projeto pedagógico biomedicina
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PROJETOS PEDAGÓGICOBIOMEDICINA
1 INTRODUÇÃO
O documento aqui apresentado resulta da adequação do atual Projeto Pedagógico Curricular
(PPC) do Curso de Biomedicina da UFPA do Campus Belém, aprovado por meio do Parecer
nº 008/03-CEG e homologado pela Resolução nº 3.026 de 31/03/2003 do CONSEPE. As
reformulações aqui apresentadas buscam atender às Diretrizes Curriculares Nacionais para o
curso de Biomedicina e o Regulamento de Graduação da UFPA (Resolução nº 4.399 de
14/05/2013 do CONSEPE e segue as orientações da Pró-Reitoria de Ensino da Graduação –
PROEG/UFPA.
A Biomedicina é a área das Ciências Biológicas voltada para a pesquisa das doenças
humanas, suas causas e os meios de tratá-las, além da investigação das interações dessas
patologias com o meio ambiente. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Biomedicina do Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), o curso de
Biomedicina é um curso da área das Ciências da Saúde, voltado à formação de profissionais
qualificados para o envolvimento em projetos de pesquisa, extensão e desenvolvimento,
atuação no serviço público e na comunidade, visando o diagnóstico de doenças, o
acompanhamento das condutas terapêuticas e da evolução clínica do paciente. O amplo e
dinâmico campo das ciências da saúde oferece espaço para atuação do Biomédico com
formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, atuando de forma multiprofissional e
interdisciplinar na melhoria do nível de saúde e qualidade de vida da população.
2 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO
Histórico do curso na UFPA:
O Curso de Biomedicina, antes denominado de Ciências Biológicas Modalidade Médica, foi
pioneiramente implantado na Escola Paulista de Medicina em 1966. O objetivo do curso era
a formação de profissionais Biomédicos para atuar como docentes especializados nas
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disciplinas básicas das escolas de Medicina e de Odontologia, bem como de pesquisadores
científicos nas áreas de ciências básicas, e com conhecimentos suficientes para auxiliarem
pesquisas nas áreas de ciências aplicadas. A regulamentação do curso aconteceu em 1979,
por meio da Lei Federal nº 6.684, de 03/09/1979 e Decreto nº 88.439, de 28/06/1983, a qual
recomendava as atividades exercidas pelos biomédicos que optavam pela carreira não
universitária, sendo a principal, entre elas, os serviços complementares de diagnósticos, pelo
seu próprio currículo sólido no método científico e na pesquisa relacionada às doenças
humanas.
Como essa resolução apresentava também as atribuições do Biológo, em que algumas
conflitavam com a de Biomedicina, a Lei Federal nº 7.017, de 30/08/1982, desmembrou o
Conselho Federal de Biologia e Biomedicina formando o especialista em Ciências
Biomédicas, sendo então denominado Biólogo - Modalidade Médica.
A UFPA foi a primeira universidade pública a implantar o curso de Biomedicina na Região
Norte, realizando o primeiro vestibular em 1971 e formando a primeira turma em 1974. A
proposta de criação do curso na UFPA objetivou a formação de profissionais com
conhecimento sobre os problemas regionais e capacitados a exercer as análises clínicas,
diagnóstico laboratorial e a atuar na prevenção de doenças, em especial as que acometem a
população amazônida. De acordo com o site do Conselho Regional de Biomedicina, o curso
de Biomedicina é ofertado hoje em 11 instituições de ensino superior da Região Norte: nos
estados do Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Tocantins. Sendo que a primeira instituição
pública a oferecer o curso de Biomedicina na região foi a UFPA.
O projeto pedagógico do curso de Biomedicina (campus Belém) está em vigor desde 2001,
embora sua aprovação só tenha ocorrido em 2003, a partir da Resolução nº 3.026, de
31/03/2003 do CONSEPE.
De acordo com a citada resolução, o objetivo do curso de graduação em Biomedicina da
UFPA é formar profissionais para atuar na área da saúde com competência teórica, técnica e
crítica, de modo que o biomédico sinta-se capacitado a agir com qualidade e eficiência,
assegurando a integralidade da sua atenção à saúde, bem como a excelência e a humanização
do atendimento por ele prestado aos indivíduos, às famílias e à comunidade da Amazônia,
em particular, sem perder de vista as mudanças sociais impostas pelos avanços tecnológicos.
Atualmente, a Biomedicina tem espaço garantido entre as universidades públicas e privadas.
Na UFPA o curso tem a duração de quatro anos e é realizado em tempo integral. Como já
mencionado, a regulamentação da profissão ocorreu no final da década de 70. E no final da
década de 80, surgiram os Conselhos Federais e Regionais de Biomedicina. A profissão de
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biomédico se encontra regulamentada pela Lei Federal n° 6.684, de 03/09/1979 e Decreto
Federal n° 88.439, de 28/06/1983. A mesma lei federal criou o Conselho Federal de
Biomedicina e os Conselhos Regionais de Biomedicina. O biomédico é, oficialmente,
reconhecido como profissional da área de saúde (Resolução nº 287 de 08/10/1998 do
Conselho Nacional de Saúde / CNS).
Relevância do curso como instrumento de produção de conhecimento:
A Biomedicina é a área das Ciências Biológicas voltada para a pesquisa das doenças
humanas, suas causas e os meios de tratá-las, além de investigar as interações dessas
patologias com o meio ambiente. O biomédico identifica, classifica e estuda os
microorganismos causadores de enfermidades e pesquisa medicamentos e vacinas para
combatê-las. Faz exames e interpreta os resultados de análises clínicas, visando o
diagnóstico das doenças. Realiza análises bromatológicas, para verificar contaminações em
alimentos, entre outras atribuições.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Biomedicina do Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), o curso de Biomedicina é
considerado também um curso da área das Ciências da Saúde, formando profissionais
qualificados para o envolvimento em projetos de pesquisa, extensão e desenvolvimento,
atuação no serviço público e na comunidade, visando o diagnóstico de doenças, o
acompanhamento das condutas terapêuticas e da evolução clínica do paciente. O Art. 3º
dessa resolução destaca que o profissional Biomédico deve ter perfil de:
“formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de
atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de
atividades referentes às análises clínicas, citologia oncótica, análises hematológicas, análises
moleculares, produção e análise de bioderivados, análises bromatológicas, análises
ambientais, bioengenharia e análise por imagem, pautado em princípios éticos e na
compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação
para a transformação da realidade em benefício da sociedade”.
Em atendimento aos pressupostos da UFPA, a integração da pesquisa, ensino e extensão
norteia as ações curriculares do curso de Biomedicina, e visa atender ao desenvolvimento,
em bases sustentáveis, das potencialidades amazônicas, sendo fator determinante na
construção de um futuro que tenha na valorização humana o seu principal objetivo.
Considerando o princípio da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão,
importa à FBM da Universidade Federal do Pará atender aos seguintes objetivos sociais:
- Formar profissionais em nível técnico e superior, contribuindo para a formação humana
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integral, consciente e cidadã;
- Fomentar e realizar pesquisas orientadas para o desenvolvimento científico, tecnológico,
cultural e psicossocial, nas áreas de conhecimento de sua competência específica;
- Contribuir com o desenvolvimento local e regional mediante o empreendimento de ações,
programas e projetos que possam suprir as carências, privações e necessidades da sociedade,
de ordem ambiental, econômica, social, cultural e de saúde;
- Disseminar na comunidade conhecimentos, tecnologias e suas aplicações, considerando os
princípios relevantes à formação, à qualidade de vida e ao desenvolvimento integral do ser
humano.
Contextualização da área de conhecimento do curso:
A Biomedicina é uma das mais novas profissões da área de saúde. É o estudo que leva ao
diagnóstico e possibilita o tratamento das mais diversas doenças que desafiam pacientes e
profissionais da área da saúde.
A Biomedicina, por sua relevada importância e permanente contribuição técnico-científica
no campo da saúde, objetiva proporcionar conhecimento, compreensão e mecanismos de
diagnóstico que venham colaborar e efetivar a saúde na vida do ser humano enquanto
indivíduo e coletividade.
Existem no Brasil, hoje, cerca de 11.500 biomédicos, concentrados, na sua grande maioria
nos estados de Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina,
Rio Grande do Sul e São Paulo, que juntos, reúnem mais de 80% dos profissionais
biomédicos do país.
A área de atuação do biomédico é ampla. A profissão oferece um grande leque de opções.
Uma atividade de destaque é no ensino. Outro setor de atuação é a pesquisa. O profissional
também atua nos campos da análise ambiental, microbiologia, citologia oncótica,
parasitologia, imunologia, hematologia, bioquímica, biofísica, banco de sangue, virologia,
fisiologia, fisiologia geral, fisiologia humana, saúde pública, radiologia, imaginologia,
análises bromatológicas, microbiologia de alimentos, histologia humana, acupuntura,
genética, embriologia, reprodução humana, farmacologia, psicobiologia, biologia molecular
e informática de saúde. Há espaço para o trabalho nas indústrias químicas e biológicas e no
comércio (responsabilidade técnica de empresas que comercializam produtos para
laboratórios de análises clínicas). A área de análises clínicas é a mais procurada: no Brasil,
63% dos profissionais trabalham no setor. Os maiores e mais bem equipados laboratórios de
análises clínicas estão sob a responsabilidade técnica de biomédicos. Existem em todo o país
cerca de 2.000 laboratórios de análises clínicas.
