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UBÁ – MG 2013 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

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UBÁ – MG

2013

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)

BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

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UBÁ – MG

2013

APRESENTAÇÃO:

A FACULDADE GOVERNADOR OZANAM COELHO – FAGOC possui mais de dez anos de

prestação de serviços educacionais à cidade de Ubá, Minas Gerais e região, contribuindo

significativamente para o desenvolvimento social, econômico e político através da formação

de cidadãos capazes de enfrentar desafios de uma forma refletida, consciente,

sistematizada, orgânica, participativa, ética e de alto respeito aos seus interlocutores.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Ciência da Computação da

FAGOC foi elaborado observando as orientações da Sociedade Brasileira de Computação

(SBC) e levando em consideração os desafios da educação superior diante das intensas

transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea, no mercado de trabalho e

nas condições de exercício profissional.

Além disso, mantém a fundamentação na análise crítica da prática pedagógica

relacionada aos ambientes internos e externos, que leva à definição de ações mais eficientes

para a consecução dos objetivos aqui propostos.

O PPC é submetido a revisões sistemáticas, no sentido de ser um instrumento atual e

normalizador das ações de busca da qualidade e excelência na execução das ações do curso

de Ciência da Computação, visando à formação de profissionais generalistas que possam

atender às especificidades e necessidades em âmbitos regional, nacional e mundial.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO: ................................................................................................................................... i

SUMÁRIO .............................................................................................................................................. ii

1. APRESENTAÇÃO DA IES ............................................................................................................... 1

1.1. Histórico da Instituição .........................................................................................................1

2. Contextualização Social e Econômica Regional........................................................................... 5

2.1. Estado de Minas Gerais ........................................................................................................5

2.2. A Cidade de Ubá ...................................................................................................................6

2.3. O Polo Moveleiro de Ubá .................................................................................................. 11

2.4. Indicadores Socioeconômicos da Microrregião de Ubá .................................................... 14

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ............. 21

3.1. Características Gerais do Curso ......................................................................................... 21

3.1.1. Número de Vagas e Turno de funcionamento .............................................................. 21

3.1.2. Conceitos ....................................................................................................................... 21

3.1.3. Carga Horária e Tempo de Integralização ..................................................................... 21

3.1.4. Forma de acesso ao curso (Processo Seletivo) .............................................................. 22

3.2. Concepção do curso .......................................................................................................... 23

3.3. Perfil do Curso ................................................................................................................... 23

3.3.1. Objetivos ....................................................................................................................... 23

3.3.2. Justificativa de Oferta do Curso .................................................................................... 25

3.3.3. Perfil do Egresso ............................................................................................................ 26

4. Estrutura Organizacional Pedagógica, Acadêmica e Física do Curso ........................................ 28

4.1. Coordenação do Curso ...................................................................................................... 28

4.1.1. Identificação do Coordenador do Curso ....................................................................... 28

4.2. Núcleo Docente Estruturante............................................................................................ 29

4.3. Colegiado do Curso ........................................................................................................... 30

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4.4. Corpo Discente .................................................................................................................. 31

4.5. Corpo Docente .................................................................................................................. 33

4.6. Infraestrutura Física do Curso ........................................................................................... 34

4.6.1. Salas de Aula .................................................................................................................. 34

4.6.2. Laboratórios .................................................................................................................. 34

4.6.3. Biblioteca Antônio Olinto .............................................................................................. 35

4.6.4. Periódicos Especializados da área ................................................................................. 35

4.6.5. Biblioteca Virtual ........................................................................................................... 35

5. Estrutura Curricular ................................................................................................................... 37

5.1. Matriz Curricular ............................................................................................................... 37

5.1. Representação Gráfica do Perfil de Formação .................................................................. 39

5.1. Ementário .......................................................................................................................... 41

5.2. Evolução da Matriz Curricular ........................................................................................... 41

5.3. Estágio Supervisionado ..................................................................................................... 43

5.4. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................... 43

5.5. Atividades Complementares ............................................................................................. 43

5.5.1. Iniciação Científica ......................................................................................................... 43

5.5.2. Programas de Monitorias .............................................................................................. 44

5.5.3. Semana Acadêmica Unificada ....................................................................................... 45

5.5.4. Cursos de Extensão ....................................................................................................... 46

5.5.5. Olimpíada da Computação ............................................................................................ 47

5.5.6. Projetos de Inclusão Digital ........................................................................................... 48

5.5.7. Maratona de Programação ........................................................................................... 48

5.5.8. Visitas Técnicas .............................................................................................................. 49

5.5.9. Congressos, Seminários, Simpósios e Palestras ............................................................ 49

5.5.10. Série Desafios ................................................................................................................ 50

5.5.11. Atividades Beneficentes voltadas para a Comunidade ................................................. 50

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6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLOGIA DE ENSINO E APREDIZAGEM .................... 51

6.1. Concepção da Aprendizagem ............................................................................................ 51

6.2. Interdisciplinaridade ......................................................................................................... 51

6.3. Aprendizagem Interativa ................................................................................................... 52

6.4. Desenvolvimento e Incentivo à Atitude Científica ............................................................ 52

6.5. Aprendizagem Baseada em Problemas ............................................................................. 53

6.6. Peer Instruction e Active Learning .................................................................................... 53

6.7. Atividades de Estudo Complementar Individualizado ...................................................... 55

6.8. Formas de Avaliação e Aprovação do Discente ................................................................ 56

7. Tecnologia da Informação e Comunicação ............................................................................... 58

7.1. Mídias Digitais ................................................................................................................... 58

7.1.1. Site ................................................................................................................................. 58

7.1.2. Redes Sociais ................................................................................................................. 58

7.1.3. Fórum eletrônico ........................................................................................................... 58

7.2. Sistemas de apoio ao ensino e aprendizagem .................................................................. 59

7.2.1. SIGA ............................................................................................................................... 59

7.2.2. Moodle .......................................................................................................................... 59

7.3. Programas para Desenvolvimento Profissionalizante ....................................................... 60

7.3.1. Dreamspark ................................................................................................................... 60

7.3.2. IBM Academic Initiative ................................................................................................ 61

8. Apoio ao Discente ..................................................................................................................... 62

8.1. Programa de Nivelamento ................................................................................................ 62

8.2. Apoio à Participação em Eventos ...................................................................................... 62

8.3. Aluno Destaque FAGOC ..................................................................................................... 62

8.4. Prêmio “Melhor Trabalho de Conclusão de Curso” .......................................................... 63

8.5. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” ...................................................................... 63

8.6. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” da SBC .......................................................... 63

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8.7. Programas de Bolsas e Descontos ..................................................................................... 63

8.8. FACRED .............................................................................................................................. 65

8.9. Vestibular Social ................................................................................................................ 65

8.10. Apoio Psicopedagógico aos Discentes .............................................................................. 66

8.11. Parcerias Acadêmicas, Institucionais e Empresariais ........................................................ 69

8.12. Banco de Talentos ............................................................................................................. 69

9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO .................................................................... 71

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LISTA DE FIGURAS Figura 1: Rua Santa Cruz no final do século XIX ...................................................................................... 7 Figura 2: Mapa da região Sudeste com a localização da cidade de Ubá, sua microrregião e distâncias para as capitais dos estados .................................................................................................................. 10 Figura 3: Localização da cidade de Ubá ................................................................................................ 14 Figura 4: Processo de Reunião do NDE do Curso de Ciência da Computação da FAGOC ..................... 29 Figura 5: Processo de realização de reunião do Colegiado no Curso de Computação da FAGOC ........ 31 Figura 6: Estrutura Organizacional Hierárquica do Corpo discente ...................................................... 31 Figura 7: Processo de eleição dos representantes de turmas .............................................................. 32 Figura 8: Processo de eleição do representante geral dos discentes ................................................... 32 Figura 9: Legenda da representação gráfica da evolução da atual Matriz Curricular .......................... 41 Figura 10: Evolução da Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC ................................................................................................................................................... 42 Figura 11: Equipamento utilizado para apoio ao Peer Instruction ....................................................... 54 Figura 12: Pergunta realizada em um teste do Peer Instruction e visualização das respostas dos alunos .................................................................................................................................................... 54 Figura 13: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando se aplica PI................... 57 Figura 14: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando não se aplica PI ............ 57 Figura 15: Processo de avaliação do curso e melhoramento contínuo ................................................ 72

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LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: As 15 cidades com mais alunos na FAGOC ............................................................................. 3 Gráfico 2: As 21 cidades com mais alunos na FAGOC, exclusive Ubá ..................................................... 4 Gráfico 3: Pirâmide etária da cidade de Ubá .......................................................................................... 9 Gráfico 4: Composição do PIB de Ubá .................................................................................................. 11 Gráfico 5: Renda per capita média das cidades do polo Tabela 1: Renda per capita média das ... 13 Gráfico 6: Comparativo entre população ubaense e os habitantes alfabetizados, por faixa etária .... 15 Gráfico 7: Comparativo entre os índices de analfabetismo de indivíduos acima de 10 anos de idade em âmbito nacional, estadual, regional e municipal ............................................................................ 15 Gráfico 8: Evolução das matriculas no ensino Pré-Escolar, Médio e Fundamental, ............................. 16 Gráfico 9: Evolução da taxa de crescimento da microrregião de Ubá em comparação com o estado de Minas Gerais nos anos de 1999 a 2008 e a participação da microrregião no PIB do estado ............... 17 Gráfico 10: Contribuição percentual para o Índice de Desenvolvimento Humano em Ubá-MG ......... 19 Gráfico 11: Preferência por cursos de graduação – acima de 1% ........................................................ 20 Gráfico 12: Relação da distribuição do tempo da hora/aula em formato de aula expositiva presencial e estudos complementares em todo o curso ....................................................................................... 22 Gráfico 13: Participação relativa das cidades da microrregião de Ubá na composição do Quadro Discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC ..................................................................... 25 Gráfico 14: Relação da distribuição da carga horária do curso Bacharelado em Ciência da Computação FAGOC .............................................................................................................................. 39

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LISTA DE TABELAS Tabela 1: PIB da microrregião de Ubá .................................................................................................. 16 Tabela 2: Indicadores de renda, pobreza e desigualdade no período de 1991 a 2000 ........................ 17 Tabela 3: Evolução do IDH no período de 1991 a 2000 na microrregião de Ubá ................................. 18 Tabela 4: Qual curso superior gostaria de fazer? ................................................................................. 19 Tabela 5: Totalização em horas da aplicação de aulas em formato presencial expositivo e aplicação em estudos complementares durante todo o curso............................................................................. 22 Tabela 6: Membros do NDE do curso ................................................................................................... 30 Tabela 7: Corpo Docente do curso de Ciência da Computação ............................................................ 33 Tabela 8: Matriz Curricular do Curso de Ciência da Computação FAGOC ............................................ 38 Tabela 9: Resumo das atividades curriculares do Curso de Ciência da Computação FAGOC .............. 39

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LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Dados referentes à criação, ao reconhecimento e à renovação do curso de Ciência da Computação .......................................................................................................................................... 21 Quadro 2: Periódicos disponibilizados para o curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC ................................................................................................................................................... 35

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1. APRESENTAÇÃO DA IES

A Instituição de Ensino Superior (IES) FAGOC – Faculdade Governador Ozanam

Coelho tem por mantenedora a Associação Educacional Governador Ozanam Coelho S/C

LTDA. e reside legalmente na Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, número 20, no bairro

Seminário, cujo CEP é 36500-000, na cidade de Ubá, no estado de Minas Gerais.

A FAGOC tem como Missão: Promover com excelência a educação integral e de

qualidade, formando profissionais competentes e éticos, fomentando o desenvolvimento

socioeconômico local e regional.

A visão da FAGOC constitui-se em ser referência como Centro Universitário no estado

de Minas Gerais. Dessa forma, a instituição comunga e incentiva os seguintes valores: ética,

respeito, credibilidade, simplicidade e valorização.

Além disso, a instituição trabalha para o alcance dos seguintes objetivos:

Fortalecimento da cidadania na região;

Promoção contínua do respeito às diferenças de credo, raça, cor, religião,

opiniões e preferências;

Cultivo dos aspectos facilitadores da sustentabilidade, tais como, agilidade,

flexibilidade, praticidade, eficiência, eficácia e integralidade no fazer

acadêmico, técnico, científico e tecnológico;

Busca contínua da melhoria dos serviços prestados, buscando a satisfação de

seus discentes.

1.1. Histórico da Instituição

Situada na cidade de Ubá, no estado de Minas Gerais, a Faculdade Governador

Ozanam Coelho - FAGOC foi fundada em 13 de setembro de 1997, tendo o seu

credenciamento publicado no Diário Oficial em 27 de agosto de 1999, quando obteve

“Conceito A”. É um estabelecimento de ensino superior mantido pela Associação

Educacional ”Governador Ozanam Coelho” S/C Ltda., entidade que tem sede e foro na

cidade de Ubá, no Estado de Minas Gerais.

Juntamente com seu credenciamento, foi também dada a autorização de

funcionamento de seu primeiro curso de graduação – Bacharelado em Comunicação Social –

Habilitação Jornalismo, através da Portaria MEC 1.300, de 26 de agosto de 1999, publicada

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no DOU de 27 de agosto de 1999. Em seguida, foram autorizados os cursos de Licenciatura

Plena em Educação Física e de Bacharelado em Ciência da Computação, através da Portaria

MEC 1.527, de 19 de outubro de 1999, publicada no DOU de 20 de outubro de 1999, e da

Portaria MEC 1.721, de 03 de dezembro de 1999, respectivamente.

As atividades da FAGOC foram iniciadas em 07 de fevereiro de 2000, no endereço da

sua sede provisória, na Rua do Divino, 41, Centro, Ubá, MG.

A partir de fevereiro de 2001, as atividades da FAGOC passaram a ser desenvolvidas

em seu novo endereço, na Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, 20, Seminário, Ubá-MG, onde

se encontra instalada, com áreas arborizadas e espaços adequados ao seu pleno

desenvolvimento.

Ao final do ano de 1999, através da Portaria 1.721, publicada no DOU em 07 de

dezembro de 1999, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Ciência da

Computação. Ainda nesse ano a FAGOC obteve autorização para iniciar atividades referentes

ao curso de Licenciatura em Educação Física (Portaria 1527, de 19/10/1999).

No final de 2001, através da Portaria 3.014, publicada no DOU de 21 de dezembro de

2001, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Administração de

Empresas. O seu Regimento foi aprovado pelo Ministério da Educação, conforme Portaria

1175, de 21 de maio de 2003, e já contempla o Instituto Superior de Educação, cujo processo

e normas de implantação encontram-se fundamentados em projeto específico.

No ano de 2004, o curso de Ciência da Computação obteve seu reconhecimento pelo

MEC, através da portaria 1.137, publicada no DOU em 03/05/2004. Já em 2005, pela

Portaria 4.175, publicada no DOU de 05/12/2005, obteve autorização para o funcionamento

de mais um curso: Bacharelado em Ciências Contábeis.

Posteriormente, em 2008, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado

em Educação Física. Recentemente em 2011, pela portaria 164/2011 de 29/09/2011, foi

autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Direito, pela portaria 439 de

25/10/2011.

Atualmente a instituição oferece os cursos de Administração; Ciência da

Computação; Ciências Contábeis; Comunicação Social (Jornalismo); Licenciatura e

Bacharelado em Educação Física; e Direito.

Além dos cursos de graduação, também são oferecidos cursos de pós-graduação lato

sensu em diversas áreas. No ano de 2012, os cursos ofertados foram: Acupuntura e

Eletroacupuntura; Análises Clínicas; Contabilidade Tributária; Direito Processual; Engenharia

de Segurança do Trabalho; Fisiologia e Prescrição de Exercícios; Gerência de Projetos em

Engenharia de Software; Geriatria e Gerontologia; Gestão Ambiental; Ecologia e

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Sustentabilidade; Gestão da Comunicação nas Organizações; Gestão de Pessoas; Gestão em

Políticas Públicas de Assistência Social e da Saúde; MBA em Gestão de Custos; Controladoria

e Auditoria; MBA em Gestão Estratégica de Negócios; MBA em Gestão Industrial e Logística;

MBA Executivo em Gestão Empresarial; Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental;

Psicopedagogia Clínica e Institucional; Saúde Mental; e Urgência, Emergência e U.T.I., entre

outros.

A FAGOC hoje é vista como centro de capacitação de mão de obra na região e grande

colaboradora para o contínuo desenvolvimento econômico, humano e cultural na

microrregião de Ubá. O Gráfico 1 e o Gráfico 2 mostram como a FAGOC atua na região,

apresentando o percentual de cidades que possuem alunos estudando na FAGOC nos anos

de 2009, 2010 e 2011.

Reconhecida como uma entidade séria, responsável e comprometida com os

caminhos da educação, a FAGOC tem como modelo de negócio realizar os sonhos dos

jovens, que tem pensa em ter melhores condições de trabalhos e salários, também das

famílias locais, que imaginam dar oportunidades de um futuro melhor a seus filhos.

Gráfico 1: As 15 cidades com mais alunos na FAGOC

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Gráfico 2: As 21 cidades com mais alunos na FAGOC, exclusive Ubá

Para isso, a instituição busca excelência na qualidade de ensino através de uma

proposta pedagógica correspondente ao mais amplo conceito de educação. Além disso, são

desenvolvidos projetos sociais e formas de financiamento para possibilitar que mais jovens

concretizem o sonho de concluir o ensino superior e alcançar melhoria na qualidade de vida.

O corpo docente é formado dois (05) doutores, vinte e seis (23) mestres, trinta e três

(41) especialistas, totalizando sessenta e um (69) docentes.

A instituição visa se expandir cada vez mais nos próximos anos, no sentido de

atender, de forma ainda mais satisfatória, as expectativas dos jovens que veem nela uma

perspectiva de concretizar seus projetos de vida, assim como para atender as necessidades

do mercado regional, que necessita de sustentabilidade para continuar crescendo.

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2. Contextualização Social e Econômica Regional

2.1. Estado de Minas Gerais

Com quase todo o território localizado em planaltos, o estado de Minas Gerais tem

paisagem marcada por montanhas, vales e grutas. Sua principal atração turística é o

patrimônio de arquitetura e a arte colonial, conservados em cidades históricas como Ouro

Preto, Mariana, Tiradentes, Sabará, São João Del Rey e Diamantina, que prosperaram em

virtude da extração de ouro no século XVIII.

O estado de Minas Gerais está localizado no Sudeste do Brasil, fazendo divisa com

São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Possui uma área de 586.520,368 quilômetros quadrados, dos quais 5.030 são ocupados por

lagos e rios.

Minas Gerais possui 16 bacias fluviais. Seu relevo é formado por terras planas, vales,

colinas e montanhas. Os parques administrados pelo Governo Federal somam 2 mil metros

quadrados e os estaduais aproximadamente 1.250 metros quadrados.

A população total do estado, conforme dados do IBGE (2010), é de 19.6 milhões de

habitantes (aproximadamente), distribuídos entre 853 municípios. O número de habitantes

por quilômetro quadrado é 33,41 pessoas, que têm média de vida estimada em 73,2 anos. A

população economicamente ativa soma 8.353.000 pessoas. Minas Gerais reúne as condições

ideais para o sucesso de qualquer empreendimento.

Não bastasse sua localização privilegiada pela proximidade dos principais centros de

consumo e portos brasileiros, o Estado dispõe da maior malha rodoviária do Brasil, além de

uma boa infraestrutura de transporte ferroviário e aeroviário.

Minas Gerais abriga o segundo parque industrial do país (que inclui a indústria

extrativa), ficando atrás somente de São Paulo. É o quarto produtor brasileiro de

manufaturados. Belo Horizonte, com os municípios vizinhos (Betim, Contagem, Nova Lima,

Sabará, Vespasiano), é o grande polo industrial do estado. O ferro, o manganês, a bauxita, o

ouro e o zinco produzidos no Quadrilátero Ferrífero favorecem o desenvolvimento, nessa

área, de um complexo metalúrgico-siderúrgico, que é o principal ramo do Estado, que o

transformou no maior polo siderúrgico do País. Minas Gerais é responsável por mais de 50%

da produção nacional de ferro-gusa e por mais de um terço da produção de aços laminados.

Situam-se na região metropolitana de Belo Horizonte a refinaria de petróleo Gabriel

Passos e a fábrica de automóveis da Fiat. A presença de diversas montadoras de automóveis

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em Minas Gerais faz com que um grande número de empresas de autopeças se instale no

estado. Boa parte se concentra em Betim, onde a Fiat se estabeleceu desde 1973.

O ramo alimentício (laticínios, notadamente), sediado em cidades de porte médio

(como Governador Valadares, Ponte Nova, Itajubá, Varginha, Lavras, Muriaé), tem grande

peso na economia estadual. Minas Gerais é ainda o maior produtor brasileiro de cimento (a

partir das grandes reservas de calcário). Os terrenos proterozóicos do alto vale do Rio Doce e

do vale do Paraopeba fazem de Minas Gerais uma das principais províncias minerais do país.

O minério de ferro (jazidas em Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Congonhas)

utilizado pela indústria local é também exportado para outros estados e países, pelos portos

de Tubarão (ES) e de Sepetiba (RJ). As principais jazidas de manganês localizam-se nos

municípios de Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e Nova Lima. Extrai-se também bauxita

(Poços de Caudas, Ouro Preto), ouro, prata, arsênio, níquel, zinco, dolomita, fosfato,

quartzo.

É significativa a produção de energia hidrelétrica no Estado, sobretudo nas bacias dos

rios Grande, Paranaíba e São Francisco. A rede viária é extensa (242.000 quilômetros de

rodovias, dos quais 15.000 asfaltados, e 6.500 quilômetros de ferrovias).

As atividades agropecuárias mantêm sua importância na economia mineira. O estado

está entre os grandes produtores brasileiros de arroz, cultivado, sobretudo, no Triângulo

(arroz de sequeiro) e nas várzeas dos rios de Muriaé e Pomba, na Zona da Mata (arroz de

irrigação), feijão (plantada em todo o Estado), algodão herbáceo (sobretudo na porção

norte) e cana de açúcar (Zona da Mata).

É o segundo maior produtor de milho (Triângulo e Mata da Corda) e de batata

inglesa, sendo o maior produtor de café, cultivado no sul e no sudeste do estado. Merecem

registro, ainda, as culturas de mandioca, fumo, abacaxi e laranja.

A pecuária mineira apresenta os maiores rebanhos bovinos e equinos, assim como o

segundo rebanho suíno do país e importante rebanho muar. No sul de Minas e na Zona da

Mata, domina a pecuária leiteira (o estado é o maior produtor de leite do país), associada à

indústria de laticínios. A pecuária de corte desenvolve-se, sobretudo, no Triângulo Mineiro,

no vale de São Francisco e nos chapadões do oeste, no nordeste do Estado.

2.2. A Cidade de Ubá

Em 1767 o sertanista Capitão Francisco Pires Farinha chefiou uma expedição que

tinha como objetivo organizar o aldeamento dos índios na bacia fluvial do Rio Pomba. Até

então, a colonização portuguesa nessa região era feita com o extermínio dos índios,

poupando-se as mulheres e crianças para o aproveitamento em serviço doméstico.

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Essa política de extermínio provocou pressões internacionais que resultaram no

aldeamento dos índios, ou seja, aos índios que se submetessem viver confinados em áreas

demarcadas seriam fornecidos roupas, alimentos, remédios e ferramentas, desde que

estivessem assistidos por um padre que se encarregaria de catequizá-los.

Para essa missão de aldeamento, foi designado o Padre Manoel de Jesus Maria. A

expedição de aldeamento chegou às margens do Rio Pomba em 25 de dezembro de 1767 e

fixou-se no local onde seria erguida a igreja dedicada ao mártir São Manoel.

Presumivelmente por volta de 1780 a 1790, Padre Manoel chegou ao Rio Ubá, onde

viviam os índios Coroados, que usavam uma espécie de gramínea, a cana U-Uva, para fazer

as flechas que usavam. Por evolução linguística, U-Uva tornou-se Ubá. Portanto, a palavra

Ubá tem origem no idioma tupi-guarani e traduz-se por "canoa" construída inteiramente de

um só lenho ou de uma casca inteiriça de árvore.

A mesma palavra também denomina uma planta herbácea, com que se fazem

balaios, gaiolas e objetos similares, uma espécie de gramínea, a candiubá, hoje em extinção.

A candiubá era esplendorosamente "abundante", outrora, às margens do Rio Ubá (na

verdade um ribeirão), que corta a cidade: espraiava-se desde Miragáia até juntar-se ao Rio

Xopotó, que banha a vizinha sede do Município de Guidoval, à época, denominado Arraial do

Sant'Ana do Sapé.

Nessas imediações Padre Manoel construiu uma capela que, mais tarde, depois de

reconstruída por Antônio Januário Carneiro da Silva, recebeu o nome de São Januário,

porque era o santo do dia do seu nascimento, acontecido em 19 de setembro de 1979.

O povoado surgiu, porém, na antiga Rua de Trás, hoje denominada Rua Santa Cruz

(Figura 3), em 3 de novembro de 1.815. Posteriormente, em 7 de setembro de 1841, o

povoado recebeu a denominação de "Capela de São Januário de Ubá". Já a Lei Provincial nº

854, de 17 de junho de 1853, tornou-a "Vila de São Januário de Ubá". Depois, a Lei nº 806,

de 3 de junho de 1857, deu-lhe a categoria de cidade, com a atual denominação de Ubá.

Figura 1: Rua Santa Cruz no final do século XIX

Fonte: desconhecida.

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Até meados do século XIX, a região de Ubá viveu da agricultura de subsistência,

quando o ciclo do café, atividade comum a todos os municípios da Zona da Mata, mudou

esse quadro com a implantação da grande produção exportadora, que trouxe com ela a

ferrovia.

Em Ubá, ao lado do café, cultivavam-se o fumo e o milho. O fumo tornou-se

importante a partir da década de 1930, quando começou a decadência do café, a qual

dominou a economia local por trinta anos. A cidade cresceu com novos moradores com

novos hábitos e ideias, principalmente porque boa parte deles era composta por colonos

italianos e libaneses.

A década de 1960 começou com a indústria do fumo sofrendo o impacto da perda de

qualidade do produto, o que lhe tirou o mercado e deixou sem trabalho um número muito

grande de pessoas nas fazendas e na cidade. Era necessário encontrar novas atividades

econômicas que absorvessem os desempregados. Muitas alternativas foram pensadas e

descartadas até que a indústria moveleira fosse considerada a mais promissora.

Já existia na cidade uma fábrica de geladeiras, como também movelarias artesanais e

oficinas de beneficiamento de madeira, mas foi nesse momento de crise que a produção

moveleira passou da produção artesanal para a industrial. Esses primeiros empreendimentos

no setor funcionaram como a matriz de onde saíram as pessoas que iriam trabalhar na

movelaria industrial.

