projeto pedagÓgico do curso...
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Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA
FANESE
Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO ADMINISTRAÇÃO
Aracaju - Sergipe 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 6
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 8
1.1 Caracterização da instituição ................................................................................................................... 8
1.1.1 Nome da Instituição .......................................................................................................................... 8
1.1.2 Base legal da IES ................................................................................................................................ 8
1.1.3 Visão ................................................................................................................................................... 9
1.1.4 Missão ................................................................................................................................................ 9
1.1.5 Valores ............................................................................................................................................... 9
1.1.5 Finalidade ........................................................................................................................................... 9
1.1.6 Breve Historio da IES ......................................................................................................................... 9
1.1.7 Objetivos .......................................................................................................................................... 10
1.1.7.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 10
1.1.7.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 10
1.1.8 Estrutura Organizacional da IES ...................................................................................................... 11
1.1.9 Políticas de Ensino, Extensão e Pesquisa.............................................................................. 11
1.2 Contexto educacional ......................................................................................................................... 14
1.3 Políticas Institucionais no âmbito do curso ....................................................................................... 16
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................................................................... 18
2.1 Dados de identificação do curso ........................................................................................................ 18
2.1.1 Nome do Curso ................................................................................................................... 18
2.1.2 Modalidade ........................................................................................................................ 18
2.1.3 Endereço de Funcionamento ............................................................................................... 18
2.1.4 Atos Legais de Autorização ................................................................................................. 19
2.1.5 Turnos de Funcionamento .................................................................................................. 19
2.1.6 Titulação Conferida aos Egressos ......................................................................................... 19
2.1.7 Regime de Matrícula ........................................................................................................... 19
2.1.8 Formas de Ingresso no Curso ............................................................................................... 19
2.1.9 Tempo de Integralização ..................................................................................................... 20
2.1.10 Carga Horária Total do curso ............................................................................................. 20
2.1.11 Número de Vagas Oferecidas ............................................................................................ 20
2.2 Objetivos ............................................................................................................................................. 20
2.3 Perfil profissional do egresso ............................................................................................................. 21
2.3.1 Quadro Demonstrativo: Perfil do Egresso x Disciplinas ........................................................ 23
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................................................. 24
3.1.1 Diretor Geral ...................................................................................................................... 25
3.1.2 Coordenação Acadêmica ..................................................................................................... 26
3.1.3 Coordenação de Curso de Graduação .................................................................................. 27
3.1.4 Supervisão de Tecnologia da Informação ............................................................................. 28
3.2 Suporte administrativo da FANESE .................................................................................................... 28
3.3 Atuação dos conselhos da FANESE..................................................................................................... 29
3.4 Atuação do coordenador de curso ..................................................................................................... 29
3.4.1 Dados pessoais ................................................................................................................... 29
3.4.2 Contextualização ................................................................................................................ 30
3.5 Atuação do núcleo docente estruturante .......................................................................................... 32
3.6 Atuação do colegiado de curso .......................................................................................................... 33
3.6.1 Contextualização ................................................................................................................ 33
3.6.2 Quadro Docente: ................................................................................................................ 34
4. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................................................... 36
4.1 Contextualização ................................................................................................................................ 36
4.2 Matriz curricular ................................................................................................................................. 39
4.3 Proposta Curricular ............................................................................................................................. 41
4.3.1 Componentes Curriculares .................................................................................................. 41
4.3.2 Eixos Estruturantes ............................................................................................................. 41
4.3.3 Atividades Complementares ............................................................................................... 43
4.3.3 Atividades Complementares ............................................................................................... 45
4.3.5 Flexibilidade Curricular ....................................................................................................... 46
4.3.6 Estágio Curricular Supervisionado ....................................................................................... 49
4.3.7 Interdisciplinaridade (ou Projeto Integrador) ....................................................................... 50
4.4 Política de ensino, pesquisa e extensão ............................................................................................ 51
4.4.1 Programa de Pesquisa do NUPEF ......................................................................................... 52
4.4.2 Edital de Projetos de Pesquisa............................................................................................. 52
4.4.3 Edital de Iniciação Científica ................................................................................................ 53
4.4.4 Programa de Extensão do NUPEF ........................................................................................ 54
4.5 Conteúdos Curriculares ...................................................................................................................... 55
4.5.1 Temas Transversais ............................................................................................................. 58
5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................................................ 59
5.1 Contextualização ................................................................................................................................ 59
6. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM .............................................................................................................. 62
6.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso .................................................................. 62
6.2 Outras avaliações ................................................................................................................................ 64
6.2.1 Avaliação Institucional ........................................................................................................ 64
6.2.2 Avaliação do PPC ................................................................................................................ 65
7. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE ................................................................................... 66
7.1 Apoio aos discentes ............................................................................................................................ 66
INTRODUÇÃO
É com satisfação que a FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe
disponibiliza a comunidade acadêmica o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Administração,
cujo principal objetivo é apresentar as propostas de ação pedagógica para o curso. A construção
deste projeto surgiu não somente da necessidade da FANESE poder definir novos rumos quanto
ao desenvolvimento do seu curso superior em Administração, mas, sobretudo, da necessidade
de a FANESE atender a comunidade sergipana, com a comprovada qualidade do curso, com CPC
4 (presencial).
Trata-se de um documento que, além da preocupação com a estrutura curricular e da
metodologia didática a ser operacionalizada, sintetiza e explicita a missão, a estratégia, os
objetivos e as metas da instituição para com o desenvolvimento do curso superior em
Administração, na busca de um perfil profissional a ser formado frente às demandas do mercado
de trabalho no contexto do atual cenário de globalização econômica. Como tal, o conteúdo do
PPC consubstancia-se numa tarefa, indispensável e dignificante, a ser executada por todos os
que fazem o curso superior em Administração da FANESE.
Nessa direção, o presente Projeto Pedagógico do curso superior em Administração,
encontra-se articulado com as bases legais e concepção de formação, de modo a favorecer o
desenvolvimento de habilidades e competências, imprescindíveis à formação do estudante com
capacidade reflexivo e analítica, observador, questionador, sintonizado com a dinâmica da
sociedade nas suas demandas locais, regionais e nacionais, assim como, com os avanços
científicos e tecnológicos. O Curso de Administração possui ações integradas ao ensino, pesquisa
e extensão em caráter introdutório, buscando atender diretrizes próprias do curso que são
asseguradas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, da Faculdade de Administração e
Negócios de Sergipe - FANESE. O PDI atua de forma a promover atividades de extensão por meio
de um processo educativo, cultural e científico que articulam pesquisa e ensino, viabilizando a
relação formadora cujo discente de forma participativa irá se envolver com todas as atividades
desenvolvidas, incluindo representantes de todos os segmentos participantes.
O curso de Administração contempla a interação teoria e prática facilitando aos discentes
o acesso à iniciação científica e outras atividades, resultando na assimilação dos conteúdos e na
formação dos alunos para o desempenho futuro de sua profissão. O curso objetiva formar um
profissional apto não somente para o exercício da profissão escolhida, mas um indivíduo pronto
para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico, competitivo e capaz de se transformar não só
num operador das competências específicas de sua profissão, mas, em um cidadão formador de
opiniões e produtor de inovações. Nesse contexto serão disponibilizadas disciplinas como Libras,
Direito Humanos e Sustentabilidade e Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e
Indígena, destacando-se que em tais atividades almeja-se, além da flexibilidade, uma articulação
entre saberes, além de concepção ampliada de educação, tendo a ética como base formadora do
profissional em Administração.
Neste sentido, o Curso de Administração, proporciona aos seus discentes acessibilidade
plena desenvolvendo medidas pedagógicas diferenciadas, compreendendo que as necessidades
educacionais são específicas, podendo ser permanentes ou temporárias. Assim, os conteúdos
curriculares a serem abordados no curso superior de Administração encontram-se organizados
de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil profissional
do egresso, considerando suas características, visando assim à acessibilidade pedagógica por
meio de atitudes, metodologias, comunicação interpessoal e virtual, bem como instrumentos,
métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação diversificados, de modo a propiciar
a inclusão educacional dos estudantes. No que se refere à ampliação no atendimento
educacional especializado ligado as questões de acessibilidade, o acadêmico da FANESE, conta
com as ações desenvolvidas pelo Núcleo de Atendimento Pedagógico e Psicossocial - NAPPS.
Portanto, o respeito à diversidade e aos diferentes estilos e ritmos de aprendizagem são
considerados por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de
recursos diversificados e parceria com organizações especializadas.
É nesse cenário que o curso superior de Administração, busque formar bons profissionais
capacitados para o enfrentamento de uma realidade socioeconômica, ambiental e de inclusão,
na perspectiva de atender às demandas que se apresentam na vida profissional e pessoal do
discente, colaborando para o seu crescimento e desenvolvimento, auxiliando-o a transformar
social, econômica e ambientalmente, os recursos naturais disponíveis, preservando-os para o
usufruto das gerações futuras.
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico é um importante instrumento que reflete a identidade e as
direções intencionais do curso superior em Administração. Nele está explicitado o conjunto de
diretrizes organizacionais e operacionais que expressam e orientam a prática pedagógica do
curso, sua estrutura curricular, as ementas, a bibliografia, o perfil profissiográfico dos egressos e
tudo quanto se refira ao seu desenvolvimento, obedecidas as diretrizes curriculares nacionais,
estabelecidas pelo Ministério da Educação.
Nessa direção o presente Projeto Pedagógico do curso superior em Administração,
encontra-se articulado com as bases legais e concepção de formação, de modo a favorecer o
desenvolvimento de habilidades e competências, imprescindíveis à formação de estudantes com
capacidades reflexivas, analítica, observadora e questionadora, sintonizados com a dinâmica da
sociedade nas suas demandas locais, regionais e nacionais assim como, com os avanços
científicos e tecnológicos do mercado.
1.1 Caracterização da instituição
1.1.1 Nome da Instituição
Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE
1.1.2 Base legal da IES
A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE entidade de direito
privado, com fins educacionais e lucrativos, constituída na forma de sociedade simples LTDA,
regendo-se pelo disposto no artigo 997 e da Lei n. 10.406/2002, está inscrita no Cartório do 10º
Ofício, na cidade de Aracaju-SE, sob nº. 14132, em 23 de maio de 1996 com alteração contratual
sob n° 43809, de 03 de outubro de 2008.
A FANESE, juntamente com o curso superior em Administração foi autorizada a funcionar,
em Aracaju, estado de Sergipe, através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de 1997, do
Ministério da Educação e do Desporto. Sendo que, em 28 de agosto de 2003, o curso foi
reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322, publicada no Diário Oficial da União (DOU)
de 29 de agosto de 2003. Com a homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos
de Graduação em Administração, em setembro de 2003, conforme Resolução nº 01, de 02 de
fevereiro de 2004 do Conselho Nacional de Educação, ocorreu à reformulação da estrutura
curricular do curso superior de Administração. Atualmente está situado na Travessa Sargento
Duque 85, Bairro Industrial, em Aracaju-SE.
1.1.3 Visão
Ser um Centro Educacional de impacto econômico e social.
1.1.4 Missão
Promover ações efetivas de educação superior de qualidade, com uma concepção
humanística, holística e empreendedora, na formação de profissionais nas diversas áreas do
conhecimento, em sintonia com as transformações sociais e as exigências do mercado.
1.1.5 Valores
• Oferta de serviços educacionais de qualidade;
• Respeito ao ser Humano e às diversidades;
• Ética e responsabilidade socioambiental;
• Compromisso com as comunidades interna e externa;
• Busca pela atualização, aperfeiçoamento e inovação.
1.1.5 Finalidade
Transmitir conhecimentos, em especial sob a forma de desenvolvimento de competências
e habilidades profissionais. Atenta às frequentes mudanças pelas quais vem passando o mundo
do trabalho contemporâneo, a IES oferecerá curso Superior em bacharelado de Administração
em consonância com as reais necessidades do mercado e as pretensões do seu público-alvo. É
compromisso da FANESE, dinamizar as suas condições de ensino, em função das diretrizes
curriculares pré-estabelecidas pelo MEC, assim como desenvolver os mecanismos institucionais
articulando-os com os demais setores organizados da sociedade civil, em especial aqueles cuja
atividade tenha referência com as áreas profissionais dos cursos superiores ofertados pela
Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE.
1.1.6 Breve Historio da IES
A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, juntamente com o curso
superior em Administração foram autorizados a funcionar, em Aracaju, Estado de Sergipe,
através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de 1997, do Ministério da Educação e do
Desporto. Com o primeiro Processo Seletivo realizado no segundo semestre de 1998, o curso de
Administração passou a funcionar tendo como princípio básico a busca de uma identidade sólida
comprometida com a formação de profissionais de qualidade.
Em 28 de agosto de 2003, o curso foi reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322,
publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 29 de agosto de 2003. Desde este período, com a
homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Administração,
em setembro de 2003, conforme Resolução nº 01, de 02 de fevereiro de 2004 do Conselho
Nacional de Educação, houve a necessidade de uma nova reformulação da estrutura curricular,
as quais serão descritas ao longo deste projeto.
1.1.7 Objetivos
1.1.7.1 Objetivo Geral
Desenvolver suas atividades em um modelo de gestão coparticipativa, pautada pelos
princípios da prevalência das atividades fim sobre as atividades meio:
- da eficiência e eficácia dos processos;
- da correta aplicação dos recursos e utilização de seu patrimônio;
- da coordenação sistematizada e articulada;
- da responsabilidade e competência funcional; e
- do espírito de solidariedade e cooperação, privilegiando o desenvolvimento de competências
profissionais de áreas em que possa contribuir para suprir as necessidades do mercado local,
regional e nacional.
1.1.7.2 Objetivos Específicos
- Ser um centro de referências no âmbito regional e nacional
- Ofertar serviços na instância de ensino de graduação, extensão e pós-graduação, em sintonia
com a demanda do mercado;
- Elevar a qualidade das atividades gerenciais;
- Desenvolver competências e habilidades do corpo discente, tornando-o apto a exercer a
profissão;
- Contribuir, através do exercício da responsabilidade social, preservação do meio ambiente para
a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro;
- Propiciar a autorrealização da comunidade interna (dirigentes, docentes, técnico-
administrativos e discentes).
1.1.8 Estrutura Organizacional da IES
1.1.9 Políticas de Ensino, Extensão e Pesquisa
As Políticas de Ensino na FANESE visam cumprir a missão e funções institucionais, que
promovam políticas educacionais considerando a formação de um egresso adequado às
necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Assim, os currículos são pensados
considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e uma
busca gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas, enfatizando as
metodologias ativas de aprendizagem.
Neste sentido, a estrutura didática pensada para todas as práticas institucionais da IES foi
construída considerando-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, os cursos de
graduação da FANESE são pautados nas Diretrizes Curriculares Nacionais ou no que é definido
pelo Catálogo Nacional de Cursos. Assim, os cursos da IES são organizados de modo a viabilizar a
aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes, assim como são arquitetados com
o fim de promover o desenvolvimento do aluno como pessoa, o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho.
Dessa forma, os cursos são sempre atualizados considerando o que é institucionalizado
pelos órgãos reguladores da educação no Brasil. Sempre que são publicadas as diretrizes
norteadoras para as provas do ENADE, os Projetos Pedagógicos dos Cursos são avaliados para
que sejam feitas as modificações, visto que, se faz necessário a IES que os cursos sejam
adequados ao que os especialistas configuram como sendo de fundamental importância no
processo de formação do aluno.
A Política de Pesquisa e iniciação científica na FANESE parte de bases conceituais
reconhecidas no meio acadêmico, em consonância com as diretrizes fornecidas pelas instâncias
responsáveis por políticas educacionais no Brasil, quais sejam MEC, INEP e CAPES. Nesse sentido,
a IES orienta a valorização de iniciativas que garantam a indissociabilidade entre o Ensino, a
Pesquisa e a Extensão, consoante o previsto na Magna Carta de 1988, tripé sobre o qual se
assenta a FANESE em suas prerrogativas, metas e responsabilidades, inspirada nas demandas da
sociedade sergipana.
Para instituir e desenvolver paulatinamente uma cultura de investigação institucional
houve a criação do NUPEF – Núcleo de Pesquisa e Extensão, através da Portaria nº 24, de 05 de
agosto de 2010, tendo como finalidade promover o incentivo à pesquisa, além de ter como
objetivos específicos: despertar nos estudantes e professores da FANESE o interesse pela
pesquisa científica e fomentar a produção acadêmica de professores e alunos. O NUPEF articula-
se com todas as coordenações com a finalidade de facilitar, incentivar e orientar as pesquisas em
cada curso, independentemente dos editais de iniciação científica.