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3 CARACTERÍSTICA GERAIS DO CURSO
Modalidade Oferta: Presencial
Ingresso: Processo Seletivo
Vagas: 40
Turno: Integral
Total de Períodos: 8
Duração mínima: 4.00 ano(s)
Duração máxima: 6.00 ano(s)
Forma de Oferta: Modular
Carga Horária Total: 3834 hora(s)
Título Conferido: Bacharel em Biomedicina
Período Letivo: Extensivo ;
Regime Acadêmico: Atividades Curriculares
Ato de Criação: Lei Federal nº 6.684 de 03/10/1979
Ato de Reconhecimento: Lei
Ato de Renovação: Lei
Avaliação Externa: ENADE: 3,0; CPC: 4,0.
4 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO
4.1 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS, ÉTICOS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Fundamentos epistemológicos, éticos e didático-pedagógicos
Tendo como eixo epistemológico o cuidado com a saúde humana, o PPC do curso de
Biomedicina da UFPA está voltado ao desenvolvimento de habilidades técnico-científicas
que possibilitem a formação rigorosa e ética de um profissional atuante em todos os níveis
da atenção à saúde.
Desse modo, busca-se com o presente PPC, que o egresso do Curso de Bacharelado em
Biomedicina seja um Biomédico com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual.
Que esteja capacitado ao exercício de atividades referentes às análises clínicas, análises
hematológicas, análises moleculares e análise por imagem, pautado em princípios éticos e na
compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação
para a transformação da realidade em benefício da sociedade, seguindo o determinado na
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Resolução nº 02, de 18/02/2003, do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Ensino
Superior, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Biomedicina.
Nessa perspectiva, projeta-se formar um profissional comprometido com as implicações e
limites morais entre ciência, tecnologia, ambiente e sociedade, as quais repercutem
profundamente nos processos de humanização presentes no sistema de saúde, na
comunidade e demais grupos sociais do mundo contemporâneo. A formação do biomédico
deverá, portanto, atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no
sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrareferência, além do trabalho em
equipe.
De acordo com o CNE/CES no Parecer nº 104 de 13/03/2002 do Ministério da Educação e
Conselho Nacional de Educação, o Curso de Graduação em Biomedicina deve assegurar,
portanto, a formação de profissionais com competências e habilidades específicas para:
- Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
- Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção,
manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos
com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
- Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema
produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de
ética;
- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema;
- Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias
e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas,
ambientais e biológicas;
- Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma
forma de participação e contribuição social;
- Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no
contexto mundial;
- Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada
uma de suas habilitações específicas;
- Ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permitam uma atuação profissional
consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana;
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- Exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de educador, gerando
e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a
sociedade como um todo.
Seguindo o disposto no Art. 4º do Regulamento do Ensino de Graduação da UFPA,
aprovado na Resolução nº 4.399, de 14/05/2013, o PPC do curso de Biomedicina obedecerá
princípios metodológicos que, admitindo a diversidade de meios, promovam a integração
com a pesquisa e a extensão e a relação teoria-prática como elementos indissociáveis do
processo ensino-aprendizagem, na perspectiva da relação entre docente, discente e
conhecimento. Em adição e em observância ao Art. 5º do citado Regulamento, promoverá a
formação de cidadãos de modo a capacitá-los a:
I - privilegiar os valores humanos, éticos e morais em suas relações pessoais e profissionais.
II - aplicar as bases científicas e tecnológicas necessárias ao desempenho autônomo, crítico e
contextualizado de suas atividades profissionais;
III - aprender por iniciativa própria.
De acordo com Edgar Morin (2002), a criticidade é incompatível com uma inteligência que
só sabe separar, rompendo com o caráter complexo do mundo, gerando fragmentos
desunidos. Diz ele, ainda, que “esta é uma inteligência cada vez mais míope, daltônica e
vesga, que termina a maior parte das vezes por ser cega, porque destrói todas as
possibilidades de compreensão e reflexão, eliminando na raiz as possibilidades de um juízo
crítico e a possibilidade de um juízo corretor ou de uma visão a longo prazo”.
A contextualização das ações acadêmico-científico-extensionistas, contempladas na presente
proposta se constituirá em um dos instrumentos para o desenvolvimento da competência
crítica dos estudantes em relação a sua futura atuação profissional. A proposta ora
apresentada, também está em consonância com a RESOLUÇÃO nº 604, de 21/11/2002 do
Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA 2011-2015, o qual estabelece a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como determina que, no mínimo,
10% da carga horária total de seus cursos sejam cumpridos em ações extensionistas, com
base no Plano Nacional de Extensão, no Plano Nacional de Educação, na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20/12/1996) e no Regulamento da Graduação
da UFPA (Resolução n. 4.399, de 14/05/2013 do CONSEPE).
Por outro lado, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) sugerem a necessidade de se
inserir o conhecimento novo no conhecimento prévio do educando, buscando relacioná-lo
com aspectos de interesse do aprendiz, fomentando e satisfazendo suas necessidades, desejos
e curiosidades. Assim, as ações educativas devem contemplar os princípios da
interdisciplinaridade e da contextualização e trabalhar numa perspectiva social.
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De acordo com a Lei nº 9.394, de 20/12/1996 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
no Capítulo IV que trata da Educação Superior, são finalidades desta (Artigo 43):
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e
colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento
da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações
ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa
estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais
e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação
de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas na instituição.
Portanto, a amplitude da ideia de formação universitária encontra-se expressa no inciso VI,
quando estabelece ser a finalidade da educação superior estimular o conhecimento dos
problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade (Lei nº
9.394, de 20/12/1996). E nesse contexto, Morin (2001) enfatiza que: “um dos princípios do
conhecimento é ensinar os métodos que permitam estabelecer as relações mútuas e as
influências recíprocas entre as partes e o todo, em um mundo complexo, facilitando ao
discente um conhecimento capaz de apreender os objetivos em seu contexto, ou melhor, no
seu conjunto, inserido no contexto socioeconômico, cultural e ambiental”.
4.2 OBJETIVO DO CURSO
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O objetivo do curso de graduação em Biomedicina é formar profissionais para atuar na área
da saúde. O Bacharel em Biomedicina ou Biomédico atua no desenvolvimento de ações de
suporte laboratorial aos serviços médicos entre as quais: coleta de materiais biológicos,
realização de análises clínicas, bioquímicas, microbiológicas, parasitológicas, imunológicas
e cito-hematológicas para o diagnóstico de patologias; emissão de laudos e administração de
laboratórios. Desenvolve procedimentos laboratoriais relativos à reprodução humana
assistida. Realiza diagnósticos moleculares forenses e de patologias genéticas. Produz e
controla a qualidade de insumos biológicos como soros e vacinas. Participa de
procedimentos em radioterapia, medicina nuclear e diagnóstico por imagem, sem emitir
laudo. Desenvolve programas computacionais e instrumentais de uso em pesquisa, para
diagnóstico e para aplicação clínica. Realiza análises físico-químicas e microbiológicas para
o saneamento do meio ambiente e de alimentos. Em sua atividade gerencia o trabalho e os
recursos materiais de modo compatível com as políticas públicas de saúde. Atua na
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e da comunidade,
primando pelos princípios éticos e de segurança (Diretrizes Curriculares Nacionais
Resolução nº 02, de 18/02/2003 do Conselho Nacional de Educação).
4.3 PERFIL DO EGRESSO
O perfil do egresso do curso de Biomedicina, prevê um profissional criativo com
competência teórica e técnica capaz de inovar e participar nos processos de tomada de
decisão e produção de conhecimentos de forma crítica e ética pautando sua conduta
profissional por critérios humanísticos e rigor científico. O profissional formado em
Biomedicina pela UFPA é um profissional ético comprometido com uma atuação, em
conformidade ao sistema de saúde vigente no país, voltada a atividades referentes às análises
clínicas, análise por imagem, análises de biologia molecular e de genética, bem como é
capaz de desenvolver atividades de pesquisador nas diversas especialidades da área voltada,
prioritariamente, para a atenção à saúde do Pará e da Região Amazônica.
O Biomédico é um profissional da área de saúde e como tal deverá possuir uma formação
sólida, com capacidade de inovação, de participação nos processos de tomada de decisão e
produção de conhecimento sobre seu trabalho, pautando a sua conduta profissional por
critérios humanísticos e de rigor científico, bem como por referenciais éticos e legais. O
biomédico deve ter consciência da realidade, na busca da melhoria da qualidade de vida da
população humana, compreendendo sua responsabilidade perante esta sociedade.
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O graduado em Biomedicina deve estar apto a:
- Aprender a selecionar e interpretar a informação que se produz e da qual dispomos,
relacionando-a criticamente com outras fontes;
- Compreender as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no
contexto mundial;
- Avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a
graduação e no exercício profissional;
- Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada
uma de suas habilitações específicas;
- Ser dotado de espirito crítico e responsabilidade que lhe permitam uma atuação profissional
consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana;
- Aprofundar a sua formação básica por meio de pós-graduação específica (lato e strictu
sensu) apresentado sinais claros de competência na entrada, permanência e conclusão do
mesmo em consequência de sua sólida formação acadêmica;
- De acordo com o inciso II Artigo 43 da Lei nº 9.394, de 20/12/1996 da Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, estar “diplomado nas diferentes áreas do conhecimento”, que possam
ser inseridos em setores profissionais de saúde e tecnologia diferenciados imediatamente;
- A exercer, além das atividades técnicas pertinentes à profissão, o papel de educador,
gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para
a sociedade como um todo;
- A conduzir todas as suas atividades profissionais dentro do mais alto rigor científico, ético
e moral.