Para possibilitar a expansão industrial, a cidade se movimentou e conseguiu ampliar

o fornecimento de energia elétrica e melhorar as rodovias. Essas duas medidas essenciais

possibilitaram a implantação de novas fábricas e a distribuição eficiente dos produtos. Era

impossível o funcionamento de máquinas modernas com o fornecimento precário de

energia, além do transporte rodoviário que garantiu o mais importante diferencial com que

a indústria nascente trabalhou: agilidade na entrega.

Atualmente, segundo dados do IBGE, a cidade conta com aproximadamente 101.519

habitantes, registrando uma taxa de crescimento populacional 19.34% em relação ao censo

anterior (2000). Segundo a Fundação João Pinheiro, Ubá apresenta uma taxa de crescimento

anual de 1,78%, sendo que a população urbana cresce 2,44%, enquanto a população rural

decresce 7,40% a cada ano.

Hoje a população ubaense é 27º do estado de Minas Gerais, que possui 853 cidades e

é composta, em sua maioria, por pessoas entre 20 e 29 anos de idade, conforme

representado no Gráfico 3. Atualmente a cidade possui a densidade demográfica de 249.16

habitantes por quilômetro quadrado.

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Gráfico 3: Pirâmide etária da cidade de Ubá

Fonte: IBGE - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.

A palavra Ubá, em tupi-guarani, significa “canoa”, porém, segundo tradições

regionais, a cidade recebeu esse nome devido a gramíneas de folhas estreita e longas,

utilizadas para confecção de cestos, potes e gaiolas, as quais se encontravam

abundantemente nas margens do rio que corta a cidade (IBGE Cidades@). Atualmente a

cidade recebe a alcunha de “Cidade Carinho”, dada a maneira acolhedora do povo, e adota

uma diversidade de valores e cultura, em sintonia com o perfil da população brasileira, que é

mestiça e pluralista.

Ubá está localizada no interior de Minas Gerais, na parte central da região da Zona da

Mata (Figura 2), relativamente próximo a grandes cidades, centros comerciais e também das

capitais dos estados da região sudeste. Tal localização favorece contatos profícuos de arte,

ensino e negócios, além de facilitar trocas e o escoamento da produção industrial local.

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Figura 2: Mapa da região Sudeste com a localização da cidade de Ubá, sua microrregião e distâncias para as capitais dos estados

Capital Distância de Ubá

Rio de Janeiro 282 km

Belo Horizonte 290 km

Vitória 447 km

São Paulo 634 km

Fonte: Guia Rodoviário GUIA QUATRO RODAS – Editora Abril S.A., 2011.

Ubá é a segunda principal cidade da zona da mata mineira (atrás apenas de Juiz de

Fora), destacando-se em diversos segmentos industriais e também no comércio. Hoje a

cidade contribui 0,35%1 para o PIB estadual, correspondendo a 49º economia municipal das

853 existentes no estado. A maior parte do seu PIB é composta pelo setor de serviços,

porém o setor industrial é o que desempenha papel mais importante economia do município

como pode ser visto no Gráfico 4.

Entre os segmentos industriais predominantes na economia do município podem-se

destacar as indústrias de vestuário, calçados, papéis e principalmente a moveleira, que

recebe destaque em um âmbito nacional e é responsável por 55%2 da arrecadação

municipal. O setor agropecuário é pequeno e, em sua maioria, voltado para o cultivo de cana

de açúcar, milho e criação de galináceos3.

Além da indústria moveleira, Ubá também se destaca no setor vestuário. O APL de

confecções da região de Ubá conta com o diagnóstico de 283 confecções, sendo que a

cidade de Ubá abriga 77% desse total, ou seja, 218 empresas. Os dados foram levantados

pelo SEBRAE, pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e pela Associação

Comercial e Industrial de Ubá (ACIUBÁ), em um estudo realizado no ano de 2005. Esse

estudo, além de apresentar tal diagnóstico, mostra que o setor é responsável por um forte

impacto na economia da região, gerando 2.795 empregos diretos e 1.054 indiretos e

1 Fonte: Fundação João Pinheiro e Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2008 2 Fonte: Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (INTERSIND, 2004) 3 Fonte: Assembleia de Minas. Disponível em: http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=estado&diretorio

=munmg&arquivo=municipios&municipio=69901. Acesso em: 15 set. 2011.

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contabilizando um faturamento de cerca de R$ 54 milhões ao ano (Assessoria de Imprensa

do SEBRAE Minas).

Gráfico 4: Composição do PIB de Ubá

Fonte: IBGE - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.

Ubá exerce uma influência positiva sobre os outros municípios da sua microrregião,

sendo a principal alavanca de desenvolvimento humano e econômico. Porém, para que a

cidade e a região continuem a crescer e se desenvolver, é necessário que haja geração de

mão de obra capacitada e especializada para suprir a necessidade de suas empresas.

Atenta ao crescimento da cidade e paralelamente, ao aumento da necessidade de

mão de obra qualificada, a Fagoc, através de sua Mantenedora, observou o grande êxodo de

jovens de sua cidade natal em busca de uma formação universitária em outros centros, e

desta forma, constatou a necessidade de oferecer cursos de qualidade e para atender a

demanda local.

2.3. O Polo Moveleiro de Ubá

A origem da indústria moveleira em Ubá, principal responsável pelo desenvolvimento

do PIB, remonta à década de 1970 e está intimamente relacionada com a história de uma

grande empresa, Dolmani, que empregava em torno de 1.200 pessoas. Segundo informantes

locais, com o fechamento desta, em meados dos anos 70, alguns dos seus empregados

decidiram iniciar negócios próprios, aproveitando o conhecimento adquirido na empresa. Tal

fato é confirmado pelos dados dos Censos Econômicos do IBGE, que registraram, em 1970,

25 novas empresas e, em 1980, 72 empresas localizadas no município de Ubá. De fato, a

economia de Ubá e seu entorno conseguiu crescer e avançar em especial depois dos anos 70

com base na indústria moveleira (Diagnóstico do Polo Moveleiro de Ubá e Região/2003).

Composição do PIB de Ubá

2%

34%

64%

Agropecuaria Industria Serviços

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A consolidação do Polo Moveleiro de Ubá e região, que ocupa o primeiro lugar no

estado de Minas Gerais e o terceiro no Brasil, deu-se pelo lançamento, em 2003, do Arranjo

Produtivo Local (APL) de Ubá, realizado pelo SEBRAE Nacional, a Federação das Empresas de

Minas Gerais (FIEMG), a Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região (Adubar) e o

Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (INTERSIND). O APL foi criado

com objetivo de unir instituições que estavam desenvolvendo atividades que se

sobrepunham.

O Fórum de Desenvolvimento do Polo Moveleiro de Ubá e região resultou em maior

produtividade e maior qualificação dos empresários e fornecedores da cadeia produtiva, por

meio de um conjunto de ações que foram implementadas até 2007. A meta do APL é gerar

ocupação e renda de forma sustentável no Polo, crescendo a cada dia.

A implantação de novos projetos visa atingir a cadeia produtiva de móveis do APL de

Ubá, com ênfase nas micro e pequenas empresas. Esta permitirá o desenvolvimento dos

mercados internos e externos, aumento da produtividade e redução de custos, sem perder

de vista o desenvolvimento de produtos no que diz respeito à qualidade e design. Esses

projetos são motivados, entre outros, pelo fato de as empresas da região ser, em sua

maioria, de pequeno porte.

A implantação de tais projetos, bem como um conjunto de outras ações que vêm

sendo desenvolvidas no polo, tem apresentado resultados no crescimento econômico da

cidade. O PIB de Ubá não para de crescer desde o ano de 1992, juntamente com o setor

moveleiro (Diagnóstico do Polo Moveleiro de Ubá e Região/2003).

O APL de Ubá conta com 348 empresas e é formado por 8 cidades: Ubá, Guidoval,

Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco. Segundo

dados do Instituto Evaldo Lodi – IEL - (2010), o setor industrial cresceu 13,5% entre os anos

de 2002 e 2007 nas cidades que compõem o APL, impulsionado pelo setor moveleiro.

A produção de móveis no polo moveleiro é diversificada, criando produtos em

madeira maciça, tubulares, chapeados e pintados, de aço e outros materiais. Estima-se que

34,6% da produção de móveis de madeira do estado seja originada do polo de Ubá e

também 44% dos empregos do setor moveleiro (MENDONÇA, 2008). Esses fatores

classificam o polo de Ubá como o maior do estado e o terceiro do país, ficando atrás apenas

dos polos de Bento Gonçalves (RS) e Votuporanga (SP).

Os benefícios gerados para a região são elevados e crescentes, uma vez que o

desenvolvimento do polo gera um efeito multiplicador sobre a renda, empregos, educação

e, por fim, melhora no padrão de vida. Além do seu próprio crescimento, o polo contribui o

crescimento de outros setores, como o setor de serviços, hotelaria, produção de matérias-

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primas (espumas, madeira reflorestada e produtos químicos), entre outros setores que estão

ligados diretamente ou indiretamente a fabricação de móveis.

Atualmente o setor gera cerca de 113004 empregos diretos e 280005 empregos

indiretos para a região. Esse crescimento e o aumento de renda podem ser percebidos

quando se compara o índice médio de renda per capita, dos municípios do polo, no ano de

2000 com o ano de 2010. Nesse período, a renda por pessoa teve um aumento de 42,67%,

mostrando um crescimento anual de 3,62% (Fundação João Pinheiro, 2010), conforme

apresentado no Gráfico 5 e na Tabela 1.

Gráfico 5: Renda per capita média das cidades do polo Tabela 1: Renda per capita média das de Ubá cidades do polo de Ubá

Fonte: Fundação João Pinheiro, 2010.

Nome da Cidade

Renda per cap.

2000

Renda per cap.

2010

Taxa Cresc. Anual

Ubá 507,50 709,64 3,41

Visconde do Rio Branco

444,28 629,05 3,54

Tocantins 419,50 564,17 3,01

Rodeiro 406,50 580,84 3,63

Guidoval 395,51 531,38 3,00

Piraúba 370,27 592,59 4,81

Rio Pomba 463,62 671,92 3,78

São Geraldo 339,61 495,13 3,84

Média 418,35 596,84 3,62

Fonte: Fundação João Pinheiro, 2010.

Do ponto de vista público, o crescimento do polo contribui para uma maior

arrecadação de impostos, maior projeção em nível nacional e a redução de possíveis

problemas sociais decorrentes da falta de emprego. A fabricação de móveis é o principal

responsável pela arrecadação municipal nas cidades que compõem o APL, variando, em

média, entre 40% e 60%, exceto a cidade de Rodeiro, onde a arrecadação chega a 96% (VALE

citado por ALBINO, 2009).

Em síntese, pode-se dizer que o desenvolvimento do Polo Moveleiro de Ubá tem

trazido grandes benefícios socioeconômicos para a cidade e região e tem proporcionado

uma demanda crescente por conhecimentos administrativos e de inovações tecnológicas.

Para que o polo se mantenha e continue crescendo é necessário que haja mão de

obra especializada. Nesse sentido, a FAGOC contribui, oferecendo cursos e capacitando

pessoas em áreas importantes para as empresas, como Contabilidade, Computação,

Comunicação Social e Administração.

4 Fonte: Instituto Evaldo Lodi, 2010. 5 Fonte: Mendonça, 2008.

2000 2010

418,35

596,84

Renda per capita média das cidades do polo moveleiro de Ubá

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2.4. Indicadores Socioeconômicos da Microrregião de Ubá

A microrregião de Ubá é formada por 18 municípios (Astolfo Dutra, Brás Pires,

Divinésia, Dores do Turvo, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Rio Pomba,

Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino, Silverânia, Tabuleiro, Tocantins, Ubá, Visconde do

Rio Branco) que apresentam características socioeconômicas semelhantes (Figura 3).

Entretanto, a cidade de Ubá, por possuir o maior Polo Moveleiro do Estado de Minas Gerais

e um setor têxtil bastante desenvolvido, proporciona à população local um nível de

qualidade de vida superior à média regional e nacional.

Figura 3: Localização da cidade de Ubá

Fonte: Google Maps, 2012.

A população de Ubá, segundo o último Censo (2010), possui 101.519 habitantes,

representando um aumento de 19.34% em relação ao Censo anterior (2000), sendo 49,50%

constituído por pessoas do sexo masculino e 50,50 por pessoas do sexo feminino. Já a micro

região de Ubá possui uma população total de 269.650 habitantes, sendo 134.474 do sexo

masculino e 135.176 do sexo feminino.

Em se tratando de indicadores educacionais, Ubá destaca-se pelas altas taxas de

alfabetismo entre a população, como pode ser observado no Gráfico 6.

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Gráfico 6: Comparativo entre população ubaense e os habitantes alfabetizados, por faixa etária

Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.

Considerando as pessoas com 10 ou mais anos de idade, o índice de analfabetismo

de Ubá é 4,59%, índice inferior ao nacional que é de 9,02%, e, inferior também ao índice

estadual que é de 7,66% (Gráfico 7).

Gráfico 7: Comparativo entre os índices de analfabetismo de indivíduos acima de 10 anos de idade em âmbito nacional, estadual, regional e municipal

Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.

Considerando-se a microrregião de Ubá, o Índice de analfabetismo, entre as pessoas

com mais de 10 anos de idade, sobe para 7,85 (Gráfico 6). Apesar do notório aumento, o

índice permanece próximo à média estadual e abaixo da média nacional.

É notório o crescimento dos indicadores educacionais em relação aos censos

anteriores, em relação às faixas etárias e também frente aos índices nacionais e estaduais de

analfabetismo. Também é possível observar que desde 2005 o número de matriculas de

estudantes no ensino médio vem se mantendo estável e praticamente constante, assim

Alfabetização na cidade de Ubá

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

5-9

anos

10-14

anos

15-19

anos

20-29

anos

30-39

anos

40-49

anos

50-59

anos

mais de

60

anosFaixa Etária

Po

pu

laç

ão

Total

Alfabetizadas

9,02

7,66 7,85

4,59

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Brasil

Minas Gerais

Micro Regiao de Ubá

Ubá

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como as matrículas no ensino fundamental (Gráfico 8). Esses fatos podem ser indicadores de

que há demanda para cursos superiores na cidade.

Gráfico 8: Evolução das matriculas no ensino Pré-Escolar, Médio e Fundamental, em função do tempo na cidade de Ubá

Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.

Um dos fatores que contribui para o desenvolvimento humano da região é o fator

econômico. A Tabela 2 mostra o PIB dos municípios da microrregião, o PIB da microrregião e

do estado de Minas Gerais. É possível perceber o PIB da cidade de Ubá representa quase

50% do PIB da microrregião.

Tabela 1: PIB da microrregião de Ubá

Cidade Agropecuária Indústria Serviços Impostos / subsídios Total Polução

PIB per capita

Part. (%)

Astolfo Dutra 10.889 43.665 55.310 10.798 120.662 12.998 9.283 5,10

Brás Pires 4.641 1.597 13.910 499 20.647 4.665 4.426 0,87

Divinésia 5.316 1.904 11.570 649 19.439 3.391 5.733 0,82 Dores do Turvo 7.263 1.900 13.547 655 23.365 4.684 4.988 0,99

Guarani 13.540 29.958 34.562 3.090 81.150 9.915 8.185 3,43

Guidoval 10.144 8.646 26.713 2.883 48.386 7.526 6.429 2,04

Guiricema 15.196 7.802 29.385 2.453 54.836 9.137 6.002 2,32

Merces 11.379 5.867 33.321 1.812 52.379 10.832 4.836 2,21

Pirauba 10.083 7.363 39.228 2.466 59.140 10.959 5.396 2,50

Rio Pomba 13.392 22.084 79.722 9.368 124.566 17.279 7.209 5,26

Rodeiro 3.418 31.067 30.423 9.359 74.267 6.481 11.459 3,14

São Geraldo 7.255 12.151 29.105 4.293 52.804 9.656 5.469 2,23 Senador Firmino 7.250 3.735 25.761 1.430 38.176 7.296 5.232 1,61

Silverania 3.731 1.093 8.325 331 13.480 2.190 6.155 0,57

Tabuleiro 5.311 2.167 14.171 784 22.433 4.118 5.447 0,95

Tocantins 14.578 18.181 64.830 8.528 106.117 16.290 6.514 4,48

Ubá 17.190 294.352 546.843 126.758 985.143 98.423 10.009 41,60 Visconde do Rio Branco 11.295 206.666 199.540 53.378 470.879 36.826 12.787 19,89

Microrregião 171.871 700.198 1.256.266 239.534 2.367.869 272.666 8.684 0,84

Minas Gerais 23.232.823 78.923.612 143.168.488 37.197.396 282.522.320 19.850.073 14.233

Fonte: IBGE, 2008.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

2005 2007 2009

Pre Escolar

Fundamental

Médio

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Minas Gerais possui 66 microrregiões. A microrregião de Ubá é a 25º que mais

contribui para o PIB do estado, e vem crescendo desde 1999, apresentando um índice de

crescimento próximo ao índice de crescimento do estado, sendo que, em alguns anos, houve

até mesmo crescimento superior, como mostra o Gráfico 9.

Gráfico 9: Evolução da taxa de crescimento da microrregião de Ubá em comparação com o estado de Minas Gerais nos anos de 1999 a 2008 e a participação da microrregião no PIB do estado

Fonte: IBGE, 2008.

Em se tratando de indicadores socioeconômicos, a Tabela 3 apresenta a evolução dos

indicadores de renda, pobreza e desigualdade do município no período de 1991 a 2000.

Tabela 2: Indicadores de renda, pobreza e desigualdade no período de 1991 a 2000

1991 2000

Renda per capita Média (R$ de 2000) 171,2 260,0

Proporção de Pobres (%) 39,5 23,1

Índice de Gini 0,55 0,55

Fonte: Fundação João Pinheiro, 2005.

A renda per capita média do município cresceu 51,86%, passando de R$ 171,20 em

1991 para R$ 260,00 em 2000. A pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda

domiciliar per capita inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário mínimo vigente em

agosto de 2000), diminuiu 41,68%, passando de 39,5% em 1991 para 23,1% em 2000. A

desigualdade medida pelo Índice de Gini manteve-se em 0,55 no período analisado, estando

abaixo da média nacional, que é de 0,56. Vale lembrar que a escala desse índice varia de 0 a

1. Em uma situação em que todos os habitantes tivessem a mesma renda, o índice seria igual

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a 0. No extremo oposto, se apenas um morador detivesse toda a renda da cidade e seus

conterrâneos não tivessem nada, o índice seria igual a 1.

Outro indicador importante que avalia o nível de bem-estar da população é o Índice

de Desenvolvimento Humano (IDH). Este reflete a busca constante por medidas

socioeconômicas mais abrangentes, que incluam também outras dimensões fundamentais

da vida e da condição humana.

O IDH, criado no início da década de 1990 para o PNUD (Programa das Nações Unidas

para o Desenvolvimento) pelo conselheiro especial Mahbub ul Haq, é uma contribuição para

essa busca, e combina três componentes básicos do desenvolvimento humano: longevidade,

educação e renda.

A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação dessas três dimensões em

índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a

combinação desses índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor

desse indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região.

A Tabela 4 apresenta a evolução desses indicadores entre os anos de 1991 e 2000

para a microrregião de Ubá-MG.

Tabela 3: Evolução do IDH no período de 1991 a 2000 na microrregião de Ubá

Município IDHM Renda Longevidade Educação

1991 2000 1991 2000 1991 2000 1991 2000

Astolfo Dutra 0,685 0,771 0,606 0,672 0,709 0,807 0,739 0,833

Divinésia 0,607 0,724 0,499 0,611 0,649 0,759 0,672 0,802

Dores do Turvo 0,610 0,711 0,497 0,594 0,690 0,769 0,644 0,769

Guarani 0,672 0,759 0,592 0,649 0,715 0,808 0,708 0,821

Guidoval 0,612 0,736 0,550 0,659 0,618 0,759 0,667 0,790

Guiricema 0,640 0,735 0,524 0,602 0,714 0,808 0,681 0,794

Mercês 0,594 0,717 0,536 0,615 0,618 0,759 0,628 0,778

Piraúba 0,660 0,759 0,547 0,648 0,715 0,812 0,717 0,817

Rio Pomba 0,694 0,771 0,618 0,686 0,733 0,807 0,731 0,821

Rodeiro 0,641 0,745 0,529 0,664 0,709 0,771 0,686 0,801

São Geraldo 0,638 0,732 0,534 0,634 0,715 0,769 0,664 0,792

Senador Firmino 0,658 0,730 0,534 0,606 0,715 0,782 0,725 0,802

Silveirânia 0,623 0,721 0,533 0,593 0,618 0,759 0,719 0,811

Tabuleiro 0,643 0,724 0,549 0,618 0,715 0,759 0,665 0,794

Tocantins 0,672 0,762 0,601 0,669 0,690 0,810 0,725 0,808

Ubá 0,715 0,773 0,631 0,701 0,733 0,766 0,782 0,853

Visconde do Rio Branco 0,660 0,753 0,608 0,679 0,636 0,760 0,736 0,819

Fonte: Atlas do desenvolvimento Humano, 2005.

No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de

Ubá cresceu 8,11%, passando de 0,715 em 1991 para 0,773 em 2000. A dimensão que mais

contribuiu para esse crescimento foi a educação, com 40,8%, seguida pela renda, com

40,2%, e pela longevidade, com 19,0%, como se pode observar no Gráfico 10.

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Gráfico 10: Contribuição percentual para o Índice de Desenvolvimento Humano em Ubá-MG

Fonte: Fundação João Pinheiro, 2005.

Neste período, o hiato de desenvolvimento humano (a distância entre o IDH do

município e o limite máximo do IDH, ou seja, 1 - IDH) foi reduzido em 20,4%. Em 2000 o

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Ubá foi de 0,773. Segundo a classificação

do PNUD, o município está entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento

humano (IDH entre 0,5 e 0,8).

Em 2007 a FAGOC realizou uma pesquisa, através da empresa Quaso Assessoria em

Informação. A pesquisa seguiu uma amostra de 430 pessoas, de um universo total que

compreende toda a população de Ubá entre 14 e 45 anos. Através dos resultados da

pesquisa é possível obter uma projeção de respostas às indagações realizadas. A Tabela 5

apresenta o resultado da indagação sobre que curso os respondentes gostariam de fazer.

Tabela 4: Qual curso superior gostaria de fazer?

Curso % Curso %

Direito 7,4% Odontologia 0,7%

Enfermagem 6,7% Engenharia Florestal 0,7%

Administração 5,8% Nutrição 0,7%

Ciência da Computação 4,0% Geografia 0,50%

Educação Física 3,5% Engenharia de Produção 0,50%

Medicina 3,5% Artes 0,50%

Psicologia 2,6% Gastronomia 0,2%

Engenharia Elétrica 2,6% Ciências Sociais 0,2%

Fisioterapia 2,6% Agronegócio 0,2%

Letras 1,6% Fotografia 0,2%

Farmácia 1,4% Patologia 0,2%

Contabilidade 1,4% História 0,2%

Veterinária 1,4% Economia 0,2%

Jornalismo 1,2% Biologia Marinha 0,2%

Bioquímica 1,2% Química 0,2%

Pedagogia 1,2% Hotelaria 0,2%

Design de Modas 1,2% Publicidade 0,2%

Matemática 1,2% Engenharia Civil 0,2%

Serviço Social 0,9% Arquitetura 0,2%

Biologia 0,9% Secretariado 0,2%

Engenharia Mecânica 0,9% Não sabem 7,2%

Música 0,9% Não responderam 32,1%

Comunicação Social 0,7%

Fonte: Quaso Assessoria em Informação.

40,840,2

19 Educação

Renda

Longevidade

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Dentre os 43 cursos citados, a FAGOC oferece quatro cursos que estão entre os cinco

mais almejados: Direito (4º), Administração (3º), Ciência da Computação (4º) e Educação

Física (5º). O Gráfico 11 exibe os cursos que obtiveram acima de 1% na pesquisa.

Gráfico 11: Preferência por cursos de graduação – acima de 1%

Fonte: Quaso Assessoria em Informação.

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3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

O curso de Bacharelado de Ciência da Computação da FAGOC foi autorizado pelo

MEC em 1999 e teve suas atividades letivas iniciadas no ano 2000, com o início do

funcionamento da instituição. O Quadro 1, a seguir, apresenta os atos legais para

autorização, reconhecimento e renovação do reconhecimento do curso.

Quadro 1 – Dados referentes à criação, ao reconhecimento e à renovação do curso de Ciência da Computação

Dados Criação/Autorização Reconhecimento Renovação do

Reconhecimento

Número da Portaria 1721 1.137 286

Data da Portaria 03/12/1999 30/04/2004 21/12/2012

Publicação no DOU 07/12/1999 03/05/2004 21/12/2012

Número do Parecer 1.052/1999 CNE 0395/2004 SESu 932/2012 - Expediente

078731.2012-11

Data Parecer/Despacho 10/11/1999 - -

Registro no e-MEC - - 201215960

O curso obteve seu reconhecimento pelo MEC no ano de 2003 e, desde sua abertura,

é ministrado, em caráter presencial, no mesmo endereço da sede da FAGOC.

3.1. Características Gerais do Curso

3.1.1. Número de Vagas e Turno de funcionamento

São 80 vagas autorizadas anualmente para serem cursadas em regime presencial

noturno.

3.1.2. Conceitos

Atualmente os conceitos do curso são:

ENADE: 3

CPC: 4

CC: 4

3.1.3. Carga Horária e Tempo de Integralização

A carga horária total do curso é de 3.198 horas, distribuídas da seguinte forma:

2.646 horas/aulas;

72 horas dedicadas à elaboração de trabalho monográfico;

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120 horas de atividades complementares;

360 horas de estágio supervisionado.

A carga horária de cada aula é de 60 minutos, sendo aplicadas em formato de aula

expositiva presencial realizada em sala e em estudos de caráter complementar e

individualizado, distribuídos da seguinte maneira:

55 minutos de aula presencial e expositiva, realizada em sala de aula.

5 minutos de estudos complementares individualizados, realizados pelo aluno

fora da sala de aula, como forma de totalizar os 60 minutos de hora-aula

exigidos na legislação vigente.

A relação da divisão da hora/aula, em termos de quantidade de horas ministradas em

sala e quantidade de horas ministradas através de estudos complementares é apresentada

no Gráfico 12 e na Tabela 6, a seguir.

Gráfico 12: Relação da distribuição do tempo da hora/aula

em formato de aula expositiva presencial e estudos complementares em todo o curso

Tabela 5: Totalização em horas da aplicação de aulas em formato

presencial expositivo e aplicação em estudos complementares durante todo

o curso

Carga Horária Horas %

Aula Presencial 2426 92

Estudo Complementar 221 8

2646 100

O tempo mínimo de integralização do curso é de 4 anos e o tempo máximo é de 7

anos.

3.1.4. Forma de acesso ao curso (Processo Seletivo)

O ingresso no curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC acontece

por meio de vestibular próprio, que ocorre no campus da instituição, em data pré-

determinada. Atualmente são oferecidas 80 vagas anuais.