E assim, a implantação e operacionalização dos objetivos da atividade investigativa da
FANESE são conduzidas via NUPPEF mediante políticas específicas, como a política institucional
de apoio à pesquisa, o financiamento de atividades de produção de conhecimento científico,
técnico, pedagógico e cultural, nos níveis de graduação e extensão, com incentivo para
publicações de artigos em congressos nacionais e internacionais. Especificamente na graduação,
destacamos o apoio consolidado à capacitação científica do corpo discente (programa de
iniciação científica, mediante processo de seleção de bolsistas e projetos). No entanto, cabe
ressaltar que ainda não dispomos de programa de pós-graduação Stricto Sensu nesta IES.
Ressaltamos que o detalhamento dos objetivos da política de pesquisa e iniciação
científica na FANESE e materialização prática são previstas no Projeto Pedagógico Institucional –
PPI, definido no item 5 do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.
As Políticas de Extensão da FANESE são atividades que tem a intenção de permitir uma
interação transformadora entre a instituição e a sociedade, integrando os saberes. As atividades
de extensão visam desenvolvimento social, possibilitando tanto o desenvolvimento pessoal
quanto o profissional dos agentes envolvidos. Assim, a extensão permite uma ampliação de
oportunidades, estimulando o prosseguimento dos estudos e o repasse do conhecimento, dando
subsídios técnicos e práticos para que os conhecimentos sejam aprimorados dentro ou fora da
IES.
As atividades de extensão são constituídas por todo e qualquer evento extracurricular
desenvolvido numa instituição de ensino superior e dirigida à comunidade interna e externa,
sendo que fazem parte de tais atividades eventos culturais, técnicos ou acadêmicos. A extensão
é uma oportunidade de divulgar e de ampliar o acesso às pesquisas, atividades, trabalhos e
conhecimentos produzidos na IES, e por isso favorece um intercâmbio com a comunidade. Nesse
sentido a extensão da FANESE fomenta a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes,
através de ações desenvolvidas pelos seus estudantes e professores. Sendo assim, a extensão
pode materializa-se por meio de:
• Publicações que objetivam tornar o conhecimento acessível à população, a cientistas, a
profissionais;
• Promoção e ou patrocínio de eventos culturais, científicos ou de outros tipos que tenham
como finalidade a criação de condições para que a sociedade tenha possibilidade de
conhecer os bens científicos, técnicos ou culturais disponíveis ou de usufruir deles. Aqui
se inserem, especialmente, Workshops, congressos, palestras e eventos do gênero;
• Criação e organização de eventos em parceria com outras entidades com a finalidade de
promover temas como empreendedorismo, exercício da cidadania e qualidade de vida;
• Serviços desenvolvidos por atendimento direto à população - apoio à comunidade para
confecção da declaração de imposto de renda;
• Manutenção de vínculo com empresas, possibilitando que as mesmas tenham acesso ao
banco de currículos criado pela IES;
• Cursos de atualização científica, de aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural,
de especialização técnica e outros que possam constituir instrumentos para maior acesso
ao conhecimento existente;
• Estudos ou pesquisas para aumentar a informação sobre os processos de utilização do
conhecimento, ou de acesso a ele, por parte da população em geral;
• Apoio jurídico por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas que gratuitamente atende a
comunidade.
O contato com a comunidade será, então, o espaço para a socialização do conhecimento
repassado e produzido na IES. Esse contato pode, inclusive, servir de estímulo para a criação de
novos conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento social, para a construção
da cidadania profissional do estudante, por meio do saber e da interação com situações
desafiadoras da realidade social. Além disso, a extensão acarreta sempre uma aproximação entre
os currículos de formação profissional e a realidade social.
Nessa medida, a FANESE entende que sua política de extensão, somada a sua política de
pesquisa, pode favorecer a formação do egresso, posto que, pesquisa e extensão são, sobretudo,
estratégias de aperfeiçoamento técnico e intelectual dos professores e dos alunos e de
integração entre a IES, a comunidade acadêmica, o mercado e a comunidade.
1.2 Contexto educacional
O curso Superior em Administração, na modalidade presencial, foi o primeiro curso
autorizado para a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE, em 1997, pela
Portaria Nº 2.246, de 19/12/1997. Em 2012 a FANESE, passou a funcionar na atual sede,
localizada na Travessa Sargento Duque, nº 85, Bairro Industrial, Aracaju-SE. É a primeira
Instituição de Ensino Superior a se instalar nesta região da cidade e a oferecer ensino superior
para a zona norte e municípios circunvizinhos, como Nossa Senhora do Socorro e Barra dos
Coqueiros.
Desse modo, alerta-se para o propósito de contribuir com o crescimento político,
socioeconômico e ambiental das diferentes regiões do município de Aracaju e do próprio estado
de Sergipe. De acordo com o Censo da Educação Básica 2015 totalizaram 8.074.881 estudantes
matriculados no ensino médio regular no Brasil, sendo que, a região Nordeste apresenta o
segundo maior número de matrículas no ensino médio, com 2.213.909 alunos matriculados.
Se considerarmos a dinâmica recente da economia na região, que apresentou taxas de
crescimento da produção e da renda per capita superior à média brasileira, ao longo da última
década, nos próximos anos, a demanda por mão de obra qualificada e dotação de melhores
níveis de capital humano se farão necessárias. Neste contexto, na cidade de Aracaju, capital do
Estado de Sergipe, cuja população é estimada em 632.744 habitantes (IBGE, 2015), a FANESE
passou a oferecer ensino superior para a zona norte e municípios circunvizinhos como Nossa
Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, atendendo a uma parcela estimada em 190 mil
habitantes. Neste ano, Sergipe como um todo possuía uma população estimada em 2.242.937
habitantes.
Em um período de crise, a população sergipana busca por alternativas de trabalho que
fuja do modelo escasso da CLT em busca de melhores condições de vida e sobrevivência, com a
abertura de pequenos negócios, absorvendo a mão de obra proveniente de grandes empresas
castigadas pelo decréscimo do poder de compra da população e conseguinte diminuição do seu
quadro de pessoas, além do aumento do numero de microempreendedores individuais
fomentando, assim o empreendedorismo local. Visualizando esse contexto, os dados expressam
o crescimento das Micro, Pequenas Empresas (MPE) e dos Microempreendedores individuais
(MEI) que despontam no estado, exprime a necessidade de profissionais que fomentem o
desenvolvimento das empresas nascentes e a solidificação das que já se desenvolveram e
passam por condições de escassez e necessidade de se reinventarem dentro de um novo
contexto econômico. Todas as recentes perspectivas teóricas na área da Administração chamam
a atenção para o fato de que são as pessoas as peças fundamentais para o desenvolvimento
organizacional.
E assim, a FANESE oferece o curso superior em Administração com o propósito de formar
um profissional preparado para atender às necessidades desse mercado. Como fator
diferenciador nesta perspectiva, propõe uma formação básica suficiente para o profissional
formado se adequar ao mercado atual, mas também flexibilidade ao atendimento de
necessidades sociais ainda não expressas, correlacionando-as com as tendências econômicas e
tecnológicas. A oferta do curso superior em Administração da FANESE garante a Sergipe a
possibilidade de formação de um profissional de planejamento e execução, em um setor ou área
do mercado de trabalho, com capacitação e conhecimentos amplos e atualizados em seu campo
de atuação. O curso superior em Administração ofertado pela FANESE, com duração de 4 anos,
estimula o espírito empreendedor, inovador e ousado. Oferecendo práticas formativas
inovadoras, com incentivo a atividades investigativas, que problematizam a realidade no intuito
de transformá-la. As práticas pedagógicas estão voltadas para atender às necessidades
acadêmicas e mercadológicas, requisitos necessários para a formação de Administradores
capazes de utilizar as melhores práticas de gestão, inovação e de responsabilidade
socioambiental.
Em paralelo, a oferta do curso superior em Administração segue em direção a uma
necessidade atual de acesso ao ensino superior de qualidade, de maneira flexível e abrangente,
com respeito às diversidades regionais, sempre considerando a realidade do aluno. Este curso
atende às novas exigências de formação dos estudantes e de acesso à informação qualitativa,
resultantes das novas estruturas de trabalho de um entorno em constante movimento. Além
disso, agrega um novo cenário de ensino e aprendizagem no qual se encontra inovação das
práticas pedagógicas, redesenho da proposta metodológica e mudança no papel docente, visto
que todos – professores, tutores e alunos – ensinam e aprendem em uma construção coletiva.
Por fim, o contexto de inserção socioeconômica do estado de Sergipe direciona a
compreensão de que é de real importância e necessidade a oferta do curso superior em
Administração, tendo em vista a busca do mercado por apresentar diferenciais competitivos, e o
Administrador se apresenta como o profissional com conhecimentos, habilidades e atitude
imprescindíveis para o alcance dos objetivos de sucesso pessoal, profissional e organizacional.
1.3 Políticas Institucionais no âmbito do curso
O PDI defende que as políticas educacionais da IES não devem se resumir à sala de aula, e
isso se aplica no curso em questão, e busca-se a produção do conhecimento relacionado ao
contexto regional, para uma formação ética e crítica. Portanto, há ênfase na integração teoria-
prática, na interdisciplinaridade e no incentivo a percursos curriculares flexíveis. As práticas
pedagógicas respeitam a legislação vigente (DCN, pareceres e portarias), seguindo uma
perspectiva que incentiva e se enquadra na lógica da educação inclusiva e transformadora. Dessa
forma, não são pensadas somente as dimensões imateriais para a educação (perspectiva
pedagógica e valores), mas também os espaços físicos, considerando acessibilidade e bem-estar.
O curso de Administração possui ações integradas ao ensino, pesquisa (apesar de não
desenvolver pesquisa, a Faculdade a fomenta através da iniciação científica, produção de artigos
pelos docentes, estágios supervisionados e TCC’s) e extensão buscando atender essas diretrizes
próprias do curso que são asseguradas pelo PDI da FANESE. Este atua de forma a promover
atividades de extensão por meio de um processo educativo, cultural e científico que articulam
pesquisa e ensino, viabilizando a relação formadora.
A matriz curricular do curso contempla disciplinas, como Estágio Supervisionado e
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, que integram alguns períodos dos cursos e ações de
investigação e extensão, estimulando o discente a estabelecer associação dos conteúdos e
metodologias com ações de interação e intervenção social, consonante com PPI e com o PDI.
Assim, valoriza-se a criatividade do estudante, mantendo a cautela necessária para que o ensino
de qualidade seja a principal meta. Para ampliar o aproveitamento dos estudos, toda disciplina
tem atividades práticas/formadoras, que somam 10h por disciplina, quando o docente deverá
articular teoria e prática, além de facilitar e favorecer a aquisição do conhecimento por meio do
que se chama de Prática Formativa – atividade que segue a portaria da IES nº 15 de 06/08/14.
Seus objetivos são claros, sempre associados ao desenvolvimento das competências e
habilidades almejadas na disciplina. Nessa perspectiva, os Seminários Integrados (SI) - ciclos de
palestras que envolvem todos os cursos da IES – são parte de uma política institucional com foco
na Educação Socioambiental, que é vivenciada de modo contínuo e permanente. Visando
garantir a aplicabilidade e a efetiva sistematização das políticas educacionais da IES, o curso de
Administração, tem regulamentado as suas principais atividades por meio de documentos
institucionais como regulamentos e portarias. Nesse sentido, as políticas de ensino visam refletir
diretamente o perfil desejado do egresso, além de materializar os objetivos organizacionais
articulados ao desejo de contribuir com o desenvolvimento local. O Núcleo de Pesquisa e
Extensão da FANESE (NUPEF) regula e orienta práticas educacionais de pesquisa, para manter o
rigor necessário à produção e aplicação do conhecimento. Existem na IES projetos de iniciação
científica além de cursos/atividades/projetos de extensão.
Além disso, são realizados encontros interdisciplinares e cursos de extensão com
profissionais do mercado de trabalho, com a finalidade de colocar o aluno em contato com
práticas profissionais e discutir, diante dos conceitos teóricos adquiridos ao longo do curso, essas
mesmas práticas, incentivando a pesquisa e a produção de conhecimento. Dessa forma, as
políticas de ensino refletem diretamente o perfil desejado do egresso, pois norteia à seleção de
conteúdos programáticos, os princípios metodológicos assumidos, os processos de avaliação, as
políticas de pesquisa e de extensão, de atendimento aos discentes, e as competências a serem
desenvolvidas pelos alunos. O curso tem como premissa o que é pregado no PDI quando, por
meio da diversificação nas formas de transmitir e produzir conhecimento busca-se realizar o
ensino de qualidade, e a transformação de pessoas e, consequentemente, da sociedade.
Assim, o curso de Administração, visa implementar as políticas de ensino, pesquisa e
extensão praticadas na IES, que atendem ao disposto no PDI por meio da formação com foco: no
mercado; na busca por corpo docente experiente e adequado; nas atividades desenvolvidas
junto a comunidade; nas visitas técnicas; nas atividades interdisciplinares; na produção de
conhecimento por meio de atividades acadêmicas; nos projetos de pesquisa; no estágio
supervisionado; e, dentre outros, no TCC.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1 Dados de identificação do curso
2.1.1 Nome do Curso
Bacharelado em Administração
2.1.2 Modalidade
Presencial
2.1.3 Endereço de Funcionamento
Travessa Sargento Duque, nº 85, bairro Industrial – Aracaju/Sergipe
2.1.4 Atos Legais de Autorização
Curso:
Administração
Autorização:
Portaria Nº 2246, de 19 de
Dezembro de 1997
Reconhecimento:
Portaria Nº 2322, de 28
de Agosto de 2003
Renovação de
Reconhecimento:
Portaria Nº 473, de 22 de
Novembro de 2011.
Processo Nº 201411833,
protocolado em 23 de
Outubro de 2014.
2.1.5 Turnos de Funcionamento
O curso de Administração é ofertado nos turnos matutino e noturno
2.1.6 Titulação Conferida aos Egressos
Bacharel em Administração
2.1.7 Regime de Matrícula
Matrícula por: Crédito.
Periodicidade Letiva: semestral.
O regime adotado é o da periodização semestral, em que cada disciplina é ofertada em
módulos.
2.1.8 Formas de Ingresso no Curso
O curso Superior em Administração atenderá ao preenchimento de suas vagas através de
critérios estabelecidos nas diferentes formas de ingresso, como via sistema de seleção ENEM,
portador de diploma, transferência externa e interna, processo seletivo semestral (vestibular
agendado e presencial), e outras formas autorizadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e
Extensão – CEPE, como política de ações afirmativas.
As informações de acesso ao curso superior em administração se dão de formas
diversificadas através do site da FANESE (www.fanese.edu.br) cujas informações sobre o curso
estarão disponibilizadas contendo os objetivos, o perfil do egresso, a administração acadêmica,
assim como também, o valor da mensalidade. Podem-se obter informações pelos telefones (79)
3234-6381 ou (79) 3234-6386, através da secretaria geral e/ou pelo coordenador do curso.
2.1.9 Tempo de Integralização
Limite mínimo 08 semestres ou 04 anos
Limite máximo 12 semestres ou 06 anos
2.1.10 Carga Horária Total do curso
3.160 horas
2.1.11 Número de Vagas Oferecidas
100 vagas anuais.
2.2 Objetivos
O curso superior em Administração forma profissionais capazes de atuar na gestão
organizacional dos mais diversos segmentos, com também na abertura de seu próprio negócio.
Forma cidadãos com visão empreendedora, aptos a acompanhar a evolução tecnológica e
organizacional, aprimorando seu conhecimento e capacidade intelectual, competências,
habilidades, atitudes e valores, de modo que possam atuar de forma consciente da sua função na
sociedade e de acordo com princípios éticos. Assim, o curso superior em Administração tem
como objetivos:
Objetivo geral: formar profissionais no campo da Administração com competências
conceituais, habilidades técnicas e humanas, capazes de articular o conhecimento sistematizado
com a ação profissional, na perspectiva da construção de um contexto organizacional eficaz e sua
transformação em oportunidades empreendedoras, fundamentado em responsabilidade social,
justiça e ética.
Objetivos específicos:
• Adequar, sistematicamente, a matriz curricular do Curso seguindo as exigências das
Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN, para o curso Superior de Bacharelado em
Administração e as novas tendências do mercado de trabalho;
• Ser um curso de referências no âmbito regional e nacional;
• Elevar a qualidade das atividades gerenciais;
• Desenvolver competências e habilidades do corpo discente, tornando-o apto a exercer a
profissão de Administrador;
• Contribuir, através do exercício da Responsabilidade Social, preservação do meio
ambiente para a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro.
