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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES FTESM ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES CURSO DE MEDICINA Projeto Pedagógico 2011

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Fundação Técnico-Educacional Souza MarquES Ftesm

EScola dE MEdicina Souza MarquES

Curso de MediCina Projeto Pedagógico

2011

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Copyright © FTESM, 2011

EdiTor

João Baptista Pinto

capa

Luiz Guimarães

rEviSão

Prof. Dr. Luiz Antônio silva

EdiToração ElETrônica

Luiz Guimarães

lETra capiTal EdiTora

telefax: (21) 3553-2236/2215-3781www.letracapital.com.br

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONALSOUZA MARQUES

Profa. steLLA de sOUZA mARQUes GOmes LeAL

Presidente

Prof. mAGNO de AGUIAR mARANHÃO

Diretor Acadêmico

ESCOLA DE MEDICINASOUZA MARQUES

Prof. Dr. ANtÔNIO PAtROCÍNIO LOCOseLLI

Diretor

Prof. Dr. RAYmUNDO mANNO VIeIRA

Diretor Acadêmico

Profa. Dra. YARA CURVACHO mALVeZZI

Coordenadora de ensino

Prof. Dr. FeRNANDO ANtONIO PINtO NAsCImeNtO

Coordenador na Santa Casa

Profa. LeOPOLDINA De sOUZA mARQUes

Secretária Geral

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ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

PROJETO PEDAGÓGICO

Coordenação:

PROF. DR. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

diretor acadêmico

PROFª DRª YARA CURVACHO MALVEZZI

Coordenadora do Curso

revisor de Português

PROF. DR. LUIZ ANTÔNIO SILVA

1ª REVISÃO

RIO DE JANEIRO – 2011

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 7

Índice

Breve Notícia Histórica ...................................................................15

Introdução à Programação .............................................................23

Apresentação

1. Dos Compromissos .............................................................23

2. Do Ideal de saúde ...............................................................24

3. Das Responsabilidades ........................................................24

4. Das Proposições ...................................................................25

5. Dos Objetivos .......................................................................26

6. Da síntese .............................................................................27

Parâmetros da Programação ..........................................................31

1. Dos Critérios para o Perfil dos Objetivos ..........................31

2. Dos Critérios para o Perfil do Graduando ........................33

Organização Curricular ...................................................................37

1. Do Ciclo de Formação ........................................................37

1. A. Dos Fundamentos de medicina social ......................37

1. B. Dos Fundamentos de medicina Curativa ..................38

2. Do Ciclo de Internato .........................................................39

Currículo: Referências Conceituais ...............................................43

1ª Referência: do Estudo da Saúde .......................................................44

1. Da Concepção da Promoção da saúde ..............................44

2. Do estudo da saúde Humana: A Higiologia .....................48

3. Da Atenção Primária à saúde .............................................49

4. Da medicina social ..............................................................51

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8 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

2ª Referência: da Formação do Médico .................................................53

5. Das Bases da Formação médica .........................................53

6. Da morfologia Funcional ....................................................54

7. Dos mecanismos de Agressão e de Defesa ........................56

3ª Referência: da Prática Médica .........................................................57

8. Da medicina Curativa .........................................................57 9. Da Iniciação à Prática médica ............................................57 10. Da Propedêutica e da semiologia ......................................58 11. Da medicina Clínica ............................................................62 medicina Interna .................................................................63 Pediatria ...............................................................................64 tocoginecologia...................................................................64 12. especialidades .....................................................................65 13. terapêutica ..........................................................................66

4ª Referência: da Educação Médica .....................................................68

A Educação Médica Da educação médica .................................................................75 Portaria nº07/2008 ....................................................................80

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas .........................................................83

Programação

Programação Curricular......................................................................87 Critérios Adotados .....................................................................87 Programação do 1º Ano ............................................................90 Programação do 2º Ano ............................................................90 Programação do 3º Ano ............................................................91 Programação do 4º Ano ............................................................91 Programação do 5º Ano ............................................................92 Programação do 6º Ano ............................................................93 Consolidação das Cargas Horárias ...........................................94 Organização Curricular: estrutura matricial ...........................94

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 9

Ementas

1º ano Ementas ...................................................................................97

Iniciação à Prática médica 1 .....................................................97

Iniciação Científica ....................................................................99

Linguagem médica ..................................................................101

medicina social 1 .....................................................................102

morfologia Funcional 1 ...........................................................107

Orientação e tutoria ...............................................................110

2º ano Ementas .................................................................................111

Farmacologia Básica ................................................................111

Fisiopatologia ...........................................................................113

Iniciação à Prática médica 2 ...................................................116

medicina social 2 .....................................................................118

morfologia Funcional 2 ...........................................................121

Patógeno Hospedeiro: Interrelações ......................................124

3º ano Ementas .................................................................................127

Diagnóstico médico .................................................................127

Farmacologia Clínica ...............................................................129

Infectologia ...............................................................................131

Iniciação à Prática Cirúrgica ...................................................133

medicina social 3 .....................................................................135

Psicologia ..................................................................................139

Puericultura ..............................................................................141

semiologia e Propedêutica especial .......................................142

semiologia e Propedêutica Geral ...........................................146

4º ano Ementas .................................................................................149

especialidades ..........................................................................149

medicina Interna ......................................................................154

medicina social 4 .....................................................................158

Pediatria ....................................................................................163

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10 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

terapêutica ...............................................................................165

tocoginecologia .......................................................................167

Internato Ementas

Internato ...................................................................................173

Ciclo de Internato: Normas Gerais .........................................175

Bibliografia Indicada

Bibliografia Indicada ...............................................................181

Bibliografia Complementar ....................................................195

Organização Administrativa

Organização Administrativa ...................................................203

Avaliação do Desempenho Escolar ..............................................209

Avaliação do Desempenho escolar: Regulamento Interno ...209

Avaliação do Internato: Regulamento Interno ......................215

Complemento aos Critérios de Avaliação ..............................219

Deliberações Complementares ...............................................231

tutoria e Orientação: Ficha de Avaliação ..............................235

Internato: Ficha de Avaliação ..................................................237

Código de ética ...............................................................................241

Introdução ................................................................................241

Da moral ............................................................................241

Da Ética ..............................................................................242

Da Universidade ................................................................244

Da Área da saúde: da medicina .......................................245

Código de Ética ..............................................................................247

Capítulo 1: Dos Preceitos Fundamentais ................................247

Capítulo 2: Dos Preceitos Universitários ................................248

secção I - Dos Bens Comuns ............................................248

secção II – Das tradições .................................................249

secção III – Do Convívio Humano ..................................249

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 11

secção IV – Das Produções ..............................................250

secção V – Do ensino e da Docência ..............................250

secção VI – Da Pesquisa e do saber ................................251

secção VII – Da extensão e dos serviços ........................252

secção VIII – Dos Docentes .............................................252

secção IX – Dos Discentes ................................................252

secção X – Dos técnicos ..................................................253

secção XI – Dos Pacientes ................................................253

secção XII – Da Atenção ao Humano .............................254

Capítulo 3: Das Disposições Gerais ........................................255

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Curso de medicina

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 15

Breve Notícia Histórica

01. A ideia de criação de uma escola de medicina pela Fundação técnico-educacional souza marques resultou de uma proposta apresentada em abril de 1967 na Congregação da escola de Pós-Graduação médica Carlos Chagas, fundada pela Associação de Livre-Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Os membros dessa Congregação, todos com titulação de livre-docência e com larga experiência de magistério, na sua maioria, chefes de enfermarias da santa Casa da misericórdia do Rio de Janeiro, julgaram oportuno o momento para a criação de uma es-cola médica tendo em vista o grande número de jovens aprovados nos vestibulares sem que existissem vagas para que pudessem se matricular. eram os denominados excedentes.

O fato da existência de excedentes criava problemas políticos preocupantes para o ministério da educação e para a própria Presidência da República.

Assim, a iniciativa da criação da escola de medicina souza mar-ques foi tida como uma ideia feliz por ir ao encontro da política do governo, interessado em aumentar o número de vagas ofere-cidas pelas poucas escolas de medicina então existentes.

02. Uma vez aprovada a sugestão, foi constituída uma comissão que iniciou as negociações junto ao então Conselho Federal de edu-cação (CFe), presidido, na ocasião, pelo Professor Deolindo Au-gusto de Nunes Couto, ao ministro da educação, Professor tarso de moraes Dutra e finalmente junto ao Presidente da República, General Artur da Costa e silva.

A ideia teve boa receptividade por parte das autoridades consul-tadas e foi iniciada a elaboração do Projeto Pedagógico da nova escola médica.

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16 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Desde o início definiu-se com precisão o perfil do profissional que se desejava formar.

Respeitado o Currículo mínimo de medicina (CFe Resolução nº 8/69 de 8 de outubro de 1969), nascente a esta época, a metodologia de ensino projetada obedecia a mais moderna orientação para a época, com determinação de objetivos para cada uma das disciplinas e com um esquema que, sem realizar a plena integração interdisciplinar, o que seria impossível numa escola de professores em tempo parcial, organizava de modo ló-gico e concatenado o ensino entre as disciplinas do ciclo básico e, sempre que possível, entre estas e as do ciclo profissional.

Foram constituídas duas comissões: uma, para a redação do Re-gimento e outra, para a elaboração do Projeto Pedagógico, as quais em setembro de 1969 deram o trabalho por concluído.

Para enfatizar o valor da proposta efetivada, basta dizer que nes-sa ocasião, fim da década de sessenta, quando poucas faculdades pensavam em recorrer ao auxílio de especialistas em ensino mé-dico, já organizava a escola souza marques, mesmo antes do iní-cio de seu funcionamento, cursos de didática médica e tecnologia educacional para a área da saúde.

Foram ministrados cursos de organização de currículos, for-mulação de objetivos, de avaliação e muitos outros ministrados pelos poucos especialistas que, à época, atuavam na área. en-tre os professores que participaram desses cursos importa citar Agnelo Collet, consultor de educação médica da Organização mundial de saúde, um dos precursores (se não o precursor) dos que se dedicaram à nova especialidade da Pedagogia médica.

O Projeto Pedagógico da nova escola ficou pronto e acordos com a santa Casa da misericórdia do Rio de Janeiro, que por tantos anos já havia abrigado a antiga Faculdade Nacional de medicina, asseguraram as enfermarias do tradicional Hospital como o ambiente propício e apropriado para o ensino da escola médica nascente.

03. era, como ainda é, exigência legal a existência de uma entidade mantenedora a qual seria a pessoa jurídica responsável pela es-cola. Após vários entendimentos foi firmado um pacto entre os

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 17

fundadores da escola e o Professor José de souza marques, então presidente da Fundação técnico-educacional souza marques, que já possuía vários cursos de nível superior, o que tornava a Ftesm na entidade mantenedora da nova escola.

então, já com a denominação de Escola de Medicina da Funda-ção Técnico-Educacional Souza Marques, faltava, no entanto, a base física para instalação de sua administração e para o ensino das disciplinas do ciclo básico.

Novamente a santa Casa da misericórdia do Rio de Janeiro veio apoiar a ideia, colocando à disposição da escola o histórico pré-dio da rua do Catete nº 6, no Bairro da Glória.

esse prédio, que havia sido a residência de uma figura tradicio-nal do império, fora deixado por morte de seu proprietário à santa Casa, com a cláusula que restringia seu uso a finalidades educacionais.

Nele havia sido instalado e funcionou durante anos um asilo para jovens órfãs: o Asilo são Cornélio. A dificuldade em manter o asi-lo levou a santa Casa a desativá-lo e, assim, nesta ocasião, o edifício estava desocupado.

Necessitava de reformas, construção de novas instalações e equipamentos para as cadeiras básicas. O ministério da edu-cação, interessado ainda em resolver o problema dos alunos ex-cedentes, prontificou-se em custear as obras necessárias, com a condição de que a escola absorvesse 192 excedentes do último vestibular que há pouco se realizara e que criava um difícil pro-blema político para o governo.

Deve ser destacado este fato, pois muitas vezes a escola tem sido citada por ter número excessivo de alunos, mas as 192 vagas resultaram de uma imposição do ministério da educação.

04. em 15 de outubro de 1969, o Conselho Federal de educação (CFe), através do Parecer CFe nº 795/69, de Autorização para o funcionamento da escola e em 29 de janeiro de 1970 o DOU publicou o Decreto nº 66.141 que legitimou a Autorização de funcionamento da escola de medicina souza marques.

No dia 15 de maio de 1971 foi proferida a aula inaugural da

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18 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

escola de medicina da Fundação técnico-educacional souza marques.

em 1976, antes de formar a primeira turma, a escola de medi-cina obteve o seu Reconhecimento oficial pelo Parecer CFe nº 2937/76 de 02 de setembro de 1976 e o Decreto nº 78665/76, publicado no DOU em 05 de novembro de 1976, legalizou o Reconhecimento da escola de medicina souza marques.

sucessivamente a escola de medicina souza marques tem tido o seu Reconhecimento de funcionamento renovado, sendo que o último ocorreu em 2008 (Portaria sesu no 1180/05 de 23 de dezembro de 2008, publicada no DOU de 26 de dezembro de 2008).

Áreas de Atuação

A escola de medicina da Fundação técnico-educacional souza marques é Instituição de ensino superior fundamentalmente volta-da ao ensino de graduação da medicina.

Desde o seu reconhecimento, há trinta e três anos, já graduou acima de 5.000 médicos, dos quais, hoje, muitos ensinam a medici-na, praticam com eficiência a arte médica e desenvolvem conheci-mentos e técnicas que auxiliam a evolução dos procedimentos mé-dicos.

Porém, a atuação da escola de medicina souza marques não tem se limitado ao ensino de graduação, pois, promove, em convê-nio com o Hospital Aristarcho Pessoa da secretaria de estado da Defesa Civil – seDeC-RJ (Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro), programa de Residência médica nas áreas de clínica médi-ca, clínica cirúrgica, pediatria, tocoginecologia e ortopedia. e mais, estudos estão sendo realizados para a implantação de programa de Residência médica na área da saúde da Família em colaboração com o Hospital Central do exército.

A escola de medicina souza marques atua ainda no ensino de pós-graduação lato senso, por meio de programas de especialização como: especialização em Dermatologia, especialização em medicina estética e outros.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 19

estão sendo desenvolvidos Projetos para a futura implantação de programas de pós-graduação, estrito senso, com áreas de con-centração no campo das ciências morfológicas, da medicina experi-mental e da cirurgia experimental.

Como atividade essencial ao ensino de graduação e pós-gradu-ação, programas sociais de atenção à saúde são promovidos para a comunidade que acorre aos seus serviços e serviços conveniados.

No Polo de Atendimento Itanhangá (Polo Comunidade sítio do Pai João), na Creche Casulo Padre Aleixo (Paróquia da santís-sima trindade) e mais recentemente no Polo de saúde da Família: Unidade souza marques (Comunidade do Fubá), em Cascadura, são exercidas atividades de extensão pela escola de medicina como programas docentes e discentes assistenciais em colaboração aos serviços de saúde municipais e estaduais.

Cabe dizer, enfim, que a escola de medicina souza marques, tem mantido, nesses anos, continuado processo de desenvolvimento e atualização da consecução de suas precípuas finalidades de escola médica.

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Introdução à Programação

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 23

Introdução à Programação

1. Dos Compromissostrês são os compromissos que norteiam as diretivas principais

da programação do curso da escola de medicina souza marques.

A. O Compromisso Educacional:O qual é o fundamento dos seus objetivos de centro formador

de recursos humanos, habilitados e qualificados, para atuar com proficiência na promoção da saúde humana, em todos os seus dife-rentes níveis;

B. O Compromisso Social:O qual é o fundamento dos seus objetivos de centro de atenção

à saúde, prestador de serviços de manutenção, recuperação e preven-ção da saúde humana, como ação de extensão assistencial à comuni-dade da localidade geopolítica na qual se insere, para contribuir, com isto, na elevação da qualidade de vida desta comunidade;

C. O Compromisso Cultural:O qual é o fundamento dos seus objetivos de um centro produ-

tor de conhecimentos, científicos e filosóficos, e de tecnologias, que almejam não só o desenvolvimento do saber sobre a realidade do homem nas suas dimensões: física, mental, sociocultural e política, quanto a produção de recursos e meios para melhorar a saúde e a qualidade de vida do ser humano.

Como Instituição de ensino superior, a preocupação com a for-mação integral do homem e a colaboração na transformação socio-cultural da realidade de seu contexto geopolítico são, naturalmen-te, partes integrantes dos seus compromissos.

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2. Do Ideal de SaúdeAssim, os três compromissos, como fundamentos, que emer-

gem em todas as intenções de atuação, delineadas nos objetivos do Curso da escola de medicina souza marques, se reúnem na pro-posta de que o ensino médico, a atenção à saúde e a pesquisa para o desenvolvimento das ciências da saúde são interdependentes e interativos nos seus processos de consecução e de evolução.

Por isto, cabe à escola médica um papel de centralizador na convergência do aprendizado, da assistência e da ciência que alme-jam o mais alto ideal da saúde humana, como o proposto pela Or-ganização mundial de saúde:

“Saúde, um direito humano fundamental, é um estado de com-pleto bem-estar físico, mental, sociocultural e político, e não sim-plesmente a ausência de doença ou enfermidade”.

3. Das ResponsabilidadesOs três compromissos, o educacional, o social e o cultural, as-

sumidos para argumentos de base das diretrizes do Curso desta escola de medicina, por serem, na sua realização e implementação, convergentes e interdependentes, fundamentam, na formulação dos propósitos e finalidades da programação pedagógica, a valorização de três responsabilidades:

A. No Campo da Educação:A de formar o aluno com preparo para uma atuação consciente

da realidade, tanto da saúde da população, quanto do sistema de saúde do Brasil, e disso, a de o qualificar para prestar serviços mé-dicos que contribuam para a elevação do nível de saúde do cidadão brasileiro;

B. No Campo da Assistência:A de implementar, desenvolver e consolidar, em consonância

com as diretrizes do sistema Único de saúde, sUs, um modelo de serviços de atenção à saúde para a comunidade geopolítica, na qual se insere. este modelo deve propiciar, pelo padrão de sua estrutu-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 25

ração, uma Promoção da saúde transformada e diferenciada, como decorrência da prestação de serviços médicos, biomédicos e para-médicos, mais adequados, qualificados e atualizados;

C. No Campo da Pesquisa Científica:A de ajustar o seu processo de ensino-aprendizagem, viabilizan-

do a inter-relação entre a erudição e a técnica, no sentido de, por um lado, recuperar, proteger e manter a saúde humana cada vez de modo mais efetivo e, por outro, promover conhecimentos para a educação integral do homem e para uma qualidade de vida humana cada vez melhor.

4. Das ProposiçõesComo consequência, o Curso de medicina da escola souza mar-

ques se realiza, assim, como um núcleo real de progresso comuni-tário, pois tem inserido nos seus propósitos a função de centralizar, como um intermediário ativo, toda a integração que a educação médica, a atenção à saúde e as ciências da saúde pressupõem.

em decorrência, este curso médico valoriza como seus pro-pósitos:

I. De Ensino:Qualificar profissionais médicos habilitados a atuar nas dife-

rentes instâncias da promoção da saúde e nos diferentes níveis de atenção à saúde e que priorize os atendimentos primários e secun-dários. Objetiva, deste modo, graduar um médico com formação geral capaz de atuar nas necessidades mais básicas de saúde do ho-mem brasileiro;

educar profissionais médicos para procedimentos que valori-zem uma continuada preocupação com o ideal de saúde do homem, na sua plena realização de “bem-estar físico, mental, sociocultural e político”, preparando-o, em virtude disto, para um continuado apri-moramento e atualização de suas qualificações profissionais.

II. De Assistência:Atuar, por integração e interação, nos sistemas promotores de

saúde da região geopolítica na qual se localiza, pois, com isso, pro-

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26 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

piciará, pela atuação de seus docentes e discentes, uma colaboração de serviços médicos qualificados à comunidade da região;

interagir, como coparticipante, suas estruturas com as dos sis-temas promotores da saúde de sua localização geopolítica para, não só realizar seu compromisso social, como também gerar condições de adequar o ensino que ministra às necessidades básicas de saú-de da sociedade na qual se insere. este propósito almeja promover uma continuada evolução da atenção à saúde humana em todos os seus diferentes níveis, como também, colaborar na melhoria dos níveis da saúde e nas transformações exigidas pelos níveis de saúde do seu contexto sociocultural.

III. De Pesquisa:desenvolver conhecimentos, científicos e filosóficos, e tecnolo-

gias que, fundamentados nas prioridades das questões de saúde da comunidade, na qual atua em interação com os sistemas locais pro-motores de saúde, objetivem a elevação do nível de atenção à saúde, e, com isto, a melhor qualidade de vida, nesta coletividade;

implementar um núcleo de desenvolvimento voltado a contri-buir nas grandes questões de saúde, que afligem a sociedade da região geopolítica na qual se insere. esse núcleo deve se prestar, por um lado, para adequar melhor o ensino ministrado e, por outro, para melhor ajustar a prestação de serviços na assistência à saúde realizada.

Assim, promover uma atenção integral ao ser humano almejan-do o ideal do “bem-estar físico, mental, sociocultural e político” é a mais importante das proposições do curso da escola de medicina souza marques.

5. Dos ObjetivosAgora, ao se apreciar estes que devem ser os propósitos e metas

do Curso de medicina da escola souza marques, quando são avoca-dos os seus compromissos, educacional, social e cultural, infere-se que todos eles convergem para uma participação atuante, interativa e integrativa, da escola médica na atenção à saúde e no sistema de saúde local, por ter esta escola preocupação em qualificar médicos com uma formação geral e abrangente.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 27

então, por meio dessa inserção, integração e interação, no sis-tema de saúde local e na atenção à saúde, é que este Curso poderá então, abranger os objetivos de:

A. Graduar futuros médicos, com formação geral, para atuar na atenção primária e secundária à saúde, sem esquecer a terciária, pois poderá treiná-los, com currículos adequados, em programas de integração docente-discente-assistencial;

B. Prestar serviços médicos mais qualificados à comunidade, visando à elevação do nível de saúde dessa, pois, através de seus recursos estruturais, de seus serviços e de seus pro-gramas de integração docente-discente-assistencial, poderá cumprir o seu papel de núcleo transformador da realidade de sua localidade;

C. Contribuir com conhecimentos, científicos e filosóficos, e tecnologias, não só para a solução das grandes questões de saúde da população, mas, também para a qualificação mais completa e efetiva em medicina de seus docentes e discentes e, ainda, dos membros do sistema de saúde local.

e deste modo, a elevação do nível de saúde e, por extensão, da qualidade de vida da comunidade na qual se insere a Instituição, estão contidos nos objetivos deste Curso de me-dicina.

6. Da Sinopseem síntese, a formulação dos objetivos do Curso da escola de

medicina souza marques é delineada tendo como fundamentos, por um lado, os compromissos educacional, social e cultural que, necessariamente, devem ser assumidos por uma Instituição de en-sino superior, e, por outro, a intenção de uma ação integrada e interativa a qual a Instituição deve realizar com o sistema de saúde da localidade geopolítica de sua inserção.

Disto decorre que os objetivos do Curso de medicina da escola souza marques são estabelecidos valorizando a formação do médico generalista, por um lado, preparado para uma prestação de serviços de promoção da saúde qualificados, atualizados e diferenciados, e,

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por outro, do médico habilitado a atuar nas diferentes instâncias do sistema de saúde do país (sistema Único de saúde).

Além disto, este curso está estruturado com a proposição de graduar médicos empenhados tanto na melhoria dos níveis da saú-de da sociedade, quanto da qualidade de vida da população brasi-leira.

em suma, a intenção que contém a esperança e o ideal que pretendem um profissional médico que promova com competência e atualidade a atenção integral à saúde do homem, almejando o seu mais completo estado de “bem-estar físico, mental, sociocultural e político”, é o fundamento mais intrínseco na formulação dos objeti-vos do Curso da escola de medicina souza marques.

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Parâmetros da Programação

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 31

Parâmetros da Programação

O curso da escola de medicina souza marques pretende com a sua programação, por um lado, estar fundamentado na Reso-lução CNe nº 4, de 7 de novembro de 2001 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de medicina e, por outro, va-lorizar as muitas proposições que ao longo dos anos têm ema-nado da Associação Brasileira de educação médica (ABem), da Comissão de ensino médico do meC e mesmo da Declaração de edimburgo e, ainda que incorpore algumas inovações e visões da modernidade, ter a intenção fundamental de resgatar valores da formação ética, humanística e cívica para o médico que pretende graduar.

Para isto, a estruturação de seu Currículo Pleno, o planejamen-to de sua seriação e das sequências, programações e matérias de suas disciplinas têm referência em alguns critérios que, de início, merecem ser destacados.

Numa apresentação ordenada, estes critérios podem ser cate-gorizados em:

1. Critérios para o perfil dos objetivos;

2. Critérios para o perfil dos graduandos.

1. Dos Critérios para o Perfil dos ObjetivosPara a estruturação do currículo pleno e programação do curso

médico da escola de medicina souza marques, respeitados os obje-tivos já propostos para a Ies, os quais decorrem de seus compromis-sos educacionais, sociais e culturais, utilizados como argumento, para ser a primeira referência no estabelecimento do projeto de organização deste currículo (composição, seriação, sequências, con-teúdos), a intenção de cumprir a propósito de:

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Graduar médicos de formação geral, médicos generalistas.

e este propósito subentende que:

a Medicina é profissão que tem como vocação:

Contribuir com a expectativa da sociedade em saúde e em quali-dade de vida;Educar o ser humano para o seu bem-estar físico, mental, sócio-cultural e político;Respeitar ao ser humano valorizando o direito à vida de cada homem;Proteger e salvaguardar a vida humana;Acompanhar a gestação, o crescimento, o desenvolvimento e a ma-turação da pessoa;Manter, promover e recuperar a saúde humana;Compreender, controlar e erradicar as enfermidades;Amparar, acolher e solidarizar com quem padece enfermo;Aliviar as dores e amainar os sofrimentos;Protelar e dignificar a morte do homem..

Assim, o perfil de um médico de formação geral (o médico generalista) é o de um profissional de saúde habilitado e treinado para:

A. Atuar na atenção à saúde humana principalmente com os procedimentos preventivos e curativos exigidos pela aten-ção em nível primário e secundário, porém com conheci-mentos dos procedimentos do nível terciário;

B. Atuar nos agravos à saúde estando habilitado às ações de pronto atendimento e de emergência e a realizar os procedi-mentos cirúrgicos básicos;

C. Atuar como médico da família estando preparado, por seu treinamento, para os diagnósticos e tratamentos corretos

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das principais enfermidades do ser humano e para as ações preventivas e curativas que garantam um acompanhamento do crescimento, desenvolvimento e vitalidade dos membros da família;

D. Atuar na Promoção da saúde, no seu nível de competência, e atuar com proficiência na manutenção, proteção e recu-peração da saúde humana tanto em nível individual quanto em nível coletivo;

e. Atuar nas questões da saúde coletiva e ser um agente educa-dor da sociedade para uma melhoria da qualidade de vida desta, no que é pertinente à saúde;

F. Atuar profissionalmente sempre com ética, humanismo, ci-vilidade e atualidade científica.

2. Dos Critérios para o Perfil do GraduandoGraduado o futuro médico, observados os princípios aqui for-

mulados, este deverá, então, estar apto a:

A. Atuar no sistema hierarquizado de saúde, sistema Único de saúde (sUs), obedecendo aos princípios de referência e con-trarreferência;

Praticar a medicina de forma a garantir a integralidade da atenção à saúde;

Atuar como médico generalista e como médico da família; Comunicar-se adequadamente com os colegas, os pacientes

e os familiares destes; Atuar, com cooperação, em equipe multidisciplinar de saúde; Considerar a relação custo-benefício nas suas decisões, soli-

citações e indicações médicas;

B. Realizar com proficiência a anamnese e a consequente cons-trução da história clínica;

Dominar a arte e a técnica semiológica e propedêutica e o uso dos recursos propedêuticos especiais;

Utilizar adequadamente recursos complementares de diag-nóstico;

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ser capaz de diagnosticar, a partir da anamnese, da semiolo-gia e propedêutica, as principais enfermidades que acome-tem ao homem;

Indicar adequadamente recursos terapêuticos; Realizar com proficiência procedimentos cirúrgicos bási-

cos;

C. Atuar profissionalmente sempre com compromisso ético; ter uma visão crítica do papel do médico tanto social quan-

to nos procedimentos de promoção da saúde; Lidar judiciosamente com o mercado de trabalho e com as

políticas de saúde; Informar e educar para a saúde seus pacientes, os familiares

desses e a coletividade; Promover e contribuir com estilos de vida saudável; Atualizar continuamente os seus conhecimentos profissio-

nais; Zelar sempre pela própria saúde, apresentação e por sua pul-

critude.

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Organização Curricular

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 37

Organização Curricular

em decorrência do propósito de graduar o médico de formação geral, a programação do curso da escola de medicina souza mar-ques, se organiza com a seguinte estrutura:

Duração de seis anos, divididos em dois ciclos de estudos, com atividades didático-pedagógicas em tempo integral:

1. Ciclo de Formação (com duração de quatro anos);

2. Ciclo de Internato ou de Estágios (com duração de dois anos).

1. Do Ciclo de FormaçãoO Ciclo Formativo nas suas atividades de ensino, como seus

fundamentos, tem nas suas finalidades integrar os conhecimentos da medicina social e os conhecimentos da medicina curativa.

1. A. Dos Fundamentos de Medicina Social:estas atividades de ensino têm por objetivo orientar o aluno para:

1. Compreender o ser humano como um indivíduo, a sua ori-gem, sua história evolutiva, as suas principais características de pessoa física, mental e espiritual;

2. Conhecer o corpo como o instrumento da vida humana, a vida física, ambiental, comunitária, sociocultural e política do homem;

3. Compreender a saúde, os seus determinantes, os seus prin-cipais meios de manutenção, de prevenção e recuperação, a educação em saúde e sua importância na qualidade de vida do homem;

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4. Compreender as funções da medicina na evolução e história humana, na atualidade, nos seus compromissos científicos e filosóficos, nos seus princípios humanísticos e éticos, no seu papel na qualidade da vida humana;

5. Compreender os conhecimentos que embasam os saberes e as práticas médicas e promover a iniciação científica do futuro médico;

6. Conhecer as funções da medicina na Promoção da saúde, nos diferentes níveis de atenção à saúde, na assistência aos agravos à saúde e aos traumas mais frequentes.

1. B. Dos Fundamentos de Medicina Curativa:estas atividades de ensino têm por objetivo orientar o aluno para:

1. Conhecer a morfologia e a fisiologia, normal e patológica, do corpo humano e os mecanismos de agressão e defesa do organismo, como argumentos para o aprendizado dos princípios da proteção, manutenção e recuperação da saúde humana e das ações médicas de diagnóstico e tratamento das enfermidades;

2. Conhecer as bases físico-químicas e biológicas dos recursos do diagnóstico médico (diagnósticos laboratoriais, por ima-gem e por exames gráficos), seus níveis de confiabilidade, custos e as bases e princípios dos tratamentos médico e ci-rúrgico;

3. Assimilar os conhecimentos que garantam os saberes e as habilidades requeridas de um médico de formação geral, para que possa promover a proteção, a manutenção e a re-cuperação da saúde de seus pacientes;

4. Adquirir as habilidades da elaboração da história clínica, da coleta de informações e dos interrogatórios para compor a anamnese;

5. Apreender as técnicas da relação médico-paciente e apreen-der a ética do ato médico e o compromisso profissional do médico;

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6. Adquirir as habilidades para realizar o exame físico dos pa-cientes (inspeção, palpação, percussão e ausculta) e para in-terpretar sinais e sintomas das enfermidades;

7. Apreender as habilidades para a formulação de diagnósticos diferenciais e de diferenciação do diagnóstico principal;

8. Desenvolver a proficiência em tratamentos e condutas clíni-cas e procedimentos cirúrgicos básicos para ações de aten-ção básica, pronto atendimento e de emergência;

9. Adquirir os conhecimentos das clínicas: cirúrgica, médica, pediátrica e tocoginecológica e das especialidades e ainda da medicina social, para o desenvolvimento da proficiência nas ações de diagnóstico e tratamento que são utilizadas principalmente na atenção à saúde em níveis primário e se-cundário, porém, sem esquecer os procedimentos do nível terciário.

2. Do Ciclo de Internato:O Ciclo de Internato ou de estágios tem por finalidade pre-

cípua proporcionar ao aluno da graduação médica, as condições para que desenvolva, por meio do treinamento prático em serviço, porém com supervisão docente, as habilidades que lhe garantam uma efetiva utilização dos conhecimentos e das competências, que fundamentam os saberes e os procedimentos médicos, para:

1. Praticar, como um profissional, nas estruturas de diferentes serviços de saúde, as competências requeridas de um médi-co de formação geral;

2. Praticar em serviços do sUs como centros de saúde, unida-des básicas de saúde, ambulatórios, enfermarias e serviços diversos, a desenvoltura requerida do médico geral;

3. Praticar as ações curativas e preventivas das clínicas: cirúr-gica, médica, pediátrica e tocoginecológica e de especialida-des médicas e ainda da medicina social;

4. Praticar a solicitação criteriosa e a utilização coerente dos di-ferentes recursos complementares de diagnósticos médicos;

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5. Praticar os procedimentos de prevenção e de educação em saúde da Promoção da saúde e do Programa de saúde da Família;

6. Praticar, objetivando a maior eficiência, as ações médicas de atenção integral à saúde que propiciem a proteção, a manu-tenção e a recuperação da saúde humana, principalmente as que são utilizadas na atenção à saúde em níveis primário e secundário, porém se valendo também dos conhecimentos e procedimentos do nível terciário.

OBSERVAÇõESNesta estrutura geral que valoriza a qualificação do médico

generalista, estão compreendidos ensinamentos fundamentais da ética médica, sempre almejando o humanismo e a urbanidade pres-supostos na arte médica.

Cabe observar, ainda, que a divisão da estrutura do curso em ciclos e atividades de ensino está estabelecida tão só para uma apre-sentação sistemática de objetivos em paradigmas conceituais, uma vez que as várias propostas de conteúdos das disciplinas a serem lecionadas se entrecruzam, em longitude, com esses paradigmas para resultando numa estruturação matricial para o Curso de me-dicina.

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Currículo: Referências Conceituais

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 43

Currículo Pleno: Referências Conceituais

Para estabelecer a organização do novo currículo pleno do cur-so da escola de medicina souza marques foram adotadas quatro referências conceituais como norteadoras dos objetivos, conteúdos e distribuição das disciplinas do curso.

1ª Referência: do Estudo da SaúdeCompreendendo a medicina social enquanto os conhecimen-tos que abrangem o estudo da concepção da saúde humana, da atenção básica à saúde e da promoção da saúde.

2ª Referência: da Formação MédicaCompreendendo as bases da medicina contidas nos conheci-mentos da morfologia funcional, dos mecanismos de agressão e defesa do organismo humano e da fisiopatologia e, ainda, con-tidas nos fundamentos dos diagnósticos e dos procedimentos médicos.

3ª Referência: da Prática MédicaCompreendendo a medicina Curativa constituída, por um lado, pelo estudo da Propedêutica e da semiologia e, por outro, pelo estudo da medicina Clínica e da terapêutica.

4ª Referência: da Educação MédicaCompreendendo a fundamental preocupação com a educação médica, a continuidade da formação profissional, a formação ética e humanística do futuro médico e com a valoração dos princípios e compromissos do Profissionalismo médico.

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1ª Referência: Do Estudo da Saúde

1. Da concepção da promoção da saúdeA Promoção da saúde é um processo abrangente e contínuo

que almeja idealizar e desencadear ações que possibilitem o ideal de saúde, como direito humano fundamental, para todos os homens.

É também o processo que busca efetivar pela prevenção, manu-tenção e recuperação da saúde a melhor qualidade de vida huma-na.

Assim sendo, a Promoção da saúde deve ser entendida como a resultante da participação de diferentes setores da sociedade numa elaboração de estratégias que permitam a consecução da saúde plena para todos os seres humanos.

sendo a prevenção baseada na concepção do risco, ou pro-babilidade, do homem se tornar enfermo e que toda e qualquer ação para evitar a enfermidade ou agravos à saúde deve ser olhada como preventiva e sendo a educação em saúde a transmissão de informações relativas à saúde que objetiva a mudança de compor-tamentos e a adoção de estilos e hábitos de vida saudáveis, nos quais cada indivíduo é o principal agente pela manutenção de seu estado de saúde, depreende-se que a Promoção da saúde trans-cende as atividades e decisões individuais para tornar-se numa ati-vidade coletiva quando a abrangência das medidas preventivas é considerada.