Presencial92%

Estudo Complementar

8%

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Além do vestibular, o acesso ao curso pode ocorrer através de transferência oriunda

de outra instituição de ensino, onde o aluno esteja devidamente matriculado, e também por

pessoas que já tenham concluído algum curso de graduação.

3.2. Concepção do curso

A criação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação na FAGOC resultou da

compreensão das transformações sociais, econômicas e tecnológicas locais e regionais,

assim como da percepção da necessidade de profissionais capacitados para resolverem

problemas reais, aplicando soluções que envolvam computação, principalmente no contexto

comercial, industrial e também científico.

As transformações verificadas na região são resultantes do processo de globalização,

que, com a integração da economia mundial, afeta diversas áreas da economia, das finanças,

das comunicações e dos negócios. Além do processo de globalização, o avanço tecnológico

potencializa e acelera tais transformações.

Sendo assim, a FAGOC espera ofertar, no curso de Bacharelado de Ciência da

Computação, a capacitação necessária para que seus discentes possam suprir a demanda de

profissionais adequados à realidade atual. Para isso, o Projeto Pedagógico do curso é

desenvolvido seguindo os princípios orientadores das ações educacionais presentes no

Projeto Pedagógico Institucional da FAGOC e, também, de acordo com as orientações da

Sociedade Brasileira de Computação.

3.3. Perfil do Curso

3.3.1. Objetivos

Objetivo Geral

O curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC tem como objetivo

geral formar profissionais capazes de atuar no desenvolvimento científico e tecnológico da

computação, a fim de resolver problemas que beneficiem a necessidade da sociedade em

geral.

Objetivos Específicos

Para atingir o objetivo geral proposto, o curso visa alcançar diversos objetivos

específicos:

Capacitar o discente para o desenvolvimento científico de ferramentas,

teorias, modelos, linguagens, métodos, arquiteturas e outros recursos que

possam auxiliar outros profissionais de áreas afins à computação.

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Capacitar o discente para lidar e desenvolver infraestrutura computacional de

softwares, como sistemas operacionais, compiladores, banco de dados, redes

de computadores, entre outros.

Dar subsídios ao discente para o desenvolvimento de aplicações e software de

propósito geral.

Incentivar a interdisplinaridade para que o egresso consiga combinar ciências

e resolver problemas de diversas áreas, através de um enfoque e tratamento

computacional.

Formar profissionais que tenham capacidade de identificar problemas que

tenham soluções algorítmicas.

Proporcionar ao discente a capacidade de identificar e analisar requisitos e

especificações de problemas específicos, de diversas áreas, e planejar

soluções e estratégias para sua resolução.

Capacitar o discente para especificar, projetar, implementar, manter e avaliar

sistemas de computação empregando teorias, tecnologias e ferramentas

adequadas.

Proporcionar ao discente o conhecimento de metodologias para garantir

critérios de qualidade ao longo de todas as etapas de desenvolvimento de

uma solução computacional.

Capacitar o discente para gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas

computacionais e de infraestrutura de tecnologia da Informação.

Formar profissionais capazes de reconhecer princípios fundamentais da

Ciência da Computação, como estruturas de dados, complexidades,

linguagens de programação, abstração, concorrência, segurança, entre

outros, e saber aplicá-los.

Formar profissionais aptos a gerenciar, organizar e recuperar informações de

diversos tipos e mídias.

Formar profissionais com senso crítico, capazes de discutir valores

humanísticos, sociais, éticos e ambientais, nos contextos da sociedade da

Informação.

Dar subsídios ao discente para que, de forma autônoma e independente, seja

capaz de absorver novas tecnologias e conceitos, além de identificar suas

aplicações.

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Capacitar os egressos para ingressar em programas de pós-graduação lato

senso e strictu senso.

3.3.2. Justificativa de Oferta do Curso

A cidade de Ubá e muitas outras cidades da microrregião de Ubá possuem sua

economia baseada fundamentalmente na produção de bens e serviços e comércio varejista,

como observado nos indicadores socioeconômicos da região. Essa situação – somada ao fato

de a região ser o polo moveleiro de Minas Gerais – incentiva, cada dia mais, o surgimento de

novas empresas e o desenvolvimento das já existentes.

Para que tais empresas sejam competitivas no mercado e continuem seu

desenvolvimento, é necessária a utilização de tecnologias avançadas e sistemas

computacionais avançados, gerando, assim, uma grande demanda por profissionais da área

de computação. Os profissionais da área da Ciência da Computação podem atuar provendo

soluções de software, hardware, infraestrutura, serviços e consultoria de negócios para

todas as áreas econômicas e sociais da sociedade de maneira geral.

A FAGOC visa atender essa demanda gerada pela cidade de Ubá e também por outras

cidades que compõem a microrregião. O Gráfico 13, abaixo, mostra o percentual de alunos

concluintes no curso de Ciência da Computação.

Gráfico 13: Participação relativa das cidades da microrregião de Ubá na composição do Quadro Discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC

Ubá - 63%

9%

7%

5%3%

3%

1%1%

1%

1%

1%1%

4%

Outras Cidades37%

CATAGUASES

VISCONDE DO RIOBRANCOTOCANTINS

PIRAUBA

RIO POMBA

CONSELHEIROLAFAIETEGUIDOVAL

PONTE NOVA

PRESIDENTEBERNARDESGUIRICEMA

VICOSA

Outros

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Como pode ser verificado, o curso de Ciência da Computação da FAGOC atende a um

número significativo de cidades, e, à medida que a Instituição se consolida como modelo, em

nível regional, a demanda pelo curso tende a aumentar. Em médio prazo, após

levantamentos feitos no mercado da região, acredita-se na necessidade de ampliação do

número de vagas para atender à crescente demanda de profissionais nas áreas de tecnologia

da informação.

A busca pelo crescimento da Instituição e do curso vem sendo feita de forma que não

se percam de vista os princípios balizadores do curso, voltados para a formação de

profissionais qualificados que atendam o mercado regional e nacional.

Para atender melhor seu público alvo, o curso é instituído em regime presencial.

Porém, a FAGOC incentiva o estudo constante, inclusive fora das dependências do campus.

Esse incentivo é realizado através da aplicação de estudos complementares não presenciais

e individualizados, correspondentes a 5 minutos de cada aula, os quais são desenvolvidos

pelos alunos com apoio de ferramentas computacionais e da Internet.

Esse formato de ensino tem alcançado grande sucesso, pois mescla aulas presenciais

e não presenciais. Dessa forma, o curso pode perfeitamente, sem perda de qualidade e

conteúdo, iniciar e terminar as atividades de aulas presenciais em um horário adequado ao

perfil de seus discentes, das 19h00 às 22h40, possibilitando que não haja prejuízos para eles,

pois os outros 20 minutos restantes serão aplicados em formato de estudo complementar.

Como a maioria dos alunos possui vínculos empregatícios na cidade ou em

proximidades, os quais devem ser cumpridos no horário comercial (até as 18h00), a chegada

do aluno ao campus antes das 19h00 é tarefa muito difícil de ser cumprida. Há também

muitos alunos que são residentes em outras cidades, e, por questões relacionadas aos meios

de transportes, o início e o término das aulas em horários diferentes dos que hoje são

praticados são inviáveis.

3.3.3. Perfil do Egresso

Com ênfase na Computação como atividade-fim e levando em consideração a

flexibilidade necessária para atender domínios diversificados de aplicação, considerando as

ideias apresentadas pela Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

graduação em Computação e também as orientações da Sociedade Brasileira de

Computação (SBC), espera-se que os egressos do curso de Bacharelado em Ciência da

Computação:

Possuam sólida formação em Ciência da Computação e Matemática que os

capacite a construir aplicativos de propósito geral, ferramentas e

infraestrutura de software de sistemas de computação e de sistemas

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embarcados e gerar conhecimento científico e inovação, e que os incentive a

estender suas competências à medida que a área se desenvolva;

Possuam visão global e interdisciplinar de sistemas e entendam que esta visão

transcende os detalhes de implementação dos vários componentes e os

conhecimentos dos domínios de aplicação;

Conheçam a estrutura dos sistemas de computação e os processos envolvidos

na sua construção e análise;

Conheçam os fundamentos teóricos da área de Computação e como eles

influenciam a prática profissional;

Sejam capazes de agir de forma reflexiva na construção de sistemas de

computação, por entender que eles atingem direta ou indiretamente as

pessoas e a sociedade;

Sejam capazes de criar soluções, individualmente ou em equipe, para

problemas complexos caracterizados por relações entre domínios de

conhecimento e de aplicação;

Reconheçam que são fundamentais a inovação e a criatividade e entendam as

perspectivas de negócios e oportunidades relevantes.

Sejam capazes de desenvolver novas tecnologias em Computação e dominar

as atuais, o que possibilita à indústria regional melhorar seus processos de

desenvolvimento de sistemas e automação.

Possuam habilidades de raciocínio lógico dedutivo.

Possuam habilidades de linguística, para entender a implementação de

sistemas de diferentes linguagens de programação.

Sejam aptos a trabalhar como membro de equipes de desenvolvimento de

projetos de diversas áreas, inclusive com responsabilidades gerenciais.

Compreendam as influências, positivas e negativas, da Computação na

sociedade em geral.

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4. Estrutura Organizacional Pedagógica, Acadêmica e

Física do Curso

4.1. Coordenação do Curso

O coordenador tem fundamental importância pedagógica e acadêmica no curso de

Ciência da Computação da FAGOC. Em primeira instância, ele trabalha para atendimento das

propostas apontadas pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e pelo Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) da faculdade, assim como para a manutenção dos

padrões de qualidade instituídos pela FAGOC, orientados pela Sociedade Brasileira de

Computação (SBC) e pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA).

Em segunda instância, o coordenador trabalha dando suporte acadêmico/pedagógico

aos alunos do curso, na resolução e trâmites de processos acadêmicos gerais, como

elaboração de grades disciplinares, solicitações de trancamento de matricula, transferência

de alunos, aprovação e outras atribuições determinadas pelo Regimento da Instituição

(artigo 33 e 34). Além disso, são realizadas reuniões informais com os discentes e reuniões

sistemáticas com os docentes (através do colegiado e NDE – Núcleo Docente Estruturante), a

fim de detectar fragilidades ou melhorias relacionadas aos processos e práticas pedagógicas,

ementas e planos de ensino das disciplinas e material didático.

4.1.1. Identificação do Coordenador do Curso

Nome: Marcelo Santos Daibert

Formação acadêmica:

Bacharel em Sistemas de Informação pela FMG. Especialista em Ciência da Computação pela UFV; Mestre em Ciência da Computação - Engenharia de Software na UFV.

Endereço:

Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, 20 Sala de Coordenação do Curso de Ciência da Computação Bairro Seminário - Ubá – MG 36500-000

Telefone: (32)3539-5605 (32)8435-8979

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2823279949488775

Exercício de docência: Desde janeiro de 2006

Exercício na FAGOC: Desde agosto de 2007

Exercício como Coordenador: Desde janeiro de 2009

Regime de Trabalho: Integral

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4.2. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) realiza avaliações das práticas pedagógicas e

de sua aderência às Diretrizes Nacionais Curriculares e atua principalmente junto ao

Colegiado do Curso, como agente proponente de mudanças, ou deste recebendo demandas

e ponderações a serem discutidas nas reuniões e formalizadas por meio de atas. Tanto o

Colegiado quanto o NDE têm autonomia, estabelecida pelos seus Regulamentos, para

exercer suas atribuições e tramitar nos demais órgãos superiores, sendo o Conselho de

Ensino o principal responsável pelas deliberações que demandam discussão global, com

representatividade dos demais agentes da comunidade acadêmica e técnico-administrativa.

A Figura 4 mostra como é o processo de reunião do NDE, desde seu agendamento até

a geração da ata correspondente.

Figura 4: Processo de Reunião do NDE do Curso de Ciência da Computação da FAGOC

Todos os membros do NDE são professores atuantes na instituição em regime de

trabalho de tempo integral. A Tabela 7, a seguir, lista os membros do NDE apresentando

também suas respectivas titulações, regime de trabalho e tempo de atuação no NDE.

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Tabela 6: Membros do NDE do curso

Professor Titulação Regime de Trabalho Compõe o NDE desde6:

Eraldo Teixeira da Silva Mestre Integral Desde 2009 / 2

Marcelo Santos Daibert Mestre Integral Desde 2010 / 1

Marcelo Oliveira Andrade Mestre Integral Desde 2009 / 2

Saulo Cunha Campos Especialista Integral Desde 2012 / 1

Sérgio Murilo Stempliuc Mestre Integral Desde 2009 / 2

Waldir Andrade Trevizano Mestre Integral Desde 2008 / 1

4.3. Colegiado do Curso

Ao final de cada ano são definidas as datas das reuniões ordinárias do Colegiado –

que normalmente ocorrem na primeira sexta-feira de cada mês –, as quais são fixadas no

Calendário Acadêmico da FAGOC.

As reuniões contam com efetiva participação discente, cuja representatividade

(organizada e representada conforme apresentado na seção 4.4) é garantida para colocar

em pauta assuntos de demanda levantada.

O Colegiado do curso é formado pelos professores e é regido pelo Regulamento dos

Colegiados de Curso da FAGOC. As atas de reuniões ficam arquivadas e disponíveis à

comunidade acadêmica na sala da Coordenação do Curso e acessíveis pelo site do curso7.

O processo de realização da reunião do colegiado, desde seu agendamento até a

geração da ata de reunião, está graficamente representado através da Figura 5.

6 Considerado o tempo de atuação no NDE sem interrupções. 7 Disponível em: http://computacao.Fagoc.br/atas.

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Figura 5: Processo de realização de reunião do Colegiado no Curso de Computação da FAGOC

4.4. Corpo Discente

O corpo discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC está organizado com

representantes de cada turma e um representante geral dos discentes, como mostrado na

Figura 6.

Figura 6: Estrutura Organizacional Hierárquica do Corpo discente

Os representantes são eleitos pelos próprios alunos em um processo organizado e

acompanhado pelo coordenador do curso. Os processos de eleição dos representantes de

turmas e do representante geral dos discentes estão descritos nas Figuras 7 e 8.

Representante

Geral

Representante Turma 1

Representante Turma 2

Representante Turma 3

Representante Turma 4

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Figura 7: Processo de eleição dos representantes de turmas

Os representantes têm a função de levar até a coordenadoria do curso os interesses

dos discentes, agindo como um mediador entre a coordenadoria e os alunos. O

representante geral do discente tem a obrigatoriedade de participar, como voz ativa, nas

reuniões de Colegiado do curso e transmitir aos demais alunos os assuntos discutidos.

Figura 8: Processo de eleição do representante geral dos discentes

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4.5. Corpo Docente

A seleção do corpo docente e a determinação das disciplinas que devem ser

ministradas por cada professor baseiam-se na política institucional. Essa política segue uma

diretriz de ação pela qual se verifica caso o docente tem formação acadêmica ou se tem

experiência docente e/ou profissional no contexto dos conteúdos trabalhados na unidade de

ensino em questão.

Todos os docentes do Curso de Ciência da Computação da FAGOC têm, portanto,

formação adequada que os habilita à condução das disciplinas e atividades gerais

desenvolvidas no curso. A Tabela 8 discrimina o nome, a titulação, o regime de trabalho e a

data de início das atividades de cada docente.

Tabela 7: Corpo Docente do curso de Ciência da Computação

Nome Titulação Regime de Trabalho

Atua desde

Cláudia de Moraes Sarmento Condé Mestre Horista Fevereiro de 2000

Cosme Elias Mestre Parcial Agosto de 2009

Eraldo Teixeira da Silva Mestre Integral Agosto de 2007

Isac da Silva Haber Especialista Horista Agosto de 2011

Joás Wesley Baia Mestre Integral Agosto de 2011

Kenedy Antônio de Freitas Mestre Horista Agosto de 2007

Marcelo Dias da Silva Doutor Horista Agosto de 2008

Marcelo Oliveira Andrade Mestre Integral Março de 2001

Marcelo Santos Daibert Mestre Integral Agosto de 2007

Marco Antônio Pereira Araújo Doutor Horista Fevereiro de 2010

Osmiraldo Ribeiro da Silva Especialista Horista Agosto de 2006

Saulo Cunha Campos Especialista Integral Fevereiro de 2008

Saulo Moraes Vilella Doutor Horista Fevereiro de 2009

Sérgio Murilo Stempliuc Mestre Integral Agosto de 2009

Waldir Andrade Trevizano Mestre Integral Março de 2001

A relação das titulações dos professores e a dos regimes de trabalho podem ser vistas

nos Gráficos 9 e 10 . De acordo com o instrumento de avaliação do Ministério da educação

(SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), tais relações são

consideradas adequadas, uma vez que a primeira tem conceito 5/5 e a segunda, conceito

4/5.

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Gráfico 14: Titulação do Corpo Docente

Titulação do Corpo Docente

Titulação do Corpo Docente

Em média, o corpo docente do curso tem um tempo de permanência de 66 meses

(aproximadamente 5,5 anos), considerando o segundo semestre do ano de 2012. O cálculo

utilizado para obtenção dessa informação está descrito abaixo:

soma do tempo de exercício de cada professor no curso de Computação

𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜

4.6. Infraestrutura Física do Curso

4.6.1. Salas de Aula

Para desenvolvimento das aulas teóricas, o curso conta com salas de aula arejadas

(algumas com ar condicionado), equipadas com carteiras de estudo, quadro negro,

Datashow e computador. As salas possuem espaço físico adequado para atender a

quantidade de alunos em cada turma.

4.6.2. Laboratórios

Para o desenvolvimento das aulas práticas o curso conta com 3 laboratórios de

informática, todos interligados em rede, possuindo Internet banda larga e ar condicionado.

Ao todo são mais de 100 computadores, devidamente configurados e com softwares

relevantes para o ensino de cada disciplina já instalado. Além destes laboratórios o curso

ainda possui um laboratório de hardware para o desenvolvimento de atividades especificas

em disciplinas afins.

Os alunos também podem usufruir dos laboratórios fora do período de aula para

realização de trabalhos, pesquisas científicas e outras necessidades acadêmicas. A instituição

também mantem um monitor que fica responsável por auxiliar alunos durante as atividades

de uso e por manter a organização e o bom funcionamento dos laboratórios.

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4.6.3. Biblioteca Antônio Olinto

A FAGOC possui uma Biblioteca Central que fica aberta para os estudantes e para a

comunidade. Recebeu o nome de Biblioteca Antônio Olinto, em homenagem ao ilustre

escritor ubaense, que é membro da Academia Brasileira de Letras.

A biblioteca fornece material bibliográfico e não bibliográfico para dar suporte ao

corpo docente e discente. A biblioteca também contribui para o crescimento cultural,

educacional, intelectual e filosófico dos alunos e da comunidade, mantendo um acervo de

obras (como livros, jornais, revistas e filmes) de natureza cultural e da atualidade.

Seu espaço físico é constituído de 439m² de área construída, onde são oferecidos aos

alunos locais de estudo individualizados ou em grupo, sala de reuniões, sala de vídeo,

computadores com acesso à Internet, entre outros.

Informações mais detalhadas sobre a biblioteca e outras instalações da instituição

que estão disponíveis ao curso estão definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional –

PDI.

4.6.4. Periódicos Especializados da área

Para contribuir com o desenvolvimento científico entre o corpo discente e o docente,

o curso possui um acervo de periódicos especializados da área, os quais estão disponíveis

(fisicamente) na biblioteca e também em ambiente virtual, que permite acesso através da

Internet. Os periódicos e o formato de disponibilização podem ser vistos no Quadro 2,

abaixo.

Quadro 2: Periódicos disponibilizados para o curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC

Nome do Periódico Forma de acesso

Revista INFO Exame Biblioteca Antônio Olindo - FAGOC

MSDN Magazine Biblioteca Antônio Olindo - FAGOC

Clube Delphi Formato Digital

.NET Magazine Formato Digital

Easy .NET Magazine Formato Digital

SQL Magazine Formato Digital

JAVA Magazine Formato Digital

Easy Java Magazine Formato Digital

Mobile Magazine Formato Digital

Engenharia de Software Magazine

Formato Digital

Infra Magazine Formato Digital

Devcast Magazine Formato Digital

4.6.5. Biblioteca Virtual

Para apoiar ainda mais o corpo discente e o docente, a instituição disponibiliza ao

curso acesso à biblioteca virtual universitária do grupo Pearson Education. A biblioteca conta

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com mais 1400 títulos, em diversas áreas científicas, e de diversas editoras além do grupo

Pearson.

Os alunos e professores possuem acesso integral à biblioteca e podem consultar

quaisquer livros integralmente. Isso facilita o acesso do estudante a bibliografias do curso e

contribui para o seu desenvolvimento acadêmico.

Mais detalhes sobre a biblioteca virtual podem ser obtidos através do endereço

eletrônico: <http://www.pearson.com.br/servicos.asp?pag_id=3&area_pai=59&id_p=3>.

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5. Estrutura Curricular

A proposta pedagógica tem como estrutura curricular conteúdos que procuram

direcionar o aluno à realidade de fatos e a ideias atuais, em níveis regional, nacional e

internacional. Além disso, os conteúdos incentivam a formação de profissionais dispostos a

atuar na resolução de problemas enfrentados pela sociedade de maneira geral e problemas

vividos dentro da própria Ciência da Computação.

A estrutura curricular passa por constantes revisões com o intuito de promover

maiores interações com fenômenos e mudanças, abordando sua contextualização, suas

aplicações na sociedade e sua relevância para formação do perfil do egresso, interligando

conteúdos de formação básica, conteúdos de formação tecnológica e conteúdos de

formação humanística.

Os conteúdos de formação básica e tecnológica preparam o discente para lidar com

atividades e problemas específicos da Ciência da Computação. Já os conteúdos de natureza

humanística possibilitam ao discente a formação necessária para exercer sua profissão

pautada em valores éticos, políticos e sociais, adequados à sociedade atual, buscando

sempre o bem-estar humano. Também são incorporadas ao currículo do aluno disciplinas de

natureza complementar, possibilitando ao discente integração com outras áreas da

computação, como Sistemas de Informação, Engenharia de Computação e Engenharia de

Software.

Além dessas disciplinas, a instituição também oferece, em caráter optativo e

complementar, a disciplina de Libras. De acordo com o interesse, o aluno pode solicitar a

matrícula na disciplina.

5.1. Matriz Curricular

A seguir (Tabela 9), é apresentada a matriz curricular do curso, na qual se podem

visualizar as disciplinas ofertadas em cada período do curso, seus pré-requisitos (e também

correquisitos), cargas horárias e a classificação em relação ao tipo de conteúdo, o qual é

representado pelo esquema de códigos abaixo:

INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica

INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica

INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística

INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar

A atual matriz curricular é vigente para os alunos ingressantes no ano de 2013. A

evolução a matriz curricular pode ser vista na próxima seção.

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Tabela 8: Matriz Curricular do Curso de Ciência da Computação FAGOC1° Período

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-100 Introdução à Ciência da Computação 36,00 36,00

INF-110 Algoritmos e Técnicas de Programação 36,00 72,00 108,00

INF-430 Sistemas de Informação 36,00 36,00

INF-106 Introdução à Lógica 36,00 36,00

INF-120 Cálculo I 72,00 72,00

INF-105 Português 72,00 72,00

Totais: 288,00 72,00 360,00

2° Período

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-160 Algoritmos e Estruturas de Dados INF-110 54,00 36,00 90,00

INF-101 Matemática Discreta 54,00 54,00

INF-121 Cálculo II INF-120 72,00 72,00

INF-102 Inglês 72,00 72,00

INF-104 Física Geral 72,00 72,00

Totais: 324,00 36,00 360,00

3° Período

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-161 Algoritmos de Busca e Recuperação da Informação

INF-160 36,00 36,00

INF-140 Organização de Computadores 54,00 36,00 90,00

INF-108 Linguagens de Programação INF-110 54,00 36,00 90,00

INF-131 Teoria e Modelos de Grafos INF-110 72,00 72,00

INF-124 Álgebra Linear 72,00 72,00

Totais: 288,00 72,00 360,00

4° Período

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-123 Cálculo Numérico INF-120 54,00 54,00

INF-245 Redes de Comunicação de Dados I 54,00 18,00 72,00

INF-103 Probabilidade e Estatística 36,00 36,00

INF-210 Banco de Dados I 54,00 18,00 72,00

INF-107 Análise e Projeto de Algoritmos 54,00 54,00

INF-281 Computação Gráfica INF-160 INF-124

54,00 18,00 72,00

Totais: 306,00 54,00 360,00

5° Período

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-216 Sistemas Distribuídos 54,00 54,00

INF-130 Teoria da Computação 72,00 72,00

INF-240 Tecnologias da Web 36,00 36,00 72,00

INF-211 Banco de Dados II INF-210 36,00 36,00 72,00

INF-220 Engenharia de Software I 72,00 72,00

Totais: 270,00 72,00 342,00

6° Período

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-256 Sistemas Operacionais 72,00 72,00

INF-221 Engenharia de Software II INF-220 72,00 72,00

INF-125 Introdução à Otimização 54,00 54,00

INF-250 Linguagens Formais e Autômatos INF-130 54,00 54,00

INF-280 Inteligência Artificial INF-161 72,00 72,00

INF-201 Laboratório de Programação I INF-108 36,00 36,00

Totais: 324,00 36,00 360,00

7° Período

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Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-314 Metodologia da Pesquisa Científica 36,00 36,00

INF-270 Projeto de Monografia INF-314 36,00 36,00

INF-222 Gerência de Projetos de Software 36,00 36,00

INF-212 Banco de Dados III 36,00 18,00 54,00

INF-255 Compiladores INF-250 72,00 72,00

INF-282 Processamento Digital de Imagens INF-124 72,00 72,00

Totais: 288,00 18,00 306,00

8° Período

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-271 Monografia INF-270 36,00 36,00

INF-290 Tópicos Especiais em Computação 36,00 36,00

INF-246 Redes de Comunicação de Dados II 36,00 36,00

INF-317 Ética e Noções de Direito 54,00 54,00

INF-316 Empreendedorismo e Inovação 36,00 36,00

INF-202 Laboratório de Programação II INF-201 36,00 36,00

INF-318 Cidadania e Responsabilidade Ambiental

36,00 36,00

Totais: 198,00 72,00 270,00

Optativas

Código Disciplina Pré-Req. Correq. Carga Horária

Teórica Prática Total

Libras 72,00 72,00

Totais: 72,00

72,00

Além das disciplinas, é obrigatório que o discente cumpra atividades

complementares, Estágio Supervisionado e participe das orientações para projeto de

monografia. O resumo das atividades totais é mostrado na Tabela 10 e no Gráfico 15.

Tabela 9: Resumo das atividades curriculares do Curso de Ciência da Computação FAGOC

Atividade Carga

Horária

Aulas 2646,00

Orientações 72,00

Atividades Complementares 120,00

Estágio Supervisionado 360,00

Carga Horária Total do Curso 3198,00

5.1. Representação Gráfica do Perfil de Formação

A Figura 9, a seguir, apresenta, de forma gráfica, o perfil de formação dos discentes,

baseado na atual Matriz Curricular.