2.3 Perfil profissional do egresso
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso superior em Administração
(instituída pela resolução nº 4 de 13 de julho de 2005, publicada no Diário Oficial da União –
DOU, no dia 19 de julho 2005, seção 1, p. 26) e em consonância com seu objetivo geral, o curso
superior em Administração, enseja para seu egresso competências, habilidades, atitudes e
aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e
de seu gerenciamento. Observa também, os níveis graduais do processo de tomada de decisão,
bem como, desenvolver o gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de
novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade, contextualizada no
trato de situações diversas presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de
atuação do Administrador. Neste sentido, o projeto educacional do curso Superior em
Administração está orientado pelas seguintes competências e habilidades desejáveis do perfil do
Bacharel em Administração:
• Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e
generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo
da tomada de decisão;
• Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive
nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
• Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e
função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
• Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações
matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos,
administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo
diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
• Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de
aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do
seu exercício profissional;
• Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas
para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes
modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;
• Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em
organizações; e
• Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e
perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais.
O perfil do Bacharel em Administração formado é de um profissional adequadamente
preparado para compreender, atuar e modificar o ambiente sociocultural no qual a prática da
administração se desenvolve. Este perfil segue, também, as diretrizes do ENADE para a área de
Administração, conforme portaria nº 217 de 10 de junho de 2015 do INEP, desenvolvem um
profissional com as seguintes características, capaz de:
• Capacidade para compreender os contextos local, regional, nacional e global de forma
sistêmica;
• Compreensão crítica e reflexiva do fenômeno organizacional em suas dimensões
histórica, social, econômica, ambiental, política e cultural;
• Atuação pautada no rigor científico e metodológico para a tomada de decisões e a
solução de problemas no âmbito das organizações;
• Capacidade para articular interesses utilizando recursos, processos e pessoas,
considerando a diversidade;
• Atuação proativa, flexível, criativa e inovadora frente aos desafios organizacionais;
• Atuação ética, com base em valores e em práticas sustentáveis;
• Compromisso com o autodesenvolvimento, integrando teoria e prática.
Diante do exposto acima, o Bacharel em Administração pode atuar em vários segmentos
do mercado, dentre os quais administrador: de empresas, financeiro, hospitalar, esportivo, rural,
de produção, de recursos humanos, de marketing, de sistemas de informação, público e logístico.
Bem como auditor, perito, controlador, gerente de comércio exterior, gestor ambiental, gestor
da qualidade, administrador no terceiro setor e empreendedor.
Assim, o curso superior em Administração, visa implementar o disposto no PDI por meio
da formação acadêmica com foco no mercado, adequado as atividades desenvolvidas à formação
do perfil do egresso, confrontando as competências com as disciplinas do curso, buscando dessa
forma, a produção do conhecimento por meio das mais diversas atividades acadêmicas, como
projetos de pesquisa, do estágio supervisionado e, dentre outros, do TCC.
2.3.1 Quadro Demonstrativo: Perfil do Egresso x Disciplinas
Perfil do Egresso Disciplinas
Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar
estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo,
atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e
exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da
tomada de decisão.
Psicologia e Comportamento Organizacional
Administração da Produção I e II
Empreendedorismo
Planejamento Estratégico
Introdução à Administração
Teoria das Organizações
Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o
exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e
nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
Psicologia e Comportamento Organizacional
Introdução a Gestão de Pessoas
Gestão Estratégica de Pessoas
Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção,
compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob
seu controle e gerenciamento;
Psicologia aplicada à Administração
Administração da Produção I e II;
Planejamento Estratégico
Logística Empresarial
Introdução à Administração
Teoria das Organizações
Planejamento Estratégico
Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com
valores e formulações matemáticas presentes nas relações
formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e
de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo
diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
Contabilidade Geral I e II
Noções de Matemática e Estatística
Análise Econômica I e II
Análise Estatística
Organização, Sistemas e Métodos
Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e
administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e
consciência da qualidade e das implicações éticas do seu
exercício profissional;
Fundamentos de Marketing
Administração Mercadológica
Pesquisa Mercadológica
Gestão Estratégica de Pessoas
Mídias Sociais e Comércio Eletrônico
Sociologia e Antropologia
Direitos Humanos e Sustentabilidade
Filosofia Geral
Empreendedorismo
Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da
experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu
campo de atuação profissional, em diferentes modelos
organizacionais, revelando-se profissional adaptável;
Psicologia e Comportamento Organizacional
Introdução ao Estudo do Direito
Direitos Humanos e Sustentabilidade
Metodologia de Trabalhos Acadêmicos
Sociologia e Antropologia
Rel. Étnico Raciais e Cultura Afro-Brasileira-Indígena
Administração de Sistema de Informação
Estágio Supervisionado
Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar
projetos em organizações;
Elaboração e Análise de Projetos
Planejamento Estratégico
Organização, Sistemas e Métodos
Gestão Estratégica de Pessoas
Noções de Matemática e Estatística
Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e
administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais,
organizacionais, estratégicos e operacionais.
Introdução à Administração
Teoria das Organizações
Introdução ao Estudo do Direito
Gestão Estratégica de Pessoas
Metodologia de Trabalhos Acadêmicos
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
A administração acadêmica da FANESE possui a seguinte estrutura:
3.1.1 Diretor Geral
O Diretor Geral é designado pelo Presidente da entidade mantenedora, após aprovação
da sua Diretoria, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzido.
O Diretor Geral indicará o Coordenador Acadêmico, sendo substituído em suas faltas e
impedimentos pelo Coordenador Acadêmico, nessa ordem.
Compete ao Diretor Geral:
• Gerenciar os serviços administrativos e acadêmicos da Faculdade;
• Superintender a execução do regime escolar e didático, zelando pela observância dos
horários de funcionamento das atividades acadêmicas;
• Representar a Faculdade perante os órgãos públicos e particulares;
• Convocar e presidir reuniões do Conselho de Administração Superior, do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão;
• Aprovar, em caso de emergência, as alterações do Calendário Acadêmico aprovado pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
• Assinar os diplomas, certificados, certidões e demais documentos pertinentes;
• Assinar a correspondências oficiais, termos e despachos lavrados em nome da FANESE;
• Conferir graus e aprovar dignidades acadêmicas;
• Encaminhar à Entidade Mantenedora a contratação ou dispensa de professores e
funcionários, indicados pelos Diretores das unidades ou pelos Coordenadores,
observadas as disposições legais e as deste Regimento, e dar-lhes posse;
• Encaminhar a proposta orçamentária da Faculdade, elaborada pelo Coordenador
Acadêmico e pelos responsáveis dos outros órgãos, para o ano seguinte, para apreciação
da Entidade Mantenedora;
• Supervisionar as atividades institucionais nas áreas econômico-financeiras e os serviços
de apoio de tesouraria e contabilidade, nos termos delegados pela Entidade
Mantenedora;
• Responsabilizar-se pela fiel execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade
mantenedora, posto à disposição da Faculdade e pela movimentação e fluxo dos recursos
financeiros, por delegação da Entidade Mantenedora e autorizar despesas previstas no
orçamento aprovado e outras, de necessário e pronto atendimento, mediante
justificativa;
• Remeter, aos órgãos competentes da área de Educação, processos, petições, e relatórios
das atividades e ocorrências verificadas na Faculdade, quando for o caso;
• Exercer o poder disciplinar que lhe foi atribuído por este Regimento e por atos especiais
que venham a ser aprovados, relativos ao comportamento do pessoal docente, técnico-
administrativo e dos alunos;
• Propor a abertura do processo administrativo, assim como de processos sumários para a
apuração de infrações disciplinares, de alteração ou rompimento de contratos de
prestação de serviços, nos termos da legislação em vigor;
• Designar os Coordenadores de Cursos e seus substitutos eventuais;
• Encaminhar anualmente à Entidade Mantenedora, até o mês de fevereiro de cada ano, os
relatórios sobre as atividades acadêmicas e administrativas dos órgãos e das unidades
mantidas, relativos ao ano anterior;
• Exercer as demais atribuições definidas neste Regimento, na legislação e outras que
recaiam no âmbito das suas competências;
• Supervisionar as iniciativas e a elaboração de projetos institucionais para a obtenção de
recursos externos e ampliação da participação das unidades internas, por convênios ou
parcerias, junto à comunidade;
• Resolver os casos urgentes ou omissos “ad referendum” do Conselho de Administração
Superior ou por delegação da Diretoria da Entidade Mantenedora, quando for o caso, nos
termos da legislação.
3.1.2 Coordenação Acadêmica
Compete ao Coordenador Acadêmico:
• Supervisionar as atividades dos Coordenadores de Curso de graduação, pós-graduação,
extensão e de educação a distância;
• Supervisionar, dar parecer e auxiliar com indicações de nomes para contratação de
docentes e pesquisadores que irão atuar nos cursos e atividades da Faculdade, bem como
opinar no processo de promoção de docentes;
• Supervisionar o processo de oferta semestral dos cursos de graduação;
• Supervisionar as atividades da Biblioteca, responsabilizando-se pela sua política de
atualização, enriquecimento do acervo e pelo seu bom funcionamento;
• Organizar e designar a Comissão Organizadora do Concurso de Ingresso na Faculdade ou
de processo seletivo congênere;
• Participar do fomento e promoção de projetos programas de ensino, pesquisa e extensão
de sua área de atuação;
• Responsabilizar-se pelo setor de arquivo e documentação acadêmica dos docentes,
pesquisadores e extensionistas bem como dos processos relativos a promoções
funcionais;
• Coordenar todo o processo de elaboração e alteração dos projetos pedagógicos dos
cursos oferecidos pela instituição;
• Supervisionar as ações do Procurador Institucional quanto à elaboração de projetos para
criação de novos cursos superiores de graduação e pós-graduação a serem submetidos
aos órgãos competentes;
• Supervisionar, em consonância com o Procurador Institucional, os processos de
autorização, reconhecimento ou credenciamento de cursos e unidades junto aos órgãos
competentes do Ministério da Educação;
• Superintender as atividades funcionais dos órgãos de apoio e prestação de serviços para
alunos;
• Coordenar os processos de aquisição de equipamentos de laboratórios, acervo
bibliográfico e de materiais de apoio às atividades didático-pedagógicas, nos termos da
proposta orçamentária aprovada;
• Supervisionar os programas de pesquisa e de extensão universitária;
• Supervisionar os serviços da Secretaria Geral e dos seus membros;
• Responsabilizar-se, juntamente com os outros membros da Diretoria Geral pela fiel
execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à
disposição da Faculdade.
3.1.3 Coordenação de Curso de Graduação
A Coordenação de curso será exercida por um docente de tempo integral ou parcial
nomeado pelo Diretor Geral.
Compete ao Coordenador de Curso:
• Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso e gerenciar sua execução;
• Selecionar docentes;
• Participar de reuniões pedagógicas;
• Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com as equipes de professores;
• Planejar atividades pertinentes ao curso;
• Enfim, gerenciar o Curso sob a sua responsabilidade.
3.1.4 Supervisão de Tecnologia da Informação
A Supervisão de Tecnologia é exercida por um funcionário de tempo integral ou parcial,
do quadro efetivo, nomeado pelo Diretor Geral.
Compete ao Supervisor de Tecnologia:
• Desenvolver e providenciar a manutenção do site do NEAD/ FANESE;
• Assessorar e dar suporte às coordenações de curso;
• Interagir e disponibilizar informações do controle acadêmico da FANESE;
• Administrar a manutenção da infra-estrutura de rede e servidores da FANESE;
• Gerenciar o sistema de processos seletivos no ambiente online;
• Criar e manter sistemas para o atendimento das demandas;
• Criar, supervisionar e atualizar bancos de dados da FANESE.
3.2 Suporte administrativo da FANESE
Com base no Regimento Interno da FANESE, no Art. 63, e atendendo ao que preconiza o
PDI, o corpo técnico-administrativo da IES é constituído por todos os colaboradores não
docentes, além dos técnicos de laboratórios, sendo que tais funcionários têm sob sua
responsabilidade os serviços necessários ao bom funcionamento dos diversos setores da
faculdade.
O corpo técnico-administrativo da FANESE tem em sua composição básica:
• A Diretoria – órgão executivo que superintende, coordena e fiscaliza todas as atividades
da FANESE, objetivando funcionamento de acordo com a missão e a visão propostas pela
IES. O Diretor é designado pelo Presidente da Entidade Mantenedora.
• Coordenação Acadêmica – órgão da administração básica que tem como competência a
supervisão das atividades dos programas de graduação, pós-graduação, extensão e
outros.
• Coordenações de Cursos – órgãos da administração básica os quais se responsabilizam
por coordenar os trabalhos dos membros docentes que desenvolvem aulas e atividades
de ensino, pesquisa ou extensão relacionadas com o respectivo curso. Todos os cursos
possuem coordenadores. Estes são sempre profissionais que tem os adjetivos necessários
para assumir a função de gestão, bem como são sujeitos avaliados como conhecedores da
área que se insere o curso coordenado.
• A Secretaria Geral – é parte essencial do corpo técnico administrativo. Mesmo não
pertencendo à Administração Básica, cabe à Secretaria a função de organizar e executar
os serviços administrativos articulados ao movimento acadêmico, congregando e
unificando as anotações de controle dos atos e fatos acadêmicos do corpo docente e
discente.
• A Biblioteca – atua como elo permanente entre o conhecimento e os objetivos
institucionais, fazendo às vezes de centro de informações para dar suporte bibliográfico e
multimeio ao processo de ensino-aprendizagem e à pesquisa. A Portaria nº23/CAS de 18
de julho de 2008 regulamenta o funcionamento da biblioteca.
• Tesouraria e Contabilidade – são órgãos encarregados das questões financeira da
Instituição. Neste espaço os alunos são atendidos por profissionais capazes de fornecer os
esclarecimentos necessários ao estudante que necessita fazer pagamentos.
3.3 Atuação dos conselhos da FANESE
A participação do corpo docente no Projeto Pedagógico do curso superior em
Administração é obtida pela reflexão das ações com vistas a uma conduta pedagógica e
acadêmica que possibilite a consecução dos objetivos nele contidos, bem como da divulgação do
PPI, ressaltando a importância das ações da instituição, dos cursos e das atividades acadêmicas.
As instâncias consultivas e deliberativas como Núcleo Docente Estruturante - NDE, colegiado de
curso, coordenação de curso e corpo docente são rotineiramente envolvidas nas decisões
acadêmicas. Assim, a participação dos professores e alunos no processo de construção, execução
e aperfeiçoamento do PPC, vem com o propósito da interação dos professores em participarem
de reuniões, nas quais são discutidas e deliberadas questões peculiares do curso, objetivando o
melhoramento das atividades na vida acadêmica.
3.4 Atuação do coordenador de curso
3.4.1 Dados pessoais
Dados Pessoais
Nome: Carlos Frederico de Carvalho Data de Ingresso: 01/09/2014
End.: Av. Silvério Leite Fontes, 1128 Cond. Palm Ville, Edf. Palmeira Azul, aptº 304
Cidade: Aracaju UF: SE CEP: 49.038-740
Fone: (79) 9-9603-9666 CPF: 913.248.745-20
e-mail: [email protected]
3.4.2 Contextualização
O coordenador do curso de Bacharelado em Administração é o Prof. Esp. Carlos Frederico
de Carvalho. Exerce atualmente o cargo de coordenação dos cursos de Bacharelado em
Administração e Tecnólogo em Processos Gerenciais na Faculdade de Administração e Negócios
de Sergipe – FANESE, além de ser professor dos cursos de Administração, Recursos Humanos,
Processos Gerenciais, Marketing e Logística na Instituição. Possui 13 anos de experiência como
professor em Instituições de Ensino Superior, atuando tanto em cursos de graduação, como de
pós-graduação, executando atividades de ensino e orientação de TCC e relatório de estágio
supervisionado em cursos de Bacharelado e Pós-graduação, e de Projeto Integrador para cursos
tecnológicos.
Além disso, atuou como docente do ensino técnico profissionalizante durante mais de 7
anos no sistema S (SENAI e SENAC), bem como atuou como gestor dos cursos da área de gestão
do SENAI Sergipe.