O modelo tradicional de saúde, o modelo Biomédico, tem o seu foco principal na etiologia, diagnóstico e tratamento das enfermi-dades e dos agravos à saúde e dá uma grande importância à atua-ção, contribuição e desenvolvimento da assistência médica.

O moderno modelo de saúde, o modelo social, entende a Pro-moção da saúde como um processo amplo e complexo de parcerias, de atuações intersetoriais e de participação popular que envolve a sociedade civil organizada, as instituições públicas e privadas e as organizações internacionais e que objetiva a soma de esforços no sentido de atuação conjunta que possibilite alcançar resultados que se traduzam em mais e melhores condições e qualidade de vida para os seres humanos.

A Promoção da saúde, portanto, é o modo moderno e eficaz de enfrentar os desafios referentes à saúde e à qualidade de vida,

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introduzindo a noção de responsabilidade civil dos gestores, com-partilhada com a sociedade organizada.

A concepção da Promoção da Saúde compreende:

1. lidar com as condições socioeconômicas dos segmentos po-pulacionais mais carentes;

2. lidar com a pobreza e toda a desestruturação no seu entorno marcada pela falta de emprego, de infraestrutura adequada às necessidades humanas (água potável, esgoto, destino ade-quado do lixo e dejetos), pela poluição dos ambientes, pelas carências alimentares e educacionais;

3. lidar com estilos de vida e as formas de viver constituídas nas sociedades modernas, onde mesmo os segmentos mais favorecidos da população perdem de vista o que é uma vida saudável, adaptando-se à vida sedentária e estressante, gera-dora de angústia, ansiedade e depressão, sentimentos que expressam legítimas insatisfações e que têm como consequ-ência o uso de drogas, lícitas ou não;

4. lidar com a mobilização comunitária, combatendo o indivi-dualismo que se tornou uma das principais características das sociedades modernas, industrializadas, e que nos atinge igualmente, desmobiliza as pessoas para a luta coletiva por melhores condições de vida, atualizando a necessidade de resgatar e reforçar valores como a solidariedade e a ética;

5. lidar com o meio ambiente uma vez que as noções prevalen-tes de progresso vêm estimulando agressões constantes aos rios, mares, terra, floresta, ar etc.;

6. lidar com os ambientes de trabalho muitas vezes não ade-quados às condições mínimas de salubridade;

7. lidar com ambientes escolares nos quais há grandes e persis-tentes dificuldades para conter a violência e o desrespeito às regras básicas da convivência social;

8. lidar com a política e a administração pública cuja gestão estatal é geralmente fragmentada e burocratizada.

Portanto Promover saúde é aceitar o imenso, incomensurável,

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desafio de desencadear um processo amplo e complexo de parce-rias, atuações intersetoriais e participação do cidadão que otimize os recursos disponíveis e garanta a aplicação destes em políticas que respondam mais efetiva e integralmente às necessidades de vida das diversas comunidades humanas, principalmente as mais carentes.

Cabe lembrar que na Conferência de Ottawa (Canadá, 1986) foi proposto o processo da Promoção da saúde, o qual germinou da proposição de saúde para todos da Conferência de Alma-Ata (Caza-quistão, 1978), de atenção primária de saúde.

estas propostas evoluíram nas Conferências: de Adelaide (Aus-trália, 1988) para as políticas públicas saudáveis; de sundswall (su-écia, 1991) para ambientes favoráveis à saúde; de Jakarta (Indoné-sia, 1997) e méxico (méxico, 2000) para a saúde no século XXI. Na América Latina, na Conferência de Bogotá (Colômbia, 1992) como promoção da saúde e igualdade e com a Carta do Caribe (Port spain, 1993) na declaração sobre a saúde da comunidade cari-benha. em síntese, estas propostas evoluíram para os conceitos de vida, comunidade, ambientes e cidade saudáveis.

Para a Conferência de Alma-Ata as condições e requisitos para a saúde, que estariam contidas na atenção primária à saúde, seriam:

1. educação em saúde;

2. Alimentos e nutrição apropriada;

3. Abastecimento de água potável;

4. saneamento básico;

5. Assistência maternoinfantil;

6. Imunização;

7. Prevenção de enfermidades endêmicas;

8. tratamento apropriado das enfermidades e traumatismos comuns;

9. Disponibilidade de medicamentos.

A atenção primária à saúde compreende, assim, três grandes campos para as ações que objetivam a saúde:

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1º o campo das ações sociais:o abastecimento de água potável, o saneamento básico, o favo-recimento de alimentos e nutrição apropriada, como também as ações de educação em saúde;

2º o campo das ações preventivas:a assistência maternoinfantil, as campanhas de imunização e de prevenção de enfermidades endêmicas;

3º o campo das ações clínicas:os procedimentos para o tratamento apropriado das enfermida-des e traumatismos comuns, sustentados pela disponibilidade de medicamentos.A partir de Ottawa, as Conferências Internacionais de saúde

seguintes acrescentaram a estas condições outras circunstâncias de vida como requisitos da saúde:

A paz; a escolaridade; a moradia; a renda; ecossistema estável; o uso sustentável dos recursos naturais; seguran-ça; relações e justiça sociais; igualdade de direito para as mulheres, respeito aos diretos dos homens e à equidade humana.Assumindo-se ser a pobreza, acima de tudo, a maior ame-aça à saúde.

Com isto, para o modelo social, a saúde brota, vinga e se de-senvolve na vida cotidiana, nos centros educacionais, no trabalho e no lazer.

A saúde é, pois, o resultado dos cuidados que cada um dispensa a si mesmo e aos demais, é a capacidade de tomar decisões e contro-lar a própria vida e assegurar que a sociedade em que vive ofereça a cada um dos seus membros a possibilidade de ser saudável.

Deste modo entende-se que o modelo social não invalida o mo-delo Biomédico da saúde, pois estão contidas nas ações coletivas e, além delas, continua existindo nas condições para a saúde, sempre, a necessidade de atenção aos agravos à saúde e à ocorrência de en-fermidades. Ou seja, para a proteção, manutenção e recuperação da saúde humana continua havendo a necessidade da prevenção de

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epidemias, da vigilância sanitária e epidemiológica, da imunização, da assistência maternoinfantil, das ações de pronto-atendimento nos traumas frequentes, a assistência às enfermidades endêmicas, os pro-cedimentos terapêuticos e indicações de medicamentos etc.

e mais, na atualidade ainda são tidas como ameaças à saúde: a urbanização, o aumento no número de pessoas idosas, a prevalência de doenças crônicas, o comportamento mais sedentário, a resistên-cia a antibióticos e a outros medicamentos, o uso abusivo de drogas, a violência civil e doméstica e o mal-estar de centenas de milhões de pessoas. As doenças infecciosas novas e reemergentes e um maior conhecimento sobre os problemas de saúde mental, que requerem uma providência urgente, também fazem parte deste quadro.

Por tudo isto, entende-se que o ensino moderno da medicina deva privilegiar, com igual importância, o papel do médico na Pro-moção da saúde, como também o seu papel na atenção primária à saúde, como ainda todos os recursos da assistência médica às enfer-midades e aos agravos à saúde humana. Isto é, o ensino moderno da medicina deve privilegiar tanto o modelo social quanto o modelo Biomédico de Promoção da saúde.

2. Do estudo da saúde humana: A HigiologiaAssim, a primeira referência para a estruturação do currícu-

lo pleno deste curso, respeitados os compromissos institucionais, e respeitados os modelos da Promoção da saúde, está fundamentada no conceito de saúde e na valorização da atenção à saúde em nível primário como proposta na Conferência de Alma-Ata (1978) reite-rando a concepção de saúde da Organização mundial de saúde:

“Saúde é um completo estado de bem-estar físico, men-tal e social e não somente a ausência de doenças ou en-fermidades.”

Assim sendo, à ideia mais primitiva de que o estado de saú-de é um polo oposto ao daquele em que estão presentes moléstias e doenças, ou ao originário conceito de que, para que haja saúde deve existir uma ausência de enfermidades, se estabeleceu, moder-namente, a concepção de que a saúde é uma disposição, uma pro-

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pensão, um modo de ser. Disto saúde ser o conjunto das condições que garantem ao homem um estado de bem-estar, isto é, um estar de bem, um sentir-se bem, com a realidade do seu organismo, do seu psiquismo, com a realidade da sua vida e do seu mundo.

Pode-se até afirmar que, quando o ser humano, apesar da sua constituição física e psíquica e das suas circunstâncias ambientais, sociais e culturais de vida, é feliz, isto é, demonstra ter proficuidade e satisfação, o prazer de viver, tem, então, saúde.

Neste enfoque, a saúde é concebida mais como um estado exis-tencial subjetivo, do que como um estado natural no qual não ocor-rem doenças e moléstias, pois que, apesar do homem ser portador destas, ou de sequelas das mesmas, é possível que se sinta bem con-sigo mesmo, com a sua vida e com as circunstâncias de seu mundo.

mas, é claro que as condições orgânicas e funcionais de norma-lidade e as da ausência de doenças, enfermidades e moléstias, ou mesmo de sequelas dessas, são as que facilitam o estado de saúde, muito embora se possa aceitar que estas condições não sejam as indispensáveis para que a saúde se manifeste, ou exista.

Deste modo, fundados nesta concepção de saúde, os procedi-mentos para uma educação em saúde, assim como os de reabilita-ção e reeducação ganham importância e destaque e complementam ou substituem os procedimentos curativos, nas ações de proteção, manutenção e de recuperação da saúde humana, tornando-se assim indispensáveis.

em decorrência desta concepção, então, o propósito de formar médicos generalistas, que, além de toda uma boa formação nas prá-ticas curativas para a promoção da saúde, tenham também uma visão mais abrangente da saúde humana, norteou a programação desse Curso de medicina para se estruturar com esta referência como um dos seus eixos de sua construção.

3. Da atenção primária à saúdeReiterando, neste curso toda prioridade e ênfase são dadas, na

sua programação, ao estudo da saúde humana. Antecedendo a pre-ocupação com o ensino das enfermidades, o ensino da saúde ocupa posição de destaque no projeto pedagógico do curso da escola de medicina souza marques.

Compreendida, ainda que de um modo simplificado, a atenção

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primária para a Promoção da saúde como o conjunto das ações que, “procurando modificar as circunstâncias de vida de popula-ções humanas, objetivam permitir aos membros destas conquista-rem melhor qualidade de vida e, em decorrência disto, terem maio-res probabilidades de alcançar o estado de bem-estar que é a saúde”, o saber promover saúde por meio das ações de atenção primária se torna um conhecimento imprescindível na formação do médico generalista, o qual deve ter no seu perfil profissional a competência para atuações de sanitarista e de agente educador em saúde.

“A atenção primária à saúde é a assistência sanitária essen-cial baseada em métodos e tecnologias práticas, cientifica-mente fundamentadas e socialmente aceitáveis, postas ao alcance de todos os indivíduos e famílias da comunidade mediante sua plena participação e a um custo que a comu-nidade e o país possam suportar”.

A atenção primária “... representa o primeiro nível de con-tato do indivíduo, da família e da comunidade com o sis-tema nacional de saúde... e é o primeiro elemento de um processo permanente de atenção à saúde”.

Assim, muitas das ações de atenção primária, além de outras, se constituem na educação do homem para a importância da higiene pessoal, dos cuidados com o corpo, da alimentação balanceada, do uso da água tratada e dos esgotos, da construção e localização da moradia, da escolaridade, da correção da poluição e contaminação do ambiente de vida e de trabalho etc.

estas ações, de modo geral, objetivam melhorar, como já dito, a qualidade da vida humana e, disto, a expectativa de saúde para ga-rantir um melhor crescimento, desenvolvimento e maturidade para o ser humano.

Numa realidade como a brasileira, estes recursos devem ser do conhecimento de um médico generalista, que está sendo formado para atuar como agente modificador da realidade de saúde da lo-calidade na qual se insere a escola médica ou na qual irá exercer futuramente as funções de médico.

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em síntese, apesar da abrangência das ações da Atenção à saú-de e da diversidade das ações médicas o curso, ainda, objetiva in-serir o aluno no contexto mais amplo da participação da medicina no processo da Promoção da saúde, quer caracterizada como a as-sistência à saúde do modelo biomédico, quer caracterizada como a prevenção e manutenção da saúde e a educação em saúde do mo-delo social.

4. Da Medicina SocialAlém do aprendizado da história natural das doenças e molés-

tias, o qual deve possibilitar os argumentos para as ações preven-tivas e recursos para as ações curativas, existe na programação do Curso médico da escola de medicina souza marques, um empenho em difundir os conhecimentos e os procedimentos que venham a permitir ao futuro médico atuar como um real agente de saúde o qual saberá educar o homem para a saúde, entendida esta como “um estado de bem-estar físico, mental, sociocultural e político”.

Por tudo isto se justifica a medicina social no projeto pedagógico e o seu ensino se distribuir por todas as séries letivas deste curso de medicina.

Compete, então, ao Departamento de medicina social preparar o futuro médico a ser graduado no curso, para os conhecimentos sobre a moderna concepção de saúde e educá-lo nos conhecimentos e procedimentos requeridos nas ações de atenção à saúde em nível primário e das ações de educação em saúde e preventivas compre-endidas no modelo coletivo de promoção da saúde.

Ainda que não seja desconhecida e nem mesmo desmerecida a importância e o valor das ações curativas para a proteção, manuten-ção e recuperação da saúde humana, as disciplinas que compõem este departamento ocupam uma posição de eixo longitudinal de referência na programação do curso, almejando, assim, garantir ao Projeto Pedagógico uma unidade de objetivos e finalidades.

Compõem o ensino da Medicina Social os tópicos:

Fundamentos das Ações de Saúde (Medicina Social 1)Que compreende conhecimentos: da Antropologia médica; da

Higiologia; de uma Iniciação à saúde Coletiva; da educação em saúde; da Ética e Bioética médica; da Promoção da saúde.

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Organização dos Serviços de Saúde (Medicina Social 1)Que compreende conhecimentos: dos sistemas de Atenção à saúde; do sistema Único de saúde: sUs; da Organização do sistema Único de saúde: sUs.

Epidemiologia (Medicina Social 2)Que compreende conhecimentos: da epidemiologia; do méto-do epidemiológico; da medicina Preventiva.

Atenção à Saúde (Medicina Social 3)Que compreende conhecimentos: do Planejamento em saúde; das Políticas Brasileiras de saúde; dos Programas de saúde; dos sistemas de Atenção à saúde.

Medicina Sanitária e Ações de Saúde (Medicina Social 4)Que compreende conhecimentos: da medicina Legal; da medi-cina Ocupacional; do Programa de saúde da Família; da Vigi-lância em saúde.

Cabe ainda ao Departamento de medicina social a programa-ção das atividades práticas de ações sanitaristas, as quais estarão distribuídas por todas as séries, inclusive no Internato, deste Curso de medicina.

A formação em atenção primária à saúde se fará centrada em atividades práticas constituídas principalmente: por visitas domici-liares que objetivarão a educação em saúde por meio do acompa-nhamento das condições sanitárias locais e da qualidade de vida dos moradores; levantamento e ordenamento dos problemas da comunidade e propostas de soluções a estes; das atuações em pre-venção pela participação em programas de profilaxia, vacinação e erradicação de endemias e epidemias; das atuações em pronto atendimento por meio de estágios e plantões em centros de saúde ou unidades básicas de saúde; do pronto atendimento e primeira consulta pelas participações nas diferentes ações do Programa de saúde da Família.

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2ª Referência: Da Formação Médica

5. Das bases da formação médicaUtilizando o modelo dos “Campos de saúde”, proposto em 1973

por Laframboise, se entende ser o estado de saúde determinado por um conjunto de fatores que podem ser agrupados em quatro gran-des categorias:

1. Fatores Biológicos[constituição orgânica do indivíduo]:Fatores que abrangem a estruturação normal do corpo huma-no; sua herança genética, seus processos de desenvolvimento, crescimento e maturação e suas funções;

2. Fatores ambientais[circunstâncias ambientais]:Fatores que abrangem as circunstâncias externas ao organismo humano, isto é, os ambientes em suas dimensões física (geográfi-ca), humana (ecologia, etologia e etnologia), sociocultural e políti-ca, sobre os quais o indivíduo, de per si, exerce pouco ou nenhum controle;

3. Fatores dos estilos de Vida[qualidade e atividades da vida diária]:Fatores que abrangem o conjunto das atividades da vida huma-na como o asseio corporal, a alimentação, a educação, o traba-lho e o lazer, parcialmente sob o controle do indivíduo;

4. Fatores da atenção à saúde[recursos para cuidados com a saúde]:Fatores que abrangem a quantidade, a qualidade e a disponibi-lidade dos recursos destinados aos cuidados com a saúde, prin-cipalmente os assistenciais.

Reiterando concepções já referidas, o estado de saúde é de-corrente da qualidade da vida humana que resulta da interação da constituição individual com as circunstâncias ambientais e das dis-ponibilidades de condições e recursos de manutenção, recuperação

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e promoção da saúde, compreendendo-se entre estas as ações de Atenção à saúde.

Cabe lembrar que os estudos dos fatores ambientais e dos re-lativos aos estilos de vida são considerados, com mais propriedade, pelas disciplinas que compõem o ensino da medicina social, como já visto atrás.

Já o estudo dos fatores biológicos (constituição orgânica do indi-víduo), quer na sua normalidade, quer nas suas alterações determi-nadas, ou pelos agravos ao organismo, ou pelos agentes etiológicos das enfermidades, constituem o objeto do campo de conhecimento que pode ser qualificado como Fundamentos Biomédicos da forma-ção médica.

Deste modo, a formação do médico deve compreender, integra-do ao aprendizado da medicina social, com igual ênfase, também o aprendizado da normalidade da morfologia Funcional do corpo hu-mano e o aprendizado dos diferentes mecanismos de Agressão e de Defesa do organismo envolvidos nos processos das enfermidades.

Já o estudo dos procedimentos, das condições e recursos de ma-nutenção, recuperação e promoção da saúde, relativos às responsa-bilidades dos médicos, que são compreendidos na Atenção à saúde, enquanto procedimentos de assistência à saúde compõem o aprendi-zado dos fundamentos e dos procedimentos da medicina Curativa.

Assim a formação em medicina Curativa deve compreender o aprendizado e o treinamento prático nas ações que compõem o ato médico como: a anamnese, a semiologia e propedêutica; os raciocínios para os procedimentos médicos de diagnóstico e tra-tamento das principais enfermidades; a indicação, valor e custo de exames complementares; as condutas médicas mais efetivas de pronto atendimento e primeiros socorros; as técnicas dos atos cirúrgicos, dos procedimentos anestésicos e cirúrgicos básicos; as bases da terapêutica e a indicação dos medicamentos mais co-muns, baratos e efetivos.

6. Da Morfologia FuncionalA morfologia Funcional abrange o ensino da estruturação

e organização normais do corpo humano (conhecimentos de anatomia, citologia, embriologia, histologia) e da função dos ór-gãos e dos sistemas (conhecimentos de fisiologia), objetivando

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uma visão integrada da forma e da função do organismo, ten-do como referência a integridade equilibrada do corpo humano, quer como meio interno (homeostase), quer com o meio externo (adaptação), a ser considerada como um único todo distinto e individualizado.

Compõem o ensino da Morfologia Funcional (1 e 2) os tópicos:

O HomemIntrodução à antropologia física e cultural. A evolução do ho-mem.

O Corpo HumanoO corpo como órgão da vida humana. Funções biológicas bá-sicas.

A Construção do Corpo Humanoestruturação somática: planos e eixos; posição anatômica.Biotipologia humana.

A Estruturação do Corpo Humano

Organização celular e tissular: morfologia funcional geral.morfologia funcional dos órgãos e sistemas.

A HomeostaseA equilibração do meio interno: os mecanismos da homeostase.

A AdaptaçãoO equilíbrio com o meio externo: os mecanismos da adaptação.

Os Sistemas de Controle da EquilibraçãoOs controles da homeostase: morfologia funcional.Regulação da homeostase: humoral, endócrina e nervosa.

Os Mecanismos de Proteção do CorpoO sistema reticuloendotelial; os órgãos linfoidesA pele e seus anexos. A regulação térmica do organismo.

As Funções Básicas da VidaFunções vitais básicas: morfologia funcional.Funções: energética, de assimilação e excreção, reprodutiva.

O Crescimento e o DesenvolvimentoOs códigos da vida: a herança genética. embriogenia e nasci-mento.maturação morfológica e funcional: crescimento e desenvolvi-mento.

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As Idades da Vida HumanaDiferenças etárias e sexuais. As diferentes fases da vida.Do útero a senilidade. O processo da morte.

7. Dos Mecanismos de Agressão e DefesaO ensino dos mecanismos de Agressão e de Defesa compreende

os conhecimentos das agentes etiológicos, vivos ou não, das altera-ções morfológicas e funcionais dos tecidos, órgãos e sistemas, dos processos fisiopatológicos, dos mecanismos de estabelecimento dos sinais e sintomas das enfermidades mais frequentes que acometem o ser humano, bem como o conhecimento dos recursos laborato-riais para o diagnóstico destas.

esses conhecimentos são os fundamentos para o posterior aprendizado, pelo futuro médico, dos sinais e sintomas clínicos e do diagnóstico e tratamento das mais diversas enfermidades.

Compõem o ensino dos Mecanismos de Agressão e de Defesa do organismo humano os tópicos:

FisiopatologiaO estudo das enfermidades: doenças, moléstias e síndromes. etiologia e fisiopatologia dos processos patológicos gerais. Fisio-patologia dos sinais e sintomas nos processos patológicos gerais.As bases moleculares e genéticas das enfermidades.Alterações orgânicas e sistêmicas decorrentes de processos fi-siopatológicos especiais (orgânicos e sistêmicos). Procedimen-tos anatomopatológicos de diagnóstico. Principais entidades patológicas.

Patógeno Hospedeiro: inter-relaçõesFundamentos da Infectologia. Noções de doenças infecciosas e parasitárias. Noções de endemias e epidemias. Infecções, infes-tações e parasitismo. micro-organismos e parasitas causadores de doenças infecciosas endêmicas. Fisiopatologia das principais enfermidades de origem viral, microbiana, parasitária e por animais peçonhentos. Resposta imune humoral e celular. me-canismos de defesa do organismo. mecanismos imunológicos de defesa do organismo. transmissão das doenças infecciosas e parasitárias.

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3ª Referência: Da Prática Médica

8. Da Medicina CurativaO modelo tradicional de saúde é o modelo Biomédico, o qual

tem como foco principal: a história clínica, o diagnóstico e o trata-mento das principais enfermidades, endêmicas e epidêmicas, e a assistência aos agravos à saúde e aos traumas.

esse é o modelo que não só dá grande importância à formação médica dirigida para a assistência curativa, cada vez mais especia-lizada, e que se vale de recursos diagnósticos de alto custo, quanto dá importância enfática à atuação do médico junto a cada enfermo, numa relação individualizada.

No currículo deste curso de medicina, o aprendizado dos prin-cipais procedimentos da assistência curativa, ainda que observem princípios do modelo Biomédico procuram, no entanto, abarcar os meios e recursos de diagnóstico e tratamento das enfermidades mais comuns, que devem ser valorados na formação de um médico generalista.

são valorizados ainda e principalmente os procedimentos a se-rem realizados nas diferentes instâncias do sistema Único de saúde (sUs), do nível de menor até o de maior complexidade. são valora-das também as ações de pronto atendimento e os cuidados que de-vem compor a atenção primária e secundária à saúde, introduzindo conhecimentos relativos aos cuidados de nível terciário.

9. Da Iniciação à Prática MédicaA programação do curso prevê para o aluno, desde o início do

seu aprendizado, além das práticas da medicina social, uma inicia-ção à prática médica curativa enfatizando a importância dos con-tatos iniciais do aluno com pacientes e destacando a postura e a ética do médico, envolvidas nestes contatos. O objetivo é dar aos discentes uma introdução à medicina como profissão, como prática e como vocação.

Compõem o ensino da Iniciação à Prática Médica os tópicos:

iniciação à Prática Médica 1Homeostase e balanço hidro-eletrolítico. Bases bioquímicas e biofísicas das funções orgânicas e dos principais exames comple-

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mentares. A lógica do diagnóstico médico. Os exames comple-mentares e o laboratório clínico. enzimas e diagnóstico laborato-rial. Clínica e laboratório das principais enfermidades. Laborató-rio e clínica da dieta. Noções de exame de sangue, de urina, por imagem e gráficos.

iniciação à Prática Médica 2Iniciação ao ato médico. A relação médico-paciente: a postura médica. A abordagem do paciente. Iniciação ao raciocínio clíni-co. Iniciação à propedêutica e à semiologia. O exame físico do paciente. A participação do médico em equipes de saúde. O ato médico e o Código de Ética. Noções de primeiros socorros e de suporte básico de vida. Princípios básicos de terapêutica.

iniciação à Prática CirúrgicaBases biológicas da cirurgia. Princípios da técnica cirúrgica. A equipe, instrumental e centro cirúrgico. Antissepsia, assepsia e degermação. Intubação e extubação. Fios e suturas. tempos fundamentais da técnica operatória. Feridas e cicatrização. Dre-nagem. Acesso venoso periférico. Noções básicas de anestesio-logia. Anestesia local e geral, Anestesia loco-regional, raquiana e peridural. monitoração anestésica. Recuperação pós-anesté-sica.

10. Da Propedêutica e da SemiologiaO diagnóstico é, tanto para a medicina Curativa quanto para a

medicina social, assim como o é para outras profissões da saúde, o pré-requisito básico e fundamental para o estabelecimento dos procedimentos necessários.

mas, sem o reconhecimento dos sinais e dos sintomas, o proces-so lógico de diagnosticar não pode acontecer. Assim as atividades e os conhecimentos mais nobres da medicina são os da semiologia e da Propedêutica que fundamentam primeiro, a obtenção dos diag-nósticos e depois, a formulação das condutas de tratamento.

Deste modo, prioridade e ênfase são dadas, na programação, ao ensino da semiologia e da Propedêutica, que ocupa, por isto, uma posição chave no currículo, pois, este currículo entende que a boa prática médica é feita fundamentada na semiologia e propedêutica

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bem realizadas e que, para o bem diagnosticar é preciso saber-se bem semiologia e propedêutica.

e mais, para a escola de medicina souza marques o ensino e a prática da semiologia e da Propedêutica sempre foram uma das suas marcas diferenciais e de excelência.

O ensino da Propedêutica é desenvolvido em atividades práti-cas, na beira do leito do enfermo e abrange, por um lado, a arte da anamnese e do interrogatório que desencadeiam os procedimentos lógicos dos diagnósticos e, por outro, as técnicas dos exames físicos e das avaliações dos sinais que permitem distinguir o diagnóstico principal dos diferenciais.

O ensino da semiologia médica, realizado principalmente a partir do estudo e da discussão de casos clínicos, objetiva não só o conhecimento dos sinais e sintomas das enfermidades, como também a utilização dos recursos dos exames físicos e dos exames subsidiários para auxiliar o médico nos seus diagnósticos. Assim, o estudo da semiologia é acima de tudo um treinamento prático no raciocínio e na lógica médica para a formulação dos diagnósticos que permitam a proposição de condutas apropriadas.

A programação voltada à formação do médico geral tem gran-de preocupação em preparar os alunos na prática da semiologia e Propedêutica que garantam os raciocínios que o possibilitem, quan-do graduado, mesmo não dispondo de grandes recursos de exames complementares, a levantar hipóteses de diagnósticos confiáveis, válidas e seguras.

semiologiaAnamnese e sinais vitais. A importância da anamnese para o clínico. Os principais sinais e sintomas clínicos. semiologia das síndromes respiratórias, cardíacas e vasculares. semiologia dos principais sinais e sintomas gastrintestinais. semiologia da insu-ficiência renal. semiologia da perda e ganho de peso. sinais e sintomas das glândulas endócrinas. semiologia das artropatias. semiologia das cefaleias, das alterações da consciência e da lin-guagem.

PropedêuticaInspeção geral. exame físico geral. exame da cabeça e pescoço.

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Propedêutica respiratória. Propedêutica cardíaca. exame seg-mentar do aparelho cardiovascular. Propedêutica do abdômen. exame segmentar do abdômen. Propedêutica dos membros (os-sos e articulações). Propedêutica neurológica: postura e mar-cha; movimentos e força muscular; tônus e coordenação moto-ra; reflexos; sensibilidades.

Além da semiologia e Propedêutica gerais são ensinadas a se-miologia e a Propedêutica especiais, complementares e relativas às especialidades médicas da cardiologia, gastroenterologia, neurolo-gia e pneumologia.

Na semiologia e Propedêutica especiais além da ênfase nos si-nais e sintomas mais distintivos das enfermidades são também foca-lizados os exames complementares mais específicos destas especia-lidades. O estudo compreende os tópicos:

semiologia e Propedêutica CardiológicaA importância da anamnese e do exame físico em cardiologia. A indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em cardiologia. Indicações da cinecoronariografia, do estudo eletrofisiológico, do ultrassom coronário e de biópsias.

semiologia e Propedêutica GastrenterológicaA importância da anamnese e do exame físico em gastroentero-logia. A indicação apropriada e os resultados válidos dos princi-pais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em gastroen-terologia. Indicações das endoscopias, das punções, de biópsias e anatomopatológicos.

semiologia e Propedêutica neurológicaCorrelação clínica da morfologia funcional do sistema nervoso. A importância da anamnese e do exame físico em gastroentero-logia. A indicação apropriada e os resultados válidos dos prin-cipais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em gastro-enterologia. Indicação da eletrencefalografia e eletromiografia, do exame do líquido cérebro espinhal.

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semiologia e Propedêutica PneumológicaA importância da anamnese e do exame físico em pneumologia. A indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em pneumologia. Indicação das provas de função respiratória, da gasometria, do exame de escarro, das punções e biópsias em pneumologia.

Consolidam o ensino da semiologia e da Propedêutica as ati-vidades e atribuições da disciplina de Diagnóstico Médico que orienta os alunos nas discussões de casos clínicos, objetivando a integração dos conhecimentos necessários para o estabelecimento da etiologia, da fisiopatologia, do diagnóstico do quadro clínico. A disciplina acompanha também os alunos na interpretação e corre-lação dos exames subsidiários com os resultados dos exames físicos objetivando a lógica da formulação das proposições de condutas de tratamento das enfermidades mais comuns.

Diagnóstico médico compreende o ensino dos tópicos:

diagnóstico MédicoA importância da associação de conhecimentos semióticos, de medicina interna e de métodos complementares na lógica do diagnóstico clínico. A interpretação do resultado de exames la-boratoriais (exames de sangue, urina e fezes, provas funcionais hepática e renal) e de exames por imagem (a imagem radiográ-fica, a radiologia do tórax, noções fundamentais de ultrasso-nografia e tomografia computadorizada). Formulação de diag-nósticos diferenciais, apreciando a indicação apropriada e os resultados válidos dos exames subsidiários mais genéricos.

Completam este ensino a Puericultura (noções de semiologia e Propedêutica aplicáveis, em particular à Pediatria) a Psicologia e a Infectologia.

PuericulturaAções básicas de puericultura e sua importância para a pre-venção, manutenção e recuperação da saúde do neonato e do recém-nascido. Ações de atenção integral à saúde da criança. Imunizações: cartão vacinal. Aleitamento materno. Indicações

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nutricionais. Assistência ao recém nascido. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento sadio das crianças. Preven-ção de acidente e de maus tratos.

PsicologiaImportância da Psicologia para o médico geral. Neurociência e mente humana. Inconsciente e consciente: mecanismos de de-fesa. A dinâmica do psiquismo. Introdução à psicopatologia, à psicossomática. A relação médico-paciente. O atendimento psico-lógico. Aplicações da psicologia médica: na educação em saúde, na saúde mental.

infectologiaControle das doenças transmissíveis. exames complementares nas infecções. Diagnóstico em infectologia. Uso clínico de an-timicrobiano, antiparasitário e de quimioterapia. Antibióticos e quimioterápicos. Quimioterapia antiparasitária, antiviral, an-tirretroviral. O Programa Nacional de Imunizações. Diarreias infecciosas e parasitoses intestinais. síndrome febril. Doenças respiratórias agudas. Acidentes por animais peçonhentos. mor-deduras por mamíferos. tétano e raiva.

Vale reforçar que as atividades do ensino da Propedêutica são eminentemente práticas e são realizadas preferencialmente junto a pacientes internados em enfermarias, mas, também junto a pacien-tes usuários de ambulatórios de clínicas gerais ou especializadas.

Cabe considerar também que a discussão de Casos Clínicos é atividade fundamental nesta programação, pois objetiva o trei-namento do aluno no raciocínio médico de integração de conhe-cimentos fisiopatológicos, semiológicos, propedêuticos e clínicos para a formulação de diagnósticos principais e diferenciais e para as sugestões de condutas de tratamento.

11. Da Medicina ClínicaA medicina clínica é ensinada através de quatro grandes áreas

da erudição médica que concentram os conhecimentos médicos a serem assimilados pelos alunos: a clínica cirúrgica, a clínica médica, a pediatria e a tocoginecologia (ginecologia e obstetrícia).

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Cada uma destas áreas valoriza os conhecimentos e as práticas médicas que importam a um generalista, porém, sem perder de vista os avanços dos conhecimentos nas diversas especialidades que com-põem a sabedoria da medicina. Para que isto ocorra, as programa-ções dessas áreas são estabelecidas a partir das grandes questões de saúde e das ocorrências mórbidas de maior incidência e prevalência, bem como nos procedimentos e técnicas que um médico de forma-ção geral, ao se graduar, deva estar apto a realizar.

Ainda, que o concurso de especialistas e recursos especializa-dos sejam necessários para que a formação mais plena do médico geral se faça, nem a organização departamental e nem a progra-mação do curso destacarão as muitas especialidades que, hoje, os avanços científicos da medicina promovem.

em síntese, o ensino da medicina se fará objetivando os conhe-cimentos e práticas que um médico recém-formado deva estar qua-lificado e habilitado a realizar com proficiência para poder, com isto, recuperar, manter e proteger a saúde de seus pacientes.

da Medicina internaA Medicina Interna é ensinada, não só fundamentalmente a par-

tir da discussão de casos clínicos, como também com atividades que envolvem a participação conjunta de clínicos e cirurgiões, na intenção de garantir ao estudante uma visão abrangente da medicina atual.

Nesse curso o ensino da clínica cirúrgica e da clínica médica é desenvolvido de forma integrada, no que se denomina medicina Interna.

O ensino da Medicina Interna se organiza em quatro blocos que compreendem o ensino de:

Bloco I: enfermidades e síndromes do sistema digestivo;

Bloco II: enfermidades e síndromes cardiovasculares e respira-tórias;

Bloco III: enfermidades e síndromes do sistema urinário, das glândulas endócrinas, do colágeno e neoplasias;

Bloco IV: enfermidades e síndrome neurológicas e ortopédicas; traumatologia e suporte básico de vida.

O ensino da Clínica Cirúrgica e o da Clínica médica abrangem os sinais e sintomas e o quadro clínico das enfermidades prevalen-

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tes cujos procedimentos de seus tratamentos operatórios e medi-camentosos são da competência do médico geral. Compreende o estudo das enfermidades dos adultos e idosos.

da PediatriaNa formação do médico generalista, assim como daquele que deverá atuar como médico da família, a Pediatria é campo de conhecimento fundamental. e, por isto, o seu ensino deve com-preender a neonatologia, a pediatria do recém-nascido e a geral e ainda a infectologia pediátrica, e o pronto atendimento nas urgências pediátricas. O ensino é desenvolvido essencialmente a partir dos principais sinais e sintomas que se verificam na criança.

semiologia dos principais sinais e sintomas pediátricos. Desnutri-ção, desidratação e reidratação. Infecções. Insuficiência cardíaca. Dis-túrbios respiratórios. Dor abdominal. Parasitoses intestinais. Infecções do trato urinário. síndrome nefrítica e nefrótica. Doenças exantemáti-cas e doenças neoplásicas. Distúrbios do peso e do crescimento.

da TocoginecologiaO aprendizado da Ginecologia e da Obstetrícia, a Tocogineco-

logia, deve completar a formação do médico geral. Devem ser bem apreendidos pelo médico generalista, graduado neste curso, não só a valorização da atenção à saúde da mulher, quanto os cuida-dos maternoinfantis. A integração dos conhecimentos ginecológi-cos, obstétricos, concorde com os Programas de saúde da mulher, é fundamental para uma visão diferenciada da atenção à saúde da mulher a ser realizada pelo médico geral e da família.

obstetríciaGestação: anamnese, exame físico, cálculo da idade gestacional. estática fetal. medicina fetal. Pré-natal. Gravidez e enfermida-des. Drogas e gravidez. mecanismo do parto. Cesariana. Fórcipe. Prenhez ectópica. Abortamento. Puerpério normal e patológico. Lactação.