De acordo com as Referências Curriculares Nacionais de 2010, o Biomédico atua em
laboratórios de análises clínicas e de pesquisa técnico-científica; em hospitais; em institutos
de pesquisas; em indústrias farmacêuticas e de bioinformática; em laboratórios de análises
ambientais e físico-químicas; em laboratórios de análises bromatológicas; em bancos de
sangue; em clínicas de reprodução humana; em unidades de diagnóstico por imagens e de
medicina nuclear e em laboratórios de biologia molecular. Também pode atuar de forma
autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.
4.4 COMPETÊNCIAS
Além das atribuições profissionais definidas pelos Conselhos Federal e Regional de
Biomedicina, de acordo com a Lei nº 6.686, de 03/09/1978, pelo Decreto nº 88.439, de
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28/07/1983 e nas Resoluções nº 001 de 1986, nº 002 de 1986, e nº 004 de 1986, nº 004 de 95
e nº 002 de 1996, as competências e habilidades que podem ser ofertadas por esta
Universidade para o Biomédico incluem:
- Docência universitária: em nível de graduação e pós-graduação, em disciplinas que tiverem
competência, acompanhando a evolução do pensamento científico na sua área de atuação;
- Pesquisa científica básica e/ou aplicada: em instituições públicas e privadas, como
coordenador ou executante em área de sua competência; estabelecimento das relações entre
ciência, tecnologia e sociedade; utilização do conhecimento socialmente acumulado na
produção de novos conhecimentos; adaptação à dinâmica do mercado de trabalho e
desenvolvimento de ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar
sua área de atuação.
- Análises Clínicas: realizando as coletas e análises, assumindo a responsabilidade técnica e
firmando laudos e pareceres;
- Análises hematológicas: realizando a coleta e a análise do sangue, assumindo a
responsabilidade técnica por tais procedimentos, firmando laudos e pareceres com objetivo
de auxiliar nos hemocentros, centros de transplante de órgãos e outras atividades do setor;
- Docência no ensino médio-profissionalizante: na área de sua competência, obedecida a
legislação em vigor.
- Desenvolvimento de ações estratégicas: para diagnóstico de problemas, encaminhamento
de soluções e tomada de decisões.
As competências e habilidades desenhadas neste documento seguiram três princípios
básicos:
a)A garantia do perfil desejado para o Biomédico, com flexibilidade para a inserção no
mercado de trabalho de uma sociedade em constante transformação;
b)O atendimento às necessidades profissionais da região e das especificidades de cada IES;
c)A vocação das IES na formação acadêmica direcionada para as habilitações que
pretendam oferecer, respeitando-se a disponibilidade da estrutura física e a qualificação do
docente.
Assim sendo, é recomendado que o curso de Biomedicina ofereça uma diretriz curricular que
habilite o profissional para a sua inserção imediata no mercado de trabalho (Lei nº 9.394, de
20/12/1996 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 43, inciso II), conforme a
grade curricular apresentada em anexo.
4.5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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A graduação tem curta duração comparando-se ao tempo de desenvolvimento da atividade
profissional de modo que os conhecimentos e competências vão se transformando
velozmente. Assim sendo, torna-se essencial a formação de um profissional ativo e apto a
aprender a aprender, pois será continuamente necessário aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a conviver e o aprender a ser, para que seja garantida a integralidade da
atenção à saúde com qualidade, eficiência e resolutividade (Fernandes et al., 2003).
Em resumo, na atualidade, a educação superior deve pressupor um discente capaz de
autogerenciar ou autogovernar seu processo de formação.
Dessa forma, serão valorizadas as metodologias ativas, que estão alicerçadas na autonomia
do discente pois a a aprendizagem que envolve a autoiniciativa, alcançando as dimensões
afetivas e intelectuais, torna-se mais duradoura e sólida.
A exposição de temas deverá ser acompanhada de atividades que permitam o
estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos e objetos, favorecendo a
interdisciplinariedade, desencadeando ressignificações/reconstruções e contribuindo para a
utilização do conhecimento em diferentes situações.
A prática da pesquisa, com coleta e análise de dados primários (em campo ou em
laboratório), coleta e análise de dados secundários, ou ainda pesquisa bibliográfica,
conduzem a aprendizagem e a construção do conhecimento pelo pensar e pelo estímulo à
curiosidade intelectual, à reflexão e ao questionamento.
Aprender a pensar criticamente requer dar significado à informação, analisá-la, sintetizá-la,
planejar ações, resolver problemas, criar novos materiais ou idéias. Portanto, cabe ao
docente orientar o discente na construção do conhecimento, no exercício do pensamento
científico, para que se torne questionador e criativo, e sobretudo, preparado para aprender a
selecionar e interpretar a informação que se produz e da qual dispomos, relacionando-a
criticamente com outras fontes.
Nessa perspectiva, com elevada frequência, o docente assumirá o papel de tutor, facilitador
da aquisição do conhecimento, orientador de sua aplicação em ambiente simulado e
acompanhador de sua execução em ambiente profissional, sendo que ambas as categorias
(docentes e discentes) manter-se-ão em um processo contínuo e bidirecional de
ensino-aprendizagem.
5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
5.1 APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DO CURSO
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Os conteúdos curriculares foram estruturados como um currículo integrado e dinâmico,
apresentado na forma de módulos, a fim de garantir o princípio da flexibilidade, por meio
dos eixos temáticos “Biologia Humana”, “Instrumentação”, “Saúde, Doença e Meio
Ambiente”, “Conhecimentos Complementares” e “Vivência pré-profissional”, no qual o
aluno deve estar apto a desenvolver seu senso crítico em cima de problemas, para ampliar o
conhecimento necessário durante sua qualificação profissional, direcionada para as
habilitações ofertadas pelo curso de graduação. Desta forma, ao invés de disciplinas,
propomos grandes eixos de estudos integrados com relações dinâmicas entre si, onde o
futuro biomédico vai estar inserido.
As áreas do conhecimento propostas levam em conta tanto a formação global
técnico-científica, quanto comportamental e deverão ser desenvolvidas dentro desses eixos
integrados que estabeleçam os padrões de organização do ser humano, através do
entendimento e da formação de um raciocínio dinâmico, rápido, preciso e integralizado,
seguindo-se de uma visão articulada do estudo da saúde, da doença e da interação do homem
com o meio ambiente.
Resumidamente, as atividades complementares e curriculares realizadas durante a formação
do Biomédico pela UFPA, fornecerão em um primeiro momento, os conhecimentos básicos,
experimentais, sequenciais e integrados, para que o aluno da graduação possa desenvolver
durante o curso, o espírito crítico e responsável, estimulando-o para que, em um segundo
momento, possa atuar de forma independente utilizando os conhecimentos adquiridos na
resolução das questões centrais apresentadas durante o curso. Deste modo, estaremos
estimulando o futuro Biomédico a atuar de forma consciente e profissional, nas atividades
pertinentes a sua formação.
5.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Para a obtenção do diploma ao final do curso de graduação o discente deverá desenvolver
seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em duas etapas: no 7º e no 8º períodos letivos.
Nesse contexto, o PROJETO DE TCC (7º período) e o TCC (8º período) devem contribuir
na formação do graduando ao promover o desenvolvimento de competências e habilidades
correspondentes às interfaces de ensino e/ou pesquisa e/ou extensão.
O PROJETO DE TCC e o TCC devem ter caráter acadêmico-científico-extensionista
decorrente de uma pesquisa experimental, bibliográfica, documental ou qualitativa, e será
apresentado em forma de documento impresso e exposição oral. A elaboração do PROJETO
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DE TCC e do TCC é individual e o documento impresso poderá ser apresentado em formato
de artigo científico ou, opcionalmente, na forma de monografia. Em ambos os casos, a
apresentação oral é pública e obrigatória.
O PROJETO DE TCC é elaborado durante o 7º período letivo do curso, possuindo carga
horária total de 120 horas. No 8º período letivo, o discente desenvolverá seu TCC (aprovado
no período anterior) na atividade curricular denominada “TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO”, que possui carga horária de 120 horas. Portanto, a carga horária total para
elaboração do TCC no Curso de Biomedicina da UFPA é de 240 horas.
O PROJETO DE TCC deverá contemplar: referencial teórico (introdução), justificativa,
objetivos (geral e específicos), metodologia, cronograma de atividades e referências. O aluno
deverá entregar na Coordenação do Curso, em prazo mínimo de 15 dias úteis antes do final
do semestre letivo em curso, uma cópia do projeto que será encaminhada pela coordenação a
um professor do quadro da FBM da mesma linha de pesquisa do projeto apresentado. Para
aprovação do projeto, o estudante deverá receber o conceito mínimo REGULAR. Caso haja
reprovação, o discente deverá ser matriculado novamente na atividade curricular PROJETO
DE TCC no semestre seguinte.
O orientador do PROJETO DE TCC e do TCC deve ser docente da graduação ou da
pós-graduação da UFPA ou de outra IES credenciada pelo MEC, ou pesquisador com
vínculo em instituições de pesquisa, devendo ser, nos dois últimos casos, credenciados pelo
Conselho da FBM. Casos não previstos deverão ser avaliados pelo Conselho da Faculdade.
A alocação de carga horária correspondente à orientação de TCC será conforme as
orientações da Resolução nº 4.074, de 29/10/2010 do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa
e Extensão (CONSEPE), para os orientadores vinculados à UFPA.