Gráfico 14: Relação da distribuição da carga horária do curso Bacharelado em Ciência da Computação FAGOC

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Figura 9: Representação Gráfica da Matriz Curricular

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5.1. Ementário

O ementário – com o conteúdo ministrado em cada disciplina e as bibliografias básica

e complementar – está disponível no Apêndice A deste documento.

5.2. Evolução da Matriz Curricular

O curso de Ciência da Computação está em funcionamento na FAGOC desde o ano de

2000 e, ao longo desse período, a matriz curricular, acompanhando o avanço tecnológico e a

globalização, vem sofrendo mudanças, a fim de proporcionar aos egressos uma melhor

preparação para o mercado trabalho, em nível região, nacional e mundial. As

transformações ocorridas na matriz curricular estão representadas de forma gráfica,

permitindo uma melhor visualização da sua evolução. A representação da evolução é

apresentada através da Figura 11, que mostra as mudanças ocorridas nas últimas 3 matrizes

(anos 2008, 2009 e 2013, também disponíveis no Apêndice B) e utiliza as seguintes

abordagens:

As disciplinas são identificadas pelo seu código.

A cor cinza descreve as disciplinas que não sofreram mudanças de períodos

de uma matriz curricular para outra.

A cor preta descreve as disciplinas que foram descartadas quando houve

mudança de uma matriz curricular para outra.

As disciplinas que possuem cores diferentes de cinza são as que sofreram

mudanças de períodos ou que foram adicionadas pela primeira vez em uma

determinada matriz. Nesse caso, a disciplina possui a mesma cor entre as

matrizes curriculares para facilitar a visualização da sua evolução.

As disciplinas que estão com um ícone de adição indica que houve um

aumento na carga horária em relação à matriz curricular anterior.

As disciplinas que estão com um ícone de subtração indica que houve um

decréscimo na carga horário em relação a matriz curricular anterior.

A Figura 10 resume as abordagens para representação da evolução da atual Matriz

Curricular.

Figura 9: Legenda da representação gráfica da evolução da atual Matriz Curricular

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Figura 10: Evolução da Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC

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5.3. Estágio Supervisionado

Visando promover o ingresso do aluno no mercado de trabalho, é obrigatório que

todos os discentes cumpram atividades de estágio supervisionado que totalizem, no mínimo,

360 horas. O Estágio Supervisionado do curso está estruturado e organizado através de

regulamento próprio.

5.4. Trabalho de Conclusão de Curso

Para que o discente alcance o título de Bacharel em Ciência da Computação, é

necessário (e obrigatório) que ele conclua e defenda um Trabalho de Conclusão de Curso,

em formato de monografia. Em seu trabalho, o discente deve utilizar o conhecimento

adquirido nas disciplinas cursadas ao longo do curso para desenvolver aplicações científicas

e tecnológicas, processos e métodos científicos, exploração de ferramentas computacionais,

e outras, aplicadas a problemas da sociedade ou da própria Ciência da Computação.

O Trabalho de Conclusão de Curso também está organizado e estruturado através de

regulamento próprio.

5.5. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são formas de enriquecimento e expansão do

currículo do aluno. Assim, é necessário que ao discente, conforme proposto na Matriz

Curricular, realize pelo menos 120 horas em atividades complementares que contribuam

para sua formação acadêmica, em diferentes categorias.

Essas atividades são regidas por regulamento próprio, aprovado pelo Conselho de

Ensino da instituição. O curso de Ciência da Computação incentiva o aluno ao cumprimento

dessa carga horária, promovendo cursos de extensão em diversas áreas e assuntos, visitas a

outras instituições de ensino, visitas técnicas a empresas de tecnologia do setor privado,

monitoria, estágios, iniciação científica, palestras, entre outros.

A seguir, algumas atividades que a FAGOC promove como forma de complementação

para a formação dos alunos.

5.5.1. Iniciação Científica

O Programa de Iniciação Científica da FAGOC, desenvolvido pelo Núcleo de Extensão,

Pesquisa e Pós-Graduação - NEPPG, tem como objetivo primordial preparar os

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alunos de graduação para futuro ingresso em cursos de mestrado, ensinando os

fundamentos da metodologia da pesquisa científica, proporcionando condições para o

acadêmico descobrir como a ciência é produzida e como o conhecimento é adquirido.

A participação do docente em projetos de iniciação cientifica é incentivada pela

coordenação e pelos professores. Os alunos que ingressam no Programa de Iniciação

Científica passam por um processo de seleção, realizado pelo NEPPG, que envolve a

avaliação de currículo, assim como da viabilidade e importância do projeto proposto.

Os aprovados recebem da FAGOC bolsas de estudos, por meio de descontos no valor

da mensalidade e utilizam (na maioria das vezes) as instalações e recursos da FAGOC para o

desenvolvimento da pesquisa. Ao final da pesquisa, os artigos científicos produzidos são

submetidos a eventos e revistas para serem publicados.

Até 2012, o curso de Ciência da Computação concluiu 5 projetos de pesquisa

realizados por meio do programa, e, atualmente, 4 projetos estão em andamento, , todos

orientados por docentes do curso, com previsão de término no final de 2012 e meados de

2013.

O Programa de Iniciação Científica também possui regulamento próprio.

5.5.2. Programas de Monitorias

A monitoria é uma atividade de ensino e de aprendizagem, vinculada às necessidades

de formação acadêmica do aluno, a qual é oferecida em disciplinas específicas do curso e/ou

em bloco de disciplinas dos cursos de graduação. Trata-se de um programa institucional

cujas atividades são desenvolvidas pela ampla maioria dos cursos de graduação da FAGOC,

observando a demanda do corpo discente.

Os discentes podem comparecer à instituição para estudar ou esclarecer dúvidas sob

a orientação direta do docente (monitor) responsável pela monitoria. O monitor tem seu

trabalho acompanhado por um professor-orientador e o exerce mediante recebimento de

auxílio financeiro ou de forma voluntária.

O desenvolvimento do Programa de Monitoria tem grande importância no contexto

pedagógico e de formação dos discentes, e seus objetivos são listados a seguir:

Aprimorar o ensino oferecido na graduação por meio do estabelecimento de práticas e experiências pedagógicas que permitam a interação dos monitores com o corpo docente e discente da instituição;

Auxiliar os professores no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de ensino e de aprendizagem;

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Oportunizar aos monitores o aprofundamento na aprendizagem relativa aos conteúdos das disciplinas monitoradas, bem como a interação com os alunos no processo de ensino e de aprendizagem;

Desenvolver nos monitores conhecimentos e habilidades relativas à prática docente;

Promover o apoio pedagógico e a integração dos discentes com o curso;

Promover o atendimento de alunos para esclarecimento de dúvidas sobre os conteúdos ministrados nas disciplinas da monitoria, dentro e fora do período de aula.

Atualmente, o curso de Bacharelado em Ciência da Computação oferece monitoria

durante 20 horas semanais, para as seguintes disciplinas:

Algoritmos e Técnicas de Programação

Estrutura de Dados

Cálculo I e II

Português Instrumental

5.5.3. Semana Acadêmica Unificada

A Semana Acadêmica Unificada é um evento anual e institucional, organizado pela

FAGOC, em uma semana especial, que é inteiramente dedicada à realização de palestras,

debates, minicursos de extensão, apresentações científicas e culturais.

Profissionais de renome nacional no mercado de trabalho e nas universidades do País

são frequentemente convidados para palestras, ampliando os horizontes dos estudantes.

Além de palestras destinadas ao público geral da FAGOC, também são oferecidas palestras

específicas para cada um dos cursos.

O evento é aberto a toda a população de Ubá e região e conta com a participação de

empresário e, profissionais de diversas áreas em busca de novos conhecimentos, estudantes

do ensino médio, estudantes de cursos de graduação de outras instituições, professores e

pesquisadores e demais interessados. O evento abriga cerca de 1.500 pessoas distribuídas

nas áreas de Administração, Comunicação Social, Ciência da Computação, Ciências

Contábeis, Direito e Educação Física.

No Quadro 3, a seguir, pode ser vista a programação da Semana Acadêmica Unificada

do ano de 2011, voltada para o curso de Computação.

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Quadro 3: Programação da Semana Acadêmica Unificada, 2011 – Público alvo: Computação

Data Local Atividade Palestrante

11/jun. Salão de Eventos do Tabajara

Palestra: Competências essenciais para inovar no mercado

Mágico Bill Morelix

Homenagem: títulos de Doutor Honoris

Causae Cidadão Fagoc.

-

12/jun. Salão de Eventos do Tabajara

Palestra: Motivação para o sucesso

Professor Carlos Gabriel Rachid Lacerda

Palestra: Voando como a águia

Professor Gretz

13/jun.

FAGOC - Sala 4104 Palestra: Técnicas de Ataque em Ambientes de Rede

Professor Marcelo S. Daibert

FAGOC - Sala 4117 Palestra: Introdução à Pesquisa Operacional

Professor Saulo C. Campos

FAGOC - Laboratório 4 Mini Curso: Introdução ao Delphi

Professor Saulo C. Campos

FAGOC - Laboratório 3 Mini Curso: Introdução ao Project para Gerenciamento de Projetos

Professor Waldir Trevizano

14/jun.

Auditório do Colégio Sagrado Coração de Maria

Palestra: Engenharia de Software Experimental

Professor: Marco Antônio P. Araújo.

Auditório do Colégio Sagrado Coração de Maria

Palestra: Firebird Carlos H. Cantu

15/jun.

FAGOC - Laboratório 3 Mini Curso: Desenvolvimento para Android

Discente Matheus Oliveira

FAGOC - Laboratório 1 Mini Curso: Linux Professor Waldir Trevizano

FAGOC - Sala 4104 Mini Curso: Banco de Dados Geográfico

Professor Sergio M. Stempliuc

Restaurante Coração do Estudante

Confraternização -

5.5.4. Cursos de Extensão

Visando capacitar ainda mais o corpo discente para mercado de trabalhar e ampliar o

perfil do egresso, o curso de Computação oferece constantemente cursos de extensão

ligados a diversas áreas da Ciência da Computação.

Os cursos de extensão são propostos após a demanda identificada através da atuação

do Coordenador e dos docentes junto aos discentes. A seguir, no Quadro 4, a lista dos

cursos de extensão8 oferecidos nos dois últimos anos.

8 Os cursos de extensão são atualizados em tempo real no site do curso. Disponível em:

http://computacao.Fagoc.br/controle-externo-cursos-de-extensao.

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47

Quadro 4: Cursos de Extensão realizados no curso de computação em 2010, 2011 e 2012

5.5.5. Olimpíada da Computação

A Olimpíada da Computação é organizada anualmente pela coordenação do curso de

Ciência da Computação e tem como objetivo fornecer um treinamento básico de Lógica de

Programação e Algoritmos para estudantes do ensino médio das escolas de Ubá. Após o

treinamento, é realizada uma espécie de campeonato, em que o participante tem que

resolver problemas de programação e o que tem maior êxito é considerado vencedor.

O objetivo é promover o ingresso de talentos promissores na área de computação ao

curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC e também apresentar

características do curso à comunidade.

O treinamento é ministrado por discentes do curso de Ciência da Computação, que

têm a oportunidade de interagir em um ambiente de sala de aula, ampliando sua

qualificação para o mercado de trabalho.

Título Área de concentração Configuração de Redes de Computadores na Prática Redes Introdução ao Sistema Operacional LINUX Sistemas Operacionais

Lancore: Microkit Redes

Lancore: Wireless Outdoor Redes

Curso Introdutório de Java e Orientação a Objetos Programação

Desenvolvimento de Software com C# Programação Montagem e Manutenção de Computadores Hardware Desenvolvimento WEB com PHP (Introdução) Programação Programação de Jogos com XNA Programação / Jogos Montagem e Manutenção de Computadores: Hands On Hardware Joomla Introdutório Universitário Programação Linux Avançado: Configuração e Monitoramento de Servidores para Hospedagem WEB

Redes / Sistemas Operacionais

Desenvolvendo Sistemas JAVA na Prática com Padrões de Projeto Programação LANCORE Wireless Essentials Redes Excell Avançado - Parceria INTERSIND Ferramentas e Aplicativos Preparação para o ENADE 2011 Geral Curso de Linux Avançado Sistemas Operacionais Curso de Java: Do Básico ao Avançado Programação Desenvolvimento Android Programação

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5.5.6. Projetos de Inclusão Digital

Os projetos de Inclusão Digital são realizados de acordo com a demanda interna, ou

seja, a necessidade identificada nos próprios alunos do curso, ou externa, de acordo com

demandas identificadas na sociedade de Ubá e região.

As atividades de inclusão digital incluem abertura dos laboratórios para utilização de

Internet pela comunidade e promoção de cursos de extensão, nos quais são ministrados

assuntos relacionados à utilização dos sistemas operacionais Windows e Linux, noções sobre

Internet e também a utilização de softwares de processamento de textos, planilhas

eletrônicas e apresentadores desSlides, como os disponíveis nos pacotes Office da Microsoft

e OpenOffice da Oracle, e aplicativos do projeto LibreOffice.

O curso de Computação, através do seu corpo docente e discente, já promoveu

atividades de inclusão digital para crianças e adolescentes filhos de operários do polo

moveleiro, funcionários dos hospitais de Ubá, alunos de escolas públicas da região,

professores da rede municipal de ensino e comunidades carentes. Além disso, através de

parcerias com a Prefeitura e com o Intersind (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do

Mobiliário de Ubá), capacitou funcionários ligados à administração municipal e

colaboradores de empresas associadas através de cursos de extensão ligados às suas áreas

de necessidade.

5.5.7. Maratona de Programação

A Maratona de Programação9 é um evento promovido pela Sociedade Brasileira de

Computação – SBC, dirigida a alunos de cursos da área de computação e afins, como Ciência

da Computação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. É uma oportunidade

para os estudantes interagirem e demonstrarem a capacidade de resolver problemas e

trabalhar em grupo.

A competição é realizada entre equipes formadas por um número máximo de

estudantes de graduação do curso, as quais recebem certa quantidade de problemas

computacionais para serem resolvidos em tempos determinados durante a competição.

Mais detalhes sobre o evento podem ser encontrados no endereço

http://maratona.ime.usp.br/.

A coordenação do curso incentiva durante todo o ano letivo, a formação de equipes

para participar do evento. A FAGOC participa do evento desde o ano de 2007. As equipes

representantes do Curso de Ciência da Computação da FAGOC são escolhidas através de um

processo seletivo interno, o qual simula o ambiente da maratona, considerando nível de 9 http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=303&Itemid=180

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dificuldade dos problemas, processos de avaliação e tempo. As 3 equipes mais bem

classificadas são inscritas na maratona.

No ano de 2008, a FAGOC foi definida como sede da etapa regional da competição na

Zona da Mata mineira.

5.5.8. Visitas Técnicas

As visitas técnicas constituem-se um importante instrumento para o fortalecimento

da relação teoria/prática, principalmente no que diz respeito às disciplinas de caráter

profissional e técnico. Nesse caso, a observação in loco é de grande contribuição no processo

ensino-aprendizagem.

Para realização das visitas, buscam-se parcerias com empresas do setor de TI que

sejam referências no mercado, para que os alunos possam visualizar aspectos práticos e

profissionais dentro de um cenário real. Assim, é possível compreender como é o

funcionamento de organizações ligadas à Tecnologia da Informação, verificar os aspectos de

gestão do parque tecnológico, conhecer processos de desenvolvimento e manutenção de

software e práticas de gestão de projetos de TI.

Nos últimos anos, já foram realizadas visitas técnicas nas empresas Squadra,10, Sidle11

e TOTVS12, que possuem sede em Belo Horizonte.

5.5.9. Congressos, Seminários, Simpósios e Palestras

A coordenação do Curso de Computação constantemente incentiva o corpo discente

a participar em congressos, palestras, seminários, simpósios e outros eventos ligados à área

de computação ou de natureza cultural. Além disso, muitas palestras e seminários são

organizados no próprio campus da instituição.

Nos últimos anos, os discentes tiveram a oportunidade de participar do seminário

UAI SEO13, realizado em Belo Horizonte-MG, e da Segunda Semana de Informática da

Univiçosa , em Viçosa-MG.

Anualmente também é realizado, no próprio campus da FAGOC, um Workshop de

Iniciação Científica, quando os trabalhos realizados no programa da FAGOC são

apresentados e debatidos.

10 Para conhecer melhor a empresa Squadra: http://www.squadra.com.br/ 11 Para conhecer melhor a empresa Sidle: http://www.sydle.com/br/ 12 Para conhecer melhor a empresa TOTVS: http://www.totvs.com/home 13 Endereço do evento: http://www.uaiseo.com.br/

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50

5.5.10. Série Desafios

O projeto de extensão denominado “Série Desafios” caracteriza-se principalmente

por desafios de programação e desenvolvimento de software propostos aos discentes pelo

corpo docente.

Os problemas apresentados nesse projeto geralmente têm relação com os conteúdos

ministrados nas disciplinas do semestre letivo e buscam contextualizar uma necessidade de

mercado, o que promove a motivação dos discentes na participação do projeto.

Entre as últimas atividades realizadas dentro desse programa, podem-se destacar os

desafios feitos em parceria com a empresa LedCorp14, em que os discentes devem

desenvolver aplicativos utilizando tecnologias diversas como Android, HTML, CSS, JavaScript

e JQuery, entre outras, e os alunos que se destacam nessas atividades são selecionados para

estagiar na empresa. Destaca-se também a atividade desenvolvida dentro das disciplinas

“Algoritmos e Técnicas de Programação” e “Redes”; na primeira, os alunos devem criar um

jogo “Batalha Naval” e, na segunda, uma antena de rádio feita com latas de óleo.

5.5.11. Atividades Beneficentes voltadas para a Comunidade

No intuito de interagir com a comunidade, promovendo a solidariedade e espírito de

cidadania, também são realizadas pelos discentes, atividades de cunho beneficente. Entre

elas, destaca-se a quadrilha organizada pelos alunos no campus, com o apoio da instituição,

aberta ao público em geral, ocasião em que são angariados alimentos não perecíveis para

serem doados a instituições de caridade da cidade.

O corpo docente e discente do Curso de Computação também realiza o FAGOC Game

Party, evento aberto ao público, com o objetivo de promover a diversão através de jogos de

computador, assim como o desenvolvimento cognitivo dos participantes, com a utilização de

videogames e dos laboratórios de informática.

14Para conhecer melhor a empresa LedCorp: http://ledcorp.com.br/

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6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLOGIA DE

ENSINO E APREDIZAGEM

Os princípios e fundamentos pedagógicos apresentados neste Projeto Pedagógico

devem orientar as práticas docentes do curso de Bacharelado em Ciência da Computação

em sala de aula, durante as atividades de extensão e demais trabalhos.

O curso adota metodologias de ensino que estimulam o discente a pensar de forma

independente, enfatizando mais o "aprender" do que o "ensinar", fomentando a discussão

de ideias e incentivando o pensamento científico. Além disso, é proporcionado um ambiente

efetivo para experimentação prática, por meio de atividades curriculares em laboratório e

atividades extracurriculares, como participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão,

em âmbitos interdisciplinares.

Assim, o discente tem a oportunidade de conhecer/simular problemas reais,

exercitando sua criatividade e conhecimento técnico para resolvê-los. Dessa forma, é

possível por em prática os fundamentos teóricos aprendidos nas diversas disciplinas

ministradas ao longo do curso.

6.1. Concepção da Aprendizagem

A principal característica considerada na relação avaliação-aprendizado é a mudança

de foco do ensino do docente para o aprendizado do discente, do “ensinar” para o

“aprender”, evitando um processo pedagógico baseado, exclusivamente, na transmissão de

conhecimento e na experiência do docente. Não basta que o discente seja apenas um

tomador de notas e reproduza nas provas o conteúdo de uma disciplina. Deve-se buscar um

discente crítico e ativo.

É também parte do projeto do curso, a busca por uma educação baseada na

resolução de problemas, que leve o discente a uma participação ativa, a um diálogo

constante com o docente. Ele deve obter uma visão analítica e chegar a uma síntese, o que

equivale à compreensão dos fatos. Dessa forma, o aprendizado se faz como uma resposta

natural do discente ao desafio de uma situação/problema e, assim, ocorre a construção do

seu conhecimento.

6.2. Interdisciplinaridade

Com o objetivo de promover a integração de conceitos, disciplinas e tecnologias e

incentivar o discente a combinar conhecimentos para resolver problemas, ao longo do curso,

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em disciplinas conexas. Para isso são organizados diversos trabalhos que se resumem no

desenvolvimento de projetos de software, redes, compiladores e outras tecnologias.

Esse tipo de metodologia permite ao discente compreender de forma mais

abrangente e assimilar melhor os conceitos aprendidos em sala de aula. Atualmente, no

plano de ensino das disciplinas de Banco de Dados II, Engenharia de Software II, Tecnologia

da Web e Laboratório de Programação está previsto esse tipo de trabalho, assim como nas

disciplinas de Linguagens Formais e Autômatos e Compiladores, Redes I e Redes II.

Além desses trabalhos, dentro das próprias disciplinas, recorrentemente se faz uso

de conceitos relacionados a outras disciplinas. Devido a este fato, na matriz curricular, em

diversas disciplinas, há pré-requisitos para sua participação.

6.3. Aprendizagem Interativa

Uma aprendizagem significativa exige que o discente relacione o apreendido na

faculdade com o seu universo de conhecimento, experiência e vivência, possibilitando,

assim, o contato experimental com diversos problemas práticos relevantes. Para isso, é

necessária a participação ativa do corpo docente nesse processo de aprendizagem,

transferindo, além de conhecimento teórico, experiências em situações reais e ainda

formulando/simulando problemas que sejam relevantes para a formação profissional, cidadã

e social do discente.

Para que isso seja possível, a instituição mantém, no curso de Bacharelado em

Ciência da Computação, diversos professores em regime de tempo integral, com horários

disponíveis para atendimento e acompanhamento dos discentes. Além disso, existem os

programas de estágio supervisionado, iniciação científica e desafios que estimulam a

aprendizagem interativa.

Ainda visando uma maior aproximação do discente ao docente, o tamanho das

turmas está limitado ao máximo de 60 alunos, e a matriz curricular traz diversas disciplinas

que mesclam aulas teóricas e práticas, em âmbito interdisciplinar, o que facilita a proposta

da aprendizagem ativa.

6.4. Desenvolvimento e Incentivo à Atitude Científica

Os planos de ensino desenvolvidos para as disciplinas devem agregar o

desenvolvimento de uma postura científica, incentivando o interesse em descobrir “o

porquê das coisas”, o questionamento científico e o desenvolvimento de soluções. Essa

postura deve permear todas as atividades desenvolvidas no curso, para que o discente

assimile tal postura e possa aplicá-la em sua vida profissional.

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6.5. Aprendizagem Baseada em Problemas

Os docentes do curso são estimulados a utilizar o paradigma de ensino-aprendizagem

ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas) durante suas aulas, fazendo com que o discente

se torne um agente ativo e participativo.

Assim, o docente expõe problemas que devem ser compreendidos, analisados,

debatidos e solucionados pelos discentes. Esse método motiva o aluno, desperta seu

interesse, estimula a criatividade, impulsiona o raciocínio e desenvolve o trabalho em

equipe. Além disso, torna as aulas mais atrativas, principalmente aos da geração X, Y e Z, que

percebem, de fato, a aplicação do conhecimento que estão aprendendo.

O professor é o agente de aplicação do método, cuja responsabilidade é produzir

problemas relacionados ao conteúdo ministrado em suas disciplinas, conduzir a

investigação, promover debates e orientar para o desenvolvimento da melhor solução. A

ABP é realizada na grande maioria das disciplinas do curso.

6.6. Peer Instruction e Active Learning

O peer instruction é um método de ensino-aprendizagem criado por Eric Mazur,

professor de Física em Hardvard, em 1996, e publicado através de seu livro, Peer Instruction:

A User´s Manual, pela editora Benjamin Cummings. O método propõe uma participação

extremamente ativa e interativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem,

estimulando-o à autoaprendizagem.

Dentro desse contexto, o professor disponibiliza o material do conteúdo que será

ministrado em aulas futuras, para que os alunos estudem (sozinhos) em casa. Antes do início

das aulas, o professor realiza um teste avaliativo, arguindo os alunos sobre o conteúdo.

Atualmente, esse teste é realizado eletronicamente, apoiado por clickers (Figura 12)

– aparelhos eletrônicos semelhantes a aparelhos de controle remoto de televisão,

possibilitando que o aluno interaja com um sistema, inserindo respostas e realizando

atividades diversas –, que permitem ao professor realizar testes rápidos e obter respostas

imediatas.

O resultado do teste é visualizado imediatamente pelo professor e também pela

turma, através de um software específico integrado ao Power Point (Figura 13), permitindo

fazer uma análise sobre a compreensão e o aprendizado dos alunos a respeito do conteúdo

estudado.

A Figura 13 mostra o exemplo de um slide com uma questão do teste, aplicado na

disciplina de Sistemas Operacionais. Os 13 alunos que participaram do teste tiveram 1

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minuto para responder. É possível perceber que 10 alunos votaram na resposta 3, que é a

correta, enquanto 3 alunos escolheram respostas erradas (resposta 1 e 2). Assim, o

professor pôde perceber que 77% da turma conseguiram assimilar essa parte do conteúdo.

Figura 11: Equipamento utilizado para apoio ao Peer Instruction

Figura 12: Pergunta realizada em um teste do Peer Instruction e visualização das respostas dos alunos

Com tais informações, o professor pode se concentrar em áreas do conteúdo nas

quais a turma apresenta maiores dificuldades e não dispender uma grande fatia de tempo

da aula em áreas que já foram assimiladas pela maior parte da turma. Durante a aula, ou ao

seu final, o professor pode aplicar um novo questionário e medir a evolução no aprendizado

da turma.

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Além disso, tal método faz com que o aluno estude diariamente, forçando-o a

adquirir um conhecimento prévio do assunto a ser trabalhado em sala de aula. Isso aumenta

o seu aprendizado e, consequentemente, melhora o seu desempenho nas principais

avaliações e trabalhos, conforme estudos de caso da literatura, que relatam um uso bem

sucedido desse método, com melhoras incrementais nas notas dos discentes.

Outro método que é combinado ao Peer Instruction, para melhorar ainda mais o

processo de ensino-aprendizagem, é o Active Learning (aprendizagem ativa). Nele, o aluno

envia com antecedência ao professor as principais dúvidas geradas durante a etapa de

estudo prévio da matéria. Isso permite ao professor preparar suas aulas enfatizando

explicações sobre os pontos “mais obscuros” da matéria, de acordo com a necessidade da

turma. O Active Learning promove uma interação ainda mais efetiva e intensa entre o

professor e o aluno.