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GinecologiaPropedêutica ginecológica: dor pélvica. malformações genitais. Amenorreia, dismenorreia. Anticoncepção. Climatério. Patolo-gias do ovário, do trato genital inferior, do corpo e colo uteri-no, da mama. Doenças sexualmente transmissíveis na mulher. Reprodução humana.

O ensino prático da Medicina Clínica é realizado preferencial-mente em ambulatórios, sem esquecer o treinamento do futuro mé-dico em unidades básicas de saúde, em centros de saúde, em unida-des de saúde da família e ainda em enfermarias.

Não custa enfatizar, ainda que redundando, que esse Curso mé-dico pretende preparar futuros médicos com uma formação geral voltada para a atenção primária e secundária à saúde, sem esquecer, no entanto, a importância da atenção terciária nesta formação e, por isto, a importância assumida pela prática no aprendizado da medicina Clínica.

A discussão de casos clínicos é, por outro lado, o caminho ado-tado para um aprendizado mais dinâmico e ativo dos temas teóricos e doutrinários da medicina Clínica ou medicina Curativa.

12. Das EspecialidadesPara complementar a formação do médico generalista, apesar

da programação do ensino da medicina objetivar as grandes áreas de concentração dos conhecimentos médicos, já referidos, algumas especialidades, no que têm importância para ações preventivas, para o diagnóstico e tratamento de endemias e epidemias, para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, para ações de reabilitação e reeducação, para atenção à saúde dos idosos, para as ações de atenção à saúde de nível primário, com-põem o currículo do curso.

Assim, são destacadas para serem discutidas em teorias e prá-ticas de diagnóstico e de tratamento, noções fundamentais de Der-matologia, de Infectologia, de Oftalmologia e Otorrinolaringolo-gia e de Psiquiatria e Saúde Mental.

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dermatologiaAs doenças sexualmente transmissíveis. sífilis. eczemas. mi-coses. Hanseníase. Dermatoviroses. Piodermites. Dermatozo-onoses.

infectologiaDengue. Febre Amarela. malária. Leptospirose. estreptococ-cias. estafilococcias. meningoencefalites. Infecções transfusio-nais e Aids.

oftalmologia e otorrinolaringologiasemiologia em otorrinolaringologia. sinusites. Otites. Urgên-cias em otorrinolaringologia. semiologia em oftalmologia. Ví-cios de refração. Fundo de olho. Urgências em oftalmologia. estrabismo.

Psiquiatria e saúde MentalIntrodução à psicopatologia. Anamnese e diagnóstico em psi-quiatria. terapêutica psicofarmacológica. Atendimento para a promoção da saúde mental.

13. Da TerapêuticaAlém das informações que fundamentam o entendimento, a

interpretação e valoração dos sinais e sintomas, da fisiopatologia e quadro clínico das enfermidades estão as informações que sub-sidiam a compreensão e a escolha das condutas médicas de trata-mentos, principalmente as da terapêutica medicamentosa e as dos procedimentos cirúrgicos.

Como subsídios para o aprendizado do tratamento médico, os conhecimentos farmacológicos (farmacologia básica) são as bases (farmacologia clínica) e os princípios da terapêutica me-dicamentosa (terapêutica), e as já referidas noções da Técnica Cirúrgica são os princípios dos recursos para procedimentos ci-rúrgicos constituídos pela prática da anestesia e técnicas cirúr-gicas básicas, os quais devem compor as habilidades do médico geral. A farmacologia básica e a farmacologia clínica também subsidiam os conhecimentos dos anestésicos, suas ações, indica-ções e problemas.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 67

O ensino do emprego e indicação de medicamentos como agen-tes efetivos da proteção, manutenção e recuperação da saúde hu-mana, também é destacado na programação do Curso, como na disciplina de terapêutica.

O ensino de Terapêutica compreende principalmente as disci-plinas:

Farmacologia BásicaPrincípios da ação dos fármacos e seus destinos no organismo humano. métodos de administração e de eliminação de medi-camentos. Locais e formas de ação dos medicamentos: indica-ções, efeitos adversos. Interações medicamentosas. Ativadores e inibidores da função adrenérgica e colinérgica. Farmacologia dos músculos e dos neurotransmissores. Farmacologia da in-flamação e da dor. Fundamentos farmacológicos da anestesia. Reações alérgicas.

Farmacologia ClínicaBases farmacológicas do tratamento de enfermidades orgânicas e sistêmicas. Usos da terapêutica medicamentosa. Corticoides e antibióticos. Interferências farmacológicas nas atividades simpá-ticas e parassimpáticas. tratamento farmacológico da dor, das doenças inflamatórias e autoimunes, das doenças respiratórias, das cardiopatias, dos transtornos digestivos e dos distúrbios psi-quiátricos e neurológicos. Farmacologia da anticoncepção e do parto. Dependência e abuso medicamentoso.

O conhecimento das medicações mais comuns do mercado e os seus usos para lidar com as ocorrências mórbidas mais frequentes estão incluídos neste ensino, bem como os conhecimentos sobre os principais medicamentos genéricos que devem ser receitados pelo generalista.

TerapêuticaPrincípios gerais da terapêutica clínica. As indicações do uso de analgésico. O uso de anti-inflamatórios não hormonais. Princí-pios gerais do uso de antibióticos. O tratamento medicamento-so das enfermidades prevalentes e da competência do médico de formação geral.

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68 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Além disso, o currículo do curso propõe ampliar o ensino das condutas de tratamento indo além da terapêutica medicamentosa clássica incorporando o ensino de práticas alternativas de tratamen-to, que já possuam comprovação científica.

em síntese, o curso da Escola de Medicina Souza Marques espe-ra, com a formação em medicina clínica, que o aluno se torne com-petente em:

Ouvir os queixumes do paciente;Inquirir para obter a história da enfermidade;Perguntar por informações complementares;Construir a história clínica;examinar fisicamente o paciente(exame geral: inspeção, palpação, percussão, ausculta);Realizar exames físicos especiais básicos;solicitar exames complementares;Apreciar resultados de exames complementares e avalia-ções;Consolidar o diagnóstico de síndromes;estabelecer condutas para terapêutica e tratamento;Acompanhar a evolução do paciente;Buscar auxílio nas dúvidas e necessidades.

Cabe observar que o ensino da medicina social e da medicina Curativa atravessa toda a estrutura do curso, se dispondo, assim, do primeiro a sexto ano. Deste modo, nesse Curso de medicina os dois modelos de Promoção da saúde, o social e o Biomédico, coexistem e interagem ao longo de todo o curso.

4ª Referência: Da Educação Médica

Cabe sempre lembrar que a medicina é a arte e a ciência para promover, com sabedoria e amor, a saúde humana e que, por isto, o ato médico é sempre um ato de respeito pelo ser humano, pela sua vida e sua saúde.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 69

Deste modo a escola médica deve, além de favorecer a instrução médica, buscando orientar o aluno nas técnicas e procedimentos, nas informações e conhecimentos os mais hodiernos, desenvolvidos pela ciência médica, prestigiar também a educação médica objeti-vando formar o aluno na sabedoria da medicina.

A educação médica é mais do que a instrução médica e depen-de, por isto, da participação ativa do aluno na sua formação, pois, como dizia o professor Renato Locchi, para esta vale o princípio:

“Cada homem consciente é, ainda que orientado, antes de tudo, o resultado do que faz, ele próprio de si mesmo”.

Assim a formação do médico, antes de tudo, é uma autoedu-cação. Deste modo, sem o compromisso individual e consciente do próprio aluno, a sua educação médica não se consolidará, embora até possa ocorrer a sua instrução médica.

Cabe, pois, à escola médica despertar o aluno para além da sua vocação original, almejando uma motivação interior que o dirija para ter papel ativo na sua instrução e, além desta, na sua educação médica.

É com a educação médica que a moral e a ética, o afeto e o respeito e o humanismo que devem envolver todos os atos da arte médica se consolidam.

e mais, o humanismo esperado na prática da medicina é forja-do na educação médica.

Assim sendo o estudo da medicina é um acordo que se estabe-lece no compromisso do aluno com a sua família, com a sua socie-dade e, antes de tudo, do aluno para consigo mesmo, para viver o ideal humanístico de manter, recuperar e promover a saúde de seus semelhantes, o qual deve desabrochar na orientação recebida no ensino médico.

Portanto, o estudo da medicina é um entendimento que parte do individual e alcança o social o qual, apoiado nos sentimentos e razões íntimas, deve ser norteado pelo amor ao próximo.

A formação do médico, germinada no sonho do ideal vertido como vocação, é forjada desde o lar e nas escolas, mas, que só se consolida no compromisso do próprio estudante com a medicina.

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70 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

A arte que é a medicina pressupõe, pois, o amor à humanidade o qual, germinado na intimidade da vocação, idealiza o sonho de promover o bem-estar, que é a saúde, para cada ser humano. Assim a prática médica é compromisso sócio-cultural com civilidade, ur-banidade e humanidade.

Uma das principais intenções deste Curso de medicina está em ir além da instrução do futuro médico, tanto no modelo biomédi-co, quanto no modelo social da prática da medicina, para procurar educá-lo numa prática médica assentada em procedimentos huma-nísticos, éticos e de civilidade.

Deste modo, o propósito de além de instruir o aluno na prática médica, educá-lo para a arte de uma medicina humanística, per-meia todo o processo de ensino do Curso de medicina da escola de medicina souza marques.

Para complementar, ainda, a formação do aluno este Curso de medicina possibilita aos seus alunos atividades curriculares de Iniciação Científica, com o desenvolvimento de trabalhos de campo para a coleta de informações e dados e também de ati-vidades extracurriculares com a realização de pesquisa experi-mental e elaboração de trabalhos científicos em Programa de Iniciação Científica que o permitam aprender a metodologia dos procedimentos e técnicas científicas para a produção de conhe-cimentos médicos.

A disciplina de Iniciação Científica compreende os tópicos:

iniciação CientíficaO método científico. modelos de pesquisa médica. O conheci-mento dedutivo e indutivo. Normas de pesquisas científicas e de suas divulgações. Delineamento de um estudo científico. A elaboração, composição e edição do trabalho científico. elabo-ração de uma monografia. Ética e bioética em pesquisa.

A disciplina de Iniciação Científica objetiva ainda favorecer ao aluno a realização inicial de um trabalho científico baseado em pes-quisas aplicáveis às disciplinas do curso.

Reforçam os conhecimentos dos discentes, na medida que cola-boram no aprendizado de seus colegas, as atividades de monitoria. também colaboram na sua formação atividades que o permitam

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 71

desde o início de sua formação atuar junto à comunidade local nos Programas sociais como atividades de extensão à Comunidade do saber universitário.

Para favorecer não só o aprendizado da medicina, como tam-bém a formação científica do aluno, e, ainda, acima de tudo, a sua educação médica, é instituído para os primeiros anos curso um Pro-grama de tutoria realizado pelos docentes.

está contida na tutoria a preocupação com a saúde do aluno e também o desenvolvimento desta preocupação em nível indivi-dual.

Foi instituído, em 2004, como um incentivo à produção científi-ca de alunos, o Prêmio souza marques, com edição anual, tendo a finalidade de premiar os três melhores trabalhos de pesquisa desen-volvidos pelos discentes.

Por último, cabe ainda lembrar que o Internato, como um tem-po de treinamento efetivo em serviço, é momento fundamental na estrutura deste curso, pois, é nesse tempo que o desenvolvimento intensivo do futuro profissional médico ocorre e é que o Internato é o tempo em que se dá o treinamento efetivo deste na proficiência da sua atuação em medicina geral.

Por tudo isto, este Curso de medicina espera que o egresso es-teja preparado para cumprir e praticar os três princípios e os dez compromissos do Profissionalismo médico, proposto na Carta de Princípios da Abim Foundation, ACP-ASSiM Foundation & European Federation of internal Medicine, publicada sob o título, Medical Pro-fessionalism in the new Millennium: a Physician Charter, no Annals of internal Medicine. v. 136, p.: 243 a 246, ano 2002.

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72 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Princípios e Compromissos do Profissionalismo Médico

Princípios:

1. Priorizar o bem-estar do paciente: estabelecendo com altruísmo uma relação médico-paciente de confiança;

2. Garantir autonomia ao paciente, nas suas opções: in-formando corretamente e sendo honesto com estes, po-rém respeitando o código de ética médica;

3. Almejar e promover a justiça social na atenção à saúde: procurando eliminar formas de discriminação das pes-soas.

Compromissos: 1. Atuar com competência profissional, sempre crescen-

te;

2. Agir com honestidade com os pacientes, informando-os antes e depois do tratamento;

3. manter o sigilo profissional;

4. Buscar um relacionamento ético e moral com os pa-cientes;

5. Garantir qualidade no atendimento;

6. Facilitar sempre o acesso aos cuidados médicos;

7. Distribuir com justiça recursos financeiros para a saúde;

8. Atualizar, continuadamente, conhecimentos científicos;

9. manter a sua integridade e a integridade da medicina nos conflitos de interesse;

10. Atuar sempre com a maior responsabilidade profissional.

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A educação médica

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 75

Da Educação Médica

mais do que conhecimento, a arte médica exige atitude ade-quada e condizente com o respeito que o médico deve ter pela saúde e vida de seu semelhante. e, desde os tempos de Hipócrates, sempre tem sido importante a apresentação social do médico a qual vai, desde a sua higiene e vestuário, até o seu vocabulário e ética profissional, obviamente compreendendo o seu conhecimen-to médico.

Cabe sempre lembrar que o médico é o profissional responsável pelo nascimento, pela preservação da vida e pela garantia da digni-dade a ser dada à morte do homem; profissional que é responsável pela promoção, manutenção e preservação da saúde do ser huma-no; que luta contra as enfermidades e doenças; que é guardião de segredos íntimos de seus pacientes; que adentra a intimidade dos lares e aconselha na vida de famílias; enfim, o profissional que é o continuador de uma profissão, de história milenar, que não é só conhecimento, mas, acima de tudo, é sabedoria e cujo exercício é arte, ciência e humanismo; profissão que, por tudo isto, é exercida no amor e no respeito aos semelhantes.

entende-se, deste modo, que desde os primeiros dias de fa-culdade até a sua titulação deve ser cobrado do estudante atitude, apuro na aparência e vestuário, vocabulário, enfim, pulcritude ou elegância médica.

Assim, faz parte do aprendizado da medicina o aprender a se apresentar como médico.

A escola médica deve, portanto, além de favorecer a instrução médica, buscando orientar o aluno nas técnicas e procedimentos, nas informações e conhecimentos desenvolvidos pela ciência mé-dica, prestigiar também a educação médica objetivando formar o aluno na sabedoria da medicina.

A educação médica é mais do que a instrução médica e depen-

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76 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

de da participação ativa do aluno na sua construção. A educação do médico, antes de tudo, é uma autoeducação.

sem o compromisso individual e consciente do próprio aluno, a sua educação médica não se consolidará, embora até possa ocorrer a sua instrução médica. É com a educação médica que a moral e a ética, o afeto e o respeito, o humanismo e a civilidade, que devem envolver todos os atos da arte médica, se consolidam. e mais, o amor esperado na prática da medicina é forjado na educação médica.

O estudo da medicina é, assim, um acordo que se estabelece no compromisso do aluno com a sua família, com a sua sociedade e, acima de tudo, do aluno para consigo mesmo, para viver o ideal hu-manitário de manter, recuperar e promover a saúde de seus seme-lhantes. e este compromisso deve desabrochar com as orientações recebidas no ensino da medicina, na escola médica.

A arte que é a medicina pressupõe, pois, o amor à humanida-de o qual, germinado na intimidade da vocação, idealiza o sonho de promover o bem-estar, que é a saúde, para cada ser humano. A prática médica é compromisso sócio-cultural com civilidade e hu-manidade.

Portanto, o estudo da medicina é um entendimento que parte do individual e alcança o social o qual, apoiado nos sentimentos e razões íntimas do estudante, deve ser norteado pelo amor ao pró-ximo.

Uma das principais intenções da escola de medicina souza marques está em ir além da instrução do futuro médico, tanto no modelo biomédico, quanto no modelo social da prática da medici-na, para procurar educá-lo numa atividade médica assentada em procedimentos humanísticos, éticos e de civilidade.

O propósito, pois, de além de instruir o aluno na prática mé-dica, educá-lo para a arte de uma medicina humanística, permeia todo o processo de ensino do Curso de medicina souza marques.

“Pulcritude” (qualidade do que é “pulcro”, do latim “pulcher”: belo, formoso, elegante) a elegância que é uma obrigação do médico.

O termo elegância advém da raiz latina “elegir”.Ao hábito do reto eleger chamavam os latinos de “eligentia” e,

logo em português, elegância. Por isto, o vocábulo elegância refere-se indissoluvelmente ao termo eleger, escolher entre.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 77

Observe-se que o vocábulo “inteligência” também provém de “eligencia” e significa, na sua acepção mais própria escolher entre. A inteligência, como a elegância, se desvela na capacidade de bem escolher.

eis porque a elegância é uma arte, a arte de escolher o prefe-rível dentre opções. Não é à toa que o termo elegância não possui só a conotação da boa preferência, mas de algo mais, o de uma virtude, pois ao final elegância se confunde com a ética, que tam-bém é a escolha justa e adequada de comportamentos, condutas, de atitudes.

todo médico deve ser elegante (pulcro) não só nas maneiras, no agir, no trajar, mas principalmente no se relacionar com os pacien-tes, colegas, alunos, professores, subordinados e chefes.

e eleição pressupõe opções de escolha e, para bem escolher, um homem precisa não só saber que opções há à sua disposição, mas principalmente as conseqüências de cada uma delas.

O homem não nasce elegante, ele se faz elegante. Por isto faz parte da elegância, a cultura geral, o conhecimento da língua ma-terna, a redação adequada, a proficiência em línguas e, principal-mente, o conhecimento dos saberes médicos. Além do conhecimen-to profissional, deve o médico também conhecer história, filosofia, literatura, música, pintura, pois a cultura geral é parte fundamental nas escolhas de opções que resultam na elegância.

Para ser elegante e bem se apresentar e conduzir, o médico deve estar sempre bem asseado, unhas cortadas e limpas, barbeado, ade-quadamente vestido, enfim com aparência elegante. se usar barba, que ela seja bem cuidada, se usar branco que seja bem limpo. Como conquistar a confiança de pacientes se apresentando desleixado e mal arrumado? Podem pensar: “este doutor não cuida nem de si, como pode cuidar de mim?”

Assim, o aluno, noviço ou o interno, deve aprender a se vestir, a se apresentar e a se conduzir não só nas salas de aula e laboratórios, como em ambulatórios, enfermarias e demais locais de atendimen-to, como deve aprender a se comportar nestes locais, demonstrando a intenção de vir a ser um bom profissional da saúde.

mais importante ainda que o aspecto físico é o aspecto moral.O amor pela profissão, sem interesse pecuniário, o interesse

pelo bem estar daquele que o procura para aliviar seus males, o

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78 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

interesse e o carinho verdadeiros pelo doente revelam o médico educado, assim o médico elegante.

Não se pode esquecer, porém, que a família do paciente tam-bém merece o carinho do médico, com explicações cuidadosas so-bre o estado do paciente e instruções quanto à melhor maneira de cuidá-lo, tanto física quanto psicologicamente.

É bom lembrar ainda que valem mais cinco minutos de atenção à beira do leito do que vinte linhas de prescrição na folha de me-dicação. e, de acordo com um antigo clínico, uma consulta médica deveria demorar uma hora: 50 minutos de boa conversa e 10 minu-tos de exame físico.

sempre cabe enfatizar que a medicina é a arte e a ciência para promover, com sabedoria, civilidade, humanismo e amor, a saúde do homem e que, por isto, o ato médico é sempre um ato de respei-to pelo ser humano, pela sua vida e sua saúde.

Ouçamos o que Hipócrates diz em “A Sabedoria do Médico”:

(...) pois as coisas relacionadas à sabedoria estão todas na me-dicina: desamor ao dinheiro, recato, capacidade de ruborizar, decência, reputação, decisão, tranquilidade, capacidade de res-ponder, pureza, linguagem sentenciosa, conhecimento das coi-sas úteis e necessárias à vida, rejeição da impureza, ausência de superstição (...)

Hipócrates nos legou a obra Do Médico (Peri ietroy), c. 450-375 a.C.

É um pequeno tratado, de estilo claro e didático, dirigido apa-rentemente a iniciantes. O texto foi escrito provavelmente em al-gum momento do final do século IV a.C. ou início do século III a.C. Na passagem selecionada são mencionas regras básicas de “etiqueta médica”, essenciais à dignidade da profissão.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 79

A apresentação do médico

O médico deve se apresentar com boa cor e ser também robusto, conforme sua própria natureza, pois os que não têm uma disposição assim boa são por muitos considera-dos incapazes de cuidar bem dos outros; e ter sobre si coisas apropriadas, como vestimentas de boa qualidade e perfumes de odor agradável e insuspeito.

Pois acontece que essas coisas são tidas por agradáveis pe-los doentes, e é preciso ter isso em vista.

Quanto às coisas do espírito, ter sensatez, e não apenas em relação ao silêncio, mas manter também uma vida muito regular, o que é muito importante para a boa reputação.

Quanto aos hábitos, deve ser honesto e bom e, assim sen-do, também sério e cordial em todas as coisas.

Pois a intromissão e o obséquio são desprezados, ainda que muito úteis. (...)

Quanto ao aspecto exterior, deve ter um rosto compene-trado, mas sem aspereza, pois o ar irritado dá aparência de misantropia, e ser propenso ao riso e ter ar excessiva-mente alegre é considerado vulgar.

Isso deve ser observado, e não pouco.

Deve ser correto em todo relacionamento, pois frequente-mente é necessário zelar pela correção.

Não é pequena a intimidade entre o médico e os pacien-tes, que se colocam nas mãos de seus médicos; e o tempo todo ele se depara com mulheres, moças e bens de consi-derável valor.

É preciso, portanto, observar todas essas coisas com fir-meza e conduzir-se assim, de corpo e alma.

[Hipócrates, Do Médico, 1.](Tadução de Wilson A. Ribeiro Jr.)

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80 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

PORTARIA Nº 07 / 2008

O Diretor Acadêmico da esCOLA De meDICINA sOUZA mARQUesProf. Dr. Raymundo manno Vieira

No uso de suas atribuições e considerando:1. o documento sobre o vestuário do aluno, aprovado por una-

nimidade na Reunião de 16 de abril de 2008 do Conselho Departamental;

2. a necessidade de regulamentar a aplicação deste conteúdo,

Resolve que:Artigo 1º Nas dependências da escola de medicina souza mar-

ques, próprias ou conveniadas como hospitais, enferma-rias, ambulatórios e demais locais de atendimento médi-co, isto é, em todos os locais nos quais se desenvolve o ensino da Faculdade sugere-se, respeitando os princípios da educação médica, que o aluno deva se apresentar ves-tido adequadamente (trajes sociais) e nos laboratórios usando, sempre, avental branco longo;

Artigo 2º O acesso do aluno às referidas dependências usando bermudas, “shorts”, ou qualquer outro traje impróprio a uma apresentação social adequada a estudante de medi-cina é entendido como falta de aprendizado do decoro médico;

Artigo 3º Caso o aluno opte pelo uso de roupa branca, própria a profissionais da saúde, isto não o dispensará do uso do avental branco nos laboratórios;

Artigo 4º será muito bem visto o uso de avental que apresen-te os logotipos da escola de medicina e da Fundação técnico-educacional souza marques.

Artigo 5º esta portaria entra em vigor a partir de 17 de novem-bro de 2009.

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2009.

Reedição da Portaria 07/2008 em 10 de março de 2009

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Referências Bibliográficas

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 83

Currículo Pleno:Referências Bibliográficas

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CHAVes, m.; ROsA, A. R. Educação médica nas Américas: desafio dos anos 90. são Paulo: Cortez, 1990.

CONseLHO NACIONAL De eDUCAçÃO. Diretrizes curriculares na-cionais do curso de graduação em medicina: Resolução CES/CNE 4 de 7 de novembro de 2001. Homologada pelo ministro da educação, em 01 outubro de 2001. Brasília, DF: Diário Ofial da União de 03/10/2001.

CONseLHO NACIONAL De eDUCAçÃO. Diretrizes curriculares na-cionais do curso de graduação em medicina: Parecer da CNE/CES 1.133 de 7 de agosto de 2001. in ABmes: Legislação Atualizada. Brasília, DF: Associação Brasileira de mantenedoras do ensino superior. 2001. v. 5.

CONseLHO NACIONAL De eDUCAçÃO. Parecer da CNE/CES 184 de 7 de julho de 2006. [encaminhado para homologação].

COstA, e. m. A.; CARBONe, m. H. Saúde da Família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

GARBIN, W. O Sistema de saúde no Brasil. in Vieira, R. m.; Vieira, m. m.; Ávila, C. R. B. de; Pereira, L. D. Fonoaudiologia e saúde pública. 2. ed. são Paulo: Pró-fono, 2000. p. 23-43.

sOUZA, E. M. de; GRUNDY, e. Promoção da Saúde, epidemiologia so-cial & capital social: inter-relações e perspectivas para a Saúde Pública. in Brasil. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Cadernos de saúde Pública. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

VIeIRA, R. m. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

Observação:

As referências:Brasil. Ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde,estão disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

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Programação

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 87

Programação Curricular:Critérios Adotados

l O curso da escola de medicina souza marques é anual, seriado e em tempo integral.

l tem duração de seis anos sendo os dois últimos anos (5o e 6o) destinados ao Internato.

l em cada série (menos na sexta, Internato II) os alunos são divi-didos em quatro turmas (1 e 2, 3 e 4), cada uma com cerca de 48 alunos.

l Cada turma (1 e 2, 3 e 4) tem a sua própria programação.

l Cada turma ainda é dividida em subturmas conforme as carac-terísticas do tipo de atividade de ensino.

l As programações das subturmas, de modo geral, alternam en-tre elas as aulas teóricas e as aulas práticas, ou teórico-práticas, ou seminários, ou de aplicação, ou de discussão de casos clíni-cos.

l As aulas teóricas são ministradas para atender, em média, a cin-quenta (50) alunos e destinam-se, em geral, aos assuntos doutri-nários, conceituais, sistematizadores e àqueles que requerem a experiência profissional do docente para a sua apresentação.

l As aulas práticas, as teórico-práticas, os seminários, as aulas de aplicação ou de discussão de casos clínicos se constituem na maior parte das atividades de ensino do curso e nestas é dada primazia aos modelos didáticos e pedagógicos que privilegiem a participação ativa do aluno no seu aprendizado e na sua edu-cação médica.

l Nas aulas práticas, teórico-práticas, ou seminários em assun-tos experimentais ministrados em laboratórios e nas aulas de discussão de casos clínicos com a aplicação de fundamentos de

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88 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

conhecimentos básicos ou gerais em temas médicos, grupos de 25 alunos, em média, têm o acompanhamento de pelo menos um professor.

l Nas aulas práticas, ou teórico-práticas, em assuntos ministrados à beira do leito de pacientes internados ou em consultórios de atendimento ambulatorial, grupos de no máximo 12 alunos, têm o acompanhamento de pelo menos um professor.

l No 3º ano, as aulas práticas de Propedêutica Geral são desen-volvidas para grupos de 08 alunos. As demais atividades de en-sino, as aulas práticas, ou teórico-práticas, ou seminários, ou de casos clínicos, obedecem aos critérios já referidos.

l No 4º ano, nas aulas práticas das clínicas, um professor acom-panha a grupos de 12 alunos (podendo esse número variar de 08 a no máximo 16 alunos).

l No 1º, 2º, 3o e 4o anos a discussão de casos clínicos é privilegia-da como modelo didático pedagógico que favorece a participa-ção ativa do aluno na sua formação médica.

l Os casos clínicos, para as diferentes séries e para o 4o ano, prin-cipalmente, são selecionados e montados objetivando não só uma abordagem que aproxime a prática da medicina, clínica e cirúrgica, com os fundamentos teóricos, como também que permitam uma visão desta a qual deva ser do conhecimento do médico generalista.

l esses casos clínicos são entregues aos alunos com antecedência para que tenham tempo hábil para preparar-se para a discussão do mesmo.

l O modelo de ensino da Medicina Interna privilegia o caso clí-nico a ser discutido pelo aluno na presença de docentes da clíni-ca médica e da clínica cirúrgica e, quando possível, da anatomia patológica para uma abordagem fisiopatológica complementar

l As atividades do Ciclo de Internato são eminentemente práti-cas, fazendo exceção seminários, reuniões clínicas, atualizações de conhecimento com leitura de revistas.

l No Ciclo de Internato, um professor acompanha grupos de 08 a no máximo 12 alunos.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 89

l As programações do 1º ao 4º ano, por semestre, contemplam 100 dias letivos, incluídos em 20 semanas, em média, de ativi-dades didáticas sendo destas, de regra, 4 semanas de provas de aproveitamento.

l As programações do Ciclo de Internato compreendem 40 ho-ras semanais de atividades e têm a duração de 48 semanas no 5º ano e 40 semanas no 6º ano.

l todos os rodízios programados no Internato são obrigatórios a todos os internos.

CÓDIGOS

SÉRIETURMAS

1 2 3 4

1º ANO 111 112 113 114

2º ANO 121 122 123 124

3º ANO 131 132 133 134

4º ANO 141 142 143 144

5º ANO 151 152 153 154

6º ANO 161 / 162 163 / 164

OBSERVAÇõES:A carga horária para cada um dos grupos de alunos é a estima-

da e calculada na sua média por semestre.Nos quadros a seguir, a carga horária é apresentada por aluno,

embora os grupos de alunos se sucedam ou se alternem pelos dois semestres letivos.

LEGENDAS

C.H. = Carga HoráriaT = total

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90 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

PROGRAMAÇÃO DO 1º ANO

1º e 2º semestRes

CARGAS HORÁRIAS

1º Sem. 2º Sem T

01 iniciação à práTica Médica 1 80 80 160

02 iniciação ciEnTíFica 80 80 160

03 linguagEM Médica 40 40 80

04 MEdicina Social 1 240 240 480

05 MorFologia Funcional 1 160 160 320

06 TuToria E oriEnTação 80 80 160

TOTAL 540 640 1360

PROGRAMAÇÃO DO 2º ANO

1º e 2º semestRes

CARGAS HORÁRIAS

1º Sem. 2º Sem T

01 FarMacologia BáSica 80 80 160

02 FiSiopaTologia 160 160 320

03 iniciação à práTica Médica 2 80 80 160

04 MEdicina Social 2 160 160 320

05 MorFologia Funcional 2 160 160 320

06 paTógEno-hoSpEdEiro inTEr-rElaçõES 160 160 320

TOTAL 800 800 1600

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 91

PROGRAMAÇÃO DO 3º ANO

1º e 2º semestRes

CARGAS HORÁRIAS

1º Sem. 2º Sem T

01 diagnóSTico Médico 80 80 160

02 FarMacologia clínica 80 80 160

03 inFEcTologia 40 40 80

04 iniciação à práTica cirúrgica 80 80 160

05 MEdicina Social 3 80 80 160

06 propEdêuTica E SEMiologia 320 320 640

07 pSicologia Médica 40 40 80

08 puEriculTura 80 80 160

TOTAL 800 800 1600

PROGRAMAÇÃO DO 4º ANO

1º e 2º semestRes

CARGAS HORÁRIAS

1º Sem. 2º Sem T

01 ESpEcialidadES 120 120 240

02 TocoginEcologia: ginEcologia 80 80 160

03 Medicina interna 320 320 640

04 MEdicina Social 4 40 40 80

05 TocoginEcologia: oBSTETríciaS 80 80 160

06 pEdiaTria 120 120 240

07 TErapêuTica 40 40 80

TOTAL 800 800 1600

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92 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

PROGRAMAÇÃO DO 5º ANO

INteRNAtO I

RODÍZIO 1 RODÍZIO 2 RODÍZIO 3 RODÍZIO 4

meses meses meses meses

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

1 cl. cirúrgica

2 cl. Médica

3ginEcologia

oBSTETrícia

4 pEdiaTria

RODÍZIO 1 RODÍZIO 2 RODÍZIO 3 RODÍZIO 4

ATIVIDADESCLÍNICA

CIRÚRGICACLÍNICAmÉDICA

GINeCOL.OBstetR.

PeDIAtRIA

Sub Rodízios G G Ort Enferm.= 6 Gin Obst G Bç AB

Número de alunos 16 16 16 48 24 24 16 16 16

C. H. Atividades 360 360 180 180 360

C. H. Estudo (*) 120 120 60 60 120

C. H. Total 480 480 480 480

LEGENDAS

AB = Atividades voltadas à atenção básica G = Geral ORT = Ortopedia e traumatologia BÇ. = Berçário (*) = seminário, reunião clínica, clube de revista; Atualização de conhecimentos, variável segundo o rodízio

OBSERVAÇÃO: Alguns rodízios comportam plantões.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 93

PROGRAMAÇÃO do 6º ANO

INteRNAtO II

RODÍZIO 1 RODÍZIO 2

meses meses meses

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

1 ESpEcialidadES

2 MEd. Social 6

3 a ho BáSica

4 pSF

5 SaúdE MEnTal

6 EST. opTaTivo

RODÍZIO 1 RODÍZIO 2

ATIVIDADESINF OFt mÉD. sOCIAL

OPtAtIVODeR ORL AHB PsF s.m.

Número de alunos 19 19 19 19 19 96

C. H. Atividades 120 120 120 120 120 600

C. H. Estudo (*) 40 40 40 40 40 200

C. H. Total 160 160 160 160 160 800

LEGENDAS

AHB ou AHBásica = Atenção Hospitalar Básica DER = Dermatologia INF = Infectologia OFT = Oftalmologia ORL = Otorrinolaringologia PSF = Programa de saúde da Família SM = saúde mental (*) = seminário, Reunião Clínica, Clube de Revista;

Atualização de conhecimentos, variável segundo o rodízio

OBSERVAÇÃO: Alguns rodízios comportam plantões.

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94 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

CARGAS HORÁRIASCONSOLIDAÇÃO

CONsOLIDAçÃO DAs CARGAs HORÁRIAs

T

1o Ano 1360

2o Ano 1600

3o Ano 1600

4o Ano 1600

5º Ano 1920

6º Ano 1600

TOTAL GERAL 9680

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: ESTRUTURA MATRICIAL

Campos do

ConheCimento

ORGANIZAÇÃO SERIAL

Ciclo de Formação Internato

Fundamentos Biomédicos e médicos

Ciclo de estágios

1o ano 2o ano 3o ano 4o ano 5o ano 6o ano

mediCina soCial

Bases da mediCina

propedêutiCa

& semiologia

mediCina ClíniCa

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ementas

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 97

Ementas 1º Ano

INICIAÇÃO à PRÁTICA MÉDICA 1

Objetivo Geralinstruir sobre a lógica do diagnóstico médico. Propiciar conhecimen-tos sobre as bases bioquímicas e biofísicas das funções orgânicas e dos principais exames complementares; sobre a homeostase e a balança hidroeletrolítica; sobre o papel das enzimas no diagnóstico laborato-rial; sobre a clínica e o laboratório das principais enfermidades. De-senvolver noções fundamentais sobre exame de sangue, de urina, por imagem e gráficos.

EmentaIntrodução à Prática médica: os exames subsidiários. As funções

vitais dos seres vivos. Noções de bioenergética. saúde: homeostase e metabolismo. Dieta: água e eletrólitos; digestão das proteínas, dos glicídios, dos lipídios. Clínica da absorção e destino dos aminoá-cidos, dos glicídios e dos lipídios. Dieta: as vitaminas. Clínica das vitaminas. Clínica do metabolismo do cálcio e fosfato. exames com-plementares: a densitometria óssea. sangue: composição e funções. Avaliação do hemograma. Circulação do sangue: pulso e pressão arterial. Laboratório dos peptídeos e das proteínas. Laboratório das funções das enzimas. Clínica das funções enzimáticas. enzimas plasmáticas e o diagnóstico laboratorial. Respiração: transporte de gases e homeostase. Laboratório dos destinos metabólicos da gli-cose. Homeostase da glicose no homem. Laboratório do plasma: açúcares redutores e proteínas. Destinos metabólicos dos lipídios: clínica e laboratório. Destinos metabólicos das proteínas: clínica e laboratório. Clínica do balanço nitrogenado e da excreção da uréia. Homeostase: o equilíbrio ácido-básico. Clínica do equilíbrio ácido-básico. Laboratório do plasma: lipidograma. Provas das funções he-

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98 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

páticas. Diabete: clínica e laboratório; curva glicêmica e marcadores plasmáticos. Obesidade: clínica e laboratório. síndrome metabóli-ca: clínica e laboratório. exame de urina: diagnóstico de distúrbios metabólicos. exames por imagens e por métodos gráficos.