Ao final do 8º período letivo, o aluno deverá entregar três (3) exemplares do TCC impressos
no prazo estipulado pela Coordenação do Curso, acompanhado de um memorando do
orientador sugerindo a Banca Examinadora. Em seguida o TCC será submetido à defesa
pública e avaliado pela banca aprovada pelo Conselho da Faculdade de Biomedicina,
considerando-se a indicação do orientador.
A banca examinadora será composta por dois membros titulares docentes ou pesquisadores
credenciados pelo Conselho da Faculdade de Biomedicina e um membro suplente. A mesa
será presidida pelo orientador que não terá direito à avaliação. Excepcionalmente, o
orientador poderá ser substituído no momento da defesa, mediante aprovação pelo Conselho.
O discente estará sujeito à aprovação ou reprovação na avaliação do TCC. No caso de
reprovação, o aluno deverá matricular-se novamente na disciplina correspondente no ano
14
seguinte. Casos especiais deverão ser julgados e resolvidos pelo Conselho da Faculdade de
Biomedicina.
Após a defesa do TCC o discente terá um prazo de 20 dias para entregar a versão final do
TCC, em meio eletrônico, em formato PDF, obedecendo às recomendações e sugestões da
banca, se houverem.
5.3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A Resolução nº 02, de 18/02/2003 estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação e
Câmara de Ensino Superior, ao instituir as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Biomedicina, define em seu Art. 7º que a formação do Biomédico deve
garantir o desenvolvimento de estágios curriculares sob supervisão docente e que a CARGA
HORÁRIA MÍNIMA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO SEJA 20% DA CARGA
HORÁRIA TOTAL DO CURSO, o que, no caso do curso de graduação em Biomedicina da
UFPA, é de 3.834 horas. Para o cálculo da carga horária do Estágio Supervisionado
considerou-se o que segue:
Carga Horária das Atividades Curriculares Obrigatórias:
- Eixo Biologia Humana: 1.152 horas
- Eixo Instrumentação: 447 horas
- Eixo Saúde, Doença e Meio Ambiente: 1035 horas
- Eixo Atividades Complementares: 260 horas (aqui incluídas disciplinas optativas, estágios
com e sem bolsa, participação em congressos, seminários e correlatos, resumos
apresentados, etc.)
- Eixo Vivência Profissional: 240 horas, considerando-se apenas as atividades curriculares
TCC e TCC.
A somatória das atividades acima perfaz um total de 3.134 horas. Portanto, considerando-se
20% desse total, estabeleceu-se uma carga horária de Estágio Supervisionado no PPC de
Biomedicina de 700 horas.
Por fim, considerando-se a carga horária de 700 horas para Estágio Supervisionado, a carga
horária total do curso de Graduação em Biomedicina da UFPA passa a ser de 3.834 horas.
No parágrafo único do citado artigo, estabelece que esse estágio possa ser realizado na IES
e/ou fora dela, em instituição/empresa credenciada, com orientação docente e supervisão
local, devendo, ainda, apresentar programação previamente definida em razão do processo
de formação discente.
15
A Lei nº 11.788, de 25/09/2008, da Presidência da República, que trata da Política Nacional
de Estágio, estabelece no § 1º do Art. 1º que o estágio faz parte do projeto pedagógico do
curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. Ainda no mesmo artigo, em seu
§ 2º, institui que o estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando
para a vida cidadã e para o trabalho.
De acordo com o Art. 4º da Orientação Normativa nº 7, de 30/10/2008 do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão e da Secretaria de Recursos Humanos, que trata da
aceitação de estagiários no âmbito da Administração Pública Federal, direta, autárquica e
fundacional, a realização do estágio (obrigatório ou não-obrigatório), nos órgãos e entidades,
observará dentre outros, os seguintes requisitos: (i) matrícula e frequência regular do
estudante; (ii) celebração de Termo de Compromisso entre o estudante, a parte concedente
do estágio e a instituição de ensino; e (iii) a compatibilidade entre as atividades
desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. Como estabelece o
§1º da citada orientação, o estágio, como ato educativo supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor
da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios bimestrais de atividades e por
menção de aprovação final.
Considerando-se as exigências legais acima apresentadas, fica estabelecido no presente PPC
que as atividades acadêmicas Estágio Supervisionado I (400 horas) e II (300 horas) serão
realizadas no 7º e no 8º semestres do curso.
O objetivo geral dos Estágios Supervisionados é a preparação do discente para o campo
profissional. O curso de Biomedicina da UFPA oferece Estágios Supervisionados nas
seguintes áreas: (i) Análises Clínicas, (ii) Imaginologia, (iii) Biologia Molecular e (iv)
Genética. A Habilitação profissional em uma das áreas acima será concedida pelo Conselho
Regional de Biomedicina, após encaminhamento de comprovação específica fornecida pela
FBM com o necessário atendimento da carga horária mínima de 500 horas para cada
habilitação.
Para alcançar o objetivo proposto, os alunos permanecerão em regime de internato em
laboratórios de análises clínicas da UFPA ou de instituições parceiras, hospitais, clínicas de
diagnóstico por imagem, laboratórios de pesquisa da UFPA ou de instituições parceiras,
cumprindo a carga horária em dois semestres sucessivos, desenvolvendo atividades mínimas
planejadas para os vários setores/bancadas inerentes a cada habilitação. Em cada
setor/bancada, o aluno deverá tomar conhecimento dos procedimentos de biossegurança e
receber treinamento em técnicas específicas.
16
Como avaliação, o discente deverá elaborar um relatório parcial de cada setor/bancada para
cada Estágio Supervisionado, o qual será avaliado por seu preceptor na instituição
concedente do estágio, considerando-se os seguintes quesitos: assiduidade, pontualidade,
atenção às normas de biossegurança, responsabilidade, desempenho técnico e integração
com a equipe profissional. O conceito final do Estágio Supervisionado, será conferido pelo
professor orientador da UFPA. Para ser aprovado, além de uma frequência mínima de 75%,
o discente deverá obter o conceito mínimo REGULAR nas avaliações realizadas.
Durante o Estágio Supervisionado em Análises Clínicas o acadêmico do Curso de
Biomedicina colocará em prática os conhecimentos sobre hematologia, bioquímica,
parasitologia, imunologia, urinálise e microbiologia, adquiridos em diferentes momentos ao
longo do curso.
Objetiva-se, com a conclusão do referido estágio, que o egresso da FBM/UFPA esteja
habilitado a:
a)Realizar exames de Análises Clínicas;
b)Assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos laudos;
c)Assumir chefias técnicas, assessorias e direção destas atividades.
Durante o Estágio Supervisionado em Imaginologia o acadêmico do Curso de Biomedicina
colocará em prática os seus conhecimentos básicos de anatomia humana e conteúdos
relativos ao diagnóstico por imagem, adquiridos diferentes momentos ao longo do curso.
Objetiva-se, com a conclusão do referido estágio, que o egresso da FBM/UFPA esteja
habilitado a:
a)Atuar em Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética; Medicina Nuclear,
Radioterapia, Ultrassonografia e Radiologia Médica, excluída a interpretação de laudos.
b)No que se refere à Tomografia Computadorizada e à Ressonância Magnética:
- Operar equipamentos;
- Desenvolver protocolos de estudo e de examinação;
- Desenvolver novas técnicas;
- Coordenar grupos de colaboradores, administrar e gerenciar conteúdo e contingente dos
setores.
Durante o Estágio Supervisionado em Biologia Molecular o acadêmico do Curso de
Biomedicina colocará em prática diferentes conhecimentos sobre as interações bioquímicas
celulares envolvidas na duplicação do material genético e na síntese proteica, adquiridos
diferentes módulos ao longo do curso.
Objetiva-se, com a conclusão do referido estágio, que o egresso da FBM/UFPA esteja
17
habilitado a:
a)Realizar coleta de materiais específicos;
b)Analisar e interpretar os testes realizados;
c)Emitir e assinar laudos e pareceres técnicos.
Durante o Estágio Supervisionado em Genética o acadêmico do Curso de Biomedicina
colocará em prática os conhecimentos sobre Genética adquiridos em diferentes módulos ao
longo do curso.
Objetiva-se, com a conclusão do referido estágio, que o egresso da FBM/UFPA esteja
habilitado a:
a)Participar de pesquisas em todas as áreas da genética, como coordenador ou membro da
equipe;
b)Realizar exames de Citogenética Humana e Genética Humana Molecular (DNA),
realizando as culturas, preparações citológicas e análises;
c)Assumir a responsabilidade técnica, elaborando e firmando os respectivos laudos e
transmitindo os resultados dos exames laboratoriais a outros profissionais, como consultor,
ou diretamente aos pacientes, como aconselhador genético.
5.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A Resolução CNE/CES nº 2, de 18/02/2003 do Conselho Nacional de Ensino Superior que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Biomedicina,
orienta que, além dos conteúdos curriculares essenciais, o Projeto Pedagógico de Curso deva
contemplar as atividades complementares (AC) previstas no Art. 8º:
“Art. 8º - O projeto pedagógico do curso de graduação em Biomedicina deverá contemplar
atividades complementares e as instituições de ensino superior deverão criar mecanismos de
aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através práticas independentes,
presenciais e/ou à distância, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação científica;
programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins.”
