projeto pedagÓgico institucional - ppi
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PROJETO
PEDAGÓGICO
INSTITUCIONAL -
PPI
1
MANTENEDORA: MENEZES E LACERDA LTDA
MANTIDA: FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL – FEBAC
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da FEBAC para fins de
normatizar diretrizes e politicas educacionais para permitir coerência
entre os pressupostos teóricos e a
prática proposta pela IES e seus cursos.
BACABAL – MA 2011
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SUMÁRIO
1 – ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL E PEDAGÓGICA .............................................. 3
1.1 - Perfil Institucional ........................................................................................................... 3
1.1.1 -Missão .............................................................................................................................. 4
1.1.2 -Visão ................................................................................................................................ 4
1.1.3 – Princípios e Valores ........................................................................................................ 5
1.1.4 - Objetivos e Metas ........................................................................................................... 5
2 – PRINCÍPIOS NORTEADORES ....................................................................................... 6
2.1 - Bases Filosóficas ................................................................................................................ 7
2.2 –Bases Institucionais ............................................................................................................ 8
2.3 – Bases Pedagógicas ............................................................................................................. 9
3 – POLÍTICAS PEDAGÓGICAS ....................................................................................... 12
3.1 Políticas de Ensino ........................................................................................................... 12
3.1.1 Seleção de conteúdos ....................................................................................................... 13
3.1.2 Princípios Metodológicos ................................................................................................ 14
3.1.3 Corpo Discente ................................................................................................................ 14
3.1.4 Políticas de Estágio .......................................................................................................... 14
3.1.5 Perfil do Egresso .............................................................................................................. 15
3.1.6 Apoio às atividades extra-curriculares ............................................................................ 15
3.1.7 Política de Avaliação Institucional..................................................................................15
3.2 Políticas de Pesquisa e Iniciação Científica ................................................................... 22
3.3 Políticas de Extensão ....................................................................................................... 24
3.4 Política de Educação Inclusiva e Responsabilidade Socioambiental ........................... 24
3.5 Política de Gestão ............................................................................................................ 25
3.5.1 Apoio Pedagógico a Professores ..................................................................................... 27
3.5.2 Apoio Psicopedagógico/Núcleo de Atendimento a Alunos ............................................ 28
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1 – ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL E PEDAGÓGICA
1.1 Perfil Institucional
O mundo vem passando por inúmeras transformações. Na sociedade e no sistema de
ensino as mudanças se processam, e as instituições educacionais têm posto em evidência seu
papel fundamental na transformação da realidade social e gerencial do país.
As novas demandas sociais e educacionais, cada vez mais evidenciam a necessidade
de sólida formação teórico-prática dos profissionais da educação para enfrentar os desafios e
problemas das áreas específicas da educação.
A formação acadêmica representa a maior aliada dos setores econômicos do país,
preparando uma força de trabalho efetivamente capaz de ingressar no mercado profissional
pronta para responder corretamente aos desafios desse segmento vital para a sociedade.
Além dessa premência de ordem técnica, vislumbrando-se a história da humanidade,
pode-se observar que a educação tem a nobre missão de transformar o indivíduo, através da
ampliação do conhecimento, implicando assim, em benefícios para toda a sociedade. Desta
forma, a educação em países em desenvolvimento, como o Brasil, tem o relevante papel de
diminuir a distância que os separa de países desenvolvidos, além de incorporar e difundir
tecnologias de ponta. Percebemos no Brasil alguns avanços e conquistas na Educação porém
ainda falta superarmos muitos desafios para que alcancemos os países desenvolvidos.
Observa-se que a aceleração das inovações tecnológicas, a globalização dos mercados
e a redução do papel do Estado na sociedade formam um conjunto de fenômenos que tem por
consequência um aumento geral da concorrência em todos os níveis. Neste sentido, as
condições para crescimento são favoráveis, contudo, é necessário que o ensino superior tenha
um projeto muito claro e sólido que corresponda efetivamente às demandas, ao
desenvolvimento e às expectativas presentes e futuras do contexto em que estão inseridas.
A FEBAC tem o compromisso efetivo com o desenvolvimento da região em que atua,
buscando não só o atendimento das vocações regionais, mas também o desenvolvimento de
novas perspectivas que estimule as atividades econômica, social e cultural de sua área de
abrangência, no país.
Frente à definição de que a educação é atividade de formação do capital humano, fator
crítico para o sucesso de profissionais, empresas e países na era do conhecimento, partindo
desta premissa, a instituição desenvolverá atividades de ensino, treinamento profissional e
pesquisa focado nas áreas de sua atuação. Oferecerá por meios de seus cursos de graduação,
extensão e pós-graduação lato-sensu, ensino de excelência. Levando em contas as dimensões:
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ensino, pesquisa e infraestrutura operacional, como sendo igualmente importantes e
enfatizados à luz da realidade socioeconômica.
Na busca incessante por excelência a instituição trabalhará com os melhores
profissionais, acadêmicos e técnicos do mercado. Estes serão, altamente qualificados em
universidades nacionais e internacionais, com profundo conhecimento nas áreas afins, o que
os tornará profissionais competentes e habilidosos na formação do corpo discente,
capacitando-os à futuros líderes da sociedade, comprometidos com os valores culturais,
éticos e sociais.
Neste sentido, a FEBAC declara seu compromisso de contribuir para o
desenvolvimento regional e nacional, ao mesmo tempo, objetiva a criação de mecanismos de
interação efetiva e permanente entre Faculdade, Sociedade e Estado, para que a instituição
possa consolidar-se em um diferencial para o desenvolvimento de sua região e do país.
1.1.1 Missão
A FEBAC tem por missão ser um centro de excelência na educação em diversas áreas
de saber como saúde, gestão, tecnologia, direito e educação, visando formar cidadãos e
profissionais que atendam as demandas requeridas pelo país, gerando valor e contribuindo
para o crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação brasileira.
Entendemos assim, que a função social da instituição é promover um ensino de
qualidade, inovador para a formação integral e continuada de profissionais competentes
desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o desenvolvimento de competências e
habilidades necessárias para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e
social. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto que
nossa sociedade ainda apresente um quadro de desemprego e subemprego muito acentuado.
A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas
depende a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa relação
com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo.
1.1.2 Visão
Formar profissionais altamente qualificados, competitivos, competentes, éticos e
empreendedores. Tornando-os especialistas para atuar no mercado de trabalho, oferecendo
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formação nas áreas de saúde, gestão, tecnologia, direito e educação, atendendo neste sentido a
demanda pública e privada.
A FEBAC trabalha sempre com os melhores recursos humanos disponíveis, voltados ao
a formação e o desenvolvimento de profissionais competentes. Este conceito de educação
abrange sólida formação acadêmica, cultural e social.
1.1.3 Princípios e valores
Responsabilidade Social
Compromisso com a justiça, a paz e a defesa dos direitos humanos e o
desenvolvimento sustentável da sociedade.
Pluralismo
Respeito à diversidade a ao pluralismo de idéias, sem discriminação de qualquer
natureza.
Integração
Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Universalidade
Universalidade do conhecimento e fomento a inter, multi e transdiciplinaridade.
Formação para a cidadania
Compromisso com a qualidade, com a orientação humanística e com a formação para
o exercício pleno da cidadania.
Ética
Ética em todos os níveis de atuação.
Transparência
Gestão participativa, planejada e aberta.