Bibliografia BásicaDeVLIN, t.m. Manual de bioquímica com correlações clíni-cas. são Paulo: edgard Blucher, 2003.HALL, J.; GUYtON, A. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.LOPeZ, m.; meDeIROs, L. Semiologia médica: as bases do diagnóstico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.mURRAY, R. et al. Harper’s Bioquímica. 9. ed. são Paulo: Atheneu, 2002.

Bibliografia de ConsultaLeNINGHeR, A.L.; NeLsON, D.L.; COX, m.m. Princípios de bioquímica. 3. ed. Ribeirão Preto: sarvier, 2002.mONtGOmeRY, R. et al. Biochemistry: a case oriented ap-proach. 6. th. st. Louis: mosby-Year Book, 1996.PORtO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2005.stRYeR, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.VOet, D.; VOet, J.G. Bioquímica. 3. ed. são Paulo: Artmed-Bookman, 2006.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 99

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Objetivo Geral:Propiciar ao aluno o conhecimento do método científico e dos modelos de pesquisa médica. Discutir criteriosamente as normas das pesquisas científicas e de suas divulgações. Ensinar o delineamento de um estu-do científico. Ensinar a elaboração, composição e edição do trabalho científico. Analisar criticamente a ética e bioética em pesquisa.A prática de iniciação Científica objetiva estimular, no aluno, o de-senvolvimento do raciocínio científico e da capacidade de estabelecer hipóteses e adotar decisões cientificamente adequadas; desenvolver o pensamento introspectivo voltado à criatividade e respaldado na ética e na lógica científica. Favorecer a realização inicial de um trabalho científico baseado em pesquisas aplicáveis às disciplinas do curso. Fa-vorecer a elaboração de monografia a ser apresentada ao final da disciplina.

EmentaO conhecimento: tipos e métodos. O método científico. Dados:

tipos e representações. Iniciação à pesquisa médica: exploração de dados. Delineamento de um estudo científico: modelos. A pesquisa científica: modelos. Normas orientadoras para pesquisas científicas. A pesquisa científica: comunicação e apresentação. Ética e bioética da pesquisa científica. Apresentação de dados: tabelas e gráficos; recursos de informática. O conhecimento dedutivo e o indutivo. medidas de tendência central e de dispersão. O conhecimento in-dutivo: amostras e probabilidades. Probabilidades. Distribuição de probabilidades. Distribuição normal. Hipóteses e erros: tomada de decisão. Análise de variância. teste de hipóteses. Leitura críti-ca da literatura médica. Noções básicas da medicina baseada em evidência. elaboração do trabalho científico: considerações gerais; planejamento; o corpo do trabalho; acessórios; composição e edi-ção; análise; apresentação. Conhecimentos básicos de referências bibliográficas. Normas da Associação Brasileira de Normas técnica (ABNt). monografias, dissertações e teses.

Monografia: é obrigatoriedade da disciplina a elaboração de monografia pelo aluno.

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100 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia BásicaARANGO, H.G. Bioestatística teórica e computacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.LAKAtOs, e.m.; mARCONI, m.A. Fundamentos da metodo-logia científica. 3. ed. são Paulo: Atlas, 1991.VIeIRA, s. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

Bibliografia de ConsultaJACQUes, s.m.C. Bioestatística: princípios e aplicações. 1. ed. reimpressão. Porto Alegre: Artmed, 2004.meDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.PAtACO, V.L.P.; VeNtURA, m.m.; ReseNDe, e.s. Metodo-logia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 3. ed. Rio de Janeiro: Rio, 2006.ROUQUAYROL, m.Z.; ALmeIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2003.sPIeGeL, m.R. Estatística. 3. ed. são Paulo: makron Books do Brasil, 1993.VIeIRA, R.m. A composição e a edição do trabalho científico: dissertações, monografias e teses. são Paulo: Lovise, 1995.VIeIRA, R.m. Normas gerais para trabalhos científicos Sou-za Marques. Rio de Janeiro: souza marques (Ftesm), 2006.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 101

LINGUAGEM MÉDICA

Objetivo Geral:Proporcionar ao estudante do Curso um maior domínio das técnicas de comunicação tanto oral quanto escrita, dentro das normas grama-ticais e ortográficas atuais da língua portuguesa. Desenvolver a capa-cidade de interpretar textos da área médica e outros tipos diversos de textos. identificar o uso da linguagem médica como um instrumento de ação social e cultural reconhecendo a sua ligação com desenvolvi-mento da sociedade, da cultura e principalmente da prática médica. Desenvolver e implementar a formação cultural do estudante a partir do contato com obras e textos fundadores da cultura universal.

EmentaA linguagem médica e a educação do médico. termos médicos:

etimologia, histórico e evolução; a grafia e a semântica atuais; as questões gramaticais. Obras de consulta em medicina. Nomenclatu-ras médicas: princípios gerais. Obras gerais e clássicas que impor-tam na formação cultural educativa do médico. A interpretação de textos médicos e textos gerais. A redação de diferentes documentos médicos. Orientação de ortografia e semântica na composição do texto e contexto na produção da monografia a ser apresentada na disciplina de Iniciação Científica.

Bibliografia BásicaGARCIA, O. m. Comunicação em prosa moderna: aprender a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Fundação Ge-túlio Vargas, 2006.PeNNAC, D. Como um romance. trad. Leny Werneck. 3. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.sCLIAR, m. A Linguagem médica. são Paulo: Publifolha, 2002.VIeIRA, R.m. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

Bibliografia de ConsultaeCO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. trad. Hilde-gard Feist. 8. são Paulo. Companhia das Letras, 1994.ReZeNDe, J. m. Linguagem Médica. 3.ed. AB editora, 2004.

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102 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

MEDICINA SOCIAL 1

Objetivo Geral:Possibilitar ao futuro médico o aprendizado dos conceitos fundamen-tais de saúde, dos determinantes do processo saúde-doença. Favorecer o entendimento da saúde coletiva, da atenção à saúde e seus níveis, da Promoção da Saúde, do sistema de saúde e sua organização, da educa-ção em saúde. Oferecer as bases éticas e bioéticas para uma contínua reflexão sobre o papel social do médico e enquanto um dos agentes de saúde na sociedade.A prática de Medicina Social 1 objetiva propiciar ao aluno o contato inicial com os cenários do sistema de saúde brasileiro (SUS), propiciar um estágio inicial em centros de saúde e unidades básicas de atenção à saúde, o treinamento inicial em atividades de saúde em escola e tra-balhos de campo que favoreçam a coleta de informações sobre condições sanitárias de comunidades locais.

Ementa1. Noções de Antropologia Médica. O homem: concepção em

medicina. A realidade humana: constituição e circunstâncias; saúde e enfermidade. Introdução à medicina: a vocação da medicina. No-ções de história da medicina. medicina social e medicina curativa. A medicina na Atenção à saúde e na Promoção da saúde. O médico como profissional e cidadão: seu papel sócio-cultural. O ato médi-co. A relação médico-paciente. Da formação à prática do médico: os gestores. A formação do médico: a educação médica. A medicina hoje: seus recursos, seus custos, suas perspectivas.

2. Noções de Higiologia. O estudo da saúde: concepções e definições. A saúde como bem-estar. Determinantes do processo saúde-doença. Noção de risco e de proteção em saúde e doença. Antecedentes da conferência de Alma-Ata. A Conferência de Alma-Ata. Cuidados primários em saúde e atenção primária. Impacto dos cuidados primários na saúde coletiva. Qualidade de vida e saúde. Ações comunitárias e fortalecimento de habilidades pessoais em saúde. Ambiência e saúde. O movimento “cidades saudáveis”.

3. Iniciação à Saúde Coletiva. saúde coletiva: aspectos históri-cos. O campo da saúde coletiva e suas práticas. O modelo da his-tória natural da doença. Níveis de prevenção e seus objetivos. Con-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 103

ceitos gerais sobre sistemas de saúde. “Porta de entrada”: o acesso ao sistema de saúde. Níveis de atenção à saúde. Competência da atenção primária, secundária e terciária. Atenção primária e Pro-moção da saúde. Cuidado em saúde na atenção primária. Ações de saúde na comunidade. Vigilância e atenção à saúde: Programa de saúde da Família (PSF) e Programa de Agentes Comunitários de saúde (PACS).

4. A Promoção da Saúde. Determinantes de saúde e doenças em grupos populacionais. Indicadores de saúde: desigualdade e ris-cos em populações. Antecedentes históricos da promoção de saúde. Reorientação dos sistemas de saúde. Atenção integral à saúde: do preventivo ao curativo. Ações programáticas e integralidade. Con-ferência internacional de Ottawa. Repercussões da carta de Ottawa. Conferências internacionais de Promoção da saúde. O conceito atu-alizado de Promoção da saúde. As conferências nacionais de saúde. A reforma sanitária no Brasil.

5. O Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde pública no Brasil. As campanhas e o controle de epidemias. saúde no estado novo. A criação dos IAPS. saúde e previdência: o modelo INPS. A crise fi-nanceira no modelo de assistência médica. A história da promoção de saúde no país. Abertura política e a VIII Conferência Nacional de saúde. A constituinte e o movimento sanitário. A constituição de 1988 e a saúde. Lei orgânica da saúde: a criação do SUS. Princípios do SUS e equipe de saúde.

6. A Organização do SUS. Os diferentes cenários de atenção à saúde. O modelo da hierarquização. Princípios e diretrizes do SUS na organização dos serviços. sistema hierarquizado de saúde. Des-centralização da gestão no sistema de saúde. A municipalização na atenção à saúde. modelos técnicos de assistência. Organização e in-teração dos diferentes níveis de atenção. sistemas de informação e gestão da saúde. Os sistemas do DATASUS: ferramentas para infor-mação e controle. A expansão estratégica do PSF e PACS no Brasil. Impacto do PSF na saúde da comunidade.

7. A Educação em Saúde. O papel da educação em saúde. Aces-so à informação e saúde. Promoção da qualidade de vida e saúde. Desigualdades sociais e vulnerabilidade. O desafio da intervenção sobre hábitos e estilos de vida. Fortalecimento de habilidades pesso-ais. Campanhas de saúde: avaliação critica. tecnologias e práticas

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104 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

de educação em saúde. O agente comunitário: a visita domiciliar. O papel do médico como educador na saúde. educação para a saúde e cidadania. A busca pelos direitos em saúde.

8. Iniciação à Ética e Bioética Médicas. Fundamentos e concei-tos de moral e ética. Noção de costumes, valores e normas. Da ética à bioética. A bioética como campo de conhecimento. Ética em pes-quisa com seres humanos: aspectos históricos. A regulamentação brasileira sobre ética em pesquisa. Princípios da beneficência, não maleficência e autonomia. temas controversos: eutanásia. Bioética e ciência: até onde avançar sem agredir. estudo de temas: repro-dução assistida. A bioética e saúde pública. A política nacional de humanização da assistência.

Bibliografia BásicaBeRtOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. são Paulo: Ática, 2001.CAmPOs, G.W.s. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. são Paulo: Hucitec, 2006.COstA, e.m.A.; CARBONe, m.H. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.meDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.PeReIRA, m.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2000.ROUQUAYROL, m.Z.; ALmeIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2003.

Bibliografia de ConsultaCONseLHO ReGIONAL De meDICINA DO estADO DO RIO De JANeIRO. Código de ética médica. 15. ed. Rio de Janeiro, 2006.LIBeRAL, e.F. (Org.). Construindo escolas promotoras de saúde. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003.ROseN, G. Uma história da saúde pública. são Paulo: Huci-tec, Unesp, Abrasco, 1994.VIeIRA, R.m. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.VIeIRA, R.m. et al. Fonoaudiologia e saúde pública. 2. ed. são Paulo: Pró-fono, 2000.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 105

Bibliografia Complementar: Documentos OficiaisBRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Breve histórico da Promoção da Saúde. Brasília, DF: ministé-rio da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saú-de: Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Carta de Ottawa (1986). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Segunda Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Declaração de Adelaide (1988). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Terceira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Sundsvall (1991), Ambientes Favoráveis à Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Quarta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Jacarta (1997), Promoção da Saúde no século XXI. Brasí-lia, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Quinta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. México (2000). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Caribe (1993), Carta do Caribe para a Promoção da Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Bogo-tá (1992), Carta de Santafé de Bogotá para a América Latina. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Promoção da Saúde no Brasil. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.Disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

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106 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

BRAsIL. ministério da saúde. Vigilância alimentar e nutricio-nal: sIsVAN. Orientações básicas para a coleta, processamen-to, análise de dados e informação em serviços de saúde. Bra-sília, DF: ministério da saúde, 2004.BRAsIL, ministério da saúde. Vigilância alimentar e nutricio-nal: sIsVAN. Antropometria: como pesar e medir. Normas e manuais técnicos. Série A. Brasília, DF: ministério da saúde, 2004.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de atenção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: ministério da saúde, 1996.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 373 de 2002. Norma operacional da assistência à saúde. NOAS SUS 01/02. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 399 de 2006. Diretrizes do pacto pela saúde: consolidação do Sistema Úni-co de Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 648 de 2006. Política nacional da atenção básica. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de atenção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: ministério da saúde, 1996.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.BRAsIL. Anais do ministério da saúde. Oitava Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasília, DF, ministério da saúde, 1986.BRAsIL. Constituição (1988). Título VIII. Da ordem social. se-ção II. Da saúde: artigos de 196 a 200. Brasília, DF.BRAsIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.BRAsIL. Lei 8142 de 28 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.BRAsIL. Emenda Constitucional n° 29 de 13 de setembro de 2000. Brasília, DF, 2000.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 107

MORFOLOGIA FUNCIONAL 1

Objetivo GeralCorroborar, num enfoque integrado, no aprendizado do corpo do ho-mem considerado como um único todo, distinto e individualizado. Favorecer conhecimentos integrados, teóricos e práticos, da forma (mi-croscópica e macroscópica) e das funções vitais (respiração e metabolis-mo, absorção e excreção, reprodução e seleção) do organismo humano, tendo como referência a integridade equilibrada do corpo humano, quer como meio interno (homeostase), quer com o meio externo (adap-tação).

EmentaNoções de antropologia física e cultural. O homem: biologia

e zoologia; espécie e indivíduo. O corpo como órgão da vida: as funções vitais. A manifestação da vida: equilíbrio e adaptação. A energia da vida: respiração e metabolismo. A manutenção do cor-po: absorção e excreção. A preservação da espécie: reprodução e seleção. Normalidade e saúde. O conceito de normal e variação. A construção do corpo humano: posição anatômica; planos e eixos; a construção tubular. simetria, metameria, paquimeria. Noções de biotipologia humana. morfologia funcional geral: órgãos e sistemas. A estruturação do corpo humano: tecidos e células. Unidades de construção e funcionais. Homeostase: o equilíbrio do meio interno. A composição hídrica e eletrolítica do meio interno: a sua regula-ção. Os mecanismos de regulação do meio interno. Adaptação: me-canismos adaptativos; motilidade. Reflexos, automatismos, volição, conduta e atuação. A regulação do equilíbrio com o meio externo. Os mecanismos de controle da adaptação. O esqueleto humano. Ossos e cartilagens: arquitetura celular e tissular. Ossos: morfologia funcional. O processo de ossificação. Ossificação e o metabolismo do cálcio. Articulações: arquitetura celular e tissular; morfologia funcional. músculo: arquitetura celular e tissular; morfologia fun-cional. A contração muscular; propriedades da contração muscular; funções musculares. A eletromiografia. morfologia funcional das re-giões: axial; da cabeça e pescoço; do membro superior; do membro inferior. Aparelho locomotor: morfologia funcional. Anatomia do coração. sistema de condução do coração. Débito cardíaco. Peque-

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108 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

na e grande circulação. mecânica cardíaca. O eletrocardiograma. Artérias e veias: arquitetura celular. Circulação sanguínea: circula-ção arterial e venosa. Hemodinâmica. micro-circulação: arquitetura celular funcional. Principais artérias e veias. O sangue: composição e funções. O sistema linfático: órgãos; circulação e funções da linfa. morfologia funcional das glândulas endócrinas: hipotálamo; hipó-fise; tireoide; paratireóide; pâncreas; adrenal.

Bibliografia BásicaBeRNe, R.m. et al. Manual de fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2006.COseNZA, R.m. Fundamentos de neuroanatomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.DRAKe, R.L.; VOGt, W.; mItCHeLL, A. Gray Anatomia clí-nica para estudantes. 1. ed., Rio de Janeiro: elsevier, 2005.GARDNeR, e.; GRAY, D.J.; RAHILLY, R.O. Anatomia: estu-do regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 1988.JUNQUeIRA, L.C.U. Biologia estrutural dos tecidos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.JUNQUeIRA, L.C.U.; CARNeIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.JUNQUeIRA, L.C.U.; CARNeIRO, J. Biologia celular e mole-cular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.mACHADO, A.B.m. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.RHOADes, A.R.; tANNeR, G.A. Fisiologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.tORtORA, J.G.; GRABOWsKI, s.R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia de ConsultaBeRNe, R.m. et al. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2004.CORmACK, D.H. Histologia do Ham. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.GARtNeR, L.P.; HIAtt, J.L. Tratado de histologia em cores.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 109

9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.GeNeseR, F. Histologia com bases biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.mOORe, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Bibliografia Complementar: AtlasDI FIORI, m.s.H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.GARtNeR, L.P.; HIAtt, J.L. Atlas colorido de histologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.KOPF-mAIeR, P. Heidegger-Wolf Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.sOBOttA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2006.sOBOttA, J. Atlas de histologia, citologia, histologia e anato-mia microscópica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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110 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Orientação e Tutoria

Objetivo Geral:O Programa de Tutoria e Orientação tem como finalidadesA tutoria:• Acompanhar o aluno no desenvolvimento da sua formação médica

inicial;• Acompanhar o aluno no aproveitamento do ensino ministrado;• Acompanhar o aluno no seu desempenho nas atividades e avalia-

ções acadêmicas.

A orientação:• Acompanhar o aluno na proposição e preparo do seu trabalho de

campo;• Acompanhar o aluno na coleta de dados e informações para a mo-

nografia a ser apresentada na iniciação Científica;• Acompanhar o aluno na elaboração, composição e redação de sua

monografia.

EmentaA assistência por docentes, designados como tutores-orientado-

res, a alunos para, semanalmente, haver um acompanhamento do desenvolvimento do discente nos seus estudos, no seu aprendizado, na realização de seus trabalhos escolares, nas suas dificuldades aca-dêmicas e no seu desempenho nas avaliações escolares, e, acima de tudo, orientação na produção da monografia a ser apresentada na disciplina de Iniciação Científica.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 111

Ementas 2º Ano

FARMACOLOGIA BÁSICA

Objetivo GeralPossibilitar ao futuro médico reconhecer os princípios da ação dos fár-macos e os seus destinos no organismo humano, os métodos de admi-nistração e os mecanismos de eliminação de medicamentos, esquemas terapêuticos. Possibilitar também o aprendizado, dos principais locais e formas de ação dos medicamentos, assim como, suas cinéticas, indi-cações e efeitos adversos.

EmentaBases farmacológicas da terapêutica. Disponibilidade do fár-

maco: local de ação; condicionantes. métodos de administração de fármacos: enteral e parenteral. mecanismos de eliminação de medicamentos. esquemas posológicos e terapêuticos. Prin-cípios de ação de medicamentos. Consequências das interações medicamentosas. Ativadores e inibidores da função adrenérgica. modulação farmacológica da transmissão adrenérgica. Usos tera-pêuticos das aminas simpaticomiméticas, dos bloqueadores adre-nérgicos. Ativadores e inibidores da função colinérgica. modula-ção farmacológica da transmissão colinérgica. Farmacologia da excitabilidade celular. Fundamentos farmacológicos da anestesia local. Farmacologia da transmissão neuromuscular. Relaxantes musculares: usos terapêuticos. modulação farmacológica da dor. Bases farmacológicas da analgesia central e periférica. modula-ção farmacológica da inflamação. Antinflamatórios esteroidais e não-esteroidais. Controle farmacológico das reações alérgicas. modulação farmacológica da excitação cardíaca. Farmacologia da contração e relaxamento do miocárdio e do músculo liso. Far-macologia da neurotransmissão central. modulação das sinapses

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112 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

gabaérgicas e glutamatérgicas; serotoninérgicas; dopaminérgi-cas e colinérgicas.

Bibliografia BásicaKAtZUNG, B.G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.tRIPALDI, K.D. Farmacologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.sILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia de ConsultaBRUNtON, L.; LAZO. P.; PARKeR, K. Goodman & Gilman’s the Pharmacological Basis of Therapeutics. 11. th. New York: mcGraw-Hill, 2005.DIPIRO, J.t. et al. Pharmacotherapy. 6. th. New York: mcGraw-Hill, 2005.RANG, H.P. et al. Pharmacology. 5. th. New York: Churchill Livingstone, 2003.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 113

FISIOPATOLOGIA

Objetivo GeralFavorecer a compreensão da etiologia e da fisiopatologia dos processos patológicos gerais, da fisiopatologia dos sinais e sintomas manifestos nas enfermidades e síndromes, as bases moleculares e genéticas das enfermidades. Analisar as alterações orgânicas e sistêmicas decorren-tes de processos patológicos e os procedimentos anatomopatológicos de seus diagnósticos.

EmentaFisiopatologia. Fisiopatologia: introdução e objeto do estu-

do. Alterações celulares. Fisiopatologia e principais alterações: da displasia celular; da degeneração e necrose celular; da inflamação aguda; da inflamação crônica. Regeneração e reparo tissular: fi-siopatologia, principais alterações. Fisiopatologia e principais alte-rações dos distúrbios circulatórios: infarto pulmonar. Neoplasias: fisiopatologia, principais alterações, morfologia, correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia e principais alterações dos distúrbios hematológicos: anemias. Fisiopatologia e principais alterações dos distúrbios do crescimento: nanismo; dos distúrbios nutricionais e metabólicos: desnutrição. envelhecimento e morte: fisiopatologia, laboratório anatomopatológico, correlação clínico-laboratorial. Fi-siopatologia e principais alterações da insuficiência cardíaca: infar-to do miocárdio; da hipertensão arterial. Fisiopatologia dos distúr-bios da tireoide, da hipófise, da suprarrenal: o diabete melito. Aci-dente vascular cerebral: fisiopatologia. AVC e meningite: correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia e principais alterações da úlcera e gastrite. Neoplasias do trato gastrintestinal: fisiopatologia. Fisio-patologia da hepatite e da cirrose; correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia da glomerulonefrite; da insuficiência renal aguda e crônica. Fisiopatologia da pneumonia, da tuberculose; da DPOC: correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia das neoplasias do pulmão; do sistema genital feminino e do genital masculino. AIDs: fisiopatologia e correlação clínico-laboratorial.

Biologia molecular e Genética. Ciclo celular: mitose e meiose, gametogênese. O material genético. estudo de cromossomos meta-fásicos. Análise de cariótipos. Anomalias cromossômicas. Conceitos

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114 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

básicos de genética clássica e molecular. DNA: descoberta, carac-terização e propriedades. mecanismo de replicação. Genes proca-rióticos e eucarióticos. síntese e processamento do RNA. Código genético e síntese protéica. mecanismos e níveis de regulação da expressão gênica. mutações gênicas. A tecnologia do DNA recombi-nante. técnicas de isolamento e separação de DNA. Isolamento de genes específicos: a reação da polimerase em cadeia (PCR). técni-cas de transgênese e terapia gênica. Hereditariedade, herança mo-nogênica e poligênica: clínica. Análise de heredogramas. Genética bioquímica: erros inatos do metabolismo. Farmacogenética. Grupos sanguíneos. Hemoglobinopatias. Diagnóstico molecular por PCR. Aconselhamento genético. A ética do DNA.

Bibliografia BásicaALBeRts, B. et al. Fundamentos de biologia molecular. Por-to Alegre: Artes médicas, 2002.FARAH, s.B. DNA: segredos & mistérios. são Paulo: sarvier, 2001.JORDe, L.B. et al. Genética Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: el-sevier, 2004.KUmAR, V.; ABBAs, A.K.; FAUstO, N. Robbins e Cotran Pa-tologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de janeiro: elsevier, 2005.RUBIN, e. et al. Rubin Patologia: bases clinicopatológicas da medicina. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia de ConsultaBRAsILeIRO FILHO, G. (ed.). Bogliolo Patologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.GRIFFItHs, A.J.F. et al. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.NUssBAUm, R.L.; mCINNes, R.R.; WILLARD, H.F. Thomp-son & Thompson Genética médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2003.PORtH, m.C.; KUNNeRt, P.m. Fisiopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 115

stRACHAN, t.; ReAD, A.P. Genética molecular humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. 2002.VOet, D.; VOet, J.G. Bioquímica. 3. ed. são Paulo: Artmed-Bookman, 2006.WesLLeR, s.R. Introdução à genética. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara KOOGAN, 2006.

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116 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

INICIAÇÃO à PRÁTICA MÉDICA 2

Objetivo GeralPromover uma iniciação ao ato médico e ao raciocínio clínico. En-tender a relação médico-paciente: a postura médica; a abordagem do paciente. iniciar o aluno na propedêutica e na semiologia; no exame físico do paciente; nos princípios básicos de terapêutica; nas ações de primeiros socorros e de suporte básico de vida. Considerar a partici-pação do médico em equipes de saúde e analisar o Código de Ética Médica.

EmentaIniciação à prática médica. O ato médico. A relação médico-pa-

ciente. A postura do médico diante do paciente. A história clínica: valor e importância. O interrogatório complementar. Introdução à propedêutica e à semiologia. A pesquisa e a interpretação de si-nais e sintomas. enfermidades: antecedentes constitucionais e cir-cunstanciais; fatores biológicos, sociais e culturais. medicina social, medicina preventiva e medicina curativa. O psiquismo humano. A dinâmica do psiquismo e enfermidades. Introdução à medicina psi-cossomática. tipos constitucionais: diferenças sexuais e etárias. Bi-ótipos humanos. O exame físico do paciente. A postura médica e o exame físico do paciente. Inspeção, ausculta, percussão e palpação. Inspeção geral. Inspeção da pele e anexos. Inspeção dos segmentos corporais. Ausculta pulmonar, cardíaca e abdominal. Palpação e percussão torácica e abdominal. estados da consciência. Pesquisa de reflexos. Primeiros socorros. suporte básico de vida. Princípios básicos da terapêutica. Ética Médica. A ética no atendimento médi-co. Princípios gerais da ética médica. Direitos do médico. Responsa-bilidades profissionais do médico. Direitos humanos e atendimento médico. Relação com pacientes e familiares. Relação entre médicos. O segredo médico. As condutas médicas. A perícia médica. O ates-tado e o boletim médicos. A ética e a bioética na pesquisa médica. O erro médico e sua prevenção.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 117

Bibliografia BásicaCANettI, m.D. (ed.) Manual básico de emergências pré-hos-pitalares do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.CANettI, m.D.; sANtOs, R.R. Manual de socorro de emer-gência. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.CONseLHO ReGIONAL De meDICINA DO estADO DO RIO De JANeIRO. Código de ética médica. 15. ed. Rio de Janeiro:: 2006.LOPeZ, m.; meDeIROs, L. Semiologia médica: as bases do diagnóstico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.PORtO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro Gua-nabara Koogan, 2005.

Bibliografia de ConsultaBICKLeY, L.s.; sZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.GALVÃO-ALVes, J. Emergências clínicas. Rio de Janeiro: Ru-bio, 2006.HALL, J.; GUYtON, A. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.VIeIRA, R.m. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

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118 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

MEDICINA SOCIAL 2

Objetivo GeralDiscutir a evolução do conceito de doença e seus modelos explicativos; apresentar aos alunos os principais indicadores de saúde coletiva; ofe-recer aos alunos fundamentos teóricos e metodológicos do conhecimento epidemiológico. Possibilitar o aprendizado crítico sobre os principais problemas de saúde pública no Brasil, introduzindo conceitos gerais sobre planejamento e programação em saúde; estimular o raciocínio sobre as ações programáticas de saúde na premissa da integralidade das ações, discutindo o modelo assistencial brasileiro e a dicotomia entre as ações curativas e preventivas.A prática de Medicina Social 2 objetiva propiciar ao aluno estágio em centros de saúde e unidades básicas de atenção à saúde, e trabalhos de campo que favoreçam a coleta de informações sobre condições sanitá-rias de comunidades locais.

Ementa1. Epidemiologia. Histórico da epidemiologia: conceituação e

aplicações na atenção à saúde. epidemiologia descritiva: variáveis epidemiológicas. medidas de saúde coletiva: indicadores de saúde. Fontes de dados e validade de indicadores de saúde. transição de-mográfica e epidemiológica. medidas de freqüência das doenças e óbitos. epidemiologia de agravos não transmissíveis. epidemiologia das doenças transmissíveis. epidemias e endemias. Doenças crôni-cas e causas externas.

2. Método Epidemiológico. modelos de fatores de risco. epide-miologia analítica: associação e causalidade. estudos descritivos e analíticos. Desenhos de estudos epidemiológicos. Definição e apli-cação dos estudos de coorte: análise dos estudos. Definição e apli-cação dos estudos de caso-controle: análise dos estudos. ensaios-clínicos: metodologia e ética. Conceitos de eficácia, efetividade e eficiência. estudo dos erros sistemáticos: tipos de viés. Variáveis de confundimento e análise multivariada. Validade em epidemiologia. Reprodutibilidade e confiabilidade. Importância do diagnóstico em epidemiologia. Problemas na definição de casos e controles. Avalia-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 119

ção de um teste em relação a um padrão-ouro. medidas de sensibili-dade, de especificidade, de confiabilidade. estratégias para ampliar a reprodutibilidade. escolha de exames por melhor evidência cien-tífica. método epidemiológico e decisões clínicas. Análise crítica de artigos científicos.

3. Promoção da Saúde. Prevenção: modelos individual e cole-tivo. Diagnóstico de necessidades em saúde. Vigilância epidemio-lógica das doenças transmissíveis. Ações preventivas individuais e coletivas. Vigilância epidemiológica da doença meningocócica. Vi-gilância epidemiológica e ações contra a dengue. Ações preventivas e controle do meio ambiente. saneamento básico. saneamento e sustentabilidade ambiental. Qualidade do ar e da água. Noções de riscos ambientais.

Bibliografia BásicaCAmPOs, G.W.s. et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. são Paulo: Hucitec, 2006.meDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.PeReIRA, m.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2000.ROUQUAYROL, m.Z.; ALmeIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2003.

Bibliografia de ConsultaBeRtOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. são Paulo: Ática, 2001.COstA, e.m.A.; CARBONe, m.H. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.DUNCAN, B.B.; sCHmIDt, m.I.; GIUGLIANI, e.R.J. Medi-cina ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 3. ed. Porto Alegre: Artes médicas, 2004.ROseN, G. Uma história da saúde pública. são Paulo: Huci-tec, Unesp, Abrasco, 1994.

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120 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia Complementar: Documentos OficiaisBRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Breve histórico da Promoção da Saúde. Brasília, DF: ministé-rio da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Promoção da Saúde no Brasil. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. Política Nacional de Promoção da saúde. Textos básicos de saúde. Série B. Brasília, DF: mi-nistério da saúde, 2006.Disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 648 de 2006. Política nacional da atenção básica. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.Disponível em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 121

MORFOLOGIA FUNCIONAL 2

Objetivo GeralCorroborar, num enfoque integrado, no aprendizado do corpo do ho-mem considerado como um único todo, distinto e individualizado. Favorecer conhecimentos integrados, teóricos e práticos, da forma (mi-croscópica e macroscópica) e das funções vitais (respiração e metabolis-mo, absorção e excreção, reprodução e seleção) do organismo humano, tendo como referência a integridade equilibrada do corpo humano, quer como meio interno (homeostase), quer com o meio externo (adap-tação).

EmentaOrganização morfofuncional do sistema Nervoso. Vias e cen-

tros nervosos. O neurônio e as células da glia. A fibra e o impulso nervoso. A transmissão sináptica. O neuroeixo. morfologia funcio-nal da medula espinhal. motilidade: movimento reflexo. Neurônios periféricos: motor e sensitivo. morfologia funcional do tronco ce-rebral e do cerebelo. Núcleos da base. motilidade: movimentação extrapiramidal. Diencéfalo. sensibilidade: vias e centros. sistema centrencefálico: ritmos biológicos. sistema límbico: emoções e ins-tintos. motilidade: movimentos voluntários. O córtex cerebral: altas funções corticais. Funções corticais integrativas: a linguagem. O ele-troencefalograma. Nervos espinhais. Plexos nervosos. Nervos crâni-cos. Visão: órgão; vias e centros. Audição e equilíbrio: órgãos; vias e centros. sNA: vias e centros simpáticos e parassimpático: funções. Artérias e veias do sistema nervoso. Circulação cerebral. Ventrícu-los e meninges. Circulação do líquor. O sistema reticuloendotelial. mecanismos imunológicos de defesa. superfícies do corpo: a pele e seus anexos; as mucosas. Controle homeotérmico e suas funções: perspiração e transpiração. morfologia funcional do sistema diges-tório: boca e faringe; esôfago e estômago; glândulas anexas; fígado e pâncreas. morfologia funcional do estômago. sistema digestório: intestinos: motilidade intestinal; absorção intestinal. Vias aéreas su-periores e inferiores. mecânica respiratória. trocas gasosas. meta-bolismo basal. Regulação da respiração. morfologia funcional do sistema urinário. Rim: tubos proximais e tubos distais. Rim: filtra-ção e clearance; controle da tonicidade e volemia. micção. morfolo-

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122 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

gia funcional dos sistemas genitais masculino e feminino. Geração e embriogênese. Os códigos da vida: a herança genética. Cronolo-gia do desenvolvimento embrionário e do desenvolvimento fetal. modelagem fenotípica: fatores paratípicos. O nascimento: fatores peri-natais. Desenvolvimento morfológico e desenvolvimento fun-cional: etapas e idades. maturação morfofuncional do organismo. Desenvolvimento comportamental e psíquico. Diferenças sexuais e etárias. As idades da vida humana. Comunicação e linguagem.

Bibliografia BásicaBeRNe, R.m. et al. Manual de fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2006.COseNZA, R.m. Fundamentos de neuroanatomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.DRAKe, R.L.; VOGt, W.; mItCHeLL, A. Gray Anatomia clí-nica para estudantes. 1. ed., Rio de Janeiro: elsevier, 2005.GARDNeR, e.; GRAY, D.J.; RAHILLY, R.O. Anatomia: estu-do regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 1988.JUNQUeIRA, L.C.U. Biologia estrutural dos tecidos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.JUNQUeIRA, L.C.U.; CARNeIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.JUNQUeIRA, L.C.U.; CARNeIRO, J. Biologia celular e mole-cular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.mACHADO, A.B.m. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.RHOADes, A.R.; tANNeR, G.A. Fisiologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.tORtORA, J.G.; GRABOWsKI, s.R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.Bibliografia de ConsultaBeRNe, R.m. et al. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2004.CORmACK, D.H. Histologia do Ham. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.GARtNeR, L.P.; HIAtt, J.L. Tratado de histologia em cores.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 123

9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.GeNeseR, F. Histologia com bases biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.mOORe, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Bibliografia Complementar: AtlasDI FIORI, m.s.H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.GARtNeR, L.P.; HIAtt, J.L. Atlas colorido de histologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.KOPF-mAIeR, P. Heidegger-Wolf Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.sOBOttA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2006.sOBOttA, J. Atlas de histologia, citologia, histologia e anato-mia microscópica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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124 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

PATÓGENO HOSPEDEIRO: INTERRELAÇõES

Objetivo GeralPropiciar o entendimento dos patógenos infecciosos e parasitários e dos mecanismos de defesa do hospedeiro. Estudar os microorganismos e parasitas causadores de doenças infecciosas endêmicas; a resposta imune do organismo; a fisiopatologia das principais enfermidades in-fecciosas, parasitária e causadas por animais peçonhentos. Conhecer os fundamentos da infectologia: as noções de endemias e epidemias; de infecções, infestações e parasitismo; de transmissão das doenças in-fecciosas e parasitárias.

Ementamecanismo de infecção e doenças: parasitárias e microbianas.