Nesse sentido, o Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina prevê a aquisição de um
conjunto de conhecimentos, experiências, estágios e situações de ensino-aprendizagem
direcionados à formação do discente e que sejam, ao mesmo tempo, relevantes para o
desenvolvimento das competências e habilidades necessárias ao perfil profissional do
18
egresso do curso de graduação em Biomedicina. Tal conteúdo poderá ser adquirido na
própria academia ou em ambiente externo a ela e será creditado como Atividades
Complementares, totalizando 260 horas. São consideradas atividades complementares no
presente PPC:
- Disciplinas optativas;
- Iniciação Científica, Monitoria e Atividades de extensão comprovadas com ou sem
recebimento de bolsa;
- Estágios voluntários comprovados (pesquisa, ensino e/ou extensão);
- Participação em eventos científicos locais, regionais, nacionais ou internacionais;
- Participação em comissão organizadora de eventos científicos na área ou áreas afins;
- Resumos apresentados em congressos locais, regionais, nacionais ou internacionais, como
autor ou coautor;
- Artigos publicados em revistas indexadas como autor ou coautor;
- Artigos publicados em revista não indexada com corpo editorial como autor ou coautor;
- Resumos expandidos (ou completos) apresentados em congresso nacional ou internacional
como autor ou coautor;
- Premiações locais, regionais ou nacionais;
- Participações em palestras, em minicursos e afins.
Casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso.
5.5 POLÍTICA DE PESQUISA
No contexto atual, o desafio da universidade é formar indivíduos capazes de buscar
conhecimentos e de saber utilizá-los, sendo que a prática de fazer os alunos meros
depositários de informações não contribui na formação dos cidadãos e profissionais de que a
sociedade necessita. Para isto, as atividades, curriculares ou não, voltadas para a solução de
problemas e para o conhecimento da realidade, tornam-se importantes instrumentos para a
formação dos estudantes.
De acordo com o Artigo 59 do Regulamento do Ensino de Graduação da UFPA (Resolução
nº 4.399 de 14/05/2013), os projetos pedagógicos de curso deverão estabelecer a extensão e a
pesquisa como princípios metodológicos. De fato, a articulação entre o ensino, a pesquisa e a
extensão é necessária para garantir a qualidade da formação dos alunos de graduação. Neste
sentido, a formação acadêmica do Biomédico poderá ser melhorada por meio da participação
dos alunos em projetos de pesquisa e de extensão, o que contribuirá para a construção do
19
perfil almejado e a socialização do conhecimento gerado.
Dentre as estratégias utilizadas pela UFPA para alcançar a política de pesquisa e extensão,
encontra-se o investimento na formação e qualificação dos docentes em nível de Doutorado
e Pós-Doutorado no Brasil e no exterior, bem como o incentivo à pesquisa e extensão por
meio de editais, tais como o PROINT, PROEX e PIBIC. Além disto, os professores
recém-contratados e/ou recém-doutores podem participar do edital do PARD.
Nessa perspectiva, torna-se importante a inserção precoce do aluno de graduação em
projetos de pesquisa, tornando um instrumento valioso para aprimorar qualidades desejadas
em um profissional de nível superior, bem como para estimular e iniciar a formação daqueles
mais vocacionados para a pesquisa. De fato, para desenvolver um projeto de pesquisa é
necessário que o aluno seja estimulado a buscar o conhecimento existente na área, formular
o problema e o modo de enfrentá-lo, coletar e analisar dados, e tirar conclusões.
Desse modo, o Curso de Biomedicina proporciona ao discente atividades investigativas, para
que este possa, através da vivência nas mesmas, alcançar as competências necessárias ao
exercício profissional. Atualmente o curso de Biomedicina da UFPA possui um corpo
docente constituído por mais de 70 professores doutores, sendo quatro com Pós-Doutorado,
que participam ativamente de atividades de pesquisa. A maioria dos docentes faz parte de
pelo menos um grupo de pesquisa do CNPq, seja da UFPA ou de instituições parceiras,
sendo alguns deles Bolsistas de Produtividade do CNPq. Desta forma, os alunos da
Biomedicina têm oportunidade de participar em projetos de pesquisa em diferentes áreas de
interesse para sua formação acadêmica, como virologia, imunologia, parasitologia, genética,
farmacologia, microbiologia e biologia celular, seja durante a iniciação científica, os estágios
curriculares, estágios voluntários ou desenvolvimento do TCC. A participação de alunos no
treinamento de iniciação científica é incentivada pela UFPA que oferece anualmente bolsas
do CNPq, FAPESPA e da própria instituição aos docentes com experiência compatível com
a função de orientador e formador de recursos humanos. Além disto, os alunos da
Biomedicina têm oportunidade de realizar treinamento no Laboratório de Análises Clínicas
do ICB (LAC-ICB), recentemente reformado e ampliado.
Destaca-se, ainda, que grande parte dos docentes têm linhas de pesquisas próprias ou em
parcerias com outras instituições, como o Instituto Evandro Chagas, Secretaria Estadual e
Municipal de Saúde, HEMOPA, além dos Laboratórios de Análises Clínica e Diagnóstico da
Rede Privada. Através dos editais de Iniciação Científica da Pró-Reitoria de Pesquisa muitos
alunos do curso de Biomedicina têm a oportunidade de participar de projetos de pesquisa.
A Iniciação Científica é um instrumento que permite introduzir os alunos de graduação na
pesquisa científica, sendo um instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de
20
um projeto que contribua na formação profissional do aluno. Tem a finalidade de despertar
vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação
universitária, mediante participação em projeto de pesquisa, orientados por pesquisador
qualificado.
No entanto, as atividades de pesquisa também ocorrem através do envolvimento dos alunos
nas disciplinas de PROJETO DE TCC e TCC. Na disciplina PROJETO DE TCC o aluno
elabora um projeto de pesquisa científica, ensino e/ou extensão sob a orientação de um
docente credenciado que deverá ser desenvolvido na disciplina TCC ao longo do último
período letivo, culminando com a apresentação dos dados na forma de monografia ou de
artigo.
Outra forma de participação é através das atividades curriculares intituladas “Práticas
Laboratoriais”, em número de três com carga horária de 34 horas cada, perfazendo um total
de 102 horas, onde os alunos são estimulados à iniciação científica ao entrarem em contato
com as diferentes atividades de pesquisa realizadas em um dos 20 laboratórios que fazem
parte do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA.
As políticas voltadas para as atividades de pesquisa buscam, ainda, incentivar e apoiar a
formação de grupos de pesquisa e de linhas de pesquisa que possam priorizar as
potencialidades e demandas da região amazônica; estimular a produção, publicação das
pesquisas e a participação de alunos e docentes em eventos tanto da área específica do
conhecimento, quanto na área de educação; incentivar e apoiar as apresentações de trabalhos
em eventos, tais como: seminários, “workshop”, jornadas acadêmicas, debates, congressos e
outros eventos relacionados à pesquisa.
5.6 POLÍTICA DE EXTENSÃO
O Plano Nacional de Extensão Universitária do Ministério da Educação define a extensão
como a prática acadêmica que interliga a Universidade nas suas atividades de ensino e de
pesquisa, com as necessidades da comunidade acadêmica (contribuindo para a formação
inicial dos alunos de graduação através de conteúdos ministrados em sala de aula), e com as
demandas da sociedade civil (possibilitando o exercício da responsabilidade social das
instituições de ensino).
Em consonância com as novas diretrizes do ensino superior, a UFPA apresenta em seu Plano
de Desenvolvimento Institucional 2011-2015 (Resolução nº 604, de 21/11/2002), a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como a orientação de que, no
21
mínimo 10% da carga horária total de seus cursos, sejam cumpridos em ações extensionistas,
com base no Plano Nacional de Extensão, no Plano Nacional de Educação, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20/12/1996) e no Regulamento da
Graduação da UFPA (Resolução nº 4.399, de 14/05/2013 do CONSEPE).
Considerando esta nova recomendação do ensino superior, os cursos de graduação, com
apoio das pró-reitorias de ensino de graduação e extensão, devem elaborar ações que
estimulem, cada vez mais, o engajamento dos profissionais, particularmente da área da
saúde, em ações efetivas junto à sociedade, seja para se situar historicamente, para se
identificar culturalmente ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia
terão de enfrentar.
Nesse contexto, a universidade não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e
acabado, que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa
dessa sociedade, a instituição deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos
grupos sociais com os quais interage, quer através das questões que surgem de suas
atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão.
A partir dessas premissas é que se considera a atividade de extensão um instrumento
incomparável de mudança nas próprias instituições onde se desenvolve e nas sociedades
onde essas instituições estiverem inseridas. Nesse enfoque, a extensão universitária constitui
um processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade,
indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a
sociedade.
Desse modo, o Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina busca integrar a pesquisa, o
ensino e a extensão através de programas e projetos próprios elaborados pelos docentes em
atendimento aos editais da UFPA (PROINT/PROEG, PIBEX/PROEX e PIBIC/PROPESP),
bem como em ações distribuídas ao longo do curso, nas diferentes disciplinas e módulos. Em
cada módulo/disciplina, serão desenvolvidas ações integradas, através de atividades
sugeridas pela equipe de docentes e/ou de ações propostas pelos discentes.
O Curso de Biomedicina tem uma carga horária total de 3.834 horas divididas em oito
períodos letivos, sendo que 380 horas (10%) são reservadas para a atuação dos alunos em
ações extensionistas. As ações podem ocorrer em um único momento, através de
“workshop”, oficinas ou eventos, ou de modo mais particularizado envolvendo algumas
unidades. De um modo geral estas ações ocorrem ao final de cada unidade ou módulo.
Outras ações do curso também contribuem para o desenvolvimento de ações integradas entre
ensino, pesquisa e extensão, como as desenvolvidas no Eixo Temático Saúde, Doenças e
Meio Ambiente, que incluem os Módulos Agentes Infecciosos e Processos Patológicos,
22
Análises Clínicas e Diagnósticos I, Análises Clínicas e Diagnósticos II, Epidemiologia,
Saúde Pública e ambiental, com participação dos docentes e discentes em temas relacionados
com a educação e promoção da saúde, e tendo como público alvo alunos de diferentes cursos
de graduação e visitantes da UFPA, além da comunidade e escolas da rede pública.