1.1.4 Objetivos e Metas
A fim de cumprir sua missão e visão, a FEBAC traçou objetivos e estabeleceu metas a
cumprir para os próximos 05 (cinco) anos, a saber:
Objetivo 1: Expandir e implementar a atuação na graduação para outros campos do saber.
Meta 1: Desenvolver projetos e implantar novos cursos de graduação nas diferentes áreas
como Direito, Pedagogia, tecnólogo em Sistemas para Internet, tecnólogo em Petróleo e Gás,
todos em 2011; tecnólogo em Marketing, tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos e
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tecnólogo em Gestão Financeira em 2012; bacharelado em Engenharia Civil, tecnólogo em
Gestão Ambiental e tecnólogo em Segurança no Trabalho em 2013; bacharelado em
Odontologia em 2014 e bacharelado em Medicina em 2015.
Objetivo 2: Priorizar a qualidade dos cursos oferecidos e manter o Projeto Pedagógico
atualizado.
Meta 2: Adequar anualmente os currículos, ementas, programas e bibliografias do Projeto
Pedagógico do Curso para atender o mercado de trabalho.
Objetivo 3: Expandir sua área de atuação em nível de pós-graduação, para a stricto sensu.
Meta 3: Expandir os cursos de pós-graduação lato sensu, e atuar em pós graduação, stricto
sensu, passando a atuar também em nível de mestrado.
Objetivo 4: Priorizar a qualidade dos serviços e do acervo da biblioteca.
Meta 4: Realizar uma atualização sistemática anual para manter a qualidade dos serviços e do
acervo da biblioteca.
Objetivo 5: Implementar programas de iniciação à pesquisa científica.
Meta 5: Sistematizar e priorizar linhas de pesquisa, assim como implantar um conselho
editorial e iniciar as publicações de revista institucional.
Objetivo 6: Expandir os programas de extensão e ação comunitária.
Meta 6: Ampliar os projetos de extensão e estimular o compromisso social com as
comunidades carentes.
Objetivo 7: Promover formação e capacitação profissional
Meta 7: Manter atividades de integração entre os departamentos bem como oferecer
programas de formação continuada aos colaboradores da IES.
Objetivo 8: Consolidar a Infraestrutura Tecnológica
Meta 8: Adquirir, atualizar e promover manutenção de hardware e software.
Objetivo 9: Consolidar a Avaliação Institucional
Meta 9: Implementar ações de avaliação externa e interna
Objetivo 10: Desenvolver programas de Ensino à Distância
Meta 10: Criar e implantar cursos à distância e material didático de apoio a aprendizagem
2 PRINCIPIOS NORTEADORES
Para dar sustentação teórica ao projeto apresentado temos as bases que nortearão as
práticas pedagógicas propostas, visando uma coerência entre os pressupostos teóricos e a
prática proposta no currículo e de sua operacionalização através das orientações didático-
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metodológicas, programas de capacitação de docentes, programa de avaliação, programa de
estágios, função e utilização dos espaços acadêmicos como biblioteca, empresa júnior,
agremiações.
2.1 Bases Filosóficas
O século XX empreendeu um avanço das tecnologias enorme, modificando
substancialmente a vida das sociedades. As técnicas, ao mesmo tempo em que contribuíram
para uma melhoria na qualidade de vida das populações, em relação à saúde, aumentando a
expectativa de vida, em relação ao saneamento das cidades, aos meios de transporte, ao
conhecimento e à educação; também trouxeram questões éticas nunca antes questionadas.
Hoje, vivemos a percepção da necessidade da ética na regulação do poder técnico e no
redirecionamento do crescimento econômico. Com o avanço da industrialização – nossa ética
estava pautada no progresso, e hoje, em tempos de globalização – com o avanço da
informação e da informática – nossa ética está pautada na incerteza. Falamos em incerteza,
pois no século XXI, a maior contribuição do conhecimento foi o conhecimento dos limites do
conhecimento. Uma das maiores consequências desse aparente defeito – de fato, verdadeiras
conquistas do espírito humano – é a de nos pôr em condição de enfrentar as incertezas e, mais
globalmente, o destino incerto de cada indivíduo e de toda a humanidade. Aqui, convém
estabelecer a convergência de diversos ensinamentos, mobilizar diversas ciências e
disciplinas, para ensinar a enfrentar a incerteza. Cada um deve estar plenamente consciente
de participar da aventura da humanidade, que lançou no desconhecido em velocidade, de
agora em diante, acelerada, devemos avançar no sentido de pensar o progresso da ética. Uma
ética pautada na vontade do homem e não na primazia da técnica.
Dessa forma, afirmamos que o projeto pedagógico da FEBAC, uma escola de origem
Batista, retrata a identidade, a missão da instituição, sua filosofia de trabalho, seus valores
humanos e pedagógicos, sua clientela e os resultados que se propõe a atingir; pela
racionalidade interna, a organização – administrativa, pedagógica, financeira – que lhe
permitirá alcançar esses resultados com eficiência e eficácia; pela racionalidade externa, a
definição de linhas de trabalho e de objetivos que sejam reconhecidos e avaliados pela
comunidade e, finalmente, pela autonomia, o projeto pedagógico insere-se na totalidade do
sistema nacional de educação ao mesmo tempo que transcende para atender às necessidades e
às características específicas dos alunos, realçando o papel de mediação da instituição.
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O projeto foi constituído de forma participativa, abrangente, democrático,
responsável, competente e solidário, e só há sentido se o ensino for pautado na formação
humana. Trata-se de um trabalho elaborado de forma compartilhada pela equipe educacional,
uma construção coletiva. Concebido, de maneira a traduzir os valores do grupo, suas
intenções e seus objetivos compartilhados, estabelece prioridades, define caminhos, sendo um
eixo condutor do trabalho da escola, esculpindo-lhe feição própria.
Uma formação que conscientize o aluno e esteja atenta permanentemente para a
importância da ética nas relações de trabalho e de capital é a nossa missão.
Desta forma, este projeto se insere na perspectiva ética de que todos os ensinos das
ciências devem considerar seu compromisso com uma ética social que tolere a possibilidade
de acesso diferenciado aos bens supérfluos do progresso, mas que os bens essenciais sejam
direito de todos.
Portanto, desejamos que os egressos dos cursos da FEBAC sejam capazes de refletir e
atuar de modo crítico e analítico no contexto produtivo e de prestação de serviços, bem como
de criar e ampliar as oportunidades de forma consciente e responsável, pautados numa
perspectiva ética.
2.2 Bases Institucionais
As bases Institucionais são orientadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais onde o
ensino formal praticado na instituição não deve se limitar a preparar somente para o mercado
de trabalho; deverá despertar uma percepção crítica dos problemas da sociedade, superando a
simples transmissão repetitiva de conhecimentos, buscando a criação de novas expressões do
saber, a partir da realidade e expectativa da sociedade.
Consolidar uma identidade acadêmica que possua princípios formativos e
epistemológicos claramente delineados indica uma organização e desenvolvimento curricular
que oferece condições para uma contribuição cidadã, pautada na concepção dos corpos
discente e docente como sujeitos aprendentes.
A vivência em um ambiente educacional voltado para a formação humana, articuladas
com as reivindicações sociais, possibilita uma avaliação permanente e contínua dos processos
de formação, garantindo espaços atualizados de acesso às inovações próprias de cada
identidade profissional.