6.7. Atividades de Estudo Complementar Individualizado

A FAGOC não restringe a educação somente às dependências de seu campus e às

salas de aula, mas estende o aprendizado até as residências de seus alunos. Acredita-se que,

dessa forma, o aprendizado é mais eficiente, pois o aluno passa um tempo maior envolvido

nas atividades acadêmicas, criando o hábito e a cultura de estudar todos os dias.

Com esse pensamento, instituíram-se atividades de estudo, de caráter complementar

e individualizado, que são realizadas, também, através da Internet. Tal atividade é conhecida

como “Estudo Complementar”, o qual é supervisionado pelos professores, cuja

responsabilidade é administrá-lo da maneira que melhor se adequar à disciplina que leciona.

Toda atividade é feita no formato de estudo dirigido, e o aluno deve estudar os

conceitos já transmitidos em sala de aula e desenvolver uma série de exercícios sobre o

assunto. Esse método contribui para a assimilação do conteúdo e, consequentemente,

melhora a formação do discente.

Para a realização dessas atividades, a FAGOC utiliza ferramentas tecnológicas

modernas que apoiam (fortemente) no processo de ensino-aprendizagem. Tais ferramentas

estão disponíveis em dois sistemas de computador utilizados na instituição e que podem ser

acessados pela Internet. São eles: SIGA (Sistema Integrado de Gestão Acadêmica) e Moodle.

Ambos estão descritos detalhadamente na seção 7.1 (Tecnologia da Informação e

Comunicação) deste documento.

Apoiado por tais tecnologias, professores podem criar aulas eletrônicas com

excelência e qualidade. E os alunos podem desfrutar de uma maneira moderna de

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aprendizagem, que os incentiva a estudar, contribuindo para uma melhor formação

profissional.

6.8. Formas de Avaliação e Aprovação do Discente

Em cada disciplina são distribuídos 100 pontos, e o discente deve obter uma nota

final (nota total do semestre) igual ou superior a 60 pontos para ser aprovado. Além disso,

deve ter uma frequência igual ou superior a 75%, ou seja, se porventura o aluno participar

de menos de 75% das aulas ministradas, independentemente da sua nota, estará

automaticamente reprovado.

Caso o aluno obtenha entre 40 a 59,9 pontos, tem direito a fazer prova final. Nesse

caso, o critério de aprovação é a obtenção de nota igual ou superior que 60 pontos,

seguindo a fórmula abaixo:

(𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 ∗ 2) + 𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑆𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒

3

A distribuição dos pontos do semestre e avaliação dos discentes pode ser realizada

de maneiras variadas, através de avaliação escrita individual (provas), trabalhos individuais

ou em grupo (seminários, trabalhos de campo, entrevistas, testes, questionários escritos,

entre outros) e atividades de Estudo Complementar, a critério de cada docente.

Em algumas disciplinas do curso, a forma de avaliação inclui também a Prova

Institucional, conhecida como PI. Essa prova é aplicada ao final do semestre,

compreendendo todo o conteúdo ministrado na disciplina, de acordo com sua ementa, e é

elaborada por um professor externo à instituição.

O objetivo da PI é avaliar melhor o aluno e contribuir para aumentar a qualidade do

ensino-aprendizado. Segundo o manual da Prova Institucional, “A PI é uma ferramenta de

apoio e de preparação para exames de entidades de classe, concursos públicos e provas do

Ministério da Educação; é uma oportunidade de auto avaliação que é extremamente

necessária para os estudos e fortemente exigida pelo mercado de trabalho”.

Além disso, para a FAGOC, a PI serve como uma ferramenta de controle de

qualidade, uma vez que possibilita visualizar eventuais deficiências ou problemas de ensino-

aprendizado. Também é útil para verificar se o conteúdo ministrado em aulas corresponde

fielmente ao proposto na matriz curricular.

A Prova Institucional possui regimento próprio, no qual mais informações sobre

elaboração, aplicação e conteúdo estão disponíveis. A cada semestre, o coordenador decide

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quais serão as disciplinas que deverão ser avaliadas pela PI, sendo que deve ser no máximo

uma disciplina por período.

O regimento da FAGOC (capitulo IV, artigo 126, inciso três) sugere e recomenda um

modelo de distribuição de pontos. A seguir, através da Tabela 11 e das Figuras 14 e 15, são

apresentados os tais modelos de distribuição de pontos, em disciplinas com/sem aplicação

de PI:

Tabela 11: Sugestão de distribuição de pontos segundo o regimento da FAGOC

Tipo de Atividade

Pontuação Disciplinas sem utilização da PI

Disciplinas avaliadas através da PI Observações

Provas Individuais 60 30 Aplicação de mínimo duas provas

Trabalhos 35 15 Individuais ou em grupos

Estudo Complementar 5 5

Prova Institucional - 50

Assim, o modelo de avaliação e distribuição de pontos, geralmente, segue o modelo

apresentado nas Figuras abaixo:

Figura 13: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando se aplica PI.

Figura 14: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando não se aplica PI

As provas são elaboradas pelos próprios professores das diversas disciplinas e podem

ser aplicadas conforme o planejamento e o cronograma definidos por eles. Da mesma

forma, os trabalhos podem ser elaborados de acordo com a concepção de cada docente,

assim como as atividades em modalidade de Estudo Complementar.

Provas(30 pts)

Trabalhos(15 pts)

Estudo Complem.

(5 pts)

Prova Institucional

(50 pts)

Nota Final

(100 pts)

Provas(60 pts)

Trabalhos(35 pts)

Estudo Complementar

(5 pts)

Nota Final(100 pts)

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7. Tecnologia da Informação e Comunicação

O curso conta com diversas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), que são

aplicadas na vida acadêmica dos discentes dentro e fora das instalações da FAGOC. A seguir

estão descritas as principais TICs utilizadas:

7.1. Mídias Digitais

7.1.1. Site

O curso de Ciência da Computação possui um site especializado que pode ser

acessado através do endereço eletrônico: http://computacao.fagoc.br/. O site tem a missão

de disponibilizar aos discentes comunicados, notícias e documentos importantes para a sua

vida acadêmica.

Através do site, os discentes podem visualizar a agenda do curso, o álbum de fotos de

eventos relacionados ao curso, o arquivo de notícias, horários de aula, dados a respeito do

corpo docente e documentos como Projeto Pedagógico do Curso (PPC), Manual do Aluno,

além da matriz curricular, do manual do programa de estágio, do regimento da FAGOC, atas

de reuniões, entre outros.

7.1.2. Redes Sociais

O curso de Ciência da Computação também está presente na vida dos alunos através

das redes sociais. O curso possui uma página oficial na rede Facebook:

https://www.facebook.com/computacaofagoc, a qual, assim como o site, é uma ferramenta

de comunicação com o aluno, porém oferece uma maior integração, pois permite ao

discente e outras pessoas se comunicarem diretamente com os responsáveis pelo curso e

com a instituição.

7.1.3. Fórum eletrônico

Outra importante TIC utilizada pelo curso são os fóruns eletrônicos de discussão.

Através deles, o discente pode promover discussões e debates de natureza técnica,

acadêmica, filosófica e outras, além de poder interagir com toda a comunidade de alunos e

ex-alunos.

O fórum de discussão do curso pode ser utilizado através das seguintes contas:

[email protected] e [email protected].

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7.2. Sistemas de apoio ao ensino e aprendizagem

7.2.1. SIGA

O SIGA é um sistema web desenvolvido na própria FAGOCFAGOC, através do seu

setor da Tecnologia da Informação, para apoiar o ensino-aprendizagem. Nele, o professor

pode disponibilizar aos seus alunos materiais didáticos, trabalhos e endereços eletrônicos,

úteis ou necessários para o desenvolvimento das atividades de Estudo Complementar.

Além de repositório de conhecimento, o SIGA funciona como portal de

relacionamento entre o aluno, a instituição e o corpo docente. Assim, o aluno pode

visualizar e acompanhar as atividades desenvolvidas por ele, cientificando-se de suas notas,

calendário de aulas, datas de avaliação, quantidade de faltas, atividades complementares

desempenhadas e análise do seu desempenho acadêmico.

Outro fator importante relacionado ao SIGA é o apoio ao ensino fora da sala de aula.

Através do SIGA, o professor pode cadastrar atividades não presenciais, como questionários

e estudos de dirigidos, conhecidos na FAGOC como “Estudo Complementar”. O software

permite que tais atividades sejam realizadas pelos alunos fora da instituição, através da

Internet. Da mesma forma, o aluno também visualiza o feedback da atividade dado pelo

professor (correção do exercício, por exemplo).

7.2.2. Moodle

O Moodle é um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), customizado para as

necessidades didáticas da FAGOC e utilizado exclusivamente para apoio ao Ensino a

Distância em cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Entre as diversas

funcionalidades disponibilizadas por ele, destacam-se:

Disponibilização de material didático como textos, páginas web, imagens,

arquivos, etc.

Interatividade e geração de conteúdo dinâmico através de:

Chats, onde o aluno pode interagir, diretamente e em tempo real, com

professores e outros alunos;

Fóruns de discussão, que oferecem a possibilidade de alunos ou

professores enviarem perguntas que podem ser vistas e respondidas por

todos os outros usuários, criando, assim, um debate;

Glossário, que permite criar um dicionário de definições de termos

utilizados na disciplina;

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Pesquisas de Opinião, criadas pelo professor para serem respondidas

pelos alunos e, em seguida, agrupadas automaticamente e

disponibilizadas em formato de gráfico;

Questionários on-line, possibilitando ao professor criar exercícios que

devem ser respondidos on-line pelos alunos após o estudo de um

conteúdo;

Submissão de trabalhos, que permite ao aluno enviar arquivos de

trabalhos que, posteriormente, serão avaliados, corrigidos e comentados

individualmente pelo professor.

Wiki, ferramenta que possibilita ao aluno pesquisar um conteúdo, dentro

do ambiente de aprendizado, por palavra chave, de maneira semelhante

ao site Wikipédia.

Controle de acessos, registrando a entrada do aluno no ambiente de

aprendizagem, o tempo que ele passou on-line e as atividades que foram

desempenhadas por ele. Este recurso é importante, pois permite ao

professor acompanhar e visualizar como os alunos estão se comportando

no ambiente de ensino e se de fato estão cumprindo com suas obrigações

de estudo.

Individualização de disciplinas. Este recurso permite que todas as atividades

sejam separadas por disciplinas. Dessa forma, o aluno, ao entrar no sistema,

deve escolher qual disciplina deseja trabalhar.

7.3. Programas para Desenvolvimento Profissionalizante

7.3.1. Dreamspark

O Dreamspark é um programa de parceria entre a empresa Microsoft15 e

universidades, com intuito de promover a profissionalização de jovens nas áreas de

Tecnologia da Informação e desenvolvimento de software.

Através do programa Dreamspark, o discente da FAGOC pode obter gratuitamente os

softwares da Microsoft, relacionados a diversas áreas como programação, banco de dados,

gerencia de projetos e outras. além de poder fazer o download dos softwares, também é

possível obter material para treinamento.

Algumas das ferramentas disponibilizadas estão instaladas no laboratório da

instituição e são utilizadas em aulas práticas.

15 Site oficial: http://www.microsoft.com

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Dessa forma, a FAGOC disponibiliza ao discente uma ferramenta para se preparar

melhor para o mercado de trabalho e se inserir nele mais rapidamente. Mais informações

sobre o programa Dreamspark estão disponíveis no endereço eletrônico:

https://www.dreamspark.com.

7.3.2. IBM Academic Initiative

Trata-se de um programa similar ao anterior, porém é uma iniciativa da empresa

IBM16, que, em parceria com universidades, disponibiliza seus softwares e treinamento

gratuitamente aos acadêmicos.

A FAGOC, com intuito de preparar melhor o discente para mercado de trabalho,

também é associada ao IBM Academic Initiative. O curso conta ainda com alguns dos

softwares em seus laboratórios para apoio às aulas. Para obtenção de mais informações

sobre o programa, o seguinte endereço eletrônico deve acessado:

http://www.ibm.com/br/university.

16 Site oficial: http://www.ibm.com/br/pt/

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8. Apoio ao Discente

8.1. Programa de Nivelamento

O Programa de Nivelamento oferece um apoio didático às disciplinas básicas, visando

reduzir o desnível de conhecimento básico dos estudantes que ingressam nos cursos de

graduação da FAGOC. Espera-se que, com o programa, haja um melhor desempenho dos

alunos em disciplinas básicas e, consequentemente, reduzam-se os índices de reprovação e

de evasão.

O Coordenador e os docentes do primeiro período do curso identificam as

deficiências da turma. Com as necessidades identificadas, o Coordenador do curso elabora

um projeto específico para suprir tais deficiências, o qual, na maioria das vezes, envolve

aulas de reforço com professores ou monitores.

O Programa de Nivelamento é um programa institucional, que opera de acordo com

a necessidade do corpo discente e sob a demanda dos alunos por esse tipo de ajuda.

Geralmente são realizados nivelamentos em disciplinas de caráter fundamental, como

Português e Matemática.

8.2. Apoio à Participação em Eventos

Os discentes são estimulados a participar de congressos, seminários e cursos, e, de

acordo com as possibilidades orçamentárias, a FAGOC colabora com parte das despesas

deles.

A coordenação do curso atua junto aos discentes na divulgação de eventos

tecnológicos e científicos, incentivando sua participação. A FAGOC está sempre empenhada

em dar o suporte acadêmico e financeiro para que a participação dos alunos seja efetiva

nesses tipos de eventos.

8.3. Aluno Destaque FAGOC

A FAGOC realiza, desde 2007, a premiação “Aluno Destaque”, que é destinada aos

discentes que se destacam semestralmente em sua turma. O critério utilizado é a maior

média das notas das disciplinas, sendo exigida uma média mínima de 85%. Com isso, uma

competição sadia é estimulada entre os alunos a cada semestre.

Os discentes premiados participam de uma solenidade que envolve a sociedade,

familiares, empresários, professores e coordenadores, na qual cada aluno recebe um

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certificado de “honra ao mérito” como aluno com melhor desempenho no semestre. Além

disso, o aluno premiado recebe incentivos financeiros (descontos) nas mensalidades durante

o semestre seguinte.

8.4. Prêmio “Melhor Trabalho de Conclusão de Curso”

Prêmio concedido ao discente desde 2006 para condecorar o aluno que realizar o

melhor Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. O critério utilizado para decisão é o

julgamento do corpo docente, que avalia diversos fatores como resultados, metodologia,

esforço, contribuição científica, etc.

O egresso recebe uma placa destacando seu empenho no desenvolvimento do TCC

durante a cerimônia de Colação de Grau, na presença dos seus amigos, familiares,

professores e coordenadores.

8.5. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico”

Este prêmio também é concedido ao discente desde 2006 e destaca o aluno com

melhor desempenho acadêmico durante todo o curso. Neste caso, o critério de escolha é a

maior média, considerando todas as disciplinas do curso. A entrega também é realizada na

cerimônia de Colação de Grau.

8.6. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” da SBC

A SBC – Sociedade Brasileira de Computação – também premia e presta homenagem

ao aluno de Ciência da Computação com melhor rendimento acadêmico de sua turma. O

prêmio é entregue durante a cerimonia de Colação de Grau, pelo delegado (representante

institucional) da SBC de Ubá presente no local.

8.7. Programas de Bolsas e Descontos

Contribuindo para que cada vez mais as pessoas da comunidade tenham acesso à

educação de ensino superior, a FAGOC oferece programas de bolsas e descontos financeiros,

para apoiar diferentes tipos de perfis de discentes.

Muitos dos programas são inteiramente de iniciativa da FAGOC, que preza por

contribuir para os jovens possam realizar seu sonho de cursar o ensino superior. Tais

programas estão disponíveis para consulta no site da FAGOC. A seguir, no Quadro 5, são

apresentados alguns deles.

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Quadro 5 - Programas de bolsas e descontos da FAGOC

Nome do Programa Incentivo A quem se destina

Programa Boas-Vindas Isenção da Taxa de Inscrição no Processo Seletivo.

A todos os candidatos que irão prestar vestibular e que participam da visita dirigida à FAGOC.

Bolsa Complementar Benefício de 25% de desconto nas mensalidades.

A estudantes ingressantes selecionados por meio das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, analogamente ao processo seletivo do ProUni.

Empresário Parceiro I Benefício de até 5% de desconto nas mensalidades.

A alunos que trabalhem em empresas que tenham pelo menos 3 funcionários regularmente matriculados na FAGOC.

Empresário Parceiro II Benefício de até 10% de desconto nas mensalidades.

A alunos que trabalhem em empresas que tenham pelo menos 5 funcionários regularmente matriculados na FAGOC.

Incentivo a Família Benefício de 10% de desconto nas mensalidades.

A um dos membros de uma mesma família (com parentesco de pais/filhos, irmãos ou cônjuges) regularmente matriculados.

Melhor Idade Benefício de 30% de desconto nas mensalidades.

A alunos com mais de 50 anos de idade que estejam regularmente matriculados.

Monitoria e estágios Benefício de 50% de desconto nas mensalidades

A alunos regularmente matriculados que prestem serviços de monitoria ou de estágio, seguindo o Regimento Interno e editais de convocação.

Pós-graduação Beneficio de 20% de descontos nas mensalidades

A alunos egressos da FAGOC matriculados em cursos de pós-graduação.

Prefeituras Benefício de 100% de desconto nas mensalidades ou 400 reais de benefício

Em convênio com as prefeituras de Ubá e Visconde do Rio Branco, a FAGOC concede benefícios de bolsa integral e 400 reais em desconto, respectivamente, para alunos que prestam serviço a elas (sob condição de edital)

Pró-Adolescente Benefício de 50% de desconto nas mensalidades

A alunos integrantes do Programa Pró-Adolescente da Prefeitura Municipal de Ubá.

Fonte: FAGOC, 2011 – Disponível em: http://www.fagoc.br/conteudo/subcategoria/2/bolsas_e_financiamentos

A FAGOC ainda oferece programas de bolsas e financiamentos ligados ao governo

federal, estadual e sindicatos, como:

FIES - Fundo de Financiamento Estudantil: Programa de financiamento de

estudos oferecido e gerenciado pela Caixa Econômica Federal.

PROUNI – Programa Universidade para Todos: Programa de bolsas de estudo

criado pelo Governo Federal para a concessão de bolsas de estudo integrais

ou parciais.

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SAAE-MG – Sindicato dos Auxiliares de Educação Escolar do Estado de Minas

Gerais: Os funcionários sindicalizados e seus dependentes podem obter

descontos variados mediante aprovação do sindicato.

SINPRO-MG – Sindicato dos Professores de Minas Gerais: Professores do

estado e seus dependentes podem obter descontos variados mediante

aprovação do sindicato.

Além de todos esses programas, a instituição ainda oferece outros dois programas de

ajuda aos jovens que desejam ingressar na faculdade ou manter seus estudos: o FACRED e o

Vestibular Social. Estes programas merecem destaques porque são formas mais simples e

fáceis de destinar ajuda financeira ao discente, visto que muitos dos programas aqui citados

são concorridos, ou necessitam de prazo para aprovação, ou ainda requerem requisitos que

muitas vezes os discentes não possuem.

8.8. FACRED

FACRED é um programa de parcelamento de mensalidades oferecido pela FAGOC, de

acordo com regulamentação própria, sem acréscimo de juros. Qualquer discente pode

requerer a utilização do FACRED em qualquer período do curso, porém a instituição limita o

número de bolsas a até 10% de ingressantes do curso no primeiro período de cada ano.

O pagamento do parcelamento se estende após a conclusão do curso, em até 32

(trinta e duas) parcelas, dependendo do prazo contratado.

8.9. Vestibular Social

O Vestibular Social é um desconto concedido conforme a análise da situação

socioeconômica do aluno, priorizando os de menor renda. A concessão das bolsas do

Vestibular Social é destinada aos alunos aprovados no Vestibular da FAGOC.

O aluno interessado em concorrer às bolsas será classificado de acordo com os

critérios estabelecidos pela comissão avaliadora, respeitando a política de Responsabilidade

Social da Instituição, sendo contemplado aquele que se adequar ao perfil proposto. Caso o

aluno não seja selecionado e decida não estudar, a FAGOC devolve o dinheiro da matrícula.

A bolsa é válida por todo o curso. O aluno deve cumprir com as suas obrigações

escolares, tais como frequência, notas e situação socioeconômica com responsabilidade e

dedicação para manutenção de sua bolsa, conforme Termo de Compromisso.

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8.10. Apoio Psicopedagógico aos Discentes

O Pedagogo é o profissional da Educação que atua na organização de processos

educativos, propondo meios apropriados de intervenção metodológica e organizativa nos

vários âmbitos em que as práticas acontecem.

A atuação do Pedagogo é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento

do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas), na análise e

compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na

vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.

As Instituições de Ensino Superior vêm atendendo um novo público e, para se

adequarem, desenvolvem estratégias metodológicas para inclusão do aluno, que chega à

graduação com déficits cultural e de formação. Nesse sentido, o apoio pedagógico busca

criar mecanismos direcionados a esses alunos que apresentam defasagem na formação,

fazendo-os acompanharem o curso de graduação, numa tentativa de evitar a evasão e zelar

pela qualidade de ensino.

Buscando atingir tais objetivos, o NAP - Núcleo de Apoio Pedagógico foi criado no 2º

semestre de 2003, com o intuito de prestar assistir os alunos, oferecendo-lhes condições

para a sua realização pessoal e encaminhando-os para sua formação profissional plena.

O NAP constitui-se em um serviço de orientação, apoio e escuta direcionado a

alunos, professores, coordenadores e à Fagoc como um todo, buscando superar as

dificuldades surgidas de conflitos pessoais ou relacionadas às funções cognitivas, visando um

melhor desempenho acadêmico dos discentes.

Além disso, intervém junto aos professores no aprimoramento do seu desempenho

na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas); para análise e compreensão das situações de

ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, para vinculação entre as áreas do

conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.

Uma das estratégias desenvolvidas pelo NAP para suprir as carências de

aprendizagem é a capacitação docente, que vem se efetivando através de reuniões

pedagógicas do projeto “Conversando com professores – refletindo a prática docente”, em

que são oferecidos aos docentes textos com orientações de autores renomados acerca da

didática de ensino e outros. Novas propostas de formação continuada para os professores

estão em via de implantação.

O NAP funciona, portanto, como um articulador, um integralizador do processo

ensino-aprendizagem, favorecendo a formação da identidade dos professores com a

Instituição.

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Outra estratégia utilizada é a realização de oficinas com conteúdo acadêmico para

promover o nivelamento dos alunos em áreas deficitárias do conhecimento básico, como

Português e Matemática, sendo dada especial atenção ao aluno ingressante, com

intervenções pedagógicas e programas permanentes de orientação e acompanhamento.

Essa dificuldade será determinada a partir do índice de acerto nas questões de múltipla

escolha ou na prova de redação do Processo Seletivo, ou ainda no desempenho na disciplina

regular, no caso de estudantes já reprovados anteriormente. O objetivo é reduzir o desnível

de conhecimento básico dos estudantes ingressantes na FAGOC, melhorando o desempenho

dos índices de reprovação e de evasão, contribuindo ainda para a qualidade da formação.

Os alunos ingressantes participam, no início do semestre letivo, de uma palestra,

onde são orientados quando às normas da Instituição referentes aos critérios de avaliação e

de frequência, assim como às técnicas de estudo.

É realizado por este setor um acompanhamento contínuo aos alunos que apresentam

baixo desempenho acadêmico e/ou excesso de faltas, com orientações sobre técnicas de

estudo e sobre a frequência mínima exigida por lei, visando minimizar o percentual de

reprovações e, inclusive, o de evasão escolar. Em caso de atestados por um período

prolongado, nos casos garantidos por lei, o NAP interage com professores e alunos para

consecução dos estudos.

O atendimento psicopedagógico compreende sessões que são previamente

agendadas, dentro dos horários disponibilizados pelo NAP, e realizadas por uma profissional

de formação adequada, com dedicação integral (40h). O atendimento poderá ser individual

ou em grupo, para alunos cuja dificuldade já tenha sido detectada anteriormente. O

atendimento é realizado por meio de entrevistas e aplicação de instrumentos formais,

priorizando a conscientização do acadêmico quanto às suas dificuldades e, caso seja

imprescindível, o encaminhamento para outros profissionais, como psicólogos, médicos,

fonoaudiólogos.

É necessário o registro de cada atendimento, no qual devem constar situações

analisadas e soluções para os docentes acompanharem as diferentes maneiras de o

estudante lidar com a aprendizagem, sugerindo estratégias para ele trabalhar em sala de

aula.

A vida acadêmica dos alunos pode ser monitorada pelos professores, coordenadores

de curso e pela Pedagoga, através do sistema eletrônico interno SIGA, que fornece dados

referentes ao aproveitamento acadêmico, à frequência nas aulas e às datas de avaliações. É

possível, também, através do sistema, realizar uma análise pedagógica em uma simulação,

fazendo-se uma previsão do resultado que será obtido ao final do semestre letivo, tomando-

se como referência as notas obtidas até o presente momento.

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As atividades sob responsabilidade do setor estão listadas a seguir e são exercidas

pela pedagoga em exercício:

Acompanhar pedagogicamente os alunos quanto a:

o Afastamento por atestado médico e por licença maternidade,

intermediando o atendimento domiciliar;

o Infrequência; e

o Baixo desempenho acadêmico.

Atender alunos, professores e coordenadores quanto a:

o Conflitos surgidos em sala de aula;

o Orientações didático-pedagógicas dos problemas que venham a intervir

no desempenho acadêmico; e

o Esclarecimentos sobre procedimentos acadêmicos, especialmente em

relação a avaliação e frequência.

Promover formação continuada dos professores, através de reuniões

pedagógicas, palestras e textos didático-pedagógicos.

Participar de bancas de aulas experimentais, visando à seleção de professores.

Planejar e implantar projetos de incentivo aos discentes, tais como “Aluno

Destaque”.

Elaborar e coordenar projetos de recuperação de estudos para alunos de menor

rendimento acadêmico, tais como o Curso de Nivelamento em Português e

Matemática.

Realizar reuniões com os calouros, oferecendo-lhes orientações quanto às regras

internas e quanto a técnicas de estudo.

Realizar reuniões com professores novatos, oferecendo-lhes orientações quanto

às regras internas, especialmente sobre avaliação e frequência, e quanto à

utilização da intranet – SIGA.

Realizar reuniões periódicas com todas as Comissões de Formatura.

Organizar, juntamente com a Secretaria Acadêmica e o Setor de Marketing, a

Cerimônia de Colação de Grau, que ocorre no mês de fevereiro.

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Elaborar os Calendários letivo e acadêmico, encaminhá-los para aprovação e

providenciar a sua divulgação.

Acompanhar as reformulações dos projetos pedagógicos dos cursos.

Controlar e fazer cumprir o lançamento dos registros acadêmicos nas pautas, nos

prazos estabelecidos.

Elaborar o Calendário Letivo e encaminhá-lo para aprovação do Conselho de

Ensino.