Experiência Profissional na área de Administração: 20 anos
Experiência de Magistério Superior: 13 anos
Experiência de Coordenação de Curso de Graduação: 4 anos
O coordenador dedica tempo integral ao Curso. A atividade de coordenação do curso
superior em Administração é responsável por gerir o curso de forma a propiciar a sua qualidade
intrínseca. Para tanto, deve possuir um perfil estimulador, proativo, congregador, participativo e
articulador, além de ser um líder no qual o seu grupo de trabalho possa se inspirar e sentir-se a
vontade para compartilhar as dificuldades e comemorar as vitórias. O coordenador do curso
possui como atribuições:
• Convocar e presidir as reuniões do colegiado de curso e Núcleo Docente Estruturante -
NDE, coordenar suas atividades, promover a lavratura de atas;
• Levantar o quantitativo de vagas para monitoria e submetê-lo à apreciação do colegiado
de curso antes de encaminhá-lo ao órgão competente para deliberação;
• Encaminhar mensalmente o relatório de frequência e avaliação de monitores ao órgão
competente;
• Elaborar e encaminhar, ao final de cada semestre, relatório de atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão ao departamento, após análise do NDE e aprovação do Colegiado de
curso;
• Cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado de curso e as normas emanadas dos
órgãos superiores;
• Coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico-administrativo lotado no curso,
visando à eficácia do ensino, da pesquisa e a extensão;
• Elaborar a oferta semestral de disciplinas e atividades de estágios, vagas e turmas do
curso;
• Promover a avaliação e informar semestralmente à coordenação acadêmica o
desempenho dos docentes;
• Informar ao Departamento de Recursos Humanos, o desempenho do pessoal técnico-
administrativo lotado no curso;
• Encaminhar aos órgãos competentes os processos organizados pela secretaria do curso
com as deliberações e providências tomadas pelo NDE e Colegiado do curso;
• Articular-se com as demais coordenações de cursos no que se refere à oferta de
disciplinas comuns a vários cursos;
• Elaborar e manter atualizado o Projeto Pedagógico do curso, juntamente com o corpo
docente e a representação discente e NDE, submetendo-o à aprovação do colegiado de
curso;
• Adotar, "ad referendum" do colegiado de curso, providências de caráter urgente e de
interesse do curso;
• Coordenar os trabalhos de processos de revisão de provas, indicar relator e compor
banca avaliadora, fazendo observar os prazos determinados;
• Promover e estimular eventos científicos, artísticos e culturais do interesse do curso;
• Estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e jornais;
• Informar aos docentes e discentes sobre o Exame Nacional de Cursos, adotando e/ou
providências para o melhor desempenho dos alunos no ENADE;
• Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros para fins de
cadastro de informações dos alunos no prazo fixado no calendário acadêmico;
• Elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão, submetendo-
o ao NDE e colegiado de curso para aprovação;
• Exercer outras atribuições que lhe forem designadas pelos órgãos superiores da
Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE;
O regime de trabalho do coordenador do curso é tempo Integral, 40 horas, sendo 28
horas dedicadas à gestão do curso, e 12 horas como professor de disciplinas.
3.5 Atuação do núcleo docente estruturante
No curso de Administração, o Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão consultivo que
responde diretamente pelo Projeto Pedagógico do curso superior em Administração, atendendo
as determinações do MEC na sua elaboração, implantação, implementação, acompanhamento,
atualização e consolidação, é constituído por docentes do curso, e seus componentes são: Carlos
Frederico de Carvalho, Rejane Lessa, Rodrigo Cesar Reis de Oliveira, Eduardo Ubirajara, indicados
pelo colegiado do curso, para um mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida a recondução. A
nomeação é efetuada pela coordenação acadêmica para executar suas atribuições e atender a
seus fins, tendo o coordenador do curso como seu presidente. Os docentes que compõem o NDE
são contratados em regime de tempo parcial e/ou integral com titulação acadêmica de mestres e
doutores e formação acadêmica na área de atuação do curso.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante – NDE: implementar e acompanhar o
desenvolvimento do projeto pedagógico de curso envolvendo principalmente a matriz curricular
e sua aplicabilidade prática na atividade profissional; orientar e cobrar a elaboração e articulação
dos programas e planos de ensino das disciplinas; acompanhar o desenvolvimento do plano de
ensino, verificando a articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de
ensino e avaliação; opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem
apresentados; propor o plano e calendário anual de atividades do curso; opinar sobre a
programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos interdisciplinares ao respectivo
curso; e, acompanhar sistematicamente, a revisão e atualização de Projeto Pedagógico do curso.
Cabe ao coordenador do curso: coordenar e supervisionar as atividades do NDE,
articulando-as no que for necessário; convocar e presidir reuniões; acompanhar, cumprir e fazer
cumprir as normas reguladoras, federais e institucionais pertinentes ao curso; fiscalizar a fiel
execução do regime didático; exercer as demais atribuições que a função exige; e, elaborar
juntamente com os demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido à
aprovação do colegiado. Destaca-se que, em regra, todos integrantes do NDE deverão possuir
experiência profissional dentro e fora do magistério superior de, no mínimo, dois anos. A escolha
dos membros do NDE é regida por portaria específica da Direção Geral da instituição, que define
os critérios e formas de sua atuação.
3.6 Atuação do colegiado de curso
3.6.1 Contextualização
O colegiado do curso superior em Administração constitui-se instância de caráter
consultivo e deliberativo, cuja participação dos professores e estudantes ocorre a partir dos
representantes titulares e suplentes, os quais possuem mandatos e atribuições regulamentados
pelo Regimento Interno da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE.
O colegiado do curso superior em Administração é composto pelo coordenador do curso,
que o presidirá e por representantes docentes que desempenham atividades no curso, indicados
pelo coordenador e referendada pela coordenação acadêmica. Conta também com
representantes do corpo discente, regularmente matriculados no curso. Todos os membros do
colegiado de curso possuem um mandato de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido, a exceção
do seu presidente, o coordenador do curso que é membro nato. O comprometimento do corpo
docente e discente ocorre através da participação dos professores e alunos no que se refere
principalmente à determinação da conduta pedagógica e acadêmica mais adequada para
alcançar os objetivos acadêmicos, num processo de gestão participativa. Constituem atribuições
do colegiado do curso de Administração:
• Apreciar e deliberar sobre as sugestões apresentadas pelos docentes e pelos discentes
quanto aos assuntos de interesse do curso;
• Programar anualmente a provisão de recursos humanos, materiais e equipamentos para
o curso, submetendo suas deliberações à aprovação da Direção da instituição;
• Aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para o ensino,
bem como os programas e planos propostos pelo corpo docente para as disciplinas do
curso;
• Deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, observando os indicadores de qualidade
determinados pelo MEC e pela instituição;
• Analisar irregularidades e aplicar as sanções previstas no Regime Disciplinar, no
Regimento Geral e outras normas institucionais, no que se refere ao Corpo Docente e ao
Corpo Discente, no âmbito de sua competência;
• Aprovar os planos de atividades a serem desenvolvidas no Curso, submetendo-os para a
Coordenação Acadêmica de Graduação;
• Aprovar os projetos de pesquisa, de pós-graduação e de extensão relacionados ao Curso,
submetendo-os à apreciação e deliberação da Coordenação Acadêmica de Graduação;
• Deliberar sobre as atividades didático-pedagógicas e disciplinares do curso e proceder a
sua avaliação periódica;
• Definir e propor as estratégias e ações necessárias e/ou indispensáveis para a melhoria
de qualidade da pesquisa, da extensão e do ensino ministrado no curso, a serem
encaminhadas a Coordenação Acadêmica de Graduação;
• Decidir sobre recursos interpostos por seus alunos contra atos de professores do Curso,
naquilo que se relacione com o exercício da docência;
• Analisar e decidir sobre recurso de docente contra atos de discentes relativos ao exercício
da docência;
• Colaborar com os diversos órgãos acadêmicos nos assuntos de interesse do Curso;
• Analisar e decidir os pleitos de aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas,
mediante requerimento dos interessados;
• Exercer outras atribuições que lhe forem designadas pela administração da FANESE. 3.6.2 Quadro Docente:
Nome: Titulação: Regime: Disciplinas:
1
Alcides Anastácio de Araujo Filho Mestre Integral Fundamentos de Marketing
2 Felippe Otávio Souza de Almeida Parcial Análise Estatística
3 Patrícia Elaine Santana Mota Mestre Parcial Psicologia e Comportamento Organizacional
4
Carlos Frederico de Carvalho Especialista Integral Administração da Produção I
Comunicação Empresarial
5
Carlos Augusto Lima Neto Especialista Parcial Introdução ao Estudo do Direito
6
Everton Gonçalves de Ávila Doutor Parcial Relações Étnico Raciais e Cultura Afro Brasileira e
Indígena
7 Lea Monteiro Rocha Mestre Parcial Introdução a Gestão de Pessoas
8
Kelly Araujo Valença Oliveira Mestre Parcial Metodologia dos trabalhos acadêmicos
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso em
Administração
9 José Maximino dos Santos Filho Doutor Parcial Filosofia Geral
10 Helena Maria Cabral Ferreira Mestre Parcial Introdução à Administração
11 Kléber Sousa Andrade Mestre Parcial Administração da Produção II
12 Felipe Augusto Santana de Oliveira Mestre Parcial Administração Financeira I e II
13 Antonio Augusto Sá Mendonça Mestre Horista Matemática básica
14
Nélio Rodrigues Goulart Doutor Integral Organização, Sistemas e Métodos
15 Pablo Boaventura Sales Paixão Mestre Horista Pesquisa Mercadológica
16 Paulo Freire de Carvalho Filho Mestre Parcial Matemática Financeira,
17
José Paulo de Andrade Mestre Integral Teoria das Organizações
Sociologia e Antropologia
18 Rodrigo Dias Rosa Especialista Horista Contabilidade Geral II
19 Rodrigo Cesar Reis de Oliveira Doutor Parcial
Administração de Sistemas de Informações
Gestão Estratégica de Pessoas;
Planejamento Estratégico;
20 Rogério Teles Santos Mestre Parcial Contabilidade Geral I
21 Douglas de Moura Andrade Mestre Horista
Logística Empresarial
Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais
22 Ulisses Pereira Ribeiro Mestre Parcial
Análise Econômica I
Análise Econômica II
Estagio Supervisionado
23 Luiz Alberto Nogueira Morato Mestre Horista Empreendedorismo
24 Paulo Freire de Carvalho Filho Mestre Horista Matemática Financeira
25 Sandro Oliveira Ribeiro Especialista Horista
Diagnóstico e Consultoria Empresarial
Administração Mercadológica
26 Luciana Andrade Franco Mestre Horista Direitos Humanos e Sustentabilidade
27 José Valter de Sá Santos Especialista Horista
Planejamento Gerencial Financeiro e Tributário
Contabilidade de Custos
28 Frederico Augusto Siqueira Especialista Horista Gerência de Projetos
4. ESTRUTURA CURRICULAR
4.1 Contextualização
A matriz curricular do curso superior em Administração foi pensada tendo como
parâmetros as Diretrizes Curriculares Nacionais, e a Portaria MEC nº 4.059/2004, a qual formaliza
que os cursos de graduação podem realizar até 20% da carga horária de suas disciplinas na
modalidade à distância, e demais documentos oficiais que alicerçam a concepção do referido
curso, bem como, o Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto Pedagógico
Institucional - PPI da FANESE.
A organização curricular contempla a interação teoria e prática facilitando aos discentes o
acesso à iniciação científica e outras atividades, resultando na assimilação dos conteúdos e na
formação dos alunos para o desempenho futuro de sua profissão. A organização curricular do
curso objetiva formar um profissional apto não somente para o exercício da profissão escolhida,
mas um indivíduo pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico, competitivo e capaz
de se transformar não só num operador das competências específicas de sua profissão, mas em
um cidadão formador de opiniões e produtor de inovações.
Conforme Resolução do CEPE nº 07, de 06 de outubro de 2015, que altera conteúdo da
matriz curricular do curso superior em Administração definida pela resolução CEPE nº 04, de 27
de março de 2013, o curso superior em Administração tem carga horária total de 3.160 horas,
com 38 disciplinas que estão assim divididas: 3000 horas de entre disciplinas instrumentais
básicas e disciplinas profissionalizantes, e 160 horas de atividades complementares. Nesse
contexto serão disponibilizadas disciplinas como LIBRAS, Direito Humanos e Sustentabilidade e
Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Destaca-se que em tais atividades
almeja-se, além da flexibilidade, uma articulação entre saberes, bem como o exercício de
práticas que não se limitam à sala de aula, favorecendo – além de concepção ampliada de
educação, que não se restringe à educação exclusivamente formal, nos moldes tradicionais – um
estreitamento com atividades práticas com a realidade do mercado.
O curso superior em Administração segue o regime seriado semestral. O conteúdo
curricular é composto por disciplinas com carga horária de 75 horas, sendo 60 horas de teoria, 10
horas de prática formativa e 5 horas de transversalidade. As matriculas acontecem por disciplina
e a integralização do curso deverá acontecer em, no mínimo, 04 anos e no máximo 06 anos. A
prática formativa é uma estratégia de ampliação no processo de formação do estudante,
ofertando modalidades de estudo/aprofundamento para melhor acomodação do conteúdo,
enquanto as horas de transversalidade se referem a atividades desenvolvidas na IES que
discutem temas transversais fundamentais à formação cidadã.
É importante notar que uma premissa básica para a consecução do curso será, como já
vem sendo realizado na FANESE, a busca da consolidação do conhecimento interdisciplinar por
meio da articulação feita com outros cursos da IES. Podem ser destacados, nesse sentido, os
ciclos de palestras transversais realizados semestralmente com a abordagem de temas de
interesse dos diversos cursos, os seminários integrados focados na educação ambiental, além das
atividades interdisciplinares realizadas pelos professores/tutores, as quais são incentivadas pelas
coordenações de curso, como também, workshops e, dentre outras, mesas-redondas.
A acessibilidade é a condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou
assistida, de diferentes condições de aprendizagem. Nessa perspectiva, considerando a
importância e relevância da acessibilidade voltada à inclusão plena dos estudantes com
necessidades de atendimento diferenciado, a FANESE passa a proporcionar atendimento
educacional especializado aos estudantes. Nesse sentido, os conteúdos curriculares abordados
no curso superior em Administração encontram-se organizados de modo a constituírem-se
elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando
suas características, visando assim à acessibilidade pedagógica por meio de atitudes,
metodologias, comunicação interpessoal e virtual, bem como instrumentos, métodos e técnicas
de ensino e aprendizagem e de avaliação diversificados, de modo a propiciar a inclusão
educacional dos estudantes. No que se refere à ampliação no atendimento educacional
especializado ligado as questões de acessibilidade, o acadêmico da FANESE, conta com as ações
desenvolvidas pelo NAPPS, que atuará de maneira conjunta com a coordenação de curso,
buscando entender os problemas que envolvem os alunos e propondo alternativas de soluções
das questões, tanto em relação à vida acadêmica, quanto à vida pessoal e profissional.
Além disso, o respeito à diversidade e aos diferentes estilos e ritmos de aprendizagem são
considerados por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de
recursos diversificados e parceria com organizações especializadas, a exemplo dos diversos
eventos de pesquisa e extensão realizados pela FANESE.
Pode-se destacar o layout da Biblioteca Drª. Celuta Maria Monteiro Freitas (acessibilidade
pedagógica), para atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais como:
cadeirantes, alunos com baixa visão e deficiência auditiva. A Biblioteca está sinalizada com placas
de identificação em braile e piso tátil. Possui quatro salas de estudos, para atividades em grupos.
Todas as salas possuem mesas padronizadas e o espaço entre elas possibilitam, livremente, a
passagem dos usuários. Além disso, possui:
• Cabines individuais de estudos das quais duas estão sinalizadas prioritariamente, para
usuários com deficiência física/cadeirantes, com altura das cabines compatível com uma
cadeira de rodas padrão.
• Laboratório de informática para acesso à internet com lugares, estratégicos dedicados,
prioritariamente, para usuários com deficiência física ou visual.
• Aos alunos com baixa visão fica acessível uma lupa com capacidade para ampliar o
tamanho da fonte até 2 vezes, para facilitar a leitura de livro com letras reduzidas.
• Dispõe também de Biblioteca acessível, que é mais uma opção inovadora para atender ao
público com deficiência visual. A FANESE tem registro com a Doraniteca (Biblioteca Digital
Dorina Nowwill), que propicia para os alunos com baixa visão a leitura de livros de
diversas áreas do conhecimento por meio de download em formatos especiais como:
Braille, livro falado e digital acessível Daisy. É viabilizada, também, a opção direito em
áudio, que traz a constituição, leis e políticas nacionais, para download em formato mp3,
facilitando e expandindo o conhecimento das legislações e ampliando o processo de
inclusão e responsabilidade para a acessibilidade.
A Acessibilidade Atitudinal significa mudança de atitude em relação ao desenvolvimento
acadêmico do estudante, e esse é o entendimento da FANESE no combate a toda a forma de
exclusão, de discriminação, como também de valorização da vida, o que engloba o corpo
docente, discente e colaboradores. Neste sentido, todos colaboradores da IES prestam total
apoio necessário para os estudantes com deficiência e que necessitam de atendimento
prioritário.
No quadro de colaboradores, há pessoas qualificadas para o atendimento especializado,
em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, com pós-graduação em tradução e interpretação, e curso
introdutório em Transtorno do Espectro Autista, ampliando o nível da comunicação e o
atendimento inclusivo. Neste sentido, todos os profissionais da IES estão sempre dispostos a
atender, da melhor maneira possível, os estudantes com necessidades especiais.
