cursos
10º Ano
Científico-Humanísticos Curso de Ciências e Tecnologias Curso de Ciências Sócio-Económicas Curso de Ciências Sociais e Humanas Curso de Línguas e Literaturas Curso de Artes Visuais Tecnológicos Curso Tecnológico de Informática Curso Tecnológico de Administração Curso Tecnológico de Ordenamento do Território e Ambiente Curso Tecnológico de Desporto
11º Ano
Agrupamento 1- Científico-Natural Agrupamento 2 - Artes Agrupamento 3 - Económico e Social Agrupamento 4 - Humanidades Curso Tecnológico de Informática
12º Ano
Agrupamento 1 - Científico-Natural Agrupamento 2 - Artes Agrupamento 3 - Económico-Social Agrupamento 4 - Humanidades Curso Tecnológico de Informática Curso Tecnológico de Administração
13º Ano
Profissionalizante
Informática e redes
Caracterização da Escola
E s c o l a S e c u n d á r i a J a i m e M o n i z P r o j e c t o E d u c a t i v o
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Ensino Recorrente
Curso de Ciências e Tecnologias Curso de Ciências Sócio-Económicas Curso de Ciências Sociais e Humanas Curso de Línguas e Literaturas Curso de Artes Visuais
Caracterização da Escola
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III – Vida da Escola: Ritmo de funcionamento
1. Níveis de aprendizagem: sucesso e insucesso
As taxas de progressão, de aprovação e de retenção têm, de um modo
geral, ao longo dos anos anteriores ao ano lectivo 2003-2004, estado sujeitas a
variações diversas e têm acompanhado os ritmos que se verificam a nível
nacional. No lectivo 2001-2002, a taxa de aprovação no 9º ano atingiu 83,7% e
a de retenção 16,3%. No 10º ano a taxa dos alunos que transitaram foi de
61,0% e a de alunos que ficaram retidos de 39,0%. No 11º ano transitaram
79,8% e ficaram retidos 20,2%.
É curioso verificar que a taxa de retenção é muito mais elevada no 10º
ano, situação semelhante em todo o nosso país que resulta do facto de ser um
ano que inicia o ensino secundário com maior número de disciplinas e maiores
níveis de exigência.
O ano lectivo que agora termina (2003-2004) apresenta uma mudança
interessante no que concerne aos níveis de sucesso/insucesso escolar dos
nossos alunos:
Ano Alunos/aprovados
transitaram
Alunos
Retidos
9º 85% 15%
10º 82,3% 17,7%
11º 87,9% 12,1%
Esta alteração, que o quadro confirma, pode ser o início de uma mudança
consolidada, resultante de todo um conjunto de novas práticas, novas
estratégias, novas metodologias, nomeadamente, menor número de alunos por
turma que podem ter contribuído para uma melhoria sensível nos processos de
ensino-aprendizagem.
Vida da Escola: Ritmo de funcionamento
E s c o l a S e c u n d á r i a J a i m e M o n i z P r o j e c t o E d u c a t i v o
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2. Actividades de Complemento Curricular
As actividades de complemento curricular /enriquecimento curricular
constituem um dos pilares estratégicos da nossa escola. Conscientes de que
a educação passa, necessariamente, pela qualidade das aprendizagens e
pela formação para a cidadania, a nossa escola tem procurado, ao longo dos
anos, oferecer um leque diversificado de actividades, nomeadamente, de
clubes, projectos, publicações, visitas de estudo, que permitem orientar os
nossos jovens para uma formação integral.
CLUBES PROJECTOS
“Ciências – Amigos do Ambiente “Dança” “Europeu” “Escola – O Liceu” “Novos Avós” “Património” “Teatro O Moniz” “Território – A Nossa Casa” “Alquimia” “Inter – Línguas Minoritárias” “Fotografia” “DAFNET”
“ Actividades Rítmicas e Expressivas” “Agência Banco do Tempo” “Avaliação dos Alunos” “Comissão de Formação” “Editorial” “EnglishNet” “Escola Saudável” “Espaço Anjos – Prevenção Primária das toxicodependências, no meio escolar” “FrançaisNet” “GeoNet” “Mat” “MatNet” “Multimédia” “Oficina de Língua Materna” “Pares – Educação para a sexualidade” “Pedagógico para a Ensino Recorrente” “Pedagógico Viver a História” “Português.com” “Socrates – Comenius” “PUBart” “Dias da Rádio” “Curso de Formação de Inglês”
Para além destes clubes e projectos a nossa escola tem duas publicações
importantes: a revista o Lyceu e o jornal de matemática “Choque Mate”,
que contribuem para uma melhor informação daquilo que se passa no
âmbito da comunidade educativa.
Vida da Escola: Ritmo de funcionamento
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IV – Identidade e Princípios Orientadores
1. Princípios
• A Educação visa contribuir para a realização do educando, através do
pleno desenvolvimento da personalidade, da formação do carácter e da
cidadania e tem como objectivo o desenvolvimento integral do aluno
suportado nas aprendizagens, na aquisição de saberes, capacidades,
competências e atitudes.