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2.3 Bases Pedagógicas
Segundo Libâneo (1992, p.52), a pedagogia investiga a natureza das finalidades da
educação como processo social, no seio de uma determinada sociedade bem como as
metodologias apropriadas para a formação dos indivíduos, tendo em vista o seu
desenvolvimento humano para tarefas na vida em sociedade. Quando falamos das finalidades
da educação no seio de uma determinada sociedade, queremos dizer que, os objetivos, os
conteúdos e os métodos da educação se modificam conforme as concepções de homem e da
sociedade que, em cada contexto econômico e social de um momento da história humana,
caracterizam o modo de pensar, o modo de agir e os interesses das classes e grupos sociais.
Os autores que sustentam nossas premissas partem do princípio que os sujeitos
constroem seu conhecimento na interação com o outro e com o objeto de conhecimento. Não
é, portanto, um sujeito neutro, nem passivo, é o centro da atividade de aprendizagem.
A perspectiva construtivista pressupõe que os sujeitos constroem seu conhecimento a
partir de uma disposição interna, motivados e abertos para conjugar os novos conhecimentos
aos já adquiridos previamente.
(...) Um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e
trata de resolver as interrogações que este mundo provoca. Não é um sujeito que
espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele, por um ato de
benevolência. É um sujeito que aprende basicamente através de suas próprias
ações sobre os objetos do mundo, que constrói suas próprias categorias de
pensamento ao mesmo tempo que organiza o seu mundo (...) (Ferreiro, E. &
Teberosky A.,1985:26)
Nessa perspectiva, o docente assume o papel do mediador da aprendizagem,
favorecendo de maneira clara e definida o processo de aprendizagem de seus alunos.
Auxiliando-nos em seu processo de aprendizagem, criando desafios, propondo questões,
instigando a curiosidade e apresentando o mundo do conhecimento. Reconhecendo a
formação profissional conjugada à formação social, moral e humanizadora dos sujeitos, ao
lado das outras instituições sociais destinadas a cumprir esse papel.
Temos claro como nossa premissa que:
Coll (1992) entende que a função social da escolarização, prática social típica das
sociedades modernas, seja na Educação Básica como no Ensino Superior, é garantir de forma
mais sistematizada o acesso de todos os grupos sociais aos saberes e formas culturais
dominantes e mais valorizados em um momento histórico determinado. O autor (1994b,
10
p.196) afirma que estes saberes e formas culturais mediante cuja apropriação se aspira
promover o desenvolvimento e a socialização dos alunos não são considerados como algo
imutável e inquestionável, senão como o resultado de uma seleção em que a interferem
valores, interesses e perspectivas divergentes e a princípio difíceis de conjugar. Aponta
também que a educação escolar é tributária, em último termo, de um projeto social, no
sentido de que traduz e reflete o tipo de sociedade e o tipo de pessoa que se aspira e se
promove em um dado momento histórico e em um contexto cultural determinado. (Coll,
1994b, p.196)
O conhecimento corporificado no currículo é tanto o resultado de relações de poder
quanto seu constituidor. Por um lado, o currículo, enquanto definição “oficial” daquilo que
conta como conhecimento válido e importante, expressa os interesses dos grupos e classes
colocados em vantagem em relações de poder. Por outro lado, apesar de seu aspecto
contestado, o currículo, ao expressar essas relações de poder, ao se apresentar, no seu aspecto
“oficial”, como representação dos interesses do poder, constitui identidades individuais e
sociais que ajudam a reforçar as relações de poder existente, fazendo com que os grupos
subjulgados continuem subjulgados.
O currículo está, assim, no centro das relações de poder. Seu aspecto contestado não é
a demonstração de que o poder não existe, mas apenas de que o poder não se realiza
exatamente conforme suas intenções.
Para Coll, o currículo deve estar no centro de toda atividade educativa escolar. O
currículo deve expressar as “intenções educativas” de todo o sistema de ensino. O que o autor
chama de intenções educativas seriam as finalidades últimas da educação escolar. Portanto, o
currículo deve ser visto como um projeto educativo, e mais do que isso, deve ser visto
também como um instrumento que guiará toda a prática pedagógica, um instrumento útil para
o professor.
A primeira função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar o projeto - as
intenções e o plano de ação - que preside as atividades educativas escolares.
(...) Resumindo, entendemos o currículo como o projeto que preside as
atividades educativas escolares, precisa suas intenções e proporciona guias de
ação adequadas e úteis para os professores que têm a responsabilidade direta
de sua execução. Para eles, o currículo proporciona informações concretas
sobre o quê ensinar, quando ensinar, como ensinar e o quê, como e quando
avaliar.(Coll, 1992, p.30-32)
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O autor afirma que para cumprir sua função, o currículo deve precisar o mais
exatamente possível todas as intenções educativas. E, para que exista uma margem de
autonomia para que o currículo prescrito se adeque às diferentes realidades, este deve ser
aberto e flexível e contemplar níveis de concretização que devem ser executados pelas
instituições educativas e professores.
A construção deste projeto educativo, considera como critérios essenciais para o
processo educativo a saber:
a)que seja fruto de um consenso conseguido a partir de uma ampla participação e debate de
diferentes setores sociais e coletivos;
b)que esteja aberto a uma permanente discussão e revisão;
c)que esteja formulado em termos suficientemente abertos e flexíveis para permitir a
autonomia das instituições e dos professores.
O desenho curricular base tem por finalidade estabelecer as experiências pedagógicas
que todos os alunos devem vivenciar e estar expostos, isto é, as intenções educativas,
garantindo assim uma igualdade de condições e homogeneidade.
Ao mesmo tempo, o desenho curricular deve garantir também as individualidades e
respeitar a diversidade. Para tanto, deve deixar espaços que favoreçam as adaptações
necessárias à sua reformulação constante, a partir das particularidades de cada região e
instituição.
Este dá a diretriz, ilustra e exemplifica diferentes maneiras de realizar-se na prática,
levando em conta uma série de questões como estrutura organizacional e recursos
pedagógicos das unidades escolares, características dos alunos, opções de metodologia
didática, entre outros aspectos.
A concepção deste projeto aberto e flexível é fundamentada nas proposições de Coll,
as quais servem de instrumento de formação permanente dos agentes educativos, na medida
em que a proposta de revisão constante da prática, provocando uma análise e a discussão em
torno do projeto pode concorrer para esta formação.
Trata-se de transformar o projeto em um instrumento capaz de promover a realização
de experiências e investigações que tenham a finalidade, por exemplo, de elaborar e comparar
estratégias e procedimentos adequados às Intenções Educativas constantes nesse projeto. A
educação vem ligada a uma concepção de vida e, a cada época reflete a filosofia
predominante que é determinada pela estrutura social vigente.
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3 POLITICAS PEDAGÓGICAS
3.1 Políticas de Ensino
As políticas de ensino da FEBAC têm em vista à formação do homem de forma
holística, na sua multidimensionalidade. No desenvolvimento dos seus objetivos buscará a
integração de forma a contribuir para esta formação, através de um trabalho de equipe, entre
os sujeitos que envolvem o processo educativo.
Visando a consolidação do seu projeto institucional, a formação cientifica e humana de
seus educandos a FEBAC sistematizará suas políticas, buscando o envolvimento dos
acadêmicos, tendo em vista o aperfeiçoamento da ação educativa, envolvendo aspectos do
processo de gestão e de aprendizagem, uma vez que se entende que são indissociáveis. A
FEBAC preocupada com a formação completa de seus alunos oferece um programa de apoio
financeiro ao estudante, através de programa de bolsas e descontos, contemplando bolsas de
monitoria, além de funcionamento por intermédio do FIES e crédito estudantil com recursos
próprios.