4.2 Matriz curricular
SEMESTRE I
Código Denominação da disciplina Créditos
Distribuição da Carga Horária Pré-
Requisito
Teoria
Prática
Transversalidade
Total
ADM010 Introdução à Administração 05 60
10 05 75 Vestibular
CON001 Contabilidade Geral I 05 60 10 05 75 Vestibular
ADM012 Empreendedorismo 05 60 10 05 75 Vestibular
DIR010 Introdução ao Estudo do Direito 05 60 10 05 75 Vestibular
FIL003 Filosofia Geral 05 60 10 05 75 Vestibular
Total Parcial 25 300 50 25 375
Atividade Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 395
SEMESTRE II
CON002 Contabilidade Geral II 05 60 10 05 75 CON001
ADM011 Teoria das Organizações 05 60 10 05 75 ADM010
FIL300 Metodologia de Trabalhos Acadêmicos
05 60 10 05 75 Vestibular
DIR078 Direitos Humanos e Sustentabilidade 05 60 10 05 75 Vestibular
MAT001 Noções de Matemática e Estatística 05 60 10 05 75 Vestibular
Total Parcial 25 300 50 25 375
Atividade Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 395
SEMESTRE III
EST002 Análise Estatística 05 60 10 05 75 EST001
ECO001 Análise Econômica I 05 60 10 05 75 MAT001
ADM025 Fundamentos de Marketing 05 60 10 05 75 CON002
ADM411 Psicologia e Comportamento 05 60 10 05 75 Vestibular
SOC007 Sociologia e Antropologia 05 60 10 05 75 Vestibular
Total Parcial 25 300 50 25 375
Atividade Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 395
SEMESTRE IV
ECO002 Análise Econômica II 05 60 10 05 75 MAT001
ADM054 Introdução a Gestão de Pessoas 05 60 10 05 75 ADM010
ADM016 Logística Empresarial 05 60 10 05 75 MAT001
FIL009 Rel. Étnico Raciais e Cultura Afro-Brasileira-Indígena
05 60 10 05 75 ADM011
INF063 Mídias Sociais e Comércio Eletrônico 05 60 10 05 75 ADM011
Total Parcial 25 300 50 25 375
Atividade Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 395
SEMESTRE V
ADM014 Contabilidade de Custos 05 60 10 05 75 MAT031
MAT031 Matemática Financeira 05 60
10 05 75 ADM010 /ADM023
ADM019 Administração Financeira I 05 60 10 05 75 CON002
ADM023 Organização, Sistemas e Métodos 05 60 10 05 75 ADM010
ADM418 Gestão Estratégica de Pessoas 05 60 10 05 75 ADM054
Total Parcial 25 300 50 25 375
Atividades Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 395
SEMESTRE VI
ADM020 Administração Financeira II 05 60 10 05 75 ADM019
ADM026 Administração Mercadológica 05 60 10 05 75 ADM025
ADM014 Administração da Produção I 05 60 10 05 75 ADM014
ADM022 Administração de Sistema de Informação
05 60 10 05 75 ADM019
Total Parcial 20 240 40 20 300
Atividade Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 320
SEMESTRE VII
ADM015 Administração da Produção II 05 60 10 05 75 ADM012
ADM024 Administração de Recursos Materiais e Patrimonial
05 60 10 05 75 ADM010
ADM103 Pesquisa Mercadológica 05 60 10 05 75 ADM026
OPT001 Optativa I 05 60 10 05 75 Vestibular
ADM051 Estágio Supervisionado 20 -
- - 225 FIL300(60%
Total Parcial 40 240 40 20 525
Atividade Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 545
SEMESTRE VIII
INF026 Gerência de Projetos 05 60 10 05 75 Vestibular
ADM013 Planejamento Estratégico 05 60 10 05 75 ADM014
OPT002 Optativa II 05 60 10 05 75 Vestibular
TCC005 Trabalho de Conclusão de Curso em Administração
05 60 10 05 75 ADM051
ADM028 Planejamento Gerencial Financeiro e Tributário
05 60 10 05 75 ADM014
Total Parcial 25 300 50 25 375
Atividade Extraclasse 20
Carga Horária Total do Semestre 395
CARGA HORARIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 160
CARGA HORARIA TOTAL DAS DISCIPLINAS 3075
CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO 3235
TOTAL DE CRÉDITOS 200
4.3 Proposta Curricular
4.3.1 Componentes Curriculares
A organização didático-pedagógica da FANESE repousa sobre a administração acadêmica
da IES e dessa forma, insere-se neste contexto o PPC do curso de Administração, bem como a
materialização do mesmo, considerando suas especificidades, regulamentos, normas e
legislações em vigor.
Os conteúdos das ementas existentes nas matrizes curriculares – que compõem o perfil
da formação acadêmica – são forjados como fonte de orientação, tentando garantir uma
formação plural, dinâmica e multicultural, embasada em referenciais sócio antropológicos,
epistemológicos e pedagógicos, sempre em consonância com o perfil do egresso, e as DCNs.
Assim, os planos de curso são conjuntos de elementos que integram os processos de ensinar e de
aprender num determinado tempo e contexto, garantindo a identidade do curso e o respeito às
características da realidade local e da conjuntura mercadológica.
Neste sentido, a organização didático-pedagógica dos planos de curso do curso superior
em Administração, é constantemente pensada pelos órgãos colegiados que se articulam na
gestão acadêmica. São elementos que compõem o plano curso: nome da instituição, nome do
curso, número da turma, nome da disciplina, quantidade de créditos, semestre letivo, nome do
docente, período em que está inserida, carga horária, ementa programática, competências,
habilidades, unidades programáticas, bases tecnológicas, metodologia de ensino, estratégias,
metodologia de avaliação, observações da ementa, bibliografia básica e bibliografia
complementar.
4.3.2 Eixos Estruturantes
No Curso Superior em Administração são adotados os princípios da interdisciplinaridade e
da flexibilidade na formação profissional por meio de componentes curriculares, cujas unidades
programáticas contemplam a formação geral, a formação específica (básica e própria da
profissão) e a formação complementar. Estas, por sua vez coadunam-se aos Eixos Estruturantes
(fenômenos e processos básicos, práticas investigativas, formação específica e práticas
profissionais) do Projeto Pedagógico Institucional – PPI; que objetivam sistematizar a
complementaridade dos conteúdos, saberes, ações e competências verticalmente, em grupos de
unidades programáticas e/ou disciplinas que guardam certa proximidade quanto às finalidades
específicas da formação. Nessa perspectiva, as competências estabelecidas ao longo de todo o
curso norteiam as disciplinas ou campos do saber, consonante com a missão da FANESE, o
objetivo do curso e o perfil profissiográfico do egresso.
4.3.2.1 O Eixo de Fenômenos e Processos Básicos
Congrega conhecimentos e conteúdos associados à origem do campo de saber ao qual
está situado o curso, ao mesmo tempo em que fornece os subsídios necessários para a
introdução do aluno naquele campo ou área de conhecimento. Esse eixo contempla a Formação
Geral e Básica, na medida em que capacita o estudante a entender a sociedade no qual ele está
inserido, fornecendo subsídios teóricos acerca de conhecimentos filosóficos, sociológicos e
antropológicos, com vistas à formação de um profissional cidadão, crítico e reflexivo. Fazem
parte desse eixo as disciplinas de Formação Geral, comuns a todos os cursos de Bacharelados da
instituição, tais como: Direitos Humanos e Sustentabilidade, Metodologia de Trabalhos
Acadêmicos, Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileiro-indígena dentre outras, e Libras
como disciplina optativa, que fornecem os instrumentos necessários para ler, interpretar e
produzir conhecimentos. Contemplam ainda esse eixo as Disciplinas Básicas, da área de
formação cujas unidades de aprendizagem podem ser partilhadas por áreas afins: Análise
Econômica I e II, Logística Empresarial, Sociologia e Antropologia, Ética Geral e Profissional,
Administração de Sistemas de Informação, Sistema de Gestão da Qualidade, dentre outras,
Inglês Instrumental.
4.3.2.2 O Eixo de Formação Específica
Aglutina as unidades programáticas que abordam os conhecimentos, saberes, técnicas e
instrumentos próprios do campo do saber e/ou de atuação profissional. Neste eixo encontram-
se as disciplinas de Formação Específica (própria de cada profissão) que permite ao estudante o
desenvolvimento do conhecimento teórico e do domínio tecnológico de um determinado campo
de atuação profissional, requerendo o conhecimento, o saber fazer de determinada profissão.
Fazem parte desse eixo as disciplinas específicas da área de formação: Introdução à
Administração, Teoria das Organizações, Fundamentos de Marketing, Empreendedorismo,
Planejamento Estratégico, Introdução à Gestão de Pessoas e Gestão Estratégica de Pessoas etc.
4.3.2.3 Integração Teoria e Prática
O principal recurso didático-metodológico presente no curso superior em Administração
para essa integração é o Relatório de Estágio e o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Estes
são pré-requisitos para a conclusão do curso superior em Administração, que possibilita aos
alunos, estudos mais aprofundados sobre a realidade organizacional local, vivenciada a partir de
um estágio supervisionado de 225 horas e TCC de 75 horas. Essas atividades são realizadas com
foco no pragmatismo dos conhecimentos adquiridos durante o curso superior em Administração
da FANESE. Assim, o aluno escolhe um tema específico e mergulha na realidade organizacional,
buscando um melhor entendimento das problemáticas e oportunidades da organização
escolhida. Desse modo, o aluno utiliza todos os conhecimentos aprendidos durante a graduação
e além de estudar aspectos considerados relevantes para o objeto em estudo, propõe soluções
para a evolução e aprimoramento das práticas de gestão.
A essencialidade atribuída nessa relação entre teoria e prática, é vista como fundamental
para a formação do bacharel em Administração, que em sua grande maioria, os egressos do
curso se destinam a ocupação de cargos nos mais diversos tipos de organizações. Desse modo, a
análise comparativa dos conceitos e das práticas de mercado é fundamental para a dinâmica
didático-pedagógica presente no curso de Administração. Assim sendo, os docentes do curso
superior em Administração são, em sua grande maioria, profissionais com experiência no
mercado de trabalho que têm conhecimentos necessários para ministrar aulas que busquem
confrontar as proposições de autores da área como as práticas do mercado local.
Proporciona-se a partir do exposto a geração de conhecimento com respaldo local,
mediante as analogias inerentes aos conteúdos ministrados, tornando-se mais realistas por
confrontarem teoria e prática.
4.3.3 Atividades Complementares
As Atividades Complementares no curso superior em Administração são componentes
curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando, que enseja ao disposto
no PDI, vez que possibilitam uma interação entre a teoria e a prática, além do incentivo a
construção de conhecimentos, materializando a flexibilização curricular e a interdisciplinaridade
por meio da formação complementar do estudante. São atividades de extensão que promovem a
integração e interação com a comunidade, ampliam horizontes para além da sala de aula,
favorecem o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais, além de
propiciar importantes trocas, tanto no âmbito acadêmico quanto no profissional.
Os alunos do curso superior em Administração são constantemente estimulados a
participar, tanto nos eventos patrocinados pela coordenação do curso e da instituição, como
também, fora do ambiente acadêmico, neles incluídos as práticas de estudos e atividades
independentes e transversais de interesse da formação do profissional tais como: atividades
acadêmicas à distância, seminários integrados de gestão, iniciação a pesquisa, monitorias,
programas de extensão, vivência profissional complementar; workshops, simpósios, congressos,
conferências, trabalhos orientados de campo, cursos livres (Webaula), dentre outros.
A carga horária das atividades complementares para o curso é de 160 (cento e sessenta
horas), obedecendo aos critérios estabelecidos no regulamento da instituição e o seu
cumprimento é obrigatório para a integralização do curricular. O acompanhamento das
atividades complementares desenvolvidas pelos alunos será de responsabilidade da
coordenação do curso, a quem compete cumprir e fazer cumprir as normas constantes no
regulamento, analisar e emitir parecer validando ou não os documentos apresentados pelos
alunos para aproveitamento de ações e eventos como atividades complementares, elaborar
programas de atividades complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais,
devendo ser publicado e distribuído aos alunos.
As atividades complementares, também existem para valorizar atividades teórico-práticas
como: estágios extracurriculares; monitorias; trabalhos científicos; atividades de extensão;
cursos presenciais ou on-line; participação em eventos científicos; experiência profissional e etc.
Elas concedem flexibilidade curricular aos cursos na medida em que se constituem como
componente curricular e proporcionam a aquisição de conteúdos variáveis, contemporâneos aos
avanços e às mudanças da sociedade, da ciência, da tecnologia e do mundo do trabalho. As horas
de atividades a serem transformadas em créditos serão contabilizadas após apresentado
documento comprobatório, avaliação da pertinência e contagem de horas, segundo o
estabelecido em documento da IES, Resolução nº 01/CEPE de 21/05/2015.
Cabe destacar, por fim, que os documentos que forem validados para efeito de
contabilização de créditos de atividades complementares e de registro no histórico escolar do
aluno, devem ser encaminhados à Secretaria do curso superior em Administração.
4.3.3 Atividades Complementares
No curso superior em Administração, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), é
componente curricular obrigatório, e atende ao que está disposto no PDI, devendo possibilitar ao
aluno a síntese e integração dos conhecimentos estudados e vivenciados durante o curso e o
fortalecimento da atitude científica essencial à resolução de problemas nas áreas de atuação do
Administrador. O TCC do curso superior em Administração da FANESE refere-se à elaboração e
produção de um artigo que poderá, por exemplo, completar o trabalho realizado no estágio
supervisionado obrigatório, desenvolvido no semestre anterior, conforme portaria nº 05, de 06
de fevereiro de 2017, que normatiza o cronograma de execução, que será gerenciado pelo
coordenador do curso.
Nesse contexto, ao ter escolhido o tema e delimitado o problema encontrado na empresa
concedente do estágio, o concludente deverá compor um relatório. No material, que será
encaminhado para a empresa deve existir sugestões para a solução da não conformidade ou
problemática identificada pelo aluno durante o período em que ele esteve fazendo estágio na
organização. Logo, durante o desenvolvimento do Artigo, o aluno poderá retornar à empresa e
se informar sobre o acatamento das sugestões por ele propostas. No caso de aceitação das
sugestões pela empresa, o aluno questiona se elas foram implementadas e a resposta sendo
positiva, o aluno investiga quais os resultados obtidos, discutindo criticamente tais questões no
TCC. Não havendo acatamento das sugestões ou a não aplicação destas, o aluno solicita as
justificativas da empresa, para construir no TCC a recomposição da análise dos resultados,
apoiada pela fundamentação teórica pertinente.
Diante do exposto pode-se dizer que o TCC do curso superior em Administração da
FANESE segue a mesma linha do TCC dos outros cursos da IES. Assim, o citado trabalho final será
capaz de sintetizar e integrar o conhecimento, e ainda promover uma relação com a sociedade,
assumindo o compromisso de devolver à mesma o conhecimento produzido ao longo da
graduação. Em contrapartida, se for desejo do aluno, este pode desenvolver no TCC um estudo
que se diferencie do desenvolvido no estágio. É possível, por exemplo, que o mesmo faça um
trabalho teórico contemplando o estado da arte da temática escolhida, e, ainda, que o mesmo
desenvolva o trabalho seguindo a linha estudada em um projeto de pesquisa que teve ao longo
da sua graduação.
Ou seja, o TCC pode tratar da proposta do feedback para o relatório de estágio –
auxiliando tanto a empresa no seu processo de desenvolvimento organizacional, como o aluno
no seu processo de desenvolvimento e utilização de técnicas da Administração – mas pode,
também, envolver novas possibilidades de trabalho e pesquisa que na Administração de
Empresas são tomadas como importantes. A possibilidade de articulação do TCC ao estágio
existe para estimular nos alunos uma preocupação com o desenvolvimento local, imprimindo aí
um diferencial. Cabe elucidar, que o TCC, trata-se de um componente curricular obrigatório e
diferenciado, pois, diferentemente das disciplinas do núcleo de fundamentação e do núcleo
conhecimentos profissionais exige média igual ou superior a 7 (sete) para que o estudante seja
aprovado.
Antes da apresentação do TCC, o aluno deverá necessariamente passar por uma banca de
qualificação, a qual indicará se o trabalho está qualificado para a apresentação final. Essa banca
pode sugerir algumas alterações no trabalho antes da banca final ou mesmo reprovar o trabalho
nesta etapa, quando identificar que o trabalho não aponta os requisitos necessários ao TCC
como: escrita adequada (coesão e coerência), estado da arte e fundamentação teórica coerente
ao tema, articulação entre teoria e prática, visão crítica e análise fundamentada.