• A educação responde às necessidades resultantes da realidade social,
contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da
personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos
livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão
humana do trabalho.
• A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e
pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à
livre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de julgarem com
espírito crítico e criativo o meio social em que se integram.
• A escola deve proporcionar vivências pluralistas, valorizar pensamentos
divergentes, estimular a criatividade, contribuir para o desenvolvimento
pleno do indivíduo, num princípio de valorização e de heterogeneidade e
apostar no empenho crítico e criativo.
• No acesso à educação nenhum aluno pode ser discriminado por razões
de ordem religiosa, social, económica ou política.
• O envolvimento de toda a comunidade escolar deixa-a muito mais
satisfeita e, consequentemente, faz melhorar os resultados académicos e
o desenvolvimento pessoal, contribuindo para a qualidade da escola e
criando um sentido de identidade.
Identidade e Princípios Orientadores
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2. Objectivos
• A escola Secundária Jaime Moniz:
- Respeitará os valores da sua cultura centenar;
- Organizar-se-á de modo a responder às solicitações da
comunidade onde está inserida.
- Assumirá o desafio de exercer a sua autonomia reflectindo e
escolhendo as melhores soluções para os problemas com que se
vai deparando;
- Promoverá uma educação integral e virada para a cidadania;
- Valorizará o rigor, o trabalho e o esforço, quer por parte daqueles
que ensinam, quer daqueles que aprendem;
- Preservará a qualidade e organização dos diversos espaços e
instalações;
- Promoverá a qualidade, baseada no diálogo e no respeito, nas
relações interpessoais entre todos os elementos da comunidade
educativa;
- Desenvolverá estratégias visando a segurança das instalações e
das pessoas;
- Desenvolverá estratégias de formação dos seus recursos
humanos;
- Auscultará o parecer dos diversos elementos da comunidade
educativa, alunos e encarregados de educação, professores e
funcionários;
- Promoverá uma política de comunicação e colaboração, quer com
a tutela, quer com as outras Escolas, quer com as instituições
económicas e sociais;
- Prosseguirá uma política de redimensionamento sobretudo no que
diz respeito à sua estrutura humana;
Identidade e Princípios Orientadores
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- Especializar-se-á na prestação do ensino do nível de ensino
secundário com destaque para os cursos de: Ciências e
Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Ciências Sociais e
Humanas, Línguas e Literaturas e Artes Visuais.
- Organizar-se-á para a prestação de cursos orientados para a vida
activa, mas, sobretudo, para o prosseguimento de estudos.
• No decorrer dos supostos anteriores conclui-se que é neles que se deve
encontrar a cultura subjacente à construção da identidade da escola, que
deverá assentar nos seguintes parâmetros.
- Tradição
- Inovação
- Rigor
- Qualidade
• Os objectivos aqui expressos efectivar-se-ão através do regulamento
interno, do plano anual de actividades, da organização dos planos
curriculares, do processo de matrículas, da distribuição de horários, da
avaliação da escola.
• Esta Escola Secundária empenhar-se-á na realização dos objectivos
previsto na Lei de Bases do Sistema Educativo para o Ensino Secundário,
de que se destacam:
- Assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da reflexão e da
curiosidade científica e o aprofundamento dos elementos
fundamentais de uma cultura humanística, artística, científica e
técnica que constituam suporte cognitivo e metodológico
apropriado para o eventual prosseguimento de estudos e para a
inserção na vida activa;
- Facultar aos jovens conhecimentos necessários à compreensão
das manifestações estéticas e culturais e possibilitar o
aperfeiçoamento da sua expressão artística;
Identidade e Princípios Orientadores
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- Fomentar a aquisição e aplicação de um saber cada vez mais
aprofundado, assente no estudo, na reflexão crítica, na
observação e na experimentação;
- Formar, a partir da realidade concreta da vida regional e no
apreço pelos valores permanentes da sociedade, em geral, e da
cultura portuguesa, em particular, jovens interessados na
resolução dos problemas do País e sensibilizados para os
problemas da comunidade internacional;
- Facultar contactos e experiências com o mundo do trabalho,
fortalecendo os mecanismos de aproximação entre a escola e a
comunidade, dinamizando a função inovadora e interventora da
escola;
- Favorecer a orientação e formação profissional dos jovens,
através da preparação técnica e tecnológica, com vista à entrada
no mundo do trabalho;
- Criar hábitos de trabalho, individual e em grupo, e favorecer o
desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica de abertura de
espírito, de sensibilidade, de disponibilidade e adaptação à
mudança;
- Promover práticas que contemplem a participação e conduzam ao
envolvimento e responsabilização de toda a comunidade escolar;
- Procurar uma acção concertada e racional por parte dos
diferentes protagonistas do processo educativo de modo que a
educação resulte num todo coerente.