Sendo assim a Instituição assume os seguintes compromissos:
a)Promover a construção do conhecimento e o desenvolvimento de competências em
contraposição às abordagens centradas na transmissão de saberes prontos e definitivos;
b)Criar condições para o desenvolvimento de profissionais competentes, autônomos,
polivalentes, criativos, solidários e éticos, capazes de contribuir para o desenvolvimento do
processo produtivo e da sociedade;
c)Criar condições para o desenvolvimento de profissionais que sejam capazes de empreender,
avaliando e aproveitando oportunidades de mercado;
d) Construir os processos educativos, abrangentes e flexíveis, aproveitando os conhecimentos
prévios na constituição de competências utilizáveis ao longo da vida, possibilitando a
construção de caminhos singulares de desenvolvimento;
e)Utilizar metodologias de construção do conhecimento baseadas na troca e no diálogo, em
que a ação, a resolução de problemas e os projetos desenvolvidos em situações reais são os
modos essenciais de aprender;
f)Utilizar processos de avaliação que sejam diagnósticos, contínuos, sistemáticos, variados,
abrangentes, participativos e focados na análise do desenvolvimento de competências;
g)Ofertar currículos organizados por competências, desenvolvidos por meio de projetos
integradores ou articuladores ou eixos temáticos, com um perfil de saída diferenciado, que
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preveja articulação da constituição de competências com uma atuação socialmente
responsável;
h)Garantir qualidade na execução dos programas e cursos, atendendo às expectativas dos
participantes e ampliando as possibilidades de ingresso e permanência no mundo do trabalho;
i)Atualizar permanentemente os currículos, em constante sintonia com as exigências do
mercado do trabalho e das Diretrizes Curriculares Nacionais;
j)Desenvolver programas e projetos institucionais de extensão e de incremento de parcerias
com iniciativas municipais, estaduais, nacionais e internacionais;
k)Aperfeiçoar o processo de avaliação, criando condições para catalogação e registro de
informações, de modo a facilitar a socialização e instrumentalização das políticas
institucionais;
l)Integrar as atividades educacionais, fundamentadas em práticas inovadoras na linha do
aprender fazendo e na incorporação de novas tecnologias, de modo a garantir a qualidade do
desenvolvimento profissional dos participantes de cursos de graduação e pós-graduação;
m) Criar e manter cursos tecnológicos, consistentes com a missão e objetivos institucionais e
que contribuam para o desenvolvimento da sociedade;
n)Avaliar permanentemente os cursos tecnólogos, de modo a subsidiar o aperfeiçoamento e a
melhoria da qualidade do ensino oferecido.
3.1.1 Seleção de Conteúdos
Os conteúdos dos cursos oferecidos pela FEBAC são compreendidos a partir da
tipificação relativa à conteúdos factuais (relativos à fatos), conteúdos conceituais (relativos à
conceitos e princípios), conteúdos procedimentais (relativos à procedimentos) e conteúdos
atitudinais (relativos à valores, normas e atitudes). (Coll, 1992; Zabala, 1998; Perrenoud,
2000; PCN/MEC, 1996).
A FEBAC se opõe aos conteúdos tradicionais que só admitem possibilidades pré-
fixadas de formação especializada, pois não existe uma única ordem pela qual os sujeitos
adquirem conhecimentos teóricos e práticos. Hoje é indispensável a inserção, nos currículos
de uma proporção significativa de conteúdos de natureza optativa, possibilitando ao aluno
definir, em parte, o seu percurso de aprendizagem.
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3.1.2 Princípios Metodológicos
Na FEBAC é valorizada a utilização de práticas metodológicas diversificadas,
respeitando a autonomia do docente na definição da melhor abordagem pedagógica admitida
em cada disciplina; entendida como aquela que melhor se adéqua às turmas e à natureza da
matéria a ser trabalhada.
Assim, quando organizam seus planos de ensino, os docentes especificam a
metodologia que utilizarão em suas disciplinas, selecionando os procedimentos mais
adequados e apropriados às várias situações de aprendizagem vivenciadas. Privilegia-se
permanentemente a articulação entre teoria e prática, como também as características
particulares e específicas de cada disciplina.
3.1.3 Corpo Discente
A figura do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem requer a adoção de um
paradigma pedagógico diferenciado e inovador. A seguir estão discriminados os pressupostos
para o aprendiz, nos quais uma simples análise demonstra já a necessidade da influência e
participação docente, que se faz indispensável para a sua incorporação:
Aprendizagem da estrutura básica do processo de ensino (forma);
Conhecimento com relação às suas características como aprendiz;
Certeza de estar inserido no estudo (conteúdo) de preferência;
Abertura para o desenvolvimento das orientações necessárias;
Predisposição para o estudo;
Atitude ativa e de participação;
Desenvolvimento do espírito colaborativo;
Adoção de condutas externas compatíveis e favoráveis.
3.1.4 Políticas de Estágio
A Política de Estágio na formação profissional é estruturada a partir de algumas
considerações dentro da perspectiva do Projeto Pedagógico. O estágio não pode ser
considerado um momento pontual da formação, um complemento da formação profissional ou
uma atividade de terminalidade do curso; ele deve ser entendido como um elemento
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integrante do curso, na sua totalidade, constituído e constituinte das dimensões do ensino, da
pesquisa e da extensão.
É um espaço político-pedagógico privilegiado de construção da práxis e possibilita a
inserção do estudante no mundo laboral e na prática social, estimulando a reflexão crítica e a
criatividade, a construção do conhecimento sobre a realidade social e a sensibilização do
aluno para o atendimento das demandas sociais.
3.1.5 Perfil do Egresso
A FEBAC não proporciona somente aos seus alunos preparação para o mercado de
trabalho; ao término do percurso acadêmico realizado os alunos, além de cidadãos
qualificados e críticos, devem atuar na transformação da sociedade em que vivem. É
demasiadamente importante o acompanhamento de egressos, focando na atenção dos ex-
alunos, investigando suas trajetórias profissionais, a partir de suas realidades pessoais,
acadêmicas e sociais, numa busca de dados relevantes, que contribuirão para a melhoria da
qualidade de ensino e atualização dos cursos de graduação, de extensão e de pós-graduação.
3.1.6 Apoio as Atividades Extracurriculares
A FEBAC desenvolverá trabalho de estímulo e apoio aos seus professores,
oferecendo-lhes suporte logístico para as atividades extracurriculares, tais como visitas e
atividades culturais. Acreditando que as atividades extracurriculares contribuem para a
formação intelectual e profissional, a instituição incentiva e oferecerá total assessoria aos
discentes na criação de projetos.
3.1.7 Política de Avaliação Institucional
A avaliação do ensino como parte inerente do processo educacional construído tem
como principal característica ser um elo entre a instituição e a realidade social. Assim, os
procedimentos avaliativos da educação desenvolvidos pela FEBAC constituem-se num
estímulo para a mudança e para transformações com vistas a uma educação comprometida
com as necessidades sociais e com o desenvolvimento pleno do ser humano.
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Entende-se que só assim tem sentido refletir e falar sobre avaliação, em qualquer de
suas dimensões. A implementação dos processos avaliativos se efetiva de acordo com as
normativas e regulamentos estabelecidos pelas diretrizes educacionais maiores, emanadas do
Ministério da Educação, em especial o SINAES.