Conceitos de parasitismo e de microrganismos. Circulação de agen-tes patogênicos: conceito ecológico. Foco, área endêmica, surto, epi-demia, endemia. monitoração de endemias e epidemias. Controle de endemias: zoonoses; doenças bacterianas. Componentes do sistema imunológico. Resposta imune humoral e celular. Resposta imune inata e adaptativa. mecanismos efetores do sistema imune nas enfer-midades. sistema imunológico e os mecanismos de infecção e doen-ça. Relação patógeno-hospedeiro (RPH): conceitos; bases genéticas, moleculares e imunológicas. Cepa, mimetismo molecular, escape da resposta imune. mecanismos de escape do patógeno. mecanismos de defesa do hospedeiro. Bases genéticas, moleculares e imunológi-cas: doenças infecto-parasitárias. Helmintos, protozoários e fungos: caracterização. microbiologia: conceitos e caracterização. microrga-nismos de interesse médico. O laboratório em parasitologia médica: o diagnóstico laboratorial. O laboratório em microbiologia médica: métodos diagnósticos. exames complementares em parasitologia. Infecções parasitárias de interesse médico. exame bacteriológico da água e do leite. Patógenos do sistema gênito-urinário. Dst: tri-comoníase; sífilis; blenorragia e outras Dst. Diagnóstico, epidemio-logia e prevenção das Dst. Patógenos intestinais: esquistossomose; teníases e cisticercose; enterobiose e tricuríase; shigelose, febre ti-fóide; cólera; amebíase e criptosporidiose; H. pilori; bacilos Gram+; bacilos Gram−; salmoneloses e shigeloses. cocos Gram+. Patógenos intestinais: enterites, enteroviroses. Patógenos intestinais: ascaridí-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 125

ase; heminolepíase e giardíase; estrongiloidíase e ancilostomose. Diagnóstico das diarréias infecto-parasitárias. Patógenos do sistema linfo-hematopoiético: doença de Chagas; filarioses e toxoplasmose; citomegalovirose; borrelioses e leptospirose; malária. Patógenos do sistema linfo-hematopoiético e tecidos: leishmanioses e hansenía-se. Grandes endemias no Brasil. Patógenos da pele: oncocercose; micoses superficiais; esporotricose e coromomicose; pinta, bouba e riquetsioses. Patógenos da pele: contágio e diagnóstico diferencial. Patógenos do sistema respiratório: micoses profundas; sarampo e outros vírus; tuberculose; hemófilos; coqueluche. Controle das do-enças respiratórias infecto-parasitárias. sistema nervoso central e doenças parasitárias. Patógenos do sistema nervoso central: raiva; encefalites; listeriose. Artrópodes de interesse médico: dípteros; si-phonaptera; anoplura e acari. Patógenos transmitidos por artrópo-des: arboviroses; dengue e febre amarela; tifo exantemático e mu-rino; febre das trincheiras; doença de Lyme. Animais peçonhentos: serpentes; aranhas e escorpiões. HIV-AIDs. Avanços no controle da epidemia de Hiv. Aids. Infecções microbianas secundárias. Doenças parasitárias de comportamento oportunista. Doenças parasitárias puramente oportunistas. Vacinas em doenças infecto-parasitárias. Calendários de vacinação de crianças e adultos. medicina dos via-jantes.

Bibliografia BásicaABBAs, A.K.; LICHtmAN, A.H. Imunologia celular e mole-cular. 5. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2005.JANeWAY, Jr C.; tRAVeRs, P. (ed.). Imunobiologia: o sis-tema imune na saúde e na doença. 2. ed. são Paulo: Artes médicas sul, 1996.mURRAY, P.R.; ROseNtHAL, K.s.; PFALLeR, m.A. Micro-biologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2006.ReY, L. Parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanaba-ra Koogan, 2001.ZAItZ, C. Compêndio de micologia médica. Rio de Janeiro: medsi, 1998.tRABULsI, L.R. Microbiologia. 4. ed, Rio de Janeiro: Athe-neu, 2005.

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126 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia de ConsultaABBAs, A.K.; LICHtmAN, A.H.; POBeR, J.s. Cellular and Molecular Immunology. 5. th, Philadelphia: W.B saunders, 2003.BAtIstA, R.s. et al. Medicina tropical. Rio de Janeiro: Cultu-ra médica, 2001.BURtON, G.R.W.; eNGeLKIRK, e. Microbiologia para as ci-ências da saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.JAWeRtZ, e. Microbiologia médica. 18. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.NeVes, D.P. Parasitologia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.PeLCZAR, m.J. Microbiologia. são Paulo: mcGraw-Hill, 2003.POLLARD, t.D.; eARNsHAW, W.C. Biologia celular. Rio de Janeiro: elsevier, 2006.ReY, L. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.FeRReIRA, U.m. Fundamentos biológicos da parasitologia humana. são Paulo: manole, 2003.ROItt, I.; WALKeLIND, D. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2005.ROssetI, m.L.; DORNeLLes-sILVA, C.m.; RODRIGUes, J.J.s. Doenças infecciosas. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 2006.sOUNIs, m. Curso prático de microbiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999.VeRONesI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 3. ed. são Paulo: Atheneu, 2005.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 127

Ementas 3º Ano

DIAGNÓSTICO MÉDICO

Objetivo GeralPraticar o raciocínio clínico procurando associar conteúdos semióticos, conhecimentos de medicina interna e métodos complementares para a formulação de hipóteses diagnósticas. Favorecer a interpretação do resultado de exames laboratoriais e de exames por imagem. Discutir diagnósticos diferenciais apreciando a indicação apropriada e os re-sultados válidos dos exames subsidiários mais genéricos.

Ementa1. Radiologia. A formação da imagem radiográfica. Imagem

radiográfica: escala de cinzas, incidências. A radiografia do tórax: indicações. Radiologia do tórax: compartimentos; estruturas ósseas e partes moles; mediastino, hilo, diafragma; parênquima, cavida-de pleural. Noções fundamentais de ultra-sonografia e tomografia computadorizada: terminologia; planos. Lesões fundamentais do pulmão: consolidações; atelectasias; cavitações; hiperinsuflações. A radiografia panorâmica do abdômen e seus compartimentos. A radiografia no abdome agudo obstrutivo e inflamatório; na colecis-tite e na pancreatite; na apendicite; na diverticulite. Lesões do tubo digestivo superior: métodos de contraste. Lesões do tubo digestivo inferior: o cólon-clister opaco. Lesões fundamentais do trato uri-nário: urografia excretora, ultra-sonografia e tomografia computa-dorizada. Avaliação por tomografia computadorizada do sNC; dos seios da face e da coluna.

2. Exame de laboratório. O exame de sangue. O hemograma completo. As anemias. Leucocitoses. enzimas miocárdicas. O exame de urina. elementos anormais e sedimentos urinários. elementos anormais nas fezes e parasitológico de fezes. Doença úlcero-péptica.

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128 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Pesquisa de Helicobacter pylori. Provas de função hepática. Avaliação laboratorial em reumatologia. Provas funcionais da tireóide. Labo-ratório nas doenças renais. Avaliação laboratorial da trombofilia. trombose venosa profunda.

Bibliografia BásicaeIseNBeRG, R.L. Diagnóstico diferencial por imagens. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 7. ed. Rio de Janeiro: medsi. 2003.sANtOs, A.A.s.m.; NACIF, m.s., GALVÃO, m.C. Radiologia e diagnóstico por imagem do abdome. Rio de Janeiro: Rubio, 2005.sANtOs, A.A.s.m. et al. Radiologia e diagnóstico por ima-gem do aparelho respiratório. Rio de Janeiro: Rubio, 2005.

Bibliografia de ConsultaLImA, A.O. et al. Métodos de laboratório aplicados à clinica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.NACIF, m.s. Radiologia prática para o estudante de medici-na. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 2 V.

Bibliografia GeralBICKLeY, L.s.; sZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.GOLDmAN, L.; AUsIeLLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: elsevier 2005. 2 V.KAsPeR, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. são Paulo: mcGraw Hill, 2006. 2 V.LOPes, A.C.; AmAtO NetO, V. Tratado de clínica médica. são Paulo: Roca, 2006. 3 V.PORtO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.PORtO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2005.tALLeY, N.J.; O’CONNOR, s. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 129

FARMACOLOGIA CLÍNICA

Objetivo GeralPossibilitar o aprendizado das bases farmacológicas do tratamento de enfermidades orgânicas e sistêmicas: os fundamentos farmacológicos necessários para a compreensão e uso da terapêutica medicamentosa, os princípios do uso de corticoides e de antibióticos; as interferências farmacológicas nas atividades simpáticas e parassimpáticas. Compre-ender a dependência e abuso medicamentoso.

EmentaFatores que modificam a ação e os efeitos dos medicamentos.

Dependência e abuso medicamentoso. Fármacos que interferem com as atividades simpáticas e parassimpáticas. Farmacologia clíni-ca dos anestésicos locais e da anestesia geral. tratamento farmaco-lógico da dor. Farmacologia clínica dos transtornos da ansiedade. Depressão: como tratar farmacologicamente. tratamento farmaco-lógico dos quadros psicóticos. Farmacologia clínica das disritmias cerebrais. tratamento farmacológico dos distúrbios do sono. trata-mento farmacológico das coagulopatias. Farmacologia clínica dos transtornos digestivos. Princípios da corticoterapia. tratamento das doenças inflamatórias e auto-imunes. Farmacologia clínica da anticoncepção e do parto. tratamento farmacológico das doenças respiratórias. tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca e da hipertensão arterial; das arritmias cardíacas. Princípios da te-rapêutica clínica das cardiopatias isquêmicas. Como tratar farma-cologicamente as dislipidemias. Antibioticoterapia: farmacologia clínica.

Bibliografia BásicaBRUNtON, L.; LAZO, P.; PARKeR, K. Goodman & Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics. 11. th. New York: mcGraw-Hill, 2005.KAtZUNG, B.G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.tRIPALDI, K.D. Farmacologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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130 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia de Consulta.DIPIRO, J.t. et al. Pharmacotherapy. 6. th. New York: mcGraw-Hill, 2005.GReeN, B.G. et al. The Washington Manual TM: Manual de terapêutica clínica. 31. th. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.KODA-KImBLe, m.A. et al. Applied Therapeutics: the Clini-cal use of the Drugs. 8. th. London: Lippincott Williams & Wilkins, 2004.PRADO, F.C.; RAmOs, J.; VALLe, J.R. Atualização terapêuti-ca. 22. ed., são Paulo: Artes médicas, 2005.tIeRNeY, L.m.; mCPHee, s.J.; PAPADAKI, m.A. Current Medical Diagnosis & Treatment. 45. th. New York: mcGraw-Hill/Lange medical Books, 2006.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 131

INFECTOLOGIA

Objetivo GeralFavorecer conhecimentos para o diagnóstico das doenças infecciosas e parasitárias prevalentes. Compreender o controle das doenças trans-missíveis. Analisar os usos de medicamentos em infectologia. Conhe-cer o Programa Nacional de imunizações. Estudar, no enfoque da infectologia, as síndromes febris e diarreicas, as doenças respiratórias agudas, os acidentes por animais peçonhentos, as mordeduras por ma-míferos.

EmentaImportância atual das doenças transmissíveis: métodos de con-

trole. Interpretação de exames complementares nas infecções. mé-todos de diagnóstico em doenças infecciosas. Introdução ao uso clí-nico de antimicrobianos e antiparasitários. Quimioterapia antibac-teriana e antifúngica. Implicações clínicas da resistência bacteriana. Antibióticos e quimioterápicos: efeitos adversos. Quimioterapia an-tiparasitária; antiviral. antiretroviral: HIV. O Programa Nacional de Imunizações. Imunização em adultos e adolescentes. Infecções relacionadas à assistência à saúde. Acidentes com material biológico e profilaxia pós-exposição. Diarreias infecciosas e parasitoses intes-tinais. síndrome febril. Linfadenomegalias febris. Doenças respira-tórias agudas: gripe e resfriado. Acidentes por animais peçonhen-tos. mordeduras por mamíferos, tétano e raiva.

Bibliografia BásicatAVARes, W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. são Paulo: Atheneu, 2006.tAVARes, W.; mARINHO, L.A.C. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. são Paulo: Atheneu, 2005.

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132 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia de ConsultamANDeLL, G.L.; BeNNett, J.e.; DOLIN, R. (ed.). Prin-ciples and Practice of Infectious Diseases. 6. th. New York: Churchill/Livingstone. 2004.VeRONesI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 3. ed. são Paulo: Atheneu, 2005.

Bibliografia GeralGOLDmAN, L.; AUsIeLLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: elsevier 2005. 2 V.KAsPeR, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. são Paulo: mcGraw Hill, 2006. 2 V.LOPes, A.C.; AmAtO NetO, V. Tratado de clínica médica. são Paulo: Roca, 2006. 3 V.

Bibliografia Complementar: Documentos OficiasBRAsIL. ministério da saúde. Manual de recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico. HIV e hepatites B e C. Brasília, DF: minis-tério da saúde, 2004.[Disponível em <http:://www.aids.gov.br>]

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 133

INICIAÇÃO à PRÁTICA CIRÚRGICA

Objetivo GeralPromover o conhecimento das bases biológicas da cirurgia; dos princí-pios da técnica cirúrgica; dos princípios da antissepsia, assepsia e de-germação; dos fios e suturas; das feridas e cicatrização; da intubação e exturbação; os tempos fundamentais da técnica operatória. Desen-volver as noções básicas de anestesiologia: da anestesia local e geral, locorregional, raquiana e peridural; da monitoração anestésica; da recuperação pós-anestésica.O ensino prático tem por finalidade o treinamento inicial do aluno nos procedimentos cirúrgicos e anestésicos básicos.

EmentaBases da técnica cirúrgica e sua aplicação. O laboratório de cirur-

gia experimental. Nomenclatura em técnica cirúrgica. O centro cirúrgico. Anestesia local e loco-regional. A agressão cirúrgica. Bloco cirúrgico, equi-pe cirúrgica. Antissepsia, assepsia e degermação. Tempos fundamentais da técnica operatória. Técnica e tática operatória. Fios de sutura e sutu-ras. Procedimento ambulatorial. Drenagem em geral. Classificação das laparotomias. Ficha de anestesia. Bloqueio de nervos periféricos. Bases da cirurgia laparoscópica. Prática em caixa preta. Anestesia raquiana e pe-ridural. Aparelho de anestesia. Material anestésico. Feridas e cicatrização de partes moles. instrumental cirúrgico. Anestesia geral. Bases biológicas da cirurgia. Bloqueio regional. Cirurgia laparoscópica. intubação e extur-bação. Monitoração em anestesia. Procedimento sobre via biliar principal e acessória. Acesso venoso periférico. Recuperação pós-anestésica. Parada cardíaca. Bases da cirurgia experimental. Autoenxerto e autotransplante. Acesso venoso periférico.

Bibliografia BásicaGOFFI, F.s. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatoló-gicas e técnicas de cirurgia. 4. ed. são Paulo: Atheneu, 1996.mADDeN, J.L. Atlas de técnicas cirúrgicas. 2. ed. são Paulo: Roca, 2005.mANICA, J. (Org.). Anestesiologia: princípios e técnicas. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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134 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliográfia de ConsultasABIstON Jr, D.C. Textbook of Surgery: The Biological Ba-sis of Modern Surgical Practice. 4..th. Philadelphia: saunders, 2004.mARQUes, R.G. Técnica operatória e cirúrgica experimen-tal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.mAGALHÃes, H.P. Técnica cirúrgica e cirurgia experimen-tal. são Paulo: sarvier, 1996.sCHWARtZ, s.I. Principles of Surgery. 7. th. New York: mc Graw-Hill, 1998.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 135

MEDICINA SOCIAL 3

Objetivo GeralDiscutir criticamente os sistemas de saúde no Brasil e os modelos as-sistenciais de saúde no mundo. identificar os grandes problemas as-sistenciais. Discutir o Pacto da Atenção Básica e seus indicadores. Discutir a regulação do SUS: normas operacionais e normas de as-sistência à saúde. Debater sobre planejamento, organização e direção de serviços de saúde. introduzir conceitos gerais sobre planejamento e programação em saúde; introduzir noções de gestão hospitalar e ana-lisar o papel do hospital no Sistema de Saúde. Apresentar o histórico dos Programas de Saúde no Brasil. Analisar o conteúdo básico dos principais programas de saúde, normalizados pelo Ministério da Saú-de.A prática de Medicina Social 3 objetiva propiciar ao aluno estágio em centros de saúde e unidades básicas de atenção à saúde, e trabalhos de campo que favoreçam a coleta de informações sobre condições sanitá-rias de comunidades locais.

Ementa1. Sistemas de atenção à saúde. sistemas de saúde no Brasil. A

crise do estado de bem-estar social e a saúde. modelos assistenciais de saúde no mundo. Os casos dos estados Unidos e do Canadá. Glo-balização, desigualdade e saúde. sistemas equitativos e atenção à saúde. saúde e participação social. Proteção social e prioridades em saúde. sistema suplementar de saúde no Brasil. A Agência Nacional de saúde (ANS). Desenvolvimento e incorporação tecnológica. Im-passes técnicos, éticos e direitos humanos.

2. Políticas de saúde. Legislação atualizada do sUs. Os prin-cípios e diretrizes no cenário atual. economia da saúde. Financia-mento e crises do sUs. Níveis de gestão e financiamento do sUs. A gestão colegiada. Incentivos e recursos para a Atenção Básica. Indi-cadores do Pacto da Atenção Básica. Financiamento da assistência médica no sUs. Regulação do sUs. Normas Operacionais do sUs. Normas de Assistência à saúde no sUs.

3. Planejamento em saúde. Noções Básicas de Planejamento em saúde. Planejamento normativo e estratégico. Conceitos sobre

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136 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Programas de saúde: definição de metas e objetivos. Avaliação do impacto de Programas de saúde. mecanismos de controle e ava-liação de Programas. O Hospital no sistema de saúde. Introdução à administração hospitalar. Inovações da gestão hospitalar. A in-formação na gestão hospitalar. O censo hospitalar. Indicadores de qualidade na assistência hospitalar.

4. Programas de saúde. Histórico dos Programas de saúde no Brasil. O controle das grandes endemias regionais. Programas de Assistência materno-Infantil. A história do Programa de Atenção Integral à saúde da Criança (PAISC) e da mulher (PAISM) no Bra-sil. Programa de Atenção Integral à saúde da mulher, à saúde da Criança, à saúde do Adolescente. saúde mental e Droga adição. Programa de Controle e Assistência da Hipertensão, do Diabete, da Hanseníase, da AIDs.

Bibliografia BásicaCAmPOs, G.W.s. et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. são Paulo: Hucitec, 2006.meDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.PeReIRA, m.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2000.ROUQUAYROL, m.Z.; ALmeIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2003.sCHRAIBeR, L.B. Programação em saúde hoje. 2. ed. são Paulo: Hucitec, 2000.

Bibliografia de ConsultaBeRtOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. são Paulo: Ática, 2001.DUNCAN, BB.; sCHmIDt, m.I.; GIUGLIANI, e.R.J. Medici-na ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 3. ed. Porto Alegre: Artes médicas, 2004.ROseN, G. Uma história da saúde pública. são Paulo: são Paulo: Hucitec, Unesp, Abrasco, 1994.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 137

Bibliografia Complementar: Documentos OficiaisBRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saú-de: Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Promoção da Saúde no Brasil. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. textos básicos de saúde (série B). Política nacional de promoção da saúde. Brasília, DF: mi-nistério da saúde, 2006.Disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria executiva: núcleo téc-nico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: a clínica ampliada. Brasília, DF: ministério da saúde, 2004.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Vigilância em saú-de. Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília, DF: mi-nistério da saúde, 2005.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Departamento de Atenção Básica. Manual Técnico para o controle da tuberculose: cadernos de atenção básica. 6. ed. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Vigilância em saú-de. Programa nacional de DST e AIDS: Plano estratégico do Programa Nacional de DST e AIDS 2005. Brasília, DF: minis-tério da saúde, 2005.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Vigilância em saú-de. Programa Nacional de DST e AIDS. Diretrizes para o controle da sífilis congênita. Brasília, DF: ministério da saúde. 2005.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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138 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de atenção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: ministério da saúde, 1996.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 312 de 2002. Padronização da nomenclatura do censo hospitalar. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.Brasil. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 336 de 2002. Saúde Mental no SUS: diretrizes de funcionamento dos cen-tros de atenção psicossocial. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 373 de 2002. Norma operacional da assistência à saúde. NOAS SUS 01/02. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 399 de 2006. Diretrizes do pacto pela saúde: consolidação do Sistema Úni-co de Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 648 de 2006. Política nacional da atenção básica. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de atenção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: ministério da saúde, 1996.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRAsIL. Anais do ministério da saúde. Oitava Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasília, DF, ministério da saúde, 1986.BRAsIL. Constituição (1988). Título VIII. Da ordem social. se-ção II. Da saúde: artigos de 196 a 200. Brasília, DF.BRAsIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.BRAsIL. Lei 8142 de 28 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.BRAsIL. Emenda Constitucional n° 29 de 13 de setembro de 2000. Brasília, DF, 2000.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 139

PSICOLOGIA MÉDICA

Objetivo GeralApreciar a importância da Psicologia para o médico geral. Favorecer a compreensão da dinâmica do psiquismo e das emoções humanas; do inconsciente e do consciente; dos mecanismos de defesa da mente. in-troduzir conhecimentos básicos das neurociências, da psicopatologia e da medicina psicossomática. Analisar de modo prático os resultados do atendimento psicológico e dos testes psicológicos.

EmentaIntrodução à Psicologia médica. Importância da Psicologia para

o médico geral. Neurociência e mente humana. Desenvolvimento e estruturação do comportamento. Inconsciente e consciente: me-mória implícita e explícita. Dinâmica do psiquismo e das emoções. teorias psicológicas. Dinâmica do psiquismo e mecanismos de de-fesa. Introdução à psicopatologia. testes psicológicos: interpretação de resultados. Atendimento multidisciplinar em psicologia médica. Pesquisa em psicologia. Introdução à psicossomática: a importância na medicina. As doenças psicossomáticas. A entrevista psicológica: a anamnese. O atendimento psicológico. Aplicações da psicologia médica: a relação médico-paciente; o psiquismo do médico; o médi-co e a morte. Aplicações da psicologia médica: na educação para a saúde; na saúde mental. Psicologia nas diversas especialidades mé-dicas.

Bibliografia BásicaANDRADe, V.m.; sANtOs, F.H dos; BUeNO, O.F.A. Neurop-sicologia hoje. Buenos Aires: Artes médicas, 2004.CAmON, V.A.A. Psicologia hospitalar: atuação do psicólogo no contexto hospitalar. são Paulo: traço, 1984.CAmON, V.A.A (Org.). Psicologia: um novo significado para a prática clínica. são Paulo: Pioneira, 2000.CAmON, V.A.A (Org.). O doente, a psicologia e o hospital. 3. ed. são Paulo: Pioneira, 2004.ANGemARI, V.A.-CAmON (Org.); CHIAttONe, H.B.C.; me-LetI, m.R. A psicologia no hospital. 2. ed. são Paulo: thom-son Learning, 2003.

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140 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia de ConsultaAIKeN, L.R. Psychological Testing and Assessment. 6. th. Boston: Allyn and Bacon, 1988.HINte, R. (ed.). Nonverbal Communication. New York: Cambridge University Press, 1972.CONtRADA, R.J. type A Behavior, Personality and social. Psychology. n. 57: p. 895-903, 1989.GOLDsteIN, R.B.; BLACK, D.W.; NAsRALLAH, A.m.; WI-NOKUR, G. the prediction of suicide. Archives of General Psychiatry. n. 48: p. 418-423, 1991.KOLB, B. Brain Development, Plasticity, and Behavior. Ameri-can Psychologist. n. 44: p. 1203-1212, 1989.KRANtZ, D.s. et al. environmental stress and Biobehavioral Antecedents of Coronary Heart Disease. Journal of Consult-ing and Clinical Psychology. n. 56: p. 333-341, 1988.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 141

PUERICULTURA

Objetivo GeralConsiderar a importância das ações básicas de puericultura para a prevenção, manutenção e recuperação da saúde do neonato e do recém-nascido. Analisar as ações de atenção integral à saúde da criança. Considerar a importância das imunizações; das indicações nutricio-nais; da prevenção de acidente e de maus tratos para acompanhamen-to do crescimento e desenvolvimento sadio das crianças.

EmentaApresentação da puericultura. Programa de Atenção Integral

à saúde da Criança (PAISCA): ações básicas. Atendimento integral às doenças prevalentes na infância (AIDPI): ações básicas. Imuni-zações. Cartão vacinal. Crescimento e desenvolvimento. Cartão da criança. Desenvolvimento neuropsicomotor: gráficos de Denver. As-sistência ao recém nascido normal: sala de parto. Folha de anamne-se neonatal. terminologia da OMS. maturidade do recém-nascido. Idade gestacional: Capurro. Ballard. “teste do pezinho”. Icterícia fisiológica. Infecção respiratória aguda: projeto IRA. Desidratação: prevenção. Reidratação: planos. Diarreia. Cólica idiopática do lac-tente. Aleitamento materno. Desmame. Nutrição. Prevenção de aci-dentes e maus tratos.

Bibliografia BásicamARCONDes, e. et al (ed.). Pediatria básica. 9. ed. são Pau-lo: sarvier, Vol I. 2002. Vol II. 2003. Vol III. 2005.RODRIGUes, Y.t.; RODRIGUes, P.P.B. Semiologia pediátri-ca. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.IsLeR, H.; LeONe, C.; mARCONDes, e. Pediatria na aten-ção primária. são Paulo: sarvier. 2002.DUtRA, A. Medicina neonatal. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.

Bibliografia de ConsultaBeHRmAN, R.e.; KLIeGmAN, R.m.; JeNsON, H.B. Nelson Tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2005. 2 V.

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142 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

SEMIOLOGIA E PROPEDêUTICA ESPECIAL

Objetivo Geral

CardiologiaConsiderar a importância da anamnese e do exame físico em cardio-logia. Analisar a indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em cardiolo-gia. Analisar as indicações da cinecoronariografia, do estudo eletrofi-siológico, do ultra-som coronário e de biópsias em cardiologia.

GastrenterologiaConsiderar a importância da anamnese e do exame físico em gastro-enterologia. Analisar a indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em gastro-enterologia. Analisar as indicações das endoscopias, das punções, de biópsias e anatomopatológicos em gastroenterologia.

NeurologiaConsiderar correlação clínica da morfologia funcional do sistema ner-voso. Considerar a importância da anamnese e do exame físico em neurologia. Analisar a indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em neuro-logia. Analisar a indicação da eletrencefalografia e eletromiografia, do exame do líquido cérebro-espinhal em neurologia.

PneumologiaConsiderar a importância da anamnese e do exame físico em pneu-mologia. Analisar a indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em pneumo-logia. Analisar a importância das provas de função respiratória, da gasometria, do exame de escarro, das punções e biópsias em pneumo-logia.

Ementa1. Cardiologia. A importância do exame físico em cardiologia.

Anamnese em cardiologia. modelo anátomo-funcional. A eletrocar-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 143

diografia. Radiologia do tórax. exames não invasivos em cardiolo-gia: laboratoriais, ergometria, mapa, holter, ecocardiografia, tomo-grafia, ressonância magnética cardíaca e outros. exames invasivos em cardiologia: cinecoronariografia, estudo eletrofisiológico, ultra-som coronário, biópsias.

2. Gastroenterologia. A importância do exame físico em gas-troenterologia. Laboratório em gastroenterologia. exame de fezes (cultura de fezes, parasitológico, mif). Imagens em gastroenterolo-gia: radiologia convencional, esofagografia, trânsito e clister opaco, arteriografia. tomografia computadorizada, ressonância magnéti-ca, ultrassonografia, cintilografia. endoscopia em gastroenterolo-gia: endoscopia alta e baixa. Biópsias, punções, exames anatomopa-tológicos, phmetria de 24 h e esofagomanometria.

3. Neurologia. morfologia funcional do sn: correlação clínica. A importância do exame físico em neurologia. O laboratório na neurologia. Imagens em neurologia: radiologia, tomografia compu-tadorizada, ressonância magnética. Angiografia, mielografia, cinti-lografia. eletrencefalografia e eletromiografia. O exame do líquido cérebro-espinhal.

4. Pneumologia. A importância do exame físico em pneumo-logia. O exame de sangue em pneumologia. O exame de escarro: Gram, Baar, cultura e citologia. exames cutâneos em pneumologia. Imagens em pneumologia: radiologia, tomografia computadoriza-da, ressonância magnética, ultra-sonografia. endoscopia em pneu-mologia. Punções e biópsias em pneumologia. Provas de função respiratória e gasometria.

Bibliografia Básica

Cardiologia

COUtO, A.A. Semiologia cardiovascular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.GOLDWAsseR, G.P. Eletrocardiograma orientado para o clí-nico. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.PeRLOtt, J.K. Coração, circulação, semiologia. Rio de Janei-ro: Revinter, 1984.sAAD, e.s. Tratado de cardiologia. Rio de Janeiro: Guanaba-ra Koogan, 2005.

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144 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

tOPOL, e.J. Tratado de Cardiología. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2005. Volume I, II.

Gastroenterologia

CAstRO, L.P.; COeLHO, L.G.V. Gastroenterologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.DANI, R. Gastroenterologia essencial. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.GALVÃO ALVes, J.; DANI, R. Terapêutica em gastroenterolo-gia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

neurologia

NItRINI, R.; BACHesCHI, L.A. A neurologia que todo médi-co deve saber. são Paulo: Atheneu, 2003.

Pneumologia

BetHLem, N. Pneumologia. 4. ed. são Paulo: Atheneu, 2000.sILVeIRA, I.C. O Pulmão na prática médica. 4. ed. Rio de Janeiro: ePUB, 2005.tARANtINO, A.B. Doenças pulmonares. 5. ed. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2002.

Bibliografia de Consulta

Cardiologia

NOBRe, F. Tratado de cardiologia. são Paulo: manole, 2005.steFANINI, e. Guia de medicina ambulatorial. são Paulo: manole, 2005.ZIPes, D.P.; BRAUNWALD, e. Braunwald’s Heart Disease. 7. th. Philadelphia: sauders, 2005.

Gastroenterologia

FeLDmAN, m.; FRIeDmAN, L.s.; BRANDt, L.J. Sleisenger and Fordtran’s Gastrointestinal and Liver Disease. 8. th. Phi-ladelphia; saunders., 2006. 2 V.GALVÃO ALVes, J. Emergências em Gastroenterologia. Rio de Janeiro: Rubio, 2002.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 145

neurologia

FOLtIN, J. et al. (ed.). Adams and Victor’s principles of Neu-rology. 8. th. New York: mcGraw-Hill, 2005.GOetZ, C.G.; PAPPeRt, e.J. Textbook of Clinical Neurology. New York: saunders, 1999.

Pneumologia

FIsHmAN, A.P. Pulmonary Disease and Disorders. 3. th. New York: mcGraw-Hill, 1998.BeeRs, m.H.; BeRKOW, R. (ed.). Manual Merck. 17. ed. são Paulo: Roca, 2001.

Bibliografia GeralBICKLeY, L.s.; sZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.GOLDmAN, L.; AUsIeLLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: elsevier 2005. 2 V.KAsPeR, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. são Paulo: mcGraw Hill, 2006. 2 V.LOPes, A.C, AmAtO NetO, V. Tratado de clínica médica. são Paulo: Roca, 2006. 3 V.PORtO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.PORtO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2005.tALLeY, N.J.; O’CONNOR, s. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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146 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

SEMIOLOGIA E PROPEDêUTICA GERAL

Objetivo Geral

SemiologiaConsiderar a importância do conhecimento dos sinais vitais para a prática médica. Propiciar os conhecimentos sobre os principais sinais e sintomas pelos quais se manifestam as doenças prevalentes e a semi-ótica das principais síndromes e enfermidades.A prática de semiologia objetiva o treino do aluno na identificação dos grandes sintomas e sinais, e o seu adestramento na formulação de diagnósticos sindrômicos e diferenciais.

PropedêuticaConsiderar a importância da relação médico-paciente, da anamnese, dos procedimentos propedêuticos e do exame físico geral e segmentar dos aparelhos e sistemas orgânicos para a prática médica.Considerar a importância da prática da abordagem de pacientes, da coleta dos dados de histórias clínicas e a realização de exames físicos de forma adequada e sequencial. Objetiva desenvolver o raciocínio clínico a fim de favorecer a formulação de hipóteses diagnósticas acer-tadas.A prática de propedêutica objetiva o treinamento do aluno no contato com pacientes, na coleta e registro de dados de histórias clínicas e a re-alização de exames físicos de forma adequada e sequencial. Objetiva, ainda, o reconhecimento dos sintomas e sinais que indiquem anorma-lidade, a avaliação do paciente como um todo.

EmentaBloco 1. Propedêutica. Anamnese e sinais vitais. exame físi-

co geral. exame da cabeça e pescoço. Propedêutica respiratória. semiologia. A importância da anamnese para o clínico. Inspeção geral. semiologia da cianose; da dispneia; da dor torácica; da he-moptise; da insuficiência respiratória; da temperatura corporal e febre; da tosse e expectoração; das anemias. semiologia da tireoide. Semiologia das pneumonias; das síndromes pulmonares e pleurais;

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 147

das doenças do mediastino; da tuberculose ganglionar. semiologia do edema. semiologia do edema agudo de pulmão. semiologia dos linfonodos.

Bloco 2. Propedêutica. Propedêutica respiratória. Propedêuti-ca cardíaca. semiologia. exame segmentar do aparelho cardiovas-cular. semiologia da insuficiência cardíaca; da insuficiência arterial periférica; da insuficiência venosa. Semiologia da pericardite; do derrame pericárdico; das alterações valvulares; da hipertensão arte-rial sistêmica; da hipertensão arterial secundária. Classificação das cardiopatias. semiologia da insuficiência coronariana; do infarto agudo do miocárdio. semiologia da febre reumática.

Bloco 3. Propedêutica. Propedêutica do abdômen. semiologia. exame segmentar do abdômen. semiologia da disfagia; das náuseas e vômitos; da dor torácica esofagiana; da dor abdominal; da doen-ça do refluxo gastro-esofágico; da diarreia. Semiologia da doença úlcero-péptica; da doença inflamatória intestinal; da icterícia. se-miologia da hipertensão porta; hemorragia digestiva alta e baixa.

Bloco 4. Propedêutica. Propedêutica dos membros (ossos e ar-ticulações). Propedêutica neurológica. semiologia. semiologia da insuficiência renal aguda e crônica. Semiologia da perda e ganho de peso. semiologia da hipofunção e hiperfunção tireoideana; das tireoidites. semiologia das colagenoses; do diabete melito e suas complicações. semiologia das artropatias inflamatórias e degenera-tivas. semiologia da dor lombar; dos nervos crânicos; das cefaleias; das alterações da consciência e do coma; da linguagem e da consci-ência. semiologia do Alzheimer.

Bibliografia BásicaPORtO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2005.ReZeNDe J. de; mONteNeGRO, C.A.B. Obstetrícia funda-mental. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.RODRIGUes, Y.t.; RODRIGUes, P.P.B. Semiologia pediátri-ca. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia de ConsultaBICKLeY, L.s.; sZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

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148 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

PORtO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.tALLeY, N.J.; O’CONNOR, s. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia GeralGOLDmAN, L.; AUsIeLLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: elsevier 2005. 2 V.KAsPeR, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. são Paulo: mcGraw Hill, 2006. 2 V.LOPes, A.C.; AmAtO NetO, V. Tratado de clínica médica. são Paulo: Roca, 2006. 3 V.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 149

Ementas 4º Ano

ESPECIALIDADES

Objetivo GeralDesenvolver atitudes e hábitos profissionais para a abordagem das patologias da pele e mucosas, das doenças infecciosas e parasitárias prevalentes, das enfermidades do olho e anexos e otorrinolaringoló-gicas mais frequentes, das enfermidades psiquiátricas; conhecer a importância das medidas preventivas e de pronto atendimento nas urgências; aprender a indicar de forma correta o encaminhamento do paciente ao especialista.

DermatologiaA prática de dermatologia objetiva treinamento do aluno em infecções e infestações da pele e mucosas; em doenças sexualmente transmissí-veis; em hanseníase.

InfectologiaA prática de dermatologia objetiva treinamento do aluno em doenças endêmicas e epidêmicas; em infecções por transfusão; em Aids.

Oftalmologia e OtorrinolaringologiaA prática de oftalmologia e otorrinolaringologia objetiva o treinamen-to do aluno em semiologia dos olhos e anexos e na semiologia otorrino-laringológica; em urgências oftalmológicas e otorrinolaringológicas.

Psiquiatria e Saúde MentalA prática de psiquiatria e saúde mental objetiva treinamento do alu-no em anamnese e diagnóstico em psiquiátrica; terapêutica psicofar-macológica; atendimento de promoção da saúde mental.