Os componentes da banca final receberão previamente uma ficha de avaliação para
pontuar a apresentação e o trabalho escrito. Cada avaliador dará, então, uma nota parcial e a
média destas será a nota final do TCC. Depois de feitas as correções sugeridas pela banca (se
houver), o aluno deve providenciar um CD contendo a versão do artigo em arquivo único,
gravado em formato PDF para a biblioteca, a fim de que outros alunos possam usá-lo como
referência. O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC encontra-se regulamentado na FANESE
através de Portaria nº 05, de 06 de fevereiro de 2017, que normatiza o cronograma de execução,
e o curso superior em Administração segue a normatização interna já existente, cumprindo uma
carga horária de 75 horas. Em casos excepcionais, o aluno poderá realizar a apresentação via
Web, com a devida autorização da coordenação de curso.
4.3.5 Flexibilidade Curricular
Em consonância com o PDI, o curso superior em Administração, tem a flexibilidade
curricular como fator de suma importância na política de ensino da FANESE, ou seja, os percursos
curriculares propostos admitem que parte da carga horária a ser cumprida pelo aluno pode ser
adquirida por meio de diferentes formas. Elas objetivam oportunizar a participação em
atividades de formação geral e ou relacionadas à área de conhecimento do curso, favorecendo
um modo flexível de aquisição de conhecimento. O aluno do curso também pode contar com as
atividades complementares, que são obrigatórias e devem ser comprovadas para que se dê a
integralização do curso.
Outras estratégias que também garantem a flexibilidade curricular referem-se ao
Aproveitamento do Conhecimento, conforme consta nas Diretrizes Curriculares, quando
obedecidos critérios relevantes. Assim podem ser adquiridos créditos para integralização do
curso através dos seguintes meios:
a) Requerimento de equivalência de disciplina, sendo que o aluno:
- Tenha cursado em outra instituição de ensino, legalmente reconhecida e licenciada para
atuar no ensino de nível superior, disciplina de igual conteúdo programático daquela que requer
aproveitamento;
- Tenha sido aprovada com menção igual ou superior a mínima exigida pela IES para
aprovação neste curso. Tenha frequentado, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das
aulas da disciplina;
- Comprove mediante apresentação de Histórico Escolar original emitido pela instituição
de ensino de origem, as exigências apontadas acima;
- A critério da Comissão de Avaliação, seja submetido à entrevista técnica, na qual será
arguido sobre suas ementas dentro dos assuntos relativos à unidade curricular a que se refere
seu pleito;
b) Requerimento de Avaliação de Proficiência Acadêmica, sendo que o aluno:
- Comprove competência técnica e científica dentro da área do conhecimento da unidade
curricular a que requer aproveitamento. Neste caso, a Comissão adotará critérios de avaliação,
podendo utilizar-se de: entrevista técnica e prova prática/teórica de conhecimentos, análise
curricular e demais mecanismos que lhe convir. Vale lembrar que para que seja aceito o processo
de aproveitamento, o aluno deverá atender aos requisitos da portaria FANESE Nº 35 de 06 de
outubro de 2010.
c) Recuperação de Disciplina, sendo que:
- O aluno efetivamente matriculado lhe será dada a oportunidade de recuperar
disciplinas pendentes no currículo. O acompanhamento ao discente será realizado por um
docente vinculado ao curso de graduação do aluno ou não, este poderá estar trabalhando com
mais de uma disciplina para a orientação durante o período. Esse período é denominado de
período de revisão de conteúdos previsto em cronograma disponibilizado no Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA, atendendo metodologia específica, com cronograma e valores previstos
em regulamento próprio.
d) Matrícula Acima do Limite de Créditos
- Esse processo oferece a oportunidade ao discente de se matricular, semestralmente,
nos momentos de renovação de matrícula, em disciplinas não cursadas, já ofertadas na turma,
além das previstas no período atual, utilizando a mesma metodologia adotada, no curso que
tenha vaga disponível na turma.
e) Oferta Paralela
- Aos discentes da FANESE será disponibilizado, em caráter excepcional, o processo de
Oferta Paralela de Disciplinas, ou seja, através da Oferta Paralela o aluno pode cursar disciplinas
em que não tenha cursado, atendendo metodologia específica, com cronograma e valores
previstos em regulamento próprio.
f) Disciplina de Verão/Inverno
- Será disponibilizada aos discentes a oferta de disciplina a serem cursadas no período de
recesso e/ou férias letivas, disciplinas em que o aluno tenha sido reprovado, atendendo
metodologia específica, com cronograma e valor previstos em regulamento próprio.
g) Aplicação de Quarta Prova
- A FANESE/EAD faculta ao aluno que não fizer uma das provas das unidades letivas, a
realização dessa prova antes do final do período letivo, com data e horário agendado pelo
professor da disciplina, com aproveitamento das atividades do Fórum de Avaliação e do Estudo
Dirigido.
4.3.6 Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular do curso superior em Administração é componente obrigatório do
curso, constante da matriz curricular através da disciplina Estágio Supervisionado, no 7º período.
O Estágio Supervisionado visa proporcionar ao aluno a oportunidade de desenvolver a prática de
conhecimentos teóricos absorvidos durante o curso. Procura introduzir o aluno no ambiente
organizacional, a fim de atenuar o impacto da sua inserção no mercado de trabalho. Intenciona,
ademais, propiciar ao estagiário uma atualização contínua das disciplinas do seu curso, em
função do ambiente em constante mudança de foco, de ações empreendedoras e de fontes de
informações mais recentes, inclusive tecnológicas, que geram novos conhecimentos para a
adequada formação do aluno. O Estágio segue a legislação federal vigente, calcada na Lei 11.788
de 25 de setembro de 2008, e suas atividades são desenvolvidas de acordo com a resolução que
o ampara, perfazendo um total de 225 horas. As atividades de Estágio Supervisionado em
Administração são oficializadas mediante um Termo de Acordo de Cooperação e de
Compromisso de Estágio (convênio e contrato conjuntos), seguindo a legislação vigente, entre as
três partes envolvidas: aluno, FANESE e empresa concedente do estágio.
Para cursar o Estágio Supervisionado, o aluno deverá ter cumprido o mínimo de 60% dos
créditos do curso, incluindo a disciplina Metodologia de Trabalhos Acadêmicos. A empresa
concedente do estágio é escolhida pelo aluno, a fim de que as partes envolvidas no processo de
estágio possam firmar o competente convênio, mediante assinatura de um Termo de
Compromisso, que prevê o inciso III do Art. 9º da Lei 11.788/08, que cabe à empresa concedente
do estágio designar um supervisor para acompanhar o estagiário no desenvolvimento das
atividades práticas deste e, conforme estabelecido no Art. 12 da mesma Lei, apesar do estágio
não criar vínculo empregatício com a empresa concedente do estágio, não há impedimento legal
para que o aluno perceba qualquer remuneração, desde que haja acordo estabelecido entre ele
e a referida unidade do local de estágio, exceto quando o aluno já fizer parte do quadro de
pessoal da empresa.
Vale lembrar que o cumprimento da carga horária total é requisito para a obtenção da
média exigida para a aprovação, e para tal, é necessário à matrícula e frequência na disciplina. O
desenvolvimento do programa de atividades proposto no cronograma de estágio e a elaboração
do Plano de Estágio são realizados juntamente com o orientador, contendo as atividades que
serão executadas em cumprimento aos prazos estabelecidos no cronograma para a efetivação
das atividades e a entrega de registro de horários, documentos e relatório. Salienta-se que o
relatório de estágio é individual e o aluno será considerado reprovado na disciplina Estágio
Supervisionado, caso não obtenha a frequência exigida ou obtenha média inferior a 5,0 (cinco
pontos), ou deixe de concluir as atividades estabelecidas pelo cronograma ou mesmo interrompa
as atividades do estágio.
4.3.7 Interdisciplinaridade (ou Projeto Integrador)
O curso Superior em Administração, atendendo ao que preconiza o PDI, busca em sua
essência, a interdisciplinaridade, ou seja, adota uma estratégia que propõe a integração entre as
diversas disciplinas na produção de conhecimento. Estes são compreendidos a partir de uma
totalidade sistêmica, que consegue incorporar as principais dimensões explicativas dos
problemas/fenômenos em questão, englobando as diversas disciplinas estudadas no curso.
Nesse sentido, fica claro que a partir do primeiro período o aluno é incentivado a pensar
de forma sistêmica. Essa reflexão inicial corrobora para o entendimento que cada disciplina faz
parte de um todo coerente que é formado por um conjunto de elementos, que se interagem
entre si de maneira coordenada em busca de um objetivo comum, que é a formação de
profissionais sintonizados com as demandas de mercado e ao mesmo tempo com as
necessidades sociais que influenciam a atuação do profissional da Administração.
Ao incentivar a interdisciplinaridade a FANESE almeja superar uma organização curricular
tradicional. Dessa maneira, a política de ensino da IES não toma seus conteúdos curriculares
como realidades estanques, fragmentadas, isoladas, imóveis e desarticuladas de outros saberes.
Ao contrário, admite-se que os saberes se sobrepõem e se articulam, mesmo quando estão em
áreas diferentes. Assim, as práticas pedagógicas incentivadas na IES objetivam favorecer uma
visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão
mais abrangente do saber, visto que propende o exercício contínuo da interdisciplinaridade.
Vale destacar, por fim, que em termos de políticas de ensino, na IES nada é colocado
como uma verdade inquestionável e imutável ou absoluta, sendo sempre observadas as
oportunidades de crescimento e mudança, de modo que serão sempre feitas alterações
necessárias, quando houver alguma sinalização expressa pelos alunos, pelos docentes ou
coordenadores, pelo corpo técnico-administrativo e ou pelos órgãos reguladores da Educação no
Brasil.
4.4 Política de ensino, pesquisa e extensão
A FANESE promove políticas educacionais de ensino considerando a formação de um
egresso adequado às necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Para tanto,
prioriza a busca por professores experientes e capacitados para o exercício da docência, bem
como pela composição de currículos que considerem a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a
integração e ao contexto social no qual está inserida.
A ponderação que permeia a concepção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) é a
formação de um profissional com aguçado senso crítico e capacidade de pesquisa, preparado
para elucidar as mais variadas questões relacionadas ao contexto em que se insira na vida
profissional, que saiba pensar a partir de problemas e agir de modo ético e socialmente
orientado, que detenha o instrumental necessário para associar teoria e prática e que
compreenda os fenômenos e as respectivas relações com sua área do saber.
Essa realidade epistemológica configura-se, então, como sendo uma visão do
conhecimento como algo em permanente mudança e, essencialmente dinâmico, mantendo-se
centrada na interdisciplinaridade e na integração dos conteúdos e cursos ofertados, fazendo com
que o processo de construção do conhecimento seja capaz de motivar o desenvolvimento e gerar
a satisfação das necessidades sociais.
Sendo assim, o caminho para a construção e atualização de um PPC concentra-se no
constante exercício do analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos.
Durante esse processo, a relação dos cursos com a sociedade, na qual tais cursos estão inseridos,
é elemento fundamental, visto que os temas estudados e desenvolvidos também deverão estar
voltados para essa mesma realidade.
Nesse processo de construção, os Projetos Pedagógicos dos cursos são avaliados
periodicamente pelos NDEs e Colegiados (dos respectivos cursos) para que sejam feitas as
modificações e adaptações às demandas normativas e orientações técnicas, visto que a intenção
da IES é que os cursos sejam adequados ao que os especialistas configuram como sendo de
fundamental importância no processo de formação do aluno.
No tocante às diretrizes e princípios pedagógicos para a concepção dos PPCs de todos os
cursos é importante considerar ainda que os percursos curriculares sejam arquitetados
considerando o dinamismo da realidade, a necessidade de educação continuada, a integração
entre a teoria e a prática e o diálogo entre os diferentes conhecimentos. Assim, os currículos são
pensados considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e
uma busca gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas; ao revés,
busca-se o empoderamento dos sujeitos e, na medida do possível, a transformação da região na
qual a IES está inserida, contribuindo para o engrandecimento do Estado.
E assim, busca-se na IES uma política de ensino que, por todo o percurso da sua vida
acadêmica, o aluno tenha a oportunidade de construir-se sujeito cônscio de seu papel social e
político. Para tanto, a IES investe no bom relacionamento com os alunos, entendendo que a
aprendizagem é, também, um processo afetivo e de acolhimento e parte do princípio que o
homem é produto e produtor de cultura e que a educação é um processo contínuo, paulatino e
infindável.
4.4.1 Programa de Pesquisa do NUPEF
Na FANESE a Pesquisa se integra com o Ensino e a Extensão, como partes das bases
conceituais reconhecidas no meio acadêmico, sendo um dos elos dessa integração, o Programa
de Pesquisa do NUPEF que é composto por dois editais anuais que são publicados no início de
cada ano letivo. O primeiro Edital voltado ao corpo docente da Faculdade visa à seleção de
projetos de pesquisa voltados as áreas de interesse dos cursos ou de projetos institucionais de
impacto social, comunitário, econômico e cultural solicitados pela Faculdade.
O segundo edital é publicado para o corpo discente visando o incentivo a prática da
Iniciação Científica dos alunos na Faculdade. Os alunos inscrevem-se para participar nos projetos
de pesquisa aprovados pelo Edital de Projetos.
4.4.2 Edital de Projetos de Pesquisa
A Coordenação Núcleo de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Administração e Negócios
de Sergipe – NUPEF disponibiliza no início do ano letivo o Edital de Projetos de Pesquisa, voltado
ao corpo docente com titulação de mestre e doutores de todos os cursos de graduação e dos
cursos tecnológicos da Faculdade. Objetiva ser uma ferramenta de incentivo a produção de
pesquisa pelo corpo docente da FANESE.
Os projetos inscritos são submetidos ao Comitê avaliador do NUPEF composto pelos
integrantes da coordenação do núcleo e pela coordenação acadêmica da Faculdade. Após a
aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano tendo o direito
de solicitar prorrogação por mais um período.
Como resultado é destacado a exigência de divulgação dos resultados de pesquisa através
de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas científicas externas. Como
incentivo, o professor recebe 2 (duas) horas, mediante liberação de cota anual.
4.4.3 Edital de Iniciação Científica
Após o resultado dos projetos de pesquisa aprovados é publicado o edital de Iniciação
que tem como finalidade aproximar o aluno a prática investigativa, ensejando a consolidação da
formação acadêmica. O Edital abre seleção para alunos-pesquisadores bolsistas e voluntários,
com duração das atividades de dois semestres letivos, podendo ser prorrogado por mais dois
semestres, de acordo com a orientação do professor, bem como o relato de desempenho dos
alunos, segundo o professor pesquisador e a coordenação dos cursos envolvidos. Abre também
vagas para alunos-pesquisadores voluntários.
Ao aluno-pesquisador bolsista é concedida, a título de incentivo, uma bolsa mensal
correspondente a desconto de 15% na mensalidade do curso no qual o aluno esteja matriculado,
desde que não seja participante do FIES ou do PROUNI, além de um certificado de 40 (quarenta)
horas por projeto, a título atividades complementares. Ao aluno-pesquisador voluntário será
concedido o certificado de 40 (quarenta) horas por projeto, a título de Atividades
Complementares.
Diante das reais condições culturais e estruturais da IES a iniciação científica é um desafio
permanente. Há também a promoção de atividades de investigação científica em todos nos
cursos de bacharelado por meio dos trabalhos obrigatórios oriundos dos estágios
supervisionados. Nestes trabalhos obrigatórios, os alunos são preparados para conhecer as
especificidades de um tema da sua área de conhecimento e a partir desses recortes e refletirem
acerca da realidade.
Nos trabalhos de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e projetos
integradores das graduações vislumbram-se discussões sobre temas selecionados a partir do
referencial teórico científico adotado, fazendo com que o aluno, exercite a pesquisa científica e
faça, simultaneamente, uma reflexão sobre a maneira pela qual as práticas profissionais se
estabelecem e, paralelamente a isso, os professores orientadores passam a conhecer mais a
fundo algumas organizações do nosso Estado, políticas públicas a partir das especificidades locais
produzindo conhecimento sobre o contexto onde estamos inseridos.
Ademais, a IES incentiva que a produção dos seus alunos seja publicada na revista da
FANESE, a qual se institui como parte essencial da política de incentivo à pesquisa. A existência
da revista da FANESE tem por finalidade primeira absorver e divulgar as pesquisas, produções
acadêmicas e demais trabalhos afins dos professores e alunos da referida instituição.
4.4.4 Programa de Extensão do NUPEF
A FANESE tem buscado cada vez mais estreitar os laços com a comunidade que está
inserida, através de eventos, parcerias e possui, inclusive, membros com participação efetiva em
Conselhos Municipais de Direitos,1 tornando-a mais próxima dos problemas, carências e
necessidades do nosso município, sendo esse viés mais um fator gerador de novos
questionamentos e provocações que servem de objeto para o ensino, senão ainda para projetos
de pesquisa e extensão.