O processo de avaliação é entendido como meio de se conhecer a realidade para
diagnosticá-la e propor intervenções que venham a contribuir para a realização dos objetivos
que norteiam a vida cotidiana do Centro, em suas atividades administrativas e acadêmicas,
voltadas para o ensino, a pesquisa e extensão, bem como em suas múltiplas relações
interpessoais e institucionais.
A avaliação do Desempenho Acadêmico da Faculdade de Educação de Bacabal está
prevista na portaria Nº 03 de 20 de outubro de 2011, que normatiza que:
Art. 1º A avaliação do desempenho acadêmico ocorre mediante verificações parciais,
atividades curriculares, teste intitulado por simuladão, prova substitutiva e prova final,
durante o período letivo, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez.
Parágrafo único. Os erros gramaticais de Língua Portuguesa devem ser considerados no
resultado de cada avaliação.
Art. 2º São atividades curriculares as preleções, pesquisas, arguições, trabalhos práticos,
seminários, excursões, estágios, provas escritas, orais e práticas, previstas nos respectivos
planos de ensino aprovados pelo Colegiado de Curso.
§1º O docente, a critério da respectiva Coordenadoria de Curso, poderá promover trabalhos,
exercícios e outras atividades em classe e extraclasse, nos limites definidos pelo Colegiado de
Curso, cujas notas, juntamente com a prova regimental do respectivo bimestre, determinarão o
cálculo da média aritmética simples bimestral.
I – a elaboração, a aplicação e a correção das provas regimental, substitutiva e final são de
responsabilidade do docente da disciplina;
II – a aplicação e a elaboração das questões e gabaritos do teste intitulado por simuladão são
de responsabilidade dos docentes, com a supervisão do coordenador do curso;
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III – o teste intitulado por simuladão, que versará sobre todo o conteúdo ministrado ao longo
do semestre letivo, tem caráter obrigatório e será aplicada aos discentes, reservando-se a
Coordenadoria do Curso, o direito de selecionar, no início de cada semestre letivo, as
disciplinas, os cursos e turmas que se submeterão a essa avaliação.
§ 2º De acordo com as especificidades de cada curso e a natureza da disciplina, a aplicação
dos conhecimentos poderá ser avaliada através de provas práticas.
§ 3º Para avaliação do desempenho escolar será permitida a realização de trabalhos, desde que
atendam aos requisitos de normalização de trabalho científico, previstos pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, sendo que, na modalidade de trabalho em grupo, o
docente deverá adotar critérios para avaliação individual.
Art. 3º O rendimento escolar é apurado pela frequência e aproveitamento em cada
disciplina.
§ 1º Caberá ao docente atribuir notas às avaliações e aferir a frequência dos discentes. O
controle desses procedimentos é de competência das coordenadorias de curso, devendo os
diretores de graduação fiscalizar o seu cumprimento, intervindo em caso de omissão.
§ 2º O discente está obrigado, regimentalmente, a submeter-se, por semestre letivo, a duas
avaliações bimestrais por disciplina.
Art. 4º A primeira avaliação bimestral deverá constar de, pelo menos, uma prova regimental,
escrita e individual, salvo os casos previstos no § 2º do Art. 2º, cujo conteúdo será cumulativo
até a data da realização da referida prova, ou seja, abrangendo todo o conteúdo do bimestre,
sendo atribuída à mesma uma nota expressa em grau de zero a dez, em número inteiro ou em
número inteiro com até uma casa decimal.
§ 1º O discente que ausentar-se da primeira avaliação bimestral, não há abono de falta,
portanto deverá submeter-se avaliação substitutiva. Em casos previstos em Lei, ou em norma
interna como o afastamento para participação em evento científico ou nos exercícios
domiciliares, o discente terá franqueado a possibilidade de realizar uma prova de segunda
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chamada, desde que solicitada em período previsto em Calendário Acadêmico, e anexado o
documento comprobatório.
Art. 5º A segunda avaliação bimestral deverá constar de, pelo menos, uma prova regimental,
escrita e individual, salvo os casos previstos no § 2º do Art. 2º, cujo conteúdo será cumulativo
até a data da realização da referida prova, ou seja, abrangendo todo o conteúdo programático
do segundo bimestre do semestre letivo, sendo atribuída à mesma uma nota expressa em grau
de zero a dez, em número inteiro ou em número inteiro com até uma casa decimal.
§ 1º O discente que ausentar-se da segunda avaliação bimestral, não há abono de falta,
portanto deverá submeter-se a avaliação substitutiva.
Art. 6º No caso de realização de outras atividades curriculares, o docente deverá somar, à nota
da prova regimental, a nota obtida em cada trabalho ou exercício realizado no bimestre, para
efeito de obtenção da média bimestral a ser lançada no diário e no documento de controle de
notas ou ata de entrega de notas.
Art. 7º A elaboração das provas deverá obedecer aos seguintes critérios:
I – provas regimental e substitutiva:
a) constar de duas partes distintas: uma com questões discursivas e outra com questões de
múltipla escolha, levando-se em consideração os padrões dos conselhos profissionais de
classe e a avaliação nacional de desempenho dos estudantes (ENADE) de nível superior
realizada pelo MEC;
b) a parte discursiva deverá conter no mínimo três questões, e a parte de múltipla escolha
deverá ser constituída de, no mínimo, seis questões, sendo atribuído a cada parte 50%
(cinquenta por cento) do valor da prova.
II – prova simuladão:
a) elaborada levando-se em consideração os padrões dos conselhos profissionais de classe e a
avaliação nacional de desempenho dos estudantes (ENADE) de nível superior realizada pelo
MEC.
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III – prova final:
a) constará de questões discursivas e/ou de múltipla escolha, levando-se em consideração os
padrões dos conselhos profissionais de classe e a avaliação nacional de desempenho dos
estudantes (ENADE) de nível superior realizada pelo MEC.
§ 1º O docente não poderá aplicar a mesma prova, ou parte da prova, em outras turmas da
FEBAC.
§ 2º Será considerado sem nota o discente que deixar de se submeter à avaliação prevista na
data fixada.
§ 3º O discente que deixar de comparecer às provas regimentais, nas datas fixadas, ou que
estiver insatisfeito com a média obtida, poderá submeter-se a uma prova substitutiva, em cada
disciplina, a ser realizada ao final de cada semestre letivo, que versará sobre todo o conteúdo
programático da disciplina no semestre vigente.
I - o resultado avaliativo, alcançado através de prova substitutiva, deverá substituir a nota
obtida de um dos dois bimestres, de um único semestre letivo;
II - caso o resultado da prova substitutiva seja menor do que as notas obtidas anteriormente
nos dois bimestres, permanecerá inalterada a situação anterior;
III – No caso de disciplinas práticas e teórico-práticas, as notas referentes às atividades
práticas não poderão ser substituídas através de uma prova substitutiva teórica.
Art. 8º O docente da disciplina deverá incluir no sistema acadêmico da IES os arquivos
correspondentes às provas aplicadas ou em e-mail próprio da coordenação do curso em até 48
horas de antecedência a semana de avaliação prevista em Calendário Acadêmico,
considerando apenas 02 (dois) dias úteis de antecedência para encaminhar este arquivo.
§ 1º A liberação do sistema acadêmico, para lançamento das notas no diário eletrônico, ficará
condicionada à inclusão dos arquivos das provas.