5.7 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL
O Art. 112 do Regulamento de Graduação da UFPA (Resolução nº 4.399 de 14/05/2013)
determina que os conselhos das subunidades acadêmicas deverão prover iniciativas que
contemplem o princípio da inclusão social nas propostas curriculares de seus cursos de
graduação, garantindo ações voltadas para a educação especial. Nesse sentido, estabelece em
seu §1º que caberá à administração superior prover às unidades acadêmicas de recursos
orçamentários e financeiros que garantam condições favoráveis indispensáveis à realização
das orientações inclusivas, a partir de demanda informada a cada período letivo. No §2º do
mesmo artigo, considera que a inclusão mencionada no caput do citado artigo refere-se a
responsabilidades concernentes ao atendimento de discentes com necessidades educativas
especiais, tais como: recursos didático-pedagógicos; acesso às dependências das unidades e
subunidades acadêmicas; pessoal docente e técnico capacitado, além de oferta de cursos que
possam contribuir para o aperfeiçoamento das ações didático-pedagógicas.
Assim, para garantir o acesso e a permanencia dos discentes com necessidades educativas
especiais no curso de Biomedicina, com atendimento especializado e produção de material
pedagógico adequado, torna-se necessária à promoção por parte da PROEG, através do
Núcleo de Inclusão Social (NIS), de cursos de capacitação para os professores da FBM.
No presente PPC fica definida a inclusão da disciplina optativa LIBRAS visando capacitar
os discentes para o atendimento adequado as pessoas com deficiência auditiva.
Adicionalmente, visando à inclusão de pessoas com mobilidade reduzida é preciso que o
ICB providencie a construção de rampas de acesso aos prédios e de elevador para
possibilitar o acesso até o 2º e 3º andares, onde se encontram as salas de aula e os
laboratórios de pesquisa.
Visando garantir a permanência na universidade dos estudantes oriundos de estratos sociais
desprivilegiados, a FBM poderá contar com um conjunto de programas já criados pela
UFPA/Pró-Reitoria de Extensão.
6 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE
23
O Art.6º do Regulamento da Graduação da Universidade Federal do Pará (Resolução nº
4.039 de 14/05/2013)determina que os cursos de graduação da UFPA deverão adotar o
planejamento e a avaliação como procedimentos necessários e permanentes da organização
curricular e do processo ensino-aprendizagem, uma vez que o planejamento e a avaliação são
considerados como procedimentos necessários e permanentes da organização curricular do
curso. De fato, a avaliação de ensino e a avaliação do projeto pedagógico estão mutuamente
relacionadas. A primeira trará, de certa forma, subsídios à execução da segunda, o que
poderá permitir a revisão do PPC.
A avaliação no âmbito da Universidade Federal do Pará é particularmente assumida como
um processo de autocrítica da dinâmica interna do seu funcionamento e das relações que
mantém com a sociedade. Baseia-se: no seu Estatuto, que apregoa ser a “excelência
acadêmica” (Art. 2o, inciso VII) uma de suas finalidades; no Regimento Geral (Resolução nº
616, de 14/12/2006), quando estabelece como parte das competências dos órgãos colegiados
a elaboração, avaliação e atualização dos projetos pedagógicos dos cursos (Cap. IV, Art.
69o, inciso I); no Regulamento do Ensino de Graduação (Resolução no 4.399, de
14/05/2013), que aponta o planejamento e a avaliação como procedimentos “necessários e
permanentes da organização curricular e do processo de ensino-aprendizagem”(Art. 6o).
Avaliação será caracterizada, enquanto atividade construtiva, reflexiva e global, integrada às
propostas acadêmicas e aos critérios de excelência e relevância social.
Desse modo e, seguindo o calendário acadêmico, no início de cada semestre será realizado a
Semana de Planejamento, com a presença da Direção da Faculdade, Coordenadores dos
Módulos e professores, com finalidade de estabelecer o planejamento, acompanhamento e
avaliação do Curso, conforme recomenda o Capítulo X do Regimento da Graduação. Este
momento torna-se importante para a troca de experiências, atualização metodológica, ajustes
do cronograma de aulas e planejamento de ações em conjunto.
A Faculdade de Biomedicina deverá operacionalizar essa avaliação por meio do Núcleo
Docente Estruturante, responsável, dentre outras atribuições, pelo planejamento,
acompanhamento, avaliação e elaboração de relatórios sobre o projeto pedagógico do Curso.
Esse processo deverá levar em conta a avaliação do corpo discente sobre o Curso, a
avaliação do corpo docente, da estrutura curricular, dos recursos, do acervo bibliográfico
entre outros. Como já referido, a avaliação de ensino e a avaliação do projeto pedagógico
estão mutuamente relacionadas. A primeira trará, de certa forma, subsídios à execução da
segunda, o que poderá permitir a revisão do PPC.
7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
24
7.1 CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO
A avaliação diagnóstica será utilizada somente em alguns módulos interdisciplinares. Isso se
fará necessário quando da diversidade de saberes, objetivando-se verificar o conhecimento
prévio dos alunos para se verificar o apoderamento dos pré-requisitos necessários de
conhecimento ou habilidades imprescindíveis para a condução do referido módulo.
Em geral, a avaliação terá o caráter formativo sendo aplicada no decorrer de todo o período
letivo, envolvendo discussão de textos, apresentação de seminários e avaliativas formais.
Contudo, essa avaliação formativa será acompanhada de avaliação somativa, possibilitando a
classificação dos alunos segundo os conceitos previstos no Regimento Geral da UFPA e no
Regulamento de Graduação.
7.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação do processo educativo considerará a pluralidade, com o respeito às diferenças,
com a construção coletiva e criativa, além do desempenho dos alunos em situações de
trabalho compartilhado e de trabalho individual; com igual avaliação entre as diversas
formas de realização de trabalhos de grupo e do esforço intelectual com investimento pessoal
na elevação dos patamares de conhecimento teórico-prático relevante para o exercício da
cidadania.
Em sua dimensão institucional, a avaliação dos estudantes atenderá aos dispositivos do
Regimento Geral da UFPA, de 18/07/1978
e abrangerá instrumentos e procedimentos diversificados, sob a responsabilidade do
professor.
A avaliação do desempenho dos alunos nas disciplinas será aferida em consonância com o
Capítulo IV, Art. 178 ao Art. 180, do Regimento Geral da UFPA, de 18/07/1978, e Artigos
94 a 104 do Regulamento do Ensino de Graduação (Resolução nº 4.399, de 14/05/2013) no
âmbito da UFPA. Para fins de avaliação qualitativa e quantitativa dos conhecimentos serão
realizadas três avaliações das quais será obtido o conceito geral onde serão atribuídos aos
alunos da graduação os seguintes conceitos, equivalentes às notas:
EXC – Excelente (9,0 - 10,0)
BOM – Bom (7,0 - 8,9)
REG – Regular (5,0 - 6,9)
INS – Insuficiente (0,0 - 4,9)
Compete ao professor elaborar os instrumentos de avaliação, compreendendo as mais
25
diversas formas de exercício acadêmico: atividades realizadas em sala de aula, pesquisa
bibliográfica e/ou de campo, visitas e/ou excursões monitoradas, atividades de pesquisa e
extensão propostas no plano de ensino elaborado pelo docente e aprovado no Conselho da
Faculdade de Biomedicina, entre outras.
Em todos os casos, é importante que os alunos conheçam que aspectos cognitivos, políticos e
sociais que estão sendo avaliadas, participem da sua definição quando a relação educativa
estiver assentada na coresponsabilidade, para que possam fazer a avaliação trabalhar ao seu
favor.
7.3 AVALIAÇÃO DO ENSINO
A avaliação dos professores será feita pelos estudantes uma vez por semestre, antes do
encerramento das atividades acadêmicas, por meio de formulário eletrônico disponibilizado
no site da UFPA pela PROEG.
A avaliação dos docentes será de caráter multidimensional: abrange tanto a sua atuação na
sala de aula como o seu envolvimento com as atividades de gestão do currículo e seu
aperfeiçoamento. Refere-se, portanto, tanto à percepção dos estudantes sobre o seu trabalho
quanto à percepção de seus pares de trabalho com os quais partilham inúmeras outras tarefas
relacionadas ao ensino de graduação. Sua grande finalidade é contribuir para a melhoria da
qualidade do ensino de graduação, por intermédio da investigação contínua da prática
educativa e da intervenção sobre ela.
A avaliação dos docentes no que se refere ao seu ofício de ensinar considerará os seguintes
aspectos: assiduidade, pontualidade, relações humanas, cumprimento do programa aprovado
no Conselho da Faculdade e comprometimento com a aprendizagem dos alunos, recursos e
materiais didáticos utilizados, metodologia de trabalho, instrumentos/critérios de avaliação, e
demais aspectos considerados relevantes para fazer aproximações com o trabalho
desenvolvido pelo professor a partir de indicadores de qualidade a serem coletivamente
construídos pela comunidade da Faculdade de Biomedicina.
A avaliação docente deverá oportunizar aos professores, o diálogo com as percepções dos
estudantes sobre o sentido da sua ação pedagógica, valendo-se das mediações necessárias
para que as análises favoreçam uma compreensão relevante do trabalho dos professores e
contribuam para o aprimoramento da prática educativa.