Estruturar, divulgar e acompanhar o processo de seleção de monitores e

estagiários junto às Coordenações de Cursos.

Receber e divulgar as vagas do Banco de Talentos.

8.11. Parcerias Acadêmicas, Institucionais e Empresariais

O curso de Computação mantém diversas parcerias com empresas e outras

instituições da região, as quais envolvem atividades de estágio, organização de palestras,

visitas técnicas, realização de minicursos e captação de profissionais.

Em destaque, existe a parceria firmada com a LEDCORP17, empresa conceituada, com

10 anos de existência, atualmente instalada na cidade de Belo Horizonte - MG, a qual tem

como objetivo integrar o aluno de Ciência da Computação da FAGOC ao ambiente de uma

empresa de capital. Através dessa parceria, alunos são selecionados para estagiarem na

empresa, que utiliza o laboratório da FAGOC como instalações de trabalho para os

estagiários.

8.12. Banco de Talentos

No sentido de ajudar os discentes a obterem estágios ou empregos, assim como as

empresas da região a contratarem profissionais qualificados, a FAGOC criou o Banco de

Talentos.

Trata-se de um Banco de Dados, disponível via software web18, em que as empresas

podem cadastrar vagas de emprego. Imediatamente essas vagas são apresentadas na

interface do sistema acadêmico do aluno, que poderá se candidatar a elas.

17 http://www.ledcorp.com.br/ 18 Disponível em: https://pandora.fagoc.br/cgi-bin/curriculos.

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A FAGOC não é responsável pela seleção do candidato, mas age como um elo entre

as empresas e os profissionais (ou futuros profissionais), contribuindo, assim, para o sucesso

do aluno e também das empresas da região.

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9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso é avaliado constantemente e está sempre em

processo de melhoria contínua. A avaliação se faz por meio do NDE e também pela CPA –

Comissão Própria de Avaliação.

A CPA, através da avaliação institucional, coleta a opinião dos alunos sobre os seus

níveis de satisfação e, em seguida, faz um diagnóstico apurando os pontos fracos e os pontos

fortes. O relatório com tais informações é encaminhado ao NDE do curso, que os analisa e

propõe melhorias. Todas as sugestões de melhorias são formalizadas e, posteriormente, são

encaminhadas para avaliação do Colegiado e aprovação da Direção da instituição.

Além das ações realizadas com base na opinião dos alunos, o NDE também faz

periodicamente, a cada semestre, uma autoanalise do curso e do projeto pedagógico,

através do instrumento de avaliação disponibilizado pelo MEC, SINAES – Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior. As ações necessárias são formalizadas através do

documento de PM – Plano de Melhorias, o qual contém as ações a serem desenvolvidas para

que o curso alcance conceito 5 em todos os quesitos avaliados pelo SINAES.

Além disso, pelo fato de o NDE ser composto por professores e pelo coordenador, é

possível perceber as necessidades pedagógicas e acadêmicas através do convívio diário com

os alunos. Assim, quando algum problema é detectado, imediatamente uma proposta de

solução já é discutida em reunião do NDE.

O NDE, juntamente com a coordenação, tem a responsabilidade de promover e

fiscalizar as ações descritas no PMA. A Figura 16, a seguir, ilustra o processo de avaliação do

curso, como um todo, do projeto pedagógico e a formalização das ações de melhoria.

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Figura 15: Processo de avaliação do curso e melhoramento contínuo

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APÊNDICE A

Ementário do Curso de Bacharelado em Ciência da

Computação da FAGOC

1º Período

Introdução à Ciência da Computação (INF100) Ementa: Introdução ao computador e noções de hardware. História e evolução dos

computadores. Estrutura e funcionamento básico dos computadores. Sistemas numéricos e representação de dados. Manipulação de dados no computador. Sistemas operacionais. Aspectos legais dos softwares. Conceitos básicos das demais disciplinas do curso, como Estruturas de Dados, Estruturas de Arquivo, Bancos de Dados, Engenharia de Software, Inteligência Artificial e Redes de Computadores.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar um nivelamento para os alunos ingressos no curso, com relação à sua entrada em um curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Objetivos Específicos: Apresentar os objetivos do curso e o perfil do egresso com base no PPC.

Permitir que os alunos tenham uma visão geral da grade curricular de todo o curso,

para que compreenda, a cada período, o objetivo de cada disciplina cursada, e sua relação

com as demais.

Permitir que os alunos tenham uma visão mais clara de mercado na área da

computação.

Apresentar aos alunos a importância de capacitação em cursos de pós-graduação

strictu sensu, lato sensu e certificação para o mercado de trabalho.

Apresentar conceitos de hardware para que o aluno compreenda o funcionamento

interno do computador.

Apresentar conceitos básicos de outras disciplinas do curso.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: BROOKSHEAR, J. Gleen. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7. ed. Rio Grande do Sul: Bookman, 2005.

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo. l Introdução à iInformática. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003.

Complementar: GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, NEWTON ALBERTO DE. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Makrom, 1997.

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OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006.

ROSCH, Wimm L. Desvendando o hardware do PC: inclui IBM PC, PS/2 e compatíveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

WEBER, Raul Ferando. Fundamentos de arquitetura de computadores. 2. ed. Rio Grande do Sul: Bookman, 2008.

Algoritmos e técnicas de programação (INF110) Ementa: Conceito de algoritmo, formas de representação de algoritmos, tipos de dados

(dados numéricos, dados literais, dados lógicos), identação de código fonte, conceito de variáveis, relação de memória com variável, expressões (operadores, expressões aritméticas, lógicas e literais), instruções primitivas, controle do fluxo de execução, estruturas sequencial, estruturas de decisão, estruturas de repetição, sub-algoritmos, armazenamento de dados persistente, ciclo de vida de software, documentação em código fonte, boas práticas de programação.

Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar uma visão geral do processo de programação e investigar as técnicas e ferramentas que podem ser utilizadas para a geração de programas estruturados. Objetivos Específicos: Definir os conceitos fundamentais para a construção de algoritmos estruturados e

sua implementação.

Tornar o aluno proficiente em resolver problemas utilizando algoritmos.

Apresentar os conceitos da linguagem C e suas bibliotecas.

Carga Horária: 108 horas.

Bibliografia: Básica: DAMAS, Luís. Linguagem C. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006.

SCHILDT, H. C Completo e total. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.

Complementar: FARRER, H.; BECKER, C. G.; FARIA, E. C. Algoritmos estruturados. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos: com implementação em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2004.

______. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006.

Sistemas de informação (INF430)

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Ementa: Sistemas de Informação. A revolução dos sistemas de informação. O papel

estratégico dos sistemas de informação. Sistemas de Informação e as organizações. A Internet e seu impacto nos Sistemas de Informação. Aspectos tecnológicos dos sistemas de informação. Gerenciamento de Sistemas de Informação.

Objetivos: Objetivo Geral: Mostrar ao aluno do curso de Ciência da Computação o papel estratégico de sistemas de informação nas empresas e organizações. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno entenda os conceitos relacionados a sistemas em geral, e

especificamente a sistemas de informação.

Fazer com que o aluno fique ciente das técnicas e tecnologias utilizadas pelas

empresas de uma maneira geral.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: JOÃO, Belmiro N. Sistemas de informação. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2012..

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informações gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. 3. ed. Saraiva, 2010.

Complementar: AUDY, J. L. N.; ANDRADE, G. K.; CIDRAL, A. Fundamentos de sistemas de informação. 1. ed. Bookman, 2005.

BATISTA, Emerson O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

CAIÇARA JUNIOR, Cicero. Sistemas integrados de gestão ERP. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2009.

CARVALHO, Fábio Câmara Araújo. Gestão do conhecimento. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2012.

WAZLAWICK, Raul; Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

Introdução à lógica (INF106) Ementa: Definição de lógica. Lógica formal: proposições, representações, conectivos e

operações lógicas, tautologias. Simplificação de expressões lógicas.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação um entendimento sólido dos conceitos e técnicas do raciocínio lógico. Objetivo Específico: Proporcionar ao aluno uma melhor compreensão dos mecanismos teóricos

envolvidos em diversas áreas da Ciência da Computação.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia:

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Básica: ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2005.

GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 4. ed, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.

SANT’ANNA, Adonai S. O que é um axioma. São Paulo: Manole, 2003.

Complementar: ABE, Jair Minoro; SCALZITTI, Alexandre; SILVA FILHO, Jair Inácio da. Introdução à lógica para a ciência da computação. 2. ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.

BONATTI, Ivanil; MADUREIRA, Marcos. Introdução à análise e síntese de circuitos lógicos. São Paulo: Editora Unicamp, 1995.

DAUGHLIAN, Jacob Lógica e álgebra de Bool.e. 4. ed, São Paulo: Atlas, 1995.

IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 34. ed, São Paulo: Érica, 2002.

SCHEINERMAN, Edward R. Matemática discreta, uma introdução. São Paulo: Cengage Learning, 2003.

Cálculo I (INF120) Ementa: Revisão pré-cálculo. Noções sobre teoria dos conjuntos. Funções. Limites.

Derivadas.

Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar conceitos e técnicas básicas do Cálculo para posterior utilização, sem se ater ao formalismo e rigor excessivos, de maneira que haja estreita ligação com aplicações tecnológicas. Objetivos Específicos: Resolver problemas relacionados à teoria de conjuntos.

Resolver problemas relacionados a funções.

Calcular derivadas.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: DEMANA, D.F. WAITS, B. K., FOLEY, G. D., KENNEDY, D. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson, 2008.

FLEMMING, D. M., Gonçalves, M. B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

THOMAS, G. B. Cálculo - volume 1. 11. ed. São Paulo, Pearson 2006.

Complementar: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

FREITAS, K. A. Apostila de cálculo I. Ubá: FAGOC, 2012.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analítica - vol. 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. MACEDO, L. R. D.; CASTANHEIRA, N. P.; ROCHA, A. Tópicos de matemática aplicada. Curitiba: Editora IBPEX, 2006.

MORETTIN, Pedro; BUSSAB, Wilton; HAZZAN, Samuel. Funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2006.

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SWOKOWSKI, Earl. Cálculo com geometria analítica - vol. 1. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1994.

Português (INF105) Ementa: Introdução às técnicas da comunicação. Técnicas de leitura e interpretação de

textos. Técnicas de expressão escrita. Qualidades do texto (harmonia, clareza, coesão, coerência). Dificuldades mais frequentes na Língua Portuguesa: vocabulário, concordância, regência, verbos, pronomes.

Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolvimento de habilidades na comunicação escrita e na compreensão textual dos diversos discursos e mídias. Objetivos Específicos: Apreensão dos princípios utilizados em vários estilos de redação.

Identificação dos elementos de diferentes textos.

Aprimoramento dos recursos linguísticos que possibilite desenvoltura argumentativa

e persuasiva na produção textual.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 17. ed. Rio de Janeiro: Fund.Getúlio Vargas, 1998.

MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental. 24. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2003.

Complementar: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

FIORIN, J. Luiz; PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura de redação. 16.ed. São Paulo Ática, 2003.

MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de textos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

NADÓLSKIS, Hêndricas. Normas de comunicação em língua portuguesa. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

2º Período

Algoritmos e Estruturas de Dados (INF160) Ementa: Variáveis e escopo, Vetores e Strings, Ponteiros e Alocação Dinâmica de

Memória, Funções, Entrada e saída pelo console, Estruturas de Dados Compostas, Arquivos, Introdução a Estruturas de Dados Dinâmicas. Pilha, Fila, Lista e Árvore (binária e de busca). Objetivos:

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Objetivo Geral: Dar ao aluno a condição de projetar e implementar estruturas de dados, em conformidade com a necessidade de alguma aplicação específica. Objetivo Específico: Proporcionar ao aluno a primeira visão sobre o mecanismo interno de funcionamento

de sistemas de recuperação de dados.

Carga Horária: 90 horas.

Bibliografia: Básica: ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estruturas de dados: algoritmos, análise da complexidade e implementações em Java e C/C++. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

SCHILDT, Hebert. C completo e total. 3. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998.

Complementar: DROZDEK, Adam Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.

FARRER, Harry; BECKER, Christiano Gonçalves; FARIA, Eduardo Chaves; MATOS, Helton Fábio de; SANTOS, Marcos Augusto dos; MAIA, Miriam Lourenço. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006.

Matemática Discreta (INF101) Ementa: Introdução à teoria dos conjuntos: conjuntos operações, identidades. Técnicas de

demonstração. Relações. Funções. Combinatória discreta. Probabilidade discreta. Álgebra Booleana, expressões e funções booleanas.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação um entendimento sólido dos conceitos e técnicas da Matemática Discreta, de modo que ele possa melhor compreender os mecanismos teóricos envolvidos em diversas áreas da Ciência da Computação. Objetivos Específicos: Reforçar com os discentes os conceitos e técnicas da teoria dos conjuntos e de

análise combinatória e probabilidade discreta.

Apresentar ao aluno as técnicas utilizadas para demonstrações matemáticas.

Apresentar os conceitos de relações e de funções.

Carga Horária: 54 horas.

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Bibliografia: Básica: GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 5. ed.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.

MENEZES, Paulo Blauth. Matemática discreta para computação e informática - Série UFRGS, 16. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2004.

SCHEINERMAN, Edward R.. Matemática discreta: uma introdução. São Paulo: Thomson, 2003.

Complementar: HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos, linguagens e computação. 2. ed. São Paulo: Campus, 2002.

MENEZES, Paulo Fernando Blauth. Linguagens formais e autômatos. 1. ed. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.

PINTO, José Sousa. Tópicos de matemática discreta. Portugal: Universidade de Aveiro, 2004. Disponível em: <http://www2.dc.uel.br/~prsilla/2005/Apostilas/logica.pdf>. Acesso em: jan. 2013.

SAMPAIO, João Carlos Vieira. Introdução à teoria dos conjuntos. São Paulo: Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Disponível em: <http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/itc.html>. Acesso em: jan. 2013.

SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007.

Cálculo II (INF121) Ementa: Conceitos de derivação. Técnicas de derivação. Introdução a integral. Integral

indefinida e integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo. Aplicação da integral definida para o cálculo de áreas e volumes. Conceitos básicos de geometria analítica.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos as bases gerais de conhecimento das teorias e técnicas do cálculo diferencial e integral. Objetivo Específico: Fornecer conceitos básicos sobre geometria analítica.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: GUIDORRIZZI, Hamilton. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica - vol. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra Ltda., 1994.

SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica - vol. 2. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1994.

Complementar: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. v. 2. 7. ed. Rio de Janeiro: 2009.

BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral + pré-cálculo. v. 1. Makron Books, 2006.

BOULOS, Paulo; ABUD, Zara Issa. Cálculo diferencial e integral. v. 2. Makron Books, 2002.

FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo a funções, limite, derivação e integração. 6. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 2006.

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MORETTIN, Pedro; BUSSAB, Wilton; HAZZAN, Samuel. Funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2006.

Inglês (INF102) Ementa: Textos sobre computação. Exercícios de compreensão, vocabulário e aspectos

linguísticos relevantes. Abreviações e termos de linguagem técnica. Objetivos: Objetivo Geral: Conscientizar o aluno quanto ao seu próprio processo de aprendizagem, visando torná-lo cada vez mais autônomo e responsável. Objetivos Específicos: Desenvolver sua habilidade de leitura para fins de acesso à informação e como

instrumento de pesquisa.

Desenvolver o vocabulário específico na área de Computação.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês com textos para informática. BARUERI: DISAL, 2001.

GALANTE, Terezinha P.; LÁZARO, Svetlana P. Inglês básico para informática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1992.

MARINOTTO, Demóstene. Reading on info tech: inglês para informática. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2007.

Complementar: ALMEIDA, Rubens Queiroz. Inglês instrumental. Disponível em:<http://www.inglesinstrumental. com.br>. Acesso em: mar. 2007.

HASHEMI, L. English grammar in use: supplementary exercises.

MURPHY, Raymond. Basic grammar in use: reference and practice for students of English. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1993.

NARDI, Nádia. Como surgiu o projeto inglês instrumental no Brasil. Disponível em: <http://www.nead.uncnet.br/2009/revistas/letras/3/2.pdf>. Acesso em: fev. 2010.

TITO, Luis Gustavo. Apostila de inglês instrumental. Disponível em: <www.fferj.com.br/ fotosnoticias/ingles.pdf>. Acesso em: jan. 2011.

Física Geral (INF104) Ementa: Operações com Vetores. Eletrostática. Eletrodinâmica. Campo Magnético.

Circuitos de corrente alternada. Noções de eletrônica e computadores.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação o conhecimento dos vários campos de atuação da Física, suas leis e conceitos fundamentais, a fim de aplicá-la na solução de problemas do cotidiano, desenvolvendo o raciocínio analítico e a curiosidade científica.

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Objetivos Específicos: Compreender o fenômeno físico que permite o funcionamento de determinados

aparelhos elétricos e eletrônicos.

Desenvolver um método indutivo da Física na resolução de problemas.

Incentivar o uso da simulação computacional para resolução de problemas de Física.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física III: eletromagnetismo. 12, ed. São Paulo: Pearson, 2009.

HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S.; RESNICK, Robert. Física 3. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1996.

QUEVEDO, C. Ondas eletromagnéticas: eletromagnetismo, aterramento, antenas, guias, radar, ionosfera. São Paulo. Prentice Hall, 2010.

Complementar: FREITAS, K. A. Apostila de física: eletromagnetismo. Ubá: FAGOC, 2012.

IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 34. ed. São Paulo. Érica, 1998.

NOTARO, B. M. Eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

SEDRA, A.; SMITH, K. Microeletrônica v. 1. São Paulo: Makron Books, 1995.

______. Microeletrônica v. 2. São Paulo: Makron Books, 1995.

3º Período

Algoritmos de Busca e Recuperação de Informações (INF161) Ementa: Conceitos de Orientação a objetos. Divisão do programa em arquivos de

cabeçalho e código-fonte. Implementação de estruturas de dados utilizando a abordagem orientada a objetos: Pilha, Árvore Binária de Busca e Árvore AVL. Árvores M-árias (B, B*, B+). Tabela Hash. Métodos de ordenação.

Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar estruturas de dados elegantes e operações para encapsular os dados manipulados pelos programas. Objetivos Específicos: Permitir uma nova visão sobre as estruturas de dados utilizando orientação a

objetos.

Apresentar a importância de árvores múltiplas através de conceitos, ilustrações e

cálculos.

Oferecer conhecimento para que o aluno saiba determinar a estrutura de dados mais

adequada para uma situação específica.

Carga Horária: 36 horas.

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Bibliografia: Básica: DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.

ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

Complementar: AUGENSTEIN, Moshe; LANGSAM, Yedidyah; TENENBAUM, Aaron M. Estruturas de dados usando C. Rio de Janeiro: Makron, 1995.

DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8. ed. São Paulo: Campus, 1990.

LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2004.

Organização de Computadores (INF140) Ementa: Sistemas de numeração computacionais (binária, octal, hexadecimal). Operações

aritméticas com binários. Lógica digital. Portas lógicas. Circuitos combinacionais. Circuitos sequenciais e armazenamento. Máquinas e linguagens virtuais. Estrutura interna dos sistemas computacionais. O conjunto de instruções do processador. Tipos de dados e endereçamento.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação base teórica da organização interna dos computadores, habilitando-os a melhor identificarem e compreender as estruturas físicas e lógicas envolvidas em um sistema computacional. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno de Ciência da Computação entenda como internamente são

armazenadas e processadas as variáveis numéricas em um computador.

Fazer com que esse aluno tenha conhecimento dos diversos componentes

constituintes de um computador digital.

Carga Horária: 90 horas.

Bibliografia: Básica: STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2009.

TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2009.

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Complementar: GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 5. ed, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.

IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 34. ed, São Paulo: Érica, 2002

PATTERSON, David A; HENESSY, John L. Organização e projeto de computadores: a interface hardware/software. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

ROSCH, WIMM L. Desvendando o hardware do PC: inclui IBM PC, PS/2 e compatíveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

WEBER, Raul F. Arquitetura de computadores pessoais. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001 (série UFRGS, n. 6).

Linguagens de Programação (INF108) Ementa: Introdução às Linguagens de Programação, Paradigmas de Linguagens de

Programação (Paradigma Funcional, Paradigma Lógico, Paradigma Imperativo), Amarrações, Tempos de amarração, Valores e tipos de dados, Variáveis e comandos, Modularização, Paradigma Orientado por Objetos, Programação Orientada por Aspectos.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do curso de Ciência da Computação incremento em sua capacidade de programação, capacitando-o a escolher a linguagem apropriada para solução de um determinado problema. Objetivos Específicos: Munir o aluno da capacidade de aprendizado de novas linguagens.

Habilitar o aluno a escrever programas mais eficientes, legíveis e manuteníveis.

Habilitar o aluno a projetar novas linguagens.

Carga Horária: 90 horas.

Bibliografia: SEBESTA, Robert W. Conceitos de linguagens de programação. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

TUCKER, Allen; NOONAN, Robert. Linguagens de programação: princípios e paradigmas. 2. ed. Bookman, 2009.

VAREJÃO, Flávio. Linguagens de programação: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Campus

Elsevier, 2004.

Complementar: BIRD, Richard. Introduction to functional programming using Haskell. 2. ed. Prentice Hall Europe, 1998.

BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 1. ed. Campus, 2000.

CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

PRICE, Ana Maria A.; TOSCANI, Simão S. Implementação de linguagens de programação: compiladores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001 (série UFRGS, n. 9).

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REZENDE, A. M. P. Programação orientada a aspectos em Java. 1. ed. Brasport, 2005.

Teoria e Modelos de Grafos (INF131) Ementa: Motivação, Aplicações. Conceitos Básicos. Representação e Implementações.

Distâncias e Noções Correlatas. Árvore Geradora. Busca em grafos. Problemas de Designação. Grafos sem Circuitos e sem Ciclos. Estabilidade e coloração. Grafos Eulerianos e Hamiltonianos. Planaridade. Fluxos em grafos (modelagem).

Objetivos: Objetivo Geral: Ensinar ao aluno a teoria básica sobre grafos, a modelagem de problemas computacionais e de pesquisa operacional. Objetivo Específico: Utilizar a teoria de grafos e apresentar algoritmos já desenvolvidos para a solução de

problemas.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: BOAVENTURA NETTO, P. O. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

GERSTING, Judith. Fundamentos matemáticos para ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

NICOLETTI, M. C. Fundamentos da teoria dos grafos para computação. São Carlos: EdUFSCar, 2006.

Complementar: FEOFILOFF, P., KOHAYAKAWA, Y., WAKABAYASHI, Y. Uma introdução sucinta à teoria dos grafos. Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~pf/teoriadosgrafos/texto/TeoriaDosGrafos.pdf>. Acesso em: set. 2012.

LAGES, Newton Alberto de Castilho; GUIMARÃES, Ângelo de Moura. Algoritmos e estrutura de dados. LTC, 1994.

LOPES, Arthur Vargas. Estrutura de dados: fundamentos para a construção de software. Ulbra,

2007.

RABUSKE, Márcia Aguiar. Introdução à teoria dos grafos. Editora UFSC, 1992.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo:

Thomson, 2004.

Álgebra Linear (INF124) Ementa: Matrizes. Determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais.

Espaços com produto interno. Autovalores e autovetores. Aplicações lineares.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos os conhecimentos gerais da álgebra linear visando ao desenvolvimento de metodologias que auxiliem na resolução de problemas computacionais. Objetivos Específicos:

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Definir, operar e decompor vetores no plano e no espaço.

Determinar o produto escalar, vetorial.

Determinar as diversas aplicações lineares.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986.

LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teorias e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1997.

Complementar: BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; CAMPOS, F. F.; MAIA, M. L. Cálculo numérico com aplicações. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987.

FREITAS, K. A. Apostila de cálculo I. Ubá: FAGOC, 2012.

LOPES, Vera Lúcia da Rocha; RUGGIERO, Márcia A. Gomes. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

MACHADO, Antonio dos Santos. Álgebra linear e geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Atual, 1982.

OLIVEIRA, Ivan de Camargo; OLIVEIRA, Paulo Boulos. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 2. ed. São Paulo: Makron Books,1987

4º Período

Cálculo Numérico (INF123) Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução se sistemas

lineares. Interpolação. Soluções numéricas de equações diferenciais. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver habilidades para resolver problemas encontrados na área de computação e controle por meio de métodos numéricos computacionais. Objetivos específicos: Entender, saber quando aplicar, como utilizar e como implementar diversos métodos numéricos apropriados para: achar as raízes de equações algébricas e transcendentes;

resolver sistemas de equações lineares;

fazer interpolação;

realizar integração numérica.

Carga Horária: 54 horas.

Bibliografia: Básica:

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ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizado com apoio de software. São Paulo: Pearson, 2007.

FRANCO, Neide B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006.

RUGGIERO, Márcia A. Gomes, LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo : MAKRON Books, 1996.

Complementar: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: 2009.

BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; CAMPOS, F. F.; MAIA, M. L. Cálculo numérico com aplicações. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987.

BURIAN, R., Lima, A. C. Fundamentos de informática: cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2007

LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teorias e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

SWOKOWSKI, Earl. Cálculo com geometria analítica volume 1. 2 ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1994.

Redes de Comunicação de Dados I (INF245) Ementa: Introdução às redes de Computadores. Conceitos básicos de redes de

computadores. Arquitetura de redes de computador. Camadas de Rede - Modelo OSI e Pilha de Protocolos TCP/IP. Software e hardware de redes. Comunicação de dados. Protocolos de comunicação. Análise, projeto, implementação e gerência de pequenas, médias e grandes redes. Interligação de redes. Especificação de protocolos. Perspectivas de desenvolvimento. Redes Sem Fio.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do Curso de Ciência da Computação as bases gerais dos conhecimentos de redes de computadores, englobando conceitos, arquiteturas, tecnologias e meios de transmissão de dados, hardware e software utilizados, projeto estruturado e gerenciamento de redes locais. Objetivos Específicos: Mostrar o funcionamento dos protocolos envolvidos nos serviços (aplicativos) de

rede.

Apresentar aos alunos noções de administração e manutenção e gerenciamento de

redes, Internet, novas tecnologias, tendências, qualidade e serviços integrados.

Capacitar o aluno a projetar e instalar cabeamento estruturado, infraestrutura de

redes com fio e sem fio e especificar equipamentos para variados tipos de rede.

Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet. 3. ed. Pearson Brasil, 2005.

SOARES, L. F. G; LEMOS, G; COLCHER, S. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans às redes ATM. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Complementar: ARNETT, M. F. Desvendando o TPC/IP. Rio de Janeiro: Campus.

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87

CEREDA, Ronaldo Luís Dias. ATM: o futuro das redes. Makron Books, 1997.

DAIBERT, Marcelo Santos. Cálculo de endereços IP - IPCalc, 2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=AkY1PXZALPA.