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150 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Ementadermatologia. Piodermites. eczemas. Doenças sexualmente

transmissíveis. sífilis. Hanseníase. micoses superficiais e profundas. Dermatoviroses. Dermatozoonoses,

infectologia. Doenças emergentes, reemergentes e negligencia-das. Dengue e Febre Amarela. Leptospirose; hantavirose; outras fe-bres hemorrágicas. malária. Infecções transfusionais. estreptococ-cias e estafilococcias. meningoencefalites. Paracoccidioidomicose. Infecção pelo HIV

oftalmologia e otorrinolaringologia. semiologia em otorrinola-ringologia: sinais e sintomas. sinusites. Otites. Urgências em otor-rinolaringologia. semiologia em oftalmologia. Vícios de refração. Urgências em oftalmologia. Fundo de olho normal e nas doenças sistêmicas. Noções de neuro-oftalmologia. estrabismo.

Psiquiatria e saúde Mental. Introdução à psicopatologia. Psi-quiatria: anamnese, diagnóstico. transtornos do humor e ansiosos. esquizofrenia e transtornos psicóticos. transtornos de personalida-de. saúde mental: prevenção primária, secundária e terciária. saú-de mental: promoção e proteção.

Bibliografia Básica

dermatologia

AZULAY, D.R.; AZULAY, R.D. Dermatologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

infectologia

BAtIstA, R.s. et al.. Medicina tropical: abordagem atual das doenças infecciosas. Rio de Janeiro: Cultura médica, 2001.COURA, J.R. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitá-rias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.FeRNANDes, A.t. Infecções hospitalares e suas interfaces na área de saúde. são Paulo: Atheneu, 2001.RACHID, m.; sCHeCHteR, m. Manual de HIV/Aids. 8. ed. são Paulo: Revinter, 2005.stRICKLAND, G.t. (edit.). Hunter s Tropical Medicine and

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 151

Emerging Infectious Diseases. 8. th. Philadelphia: W.B. saud-ers, 2000.tAVARes, W.; mARINHO, L.A.C. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. são Paulo: Atheneu, 2005.VeRONesI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 3. ed. são Paulo: Atheneu, 2005.

oftalmologia

DANtAs, A.m. Anatomia funcional do olho e seus anexos. 2. ed. Rio de Janeiro: Colina editora, 2002.

otorrinolaringologia

BeNtO, R.F.; mINItI, A.; BUtUGAN, O. Otorrinolaringolo-gia: clínica e cirúrgica. 2. ed. são Paulo: Atheneu, 2006.FUKUDA, Y. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP-Escola Paulista de Medicina – Otorrinolaringolo-gia. Barueri: manole, 2003.

Psiquiatria e saúde Mental

CLAssIFICAçÃO de transtornos mentais e de Comportamen-to. CID 10. 10. ed. Porto Alegre: Artes medicas, 2003.mANUAL de Diagnostico e estatístico de transtornos mentais. DSM IV TR. 4. ed. Porto Alegre: Artes medicas, 2002.KAPLAN, H.I.; sADOCK, B. Compêndio de psiquiatria. 8. ed. Porto Alegre: Artes medicas, 2006.

Bibliografia de Consulta

dermatologia

HABIF, t.P. Dermatologia clínica. 4. ed. Porto Alegre: Art-med, 2005.

infectologia

aids. Tratamento anti-retroviralBRASIL. ministério da saúde. secretaria de Vigilância em saú-de. Programa Nacional de Dst e Aids. Recomendações para terapia antiretroviral para adultos e adolescentes infectados pelo HIV. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.

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152 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

dengueBRAsIL. ministério da saúde. Fundação Nacional de saúde. Dengue: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.GUZmÁN, m.G.; KURI, G. Dengue. an update. Lancet Infect Dis. n. 2: p. 33-42, 2001.

estreptococcias

mAtOs, J.A, estreptococcias. material didático da disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da FTESM, 2006. p. 12.mARtIN, m.J.; GReeN, m. Group A streptococcus. Semin Pediatr Infect Dis. n. 17: p. 140-148, 2006.

Febre amarela

RIO De JANeIRO. secretaria de estado de saúde. Febre ama-rela: informe técnico. Rio de Janeiro, RJ: secretaria de estado de saúde, 2000.VAsCONCeLOs, P.F.C. Febre amarela. Rev Soc Bras Med Trop. n. 36(2): P. 275-93, 2003.

infecções associadas a hemoderivados

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 1376 de 1993. Norma técnica para coleta, processamento e transfusão de sangue, componentes e derivados. Brasília, DF: ministério da saúde, 1993.

Malária

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Vigilância em saú-de. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da malária. Febre? Cuidado! Pode ser malária. Brasília, DF: mi-nistério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. Fundação Nacional de saúde, marques, AC. Manual de terapêutica da malária. Brasília, DF: ministério da saúde, 2001.AsHLeY, e.; mCGReADY, R.; PROUX, s.; NOsteN, F. ma-laria. Trav Med Infect Dis. n. 4: p,159-73, 2006.meningoenCefalites

tUNKeL, A.R. et al. Practice Guideline for the manegement of Bacterial meningitis. Clinical Infectious Diseases. n. 39(9): p. 1267-84, 2004

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 153

Paracoccidiodomicose

sHIKANAI-YAssUDA, m.A. et al. Consenso em Paracoccidio-domicose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tro-pical. n. 39(3): p. 297-310, 2006.

oftalmologia

KANsKI, J.J. Clinical Ophthalmology. 4. th. London, Butter-worth-Heinemann, 1999.

otorrinolaringologia

CAmPOs, C.A.H,.; COstA, H.O. Tratado de Otorrinolarin-gologia ABORL-CCF. são Paulo: Roca, 2002.FIGUeIReDO, R. Urgências e Emergências em Otorrinola-ringologia. Rio de Janeiro: 2006.HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.seLAImeN, s.; LAÉRCIO, O.; OLIVeIRA, J.A. Otorrinola-ringologia: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Psiquiatria e saúde Mental

CORDAs, t.A. Condutas em psiquiatria. 4. ed. são Paulo: Lemos, 2002.DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia psiquiá-trica. Porto Alegre: Artes médicas, 2000.meLLO, m.F. Epidemiologia da saúde mental no Brasil. Por-to Alegre; Artmed, 2007.stAHL, s.m. Psicofarmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2002.

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154 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

MEDICINA INTERNA

Objetivo GeralConhecer a clínica das doenças prevalentes da medicina interna: sua história natural, seus sinais e sintomas, sua fisiopatologia, seu diagnóstico e diagnósticos diferenciais, condutas de tratamento e prog-nóstico. Promover conhecimentos atualizados da medicina interna de enfermidades e síndromes: i. do sistema digestivo; ii. cardiovasculares e respiratórias; iii. do sistema urinário, das glândulas endócrinas, colágeno e neoplasias; iV. neurológicas e ortopédicas; traumatologia e suporte básico de vida.Conhecer as propostas dos Programas de Saúde para as doenças pre-valentes.A prática da Medicina interna, realizada no acompanhamento do pa-ciente internado e do ambulatorial, objetiva a coleta dos dados da his-tória do paciente e a realização do exame físico de forma adequada e sequencial; a solicitação, atentando para os custos e riscos, dos exames subsidiários indispensáveis para a confirmação diagnóstica; o desen-volvimento do raciocínio clínico a partir destes dados e a formulação de hipóteses diagnósticas; o treinamento nas propostas de condutas terapêuticas e cirúrgicas, adequadas a cada caso, o reconhecimento das situações de emergências. A prática da Medicina interna objetiva sempre a avaliação do paciente como um todo, de modo humanizado, integrando procedimentos éticos e noções de medicina psicossomática.

Ementa1. Gastroenterologia. Doença do refluxo gastro-esofagiano.

Disfagia. Úlcera e suas complicações. Dispepsia. Cirurgia do esô-fago, estômago e duodeno. Hepatites. Icterícia. Hérnias. Doença diverticular dos cólons. Hemorragia digestiva alta e baixa. Cirrose e suas complicações. Ascite. Colecistite aguda. Cirurgia do reto e ânus. Pancreatites e suas complicações. síndrome de mal-absorção. trauma de abdome. Colecistopatias. Doença inflamatória intestinal e suas complicações. Diarreia aguda. Apendicite. Abdome agudo. Parasitoses intestinais. Abscesso intra-abdominal. Obstrução intes-tinal alta e baixa.

2. Cardiologia e Pneumologia. síndrome da resposta inflama-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 155

tória sistêmica (SIRS). O risco cirúrgico. Febre reumática. Insufi-ciência cardíaca. Insuficiência coronariana. Infarto do miocárdio. Revascularização do miocárdio. Lesões oro-valvares. Cardiopatias congênitas. Doença do pericárdio. Derrame pericárdico. trauma do mediastino. Ressuscitação cárdio-pulmonar. terapia transfusio-nal. Hipertensão arterial. Vasculopatias periféricas. Aterogênese. Insuficiências venosas. Arteriopatias. Choque. Doenças pulmona-res intersticiais. tuberculose. Ventilação mecânica. Insuficiência respiratória aguda. Pneumonias. Doenças pulmonares obstrutivas. Derrame pleural. trauma torácico. Complicações pulmonares pós-operatórias. tromboembolia pulmonar.

3. Nefrologia, Oncologia. Glomerulonefrite aguda e crônica. Infecção urinária; pielonefrite. Insuficiência renal. trauma renal. Urolitíase. Pneumatúria. Doenças da bolsa escrotal. trauma uro-genital. Hiperplasia prostática. Poliadenomegalia com esplenome-galia. esplenopatias. Hemostasias. Artrite reumatoide. Colageno-ses: poliartrite. enfermidades da supra-renal. Diabete melito e suas complicações. O paciente cirúrgico diabético. Nutrição em cirurgia. Neoplasia de fígado. Icterícia obstrutiva neoplásica. Ascite neoplá-sica. Câncer de pulmão. tumor de estomago. Carcinoma do cólon. síndrome para-neoplásica. metástases. Câncer de próstata. Nódulos tireoideanos.

4. Neurologia;Traumatologia. Fraturas em geral. Fraturas e luxações dos membros superiores e dos membros inferiores. Fratu-ras abertas. trauma com amputação. Procedimentos em ortopedia. Lombalgia. Osteoporose. enfermidades congênitas em ortopedia. trauma crânio-encefálico. Fundamentos gerais do Advanced trau-ma Life support (AtLs). Afecções desmielinizantes. Neuropatias periféricas. Fraqueza muscular. Convulsões e epilepsias. Hiperten-são intracraniana. Cefaléias. Demências. Parkinsonismos e doença de Parkinson. Doença vascular cerebral. Doenças musculares. Aci-dente vascular cerebral. Neuroviroses, parasitoses e infecções do sis-tema Nervoso. encefalopatias crônicas (PCI, DCm, sDA). tumores encefálicos. Preparo pré-operatório. Complicações pós-operatórias. Distúrbios hidroeletrolíticos. Queimaduras. Coma.

PCI= Paralisia Cerebral Infantil; DCm= Disfunção Cerebral mí-nima; sDA= síndrome do Déficit de Atenção.

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156 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia BásicaBIROLINI, D. Condutas em cirurgia de urgência. Rio de Ja-neiro: Atheneu, 2003.GOLDmAN, L.; AUsIeLLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2005. 2 V.KAsPeR, D.L. et al.. Harrison Medicina interna. 16. ed. são Paulo: mcGraw Hill, 2006. 2 V.LOPes, A.C.; AmAtO NetO, V. Tratado de clínica médica. são Paulo: Roca, 2006. 3 V.tOWNseND, s. Tratado de cirurgia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.WAY, D. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Bibliografia de ConsultaFeRRAZ, A.; mAtHIAs, C.A.; FeRRAZ, e.m. Condutas em cirurgia geral. Rio de Janeiro: medsi, 2003.mAIA, A.m.; IGLesIAs, A.C.R.G. Complicações em cirurgia: prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.PORtO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.tALLeY, N.J.; O’CONNOR, s. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.VIeIRA, O.m.; CHAVes, C.P.; mANsO, J.e.F. Clínica cirúrgi-ca: fundamentos teóricos e práticos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. 2 V.VINHAes, J.C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia de NeurologiaCAmBIeR, J.; mAssON, m.; DeHeN, H. Neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.ROWLAND, L.P. Tratado de Neurologia de Merritt. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 157

Bibliografia de OrtopediaXAVIeR, R.; HeRBeRt, s.; PARDINI Jr, A.G.; BARROs FI-LHO, t.e.P. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.LeCH, O.; BARROs FILHO, t.e.P. Exame físico em ortope-dia. 2. ed. são Paulo: sarvier, 2001.BUCHOLZ, R.W.; HeCKmAN, J.D. Fraturas em adultos. 5. ed. são Paulo: manole, 2006.

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158 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

MEDICINA SOCIAL 4

Objetivo GeralCaracterizar os procedimentos básicos de diagnóstico médico-legal; refletir sobre o comportamento, os direitos e deveres do médico; sua responsabilidade civil e penal. Analisar as bases da relação saúde e trabalho através de aspectos conceituais, históricos e metodológicos que caracterizam os efeitos adversos à saúde dos trabalhadores. Apresen-tar o Programa de Saúde Família e a sua importância para a saúde comunitária; considerar a inserção do médico em equipes de saúde. Apresentar as noções fundamentais da vigilância epidemiológica e sanitária e suas aplicações na promoção da saúde.

Ementa1. Medicina Legal. Histórico da medicina Legal. A medicina

Legal no Brasil. Conceitos gerais de medicina Legal. Noções so-bre perícia médica. Documentos médicos: prontuários e atestados. Atestados médicos e declaração de óbito. Noções sobre lesões cor-porais. Conceitos sobre balística. morte: diagnóstico e cronologia. toxicologia: conceitos gerais. sexologia legal. Atendimento às víti-mas de violência sexual.

2. Medicina Ocupacional. Ambiente de trabalho: conceitos ge-rais. Categorias de risco e organização do trabalho. Determinantes de saúde no trabalho. Ações de promoção de saúde no trabalho. segurança e medicina do trabalho. Acidentes de trabalho e legis-lação. Força de trabalho em saúde. Riscos e agravos na equipe de saúde. saúde e trabalho na economia global. saúde, informalidade e desemprego. Vigilância em saúde Ocupacional. Investigação de ambientes de trabalho.

3. Saúde da Família. Origens da medicina da Família. Históri-co do PSF no Brasil. Objetivos e estratégias do PSF. Conceitos de territorialidade. Definição de área, micro-área e domicílio. Compe-tências da gestão municipal no PSF. O médico de família: formação e perfil. PSF: equipe multidisciplinar; trabalho em equipe. Informa-ções na Atenção Básica. Instrumentos do SIAB.

4. Vigilância em Saúde. Vigilância em saúde: objetivos e áreas de atuação. Vigilância e Políticas de saúde. Vigilância epidemioló-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 159

gica: legislação e normas. Responsabilidades do médico e equipe da vigilância epidemiológica. Vigilância sanitária: áreas de atuação. Vigilância dos serviços e produtos de saúde. Vigilância de riscos am-bientais e saúde. Legislação ambiental e sustentabilidade. Vigilân-cia e Controle das Infecções Hospitalares. Normas e procedimentos de controle: a CCIH. Vigilância na Atenção Básica. Indicadores e vigilância de agravos no PSF e PACS.

Bibliografia BásicaCAmPOs, G.W.s. et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. são Paulo: Hucitec, 2006.COstA, e.m.A.; CARBONe, m.H. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.CONseLHO ReGIONAL De meDICINA DO estADO DO RIO De JANeIRO. Diretrizes gerais para o exercício da me-dicina do trabalho. Rio de Janeiro:, 2005.DUNCAN, B.B.; sCHmIDt, m.I.; GIUGLIANI, e.R.J. Medi-cina ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 3. ed. Porto Alegre: Artes médicas, 2004.FRANçA, G.V. de. Medicina legal. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 1998.FRANçA, G.V. de. Direito médico. 7. ed. são Paulo: BYK, 2001.meDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.PeReIRA, m.G. Epidemiologia. teoria e prática. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2000.ROUQUAYROL, m.Z.; ALmeIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2003.

Bibliografia de ConsultaALCâNtARA, H.R. Perícia médica judicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.BeRtOLLI Filho, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. são Paulo: Ática, 2001.CONseLHO ReGIONAL De meDICINA DO estADO DO RIO De JANeIRO. Código de ética médica. 15. ed. Rio de Janeiro:, 2006.

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160 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

GOmes, L.F. Código Penal, Código de Processo Penal e Cons-tituição Federal. 5. ed. Rio de Janeiro: Rev tribunais, 2003.HeRCULes, H.C. Medicina legal. são Paulo: Atheneu, 2005.meNDes, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995.PetROIANU, A. Ética moral e deontologia médicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.ROCHA, L.e. Isto é trabalho de gente. são Paulo: Vozes, 1993.VIeIRA, R.m. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.VIeIRA, R.m.; VIeIRA, m.m.; ÁVILA, C.R.B. de; PeReIRA, L.D. Fonoaudiologia e saúde pública. 2. ed. são Paulo: Pró-fono, 2000.

Bibliografia Complementar: Documentos OficiaisBRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Breve histórico da Promoção da Saúde. Brasília, DF: ministé-rio da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saú-de: Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Carta de Ottawa (1986). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Segunda Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Declaração de Adelaide (1988). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Terceira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Sundsvall (1991), Ambientes Favoráveis à Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Quarta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Jacarta (1997), Promoção da Saúde no século XXI. Brasí-lia, DF: ministério da saúde, 2003.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 161

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Quinta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. México (2000). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Caribe (1993), Carta do Caribe para a Promoção da Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Bogo-tá (1992), Carta de Santafé de Bogotá para a América Latina. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Promoção da Saúde no Brasil. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.BRAsIL. ministério da saúde. Política Nacional de Promoção da saúde. Textos básicos de saúde. Série B. Brasília, DF: mi-nistério da saúde, 2006.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

Bibliografia Complementar: Saúde da Família.BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da famí-lia. Saúde dentro de casa. Brasília, DF: ministério da saúde, 1994.BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do mo-delo assistencial. Brasília, DF: ministério da saúde, 1997.BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. A implantação da Unidade de Saúde da Família. Brasília, DF: ministério da saúde, 2000.BRAsIL. ministério da saúde. Departamento de atenção bási-ca. Guia prático do Programa de Saúde da Família. Brasília, DF: ministério da saúde, 2001.BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. Avaliação da implementação do Programa de Saúde da Famí-lia em dez grandes centros urbanos: síntese dos principais resultados. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família.

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162 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

O Programa de Saúde da Família e a atenção básica no Brasil. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.BRAsIL. ministério da saúde. Agenda de compromissos para a Saúde Integral da Criança e redução da mortalidade infan-til. Brasília, DF: ministério da saúde, 2004.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

Bibliografia Complementar: Saúde OcupacionalBRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 3120 de 1998. Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do Traba-lhador no SUS. Brasília, DF: ministério da saúde, 1998.BRAsIL. ministério da saúde. Política nacional de seguran-ça e saúde do trabalhador. Brasília, DF: ministério da saúde, 2004.Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRAsIL. Anais do ministério da saúde. Oitava Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasília, DF, ministério da saúde, 1986.BRAsIL. Constituição (1988). Título VIII. Da ordem social. se-ção II. Da saúde: artigos de 196 a 200. Brasília, DF.BRAsIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.BRAsIL. Lei 8142 de 28 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.BRAsIL. Emenda Constitucional n° 29 de 13 de setembro de 2000. Brasília, DF, 2000.Disponível em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 163

PEDIATRIA

Objetivo GeralReconhecer e tratar as principais enfermidades de crianças e adoles-centes prevalentes no Brasil. Propiciar os conhecimentos sobre os prin-cipais sinais e sintomas pelos quais se manifestam as doenças e a clíni-ca das principais síndromes e enfermidades em pediatria. Reconhecer e orientar o tratamento das principais doenças em pediatria.Conhecer as propostas dos Programas de Saúde para as doenças pedi-átricas prevalentes.A prática de pediatria objetiva o treinamento do aluno na coleta e registro dos dados da história do paciente e a realização do exame físico de forma adequada e sequencial, o reconhecimento dos sintomas e sinais que indiquem anormalidade, a avaliação da criança e do adolescente como um todo.

EmentaDesnutrição protéico-calórica. Insuficiência cardíaca congesti-

va. enteroparasitores. Infecção do trato urinário. Reanimação car-diorrespiratória. Doenças exantemáticas na criança. Pneumonias. Doenças cirúrgicas da infância. Asma brônquica. Diarréia. Dor ab-dominal. Febre reumática. Infecções congênitas. Infecções no pe-ríodo neonatal. Cardiopatias congênitas. tuberculose. síndrome nefrítica e nefrótica. Principais doenças neoplásicas na infância. Distribuições metabólicas do recém-nascido. Distúrbios respirató-rios do recém-nascido. Cetoacidose diabética. Desidratação e rei-dratação. síndromes ictéricas. Intoxicações exógenas.

Bibliografia BásicaBeHRmAN, R.e.; KLIeGmAN, R.m.; JeNsON, H.B. Nelson Tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2005. 2 V.mARCONDes, e. et al. (ed.). Pediatria Básica. 9. ed. são Pau-lo: sarvier, V. I. 2002, V. II. 2003, V. III. 2005.RODRIGUes, Y.t.; RODRIGUes, P.P.B. Semiologia pediátri-ca. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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164 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Bibliografia de ConsultamANDeLL, G.L.; BeNNett, J.e.; DOLIN, R. (ed.). Prin-ciples and Practice of Infectious Diseases. 6. th. New York: Churchill/Livingstone, 2004.KNUPP, s. Reumatologia pediátrica. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.tARGA, C.F. Gastrenterologia e hepatologia em pediatria: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: medsi, 2003.DUtRA, A. Medicina neonatal. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 165

TERAPêUTICA

Objetivo GeralApresentar ao aluno os princípios gerais da terapêutica clínica, as indicações do uso de analgésico, de antiinflamatórios não hormonais e de antibióticos. Discutir o tratamento medicamentoso das enfermida-des prevalentes e da competência do médico de formação geral.

EmentaPrincípios gerais da terapêutica clínica. O uso de analgésicos.

Como tratar: alterações da pressão arterial; angina pectoris; infec-ções das vias aéreas superiores; broncoespasmos; pânico; ansieda-de e depressão; febre e suas complicações; alterações da glicemia; hipotireoidismo; hipertireoidismo. Como tratar: enteroparasitoses; parasitoses e infecções cutâneas; infecções urinárias altas e baixas; cólica renal; gastroenterite aguda; refluxo gastroesofagiano; hepati-tes; doença úlcero péptica; tuberculose pulmonar e extrapulmonar. Profilaxia das hepatites. O uso de anti-inflamatórios não hormo-nais. Princípios gerais do uso de antibióticos.

Bibliografia BásicaPRADO, F.C.; RAmOs, J.; VALLe, J.R. Atualização Terapêuti-ca. 22. ed. são Paulo: Artes médicas, 2005.tHe WAsHINGtON mANUAL. Manual de Terapêutica Clí-nica. 31. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.tIeRNeY, L.m.; mCPHee, s.J.; PAPADAKI, m.A. Current Medical Diagnosis & Treatment. 45. th. New York: mcGraw-Hill/Lange medical Books, 2006.

Bibliografia de ConsultaGALVÃO ALVes, J.; DANI, R. Terapêutica em Gastroentero-logia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.GOLDmAN, L.; AUsIeLLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2005. 2 V.KAsPeR, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. são Paulo: mcGraw Hill, 2006. 2 V.

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166 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

LOPes, A.C.; AmAtO NetO, V. Tratado de clínica médica. são Paulo: Roca, 2006. 3 V.DeF 2005/06. Dicionário de especialidades farmacêuticas. 34. ed. Rio de Janeiro: Jornal Brasileiro de medicina (JBm), 2005/06.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 167

TOCOGINECOLOGIA

GINeCOLOGIA

Objetivo GeralDiagnosticar as patologias ginecológicas mais comuns; tratar as pato-logias mais simples e reconhecer o momento de encaminhar ao especia-lista; valorizar a importância da prevenção do câncer e das doenças sexualmente transmissíveis na mulher.A prática de ginecologia objetiva a propedêutica ginecológica e o diagnóstico e tratamento das principais enfermidades que acometem a mulher.

EmentaÓrgãos genitais femininos: anatomia e embriologia: fisiologia.

malformações genitais e intersexo. Propedêutica ginecológica. Dor pélvica. Climatério. Anticoncepção. Doenças sexualmente transmis-síveis. Doença inflamatória pélvica. Distopias genitais e incontinên-cia urinária. síndrome pré-menstrual. Dismenorreia. Reprodução humana. sangramento uterino anormal. síndrome dos ovários po-licísticos. Hirsutismo. endometriose. Patologias benignas da mama; do colo uterino; do corpo uterino; do ovário. Vulvovaginites e pato-logias benignas vulvovaginais. Amenorreia. Patologias malignas do trato genital inferior; do ovário; do corpo uterino; da mama.

Bibliografia BásicaCONCeIçÃO, J.C.J. Ginecologia fundamental. Rio de Janei-ro: Atheneu, 2006.FReItAs, F.; meNCKe, C.H.; RIVOIRe, W.; PAssOs, e.P. Rotinas em ginecologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.VIANA, L.C.; mARtINs, m.m.F.; GeBeR, s. Ginecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2001.

Bibliografia de ConsultaBeReK J.s. Novak Tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Ja-neiro: Guanabara Koogan, 2005.OLIVeIRA, H.C.; LemGRUBeR, I. Tratado de ginecologia da

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168 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Febrasgo. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.smItH, R.P. Ginecologia e obstetrícia de Netter. Porto Ale-gre: Artmed, 2004.sILVeIRA, G.P.G. Ginecologia baseada em evidências. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

OBstetRÍCIA

Objetivo Geralidentificar as alterações orgânicas próprias da gravidez, seus comemo-rativos clínicos e conduta assistencial; conhecer as principais altera-ções patológicas e conduta terapêutica a elas relacionadas; conhecer a conduta na gravidez de pacientes com doenças pré-existentes.A prática de obstetrícia objetiva propiciar ao aluno conhecer procedi-mentos de pré-natal, acompanhar e finalizar o trabalho de parto sem complicações e identificar e indicar conduta nas intercorrências.

EmentaGravidez: endocrinologia; modificações do organismo mater-

no. Gestação: anamnese, exame físico, cálculo da idade gestacional. estudo da pelve feminina. estática fetal. Pré-natal. Contratilidade uterina. mecanismo do parto: discinesias. Assistência ao parto e secundamento. Puerpério normal e patológico. Lactação. Cesaria-na. Fórcipe. Neoplasia trofoblástica gestacional. Prenhez ectópica. Abortamento. Hemorragias do 3º trimestre. Rotura uterina. La-ceração do trajeto. Hipertensão crônica e cardiopatia na gravidez. Diabete e gravidez. toxemia gravídica. medicina fetal. toxoplasmo-se, rubéola, citomegalovirus e sífilis. Gravidez gemelar. sofrimento fetal: crônico e agudo. Drogas e gravidez. Patologia do liquído ami-niótico. Amniorrexe prematura.

Bibliografia BásicaReZeNDe, J.; mONteNeGROm, C.A.B. Obstetrícia funda-mental. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia de consultaReZeNDe, J. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 169

ReZeNDe, J. Operação cesariana. 3. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 2006.mONteNeGRO, C.A.B.; ReZeNDe Filho, J. Medicina fetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.mONteNeGRO, C.A.B.; ReZeNDe Filho, J.;, LImA, m.L.A. Ultra-som tridimensional. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 2001.

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170 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

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Internato

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 173

INTERNATO

Objetivo GeralPropiciar ao futuro médico treinamento prático supervisionado, em exercício como um profissional, nos diferentes setores das estruturas de serviços de saúde como: unidades básicas de saúde (centro de saúde), pronto atendimento, ambulatórios, enfermarias, berçários, centros ci-rúrgicos e obstétricos, unidades de terapia intensiva, setores de diag-nóstico gráficos, laboratoriais e por imagem, para que desenvolva as habilidades que garantam uma efetiva utilização dos conhecimentos médicos aprendidos e que possibilite o desenvolvimento dos saberes e das competências requeridas de um médico de formação geral.

Ementa:As atividades do Internato objetivando o treinamento prático

do futuro médico:01. Nos procedimentos de anamnese, de exame físico, de prope-

dêutica e semiologia para a avaliação do quadro clínico, da etiologia e fisiopatologia, dos diagnósticos e diagnósticos diferenciais, das condutas de tratamento e o acompanhamento da evolução das prin-cipais enfermidades atendidas por um médico de formação geral;

02. Para eficiência nas ações médicas de diagnóstico e tratamen-to que propiciem a proteção, a manutenção e a recuperação da saú-de humana, principalmente as ações que são utilizadas na atenção à saúde em níveis primário e secundário, sem, no entanto, relegar as de nível terciário;

03. Na utilização dos diferentes recursos dos procedimentos médicos, para as ações preventivas e curativas, tanto em nível indi-vidual, quanto coletivo, requeridas na Promoção da saúde;

04. Na solicitação coerente de exames complementares e nas adequadas interpretações dos exames laboratoriais, por imagem e gráficos;

05. Nos procedimentos: anestésicos básicos, cirúrgicos gerais, de pequenas cirurgias, de traumatologia básica, obstétricos gerais, de berçário, de atenção aos recém-nascidos, de diagnóstico e con-dutas em doenças infecciosas e parasitárias prevalentes, de imuni-zações, de terapia intensiva, de socorro em urgências, de pronto atendimento, de acompanhamento familiar.

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174 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

As práticas de internato objetivam ainda desenvolver;06. A apuração do raciocínio lógico requerido no diagnóstico e

condutas médicas;07. A aquisição de posturas humanísticas;08. A busca pela atualização científica e evocação da necessida-

de da atualização continuada do conhecimento médico;09. A relação médico-paciente em níveis éticos e morais.10. O treinamento no cumprimento dos compromissos profis-

sionalismo médico.

internato i: 5º anoCompreende 4 rodízios de 12 semanas de duração, abrangendo práticas em Clínica Cirúrgica, Clínica médica, Pediatria e toco-ginecologia (Ginecologia e Obstetrícia).

internato ii: 6º anoCompreende rodízios de 4 semanas de duração, sendo 3 ro-dízios com práticas em medicina social, abrangendo ações de Pronto Atendimento hospitalar, saúde mental e saúde da Fa-mília e, ainda, 2 rodízios de especialidades com práticas em Dermatologia e Infectologia e em Oftalmologia e Otorrinola-ringologia.Compreende ainda um Rodízio Optativo de 20 semanas de du-ração.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 175

CICLO DE INTERNATO

Normas GeraisObjetivar o bem-estar do Ser Humano em sua abrangência física, men-tal sócio-cultural e política, é o destino primeiro e último da Promoção da Saúde.

1. DO HORÁRIO:

Assiduidade e interesseO interno deverá ter sempre em mente que a confiança que

outros, principalmente os seus pacientes, depositam nele é gerada pelos seus comportamentos de convívio social e que a pontualidade, isto é, a observância e o cumprimento de horários, com que atende e realiza os seus compromissos, é a primeira porta a abrir o crédito para esta confiança.

2. DO VESTUÁRIO:

Exemplo de higiene e asseioO interno deverá se apresentar sempre, em quaisquer das de-

pendências de centros hospitalares universitários, usando trajes brancos, completos, bem limpos e adequados. Cabe lembrar que o asseio e a boa higiene são os primeiros dos procedimentos básicos para uma boa promoção da saúde e que o médico, como um agente de saúde, deve dar e servir de exemplo a isto.

3. DAS ATITUDES MORAIS:

Atitudes de dignidade e nobrezaA regra moral fundamental reza pelo respeito de que o seme-

lhante é merecedor nos seus direitos, decorrendo disto que, a liber-dade de cada um acaba onde começa a do seu próximo; por este motivo, cabe ao interno cuidar de suas posturas enquanto lingua-gem, atitudes e condutas, pois, assim se apresentará como um fu-turo profissional da saúde que sabe respeitar não só o ambiente de trabalho, como também a todos aqueles que deste se utilizam, pelos mais diversos e diferentes motivos.

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176 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

4. DOS COMPORTAMENTOS ÉTICOS:

Postura educada para o respeito humano

A ética é um conjunto de princípios, consensuais ou legislados, que regula procedimentos de interação de um grupo de pessoas humanas, em situações de intercâmbio de interesses. Assim as ati-vidades de médicos com os seus pacientes são normalizadas por princípios éticos, os quais, embora dependentes da formação moral dos envolvidos, são estabelecidos por regras tratadas no convívio pessoal, ou fixadas por critérios legais. Deste modo, cabe aos inter-nos, nas práticas diárias com seus pacientes, manifestarem respon-sabilidades éticas, pois, com isso, estarão desvelando a formação humanística de que, como futuros profissionais da área da saúde, devem ser portadores.

5. DAS RESPONSABILIDADES:

Esmero e aplicação na formação profissional

Nas atividades de ambulatórios, internações, centro cirúrgico e pronto socorro, as quais envolverão práticas em procedimentos médicos de responsabilidade como, elaboração de história clínica (própria), proposição de hipóteses diagnósticas, prescrições medi-camentosas e outros cuidados médicos como: exames subsidiários, atos cirúrgicos, curativos etc., a presença do interno será não só obrigatória, como também ética e moral. Pesará na qualificação do interno para a sua titulação, não só a maneira como se relaciona com os pacientes sob seus cuidados, como também a proficiência com a qual procura desenvolver o treinamento nas diferentes práti-cas de sua futura profissão. Nas visitas aos pacientes internados, re-alizadas pelos chefes de serviços, as quais deverão acontecer diaria-mente, é indispensável a presença do interno. No transcurso dessas, o interno deverá demonstrar ser conhecedor da evolução clínica dos pacientes sob a sua responsabilidade.

6. DAS OBRIGAÇõES:

Atuação efetiva e consciente

A realização de procedimentos técnicos como coleta de mate-riais para exames laboratoriais, punções, drenagens etc., o acompa-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 177

nhamento do paciente em exames subsidiários laboratoriais, gráfi-cos e de imagem, o seguimento da realização dos exames e a coleta dos resultados desses, será da inteira responsabilidade do interno, pois, isso implicará na atenção à evolução clínica dos pacientes sob seus cuidados.

7. DA PARTICIPAÇÃO:

Aprimoramento da competência abrangente

As reuniões clínicas que, semanalmente, ocorrerão em cada uma das clínicas, as quais objetivarão a discussão científica de casos clínicos de interesse didático, deverão ser preparadas pelos inter-nos. em virtude disto, a presença e a participação desses não só serão obrigatórias, como serão também demonstrativas de seu inte-resse e envolvimento na efetiva realização das mesmas.

8. DO INTERESSE:

Preocupação com a especialização e a diferenciação

Deverão ser apresentados pelo interno, durante seus estágios, nos diferentes rodízios do internato, seminários de atualização de conhecimentos médicos sobre temas sugeridos e coordenados por professores das disciplinas e preceptores dos rodízios. Os seminá-rios deverão, após a sua apresentação, ter o seu conteúdo composto por datilografia, com boa apresentação e conforme normas técni-cas vigentes para os tópicos e referências bibliográficas, a fim de servirem como documentação na avaliação dos conhecimentos mé-dicos do interno.

9. DO ENVOLVIMENTO

Presença comprometida e responsável

O não-comparecimento, ou abandono, de atividades e práticas, desde que não justificados, adequada e consistentemente, serão con-siderados faltas gravíssimas e pesarão como desabono à aprovação do interno. A presença do futuro médico, bem como o respeito que demonstra por suas atribuições junto aos seus locais de formação, quer próprios da Instituição, quer externos, conveniados, pesará também na avaliação do desenvolvimento de suas responsabilida-

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des profissionais. Para os plantões constantes da programação do internato, que serão noturnos, com doze horas de duração, progra-mados em escalas com intervalos de três dias (72 horas), o não com-parecimento do interno, ou o abandono destes, será considerada falta gravíssima e valerá como desabono à aprovação e graduação do futuro médico.

10. DA TRADIÇÃO:

Empenho no futuro profissional

O conceito que um profissional desfruta, em boa parte, depen-de da tradição da Instituição que o formou, a qual, por sua vez, tam-bém adquire prestígio na competência e qualificação demonstradas pelos profissionais que graduou. Deste modo, ao zelarem pela ima-gem do ensino, da pesquisa e da extensão de serviços da Instituição na qual estudam, os internos estarão favorecendo, por um lado, os seus futuros profissionais e, por outro, reforçando a tradição da es-cola médica que os gradua. Assim sendo, os internos devem assumir que têm responsabilidade na construção da tradição da escola que os forma e que essa se manifesta pelas condutas que assumem ao praticar as suas obrigações acadêmicas, preparando-se para o futu-ro exercício da profissão de sua escolha.