Ações cooperativas como a participação dos professores em agendas/tarefas de cunho
coletivo, em reuniões de avaliação e planejamento, e outras atividades congêneres serão
26
levadas em consideração na avaliação, assim como os registros de frequência às atividades
de viabilização do PPC, portarias de participação em comissões, entre outros materiais de
análise, como a autoavaliação e a avaliação entre pares. Estas atividades contribuirão para o
acompanhamento processual e formativo do corpo docente.
7.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Considerando variáveis relacionadas à aplicabilidade do Projeto Pedagógico, que incluem
um conjunto de exigências para a regulamentação dos cursos, como infraestrutura, corpo
social (docentes e funcionários técnico-administrativos), corpo discente e realidade
socioeconômica, torna-se necessário implementar e consolidar um programa de avaliação
que abranja todas as dimensões do curso. A avaliação do Projeto Pedagógico deverá ser
realizada sob uma perspectiva integrada capaz de identificar potencialidades, fragilidades e
possibilidades de redirecionamentos em relação aos diferentes aspectos da
Universidade/Instituto/Curso de Biomedicina.
A Faculdade de Biomedicina deverá operacionalizar o Programa de Avaliação do Curso de
Biomedicina por meio do Núcleo Docente Estruturante, responsável, dentre outras
atribuições, pelo planejamento, acompanhamento, avaliação e elaboração de relatórios sobre
o projeto pedagógico do Curso. Assim a avaliação constará de: fase documental (de
confecção, validação e revisão do projeto pedagógico), fase de sensibilização (de
manutenção e desenvolvimento da avaliação com a comunidade interna), fase de
instrumentos (de aplicação, de coleta de dados sobre as dimensões do curso), e fase externa
(laboratórios e instituições empregadoras, egressos e Conselho Regional de
Biomedicina-Seção 4, e outros).
Os instrumentos, a regularidade, o calendário e a metodologia da avaliação serão propostas
pela Comissão Interna de Avaliação e definidas pelo Colegiado da Faculdade, e abrangerão:
- Avaliação do corpo discente sobre o Curso. Terá por objetivo analisar e avaliar o grau de
satisfação do aluno em relação ao Curso e considerar a estrutura curricular, a utilização dos
espaços educativos (laboratórios, bibliotecas, salas de aula, espaços de convivência) e
recursos, além do atendimento de funcionários, relacionamento com os professores, direção
e corpo técnico-administrativo. A obtenção das informações oriundas dos alunos será feita
por questionários aplicados e por reuniões programadas pela direção da Faculdade com as
turmas;
- Avaliação do corpo docente. Terá por objetivo diagnosticar a qualidade da ação docente, a
27
fim de subsidiar a reflexão sobre o desempenho docente a respeito dos procedimentos de
ensino e avaliação adotados, os objetivos, os conteúdos e a carga horária da atividade
curricular recém-ministrada, pelos alunos. A direção da Faculdade procederá uma reunião
semestral com as turmas para coletar informações junto aos alunos a respeito do
funcionamento do Curso, a regularidade das aulas, a infraestrutura, a gestão e o atendimento;
recursos e condições objetivas do Curso.
- Avaliação do corpo técnico-administrativo. Será feita pelos servidores
técnico-administrativos, de modo que possam emitir reflexões sobre a atuação dos docentes
e dos discentes; a comunicação com a direção da Faculdade, além da avaliação da estrutura
física e de seu desempenho para o bom andamento do Curso;
- Avaliação interna do Curso. Análise dos índices de evasão, da incorporação dos egressos
em campos profissionais e em programas de pós-graduação; os convênios estabelecidos com
Laboratórios particulares e públicos, a produção científica dos alunos, os projetos integrados
de ensino, pesquisa e extensão; o uso dos recursos; os estágios remunerados obtidos em
empresas/instituições/organizações; a estrutura curricular; a atualização do acervo da
biblioteca.
8 INFRAESTRUTURA
28
8.1 DOCENTES
Nome TitulaçãoMáxima Área de Concentração Regime de
Trabalho
ADRIANA COSTA GUIMARÃES Doutor GENÉTICA DedicaçãoExclusiva
ADRIANA RIBEIRO CARNEIRO Doutor GENÉTICA DedicaçãoExclusiva
ADRIANO PENHA FURTADO Doutor PARASITOLOGIA DedicaçãoExclusiva
ANDERSON MANOELHERCULANO DA SILVA Doutor NEUROCIÊNCIA E BIOLOGIA
CELULARDedicaçãoExclusiva
ANDRÉ SALIM KHAYAT Doutor GENÉTICA E BIOLOGIAMOLECULAR
DedicaçãoExclusiva
ANDREA KELY CAMPOSRIBEIRO DOS SANTOS Doutor GENÉTICA Dedicação
ExclusivaANTONIA BENEDITARODRIGUES VIEIRA Doutor MICROBIOLOGIA E
IMUNOLOGIADedicaçãoExclusiva
ANTONIO CARLOS ROSARIOVALLINOTO Doutor
BIOLOGIA DE AGENTESINFECCIOSOS EPARASITÁRIOS
DedicaçãoExclusiva
ANTONIO HERNANDEZGUTIERREZ Doutor FITOPATOLOGIA Dedicação
Exclusiva
ARNO ROLF HAMEL Doutor GENETICA E BIOLOGIAMOLECULAR
DedicaçãoExclusiva
BARBARELLA DE MATOSMACCHI Doutor
BIOLOGIA CELULAR,BIOQUIMICA EHEMATOLOGIA
DedicaçãoExclusiva
CARLOMAGNO PACHECOBAHIA Doutor ANATOMIA E FISIOLOGIA
DO SISTEMA NERVOSODedicaçãoExclusiva
CHUBERT BERNARDO CASTRODE SENA Doutor BIOLOGIA MOLECULAR Dedicação
ExclusivaCLAUDIA REGINA BATISTA DE
SOUZA Doutor BIOLOGIA MOLECULAR DedicaçãoExclusiva
CLAUDIO GUEDES SALGADO Doutor IMUNOLOGIA DedicaçãoExclusiva
CRISTOVAM WANDERLEYPICANÇO DINIZ Doutor BIOFISICA Dedicação
ExclusivaDÉLIA CRISTINA FIGUEIRA
AGUIAR Doutor IMUNOLOGIA E GENÉTICA DedicaçãoExclusiva
EDILENE OLIVEIRA DA SILVA Doutor BIOFISICA DedicaçãoExclusiva
EDMAR TAVARES DA COSTA Doutor FARMACOLOGIA DedicaçãoExclusiva
EDUARDO JOSE MELO DOSSANTOS Doutor GENETICA Dedicação
ExclusivaENIO MAURICIO NERY DOS
SANTOS Doutor MORFOLOGIA DedicaçãoExclusiva
EVONNILDO COSTAGONÇALVES Doutor BIOQUIMICA Dedicação
Exclusiva
FATIMA CONTI Doutor GENETICA DedicaçãoExclusiva
FERNANDO ALLAN DE FARIASROCHA Doutor FISIOLOGIA Dedicação
Exclusiva
FRANCISCO ACÁCIO ALVES Doutor IMUNOLOGIA DedicaçãoExclusiva
GILMARA DE NAZARETHTAVARES BASTOS Doutor FARMACOLOGIA Dedicação
Exclusiva
GIVAGO DA SILVA SOUZA Doutor FISIOLOGIA DedicaçãoExclusiva
29
Nome TitulaçãoMáxima Área de Concentração Regime de
Trabalho
GREICE DE LEMOS CARDOSO Doutor GENETICA DedicaçãoExclusiva
ISABEL ROSA CABRAL Doutor GENETICA HUMANA DedicaçãoExclusiva
IZAURA MARIA VIEIRACAYRES VALLINOTO Doutor GENETICA HUMANA E
ANTROPOLOGIA BIOLOGICADedicaçãoExclusiva
JEANNIE NASCIMENTOSANTOS Doutor HELMINTOLOGIA E
PARASITOLOGIADedicaçãoExclusiva
JOAO FARIAS GUERREIRO Doutor GENETICA DedicaçãoExclusiva
JOSE ALEXANDRE RODRIGUESDE LEMOS Doutor GENETICA HUMANA E
BIOLOGIA MOLECULARDedicaçãoExclusiva
JOSE LUIZ MARTINS DONASCIMENTO Doutor BIOQUIMICA E
FARMACOLOGIADedicaçãoExclusiva
JOSE RICARDO DOS SANTOSVIEIRA Doutor BIOQUIMICA Dedicação
Exclusiva
JULIO CESAR PIECZARKA Doutor GENETICA DedicaçãoExclusiva
KAREN RENATA MATOSOLIVEIRA Doutor BIOLOGIA CELULAR Dedicação
ExclusivaKARLA TEREZA SILVA
RIBEIRO Doutor MICROBIOLOGIA EEPIDEMIOLOGIA
DedicaçãoExclusiva
LACY CARDOSO DE BRITOJUNIOR Doutor IMUNOLOGIA Dedicação
Exclusiva
LEONARDO DOS SANTOS SENA Doutor GENETICA DedicaçãoExclusiva
LUIZ CARLOS SANTANA DASILVA Doutor GENÉTICA Dedicação
ExclusivaLUIZ FERNANDO ALMEIDA
MACHADO Doutor MICROBIOLOGIA DedicaçãoExclusiva
MANOEL DA SILVA FILHO Doutor NEUROCIENCIA E BIOLOGIAMOLECULAR
DedicaçãoExclusiva
MARCELO DE OLIVEIRA BAHIA Doutor GENÉTICA DedicaçãoExclusiva
MARGARIDA MARIA CELEIRADE LIMA Doutor GENETICA Dedicação
ExclusivaMARIA DE FATIMA DA SILVA
PINHEIRO Doutor MICROBIOLOGIA DedicaçãoExclusiva
MARIA ELENA CRESPO POLEZ Doutor NEUROCIENCIA DedicaçãoExclusiva