Identidade e Princípios Orientadores
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3. Áreas de Intervenção/Metas
ÁREAS MEDIDAS
PEDAGÓGICA
• Atender à diversidade sociocultural dos alunos;
• Desenvolver estratégias no sentido de que todos os
alunos tenham uma adequada integração na escola;
• Despistar as dificuldades de aprendizagem e em
consequência encontrar estratégias de remediação;
• Apoiar os alunos com métodos, técnicas e estratégias de
estudo;
• Privilegiar o trabalho pedagógico com os alunos do 10º
Ano;
• Criar situações e ambientes facilitadores e estimulantes
da aprendizagem;
• Desenvolver mecanismos de superação das dificuldades
de aprendizagens;
• Consciencializar os alunos das suas responsabilidades no
desenvolvimento das suas aprendizagens;
• Melhorar o nível geral do sucesso escolar;
• Reduzir progressivamente o número de alunos por turma;
• Reforçar o papel do Director de turma;
• Elaborar Projectos Curriculares de turma;
• Valorizar o papel e estatuto do professor como actor
principal do processo educativo;
• Promover a planificação das actividades educativas, quer
a nível individual, quer ao nível de cada grupo ou
disciplina.
• Criar actividades e cursos de verão, a decorrer ao longo
do mês de Setembro.
Identidade e Princípios Orientadores
E s c o l a S e c u n d á r i a J a i m e M o n i z P r o j e c t o E d u c a t i v o
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FORMAÇÃO • Promover a formação contínua de todos os intervenientes
no processo educativo com vista a um pleno
profissionalismo e a uma optimização das relações
humanas;
• Formar os docentes de acordo com as suas necessidades
do Projecto Educativo e da nova revisão curricular;
• Promover a formação do pessoal não docente no domínio
das relações humanas, dignidade e responsabilidade
profissional;
• Promover a formação dos delegados de turma tendo em
vista uma participação activa na vida da escola;
• Formação de clubes de modo a que estes se posicionem
no sentido de realizar os objectivos explícitos neste
projecto e desde que os seus resultados sejam
anualmente avaliados de modo positivo.
COMUNICAÇÃO
E
PARTICIPAÇÃO
• Desenvolver estratégias para melhorar os circuitos de
comunicação entre as diversas estruturas da escola e
implementar linhas de actuação comuns;
• Divulgar, de forma alargada e atempada, os projectos e
actividades da escola. Fomentar as relações com
instituições sociais, culturais e recreativas;
• Fomentar as relações com instituições sociais, culturais e
recreativas;
• Incentivar a participação dos alunos, nomeadamente
através dos seus órgãos representativos;
• Estimular a criação de uma associação de pais;
• Apelar à intervenção dos pais e encarregados de
educação para a dinâmica da escola;
• Criar práticas que contemplem a participação de toda a
comunidade;
E s c o l a S e c u n d á r i a J a i m e M o n i z P r o j e c t o E d u c a t i v o
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• Manter viva a ligação com os professores aposentados;
• Criar instrumentos e espaços que facilitem a comunicação
e o trabalho em grupo.
SEGURANÇA
• Prevenir comportamentos de risco;
• Reforçar um bom relacionamento pedagógico, o que
conduzirá à ausência de problemas disciplinares graves;
• Prosseguir o apertado controlo de entradas e saídas da
escola;
• Colaborar com os programas de Escola Segura;
• Aumentar a eficiência dos serviços.
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
• Equipar, gradualmente, a escola com equipamentos
considerados estratégicos para melhorar, de forma
radical, os processos de ensino-aprendizagem;
• Melhorar a qualidade dos materiais e dos espaços;
• Desenvolver atitudes positivas em relação ao património
da escola;
• Actualizar equipamentos audiovisuais;
• Equipar laboratórios;
• Renovar equipamentos;
• Criar o dia da escola, o seu logótipo, a sua bandeira e o
seu hino.
AVALIAÇÃO
• Implementar um observatório de qualidade da Escola;
• Solicitar, a todas as entidades da escola, a elaboração de relatórios;
• Elaborar e tornar públicos os relatórios anuais de
avaliação, com quadros comparativos em relação às
avaliações anteriores;
• Fomentar uma cultura de auto-avaliação e de avaliação
contínua e participada o que se traduzirá, certamente,
numa melhoria dos resultados escolares dos nossos
alunos.
Identidade e Princípios Orientadores
E s c o l a S e c u n d á r i a J a i m e M o n i z P r o j e c t o E d u c a t i v o
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V – Avaliação do Projecto Educativo
Sendo o projecto educativo um instrumento de mudança, não dispensa
um processo avaliativo que nos permita ajuizar da sua coerência com os
objectivos e as finalidades da educação, da pertinência das acções nele inscritas
e da sua eficácia face aos efeitos desejados.
Esta avaliação realizar-se-á anualmente, por todos os órgãos, e deverá
fornecer informações sob a forma de relatórios.
Avaliação do Projecto Educativo