DAIBERT, Marcelo Santos. Tabela de repasse (roteador) - cálculo lógico. 2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=7LmiBkat0Tw.

MOURA, José Antão; SUAVE, Jacques Philippe; TEIXEIRA JÚNIOR, José Helvécio. Redes de computadores: SERVIÇOS ADMINISTAÇÃO SEGURANÇA. Makron Books, 1999.

NORTHCUTT, Stephen; ZELTSERL, Lenny; WINTERS, Scott. Desvendando segurança em redes. Campus, 2002.

Probabilidade e Estatística (INF103) Ementa: Somatório e produtório. Estatística descritiva. Probabilidade. Regressão.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação conhecimentos gerais de estatística teórica e aplicada. Objetivo Específico: Proporcionar um embasamento em estatística e seus conceitos.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1987.

MOORE, D. S. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995.

SPIEGEL, M. R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Editora Makron Books, 1993.

Complementar: COSTA NETO, P. L. O.; CYMBALISTA, M. Probabilidades. São Paulo: Edgard Blücher Ldta., 2005.

FIGUEIREDO, Fernanda. Estatística descritiva e probabilidades. 2. ed. São Paulo: Escolar Editora, 2007.

FREUND, John E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

NAZARETH, H. Curso básico de estatística. 10. ed. São Paulo: Editora Ática, 1998.

SPIEGEL, Murray R.; SCHILLER, John. Probabilidade e estatística. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2004.

Banco de Dados I (INF210) Ementa: Conceituação de bancos de dados. Arquitetura de bancos de dados. Modelagem

de dados e os diversos modelos existentes. Modelagem conceitual de bancos de dados utilizando o modelo entidade-relacionamento. Modelo relacional. Transformação entre os modelos E-R e relacional. Consultas utilizando álgebra relacional.

Objetivos:

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Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação as bases gerais de conhecimento das técnicas de modelagem e projeto de bancos de dados. Objetivos Específicos: Apresentar as metodologias de modelagem de bancos de dados.

Apresentar as técnicas para transformação entre os modelos E-R e relacional.

Apresentar os operadores e consultas da álgebra relacional.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8. ed. São Paulo: Campus, 1990.

ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.

Complementar: CANTU, Carlos Henrique. Firebird: o banco de dados do novo milênio. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

GONZAGA, Jorge Luiz. Dominando o PostgreSQL. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.

MANZANO, José Augusto N.G. MySQL 5 interativo: guia básico de orientação e desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2007.

TEOREY, Toby; NADEAU, Tom ; LIGHTSTONE, Sam. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

Análise e Projeto de Algoritmos (INF107) Ementa: Comportamento e Complexidade Assintótica. Princípios Matemáticos para a

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Métodos de Projeto de Algoritmos. Complexidade de Algoritmos de Ordenação. Limite Inferior de Problemas. NP–Completude.

Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver no aluno o raciocínio e a lógica algorítmica, na forma mais avançada, aplicada aos estudos da computação combinatória e de técnicas de análise e projeto de algoritmos empregados na resolução de problemas relativos à otimização de sistemas. Objetivos Específicos: Entender, saber quando aplicar, como utilizar e como implementar diversos

algoritmos apropriados para:

busca e ordenação de estruturas de informação;

resolução de problemas por programação dinâmica;

resolução de problemas envolvendo algoritmos gulosos;

resolução de problemas recursivos.

Carga Horária: 54 horas.

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Bibliografia: Básica: ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estruturas de dados: algoritmos, análise da complexidade e implementações em Java e C/C++. São Paulo: Pearson, 2010.

LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática, 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2004.

Complementar: DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. d. São Paulo: Pearson, 2005.

DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.

SALVETTI, Dirceu Douglas; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: Makron, 1998.

SCHILDT, Hebert. C completo e total. 3. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998.

TOSCANI, Laira Vieira; VELOSO, Paulo A. S. Complexidade de algoritmos. 1. ed. Rio Grande do Sul: Sagra-Luzzatto, 2001.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Computação Gráfica (INF281)

Ementa: Introdução à computação gráfica. Rasterização, Transformações geométricas,

Curvas e Superfícies. Representação e modelagem de objetos. Visualização bidimensional e tridimensional. Noções sobre animação. Determinação de superfícies visíveis. Iluminação. Objetivos: Objetivo Geral: Introduzir o ferramental básico para a síntese de modelos de cenas bidimensionais e tridimensionais artificiais. Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos, importância e áreas de aplicação da computação gráfica.

Apresentar algoritmos de transformação de elementos geométricos.

Apresentar algoritmos para representação e modelagem de objetos, determinar suas

superfícies visíveis e a iluminação aplicada.

Utilizar OpenGL para conciliar a teoria e prática da disciplina.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: ANGEL, E. Interactive computer graphics: a top-down approach with OpenGL. 2. ed. Addison-Wesley, 2000.

AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

COHEN, Marcelo; MANSSOUR, Isabel H. OpenGL: uma abordagem prática e objetiva. São Paulo: Novatec.

Complementar:

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90

FOLEY ,J.; VAN DAM. A.; FEINER, S.; HUGHES, J. Computer graphics: principles and practice. 2.

ed. Addison-Wesley, 1996.

GOMES, J.; VELHO, L. Computação gráfica volume 1. Série Computação e Matemática. SBM/IMPA, 1998.

HEARN, Donald. Computer graphics with OpenGL. 3. ed. Upper Saddle River, N.J.: Pearson Education, 2004.

HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics: C version. 2. ed. Prentice Hall, 1997.

SHREINER, Dave et al. OpenGL(R) Programming Guide: the official guide to learning OpenGL (R). 5. ed. Addison-Wesley, 2005.

VELHO, L.; GOMES, J. Sistemas gráficos 3D. Série Computação e Matemática. SBM/IMPA, 2001.

5º Período

Sistemas Distribuídos (INF216)

Ementa: Conceitos básicos relacionados a Sistemas Distribuídos. Modelos de interação,

falha e segurança adotados em sistemas distribuídos. Comunicação entre processos utilizando premissas de sistema operacional e middleware de comunicação. Noções de tempo e estados globais entre componentes de sistemas distribuídos. Transações realizadas entre sistemas e controle de concorrência para acesso a recursos compartilhados.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos de Ciência da Computação uma base de modo a estarem aptos a se desenvolverem na área de Sistemas Distribuídos. Objetivos Específicos: Definição de um sistema distribuído e seus objetivos.

Conceitos de Hardware e Software.

O modelo Cliente/Servidor e Peer-to-Peer.

Modelos de Sistema:

Modelo de Interação.

Modelo de Falhas.

Modelo de Segurança.

Sistemas Síncronos e Assíncronos.

Relógio.

Ordenação de Eventos.

Comunicação Entre Processos, através de primitivas de sistema operacional.

Objetos Distribuídos e Invocação Remota:

Comunicação entre Objetos Distribuídos.

Chamada de Procedimento Remoto.

RMI JAVA.

Tempo e Estados Globais:

Relógios, eventos e estados de Processo.

Sincronizando relógios físicos.

Tempo lógico e relógios lógicos. Estados globais.

Transações e Controle de Concorrência:

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Transações,

Transações Aninhadas,

Bloqueios,

Controle de Concorrência,

Ordenação Timestamp.

Carga Horária: 54 horas.

Bibliografia: Básica: COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean; KINDBERG, Tim. Sistemas distribuídos: conceitos e projeto. 4. ed. : Bookman, 2007.

MARQUES, José Alves; GUEDES, Paulo. Tecnologia de sistemas distribuídos. 1. ed. FCA, 1998.

TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten. Sistemas distribuídos: princípios e paradigmas. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

Complementar: ANDREWS, Gregory R. Foundations of multithreaded, parallel and distributed programming. Addison Wesley, 1999.

BENNETT, Geoff. Internetworking com TCP/IP. IBPI PRESS, 1998

JOSUTTIS, Nicolai M. SOA na prática: a arte da modelagem de sistemas distribuídos. Alta Books, 2006.

RIBEIRO, Uira. Sistemas distribuídos: desenvolvendo aplicações de alta performance no Linux. 2005.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 2. ed. Prentice Hall, 2003.

Teoria da Computação (INF130) Ementa: Introdução e Conceitos Básicos. Programas, Máquinas e Computações. Máquinas

Universais. Funções Recursivas. Computabilidade. Conclusões.

Objetivos: Objetivo Geral: Capacitar o aluno para o desenvolvimento sistematizado e formalizado das ideias e modelos básicos associados à computabilidade e à solucionabilidade de problemas. Objetivos Específicos: Formalizar as noções de programa, máquina, computação, equivalência de

programas.

Estudar os diversos formalismos que os descrevem.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: DIVERIO, T. A.; Menezes, P. B. Teoria da computação: Máquinas Universais e Computabilidade. 2.. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.

GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007.

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Complementar: BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da computação: uma visão abrangente. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos, linguagens e computação. 2. ed. Rio de Janeiro:. Editora Elsevier – Campus, 2002.

MENEZES, Paulo F. Blauth. Linguagens formais e autômatos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.

MONTEIRO, Sonia Limoeiro. Conceitos elementares da teoria da computação. Disponível em: http://arquivosweb.lncc.br/pdfs/VersaoFinal.pdf.

TOSCANI, Laira Vieira; VELOSO, Paulo A. S. Complexidade de algoritmos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

;

Tecnologias da Web (INF240)

Ementa: Aplicações WEB, HTML, XML, CSS, JavaScript e AJAX. Processo de

desenvolvimento de software para aplicações web, padrões de projeto escaláveis para web, PHP, servlets java, JSP, Persistência dos Dados. Evolução histórica do desenvolvimento web, princípios de redes de computadores, protocolos, linguagens, conceitos cliente-servidor.

Objetivos: Objetivo Geral: Tornar o aluno proficiente na utilização de tecnologias voltadas para o desenvolvimento web, desde a fase de projeto até de implementação de um sistema da plataforma web. Objetivos Específicos: Fornecer ao aluno uma visão clara do ambiente web e das linguagens do ambiente.

Apresentar ao aluno o funcionamento interno do ambiente web.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: BOND, Matrin; HAYWOOD, Dan; LAW, Debbie; LONGSHAW, Andy; ROXBURGH, Peter. Aprenda J2EE - com EJB, JSP, Servlets, JNDI, ODBC e XML. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 2003.

DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

DEITEL, P. J; DEITEL, H. M. Ajax, Rich Internet Applications e desenvolvimento Web. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2008.

Complementar: SIERRA, Kathy; BASHAM, Bryan. Use a cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Alta Books, 2008.

SILVA, Mauricio Samy. Construindo sites com CSS e (X)HTML. 1. ed. NOVATEC, 2007.

______. HTML5: a linguagem de marcação do futuro. 1. ed. NOVATEC, 2010.

______. JQuery: a biblioteca do programador JavaScript. 1. ed. NOVATEC, 2008.

______. CSS3: desenvolva aplicações web profissionais com o uso dos poderosos recursos de estilização das CSS3. 1. ed. NOVATEC, 2010.

SIERRA, Kathy; BASHAM, Bryan. Use a cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Alta Books, 2008.

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Banco de Dados II (INF211) Ementa: Normalização de bancos de dados. Linguagem SQL. Gerenciadores de Banco de

Dados. Criação, manipulação e consulta de Banco de Dados usando SQL. Estruturas de controle, cursores, procedimentos, funções e gatilhos da Linguagem PL/SQL. Algoritmos para processamento e otimização consultas. Conceitos, teoria e técnicas de controle de concorrência. Banco de Dados Objeto-Relacionais e Orientado a Objetos.

Objetivos: Objetivo Geral: Levar o aluno à aprendizagem das técnicas de implementação, manutenção e gerenciamento de sistemas de bancos de dados, com ênfase em linguagem SQL e PL/SQL, através de abordagens práticas e teóricas. Objetivos Específicos: Apresentar a metodologia de normalização para se evitar anomalias.

Apresentar as técnicas para criação, manipulação e consulta de bancos de dados.

Apresentar a linguagem PL/SQL como extensão da linguagem SQL.

Apresentar como os bancos de dados interpretam e otimizam as consultas realizadas

em SQL.

Apresentar os conceitos, teoria e técnicas utilizadas durante o acesso concorrente.

Apresentar outras formas de implementação de bancos de dados, diferente do

modelo relacional, como objeto-relacional e orientado a objeto.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 7. ed. (americana). Rio de Janeiro: CAMPUS, 2000.

ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3. ed. São Paulo: MAKRON Books, 1999.

Complementar:

CANTU, CARLOS HENRIQUE. Firebird: o banco de dados do novo milênio. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. GONZAGA, JORGE LUIZ. Dominando o PostgreSQL. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.

MANZANO, JOSÉ AUGUSTO N. G. MySQL 5 interativo: Guia básico de orientação e desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2007.

STEMPLIUC, Sergio Murilo. Laboratório de banco de dados: conceitos de PL/SQL. Ubá: Faculdade Governador Ozanam Coelho, 2011.

Engenharia de Software I (INF220) Ementa: Introdução e objetivos da Engenharia de Software, Processo de Desenvolvimento

de Software, Processo Pessoal de Software (PSP), Gerência de Requisitos, Engenharia de

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requisitos, Planejamento e Gestão de Projetos, Análise e Projeto Orientado a Objetos – UML, Prototipação, Ferramentas de Apoio ao Processo de Software.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno a primeira visão sobre a Engenharia de Software e suas principais fases. Objetivos Específicos: Introduzir os princípios do paradigma orientado a objeto do ponto de vista da

modelagem de sistemas de informação.

Desenvolver no aluno a aptidão para modelagem de sistemas de informação

utilizando o paradigma Orientado a Objeto e Estruturado.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 2006.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. Rio de Janeiro: PRENTICE HALL, 2003.

WAZLAWICK, Raul. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

Complementar: ARAÚJO, Marco Antônio Pereira; DAIBERT, Marcelo Santos. Soluções prontas de modelagem com UML. SQL Magazine, v. 53, p. 22 - 37, 09 maio 2008.

DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos: uma abordagem utilizando C# .NET e padrões de pProjeto. .NET Magazine, 25 mar. 2009. FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de objetos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

PAULA FILHO, Wilson De Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. LTC, 2003.

6º Período

Sistemas Operacionais (INF256) Ementa: Conceituação de sistema operacional. Multiprogramação. Processos e threads.

Gerenciamento dos dispositivos de entrada e saída. Gerenciamento da memória. Paginação. Sistemas de arquivos.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação uma base sólida para a compreensão dos mecanismos e recursos utilizados na construção de sistemas operacionais. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno compreenda o mecanismo de processos do sistema

operacional.

Fazer com que o aluno saiba diferenciar processo de thread.

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Fazer com que o aluno entenda os mecanismos associados à alocação de memória

e à comunicação com dispositivos periféricos.

Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação uma base sólida para a

compreensão dos mecanismos e recursos utilizados na construção de sistemas

operacionais.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: OLIVEIRA, R. S. de; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais - série didática UFGRS. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

SILBERSCHATZ, Abraham. Sistemas operacionais com Java. 7. ed. Campus, 2004.

TANENBAUM, ANDREW S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. Série Livros Didáticos do Instituto de Informática da UFRGS, n. 11. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001.

Complementar: DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFENS, D. R. Sistemas operacionais. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2005.

MACHADO, Francis Berenger. Arquitetura de sistemas operacionais. 4. ed. LTC, 2007.

SHAY, Willian A. Sistemas operacionais. 1. ed. Makron Books, 1996.

SILBERSCHATZ, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais. 8 ed. LTC, 2010.

STUART, Brian L. Princípios de sistemas operacionais: projetos e aplicações. 1 ed. Cengage Learning, 2010.

Engenharia de Software II (INF221) Ementa: Qualidade de Software; Gerência de Configuração de Software; Técnicas de

Teste de Software; Estratégias de Teste de Software; Manutenção de Software; Engenharia de Software Baseada em Componentes; Reengenharia.

Objetivos: Objetivo Geral: Discutir com os alunos questões atuais da Engenharia de Software, e suas perspectivas de aplicação em projetos de desenvolvimento de software. Objetivos Específicos: Estudar artigos atuais sobre o conhecimento vigente na área.

Incentivar a pesquisa dos temas abordados.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: KOSCIANSKI, Andre. Qualidade de software. 2. d. São Paulo: Novatec, 2007.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 6. ed. PEARSON, 2001.

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Complementar: ARAÚJO, Marco Antônio Pereira; DAIBERT, Marcelo Santos. Soluções prontas de modelagem com UML. SQL Magazine, v. 53, p. 22 - 37, 09 maio 2008.

DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. nUnit: Um Framework de Testes para .NET. ClubeDelphi, v. 81, p. 17 - 21, 16 fev. 2007.

DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos no C# .NET: uma abordagem prática utilizando o framework de persistência objeto-relacional nHibernate. MSDN Magazine, v. 34, p. 26 - 35, 01 nov. 2006.

DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos: uma abordagem utilizando C# .NET e padrões de projeto. .NET Magazine, 25 mar. 2009.

DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Selenium: Um Framework para Testes Funcionais em Aplicações Web - Em.NET. .NET Magazine, v. 48, p. 36 - 43, 04 mar. 2008.

DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Testes unitários de software no Delphi 2007 com as ferramentas nUnit e csUnit. Clube Delphi + PHP, v. 101, 04 dez. 2008.

GLASS, Robert L. Facts and fallacies of software engineering. Addison Wesley, 2002.

RIOS, Emerson; MOREIRA, Trayahú. Teste de software. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.

TOLEDO, J. V.; DAIBERT, M. S.; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Gerenciamento de bugs/defeitos em projetos de software: introdução à ferramenta BugZilla. Engenharia de Software Magazine, v. 22, p. 52 - 60, 10 mar. 2010.

TOLEDO, J. V.; MARQUES, Elessandro Rodrigues; DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Teste unitário e de cobertura para Java Script com JsUnit e JsCovarage. Engenharia de Software Magazine, p. 49-56, 13 jun. 2010.

Introdução a Otimização (INF125) Ementa: Modelagem e resolução de problemas de Programação Linear, Inteira e Mista.

Aplicação de heurísticas e meta-heurísticas para resolução de problemas de Otimização.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação conhecimento de conceitos, modelos e ferramentas da Pesquisa Operacional para aplicação em problemas de tomada de decisão e otimização. Objetivos Específicos:

Apresentar ao aluno problemas de otimização e análise combinatória.

Proporcionar conhecimento de modelagem de problemas lineares, não lineares e

mistos.

Proporcionar conhecimento sobre técnicas de resolução de problemas lineares, não

lineares e mistos.

Apresentar utilização de softwares comerciais para resolução de problemas lineares,

não lineares e mistos

Proporcionar conhecimento sobre heurísticas e meta-heurísticas para aplicação em

problemas de otimização.

Carga Horária: 54 horas.

Bibliografia:

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Básica: GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca Loureiro. Otimização combinatória e programação linear. 2. ed. Campus, 2005.

LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional na tomada de decisão. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2009.

TAHA, Handy A. Pesquisa operacional. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2007

Complementar: COLIN, E. C. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção, marketing e vendas. 1. ed. LTC, 2007.

MORABITO, R. Pesquisa operacional: para cursos de engenharia. 1. ed. Campus, 2006.

MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional: curso introdutório. 2. ed. Cengage Learning, 2010.

TALBI, El-Ghazali. Metaheuristics from design to implementation. 1. ed. John Wiley & Sons, 2009.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006.

Linguagens Formais e Autômatos (INF250) Ementa: Conjuntos e relações. Conceitos de linguagens e gramáticas. Reconhecedores. Hierarquia de Chomsky. Linguagens regulares. Linguagens livres de contexto. Linguagens sensíveis ao contexto. Linguagens recursivamente enumeráveis. Autômatos finitos determinísticos e não determinísticos. Máquinas de Mealy e Moore.

Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar aos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação os conceitos de linguagens, gramáticas e autômatos. Objetivos Específicos: Apresentar ao aluno o uso de autômatos como ferramentas computacionais para

reconhecimento de padrões e de linguagens.

Mostrar ao aluno a versatilidade das expressões regulares.

Capacitar o aluno para a aplicação sistematizada e formalizada de conceitos e

resultados relativos às linguagens, gramáticas, autômatos e reconhecedores.

Carga Horária: 54 horas.

Bibliografia: Básica: GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.

HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos, linguagens e computação. 2.. ed. São Paulo: Campus, 2002.

MENEZES, Paulo B. Linguagens formais e autômatos. 3. ed. série UFRGS, n. 3. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2002.

Complementar: AHO, Alfred V.; ULLMAN, Jeffrey D.; SETHI, Ravi. Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos (LTC), 1995.

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MARYLAND, University of Finite State Machines with Output (Mealy and Moore Machines). Estados Unidos: University of Maryland, department of Computer Science, 2003. Disponível em: http://www.cs.umd.edu/class/spring2003/cmsc311/Notes/Seq/fsm.html.

RANGEL, José Lucas; GUEDES, Luis Carlos Castro Autômatos finitos e expressões regulares.

Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2009. Disponível em: http://www.inf.puc-rio.br/~inf1302/Apostila/lf4.pdf. SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007.

UFBA. Autômatos com saída - máquina de Mealy e máquina de Moore. Salvador: Universidade Federal da Bahia (UFBA), departamento de Ciência da Computação, s.d. Disponível em: http://im.ufba.br/pub/MATA50/NotasDeAula/MealyMoore.pdf.

Inteligência Artificial (INF280) Ementa: Definições e Históricos da IA. Conceitos de Aprendizagem. Representação do

Conhecimento. Sistemas Especialistas. Redes Neurais. Agentes. Algoritmos Genéticos. Lógica Fuzzy. Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar ao aluno bacharelando em ciência da computação os conceitos e

técnicas básicas e fundamentais e aplicações da Inteligência Artificial. Objetivos Específicos: Apresentar ao aluno a utilização de estratégias de solução de problemas baseadas

em buscas.

Capacitar o aluno a utilizar as tecnologias de representação do conhecimento.

Abordar as técnicas de aprendizagem de máquina simbólica, conexionista, social e

emergente.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: COSTA, Ernesto; SIMÕES, Anabela. Inteligência artificial: fundamentos e aplicações. Lisboa: FCA, 2008.

LUGER, George F. Inteligência artificial. 4. ed. RS: Bookman, 2004.

RUSSEL, Stuart; NORVING, Peter. Inteligência artificial. 2. ed. RJ: Campus-Elsevier, 2004.

Complementar: BRAGA, Antônio de Pádua; CARVALHO, André Ponce de Leon F. de; LUDERMIR, Teresa Bernarda. Redes neurais artificiais - teoria e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e Aagoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.

FERNANDES, Anita Maria da Rocha. Inteligência artificial: noções gerais. Florianópolis: Visual Books, 2005.

GIRARDI, Rosário. Engenharia de software baseada em agentes. Procedimentos do IV Congresso Brasileiro de Ciência da Computação. Itajaí-SC, 2004.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006.

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Laboratório de Programação I (INF201) Ementa: Desenvolvimento de software orientado a objetos, introdução à linguagem Java,

histórico, definição de tecnologias java (J2RE, J2SE, J2ME, J2EE, JavaFX), desenvolvimento Desktop Java, Swing, conexão com o banco de dados e padrão de projeto DAO - Data Access Objects, Factory e Singleton.

Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar uma visão geral do paradigma orientado a objetos, com os seus principais conceitos e formas de utilização. Contextualizar a utilização da UML para modelagem de sistemas orientados a objetos e exibir a utilização da linguagem Java para desenvolvimento Desktop. Objetivos Específicos: Tornar proficiente o discente a resolver problemas utilizando o paradigma orientado a

objetos.

Definir os conceitos fundamentais para a construção de programas OO, apoiado

com a modelagem orientada a objetos e UML.

Proporcionar conhecimento para a construção de programas usando a linguagem

Java.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Complementar: BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 1. ed. Campus, 2000.

MCLAUGHLIN, B. Use a cabeça! Análise e projeto orientado ao objeto. 1 ed. Alta Books, 2008.

VAREJÃO, Flávio. Linguagens de programação: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2 ed. Campus, 2010.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++. 1 ed. São Paulo: Thomson, 2006.

7º Período

Metodologia da Pesquisa Científica (INF314) Ementa: O problema metodológico da pesquisa. Comunicação e conhecimento científico. A

observação. O projeto de pesquisa. O problema da pesquisa. O enunciado das hipóteses. Coleta, análise e interpretação de dados. Modelo de um projeto de pesquisa.

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Objetivos: Objetivo Geral: O aluno deverá ser capaz ao final do curso de utilizar as técnicas de pesquisa na elaboração de qualquer trabalho acadêmico. Objetivos Específicos: Compreender conceitos e métodos científicos.

Compreender normas de citação.

Conhecer a estrutura de um projeto de pesquisa.

Divulgar o conteúdo da pesquisa efetuada.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. 160 p.

MATTAR, J. Metodologia científica na era da informática. 2. ed. ver. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005.

Complementar: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 10 ed. São Paulo: 1997.

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de pesquisa para ciência da computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Projeto de Monografia (INF270) Ementa: Preparação do projeto final e monografia.

Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver as atividades de orientação a acompanhamento do Projeto de Monografia. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno consolide e coloque em prática as habilidades para as quais foi

treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima;

Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de características disciplinares para o

cumprimento de maiores responsabilidades profissionais;

Permitir ao aluno desenvolver um trabalho de conclusão de curso, de acordo com o

seu perfil, produzindo uma monografia.

Elaboração do projeto da monografia de final de curso.

Carga Horária: 36 horas.

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Bibliografia: Básica: BASTOS, L. R., DELUIZ, N., FERNANDES, L. M., PAIXÃO, L. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

FAGOC. Normas para elaboração do projeto de monografia e relatório monográfico do curso de ciência da computação. Ubá, 2008

MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

Complementar: LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LOKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MENDES, Gildásio; TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesinide. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 2004

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

Gerência de Projetos de Software (INF222) Ementa: Introdução a Gerência de Projetos, Aspectos Humanos do Gerenciamento de

Projetos, Papel e Perfil do Gerente de Projetos, Gerenciamento de integração do projeto, Gerenciamento do escopo do projeto, Gerenciamento de tempo do projeto, Gerenciamento de custos do projeto, Gerenciamento da qualidade do projeto, Gerenciamento de recursos humanos do projeto, Gerenciamento das comunicações do projeto, Gerenciamento dos riscos do projeto, Gerenciamento de aquisições do projeto, Sistema de informação para gerência de projetos.

Objetivos: Objetivo Geral: Introduzir os conceitos envolvidos no gerenciamento de projetos relacionados ao desenvolvimento de software e projetos em geral que envolvam conceitos da tecnologia da informação. Apresentar conhecimentos técnicos envolvidos na elaboração, planejamento, execução, controle, monitoramento e encerramento de projetos, além de apresentar alguns sistemas de informações utilizados para o gerenciamento de projetos. Objetivos Específicos: Apresentar ao aluno as áreas de conhecimento sobre gerenciamento de projetos.

Mostrar ao aluno as técnicas de estimativas de software.