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Bibliografia Indicada

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 181

Bibliografia Indicada

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ALBeRts, B. et al. Fundamentos de biologia molecular. Porto Alegre: Artes médicas, 2002.

ALCâNtARA, H.R. Perícia médica judicial. Rio de Janeiro: Gua-nabara

ANDRADe, V.m.; sANtOs, F.H dos; BUeNO, O.F.A. Neuropsico-logia hoje. Buenos Aires: Artes médicas, 2004.

ANGemARI, V.A.-CAmON (Org.); CHIAttONe, H.B.C.; meLe-tI, m.R. A psicologia no hospital. 2. ed. são Paulo: thomson Learning, 2003.

ARANGO, H.G. Bioestatística teórica e computacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

AsHLeY, e.; mCGReADY, R.; PROUX, s.; NOsteN, F. malaria. Trav Med Infect Dis. n. 4: p. 159-73, 2006.

AZULAY, D.R.; AZULAY, R.D. Dermatologia. 4. ed. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2006.

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BeeRs, m.H.; BeRKOW, R. (ed.). Manual Merck. 17. ed. são Pau-lo: Roca, 2001.

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182 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

BeHRmAN, R.e.; KLIeGmAN, R.m.; JeNsON, H.B. Nelson Tra-tado de pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2005. 2 V.

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BeReK J.s. Novak Tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

BeRNe, R.m. et al. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: elsevier, 2004.

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VeRONesI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 3. ed. são Paulo: Atheneu, 2005.

VIANA, L.C.; mARtINs, m.m.F.; GeBeR, s. Ginecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: medsi, 2001.

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VIeIRA, R.m. A composição e a edição do trabalho científico: dissertações, monografias e teses. são Paulo: Lovise, 1995.

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194 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

VINHAes, J.C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

VOet, D.; VOet, J.G. Bioquímica. 3. ed. são Paulo: Artmed-Book-man, 2006.

WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 7. ed. Rio de Janeiro: medsi. 2003.

WAY, D. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 11. ed. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2004.

WesLLeR, s.R. Introdução à genética. 8. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara KOOGAN, 2006.

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ZIPes, D.P.; BRAUNWALD, e. Braunwald’s Heart Disease. 7. th. Philadelphia: sauders, 2005.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 195

Bibliografia Complementar: Documentos Oficiais

AÇõES DE SAÚDE

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria executiva: núcleo téc-nico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: a clínica ampliada. Brasília, DF: ministério da saúde, 2004.

BRAsIL. ministério da saúde. Vigilância alimentar e nutricio-nal: sIsVAN. Orientações básicas para a coleta, processamen-to, análise de dados e informação em serviços de saúde. Bra-sília, DF: ministério da saúde, 2004.

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INFECTOLOGIA

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BRAsIL. ministério da saúde. Manual de recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a

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196 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

material biológico. HIV e hepatites B e C. Brasília, DF: minis-tério da saúde, 2004.

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BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Vigilância em saú-de. Programa Nacional de DST e AIDS. Diretrizes para o controle da sífilis congênita. Brasília, DF: ministério da saúde. 2005.

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BRAsIL. Anais do ministério da saúde. Oitava Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasília, DF, ministério da saúde, 1986.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 197

PORTARIAS

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de atenção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: ministério da saúde, 1996.

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 312 de 2002. Padronização da nomenclatura do censo hospitalar. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.

Brasil. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 336 de 2002. Saú-de Mental no SUS: diretrizes de funcionamento dos centros de atenção psicossocial. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 373 de 2002. Norma operacional da assistência à saúde. NOAS SUS 01/02. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 399 de 2006. Diretrizes do pacto pela saúde: consolidação do Sistema Úni-co de Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 648 de 2006. Política nacional da atenção básica. Brasília, DF: ministério da saúde, 2006.

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de atenção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: ministério da saúde, 1996.

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PROMOÇÃO DA SAÚDE

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Breve histórico da Promoção da Saúde. Brasília, DF: ministé-rio da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saú-de: Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da

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198 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Saúde. Carta de Ottawa (1986). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Segunda Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Declaração de Adelaide (1988). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Terceira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Sundsvall (1991), Ambientes Favoráveis à Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Quarta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. Jacarta (1997), Promoção da Saúde no século XXI. Brasí-lia, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Quinta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saú-de. México (2000). Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Caribe (1993), Carta do Caribe para a Promoção da Saúde. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Bogo-tá (1992), Carta de Santafé de Bogotá para a América Latina. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. secretaria de Políticas de saú-de. Promoção da Saúde no Brasil. Brasília, DF: ministério da saúde, 2003.

BRAsIL. ministério da saúde. Política Nacional de Promoção da saúde. Textos básicos de saúde. Série B. Brasília, DF: mi-nistério da saúde, 2006.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 199

SAÚDE DA FAMÍLIA

BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. Saúde dentro de casa. Brasília, DF: ministério da saúde, 1994.

BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do mo-delo assistencial. Brasília, DF: ministério da saúde, 1997.

BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. A implantação da Unidade de Saúde da Família. Brasília, DF: ministério da saúde, 2000.

BRAsIL. ministério da saúde. Departamento de atenção bási-ca. Guia prático do Programa de Saúde da Família. Brasília, DF: ministério da saúde, 2001.

BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. Avaliação da implementação do Programa de Saúde da Famí-lia em dez grandes centros urbanos: síntese dos principais resultados. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.

BRAsIL. ministério da saúde. Programa de saúde da família. O Programa de Saúde da Família e a atenção básica no Brasil. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.

BRAsIL. ministério da saúde. Agenda de compromissos para a Saúde Integral da Criança e redução da mortalidade infan-til. Brasília, DF: ministério da saúde, 2004.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

SAÚDE MENTAL

Brasil. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 336 de 2002. Saúde Mental no SUS: diretrizes de funcionamento dos cen-tros de atenção psicossocial. Brasília, DF: ministério da saúde, 2002.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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200 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

SAÚDE OCUPACIONAL

BRAsIL. ministério da saúde. Portaria Gm/ms nº 3120 de 1998. Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do Traba-lhador no SUS. Brasília, DF: ministério da saúde, 1998.

BRAsIL. ministério da saúde. Política nacional de seguran-ça e saúde do trabalhador. Brasília, DF: ministério da saúde, 2004.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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Organização Administrativa

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 203

Organização Administrativa

INSTâNCIA DELIBERATIVA

Órgão Composição Funções

CONGREGAÇÃO

DiretorDiretor AcadêmicoProfessores titularesRepresentantes docen-tes por cargoRepresentantes discen-tes

Política institucional de en-sino, pesquisa e extensão;Diretrizes didáticas, pedagó-gicas, científicas e filosóficas do ensino, da pesquisa e da extensão.

CONSELHODEPARTAMENTAL

DiretorDiretor AcadêmicoChefes dos Departa-mentosRepresentantes discen-tes

Órgão normativo superior;Planejamento das atividades de ensino, pesquisa e exten-são da escola;Administração e planeja-mento das atividades dos departamentos acadêmicos.

INSTâNCIA EXECUTIVA

Órgão Composição Funções

DIRETORIADiretorDiretor Acadêmico

Órgão executivo superior;Gestão das atividades de en-sino, pesquisa e extensão;Direção administrativa;manutenção da ordem e dis-ciplina no campus.

Coordenação de Curso

Coordenação, acompanha-mento e avaliação das ativi-dades do ensino de gradua-ção.

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204 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

SECRETARIA GERAL

secretário Geral

Órgão assessor e de apoio da Diretoria;secretaria dos Colegiados superiores;Administração das instala-ções e equipamentos.

COMISSõES DEASSESSORIA

Comissão Curricular

Planejamento e acompanha-mento das atividades de en-sino de graduação.

Compreende a Comissão de Internato.

Comissão Própria de Avaliação Interna

Avaliação interna do ensino da pesquisa e da extensão;

Comissão de Apoio Psi-co-pedagógico

Apoio e orientação psicope-dagógica a discentes.

Comissão de Ética

Normalização, controle e ajuizamento de questões de ética, de bioética e de bios-segurança correlatas aos projetos de pesquisa.

Comissão dePós-graduação

Planejamento e gestão das atividades de pós-graduação lato e strito sensu.

DEPARTAMENTOSColegiado do

Departamento

Chefe do Departamen-toVice-chefe do Departa-mentosupervisor de ensinosupervisor de InternatoDocentes do Departa-mentoRepresentantes discen-tes

Unidade administrativa e funcional da escola;Lotação de docentes e téc-nicos.Disciplinas afins que desen-volvem as atividades de ensi-no, pesquisa e extensão.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 205

ÓRGÃOS DE APOIO

Órgão Composição Funções

SECRETARIAACADêMICA

secretário AcadêmicoAuxiliares de secretaria

Órgão de apoio à Diretoria, subordinado ao secretário Geral;serviços administrativos e escolares.

BIBLIOTECABibliotecário ChefeBibliotecáriosAuxiliares de biblioteca

serviços de apoio ao ensino, pesquisa e extensão;material bibliográfico da área biomédica;material de consulta e estu-do.

NÚCLEO DEDOCUMENTAÇÃO

CIENTÍFICAE DE RECURSOSINSTRUCIONAIS

Chefe do núcleo NDCRIDocentes (4)PedagogoPsicólogo

equipamentos, materiais e recursos instrucionais de apoio ao ensino e produção de documentações de apoio às atividades de ensino, pes-quisa e extensão.

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Avaliação do Desempenho

escolar

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 209

Avaliação do Desempenho Escolar

Regulamento interno

Artigo 1º - A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o aproveitamento.

§ Único - No Ciclo de Internato a avaliação é feita por rodízio.

Artigo 2º - A frequência às aulas e demais atividades escolares, per-mitida apenas aos alunos regularmente matriculados, é obri-gatória, sendo vetado o abono de faltas.

§ 1º - A verificação e o registro da frequência são de total res-ponsabilidade do professor da disciplina e a secretaria a documentará e a controlará.

§ 2º - No Ciclo de Internato o registro da frequência é feita por rodízio e da responsabilidade do preceptor do interno.

Artigo 3º - O aproveitamento escolar é avaliado, nas disciplinas cons-tantes do projeto pedagógico, através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados que este obtém em provas de aproveitamento (PA), provas gerais (PG), em trabalhos e exercícios escolares diversos e nos exames.

§ 1º - As provas de aproveitamento (PA) e gerais (PG) objeti-vam a avaliação sistemática do aprendizado do aluno e devem constar do plano anual de ensino das disciplinas.

§ 2º - Cabe ao professor da disciplina determinar os diversos trabalhos e exercícios escolares a serem realizados pe-riodicamente pelos alunos, bem como lhes julgar os re-sultados.

§ 3º - excepcionalmente, em algumas disciplinas, conforme deliberação da Comissão Curricular, o aluno poderá ser avaliado apenas por trabalhos e exercícios escolares.

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210 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

§ 4º - Ao professor da disciplina compete elaborar as avalia-ções do aluno, duas por semestre letivo, sob a forma de avaliações teóricas, provas de aproveitamento (PA) e avaliações práticas, aproveitamento prático (provas prá-ticas ou prático-orais, seminários e trabalhos ou exercí-cios escolares diversos).

§ 5º - As provas gerais (PG), também duas por semestre, com-preendem os conteúdos de todas as disciplinas leciona-das até a sua data. estas provas, organizadas com ques-tões que objetivam a correlação e integração de conhe-cimentos, na forma de testes de múltipla escolha devem ocorrer em data que anteceda de quinze (15) a trinta (30) dias do início das provas de aproveitamento (PA).

§ 6º - Para cada uma das disciplinas do semestre letivo, a nota obtida pelo aluno na prova geral (PG), transformada em décimos, será somada às notas obtidas como resultado das provas de aproveitamento escritas (PA).

§ 7º - As disciplinas lecionadas em duas (2) ou mais séries te-rão avaliações e exames finais em cada série, respectiva-mente.

Artigo 4º - Ao final do ano letivo, para cada disciplina ocorrerá uma 5a prova de aproveitamento (5a PA) com as finalidades de:

a: Ou, propiciar ao aluno que deixou de comparecer a uma prova de aproveitamento, oportunidade para a re-posição desta prova;

b: Ou, oferecer ao aluno possibilidade para substituir a pior nota de rendimento obtida em uma das provas teó-ricas de uma disciplina.

§ 1º A 5a prova de aproveitamento (5a PA) ocorrerá em data fixada no calendário escolar.

§ 2º A 5a prova de aproveitamento (5a PA) deve ser organiza-da em níveis de complexidade e dificuldade semelhantes às demais provas de aproveitamento e abrangerá toda a matéria lecionada na disciplina.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 211

§ 3º A 5a prova de aproveitamento (5a PA) deve ser, explici-tada a sua finalidade, requeridas no prazo máximo de sete dias úteis anteriores à data de sua realização.

Artigo 5º - A nota atribuída nas verificações do aproveitamento, provas, trabalhos e exames, variam de zero (0,0) a dez (10,0), sendo permitida uma fração decimal.

§ 1º Após a realização de qualquer prova deve ser publicado o gabarito, sendo aconselhável a discussão de seu conte-údo.

§ 2º É atribuído grau zero (0,0) ao aluno que deixar de se submeter a qualquer verificação de aproveitamento, bem como ao aluno que nela utilizar meio fraudulento.

§ 3º Pode ser concedida revisão das notas atribuídas às pro-vas de aproveitamento (PA) desde que requerida no pra-zo de três (3) dias úteis após a sua divulgação.

Artigo 6º - Quando das provas de aproveitamento (PA), ao aluno será conferida, por disciplina, uma nota de aproveitamento (NA) resultante da média entre a nota da prova teórica e a nota prática, média das notas das avaliações práticas: (prova prática ou prático-oral, seminários e trabalhos e exercícios, conforme for o caso, às quais, a critério da disciplina e cons-tante do plano de ensino, poderão ser atribuídos pesos).

§ Único - A nota da 5ª prova de aproveitamento (5ª PA) subs-tituirá uma nota de prova de aproveitamento (PA), conforme finalidade constante do requerimento, subs-tituindo-a no cálculo da nota de aproveitamento (NA). Confere Artigo 4º.

Artigo 7º - Independente dos demais resultados obtidos, é considera-do reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequên-cia mínima de 75% às aulas e demais atividades programadas.

§ Único - No Internato o aluno que não tenha frequência in-tegral (100%) às atividades de qualquer dos rodízios, ou num dos sub-rodízios destes, estará reprovado no rodízio.

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212 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Artigo 8º - Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades escolares, o aluno é conside-rado aprovado, na disciplina, quando:

I Obtiver na média aritmética das notas de aproveitamen-to (NA) nota final (NF) igual ou superior a sete (7,0), estando, com isto, dispensado do exame;

II tendo conseguido na média aritmética das notas de aproveitamento (NA) nota final (NF) igual ou inferior a seis vírgula nove (6,9), porém, igual ou superior a qua-tro (4,0), obtiver, após os exames da disciplina, na média aritmética entre a nota do exame e a média das notas de aproveitamento, nota final (NF) igual ou superior a cinco (5,0).

Artigo 9º - O aluno é considerado reprovado, na disciplina, quan-do:I Não obteve frequência mínima de 75% às aulas e de-

mais atividades programadas, independentemente de suas notas;

II mesmo que tenha cumprido a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades escolares obteve na mé-dia aritmética das notas de aproveitamento (NA), nota final (NF) igual ou inferior a três vírgula nove (3,9);

III Após o exame da disciplina obteve na média aritmética entre a nota do exame e a média das notas de aproveita-mento, nota final (NF) igual ou inferior a quatro vírgula nove (4,9).

Artigo 10 - É promovido à série seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas da série cursada.

Artigo 11 - Admite-se a promoção para a série seguinte com depen-dência ao aluno reprovado em apenas uma (1) disciplina da série anterior.

§ 1º Não é permitida a dependência a aluno que tenha sido reprovado por falta.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 213

§ 2º O aluno promovido em regime de dependência deverá matricular-se também na série da disciplina da qual é dependente.

§ 3º É terminantemente proibida a matrícula no Ciclo de In-ternato a alunos com qualquer dependência.

Artigo 12 - O aluno dependente está sujeito às seguintes normas: I A frequência do aluno dependente será substituída por

exercícios escolares semanais, os quais, na sua sequên-cia, devem cumprir o conteúdo programático da disci-plina ou matéria cursada;

II O aluno dependente será arguido, periodicamente, so-bre os conteúdos dos trabalhos e exercícios escolares, devendo sempre ter uma nota atribuída a estas argui-ções e aos trabalhos e exercícios;

III O aluno dependente deve observar as normas de notas para as provas de aproveitamento (PA), respeitando o que este Regulamento Interno dispõe para as discipli-nas regulares;

IV Das valorações parciais atribuídas aos trabalhos e res-pectivas arguições sobre estes, deverá resultar, por mé-dia, uma nota a qual, em observância ao disposto no artigo 6º, será computada na correspondente nota de aproveitamento (NA).

V Na dependência, caso o aluno faça a prova geral (PG) da série desta, a nota obtida, transformada em décimos, será somada à nota obtida como resultado da prova de aprovei-tamento (PA) escrita da disciplina da dependência.

Artigo 13 - O aluno reprovado em mais de uma disciplina está su-jeito às exigências de frequência e de aproveitamento nestas disciplinas, como estabelecidas neste Regulamento, não po-dendo se matricular na série seguinte.

§ 1º No caso de ser o aluno reprovado na dependência deve-rá, então, voltar a cursar a disciplina com obrigatorieda-de de frequência às suas aulas e ficando impossibilitado de cursar séries à frente.

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214 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

§ 2º Compensação de ausência às aulas, às provas de apro-veitamento e aos exames Finais, em época especial, so-mente serão concedidos na forma da lei.

Artigo 14 - Aspectos específicos da avaliação no Ciclo de Internato obedecem a critérios estabelecidos em Regulamento Interno Próprio.

Artigo 15 - este Regulamento Interno aprovado em reunião do Conselho Departamental de 25 de novembro de 2009 passa a vigorar a partir do início do ano letivo de 2010 revogando as deliberações anteriores.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 215

Avaliação do Desempenho Escolar:

Internato: Regulamento interno

Artigo 1º - A avaliação do desempenho do aluno no Internato é feita por rodízio e incide sobre a frequência e o aproveitamento.

Artigo 2º - A frequência às atividades previstas no rodízio é obriga-tória, sendo vetado o abono de faltas.

§ Único - A verificação e o registro da frequência são de total responsabilidade do professor preceptor do interno e a secretaria a documentará e a controlará. Cabe aos su-pervisores de internato acompanhar a participação dos internos nos rodízios que gerenciam.

Artigo 3º - O aproveitamento escolar é avaliado através do acompa-nhamento contínuo do aluno e dos resultados que este obtém nas atividades previstas nos rodízios e em provas de aprovei-tamento (PA) e provas gerais (PG).

§ 1º As provas de aproveitamento (PA) e gerais (PG) objeti-vam a avaliação sistemática do aprendizado do aluno e devem constar do plano geral do Internato.

§ 2o Provas gerais (PG) não serão aplicadas para internos do 6o ano.

§ 3º Cabe ao supervisor do Rodízio determinar as atividades deste e, nestas atividades, o aluno, será avaliado por:

I Desempenho e conduta ético-moral: que se referem à sua postura e às suas atitudes enquanto um profis-sional da saúde preocupado com os seus pacientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreen-de ainda o seu relacionamento com docentes, profis-sionais não médicos e colegas;

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216 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

II Aproveitamento prático que compreende:

1. o comparecimento: que deve refletir a presença mental e espiritual do interno nas suas incumbên-cias, isto é, a qualidade da sua presença;

2. o cumprimento de obrigações: que se refere à sua eficiência na execução das determinações que são atribuídas pelos docentes ao interno;

3. a eficiência clínica: que expressa a sua capacida-de de examinar e avaliar, diagnosticar, planejar e orientar condutas e tratamentos para os pacien-tes;

4. o interesse e iniciativa: que se referem à capacida-de de observar, de atuar e sua preocupação com a sua formação médica;

5. a participação efetiva em sessões clínicas, clube de revistas, seminários e outras atividades práticas formativas.

III O aproveitamento teórico (PA) se fará por prova ela-borada e aplicada pelo supervisor do rodízio na últi-ma semana deste. A prova geral (PG), apenas para o 5º ano, será aplicada pela coordenação do internato e a nota em décimos será enviada aos serviços antes do término do rodízio;

§ 4º Ao supervisor do rodízio compete elaborar as avalia-ções do aluno, uma por rodízio, sob a forma de prova de aproveitamento (PA).

§ 5º A prova geral (PG), também uma por rodízio, compreen-de os conteúdos de todas as disciplinas já lecionadas no curso. esta prova, organizada com questões que objetivam a correlação de conhecimentos, na forma de testes de múl-tipla escolha e nos moldes de prova de concurso de Re-sidência médica, deve ocorrer em data que anteceda de quinze (15) dias à da prova de aproveitamento (PA).

§ 6º A nota obtida pelo aluno na prova geral (PG), trans-formada em décimos, será somada à nota obtida como resultado da prova de aproveitamento (PA) escrita.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 217

Artigo 4º - A nota atribuída nas verificações do aproveitamento, provas, exercícios, varia de zero (0,0) a dez (10,0), sendo per-mitida uma fração decimal.

§ 1º É atribuído grau zero (0,0) ao interno que deixar de se submeter a qualquer verificação de aproveitamento, bem como ao aluno que nela utilizar meio fraudulento.

§ 2º Após a realização de qualquer prova deve ser publicado o seu gabarito, sendo aconselhável a discussão de seu conteúdo.

Artigo 5º - Quando da prova de aproveitamento (PA), ao aluno será conferida, por rodízio, uma nota de aproveitamento (NA) re-sultante da média entre as notas do seu desempenho e sua conduta ético-moral, do seu aproveitamento prático e do seu aproveitamento teórico (confere ficha de avaliação do Inter-nato).

§ 1º A nota do aproveitamento prático é a média dos graus obtidos nos 5 tópicos referidos no item II do § 3º do artigo três (3).

§ 2º Os três itens têm o mesmo peso. A nota de aproveita-mento (NA) é, assim, a média aritmética das notas dos três itens.

Artigo 6º - O aluno é aprovado ou reprovado por rodízio cursado.

Artigo 7º - Independente dos demais resultados obtidos, é conside-rado reprovado no rodízio o aluno que não obtenha frequên-cia de 100% nas atividades do rodízio.

Artigo 8º - Atendidas, em qualquer caso, as exigências de frequên-cia, o aluno é considerado reprovado no rodízio, quando, não obtiver nota de aproveitamento (NA) igual ou superior a sete (7,0) e nenhuma nota parcial menor do que 5,0 (cinco).

Artigo 9º - O aluno reprovado em qualquer rodízio está sujeito às seguintes normas:

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218 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

I - Repetir os rodízios nos quais foi reprovado, quando estes forem ofertados e só após ter completado todo o ciclo de ro-dízios;

II - O aluno reprovado deve observar as normas de frequên-cia, notas nas provas de aproveitamento, respeitando o que este Regulamento Interno dispõe para os rodízios regulares;

III - Não há dependência no Internato.

Artigo 10 - este Regulamento Interno aprovado pela Comissão de Internato em 18 de novembro de 2009 e pelo Conselho De-partamental e em 25 de novembro de 2009 passa a vigorar a partir do início do ano letivo de 2010 e revoga deliberações anteriores.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 219

Avaliação do Desempenho Escolar

Critérios Complementares

1. QUANtO à FReQUêNCIA:

1. A presença do aluno às aulas é sempre obrigatória;

2. Não há abono de falta;

3. Casos excepcionais serão apreciados pela Direção Acadê-mica, ou então ajuizadas pelos Colegiados superiores da escola de medicina;

4. Do primeiro ao quarto ano o aluno que exceder em fal-tas a 25% do total das aulas registradas em qualquer das disciplinas letivas (computadas as aulas teóricas, teórico-práticas, seminários, práticas etc.) está inexoravelmente reprovado nesta disciplina;

5. As faltas de alunos monitores regulares terão regulamen-tação própria;

6. As frequências, em contrapartida as faltas, às aulas práti-cas do 3º e do 4º ano serão integralizadas por disciplina ao final do semestre letivo;

7. Quanto à frequência para o 3º e o 4º ano deve ser obser-vado ainda que, a ausência do aluno a mais de 80% de qualquer das atividades previstas nos rodízios de práti-cas, o reprova por falta na disciplina que o compreende.

2. QUANtO às PROVAs:

1. As provas de aproveitamento (PA) e as provas gerais (PG) são marcadas e agendadas pela Coordenação do Curso e constam do Calendário escolar Anual;

2. A data de qualquer prova nunca será alterada, salvo em situações altamente excepcionais e por estrita determina-

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220 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

ção da Coordenação do Curso, ou da Diretoria Acadêmi-ca como instância superior;

3. As provas gerais (PG) perdidas não terão reposição;

4. O aluno em dependência pode fazer a PG da série desta e somar o décimo desta nota à PA da dependência;

5. A confecção das PA fica a critério da disciplina e deve observar as Normas Operacionais para provas (Portaria nº 9 de 2008).

3. QUANtO às AVALIAções DAs PRÁtICAs e DOs tRABA-LHOs esCOLARes:

1. Nas atividades práticas e nos trabalhos e exercícios esco-lares, a avaliação do aluno compreende: as provas práti-cas (PP), as provas prático-orais (PO), os seminários, as discussões de casos clínicos, os trabalhos monográficos e outros trabalhos e os exercícios, sendo estabelecidos pelas disciplinas e devem constar da proposta de ensino destas;

2. Para cada disciplina que avaliou o aluno nas suas práticas e por trabalhos e exercícios escolares, a cada bimestre, quando ocorre a PA, deve ser atribuída ao aluno uma nota prática (NP), que é resultante da média das notas das avaliações práticas e dos trabalhos escolares a que foi submetido o aluno na disciplina;

3. Fica a critério das disciplinas, em circunstâncias excep-cionais, permitir a alunos faltosos às provas, a reposição de provas práticas, orais ou trabalhos escolares;

4. Para o quarto ano, a avaliação prática do aluno é feita por rodízio e uma nota prática (NP) é atribuída à disciplina que compreende o rodízio;

5. Para as especialidades (4º ano) a NP resulta da média das notas obtidas em cada rodízio e sub-rodízio.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 221

4. QUANtO à NOtA De APROVeItAmeNtO (NA):

1. A cada bimestre, deve ser atribuída ao aluno, por discipli-na, uma nota de aproveitamento (NA) que resulta da mé-dia entre a nota da prova de aproveitamento (PA) acresci-da dos décimos resultantes da PG, e a nota prática (NP);

2. No cálculo da nota de aproveitamento (NA), fica a crité-rio da disciplina atribuir pesos às notas que participam da nota prática (NP);

3. Para o terceiro e quarto anos, nas disciplinas desenvolvi-das na forma de blocos, o aluno é avaliado com provas teóricas por bloco;

4. Para o quarto ano: por disciplina, ao final do ano, é cal-culada uma nota de aproveitamento (NA) final a partir da média entre as notas de aproveitamento teórico dos blocos e a nota prática (NtP);

a. A nota de aproveitamento (NA), por disciplina, é esta-belecida ao final do ano a partir da média entre mé-dia das notas das quatro teóricas e da nota avaliação prática (NP);

b. Observa-se que o aluno que obtiver em qualquer dos blocos da disciplina, nas avaliações teóricas ou na prática nota igual ou inferior a três vírgula nove (3,9) estará reprovado na disciplina;

5. Para o internato, ao final de cada rodízio é atribuída ao aluno uma nota de aproveitamento (NA) a qual resulta da média aritmética entre as notas de sua conduta ético-moral, do seu aproveitamento prático e do seu aproveita-mento teórico.

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222 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

5. QUANtO à DePeNDêNCIA:

1. Apenas uma dependência é permitida por série;

2. Não é permitido acesso ao internato a alunos com depen-dência;

3. A dependência, de aluno reprovado em disciplina do quarto ano, se fará na forma de curso de reposição, con-siderando até 80% da carga horária da disciplina, com duração mínima de seis semanas, do qual constarão tra-balhos (compreendendo os conteúdos lecionados pela disciplina) e avaliações parciais semanais dos trabalhos e sobre estes;

4. Na dependência a alunos do quarto ano, os trabalhos e avaliações semanais permitirão, com a média das notas atribuídas a estes, uma nota prática (NP) e, ao final da reposição, o aluno será ainda submetido a uma prova de aproveitamento escrita (PA);

5. Para ser aprovado na dependência do quarto ano o aluno deverá obter na média entre a nota prática (NP) e a nota de aproveitamento (NA), nota final de aproveitamento igual ou superior a cinco (5,0).

6. Não é permitida a aprovação de aluno que tenha obtido ou na nota prática ou na nota de aproveitamento, nota igual ou menor do que três vírgula nove (3,9).

6. QUANtO à RePROVAçÃO NO INteRNAtO:

1. O aluno reprovado em rodízio do internato deverá re-petir este após o término do último dos rodízios de seu internato;

2. O aluno reprovado em rodízios do internato só colará grau após ter reposto e ter sido aprovado na reposição dos rodízios em que tenha sido reprovado.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 223

7. quanTo à SEquência dE rEcurSoS:

1. Os alunos, para revisões de provas, questões de avaliações e conteúdos e outras demandas didático-pedagógicas, devem recorrer, como instâncias de recurso, na seguinte sequência:

1º Responsável pela disciplina ou matéria;

2º supervisor de ensino;

3º Chefia do departamento.

2. Conforme for ainda o caso, a sequência de recursos em instâncias superiores, segue por:

1º Coordenação do ciclo;

2º Coordenação do curso;

3º Diretoria Acadêmica.

3. em situações de grande complexidade e gravidade, em havendo necessidade indiscutível, por deliberação da Di-retoria Acadêmica os recursos e deliberações seguem a sequência:

1º Comissão Curricular ou Comissão de Internato;

2º Conselho Departamental.

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224 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Avaliação do Desempenho Escolar

Provas: Normas Operacionais

DAs PROVAs teÓRICAs

1. As provas teóricas deverão ser confeccionadas em duas partes:

a. O caderno de questões:

Devem estar contidas no caderno de questões as orien-tações necessárias para que os alunos compreendam o que é solicitado nas diferentes questões.

b. As folhas de respostas.

2. As provas teóricas deverão comportar obrigatoriamente três com-ponentes:

a. testes de múltipla escolha:

Preconiza-se:

1. No mínimo vinte (20) testes;

2. Que esta parte tenha valor de três (3,0).

b. Questões dissertativas:

Preconiza-se:

1. No mínimo quatro (4) questões;

2. Que sejam questões abrangentes e, quando possí-vel, que integrem conhecimentos;

3. Que esta parte tenha valor quatro (4,0).

c. Casos clínicos:

Preconiza-se:

1. No mínimo três (3) casos clínicos;

2. Que comportem pelo menos 3 ou 4 questões abran-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 225

gentes, que solicitem conhecimentos integrados e que requeiram o uso de raciocínio lógico;

3. As questões podem ser, alternando-se, teste de múltipla escolha, ou solicitação de diagnóstico justificado, ou solicitação de exames para escla-recimento, ou conduta clínica e cirúrgica etc. dando-se preferência a respostas discursivas com valoração de condutas e conhecimentos médicos generalistas;

4. Que esta parte tenha valor três (3,0).

Observação: em situações particulares pode-se aceitar que os

testes possam vir a ser substituídos por três (3) questões dissertativas.

DAs PROVAs PRÁtICAs e ORAIs

As provas práticas e as provas orais ou prático-orais devem procurar avaliar não só os conhecimentos do aluno, mas, tam-bém, as suas habilidades, desempenhos e desembaraços. Devem objetivar a identificação de estruturas, de sinais, de sintomas, conforme for o caso.

Devem possibilitar ao aluno demonstrar a capacidade de examinar um paciente, formular um diagnóstico, solicitar exa-mes complementares, formular condutas de tratamento. Devem permitir ao aluno demonstrar, como um futuro médico, res-ponsável e ético, linguagem e proficiência médica e também científica.

Preconiza-se:

1. Que, a cada avaliação, sejam feitas provas práticas e ou provas orais;

2. Que de preferência sejam feitas provas prático-orais;

3. Que as provas práticas e ou orais, prático-orais, além de avaliadoras, sejam informativas, formativas e edu-cadoras.

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226 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

DAs DemAIs PROVAs

Além das provas teóricas, práticas e ou orais, podem compor o processo de avaliação do aluno: seminários, discussão de casos clínicos, trabalhos monográficos e outros.

Os seminários devem ser avaliados sob os quesitos:1. Pertinência e atualidade do conteúdo;2. Cuidado no preparo da apresentação;3. Proficiência na apresentação;4. Objetividade e finalidade;5. efetividade da comunicação e propriedade da lingua-

gem;6. Desembaraço e postura do aluno no seminário.

As discussões de casos clínicos devem ser avaliadas sob os quesitos:1. Valoração e interpretação de dados da anamnese, dos

sinais e dos sintomas;2. Formulação de diagnósticos diferenciais;3. Propriedade das hipóteses diagnósticas;4. Indicação e leitura de exames complementares;5. Lógica e conhecimento na escolha do diagnóstico

apropriado;6. sugestões de terapêutica;7. sugestões de condutas;8. Conhecimentos médicos;9. Raciocínio clínico;10. Raciocínio lógico.

Os trabalhos monográficos devem ser avaliados sob os quesitos:1. elaboração, redação, composição e apresentação;2. Proposição, objetivos e finalidade;3. Propriedade do conteúdo e das partes do trabalho;4. Linguagem médica e língua nacional;5. metodologia científica.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 227

DA APLICAçÃO DAs PROVAs

Dos princípios gerais

Preconizam-se, como princípios gerais, para a aplicação das provas:

1. A fiel observância das datas e dos horários destas;

2. A presença obrigatória dos examinadores designados para estas, sendo que no caso da impossibilidade de al-gum deles, que seja feita a substituição imediata, para que não haja falta de docentes das disciplinas partici-pantes da prova;

3. A indicação pelas disciplinas dos examinadores, sendo pelo menos dois (2) por sala;

4. Fiscalização feita com responsabilidade, observados o respeito aos princípios didáticos e pedagógicos e aos princípios ético-morais;

5. Real controle de meios escusos utilizados por alunos para burlar a boa mensuração do seu aproveitamento.

Dos princípios especiaisPara as provas teóricas:

1. Prazo de tolerância de no máximo quinze (15) minu-tos, após o início da prova, para a entrada de alunos;

2. esclarecimentos devidos antes do início da prova;

3. manutenção da tranquilidade no ambiente da prova;

4. Respeitar o horário de duração da prova.

Para as provas práticas e orais:

1. Observar datas e horários;

2. Procurar perguntas coerentes e pertinentes ao conte-údo ensinado;

3. ser objetivo nos questionamentos;

4. Não prolongar desnecessariamente as avaliações;

5. Compor, quando cabível, pequenas bancas com docen-tes.

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228 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Para as demais provas:

seminários:

1. Observar datas e horários;

2. Controlar o tempo de duração;

3. Coordenar a apresentação e os questionamentos;

4. Apartear com oportunidade e propriedade.Observação: Cabe a disciplina estabelecer princípios para controlar

a participação dos alunos da turma nos seminários e também para a avaliação dos mesmos.

Discussão de casos clínicos:

1. Observar datas e horários;

2. Controlar o tempo de duração;

3. Coordenar a apresentação e os questionamentos;

4. Apartear com oportunidade e propriedade;

5. Discutir o fecho do caso, diagnósticos, terapêuticas e condutas.

trabalhos monográficos:

1. Observar os prazos de entrega;

2. Corrigir respeitando as normas para trabalhos científi-cos da escola de medicina souza marques;

3. Pontuar: elaboração, redação, conteúdo, comentários, conclusões, referências bibliográficas;

4. Fazer a apresentação dos trabalhos, quando possível, para os grupos de alunos.

DA CORReçÃO DAs PROVAs teÓRICAs

Dos procedimentos gerais.

1. Até que todo o processo de correção e revisão das fo-lhas de resposta se encerre, é da total e exclusiva res-ponsabilidade das disciplinas a guarda dos cadernos de questões e das folhas de resposta;

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 229

2. Os resultados serão consolidados em ata devidamente assinada pelos responsáveis pela correção;

3. Após a consolidação da ata com os resultados das pro-vas, a disciplina lançará as notas dos alunos, respeitados os prazos institucionais, no sistema informatizado;

4. As folhas de resposta dos alunos, dois ou três exem-plares dos cadernos de questões e a ata da correção e notas da prova teórica deverão ser guardadas na disci-plina até o término efetivo do ano letivo;

5. Corrigidas as provas, a disciplina poderá dispor dos cadernos de questões, a seu critério, como bem enten-der, ou seja, destruindo, guardando ou entregando aos alunos.