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§ 2º Após o encerramento do diário eletrônico, o arquivo incluído não poderá mais ser
alterado ou excluído.
Art. 9º Será atribuída nota zero ao discente que usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo
docente, quando da elaboração dos trabalhos de verificação parcial, exames ou quaisquer
outras atividades que resultem na avaliação de conhecimento por atribuição de notas, sem
prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por ato de improbidade.
CAPÍTULO II
DA APROVAÇÃO
Art. 10. Será considerado aprovado, se atendida à frequência mínima de 75% (setenta e cinco
por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas realizadas, em cada disciplina, o discente
que:
I - obtiver média igual ou superior a sete, correspondente à média aritmética simples das notas
das duas avaliações bimestrais realizadas durante o período letivo;
II - obtiver média igual ou superior a sete, após submeter-se à prova substitutiva,
correspondente à média aritmética simples entre as notas das avaliações bimestrais do período
letivo;
III – obtiver média final igual ou superior a seis, após submeter à prova final.
CAPÍTULO III
DA REPROVAÇÃO
Art. 11. Será considerado reprovado o discente que:
I - obtiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades
acadêmicas realizadas em cada disciplina, sendo vedado o abono de faltas;
II - obtiver, na disciplina, média inferior a sete, e após submeter-se a prova final, ter média
final inferior a seis;
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III – deixar de cumprir carga horária de prática ou estágio.
CAPÍTULO IV
DA ASCENSÃO
Art. 12. Será promovido, ao período letivo seguinte, o discente aprovado em todas as
disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependências por
reprovação e adaptação.
I - só ascenderá ao período seguinte, com dependências por reprovação ou adaptação, o
discente que obtiver aprovação em pelo menos duas disciplinas no período regular cursado,
desde que o número total de disciplinas em regime de dependência por reprovação não
ultrapasse o limite de cinco disciplinas. Caso contrário, não poderá ascender e deverá,
obrigatoriamente, cursar regime de dependências;
II – a ascensão do discente ao penúltimo período do curso, em regime de dependências por
reprovação ou adaptação, estará automaticamente bloqueada pelo Sistema Acadêmico da
FEBAC, ficando sua liberação condicionada ao cumprimento, por parte do discente, do Plano
de Conclusão de Curso, este elaborado pelo coordenador do curso;
III – o Plano de Conclusão de Curso deverá ser individual.
Parágrafo único. Os critérios de ascensão do discente, estabelecidos no inciso I deste artigo,
abrangerão os discentes ingressantes a partir do primeiro semestre de 2012. Para os discentes
que ingressaram na instituição em data anterior a 2012, essa norma entrará em vigor a partir
do primeiro semestre de 2013, no intuito de oferecer aos discentes veteranos um período de
carência para a devida adequação aos efeitos da nova regulamentação.
3.1.8 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Contempla o momento de reflexão e elaboração científica do formando. Ao longo do
curso estabelecemos mecanismos de orientação, acompanhamento e avaliação das atividades
relacionadas à produção do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, sendo essas apresentadas
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e culminadas com a elaboração a partir da 7a etapa de estudos. O Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC é uma atividade individual que revela a capacidade do aluno de aplicar, com
rigor e competência, alguns ou vários instrumentos de análise, próprios ao campo da pesquisa
interdisciplinar.
Esse Projeto deve estar caracterizado pelos conteúdos da área do curso e pelas
concepções científicas, acompanhadas pelo orientador, de modo a contemplar os requisitos de
rigor, consistência e honestidade intelectual exigidos de qualquer produção acadêmica. O
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC deve ser escrito em língua portuguesa, com padrão de
formatação cientifica, incluindo as referências bibliográficas e configurações que obedeçam
às normas ditadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
3.2 Política de Pesquisa e Iniciação Cientifica
No sentido de pensar global e agir localmente, a FEBAC vem ao longo do tempo
trabalhando para a formação de cidadãos que sejam capazes de intervir profissionalmente com
responsabilidade social nos ambientes compostos pelas mais diferentes culturas e realidades.
Desta forma, a instituição se compromete com o desenvolvimento local, preparando os
futuros profissionais para atuarem como agentes de transformação social. Portanto, faz-se
necessário que o respeito e a valorização da pluralidade cultural seja um dos princípios
norteadores da extensão acadêmica.
As políticas de ensino, pesquisa e extensão estão direcionadas para as necessidades
atuais da sociedade, no que diz respeito à formação e atuação profissional, produção e
divulgação de conhecimentos. Essas necessidades são sentidas e apontadas pela própria
comunidade acadêmica, atenta à dinâmica cultural e política da sociedade em que se insere.
As diretrizes de uma política de extensão acadêmica devem ser subsidiadas pelo olhar
reflexivo desta comunidade para as realidades sociais, suas potencialidades, necessidades e
desejos. Este olhar deve ser gerador de propostas, que de fato contribuam para o
desenvolvimento social.
É dada prioridade à pesquisa vinculada aos objetivos do ensino e inspirada em dados
da realidade local, regional e nacional, sem detrimento da generalização dos fatos descobertos
e de suas interpretações. Para o financiamento das pesquisas, a FEBAC deverá firmar
convênios com organismos especializados ou agências governamentais ou não
governamentais, além de consignar, em seu orçamento anual, recursos oriundos de sua receita
operacional. Fica sob a responsabilidade do Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa Científica, a
23
análise e deliberação, inicialmente, sobre os projetos de pesquisas. Os projetos serão
analisados tendo presente o conteúdo, a disponibilidade de professores nas áreas selecionadas,
a relevância do tema, a adequação entre os trabalhos a serem desenvolvidos e os recursos
disponíveis. As linhas de pesquisa foram construídas democraticamente entre o corpo docente
e as coordenações de cada curso, razão pela qual, as formas de apresentação das mesmas
assumem perfis diferenciados e atendem a toda comunidade científica e promovem estudos
em todos os campos de saber relacionados.
A FEBAC estabelece os seguintes objetivos básicos para a Pesquisa:
a) Estimular o desenvolvimento contínuo de iniciação da pesquisa científica, comprometendo
pesquisadores docentes e discentes;
b)Incentivar projetos de pesquisa que integrem a graduação, qualificando e capacitando os
pesquisadores docentes;
c)Estimular a captação de recursos externos que subsidiem a manutenção e ampliação de
grupos de pesquisa e a permanência de pesquisadores, cujos projetos tenham sido aprovados
por agências de fomento, de modo a assegurar sua plena execução;
d)Estimular as iniciativas inovadoras, a formação e consolidação de grupos de pesquisa, que
possibilitem o fortalecimento da área específica, bem como a articulação entre as diversas
áreas do conhecimento e a divulgação interna e externa da produção do conhecimento
científico socialmente relevante e comprometido com a qualidade do ensino de graduação e
extensão;
e)Constituir-se como centro de referência para busca de respostas e soluções às questões e
problemas regionais.
Neste sentido, a fim de melhor atender aos objetivos traçados, estabeleceu estratégias
de atuação:
a)Incentivar o despontar de talentos voltados à pesquisa no âmbito institucional, entre os
alunos, professores e o estabelecimento de políticas definidas para a pesquisa, como a
Iniciação Científica;
b)Formar pessoal docente em curso de pós-graduação da FEBAC e de outras instituições de
ensino superior, nacionais ou estrangeiras;
c)Firmar convênios e/ou acordos com agências de fomento à pesquisa, no âmbito nacional e
internacional;
d)Fortalecimento do desenvolvimento de atividades de pesquisa e iniciação cientifica pelos
docentes e discentes, no âmbito da IES;
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e)Divulgação de resultado de pesquisas, desenvolvidas internamente ou fora da instituição,
objetivando a disseminação do conhecimento produzido;
f) Estabelecimento de parcerias interinstitucionais para fomento a pesquisa.