MARIA PAULA CRUZSCHNEIDER Doutor GENETICA ANIMAL Dedicação
ExclusivaMARISTELA GOMES DA
CUNHA Doutor IMUNOLOGIA DedicaçãoExclusiva
MARLUISA DE OLIVEIRAGUIMARAES ISHAK Doutor MICROBIOLOGIA Dedicação
ExclusivaMIHOKO YAMAMOTO
TSUTSUMI Doutor FARMACIA DedicaçãoExclusiva
MOISES BATISTA DA SILVA Doutor IMUNOLOGIA CELULAR DedicaçãoExclusiva
MOYSES DOS SANTOSMIRANDA Doutor BIOTECNOLOGIA
REPRODUTIVADedicaçãoExclusiva
NAZÁRIO DE SOUZA MESSIASJUNIOR Doutor BIOQUÍMICA Dedicação
ExclusivaNEY PEREIRA CARNEIRO DOS
SANTOS Doutor GENETICA HUMANA EMEDICA
DedicaçãoExclusiva
NILSON PRAIA ANSELMO Doutor GENÉTICA DedicaçãoExclusiva
OTAVIO MITIO OHASHI Doutor MEDICINA VETERINARIA Dedicação
30
Nome TitulaçãoMáxima Área de Concentração Regime de
TrabalhoExclusiva
RAQUEL CARVALHOMONTENEGRO Doutor FARMACOLOGIA Dedicação
ExclusivaRENATA COELHO RODRIGUES
NORONHA Doutor GENETICA DedicaçãoExclusiva
RICARDO ISHAK Doutor MICROBIOLOGIA DedicaçãoExclusiva
RITA DE CASSIA MOUSINHORIBEIRO Doutor GENETICA MOLECULAR E
HEMATOLOGIADedicaçãoExclusiva
ROMMEL MARIO RODRIGUEZBURBANO Doutor GENETICA HUMANA Dedicação
ExclusivaROMMEL THIAGO JUCÁ
RAMOS Doutor BIOINFORMÁTICA DedicaçãoExclusiva
ROSIMAR NERIS MARTINS Doutor MICROBIOLOGIA DedicaçãoExclusiva
ROSSINEIDE MARTINS DAROCHA Doutor MORFOLOGIA Dedicação
ExclusivaSÉRGIO MARCELO RODRIGUEZ
MÁLAGA Doutor PARASITOLOGIA DedicaçãoExclusiva
SHEYLA MARA DE ALMEIDARIBEIRO Doutor MICROBIOLOGIA Dedicação
ExclusivaSIDNEY EMANUEL BATISTA
DOS SANTOS Doutor GENETICA DedicaçãoExclusiva
SOLANGE DO PERPETUOSOCORRO EVANGELISTA
COSTADoutor MICROBIOLOGIA Dedicação
Exclusiva
VALERIA RODRIGUES DEOLIVEIRA Doutor
MICROBIOLOGIA,IMUNOLOGIA E ENSINO DE
BIOLOGIA
DedicaçãoExclusiva
VANESSA JOIA DE MELLO Doutor FARMACOLOGIA DedicaçãoExclusiva
VANIA NAKAUTH AZEVEDO Doutor MICROBIOLOGIA DedicaçãoExclusiva
VERONICA REGINA LOBATODE OLIVEIRA BAHIA Doutor MORFOLOGIA Dedicação
Exclusiva
WALACE GOMES LEAL Doutor NEUROCIÊNCIA E BIOLOGIACELULAR
DedicaçãoExclusiva
8.2 TÉCNICOS
Maria Amélia de Figueiredo Araújo
31
8.3 INSTALAÇÕES
Descrição Tipo deInstalação
Capacidade
deAluno
s
Utilização Quantidade
Laboratório multidisciplinar para aulas teórica eprática. Sala 40 Aula 7
Sala de aula teórica (Pavilhão de Aulas Teóricas). Sala 40 Aula 6Sala de aula teórica (Prédio de Ensino Prof.
Manoel Ayres). Sala 35 Aula 9
Sala de aula teórica (Pavilhão Anatomia). Sala 40 Aula 4
Sala da Direção da Faculdade. Sala 0 Administrativa 1
Espaço físico comum para a Faculdade deBiomedicina e de Biologia contendo banheiro,
sala de reuniões e secretarias.Sala 0 Administr
ativa 1
Laboratório de Análises Clínicas (LAC) no qualsão desenvolvidas atividades de ensino, extensão
e de pesquisa relacionadas à área das AnálisesClínicas. No LAC é feito o atendimento para o
público externo (SUS e a comunidade do RiachoDoce).
Laboratório 40 Aula 1
Laboratório de aula prática (Prédio de EnsinoProf. Manoel Ayres). Laboratório 20 Aula 5
Sala de aula teórica (Pavilhão de Anatomia). Laboratório 40 Aula 4Laboratório de Informática (Labinfo). O Labinfo
é dividido em dois espaços: um voltado paraconsultas e pesquisas na internet e outro
específico para aulas.
Laboratório 20 Aula 1
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8.4 RECURSOS MATERIAIS
Instalação Equipamento Disponibilidade
Quantidade Complemento
Espaço físico comum paraa Faculdade de
Biomedicina e de Biologiacontendo banheiro, sala de
reuniões e secretarias.
computador Cedido 2
Computadores para atenderàs atividades
administrativas dafaculdade de Biomedicina.
mesa Cedido 2Mesas da secretária e da
estagiária da faculdade deBiomedicina.
mesa Cedido 1 Mesa de reuniões.
Sala da Direção daFaculdade.
computador Cedido 1Computador para atender
às atividades da direção dafaculdade de Biomedicina.
mesa Cedido 1 Mesa para da direção dafaculdade.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto nº 88.439, de 28 de junho de 1983. Dispõe sobre o regulamento do
exercício da profissão de Biomédico.
BRASIL. Lei Federal nº 6.684, de 03/09/1979, regulamenta as profissões de Biólogo e
Biomédico. Presidência da República, Casa Civil, Brasília, DF, 03 set. 1979.
BRASIL. Lei Federal nº 7.017, de 30/08/1982, dispõe sobre o desmembramento dos
Conselhos Federal e Regionais de Biomedicina e de Biologia. Presidência da República,
Congresso Nacional, DF, 30 ago. 1982.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25/09/2008, dispõe sobre o estágio de estudantes. Presidência da
República, Casa Civil, Brasília, DF, 25 set. 2008.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20/12/1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Presidência da República, Casa Civil, Brasília, DF, 20 dez. 1996.
BRASIL. MEC. 2000. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC.
BRASIL. MEC. 2000. Plano Nacional de Extensão Universitária: MEC.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE nº104 de
2002. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Biomedicina. Relator:
33
Éfrem de Aguiar Maranhão. 13 mar. 2002. Conselho Nacional de Educação/ Câmara de
Educação Superior, Brasília.
BRASIL. Orientação Normativa nº 07, de 30/01/2008, estabelece orientação sobre a
aceitação de estagiários no âmbito da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e
Fundacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Ministério Planejamento,
Orçamento e Gestão, Brasília, DF, 30 out. 2008, sessão 1, p. 129.
BRASIL. Projeto de lei Política Nacional de Educação. Aprova o Plano Nacional de
Educação para o decênio 2011-2020, e dá outras providências.
BRASIL. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. 2000. Regimento Geral da UFPA:
UFPA.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Graduação em Biomedicina. Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de fevereiro de
2003.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Relacionar as seguintes categorias profissionais de
saúde de nível superior para fins de atuação do Conselho Resolução nº 287, de 08 de outubro
de 1998.
CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA. Homologa o Parecer nº 008/03-CEG,
que aprova o Projeto Pedagógico e define o Currículo do Curso de Graduação em
Biomedicina. Resolução Nº 3.026, de 31 de março de 2003.
CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. Dispõe sobre os
Planos Acadêmicos, Regimes e Horário de Trabalho dos Docentes da Universidade Federal
do Pará. Resolução nº 4.074, de 29 de novembro de 2010.
CONSELHO UNIVERSITÁRIO. Aprova o novo Regimento Geral da Universidade Federal
do Pará. Resolução nº 616, de 14 de dezembro de 2006.
CONSELHO UNIVERSITÁRIO. Aprova o Plano de Desenvolvimento da Universidade
Federal do Pará 2001-2010. Resolução nº 604, de 21 de novembro de 2002.
34
FERNANDES JD, FERREIRA SLA, OLIVA R, SANTOS S. Diretrizes estratégicas para a
implantação de uma nova proposta pedagógica na Escola de Enfermagem da Universidade
da Federal da Bahia. Rev. Enfermagem 2003; 56(54): 392-395
MORIN, E. Os sete saberes necessários para a educação do futuro. 5aed. São Paulo:
Cortez/UNESCO, 2001, 118p.
PLANO DE DESENVLVIMENTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. 2001 A
2010. Disponível em: http://www.ufpa.br/plano/arquivos/Plano11.PDF.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. 2011 A
2015. Disponível em: http://www.portal.ufpa.br/docs/pdi_aprovado_final.pdf
Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura/Secretaria de
Educação Superior. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior,
2010. 99 p.
35