DOs PROCeDImeNtOs esPeCÍFICOs

1. Cabe à disciplina, logo que encerre a prova, publicar, para divulgação e conhecimento dos alunos, o gabari-to desta, observando que deve constar do gabarito os critérios de pontuação de cada questão.

2. É de obrigação da disciplina, logo após o término da prova, ou na primeira aula após a prova, discutir com os alunos a prova.

3. A disciplina terá um prazo máximo de quinze (15) dias, após ter discutido a prova, para a correção desta e lançamento das notas no sistema Informatizado.

4. Divulgada as notas os alunos terão prazo de uma (1) se-mana para requerer, junto à disciplina, vista das folhas de respostas corrigidas.

5. A vista das folhas de resposta corrigidas será realiza-da mediante procedimentos fixados e acompanhados pela disciplina.

6. Os alunos terão prazo de três (3) dias, após a vista das folhas de resposta corrigidas, para solicitarem, junto à disciplina, revisão da correção da prova. A solicitação

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230 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

de revisão poderá ser de toda a prova, mas, deverá ser fundamentada, obrigatoriamente, incluindo referên-cias bibliográficas nos casos de divergência com o ga-barito divulgado, ou da reavaliação da correção.

7. A disciplina terá um prazo máximo de uma (1) sema-na para realizar as revisões de provas solicitadas pelos alunos.

8. Complementados os procedimentos de revisão, cabe à disciplina lavrar a ata da prova e encaminhá-la para a secretaria escolar, observado o disposto nos itens 2 e 3 dos Procedimentos gerais, acima apresentados.

9. Devem ser observados os prazos institucionais para o lançamento das notas no sistema Informatizado;

10. Não serão aceitas formas alternativas de procedimentos para correção e revisão de provas e registros de notas.

DOs PROCeDImeNtOs COmPLemeNtARes

1. Não será permitido, sob nenhuma alegação, cópia das folhas de respostas dos alunos;

2. Dada a complexidade da feitura das provas gerais (PG), não haverá revisão destas;

3. Cabe lembrar que provas são produções intelectuais dos professores. Isto posto cabe a eles a permissão para cópias das mesmas.

normas aprovadas em reunião do Conselho departamental

de 13 de agosto de 2008

Revogam-se a partir da data da assinatura e publicação destas Normas Operacionais todas as Portarias e Resoluções anteriores sobre procedimentos para confecção, aplicação, correção e revisão de provas na escola de medicina souza marques.

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2008

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 231

Avaliação do Desempenho Escolar:

Deliberações complementares

PORtARIAs

PORTARIA Nº 09 / 2008

Os Diretores da esCOLA De meDICINA sOUZA mARQUesProf. Dr. ANtÔNIO PAtROCÍNIO LOCOseLLI,Prof. Dr. RAYmUNDO mANNO VIeIRA

No uso de suas atribuições e considerando:

1. a necessidade de acompanhar e aperfeiçoar, sistemática e con-tinuamente, o Projeto Pedagógico do Curso de medicina;

2. a necessidade de promover alterações para atualizar os proce-dimentos de provas na escola de medicina souza marques;

3. a deliberação do Conselho Departamental em reunião de 13 de agosto de 2008.

Resolvem:

Art. 1º Publicar, na forma de Normas Operacionais, em Ane-xo a esta Portaria, os novos critérios para provas na escola de medicina souza marques.

Art. 2º Revogar, a partir da data da assinatura e publicação desta Portaria, todas as Portarias e Resoluções ante-riores sobre procedimentos para confecção, aplicação, correção e revisão de provas na escola de medicina souza marques.

Art. 3º esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2008.

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232 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

PORTARIA Nº 01 / 2009

O Diretor Acadêmico da esCOLA De meDICINA sOUZA mARQUesProf. Dr. RAYmUNDO mANNO VIeIRA

No uso de suas atribuições e considerando:

1. o aprovado na Reunião de 13 de janeiro de 2009 do Conse-lho de Coordenadores e Diretores dos Cursos da Fundação técnico-educacional souza marques;

2. a necessidade de regulamentar a aplicação deste conteúdo;

Resolve que:Artigo 1º A partir de 2009, a 5ª prova só poderá ser solicitada

pelos alunos ou para substituir uma prova teórica perdida ou para substituir a menor nota obtida em prova teórica de uma disciplina;

Artigo 2º esta Portaria entra em vigor após a sua aprovação no Conselho Departamental e revoga deliberação anterior.

Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2009.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 233

PORTARIA Nº 02 / 2009

O Diretor Acadêmico da esCOLA De meDICINA sOUZA mARQUesProf. Dr. RAYmUNDO mANNO VIeIRA

No uso de suas atribuições e considerando:

1. a necessidade de organizar a oferta de provas Finais;

2. a necessidade de regulamentar a realização de provas Fi-nais;

3. a necessidade de buscar maior empenho dos alunos na rea-lização de suas provas;

Resolve que:Artigo 1º A partir de 2009 as provas de 2ª época ficam extin-

tas;

Artigo 2º A extinção destas provas será progressiva, sendo que, iniciando em 2009 pelo 1º ano, a cada ano su-cessivamente será praticada nas séries seguintes;

Artigo 3º esta Portaria entra em vigor após a sua aprovação no Conselho Departamental e revoga deliberações anteriores.

Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2009.

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234 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

PORTARIA Nº 03 / 2009

O Diretor Acadêmico da esCOLA De meDICINA sOUZA mARQUesProf. Dr. RAYmUNDO mANNO VIeIRA

No uso de suas atribuições e considerando:

1. a necessidade de cumprir e fazer cumprir o calendário es-colar;

2. a necessidade de regulamentar a solicitação de mudança de datas de provas;

3. que as datas do calendário escolar devam ser observadas pelos alunos para marcar suas eventuais viagens e compro-missos;

4. que deve haver maior empenho dos alunos no cumprimento de suas obrigações acadêmicas;

Resolve que:Artigo 1º A partir de 2009, por nenhum motivo, salvo em

ocorrências coletivas, serão alteradas datas de pro-vas, principalmente da 5ª prova e provas Finais;

Artigo 2º esta Portaria entra em vigor após a sua aprovação no Conselho Departamental e revoga deliberações anteriores.

Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2009.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 235

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUESTUTORIA & ORIENTAÇÃO: FICHA DE AVALIAÇÃO

NOME:SÉRIE: TURMA:

ITENS AVALIAÇÃO1. PULCRITUDE E CONDUTA ÉTICO-MORAL

2. DESEMPENHO PRÁTICO

COMPARECIMENTOINTERESSE E INICIATIVA

CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕESDESEMPENHO ACADÊMICO

PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADESMÉDIA

...............

...............

...............

...............

...............

...............

...............

CUMPRIMENTO DA ETAPAREALIZAÇÃO DO TRABALHO

MÉDIA

...............

...............

...............

[ ]

[ ][ ][ ]

MÉDIA PARCIAL A = [(1 + 2) / 2 ]MÉDIA = [(A + 3) / 2]

...............

...............

NÚMERO DE SESSÕES NO BIMESTREFALTAS

...............

...............

[ ][ ]

N [ ]N [ ]

AVALIAÇÃO bIMESTRAL DA TUTORIA & ORIENTAÇÃO

NOTA DE APROVEITAMENTO NO bIMESTRE

FREQÜÊNCIA NO bIMESTRE

AUTO AVALIAÇÃO

INTERESSE E EMPENHODESEMPENHO ACADÊMICO

PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES

...............

...............

...............

[ ][ ][ ]

TUTOR

ASSINATURA:

CARIMBO:

DATA:

[ ][ ][ ][ ][ ][ ]

3. MONOGRAFIA

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236 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Tutoria e OrientaçãoFicha de Avaliação

ORIeNtAçÃO PARA PReeNCHImeNtO DA FICHA De AVALIAçÃO

1. todos os itens devem receber uma nota de 0 a 10, permitida a fração decimal;2. Pulcritude e conduta ético-moral se referem à postura e às atitudes do discente

como referidas nos itens “A elegância médica” e “Código de Ética”, presentes no Projeto Pedagógico. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, técnicos e colegas;

3. O comparecimento deve refletir a presença mental e espiritual do aluno nas suas incumbências, isto é, na qualidade da presença nas reuniões de tutoria e Orien-tação;

4. O interesse e a iniciativa se referem à capacidade de observar, de atuar, ao inte-resse técnico-científico do aluno e a preocupação com a sua formação e educa-ção médica;

5. O cumprimento de obrigações se refere à eficiência na execução das determina-ções que são atribuídas pelos docentes ao discente;

6. O desempenho acadêmico se refere aos resultados obtidos pelo discente nas ava-liações no bimestre e ao seu desempenho como um discente do 1º ano de me-dicina;

7. A participação em atividades se refere ao cumprimento, por parte do discente, das tarefas atribuídas pelo tutor Orientador;

8. Monografia: cumprimento da etapa se refere ao empenho do aluno em cumprir, a cada bimestre, do esperado de sua monografia.

1º bimestre: apresentação do projeto de pesquisa; 2º bimestre: apresentação dos resultados e da documentação; 3º bimestre: apresentação dos comentários e esboço das conclusões; 4º bimestre: apresentação da monografia na sua íntegra e completude.9. Monografia: realização do trabalho se refere, a cada bimestre, na apresentação

das partes da monografia em conformidade com as normas institucionais para as mesmas.

Nota de aproveitamento no bimestre: Observe-se, para o cálculo da nota de aproveitamento, as fórmulas constantes

da ficha de avaliação.

Frequência no Bimestre O número de faltas é calculado levando em conta o número efetivo total de

reuniões de tutoria e orientação ocorridas no bimestre.

Auto avaliação Nota atribuída pelo próprio aluno nos três itens destacados: 1. interesse e empenho; 2. desempenho acadêmico; 3. participação em atividades. estas notas não se prestam à nota de aproveitamento do aluno no bimestre mas

a uma conscientização do mesmo de seu desenvolvimento acadêmico.

Observação. A folha de avaliação deverá ser entregue ao supervisor da tutoria e Orientação.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 237

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUESINTERNATO: FICHA DE AVALIAÇÃO

NOME:

SÉRIE: TURMA:

RODÍZIO: PERÍODO:

SERVIÇO: DEPARTAMENTO:

ITENS AVALIAÇÃO1. DESEMPENHO E CONDUTA ÉTICO-MORAL

2. APROVEITAMENTO PRÁTICO

COMPARECIMENTOCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES

EFICIÊNCIA CLÍNICAINTERESSE E INICIATIVA

PARTICIPAÇÃO EM SESSÕES, SEMINÁRIOS, ETC.MÉDIA

...............

...............

...............

...............

...............

...............

...............

PROVA DE APROVEITAMENTO = PA + PG ...............

[ ]

[ ]

[(1 + 2 + 3) / 3 ] ...............

FREQÜÊNCIA INTEGRAL

[ ]

SIM [ ] NÃO [ ]

AVALIAÇÃO DO RODÍZIO

NOTA DE APROVEITAMENTO NO RODÍZIO

FREQÜÊNCIA NO RODÍZIO

ASSINATURA:

CARIMBO:

DATA:

[ ][ ][ ][ ][ ][ ]

3. APROVEITAMENTO TEÓRICO

SUPERVISOR DE INTERNATO:

ASSINATURA:

CARIMBO:

DATA:

PROFESSOR:

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238 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

InternatoFicha de Avaliação

ORIeNtAçÃO PARA PReeNCHImeNtO

1. todos os itens devem receber uma nota de 0 a 10, permitida a fração decimal;

2. O desempenho e a conduta ético-moral se referem à postura e às atitu--des do interno enquanto um profissional da saúde preocupado com os seus pacientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas;

3. O comparecimento deve refletir a presença mental e espiritual do in--terno nas suas incumbências, isto é, a qualidade desta presença;

4. O cumprimento de obrigações se refere à eficiência na execução das de-terminações que são atribuídas pelos docentes ao interno;

5. A eficiência clínica expressa a capacidade de examinar e avaliar, diag--nosticar, planejar e orientar condutas e tratamentos para os pacientes;

6. O interesse e a iniciativa se referem à capacidade de observar, de atuar, ao seu interesse técnico-científico e preocupação com a sua formação médica;

7. A prova de aproveitamento (PA) será elaborada e aplicada pelo super--visor do rodízio na última semana deste;

8. A prova geral (PG), apenas para o 5º ano, será aplicada pela coorde--nação do internato e a nota em décimos será enviada ao serviço antes do término do rodízio;

9. A nota de aproveitamento (NA) para a aprovação no rodízio deve ser igual ou maior do que 7,0 (sete) e nenhuma nota parcial pode ser me-nor do que 5,0 (cinco);

10. Os três itens têm o mesmo peso. A nota de aproveitamento é assim a média aritmética das notas dos três itens;

11. A frequência (expressa em porcentagem) no Internato refere-se ao efe--tivo comparecimento do aluno às atividades de cada rodízio. Para ser aprovado no rodízio o interno deve, também, ter frequência de 100%;

12. A folha de avaliação deverá ser entregue ao supervisor da área (clínica cirúrgica, clínica médica, especialidades, medicina social, pediatria e to-coginecologia).

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Código de Ética

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 241

Código de Ética

Introdução

I. DA mORAL

Cada homem é, na sua existência, apesar de sua origem e de sua cir-cunstancialidade de vida, aquilo que faz de si mesmo.

A moral se constitui em princípios que, quando interiorizados na dinâmica psíquica, dirigem a manifestação e justificam a valora-ção das muitas condutas do Homem no dia a dia da sua vida.

É pela educação que esses princípios são aprendidos para se tor-narem normas e critérios de referência, para que cada ser humano possa nortear as suas opções de atitudes no mundo e no tempo.

As heranças resultantes das histórias das ascendências raciais, os hábitos etológicos desenvolvidos nas relações de seres humanos com seus ambientes, as tradições que as estruturas familiares esta-belecem, os princípios que decorrem de valores culturais, as me-didas de propósitos existenciais atribuídos por fundamentos reli-giosos, as regras que garantem harmonia no convívio social, que são transmitidos pelas diferentes formas de educação a que cada Homem está submetido no transcurso de sua vida, é o que acaba se interiorizando como os fundamentos da mentalidade que atribui os critérios para que o ser humano dirija e escolha as suas condutas existenciais.

Assim, a moral é aprendida e tem referência em valores que resultam do que, pela educação, é transmitido ao ser humano, prin-cipalmente nas suas idades de crescimento e desenvolvimento, no tempo de vida em que amadurece como uma pessoa, como uma individualidade.

Deste modo, toda e qualquer conduta humana só pode ser apreciada em sua moralidade, no que é relativa aos valores sócio-

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242 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

culturais, religiosos e familiares que são objetos de transmissão da educação, a qual procura nortear, como referência, a formação da personalidade de cada indivíduo humano.

Porém, apesar da educação, que tenta formular referências para conduzir a formação da conduta do ser humano, cada Homem, pelo seu livre arbítrio, tem plena liberdade de agir para realizar os seus juízos e deliberações, para alcançar a realização ou a satisfação de suas necessidades e vontades, dos seus desejos e aspirações.

Disto decorre que, para que possa haver harmonia no convívio humano, a sociedade, por meio de seus valores culturais, religiosos e políticos, acaba por estabelecer normas, formuladas como legis-lações próprias, para que haja uma moral que possa ser comum a todos os seus membros e deste modo, com justiça, se verifiquem nos relacionamentos interpessoais desses, respeito e dignidade.

em síntese, a moral é aquilo que justifica o mérito e o valor das condutas com as quais cada Homem se manifesta, na sua vida diária, no mundo e no tempo. Desta forma, a apreciação das con-dutas humanas tem de ser relacionada aos princípios morais que as fundamentam e as governam.

II. DA ÉtICA

O principal elo que une grupos de homens em comunidades é o amor. Assim, os grupos humanos, para serem compreendidos nos seus rela-cionamentos, necessitam ser estudados em suas interações afetivas.

A ética se constitui em princípios que procuram normalizar as inter-relações humanas em seus diferentes grupos de organização. em todos os níveis de convívio, as relações de seres humanos exi-gem legislações normativas que apreciem os limites, além do livre arbítrio, das condutas humanas para que, nestes grupos, a harmo-nia e a justiça imperem.

Como, por um lado, o ser humano, por características biológi-cas próprias, é gregário e, obrigatoriamente, vive em organizações sociais de diferentes complexidades, e por outro, como qualquer ser vivo, o Homem procura realizar e satisfazer aos seus ímpetos e necessidades, para que haja paz nos grupos humanos - a qual decor-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 243

re das garantias que cada um dos membros deve possuir para ter salvaguardada as suas integridades física, mental e espiritual - se fazem necessárias regras que determinem o direito e a liberdade das ações humanas, para que estas não firam o direito e a liberdade dos semelhantes.

Assim sendo, um código de ética tem que ser entendido como um conjunto de princípios normativos que procuram garantir a to-dos os indivíduos de um grupo humano terem salvaguardadas as suas integridades e individualidades.

mas, é fundamentada em princípios morais, que a ética é for-mulada.

Numa sociedade como a nossa, três valores culturais, um grego, outro romano e o terceiro cristão, herança da formação da civiliza-ção ocidental, têm sido adotados para servirem de parâmetros às formulações de códigos morais sociais:

- valores de respeito e de dignificação à individualidade do cidadão cosmopolita, do homem político, tais como direito à nobreza, à justiça, à palavra, às opiniões, à participação nas coisas públicas etc.;

- valores de respeito e de dignificação à participação do indiví-duo, com o seu trabalho, a sua arte, nas diferentes atividades da vida comunitária;

- valores de respeito e de dignificação à igualdade e à liberda-de de cada Homem em ser física, mental e espiritualmente o ser humano que deseja ser.

Assim na igualdade perante a lei e a justiça, na igualdade do direito ao trabalho e na igualdade do respeito físico, mental e espi-ritual, devidos a cada ser humano, se fundamentam os princípios morais que servem de argumento para o estabelecimento dos códi-gos de ética, os quais procuram regular as inter-relações de Homens nos diferentes grupos sociais de suas convivências diárias.

em síntese, a ética é um conjunto de referências que servem para legislar a interpelação de seres humanos na vida em socieda-de, para regrar o direito à igualdade e liberdade que cada Homem possui na sua participação nas organizações sociais.

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244 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

iii. da univErSidadE

É papel da Universidade a formação do homem político, com os co-nhecimentos e as competências que lhe permitam fazer com que o país evolua e alcance, no âmbito das nações, posição de respeito à sua soberania e desenvolvimento.

A Universidade deve ser entendida como uma assembleia que reúne um corpo de recursos humanos de elite que tem, es-sencialmente, preocupações com a formação de profissionais qualificados e especializados, com o desenvolvimento dos co-nhecimentos científicos e filosóficos e com a prestação de servi-ços diferenciados à comunidade, que almejam contribuir para o desenvolvimento social, cultural e político da localidade na qual se insere.

Deste modo, uma Universidade deve ser considerada como uma organização social, um agrupamento humano gregário, que tem as suas características estabelecidas a partir de seus objetivos de ensi-no, pesquisa e extensão.

então, como conseqüência das peculiaridades de suas finalida-des, para que as interpelações dos membros da comunidade, que é a Universidade, sejam efetivas na realização dos seus objetivos fir-mados, se fazem necessários princípios de convívio que, fundamen-tados e decorrentes de princípios morais e éticos sociais, permitam uma harmonia interna a todos os seus membros, para que se torne profícua.

Assim é que, para garantir a igualdade de respeito ao trabalho e de respeito físico, mental e espiritual, de que cada participante do corpo de seres humanos que atuam na Universidade é merecedor, se faz necessária a conceituação de princípios morais que sirvam como argumentos para o estabelecimento de um código de ética da Universidade.

Para que uma Universidade cumpra os seus papéis de ensino, de pesquisa e de extensão, são necessários recursos humanos que compreendam docentes e pessoal técnico e administrativo, os quais favoreçam, por um lado, que discentes de graduação e de pós-gra-duação adquiram conhecimentos necessários à profissionalização especializada e, por outro, que pesquisas e serviços sejam desenvol-

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 245

vidos, possibilitando com isto que a Instituição possa vir a cumprir os seus compromissos socioculturais e políticos.

Deste modo, cabe ao código de ética da Universidade estabe-lecer normas que sirvam na legislação que norteie a harmonia de convívio dos docentes, dos discentes, do pessoal técnico e adminis-trativo, e dos demais profissionais que labutam na Instituição, o que é indispensável para possibilitar os trabalhos que devem garantir o ensino, a pesquisa e a extensão, objetivos pretendidos pela Univer-sidade.

em síntese, o código de ética da Universidade deve ser um refe-rencial que permita legislar a interpelação dos seres humanos que nela atuam, para que ela se torne, apoiada em preceitos morais, numa organização social que possibilite a diferenciação cultural do ser humano, o avanço dos conhecimentos e tecnologias e o desen-volvimento econômico e político da comunidade na qual se insere.

IV. DA ÁReA DA sAÚDe: DA meDICINA

Garantir, com efetivo empenho, a recuperação, a manutenção e a pro-teção da saúde do ser humano é o objetivo das ciências da saúde e, por isso, o principal mister das competências dos profissionais que nelas atuam.

Uma faculdade de ciências da saúde, e por isso também, as es-truturas que servem aos cursos que ministra, tem, por pertencer à categoria das atividades que pretendem graduar e pós-graduar profissionais da área da saúde, além de seus compromissos univer-sitários de ensino, pesquisa e extensão, também um papel que se define nos seus objetivos de ser um centro promotor de saúde para a comunidade humana do local de sua inserção.

Deste modo, como sede de serviços que almejam atender à saú-de humana, em seus diferentes níveis, nas relações morais e éticas que se estabelecem para todas as pessoas que participam dos seus diferentes sistemas, os pacientes atendidos nos seus diversos centros de atenção à saúde, também devem ser considerados importantes sujeitos envolvidos nas relações interpessoais, que devem ser defini-das no seu código de ética.

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246 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Assim sendo, é fundamental considerar a significação moral do respeito à pessoa enferma, a atenção humanitária ao sofrimento dos que são doentes, a reverência pela vida humana, na formulação de um código de ética que pretenda abranger todos os profissionais que atuam num sistema que é do tipo de uma faculdade de ciências da saúde.

em síntese, o código de ética de uma faculdade de ciências da saúde deve ser um referencial que permita legislar não só a inter-pelação dos profissionais e alunos que nela trabalham, como tam-bém as interpelações humanas que abrangem o tratamento que os pacientes atendidos em seus centros de atenção à saúde recebem, para que se torne, fundamentada em preceitos morais, com uma abordagem humanizada da promoção de saúde, numa Instituição social que possibilite a diferenciação cultural do Homem, além do avanço dos conhecimentos e dos serviços de saúde na localidade política na qual se insere

Prof. Dr. Raymundo Manno Vieira

Este Código de Ética foi aprovado em reunião do Conselho Departamental de Maio de 2001

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 247

Código de Ética

CAPÍtULO 1. DOS PRECEITOS FUNDAMENTAIS

Artigo 1° - todo ser humano, independentemente de sua ascendên-cia, sua etnia, seu sexo e idade, sua posição sócio-econômica, sua formação cultural, suas crenças e credos, suas preferên-cias partidárias, é merecedor de respeito à dignidade de sua individualidade pessoal.

Artigo 2° - A integridade física, mental e espiritual de todo e qual-quer Homem não deve ser compungida, nem por palavras nem por ações, pois é o dote mais precioso de um ser huma-no com personalidade e individualidade próprias.

Artigo 3° - A intimidade e o recolhimento aos quais todo Homem tem direito, devem ser considerados invioláveis como um bem inalienável e intocável.

Artigo 4° - O direito e a liberdade de manifestação de qualquer Homem é plena e irrestrita, desde que não fira o direito e a liberdade de manifestação de qualquer um de seus seme-lhantes.

Artigo 5° - toda e qualquer ação coercitiva ou autoritária, que al-meje benefícios pessoais, ou que pretenda submeter o seme-lhante às vontades e desejos pessoais, é condenável e deve ser repudiada em nome da nobreza do ser humano.

Artigo 6° - toda e qualquer forma de abuso, quer por posição sócio-econômica, quer por intenções sexuais, ou, ainda, por dife-renças culturais, deve ser considerada desqualificada e, por isso, abominada.

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248 n Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011

Artigo 7° - todo Homem deve ser respeitado no seu direito de livre escolha de professar e participar de credos religiosos, parti-dos políticos e de outras organizações socioculturais.

Artigo 8° - A todo e qualquer ser humano deve ser garantido o di-reito e a liberdade para cumprir as obrigações de trabalho, de estudo, de práticas profissionais, devendo ser respeitada a sua concentração para tal.

Artigo 9° - A utilização de qualquer forma ou meio de constrangi-mento que coíba a possibilidade de acesso ao trabalho e ao estudo, por ser, ou abuso da força, ou imposição da vontade de minorias, é ofensiva ao direito e à liberdade pessoal de ir e vir e, por isso, sempre condenável.

Artigo 10 - É garantido a cada ser humano o direito de manifestar opiniões, crenças, e opções sociais, culturais e políticas, des-de que, com isso, não fira princípios morais, éticos e socio-culturais.

CAPÍtULO 2. DOS PRECEITOS UNIVERSITÁRIOS

seCçÃO I. DOs BeNs COmUNs

Artigo 11 - As instalações e os recursos de equipamento e bens mó-veis de uma instituição universitária, por servirem a uma co-letividade de Homens, devem ser respeitados e protegidos, pois, são os meios para que muitos seres humanos possam trabalhar, se beneficiar do estudo, desenvolver pesquisas que façam evoluir os conhecimentos e prestar serviços que auxi-liem à comunidade.

Artigo 12 - toda e qualquer dependência do próprio de uma Uni-versidade, por ser acolhedora das heranças culturais da hu-manidade, deve ser entendida como um templo do saber hu-mano e, em virtude disso, ser preservada de qualquer forma de degradação de seus valores humanísticos.

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 249

Artigo 13 - Perante o fundamento de universalidade da Universida-de, não há forma mais aviltante de lesar os patrimônios de sabedoria da humanidade do que danificar livros, estragar equipamentos de estudo e pesquisa e vilipendiar instalações e bens que servem ao ensino, à pesquisa e à prestação de serviços à comunidade.

seCçÃO II. DAs tRADIções

Artigo 14 - As tradições das instituições universitárias são sempre as resultantes dos trabalhos de muitos seres humanos que dedi-caram as suas vidas ao ideal do mais pleno cumprimento das finalidades destas. Por este motivo, prejudicar, por qualquer forma que seja, as tradições de instituições universitárias é crime que, perante a sabedoria humana, não pode ser des-culpável.

Artigo 15 - Assim como não há nenhuma dignidade numa história que não gere tradições, não há honra, ou valor, ou virtude na destruição das tradições que, como memória, recontam esta história.

Artigo 16 - Nada é mais ofensivo ao espírito humanístico da nature-za mais essencial da Universidade do que ter o seu patrimô-nio de tradições de sabedoria ofendido ou corrompido por intenções egoístas, interesseiras e tendenciosas.

seCçÃO III. DO CONVÍVIO HUmANO

Artigo 17 - É na deferência mútua e solidária que seres humanos podem conviver em harmonia e paz. em virtude disso, cada membro da comunidade universitária deve zelar pelo respei-to que cada um de seus pares é merecedor.

Artigo 18 - Na organização da Universidade, a ascendência é, além de funcional, também intelectual. Cabe então, a cada um dos membros dessa, saber respeitar seus pares não só como

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pessoas humanas, mas também como profissionais qualifica-dos e diferenciados em seus papéis.

Artigo 19 - Respeitar e honrar as pessoas investidas em cargos e funções é, não só maneira de garantir a ordem do sistema universitário, como também forma de permitir a harmonia interna imprescindível para o ensino, para a pesquisa e para a extensão de serviços à comunidade.

Artigo 20 - todo e qualquer membro da organização universitária deve ter ciência de que homem algum nada realiza depen-dendo só de si mesmo. Assim, é através do concurso solidá-rio de todos os que trabalham na Instituição que, cada um dos seus objetivos, maiores ou menores, se concretiza.

seCçÃO IV. DAs PRODUções

Artigo 21 - todo e qualquer trabalho humano, por mais simples ou diferenciado que seja, é digno de ser respeitado e, por isso, nada mais constrangedor ao espírito da Universidade do que as depreciações gratuitas que só pretendem diminuir os seus méritos.

Artigo 22 - É digna a crítica formulada no espírito do progresso do conhecimento, e indigna a crítica formulada na intenção de desmerecer aquilo que é o produto do trabalho de qualquer ser humano.

Artigo 23 - Dentre as mais abomináveis ações que um Homem pode manifestar, estão aquelas que almejam denegrir o que é pro-duto da elaboração do espírito humano no caminho de seu próprio conhecimento.

seCçÃO V. DO eNsINO e DA DOCêNCIA

Artigo 24 - O ensino, além de ser uma atividade profissional é tam-bém o principal meio para a formação e a qualificação de profissionais para o mercado de trabalho e, ainda mais, o

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Curso de Medicina - Projeto Pedagógico 2011 n 251

modo de dar formação a cidadãos responsáveis, profícuos e comprometidos com o desenvolvimento sócio-cultural, eco-nômico e político da comunidade e da nação.

Artigo 25 - As atividades de docência são idealísticas, enquanto uma maneira de auxiliar seres humanos a alcançarem a realização de sonhos e anseios de vida; são morais enquanto meio pelo qual possibilitam a formação de seres humanos idôneos; são éticas enquanto qualificadoras de profissionais proficientes em suas especialidades. Neste sentido, cabe ao docente ter a consciência de que, ensinar, mais do que cumprir obrigações profissionais, é educar o Homem para a cidadania ativa e efetiva.

seCçÃO VI. DA PesQUIsA e DO sABeR

Artigo 26 - A pesquisa é o caminho pelo qual os conhecimentos científicos e filosóficos, que compõem as sabedorias das eru-dições e das artes, evoluem para servirem ao progresso do ser humano. Neste sentido, toda e qualquer produção de conhecimento deve ser respeitada como um bem que é pro-priedade da humanidade.

Artigo 27 - Pesquisar é ter compromisso com a utilidade do saber e de suas aplicações para beneficiar a todos os seres humanos. Assim sendo, toda e qualquer promoção ou utilização de co-nhecimentos para benefícios de poucos, para a subjugação de Homens, ou para atitudes não condizentes com o respeito à nobreza e integridade humanas é, por ser execrável, indig-na e condenável.

Artigo 28 - Ainda que meritórias para o desenvolvimento de conhe-cimentos, toda e qualquer pesquisa que se realize em anima nobile, só poderá ser praticada, ainda que respeite preceitos morais, se não macular, ferir, ou prejudicar, nem a liberdade de ser e nem a integridade da pessoa humana.

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seCçÃO VII. DA eXteNsÃO e DOs seRVIçOs

Artigo 29 - É um dever de todos os membros da Universidade ga-rantir que a extensão dos serviços desta à comunidade se faça para possibilitar que a comunidade se beneficie não só culturalmente, como também melhore em atenção à saúde e qualidade de vida, possibilitando, com isso, que a Instituição efetive o seu compromisso social.

Artigo 30 - Quando as atividades de extensão se fizerem extramu-ros, deverão ser respeitados os princípios de organização e de funcionamento das instituições que as sediam, pois isto é o que garantirá à Universidade a consecução de seus com-promissos sociais e culturais com o respeito e a dignidade que lhe são próprios.

seCçÃO VIII. DOs DOCeNtes

Artigo 31 - O docente, por ser um exemplo e um modelo para seus alunos, deve ter sempre em mente que, com o fiel cumpri-mento de atribuições de horários, de deveres de ensino, de obrigações de pesquisa e de extensão de serviços, no respei-to às determinações institucionais, está efetivamente prati-cando as suas obrigações educacionais.

Artigo 32 - O docente honra aos mais nobres objetivos da Univer-sidade, no respeito ao direito de aprender de todos os que com ele convivem, ao se aprimorar e titular para cada vez melhor se qualificar para o ensino.

seCçÃO IX. DOs DIsCeNtes

Artigo 33 - O discente demonstrará saber respeitar e reconhecer a Instituição que lhe propicia aprender e aprimorar conhe-cimentos e práticas, assumindo posturas condizentes a um ambiente universitário, manifestando atitudes próprias de quem zela pela erudição e respeitando, por sua linguagem,

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gestos e ações, a todos aqueles que o atendem e colaboram na sua formação, educação e qualificação.

Artigo 34 - O discente honra os mais nobres objetivos da Univer-sidade, no respeito ao direito de aprender de todos os que com ele convivem, ao estudar com responsabilidade, objeti-vando se graduar, ou titular, para vir a ser um profissional proficiente nas suas sabedorias e práticas.

seCçÃO X. DOs tÉCNICOs

Artigo 35 - No zelo pela conservação e manutenção de instalações, equipamentos e meios que servem ao ensino, à pesquisa e à extensão praticadas na Universidade, o técnico demonstrará respeitar a Instituição na qual trabalha.

Artigo 36 - O técnico honra aos mais nobres objetivos da Univer-sidade, no respeito ao direito de aprender de todos os que com ele convivem têm, ao garantir, com responsabilidade profissional, o funcionamento pleno dos meios que permi-tem o ensino, a pesquisa e a extensão de serviços praticados na Universidade.

seCçÃO XI. DOs PACIeNtes

Artigo 37 - todo e qualquer paciente deve ser sempre merecedor de toda a atenção dos profissionais de saúde que dele cuidam. Como um ser humano, o paciente é sempre digno do máxi-mo zelo e consideração, devendo ser acudido com o melhor da capacidade profissional dos que o atendem.

Artigo 38 - Deve ser sempre garantido, a qualquer paciente atendi-do nos serviços de saúde da escola de medicina:

I. A utilização de todos os meios disponíveis de diagnósti-co e tratamento ao alcance;

II. As informações sobre o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico da enfermidade que o acomete e o acesso

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ao seu prontuário, ou ficha clínica;

III. O respeito à sua liberdade de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo nos casos de iminente perigo de vida ou de gran-de dano à integridade de seu corpo e mente;

IV. O sigilo sobre revelações de sua intimidade, comunicadas na credibilidade da relação com o profissional de saúde;

V. A preservação de suas integridades física e mental, de sua individualidade e da sua vida.

Artigo 39 - Nos múltiplos relacionamentos que se estabelecem entre pacientes e discentes, docentes e outros profissionais da Uni-versidade, deve sempre ser observado o que os códigos de ética das diferentes profissões da área da saúde dispõem.

SEcção Xii. da aTEnção ao huMano

Artigo 40 - Nas práticas de ensino e aprendizado dos conhecimen-tos e dos procedimentos profissionais da atenção à saúde, o corpo do ser humano, quer vivo, quer morto, deve ser respei-tado e honrado como um santuário que acolhe uma dádiva maravilhosa, o espírito do Homem.

Artigo 41 - A mais pura forma de caridade é manifestada por aque-le que, quer como ser humano vivo, quer como um corpo morto, ainda que um paria da sociedade, ou mesmo um indi-gente, permite que outros aprendam sobre a vida e a morte, sobre a saúde e a enfermidade, sobre o Homem e sobre as ciências médicas. Assim, todo aquele que permite que pro-fissionais da saúde aprendam sobre as artes de suas práticas profissionais, independentemente de seu nível socioeconô-mico, é merecedor das mais altas honras e respeito por todos aqueles que com isto se beneficiam.

Artigo 42 - O profissional da área da saúde deve, por um lado, guar-dar absoluto respeito pela vida humana, atuando sempre em benefício dos pacientes e, por outro, jamais se utilizar de seus

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conhecimentos para gerar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do Homem, ou para permitir e acobertar tentati-vas contra a dignidade e a integridade do ser humano.

CAPÍtULO 3. DAS DISPOSIÇõES GERAIS

Artigo 43 - O presente Código de Ética contém normas que devem ser seguidas por todos os que participam da escola de medi-cina, quer pelo exercício profissional, quer pelo aprendizado ou prática do ensino, pela pesquisa e prestação de serviços, na atenção à saúde humana, independentemente de seus pa-péis, funções ou cargos.

Artigo 44 - Caberá à Comissão de Ética da escola de medicina:

I. Fiscalizar o cumprimento das normas estabelecidas neste código;

II. Zelar pela ética das pesquisas desenvolvidas na Institui-ção e pelos serviços de saúde prestados;

III. Revisar e sugerir modificações a este código, e delibe-rar em suas omissões.

Artigo 45 - Aos infratores deste Código, na observância ao que es-tabelecem o estatuto e Regimento Geral da escola de medi-cina, serão aplicadas penalidades, por sugestão da Comissão de Ética.

Artigo 46 - este Código de Ética entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Departamental da escola de me-dicina.

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