3.3 Políticas de Extensão
A FEBAC sempre procurou manter um intercâmbio constante com a sociedade do seu
entorno, através de projetos de extensão e de inclusão social, oferecidos à comunidade,
buscando cada vez mais cumprir suas metas de desenvolvimento para melhor formar
profissionais integrados a realidade regional e nacional. A extensão é dos pilares
indispensáveis à missão institucional da FEBAC e, como tal deve constituir-se em um
instrumento de articulação com os diversos segmentos sociais, que funcione como
instrumento de transformação, em busca da melhoria de vida e inclusão social. A extensão
fortalece, também, as atividades voltadas para a terceira idade, menores carentes e
comunidades menos favorecidas do entorno, promovendo assim, a participação social e a
retomada de estudos para o desenvolvimento pessoal, cientifico e cultural dessa parcela da
sociedade.
Sendo assim, a Instituição assume os seguintes compromissos:
a)Fortalecer ações extensionistas na relação Faculdade-comunidade, com a participação de
professores, alunos e técnico-administrativos.
b) Implementar programas de extensão buscando a integração contínua ensino/pesquisa, tendo
em vista a responsabilidade social e ambiental da FEBAC.
c)Ser um elo entre o ensino e a pesquisa, propiciando ao educando o desenvolvimento das
habilidades inerentes ao profissional que se quer formar.
d)Implementar projetos que propiciem aos educandos um espaço de aprendizagem,
contribuindo para as transformações sociais, econômicas e políticas.
e) Minimizar a dicotomia entre teoria e prática através do desenvolvimento de atividades que
envolvam o ensino e a pesquisa.
f)Incentivar a implantação de programas e projetos voltados para a educação continuada.
3.4 Política de Educação Inclusiva e Responsabilidade Socioambiental
No âmbito da responsabilidade socioambiental, desenvolvemos projetos relevantes e
com novas iniciativas, com o objetivo de atender a comunidade do entorno, que busca
25
encontrar espaço em nossa sociedade. A Febac possui convênios com empresas, a fim de
oferecer descontos para alunos trabalhadores. A política de bolsas demonstra preocupação
com alunos com menores condições financeiras, com funcionários e também com demandas
comunitárias com as quais estabelece diálogo e participação colegiada.
Possui como base o atendimento às necessidades socioeconômicas da comunidade local
e objetiva:
a) Manter programas de bolsas de estudo, de trabalho, de monitoria, de extensão, com o
objetivo de oportunizar o acesso e a permanência dos discentes na Instituição;
b) Desenvolver ações voluntárias junto à comunidade carente, através de parceria com
instituições não-governamentais, proporcionando a inclusão social e preservação do meio
ambiente;
c) Estabelecer parceria com empresas do entorno para a prestação de serviços conduzidos
pelos cursos da IES;
d) Criar um sistema de acompanhamento de egressos, com vista a manter o relacionamento
com os profissionais e avaliar seu desempenho.
e) Buscar sustentabilidade aos projetos de responsabilidade social.
3.5 Política de Gestão
As políticas institucionais e de gestão, objetivam consolidar práticas institucionais
qualitativas, fazendo-se uma reflexão dos pontos que devem ser revistos e consolidados, em
uma concepção integralizadora de gestão, abrangendo também o aspecto da aprendizagem. A
forma de gestão da FEBAC deseja concretizar a gestão participativa, onde os atores interagem
na busca de novos espaços de humanização que viabilizem além dos objetivos da educação
superior emanada da LDB nº 9394/1996, a necessidade de maior participação e
responsabilidade social estabelecida pela instituição. Para dar conta dessas políticas, a
instituição organizar-se-á em órgãos consultivos e deliberativos, como o Conselho Superior –
CONSUP, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEP e os Colegiados de curso
bem como os órgãos executivos e os órgãos representativos de classe.
O surgimento de novas tecnologias, a ampliação na produção e a rapidez na
reprodução de conhecimentos exigem políticas de democratização interna da universidade.
Estas surgem como consequência das conquistas de uma sociedade democrática e plural,
ainda em fase de consolidação plena, expressada através da vida colegiada e participativa, do
clima de tolerância e de abertura para a diversidade, de procedimentos e atos cotidianos que
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estimulem o tratamento igualitário e equânime. O ambiente acadêmico é o espaço privilegiado
para se exercitar a democracia e a participação política. Assim a esfera de decisões torna-se
oportunidade para o exercício do aprendizado da responsabilidade de se co-gerenciar o
processo de gestação e socialização do conhecimento.
Ao processo educativo, à tarefa de preparar seres humanos para a sociedade, soma-se a
tarefa de enfrentar as exigências do mercado de trabalho, dando aos egressos as condições de
nele sobreviver. A tarefa de educadores as amplia o sentido de conduzir esse processo para
que seja possível transcender o próprio trabalho para encontrar nele seu profundo significado
humano, viver em comunidade sem se converter em massa, participar da vida e dos problemas
da sociedade, podendo fazer uso da liberdade. O trabalho ocupa lugar central na existência e
realização humana.
Tudo o que a FEBAC oferece aos alunos será agregado por ele para alcançar o sucesso
pessoal dentro do mercado. A missão institucional requer a discussão dos conteúdos
disciplinares nas diferentes atividades acadêmicas desenvolvidas.
Questões profundas sobre esse mercado, tais como: a divisão entre trabalho braçal e
intelectual, a relação capital-trabalho, a questão do lazer; a precarização das condições de
trabalho e sua relação com o mercado global, a escassez da oferta dos postos de trabalho,
entre outras questões como essas perpassam hoje o universo formativo dos profissionais do
século XXI. Baseado nessa premissa a Instituição apresenta os seguintes objetivos:
a)Constituir junto aos colegiados a responsabilidade da participação social, integração
comunitária e desenvolvimento humano no sentido ético e científico;
b) Estimular a participação nos colegiados e viabilizar a autonomia para que os órgãos atuem;
c) Capacitar docentes e técnicos administrativos para gestão educacional;
d) Promover a gestão democrática, institucionalizando o processo;
e) Estruturar e aprimorar a comunicação social da Instituição;
f) Manter os fluxos administrativos sistematizados e informatizados, visando agilização dos
procedimentos e processos administrativos;
g)Incorporar novas tecnologias da informação e da comunicação nos processos de gestão;
h)Estimular a participação e o comprometimento da comunidade escolar nos colegiados e
órgãos deliberativos e comissões de avaliação;
i)Tornar permanente a Avaliação Institucional das atividades escolares pedagógicas e
administrativas.
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3.5.1 Apoio Pedagógico a Professores
O estímulo à produção intelectual do corpo docente é uma ação constante da
Faculdade de Educação de Bacabal e para tanto procura proporcionar apoio técnico e
pedagógico aos professores, disponibilizando os recursos e a infraestrutura existente:
laboratórios, equipamentos de informática, recursos multimídia e Biblioteca.
O apoio pedagógico é realizado através de supervisão e acompanhamento tanto do
coordenador de curso como do departamento de Apoio Docente sempre buscando abordar
itens importantes para o desempenho do magistério superior como: didática, planejamento das
atividades acadêmicas, processos e avaliação da aprendizagem.