As demandas de projetos de extensão desenvolvidas, seja com parceiros2 ou
institucionais, são de extrema importância para a aproximação com a sociedade, dando subsídios
técnico-práticos para que as vivências sejam aprimoradas dentro ou para além dos muros da IES.
E assim, o Programa de Extensão do NUPEF foi criado como ferramenta de intercâmbio entre o
ensino superior e a comunidade, por intermédio da implementação de projetos que visem à
promoção de ações e atividades que possam proporcionar benefícios diretos e indiretos aos
participantes. Sua operacionalização ocorre através de publicação de edital de Projetos de
Extensão com periodicidade anual voltado ao corpo docente e ao corpo discente da Faculdade.
Os projetos são produzidos pelo corpo docente da Faculdade, voltados às áreas de interesse dos
cursos ou de projetos institucionais de impacto social, comunitário, econômico e cultural
determinados pela Faculdade. É permitida a submissão de projetos de extensão elaborados por
alunos desde que supervisionados por professores.
1 A FANESE tem assento com a participação efetiva de membros titulares e suplentes no Conselho dos Idosos,
Conselho da mulher e Conselho do Meio ambiente. 1 A exemplo de Convênios celebrados visando capacitação gratuita de Conselheiros Tutelares na IES e no Tribunal de
Justiça de Sergipe com apoio do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente e Capacitação de alunos
de baixa renda através da viabilização de cursos gratuitos na área de informática.
Os projetos inscritos são submetidos ao comitê avaliador do NUPEF composto pelos
integrantes da coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão pela Coordenação Acadêmica da
Faculdade.
Os projetos são avaliados de acordo com seu mérito, observando sua relevância social,
presença da integração ensino, pesquisa e extensão e contemplando as seguintes áreas
temáticas: Cultura, Direitos Humanos, Cidadania, Desenvolvimento sustentável, Tecnologia e
Produção.
Após a aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano,
tendo o direito de solicitar prorrogação por mais um período. Tanto o docente quanto o discente
(bolsista ou voluntário) participantes de projetos de extensão, ao término do mesmo, receberão
certificado de extensão equivalente a vinte horas de atividades complementares.
Aos alunos bolsistas é concedida, a título de incentivo, bolsa mensal correspondente a
15%, na forma de desconto na mensalidade do curso no qual o aluno esteja matriculado, desde
que não seja participante do FIES ou do PROUNI. É destacada a exigência de divulgação dos
resultados do projeto através de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas
científicas externas.
4.5 Conteúdos Curriculares
As disciplinas do curso superior em Administração, e as atividades que integram a
estrutura curricular foram selecionadas a partir do perfil do egresso, em consonância com as
competências e habilidades da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, do Conselho Nacional de
Educação/Câmara de Educação Superior, respeitada as DCNs, e a Resolução CEPE, nº 7 de 06 de
outubro de 2015, que altera conteúdo da Matriz curricular do curso superior em Administração,
definida pela Resolução CEPE nº 04, de 27 de março de 2013.
Nessa direção, a estruturação dos conteúdos curriculares conceituais, procedimentais e
atitudinais foram selecionadas tendo por referência os estudantes na sua diversidade social,
cultural e pedagógica. Assim, alguns critérios gerais nortearam a seleção dos conteúdos, dentre
os quais: relevância social, com vistas a atender às necessidades e condições locais e regionais,
guardando-se sua inserção no contexto nacional, bem como considerando as expectativas dos
diferentes segmentos sociais e a atuação dos profissionais da área; atualidade, caracterizada pela
incorporação de novos conhecimentos produzidos, permitindo-lhes lidar com mudanças e
diversidades; interdisciplinaridade no desenvolvimento dos conteúdos, possibilitando a
abordagem do objeto de estudos sob diversos olhares; conteúdos estruturantes dos diferentes
campos de conhecimento, com maiores possibilidades de integração horizontal entre as
diferentes áreas de estudos e integração vertical, passíveis de organizar a aprendizagem do aluno
em níveis crescentes de complexidade.
É importante considerar que, nos conteúdos das diversas disciplinas serão abordadas
temáticas que envolvem políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos e
de educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
Indígena. Há exemplo do Projeto – Formação Cidadã, que tem por objetivo - incentivar a
reflexão, o debate e a pesquisa relacionada à diversidade étnica brasileira na busca de agregar a
formação acadêmica e a atuação profissional, noções de cidadania, socialização e de incentivo as
práticas afirmativas. A criação do Projeto – Formação Cidadã se deu através das diversas
reivindicações da comunidade afro-brasileira por reconhecimento e afirmação de direitos, e
passou a ser atendida no ambiente educacional a partir da promulgação da Lei 10.639/2003 que
estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. A partir
dessa ação a luta pela igualdade de direitos e justiça social teve condições de estabelecer pelo
mundo da educação a reflexão e o debate sobre a intolerância, o preconceito e o racismo
embutido historicamente na sociedade brasileira. Os referidos conteúdos serão constantemente
atualizados pelo NDE, que deverá propor atualizações sempre que necessárias, as quais deverão
ser aprovadas pelo colegiado do curso.
As bibliografias recomendadas, tanto a básica quanto da complementar são definidas à
luz de critérios como: adequação ao perfil do profissional em formação, considerando os
diferentes contextos e atualização das produções científicas, priorizando as publicações mais
atualizadas, incluindo livros e periódicos, enriquecidos com sites específicos rigorosamente
selecionados, sem desprezar a contribuição dos clássicos.
A acessibilidade plena, pedagógica e atitudinal é a condição essencial para utilização, com
segurança e autonomia, total ou assistida, de diferentes condições de aprendizagem. Nesse
sentido, os conteúdos curriculares a serem abordados no curso superior em Administração
encontram-se organizados de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o
desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando suas características, visando
assim à acessibilidade pedagógica por meio de atitudes, metodologias, comunicação interpessoal
e virtual, bem como instrumentos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação
diversificados, de modo a propiciar a inclusão educacional dos estudantes. Desse modo, o
acadêmico da FANESE, conta com as ações desenvolvidas pelo NAPPS, que, além disso, conta
com a ampliação no atendimento educacional especializado ligado as questões de acessibilidade
plena.
Consciente de sua responsabilidade social, a FANESE incorpora em seus quadros
colaboradores e estudantes, com necessidades especiais oportunizando- lhes o acesso ao
trabalho e/ou estudo. Neste sentido, a IES vem realizando adequações como construções de
rampas de acesso e elevadores, piso tátil, adequações na biblioteca, nas áreas de convivência e
lanchonetes, nos banheiros e também mantém reserva de vagas no estacionamento, visando
uma perfeita adequação dos agentes da comunidade acadêmica ao seu local de estudo e
trabalho. Quanto aos equipamentos tecnológicos, dispõe de instrumentos que possibilitam a
leitura em braile, bem como a utilização de softwares específicos para pessoas com necessidades
visuais. Além disso, a inserção da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em consonância com sua
legislação, é oferecido para os alunos capacitando-os para o trabalho com portadores de
deficiência auditiva. Neste sentido, a FANESE, oferece softwares específicos e aparelhagem
tecnológica.
Dessa forma, a FANESE incrementa o respeito à diversidade e aos diferentes estilos e
ritmos de aprendizagem, que são considerados por meio de metodologias de ensino apropriadas,
arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com organizações
especializadas, a exemplo dos diversos eventos de Pesquisa e Extensão realizados pela FANESE.
A partir do exposto, os conteúdos encontram-se organizados de modo a constituírem-se
elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando
suas características, visando assim à acessibilidade pedagógica e atitudinal, por meio de
instrumentos e recursos, bem como métodos e técnicas de ensino e aprendizagem
diversificados.
Desta forma, as disciplinas congregam conteúdos que abordam aspectos sociais,
econômicos, organizacionais, políticos e culturais da realidade da formação profissional e
questões pertinentes à inserção e desenvolvimento na área de atuação profissional de forma
interdisciplinar (estágio supervisionado, TCC, palestras e seminários sobre temas transversais,
dentre outros), considerando os avanços da área de conhecimento.
4.5.1 Temas Transversais
Para acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo, torna-se necessário o
desenvolvimento de temáticas de interesse da coletividade, extrapolando, desse modo a
abrangência dos conteúdos programáticos da disciplina. Os temas transversais ampliam o raio de
ação educativa, adequando-se aos novos processos exigidos pelos paradigmas atuais, aos novos
tempos e às novas exigências da sociedade, do conhecimento, dos serviços e da informação.
Essa concepção pressupõe educadores imbuídos de um verdadeiro espírito crítico, aberto
para a cooperação, o intercâmbio entre as diferentes disciplinas, o constante questionamento ao
saber arbitrário e desvinculado da realidade. Por outro lado, exige a prática da pesquisa, a troca
e sistematização de ideias e a construção do conhecimento em um processo de indagação e
busca permanente. Mas, acima de tudo, pressupõe a clareza dos fins, a certeza dos objetivos da
interdisciplinaridade. São considerados temas ou assuntos transversais que ultrapassam a
abrangência dos conteúdos programáticos formalmente constituídos, abordando questões de
ordem ética, política e pedagógica que transpassam as ações acadêmicas.
É por meio da transversalidade que são abordadas as questões de interesse comum da
coletividade, independentemente da área de conhecimento. Dentre os temas destacam-se
ecologia, formação humanista e cidadã, desenvolvimento sustentável, preservação cultural e
diversidade, inclusão social, metas individuais versus metas coletivas, competitividade versus
solidariedade, empreendedorismo, ética corporativista versus ética centrada na pessoa, todos
comprometidos com a missão institucional, a educação como um todo e com o PPI.
Nessa perspectiva, os objetivos do curso superior em Administração contemplam a
formação de um profissional com conhecimento na área, incorporando conhecimentos gerais e
específicos, processando analiticamente os dados e informações adquiridos. O profissional em
Administração também vivencia aspectos ligados à comunidade pelo ensino, pesquisa e
extensão, para cristalizar pontos essenciais, enxergar prioridades, dentro de um ordenamento
lógico como justo avaliador de desempenho e potencial de recursos humanos.
Nesse contexto, esse curso forma profissionais em Administração com conhecimentos na
área (generalista), capazes de ver o todo sem descuidar de suas partes, favorecendo o
desenvolvimento de habilidades e capacidade de decisão, liderança, negociação, comunicação e
expressão, interpretação e correlação dos fatos, mensurando as consequências de forma lógica,
crítica, analítica, criativa e estratégica. Um generalista com competência de vivenciar trabalho
em equipe, tendo visão sistêmica para uma atuação profissional empreendedora com
responsabilidade para entender e atender adequadamente os cenários sociais, econômicos e
políticos. Segue abaixo, temas transversais trabalhados por período letivo:
1º. Período: Formação Humanística e Cidadã
2º. Período: Desenvolvimento Sustentável
3º. Período: Ética Corporativista
4º. Período: Preservação Cultural e Diversidade
5º. Período: Competitividade
6º. Período: Inclusão Social
7º. Período: Ecologia
8º. Período: Metas coletivas e Individuais
5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
5.1 Contextualização
A transmissão do conhecimento materializa-se por meio de práticas pedagógicas que
visam interdisciplinaridade, contextualização do conhecimento e relação entre teoria e prática.
São incentivados trabalhos em grupo para desenvolvimento supervisionado de habilidades
interpessoais e produção coletiva, favorecendo a aquisição de competências fundamentais ao
perfil do egresso e ao objetivo do curso. Também são estimuladas visitas técnicas para que o
aluno consiga visualizar a atuação na área e a importância do conhecimento, para uma análise
crítica que possibilite a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e
ambientais da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias. Ademais, busca-se
continuamente a integração entre os saberes, garantindo a interdisciplinaridade numa formação
que articula os conhecimentos, objetivando incentivar a produção e a inovação científico-
tecnológica. Nessa busca, tem-se como premissa uma visão crítica da realidade e atuação ética,
considerando o homem em sua complexidade. Assim sendo, a orientação profissional aos
estudantes deve atentar para o exercício da profissão e seu desenvolvimento em uma realidade
sujeita a transformações rápidas, na qual a capacidade de aprender e reaprender são requisitos
básicos.
Embora as provas escritas individuais sejam destaque nas avaliações da IES, salienta-se o
papel integrador do envolvimento em variados projetos, em estágios extracurriculares, em
trabalhos em grupo, em monitorias, nos Seminários Integrados e demais palestras oferecidas
pela IES, nos projetos de iniciação científica, de pesquisa e extensão, e na vivência institucional
da mesma, na qual, o aluno será incentivado a desenvolver espírito empreendedor e
compreensão dos processos científicos e mercadológicos em suas causas e efeitos. Os
professores são incentivados ao uso de estratégias metodológicas como: exposição didática dos
conteúdos programáticos seguidas de problematizações da realidade, exercícios práticos,
estudos dirigidos, pesquisas bibliográficas e de campo, seminários, construção de relatórios e ou
artigos científicos, leituras orientadas, etc. Entre as metodologias para o curso em questão,
merece destaque o TCC, que favorece tanto para alunos, como para professores, o exercício da
interdisciplinaridade, e se estabelece no curso como um importante ponto de articulação entre a
teoria e a prática, fazendo com que docentes e discentes tenham a privilegiada oportunidade de
pôr em análise o contexto organizacional encontrado no mercado de trabalho, principalmente a
partir das demandas sociais, políticas, econômicas e culturais da comunidade onde a IES está
inserida.
Assim, em todas as etapas do TCC deve estar presente o compromisso com a ideia de
manter uma permanente articulação entre a teoria e a prática, partindo da concepção de que
uma alimenta a outra. Do mesmo modo, perpassa a ideia da concepção de que, pensando em
ensino de qualidade, não se pode manter-se alienado à simples concepção de reprodução de
conhecimento, mas, deve-se evoluir para a noção de produção de conhecimento que é, em
verdade, o fim último do TCC. Pode-se enfatizar, portanto, que o TCC, como um todo, tem por
finalidade colocar o aluno em contato com práticas profissionais, para articular essas práticas aos
conceitos teóricos adquiridos ao longo da graduação. Tal atividade é permanentemente
supervisionada pelos docentes.
O sistema de avaliação da IES considera aprovação com média igual ou superior a 5,0
(pontos na média final). O aluno reprovado repetirá as disciplinas e obedecerá às mesmas
exigências de aproveitamento estabelecidas no regimento interno. Dessa concepção de
educação decorrem os critérios que buscam propor organizações curriculares flexíveis e
inovadoras no sentido da integração e articulação das áreas de conhecimento, das disciplinas,
das modalidades e níveis de ensino, e das práticas de ensino, pesquisa e extensão.
O planejamento integrado das ações pedagógicas na Faculdade de Administração e
Negócios de Sergipe – FANESE é fundamental para promover a qualidade, a sustentabilidade e a
identidade dos cursos e da instituição. Os métodos e/ou princípios utilizados no curso são: Sala
de aula invertida, Aprendizagem por pesquisa, Método dialógico, Método expositivo,
Aprendizagem Significativa, interativa e colaborativa, Inovação no uso de tecnologias da
informação e comunicação, como também a aplicação de Metodologias Ativas.
Sala de aula invertida: significa inverter a lógica de organização da sala de aula com a
disponibilização dos conteúdos a serem trabalhados no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA), nos 20% de disciplinas ofertadas na modalidade EAD, para acesso em qualquer lugar e
horário que o estudante deseje. Essa estrutura possibilita melhor aproveitamento do tempo na
interação com o professor e os colegas para realizar atividades e discussões, sanar dúvidas,
oportunizando assim a aprendizagem personalizada.
Aprendizagem por pesquisa: trata-se de uma forma ativa de construção de aprendizagem que
pressupõe trabalhos em grupo e atividades individuais com enfoque prático e/ou teórico para
indagar, pesquisar e analisar, visando buscar informações importantes para a compreensão e
elaboração de conceitos, processos explicativos e princípios de um tema ou objeto.
Método dialógico: no qual a aprendizagem é construída por meio da interação dialogada entre
os estudantes e com os professores, com o desenvolvimento de reflexões críticas, relações e
comparações, as quais são baseadas nos conteúdos.
Método expositivo: no qual são apresentadas de forma oral e com auxilio de recursos
pedagógicos, informações sobre temas que são trabalhados nos componentes curriculares.
Aprendizagem Significativa (Estudo Dirigido): interativa e colaborativa na qual por meio da
interação e colaboração entre os diferentes agentes, os conteúdos são trabalhados de forma
integrada e contextualizada, visando promover sentido ao que é discutido a partir do
conhecimento prévio do estudante.
Inovação: no uso de tecnologias da informação e comunicação que trata da busca de melhoria
contínua das tecnologias aplicadas no processo de ensino e aprendizagem e nos materiais
disponibilizados para os estudantes.