Abordar as ferramentas CASE utilizadas pelo gerente de projetos.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: GIDO, Jack e CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. 3. ed. Cengage Learning, 2007.

PMI. PMBoK: um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 4. ed. 2008.

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VIANA, Ricardo Vargas. Gerenciamento de projetos. Brasport, 2005.

Complementar: COSTA, Rodrigo. Gerenciamento de projetos de TI. Escola Superior de Redes, 2011.

DINSMORE, Paul Campbell. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. 2. ed. Qualitymark, 2005.

KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. Saraiva, 2009.

KERZNER, Harold. 2. ed. Gestão de projetos: as melhores práticas. Bookman, 2006.

PRADO, Darci. Usando o MS Project 2002 em gerenciamento de projetos. INDG, 2003.

Banco de Dados III (INF212) Ementa: Estratégias de Persistência em Software Orientado a Objetos, Banco de Dados

Objeto Relacionais, Banco de Dados Orientados a Objetos, Banco de Dados Pós Relacionais. Frameworks de Persistência. Linguagem de Consulta para Objetos. Descoberta de Conhecimento em bases de dados (KDD) e mineração de dados.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do Curso de Ciência da Computação

conhecimentos específicos em estratégias de persistência em software orientado a objetos, além de estratégias de descoberta de conhecimento em bases de dados.

Objetivos Específicos: Apresentar soluções de mapeamento objeto relacional;

Apresentar soluções utilizando frameworks de persistência;

Apresentar soluções de banco de dados objeto relacional;

Apresentar soluções de banco de dados orientados a objetos;

Contextualizar a descoberta de conhecimento usando a ferramenta WEKA;

Carga Horária: 54 horas.

Bibliografia: Básica: BAUER, C.; KING, G. Java Persistance com Hibernate. 2. ed. Ciência Moderna, 2007.

DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

TAN, Pang-Ning; STEINBACH, Michael; KUMAR, Vipin. Introdução ao data mining. 1. ed. Ciência Moderna, 2009.

Complementar: DAIBERT, M. S. Persistência em software orientado a objetos: soluções de mapeamento objeto relacional. Trabalho de Conclusão de Curso. 137 f. Faculdade Metodista Granbery, 2005.

ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

GOLDSCHMIDT, R.; PASSOS, E. Data mining: um guia prático. 1. ed. Campus, 2005.

KIRSTEN, W.; IHRINGER, M; KÜHN, M. Object-oriented application development using the caché postrelational database. 2. ed. Springer, 2003.

SINGH, H. S. Data warehouse: conceitos, tecnologias, implementação e gerenciamento. 1. ed. Makron Books, 2001.

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Compiladores (INF255) Ementa: Conceituação básica de compiladores. Linguagens de Programação. Gramáticas

e linguagens regulares. O front-end da compilação (análises léxica, sintática e semântica, tabela de símbolos e árvore de sintaxe). Geradores de analisadores Lex e Yacc. O back-end da compilação (geração e otimização dos códigos intermediário e objeto). Estratégias para a memória.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação os conceitos tecnológicos envolvidos no desenvolvimento de tradutores de linguagens de programação, dotando-os de conhecimentos para avaliar as linguagens e compiladores do mercado, bem como de criar novas linguagens. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação seja

capaz de identificar as propriedades de um bom compilador, e dominar os conceitos e

técnicas de cada uma das diversas fases do processo de compilação.

Proporcionar ao aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação os

conceitos tecnológicos envolvidos no desenvolvimento de tradutores de linguagens de

programação, dotando-os de conhecimentos para avaliar as linguagens e compiladores do

mercado, bem como de criar novas linguagens.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: AHO, Alfred V.;ULLMAN, Jeffrey D.; SETHI, Ravi. Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos (LTC), 2008.

DELAMARO, Márcio Eduardo. Como construir um compilador utilizando ferramentas Java. São Paulo: Novatec, 2004

PRICE, Ana Maria A.; TOSCANI, Simão S. Implementação de linguagens de programação: compiladores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001 (série UFRGS, nº 9).

Complementar: BECK, Leland L. Desenvolvimento de software básico: assemblers, linkers, laaders, compiladores, sistemas operacionais, banco de dados e processamento de texto. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

GURNE, Dick; BAL, Henri E.; JACOBS, Ceriel J.H.; LANGENDOEN, Koen G. Projeto moderno de compiladores: implementação e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

MAK, Ronald. Writing compilers and interpreters. 2. ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 1996.

MENEZES, Paulo F. Blauth. Linguagens formais e autômatos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.

TANNENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

Processamento Digital de Imagens (INF282)

Ementa: Introdução ao processamento Digital de Imagens. Amostragem e quantização.

Relacionamentos entre pixels. Realce por processamento ponto a ponto. Filtragem espacial. Realce no domínio da frequência. Detecção de descontinuidades. Ligação de bordas e

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detecção de fronteiras. Limiarização. Esquemas de representação. Descritores de fronteiras. Descritores regionais.

Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno o conhecimento básico de como o processamento digital de imagens pode ser utilizado para melhoria da informação visual e extração de informação a partir de uma imagem. Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos de amostragem e relacionamentos entre pixels.

Apresentar como o processamento de imagens pode ser utilizado para obter novas

imagens apropriadas a uma aplicação específica.

Apresentar os algoritmos para subdivisão da imagem e extração de informações.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: GOMES, Jonas; VELHO, Luís. Computação gráfica: imagem. Brasília: Editora do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), 1994.

GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E. Processamento de imagens digitais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

MARQUES FILHO, Ogê; VIEIRA NETO, Hugo. Processamento digital de imagens. Rio de Janeiro: Brasport, 1999.

Complementar: AZEVEDO, Eduardo, CONCI, Aura, Computação gráfica: teoria e prática,. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

CASTLEMAN, Kenneth R. Digital image processing. 2. ed. Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ, USA: Prentice Hall, 1996.

FOLEY, J. VAN DAM A.; FEINER, S.; HUGHES, J. Computer graphics: principles and practice. 2. ed. Addison-Wesley, 1996.

HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics: C version. 2. ed. Prentice Hall, 1997.

SCHALKOFF, Robert J. Digital image processing and computer vision. New York: John Wiley and

Sons, 1989.

8º Período

Monografia (INF271) Ementa: Elaboração do projeto final e monografia.

Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver as atividades de orientação a acompanhamento da Monografia de final de curso. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno consolide e coloque em prática as habilidades para as quais foi

treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima.

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Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de características disciplinares para o

cumprimento de maiores responsabilidades profissionais.

Permitir ao aluno desenvolver um trabalho de conclusão de curso, de acordo com o

seu perfil, produzindo uma monografia.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: BASTOS, L. R.; DELUIZ, N.; FERNANDES, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

FAGOC. Normas para elaboração de projeto de monografia e relatório monográfico do curso de ciência da computação. Ubá, 2008.

TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

Complementar: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 1998.

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LOKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesinide. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 2004.

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

Tópicos Especiais em Ciência da Computação (INF290) Ementa: Disciplina com ementa variável.

Objetivos: Permitir ao aluno do curso de Ciência da Computação um aprofundamento em temas específicos de computação.

Redes de Comunicação de Dados II (INF246) Ementa: Implementação prática de redes de computadores. Estrutura básica de redes em

sistemas operacionais Windows e Linux. Ligação de Computadores em Rede utilizando ativos de rede na prática. Utilização de cabeamento estruturado. Configuração LINUX de serviços de rede. Simulação de Redes de Computadores.

Objetivos: Objetivo Geral: Motivar e proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação conhecimento prático das teorias aplicadas em Redes de Comunicação de Dados I. Objetivo específico: Enfatizar as principais tecnologias empregadas atualmente.

Apresentar de forma prática a utilização de configuração dos principais ativos de

rede existentes no mercado.

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Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a Internet. 3. ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2005.

SOARES, L. F. G; LEMOS, G; COLCHER, S. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans às redes ATM. 2. ed. Rio de janeiro: Campus, 1995.

TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 4. ed. São Paulo: Campus, 2003.

Complementar: BERNAL, Paulo Sérgio Milano; FALBRIARD, Claude. Redes banda larga. Érica, 2002.

CASAROTTO FILHO, Nelson ; PIRES, Luis Henrique. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local: Estratégias para a conquista global com base na experiência italiana. Atlas, 1999.

CHAPPELL, Laura; FARKAS, Dan. Diagnosticando redes: cisco internetInternetwork troubleshooting. 1 ed. São Paulo: Pearson, 2002.

CRAIG, Hunt. Linux servidores de redes. 1a ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.

DAIBERT, Marcelo Santos. Conhecendo o Visio para construção de DDR, 2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=u4XIRs-MyKg.

DAIBERT, Marcelo Santos. Instalação e configurações básicas do Nagios - monitoramento de servidores e ativos de rede,.2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=u4XIRs-MyKg.

FORD, Jerry Lee. Manual completo de firewalls pessoais: tudo o que você precisa saber para proteger o seu computador. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2002.

MOURA, José Antão; SUAVE, Jacques Philippe;TEIXEIRA JÚNIOR, José Helvécio. Redes de computadores: serviços, administração e segurança. Makron Books, 1999.

NEMETH, Evi; SNYDER, Garth; HEIN, Trent R. Manual completo do Linux: guia do administrador. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

Ética Profissional e Noções de Direito (INF315) Ementa: Fundamentos da moral. Ética e computação. Ética profissional. Acesso não

autorizado. Propriedade intelectual e responsabilidade. A ética na Internet. Doenças profissionais na área de computação. A legislação e a informática. Noções sobre crimes antes e na Era Digital. Aspectos da territorialidade. Propostas legislativas. Objetivos: Objetivo Geral: Perceber a importância da ética e da legislação para o profissional de computação, utilizando para isso o pensamento lógico, a capacidade de análise crítica; posicionando-se de maneira ética e responsável nas diferentes situações sociais e profissionais. Objetivos Específicos: Distinguir e compreender os fundamentos da moral e da ética.

Analisar os aspectos éticos, legais e profissionais do profissional de computação.

Adaptar-se à constante e rápida evolução da área, com ética.

Analisar os deveres do profissional para consigo mesmo, sua família, para com os

colegas, os clientes e para com o Estado.

Identificar os crimes na era digital.

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Carga Horária: 54 horas.

Bibliografia: Básica: CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2000.

GOUVÊA, Sandra. O direito na era digital: crimes praticados por meio da informática. Rio de Janeiro: Mauad, 1997

MASIERO, Paulo César. Ética em computação. São Paulo: Edusp, 2000.

Complementar: AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

CORDI, Cassiano; SANTOS, Antônio Raimundo dos; SCHLESENER, Anita Helena; et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007.

NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais Ltda, 2004.

PERELMAN, Chaim. Ética e direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Empreendedorismo e Inovação (INF316) Ementa: Mecanismos e procedimentos para criação de empresa. Perfil do Empreendedor.

Desenvolvimento da capacidade empreendedora na área de Informática, com ênfase no estudo do perfil do empreendedor, nas técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, na aquisição e gerenciamento dos recursos necessários ao negócio, fazendo uso das metodologias que priorizam técnicas de criatividade. Plano de negócios.

Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver a capacidade empreendedora, dando ênfase ao perfil do empreendedor, apresentando técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, na aquisição e gerenciamento de recursos necessários ao negócio, estimulando a criatividade e a aprendizagem proativa. Objetivo Específico: Propiciar aos acadêmicos uma visão geral e sistêmica das áreas que envolvem o

empreendedorismo, visando orientar para sua identificação, valorização, aplicação,

implantação e/ou gestão no contexto das organizações.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2004.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

MOORE, Carlos W.; LONGENECKER, Justin G.; PETTY, J. William. Administração de pequenas empresas. São Paulo: Makron Books, 1997.

Complementar: ALMEIDA, Flávio de. Como ser um empreendedor de sucesso. São Paulo: Leitura, 2001.

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BLAHA, M; EDDY, F; LORENSEN, W; PREMERLANI, W; RUMBAUGH, J. Modelagem e projetos baseados em objetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.

DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1994.

NETO, E. P. de C.; CHIAVENATO, I. Administração estratégica em busca do desempenho superior: uma abordagem além do Balanced Scorecard. São Paulo: Saraiva, 2003.

Laboratório de Programação II (INF202) Ementa: Programação Orientada a Objetos, utilizando a Linguagem de Programação Java

e o padrão de desenvolvimento de software MVC (Model-View-Control) para realização de operações em banco de dados e arquivos.

Objetivos: Objetivo Geral: Contextualizar e Integrar, de forma prática, a utilização dos conceitos de Orientação a Objetos, desenvolvimento de software e manipulação de Bancos de Dados. Objetivos Específicos:

Proporcionar ao discente pleno conhecimento sobre desenvolvimento de software;

Apresentar a arquitetura de desenvolvimento de software MVC.

Proporcionar ao discente pleno conhecimento sobre manipulação de banco de dados

através de aplicações.

Proporcionar ao discente conhecimento sobre persistência de dados em bancos de

dados relacionais.

Capacitar o discente ao desenvolvimento de software desktop utilizando ferramentas

RAD (Rapid Application Developmen).

Possibilitar que o discente combine, integre e aplique, de forma prática, os diversos

conceitos teóricos aprendidos em outras disciplinas para o desenvolvimento de

aplicações.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: BARNES, David J.; KOLLING, Michael. Programação orientada a objetos com Java. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2004

CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

Complementar: ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

KURNIAWAN, B. Java para a web com servlets, JSP e EJB. 1. ed. Ciência Moderna, 2002.

MCLAUGHLIN, B. Use a cabeça! Análise e projeto orientado ao objeto. 1. ed. Alta Books, 2008.

TEOREY, TOBY; NADEAU, TOM; LIGHTSTONE, SAM. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

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109

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2. ed. Campus, 2010.

Cidadania e Responsabilidade Ambiental (INF318) Ementa: Conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento e

revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de gestão de recursos hídricos, de manejo sustentável de recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental; atividades sustentáveis como meio de subsistência, sustentabilidade e aumento de renda, os direitos humanos e o meio ambiente, a cidadania no mundo contemporâneo, a formação cultural do Brasil, levando em consideração a necessidade de analisar sobre as diferenças, características próprias dos excluídos do Brasil.

Objetivos: Objetivo Geral: Discutir noções de meio ambiente e desenvolvimento econômico; Analisar questões relacionadas à legislação ambiental e sua aplicabilidade; Entender as políticas e ações de desenvolvimento sustentável; Compreender os processos de cidadania e inclusão social. Objetivos Específicos:

Aprender noções básicas de legislação ambiental definida pela Constituição Federal

brasileira;

Discutir noções de cidadania e responsabilidade social;

Conhecer a formação histórica do Brasil de acordo com sua diversidade étnica;

Analisar os processos de exclusão social na cultura brasileira;

Entender a questão dos direitos humanos no Brasil em função de sua Constituição

Federal.

Carga Horária: 36 horas.

Bibliografia: Básica: BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental e empresarial. São Paulo: Saraiva, 2007.

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. São Paulo: Saraiva, 2009.

QUEIROZ, Sandra Mara Pereira de; REIS, Luiz Felipe Sanches de Souza. Gestão ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

Complementar: AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura do brasil. Brasília: UNB, 1996.

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Direitos humanos e cidadania. Campinas: Minelli, 2005.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense: 2006.

TINOCO, João Eduardo Prudência; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.

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110

Estágio Supervisionado Ementa: Execução de atividade de estágio.

Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver atividades em organizações para que o discente possa adquirir experiência prática para sua futura vida profissional, com o acompanhamento de um professor supervisor de estágio. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado

durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima.

Possibilitar ao aluno desenvolver maiores responsabilidades profissionais.

Carga Horária: 360 horas.

Bibliografia: Básica: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

FAGOC. Manual de estágio supervisionado do curso de ciência da computação. Ubá, 2009.

MEDEIROS, E. S. Desenvolvendo software com UML 2.0 definitivo. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

Complementar: DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

ELMASRI, R. E. NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a InternetInternet. 3 ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2005.

LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002.

Disciplinas Optativas Libras Ementa: A Língua Brasileira de Sinais e a constituição dos sujeitos surdos; Introdução a

Libras; Prática introdutória em Libras. Objetivos: Objetivo Geral: Tornar o profissional de computação apto a compreender a linguagem brasileira de sinais. Objetivos Específicos: Desenvolver a capacidade de comunicação usando a linguagem brasileira de sinais

com surdos

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111

Conhecer os aspectos mais relevantes da gramática da linguagem brasileira de

sinais.

Carga Horária: 72 horas.

Bibliografia: Básica: BUCCIO, Maria Isabel e BUCCIO, Pedro Augustinho. Educação especial: uma história em construção. 2. ed. Curitiba: IBPEX, 2008.

FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2010.

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.

Complementar: BARBOZA, H. H.; MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1997.

BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira, V. I: Sinais de A a L. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.

FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2. ed. ver. MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo.

KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e educação inclusiva. 1.ed. Curitiba: IBPEX, 2011.

LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. 2. ed. ver. e atual. Curitiba: IBPEX, 2008.

SILVA, Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2010.

Estágio Supervisionado Estagio Supervisionado Ementa: Execução de atividade de estágio.

Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver atividades em organizações para que o discente possa adquirir experiência prática para sua futura vida profissional, com o acompanhamento de um professor supervisor de estágio. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado

durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima.

Possibilitar ao aluno desenvolver maiores responsabilidades profissionais.

Carga Horária: 360 horas.

Bibliografia: Básica:

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112

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

FAGOC. Manual de estágio supervisionado do curso de ciência da computação. Ubá, 2009

LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Complementar: DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. Porto Alegre: Pearson, 2001.

ELMASRI, Ramez E. NAVATHE, Shamkant. Sistema de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.

KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet. 3. ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2005.

LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002.

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APÊNDICE B - Matriz Curricular 2008

Códigos: INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica

INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar

Matriz Curricular 2008/1 2008/2

1° Período

Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-100 Introdução à Ciência da Computação 36,00 36,00

INF-110 Algoritmos e Técnicas de Programação 72,00 36,00 108,00

INF-106 Introdução à Lógica 36,00 36,00

INF-120 Cálculo I 72,00 72,00

INF-105 Português 72,00 72,00

INF-314 Metodologia da Pesquisa Científica 36,00 36,00

Totais: 324,00 36,00 360,00

2° Período

Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-160 Estruturas de Dados I INF-110 36,00 36,00 72,00

INF-101 Matemática Discreta INF-106 36,00 36,00

INF-121 Cálculo II INF-120 72,00 72,00

INF-102 Inglês 72,00 72,00

INF-201 Laboratório de Programação I INF-110 36,00 36,00

INF-104 Física Geral INF-120 72,00 72,00

Totais: 288,00 72,00 360,00

3° Período Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF- 161 Estruturas de Dados II INF-160 36,00 36,00 72,00

INF-140 Organização de Computadores INF-104, INF-106 54,00 18,00 72,00

INF-108 Fundamentos de Orientação à Objetos

INF-110 36,00 36,00 72,00

INF-130 Teoria da Computação INF-101, INF-106 72,00 72,00

INF-124 Álgebra Linear 72,00 72,00

Totais: 270,00 90,00 360,00

4° Período

Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-103 Probabilidade e Estatística INF-120 36,00 36,00

INF-123 Cálculo Numérico INF-121, INF-124, INF110

36,00 36,00

INF-245 Redes de Comunicação de Dados INF-140 54,00 18,00 72,00

INF-210 Banco de Dados I INF-160, INF-110 54,00 18,00 72,00

INF-107 Análise e Projeto de Algoritmos INF-161, INF-130 72,00 72,00

INF-131 Teoria e Modelos de Grafos INF-160 72,00 72,00

Totais: 342,00 18,00 360,00

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114

5° Período

Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-310 Computadores e Sociedade 36,00 36,00

INF-240 Tecnologias da Web INF-210, INF-108 36,00 36,00 72,00

INF-211 Banco de Dados II INF-210 36,00 36,00 72,00

INF-125 Pesquisa Operacional INF-124, INF-110 72,00 72,00

INF-114 Linguagens de Programação INF-161 36,00 36,00

INF-220 Engenharia de Software I INF-108 54,00 18,00 72,00

Totais: 288,00 72,00 360,00

6° Período

Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-256 Sistemas Operacionais INF-161 72,00 72,00

INF-221 Engenharia de Software II INF-220 54,00 18,00 72,00

INF-250 Linguagens Formais e Autômatos INF-130 72,00 72,00

INF-281 Computação Gráfica INF-161, INF-124 54,00 18,00 72,00

INF-202 Laboratório de Programação II INF-240, INF-211 72,00 72,00

Totais: 252,00 108,00 360,00

7° Período Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-270 Projeto de Monografia INF-314 36,00 108,00 144,00

INF-282 Processamento Digital de Imagens INF-281 54,00 18,00 72,00

INF-255 Compiladores INF-140, INF-250 72,00 72,00

INF-280 Inteligência Artificial INF-130 72,00 72,00

INF-400 Teoria Geral da Administração 36,00 36,00

INF-410 Introdução à Economia 36,00 36,00

Totais: 306,00 136,00 432,00

8° Período Código Disciplina Pré ou correquisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-271 Monografia INF-270 18,00 126,00 144,00

INF-430 Sistemas de Informação INF-221, INF-400 72,00 72,00

INF-317 Ética e Noções de Direito 36,00 36,00

INF-216 Sistemas Distribuídos INF-245, INF-256 54,00 18,00 72,00

INF-305 Sociologia 36,00 36,00

INF-316 Empreendimentos em Tecnologia da Informação

INF-400 36,00 36,00

INF-290 Tópicos Especiais 72,00 72,00

Totais: 288,00 162,00 468,00

Atividade Carga Horária

Atividades Complementares 200,00

Observações: a) Carga horária do curso: 3.060 (três mil, e sessenta) horas/aula, incluindo as disciplinas de Projeto de Monografia e Monografia (INF-270 e INF-271), com 288 (duzentas e oitenta e oito) horas/aula a serem integralizadas no 7° e 8° períodos, Atividades Complementares com 200 (duzentas) horas/aula a serem integralizadas a partir do 2° período do curso. b) Vagas totais/turnos: 80 (oitenta) vagas no período noturno. c) Duração da hora/aula: 50 (cinquenta) minutos. d) Período letivo: 100 (cem) dias. e) Tempo mínimo de integralização do Curso: 8 (oito) períodos. f) Tempo máximo de integralização do Curso: 14 (quatorze) períodos.

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APÊNDICE C - Matriz Curricular 2009 a 2012

Códigos: INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar

Matriz Curricular – Referência Letiva: 2009/1 2010/1 2011/1 2012/1

1° Período

Código Disciplina Pré -

requisito Cor-

requisito

Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-100 Introdução à Ciência da Computação 36,00 36,00

INF-110 Algoritmos e Técnicas de Programação 72,00 36,00 108,00

INF-430 Sistemas de Informação 36,00 36,00

INF-106 Introdução à Lógica 36,00 36,00

INF-120 Cálculo I 72,00 72,00

INF-105 Português 72,00 72,00

Totais: 324,00 36,00 360,00

2° Período

Código Disciplina Pré-

requisito Cor-

requisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-160 Algoritmos e Estruturas de Dados INF-110 54,00 36,00 90,00

INF-101 Matemática Discreta 54,00 54,00

INF-121 Cálculo II INF-120 72,00 72,00

INF-102 Inglês 72,00 72,00

INF-104 Física Geral 72,00 72,00

Totais: 324,00 36,00 360,00

3° Período Código Disciplina Pré-

requisito Cor-

requisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF- 161 Algoritmos de Busca e Recuperação da Informação

INF-160 36,00 36,00

INF-140 Organização de Computadores 54,00 36,00 90,00

INF-108 Linguagens de Programação INF-110 54,00 36,00 90,00

INF-131 Teoria e Modelos de Grafos INF-110 72,00 72,00

INF-124 Álgebra Linear 72,00 72,00

Totais: 288,00 72,00 360,00

4° Período

Código Disciplina Pré-requisito

Cor-requisito

Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-123 Cálculo Numérico INF-120 54,00 54,00

INF-245 Redes de Comunicação de Dados I 54,00 18,00 72,00

INF-103 Probabilidade e Estatística 36,00 36,00

INF-210 Banco de Dados I 54,00 18,00 72,00

INF-107 Análise e Projeto de Algoritmos 54,00 54,00

INF-281 Computação Gráfica INF-160 INF-124

54,00 18,00 72,00

Totais: 306,00 54,00 360,00

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116

5° Período

Código Disciplina Pré-

requisito Cor-

requisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-314 Metodologia da Pesquisa Científica 36,00 36,00

INF-130 Teoria da Computação 72,00 72,00

INF-240 Tecnologias da Web 36,00 36,00 72,00

INF-211 Banco de Dados II INF-210 36,00 36,00 72,00

INF-246 Redes de Comunicação de Dados II 36,00 36,00

INF-220 Engenharia de Software I 72,00 72,00

Totais: 252,00 108,00 360,00

6° Período

Código Disciplina Pré-

requisito Cor-

requisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-256 Sistemas Operacionais 72,00 72,00

INF-221 Engenharia de Software II INF-220 72,00 72,00

INF-216 Sistemas Distribuídos 54,00 54,00

INF-250 Linguagens Formais e Autômatos INF-130 54,00 54,00

INF-280 Inteligência Artificial INF-161 72,00 72,00

INF-201 Laboratório de Programação I INF-108 36,00 36,00

Totais: 324,00 36,00 360,00

7° Período Código Disciplina Pré-

requisito Cor-

requisito Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-270 Projeto de Monografia INF-314 36,00 36,00

INF-222 Gerência de Projetos de Software 36,00 36,00

INF-212 Banco de Dados III 36,00 18,00 54,00

INF-255 Compiladores INF-250 72,00 72,00

INF-282 Processamento Digital de Imagens INF-124 72,00 72,00

Totais: 252,00 18,00 270,00

8° Período

Código Disciplina Pré-requisito

Cor-requisito

Carga Horária

Teórica Prática Total

INF-271 Monografia INF-270 36,00 36,00

INF-290 Tópicos Especiais em Computação 36,00 36,00

INF-317 Ética e Noções de Direito 54,00 54,00

INF-316 Empreendedorismo e Inovação 36,00 36,00

Totais: 162,00 0,00 162,00

Optativas

Código Disciplina Pré-requisito

Cor-requisito

Carga Horária

Teórica Prática Total

Libras 72,00 72,00

Totais: 72,00 0,00 72,00

Atividade Carga Horária

Aulas 2.520,00

Orientação de Projeto e Monografia 72,00

Atividades Complementares 120,00

Estágio Supervisionado 360,00

Carga Horária Total do Curso 3.072,00

Observações: a) Vagas totais/turnos: 80 (oitenta) vagas no período noturno. b) Duração da hora/aula: 50 (cinquenta) minutos. c) Período letivo: 100 (cem) dias. d) Tempo mínimo de integralização do Curso: 8 (oito) períodos. e) Tempo máximo de integralização do Curso: 14 (quatorze) períodos.