O trabalho de assessoria pedagógica visa dar apoio ao corpo docente e discente nas
questões relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem com vistas à melhoria da
qualidade do ensino oferecida pela FEBAC. O departamento de Apoio Pedagógico da FEBAC
prima pelo acompanhamento e a avaliação do trabalho docente como parte da organização do
processo pedagógico na IES, antevendo as ações dos professores desde a organização do seu
tempo até o norteamento das ações educacionais que serão desenvolvidas ao longo do
semestre letivo, pressupondo uma reflexão sistemática da prática educativa (PARANÁ, 2008).
Este acompanhamento e assessoramento didático-pedagógico é oferecido, desenvolvido e
gerenciado por pedagoga.
O processo de acompanhamento do trabalho docente objetiva principalmente:
a)Promover a discussão e o encaminhamento de problemáticas em relação à prática
pedagógica;
b)Discutir e analisar, em conjunto com os docentes e coordenação, os indicadores da
avaliação institucional para a definição de ações pedagógicas;
c)Oportunizar aos docentes encontros sobre a prática pedagógica;
• Oferecer auxílio e apoio pedagógico na prática docente como: metodologias, didática,
as tecnologias de informação e comunicação no processo ensino-aprendizagem com vistas a
melhoria e otimização dos resultados na IES.
• Assessorar as fases de planejamento, execução e avaliação da disciplina.
Exemplificam-se estratégicas utilizadas pelo Apoio Pedagógico da FEBAC:
- Acompanhamento, registro e cumprimento dos registros acadêmicos em consonância ao
currículo do curso e programas de ensino aprovados em Colegiados de Curso;
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- Realização de Jornada Pedagógica no início de cada semestre letivo como forma de discutir
as práticas pedagógicas existentes na sala de aula, como também uniformizar as rotinas
pedagógicas docentes;
- Elaboração do cronograma de aula, por disciplina trabalhada e curso, no qual o professor
dimensiona sua carga horária ao longo do semestre vigente;
- Acompanhamento dos registros do professor, quanto à frequência, conteúdos ministrados e
avaliação do(s) aluno(s);
- Avaliação de desempenho do professor, sob a ótica do discente, onde os resultados obtidos
são divulgados, privativamente, aos docentes como forma de incentivo a melhoria contínua e
crescimento profissional;
- Contribuição na avaliação de desempenho do professor, sob a ótica do Coordenador de
Curso, como estratégia gerencial que permite avaliar e analisar os resultados.
A Faculdade adota como política o incentivo ao corpo docente no que se refere à
qualificação, oferecendo bolsa parcial de incentivo a Pós-Graduação. A formação continuada
dos professores universitários torna-se imperativo, não apenas para eles próprios pelo
preponderante papel que exercem, mas também para o corpo diretivo da Instituição a quem
cabe à responsabilidade de assegurar, em seus quadros, profissionais qualificados.
3.5.2 Apoio Psicopedagógico/ Núcleo de Atendimento a Alunos
O NAA - Núcleo de Atendimento ao Aluno visa à construção de uma nova relação
entre alunos, diretoria, coordenação, professores e colaborares de maneira geral, buscando o
atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais
ao pleno desenvolvimento do processo educacional, prestando informações aos órgãos
competentes, aos quais solicita providências e propõe soluções.
Além do atendimento e acompanhamento psicopedagógico a alunos com dificuldades
de aprendizagem; /reorientação profissional; encaminhamentos a outros profissionais o NAA
acompanha os seguintes projetos:
a) Nivelamento Acadêmico
É um programa semestral na qual a FEBAC oferece gratuitamente nivelamento nos
conhecimentos dos alunos ingressantes em áreas de disciplinas básicas, como matemática,
língua portuguesa, química e biologia, que serão necessárias para a formação deste
profissional.
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b) Plantão Psicológico
É um projeto de responsabilidade acadêmica e social no qual permite um atendimento
de intervenção psicológica que, por meio da escuta, acolhe a pessoa no momento de sua
necessidade, com privacidade e sigilo. O objetivo principal deste trabalho é facilitar a melhor
compreensão do individuo em sua situação. O plantão destina-se a todos os acadêmicos, com
enfoque de caráter emergencial, oferecendo atendimento imediato; pois muitos casos a
demanda trazida pela pessoa é atingida no plantão.
O Núcleo de Atendimento a Alunos, realiza ainda oficinas para o desenvolvimento acadêmico
e profissional tais como:
a) Oficina - Empregabilidade: Caminhos e desafios
A Oficina de Empregabilidade busca oferecer aos estudantes subsídios teóricos e
práticos para a inserção no mercado de trabalho. Os temas desenvolvidos nessa oficina são:
marketing pessoal, currículo, entrevistas e dinâmicas em grupo.
b)Oficina de Comunicabilidade: como falar em público
O objetivo desta oficina é oferecer um espaço para o desenvolvimento de habilidades
para se falar em público, tendo como base uma comunicação eficaz.
c) Oficina de Informática Básica
Oferecer um espaço de formação em tecnologia digital para os estudantes que não
possuem acesso a esse meio de comunicação, visando a aquisição de competências básicas de
informática.
d) Oficina de Linguagem
Intervenção nas dificuldades de leitura e escrita. Contribuir para o desenvolvimento da
leitura e escrita, buscando, teoricamente, elementos estruturais para a construção do sujeito
leitor e vivenciando na prática os recursos para o desenvolvimento das habilidades de leitura e
escrita, bem como, desbloquear as dificuldades que surgem para o leitor-escritor.
e) Oficina para Monitores de Informática
Oferecer apoio ao monitor de informática, visando o desenvolvimento de habilidades
de comunicação, de informação e de inter-relações voltadas para o desempenho de sua função
de monitoria, assim como para sua formação acadêmica
f)Oficina para Formação em Responsabilidade Social
Oferecer um espaço de reflexão-ação sobre o conceito de responsabilidade social,
projeto social e ação voluntária.
g) CAED – Capacitação de Egressos para a Docência
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O CAED é um programa voltado para a capacitação de egressos interessados na
docência. O projeto tem por objetivos gerais formar novos professores nas suas áreas e abrir
uma nova perspectiva profissional para os ex-alunos da instituição.
São Atribuições do Núcleo de Atendimento ao Aluno:
a)Acolher os alunos ingressantes pelo vestibular ou por transferências viabilizando a sua
integração no espaço acadêmico;
b)Organização e Execução do Programa de Nivelamento oferecido na faculdade;
c)Atendimento aos Alunos no que diz respeito a: dúvidas, informações, reclamações.
d)Acompanhar os alunos que possuem dificuldades de aprendizagem e de adaptação;
e) Encaminhar alunos com dificuldades mais acentuadas ao atendimento psicológico;
f)Dar suporte aos coordenadores na organização e execução dos eventos da Instituição;
g)Realizar acompanhamento dos alunos concluintes e egressos no mercado de trabalho;
h)Analisar os índices avaliativos dos alunos durante o semestre;
i)Divulgar os programas e projetos desenvolvidos pela Instituição, favorecendo a participação
efetiva dos alunos na construção do projeto institucional;
j)Proporcionar atendimento individual ou em grupo aos alunos, oferecendo um espaço de
suporte visando adaptação à vida acadêmica;
j)Detectar os princípios de evasão por parte dos alunos.