• Relação Teoria/Prática: estímulo à implementação de práticas didáticas e pedagógicas
orientadas para a análise da realidade por meio da utilização de estudos de casos,
simulações, projetos, visitas técnicas, dentre outras, debates sobre questões do
cotidiano.
• Progressiva Autonomia do Aluno: implementação de práticas didáticas e pedagógicas
que promovam a autonomia crescente do aluno no transcorrer de sua formação, por
meio de métodos de estudos dirigidos, atividades individuais e em grupo a serem
realizadas extraclasse (sala de aula invertida), desenvolvimento de pesquisas,
intervenções técnicas com orientação/acompanhamento pelo professor de maneira
presencial.
• Práticas Ativas na Aprendizagem: desenvolvimento de atividades em que os alunos
participem ativamente por meio de desenvolvimento/construção de projetos, definição
de estratégias de intervenções, execução de tarefas supervisionadas, avaliação de
procedimentos e resultados e análises de contextos, se aplicado às metodologias ativas
disponíveis.
Os conteúdos trabalhados nos componentes curriculares do curso são criteriosamente
escolhidos em sinergia com os objetivos de aprendizagem e levam em consideração os seguintes
aspectos, fundamentais para o desenvolvimento da aprendizagem: a validade dos conteúdos
para que seja representativos e atualizados, a significação dos conteúdos para que desperte o
interesse do estudante e esteja relacionada às suas experiências, a flexibilidade dos conteúdos
para que possibilite adaptações e renovações, utilidade dos conteúdos para que possam ser
aplicados no cotidiano social e/ou profissional, a possibilidade de elaboração pessoal dos
conteúdos para que sejam apropriados e transformados de acordo com as suas vivências, o
realismo para que considere as limitações de tempo e recursos disponíveis no desenvolvimento
dos processos.
6. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
6.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
Na FANESE, todos os cursos seguem o mesmo processo de avaliação. Desta maneira, o
curso Superior em Administração, será avaliado por várias esferas: colegiado, NDE,
coordenações, ouvidoria, NAP, CPA e alunos; todas essas dimensões institucionais compõem o
processo de autoavaliação da IES.
O NDE e o colegiado, que através de reuniões, promoverão constante reavaliação e
atualização do PPC inicial, baseando-se em dados coletados pela percepção dos professores; nos
documentos oficiais repassados pelo INEP quanto aos conhecimentos, habilidades e
competências esperados no egresso, além de considerar a conjuntura do mercado e as
atualizações deste.
Para a avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de
autoavaliação, uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre
semestralmente. Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já
ocorre para os demais cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno
acessa no “sistema acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às
portarias da IES, aos recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas
que possui, dentre outros, a arquivos disponibilizados para o estudo). Em um dado período do
semestre, no “sistema acadêmico” o referido questionário é disponibilizado, apresentando ao
aluno perguntas objetivas que visam captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a
percepção que os alunos têm dos docentes, bem como a percepção que os alunos têm do
empenho deles mesmos na disciplina. Além do questionário existe um espaço para observações,
no qual o aluno pode se expressar livremente. As respostas são secretas, não sendo possível
determinar quem foi o autor das mesmas, assim os alunos se sentem à vontade para se
expressarem. O coordenador, em posse dos dados resultantes do processo de avaliação das
disciplinas, reunirá com cada docente para organizar as mudanças necessárias. Por meio da
avaliação de disciplinas os alunos sentirão (ou não) mais necessidade de atividades práticas; os
necessários ajustes metodológicos entre docentes; questionar se um conteúdo programático é
percebido como extenso ou curto, levando-se a repensar a estrutura curricular e ou certas
ementas. A avaliação tem uma função diagnóstica e almeja fornecer elementos que possam
aferir o desenvolvimento dos alunos, indicando a qualidade do curso. Então, a avaliação localiza
deficiências na organização do processo de ensino-aprendizagem, oportunizando mudanças.
Vale relembrar que o NAP, semestralmente faz mapeamento dos alunos que
abandonaram ou trancaram os cursos já em vigor, além de mapeamento do índice de aprovação
e reprovação dos discentes, possibilitando que o coordenador tenha uma visão de como o curso
se materializa. Os dados fornecidos pelo NAP servirão como subsídios para a tomada de decisão
em função da melhoria contínua. Mesmo fora do período de avaliação do curso e das disciplinas,
os alunos têm oportunidade de expor suas ideias sobre o curso. Isso será feito através das
reuniões com os líderes de turma. A coordenação de todos os cursos faz reuniões com os líderes
para ouvir reivindicações, criticas e elogios dos alunos. Os líderes eleitos pelos seus colegas se
colocam como legítimos representantes do alunado e são ouvidos com respeito e seriedade,
assim, as questões trazidas pelas lideranças são consideradas pela IES. É prática da IES pesquisas
sobre o atendimento, sendo que os dados resultantes destas avaliações geram mudanças na
esfera administrativa envolvendo a Biblioteca, o DETEC, a Secretaria ou Serviços Gerais da
Faculdade.
As avaliações do MEC são consideradas, pois a nota do ENADE e as demais notas
calculadas a partir deste conceito são tomadas como indicativos de qualidade. E assim, as
observações feitas pelos avaliadores serão consideradas pela gestão da IES para efetuar
mudanças que aumentem a qualidade do ensino e do serviço já prestado presencialmente no
curso superior em Administração pela FANESE.
6.2 Outras avaliações
6.2.1 Avaliação Institucional
Conforme disposto na Lei nº 10.861/2004 – Lei do Sinais – o curso Superior em
Administração seguindo a prática da IES, possui processos que possibilitam a autoavaliação como
reuniões, periódicas, questionários, debates, ouvidorias e utilização dos resultados obtidos no
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE.
A Avaliação Institucional como instrumento de direcionamento das atividades das IES,
ocorre uma vez no ano, sempre no segundo semestre. Neste processo específico de avaliação –
que também ocorre por meio de questionário disponibilizado no sistema acadêmico – todos os
dados são devidamente coletados, processados, analisados e interpretados, de maneira que tais
informações sejam consideradas válidas e confiáveis para o processo avaliativo da IES.
Todos os setores da IES são incentivados a desenvolverem mecanismos de avaliação das
suas atividades e tanto a CPA, quanto a Direção, fornecem subsídios para isto. Quando realizadas
as avaliações de setores específicos, esses mesmos setores repassam os resultados para a CPA,
que aglutina as informações a fim de que todos os dados possam compor o Relatório da
Autoavaliação Institucional.
A Ouvidoria e o NAP são órgãos da IES utilizado pelo público interno e externo para
fazerem a Avaliação Institucional, e costumam repassar aos setores da IES relatórios indicativos
dessas manifestações, bem como, assume a função de em casos especiais, buscar contato direto
com espaços/sujeitos foco da reclamação. Tais dados, aliados aos resultados obtidos pela CPA
possibilitam, por exemplo, que os coordenadores tenham uma visão macro de como está o
curso, gerando rodas de diálogos entre os professores na intenção de discutir a evasão ou o
descontentamento do alunado.
Os dados fornecidos pelo NAP, pela CPA e pela Ouvidoria (acrescidos dos eventuais dados
fornecidos pelos demais setores) servem aos Colegiados de Cursos, às Coordenações e à Direção
como subsídios para a tomada de decisão, em função da melhora contínua, por isso constituem
um pleno processo de autoavaliação que se retroalimenta incessantemente. A partir daí a IES
planeja suas ações, a fim de superar as dificuldades apresentadas nos processos avaliativos e
buscar a crescente melhoria de seus resultados.
6.2.2 Avaliação do PPC
Tem como objetivo a autoavaliação do processo, gerando dados para
elaboração/reelaboração ou implementação do PPC e, ainda, a previsão das ações que implicam
melhorias para o curso, que podem gerar dados para o Relato Institucional e de Curso. A gestão
do projeto político-pedagógico requer um acompanhamento sistemático, realizado de forma
contínua por uma equipe designada pelo colegiado de curso e pelo NDE. Esta é uma condição
para a concretização dos objetivos propostos.
O processo deverá envolver professores, alunos, funcionários e, quando possível,
profissionais interessados na realização de reuniões, encontros e oficinas, visando analisar o seu
desempenho, fazer os ajustes necessários e o planejamento de ações que favoreçam o
aperfeiçoamento da proposta. Também tem como objetivo ressaltar os modos de atuação do
NDE nesse processo de acompanhamento, informando as ações e as metas decorrentes dos
processos de avaliação do curso.
Na avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de autoavaliação,
uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre semestralmente.
Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já ocorre para os demais
cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno acessa no “sistema
acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às portarias da IES, aos
recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas que possui e a arquivos
disponibilizados para o estudo). Em um dado período do semestre, no “sistema acadêmico” o
referido questionário é disponibilizado, apresentando ao aluno perguntas objetivas que visam
captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a percepção que os alunos têm dos
docentes, bem como a percepção que os alunos têm do empenho deles mesmos na disciplina.
7. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE
7.1 Apoio aos discentes
A FANESE possui uma política consistente de orientação e acompanhamento ao discente,
oferecendo condições favoráveis à continuidade dos estudos independentemente de sua
condição física ou socioeconômica. Esses preceitos estão contemplados nos documentos
institucionais e em particular no PPI. Os alunos do curso superior em Administração, têm apoio
extraclasse em inúmeras dimensões. O atendimento é viabilizado em decorrência da existência
de docentes em regime parcial ou integral, os quais disponibilizam horários para atender os
alunos. Vale dizer que docentes integrais e parciais são escolhidos de acordo com as
necessidades acadêmicas dos estudantes. Se há maiores dificuldade em disciplinas relacionadas
a cálculos, um docente desta área será integral, por exemplo. O coordenador é ponto de apoio e
orientador disponível ao aluno para tirar dúvidas sobre sua educação, instruindo-o para o melhor
na vida acadêmica e profissional.
Para o atendimento das mais variadas necessidades dos discentes, bem como os
objetivos da educação inclusiva, a IES já dispõe de intérpretes de LIBRAS para apoiar seus alunos
com deficiência auditiva, a fim de que estes tenham o aproveitamento máximo dos seus estudos.
Existe uma comissão de acessibilidade para atender os portadores de deficiência. Em se tratando
do atendimento psicopedagógico, existe e funciona ativamente na IES o NAP (Núcleo de
Atendimento Psicopedagógico). Este serviço presta assistência e/ou orientação psicopedagógica
aos alunos, família, corpo docente e colaboradores. Foi criado para atender, mediar e auxiliar na
solução de situações que possam dificultar o processo de ensino-aprendizagem, através de
orientações para assegurar uma adaptação e aprendizado satisfatórios. O NAP tem como
objetivo principal o apoio aos estudantes, por meio do desenvolvimento de programas e projetos
de assistência estudantil, por isso acompanha, orienta e facilita o acesso às informações
necessárias ao aluno, ampliando as possibilidades de vivência acadêmica produtiva. Para isso
realiza-se atendimento emergencial e informativo de acordo com as demandas: escuta da
situação-problema, identificação de áreas de dificuldade, minimizando a ansiedade e, se
necessário, encaminhamento para serviços especializados.
No NAP, se necessário, podem ser realizados testes que avaliam o aluno e podem
fornecer resultados para auxiliar o professor na sua atuação. Pode acontecer, por exemplo, de
haver uma situação na qual o aluno tenha baixo desempenho devido a um transtorno de
aprendizagem, do qual não teria conhecimento sem a testagem. Assim, ao perceber que um
aluno apresenta uma dificuldade acima da média, os professores podem encaminhar os alunos
para avaliação. Do mesmo modo, os alunos podem procurar o NAP sempre que houver
necessidade. Na IES, sabe-se que muitos buscam o apoio quando passam por situações de crise
familiar e têm tal fato como impeditivo de um bom êxito nos estudos. O mencionado núcleo é
conduzido por uma psicóloga e auxilia tanto coordenadores como professores a lidar com alguns
alunos, quando necessário, assim como auxilia os alunos a serem incluídos no universo
acadêmico, se isso também for preciso. Nesse sentido, o NAP auxilia os NDE’s dos cursos
(responsáveis pela avaliação e transformação constante dos PPC’s) e outras instâncias
institucionais a promover a acessibilidade plena pedagógica e atitudinal para todos os alunos. O
NAP é também acionado se em alguma instância da faculdade percebe-se a sua necessidade. O
setor está preparado para acolher pessoas com deficiência, distúrbios neurológicos ou
dificuldades de aprendizagem. É importante ressaltar que o NAP não é utilizado como clínica
psicológica, nem realiza tratamentos psicológicos ou médicos.
A ouvidoria funciona na IES como um canal de escuta aberto ao público interno e externo.
Assim, os alunos, por meio da ouvidoria têm suas reclamações, sugestões e elogios levados a
sério. O que chega à ouvidoria torna-se dado de relatórios norteadores em tomadas de decisão.
Assim, o NAP (que também busca entender a evasão estudantil) e ouvidoria são instrumentos de
apoio ao aluno e ao mesmo tempo ferramentas de gestão. Constituem-se, portanto, elementos
institucionais, funcionando da mesma maneira para todos os cursos.
É relevante destacar a autoavaliação como instrumento de gestão institucional e que
serve, também, como um instrumento para o aluno vez que o mesmo pode expor seu
pensamento acerca das disciplinas que cursa. Através da autoavaliação institucional, a CPA
sinaliza a maneira pela qual os alunos vêem as disciplinas, os professores e a instituição como um
todo, sendo instrumento de avaliação e mudança organizacional, além de apoio ao alunado.
A IES oferece cursos de nivelamento para auxiliar aprendizado e domínio dos conteúdos
adquiridos no curso superior. São ofertados 3 cursos de nivelamento: Produção e Interpretação
de Texto, Matemática Básica e Normas Acadêmicas.
A IES não visa apenas o apoio ao aluno em sua vida acadêmica, mas considera que as
esferas sociais, culturais e econômicas são imprescindíveis à formação, razão pela qual tem
convênios (que originam descontos) com empresas e cursos de língua estrangeira.
Compreendendo que algumas vezes os alunos precisam de um auxilio maior em algumas
disciplinas, a IES tem programa de monitoria para todos os cursos. Alunos monitores, assim
como os alunos pesquisadores, serão beneficiados com desconto no valor da mensalidade, como
forma de apoio e incentivo. Pensando na democratização do ensino, a IES aderiu ao PROUNI e ao
FIES e instrui os alunos sobre todas as possibilidades de quaisquer modalidades de auxílio que
favoreçam a graduação. A IES incentiva, ainda, a participação dos alunos em centros acadêmicos
através de concessão de espaço físico e possui um DCE, o qual é auxiliado sempre que
necessário.
É imperioso destacar que a FANESE apóia a continuidade dos estudos com desconto de
20% para egressos em todas as mensalidades das suas pós-graduações. E, para os formandos,
além do que já foi dito, é dado 50% de desconto na primeira mensalidade da pós-graduação.
Intercâmbio - a IES não prevê ações de internacionalização no seu PDI, sendo que, no que
concerne aos intercâmbios possui convênios com empresas do ramo, por entender que o estudo
de uma língua estrangeira, assim como, experiências em outras localidades pode trazer muitos
benefícios à formação do discente, estagiários, professor e colaboradores. Os convênios são com
empresa conceituadas e com larga experiência em intercâmbio, como:
Experimento Intercâmbio Cultural, inscrita no CNPJ/MF sob nº 19.379.273/0001-17, com
sede na Rua Ananias Azevedo, 159 – Alice Galeria – Loja 9 – Treze de Julho – Aracaju-SE, tendo
como objeto do convênio, regular direitos e obrigações correlatos à concessão e benefícios
especiais nos serviços prestados aos estudantes, estagiários, colaboradores e professores da
FANESE, em Aracaju-SE no ramo de intercâmbio Cultural. Também está conveniada com a Egali
Intercâmbio LTDA, inscrito no CNPJ/MF nº 08.777.465/0001-65, localizada na Rua Capitão
Benedito Teófilo Otoni, 444 – Centro Empresarial Espacio Noble, sala 6 – 1º piso – 13 de Julho
Aracaju-SE, tendo como objeto do convênio – parcelamento estendido por parte da concedente,
no total de até 1+11 vezes iguais sem juros para pagamento em boleto ou cheque, sendo o
embarque 30 dias após a quitação do último boleto. Todavia, o papel da FANESE é somente
como incentivador desse tipo de experiência.
Considerando a necessidade de assegurar às pessoas com deficiência, condições básicas
de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações, a
FANESE adota como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas
- ABNT, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço,
Mobiliário e Equipamentos Urbanos, e atende, ainda, à Portaria MEC nº 3.284, de 7 de novembro
de 2003. Vale ressaltar que todos esses serviços serão estendidos para o curso superior de
Administração.